Célia Guerreiro, Cláudia Loureiro e Isabel Soares

Análise dos resultados dos Testes Intermédios de

Matemática2012/2013

Estes testes tiveram por referência o Programa de Matemática do Ensino Básico homologado em dezembro de 2007

► O total de 216 alunos do 2º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas Poeta

Joaquim Serra realizaram no presente ano letivo o Teste Intermédio de Matemática no

dia 31 de maio de 2013.

Análise dos resultados dos testes intermédios de matemática

► Após a análise e tratamento de dados dos respetivos resultados verificou-se que a

maioria dos alunos revelou maiores dificuldades nos conteúdos relacionados com

Números e Operações e Geometria e Medida. Em contrapartida, revelaram muita

facilidade no tema Organização e Tratamento de Dados.

Neste tema os alunos revelaram muitas dificuldades e apenas 48% tiveram

resultados positivos.

Total de alunos - 216

Neste tema os alunos revelaram também bastantes dificuldades apesar da maioria

obter aproveitamento positivo (58%).

Total de alunos - 216

Relativamente aos conteúdos relacionados com a Organização e Tratamento de

Dados verificou-se que 95% dos alunos obtiveram um desempenho bastante positivo.

Total de alunos - 216

Hipóteses explicativas para os resultados obtidos

■ Grau de dificuldade elevado para a maioria dos alunos de 2º ano de escolaridade, nomeadamente ao nível da resolução de problemas;

■ A linguagem utilizada em alguns itens do teste era pouco clara e objetiva;

■ Falta de maturidade dos alunos com 7/8 anos para concretização de conceitos abstratos.

Estratégias para superar as dificuldades

■ Continuar a aplicação do Número Pirata para estimular o cálculo mental e o raciocínio matemático;

■ Continuar a promover atividades concretas de forma a facilitar as aprendizagens de conceitos abstratos;

■ Continuar a aproximar as práticas pedagógicas de sala de aula ao tipo de exercícios dos testes;

■ Continuar a promover a auto avaliação dos alunos;

■ Aplicar mini-testes no final das aulas sempre que são lecionados conteúdos novos;

■ Continuar a desenvolver a literacia matemática.

Reflexão

A matemática é muito mais do que o saber contar e calcular. Segundo Paulo Freire,

(com as devidas adaptações à matemática), “alfabetizar é mais do que o simples domínio

psicológico e mecânico de técnicas de escrever e ler (…), é entender o que se lê e escrever

o que se entende (…), daí que o papel do educador seja fundamentalmente dialogar com o

educando sobre situações concretas” (1965).

Numa perspetiva utilitária, a matemática tem obrigatoriamente que encarar o

desenvolvimento pessoal: aspetos culturais, a valorização dos diversos tipos de saberes, a

satisfação do indivíduo…

A mudança não está só nas nossas mãos mas TAMBÉM está.