celebrando 30 anos de publicaÇÃo 1982 – 2012 - na · anonymous são marcas registradas de...

OUTUBRO DE 2012VOLUME VinTE E nOVE u nMERO qUaTRO

CELEBRanDO 30 anOS DE PUBLiCaO 1982 2012

2 The NA Way Magazine Portugus

a

Revista inteRnacionalde

naRcticos annimos

The NA Way Magazine publicada em ingls, francs, alemo, portugus, espanhol, japons e russo, e pertence aos membros de Narcticos Annimos. Sua misso, portanto, oferecer informaes de recuperao e servio, assim como entretenimento ligado recupe-rao, que trate de questes atuais e eventos relevantes para cada um de nossos membros, mundialmente. Em sintonia com esta misso, a equipe editorial est dedicada a proporcionar uma revista aberta a artigos e matrias escritas pelos companheiros do mundo todo, e com infor-maes atualizadas sobre servio e convenes. Acima de tudo, uma publicao dedicada celebrao da mensagem de recuperao que um adicto, qualquer adicto, pode parar de usar drogas, perder o desejo de usar, e encontrar uma nova maneira de viver.

World Service OfficePO Box 9999

Van Nuys, CA 91409 USATelefone: (818) 773-9999

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A revista The NA Way Magazine agradece a participao de seus leitores. Vocs esto convidados a partilhar com a Irmandade de NA, em nossa publicao internacional trimestral. Enviem-nos sua expe-rincia de recuperao, sua viso sobre os assuntos de NA e temas da revista. Todos os originais recebidos tornam-se propriedade de Narcotics Anonymous World Services, Inc. Servios de assinatura, editoriais e comerciais: PO Box 9999, Van Nuys, CA 91409-9099, EUA.

The NA Way Magazine apresenta as experincias e opinies dos indivduos, membros de Narcticos Annimos. As opinies expres-sas no devero ser atribudas a Narcticos Annimos como um todo, nem a publicao de nenhum artigo implica o seu endosso por parte de Narcticos Annimos, da The NA Way Magazine, ou de Narcotics Anonymous World Services, Inc. Se voc desejar receber uma assinatura gratuita da The NA Way, pedimos que escreva para o endereo abaixo, ou envie e-mail para [email protected].

The NA Way Magazine (ISSN 10465-5421), The NA Way e Narcotics Anonymous so marcas registradas de Narcotics Anonymous World Services, Inc. A The NA Way Magazine publicada trimestralmente por Narcotics Anonymous World Services, Inc., 19737 Nordhoff Place, Chatsworth, CA 91311, EUA. As despesas de postagem do peridico so pagas em Canoga Park, CA, e em pontos de entrada adicionais. AOS CORREIOS: Favor informar as mudanas de endereo para: The NA Way Magazine, PO Box 9999, Van Nuys, CA 91409-9099, EUA.

A The NA Way Magazine estimula todos os leitores a enviarem suas cartas. Elas podem ser em resposta a qualquer dos artigos publicados na The NA Way, ou simplesmente apresentar um ponto de vista sobre questo de interesse para a Irmandade de NA. As cartas no devero ultrapassar 250 palavras, e reservamo-nos o direito de edit-las. Todas elas precisam conter assinatura, endereo atual e nmero de telefone. Sero utilizados o primeiro nome e a ltima inicial como subscrio, a menos que o escritor solicite anonimato.

nESTa EDiO

Os assinantes da verso eletrnica podem clicar aqui para acessar contedo histrico da NA Way Magazine.

Tema 3 TrigsimoAniversrioda

The NA Way MagazineGrupo de Escolha 4 Partilhas 5 Oitentaequatrodias Aatmosferatemavercomacor

da tinta? Contodasduasfichas Recuperaosemdeus

Invista na Nossa Viso 10Discusses Temticas da Irmandade 11WCNA 35 15Vejam S! 19H&I Esperto 20Cartas dos leitores 20Calendrio 21Novos Produtos 22Viver Limpo: A Jornada Continua 24

EditorialNesta ltima edio comemorativa do trigsimo aniversrio da The NA Way Magazine,

estamos reproduzindo artigos publicados anteriormente e oferecendo um pouco da histria da NA Way. Foi um trabalho de muitas horas de avaliao das 219 edies publicadas ao longo de 30 anos. H muitas histrias comoventes e importantes. Como conseguimos selecionar apenas alguns, em meio a milhares de artigos?! claro que pedimos aos membros de NA, funcionrios e editores do NAWS, atuais e antigos, e a diversos servidores de confiana que nos emprestassem suas memrias, e fizemos o possvel para trazer at vocs uma seleo de artigos representativos, no espao disponvel nesta edio da revista.

Um grupo de servidores de confiana foi fundamental (como de costume) em sua contribuio para o processo. Desde o incio, os editores da NA Way contaram com o apoio de companheiros de NA dedicados, que ajudaram a assegurar a integridade, validade e relevncia da nossa publicao. Conhecido inicialmente como subcomit da The NA Way, o grupo passou a se chamar painel de reviso, conselho editorial, e agora denominado Grupo de Trabalho da The NA Way. Estes companheiros de NA do mundo todo (atualmente so sete membros da frica do Sul, Austrlia, Esta-dos Unidos e Ir) compartilham sua experincia, fora, esperana, humor, anlises, cuidados, medos, feedback e orientao e impossvel imaginar a compilao da The NA Way Magazine sem eles. No costumamos fazer aclamaes pblicas em NA, mas essas pessoas e seus antecessores certamente merecem uma salva de palmas e abraos calorosos, de tempos em tempos. Por sinal, este talvez seja o ms ideal para oferecermos o nosso reconhecimento a todos os servidores de confiana que ajudam a transmitir a mensagem de NA.

De J, Editora

Faa sua assinatura eletrnica da The NA Way e de outros peridicos do NAWS no site www.na.org/subscribe 3

Prezado Companheiro,

Temos uma grande novidade! A Conferncia Mundial de Servio de Narcticos Annimos de 1982 formou um novo subcomit para administrar a publicao de uma revista mensal de recuperao da adico, maneira de NA.

The NA Way, a nossa revista, poder tornar-se uma realidade, com a ajuda de vocs. Precisamos de artigos sobre recuperao da adico, partilhas sobre experincias pessoais com a nossa mensa-gem, artigos de natureza espiritual e filosfica, histrias cmicas ou de crescimento pessoal que estimulem a reflexo, exemplos de pessoas que se tornaram membros responsveis e produtivos da sociedade, citaes curtas de impacto, experincias pessoais e de grupo na aplicao prtica das nossas tradies. Precisamos dos textos de vocs.

A assinatura custar US$ 8.00 pelas doze edies a serem pu-blicadas at o final da Dcima-Segunda Conveno Mundial de Narcticos Annimos. Cremos que ser o suficiente para comear. A cada nmero, publicaremos um relatrio financeiro, para que no haja qualquer dvida quanto prestao de contas.

Todos os artigos sero publicados anonimamente. Com o apoio de vocs, nosso sonho poder tornar-se realidade: um frum mensal da recuperao de NA, uma revista que ir unir nossa irmandade,

mundialmente.

Em servio amoroso, The NA Way

Esta carta foi a introduo da pri-meira edio da The NA Way, em setembro de 1982. Desde ento, a nossa revista tem sido coordenada por uma equipe de servidores de con-fiana de NA, funcionrios dos Servios Mundiais e editores dedicados. Segue uma pequena amostra das experincias dos editores da NA Way, extradas das edies anteriores e de trocas de cor-respondncia por e-mail:

A publicao era/ para ser mensal, enfocar a recuperao da adico, ma-neira de NA. Deve incluir ensaios/artigos claros, simples e definitivos. Ns nos dedicamos ideia de que a revista fosse pura em conceito e expresso.

Jim M

O sonho que a irmandade aceite, abrace, assine e leia a revista; para que as pessoas a considerem um componen-te essencial do esforo da irmandade em transmitir a mensagem.

Ron H

Os leitores encontram partilhas per-sonalizadas com as quais possam se identificar, em um formato que permite ser compartilhado repetidamente.

Andy M

Eu considerava a The NA Way um f-rum importante, porque proporcionava irmandade um local para conhecer outros pontos de vista.

Cynthia T

Para esta edio especial de ani-versrio, pesquisamos os arquivos da revista em busca de matrias sobre ano-nimato. Enquanto relamos os artigos, eu me deparei com o poder indefinvel deste espantoso programa. A leitura dos pensamentos e sentimentos dos companheiros, publicados naquelas primeiras edies, me trouxe memria muitas das minhas prprias experincias do incio da recuperao.

Nancy S

www.na.org/subscribehttp://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/naway/po/ponaway_jul2002.pdf


Grupo de EscolhaOs quadrinhos do Grupo de Escolha foram apresentados aos leitores da NA Way em janeiro de 1989: Vocs encontram com

eles todas as semanas em seus grupos de escolha. Agora, podero encontr-los mensalmente na tirinha da The NA Way Cada personagem era nico e prestava o seu papel de olhar para a nossa doena e recuperao por um ngulo cmico. Eles suscitaram alguma controvrsia e atingiram alguns nervos mais sensveis, principalmente o Slugg, o companheiro sempre zangado, eternamente resistente e extraordinariamente infeliz.

Em um esforo para oferecer um Grupo de Escolha mais moderno, Slugg e seus amigos aposentaram-se em outubro de 2001. Um grupo de personagens mais amvel e gentil entrou em cena no Grupo de Escolha, a partir de janeiro de 2002. Pareciam ter uma viso mais global de NA e da recuperao e, ao final do sexto painel, conseguiam aprender ou ensinar algum tipo de lio. Depois da edio de janeiro de 2009, nossos companheiros do Grupo de Escolha foram tratar dos seus prprios assuntos pessoais, e a The NA Way passou a ter um enfoque humorstico mais variado, oferecendo trabalhos de arte dos membros, piadas e outros entreteni-mentos. Ao celebrar o trigsimo aniversrio da revista, vamos relembrar dois de nossos quadrinhos favoritos do Grupo de Escolha.

julio de 1998

outubro de 2002

http://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/naway/po/ponaway_oct2001.pdfhttp://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/naway/po/ponaway_jan2002.pdfhttp://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/naway/po/PO_NAW_July98.pdfhttp://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/naway/po/ponaway_oct2002.pdf


Oitenta e quatro diasNota editorial: Aps a formao do subcomit de H&I no Ir, Payam Behboodi (a revista de recuperao da comunidade iraniana de NA) tem recebido regularmente correspondncia de presdios de todo o pas. A carta a seguir possui uma histria diferente. de uma pessoa que conheceu NA na priso, apesar da ampla disponibilidade de drogas baratas no local.

Meu nome Habib e sou um adicto. Saudaes a todos os adictos do Presdio Central de Qazvin, e aos grupos de NA do mundo todo.

Escrevo esta carta nos ltimos momentos da minha vida. Estou muito prximo da morte. Gostaria de enviar uma mensagem a todos os companheiros: fiquei limpo devido a um grupo de Narcticos Annimos na cadeia e, graas minha frequncia de reunies, parei de usar drogas. Cheguei bem perto de Deus, sinto-me bem e estou em paz comigo e com o mundo. Aceitei a vontade de Deus.

Gostaria de pedir a vocs, meus companheiros, que continuem limpos e prestando servio. Tentem ajudar outros adictos a permanecer limpos fsica, mental e espiritu-almente. Peo que prossigam neste caminho, para salvar outras pessoas. No tenho mais nada a dizer. Meu nome Habib, e ao entardecer minha vida ir terminar. Serei

enforcado pelos crimes que cometi, mas pude ficar limpo durante 84 dias ao lado de vocs. Desejo sucesso a todos os adictos... membros

ou no. Que Deus os abenoe.

Habib, Qazvin, Ir outubro de 2006

Payam Behboodi, a revista de recuperao da comunidade iraniana de NA

www.na.org/subscribehttp://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/naway/po/PO_NAWay%20Oct06.pdfna-iran.org/userfiles/download/pb/faslnameh6.pdf


Mantenha a simplicidade

Antes de conhecer a Irmandade, achava que a vida era um assunto com-plexo, e tinha orgulho do meu enfoque complicado em relao a ela. De forma arrogante, acreditava ser o detentor de conhecimento exclusivo sobre o seu en-caminhamento. A ideia de um enfoque simples para a vida ou pensamento era totalmente misteriosa para mim.

Trouxe para dentro da recuperao essa minha habilidade de complicar as coisas, e preciso me proteger dela todos os dias. Tenho que me lembrar que um dia sem drogas um bom dia. Preciso insistir na verdade simples de que ir s reunies e ficar limpo so as duas coisas mais importantes da minha vida hoje. Quando complico a minha recuperao, acabo por perceber que estou tentando control-la, e exercitando a minha von-tade obstinada.

A paralisia por excesso de anlise um dos principais sintomas da minha doena: utilizo qualquer raciocnio complicado para racionalizar minhas aes e negar meus sentimentos. Um bom exemplo disso a minha viso do Segundo Passo. Comecei por concluir que havia tido um despertar espiritual, e que captara a vontade de Deus. Meu Deus mais parecia um ser irracional e complexo. Embora eu quisesse ter um contato consciente com esse Deus, sabia que no tinha.

Eu havia eleito o meu prprio intelec-to como sendo Deus, e continuava lutan-do contra a realidade da minha situao. Quando encontrei o meu Poder Superior, foi atravs de rendio, boa-vontade e honestidade. Descobri que o meu Poder Superior ama a simplicidade. Para mim, a honestidade comigo mesmo a melhor parte da simplicidade, e a desonestidade a mais perigosa das complicaes. Eu tenho medo, mesmo ao escrever este texto, de estar complicando as coisas pelo simples fato de tentar explic-las. Dizem que somos pessoas complexas, e que o programa simples. Quando com-plico o meu pensamento, estou lutando contra o programa; quando mantenho a simplicidade, permito que o meu Poder

Superior e as reunies tenham uma chance de agir em mim, e por mim.

N, Londres, Reino Unido abril de 1985

Deus, gurus e a promessa

Um momento decisivo na minha re-cuperao aconteceu quando eu estava limpo h 18 meses. Foi esse o tempo que demorei para trabalhar o Primeiro Passo. Sim, durante um ano e meio tentei exercer poder sobre a doena da adico. Estava livre das drogas, porm, minhas aes ainda eram controladas pela obsesso, compulso e impulsos! E foi atravs dessas repetidas experincias fracassadas que eu pude, finalmente, sentir e acreditar em minha total impo-tncia, no apenas perante as drogas uma vez que elas j estavam fora da minha vida h um tempo, naquele mo-mento mas perante a minha adico, conforme diz o nosso Primeiro Passo.

Tudo isso me levou diretamente para o Segundo e Terceiro Passo. Tudo parecia estar bem. Entretanto, esses passos mostraram-se uma nova, longa e confusa batalha. E essa luta, e algumas das percepes que vieram atravs dela, que eu gostaria de compartilhar com a Irmandade.

Como eu sabia, inequivocamente, que no tinha as solues para os meus problemas, fui procur-las em outro local. Encontrei ajuda em muitos luga-res. Adictos, no-adictos, os chamados mtodos de inspirao divina, todos pareciam oferecer algo. Instalou-se a confuso! Outras pessoas estavam fa-zendo as mesmas coisas, ento decidi parar para observ-las.

Depois de muitos meses, comecei a ter algum entendimento. Parecia que todos aqueles recursos haviam se torna-do gurus. Muitos de ns, na fervorosa busca pela recuperao, recebemos orientaes de uma fonte ou de outra. Estvamos ento transformando aque-las fontes em respostas todo-poderosas para os problemas da vida.

difcil explicar mas, de alguma forma, eu e outras pessoas estvamos

buscando a recuperao atravs de indivduos ou mtodos. Era uma nova maneira de usar pessoas, lugares e coi-sas. Em vez de incorporar esses recursos recuperao, estvamos entregando a nossa recuperao nas mos de outras pessoas ou organizaes.

O poder destrutivo de tudo isso logo ficou claro, ao emergir uma imagem bem mais ntida da minha doena. Estava instalada a negao, atravs da recusa de responsabilidade. Eu procurava fazer com que outras pessoas fizessem o meu trabalho, ao me recusar a fazer os Passos Dois e Trs. Isso estava sufocando, no s a minha prpria recuperao, como a dos outros tambm. Ao recorrer a esses indivduos, estava contribuindo para que acreditassem ter mais poder do que na realidade tinham. Estava arriscando a minha prpria vida e a dos outros tambm!

Comecei a procurar um Poder Supe-rior que fosse maior do que eu e os meus outros recursos. Encontrei esse poder maior em NA. Ele funciona atravs dos grupos, reas, regies, conferncia de servio mundial e Irmandade; mas no, necessariamente, atravs de quaisquer indivduos. E ele meu. E no um guru. E no tem nome. E ele no faz com que as outras pessoas mudem para ser do jeito que eu quero. E, atravs da sua exis-tncia, me conduz atravs dos passos at a nica promessa do Texto Bsico.

Nosso Texto Bsico diz: Narcticos Annimos promete apenas uma coisa: a libertao da adico ativa, a soluo que nos escapou por tanto tempo. Se-remos libertados das prises que ns mesmos construmos. (Texto Bsico, MaisSerRevelado)

Essa promessa no garante uma vida perfeitamente embalada para mim nem para ningum. Ela apenas me oferece a possibilidade de almej-la. Posso ir atrs daquilo que desejo, e periodicamente avaliar meus motivos e mtodos. Quan-do necessrio, posso aceitar a derrota em alguns aspectos da vida.

Essas noes e experincias so mui-to importantes para mim. Alis, so to importantes que merecem ser passadas adiante. Podem ser suas, se voc quiser!

SS, Colorado, EUA outubro de 1985


Como vim a acreditar

A sala estava lotada. Era minha se-gunda reunio, a primeira desde a minha admisso no centro de desintoxicao onde estava internada. Procurei na mul-tido e encontrei o olhar das pessoas limpas que haviam me apresentado a NA. Acenamos e sorrimos. Eu observava as pessoas que se cumprimentavam, abraavam e riam. Quem dera um dia eu pudesse ser assim tambm.

No aproveitei muito daquela reu-nio, ou pelo menos foi o que pensei no dia. O partilhador foi muito comovente, e fiquei maravilhada como ele conseguiu se levantar da sarjeta e ficar tantos anos limpo. Como eu era uma dona de casa drogada, tinha dificuldade para me iden-tificar com os motoqueiros e pessoas da rua, at que comecei a me identificar com os sentimentos das pessoas. Acho que esperava demais das reunies. Cure-me. Ame-me. Faa com que me sinta melhor comigo mesma. Agora, j ou imediatamente!

A frase Continue voltando! grudou na minha mente, por isso eu continuei voltando s reunies e acabei escolhen-do uma madrinha.

No incio, eu realmente me desligava quando algum mencionava Deus. Aps frequentar mais reunies, comecei a compreender melhor o programa e a mi-nha prpria escolha pessoal nessa mat-ria. Ler o Texto Bsico e conversar com a minha madrinha ajudou. Percebi que outros companheiros tinham e usavam algum tipo de Poder Superior para guiar suas vidas, e que isso estava fazendo uma grande diferena. Eu j rezara para Deus no passado, e cheguei concluso de que ele provavelmente me ouvia bem, mas que era preciso muita boa-vontade e pacincia para escutar, compreender, aceitar sua orientao e segui-la.

Minha madrinha sugeriu que eu me sentasse em silncio a cada dia, lesse um pequeno poema, orao ou meditao, e apenas me abrisse para a possibilidade de existir algo mais uma fora maior, amorosa e ponderosa, s para mim.Rezei aDeuspedindoboa-vontade

para acreditar e confiar. Ouvi dizer que

Deus opera atravs de pessoas, lugares e coisas, por isso pedi a ele que me mostrasse. Fazer essa entrega a Deus estava me perturbando. Por que ele teria que lidar com a minha baguna? Afinal, a responsabilidade no era minha? Minha madrinha me convenceu de que Deus queria realmente me ajudar a lidar com as situaes, e tentei muito acreditar e deixar Deus agir.

Bem, uma coincidncia maravilhosa e emocionante aconteceu na minha vida, que me transformou na pessoa de f que sou hoje. Que presente maravilhoso eu recebi! Amo essa tal de recuperao!

BC, Columbia Britnica, Canad novembro de 1995

a atmosfera tem a ver com a cor da tinta?

Quando falamos de atmosfera de recuperao, alguns companheiros se referem ao espao fsico da sala de reunio, sua organizao, a pintura das paredes, e se a reunio de fumante ou no-fumante. Outros, como eu, acreditam tratar-se do tom e tipo de partilha, da conduo da reunio, do companheirismo e da integrao entre os membros do grupo.

Quando tive meu primeiro contato com NA, em uma pequena cidade, havia apenas dois membros no grupo; havia cinco companheiros, mas s dois frequentavam a reunio. Por isso, quase no tnhamos controvrsias. As coisas eram feitas de maneira espiritual. Ten-tvamos seguir princpios, e todos eram bem recebidos, quer ficassem ou fossem embora.

Mais tarde, mudei para outra parte da cidade. Comecei a frequentar um grupo onde havia muitos conflitos, e passei a vivenciar uma atmosfera diferente. Nesse ambiente havia adictos usando, gente entrando e saindo, confrontaes pesadas (do gnero de terapia de grupo), falta de credibilidade e desonestidade. Era, para dizer o mnimo, um ambiente carregado de fumaa de cigarro. Era difcil acreditar que aquilo iria funcionar

para mim. Pensei at em mudar de grupo, porque aquele parecia mais um centro de tratamento do que uma reunio.

Em uma ocasio, conheci um com-panheiro antigo da rea, e lhe falei das minhas preocupaes com relao ao grupo. Ele me disse que, juntamente com outros companheiros, estava frequentando uma reunio nova, e me convidou para aparecer por l. Porm, tambm me incentivou a permanecer no meu grupo de escolha, porque provavel-mente aprenderia muitas coisas que me ajudariam a crescer. Fiquei imaginando como aquelas experincias me ajudariam em recuperao.

Ainda pensei em parar de ir ao grupo, porque todos ali fumavam demais, e eu deixara de fumar seis meses depois de ficar limpo. Nunca me sentia bem, fisi-camente, ao final da reunio.

Para minha surpresa, um dia cheguei na reunio e a conscincia coletiva havia decidido que no se fumaria mais. Pensei que, com o tempo, esse gesto pequeno, porm significativo, poderia se refletir em outros aspectos que, para mim, representam a atmosfera de recupera-o do meu grupo de escolha. Acredito que precisamos ter boa-vontade para atravessar o processo de crescimento, de que me falaram os membros mais experientes.

S por hoje, continuarei freqen-tando minhas reunies regularmente, para poder vivenciar o crescimento da irmandade.

Joel O, Mexicali, Mxico outubro de 2005

Chris M, Califrnia, EUA outubro de 2005

www.na.org/subscribehttp://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/naway/po/PO_NAW_Oct%2005.pdfhttp://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/naway/po/PO_NAW_Oct%2005.pdf


Conto das duas fichas

MissouriEram quase 4:00 h da madrugada. Estava cobrindo o turno da noite para um colega

do aeroporto, e encontrava-me em um local muito ruim. Os ltimos dois meses haviam sido difceis; estava me sentindo por baixo e deprimido ainda por cima, um amigo acabara de falecer.

Dirigi-me at a imensa esteira, onde estava a bagagem de todo mundo. Os vos da manh tinham lotado, e a esteira estava abarrotada. Encontrava-me ao lado do meu supervisor (que no da irmandade, mas sabe que eu sou), separando as malas, quando vi aquilo: uma mala com uma ficha branca pendurada. Gritei:U-hu,u-hu,u-hu!Olhasoquetemosaqui!Retireioachadodaesteira,

para ler o nome na etiqueta, achando que talvez fosse algum conhecido. O nome no me era familiar; vi a etiqueta do aeroporto de Los Angeles, e que a mala pertencia a um sujeito chamado Bob, da Califrnia. Disse ao meu supervisor: Vou pegar uma das minhas fichas e prender na mala desse cara.

Eu no faria isso, ele respondeu.Repliqueidevolta:Seiquevocnofaria,maseufaria!Ocaranovaiacreditar,

quando chegar a LA e vir a minha ficha. Coloquei a mala de volta na esteira e corri para pegar uma das minhas fichas; ento tive que procurar a mala de novo. Dali a pouco, foi meu supervisor que gritou entusiasmado: Achei; olha ela ali, dando a volta!

Quando prendi minha ficha preta, pensei que talvez houvesse outras pessoas do setor de bagagem de Los Angeles que estivessem em recuperao, e que tambm veriam as nossas fichas. Quando coloquei a mala de volta na esteira, senti-me bem e feliz. Estava em um local to ruim, mas meu corao foi tocado quando vi aquela ficha branca e imaginei a reao do dono ao ver a minha ficha.

Mais tarde, na reunio, partilhei a respeito do ocorrido. Um companheiro me contou que uma conhecida dele tinha visto a foto da mala na pgina de um amigo na rede de relacionamentos. Como no tenho computador, fui at a casa dela e vi a foto das duas fichas juntas na mala com comentrios de uns quarenta adictos em recuperao de todo o mundo! Sou um cara forte, mas chorei ao ver aquilo. Pensei que ia apenas proporcionar um sorriso a um companheiro, mas meu gesto se transformou em algo muito maior. E agora tenho um novo amigo. Eu o chamo de Bob Ficha.

Lloyd L, Missouri, EUA janeiro de 2010

CalifrniaRecentemente,visiteiacomunidade

onde cresci, para tratar de assuntos do meu irmo mais novo que, durante toda a vida, sofreu de grave paralisia cerebral. Seu estado de sade se agravou, por isso, eu precisava providenciar uma interna-o para ele. Nem preciso dizer que a viagem envolvia algumas decises muito duras, e que no foi fcil me confrontar com a mortalidade do meu irmozinho.

A ida foi bem atribulada. Cheguei com dez horas de atraso, por causa de problemas mecnicos, climticos e conexes perdidas. Isto significava que no poderia ir a uma reunio enquanto estivesse l. Porm, consegui chegar at a casa da minha filha, onde fui energizado pelo amor de seus quatro filhos.

Na manh do meu retorno, encontrei com meu irmo no seu restaurante fa-vorito, para lhe explicar as providncias que estavam sendo tomadas. Ele no gostou nada, mas indicou que iria acei-tar as mudanas. Comeou a me pedir beijos, e nos beijamos mais do que de costume.

Foi um longo vo de volta para casa. Pousamos no aeroporto de Los Angeles debaixo de chuva, e o tempo chuvoso combinava com meu humor. Este foi um dos finais de semana mais difceis que passei, estava desgastado emocional e fisicamente. Procurei minha mala na esteira da bagagem. Durante muitos anos, usei uma ficha branca de NA como identificador de bagagem. Imaginem a minha surpresa quando peguei a mala e percebi que algum havia acrescentado uma ficha preta em algum ponto da viagem. Tirei uma foto com o celular e coloquei na minha pgina na rede de re-lacionamentos, com a legenda: Estamos em todos os lugares.

No dia seguinte, um companheiro do Missouri me contou que estava na reunio, na noite anterior, e que um fun-cionrio do setor de bagagem partilhou que tinha visto uma mala com uma ficha branca. Ele relatou que acrescentou uma das suas fichas pretas, pensando em qual seria a reao do dono da mala ao final da viagem. Duas semanas de-pois, consegui entrar em contato com o companheiro, e pude agradecer a ele

http://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/naway/po/PO_NAWay_Jan10.pdf


Permanecendo no instante Quando o instante de silncio pelos adictos que ainda sofrem

no passa de alguns segundos, seguidos imediatamente pela orao de encerramento, sempre peo para que os adictos no estejam sofrendo muito naquele momento e sempre peo desculpas a eles, mentalmente, pela nossa pressa. uma coisa que tenho comigo. Afinal, eu j fiz parte dos instantes de silncio de algum. Gostaria de acreditar que uma das razes por eu ter tido a oportunidade de me recuperar em NA que aqueles que vieram antes de mim se demoraram um pouco mais naquele instante.

AJ H, Nova Jrsei, EUA

pelo lembrete de que a recuperao est sempre ao meu alcance, e que no estou mais sozinho.

Bob, Califrnia, EUA janeiro de 2010

Recuperao sem deus

H alguns meses, estava partilhando em uma reunio grande sobre o fato de utilizar o grupo como poder maior do que eu. Uma adicta me abordou aps a reunio e perguntou: Ento, voc noacredita emdeus?Respondiqueno. Ela me disse que tinha certeza de que existia um deus, e que eu devia ter frequentado igrejas erradas por toda a minha vida. Achei graa, mas agradeci pela sua observao.

Embora esse tipo de situao no seja mal-intencionada, posso assegurar que frequente e indesejada. Quando cheguei s salas de NA, me disseram que poderia ter o poder superior que quisesse, contanto que fosse amoroso, cuidadoso e maior do que eu. O grupo de NA preenche todos esses requisitos. Tenho utilizado o grupo desde que en contrei NA, e aqui estou eu, mais de oito anos depois, limpo e sereno.

Ou existem muito poucos ateus em recuperao, ou eles so uma turma muito quieta. Nossa tendncia man-ter nosso laicismo para ns mesmos, porque existe um estigma atrelado falta de crena em deus. Porm, de vez em quando, um de ns comenta que estamos nos recuperando sem deus. Eu me senti s por muito tempo, porque a minha falta de crena estava em direta oposio ao que a maioria acreditava ser a nica forma de se ficar limpo: com deus. At mesmo a nossa literatura en-fatiza a crena em deus, muito embora oferea uma interpretao liberal para no ofender aos que so ateus como eu.

Durante muito tempo, me debati com a questo de sair ou no do armrio com relao ao meu atesmo. Quando finalmente me decidi por faz-lo, fiquei surpreso com o apoio recebido, no apenas dos amigos em recuperao mas tambm de no-adictos. Descobri que,

para me recuperar, no preciso acreditar no que os outros acreditam. Descobri que no preciso rezar para uma entidade em que no acredito para poder trabalhar os passos. No se enganem: houve gente dentro e fora das salas que deixou bem claro que temia pela minha alma e que eu estava errado, mas foi uma minoria. Descobri, atravs dos Doze Passos, que no preciso provar nada a ningum, a no ser a mim mesmo. Sou a comprovao de que um ateu pode se recuperar.

Algo que gostaria de ver em Narcticos Annimos, futuramente, que as salas sejam mais acessveis s pessoas que no acreditem em um poder superior sobrenatural. Sei que esse progresso leva tempo. Quando encontro outros ateus em recuperao, eu os incentivo a compartilhar com os companheiros que no tem problema no crer. Qual-quer pessoa, seja cristo, muulmano, hindusta, judeu, ateu, ou que professe qualquer outra f, pode se recuperar da doena da adico atravs dos Doze Passos. Eu no uso nem vou usar o termo deus quando partilho, porque daria uma conotao de um ser supremo, no qual no acredito, mas aprecio e respeito as pessoas que acreditam.

Em parte, o que me faz voltar o amor e a tolerncia que encontro dentro das salas de Narcticos Annimos. Incentivo os companheiros a pensar sobre aquilo que partilham nas reunies. Ser que fazem com que todos se sintam bem-vindos, ou ser que marginalizam algum? Ns, como membros, temos que estar vigilantes para que TODOS os adictos que queiram a recuperao possam encontr-la e se sentir bem--vindos. Obrigado por me deixar partilhar.

Rip W, Missouri, EUA abril de 2011

www.na.org/subscribehttp://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/naway/po/PO_NAWay_Jan10.pdfhttp://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/naway/po/2011Apr_NAWay_PO.pdf


Inspirados pelo Nosso Propsito

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Os membros de NA podem fazer uma contribuio nica ou peridica, diretamente para os Servios Mundiais de NA, no portal www.na.org/?ID=donation-external-index.

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invista na nossa Viso

Aqueles de vocs que leem a The NA Way Magazine regularmente,

com certeza, esto familiarizados com a srie Invista na Nossa Viso,

que temos publicado nos ltimos dois anos. Quem no conhece, pode procurar as edies anteriores on-line, no endereo

www.naway.org.A srie Invista na Nossa Viso pretende promover uma conscientizao constante sobre a importncia do autossustento em

NA. Os servios prestados em nvel local, re-gional e mundial no podem acontecer sem o

suporte dos grupos e membros de NA. Nesta edio, apre-sentamos alguns fatos e nmeros a respeito dos servios de NA.

Voc sabia que...? O IP n 28, Custeio dos Servios de NA, aborda como os

grupos podem apoiar os servios prestados em todos os nveis e contm uma sugesto de leitura do grupo sobre a Stima Tradio, a ser usada nas reunies de NA.

IP n 24, Importncia do Dinheiro: Autossustento em NA, oferece uma discusso do princpio espiritual do autossustento, e como ele influi na nossa recuperao pessoal e na Irmandade de NA como um todo.

Tanto O Livreto de Grupo como o IP n 28 incluem suges-tes de como os grupos podem contribuir com recursos para todos os nveis do servio de NA.

De acordo como os relatrios regionais apresentados na WSC 2012, o valor total de contribuies anuais re-cebidas pelas regies ficou um pouco abaixo de US$ 1,4 milho, enquanto as despesas anuais dos servios ultrapassaram US$ 1,7 milho.

As 112 regies que apresentaram relatrios na WSC abrangem os seguintes servios:

Linhas de ajuda regionais 79 Convenes regionais: 98 Linhas de ajuda de rea 444 Convenes de rea 279 Atividade regional de RP 96 Websites regionais 105 Total de paineis de H&I 5.204 Escritrios Regionais de Servio 46

Durante o exerccio fiscal de 20102011, 10,2% da re-ceita do NAWS veio das contribuies da irmandade. Nos ltimos cinco anos, o maior percentual que as con-tribuies da irmandade alcanaram foi 12,8% (20072008), e o mais baixo foi 8,7% (20092010).

Desde a sua publicao inicial, em 1983, o Texto Bsico aumentou de cerca de US$ 8 para o preo atual, de US$ 11, e os IPs foram reajustados de US$ 0,15 para US$ 0,22 (preo da maioria dos ttulos). Nesse mes-mo perodo, o preo mdio de venda de livros de capa dura, no mercado, subiu de cerca de US$ 13 para mais de US$ 30.

Durante o exerccio fiscal de 20102011, o NAWS dis-tribuiu mais de US$ 410.000 em literatura subsidiada ou gratuita para comunidades de NA emergentes e em desenvolvimento, ao redor do mundo.

Nos ltimos trs anos, uma mdia de 84% do total de contribuies para o NAWS vieram de comunidades de NA da Amrica do Norte.

Entre a WSC 2008 e a WSC 2012, o nmero total de reu-nies no mundo todo cresceu 16,5%, de 53.038 para 61.800 reunies semanais. Nos Estados Unidos e Ca-nad, o crescimento no perodo foi de 8,4%, de 26.779 para 29.019 reunies de NA por semana.

A cada dois anos, o NAWS arca com as despesas de via-gem e hospedagem para trazer os delegados de todas as regies do mundo para participar da WSC. O custo total para realizao a WSC 2012 foi de mais de US$ 480.000.

Diante da inflao e da contnua presso econmica, o NAWS tem se empenhado para reduzir gastos, sempre que possv-el. Por um lado, isso ajudou a aumentar a nossa eficincia, mas em algumas instncias os servios que prestamos foram afetados. Economizamos aproximadamente US$ 100.000 atravs do esforo para atualizar e racionalizar as assinaturas da NA Way, e esse trabalho resultou em um aumento das assinaturas eletrnicas, para bem mais de 15.000 assinantes.Se voc se interessou por essas informaes, no deixe de checar o Relatrio Anual do NAWS, que pode ser aces-sado on-line no endereo www.na.org/?ID=ArArchive. (O relatrio anual publicado em janeiro do ano seguinte ao exerccio fiscal em anlise.) Voc tambm pode solicitar os relatrios financeiros s reas e regies, atravs do seu RSG ou MCRs, para se atualizar sobre os tipos de servios custea-dos pelas contribuies locais.Se quiser compartilhar histrias sobre autossustento e/ou custeio dos servios de NA em sua comunidade, no deixe de entrar em contato conosco atravs do e-mail [email protected]!

www.na.org/contributewww.na.org/subscribehttp://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/ips/br/BR3128.pdfhttp://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/ips/br/BR3124.pdfwww.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/catalogs/NAWS_Product_Catalog_Oct2012.pdfhttp://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/ips/br/BR1600.pdf


Sabe, eu j disse muitas vezes, h muito tempo, que um homem sem um sonho meio homem, e uma irmandade sem viso uma farsa. Ainda acredito nisso. Eu sei muito bem que podemos encontrar a pleni-tude vivendo um dia de cada vez, aqui. E, um dia de cada vez, nossa viso e nossa irmandade podem se tornar uma realidade maior.

Isto , em parte, a realizao de um sonho; e um sonho antecipa grandes mudanas, mas o progresso demanda muitas pequenas aes. Um sonho no se realiza por causa de um grupo de pessoas, ou um homem, dois homens ou trs. Ele se torna realidade porque muita gente trabalha nele, porque muita gente se esfora para que ele acon-tea, porque muita gente compra a ideia e a leva adiante.

Jimmy K, Jantar do Vigsimo Aniversrio de NA

Inspirados pelo Nosso Propsito Primordial Discusses Temticas da Irmandade

As Discusses Temticas da Irmandade so assuntos que os adictos das comunidades de NA ao redor do mundo enfocam em seus debates e workshops ao longo do ciclo bienal da conferncia. As temticas deste ciclo esto ligadas ao tema da Conferncia Mundial de Servio, Inspirados pelo Nosso Propsito Primor-dial, que vem do pargrafo introdutrio da Viso para o Servio de NA: Todos os esforos de Narcticos Annimos so inspirados pelo propsito primordial de nossos grupos. E sobre esta base comum permane-cemos comprometidos.

Precisamos do seu envolvimento local nestas discusses, para que vocs nos enviem suas ideias e co-mentrios. As trs Discusses Temticas da Irmandade esto ligadas direta ou indiretamente ao Projeto do Sistema de Servios, e so assuntos que tambm esto refletidos no livro de Tradies, um projeto que ter incio mais para o final deste ano. Costumamos dizer que a nossa diversidade nossa fora. Estas so questes que precisam refletir com preciso a nossa diversidade nos dois projetos. Existem trs temticas para o ciclo da conferncia 20122014.

Apoiando a Nossa VisoEste tpico remanescente do ltimo ciclo da

conferncia, que teve entre suas trs temticas a do Autossustento e da Viso para o Servio de NA. Neste ciclo, as discusses combinam os dois temas, na esperana de despertar a conscientizao, em toda a Irmandade, sobre a nossa viso e os recursos e a responsabilidade necessria para realiz-la.

Nossa viso que algum dia:Todos os adictos do mundo possam vivenciar nossa mensagem em seu prprio idioma e cultura, e encontrar uma nova maneira de viver.

Embora tenhamos feito grandes progressos nesta rea, ainda temos um longo caminho a percorrer, para transform-la em realidade em diversos locais, culturas e idiomas. s vezes, pode parecer um esforo excessivo. Parece que a colocao de Jimmy K foi bastante acertada, ao nos lembrar que qualquer esforo, por menor que seja, pode fazer a diferena.

Esta discusso temtica aborda as aes que podemos tomar para incentivar o crescimento, sade e desenvolvimento da nossa irmandade e cumprir nosso propsito primordial. Sabemos que

www.na.org/IDTwww.na.org/subscribe


no so muitos os companheiros que gostam de falar sobre dinheiro, mas, em nossas discusses, lembramos o que a nossa literatura diz a respeito da Stima Tradio:

Todo grupo de NA dever ser totalmente autossustentado, recusando contribuies de fora.

Em Narcticos Annimos, pagamos nosso prprio caminho para manter a nossa liberdade. Ao doar livremente, asseguramos que teremos reunies para ir e que apoiaremos os servios que mantm NA vivo e em crescimento ao redor do mundo. Incentivamos os companheiros a ter em mente que as nossas contribuies financeiras para NA so uma das principais formas de demonstrarmos nossa gratido pelo programa que nos mostrou uma nova maneira de viver.

IP n28, O Custeio do Servio em NA

ColaboraoNA um programa coletivo, e a ideia de que

juntos ns podemos estende-se para alm da nossa recuperao pessoal, para o servio que prestamos. O foco desta temtica como melhorar a colaborao entre as nossas reas, regies e zonas, bem como entre os diferentes corpos de servio. Colaborao , simplesmente, trabalhar em conjunto em direo a um objetivo em comum. Isto algo que identificamos com facilidade nas reunies de N, mas que muitas vezes temos dificuldade de colocar em prtica em nossas atividades de servio. A colaborao , tambm, um dos cinco princpios fundamentais das Propostas do Sistema de Servios.

palavra colaborao definida como trabalho conjunto por um objetivo em comum. Quando analisamos a forma com que trabalhamos uns com os outros, fcil identificar diversas experincias de colaborao: arrumar as cadeiras para a reunio, planejamento do piquenique anual e servio de H&I em um painel, para citar apenas algumas delas. s vezes ficamos envolvidos de forma apaixonada e colocamos as personalidades frente dos princpios. Dando um passo atrs e recolhendo nossos pensamentos, percebemos que, juntos, podemos vencer qualquer problema. Nenhuma personalidade individual consegue predominar quando os companheiros esto unidos, conversando, planejando e trabalhando juntos.

Nosso propsito primordial no realizado por um s membro os membros de NA se unem para ajudar as comunidades a crescer. Temos um sentido de propsito, por fazermos parte de uma grande comunidade internacional de N. Nosso Texto Bsico, assim como o captulo final do nosso mais novo livro, Viver Limpo: A Jornada Continua, nos lembram:

Se agirmos com boa-vontade fazendo a coisa certa pelo motivo certo certamente nos beneficiaremos. Cada um de ns tem algo a oferecer

http://www.na.org/?ID=OrderLiteratureOnline-contenthttp://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/ips/br/BR3128.pdf


Quando debatermos a colaborao, queremos abordar as seguintes perguntas: Como podemos trabalhar de maneira mais eficaz em nossos grupos, reas, regies, zonas e servios mundiais? O que nos atrapalha?

Conscincia de Grupo O ttulo original desta temtica era Conscincia

de Grupo, Delegao e Prestao de Contas, e a sesso ainda cobre todos esses princpios. Pretendemos incentivar um debate amplo, em toda a Irmandade, sobre como esses princpios funcionam em conjunto e se complementam. Quais so as decises que tomamos nos grupos, e quais as que ns delegamos? Como fazemos com que o corpo de servio nos preste contas, quando lhe delegamos a autoridade necessria para cumprir as responsabilidades que lhe so atribudas? Estes so os tipos de perguntas que esta temtica pede que sejam consideradas.

Esta , claramente, uma rea em que as prticas locais diferem enormemente. Perguntamos aos delegados presentes na WSC 2012 como as suas regies alcanaram uma conscincia quanto s matrias da WSC. Somente 60 dos 112 relatrios recebidos sequer tentaram responder pergunta, e as respostas encontram-se abaixo com os respectivos percentuais. A maioria dividiu-se entre enquetes nos grupos, algum tipo de assembleia regional e uma enquete nas reas.

Portanto, est claro que a aplicao dos ideais da nossa literatura varia nas diferentes comunidades de NA. Compartilhem conosco quais so as suas prticas locais, e tambm o porqu de sua comunidade de NA atuar dessa determinada maneira. Ns valorizamos e necessitamos a sua experincia.

A nossa orientao no servio vem de um Deus da nossa compreenso, quer sirvamos enquanto indivduos, enquanto grupos ou quadros de servi-o ou comits. Sempre que nos reunimos, procura-

mos a presena e a orientao desse Poder Supe-rior amoroso. Essa orientao guia-nos atravs de todas as nossas aes.

Isto Resulta: Como e Porque, Segunda Tradio

Como as Regies Apuram a Conscin-cia a Respeito das Matrias do CAR

Enquetes nos grupos 30% Assembeia Regional 21%

(aqueles que realizam uma enquete de grupo durante a Assembleia esto contados acima)

CSR 6% Enquete nas reas 26% Enquetes com os membros 10% Somente DRs 3% No discutem assuntos da WSC 3% Atravs de frum zonal 1%

30%

21%

10%

1%3% 3%

26%

6%

Os grupos compartilham informaes e orien-taes com os quadros e comits que os servem. Esses quadros e esses comits, por sua vez, infor-mam de volta aos grupos perante os quais so responsveis, descrevendo as suas operaes, dis-cusses e planos. Os quadros de servio e comits responsveis consultam os grupos em assuntos que os afetam diretamente e procuram sua orien-tao em assuntos que no estejam contemplados nas diretrizes j existentes (.) Sempre que poss-vel, o servio organizado dever ser mantido se-paradamente dos grupos, para que estes possam permanecer livres e cumprir com simplicidade o

www.na.org/subscribe


nosso propsito primordial, de adicto para adicto. Organizamos quadros e comits em uma base

exclusivamente de necessidade, utilizando as orientaes mais simples possveis.

Isto Resulta: Como e Porque, Nona Tradio

Postaremos apresentaes em PowerPoint e roteiros de sesso, juntamente com cada esboo, no endere-o www.na.org/IDT, onde vocs podero encontrar tambm recursos como impressos e fichas para dis-tribuio nos workshops de

Discusses Temticas da Ir-mandade. Tambm estamos

formulando uma maneira de ajud-los a nos encaminharem

os resultados das suas oficinas. As informaes da pgina web sero

constantemente atualizadas ao longo deste ciclo da conferncia.

Esperamos que vocs dediquem algum tempo da sua comunidade discusso destas temticas de NA, e que en-

viem seus comentrios, sugestes e perguntas para os Servios Mun-diais atravs do e-mail [email protected]. Alm do que a sua comu-nidade de NA ir ganhar com este processo, as su-

gestes de vocs nos ajudam a melhor atender aos grupos de NA pelo mundo afora, e fornecem informaes valiosas para a prxima Conferncia Mundial de Servio. Esperamos que os workshops de vocs tragam uma nova conscincia, ajudem a todos a desenvolver solues, e que, juntos, possamos encontrar uma melhor ma-neira de transmitir a mensagem de NA inspirados pelo nosso propsito primordial.

Inspirados pelo nosso propsito primordial

Todo

s os e

sforo

s de N

arcticos Annimos so inspirados pelo propsito prim

ordial de nossos grupos.

E sobre esta base comum

permanecem

os comprom

etidos.

Viso para o Servio de NA

Cada grupo animado de um nico propsito primordial

o de transmitir a sua mensagem ao adicto que ainda sofre.Tradio Cinco

Roteiros e impressos para as Discusses Temticas da Irmandade podero ser baixados de www.na.org/IDT

www.na.org/IDTwww.na.org/IDT


aWCNAInscries abertas a partir de dezembro

A

Jornada

F i l a d l F i a , P e n s i lv n i a , e U a29 de AgOStO 1 de SeteMbrO de 2013

60 aniversrio de na

A Jornada Continua na Filadlfia, uma cidade mergulhada

na histria dos Estados Unidos e repleta de diversidade mo-

derna um local perfeito para o nosso encontro. Caminhe

pelas ruas de paraleleppedos do centro histrico, suba os 72

degraus do Museu de Arte da Filadlfia, repetindo Rocky o

lutador, e celebre a irmandade mundial de NA.

ContinuaContinua

www.na.org/wcna


Ajude-NOS A plANejAr A WCNA 35Uma conveno em que as inscries so exigidas nos permite oferecer as instalaes adequadas e eventos para um nmero de participantes previsto. A sua pr-inscrio apoia nossos esforos para um planejamento mais eficiente e prudente da WCNA.

Mercadoria exclusiva para pr-inscritos Acesso aos ingressos dos eventos antes de se esgotarem

Melhores lugares em eventos pagos (Os assentos sero distribudos na sua data de inscrio)

Acesso loja de mercadorias na quinta-feira (as pessoas que se inscreverem no local s tero acesso loja na sexta-feira)

A oportunidade de fazer parte do sucesso da WCNA! Todas as demais atividades da conveno que no requeiram ingressos separados, incluindo festas danantes e eventos de

entretenimento como cafs com msica ao vivo.

Quanto mais rpida for a sua ao, mais cedo poder ser feito o nosso planejamento!

Primeiras Inscries Antecipadas at 31 de janeiro de 2013: US$ 79 Pr-inscries: 1 de fevereiro 31 de julho de 2013: US$ 89

Inscries no local, disponveis em quantidade limitada: US$ 99(Como sempre, haver tambm no local um nmero limitado de inscries

para recm-chegados em seus primeiros 30 dias.)

Estamos muito gratos por ter encontrado a recuperao, por vivermos limpos e por saber que, onde quer que estejamos em nosso caminho a jornada continua.

Viver Limpo: A Jornada Continua

As inscriOces AntecipAdAs incluem:

inscrevA-se lOgO pArA gArAntir O seu lugAr nA FilAdelFiA!ASSiNe WCna Updates NA pgiNA www.na.org/sUbscribe pArA reCeber AS NOtCiAS dA CONveNO.


35 Conveno Mundial de NA Filadlfia, Pensilvnia, EUA

29 de agosto a 1 de setembro de 2013www.na.org/wcna

Estamos Convocando Potenciais Oradores e AvaliadoresEm nossos preparativos para a WCNA 35, estamos procurando potenciais oradores para a conveno. O tempo lim-po necessrio so cinco anos para oradores de workshops e dez anos para oradores principais. Alm disso, os ora-dores de workshops devero fazer as suas inscries antecipadas para a WCNA 35. Se voc ou algum conhecido seu tiver interesse em participar da seleo dos oradores principais e de workshops da WCNA 35, favor enviar a ficha de informaes a seguir, juntamente com uma gravao, se houver, antes do dia 31 de maro de 2013. Gravaes em CD podem ser enviadas pelo correio, e arquivos em MP3 podem ser encaminhados eletronicamente.

Tambm estamos pedindo que voluntrios com pelo menos cinco anos de recuperao participem do processo de avaliao dos oradores da WCNA 35. O compromisso para ouvir as gravaes dos potenciais oradores nos prxi-mos meses (de janeiro a abril de 2013). Se voc estiver interessado em prestar servio como avaliador de oradores, pedimos que nos envie as informaes abaixo antes de 28 de fevereiro de 2013.

Voc poder encontrar este formulrio, assim como informaes mais atualizadas sobre a WCNA, em nosso website www.na.org/wcna.

E, para se manter a par de todos os acontecimentos da WCNA 35, sugerimos que voc se cadastre para receber o boletim eletrnico WCNA Updates, acessando www.na.org/subscribe.

orador de workshops orador de reunio principal avaliador de oradores

nome ___________________________________________ sobrenome _____________________________________

endereo ________________________________________________________________________________________

cidade __________________________________________ estado/provncia _________________________________

pas ____________________________________________ CEP / cdigo postal _______________________________

data de tempo limpo ______________________________ telefone ________________________________________

Se estiver se candidatando a orador, marque apenas uma opo: Desejo encaminhar um arquivo do orador em mp3 (ns enviaremos informaes sobre como fazer isso)Estou enviando um CD com gravao do orador

Nome da pessoa que est submetendo a gravao _______________________________________________________

Telefone __________________________________________________________________________________________

E-mail ____________________________________________________________________________________________

Preencha este formulrio on-line, no endereo www.na.org/wcna

Ou envie estas informaes para o e-mail [email protected] ou imprima e envie o formulrio por correio, para o endereo:

NA World Services; WCNA 35 Speakers; Box 9999; Van Nuys, CA 91409 EUA

www.na.org/subscribewww.na.org/subscribewww.na.org/wcnawww.na.org/wcnaFatiaText Box

18 The NA Way Magazine Portugus Faa sua assinatura eletrnica da The NA Way e de outros peridicos do NAWS no site www.na.org/subscribe 19

Vejam s!Pedimos s comunidades de NA que nos enviem fotografias de seus locais de reunio. Desculpem, mas no podemos publicar fotos em que apaream membros de NA. Conte-nos o nome do grupo ou evento, sua localizao, h quanto tempo existe, seu formato ou tradies especiais, e o que faz com que ele seja nico na sua comunidade de NA.

Fotografias reproduzidas de edies anteriores, do

Afeganisto, frica do Sul, Alemanha, Bangladesh,

Brasil, Canad, Espanha, Estados Unidos, ndia, Indonsia, Ir, Irlanda,

Japo, Nepal, Nova Zelndia, Nicargua, Noruega e

Uruguai.

www.na.org/subscribe


Os leitores do extinto H&I News j conhecem o H&I Esperto. Para aque-les de vocs que ain-da no tiveram o prazer, H&I Esperto um cara incrvel. Est nos hospi-tais e cadeias do mundo todo. Pode-se dizer que est sempre por dentro, e sempre em movimento. Quando a The NA Way Ma-gazine teve o seu formato alterado, o H&I Esperto

passouafazerpartedafamlia.Reproduzimosabaixoaprimeiracoluna, publicada na edio de outubro de 1997.

Prezado H&l Esperto,Existem muitos comits de H&l em instituies corretivas na

minha rea. Tem sido difcil para os lderes das paineis encontrar membros disponveis - sem falar que os companheiros parecem no querer nada com esses paineis. Eu poderia participar de alguns deles. Tenho o tempo limpo necessrio para levar uma mensagem clara, e tenho tempo para doar; alguns de meus amigos, porm, afirmam que no tenho nada a oferecer aos adictos reclusos, uma vez que nunca estive preso.

Pensei que fssemos todos iguais em NA. Uma de nossas literaturas ensina que no importa o que fizemos no passado. Estou assustado, mas sinto ter algo a oferecer, e sei que o co-mit de H&I da minha rea poderia contar com o meu apoio. 0 que devo fazer?

Confuso mas disposto

Caro Confuso,A mensagem da nossa irmandade que um adicto, qual-

quer adicto, pode parar de usar drogas, perder o desejo de usar, e encontrar uma nova maneira de viver; a liberdade que encontramos atravs dos Doze Passos pode ser dele tambm. Cada uma das nossas histrias varia de padro individual, mas a mensagem sempre a mesma.

0 propsito de uma reunio de H&I levar essa mensagem s pessoas impossibilitadas de frequentar as reunies regulares de NA. 0 princpio espiritual do anonimato ajuda-nos a reco- nhecer nossas semelhanas, e no nossas diferenas. Voc tem razo. No importa o que ou o quanto ns usvamos, quais eram nossos contatos, ou o que fizemos no passado. Hoje, focalizamos a soluo para o nosso problema: a recuperao. Qualquer adicto, com boa-vontade para partilhar e que tenha capacidade de transmitir uma mensagem de NA clara e consis-tente, est perfeitamente qualificado para o trabalho de H&l.

Cartas dos leitores

Prezada na Way,Quero parabenizar todos vocs pelo excelente trabalho que

vm realizando. Fico ansioso para receber a The NA Way todos os meses. No momento, estou trabalhando embarcado, e a revista enviada para mim da minha casa. Espero que estejam todos bem de sade.

MM, Louisiana, EUA setembro de 1987

a mudana traz crescimentoParabenizo as pessoas de NA por elaborarem esta nova re-

vista e oferec-la a leitores como eu. Sou dedicado ao servio. Portanto,evidentemente,liasmoesdoCARe,emprincpio,elas me preocuparam. Meu primeiro impulso foi: Chega de NA Way! Mas compreendo os problemas que vocs enfrentam. E as mudanas ocorreram, como era para acontecer. Uma das ddivas que recebi atravs da aplicao do programa na minha vida foi a capacidade de ter a mente aberta. Posso ver a questo por outros pontos de vista, que no apenas o meu. Sei que pre-cisamos considerar o bem da coletividade. Com as mudanas vem o crescimento. Continuo do lado de Narc6ticos Annimos, sentindo-me muito grato pelas bnos que venho recebendo.

Thomas F, Maryland outubro de 1997

Gracias, NA WayEscrevo esta carta para agradecer pelo envio da revista

nos ltimos oito anos. Ela muito importante para a minha recuperao. Tem sido minha companheira durante todo este tempo. Quando mandei o pedido de assinatura, duvidei que a revista fosse realmente ser entregue na minha casa, uma vez que moro to longe. Tinha pouca f e, depois de um ms de espera, desisti e no acreditei mais que fosse receb-la. No sabia que a publicao era trimestral! No tenho palavras para descrever o entusiasmo e a alegria quando chegou o primeiro exemplar. Senti que fazia parte de algo realmente grandioso. Mais do que nunca, percebi que no estava mais sozinho, pois tinha companheiros de todo o mundo que sentiam o mesmo que eu: alegrias, novas descobertas, tristezas, e todas aquelas emoes pelas quais passa um adicto em recuperao. Comecei a compartilhar as revistas com o grupo e com diversos amigos da irmandade, e passamos a ler as novas informaes e experi-ncias. Os artigos sobre servio e a sabedoria partilhada pelos membros constituem uma parte muito importante da minha recuperao. Por tudo isso, serei eternamente grato. Amo vocs. Boa sorte, e continuem nesse caminho!

Ariel A, Buenos Aires, Argentina abril de 2007

http://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/naway/po/PO_NAW_Oct97.pdfhttp://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/naway/po/PO_NAW_Oct97.pdfhttp://www.na.org/admin/include/spaw2/uploads/pdf/naway/po/PO_NAW_Apr07.pdf


Eventos de mltiplos dias, e os realizados entre as edies da revista, sero publicados de acordo com a programao divulgada on-line. Para incluir informaes ou acessar detalhes de eventos, acesse o calendrio on-line, no endereo www.na.org/events. (Caso no disponha de acesso Internet, encaminhe as informaes do seu evento para o fax +1(818) 700-0700 a/c NA Way, ou para o seguinte endereo postal: The NA Way, Box 9999, Van Nuys, CA 91409, EUA.)

ArgentinaCordoba23-25Nov;ArgentinaRegionalConvention20;HotelLuzyFuerza, Villa Giardino, Crdoba; www.na.org.ar

CanadaOntario 9-11 Nov; Canadian Convention 20; Delta Meadowvale Hotel/Conference Center, Mississauga; www.canadianconvention.com

MexicoSonora 23-25 Nov; Desierto Area Convention; Penasco del Sol Hotel, Puerto Penasco; [email protected]; [email protected]

NetherlandsSouth Holland 23-25 Nov; Netherlands Area Convention; Engels, Rotterdam;[email protected];www.ncna.nl

TurkeyAntalya9-11Nov;TurkeyRegionNATAConvention10;HotelSuixLara,Antalya; www.na-turkiye.org

VenezuelaAnzotegui 16-18Nov; Venezuela Regional Convention 7;HotelVenetur de Puerto La Cruz, Puerto La Cruz; www.navenezuela.org

United States

Alabama 16-18 Nov; Greater Birmingham Area Convention 17; Sheraton Hotel, Birmingham; www.alnwfl.org

2) 18-20 Jan; Central Alabama Area Convention; RenaissanceMontgomery Hotel, Montgomery; event info: 334.315.0133

California23-25Nov;SouthernCaliforniaRegionalConvention33;Ontario Convention Center/Double Tree Hotel, Ontario; www.todayna.org/convention

2)4-6Jan;HumboltDelNorteAreaTACConvention13;RedLionHotel,Eureka; www.TAC-Convention.org

Connecticut 4-6 Jan;ConnecticutRegionalConvention28;HiltonStamford, Stamford; www.ctnac.org

Florida 9-11 Nov; New Path Group RainbowWeekend 15; FortLauderdale Marriot North, Fort Lauderdale; www.rainbowweekend.org

2) 22-25 Nov; Palm Coast Area Convention 31; Double Tree, Palm Beach Gardens; plamcoastna.org

Illinois3-6Jan;ChicagolandRegionalConvention25;HyattRegencyMcCormick Place, Chicago; www.crcofna.org

Massachusetts 30 Nov-2 Dec; South Shore Area Anniversary 27; RadissonHotel,Plymouth;www.nerna.org

Missouri 29-Dec-1 Jan; Freedom to Change Convention 19; Embassy Suites, Kansas City; www.kansascityna.org

New York16-18Nov;EasternNewYorkRegionalConvention;LongIsland Marriot, Uniondale; www.nanewyork.org

2) 18-20 Jan; Nassau Area Convention 10; Long Island Huntington Hilton, Melville; www.nacna.info

Ohio 23-25 Nov; Greater Cincinnati Area Convention 14; Kings Island Resort&ConferenceCenter,Mason;www.nacincinnati.com

2) 4-6 Jan; CentralOhioAreaConvention 24; RenaissanceHotel,Columbus; www.nacentralohio.org

Pennsylvania 16-18Nov; Tri-StateRegionalConvention30;SevenSpringsMountainResort,SevenSprings;www.tristate-na.org/st2live.htm

Tennessee21-25Nov;VolunteerRegionalConvention30;ChattanoogaChoo Choo, Chattanooga; www.vrcna.org

Utah 9-11Nov;UtahRegional IndoorConvention 14; ProspectorSquare Lodge, Park City; www.cvana.org/convention.htm

Virginia 11-13Jan;CentralAtlanticRegionalConventionAVCNA31;HotelRoanoke/ConferenceCenter,Roanoke;www.car-na.org/events.htm

www.na.org/eventswww.na.org/subscribe


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Prximos lanamentosLiving Clean:

The Journey ContinuesEdio Comemorativa

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Living Clean: The Journey ContinuesViver Limpo: A Jornada Continua

O Texto Bsico nos assegura que mais ser revelado, e nossa experincia comprova esse fato. Mais tem sido revelado nesses anos, desde que tais palavras foram escritas, e continua sendo revelado a cada dia em que vivemos limpos e praticamos os princpios da recuperao. Crescemos como indivduos e tambm crescemos e amadurecemos como irmandade. medida que aprendemos com nossa experincia, passamos esse conhecimento adiante Este livro no um catlogo de recomendaes, mas sim uma coletnea da nossa experincia, fora e esperana em viver limpos, tal como acontece em nossas vidas dirias, em nossos relacionamentos, e no servio que prestamos aos outros.

Prefcio

Grupos de estudo do livro Viver Limpo

Queramos iniciar este grupo antes da Conferncia Mundial de Servio, mas esperamos at que a Conferncia aprovasse o livro. No que no continuemos amando e acreditando no Texto Bsico, mas o Viver Limpo proporcionou queles de ns com algum tempo limpo algo de novo para olhar adiante. Temos companheiros com um tempo limpo bem amplo, inclusive seis membros com mais de 20 anos de recuperao. O livro parece ter pequenas degustaes de informao e inspirao. refrescante.

Carl P, Califrnia, EUA

O Grupo Fah Mai* teve incio em novembro de 2008, e comeamos a revisar o Viver Limpo no dia 2 de janeiro de 2012. De sete a dez companheiros renem-se s quartas-feiras s 13:00 h, geralmente com uma mdia de dois recm-chegados por semana, juntamente com membros com at 19 anos de recuperao. Por uma deciso da conscincia do grupo, as leituras no ultrapassam um pargrafo por companheiro, porque consideramos o material bastante denso e significativo. Um dos fundadores do grupo disse: Este livro renovador, e me ajuda a compreender e aplicar nossos princpios espirituais, na prtica, nas situaes cotidianas. Estou muito grato por esta ferramenta adicional, que me ajuda a continuar a viver limpo.

Bevan P, Bangcoc, Tailndia

*Em tailands, fah mai significa novos cus, novo comeo, ou novos horizontes.

Roteiro para o Coordenador da Reunio

Bem-vindo reunio de tera-feira noite do Grupo de Narcticos Annimos para Estudo do Livro Viver Limpo: A Jornada Continua. Meu nome __________ e sou um(a) adicto(a).Gostaria de abrir a reunio com um instante de silncio pelo adicto que ainda sofre, seguido da Orao da Serenidade

Esta uma reunio para estudo de literatura e estudaremos o Viver Limpo: A Jornada Continua. Cada um far a leitura de alguns pargrafos e passar o livro adiante. Depois de ler, vamos discutir o que foi lido, ou o que quer que precisemos compartilhar. Estamos no Captulo _______ e hoje daremos incio a partir da pgina ___ at a pgina ___. (O Coordenador ou Coordenadora inicia a leitura e depois passa o livro ao redor da sala.)

Kim A, Virgnia, E

UAJ Est Disponvel!

Lanamento dia 28 de setembro de 2012

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NAWay outubro de 2012 Nesta edioTemaGrupo de EscolhaPartilhasInvista na Nossa VisoDiscusses Temticas da IrmandadeApoiando a Nossa VisoColaborao Conscincia de Grupo

WCNA 35InscriesOradores e Avaliadores

Vejam S!H&I EspertoCartas dos leitoresCalendrioNovos Produtos Prximos lanamentos Mercadorias da WCNA

Viver Limpo

celebrando 30 anos de publicaÇÃo 1982 – 2012 - na · anonymous são marcas registradas de...

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