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ELETROMAGNETISMO CEL065 Prof. Pedro S. Almeida [email protected]

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ELETROMAGNETISMO

CEL065

Prof. Pedro S. Almeida

[email protected]

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2

Revisão de

Cálculo Vetorial

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Conteúdo • Equação

3

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Operadores Diferenciais

4

(x, y, z) , ,x y z x y z

1 1( , , z) , ,

z z

1 1(r, , ) , ,

r r r sen

x y z

ρ z

a a a

a a a

1 1

r r r sen

ra a a

Operador gradiente (símbolo: nabla) sobre um campo escalar 𝜓 retorna um campo vetorial:

2 2 22

2 2 2

2 22

2 2 2

22 2

2 2 2 2 2

(x, y, z)x y z

1 1( , , z)

z

1 1 1(r, , ) r sen

r rr r sen r sen

Operador Laplaciano (símbolo: nabla-dois) sobre um campo escalar 𝜓 retorna um campo escalar:

Retangular Polar Esférico

Retangular Polar Esférico

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Operadores Diferenciais

5

yx z

z

2

r

2

AA A

x y z

( A ) A A1 1

z

A(A sen )(r A )1 1 1

r r sen r senr

A

A

A

Operador divergente (símbolo: nabla-ponto) sobre um campo vetorial A retorna um campo escalar:

y yz x z xy z

z zz

rr

A AA A A A

y z z x x y

A A ( A ) AA A1 1

z z

(A sen ) (rA )A A1 1 1

r sen r sen r

1

xA a a a

A a a a

A a a

r(rA ) A

r r

a

Operador rotacional (símbolo: nabla-xis) sobre um campo vetorial A retorna um campo vetorial:

Retangular Polar Esférico

Retangular Polar Esférico

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-1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1-1

-0.8

-0.6

-0.4

-0.2

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

Operadores Diferenciais Significado gráfico em R2

z (x, y)

(x, y) A

contornos do campo escalar

campo vetorial

-1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1-1

-0.8

-0.6

-0.4

-0.2

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

5

6

z

0 A

divergente neste ponto (“sink”)

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Operadores Diferenciais Significado gráfico em R2

7

z

-2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5-2.5

-2

-1.5

-1

-0.5

0

0.5

1

1.5

2

2.5

2

4

6

8

10

12

14

16

18

z (x, y)

(x, y) B

contornos do campo escalar

campo vetorial

0 B

divergente neste ponto (“source”)

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Operadores Diferenciais Significado gráfico em R2

8

-2-1.5

-1

-0.50

0.51

1.52

-2

-1.5

-1

-0.5

0

0.5

1

1.5

2

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

z (x, y)

(x, y) B

mesmo campo escalar

campo gradiente associado

divergência e laplaciano (escalares)

2 0 B

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Operadores Diferenciais Significado gráfico em R2

9 -1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1

-1

-0.8

-0.6

-0.4

-0.2

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

x

y

A (x, y)

A (x, y)

x

y

A a

a

k ,

k 0

zA a

campo vetorial

rotacional neste ponto

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Operadores Diferenciais Significado gráfico em R2

10 -1

-0.8-0.6

-0.4-0.2

00.2

0.40.6

0.81

-1

-0.5

0

0.5

1

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

10

20

30

40

50

60

x

y

A (x, y)

A (x, y)

x

y

A a

a

k ,

k 0

zA a

campo vetorial

rotacional neste ponto (vetor)

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Operadores Diferenciais Significado gráfico em R3

11

0 A 0 Ana origem na origem

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( )

( )

( )

A B A B

A B A B

Propriedades distributivas:

( )

Gradiente do produto de campos escalares:

( )

( ) ( ) ( )

A A A

A A A

Divergente e rotacional do produto de um campo escalar e um campo vetorial:

Gradiente de um produto escalar:

( ) ( ) ( )

( ) ( )

A B A B B A

A B B A

Notação de Feynman:

A

B

A i

i

B i

i

( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )

( ) ( )x

( ) ( )x

A B B A B A

A B A B A B

AA B B

BA B A

Divergente e rotacional de um produto vetorial:

( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

A B A B A B

A B A B B A B A A B

na qual se define a derivada direcional na direção de A vezes seu módulo:

A ( ) A A

Identidades de Cálculo Vetorial Supondo dois campos escalares (𝜓 e 𝜙) e dois campos vetoriais (A e B):

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( ) 0

O rotacional do gradiente de qualquer campo escalar sempre resulta no vetor

nulo:

( ) 0 A

O divergente do rotacional de qualquer campo vetorial é sempre zero:

Identidades de Cálculo Vetorial Supondo um campo escalar 𝜓 e um campo vetorial A:

Identidades com derivadas segundas:

2 ( )

O Laplaciano de um campo escalar pode também ser definido como o divergente

do gradiente:

2( ) ( ) A A Α

O rotacional do rotacional de um campo vetorial segue a identidade:

na qual o Laplaciano vetorial é definido, em coordenadas retangulares, como:

2 2 2 2

x y zA A A x y zΑ a a a

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Teoremas de Cálculo Vetorial

Supondo um campo vetorial A tridimensional, que atravessa uma superfície curva contínua fechada de fronteira S (2D) que engloba um volume V (3D), e um campo vetorial n de módulo unitário, normal à superfície de S e apontando para fora em todos os pontos

S V

dS dV A n A

Teorema da Divergência

O fluxo do campo A através da superfície fechada S é igual ao somatório de todas as fontes que divergem/convergem do/para o interior de S.

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Teoremas de Cálculo Vetorial

Supondo um campo vetorial A tridimensional, que atravessa uma superfície contínua curva S (2D), que possui uma fronteira curva (1D) C orientada no sentido positivo (anti-horário com relação ao campo normal n de S)

C Sd ( )d A r A S

Teorema de Stokes

O valor integral do campo A sobre a fronteira C da superfície S é igual ao fluxo do rotacional do mesmo campo A através de S

S