cei 100203-i-cap. 1 e 2-o porvir e o nada-temor da morte
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
“Na casa do Pai, há muitas moradas”
O Céu dos anjos e
dos eleitos
O Inferno dos
demônios e dos
condenados
O Espiritismo tem uma
visão totalmente diferente do tema
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOParte I - Doutrina
I-O PORVIR E O NADAII-TEMOR DA MORTE Causas do temor da morte Por que os espíritas não temem a morteIII-O CÉUIV-O INFERNO Intuição das penas futuras O inferno cristão imitado do inferno pagão Os limbos Quadro do inferno pagão Esboço do inferno cristãoV-O PURGATÓRIO VI-DOUTRINA DAS PENAS ETERNAS Origem da doutrina das penas eternas Argumentos a favor das penas eternas Impossibilidade material das penas eternas A doutrina das penas eternas fez sua época Ezequiel contra a eternidade das penas e o pecado originalVII-AS PENAS FUTURAS SEGUNDO O ESPIRITISMO A carne é fraca Princípios da Doutrina Espírita sobre as penas futuras Código penal da vida futura
VIII-OS ANJOS Os anjos segundo a Igreja Refutação Os anjos segundo o Espiritismo IX-OS DEMÔNIOS Origem da crença nos demônios Os demônios segundo a Igreja Os demônios segundo o EspiritismoX-INTERVENÇÃO DOS DEMÔNIOS NAS MODERNAS MANIFESTAÇÕES XI-DA PROIBIÇÃO DE EVOCAR OS MORTOS
I-O PASSAMENTOII-ESPÍRITOS FELIZESIII-ESPÍRITOS EM CONDIÇÕES MEDIANASIV-ESPÍRITOS SOFREDORESV-SUICIDASVI-CRIMINOSOS ARREPENDIDOS VII-ESPÍRITOS ENDURECIDOS VIII-EXPIAÇÕES TERRESTRES
Parte II - Exemplos
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOI – O porvir e o nada
Porvir - siginifica futuro Todo homem experimenta a necessidade de
viver, de gozar, de amar e ser feliz. Dizei ao moribundo que ele viverá ainda; que a sua hora é retardada; dizei-lhe sobretudo que será mais feliz do que porventura o tenha sido, e o seu coração rejubilará.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOI – O porvir e o nada
Niilismo – Descrença de tudo Se há doutrina insensata e anti-social, é,
seguramente, o niilismo que rompe os verdadeiros laços de solidariedade e fraternidade, em que se fundam as relações sociais
Kardec adverte para o crescimento do número de pessoas que se mostram incrédulas em relação ao futuro
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOI – O porvir e o nada
Para Kardec o Homem repele institivamente a idéia do nada
Todas as religiões admitiram igualmente o princípio da felicidade ou infelicidade da alma após a morte.
No que elas diferem essencialmente, é quanto à natureza dessas penas e gozos, principalmente sobre as condições determinantes de umas e de outras.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOI – O porvir e o nada
“Todas as religiões houveram de ser em sua origem relativas ao grau de adiantamento moral e intelectual dos homens: estes, assaz materializados para compreenderem o mérito das coisas puramente espirituais, fizeram consistir a maior parte dos deveres religiosos no cumprimento de fórmulas exteriores.”
Para o homem moderno, eis a fonte da incredulidade, a falta de progresso da religião.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte
A crença da imortalidade é intuitiva e muito mais generalizada do que a do nada. Entretanto, a maior parte dos que nela crêem apresentam-se-nos possuídos de grande amor às coisas terrenas e temerosos da morte! Por quê?
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte Este temor é um efeito da sabedoria da
Providência e uma conseqüência do instinto de conservação comum a todos os viventes. Ele é necessário enquanto não se está suficientemente esclarecido sobre as condições da vida futura, como contrapeso à tendência que, sem esse freio, nos levaria a deixar prematuramente a vida e a negligenciar o trabalho terreno que deve servir ao nosso próprio adiantamento.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte Nos povos primitivos, o futuro é uma vaga
intuição, mais tarde tornada simples esperança e, finalmente, uma certeza apenas atenuada por secreto apego à vida corporal.
À proporção que o homem compreende melhor a vida futura, o temor da morte diminui; uma vez esclarecida a sua missão terrena, aguarda-lhe o fim calma, resignada e serenamente.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte A certeza de reencontrar seus amigos depois
da morte, de reatar as relações que tivera na Terra, de não perder um só fruto do seu trabalho, de engrandecer-se incessantemente em inteligência, perfeição, dá-lhe paciência para esperar e coragem para suportar as fadigas transitórias da vida terrestre
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte Uma outra causa para o temor da morte, é a
impressão do ensino que relativamente a ela se lhes há dado desde a infância. Convenhamos que o quadro pela religião esboçado, sobre o assunto, é nada sedutor e ainda menos consolatório.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte
É ou não é para amedrontar...
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte De um lado, contorções de condenados a expiarem
em torturas e chamas eternas os erros de uma vida efêmera e passageira. Os séculos sucedem-se aos séculos e não há para tais desgraçados sequer o lenitivo de uma esperança e, o que mais atroz é, não lhes aproveita o arrependimento. De outro lado, as almas combalidas e aflitas do purgatório aguardam a intercessão dos vivos que orarão ou farão orar por elas, sem nada fazerem de esforço próprio para progredirem.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte
Ira, Gula, Inveja, Orgulho, Avareza, Preguiça e a Luxúria
A manipulação genética, o uso de drogas, a desigualdade social e a poluição ambiental
Os pecados capitais
Em 2008, o papa aumentou a lista dos
pecados capitais:
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte Acrescentemos ainda a circunstância de tudo
nas usanças concorrer para lamentar a perda da vida terrestre e temer a passagem da Terra ao céu. A morte é rodeada de cerimônias lúgubres, mais próprias a infundirem terror do que a provocarem a esperança.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte Se descrevem a morte, é sempre com
aspecto repelente e nunca como sono de transição; todos os seus emblemas lembram a destruição do corpo, mostrando-o hediondo e descarnado; nenhum simboliza a alma desembaraçando-se radiosa dos grilhões terrestres.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte Demais, a própria Igreja coloca uma barreira
insuperável entre vivos e mortos. Se as almas estão no inferno, perdida é toda a esperança de as rever, a menos que lá se vá ter também; se estão entre os eleitos, vivem em contemplativa beatitude. Tudo isso faz supor eterna a separação, e é por isso que muitos preferem ter junto de si, embora sofrendo, os entes caros, antes que vê-los partir, ainda mesmo que para o céu.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Por que os espíritas não temem a morte … ou não deveriam temer. A Doutrina Espírita transforma
completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para
ser realidade.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Por que os espíritas não temem a morte O estado das almas depois da morte não é
mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Por que os espíritas não temem a morte Eis aí por que os espíritas encaram a morte
calmamente e se revestem de serenidade nos seus últimos momentos sobre a Terra. Já não é só a esperança, mas a certeza que os conforta; sabem que a vida futura é a continuação da vida terrena em melhores condições e aguardam-na com a mesma confiança com que aguardariam o despontar do Sol após uma noite de tempestade.
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Por que os espíritas não temem a morte
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNOParte I - Doutrina
I-O PORVIR E O NADAII-TEMOR DA MORTE Causas do temor da morte Por que os espíritas não temem a morte
III-O CÉU
IV-O INFERNO Intuição das penas futuras O inferno cristão imitado do inferno pagão Os limbos Quadro do inferno pagão Esboço do inferno cristão
V-O PURGATÓRIO
VI-DOUTRINA DAS PENAS ETERNAS Origem da doutrina das penas eternas Argumentos a favor das penas eternas Impossibilidade material das penas eternas A doutrina das penas eternas fez sua época Ezequiel contra a eternidade das penas e o pecado originalVII-AS PENAS FUTURAS SEGUNDO O ESPIRITISMO A carne é fraca Princípios da Doutrina Espírita sobre as penas futuras Código penal da vida futura
VIII-OS ANJOS Os anjos segundo a Igreja Refutação Os anjos segundo o Espiritismo IX-OS DEMÔNIOS Origem da crença nos demônios Os demônios segundo a Igreja Os demônios segundo o EspiritismoX-INTERVENÇÃO DOS DEMÔNIOS NAS MODERNAS MANIFESTAÇÕES XI-DA PROIBIÇÃO DE EVOCAR OS MORTOS
I-O PASSAMENTOII-ESPÍRITOS FELIZESIII-ESPÍRITOS EM CONDIÇÕES MEDIANASIV-ESPÍRITOS SOFREDORESV-SUICIDASVI-CRIMINOSOS ARREPENDIDOS VII-ESPÍRITOS ENDURECIDOS VIII-EXPIAÇÕES TERRESTRES
Parte II - Exemplos
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O CÉU E O INFERNOO CÉU E O INFERNO
Se vida é ter a gente a alma retidaNo cárcere do corpo de tal sorteQue a ele fique assim sempre rendidaEntão a vida não é vida, é morte!
Se morte é o eximir-se a alma do fortegrilhão da carne alando-se em seguidapara o alto céu num rápido transporteEntão a morte não é morte, é vida!
Se vida é, da alma, a escravidão que a humilha,treva que envolve a estrada que palmilha;se morte é a mutação de sua sorte
e a volta sua, livre, à luz perdidapor que esse apego que se tem à vida?por que esse medo que se tem da morte?
O Eterno Enigma (Índio do Prado - Espírito)