centro federal de educaÇÃo tecnolÓgica do...

122
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA –ÊNFASE ELETROTÉCNICA ALEXEI BONCEWICZ DA FONSECA BRUNO LEONARDO ALVES DA SILVA SISTEMA DE CONTROLE DE ORDENS DE SERVIÇO DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA VIA INTERNET CURITIBA 2004

Upload: buinhan

Post on 01-Dec-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA

CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA –ÊNFASE ELETROTÉCNICA

ALEXEI BONCEWICZ DA FONSECA BRUNO LEONARDO ALVES DA SILVA

SISTEMA DE CONTROLE DE ORDENS DE SERVIÇO DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA VIA INTERNET

CURITIBA 2004

2

ALEXEI BONCEWICZ DA FONSECA BRUNO LEONARDO ALVES DA SILVA

SISTEMA DE CONTROLE DE ORDENS DE SERVIÇO DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA VIA INTERNET

Monografia apresentada na disciplina de Projeto Final 2 do curso de Engenharia Industrial Elétrica – Eletrotécnica. Orientador: Marcelo Rodrigues, M. Sc.

CURITIBA

2004

3

4

RESUMO

O trabalho apresentado trata-se da elaboração e implantação de um sistema de

controle de ordens de serviço de manutenção de equipamentos de informática via

internet na empresa Spectrum Eletrônica LTDA, prestadora de serviços de

manutenção de equipamentos de informática. O Sistema é baseado nos conceitos

de manutenção, controle informatizado, teorias relacionadas à Internet e serviços

WEB e o controle dos processos - PDCA. O mesmo foi elaborado em conjunto com

o responsável da empresa e seus clientes, sendo sempre levadas em conta suas

observações ao longo do processo de elaboração. No desenvolvimento, a

metodologia de trabalho seguida foi a do modelo cascata, as linguagens de

programação utilizadas foram o PHP e o HTML e o banco de dados usado foi o

MYSQL. O sistema foi testado com na empresa Spectrum e seus clientes e a

manutenção dos erros encontrados foi realizada. O sistema implantado tem

praticidade na inserção de todos os dados sobre os equipamentos e clientes,

disponibilizando aos clientes informações confiáveis sobre o andamento da

manutenção de seus equipamentos no momento em que ele solicitá-las. Economiza

tempo e recursos da empresa na prestação dessas informações e no controle do

processo e principalmente, torna todo o processo mais ágil e transparente a todos os

envolvidos.

Palavras-chaves:

• Sistema de controle.

• Manutenção.

• Ordem de serviço.

• Internet.

LISTA DE FIGURAS figura 1 – Fluxograma de Procedimentos de Manutenção – Spectrum....................................11 figura 2 – Funções Principais da Gestão da Manutenção Assistida por Computador..............25 figura 3 – Arborescência dos Equipamentos. ...........................................................................26 figura 4 – Funções Paralelas.....................................................................................................27 figura 5 – Funções Estendidas. .................................................................................................28 figura 6 – Plano de Manutenção. ..............................................................................................31 figura 7 – Modelo Genérico de "framework" de Gerência via WEB. ......................................42 figura 8 – Modelo de "framework" do Tipo Nativo. ................................................................44 figura 9 – Modelo de "framework" do Tipo Proxy. .................................................................45 figura 10 – Modelo de "framework" do Tipo Gateway............................................................46 figura 11 – Ciclo PDCA. ..........................................................................................................48 figura 12 – Fluxograma de Procedimentos de Manutenção – Sistema de Controle de

Manutenção de..................................................................................................................60 figura 13 – Script principal do sistema.....................................................................................62 figura 14 – Script da página inicial do sistema.........................................................................63 figura 15 – Estrutura geral do banco de dados. ........................................................................64 figura 16 – Estrutura da tabela de login do banco de dados, lista de variáveis. .......................65 figura 17 – Estrutura da tabela de O.S. do banco de dados, lista de variáveis. .......................66 figura 18 – Dados da tabela de login do banco de dados, dados das variáveis. .......................67 figura 19 – Dados da tabela de O.S. do banco de dados, dados das variáveis. ........................68 figura 20 – Tela principal. ........................................................................................................80 figura 21 – Tela de cadastro de clientes. .................................................................................81 figura 22 – Tela de Login. .......................................................................................................82 figura 23 – Tela principal para o cliente..................................................................................83 figura 24 – Tela para alterar cadastro. ......................................................................................84 figura 25 – Tela para o cliente alterar senha.............................................................................85 figura 26 – Tela para verificar O.S.........................................................................................86 figura 27 – O.S. ........................................................................................................................87 figura 28 – Tela de solicitação de visita técnica. .....................................................................89 figura 29 – Tela de menu principal para o administrador........................................................90 figura 30 – Tela de cadastro de novos clientes. .......................................................................90 figura 31 – Tela de busca de clientes cadastrados. ...................................................................91 figura 32 – Tela de busca de usuários por cadastro. .................................................................92 figura 33 – Tela de busca ordenada de usuários. .....................................................................92 figura 34 – Tela de usuários ordenada por ordem de cadastro. ...............................................93 figura 35 – Tela de usuários ordenada por ordem alfabética...................................................93 figura 36 – Tela de busca para alterar cadastro. ......................................................................94 figura 37 – Tela de para alterar cadastro. ................................................................................95 figura 38 – Tela de busca para alterar cadastro. ......................................................................96 figura 39 – Tela de exclusão caso exista O.S. ..........................................................................97 figura 40 – Tela de Ordens de Serviço. ....................................................................................98 figura 41 – Tela de abertura de uma O.S..................................................................................98 figura 42 – Nova O.S..............................................................................................................100 figura 43 – Tela de busca de O.S. para alteração. ..................................................................101 figura 44 – Buscar O.S. ..........................................................................................................102 figura 45 – Busca de O.S. por situação...................................................................................102 figura 46 – Consulta de O.S. ..................................................................................................103 figura 47 – Busca de O.S. por cliente. ....................................................................................104 figura 48 – Consulta de O.S. ..................................................................................................104

6

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Softwares de manutenção no mercado nacional...................................................24 Quadro 2 – Protocolo TCP/IP...................................................................................................35

LISTA DE TABELA

Tabela 1 – Utilização de Softwares de manutenção no Brasil. ................................................21

7

LISTA DE ABREVIATURAS 5W2H – Who, Why, Where, When, What, How, How much. ABRAMAN – Associação Brasileira de Manutenção. ANSI – American National Standards Institute. API´S – Application Program Interface. ASP – Active Server Pages. ATM – Asynchronous Transfer Mode. CERN – Conseil Europeen pour le Recherche Nucleaire. CGI´S – Common Gateway Interface. CMIP – Common Management Information Protocol. EPI – Equipamento de Proteção Individual. FTP – File Transfer Protocol. HDLC – High-level Data Link Control. HTML – HyperText Markup Language.

HTTP – HyperText Transfer Protocol. IBM – International Business Machines.

IMAP – Internet Message Access Protocol. IP – Internet Protocol. JIT – Just-in-Time. MCI – Media Control Interface.

MPT – Manutenção Produtiva Total. NCSA – National Center Supercomputing Application. NNTP – Network News Transport Protocol. NSF – National Science Foundation. NSFNET – National Science Foundation Network. O.S. – Ordem de Serviço. ODBC – Open DataBase Connectivity. OSI – Open System Interconnection. PDCA – Plan, Do, Chek, Action. PERL – Practical Extraction and Report Language. PHP – Hypertext Preprocessor. POP3 – Post Office Protocol. RCM – Reliability Centered Main. SDCA – Standard, Do, Check, Action. SGML – Standard Generalized Markup Language.

SMTP – Simple Mail Transfer Protocol. SNMP – Simple Network Management Protocol. SQL – Structured Query Language. TCP/IP – Transmission Control Protocol / Internet Protocol. TQC – Total Quality Control. UDP – User Datagram Protocol. URL – Uniform Resource Locator. vBNS – very high-speed Backbone Network Service. XML – Extensible Markup Language. Y2K – Year 2000.

8

SUMÁRIO

1. PROPOSTA ................................................................................................................10

1.1. ANÁLISE DO AMBIENTE EXPLORADO............................................................10 1.2. JUSTIFICATIVA .....................................................................................................12 1.3. OBJETIVOS.............................................................................................................13 1.3.1. Objetivo Geral ......................................................................................................13 1.3.2. Objetivos Específicos............................................................................................13

1.4. METODOLOGIA APLICADA................................................................................14 1.5. ESTRUTURA DO TRABALHO .............................................................................15

2. REFERENCIAL TEÓRICO .....................................................................................16

2.1. A MANUTENÇÃO..................................................................................................16 2.1.1. Breve Histórico da Manutenção...........................................................................17 2.1.2. Tipos de Manutenção ...........................................................................................18

2.1.2.1. Manutenção Corretiva ..............................................................................18 2.1.2.2. Manutenção Preventiva ............................................................................19 2.1.2.3. Manutenção Preditiva ...............................................................................19

2.1.3. A Informática na Manutenção..............................................................................21 2.1.3.1. Objetivos de um Sistema de Manutenção ................................................21 2.1.3.2. Requisitos para a Escolha de um Sistema ................................................22

2.1.4. Principais Funções da Gestão da Manutenção Assistida por Computador ........25 2.1.4.1. Funções Principais....................................................................................25 2.1.4.2. Funções Paralelas .....................................................................................27 2.1.4.3. Funções Estendidas ..................................................................................28

2.1.5. A Ordem de Serviço – O.S. ...................................................................................31 2.1.5.1. Os itens que compõem uma O.S...............................................................32

2.2. A INTERNET E OS SERVIÇOS WEB....................................................................33 2.2.1. Histórico ...............................................................................................................33 2.2.2. Protocolos de Comunicação.................................................................................35

2.2.2.1. Protocolos de Camada de Acesso à Rede.................................................35 2.2.2.2. Protocolos de Camada Internet.................................................................35 2.2.2.3. Protocolos Host-To-Host (Transporte).....................................................36 2.2.2.4. Protocolo de Camada de Aplicação..........................................................36

2.2.3. Browser Internet e Servidores WEB.....................................................................36 2.2.4. Markup Languages ...............................................................................................37 2.2.5. Linguagens WEB ..................................................................................................37

2.2.5.1. Linguagem PHP........................................................................................37 2.2.6. Bancos de Dados ..................................................................................................39

2.2.6.1. O Banco de Dados MYSQL.....................................................................40 2.2.7. Gerência Via WEB................................................................................................41

2.2.7.1. Conceito De Gerência Via WEB..............................................................41 2.2.7.2. Frameworks de Gerência Via WEB .........................................................43 2.2.7.3. Benefícios Da Gerência Via WEB ...........................................................46

2.3. CONTROLE DOS PROCESSOS.............................................................................48 2.3.1. Planejamento (Plan).............................................................................................49 2.3.2. Execução (Do) ......................................................................................................49 2.3.3. Verificação (Check)..............................................................................................50 2.3.4. Ação Corretiva (Action) .......................................................................................50

9

3. METODOLOGIA.......................................................................................................51

3.1. COLETA DE DADOS COM O RESPONSÁVEL DA EMPRESA SPECTRUM E ESTUDO DE LAYOUT DE DOCUMENTOS ....................................................................53 3.2. ENTREVISTAS COM OS CLIENTES SPECTRUM..............................................54 3.3. FLUXOGRAMA DO SISTEMA .............................................................................55 3.4. PROJETO E CODIFICAÇÃO DO SISTEMA .........................................................55

4. TESTES DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA.........................................................56

4.1. TESTE DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA COM O RESPONSÁVEL DA

EMPRESA SPECTRUM......................................................................................................56 4.2. TESTE DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA COM OS CLIENTES SPECTRUM ..57 4.3. MANUTENÇÃO DO SISTEMA .............................................................................57

5. RESULTADOS...........................................................................................................57

5.1. RESULTADO DA COLETA DE DADOS COM O RESPONSÁVEL DA

EMPRESA SPECTRUM E DO ESTUDO DE LAYOUT DE DOCUMENTOS .................57 5.2. RESULTADO DAS ENTREVISTAS COM OS CLIENTES SPECTRUM.............58 5.3. RESULTADO DO FLUXOGRAMA DO SISTEMA ..............................................59 5.4. RESULTADO DO PROJETO E CODIFICAÇÃO DO SISTEMA ..........................61 5.5. RESULTADOS DOS TESTES DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA ......................68 5.6. RESULTADOS DO SISTEMA DE MANUTENÇÃO ............................................69

6. ANÁLISE ....................................................................................................................70

6.1. ANÁLISE DA COLETA DE DADOS COM O RESPONSÁVEL DA EMPRESA

SPECTRUM E DO ESTUDO DE LAYOUT DE DOCUMENTOS.....................................70 6.2. ANÁLISE DAS ENTREVISTAS COM OS CLIENTES SPECTRUM...................70 6.3. ANÁLISE DO FLUXOGRAMA DO SISTEMA.....................................................71 6.4. ANÁLISE DO PROJETO E CODIFICAÇÃO DO SISTEMA.................................71 6.5. ANÁLISES DOS TESTES DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA.............................71

7. CONCLUSÃO E PROPOSTA PARA TRABALHOS FUTUROS........................72

7.1. PROPOSTA PARA TRABALHOS FUTUROS ......................................................73

8. REFERÊNCIAS .........................................................................................................74

9. APÊNDICE .................................................................................................................76

10. ANEXO......................................................................................................................105

10

1. PROPOSTA

1.1. ANÁLISE DO AMBIENTE EXPLORADO

Nas empresas que prestam serviços na área de manutenção de equipamentos de

informática, como a Spectrum Eletrônica LTDA, o procedimento desde a solicitação

até a execução do serviço segue o fluxograma indicado na figura 1.

No processo de inspeção existe um documento numerado em 2 vias sendo uma

manuscrita e uma cópia. Esta é feita através de papel carbono no momento da

coleta do equipamento. Uma via fica com o cliente e a outra com o atendente sendo

assinada por ambos.

Abre-se uma ordem de serviço numerada, baseada nos dados do documento de

inspeção. Porém, a ordem de serviço tem numeração diferente da inspeção.

Em laboratório o técnico preenche a ordem de serviço, com base no defeito

relatado pelo cliente. Indicando peças a serem trocadas e horas técnicas a serem

empregadas para execução do serviço.

O orçamento do equipamento é gerado através da ordem de serviço e tem

numeração diferente desta. O orçamento é enviado por fax pelo atendente ao

cliente, sendo necessário que este o retorne assinado via fax.

O pagamento do serviço é feito no ato da entrega do equipamento ou por depósito

em conta bancária, na forma de fatura.

Caso o equipamento torne a apresentar o mesmo defeito anterior e estando em

garantia da manutenção, o fluxograma é executado novamente. Porém, neste caso,

não há a geração de orçamento e custos adicionais para o cliente.

11

figura 1 – Fluxograma de Procedimentos de Manutenção – Spectrum. Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

4. Avaliação técnica do equipamento em

laboratório

1.Solicitação da manutenção pelo cliente pessoalmente ou por

telefone

2.1. Abertura de uma inspeção

2. Inspeção do equipamento antes da

execução da manutenção com o defeito relatado

pelo cliente

3.1. Abertura de uma ordem de serviço com os

mesmos dados da inspeção

4.1. Abertura de um orçamento com valores para a manutenção

3. Recolhimento do equipamento ao laboratório

5. Envio do orçamento ao cliente por fax ou em mãos

Sim

Não 6.Cliente aprovou

orçamento?

6.1. Retorno do orçamento reprovado pelo cliente a empresa por fax ou em mãos

6.2. Devolução do equipamento ao cliente sem a manutenção

6.1. Retorno do orçamento aprovado pelo cliente a empresa por fax ou em mãos

6.2. Execução da manutenção do equipamento

6.3. Devolução do equipamento ao cliente com a

manutenção realizada

6.4. Pagamento e emissão da nota fiscal com a garantia dos serviços prestados.

INÍCIO

FIM

12

Todo este processo torna-se burocrático e lento, durando em média 4 dias,

segundo resultado de pesquisa com clientes, excluindo-se o tempo para

manutenção e espera de peças. Também, o processo, não é muito transparente ao

cliente, sendo necessária a constante solicitação de informações sobre o andamento

do serviço, via telefone. Estas informações são, muitas vezes: incompletas,

desencontradas, contraditórias ou a pessoa que tem conhecimento sobre o assunto

não se encontra no momento da solicitação.

Internamente, estes procedimentos tomam tempo dos atendentes e dos técnicos,

já que as informações são repassadas via telefone, fax ou documento em mãos,

causando uma maior espera nos atendimentos.

Poderá, este sistema de controle de ordens de serviço de manutenção de

equipamentos de informática via internet, disponibilizar aos clientes, informações

confiáveis sobre o andamento da manutenção de seu equipamento no momento em

que ele solicitá-las?

Será capaz de economizar tempo e recursos da empresa na prestação de dessas

informações e no controle do processo?

Terá praticidade na inserção de todos os dados sobre os equipamentos e clientes?

Tornará todo o processo mais ágil, transparente, a todos os envolvidos e livre de

erros?

1.2. JUSTIFICATIVA

Observando que hoje em dia a maioria das empresas utilizam equipamentos de

informática nas suas atividades diárias e estes podem apresentar defeitos, causando

prejuízos sócio-econômicos, um sistema de controle de ordens de serviço de

manutenção de equipamentos de informática via internet, eficiente, transparente e

ágil, pode diminuir estes prejuízos otimizando o processo de manutenção nas

empresas deste ramo, como é o caso da Spectrum Eletrônica LTDA.

A transparência de todo o processo para o cliente torna-se um item diferencial para

a empresa prestadora de serviço na área de manutenção de equipamentos de

13

informática, pois o cliente tem um constante retorno do andamento de seu caso via

internet.

Agilizando os procedimentos, há um ganho de tempo na execução dos processos,

diminuindo o tempo esperas das atuais e das próximas ordens de serviço.

Dentre os fatores motivadores estão: economia de tempo, melhora da imagem da

empresa no mercado, aumento dos lucros, diminuição dos prejuízos sócio-

econômicos dos clientes diretos e indiretos e satisfação e fidelidade dos clientes

internos e externos. Para a Divisão de Manutenção de Equipamento e Suporte

Técnico do CEFET-PR também existem estas vantagens, pois a Spectrum presta

serviços a esta, usualmente.

Na área técnica, a importância da solução deste problema, concentra-se nos

campos da Gerência de Manutenção e Lógica de Programação. Aplicando conceitos

destes campos e os adaptando a este sistema de controle de ordens de serviço de

manutenção de equipamentos de informática via internet.

1.3. OBJETIVOS

1.3.1. Objetivo Geral

Implantar o sistema de controle de ordens de serviço de manutenção de

equipamentos de informática via internet, na empresa Spectrum Eletrônica LTDA.

1.3.2. Objetivos Específicos

a) Melhorar o processo de controle de ordens de serviço de manutenção de

equipamentos de informática, da empresa Spectrum e outras do mesmo ramo de

atuação.

b) Projetar e codificar o sistema.

c) Fazer um sistema de controle de ordens de serviço de manutenção de

equipamentos de informática via internet, que também possa ser implantado em

outras empresas do ramo.

14

1.4. METODOLOGIA APLICADA

a) A coleta de dados com a empresa Spectrum e seus clientes foi feita através de

reuniões com o Sr.João Carlos, responsável técnico da Spectrum e alguns

clientes selecionados. Foi dada preferência aos clientes que utilizam os serviços

da Spectrum com maior freqüência, pois estes terão maior percepção das

mudanças inseridas no processo.

b) O estudo e pesquisa do melhor layout de documentos foram feitos por

comparação com outras empresas da área, juntamente com o uso de

ferramentas de qualidade como PDCA. Da mesma maneira foi feito o estudo das

melhorias no procedimento atual.

c) Para criar as telas do sistema e como elas se relacionam, foi utilizada a

linguagem HTML.

d) O sistema foi desenvolvido em linguagem de programação PHP com banco de

dados MYSQL. Tanto a homepage quanto o banco de dados foram hospedados

em um servidor.

e) Para testar o sistema com a empresa Spectrum e seus clientes, foi feito um

treinamento tanto dos clientes selecionados, como dos funcionários da Spectrum.

Foram aceitas as sugestões de ambos para a melhoria do sistema.

f) Verificadas as melhorias obtidas com o sistema, sentidas pelos clientes e os

funcionários da Spectrum, através de questionários.

g) Foram executadas melhorias viáveis no sistema, através de filtragem das

sugestões. Fazendo uso do PDCA e outras ferramentas de qualidade.

h) Foi implantado o sistema na empresa Spectrum, agora sim a todos os clientes,

de maneira que atenda as necessidades destes e da Empresa.

15

1.5. ESTRUTURA DO TRABALHO

No capítulo 2 foi descrito o referencial teórico. Foram vistos a manutenção e

controle informatizado desta.

Teorias relacionadas à Internet e serviços WEB, que em conjunto com gerência via

WEB deram suporte ao funcionamento do sistema. Também o controle dos

processos – PDCA, que foi utilizado durante o processo de elaboração do sistema.

No capítulo 3, foi descrita a metodologia empregada no decorrer do projeto.

Coleta de dados com o responsável da empresa Spectrum através de reuniões e

estudo do layout de documentos. Também entrevistas com os clientes Spectrum, a

maneira como foi feita e o formulário utilizado foram mostrados.

Bases para a construção do fluxograma do sistema e se expõem o projeto e

codificação do sistema e se explicou a escolha da linguagem PHP para o Sistema.

No capítulo 4 o descritivo de testes de verificação do sistema, com o responsável

da empresa Spectrum e com seus clientes, foram apresentados.

Manutenção do sistema feita após os testes foi descrita.

No capítulo 5, os resultados obtidos da coleta de dados junto a Spectrum foram

apresentados, assim como o estudo de layout de documentos.

Resultado das entrevistas com os clientes Spectrum e do fluxograma do sistema.

Considerações dos resultados do projeto e codificação do sistema.

Testes de verificação do sistema serão apresentados e também os seus

resultados.

No capítulo 6, foram mostradas as análise dos resultados apresentados no capítulo

5.

No capítulo 7 foi descrita a conclusão do trabalho com a análise total do sistema,

com seus pontos relevantes, avaliação final do sistema para a empresa Spectrum e

seus clientes e discussão de propostas futuras.

16

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capítulo, serão abordados assuntos relevantes ao trabalho proposto, o

sistema de controle de ordens de serviço de manutenção de equipamentos de

informática via Internet.

Inicialmente será visto a manutenção e controle informatizado desta, assunto de

que se trata o sistema. Após teorias relacionadas à Internet e serviços WEB, que em

conjunto com gerência via WEB darão suporte ao funcionamento do sistema. Por

fim, o controle dos processos - PDCA, que foi utilizado durante todo o processo de

elaboração do sistema.

2.1. A MANUTENÇÃO

A manutenção é o conjunto de atividades destinadas a manter ou restabelecer um

bem a um estado, ou dadas condições de segurança de funcionamento, para que

este execute sua função requerida.

Nas últimas décadas a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças

do que qualquer outra atividade. Gerando conseqüências como:

a) Aumento rápido do número de instalações, equipamentos, e edificações, que têm

que ser dado manutenção (PINTO; XAVIER, 2001).

b) Projetos muito mais complexos (PINTO; XAVIER, 2001).

c) Novas técnicas de manutenção (PINTO; XAVIER, 2001).

d) Novos enfoques sobre a organização da manutenção e suas responsabilidades

(PINTO; XAVIER, 2001).

Nas empresas vencedoras o homem de manutenção tem reagido rápido a estas mudanças. Esta nova postura inclui uma crescente conscientização de quanto uma falha de equipamento afeta a segurança e o meio ambiente, maior pressão para se conseguir alta disponibilidade e confiabilidade da instalação, ao mesmo tempo, que se busca a redução de custos. Estas alterações estão exigindo novas atitudes e habilidades das pessoas da manutenção, desde gerentes, passando pelos engenheiros, supervisores, até chegar aos executantes (PINTO; XAVIER, 2001, p. 3).

17

2.1.1. Breve Histórico da Manutenção

Desde os anos 30, a evolução da manutenção pode ser dividida em 3 gerações

(PINTO; XAVIER, 2001) :

a) A Primeira Geração abrange o período antes da Segunda Guerra Mundial,

quando a industria era pouco mecanizada, os equipamentos eram simples e

super dimensionados. Devido à conjuntura econômica da época, a questão da

produtividade não era prioritária. Conseqüentemente, não era necessária uma

manutenção sistematizada. A manutenção era fundamentalmente corretiva

(PINTO; XAVIER, 2001).

b) A Segunda Geração vai desde a Segunda Guerra Mundial até os anos 60. O

aumento da demanda por todo tipo de produtos, aliado com a diminuição da

mão-de-obra industrial, resultou na crescente mecanização dos processos, bem

como da complexidade das instalações industriais. Começa a evidenciar-se a

necessidade de maior disponibilidade, bem como maior confiabilidade, tudo isto

na busca da maior produtividade. Assim, as falhas dos equipamentos poderiam e

deveriam ser evitadas o, que resultou no conceito de manutenção preventiva,

que consistia de intervenções nos equipamentos feitas a intervalo fixo. O custo

da manutenção também começou a se elevar muito em comparação com outros

custos operacionais, fato que fez aumentar os sistemas de planejamento e

controle de manutenção que, hoje, são parte integrante da manutenção moderna

(PINTO; XAVIER, 2001).

c) A Terceira Geração começa a partir da década de 70. O crescimento da

automação e da mecanização passou a indicar que a confiabilidade é o ponto

chave em setores tão distintos quanto saúde, processamento de dados,

telecomunicações e controle de edificações. Maior automação também significa

que falhas cada vez mais freqüentes afetam nossa capacidade de manter

padrões de qualidade estabelecidos. Cada vez mais, as falhas provocam sérias

conseqüências na segurança e no meio ambiente. Reforçou-se o conceito de

uma manutenção preditiva. A interação entre as fases de implantação de um

sistema (projeto, fabricação, instalação e manutenção) e a Disponibilidade /

Confiabilidade torna-se mais evidente (PINTO; XAVIER, 2001).

18

2.1.2. Tipos de Manutenção

A manutenção compreende a manutenção preditiva, preventiva e a corretiva. A

manutenção preventiva decompõe-se em sistemática e condicional, se tornando

automanutenção, quando são realizadas pelo pessoal encarregado da operação do

equipamento na produção, e manutenção programada, quando não são

consideradas automanutenção (GMAO, 1995).

2.1.2.1. Manutenção Corretiva

A lógica da gerência em manutenção corretiva é simples e direta: quando um

equipamento quebra, conserte-o.

A manutenção corretiva é uma técnica de gerência reativa que espera pela falha

da máquina ou equipamento, antes que seja tomada qualquer ação de manutenção.

Também é o método, em geral, mais caro de gerência de manutenção.

O resultado líquido deste tipo reativo de gerência de manutenção é, normalmente

um maior custo de manutenção e menor disponibilidade de maquinaria de processo.

“A análise dos custos da manutenção indica que um reparo realizado no modo

corretivo reativo terá em média um custo cerca de 3 vezes maior que quando o

mesmo reparo for feito dentro de um modo programado ou preventivo.” (ALMEIDA,

2003, p. 14).

A programação do reparo garante a capacidade de minimizar o tempo de reparo e

os custos associados de mão de obra.

Se as peças de reparo não estiverem no estoque, elas devem ser encomendadas,

a custos de mercado, e deve ser solicitado o envio expedido.

Mesmo quando as peças de reparo já estão no estoque da planta industrial, o tempo

de mão de obra para reparo e o custo são muito maiores neste tipo de manutenção

reativa.

O pessoal de manutenção deve desmontar toda a máquina para localizar a fonte

do problema ou problemas que forçaram a falha.

19

Admitindo que eles identifiquem corretamente o problema, o tempo requerido para

desmontar, reparar, e remontar a máquina seria, pelo menos, maior do que teria sido

requerido por um reparo planejado (ALMEIDA, 2003).

2.1.2.2. Manutenção Preventiva

Existem muitas definições de manutenção preventiva. Entretanto, todos os

programas de gerência de manutenção preventiva são acionados por tempo. As

tarefas de manutenção se baseiam em: tempo gasto ou horas operacionais.

A implementação da manutenção preventiva real varia bastante.

Alguns programas são extremamente limitados e consistem de lubrificação e

ajustes menores.

Os programas mais abrangentes de manutenção preventiva programam reparos,

lubrificação, ajustes, e recondicionamentos de máquinas.

O denominador comum para todos estes programas de manutenção preventiva é o

planejamento da manutenção x tempo. Todos os programas de gerência de

manutenção preventiva assumem que as máquinas degradarão com um quadro de

tempo típico de sua classificação em particular (ALMEIDA, 2003).

2.1.2.3. Manutenção Preditiva

Nos últimos anos, têm-se discutido amplamente a gerência de manutenção

preditiva.

A manutenção preditiva tem sido reconhecida como uma técnica eficaz de controle

de manutenção.

Outras terminologias têm surgido como ferramentas de gerência de manutenção,

estes novos termos – RCM, “Reliability Centered Main”.

MPT, Manutenção Produtiva Total. e JIT, manutenção "Just-in-Time" – são

apresentadas como formas de atenuar os altos custos de manutenção.

Em programas de manutenção preditiva, o modo específico de falha pode ser

identificado antes da falha. Portanto, a peça correta para reparo, ferramentas, e

20

habilidades da mão de obra podem estar disponíveis para corrigir o problema da

máquina antes da ocorrência de falha catastrófica.

Talvez a diferença mais importante entre manutenção reativa e preditiva seja a

capacidade de se programar o reparo quando ele terá o menor impacto sobre a

produção.

O tempo de produção perdido como resultado de manutenção reativa é

substancial e raramente pode ser recuperado.

A maioria das planta industriais, durante períodos de produção de pico, operam

24 horas por dia. Portanto, o tempo perdido de produção não pode ser recuperado.

A premissa comum da manutenção preditiva é que o monitoramento regular da

condição mecânica real, o rendimento operacional, e outros indicadores da condição

operativa das máquinas e sistemas de processo fornecerão os dados necessários

para assegurar o intervalo máximo entre os reparos.

Ela também minimizaria o número e os custos de paradas não programadas

criadas por falhas da máquina.

A manutenção preditiva é um meio de se melhorar a produtividade, a qualidade

do produto, o lucro, e a efetividade global de nossas planta industriais de manufatura

e de produção.

A manutenção preditiva é uma filosofia ou atitude que usa a condição

operacional real do equipamento e sistemas da planta industrial para otimizar a

operação total da planta industrial.

Existem cinco técnicas não destrutivas que são usadas normalmente para

gerência de manutenção preditiva: monitoramento de vibração (com espectros de

corrente elétrica), monitoramento de parâmetro de processo, termografia, tribologia,

e inspeção visual (ALMEIDA, 2003).

21

2.1.3. A Informática na Manutenção

Foi constatado que 89% das empresas consultadas pela ABRAMAN

(www.abraman.org.br, 2002) utilizam sistemas (softwares) para manutenção e

controle desta. Pois na atualidade se torna cada vez mais difícil um planejamento e

controle de manutenção trabalhar sem o auxilio de um software, diante do volume de

informações a serem processadas.

Na Tabela 1, são apresentados dados referentes à utilização de softwares de

manutenção no Brasil.

Os controles manuais e as planilhas eletrônicas são ineficazes, ocasionando

atrasos e falta de qualidade dos dados fornecidos para tomada de decisão gerencial

(VIANA, 2002).

Tabela 1 – Utilização de Softwares de manutenção no Brasil. Tipos de Programas (Softwares) Utilizados na manutenção

(% de Respostas) Ano Próprios Externos

Adaptados Externos Pacotes

Próprio e Externos

Só Planilhas Eletrônicas

Não Utiliza Software

1999 23,85 13,85 26,15 24,62 8,45 3,08 1997 25,19 20,74 11,85 28,15 8,15 5,92 1995 46,89 12,43 16,95 23,73 - -

Fonte: VIANA, Herbert Ricardo Garcia. PCM, Planejamento e Gerenciamento de Manutenção. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

A importância de um sistema de manutenção recai na necessidade de um controle

efetivo das ações de manutenção, desde os seus cadastros, até a análise de

relatórios.

Atualmente no mercado ainda observamos a presença de softwares que integram

as informações de uma empresa, como compras, manutenção, finanças e recursos

humanos. Para isso um banco de dados único se faz necessário (VIANA, 2002).

2.1.3.1. Objetivos de um Sistema de Manutenção

As finalidades de um sistema informatizado para manutenção são as seguintes:

22

a) Organizar e padronizar os procedimentos ligados aos serviços de manutenção,

como: solicitação de serviços, programação de serviços e informações

provenientes do banco de dados.

b) Facilitar a obtenção de informações da manutenção, como: custo do

equipamento, performance, características técnicas.

c) Gerenciar a estratégia de manutenção através dos planos preventivos.

d) Aumentar a produtividade da manutenção através de informações, otimização de

mão de obra e / ou priorização dos serviços.

e) Controlar o estado dos equipamentos.

f) Fornecer relatórios de histórico dos equipamentos. (VIANA, 2002).

2.1.3.2. Requisitos para a Escolha de um Sistema

Listamos aqui os requisitos necessários para um software de manutenção atender

as necessidades de um planejamento e Controle de Manutenção eficaz no Brasil:

a) Plataforma Operacional → A indicação é que se utilize o Sistema Operacional

Windows, por ser um dos sistemas mais utilizado atualmente.

b) Relação Amigável → O sistema deve ser bastante racional na sua navegação,

permitindo links entre rotinas interdependentes, abertura de mais de uma janela

ao mesmo tempo.

c) Integração com Outros Módulos → O ideal seria a escolha de um sistema que

integre as informações de uma empresa.

d) Performance → Rápido acesso de consulta, abertura de tela ou processamento.

e) Rastreabilidade → Permitir o acesso imediato às informações registradas no

sistema.

f) Interface com Materiais → Permitir a reserva e a requisição de materiais

vinculados a Ordens de Manutenção.

23

g) Assistência Técnica → O fornecedor disponibilizará apoio de alta qualidade na

resolução de problemas, e implantação de melhorias no sistema.

h) Rotinas Básicas → Oferecer rotinas básicas para manutenção como:

• Cadastros de equipamentos, Tags, Equipes, especialidades, técnicos,

ferramental, EPI.

• Geração manual de Ordem de Serviço - O.S..

• Registro e análise do histórico dos equipamentos e grupos de Tag, permitindo

análise de tendências, indicação de vida útil.

• Inserção e giro perfeito de planos de manutenção, sendo geradas

automaticamente de O.S..

• Permitir ao usuário informar histórico independente do estado da O.S..

• Opção para visualizar o calendário dos planos de manutenção dos

equipamentos, com um comparativo entre o planejado e o executado num

determinado tempo.

Na realidade, o sistema de manutenção diferencia-se um pouco entre as

empresas. Diante disto as recomendações acima podem ser pertinentes ou não para

uma determinada estrutura de um sistema de manutenção. Deve-se estudar a

realidade da manutenção, fazendo um paralelo com suas necessidades, daí

traçando o perfil do sistema de manutenção mais adequado para a empresa (VIANA,

2002).

24

Quadro 1 – Softwares de manutenção no mercado nacional Nome Comercial do Software Empresa AMOS-D Spectec / Moerbeck ARTEMIS D&ISI AVANTIS-PRO MARCAM SOLUTIONS CHAMPS Thornix informática CMC PTC COMAC DELTA SetUp COMPASS Boone and Moore COSWIN Siveco (Protam) ENGEMAN Chips Informática GERCOM Compuscience LS MAESTRO Logical Soft Informatica Ltda. MAC ACTIVE SAM-Sist, de Automação da manutenção. MAIN SERVER Engequal MANTEC Semapi Sistemas MÁXIMO PSDI MMS MP2 ENTERPRISE DataStream Systems Inc. MS2000 Micro Mains Corp. OOPS Falcon Systems PLACOM Micro Consult PROTEUS Eagle Technology Inc. SIAM MR Bachelany Adm. E Informática SIEM M&F Consultoria e Projetos SIGMA Petrobrás SIM Astrein Informática SMI SPES Engenharia de Sistemas TEROMAN Promon Engenharia/SD Scion TMA-CMMS TMA Systems ULTIMAINT Pearl Computer Systems

Fonte: PINTO, Alan Kardec. Manutenção: função estratégica. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.

25

2.1.4. Principais Funções da Gestão da Manutenção Assistida por Computador

2.1.4.1. Funções Principais

Às funções iniciais desta gestão são aquelas que ajudam a tratar as informações

geradas principalmente pelo andamento do MPT e pela vontade melhorar a

organização da manutenção na qual contribui para ampliar seus efeitos (GMAO,

1995).

figura 2 – Funções Principais da Gestão da Manutenção Assistida por Computador. Fonte: GMAO – Gestion de Maintenance Assistée par Ordinateur. Renault S. A. 1995

a) Arborescência dos equipamentos

Os elementos da arborescência representam os equipamentos, os subconjuntos e

os organogramas cujas explorações desejem seguir a vida do ponto de vista técnico

e / ou dos custos.

Os trabalhos de manutenção se apóiam nos elementos da arborescência. Este é

limitado aos pontos de intervenção de manutenção. É um esquema completo de

peças e artigos necessários para a realização dos trabalhos (GMAO, 1995).

Arborescência dos equipamentos

Histórico Gestão de Preventiva

Gestão de Trabalhos

26

figura 3 – Arborescência dos Equipamentos. Fonte: GMAO – Gestion de Maintenance Assistée par Ordinateur. Renault S. A. 1995

b) Gestão de preventiva

As fichas são criadas a partir do agrupamento de ações do plano de manutenção

preventiva, em função da categoria de mão de obra, dos parâmetros de planificação

dos períodos de disponibilidade das referidas instalações.

O planejamento das fichas vai gerar os trabalhos de manutenção preventiva, em

função da periodicidade de emissão (dia, semana, mês, ano). A gestão da

preventiva permite definir a data, o lugar e os trabalhos a serem realizados, em

função das fichas e dos recursos necessários inclusos no Software (GMAO, 1995).

c) Gestão dos trabalhos

Ele leva em conta as ações de manutenção corretiva, os trabalhos que vêm da

gestão de preventiva e das melhorias ou trabalhos novos. Ela permite um melhor

controle de todas as ações de manutenção planejada.

Os trabalhos planejados podem referir-se a preparação de ações a realizar,

incluindo as necessidades de homens, ferramentas específicas, peças de reposição

e conselhos de segurança.

Graus de prioridade concernindo à realização dos trabalhos são levados em conta

para eu planejamento, se necessário (GMAO, 1995).

d) Histórico

Parecido com as “fichas de vida” das instalações, informadas a partir de resumos

de preventivas e trabalhos. Permite análises técnicas e financeiras concernindo às

instalações. Um diagnóstico é estabelecido por ações corretivas.

Departamento

Frota Linha A Prédio 1

Andar 1 Andar 2 Equipamento 1 Equipamento 2 Veículo 1 Empilhadeira 2

Área 1 Área 2

Peças Peças

Peças Peças

Peças Peças

Peças Peças

Peças Peças

27

Ele serve de base de análise para a criação de planos de ação e de retorno de

experiência na concepção de meios futuros (GMAO, 1995).

2.1.4.2. Funções Paralelas

figura 4 – Funções Paralelas. Fonte: GMAO – Gestion de Maintenance Assistée par Ordinateur. Renault S. A. 1995.

Segundo as necessidades dos envolvidos, a função “Custos e Orçamentos” pode

ser implantada paralelamente com as funções iniciais. Se uma gestão de estoques

existe, a função “A gestão de estoques” da Gestão de Manutenção Assistida por

Computador não será globalmente utilizada.

No caso inverso, a função “Gestão de Estoques” da Gestão poderá ser implantado

antes das funções iniciais, ou paralelamente a elas (GMAO, 1995).

a) Gestão de estoques

Ela identifica e localiza as peças de reposição no almoxarifado. Ela permite

conhecer o número, o lugar de estocagem, o prazo de aprovisionamento, os

fornecedores e quantidade mínima.

Uma preparação de peças necessárias à realização dos trabalhos facilita a saída

destas. Esta preparação otimiza os aprovisionamentos.

Esta função às vezes é obtida pela ligação com um sistema de gestão de estoque

já existente (GMAO, 1995).

Gestão de Estoques

Custos e Orçamentos

28

b) Custo e Orçamentos

Os custos diretos são repartidos entre mão de obra, peças de reposição, materiais

e outros custos (terceirizados). Eles são obtidos através de relatórios de trabalhos

realizados (resumos, tempo gasto, peças de reposição consumidas). Os custos são

analisados e comparados com os orçamentos (GMAO, 1995).

2.1.4.3. Funções Estendidas

figura 5 – Funções Estendidas. Fonte: GMAO – Gestion de Maintenance Assistée par Ordinateur. Renault S. A. 1995.

As funções estendidas são implementadas para completar as funções iniciais à

medida que os envolvidos vão demandando (GMAO, 1995).

a) Arborescência completa

Ela descreve a lista de componentes, organogramas ou peças, cujas explorações

desejem seguir a do equipamento do ponto de vista técnico e financeiro, assim como

o histórico de ações que a que ele se refere.

Ela é completada pelos elementos de uma base de dados de nomenclatura,

necessárias nas intervenções.

Documentação

Gestão de

Ligação com compras

Arborescência

Gráficos e Indicadores

29

Ela facilita a preparação dos trabalhos de conhecimento dos elementos gerados

em estoque, ou necessário nas intervenções.

Com características técnicas ela é integrada na gestão como valores de referência

(TAG`s, números de dossiês ou de planos, etc).

Uma lista exaustiva de todas as peças também faz parte de uma instalação

(GMAO, 1995).

b) Gestão de recursos

A função recurso define as necessidades de mão de obra que pertence a uma

determinada especialidade, identificada pelas qualificações dos indivíduos

(mecânico, eletricista).

As datas são relacionadas aos diferentes tipos de mão de obra para definir sua

carga de trabalho e sua possibilidade de intervir durante os períodos de

disponibilidade das instalações.

Uma melhor organização das instalações e dos homens é facilitada. as ordens de

trabalho são planejadas em função de sua prioridade. As necessidades de mão de

obra são comparadas às disponibilidades (GMAO, 1995).

c) Gráficos e indicadores

Os gráficos visam:

• A manutenção das instalações, pela natureza das intervenções.

• Os estoques: o consumo de peças, as análises diversas (prioridade ou

necessidade de cada item).

• Os custos de manutenção preventiva, corretiva, melhoria devido a preventivas e

a comparação com o orçamento.

Eles são produzidos a partir de dados exportados de um banco de dados de um

sistema, graças a funções como exportação, classificação e seleção que

normalmente estão embutidos (GMAO, 1995).

30

d) Ligação com compras

Um bom software permite comunicar os compradores da empresa as demandas de

compras de artigos gerados ou não no almoxarifado, com a possibilidade de

preconizar um fornecedor.

O compartilhamento das mesmas informações, entre os solicitantes e os

compradores, facilita a comunicação entre eles (GMAO, 1995).

e) Documentação

Os diagramas, dossiês e informações técnicas, relativas às instalações, devem

estar referenciadas no sistema.

A localização dos documentos técnicos, com seus referenciais, deve estar

acessível a todos.

A lista de diagramas deve estar disponível no sistema ou em uma base de dados

de nomenclatura como, por exemplo (GMAO, 1995).

31

figura 6 – Plano de Manutenção.

Fonte: GMAO – Gestion de Maintenance Assistée par Ordinateur. Renault S. A. 1995.

2.1.5. A Ordem de Serviço – O.S.

A O.S. é o motor do sistema da gestão da manutenção. É ela que:

a) Relaciona para a área da intervenção técnica a necessidade de realização do

trabalho.

b) Fornece as instruções necessárias para a sua execução.

c) Serve como centro aglutinador para o apontamento do esforço e dos recursos

previstos / despendidos (mão-de-obra, materiais e serviços) e os respectivos

custos, na realização do trabalho.

d) Serve de suporte para o registro das tarefas efetivamente realizadas.

1.1.1.1.1.1.2

1.1.1.1.1.1 Plano de Manutenção

Equipamento Sub conjunto

Ações a realizar Duração Freqüência

1.1.1.1.1.1.1

Ficha Gamas

Gamas Gamas

Gamas Gamas

Gamas Auto-Manutenção Manutenção

Data da execução / freqüência

Intervenção Manutenção

Outros Trabalhos

Histórico Trabalhos realizados

� Relatórios � Mão de Obra � Peças � Diagnósticos

Atualização do Plano de

Manutenção

32

e) Serve de suporte para o apontamento de diagnósticos de condição e sugestão

de ações futuras.

2.1.5.1. Os itens que compõem uma O.S.

Os itens que compõem uma O.S. variam de acordo com o tipo de organização a

que será empregada. Porém itens como – data e hora de pedido, de início e de fim

do trabalho. descrição do serviço realizado. defeito relatado, verificado e suas

causas. tipo de manutenção. peças, materiais e serviços aplicados e seus custo –

são imprescindíveis em uma O.S..

Embora a O.S. exprima uma instrução do tipo “faça isso, dessa forma, com esses

recursos”, na prática a O.S. atravessa vários estados. Ela pode ser:

a) Preparada – entrou no sistema, mas ainda não foi analisada para ser

programada.

b) Programada – a O.S. tem uma data de realização já definida.

c) Pendente – a O.S. já foi programada com data decidida, mas por motivo de: falta

de peças ou aguarda a aprovação de orçamento, foi interrompida a sua

realização.

d) Em curso – a O.S. que está sendo realizada até sua finalização ou pendência.

e) Cancelada – a O.S. que o responsável pelo equipamento desistiu de seu

conserto.

f) Terminada – a manutenção no equipamento foi feita, porém este não foi entregue

ao responsável.

g) Encerrada – a manutenção no equipamento foi feita, e este foi entregue ao

responsável (CABRAL, 1998).

33

2.2. A INTERNET E OS SERVIÇOS WEB

2.2.1. Histórico

a) 1969 - Projeto experimental de rede de dados chamado Advanced Research

Agency Network - ARPANET. O governo americano utilizava como testes para

fins militares.

b) A rede conectava inicialmente quatro universidades e após obter sucesso foi

estendida com a adição de infra-estrutura de conexão e computadores dentro

dos Estados Unidos.

c) 1970 - Alguns cientistas iniciaram o desenvolvimento de protocolos e aplicações

de redes aumentando o uso da rede.

d) 1972 - Os cientistas do National Center Supercomputing Application - NCSA

desenvolveram o serviço Telnet, permitindo que usuários pudessem executar o

login em servidores remotos.

e) No ano seguinte o serviço FTP foi disponibilizado, padronizando desta forma a

transferência de arquivos entre os computadores da rede.

f) A década de 80 presenciou um grande crescimento da difusão dos

computadores pessoais e minicomputadores, com sistemas UNIX versão

Berkeley que incluíam os softwares de redes baseados no conjunto de protocolos

TCP/IP.

g) Estes computadores utilizavam os serviços FTP e Telnet para compartilhar e

distribuir e aplicações na Internet.

h) 1985 - O maior passo na expansão da Internet ocorreu quando a NSF - National

Science Foundation conectou inicialmente seis centros de supercomputadores.

i) Esta rede de conexão foi chamada de backbone NSFNET. Este backbone foi

expandido pela NSF, com a criação de redes regionais permitindo a conexão de

universidades e outras instituições a Internet.

34

j) 1987 - A NSF concedeu, para a Merit Network o direito de operação e gerência

do backbone NSFNET. A Merit Network em conjunto com a IBM e MCI

trabalharam na pesquisa e desenvolvimento de uma tecnologia mais rápida de

redes.

k) 1989 - O backbone NSFNET mudou os seus troncos para a tecnologia T1. Isto

permitiu que o tráfego do backbone passasse para 1.544 Mbits/s. Quatro anos

depois mudou para T3 com velocidade de 45 Mbits/s.

l) Em meados dos anos 90 o backbone NSFNET foi substituído pela arquitetura

vBNS. Este sistema possui uma organização hierárquica que utiliza provedores

de serviços de redes, redes regionais, pontos de acesso de trabalho. Atualmente

estão sendo discutidos os projetos relacionados a Internet2.

m) 1991 - O serviço chamado Gopher foi desenvolvido na Universidade de

Minnesota. Permitindo o acesso de informações através listas de arquivos, estas

listas são acessadas através de menus organizados de forma hierárquica.

n) No modelo cliente servidor do serviço Gopher, o cliente utiliza um visualizador

que permite a leitura de arquivos de forma individual.

o) 1992 - Tim Berners-Lee trabalhando no laboratório europeu de física de

partículas (CERN) localizado na Suíça, criou juntamente com outras pessoas a

Word Wide WEB.

p) A WEB introduziu as tecnologias essenciais para a gerência via WEB. Incluindo o

protocolo HTTP, a linguagem HTML, os links para hipertextos e hipermídia e o

esquema de endereçamento URL.

q) 1993 - Criação da versão gratuita do browser Mosaic. O browser Mosaic foi

projetado e desenvolvido por Marc Andreessen e outros estudantes da

Universidade de linois.

r) 1995 - As versões comerciais de browser foram projetadas e entregues pela

Netscape, Microsoft entre outras empresas (CARVILHE, 2000).

35

2.2.2. Protocolos de Comunicação

a) Conjunto de regras que definem como a comunicação será realizada na Internet.

b) O conjunto de protocolos TCP/IP é o principal protocolo utilizado na Internet

(CARVILHE, 2000).

Quadro 2 – Protocolo TCP/IP.

OSI TCP/IP

Aplicação

Apresentação

Sessão

Aplicação

Transporte Host-to-host

Rede Internet

Link de Dados

Física

Acesso à Rede

Fonte: CARVILHE, J. L. V. A utilização de tecnologias web em sistemas de gerência corporativa. Curitiba: PUC-PR, 2000.

2.2.2.1. Protocolos de Camada de Acesso à Rede

a) Função de garantir a troca de informações de forma confiável entre o dispositivo

e a rede onde ele está conectado.

b) O software específico a ser utilizado nesta camada irá depender do tipo de infra-

estrutura de rede que será utilizada.

c) Os padrões utilizados incluem o protocolo X.25 e Ethernet, ATM, Frame Relay,

HDLC entre outros (CARVILHE, 2000).

2.2.2.2. Protocolos de Camada Internet

a) Função de transmitir os dados entre os dispositivos de origem e destino.

b) O principal componente da camada Internet é o protocolo IP.

c) O protocolo IP é utilizado nesta camada para fornecer as funções de roteamento

entre múltiplas redes.

d) Este protocolo é implementado não somente em dispositivos de sistemas, mas

também em roteadores.

36

e) O protocolo IP não é orientado a conexão. A responsabilidade pela garantia das

mensagens transmitidas é de responsabilidade da camada de transporte.

f) No caso de protocolos de transporte não confiáveis como o UDP, esta

responsabilidade passa a ser da camada de aplicação.

g) As mensagens transmitidas entre a camada de transporte e IP são conhecidas

como datagramas e possuem o seu tamanho limitado a 64 Kbytes.

h) Os datagramas são trocados entre as camadas da pilha de protocolos para

serem transmitidos (CARVILHE, 2000).

2.2.2.3. Protocolos Host-To-Host (Transporte)

a) A camada de transporte é responsável pela transferência dos dados entre

aplicações de forma confiável através do protocolo TCP ou de forma não

confiável utilizando o protocolo UDP. (CARVILHE, 2000).

2.2.2.4. Protocolo de Camada de Aplicação

a) A camada de aplicação fornece os serviços de aplicações ou serviços para

usuários finais.

b) Um número grande de aplicações têm sido padronizadas, para operarem sobre a

camada de transporte, entre elas as aplicações de TELNET, FTP, SMTP, HTTP e

SNMP.

c) O protocolo de camada de aplicação SNMP é utilizado para a gerência de

dispositivos de redes TCP/IP. (CARVILHE, 2000).

2.2.3. Browser Internet e Servidores WEB

a) O browser WEB corresponde à aplicação executada no computador cliente para

a apresentação da interface de gerência via WEB.

b) Esta aplicação utiliza os protocolos padrões HTTP e FTP para a troca de

informações na WEB.

37

c) O Servidor WEB é responsável pela gerência dos recursos WEB que são

requisitados pelos clientes via WEB (CARVILHE, 2000).

2.2.4. Markup Languages

a) Linguagens para formatação de páginas WEB.

b) Padronizadas pelo consórcio W3 – (http:/www.w3.org, acesso em 02/04/2004).

c) HTML (Hipertext Markup Language) - derivada da linguagem SGML (Standard

Generalized Markup Language) utilizada para a gerência de grandes

documentos.

d) XML (Extensible Markup Language) - o desenvolvimento é supervisionado,

também, pelo Consórcio W3. A XML se diferencia da linguagem HTML, por ser

uma linguagem de definição de dados. Assim como a linguagem HTML, a XML é

derivada da linguagem SGML (CARVILHE, 2000).

2.2.5. Linguagens WEB

a) São utilizadas para a criação de conteúdos dinâmicos.

b) Permitem a execução processos complexos e processos interativos entre o

Servidor e o Cliente WEB (CARVILHE, 2000).

2.2.5.1. Linguagem PHP

a) Definição

PHP significa: Hypertext Preprocessor, é uma linguagem de criação de scripts

embutida em HTML no servidor. Alguns dos produtos patenteados nesse nicho do

mercado são as Active Server Pages da Microsoft e o Java Serve Pages da Sun.

PHP é às vezes chamado de "o ASP de código-fonte aberto" porque sua

funcionalidade é tão semelhante ao produto / conceito, ou o que quer que seja, da

Microsoft.

É possível pensar no PHP como uma coleção de supertags de HTML que

permitem adicionar funções do servidor às páginas da WEB. Por exemplo, pode-se

38

utilizar PHP para montar instantaneamente uma complexa página da WEB ou

desencadear um programa que automaticamente execute o débito no cartão de

crédito quando um cliente realizar uma compra.

O PHP tem pouca relação com layout ou qualquer coisa relacionada à aparência

de uma página da WEB. De fato, a maior parte do que o PHP realiza é invisível para

o usuário final. Alguém visualizando uma página de PHP não será capaz de dizer

que não foi escrita em HTML.

O PHP é um módulo oficial do servidor http Apache, que constitui

aproximadamente 55% da World Wide WEB. Isso significa que o mecanismo de

script do PHP pode ser construído no próprio servidor WEB, tornando a manipulação

de dados mais rápida.

Assim como o servidor Apache, o PHP é compatível com várias plataformas, o que

significa que ele executa em seu formato original em várias versões do UNIX e do

Windows. O PHP é um software de código-fonte aberto (LOPES, 2003).

As várias versões do PHP foram aclamadas e premiadas nos últimos anos. O PHP3 foi o finalista em 1999 no LinuxWorld Editor's Choice Awards (na categoria de biblioteca / ferramentas de programação) e ganhou o segundo lugar, perdendo só para o ColdFusion, em 1998 no Cnet Builder.com Product Awards (na categoria de melhor ferramenta de script de servidor - eles deram bastante importância ao IDE), ao passo que a combinação PHP3IMYSQL ganhou prêmio de banco de dados do ano no WEB98 (LOPES, 2003, p.33).

b) História do PHP

Rasmus Lerdorf - engenheiro de software, membro da equipe Apache, é o criador e a força motriz original por trás do PHP. A primeira parte do PHP foi desenvolvida para utilização pessoal no final de 1994. Tratava-se de um wrapper de PerlCGI que o auxiliava a monitorar as pessoas que acessavam o seu site pessoal. No ano seguinte, ele montou um pacote chamado de Personal Home Page Tools (também conhecido como PHP Construction Kit) em resposta à demanda de usuários que por acaso ou por relatos falados depararam-se com o seu trabalho. A versão 2 foi logo lançada sob o título de PHP / FI e incluía o Foram Interpretar, uma ferramenta para analisar sintaticamente consultas de SQL.

Em meados de 1997, o PHP estava sendo utilizado mundialmente em aproximadamente 50.000 sites (LOPES, 2003, p.33).

39

O PHP estava se tornando muito grande então, com contribuições de

desenvolvedores e usuários em todo o mundo, Zeev Suraski e Andi Gutmans, dois

programadores israelenses que desenvolveram os analisadores de sintaxe PHP3 e

PHP4, também generalizaram e estenderam seus trabalhos sob a rubrica de

Zend.com.

Em 1998 iniciou um período de crescimento explosivo para o PHP e em outubro de

1998, mais de 100.000 domínios únicos utilizavam PHP de alguma maneira. Um ano

depois, o PHP quebrou a marca de um milhão de domínios (LOPES, 2003).

c) Possibilidades do PHP

Basicamente, qualquer coisa que pode ser feita por algum programa CGI pode ser feita também com PHP, como coletar dados de um formulário, gerar páginas dinamicamente ou enviar e receber cookies.

O PHP também tem como uma das características mais importantes o suporte a um grande número de bancos de dados, como dBase, Interbase, mSQL, MYSQL, Oracle, Sybase, PostgreSQL e vários outros.

Além disso, PHP tem suporte a outros serviços através de protocolos como IMAP, SNMP, NNTP, POP3 e, logicamente, HTTP. Ainda é possível abrir sockets e interagir com outros protocolos (LOPES, 2003, p.34).

2.2.6. Bancos de Dados

a) São os repositórios das informações da WEB que são procuradas ou que

necessitam ser armazenadas.

b) Estas informações podem ser utilizadas para aplicações importantes como as

informações de gerência via WEB.

c) A padronização da interface WEB tem aumentado a utilização de Data

Warehouses e áreas de armazenamento de informações.

d) O padrão Open Database Conectivity (ODBC) é amplamente utilizado.

e) O ODBC é um método padrão de acesso a banco de dados que permite que

qualquer aplicação acesse dados de qualquer sistema gerenciador de banco de

dados (CARVILHE, 2000).

40

2.2.6.1. O Banco de Dados MYSQL

O Banco de Dados MYSQL é servidor de banco de dados multiusuário e

multitarefa.

O SQL é uma linguagem simples, em que facilmente pode-se gravar, alterar e

recuperar informações num web site com segurança e rapidez. Ela foi desenvolvida

pelo Departamento de Pesquisas da IBM no início dos anos 70. em 1996, a

American National Standards Institute (ANSI) publicou um padrão SQL. A SQL

estabeleceu-se como linguagem padrão de Banco de Dados Relacional.

A linguagem SQL tem como grande virtude sua capacidade de gerenciar índices

sem a necessidade de controle individualizado de índice corrente, algo muito comum

nos Sistemas Gerenciadores de Arquivos, o Dbase, por exemplo.

O MYSQL foi originalmente desenvolvido pela empresa sueca TCX, que

necessitava de um servidor de banco de dados que operasse com grandes escalas

de dados rapidamente sem exigir caríssimas plataformas de hardware. Algumas

características do MYSQL são:

a) Suporta diferentes plataformas: Win32, Linux, FreeBSD, Unix.

b) Suporte as API's das Seguintes linguagens: PHP, Perl, C,C++ ,Java, Pynthon.

c) Suporte a múltiplos processadores.

d) Um sofisticado sistema de senhas criptografadas, flexível e Seguro.

e) Suporte a ODBC, você pode facilmente conectar o Access a um banco de dados

do MYSQL.

f) Suporta até 16 índices por tabela Código fonte escrita em C e C++ e testado com

uma variedade de diferentes compiladores.

g) O Cliente conecta no MYSQL através de conexões T.

h) Nenhum problema com o Y2K, visto que o MYSQL usa o relógio do Unix que não

apresentará problemas até 2069 (LOPES, 2003).

41

2.2.7. Gerência Via WEB

As tecnologias baseadas na arquitetura WEB estão contribuindo para o surgimento

de um número crescente de aplicações. Estas aplicações têm como principais

características o fácil acesso de qualquer ponto da rede corporativa ou da Internet e

a tendência de redução de custos, com a utilização de interfaces baseadas em

"browsers" WEB.

No universo corporativo, diversas aplicações para administração e gerenciamento

de redes e sistemas baseados na arquitetura WEB estão surgindo, caracterizando a

tendência de utilização destas aplicações somada à necessidade de redução dos

custos envolvidos na implementação de sistemas de gerência corporativa.

A gerência corporativa baseada em tecnologias WEB é representada por um misto

de tecnologias, protocolos e linguagens que podem ser implementadas de forma

pontual nas soluções de administração e gerência, ou podem servir de base para

novas plataformas de gerência que estão surgindo. Algumas iniciativas apontam

para o surgimento de novos modelos de "frameworks" de gerência corporativa

baseados nesta arquitetura (CARVILHE, 2000).

2.2.7.1. Conceito De Gerência Via WEB

A Gerência via WEB é definida como a utilização de tecnologias WEB para a

implementação da gerência corporativa. A gerência via WEB é muito nova, existem

várias frentes de trabalho definindo padrões, "frameworks", modelos de objetos,

protocolos e APIs, implementando códigos e testes de produtos. Para que a

gerência via WEB se torne realidade muitas pessoas e organizações aliadas a

tecnologias, precisam reunir esforços e contribuições para colocar a gerência

corporativa sobre o controle desta nova arquitetura.

A gerência corporativa utiliza uma série de protocolos de comunicação sobre a

rede com o objetivo de controlar os dispositivos de rede e os seus "softwares"

associados. A gerência corporativa monitora, controla e configura todos estes

componentes. Com o avanço das tecnologias WEB, a gerência via WEB pode

expandir este leque para incluir a gerência de recursos de sistemas, aplicações,

42

acordo de níveis de serviço, políticas, propriedade intelectual, e outros recursos e

funções de negócios.

As tecnologias WEB permitem a gerência corporativa a partir de qualquer ponto da

rede corporativa ou da Internet através de um "browser". O modelo genérico de

"framework" de gerência via WEB é dividido em sete partes descritas a seguir. Este

modelo é apresentado na figura 7 (CARVILHE, 2000).

figura 7 – Modelo Genérico de "framework" de Gerência via WEB.

Fonte: CARVILHE, J. L. V. A utilização de tecnologias web em sistemas de gerência corporativa. Curitiba: PUC-PR, 2000.

a) Cliente WEB, é o computador de gerência corporativa que contém o "browser"

WEB. O "browser" é a interface padrão para visualização das informações de

gerência. O "browser" permite que o usuário digite comandos, solicite

informações de gerência e apresente os resultados.

b) Servidor WEB, corresponde ao programa servidor responsável por atender as

requisições realizadas a partir do "browser" e retornar as respostas. O servidor

WEB possui uma interface para a função de mediação de dados.

43

c) Função de Mediação de Dados, é a função responsável pela conversão dos

dados de gerência do repositório de dados para um formato que seja

reconhecido pelo Servidor WEB pelas aplicações de gerência.

d) Repositório de Dados, corresponde ao banco de dados onde são armazenadas

as informações de gerência.

e) Função de Agrupamento e Mapeamento, corresponde à função responsável pela

conversão dos dados coletados pelos gerentes em um formato padrão

reconhecido pelo repositório de gerência.

f) Gerentes de Protocolos, correspondem ao lado gerente responsável pela

gerência convencional e à gerência via WEB. Cada gerente utiliza o seu

protocolo para se comunicar com o agente correspondente. Os gerentes de

protocolos tratam SNMP, CMIP, WEB entre outros "frameworks" de gerência.

g) Agente, o agente de gerência corresponde à entidade processo localizada no

dispositivo gerenciado. Muitos agentes são capazes de gerar alarmes indicando

que alguma ação predefinida aconteceu no dispositivo gerenciado (CARVILHE,

2000).

2.2.7.2. Frameworks de Gerência Via WEB

Os três principais modelos de "frameworks" de gerência via web, são definidos de

acordo com a forma de agrupamento de seus componentes e relacionamentos. Os

três modelos possíveis são o nativo, o "proxy" e o "gateway" (CARVILHE, 2000).

a) Nativo

O modelo de "framework" do tipo nativo descrito na figura 8, corresponde ao cenário onde o "browser" se comunica diretamente com o servidor HTTP no dispositivo gerenciado. O dispositivo gerenciado contém o servidor HTTP e o suporte necessário para a leitura e gravação das variáveis de gerência. Para que este modelo seja implementado é necessário que a entidade gerenciada possua as camadas de protocolo TCP/IP necessárias e opcionalmente "applets java" para a gerência via WEB. Os dispositivos gerenciados podem conter adicionalmente páginas HTML e todas as funcionalidades de um WEB "Server". As requisições via "browser" são executadas a partir do servidor WEB onde estão armazenadas as "applets java". As "applets" são carregadas no cliente "browser" e executadas.

44

As páginas WEB armazenadas no servidor WEB podem conter "links" para outras páginas e "applets". As "applets" incluem suas interfaces, "sockets", segurança, entre outras características. Esta solução é barata, pois não é necessário um dispositivo de gerência intermediário, como por exemplo uma estação de gerência de redes SNMP (CARVILHE, 2000).

figura 8 – Modelo de "framework" do Tipo Nativo. Fonte: CARVILHE, J. L. V. A utilização de tecnologias web em sistemas de gerência corporativa.

Curitiba: PUC-PR, 2000.

b) Proxy

O modelo de "framework" do tipo "proxy" descrito na figura 9, envolve o uso de um servidor "proxy" para realizar a tradução da informação de gerência para informação baseada em WEB para os dispositivos gerenciados. Este modelo de "framework" representa a união e coexistência entre a gerência via WEB e os agentes e gerentes da gerência de rede SNMP. O Gerente pode conter "applets" e páginas WEB para as diversas entidades gerenciadas. Neste cenário o gerente é definido também como servidor HTTP.

As requisições via "browser" podem ser realizadas a partir de CGI´s localizados onde as aplicações de gerência são armazenadas. As aplicações escritas em linguagens como PERL, conhecidas por interfaces Pearl2SNMP, executam chamadas aos métodos apropriados nas bibliotecas SNMP. Estes métodos por sua vez executam as operações SNMP nos agentes específicos (CARVILHE, 2000).

45

figura 9 – Modelo de "framework" do Tipo Proxy. Fonte: CARVILHE, J. L. V. A utilização de tecnologias web em sistemas de gerência corporativa.

Curitiba: PUC-PR, 2000.

c) Gateway

A diferença entre o modelo "proxy" e o modelo "gateway" é a capacidade que o modelo "gateway" tem de atender a diversos protocolos e modelos de dados de forma simultânea. O modelo de "framework" do tipo "gateway" descrito na figura 10, envolve o uso de um "gateway" para realizar a tradução de diferentes tipos de protocolos e formatos de dados vindos de diversas fontes. O modelo de "framework" do tipo "gateway" contém as funcionalidades necessárias e pode incluir a gerência de dados provenientes de diferentes fontes. Pode também incluir um servidor de "applets" que pode lançar "applets" de gerência permitindo a gerência de informação de diversos tipos de dispositivos gerenciados, incluindo de forma híbrida os dispositivos gerenciados, via "framework proxy" (CARVILHE, 2000).

46

figura 10 – Modelo de "framework" do Tipo Gateway.

Fonte: CARVILHE, J. L. V. A utilização de tecnologias web em sistemas de gerência corporativa. Curitiba: PUC-PR, 2000.

2.2.7.3. Benefícios Da Gerência Via WEB

Existem vários benefícios relacionados à implementação da gerência baseada em

tecnologias WEB. Entre os principais benefícios, destacam-se o baixo custo de

implementação e a facilidade de uso e acesso via "browser" Internet.

Os principais benefícios estão descritos abaixo:

a) Baixo custo de implementação, através da redução das despesas desta solução

em relação às soluções convencionais. A utilização do modelo Internet e as

ferramentas requeridas para o desenvolvimento de soluções baseadas em

tecnologia WEB, correspondem a custos bem menores que os custos envolvidos

no desenvolvimento de soluções convencionais. Existe ainda a possibilidade de

redução de custos relacionados a treinamento, integração do "Help Desk" e

suporte técnico entre outros.

b) Independência de localização do cliente de gerência. As informações de gerência

estão disponíveis em qualquer lugar na rede através do uso de "browsers"

Internet. Quando comparadas às soluções convencionais, estas informações

47

estão mais disponíveis pela facilidade e flexibilidade de visualização,

proporcionadas pela independência de localização do cliente de gerência.

c) Facilidade de uso. As características básicas de uma ferramenta "browser"

podem ser aprendidas rapidamente. E os conceitos sobre HTML, URLs e

navegação sobre "hiperlinks", entre outros, estão cada vez mais difundidos.

d) Independência de plataforma e alto grau de interoperabilidade. A utilização de

tecnologias de gerência via WEB permite a gerência dos mais diversos recursos

corporativos, sem a necessidade de instalações, manutenções e operações

adicionais sobre a plataforma de gerência. A interoperabilidade e independência

de plataforma é alcançada, através do uso da linguagem Java e "applets",

linguagens "script" e das tecnologias WEB adaptadas a quase todas as

plataformas de computadores existentes.

e) Modelo de dados de gerência corporativa amplo e acessibilidade. Conforme

detalhado anteriormente no modelo geral de gerência via WEB, os dados dos

sistemas de gerência baseada em padrões e sistemas proprietários serão

coletados e armazenados em um formato padrão no repositório de gerência.

f) Possibilidade de substituição das soluções atuais de gerência corporativa. A

razão principal da pesquisa e uso da gerência via WEB é a possibilidade de

substituição das soluções atuais. A gerência via WEB tem se posicionado como

uma alternativa para as plataformas atuais de gerência. Estas plataformas são

caras, difíceis de aprender e de difícil manutenção e "upgrade". A maioria das

plataformas de gerência atuais para serem implementadas necessita de muito

treinamento e do trabalho de consultores.

g) Expansão das funcionalidades da gerência corporativa. Através da definição de

WEB "Servers" embutidos em dispositivos, aumento da acessibilidade a "Help

Desks", documentação "online" e "links" com mais informações sobre o

fornecedor entre outros (CARVILHE, 2000).

48

2.3. CONTROLE DOS PROCESSOS

Gerenciar processos é planejar, acompanhar a execução, verificar se há

anormalidades e se existir, fazer as devidas correções. É a aplicação do ciclo PDCA.

O conceito de PDCA é algo presente em todas as áreas de nossas vidas.

profissional e pessoal, usado continuamente, seja formal ou informal,

conscientemente ou subconscientemente em tudo que fazemos. Todas as

atividades, não importando se simples ou complexas, acabam caindo no ciclo PDCA.

Esse ciclo está inserido no contexto dos sistemas de controle de qualidade.

O PDCA é um ciclo dinâmico que pode estar presente em cada processo

realizado, em uma empresa e ao resultado conjunto desses processos, ou seja, o

PDCA é aplicável a todos os níveis dentro de uma empresa (TIEPOLO, 2002).

O ciclo PDCA tem quatro etapas ou fases, que praticados em seqüência e de

forma correta produzem os resultados esperados de um processo.

O nome PDCA caracteriza os quatros ciclos, sendo que cada um desses ciclos

possui subdivisões. A figura 11 mostra essas subdivisões:

figura 11 – Ciclo PDCA. Fonte: TIEPOLO, Gerson Máximo. Qualidade. Curitiba: CEFET-PR, 2002.

49

2.3.1. Planejamento (Plan)

Consiste no estabelecimento da meta ou objetivo a ser alcançado e do método

(Plano) para atendimento da meta.

A meta deve ser clara, quantificável, realista, mas contendo um desafio para

estímulo e crescimento das pessoas. A falta de uma definição clara da meta é uma

das principais razões do insucesso de muitos projetos

O método é a descrição detalhada de uma estratégia para atendimento da meta

previamente estabelecida. Um bom Plano de Ação deve conter os chamados 5W2H:

o que fazer, quem deve fazer, quando fazer, onde fazer, como fazer, porque fazer e,

finalmente, quanto investir. Todos esses elementos são importantes, mas os

seguintes merecem cuidados especiais: o responsável (quem), o prazo (quando) e o

motivo (porque) (TIEPOLO, 2002).

2.3.2. Execução (Do)

A transição do planejamento para a execução é crítica. Por isso é recomendável

dar cuidadosamente os seguintes passos:

a) Educação - É o trabalho de explicação da meta e do plano, de forma que todos

os envolvidos entendam e concordem com o que se está propondo ou foi

decidido. Nesta fase procura-se atingir o intelecto e as emoções das pessoas,

para que não apenas saibam, mas se entusiasmem com o projeto.

b) Treinamento - É o desenvolvimento das habilidades necessárias para que o

projeto possa ser levado com êxito ao final. Treinar significa ensinar como fazer.

O treinamento sem ser precedido de educação não passa de adestramento e

inútil para o trabalho dentro do conceito de TQC.

c) Execução - Somente após a educação e treinamento deve-se executar o plano,

tomando cuidado para que seja feito de acordo com o que foi realmente

planejado.

d) Coleta de dados - Enquanto se executa, deve-se coletar dados, para viabilizar a

etapa seguinte (TIEPOLO, 2002).

50

2.3.3. Verificação (Check)

Durante e após a execução, deve-se comparar os dados obtidos com a meta

planejada, para se saber se está indo a direção certa ou se a meta foi atingida

(TIEPOLO, 2002).

2.3.4. Ação Corretiva (Action)

A ação pode ser de duas formas distintas: Padronização ou Contramedidas.

Padronização é feita quando a meta é atingida. Padronizar é transformar o plano

que deu certo na nova maneira de fazer as coisas, fazendo com que o PDCA passe

a ser chamado de SDCA (Standard, Do, Check, Action).

Contramedidas ou ação corretiva consiste em se fazer uma análise para descobrir

em que etapa se cometeu um erro (meta, plano, educação, treinamento, execução)

e tomar as medidas necessárias para o atendimento da meta (TIEPOLO, 2002).

51

3. METODOLOGIA

Com o objetivo de desenvolver o sistema de controle de ordens de serviço de

manutenção de equipamentos de informática via internet, a metodologia de trabalho

seguida foi a do modelo cascata.

Segundo Pressman (1995, p. 32) “As vezes chamado modelo cascata, o

paradigma do ciclo de vida requer uma abordagem sistemática, seqüencial ao

desenvolvimento do software, que se inicia no nível do sistema e avança ao longo

da análise, projeto, codificação, teste e manutenção.”

Dentre os motivo para a escolha deste método está, de acordo com Pressman

(1995, p. 35) “Ele produz um padrão no qual os métodos para análise, projeto,

codificação, testes e manutenção podem ser colocados” .

Uma vez que o software faz parte de um sistema mais amplo o trabalho tem inicio

com o estabelecimento dos requisitos para todos os elementos do sistema e

continua com a atribuição de subconjunto desses requisitos ao software

(PRESSMAN, 1995). Na etapa de análise e engenharia de sistemas, que envolve a

coleta dos requisitos em nível de sistema, realizou-se:

a) Coleta de dados junto à empresa Spectrum para verificar as suas necessidades

em relação ao sistema, tentando identificar quais os problemas atuais para o

controle das Ordens de Serviço.

b) Coleta de dados com os clientes da empresa Spectrum, através de entrevistas

com questionário, para verificar as suas necessidades em relação ao sistema,

tentando identificar quais os problemas atuais para o controle individual das

Ordens de Serviço para cada cliente. Estes dois itens concluem a etapa de

modelagem do sistema.

O processo de coleta dos requisitos é intensificado e concentrado no software.

Para entender a natureza do programa a ser construído, deve-se compreender o

domínio da informação para o software, bem como a função, desempenho e

interface exigidos, (PRESSMAN, 1995). No processo de análise de requisitos do

sistema realizaram-se:

52

a) Estudo e pesquisa do layout mais eficiente de documentos de Inspeção, Ordem

de Serviço e Orçamento para ser implementado no Sistema, identificando quais

informações são relevantes para o sistema.

b) Estudo dos procedimentos atuais e as melhorias que possam ser implementadas

para torná-lo mais ágil, definindo as funções necessárias e o comportamento do

sistema .

O projeto se concentra em quatro atributos distintos do programa:

• Estrutura de dados.

• Arquitetura de software.

• Fluxograma.

• Interface.

Na codificação o projeto deve ser traduzido numa forma legível para a máquina,

(PRESSMAN, 1995).

O projeto e codificação, excluindo-se o fluxograma e a interface, foram feitos em

uma única etapa:

a) Projeto da interface do sistema para o usuário e o administrador e do fluxograma,

as telas e como elas irão se relacionar.

b) Codificação e projeto do sistema em linguagem de programação PHP / HTML.

c) Codificação e projeto no banco de dados MYSQL .

O teste do sistema é um elemento crítico da garantia da qualidade e representa

uma revisão de requisitos, projeto e codificação (PRESSMAN, 1995). Para identificar

possíveis erros e sugestões de melhorias foram executados:

a) Teste do sistema com a empresa Spectrum. Focalizando os aspectos lógicos

internos do sistema e a interface para o administrador do sistema, garantindo que

os comandos permitidos fossem testados.

53

b) Teste do sistema com os clientes da empresa Spectrum, selecionados para os

testes. Focalizando os aspectos lógicos internos do sistema e de interface para

os usuários do sistema, garantindo que os comandos permitidos fossem

testados.

Sem dúvida, o sistema sofre mudanças depois dos testes e sugestões. Ocorrem

mudanças em função de erros encontrados, o sistema necessita ser adaptado a fim

de acomodar mudanças em seu ambiente externo ou o cliente exige acréscimos

funcionais ou de desempenho. A manutenção reaplica cada uma das etapas

precedentes do ciclo de vida a um sistema existente, e não a um novo (PRESSMAN,

1995). Atendendo a este conceito executou-se:

• A correção dos erros encontrados na fase de testes e a implementação de

sugestões tecnicamente viáveis.

Por fim realizaram-se:

a) Coleta de dados com a empresa Spectrum e seus clientes para verificar a

avaliação por parte deles do sistema.

b) Implantação do sistema na empresa Spectrum, com as melhorias já

implementadas e agora a todos os clientes da Spectrum.

3.1. COLETA DE DADOS COM O RESPONSÁVEL DA EMPRESA SPECTRUM E

ESTUDO DE LAYOUT DE DOCUMENTOS

A coleta de dados e estudo de layout de documentos com o responsável da

empresa Spectrum, o Sr.João Carlos, foi realizada através da troca constante de

informações por meio de reuniões.

Buscou-se ao máximo conhecer o cliente e o negócio dele. A interação humana é

insuperável quando se deseja conhecer profundamente o cliente e suas

necessidades (MARCONI; LAKATOS, 2002).

Nos dois primeiros meses da elaboração do trabalho, semanalmente, o Sr.João

Carlos pôde reunir-se com a equipe responsável pelo projeto e discutir os

procedimentos atuais, apresentados na introdução, e as melhorias que podiam ser

54

implementadas para torná-lo mais ágil. Também foram estudados, junto com o Sr.

João Carlos, o layout mais eficiente de documentos de Inspeção, Ordem de Serviço

e Orçamento para ser implementado no sistema.

3.2. ENTREVISTAS COM OS CLIENTES SPECTRUM

Preferiu-se a coleta de dados junto aos clientes Spectrum, por meio de entrevistas

pessoais, já que o sistema será desenvolvido para os mesmos operarem.

A entrevista consiste no desenvolvimento de precisão, focalização e validade de

um certo ato social como a conversação (MARCONI; LAKATOS ,2002).

De acordo com metodologia proposta por Marconi e Lakatos (2002), para cada

encontro, foi utilizado um formulário que é o nome geral usado para designar uma

coleção de questões que são perguntadas e anotadas por um entrevistador

pessoalmente com o entrevistado.

As perguntas que constam no formulário estão no Apêncie A.

O objetivo da entrevista com cada cliente foi saber se o tipo de microcomputadores

que estes possuíam estavam compatíveis para acessar o Sistema de Controle a ser

desenvolvido e saber se havia o interesse do cliente na participação do Sistema.

Além de identificar o que poderia ser melhorado em relação ao procedimento e

controle dos serviços prestados pela empresa Spectrum.

De acordo com Marconi e Lakatos (2002), diante do entrevistado alguns aspectos

relevantes foram tomados como:

a) Estabelecer uma relação amistosa e não travar um debate de idéias.

b) Não demonstrar insegurança diante do entrevistado para que isto não venha

prejudicar a relação entre entrevistador e entrevistado.

c) Deixar que as questões surgissem naturalmente, evitando que a entrevista se

torne um "questionário oral".

d) Ser objetivo, já que entrevistas muito longas podem se tornar cansativas para o

entrevistado.

55

e) Procurar encorajar o entrevistado para as respostas, evitando que ele se sinta

falando sozinho.

f) Anotar as informações do entrevistado, sem deixar que ele fique esperando sua

próxima indagação, enquanto se escreve.

3.3. FLUXOGRAMA DO SISTEMA

Na fase de projeto, nos procedimentos detalhados, optou-se por construir um

fluxograma do sistema, que representa de forma simplificada a seqüência de etapas

a serem seguidas no sistema, ver figura 12. Este fluxograma foi desenvolvido em

conjunto com o Sr. João Carlos, proprietário da empresa Spectrum, tendo por base o

fluxograma do anterior ao sistema, representado na figura 1.

3.4. PROJETO E CODIFICAÇÃO DO SISTEMA

Depois de definidos o layout da O.S. e o fluxograma do sistema procurando

atender as necessidades da Spectrum e de seus clientes, partiu-se para a etapa de

projeto e codificação do sistema.

As páginas em HTML e os baners da página inicial foram projetados e codificados

inicialmente, de acordo com os requisitos definidos anteriormente nas reuniões com

o sr. João Carlos e com os seus clientes. Para isso, foi utilizado o programa de

edição de HTML/PHP HomeSite v 4.5.1.

A linguagem PHP foi escolhida para ser utilizada no Sistema de Controle de

Ordens de Serviço de Manutenção de Equipamentos de Informática via Internet,

pelos seguintes motivos:

a) É uma linguagem gratuita (http://www.base64.com.br/article.php?recid=53

acessado em 17/06/2004).

b) Proporciona uma velocidade de resposta muito maior em comparação à das

tecnologias que ainda existem atualmente, como: Perl, C, Delphi e VB

(http://www.base64.com.br/article.php?recid=53 acessado em 17/06/2004).

56

c) Pode ser usada para soluções de comércio eletrônico, webmail, processamento

de formulários, cookies e outros recursos que necessitam de integração com o

servidor WEB (http://www.base64.com.br/article.php?recid=53 acessado em

17/06/2004).

d) É uma ferramenta ágil e robusta que pode ser utilizada no desenvolvimento de

um produto consistente, dinâmico e rápido, facilitando a programação rápida e

versátil (http://www.base64.com.br/article.php?recid=53 acessado em

17/06/2004).

e) Devido à sua ampla distribuição, o PHP tem ótimo suporte. Qualquer bug é

localizado e reparado rapidamente. O código é atualizado continuamente com

melhoras e extensões de linguagem.

(http://www.base64.com.br/article.php?action=articleview&recid=213&hl=PHP

acessado em 17/06/04).

4. TESTES DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA

4.1. TESTE DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA COM O RESPONSÁVEL DA

EMPRESA SPECTRUM

No momento que o sistema estava funcionando, executaram-se testes com o

sistema e o banco de dados. Ambos eram executados no mesmo microcomputador

no qual eram efetuados os testes, através dos sistemas operacionais windows 98,

windows xp, navegador internet explorer versão 6.0, do servidor web APACHE e do

banco de dados MYSQL.

Para instalar e configurar estes programas fez-se o uso do ANEXO E – Tutorial de

PHP, Apache e MYSQL no Windows.

Um vez que, o teste é o processo de executar um programa tentando descobrir um

erro e um bom teste é aquele que pode revelar um erro ainda não descoberto

(PRESSMAN, 1995). O sistema foi testado com esses objetivos, tanto na parte

lógica quanto na parte de interface, inicialmente pela equipe e posteriormente com o

Sr. João Carlos.

57

Foram criados dois acessos, um de administrador, com o login [email protected]

e outro de um usuário fictício teste@teste, para a equipe poder testar o sistema de

dois pontos de vista. Caso detectado algum erro, tanto na parte lógica quanto na

interface, este era anotado e o teste continuava até que mais erros fossem

encontrados.

Outros testes do sistema foram realizados na sede da Spectrum, onde o sistema

foi apresentado ao Sr. João Carlos. Foi realizada uma bateria de teste, com todos os

comandos, em especial no módulo solicitação de visita técnica, que não havia sido

testado anteriormente. Este envia um e-mail para o Sr. João Carlos através do

Sistema, pelo cliente.

4.2. TESTE DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA COM OS CLIENTES SPECTRUM

Aos clientes selecionados da Spectrum, ver Apêndice B, foi apresentado o sistema

e solicitado que o utilizassem e os erros e encontrados fossem reportados

posteriormente a equipe por meio de entrevista. Também, as sugestões poderiam

ser relatadas a equipe.

4.3. MANUTENÇÃO DO SISTEMA

Na manutenção foi dado ênfase aos erros encontrados na fase de testes, os quais

foram consertados e as sugestões que eram interessantes para o sistema foram

implementadas. Porém sem grandes mudanças para a concepção original do

sistema.

5. RESULTADOS

5.1. RESULTADO DA COLETA DE DADOS COM O RESPONSÁVEL DA

EMPRESA SPECTRUM E DO ESTUDO DE LAYOUT DE DOCUMENTOS

Através desta coleta de dados chegou-se a alguns requisitos de sistema:

a) O sistema tem que ter fácil e rápido acesso, mesmo para acesso discado a

internet.

58

b) A inserção e alteração de dados no sistema têm que ser de maneira fácil e ágil.

c) Somente os clientes cadastrados poderão ter acesso ao sistema, sendo estes

responsáveis pelos dados constantes em seu cadastro.

d) A inserção e atualização dos dados no sistema deverão ser feitas no momento

em que estes estiverem disponíveis.

De forma geral, ficou acertado as necessidades da empresa Spectrum, ficando a

parte de planejamento bastante sólida.

Os documentos antigos: Inspeção, Ordem de Serviço e Orçamento anteriores ao

sistema, que serviram de base para o estudo de layout estão representados nos

anexos A, B e C, respectivamente.

Na O.S. foram acrescentados dados relevantes para o sistema e desconsiderados

outros, repetidos ou irrelevantes. Esta nova O.S. pode ser vista na figura 27.

5.2. RESULTADO DAS ENTREVISTAS COM OS CLIENTES SPECTRUM

Os clientes da Spectrum foram divididos em dois grupos, conforme os critérios:

a) Possuir equipamentos de informática em que a manutenção é realizada pela

Spectrum.

b) Interesse em participar dos testes com o sistema.

c) Disponibilidade de microcomputadores e acesso à internet.

d) Facilidade de contato com os clientes.

Os clientes selecionados estão representados no Apêndice B, que também

apresenta o resumo das entrevistas feitas com eles.

No Apêndice C estão representados os clientes que não foram selecionados para

testar o sistema, que também apresenta o resumo das entrevistas feitas com eles.

59

5.3. RESULTADO DO FLUXOGRAMA DO SISTEMA

Inicialmente o cliente faz um cadastro no sistema porém, como este é feito uma

única vez e alterado conforme as necessidades do cliente, não está representado

neste fluxograma na figura 12.

Após a solicitação do cliente para uma visita técnica, o que é feito através do

sistema, o técnico dá início ao processo de inspeção e já se abre uma ordem de

serviço numerada, contendo os dados do equipamento, acessórios que o

acompanham e defeitos relatados pelo cliente. Isto já fica disponível no sistema para

futuras consultas e alterações. A O.S. é classificada como preparada, pois o

equipamento ainda não foi avaliado, o que será feito em laboratório.

Em laboratório o técnico fará uma avaliação do equipamento, indicando os defeitos

e suas causas, peças a serem trocadas e horas técnicas a serem empregadas para

a manutenção. A O.S. é classificada como programada, pois as peças e mão de

obra, necessárias para conserto, estão sendo calculados e o processo de geração

de orçamento não chegou ao fim.

60

figura 12 – Fluxograma de Procedimentos de Manutenção – Sistema de Controle de Manutenção de Equipamentos de Informática via Internet.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

2. Inspeção do equipamento antes da

execução da manutenção

4.1. Preenchimento de defeitos e suas causas constatadas pelo técnico, peças e serviços de manutenção e seus valores. Tudo na mesma O. S. aberta anteriormente. O. S. no estado programada ou pendente.

4. Avaliação técnica do equipamento em

laboratório

1.Solicitação da manutenção pelo cliente através do sistema

2.1. Abertura de uma O.S. com os defeitos relatados pelo cliente, dados e acessórios do equipamento e n° de controle do cliente. O. S. no estado preparada.

5. Orçamento está disponível no sistema

para avaliação do cliente.

Sim

Não 6.Cliente aprovou

orçamento?

6.1. O orçamento consta como

reprovado pelo cliente no sistema. O. S. no estado cancelada.

6.2. Devolução do equipamento ao cliente sem a manutenção.

6.1. O orçamento consta como aprovado pelo cliente no sistema.

6.2. Execução da manutenção do

equipamento. O. S. no estado em curso.

6.3. Devolução do equipamento ao cliente com a manutenção realizada. O . S. no estado

encerrada.

6.4. Pagamento e emissão da nota fiscal com a garantia dos serviços prestados.

INÍCIO

FIM

3. Recolhimento do equipamento ao laboratório

61

Estes dados serão complementados na ordem de serviço aberta na inspeção, bem

como os valores de peças e de mão de obra. Após os campos de orçamento da

ordem de serviço serem preenchidos e esta ser classificada como pendente o cliente

pode avaliar o orçamento e aprová-lo ou não. A este campo de aprovação ou

reprovação, só é permitido o acesso pelo usuário cadastrado, mesmo o

administrador do sistema só pode visualizar a decisão do cliente, mas sem poder

alterá-la.

O pagamento do serviço é feito no ato da entrega do equipamento ou por depósito

em conta bancária, na forma de fatura.

Caso o equipamento torne a apresentar o mesmo defeito anterior e estando em

garantia da manutenção, o fluxograma é executado novamente. Porém, neste caso,

não há a geração de orçamento e custos adicionais para o cliente.

Todo este processo é on-line, sem intermediários e as informações estão ao

alcance dos clientes assim que haja alguma alteração na O.S.

5.4. RESULTADO DO PROJETO E CODIFICAÇÃO DO SISTEMA

Para o nome de login, foi acordado com o Sr. João Carlos, que o ideal seria o

próprio endereço de e-mail da pessoa, por não haver coincidência de endereços e a

pessoa se lembrar facilmente. E os dados seriam cadastrados pelo próprio usuário

do sistema, assim como sua senha, também o sistema de busca de usuário seria

pelos dados que fossem únicos para eles como e-mail, CPF ou CNPJ .

Outro item que mereceu atenção foi o de exclusão de usuários, já que mesmos os

usuários que só possuam O.S. encerradas ou canceladas não deveriam ser

excluídos. Pois tanto para o histórico do usuário no sistema, quanto para efeitos

legais seria importante que o seus registro permaneçam no sistema. Optou-se por

excluir usuários que não possuam O.S. nenhuma, uma vez que, após um certo

tempo, a própria manutenção, realizada diretamente no banco de dados excluiriam

as O.S. muito antigas.

Um dos itens mais trabalhoso foi a codificação para HTML da O.S., que pode ser

vista na figura 27. Tanto pelo número grande de itens, como pelo espaço delimitado

62

para inseri-los sem que faltasse espaço para a digitação, posteriormente quando o

sistema fosse utilizado.

figura 13 – Script principal do sistema.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 200

figura 14 – Script da página inicial do sistema.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

No banco de dados MYSQL foram codificados os itens que constam na O.S. e os

dados de cadastro de cada cliente, assim como os privilégios de acesso ao sistema.

64

figura 15 – Estrutura geral do banco de dados. Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

65

figura 16 – Estrutura da tabela de login do banco de dados, lista de variáveis. Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

66

figura 17 – Estrutura da tabela de O.S. do banco de dados, lista de variáveis. Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

67

figura 18 – Dados da tabela de login do banco de dados, dados das variáveis. Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

68

figura 19 – Dados da tabela de O.S. do banco de dados, dados das variáveis. Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

5.5. RESULTADOS DOS TESTES DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA

Os erros encontrados nesta etapa foram:

a) Depois de ter excluído um usuário e tentar excluir o mesmo usuário não retorna

nenhuma mensagem de erro, fazer com que retorne algo dizendo que o usuário

é inexistente.

b) Depois de ter excluído um usuário e tentar excluir outro a página expira, fazer

com que seja possível realiza esta operação seguidamente.

c) Nas alterações das O. S. pelo João Carlos, o PHP poderia inserir a data e hora

automaticamente, pegando do sistema (servidor), conforme ele altera a O.S. .

d) Incluir uma obs “colocar os valores decimais com ponto” perto do campo valor

unitário.

69

e) Quando o usuário logar para verificar suas O. S. listar todas por categoria.

Habilitar o campo para que o usuário possa aprovar ou reprovar a O.S..

f) Quando o usuário tenta acessa ou O.S. pelo menu de selecionar outra O.S,

retorna a mensagem acesso negado. Deveria entrar no menu de busca de O.S.

g) Quando o usuário tenta alterar a O.S. retorna a mensagem : “Dados Inválidos,

por favor, repita o processo. Ao persistir o erro, entre em contato com o

administrador do sistema”

h) Só habilitar a aprovação e reprovação para o cliente quando a O.S estiver

pendente.

i) Mudar o Layout da página de entrada colocando 2 baners, um em cima (arquivo

Spectrum) e um em baixo (arquivos Spectrum end), anexos, e no meio o menu

de opções, só que centralizado verticalmente na página.

5.6. RESULTADOS DO SISTEMA DE MANUTENÇÃO

Para hospedar o sistema na internet foi registrado um domínio que ainda estava

disponível, www.spectruminformatica.com.br , e pesquisados em diversos serviços

de hospedagem que pudessem hospedar o sistema. Optou-se pela Speedhost pelo

baixo custo e boa qualidade do serviço.

São apresentadas no Apêndice D as telas do sistema de controle de ordens de

serviço de manutenção de equipamentos de informática via internet, desenvolvido

para a empresa Spectrum, e suas funcionalidades disponível em

www.spectruminformatica.com.br .

70

6. ANÁLISE

6.1. ANÁLISE DA COLETA DE DADOS COM O RESPONSÁVEL DA EMPRESA

SPECTRUM E DO ESTUDO DE LAYOUT DE DOCUMENTOS

Esta etapa foi importante, visto que o Sr. João Carlos além de estar seguro de

suas reais necessidades, conhecia bem seus clientes e suas expectativas, o que

pôde ser comprovado através da avaliação positiva destes pelos serviços prestados

pela Spectrum, constatado nas entrevistas com os clientes.

Assim, com um planejamento bem estruturado, o desenvolvimento do projeto que

envolve a implementação, a validação, a entrega e a aceitação do produto, tende a

sofrer uma menor manutenção futura.

6.2. ANÁLISE DAS ENTREVISTAS COM OS CLIENTES SPECTRUM

Analisando o Apêndice B, nota-se que todos os clientes atendem aos requisitos

para fazer parte do grupo de acesso ao sistema de controle. No Apêndice C o

Hospital São Lucas e Argold, teriam dificuldades de acesso à internet e os outros

clientes são de difícil contato.

Quanto à avaliação dos procedimentos atuais e melhorias, pouco foi exposto.

Acredita-se que na etapa de testes com o programa, tenha-se mais retorno.

Alguns dos requisitos a que se chegaram nesta etapa foram:

a) O sistema tem que ser adequado para grandes empresas.

b) Fácil de usar e rápido para acessar.

c) Cada cliente possa consultar o histórico de manutenções de seus equipamentos.

d) Identifica-los por um número de controle da própria empresa, como número de

patrimônio, cadastrados no momento da abertura da O.S. .

71

6.3. ANÁLISE DO FLUXOGRAMA DO SISTEMA

Internamente, estes procedimentos não tomam muito tempo dos atendentes e dos

técnicos já que a informação, uma vez colocada no sistema, não existe a

necessidade do repasse via telefone, fax ou documento em mãos, agilizando os

atendimentos atuais e futuros.

6.4. ANÁLISE DO PROJETO E CODIFICAÇÃO DO SISTEMA

Procurou-se simplificar e organizar cada script de PHP para facilitar futuras

alterações e manutenções destes. Para cada tipo de função do sistema existe um

script correspondente que a executa em conjunto com o banco de dados MYSQL.

Ao passo que o sistema era codificado eram efetuados pequenos testes em cada

script, para verificar o seu correto funcionamento.

No banco de dados MYSQL foram codificados os itens que constam na O.S. e os

dados de cadastro de cada cliente, assim como os privilégios de acesso ao sistema.

6.5. ANÁLISES DOS TESTES DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA

Os testes transcorreram bem e a avaliação do Sistema pelo sr. João Carlos foi

positiva, já que a velocidade de acesso ao sistema foi boa mesmo para o acesso

discado a internet.

7. CONCLUSÃO E PROPOSTA PARA TRABALHOS FUTUROS

O sistema de controle de ordens de serviço de manutenção de equipamentos de

informática via internet foi desenvolvido em conjunto com a empresa Spectrum e

seus clientes, procurando-se atender as necessidades de ambos, e considerando a

fundamentação teórica utilizada e a metodologia aplicada. Pode-se dizer que o

sistema atende as expectativas iniciais propostas, como :

a) Um vez que os dados estão disponíveis no sistema assim que eles são inseridos,

o sistema de controle de ordens de serviço de manutenção de equipamentos de

informática via internet disponibiliza aos clientes informações confiáveis sobre o

andamento da manutenção de seu equipamento no momento em que ele solicitá-

las.

b) Como todo o processo é efetuado em um banco de dados único, economiza

tempo e recursos da empresa na prestação de dessas informações e no controle

do processo.

c) O sistema possui uma interface intuitiva, familiar as pessoas que tem acesso à

internet corporativa, ele é pratico na inserção de todos os dados sobre os

equipamentos e clientes.

d) Principalmente, torna todo o processo mais ágil e transparente a todos os

envolvidos.

Um vez que o sistema está operacional a todos os clientes da Spectrum, a

avaliação quanto ao seu funcionamento por parte do Sr. João Carlos é positiva.

Atendendo as suas necessidades enquanto administrador do sistema e prestador de

serviços.

Os clientes ficaram satisfeitos, pois o sistema proporciona a consulta on-line de

suas ordens de serviço, além do histórico de manutenção de seus equipamentos,

mesmo depois de a O.S. ter sido encerrada. Dando mais credibilidade ao trabalho

desenvolvido pela empresa Spectrum. Também funcionando como um marketing

positivo para a empresa perante seus clientes.

73

7.1. PROPOSTA PARA TRABALHOS FUTUROS

Acredita-se que o sistema poderá ter manutenções e ampliações futuras, já que

pode ter mais alguns módulos como financeiro e de gestão de estoques de peças.

Também, na solicitação de visita, futuramente o sistema possa ser integrado com o

sistema de telefonia celular.

O sistema de controle de ordens de serviço de manutenção de equipamentos de

informática via internet foi implantado na empresa Spectrum, melhorando o processo

de controle de ordens de serviço. Também, da maneira que foi desenvolvido, com

algumas adaptações, poderá ser implantado em outras empresas do ramo.

74

8. REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Márcio Tadeu. Manutenção Preditiva: Confiabilidade e Qualidade. Escola Federal de Engenharia de Itajubá, 2002

BASES de conhecimento. Disponível em: <http://www.webopedia.com/>. Acesso em: 04 de maio de 2004.

BASES de conhecimento. Disponível em: <http://www.w3.org/http://www.w3.org/>. Acesso em: 02 de abril de 2004.

CABRAL, José Saraiva. Organização e Gestão da Manutenção dos conceitos à prática. Lisboa: Lidel, 1998.

CARVILHE, J. L. V. A utilização de tecnologias web em sistemas de gerência corporativa. Curitiba: PUC-PR, 2000.

GMAO – Gestion de Maintenance Assistée par Ordinateur. Renault S. A. 1995.

LOPES, Joserval Bueno. Básico de PHP em ambiente Oracle, MYSQL. Curitiba: Divisão de Cursos de extensão do CEFET-PR, 2003.

LOPES, Joserval Bueno. Banco de dados Oracle.Curitiba: Divisão de Cursos de extensão do CEFET-PR, 2002.

MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. Rio de Janeiro: Atlas, 2002

NETO, Álvaro Peixoto de Alencar. STRAUHS, Faimara do Rocio.Walenia, Paulo Sérgio. Normas de formatação e apresentação de trabalhos acadêmicos. Curitiba, 2004.

PINTO, Alan Kardec. XAVIER, Júlio A. Nascif. Manutenção: função estratégica. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.

75

PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software. tradução José Carlos Barbosa dos Santos. revisão técnica José Carlos Maldonado, Paulo Cezar Masierp, Rosely Sanches. São Paulo : Makron books, 1995.

TIEPOLO, Gerson Máximo. Qualidade. Curitiba: CEFET-PR, 2002. VIANA, Herbert Ricardo Garcia. PCM, planejamento e controle de manutenção. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

76

9. APÊNDICE

APÊNDICE A – Perguntas do Formulário de Entrevistas com os Clientes

Nome da Empresa ?

Razão social ?

Ramo de negócio?

Endereço ?

Telefone ?

Site da empresa ?

Pessoa de contato ?

Endereço de e-mail ?

Quais os tipos e quantidades

de equipamentos de

informática na empresa?

Quais os tipos de

equipamentos que mais são

enviados para manutenção

na Spectrum ?

Qual a freqüência da

necessidade dos serviços da

Spectrum ?

A empresa tem interesse em fazer parte do grupo de clientes que terão

acesso ao sistema de controle de ordens de serviço de manutenção de

equipamentos de informática via Internet ?

Qual a avaliação do procedimento adotado atualmente e o tempo de

espera, referente ao retorno de informações ao cliente: orçamentos,

andamento da manutenção de seu equipamento, aprovação de

orçamentos e documentos entregues ao cliente ?

Qual o tipo e velocidade do acesso a Internet, para acompanhamento

das ordens de serviço, cadastro de ordem de serviço e recebimento e

envio de orçamentos?

Qual a configuração da maior parte desses computadores, sistema

operacional , navegador e hardware ?

Quais as suas sugestões para o sistema de controle de ordens de

serviço de manutenção de equipamentos de informática via Internet ?

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

APÊNDICE B – Resumo das Entrevistas com Clientes da Spectrum Selecionados

para o Trabalho

Empresa AUDAC COBRANÇAS CEFET-PR COBRAPE KS INFORMÁTICA

Ramo de negócio Cobranças / prestação de serviços

Ensino Público Projetos e empreendimentos -

Engenharia

Compra e venda de equipamentos de

informática Endereço Rua José Loureiro,

133 10° andar Av. Sete de Setembro,

3165 Rua Duilio Calderara,

270 Pilarzinho

Telefone 3025-5400 310-4485 2649411 3385735

Site da empresa www.audac.com.br www.cefetpr.br www.cobrape.com.br xxxxx

Pessoa de contato Cheyenne Rigoni Salvador Vieira Edmilson Carlos da Silva

Kleverson

E-mail [email protected]

xxxxx [email protected]

[email protected]

om Tipo e quantidade de equipamentos na

empresa

40 PC´s e 05 impressoras

400 Micros e 200 impressoras

19 PC´s, 03 servidores, 05

impressoras e 01 ploter

Variável (compra, venda e manutenção)

/ 02 máquinas próprias

Equipamentos enviados para Spectrum

Monitores Impressoras Impressoras e Ploter Monitores

Freqüência da necessidade dos serviços da Spectrum

Aproximadamente 02 meses

Semanal Aproximadamente 03 meses

Aproximadamente 8 a 10 monitores por mês

Avaliação dos procedimentos

adotados atualmente pela Spectum

Eficiente e rápido / Orçamento por mail

Pode ser melhorado no retorna das informações e orçamentos.

Eficiente e rápido Eficiente - Orçamento em 02 dias

Qual o tipo e velocidade do acesso a Internet

DSL - Turbo (07 PC´s) Link rápido e direto com a Federal.

DSL - 512 DSL

Qual a configuração da maior parte

desses computadores,

sistema operacional , navegador e hardware

Pentium II / Windows 98 - Windows NT / Internet Explorer

Pentium 133 até Pentium 4 / Windows 95 - 98 - 2000 /

Netscape e Internet Explorer.

Pentium II / Windows 2000 / Internet

Explorer

Pentium II / Windows 98 / Internet Explorer

A empresa tem interesse em fazer parte do grupo de clientes que terão acesso ao sistema

de controle

OK OK OK OK

Sugestões Consulta a histórico de manutenção

Tem que ser rápido e simples

xxxxx Sistema adequado para grandes empresas

Data e hora da entrevista

18/03/04 - 10h00 02/04/04 - 11h00 18/03/04 - 09h00 26/02/04 - 14h00

Data e hora da apresentação do

sistema

04/08/04 - 10h00 03/08/04 - 10h00 10/08/04- 15h30 10/08/04 - 14h00

Sugestões para o sistema

aumentar n° de campos para peças

não tem não tem não tem

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

APÊNDICE C – Resumo das Entrevistas com Clientes da Spectrum Não

Selecionados para o Trabalho.

Empresa ARGOLD HOSPITAL SÃO LUCAS S/A

PAPF INFORMÁTICA SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA

Ramo de negócio Reabilitação de crédito

Saúde Compra e venda de equipamentos de

informática

Administração pública estadual

Endereço Mal. Floriano Peixoto, 228

Av. João Gualberto, 1946

Rua Alfredo Muraro, 560

Rua Inácio Lustosa, 700

Telefone 233-7314 250-5515 297-8864 221-7214

Site da empresa xxxxx xxxxx xxxxx www.seju.pr.gov/seju

Pessoa de contato Álvaro Gomes Sabrina Paulo Guedes

E-mail xxxxx [email protected]

[email protected]

[email protected]

Tipo e quantidade de equipamentos na

empresa

02 PC´s e 02 Impressoras

17 PC´s e 20 impressoras

Variável (compra, venda e manutenção)

/ 05 máquinas próprias

Aproximadamente 140 equipamentos de

informática

Equipamentos enviados para Spectrum

PC e impressora Impressoras Impressoras e Monitores

Impressoras e Monitores

freqüência da necessidade dos serviços da Spectrum

Depende da necessidade

Aproximadamente 02 vezes por mês

Aproximadamente 05 equipamentos por

mês

Depende da necessidade e de

recursos

Avaliação dos procedimentos

adotados atualmente pela Spectum

Eficiente e rápido Eficiente - Orçamento em 04 dias

Eficiente Eficiente, porém um pouco lento

Qual o tipo e velocidade do acesso a Internet

Modem DSL em apenas 01 PC. Rede interna em

Junho

DSL Via Celepar - rede corporativa

Qual a configuração da maior parte

desses computadores,

sistema operacional , navegador e hardware

Pentium II / Windows 98 / Internet Explorer

Maioria 486 / Windows 95 - 98 / Internet

Explorer

Pentium II / Windows 98 - Windows 2000 / Internet Explorer

Pentium II / Windows 95 - 98 - 2000 / Internet Explorer

A empresa tem interesse em fazer parte do grupo de clientes que terão acesso ao sistema

de controle

OK OK OK OK

Problemas encontrados

Dificuldade para acesso a internet

Dificuldade para acesso a internet

xxxxx Facilidade e acesso rápido às informações

Data e hora da entrevista

10/03/04 - 14h00 19/02/04 - 14h30 18/03/04 - 14h00 19/02/04 - 09h00

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

80

APÊNDICE D – Resultado do Sistema de Controle de Ordens de Serviço de

Manutenção de Equipamentos de Informática Via Internet

Ao entrar no endereço: www.spectruminformatica.com.br, a seguinte tela é

apresentada:

figura 20 – Tela principal.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

Trata-se de uma breve apresentação da empresa Spectrum, com sua a razão

social, CNPJ, endereço e telefones de contato.

As opções de navegação são: Login, Nossa Empresa e Cadastro

81

a) Tela de Cadastro de Clientes

figura 21 – Tela de cadastro de clientes.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

Ao entrar na opção Cadastro, um formulário é aberto para que um novo cliente

possa realizar seu cadastro e posteriormente se Logar no Sistema.

Além dos dados da empresa, o cliente cadastra sua senha de acesso ao Sistema,

figura 21.

b) Nossa empresa

Nesta opção, um histórico da empresa Spectrum será futuramente apresentado,

apesar de não ser parte integrante da proposta original do sistema.

82

c) Tela de Login

Uma vez o cliente cadastrado, é possível acessar o Sistema através da opção

Login.

figura 22 – Tela de Login.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

Digita-se o e-mail de contato e a senha de acesso, figura 22.

O Sistema tem dois tipos de acesso, Administrador e Cliente.

O acesso Administrador, é atribuído aos funcionários da empresa Spectrum e o

acesso Cliente é atribuído aos clientes da empresa Spectrum.

83

d) Opções para o Cliente

As opções para o cliente, são de alterar o cadastro, alterar a senha , verificar suas

ordens de serviço e solicitar uma visita técnica à empresa Spectrum, figura 23.

figura 23 – Tela principal para o cliente.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

e) Alterar Cadastro

Para alterar o cadastro, escolhe-se a opção “ALTERAR CADASTRO” no menu

principal, figura 23.

Assim são apresentadas as datas das últimas alterações e as dadas da empresa.

Basta marcar o campo que se deseja alterar para realizar alguma mudança e

confirmar em “ALTERAR", figura 24.

84

figura 24 – Tela para alterar cadastro. Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

f) Alterar Senha

Para alterar a senha, escolhe-se a opção “ALTERAR SENHA” no menu principal,

figura 23.

Assim, basta digitar a senha antiga e em seguida a nova senha, confirmando-a em

seguida, figura 25.

85

figura 25 – Tela para o cliente alterar senha. Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

g) Verificar O.S.

Optando-se por “VERIFICAR SUAS ORDENS DE SERVIÇO” no menu principal,

na figura 23, o cliente encontrará todos as ordens de serviço abertas, com seus

respectivos números, situação, e data da última alteração, figura 26.

86

figura 26 – Tela para verificar O.S.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

Para se ter um detalhamento de determinada O.S., basta digitar seu número e

“ENVIAR CONSULTA”.

Assim, toda a O.S. é exibida para visualização do usuário, figura 27.

Nesta tela, caso haja dúvida no campo “N° DE CONTROLE DO CLIENTE:”, existe

o link “AJUDA” ao lado, que ao ser acionado abrirá uma tela menor com a

informação: “Campo destinado para que seja preenchido caso o usuário tenha

algum número de controle como por exemplo: número de O.S.”

87

figura 27 – O.S. Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

88

Na mesma tela, caso haja dúvida no campo “SITUAÇÃO ATUAL DA ORDEM DE

SERVIÇO”, existe o link “AJUDA” ao lado, que ao ser acionado abrirá uma tela

menor com as informações:

Preparada – entrou no sistema, mas ainda não foi analisada para ser programada. Programada – a O.S. tem uma data de realização já definida. Pendente – a O.S. já foi programada com data decidida, mas por motivo de: falta de peças ou aguarda a aprovação de orçamento, foi interrompida a sua realização. Em curso – a O.S. que está sendo realizada até sua finalização ou pendência.

Cancelada – a O.S. que o responsável pelo equipamento desistiu de seu conserto. Terminada – a manutenção no equipamento foi feita, porém este não foi entregue ao responsável. Encerrada – a manutenção no equipamento foi feita, e este foi entregue ao responsável

89

h) Solicitação de Visita Técnica

Optando-se por “SOLICITAR UMA VISITA TÉCNICA” no menu principal, figura 23,

o cliente encontrará um campo para enviar uma mensagem para a empresa

Spectrum, figura 28. Esta mensagem é enviada para o mail da empresa Spectrum.

figura 28 – Tela de solicitação de visita técnica.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

i) Opções para o Administrador do Sistema

As opções para o administrador, são de cadastrar novo cliente, buscar usuário já

cadastrado, alterar cadastro, excluir cadastro, ver, alterar e cadastrar as ordens de

serviço, figura 29.

90

figura 29 – Tela de menu principal para o administrador. Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

j) Cadastrar Novo Cliente

Optando-se por “CADASTRAR NOVO CLIENTE” no menu principal, figura 29, o

administrador terá a opção de realizar um novo cadastro. Aqui é que se define o tipo

de acesso, Administrador ou Cliente, figura 30.

figura 30 – Tela de cadastro de novos clientes.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

91

k) Busca de clientes cadastrados

Optando-se por “BUSCA DE USUÁRIOS JÁ CADASTRADOS” no menu principal,

figura 29, o administrador terá a opção de realizar busca de usuários, sejam eles

Clientes ou Administradores, figura 31.

figura 31 – Tela de busca de clientes cadastrados.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

A busca pode ser realizada de duas formas. Em “BUSCAR USUÁRIOS”, digita-se

um dos itens de busca de identificação do usuário para se ter seu cadastro, figura 32.

92

figura 32 – Tela de busca de usuários por cadastro.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

Outra forma de busca seria a “BUSCA ORDENADA”, figura 33, onde se pode ter a

lista de cadastro dos usuários do sistema ordenada pelo número de inscrição, figura

34, ou ordenadas alfabeticamente, figura 35.

figura 33 – Tela de busca ordenada de usuários.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

93

figura 34 – Tela de usuários ordenada por ordem de cadastro.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

figura 35 – Tela de usuários ordenada por ordem alfabética.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

94

l) Alterar Cadastro Existente

Optando-se por “ALTERAR UM CADASTRO JÁ EXISTENTE” no menu principal,

figura 29, o administrador terá a opção de alterar o cadastro de algum usuário, seja

ele somente Cliente. Um Administrador não pode alterar o cadastro de outro

Administrador. Digita-se um dos itens de busca de identificação do usuário para se

ter seu cadastro, figura 36.

figura 36 – Tela de busca para alterar cadastro.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

Em seguida, o cadastro do usuário é apresentado, permitindo a alteração, figura 37.

95

figura 37 – Tela de para alterar cadastro.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

m) Exclusão de Cadastro Existente

Optando-se por “EXCLUIR UM CADASTRO” no menu principal, figura 29, o

administrador terá a opção de excluir o cadastro de algum usuário, seja ele somente

Cliente. Um Administrador não pode excluir o cadastro de outro Administrador.

Digita-se o e-mail do usuário para se ter seu cadastro, figura 38.

96

,,

figura 38 – Tela de busca para alterar cadastro. Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

Em seguida, o cadastro do usuário é apresentado, permitindo sua exclusão. Caso

o usuário possua alguma ordem de serviço no sistema, sua exclusão não é

permitida, sendo necessário primeiramente à exclusão das ordens de serviço,

diretamente no banco de dados, figura 39.

97

,, figura 39 – Tela de exclusão caso exista O.S.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

n) Ordens de Serviço,

Optando-se por “ORDENS DE SERVIÇO” no menu principal, figura 29, o

administrador terá a opção de trabalhar as ordens de serviço do Sistema. Suas

opções são de cadastrar uma nova O.S., alterar uma O.S. e buscar uma O.S., além

da opção de volta ao menu principal e sair do Sistema, figura 40.

98

figura 40 – Tela de Ordens de Serviço.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

Ao “CADASTRAR NOVA O.S.” no menu de Ordens de Serviço, figura 40, o

administrador terá a opção de cadastro de uma nova O.S., sendo aberta uma janela

de localização do usuário, figura 41.

figura 41 – Tela de abertura de uma O.S.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

99

Nesta janela, figura 41, pode-se cadastrar um novo usuário, buscar um usuário,

voltar ao menu de O.S., voltar ao menu principal.

Ao cadastrar um novo usuário, a tela de cadastro é aberta, figura 30.

Ao buscar um usuário, a tela de busca é aberta, figura 31.

Depois de escolhido o usuário, a tela de cadastro de uma nova O.S. é aberta para

seu preenchimento, figura 42.

Nesta tela, caso haja dúvida no preenchimento do campo “N° DE CONTROLE DO

CLIENTE:”, existe o link “AJUDA” ao lado, que ao ser acionado abrirá uma tela

menor com a informação: “Campo destinado para que seja preenchido caso o

usuário tenha algum número de controle como por exemplo: número de O.S.”

Na mesma tela, caso haja dúvida na escolha das opções do campo “SITUAÇÃO

ATUAL DA ORDEM DE SERVIÇO”, existe o link “AJUDA” ao lado, que ao ser

acionado abrirá uma tela menor com as informações:

Preparada – entrou no sistema, mas ainda não foi analisada para ser programada. Programada – a O.S. tem uma data de realização já definida. Pendente – a O.S. já foi programada com data decidida, mas por motivo de: falta de peças ou aguarda a aprovação de orçamento, foi interrompida a sua realização. Em curso – a O.S. que está sendo realizada até sua finalização ou pendência. Cancelada – a O.S. que o responsável pelo equipamento desistiu de seu conserto. Terminada – a manutenção no equipamento foi feita, porém este não foi entregue ao responsável. Encerrada – a manutenção no equipamento foi feita, e este foi entregue ao responsável

100

figura 42 – Nova O.S. Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

101

Ao “ALTERAR O.S.” no menu de Ordens de Serviço, figura 40, o administrador terá

a opção de alterar uma O.S. já existente. Sendo aberto assim, a tela de localização

de O.S. para alteração, figura 43.

figura 43 – Tela de busca de O.S. para alteração.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

Ao “BUSCAR O.S.” no menu de Ordens de Serviço, figura 40, o administrador terá

a opção de realizar a busca de Ordens de Serviço por situação ou por usuário, figura

44.

102

figura 44 – Buscar O.S.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

Ao “BUSCAR O.S. POR SITUAÇÃO”, figura 44, o administrador do sistema terá a

opção de buscar todas as ordens de serviço classificadas conforme a situação de

trabalho, figura 45.

figura 45 – Busca de O.S. por situação.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

103

Assim, são listadas todas as ordens de serviço conforme a situação selecionada.

Para se ter o detalhamento de alguma O.S., basta digitar seu número de cadastro,

figura 46.

figura 46 – Consulta de O.S.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

Ao “LISTAR TODAS AS O.S. DE UM USUÁRIO”, figura 44, o administrador do

sistema terá a opção de buscar todas as ordens de serviço armazenadas de um

usuário no Sistema, figura 47.

104

figura 47 – Busca de O.S. por cliente.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

Assim, são listadas todas as ordens de serviço conforme o usuário selecionado.

Para se ter o detalhamento de alguma O.S., basta digitar seu número de cadastro,

figura 48.

figura 48 – Consulta de O.S.

Fonte: SILVA, Bruno L. A.. FONSECA, Alexei B. .Curitiba, 2004.

10. ANEXO

ANEXO A – Documento de Inspeção (anterior ao sistema).

107

Inspeção N0 01001

SPECTRUM ELETRÔNICA LTDA CNPJ 04.712.555/0001-17 Rua Albino Kaminski, 148 – Bairro Alto – Curitiba - Pr CEP 82820-310 Tel.: 0xx41-367-5212 / 9133-4127 Endereço Eletrônico : [email protected]

CLIENTE CONTATO

ENDEREÇO TELEFONE

EQUIPAMENTOS MARCA MODELO NO DE SÉRIE

DEFEITO RELATADO PROCEDIMENTO

DESCRIÇÃO QUANTITATIVA

QUANTIDADE DESCRIÇÃO CÓDIGO QUANTIDADE DESCRIÇÃO CÓDIGO

TORNA-SE NECESSÁRIA A REMOÇÃO DO EQUIPAMENTO AO LABORATÓRIO ?

SIM NÃO

INÍCIO FINAL HORAS APLICADAS

DATA HORA DATA HORA

RESPONSÁVEL TÉCNICO APROVAÇÃO

NOME

NOME

ASSINATURA

ASSINATURA

ANEXO B – Ordem de Serviço (anterior ao sistema).

SPECTRUM ELETRÔNICA LTDA - CNPJ 04.712.555 / 0001-17

Rua Albino Kaminski, 148 - Bairro Alto - Curitiba - Pr - CEP 82820 - 310

Tel.: 0 ** 41-367-5212 / 9133 - 4127 [email protected]

RELATÓRIO NÚMERO : FOLHA :

DADOS DO CLIENTE

CLIENTE :

CNPJ / C.P.F. : R.G. / INSC. EST. : R.G./ INS. EST. : CEP :

ENDEREÇO : NÚMERO :

BAIRRO : CIDADE : U.F. :

TEL / FAX : CONTATO :

DADOS DO EQUIPAMENTO

EQUIPAMENTOS / ACESSÓRIOS MARCA MODELO N0 DE SÉRIE

DEFEITO RECLAMADO DEFEITO CONSTATADO

CAUSA DETECTADA

PEÇAS APLICADAS

QUANTIDADE DESCRIÇÃO DO ÍTEM MARCA CÓDIGO UNIDADE

PROCEDIMENTO EFETUADO

INÍCIO FINAL

DATA : HORA : DATA : HORA :

VALOR COBRADO ( R$ ) :

Termos da garantia do equipamento:

10-Dos prazos ( em dias ): ____________________________________________

Serviço: Peças: Técnico:

20-Da extinção: Assinatura / carimbo

____________________________________________

Aprovação:

Se for constatado mal uso; violação pôr pessoas não autorizadas; surgirem danos provocados pôr sinistros e/ ou desgastes naturais.

Assinatura / carimbo

ANEXO C – Orçamento (anterior ao sistema).

111

SPECTRUM ELETRÔNICA LTDA - CNPJ 04.712.555 / 0001

Rua Albino Kaminski, 148 - Bairro Alto - Curitiba - Pr - CEP 82820 -

Tel.: 0 ** 41-367-5212 / 9133 - 4127 [email protected]

ORÇAMENTO NÚMERO : SISTEMA : FOLHA :

MARCA : MODELO : N0 DE SÉRIE :

ACESSÓRIOS :

DADOS DO CLIENTE

CLIENTE :

CNPJ / C.P.F. : R.G. / INS. EST. :

ENDEREÇO : N0 :

BAIRRO : CIDADE : U.F. : CEP :

TEL. / FAX : CONTATO :

DESCRIÇÃO QUANTITATIVA E CUSTOS

VALOR UNITÁRIO SUBTOTAL QUANTIDADE DESCRIÇÃO MARCA

CÓDIGO UNIDADE

( R$ ) ( R$ )

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

CUSTO TOTAL DE COMPONENTES : 0,00

* SERVIÇOS 0,00

CUSTO GERAL DO ORÇAMENTO : 0,00

*DESCRIÇÃO DE SERVIÇOS :

DESCRIÇÃO DA SOLICITAÇÃO

DESCRIÇÃO DA CONSTATAÇÃO

TORNA-SE NECESSÁRIA A REMOÇÃO DO EQUIPAMENTO AO LABORATÓRIO ? SIM

NÃO

Condições de pagamento :

A garantia inclui : dias de serviço e dias para as peças aplicadas;

O referido orçamento :

tem validade de trinta ( 30 ) dias ; executar-se-á após a sua devida aprovação; será executado pôr técnico habilitado e filiado ao CREA-PR.

"O COMPROMISSO DESCRITO É FIRMADO COMO SÓLIDA RAZÃO DE EXISTÊNCIA."

Local e data : de de

Assinatura / carimbo

ANEXO D – Banner da Spectrum.

113

ANEXO E – Tutorial de PHP, Apache e MYSQL no Windows.

115

PHP, Apache e MySQL no Windows

Devido a muitas dúvidas que recebo semanalmente sobre a instalação do PHP, estou iniciando uma série de 3 artigos que terá como principal objetivo ensinar passo a passo a fazer essa configuração. Para aquelas que já passaram por essa parte, ao final do artigo você acompanha o menu das 75 colunas anteriores sobre PHP.

Os artigos serão esses:

- PHP + APACHE + MYSQL no Windows. - PHP + IIS + MYSQL no Windows. - PHP + APACHE + MYSQL no Linux.

Essa semana, vamos começar com PHP + APACHE + MySQL no Windows. Vamos lá:

EQUIPAMENTO ONDE FOI FEITA A CONFIGURAÇÃO - Pentium 4 - 2 GHZ - 512 MB RAM - Windows XP Professional

O artigo está separado em 4 tópicos:

- DOWNLOAD - INSTALAÇÃO - CONFIGURAÇÃO - TESTANDO A CONFIGURAÇÃO

1 - DOWNLOAD

Efetuar o download do PHP, do servidor web APACHE e do banco de dados MySQL.

Para facilitar estou colocando os links diretos:

PHP 4.3.2 ( aproximadamente 6 MB ) Endereço para download: http://br.php.net/get/php-4.3.2-Win32.zip/from/this/mirror

APACHE 1.3.28 ( aproximadamente 5,25 MB ) Endereço para download: http://www.apache.org/dist/httpd/binaries/win32/apache_1.3.28-win32-x86-no_src.exe

MySQL 4.0.14b ( aproximadamente 22 MB ) Endereço para download: http://www.mysql.com/downloads/download.php?file=Downloads%2FMySQL-4.0%2Fmysql-4.0.14b-win.zip&pick=mirror

2 - INSTALAÇÃO

116

Segue abaixo o passo a passo de como efetuar a instalação de cada arquivo que acabamos de "baixar":

2.1 - PHP

- Depois que for feito o download do arquivo ZIP, vamos descompactá-lo usando o WINZIP.

- Clique 2 vezes sobre o arquivo para abrir o WINZIP, depois clique no botão EXTRACT e extrai todos os arquivos no C:

- Abra o Windows Explorer e você terá no C: uma pasta com a seguinte descrição: php-4.3.2-Win32. Renomei a pasta para PHP.

O PHP está pronto. Depois veremos a parte mais importante: a configuração.

2.2 - APACHE 1.3.28

- O APACHE é um programa executável, é só ir dando o famoso NEXT, NEXT E FINISH. (risos).

117

- Instale o APACHE no C. Depois de instalado, renomei a pasta APACHE GROUP para APACHE somente.

O Apache está prontinho. Para testar abra o INTERNET EXPLORER e digite na barra de endereços o seguinte: http://127.0.0.1

Se tudo ocorrer bem, você estará vendo a tela abaixo:

2.3 - MYSQL

Depois que for efetuado o download do MySQL, descompacte o arquivo zip em uma pasta qualquer e execute o arquivo SETUP.EXE para iniciar a instalação.

O MySQL é um programa executável também. É só ir dando NEXT, NEXT e FINISH.

118

- Instale o serviço do MySQL no WINDOWS 2000 / XP, execute o seguinte comando no DOS:

C:\mysql\bin\mysqld-nt -- install

RESULTADO:

- Reinicie a máquina ( Aqui em casa, tive que fazer, pois o MySQL não estava startando).

DICA: Para encerrar a execução do MySQL utilize o seguinte comando:

NET STOP mysql

Para iniciar o MySQL execute o seguinte comando:

NET START mysql

Para acessar o MySQL entre na pasta BIN e digite mysql. Se tudo ocorrer bem, você estará no prompt do MySQL.

Com isso pode-se criar o banco de dados e as futuras tabelas que farão parte do sistema.

RESULTADO:

119

Veja que digitei o comando SHOW DATABASES para que ele me mostre os databases criados.

Para sair do MySQL, digite o comando EXIT.

Se todos os passos acima, foram efetuados sem nenhum problema, pode comemorar pois o MySQL está funcionando perfeitamente em seu micro.

3 - CONFIGURAÇÃO

Chegamos agora a parte mais importante do artigo, é aonde os usuários tem mais problemas. Vou tentar ser claro e objetivo. Vamos lá:

3.1 - PHP

- Vá até a pasta do PHP ( C:/PHP ) e copie o arquivo php.ini-dist para a pasta C:/WINNT ( no meu caso estou usando o WINDOWS XP ).

- Renomei o arquivo php.ini-dist que está na pasta WINNT para php.ini.

- Abra o arquivo php.ini e coloque o path das extensions do PHP ( C:/php/extensions ).

3.2 - APACHE

Vamos configurar o Apache com o PHP.

As configurações do Apache ficam no arquivo httpd.conf (C:/apache/conf/httpd.conf).

- Edite o arquivo httpd.conf usando o bloco de notas, por exemplo.

- Localize a linha SCRIPTALIAS e adicione o seguinte:

ScriptAlias /php/ "c:/php/" AddType application/x-httpd-php .php Action application/x-httpd-php "/php/php.exe"

- Veja o resultado:

120

- Localize a linha que contêm a palavra DOCUMENTROOT e coloque o path onde as suas páginas estarão localizadas. Por padrão, o Apache deixa assim: C:/apache/htdocs. Isso quer dizer que toda a página que você desenvolver você terá que jogar ela nessa pasta, blz??? Em casa, eu criei uma pasta chamada PAGINA na raiz da minha HD. É ali que eu guardo os meus scripts. Então para funcionar eu troquei essa linha.

- Localize a linha DIRECTORYINDEX e coloque os arquivos iniciais que o Apache deve atribuir como páginas iniciais.

- Adicionei index.php e index.phtml

<IfModule mod_dir.c> DirectoryIndex index.html index.php index.phtml </IfModule>

- Feche o arquivo httpd.conf e salve todas as alterações.

- PARE o apache e STARTE novamente.

Se você usa Windows XP siga os passos: - Painel de controle - Desempenho e Manutenção - Ferramentas Administrativas - Serviços - Apache - Pare o serviço - Starte o serviço novamente.

SCREENSHOT:

121

4 - TESTANDO A CONFIGURAÇÃO

Estamos quase terminando esse artigo, mas antes vamos desenvolver um pequeno script para verificar se o Apache está reconhecendo o PHP.

- Crie um arquivo chamado index.php e coloque o seguinte comando:

<? phpinfo(); ?>

- Salve ele na pasta que você definiu no DocumentRoot. No meu caso, eu salvei no C:/pagina.

- Se o leitor não alterou então salve em C:/apache/htdocs.

- Abra o INTERNET EXPLORER e digite na barra de endereços o seguinte: http://127.0.0.1

- Se tudo ocorrer bem, você estará vendo a página abaixo:

Isso quer dizer que configuração foi efetuada com SUCESSO e que o Apache está reconhecendo o PHP.

Você está pronto para trabalhar com o PHP. Boa Sorte.