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1 CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS E DE TUTELA COLETIVA – CAO CÍVEL NÚCLEO DE ASSESSORIA TÉCNICA PSICOSSOCIAL - NAT Vale do Ribeira: desenvolvimento e participação social. R.I. 581/13 De acordo com a solicitação encaminhada ao Núcleo de Assessoria Técnica Psicossocial do Vale do Ribeira, através do Núcleo de Políticas Públicas, para o levantamento de dados acerca dos equipamentos e serviços de saúde, educação e assistência social, bem como dos respectivos conselhos municipais da região, foram definidas ações visando o melhor atendimento ao pedido, considerando o prazo pré- estabelecido e as possíveis dificuldades encontradas para a sua concretização. Foram realizados contatos com todos os 15 municípios, encaminhados questionários para o preenchimento dos conselheiros a fim de conhecer as condições de funcionamento dos mesmos, bem como suas dificuldades e necessidades, posteriormente foram realizadas reuniões, em alguns municípios, com cada conselho para maior aproximação à realidade vivenciada. Foram realizados contatos com os movimentos sociais EEACONE - Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras e MOAB – Movimento dos Ameaçados por Barragens, para a possibilidade de outros olhares à respeito da atuação dos conselhos, bem como conversas com a DRADS- Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social e DRS- Departamento Regional de Saúde, além de leitura das atas de reuniões da comissão regional dos conselhos municipais de saúde do Vale do Ribeira. Entendemos que a temática da participação e controle social é complexa, uma vez que representa uma conquista precedida de anos de ditadura, a qual preconizava uma ação repressiva do Estado. Sendo assim, ainda nos dias de hoje alcançar a cultura participativa é um grande desafio. A atual conjuntura apresenta uma realidade concreta do esvaziamento dos espaços de controle social, com alguns conselhos puramente formais.

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Page 1: CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DE … · Brasil. Em 1999, a Unesco declarou a região Patrimônio Natural da Humanidade. ... também considerado “a capital do Vale

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CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS E DE

TUTELA COLETIVA – CAO CÍVEL

NÚCLEO DE ASSESSORIA TÉCNICA PSICOSSOCIAL - NAT

Vale do Ribeira: desenvolvimento e participação social.

R.I. 581/13

De acordo com a solicitação encaminhada ao Núcleo de Assessoria Técnica

Psicossocial do Vale do Ribeira, através do Núcleo de Políticas Públicas, para o

levantamento de dados acerca dos equipamentos e serviços de saúde, educação e

assistência social, bem como dos respectivos conselhos municipais da região, foram

definidas ações visando o melhor atendimento ao pedido, considerando o prazo pré-

estabelecido e as possíveis dificuldades encontradas para a sua concretização.

Foram realizados contatos com todos os 15 municípios, encaminhados

questionários para o preenchimento dos conselheiros a fim de conhecer as condições

de funcionamento dos mesmos, bem como suas dificuldades e necessidades,

posteriormente foram realizadas reuniões, em alguns municípios, com cada conselho

para maior aproximação à realidade vivenciada. Foram realizados contatos com os

movimentos sociais EEACONE - Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades

Negras e MOAB – Movimento dos Ameaçados por Barragens, para a possibilidade de

outros olhares à respeito da atuação dos conselhos, bem como conversas com a

DRADS- Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social e DRS-

Departamento Regional de Saúde, além de leitura das atas de reuniões da comissão

regional dos conselhos municipais de saúde do Vale do Ribeira.

Entendemos que a temática da participação e controle social é complexa,

uma vez que representa uma conquista precedida de anos de ditadura, a qual

preconizava uma ação repressiva do Estado. Sendo assim, ainda nos dias de hoje

alcançar a cultura participativa é um grande desafio. A atual conjuntura apresenta

uma realidade concreta do esvaziamento dos espaços de controle social, com

alguns conselhos puramente formais.

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Argumentamos que para compreender a participação social no Vale do

Ribeira faz-se necessário entender os processos pelo qual os moradores das diferentes

cidades passaram e de que forma cada município se apropriou dos avanços

democráticos oportunizados.

Através da divisão administrativa do Ministério Público de São Paulo,

compreendida em 15 regionais, a área Regional do Vale do Ribeira1 é a 4º região que

concentra o menor número de munícipios, 15 cidades. A região toda possui a

população total de 273.566 habitantes, sendo predominante formada por municípios

de pequeno porte.

Para a área Regional, são considerados os seguintes municípios:

Município Área (km²) População

Barra do Turvo 997,4 8.108

Cajati 455,2 33.227

Cananéia 1.113,3 12.298

Eldorado 1.656,728 14.490

Iguape 1.934,0 27.427

Ilha Comprida 295,1 6.704

Iporanga 1.125,0 4.562

Itariri 274,3 13.613

Jacupiranga 697,5 17.041

Juquiá 818,8 20.516

Miracatu 1.002,0 22.383

Pariquera-Açu 361,3 17.649

Pedro de Toledo 682,3 9.187

Registro 721,2 53.752

Sete Barras 1.069,0 13.714 Total: 273.566 Fonte: DRSXII

1 O Vale do Ribeira, localizado na região sul do Estado, é a região localizada na Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape, chegando a 24 municípios, possui grande parte da Mata Atlântica remanescente no Brasil. Em 1999, a Unesco declarou a região Patrimônio Natural da Humanidade. Entretanto na divisão administrativa do MP/SP contabiliza-se 15 municípios.

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Cabe ressaltar que esse grupo de municípios possui características particulares,

como baixos índices de desenvolvimento humano, a menor densidade demográfica

do estado e porcentagem significativa de população rural. Na região, o município de

maior número de habitantes é Registro, com um pouco mais de 50 mil habitantes, é

também considerado “a capital do Vale do Ribeira”. As regiões de referência, que

concentram uma rede de serviços mais desenvolvida, utilizadas por alguns municípios,

são: a Capital -São Paulo (localizado a 190 km de Registro), Baixada Santista-Santos

(180 km de Registro), Região de Sorocaba (160 km de Registro).

Por tratar-se de uma região com especificidades contrastante ao restante do

Estado de SP2 é que se justificam as inúmeras tentativas, ao longo da história, de

repensar formas de desenvolvimento à região.

As formas de acesso a região são marcadas por estradas que concentram

fluxo carregado de veículos e acidentes.

“O trecho paulista da BR-116, Rodovia Régis Bittencourt, corta os municípios de

Miracatu, Juquiá, Registro, Pariquera-Açu, Jacupiranga, Cajati e Barra do Turvo. A

Rodovia SP/55 (Padre Manoel da Nóbrega) liga a Rodovia Régis Bittencourt e o Vale

do Ribeira à Região Metropolitana da Baixada Santista. A Rodovia SP/079 liga Juquiá

à Tapiraí e Sorocaba. A Rodovia SP/139 inicia na BR-116, ligando o Vale do Ribeira à

São Miguel Arcanjo.” DRADS XII.

Conhecidos no estado como o “nordeste” paulista, o Vale do Ribeira contribui

com a menor fatia econômica do Estado. “Contribuiu, em 2006, com R$ 1,9 bilhão

2 Mais rica das unidades federativas, São Paulo também figura entre os estados com alto Índice de Desenvolvimento Humano, sendo superado apenas por Santa Catarina e pelo Distrito Federal. Responsável por mais de 31% do PIB do país, São Paulo legitima seu status de "motor econômico" do Brasil por possuir melhor infraestrutura, mão de obra qualificada, fabricar produtos de alta tecnologia, além de abrigar o maior parque industrial e a maior produção econômica. Site: http://saopaulo.sp.gov.br

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para o PIB estadual, o que corresponde a 0,24% do Produto Interno Bruto paulista. A

existência de diversas áreas de preservação ambiental restringem o desenvolvimento

industrial da R.A., favorecendo as atividades agrícolas e de extração mineral e

vegetal. A principal cultura é a banana " a região é responsável por 72% dessa cultura

em todo o Estado. Também são produzidas carne bovina e tangerina, entre outras.”3

Abaixo, os 15 municípios, organizados através do ranking de IDH, com as

respectivas porcentagens de contribuição pra o PIB – Produto Interno Bruto estadual.

Município IDH % PIB do estado de SP

1º REGISTRO 0,754 0,1

2º PARIQUERA-ACU 0,736 0,016494%

3º IGUAPE 0,726 0,025839%

4º ILHA COMPRIDA 0,725 0,009641%

5º CANANEIA 0,720 0,010202%

6º JACUPIRANGA 0,717 0,014453%

7º IPORANGA 0,703 0,002375%

8º JUQUIA 0,700 0,015294%

9º MIRACATU 0,697 0,015957%

10º PEDRO DE TOLEDO 0,696 0,006494%

11º CAJATI 0,694 0,041572%

12º ELDORADO 0,691 0,010906%

13º ITARIRI 0,677 0,008374%

14º SETE BARRAS 0,673 0,010240%

15º BARRA DO TURVO 0,641 0,004100%

PNUD – 2000 Fonte:CIESP

De acordo com o gráfico abaixo a Região Administrativa de Registro é a que

menos contribui economicamente com o PIB Estado.

3 http://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=298373

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Chamamos a atenção para a relação entre desenvolvimento econômico e

a viabilização de políticas públicas. Sabemos que além de “vontade política”, para a

concretização de ofertas de serviços para o atendimento às demandas existentes, é

necessária a disponibilidade de orçamento e pessoal qualificado para o

planejamento e execução, dificuldades estas encontradas em todos os municípios

da região. Para além da ausência de indústrias que contribuam positivamente para a

geração de emprego, renda e arrecadação municipal, há que se pensar também as

responsabilidades dos demais governos, bem como as instituições fiscalizadoras

prezando pelo melhor investimento das verbas públicas.

O índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS4, é um indicador importante

para pensar as três políticas em questão, educação, saúde e

assistência social, classificando os municípios de acordo com dados relativos a

riqueza, longevidade e escolaridade.

De acordo com o mapa abaixo, os munícipios são separados em diferentes

grupos, cada uma com uma respectiva cor e nível nas categorias analisadas.

4 Apresentado no Mapa da Saúde do Vale do Ribeira.

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Grupo 1 - municípios com elevado nível de riqueza e bons indicadores sociais. Grupo 2 - municípios com bons níveis de riqueza que não se refletem nos indicadores sociais, os quais se situam aquém dos registrados para os municípios pertencentes ao Grupo 1. Grupo 3 - municípios com baixos níveis de riqueza, mas bons indicadores de longevidade e escolaridade. (Iguape, Ilha Comprida) Grupo 4 - municípios com baixos níveis de riqueza e com deficiência em um dos indicadores, longevidade ou escolaridade. (Cananéia, Cajati, Jacupiranga, Registro, Eldorado e Pedro de Toledo) Grupo 5 - municípios com baixos níveis de riqueza e indicadores de longevidade e escolaridade insatisfatórios. (Itariri, Miracatu, Juquiá, Sete Barras, Iporanga, Barra do Turvo, Pariquera-Açu)

Como observado nenhum município da região está entre o grupo 1 e 2, tendo

concentração maior de municípios no grupo 5.

Sabemos que para pensar a região Vale do Ribeira faz-se necessário

ultrapassar as estatísticas e adentrar ao território local, compreender a população a

partir da história da região, das diferentes formas de apropriação do seu espaço. A

região conta com uma marcante população tradicional: população indígena: 1.079;

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população quilombola: 7.188 (em 30 comunidades); comunidades caiçaras: 2.456

famílias (em 80 comunidades).

Abaixo a relação de comunidades reconhecidas, vale lembrar que ainda

existem outras comunidades na região que ainda não possuem reconhecimento

formal, aumentando consideravelmente o número de famílias.

MUNICÍPIO COMUNIDADES FAMILIAS ANO DE

RECONHECIMENTO

Barra do Turvo Cedro 23 2009

Reginaldo 94 2009

Pedra Petra / Paraíso 80 2009

Ribeirão Grande / Terra Seca 77 2008

Cananéia Mandira 16 2002

Eldorado André Lopes 76 2001

Ivaporunduva 98 1998

Pedro Cubas 40 1998

Pedro Cubas de cima 22 2003

Sapatu 82 2001

Eldorado/ Iporanga Galvão 34 2001

Nhunguara 91 2001

São Pedro 39 1998

Eldorado/Jacupiranga Poça 41 2007

Iguape Morro Seco 47 2006

Iporanga Maria Rosa 25 1998

Pilões 63 1998

Porto Velho 19 2003

Praia Grande 34 2002

Registro Peropava 25 2011 Fonte:DRS XII

Considerando a história da região é possível perceber que seus avanços e

retrocessos estão intimamente ligados à relação entre o homem e a apropriação do

meio em que vive. “As comunidades quilombolas do Vale sempre mantiveram

relações sociais e econômicas com os pequenos núcleos urbanos regionais, com os

grandes proprietários rurais e com as autoridades locais. Mesmo estando em locais

com certo isolamento geográfico, nunca viveram descontextualizadas da produção

agrícola regional, ora atuando como fornecedores de bens alimentícios, ora na

qualidade de meeiro, de pequeno produtor e de empregado de fazendeiros. Estudos

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antropológicos afirmam a existência de comunidades quilombolas que possuem

tradição de até 300 anos de ocupação no Vale, caso da comunidade de

Ivaporunduva. Permanecendo sempre em contato direto com a natureza e extraindo

delas os meios para sua subsistência e reprodução cultural, acumularam, ao longo

das várias gerações, conhecimentos tradicionais e profundos sobre os ecossistemas

da região.”5 (2008, p.10)

Um ponto inicial é que não há como pensar sociedade no Vale sem considerar

a reserva da mata atlântica que encobre a região, compreendendo a relação direta

das reservas ambientais e o modo de vida dos moradores da região. Os limites

latifundiários esbarram a todo tempo nas ações públicas e privadas “Segundo o

Instituto de Terras do Estado de São Paulo, de um total de 1,7 milhão de hectares de

terras da região, 1,5 são de terras devolutas, sem regularização efetiva de domínio de

posse, e somente 119 mil hectares são legitimados ou titulados6”(2006,p.12)

Sendo assim, riquezas naturais e escasso desenvolvimento social e econômico

compõem o cenário do Vale do Ribeira, e compreender esta dinâmica requer um

olhar para além da junção simplificada entre o investimento em um para a

aquisição do outro. “O Vale do Ribeira detém a maior parcela remanescente

contínua da Mata Atlântica e de ecossistemas associados do país concentrando 40%

das unidades de conservação do Estado de São Paulo, e, também trata-se de uma

região cujos índices de desenvolvimento humano contrastam com a exuberância da

sua mata atlântica.” (2006, p. 11) Há lacunas históricas que devem ser estudas e

compreendidas em conjunto com a comunidade local.

Através das bibliografias pesquisadas é possível perceber um misto de

participação e ausência do Estado que contribuem para diferentes tentativas em agir

na região: “ao analisar as politicas públicas de desenvolvimento regional

direcionadas ao Vale, dos anos 60 até o inicio dos anos 80, nota-se a forma

centralizada e ineficiente da ação do Estado, sem o envolvimento da sociedade civil

no processo de produção de suas politicas, período que denominamos de presença

ausente do estado no Vale do Ribeira. A partir da década de 80, um conjunto de

5 Agenda socioambiental de comunidades quilombolas do Vale do Ribeira / editores: Kátia M. Pacheco dos Santos, Nilto Tatto. -- Instituto Socioambiental, 2008. 6 Vale do Ribeira: um ensaio para o desenvolvimento das comunidades rurais / Devancyr A. Romão organizador. – Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2006.

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fatores leva a região a se deparar com novos problemas e desafios [...] a partir de

então inicia-se o discurso, pronunciado pelos órgãos públicos e ONGs , de que o

ecoturismo é uma alternativa para o Vale[...] Entretanto o Estado passa a delegar às

organizações do terceiro setor a incumbência de planejar o desenvolvimento

regional[...] Esta nova face do Estado faz com que o desenvolvimento do ecoturismo

na região, em certa medida, dependa do nível de organização social de cada

município ou comunidade e de suas capacidades em formular projetos para a

captação de recursos público, ou do interesse de organizações exógenas em

implantar projetos na região. Período, portanto em que temos no Vale do Ribeira uma

“ausência presente do Estado7”.

Pesquisando o histórico da região é possível perceber iniciativas do

envolvimento do estado para o desenvolvimento do Vale do Ribeiro, tal como

aponta a sequência abaixo8:

- Governo Carvalho Pinto, (1959-1962) proposta de desenvolvimento a partir da

“Operação Caiçara”;

- governo Adhemar de Barros,(1963-1966) Plano de Desenvolvimento

integrado-PLADI, com ações específicas para o Vale do Ribeira como a elaboração

do “Plano Global para o desenvolvimento do Vale do Ribeira e Litoral Sul” – pela

primeira vez é evidenciado o potencial turístico da região, sendo evidenciada a

necessidade de intervenção principalmente estadual;

- governo Abreu Sodré (1967-1970) inciativa de algumas melhoria para as

necessidades turísticas como o acesso e iluminação a caverna do diabo, criação da

Superintendência do Desenvolvimento do litoral Paulista – SUDELPA, com a finalidade

de promover o desenvolvimento socioeconômico da região;

- Governo Laudo Natel, (1971-1974) início da execução do Programa Geral de

Ação no Vale do Ribeira; SUDELPA publica o estudo “Possibilidades Turísticas do Vale

do Ribeira e Litoral Sul;

- Governo Paulo Egydio, (1975-1979) SUDELPA finaliza o Plano de

Desenvolvimento do Litoral – PLADEL, que tem por objetivo promover o

desenvolvimento econômico e social do Vale do Ribeira e Litoral Paulista;

7 Presença ausente e ausência presente do Estado na produção do espaço para o turismo no vale do Ribeira paulista. Carolina Todesco, 2010. 8 Idem.

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- Governo Maluf, (1979-1982) SUDELPA é enfraquecida e é implantado o

Programa “Auxílio às Prefeituras”;

- Governo Franco Montoro (1983-1987) passa a tratar a questão ambiental

como tema político, criado o CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente;

- Na década de 1980 são criadas 9 Unidades de Conservação no Vale do

Ribeira, nesse período a SUDELPA elabora o Plano Básico de Desenvolvimento Auto-

Sustentado da Região Lagunar de Iguape –Cananeia.

Após a década de 1980 o interesse do Estado para o desenvolvimento da

região passa a não ser mais o turismo social e sim o ecoturismo, devido a novas

concepções ambientais. Essas mudanças acarretam um impacto na forma de vida

das comunidades. “Dessa forma, a liberação e a desregulamentação do Mercado,

a descentralização e a gestão participativa das políticas públicas, a inserção de

novos atores políticos, a introdução de conceitos como “desenvolvimento

sustentável” no discurso tanto do estado como do Mercado e do Terceiro Setor,

tornam-se o pano de fundo do desenrolar da história dos territórios no fim do século XX

e início do século XXI” (2010)

A ação ambientalista do estado produziu um alto impacto na região, alterou a

forma como as comunidades tradicionais se relacionavam com as terras ocupadas

há séculos, considerando que grande parte da população utiliza como base

econômica a agricultura e o extrativismo. “Cerca de 75% das terras da região são

regidas por leis de proteção ambiental, sendo que 58% dessas áreas são

institucionalmente protegidas sob forma de parques e estações ecológicas – de

propriedade pública, o que impõe a proibição de qualquer uso econômico – ou de

áreas de proteção ambiental, como propriedade e uso do solo privados, porém com

restrições de uso” (2006,p. 11)

Nas bibliografias existentes é possível perceber a existência de diferentes

projetos de desenvolvimento para o Vale do Ribeira, mas há que ser consideradas as

diferentes linhas e concepções de desenvolvimento existentes. Definir a ótica de

atuação é imprescindível para iniciar a aproximação com os sujeitos beneficiários do

projeto. O conceito, por exemplo, utilizado para definir o Índice de Desenvolvimento

Humano, vai além das aquisições econômicas: “é definido como um processo de

ampliação das escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e

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oportunidades para serem aquilo que desejam ser. O conceito de Desenvolvimento

Humano também parte do pressuposto de que para aferir o avanço na qualidade de

vida de uma população é preciso ir além do viés puramente econômico e considerar

outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida

humana9”.

Para o ISA10 – Instituto Socioambiental, que desenvolve parcerias com a região,

a proposta do Programa Vale do Ribeira tem como objetivo contribuir para a

construção de um modelo de desenvolvimento regional pautado na riqueza

socioambiental da Mata Atlântica. Em parceria com associações quilombolas locais,

prefeituras e organizações da sociedade civil, propõe e implementa projetos de

desenvolvimento sustentável, geração de renda, conservação e melhoria da

qualidade de vida das comunidades tradicionais da região.

De acordo com alguns autores há barreiras fundiárias e históricas e dificultam o

desenvolvimento na região. “A eliminação desse gargalo tão restritivo ao

desenvolvimento da região requer a demarcação de terras, já discriminadas, de

posseiros, a titularização dos quilombolas e a demarcação de terras e a demarcação

das terras indígenas”. (2006, p.26)

Uma forma de tentar fortalecer os municípios foram as criações de Consórcios

Intermunicipais11 como o CODIVAR- Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal do

Vale do Ribeira e CONSAUDE - Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ribeira,

bem como fundos de investimentos regionais, como o Fundo de Desenvolvimento

Econômico e Social do Vale do Ribeira (Fundesvar)12.

Mesmo através de um esforço do Estado em impulsionar ações regionais, é

necessário considerar a participação das comunidades tradicionais que compõe a

região nesse processo. Em uma das visitas realizadas, ouvimos uma profissional falar

sobre a dificuldade em trabalhar com os jovens o respeito da valorização da terra em

que vivem, a mesma disse que essa dificuldade se dá devido ao não reconhecimento

9 http://www.pnud.org.br/ 10 http://www.socioambiental.org/ 11 São formados através das parcerias entre municípios vislumbrando a possibilidade de ações conjuntas. 12 Fundo do governo do Estado, administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia em parceria com outras seis secretarias de Estado (Planejamento e Desenvolvimento Regional, Fazenda, Agricultura e Abastecimento, Meio Ambiente, Emprego e Relações do Trabalho, e Justiça e Defesa da Cidadania). O Fundesvar financia pequenos empresários e prefeituras da região, em projetos de estímulo à geração de emprego e renda. Nos últimos anos, cerca de R$ 45 milhões foram investidos.

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do espaço enquanto seu, a não concepção da história de luta dos municípios, ela

disse: “poucos são os filhos da Ilha”- referindo-se ao município de Ilha Comprida. Para

as profissionais do Município há uma diferença muito grande ente a relação que as

comunidades tradicionais têm com o espaço que ocupam, a preservação da cultura,

em relação às populações que procuram a Ilha como se fosse uma terra sem lei,

somente para temporadas. Em conversa com pessoas da região fomos informados

que em época de alta temporada turística municípios como Ilha Comprida chegam

a ter uma população de 200 mil habitantes, o que gera demandas maiores resultando

na reorganização das ofertas de serviços.

Desde a constituição de 1988 foram asseguradas formas que garantem a

participação da população de forma democrática, os conselhos tem sido uma

espaço oportuno enquanto instâncias colegiadas com funções variadas, como

deliberativa, fiscalizadora, mobilizadora, consultiva. São espaços fundamentais para

reforçar a participação da população na formulação de estratégias dentro dos

munícipios.

Considerando o histórico da região, e o insucesso de alguns projetos, mais do

que nunca instancias representativas e democráticas devem compor as diferentes

etapas das políticas públicas. Os conselhos devem ser compostos por representantes

dos usuários das políticas, por prestadores de serviços, gestores e profissionais. O

grande desafio em dialogar com os diferentes deve ser cotidiano dentro dos

conselhos, é inegável a existência de conflitos, entretanto é através da prática

democrática que o mesmo poderá refletir os interesses que representam.

Saúde, Educação e Assistência Social.

Ressaltamos a necessária discussão em torno da intersetorialidade,

considerada imprescindível para o avanço no âmbito das políticas públicas,

oportunizando novas formas de pensar o atendimento, priorizando a troca de

saberes, uma vez que o indivíduo não deve ser pensado de forma fragmentada pelas

políticas que o atende.

Notamos através do trabalho realizado na região que há distâncias entre as

ações setoriais, apesar dos municípios serem pequenos, não são todos os setores que

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conseguem desenvolver trabalhos conjuntos. Ao mesmo tempo em que os

profissionais das diferentes políticas acabam sendo mais próximos, entre si, entretanto

isto não se estende aos serviços que representam, ou seja, essa aproximação denota

uma conotação pessoal não sendo formalizada como método de trabalho.

Em dezembro ocorreu o II Encontro Regional SUS e SUAS, em Registro,

representando a tentativa de dar visibilidade a temática intersetorial entre as duas

políticas. Para a realização desse encontro, movimentos anteriores foram realizados,

bem como a eleição de prioridades de ação. Foi consenso entre todos os municípios

participantes que a pauta principal seria a política de álcool e drogas voltada para o

público adolescente.

Sabemos que a região possui uma série de necessidades, sendo imprescindível

a atuação conjunta das políticas para a sua identificação e elaboração de linhas de

ação, principalmente no tema eleito, uma vez que a rede de serviços é escassa.

Atualmente na região, todos os 15 municípios possuem conselhos de saúde,

educação e assistência social, com aponta a tabela abaixo, há a existência de

alguns outros conselhos importantes, tais como: conselho dos direitos da criança e do

adolescente, conselho dos idosos, conselho de segurança alimentar, conselho da

juventude.

MUNICIPIOS CMDCA C.I. C

PCD

C.S.A. C.J.

Barra x

Cajati x x x

Cananéia x

Eldorado x x x

Iguape x x x

Ilha Comprida x x x

Iporanga

Itariri x

Jacupiranga x

Juquiá x x x x

Miracatu x x

Pariquera-açu x x

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Pedro de

Toledo

x x

Registro x x

Sete Barras x

Apenas Registro e Cananéia tem Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas.

Com a constituição de 1988, o artigo 6º ofereceu condições para a

compreensão do individuo enquanto ser complexo, multifacetado, que necessita de

diferentes formas de atendimento para a obtenção da dignidade humana ansiando

sua emancipação. Educação, Saúde e Assistência Social, entre outras políticas

públicas estão entre os direitos sociais assegurados, portanto para a garantia de cada

direito social foram necessários formalizar normativas e elaborar as formas de

organização das ações, em cada nível de complexidade e governo, cada uma em

seu tempo histórico, de acordo com o grau de desenvolvimento das discussões e do

momento político para tal, a fim viabilizar as garantias previstas na Constituição

Federal.

Os municípios de pequeno porte não possuem os mesmos problemas dos

grandes centros urbanos, entretanto possuem dificuldades de orçamento e pessoal

qualificado para a o atendimento às demandas, sendo assim a gestão das políticas

acaba sendo prejudicada devido à infraestrutura limitada dos municípios. Após mais

de duas décadas da Constituição Federal, ainda há muito para ser pensado no que

tange a implantação efetiva das políticas públicas, principalmente, frisando o recorte

da realidade do Vale do Ribeira, nos municípios de pequeno porte. Contanto com o

fortalecimento dos conselhos e conferências para dar voz a essas dificuldades.

Através da municipalização das políticas, os municípios passaram a ser os

principais atores na execução da gestão, sendo este um passo importante para o

protagonismo dentro dos territórios, entretanto é válido afirmar a importante

participação das demais esferas de governo para o apoio financeiro e técnico no

suporte às dificuldades enfrentadas pelos municípios que não possuem meios de

execução adequado. “A descentralização é positiva na medida em que não suprima

e nem esvazie a centralidade de suas funções redistributivas e sua capacidade

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15

corretiva das desigualdades regionais e individuais, e permita a participação da

população, atuando de modo integrado sobre as condições de vida nos diferentes

segmentos social”13 (2001,p.7)

Percebemos que este é um ponto importante ao pensar o Vale do Ribeira, uma

vez que a maioria dos conselheiros desconhecem as próprias atribuições, não tendo

respaldo dentro do município para elucidar suas dúvidas. Muitas vezes o próprio

gestor não está adequadamente preparado. O papel do Estado como articulador

regional é essencial para o Vale do Ribeira.

A Regionalização com participação ativa do estado e dos municípios, com

foco na articulação das demandas de maneira descentralizada é uma forma de

fortalecer os municípios e garantir referência nos atendimentos.

É possível perceber que apesar de muitas vezes ser notável um olhar unificado

sobre a região, é importante salientar que cada município possui uma realidade

única, reafirmada através dos diferentes processos históricos aos quais foram

submetidos. Apesar de possuírem problemas parecidos e índices que indicam uma

massificação das problemáticas, cada cidade possui sua especificidade.

Educação

A Regional do Vale do Ribeira possui três diferentes diretorias de ensino que

atendem os 15 municípios, sendo elas:

Diretoria de Ensino de Apiaí Apiaí, Barra do Chapéu, Guapiara,

Iporanga, Itaóca, Itapirapuã Paulista,

Ribeira, Ribeirão Branco.

Diretoria de Ensino de Miracatu Iguape, Ilha comprida, Itariri, Juquiá,

Miracatu, Pedro de Toledo.

Diretoria de Ensino de Registro Barra do turvo, Cajati, Cananéia,

Eldorado, Jacupiranga, Pariquera-

açu, Registro, Sete Barras.

13

A nova configuração das políticas sociais. Nobuco Kameyana. 2001.

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16

A maioria dos municípios está em fase de elaboração do Plano Municipal de

Educação, sendo que somente Cajati, Sete Barras, Pariquera-Açu, possuem o Plano.

Com as formulações da LDB, a municipalização do ensino passa a ser

integrada as concepções de descentralização da gestão da educação. “Colocando

principalmente os Municípios de pequeno porte numa situação frágil e carente de

estrutura de gestão educacional. A implementação da Municipalização do Ensino,

seja em Municípios de qualquer porte, enquanto o Regime de Colaboração,

garantido pela Constituição de 1988, se restringi aos repasses de recursos e ações

esporádicas, por vezes desconexas, não promove condições plenas de gestão

municipal e melhoria substancial na qualidade da educação nos municípios, em

especial nos de pequeno porte.” (2011, p.5)14

Foi possível perceber através das visitas realizadas uma intenção em envolver a

comunidade nos assuntos relativos à educação, em Cajati, um dos poucos municípios

que possui PME, a grande dificuldade apontada foi a falta de investimento na

qualidade da educação, no ensino, isso em todo o país, a valorização da escola.

O presidente do conselho de Cajati, membro representante da sociedade civil,

disse ter boas experiências através de diretoras que conseguiram integrar a

comunidade dentro do espaço escolar. Fomos informados também que há no

município projetos desenvolvidos dentro das escolas, tais como: Cimpor - Amiguinhos

do Meio Ambiente, Auto Pista - Viva Meio Ambiente, Vale - DEGRAF Instituto

Academia de Desenvolvimento Social Educação-Ambiente e Cidadania,

Fagundes/Senai - Aprendiz - Para pessoas com deficiência, CMDCA - Parceria Fer

Comerciários - Escola Comunidade.

O município de Cajati nos apresentou uma demanda por creche no total de 43

crianças aguardando. O município de Barra do Turvo informou ainda não possuir

creche. Em eldorado atualmente há (sete) creches em funcionamento com

atendimento a 177 (cento e setenta e sete) alunos. A demanda constante na lista de

espera das creches totaliza 72 (setenta e dois) crianças.

14

A municipalização do ensino em municípios de pequeno porte: a região de Taquaritinga. (1988-2009).

Vitor Hugo Pissaia, 2011.

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17

Foi evidenciado que a população de modo geral não utiliza os conselhos.

Em Barra do Turvo percebemos que as questões relativas à posse da terra

interferem também na gestão das políticas, sendo assim é dificultoso encontrar no

município terrenos propícios para a construção de prédios públicos.

Na visita realizada em Iguape ouvimos a dificuldade em pensar a educação

envolvendo o jovem, diante dos problemas sociais graves que o município tem. Como

oferecer perspectiva para os mesmos deem continuidade aos estudos.

Fomos informados de um curso oferecido pelo CODIVAR, patrocinado pelo Itaú

social, para os gestores de Educação do Vale do Ribeira. Evidenciado uma tentativa,

mesmo que descontínua, em oferecer capacitação e espaços comuns aos

representantes da região.

Apesar da tentativa do CME funcionar cumprido suas funções, foi possível

perceber o acúmulo de trabalho acaba colocando-o em segundo plano dentre as

ações desenvolvidas pelos conselheiros.

As ações normalmente são voltadas para a fiscalização dos gastos públicos.

Nas visitas as queixas voltaram-se à necessidade de espaço próprio para o

funcionamento do CME, equipamentos próprios, capacitação dos conselheiros,

assessoria jurídica a respeito de Direito Educacional, dificuldades devido ao acúmulo

de conselheiros em mais de um conselho e a dificuldade em participar de todas as

reuniões.

Bem como: “dificuldades como disponibilização de verbas para deslocamento

em função de cursos. Gostaríamos também de sermos mais convidados a participar

nas ações e planejamentos vinculados a educação.”

O conselho municipal de Iguape iniciou em junho de 2013 e disse ainda ter

participação tímida dos mesmos, entretanto estão procurando uma solução.

Em Barra do turvo foi apontado: A principal dificuldade é resgatar a confiança

da população para a participação nos Conselhos Municipais; Em nosso município as

pessoas estão desacreditadas na participação representativa, acreditamos que isso

seja em decorrência de ser uma Rede Municipal nova, temos apenas 4 anos de

municipalização do ensino básico municipal o que torna a participação pouco

atrativa. A Secretaria Municipal de Educação acabou de criar a Lei que Institui o

Sistema Municipal de Educação, o que acaba por aumentar a responsabilidade do

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Conselho Municipal de Educação no que tange o desenvolvimento das ações para

atender a essa nova demanda. Dessa forma as principais demandas do município e

do Conselho é fortalecer esse recém-criado Sistema Municipal de Educação,

auxiliando no desenvolvimento da Educação Municipal nos quesitos de acesso

permanência e qualidade da educação pública.

Além de compor o conselho Municipal de Educação, muitos dos conselheiros

também participam dos demais conselhos da política, como conselho de

alimentação escolar, fundeb.

Assistência Social

A política de assistência social ainda encontra dificuldades de se afirmar

cotidianamente enquanto política pública, ultrapassando as concepções de

caridade e benesses marcadas em seu histórico. Diante das recentes conquistas

normativas, e sendo uma política nova, a mesma deve romper com costumes e

práticas arraigados ao senso-comum, sendo assim torna-se ainda mais difícil trabalhar

democracia e participação social no campo da assistência social, quando esta é

confundida com assistencialismo.

A falta de profissional qualificado acaba por prejudicar o acesso da

população à assistência social enquanto direito, enquanto política da seguridade

social.

Ainda vista como fonte de “esmolas para pobres” a assistência social tem

caminhado para alcançar discussões críticas, conjuntas entre comunidade e poder

público. Em muitos municípios essa política acaba sendo o reforço da lógica

clientelista, a forma de controle social invertido15.

Todos os municípios do Vale do Ribeira possuem CRAS- Centro de Referência

de Assistência social, entretanto a falta de profissionais e excesso de demanda

acabam por sobrecarregar os profissionais que atuam nos municípios, uma vez que

trata-se de uma região com alto índice de vulnerabilidade social e de pouca oferta

de profissionais e serviços especializados.

15 Quando o estado passa a governar a população.

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Muitas vezes mais de um serviço, com níveis de complexidade diferentes são

acumulados na figura de um único profissional, na ausência deste, há dificuldade

para a contratação de outro. Tendo em vista que devido ao

orçamento limitado, os municípios não pagam salários muito convidativos à migração

de novos profissionais.

Salientamos a importância em qualificar tecnicamente os gestores e demais

profissionais que atuem na assistência social, uma vez que estes tem importante

contribuição na execução da política e no contato com os usuários, podendo ser

impulsionadores da participação social.

As principais queixas e reivindicações por parte dos conselhos foram: falta de

compromisso e interesse da população, a indisponibilidade de tempo dos

conselheiros par a atuação no conselho, falta de capacitação para os conselheiros,

falta de equipamentos de uso exclusivo do CMAS, falta de espaço físico, de dotação

orçamentária com percentual mínimo garantido, falta de secretária executiva. E

outras como: “As entidades que atuam na área da assistência social tem demanda

reprimida, porém não são autossustentáveis, o que inviabiliza algumas ações”

“assistência social não é priorizada pelos governantes, - falta de RH- diminuição de

RH- aumento dos serviços , ou seja, os técnicos diminuem e aumentam-se os serviços”

. Houve considerações importantes dentre as dificuldades na execução da política,

como: imposição do Poder Judiciário de atribuições que não compete aos técnicos

municipais. O poder público não respeita algumas decisões dos conselhos.

Em conversa com uma técnica da DRADS fomos informados que os conselhos

não são tão atuantes como deveriam, e que dificilmente os mesmos emitem parecer

contrário ao que é colocado pela gestão. A mesma evidenciou que cada município

possui um grau de organização e ação.

Entretanto observamos que poucos são os agentes envolvidos para a

mudança na forma como assistência social vem sendo executada, percebemos que

muitas vezes a falta de intersetorialidade e pactos conjuntos entre as políticas

acabam dificultando o encaminhamento das demandas.

Através das visitas que temos realizado nos serviços de acolhimento da região

notamos que ainda falta muito para que a política de assistência social possa ser

parceira dos cidadãos e contribuir consubstancialmente, para além das inclusões

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em programas de transferência de renda. Da mesma forma acreditamos que os

conselhos necessitam se fortalecer.

Saúde

A construção da política de saúde é fortemente marcada pela participação

dos movimentos sociais, suas conquistas estão intimamente ligadas à participação da

sociedade civil, entretanto há que salientar que o campo da saúde é espaço de luta

e conflituosos interesses, através de disputa de diferentes posicionamentos na

concepção da politica.

Os Conselhos foram instituídos como órgãos colegiados e permanentes, e

ainda buscam espaços para atuar de forma plena e dinâmica. Oriundos de lutas

populares, os conselhos municipais ainda sofrem todo tipo de influência negativa e

repressão. Talvez essa realidade seja mais evidente em cidades pequenas

acostumadas com “coronelismos” e “desmandos” na politica local, muitas vezes,

injustificados e ilegais. Como nos alertou uma presidente de conselho “A saúde [em

nossa cidade] está muito debilitada. A saúde esta terceirizada e é forte a rivalidade

com a gestão, principalmente quando o conselho é atuante” e em outro momento

“há um constrangimento [aos conselheiros] principalmente pelos vereadores”. (sic)

(grifo nosso).

Através das visitas realizadas percebemos como os municípios pequenos

possuem dificuldades em atender as necessidades da população uma vez que não

recebem o devido apoio das demais esferas de governo.

Como nos alertou um conselheiro que é médico “a gente precisa de medico

que fique na comunidade e que viva aqui pra saber como são as coisas (...)” (sic).

Entendemos que a saúde não se faz centrada apenas na figura do médico, contudo

temos certo que esta é sim figura importante no desenvolvimento da politica.

O entrave na fixação deste profissional (e geralmente de qualquer mão de

obra qualificada) no Vale do Ribeira se dá por alguns fatores bem conhecidos como

a distância (e o isolamento) de alguns municípios, a precariedade na infraestrutura

para o desenvolvimento de um trabalho digno e coerente e por fim, em alguns casos

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a baixa possibilidade de pagamento de salários que sejam minimamente

competitivos com outros locais que também dispõem de vagas.

Assim, em dados concretos, obtidos a partir do Censo Demográfico Médico ,

notamos que enquanto o Estado de São Paulo abriga o maior numero de médicos -

28,66% dos médicos em atividade no país, com uma taxa de 2,38 médicos por 1 mil

habitantes - estes se concentram principalmente na capital e nas regiões que

dispõem de todo um aparato para o pleno desenvolvimento do exercício e carreira

médicas. Nas palavras do autor:

Estudos mostram que há uma tendência de o médico fixar moradia e local de

trabalho na cidade ou região onde fez sua graduação ou Residência.

As cidades que abrigam escolas médicas, por sua vez, são também aquelas

que concentram maior número de serviços de saúde, públicos e privados – hospitais,

clínicas, postos de saúde e laboratórios –, o que significa maior oportunidade de

trabalho. Isso pode explicar, em parte, a maior densidade de médicos em cidades

com maior número de faculdades de medicina.

A cidade de São Paulo, por exemplo, conta, em 2011, com oito escolas

médicas, 876 vagas – uma vaga para cada 12.836 habitantes – e uma taxa de 4,33

médicos por 1.000 habitantes.

O CENSO ainda é explicita a situação quase calamitosa da falta de

profissionais aqui no Vale:

(...) a DRS com sede na cidade de Registro, no Vale do Ribeira. A região

congrega 15 municípios e um total de 217 médicos para uma população de 289.670

habitantes, o que resulta numa razão de 0,75 médico por 1 mil habitantes. É uma taxa

equivalente à da África do Sul (que é de 0,77) e ligeiramente superior à da Índia

(0,60). (site CREMESP).

Podemos notar que no Vale do Ribeira apenas as cidades de Registro e

Pariquera-Açu tem dois hospitais que assistem a clientela dos municípios da área de

abrangência do DRS-XII: - Hospital Regional Dr. Leopoldo Bevilacqua conta com 49

leitos clínicos, 88 leitos cirúrgicos e 15 leitos - Hospital Dia, totalizando 152 leitos. Possui,

ainda 7 leitos de UTI Neonatal e 9 leitos de UTI adulto. Hospital São João/APAMIR tem

77 leitos, sendo 63 leitos SUS e 14 leitos particular. Os leitos SUS são divididos em: 19

leitos cirúrgicos, 42 leitos clínicos e 2 leitos Hospital Dia. (DRS XII)

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Não por acaso, notamos nestas duas cidades uma atuação mais forte do

CONSAUDE (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ribeira) que uniu esforços

de algumas prefeituras do Vale para oferecer serviços de atenção secundária16 -

COMPLEXO AMBULATORIAL REGIONAL REGISTRO e o AMBULATORIO REGIONAL SAUDE

MENTAL. E serviços de atenção terciária - Hospital Regional – no âmbito regionalizado

De acordo com a tabela abaixo, há as seguintes ofertas de serviço nos

municípios da região:

Através do Plano Diretor de Regionalização – PDR são pensadas alternativas

regionais para que os municípios possam garantir o cumprimento de todos os

deveres, comprometidos aos direitos dos cidadãos em relação à saúde, de maneira

hierarquizada17.

16

Na atenção secundária, podem ser citados exemplos: raio X contrastado, ultrassonografia, mamografia, tomografia, UTI neonatal; terciária: ressonância magnética, quimioterapia, cirurgia cardíaca, transplantes, atenção à gestante de alto risco e a pacientes graves. 17

No SUS, o cuidado com a saúde está ordenado em níveis de atenção, que são a básica, a de média complexidade e a de alta complexidade. Nem sempre um município necessita ter todos os níveis de atenção à Saúde instalados em seu território, para garantir a integralidade do atendimento à sua população. Particularmente no caso dos pequenos municípios, isso pode ser feito através de pactos regionais que garantam às populações dessas localidades acesso a todos os níveis de complexidade do sistema. Atenção básica: a promoção da Saúde, a prevenção de doenças, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação dos pacientes. Média complexidade: cuja prática clínica demanda disponibilidade de profissionais especializados e o uso de recursos tecnológicos de apoio diagnóstico e terapêutico. Alta complexidade: alta tecnologia e alto custos, objetivando propiciar À população acesso a serviços qualificados. (BRASIL, 2005)

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No entanto alguns conselheiros entendem como extremamente necessária a

participação popular para o controle e organização da política através dos

conselhos tal como exemplificada na fala de um conselheiro “acho que no

Consaude não tem conselho, não tem controle social, eu acho que onde tem

cofinanciamento tem que ter controle” (sic).

Ademais, entendemos que mesmo com a regionalização de algumas ofertas, o

Vale ainda carece de uma infraestrutura basilar para que os sistemas de fluxos e

contrafluxos dos serviços possam funcionar dignamente. Haja vista que a questão do

transporte apareceu recorrentemente nas entrevistas e até mesmo em alguns

questionários respondidos.

“[As] principais reivindicações e demandas do município [são] Transporte para

pacientes que realizam tratamento fora do município, prestação de conta na data

correta, padronização dos medicamentos” (sic). (grifo nosso)

O transporte de paciente seja para Pariquera-Açu, Registro, Santos, seja para

São Paulo, Sorocaba ou Curitiba demandam do município gastos para a

manutenção de sua frota em movimento, demandam por outro lado o sobre-esforço

dos pacientes que precisam se submeter a veículos superlotados, muitas vezes em

péssimas condições de uso, tendo de esperar horas (às vezes o dia todo) para ir e

voltar. Foi-nos observado por um conselheiro que a péssima condição das estradas

intermunicipais (pioradas pelo trafego excessivo de caminhões de um grande

mineradora que atua próxima à região) desgastam ainda mais os veículos,

desgastando seus pneus mais e fazendo com que gerem maior taxa de manutenção

mecânica. De tal sorte que os recursos utilizados pela prefeitura para estes feitos

poderiam ser utilizados na melhoria de outros pontos do serviço.

Isso deixa claro que muitas vezes aquilo que parece não ter a menor influencia

na qualidade de um serviço pode ser um de seus “tendões de Aquiles” e o controle

social de um conselho não deve atuar de forma focal e sim estar atento a todo o

contexto em que se desenvolve a política.

Os conselhos municipais da região permanecem com lutas e reivindicações

primárias, pautadas em espaço próprio, dotação orçamentaria própria, e materiais

próprios. Ficou claro que os próprios conselheiros sabem que a manutenção deste

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estado precário é uma forma de enfraquecer a atuação do conselho e assim diminuir

sua forma de atuação e gerar desinteresse da população:

“A questão da estrutura física para as reuniões é ainda uma das maiores

dificuldades, embora tenhamos nossa sala dentro da unidade de saúde do centro, é

inadequada, a secretaria executiva se divide com outras funções, isso lentifica o

processo de cobrança de decisões e emissão de documentos. [...] O conselho tem

tentado apoiar as equipes de saúde da família que estão organizando os conselhos

locais de saúde, mas é mais uma atividade que nos exige tempo, o que acaba não

sendo executado como deveria. Há uma necessidade urgente de capacitar os

conselheiros locais de saúde e manter o plano de educação permanente.

Com o objetivo de ampliar a capacidade do conselho, estamos mudando a lei

que organiza o conselho aumentando o número de conselheiros e tornando a lei mais

flexível (mantendo sempre a paridade), mas podendo agilizar a entrada e saída de

organizações” (sic

Há ainda muito trabalho a ser feito, para fortalecer e empoderar a população

no controle social, entendemos que os órgãos de estaduais devem ter uma atuação

mais proativa na articulação dos atores sociais e no apoio a espaços de mobilização

da população para uma gestão participativa. Em quase todos os conselhos visitados

essa foi uma das reclamações mais recorrentes.

“Antigamente o conselho tinha a participação colaborativa de um técnico da

DRS pra auxiliar a gente nos assuntos mais técnicos, depois foi tirado e não colocaram

mais. E faz falta viu...” (sic).

Quando questionadas sobre o motivo da exclusão da equipe estadual na

atuação dos conselhos, as técnicas esclareceram que houve uma mudança em

todas as DRS´s, através de um aportaria, devido as atribuições desenvolvidas pelo

órgão estadual, sendo que estas não ocupariam mais os conselhos, entretanto atuam

oferecendo suporte e capacitação.

Há na região o esvaziamento de serviços como as Unidades Básicas de Saúde

e a Estratégias Saúde da Família quer seja pela falta de profissionais, quer seja pela

sua alta rotatividade.

Assim, podemos citar o exemplo mais evidente que é a saúde mental no Vale

do Ribeira, ao passo que houve o fechamento dos leitos psiquiátricos referências dos

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municípios, houve um aumento da demanda dos casos que envolvem transtornos

mentais e uso de álcool e outras drogas, entretanto, não há na região profissionais e

serviços suficientes para dispor de programas de atenção básica em saúde mental de

maneira contingente.

Podemos citar que o Vale do Ribeira não possui nenhum equipamento de

saúde mental CAPS-A/D. E nenhuma outra referencia publica próxima para o

tratamento do uso abusivo de álcool e outras drogas.

Com isso entendemos que os pactos entre os municípios e estado devem se

materializar de acordo com as demandas existentes.

O DRS através do núcleo de educação permanente realizou o I encontro

Regional dos Conselhos Municipais de Saúde do Vale do Ribeira, neste encontro

houve a entrega de instrumental para a avaliação dos conselhos municipais, bem

como discussões para a melhoria das condições de funcionamento dos conselhos. Foi

oferecido também curso de capacitação para os conselheiros, do total de 45

inscritos, 30 concluíram o curso. Estas ações foram importantes para a criação do

“Fórum de conselheiros municipais de saúde do Vale do Ribeira”.

Evidenciamos este trabalho, devido a sua importância, como fonte de

conhecimento e apoio para os conselheiros, que estão, muitas vezes, atuando de

maneira isolada nos municípios.

Salientamos que a equipe do DRS XII, na elaboração do Plano de ação

Regional de Educação Permanente em Saúde – PARESP elencaram como ações a

serem desenvolvidas no âmbito do controle social: - Realização de curso de

Capacitação para o Controle Social - Realização de Fórum Regional de Conselheiros

- Encontro Regional de Conselheiros de Políticas Públicas.(DRS XII)

Para finalizar, lembramos que Justamente por se tratar de um orgão ainda tão

fragilizado, o conselho deve contar com uma rede o ampare quando necessário,

para que os conselheiros não temam em lutar pela melhoria dos serviços públicos.

Dados Gerais

Dos responsáveis pelo preenchimento do questionário foram, em sua maioria,

representantes do governo local, bem como funcionários dos municípios. Percebe-se

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que há uma participação direta do gestor, devido ao porte dos municípios a maioria

das pessoas consegue ter fácil acesso aos mesmos.

Notamos que nas visitas realizadas, com exceção de Cajati, CME, Iguape, CMS,

fomos recebidos sempre por membros ligados à gestão municipal. Seria interessante

se tivéssemos tido contato com número maior de conselheiros, entretanto salientamos

que os contatos estabelecidos foram válidos para a elaboração deste documento,

que não pretende ser um diagnóstico dos conselhos.

Todos os conselhos pesquisados declararam estar ativos, com exceção de

Pariquera-açu que informou não estar em funcionamento devido ao período de

alteração de conselheiros, todos possuem lei de criação, em sua maioria, há mais de

dez anos.

Dos conselhos municipais de Assistência Social todos os municípios

responderam o questionário, dos conselhos municipais de Educação, somente o

município de Jacupiranga não conseguiu entregar o questionário antes da finalização

do relatório. Nos conselhos de saúde não obtemos resposta dos municípios de

Jacupiranga, Pariquera-açu e Miracatu que apesar de diversos contatos, não

conseguiram responder a tempo.

Ressaltamos que nem todas as perguntas foram respondidas, sendo assim,

algumas respostas foram deixadas em branco. Portanto, nas tabelas apresentadas

abaixo podem ter respostas com número abaixo do total de municípios que

responderam aos questionários.

A maioria dos conselhos possui regimento interno próprio, alguns iniciaram o

funcionamento em 2013, como o CME de Iguape, e estão em fase de elaboração,

com exceção de Sete Barras e Barra do turvo, que tem mais de 10 anos e declararam

não possuir regimento interno.

Salientamos que o tempo de funcionamento dos conselhos é um ponto

importante uma vez que sua existência representa de certo modo uma conquista

para a população, bem como, teoricamente, um caminho histórico percorrido nas

políticas municipais a partir da perspectiva do controle social.

Do tempo de funcionamento dos Conselhos:

Tempo CMAS CME CMS

Menos de 5 02 2 00

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anos

de 5 a 10 00 2 03

Mais de 10 13 10 09

Notamos que a maioria dos conselhos existe há mais de 10 anos, entretanto

percebemos que a cada alteração de governo e nova eleição de seus membros,

reiniciam os mesmos desafios, como se o trabalho anterior fosse desmanchado.

Ressaltamos a necessidade da importância da continuidade das ações, mesmo que

reformuladas. Para tal é necessário que a concepção de conselho esteja estruturada,

acima dos conselheiros que ocupam os cargos em um determinado período. Ou seja,

se em determinado ano o conselho é atuante, a população sente-se representada e

se faz representar nele, após a saída dos membros o resultado desse trabalho deve

permanecer, dando continuidade pela própria população.

Das funções desenvolvidas pelos conselhos, foi abordado as seguintes funções,

sendo elas: consultiva, deliberativa, fiscalizadora, normativa, mobilizadora, propositiva.

Depois foi solicitado que os conselheiros descrevessem as atividades mais

desenvolvidas dentro destas funções.

Nos CMAS, apenas 4 municípios marcaram todas as opções (Cajati, Eldorado,

Itariri, Jacupiranga) destes somente Itariri e Eldorado listaram as atividades

desenvolvidas.

Juquiá e Miracatu também responderam quais atividades desenvolvem dentro

das funções do conselho.

Nos CME, somente quatro conselhos marcaram todas as opções dentre as

funções exercidas, sendo Barra do turvo, Iporanga, Ilha Comprida e Eldorado,

entretanto entre estes somente Barra do Turvo e Eldorado descreveram as atividades

realizadas. Iguape, Juquiá, Sete Barras, Registro, Miracatu, Cajati e Pariquera também

responderam o quesito de descrição das ações.

Segue o quadro com as funções declaradas:

Funções CMAS CME CMS

Consultiva 6 14 11

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Deliberativa 15 12 12

Fiscalizadora 14 11 12

Normativa 8 10 10

Mobilizadora 9 4 7

Propositiva 6 6 7

Destaque para a pouca indicação da função mobilizadora e a falta de

atividades descritas sobre esta e a função propositiva, sendo estas ações importantes

em municípios com as características da região.

Já nos CMS a maioria indicou que realiza as seis funções principais nos

conselho, notamos, porém quando se trata em descrever essas funções

pormenorizando-as, muitas vezes as atividades desenvolvidas acabavam

permanecendo vagas ou com pouca consistência em sua explanação.

Do número de conselheiros, no que tange ao CMAS, todos apresentaram

dados paritários, ou seja, o número de representantes da sociedade civil é o mesmo

dos conselheiros representantes do governo, com número igual de suplentes. Os

representantes da sociedade civil representam mais frequentemente: associações de

moradores, entidades conveniadas com o município, entidades religiosas,

representantes de categorias profissionais, sindicatos, entre outras.

Sobre os CME os número de representantes do governo aparece comumente

em número menor, entretanto, a maioria dos membros da sociedade civil descritos

trabalham no serviço público, sendo representantes de escolas municipais e

estaduais, representantes da classe trabalhadora na educação. O mesmo ocorre no

CMS, na maioria dos casos há poucos representantes do governo em relação

proporcional ao número da sociedade civil.

As indicações para os conselheiros representantes do governo local em todos

os conselhos são realizadas através de indicações do poder executivo, no CME e CMS

foram citadas também as eleições através dos pares, como segunda alternativa.

As indicações para os representante nos conselhos da sociedade civil se dão

normalmente da seguinte forma:

Forma de CMAS CME CMS

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eleição/representantes

da sociedade civil

Indicação da

entidade

representada

10 09 06

Eleição através dos

pares

01 07 06

Outra forma 02 00

Dentre o CME, houve 02 municípios que não responderam e quatro que

marcaram as duas opções: indicação da entidade e eleição através dos pares.

Quanto ao CMS o município de Cajati não respondeu como se dava a eleição dos

representantes do governo e da sociedade civil.

É importante salientar que muitas vezes a imposição da participação, seja por

parte do poder público ou das entidades, é tida como um desestímulo ao profissional,

se o mesmo não tiver clareza do seu papel no conselho, irá participar como mero

cumprimento formal ao seu superior. Para praticar a participação é necessário fazê-la

desde o início, se não houver candidatos, talvez seja um sinal para a realização de

reuniões de esclarecimentos para toda a população.

A escolha dos presidentes normalmente é realizada através da eleição através

dos pares, sendo:

CMAS: 14, somente Sete Barras indicação do governo local;

CME: 10 através dos pares, 4 secretário é o presidente;

CMS: 11 através dos pares, 1 secretário/diretor é o presidente.

Importante frisar que nenhum município declarou haver indicação do governo

local, com exceção do CMAS de Sete Barras, para a presidência dos conselhos,

entretanto em alguns casos o próprio secretário/diretor do departamento é o

presidente, sem ter sido eleito. Vale ressaltar que o gestor dentro do conselho, quando

não há compromisso com a qualidade da oferta da gestão, muitas vezes representa

uma figura repressiva, entretanto o conselho deve pactuar seus objetivos e através

da união dos conselheiros fazer valer a ética e o compromisso que assumiram.

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Interessante notar que em relação aos CMS dez dos onze respondentes

indicaram a eleição entre pares para escolha do presidente e apenas um citou o

secretario/diretor como presidente.

É importante observar, que para a prática democrática os membros do

conselho devem ser renovados, garantindo o espaço para mais pessoas poderem

participar, a comunicação entre novos e antigos conselheiros é muito importante

para que o trabalho seja contínuo. Nos 15 munícipios avaliados, foi possível perceber:

Duração de

mandato

CMAS CME CMS

1 ano 03 00

2 anos 10 13 09

4 anos 02

3 anos 01

N respondeu 01 01

Em todos os conselhos foi verificada a possibilidade de uma recondução.

Exceto no CMS de Iporanga e CME de Itariri.

Considerando que as reuniões são imprescindíveis para o funcionamento dos

conselhos, foi solicitado no questionário o preenchimento do número total de reuniões

realizadas em 2012 e 2013, bem como qual a periodicidade prevista, foi possível

observar a disparidade entre a quantidade pré-estabelecida e as realizadas, segue

abaixo o número de reuniões no ano de 2013, por município:

2013 CMAS Periodicidade CME Periodicidade CMS Periodicidade

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Da infraestrutura:

Falar de infraestrutura, como o conjunto de instalações ou de meios prévios

necessários ao funcionamento de uma atividade, nos municípios do Vale do Ribeira

requer pensar a dificuldade enfrentada para o funcionamento e execução das

próprias políticas, entretanto a prioridade dada aos conselhos, bem como a

valorização da atuação dos conselheiros ultrapassa a disponibilidade de salas, indo a

compreensão do apoio técnico, oferta de capacitação, disponibilidade de

orçamento, entre outros.

As reclamações mais frequentemente ouvidas foram a respeito da dificuldade

em manter os espaços e materiais adquiridos, uma vez que a cada novo governo as

condições de funcionamento são alteradas.

Sobre o local de reuniões dos conselhos, a maioria ocorre em espaços públicos,

normalmente ocupando salas dentro do Departamento/Secretária. Como ilustrado

abaixo:

Locais CMAS CME CMS

Secretária/Departamento 10 10 06

Prédio alugado

Barra do Turvo

Cajati

Cananéia

Eldorado

Iguape

Ilha comprida

Iporanga

Itariri

Jacupiranga

Juquiá

Miracatu

Pariquera-açu

Pedro

Registro

Sete Barras

11

13

9

5

10

5

11

11

8

10

10

8

7

15

2

Mensal

Mensal

Bimestral

Bimestral

Bimestral

Mensal

Bimestral

mensal

Mensal

Bimestral

mensal

Bimestral

Mensal

Mensal

mensal

04

10

04

05

03

04

01

02

02

02

01

03

03

13

bimestral

mensal

mensal

outro

mensal

trimestral

outro

bimestral

bimestral

qdo solicitado

bimestral

bimestral

mensal

mensal

05

15

21

08

11

15

15

12

13

10

28

10

Mensal

Mensal

Mensal

Mensal

Mensal

Mensal

Mensal

Mensal

Mensal

Mensal

Mensal

Mensal

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Prédio cedido 1 01 04

Outro: 2 03 01

Outros espaços citados pelos CME foram escolas, sala dos conselhos e locais

públicos cedidos por outro departamento municipal.

Os conselhos encontram grandes dificuldades para a existência de espaços

próprios, evidenciando a improvisação e o pouco grau de prioridade empreendido.

Mesmo sem espaço destinado exclusivamente para seu funcionamento exclusivo, é

importante que os municípios disponibilizem materiais e espaços cedidos para

reuniões, elaboração de atas, estudos, entre outros.

A maioria dos CMAS ocupam o mesmo espaço desde o início do

funcionamento, somando ocupações de 16, 18 anos, outras com 10, 11 meses (estas

últimas com salas próprias), lembrando que muitas vezes a realidade pode ser

alterada com a troca de governo ou gestor.

Dos conselhos pesquisados:

CMAS: 6 possuem equipamentos próprios, 1 não respondeu, 8 não possuem,

tendo que utilizar equipamentos como computadores, impressoras em outros locais.

Dos municípios que declararam possuir concomitantemente internet, computador,

telefone, impressora para uso do CMAS, foram: Registro, Barra do turvo, Cajati, Ilha

comprida e Itariri.

CME: 4 responderam possuir equipamentos próprios, 10 não possuem

equipamentos próprios. Somente Pariquera-açu, Ilha comprida e Eldorado

declararam possuir concomitantemente internet, computador, telefone, impressora

para uso do CME.

CMS: 11 possuem equipamentos próprios;

CMAS CME CMS

Internet 10 04 07

Computador 6 04 09

Telefone 6 03 01

Impressora 6 03 05

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No caso dos CMS vale observar que apesar dos esforços do Ministério da Saúde

em estimular a autonomia (que por sua vez forçaria uma maior independência) dos

conselhos. Estes, por sua vez se encontram atrelados às condições físicas de espaços

cedidos pelo município, assim o repasse de materiais de uso permanente

(computador, impressora, televisão, etc) através do M.S. acabam ficando sem uso,

devido a falta de espaço para a instalação. Como o caso de Itariri que por não

dispor de um espaço no departamento não consegue instalar a antena parabólica e

a televisão para que seus conselheiros possam assistir ao canal SUS disponibilizado

pelo Ministério da Saúde. Somente Cajati, Ilha Comprida e Registro e possuem

concomitantemente internet, computador, telefone e impressora.

Considerando o pequeno porte da maioria dos municípios e a dificuldade de

orçamento e pessoal, é possível verificar a quase inexistência de secretarias

executivas e dotação orçamentária, sendo estas as principais reivindicações dos

conselheiros.

No CMAS somente Cajati, Itariri, Juquiá e Registro declaram possuir dotação

orçamentária. E no CME, Cananéia foi o único município.

Secretárias Ex. CMAS CME CMS

Sim 6 00 10

Não 9 14 02

Dotação

Orçamentária

CMAS CME CMS

Sim 4 01 01

Não 11 13 11

A ajuda de custo é um fator de valorização dos conselheiros, foi possível

observar o quanto os mesmos sentem-se sem apoio do município ao não ter custeado

a sua locomoção. De acordo com conversas realizadas muitas vezes os conselheiros

tem que utilizar do seu dinheiro para realizar as atividades do conselho. Salientamos

não há remuneração para o cargo de conselheiro municipal, entretanto o custeio

público dos gastos é fundamental para o desempenho das funções.

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CMAS: todos declararam receber ajuda de custo, com exceção de Sete

Barras.

CME: somente Cajati, Cananéia e Barra do Turvo responderam receber ajuda

de custo para atividades do CME.

Nos CMS houve paridade entre os municípios que declararam receber ajuda

de custo e os que não recebem. Há que ser salientado, porém, que dos beneficiados

a maioria não conseguiu especificar quais eram os benefícios fornecidos, deixando os

espaços do questionário em branco.

Poucos conselhos oferecem capacitação inicial, o que facilita a compreensão

das criticas ao despreparo dos conselheiros em assumir as funções. A capacitação

inicial é de extrema importância, sendo necessária até mesmo anteriormente ao

período de eleição para contribuir com as duvidas dos interessados.

Nos CMAS apenas Itariri, Pedro de Toledo, Miracatu, Juquiá e Registro

ofereceram capacitação inicial aos conselhos, sendo que dois ofereceram 8h

(Registro e Juquiá) e Itariri que ofereceu 2 dias de capacitação, os demais não

responderam.

Nos CME Juquiá respondeu ter sido disponibilizada capacitação inicial para os

conselheiros, entretanto não informou quanto tempo durou a capacitação. Ilha

Comprida informou que houve capacitação inicial de três horas, o CME de Sete

Barras respondeu ter sido viabilizado 6 meses de capacitação.

O CMS de Ilha Comprida informou capacitação inicial de 36h.

Foi abordado no questionário a oferta de programa de capacitação

continuada, com previsão já sistematizada. Alguns municípios declaram possuir, mas

não informaram a periodicidade, outros, afirmaram que os conselheiros participam de

capacitações que são oferecidas regularmente pelo governo do estado, entretanto

não há periodicidade pré-determinada.

Capacitação CMAS CME CMS

Sim 6 6 06

Não 9 8 06

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Dos CMAS 2 informaram ser anual (Registro e Pedro de Toledo), 1 a cada dois

anos (Itariri), Jacupiranga não informou e Iporanga informou ter sido realizada em

2008, Cajati informou que a capacitação varia de acordo com o MDS- Ministério de

Desenvolvimento social e combate a fome.

Já os CMS 03 disseram que as capacitações ocorrem com previsão anual.

Nos CME Barra do turvo, Cajati, Eldorado, Pedro de Toledo, Ilha Comprida e

Registro informaram ter um programa de capacitação continuada, entretanto

somente Barra do Turvo informou que o mesmo é oferecido anualmente e Ilha

comprida respondeu que as capacitações são providenciadas de acordo com a

necessidade dos conselheiros, os demais municípios não forneceram a periodicidade

prevista.

O município de Barra do turvo, afirmou que está previsto no Plano Municipal de

Assistência Social, para 2014, duas capacitações durante o ano.

Participação:

Pensando a participação dos conselheiros, seus suplentes e o acesso da

população, foram formuladas algumas questões.

De modo geral os CMAS e CME declaram que os membros dos conselhos são

assíduos. Já no CMS dos onze, nove declararam que sim e 02 que não.

Sobre os suplentes, foi perguntado se os mesmos costumam participar

frequentemente das reuniões:

Participação

do suplente

CMAS CME CMS

Sim 7 9 09

Não 8 5 03

Considerando os conselhos em que os suplentes são participativos,

questionamos qual o motivo do comparecimento às reuniões, considerando que o

mesmo pode dar-se somente para cobrir falta do membro titular, ou por envolvimento

nas questões relativas ao conselho, sendo assim as respostas informadas:

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Motivos CMAS CME CMS

informar/participar/contri

buir com o conselho

3 5 8

Somente na ausência do

titular

3 1

Não respondeu 1 3 1

No caso do CMS praticamente todos os conselhos alegaram motivos diferentes

para a participação dos suplentes, porém podemos unificar estas variáveis em um

conjunto de “Acompanhamento e Vigilância das ações em saúde”, que foi

considerado dentro da análise realizada na categoria: informar/participar/contribuir

com o conselho.

Considerando que para avaliar de maneira pormenorizada a participação da

população seriam necessárias outras intervenções e formas de captar as diferentes

maneiras de participar, entretanto formulamos uma questão para que os conselheiros

avaliassem a participação social, a partir das experiência durante o período de

atuação nos conselhos, sendo estes os resultados:

Participação

social

CMAS CME CMS

ruim 1 00

Regular 3 5 02

Boa 4 7 06

ótima 6 2 04

excelente 1 00

CMAS Sendo Ruim: Cajati, Boa: Cananéia, Jacupiranga, Miracatu, Registro,

regular: Ilha Comprida, Juquiá, Sete Barras, ótima: Iguape, Iporanga, Itariri, Pariquera,

Barra do turvo, excelente: Pedro de Toledo.

CME: regular: Iguape, Itariri, Cananéia, Pedro de Toledo e Pariquera-açu; boa:

Barra do turvo, Miracatu, Ilha Comprida, Iporanga, juquiá, Cajati e Eldorado; ótima:

Registro e Sete Barras.

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CMS: regular: Eldorado e Pedro de Toledo, boa: Barra do Turvo, Ilha Comprida,

Cajati, Cananéia, Iporanga e Sete Barras, ótima: Iguape, Itariri, Juquiá e Registro.

Notamos que a concentração maior se dá nas classificações boa e ótima,

salientamos que na maioria das visitas e contatos realizados, nos foi dito que a

população pouco participava, pois normalmente diante de uma reclamação ainda

há a cultura de ir procurar o prefeito ou algum vereador. De acordo com os relatos os

membros da sociedade civil que participam dos conselhos já fazem parte de alguma

organização civil, dos demais públicos ainda há uma distância significativa. Ouvimos

no CMS em Cananéia, e em outros municípios também, tentativas de popularizar as

atas de reuniões, através de jornais de bairros, realizar reuniões nos bairros, como

formas de levar o conselho para mais próximo da população.

Das perspectivas futura, o município de Barra do turvo informou, no que tange

ao CMAS: no ano subsequente, ensejamos, estabelecer um cronograma em pontos

estratégicos desta abrangência municipal, em loco, na sede dos quilombos, e outros

equipamentos pertencente à rede sócio assistencial, visando assegurar a

participação ativa deste colegiado. Sendo este um passo importante que poderia ser

efetivado em parceria com os demais conselhos.

Movimentos sociais e Conselhos municipais.

É importante saber que existe no Vale do Ribeira uma marcante história de luta

através dos movimentos sociais, entre eles EEACONE e MOAB, os mesmos representam

no Vale uma força importante, símbolo de resistência de gerações das comunidades

tradicionais. Durante as visitas percebemos que os conselheiros, quando

questionados, informavam que integrantes das comunidades tradicionais faziam

parte do conselho, entretanto nas falas não foi percebido um olhar atento as

questões relativas as necessidades dessas comunidades.

Em conversa, por telefone, com um membro do MOAB notamos que muitas

vezes os conselhos fazem-se distantes das comunidades, agendando reuniões com

pouco tempo de antecedência e pouco envolvendo as comunidades.

Encaminhamos algumas perguntas sobre a relação entre os conselhos e as

comunidades tradicionais, sob o ponto de vista dos movimentos sociais citados.

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Observamos então, as seguintes opiniões: “Os representantes da sociedade

civil têm voz nos conselhos, mas suas necessidades não são ouvidas. Em nenhum

momento os conselhos foram parceiros dos movimentos e, por isso, deixam muito a

desejar em sua atuação. Infelizmente os conselhos municipais causam um sentimento

de repulsa nas comunidades tradicionais, pois as demandas por saúde pública não

tem sido atendias, ficando a população a mercê da própria sorte.

A oferta do serviço de saúde, educação e assistência social é baixíssima, sendo

assim não atende as populações tradicionais.

Os conselhos não têm cumprido seu papel na sociedade, na verdade eles só

existem como forma de oficializar o que está na lei. As vozes da sociedade civil e os

anseios das populações tradicionais não são transformados em políticas públicas,

sendo assim não são concretizadas. Este problema poderia ser mitigado se o Ministério

Público Publico pudesse fiscalizar estas irregularidades e assim fazer com que os

conselho funcionem de verdade. Em nenhum momento as propostas dos movimentos

sociais têm sido defendida pelos conselhos”.

Nas conversas realizadas foi possível perceber admiração e respeito pelas

formas de organização das comunidades tradicionais, entretanto em algumas

situações, nos pareceu existir uma lacuna entre o contexto das comunidades, suas

lutas e reivindicações, e os interesses principais defendidos pelos conselhos.

Considerações finais:

Notamos que o Vale do Ribeira visitado busca, mesmo que com muitas

dificuldades, atender as demandas municipais, pautados nas leis e nas formas legais

para melhorar a oferta de serviços.

Através das visitas tivemos contatos com pessoas envolvidas, qualificadas

buscando formas de garantir a oferta e qualidade dos serviços mesmo que em

condições adversas.

Assim como foi possível perceber algumas prefeituras que nomeiam pessoas

sem prepará-las para assumirem cargos que exigem conhecimentos e

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responsabilidades, o que prejudica a gestão no município, desconstruindo, muitas

vezes, conquistas anteriores.

No que tange a execução das políticas foi possível perceber a dificuldade

devido ao número reduzido de profissionais, há departamentos com poucos, às vezes

nenhum profissional de nível superior. Assim como a necessidade de envolvimento dos

órgãos estaduais para o acompanhamento efetivo, unindo demandas e fomentando

espaços para elaboração de estratégias coletivas. Muitas vezes as pressões externas

contribuem com os agentes que dentro do município não conseguem converter as

suas cobranças e reivindicações em ação.

A respeito dos conselhos municipais notamos que o trabalho realizado acaba

sobrecarregando poucas pessoas que são as verdadeiras “responsáveis” pelos

conselhos, evidenciamos conselhos que cumprem somente as atividades

burocráticas, muitas vezes sem possuir conhecimento técnico para isso, sem conferir o

caráter democrático e ativo ao conselho.

Nota-se que muitas vezes os profissionais que fazem parte dos conselhos estão

cada vez mais sobrecarregados, pois se por um lado há pressão para o cumprimento

de prazos, por outro se sentem desamparados no que tange ao suporte técnico e até

mesmo financeiro para o desenvolvimento das suas atribuições.

A maioria dos gestores oferece pouco reconhecimento ao trabalho

desenvolvido dentro dos conselhos, assim os profissionais acabam sendo

desencorajados a compor esses espaços, e a sociedade civil acaba se afastando por

entender o conselho como algo “da prefeitura”.

Devido dificuldades de gestão, falta de investimento, infraestrutura e

orçamento os conselhos são descaracterizados enquanto mobilizador social.

Há a necessidade de um trabalho mais profundo, detalhado que possa

vislumbrar mudança a partir dos próprios conselhos, tendo os mesmos como

coparticipantes deste processo.

Um conselho de direito não se faz da noite para o dia, assim como a cultura

participativa deve ser fomenta cotidianamente. Notamos uma lacuna entre grupos

da sociedade civil organizada e os conselhos. Além de uma marcante

descaracterização da sua funcionalidade. Partindo do pressuposto de lutas e

incessantes tentativas da conquista de um Estado Democrático de Direito capaz de

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compreender as diferenças do povo, assim como a trajetória das sociedades no

território do Vale do Ribeira, nos parece que os conselhos estão aquém da resposta

necessária a representatividade da população. Vale reconhecer militantes e

profissionais que estão constantemente empenhados em expandir as ações

executadas em seus municípios.

Vale ressaltar que os Conselhos não são as únicas formas de participação

social, e que no Vale do Ribeira esta se dá de diferentes formas, como através de

sindicatos, movimentos sociais, associações de bairro.

Salientamos a possibilidade de um trabalho em parceria com DRADS e DRS,

além de estreitar laços com a D.E. A DRS tem previsão para a realização de um

trabalho mais próximos aos conselhos de saúde, com cronograma para visitas e

acompanhamentos a fim de identificar as dificuldades e oferecer apoio às

possibilidades de melhorias, sendo uma parceria importante para o Ministério Público

de São Paulo, bem como aos técnicos do NAT.

Acreditamos que o Ministério Público, bem como outras instituições estudais e

federais têm muito a contribuir com a representação de um estado capaz de ouvir a

população do vale de Ribeira e dar andamento, conjuntamente, à formas de

superação de problemáticas arraigadas na região.

Considerando a solicitação encaminhada com vistas a reunir

informações e dados relativos às políticas públicas aplicadas ao Vale do

Ribeira, destinados a subsidiar a atuação dos Promotores de Justiça que

haverão de integrar, no próximo ano, a Promotoria de Justiça do

Desenvolvimento Sustentável do Vale do Ribeira, esperamos haver cumprido

de forma adequada a missão que nos foi atribuída, colocamo-nos à

disposição para o esclarecimento de quaisquer dúvidas.

Em conformidade à solicitação segue o resultado do levantamento dos

equipamentos e serviços de saúde, educação e assistência social oferecidos

pelo estado e municípios (laudas: 45-71).

Registro, 19 de dezembro de 2013.

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GABRIEL H. A. BORGES LEIDERENE SOUSA SILVA

ANALISTA DE PROMOTORIA I ANALISTA DE PROMOTORIA I

PSICÓLOGO ASSISTENTE SOCIAL

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Assistência Social

Área Regional: Vale do Ribeira

Diretorias Regionais de Assistência e Desenvolvimento Social – DRADS

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1 DRADS- Vale do Ribeira

Av. Clara Gianotti de Souza, 1151, Centro - CEP: 11900-000

(13) 3821-4479 / 3821-4162 / 3821-3285

Email: [email protected]

Municípios de abrangência: 1. Barra do Turvo 8. Jacupiranga 2. Cajati 9. Juquiá 3. Cananéia 10. Miracatu 4. Eldorado 11. Pariquera-Açu 5. Iguape 12. Pedro de Toledo 6. Ilha Comprida 13. Registro 7. Itariri 14. Sete Barras

Diretora: Ana Lourdes Fidelis de

Oliveira

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1 DRADS- Itapeva Rua Minas Gerais , 44 - Vila Nsa.

Sra. de Fátima CEP: 18409-100

(15) 3522-1261 / 3522-4410 / 3522-1261

Email: [email protected]

Municípios da Regional do Vale do Ribeira que fazem parte dessa DRADS: 1. Iporanga

Diretora: Paulina Lara C. Morais

Departamentos/Secretárias de Assistência Social

Município: Barra do Turvo

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Secretaria de Promoção e Desenvolvimento Social Responsável: Admilson Gonçalves da Cruz

Av. 21 de março, 304 Centro

(015) 35778444

Email: [email protected].

br

Município: Cajati Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Departamento de Desenvolvimento e Assistência Social Jackson Pereira dos Santos

RUA DR. PIERRE H. GEISWEILLER, 440 Centro

(13)3854-4758

Email: [email protected]

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Município: Cananéia

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Departamento Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social Responsável: Giselda dos Santos

Rua Dr. Paulo de Almeida Gomes, 106. Centro

(13)3851-3349

Email: [email protected]

Município: Eldoraldo

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Departamento de Assistência Social Responsável: Patrícia de Moura Avelino Almeida

RUA PAULA SOUZA, 17. Centro

(13)3871-1304

Email: [email protected]

Município: Iguape

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Departamento de Assistência e Promoção Social Reponsável: Roselena de Jesus Paiva Fortes

RUA MAJOR REBELLO, 08. Centro

(13)3841-3060

Email: daps.iguape@i

g.com.br

Município: Ilha Comprida

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1 Desenvolvimento e Ação Social Responsável: Marta Hernandes

Av. Beira Mar, 11000. Meu recanto

(13)3842-7033

Email: [email protected].

gov.br

Município: Iporanga

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1 Secretaria Municipal de Iporanga Rua Pedro Silva N 145 – Centro – CEP 18330-000 – Iporanga/SP

(15) 3556–1581

Email: [email protected]

Município: Itariri

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Departamento de Bem Estar Social Responsável: MARIA ANGELA MARCATO

Rua nossa Senhora do Monte Serrat, 133. Centro

(13)3418-7300

Email: [email protected].

br

Município: Jacupiranga

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

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44

1

Departamento de Assistência Social Responsável: Dora Ilda da Silva Grothe

Avenida Hilda Mohring de Macedo, 777. Vila Elias

(13)3864-6407

Email: [email protected]

.br

Município: Juquiá

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Departamento de Desenvolvimento Social e Juventude Responsável: Márcia Alzira Craveiro Gerônimo

RUA MOHAMAD SAID HEDJAZE, 42. Floresta

(13)3844-6111

Email: [email protected]

p.gov.br

Município: Miracatu

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Departamento de Assistência Social Responsável: Suzana de Lima Mendonça

RUA RISSABURO MIYAGUI, 220. Centro

(13)3847-1553

Email: [email protected]

Município: Pariquera-açu

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Departamento Municipal da Assistência e Desenvolvimento Social Responsável: Luzia Helena Godoi Uyeda

Rua Máximo Zanella, 807 . Jd. Elvira Zanella

(13)3856-4461

Email: [email protected].

gov.br

Município: Pedro de Toledo

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Departamento de Assistência Social Responsável: Neusa Kanashiro Omuro

Rua Luiz Patucci, 74 Centro

(13)3419-7009

Email: [email protected]

v.br

Município: Registro

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Secretaria de Assistência, Desenvolvimento Social e Economia Solidária Responsável: CRISTIANE MARQUES

Avenida Jose Antonio de Campos, 121. Centro

(13)3828-2050

Email: [email protected]

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45

Município: Sete Barras

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Departamento Municipal de Assistência Social Responsável: Regina Mara de Souza

R. Jose Carlos de Toledo, 39 Centro

(13)3872-5590

Email: [email protected].

br

Proteção Básica

Centro de Referência em Assistência Social

Município: BARRA DO TURVO Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CRAS – Centro

Rua: Otávio da Costa Vale, 83 Centro

CEP: 11.955-00 (015)

35771659

Email: [email protected]

p.gov.br

Município: CAJATI Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CRAS

Rua Doutor Pierre H. Gesweller, 697-Centro

CEP: 11.9500-000 (13) 3854-1248

Coordenadora Cibele Evangelista

Santos Alves Email:

[email protected]

Município: CANANÉIA Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CRAS DO BAIRRO ACARAU

Rua Projetada Seis, n° 260, Acarau CEP: 11.990-00

(13) 3851-1753

Coordenadora Natália Von Zubem

Email: crascananeia@hot

mail.com

Município: ELDORADO Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CRAS CENTRO

Rua: Trajano Carneiro, 73 – Centro

CEP: 11.960-000 (13)

38711934

Coordenadora Niceia do Nascimento

Camargo Almeida Email:

[email protected]

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46

Município: IGUAPE Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CRAS ROCIO Rua Subauma, nº. 205, Rocio

CEP: 11.920-000 (13) 3841-1487

Coordenadora Ivanise Raquel

Costa Email:

[email protected]

Município: ILHA COMPRIDA Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CRAS ICARAÍ DE IGUAPE R. Sorocaba 47, Balneário Icaraí

CEP: 11.925-000

(13) 3842.385

0

Coordenadora Lindomar Saba Silva

Email: ilhacras@ilhacompri

da.sp.gov.br [email protected]

m

Município: IPORANGA

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CRAS CENTRO Rua: Pedro Silva, s/n - Centro (13)

35561581

Município: ITARIRI Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CRAS CENTRO Rua Flávio Trigo, 235 – Centro

CEP: 11.760-000 (13)

34181673

Coordenadora Lea de Carvalho Caiaffa

Email: [email protected]

m

2 CRAS ANA DIAS

Rua Vereador José Nashiro, 249 –Ana Dias

CEP: 11.760-000 (13) 3416-8247

Coordenadora Bárbara Aloise

França dos Santos Email:

[email protected]

Município: JACUPIRANGA

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CRAS CENTRO

Rua: Largo da Saudade n 60 Centro

CEP: 11.900-00

(13) 6864-3091

Coordenadora Tatiana Inoue

Onaga Novi Email: [email protected]

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47

p.gov.b

Município: JUQUIÁ Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CRAS VILA SANCHES

Avenida Brasil, 1377 - Vila Sanches

CEP: 11.800-00 (13)

38441374

Coordenadora Bárbara Alves de

Morais Email:

[email protected]

[email protected]

Município: MIRACATU Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CRAS CENTRO

Rua: Rissaburo Miyagui, 195 - Centro

CEP: 11.850-00 (13)

38471269

Coordenadora Silmara de Souza

Romeiro Email:

[email protected]

Município: PARIQUERA-AÇU Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CRAS CENTRO

Rua: FERRUCIO PADOVAN 24 – CENTRO

CEP: 11.930-00

(13) 3856-4529

Email: craspariquera@yah

oo.com.br

Município: PEDRO DE TOLEDO Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CRAS CENTRO

Rua: Avenida Brasil 216 – Centro

CEP: 11790-000 (13)

34191376

Coordenadora: Neusa Maria Januario Base

Email: cras@pedrodetoled

o.sp.gov.br

Município: REGISTRO Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CRAS CENTRAL

Rua Coronel Antônio Jeremias Muniz Jr, 168 – Centro

CEP: 11900

(13) 38215372 38217568

Coordenadora Siara Jocely Barbosa Mariano Souza

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48

Email: crascentral@registro.

sp.gov.br

2 CRAS VILA NOVA

Rua Rafael Gonçalves de Freitas, 345 Vila Nova CEP: 11.900-000

(13) 38216153

Coordenadora Katiane Ribeiro Dal

Ponte Email:

[email protected]

3 CRAS BLOCO B Rua B, s/n, Bairro Bloco B

CEP: 11.900-00 (13) 3821-8072

Coordenadora Simone Kobilinsk

Email: [email protected]

om

Município: SETE BARRAS Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CRAS CENTRO

Rua: José Carlos de Toledo, 555 – Centro

CEP: 11.910-000 (13)

38722006

Coordenadora Suely dos Santos

Ribeiro Email:[email protected]

Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS) Área Regional: Vale do Ribeira

Município: Cajati

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CREAS

Avenida Fernando Costa, 925 – Centro

CEP: 11.950-00

(13) 38541727

Coordenadora Fernanda dos Passos

Pinto Email:

[email protected]

Município: Eldorado Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CREAS Rua Paula Souza, 17 – Centro

CEP: 11.600-000 (13)

38713314

Coordenador Robson Tavares

Email: [email protected].

gov.br

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49

Município: Registro Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CREAS

Rua Jose Custódio de Oliveira, 08 Centro

CEP: 11.900-000 (13)

38222369

Coordenadora Carla Cristina Kawanami Email:

[email protected]

SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Município: BARRA DO TURVO

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1

LAR BATISTA DE CRIANÇAS DO VALE DO RIBEIRA - UNIDADE BARRA DO TURVO

Av. Vereador João Martins dos Santos, 810 – Boa esperança

CEP: 11.955-00

(15) 35771129

Responsável: Deisi Cristina Peroso

Celinga Email:

[email protected]

Município: CAJATI

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 ABRIGO JESUS ESPERANÇA E VIDA

Rua Frutuoso Pereira de Morais, s/n Bairro Bico do Pato

CEP: 11.950-00 (13)

38542047

Responsável: Liliane Fontes Fantinatti

Email: abrigojesusevida@y

ahoo.com.br

Município: CANANÉIA Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CASA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Rua: Silvino Araujo, 666 – Acaraú

CEP: 11.990-00 (13) 3851-3349

Responsável: Carolina Homem de

Melo Lacerda Martins Email:

[email protected]

Município: ELDORADO Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 ASSOCIAÇÃO ABRIGO CASA FAMÍLIA AMIGA

Rua Felix Menezes Serra, 103 - Jardim Lorena CEP: 11.600-000

(13) 99605343

6

Responsável: Lusineide Cardsoso

de Melo Email:

[email protected]

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50

Município: IGUAPE Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CASA DA CRIANÇA NOVA ESPERANÇA

Rua:K.JardimPrimavera,nº180,Porto Ribeira.

CEP: 11.920-000

(13) 3568-8216

Responsável: Maria Lopes Colaço

Email: casa_crianca@hotm

ail.com

2 CASA DE PERMANÊNCIA BREVE

Rua Dom Idílio José Soares, 453, Bairro Guaricana

(13) 38415191

Responsável: Fernanda Poppe de

Melo Email:

[email protected]

Município: ILHA COMPRIDA

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1

CASA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE ILHA COMPRIDA(MUNICIPAL)

Av. Bom Jesus de Iguape, 310, Balneário Samburá CEP: 11.925-000

(13) 38422406

Responsável: Giselma Ribeiro

Sauro

Município: ITARIRI Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1

NUCLEO DE APOIO SOCIAL A CRIANÇA E ADOLESCENTE - NASCER DO SOL

Rua: Francisco Benedito Barone nº 70. Paraguai 1. CEP: 11.760-000

(13) 34181286

Responsável: Isabel Cristina Minãna

Fraga

Município: JACUPIRANGA Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 ABRIGO MUNICIPAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – PROMENOR

Rua Caetê, 09, Jardim Botujuru CEP: 11.940-000

(13)

38642565

Responsável: Kelly Cristina de Almeida

Email: dpsocial@jacupiran

ga.sp.gov.br

Município: JUQUIÁ Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1

CASA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE JUQUIÁ (MUNICIPAL)

Avenida Brasil, 175 – Jd. Juquiá CEP: 11.800-000

(13) 38444274

Responsável: Isabel Cristina Almeida Alves Ferreira

Email: social.ccc@hotmail.

com

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51

Município: MIRACATU Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1

ABRIGAMI - ABRIGO DE ADOLESCENTES DE MIRACATU(MUNICIPAL)

Rua Rissauro Miyagui, 220, Centro

CEP: 11.850-000 (13) 3847-1553

Responsável: Cristiane Yamashiro de Oliveira Henck

Email: [email protected].

gov.br

2

SAPECA - SOCIEDADE DE APOIO E PROTEÇÃO ESPECIAL ÀS CRIANÇAS DE MIRACATU

Rua Valdemar Lopes Ferraz, 730 – Jd Francisca CEP: 11.850-000

(13) 38473318

Responsável: Kelly Cristina Cancio

Martins abrigosapeca@yah

oo.com.br

Município: PARIQUERA-AÇU Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CASA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (MUNICIPAL)

Rua: Ênio Mainardi nº123,. Centro

(13) 3856 4051

Responsável: Alexandre Ayres

Munhoz Email:

casadacriançaedoadolescente161@ya

hoo.com.br

Município: REGISTRO

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CASA DA CRIANÇA FUTURO FELIZ – CRIFF

Rua das Cegonhas, 36, Jardim Hatori

CEP: 11.900-00 (13)

38223810

Responsável: Sandra Regina dos Reis

Martins Email:

[email protected]

2 CASA LAR (MUNICIPAL) Rua Bauru, s/n Jd São Paulo (13)

38222638

Responsável: Lucelma Aparecida Camillo Rigante

Município: SETE BARRAS

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1

CASA DE PROTEÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – LAR ESPERANÇA

Rua Dom Idílio José Soares, 149 Centro

CEP: 11.910-000 (13)

38725590

Responsável: Maria do Carmo Galvão

Terra Email:

[email protected]

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52

Serviços de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto18

Município: Iguape

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 SABRO – SOCIEDADE AMIGOS DO

BARIRRO ROCIO Av. Júlio Franco, 735 – Centro

11.920-000 (13) 3841-2966

Responsável: Ana Cláudia Rodrigues

Aguiar Email:

[email protected]

Município: Registro

Instituições de Longa Permanência para Idosos

Município: Barra do Turvo Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 Lar dos Idosos Praça da bíblia, s/n

11.955-00 (015)

35771131

Responsável: Edilana da Costa

Email: social@barradoturvo

.sp.gov.br

Município: Cajati Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 CASA DE LONGA PERMANENCIA

PARA IDOSO PRO IDOSO

Rua: Joaquim Batista da Costa nº366. Bairro Parafuso

CEP: 11.950-00 (13)

38542444

Responsável: Maria Luiza Chaves

Ferreira Email:

[email protected]

18 Não há unidades da Fundação CASA. A maioria dos municípios realiza as medidas socioeducativas em meio aberto através dos Departamentos/ou Secretarias responsáveis pela política de Assistência Social municipal.

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 ASSOCIAÇÃO RENASCER

Rua Geraldo Previd, 332, Centro

CEP: 11.900-000 (13) 3822-1623

Responsável: Alana Leite da Silva

Email: associaçã[email protected]

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53

Município: Cananéia Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 SOCIEDADE AMIGOS DA VELHICE

DE CANANÉIA Rua Tristão Lobo, 409 – Centro

CEP: 11.990-00 (13)

38511584

Email: savcananeia@hotm

ail.com

Município: Eldorado Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 ASSOCIAÇÃO LAR FELIZ

ELDORADENSE

Rod. SP 193, km 1 – Distrito industrial

CEP: 11.600-000 (13)

38710206

Responsável: Cleide Aparecida Passos [email protected]

Município: Jacupiranga Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 ABRIGO DO IDOSO

Rua: Sete de Setembro nº150. Centro.

CEP: 11.940-000 (13)

38642328

Responsável: Dora Ilda Dias da Silva

Grothe Email:

[email protected]

Município: Juquiá

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 ASSOCIAÇÃO LAR DOS VELHINHOS

SANTO ANTONIO DE JUQUIA

RUA Luiz Almeida Baptista, 200 Vila Nova

CEP: 11.800-000 (13)

38441406 Maria de Lourdes da

Silva

Município: Miracatu Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 ASSOCIAÇÃO BENEFICIENTE LAR

DOS IDOSOS

Rua Waldemar Lopes Ferraz, 36 Jd Francisca. CEP: 11.850-00

(13) 38471524

[email protected]

Município: Registro

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 ASSOCIAÇÃO DE AMPARO À

VELHICE DE REGISTRO Rua Sete Barras km3, s/n

CEP: 11.900-000 (13)

38212854

Responsável: Vanidéia Josefa Ferreira Leal

[email protected]

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54

Serviços de Atendimento para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica e Familiar

Município: Registro Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Caracterização

1 CRAM - Centro de Referência em

Assistência à Mulher RUA Esmeralda, 45 – Centro

CEP: 11.900-000 (13)

38217579

Serviço de atendimento e

acompanhamento a Mulher Vítima de

Violênca

Serviços de atendimento para Pessoas em Situação de Rua

Município: Registro Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Caracterização

1 FAC – Fraterno Amor Cristão RUA Pio XI, 52 – Centro

CEP: 11.900-000 (13)

38214766

Serviço de Abordagem e

convivência para moradores de rua Responsável: Roseli

Aparecida Gonzaga Email:

[email protected]

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55

Mapeamento Educação

Área Regional: Vale do Ribeira

Diretorias de Ensino D.E.

Nome Endereço/Bairro Telefone

1 D.E. Miracatu Av. Dona Evarista Castro Ferreira s/n - CENTRO

(13) 3847-7050 (Central - PABX)

Municípios de abrangência: Iguape, Ilha comprida, Itariri, Juquiá, Miracatu, Pedro de Toledo.

Diretora: ADEMILDA PEREIRA MOREIRA SUYAMA

Nome Endereço/Bairro Telefone

2 D.E. Registro Endereço: Rua Vitória 465 - JD.

America (13) 3828-1200 (Central - PABX) Municípios de abrangência: Barra do turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado, Jacupiranga, Pariquera-açu, Registro, Sete Barras.

Diretor: GABRIEL MARCOS SPINULA

Nome Endereço/Bairro Telefone

3 D.E. Apiaí Rua Major Francisco Carneiro

96 - CENTRO (15) 3552-8300 - (Central - PABX)

Municípios de abrangência: Apiaí, Barra do Chapéu, Guapiara, Iporanga, Itaóca, Itapirapuã Paulista, Ribeira, Ribeirão Branco.

Diretora: ANA PAULA DORINI PELEGRINA

Departamentos/Secretárias de Educação

Município: Barra do Turvo

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1 Departamento de educação Diretora:

R. Graciano Cirilo Franco, 70 - Centro

(15) 35789444

Email: edicacao@barradot

urvo.sp.gov.br

Município: Cajati

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Departamento de Educação e Cultura Diretora: Maria Claudia Brondani Rabelo

R. Dr. Pierre H. Geisweiler, 450 - Centro

(13) 3854-8600/

38544803 [email protected]

.gov.br

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56

Município: Cananéia Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Departamento de educação Diretor:

Avenida Beira Mar, 209 - Centro - Cananéia/SP

(13) 3851-1441

Email: [email protected]

Município: Eldoraldo

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Departamento de Educação Diretora: Maria Escolástica Mancio Oliveira

Av. Marechal Castelo Branco, 71, Centro – Eldorado- SP CEP:

11960-000 -

13 3871-1512 / 13 3871-1518 -

Email: educacao@eldorad

o.sp.gov.br

Município: Iguape

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1 Departamento de Educação

Rua: Antônio José de Moraes, nº 86 - Centro

(13) 3841-4914 e 3841-2549

Email: educacao.iguape@

gmail.com

Município: Ilha Comprida

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1 Departamento de Educação Av. Beira Mar, 11000

(13)3842-7022

Email: educacao@ilhacom

prida.sp.gov.br

Município: Iporanga

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Departamento Municipal de Educação Responsável: Edvalda U. Silva R. Pedro Silva, 45 Centro

(15) 35561281

Email: smec_iporanga@hot

mail.com

Município: Itariri

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1

Departamento de Educação e cultura

Responsável: Rosa Angela de Paulo

Rua nossa senhora do monte Serrat, 133 – Centro (13) 3418-

7300 – ramal 7269

Email: [email protected]

.gov.br

Município: Jacupiranga

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1 Departamento de Educação Responsável: Aureo Lima Filho

Av. Tancredo Carraviere, 460 – Flor da Vila - 11940-000

(13) 3864-1976 /

Email:. educacao@jacupira

nga.sp.gov.br

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57

Município: Juquiá

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1 Departamento de Educação R. Mohamed Said Hedjazl, 42

Centro

(13)38442053

Email: [email protected]

Município: Miracatu

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1 Departamento de Educação R. Horácio Anciães,20 - Centro

(13) 3847-1265

Email: educacao@miracat

u.sp.gov.br

Município: Pariquera-açu

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1 Departamento Municipal de Educação e Cultura Rua Dr. Carlos Botelho, 65

(13)38562148

Email: [email protected]

Município: Pedro de Toledo

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1 Departamento de Educação

Cultura, Esporte e Turismo Av. São josé, 286 - Centro (13) 34197007

Email: [email protected]

Município: Registro

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1 Secretaria de Educação Rua Santo Inácio, 171 - Vila

Ribeirópolis Tel. - CEP 11900-000 (13) 3822-2898

Email: [email protected]

p.gov.br

Município: Sete Barras

Nome Endereço/Bairro Telefone Obs.

1 Departamento Municipal de Assistência Social

José Carlos de Toledo n.º 442 - Centro

(13)38721574

Email:[email protected]

Quantidade de escolas por município:

Municípios Ensino Infantil

Ens. Fundamental I e II

Ensino médio

EJA Ens. Profissionalizante Pré Creche

Barra do turvo 6 - 8 2 2 - Cajati 20 8 20 5 4 1

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58

Cananéia 6 2 16 4 2 - Eldorado 18 7 27 4 8 - Iguape 15 4 35 5 3 1 Ilha Comprida 2 4 4 1 2 - Iporanga 10 - 12 1 1 - Itariri 1 4 14 4 3 - Jacupiranga 10 3 13 1 - - Juquiá 7 2 24 5 4 - Miracatu 15 6 26 8 10 - Pariquera-açu 8 1 14 3 - 1 Pedro de Toledo 5 1 15 2 4 -

Registro 24 12 39 11 3 1 Sete Barras 7 2 19 3 1 -

Saúde

Área Regional: Vale do Ribeira

Município: BARRA DO TURVO

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE

RUA VER FIRMINO PEDROSO DOS SANTOS, nº375 – Boa Esperança CEP 11955000

15 35789420

Diretor: Miguel Muniz de

Oliveira Email:

[email protected]

2 PRONTO SOCORRO DE BARRA DO TURVO

RUA VER FIRMINO PEDROSO DOS SANTOS, nº375 – Boa Esperança CEP 11955000

15 35771183

3 UMO UNIDADE MOVEL ODONTOLOGICA

RUA VER FIRMINO PEDROSO DOS SANTOS, nº375 – Boa Esperança CEP 11955000

15 35789420

4 UNIDADE DE ESF I INDAIATUBA BARRA DO TURVO Bairro Indaiatuba – Zona Rural

Sem numero

5 UNIDADE DE ESF II RIO VERMELHO BARRA DO TURVO

Bairro RIO VERMELHO – Zona Rural

Sem numero

6 UNIDADE DE ESF III PARAISO BARRA DO TURVO Bairro PARAISO – zona rural

Sem numero

7 UNIDADE DE ESF URBANO BARRA DO TURVO

RUA FRANCISCO DE PAULA SOUZA – S/N centro CEP

11955000 Sem

numero

Município: CAJATI

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59

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE CAJATI

AV DOS TRABALHADORES S/N – centro CEP: 11.9500-000

(13) 3854-8500

Diretor: Jaqueline Camargo Soares

[email protected]

2 ASSOCIACAO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE CAJATI

RUA FRUTUOSO PEREIRA DE MORAES S/N Bairro Bico do Pato CEP: 11.9500-000

13-38542060

[email protected]

3 HOSPITAL MUNICIPAL REYNALDO GUERRA CAJATI

RUA ANTONIO DOMINGUES BRECHO nº 116 –Jardim Central

(13)38548500

4 UBS VILA ANTUNES CAJATI RUA ANTARTICA S/N VILA

ANTUNES (13)38544

644

5 UNIDADE DE ESF I CAPITAO BRAZ CAJATI BAIRRO CAPITAO BRAZ S/N

(13)38540558

6 UNIDADE DE ESF II BARRA DO AZEITE BAIRRO BARRA DO AZEITE S/N (13)68546

004

UNIDADE DE ESF III VILA TATU BAIRRO VILA TATU – S/N (13)38557

100

UNIDADE DE ESF IV PARAFUSO RUA CRISTALINO BATISTA nº 300 13-

38543871

Município: CANANÉIA

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE DE CANANEIA

AV LUIZ WILSON BARBOSA S/N - RETIRO DAS CARAVELAS

CEP 11990000 13-

38511419

Diretor: Rodrigo Cordeiro de Souza dmscananeia@yah

oo.com.br

2 UNIDADE DE PSF I CENTRO CANANEIA RUA TRISTAO LOBO S/N - centro

13-38511419

3 UNIDADE DE PSF II CARIJO RUA JOSE BERNARDES nº 45 –

Bairro Carijó 13-

38510377

4 UNIDADE DE PSF III ARIRI Rua Projetada S/N – bairro Ariri 13-

38511419

5 UNIDADE DE PSF IV ITAPITANGUI AVN CELSO DE ALMEIDA S/N -

Itapitangui (13)38521

133

6 UNIDADE MISTA DE CANANEIA RUA DR LUIZ WILSON BARBOSA S/N - RETIRO DAS CARAVELAS

(13)38511419

Município: ELDORADO

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE DE ELDORADO

Av. Caraitá, 48, Centro– Centro CEP 11960000

13 3871-1281

Diretora: Patrícia Mariano

Ramos [email protected].

gov.br 2 CENTRO DE REABILITACAO E RUA DR NUNO SILVA nº 501 - 13-

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60

ESPECIALIDADES centro 38711281

3 PAR QUADRO VERGUEIRO ELDORADO ZONA RURAL

(13)68711297

4 PRONTO DE ATENDIMENTO PRACA ENGENHEIRO BAUER

LEITE nº 56 (13)3871-1599

5 UBS II DE ELDORADO RUA DR NUNO SILVA nº 525 –

centro (13)3871-1297

6 UNIDADE DE PSF I FLAMBOYANT RODOVIA SP 165 KM 111 (13) 3879-7000

7 UNIDADE DE PSF II COLIBRI Bairro Barra do Braço – Zona

Rural (13) 3879-6015

Município: IGUAPE

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE DE IGUAPE SP

RUA DOS ESTUDANTES nº 40- centro

(13) 3848-6810

Lígia Ferreira Musseti [email protected]

ov.br

2 CASA DE SAUDE DA MULHER RUA PEDRA BRANCA S/N- Bairro

Rocio (13)38415

006

UBS II ROCIO RUA PEDRA BRANCA S/N- 97

Bairro Rocio (13)38415

006

UNIDADE DE PSF I JAIRE Zona Rural – S/N (13)68411

626

UNIDADE DE PSF II ITIMIRIN Bairro Itimirim – Zona Rural –S/N (13)68411

626

UNIDADE DE PSF III BARRA DO RIBEIRA

Bairro BARRA DO RIBEIRA S/N

(13)68421238

UNIDADE DE PSF IV BAIRRO DO ICAPARA Zona Rural S/N

(13) 38411016

UNIDADE MISTA DE IGUAPE RUA DOS ESTUDANTES nº40 -

centro (13)68411

626

Município: ILHA COMPRIDA

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE ILHA COMPRIDA

AVENIDA BEIRA MAR nº 11000000 – Bairro Meu Recanto

13 38427000

Diretora: Letícia Régio Narita Rodrigues

[email protected]

2 PRONTO ATENDIMENTO MUN. VALDIR M SAMPAIO

AVENIDA SAO PAULO S/N – Bairro Adriana

(13)38421629

3 UNIDADE DE PSF I SUL ILHA COMPRIDA

RUA JASMIN nº 50 – Bairro Viareggio

13-38424368

4 UNIDADE DE PSF II NORTE ILHA COMPRIDA

RUA IGUAPE nº 271 – Bairro Meu recanto

(13)3842-1430

5 UNIDADE DE PSF III CENTRO AL BERMUDAS nº 60 – Balnerario (13)3842-

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Monte Carlo 4301

6 URA PEDRO SANTANA DA COSTA ILHA COMPRIDA

Av. São Paulo – S/N – Bairro Adriana

(13)38421629

Município: IPORANGA

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE RUA DA SAUDADE nº 12 – centro CEP 18330000

(015) 35561129

Diretor: Andrea Correa de Lima

[email protected].

gov.br

Centro de Saúde III LAURO TAVARES DE LIMA IPORANGA

RUA 12 DE JANEIRO nº 17 – centro

(15)35561584

UNIDADE MOVEL ODONTOLOGICA DE IPORANGA

RUA DA SAUDADE nº 12 – centro

015 35561593

UNIDADE SAUDE DA FAMILIA BAIRRO SERRA BAIRRO SERRA – ZONA RURAL

(15)35560216

Município: ITARIRI

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 Departamento Municipal de Saúde

Rua benedito calixto, nº260 Centro – Itariri/SP CEP 11760-000

(13)3418-8000

Diretora: Tatiana Saran

[email protected]

2 EACS BENEDITO CALIXTO RUA BENEDITO CALIXTO nº299 - centro

3 SERVICO DE ATENDIMENTO MOVEL DE URGENCIA SAMU 192

RUA NOSSA SENHORA DO MONTE SERRAT

4 UNIDADE DE ESF I VILA ESPERANCA ESTRADA DA ANTA GORDA S/N

- Vila Esperança

5 UNIDADE DE ESF II RAPOSO TAVARES COM SAUDE BUCAL

AVENIDA MIGUEL RUFO nº11 – Bairro Raposo

Tavares (13)

34181977

6 UNIDADE DE ESF III ANA DIAS AV LUIZ FRANCO DO AMARAL

S/N – Bairro Ana Dias (13)34168

270

Município: JACUPIRANGA

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE DE JACUPIRANGA RUA GUARA S/N – Flor da Vila

13 38646030

Diretor: DIEGO BRAGA ROUMILLAC

DE ARAÚJO saude@jacupiranga

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.sp.gov.br

2 ASSISTENCIA FARMACEUTICA MUNICIPAL DE JACUPIRANGA

RUA EUNICE CARNEIRO DE PAULA – S/N – centro

13 38646040

3 ESF FLOR DA VILA RUA MANGUEIRA nº30 – Bairro

Flor da Vila (13)686413097

4 ESF GUARAU Bairro Guarau – Zona Rural (13)38646

030

5 ESF JD BOTUQUARA RUA JARAGUA S/N –

Jardim Botuquara (13)38642

797

6 ESF LENCOL Bairro do Lençol – Zona Rural (13)38646

030

7 PAR PINDAUBA BAIRRO PINDAUBA S/N (13)63641

421

8 PRONTO ATENDIMENTO MUNICIPAL DE JACUPIRANGA

RUA EUNICE CARNEIRO PAULA nº101 – centro

(13)68646040

9 UBS III DE JACUPIRANGA RUA EUNICE CARNEIRO PAULA

nº101 – centro (13)

38646046

Município: JUQUIÁ

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 Departamento Municipal de Saúde

PRC FELIPE FERNANDES nº 108 – centro

(13) 3844-6111

Ramal: 220

Diretor: Ricardo Adilson Soares

[email protected]

2 CENTRO DE REABILITACAO JUQUIA RUA MOHAMED SAID HEDJAZI

nº 200 (13)6844349

4

3 EACS COLONIZACAO JUQUIA BAIRRO COLONIZACAO

S/N (13)3844-1298

4 HOSPITAL SANTO ANTONIO DE JUQUIA PRC FELIPE FERNANDES nº 108 13 38441421

5 PAR CEDRO JUQUIA RUA JOAQUIM CAMARGO nº

282 (13)3844129

8

6 PAR RIBEIRAO FUNDO DE CIMA BAIRRO RIBEIRAO FUNDO DE

CIMA S/N (13)3844129

8

7 UNIDADE BASICA DE SAUDE III RUA JOSE NUNES DE AQUINO 72

- VILA NOVA (13)3844-1298

8 UNIDADE DE PSF I IPORANGA BAIRRO IPORANGA – Zona Rural (13)3844-1298

9 UNIDADE DE PSF III VILA SANCHES BAIRRO DE VILA SANCHES (13)3844-3681

10 UNIDADE DE PSF IV VILA FLORINDO ESTRADA DE SETE BARRAS - VILA

FLORINDO (13)3844-1580

Município: MIRACATU

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs. 1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE AV DONA EVARISTA DE CASTRO (13) DIRETOR: Carlos

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SAUDE DE MIRACATU FERREIRA Nº 77 - CENTRO 38477010 Ademar Ferreira [email protected].

gov.br

2 CENTRO DE REABILITACAO DE MIRACATU RUA 11 DE JUNHO nº09 - centro

(13) 38473739

3 PAR ENGANO MIRACATU BR 116 KM80 – Bairro Engano (13)68471

729

4 PAR MUSACEA MIRACATU AV SANTA CECILIA S/N – Bairro

Musácea (13)38477

010

5 UNIDADE BASICA DE SAUDE II RUA KAEY NAKAMURA nº 240 -

centro (13)36847

172

6 UNIDADE DE PSF I OLIVEIRA BARROS

RUA OITO S/N – Bairro Oliveira Barros

(13)68471

729

7 UNIDADE DE PSF II SANTA RITA AVENIDA SAO PAULO S/N -

SANTA RITA 13-3846-6018

8 UNIDADE DE PSF III RIBEIRAO BONITO Bairro Ribeirão Bonito

9 UNIDADE HOSPITALAR DE MIRACATU

AVN D EVARISTA DE C FERREIRA 77

(13)38477010

10 VIGILANCIA SANITARIA AVENIDA DONA EVARISTA DE

CASTRO n 77 - centro (13)38477

010

Município: PARIQUERA-AÇU

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE DE PARIQUERA ACU

RUA PEDRO BONNE 400 - centro

13-38561503

Diretor: Willian Rodrigo Virginio de

Souza saude@pariqueraac

u.sp.gov.br

2 CENTRO ODONTOLOGICO MUNICIPAL PARIQUERA ACU

AL CAPITAO CASEMIRO LINO VIEIRA nº594 - centro

(13)38561899

3 HOSPITAL REGIONAL DR LEOPOLDO BEVILACQUA

RUA DOS EXPEDICIONARIOS nº 140 – Jardim Elvira Zanella

(13)38569600

4 PSF V JARDIM SAO CARLOS

RUA DOS EXPEDICIONARIOS 150 – Jardim Elvira

Zanella (013)

38560560

5 PSF VI CENTRO PARIQUERA ACU AVENIDA FERNANDO COSTA nº

384 – centro (013)

38564585

6 SAMU SERVICO ATENDIMENTO MEDICO URGENCIA

AV DR CARLOS BOTELHO 819 - centro

(13)38561336

7 UBS III DE PARIQUERA ACU RUA PEDRO BONNE nº 400 -

centro (13)38561

899

8 UNIDADE DE PSF I VILA SAO JOAO RUA JOSE ZEZILIA nº 83 –

Vila São João (13)38561

899

9 UNIDADE DE PSF II VILA PERI PERI RUA IMIGRANTES ITALIANOS 263 – Vila Peri Peri

(13)38561899

10 UNIDADE DE PSF III BAIRRO CONCHAL BAIRRO CONCHAL – Zona Rural

(13)38214229

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11 UNIDADE DE PSF IV VILA CLEMENTINA

RUA CARLOS MELCHER nº 9999 – Vila Clementina

12 UNIDADE MUNICIPAL DE FISIOTERAPIA PARIQUERA ACU

RUA DOS EXPEDICIONARIOS nº 247 - centro

(13)38561899

Município: PEDRO DE TOLEDO

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

1 DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE DE PEDRO DE TOLEDO

AV CORONEL RAIMUNDO VASCONCELOS nº 365 - centro

(13)34197010

Diretor: Carlos Alberto de Lima

Barbosa saude@pedrodetole

do.sp.gov.br

2 ESF IV COM SAUDE BUCAL ESTRADA MUNICIPAL VILA BATISTA S/N – Vila Batista

3 ESFSB M1 ESF COM SAUDE BUCAL MI RUA PRINCIPAL S/N – Três Barras

(13)34192475

4 SERVICO DE ATENDIMENTO MOVEL DE URGENCIA SAMU 192

AVENIDA MARCELO MARIETTO nº 670 - centro

5 UNIDADE DE PSF EQUIPE 1 MICRO AREA AMOREIRAS

BAIRRO AMOREIRAS S/N – Zona Rural

(13)34191376

6 UNIDADE DE PSF II CENTRO RUA PERI nº 145 – Bairro

Sorocabano (13)34197

010

7 UNIDADE DE PSF III MANOEL DA NOBREGA

MANOEL DA NOBREGA S/N – Bairro Manoel da

Nobrega (13)34192

475

8 UNIDADE MISTA DE SAUDE PEDRO DE TOLEDO

AVN CEL RAIMUNDO VASCONCELOS nº 365 - centro

(13)34197010

Município: REGISTRO

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

Secretaria Municipal de Saúde Rua São Paulo, 111 - Vila Fátima - CEP 11900-000

(13) 3828-4201

Diretor: João Mitsuji Sakô

[email protected]

AMBULATORIO REGIONAL SAUDE MENTAL REGISTRO

AVN CLARA GIANOTTI DE SOUZA 823 – Vila Fatima

(13)68212764

APAE DE REGISTRO RUA WALDEMAR LOPES FERRAZ

nº220 – Vila Tupi (13)38211

581

CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL CAPS

RUA NELSON BRIHI nº 100 Vila Tupi

(13)38214280

CENTRO DE REABILITACAO E FISIOTERAPIA

RUA RAFAEL GONCALVES DE FREITAS nº227 – Vila Nova

13-38218087

CENTRO REF SAUDE TRABALHADOR REGIONAL CEREST REGISTRO

RUA FILOMENA ABY AZAR nº 45 – centro

(13)3822-2290

COMPLEXO AMBULATORIAL REGIONAL REGISTRO

AVN CLARA GIANOTTI DE SOUZA 823 - Vila Fatima

(13)38217266

HOSPITAL SAO JOAO RUA KIHEIJI NASUNO nº 165 – (13)38216

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centro 099

HOSPITAL PRONTO SOCORRO E MATERNIDADE SAO JOSE S A

AV CLARA GIANOTTI DE SOUZA nº 420 - centro

13-3828-8000

PRONTO SOCORRO MUNICIPAL DE REGISTRO

RUA KIEIJI NASUMO nº165 – centro

(13)68211099

SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E SAUDE DE REGISTRO

RUA TAMEKICHE TAKANO 211 - centro

(13) 3821-2782

UBS CENTRO REGISTRO AV CLARA GIANOTTI DE SOUZA

345 - centro (13)38213

664

UBS MAURITY I A OLIVEIRA VILA NOVA

RUA RAFAEL GONCALVES DE FREITAS nº221 – Vila Nova

(13)38211101

UBS REGISTRO Bloco B RUA VIVALDO PEREIRA nº 20 – Bairro EIJI MATSUMURA

(13)38218140

USF AGROCHA RUA H (ESTRADA DAS AREIAS)

nº10 - Agrochá (13)38290

201

USF ALAY CORREA RUA JOSE GROSSI FILHO nº

421 - centro (13)3821-2239

USF ARAPONGAL OESTE RUA PROJETADA A nº180 –

Arapongal (13)3822-2390

USF ARAPONGAL AV CAMPO VERDE nº110 –

Arapongal (13)3821-2391

USF CAICARA RUA JOSE DOS SANTOS nº40 –

Jardim Caiçara I (13)38220

449

USF CAPINZAL

ESTRADA MUNICIPAL DO BAIRRO CAPINZAL DO VITORIO S/N – Bairro Rural Capinzal

(13)38227000

USF EIJI MATSUMURA RUA VIVALDO PEREIRA nº20

Bloco B (13)38215

032

USF JARDIM SAO PAULO RUA BAURU nº450 – Jardim São

Paulo (13)38222

805

USF RIBEIROPOLIS RUA SALVADOR nº 148 – Vila

Ribeirópolis (13)3821-2491

USF SERROTE RUA YOSHIGA SAMITSU nº40 –

Bairro do Serrote (13)3829-6009

USF VILA SAO FRANCISCO RUA JERONIMO MONTEIRO LOPES 658 – Vila São Paulo

(13)3821-2716

USF VOTUPOCA ESTRADA VOTUPOCA S/N –

Bairro Rural *****

USF XANGRILA RUA ARGELIA 110 – Bairro

Xangrilá (13)38220

228

Município: SETE BARRAS

Nome Endereço/Bairro/CEP Telefone Obs.

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAUDE DE SETE BARRAS

RUA CAPITAO ALBERTO MENDES JUNIOR nº 80 – centro

13 38721426

Diretor: Odair de Lima

[email protected]

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PRONTO ATENDIMENTO MUNICIPAL DE SETE BARRAS RODOVIA SP 139 KM 22

(13)68721218

CENTRO DE SAUDE II DE SETE BARRAS

RUA CAPITAO ALBERTO MENDES JUNIOR nº 80 – centro

(13)68721218

UNIDADE DE PSF I RIBEIRA CANELA Bairro da Onça Parda – S/N (13)68721

218

UNIDADE DE PSF II QUILOMBO SETE BARRAS Bairro do Ribeirão S/N

(13)68726108

UNIDADE DE PSF III OURO VERDE SETE BARRAS Bairro Dois Irmãos S/N

(13)68721426

UNIDADE ODONTOLOGICA MOVEL DE SETE BARRAS

RUA CAPITAO ALBERTO MENDES JUNIOR nº 80 – centro

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67

BIBLIOGRAFIA BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em < www.planalto.gov.br > BRASIL. Lei n° 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. BRASIL. Ministério da Saúde. O SUS de A a Z: garantindo saúde nos municípios. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Manual_sus_screen.pdf BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a fome. Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução nº 237, de 14 de dezembro de 2006. CFM/CREMESP – Demografia Médica no Brasil -Dados gerais e descrições de desigualdades: Relatório de Pesquisa – Dezembro de 2011. IDESC - 2006 – Plano de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Ribeira; Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo – 2010 – Indicadores de Saúde do Estado de São Paulo. KAMEYANO, Nobuco. A nova configuração das políticas sociais. In: Praia Vermelha, Estudos e teorias. PPGESS-UFRJ, número 5, 2º semestre, p.10-39, 2001 PISSAIA, Vitor Hugo. A municipalização do ensino em municipios de pequeno porte: a região de Taquaritinga (1988-2009): Campinas, SP, 2011. Política Nacional de Assistência Social – PNAS, aprovada pelo Conselho Nacional de Assistência Social por intermédio da Resolução nº 145, de 15/10/04, e publicada no Diário Oficial da União em 28/10/04; ROMAO, Devancyr A. Vale do Ribeira : um ensaio para o desenvolvimento das comunidades rurais / Brasília : Ministério do Desenvolvimento Agrário, Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2006. SANTOS, Kátia M. Pacheco dos, TATTO, Nilto. Agenda socioambiental de comunidades quilombolas do Vale do Ribeira. Instituto Socioambiental, 2008. SOUZA, R. V. - ed. Cultura Academias, 2009 – Crescimento Econômico no Estado de São Paulo – uma analise espacial TODESCO, Carolina. Presença ausente e ausência presente do Estado na produção do espaço para o turismo no Vale do Ribeira Paulista. Revista Confins, nº9, 2010.