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Ministério da Saúde Centro de Histocompatibilidade do Norte Lusotransplante - Zona Norte - Portugal ª ª FOLHETO INFORMATIVO: Compete ao CENTRO DE HISTOCOMPATIBILIDADE DO NORTE gerir a informação respeitante aos doentes inscritos em programa de transplantação renal, através da gestão das listas de espera para transplante e da realização de estudos laboratoriais antes e após o transplante. CENTRO DE HISTOCOMPATIBILIDADE DO NORTE PAVILHÃO MARIA FERNANDA RUA DR. ROBERTO FRIAS 4200-467 PORTO T. 225 573 470 F. 225 501 101 CORREIO ELECTRÓNICO: [email protected] C H N entro de istocompatibilidade do orte

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Ministério da Saúde

Centro de Histocompatibilidade do NorteLusotransplante - Zona Norte - Portugal

ª ª

FOLHETO INFORMATIVO:

Compete ao CENTRO DE

HISTOCOMPATIBILIDADE DO NORTE

gerir a informação respeitante aos

doentes inscritos em programa de

transplantação renal, através da gestão

das listas de espera para transplante e

da realização de estudos laboratoriais

antes e após o transplante.

CENTRO DE HISTOCOMPATIBILIDADE DO NORTE

PAVILHÃO MARIA FERNANDA

RUA DR. ROBERTO FRIAS

4200-467 PORTO

T. 225 573 470

F. 225 501 101

CORREIO ELECTRÓNICO:

[email protected]

C

H

N

entro de

istocompatibilidade do

orte

No mundo, milhares de pessoas sofrem doenças e

necessitam de transplante, que nalguns órgãos pode ser de

dador vivo ou de cadáver.

No nosso país, o transplante de rim de cadáver está

regulamentado, por lei, no Diário da República II Série-nº 119 de

23 de Maio de 2000 e pela Lei nº. 22/2007 de 29 de Junho.

Para o transplante é importante a compatibilidade entre

o doente e o dador do rim, a nível do grupo sanguíneo (ABO/Rh) e

de umas moléculas que se exprimem na superfície das nossas

células, denominadas antigénios de histocompatibilidade ou

antigénios HLA, que são herdados dos nossos pais.

O conjunto destas moléculas é o nosso “bilhete de

identidade” genético, quase único e diferente de pessoa para

pessoa.

A compatibilidade HLA entre o doente e o dador é uma

das chaves para o sucesso do transplante.

A probabilidade de encontrar uma pessoa com um

“bilhete de identidade” genético parecido é relativamente alta

entre os nossos irmãos, mas muito difícil entre pessoas não

aparentadas.

O receptor dum transplante de rim deve estar

consciente da dificuldade de encontrar um órgão compatível e da

importância dos cuidados de saúde (antes e depois).

Segundo o Despacho nº 6537/2007 de 3 de Abril de 2007,

os candidatos a transplantação renal podem efectuar a inscrição

simultânea em duas unidades de transplantação, devendo indicar

a unidade pela qual têm preferência. Apenas será aceite a

inscrição numa única unidade quando após completo

esclarecimento a prestar pelas unidades ou centros de diálise,

seja essa a vontade expressa e informada do doente ou, no caso

de menores ou incapazes, dos seus pais ou tutores.

Direcção: Dra Helena Alves

Atribuições do CHN no transplante renal:- Estudar candidatos a transplante e transplantados

antes e depois do transplante;- Manter e gerir a lista de espera e fazer a escolha do

par dador-receptor;- Desenvolver a investigação da transplantação e

medicina regenerativa;- Desenvolver a criopreservação e manter o arquivo

biológico de doentes e dadores.

Estudos laboratoriais, quando se fazem?

- Na inscrição em lista de espera. A inscrição é feitapor decisão do médico assistente, segundo critérios clínicos elegais;

- De 3 em 3 meses antes do transplante;- Após o transplante renal:

- Ao 1º mês- Ao 3º mês- Ao 6º mês- Ao 1º ano e cada ano seguinte

Objectivos dos estudos Laboratoriais:1- Estudar o doente do ponto de vista imunológico e

genético;2- Escolher o órgão mais compatível;3- Avaliar o risco de rejeição do órgão transplantado;4- Tratar precocemente.

COLABOREDeve informar o CHN e fazer novos estudos 3

semanas depois:- se fizer transfusões de sangue;- se tiver infecção grave (por exemplo, viral).

O QUE DEVE SABER

- O transplante necessita ser controlado após acirurgia;

- Há riscos imunológicos e não imunológicos dedesenvolver rejeição;

- A rejeição aguda aparece logo após o transplante;- A rejeição crónica manifesta-se meses ou anos

depois;- As incompatibilidades HLA entre o dador e o

receptor levam ao aparecimento de anticorpos anti-HLAclasse I ou classe II;

- Estes anticorpos devem ser detectados o maisprecocemente possível para prever a rejeição crónica;

- A imunosupressão diminui a reacção do seuorganismo contra o órgão transplantado.

CONSELHOS

- Cumpra rigorosamente com o tratamentoimunosupressor ou outro que o seu médico indique;

- Controle a Tensão Arterial;- Evite a Hiperlipidémia (gordura no sangue);- Evite e trate rapidamente as infecções;- Evite a obesidade, faça exercício físico regular e

moderado;- Evite o tabaco;- Faça alimentação saudável.