SEMINÁRIO SCIE – SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS EM EDIFÍCIOS 1

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS NA METALOMECÂNICA SEMINÁRIO SCIE – Segurança Contra Incêndios em Edifícios Isménia Silva

CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica Unidade AHS – Ambiente, Higiene e Segurança Aveiro - 24 de Outubro de 2011

PROGRAMA :

1. Categoria de Risco

2. Medidas de Autoprotecção aplicáveis:

1. Registos de Segurança

2. Plano de Prevenção

3. Procedimentos em Caso de Emergência

4. Acções de sensibilização e formação em SCIE

5. Simulacros

3. Conclusões

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS EM EDIFÍCIOS NA INDÚSTRIA METALOMECÂNICA

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A Empresa XPTO, LDA

Principais actividades:

- Serralharia civil

- Fabrico de estruturas de construções metálicas

- Montagem do equipamento no exterior

Espaços da indústria:

- Pavilhão amplo industrial

- Armazém de Matéria-prima

- Arquivo

- Escritórios (dois gabinetes)

- Depósito de gasóleo no exterior

Nº de trabalhadores:

- 27 pessoas: 23 na área fabril e 4 no escritório

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Linhas de produção: Alumínio, Ferro e Aço Inox

- Fabrico de estruturas metálicas destinadas essencialmente a coberturas e revestimentos;

- Execução de caixilharia, como portas, janelas e gradeamentos;

- Colocação e montagem em obra;

- Acabamentos – empresas especializadas - subcontratação

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Operações comuns às 3 linhas de produção:

- Corte

- Quinagem

- Furação

- Operações de montagem por soldadura (TIG, MIG, eléctrodo revestido, Corte Oxi-acetilénico) e/ou parafuso

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Matéria-prima: - Alumínio, Ferro e Aço Inox – formas (ex: chapa,

tubo, cantoneira) e dimensões variadas (largura, comprimento, espessura)

Matéria subsidiária: - Produtos químicos (gases de soldadura, óleos,

desoxidantes de superfícies, …) - Acessórios de metal (parafusos, …) - Ar comprimido Outputs: - Produto acabado - Resíduos: sucata, papel, plástico

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Medidas de autoprotecção: pelo Quadro XXXIX do RT (Portaria 1532/2008,de 29 de Dezembro) é necessário determinar:

1. Utilização-Tipo

2. Categoria de Risco

Categoria de Risco: pelo Quadro X, Anexo III do RJ (DL 220/2008, de 12 de Novembro), é necessário determinar:

1. Utilização-Tipo

2. Densidade da carga de incêndio

3. Nº de pisos abaixo do plano de referência

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* Utilização-Tipo: XII – «industriais, oficinas e armazéns»

* Densidade da Carga de Incêndio Modificada: Despacho 2074/2009, de 15 de Janeiro:

Cálculo Probabilístico:

1) Actividades inerentes à UT, excepto armazenagem:

2) Actividades de armazenagem:

)/( 21 mMJs

RCSq

q

aN

iiaiisi

s

)/( 21 mMJs

RCShq

q

arN

iiaiiivi

s

SCIE NA INDÚSTRIA METALOMECÂNICA 1. CATEGORIA DE RISCO

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A determinação da Densidade de Carga de Incêndio tem por base a orientação do Despacho 2074/2009, de 15 de Janeiro. Para dar cumprimento ao mesmo é necessário: 1) Identificar compartimentos corta-fogo 2) Identificar todas as actividades desenvolvidas na

empresa 3) Identificar todos os armazéns e armazenamentos

efectuados na empresa 4) Listar produtos usados e manuseados 5) Analisar as características físicas dos produtos

químicos, matéria-prima e outros de relevância

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A determinação da Densidade de Carga de Incêndio tem por base a orientação do Despacho 2074/2009, de 15 de Janeiro. Para dar cumprimento ao mesmo é necessário:

6) Determinar as áreas associadas a cada actividade e armazenamento

7) Fazer correspondências das actividades que se realizam na empresa com as enumeradas no Despacho

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Localização das

actividades

Actividades industriais e de

armazenamento

S

(m2)

qs

(MJ/m2)

Integradas no

edifício

Actividades inerentes à UT XII 653 372,9

Actividades de armazenamento

(integrada no edifício)

204,5 299,2

TOTAL 857,5 355,3

Ao ar livre Actividades de armazenamento 3,14 9600

TOTAL 3,14 9600

* Nº de pisos abaixo do plano de referência: 0

* Densidade da carga de incêndio modificada:

2ª

Categoria

de Risco

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UT XII

2ª Categoria de Risco

• Registos de Segurança

• Plano de Prevenção

• Procedimentos em caso de Emergência

• Acções de Sensibilização e Formação

• Simulacros

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SCIE NA INDÚSTRIA METALOMECÂNICA 2. MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO

* REGISTOS DE SEGURANÇA

Incluem relatórios de:

- Vistoria e inspecção

- Anomalias

- Manutenção

- Modificações, alterações e trabalhos perigosos efectuados

- Ocorrências (avarias, incidentes, …)

- Formação e Simulacros

Os Registos de Segurança evidenciam também os procedimentos que a Empresa implementa.

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- Identificação do Responsável de Segurança e do Delegado

- Localização da Empresa e acessibilidades ao edifício

- Definição de Locais de Risco (A, C e F)

- Posto de Segurança – Local de Risco F, obrigatório para UT XII, 2ª Categoria de Risco (nº 1, art. 190º RT)

- Determinação das saídas e das vias de evacuação

- Cálculo do Efectivo

- Nº e largura das Saídas de emergência -

- Infra-estruturas e instalações técnicas

- Sistemas e equipamentos de SCIE

- Procedimentos de Prevenção

- Plantas de Prevenção

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* PLANO DE PREVENÇÃO

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- Sistemas de equipamentos de SCIE – o que existe (√) e o que deveria existir: - Sinalização de Segurança √ - Iluminação de emergência √ - Detecção, Alarme e Alerta (com a respectiva configuração

do alarme)√ - Controlo de fumos - Extintores portáteis √ - Boca de incêndio tipo carretel √ - Sistema fixo de extinção - Hidrante √

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* PLANO DE PREVENÇÃO

SCIE NA INDÚSTRIA METALOMECÂNICA 2. MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO

Equipas de segurança:

- Pelo Quadro XL, art 200º do RT 3 pessoas

- É preciso que se constituam, pois não existem:

Equipa de Evacuação

Equipa de 1ª Intervenção

Equipa de Primeiros Socorros

Equipa de Apoio

* PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGÊNCIA Organização dos Meios Humanos

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SCIE NA INDÚSTRIA METALOMECÂNICA 2. MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO

* PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGÊNCIA Organização dos Meios Humanos

Responsável de Segurança

(Nome)

Delegado de Segurança

(Nome)

Alarme (quem detectar a

situação)

Alerta (Telefonista)

Equipa de Primeiros Socorros

(ver Anexo X)

Equipa de 1º Intervenção (ver Anexo X)

Equipa de Apoio

(ver Anexo X)

Equipa de Evacuação (ver Anexo X)

Informação e Vigilância (Recepção/ Telefonista)

Equipa de Segurança Nº de pessoas

Equipa de Evacuação 2

Equipa de Primeiros Socorros 1

Equipa de 1ª Intervenção 3

Equipa de Apoio 1

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* PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGÊNCIA

Actuação em Caso de Emergência:

- Procedimentos de:

Detecção, Alarme e Alerta; 1ª intervenção; Primeiros Socorros; Evacuação e Apoio.

Como actuar em cenário de incêndio, inundação, sismo e ameaça de bomba

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SCIE NA INDÚSTRIA METALOMECÂNICA 2. MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO

* PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGÊNCIA

Actuação em Caso de Emergência:

- Instruções de Segurança:

Gerais (nas Plantas de Emergência)

Especiais (Dirigidas aos elementos das equipas de segurança)

Particulares (Aplicáveis a locais com riscos específicos)

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Acções de sensibilização:

- A participação de todos os trabalhadores permite que todos conheçam os riscos de incêndio e outros cenários de emergência

- Dar a conhecer as medidas de Autoprotecção da Empresa: procedimentos de prevenção e de emergência

Acções de Formação Específica:

- Aos trabalhadores (por se tratar de locais de risco C e F)

- Aos elementos que constituem as Equipas de Segurança

Estas acções devem ser

contempladas no Plano de

Formação da Empresa.

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• ACÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO EM SCIE

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SCIE NA INDÚSTRIA METALOMECÂNICA 2. MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO

• SIMULACRO

- Permite a criação de comportamentos de rotina e de actuação, bem como de aperfeiçoamento dos procedimentos exercitados

- Periodicidade: de 2 em 2 anos (art. 207º RT – 2ª Categoria de Risco)

- Deverá ser planeado, executado, avaliado e registado

- Deve ser realizado. Pode contar com a colaboração eventual do Serviço de Bombeiros da área de actuação da empresa, bem como dos coordenadores ou delegados da Protecção Civil

SCIE NA INDÚSTRIA METALOMECÂNICA 3. CONCLUSÕES

• A tónica do sucesso das Medidas de Autoprotecção é a actuação antes da ocorrência da Emergência e formalização deste intervenção. Apostar na Prevenção é apostar na segurança contra incêndios.

• As empresas deverão estabelecer, de acordo com a sua

categoria de risco, um plano de acções de forma a dar cumprimento à legislação nesta matéria.

• O nível de segurança de cada edifício será tanto maior quanto

maior for o envolvimento e interesse de todos e de cada interveniente.

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Sitiografia

• http://jump.fm/UMPUJ (templates disponibilizados pela ANPC)

• http://www.proteccaocivil.pt/SegurancaContraIncendios/Pages/IncendioemEdificio.aspx

• http://www.enb.pt/

Bibliografia

• CASTRO, Carlos Ferreira, ABRANTES, José Barreira (2009), Manual de Segurança contra Incêndio em Edifícios, Escola Nacional de Bombeiros, 2ª edição, Sintra

• CASTRO, C. F. et al (2010), Manual de Exploração de Segurança contra Incêndio em Edifícios, APSEI, 1ª edição, Lisboa

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Muito Obrigada! ismenia.silva@catim.pt | www.catim.pt