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Guia Prático para os Serviços Regionais Comitê de Serviço Regional Grande São Paulo. OS DOZE PASSOS Admitimos que éramos impotentes perante a nossa adicção, que nossas vidas tinham se tornado incontroláveis. Viemos a acreditar que um Poder maior do que nós poderia devolver- nos à sanidade. Decidimos entregar nossa vontade e nossas vidas aos cuidados de Deus, da maneira como nós o compreendíamos. Fizemos um profundo e destemido inventário moral de nós mesmos. Admitimos a Deus, a nós mesmos e a outro ser humano a natureza exata das nossas falhas. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter. Humildemente pedimos a Ele que removesse nossos defeitos. Fizemos uma lista de todas as pessoas que tínhamos prejudicado, e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas. Fizemos reparações diretas a tais pessoas, sempre que possível, exceto quando faze-lo pudesse prejudicá-las ou a outras. 10º Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente. 11º Procuramos, através de prece e meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, da maneira como nós O compreendíamos, rogando apenas o conhecimento da Sua vontade em relação a nós, e o poder de realizar essa vontade. 12º Tendo experimentado um despertar espiritual, como resultado destes passos, procuramos levar esta mensagem a outros adictos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades. Página 1 de 39

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Guia Prático para os Serviços RegionaisComitê de Serviço Regional Grande São Paulo.

OS DOZE PASSOS

1º Admitimos que éramos impotentes perante a nossa adicção, que nossas vidas tinham se tornado incontroláveis.

2º Viemos a acreditar que um Poder maior do que nós poderia devolver-nos à sanidade.

3º Decidimos entregar nossa vontade e nossas vidas aos cuidados de Deus, da maneira como nós o compreendíamos.

4º Fizemos um profundo e destemido inventário moral de nós mesmos.

5º Admitimos a Deus, a nós mesmos e a outro ser humano a natureza exata das nossas falhas.

6º Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.

7º Humildemente pedimos a Ele que removesse nossos defeitos.8º Fizemos uma lista de todas as pessoas que tínhamos prejudicado, e

dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas.9º Fizemos reparações diretas a tais pessoas, sempre que possível,

exceto quando faze-lo pudesse prejudicá-las ou a outras.10º Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos

errados, nós o admitíamos prontamente.

11ºProcuramos, através de prece e meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, da maneira como nós O compreendíamos, rogando apenas o conhecimento da Sua vontade em relação a nós, e o poder de realizar essa vontade.

12ºTendo experimentado um despertar espiritual, como resultado destes passos, procuramos levar esta mensagem a outros adictos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.

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Guia Prático para os Serviços RegionaisComitê de Serviço Regional Grande São Paulo.

AS DOZE TRADIÇÕES

1º O nosso bem estar comum deve vir em primeiro lugar; a recuperação individual depende da unidade de NA.

2º Para o nosso propósito comum existe apenas uma única autoridade – um Deus amoroso que pode se expressar na nossa consciência coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de confiança, eles não governam.

3º O único requisito para ser membro é o desejo de parar de usar.4º Cada grupo deve ser autônomo, exceto em assuntos que afetem outros

grupos ou NA como um todo.5º Cada grupo tem apenas um único propósito primordial – levar a

mensagem ao adicto que ainda sofre.6º Um grupo de NA nunca deverá endossar, financiar ou emprestar o

nome de NA a nenhuma sociedade relacionada ou empreendimento alheio, para evitar que problemas de dinheiro, propriedade ou prestígio nos desviem do nosso propósito primordial.

7º Todo grupo de NA deverá ser totalmente auto-sustentável, recusando contribuições de fora.

8º Narcóticos Anônimos deverá manter-se sempre não profissional, mas nossos centros de serviço podem contratar trabalhadores especializados.

9º NA nunca deverá organizar-se como tal; mas podemos criar quadros de serviço ou comitês diretamente responsáveis perante aqueles a quem servem.

10º Narcóticos Anônimos não tem opinião sobre questões alheias; portanto o nome de NA nunca deverá aparecer em controvérsias públicas.

11º Nossa política de relações públicas baseia-se na atração, não em promoção; na imprensa, rádio e filmes precisamos sempre manter o anonimato pessoal.

12º O anonimato é o alicerce espiritual de todas as nossas Tradições, lembrando-nos sempre de colocar princípios acima de personalidades.

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Guia Prático para os Serviços RegionaisComitê de Serviço Regional Grande São Paulo.

OS DOZE CONCEITOS

1º Para cumprir o propósito primordial da nossa irmandade, os grupos de NA se juntaram para criar uma estrutura que desenvolve, coordena e mantém serviços por NA como um todo.

2º A responsabilidade final e a autoridade sobre os serviços em NA permanece com os grupos de NA.

3º Os grupos de NA delegam à estrutura de serviço a autoridade necessária para cumprir as responsabilidades a ela atribuídas.

4º A liderança efetiva é altamente valorizada em Narcóticos Anônimos. As qualidades de liderança devem ser cuidadosamente consideradas ao selecionar servidores de confiança.

5º Para cada responsabilidade atribuída à estrutura de serviço, deve ser claramente definido um único ponto de decisão e prestação de contas.

6º A consciência coletiva é o meio espiritual pelo qual convidamos um Deus amoroso a influenciar nossas decisões.

7º Todos os membros de um corpo de serviço arcam com responsabilidade substancial pelas decisões deste corpo e devem poder participar plenamente no seu processo de tomada de decisão.

8º A nossa estrutura de serviço depende da integridade e eficiência de nossas comunicações.

9º Todos os elementos da nossa estrutura de serviço têm a responsabilidade de considerar cuidadosamente todos os pontos de vista nos seus processos de tomada de decisão.

10º Qualquer membro de um corpo de serviço pode requerer deste corpo a retratação por ofensa pessoal, sem medo de represália.

11º Os recursos de NA devem ser usados para promover nosso propósito primordial e devem ser administrados com responsabilidade.

12º De acordo com a natureza espiritual de Narcóticos Anônimos, nossa estrutura deve ser sempre de serviço, nunca de governo.

Guia Prático para os Serviços RegionaisComitê de Serviço Regional Grande São Paulo

Este guia tem o intuito de auxiliar os trabalhos desenvolvidos pelo Comitê de Serviço (CSR) Grande São Paulo. Nele você encontrará quase todas as respostas para os procedimentos estabelecidos dentro deste comitê de serviço. Sendo assim, leia-o atentamente e caso haja alguma dúvida, não hesite em perguntar aos membros servidores do Quadro Regional. Lembre-se que qualquer procedimento aqui estabelecido pode ser alterado, desde que sejam seguidas as diretrizes para tal.

Índice:

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Guia Prático para os Serviços RegionaisComitê de Serviço Regional Grande São Paulo.

1. ESTRUTURAS DE SERVIÇOS EM NARCÓTICOS ANÔNIMOS (NA)1.1 O GRUPO DE NA1.2 O COMITÊ DE SERVIÇO DE ÁREA (CSA)1.3 O COMITÊ DE SERVIÇO REGIONAL1.4 FÓRUNS ZONAIS1.5 SERVIÇOS MUNDIAIS DE NA1.6 CONFERÊNCIA DE SERVIÇOS MUNDIAIS (CSM)1.7 O QUADRO MUNDIAL DE SERVIÇOS ("WORD BOARD", EM INGLÊS)1.8 (O ESCRITÓRIO MUNDIAL DE SERVIÇOS ("NARCOTICS ANONYMOUS WORD SERVICE - NAWS", EM INGLÊS)1.9 PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS DA CONFERÊNCIA MUNDIAL DE SERVIÇOS1.10 NAWS NEWS1.11 "NA WORD SERVICES, INC." - RELATÓRIO ANUAL DO NAWS.1.12 MATERIAL DE APROVAÇÃO DA CONFERÊNCIA ("CONFERENCE APPROVAL TRACK", EM INGLÊS).1.13 RELATÓRIO DA CONFERÊNCIA1.14 RELATÓRIOS REGIONAIS E ZONAIS1.15 RELATÓRIO DA AGENDA DA CONFERÊNCIA ("CAR", EM INGLÊS).1.16 DECLARAÇÃO DA VISÃO DOS SERVIÇOS REGIONAIS DE NA1.17 DECLARAÇÃO DA MISSÃO DO COMITÊ DE SERVIÇOS REGIONAIS1.18 PROPÓSITOS DO QUADRO REGIONAL1.19 OBRIGAÇÕES GERAIS2. OS PARTICIPANTES DO COMITÊ DE SERVIÇOS REGIONAL (CSR)3. QUAIS SÃO OS MEMBROS PARTICIPANTES DO C.S.R.3.1 SERVIDORES DA “MESA” DO CSR3.2 SERVIDORES DE SUB COMITES DO CSR3.3 SERVIDORES DOS CSA4. QUAIS SÃO OS MEMBROS VOTANTES DO CSR4.1 CSA’S4.2 SUB-COMITÊS4.3 MESA DO CSR5. QUEM TEM O DIREITO A VOZ6 QUÓRUM DE REUNIÃO6.1 PROCEDIMENTOS DE VOTAÇÃO7 MANEIRAS DE VOTAÇÃO  8. PROCESSO DE VOTAÇÃO  8.1 EXCEÇÕES ESTATUTÁRIAS  8.2 MAIORIA SIMPLES (50% + 1) E MAIORIA ABSOLUTA (2/3)  9.ASSENTAMENTO DE CSA´S  10.DESVIO DE RECURSOS FINANCEIROS  11. DECLARAÇÃO DE DECORO  12. DEBATE E LIMITES  13. ENCARGOS INCOMPATÍVEIS  

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14.PROCESSO ELETIVO  15. REELEIÇÃO  16. GRUPO DE DISCUSSÃO VIRTUAL  17. FORMATO DE REUNIÃO  18. FÓRUNS DE SERVIÇO DO CSR  19. ASSEMBLÉIA BIENAL DO CSR  20. REUNIÃO DE PLANEJAMENTO E CUSTO FINANCEIRO BIENAL  21. CONVENÇÃO DO CSR  21.1 COORDENADOR DE CONVENÇÃO  21.2 TESOUREIRO DE CONVENÇÃO  22.MOÇÕES  22.1 COORDENADOR  22.2 VICE-COORDENADOR  22.3 SECRETÁRIO  22.4 TESOUREIRO  22.5 DELEGADO REGIONAL — DR  22.6 DELEGADO REGIONAL SUPLENTE  22.7 WEB-MASTER  22.8 DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES  23. ASSOCIAÇÃO  24. ATRIBUIÇÕES E FUNÇÕES DOS SERVIDORES DOS SUB-COMITÊS  24.1 COORDENADOR DE SUB-COMITÊS  24.2 VICE-COORDENADOR DE SUB-COMITÊS  25. SUB-COMITÊS  25.1 SUB-COMITÊ REGIONAL DE HOSPITAIS & INSTITUIÇÕES.  25.2 SUB-COMITÊ REGIONAL DE INFORMAÇÃO AO PÚBLICO.  25.3 SUB-COMITÊ REGIONAL DE REVISÃO E TRADUÇÃO DE LITERATURA.  25.4 SUBCOMITÊ REGIONAL DE LONGO ALCANCE.  25.5 SUB-COMITÊ DE LINHA DE AJUDA.  25.6 SUBCOMITÊS INTERINOS.  26. DESTITUIÇÃO DE MEMBRO DO CSR GRANDE SÃO PAULO  26.1 DESTITUIÇÃO AUTOMÁTICA  26.2 DESTITUIÇÃO ATRAVÉS DE MOÇÃO:  26.3 DESTITUIÇÃO DE ENCARGO:  27. MOÇÕES  28. TIPOS DE MOÇÕES VERBAIS DE PROCEDIMENTO  29. OUTROS PROCEDIMENTOS VERBAIS DE PROCEDIMENTO  30. TABELA DE MOÇÕES PARA CONSULTA RÁPIDA  

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Guia Prático para os Serviços RegionaisComitê de Serviço Regional Grande São Paulo.

1. ESTRUTURAS DE SERVIÇOS EM NARCÓTICOS ANÔNIMOS (NA)

Segue uma breve descrição das unidades de serviço em Narcóticos Anônimos. Uma descrição mais completa de serviço em nível local, incluindo grupos, áreas, serviços metropolitanos, etc. encontra-se no Guia de Serviços Locais em NA.

1.1 O GRUPO DE NA

Grupos de NA são associações locais, informais, de adictos em recuperação, que formam a base da estrutura de serviço de NA. Grupos são criados com o propósito primordial de levar a mensagem de recuperação de NA e todas suas atividades devem refletir esse propósito. Conduzir reuniões de NA é a atividade principal de um grupo. O grupo pode conduzir seus serviços da forma que melhor serve aos seus membros, contanto que as ações do grupo sejam condizentes com as Doze Tradições de NA e não afetem outros grupos ou a Irmandade de NA como um todo. Em relação às tarefas de NA como um todo, os grupos delegam para o resto da estrutura de serviço a responsabilidade do cumprimento dos serviços. RSG´S (Representantes de Serviço de Grupo) são eleitos para participarem, em nome dos grupos, dos comitês de áreas. 1.2 O COMITÊ DE SERVIÇO DE ÁREA (CSA)

O comitê de área é o meio principal pelos quais os serviços de uma comunidade local de NA são administrados. O comitê de área é composto de RSG´S, servidores da mesa (coordenador, vice-coordenador, secretário, tesoureiro), servidores dos subcomitês (coordenadores, vice-coordenadores e secretários) e pelos membros do comitê regional (MCR’S). O CSA elege seus próprios servidores, coordenadores dos subcomitês e membros do comitê regional (MCR’S).

1.3 O COMITÊ DE SERVIÇO REGIONAL

Comitês de serviços regionais servem para juntar a experiência e os recursos das áreas e dos grupos aos quais servem. O CSR é composto pelos membro do comitê de serviços (MCR’S), pelos representantes de serviços de grupos (Rsg´s) distantes e pelos servidores do quadro regional. O CSR organiza reuniões de serviços nas quais MCR’S, DR’S e RSG’S de grupos distantes debatem uma variedade de assuntos, incluindo aqueles mais prováveis a serem colocados em pauta na Conferência de Serviços Mundiais. O delegado regional para servir como representante na conferência mundial é eleito pelos MCR’S, e RSG’S de grupos distantes na assembléia regional (em abril), quando são eleitos todos os demais servidores do quadro regional.

1.4 FÓRUNS ZONAIS

Fóruns Zonais são partilhas sobre serviço e/ou sessões de serviços que proporcionam os meios através dos quais as comunidades de NA se comunicam, cooperam e crescem em conjunto. Apesar de não fazer parte do sistema formal de tomada de decisões de NA, os serviços mundiais e os fóruns zonais interagem de várias formas. Fóruns zonais são chamados para apresentar relatórios nas conferências mundiais e, quando requisitados, respondem questões específicas. Para melhorar as comunicações são fornecidas correspondências para participantes da conferência e estes mandam suas

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atas para os serviços mundiais. Serviços mundiais geralmente participam de reuniões do fórum zonal, e podem prover fundos para a participação de alguns membros nos fóruns zonais. Manter uma comunicação eficaz entre serviços mundiais e os fóruns zonais é uma prioridade. Para servir a irmandade com maior eficácia, os fóruns zonais e os serviços mundiais devem desenvolver uma parceria para o planejamento e execução do sistema mundial de workshops e ajudar um ao outro na coordenação de serviços variados, como eventos profissionais e desenvolvimento das atividades da irmandade.

1.5 SERVIÇOS MUNDIAIS DE NA

Serviços Mundiais são aqueles serviços que trabalham com os problemas e necessidades de NA como um todo, os serviços que NA oferece aos seus membros, grupos e à sociedade. Os propósitos básicos dos nossos serviços mundiais são comunicação, coordenação, informação e orientação. Esses serviços são oferecidos para que nossos grupos e membros possam levar a mensagem de recuperação com mais sucesso e para que nosso programa de recuperação possa estar disponível a mais adictos em todos os lugares. Apesar de todas as partes de nossa estrutura de serviço afetar e serem afetadas por NA como um todo, é somente nesse nível que encontramos corpos de serviços criados para trabalhar com problemas envolvendo toda a irmandade.

1.6 CONFERÊNCIA DE SERVIÇOS MUNDIAIS (CSM)

A parte final de nossa estrutura de serviço é a Conferência de Serviços Mundiais (CSM). É o sistema central de nossa irmandade. Nossa conferência é o único momento e lugar no qual todos os nossos serviços mundiais se unem. Diferente de outros corpos de serviço, a Conferência não é uma entidade, é um evento, é a união. A cada dois anos, delegados regionais, membros do Quadro Mundial e o diretor executivo do Escritório Mundial de Serviços (NAWS) se juntam para debater questões de importância para a Irmandade de Narcóticos Anônimos como um todo. O propósito da Conferência de Serviços Mundiais é o de apoiar a irmandade como um todo, definir e agir de acordo com a consciência coletiva de NA.

1.7 O QUADRO MUNDIAL DE SERVIÇOS (“WORD BOARD”, EM INGLÊS).

O propósito do Quadro Mundial de NA é contribuir para a continuação e crescimento de Narcóticos Anônimos. O Quadro serve como um recurso primário da irmandade, dando o apoio necessário para levar nossa mensagem, ao mesmo tempo assegurando que o serviço e apoio dados são da mais alta qualidade possível. O Quadro Mundial administra todas as atividades de serviços mundiais, incluindo supervisão das operações do centro primário de serviços, o NAWS.

1.8 O ESCRITÓRIO MUNDIAL DE SERVIÇOS (“NARCOTICS ANONYMOUS WORD SERVICE - NAWS”, EM INGLÊS).

O propósito do NAWS, nosso centro primário de serviço, é de executar as decisões da Conferência Mundial em assuntos relacionados à comunicação e informação da

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Irmandade de NA, seus serviços, grupos e membros. O NAWS realiza seu propósito mantendo correspondência com grupos de NA e comitês de serviço, imprimindo e distribuindo literatura aprovada pela conferência mundial e mantendo os arquivos de NA.

1.9 PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS DA CONFERÊNCIA MUNDIAL DE SERVIÇOS

NAWS (Serviços Mundiais de NA) produz algumas publicações periódicas diferentes, num esforço para distribuir comunicações escritas regulares. Apesar de cada publicação ter sua própria lista específica de distribuição, cópias estão sempre disponíveis para qualquer membro no NAWS e freqüentemente no site www.na.org.

1.10 NAWS NEWS

NAWS News é um relatório curto e facilmente traduzido, publicado várias vezes anualmente. Foi criado para permitir que o Quadro Mundial informe a irmandade regularmente, principalmente após suas reuniões. É distribuído para áreas, regiões e participantes da conferência em várias línguas.

1.11 “NA WORD SERVICES, INC.” - RELATÓRIO ANUAL DO NAWS.

É um resumo das atividades dos serviços mundiais para o ano fiscal anterior, distribuído até o final de setembro para regiões e participantes da conferência.

1.12 MATERIAL DE APROVAÇÃO DA CONFERÊNCIA (“CONFERENCE APPROVAL TRACK”, EM INGLÊS).

Este material, distribuído a todos os participantes da CSM com três meses de antecedência a ela, contém todos os assuntos que serão debatidos na conferência, com a íntegra de cada relatório de cada projeto e assunto em andamento.

1.13 RELATÓRIO DA CONFERÊNCIA

O Relatório da Conferência é uma publicação periódica da WSC que evoluiu como um meio de colocar à disposição informação contínua para participantes da CSM sobre as atividades de serviço mundial. Esses relatórios contêm informações sobre o andamento dos projetos, sugestões para novos trabalhos e relato dos problemas encontrados. A freqüência de publicação é de um mês de antecedência à CSM. O Relatório da Conferência é distribuído para todos os participantes da CSM.

1.14 RELATÓRIOS REGIONAIS E ZONAIS

Relatórios regionais são distribuídos no último Relatório antes de cada WSC. Esses relatórios são entregues pelos delegados e contêm informações sobre sua região como número de reuniões, grupos e painéis de H&I, atividades de serviço sendo conduzidas pela região e/ou áreas, desafios que a região está enfrentando, e outras experiências que podem beneficiar outras regiões e/ou serviços mundiais. Essa informação é essencial para o propósito geral e missão da WSC e todos delegados são encorajados a

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submeter seus relatórios antes do final do prazo declarado. Relatórios de fóruns zonais são bem-vindos também.

1.15 RELATÓRIO DA AGENDA DA CONFERÊNCIA (“CAR”, EM INGLÊS).

O Relatório da Programação da Conferência é distribuído com um mínimo de cento e cinqüenta (150) dias de antecedência ao dia de abertura da conferência, com versões traduzidas circulando com um mínimo de cento e vinte (120) dias de antecedência. A quantidade de material traduzido pode variar, mas essencialmente a primeira parte do CAR* (contendo relatórios, propostas e moções antes da conferência) é traduzida para quantas línguas for possível. O CAR contém as propostas e moções que a irmandade irá considerar e criar uma consciência coletiva. Uma cópia é enviada para cada participante com um voto, cada delegado regional suplente, e o endereço de correspondência para cada região. Membros podem comprar cópias adicionais do NAWS. O preço estabelecido pode variar de acordo com custo de produção e distribuição. Contém, também, um glossário de termos facilmente legíveis.Este relatório contém notícias, propostas e moções do Quadro Mundial e quaisquer propostas e moções apresentadas pelas regiões (moções regionais serão incluídas em suas próprias seções e terão o mesmo número quando forem apresentadas na conferência). Moções regionais devem ser entregues duzentos e quarenta (240) dias antes da abertura da conferência. Todas as moções são feitas, obrigatoriamente, por escrito. Às Regiões são permitidas até 150 palavras para descrever a intenção e conseqüências de suas moções. O Quadro Mundial inclui, também, uma recomendação que se dê a maior quantia de informação possível quando considerando a idéia.Declarações de impacto financeiro de cada moção aparecendo no Relatório serão incluídas pelo Quadro Mundial. Relatórios podem incluir um resumo dos eventos que antecedem a apresentação das propostas. Material apresentado à irmandade para aprovação será redigido numa forma que permita um voto de sim/não e especifica mudanças conceituais envolvidas para afirmar e apoiar este processo. Somente material aprovado pelo Quadro Mundial é distribuído para a irmandade como sendo “aprovado pela conferência”.Todas as moções apresentadas para aparecerem no Relatório da Agenda da Conferência que propõem mudanças, adendos ou supressão de diretrizes da WSC deverão incluir essas diretrizes, ou as partes delas, que cada moção pretende modificar. Será, adicionalmente, responsabilidade do autor da moção providenciar tal informação anexada à moção.

1.16 DECLARAÇÃO DA VISÃO DOS SERVIÇOS REGIONAIS DE NA

Todos os esforços dos Serviços Regionais de Narcóticos Anônimos são inspirados pelo propósito primordial dos grupos a quem servimos. É nele que nos unimos no compromisso. Nossa visão é que um dia:

Todo adicto no Brasil tenha a chance de experimentar nossa mensagem em sua própria região geográfica, encontrando assim oportunidade para uma nova maneira de viver; Comunidades locais de NA e serviços regionais trabalhem juntos no espírito de unidade e cooperação para levar nossa mensagem de recuperação;

* Conference Agenda Report – Relatório da Agenda da Conferência

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Narcóticos Anônimos tenha reconhecimento nacional e respeito como um programa viável de recuperação.

Junto com nosso propósito primordial que nos guia, nossa visão é nosso critério, nosso ponto de referência, inspirando tudo que fazemos. Honestidade, mente aberta, confiança e boa vontade são os alicerces desses ideais. Em todos os nossos esforços de serviço, dependemos da orientação de um Poder Superior.

1.17 DECLARAÇÃO DA MISSÃO DO COMITÊ DE SERVIÇOS REGIONAIS

As reuniões do CSR unem todos os elementos de serviços regionais de NA em prol do bem-estar comum de NA. A missão do CSR é unificar NA nacionalmente, providenciando uma reunião na qual:

Participantes propõem e encontram consenso da irmandade em iniciativas que beneficiam a visão dos serviços regionais de NA;

A irmandade, através de troca de experiência, força e esperança, se expressa coletivamente em assuntos que afetam NA como um todo;

Grupos de NA têm uma forma para guiar e direcionar as atividades dos serviços regionais de NA;

Participantes asseguram que os variados elementos de serviços regionais de NA são responsáveis perante aqueles a quem servem.

1.18 PROPÓSITOS DO QUADRO REGIONAL

Levar a mensagem de recuperação a adictos que ainda sofrem de adicção. Dar apoio à Irmandade de Narcóticos Anônimos em seus esforços para abrir

oportunidades para recuperação da adicção. Administrar todas as atividades do serviço regional, incluindo o escritório de

serviços da irmandade no Brasil, a ACS. Prestar serviço a indivíduos ou grupos de adictos em busca de recuperação da

adicção e auxiliar o público na compreensão da adicção e o programa de recuperação de Narcóticos Anônimos. Esse auxílio pode incluir comunicação direta e indireta com adictos, organizações, agências, governos e o público.

Garantir e administrar, em confiança, a renda gerada através de atividades dos serviços regionais, de uma maneira concordante com o espírito dos Doze Passos, Doze Tradições e Doze Conceitos de Narcóticos Anônimos.

Controlar e administrar a compra de literatura da Irmandade de Narcóticos Anônimos e oferecer essa literatura para venda à irmandade no Brasil e ao público em geral.

1.19 OBRIGAÇÕES GERAIS

As obrigações do Comitê Regional devem ser entendidas como sendo de natureza administrativa. Para que ele possa cumprir sua missão e a vontade do CSR, os deveres gerais do Comitê Regional são de:

Comunicar todas as atividades de serviços regionais e mundiais para nossos membros, de acordo com os princípios incorporados no nosso Oitavo Conceito.

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Guia Prático para os Serviços RegionaisComitê de Serviço Regional Grande São Paulo.

Supervisionar as operações do escritório de serviços da irmandade, a ACS. Administrar as atividades necessárias para operação bem-sucedida da Convenção

Regional. Dar apoio e administração para todas as reuniões de serviço regional. Planejar e fazer orçamento para provisão básica de serviço e desenvolvimento de

projetos. Ser responsável pelas obrigações de orçamento de serviço regional. Selecionar membros do comitê para desenvolvimento e realização de projetos. Supervisionar atividades associadas com a forma em que nossa irmandade

interage com a sociedade. Supervisionar desenvolvimento de publicações periódicas e traduções. Lidar com questões filosóficas e perguntas sobre nossas Tradições e Conceitos,

desenvolvendo trabalhos que expliquem nossa posição quando necessários. Tomar decisões necessárias, afetando serviços regionais e NA, quando o CSR não

estiver em sessão, tendo sempre em mente prioridades previamente estabelecidas pelo CSR.

O CSR tem como finalidade proporcionar a troca de experiência entre os grupos e áreas isoladas, promovendo a unidade.

Promover as convenções regionais de 2 em 2 anos. As comissões de Convenção (formadas por coordenador, vice e gerenciador de custos) serão eleitas em Assembléias do CSR para as convenções específicas.

Planejar e coordenar o desenvolvimento dos grupos isolados para áreas, e das áreas para região, minimizando as visitas e priorizando o subsidio de material e literatura.

Traduzir literatura para a língua portuguesa. Buscar alternativas (dentro dos princípios das 12 tradições e dos 12 conceitos) de

tornar nossa literatura mais acessível a um maior número possível de pessoas. Planejar esforços de H&I e IP na nossa região bem como em outras Regiões e

CSA’s como um todo. Ex: Estabelecer contatos com órgãos públicos como: Ministério da Ação Social,

Ministério da Justiça e outros órgãos, governamentais ou não governamentais, relacionados com nosso propósito primordial.

2. OS PARTICIPANTES DO COMITÊ DE SERVIÇOS REGIONAL (CSR)Há três Grupos de participantes no Comitê de Serviço do CSR:

1. MCR’S e seus suplentes.2. Membros da estrutura (mesa).3. Coordenadores e Vice-Coordenadores de sub-comitês.

3. QUAIS SÃO OS MEMBROS PARTICIPANTES DO C.S.R.

3.1 SERVIDORES DA “MESA” DO CSR

O CSR tem sete servidores administrativos: um Coordenador, um Vice-Coordenador, um Tesoureiro, um Secretário, dois Delegados Regionais (DR’S) e um Web-master.Estes indivíduos são responsáveis pela administração geral do CSR. Por isso mesmo, é importante que sua seleção seja feita cuidadosamente. Uma quantidade substancial de tempo limpo e maturidade pessoal devem ser as primeiras considerações, junto com a experiência de Passos, Tradições, Conceitos e Manual de Procedimentos.

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Guia Prático para os Serviços RegionaisComitê de Serviço Regional Grande São Paulo.

Nossos servidores de confiança devem demonstrar a estabilidade e o bom senso pessoal que servem como exemplo para os outros, sendo capazes de servir, sem governar, cumprindo nossa 2ª Tradição.Um passado significativo de serviço geralmente produz servidores da mesa mais eficazes e, experiência, tanto como RSG como membro de algum sub-comitê, ajuda bastante.Todo servidor administrativo deve apresentar um relatório periódico e por escrito dos serviços prestados.

3.2 SERVIDORES DE SUB COMITES DO CSR

Os Coordenadores e Vice-Coordenadores de sub-comitês são responsáveis por executar o serviço específico para o qual cada sub-comitê foi formado. Ver mais no item Sub-comitê deste Manual de Procedimentos.

3.3 SERVIDORES DOS CSA

O MCR e seu Suplente são membros do CSA, onde servem como participantes plenos nos processos de discussões e votações. Sua participação nas atividades do CSR a qual servem; Dias de Aprendizado, Fórum de Serviço, nas reuniões do CSR e na Assembléia Anual do CSR, faz com que os serviços da comunidade local de NA se desenvolvam de maneira efetiva.Tanto o CSR quanto os Grupos dependem dos MCR’S e RSG’S para serem bem sucedidos na prática e nos princípios dos serviços de NA. Todas as comunicações vindas da Irmandade devem estar disponíveis e circulando, sendo responsabilidade do MCR repassá-las fazendo com que cheguem aos Grupos e aos membros na sala de reunião.Um MCR fala pelo CSA e pelos grupos a qual serve. A responsabilidade primordial de um MCR é trabalhar para o bem de NA como um todo, procurando sempre se comunicar com o CSA através de relatórios precisos de como vem funcionando o CSR. O MCR deve participar de todas as reuniões do CSR, procurando dar assistência a seu suplente em tudo o que for necessário para a assimilação do serviço.

4. QUAIS SÃO OS MEMBROS VOTANTES DO CSR4.1 CSA’S

Através de seus MCR’S ou Coordenadores ou Vice do CSA, quando em aberto os encargos de MCR ou Suplente.

4.2 SUB-COMITÊS

Através de seus Coordenadores ou Vice Coordenadores.

4.3 MESA DO CSR

Através do Vice Coordenador, Secretario, Tesoureiro, DR, DR Suplente e Web-master. Em qualquer assunto a ser votado e em qualquer regime, a mesa do CSR e os Sub Comitês tem direito a VOTO ÚNICO, exceto em processo eletivo ou de destituição de encargo e administrativos (assuntos que não vão para os grupos votarem), no qual cada servidor administrativo terá direito a voto individual. Nos assuntos encaminhados aos Grupos a mesa e sub-comitês não terão direito a voto.

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5. QUEM TEM O DIREITO A VOZNas discussões temáticas, Espaço dos MCR’S, Fóruns e Processos eletivos ou de revisão e destituição de encargos (incluindo a Assembléia), todos os membros de NA terão direito à voz, desde que pertinente ao assunto que está sendo abordado. Em todos os outros momentos, apenas tem direito a voz os membros participantes do CSR.Pode ser feita uma proposta de que se dê voz para alguém que não é membro participante do CSR, que deve ser aceita por maioria simples.A mesma deve ser endossada por um membro votante do CSR.

6. QUÓRUM DE REUNIÃOAs reuniões do CSR acontecerão com a presença de qualquer numero de MCR’S presentes, segundo artigo 12 do estatuto da ASCSR.Para que haja qualquer votação de maioria simples (50% + 1) é necessário pelo menos 1/3 (um terço) dos MCR’S do CSR presentes a reunião.Para que haja qualquer votação de maioria absoluta (2/3) é necessário pelo menos 2/3 (dois terços) dos MCR’S do CSR presentes a reunião.

6.1 PROCEDIMENTOS DE VOTAÇÃO

Existem quatro tipos utilizados no CSR, que são os seguintes:1. Sim2. Não3. Abstenção . 4. Retirada de Voto (os votos neste caso não são computados - o membro votante não se manifesta).

Quando não existir consciência no processo de votação a moção, independente da classificação aprovada pelo CSR deverá ser encaminhada novamente para os CSA’S para nova discussão na reunião seguinte e votação na posterior, por no máximo duas vezes, se não houver consciência na 2ª vez a moção é retirada de pauta.

EXEMPLO DE NÃO CONSCIÊNCIACSA com 40 grupos assentados

(Quorum de 40 membros votantes)

SIM NÃO ABSTENÇÃO19 15 06

“No exemplo acima não houve consciência porque seriam necessários 21 votos a favor ou contra para se ter 50% + 01(maioria simples) ou 27 no caso de 2/3 (maioria absoluta), sendo assim a moção volta aos grupos para nova discussão e votação”.

7. MANEIRAS DE VOTAÇÃO“Devemos, sempre, buscar o consenso, e só na falta deste, é que iniciamos um processo de votação”.

Existem quatro maneiras para se realizar as votações: Pergunta-se se há um consenso.

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Levantamento de mãos: pode ser usado em todos os processos de maioria simples ou absoluta. Chamada nominal: pode ser usado nos processos de maioria simples ou absoluta, e no caso de

algum membro participante manifestar sua dúvida sobre o resultado da votação por levantamento de mãos.

Voto secreto: pode ser usado nos processos eletivos e de destituição de encargos ou quando qualquer membro participante solicitar. As cédulas de votação serão fornecidas pela mesa do CSA.

“Nas votações em regime do Estatuto aonde se aplica assuntos pertinentes ao mesmo o voto do

MCR contara o numero de grupos assentados em seu CSA” EXEMPLO: CSA 20 Grupos o voto do MCR representara a 20.

8. PROCESSO DE VOTAÇÃO

MAIORIA ABSOLUTA – São os votos de 2/3 (dois terços) MCR’S dos CSA, presentes na reunião.MAIORIA SIMPLES – São os votos de 50% + 1 presentes a reunião do CSR.

8.1 EXCEÇÕES ESTATUTÁRIAS

1. Para que uma próxima reunião aconteça é necessário que seja feita uma convocação, que geralmente é feita no final de uma reunião, portanto definido em ata, segundo Artigo 11 do Estatuto da ASCSR.2. Para aprovação desta convocação são necessários 1/5 (um quinto) dos votos dos CSA´S presentes à reunião.3. Para que tenhamos qualquer alteração estatutária é necessário 3/5 (três quintos) do total dos grupos do CSA conforme Artigo 12 do Estatuto ASCSR.

8.2 MAIORIA SIMPLES (50% + 1) E MAIORIA ABSOLUTA (2/3)

De um modo geral costuma-se usar o método de votação de maioria absoluta para questões que modifiquem diretrizes e prioridades (exemplo: mudança do manual de procedimentos, revisão de encargo e etc.).Questões rotineiras e eleições de servidores do CSR requerem apenas maioria simples.

Exemplo de maioria simples (50% + 1).CSR com 50 CSA’S assentados

Quorum de 25 membros presentes:

SIM NÃO ABSTENÇÃO Moção Aprovada15 09 01

SIM NÃO ABSTENÇÃO Moção Reprovada12 10 03

Exemplo de maioria absoluta (2/3).CSR com 50 CSA’S assentados

Quorum de 40 membros presentes:

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SIM NÃO ABSTENÇÃO Moção Aprovada35 04 01

SIM NÃO ABSTENÇÃO Moção Reprovada25 13 02

9. ASSENTAMENTO DE CSAPara que um novo CSA ou Grupo distante tenha direito a voto nas próximas reuniões também é necessário à aprovação do assentamento deste, que se dará através da aprovação de 1/5 (um quinto) dos MCR’S do CSR. Devemos sempre lembrar que um novo CSA ou Grupo distante deve permanecer por três reuniões consecutivas sendo que seu representante terá direito apenas a voz enquanto não for aprovado seu assentamento definitivo, conforme art. 7º do Estatuto da ASCSR.

10. DESVIO DE RECURSOS FINANCEIROS 1. O CSR / ACSGSP deverá auditar as contas (tesouraria, materiais, conta corrente) chegando ao total do valor desviado;2. Informar ao envolvido sobre o total do valor desviado para que se possa definir qual será a forma de quitação (se houver parcelamento, determinar o número de parcelas e o valor);3. Orientar ao envolvido a dirigir-se à tesouraria do CSR, para assinar as promissórias e o termo de confissão de dívida, que serão reconhecidos em cartório desta comarca;4. O envolvido deverá resgatar as promissórias de acordo com a forma de pagamento antecipadamente acordada;5. Caso o envolvido não resgate as promissórias, o CSR / ASCSR poderá protestá-lo (cartório) ou processá-lo judicialmente, sendo necessário que se contrate um advogado para tal.6. Qualquer companheiro deve estar ciente que quando subtrair importâncias do CSR será exposto o seu encargo ao qual serviu e também o valor de sua divida constando o seu nome em Ata do regional. Após paga será feita uma ressalva que o mesmo já fez a reparação do numerário.7. Isto vale também para um CSA que queira informar importâncias subtraídas por servidores de confiança em qualquer esfera seja Grupo ou Área.

(Material extraído com base em Minuta da ACS)

11. DECLARAÇÃO DE DECOROAs reuniões serão conduzidas de acordo com estas regras de ordem, adaptados do Robert’s Rules of Order. Este sistema de conduzir reuniões, comprovado pelo tempo e experiência é a maneira mais eficaz já criada para resolver um máximo de questões num mínimo de tempo, independente do grau de desacordo entre os participantes. Estes preceitos foram feitos para serem usados como ferramentas para auxiliar-nos nas tomadas de decisões coletivas de uma maneira cooperativa e respeitosa, no espírito dos nossos Doze Conceitos; não para serem usados como armas uns contra os outros. Nós encorajamos todos os participantes a se familiarizarem com estas regras de ordem e que se conduzam de acordo.Uma vez que a reunião tenha começado, somente um assunto de cada vez estará na mesa do comitê, e nenhuma outra discussão estará em ordem naquele momento. Por favor, respeite o direito do Coordenador de estar no controle do processo da reunião para que você possa se beneficiar ao máximo do seu conteúdo.

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(Guia de Serviços Locais Pg. 83)

12. DEBATE E LIMITESDebate é a troca formal de pontos de vista sobre uma idéia. A menos que seja especificado de forma diferente, o debate sobre ambos os tipos de moções (originais e parlamentares) é limitado a dois ou três prós e dois ou três contras (participantes a favor ou contra a moção). Participantes que queiram falar sobre uma moção em debate, normalmente têm dois ou três minutos para se expor.

13. ENCARGOS INCOMPATÍVEISNenhum membro participante do CSR pode ter mais que um encargo que lhe de direito a voto na estrutura de serviço do CSR.Exemplo: Um MCR não pode servir como Coordenador ou Vice Coordenador de Sub Comitês ou ainda como membro administrativo da mesa.

14. PROCESSO ELETIVONenhum candidato pode ser membro votante.

Quando houver 01 ou 02 candidatos ao mesmo encargo:

1. Exemplos de perguntas habituais:

Histórico de serviço na Irmandade, através de currículo formal ou verbal.

Obs. Incentivar que o candidato apresente serviços voluntários prestados na irmandade.

2. Após a explanação do candidato:

É aberto para qualquer questionamento dos membros de NA. O candidato não é obrigado a responder perguntas de âmbito pessoal. Depois de esgotadas as perguntas, o candidato, ou candidatos, devem sair da

sala e serão convidadas uma ou duas pessoas (não precisa ser membro votante) para comentar fatos relevantes sobre o serviço do companheiro.

No caso de alguém apresentar informações conflitantes com o que foi falado pelo candidato ou candidatos, o mesmo ou ambos devem ser chamados para esclarecimento das dúvidas.

É feita votação, e ao final o companheiro é chamado e informado sobre o resultado não numérico da votação, abrindo-se um breve tempo para o companheiro partilhar.

No caso de haver mais de 02 candidatos ao encargo:

1. São mantidos os 5 primeiros itens do tópico anterior.2. Os dois mais votados passam para uma segunda eleição no processo de maioria simples, caso nenhum dos candidatos tenha alcançado “maioria simples” dos votos na primeira votação.3. Nenhum dos candidatos deve voltar a sala, até o término total do processo de votação, salvo se configurado item “d” da primeira parte.

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Qualquer membro votante pode pedir o voto secreto, sendo acatado imediatamente.No caso de resultados não inteiros sempre se arredonda para cima:

15. REELEIÇÃOTodo encargo em aberto por 60 (sessenta) dias ou mais, torna qualquer membro elegível.

16. GRUPO DE DISCUSSÃO VIRTUALEste grupo tem seu próprio manual.

17. FORMATO DE REUNIÃOAs reuniões do CSR ocorrem em um ou dois dias bimestralmente em locais pré-determinados, podendo assim ser itinerante com os seguintes itens não necessariamente nesta ordem. A mesa do CSR deve disponibilizar a pauta da reunião com 7 (sete) dias de antecedência para os Mcr´s ou CSA´S.O início da reunião deverá ser as 09h00min horas e o término as 18h00min horas no caso de um dia de reunião, em caso de dois dias de reunião o horário de termino da reunião do segundo dia é às 13hs.

Oração da Serenidade Leitura das 12 Tradições e dos 12 Conceitos de NA Apresentação dos membros 1ª Chamada das Áreas Apresentação de Novos CSAs/Assentamento Aprovação da Ata Anterior Assuntos Velhos / Moções em geral / Encargos / 7ª Tradição Assuntos Novos / Moções Almoço Oração e Chamada Relatório da Tesouraria Relatório dos MCR’s Relatório dos Sub-Comitês Comitês Interinos (CAS / Revisão do Manual de Procedimentos). Chamada final e últimas considerações.

Não havendo tempo hábil para a total discussão de um assunto, esse deverá passar automaticamente para a próxima reunião.

18. FÓRUNS DE SERVIÇO DO CSRSão dias marcados com antecedência e informados a todos os níveis de serviço com o objetivo:

Levar a mensagem de serviço e recuperação. Apresentar painéis de IP, H&I, Linha de Ajuda, Longo Alcance e Eventos. Promover a integração dos Csa´s com o serviço de NA. Servir como espaço para RSG’s e membros tirarem dúvidas sobre o serviço e

tomarem conhecimento do serviço em NA.

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Para o melhor desempenho do serviço de N.A. é necessária a presença dos Mcr´s em todos os Fóruns de Serviço.

19. ASSEMBLÉIA BIENAL DO CSRApresentação

É um evento bienal que deverá acontecer em Maio, sendo realizado em 02 (dois) dias (Sábado e Domingo).A Assembléia Anual reúne RSG’S, os membros da mesa e dos Sub-Comitês com o propósito de desenvolver uma consciência coletiva que se posiciona com relação às seguintes questões:

1. Prestação de contas do termo que se encerra com a sua devida aprovação ou reprovação de acordo com o estatuto e legislação (Código Civil) vigentes a confecção da ata da assembléia da ASCSRGSP.2. Cada representante de Sub Comitê e Servidor de Mesa tiram as duvidas dos inventários que devem ser feitos por escrito e deixados à disposição no CSR com 10 (dez) dias de antecedência, para que todos os membros votantes possam ter acesso e participação integrada no processo.3. O CSR é responsável por compilar e distribuir um relatório conjunto de prestação de contas e gastos financeiros do ano de serviço.4. Eleição dos servidores do CSR, que acontece no segundo dia da Assembléia Anual.5. O termo da mesa anterior finda ao término da Assembléia, sendo importante que a mesa anterior acompanhe todo o processo de transição (reunião de planejamento e custo financeiro).6. A Assembléia Anual do CSR é a prática do 2º Conceito que fala que a manutenção da responsabilidade e autoridade final do serviço está com os grupos de NA.7. Deve ser elaborada uma ata com o nome dos grupos e seu CSA a qual pertencem.

8. Os O Delegado Regional e seu suplente podem ser eleitos na Assembléia do CSR GSP de duas formas:

- 1ª Através da convocação dos RSGs onde os Delegados devem ser apresentados explanando seus requisitos no inicio da Assembléia e no decorrer da mesma os RSGs devem colocar seus votos em uma urna onde o resultado é apresentado no final da Assembléia. - 2ª Através de currículo enviado aos grupos com 4 meses de antecedência para apreciação e esclarecimento, em seguida os grupos fazem a votação dos candidatos e encaminham para a assembléia através do seu representante (MCR).Caso haja um empate entre 2 ou mais candidatos, será feita uma votação com os 2 mais votados, apenas com votos dos MCRs.A decisão de qual processo será utilizado ocorrera na reunião do CSR com 6 meses de antecedência a Assembléia.9. delegados e suplentes devem ser apresentados explanando seus requisitos no inicio da assembléia e no decorrer da assembléia os RSG’s devem colocar seus votos através de uma Urna e o resultado será apresentado no final da assembléia.

20. REUNIÃO DE PLANEJAMENTO E CUSTO FINANCEIRO BIENAL

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Apresentação

No primeiro mês após a Assembléia, ocorrem as eleições nos Sub Comitês.No primeiro mês mesa juntamente com os Sub Comitês preparam seus planejamentos e orçamentos financeiros.No primeiro mês acontece uma reunião administrativa com a participação da mesa antiga e os novos servidores da mesa. Nesta reunião os servidores novos e antigos têm a oportunidade de trocarem experiências no serviço. Os servidores antigos trazem todo material de serviço pronto para ser passado aos novos servidores.Nesta reunião devem ser discutidos os seguintes tópicos:

1. Lançamento, discussão e preparação das prioridades do CSR e dos Sub Comitês.2. Formulação das agendas das reuniões de serviço do CSR, Fóruns, Dias de Aprendizado e Eventos do CSR.3. Planejamento dos servidores administrativos (Mesa do CSR).4. Um planejamento orçamentário que inclui:Despesas de reuniões.Custeio de servidores.Despesas de Secretaria.Despesas Gerais.Despesas de Sub Comitês.Viagens de servidores.Reserva prudente.Projetos visando ao crescimento e apoio aos CSA da Região bem como outros.Autonomia para venda de literatura.

As propostas devem ser apresentadas na primeira reunião após a Assembléia Anual, ou seja, em Maio, para aprovação dos membros votantes do CSR.

21. CONVENÇÃO DO CSRO objetivo de se ter uma convenção do CSR é primordialmente atender a quinta tradição, proporcionando um ambiente adequado para celebrarmos nossa recuperação, ocasionando uma maior unidade entre Grupos e membros, dando-nos a oportunidade de adquirir maiores conhecimentos sobre o serviço na Irmandade e temas relacionados à nossa recuperação. O quadro de servidores é composto por: Coordenador, Vice-Coordenador, Secretário, Tesoureiro e os Coordenadores e Vice-Coordenadores dos sub-comitês (arte-grafismo, inscrição, hospitalidade, entretenimento, programação e material).Deve ser elaborado um contrato com o local junto a ASGGSP, e registrado assim com os nomes dos responsáveis pela convenção.O fluxo financeiro da convenção deverá ser administrado em uma conta corrente ou poupança vinculada a ACSGSP, sendo que no final de cada convenção todo o superávit deverá ser repassado para a tesouraria do CSR.Deverá ser realizada a cada 2 anos. A eleição para Coordenador, Vice-coordenador e Tesoureiro deverá ocorrer na reunião do CSR, dando tempo hábil para a organização da nova convenção. O Coordenador tem direito de voz, mas não a voto.Não havendo quadro de servidores que seja equivalente a 50% do necessário para realização da mesma a aproximadamente 12 meses da data aprovada para realização da convenção, deve ser estudado o adiamento ou até mesmo o cancelamento da mesma.

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Os Cosignatários da conta da convenção deve assinar um Termo de responsabilidade quanto aos recursos, podendo responder Civil e criminalmente.Deve ser Contratado um Contador para convenção, e todas as despesas elaboradas com Notas Fiscais (não sendo valido outra forma comprovante) salvo aqueles que não há comprovantes deve ser preenchido com um recibo padrão da associação descriminado.

21.1 COORDENADOR DE CONVENÇÃO

Requisitos: Mínimo de 4 anos limpo. Familiaridade com o serviço de NA em especial com eventos da Irmandade. Conhecimento dos 12 passos, 12 Tradições, 12 Conceitos, Manual de Convenção

e Manual de Procedimentos do CSR. Boa administração de suas finanças pessoais.

Funções: Participa e coordena todas as reuniões do Comitê Executivo. Apresenta relatórios claros e precisos nas reuniões do CSR. Prepara a agenda de todas as reuniões dos sub-comitês. Trabalha juntamente com os STAFFS para assegurar o processamento pontual dos

assuntos relativos à convenção. Revisa e aprova junto com o comitê executivo e com o tesoureiro da convenção

todas as despesas não rotineiras de membros do Staff. Tem a responsabilidade de supervisionar todos os sub-comitês relativos ao

evento.

21.2 TESOUREIRO DE CONVENÇÃO

Requisitos: Mínimo de 4 anos limpo. Familiaridade com o serviço de NA em especial com eventos da Irmandade,

experiência ou ainda um termo completo bem sucedido de tesouraria em área e/ou grupo.

Conhecimento dos 12 passos, 12 Tradições, 12 Conceitos, Manual de Procedimentos e Manual de Convenção e Manual de Procedimentos do CSR.

Boa administração de suas finanças pessoais, Financeiramente estável.

Funções: Mantém um registro claro e documental de todas as transações financeiras

efetuadas pelo Sub-comitê de Convenção; Faz um relatório das contribuições e despesas mensais, anexando o extrato

bancário; que deve ser vistoriado ao final do mês pelo Coordenador da convenção e o contador.

Entrega um inventário completo no final do Termo. É um dos co-signatários da conta bancária da convenção sendo que esta deve ter

sempre duas assinaturas, sendo a outra, a do Tesoureiro do CSR.

Obs. Abre-se uma conta corrente/poupança em nome da Associação para que está seja usada única e exclusivamente para quaisquer eventos que se angarie dinheiro, e no final do evento a mesma deverá ter a senha trocada e entregue ao Coord. do CSR.

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O Tesoureiro do CSR, acompanha as contas junto com o Coord. da Convenção e o Tesoureiro da Convenção.

22. ENCARGOS DO CSR

22.1 COORDENADOR

Requisitos: Sugerido que esteja no mínimo há 5 (cinco) anos limpo; Familiaridade com o serviço em NA; Conhecimento das 12 Tradições e 12 Passos de NA, dos 12 Conceitos para o

Serviço em NA e do Manual de Procedimentos da Região;

Funções: Organiza um plano de trabalho, com o objetivo de realizar tarefas determinadas

pelo CSR; Organiza a pauta das reuniões de serviço do CSR; Coordena as reuniões e assembléias do CSR; Tem como responsabilidade manter contato e correspondência com outros corpos

de serviço; Promove as discussões temáticas das reuniões; Revisa as atas elaboradas pelo secretário antes de serem enviadas para as Áreas

e servidores da junta.

22.2 VICE-COORDENADOR

Requisitos: Sugerido que esteja no mínimo há 5 (cinco) anos limpo; Familiaridade com o serviço em NA; Conhecimento das 12 Tradições e 12 Passos de NA, dos 12 Conceitos para o

serviço em NA e do Manual de Procedimentos da Região.

Funções: Apóia todas as funções dos subcomitês regionais e pode coordená-los

temporariamente na falta de coordenador do mesmo; Mantém contato regular com os coordenadores dos subcomitês para se manter

informado dos seus projetos e problemas participando das reuniões e eventos dos subcomitês regionais sempre que possível;

Fica responsável por auxiliar o coordenador do CSR; Em caso de ausência do coordenador do CSR assume suas funções

temporariamente.

22.3 SECRETÁRIO

Requisitos: Sugerido que esteja no mínimo há 5 (cinco) anos limpo; Familiaridade com o serviço em NA e sua linguagem; Capacidade de fazer registros claros e precisos sobre os assuntos em discussão

nas reuniões do CSR;

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Habilidades organizacionais; Conhecimento das 12 Tradições e 12 Passos de NA, dos 12 Conceitos para o

serviço em NA e do Manual de Procedimentos da Região.

Funções: Organiza e mantém arquivos de registros e correspondências; Prepara ata precisa de cada reunião do CSR e distribui cópias aos participantes do

CSR, DENTRO DO PRAZO MÁXIMO DE 10 (Dez) DIAS; deve sempre estar em contato com o Web-master a fim de viabilizar as informações a quem possa interessar.

Atualiza periodicamente, em espaço de tempo não superior a 30 dias, listagem de Grupos, CSA’s e escritórios tornando acessível aos membros em parceria com o Web-master.

22.4 TESOUREIRO

Requisitos: Sugerido que esteja no mínimo há 5 (cinco) anos limpo; Familiaridade com o serviço em NA; Financeiramente estável; Boa administração de suas finanças pessoais e idoneidade financeira; Experiência contábil ou ainda um termo completo bem sucedido de tesouraria em área e/ou grupo; Conhecimento das 12 Tradições e 12 Passos de NA, dos 12 Conceitos para o

serviço em NA e do Manual de Procedimentos da Região.

Funções: Mantém um registro claro e documental de todas as transações financeiras

efetuadas pelo CSR; Faz um relatório das contribuições e despesas mensais, anexando o extrato

bancário; Entrega um inventário completo no final do Termo; É um dos co-signatários da conta bancária da Região sendo que esta deve ter

sempre duas assinaturas, sendo a outra, a do Presidente da Associação Nova Maneira de Viver;

Apresenta uma previsão orçamentária anual para ser aprovada pelos grupos.

22.5 DELEGADO REGIONAL — DR

Requisitos: Sugerido que esteja no mínimo há 5 (cinco) anos limpo; Familiaridade com o serviço em NA e sua linguagem; Capacidade de fazer relatórios claros e precisos; Facilidade de comunicação; Desejável capacidade de comunicação de línguas inglesas e espanhola, escrita e

falada; Experiência de serviço em nível de Grupo, Área e Região; Conhecimento das 12 Tradições e 12 Passos de NA, dos 12 Conceitos para o

serviço em NA e do Manual de Procedimentos da Região.

Funções:

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Da forma como está hoje estruturado nosso CSR, o Delegado Regional (DR) serve pelo período de 2 anos como titular do encargo, tendo tido já uma experiência acumulada pelos 2 anos em que serviu, como Suplente;

O DR é escolhido para atuar principalmente no interesse de NA como um todo e não apenas como advogado dos interesses da nossa Região. O DR serve como contato principal entre os serviços mundiais de NA e a comunidade local de NA, mantendo a Região a par dos projetos mundiais, bem como trazendo para a Região os conhecimentos adquiridos por sua experiência a nível mundial, dentro de uma perspectiva local;

A cada ano o DR comparece aos eventos da WSC e/ou FZLA como participante, levando a consciência da Região para voto, nas moções previamente apresentadas no CAR (Relatório da Pauta da Conferência) e/ou FZLA, já terão sido amplamente debatidas e estudadas em fóruns e posicionadas na reunião e/ou Fórum Regional pelos membros participantes do CSR. Cabe também a este servidor esclarecer o mecanismo da estrutura dos serviços mundiais e dos procedimentos da WSC e/ou FZLA, para que haja uma participação mais profunda por parte da Região. Nas reuniões temáticas que costumam ocorrer na WSC e/ou FZLA, e também nos painéis de Comitês de Serviço Mundiais, o DR deve levar a experiência da Região, bem como nossas dúvidas para retornar com esclarecimentos;

O relatório para a WSC, da Região, é elaborado em janeiro em conjunto com a junta de servidores regional e enviado ao WSO para poder constar do “Relatório de Março da Conferência” juntamente com os relatórios das outras Regiões de Narcóticos Anônimos do mundo inteiro;

A participação é um fator de muita relevância na prestação deste serviço. Comunicação constante e contínua com outros membros do CSR-BS ajuda a manter o fluxo de informações em circulação, ao alinhamento de idéias (unidade) e contribui para o processo de tomada de decisões, entre reuniões;

O que o Quarto Conceito afirma sobre nossos líderes em geral se aplica especialmente ao DR: A liderança efetiva é altamente valorizada em Narcóticos Anônimos. Qualidades de liderança devem ser cuidadosamente consideradas da seleção de servidores de confiança. A WSC opera com o entendimento de que os Delegados Regionais (DR’s) estão entre as pessoas com mais conhecimento e experiência que cada Região tem para oferecer. DR’s precisam ter um profundo conhecimento dos Doze Conceitos, das Doze Tradições, Doze Passos, do Manual de Procedimentos da Região e da estrutura de serviço, bem como conhecimento detalhado das atividades e das questões dos Grupos e das Áreas que compõem nossa Região. DR’s são convocados para participar ativamente de situações de serviço as mais variadas e precisam estar preparados para atender aos chamados;

Para mais informações consultem o Guia para Serviços Locais de NA, páginas 103, 104.

22.6 DELEGADO REGIONAL SUPLENTE

Requisitos: Sugerido que esteja no mínimo há 5 (cinco) anos limpo; Familiaridade com o serviço em NA e sua linguagem; Capacidade de fazer relatórios claros e precisos;

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Facilidade de comunicação; Desejável capacidade de comunicação em línguas inglesas e espanhola, escrita e

falada; Experiência de serviço em nível de grupo e área; Conhecimento das 12 Tradições e 12 Passos de NA, dos 12 conceitos. para o serviço em NA e do Manual de Procedimentos da Região.

Funções: O DR trabalha o mais próximo possível do seu Suplente; Assim como o titular do encargo, o Suplente é um participante pleno do CSR. O

DR geralmente consulta o Suplente, convocando diferentes perspectivas sobre as questões do serviço mundial, buscando também envolver o Suplente na distribuição do trabalho;

O DR Suplente também é custeado pela Região para participar da WSC e/ou FZLA, onde ele se familiariza com os procedimentos para assumir a responsabilidade da representatividade;

Na Conferência o Suplente só é reconhecido como participante completo (com direito a voz e voto) quando o DR está ausente do plenário da reunião;

Embora seja considerada uma conseqüência natural que o Suplente passe no termo seguinte para DR, é preciso que haja ratificação na passagem desse encargo;

Para mais informações consultem a página 104 do Guia para Serviços Locais de NA.

22.7 WEB-MASTER

Requisitos: Sugerido que esteja no mínimo há 5 (cinco) anos limpo; Familiaridade com o serviço em NA e sua linguagem; Habilidades organizacionais; Conhecimento das 12 Tradições e 12 Passos de NA, dos 12 Conceitos para o

serviço em NA e do Manual de Procedimentos da Região.

Funções: Organiza e mantém arquivos e registros disponíveis via rede; Atualiza periodicamente, em espaço de tempo não superior 30 dias toda

informação pertinente ao comunicação digital, tal como listagem de Grupos, CSA’s e Informações de NA em geral tornando acessível aos membros.

22.8 DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES

É sugerido que os servidores da mesa, na ausência de coordenadores dos sub-comitês assumam suas reuniões e seus serviços auxiliando o vice-coordenador, pode-se estudar uma adequação de servidores para determinados sub-comitês, sempre acompanhados do coordenador ou do vice-coordenador.

23. ASSOCIAÇÃO

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Apesar de a Associação ser a mantenedora da pessoa jurídica do CSR GSP, sua Diretoria e Conselho Fiscal, também serão eleitos na Assembléia Regional, ao mesmo tempo da Junta Regional.

OS ENCARGOS SÃO:

Presidente; Vice-presidente; Secretário; Tesoureiro; Conselho Fiscal composto de até 3 (três) membros.

Os requisitos para os candidatos e as funções dos encargos são definidos em Estatuto próprio.

24. ATRIBUIÇÕES E FUNÇÕES DOS SERVIDORES DOS SUB-COMITÊS

24.1 COORDENADOR DE SUB-COMITÊS

Requisitos: Sugerido que esteja no mínimo há 2 (dois) anos limpo; Familiaridade com o serviço em NA; Conhecimento das 12 tradições de NA, 12 conceitos para o serviço em NA e do

Manual de Procedimentos do CSRGSP; Conhecimento dos manuais ou guias relativos ao serviço do subcomitês; Experiência no serviço do sub-comitês.

Funções: Coordena os trabalhos do sub-comitês; Representa o sub-comitês nas reuniões da CSRGSP; Faz relatórios periódicos das atividades do sub-comitês e os apresenta nas

reuniões da CSRGSP; Mantém contato com os sub-comitês das áreas da CSRGSP e com sub-comitês de

outras regiões; Administra as finanças do sub-comitês; Faz a proposta orçamentária do sub-comitês; Incentiva e coordena a realização de fóruns do sub-comitês; Coordena a criação de diretrizes do sub-comitês, caso elas não existam, e as

enviam para serem aprovadas pelos Grupos, através das Áreas.

24.2 VICE-COORDENADOR DE SUB-COMITÊS

Requisitos: Sugerido que esteja no mínimo há 2 (dois) anos limpo; Familiaridade com o serviço em NA;

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Conhecimento das 12 Tradições de NA, 12 Conceitos para o Serviço em NA e do Manual de Procedimentos da CSRGSP e dos manuais ou guias relativos ao serviço do sub-comitês;

Experiência no serviço do sub-comitês.

Funções: Colabora e ajuda a coordenar o sub-comitês; Em caso de ausência do coordenador do sub-comitês assume suas funções

temporariamente; Representa o sub-comitês nas reuniões do CSRGSP, em caso de ausência do

coordenador.

25. SUB-COMITÊS:

25.1 SUB-COMITÊ REGIONAL DE HOSPITAIS & INSTITUIÇÕES.

Este sub-comitê organiza e facilita os esforços de levar a mensagem de NA, para adictos que não possam freqüentar reuniões regulares de NA. O serviço acontece em Hospitais, Prisões, Centros de Recuperação e Comunidades Terapêuticas, tanto em instituições de curta como de longa duração. Para maiores detalhes sobre o serviço prestado por este sub-comitê, você pode consultar o Manual de H&I.

25.2 SUB-COMITÊ REGIONAL DE INFORMAÇÃO AO PÚBLICO.

Este sub-comitê tem como objetivo informar ao público e a sociedade em geral sobre o que é, onde estamos e como funciona a irmandade de NA. Este subcomitê também se encarrega de nossos contatos com a mídia e de nossa participação em eventos não NA. Para você saber mais sobre Informação ao Público (IP), consulte o Manual de IP.

25.3 SUB-COMITÊ REGIONAL DE REVISÃO E TRADUÇÃO DE LITERATURA.

O Sub-comitê Regional de Revisão e Tradução de Literatura - SRTL tem a função de traduzir literatura de NA aprovada pela irmandade, e revisá-la, deixando os itens de literatura em português prontos para produção e distribuição. Seu propósito é o de possibilitar que a mensagem escrita de NA, em português, seja levada ao adicto que ainda sofre. Quem defini quais literaturas são prioridades serão os grupos através de uma moção ou de uma lista enviadas aos mesmos via MCR, e trazidas na próxima reunião do CSR.Podendo este sub-comitê elaborar estudos via internet, desde que se reúnam no mínimo uma vez por mês para apreciação de interessados sendo a aprovação somente em uma reunião física.

25.4 SUBCOMITÊ REGIONAL DE LONGO ALCANCE.

Este sub-comitê leva a mensagem de NA para “dentro de NA”. Basicamente sua função é proporcionar aos Grupos e comunidades isoladas, meios para que estes possam participar do serviço e de NA como um todo. Para isso usa como ferramentas o telefone, Internet, cartas e veículos.Para maiores esclarecimentos consultar os boletins de longo alcance.

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25.5 SUB-COMITÊ DE LINHA DE AJUDA.

Este Sub-comitê mantém o serviço de informações telefônicas de NA, que ajudam adictos e comunidades a nos encontrarem.O serviço telefônico, também serve para que outros encaminhamentos possam ser feitos. Para maiores informações sobre o serviço prestado por este Sub-Comitê consulte o Book do Linha de Ajuda.

25.6 SUBCOMITÊS INTERINOS.

Sub-comitês interinos são formados para propósitos específicos e têm vidas limitadas. Quando terminam a tarefa para a qual se organizaram, eles se dissolvem. Na criação de um sub-comitê interino o CSR deverá especificar claramente qual será o propósito do subcomitê, que autoridade e recursos receberão e quanto tempo disporá para terminar seu trabalho.

26. DESTITUIÇÃO DE MEMBRO DO CSR GRANDE SÃO PAULO

A destituição pode acontecer automaticamente ou através de moção. Para que um servidor seja destituído é necessário que tenha ocorrido um fato relevante que justifique a destituição.

26.1 DESTITUIÇÃO AUTOMÁTICA

Os seguintes fatos incorrem em destituição automática:

Roubo ou mau uso dos recursos financeiros, comprovados através de documentos.

Falta de duas Reuniões regionais consecutivas, sem justificativa. Condenação por um delito com pena de reclusão, que o impeça de participar

ativamente dos serviços regionais, ou não realização adequada de suas atribuições.

Declarado, por um juiz, como mentalmente incapaz. (não podendo considerar este assunto, pois temos nossos princípios para tomar tais decisões e não podendo ter um parecer de Juiz exceto perante a Associação).

26.2 DESTITUIÇÃO ATRAVÉS DE MOÇÃO:

Qualquer membro votante pode, a qualquer momento, propor uma moção de destituição de encargo para que seja votada na mesma reunião, desde que o membro que se deseja destituir esteja presente e que o fundamento da proposição seja o não cumprimento das atribuições do encargo, ou seja, caso for constatado que um servidor, sem motivo de força maior, não vem cumprindo com as responsabilidades inerentes ao seu encargo.Os procedimentos para esta moção, constam da seção “Moções”.

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26.3 DESTITUIÇÃO DE ENCARGO:

Para a remoção (destituição) de Membros do Comitê Regional que foram removidos pelo próprio Comitê Regional ou pela assembléia regional faz-se necessário que um membro votante entre com uma moção de destituição de encargo. Esta moção seguirá o rito processual da Moção Por Escrito, ou seja, entrará para análise do Quadro Regional e parecer do Coordenador sobre se ela está “em ordem” ou “fora” dela.Se considerada “em ordem”, o proponente que fez a moção defenderá os motivos que o levaram a propô-la e o servidor em questão terá, então, um tempo determinado para defender-se. Abrir-se-á um espaço para perguntas e esclarecimentos, seguido de votação com o servidor fora da sala.A destituição de encargo requer maioria absoluta, requer endosso e pode ser debatida.

27. MOÇÕES

Moção é o nome que se dá para o pedido de algum membro votante para incluir, alterar ou excluir algum procedimento no Comitê de Serviço Regional. Este Pedido ou Moção deve ser apresentado de duas formas e conter as características que se seguem:

FORMAS DE MOÇÃO:

Moção por escrito: É a confecção do Pedido por escrito, em formulário próprio, cujo modelo segue na seção “Documentos”;

Moção Verbal Original: Caso um membro votante entenda que um determinado assunto não foi tratado durante a assembléia ou que este venha a surgir no decorrer dela, após o horário de pauta onde os Assuntos Novos foram tratados, ele poderá propor uma Moção Verbal;

Moção Verbal de Procedimento: Durante toda a assembléia regional, principalmente no horário de pauta de “Assuntos Novos – Moções”, os procedimentos da reunião podem ser infringidos ou podem surgir dúvidas sobre a condução de determinado assunto. Nestes momentos, qualquer membro votante, bem como o Coordenador da reunião, deve observar os Tipos de Moções Verbais de Procedimento, constantes do item de Seção 13.6.4.

Redação das MoçõesAs moções deverão ser redigidas de forma objetiva e mais sucinta, de forma a dar entendimento completo e claro do seu objetivo. Elas deverão conter os seguintes elementos:

Proponente: O membro votante que entra com o PedidoEndosso: A concordância de qualquer outro membro votante de que o assunto é importante para ser debatido*Texto da Moção: Texto objetivo da proposta do PedidoIntenção : Fundamentação da intenção do PedidoImpacto Financeiro : Previsão de custo financeiro para o atendimento do Pedido

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Observação:Todos os elementos acima deverão ser preenchidos, pois a falta de um deles caracteriza o Pedido como “Fora de Ordem” e inviabiliza o debate da moção. Caso o membro votante julgue que não exista impacto financeiro para o Pedido, preencha com “Não há impacto financeiro”.

*O endosso não é, necessariamente, a concordância com o objetivo da moção, mas sim o seu debate em plenário.

Tratamento das Moções:O membro votante deve redigir a Moção e entregá-la para o coordenador da assembléia regional, até o horário estipulado por este, cujo qual será avisado a todos no início dela. Ela será analisada pelo Quadro Regional e considerada, pelo Coordenador da assembléia regional, se está “em Ordem” ou “Fora” dela. Caso o Pedido seja considerado como “Fora de Ordem” pelo Coordenador e o proponente do Pedido ou o Comitê Regional julguem improcedente tal posicionamento, pode-se apelar cujo procedimento segue na seção “Procedimentos para Decisões”. Caso o Pedido entre em pauta, o proponente deverá estar presente no horário de pauta para debate, caso contrário a moção será retirada automaticamente do plenário.As moções apresentadas na assembléia serão debatidas na mesma reunião, dentro do horário de pauta “Assuntos Novos - Moções”. Caso o assunto venha a ficar pendente, ou seja, enviado para debate e decisão dos Grupos, ela entrará na próxima assembléia como “Assuntos Velhos” no horário de pauta.

28. TIPOS DE MOÇÕES VERBAIS DE PROCEDIMENTO

RetiradaO membro votante que apresentou a moção pode, a qualquer momento antes da votação desta, pedir a sua retirada. Se houver alguma objeção por algum outro membro votante, o debate continua. Neste caso não há votação.

Fora de OrdemA moção pode ser considerada fora de ordem se for imprópria, se o seu conteúdo for absurdo, antagônico com os conceitos básicos e princípios de NA, se a ação proposta não tiver significado, se sua intenção não for clara e/ou dentro dos princípios de NA, se o proposto não for de interesse do CSR Grande São Paulo, se for inviável para o CSR Grande São Paulo, a moção é rejeitada. O coordenador é quem decide se uma moção é considerada imprópria. É muito importante que ele especifique os motivos de sua decisão. Se o Comitê achar que a decisão do coordenador não está correta poderá sobrepor-se a ele por um voto de maioria simples.

SuspensaÉ quando uma moção não deve ser colocada para decisão porque a ação recomendada nesta já está em andamento. Nesse caso, diz-se que a moção está suspensa. Se o Comitê achar que a decisão do coordenador não está correta, poderá sobrepor-se a ele por um voto de maioria simples.

Emenda

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Emenda é uma modificação proposta por um outro membro votante na moção original, antes que esta seja decidida. Caso aceita amigavelmente ou aprovada a emenda, anula-se automaticamente a moção original e passa-se a debater a moção emendada. Caso contrário volta-se à moção original. A aprovação da emenda requer maioria simples, requer endosso e pode ser debatida.

Moção SubstitutaUma moção substituta muda completamente a idéia da moção original, ao invés de revisar, alterar ou acrescentar uma parte da mesma (emendar).Caso seja aprovada a moção substituta, anula-se automaticamente a moção original. Caso contrário volta-se à moção original. A aprovação da substituição requer maioria simples, requer endosso e pode ser debatida.

Encerramento de debateÉ um recurso disponível para qualquer membro votante que considerar a moção ou o assunto já debatido o suficiente. Esta moção está na ordem depois que qualquer orador tiver terminado de falar. O encerramento de debate requer maioria absoluta, requer endosso e não haverá debate.

AdiamentoCaso uma moção não esteja pronta para ser votada, qualquer membro do comitê poderá pedir adiamento da mesma até determinada data ou reunião. Se aprovada, o comitê prossegue para o próximo assunto, se não continuará o debate sobre a moção apresentada. O adiamento requer maioria simples, requer endosso e não haverá debate.

EncaminhamentoAlgumas moções poderão ser encaminhadas para algum GT ou membro do Quadro Regional que irá discuti-la em sua próxima reunião e apresentará um relatório na reunião seguinte do Comitê, sobre a conclusão a que chegou sobre da moção encaminhada, para que aí sim seja votada ou dada outra solução. O encaminhamento requer maioria simples, requer endosso e não haverá debate.

Reconsideração ou AnulaçãoQualquer membro votante do comitê poderá pedir anulação ou reconsideração de uma moção de acordo com as condições abaixo.A moção precisa ter sido aprovada ou reprovada em reunião anterior ou na reunião que estiver em andamento.O membro que fizer a moção de reconsideração ou anulação precisa estar de posse de alguma informação que não estava disponível na discussão sobre a moção.Se qualquer uma destas condições não for atendida, o coordenador poderá declarar a moção fora de ordem.A reconsideração requer maioria simples, requer endosso e pode ser debatida.A anulação requer maioria absoluta, requer endosso e pode ser debatida.

Encerramento da reunião

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Caso um membro votante tenha motivos para considerar que a assembléia regional do CSR Grande São Paulo deva ser encerrada, deverá expor estes motivos ao Coordenador da reunião que, caso julgue procedente o pedido, colocará para o plenário decidir. O encerramento da reunião requer maioria absoluta, requer endosso e Não será debatido.

29. OUTROS PROCEDIMENTOS VERBAIS DE PROCEDIMENTO

Existem outras maneiras para que os membros votantes possam alterar ou pedir esclarecimentos sobre os procedimentos, sendo:

Ordem da PautaNão requer endosso; não requer votação; não haverá discussão.Caso algum assunto esteja fugindo da pauta inicial em discussão, qualquer membro poderá chamar pela ordem da pauta para normalizar a reunião colocando-a de volta para seu ponto de origem.

Questão de InformaçãoNão requer endosso; não requer votação; não haverá discussão.Qualquer membro votante do comitê pode ter sua(s) dúvida(s) esclarecida(s) fazendo o uso da questão de informação. Para isto, basta levantar a mão e dirigir a pergunta ao coordenador.

Questão de ordemNão requer endosso; não requer votação; não haverá discussão.Se parecer a um membro votante do comitê que alguma coisa que está acontecendo contrária às normas de ordem e o coordenador ainda não fez nada a respeito, o membro pode pedir ao coordenador que esclareça as normas. Se o coordenador concordar que as normas estão sendo contrariadas, ele declara a questão procedente e restabelece a norma apropriada, senão a ordem anterior permanecerá.

ApelaçãoRequer maioria simples; requer endosso; poderá haver discussão.Qualquer membro votante do comitê poderá apelar de uma decisão tomada pelo coordenador. O membro explicará suas razões e o coordenador justificará a decisão tomada e que está sendo apelada. O comitê poderá debater os méritos da apelação, sendo esta votada logo em seguida.

Esclarecimento de ProcedimentosNão requer endosso; não haverá votação; não haverá discussão.Se um membro do comitê quer fazer algo e não sabe como se encaixa nas normas de ordem, o que este membro precisa fazer é perguntar. O coordenador responderá à pergunta, possivelmente se referindo a algum trecho do Guia Prático para os Serviços Regionais.

Questão de bem-estar pessoalNão requer endosso; não haverá votação; não haverá discussão.Qualquer membro que não esteja se sentido bem com algo alheio à reunião pode interromper os procedimentos dizendo: “questão de bem-estar pessoal”. Um pedido destes não precisa de endosso e o coordenador precisa

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reconhecê-lo imediatamente. Explique a situação e peça para que seja corrigida. Se o seu pedido parecer razoável, o coordenador atenderá.

30. TABELA DE MOÇÕES PARA CONSULTA RÁPIDA

Tipo de moção Propósito Coordenador interrompe? Endosso? Debate? Votação?

AdiamentoPara impedir maiores

considerações sobre uma moção até outro dia ou horário

futuro.Não Sim Não Simples

AnularPara anular o efeito de uma

moção aprovada anteriormente.

Não Sim Sim Absoluta

Apelação Revê uma decisão tomada pelo coordenador. Sim Sim Sim Simples

Bem estar pessoal Fazer um pedido pessoal ao coordenador ou ao comitê Não Não Não Não

EmendaPara modificar parte da

linguagem de uma moção principal.

Não Sim Sim Simples

EncaminhamentoParar o debate e enviar uma moção ao subcomitê efetivo

ou interino antes de colocá-la em votação.

Não Sim Sim Simples

Encerramento da Reunião Termina uma reunião do CSR Não Sim Não Absoluta

Encerrar o Para parar um debate e votar imediatamente a moção em

questão.Não Sim Sim AbsolutaDebate

Esclarecimento de Procedimento

Pergunta ao coordenador como fazer algo de acordo com as regras de ordem

Não Não Não Não

Ordem da Pauta Obriga o comitê a voltar a sua agenda original Sim Não Não Não

Questão de informação

Para ser permitido fazer uma pergunta e não oferecer

informações.Sim Não Não Não

Questão de Ordem

Solicita esclarecimento sobre as regras de ordem quando

parecem que estas não estão sendo cumpridas.

Sim Não Não Não

ReconsideraçãoPara reabrir o debate sobre

uma moção aprovada anteriormente.

Não Sim Sim Simples

RetiradaPermite que o proponente da

moção a retire a qualquer momento, antes da votação.

Não Não Não Não

SubstitutaAltera uma moção principal pela substituição dela por

completo, mesmo preservando sua intenção.

Não Sim Sim Simples

Fora de Ordem Quando o Coordenador coloca uma moção fora da pauta de Sim Não Não Simples

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discussãoSuspensa

Suspender uma moção pelo fato de seus efeitos já estarem

em funcionamento. Sim Não Não Simples

Que nenhum adicto venha a falecer antes de conhecer está Irmandade.

Em espírito de Irmandade, Só Por Hoje!

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