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    Prefcio..................................................................................................................................................2Apresentao..........................................................................................................................................3Captulo I Princpios...........................................................................................................................4Captulo II Referncias.......................................................................................................................4Captulo III Definies.......................................................................................................................4

    Captulo IV Projeto de redes Pluviais.................................................................................................7Captulo V Execuo de Obras e Servios de Redes Pluviais..........................................................25Captulo VI Conservao de Redes Pluviais.....................................................................................42Captulo VII Rotinas Administrativas para Obras e Servios de Drenagem Pluvial Urbana...........52Anexos.................................................................................................................................................55

    PrefcioCom uma populao de 1,3 milho de habitantes (IBGE/2000), espalhada por uma rea de 476,3 quilmetros quadrados e com 72

    quilmetros de orla fluvial, esta linda cidade, deste por do sol que a todos encanta, a refletir sobre as guas um colorido s aqui encontrado,recebe s do territrio do municpio, uma contribuio de 27 bacias a escoar sobre o Lago Guaba. Em 1941, a precipitao das guasdeixou cerca de 70 mil pessoas desabrigadas transformando ruas em verdadeiros rios, e ainda permanece viva na memria de um grandenmero de porto-alegrenses. Por outro lado, os alagamentos constantes infernizam a vida de nossos moradores a cada chuvarada maissignificativa. Foi para enfrentar a questo do equilbrio das guas pluviais que a 2 de junho de 1970, comeou a ser gerado no DMAE(Departamento Municipal de guas e Esgotos) a parti r da criao do Grupo de trabalhos Pluvi ais o qual, em convnio com a SMOV(Secretaria Municipal de Obras e Viao) comea uma sistematizao da problemtica dos esgotos pluviais. Nesta poca, o extinto DNOS(Departamento Nacional de Obras de Saneamento) iniciava as obras do atual Sistema de Proteo contra Inundaes, obras de macro-drenagem que contavam com recursos do Governo Federal e Estadual. Assim, em 17 de julho de 1973, atravs da Lei Municipal n. 3.780 criado o DEP (Departamento de Esgotos Pluviais) a partir daquele grupo de trabalho e ainda, com a participao do DMLU (DepartamentoMunicipal de Limpeza Urbana) a quem deveria ter a responsabilidade pela conservao dos EDs (Equipamentos de Drenagem). O novoDepartamento tinha sob sua responsabilidade: I Elaborar o Plano Geral do Sistema de Esgotos Pluviais, ajustando-o ao Plano de proteocontra as enchentes; II Planejar construir fiscalizar e conservar a canalizao das redes de esgotos pluviais; III Estabelecer a

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    APRESENTAO

    CADERNO DE ENCARGOS

    CE-DEP/2005

    O Decreto 14.786, de 30 de dezembro de 2004, estabelece oCaderno de Encargos do Departamento de Esgotos Pluviais DEP, paraprojetos, servios, implantao, fiscalizao e conservao das redes dedrenagem pluvial urbana e define os critrios de manuteno econservao das casas de bombas e do Sistema de Proteo as Cheiasdo municpio de Porto alegre. Fixa diretrizes de projeto para redes eequipamentos, diretrizes tcnicas e mtodos de avaliaes quantitativase qualitativas de servios necessrios para a implantao, fiscalizao econservao das redes de drenagens pluviais em geral no municpio.Estabelece ainda, a competncia nica e exclusiva do DEP nas questesde drenagem pluvial urbana no mbito do municpio, tanto para os

    rgos pblicos como para as empresas privadas.

    Desenvolvido por equipe tcnica do DEP, instituda pelaportaria n. 33 de 21 de fevereiro de 2003, citados nominalmente nacontra-capa desta publicao mais do que revisar, aperfeioar e ampliar,o CE-DEP/2005 consolida o acmulo de experincias dos mais de 30anos de servios prestados a comunidade porto-alegrense por esteDepartamento, em especial por seus dedicados servidores queininterruptamente esto a zelar pela segurana e bem estar dos cidados,contribuindo diretamente para a qualidade de vida das pessoas de todosnveis sociais e econmicos, mesmo sabendo que suas aes no soevidentes para a maioria da populao beneficiada, at porque estasobras e servios (bocas-de-lobo, redes, coletores, canais, arroios, casasde bombas, reservatrios, diques e comportas) so geralmentesubterrneos ou distantes da moradia dos atingidos, tornando aindamais relevante divulgao desta norma.

    preciso ainda, agradecer a colaborao, no s para esta obrade consolidao, bem como, todas as anteriores, da sociedade civilenvolvida, entidades profissionais e de classe, alm dos outros rgosda Prefeitura, enfim, todos que de maneira direta ou indiretapossibilitaram a materializao deste to importante documento, queintegrar todos os editais, especificaes, contratos, como se fosse partedos mesmos, claro, podendo ser alterado e/ou completado em cadalicitao atravs de especificaes tcnicas da obra ou servio ao qualse referir, tendo em vista suas peculiaridades. Deve-se ressaltar tambmque este trabalho no tem a pretenso de esgotar, nesta etapa, atotalidade do campo abrangido pela matria. Assim, dever sofrer, nofuturo, constantes atualizaes, modificaes, complementaes eaperfeioamentos de seu contedo, com fins de contemplar osurgimento de novos tipos de materiais e de novas tcnicas construtivas.

    Destina-se tambm este Caderno, ao uso dos diversosorganismos do municpio, Faculdades, rgos, instituies culturais eafins, que tenham seu cotidiano em algum momento envolvido com asquestes de drenagem pluvial urbana. Por todos estes aspectos, este

    Caderno cresce e amplia o seu sentido didtico, pois por si prprio seconstitui em fonte de continuada pesquisa, motivando o debate, a criticae a produo do conhecimento intelectual dos profissionais da rea eleigos que venham a se envolver com o tema. O trabalho cresce maisem importncia como fonte de informao, dando um norte as aestcnicas em projetos e obras de drenagem pluvial urbana em PortoAlegre. Assim pelo trabalho tcnico desenvolvido e a aplicao dospreceitos aqui definidos acreditamos que a cidade agradecer.

    Porto Alegre, 15 de maro de 2005.

    CAPTULO I

    1 Pr incpios

    1.1 O Caderno de Encargos do DEP fi xa diretrizes de projetopara redes e equipamentos de drenagem pluvial urbana,diretrizes tcnicas e mtodos de avaliaes quantitativase qualitativas dos servios necessrios para a

    implantao, fiscalizao e conservao das redes dedrenagem pluvial urbana e define critrios para a corretamanuteno e conservao das casas de bombas e doSistema de Proteo contra Cheias do municpio dePorto A legre.

    1.2 No mbito do municpio de Porto Alegre, a drenagempluvial urbana de competncia nica e exclusiva do

    Municipais n 395/1996 (Artigos 13 e 14), n434/1999 (Artigos 97 e 135, 3, 4 e 6) e n284/1992 (Artigo 192); o Plano Diretor de DrenagemUrbana do Municpio de Porto Alegre (PDDrU) e osdemais Planos Diretores do Municpio de Porto Alegre.

    2.2 As Normas Tcnicas Brasileiras e as Ordens de Servioda PMPA que contenham disposies citadas neste texto

    constituem-se prescries a este CE-DEP/2005.

    CAPTULO I II

    3 Definies

    3.1 Al tur a dechuva: a espessuramdia dalmina degua

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    3.6 Coeficiente de escoamento super ficial: a relaoentre o volume total escoado superficialmente e ovolume total precipitado.

    3.7 Coletor de fundos: uma canalizao pluvial pblicalocalizada em terrenos particulares.

    3.8 Declividade mdia: o quociente entre a diferena de

    cotas e o comprimento de determinado trecho, entre doispontos de um curso d'gua, talvegue ou canalizaopluvial.

    3.9 Deflvio (ou escoamento) superf icial: a parcela dototal precipitado que escoa sobre a superfcie do terreno,

    j descontadas as perdas iniciais por infi ltrao, retenovegetal e evaporao.

    3.10 Divisor de guas: a li nha que contorna a bacia decontribuio pela cumeada, em toda sua extenso,individualizando-a e limitando-a em relao s bacias decontribuio adjacentes.

    3.11 Casa de bombas (ou estao de bombeamento): oconjunto de equipamentos destinados a encaminhar acontribuio de um canal de drenagem, quando no maishouver condies de escoamento por gravidade, paraoutro canal de drenagem em nvel mais elevado ou parao corpo receptor final do sistema pluvial em questo.

    3.12 Faixa no-edif icvel: a rea de um terreno sobre aqual incidem restries implantao de edificaes,tendo em vista a existncia de redes pluviais pblicas,talvegues e/ou cursos dgua no local.

    3.13 Galer ia pluvial: uma canalizao pblica util izadapara conduzir as guas pluviais provenientes das bocas-de-lobo e das ligaes domiciliares.

    3.14 Greide: o perfi l de uma via (em seu eixo longitudinal)ou de uma canalizao pluvial (em sua geratriz inferiorinterna).

    3.15 Intensidade de chuva: a quantidade de precipitaopor unidade de tempo; expressa, usualmente, em mm/h.

    3.16 Junta elstica: o conjunto formado pela ponta de um

    tubo e a bolsa do tubo contguo, unidas, na instalaodos tubos em seu local de servio, com o auxlio de umanel de borracha para vedao.

    3.17 L igao domicil iar: uma canalizao (normalmentede pequeno dimetro) destinada a conduzir acontribuio pluvial de um lote at a rede pluvialpblica.

    3.18 Obra: toda construo, reforma, fabricao,recuperao ou ampliao, realizada por execuo diretaou indireta.

    3.19 Per odo de retorno (ou tempo de recorrncia): onmero mdio de anos no qual espera-se que o eventoanalisado (precipitao ou vazo) seja igualado ousuperado.

    3.20 Poo-de-visita (PV): um dispositivo localizado empontos convenientes do sistema de galerias pluviais,permitindo mudanas de direo, declividade ou seo, e

    limpeza dessas canalizaes.3.21 Projeto bsico: o conjunto de elementos necessrios e

    suficientes, com nvel de preciso adequado, paracaracterizar a obra ou servio (ou complexo de obras ouservios) objeto de uma licitao.

    3.22 Projeto executivo: o conjunto dos elementosnecessrios e suficientes execuo completa da obra,

    de acordo com as normas pertinentes da AssociaoBrasil eira de Normas Tcnicas (ABNT).

    3.23 Rede pluvial: o conjunto de galerias pluviais eequipamentos de drenagem (poos-de-visita e bocas-de-lobo).

    3.24 Reservatr io (ou bacia) de amortecimento de cheias:

    um reservatrio que armazena o excesso de vazopluvial, quando da ocorrncia de eventos extremos, a fimde evitar e/ou atenuar inundaes; pode ser classificadocomo reservatrio de reteno (mantm uma lminapermanente de gua) e de deteno (em tempo seco,permanece vazio).

    3.25 Reservatr io de amortecimento em lotes: um

    3.29 Sistema separador absoluto: o sistema deesgotamento urbano constitudo de duas redes distintas,uma destinada exclusivamente conduo de efluentessanitrios e outra destinada exclusivamente conduode guas pluviais.

    3.30 Sistema unitr io ou misto: o sistema de esgotamentourbano constitudo de uma nica rede, destinada

    conduo tanto de guas pluviais como de efluentessanitrios com tratamento primrio.

    3.31 Talvegue: a linha sinuosa que se desenvolve no fundodos vales, por onde correm as guas e que divide osplanos de duas encostas.

    3.32 Tempo de concentr ao: o tempo necessrio para a

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    CAPTULO IV

    4 Projetos de Redes Pluviais

    4.1 I ntr oduo

    4.1.1 Estas diretrizes dispem sobre os servios de drenagempluvial do municpio de Porto Alegre, objetivando

    orientar planejadores, projetistas e usurios dessesservios.

    4.1.2 Entende-se como servio pblico de drenagem pluvialtodo o conjunto de redes, dispositivos e equipamentosnecessrios para conduzir a um destino final adequado odeflvio superficial e os efluentes de estaes detratamento de esgoto sanitrio, quando esses foremlanados na rede pluvial.

    4.1.3 O servio pblico de drenagem pluvial tem comoobjetivo proporcionar o adequado escoamento dodeflvio superficial, com vistas a:

    a) Resguardar vidas humanas e propriedades pblicas eprivadas;

    b) Proteger o pavimento de ruas e obras de arte;c) Manter condies adequadas para o trfego de

    veculos;d) Permiti r o controle da eroso em reas urbanas e

    suburbanas.

    4.2 Disposies Gerais

    4.2.1 No municpio de Porto Alegre, adota-se como diretriznica o sistema de esgotamento sanitrio do tiposeparador absoluto, isto , o sistema de drenagem pluvialno deve receber diretamente despejos sanitrios e/ouindustriais.

    4.2.2 Efluentes sanitrios e/ou industriais s podem serencaminhados rede pluvial pblica aps sofreremtratamento adequado. O grau de tratamento requeridodeve estar em conformidade com as Normas TcnicasBrasileiras e ser fixado pelo Departamento Municipalde guas e Esgotos (DMAE), atendendo ao CdigoMunicipal de Sade, Lei Complementar no 395/1996,Artigo 13, Inciso I.

    4.2.3 Todo e qualquer projeto elaborado no municpio dePorto Alegre que possa vir a alterar a configurao debacias hidrogrficas e/ou modificar redes pluviaispblicas, talvegues e cursos dgua deve ser submetido anlise e aprovao do DEP. As diretrizes paraelaborao de projetos de drenagem pluvial devem sersolicitadas, via processo administrativo, Diviso deObras e Projetos (DOP) do DEP.

    4.2.4 No permitido o bloqueio, obstruo ou eliminao detalvegues, cursos dgua e canalizaes pluviaisexistentes, salvo nos casos em que o interessadoapresentar projeto para anlise da DOP/DEP, quefornecer a aprovao, mediante termo circunstanciado.

    4.2.5 vedada a construo sobre galerias pluviais pbli cas,talvegues e cursos dgua, devendo tambm serrespeitadas as faixas de preservao e faixas no-edificveis, conforme previsto na Lei Complementar no

    284/1992, Artigo 192, e na Lei Complementar no

    434/1999, Artigo 135, 3 e 4. Casos excepcionaisdevem ser submetidos anlise da DOP/DEP, quefornecer a aprovao, mediante termo circunstanciado,assinado e registrado, conforme modelo fornecido noAnexo 4.1.

    4.2.6 Os reservatrios de amortecimento de cheias, previstosna Lei Complementar no434/1999, Artigos 97 e 135, 6, devem ter seus projetos (hidrulico, arquitetnico,

    geotcnico, de fundaes e estrutural) submetidos anlise da DOP/DEP, que proceder a sua aprovao,mediante termo circunstanciado, devidamente assinado eregistrado, conforme modelo fornecido no Anexo 4.2.

    4.2.7 O custo das obras decorrentes dos termoscircunstanciados citados nos itens 4.2.5 e 4.2.6 deinteira responsabilidade do interessado. O executor deve

    solicitar acompanhamento da obra DOP/DEP. Apssua concluso, os equipamentos implantados devem serincorporados rede pluvial pblica do municpio,mediante fornecimento de seu cadastro, conforme item4.9 deste CE-DEP/2005.

    4.2.8 No caso de obras executadas conforme os termoscircunstanciados, o sistema pluvial existente s pode ser

    4.3.4 A consulta mencionada no item 4.3.3 deve serprotocolada via processo administrativo. Nessa ocasio,deve ser apresentado o estudo de viabilidade doempreendimento, j aprovado pela Secretaria dePlanejamento Municipal (SPM), bem como olevantamento planialtimtrico da rea em questo,contendo curvas de nvel de 1 em 1 metro. As diretrizespara elaborao do projeto executivo de drenagem

    pluvial do empreendimento so fornecidas pelaDOP/DEP ao requerente e registradas no respectivoprocesso administrativo.

    4.3.5 Nos lotes atingidos por redes pluviais, talvegues oucursos dgua, obrigatria a reserva de faixa no-edificvel, conforme item 4.2.5. As dimenses dessafaixa so fixadas pela DOP/DEP, conforme metodologia

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    4.4.2 Para aprovao de projeto, devem ser encaminhados DOP/DEP, via processo administrativo:

    a) Projeto executivo das redes pluviais a seremimplantadas/alteradas, elaborado de acordo com asnormas estabelecidas no CE-DEP/2005 e com asdiretrizes anteriormente fornecidas (vide item 4.2.3),contendo as assinaturas do proprietrio do terreno e

    do responsvel tcnico pelo projeto;b) Anotao de Responsabil idade Tcnica (ART),

    assinada pelo proprietrio e pelo responsvel tcnicoe registrada junto ao Conselho Regional deEngenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grandedo Sul (CREA/RS);

    c) Projetos urbanstico e virio do empreendimento,aprovados, respectivamente, pela SPM e pelaSecretaria Municipal de Obras e Viao (SMOV).

    4.4.3 De acordo com a Deciso Normativa no047 do ConselhoFederal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia(CONFEA), o responsvel tcnico pelo projeto dedrenagem pluvial deve, obrigatoriamente, ser registrado

    junto ao CREA como Engenheiro Civil , Engenheiro deFortificao e Construo, Engenheiro Agrimensor ouEngenheiro Sanitarista.

    4.4.4 O projeto executivo de drenagem pluvial deve serentregue em, no mnimo, 4 (quatro) cpias. Aps suaaprovao, 2 (duas) cpias permanecem na DOP/DEP, 1

    (uma) cpia permanece no processo administrativo e acpia restante devolvida ao requerente com o registrono expediente.

    4.4.5 O projeto executivo de redes de esgotamento pluvialdeve constar de:

    4.4.5.1 Memorial descritivo, contendo:

    a) Concepo do projeto;b) Parmetros fixados para o projeto, de acordo com as

    normas estabelecidas no presente Caderno deEncargos e com as diretrizes previamente fornecidas(vide item 4.2.3);

    c) Metodologia de clculo adotada;d) Definio do emissrio f inal da rede projetada,

    incluindo justificativa para tal escolha e comprovao

    de sua suficincia hidrulica para receber acontribuio da rede projetada;

    e) Cpia dos cadastros de canalizaes de gua, esgotocloacal, eletricidade, telefonia, gs e demais redesporventura existentes na rea do projeto;

    f) Relao de materiais a serem empregados naexecuo da obra;

    g) Oramento discriminado, conforme modelo fornecidono Anexo 4.3;

    h) Cronograma fsico-fi nanceiro, conforme modelofornecido no Anexo 4.4.

    4.4.5.2 Planilha de clculo hidruli co, conforme padro daDOP/DEP (vide Anexo 4.5).

    4.4.5.3 Planilha de clculo da capacidade da sarjeta e dalocalizao das bocas-de-lobo, conforme padro daDOP/DEP (vide Anexo 4.6).

    4.4.5.4 Planta, na escala 1:1.000 (ou 1:5.000, em casosexcepcionais), das bacias contribuintes externas

    consideradas.4.4.5.5 Planta baixa geral de implantao, na escala 1:1.000,

    contendo o arruamento, a demarcao dos lotes, adelimitao das bacias e sub-bacias contribuintesconsideradas para clculo, a indicao do sentido dofluxo do escoamento superficial, o traado das redespluviais e poos-de-visita projetados e demais elementos

    constituintes do sistema que o projetista julgarnecessrio.

    4.4.5.6 Planta baixa detalhada dos logradouros que tero redespluviais implantadas, na escala 1:500, contendo oalinhamento predial, a numerao das edificaesexistentes, a localizao de postes, rvores e outroselementos, tipos de pavimentos de pista e passeios, o

    traado das canalizaes existentes (pluviais, de gua,esgoto cloacal, eletricidade, telefonia, gs, etc) e da redepluvial projetada e a localizao dos equipamentos dedrenagem (poos-de-visita e bocas-de-lobo) projetados.

    4.4.5.7 Planta contendo o perf il das redes pluvi ais projetadas,nas escalas 1:500 (horizontal) e 1:50 (vertical), incluindoinformaes sobre a seo, a declividade e ocomprimento de cada trecho, cotas de tampa e fundo decada poo-de-visita, detalhamento do emissrio final darede projetada e detalhamento dos cruzamentos da redeprojetada com as demais canalizaes existentes.

    4.4.6 Na apresentao dos projetos, devem ser uti li zados oslayers, cores e espessuras especificados na tabela 4.1.

    Tabela 4.1 Layers, cores e espessuras de linhas a serem utilizadas nos projetos.

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    4.4.7 O projeto aprovado tem validade de 2 (dois) anos.

    4.4.8 O projeto aprovado cujas obras no forem iniciadas noperodo de 2 (dois) anos a contar de sua aprovao perdea validade. Nesse caso, o interessado deve requerer novaaprovao, que concedida atendendo aos interesses domunicpio e legislao vigente na data da novasolicitao.

    4.4.9 Nos loteamentos, conjuntos residenciais e condomnios,devem ser implantadas redes pluviais pblicas noslogradouros de uso comum, nas quais so ligados oscoletores pluviais domiciliares.

    4.4.10 Quando a topografi a do terreno exigir, as redes pblicasreferidas no item anterior devem ser implantadas nosfundos dos lotes, sendo ento denominadas de coletoresde fundos.

    4.4.11 Quando no houver rede pluvial pbli ca nasproximidades da rea do projeto, cabe ao interessado quepromove a urbanizao a execuo de rede a jusante, atum ponto de lanamento julgado adequado pelaDOP/DEP.

    4.4.12 Da mesma forma, quando a rede pluvial pblicaexistente for hidraulicamente insuficiente para receber anova contribuio, cabe ao interessado que promove aurbanizao o redimensionamento e a substituio dessacanalizao, at um ponto de lanamento julgadoadequado pela DOP/DEP, ou a implantao dedispositivos de controle do escoamento, de forma areduzir a vazo encaminhada rede existente, garantindoassim sua suficincia hidrulica.

    4.4.13 Nos casos citados nos itens 4.4.11 e 4.4.12, cabe aointeressado que promove a urbanizao os contatosnecessrios com os proprietrios dos imveis lindeiros,

    com o objetivo de obter autorizao para passagem eoperao da nova canalizao pluvial.

    4.4.14 A aprovao do projeto das redes citadas nos artigos4.4.10, 4.4.11 e 4.4.12 s feita mediante apresentao DOP/DEP de instrumento, com validade jurdicacomprovada, firmado por todos os proprietrios dasreas a serem atravessadas pelas redes projetadas, no

    qual conste que a referida canalizao ser incorporadaao sistema pluvial pblico, podendo a Diviso deConservao (DC) do DEP, conforme Captulo VI desteCE-DEP/2005, a qualquer momento, fazer suamanuteno e utiliz-la para ligaes de outras redes,sem qualquer tipo de ressarcimento.

    4.4.15 No instrumento mencionado no item 4.4.14, deve constara obrigao do proprietrio do terreno de respeitar afaixa no-edificvel gerada pela existncia de redepluvial pblica (casos excepcionais podem seranalisados, conforme previsto no item 4.2.5), bem comode permitir livre acesso a funcionrios da DC/DEP, a fimde que a manuteno dessa rede possa ser realizada.

    4.4.16 Tambm deve constar no referido instrumento que asobrigaes nele assumidas pelo proprietrio do imvelsero aplicveis a seus herdeiros, sucessores e/oulegatrios.

    4.5 Elaborao de Projetos

    4.5.1 Na elaborao do projeto hidruli co de esgotamentopluvial, devem ser levados em considerao os seguintesfatores:

    a) Existncia de trfego de veculos e pedestres;b) Valor das propriedades sujeitas a danos por

    inundaes;

    c) Escolha entre diferentes solues: canais abertos,galerias subterrneas ou tubulaes de seo circular;

    d) Profundidade dos condutos para drenagem daspropriedades lindeiras;

    e) Espao disponvel no subsolo das vias pbli cas paraimplantao dos condutos pluviais, em funo daexistncia de outras canalizaes no local (gua,esgoto cloacal, eletricidade, telefonia, gs, infovia,

    etc);f) Existncia de corpo receptor pbli co em condies de

    receber o efluente dos condutos pluviais;g) Efeitos da urbanizao crescente e execuo de

    planos urbansticos.

    4.5.2 As estruturas hidruli cas devem ser projetadas eimplantadas levando-se em considerao os seguintes

    i) No caso de redes em terrenos muito ngremes, quandoh necessidade de PVs para quebra da velocidade, amxima diferena de cotas permitida em um PV de1,20 m.

    4.5.3 Nos casos em que no for possvel a manuteno dosrecobrimentos mnimos, deve ser previsto oenvelopamento em concreto das redes projetadas (vide

    Anexos 5.7a e 5.7b).

    4.5.4 A numerao dos poos-de-visita deve ser feita demontante para jusante, comeando pelo nmero 1 (um).

    4.5.5 Os dimetros das tubulaes de seo circular util izadosso 0,30, 0,40, 0,50, 0,60, 0,80, 1,00, 1,20 e 1,50 m.Acima desse valor, devem ser dimensionados canais

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    suficincia hidrulica e a elaborao de projeto para suaeventual substituio.

    4.6.3 O clculo das contribuies externas deve serapresentado pelo proj etista DOP/DEP.

    4.6.4 A i ntensidade mxima de chuva deve ser calculada, deacordo com as diretrizes fornecidas pela DOP/DEP em

    funo da localizao da rea de projeto, por uma dasformulaes a seguir relacionadas (equaes intensidade-durao-freqncia, ou I -D-F):

    a) Posto Aeroporto

    79,0

    143,0

    3,13

    8,826

    u

    td

    Trimx

    b) Posto 8 DISME

    85,0

    171,0

    6,119,1297

    u

    tdTr

    imx

    c) Posto IPH

    72,0

    196,0

    10859,509

    u

    tdTr

    imx

    d) Posto Redeno

    mmx tdTr

    i12

    67,1265 052,0

    u ,

    mTr088

    0 05

    ,,

    Onde:

    imx: intensidade mxima de chuva (mm/h);Tr: perodo de retorno (anos);td: tempo de durao da chuva, que deve ser igual ao

    tempo de concentrao da bacia contribuinte(minutos).

    4.6.5 O tempo de concentrao inicial deve ser calculado peloprojetista, a partir da frmula de Kirpich:

    tcLI

    u0 019470 77

    0 385,

    ,

    ,

    Onde:

    tc: tempo de concentrao (minutos);L: comprimento do talvegue ou rede contribuinte (m);I: declividade mdia (m/m).

    4.6.6 Quando no existirem contribuies externas, a reacontribuinte for, no mximo, de 1 ha (um hectare) e adeclividade mdia for menor ou igual a 0,2 m/m, otempo de concentrao inicial no deve ser calculadopela formulao acima, mas sim adotado igual a 5(cinco) minutos.

    4.6.7 Os seguintes modelos de transformao chuva-vazodevem ser aplicados para a determinao das vazescontribuintes:

    a) reas contri buintes menores do que 200 ha (duzentoshectares): Mtodo Racional;

    b) reas contribuintes maiores do que 200 ha (duzentoshectares): Mtodo do Hidrograma Unitrio do SoilConservation Service.

    4.6.8 De acordo com a formulao proposta pelo MtodoRacional, a vazo contribuinte determinada por:

    Qp c i Au u u2 78, max (quando A d30 ha);

    Qp c i Au u u2 78 0 95, max, (quando 30< A d 50 ha);

    Qp c i Au u u2 78 0 90, max, (quando 50< A d 200 ha).

    Onde:

    Qp: vazo contribuinte (l/s);c: coeficiente de escoamento superfi cial (estipulado

    pela DOP/DEP, quando do fornecimento dasdiretrizes de projeto);

    imx: intensidade mxima de chuva (mm/h);A: rea contribuinte (ha).

    4.6.9 O mtodo proposto pelo Soil Conservation Servicedetermina a precipitao efetiva a partir da equao:

    Pef

    P S0 2 2,

    S: capacidade mxima da camada superior do solo(mm);

    CN: parmetro do modelo, determinado com base nascaractersticas fsicas e de ocupao do solo, apartir das tabelas constantes no Anexo 4.7.

    4.6.12 O hietograma de projeto deve ser obtido a partir dasequaes descritas nos item 4.6.9 e 4.6.11, atravs dadeterminao da precipitao efetiva para diferentesduraes, at o tempo de concentrao. Os incrementosde chuva efetiva referentes a cada incremento de duraodevem ser determinados e rearranjados, de acordo comsua ordem de grandeza, na seqncia 6, 4, 3, 1, 2, 5(Mtodo dos Blocos Alternados). Caso existam maisincrementos de chuva, esses devem ser inseridos noincio e final do hietograma respeitando o mesmo

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    Onde:

    tr: durao da precipitao (horas);tc: tempo de concentrao da bacia (horas).

    tpte u67,1

    tctp u6,0

    Onde:

    tp: tempo de pico (horas).

    4.6.14 O hidrograma de projeto deve ser determinado atravs daconvoluo das ordenadas do hidrograma unitrio obtido(item 4.6.13) em funo do hietograma de projetoanteriormente determinado (item 4.6.12).

    4.6.15 Para dimensionamento da rede pluvi al, deve ser util izadaplanilha de clculo, conforme modelo fornecido pelaDOP/DEP (vide Anexo 4.5).

    4.6.16 O dimensionamento dos condutos deve ser feito pelaequao de Manning, na qual a vazo de umacanalizao a plena seo dada por:

    Qcn

    S R Iu u u1 2

    312

    Onde:

    Qc: vazo do conduto a seo plena (m3/s);n: coeficiente de rugosidade de Manning;S: rea da seo do conduto (m2);R: raio hidrulico (m);I: declividade adotada para o trecho (m/m).

    Figura 4.1 Hidrograma unitrio proposto peloSoil Conservation Service.

    4.6.17 A velocidade do escoamento a plena seo tambm deveser determinada atravs da equao de Manning:

    Vn

    R IDN u u1 23 12

    Onde:

    VDN: velocidade do escoamento a plena seo (m/s);n: coeficiente de rugosidade de Manning;R: raio hidrulico (m);I: declividade adotada para o trecho (m/m).

    Tabela 4.2 Coeficiente de rugosidade de Manning para diferentes tipos de revestimento

    Caracter sticas da Canalizao nCanais retilneos com grama de at 15 cm de altura 0,300 - 0,400Canais retilneos com capim de at 30 cm de altura 0,300 - 0,600Galerias de concreto pr-moldado, c/ bom acabamento 0,011 - 0,014Galerias de concreto moldado in-loco, c/ formas metlicas simples 0,012 - 0,014Galerias de concreto moldado in-loco, c/ formas de madeira 0,015 - 0,020Sarjetas de asfalto suave 0,013Sarjetas de asfalto rugoso 0,016Sarjetas de concreto suave com pavimento de asfalto 0,014Sarjetas de concreto rugoso com pavimento de asfalto 0,015Pavimento de concreto 0,014 - 0,016Pedras 0,016

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    devem ser aplicadas, respectivamente, as equaesfornecidas nos itens 4.6.8, 4.6.16 e 4.6.17, levando emconsiderao a rea contribuinte e as caractersticas(seo transversal, tipo de revestimento e declividadestransversal e longitudinal) da sarjeta.

    4.6.27 A eficincia da captao das bocas-de-lobo deve serdeterminada a partir dos grficos fornecidos no Anexo

    4.9, levando em considerao a vazo contribuinte e adeclividade longitudinal da via. Em casos em que adeclividade se encontrar entre os valores tabelados, ovalor da efi cincia deve ser interpolado linearmente.

    4.6.28 Em redes especiais, principalmente coletores de fundo,por segurana e estanqueidade, podem ser empregadostubos de materiais especiais (por exemplo, PVC, PEAD,ferro ou fibra), mediante anlise e aprovao daDOP/DEP.

    4.7 Determinao da Faixa No-Edificvel

    4.7.1 A largura das faixas no-edifi cveis e faixas depreservao, citadas nos itens 4.2.5, 4.3.5, 4.3.6, 4.3.7,4.3.8 e 4.4.15, fixada pela DOP/DEP, em funo dascaractersti cas da rede pluvial, talvegue ou curso dguaexistente no local.

    4.7.2 No caso de canali zaes pluviais de seo circular, alargura da faixa no-edificvel calculada em funo dodimetro da tubulao e de sua profundidade, conformerepresentado na Figura 4.2, atravs da equao:

    L = h + 3 /2 + e

    Onde:

    L: largura da faixa no-edificvel, para cada lado doeixo da canalizao (m);

    h: profundidade da canali zao, acima da geratrizsuperior externa (m);

    : dimetro interno da canali zao (m);e: espessura da parede da canali zao (m).

    Figura 4.2 Faixa no-edificvel gerada por canalizaespluvi ais de seo circular.

    4.7.3 No caso de galerias de seo retangular, abertas oufechadas, a faixa no-edificvel tem largura de 5,0 mpara cada lado da canalizao, medidos a partir de suasparedes externas.

    4.7.4 No caso de talvegues e cursos dgua naturais, a faixano-edificvel tem largura mnima de 15,0 m para cadalado, medidos a partir das margens.

    4.7.5 O item 4.7.4 no se aplica a cursos dgua que tenhamsido objeto de estudo especfico, para os quaisporventura possam ter sido determinadas faixas no-

    edificveis maiores. Nessa situao, a largura da faixano-edificvel determinada pela DOP/DEP, para cadacaso particular.

    4.7.6 Nos casos em que a Secretaria Municipal do MeioAmbiente (SMAM) determinar valores maiores do queos fixados pelo DEP como faixas de preservao detalvegues e cursos dgua, a deciso da SMAM

    prevalece sobre a deliberao do DEP.

    4.7.7 Em casos excepcionais, so autorizados usos especfi cosda faixa no-edificvel, conforme item 4.2.5, desde queatendidos os condicionantes especificados pelaDOP/DEP, atravs de termo circunstanciado.

    4.7.8 Os casos citados no item 4.7.7 devem ser submetidos,

    Reservatrios de conteno localizados em reasmenores, como condomnios e lotes individuais,constituem controle na microdrenagem; quandoaplicados a grandes reas, como loteamentos, referem-seao controle na macrodrenagem. Estes ltimos sotambm conhecidos como bacias de amortecimento.

    4.8.3 O projeto deve contemplar a implantao de um ou mais

    reservatrios que recebam todas as guas pluviaisgeradas pelo imvel, retornando as vazes de pico,ampliadas pela impermeabilizao de superfcies, condio hidrolgica natural do solo.

    4.8.4 Os projetos de reservatrios de conteno devemconsiderar o seguinte:

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    4.8.5.2 Planta baixa do loteamento (escala 1:1.000 ou 1:2.000),apresentando:

    a) Redes projetadas e existentes;b) Reservatrio(s) de amortecimento;c) Faixas no-edif icveis;d) RN;e) reas contribuintes ao(s) reservatrio(s);

    f) Convenes;g) Emissrios finais.

    4.8.5.3 Planta detalhe da(s) bacia(s) de amortecimento (escalashorizontal 1:500, vertical 1:50):

    a) Redes de entrada e sada da bacia;b) Cortes longitudinal e transversal da bacia;c) Detalhes das estruturas de sada;d) Projeto estrutural (se necessrio);e) Detalhes da estrutura de acesso para limpeza e

    manuteno.

    4.8.6 Para os casos de reservatrios de controle namicrodrenagem, a estimativa de volume pode ser feita,supondo a disponibilidade hidrulica de 1,0 m deprofundidade, da seguinte forma:

    Vol = 0,02 x AT

    ou

    Vol = 0,04 x AI

    Onde:

    Vol: volume do reservatrio de conteno (m2x 1,0 m);AT: rea total contribuinte ao reservatrio (m

    2);AI: rea impermevel contribuinte ao reservatrio

    (m2).

    Para o caso em que forem utilizados pavimentospermeveis, que possibilitem perdas por infiltrao aosolo, as reas correspondentes a estes pavimentos podemser descontadas em 50% para o clculo das reasimpermeveis.

    4.8.7 Ao projetista permitida a escolha entre as frmulas

    listadas no item 4.8.6. Caso seja utilizada a equaofuno da rea impermevel, dever ser apresentadaplanilha descritiva de somatrio das reas impermeveis.

    4.8.8 O projetista poder apresentar a avaliao hidrolgicaespecfica para o dimensionamento do reservatrio, acritrio da DOP/DEP.

    4.8.9 Caso no se disponha da profundidade util izada naformulao do item 4.8.6, o projeto deve ser adequado profundidade disponvel, mantendo-se o volume

    calculado.

    4.8.10 Os reservatrios de controle na microdrenagem podemconstituir-se de caixas subterrneas, semi-subterrneasou ainda espaos abertos, com ou sem uso alternativo, acritrio do projetista e sujeito anlise da DOP/DEP.

    4.8.11 Para reservatrios abertos, deve ser prevista a execuode taludes suaves (mnimo 1V:3H), com cercamento emtela ou outro material que garanta a segurana para otrnsito de pedestres nas proximidades.

    4.8.12 A responsabilidade pela manuteno e operao dosreservatrios de conteno das guas pluviais namicrodrenagem, ou seja, no interior de condomnios elotes particulares, do proprietrio ou equivalente.

    4.8.13 Propostas de aproveitamento da gua pluvial retidapodem ser apresentadas, desde que considerem a

    Ositens4.8.6,4.8.7e4.8.9foram

    revo

    adospeloDecretoN18.611

    e09

    deabrilde2014

    Decretodisponibilizadonosite:http://www2.portoalegre.rs.gov.br/dep/default.php?p_secao=77

    implementao de um volume excedente com relao aocalculado no item 4.8.6.

    4.8.14 O dimensionamento do descarregador de fundo deveconsiderar a permanncia das condies de pr-ocupaodo imvel. Desta forma, devem ser obtidas junto DOP/DEP as diretrizes para o clculo da vazo mximade sada. A equao para orifcio apresentada no item

    4.8.23.

    4.8.15 A sada das guas do reservatrio dever se dar porgravidade, sendo vedado o uso de bombeamento comonico meio extravasor das guas escoadas.

    4.8.16 O vertedor de segurana deve permitir a passagem detoda a vazo mxima, para um perodo de retorno

    4.8.19 A determinao do volume de amortecimento dever sedar atravs do mtodo da Curva Envelope TempoCrtico.

    4.8.20 Esse mtodo baseia-se na determinao da durao daprecipitao de projeto que gere o volume mximo dedeteno, segundo as seguintes equaes:

    Onde:

    bTr)d(fCa

    qw

    1

    d1cs

    1d1

    r

    cw

    sttr

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    Figura 4.3 Obteno do volume de reservatrios deamortecimento.

    4.8.22 A simulao hidruli ca da bacia de amortecimentodever ser reali zada atravs do Mtodo de Pulz.

    4.8.23 O Mtodo de Pulz consiste na avaliao do volumearmazenado em cada intervalo de tempo, em funo dasvazes de entrada e de sada do reservatrio:

    Onde:

    S: armazenamento;I: vazo de entrada;O: vazo de sada;Sub-ndices 1 e 2: indicam os valores nos instantes de

    tempo t e t+1.

    A qualquer tempo t, os termos I1, I2, O1 e S1 soconhecidos, pois tem-se o hidrograma de entrada noreservatrio e deve-se fornecer um armazenamentoinicial (em geral igual a zero). Os valores O2 e S2sobuscados.

    Necessita-se assim de mais uma equao para

    possibilitar a soluo de um sistema com duas variveisdesconhecidas. Esta segunda equao relaciona oarmazenamento com a vazo de sada do reservatrio.

    A relao vazo-armazenamento obtida a partir dasrelaes cota-armazenamento e cota-vazo. A relaocota-armazenamento resultado da cubagemvolumtrica do reservatrio, ou seja, a cada cotacorresponde um volume. A relao cota-vazo funodas caractersticas das estruturas extravasoras doreservatrio, que, de maneira geral, se resumem a

    vertedor e descarregador de fundo.

    No caso de vertedores, a equao geral dada por:

    Onde:

    Q: vazo de sada (m3/s);C1: coeficiente de descarga;

    B: largura do vertedor (m);z: cota da linha dgua (m);zk: cota da crista do vertedor (m).

    No caso de descarregador de fundo e escoamento l ivre, aequao geral :

    Q C B z z1 k 3

    2

    Q C A 2 g h2

    12

    I I t S12

    O ' t S12

    O t1 2 1 1 2 2 ' '

    Onde:

    C2: coeficiente de descarga;A: rea da seo de sada (m2);g: acelerao da gravidade (m/s2);h: diferena de nvel entre montante e jusante (m).

    Os valores para os coeficientes de descarga podem ser

    obtidos em tabelas de bibliografia de hidrulica paravertedores e ori fcios.

    A obteno da equao vazo em funo doarmazenamento feita atravs da fuso entre as relaescota-armazenamento e cota-vazo. Com esta equaodeterminada, parte-se ento para a simulao doescoamento no reservatrio, que realizada segundo o

    5) Com base no valor de O2 determina-se S2 porS f O2

    12

    ( ) ;6) Para cada intervalo de tempo, repetem-se os passos 2

    a 5.

    4.8.24 A responsabilidade pela manuteno e operao dosreservatrios de conteno de guas pluviais namacrodrenagem, ou seja, no interior de loteamentos ereas pblicas, do poder pblico.

    4.8.25 Apl ica-se tambm s bacias de amortecimento os itens4.8.10, 4.8.11, 4.8.14, 4.8.15 e 4.8.16.

    4.8.26 Nos projetos das bacias de amortecimento, visandopermitir a execuo de servios de limpeza e

    t d i t i i

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    condicionante para liberao da Carta de Habitao e/ourecebimento do empreendimento.

    4.9 Cadastro de Rede Pluvial

    4.9.1 Aps a reali zao de quaisquer obras de implantao ouremanejo de redes pluviais ou outros elementoscomponentes do sistema pblico de drenagem, deve ser

    fornecido pelo executor DOP/DEP o cadastroatualizado, contendo as informaes finais da obraefetuada.

    4.9.2 O fornecimento desse cadastro tem por objetivo permiti r DOP/DEP a atualizao permanente do cadastro geralde redes pluviais do municpio de Porto Alegre.

    4.9.3 O cadastro fornecido pelo executor da obra deverretratar a situao final, aps a concluso da mesma,diferenciando-se, assim, da planta baixa apresentada no

    projeto.

    4.9.4 O cadastro de cada obra concluda deve ser fornecido DOP/DEP em 3 (trs) cpias impressas e em meiodigi tal, arquivo extenso .dwg.

    4.9.5 O cadastro apresentado deve ser georreferenciado, nosistema de projeo Gauss-Krieger, a partir da rede dereferncia plani-altimtrica do municpio de PortoAlegre, conforme Decreto 8.353/1983.

    4.9.6 O cadastro de redes pluviais executadas deve,obrigatoriamente, obedecer aos padres abaixodiscriminados.

    4.9.6.1 Amarraes

    a) O ponto inicial da rede cadastrada deve estaramarrado ao imvel mais prximo e ao alinhamento

    predial da esquina mais prxima (considerandologradouros pblicos consolidados);

    b) Todos os PVs da rede pluvial cadastrada devemtambm estar amarrados ao alinhamento predial;

    c) A rede pluvi al cadastrada do tipo coletor de fundosdeve estar amarrada ao alinhamento predial nologradouro pblico. Cada PV do coletor de fundosdeve tambm estar amarrado a todas as divisas do

    lote, atravs de, no mnimo, 2 (duas) distncias,perpendiculares a tais divisas.

    4.9.6.2 Cotas e Inseres

    a) Devem ser informadas as cotas de tampa de todos osPVs e BLs cadastrados;

    b) A i nsero, ou seja, a diferena de cota entre a tampado PV ou BL e a geratriz inferior interna dascanalizaes, deve ser informada, em metros, paratodos os PVs e BLs cadastrados;

    c) Caso existam diferentes inseres em um mesmo PVou BL, todas devem ser indicadas no cadastro.

    4.9.6.3 Identif icaes Complementares

    a) Em todo o trecho de canalizao cadastrada (PV a PVou BL a PV), deve ser informado o dimetro nominalda tubulao (ou seo transversal da galeria oucanal), sua extenso, em metros, a existncia deenvelopamento e o sentido do fluxo (vide Anexos4.10 e 4.11);

    b) A extenso de cada trecho deve ser medida a partir doeixo do PV ou BL de cada extremidade da rede;

    c) Nos trechos em que, a jusante ou a montante da redecadastrada, existir arroio, talvegue ou vala, deve serinformada sua seo transversal, cota de fundo esentido do fluxo;

    d) Toda a planta cadastral apresentada deve contersempre o nome de todos os logradouros pblicosrepresentados;

    e) No caso de redes no logradouro pbli co, deve serinformada a numerao dos imveis localizados emtoda a extenso da rede cadastrada;

    f) No caso de coletores de fundos, devem serrepresentadas todas as edificaes existentes nos lotes

    nos quais incide a rede, com a respectiva numerao.

    4.9.6.4 Devem ser utilizados os layers, cores e espessurasespecif icados na tabela 4.3.

    4.9.6.5 As plantas cadastrais impressas devem ser fornecidas naescala 1:500.

    4.9.6.7 As plantas cadastrais devem, necessariamente, ter comoorientao o Norte para cima e a esquerda.

    4.9.6.8 Os formatos aceitveis para as plantas cadastrais so:

    a) A1 (84,10 x 59,40 cm);b) A2 (59,40 x 42,00 cm);

    c) A3 (42,00 x 29,70 cm).

    4.9.6.9 As convenes util izadas devem seguir os padresfornecidos nos Anexos 4.10 e 4.11.

    4.9.6.10 Juntamente com as cpias do cadastro da rede executada,deve ser apresentada pela empresa executante da obra atabela de ligaes prediais efetuadas, conforme modelo

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    CAPTULO V

    5 Execuo de Obras e Servios de Redes Pluviais

    5.1 Cantei ro de Obras

    5.1.1 O local do canteiro de obras deve ser escolhido pelaempreiteira e submetido aprovao da fiscalizao da

    DOP/DEP. No processo administrativo no qual forsolicitada a liberao da rea, devem constar todas asinformaes necessrias, tais como rea disponvel erea mnima necessria, acesso, facilidade demovimentao de veculos, facilidade para instalaessanitrias, etc.

    5.1.2 O canteiro de obras deve ser constitudo essencialmentede:

    a) Depsito para ferramentas e materiais, o qual dever

    ser cercado e pintado convenientemente, a fim deapresentar um aspecto agradvel;

    b) Escritrio para fiscalizao, nas dimenses mnimasde 3,30 x 2,20 m, com mobilirio e equipamentosadequados;

    c) Instalaes sanitrias, s quais dever ser dadaimportncia especial, principalmente quanto scondies de higiene;

    d) Placa de obra, em quantidades e dimenses definidasem edital.

    5.1.3 Aspectos importantes que devem ser considerados:

    a) As reas de trabalho e vias de circulao devem sermantidas limpas e desimpedidas, obedecida alegislao de segurana do trabalho vigente;

    b) Os equipamentos de proteo indivi dual (EPIs)devem ser de uso obrigatrio na obra, conformenorma regulamentadora NR 6 da Portaria n 3.214 de

    08/06/1978 do Ministrio do Trabalho, e osprocedimentos da Comisso Interna de Preveno deAcidentes (CIPA) do DEP;

    c) Toda obra deve dispor de gua potvel para consumodos empregados.

    5.1.4 A empreiteira deve ser a nica responsvel pela guarda epelo transporte de materiais e equipamentos do canteiro

    at a obra, assim como por possveis perdas ou avarias, omesmo acorrendo quando houver fornecimento de tubospelo DEP do depsito at a obra.

    5.1.5 A exigncia e a forma de pagamento do canteiro deobras devem estar previstas na planilha do modelo deproposta constante no edital.

    5.2 Remoo e Reconstituio de Pavimento, Meio-Fio ePasseio

    5.2.1 Pavimento

    5.2.1.1 A remoo e reposio do pavimento deve ser executadade acordo com as normas, regulamentos e instruesadotadas pela PMPA.

    5.2.1.2 A largura e o comprimento do pavimento a ser removidoe repavimentado devem ser fixados pela fiscalizao daDOP/DEP antes do incio dos servios e anotados noDirio de Obras, devendo ter dimenses compatveiscom a obra, tipo de pavimento e equipamentos a seremutilizados na execuo da mesma.

    5.2.1.3 Em princpio, deve ser adotada como largura derepavimentao o gabarito de escavao fixado,acrescido de 1,00 m para cada lado da borda da valeta,podendo tais medidas serem alteradas em funo do tipode pavimento, capacidade de suporte do mesmo eequipamentos necessrios para a execuo da obra.

    5.2.1.4 A base do pavimento deve ser paga separadamente porm3compactado e ser executada de acordo com as normasda PMPA para obras virias.

    5.2.1.5 Para recomposio do pavimento, devem ser seguidas asespecificaes do Caderno de Encargos de Obras Viriasda PMPA. Os servios devem ser pagos separadamente

    por m2

    ou m3

    , conforme o tipo de pavimento.

    5.2.2 Meio-Fio

    5.2.2.1 A remoo e reposio de meio-fi o pode ser feita, desdeque tal servio seja inevitvel e autorizado pelafiscalizao da DOP/DEP, devendo ser pago emseparado, por metro executado.

    5.2.3.3 Largura especial de repavimentao pode ser uti lizada,mediante justificativa tcnica e composio de preo,aprovada pela fiscalizao da DOP/DEP.

    5.2.3.4 Os servios devem ser pagos por rea repavimentada(m2) e executados rigorosamente de acordo com asnormas da PMPA para obras virias.

    5.2.3.5 A reposio de passeio deve ser executada sobre umcontrapiso adequado, devidamente compactado. Estescustos devem ser includos no preo unitrio, no sendopagos a parte.

    5.2.3.6 Os rejuntes devem ser feitos com argamassa de cimentoe areia, trao 1:4.

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    c) O dimetro externo do tubo acrescido de 1,00 m, paracanalizaes de dimetro nominal superior a 0,60 m;

    d) Excepcionalmente, para segurana e estabil idade,larguras especiais podem ser utilizadas, mediante

    justif icativa tcnica e composio de preo, aprovadapela fiscalizao da DOP/DEP.

    5.3.2 Quando for utili zado escoramento, as larguras de vala

    adotadas devem ser acrescidas da espessura doescoramento.

    5.3.3 A profundidade da vala deve ser medida considerandosuas paredes como verticais.

    5.3.4 O pagamento dos servios de escavao deve ser feitopor m3 escavado, considerando-se a largura (conformeitens 5.3.1 e 5.3.2), a profundidade (conforme item 5.3.3)e o comprimento da vala.

    5.3.5 Para fins de faturamento e levando-se em conta as reaisnecessidades da obra, deve ser adotada a seguinteclassificao:

    a) Escavao manual: executada com p de corte,picareta, etc, em locais onde no h condies deacesso de mquina;

    b) Escavao mecnica at 2,50 m de profundidade:executada por escavadeiras mecnicas em materialno rochoso, em pequenas profundidades;

    c) Escavao mecnica acima de 2,50 m deprofundidade: executada por escavadeiras mecnicasem material no rochoso em grandes profundidades;

    d) Escavao em rocha branda: executada com rompedorpneumtico manual ou acoplado escavadeiras, emmaterial rochoso fraturado;

    e) Escavao em rocha dura: executada com o auxl io deexplosivos ou argamassas expansivas em rocha s;

    f) Escavao especial: pode ser utilizada, mediantejustif icativa tcnica e composio de preo, aprovadapela fiscalizao da DOP/DEP.

    5.4 Rebaixamento de Lenol Fretico Esgotamento

    5.4.1 Quando, por incidncia de guas de inf il trao ou lenolfretico, houver a necessidade de remoo contnua

    destes efluentes, deve ser realizado esgotamento.

    5.4.2 Visando o trabalho sobre uma base seca na vala deassentamento da canalizao ou por razes estruturais, oesgotamento deve ser feito por bombeamento componteiras cravadas ou por poos de infiltrao, de acordocom a natureza do solo local.

    5.4.3 O servio deve ser pago por hora de bombeamento, e ainstalao das ponteiras por metro de linha cravada.

    5.4.4 As guas de inf il trao eventuais, de rompimento decanalizaes existentes ou de chuvas que se acumularemnas valas devem ser retiradas por bombeamento.Portanto, a empreiteira deve ter no local da obraequipamento adequado execuo de tais servios.

    5.4.5 O bombeamento deve ser iniciado antes do horrionormal de trabalho, para que as valas estejam jesgotadas antes da execuo dos servios deassentamento das canalizaes. Quando necessrio, podeser exigido esgotamento durante o perodo noturno.

    5.4.6 A gua retirada deve ser decantada, se necessrio, eencaminhada s redes de guas pluviais ou valas maisprximas por meio de calhas ou condutores, a fim deevitar o alagamento das superfcies vizinhas ao local daobra.

    5.4.7 Os servios de esgotamento eventual de guas deinfiltrao, chuva ou rompimento de tubulaes nopodem ser pagos a parte e no constituem motivo para aprorrogao do prazo da obra, salvo quando especificadoem edital.

    5.5 Tr avessias, Escadas, Passarelas, Entradas deGaragem

    5.5.1 Vi sando a segurana do pessoal de obra e o acesso dafiscalizao da DOP/DEP aos locais de execuo dascanalizaes, devem ser permanentemente mantidasescadas adequadas e seguras junto s frentes de servio.

    5.5.2 As valas no devem impedir a circulao de pedestres.Para que isto ocorra de maneira segura, devem ser

    modo geral, todas as estruturas que possam ser afetadaspelas escavaes.

    5.6.2 O escoramento contnuo deve ser usado nos casos emque o terreno no apresentar estabilidade suficiente(argila mole, solos arenosos e/ou com presena de gua)ou quando a profundidade de escavao for superior a3,00 m.

    5.6.3 Para fins de pagamento, o escoramento tem a seguinteclassificao:

    a) Escoramento descontnuo: executado com peas demadeira, estacas-prancha metlicas ou outrosmateriais adequados, utilizado em locais com materialde alto ndice de coeso O contraventamento deve ser

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    5.6.4 Os escoramentos devem ser pagos por m2de parede devala. A ficha adotada nos escoramentos cravados deveser considerada e tambm medida.

    5.6.5 Quando fatores estruturais e geotcnicos exigi remescoramento especial para conteno das paredes lateraisdas valas, tal soluo pode ser utilizada, mediante

    justif icativa tcnica e composio de preo, aprovada

    pela fiscalizao da DOP/DEP.

    5.6.6 Os escoramentos de muros, redes de abastecimento,tubulaes prximas ou que interferirem com asescavaes e que possam ser afetadas pelas mesmas noso pagos a parte, salvo quando especifi cado em edital.

    5.7 Remoo e Transporte

    5.7.1 Quando o material escavado no for tecnicamenteadequado para o reenchimento das valas, deve ser

    considerado como excedente e pago como tal, devendoser transportado e depositado no local designado comobota-fora, escolhido pela fiscalizao da DOP/DEP eaprovado pela SMAM.

    5.7.2 O material excedente da escavao deve ser removido dolocal e seu volume ser calculado pela diferena entre omaterial escavado e o reaterro. Deve ser considerado oempolamento de 35% sobre este volume em materiaisterrosos e 50% nas rochas e alteraes.

    5.7.3 Para efeito do pagamento deve ser considerado otransporte at 2 (dois) km do local da obra.

    5.7.4 Quando o local do bota-fora exceder distncia previstano item 5.7.3, ser pago o transporte por quilmetroexcedente (m3 x km).

    5.8 A ter ro e Reater ro

    5.8.1 O aterro e o reaterro, de uma maneira geral, devem serexecutados em camadas no superiores a 0,20 m,compactados mecanicamente, utilizando-se para isto omaterial da vala ou material transportado de localestranho obra, porm especialmente escolhido para estefim.

    5.8.2 O espao compreendido entre as paredes da vala e asuperfcie externa do tubo at 0,30 m acima deste deveser preenchido com material cuidadosamenteselecionado, isento de corpos estranhos (pedras, torres,materiais duros, etc) e adequadamente compactado emcamadas no superiores a 0,20 m de cada vez. O restantedo reaterro deve ser compactado manual oumecanicamente at a altura do pavimento existente, ouat a base do pavimento a recompor, conforme o caso,obedecendo s normas para execuo de obras virias da

    SMOV. Junto canalizao e em valas de pequenalargura a compactao deve ser executadamecanicamente (sapo ou placa vibratria).

    5.8.3 Considera-se como volume de reaterro, para efeito depagamento, o volume escavado, subtrado do volumeocupado pela obra construda (enrocamento, radier,canalizao, reforo do sub-leito, base e pavimento).

    5.8.4 Os materiais de reaterro devem ter capacidade de suportepara evitar o recalque do passeio ou do pavimento,obedecendo s normas para execuo de obras virias daSMOV.

    5.8.5 Os servios de reaterro e aterro de valas somente podemser executados aps inspeo prvia da fiscalizao daDOP/DEP e autorizao expressa desta.

    5.9 Fornecimento de Tubos

    5.9.1 Na rede pluvial pblica, devem ser util izados tubos dedimetro interno de 0,30; 0,40; 0,50; 0,60; 0,80; 1,00;1,20 e 1,50 metros, com comprimento til de 1,00 m, nomnimo.

    5.9.2 Os tubos de dimetro 0,30; 0,40; 0,50 e 0,60 metros

    devem ser do tipo PS2 (NBR 8.890/2003), concretosimples com seo circular, ponta-e-bolsa, junta rgidaou elstica.

    5.9.3 Para dimetros de 0,80; 1,00; 1,20 e 1,50 metros, devemser utilizados tubos do tipo PA2 (NBR 8.890/2003),concreto armado com seo circular, macho-e-fmeaquando as juntas forem rgidas e ponta-e-bolsa para

    5.9.7 A f iscali zao da DOP/DEP reserva-se o direito deinspecionar a fabricao de tubos e a realizao dosensaios no local onde forem confeccionados.

    5.9.8 Para atendimento da NBR 8.890/2003, em redes compouca declividade e escoamento de efluentes sanitrios(vide item 4.2.2 do presente CE-DEP/2005), devem serutilizados tubos de concreto centrifugado, cujo cimento

    tenha a adio de aluminato triclcico inferior a 6% oucujo revestimento interno seja resistente ao ataque dosgases provenientes do esgoto, com juntas elsticas.

    5.9.9 Quando os tubos forem fornecidos pelo DEP, aempreiteira deve incluir no preo do assentamento ocusto do transporte destes ao local da obra. Caso hajaquebra ou extravio de tubos no processo, cabe

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    e) Os tubos devem ser assentados na superfcie do fundoda vala regularizada, enterrados at 0,6xD (sendo D odimetro externo), para que o fator de equivalncia(fe) no ensaio de trs cutelos seja aumentado,melhorando a resistncia a compresso. (vide Anexo5.5a).

    f) Salvo especif icaes de projeto, os tubos devem serassentados sobre as estruturas de embasamento

    indicadas no item 5.11 deste CE-DEP/2005.

    5.10.1.2 Assentamento de Tubos PA2, Macho-e-Fmea

    a) Devem ser utilizados somente tubos PA2, macho efmea de dimetros internos 0,80; 1,00; 1,20; e 1,50m.

    b) A geratriz inferior da tubulao deve ficarperfeitamente alinhada, tanto em greide como emplanta;

    c) Os tubos devem ser calados lateralmente por umanteparo de concreto moldado no local, fck 15 MPa,

    apoiado sobre a base da fundao, onde deve ficarengastada a armadura da cinta;

    d) Os tubos devem ser rejuntados externamente, comuma cinta de concreto armado, fck 15 MPa, com 0,20m de largura e 0,10 m de altura. A armadura composta por malha quadrada de 4,6 mm a cada0,10 m (vide Anexo 5.5b).

    e) Salvo especif icaes de projeto, os tubos devem serassentados sobre as estruturas de embasamentoindicadas no item 5.11 deste CE-DEP/2005.

    5.10.2 Assentamento de Tubos com Junta Elstica

    5.10.2.1 Assentamento de Tubos PS2 e PA2, Ponta-e-Bolsa

    a) Devem ser utilizados somente tubos classe PS2, paradimetros internos de 0,30; 0,40; 0,50 e 0,60 m; etubos classe PA2 para dimetros internos de 0,80;1,00; 1,20 e 1,50 m;

    b) A geratriz inferior da tubulao deve ficarperfeitamente alinhada, tanto em greide como emplanta;

    c) Os anis de vedao das juntas devem obedecerrigorosamente a NBR 8.890/2003;

    d) Os tubos devem ser batidos e encaixados de tal f ormaque o anel de borracha (vedao) penetre na bolsa de

    jusante e no fique aparente (vide Anexo 5.6);

    e) Salvo especif icaes de projeto, os tubos devem serassentados sobre as estruturas de embasamentoindicadas no item 5.11 deste CE-DEP/2005.

    5.10.3 O assentamento das canali zaes com tubos de 0,30;0,40; 0,50 e 0,60 m deve ser feito preferencialmente sobo leito das caladas, excetuando-se os locais onde asdimenses, interferncias ou outros fatores assim oindiquem.

    5.10.4 O assentamento das canalizaes com tubos de

    dimetros 0,80; 1,00; 1,20 e 1,50 m deve ser feitopreferencialmente sob o leito do pavimento.

    5.10.5 Situaes especiais podem ser util izadas, mediantejustif icativa tcnica e composio de preo, aprovadapela DOP/DEP.

    5.10.6 O pagamento do assentamento de rede deve ser feito pormetro de rede assentada, considerando-se oscomprimentos entre as faces internas de dois poos-de-visita consecutivos.

    5.10.7 A execuo dos rejuntes externos e internos, bem comoas juntas armadas, anteparos laterais de concreto eformas, no podem ser pagos a parte e constituem parteintegrante do valor do assentamento. Os servios deequipamentos e pessoal utilizados para o assentamentodos tubos fazem parte do custo uni trio de assentamento.

    5.10.8 A superf cie de assentamento da tubulao deve estarlimpa, livre de resduos estranhos e de gua.

    5.11 Fundaes e Estruturas de Embasamento

    5.11.1 Quando o leito de assentamento for composto pormaterial rochoso, o fundo da vala deve ser regularizadocom uma camada de 0,10 m de brita, para tubos de junta

    rgida; e 0,10 m de areia regular, para tubos de juntaelstica.

    5.11.2 Para terrenos com boas condies de suporte, o fundo davala deve ser regularizado com uma camada de 0,10m debrita, para tubos de junta rgida (todos o dimetros); e0,10 m de areia regular para tubos com junta elstica.Para os tubos de junta rgida, com dimetros internos de

    deve ser executado um radier a ser definido em projetoespecfico.

    5.11.4 Os enrocamentos com brita ou pedra amarroada devemser pagos por volume realmente executado (m3). Alargura da vala, para efeito de medio dada pelogabarito do fundo da vala, descontada a rea ocupadapelo escoramento. Todos os materiais e servios

    necessrios a sua execuo devem estar includos nopreo unitrio(m3).

    5.11.5 O radier de concreto armado deve ser pago por volumerealmente executado (m3). Todos os materiais e serviosnecessrios a sua execuo devem estar includos nopreo unitrio.

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    a) As estruturas de embasamento (pedra amarroada,brita ou areia), devem seguir o disposto no item 5.11,de acordo com as condies do terreno;

    b) Os tubos de junta rgida ou elstica, devem serassentes sobre radier armado. Aps deve ser feito umenvelopamento com concreto, fck 15 MPa, at umtero da altura, medida a partir da geratriz inferior,aumentando para 3 o fator de equivalncia no ensaio

    de trs cutelos e, conseqentemente, a resistncia dotubo compresso diametral;c) Os envelopamentos, fck 15 MPa, devem ser pagos por

    volume realmente executado (m3). Todos osmateriais e servios necessrios a sua execuodevem ser includos no preo unitrio;

    d) Em condies especiais (por falta de cobertura oucarregamento externo) e, mediante especificaesconstantes no projeto executivo aprovado, podem seruti lizados tubos das classes PA3 e PA4;

    e) Os casos especiais podem ser utilizados, mediante

    justif icativa tcnica e composio de preo, aprovadapela fiscalizao da DOP/DEP.

    5.12 Construo de Galeri as e Canais Abertos

    5.12.1 As galerias e canais abertos podem ser construdos emconcreto armado, alvenaria de pedra, mistos, pr-moldados em concreto ou conforme especificaotcnica do projeto executivo aprovado.

    5.12.2 Galerias e Canais em Concreto Armado

    a) O leito da vala onde ser construdo o canal ou galeriadever ser regularizado com uma camada de concreto15 MPa, sobre outra camada de brita, com espessurasdeterminadas no projeto executivo;

    b) Casos especiais podem ser uti lizados, mediantejustif icativa tcnica e composio de preo, aprovadapela fiscalizao da DOP/DEP;

    c) O concreto armado deve ser executado de acordo comas especificaes da NBR 6.118;

    d) As galerias e canais devem ser concretados portrechos, conforme entendimento prvio entre aempresa executora e a fiscalizao. Os trechos devemser interligados por juntas especificadas no projetoexecutivo aprovado;

    e) O trem de carga deve ser do tipo TB-45;

    f) O pagamento do concreto armado deve ser feito porvolume executado (m), includo na composio dopreo todo o material, equipamentos, formas, mo-de-obra e ensaios necessrios.

    5.12.3 Galerias e Canais Mistos (Alvenaria de Pedra e ConcretoArmado)

    a) Para regulari zao do fundo da vala, devem serseguidas as especif icaes do item 5.12.2 .a;

    b) Casos especiais podem ser uti lizados, mediante

    justif icativa tcnica e composio de preo, aprovadapela fiscalizao da DOP/DEP;

    c) As lajes superiores ou de fundo devem ser feitas emconcreto armado de acordo com as especificaes deprojeto, obedecendo a NBR 6.118. O trem de cargadeve ser do tipo TB-45;

    d) A alvenaria de pedra deve ser executada com blocosprovenientes de rocha s com dimenses de 0,25 x0,25 x 0,30 m, com faces planas, arestas bemdefinidas e contrafiadas. O assentamento deve serfeito com argamassa de cimento e areia mdia, trao

    1:3 em volume, tendo as juntas espessura no superiora 2 cm, convenientemente limpas e ali sadas;

    e) Os concretos devem ser pagos por volume executado(m) e as alvenarias de pedra por rea executada (m),estando includos na composio dos preos unitriostodos os materiais, formas, equipamentos e mo-de-obra e ensaios necessrios execuo do servio.

    5.12.4 Galerias e Canais Construdos com Elementos Pr-Moldados de Concreto Armado

    a) Valem todas as determinaes dos itens 5.12.1 e5.12.2 acima. Com relao ao tipo de concreto ecarregamentos, deve tambm ser considerado oesforo de iamento da pea;

    b) O tratamento do fundo da vala e fundaes tambm

    deve obedecer s especificaes dos itens 5.12.1 e5.12.2 anteriores, salvo outras determinaes doprojeto executivo aprovado;

    c) As juntas entre as peas pr-moldadas devem ser deconcreto armado, com no mnimo 0,20 m de largura e0,10 m de espessura, malha quadrada de 4,6 mm acada 0,10 m;

    d) O rejunte interno deve ser feito com argamassa

    5.13.1.1 Ala o dispositivo a ser executado na entrada e/ou sadadas redes, com o objetivo de conduzir o fluxo no sentidode escoamento, evitando o processo erosivo a montante ea jusante, principalmente quando ocorre a transio dofluxo das redes para o terreno natural.

    5.13.1.2 As alas devem ser implantadas em alvenaria de pedra ouconcreto armado.

    5.13.1.3 Devem ser garantidas na construo as caractersticasdimensionais da estrutura, visando atender aos critriosde projeto, conforme Anexo 5.8.

    5.13.2 Dissipao em Racho

    5.13.2.1 Independentemente da existncia de dispositivos de

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    dissipaes em racho e para a recomposio de trechosdanificados aps perodos prolongados de chuvasintensas.

    5.14 Li gaes Domiciliares Pluviais em Obras

    5.14.1 Devem ser executadas todas as ligaes pluviais aolongo do trecho de rede a ser construdo.

    5.14.2 Se o logradouro for provi do de sistema separador, asligaes executadas durante a obra podem ser feitas nasarjeta, nos trechos em que no projeto executivo noconstar a previso de coletor pluvi al.

    5.14.3 Se o escoamento do esgoto for feito por sistema unitrio(misto), a ligao deve ser feita na rede pluvial (videitem 4.2.2 deste CE-DEP/2005), mediante o uso dedispositivos de tratamento primrio, conforme padroestabelecido pelo DMAE.

    5.14.4 Ligaes domicili ares com dimetros superiores a 100mm e de prdios com piscina ou bombeamento contnuodevem ser f eita na rede pluvial.

    5.14.5 A l igao deve ser feita entre a caixa de passagempadro DMAE, que recebe o coletor predial de nomnimo 100 mm de dimetro, e a rede pluvial pblica. Otrecho compreendido entre a caixa de passagem e a redepluvial no pode ter extenso superior a 6,00 m.

    5.14.6 Os dimetros de tubos a serem uti lizados nas ligaesso 100 mm; 150 mm ou 200 mm.

    5.14.7 As ligaes devem ser feitas somente com manilhascermicas do tipo ponta-e-bolsa, junta elstica ou rgida.

    5.14.8 Sobre a rede pluvial pbli ca deve ser feita uma caixa deinspeo em alvenaria de tijolo macio, espessura 0,15

    m, com dimenses internas de 0,40x0,40 m, rebocadainternamente com argamassa de cimento e areia, trao1:3. A caixa ser vedada com tampa de concreto armado,dimenses 0,60x0,60 m.

    5.14.9 Quando a rede pluvial pblica estiver sob o passeio, estacaixa de inspeo deve ficar aparente (vide Anexos 5.9ae 5.9c).

    5.14.10 Quando a rede pbli ca estiver sob o pavimento, a caixade inspeo deve ter altura mxima de 0,50m com tampacega, isto , no deve ficar aparente no pavimento (videAnexos 5.9b e 5.9c).

    5.14.11 A caixa de passagem padro DMAE de concreto e temdimetro de 0,40 m e altura de 0,50 m, sendo acomplementao de cotas feita atravs de anispadronizados. O fechamento superior deve ser feito portampa circular, tambm padronizada.

    5.14.12 A l igao pluvial deve ser paga por unidade, variandoseu preo conforme o dimetro da tubulao.

    5.14.13 Devem estar includos no preo unitrio todos osmateriais, equipamentos e servios necessrios execuo da mesma, considerando-se a extenso mximade 6,00 m.

    5.14.14 Casos especiais devem ser submetidos DOP/DEP paraanlise e autori zao.

    5.15 Construo de Coletores de Fundo Pluviais

    5.15.1 Devem ser seguidos todos os critrios util izados naconstruo das redes em via pbli ca.

    5.15.2 As estruturas de embasamento (pedra amarroada, britaou areia), devem seguir o disposto no item 5.11, deacordo com as condies do terreno.

    5.15.3 As canalizaes feitas com tubos de junta rgida devemser assentes sobre radier em concreto armado, fck 15MPa e totalmente envelopadas em concreto simples, fck15 MPa. As bordas do envelope devem ultrapassar em10 cm a face externa do tubo. (vide ilustrao no Anexo5.10).

    5.15.4 As canalizaes feitas com tubos de junta elstica devem

    ser assentes sobre bero de concreto simples, paradimetros internos de 0,30; 0,40, 0,50, 0,60 m; e sobreradier armado para dimetro internos de 0,80; 1,00; 1,20;1,50 m. Aps deve ser feito um envelopamento comconcreto, fck 15 MPa, at um tero da altura, medida apartir da geratriz inferior . Ver ilustrao no Anexo 5.7b.

    5.15.5 Casos especiais devem seguir o item 4.2.5, definido pela

    b) Tipo B : dimenses internas de 1,00 x 1,00 m ealtura mxima de 1,50 m, para tubos com dimetrointerno entre 0,50 e 0,80 m;

    c) Tipo C: dimenses internas de 1,00 x 2,00 m ealtura mxima de 2,00 m, para tubos com dimetrointerno entre 1,00 e 1,50 m;

    d) Tipo especial : poos com dimenses diferentes dasanteriormente especificadas devem ser submetidos

    DOP/DEP para anlise e autorizao.5.16.2 Os poos-de-visita devem ter lastro de brita ou

    equivalente e sobre este uma base de concreto, fck 15MPa, sobre a qual devem ser assentadas as pontas dostubos.

    5.16.3 No interior dos poos-de-visita deve ser assentada uma

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    executados com alvenaria de pedra em blocos de rochas de 0,25 x 0,25 x 0,30 m e assentados com argamassade cimento e areia, trao 1:3, ou ainda de alvenariaestrutural de blocos de concreto, desde que detalhado emprojeto (vide Anexo 5.15).

    5.16.7 Os poos-de-visita do tipo C devem ser construdoscom blocos de rocha s de 0,25 x 0,25 x 0,30 m e

    assentados sobre argamassa de cimento e areia, trao 1:3.Podem ser feitos em concreto armado, com espessura dasparedes e armadura compatveis com o empuxo asuportar, devendo ser detalhados em projeto (vide Anexo5.15).

    5.16.8 Sobre as paredes laterais dos poos-de-visita localizadosnas caladas, devem ser colocadas lajes de concretoarmado 15 MPa, com espessura mnima de 0,07 m,armadura compatvel e de acordo com as dimensesprevistas no Anexo 5.15.

    5.16.9 Sobre as paredes laterais dos poos-de-visita localizadossobre o pavimento, devem ser colocadas lajes deconcreto armado, com espessura e armadura suficientespara suportar um trem de carga do tipo TB-45. Deve serfundida na laje uma tampa circular de dimetro 0,60m, de ferro dctil, articulada at 110o, com travamentoautomtico e junta elstica em polietileno, classe 400 kN(vide Anexo 5.16). Deve ser deixado um rebaixosuficiente para execuo do pavimento.

    5.16.10 Quando a altura das paredes laterais dos poos-de-visitaexceder 2,00 m, deve ser feito o fechamento superior domesmo com laje de concreto armado (vide Anexo 5.15),com uma abertura de dimetro 0,80 m. Sobre esta lajedeve ser feita uma chamin com anis ou tubos dedimetro 0,80 m. O metro final da chamin deve sercomposto por cone de reduo de 0,80 m para 0,60 m.Sobre o mesmo deve ser assentada uma tampa circular

    de dimetro 0,60 m, em concreto armado para PVs nascaladas e em ferro dctil para PVs no pavimento.

    5.16.11 Os poos-de-visita devem ser pagos por unidade, quandotiverem as medidas internas conforme o padro. No seupreo devem estar includos todos os materiais,equipamentos, servios e mo-de-obra necessrios parasua execuo, com exceo das tampas de ferro dctil,

    que devem ser pagas a parte.

    5.16.12 Quando as medidas internas dos PVs e as profundidadesdo mesmo excederem s medidas mximas, o pagamentodo servio excedente deve ser feito da seguinte forma:

    a) Para profundidades entre 1,50 e 2,00 m, para os PVstipo A , e B , ser pago o metro adicional de PV;

    b) Para profundidades maiores que 2,00 m, ser pago ometro de chamin, includos na composio unitriatodos os materiais, equipamentos, servios e mo-de-

    obra necessrios para a sua execuoc) Os poos tipo especial , com medidas internasdiferentes dos padres estabelecidos no item 5.16,podem ser utilizados mediante justificativa tcnica ecomposio de preo, aprovadas pela fiscalizao daDOP/DEP.

    5.16.13 Quando o poo-de-visita for construdo de maneira quepossa funcionar tambm como boca-de-lobo (BL), parafins de pagamento deve ser considerado apenas como

    poo-de-visita.5.16.14 Os poos-de-visita construdos sobre galerias devem ser

    pagos por unidade de servio ou conforme especificadono edital.

    5.16.15 O fornecimento de tampas de ferro dctil devemobedecer NBR 6.916.

    5.16.16 Em casos especiais, mediante anlise e autori zao daDOP/DEP, os poos-de-visita dos tipos A e Bpodem ser construdos de alvenaria estrutural de blocosde concreto com 0,19 m de espessura, assentados emargamassa de cimento com areia, trao 1:3, e revestidosinternamente com argamassa tambm de trao 1:3.

    5.16.17 As dimenses das lajes e chassis so padronizadas,conforme os Anexos 5.17 e 5.18.

    5.17 Bocas-de-Lobo (BLs)

    5.17.1 A boca-de-lobo denominada de mxima efi cinciadeve ser retangular, com as seguintes dimensesinternas:

    alvenaria de tijolo macio de 0,25 m. Os tijolos devemser assentados com argamassa de cimento e areia, trao1:3. O reboco interno deve ser feito com esta mesmaargamassa (vide Anexo 5.19).

    5.17.5 Em continuidade ao meio-f io e em frente boca-de-lobo,deve ser colocado um espelho de concreto padronizado,conforme Anexo 5.20.

    5.17.6 As bocas-de-lobo de mxima eficincia possuem espelhopadronizado, com captao vertical na direo do meio-fio e captao horizontal, atravs de fenda localizada

    junto calha do pavimento, com 0,06 m de largura. Opavimento deve ser rebaixado junto s bordas do espelhopara que haja uma correta captao. Nos pavimentosasflticos ou em concreto, as bordas junto ao espelho

    5 18 G lh (GR) 5 18 7 A i d d t lh

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    5.18 Grelhas (GR)

    5.18.1 As grelhas so elementos de captao das guassuperficiais, localizadas horizontalmente, junto ao meio-fio ou nas calhas de pavimento onde no h a colocaodeste anteparo.

    5.18.2 As dimenses internas mnimas das grelhas devem ser

    de:a) Comprimento: 0,30 mb) Largura: 0,80 mc) Profundidade: 0,90 m

    5.18.3 As grelhas devem ser construdas sobre lastro de brita de0,05 m e contrapiso de concreto 15 MPa, comdeclividade de 0,002 m/m em direo ligao da grelhaao poo-de-visita (vide Anexo 5.22).

    5.18.4 As paredes da grelha devem ser feitas de alvenaria detijolo macio de primeira, com 0,25 m, rebocadasinternamente com argamassa de cimento e areia, trao1:3. O assentamento dos tijolos tambm deve ser feitocom argamassa de cimento e areia, trao 1:3 (vide Anexo5.22).

    5.18.5 Sobre a alvenaria, devidamente engastada no pavimento,deve ser colocada a grelha de ferro dctil, comdimenses externas de 0,90 x 0,40 m, classe 250 KN,articulada at 110o e com travamento automtico (vide

    Anexo 5.21).

    5.18.6 Em locais onde no houver trfego pesado, como emruas de atividade residencial, podem ser utilizadasgrelhas do tipo farroupilha , padronizadas pelo DEP,feitas em concreto armado com dimenses de 1,00 x 0,40x 0,07 m (vide Anexo 5.21).

    5.18.7 As caixas onde devem ser assentes as grelhas farroupi lhas seguem os padres dos itens 5.18.3 e5.18.4 e tm as mesmas dimenses internas mnimas.

    5.18.8 O pagamento das grelhas ser feito por unidade e nacomposio unitria de seu preo devem estar includostodos os equipamentos, materiais, servios e mo-de-obra necessrios sua execuo. As grelhas

    farroupi lhas devem ter o acrscimo, no seu preo, doartefato de concreto (vide Anexo 5.21).

    5.18.9 A grelha de ferro dctil deve ser paga a parte, porunidade.

    5.18.10 As ligaes das grelhas aos poos-de-visita devem serpagas separadamente como fornecimento e assentamentode rede pluvial.

    5.19 Sinal izao

    5.19.1 Devem ser adotadas as normas e procedimentos daEmpresa Pblica de Transporte e Circulao (EPTC) dePorto Alegre, em conformidade com legislao federalque dispe sobre Sinali zao Complementar de Obrasnas Vias Pblicas .

    5.19.2 Nas lici taes, dependendo do porte da obra, deve serreservada uma verba compatvel com a sinalizaonecessria para a segurana do trecho em execuo.

    5.19.3 Quando houver necessidade de desvios de trnsito esinalizao nas regies adjacentes da obra, este valordeve ser estimado e especificado em edital.

    5.20 Procedimentos de Fiscalizao

    5.20.1 Obras Contratadas pela Administrao PblicaMunicipal

    5.20.1.1 Dentro do prazo legal da Ordem de Incio, a empresaexecutora deve entrar em contato com a fiscalizaodesignada para a referida obra pela DOP/DEP, parareceber o projeto e combinar a implantao do canteirode obras e demais elementos necessrios para o inciodos trabalhos.

    5.20.1.2 Ainda dentro deste prazo, devem ser elaboradas as placasde obra, conforme padro da PMPA ou constante noedital. Os responsveis tcnicos devero apresentar asdevidas ARTs assinadas.

    5.20.1.3 Deve ser feita a abertura do Dirio de Obras, conformemodelo (videAnexo 5.23).

    com as normas tcnicas vigentes e os preceitos desteCE-DEP/2005.

    5.20.1.10 Os lotes de materiais no aprovados devem serretirados do canteiro de obras pela empreiteira, nocabendo qualquer espcie de ressarcimento.

    5.20.1.11 Possveis modif icaes do projeto executivo devem ser

    submetidas DOP/DEP para anlise e autorizao,mediante justificativa tcnica e composio de preo,sendo devidamente registradas no Dirio de Obras.

    5.20.1.12 As medies dos servios executados devem sermensais, de acordo com o Captulo VII deste CE-DEP/2005, ou obedecer s normas constantes do editalde licitao.

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    a) Nome do loteamento;b) Nome do loteador ou condmino;c) Localizao;d) Data de aprovao do projeto;e) Data prevista para incio da obra;f) Nome do engenheiro responsvel da empresa

    construtora;

    g) Cronograma da obra;h) Quantitativos dos tubos com os respectivos dimetros;i) Localizao da RN com a respectiva cota apresentada

    em planta.

    5.20.2.2 Antes do inci o da obra, o engenheiro responsvel devecomparecer DOP/DEP para receber orientao sobre asexigncias deste CE-DEP/2005 e da PMPA,apresentando a programao inicial da obra e asoli citao de fiscalizao, conforme Anexo 5.11.

    5.20.2.3 O loteador ou condmino deve ter na obra um livro deocorrncias, para registrar:

    a) Toda a comunicao que se fizer necessria doandamento da obra;

    b) O trecho e a etapa da obra realizada (registro dirio eobrigatrio);

    c) Demais fatos decorrentes da execuo.

    5.20.2.4 Antes do incio do assentamento de rede, a fiscalizaoda DOP/DEP deve determinar as amostras para cada lote

    de tubos, de acordo com a NBR 8.890/2003.

    5.20.2.5 Possveis modif icaes do projeto executivo devem sersubmetidas fiscalizao da DOP/DEP para anlise eautorizao, mediante justi fi cativa tcnica.

    5.20.2.6 Caso o loteador ou condmino deseje propormodificaes de projeto, deve apresentar:

    a) Planta baixa indicando o projeto aprovado e aalterao desejada;

    b) Perf is das redes a serem modificadas;c) Modif icaes da planil ha de clculo;d) Requerimento justif icando a modificao.

    5.20.2.7 A execuo de redes modificadas, alteradas ou que

    diferem do projeto executivo aprovado deve serautorizada pela fiscalizao da DOP/DEP, somente apso atendimento pleno dos itens 5.20.2.5 e 5.20.2.6.

    5.20.2.8 A f iscalizao da DOP/DEP pode alterar o nmero depoos-de-visita e bocas-de-lobo, de acordo com asnecessidades locais e mediante justificativa tcnica.

    5.20.2.9 Para recebimento parcial ou total, deve o loteador oucondmino enviar correspondncia indicando:

    a) Nome do loteamento ou condomnio;b) Vias com trechos a serem recebidos;c) Cadastro da obra, confeccionado de acordo com as

    normas da DOP/DEP, conforme Captulo IV, item 4.9deste CE-DEP/2005.

    5.20.2.10 Para o recebimento das redes, deve ser exigida alimpeza total nas BLs e tubulaes, e os artefatoshidrulicos devem estar em perfeitas condies. Cabesalientar que a vistoria final nas redes pode ocorrersomente aps a pavimentao dos respectivos

    logradouros.

    5.20.2.11 Os servios executados devem obedecer aos critriosdesteCE-DEP/2005.

    5.20.2.12 Devem ser fornecidos pelo executor f iscalizao,antes do incio das obras, os projetos estruturais e degeotecnia necessrios execuo de canais, galerias,alas, poos-de-visita especiais, dissipadores de energia,bacias de amortecimento e outros, os quais devem seranalisados e aprovados.

    5.20.3 Desvios, Extenses de Redes e Travessias5.20.3.1 Antes do incio dos servios, o responsvel tcnico pela

    obra deve comparecer DOP/DEP e apresentarpreenchido, em 3 (trs) vias, o formulrio da solicitaode fiscalizao (vi de Anexo 5.11).

    5.20.3.2 Juntamente com o formulrio, devem ser apresentadas 3

    CAPTULO VI

    6 Conservao de Redes Pluviais

    6.1 L impeza do Sistema de Esgotamento Pluvial

    6.1.1 A l impeza do sistema de esgotamento pluvial tem porobjetivo a conservao e a garantia do perfeito

    funcionamento das canalizaes, poos-de-visita ebocas-de-lobo.

    6.1.2 A desobstruo das canalizaes pode ser efetuada porprocesso clssico, que consiste na introduo, entre doispoos-de-visita, de varas com conexes metlicas ou decabo de ao que deve ser movimentado em ambas asextremidades por um guincho ou por outro processo

    c) Na substituio detubos aps areconstruo darede b) Deve ser feita a li mpeza da parte interna do ED e no

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    c) Na substituio de tubos, aps a reconstruo da redee a cura da base de assentamento e/ou rejunte, a cavadeve ser reaterrada, devidamente compactada e arepavimentao, na pista de rolamento ou no passeio,deve ser quantificada. O livre acesso de veculos aprdios deve ser permanentemente garantido;

    d) No caso da substituio de artefatos de concreto, estesdevem ser fornecidos pelo DEP, mesmo quando

    tratar-se de servios contratados;e) Imediatamente aps a execuo dos servios, a viapblica deve ficar isenta de qualquer tipo de materialdecorrente destes;

    f) As etapas de servio devem ser realizadas porprogramao prvia, devidamente definidas pelafiscalizao da DC/DEP, salientando-se que, emdeterminados locais, os servios devem ser realizados noite ou em fins-de-semana, sem nenhum acrscimonos preos contratados;

    g) Aps a execuo dos servi os e vistoria por parte da

    fiscalizao da DC/DEP, estes sero quantificados emplanilhas e descritos em dirio;h) Os servi os referidos no item 6.1.3 devem ser pagos

    por metro de rede de esgoto pluvial desobstruda.

    6.1.4 Nas redes de grande porte, galerias ou canais fechados, alimpeza pode ser feita com carrinhos-de-mo ou atravsde outro processo manual ou mecnico, a critrio dafiscalizao da DC/DEP.

    6.1.5 A limpeza e/ou recuperao de poos-de-visita, bocas-

    de-lobo, grades de ferro ou concreto, denominadosequipamentos de drenagem (ED), deve obedecer aosseguintes critrios:

    a) Os servios devem ser executados manualmente.Podem ser utilizados tambm equipamentos paralimpeza a vcuo de poos-de-visita e bocas-de-lobo;

    b) Deve ser feita a li mpeza da parte interna do ED e, nocaso de bocas-de-lobo, tambm no trecho de rede atsua ligao ao poo-de-visita. Aps a realizao doservio, a cobertura do ED e a repavimentao e/ourejunte devem ser realizados imediatamente;

    c) Quando os EDs apresentarem-se danif icados, caber empreiteira a sua recuperao, sendo o fornecimentode peas pr-moldadas de competncia do DEP;

    d) Na sarjeta ou calha do pavimento, deve ser realizadalimpeza numa faixa de 15 m, a montante e a jusanteda boca-de-lobo;

    e) As redes a montante e a jusante das bocas-de-lobo epoos-de-visita devem ser limpas at 3,00 m da caixa;

    f) Imediatamente aps a execuo dos servios, as viaspblicas devem ficar isentas de restos de materiaisremovidos ou de qualquer material utilizado noseventuais reparos;

    g) A execuo deve ser realizada por programaoprvia, devidamente definida pela fiscalizao da

    DC/DEP, salientando-se que, em determinados locais,os servios devem ser realizados noite ou em fins-de-semana, sem qualquer acrscimo nos custosofertados.

    i) Aps a execuo dos servios e vistoria por parte dafiscalizao da DC/DEP, estes sero quantificados emplanilhas e descritos em dirio;

    j) Os servios devem ser pagos por unidade limpa,sendo que o custo da mo-de-obra e da remoo deentulho deve estar includo no preo ofertado.

    6.1.6 A empreiteira deve manter contato dirio com afiscalizao da DC/DEP por meio de um responsvel oupreposto devidamente credenciado.

    6.1.7 Qualquer tipo de dano que venha a ser causado aterceiros, na execuo de servios contratados, deinteira responsabilidade da empreiteira.

    6.2 Reconstruo de Redes Pluviais

    6.2.1 A reconstruo de redes pluviais, poos-de-visita, bocas-de-lobo, canais e galerias deve obedecer s diretrizes dosCaptulos IV e V do presente CE-DEP/2005.

    6.2.2 Os tubos danif icados devem ser substitudos porsimilares, de acordo com o Captulo V.

    6.2.3 Quando houver necessidade de reconstruo de todo umtrecho entre dois poos-de-visita, devem ser atendidos ositens 5.9 e 5.10 do presente CE-DEP/2005 e as normastcnicas vigentes. O uso de materiais diversos de tubosde concreto deve ser submetido prvia anlise eautorizao da DOP/DEP.

    6.2.8 A empreiteira deve ser responsabil izada por eventuaisacidentes provocados por m sinalizao, durante ouaps a execuo de servios contratados.

    6.3 Ligaes Domici l iares

    6.3.1 Orientaes Gerais

    6.3.1.1 A li gao predial tem como condicionante a vistoriaprvia feita pela Seo de Conservao competente(Centro, Norte, Sul ou Leste) da DC/DEP, para aconfirmao de sua viabilidade tcnica. A taxa paraexecuo de qualquer servio somente deve ser pagaaps a vistoria prvia.

    6.3.1.2 A vistoria da ligao deve limitar-se verifi cao da sua

    x no caso de inexistncia de rede permitida a processo administrativo uma consulta DOP/DEP

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    x no caso de inexistncia de rede, permitida aligao sarjeta.

    b) Ligao com sistema de bombeamento e/ou piscina:x no caso de rede no passeio em frente, permitida a

    ligao normal;x no caso de rede no passeio oposto, exigida a

    execuo de travessia em tubos de concreto dedimetro 0,30 m. Caso no existam condies

    tcnicas, a travessia pode ser executada com outrosmateriais, com mesmo dimetro, desde que a redeseja envelopada;

    x no caso de inexistncia de rede, exigida aexecuo de extenso at a rede pluvial maisprxima.

    Exigir-se- extenso de rede at a rede pluvial maisprxima nos casos em que o somatrio dos volumes das piscinasultrapassar 40.000 l (40 m3), sendo os custos de execuo deresponsabilidade exclusiva do empreendedor.

    6.3.2.2 Rede com Sistema Unitrio (M isto)

    a) No caso de rede no passeio em frente, permitido ouso de caixa nica para ligao na rede pluvialpblica, para esgotamento pluvial e do efluente dotratamento primrio do esgoto sanitrio;

    b) No caso de rede no passeio oposto, exigida aexecuo de travessia em tubos de concreto dedimetro 0,30 m. Caso no existam condiestcnicas, a travessia pode ser executada com outrosmateriais, com mesmo dimetro, desde que a rede sejaenvelopada;

    c) No caso de inexistncia de rede, exigida a execuode extenso at a rede pluvial mais prxima.

    6.3.2.3 Constatada a necessidade de desvio, extenso de redee/ou travessia pelo DEP, deve ser protocolada, via

    processo administrativo, uma consulta DOP/DEP,conforme os Captulos IV e V deste CE-DEP/2005. Aexecuo da obra dever ser realizada por empresacadastrada no Cadastro de Executantes de Obra eServios (CESO) da SMOV/PMPA, sendo seus custosde responsabilidade exclusiva do proprietrio do imvel.

    6.3.3 Ligaes Domicil iares Pluviais

    6.3.3.1 As ligaes do esgotamento pluvial devem ser efetuadasatravs de coletor predial, assim entendido o trecho decanalizao compreendido entre o coletor pblico pluviale a caixa de inspeo predial.

    6.3.3.2 Nas instalaes prediais de esgoto sanitrio deve seradotado o sistema separador absoluto, sendo proibidoqualquer tipo de interligao entre os condutores deesgoto pluvial e cloacal.

    a) Redes domicil iares pluviais devem ser feitas emmanilha de grs, PVC ou concreto, com dimetronominal mnimo de 100 mm;

    b) Ligaes nas redes pblicas pluviais devem seguir asexigncias elencadas no item 5.14 do presente CE-DEP/2005.

    6.3.3.3 Quando no houver disposio rede de esgoto cloacal,o esgoto sanitrio pode ser ligado na rede pluvial (videitem 4.2.2 deste CE-DEP/2005), aps passagem portratamento primrio, conforme padres estabelecid