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CADV Centro de apoio ao deficiente visual INCLUSÃO NA UFMG Belo Horizonte 2015

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Page 1: Centro de apoio ao deficiente visual INCLUSÃO NA UFMG · Equipe do CADV Vera Lúcia Moreira Nunes - Técnico-Administrativo em Educação Eryka Fernanda Pereira Gonçalves - FUMP

CADV

Centro de apoio ao deficiente visual

INCLUSÃO NA UFMG

Belo Horizonte

2015

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C A D V Centro de Apoio ao Deficiente Visual

INCLUSÃO NA UFMG

Belo Horizonte

2015

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Equipe do CADV

Vera Lúcia Moreira Nunes - Técnico-Administrativo em Educação

Eryka Fernanda Pereira Gonçalves - FUMP

Luciélia Macedo Malaguri Soares -FUMP

Kennedy Fontana de Souza - apoio técnico

Endereço:

Biblioteca da FAFICH – 1º andar

Av. Antônio Carlos, 6.627

Campus Pampulha - Belo Horizonte - MG

CEP 31270-901

Contato: e-mail: [email protected]

Fone: 31-3409-5049

Horário de funcionamento: das 8:00 às 19:00 horas

Elaboração da Cartilha

Vera Lucia Moreira Nunes - Coordenadora do CADV nunestanifmg. br

Janaina do Rozário Fernandes - Graduada em Biblioteconomia [email protected]. br

Universidade Federal de Minas Gerais

Reitor – Jaime Arturo Ramírez

Vice-Reitora – Sandra Regina Goulart Almeida

Faculdade de Filosofía e Ciências Humanas

Diretor – Fernando de Barros Filgueiras

Vice-Diretor – Carlo Gabriel Kszan Pancera

Núcleo de Acessibilidae e Inclusão- NAI

Diretora- Adriana Valladão N. Van Petten

Biblioteca Prof. Antônio Luiz Paixão

Chefe da Biblioteca - Vilma Carvalho de Souza

CADV : Centro de Apoio ao Deficiente Visual : inclusão na UFMG/Vera Lúcia Moreira

Nunes, Janaina do Rozário Fernandes (orgs). – 2.ed. rev. - Belo Horizonte : Faculdade de

Filosofia e Ciências Humanas, 2015

14 p. Inclui referências. ISBN- 78-8562707-20-9

1.CADV. 2. Deficientes visuais — Educação 3. Tecnologia da informação I. Nunes, Vera Lúcia

Moreia. II. Fernandes, Janaina do Rozário.

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Sumário

Apresentação.................................................................................................. 4

Introdução ..................................................................................................... 6

A Universidade e a inclusão informacional .......................................................... 7

O que é o CADV? ............................................................................................ 7

Estrutura Física e Tecnológica do CADV .............................................................. 7

Dicas legais, a relação aluno-professor .............................................................. 8

Ações que fazem a diferença: como o corpo docente pode contribuir ..................... 9

Referências .................................................................................................. 10

GLOSSÁRIO .................................................................................................. 11

ANEXOS ....................................................................................................... 13

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Apresentação

"[...] O estudante que possui a deficiência visual requer uma atenção maior no que diz respeito ao acesso à

informação bibliográfica e conteúdos pertinentes ao seu curso. Embora seja minoria, esse aluno necessita de

material didático, tanto quanto o aluno vidente. Esse procedimento tem que ser encarado como um direito à

cidadania. Um computador com o sistema DOSVOX não é o suficiente. E preciso uma impressora Braille, para

que o deficiente possa ter autonomia nos seus trabalhos acadêmicos. Um monitor disciplinar não é suficiente, se

ele não tiver desprendimento ao auxiliar o aluno. Um texto de xerox não tem utilidade, se não houver um

voluntário para gravá-lo ou lê-lo. As transparências não serão bem compreendidas se não vierem acompanhadas

de um texto em Braille. Esses aspectos são alguns dentre outros, necessários para uma compreensão do que é a

vida estudantil de uma pessoa portadora de necessidades especiais. E preciso que haja a divulgação das

dificuldades, para que ocorram procedimentos facilitadores a uma vida mais digna."

Este trecho acima1, reproduzido de um depoimento prestado por aluno com deficiência visual, da

Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, data do final da década de 90. Retrata a circunstância daquela

época em termos das deficiências institucionais e algumas das demandas discentes relacionadas à infraestrutura

material e de atendimento às pessoas com deficiências visuais no contexto dessa Universidade.

Entre os avanços conseguidos em nossa Instituição, no que concerne ao atendimento mais adequado às

pessoas com deficiências visuais, portadores de cegueira total, baixa visão ou visão subnormal, destaca-se a

implantação do Centro de Apoio ao Deficiente Visual - CADV, setor integrante da Biblioteca "Prof. Antônio Luiz

Paixão", da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG - FAFICH, ocorrida em 1992. Este Setor tem

praticamente centralizado o atendimento aos deficientes visuais, alunos da UFMG.

1 SILVEIRA, Júlia Gonçalves da. Biblioteca inclusiva? Repensando sobre barreiras de acesso aos deficientes físicos e

visuais no sistema de bibliotecas da UFMG e revendo trajetória institucional na busca de soluções. In: SEMINÁRIO

INTERNACIONAL SOCIEDADE INCLUSIVA, 1, 1999, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: Pontifícia Universidade

Católica de Minas Gerais, p. 245-256, 2001.

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Resultante de um projeto elaborado por uma bibliotecária lotada na Biblioteca dessa Faculdade, como

trabalho acadêmico desenvolvido junto a um curso de especialização que a mesma freqüentava, o CADV

objetivava proporcionar aos estudantes, deficientes visuais, o acesso à literatura básica necessária ao

acompanhamento de seus cursos.

Ao longo desses últimos anos vem se aperfeiçoando e recebendo aporte de recursos internos da FAFICH,

assim como da Universidade, a fim de melhorar sua infraestrutura básica de funcionamento e de recursos

tecnológicos e informacionais adequados às pessoas com deficiências visuais.

Apesar de buscar favorecer a inclusão e atender convenientemente os usuários do CADV, o Setor isolado não

dá conta de cumprir a sua missão pedagógica de forma eficaz e eficiente. Há necessidade premente de se

estabelecerem parcerias com os professores da UFMG, de modo que forneçam ao Setor referências de materiais

bibliográficos e não bibliográficos necessários aos seus respectivos alunos, para que eles sejam transformados,

convertidos ou adaptados às particularidades e reais possibilidades dessa parcela da comunidade universitária.

É com grande satisfação que apresento este documento, que objetiva divulgar o CADV e ampliar o

conhecimento da comunidade universitária sobre as atividades e possibilidades desse Centro de Apoio ao

Deficiente Visual. Objetiva ainda, em última instância, estreitar os laços com os professores da UFMG, de modo

que eles subsidiem o Setor, suprindo-o de informações/indicações de materiais didáticos mais apropriados aos

alunos, o que certamente reverterá em melhoria da qualidade em processos de ensino e aprendizagem no contexto

dessa Instituição.

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Introdução

Esta CARTILHA pretende divulgar as atividades e o trabalho empreendido há anos pelo Centro de Apoio ao

Deficiente Visual (CADV) que funciona junto à Biblioteca Prof. Antônio Luiz Paixão da Faculdade de Filosofia e

Ciências Humanas (FAFICH) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e informar sobre os recursos

tecnológicos, softwares/hardwares, e os equipamentos disponibilizados para os alunos com deficiência2,

especialmente cegos e com visão subnormal.

Pretende também conscientizar a comunidade acadêmica da UFMG, mais especificamente o corpo docente,

sobre a importância de realizar a inclusão informacional desses alunos; é essencial a participação da comunidade

nesse processo inclusivo.

A partir disso, a cartilha visa possibilitar a interlocução do CADV com os professores e com esses alunos,

permitindo-lhes o acesso às fontes de informação necessárias para sua formação acadêmica.

Vera Lúcia Moreira Nunes Coordenadora do CADV

Mestre em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Local

2 Considera-se a pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental intelectual ou

sensorial, os quais, em interação com uma ou mais barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em

igualdade de condições com as demais pessoas, de acordo com o Artigo 2º da Lei nº 13.146 de 6 de Julho de 2015.

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A Universidade e a inclusão informacional A UFMG tem a responsabilidade de incluir socialmente as pessoas através da educação superior. Isto se dá

por meio da promoção do acesso, da participação e da permanência dos alunos na Universidade, tenham eles

deficiências ou não. Vale considerar a afirmação do Professor Mauro Mendes Braga: "ciente de sua

responsabilidade como instituição pública que, pela sua própria natureza, deve ser também inclusiva, a

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) tem buscado estar em sintonia com todos os aspectos que

integram essa questão" (BRAGA; PEIXOTO, 2008, p. 93).

A universidade pública tem, entre outros, o papel de propiciar a formação acadêmica e promover o acesso ao

conhecimento, sob suas várias manifestações, de modo inclusivo e amplo, observando-se e respeitando-se as

particularidades de cada segmento social. Desta forma, o CADV visa garantir aos alunos com deficiência o acesso

à literatura científica necessária para a conclusão dos seus cursos.

A partir da promoção desse serviço, espera-se contribuir com a inserção dessas pessoas, não só na

Universidade, como também na sociedade, de modo que tenham condições igualitárias de participar, construir

conhecimentos e tomar decisões importantes para suas vidas.

O que é o CADV? É o Centro de Apoio ao Deficiente Visual. Ele oferece suporte acadêmico para o percurso universitário dos

alunos com deficiência. Isto inclui a assessoria de natureza didático-pedagógica e de recursos tecnológicos e o

docente poderá solicitar auxílio para que seus alunos realizem avaliações, pesquisas e trabalhos acadêmicos de

acordo com suas respectivas necessidades.

Para isso, a Biblioteca Professor Luiz Antônio Paixão, da FAFICH, criou na década de 90 um serviço de

informação especial para esses alunos com deficiência, com o objetivo de proporcionar-lhes acesso à literatura

básica para poderem acompanhar as aulas nos diversos cursos. Para tanto, instituíram-se acervos de textos

gravados, digitais e em braille.

Estrutura Física e Tecnológica do CADV O CADV presta serviços de acessibilidade à informação dentro da estrutura organizacional do Núcleo de

Acessibilidade e Inclusão - NAI e funciona na Biblioteca da FAFICH. O Centro dispõe de microcomputadores

com acesso à Internet, impressora Braille, lupa eletrônica, além dos softwares JAWS, DOSVOX, AUDACITY,

Braille Fácil e ABBYY FINEREADER, associado ao scanner, para digitalizar textos.

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Dicas legais, a relação aluno-professor As experiências vividas pelos alunos deficientes visuais são transformadas em dicas, sugestões, pequenos detalhes

que podem contribuir com a relação aluno-professor, neste esforço conjunto de inclusão.

Aproxime-se do aluno apresentando-se para que ele possa fazer o reconhecimento da voz.

Sempre que estiver escrevendo no quadro, o jeito mais adequado é narrar a sua escrita no exato momento em que

está escrevendo.

Quando estiver manuseando recursos audiovisuais (Power Point, filme) e materiais com planilhas, tabelas deverá

encaminhar com antecedência o material ao CADV para as modificações adequadas, possibilitando ao aluno

acompanhar as aulas.

Ao usar mapas, gráficos e figuras, ter o cuidado de descrevê-los.

Permitir ao aluno gravar as aulas como recurso de suas “anotações”.

Ao utilizar filme como recurso didático, discuta com o aluno previamente a melhor solução. Outra possibilidade é

de o aluno assistir o filme no CADV.

Discuta previamente com o aluno a forma viável de avaliação.

Art. 30. §V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência tanto na realização

de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da

necessidade; (LEI nº 13.146, de 6 de Julho de 2015.)

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Ações que fazem a diferença: como o corpo docente pode contribuir

Muitos documentos não podem ser agregados ao acervo de textos digitais por estarem mal identificados,

danificados (sublinhados à caneta, marcados com marcadores de texto) e isto prejudica a interpretação por parte

dos softwares utilizados. Diante de tais fatos, torna-se essencial a colaboração dos professores para encaminharem

com antecedência o cronograma da disciplina com a bibliografia recomendada ao CADV pelo e-mail:

[email protected] .

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Referências

ABBYY FineReader. Informações sobre ABBYY FineReader. Disponível em:

http://www.baixaja.com.br/downloads/Windows/Business/Inventory-Barcoding/ ABBYY-FineReader 8792.html.

Acesso em: 30 mai. 2009.

BRAGA, M. M.; PEIXOTO, M. C. L. Expansão dos cursos noturnos na UFMG: uma política efetiva de inclusão

social? In. PEIXOTO, M. C. L.; ARANHA, A. V. (Org.). Universidade pública e inclusão social: experiência e

imaginação. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008. p. 92-118.

BRASIL, LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Dispõe sobre a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com

Deficiência. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm > .

Acesso em : 04 ago. 2015.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parecer CNE/CEB N° 4, de 2002. Recomendação ao Conselho

Nacional de Educação tendo por objeto a educação inclusiva de pessoas portadoras de deficiência. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB004 2002.pdf > Acesso em: 07 ago. 2009.

BRASIL. Planalto Central. Lei n° 9610 de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre

direitos autorais e dá outras providências. Poder executivo, Brasília. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/l9610.htm >. Acesso em: 15 mar. 2009.

BRASIL. Portaria n. 3.284, de 7 de novembro de 2003. Brasília: MEC. 2003. 3 p. Disponível em:

<http://www.unitins.br/portal2008/graduacao/legislacao/ Recredenciamento/port3284.pdf>. Acesso em: 29 mai.

2009.

CIVIAM BRASIL. Impressora Index Basic, manual do usuário. São Paulo: [s. n], [200-]. 28 p.

LIMA, Carlos Alberto Mendes de. Recursos e Ferramentas: edição de áudio usando o audacity. Disponível em:

<http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet e cia.informatica principalérid inf escola=715>.

Acesso em: 29 mai. 2009.

MARTINS, Andréa de Paula Brandão; NUNES, Vera Lúcia Moreira. O tratamento da informação como

elemento fundamental para uma proposta de institucionalização do Centro de Apoio aos Deficientes Visuais

CADV-FAFICH-UFMG. 2005. 65 f. Monografia (conclusão do curso de Especialização em Gestão Estratégica da

Informação para a obtenção do título de Especialista). Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Ciência

da Informação. Belo Horizonte.

PUC MINAS. A inclusão do aluno com necessidades educacionais especiais na PUC Minas. Belo Horizonte:

Publicidade Alternativa, [200-]. 27 p.

TERRA INDÚSTRIA ELETRÔNICA. Lupas eletrônicas: Manual de instruções. São Paulo: [s. n], [200-]. 27 p.

UFRI; Núcleo de Computação Eletrônica. Projeto DOSVOX - Disponível em: <http://intervox.nce.

ufrj.br/dosvox/>. Acesso em: 29 mai. 2009.

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GLOSSÁRIO

CEGUEIRA

É considerado cego aquele que apresenta “desde ausência total de visão até a perda da percepção

luminosa”.

VISÃO SUBNORMAL

Sao pessoas que apresentam “desde condições de indicar projeção de luz até o grau em que a

redução de acuidade interfere ou limita seu desempenho visual”.

JAWS

É um software leitor de telas com acesso fácil ao computador por pessoas cegas ou com visão

subnormal; trabalha em ambiente Windows, é eficiente, sua velocidade pode ser ajustável

conforme o nível de cada usuário e possui síntese de voz em vários idiomas, incluindo o português

do Brasil.

DOSVOX

É um software, sistema desenvolvido especialmente para cegos e que permite uma interatividade

constante entre o computador e o deficiente visual. Dentre os recursos do Dosvox estão um sistema

operacional, que contém todos os elementos de interface com o usuário; um sistema de síntese de

fala para a língua Portuguesa; editor, leitor e impressor/formatador de textos e

impressor/formatador para Braille. Trata-se de um software gratuito desenvolvido pelo Núcleo de

Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NCE/UFRJ).

AUDACITY

Trata-se de um software livre para edição digital de áudio. Com esse programa é possível gravar e

reproduzir sons, fazer edição simples (cortar, copiar, colar e apagar trechos do áudio), mixar faixas

de áudio, efeitos digitais de som, entre ourros. O programa Audacity pode gravar sons através de

um microfone ou de um mixer, bem como digitalizar áudios em fita cassete.

IMPRESSORA BRAILLE INDEX BASICS

Produz pequenas saliências no papel que representam os caracteres do alfabeto Braille; a cada cela

ou cédula Braille eles permitem ao cego a leitura em papel de documentos produzidos por

computador, usando software específico para conversão.

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BRAILLE FÁCIL

Software especialmente desenvolvido para permitir a formatação de textos para o modo de

impressão em Braille.

LUPA ELETRÔNICA MANUAL P&B/COLOR

Ampliadora de vídeo para auxiliar a leitura e escrita por pessoas com baixa visão que necessitam de

grande ampliação de textos e imagens. As lupas eletrônicas constituem-se basicamente de uma

micro-câmara aliada a um circuito eletrônico que amplia textos e imagens para TV ou monitor.

ABBYY FINEREADER

É um software de OCR inteligente, de nível profissional, apropriado para criar arquivos editáveis e

acessíveis a partir de documentos escaneados, de textos em PDF e de imagens de cameras digitais.

NVDA

Software gratuito que funciona como leitor de tela, interagindo com o Sistema Operacional do

computador, além dos aplicativos nele instalados.

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ANEXOS

LEGISLAÇÃO

A Organização das Nações Unidas - ONU — tem como premissa de sua constituição e de suas principais

declarações o centramento na defesa dos direitos humanos. A partir de sua criação, toda uma legislação

sobre direitos das pessoas passa a ser constituída.

Destacam-se igualmente as leis brasileiras no campo da educação conforme abaixo:

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) - Lei N°- 9.394/96 -

No Capítulo V desta lei são assegurados aos alunos com necessidades especiais currículos, métodos,

recursos educativos para atendê-los.

Portaria n° 3.284 do MEC/2003 - baseada nas Leis n° 9.131/1995, n° 9.394/1996, e no Decreto n°

2.306/1997, considerando a necessidade de assegurar aos portadores de deficiência física e sensorial

condições básicas de acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de equipamentos e

instalações das instituições de ensino, resolve:

Art. 2o, § I

o, Item II - no que concerne a alunos portadores de deficiência visual, compromisso formal da

instituição, no caso de vir a ser solicitada e até que o aluno conclua o curso:

a. de manter sala de apoio equipada com máquina de datilografia em Braile,

impressora a Braile acoplada ao computador, sistema de síntese de voz,

gravador e fotocopiadora que amplie textos, software de ampliação de tela,

equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão

subnormal, lupas, réguas de leitura, scanner acoplado a computador.

b. de adotar um plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em Braile e

de fitas sonoras para uso didático.

Lei n. 9610/1998 — Lei de Direitos Autorais — O artigo 46 desta Lei autoriza digitalização de materiais

bibliográficos desde que para uso exclusivo de deficientes visuais: não constitui ofensa aos direitos

autorais [...]

I - a reprodução [...] d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes

visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braile ou outro

procedimento em qualquer suporte para esses destinatários.

Lei n. 9610/1998 - Lei de Direitos Autorais - O artigo 46 desta Lei autoriza digitalização de

materiais bibliográficos desde que para uso exclusivo de deficientes visuais: não constitui ofensa aos

direitos autorais [...]

I - a reprodução [...] d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes

visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braile ou outro

procedimento em qualquer suporte para esses destinatários.