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CENTRO DE TREINAMENTODE PRELETORES

SUPERINTENDÊNCIA DAS ATIVIDADES DOS PRELETORES DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL

Orientação PessoalUm ato de amor!

Centro de Treinamento de Preletores CTP

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ÍNDICE

A finalidade da Orientação Pessoal .........................................5Quem orienta é Deus ......................................................... 10Como despertar no consulente a vontade de orar ................... 13Oficina: Preparo mental do orientador .................................. 17Oficina: Temas relacionados a doenças ................................. 20Oficina: Homossexualidade ................................................. 27Oficina: Como orientar quem já foi orientado? ....................... 33A Orientação Pessoal e a Expansão do Ensinamento ............... 37Tudo está relacionado ao plano espiritual? ............................ 40Academias de Treinamento Espiritual ................................... 44Sequência de uma boa orientação ........................................ 50Conhecendo o CTP ............................................................. 59Orientação Pessoal - “Tudo está ligado à Gratidão” ................. 61Como responder às perguntas de rádio ................................. 64Qual a prática mais apropriada para cada caso ...................... 67Na verdade, não há pecado ................................................. 74Oficina: Dificuldade Financeira ............................................. 79Oficina: Desarmonia Conjugal ............................................. 84Oficina: Paciência e Docilidade ............................................ 89Até que ponto conseguimos ver a “Imagem Verdadeira” ......... 92

Tudo é Vida de Deus! Recicle! A natureza agradece.


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A finalidade da Orientação Pessoal

• Introdução

“Na maioria das religiões tradicionais, pensava-se que o homem não poderia se aproximar de Deus se não sofresse; que nãopoderia purificar a alma se não fizesse penitências; que não poderia agradar a Deus se não gritasse ”Senhor, eu sou pecador!” com voz angustiada e fisionomia sofrida. Notava-se essa tendência principalmente no cristianismo. Entretanto, se Deus é o Pai dos homens e estes são filhos de Deus, é impossível que Ele Se alegre com o sofrimento dos homens, Seus filhos.

O homem é filho de Deus. Ser filho de Deus significa ser filho da Grande Vida. À Grande Vida, invisível, que preenche e rege todo o Universo, chamamos de Deus. E todos nós, que nascemos da Grande Vida, somos filhos de Deus. Logo, a natureza verdadeira (a Vida) de um filho de Deus, quando se manifesta saudavelmente, sem distorção, toma a forma de alegria, assim como uma criança em seu estado normal e saudável fica repleta de alegria e, quando adoece, perde a alegria, experimentando apenas tristeza e sofri-mento. Com isso, fica evidente que a alegria e a felicidade exprimem o estado verdadeiro e livre da Vida, e que a tristeza e o sofrimento exprimem estados em que a Vida está tolhida.

A função da religião é desimpedir a Vida, devolvendo-lhe a liberdade. Se alguém confessa uma religião, mas vive sombrio, triste e preso à ideia de pecado, podemos dizer que essa religião não está cumprindo seu dever. Ninguém tem dúvidas de que a função da religião é eliminar a tristeza e proporcionar a alegria.

De onde vêm a alegria e a felicidade? Elas vêm da Essência humana, que é filho de Deus eternamente alegre. Se não exis-tisse essa Essência, não existiriam nem a alegria nem a felicidade. Originariamente, a Vida é alegre. Logo, manifestando‑se o estado original da Vida, manifesta‑se a alegria.”

(A Verdade da Vida, vol. 27, cap. 1)


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• Seicho‑No‑Ie jamais se propõe a curar doenças

”Se uma pessoa está ‘agarrando’ mentalmente a doença e vem pedir: ‘Cure esta minha doença’, é aconselhável que ela procure o médico. A Seicho-No-Ie não tem a mínima intenção de competir com os médicos. Os médicos empenham-se em diversos estudos e pesquisas para descobrir meios de curar as doenças. Portanto, aos que buscam a cura da doença, aconselho que procurem o médico.

Na verdade, curar doenças cabe à medicina, e não à religião”.

(Manual do Preletor, p. 26)

• Diferença entre religião e medicina

“Os que vêm à Seicho-No-Ie pensando curar-se com despesa menor ou de graça estão completamente enganados. Não estamos competindo com os médicos no preço porque sejamos inferiores a eles na capacidade terapêutica(...). Aconselho que as pessoas com doenças curáveis pela medicina submetam a tratamento médico(...). Os médicos localizam a doença, apreendem-na com a mente e tentam curá-la através de meios especializados, enquanto a Sei-cho-No-Ie faz a mente da pessoa soltar a doença, isto é, expulsa a


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doença do mundo mental para que, consequentemente, a doença do corpo desapareça por si mesma.”

(A Verdade da Vida, vol. 27)____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

• Objetivo da Orientação Pessoal

“O objetivo da orientação pessoal não é ‘curar doenças’. A cura da doença é, por assim dizer, um ‘subproduto’ da orientação pessoal. O principal é despertar na pessoa a consciência de ‘filho de Deus’ e continuar orientando-a até que ela se torne capaz de manifestar concretamente, na vida prática, essa sua natureza verdadeira. (...)

Portanto, não devemos tirar conclusões apressadas e pensar que salvamos o outro, só porque conseguimos curá-lo aplicando a ‘lei mental’ e mudando-lhe a atitude mental.”


• Em que consiste a verdadeira salvação?

“Salvar verdadeiramente é fazer com que a pessoa conscientize que ‘O homem é Filho de Deus’(...). O ser humano é a própria Vida de Deus, não adoece, não envelhece, não morre, é a Vida que jamais fenecerá. A religião que proporciona esse despertar é a religião mais maravilhosa.


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A Seicho-No-Ie é a religião que oferece essa salvação su-prema.”


• Aplicação correta da lei mental

O orientador deve ter plena consciência de que “Quem realiza as obras é Deus”! Por isso, o espírito de religiosidade deve acom-panhar esta prática, num clima de amor e reverência. Assim, o orientando, estenderá esse respeito à Seicho-No-Ie e não se afas-tará dela.

• Orientar, até a conscientização

Cura de doenças, melhora do ambiente graças à aplicação da lei mental também são bênçãos. Porém, benção maior é a “conscien-tização de que ”existimos aqui, agora e sempre, e jamais mor-reremos; somos seres eternos”. Trabalhar em prol da salvação das pessoas divulgando, o mais amplamente possível, é a nossa missão como discípulos do Mestre Masaharu Taniguchi.

(Manual do Preletor, pp. 29-31)____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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QUEM ORIENTA É DEUS

• Deus está sempre realizando Suas obras

“O Pai, que está em mim, esse é quem faz as obras”.“Quem realiza as obras não é o homem carnal, mas Deus inte-

rior, ou seja, Deus Universal (Pai do céu) que está alojado em nós (...). Se as obras de Deus não se manifestam, é porque os desejos materia listas do homem criam uma espécie de barreira que im-pede a manifestação”. (Viver Junto com Deus - A Verdade em 365 Preceitos, p. 52)

• Cura realizada por Deus

“Em 1967, passei uma temporada no Brasil. Na época, eram poucos os adeptos brasileiros, e eu ministrava orientação pessoal a eles duas vezes por semana. No início, eram poucos os que me procuravam; mas logo começaram a suceder curas milagrosas que só podiam ser atribuídas a Deus, e então a afluência aumentou rapidamente, passando a comparecer cerca de 60 pessoas por dia em busca de orientação”. (Conforme a Atitude Mental, Vol. 2, pp. 119-120)

“Certa vez, o prof. Masaharu Taniguchi me ensinou: ‘Para difundir a Seicho-No-Ie, é imprescindível ter uma fé fervorosa e propiciar a ocorrência de milagres’. Cura divina é uma ocorrência milagrosa. Como o próprio nome diz, é a cura realizada por Deus”. (Conforme a Atitude Mental, Vol. 2, p. 122)

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• Existe um mundo que transcende o senso comum e os conhecimentos científicos

“Sou preletor da Sede Internacional há trinta e cinco anos, e no decorrer desse tempo presenciei incontáveis curas milagrosas, sobre as quais eu próprio não conseguia encontrar explicação. E assim, testemunhando inúmeros casos de cura que só podiam ser atribuídos a Deus, compreendi realmente que existe um mundo que transcende o senso comum dos homens e os conhecimentos científicos”. (Conforme a Atitude Mental, Vol. 2, p. 123)

• Anular totalmente o ego

“Quando a arrogância do nosso eu carnal for realmente elimi-nada, poderemos dizer com humildade: ‘Ó Deus! Eu, por mim mesmo, nada posso fazer. As minhas palavras não são ditas por mim, mas pelo Senhor (Deus) que habita em mim. Nada mais sou que uma trombeta. O meu eu carnal não possui sabedoria alguma, poder algum, nem mesmo força vital”. (Viver Junto com Deus - A Verdade em 365 Preceitos, p. 56)

“A anulação absoluta de si e o sentimento de gratidão a tudo é que facilitam a manifestação da Sabedoria de Deus, possibilitando o aparecimento, em plenitude da força vital de Deus. Quando Jesus disse que ele mesmo nada podia realizar, estava rejeitando a força do ego; e quando disse que tudo é obra do Pai do Céu que nele está, louvou a força de Deus que se manifesta após a anulação do ego”. (A Verdade, Vol. 8, p. 249)

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• Ao orientar surgirá uma grande sabedoria

“O Movimento de Iluminação da Humanidade é a projeção, aqui na Terra, do imenso movimento de salvação realizado no mundo espiritual superior, conforme a vontade do Deus Criador do Universo. Por isso, o homem carnal que participa deste movimento salva as pessoas orientado pelo seu espírito protetor e isso oca-siona diversos acontecimentos milagrosos”. (O Que Deve Fazer o Dedicado à Iluminação, p. 55)

“Por exemplo, ao orientar um casal, o preletor falará sob ins-piração, com grande desenvoltura, o que é necessário para resta-belecer a harmonia conjugal, mesmo que ele próprio não possua experiência nem conhecimento sobre o assunto”. (O Que Deve Fa zer o Dedicado à Iluminação, p. 54)

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COMO DESPERTAR NO CONSULENTE A VONTADE DE ORAR

• Por que orar se tudo já nos foi dado?

“Alguém poderá pensar que, se tudo já nos foi dado, não há necessidade de orarmos, ou que, se recebemos quando oramos, Deus é movido pelas súplicas das pessoas. Mas as graças que já nos foram dadas, mesmo sem as termos pedido, são como as ondas de rádio que já existem, mesmo sem as termos solicitado. Elas estão sendo emitidas constantemente. Conseguir ou não captar as ondas de bênção de Deus depende da nossa capacidade de sintonização” (Ciência da Oração, p. 30).

“Deus envia ondas de bênçãos a todas as pessoas, tanto boas como más. Todos podem captar os ‘programas de bênção’ trans-mitidos pela ‘emissora de Deus’, e para isso não é preciso pagar nenhuma taxa. Basta entrar em sintonia com a ‘emissora’, ou seja, sintonizar a mente com as ondas espirituais de Deus. Esse é o único requisito para captar as ondas de bênção transmitidas por Deus” (Assim se Concretiza o Amor, p. 262).

“Deus é onipotente, é perfeito, é a própria Vida. Portanto, quando a pessoa se entrega totalmente à verdadeira fonte da Vida e tem fé absoluta nela, a Vida desabrocha plenamente. A felicidade humana se encontra nessa entrega total e oração”. (Para Realizar o Amor e a Oração, p. 294)____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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• Deus criou o Universo através de vibrações mentais

“Deus criou o Universo, conforme expliquei, através de vi-brações mentais. Por isso, para sintonizarmos nossa mente com as criações de Deus e as trazermos, do mundo invisível das vibrações, para este mundo concreto, precisamos utilizar as ondas mentais. Ou seja, o aparelho receptor que capta as ondas invisíveis é a mente de cada pessoa. Quando sintonizamos a nossa mente com a Cria-ção de Deus, esta se manifesta no mundo fenomênico”. (Ciên cia da Oração, p. 30)

• Método para sintonizar a mente com as ondas espirituais de Deus

“Quanto à maneira de sintonizar, Jesus ensinou o seguin te: ‘Tudo o que pedirdes com fé na oração, o recebereis’. Esse é o método para sintonizar com a ‘emissora de Deus’ e

realizar os desejos corretos(...). Jesus ensinou a orar da seguinte forma: ‘Seja feita a tua von-

tade, assim na terra como no céu’. Significa que, para concreti-zarmos na ‘terra’ – ou seja, no mundo fenomênico – as coisas que desejamos, precisamos sintonizar com o ‘céu’, isto é, o mundo da Imagem Verdadeira”. (Assim se Concretiza o Amor, p. 263).

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• Conceito de Deus

“Para que a oração seja atendida, precisamos saber, primeira-mente, a quem vamos orar. Em outras palavras, precisamos com-preender primeiro quem é Deus.(...) Para que a nossa oração seja atendida, precisamos compreender que todas as coisas do mundo do foram criadas por Deus, que está manifestado de modo mais perfeito no ser humano, a fim de Ele poder usufruir a Sua própria criação, e o ser humano receber essa criação com alegria(...).

“Precisamos compreender, primeiramente, que Deus é infnita Sabedoria, infinito Amor, infinita Vida e infinita Provisão, e que basta sintonizar com Ele para recebermos, imediatamente, tudo que desejamos. Ou seja, precisamos saber que Deus nos envolve por todos os lados, que Ele é a Verdadeira Existência que está presente no interior de todas as coisas, e que é a força que faz manifestar concretamente as vibrações mentais emitidas pelo homem”. (Ciência da Oração, pp. 26-27)

• Oração e fé

“Orar é emitir vibrações mentais que sintonizem com as de Deus. Orar é emitir vibrações mentais para fazer manifestar as coisas que já existem no mundo da existência verdadeira. A fé consiste numa intensa vibração mental. Jesus disse: ’Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará’. ‘Fé como um grão de mostarda’ é uma forte vibração emitida pelo homem. Todas as coisas já existem no mundo da existência verdadeira que transcende o tempo e o es-paço. Para fazê-la manifestar neste mundo fenomênico de tempo e espaço, precisamos emitir vibrações mentais que sintonizem com elas”. (Ciência da Oração, pp. 30-31)

“A palavra ‘oração’ é usada num sentido bastante amplo, mas sua principal característica, num sentido mais restrito, é a de ser um intercâmbio entre o homem e Deus. E é possível orar comemoção e alegria somente quando há um intercâmbio sincero e pessoal com


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Deus, a ponto de chamá-lO de ‘Meu Pai’, não se limitando a imaginar o mundo de Deus”. (Para Realizar o Amor e a Oração, p. 175)____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

•MeditaçãoShinsokan – Intercâmbio com Deus

“Não há dúvida de que a Meditação Shinsokan efetua esse in-tercâmbio pessoal emocionante com Deus. A Meditação Shinsokan, que praticamos diariamente de manhã e à noite na Seicho-No-Ie, é uma oração que delineia na mente a Imagem Verdadeira do mundo perfeito criado por Deus e a contempla. É, portanto, uma oração de máxima eficácia, que se denomina Meditação Shinsokan porque contempla o mundo de Deus que existe verdadeiramente. Conse-quentemente, ao praticar diariamente, sem falta, essa meditação, o mundo que até então parecia imperfeito se transforma num paraíso realmente sublime, repleto de harmonia”. (Para Rea lizar o Amor e a Oração - pp. 174 e 175)________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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OFICINA: PREPARO MENTAL DO ORIENTADOR

O preparo mental do orientador não começa apenas no mo-mento da orientação, mas também no dia a dia. A postura mental do orientador já sinaliza que tipo de preparo ele possui.

É necessário que o orientador inicie o dia com a Meditação Shin-sokan e procure manter a mente serena. Claro que podem ocorrer situações inesperadas, esporadicamente. Nestes casos, o orientador sabe que a situação foi um efeito e que ele possui responsabilidade sobre a causa. Solução: Oração!

Em caso de orientação (seguindo escala) na regional, núcleo ou associação local, é bom que o orientador chegue antes do horário determinado (assim como faz no caso de orientar uma palestra) e realizar a leitura da Sutra Sagrada para harmonizar o ambiente e serenar a sua própria mente.________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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Em se tratando de orientação em locais de atividades da Sei-cho-No-Ie, quando este preletor é o orientador da atividade, ele fez oração de abertura, entoou o Hino Sagrado (que também é uma forma de oração e faz serenar a mente), já estará preparado para ministrar a orientação.

Voltando ao caso de orientação em obediência a escala, geral-mente há uma sala reservada para a orientação, e é nela que o orientador realizará a leitura da Sutra Sagrada. Uma vez finalizada a leitura, o preletor está “preparado” para iniciar o atendimento.

Quando não houver ninguém para orientar dentro do horário estabelecido, é bom que o preletor permaneça na sala de orientação realizando estudo dos livros sagrados ou das revistas sagradas. Dessa forma, o orientador permanece emanando a atmosfera de harmonia e respeito necessária à orientação pessoal, bem com conquistando a confiança dos consulentes, além do respeito e da admiração dos próprios colegas da Regional.

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O orientador deve ter a humildade de um discípulo, mas tam-bém, a autoridade de um “escolhido” de Deus. Sobre isso o sa-grado mestre nos diz:

“Mesmo que essa pessoa ocupe uma posição social elevada, se está precisando de uma orientação, é ela quem deve ir à sua casa. Ainda que o senhor seja mais jovem e ocupe uma posição social in-ferior, na qualidade de orientador é mestre dessa pessoa. Enquanto essa pessoa mantiver a atitude mental presunçosa de pensar que tem o direito de mandar chamá-lo para receber orientação porque ocupa uma posição social elevada, ela não será capaz de assimilar a Verdade, por mais que o senhor lhe explique. Por outro lado, se o senhor ficar intimidado pela posição social dessa pessoa e aquiescer em atender ao seu chamado, como um subalterno que se apressa em atender à ordem do superior, então não conseguirá manter-se firme em sua convicção e acabará cedendo à argumentação dela, ao invés de orientá-la corretamente”. (A Verdade da Vida, Vol. 34, pp. 16-17).

Mente do hábito: Mesmo que o Preletor não esteja escalado para orientação pessoal naquele dia, se tiver o hábito de sempre proferir palavras positivas e praticar a Meditação Shinsokan, estará sempre preparado!

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OFICINA: TEMAS RELACIONADOS A DOENÇAS

“O Universo é um, Deus é um, a consciência universal é uma, portanto, não existem divergências de desejos nem rivalidades mútuas. Sendo tudo um, tudo está em harmonia. E nisso existe o belo, porque cada parte está harmonizada sob um único desejo e uma única sabedoria. Todas as partes são entre si um só corpo, e ver o outro é o mesmo que ver a si próprio. A alegria do outro é a nossa própria alegria, e isso é amor. Tudo está harmonizado através do amor, e este é um mundo onde só existe o bem. É a Imagem Verdadeira. Tudo que não faz parte da Imagem Verdadeira é imagem falsa. A imagem falsa parece existir, mas, sendo falsa, não existe.” (A Verdade e a Saúde, p. 22)

“Entretanto, existir é diferente de estar visível. A doença é visível mas não existe, a infelicidade é visível mas não existe, a morte é visível mas não existe. Do mesmo modo que a Lua às vezes parece ter a forma de uma foice, mas é na verdade redonda, por mais doente que alguém pareça estar, existe apenas a saúde.” (A Verdade e a Saúde, p. 23)

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Não se vence a doença, contempla‑se a perfeição da Ima‑gem Verdadeira

A Meditação Shinsokan, portanto, não tem o objetivo de derro-tar as doenças e os micróbios. Seu objetivo é não ver os fenômenos tais como as doenças, seus sintomas e suas causa. Transcende-os por completo. Por isso, pode-se considerar que se processa a Cura Metafísica (Methaphical Healing). O prefixo meta significa trans-cender. (A Verdade e a Saúde, p. 76).

“Justamente por que já existe, é que no mundo fenomênico também será naturalmente projetado o estado de perfeição do mundo da Imagem Verdadeira, quando, por meio da contemplação, forem retiradas as ilusões que obstruíam o canal pelo qual essa perfeição se manifesta fenomenicamente. A contemplação é feita com a mente serena, clara, sem qualquer agitação nem parciali-dade e, portanto, não havendo perturbação mental, projeta-se no mundo fenomênico a imagem perfeita do mundo da Realidade que já exis te, de modo tão preciso quanto através de uma lente límpida e translúcida.” (A Verdade e a Saúde, pp. 76-77)________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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Análise dos estados patológicos, do ponto de vista religioso(A Chave da Beleza e da Saúde, pp. 107-158)

O corpo carnal como representação (símbolo) de pensa‑mentos e sentimentos

• Análise das causas psicológicas de doenças no nariz:

- O nariz simboliza o eu ou ego. Nariz entupido, não conseguir respirar livre mente, significa ter o ego dominante e não con-seguir comunicar-se direito nem com os superiores nem com subalternos.

- Pólipos nasais, sinusite, rinite hipertrópica, etc.

• Análise das causas psicológicas de doenças cardíacas:

- Coração representa sentimento.- Desejo de vingança.

• Análise das causas psicológicas de doenças nas regiões acima dos olhos:

- Ar sombrio e abatido – desordem emocional – problemas de relacionamento com alguém do sexo oposto.

- Simboliza os superiores, pessoas mais velhas ou pessoa em posição mais elevada.

- Pessoa orgulhosa ocorre calvície na região dos ossos parien-tais.

- Pessoa teimosa tem a mente tensa, acaba sofrendo de hiperten-são arterial.

- Eczema em filhos, geralmente provocada por mulher que nu-tre sentimento de revolta contra marido, sogros e irmãos mais velhos.


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• Análise das causas psicológicas de doenças na boca:

‑ Doenças da boca são provocadas por pessoas cujas palavras “cortam e ferem” como espada afiada.

- Pode manifestar também doenças no reto e no ânus (fístula, he morróidas, hemorragia, etc.), temperamentos irascíveis que proferem palavras ásperas e cortantes, e repreendem os ou-tros com gritos.

• Análise das causas psicológicas de doenças nos seios:

- Simbolizam problemas com o pai – entenda-se pai propria-mente dito, marido, parentes do marido.

- Insuficiência do leite materno, descontentamento, falta de con-sideração ao pai.

• Análise das causas psicológicas de doenças nas articu‑lações:

- Dores nas articulações e nos ossos dos quadris, ou qualquer articulação do corpo, têm como causa a falta de harmonia no relacionamento humano.

• Análise das causas psicológicas da asma e da bronquite asmática:

- Desarmonia conjugal se manifesta num problema respirató-rio.

• Análise ddas causas psicológicas da bronquite asmática nas crianças:

- Atrito mental entre os pais.


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• Análise das causas psicológicas de enrijecimento das mãos e dos pés:

- As mãos, os dedos e artelhos, simbolizam irmãos e irmãs, enri je-cimento nessas partes do corpo significa desarmonia familiar .

• Análise das causas psicológicas do vólvulo (nó nas tri‑pas), estenose intestinal e obstrução intestinal:

‑ Anseios distorcidos, desejo de autodestruição, sentimentos repri midos, etc.

• Análise das causas psicológicas da hemiplegia:

- Medo exacerbado da morte.

• Análise das causas psicológicas de distúrbios dos ouvi‑dos:

‑ Manifestação do desejo de não ouvir.

• Análise das causas psicológicas de problemas capilares:

- Cabelo em japonês é kami. Nasce na parte mais elevada do corpo humano, e por isso simboliza Deus, problemas capilares decorrem do não reconhecimento da existência de alguém su-perior a ela. Pessoas com muita vontade de brilhar, de se des-tacar muito, tem tendência a calvície.

- Doenças como alopecia (queda de cabelo) é atitude mental de menosprezar os superiores, que nestes casos, são as almas dos antepassados.

• Análise das causas psicológicas da poliomielite:

- Influência espiritual decorrente de espíritos apegados ao corpo carnal, e que no mundo espiritual estão ainda em estado de semiconsciência.


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• Análise das causas psicológicas da formação de tumores:

- Quaisquer tumores que se formam no corpo são concretiza-ções de “tumores mentais” formados por conflitos entre os fa-miliares.

• Análise das causas psicológicas da urticária crônica e eczema crônico:

- Ira, irritação, revolta, descontentamento represado acabam se manifestando no corpo carnal sob forma concreta.

“Nada existe que seja maior que a Vida universal, ou seja, Deus. Devemos, portanto, buscar ajuda apenas na Vida Universal, e não vacilarmos buscando outros recursos. Não significa, porém, que devemos nos entregar totalmente à Vida universal tornando-nos passivos, impotentes, abandonando toda força que se manifesta do nosso interior. Aquilo que se manifesta verdadeiramente do âmago da nossa Vida é a força de Deus que habita em nós. Diz-se que “Deus salva aquele que se salva por si”, ou seja, aquele que mani-festa do seu interior as vibrações divinas receberá, por sua vez, as vibrações de Deus. Deus nos deu a força vital, fé, razão, bom senso, força de concentração mental, a fim de solucionarmos, nós mesmos, os nossos problemas.” (A Verdade e a Saúde, p. 101)____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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OFICINA: HOMOSSEXUALIDADE

(Kitahara, Olímpio – DVD CTP: Centro de Treinamento de Preletores, 2008)

É oportuno que se discuta esse tema, para que pelo menos os pontos básicos estejam firmemente gravados na mente dos nos-sos Preletores, de modo que, ao abordarem o assunto, o façam de forma coerente com o Ensinamento. Cabe aqui a ressalva de que boa parte deste trabalho é a compilação de informações dis-poníveis na Web, aceitas como suficientes para o nosso estudo e não se trata de trabalho de um especialista.

1. Homossexualismo ou homossexualidade?

Devemos usar o termo homossexualidade (o sufixo “ismo” dá ideia de doença: reumatismo, estrabismo, etc.).

2. Que é homossexualidade?

A homossexualidade refere-se à situação na qual o interesse e o desejo sexual dirigem-se a pessoas do mesmo gênero (isto é, sexo). Ela é tida como uma duradoura atração emocional, romântica, sexual ou afetiva para com indivíduos do mesmo gênero. Nota-se que não é apenas uma atração sexual, mas, também!

3. Homossexualidade é uma doença?

A Assembléia Geral da Organização Mundial de Saúde, no dia 17 de Maio de 1990, declarou que “a homossexualidade não cons-titui doença, nem distúrbio e nem perversão” e que os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura da homossexualidade.

No Brasil, o Conselho Federal de Medicina do Brasil retirou a homossexualidade da condição de desvio sexual, em 1985.


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4. Homossexualidade é uma opção?

É muito comum ouvirmos dizer que devemos respeitar a opção sexual de outros. Assim, essas pessoas entendem que a homossexua-lidade é uma questão de opção, de livre escolha do indivíduo.

No entanto, parece haver unanimidade entre os especialistas do assunto de que a homossexualidade não é opção.

Os mais recentes estudos realizados no campo da sexualidade mostram que, ainda na infância, a orientação sexual começa a se delinear, motivo pelo qual se considera inadequado o termo opção sexual, uma vez que a tendência começa a se manifestar ainda na primeira infância (até os sete anos de idade), período em que a criança ainda não possui uma capacidade avaliativa que lhe permita realizar o que poderíamos chamar de escolha.

5. Preferência sexual ou orientação sexual?

A palavra preferência nos dá a conotação de escolha, de op-ção. Por isso, o melhor é usar a expressão orientação sexual. Por definição, ser gay não é uma opção da própria pessoa.

A orientação sexual se define desde muito cedo. O que costu-ma ocorrer é que, se a sociedade é preconceituosa, as crianças são intolerantes com a diferença. Neste caso, quando uma criança que apresenta comportamentos normalmente atribuídos ao outro sexo


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(por exemplo, um menino mais dócil e tímido) tenta participar de brincadeiras do grupo (como jogar futebol) pode ser ridiculariza-do. Mas muitos gays, em especial aqueles que não são percebidos como tal, gostam de jogar futebol, por exemplo, enquanto outros preferem brincadeiras como dançar, brincar com maquiagem e não gostam de jogos agressivos.

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6. Todo homossexual tem trejeitos próprios?

Segundo os especialistas, não é verdade que todos os homos-sexuais tenham aparência afeminada, ou masculinizada no caso de lésbicas. Estes são estereótipos que não correspondem às diversas características humanas que compõem cada indivíduo.

Há homens fortes e viris e mulheres vaidosas e meigas que são homossexuais. Não é verdade também que meninos com tre-jeitos ou meninas mais agressivas sejam necessariamente homos-sexuais.

7. Aceitação

O fato de que as pessoas saibam que a homossexuali‑dade é uma condição que o indivíduo parece trazer desde o


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seu nascimento, na forma de uma tendência, pode facilitar a redução do preconceito e a aceitação do ser humano que existe neste indivíduo. Este respeito pela natureza humana, por sua vez, pode ajudar as pessoas que vivem este tipo de situação a sentirem-se socialmente mais integradas, contribuindo para a melhora da sua autoestima.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

8. Homofobia

Alguns estudiosos e indivíduos comuns atribuem a origem da homofobia às mesmas motivações que fundamentam o racismo e qualquer outro preconceito. Nomea damente, uma oposição instin-tiva a tudo o que não corresponde à maioria com que o indivíduo se identifica e a normas implícitas e estabelecidas por essa mesma maioria; é a necessidade de reafirmação dos papéis tradicionais de gênero, considerando o indivíduo homossexual alguém que fa-lha no desempenho do papel que lhe corresponde segundo o seu gênero.

O insulto homofóbico pode ir da difamação, injúrias verbais ou gestos e mímicas obscenos mais óbvios até formas mais sutis e disfarçadas, como a falta de cordialidade e a antipatia no convívio social, a insinuação, a ironia ou o sarcasmo, casos em que a víti-ma tem dificuldade em provar objetivamente que a sua honra foi violentada.

A Constituição Brasileira, em seu artigo 5º, diz que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Além


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disso, um dos objetivos fundamentais da República é “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________

9. Homossexualidade: a posição da Seicho‑No‑Ie

Na Seicho-No-Ie fazemos clara distinção entre Imagem Verda-dei ra e fenômeno. A Imagem Verdadeira do ser humano é perfei-ção e harmonia. Portanto, independente do estado que se apre-sente no plano fenomênico, ele é na essência um ser perfeito e harmonioso.

No plano fenomênico, o homem pode apresentar diversos as-pectos, tais como nascer numa família rica, ter um pai amoroso, de viver num país como Afeganistão, etc. Podemos dizer que essas situações foram geradas como resultado da ação da lei mental, tais como lei da atração dos semelhantes e lei da causalidade. A homossexualida de também é uma dessas situações fenomênicas que tem origem em fatores diversos, como vimos no presente tra-balho.

Entre os nossos adeptos temos pessoas que têm esse tipo de orientação sexual e jamais são discriminados, sendo tratados com amor e respeito como qualquer outro. Não há problema algum que um indivíduo homossexual frequente as nossas reuniões, façam parte como associados e atuem livremente.

A postura dos nossos dirigentes deve refletir a sua ple‑na conscientização como filho de Deus, vivenciando o En‑sinamento no cotidiano. Assim, da mesma forma que não


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seria recomendável a um dirigente que aprecia bebidas al‑coólicas vir a uma reunião cheirando a álcool, o dirigente homossexual deve portar‑se adequadamente, atuando com dignidade e naturalidade.

Caso o homossexual viva numa sociedade intolerante, ele vai sofrer algum tipo de discriminação ou rejeição, fazendo com que ele se sinta à margem da sociedade. Com isso, a tendência é que se crie um sentimento de autopunição, até de forma inconsciente, atrain-do para si uma série de infelicidades. Por isso, devemos ajudá-lo a se livrar desse tipo de sentimento, através da prática da Meditação Shinsokan e de orações como a de perdoar a si próprio.

Enfim, como a Seicho-No-Ie é o Ensinamento do Amor, de-vemos envolver o homossexual com muito amor, tratando-o com coleguismo, respeito e benevolência e ajudando-o a melhorar sua autoimagem.

Por outro lado, também a pessoa homossexual poderá con-duzir sua mente no sentido da fé verdadeira de que Deus criou o mundo de Bem, de perfeição e viver plenamente, com a prática diária da Meditação Shinsokan, conscientizando de que o seu Eu verdadeiro sempre se manteve imaculado, feliz e saudável.

Creio que aqui caiba um esclarecimento. Existem pessoas que nos procuram dizendo ter tendências homossexuais e que não gostariam de tê-las. Ou seja, pessoas que não se sentem felizes ou satisfeitas. Por outro lado, um grande número de pessoas que nos procuram, estão procurando na verdade a sua própria aceitação, que vem com a aceitação da Seicho-No-Ie.

A grande pergunta seria: Você se aceita como é? Para cada resposta haverá uma linha de orientação pessoal a seguir.

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OFICINA: COMO ORIENTAR QUEM JÁ FOI ORIENTADO?

Aprendemos na Seicho-No-Ie que o amor é o sentimento que dissolve todo e qualquer tipo de carência. O Preletor deve estar preparado para atender os mais variados tipos de público, inclusive este, que já foi orientado.

Antes de ministrar uma orientação pessoal pergunte:“Você já conversou sobre isso com algum Preletor?”Caso a resposta seja afirmativa, pergunte qual foi a prática

indicada e, geralmente, a sua resposta será: “Está correto, continue realizando essa prática!”.

Nós precisamos entender que fazer o consulente praticar o que já foi orientado (por outro colega) deve ser um código de ética entre os Preletores. Uma questão de honra! “A orientação do co-lega é a mais acertada, se você praticá-la, certamente a situação se resolverá”.

A fé do orientador deve estar sustentada por firme convicção no ensinamento da Seicho-No-Ie.

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Uma nova experiência de cura

“Meu irmão vinha transmitindo a Verdade para os brasileiros, falando-lhes num português ininteligível, mas muitos doentes haviam se curado.

Um dia, quando voltamos para casa, quase à noite, encontra-mos três homens nos esperando. Perguntaram:

— É aqui que mora o curador japonês?Somente então fiquei sabendo que meu irmão estava se tor-

nando famoso na redondeza por curar doentes.— Quero que venha curar minha mulher que ficou doente da

cabeça e está violenta – disse um deles.Jantamos depressa e, a pedido do meu irmão, acompanhei-o,

para auxiliá-lo na comunicação em português. Eu falava um pouco melhor porque vinha estudando o idioma sempre que tinha tempo.

O marido era um sitiante espanhol, que residia a uns 5 qui lômetros de nossa casa. A esposa ficará abalada após o parto. Estavam reunidos muitos vizinhos e parentes, todos com semblante preocupado. As paredes da casa estavam imundas, com a pintura de cal desbotada. Entramos num quarto no fundo da casa. Uma senhora gorda, aparentando 30 anos aproximadamente, estava sentada numa cama suja, com expressão feroz. Ela gritava:

— Vou embora daqui, porque está cheio de bicho maldito! – e rasgava com os dentes a ponta de seu vestido.

As crianças choravam e se agarravam a ela, gritando:— Mamãe! Mãe!Por um instante, meu irmão ficou parado, atônito. Não disse

nada. Eu também me mantive calado. Os vizinhos e parentes se aproximaram, olhando-nos com grande expectativa.

Falamos ao mesmo tempo:— Vamos ler a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade!Não havia outro recurso. Falei às pessoas ao redor:— O homem é filho de Deus. Não existe doença nem loucura.

Fiquem em silêncio e não se preocupem. Juntem as mãos enquanto lemos a sutra sagrada.

Começamos a ler em japonês, em voz alta. As pessoas jun-taram as mãos em posição de oração. Concentramos a mente na


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leitura e a fizemos de corpo e alma, como se estivesse em jogo a nossa honra. Até nos esquecemos da presença da doente. Quando terminamos, ela havia recobrado a serenidade e estava sentada lúcida, normal, na beira da cama!

Foi a primeira experiência de cura que presenciei com os meus olhos. Estávamos mais surpresos e contentes do que a própria doente. As pessoas ao redor choravam de alegria.

Esta senhora recuperou completamente a saúde e meu irmão ficou mais conhecido ainda como “curador japonês”. Nossa fé foi se tornando cada vez mais sólida, à medida que assistíamos diante de nós à comprovação dos ensinamentos. (Uma Vida Dedicada à Pregação da Verdade, pp. 69-70)

Você já imaginou a cena: dois japoneses em solo brasileiro orientando uma família espanhola? Resultado: A cura ocorreu du-rante a leitura da Sutra, em japonês. Percebemos que a Verdade, não possui um idioma específico e que a certeza de que a situação já está resolvida é que necessita ser transmitida.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________

“‘A Seicho-No-Ie começou a ser conhecida e venerada, por curar doenças difíceis, solucionar desarmonias profundas e todos os tipos de problemas pessoais e familiares(...). Todos os resultados milagrosos, o prof. Matsuda atribuía às virtudes do Mestre Masa-haru Taniguchi e à força de Deus, sem jamais se considerar autor de qualquer benefício.(...)

‘O prof. Matsuda manteve altivamente o seu modo próprio de agir, jamais se curvando às tendências em voga de ser idolatrado


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pelo povo. Tinha a mais plena convicção de que os ensinamentos do Mestre Masaharu Taniguchi eram os melhores do mundo. Na sala de orientação, era às vezes extremamente severo, sendo outras vezes terno como um pai. Emoldurado pelo rigor, continha em seu interior infinito amor e compreensão pelo próximo. Deixava saudade mesmo em quem fora severamente repreendido. Viveu e pregou da maneira mais genuína e pura os ensinamentos da Seicho-No-Ie’”. (Uma Vida De dicada à Pregação da Verdade, pp.77 -78)

As pessoas ditas “comuns” são fáceis de orientar. O orientador religioso precisa aceitar o desafio de realizar orientação pessoal para todo tipo de público e que se apresenta das mais variadas formas.

Sugerimos que não sejam utilizadas expressões que denotem alguma indiferença às pessoas que já se orientaram algumas vezes e que continuam pedindo orientação, como “colecionador de orientações”, etc. Devemos passar a confiança de que ela é filha de Deus e que tudo já está resolvido. Se o próprio orientador tiver dúvida em relação a esta Verdade, faltará o respeito deste para o consulente e a orientação não se processará a contento.

“A lei mental deve ser usada para você. Para os outros devemos usar a lei do amor!”.

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A ORIENTAÇÃO PESSOAL E A EXPANSÃO DO ENSINAMENTO

• Fazer com que a pessoa esteja sempre em contato com as palavras da Verdade

“Depois da Meditação Shinsokan, o orientador deve, sempre, perguntar à pessoa a ser orientada se ela já é membro da Seicho-No-Ie ou já leu algum livro da Seicho-No-Ie. Isto porque a forma de conduzir a orientação varia, naturalmente, de acordo com o grau de conhecimento que a pessoa tenha a respeito da Seicho-No-Ie Se a pessoa não for assinante das publicações da Seicho-No-Ie, o orientador deve convidá-lo a se tornar assinante. Isso não é comércio, pois tem como finalidade induzir a pessoa a manter-se em constante contato com a palavra da Verdade, a fim de que sua salvação não seja apenas temporária, mas sim eterna”. (Manual do Preletor, p. 31)

• Expansão insuficiente da Seicho‑No‑Ie

“Mesmo que a orientação pessoal surta efeito, e a pessoa fique curada da doença ou consiga a harmonia familiar como con-sequência de ter-se arrependido sinceramente dos erros passados, isso é apenas uma salvação temporária. O orientador não deve se envaidecer, pensando que, com isso, ele salvou essa pessoa para sempre.

A cura da doença, a harmonia familiar, etc. são coisas que as pessoas podem conseguir, mesmo estando apenas em fase incipien-te na Seicho-No-Ie”. (Manual do Preletor, p. 31)

“Por serem tão grandes as bênçãos que se podem conseguir ainda na fase de introdução à doutrina da Seicho-No-Ie, na maioria dos casos as pessoas ficam ofuscadas; assim, a pessoa que alcançou a bênção através da orientação pessoal pensa que já despertou para a Verdade, e a pessoa que a orientou pensa que já a salvou


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definitivamente. Aí está uma das causas de expansão insuficiente da Seicho-No-Ie”. (Manual do Preletor, p. 32)

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• Considerar a orientação pessoal como ponto de partida

“Portanto, mesmo que o orientador consiga solucionar os pro-blemas atuais de uma pessoa com uma ou duas orientações pes-soais, ele não deve acreditar que já salvou essa pessoa, e deixar de orientá-la sempre. Essa não é uma atitude que denota verda-deiro amor para com essa pessoa. É preciso considerar a orienta-ção pessoal como ponto de partida, e continuar orientando sempre essa pessoa, até que ela desperte, finalmente, para a Verdade Fundamental. Assim, o orientador estará salvando-a realmente”. (Manual do Preletor, p. 32)

• Viver conforme a Vontade de Deus

“Mesmo que o orientador cure a doença ou melhore a vida de uma pessoa através de orientação pessoal, se não conseguir fazer com que ela passe a colaborar com o Movimento de Iluminação da Humanidade, isso quer dizer que ele a orientou de modo falho, contribuindo para que essa pessoa se tornasse egoísta, e, conse-


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quentemente, ele próprio contrariou os ensinamentos. O orienta-dor deve continuar orientando a pessoa até que se torne um mem-bro da Missão Sagrada. Assim, tanto o orientador como a pessoa que recebeu a orientação estarão vivendo conforme a Vontade de Deus”. (Manual do Preletor, pp. 32-33)

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TUDO ESTÁ RELACIONADO AO PLANO ESPIRITUAL?

Não, não é tudo que está relacionado ao plano espiritual. Por-tanto, nem toda orientação deve estar voltada a esse assunto. Vejamos:

“O mundo espiritual é um mundo em que a projeção da men-te se processa rapidamente, podendo levar a sofrimentos, assim como está escrito na Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade: ‘espíritos que não têm coração e sofrem de doença cardíaca’. Dessa forma, no mundo espiritual existem almas sofrendo de doenças cardíacas, de doenças pulmonares, de doenças gástricas ou de diversas outras doenças. Por isso, dentre os espíritos de nossos antepassados há muitos que estão ainda padecendo de doenças”. (Manual do Preletor, p. 63)

É necessário esclarecer que a influência da “alma” em seus descendentes pode ser positiva ou negativa; de acordo com o es-tado que essa alma se encontra e também com a postura mental desse descendente.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

“Mesmo que uma pessoa esteja na Seicho-No-Ie há mais de vinte anos e tenha dedicado aos antepassados a leitura da sutra sagrada, pode haver algum antepassado que esteja sofrendo por causa de pensamentos doentios, por ter recobrado a consciência somente há pouco tempo e não estar ainda usufruindo das bên-çãos da sutra sagrada (...). E essa alma pensa ‘Por que o médico não vem me ver?’ e chama desesperadamente o nome de paren-


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tes ou pessoas da família. Com isso, a vibração mental doentia é transmitida às pessoas da família ou a parentes deste mundo, sendo captada instantaneamente por quem entrar em sintonia”. (Manual do Preletor, p. 63)

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“No caso de haver alguém que esteja assim manifestando uma doença, é preciso dissolver a ilusão dessa alma que mantém ondas mentais de doença, oferecendo-lhe a leitura da Sutra Sagra-da Chuva de Néctar da Verdade.

Entretanto, é um erro considerar que todas as doenças, sem exceção, são causadas pela captação de ondas mentais de espíri-tos que estão em ilusão”. (Manual do Preletor, p. 63)

“Mesmo que não haja necessariamente a influência do mundo espiritual, são muitos os casos de pessoas que adoecem devido ao erro da mente delas mesmas. Portanto, o orientador não deve di-zer indiscriminadamente: ‘Basta oferecer a leitura da Sutra Chuva de Néctar da Verdade aos antepassados que será curado’.” (Manual do Preletor, p. 64)

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“O doente deve ser incentivado a ler a Sutra Chuva de Néc-tar da Verdade para os antepassados não com o intuito de curar doenças, mas para agradecer aos espíritos dos antepassados. (...) ‘Apenas suscite sentimentos de gratidão em relação aos antepas-sados. É a gratidão que cura a doença’. (...)

O desejo natural dos antepassados é o de proteger os descen-dentes, de fazê-los prosperar e torná-los saudá veis”. (Manual do Preletor, p. 64)

“Há casos em que é recomendável apontar os erros da mente que estão provocando a doença em determinada parte do corpo. (...) mas se der muita ênfase aos erros da mente, fará com que haja apego demasiado ao aspecto fenomênico e poderá, pelo con-trário, prejudicar a pessoa”. (Manual do Preletor, p. 65)________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

“O fundamento da cura de doença está na conscientização da Verdade vertical: ‘O homem é filho de Deus; a doença é original-mente inexistente’. Porém, esse filho de Deus adoece em razão da Verdade horizontal: ‘o corpo carnal é projeção da mente’. (...)

“Os olhos são órgãos destinados a ver a luz. Luz é símbolo da bênção de Deus. Não existe ser humano que tenha acendido a luz do Sol. É a Vida da Natureza, isto é, a bênção de Deus que nos faz ver tudo. Portanto, o fato de podermos ver os objetos significa que estamos recebendo a bênção de Deus. A pessoa cujo coração não recebe com sinceridade essa bênção de Deus, ou seja, a pessoa que não possui sentimento de gratidão, passa a não enxergar”. (Manual do Preletor, pp. 66-67)


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“Há, porém, muitos exemplos de cura de catarata ao passar a realizar orações aos antepassados por meio da leitura da Sutra Chuva de Néctar da Verdade em sinal de gratidão. A cura ocorre porque a mente vê a luz (benefício) dos antepassados”. (Manual do Preletor, p. 69)

“O corpo carnal é sombra da mente e (...), observando a for-ma, pode-se deduzir como é a mente (...).

Portanto, a doença é sempre uma manifestação do estado mental da pessoa”. (Manual do Preletor, p. 71)

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ACADEMIAS DE TREINAMENTO ESPIRITUAL

(Diretriz Trienal do Movimento daSEICHO-NO-IE DO BRASIL)

INTRODUÇÃO

Os eventos realizados nas Academias de Treinamento Espiri-tual, Seminários e Cursos têm sido o grande celeiro na formação de líderes, na reconstrução de milhares de lares e, é claro, na transformação do destino de milhões de pessoas que frequenta-ram pelo menos um Seminário.

SEMINÁRIO GERAL

O prof. Seicho Taniguchi assim escreve sobre os Seminários Gerais:

“O Seminário destina-se a viver na prática estes ensinamen-tos fundamentais pregados pela Seicho-No-Ie, os quais despertam espontaneamente o sentimento de gratidão, a conscientização da própria condição de filho de Deus e, consequentemente, a solução de diversos problemas da vida.”

Hoje, temos diversas facilidades para chegarmos às Acade-mias, bem como condições de alojamento e refeição. O prof. Yoshio Mukai escreveu, no editorial do Círculo da Harmonia de julho de 1998, o seguinte:

“Lembro-me, como se fosse ontem, da época da minha juven-tude, organizando caravanas para participar das convenções e dos Seminários realizados em São Paulo”.

“Naquela época, viajávamos a noite inteira na carroceria do caminhão, coberta com lona, do Paraná até a Academia de Ibiúna. As estradas não eram asfaltadas e como o caminhão percorria es-tradas lamacentas, quando chegávamos à Academia, estávamos completamente enlameados. Apesar disso, nossa alegria era in-descritível”.


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Investir em Seminários Gerais é o caminho mais rápido para o crescimento da Regional. Vamos empenhar todas as nossas for-ças. A Sede Central colocará à disposição das Regionais o envio de orientadores para promover um treinamento para Coordenadores de Caravana.

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A responsabilidade dos Seminários Gerais é da Supervisão Re-gional e da Associação dos Preletores. É bom que o Preletor possa agendar anualmente os Seminários de Treinamento Espiritual de Oferenda de Trabalho dos quais deseja participar como semina-rista e também como membro da comissão organizadora, quando possível.

No roteiro de toda palestra deve constar um tópico que fale a respeito da importância de Seminários na Academia de Treinamen-to Espiritual, sobretudo os Seminários de Treinamento Espiritual de Oferenda de Trabalho.


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Seminários nas orientações

Durante as orientações pessoais encontramos excelentes oportunidades para indicar a participação do consulente em Semi-nários de Treinamento Espiritual.

Os Seminários de Treinamento Espiritual nas Academias exer-cem um “poder” inigualável na mente dos participantes, que com-preendem ainda mais o ensinamento. Seja qual for a questão que trouxe o consulente à orientação, a participação em um Seminário é capaz de fazer com que o sentimento de gratidão seja extraído do participante.

Sugerimos que todos os Preletores e Líderes da Iluminação estejam sempre com a agenda da SEICHO-NO-IE DO BRASIL ou com o calendário das Academias e que, ao indicar um Seminário, priorize os Seminários de Treinamento Espiritual de Oferenda de Trabalho.

Como é de conhecimento da maioria, um seminário somente recebe a nomenclatura de “Treinamento Espiritual” se tiver 3 dias ou mais de duração. Os Seminários com mais de 3 dias de duração são Seminários de Oferenda de Trabalho – estes devem ser prio-rizados.


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O Preletor deve extinguir a possibilidade de fazer pré-julga-mentos como: “Acho que essa pessoa não vai querer participar” ou “De acordo com essa situação, dificilmente seu marido permitirá”, ou “Essa pessoa não possui recursos financeiros para participar de um Seminário”, ou ainda “Essa pessoa é muito materialista, é me-lhor não convidar agora”. O trabalho do orientador é fazer o convi-te e indicar o Seminário como parte integrante de sua orientação.

Desperte no consulente a vontade, o desejo de participar de um seminário! É na Orientação Pessoal que o Preletor indicará o que deve ser feito para solucionar a situação. A participação em Seminários de Treinamento Espiritual é a grande oportunidade de transformação.

Insistimos em “Seminário de Oferenda de Trabalho” porque nele há mais tempo para processar o aprendizado. São mais práticas, cerimônias, mais palestras, explicações e a necessária “oferenda de trabalho”. Momentos de reflexão, lágrimas e risos. Quanto mais dias permanecerem na Academia, melhor será a compreensão dos participantes. Portanto, nos empenhemos em divulgar nas orientações pessoais a necessidade de participar de Seminários de Treinamento Espiritual de Oferenda de Trabalho!

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Importante

A realização de Seminários e Cursos específicos solidifica o Movimento e promove o contínuo crescimento das qualidades úni-cas de cada organização, em que as senhoras, os senhores e os jovens manifestam suas forças peculiares. É nessa manifestação da força total de cada um que o Movimento se desenvolve.

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Relatos de Experiência

Nas reuniões das Associações Locais, convém ter sempre pro-gramados relatos de pessoas que participaram de Seminários na Academia. É importante que as pessoas contem a alegria que es-tão sentindo por terem participado do Seminário na Academia.


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Funcionários das Regionais

Todos os funcionários deverão estar bem informados sobre todos os eventos que ocorrerão na Academia, para poderem infor-mar adequadamente as pessoas por telefone, por e-mail ou pes-soalmente, sobre as próximas caravanas e eventos.

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SEQUÊNCIA DE UMA BOA ORIENTAÇÃO

Como em tudo na Seicho-No-Ie, a Orientação Pessoal tam-bém deve seguir uma sequência, que ficará padronizada em todo o Brasil e entre todos os Preletores e Líderes da Iluminação. É ne-cessária a colaboração de todos para que possamos dar o mesmo atendimento para os consulentes.

Lembramos que as instruções a seguir destinam-se basica-mente ao Preletor escalado para fazer Orientação Pessoal em local e horários próprios para isso. Todas as demais situações deverão ser adaptadas de acordo com a realidade de cada ambiente, sejam nas Academias, Regionais, Núcleos, Associações Locais, etc.

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“Ao ministrarmos orientação pessoal, devemos fazê-la de acor-do com os ensinamentos da Seicho-No-Ie, e reexaminar o nosso método de orientação que, com o passar do tempo, tornou-se um ‘método particular’”. (Manual do Preletor, p. 26)

“O objetivo da orientação pessoal não é ‘curar doenças’. A cura da doença é, por assim dizer, um ‘subproduto’ da orientação pessoal”. (Manual do Preletor, p. 28)

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O passo a passo da Orientação Pessoal:

1) Reverenciar a Imagem Verdadeira da pessoa que se apresentou

a) Não importa a aparência (vestes, perfume, etc.); b) Não julgue ou pense saber antecipadamente do que se tra-

ta.

2) Ser simpático com o(a) consulente: a) Cumprimentar; b) Sorrir; c) Reverenciar (leve curvatura); d) Dizer: “muito obrigado”.

3) Convide a pessoa a sentar a) Ajude-a, se necessário; b) Sente-se depois dela; c) Tenha por perto um copo de água para oferecer.

• Em se tratando de orientação feita nos corredores ou até mes-mo no Salão onde ocorre a atividade, precisaremos trabalhar com os recursos disponíveis no momento e agir com a mesma naturalidade.

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4) Perguntar o nome, estado civil e se já conhece a Seicho‑No‑Ie

a) Sem se aprofundar; b) Esse momento é apenas uma rápida apresentação.

5) Convide a pessoa a assumir a posição de oração Quando falamos em posição de oração, principalmente para os

que não conhecem a Seicho-No-Ie, consiste simplesmente em juntar as mãos na altura do peito.

6) Eliminar o ego “O orientador deve ter plena consciência de que a ‘orientação

pessoal’ é uma prática religiosa na qual um Filho de Deus (o orientador) tem a graça de orientar outro Filho de Deus (a pes-soa que necessita de orientação”. (Manual do Preletor, p. 30).

“Não devemos ser arrogantes. Somos servidores humildes que oferecemos a Deus o fruto do nosso trabalho”. (Manual do Pre-letor, p. 15).

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7) MeditaçãoShinsokan a) Meditação básica de 5 minutos; b) Realizar a oração:

“Deus, neste momento, por Vossa Sabedoria Infinita e Vos-so Amor Infinito, vou iniciar a orientação pessoal. O que vou dizer serão as Vossas palavras; e, através delas, a Imagem Verdadeira dessa pessoa se manifestará, tornando patente a Vossa Glória. Obrigado Senhor”. (Depois deve mentalizar:) “Não sou eu quem realiza as minhas obras; é a força de Deus Pai, onipresente no Universo, que as realiza”.

8) Evite interrogatório a) Pergunte se a pessoa já leu livros ou revistas da Seicho-No-

Ie; b) Pergunte em quê pode ajudar e ouça com atenção; c) Tenha sempre papel e caneta em mãos para anotar os “pon-

tos chaves” do que é dito.

9) Respeite o consulente a) Evite piadas e brincadeiras desnecessárias; às vezes, a pes-

soa possui sotaque carregado, tiques, etc. b) Jamais use palavras de baixo calão (ou as denote).

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10) Seja conveniente: a) Desligue o celular e, se houver telefone fixo, peça para não

transferirem ligações; b) Solicite ao consulente que desligue o telefone; c) Sente-se com a coluna ereta, não apóie a cabeça na mão e

jamais tire o calçado.

11) Como responder? a) Violência doméstica b) Filho rebelde c) Desemprego d) Homossexualidade e) Doenças f) Drogas e vícios

“O orientador não orienta por seu próprio poder. Quando ele reverencia a Imagem Verdadeira do outro com total despo-jamento do ego, as palavras de Deus fluem dele. Assim é a orientação pessoal”. (Manual do Preletor, p. 30)

12) Para que o orientador seja uma fonte “pura” de onde flui as palavras de Deus, sugerimos:

a) Estar em estado de oração (orar antes de sair de casa e quando chegar no local);

b) Sempre estudar temas novos e antigos; c) Participar de Cursos e Seminários específicos para Preleto-

res e Líderes da Iluminação.

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13) Não existe orientação padrão “A forma de conduzir a orientação varia, naturalmen te, de

acordo com o grau de conhecimento que a pessoa tenha a respeito da Seicho-No-Ie”. (Manual do Preletor, p. 31)

14) Lição de casa a) O consulente sempre deverá sair com algumas práticas

para realizar; b) Devem ser uma ou duas práticas e por períodos curtos.

15) Acompanhamento “É preciso considerar a orientação pessoal como ponto de par-

tida, e continuar orientando sempre essa pessoa, até que ela desperte, finalmente, para a Verdade Fundamental. Assim, o orientador estará salvando-a realmente”. (Manual do Preletor, p. 32)

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a) É bom que na primeira orientação, seja marcada a data para a segunda;

b) Na segunda orientação serão dadas novas práticas ou per-manecerão as mesmas (de acordo com os “resultados”), de acordo com o acompanhamento do “caso”;

c) No caso das Academias, o Preletor que der a orientação e também a lição de casa, deverá acrescentar que ao finali-


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zar o período da orientação, o consulente deverá procurar um Preletor em sua Regional ou Associação Local e dar continuidade às práticas.

16) Atividades a) Paralelamente à orientação, é aconselhável que o consu-

lente participe das reuniões da Seicho-No-Ie; b) Instruir a participar de Seminários na Academia.

“A Verdade que pregamos não é ‘nossa’ verdade e sim a Ver-dade de Deus, nossas orientações têm de ser uma franca, direta e vigorosa declaração da Verdade”.

17) Aquisições“Isso não é comércio, pois tem como finalidade induzir a pes-soa a manter-se em constante contato com a palavra da Ver-dade, a fim de que sua salvação não seja apenas temporária, mas sim eterna”. (Manual do Preletor, p. 31)

a) Primeiro item: assinatura de revista e Forma Humana; b) Livreto Shinsokan e Outras Orações e Sutra Sagrada; c) Livros Sagrados.

18) Retribuição “Mesmo que o orientador cure a doença ou melhore a vida de

uma pessoa através de orientação pessoal, se não conseguir fazer com que ela passe a colaborar com o Movimento de Ilu-minação da Humanidade, isso quer dizer que ele a orientou de modo falho”. (Manual do Preletor, p. 32).“O orientador deve continuar orientando a pessoa até que se torne um membro da Missão Sagrada”. (Manual do Preletor, p. 33).

• Após algumas semanas, o orientador deverá sugerir ao consu-lente que se associe à Missão Sagrada manifestar sentimento de retribuir às graças recebidas.

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IMPORTANTE: O orientador da Seicho-No-Ie deve sempre lembrar-se que o natural é que o consulente venha até o orientador, e não o contrário. Salvo casos em que o consulen-te esteja impossibilitado de caminhar ou muito adoentado.

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19) Manter em mente o objetivo “Orientar as pessoas até que elas alcancem tal conscientiza-

ção (o nosso ‘verdadeiro Eu’ é Filho de Deus) – esse deve ser o objetivo dos orientadores da Seicho-No-Ie, e a finalidade da orientação pessoal”. (Manual do Preletor, p. 29)“Não basta que o Preletor faça pregações fluentes dos ensi-namentos. Nem o fato de ter curado muitos doentes por meio da orientação espiritual acrescenta-lhe um valor excepcional. Sem dúvida, a fluência verbal na transmissão dos ensinamen-tos e a capacidade de curar também são importantes; mas, muito mais importante do que isso, é ele próprio praticar os


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ensinamentos com sinceridade e dedicação”. (Manual do Pre-letor, p. 14)

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CONHECENDO O CTP

CTP = CENTRO DE TREINAMENTO DE PRELETORES

• É formada por uma equipe de Preletores e Líderes da Iluminação que passam por treinamentos específicos sobre determinado tema, a fim de multiplicar esse aprendizado para os Preletores Regionais e ministrarem TREINAMENTOS, não cursos!

• Temática: Todo ano há uma nova temática: 2008/2009 Comunicação Ver-

bal; 2010 Como falar para Crianças e Juvenis e como divulgar a Missão Sagrada; e 2011 Orientação Pessoal - um ato de amor.

• Quem pode participar? Todo Preletor e Líder da Iluminação e também os candidatos que

fizeram exame no ano anterior, bem como os indicados do ano vigente (desde que aprovados pelo CDOR).

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• DatasSão as próprias Regionais que definem a data, não é uma im-posição da Sede Central. Portanto, acreditamos que a Regional escolheu a data por acreditar que é a melhor opção na agenda dos Preletores.

• Participação integralUma vez confirmada a participação, ela deve ser integral. A car-ga horária varia a cada ano.

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TUDO ESTÁ LIGADO À GRATIDÃO

• Revelação Divina e a cura de doença “O estado mental fundamental para a cura de doença consiste

em pôr em prática a Revelação Divina ‘Reconcilia-te com todas as coisas do céu e da terra’. Portanto, no caso em que a pessoa guarda ressentimento ou ódio por alguém, há necessidade de orientá-la a perdoar esse alguém”. (Manual do Preletor, p. 55)

• Tolerância não é reconciliação verdadeira “Usa-se a palavra perdoar, mesmo quando se pensa: ‘Isto me

provoca raiva, mas vou perdoar e deixar de lhe chamar a atenção.’ Entretanto isso não é perdoar; nada mais é do que não chamar a atenção e ‘tolerar’. Como a tolerância não leva à reconciliação verdadeira, há necessidade de conduzir a orientação até que a pessoa passe a sentir gratidão pelo outro”. (Manual do Preletor, p. 56)

• Fazer suscitar o sentimento de gratidão falando sobre as “bênçãos do Universo”

“O fato de pronunciar ‘obrigado, obrigado’, faz sur gir, através do poder da palavra, o sentimento de gratidão. Deve-se orientar a pessoa a mentalizar com verdadeiro sentimento de gratidão, e não simplesmente pronunciando a palavra ‘obrigado’, num ato mecânico”. (Manual do preletor, p. 58)

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• Motivar a pessoa para transformar em gratidão os sentimentos de ódio e inveja

“Ao orientar um doente para a cura, é fundamental fazer com que ela transforme em gratidão o sentimento de ira ou de ódio, perdoando as pessoas (...). Visto que o pensamento ideado na mente se manifesta simbolicamente no corpo físico, a pessoa se tornará sadia se tiver pensamento sadio, porque esse pensamento fará com que as células se disponham corretamente, de modo sadio. Porém, uma mente doentia, um pensamento doentio, um sentimento mórbido, disporão as células em forma de imagem doentia e provocarão, além disso, uma alteração química nas moléculas que estruturam a célula, resultando num corpo doente. Para ocorrer a cura é preciso que o doente abandone essa mente errada”. (Manual do Preletor, pp. 61-62)

No livro Você Será Salvo Infalivelmente o professor Toshiyuki Fujiwara nos fala sobre o caminho fundamental para a salvação, que é a prática de entrega total a Deus - nortear-se na gratidão. Tudo que não seja gratidão, por melhor que seja a forma aparente, deixa de ser prática da Seicho-No-Ie.

• Arrependimento e Gratidão despertam a Per fei ção “Para orientar de modo que ocorra a cura, é necessário conduzir

a pessoa até a eliminação completa da mente de ódio ou de ira, arrependendo-se através do sentimento ‘Estava errada ao pensar daquela forma, perdão, perdão’. (...)

O sentimento ‘Perdoe-me’ (...) faz desaparecer o que houve de ruim. Em seguida, torna-se necessário o espírito que agradece ‘muito obrigado’, que (...) corresponde a criar ativamente vibrações mentais que captam as vibrações curadoras (vibrações salvadoras) de Deus. (Manual do Preletor, p. 62)

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COMO RESPONDER ÀS PERGUNTAS DE RÁDIO

Cada vez mais a Seicho-No-Ie está ampliando suas formas de divulgação do Ensinamento. Uma delas é a transmissão em rádios espalhadas por todo o país. Frequentemente somos convidados a fazer uma palestra e/ou responder às perguntas de ouvintes.

Passaremos agora a alguns itens básicos para que tenhamos sucesso também nessa forma de divulgação:

1) Como nos referimos aos ouvintes: Nos referimos ao ouvinte sempre no singular e todas as pala-

vras e intenções devem sempre ser dirigidas para uma pessoa que não conhece nossa filosofia porque sempre teremos um ouvinte participando pela primeira vez com conhecimento in-telectual diferenciado, na busca da Verdade.

2) O que não é aconselhável falar: Nossos termos habituais de uso comum para os veteranos

como mestre, professor, Shinsokan, Oração em Memória dos Antepassados, etc. devem ser evitados ou, toda vez que forem mencionados, explicar como se nunca tivesse sido falado ante-riormente.

Não convém utilizar expressões como: Jissô, Torii, e outras expressões do idioma japonês.

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3) Cuidados com a voz: Fazer exercícios de dicção e aquecimento de voz no dia da ati-

vidade e também minutos antes de entrar “no ar” (ver apostila CTP – Comunicação Verbal).

No rádio não temos a imagem, portanto nossa voz é a ferra-menta fundamental; a voz não esconde nada, a precisão de nossa mensagem determina a compreensão.

4) Objetividade: Nas colocações, ser objetivo, mas fundamentar-se sempre no

Ensinamento. Não deve haver insegurança, pois esta leva o ouvinte à incredulidade, dando fim a quaisquer formas de di-vulgação.

5) Relatos: Experiências pessoais devem ser colocadas de maneira mode-

rada, pois o ouvinte está sempre atento, reparando e cobrando nossa postura no rádio.

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6) Postura, comportamento: A rádio não é uma Associação Local onde a relação entre

orientador e o público participante acontece de forma direta, já que na associação é possível identificar o tipo de plateia e seus perfis. No programa de rádio nós entramos nas casas das


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pessoas de diferentes níveis sociais, por isso devemos tomar cuidado com piadas, termos chulos e vícios de linguagem.

7) Representantes oficiais do Ensinamento: Nós representamos o pensamento ético da organização, para

tanto, devemos estar mais uma vez alicerçados em todos os níveis de conhecimentos da atualidade.

O “Pic” do rádio (termo que define a dinâmica da comunicação no rádio) deve ser sempre levado em conta. Nossas dúvidas pessoais devem ser esclarecidas antes da entrevista ou gra-vação, pois o ouvinte não pode perceber qualquer insegurança enquanto o orientador passa o conhecimento. Quando orienta-mos o ouvinte ele tende a acreditar que fazemos aquilo todos os dias.

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QUAL A PRÁTICA MAIS APROPRIADA PARA CADA CASO

O orientador precisará estar em sintonia com as ondas de amor e misericórdia de Deus, a fim de indicar a orientação mais apropriada. Podem ocorrer orientações diferentes para a mesma situação. Para saber a mais apropriada, além de estudar, o Preletor deve estar em “estado” de Shinsokan*:

“Meditação Shinsokan significa, literalmente, meditar para ver Deus. Em termos mais claros, significa que não pensamos nem vemos absolutamente nada que não seja Deus. É viver, manifestar a filosofia da Imagem Verdadeira que admite a existência única de Deus. Portanto, a verdadeira Meditação Shinsokan consiste na extinção do ego, no desprendimento total. A Meditação Shinsokan praticada pelo ‘eu’, apesar da forma externa, no conteúdo não é a verdadeira Meditação Shinsokan, e sim pensamento e visualiza-ção de outras coisas que não Deus. Por exemplo, se praticamos a meditação preocupando-nos com a doença e pensando ‘Deus, peço-Vos que curais esta doença’, torna-se Meditação Byosokan** com aparência de Shinsokan.” (Você Será Salvo Infalivelmente, p. 211)

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* N. da T.: Shin=Deus, So=pensar, Kan=visualizar

** N. da T.: byo = doença


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Em que situações você indicaria as práticas a seguir?


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PRÁTICAS DA SEICHO‑NO‑IE

Oração para encontrar a “metade da alma”

“O casamento não se realiza quando está gravada no sub-consciente da pessoa a ideia de que ‘a vida conjugal é uma des-graça’, por ter presenciado, desde criança, a desarmonia conjugal dos pais. Se esse for o seu caso, trate de eliminar do seu subcons-ciente tal ideia através da prática da Meditação Shinsokan, leitura da sutra sagrada e agradecimento aos pais”. (Shinsokan e Outras Orações, p. 35)

“Feito isso, mentalize a seguinte oração:‘Ó Deus, sei que existe neste mundo uma pessoa que Vós

estais reservando para mim, e que é a outra metade da minha alma. Bem no íntimo da minha alma, eu sei onde essa pessoa se encontra neste momento. Onde quer que ela se encontre, a força magnética do amor fará com que nos aproximemos infalivelmente, e então se dará uma união harmoniosa e abençoada por todos. Eu Vos agradeço, Deus, por haverdes criado a outra metade da minha alma e por estardes providenciando para nos conduzir a um casa-mento feliz”. (Shinsokan e Outras Orações, pp. 35-36)

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Purificação da Mente

“A ‘Purificação da Mente’ é uma prática em que se eliminam os pensamentos e sentimentos negativos e ilusórios dos seres hu-manos, sob a bênção e a orientação de Deus, que faz derramar a Chuva de Néctar da Verdade.

Através desta prática, são purificados os pecados e causas cármicas maléficos decorrentes do agir, falar e pensar, nossos e de nossos ancestrais, graças ao fogo purificador do céu, manifestando a original Imagem Verdadeira, perfeita e harmoniosa. Para isso, utilizamos folhas de papel destinadas para essa finalidade, nas quais confessamos todos os pensamentos e sentimentos:

a) de vingança, ódio, ciúmes, mágoas, etc. que ferem a subli-me Vida de Deus;

b) desejo de autopunição mantido no fundo do subconscien-te, causado pela crença errônea de que o Eu verdadeiro seja o eu carnal”. (Práticas da Seicho-No-Ie, p. 14)

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MeditaçãoShinsokan de Oração Mútua

“Quando se ora para a felicidade do outro, esquecendo-se de si, ocorre o ajuste da vibração mental individual com as ondas de Deus, porque esse desapego ao ego está de acordo com a vontade de Deus. E é esse sentimento de amor sintonizado com Deus que faz fluir as bênçãos da salvação, ocorrendo consequentemente di-versas experiências pessoais milagrosas”. (Práticas da Seicho-No-Ie, p. 34)

Recitação “Reino de Deus de Infinita Provisão”

“Aparece no mundo material aquilo que é desenhado na men-te. Na Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade consta: ‘Quando a Mente deste Deus onipotente, deste Deus perfeito, entra e vibra-ção e se torna Palavra, desenvolve-se todo o Fenômeno e todas as coisas passam a ser’.” (Práticas da Seicho-No-Ie, p. 49)

“Partindo deste princípio, recitando a concretização da ‘infinita provisão do reino de Deus’, esta se realiza em primeiro lugar no subconsciente humano, e depois, concretiza-se como infinita pro-visão na vida da pessoa”. (Práticas da Seicho-No-Ie, p. 50)

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Prática recitativa “Imagem Verdadeira – Harmonia – Per‑feição”

“O ensinamento da Seicho-No-Ie afirma que o ‘Mundo absolu-to de Deus é Realidade verdadeira, Perfeição e Harmonia’. Se essa Perfeição não surge como realidade presente, deve-se ao fato de não estarem purificados os nossos três carmas relativos ao corpo, à boca e ao pensamento”. (Práticas da Seicho-No-Ie, p. 59)

“O meio de se iluminar através da tríplice purificação: do cor-po, da boca e do pensamento:

CORPO (Agir) – Para purificar o corpo, há o ato de ‘ler escri-turas sagradas’, ato de ‘oferendar trabalho físico’, a prática de ‘Pu-rificação da Mente’ e outras práticas, que se realizam através de diversas atividades físicas.

BOCA (Falar) – Quanto à ‘boca’, consiste em purificar as pa-lavras faladas e, dentre as práticas que realizamos, existe em pri-meiro lugar a ‘leitura em voz alta da Sutra Sagrada’. Há também o método em que se pronunciam dez mil vezes por dia a palavra ‘obrigado’, que é a ‘Prática do agradecimento’. A Prática Recitativa ‘Imagem Verdadeira – Harmonia – Perfeição’ inclui-se neste grupo de palavras faladas.

PENSAMENTO – Quanto ao ‘pensamento’, consiste em puri-ficar a mente através de práticas de meditação e contemplação. Para isto existem a Meditação Shinsokan e outras mentalizações contemplativas”. (Práticas da Seicho-No-Ie, pp. 60-61)________________________________________________________________________________________________________


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Pode-se ainda orientar a respeito de:• Diário de Elogios;• Leitura de Sutra Sagrada;• Leitura da Sutra Sagrada para as almas dos antepassados, em

sinal de amor e gratidão;• Prática do “Muito obrigado!” – Escrita ou falada; entre outras.


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NA VERDADE, NÃO HÁ PECADO

Livro-texto: A Humanidade é Isenta de Pecado

A Seicho-No-Ie tem como objetivo difundir a verdade da ine-xistência do pecado entre toda a humanidade. O orientador reli-gioso não deve orientar de maneira que a pessoa se sinta culpada, relembrando a possibilidade de que ela “erra” porque é pecadora. A função do Preletor é fazê-la compreender que todas as situações da vida fazem parte de nossa evolução e que nenhuma situação é castigo divino, tampouco é consequência de um pecado.

“‘Na verdade, não há pecado, não há morte, não há doença; veja a sua Imagem Verdadeira, que é filho de Deus’. Com estas palavras, consegui curar doenças e eliminar vícios mentais dos que nelas acreditaram. Não somente eu, mas também o conseguiram do mesmo modo as pessoas que compreenderam esta Verdade”. (p. 203)

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“Jesus também empregou método semelhante, proferindo pa-lavras enérgicas tais como: ‘Estão perdoados, os teus pecados; levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa!, ‘Vai-te, Satanás!’, etc. (...) Palavras veementes ditas em oração durante a Meditação Shinsokan, de acordo com o tipo de manifestação da ilusão do


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orientando, são muito eficazes para desfazer a ilusão, aniquilar o pecado e destruir a doença”. (p. 204)

“‘As graças estão em nossa mente’. De fato, as graças emer-gem espontaneamente da Imagem Verdadeira”. (p. 205)

“No cristianismo ora-se o pai-nosso: ‘Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu’”. (p. 206)

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Oração para manifestar a Imagem Verdadeira

“‘Fazei-me manifestar no mundo fenomênico a minha Ima-gem Verdadeira, que é filho de Deus criado por Deus’. Portanto, a oração do pai-nosso coincide com a oração da Seicho-No-Ie que diz: ‘fazei-me abrir os olhos da mente e despertar para o fato de que sou filho de Deus’”. (p. 206)

“A oração não modifica a Imagem Verdadeira, isto é, o mundo onde já está feita a vontade de Deus. A oração é o ato de abrir a ‘janela da mente’ para que o aspecto perfeito do mundo da Ima-gem Verdadeira se projete no mundo fenomênico”. (p. 208)

“As recentes pesquisas na área de psicanálise revelam que um mau pensamento já esquecido mas ‘sedimentado’ no subcons-ciente pode provocar doenças”. (p. 211)


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“Há casos em que a pessoa está em dívida com alguém e deve pagá-la, mas não percebe isso e deixa de fazê-lo. Esta é a situa-ção do primeiro estágio, em que ela não percebe o seu pecado (o encobrimento da sua Imagem Verdadeira); o seu espírito ainda não despertou. Porém, mais tarde, ela se dá conta da sua situa-ção, percebe que não pagar a dívida é errado, mas não se dispõe a pagá-la. Este é o segundo estágio, em que o espírito está prestes a despertar. O não-pagamento da dívida fundamenta-se em dois tipos de ilusão: o pensamento de que não tem capacidade para liquidar a dívida, e o de que, pagando-a, ficará com as posses re-duzidas”. (p. 211-212)

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“Ambos os pensamentos provêm da não-conscientização da capacidade infinita do filho de Deus, o que impede a pessoa de tomar a firme decisão de pagar a dívida”. (p. 212)

“Como a Meditação Shinsokan faz surgir a Imagem Verdadei-ra do filho de Deus, isento de doença, a própria doença desapare-ce”. (p. 215)

“Assim, para termos a completa paz espiritual, devemos acre-ditar em Deus absoluto, de poder e amor infinitos, que proporcio-na Vida, sabedoria e amor com imparcialidade, tanto para os que oram como para os que não oram”. (p. 217)

“Contemplando a Imagem Verdadeira, compreende mos que já estamos providos de tudo. No entanto, as pessoas não percebem isso e se sentem carentes; a isto chamamos de ilusão”. (p. 217)____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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“Contudo, para ajustarmos de maneira correta a ‘lente mental’ a fim de projetar perfeitamente o mundo da Imagem Verdadeira no mundo fenomênico, precisamos harmonizar nossa mente com a mente de Deus. E sendo Deus o todo de tudo, para harmonizar nossa mente com a mente de Deus, precisamos nos reconciliar com todas as coisas”. (p. 222)

“‘Contemplar a Imagem Verdadeira’ corresponde a ‘con-templar o céu onde já está feita a vontade de Deus’ do pai-nosso”. (p. 223)

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OFICINA: DIFICULDADE FINANCEIRA

Muitas pessoas chegam à Seicho-No-Ie com dificuldades re-lacionadas às finanças e outras que já são “veteranas” e ainda po-dem passar por tais situações; é bom que o orientador esteja apto a lidar com essas situações.

“No mundo originado de Deus não existe recessão econômica nem dívidas. Em primeiro lugar, não existe a pobreza. Todas as pessoas vivem felizes em meio a grande fartura e harmonia. Mas por que, então, essa situação não se manifesta no mundo feno-mênico? Certamente porque alguma coisa restringe a mente das pessoas, impedindo-as de exteriorizar a maravilhosa perfeição do reino de Deus.

Como mudar tal situação? Em primeiro lugar, é preciso acei-tar e admitir firmemente que o mundo da Imagem Verdadeira é maravilhoso, farto, perfeito e harmonioso. Reconhecer que uma montanha de tesouro existe aqui e agora. Uma vez que se reco-nhece essa existência, torna-se possível usá-la na prática”. (Aos Que Buscam a Prosperidade, p. 90)

“Todos os problemas que se encontra pela frente referem-se a assuntos que você tem perfeita capacidade de solucionar. Ja-mais surgirão problemas que estejam fora de seu alcance. Você consegue pagar essa dívida. Enfrente o problema acreditando em Deus, acreditando-se filho dEle, porque quando se age com essa Fé a palavra ‘impossível’ desaparece. Você tem dentro de si uma força infinita. Vencerá, com certeza absoluta!” (Aos Que Buscam a Prosperidade, p. 101)____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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“É lógico que o verdadeiro aspecto do homem é viver feliz, pois ele é a ‘suprema autorrealização’ de Deus. Por isso mesmo, também na Bíblia (no Gênesis), o homem aparece como um ser que, originalmente, foi criado para viver no jardim do Éden (pa-raíso). O paraíso é a morada original do homem. Então, por que o homem perdeu essa morada? Por que foi expulso do paraíso? No Gênesis, está escrito que isso aconteceu porque ele ‘comeu do fruto da árvore da ciência do bem e do mal’. ‘Árvore da ciência do bem e do mal’ simboliza a inteligência humana relativa e limitada, que difere da ‘sabedoria do todo’. O homem não teria nenhuma dificuldade na vida se agisse em conformidade com a ‘sabedoria do todo’, proveniente da sintonia entre o subjetivo e o objetivo, entre o eu e os outros, ou seja, a perfeita sintonia com o Universo”. (Abrindo o Canal da Provisão Infinita, p. 49)

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A fé verdadeira não objetiva a obtenção de bens materiais

“‘A mente divina de provisão infinita é nossa riqueza natural. Portanto, só podemos enriquecer’”.

Jesus disse: ‘Ao que tem lhe será dado e terá em abundância’. Isso parece à primeira vista um fato injusto, mas não o é em abso-luto. Esta é uma lei de Deus, uma lei totalmente imparcial, que não pode ser violada. Esse ter não significa ter algo material, mas uma mente próspera, uma consciência de riqueza, alguém que tem co-ragem, que se empenha, que tem sabedoria e amor. Em suma, alguém que possui a Mente de Deus, que possui a consciência ‘Eu sou filho de Deus, sou infinitamente rico’. (Chave da Provisão Infinita, p. 54)

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“O dinheiro é um instrumento do homem, e não o dono do homem. O dinheiro foi feito para servir ao homem, e o homem não foi feito para servir ao dinheiro. Em referência àquele que coloca o dinheiro acima do homem e o reverencia, Jesus disse: ‘É mais fácil passar um camelo pelo orifício de uma agulha que entrar um rico no reino dos céus’. Na verdade, não é o dinheiro que domina o homem, mas o modo de pensar do homem. Tanto a ideia de pobreza quanto a de riqueza possuem igualmente o poder de levar o homem à condição de escravo. Portanto, antes de o homem pen-sar em usar o dinheiro, deve aprender como lidar com as ideias,


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ter pensamentos corretos e administrar as ideias e o dinheiro para servir ao próximo.” (Chave da Provisão Infinita, p. 65)

“O princípio da provisão infinita é a regra: ‘Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo’. E um dos meios mais verdadeiros e prudentes de buscar o reino de Deus é oferecer o dízimo, assim dando em primeiro lugar a oferenda a Deus. E é um fato compro-vado há milhares de anos que a alegria, a felicidade e a prospe-ridade fluem abundantemente para os que oferecem o dízimo”. (Chave da Provisão Infinita, pp. 109-110)

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Incentivar as pessoas a se inscreverem na Missão Sagrada

“Outra graça que acompanha aquele que pratica o dízimo é o fato de ele ter a sua mente aberta para as coisas boas e conseguir livrar-se da ganância, por praticar o ato de passar adiante, conti-nuamente, parte daquilo que recebe. Se fizer uma grande doação de uma só vez e permanecer sem nada doar durante longo tempo, não conseguirá receber uma graça contínua como no caso de ofe-recer o dízimo”. (Chave da Provisão Infinita, p. 110)

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OFICINA: DESARMONIA CONJUGAL

Ao orientar alguém com dificuldade de harmonia conjugal, há uma linha básica de orientação a seguir?

Nos casos em que a esposa apanha ou é violentada pelo ma-rido, o orientador já possui uma resposta pronta?

Vejamos agora algumas situações que poderemos refletir para orientações com tais temas.

O casal é originariamente “uma só alma”

“Por que razão existem o homem e a mulher, e cada qual sen-te a necessidade de escolher uma parceira ou um parceiro para se unirem? A razão disso está no fato de Deus ter dividido em duas partes uma personalidade (uma alma), Sua suprema automani-festação, e ter depositado uma das partes num corpo masculino e outra num corpo feminino, isto é, em corpos que se completam virtuosamente, suprindo cada um o que falta no outro. O homem e a mulher são na origem uma só personalidade e, por isso, cada qual tem o desejo íntimo de voltar a ser o que era. A esse senti-mento originário de unicidade dá-se o nome de amor”. (Namoro, Casamento e Maternidade, p. 243)____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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“Quanto à natureza espiritual, ao dividir uma alma em duas partes, Deus o fez de modo a prover em maior quantidade a mulher com elementos de amor e o homem com elementos de sabedoria. Assim, permitiu que pudessem sentir reciprocamente a alegria da complementação e, ao mesmo tempo, deu-lhes a função de serem um o espelho do outro, a fim de se autoanalisar vendo no outro a projeção do seu estado mental e, assim, completar-se como pes-soa. Por exemplo, se o marido estiver descontente, a mulher ficará ‘emburrada’; se a mulher não sentir gratidão suficiente pelo amor que o marido lhe dedica, ele praticará adultério, procurando fora do lar alguém que o ame mais; se a mulher achar que o marido está muito irritado, descobrirá que, na realidade, era ela que esta-va irritada; se a esposa estiver muito ciumenta, poderá ser porque na mente do marido esteja ocorrendo certa atração pela beleza de alguma outra mulher; se a esposa começar a duvidar do marido pensando ‘Ele está voltando muito tarde para casa, talvez esteja tendo um caso com alguma outra mulher’, ele acabará se apaixo-nando realmente por outra”. (Namoro, Casamento e Maternidade, pp. 244-245)

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“A alma do casal é originariamente uma e, por isso, os côn-juges desejam sempre retornar a essa unidade. Essa é a função do amor, e é necessário que os cônjuges estejam sempre unidos. Portanto, não é correto um casal se separar”.


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“Entretanto, há casos concretos em que eu também aconse-lho a separação. Ou seja, no caso de casais que, apesar de terem celebrado o matrimônio, cumpriram apenas uma formalidade e não chegaram a ter a conscientização de unidade, como também no caso em que, apesar de serem reciprocamente as metades de uma só alma, o nível de desenvolvimento de uma das metades está excessivamente distante da outra e, se continuassem vivendo juntos, retardariam o crescimento recíproco das almas. Havendo a separação, estará reservada uma outra alma-metade, ramificação da anterior”. (Preleções sobre a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade, p. 267)

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“Se desenhasse um círculo, traçasse uma linha no meio e ex-plicasse que a metade direita é a esposa e a esquerda é o marido, muitos poderiam pensar equivocadamente que só existem duas metades de uma alma, mas, na realidade, de acordo com a figura do diamante, há diversas faces e, apesar de serem as metades de uma só alma, nem sempre têm formas idênticas. Cada alma tem individualidade e características próprias, e são parcelas de uma única alma ou espírito”. (Preleções sobre a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade, p. 268)


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No caso de ocorrer o divórcio, apesar de serem “as metades de uma só alma”

“Em contraposição, se uma das partes da alma for extrema-mente evoluída e a outra estiver estacionada num nível mental in-ferior, materialista, um cônjuge poderia ser arrastado pelo estado mental do outro e não conseguir a evolução adequada da alma. Em tal caso, poderá ocorrer naturalmente o divórcio ou a morte de um dos cônjuges. Então, como existem outras partes da alma, A se separa de B e se casa com B’. Contudo, A e B’ são originalmente uma só alma e não contrariam o princípio da unidade de um casal. Naturalmente, o melhor seria que os cônjuges evoluíssem mental-mente no mesmo nível e evitassem o divórcio”. (Preleções sobre a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade, pp. 268-269)________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________

Como eliminar a desarmonia que ocorre na vida cotidiana

“Ocorre desarmonia em diversos aspectos da vida cotidiana quando não expressamos Deus em nossos atos. Para eliminar a desarmonia, basta expressar Deus no cotidiano. Na Sutra Sagra-da Chuva de Néctar da Verdade consta: ‘Quando Deus Se revela, realizam-se o bem, a justiça, a misericórdia; por si se instala a harmonia...’. Portanto, se há desarmonia, basta agir de modo que


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Deus Se revele. E, como Deus é onipresente, basta volvermos nos-sa mente para Ele. Devemos confiar totalmente em Deus e deixar que tudo transcorra naturalmente conforme a vontade divina”. (Vi-ver Junto com Deus – A Verdade em 365 Preceitos, p. 203)

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OFICINA: PACIÊNCIA E DOCILIDADE

Ao ministrar a orientação pessoal, o orientador deve ser um ícone de docilidade e de paciência. Essas características precisam ser treinadas e posteriormente muito bem desempenhadas pelo Preletor. Muitas vezes, a pessoa que procura a orientação pessoal não está no seu “estado normal”; a situação pela qual a pessoa passa pode alterar, levemente ou não, seu estado natural.

“Para atingir o estado mental de aceitar uma situação tal qual ela se apresenta, com docilidade e gratidão, é necessário cons-cientizar que o homem é originariamente perfeito e puro, um ser que já está naturalmente purificado e remido. Nada há nada que liberte a Vida do homem como esta Verdade”. (A Verdade da Vida, Vol. 36, p. 91)

“A criança que se atira docilmente nos braços dos pais é ben-quista. A nora que se atira docilmente no coração dos sogros é benquista. O aluno que se atira docilmente ao coração do profes-sor é benquisto. Muitas pessoas dizem que seu relacionamento conjugal não vai bem, ou que em seu lar há desarmonia, mas isso se deve ao fato de terem perdido a docilidade que lhes permitia lançarem-se, mutuamente, um ao coração do outro. Aquele que se atira ao coração de Deus será amado por Deus”. (A Verdade da Vida, Vol. 37, p. 61)

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Paciência e Dedicação

“Sakyamuni ensinou seis virtudes para o homem chegar à ‘outra margem’ (Paraíso), a saber: oferecimento, observância dos mandamentos, paciência, dedicação, meditação e sabedoria. Je-sus disse: ‘Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra nós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus’ (Mateus 5:10-12). Estes ensi-namentos de Cristo correspondem às virtudes budistas de paciên-cia e dedicação.

Por mais que sejamos injuriados ou caluniados, não fiquemos indignados e nervosos e, por mais que sejamos perseguidos, de-diquemo-nos corajosamente, com regozijo e exultação, àquilo que julgamos correto – eis o espírito que torna verdadeira a oração. Aquele que ora adulando a Deus mas não pratica os Seus manda-mentos sintoniza com Deus apenas a boca e não consegue sinto-nizar de corpo e alma com Deus. Consequentemente, a sua oração não se concretiza”. (365 Itens para Alcançar o Ideal, Vol. 2, pp. 150-151)____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


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“Também no caso de alguém ser insultado por outrem e pre-cisar suportar isso com paciência, esta será uma atitude positiva que procura revelar o amor imanente, não estando jamais repri-mindo passivamente a resistência contra esse insulto. Esta não é uma reação causada por fatos tenebrosos como insultos, malda-des, sofrimentos e infelicidades. Se a paciência fosse reação contra o mal, ela não seria um bem.

Cristo ensinou, referindo-se a esse amor: ‘Amai os vossos ini-migos, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltra-tam e vos perseguem’ (Mateus 5:44); ‘Se alguém te ferir na tua face direita, apresenta-lhe também a outra; e ao que quer cha-mar-te a juízo para te tirar a túnica cede-lhe também a capa. Se alguém te forçar a dar mil passos, vai com ele mais dois mil’ (Ma-teus 5:39-41). Não ensinou a simplesmente resistir ou reprimir.

É preciso desenvolver o amor imanente e, para isso, necessi-tamos de certo tempo e de treinamento. Essas palavras de Cristo são lições para esse treinamento. Nelas não há nenhuma referên-cia sobre o ato de suportar passivamente. Há apenas incentivo à manifestação ativa do amor. Não faz a apologia do sofrimento, nem da pobreza, muito menos da autossevícia ou fuga da realida-de”. (Reflexões sobre a Vida, pp. 120-121)

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ATÉ QUE PONTO CONSEGUIMOS VER A “IMAGEM VERDADEIRA”

• O foco é a “Essência”, e não a manifestação

“O que importa não é discutir o problema manifestado no aspec-to fenomênico da pessoa, e sim até que ponto conseguimos fa-zer a pessoa compreender a Imagem Verdadeira que constitui a verdadeira natureza do homem”. (Manual do Preletor, p. 37) O ser humano é perfeito, desde o princípio. Mas muitas pes soas estão com os olhos da mente vendados ou cerrados, e sem con-seguir ver a sua perfeição inata, sonham que estão doentes. Basta fazer com que elas despertem, para constatarem que a doença era sonho e não existia verdadeiramente.

• A Natureza Divina já é plena de felicidade

O homem filho de Deus tem direito a felicidade. De onde vem a felicidade?“Com o surgimento da Seicho-No-Ie e a revelação de que a “ma-téria não existe”, e que “o corpo carnal não existe”, a humani-dade já não precisa mais admitir, de um lado, a existência do mundo dos sofrimentos e, de outro, buscar ou tentar concreti-zar na outra vida um mundo sem sofrimentos. A Seicho-No-Ie proclamou que não era necessário imaginarmos o Paraíso num lugar bem distante deste, num mundo futuro ou num mundo ideal, pois o Paraíso já existe, aqui e agora.

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• Aqui, agora é o mundo da Imagem Verdadeira!

Nós já somos, aqui e agora Filhos de Deus desfrutando plena-mente as dádivas do Paraíso.“Este mundo presente (contudo, não em seu aspecto visível aos olhos carnais), já é o Mundo Puro da Imagem Verdadeira, e que este nosso corpo búdico, que transcende o viver, o envelhe-cer, o adoecer e o morrer, um corpo indestrutível, que goza de alegrias eternas”. (Manual do Preletor, p. 27)

• Despertar para a Verdade é retribuir a Deus colaborando na salvação de todas as pessoas

“Orientar as pessoas até que elas alcancem tal conscientiza-ção (o nosso ‘verdadeiro Eu’ é filho de Deus, sendo, portanto, imortal e puro) – esse deve ser o objetivo dos orientadores da Seicho-No-Ie, e a finalidade da orientação pessoal”. (Manual do Preletor, p. 29)

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• Somos instrumentos do Grandioso Deus Pai que preenche o Universo

“O trabalhador que se entrega totalmente a Deus e em tudo age segundo a vontade divina – esse sim, é digno de ser apóstolo de


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Deus. (...) Somos servidores humildes que oferecemos a Deus o fruto do nosso trabalho”. (Manual do Preletor, p.15, item 8) “Somos os primeiros a praticar a Verdade. Sem perder de vista a Imagem Verdadeira, devemos nos considerar ‘nascidos agora’, convertidos à fé agora e, agradecer comovidos a imensa misericórdia de Deus, que age através de nós”. (Manual do Preletor, p. 15, item 7)

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SEICHO-NO-IE DO BRASILSuperintendência das Atividades dos Preletores

Av. Engo Armando de Arruda Pereira, 1.266CEP 04308-900 – São Paulo-SP

Fone: (11) 5014-2222http://www.sni.org.br

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