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Na capa: Fotografia 1: Construção do Novo Hospital de Amarante; Hospital Padre Américo e Hospital São Gonçalo

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Lugar do Tapadinho 4564-007 Penafiel Tel: 255 714 000 Fax: 255 714 014 www.chtamegasousa.pt

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RREELLAATTÓÓRRIIOO DDEE GGEESSTTÃÃOO EE DDOOCCUUMMEENNTTOOSS DDEE PPRREESSTTAAÇÇÃÃOO DDEE CCOONNTTAASS RREELLAATTIIVVOOSS AAOO EEXXEERRCCÍÍCCIIOO

DDEE 22001100

Penafiel, Abril de 2011.

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ÍÍNNDDIICCEE ÍNDICE DE QUADROS 11

ÍNDICE DE GRÁFICOS 13

ÍNDICE DE IMAGENS 14

ÍNDICE DE FOTOGRAFIAS 15

1. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 16

2. BREVE APRESENTAÇÃO DO CHTS, EPE 17

2.1. Caracterização Geral 17

2.2. Área de Influência 17

2.3. Instalações e Equipamentos 18

2.4. Valências e Especialidades 19

2.5. Recursos Humanos 25

3. ORGÃOS SOCIAIS 26

4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 28

4.1. Regulamento Interno 28

4.2. Organigrama 28

5. SUMÁRIO EXECUTIVO 30

6. MODELO DE GOVERNAÇÃO 33

6.1. Missão Objectivos e Políticas 33

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6.1.1. Missão 33

6.1.2. Objectivos 33

6.1.3. Políticas 34

6.2. Regulamentos Internos e Externos a que o hospital está sujeito 34

6.3. Informação sobre as transacções relevantes com entidades relacionadas 34

6.4. Informação sobre outras transacções 34

6.4.1. Procedimentos adoptados em matéria de aquisição de bens e serviços 34

6.4.2. Universo das transacções que não tenha ocorrido em condições de mercado 35

6.4.3. Lista de fornecedores que representam mais de 5% dos fornecimentos e serviços (com valor superior a 1 Milhão de Euros) 35

6.5. Indicação do Modelo de Governo e Identificação dos Membros dos Órgãos Sociais 35

6.5.1. Funções e Responsabilidades do Conselho de Administração 36

6.5.2. Identificação do Auditor Externo 44

6.5.3. Comissões 44

6.6. Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais 44

6.6.1. Remunerações e Outras Regalias 44

6.7. Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios: Económico, Social e Ambiental 49

6.8. Avaliação sobre o grau de cumprimento dos Princípios de Bom Governo 49

6.9. Código de Ética 50

6.10. Sistema de Controlo Interno 50

6.11. Mecanismos de prevenção de conflitos de interesses 53

6.12. Divulgação de toda a informação prevista na RCM N.º 49/2007, de 28 de Abril 53

7. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO 55

7.1. Procedimentos adoptados em matéria de avaliação de risco e medidas de respectiva cobertura 55

7.2. Políticas de reforço de capitais permanentes adoptadas 55

7.3. Medidas prosseguidas com vista à optimização da estrutura financeira da empresa 55

7.4. Evolução da taxa média anual de financiamento 55

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8. EVOLUÇÃO DO PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO A FORNECEDORES 58

9. CUMPRIMENTO DOS DEVERES ESPECIAIS DE INFORMAÇÃO 59

10. CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ACCIONISTA 60

11. CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES GENÉRICAS SOBRE AS NEGOCIAÇÕES SALARIAIS 61

12. CUMPRIMENTO DO DESPACHO DE 25 DE MARÇO DE 2010 DO MINISTRO DE ESTADO E DAS FINANÇAS 62

13. CUMPRIMENTO DAS NORMAS DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA 63

14. CUMPRIMENTO DOS LIMITES MÁXIMOS DE ACRÉSCIMO DE ENDIVIDAMENTO 64

15. IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS PREVISTAS NO PLANO DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO 65

16. CUMPRIMENTO DO PREVISTO NA LEI N.º 12-A/2010 66

16.1. Principio da Unidade de Tesouraria do Estado 66

17. CONTABILIZAÇÃO DOS IMÓVEIS AFECTOS À ENTIDADE 68

18. ACTIVIDADE DESENVOLVIDA 69

18.1. Nota Introdutória 69

18.2. Actividade Desenvolvida por valência do CHTS, EPE 70

18.2.1. Internamento 70

18.2.2. Urgência 72

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18.2.3. Consulta Externa 74

18.2.4. Hospital de Dia 76

18.2.5. Actividade Cirúrgica 77

18.2.5.1. Bloco Operatório Central 79

18.2.5.2. Unidade de Cirurgia de Ambulatório 80

18.2.6. Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica 82

18.3. Actividade Desenvolvida por Departamentos 87

18.3.1. Departamento Cirúrgico 87

18.3.1.1. Internamento 87

18.3.1.2. Consulta Externa 88

18.3.1.3. Bloco Operatório 89

18.3.1.4. Hospital de Dia 90

18.3.2. Departamento de Médico 90

18.3.2.1. Internamento 91

18.3.2.2. Consulta Externa 92

18.3.3. Departamento de Psiquiatria e de Saúde Mental 93

18.3.3.1. Internamento 93

18.3.3.2. Consulta Externa 93

18.3.3.3. Hospital de Dia 94

18.3.3.4. Serviço Domiciliário 94

18.3.4. Departamento de Urgência e Emergência, Cuidados Intensivos e Anestesiologia 94

18.3.4.1. Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica 95

18.3.4.2. Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente 96

18.3.4.2.1. Internamento 96

18.3.4.3. Serviço de Anestesiologia 96

18.3.4.4. Unidade de Cuidados Intermédios 97

18.3.5. Departamento da Mulher e da Criança 97

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18.3.5.1. Serviço de Pediatria, Neonatologia e Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais 97

18.3.5.1.1. Internamento 97

18.3.5.2. Serviço de Ginecologia e Obstetrícia 98

18.3.5.2.1. Internamento 99

18.3.5.2.2. Consulta Externa 99

18.3.5.2.3. Bloco de Partos 100

18.3.5.2.4. Bloco Central 100

18.3.5.2.5. Cirurgia de Ambulatório 101

18.3.5.2.6. Hospital de Dia 101

18.3.5.2.7. Serviço Domiciliário 101

18.4.6. Departamento de Ambulatório e Ligação Funcional 102

18.4.7. Outros Serviços - Unidade de Estomatologia e Medicina Dentária 102

19. EXECUÇÃO DO PLANO DE DESEMPENHO 2010 103

20. EXECUÇÃO DO CONTRATO PROGRAMA 2010 105

21. RECURSOS HUMANOS 110

21.1. Recursos Humanos por Grupos Profissionais 110

21.2. Recursos Humanos em ETC 112

21.3. Grupos Profissionais por Vínculo 113

21.4. Estrutura Etária dos Recursos Humanos 114

21.5. Absentismo 115

21.6.Habilitações Literárias 116

21.7.Custos com o Pessoal 117

22. INVESTIMENTOS 120

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23. FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL 125

24. INOVAÇÃO 128

25. COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO 130

26. DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO 133

26.1. Nota Introdutória 133

26.2. Situação Económica 133

26.2.1. Resultados 133

26.2.2. Resultado Operacional 135

26.2.3. Proveitos Operacionais 135

26.2.4. Prestação de Serviços por Actividade 136

26.2.5. Prestação de Serviços por Entidade Responsável 137

26.2.6. Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas 138

26.2.7. Fornecimentos e Serviços Externos 139

26.2.8. Custos com o Pessoal 141

26.2.9. Outros Custos Operacionais 141

26.2.10. Resultados Financeiros 141

26.2.11. Resultados Extraordinários 142

26.3. Situação Financeira e Patrimonial 143

26.3.1. Indicadores de Situação Financeira 144

27. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 146

28. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 147

28.1. Balanço 148

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28.2. Demonstração de Resultados por Natureza 150

28.3. Demonstração de Fluxos de Caixa 152

28.4. Mapa de Fluxos Financeiros 153

28.5. Mapas de Controlo Orçamental 156

28.5.1. Mapa de Controlo do Orçamento - Compras 157

28.5.2. Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Custos e Perdas 158

28.5.3. Mapa de Controlo do Orçamento Económico – Proveitos e Ganhos 163

28.5.4 Mapa de Controlo do Orçamento – Investimentos 164

29. ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 166

30. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 175

31. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO 176

32. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DOS GESTORES EXECUTIVOS 177

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ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1: Área de Influência do CHTS, EPE .............................................................................................................. 17 Quadro 2: Camas, salas e gabinetes do CHTS, EPE.................................................................................................. 19 Quadro 3: Especialidades no Serviço de Internamento............................................................................................... 19 Quadro 4: Especialidades no Serviço de Consulta Externa ........................................................................................ 19 Quadro 5: Especialidades na Serviço de Consulta Externa (cont.) ............................................................................. 20 Quadro 6: Sub-Especialidades da Consulta Externa................................................................................................... 22 Quadro 7: Especialidades no Bloco Operatório Central .............................................................................................. 23 Quadro 8: Especialidades na Cirurgia de Ambulatório ................................................................................................ 23 Quadro 9: Especialidades no Serviço de Urgência...................................................................................................... 23 Quadro 10: Especialidades no Hospital de Dia............................................................................................................ 23 Quadro 11: Serviços de realização de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica .................................. 24 Quadro 12: Nº de Profissionais a 31 de Dezembro de 2010 ....................................................................................... 25 Quadro 13: Lista de fornecedores que representam mais de 5% dos fornecimentos e serviços ................................ 35 Quadro 14: Comissões do CHTS, EPE com membros do Conselho de Administração.............................................. 44 Quadro 15: Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais até 19.04.2010.......................................................... 45 Quadro 16: Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais após 19.04.2010 ....................................................... 46 Quadro 17: Remunerações do Fiscal Único ................................................................................................................ 48 Quadro 18: Informação a constar no Site do CHTS, EPE ........................................................................................... 53 Quadro 19: Informação a constar no Site do SEE ....................................................................................................... 54 Quadro 20: Taxa Média Anual de Financiamento........................................................................................................ 56 Quadro 21: Gestão de Risco Financeiro – Despacho n.º 101/09- SETF, de 30 de Janeiro ........................................ 57 Quadro 22: Evolução do Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores....................................................................... 58 Quadro 23: Deveres Especiais de Informação ............................................................................................................ 59 Quadro 24: Valor do Endividamento em 31 de Dezembro .......................................................................................... 64 Quadro 25: Disponibilidades Financeiras em 31/12/2010 ........................................................................................... 66 Quadro 26: Evolução dos principais Indicadores de Volume de Actividade (2008, 2009 e 2010)............................... 70 Quadro 27: Actividade do Serviço de Urgência (2008, 2009 e 2010).......................................................................... 73 Quadro 28: Actividade da Consulta Externa (2008, 2009 e 2010)............................................................................... 74 Quadro 29: Actividade do Bloco Operatório (2008, 2009 e 2010) ............................................................................... 78 Quadro 30: Cirurgias totais por Especialidade (2008, 2009 e 2010) ........................................................................... 79 Quadro 31: Actividade do Bloco Central (Urgente e Programada Convencional (2008, 2009 e 2010) ....................... 80 Quadro 32: Actividade da Cirurgia no Ambulatório (2008, 2009 e 2010) .................................................................... 81 Quadro 33: Evolução do N.º de Doentes Saídos e Demora Média do Departamento Cirúrgico (2008, 2009 e 2010) 87 Quadro 34: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e da Taxa de Ocupação do Departamento Cirúrgico

(2008, 2009 e 2010) .......................................................................................................................................... 88 Quadro 35: Evolução da Taxa de Ocupação do Departamento Cirúrgico (2008, 2009 e 2010) ................................. 88 Quadro 36: Actividade da Consulta Externa do Departamento Cirúrgico (2008, 2009 e 2010) .................................. 89 Quadro 37: Actividade da Cirurgia Programada Convencional do Departamento Cirúrgico (2008, 2009 e 2010)...... 89 Quadro 38: Actividade da Cirurgia Urgente do Departamento Cirúrgico (2008, 2009 e 2010).................................... 89 Quadro 39: Actividade da Cirurgia no Ambulatório do Departamento Cirúrgico (2008, 2009 e 2010) ........................ 90 Quadro 40: Actividade do Hospital de Dia do Departamento Cirúrgico (2008, 2009 e 2010)...................................... 90 Quadro 41: Evolução do N.º de Doentes Saídos do Departamento Médico (2008, 2009 e 2010) .............................. 91 Quadro 42: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e da Taxa de Ocupação do Departamento Médico (2008,

2009, e 2010) .................................................................................................................................................... 91 Quadro 43: Actividade da Consulta Externa do Departamento Médico (2008, 2009 e 2010) ..................................... 92 Quadro 44: Evolução do N.º de Doentes Saídos do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2008, 2009 e

2010) ................................................................................................................................................................. 93 Quadro 45: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e da Taxa de Ocupação do Departamento de Psiquiatria e

Saúde Mental (2008, 2009 e 2010) ................................................................................................................... 93 Quadro 46: Actividade da Consulta Externa do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2008, 2009 e 2010). 94 Quadro 47: Actividade do Hospital de Dia do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2008, 2009 e 2010) .... 94

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Quadro 48: Actividade do Serviço Domiciliário do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2008, 2009 e 2010)........................................................................................................................................................................... 94

Quadro 49: Evolução do número de atendimentos no Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (2008, 2009 e 2010).. 95 Quadro 50: Evolução do N.º de Doentes Saídos da UCIP (2008, 2009 e 2010) ......................................................... 96 Quadro 51: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama na UCIP (2008, 2009 e 2010) ......................................... 96 Quadro 52: Evolução da Consulta Externa do Serviço de Anestesiologia (2008, 2009 e 2010) ................................. 97 Quadro 53: Evolução do n.º de Anestesias realizadas pelo Serviço de Anestesiologia (2008, 2009 e 2010)............. 97 Quadro 54: Evolução do N.º de Doentes Saídos no Serviço de Pediatria, Neonatologia e UCIN (2008, 2009 e 2010)

........................................................................................................................................................................... 98 Quadro 55: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e Taxa de Ocupação no Serviço de Pediatria,

Neonatologia e UCIN (2008, 2009 e 2010) ....................................................................................................... 98 Quadro 56: Actividade da Consulta Externa no Serviço de Pediatria (2008, 2009 e 2010) ........................................ 98 Quadro 57: Evolução do N.º de Doentes Saídos no Serviço de Obstetrícia, Ginecologia e Berçário (2008, 2009 e

2010) ................................................................................................................................................................. 99 Quadro 58: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama no Serviço de Obstetrícia, Ginecologia e Berçário (2008,

2009 e 2010) ..................................................................................................................................................... 99 Quadro 59: Actividade da Consulta Externa no Serviço de Obstetrícia e Ginecologia (2008, 2009 e 2010) .............. 99 Quadro 60: Actividade do Bloco de Partos (2008, 2009 e 2010)............................................................................... 100 Quadro 61: Actividade da Cirurgia Programada Convencional do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia (2008, 2009 e

2010) ............................................................................................................................................................... 100 Quadro 62: Actividade da Cirurgia Urgente do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia (2008, 2009 e 2010) ............. 100 Quadro 63: Actividade da Cirurgia no Ambulatório do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia (2008, 2009 e 2010) .. 101 Quadro 64: Actividade do Hospital de Dia do Serviço de Obstetrícia (2008, 2009 e 2010) ...................................... 101 Quadro 65: Actividade do Serviço Domiciliário do Serviço de Obstetrícia (2008, 2009 e 2010) ............................... 101 Quadro 66: Produção PD 2010 Versus Produção Realizada em 2010 ..................................................................... 104 Quadro 67: Contrato Programa 2010......................................................................................................................... 106 Quadro 68: Comparação da Produção realizada para o SNS e Subsistemas no ano de 2010 com a Produção

Contratada para igual período......................................................................................................................... 107 Quadro 69: Incentivos 2010: Metas e valores realizados .......................................................................................... 109 Quadro 70: Evolução dos Recursos Humanos no Hospital (2008,2009 e 2010)....................................................... 111 Quadro 71: Evolução dos Recursos Humanos em ETC’s (2008, 2009 e 2010)........................................................ 112 Quadro 72: Grupos Profissionais por Vínculo (2010) ................................................................................................ 113 Quadro 73: Estrutura Etária por Sexo (2008, 2009 e 2010) ...................................................................................... 114 Quadro 74: Taxa de Absentismo (2008, 2009 e 2010) .............................................................................................. 115 Quadro 75: Evolução dos Custos com o Pessoal (2008, 2009 e 2010) .................................................................... 117 Quadro 76: Evolução dos Custos com o Pessoal (2008, 2009 e 2010) .................................................................... 117 Quadro 77: Evolução do Peso Relativo dos Custos com o Pessoal face aos Proveitos (Contas 71,72 e 74 do ...... 118 Quadro 78: Evolução das Remunerações Suplementares (2008, 2009 e 2010)....................................................... 118 Quadro 79: Estrutura das Remunerações Base do Pessoal (2010) .......................................................................... 119 Quadro 80: Estrutura dos Custos com Horas Extraordinárias (2010)........................................................................ 119 Quadro 81: Investimentos Realizados (2008, 2009 e 2010)...................................................................................... 120 Quadro 82: Estrutura dos Investimentos Realizados (2008, 2009 e 2010) ............................................................... 121 Quadro 83: Fontes de Financiamento dos Investimentos Realizados (2008, 2009 e 2010) ..................................... 122 Quadro 84: Estrutura das Fontes de Financiamento dos Investimentos Realizados (2008, 2009 e 2010) ............... 122 Quadro 85: Componentes do Investimento do Novo Hospital de Amarante ............................................................. 123 Quadro 86: Projectos Co-Financiados pelo FEDER .................................................................................................. 123 Quadro 87: Outros Projectos Co-Financiados ........................................................................................................... 124 Quadro 88: Acções de formação profissional desenvolvidas no ano de 2010 .......................................................... 126 Quadro 89: Número de trabalhadores que participaram em acções de formação em serviço, por grupo profissional

no ano de 2010................................................................................................................................................ 126 Quadro 90: Indicadores de Estágios no ano de 2010................................................................................................ 127 Quadro 91: Demonstração de Resultados (2008, 2009 e 2010) ............................................................................... 134 Quadro 92: Proveitos Operacionais (2008, 2009 e 2010).......................................................................................... 136 Quadro 93: Custos Operacionais (2010, 2009 e 2008) ............................................................................................. 138 Quadro 94: Fornecimentos e Serviços Externos (2008, 2009 e 2010) ...................................................................... 140 Quadro 95: Situação Financeira e Patrimonial (2008, 2009 e 2010) ......................................................................... 144

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ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1: Evolução do N.º de Doentes Saídos (excluindo Berçário e OBS; 2008, 2009 e 2010)............................... 71 Gráfico 2: Evolução da Taxa de Ocupação (excluindo Berçário e OBS; 2008, 2009 e 2010) ..................................... 71 Gráfico 3: Evolução da Demora Média (2008, 2009 e 2010)....................................................................................... 72 Gráfico 4: Evolução do Nº Total de Atendimentos no SU e das transferências para outros hospitais (2008, 2009 e

2010) ................................................................................................................................................................. 73 Gráfico 5: Evolução do Nº de atendimentos por tipo de Urgência (2008, 2009 e 2010) ............................................. 73 Gráfico 6: Evolução do Nº de Consultas Externas (2008,2009 e 2010) ...................................................................... 74 Gráfico 7: Actividade da Consulta Externa – Especialidades Cirúrgicas (2008, 2009 e 2010).................................... 75 Gráfico 8: Actividade da Consulta Externa – Especialidades Médicas e de Apoio Clínico (2008, 2009 e 2010) ........ 76 Gráfico 9: Evolução do n.º de Sessões de Hospital de Dia (2008, 2009 e 2010) ........................................................ 77 Gráfico 10: Evolução do N.º de Intervenções (2008, 2009 e 2010) ............................................................................. 78 Gráfico 11: Peso das especialidades no total de cirurgias realizadas em 2010 .......................................................... 79 Gráfico 12: Intervenções realizadas no Bloco Central por Especialidade (2010) ........................................................ 80 Gráfico 13: Actividade da Cirurgia de Ambulatório (2010)........................................................................................... 81 Gráfico 14: Peso das especialidades no total da Actividade da Cirurgia de Ambulatório (2010) ................................ 82 Gráfico 15: Exames Realizados no CHTS, EPE – Patologia Clínica........................................................................... 83 Gráfico 16: Exames Realizados no Exterior – Patologia Clínica ................................................................................. 83 Gráfico 17: Exames Realizados no CHTS, EPE – Imagiologia ................................................................................... 84 Gráfico 18: Exames Realizados no Exterior – Imagiologia .......................................................................................... 84 Gráfico 19: Exames Realizados no CHTS, EPE – Imuno-Hemoterapia ...................................................................... 85 Gráfico 20: Exames Realizados no Exterior – Imuno-Hemoterapia............................................................................. 85 Gráfico 21: Exames Realizados no Hospital – MFR .................................................................................................... 86 Gráfico 22: Exames Realizados no CHTS, EPE – Cateterismos................................................................................. 86 Gráfico 23: Evolução da Taxa de Ocupação do Departamento Médico (2008, 2009 e 2010)..................................... 92 Gráfico 24: Evolução do número de atendimentos no Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (2008, 2009 e 2010) .. 95 Gráfico 25: Evolução dos Recursos Humanos no CHTS (2008, 2009 e 2010) ......................................................... 111 Gráfico 26: Evolução dos Recursos Humanos em ETC’s (2008, 2009 e 2010) ........................................................ 113 Gráfico 27: Grupos Profissionais por Vínculo (2010)................................................................................................. 114 Gráfico 28: Taxa de Absentismo (2008, 2009 e 2010) .............................................................................................. 116 Gráfico 29: Peso dos principais níveis de habilitações literárias existentes no CHTS (2010) ................................... 116 Gráfico 30: Cash-Flow e suas Componentes (2008, 2009 e 2010) ........................................................................... 134 Gráfico 31: Prestação de Serviços por Linha de Produção 2010 .............................................................................. 137 Gráfico 32: Evolução da Prestação de Serviços por Entidade (2008, 2009 e 2010) ................................................. 137 Gráfico 33: Resultado Financeiro (2008, 2009 e 2010) ............................................................................................. 142 Gráfico 34: Evolução do Resultado Extraordinário (2008, 2009 e 2010)................................................................... 143 Gráfico 35: Indicadores de Situação Financeira (2008, 2009 e 2010)....................................................................... 145 Gráfico 36: Indicadores Financeiros (2008, 2009 e 2010) ......................................................................................... 145

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ÍNDICE DE IMAGENS Imagem 1: Área de Influência do CHTS, EPE ............................................................................................................. 17 Imagem 2: Actividade do Hospital de Dia (2008, 2009 e 2010)................................................................................... 76 Imagem 3: Estrutura Etária por Sexo (2008, 2009 e 2010) ....................................................................................... 115 Imagem 4: Revistas do CHTS, EPE publicadas em 2010 ......................................................................................... 131 Imagem 5: Produção Gráfica do CHTS, EPE no ano de 2010 .................................................................................. 132

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ÍNDICE DE FOTOGRAFIAS Fotografia 1: Construção do Novo Hospital de Amarante, Hospital Padre Américo e Hospital São Gonçalo ............... 2 Fotografia 2: Unidade Hospital Padre Américo (Penafiel) ........................................................................................... 18 Fotografia 3: Unidade Hospital São Gonçalo (Amarante)............................................................................................ 18 Fotografia 4: Construção do Novo Hospital de Amarante............................................................................................ 18 Fotografia 5: Planta de Implantação do Novo Hospital de Amarante .......................................................................... 21

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11 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

No balanço deste primeiro ano de exercício, temos que referir que foi

necessário conhecer a realidade existente, nomeadamente todos os

Serviços, mas principalmente os assistenciais, que são quem mais

comunica com os nossos utentes. Não posso dizer que não foi um

desafio bastante estimulante, sentir que somos um parceiro

interveniente nos cuidados de saúde que se prestam à população.

O nosso principal objectivo foi e será sempre, a melhoria do

funcionamento do nosso Centro Hospitalar, aumentando a acessibilidade aos utentes, melhorando a

qualidade dos Serviços, colocando sempre na ordem do dia a sua humanização e provocando todo o tipo

de reformas estruturais que possam melhorar a sua eficiência e eficácia.

Entretanto não nos podemos esquecer que para qualificar o nosso Centro Hospitalar, é necessário

pensar na sua diferenciação e isso é com certeza uma estratégia bem definida desta Administração para

o futuro.

Não nos podemos esquecer que o momento do País é muito difícil e que temos restrições Orçamentais

que condicionam algumas das propostas pensadas. Por isso temos que nos tornar mais eficientes,

aproveitando os nossos recursos até ao limite, mas sem pôr em perigo a qualidade dos Serviços que

prestamos.

Apostamos sempre nos nossos profissionais e na sua formação, pois só assim, será possível melhorar a

qualidade dos serviços prestados e ao mesmo tempo estimular o empenho de todos procurando criar um

espírito de grupo saudável que procure tornar o CHTS, EPE como referência pela positiva.

DDrr.. JJoosséé LLuuííss CCoossttaa CCaattaarriinnoo

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22

2. BREVE APRESENTAÇÃO DO CHTS, EPE

2.1. Caracterização Geral

O Decreto-Lei n.º 326/2007, de 28 de Setembro, criou o Centro

Hospitalar do Tâmega e Sousa, seguidamente apresentado como

CHTS, E.P.E, com início de actividade a 1 de Outubro de 2007.

O CHTS EPE integra duas Unidades Hospitalares, uma localizada

em Penafiel: a Unidade Hospital Padre Américo (UPA) e outra

situada em Amarante: a Unidade Hospital São Gonçalo (USG).

O edifício principal do CHTS, EPE está implantado numa área

com cerca de 95.0000 m2., na cidade de Penafiel.

A USG está localizada no centro da cidade de Amarante, estando

dividida em dois espaços físicos distintos: um pertencente à Santa

Casa da Misericórdia de Amarante e o outro cedido gratuitamente,

em direito de superfície pela Câmara Municipal de Amarante.

No que concerne às estruturas existentes no CHTS EPE, existem

491 camas no Serviço de Internamento (incluindo o berçário), 9

salas no Bloco Operatório Central, 4 salas afectas à Cirurgia de

Ambulatório e 25 cadeirões no Hospital de Dia.

A nível dos profissionais hospitalares, o número ascende aos

1.607, dos quais 16,6% são médicos e 32.7% enfermeiros.

2.2. Área de Influência Da Região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega, emerge a área de

influência do CHTS, EPE, resultante da união das duas unidades

hospitalares que a integram, reunindo os concelhos de Penafiel,

Paredes, Castelo Paiva, Lousada, Felgueiras, Paços de Ferreira,

Amarante, Baião, Marco de Canaveses, Celorico de Bastos,

Cinfães e Resende.

Segundo informações do INE 2006, a população que reside sob a

área de influência do CHTS, EPE eleva-se a um total de 527.271

habitantes.

Imagem 1: Área de Influência do CHTS, EPE

Quadro 1: Área de Influência do CHTS, EPE

Jovens: 0-14 anosAdultos: 15-64

anosIdosos: +65 anos

Castelo de Paiva 16.968 3.036 11.645 2.287

Felgueiras 58.922 11.685 40.902 6.335

Lousada 47.130 9.647 32.773 4.710

Paços de Ferreira 55.692 11.268 38.971 5.453

Paredes 86.539 16.909 61.082 8.548

Penafiel 72.129 13.889 50.184 8.056

Amarante 61.471 10.735 42.407 8.329

Baião 21.152 3.546 14.028 3.578

Celorico de Basto * 19.986 3.209 13.302 3.475

Marco de Canaveses 54.733 10.590 37.663 6.480

Cinfães 20.774 3.276 13.773 3.725

Resende 11.775 1.823 7.542 2.410

Total População Residente em 2006

527.271 99.613 364.272 63.386

Fonte: INE 2006

Repartição da População Residente 2006População

Residente 2006Concelhos da Áreas

Relativamente aos cuidados de saúde da região, estes são

assegurados tanto a nível de serviço público como de

solidariedade social pelas seguintes instituições:

• Unidades Hospitalares que integram o CHTS, EPE;

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• Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e as Unidades

de Saúde Familiar;

• Estruturas Hospitalares das Misericórdias existentes nos

concelhos da região;

• Rede de apoio pré – hospitalar, em articulação com o INEM;

• Unidades Protocoladas com a Rede Nacional de Cuidados de

Saúde;

2.3. Instalações e Equipamentos

As duas unidades que integram o CHTS EPE, UPA e USG, distam

entre si em cerca de 30 km, estando ligadas rodoviariamente pela

auto-estrada A4.

A Unidade de Penafiel, situada no lugar do Tapadinho-Guilhufe,

encontra-se implantada num terreno com cerca de 95.000 m2,

oferecendo em termos de área bruta de construção de 54.745m2.

É constituída por um edifício principal, que se distribui por 11

pisos, permitindo e dado o desnível aonde foi construído,

acessibilidades externas do piso 0 ao piso 4, sendo de

inquestionável utilidade para quem tem de se deslocar ao hospital.

Para além do edifício principal, possui um pavilhão exclusivamente

destinado ao departamento de Psiquiatria e Saúde Mental

(DPSM).

O Heliporto do CHTS, EPE está situado na UPA, a sul do edifício

principal com acesso directo á Urgência.

Fotografia 2: Unidade Hospital Padre Américo (Penafiel)

O edifício principal da Unidade de Amarante, situado no Largo

Sertório de Carvalho, possui 4 pisos, nos quais se encontram

distribuídos os seguintes serviços: Urgência, Internamento, MFR.

Na edificação anexa ao edifício principal, estão localizados os

serviços administrativos, o Serviço Farmacêutico, a Unidade de

Esterilização, a Rouparia, o Gabinete do Utente, a Unidade do

Serviço Social, o Serviço de Instalações e Equipamentos e o

Serviço de Consulta Externa. A cerca de 100 metros do edifício

principal funciona a Consulta Externa de Psiquiatria e o Hospital

de Dia de Psiquiatria. Fotografia 3: Unidade Hospital São Gonçalo (Amarante)

No que concerne às instalações no CHTS, EPE, importa aqui

referir a construção do Novo Hospital de Amarante, cuja obra foi

iniciada a 13 de Julho de 2009, e com a qual se pretende

contribuir para o aumento da qualidade da prestação de serviços

de saúde á população, diminuição dos tempos de resposta e de

espera, assim como introdução e aposta em novas tecnologias,

nomeadamente, através da telemedicina e ligação aos centros de

saúde, para além, de um conceito novo o de “acto único”, que

permitirá em apenas uma deslocação ao Hospital, o utente realize

consulta externa e, sempre que se justifique, os exames

necessários, evitando assim mais deslocações.

Fotografia 4: Construção do Novo Hospital de Amarante

No que respeita aos recursos disponíveis nas unidades

hospitalares que integram o CHTS EPE, estas, estão distribuídas,

em termos de camas, salas e gabinetes do seguinte modo:

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Quadro 2: Camas, salas e gabinetes do CHTS, EPE

Gabinetes de Consulta Externa 67

Salas Bloco Operatório - Urgente 1

Salas Bloco Operatório - Convencional 8

Salas Bloco Operatório - Ambulatório 4

Salas no Bloco de Partos 7

Cadeirões de Hospital de Dia 25

Camas da Unidade de Recobro 20

Camas de Internamento 485

Berçário 40

DescriçãoCapacidade

Disponível 2010

Dentro das limitações orçamentais impostas pelo executivo, o

CHTS EPE, tem efectuado os diversos investimentos em diversos

equipamentos. Seguidamente, efectuamos uma breve

caracterização do equipamento disponível em cada uma das

unidades hospitalares que integram o CHTS, EPE:

• a UPA encontra-se dotada de diverso equipamento médico,

cirúrgico e de exames especiais, com nível tecnológico

avançado que lhe permite dar resposta às necessidades, dos

utentes, tratando um vasto leque de patologias clínicas;

• a USG possui variado equipamento médico e cirúrgico, que

necessita de actualização tecnológica e redimensionamento

face às necessidades da população que serve. Neste contexto

importa referir que se iniciou, em 2009, a construção do Novo

Hospital de Proximidade de Amarante, que irá colmatar as

necessidades actualmente sentidas, tanto a nível tecnológico

e de equipamento, como a nível de infra-estruturas de apoio.

2.4. Valências e Especialidades É objectivo principal dos quadros dispostos nas páginas

seguintes, dar a conhecer as principais valências actualmente

existentes no CHTS EPE, assim como apresentar a sua

segmentação nas respectivas especialidades disponibilizadas por

serviço.

Quadro 3: Especialidades no Serviço de Internamento

EspecialidadesServiço de Internamento

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica (a)

Cirurgia Vascular (a)

Ortopedia 50 Camas

Otorrinolaringologia 4 Camas

Oftalmologia 4 Camas

Urologia 10 Camas

Ginecologia 10 Camas

Obstetricia 40 Camas

Pediatria 34 Camas

Neonatologia 8 Camas

UCIN 4 Camas

UCIP 6 Camas

Medicina Interna 126 Camas

Neurologia (b)

Pneumologia 4 Camas

Cardiologia 18 camas

UCIC 4 Camas

UCI 7 Camas

Gastrenterologia 6 Camas

Psiquiatria 44 Camas

Berçário 40 Camas

Psicologia (c )

Serviço Social (c )

Total 485 Camas

70 Camas

Quadro 4: Especialidades no Serviço de Consulta Externa

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica

Cirurgia Vascular

Ortopedia

Ortopedia Pediátrica

Urologia

Anestesiologia

Medicina Interna

Neurologia

Endocrinologia

Pneumologia

Cardiologia

Gastrenterologia

Ginecologia

Obstetricia

Pediatria

Neonatologia

Otorrinolaringologia 4 Gabinetes

Oftalmologia 4 Gabinetes

Psiquiatria 10 Gabinetes

Pedo-Psiquiatria 4 Gabinetes

Med. Física Reabilitação 4 Gabinetes

Imunohemoterapia 2 Gabinetes

Estomatologia/Medicina Dentária 3 Gabinetes

Nutrição 2 Gabinetes

Psicologia 4 Gabinetes

Serviço Social (a) 3 Gabinetes

Teleconsulta 1 Gabinete

Total 67 Gabinetes

5 Gabinetes

7 Gabinetes

8 Gabinetes

6 Gabinetes

EspecialidadesServiço de

Consulta Externa UHPA

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Quadro 5: Especialidades na Serviço de Consulta Externa (cont.)

EspecialidadesServiço de

Consulta Externa UHSG

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica

Cirurgia Vascular

Ortopedia

Ortopedia Pediátrica

Urologia

Anestesiologia

Oftalmologia

Med. Física Reabilitação

Imunohemoterapia

Medicina Interna

Pediatria

Neonatologia

Nutrição

Psiquiatria 4 Gabinetes

Pedo-Psiquiatria 2 Gabinetes

Psicologia 1 Gabinete

Estomatologia/Medicina Dentária 1 Gabinete

Total 15 Gabinetes

7 Gabinetes

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Fotografia 5: Planta de Implantação do Novo Hospital de Amarante

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Relativamente à Consulta Externa, e para um melhor conhecimento dos serviços de saúde prestados no CHTS, passamos a discriminar, por

cada uma das especialidades existentes, as respectivas sub-especialidades disponíveis:

Quadro 6: Sub-Especialidades da Consulta Externa

Especialidades

Cirurgia Geral

Ortopedia

Oftalmologia

Otorrinolaringologia

Urologia

Medicina

Neurologia

Endocrinologia

Cardiologia

Gastroenterologia

Pneumologia

Medicina do Trabalho

Ginecologia

Obstetrícia

Pediatria

Med. Física e Reabilitação

Imunohemoterapia

Anestesiologia

Psiquiatria

Nutrição

Estomatologia

Psicologia

Urologia; Andrologia; Incontinência Urinária na Mulher

Medicina Interna; Medicina Oncológica; Medicina Hipertensão Arterial (HTA);Medicina Diabetes/Diabetes Mélitos;Doenças Auto-Imunes; Hepatologia

Otorrinolaringologia

Neurologia; Neurologia Cefaleias; Neuro-Imunologia; Doenças Neuromusculares

Sub- Especialidades

Cirurgia; Cirurgia Ambulatório; Pé Diabético; Cirurgia Plástica; Cirurgia Vascular

Ortopedia; Ortopedia < 18 anos; Consulta de Revisão

Oftalmologia; Oftalmologia Infantil

Psicologia

Ginecologia; Esterilidade; Menopausa; Colposcopia; Planeamento Familiar; Oncologia; Uroginecologia; Pavimento Pélvico; Pré-concepção; Infertilidade; Planeamento Familiar na Adolescência

Imunohemoterapia; Hemacromatose

Psiquiatria; Pedopsiquiatria; Exames Psiquiátricos Periciais; Alcoolismo; Toxidependência; Psicodrama; Psiquiatria Forense

Estomatologia; Estomatologia Cirúrgica

Med. Física e Reabilitação; Terapia Ocupacional; Hidroterapia; Terapia da Fala

Nutrição; Nutrição DM1; Nutrição DM2;Nutrição D.Gest Obesidade

Anestesiologia; Dor Crónica

Obstetrícia; Grav. Termo 38 sem; Diab. e Gravidez (Cons. Multidisc.); Hipertensão na Gravidez; Gestação Gemelar; Gravidez e Adolescência; Pré- Pós Parto; Patologia Fetal; Rastreio Anomalias Congénitas; Aconselhamento; Diagnóstico Pré-Natal

Pediatria- Geral; Desenvolvimento; Patol. Respiratória; Patol. Renal, Neonatologia; Adolescência; Diabétes da criança e adolescente; núcleo de apoio a crianças e jovens em risco; Patologia Endócrina; Berçário

Endocrinologia; Endocrinologia Triagem

Cardiologia

Gastroenterologia Geral; Hepatologia; Doenças Inflamação Intestinal; Proctologia; Vias Biliares

Medicina do Trabalho

Pneumologia; Insuf. Respiratórios e VNI; Consulta do Sono

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No que diz respeito ao Bloco Operatório, Central e Ambulatório,

são as seguintes as especialidades existentes no CHTS, EPE:

Quadro 7: Especialidades no Bloco Operatório Central Quadro 8: Especialidades na Cirurgia de Ambulatório

EspecialidadesCirurgia de Ambulatório

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Oftalmologia

Urologia

Ginecologia

Gastrenterologia

4 Salas

Na UPA existe a Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de

Urgência (UCIPSU), sob a Direcção do Director de Serviço de

Urgência.

A unidade de urgência básica da Unidade Hospital São Gonçalo

tem a disponibilidade inerente à sua condição de “Urgência

Básica”, enquanto tal configuração se justificar como adequada,

até a abertura do novo Hospital de Proximidade de Amarante.

A cirurgia urgente é realizada em sala própria no Bloco de Cirurgia

da UHPA-VS;

As equipas médicas que exercem funções na unidade de urgência

da UHSG estão integradas e orientadas pelo chefe de equipa do

Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica;

A unidade de urgência da UHPA-VS assegura a urgência cirúrgica

de todo o CHTS, EPE durante 24horas/dia;

Quadro 9: Especialidades no Serviço de Urgência

EspecialidadesServiço de Urgência

Cirurgia Geral 24 horas

Ortopedia 24 horas

Otorrinolaringologia (b) 08h-20h

Ginecologia 24 horas

Obstetricia 24 horas

Pediatria 24 horas

Neonatologia 24 horas

Medicina Interna 24 horas

Cardiologia 24 horas

Psiquiatria (b) 08h-20h

Anestesiologia (b) 24 horas

Serviço Social (a) 08h-20h O CHTS também dispõe do Serviço Domiciliário, actualmente

dotado das seguintes valências: Obstetrícia; Pediatria;

Neonatologia, Psiquiatria e Serviço Social.

O Hospital de Dia do CHTS, EPE possui as seguintes

especialidades:

Quadro 10: Especialidades no Hospital de Dia

EspecialidadesServiço de Hospital Dia

Cirurgia Geral

Ortopedia

Urologia

Obstetricia

Pneumologia

Psiquiatria

Oncologia

Med. Física Reabilitação

Imunohemoterapia

Psicologia

Serviço Social (a)

25 Cadeirões

(a) Apoio a doentes e familiares (b) Apoio em Consulta Aberta

Especialidades Bloco Operatório Central

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica

Cirurgia Vascular

Ortopedia

Ortopedia <18 anos

Otorrinolaringologia

Oftalmologia

Urologia

Ginecologia

Obstetricia

Anestesiologia

6 Bloco Op Central; 1 Urgente

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Ao nível dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica, o CHTS, EPE está dotado de recursos que permitem realizar os seguintes

exames/tratamentos:

Quadro 11: Serviços de realização de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

Serviços do CHTS Tipo de Exames Efectuados

Imagiologia Ecografias; Mamografias; Radiografias; TAC's; Tomodensitometrias Ósseas

Hemodinâmica (Cardiologia/Cir. Vascular)Cataterismos Cardíacos; Angioplastias; Implantação de Stent; Colocação de Pacemakers provisórios

CardiografiaElectrocardiogramas: ECG Simples e ECG de Holter (Electrocardiograma Ambulatório Contínuo); Ecocardiogramas; Ecocardiografias e Ecocardiografias c/ Dopplers Cardíacos; MAPA (Monitorização Ambulatória da Pressão Arterial); Provas de Esforço

UCI Coronários Trombolises e Exames Hemodinâmicos

GastrenterologiaEndoscopias de diagnóstico: Esofagoscopias; Colonoscopias; Rectossigmoidoscopia; Pansigmoidoscopia;Cromoscopia; Angiopancreatografia (CPRE's); Biopsias; Técnicas Terapêuticas Endoscópias

OtorrinolaringologistaTestes Audiométricos: Audiometrias, Provas Complementares de Audiometria, Optimização do Ganho c/prótese "in situ"; Timpanograma; Pesquisa de reflexos estapédicos ipsi e contra laterais, Provas Suplementares de Impedanciometria

PneumologiaBroncofibroscopias; Biopsias; Provas Funcionais Respiratórias: espirometrias, Pletismografias, Difusão de CO, Gasimetria Arterial, Oximetria Digital, Provas de Esforço

Ginecologia/ ObstetriciaHisteroscopias; Histerosalpingografias; Ecografias; Colposcopias; Amniocenteses; Cardiotocografias

Urodinâmica Urofluxometria; istometria; Perfilometria Uretral (H/M)

OftalmologiaExames Electrofisiológicos; Campimétricos; Angiográficos; Biometrias; Ecografias; Ortóptica; Laser's; Contactologia; Testes Pré-Consulta

Laboratório de Patologia ClínicaAnálises de: Microbiologia e Serologia; Bioquimica e Marcadores Tumorais; Hematologia; Imunologia e Alergologia; Endocrinologia; Virologia

Laboratório de ImunoHemoterapia Análises de: Imunohemoterapia; Trombose e Hemostase; Marcadores Víricos; Transfusões

Medicina Física e ReabilitaçãoTratamentos: Cinesterapia Respiratória, Hidroterapia,Electroterapia, terapia da Fala, Terapia Ocupacional, Estimulação Precoce; Preparação Pré e Pós Parto; Exames de Electromiografia

Angiologia e Cirurgia Vascular

Angiografia e subtração digital arterial abdominal; Angiografia e subtração digital arterial dos membros inferiores; Angiografia e subtração digital arterial dos membros superiores; Angiografia e subtração digital arterial selectiva mesentérica; Angiografia e subtração digital das artérias renais; Angiografia e subtração digital dos troncos supra-aórticos; Fleborafia ascendente dos membros inferiores; Ílio-Cavografias; Fleborafia ascendente dos membros superiores; Exames hemodinâmicos segmentares arteriais dos membros inferiores; Pletismografia dos membros inferiores; Avaliação de pressões distais com índice de tornozelo/braço (ITB); Ecodoppler arterial e venoso dos membros inferiores e superiores; Ecodoppler das artérias renais; Ecodoppler carotídeo e vertebral.

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2.5. Recursos Humanos Relativamente aos recursos humanos, a organização CHTS, EPE conta com um quadro de pessoal que se caracteriza em dois grandes grupos:

• Profissionais ligados contratualmente à função pública (Contrato de Funções Publicas): 48%;

• Profissionais com contrato individual de trabalho: 52%

Em termos de representatividade no quadro global de recursos humanos do CHTS, EPE temos, por ordem decrescente:

• Outro Pessoal: 45% (este grupo inclui – Conselho de Administração, Administradores Hospitalares, Técnicos Superiores de Saúde, Pessoal

Técnico Superior, Informática, Educador de Infância; Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais;

• Enfermeiros: 32,7%;

• Médicos: 16,6%;

• Técnicos de MCDT’s: 5,7%.

Quadro 12: Nº de Profissionais a 31 de Dezembro de 2010

Médicos 267

Enfermeiros 526

Técnicos de MCDT 92

Outro Pessoal 722

Total 1.607

Grupo de ProfissionaisN.º Profissionais

(2010)

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33

3. ORGÃOS SOCIAIS

O Conselho de Administração, nomeado a 20 de Abril de 2010, é constituído pelos seguintes elementos:

DDrr.. JJoosséé LLuuííss CCoossttaa CCaattaarriinnoo

Presidente

Vogais

DDrr.. AAnnttóónniioo MMiigguueell GGoouuvveeiiaa ddee BBrriittoo PPiinnhheeiirroo PPeerreeiirraa

DDrr.. JJoosséé EEuuggéénniioo GGaayyoossoo PPiinnttoo PPaaiiss

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DDrr.. VVííttoorr MMaannuueell ddaa SSiillvvaa MMaacceeddoo

DDrr.. PPaauulloo SSéérrggiioo LLeeiittããoo BBaarrbboossaa

DDiirreeccttoorr CCllíínniiccoo,, DDrr.. JJooããoo MMaannuueell AAmmoorriimm AAzzeerreeddoo LLoobboo

EEnnffeerrmmeeiirroo DDiirreeccttoorr,, EEnnff.. AAnnttóónniioo JJoorrggee RRiibbeeiirroo CCaarrvvaallhhoo

Integra ainda os Órgão Sociais do CHTS o Fiscal Único:

PPaattrríícciioo,, MMoorreeiirraa,, VVaalleennttee && AAssssoocciiaaddooss,, SSRROOCC

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4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 4.1. Regulamento Interno O Regulamento Interno do CHTS, EPE, foi homologado por Sua Ex.ª o Secretário de Estado da Saúde, a

22 de Julho de 2008.

4.2. Organigrama

O Decreto-Lei n.º 326/2007, de 28 de Setembro, que institucionalizou o CHTS, EPE, prevê a elaboração

do Regulamento Interno da entidade e do qual é parte integrante o Organigrama da instituição. Pela

análise do mesmo, apresentado na página que se segue, verificamos que o CHTS, EPE se encontra

organizado em quadro áreas distintas:

a) Serviços de prestação de cuidados de saúde;

b) Serviços de suporte à prestação de cuidados de Saúde;

c) Serviços de gestão e logística; e

d) Outros Serviços.

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Órgão Sociais

Conselho de Administração

Fiscal Único

Conselho Consultivo

DIRECTOR CLÍNICO PRESIDENTE OUTROS VOGAIS

SERVÍÇOS CLÍNICOS SERVIÇOS APOIO CLÍNICO

SERVIÇOS DE APOIO À GESTÃO LOGÍSTICA

OUTROS SERVIÇOS

DEPARTAMENTO CIRÚRGICO

Cirurgia Geral Cirurgia Vascular Ortopedia Otorrinolaringologia Urologia Oftalmologia Cirurgia Plástica

DEPARTAMENTO MÉDICO

Medicina U.Cuidados Intermédios U.Neurologia U.Endocrinologia U. Dermatologia Cardiologia U. C. Intermédios Coronários U. C. Intensivos Coronários Gastrenterologia Pneumologia

DEPARTAMENTO PSIQUIATRIA

Psiquiatria Agudos Psiquiatria Crónicos

DEPARTAMENTO DA MULHER E DA

CRIANÇA

Pediatria Neonatologia U. C. Intensivos Neonatais Ginecologia Obstetrícia Berçário Psiquiatria da Infância e Adolescência

DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Urgência Emergência Médica U. C. Intensivos Polivalentes

DEPARTAMENTO DE AMBULATÓRIO

Consulta Externa Hospital de Dia Cirurgia de Ambulatório Serviço Domiciliário

OUTROS SERVIÇOS U. Estomat. e Medicina Dentária

DEPARTAMENTO DE MCDT’S

Patologia Clínica Imagiologia Medicina Física e Reabilitação Imunohemoterapia Técnicas de Cardiologia Técnicas de Gastrenterologia Técnicas de Oftalmologia Técnicas de O.R.L. Técnicas de Pneumologia Técnicas de Urologia Técnicas de Ginecologia Técnicas de Obstetrícia Técnicas de Psiquiatria

BLOCO OPERATÓRIO Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica Cirurgia Vascular Otorrinolaringologia Oftalmologia Ortopedia Obstetrícia Ginecologia Urologia

SERVIÇO FARMACÊUTICO

SERVIÇO SOCIAL

ANESTESIOLOGIA

SERVIÇO NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

SERVIÇO DE PSICOLOGIA

SERVIÇO DE ESTERILIZAÇÃO

S. PLANEAMENTO E APOIO À GESTÃO

Estatística Codificação e Auditoria Apoio ao SPAG Gab. Acompanhamento SIGIC S. GESTÃO

FINANCEIRA

S. GESTÃO RECURSOS HUMANOS

S. ADMISSÃO DOENTES

S. INFORMÁTICA

S. JURÍDICO E DE CONTENCIOSO

S. RELAÇÕES PÚBLICAS

COMUNICAÇÃO E APOIO AO UTENTE

S. FORMAÇÃO APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL

S. TRANSPORTES E AGENDAMENTOS

DE MCDT’S

S. APROVISIONAMENTO

S. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

S. HOTELEIROS

S. Pessoal Expediente

Serviços de Admissão de Doentes Arquivo Clínico

Formação e Ensino Formação e Biblioteca

S. RELIGIOSOS

LIGA DE AMIGOS DO HOSPITAL E VOLUNTARIADO

C. FARMÁCIA E TERAPÊUTICA

C. ÉTICA

C. COORDENAÇÃO ONCOLÓGICA

C. HUMANIZAÇÃO, QUALIDADE E SEGURANÇA

C. CONTROLO E INFECÇÃO

HOSPITALAR

C. NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

C. TÉCNICA DE CERTIIFICAÇÃO

PARA A INTERRUPÇÃO VOUNTÁRIA DA

GRAVIDEZ

C. INFORMÁTICA

C. NORMALIZAÇÃO DOS CONSUMOS

C. CONSULTIVA PARA A FORMAÇÃO

C. ACOMPANHAMENTO CUIDADOS

NÚCLEO DE APOIO À CRIANÇA

ENFERMEIRO DIRECTOR APOIO TÉCNICO E OUTROS ÓRGÃOS

GESTÃO INTERMÉDIA

BLOCO DE PARTOS S. Alimentação e Dietética S. Tratamento Roupa S. Higiene e Limpeza S. Segurança e Apoio Barbearia

S. VIATURAS

SECRETARIADO APOIO CA

ACREDITAÇÃO U. GESTÃO ALTAS S. SEGURANÇA HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

OUTROS SERVIÇOS

AUDITOR INTERNO

APOIO TÉCNICO

OUTROS ÓRGÃOS

C. INTERNATO MÉDICO

C. MÉDICO

C. ENFERMAGEM

C. TRABALHADORES

ORGANIGRAMA DO CHTS, EPE

Serviço de Comunicação Gabinete do Utente

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5. SUMÁRIO EXECUTIVO

A estratégia do CHTS, EPE centra-se em quatro eixos

fundamentais:

� Aposta na diferenciação;

� Enfoque no doente;

� Maximização da eficiência e

� Qualificação global e específica.

São considerados pilares fundamentais para o desenvolvimento

da actividade hospitalar: a sustentabilidade económico-financeira

e o cumprimento dos objectivos ao nível da qualidade e eficiência

fixados superiormente pelos órgãos de tutela.

O efeito da conjugação entre as Principais Linhas de Produção e

seu Enquadramento no Plano Estratégico do CHTS, EPE

motivaram as seguintes medidas de intervenção:

� Realização de auditorias de gestão do risco

hospitalar;

� Garante de igualdade na prestação de serviços de

saúde a todos os doentes, através de uma gestão

integrada e da melhoria do sistema de informação

clínica;

� Promoção da articulação tanto com centros de saúde

como com outros hospitais;

� Promoção e valorização da utilização da capacidade

instalada ao nível desejável, garantindo, assim, a

segurança e a qualidade dos serviços prestados;

� Reforço do atendimento em regime de ambulatório;

� Reorganização dos serviços, com o intuito de

optimização dos meios técnicos e dos recursos

humanos disponíveis nas duas unidades hospitalares;

� Renovação e modernização de equipamento médico-

cirúrgico, informático e mecânico;

� Valorização dos recursos humanos e melhoria do

processo de avaliação e formação e ensino; e

� Construção do Novo Hospital de Amarante.

Paralelamente, podemos destacar um conjunto de acontecimentos

marcantes no ano de 2010:

� A Acreditação Renovada pela Joint Commission,

tornando assim o Hospital Padre Américo o 1º

Hospital Português a ver revalidada a acreditação

internacional;

� O Aniversário do Hospital TV, celebrando 4 anos de

vida, instrumento de comunicação que traduz de

forma eficaz o carácter inovador e transparente do

modelo de gestão do Centro Hospitalar.

� O Acompanhamento das obras no Novo Hospital de

Amarante pelas forças politicas locais, com o

objectivo de dar a conhecer de perto a nova estrutura.

A cerimónia contou com a presença dos autarcas de

Amarante, Marco de Canaveses, Cinfães, Celorico de

Basto, Baião e Penafiel.

� A abertura do concurso para o Serviço de Urgência

Médico Cirúrgica. Obra que irá requerer um

investimento de quatro milhões de euros, fará crescer

as actuais instalações em mais 2.000 m², reforçando

a capacidade de resposta aos cerca de 155 mil

utentes que por ano passam pelo serviço de

Urgência, estando também ligada a uma redefinição

em relação ás condições de acesso e trabalho, assim

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como de articulação com os Cuidados de Saúde

Primários, sendo uma grande aposta para o futuro.

� A Parceria da Unidade de Angiologia e Cirurgia

Vascular do CHTS, EPE com a Sociedade

Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular

(SPACV), na realização de um curso Básico de

Ecografia Vascular, que contou com a participação de

dois especialistas na matéria, provenientes do King´s

College de Londres.

� A inauguração da Unidade de Cuidados Intensivos

Coronários dotando o serviço de um moderno sistema

de telemetria, possibilitando a todo o momento a

observação do ritmo cardíaco dos doentes, quando

estes se deslocam dentro da Unidade Hospitalar,

nomeadamente, para serem submetidos a exames

complementares.

� Lista de espera cirúrgica do CHTS, EPE apresenta o

menor tempo de espera do Norte de Portugal,

originando com isso, que doentes inscritos para

realização de cirurgias normais e prioritárias vejam os

seus problemas resolvidos dentro dos tempos de

espera que respeitam os limites máximos de resposta.

� A publicação da revista do CHTS “CH Info- Tâmega –

Sousa”, tendo como finalidade dar a conhecer: as

“caras” que constituem o hospital e que contribuem

para o melhor bem-estar dos Utentes; as inovações

tecnológicas e a oferta de novos serviços, entre

outros.

� Abertura do procedimento de ampliação do

Departamento de Psiquiatria.

� Em 2010, foi criada a “Comissão de Combate ao

Desperdício” que definiu e implementou o Plano de

Optimização de Custos do CHTS, seguindo as

orientações do Despacho Conjunto dos Ministérios

das Finanças e da Administração Pública e da Saúde,

de 22 de Junho de 2010. O Plano é constituído por

medidas de optimização e de promoção de uma

gestão mais eficiente, cuja implementação exigiu um

elevado empenhamento e envolvimento de toda a

Organização. Das principais medidas implementadas,

destacamos a optimização dos custos com:

� trabalho extraordinário;

� consumo de medicamentos;

� realização de MCDT’s, nomeadamente no

exterior.

A implementação das medidas teve início em Junho e

o seu grau de concretização tem evoluído

progressivamente. Os ganhos já obtidos encontram-

se reflectidos nos custos do exercício, embora com

um impacto relevante apenas nos últimos meses do

ano. Com a consolidação da sua implementação ao

longo do tempo, é expectável obter ganhos mais

significativos em 2011.

Ao nível da produção realizada, o CHTS, EPE registou a seguinte

evolução:

� No Internamento:

O número de doentes saídos, sem inclusão dos dados

do Berçário e do Serviço de OBS, sofreu uma

pequena diminuição (-3,3%) face ao período

homólogo do ano anterior.

Ainda no âmbito da actividade desenvolvida no

Serviço de Internamento, o CHTS, EPE aumentou o

valor apurado no indicador demora média, já que se

verificou um aumento de cerca de 4,2%, ou seja,

passou de 6,5 dias para 6,77 dias. Este crescimento

deve-se ao aumento de casos de maior complexidade

tratados pelo CHTS.

� Na Urgência:

O número de atendimentos no Serviço de Urgência

registou um decréscimo de 1,5%, face ao período

homólogo do ano anterior.

� Na Consulta Externa:

O peso das primeiras consultas registou um aumento

de 2,4 pp, relativamente a 2009.

As primeiras consultas apresentam um crescimento

de 10,2%, atingindo um peso no total de consultas

médicas de 34,2%, e a consultas subsequentes

decresceram 1,3%.

O n.º de consultas médicas por dia útill aumentou

2,4%, cerca de 22 consultas por dia útil.

� No Hospital de Dia:

Em termos globais, a produção verificada no período

Jan-Dez/20010 espelha uma diminuição da actividade

do Hospital de Dia em 4,5%, face a produção

registada em igual período de 2009.

� No Bloco Operatório:

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A actividade cirúrgica teve um crescimento total de

1,2% (n.º de intervenções), face ao período homólogo

do ano anterior.

Em 2010, regista-se um aumento da cirurgia

ambulatória em 11,7%, em resultado da forte aposta

estratégica na cirurgia ambulatória.

O peso das Cirurgias de Ambulatório, no total de

cirurgias programadas foi igual a 53,3%, aumentando

5,2pp.

� Bloco de Partos:

O n.º de Partos registou um aumento de 126 partos,

ou seja, mais 4,1% da actividade apurada em igual

período de 2009.

A taxa de cesarianas do CHTS é a melhor no país.

� Serviço Domiciliário:

Foram realizadas 4.252 visitas, representando um

crescimento de 417 visitas (10,9%), face ao período

homólogo de 2009.

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66

6. MODELO DE GOVERNAÇÃO 6.1. Missão Objectivos e Políticas 6.1.1. Missão

O CHTS, EPE tem por missão a prestação de cuidados de saúde diferenciados à população da sua área

geodemográfica de influência, sem prejuízo do direito de livre escolha dos doentes provenientes de

outras áreas geográficas, desenvolvendo funções de assistência e de ensino pré e pós graduado e

promovendo a investigação e desenvolvimento científico em articulação com os centros de saúde e os

demais hospitais integrados no Serviço Nacional de Saúde. Compete, ainda, ao CHTS, EPE desenvolver

acções de investigação, formação e ensino em benefício dos seus profissionais, em colaboração com as

diversas instituições de ensino e com os demais hospitais ou instituições de saúde.

6.1.2. Objectivos

O CHTS, EPE pauta-se pela prossecução dos seguintes objectivos:

� Prestação de cuidados de saúde de qualidade, acessíveis e em tempo oportuno;

� Eficácia técnica e eficiência, num quadro de desenvolvimento económico e financeiro

sustentável;

� Melhoria contínua;

� Formação e investigação;

� Cumprimento das metas contratualizadas com o Ministério da Saúde, através de contrato

específico e de planos de acção.

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O cumprimento dos objectivos quantificados e assumidos através dos contratos programa e dos planos

de acção são objecto de avaliação interna e externa, no sentido de assegurar a concretização das metas

estabelecidas e o sucesso do CHTS, EPE, enquanto empresa.

6.1.3. Políticas

O CHTS, EPE orienta-se pelas seguintes políticas de actuação:

� Atitude centrada no doente e na promoção da saúde na comunidade;

� Cultura do conhecimento como um bem em si mesmo;

� Cultura de excelência técnica e do cuidar, assegurando os melhores níveis de resultados

e de serviço prestado aos doentes;

� Cultura interna de multidisciplinaridade e de bom relacionamento no trabalho.

6.2. Regulamentos Internos e Externos a que o hospital está sujeito O CHTS, EPE é uma pessoa colectiva de direito público de natureza empresarial, dotado autonomia

administrativa, financeira e patrimonial.

O CHTS, EPE rege-se pelo regime jurídico aplicável às entidades públicas empresariais, com as

especificidades evidenciadas no Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro e nos seus Estatutos

constantes dos anexos I e II do mesmo D. L., pelas normas em vigor para o SNS, que os não contrariem,

e pelo Regulamento Interno homologado pelo Ministério da Saúde.

6.3. Informação sobre as transacções relevantes com entidades relacionadas

A instituição não efectua este tipo de transacções.

6.4. Informação sobre outras transacções 6.4.1. Procedimentos adoptados em matéria de aquisição de bens e serviços

A aquisição de bens e serviços e empreitadas pelo CHTS, EPE rege-se pelas normas de direito privado,

sem prejuízo da aplicação das directivas comunitárias e do acordo sobre mercados públicos, celebrados

no âmbito da Organização Mundial do Comércio.

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6.4.2. Universo das transacções que não tenha ocorrido em condições de mercado A instituição não efectuou este tipo de transacções.

6.4.3. Lista de fornecedores que representam mais de 5% dos fornecimentos e serviços (com valor superior a 1 Milhão de Euros) Quadro 13: Lista de fornecedores que representam mais de 5% dos fornecimentos e serviços

Lista de Fornecedores que representam mais de 5% dos Fornecimentos e Serviços (com valor superior a 1

Milhão de Euros)

Valor Facturado (IVA INCLUÍDO)

Conduril - Costrutora Duriense, SA 6.070.051,81 €

(OBS: Cumpre cumlativamente a condição de facturação superior a 1 Milhão de euros e representa mais que 5% das aquisições totais (somatório das contas 31+62+4)

6.5. Indicação do Modelo de Governo e Identificação dos Membros dos Órgãos Sociais O Conselho de Administração do CHTS, EPE foi nomeado por despacho do Ministério das Finanças e da

Administração Pública e da Saúde, com efeitos a partir de 1 de Abril de 2010.

Nos termos do artigo 7.º dos Estatutos constante em anexo ao Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de

Dezembro, compete ao Conselho de Administração garantir o cumprimento dos objectivos básicos, bem

como o exercício de todos os poderes de gestão que não estejam reservados a outros órgãos, e em

especial:

a. Propor os planos de acção anuais e plurianuais e respectivos orçamentos, bem como os demais

instrumentos de gestão previsional legalmente previstos e assegurar a respectiva execução;

b. Celebrar contratos-programa externos e internos;

c. Definir as linhas de orientação a que devem obedecer a organização e o funcionamento do

hospital EPE nas áreas clínicas e não clínicas, propondo a criação de novos serviços, sua extinção

ou modificação;

d. Definir as políticas referentes a recursos humanos, incluindo as remunerações dos trabalhadores

e dos titulares dos cargos de direcção e chefia;

e. Autorizar a realização de trabalho extraordinário e de prevenção dos trabalhadores do hospital

EPE, independentemente do seu estatuto, bem como autorizar o respectivo pagamento;

f. Designar o pessoal para cargos de direcção e chefia;

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g. Aprovar o regulamento disciplinar do pessoal e as condições de prestação e disciplina do

trabalho;

h. Apresentar os documentos de prestação de contas, nos termos definidos na lei;

i. Aprovar e submeter a homologação do Ministro da Saúde o regulamento interno e fazer cumprir

as disposições legais e regulamentares aplicáveis;

j. Decidir sobre a realização de ensaios clínicos e terapêuticos, ouvida a comissão de ética, sem

prejuízo do cumprimento das disposições aplicáveis;

k. Acompanhar e avaliar sistematicamente a actividade desenvolvida pelo hospital EPE,

designadamente, responsabilizando os diferentes sectores pela utilização dos meios postos à sua

disposição e pelos resultados atingidos, nomeadamente em termos da qualidade dos serviços

prestados;

l. Tomar conhecimento e determinar as medidas adequadas, se for caso disso, sobre as queixas e

reclamações apresentadas pelos utentes;

m. Decidir sobre a admissão e gestão do pessoal;

n. Autorizar a aplicação de todas as modalidades de regimes de trabalho legalmente admissíveis;

o. Exercer a competência em matéria disciplinar prevista na lei, independentemente da relação

jurídica de emprego;

p. Acompanhar a execução do orçamento, aplicando as medidas destinadas a corrigir os desvios

em relação às previsões realizadas;

q. Assegurar a regularidade da cobrança das dívidas e autorizar a realização e o pagamento da

despesa do hospital EPE;

r. Tomar as providências necessárias à conservação do património afecto ao desenvolvimento da

sua actividade e autorizar as despesas inerentes, previstas no plano de investimentos.

6.5.1. Funções e Responsabilidades do Conselho de Administração

Conselho Administração

Presidente – JJoosséé LLuuííss CCoossttaa CCaattaarriinnoo

Presidente do Conselho de Administração

Vogal – AAnnttóónniioo MMiigguueell GGoouuvveeiiaa ddee BBrriittoo PPiinnhheeiirroo PPeerreeiirraa

Vogal Executivo do Conselho de Administração

Vogal – JJoosséé EEuuggéénniioo GGaayyoossoo PPiinnttoo PPaaiiss

Vogal Executivo do Conselho de Administração

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Vogal – VVííttoorr MMaannuueell ddaa SSiillvvaa MMaacceeddoo

Vogal Executivo do Conselho de Administração

Vogal – PPaauulloo SSéérrggiioo LLeeiittããoo BBaarrbboossaa

Vogal Executivo do Conselho de Administração

Vogal – JJooããoo MMaannuueell AAmmoorriimm AAzzeerreeddoo LLoobboo

Director Clínico

Vogal – AAnnttóónniioo JJoorrggee RRiibbeeiirroo DDee CCaarrvvaallhhoo

Enfermeiro Director

A deliberação sobre a delegação de competências do Conselho de Administração foi determinada na

reunião de 22 de Abril de 2010 do Conselho de Administração.

A. Competências do Presidente do Conselho de Administração: Dr. José Luís Catarino

1.1. As previstas em geral no artigo 12.º, do Regulamento Interno do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa,

E.P.E.;

1.2. Representação, direcção estratégica, acompanhamento e controlo de toda a actividade do Conselho

e acumulando substitutivamente as competências delegadas nos Vogais, na ausência destes;

1.3. Coordenar a acção dos Gabinetes Técnicos de Apoio à Gestão, sem prejuízo do disposto nos artigos

44.º e 45.º dos estatutos;

1.4. Estabelecer, através do Director Clínico e/ou do Enfermeiro Director conforme as situações, a ligação

com as comissões técnicas do hospital;

1.5. Coordenar, em articulação com os demais membros do Conselho, todo o sistema de informação do

hospital incluindo o Serviço de Planeamento e Apoio à Gestão;

1.6. Autorizar a realização e o pagamento de despesas do CHTS, podendo subdelegar num dos

membros do Conselho de Administração;

1.7. Avaliar as propostas de admissão ou exonerações globalmente, antes de serem remetidas ao CA;

1.8. Serviço de Relações Públicas e Comunicação;

1.9. Serviço de Expediente;

1.10. Serviço de Gestão de Recurso Humanos (podendo subdelegar num dos membros do Conselho de

Administração.

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Esta delegação inclui os seguintes documentos:

a) Autorizar a realização de despesas com a aquisição de bens e serviços, desde que incluídos em

rubricas orçamentais aprovadas e devidamente cabimentadas até ao limite de 40.000€;

b) Aprovar os planos de férias do pessoal afecto aos serviços referidos e todos os não coordenados pelos

outros Vogais, à excepção do Conselho de Administração;

c) Fixar, ou aprovar com observância da legislação em vigor, os horários de trabalho do pessoal, em

articulação com os respectivos vogais do CA;

d) Assinar a correspondência ou expediente, respeitante às áreas que coordena, necessária à execução

das execuções proferidas nos processos, com excepção das endereçadas a órgãos de soberania,

gabinetes Ministeriais e Conselho Directivo da Administração Regional Saúde;

e) Autorizar, excepto aos membros do Conselho de Administração, a atribuição dos abonos e regalias a

que os funcionários ou agentes tenham direito, nos termos da Lei;

f) Autorizar a inscrição e participação do pessoal afecto às áreas que coordena, em estágios, congressos,

reuniões, seminários, colóquios, cursos de formação, ou outras iniciativas semelhantes, bem como as

comissões gratuitas de serviço regulamentadas pelo Despacho Ministerial n.º 867/2002, de 14/01, em

território nacional e internacional, com ou sem encargos para a Instituição;

g) Autorizar os funcionários, agentes e contratados a comparecer em juízo, quando requisitados nos

termos da lei do processo;

h) Praticar os actos resultantes da caducidade ou revogação dos contratos de pessoal;

i) Praticar todos os actos resultantes da caducidade ou revogação dos contratos do pessoal;

j) Praticar todos os actos subsequentes à autorização de admissão, de destacamento, requisição,

transferência, permuta e comissões extraordinárias de serviço;

k) Praticar todos os actos relativos à aposentação dos funcionários e agentes, salvo no caso de

aposentação compulsiva, e em geral, todos os actos respeitantes ao regime de Segurança Social da

Função Pública, incluído os referentes a acidentes em serviço;

l) Autorizar a atribuição do Estatuto de Trabalhador Estudante aos funcionários, agentes e contratados a

prazo nos termos legais e das normas internas em vigor, nos cuja competência não esteja atribuída a

outros Vogais;

m) Autorizar os pedidos de concessão de horário para a amamentação e acompanhamento de filhos, nos

termos legais, após obtenção de parecer dos responsáveis dos respectivos serviços, à excepção de

Médicos, Enfermeiros, Técnicos e Assistentes Operacionais;

n) Justificar ou injustificar as licenças e faltas do pessoal que coordena, nos termos legais;

o) Mandar verificar o estado de doença do pessoal e controlar o cumprimento das obrigações exigidas

pela Lei;

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p) Injustificar faltas do pessoal que coordena até ao limite máximo de cinco seguidas ou dez interpoladas,

nos termos da Lei;

q) Autorizar os pedidos de abono e vencimento do exercício perdido nos termos das disposições legais

em vigor e das normas internas;

r) Autorizar e subscrever a passagem de certidões de elementos constantes dos processos individuais;

s) Autorizar os pedidos de reposição de faltas dos médicos internos, após parecer favorável do Director

do Internato Médico e da C.R.I.M.Z.N.;

t) Efectuar todos os procedimentos posteriores à autorização da abertura de concursos de ingresso e de

acesso e os relativos aos internatos médicos;

u) Hospital Novo de Amarante.

B. Competências do Director Clínico: Dr. João Lobo

2.1. As competências definidas no Artigo 13.º do Regulamento Interno do Centro Hospital Tâmega e

Sousa, E.P.E.;

2.2. Propor a admissão e a exoneração de Médicos, Técnicos Superiores de Saúde em concertação com

o Presidente do Conselho de Administração;

2.3. Realizar a ligação entre os Órgãos de Apoio Técnico e o Conselho de Administração;

2.4. Autorizar a inscrição e participação de Médicos e técnicos Superiores de Saúde em estágios,

congressos, reuniões, seminários, colóquios, cursos de formação, ou outras iniciativas semelhantes, em

território nacional e no estrangeiro, desde que não envolvam encargos para a Instituição;

2.5. Autorizar as comissões gratuitas de serviço requeridas pelos Médicos que frequentam os Internatos

Complementares que não ultrapassam os 30 dias seguidos ou interpolados por ano, de acordo com o

estipulado do Regulamento dos Internatos Complementares;

2.6. Autorizar os pedidos de médicos para a concessão de horário para a amamentação e

acompanhamento de filhos nos termos legais, após obtenção de parecer dos directores dos serviços;

2.7. Autorizar a concessão de estágios, sem encargos para o CHTS, após parecer prévio favorável dos

directores dos serviços respectivos;

2.8. Justificar as licenças e faltas dadas ao abrigo da legislação aplicável, relativas ao pessoal médico;

2.9. Coordenar a actividade da Unidade de Nutrição;

2.10. Coordenar a Equipa de Gestão de Altas;

2.11. Coordenar a actividade do Serviço Social e do Gabinete do Utente na sua vertente clínica,

nomeadamente, tomar conhecimento e determinar medidas adequadas, se for caso disso, sobre as

queixas e reclamações apresentadas pelos utentes;

2.12. Promover, em coordenação com o Vogal Executivo Responsável pelo Serviço de Formação e

Aperfeiçoamento Profissional e Documentação, a actividade formativa relacionada com o pessoal médico;

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2.13. Aprovar os planos de férias do pessoal médico;

2.14. Coordenar os Serviços Farmacêuticos na sua vertente clínica;

2.15. Assinar a correspondência ou expediente, respeitante à área que coordena, e dentro das

competências, com excepção das endereçadas a Órgãos de Soberania, Gabinetes Ministeriais e

Conselho Directivo da ARS;

2.16. Subdelegar ou delegar, conforme os casos, nos adjuntos/ou Gestores dos Departamentos de

Gestão Intermédia;

2.17. Anatomia Patológica.

C. Competências do Enfermeiro Director: Enf.º Jorge Carvalho

3.1. As competências definidas no Artigo 14.º do Regulamento Interno do Centro Hospitalar Tâmega e

Sousa, E.P.E.;

3.2. Propor a admissão e a exoneração de Enfermeiros, Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica e

Assistentes Operacionais, em concertação com o Presidente do Conselho de Administração;

3.3. Elaborar propostas referentes aos mapas de Pessoal de Enfermagem, Técnicos e Assistentes

Operacionais;

3.4. Realizar a Gestão do Pessoal de Enfermagem, Técnicos e Assistentes Operacionais, bem como

exercer as competências técnicas e administrativas inerentes;

3.5. Aprovar os planos de férias do pessoal de Enfermagem, Técnicos e Assistentes Operacionais;

3.6. Promover, em coordenação com o Vogal Executivo responsável pelo Serviço de Formação e

Aperfeiçoamento Profissional e Documentação, a actividade formativa relacionada com o pessoal de

Enfermagem e Assistentes Operacionais;

3.7. Coordenar o trabalho e avaliar todos os Enfermeiros;

3.8. Autorizar a mobilidade interna do pessoal sob a sua Gestão;

3.9. Autorizar a inscrição e participação de Enfermeiros, Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica e

Assistentes Operacionais em estágios, congressos, reuniões, seminários, colóquios, cursos de formação,

ou outras iniciativas semelhantes, em território nacional no estrangeiro, desde que não envolvam

encargos para a Instituição;

3.10. Autorizar as comissões gratuitas de serviço requeridas pelos Enfermeiros, Técnicos de Diagnósticos

e Terapêutica e Assistentes Operacionais;

3.11. Autorizar a atribuição do estatuto de trabalhador estudante aos Enfermeiros, Técnicos e Assistentes

Operacionais, nos termos legais e das normas internas em vigor;

3.12. Autorizar os pedidos do pessoal de Enfermagem, Técnicos Diagnóstico e Terapêutica e Assistentes

Operacionais para a concessão de horário para a amamentação e acompanhamento de filhos nos termos

legais, após obtenção do parecer do Gestor Operacional do Serviço correspondente;

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3.13. Autorizar a concessão de estágios do pessoal de Enfermagem, Técnicos de Diagnóstico e

Terapêutica sem encargos para o CHTS, após parecer prévio favorável dos Gestores Operacionais dos

Serviços respectivos;

3.14. Justificar as licenças e faltas dadas ao abrigo da legislação aplicável, relativas ao pessoal de

Enfermagem, Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica e Assistentes Operacionais;

3.15. Coordenar o Serviço de Esterilização;

3.16. Assinar a correspondência ou expediente, respeitante às áreas que coordena, e dentro das

competências, com excepção das endereçadas a Órgãos de Soberania, Gabinetes Ministeriais e

Conselho Directivo da ARS;

3.17. Subdelegar ou delegar, conforme os casos, nos Adjuntos/ou Gestores dos Departamentos de

Gestão Intermédia;

3.18. Consulta Externa, em articulação com o Dr. José Pinto Pais;

3.19. Hospital de Dia, em articulação com o Dr. Miguel Gouveia de Brito.

D. Competências do Vogal Executivo: Dr. Pinto Pais 4.1. Serviço de Instalações e Equipamentos;

4.2. Serviço de Aprovisionamento;

4.3. Acompanhamento da Gestão Intermédia do Departamento Médico;

4.4. Medicina Física e Reabilitação;

4.5. Consulta Externa;

Esta delegação inclui os seguintes poderes:

a) Autorizar a realização despesas com aquisição de bens e serviços, desde que incluídos em rubricas

orçamentais aprovadas e devidamente cabimentadas até ao limite de 40.000€;

b) Acompanhar os processos de aquisição de bens e serviços e as negociações necessárias à obtenção

dos melhores resultados.

E. Competências do Vogal Executivo: Dr. Vítor Macedo 5.1. Unidade de Admissão de Doentes;

5.2. Unidade de Transportes e Agendamento de MCDT;

5.3. Unidade de Arquivo Clínico;

5.4. Gabinete de Gestão de Qualidade Assistencial;

5.5. Gabinete de Gestão de Risco Hospitalar;

5.6. Novo Hospital Amarante, em articulação com o Presidente do Conselho de Administração;

5.7. Equipamentos Tangíveis, em colaboração com o Dr. Paulo Sérgio Barbosa;

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5.8. Serviço de Viaturas;

5.9. Imagiologia.

Esta delegação inclui os seguintes poderes:

a) Autorizar a realização de despesas com a aquisição de bens e serviços, desde que incluídos em

rubricas orçamentais aprovadas e devidamente cabimentadas até ao limite de 40.000€;

b) Aprovar os planos de férias do pessoal afecto às áreas que coordena;

c) Autorizar o gozo, acumulação e interrupção de férias, bem como fixar, na falta de acordo entre as

partes, os períodos de férias do pessoal que coordena;

d) Autorizar a mobilidade interna do pessoal sobre a sua gestão e cometer-lhes as necessárias missões

funcionais;

e) Justificar ou injustificar as licenças e faltas do pessoal que coordena, nos termos legais;

f) Autorizar a inscrição e participação do pessoal afecto às áreas que coordena, em estágios, congressos,

reuniões, seminários, colóquios, cursos de formação, ou outras iniciativas semelhantes, em território

nacional e internacional, sem encargos para a Instituição;

g) Autorizar a atribuição do Estatuto de Trabalhador Estudante aos funcionários, agentes e contratados a

prazo nos termos legais e das normas internas em vigor, do pessoal das áreas que coordena;

h) Assegurar o Processo de Avaliação de Desempenho;

F. Competências do Vogal Executivo: Dr. Paulo Sérgio Barbosa

6.1. Coordenar os Serviços Farmacêuticos, na sua vertente económica;

6.2. Coordenar o Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho;

6.3. Serviço Jurídico e de Contencioso;

6.4. Serviços Hoteleiros;

6.5. Serviço de Informática;

6.6. Serviço de Formação e Aperfeiçoamento Profissional e Documentação;

6.7. Equipamentos Tangíveis, em articulação com o Dr. Vítor Macedo;

6.8. Acompanhamento da Gestão Intermédia dos Departamentos:

a) Materno Infantil;

b) Psiquiatria e Saúde Mental – Consulta Externa

6.9. Patologia Clínica, Imunohemoterapia e Imagiologia.

Esta delegação inclui os seguintes poderes:

a) Autorizar a realização de despesas com a aquisição de bens e serviços, desde que incluídos em

rubricas orçamentais aprovadas e devidamente cabimentadas até ao limite de 40.000€;

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b) Aprovar os planos de férias do pessoal afecto às áreas que coordena;

c) Autorizar o gozo, acumulação e interrupção de férias, bem como fixar, na falta de acordo entre as

partes, os períodos de férias do pessoal que coordena;

d) Autorizar a mobilidade interna do pessoal sobre a sua gestão e cometer-lhes as necessárias missões

funcionais;

e) Justificar ou injustificar as licenças e faltas do pessoal que coordena, nos termos legais;

f) Autorizar a inscrição e participação do pessoal afecto às áreas que coordena, em estágios, congressos,

reuniões, seminários, colóquios, cursos de formação, ou outras iniciativas semelhantes, em território

nacional e internacional, sem encargos para a Instituição;

g) Autorizar a atribuição do Estatuto de Trabalhador Estudante aos funcionários, agentes e contratados a

prazo nos termos legais e das normas internas em vigor, do pessoal das áreas que coordena;

h) Assegurar o Processo de Avaliação de Desempenho;

G. Competências do Vogal Executivo: Dr. Miguel Brito

7.1.Acompanhamento dos Departamentos de Gestão Intermédia, nomeadamente no que diz respeito à

Contratualização Interna;

7.2. Coordenar a elaboração do Contrato Programa, Orçamento e Plano de Actividades;

7.3. Coordenar a Gestão Económico e Financeira do CHTS;

7.4. Serviço de Gestão Financeira;

7.5. Assegurar a regularidade da cobrança das dívidas;

7.6. Acompanhamento da Gestão Intermédia dos Departamentos:

a) Cirúrgico, Unidade de Estomotologia e Medicina Dentária;

b) Urgência e Emergência, Cuidados Intensivos e Anestesiologia;

c) Hospital de Dia;

Esta delegação inclui os seguintes poderes:

a) Autorizar a realização de despesas com a aquisição de bens e serviços, desde que incluídos em

rubricas orçamentais aprovadas e devidamente cabimentadas até ao limite de 40.000€;

b) Aprovar os planos de férias do pessoal afecto às áreas que coordena;

c) Autorizar o gozo, acumulação e interrupção de férias, bem como fixar na falta de acordo entre as

partes, os períodos de férias do pessoal que coordena;

d) Autorizar a mobilidade interna do pessoal sobre a sua gestão e cometer-lhes as necessárias missões

funcionais;

e) Justificar ou injustificar as licenças e faltas do pessoal que coordena, nos termos legais;

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Quadro 15: Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais até 19.04.2010

Presidente Vogal Vogal Vogal Vogal

1. Remuneração J . Marques A. Rego V. Macedo J. Lobo A. Jorge

1.1. Remuneração base/fixa 18.755,48 € 13.282,78 € 13.282,78 € 18.980,52 € 10.338,40 € 74.639,96 € 1.2. Redução decorrente da lei 12-A (30/06/2010)1.3. Remuneração base/fixa efectiva (1.1. - 1.2.) 18.755,48 € 13.282,78 € 13.282,78 € 18.980,52 € 10.338,40 € 74.639,96 € 1,4, Senha presença1.5. Acumulação de funções de gestão1.6. Remuneração complementar 567,73 € 141,67 € 3.825,25 € 4.534,65 € 1.7. Despesas de representação 5.346,29 € 3.984,82 € 3.984,82 € 3.984,82 € 3.984,82 € 21.285,57 € 1.8. Prémios de gestão1.9. IHT (isenção de horário de trabalho)1.10. Outras (Subsídio Férias e Natal)

2. Outras regalias e compensações

2.1. Gastos de utilização de telefones 531,91 € 118,34 € 128,81 € 63,77 € 93,39 € 936,22 € 2.2. Subsídio de deslocação2.3. Subsídio de refeição 269,01 € 298,90 € 320,25 € 298,90 € 294,63 € 1.481,69 € 2.4. Outros (identificar detalhadamente)

3. Encargos com benefícios sociais

3.1. Regime convencionado 2.898,56 € 1.366,75 € 3.154,67 € 2.877,11 € 2.124,76 € 12.421,85 € 3.2. Seguros de saúde3.3. Seguros de vida3.4. Outros -Encargos com saúde 61,95 € 89,00 € 150,95 €

4.Parque Automóvel

4.1. Marca Saab Audi Audi Renault 4.2. Modelo 93 Sedan A3 A4 Laguna 4.3. Matricula 96-25-UC 38-89-VV 66-16-VV 18-17-XG 4.4. Valor de aquisição da viatura 35.000,00 € 35.000,00 € 35.000,00 € 30.000,00 € 4.5. Ano de aquisição da viatura 2004 a) 2004 2004 2004 4.6. Valor da renda/prestação anual da viatura de serviço b) b) b) b) 4.7. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço 997,31 € 701,30 € 1.014,22 € 1.334,46 € 4.047,29 € 4.8. Outros4.8.1 Portagens 433,20 € 406,50 € 530,20 € 190,85 € 1.560,75 € 4.8.2 Conservação e Reparação 512,42 € 770,26 € 425,76 € 861,74 € 2.570,18 €

5. Informações Adicionais

5.1.Opção pelo vencimento de origem (s/n) S N N S S 5.2. Regime convencionado5.2.1. Segurança social S/N N S S N N 5.2.2. Outro S/N S N N S S 5.3. Exercício de funções remuneradas fora grupo S/N N N N N N 5.4. Outras (identificar detalhadamente)a) Viatura usada

b) Viaturas adquiridas em leasing cujo término ocorreu em anos anteriores a 2010

Total

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f) Autorizar a inscrição e participação do pessoal afecto às áreas que coordena, em estágios, congressos,

reuniões, seminários, colóquios, cursos de formação, ou outras iniciativas semelhantes, em território

nacional e internacional, sem encargos para a Instituição;

g) Autorizar a atribuição do Estatuto de Trabalhador Estudante aos funcionários, agentes e contratados a

prazo nos termos legais e das normas internas em vigor, do pessoal das áreas que coordena;

h) Assegurar o processo de avaliação de desempenho.

6.5.2. Identificação do Auditor Externo

Auditor Externo:

Auditor Externo – PPaattrríícciioo,, MMoorreeiirraa,, VVaalleennttee && AAssssoocciiaaddooss,, SSRROOCC

6.5.3. Comissões No quadro que se segue enumeramos as Comissões do CHTS, EPE que integram membros do Conselho

de Administração:

Quadro 14: Comissões do CHTS, EPE com membros do Conselho de Administração

Comissões do CHTS, EPE com membros do Conselho de Comissões do CHTS, EPE com membros do Conselho de Comissões do CHTS, EPE com membros do Conselho de Comissões do CHTS, EPE com membros do Conselho de AdministraçãoAdministraçãoAdministraçãoAdministração

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Comissão de Humanização, Qualidade e Segurança XXXX XXXX XXXX

Comissão de Enfermagem XXXX

Comissão de Combate ao Desperdício XXXX XXXX XXXX

Comissão de Gestão de Risco de Corrupção e Infracções Conexas XXXX XXXX

6.6. Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais 6.6.1. Remunerações e Outras Regalias

As remunerações e outras regalias atribuídas ao Conselho de Administração do CHTS, EPE, no ano de

2010, apresentam-se evidenciadas no quadro que se segue:

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Quadro 16: Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais após 19.04.2010

Presidente Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal

1. Remuneração Dr. Catarino Dr. Miguel Dr. V. Macedo Dr. Pinto Pais Dr. P. Sérgio Dr. J. Lobo Dr. A. Jorge

1.1. Remuneração base/fixa 41.471,48 € 30.586,94 € 30.586,94 € 30.586,94 € 30.586,94 € 43.899,72 € 27.048,28 € 234.767,24 € 1.2. Redução decorrente da lei 12-A (30/06/2010) a)

1.3. Remuneração base/fixa efectiva (1.1. - 1.2.) 41.471,48 € 30.586,94 € 30.586,94 € 30.586,94 € 30.586,94 € 43.899,72 € 27.048,28 € 234.767,24 € 1.4. Senha presença1.5. Acumulação de funções de gestão1.6. Remuneração complementar 876,49 € 327,65 € 4.597,31 € 5.801,45 € 1.7. Despesas de representação 12.311,22 € 9.176,06 € 9.176,06 € 9.176,06 € 9.176,06 € 9.176,06 € 9.176,06 € 67.367,58 € 1.8. Prémios de gestão1.9. IHT (isenção de horário de trabalho)

1.10. Outras (Subsídio Férias e Natal) 23.639,70 € 4.890,49 € 15.748,12 € 4.890,49 € 4.890,49 € 10.480,04 € 7.796,50 € 72.335,83 €

2. Outras regalias e compensações

2.1. Gastos de utilização de telefones 565,71 € 245,00 € 369,64 € 550,79 € 299,55 € 154,86 € 175,68 € 2.361,23 € 2.2. Subsídio de deslocação2.3. Subsídio de refeição 751,52 € 755,79 € 755,79 € 760,06 € 755,79 € 670,39 € 649,04 € 5.098,38 € 2.4. Outros (identificar detalhadamente)

3. Encargos com benefícios sociais

3.1. Regime convencionado 8.737,29 € 7.538,95 € 10.111,25 € 7.538,95 € 7.538,95 € 8.197,27 € 5.879,76 € 55.542,42 €

3.2. Seguros de saúde3.3. Seguros de vida3.4. Outros -Encargos com saúde

4.Parque Automóvel

4.1. Marca Renault Audi Audi Saab Citroen Renault Citroen 4.2. Modelo C4 A3 A4 93 Sedan Laguna Laguna C4 4.3. Matricula 65-JF-27 38-89-VV 66-16-VV 96-25-UC 85-AS-44 18-17-XG 65-JF-90

4.4. Valor de aquisição da viatura 20.363,30 € 35.000,00 € 35.000,00 € 35.000,00 € 29.999,99 € 30.000,00 € 20.363,30 € 4.5. Ano de aquisição da viatura 2010 2004 2004 2004 b) 2005 2004 2010 4.6. Valor da renda/prestação anual da viatura de serviço c) 2.719,81 € d) d) d) d) d) 2.719,81 € 5.439,62 € 4.7. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço 4.532,84 € 2.850,75 € 2.497,08 € 2.983,23 € 1.393,58 € 2.339,41 € 999,97 € 17.596,86 € 4.8. Outros4.8.1 Portagens 1.051,47 € 896,85 € 1.439,80 € 1.074,15 € 342,40 € 627,20 € 175,10 € 5.606,97 € 4.8.2 Conservação e Reparação 3.555,09 € 1.254,37 € 2.729,51 € 1.865,32 € 218,97 € 985,63 € 12,10 € 10.620,99 €

5. Informações Adicionais

5.1.Opção pelo vencimento de origem (s/n) S N N N N S S/N e)5.2. Regime convencionado5.2.1. Segurança social S/N N S S S S N N5.2.2. Outro S/N S N N N N S S5.3. Exercício de funções remuneradas fora grupo S/N N N N N N N N

5.4. Outras (identificar detalhadamente)a) A redução foi efectuada em Março de 2011 com efeitos desde Julho de 2010 (5%)

b) Viatura usada

c) Valor de capital + juros + outros encargos bancários

d) Viaturas adquiridas em leasing cujo término ocorreu em anos anteriores a 2010

e) Vencimento de origem até Agosto, a partir de Setembro vencimento de Gestor PúblicoNota: Até ao dia 6/12/2010 o Sr. Presidente utilizou a viatura Renault Laguna de matrícula 85-AS-44 e o Vogal Dr. Paulo Sérgio utilizou a viatura Citroen C4 de matrícula 65-JF-27.

A partir deste dia trocaram de viaturas entre si. As despesas com combustíveis e outros respeitam às viaturas que cada um utilizou durante o ano. Quanto às rendas de leasing,

colocou-se o valor total na pessoa a quem a viatura estava afecta em 31/12.

Total

Até 19/04/2010 : Dr. José Alberto Cardoso Marques, Presidente do C.A.

� Remuneração base de 5.240,02 euros, 14 vezes por ano;

� Adicional 2% de 24,41 euros, 12 vezes anos;

� Adicional Clínico geral (DL 310/82 de 131,85 euros, 12 vezes anos);

� Despesas de representação de 1.471,46 euros, 12 vezes anos;

� Subsídio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

Dra. Anabela Conceição Pinelo Rêgo, Vogal do C.A.

� Remuneração base de 3.655,81 euros, 14 vezes por ano;

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� Despesas de representação de 1.096,74 euros, 12 vezes anos;

� Subsídio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

Dr. Vítor Manuel da Silva Macedo Vogal do C.A.

� Remuneração base de 3.655,81 euros, 14 vezes por ano;

� Despesas de representação de 1.096,74 euros, 12 vezes anos;

� Subsídio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

Dr. João Manuel Amorim Lobo, Director Clínico - Vogal do C.A.

� Remuneração base de 5.240,02 euros, 14 vezes por ano;

� Adicional 2% de 39,10 euros, 12 vezes anos;

� Despesas de representação de 1.096,74 euros, 12 vezes anos;

� Subsídio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

Enf.º António Jorge Ribeiro Carvalho, Enfermeiro Director - Vogal do C.A.

� Remuneração base de 2.845,43 euros, 14 vezes por ano;

� Regime horário acrescido pessoal enfermagem de 1.052,82 euros, 14 vezes anos;

� Despesas de representação de 1.096,74 euros, 12 vezes anos;

� Subsídio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

A partir de 20/04/2010: Dr. José Luís Costa Catarino, Presidente do C.A.

� Remuneração base de 4.966,75 euros, 14 vezes por ano;

� Subsidio de fixação 104,76 euros, 12 vezes anos;

� Despesas de representação de 1.471,46 euros, 12 vezes anos;

� Subsídio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

Dr. José Eugénio Gayoso Pinto Pais, Vogal do C.A.

� Remuneração base de 3.655,81 euros, 14 vezes por ano;

� Despesas de representação de 1.096,74 euros, 12 vezes anos;

� Subsídio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

Dr. Vítor Manuel da Silva Macedo Vogal do C.A.

� Remuneração base de 3.655,81 euros, 14 vezes por ano;

� Despesas de representação de 1.096,74 euros, 12 vezes anos;

� Subsídio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

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Dr. João Manuel Amorim Lobo, Director Clínico - Vogal do C.A.

� Remuneração base de 5.240,02 euros, 14 vezes por ano;

� Adicional 2% de 39,10 euros, 12 vezes anos;

� Despesas de representação de 1.096,74 euros, 12 vezes anos;

� Subsidio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

Enf.º António Jorge Ribeiro Carvalho, Enfermeiro Director - Vogal do C.A.

a) até 31 de Agosto de 2010:

� Remuneração base de 2.845,43 euros, 14 vezes por ano;

� Regime horário acrescido pessoal enfermagem de 1.052,82 euros, 14 vezes anos;

� Despesas de representação de 1.096,74 euros, 12 vezes anos;

� Subsídio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

b) A partir de 1 de Setembro de 2010

� Remuneração base de 3.655,81 euros, 14 vezes por ano;

� Despesas de representação de 1.096,74 euros, 12 vezes anos;

� Subsídio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

Dr. António Miguel Gouveia Brito P. Pereira Vogal do C.A.

� Remuneração base de 3.655,81 euros, 14 vezes por ano;

� Despesas de representação de 1.096,74 euros, 12 vezes anos;

� Subsídio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

Dr. Paulo Sérgio Leitão Barbosa Vogal do C.A.

� Remuneração base de 3.655,81 euros, 14 vezes por ano;

� Despesas de representação de 1.096,74 euros, 12 vezes anos;

� Subsídio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

As remunerações e outras regalias atribuídas ao Fiscal Único do CHTS, EPE, no ano de 2010, estão

relevadas no quadro seguinte:

Quadro 17: Remunerações do Fiscal Único PPAATTRRÍÍCCIIOO,, MMOORREEIIRRAA,, VVAALLEENNTTEE && AASSSSOOCCIIAADDOOSS,, SSRROOCC

Remuneração 14.940

Deslocações 583,9

Remuneração Fiscal Único (ANO: 2010)

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Nota: Os valores apresentados excluem o IVA

Remuneração – Conforme Despacho n.º 1017/2007, de 30/10/2007

6.7. Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios: Económico, Social e Ambiental

O Resultado Operacional obtido pelo CHTS, EPE foi de 1.950,1 m.€, um valor significativo quando

comparado com o Resultado Operacional de 2009 (- 522,2 m.€), sendo as melhoras substanciais.

O Resultado Líquido obtido pelo CHTS, EPE foi positivo (1.866,2 m.€), facto que se vem a registar desde

a sua constituição em 2007.

O cash-flow apurado foi de 4.802,0 m.€, representando um acréscimo de 1,3% face a 2009.

Os indicadores financeiros registam uma melhoria significativa face a 2009, conseguida, em grande parte,

pela subscrição de 13.050,0 m.€ em Capital Estatutário no ano de 2010.

O CHTS, EPE também regista uma evolução favorável dos indicadores Prazo Médio de Pagamento a e

Prazo Médio de Permanência das Existências em armazém, comparativamente aos apurados em 2009 e

2008.

No que respeita à política ambiental, o CHTS tem vindo a desenvolver uma estratégia norteada pelo

cumprimento dos normativos sanitários, assente numa Política dos 3 R’s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

Neste sentido foi instituído uma série de procedimentos que visam a preservação do meio ambiente,

nomeadamente: a reciclagem dos tinteiros, pilhas e papel, e a informatização de vários procedimentos

que permite, por um lado reduzir a quantidade de papel utilizado e por outro, diminuir o recurso a

materiais poluentes como o nitrato de prata presente nos RX, e a dinamização de informação no canal TV

sobre boas práticas de triagem de resíduos e outros aspectos relacionados com o ambiente.

Paralelamente à sua actividade assistencial, o CHTS, EPE possui uma forte actividade social, procurando

estar presente nas diversas iniciativas desenvolvidas pelos diferentes organismos da sociedade em que

se encontra inserido.

Neste âmbito, no ano de 2010, podemos destacar a participação do CHTS, EPE na Campanha de

Solidariedade “Sorriso de Proximidade CHTS”, que teve como objectivo a angariação junto dos

colaboradores e outros interessados, de produtos não perecíveis nas unidades que integram o hospital,

com a finalidade de contribuição para um Natal sorridente aos utentes do CHTS mais carenciados,

devidamente assinalados pelo Serviço Social da instituição.

6.8. Avaliação sobre o grau de cumprimento dos Princípios de Bom Governo

O CHTS, EPE cumpriu os Princípios de Bom Governo, nomeadamente:

a. Cumprimento da missão e dos objectivos determinados, de forma económica, financeira, social e

ambientalmente eficiente, atendendo a parâmetros exigentes de qualidade;

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b. Divulgação da sua missão, dos seus objectivos e das suas políticas no site no hospital:

http://www.chtamegasousa.pt/;

c. Elaboração dos planos de actividades e orçamentos adequados aos recursos e fontes de

financiamento disponíveis;

d. Definição das estratégias de sustentabilidade, com a identificação dos objectivos a atingir;

e. Igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres;

f. Informação anual ao Ministério da Saúde e restantes órgãos e serviços que exercem o poder de

tutela e o público em geral, de informação que permite avaliar os níveis de desempenho quer na

perspectiva assistencial, quer na dimensão económica e financeira;

g. Cumprimento da legislação e da regulamentação em vigor;

h. Tratamento com respeito e integridade os seus trabalhadores, contribuindo activamente para a

sua valorização profissional;

i. Tratamento com equidade todos os seus clientes e fornecedores;

j. Condução com integridade da actividade do hospital, não sendo praticadas despesas

confidenciais ou não documentadas.

6.9. Código de Ética No CHTS, EPE não existe um Código de Ética, contudo importa realçar que os comportamentos dos

profissionais se regem pelos princípios de ética da instituição e da sociedade em geral e que, no âmbito

do Regulamento Interno, existe uma Comissão de Ética no hospital.

Os diferentes grupos têm Códigos de Ética que são acolhidos pela instituição na prática da actividade dos

mesmos.

Por outro lado, o processo de Acreditação Internacional desenvolveu um diversificado normativo interno,

que para além dos aspectos éticos e deontológicos acolhe os internacionais “Safety Goals” e maximiza a

humanização e qualidade no atendimento dos doentes.

6.10. Sistema de Controlo Interno

O Conselho de Administração do CHTS, assegurou em 2010, a continuidade da implementação do

Modelo de Controlo Interno. O seu desenvolvimento, efectuado numa perspectiva de melhoria contínua,

caracteriza-se em cada uma das suas componentes, do seguinte modo:

A. Gestão de Risco Em cumprimento da obrigação estabelecida na Recomendação nº 1/2009, de 1 de Julho, emitida pelo

Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), cujo prazo foi prorrogado pela Recomendação nº 1/2010,

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de 13 de Abril de 2010, o CA elaborou o “Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções

Conexas” e remeteu o mesmo ao CPC, bem como aos órgãos de superintendência, tutela e controlo.

De acordo com as recomendações e orientações do CPC, o Plano visa:

� identificar as situações potenciadoras de riscos de corrupção e infracções conexas;

� estabelecer as medidas preventivas e correctivas, que permitam reduzir esses riscos, através da

minimização da probabilidade da sua ocorrência e do impacto esperado;

� definir um sistema de controlo e de monitorização das medidas implementadas e respectivos

efeitos.

O Relatório Anual de Execução do Plano, cuja emissão é prevista na referida Recomendação, encontra-

se actualmente em fase de conclusão.

Na elaboração dos referidos documentos e quanto ao Modelo de Gestão de Risco, foi adoptado o modelo

de COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission) e a metodologia do

Manual de Gestão do Risco disponibilizado pela ACSS, IP.

B. Auditoria Interna O CA do CHTS deu cumprimento ao estipulado no nº 1 e 3 do artº 17º dos Estatutos dos Hospitais EPE,

Anexo II ao DL nº233/2005, de 29 de Dezembro de 2005, que estabelece a obrigação de existência de

um Auditor Interno. O “Regulamento Interno” do CHTS consagrou igualmente no seu art. 32º a figura do

Auditor Interno como um dos seus Órgãos Sociais.

O Auditor Interno designado pelo CA, exerce as suas funções e responsabilidades com o enquadramento

legal previsto no art. 17º do referido documento legal e de acordo com a “Carta de Auditoria Interna”, que

regula internamente a função. Esta foi elaborada tendo em consideração o enquadramento internacional

de práticas profissionais de auditoria interna, bem como as orientações e o Manual de Auditoria Interna

disponibilizado pela ACSS, IP.

O objectivo da Auditoria Interna é assessorar a Conselho de Administração, através de uma actividade

independente destinada a acrescentar valor à organização e a melhorar a eficácia dos processos de

gestão de risco, controlo e governação.

B. 1. Plano Anual de Auditoria Interna Anualmente é elaborado o plano das actividades a desenvolver pela Auditoria Interna, cumprindo o

estipulado no nº 5 do artº 17º dos Estatutos dos Hospitais EPE, Anexo II ao DL nº233/2005.

O Plano Anual de Auditoria Interna de 2010, aprovado pelo CA e enviado à ACSS, foi elaborado numa

perspectiva de melhoria contínua e dando especial atenção aos seguintes aspectos:

� Consistência com os objectivos estratégicos e operacionais do CHTS, EPE,

� Enquadramento legislativo e regulamentar do sector da Saúde e Hospitalar;

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� Mudanças de processos e procedimentos recentemente ocorridas;

� Contribuição para acrescentar valor à Organização;

� Recursos afectos à Função de Auditoria Interna;

� Análises custo/benefício das acções de auditoria.

Em 2010, foi prevista a realização de actividades nas seguintes áreas de actuação: Função Auditoria

Interna; Gestão do Risco; Controlo Interno; Auditoria Operacional e Serviços de Consultoria.

B. 2. Relatórios de Actividade de Auditoria Interna Semestralmente é elaborado o Relatório de Actividades de Auditoria Interna, cumprindo o estipulado nº 6

do artº 17º dos Estatutos dos Hospitais EPE, Anexo II ao DL nº233/2005, que inclui uma análise da

execução do Plano Anual de Auditoria Interna e os principais resultados das acções de auditoria

realizadas, nomeadamente as recomendações efectuadas.

Em 2010, foram emitidos, aprovados pelo CA e enviados à tutela:

� Relatório de Actividade de Auditoria Interna do 1º semestre de 2010;

� Relatório de Actividade de Auditoria Interna de 2010.

O Plano Anual de Auditoria Interna de 2010, inicialmente aprovado, foi alvo de reavaliação e ajustamento,

ao longo do ano, visando assegurar uma resposta eficaz às situações relevantes em termos de gestão de

risco, entretanto surgidas, e às exigências do actual contexto de contenção de despesa pública e rigor na

gestão dos recursos disponíveis, bem como garantir o cumprimento das recomendações e orientações do

Conselho de Prevenção da Corrupção.

As acções realizadas em novas áreas auditadas, permitiram compreender os riscos existentes e efectuar

recomendações de medidas (incluindo controlos), que permitem a sua gestão e minimização para níveis

considerados aceitáveis.

As acções de acompanhamento de auditorias anteriores, permitiram avaliar as melhorias obtidas com a

implementação parcial das recomendações aprovadas. Importa agora manter o seu valor e assegurar a

conclusão da implementação de todas essas recomendações, em alinhamento com a estratégia do

CHTS.

C. Manuais de Procedimentos Administrativos e Contabilísticos O projecto de costumização dos Manuais de Procedimentos Administrativos e Contabilísticos

disponibilizados pela ACSS, é desenvolvido com base na metodologia proposta pela mesma entidade.

Neste âmbito, o CA nomeou o Coordenador do Manual e o Plano Anual de Auditoria Interna prevê a

participação do Auditor Interno na fase de apreciação dos procedimentos de controlo adoptados.

Em 2009, foram aprovados pelo CA e enviados à ACSS e à IGAS, os seguintes manuais: “Manual de

Gestão de Imobilizado”; “Manual de Gestão de Tesouraria”; “Manual de Gestão de Contas a Receber”;

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“Manual de Gestão de Contas a Pagar”; “Manual de Gestão de Existências – Aprovisionamento”. Os

Manuais costumizados traduzem os procedimentos adoptados pelo CHTS e estão sujeitos a revisão

sempre que sejam identificadas melhorias a implementar.

Em 2010, foram criados grupos de trabalho que iniciaram a costumização dos seguintes manuais:

“Manual de Gestão de Compras - Aprovisionamento”; “Manual de Contabilidade Geral / Orçamental /

Analítica”; “Manual de Gestão de Recursos Humanos”; “Manual de Admissão e Gestão de Doentes na

Consulta Externa”; “Manual de Admissão e Gestão de Doentes no Serviço de Urgência”. A costumização

destes Manuais será concluída em 2011, já que, as alterações ocorridas durante 2010, nomeadamente

em termos de novas exigências legais e normativas, bem como as decorrentes da implementação das

medidas do Plano de Optimização de Custos do CHTS, tiveram um impacto significativo nas melhores

práticas a adoptar e nos procedimentos de controlo adequados.

6.11. Mecanismos de prevenção de conflitos de interesses Nesta matéria, o CHTS cumpre com as obrigações impostas pelo ponto nº 22 da Resolução do conselho

de Ministros nº 49/2007.

6.12. Divulgação de toda a informação prevista na RCM N.º 49/2007, de 28 de Abril No quadro seguinte apresentamos a informação divulgada pelo hospital no sítio do CHTS, EPE.

Quadro 18: Informação a constar no Site do CHTS, EPE

SSSS NNNN N.A.N.A.N.A.N.A.

Existência de Site XXXX

Historial, Visão, Missão e Estratégia XXXXA Visão do CHTS, EPE será disponibilizada no R&C2010.

Organigrama XXXX

Identifica dos orgãos sociais XXXXIdentificação das áreas de responsabilidade do CA XXXXIdentificação de comissões existentes na sociedade XXXX

Identificar sistemas de controlo de riscos XXXX

Remuneração dos órgãos sociais XXXXRegulamentos Internos e Externos XXXXTransacções fora das condições de mercado XXXX

Transacções relevantes com entidades relacionadas XXXX

Análise de sustentabilidade Económica, Social e AmbientalXXXX

Em actualização. Será colocada informação actualizada com a

publicitação do R&C2010.Código de Ética XXXXRelatório e Contas XXXX

Provedor do cliente XXXX

Legenda:S - SimN - NãoN.A. - Não Aplicável

Informação a constar no Site da EmpresaInformação a constar no Site da EmpresaInformação a constar no Site da EmpresaInformação a constar no Site da EmpresaDivulgaçãoDivulgaçãoDivulgaçãoDivulgação

ComentáriosComentáriosComentáriosComentários

Orgãos Sociais e Modelo de Governo:Orgãos Sociais e Modelo de Governo:Orgãos Sociais e Modelo de Governo:Orgãos Sociais e Modelo de Governo:

Em actualização. Será colocada informação actualizada com a

publicitação do R&C2010.

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A informação constante do site do Sector Empresarial do Estado (SEE) também se apresenta resumida

no quadro que se segue:

Quadro 19: Informação a constar no Site do SEE

SSSS NNNN N.A.N.A.N.A.N.A.

Estatutos actualizados (PDF) XXXX

Historial, Visão, Missão e Estratégia XXXX

Ficha sintese da empresa XXXX

Missão, objectivos, politicas, obrig. serv. público e modelo de financiamentoXXXX

Modelo de Governo (identificação dos órgãos sociais) XXXX

Estatuto remuneratório fixado XXXX

Remunerações auferidas e demais regalias XXXX

Regulamentos Internos e Externos XXXX

Transações Relevantes c/ entidade(s) relacionada(s) XXXX

Outras transacções XXXX

Análise de sustentabilidade Económica, Social e Ambiental XXXX Em actualização para inclusão dos dados referentes ao ano de 2010.

Avaliação do cumprimento dos PBG XXXX

Código de Ética XXXX

Informação Financeira histórica e actual XXXX

Esforço Financeiro do Estado XXXXEm actualização para inclusão dos dados referentes ao ano de 2010.

ComentáriosComentáriosComentáriosComentáriosInformação a constar no Site do SEEInformação a constar no Site do SEEInformação a constar no Site do SEEInformação a constar no Site do SEEDivulgaçãoDivulgaçãoDivulgaçãoDivulgação

Modelo Governo / Ident. Orgãos Sociais:Modelo Governo / Ident. Orgãos Sociais:Modelo Governo / Ident. Orgãos Sociais:Modelo Governo / Ident. Orgãos Sociais:

Regulamentos e Transacções:Regulamentos e Transacções:Regulamentos e Transacções:Regulamentos e Transacções:

Em actualização para inclusão dos dados referentes ao ano de 2010

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7. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO 7.1. Procedimentos adoptados em matéria de avaliação de risco e medidas de respectiva cobertura O CHTS, EPE não possui endividamento bancário. Em 31 de Dezembro de 2010, o passivo remunerado

respeita unicamente a dois contratos de locação financeira datados de Julho de 2010 para aquisição de

duas viaturas ligeiras de passageiros.

7.2. Políticas de reforço de capitais permanentes adoptadas Na RCM 111/2007 de 21 de Agosto foi estipulado um aumento de capital estatutário faseado no montante

global de 40,2 milhões de euros, tendo esse faseamento sido posteriormente alterado pela RCM

116/2008 de 23 de Julho. Para o exercício de 2010 a referida resolução estipulava uma realização de

capital no montante de 13,05 milhões de euros, tendo apenas sido realizado 2 milhões. Em 31 de

Dezembro de 2010 o capital estatutário era de €70,13 milhões de euros, encontrando-se realizado o

montante de 59,08 milhões de euros. O diferencial (11,05 milhões de euros) encontra-se em dívida na

conta subscritores de capital – Estado (Conta POCMS 2661).

7.3. Medidas prosseguidas com vista à optimização da estrutura financeira da empresa Os investimentos do CHTS, EPE têm sido efectuados, essencialmente, por recurso a capitais próprios e a

subsídios ao investimento a fundo perdido (comunitários e nacionais).

7.4. Evolução da taxa média anual de financiamento

Uma vez que o CHTS, EPE foi criado a 1 de Outubro de 2007, apenas podemos apresentar a evolução

da taxa média de financiamento para o período de Outubro de 2007 a Dezembro de 2010

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Para analisar a evolução da Taxa Média Anual de Financiamento deveremos atentar os valores de 2008

a 2010, por serem os únicos que respeitam a 12 meses de actividade e, portanto, poderem ser

comparáveis.

Em 31 de Dezembro de 2010 o passivo remunerado do CHTS, EPE respeita a dois contratos de locação

financeira celebrados em Julho para a aquisição de duas viaturas ligeiras de passageiros. Em Maio

terminou um contrato que transitou da Unidade S. Gonçalo referente a pré-fabricados.

Verifica-se uma redução da taxa média anual de financiamento, que é explicada pelo facto de em 2010

ter terminado um contrato de locação financeira, pelo que o peso dos encargos financeiros foi muito

baixo. Por outro lado, os novos contratos celebrados têm periodicidade trimestral, sendo as primeiras

rendas datadas de Julho e nas quais não foram cobrados juros.

Quadro 20: Taxa Média Anual de Financiamento

2008 2009 2010

Juros 3.712,73 € 695,22 € 327,73 €

Outros Encargos 573,12 € 18,14 € 189,64 €

Saldo Endividamento 58.882,46 € 18.796,54 € 22.066,05 €

Taxa Média Financiamento 7,28% 3,80% 2,34%

Nota: Taxa Média Financiamento = (Juros ano n + Encargos ano n)/(Saldo Endividamento ano n)

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Quadro 21: Gestão de Risco Financeiro – Despacho n.º 101/09- SETF, de 30 de Janeiro

S N N.A.

Preocedimentos adoptados em matéria de avaliação de risco e medidas de cobertura respectiva

Diversificação de instrumentos de financiamento X

Diversificação das modalidades de taxa de juro disponíveis X

Diversificação de entidades credoras X

Contratação de instrumentos de gestão de cobertura de riscos em função das condições de mercado X

Adopção de politica activa de reforço de capitais permanentes

Consolidação passivo remunerado: transformação passivo Curto em M/L prazo, em condições favoráveis X

Contratação da operação que minimiza o custo financeiro (all-in-cost) da operação X

Minimização da prestação de garantias reais X

Minimização de cláusulas restritivas (covenants) X

Medidas prosseguidas com vista à optimização da estrutura financeira da empresa

Adopção de política que minimize afectação de capitais alheios à cobertura financeira dos investimentos X Praticamente não há recurso a capitais alheios

Opção pelos investimentos com comprovada rendibilidade social/empresarial, beneficiam de FC e de CP X

Utilização de auto financiamento e de receitas de desinvestimento X

Inclusão nos R&C

Descrição da evolução tx média anual de financiamento nos últimos 5 anos X O CHTS, EPE iniciou actividade em 1/10/2007

juros suportados anualmente com o passivo remunerado e outros encargos nos últimos 5 anos X O CHTS, EPE iniciou actividade em 1/10/2007

Análise de eficiência da política de financiamento e do uso de instrumentos de gestão de risco financeiro X

Reflexão nas DF 2009 do efeito das variações do justo valor dos contratos de swap em carteira X

Legenda:

FC - Fundos comunitários

CP - Capital próprio

S - Sim

N - Não

N.A. - Não Aplicável

Gestão de Risco Financeiro - Despacho n.º 101/09-SETF, de 30-01CUMPRIDO

Descrição

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88

8. EVOLUÇÃO DO PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO A FORNECEDORES

Na tabela seguinte são apresentados os prazos médios de pagamento calculados de acordo com a

Resolução do Conselho de Ministros n.º 34/2008 de 22 de Fevereiro e com as alterações introduzidas

pelo despacho 9870/2009 do Ministério das Finanças e da Administração Pública, de 13 de Abril de 2009.

Quadro 22: Evolução do Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores

2008 2009 2010

PMP 79 71 70

O PMP tem vindo a evoluir de forma positiva, registando em 2010 um decréscimo de um dia face a 2009.

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99

9. CUMPRIMENTO DOS DEVERES ESPECIAIS DE INFORMAÇÃO

Pela leitura do quadro apresentado, podemos verificar quais os documentos enviados à DGTF e IGF, nos

termos do Despacho n.º 14277/2008, de 23 de Maio.

Quadro 23: Deveres Especiais de Informação

Cum

prid

oC

umpr

ido

Cum

prid

oC

umpr

ido

Cum

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ido

Parc

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Não

Cum

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ão C

umpr

ido

Não

Cum

prid

oN

ão C

umpr

ido

Planos de Actividades Anuais e Plurianuais XXXX

Orçamento anuais XXXX

Planos de Investimento anuais e plurianuais XXXX

Relatórios Trimestrais de Execução Orçamental acompanhados dos relatórios do órgão de fiscalização

XXXX A enviar o Relatório do 4.º Trimestre

Deveres Especiais de InformaçãoDeveres Especiais de InformaçãoDeveres Especiais de InformaçãoDeveres Especiais de Informação ComentáriosComentáriosComentáriosComentários

Informação enviada com o Plano de Actividades 2010

(Versão de Fevereiro 2010)

Documentos enviados à DGTF Documentos enviados à DGTF Documentos enviados à DGTF Documentos enviados à DGTF e IGFe IGFe IGFe IGF

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1100

10. CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ACCIONISTA

Foram cumpridas todas as orientações do accionista Estado definidas aquando da aprovação das contas

de 2009.

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1111

11. CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES GENÉRICAS SOBRE AS NEGOCIAÇÕES

SALARIAIS

No ano de 2010 as alterações salariais ocorridas resultaram da aplicação da Lei 12-A /2008, ou seja,

mudanças de posição remuneratórias obrigatórias e mudanças de escalão nos termos previstos no n.º 3

do artigo 20 do D. Lei 203/2004 (mudança do 1º para o 2º escalão dos internos que frequentam o

internato médico).

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1122

12. CUMPRIMENTO DO DESPACHO DE 25 DE MARÇO DE 2010 DO MINISTRO DE

ESTADO E DAS FINANÇAS Não foram atribuídos quaisquer prémios de gestão.

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1133

13. CUMPRIMENTO DAS NORMAS DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA

Ao Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, EPE é aplicável a legislação nacional e comunitária tendentes à

formação de contratos de empreitada de obras públicas, de locação ou aquisição de bens e serviços,

excluídos do n.º 3, do artigo 5.º, do Código de Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º18 / 208,

de 29 de Janeiro.

Após transmissão, pela Direcção-Geral do Tesouro, do ofício circular n.º 6132, datado de 6 de Agosto,

foram adjudicados os seguintes contratos de prestação de serviços de valor igual ou superior a 125.000 €

(IVA excluído):

• Prestação de Serviços Médicos Especializados para os Serviços de Urgência, no montante de

135.852 € (Cento e Trinta e Cinco Mil Oitocentos e Cinquenta e Dois Euros);

• Projectos, Arquitectura / Construção Civil não estrutural e Especialidades Técnicas, para

remodelação dos Serviços de Urgência da Unidade Padre Américo, no montante de 125.000 €

(Cento e Vinte e Cinco Mil Euros);

• Produtos e Serviços associados à migração do Sistema Informático Alert ER para Alert EDIS, no

montante de 176.273 € (Cento e Setenta e Seis Mil Duzentos e Setenta e Três Euros);

• Aluguer Operacional de Equipamentos de Telecomunicações, no montante de 153.000 € (Cento

e Cinquenta e Três Mil Euros).

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1144

14. CUMPRIMENTO DOS LIMITES MÁXIMOS DE ACRÉSCIMO DE

ENDIVIDAMENTO O despacho 510/10 de 1 de Junho do Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, estabelece no n.º 1

um limite máximo de crescimento do endividamento para 2010 de 7%.

Em 2009 o CHTS, EPE não contraiu qualquer empréstimo bancário nem efectuou nenhum contrato de

locação financeira para financiamento dos seus Investimentos. Em 31/12/2009 o passivo remunerado do

CHTS, EPE respeitava apenas a um contrato de locação financeira que transitou do Hospital S. Gonçalo.

Em Maio de 2010 terminou o contrato acima referido e em Julho foram celebrados dois novos contratos

para a aquisição de duas viaturas ligeiras de passageiros.

No quadro apresentado estão mencionados os valores em dívida com referência a 31 de Dezembro dos

contratos de locação financeira. Assiste-se a um crescimento neste tipo de endividamento de 176,2%.

Apesar desta taxa de crescimento apresentar um valor muito elevado, os valores do endividamento, em

termos absolutos, são muito reduzidos.

Quadro 24: Valor do Endividamento em 31 de Dezembro

Tipo de Endividamento 2009 2010Variação 2010/2009

Locação Financeira 12.938,51 35.729,90 176,20%

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1155

15. IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS PREVISTAS NO PLANO DE

ESTABILIDADE E CRESCIMENTO

O Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, EPE adquire produtos pela Central de Compras do Ministério da

Saúde (Cat@logo da ACSS IP / SPMS, EPE), estabelecendo contratos de fornecimento com as

entidades seleccionadas ao Abrigo de Acordos Quadro promovidos por esta entidade.

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1166

16. CUMPRIMENTO DO PREVISTO NA LEI N.º 12-A/2010

16.1. Principio da Unidade de Tesouraria do Estado Os depósitos à ordem fora do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) justificam-se

na medida em que há algumas operações que o IGCP não assegura tais como débitos em conta de

portagens e pagamentos de serviços com referência multibanco de determinadas entidades.

Os Terminais de Pagamento Automático (TPAs) do CHTS, EPE são do Banco Espírito Santo. Em Julho

de 2008 o IGCP solicitou informação sobre o nosso movimento de TPAs para estudarem a hipótese de

oferecer este tipo de serviço. Respondemos em tempo oportuno não tendo obtido qualquer feedback,

pelo que solicitamos novamente informação ao IGCP. Obtivemos conhecimento que o IGCP já oferecia

este serviço através de um relatório por este efectuado para o Tribunal de Contas, aquando da sua

auditoria ao princípio da Unidade de Tesouraria do Estado. Neste momento, já solicitamos ao IGCP

novos formulários para instalação de TPAs, estando o CHTS a tratar da recolha dos elementos

necessários para a conclusão do processo.

Quadro 25: Disponibilidades Financeiras em 31/12/2010

Conta Situação Saldo em 31/12/2010 Observações

Caixa 4.995,16

No Tesouros (IGCP) 787.788,80

Fora do Tesouro 753.815,15

No Tesouros (IGCP) 16.000.000,00 CEDIC - Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo

Fora do Tesouro 2.350.000,00

No Tesouros (IGCP) 12.000.000,00 Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do SNS

Fora do Tesouro 0,00

Total 31.896.599,11

Depósitos à Ordem

Depósitos à Ordem

Depósitos à Ordem

Aquando da publicação da Lei 12-A/2010, não foi de imediato dado cumprimento ao estipulado no art.º 12

da referida Lei, pelo facto de terem surgido dúvidas quanto à aplicabilidade do mesmo aos Hospitais

E.P.E..

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Porém, em Novembro de 2010, foi divulgada a Circular Informativa n.º 16 da ACSS de 08.11.2010, a

informar que a redução prevista na Lei 12-A/2010 também se aplica aos Hospitais E.P.E.. Face ao

exposto, a partir do mês de Janeiro de 2011, foi aplicada a redução aos membros do Conselho de

Administração.

No processamento de vencimento do mês de Março foi reduzido o valor correspondente à redução de 5%

referente aos meses de Julho a Dezembro de 2010.

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1177

17. CONTABILIZAÇÃO DOS IMÓVEIS AFECTOS À ENTIDADE

O CHTS, EPE tem tido dificuldades em efectuar o registo do seu imóvel devido a problemas relativos à

titularidade dos terrenos no qual este foi construído.

Recentemente foi recebido um ofício da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde com cópias de alguns

elementos relativos à expropriação dos referidos terrenos, que irão ser analisadas no sentido de

averiguar se são ou não suficientes para efeitos de registo.

Ultrapassada esta dificuldade será efectuada uma avaliação do edifício, a sua contabilização e registo.

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1188

18. ACTIVIDADE DESENVOLVIDA

18.1. Nota Introdutória

Na actividade assistencial são de realçar dois pontos fundamentais: melhoramento da acessibilidade e

crescimento da actividade em ambulatório.

A actividade assistencial realizada em 2010 apresenta, face ao período homólogo do ano anterior, um

crescimento generalizado em todas as valências clínicas, à excepção do nº de Doentes Saídos e

Intervenções Programadas, devido à obra de manutenção do telhado e à adesão às greves da função

pública pelos profissionais do CHTS, ocorrida no 1.º trimestre de 2010.

O serviço de urgência também apresenta uma diminuição face ao ano anterior, principalmente devido ao

decréscimo da admissão de utentes no serviço de urgência pediátrica. Este valor, a manter-se, seria um

indicador a valorizar positivamente.

No Hospital de Dia a diminuição de doentes tratados não é significativa.

No que respeita à actividade do bloco de ambulatório verificamos que se registou um crescimento

significativo (+982 intervenções), permitindo assim, aumentar o peso do ambulatório no total da cirurgia

convencional. Simultaneamente, ao nível da Cirurgia Programada Convencional registou-se uma

diminuição de 9,1%, em parte explicada pela necessidade de manutenção da cobertura do telhado, como

já acima referido.

Face à produção realizada, o peso das Cirurgias de Ambulatório, no total de cirurgias programadas,

aumentou em 5,37pp.

Quanto à Consulta Externa, podemos fazer notar a variação positiva de 2,4%, factor que resulta da forte

aposta estratégica de atendimento em regime de Ambulatório que o CHTS EPE, implementou,

conseguindo um aumento de mais de 5.520 consultas, cumprindo, desse modo, as orientações nacionais

de Qualidade e Eficiência para o serviço de Consulta Externa.

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De realçar o crescimento bastante significativo do serviço domiciliário, que resulta da forte aposta na

política de proximidade levada a cabo pelo CHTS EPE. Durante o período em análise registou-se um

aumento de 417 cuidados prestados no âmbito do serviço domiciliário.

No geral podemos então afirmar que o Centro Hospitalar atingiu bons níveis de rentabilização da

capacidade instalada evidenciando uma forte capacidade de resposta às necessidades dos cidadãos da

área de influência do CHTS, EPE.

De seguida iremos analisar individualmente cada valência clínica, assim como os respectivos

departamentos, para uma análise mais pormenorizada, apresentando a produção efectuada ao longo do

triénio 2008, 2009, 2010.

Quadro 26: Evolução dos principais Indicadores de Volume de Actividade (2008, 2009 e 2010)

Valor %Internamento (sem Berçário e Obs)

Doentes Saídos nº de doentes 21.905 22.376 21.634 -742 -3,3%

Dias de Internamento de doentes saídos nº de dias 138.703 145.470 146.413 943 0,6%

Berçário (saídas) nº recém nascidos 2.968 2.792 2.861 69 2,5%

Serviço de Urgência nº atendimentos 189.773 189.978 187.110 -2.868 -1,5%

Consulta Externa nº de consultas 212.977 230.038 235.558 5.520 2,4%

Hospital de Dia nº de sessões 28.943 33.048 31.571 -1.477 -4,5%

Bloco Operatório 18.927 20.255 20.494 239 1,2%

Interv. Urgentes 2.885 2.833 2.917 84 3,0%

Interv. Programadas 8.608 9.042 8.215 -827 -9,1%

Interv. de Ambulatório 7.434 8.380 9.362 982 11,7%

Bloco Partos nº total 3.207 3.051 3.177 126 4,1%

Serviço Domiciliário nº visitas 3.374 3.835 4.252 417 10,9%

2010unidade de medida 2008Indicadores de Volume de Actividade 20092010/2009

nº de intervenções

18.2. Actividade Desenvolvida por valência do CHTS, EPE 18.2.1. Internamento O número de doentes saídos, sem inclusão dos dados do Berçário e do Serviço de OBS, no ano de 2010,

sofreu um decréscimo de 3,3% face ao período homólogo do ano anterior.

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Gráfico 1: Evolução do N.º de Doentes Saídos (excluindo Berçário e OBS; 2008, 2009 e 2010)

21.905

22.376

21.634

2008

2009

2010

Já no que respeita ao nº dias de internamento assistimos a um aumento de 943 dias, valor que em

percentagem significa um aumento de 0,6%, justificando, em parte, pelo aumento da complexidade e

idade dos doentes internados pelas especialidade médicas, agravado pela dificuldade de referenciação.

Gráfico 2: Evolução da Taxa de Ocupação (excluindo Berçário e OBS; 2008, 2009 e 2010)

88,35% 88,35%89,57%

2008 2009 2010

Em 2010, e comparativamente a 2009, o CHTS, EPE aumentou o valor apurado no indicador demora

média, uma vez que assistimos a um aumento de cerca de 4,2%, sendo que, este incremento é o reflexo

da complexidade das patologias tratadas.

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Gráfico 3: Evolução da Demora Média (2008, 2009 e 2010)

6,40 6,50 6,77

2008 2009 2010

Em Dezembro de 2010, o n.º de doentes tratados por cama foi, aproximadamente, igual a 50 doentes,

mantendo o valor apurado em Dezembro de 2009.

Ainda no contexto da actividade desenvolvida no Serviço de Internamento, convém referir que o CHTS,

EPE cumpriu o Objectivo Institucional Comum, ao nível da taxa de reinternamentos nos primeiros cinco

dias, já que o valor apurado foi de apenas 1,17% (dados aferidos no Sistema SONHO), contra os 1,9%

estipulados pela ACSS/ARS como valor limite.

18.2.2. Urgência

O número de atendimentos no Serviço de Urgência registou uma diminuição de 1,5%, (-2.866

atendimentos) face ao período homólogo do ano anterior. Os serviços que mais contribuíram para esta

diminuição foram o Serviço de Urgência Pediátrica, que apresentou um decréscimo na sua actividade de

7,4%, e o Serviço de Urgência Geral que registou uma diminuição do n.º de atendimentos igual a 0,2%.

Ainda relativamente à actividade desenvolvida no Serviço de Urgência importa referir que no ano de 2010

se verificou uma redução no número de atendimentos/dia (-8,4 atendimentos/dia), comparativamente ao

ano anterior.

O n.º de doentes transferidos para outros hospitais também decresceu (-74 doentes transferidos), o que

evidencia uma crescente capacidade do CHTS, EPE no tratamento de patologias mais complexas.

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Quadro 27: Actividade do Serviço de Urgência (2008, 2009 e 2010)

Valor %Total de Atendimentos 189.773 189.978 186.895 -3.083 -1,6%

Urg. Geral 131.530 130.966 130.732 -234 -0,2%

Urg. Pediátrica 42.068 42.481 39.332 -3.149 -7,4%

Urg. Ginec./Obstetricia 16.175 16.531 16.831 300 1,8%

Atendimentos/dia 518,5 520,5 512,0 -8,4 -1,6%

Transferências p/ outros Hospitais % 2,84% 1,95% 1,90% -0,05pp

2009 20102008

nº atendimentos

Serviço de Urgência unidade de medida2010/2009

Gráfico 4: Evolução do Nº Total de Atendimentos no SU e das transferências para outros hospitais (2008, 2009 e 2010) Gráfico 5: Evolução do Nº de atendimentos por tipo de Urgência (2008, 2009 e 2010)

130.732130.966131.530

39.33242.48142.068

16.83116.53116.175

2008 2009 2010

Urg. Geral Urg. Pediátrica Urg. Ginec./Obstetricia

5.398

189.773

3.709

189.978

3.627

186.895

Transfª p/ outros Hospitais Total de Atendimentos

2010

2009

2008

2,84%

1,95%

1,94%

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18.2.3. Consulta Externa A forte aposta estratégica de atendimento em regime de ambulatório levada a cabo pelo CHTS, EPE -

ponto fulcral na Política Nacional de Saúde - reflecte-se em várias linhas de actividade, nomeadamente, na

Consulta Externa.

Na mesma linha de 2009, o ano de 2010 registou um aumento no número de consultas médicas

realizadas, efectuando mais 5.520 o equivalente a um crescimento de 2,4% nesta valência médica. Este

crescimento traduz o aumento ocorrido no número de primeiras consultas 10,2% que em termos reais

significa um aumento de 7.482 primeiras consultas, ultrapassando assim o valor registado em 2009.

Contrariamente ao registado em 2009, assiste-se em 2010 a um decréscimo nas Consultas Subsequentes

igual 1,3% (-1.962).

No âmbito dos serviços prestados na consulta externa, importa notar que o CHTS, EPE cumpriu o

Objectivo Institucional ao nível do peso das primeiras consultas no total das consultas médicas

realizadas, uma vez que o valor apurado foi de 34,21% (+3,21pp da meta estipulada).

Quadro 28: Actividade da Consulta Externa (2008, 2009 e 2010)

Valor %

Total de Consultas Médicas 212.977 230.038 235.558 5.520 2,4%

Primeiras consultas 65.277 73.091 80.573 7.482 10,2%

Cons. Subsequentes 147.700 156.947 154.985 -1.962 -1,3%

Peso das Primeiras Consultas % 30,65% 31,77% 34,21% 2,44pp

Consultas/dia útil nº de consultas 859 924 946 22 2,4%

20102009Consulta Externa unidade de medida

nº de consultas

2010/20092008

Gráfico 6: Evolução do Nº de Consultas Externas (2008,2009 e 2010)

65.277

212.977

73.091

230.038

80.573

235.558

2008 2009 2010

Primeiras Consultas Total de Consultas

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Os três departamentos com maior peso no total de consultas médicas são o Departamento de Cirurgia

(34%), seguindo-se o Departamento de Psiquiatria (15,5%) e posteriormente a Imunohemoterapia

(12,6%).

As especialidades que mais se destacam ao nível do peso das 1as. consultas no total realizado são:

• Anestesiologia, com 81,9% do peso das 1as. consultas;

• Oftalmologia, com 61,4% do peso das 1as. consultas;

• Cirurgia Geral, com 57,5% do peso das 1as. consultas; e

• Estomatologia, com 45,9% do peso das 1as. consultas.

Os gráficos seguintes traduzem a distribuição das consultas por especialidade: Gráfico 7: Actividade da Consulta Externa – Especialidades Cirúrgicas (2008, 2009 e 2010)

27.208

27.903

29.145

14.233

12.966

12.683

18.705

20.516

22.096

6.415

7.709

8.241

10.436

11.130

10.401

6.087

7.639

8.109

11.970

12.041

12.470

2008

2009

2010

Oftalmologia

Urologia

Obstetrícia

Otorrino

Cirurgia

Ginecologia

Ortopedia

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Gráfico 8: Actividade da Consulta Externa – Especialidades Médicas e de Apoio Clínico (2008, 2009 e 2010)

18.2.4. Hospital de Dia

Em termos globais e analisando as variações nº sessões por doente tratado, verificamos que se apurou

um decréscimo da actividade do Hospital de Dia em 4,5%, comparativamente a 2009.

Em 2010 o CHTS, EPE continuou a dinamização do funcionamento do Hospital de Dia, ao nível das

diversas valências, particularmente: Psiquiatria, Imunohemoterapia e Urologia.

Imagem 2: Actividade do Hospital de Dia (2008, 2009 e 2010)

Valor %N.º de Sessões 28.943 33.048 31.571 -1.477 -4,5%

Nº Sessões por Doente 4,5 4,7 4,4 -0,2 -4,5%

2009 20102010/2009

nº sessões

Hospital de Dia unidade de medida 2008

27.285

30.731

29.751

15.362

15.657

15.477

12.110

11.894

9.980

8.264

8.383

8.070

4.915

5.426

5.421

3.693

2.733

2.723

4.876

4.171

6.075

3.307

4.106

3.772

5.089

5.415

6.129

1.765

2.093

1.988

3.297

3.697

3.900

4.552

7.426

239

71

1.238

30.463

31.144

25.194

2.527

2008

2009

2010

Medicina Trabalho

Estomatologia

Pneumologia

Endocrinologia

Anestesiologia

Neurologia

Pedopsiquiatria

Gastrenterologia

Cardiologia

MFR

Medicina

Pediatria

Imunohemoterapia

Psiquiatria

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Gráfico 9: Evolução do n.º de Sessões de Hospital de Dia (2008, 2009 e 2010)

20082009

2010

28.943

33.048

31.571

18.2.5. Actividade Cirúrgica Em termos globais, a actividade cirúrgica do Bloco Operatório apresenta um crescimento de 1,2% face ao

ano anterior.

No que respeita à actividade do bloco de ambulatório verificamos que se registou um crescimento de

11,7% (982 intervenções), permitindo assim, aumentar o peso do ambulatório no total da cirurgia

convencional. Simultaneamente, ao nível da Cirurgia Programada Convencional registou-se uma

diminuição de 9,1%, em parte explicado pela necessidade de manutenção da cobertura do telhado.

Face à situação atrás referida, o peso das Cirurgias de Ambulatório, no total de cirurgias programadas,

aumentou em 5,2pp.

No período em análise, a lista de espera situa-se dentro dos limites superiormente fixados, apresentando

uma mediana de tempo de espera igual a 1,6 meses.

A 31 de Dezembro de 2010, a mediana global de tempo de espera para os utentes classificados no

estado de “inscritos” era de 1,9 meses e o tempo máximo de espera era 6,7 meses.

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Quadro 29: Actividade do Bloco Operatório (2008, 2009 e 2010)

Valor %

Urgente 2.885 2.833 2.917 84 3,0%

Ambulatório 7.434 8.380 9.362 982 11,7%

Programada Convencional 8.608 9.042 8.215 -827 -9,1%

Total 18.927 20.255 20.494 239 1,2%

Peso das Urgentes no Total % 15,24% 13,99% 14,23% 0,24pp

Peso do Ambulatório nas Progr. Totais % 46,34% 48,10% 53,26% 5,16pp

2010/2009

nº intervenções

Actividade do Bloco Operatório unidade de medida 2008 20102009

Gráfico 10: Evolução do N.º de Intervenções (2008, 2009 e 2010)

Em 2010, a especialidade que apresenta um crescimento mais elevado é a de Otorrinolaringologia com

um crescimento igual 34,7% face ao ano anterior, prosseguindo, assim, a subida já verificada em 2009.

Como se pode verificar pela leitura dos quadros seguintes, as três especialidades com maior peso ao

nível do número total de intervenções realizadas no Bloco Operatório Central, são por ordem

decrescente:

• Cirurgia com inclusão de: Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e

Cirurgia Vascular: 33,9%;

• Ortopedia: 22,6%; e

• Oftalmologia: 18,2%;

8.608

2.885

7.434

9.042

2.833

8.380

8.215

2.917

9.362

2008 2009 2010

Programada Convencional Urgente Ambulatório

18.92720.255 20.494

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Quadro 30: Cirurgias totais por Especialidade (2008, 2009 e 2010)

Valor %Cirurgia* 5.920 6.716 6.950 234 3,5%

Ortopedia 4.603 4.467 4.648 181 4,1%

Otorrino 503 594 800 206 34,7%

Urologia 1.242 1.289 1.151 -138 -10,7%

Oftalmologia 2.761 3.604 3.735 131 3,6%

Ginecologia 2.719 2.493 2.067 -426 -17,1%

Obstetrícia 1.179 1.092 1.143 51 4,7%

Total 18.927 20.255 20.494 239 1,2%

20102010/2009

nº intervenções

Cirurgias Totais por Especialidade unidade de medida 2008 2009

Gráfico 11: Peso das especialidades no total de cirurgias realizadas em 2010

33%

23%4%

7%

18%

10%

6%

Cirurgia*

Ortopedia

Otorrino

Urologia

Oftalmologia

Ginecologia

Obstetrícia

18.2.5.1. Bloco Operatório Central

A actividade do Bloco Operatório Central é composta pela Cirurgia Urgente e Cirurgia Programada

Convencional, como se expõe detalhadamente nos quadros e gráfico seguintes.

* Inclui Cirurgia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular

* Inclui Cirurgia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular

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Quadro 31: Actividade do Bloco Central (Urgente e Programada Convencional (2008, 2009 e 2010)

Valor %Cirurgia* 2.517 3.008 2.804 -204 -6,8%

Ortopedia 2.642 2.694 2.358 -336 -12,5%

Otorrino 494 589 793 204 34,6%

Urologia 788 757 793 36 4,8%

Oftalmologia 581 334 69 -265 -79,3%

Ginecologia 1.174 1.301 1.005 -296 -22,8%

Obstetrícia 412 359 393 34 9,5%

Total 8.608 9.042 8.215 -827 -9,1%

2010/20092008

nº intervenções

unidade de medidaCirurgia Convencional Programada 2009 2010

Valor %Cirurgia* 956 909 887 -22 -2,4%

Ortopedia 1.092 1.105 1.194 89 8,1%

Otorrino 9 5 7 2 40,0%

Urologia 10 15 16 1 6,7%

Ginecologia 51 66 63 -3 0

Obstetrícia 767 733 750 17 0

Total 2.885 2.833 2.917 84 3,0%

2010/2009

nº intervenções

unidade de medidaCirurgia Urgente 2008 2009 2010

Gráfico 12: Intervenções realizadas no Bloco Central por Especialidade (2010)

887

2.804

1.194

2.358

7

793

16

793

0

69

63

1.005

750

393

Cirurgia*

Ortopedia

Otorrino

Urologia

Oftalmologia

Ginecologia

Obstetrícia

Cirurgia Urgente Cirurgia Convencional Programada

18.2.5.2. Unidade de Cirurgia de Ambulatório

A actividade da Unidade de Cirurgia de Ambulatório (UCA) registou um incremento de 11,7%, face ao ano

anterior, o que se revelou fundamental para a estratégia seguida pelo CHTS, EPE de melhoria dos

* Inclui Cirurgia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular

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serviços prestados à população. O CHTS, EPE aposta, de uma forma inovadora no Programa de Cirurgia

do Ambulatório, pretendendo acompanhar as inovações técnicas e científicas, de forma a garantir os

melhores níveis de qualidade na prestação de cuidados de saúde.

Quadro 32: Actividade da Cirurgia no Ambulatório (2008, 2009 e 2010)

Valor %

Cirurgia* 2.447 2.799 3.259 460 16,4%

Oftalmologia 2.180 3.270 3.666 396 12,1%

Ortopedia 869 668 1.096 428 64,1%

Otorrino 0 0 0 0 0,0%

Urologia 444 517 342 -175 -33,8%

Ginecologia 1.494 1.126 999 -127 -11,3%

Total 7.434 8.380 9.362 982 11,7%

2010/20092008Cirurgia no Ambulatório unidade de medida

nº intervenções

2009 2010

Gráfico 13: Actividade da Cirurgia de Ambulatório (2010)

3.259

999

3.666

1.096

342

Cirurgia*

Ginecologia

Oftalmologia

Ortopedia

Urologia

* Inclui Cirurgia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular

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Gráfico 14: Peso das especialidades no total da Actividade da Cirurgia de Ambulatório (2010)

Cirurgia*35%

Ginecologia11%

Oftalmologia38%

Ortopedia12%

Urologia4%

As especialidades com maior peso em termos do número total de intervenções realizadas na UCA são

por ordem decrescente: Oftalmologia (38%); Cirurgia (35%); Ortopedia (12%); Ginecologia (11%) e

Urologia (4%).

É de salientar o crescimento atingido pelo Serviço de Ortopedia na cirurgia ambulatória, dada a

realização de mais 428 intervenções (+64%) comparativamente ao efectuado no ano de 2009.

A evolução do peso das cirurgias de ambulatório no total de cirurgias programadas, tem vindo a aumentar

atingindo cerca de 53,26% em 2010, permitindo, assim, o cumprimento da meta institucional fixada pela

ARS, já que o objectivo se situava nos 50%.

18.2.6. Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

Em termos globais, em 2010, o número de exames/tratamentos realizados no CHTS, EPE apresentaram

um aumento de 2,5%, e os MCDT’s realizados no exterior apresentaram um crescimento de 4,5%. Este

crescimento está directamente relacionado com o incremento global da actividade do CHTS,

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nomeadamente, na Consulta Externa e na Cirurgia Ambulatória e com a necessidade de fornecer uma

resposta capaz às crescentes solicitações.

Seguidamente efectuamos uma breve análise da evolução da actividade dos principais serviços que

integram a realização de MCDT`s no CHTS, EPE.

� Patologia Clínica

O Serviço de Patologia Clínica registou uma diminuição do número de análises realizadas no CHTS,

EPE, em 0,8%, bem como do número de análises requisitadas ao exterior igual em -0,9%.

Gráfico 15: Exames Realizados no CHTS, EPE – Patologia Clínica

1.504.154

1.637.9881.624.485

2008 2009 2010

Gráfico 16: Exames Realizados no Exterior – Patologia Clínica

9.192

10.650 10.559

2008 2009 2010

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� Imagiologia

Em 2010 o Serviço de Imagiologia aumentou a sua produção global em 4.087 exames (+2,4%). Este

aumento está intimamente associado à evolução registada na produção assistencial do CHTS, EPE e à

sua diferenciação em termos de severidade da casuística cirúrgica. Quanto aos exames realizados no

exterior, assistimos a aumento de 1.570 exames, comparativamente ao número realizado em 2009.

Gráfico 17: Exames Realizados no CHTS, EPE – Imagiologia

161.176

168.791

172.878

2008 2009 2010

Gráfico 18: Exames Realizados no Exterior – Imagiologia

2.269

3.024

4.594

2008 2009 2010

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� Imuno-Hemoterapia

Relativamente aos exames de Imuno-Hemoterapia, em 2010, verificou-se uma diminuição dos exames

realizados no exterior (6,1%) e um aumento do número de exames realizados no hospital de 1,2%.

Gráfico 19: Exames Realizados no CHTS, EPE – Imuno-Hemoterapia

121.035

146.481 148.310

2008 2009 2010

Gráfico 20: Exames Realizados no Exterior – Imuno-Hemoterapia

1.215

1.6171.519

2008 2009 2010

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� Medicina Física e Reabilitação

Gráfico 21: Exames Realizados no Hospital – MFR Relativamente à área Medicina Física e Reabilitação, assistimos a um crescimento de 2008 para

2009, de mais de 5.000 doentes, equivalente, em termos percentuais um aumento de 3,8%,

tendência que não se verificou no ano de 2010, que registou uma variação negativa de 1,5%.

� Cateterismos Cardíacos

Os Cateterismos representam uma fatia importante no total de MCDT’s realizados pelo serviço de

Cardiologia. No ano de 2010, o CHTS manteve aproximadamente a actividades desenvolvida no ano

anterior, tendo realizado 640 Cateterismos.

A actividade do laboratório de Hemodinâmica em Cataterismos programados mantém um adequado nível

de produção, o que permite dar uma melhor garantia de qualidade à actividade desenvolvida pelo Serviço

de Cardiologia.

Gráfico 22: Exames Realizados no CHTS, EPE – Cateterismos

524

644 657

2008 2009 2010

149.641

155.386153.124

2008 2009 2010

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18.3. Actividade Desenvolvida por Departamentos

18.3.1. Departamento Cirúrgico

O Departamento de Cirurgia é composto pelos Serviços de Cirurgia (que inclui as valências de Cirurgia

Geral, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Cirurgia Vascular), Ortopedia, Otorrinolaringologia, Urologia e

Oftalmologia.

Como veremos seguidamente, em 2010, a actividade desenvolvida pelo Departamento de Cirurgia

decresceu ao nível do Serviço de Internamento, e cresceu na Consulta Externa e no Ambulatório

Cirúrgico.

18.3.1.1. Internamento

Comparativamente ao período homólogo do ano anterior, em 2009, verificou-se uma diminuição do

número de doentes saídos em todas as especialidades do departamento cirúrgico, à excepção de

Urologia e ORL, que apresentam um aumento de 6,1% e 28,1%, respectivamente. Em 2010, a taxa de

ocupação dos Serviços: Cirurgia e Oftalmologia diminuíram, enquanto que se verificou um aumento de

18,4pp e 14,3pp nas especialidades de Urologia e ORL respectivamente. O Serviço de Urologia

apresenta valores elevados face aos níveis desejáveis, pelo que se impõe efectuar novo reforço das

camas disponíveis neste serviço.

Quadro 33: Evolução do N.º de Doentes Saídos e Demora Média do Departamento Cirúrgico (2008, 2009 e 2010)

2008 2009 20102010/2009

(%)2008 2009 2010

2010/2009 (%)

Cirurgia 4.146 4.457 4.145 -7,0% 5,39 4,90 4,97 1,4%

Ortopedia 3.127 3.324 3.225 -3,0% 5,11 4,96 5,46 10,1%

Urologia 764 919 975 6,1% 5,80 5,41 5,79 7,0%

Otorrino 420 466 597 28,1% 3,15 2,63 2,53 -3,8%

Oftalmologia 411 188 57 -69,7% 2,01 1,11 1,84 65,8%

Total 8.868 9.354 8.999 -3,8%

EspecialidadesN.º Doentes Saídos Demora Média

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Quadro 34: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e da Taxa de Ocupação do Departamento Cirúrgico (2008, 2009 e 2010)

2008 2009 20102010/2009

(%)2008 2009 2010

2010/2009 (pp)

Cirurgia 60,09 63,67 59,21 -7,0% 94,9% 91,5% 87,5% -4,0

Ortopedia 62,54 66,48 64,50 -3,0% 89,0% 93,3% 97,2% 3,9

Urologia 76,40 91,90 97,50 6,1% 127,0% 141,2% 159,6% 18,4

Otorrino 105,00 116,50 149,25 28,1% 92,0% 88,8% 103,1% 14,3

Oftalmologia 102,75 47,00 14,25 -69,7% 57,9% 14,3% 7,3% -7,0

Taxa de OcupaçãoEspecialidades

Doentes Saídos por Cama

Quadro 35: Evolução da Taxa de Ocupação do Departamento Cirúrgico (2008, 2009 e 2010)

94,9%

91,5%

87,5%

89,0%

93,3%

97,2%

127,0%

141,2%

159,6%

92,0%

88,8%

103,1%

57,9%

14,3%

7,3%

Cirurgia Ortopedia Urologia Otorrino Oftalmologia

Taxa de Ocupação 2008 Taxa de Ocupação 2009 Taxa de Ocupação 2010

18.3.1.2. Consulta Externa

Em 2010, o número de consultas realizadas no Departamento Cirúrgico cresceu, face a 2009, em 5,6%,

valor este que espelha o crescimento verificado em todas as especialidades do departamento. As

especialidades que apresentam um maior crescimento, relativamente ao ano anterior, são a Cirurgia

(7,7%) e Otorrinolaringologia (6,9%).

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Quadro 36: Actividade da Consulta Externa do Departamento Cirúrgico (2008, 2009 e 2010)

Valor %Ortopedia 27.208 27.903 29.145 1.242 4,5%

Cirurgia* 18.705 20.516 22.096 1.580 7,7%

Otorrino 6.415 7.709 8.241 532 6,9%

Urologia 6.087 7.639 8.109 470 6,2%

Oftalmologia 11.970 12.041 12.470 429 3,6%

Total 70.385 75.808 80.061 4.253 5,6%

2008

nº consultas

2009 2010/20092010unidade de medidaConsulta Externa

18.3.1.3. Bloco Operatório

Em 2010, o Departamento Cirúrgico obteve um decréscimo na produção efectuada na Cirurgia

Programada Convencional (-7,7%) e um crescimento da actividade na Cirurgia Urgente (+3,4%) e na

Cirurgia Ambulatória (+15,3%). Apesar da diminuição global registada na Cirurgia Programada no

Departamento Cirúrgico, destacamos o aumento da produção realizada pelas especialidades ORL (+204)

e Urologia (+36).

Finalmente, no tocante à Cirurgia de Ambulatório, e de acordo com a estratégia definida, registou-se em

2010 um aumento generalizado do número de intervenções realizadas, com a excepção das intervenções

efectuadas pelo Serviço de Urologia, que apresenta uma diminuição de 33,8%.

Quadro 37: Actividade da Cirurgia Programada Convencional do Departamento Cirúrgico (2008, 2009 e 2010)

Valor %Cirurgia* 2.517 3.008 2.804 -204 -6,8%

Ortopedia 2.642 2.694 2.358 -336 -12,5%

Otorrino 494 589 793 204 34,6%

Urologia 788 757 793 36 4,8%

Oftalmologia 581 334 69 -265 -79,3%

Total 7.022 7.382 6.817 -565 -7,7%

2010/20092008

nº intervenções

unidade de medidaCirurgia Convencional Programada 2009 2010

Quadro 38: Actividade da Cirurgia Urgente do Departamento Cirúrgico (2008, 2009 e 2010)

Valor %Cirurgia* 956 909 887 -22 -2,4%

Ortopedia 1.092 1.105 1.194 89 8,1%

Otorrino 9 5 7 2 40,0%

Urologia 10 15 16 1 6,7%

Total 2.067 2.034 2.104 70 3,4%

2010/2009

nº intervenções

unidade de medidaCirurgia Urgente 2008 2009 2010

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Quadro 39: Actividade da Cirurgia no Ambulatório do Departamento Cirúrgico (2008, 2009 e 2010)

Valor %

Cirurgia* 2.447 2.799 3.259 460 16,4%

Oftalmologia 2.180 3.270 3.666 396 12,1%

Ortopedia 869 668 1.096 428 64,1%

Otorrino 0 0 0 0 0,0%

Urologia 444 517 342 -175 -33,8%

Total 5.940 7.254 8.363 1.109 15,3%

2010/20092008Cirurgia no Ambulatório unidade de medida

nº intervenções

2009 2010

18.3.1.4. Hospital de Dia

O número de sessões realizadas em Hospital de Dia pelo Departamento Cirúrgico apresenta uma

diminuição global de 12,1% face ao ano anterior, justificada pela diminuição do n.º de sessões realizadas

pela Cirurgia – Pé Diabético e pela Urologia Oncológia.

Quadro 40: Actividade do Hospital de Dia do Departamento Cirúrgico (2008, 2009 e 2010)

Valor %

Cirurgia 2.291 2.449 2.454 5 0,2%

Cirurgia / Pé Diabético 2.096 2.303 1.726 -577 -25,1%

Ortopedia 2.742 2.180 1.824 -356 -16,3%

Urologia 896 1.312 1.463 151 11,5%

Oncologia (sessões de Urologia) 1.283 1.315 940 -375 -28,5%

Total 9.308 9.559 8.407 -1.152 -12,1%

nº sessões

2010/20092008 2009Hospital de Dia 2010unidade de medida

18.3.2. Departamento de Médico

O Departamento de Medicina é constituído pelos Serviços de Cardiologia, Gastroenterologia, Medicina

Interna, Pneumologia e a Unidade de Neurologia e Endocrinologia.

No ano de 2010, e comparativamente com o ano de 2009, verificamos que o Departamento de Medicina

manteve a produção realizada no serviço de internamento e diminuiu a sua actividade ao nível da

consulta externa.

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18.3.2.1. Internamento

O crescimento verificado ao nível do Internamento reflecte a variação positiva ocorrida nas

especialidades de Medicina Interna (0,2%) e Pneumologia (44,7%).

Mantendo a tendência iniciada no ano anterior, regista-se em 2010 um decréscimo da actividade do

Serviço de Gastrenterologia na ordem dos 67,8%. O declínio da produção neste serviço é consequência

do redimensionamento do serviço e da revisão dos critérios clínicos de admissão ao internamento.

Quadro 41: Evolução do N.º de Doentes Saídos do Departamento Médico (2008, 2009 e 2010)

2008 2009 20102010/2009

(%)2008 2009 2010

2010/2009 (%)

Medicina Interna 4.861 5.122 5.130 0,2% 8,90 9,23 9,28 0,5%

Cardiologia 792 841 818 -2,7% 9,59 8,92 8,44 -5,4%

Gastrenterologia 193 115 37 -67,8% 3,43 4,02 2,45 -39,1%

Pneumologia 103 149 44,7% 6,30 7,43 17,9%

Total 5.846 6.181 6.134 -0,8%

EspecialidadesN.º Doentes Saídos Demora Média

O Serviço de Medicina manteve a elevada taxa ocupação no serviço de internamento (105,4%), superior

ao desejável, sugerindo a necessidade de um ajustamento em termos de lotação que permita diminuir o

valor da taxa de ocupação para níveis aceitáveis.

Os Serviços de Cardiologia e Gastrenterologia diminuíram a taxa de ocupação do serviço de

internamento em virtude do decréscimo registado ano nível dos doentes saídos e demora média de

internamento.

Quadro 42: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e da Taxa de Ocupação do Departamento Médico (2008, 2009, e 2010)

2008 2009 20102010/2009

(%)2008 2009 2010

2010/2009 (pp)

Medicina Interna 37,98 40,02 40,71 1,7% 95,0% 105,4% 105,4% 0,0

Cardiologia 39,60 38,23 37,18 -2,7% 105,4% 95,1% 88,5% -6,6

Gastrenterologia 32,17 19,17 6,17 -67,8% 30,0% 21,8% 4,2% -17,6

Pneumologia 25,75 37,25 44,7% 0% 67,8% 78,2% 10,4

EspecialidadesDoentes Saídos por Cama Taxa de Ocupação

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Gráfico 23: Evolução da Taxa de Ocupação do Departamento Médico (2008, 2009 e 2010)

95,0%

105,4%

105,4%

105,4%

95,1%

88,5%

30,0%

21,8%

4,2% 0% 67,8%

78,2%

Medicina Interna Cardiologia Gastrenterologia Pneumologia

Taxa de Ocupação 2008 Taxa de Ocupação 2009 Taxa de Ocupação 2010

18.3.2.2. Consulta Externa

Contrariamente ao verificado atrás no Departamento Cirúrgico, assistiu-se no Departamento Médico à

diminuição do n.º de consultas realizadas, uma vez que todas as especialidades médicas diminuíram a

sua actividade ao nível da consulta externa, à excepção do Serviço de Pneumologia que efectuou mais

203 consultas.

Quadro 43: Actividade da Consulta Externa do Departamento Médico (2008, 2009 e 2010)

Valor %Medicina 12.110 11.894 9.980 -1.914 -16,1%

Pneumologia 3.297 3.697 3.900 203 5,5%

Cardiologia 4.915 5.426 5.421 -5 -0,1%

Gastrenterologia 3.693 2.733 2.723 -10 -0,4%

Neurologia 3.307 4.106 3.772 -334 -8,1%

Endocrinologia 1.765 2.093 1.988 -105 -5,0%

Total 29.087 29.949 27.784 -2.165 -7,2%

2010200920082010/2009

Consulta Externa unidade de medida

nº consultas

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18.3.3. Departamento de Psiquiatria e de Saúde Mental

O Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental dá resposta a doentes psiquiátricos agudos/crónicos e

aos doentes internados compulsivamente.

Este Departamento encontra-se dotado de uma unidade de internamento de agudos e crónicos, hospital

de dia, consulta externa, psicologia clínica e de um serviço social específico.

Nos pontos seguinte poderemos verificar que o movimento assistencial deste Departamento apresenta

um crescimento em todas as valências, quando comparado com o ano de 2009.

18.3.3.1. Internamento

Como se pode verificar pela análise do quadro que apresentamos, em 2010 o Departamento de

Psiquiatria e Saúde Mental registou um crescimento do número de doentes saídos (2,8%) e uma

diminuição da demora média de internamento (-6%).

Quadro 44: Evolução do N.º de Doentes Saídos do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2008, 2009 e 2010)

2008 2009 20102010/2009

(%)2008 2009 2010

2010/2009 (%)

Psiquiatria de Agudos 477 432 444 2,8% 25,00 33,92 31,90 -6,0%

EspecialidadesN.º Doentes Saídos Demora Média

Quadro 45: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e da Taxa de Ocupação do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2008, 2009 e 2010)

2008 2009 20102010/2009

(%)2008 2009 2010

2010/2009 (pp)

Psiquiatria de Agudos 11,09 9,82 10,09 2,8% 87,0% 89,4% 90,1% 0,7

Taxa de OcupaçãoEspecialidades

Doentes Saídos por Cama

18.3.3.2. Consulta Externa As consultas realizadas por este Departamento registaram, em 2010, um crescimento de 3,5%. Este

crescimento foi suportado, inteiramente, pela evolução positiva da especialidade de Pedopsiquiatria

(cresceu 45,6%), uma vez que se verificou uma redução do número de consultas realizadas pela

especialidade de Psiquiatria (-2,2%).

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Quadro 46: Actividade da Consulta Externa do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2008, 2009 e 2010)

Valor %Psiquiatria 25.194 31.144 30.463 -681 -2,2%

Pedopsiquiatria 4.876 4.171 6.075 1.904 45,6%Total 30.070 35.315 36.538 1.223 3,5%

2010

nº consultas

2010/20092009Consulta Externa 2008unidade de medida

18.3.3.3. Hospital de Dia

O número de sessões realizadas no Hospital de Dia de Psiquiatria apresenta um aumento de 14,4%. Este

crescimento permitiu, nos casos clinicamente adequados, atenuar a pressão que se fazia sentir sobre o

serviço de internamento.

Quadro 47: Actividade do Hospital de Dia do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2008, 2009 e 2010)

Valor %

Psiquiatria nº sessões 8.889 9.328 10.667 1.339 14,4%

unidade de medidaHospital de Dia2010/2009

20092008 2010

18.3.3.4. Serviço Domiciliário Durante o ano de 2010 foram realizadas 4.210 visitas, representando um crescimento de 421 visitas

(11,1%) face ao ano anterior.

Para a prestação deste serviço foram constituídas equipas pluridisciplinares, dotadas de profissionais das

áreas de: medicina, enfermagem, psicologia e assistência social.

Quadro 48: Actividade do Serviço Domiciliário do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2008, 2009 e 2010)

Valor %Psiquiatria nº visitas 3.216 3.789 4.210 421 11,1%

2008Serviço Domiciliário unidade de medida 20092010/2009

2010

18.3.4. Departamento de Urgência e Emergência, Cuidados Intensivos e Anestesiologia

O Departamento de Urgência e Emergência, Cuidados Intensivos e Anestesiologia inclui:

� o Serviço de Urgência Médica-Cirúrgica;

� a Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes;

� o Serviço de Anestesiologia, que inclui a Unidade da Dor; e

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� a Unidade de Cuidados Intermédios.

Analisaremos de seguida a produção realizada em cada um dos serviços.

18.3.4.1. Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica No ano de 2010, os atendimentos no Serviço de Urgência sofreram uma variação negativa de 1,6%, ou

seja de 3.083 atendimentos. Esta realidade está relacionada com a boa capacidade de resposta do CHTS

em termos de atendimentos em regime de ambulatório, nomeadamente, Consulta Externa e Hospital de

Dia.

A diminuição do n.º de atendimento do Serviço de Urgência é explicada pelo decréscimo da produção na

Urgência Geral (-234 atendimentos) e a Urgência Pediatria (-3.149 atendimentos).

A Urgência de Pediatria diminuiu face aos valores registados em 2009, tendo diminuído 7,4%, ou seja,

em 3.149 atendimentos.

A Urgência de Obstetrícia/Ginecologia apresenta um crescimento de actividade de 1,8%, ou seja, de mais

300 entendimentos, face ao ano de 2009.

Quadro 49: Evolução do número de atendimentos no Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (2008, 2009 e 2010)

Valor %Total de Atendimentos 189.773 189.978 186.895 -3.083 -1,6%

Urg. Geral 131.530 130.966 130.732 -234 -0,2%

Urg. Pediátrica 42.068 42.481 39.332 -3.149 -7,4%

Urg. Ginec./Obstetricia 16.175 16.531 16.831 300 1,8%

Atendimentos/dia 518,5 520,5 512,0 -8,4 -1,6%

Transferências p/ outros Hospitais % 2,84% 1,95% 1,90% -0,05pp

2009 20102008

nº atendimentos

Serviço de Urgência unidade de medida2010/2009

Gráfico 24: Evolução do número de atendimentos no Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (2008, 2009 e 2010)

189.773

189.978

186.895

2008

2009

2010

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18.3.4.2. Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente

A Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente – UCIP também se insere no Departamento da Urgência e

Emergência, Cuidados Intensivos e Anestesiologia e está vocacionada para o tratamento de todos os

doentes críticos, estando excluídos os doentes com patologia aguda neurocirúrgica, cardiotorácica e

vascular, dado estas valências não existirem no CHTS, EPE.

A UCIP presta apoio à Emergência – Sala de Emergência, tendo sido instalado um aviso sonoro e

luminoso, accionado na Sala de Emergência sempre que os clínicos entenderem que o apoio da UCIP é

importante para a melhoria dos cuidados ao doente crítico na Urgência. Este serviço presta, ainda, apoio

à actividade cirúrgica de maior complexidade.

18.3.4.2.1. Internamento

Em 2010, a UCIP tratou no Serviço de Internamento 298 doentes, apresentando um aumento de 13,3%,

face ao ano anterior.

Quadro 50: Evolução do N.º de Doentes Saídos da UCIP (2008, 2009 e 2010)

2008 2009 20102010/2009

(%)2008 2009 2010

2010/2009 (%)

UCIP 274 263 298 13,3% 4,71 5,60 4,70 -16,1%

EspecialidadesN.º Doentes Tratados Demora Média

Quadro 51: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama na UCIP (2008, 2009 e 2010)

2008 2009 20102010/2009

(%)UCIP 45,67 43,83 49,67 13,3%

EspecialidadesDoentes Saídos por Cama

18.3.4.3. Serviço de Anestesiologia

Em 2010, e acompanhando a actividade do Bloco Operatório, o Serviço Anestesiologia aumentou a sua

actividade na Consulta Externa (13,2%) e no Ambulatório (13%).

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Quadro 52: Evolução da Consulta Externa do Serviço de Anestesiologia (2008, 2009 e 2010)

Valor %Anestesiologia nº consultas 5.089 5.415 6.129 714 13,2%

2010 2010/2009unidade de medida 2008 2009Consulta Externa

Quadro 53: Evolução do n.º de Anestesias realizadas pelo Serviço de Anestesiologia (2008, 2009 e 2010)

Valor %Bloco Central 8.934 9.291 8.803 -488 -5,3%

Unidade Cirurgia de Ambulatório 5.444 6.050 6.834 784 13,0%

2010/20092009 20102008N.º Anestesias

nº anestesias

unidade de medida

18.3.4.4. Unidade de Cuidados Intermédios A Unidade de Cuidados Intermédios foi criada em Dezembro de 2009 com uma lotação de 7 camas.

No ano de 2010 tratou 772 doentes, com uma demora média igual a 2,65 dias e uma taxa de ocupação

do serviço de 79,8%.

18.3.5. Departamento da Mulher e da Criança

O Departamento da Mulher e da Criança é constituído pelo Serviço de Pediatria e Neonatologia, a

Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e pelo Serviço de Ginecologia e Obstetrícia. Passamos de

seguida a analisar a evolução da actividade desenvolvida por estes serviços, em comparação com a

realizada em 2009.

18.3.5.1. Serviço de Pediatria, Neonatologia e Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais

O Serviço de Pediatria e Neonatologia apresenta, em 2010, uma diminuição da actividade realizada no

Serviço de Internamento e Consulta Externa.

18.3.5.1.1. Internamento

Em 2009, no Serviço de Internamento de Pediatria, Neonatologia e UCIN verificou-se um decréscimo do

número de doentes saídos, igual a 5,3% (-90 doentes). Esta diminuição está relacionada com a

diminuição do n.º de doentes atendidos no Serviço de Urgência de Pediatria (-3.149 atendimentos).

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Quadro 54: Evolução do N.º de Doentes Saídos no Serviço de Pediatria, Neonatologia e UCIN (2008, 2009 e 2010)

2008 2009 20102010/2009

(%)2008 2009 2010

2010/2009 (%)

Pediatria 1.577 1.286 1.172 -8,9% 4,48 5,07 4,99 -1,6%

Neonatologia 381 353 420 19,0% 4,92 5,12 5,83 13,9%

UCIN 64 55 12 -78,2% 16,70 15,29 8,39 -45,1%

Total 2.022 1.694 1.604 -5,3%

EspecialidadesN.º Doentes Saídos Demora Média

Quadro 55: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e Taxa de Ocupação no Serviço de Pediatria, Neonatologia e UCIN (2008, 2009 e 2010)

2008 2009 20102010/2009

(%)2008 2009 2010

2010/2009 (pp)

Pediatria 43,81 35,72 34,47 -3,5% 55,4% 48,3% 47,0% -1,3

Neonatologia 47,63 44,13 52,50 19,0% 75,2% 73,6% 106,8% 33,2

UCIN 16,00 13,75 3,00 -78,2% 77,5% 84,7% 57,5% -27,2

Taxa de OcupaçãoEspecialidades

Doentes Saídos por Cama

18.3.5.1.2. Consulta Externa

O número de consultas realizadas pelo Serviço de Pediatria diminuiu no ano de 2010, comparativamente

ao ano de 2009, tendo sido realizadas -1,1% de consultas, ou seja, menos 180 consultas.

Quadro 56: Actividade da Consulta Externa no Serviço de Pediatria (2008, 2009 e 2010)

Valor %Pediatria nº consultas 15.362 15.657 15.477 -180 -1,1%

Consulta Externa unidade de medida 2008 20092010/2009

2010

18.3.5.2. Serviço de Ginecologia e Obstetrícia

O Serviço de Ginecologia e Obstetrícia apresentou diferentes tendências de evolução para cada uma das

especialidades que o compõem: Obstetrícia, Ginecologia e Berçário.

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18.3.5.2.1. Internamento

Pela análise dos dois quadros seguintes, verificamos que no período em análise, se registou um aumento

do número de doentes saídos em todas as especialidades, à excepção do Serviço de Ginecologia que

diminuiu a sua actividade em virtude do decréscimo registado no Bloco Operatório.

Quadro 57: Evolução do N.º de Doentes Saídos no Serviço de Obstetrícia, Ginecologia e Berçário (2008, 2009 e 2010)

2008 2009 20102010/2009

(%)2008 2009 2010

2010/2009 (%)

Ginecologia 870 906 726 -19,9% 3,49 3,74 4,06 8,6%

Obstetrícia 3.777 3.583 3.718 3,8% 3,05 3,04 3,07 1,0%

Berçario 2.968 2.792 2.861 2,5% 2,52 2,56 2,55 -0,4%

Total 7.615 7.281 7.305 0,3%

EspecialidadesN.º Doentes Saídos Demora Média

Quadro 58: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama no Serviço de Obstetrícia, Ginecologia e Berçário (2008, 2009 e 2010)

2008 2009 20102009/2008

(%)2008 2009 2010

2009/2008 (pp)

Ginecologia 108,75 113,25 80,67 -28,8% 107,4% 117,0% 90,7% -26,3

Obstetrícia 94,43 89,58 92,95 3,8% 78,5% 75,1% 78,1% 3,0

Berçario 74,20 69,80 71,53 2,5% 56,8% 54,8% 56,6% 1,8

EspecialidadesDoentes Saídos por Cama Taxa de Ocupação

18.3.5.2.2. Consulta Externa

A actividade da consulta externa registou um decréscimo de 4,2%, relativamente ao período homólogo do

ano anterior, pela diminuição do n.º de consultas registadas quer no Serviço de Ginecologia, quer no

Serviço de Obstetrícia.

Quadro 59: Actividade da Consulta Externa no Serviço de Obstetrícia e Ginecologia (2008, 2009 e 2010)

Valor %Ginecologia 14.233 12.966 12.683 -283 -2,2%

Obstetrícia 10.436 11.130 10.401 -729 -6,5%

Total 24.669 24.096 23.084 -1.012 -4,2%

unidade de medida

nº consultas

20102008Consulta Externa 2010/20092009

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18.3.5.2.3. Bloco de Partos

Em 2010, o CHTS, EPE registou um crescimento do n.º de partos (+126 partos), com uma taxa de

cesarianas igual a 26,19%.

Quadro 60: Actividade do Bloco de Partos (2008, 2009 e 2010)

Valor %Eutócicos 1.977 1.783 1.845 62 3,5%

Distócicos: 1.230 1.268 1.332 64 5,0%

Cesarianas 830 797 832 35 4,4%

Outros 400 471 500 29 6,2%

Total 3.207 3.051 3.177 126 4,1%

Taxa de Cesarianas % 25,88% 26,12% 26,19% 0,07 pp

2010

nº partos

Partos unidade de medida 2008 2009 2010/2009

18.3.5.2.4. Bloco Central

No conjunto das duas especialidades: Ginecologia e Obstetrícia, verifica-se uma diminuição da Cirurgia

Programada Convencional, de 15,8%, explicada pelo decréscimo da actividade realizada pela

Ginecologia (-296 intervenções programadas).

A cirurgia urgente aumentou devido ao crescimento do n.º de intervenções urgentes realizadas pelo

Serviço de Obstetrícia.

Quadro 61: Actividade da Cirurgia Programada Convencional do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia (2008, 2009 e 2010)

Valor %Ginecologia 1.174 1.301 1.005 -296 -22,8%

Obstetrícia 412 359 393 34 9,5%

Total 1.586 1.660 1.398 -262 -15,8%

2010Cirurgia Convencional

Programada2010/2009

2009

nº intervenções

unidade de medida 2008

Quadro 62: Actividade da Cirurgia Urgente do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia (2008, 2009 e 2010)

Valor %Ginecologia 51 66 63 -3 -4,5%

Obstetrícia 767 733 750 17 2,3%

Total 818 799 813 14 1,8%

unidade de medidaCirurgia Urgente 20092008 2010

nº intervenções

2010/2009

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18.3.5.2.5. Cirurgia de Ambulatório Em 2009, e relativamente a igual período do ano anterior, ocorreu uma diminuição da actividade de

Ginecologia no Bloco de Ambulatório de cerca de 11,3%.

Quadro 63: Actividade da Cirurgia no Ambulatório do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia (2008, 2009 e 2010)

Valor %

Ginecologia nº intervenções 1.494 1.126 999 -127 -11,3%

2010unidade de medida2010/2009

2009Cirurgia no Ambulatório 2008

18.3.5.2.6. Hospital de Dia

O n.º de sessões em Hospital de Dia do Serviço de Obstetrícia registou um crescimento de 11%, face ao

ano de 2009.

Quadro 64: Actividade do Hospital de Dia do Serviço de Obstetrícia (2008, 2009 e 2010)

Valor %

Pré-Parto 1.066 1.086 1.193 107 9,9%

Pós-Parto 136 154 183 29 18,8%

Total 1.202 1.240 1.376 136 11,0%

2010/20092008 2009 2010Hospital de Dia unidade de medida

nº sessões

18.3.5.2.7. Serviço Domiciliário

O Serviço Domiciliário de Obstetrícia registou uma diminuição do n.º de visitas, na ordem dos 6,7%.

Este serviço permite controlar situações pós-cirúrgicas e outras de maior vulnerabilidade, e formar as

jovens mães nos cuidados a prestar aos recém-nascidos, após internamento em Neonatologia.

Quadro 65: Actividade do Serviço Domiciliário do Serviço de Obstetrícia (2008, 2009 e 2010)

Valor %Obstetrícia nº visitas 145 45 42 -3 -6,7%

20102010/2009

2008 2009unidade de medidaServiço Domiciliário

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18.4.6. Departamento de Ambulatório e Ligação Funcional A actividade do Departamento de Ambulatório e Ligação Funcional inclui:

� o Serviço de Consulta Externa;

� o Serviço de Hospital de Dia;

� o Serviço de Cirurgia de Ambulatório;

� a Unidade de Apoio Domiciliário;

� o Serviço de Medicina Física e Reabilitação;

� o Serviço de Imagiologia;

� o Serviço de Patologia Clínica; e

� o Serviço de Imunohemoterapia.

A avaliação destes serviços foi já alvo de avaliação ao longo dos pontos anteriores deste Relatório de

Gestão.

18.4.7. Outros Serviços - Unidade de Estomatologia e Medicina Dentária

A estrutura organizacional do CHTS contempla ainda a existência da Unidade de Estomatologia e

Medicina Dentária.

O Serviço de Medicina Dentária iniciou a sua actividade a 10 de Julho de 2008, tendo sido criado ao

abrigo de um protocolo entre o CHTS e a CESPU- Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e

Universitário. Este serviço funciona todos os dias úteis e destina-se ao atendimento dos utentes do

Serviço Nacional de Saúde, que são referenciados pelos Centros de Saúde da área de influência do

hospital, servindo, ainda os doentes internados no hospital.

No ano de 2010 esta unidade realizou 7.426 consultas, das quais, 45,9% são primeiras consultas.

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1199

19. EXECUÇÃO DO PLANO DE DESEMPENHO 2010

O Plano de Desempenho (PD) para 2010 foi elaborado pelo CHTS, EPE tendo como base os seguintes

factores:

� a sua estratégia e objectivos;

� o Plano Nacional de Saúde e as orientações da tutela para o SNS; e

� a contratualização interna dos objectivos de produção, qualidade e eficiência, a atingir por cada

serviço, para o período em causa.

No quadro que se segue evidenciamos a produção contratualizada no PD 2010, a produção realizada em

igual período, bem como o grau de execução do PD 2010, em cada linha de produção.

Quanto ao Internamento, verificamos que o CHTS ultrapassou os objectivos fixados no PD 2010, no que

respeita aos GDH’s Cirúrgicos Programados (+7,8%) e GDH’s Cirúrgicos Urgentes (+11,4%).

Relativamente aos GDH’s Médicos em internamento, regista-se uma quebra face aos valores previstos,

igual a 3%.

Ao nível do Ambulatório, o CHTS, EPE ultrapassou o objectivo estipulado para os GDH’s Cirúrgicos de

Ambulatório (+7,2%), e também o previsto para GDH´s Médicos de Ambulatório (+25,5%).

No período em apreço, as Primeiras Consultas Médicas ultrapassaram os valores previstos no PD 2010,

em 9.097 consultas (12,7%), situação que não se verificou nas Consultas Médicas Subsequentes, dado

que se situaram abaixo do previsto, em 3.862 consultas (-2,4%).

No PD 2010 foram previstos para o ano de 2010 176.485 atendimentos no serviço de urgência, no

entanto tal produção não se verificou, uma vez que a produção ficou ligeiramente abaixo (-2%).

Em termos globais, o Hospital de Dia ficou abaixo dos valores estimados no PD 2010, no total de 2.179

sessões (-6,6%).

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No Serviço Domiciliário a produção foi superior à produção prevista, no total de 1.455 visitas domiciliárias.

Por fim, no respeitante ao n.º de Dias de internamento dos Doentes Crónicos, verificamos que o valor

apurado foi superior ao previsto, tendo atingido 11.081 dias, contra os 10.170 dias estimados.

Quadro 66: Produção PD 2010 Versus Produção Realizada em 2010

Quant. %

Internamento

GDH Médicos (Doentes Saídos) 15.356 15.828 15.828 -472 -3,0%

GDH Cirúrgicos (Doentes Saídos) 9.285 8.533 8.533 752 8,8%

Produção Programada 6.598 6.120 6.120 478 7,8%

Prod. Urgente 2.687 2.413 2.413 274 11,4%

Sub-Total 24.641 24.361 24.361 280 1,1%

Ambulatório

GDH Cirúrgicos 6.627 6.180 6.180 447 7,2%

GDH Médicos (incluiu HDI-Oncologia) 1.381 1.100 1.100 281 25,5%

Consulta Externa

Nº de Primeiras Consultas Médicas 80.573 71.476 71.476 9.097 12,7%

Nº de Consultas Médicas Subsequentes 154.985 158.847 158.847 -3.862 -2,4%

Sub-Total 235.558 230.323 230.323 5.235 2,3%

Urgência

Nº de Atendimentos 172.948 176.485 176.485 -3.537 -2,0%

Hospital de Dia

Nº de Sessões de Imunohemoterapia 5.200 4.994 4.994 206 4,1%

Nº de Sessões de Psiquiatria 10.667 9.828 9.828 839 8,5%

Nº de Outras Sessões (s/HDI-onc. gerou GDH Amb.) 14.883 18.107 18.107 -3.224 -17,8%

Sub-Total 30.750 32.929 32.929 -2.179 -6,6%

Serviço Domiciliário 4.252 2.797 2.797 1.455 52,0%

Dias de Internamento de D.Crónicos de Psiquiatria 11.081 10.170 10.170 911 9,0%

IVG - Medicamentosas 150 151 -151 -100,0%

IVG - Cirúrgicas 7 -7 -100,0%

Protocolo I

N.º de Grávidas que realizaram Protocolo I 230 140 200 30 15,0%

Desvio face ao PD 2010Produção PD

2010Linha de Produção

EXECUÇÃO DO PD 2010

Produção Total Realizada

Produção Prevista (total)

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2200

20. EXECUÇÃO DO CONTRATO PROGRAMA 2010

O Aditamento ao Acordo Modificativo 2010, doravante intitulado como Contrato Programa 2010 (CP

2010), foi celebrado em Setembro de 2010 entre o CHTS, EPE, a ACSS e a ARSN com base no Plano de

Desempenho_2010 e na sequência das novas orientações decorrentes do Orçamento de Estado para

2010 em matéria de relações financeiras entre as instituições e serviços integrados no Serviço Nacional

de Saúde e os Subsistemas Públicos: ADSE, SAD, GNR e PSP e ADM das Forças Armadas.

No quadro apresentado na página seguinte, evidenciamos quais os objectivos fixados para o ano de

2010, ao nível da produção, no CP 2010.

Em 2010, seguindo as linhas estratégicas dos anos anteriores, foram implementadas políticas e

procedimentos com vista a garantir que os objectivos assumidos fossem atingidos, para o que muito

contribuiu a Contratualização Interna com os Serviços.

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Quadro 67: Contrato Programa 2010

N.º %

1. Consultas Externas 16.423.232,00 €

N.º de Primeiras Consultas Médicas 77,00 € 70.596 5.435.892,00 €

N.º de Consultas Médicas Subsequentes 70,00 € 156.962 10.987.340,00 €

2. Internamento 36.939.099,31 €

GDH's Médicos 0,6710 14.738 94,52% 1.936,91 € 15.592 19.154.486,50 €

GDH's Cirúrgicos 1,1709 5.327 98,07% 1.936,91 € 5.432 12.081.252,02 €

GDH's Urgentes 1,1709 2.150 98,07% 1.936,91 € 2.193 4.876.045,03 €

Dias Internamento Doentes Crónicos:

Psiquiatria Crónicos no Hospital 85,22 € 9.708 827.315,76 €

3. Episódios de GDH de Ambulatório 6.239.334,48 €

GDH's Cirúrgicos 0,5528 1.936,91 € 5527 5.917.890,71 €

GDH's Médicos 0,1551 1.936,91 € 1070 321.443,77 €

4. Urgências 11.556.643,31 €

Atendimentos 69,11 € 167.221 11.556.643,31 €

5. Sessões em Hospital de Dia 2.658.482,55 €

Imuno-hemoterapia 368,28 € 4.970 1.830.351,60 €

Psiquiatria 38,26 € 9.774 373.953,24 €

Outros 25,27 € 17.973 454.177,71 €

7. IG até 10 semanas 51.150,00 €

N.º IG - Medicamentosas 341,00 € 150 51.150,00 €

N.º IG - Cirúrgica 444,00 € 0,00 €

8. Planos de Saúde 5.852,00 €

Protocolo I 41,80 € 140 5.852,00 €

9. Serviços Domiciliários 114.082,91 €

Visitas Domiciliárias 41,53 € 2.747 114.082,91 €

11. Outros 4.464.872,18 €

Medicamentos de Cedência Hospitalar em Ambulatório 666.000,00 €

Internos 486.889,90 €

Incentivos Institucionais 3.311.982,28 €

78.452.748,74 €Valor Total do Contrato…

Doentes Equivalentes Preço Unitário

(euros)Quantidade

Valor (euros)

ICMLinhas de Produção

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A produção realizada durante o ano de 2010 permitiu obter níveis bastante satisfatórios em termos da

execução da produção contratada.

Para aferir o grau de execução do CP_2010, realizamos o quadro que se segue que reúne informação

sobre:

� a produção realizada para o SNS e Subsistemas no período Jan-Dez/2010;

� a produção contratada no CP_2010; e

� o desvio verificado entre a produção realizada e a produção contratualizada.

Quadro 68: Comparação da Produção realizada para o SNS e Subsistemas no ano de 2010 com a Produção Contratada para igual período

Quant. %

Internamento

GDH Médicos (Doentes Saídos) 15.118 15.592 -474 -3,0%

GDH Cirúrgicos (Doentes Saídos) 8.876 7.625 1.251 16,4%

Produção Programada 6.413 5.432 981 18,1%

Prod. Urgente 2.463 2.193 270 12,3%

Sub-Total 23.994 23.217 777 3,3%

Ambulatório

GDH Cirúrgicos 6.592 5.527 1.065 19,3%

GDH Médicos (incluiu HDI-Oncologia) 1.359 1.070 289 27,0%

Consulta Externa

Nº de Primeiras Consultas Médicas 79.785 70.596 9.189 13,0%

Nº de Consultas Médicas Subsequentes 153.470 156.962 -3.492 -2,2%

Sub-Total 233.255 227.558 5.697 2,5%

Urgência

Nº de Atendimentos 163.566 167.221 -3.655 -2,2%

Hospital de Dia

Nº de Sessões de Imunohemoterapia 5.190 4.970 220 4,4%

Nº de Sessões de Psiquiatria 10.647 9.774 873 8,9%

Nº de Outras Sessões (s/HDI-onc. gerou GDH Amb.) 14.117 17.973 -3.856 -21,5%

Sub-Total 29.954 32.717 -2.763 -8,4%

Serviço Domiciliário 4.250 2.747 1.503 54,7%

Dias de Internamento de D.Crónicos de Psiquiatria 11.081 9.708 1.373 14,1%

IVG - Medicamentosas 0 150 -151 -100,0%

IVG - Cirúrgicas 0 -7 -100,0%

Protocolo I

N.º de Grávidas que realizaram Protocolo I 230 140 30 15,0%

Produção Realizada SNS e Subsistemas

Produção Contratada no CP

2010

Desvio face ao CP 2010Linha de Produção

EXECUÇÃO DO CP 2010

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Assim, verificamos que o CP 2010 foi globalmente cumprido, sendo que:

� Foi superado nas seguintes linhas de produção:

• GDH’s Cirúrgico Programado: + 18,1%;

• GDH’s Cirúrgico de Ambulatório: +19,3%;

• GDH’s Médicos em Ambulatório: +27%;

• GDH’s Cirúrgico Urgente: +12,3%;

• Primeiras Consultas: +13%;

• Serviço Domiciliário: +54,7%;

• Dias de Internamento de Doentes Crónicos: +14,1%;

• Protocolo I: +15%.

� Ficou aquém da produção contratada no CP 2010 nas linhas de produção:

• GDH´s Médicos no Internamento: -3%;

• Hospital de Dia: -8,4%;

• Consultas Subsequentes: -2,2%;

• Atendimentos no SU: -2,2%;

• IVG - Medicamentosa: - 100%.

No que concerne à produção prevista quer no Plano de Desempenho 2010 (produção total), quer no

Contrato Programa 2010 (produção SNS e Subsistemas), constatamos que o hospital conseguiu realizar

a produção prevista para o período em estudo, na maioria das actividades clínicas do hospital.

Relativamente ao valor contratualizado na rubrica de incentivos (€3.311.982,28€) é de referir que o CHTS

conseguiu cumprir 83% do valor acordado, o que corresponde a um encaixe na ordem dos

2.746.875,30€ . O desvio existente resulta do facto de o CHTS não ter conseguido atingir os objectivos

definidos para os seguintes itens, conforme quadro abaixo apresentado:

� N.º de doentes referenciados para RNCC/Nº de doentes saídos nas especialidades de

Medicina Interna, Cirurgia Geral e Ortopedia;

� Custo Unitário por Doente Padrão;

� Demora Média; e

� Fornecimentos e Serviços Externos.

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Quadro 69: Incentivos 2010: Metas e valores realizados

Objectivos Nacionais 45%

Taxa de reinternamentos nos primeiros 5 dias (%) 1,9% 15% 7% 1,17% � 223.558,80 €

N.º profissionais envolvidos em programas de formação na área de controlo de infecção

20% 10% 5% 23,21% � 149.039,20 €

N.º de doentes referenciados para RNCC/Nº de doentes saídos nas especialidades de Medicina Interna, Cirurgia Geral e Ortopedia (%)

2,5% 10% 5% 0,87%

Peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas (%)

31% 15% 7% 34,21% � 223.558,80 €

Peso da cirurgia do ambulatório no total de cirurgias programadas (%)

50% 15% 7% 53,26% � 223.558,80 €

Demora Média (dias) 6,5 10% 5% 6,8

Custo Unitário por doente padrão (€) 2.514 10% 5% 2.447 � 149.039,20 €

Resultado Operacional (€) -947.388 15% 7% A DETERMINAR � 223.558,80 €

Objectivos Regionais 20%

Fornecimento de Serviços Externos 1,2% 25% 5% 1,4%

Compras 4,0% 25% 5% 2,0% � 165.599,11 €

Consumos 4,0% 25% 5% 3,8% � 165.599,11 €

Custos com o Pessoal 1,6% 25% 5% 1,0% � 165.599,11 €

Tempo Máximo de Espera para Cirurgia (meses) < 9 meses 35% 12% 6,7 � 405.717,83 €

Tempo Máximo de Espera para 1.ª Consulta (dias) < 365 35% 12% Cumprimento Parcial � 304.288,37 €

Cesarianas 27% 30% 11% 26% � 347.758,14 €

100% 2.746.875,30

Total 0,7683%

B. ACESSO

CONTRIBUIÇÃO PARA O INCENTIVO

INCENTIVO A RECEBER

CUMPRIDO/ NÃO CUMPRIDO

INDICADOR METAS/2010

A. QUALIDADE E SERVIÇO

REALIZADO 2010DISTRIBUIÇÃO DO INCENTIVO

Taxa de Cumprimento dos Objectivos/2010

Estimativa do Valor dos Incentivos 2010 a receber

C. DESEMPENHO ASSISTENCIAL

D. DESEMPENHO ECONÓMICO/FINANCEIRO

E. DESEMPENHO ECONÓMICO/FINANCEIRO

F. OUTROS OBJECTIVOS REGIONAIS A FICAR

X

X

X

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2211

21. RECURSOS HUMANOS

21.1. Recursos Humanos por Grupos Profissionais

Os hospitais caracterizam-se pelo elevado peso do capital humano na estrutura organizativa, em que o

conhecimento intensivo se destaca dada a natureza dos serviços prestados.

A estrutura dos grupos profissionais de um hospital é ilustrativa das especializações das equipas que

possui, dentro das quais, por sua vez, existem sub-grupos com mais sub-especializações de saberes e

competências.

O desafio da gestão de recursos humanos no hospital consiste em conseguir uma boa articulação entre

os diferentes grupos profissionais, com diferentes saberes, para o fim último que é a satisfação do utente,

perante o serviço que lhe é prestado.

A 31 de Dezembro de 2010, o capital humano do CHTS, EPE era constituído por 1.607 profissionais,

assinalando um ligeiro aumento de 7 elementos, em resultado da reorganização dos serviços ocorrida ao

longo do ano de 2010 e à prestação de novos serviços oferecidos à população.

Pela leitura do quadro seguinte, verificamos que o aumento mais evidente se regista ao nível dos grupos:

Pessoal Médico (+3) e Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais (+9). Apesar do aumento global

registado no n.º de profissionais do CHTS a 31 de Dezembro, verifica-se que a classe de Enfermagem

registou uma diminuição no total de 16 profissionais e que os Técnicos Superiores de Saúde também

registaram um decréscimo de 2 profissionais.

O grupo de recursos humanos com maior peso no quadro global do capital humano do CHTS é o grupo

dos Enfermeiros (32,7%), seguindo-se o grupo dos Assistentes Operacionais (26,9%) e dos Médicos

(16,6%).

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Quadro 70: Evolução dos Recursos Humanos no Hospital (2008,2009 e 2010)

Gráfico 25: Evolução dos Recursos Humanos no CHTS (2008, 2009 e 2010)

20082009

2010

1.543

1.6001.607

2008

n.º Peso % n.º Peso % n.º Peso %

5 5 0,3% 7 0,4% 2

5 0,3% 6 0,4% 1

254 16,1% 264 16,5% 267 16,6% 3

531 33,8% 542 33,9% 526 32,7% -16

16 1,0% 15 0,9% 13 0,8% -2

83 5,2% 88 5,5% 92 5,7% 4

10 0,6% 0,0% 0,0% 0

21 1,6% 0,0% 0,0% 0

37 2,3% 41 2,6% 4

10 0,6% 11 0,7% 12 0,7% 1

3 0,2% 3 0,2% 3 0,2% 0

2 0,1% 0,0% 0,0% 0

206 12,9% 206 12,8% 0

8 0,5% 0,0% 0,0% 0

186 12,2% 0,0% 0,0% 0

424 26,5% 433 26,9% 9

375 25,2% 0,0% 0,0% 0

16 1,0% 0,0% 0,0% 0

23 1,5% 0,0% 0,0% 0

1 0,1% 1

1.543 100% 1.600 100% 1.607 100% 7

2010 Var: 2010/2009

Total…

Auxiliar da Acção Médica

Outro Pessoal Auxiliar

Operário

Outro Pessoal

Assistente Técnico

Técnico-Profissional

Administrativo

Técnicos Superiores de Serviço Social

Outro Pessoal Técnico Superior

Pessoal Técnico Superior

Informática

Educador de Infância

Técnico

Grupos Profissionais2009

Conselho Administração

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica

Administrador Hospitalar

Médico

Enfermagem

Técnicos Superiores de Saúde

Assistente Operacional

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21.2. Recursos Humanos em ETC

O critério utilizado para a transformação em Unidades Equivalentes a Tempo Completo (ETC´s) dos

profissionais do CHTS, foi o correspondente a 37,5 horas/semanais, dado que 53% dos profissionais

possuem relação jurídica em horário de 40 horas, a par de um número significativo de profissionais em

regime de exclusividade de 42 horas (2%), e os restantes em horário de 35 horas (43%).

A variação positiva ao nível do número de ETC’s, registada entre os valores aferidos a 31 de Dezembro

de 2010 e os apurados no ano de 2009 é explicada, pela reorganização dos serviços ocorrida em 2010 e

à prestação de novos serviços, conforme atrás referido.

O aumento do número de ETC’s que mais se destaca no CHTS localiza-se ao nível dos grupos de

pessoal: Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica (+ 4 ETC’s) e Pessoal Técnico Superior (+ 5 ETC’s).

Quadro 71: Evolução dos Recursos Humanos em ETC’s (2008, 2009 e 2010)

2008 2009 2010

n.º n.º n.º

5 5 7 2

3 5 6 1

268 275 276 1

530 543 524 -19

17 16 13 -3

81 87 91 4

29 38 43 5

196 208 209 1

10 11 12 1

3 3 3 0

414 421 432

1 1

1.556 1.612 1.617 5

Assistente Operacional

Var.: 2009/2008

Total…

Outro Pessoal

Informática

Educador de Infância

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica

Pessoal Técnico Superior

Assistente Técnico

Enfermagem

Técnicos Superiores de Saúde

N.º de ETC

Conselho de Administração

Administração Hospitalar

Médico

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Gráfico 26: Evolução dos Recursos Humanos em ETC’s (2008, 2009 e 2010)

1.556

1.612 1.617

2008 2009 2010

21.3. Grupos Profissionais por Vínculo Em 31 de Dezembro de 2010, o CHTS, EPE possuía 1.607 profissionais, sendo que em matéria da

relação jurídica de emprego apresentava a seguinte distribuição:

� 1.459 possuíam Vínculo Definitivo à Instituição (90,8%);

� 75 disponham de Contrato a Termo (4,7%);

� 64 possuíam um Contrato Administrativo de Provimento (4%); e

� os restantes estavam abrangidos por outros vínculos (0,6%).

Quadro 72: Grupos Profissionais por Vínculo (2010)

35 H 40 H 42 H Outro 35 H 40 H 42 H Outro 35 H 40 H 42 H Outro 35 H 40 H 42 H Outro

Conselho Administração 7 1 4 2 7

Administração Hospitalar 5 2 2 1 1 1 6

Pessoal Médico 200 53 97 31 19 64 64 3 1 2 267

Pessoal Técnico Superior de Saúde 13 3 10 13

Pessoal de Enfermagem 506 271 233 2 20 20 526

Pessoal Téc. Diag. Terapêutica 81 49 31 1 11 11 92

Outro Pessoal Técnico Superior

Pessoal Técnico Superior 34 7 27 7 7 41

Assistente Técnico 193 80 113 11 11 2 2 206

Pessoal Técnico Profissional

Pessoal Informática 12 4 8 12

Assistente Operacional 411 223 188 22 22 433

Pessoal Docente 3 2 1 3

Auxiliares de acção médica

Outro Pessoal dos Serviços Gerais

Outro Pessoal 1 1 1

TOTAL 1.459 694 711 31 23 64 64 75 1 74 9 3 4 2 1.607

Grupo Profissional

Pessoal com vínculo definitivo à Instituição

N.º

CTFP - TRCContrato a Termo (Certo e Incerto)

N.º N.ºHorário Semanal Praticado

Outras Situações

N.ºHorário Semanal Praticado

TotalHorário Semanal Praticado Horário Semanal Praticado

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Gráfico 27: Grupos Profissionais por Vínculo (2010)

Pessoal com v ínculo

definitivo à Instituição

90,8%

Contrato a Termo (Certo e Incerto)

4,7%CTFP - TRC

4,0%

Outras Situações

0,6%

21.4. Estrutura Etária dos Recursos Humanos

Pela análise do quadro que se segue verificamos que 54,2% dos profissionais têm menos de 40 anos de

idade.

O sexo feminino é mais representativo no grupo etário entre os 30 e os 34 anos, tal como acontece no

sexo masculino. Apenas 2% dos profissionais têm mais 59 anos, correspondendo a 35 colaboradores,

sendo 24 do sexo feminino e 11 do sexo masculino.

Verificamos, ainda, pela análise do quadro que existem 6 colaboradores com idade superior a 65 anos de

idade.

Pela análise gráfica seguinte, constata-se que, desde o ano de 2008, 74% dos profissionais do hospital

são do sexo feminino e os restantes do sexo masculino.

Quadro 73: Estrutura Etária por Sexo (2008, 2009 e 2010)

2008 2009 2010 Estrutura Etária por Sexo

Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total

[18-24] 28 4 32 46 4 50 32 5 37

[25-29] 243 64 307 222 49 271 196 42 238

[30-34] 213 79 292 223 94 317 250 96 346

[35-39] 192 53 245 198 51 249 190 60 250

[40-44] 142 57 199 151 60 211 157 46 203

[45-49] 114 53 167 134 55 189 146 67 213

[50-54] 124 54 178 123 50 173 118 46 164

[55-59] 65 34 99 71 37 108 80 41 121

[60-64] 16 8 24 16 12 28 20 9 29

[65-69] 0 2 2 4 4 2 6

>=70 0 0 0

Total… 1.137 406 1.543 1.186 414 1.600 1.193 414 1.607

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Imagem 3: Estrutura Etária por Sexo (2008, 2009 e 2010)

21.5. Absentismo Em 2010, a taxa de absentismo diminuiu para menos de metade do valor registado no ano transacto

(-3,04pp). Os três grupos profissionais que apresentam uma maior taxa de absentismo, por ordem

decrescente: Assistente Operacional (7,2%); Assistentes Técnicos (5,8%) e os Técnicos de Diagnóstico e

Terapêutica (4,3%).

Quadro 74: Taxa de Absentismo (2008, 2009 e 2010)

2008 2009 2010

Taxa Geral Taxa Geral Taxa Geral

1,8% 0,0% 0,1%

1,2% 2,6%

5,0% 1,5% 3,2%

4,6% 2,3% 2,2%

6,0% 9,7% 2,0%

6,4% 6,2% 4,3%

4,2%

4,7%

4,2% 3,0%

2,4% 5,8%

2,7% 0,5% 2,8%

3,9% 0,0% 0,5%

1,1%

2,1%

5,9%

5,9% 7,2%

8,6% 8,6%

21,0% 21,0%

4,7% 4,7%

7,50% 6,10% 3,06%

Técnicos Superiores de Saúde

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica

Técnicos Superiores de Serviço Social

Outro Pessoal Técnico Superior

Pessoal Técnico Superior

Assistente Técnico

Informática

Educador de Infância

Taxa de Absentismo por Grupo Profissional

Total…

Conselho Administração

Administração Hospitalar

Médico

Enfermagem

Auxiliar da Acção Médica

Outro Pessoal Auxiliar

Operário

Técnico

Técnico-Profissional

Administrativo

Assistente Operacional

1.543 1.600 1.607

406 414 414

1.137 1.186 1.193

2008 2009 2010

Feminino

Masculino

Total74%

26%

74%

26%

74%

26%

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Gráfico 28: Taxa de Absentismo (2008, 2009 e 2010)

6,1%

3,1%

7,5%

2008 2009 2010

21.6.Habilitações Literárias

Pela análise do gráfico seguinte verificamos que o nível das habilitações literárias dos profissionais do

hospital vem confirmar a juventude da organização hospitalar, como o espírito crescente de qualificação e

aprendizagem de novos saberes.

Cerca de 61% dos profissionais do CHTS, EPE tem curso superior e apenas 12% tem habilitações entre

o 4º e 6º ano de escolaridade.

Gráfico 29: Peso dos principais níveis de habilitações literárias existentes no CHTS (2010)

4 anos; 8,03%

6 anos; 3,98%

Mestrado; 0,19%

Licenciatura; 38,83%9 anos; 9,52%

11 anos; 2,80%

12 anos; 14,31%

Bacharelato; 22,34%

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21.7.Custos com o Pessoal

Em 2010, a rubrica custos com o pessoal sofreu um aumento de 1% face ao período homólogo do ano

anterior.

O peso relativo dos custos com pessoal face aos proveitos operacionais decresce 0,9 pp em 2010,

apesar do aumento das Despesas com Pessoal.

Quadro 75: Evolução dos Custos com o Pessoal (2008, 2009 e 2010)

Valor %

Custos com Pessoal (euros) 46.837.784 49.370.183 49.855.331 485.149 1,0%

Nº de Funcionários (em ETC`s) 1.550 1.612 1.617 5 0,3%

Custos com Pessoal / NºFuncionários 30.218 30.627 30.832 205 0,7%

Custos com Pessoal / Proveitos* 60,3% 60,3% 59,4% -0,9pp

2010Descrição 2008 20092010/2009

* Total das contas POCMS 71, 72 e 74 Quadro 76: Evolução dos Custos com o Pessoal (2008, 2009 e 2010)

46.837.784

49.370.183

49.855.331

2008 2009 2010

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Quadro 77: Evolução do Peso Relativo dos Custos com o Pessoal face aos Proveitos (Contas 71,72 e 74 do POCMS)

60,3% 60,3%59,4%

2008 2009 2010

A conta “Suplementos de Remunerações” inclui os custos com a realização de cirurgia adicional SIGIC, o

trabalho extraordinário e as noites e suplementos. Como podemos verificar pela leitura da tabela

apresentada, os custos com os Suplementos de Remunerações baixaram em 349.897€ (-3,6%).

O peso relativo dos suplementos de remunerações face ao total de custos com pessoal apresenta em 2010

um ligeiro decréscimo de 0,9 pp, face ao período homólogo do ano anterior.

Quadro 78: Evolução das Remunerações Suplementares (2008, 2009 e 2010)

Valor %Custos com Pessoal 46.837.784 49.370.183 49.855.331 485.149 1,0%

Suplementos de Remunerações 9.547.976 9.851.464 9.501.567 -349.897 -3,6%

Peso dos Suplem. de Remunerações 20,4% 20,0% 19,1% -0,9pp

20102010/2009

2009Remunerações Suplementares 2008

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Quadro 79: Estrutura das Remunerações Base do Pessoal (2010)

27%

5%

31%

38%

Médicos Enfermeiros Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica Outros

A classe médica e de enfermagem apresentam um peso relativo, em termos de remunerações base, de 69%,

enquanto o seu peso no total de número de colaboradores é de 49,3%, em 2010.

Quadro 80: Estrutura dos Custos com Horas Extraordinárias (2010)

7%1%

8% 84%

Médicos Enfermeiros Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica Outros

O peso relativo que as horas extraordinárias de pessoal médico assumem face ao total do Hospital, cerca de

84%, resulta das exigências de funcionamento do Serviço de Urgência, Unidade de Cuidados Intensivos de

Cardiologia, Unidade de Cuidados Intensivos de Neonatologia, Bloco de Partos.

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2222

22. INVESTIMENTOS

No ano de 2010, os investimentos realizados ascenderam 10.568.085 euros, representando um

acréscimo de cerca de 4.382.151 euros, relativamente ao ano de 2009, conforme representado no quadro

que se segue.

Quadro 81: Investimentos Realizados (2008, 2009 e 2010)

Valor Peso % Valor Peso % Valor Peso %

Imobilizado Corpóreo 1.086.714,71 37,7% 1.877.188,59 30,3% 2.028.041,53 19,2%Edifício e Outras Construções 11.040,00 0,4% 0,0% 147.280,72 1,4%Equipamento Básico 0,0% 0,0% 0,0%

Médico-Cirurgico 328.795,00 11,4% 1.262.830,12 20,4% 891.489,58 8,4%De Imagiologia 15.000,00 0,5% 171.095,98 2,8% 70.951,28 0,7%De Laboratório 363,00 0,0% 1.489,32 0,0% 1.978,51 0,0%Mobiliário Hospitalar 35.323,44 1,2% 76.100,62 1,2% 224.277,83 2,1%Desinfecção e Esterilização 3.030,60 0,1% 22.298,42 0,4% 34.857,88 0,3%De Hotelaria 30.029,69 1,0% 9.647,15 0,2% 47.196,66 0,4%Outro 54.121,09 1,9% 55.124,32 0,9% 22.326,89 0,2%

Equipamento de Transporte 100.627,44 3,5% 0,0% 83.065,55 0,8%Ferramentas e Utensílios de Desgate Rápido 5.332,69 0,2% 1.532,77 0,0% 0,0%Equipamento Administrativo 37.754,71 1,3% 43.084,90 0,7% 73.739,84 0,7%Equipamento Informático 461.845,73 16,0% 223.346,22 3,6% 419.702,39 4,0%Taras e Vasilhame 0,0% 0,0% 0,0%Outras 3.451,32 0,1% 10.638,77 0,2% 11.174,40 0,1%Imobilizado em Curso 1.799.355,58 62,3% 4.308.745,07 69,7% 8.540.043,56 80,8%

Imobilizado Incorpóreo 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,00 0,0%Despesas de Instalação 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,00 0,0%Despesas de Investigação e Desenvolvimento 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,00 0,0%

Total do Investimento 2.886.070,29 100,0% 6.185.933,66 100,0% 10.568.085,09 100,0%

2008 20102009Investimento

Os investimentos que mais se destacam encontram-se incluídos na rubrica do Imobilizado em Curso,

representando cerca de 81% do investimento total realizado. Nesta rubrica estão incluídos os seguintes

investimentos:

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� Obras Piso 10- Cardiologia: inclui o equipamento de gestão para o SIE fazer

controlo dos equipamentos/temperatura;

� Construção Hospital de Amarante;

� Software Esterilização;

� Urgência Intercomunicadores;

� Obras - Serviço de Urgência: Elaboração projecto obras urgência;

� Obras - Substituição Telhados;

� Substituição do telhado na UHPA;

� Sistema Controlo Infecção; e

� Software para a Comissão Controlo de Infecção.

Os investimentos de recuperação e remodelação das instalações têm subjacente a melhoria das

condições de atendimento, acolhimento e tratamento dos seus doentes e a melhoria das condições para

o exercício da actividade dos seus colaboradores.

No Imobilizado Corpóreo evidenciamos os investimentos de renovação e actualização do equipamento

médico e cirúrgico, que representam cerca de 19% do total do investimento realizado, permitindo uma

melhoria das condições de tratamento e atendimento dos utentes.

Quadro 82: Estrutura dos Investimentos Realizados (2008, 2009 e 2010)

Imobilizado Corpóreo19%

Imobilizado em Curso81%

Imobilizado Incorpóreo

0%

No quadro que se segue é possível aferir a fonte de financiamento dos investimentos realizados em 2010.

Verificamos que 40% dos investimentos realizados tiveram como fonte de investimento os Subsídios de

Investimento, que inclui os valores que se prevêem vir a receber do Quadro de Referência Estratégico

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Nacional (QREN), relativamente à construção do Novo Hospital de Amarante, e os valores financiados

pela ACSS para a reestruturação das instalações do Serviço de Psiquiatria e aquisição de equipamento

técnico para a Cirurgia Ambulatória.

Em Outras Fontes incluímos as ofertas de equipamento efectuadas ao CHTS, EPE.

Quadro 83: Fontes de Financiamento dos Investimentos Realizados (2008, 2009 e 2010)

Valor Peso % Valor Peso % Valor Peso %Autofinanciamento 0,00 0,0% 0,0% 2.280.069,08 21,6%Subsídios de Investimento 855.628,27 29,6% 2.153.514,57 34,8% 4.267.229,80 40,4%Aumentos de Capital 1.964.773,39 68,1% 3.950.973,76 63,9% 2.000.000,00 18,9%Outras Fontes 65.668,63 2,3% 81.445,33 1,3% 2.020.786,21 19,1%

Total do Investimento 2.886.070,29 100,0% 6.185.933,66 100,0% 10.568.085,09 100,0%0

2009 2010Financiamento do Investimento

2008*

Quadro 84: Estrutura das Fontes de Financiamento dos Investimentos Realizados (2008, 2009 e 2010)

Autofinanciamento22%

Subsídios de Investimento

40%

Aumentos de Capital19%

Outras Fontes19%

O custo total do investimento aprovado pelo ON.2 – Programa Operacional do Norte, para o projecto

“Unidade Hospitalar de Amarante” é de € 34.243.738. Este projecto será co-financiado pelo Fundo

Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), sendo esperado que o seja em cerca de 52,2% do total

do investimento elegível. O valor do Investimento aprovado encontra-se repartido pelas seguintes

componentes de Investimento:

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Quadro 85: Componentes do Investimento do Novo Hospital de Amarante

Componentes do Investimento do Novo Hospital de Amarante

Valor

Construção 24.152.636,14 € Serviços - Honorários Projecto

Técnico1.147.945,00 €

Serviços - Fiscalização e Assistência Técnica

606.167,11 €

Equipamentos - De Informática, Administrativo e Básico

8.076.485,75 €

Serviços - Estudos técnicos Específicos

260.504,00 €

Total Elegível Aprovado 34.243.738,00 €

Em 2010 a realização deste projecto foi de 23,5%, incluindo despesas com a empreitada, com o projecto

de construção, com a fiscalização e com o plano de comunicação. A execução de 2010 incorpora o valor

de €17.569,20 relativo a 30% do projecto de arquitectura e especialidades para a reformulação dos

arranjos exteriores e sala de arquivo, que não deverá ser aceite como investimento elegível para efeitos

de financiamento pelo ON.2 por não ter sido previsto em sede de candidatura. Para efeitos de cálculo das

taxas de execução anual consideraram-se a totalidade dos investimentos, quer os elegíveis quer os não

elegíveis.

O futuro hospital de proximidade de Amarante será uma unidade essencialmente virada para o

ambulatório, com uma lotação de 60 camas, 30 das quais em quartos individuais, com instalações

sanitárias privativas e dotados com três salas cirúrgicas, nas quais podem ser realizadas cerca de 40

cirurgias por dia, tendo já sido lançado o concurso para a construção do edifício.

Quadro 86: Projectos Co-Financiados pelo FEDER

Valor

Peso face ao total do

Investimento %Valor Peso face ao total do

Investimento %Valor

Peso face ao total do

Investimento %Valor

Peso face ao total do

Investimento %Valor

Peso face ao total do

Investimento %

Unidade Hospitalar de Amarante 34.243.738,00 100,0% 17.875.150,00 52,2% 1.069.930,49 3,1% 3.718.365,20 10,9% 8.039.039,32 23,5%

34.093.214,00 99,4% 17.796.576,83 52,2% 1.069.930,49 3,1% 3.710.202,80 10,9% 8.037.359,32 23,6%

Plano de Comunicação* 150.524,00 0,4% 78.573,17 52,2% 0,00 0,0% 8.162,40 5,4% 1.680,00 1,1%

Edifício e Outras Construções e Equipamentos

Projectos Co-Financiados QREN

Investimento Total Aprovado Financiamento Aprovado FEDER Investimento Total 2010Investimento Total 2008 Investimento Total 2009

Ainda no âmbito dos Projectos de Investimento Co-Financiados, podemos destacar Outros Projectos

apresentados no quadro que se segue:

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Quadro 87: Outros Projectos Co-Financiados Investimento Total

Aprovado

Valor ValorPeso face ao total do

Investimento %

Valor

Peso face ao total do

Investimento %

ValorPeso face ao total do

Investimento %

ValorPeso face ao total do

Investimento %

Saúde XXI 954.973,14 € 716.229,86 € 75,00% 497.154,56 € 52,06% - € 0,00% - € 0,00% Concluído

ACSS (no âmbito do Programa do Medicamento Hospitalar)

24.000,00 € 18.000,00 € 75,00% 30.600,00 € 127,50% - € 0,00% - € 0,00% Concluído

ACSS (no âmbito do Programa de Qualificação das Unidades de Cirurgia de Ambulatório do SNS)

240.135,60 € 180.102,00 € 75,00% - € 0,00% 208.244,22 € 86,72% 11.075,88 € 4,61% Concluído

ACSS (no âmbito do Programa de Qualificação da Resposta do SNS à Infertilidade)

66.300,00 € 66.300,00 € 100,00% - € 0,00% 93.000,00 € 140,27% - € 0,00% Concluído

ACSS (no âmbito dos Programas Inovadores do Plano Nacional de Saúde Mental)

129.708,50 € 100.000,00 € 77,10% - € 0,00% - € 0,00% 72.592,45 € 55,97% Concluído

EstadoOrganismo Gestor

Investimento Total 2008 Investimento Total 2009Financiamento Aprovado

Aquisição de Equipamento Técnico e Tecnológico de Informação e Comunicação para Qualificação da Resposta do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE na Cirurgia de Ambulatório

Aquisição de Equipamento para o Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade

Reestruturação das Instalações da Unidade Padre Américo

Outros Projectos Co-Financiados

Máquina de Embalamento de Formas Orais Sólidas

Sistema de Gestão e Acompanhamento das Consultas Externas*

Investimento Total 2010

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2233

23. FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL

O Serviço de Formação, Aperfeiçoamento Profissional e Documentação (SFAP) é a unidade que no

CHTS superintende as áreas da Formação e Ensino e da Documentação e Biblioteca.

É sua principal aptidão a formação e o ensino, assegurando as necessidades formativas das duas

unidades hospitalares.

O SFAP garante o estatuto de acreditação que a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS)

concede ao Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE, certificando-o como Entidade Formadora do

sector da saúde (Despacho n.º 13019/98, publicado no Diário da República n.º 173, 2.ª Série, de 29 de

Julho).

Ao longo dos últimos anos, o CHTS tem-se pautado por uma política de formação e uma estratégia de

desenvolvimento com o intuito de proporcionar uma maior e mais abrangente envolvência por parte de

todos os grupos profissionais e ao mesmo tempo, intensificar progressivamente a sua actuação nas duas

unidades hospitalares, designadamente ao nível da formação contínua, da formação em serviço, no

Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), nos estágios, na investigação e nos

eventos de cariz formativo ou informativo, entre outros.

Falando mais especificamente na área da Formação, o CHTS, EPE visa: a melhoria da qualidade da

prestação de cuidados; a actualização de conhecimentos; a melhoria do acesso aos cuidados de saúde;

a adaptação aos novos modelos de gestão hospitalar; a melhoria no atendimento e na gestão dos

processos clínicos; o estreitamento da relação médico – paciente e a optimização dos recursos com vista

à maximização da eficiência e do controlo da despesa.

Em 2010 foram monitorizadas 610 horas, correspondendo a 170 acções de formação.

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Quadro 88: Acções de formação profissional desenvolvidas no ano de 2010

Total acções executadas 170

Total horas monitorizadas 610

Indicadores Número

O número de formandos do CHTS ascendeu aos 1.963, sendo que os grupos profissionais com mais

acções frequentadas foram: Enfermagem, Médicos, Assistentes Operacionais, Assistentes Técnicos e

Técnicos Superiores de Saúde.

Quadro 89: Número de trabalhadores que participaram em acções de formação em serviço, por grupo profissional no ano de 2010

Conselho de Administração 7Administração Hospitalar 4Médico 492Enfermagem 694Técnicos Superiores de Saúde 130Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 66Pessoal Técnico Superior 0Assistente Técnico 249Informática 0Educador de Infância 0Assistete Operacional 321Outro Pessoal 0Total * 1.963

Grupo Profissional Total

� Ensino Médico e Investigação Clínica

O CHTS é uma instituição afiliada da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, tendo

assegurado ensinos médicos a 43 alunos da licenciatura em Medicina. Estes alunos foram

acompanhados por médicos assistentes convidados do quadro do CHTS.

* Contabiliza os trabalhadores que tenham participado em mais do que uma acção de formação

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� Estágios e Ensinos Clínicos

No ano lectivo 2009-2010, o CHTS acolheu 784 estagiários em processo de licenciatura, a quem

assegurou os respectivos ensinos, equivalendo a 19.750 dias de formação prática.

Quadro 90: Indicadores de Estágios no ano de 2010

N.º de estagiários em processo de Licenciatura 784

Total de dias 19.750

Indicadores Número

� Novas Oportunidades

Relativamente às sessões de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC)

verificou-se um acréscimo no número de profissionais que as frequentaram, comparando com o ano de

2009, sendo que, 114 colaboradores do CHTS cursaram sessões de RVCC, destes, 35 concluíram a

certificação equivalente ao ensino básico, 63 concluíram a certificação equivalente ao ensino secundário

e 16 iniciaram processo de certificação equivalente ao ensino secundário.

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2244 24. INOVAÇÃO

A Inovação é entendida como um factor de criação de vantagens competitivas no mercado. Neste

contexto o CHTS, EPE, tem vindo a apostar na inovação, através da implementação de processos

tecnologicamente novos e do aperfeiçoamento da tecnologia existente.

As principais inovações introduzidas pelo CHTS, EPE, no ano de 2010 foram:

� Reforço de Infra-Estrutura de Datacenter / aquisição de novos componentes de HW / Serviços

de Suporte para melhoria de performance dos sistemas em Exploração;

� Reforço de actualização Tecnológica do Parque Informático do CHTS,EPE, nomeadamente:

� Renovação de Postos de registos Clínicos (áreas de Internamento;Consultas

Externas e MCDts, entre outros);

� Instalação de Novo Circuito de Comunicações a 100 Mbps (UPA / USG);

� Expansão de Networking (UPA e USG), através da activação de novos pontos de rede,

alargando a cobertura de activos;

� Projecto Traceme Fase II (Interoperação AIDA –TRACEME / Alargamento ao Serviço de

Ginecologia / Simulacros - Testes);

� Expansão do Projecto de Gestão de Visitas (USG);

� Alargamento do Processo Clínico na Área dos MCDTs, designadamente:

� Psiquiatria;

� Enfermagem (USG);

� Enfermagem Cardiologia (Reabilitação Cardíaca);

� Arranque do Pedido Electrónico de MCDTs nos seguintes serviços:

� Imagiologia;

� Cardiologia;

� Cirurgia Vascular;

� Electromiografia;

� Hemodinâmica; e

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� Audiologia.

� Implementação do SINAIH (Gestão de Acessos);

� Upgrade da Infra-estrutura de suporte e versão da INFONET através de:

� Upgrade da versão 1.1.12 para 1.5;

� Integração dos utilizadores com LDAP;

� Implementação do SW de Vídeo-vigilância, nomeadamente:

� Instalação do Servidor; e

� Instalação do SW ZONEMINDER;

� Implementação da Solução HEPIC (CCI), designadamente através da realização de Estudos de

Integração com Clinidata / SGICM / SONHO / SAPE;

� Implementação do Projecto Screensavers SU (Configuração do Workflow de actualização de

conteúdos);

� Expansão do Projecto Consulta Externa através de:

� Activação de Efectivação de Consultas via Quiosques; e

� Activação de Módulo de Pagamento de Taxas Moderadoras;

� Arranque do Projecto FERTIS pelo Carregamento de Casais PMA e Consolidação de Base de

Dados;

� Upgrade de HW e SW do Sistema HYT (Upgrade da Infra-estrutura de Suporte e Upgrade de

Versão do SW);

� Instalação do SW de Monitorização da Infra-Estrutura NAGIOS, designadamente:

� Instalação do Servidor e

� Configuração da Aplicação;

� Upgrade ao SW de Gestão de Produtos Hospitalares (GLINTH) através da Migração de

Servidores e da Actualização da versão da Aplicação;

� Upgrade ao SW de Circuito do Medicamento (Actualização da versão da Aplicação); e, por fim:

� Upgrade à Infra-Estrutura de suporte do Clinidata (Migração do Servidor para uma Solução em

Cluster).

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2255

25. COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO

As linhas orientadoras do CHTS, EPE para o Gabinete de Relações Públicas e Comunicação focalizaram

a humanização dos serviços, através das ferramentas de comunicação.

Em 2010, e seguindo o trajecto do ano posterior, o CHTS, EPE desenvolveu actividades que

proporcionaram benefícios tanto para o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, como para os utentes nas

seguintes áreas, designadamente:

� Linha Utente – O complemento entre a linha telefónica e o E-mail, permitiu por si só o

tratamento de 1.524 solicitações de utentes, evitando assim, deslocações desnecessárias dos

utentes ao CHTS, EPE;

� Posto de atendimento e informações ao público – Com este serviço o CHTS, EPE procurou

esquematizar, ordenar e regular o volume de visitas por dia, que atingem, em média, os 1.274

utentes, sendo que no ano de 2010 se registaram 464.919 visitas;

� Campanhas de saúde/eventos – Através das quais se procurou promover várias iniciativas,

tanto de cariz científico como institucional e social, dinamizadas por alguns serviços do Centro

Hospitalar Tâmega e Sousa, dando visibilidade ao CHTS, EPE nos meios de comunicação

social, tanto regionais como nacionais;

� Plano de comunicação para Novo Hospital de Amarante – Em 2010 registou-se o

lançamento de campanhas de publicidade para dar a conhecer o contributo e a importância da

construção do Novo Hospital de Amarante, a nível do poder local e regional;

� Produção Gráfica e Revista – Foram produzidas durante o ano de 2010 três revistas,

destacando a nova unidade de Cardiologia da Unidade Padre Américo, a renovação da

Acreditação e as obras de ampliação no serviço de Urgência;

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Imagem 4: Revistas do CHTS, EPE publicadas em 2010

� Página Institucional do CHTS, EPE na Internet – No ano de 2010 foi disponibilizado no sítio

do CHTS, EPE o acesso ao webmail interno dos colaboradores, facilitando, assim, o acesso às

contas de correio electrónico mesmo fora do local de trabalho, trazendo benefícios para o

hospital, nomeadamente, no tratamento de questões de elevada importância.

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Imagem 5: Produção Gráfica do CHTS, EPE no ano de 2010

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2266

26. DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO

26.1. Nota Introdutória A análise dos indicadores apresentados traduz os resultados atingidos pelo Centro Hospitalar do Tâmega

e Sousa, E.P.E. (CHTS, EPE) no exercício de 2010. A sua leitura deve ser complementada com as

Demonstrações Financeiras e respectivo Anexo, incluídas no presente Relatório.

O CHTS, EPE foi criado por força do DL 326/2007 de 28/09 pela fusão dos Hospitais Padre Américo e

São Gonçalo, com efeitos a partir do dia 1 de Outubro.

Os mapas financeiros incluem os dados relativos aos últimos três exercícios.

26.2. Situação Económica 26.2.1. Resultados O Resultado Líquido obtido pelo CHTS, EPE foi positivo (1.866,2 m.€), facto que se vem a

registar desde a sua constituição em 2007.

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Quadro 91: Demonstração de Resultados (2008, 2009 e 2010)

O cash-flow apurado foi de 4.802,0 m.€, como se pode verificar pela análise da tabela anterior,

representando um acréscimo de 1,3% face a 2009.

Gráfico 30: Cash-Flow e suas Componentes (2008, 2009 e 2010)

0 €

1.000.000 €

2.000.000 €

3.000.000 €

4.000.000 €

5.000.000 €

6.000.000 €

7.000.000 €

Cash-Flow Resultados Líquidos Amortizações Provisões

2008 2009 2010

m€

Valor %

Proveitos Operacionais 78.598,1 83.362,1 85.436,7 2.074,6 2,5%

Custos Operacionais 78.126,0 83.884,3 83.486,6 -397,7 -0,5%

Resultado Operacional 472,1 -522,2 1.950,1 2.472,3 473,4%

Proveitos Financeiros 1.062,0 752,6 533,1 -219,6 -29,2%

Custos Financeiros 8,3 7,0 3,5 -3,5 -49,6%

Resultado Financeiro 1.053,8 745,7 529,6 -216,1 -29,0%

Proveitos Extraordinários 607,0 449,6 316,4 -133,2 -29,6%

Custos Extraordinários 205,7 398,9 356,6 -42,3 -10,6%

Resultado Extraordinário 401,3 50,7 -40,2 -90,8 -179,3%

Imposto Sobre o Rendimento 0,0 132,5 573,3 440,8 332,6%

Resultado Líquido do Exercício 1.927,1 141,6 1.866,2 1.724,6 1218,0%

Cash - Flow 6.152,4 4.741,0 4.802,0 61,0 1,3%

Demonstração de Resultados 2010200920082010/2009

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26.2.2. Resultado Operacional

O Resultado Operacional obtido pelo CHTS, EPE foi de 1.950,1 m.€, um valor muito positivo quando

comparado com o Resultado Operacional de 2009 (- 522,2 m.€).

O bom resultado alcançado em 2010 é justificado, essencialmente, por via da rubrica de Prestação de

Serviços, nomeadamente, ao nível da Consulta Externa, Cirurgia de Ambulatório e Outros Serviços, onde

se realça a rubrica de Incentivos Institucionais. Convém referir que a rubrica Prestação de Serviços

incorpora €1.477,4 m.€ de acerto de estimativa de facturação SNS de 2009. Deste valor 47,5% refere-se

a Internamentos e 45,9% a Incentivos Institucionais. Aquando do fecho de 2009 havia um atraso de cerca

de 6 meses na codificação pelo que a estimativa dos internamentos foi efectuada com alguma precaução.

Quanto à estimativa dos incentivos e dado que não estava disponível o cálculo do doente padrão, por

cautela não se estimaram as parcelas de incentivo que levavam em conta este parâmetro (Custo Unitário

por Doente Padrão e Doente Padrão/Médico ETC).

Ao nível dos outros proveitos operacionais registaram-se acertos de estimativa de facturação do ano de

2009 nas rubricas de Internos e Medicamentos de Cedência Hospitalar em Ambulatório num total de

-199,1 m.€.

26.2.3. Proveitos Operacionais

As vendas registam um acréscimo de 16,7% face a 2009. Nesta rubrica são registados os medicamentos

de cedência hospitalar facturados à ARS e a outras entidades não SNS.

A rubrica prestação de serviços apresenta um crescimento de 2,4% face a 2009. Como já foi explicado

acima, esta rubrica contempla acertos de estimativa de facturação SNS do ano de 2009.

Regista-se face a 2009 um decréscimo de 1,4% nos outros Proveitos Operacionais (subsídios à

exploração, receitas suplementares e outros proveitos operacionais).

O valor registado em 2010 na rubrica subsídios à exploração refere-se, essencialmente, a adiantamentos

recebidos por conta do plano de formação 2010/2011 e a subsídios obtidos de entidades privadas para

financiamento de seminários e conferências.

A rubrica de proveitos suplementares diminui 4,7% face a 2009, não tendo grande expressão em termos

absolutos.

Os outros proveitos operacionais decrescem 1,8% em relação a 2009. Esta rubrica incorpora um acerto

de estimativa de facturação SNS de 2009 relativamente a Internos e Medicamentos de Cedência

Hospitalar em Ambulatório num total de -199,1 m.€, facto já referido acima.

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Quadro 92: Proveitos Operacionais (2008, 2009 e 2010)

m€

Valor %

Receitas de Exploração 83.940,6 81.844,5 77.610,4 2.096,1 2,6%

Vendas 1.182,6 1.013,6 677,9 169,0 16,7%

Prestações de Serviços 82.758,0 80.830,9 76.932,5 1.927,0 2,4%

Internamento 39.894,6 40.861,6 38.700,3 -967,0 -2,4%

Urgência 12.076,3 12.285,0 12.772,7 -208,7 -1,7%

Consulta Externa 16.611,2 15.866,6 14.685,0 744,6 4,7%

Cirurgia de Ambulatório 7.025,2 6.302,1 4.812,3 723,1 11,5%

Hospital de Dia 2.695,5 2.238,2 2.431,0 457,2 20,4%

MCDT`s 166,8 564,6 631,3 -397,8 -70,5%

Taxas Moderadoras 647,9 718,8 735,3 -70,8 -9,9%

Outros Serviços 3.640,4 1.994,0 2.164,7 1.646,4 82,6%

Outros Proveitos Operacionais 1.496,1 1.517,6 987,7 -21,5 -1,4%

Subsídios à Exploração 12,7 2,9 0,0 9,8 342,6%

Receitas Suplementares 126,3 132,6 126,5 -6,3 -4,7%

Outros Proveitos Operacionais 1.357,1 1.382,2 861,2 -25,1 -1,8%

85.436,7 83.362,1 78.598,1 2.074,6 2,5%

2010Proveitos Operacionais

TOTAL

20092010/2009

2008

26.2.4. Prestação de Serviços por Actividade

O gráfico apresentado evidencia a estrutura da Prestação de Serviços no exercício de 2010, verificando-

se que o Internamento, a Urgência e a Consulta Externa, representam no seu conjunto cerca de 83% da

facturação global. Assiste-se a uma redução no valor da rubrica Internamento para a qual muito contribuiu

a integração dos subsistemas ADSE, SAD/PSP e IASFA no SNS a partir de 1 de Janeiro de 2010. Até

então a facturação dos internamentos dos utentes destes subsistemas era efectuada pelos preços

constantes da Portaria 132/2009 de 30 de Janeiro, passando a ser facturada por doente equivalente,

gerando preços de facturação inferiores. Já na consulta assiste-se ao inverso, o preço por consulta

aumentou em relação ao preço constante na referida portaria mas, em contrapartida, como os MCDT´s

deixaram de ser facturados regista-se uma quebra nestes proveitos de 70,5%.

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Gráfico 31: Prestação de Serviços por Linha de Produção 2010

0,2%

0,8%

4,4%

3,3%

8,5%

14,6%

20,1%

48,2%

MCDT`s

Taxas Moderadoras

Outros Serviços

Hospital de Dia

Cirurgia de Ambulatório

Urgência

Consulta Externa

Internamento

26.2.5. Prestação de Serviços por Entidade Responsável

A prestação de serviços não SNS diminui consideravelmente face a 2009 uma vez que a partir de 1 de

Janeiro de 2010, os utentes dos subsistemas ADSE, SAD/PSP e IASFA foram integrados no SNS.

Gráfico 32: Evolução da Prestação de Serviços por Entidade (2008, 2009 e 2010)

69.221.409 €

7.711.098 €

73.117.541 €

7.713.374 €

79.313.398 €

3.444.553 €

2008 2009 2010Prest.Serviços SNS Prest. Serviços não SNS

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Quadro 93: Custos Operacionais (2010, 2009 e 2008)

m€

Valor %

Custos das Matérias Consumidas 15.390,6 14.829,8 13.321,0 560,8 3,8%

Produtos Farmacêutico 8.535,4 8.274,3 7.535,5 261,1 3,2%

Material de Consumo Clínico 6.058,9 5.685,6 5.028,2 373,3 6,6%

Outro Material de Consumo 796,2 869,8 757,2 -73,6 -8,5%

Fornecimentos e Serviços Externos 15.091,9 14.881,3 13.601,5 210,6 1,4%

Custos com Pessoal 49.855,3 49.370,2 46.837,8 485,1 1,0%

Remunerações 37.586,5 36.954,0 35.210,7 632,5 1,7%

Trabalho Extraordinário 4.638,3 4.718,3 4.575,8 -79,9 -1,7%

Encargos Sociais 7.630,5 7.697,9 7.051,3 -67,4 -0,9%

Outros Custos Operacionais 3.148,8 4.803,1 4.365,7 -1.654,3 -34,4%

Amortizações 2.485,9 3.565,0 3.974,7 -1.079,0 -30,3%

Provisões 449,9 1.034,4 250,5 -584,6 -56,5%

Outros Custos Operacionais 213,0 203,7 140,5 9,3 4,6%

83.486,6 83.884,3 78.126,0 -397,7 -0,5%

2010

TOTAL

Custos Operacionais 20092010/2009

2008

26.2.6. Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas No exercício de 2010, o CHTS, EPE, apurou um aumento no custo das matérias consumidas de 3,8%,

sendo que o maior aumento percentual se verificou na rubrica de reagentes/outros produtos

farmacêuticos, que aumentou 8,3% face a 2009.

O crescimento ocorrido na rubrica 61612- Reagentes deve-se, principalmente, às seguintes razões:

• aumento da produção do Serviço de Imunohemoterapia (+1,2%);

• análises que antes eram feitas no Hospital de São João, passaram a ser efectuadas pelo Serviço

de Patologia do CHTS, EPE, com custos unitários mais pequenos. São exemplos dessas

análises:

o Teste rápido para pesquisa de pneumococcus na urina; e

o Teste rápido para pesquisa de legionella na urina;

• problemas técnicos de contaminação com a análise troponina, que levaram à activação da

repetição automática sempre que fossem apresentados valores anormais, implicando por isso

aumento dos consumos.

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A rubrica de medicamentos cresceu 3,2% face a 2009 pelo que dado o aumento no movimento

assistencial pode afirmar-se que teve um crescimento controlado.

Assiste-se ainda a um aumento de 6,6% na rubrica de material de consumo clínico, para o qual muito

contribuiu o aumento da produção realizada em ambulatório (+13% doentes intervencionados em cirurgia

ambulatória) e o aumento de dias de internamento (+0,7%).

Não poderá deixar de se associar a este aumento o correspondente acréscimo no movimento

assistencial.

26.2.7. Fornecimentos e Serviços Externos

Os fornecimentos e serviços externos apresentam uma taxa de crescimento de apenas 1,4% para a qual

muito contribuiu a rubrica de subcontratos, que registou face a 2009 um decréscimo de 3,2%. Os

subcontratos realizados em Entidades do Ministério da Saúde registaram, face a 2009 uma diminuição de

29,7%. Isto é explicado pelo facto de em 2009 estar reflectido nesta rubrica os custos com o diagnóstico

da gripe A (foram facturados cerca de 300 m.€ pelo Hospital de S. João). Em 2010 foi ainda emitida

facturação pelo Hospital de S. João relativa a cerca de 500 análises de despiste da Gripe A (estas

análises têm um custo unitário de €157,40), no entanto com menor expressão financeira que em 2009.

As rubricas que se destacam pelo crescimento acentuado face ao ano transacto são:

• Assistência no Estrangeiro – 60,4% - nesta rubrica são contabilizadas todas as

despesas com os doentes a efectuar tratamento fora do país. Estas despesas

serão facturadas posteriormente à ACSS.

• (Meios Complementares de Terapêutica executados no exterior (em outras

entidades) – 31,2%, para o qual muito contribui a rubrica de Cuidados

Respiratórios.

Quanto à rubrica 622 (Fornecimentos e Serviços), o crescimento de 3,0% é explicado por um acréscimo

de 12,8% no total dos FSE tipo I e de 6,7% nos FSE tipo III, contrabalançado por um decréscimo de

17,3% no total dos FSE Tipo II. Os FSE Outros apenas aumentaram 0,4%.

• FSE tipo I:

o Assiste-se a um crescimento efectivo no consumo de electricidade e água que

se explicam pelos aumentos da produção ao nível do internamento e da

consulta externa. Estes aumentos implicaram uma maior utilização dos

equipamentos e um maior consumo de água.

o Crescimento efectivo nos gastos com combustíveis;

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o Aumento em 10,7% da rubrica rendas e alugueres. Grande parte deste

aumento é explicada pela celebração de um contrato de aluguer operacional

para a aquisição de um aparelho de Tomografia Axial Computorizada (TAC).

• FSE tipo III:

o A limpeza higiene e conforto regista um aumento de 8,3 % face a 2009 e a

lavandaria um aumento de 5,8%. Convém referir que estes serviços, entre

outros, são facturados pela empresa “SUCH” que aplica descontos nas

facturas até à concorrência do valor anual pago de quotas de associado. Parte

destes aumentos podem ser devidos à aplicação do desconto às facturas de

diferentes contratos nos dois anos.

o A alimentação registou um aumento de 3,4%, que se explica pelo aumento no

n.º de dias de internamento (+0,7%);

o Os serviços técnicos de recursos humanos crescem 14,1%, no entanto,

salienta-se que grande parte do aumento nesta rubrica é compensado pela

diminuição verificada na conta de Honorários. Tal facto resulta de vários

profissionais passarem do regime de trabalho independente para contrato

empresarial.

Convém referir que várias rubricas dos Fornecimentos e Serviços sofreram acréscimos induzidos pela

alteração das taxas de IVA (em mais 1%) ocorrida no 2.º semestre do ano de 2010.

Quadro 94: Fornecimentos e Serviços Externos (2008, 2009 e 2010)

m€

Valor %

Subcontratos 3.633,2 3.752,2 3.339,0 -119,0 -3,2%

Fornecimentos e Serviços 11.458,7 11.129,1 10.262,5 329,6 3,0%

Fornecimentos e Serviços I 1.711,8 1.517,5 1.637,6 194,3 12,8%

Fornecimentos e Serviços II 1.480,9 1.790,2 1.795,6 -309,4 -17,3%

Fornecimentos e Serviços III 7.040,3 6.600,8 6.286,7 439,5 6,7%

Outros Fornecimentos e Serviços 1.225,7 1.220,5 542,5 5,1 0,4%

TOTAL 15.091,9 14.881,3 13.601,5 210,6 1,4%

2010/2009Fornecimentos e Serviços Externos 200820092010

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26.2.8. Custos com o Pessoal

Os Custos com o Pessoal ascenderam a 49.855,3 m.€, representando um aumento de cerca 1,0% face a

2009. Destacam-se aqui os decréscimos no valor dos suplementos devidos ao pessoal por realização de

produção adicional, 21,7% e nas horas extraordinárias de 2,1%. A diminuição da carga horária dos

médicos internos de 42 para 40 horas semanais, fez com que no 1.º semestre do ano se assistisse a um

grande aumento das horas extraordinárias face ao período homólogo (8,6%). No entanto, desde Julho

que se verificou um abrandamento no seu crescimento, e em Dezembro esta rubrica registou um

decréscimo de 2,1%.

A rubrica de remunerações dos órgãos sociais aumenta 40,2%, devido à mudança do Conselho de

Administração, em Abril, passando este a ser constituído por mais dois vogais.

26.2.9. Outros Custos Operacionais

Regista-se face a 2009 uma diminuição de 34,4% no total dos outros custos operacionais (amortizações,

provisões e outros custos operacionais).

É de destacar a quebra significativa nas amortizações uma vez que existem muitos equipamentos que já

se encontram totalmente amortizados, e as amortizações dos equipamentos adquiridos em 2010 não

compensaram essa quebra. Os Investimentos, apesar de significativos, correspondem em grande parte

aos investimentos relacionados com a construção do Novo Hospital de Amarante, que contabilisticamente

são relevados numa conta POCMS 44 – Imobilizado em Curso, não gerando amortizações do exercício

até à conclusão da obra.

A rubrica de provisões sofreu um decréscimo de 56,5%, uma vez que em 2009 foram constituídas

provisões “extraordinárias” para impostos sobre o rendimento dos exercícios de 2007 e 2008 no montante

de 468,1 m.€.

A rubrica outros custos operacionais (conta 65 do POCMS) apresentou um aumento de 4,6% face a

2009. Em 2010 foram efectuados pagamentos de taxas à Entidade Reguladora da Saúde (anos de 2008,

2009 e 2010), num total de 55,2 m.€. e foram ainda debitados emolumentos pelo Tribunal de Contas

relativamente às contas de gerência dos anos de 2000 e 2002, no valor de 34,3 m.€.

26.2.10. Resultados Financeiros O Resultado Financeiro registou um decréscimo de 29,0%. Apesar da manutenção de uma política de

gestão financeira criteriosa, baseada na aplicação sistemática dos excedentes de tesouraria gerados ao

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longo dos anos e na obtenção de descontos de pagamento pela antecipação de liquidações a

fornecedores. A evolução das taxas de juro a que são remuneradas as aplicações financeiras tem vindo a

descer, levando a uma quebra de 54,4% na rubrica juros obtidos. De notar o aumento de 22,7% na

rubrica de descontos de pronto pagamento obtidos, resultante de uma melhor política de negociação com

os fornecedores.

Gráfico 33: Resultado Financeiro (2008, 2009 e 2010)

1.053.765 €

745.653 €

529.565 €

2008 2009 2010

26.2.11. Resultados Extraordinários

O resultado extraordinário verificado em 2010 apresenta uma diminuição de 179,3% face a 2009, para a

qual muito contribuiu a diminuição do proveito resultante da imputação de parte das amortizações dos

bens adquiridos em regime de co-financiamento. No exercício de 2010 assistiu-se a um aumento de

39,1% na rubrica Perdas em Existências.

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Gráfico 34: Evolução do Resultado Extraordinário (2008, 2009 e 2010)

401.259 €

50.666 €

401.259 €2008 2009 2010

26.3. Situação Financeira e Patrimonial O aumento do Imobilizado Líquido deve-se ao efeito das amortizações do exercício, cujo valor foi inferior

ao investimento realizado.

O Activo Circulante apresenta uma variação de 8,1%. Em 2010, assiste-se a um grande aumento na

rubrica de Outros Devedores resultante da não realização do montante 11.050,0 m.€ de capital

estatutário que por esse motivo ficou em dívida numa conta de outros devedores.

Assiste-se a uma variação negativa de 12,5% na rubrica de disponibilidades. A redução das

disponibilidades resulta, em grande parte, do facto de se ter iniciado em Julho de 2009 a construção do

Novo Hospital de Amarante. De acordo com o contrato de construção os pagamentos estão a ser

efectuados a 60 dias. Até 31/12 tinham sido pagos cerca de 11.053,7m.€ entre projecto, obra e outros

encargos. Este projecto, já referido acima, foi alvo de um apoio em 52,2% pelo QREN, tendo sido

recebida até então a verba de 3.607,7 m.€.

A rubrica de Acréscimos e Diferimentos (Activo), contempla, sobretudo a estimativa da facturação SNS

relativa a 2010 de parte da produção base, da produção marginal, adicional, internos, medicamentos de

cedência hospitalar em ambulatório e incentivos institucionais a emitir em 2011 à ACSS. Foi ainda

mantida em acréscimo de proveitos a estimativa da produção adicional e marginal de 2009 uma vez que

essa facturação não foi possível de ser emitida em 2010.

Os Fundos Próprios apresentam uma variação positiva, fruto da contabilização da subscrição de Capital

Estatutário no montante de 13.050,0 m.€ e da obtenção de um Resultado Líquido positivo. É de referir

que dos 13.050,0 m.€ de capital subscrito no ano apenas foi realizado o montante de 2.000,0 m.€.

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O passivo apresenta uma diminuição de 40,7%, que se deve essencialmente ao facto de em 2010 ter

sido saldada a conta de adiantamentos da ACSS, o que em 2009, dado o reduzido valor de facturação

emitida, não foi possível saldar na sua totalidade.

Quadro 95: Situação Financeira e Patrimonial (2008, 2009 e 2010)

Valor %

Activo 108.576,6 120.954,2 63.837,8 -12.377,6 -10,2%

Imobilizado Líquido 19.758,9 11.682,7 9.061,7 8.076,2 69,1%

Activo Circulante 75.234,4 69.572,7 48.237,5 5.661,7 8,1%

Acréscimos e Diferimentos 13.583,2 39.698,7 6.538,5 -26.115,5 -65,8%

Fundos Próprios e Passivo 108.576,6 120.954,2 63.837,8 -12.377,6 -10,2%

Capital Próprio 68.880,0 54.013,3 46.608,0 14.866,7 27,5%

Passivo 39.696,5 66.940,9 17.229,8 -27.244,3 -40,7%

Provisões 1.348,3 931,0 0,0 417,3 44,8%

Curto Prazo 13.476,8 40.930,2 10.423,8 -27.453,4 -67,1%

Médio e Longo Prazo 26,1 0,0 12,9 26,1

Acréscimos e Diferimentos 24.845,4 25.079,7 6.793,2 -234,3 -0,9%

Balanço2010/2009

2009 20082010

26.3.1. Indicadores de Situação Financeira

O Centro Hospitalar regista uma evolução favorável dos indicadores apresentados, face aos apurados em

2009 e 2008, excepto no que respeita ao tempo médio de cobranças que tem vindo a aumentar.

O indicador do prazo médio de pagamentos (PMP) aqui apresentado foi calculado com base no

estipulado no Despacho 9870 de 13 de Abril (Programa Pagar a Tempo e Horas), tendo-se cifrado nos 70

dias em 2010, o que corresponde a uma diminuição de 1 dia face a 2009.

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Gráfico 35: Indicadores de Situação Financeira (2008, 2009 e 2010)

33

54

66

79

71 70

3834 34

Tempo Md.Cobranças Prazo Md.Pagamentos

Despacho 9870 de 13/04

Tempo Md.Mat.Primas

2008

2009

2010

Os indicadores financeiros registam uma melhoria significativa face a 2009, conseguida, em grande parte,

pela subscrição de 13.050,0 m.€ em Capital Estatutário no ano de 2010, não obstante apenas ter sido

realizado o montante de 2.000,0 m.€, bem como pela redução do valor do passivo explicada acima.

Gráfico 36: Indicadores Financeiros (2008, 2009 e 2010)

3,18

1,63

2,24

3,72

0,87

2,15

2,71

0,81

1,74

0,730,45

0,63

Liquidez Geral Liquidez Imediata Solvabilidade Autonomia Financeira

2008

2009

2010

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2277

27. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

O CHTS, EPE no exercício do 2010 apurou um Resultado Liquido positivo de € 1.866.172,15 Assim,

propõe o Conselho de Administração que o mesmo resultado seja transferido para o exercício seguinte,

da seguinte forma:

• 100% para “Resultados Transitados”: € 1.866.172,15.

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2288

28. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração de Resultados por Natureza Demonstração de Fluxos de Caixa Mapa dos Fluxos Financeiros Mapas de Controlo Orçamental

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28.1. Balanço

2009Activo Bruto Amort/Prov. Activo Líquido Activo Líquido

IMOBILIZADO: Imobilizações Incorpóreas: 1.019.277,01 207.922,18 811.354,83 811.354,83 Despesas de instalação 28.535,73 28.535,73 Despesas de investigação e desenvolvimento 179.386,45 179.386,45 Imobilizado em curso de imobilizações incorpóreas 811.354,83 811.354,83 811.354,83

Imobilizações Corpóreas: 73.207.573,24 54.259.999,48 18.947.573,76 10.871.369,87 Edifícios e outras construções 2.769.982,48 1.033.259,20 1.736.723,28 1.504.966,09 Equipamento básico 46.061.508,82 43.438.713,91 2.622.794,91 3.319.871,85 Equipamento transporte 409.273,61 238.164,67 171.108,94 115.358,79 Ferramentas e utensílios 146.588,55 136.465,33 10.123,22 13.973,60 Equipamento administrativo e informático 10.132.928,63 9.113.859,49 1.019.069,14 597.993,32 Taras e Vasilhame 255,61 219,00 36,61 73,11 Outras imobilizações corpóreas 341.834,03 299.317,88 42.516,15 44.863,29 Imobilizado em curso de imobilizações corpóreas 13.345.201,51 13.345.201,51 5.274.269,82

CIRCULANTE: Existências: 1.359.022,21 1.359.022,21 1.476.667,47 Mat.-primas, subsidiárias e de consumo 1.359.022,21 1.359.022,21 1.476.667,47

Dívidas de Terceiros - Curto Prazo: 42.913.718,40 934.899,17 41.978.819,23 31.626.410,22 Clientes c/c 3.445.388,57 3.445.388,57 2.185.939,68 Utentes, c/c 17.599,87 17.599,87 15.750,89 Instituições do Ministério da Saúde 11.727.074,78 11.727.074,78 9.933.508,84 Clientes cobrança duvidosa 1.300.935,34 934.899,17 366.036,17 401.431,75 Adiantamento a fornecedores 81.949,79 81.949,79 6.105,97 Adiantamento a fornecedores de imobilizado Estado e outros entes públicos 451.564,14 451.564,14 529.404,35 Outros devedores 25.889.205,91 25.889.205,91 18.554.268,74

Titulos e Aplic. Tesouraria: 12.000.000,00 12.000.000,00 26.052.000,00 Outras aplicações tesouraria 12.000.000,00 12.000.000,00 26.052.000,00

Depósitos em Instituições Financeiras e Caixa 19.896.599,11 19.896.599,11 10.417.627,45 Conta no Tesouro 16.787.788,80 16.787.788,80 7.454.267,36 Depósitos em instituições financeiras 3.103.815,15 3.103.815,15 2.957.479,10 Caixa 4.995,16 4.995,16 5.880,99

Acréscimos e Diferimentos: 13.583.186,19 13.583.186,19 39.698.732,61 Acréscimos de proveitos 13.580.778,29 13.580.778,29 39.696.344,61 Custos diferidos 2.407,90 2.407,90 2.388,00

Total amortizações 54.467.921,66Total de Provisões 934.899,17

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Cruz

BALANÇO ANALITICO em 31 de Dezembro de 2010

Paulo Sérgio Leitão Barbosa (Vogal)

Vítor Manuel da Silva Macedo (Vogal)

José Eugénio Gayoso Pinto Pais (Vogal)

António Jorge Ribeiro Carvalho (Enfermeiro Director)

valores em euros

ACTIVO

TOTAL DO ACTIVO 163.979.376,16 55.402.820,83

2010

108.576.555,33 120.954.162,45

João Manuel Amorim de Azeredo Lobo (Director Clínico)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

José Luís Costa Catarino (Presidente)

António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira (Vogal)

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Fundos Próprios Património 70.130.000,00 57.080.000,00 Reservas: Reservas Legais 9.172,70 9.172,70 Outras Reservas 26.277.844,82 26.148.814,09 Resultados transitados -29.403.177,77 -29.366.276,77 Resultado liquido exercício 1.866.172,15 141.588,42TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS 68.880.011,90 54.013.298,44

PASSIVO Provisões para riscos e encargos 1.348.250,52 930.979,62

Dividas Terceiros Médio / Longo Prazo: 26.085,90 Fornecedores de Imobilizado 26.085,90

Dividas a Terceiros - Curto Prazo: 13.476.837,86 40.930.210,31 Adiantamentos de Clientes, Utentes e Inst. MS 103.727,39 27.335.344,50 Fornecedores c/c 2.575.575,69 2.536.612,64 Fornecedores - Facturas Recepção e Conferência 25.139,00 Fornecedores de Imobilizado 2.528.564,91 3.504.568,73 Estado e outros Entes Publicos 1.916.525,80 1.457.528,35 Outros Credores 6.327.305,07 6.096.156,09

Acréscimos e Diferimentos: 24.845.369,15 25.079.674,08 Acréscimos de custos 6.467.323,52 6.507.733,86 Proveitos diferidos 18.378.045,63 18.571.940,22

TOTAL DO PASSIVO 39.696.543,43 66.940.864,01

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Cruz

BALANÇO ANALITICO em 31 de Dezembro de 2010

José Eugénio Gayoso Pinto Pais (Vogal)

José Luís Costa Catarino (Presidente)

António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira (Vogal)

2010 2009

120.954.162,45

João Manuel Amorim de Azeredo Lobo (Director Clínico)

valores em euros

FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO

TOTAL DOS FUNDOS PRÓPIOS E DO PASSIVO 108.576.555,33

Vítor Manuel da Silva Macedo (Vogal)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Paulo Sérgio Leitão Barbosa (Vogal)

António Jorge Ribeiro Carvalho (Enfermeiro Director)

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28.2. Demonstração de Resultados por Natureza

Parcial Total Parcial Total

Custos das Mercadorias Vendidas e das Mat. Consumidas: - Matérias de consumo 15.390.554,14 15.390.554,14 14.829.752,97 14.829.752,97

Fornecimentos e Serv. Externos 15.091.862,48 14.881.257,85

Custos com Pessoal Remunerações 42.224.839,43 41.672.269,42 Encargos sociais: Pensões 616.909,51 581.293,50 Outros 7.013.582,44 49.855.331,38 7.116.619,68 49.370.182,60

Amortizações do Exercício 2.485.927,32 3.564.957,84Provisões do exercício 449.865,96 2.935.793,28 1.034.447,71 4.599.405,55Outros custos e perdas operacionais 213.027,34 203.713,05

(A) ...... 83.486.568,62 83.884.312,02Custos e perdas financeiros 3.522,21 6.991,92

(C) ...... 83.490.090,83 83.891.303,94 Custos e Perdas Extraordinários 356.597,69 398.920,66

(E) ...... 83.846.688,52 84.290.224,60Imposto sobre o rendimento do exerc. 573.332,80 132.528,34

(G) ...... 84.420.021,32 84.422.752,94 Resultado Liquido do Exercício 1.866.172,15 141.588,42

86.286.193,47 84.564.341,36

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZA em 31 de Dezembro de 2010valores em euros

CUSTOS E PERDAS20092010

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Parcial Total Parcial Total

Vendas e Prestações de Serviços Vendas 1.182.615,80 1.013.576,82 Prestações de Serviço 82.757.951,12 83.940.566,92 80.830.914,75 81.844.491,57

Proveitos Suplementares 126.333,36 132.585,62Transferências e subsídios correntes obtidos: Transferências - Tesouro Transferências correntes obtidas Subsídios correntes obtidos - Outros entes públicos 7.434,21 2.865,78 De outras entidades 5.250,00 12.684,21 2.865,78Outros proveitos e ganhos operacionais 1.357.107,52 1.382.166,80

(B) ...... 85.436.692,01 83.362.109,77Proveitos e ganhos financeiros 533.087,36 752.644,54

(D) ...... 85.969.779,37 84.114.754,31Proveitos e ganhos extraordinários 316.414,10 449.587,05

(F) ...... 86.286.193,47 84.564.341,36RESUMO Resultados Operacionais: (B) - (A) = 1.950.123,39 -522.202,25 Resultados Financeiros: (D-B) - (C-A) = 529.565,15 745.652,62 Resultados Correntes: (D) - (C) = 2.479.688,54 223.450,37 Resultados Extraordinários -40.183,59 50.666,39 Resultados Antes de Impostos: (F) - (E) = 2.439.504,95 274.116,76Imposto sobre o Rendimento 573.332,80 132.528,34 Resultados Liquidos do Exercício: (F) - (G) = 1.866.172,15 141.588,42 Meios Libertos 4.801.965,43 4.740.993,97

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Cruz

2010PROVEITOS E GANHOS

2009

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZA em 31 de Dezembro de 2010

João Manuel Amorim de Azeredo Lobo (Director Clínico)

António Jorge Ribeiro Carvalho (Enfermeiro Director)

Vítor Manuel da Silva Macedo (Vogal)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Paulo Sérgio Leitão Barbosa (Vogal)

José Eugénio Gayoso Pinto Pais (Vogal)

António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira (Vogal)

José Luís Costa Catarino (Presidente)

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28.3. Demonstração de Fluxos de Caixa

Parcial Total Parcial Total

ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de clientes 80.867.911,74 71.427.669,11 Pagamentos a fornecedores 31.223.112,69 29.089.438,94 Pagamento ao pessoal 49.452.036,29 49.391.132,40

Fluxo gerado pelas operações 192.762,76 -7.052.902,23

Pagam./receb. do imposto sobre o rendimento Outros receb./pagam. relativos à actividade operacional 234.976,74 -76.741,79

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 427.739,50 -7.129.644,02

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 527,77 Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias 200,00 35.286,28

Fluxo das actividades operacionais 428.067,27 -7.164.930,30

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas 1.340,00 106,66 Imobilizações incorpóreas Subsídios de investimento 3.863.494,92 297.649,42 Juros e proveitos similares 524.160,56 816.973,67 Dividendos 4.388.995,48 1.114.729,75 Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas 11.368.633,67 3.281.018,54 Imobilizações incorpóreas 11.368.633,67 327.268,71 3.608.287,25

Fluxo das actividades de investimento -6.979.638,19 -2.493.557,50

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Aumentos de capital, prest. supl. e prémios de emissão 2.000.000,00 7.419.000,00 Subsídios e doações Venda de acções próprias Cobertura de prejuízos 2.000.000,00 7.419.000,00 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Amortizações de contratos de locação financeira 17.935,21 18.663,44 Juros e custos similares 3.522,21 7.009,06 Dividendos Redução de capital e prestações suplementares Aquisição de acções próprias 21.457,42 25.672,50

Fluxo das actividades de financiamento 1.978.542,58 7.393.327,50

Variações de caixa e seus equivalentes -4.573.028,34 -2.265.160,30Efeito das diferenças de câmbioCaixa e seus equivalentes no início de período 36.469.627,45 38.734.787,75Caixa e seus equivalentes no fim de período 31.896.599,11 36.469.627,45

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Cruz

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA em 31 de Dezembro de 2010

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA em 31 de Dezembro de 201020092010

valores em euros

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

José Luís Costa Catarino (Presidente)

António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira (Vogal)

João Manuel Amorim de Azeredo Lobo (Director Clínico)

António Jorge Ribeiro Carvalho (Enfermeiro Director)

José Eugénio Gayoso Pinto Pais (Vogal)

Paulo Sérgio Leitão Barbosa (Vogal)

Vítor Manuel da Silva Macedo (Vogal)

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28.4. Mapa de Fluxos Financeiros

Código Débito Cobrados a Cobrar Total

- Caixa 5.880,99 5.880,99 - Depósitos 10.411.746,46 10.411.746,46I - SALDO INICIAL: 10.417.627,45 0,00 10.417.627,45

15 Títulos negociáveis 0,0018 Outras aplicações financeiras 26.052.000,00 26.052.000,00

Total da conta 15/18 26.052.000,00 0,00 26.052.000,00

219 Adiantamentos de clientes 76.271.984,29 0,00 76.271.984,29229 Adiantamentos a fornecedores 205.603,65 81.949,79 287.553,4424 Estado e outros entes públicos 11.654.626,53 451.564,14 12.106.190,67261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 1.128,60 0,00 1.128,60262 Adiantamentos ao pessoal 11.664,30 499,99 12.164,29263 Sindicatos 84.771,46 0,00 84.771,46264 Regularizações de dividas por ordem Tesouro 0,00 0,00 0,00268 Devedores e credores diversos 545.750,92 0,00 545.750,92

Total das receitas de fundos alheios: 88.775.529,75 534.013,92 89.309.543,6723 Empréstimos obtidos

2745 Subsídios de investimento 3.863.494,92 14.263.871,99 18.127.366,912748/9 Outros proveitos diferidos 0,00 0,00 0,00

Total da conta proveitos diferidos: 3.863.494,92 14.263.871,99 18.127.366,91

28 Empréstimos concedidos (Amortizações)

51 Fundo patrimonial (capital social) 2.000.000,00 11.050.000,00 13.050.000,00

575 Subsídios 0,00 0,00 0,00576 Doações 0,00 0,00 0,00

Total da conta de reservas: 0,00 0,00 0,00

711 Vendas 268,42 1.182.347,38 1.182.615,80712 Prestações de serviços 68.543.942,06 14.214.009,06 82.757.951,1272 Impostos e taxas 0,00 0,00 0,0073 Proveitos suplementares 119.850,14 6.483,22 126.333,36741 Transferências do Tesouro 0,00 0,00 0,00742 Transferências correntes obtidas 0,00 0,00 0,00743 Subsídios correntes obtidos-Outros entes públicos 6.557,25 876,96 7.434,21749 Subsídios correntes obtidos-De outras entidades 5.250,00 0,00 5.250,0076 Outros proveitos e ganhos operacionais 191.931,82 1.156.271,68 1.348.203,5078 Proveitos e ganhos financeiros 509.063,42 24.023,94 533.087,36792/3/4/5/8 Proveitos e ganhos extraordinários 1.867,77 5.778,41 7.646,18

Total dos proveitos do exercício: 69.378.730,88 16.589.790,65 85.968.521,53

II - RECEITAS DO EXERCÍCIO: 164.017.755,55 42.437.676,56 206.455.432,11

797 Correcções relativas a exercícios anteriores 39.246.826,30 13.690.455,39 52.937.281,69III - RECEITAS EXERCÍCIOS ANTERIORES: 39.246.826,30 13.690.455,39 52.937.281,69

TOTAL GERAL 239.734.209,30 56.128.131,95 295.862.341,25

POCMS-7.3A

MAPA DOS FLUXOS FINANCEIROS - RECEITA

De Janeiro a Dezembro 2010

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Código Crédito Pagas Em divida Total

219 Adiantamentos de clientes 103.503.601,40 103.727,39 103.607.328,79229 Adiantamentos a fornecedores 281.447,47 0,00 281.447,4724 Estado e outros entes públicos 11.761.239,32 1.441.345,74 13.202.585,06261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 1.128,60 0,00 1.128,60262 Adiantamentos ao pessoal 15.874,51 0,00 15.874,51263 Sindicatos 85.338,50 6.465,81 91.804,31264 Regularizações de dividas por ordem do Tesouro 0,00 0,00 0,00268 Devedores e credores diversos 199.384,14 414.585,11 613.969,25

Total da despesa fundos alheios: 115.848.013,94 1.966.124,05 117.814.137,99

23 Empréstimos Obtidos

272 Custos diferidos 0,00 2.407,90 2.407,90

28 Empréstimos concedidos (Concessão)

312 Mercadorias3161 Produtos farmacêuticos 7.415.508,47 1.111.857,88 8.527.366,353162 Material consumo clínico 5.027.201,33 992.426,37 6.019.627,703163 Produtos alimentares 5.869,86 10.991,51 16.861,373164 Material consumo hoteleiro 260.416,53 55.996,34 316.412,873165 Material consumo administrativo 183.959,06 40.064,91 224.023,973166 Material manutenção e conservação 212.618,25 45.663,84 258.282,093169 Outro material de consumo 0,00 0,00 0,00

Total da conta de compras: 13.105.573,50 2.257.000,85 15.362.574,35

41 Investimentos financeiros 0,00 0,00 0,0042 Imobilizações corpóreas 1.356.853,01 542.157,79 1.899.010,8043 Imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,0044 Imobilizações em curso 6.691.235,51 1.848.808,05 8.540.043,5645 Bens de domínio público 0,00 0,00 0,00

Total da conta de imobilizações: 8.048.088,52 2.390.965,84 10.439.054,36

6211 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,006212 Meios complementares de diagnóstico 0,00 0,00 0,006213 Meios complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,006214 Produtos vendidos por farmácias 0,00 0,00 0,006215 Internamentos 0,00 0,00 0,006216 Transporte de doentes 0,00 0,00 0,006217 Aparelhos complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,006218 Trabalhos executados exterior 1.954.200,15 1.678.961,15 3.633.161,306219 Outros subcontratos

Total da conta subcontratos: 1.954.200,15 1.678.961,15 3.633.161,30

6221 Fornecimentos e serviços I 1.471.826,06 240.000,36 1.711.826,426222 Fornecimentos e serviços II 1.358.379,66 122.493,12 1.480.872,786223 Fornecimentos e serviços III 5.310.973,97 1.729.360,69 7.040.334,666229 Outros serviços 922.412,11 303.255,21 1.225.667,32

Total da conta de Fornec. Serviços Terceiros 9.063.591,80 2.395.109,38 11.458.701,18

63 Transferências corrent. conc. e prest. sociais 0,00 0,00 0,00

POCMS-7.3A

MAPA DOS FLUXOS FINANCEIROS - DESPESA

De Janeiro a Dezembro 2010

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Código Crédito Pagas Em divida Total

641 Remunerações órgãos directivos 380.174,27 0,00 380.174,276421 Remunerações base do pessoal 25.123.384,75 -2.877,42 25.120.507,336422 Suplementos de remunerações 8.679.493,99 822.073,20 9.501.567,196423 Prestações sociais directas 347.030,70 0,00 347.030,706424 Subsídio de férias e natal 2.371.532,28 6.003,31 2.377.535,596425 Prémios de desempenho 0,00 0,00 0,00643 Pensões 615.012,01 1.897,50 616.909,51645 Encargos sobre remunerações 5.264.754,06 473.530,54 5.738.284,60646 Seguros e acidentes no trabalho 40.777,17 1.082,11 41.859,28647 Encargos sociais voluntários 83.360,24 918,38 84.278,62648 Outros custos com pessoal 119.290,40 239.360,72 358.651,126491 Bolsa de Estágio/Subsídio de Refeição6492 Seguro

Total da conta de despesas c/pessoal: 43.024.809,87 1.541.988,34 44.566.798,21

65 Outros custos e perdas operacionais 195.863,34 17.164,00 213.027,34

68 Custos e perdas financeiras 3.522,21 0,00 3.522,21

691 Transferências de capital concedidas 0,00 0,00 0,00693 Perdas em existências 0,00 0,00 0,00694 Perdas em imobilizações 0,00 0,00 0,00695 Multas e penalidades 150,00 0,00 150,00698 Outros custos e perdas extraordinárias 50,00 0,00 50,00

Total conta custos/perdas extraordinários 200,00 0,00 200,00

86 Imposto s/ rendimento do exercício (PC)

IV - DESPESAS DO EXERCÍCIO: 191.243.863,33 12.249.721,51 203.493.584,84

69764 C.R.E.A. - Despesas com Pessoal 6.427.226,42 -52.275,12 6.374.951,30697… C.R.E.A. - Outros 10.166.520,44 2.244.893,53 12.411.413,97

V - DESPESAS EXERCÍCIOS ANTERIORES: 16.593.746,86 2.192.618,41 18.786.365,27

- Caixa 4.995,16 4.995,16DEPÓSITOS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - Depósitos à ordem 753.815,15 753.815,15 - Depósitos a prazo 2.350.000,00 2.350.000,00 - Outros depósitos 0,00 0,00 - Tesouro Depósitos à Ordem 787.788,80 787.788,80 - Tesouro Outros Instrumentos Financeiros 16.000.000,00 16.000.000,00

19.891.603,95 19.891.603,95

TÍTULOS NEGOCIÁVEIS 0,00 0,00OUTRAS APLICAÇÕES DE TESOURARIA 12.000.000,00 12.000.000,00VI - SALDO FINAL: 31.896.599,11 0,00 31.896.599,11

TOTAL GERAL 239.734.209,30 14.442.339,92 254.176.549,22

POCMS-7.3A

António Jorge Ribeiro Carvalho (Enfermeiro Director)

António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira (Vogal)

Vítor Manuel da Silva Macedo (Vogal)

João Manuel Amorim de Azeredo Lobo (Director Clínico)

José Eugénio Gayoso Pinto Pais (Vogal)

Paulo Sérgio Leitão Barbosa (Vogal)

De Janeiro a Dezembro 2010

MAPA DOS FLUXOS FINANCEIROS - DESPESA

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Santos Cruz

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

José Luís Costa Catarino (Presidente)

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28.5. Mapas de Controlo Orçamental

Mapa de Controlo do Orçamento – Compras Mapa de Controlo do Orçamento Económico – Custos e Perdas Mapa de Controlo do Orçamento Económico – Proveitos e Ganhos Mapa de Controlo do Orçamento – Investimentos

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28.5.1. Mapa de Controlo do Orçamento - Compras

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.COMPRAS:

312 Mercadorias

PRODUTOS FARMACÊUTICOS31611 Medicamentos 6.716.965,77 6.645.348,87 6.645.348,87 6.645.348,87 71.616,90 71.616,90 71.616,9031612 Reagentes e produtos de diagnóstico rápido 1.466.029,78 1.459.102,14 1.459.102,14 1.459.102,14 6.927,64 6.927,64 6.927,6431619 Outros produtos farmacêuticos 374.303,09 422.915,34 422.915,34 422.915,34 -48.612,25 -48.612,25 -48.612,25

8.557.298,64 8.527.366,35 8.527.366,35 8.527.366,35 29.932,29 29.932,29 29.932,29 7.415.508,47

3162 Material de Consumo Clínico 5.941.480,34 6.019.627,70 6.019.627,70 6.019.627,70 -78.147,36 -78.147,36 -78.147,36 5.027.201,333163 Produtos alimentares 16.552,42 16.861,37 16.861,37 16.861,37 -308,95 -308,95 -308,95 5.869,863164 Material de consumo hoteleiro 296.865,35 316.412,87 316.412,87 316.412,87 -19.547,52 -19.547,52 -19.547,52 260.416,533165 Material de consumo administrativo 264.848,47 224.023,97 224.023,97 224.023,97 40.824,50 40.824,50 40.824,50 183.959,063166 Material de manutenção e conservação 314.986,08 258.282,09 258.282,09 258.282,09 56.703,99 56.703,99 56.703,99 212.618,253169 Outro material de consumo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DAS COMPRAS..... 15.392.031,30 15.362.574,35 15.362.574,35 15.362.574,35 29.456,95 29.456,95 29.456,95 13.105.573,50

317 DEVOLUÇÃO DE COMPRAS

318 DESCONTOS E ABATIMENTOS EM COMPRAS

TOTAL GERAL..... 15.392.031,30 15.362.574,35 15.362.574,35 15.362.574,35 29.456,95 29.456,95 29.456,95 13.105.573,50

António Jorge Ribeiro Carvalho (Enfermeiro Director)

Paulo Sérgio Leitão Barbosa (Vogal)

Vítor Manuel da Silva Macedo (Vogal)

João Manuel Amorim de Azeredo Lobo (Director Clínico)

Processados

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Isabel Maria Rosas Santos Cruz José Luís Costa Catarino (Presidente)

António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira (Vogal)

José Eugénio Gayoso Pinto Pais (Vogal)

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE COMPRAS

DE Janeiro A Dezembro DO ANO 2010

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos

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28.5.2. Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Custos e Perdas

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

CUSTOS MERC VEND E MAT CONSUM.

612 Mercadorias

6161 Produtos farmacêuticos 8.557.298,64 8.535.398,54 21.900,10

6162 Material de consumo clínico 5.941.480,34 6.058.915,67 -117.435,33

6163 Produtos alimentares 16.552,42 17.268,40 -715,98

6164 Material de consumo hoteleiro 296.865,35 317.204,60 -20.339,25

6165 Material de consumo administrativo 264.848,47 228.052,21 36.796,26

6166 Material de manutenção e conservação 314.986,08 233.714,72 81.271,36

6169 Outro material de consumo

Total da conta 61 15.392.031,30 0,00 0,00 15.390.554,14 0,00 0,00 1.477,16 0,00

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

SUBCONTRATOS

6211 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

MEIOS COMPLEMENTARES DIAGNÓSTICO

62121 Patologia clínica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62122 Anatomia patológica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62123 Radiologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62124 Cardiologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62125 Electroencefalografia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62126 Medicina nuclear 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62127 Endoscopia gástrica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62128 Pneumologia/Imunoalergologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62129 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 6212 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

MEIOS COMPLEMENTARES DE TERAPÊUTICA

62131 Hemodiálise 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62132 Medicina física e de reabilitação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 6213 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Processados

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas

DE Janeiro A Dezembro DO ANO 2010

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos

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Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

6214 Prescrição de medicamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6215 Internamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6216 Transporte de Doentes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6217 Aparelhos complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TRABALHOS EXECUTADOS EXTERIOR

EM ENTIDADES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

621811 Assistência ambulatória 570,94 31,00 31,00 31,00 539,94 539,94 539,94

621812 Meios complementares de diagnóstico 621.900,30 560.218,46 560.218,46 560.218,46 61.681,84 61.681,84 61.681,84

621813 Meios complementares de terapêutica 53.679,15 46.849,42 46.849,42 46.849,42 6.829,73 6.829,73 6.829,73

621814 Prescrição de medicamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621815 Internamentos e transporte de doentes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621819 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 62181 676.150,39 607.098,88 607.098,88 607.098,88 69.051,51 69.051,51 69.051,51 17.780,70

EM OUTRAS ENTIDADES

621891 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621892 Meios complementares de diagnóstico 1.480.075,54 1.479.488,51 1.479.488,51 1.479.488,51 587,03 587,03 587,03

621893 Meios complementares de terapêutica 222.227,48 287.263,95 287.263,95 287.263,95 -65.036,47 -65.036,47 -65.036,47

621894 Prescrição de medicamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621895 Internamentos e transporte de doentes 1.208.987,05 1.211.853,66 1.211.853,66 1.211.853,66 -2.866,61 -2.866,61 -2.866,61

621896 Aparelhos complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621897 Assistência no estrangeiro 29.589,00 47.456,30 47.456,30 47.456,30 -17.867,30 -17.867,30 -17.867,30

621898 Termalismo social 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621899 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 62189 2.940.879,07 3.026.062,42 3.026.062,42 3.026.062,42 -85.183,35 -85.183,35 -85.183,35 1.936.419,45

6219 Outros subcontratos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas

DE Janeiro A Dezembro DO ANO 2010

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

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Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS

6221 Fornecimentos e serviços I 1.548.724,21 1.711.826,42 1.711.826,42 1.711.826,42 -163.102,21 -163.102,21 -163.102,21 1.471.826,06

6222 Fornecimentos e serviços II 1.825.871,05 1.480.872,78 1.480.872,78 1.480.872,78 344.998,27 344.998,27 344.998,27 1.358.379,66

6223 Fornecimentos e serviços III 6.757.712,66 7.040.334,66 7.040.334,66 7.040.334,66 -282.622,00 -282.622,00 -282.622,00 5.310.973,97

6229 Outros fornecimentos e serviços 1.306.537,13 1.225.667,32 1.225.667,32 1.225.667,32 80.869,81 80.869,81 80.869,81 922.412,11

Total da conta 622 11.438.845,05 11.458.701,18 11.458.701,18 11.458.701,18 -19.856,13 -19.856,13 -19.856,13 9.063.591,80

Total da conta 62 15.055.874,51 15.091.862,48 15.091.862,48 15.091.862,48 -35.987,97 -35.987,97 -35.987,97 11.017.791,95

63 Transfer.correntes concedidas/Prestações sociais

CUSTOS COM O PESSOAL

REMUNERAÇÕES DOS ORGÃOS DIRECTIVOS

6411 Remunerações base 200.541,36 292.553,94 292.553,94 292.553,94 -92.012,58 -92.012,58 -92.012,58

6412 Subsídio de férias e natal 35.709,35 49.463,36 49.463,36 49.463,36 -13.754,01 -13.754,01 -13.754,01

6413 Suplementos de Remunerações 69.583,46 86.682,49 86.682,49 86.682,49 -17.099,03 -17.099,03 -17.099,03

6414 Prestações Sociais Directas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6419 Outras remunerações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 641 305.834,17 428.699,79 428.699,79 428.699,79 -122.865,62 -122.865,62 -122.865,62 380.174,27

REMUNERAÇÕES BASE DO PESSOAL

64211 RCTPF - Por tempo Indeterminado 13.940.016,75 13.450.691,08 13.450.691,08 13.450.691,08 489.325,67 489.325,67 489.325,67 12.360.665,49

64212 Pessoal c/ contrato a termo resolutivo 1.677.943,84 1.470.159,94 1.470.159,94 1.470.159,94 207.783,90 207.783,90 207.783,90 1.349.957,44

64213 Pessoal em regime contrato individual de trabalho 11.486.000,67 12.351.086,31 12.351.086,31 12.351.086,31 -865.085,64 -865.085,64 -865.085,64 11.345.122,21

64214 Pessoal em qualquer outra situação 206.571,79 72.978,84 72.978,84 72.978,84 133.592,95 133.592,95 133.592,95 67.639,61

Total da conta 6421 27.310.533,05 27.344.916,17 27.344.916,17 27.344.916,17 -34.383,12 -34.383,12 -34.383,12 25.123.384,75

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas

DE Janeiro A Dezembro DO ANO 2010

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

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Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

SUPLEMENTOS DE REMUNERAÇÕES

642211 Horas extraordinárias 4.672.343,93 4.574.330,64 4.574.330,64 4.574.330,64 98.013,29 98.013,29 98.013,29 4.574.330,64

642212 Prevenções 45.906,73 64.004,37 64.004,37 64.004,37 -18.097,64 -18.097,64 -18.097,64 64.004,37

642221 Noites e suplementos 2.288.694,09 2.281.596,30 2.281.596,30 2.281.596,30 7.097,79 7.097,79 7.097,79 2.281.642,78

642222 Subsídio de turno 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

64223 Abono para falhas 1.953,68 1.686,86 1.686,86 1.686,86 266,82 266,82 266,82 1.686,86

64224 Subsídio de refeição 1.492.742,82 1.502.300,12 1.502.300,12 1.502.300,12 -9.557,30 -9.557,30 -9.557,30 1.502.389,68

64225 Ajudas de custo 10.725,77 4.742,42 4.742,42 4.742,42 5.983,35 5.983,35 5.983,35 4.742,42

64226/7 Vestuário e artigos pessoais/Alimentação e alojamento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

642281 PECLEC/SIGIC 1.050.507,61 822.209,24 822.209,24 822.209,24 228.298,37 228.298,37 228.298,37

642282 a 9 Outros Suplementos 318.650,15 250.697,24 250.697,24 250.697,24 67.952,91 67.952,91 67.952,91 250.697,24

Total da conta 6422 9.881.524,78 9.501.567,19 9.501.567,19 9.501.567,19 379.957,59 379.957,59 379.957,59 8.679.493,99

6423 Prestações sociais diversas 379.242,19 347.030,70 347.030,70 347.030,70 32.211,49 32.211,49 32.211,49 347.030,70

6424 Subsídio de férias e de natal 4.482.242,62 4.602.625,58 4.602.625,58 4.602.625,58 -120.382,96 -120.382,96 -120.382,96 2.371.532,28

6425 Prémios de desempenho 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

643 Pensões 581.293,50 616.909,51 616.909,51 616.909,51 -35.616,01 -35.616,01 -35.616,01 615.012,01

645 Encargos sobre remunerações 6.497.778,19 6.528.793,42 6.528.793,42 6.528.793,42 -31.015,23 -31.015,23 -31.015,23 5.264.754,06

646 Seguros de acidentes trab/Doenças prof. 64.409,96 41.859,28 41.859,28 41.859,28 22.550,68 22.550,68 22.550,68 40.777,17

647 Encargos sociais voluntários 12.699,00 84.278,62 84.278,62 84.278,62 -71.579,62 -71.579,62 -71.579,62 83.360,24

648 Outros custos com pessoal 649.957,01 358.651,12 358.651,12 358.651,12 291.305,89 291.305,89 291.305,89 119.290,40

6491 Bolsa de Estágio/Subsídio de Refeição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6492 Seguro 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 64 50.165.514,47 49.855.331,38 49.855.331,38 49.855.331,38 310.183,09 310.183,09 310.183,09 43.024.809,87

65 Outros custos operacionais 204.713,05 213.027,34 213.027,34 213.027,34 -8.314,29 -8.314,29 -8.314,29 195.863,34

66 Amortizações do exercício 4.624.538,17 2.485.927,32 2.138.610,85

67 Provisões do exercício 100.000,00 449.865,96 -349.865,96

68 Custos e perdas financeiros 6.991,92 3.522,21 3.522,21 3.522,21 3.469,71 3.469,71 3.469,71 3.522,21

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas

DE Janeiro A Dezembro DO ANO 2010

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

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Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINARIOS

691 Transferências de capital Concedidas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

692 Dividas incobráveis 0,00 0,00 0,00 60.098,14 0,00 0,00 -60.098,14

693 Perdas em existências 0,00 0,00 0,00 220.079,66 0,00 0,00 -220.079,66

694 Perdas em imobilizações 0,00 0,00 0,00 5.938,88 0,00 0,00 -5.938,88

695 Multas e penalidades 0,00 150,00 150,00 150,00 -150,00 -150,00 -150,00 150,00

696 Aumentos de amortizações e provisões

697 Correcções relativas a exercícios anteriores 0,00 51.321,32 51.321,32 51.321,32 -51.321,32 -51.321,32 -51.321,32 51.321,32

698 Outros custos e perdas extraordinários 0,00 19.009,69 19.009,69 19.009,69 -19.009,69 -19.009,69 -19.009,69 50,00

Total da conta 69 0,00 70.481,01 70.481,01 356.597,69 -70.481,01 -70.481,01 -356.597,69 51.521,32

TOTAL GERAL 85.549.663,42 65.234.224,42 65.234.224,42 83.846.688,52 198.869,53 198.869,53 1.702.974,90 54.293.508,69

Paulo Sérgio Leitão Barbosa (Vogal)

José Eugénio Gayoso Pinto Pais (Vogal)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Isabel Maria Rosas Santos Cruz José Luís Costa Catarino (Presidente)

António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira (Vogal)

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas

DE Janeiro A Dezembro DO ANO 2010

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

Vítor Manuel da Silva Macedo (Vogal)

António Jorge Ribeiro Carvalho (Enfermeiro Director)

João Manuel Amorim de Azeredo Lobo (Director Clínico)

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28.5.3. Mapa de Controlo do Orçamento Económico – Proveitos e Ganhos

Código Designação

VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS711 Vendas 963.070,40 1.182.615,80 -219.545,40 268,42

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS SNS 0,0071211 Internamento 37.653.553,65 38.199.754,58 -546.200,9371212 Consulta 16.474.382,00 16.554.752,29 -80.370,2971213 Urgência/S.A.P. 11.556.643,31 11.310.656,44 245.986,8771214 Quartos Particulares 0,00 0,00 0,0071215 Hospital de Dia 2.658.482,55 2.684.733,45 -26.250,90

MEIOS COMPLEMENTARES DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA712161 De Diagnóstico 0,00 0,00 0,00712162 De Terapêutica 0,00 0,00 0,0071217 Taxas Moderadoras 0,00 0,0071218 Outras Prestações de Serviços de Saúde 10.028.414,23 10.563.500,94 -535.086,7171219 Outras Prestações de Serviços 0,00 0,00 0,00

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - OUTRAS ENTIDADES RESPONSÁVEIS71221 Internamento 1.828.074,49 1.694.842,19 133.232,3071222 Consulta 82.971,00 56.460,37 26.510,6371223 Urgência/S.A.P. 724.881,24 765.651,12 -40.769,8871224 Quartos Particulares 0,00 0,00 0,0071225 Hospital de Dia 8.490,30 10.718,98 -2.228,6871226 Meios Complementares Diagnóstico e Terapêutica 120.445,20 166.835,35 -46.390,1571227 Taxas Moderadoras 733.152,48 647.946,25 85.206,2371228 Outras Prestações de Serviços de Saúde 76.393,90 102.099,16 -25.705,2671229 Outras Prestações de Serviços 0,00 0,00 0,00

Total da Conta 712 81.945.884,35 82.757.951,12 -812.066,77 68.543.942,06

72 Impostos e Taxas 0,00 0,00 0,00 0,0073 Proveitos Suplementares 132.585,62 126.333,36 6.252,26 119.850,14

TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS CORRENTES OBTIDOS741 Transferências - Tesouro 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências Correntes Obtidas 0,007421 Da ACSS 0,00 0,00 0,00 0,007422 Do PIDDAC 0,00 0,00 0,00 0,007423 UE - Fundos Comunitários Proj. não co-financiados 0,00 0,00 0,00 0,007429 Outras Transferências Correntes Obtidas 0,00 0,00 0,00 0,00743 Subsídios Correntes Obtidos - Outros Entes Públicos 0,00 7.434,21 -7.434,21 6.557,25749 Subsídios Correntes Obtidos - De Outras Entidades 0,00 5.250,00 -5.250,00 5.250,00

Total da Conta 74 0,00 12.684,21 -12.684,21 11.807,25

75 Trabalhos para a própria Entidade 0,00 0,00 0,00 0,00OUTROS PROVEITOS E GANHOS OPERACIONAIS

762 Reembolsos 1.268.466,54 662.981,52 605.485,02763 Produtos de Fabricação Interna 9.401,91 8.904,02 497,89768 Não Especificados Alheios ao Valor Acrescentado 275.870,56 685.202,94 -409.332,38769 Outros 3,84 19,04 -15,20

Total da Conta 76 1.553.742,85 1.357.107,52 196.635,33 191.931,82

78 Proveitos e Ganhos Financeiros 450.000,00 533.087,36 -83.087,36 509.063,4279 Proveitos e Ganhos Extraordinários 84.052,87 316.414,10 -232.361,23 1.867,77

TOTAL GERAL 85.129.336,09 86.286.193,47 -1.156.857,38 69.378.730,88

João Manuel Amorim de Azeredo Lobo (Director Clínico)

António Jorge Ribeiro Carvalho (Enfermeiro Director)

Paulo Sérgio Leitão Barbosa (Vogal)

Vítor Manuel da Silva Macedo (Vogal)

José Luís Costa Catarino (Presidente)

António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira (Vogal)

José Eugénio Gayoso Pinto Pais (Vogal)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Santos Cruz

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Cobrados

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Proveitos e Ganhos

DE Janeiro A Dezembro DO ANO 2010

RUBRICASOrçamentado Emitido

Diferenças Orç-Emitido

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28.5.4 Mapa de Controlo do Orçamento – Investimentos

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

421 Terrenos e Recursos Naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

422 Edifícios e Outras Construções 584.583,00 147.280,72 147.280,72 147.280,72 437.302,28 437.302,28 437.302,28

423 EQUIPAMENTO BÁSICO

4231 Médico-cirúrgico 2.408.310,00 794.376,95 794.376,95 891.489,58 1.613.933,05 1.613.933,05 1.516.820,42

4232 De Imagiologia 0,00 70.951,28 70.951,28 70.951,28 -70.951,28 -70.951,28 -70.951,28

4233 De Laboratório 100.000,00 1.978,51 1.978,51 1.978,51 98.021,49 98.021,49 98.021,49

4234 Mobiliário Hospitalar 20.000,00 224.277,83 224.277,83 224.277,83 -204.277,83 -204.277,83 -204.277,83

4235 De Desinfecção e Esterilização 56.253,00 13.049,92 13.049,92 34.857,88 43.203,08 43.203,08 21.395,12

4236 De Hotelaria 0,00 47.146,66 47.146,66 47.196,66 -47.146,66 -47.146,66 -47.196,66

4239 Outros 78.125,00 22.326,89 22.326,89 22.326,89 55.798,11 55.798,11 55.798,11

Total da conta 4.2.3 2.662.688,00 1.174.108,04 1.174.108,04 1.293.078,63 1.488.579,96 1.488.579,96 1.369.609,37 0,00

424 De Transporte 0,00 83.065,55 83.065,55 83.065,55 -83.065,55 -83.065,55 -83.065,55

425 Ferramentas e Utensílios 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

426 EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO

4261 Equipamento Administrativo 164.285,71 63.679,70 63.679,70 73.739,84 100.606,01 100.606,01 90.545,87

4262 Equipamento Informático 1.485.932,54 419.702,39 419.702,39 419.702,39 1.066.230,15 1.066.230,15 1.066.230,15Total da conta 4.26 1.650.218,24 483.382,09 483.382,09 493.442,23 1.166.836,15 1.166.836,15 1.156.776,01 0,00

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS

DE Janeiro A Dezembro DO ANO 2010

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

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Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

427 Taras e Vasilhames 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

429 Outras 1.256.991,50 11.174,40 11.174,40 11.174,40 1.245.817,10 1.245.817,10 1.245.817,10

TOATAL IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 6.154.480,74 1.899.010,80 1.899.010,80 2.028.041,53 4.255.469,94 4.255.469,94 4.126.439,21 1.356.853,01

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

43 Imobilizações Incorpóreas 185.194,34 0,00 0,00 0,00 185.194,34 185.194,34 185.194,34 0,00

IMOBILIZAÇÕES EM CURSO

44 Imobilizações em Curso 16.582.998,87 8.540.043,56 8.540.043,56 8.540.043,56 8.042.955,31 8.042.955,31 8.042.955,31 6.691.235,51

BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO

45 Bens de Domínio Público 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

* Incluiu-se o valor das ofertas de equipamentos

António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira (Vogal)

José Eugénio Gayoso Pinto Pais (Vogal)

Paulo Sérgio Leitão Barbosa (Vogal)

Vítor Manuel da Silva Macedo (Vogal)

João Manuel Amorim de Azeredo Lobo (Director Clínico)

António Jorge Ribeiro Carvalho (Enfermeiro Director)

12.483.619,59

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

José Luís Costa Catarino (Presidente)

12.354.588,86 8.048.088,52

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Santos Cruz

12.483.619,5922.922.673,95 10.439.054,36 10.439.054,36 10.568.085,09

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS

DE Janeiro A Dezembro DO ANO 2010

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados*

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2299

29. ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

CENTRO HOSPITALAR DO TÂMEGA E SOUSA, E.P.E., adiante designado “Centro Hospitalar”, pessoa

colectiva nº 508.318.262, com sede em Tapadinho – Guilhufe, freguesia de Guilhufe, concelho de Penafiel,

constituído pelo Decreto-Lei 326/2007 de 28 de Setembro e resultante da fusão dos Hospitais Padre Américo

– Vale do Sousa, E.P.E. e S. Gonçalo, E.P.E., com efeitos a partir de 1 de Outubro de 2007, vem apresentar

as contas relativas ao exercício de 2010.

A actividade principal do Centro Hospitalar é a prestação de serviços de saúde.

As notas que se seguem estão organizadas em conformidade com o Plano Oficial de Contabilidade do

Ministério da Saúde (POCMS).

Os valores indicados são expressos em Euros.

As notas não mencionadas não são aplicáveis ao Centro Hospitalar ou respeitam a factos ou situações não

materialmente relevantes ou que não ocorreram durante o período em causa.

Nota 8.2.1 – Derrogações ao POCMS

As demonstrações financeiras do exercício foram preparadas, em todos os seus aspectos materiais, em

conformidade com as disposições do POCMS.

Nota 8.2.3 – Critérios valorimétricos

As demonstrações financeiras apresentadas têm como suporte os registos contabilísticos e respectiva

documentação, tendo-se seguido na sua preparação os princípios contabilísticos geralmente aceites para o

Ministério da Saúde.

Os critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:

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a) Imobilizações

Os elementos do Activo Imobilizado foram valorizados ao custo de aquisição e as respectivas amortizações

efectuadas pelo método das quotas constantes, sendo a vida útil definida de acordo com as taxas da Portaria

671/2000 de 17 de Abril.

Os activos do Imobilizado obtidos a título gratuito são valorizados ao preço de mercado. Nas amortizações

utiliza-se o critério do método das quotas constantes, sendo esta definida pela portaria supra citada.

b) Existências

As existências são valorizadas pelo custo de aquisição acrescido de todas as despesas até à entrada em

armazém, IVA incluído. O método de custeio das saídas é o custo médio.

c) Contratos de Locação Financeira

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes

responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, o custo do activo é registado no imobilizado

corpóreo, a correspondente responsabilidade é contabilizada no passivo e os juros registados como custo do

exercício. As reintegrações são calculadas de acordo com o descrito na alínea a).

d) Dívidas de Terceiros

As dívidas de terceiros encontram-se devidamente balanceadas pelo seu valor esperado de realização.

As provisões para cobrança duvidosa foram calculadas e registadas em 31 de Dezembro de 2010 de acordo

com a antiguidade de saldos e aplicando as taxas previstas no POCMS.

e) Acréscimos e diferimentos

De uma forma geral, a entidade regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da

especialização de exercícios pelo qual os custos e proveitos são reconhecidos à medida que são gerados,

independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes

recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de

Acréscimos e Diferimentos.

f) Subsídios

Os subsídios recebidos, no âmbito de projectos de investimentos, são registados como proveitos diferidos e

reconhecidos nas Demonstrações Financeiras proporcionalmente às amortizações do bem ou bens que

foram subsidiados.

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g) Imposto Sobre o Rendimento (IRC)

A contabilização do Imposto sobre o Rendimento é efectuada de acordo com o método do imposto a pagar,

com base na estimativa do imposto sobre o rendimento a pagar em relação ao ano a que respeita.

Nota 8.2.6 – Imobilizações incorpóreas

No ano de 2010 não se verificaram aumentos nas contas 431 e 432 e estas encontram-se totalmente

amortizadas. O valor inscrito na conta 443 – Imobilizado em curso de imobilizações incorpóreas refere-se ao

projecto RFID (Identificação por Rádio Frequência), em implementação no Centro Hospitalar – Unidade

Padre Américo.

Nota 8.2.7 – Movimentos no activo imobilizado

Imobilizações Incorpóreas:

431 Desp. Instalação 28.535,73 28.535,73

432 Desp. Invest e Desenvolvimento 179.386,45 179.386,45443 Imob.em Curso de Imob.Incorp. 811.354,83 811.354,83

1.019.277,01 1.019.277,01Imobilizações. Corpóreas:

422 Edifícios/O. Construções 2.411.763,11 358.219,37 2.769.982,48423 Equipamento Básico 44.778.831,92 1.293.078,63 6.891,23 3.510,50 46.061.508,82

424 Equipamento Transporte 335.768,06 83.065,55 9.560,00 409.273,61425 Ferramentas e Utensílios 146.588,55 146.588,55

426 Equipamento Administrativo 9.418.383,82 751.615,45 33.489,04 3.581,60 10.132.928,63427 Taras e Vasilhame 255,61 255,61

429 Outras Imobilizações Corpóreas 330.659,63 11.174,40 341.834,03

442 Imob.em Curso de Imob.Corp. 5.274.269,82 8.540.043,56 469.111,87 13.345.201,5162.696.520,52 11.037.196,96 49.940,27 476.203,97 73.207.573,24

TOTAL GERAL 63.715.797,53 11.037.196,96 49.940,27 476.203,97 74.226.850,25

AUMENTOSSALDO INICIAL

RUBRICAS

ALIENAÇÕESTRANSF. E ABATES

SALDO FINALCÓDIGO CONTAS

DESIGNAÇÃOREAVALIAÇÕES

MOVIMENTOS NAS CONTAS DE IMOBILIZADO EM CURSO

Imobilizações Incorpóreas:

443 Imob.em Curso de Imob.Incorp.44301 Projecto RFID 811.354,83 811.354,83

811.354,83 811.354,83Imobilizações. Corpóreas:

442 Imob.em Curso de Imob.Corp.44201 Obras Piso 10 - Cardiologia 218.223,25 18.320,62 209.138,65 27.405,2244202 Construção Hospital de Amarante 4.780.133,29 8.037.359,32 12.817.492,61

44203 Obras Serviço de Informática 1.800,00 1.800,0044204 Projecto Consulta Externa 256.544,20 256.544,20

44206 Software Esterilização 12.371,70 6.748,20 19.119,9044207 Urgência - Intercomunicadores 81,38 1.547,64 1.629,02

44208 Obras - Serviço de Urgência 5.116,00 45.375,00 50.491,0044210 Obras - Substituição Telhados 394.570,77 394.570,7744212 Sistema Controlo Infecção 36.122,01 36.122,01

5.274.269,82 8.540.043,56 469.111,87 13.345.201,51TOTAL GERAL 6.085.624,65 8.540.043,56 469.111,87 14.156.556,34

DESIGNAÇÃOREAVALIAÇÕES AUMENTOSSALDO INICIAL

RUBRICAS

ALIENAÇÕESTRANSF. E ABATES

SALDO FINALCÓDIGO CONTAS

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Nota 8.2.13 – BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

DESCRIÇÃOANO DE

AQUISIÇÃOVALOR BRUTO

CONTA POCMS

AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS

VALOR LÍQUIDO CONTABILISTICO

CAPITAL EM DÍVIDA

Viatura Mat: 65-JF-27 2010 20.363,30 424 1.696,94 18.666,36 17.864,95

Viatura Mat: 65-JF-90 2010 20.363,30 424 1.696,94 18.666,36 17.864,95

Nota 8.2.17 – OUTRAS APLICAÇÕES DE TESOURARIA

Os valores constantes no balanço referem-se a unidades de participação no Fundo de Apoio ao Sistema de

Pagamentos do SNS e constam do seguinte quadro:

DESCRIÇÃO QUANTIDADE VALOR COMPRA VALOR BALANÇO

Unidades Participação Fundo de Apoio aos pagamentos do SNS

120 12.000.000,00 12.000.000,00

12.000.000,00 12.000.000,00TOTAIS

NOTA 8.2.23 – DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Em 31 de Dezembro de 2010, as dívidas de cobrança duvidosa de clientes ascendiam a € 1.300.935,34

incluídas no Balanço na rubrica de Clientes de Cobrança Duvidosa. A provisão destinada a cobrir potenciais

perdas na cobrança destas dívidas ascendia nesta data a € 934.899,17 (nota 8.2.31).

NOTA 8.2.26 – DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS INCLUÍDAS NA CONTA «ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS» EM SITUAÇÃO DE MORA

O Centro Hospitalar não tem “dívidas ao Estado” em situação de mora. As suas dívidas para com a

Segurança Social e Imposto sobre o Rendimento e outros impostos são resultantes da actividade normal

da instituição e são liquidadas nos respectivos prazos legais.

NOTA 8.2.27 – DÍVIDAS A TERCEIROS A MAIS DE CINCO ANOS

Em 31 de Dezembro de 2010, as dívidas a terceiros a mais de cinco anos ascendiam a € 1.494.736,55 e

estão incluídas no Balanço na rubrica de “Outros Credores”, respeitantes, mormente, a Entidades do

Ministério da Saúde.

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NOTA 8.2.31 – PROVISÕES

291 Provisões para cobranças duvidosas 902.304,11 32.595,06 934.899,17

292 Provisões para riscos e encargos 930.979,62 417.270,90 1.348.250,52

SALDO FINALCÓDIGO DAS CONTAS

RUBRICAS REFORÇO REDUÇÃOSALDO INICIAL

O valor registado na rubrica provisões para riscos e encargos, respeita a imposto sobre o rendimento dos

exercícios de 2007 e 2008. De acordo com a decisão da DSIRC relativamente ao pedido de reporte de

prejuízos dos hospitais que deram origem ao centro hospitalar, terá que ser liquidado 15% de irc sobre o

lucro tributável, de acordo com o disposto no artigo 92º do CIRC. Foram ainda registados nesta rubrica os

valores relativos a processos judiciais em curso, cuja probabilidade de sentença desfavorável para o centro

hospitalar seja igual ao superior a 50%. Mantém-se nesta rubrica a provisão constituída em 2009 relativa a

facturação de fornecedor não emitida (alimentação parentérica, bem de consumo, do qual não foi dada

entrada em armazém).

NOTA 8.2.32 – MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS CONTAS DA CLASSE 5 – “FUNDO PATRIMONIAL”

O movimento ocorrido nas contas da classe 5 durante o corrente período foi o seguinte:

DÉBITO CRÉDITO

51 - Capital 57.080.000,00 13.050.000,00 70.130.000,00

57 – Reservas 26.157.986,79 129.030,73 26.287.017,52

59 - Resultados transitados -29.366.276,77 178.489,42 141.588,42 -29.403.177,77

88 - Resultados líquidos 141.588,42 141.588,42 1.866.172,15 1.866.172,15

TOTAL 54.013.298,44 320.077,84 15.186.791,30 68.880.011,90

CONTAS SALDO INICIALMOVIMENTO NO EXERCÍCIO

SALDO FINAL

Em 2010 o capital estatutário do CHTS, EPE foi reforçado em € 2.000.000,00. De acordo com o

calendário de subscrição faseada de dotações de capital estatutário, presente na Resolução do Conselho

de Ministros, nº116/2008 de 23 de Julho, o valor a realizar em 2010 seria de €13.050.000,00. Em Janeiro

de 2010 foi lançada na contabilidade a subscrição do ano, movimentando-se as contas POCMS 2661 –

Subscritores de Capital – Estado e 51 – Capital. Em Outubro de 2010 foi realizado o montante de 2

milhões de euros, sendo que o restante ficou em saldo na conta 2661. O valor do capital estatutário no

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final do exercício de 2010 é de € 70.130.000,00, do qual apenas se encontra realizado o montante de €

59.080.000,00, detido em 100% pelo Estado Português.

A conta reservas, apresenta um aumento de € 129.030,73, resultante de ofertas de equipamentos,

valorizados de acordo com o disposto na Nota 8.2.3 a).

Para além da aplicação do Resultado Liquido do Exercício de 2009 no valor de € 141.588,42, transferido

para Resultados Transitados conforme proposta de aplicação dos resultados, esta conta registou

regularizações não frequentes. Por autorização do Conselho de Administração (CA) foram efectuadas

correcções nas contas de terceiros por forma a que o balance analítico coincida com o balancete de

terceiros. O ajustamento efectuado resulta da integração de saldos de terceiros do Hospital S. Gonçalo

aquando da fusão que deu origem ao CHTS, EPE. As causas para o desvio não foram possíveis de

apurar, tendo sido deliberado em CA a sua reclassificação para Capitais Próprios.

NOTA 8.2.33 – CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

No período corrente, o custo das matérias consumidas foi determinado como se segue:

Existências iniciais 1.476.667,47

Compras 15.362.574,35

Regularizações de existências -89.665,47

Existências finais 1.359.022,21

Custos no exercício 15.390.554,14

MOVIMENTOS MERCADORIASMATÉRIAS-PRIMAS SUBSIDIÁRIAS E DE

CONSUMO

NOTA 8.2.37 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros decompõem-se da seguinte forma:

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2010 2009 2010 2009

681 Juros suportados 363,45 4.220,87 781 Juros obtidos 231.292,19 506.695,39

683Amortizações de investimentos em imóveis

783 Rendimentos de imóveis

684 Provisões p/ aplicações financeiras 784 Rendimentos de participações de capital

685 Diferenças de câmbio desfavoráveis 785 Diferenças de câmbio favoráveis

687Perdas na alienação aplicações de tesouraria

786 Descontos de pronto pagamento obtidos 301.680,06 245.947,15

688 Outros custos e perdas financeiros 3.158,76 2.771,05 787Ganhos na alienação aplicações de tesouraria

Resultados financeiros 529.565,15 745.652,62 788 Outros proveitos e ganhos financeiros 115,11 2,00

533.087,36 752.644,54 533.087,36 752.644,54TOTAL

EXERCÍCIOSCUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

EXERCÍCIOS

NOTA 8.2.38 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:

2010 2009 2010 2009

691 Transferências de capital concedidas 791 Restituições de impostos

692 Dividas incobráveis 60.098,14 22.835,55 792 Recuperação dívidas 1.315,39

693 Perdas em existências 220.079,66 158.207,79 793 Ganhos em existências 130.414,19 139.816,24

694 Perdas em imobilizações 5.938,88 794 Ganhos em imobilizações 5.740,00 106,66

695 Multas e penalidades 150,00 1.000,00 795 Benefícios penalidades contratuais

696 Aumentos amortizações e provisões 796 Reduções amortizações provisões

697Correcções relativas a exercícios anteriores

51.321,32 216.877,32 797Correcções relativas a exercícios anteriores

71,06 36.352,23

698 Outros custos perdas extraordinários 19.009,69 798 Outros proveitos ganhos extraordinários 180.188,85 271.996,53

Resultados extraordinários -40.183,59 50.666,39

316.414,10 449.587,05 316.414,10 449.587,05TOTAL

EXERCÍCIOSCUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

EXERCÍCIOS

NOTA 8.2.39 – OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES PARA MELHOR COMPREENSÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA E DOS RESULTADOS

8.2.39.1 Acréscimos e Diferimentos

Em 31 de Dezembro de 2010 a descriminação da rubrica Acréscimos e Diferimentos é a seguinte:

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Acréscimo e Diferimentos 2010 2009

Acréscimos de Proveitos Juros a receber 18.851,54 12.944,28 Facturação SNS 12.631.817,65 36.586.521,25 Facturação Outras Entidades 160.366,97 2.645.002,95 Rappel e Outros Descontos 325.364,23 304.739,53 Outros Proveitos 444.377,90 147.136,60

Total 13.580.778,29 39.696.344,61Custos Diferidos Fornecimentos e Serviços Externos 2.407,90 2.388,00

Total 2.407,90 2.388,00Acréscimos de Custos Provisão de férias e subsídio de férias 5.201.624,66 5.178.894,29 SIGIC 857.875,01 697.297,48 Seguro Acidentes de Trabalho 4.535,43 4.240,50 Subcontratos 99.177,58 290.741,22 Fornecimentos e Serviços Externos 304.110,84 336.560,37

Total 6.467.323,52 6.507.733,86Proveitos Diferidos Subsídios para Investimentos QREN - Unidade Hospitalar de Amarante 17.796.193,45 17.796.355,77 Outros Subsídios ao Investimento 581.852,18 775.584,45

Total 18.378.045,63 18.571.940,22

Acréscimos de Proveitos

A rubrica Acréscimos de Proveitos, respeita, essencialmente, ao valor da facturação ao SNS. Do valor

registado nesta sub rubrica, €4.112.975 respeitam à estimativa da produção adicional e marginal relativa ao

exercício de 2009, cuja facturação não foi possível ser emitida em 2010. O restante respeita à estimativa de

facturação de 2010 referente à produção ainda não facturada por atraso na codificação dos GDH’s, bem

como às linhas de Internato Médico, Medicamentos de Cedência Hospitalar em Ambulatório e Incentivos

Institucionais.

Foram ainda objecto de especialização os proveitos relativos a internamentos de 2010 não SNS mas que só

serão objecto de facturação no exercício de 2011.

Registou-se em Acréscimos de Proveitos – Outros, o montante de € 440.635 relativo à facturação a emitir em

Março de 2011 à Farmácia do Centro Hospitalar, respeitante à renda fixa e comissões sobre as vendas do

ano de 2010, conforme previsto no contrato de cedência de exploração.

Acréscimos de Custos

Os valores registados em Acréscimos de Custos dizem essencialmente respeito a:

Valores de Remunerações a Liquidar de Subsídio de Férias, Férias e Encargos sobre Renumerações, cujos

direitos já se venceram, mas cujo pagamento ainda não é devido;

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Valores a pagar ao pessoal pela realização de produção cirúrgica adicional (SIGIC – Sistema Integrado de

Gestão de Inscritos em Cirurgia).

Proveitos Diferidos

Nesta rubrica estão registados os subsídios ao investimento, destacando-se, em valor, o subsídio aprovado

para a Nova Unidade Hospitalar de Amarante. A imputação a proveito é efectuada de acordo com o descrito

na nota 8.2.3 f).

8.2.39.2 Responsabilidades Não Explicitadas no Balanço

Durante o ano de 2010 o CHTS, EPE celebrou um contrato de locação operacional (renting) relativo a um

aparelho de Tomografia Axial Computorizada (TAC). O contrato prevê o pagamento de 20 rendas trimestrais

no valor de €15.200 + IVA. No exercício de 2010 foi liquidada uma renda.

As responsabilidades não explicitadas no balanço constam do quadro abaixo:

Responsabilidades Não Explicitadas no Balanço 2010

Responsabilidades com Rendas de Locação Operacional 355.224,00

Curto Prazo 74.784,00

Médio e Longo Prazo 280.440,00

Penafiel, 31 de Março de 2011

A Directora Financeira, O Conselho de Administração,

José Luís Costa Catarino (Presidente)

António Miguel Gouveia de Brito Pinheiro Pereira (Vogal)

José Eugénio Gayoso Pinto Pais (Vogal)

Paulo Sérgio Leitão Barbosa (Vogal)

Vítor Manuel da Silva Macedo (Vogal)

João Manuel Amorim Azeredo Lobo (Director Clínico)

António Jorge Ribeiro Carvalho (Enfermeiro Director)

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3300

30. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

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3311

31. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

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3322

32. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DOS GESTORES

EXECUTIVOS