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Código Tributário Municipal - Lei 773-03 | Imprimir |
LEI N° 773 de 24 de fevereiro de 2003.
Dispõe sobre o sistema tributário do Município de Duas Barras e dá outras providências.
Jorge Henrique de Araújo Fernandes, Prefeito do Município de Duas Barras, usando das atribuições que
me são conferidas por lei.
Faço saber que a Câmara Municipal, em sessão de 24 de fevereiro de 2003, decretou e eu promulgo a
seguinte Lei:
Disposição Preliminar
Art. 1 – Sem prejuízo das normas legais supletivas e das disposições regulamentares, com fundamento
na Constituição Federal e na Lei Orgânica do Município, esta Lei institui o Sistema Tributário do
Município, regulando toda a matéria tributária de competência municipal.
Título I
Dos Tributos Municipais
Art. 2 – São Tributos Municipais:
I - O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana;
II - O Imposto sobre transmissão "Inter Vivos", a Qualquer Título, por Ato Oneroso, de Bens Imóveis,
por Natureza ou Acessão Física, e de Direitos Reais sobre Imóveis, exceto os de Garantia, bem como a
Cessão de Direitos à sua Aquisição;
III - O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza;
IV - A Contribuição de Melhoria, decorrente de obras públicas;
V - As Taxas, especificadas nesta Lei, remuneratórias de serviços públicos ou devidas em razão do
exercício do poder de polícia do Município;
VI - A Contribuição para custeio do Sistema de Previdência e Assistência Social dos Servidores
Municipais.
Art. 3 – Compete ao Executivo fixar, e reajustar periodicamente, os preços destinados a remunerar a
utilização de bens e serviços públicos, bem como os relativos ao custeio de despesas com a prática de
atos administrativos do interesse dos que requererem, tais como o fornecimento de cópias de
documentos, a expedição de certidões e alvarás, a realização de vistorias e outros atos congêneres.
Título II
Disposições Gerais sobre a Tributação e a Arrecadação
Capítulo I
Do Procedimento Tributário e do Processo Administrativo Fiscal
Art. 4 – Compete ao Executivo disciplinar, por decreto, o procedimento tributário relativo aos impostos e
demais tributos de que trata esta Lei.
§ 1o – O procedimento tributário terá início, alternativamente, com:
I - A impugnação, pelo sujeito passivo, do lançamento ou de ato administrativo dele decorrente;
II - A lavratura de auto de infração;
III - A lavratura de termos pela autoridade fiscal, inclusive ao ensejo da apreensão de livros e
documentos fiscais.
§ 2o – O sujeito passivo de obrigação tributária será considerado:
I - CONTRIBUINTE: quando tiver relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato
gerador;
II - RESPONSÁVEL: quando, sem revestir a condição do contribuinte, sua obrigação decorrer de
disposição expressa desta Lei.
§ 3o – A autoridade que realizar ou presidir quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos
necessários para que se documente o início do procedimento, inclusive para os fins de observância do
prazo para a sua conclusão, a ser fixado em regulamento.
§ 4o – Os termos, referidos no parágrafo anterior, serão lavrados, sempre que possível, em livros fiscais
e, caso emitidos por outra forma, deles se entregará uma cópia à pessoa, empresa ou estabelecimento
fiscalizado.
Art. 5 – O Executivo expedirá decreto regulamentando o processo administrativo fiscal, previstos,
obrigatoriamente:
I - Duplo grau de jurisdição;
II - Recurso de ofício, a ser interposto das decisões de primeira instância contrárias à Fazenda Municipal.
Parágrafo Único – Salvo quando efetuado depósito do montante integral do crédito tributário
impugnado, as defesas, reclamações e recursos não terão efeito suspensivo.
Capítulo II
Da Responsabilidade dos Sucessores e de Terceiros
Art. 6 – São pessoalmente responsáveis:
I - O adquirente do imóvel, pelos débitos do alienante existentes à data do título de transferência, salva
quando conste deste prova de quitação, limitada esta responsabilidade nos casos de arrematação em
hasta pública ao montante do respectivo preço;
II - O espólio pelos débitos do "de cujus", existentes à data da partilha ou adjudicação, limitadas a
responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou da meação;
III - O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos débitos do espólio existentes à data da
adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão, legado ou meação;
IV - A pessoa jurídica de direito privado resultante de fusão, transformação ou incorporação, pelos
débitos das sociedades fusionadas, transformadas ou incorporadas, existentes à data daqueles atos.
V - Os mandatários, os prepostos e empregados;
VI - Os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
§ 1º – O disposto no inciso IV aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado,
quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente ou seu
espólio, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma individual.
§ 2º – O sujeito passivo, quando convocado, por quaisquer dos meios previstos nesta Lei, fica obrigado
a prestar as declarações solicitadas pela autoridade administrativa; quando esta julgá-las insuficientes ou
imprecisas, podendo exigir que sejam completadas ou esclarecidas, tendo o prazo de 20 (vinte) dias
para prestar as informações solicitadas, pessoalmente ou por via postal, sob pena de que se proceda ao
lançamento de ofício, sem prejuízo da aplicação das penalidades legais cabíveis.
Art. 7 – A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo
de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional e continuar a respectiva exploração,
sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos
ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato:
I - Integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividades tributadas;
II - Subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar, dentro de 6 (seis)
meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio,
indústria ou profissão.
Art. 8 – Respondem solidariamente com o contribuinte, em casos em que não se possa exigir deste o
pagamento do tributo, nos atos em que intervierem ou pelas omissões por que forem responsáveis:
I - Os pais, pelos débitos dos filhos menores;
II - Os tutores e curadores, pelos débitos dos seus tutelados ou curatelados;
III - Os administradores de bens de terceiros, pelos débitos destes;
IV - O inventariante, pelos débitos do espólio;
V - O síndico e o comissário, pelos débitos da massa falida ou do concordatário;
VI - Os sócios, no caso de liquidação de sociedades de pessoas, pelos débitos destas;
VII - Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos
praticados, por eles ou perante eles, em razão do seu oficio.
Capítulo III
Da Arrecadação
Art. 9 – O Executivo expedirá decreto regulamentado a forma e o prazo para recolhimento dos tributos
municipais e respectivos acréscimos, inclusive as multas de qualquer espécie.
Parágrafo Único – Os recolhimentos de tributos ou penalidades pecuniárias serão efetuados por via de
documento próprio, a ser instituído pelo decreto referido neste artigo que disporá, ainda, sobre a
competência das repartições e demais agentes autorizados a promoverem a arrecadação dos créditos
fiscais do Município, sob pena de nulidade.
I - No caso de expedição fraudulenta de documentos de arrecadação municipal, responderão civil,
criminal e administrativamente os servidores que os houverem subscrito, emitido ou fornecido os
mesmos.
Art. 10 – Os créditos tributários municipais, não quitados nos respectivos vencimentos, serão acrescidos
das multas previstas nesta Lei, de juros moratórios, calculados à razão de 1% ao mês, além de correção
monetária, na forma do disposto pelo artigo seguinte.
Parágrafo Único – O disposto neste artigo não se aplica enquanto pendente de resposta a consulta
formulada, pelo sujeito passivo, dentro do prazo regulamentar para pagamento do crédito.
Art. 11 – Os débitos fiscais, incluídas as multas de qualquer espécie, provenientes da impontualidade,
total ou parcial, no tocante aos respectivos pagamentos, serão atualizados monetariamente, de acordo
com os índices adotados pela legislação federal, para a atualização dos débitos, de igual natureza, para
com a Fazenda Nacional.
§ 1o – Para os fins do disposto no caput deste artigo, fica o Executivo autorizado a divulgar coeficiente
de atualização monetária, baseando-se, para o seu cálculo, na legislação federal pertinente e/ou nas
respectivas normas regulamentares.
§ 2o – A atualização monetária e os juros de mora incidirão sobre o valor integral do crédito, neste
compreendida a multa.
Art. 12 – Os débitos vencidos serão encaminhados para cobrança, com inscrição na Dívida Ativa.
Parágrafo Único – Inscrita ou ajuizada a dívida, serão devidas, também, custas, honorários e demais
despesas, na forma da legislação vigente.
Art. 13 – A atualização estabelecida na forma do artigo 11 aplicar-se-á, inclusive, aos débitos cuja
cobrança seja suspensa por medida administrativa ou judicial, salvo se o interessado houver depositado,
em moeda, a importância questionada.
§ 1o – Na hipótese de depósito parcial, far-se-á a atualização da parcela não depositada.
§ 2o – O depósito elide, ainda, a aplicação da multa moratória e dos juros, consoante seja efetuado
antes do prazo fixado para a incidência da multa, dos juros ou de ambos.
§ 3o – O valor do depósito, se devolvido por terem sido julgado procedentes reclamações, recursos ou
medidas judiciais, será atualizado monetariamente, em consonância com as disposições desta Lei.
§ 4o – A atualização do depósito cessará, automaticamente, se o interessado deixar de comparecer à
repartição competente, no prazo de 30 (trinta) dias contados de sua regular notificação para receber a
importância a ser devolvida.
Art. 14 – No caso do recolhimento indevido ou maior do que o devido, de tributo, acréscimos moratórios
e penalidades pecuniárias, a importância a ser restituída, de ofício ou em virtude de requerimento do
interessado, será atualizada monetariamente, considerado o período compreendido entre o mês de
recolhimento e o mês em que ocorrer a restituição, na forma do disposto pelo caput do artigo 11.
§ 1o – A atualização monetária cessará, automaticamente, se o interessado deixar de comparecer à
repartição competente, no prazo de 30 (trinta) dias contados de sua regular notificação para receber a
importância a ser devolvida.
§ 2o – O sujeito passivo terá direito à restituição total ou parcial das importâncias pagas a título de
tributo ou demais créditos tributários, nos seguintes casos:
I - Cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido, ou em valor maior que o devido, em face da
legislação tributária ou da natureza ou circunstância materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;
II - Erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota, no cálculo do montante do
débito ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
III - Reforma, anulação, revogação ou rescisão condenatória.
§ 3º – A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo
financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo,
transferido a terceiros, estar por este autorizado a recebê-la.
§ 4º – A restituição total ou parcial dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora,
penalidades pecuniárias e demais acréscimos legais relativos ao principal, executando-se os acréscimos
referentes a infrações de caráter formal.
Art. 15 – A Unidades Fiscais de Duas Barras – UNIFDB será adotada para a expressão do valor de
tributos e multas, na forma prevista por esta Lei, aplicando-se os seus índices de variação para os fins
da atualização monetária a que se referem os artigos anteriores.
Parágrafo Único – No caso de extinção da Unidades Fiscais de Duas Barras – UNIFDB, será adotada, e
divulgada pelo Executivo, a unidade de valor que vier a ser criada para as mesmas finalidades, pela
legislação federal.
Art. 16 – Enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública, poderão ser efetuados lançamentos
omitidos, por qualquer circunstância, nas épocas próprias, bem como lançamentos complementares de
outros viciados por irregularidade ou erro de fato.
Parágrafo Único – No caso deste artigo, o débito decorrente do lançamento anterior, quando quitado,
será considerado como pagamento parcial do crédito resultante do lançamento complementar.
Art. 17 – O pagamento dos tributos é sempre devido, independentemente das penalidades que forem
aplicadas.
Art. 18 – Salvo o disposto nos parágrafos deste artigo, considera-se domicílio tributário do sujeito
passivo o local, no território do Município, onde se situem:
I - No caso das pessoas naturais, a sua residência ou, desconhecida esta, o lugar onde exercitadas,
habitualmente, as suas atividades;
II - No caso das pessoas jurídicas de direito privado, a sua sede ou qualquer dos seus estabelecimentos;
III - No caso das pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições.
§ 1o – Quando inviável a aplicação das regras fixadas nos incisos deste artigo, considerar-se-á como
domicílio tributário do sujeito passivo o lugar de situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos
que deram origem à obrigação tributária.
§ 2o – É facultado ao sujeito passivo a eleição do domicílio tributário, podendo a autoridade fiscal
competente recusa-lo, quando impossibilite ou dificulte a fiscalização ou a arrecadação do tributo,
aplicando-se, então, a regra do parágrafo anterior.
Art. 19 – O Prefeito poderá autorizar, mediante despacho fundamentado, exarado em expediente
instruído com o requerimento do interessado e proposta da autoridade fiscal competente, a
compensação e a remissão de créditos tributários, podendo as atribuições previstas neste artigo e em
seu § 1º , serem delegadas ao Secretário Municipal de Fazenda.
Parágrafo Único – A compensação poderá ser autorizada, a critério do Executivo, nas condições e sob as
garantias que estipular, apenas na hipótese de créditos líquidos, certos e já vencidos do sujeito passivo
contra a Fazenda Municipal e, quando efetivada, deverá ser registrada em termo próprio, assinado pelo
Prefeito e pelo sujeito passivo.
Art. 20 – O Executivo poderá autorizar o parcelamento de créditos tributários vencidos, inscritos em
Dívida Ativa, para os fins de sua quitação.
Parágrafo Único – Os débitos vencidos poderão ser, a critério do Órgão Fazendário, parcelados em até
30 pagamentos iguais, mensais e sucessivos, com limite mínimo de cada parcela equivalente a 50% da
UNIFDB vigente à época do parcelamento.
I - O parcelamento só será deferido mediante requerimento do contribuinte, o que implicará no
reconhecimento da dívida.
II - O não pagamento das parcelas nas datas afixadas no respectivo acordo importará na imediata
cobrança judicial, ficando proibida a sua renovação ou novo parcelamento para o mesmo débito.
Art. 21 – As isenções outorgadas na forma desta Lei não dispensam o cumprimento de obrigações
acessórias.
Capítulo IV
Dos Cadastros
Art. 22 – O regulamento disporá sobre os cadastros fiscais do Município, inclusive sobre a forma, o prazo
e a documentação pertinentes às respectivas inscrições.
Parágrafo Único – A inscrição nos cadastros fiscais do Município é obrigatória e, quando não efetuada ou
irregularmente efetuada pelo sujeito passivo dos tributos às quais se refira, poderá ser promovida ou
alterada de ofício.
Título III
Dos Impostos
Capítulo I
Do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
Seção I
Do Imposto Predial
Art. 23 – Constitui fato gerador do Imposto Predial a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem
imóvel construído, localizado na zona urbana do Município.
Art. 24 – Para os efeitos deste imposto, considera-se zona urbana toda a área em que existam
melhoramentos executados ou mantidos pelo Poder Público, indicados em pelo menos dois dos incisos
seguintes:
I - Meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II - Abastecimento de água;
III - Sistema de esgotos sanitários;
IV - Rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para a distribuição domiciliar;
V - Escola primária ou posto de saúde, a uma distância máxima de três quilômetros do imóvel
considerado.
Art. 25 – Ainda que localizadas fora da zona urbana do Município, segundo definida pelo artigo anterior,
considerar-se-ão urbanas, para os efeitos deste imposto, as áreas urbanizáveis e as de expansão
urbana, destinadas à habitação, inclusive residências de recreio, à indústria ou ao comércio, a seguir
enumeradas:
I - As áreas pertencentes a parcelamentos de solo regularizados pela Administração Municipal, mesmo
que executados irregularmente;
II - As áreas pertencentes a loteamentos aprovados, nos termos da legislação pertinente;
III - As áreas dos conjuntos habitacionais, aprovados e executados nos termos da legislação pertinente;
IV - As áreas com uso ou edificação aprovada de acordo com a legislação urbanística de parcelamento,
uso e ocupação do solo e de edificações.
Parágrafo Único – As áreas referidas nos incisos deste artigo terão perímetro delimitado por ato do
Executivo.
Art. 26 – Para efeitos deste imposto, considera-se construído todo imóvel no qual exista edificação que
possa servir para habitação ou para o exercício de quaisquer atividades.
Art. 27 – A incidência, sem prejuízo das cominações cabíveis, independe do cumprimento de quaisquer
exigências legais, regulamentares ou administrativas.
Art. 28 – O imposto não incide:
I - Nas hipóteses de imunidade previstas na Constituição Federal, observado, sendo o caso, o disposto
em lei complementar;
II - Sobre os imóveis, ou parte destes, considerados como não construídos, para os efeitos da incidência
do imposto territorial urbano.
Art. 29 – O imposto calcula-se à razão de 0,5 % (meio por cento) sobre o valor venal do imóvel.
Art. 30 – Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil ou o seu
possuidor a qualquer título.
Art. 31 – O imposto é devido, a critério da repartição competente:
I - Por quem exerça a posse direta do imóvel, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos
possuidores indiretos;
II - Por qualquer dos possuidores indiretos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais e do
possuidor direto.
Parágrafo Único – O disposto neste artigo aplica-se ao espólio das pessoas nele referidas.
Art. 32 – O lançamento do imposto é anual e feito um para cada prédio, em nome do sujeito passivo, na
conformidade do disposto no artigo anterior.
Parágrafo Único – Considera-se ocorrido o fato gerador a critério do Executivo.
Art. 33 – O lançamento considera-se regularmente notificado ao sujeito passivo com a entrega da/do
(recibo de lançamento, carnê de pagamento, notificação/recibo etc.), pessoalmente ou pelo correio, no
local do imóvel ou no local por ele indicado, observado as disposições contidas em regulamento.
§ 1o – A notificação pelo correio deverá ser precedida de divulgação, a cargo do Executivo, das datas de
entrega nas agências postais das/dos recibos de lançamento, carnês de pagamento, notificações-recibo
etc. e das suas correspondentes datas de vencimento.
§ 2o – Para todos os efeitos de direito, no caso do parágrafo anterior e respeitadas as suas disposições,
presume-se feita à notificação do lançamento, e regularmente constituído o crédito tributário
corresponde, 10 (dez) dias após a entrega das/dos (recibos de lançamento, carnês de pagamento,
notificações-recibo etc.) nas agências postais.
§ 3o – A presunção referida no parágrafo anterior é relativa e poderá ser ilidida pela comunicação do
não recebimento da/do (recibo de lançamento, carnê de pagamento, notificação/recibo etc.) protocolada
pelo sujeito passivo junto à Administração Municipal, no prazo fixado pelo regulamento.
§ 4o – A notificação do lançamento far-se-á por edital, consoante o disposto em regulamento, na
impossibilidade de sua realização na forma prevista neste artigo, ou no caso de recusa de seu
recebimento.
Art. 34 – O pagamento do imposto poderá ser efetuado de uma só vez ou em prestações, mensais e
sucessivas, na forma e prazo regulamentares.
§ 1o – Para efeito de lançamento, o imposto calculado em moeda corrente, poderá ser convertido em
número de Unidades Fiscais de Duas Barras – UNIFDB, pelo valor vigente no mês de ocorrência do fato
gerador da obrigação tributária e, para fins de pagamento, reconvertido em moeda corrente, pelo valor
da Unidades Fiscais de Duas Barras – UNIFDB, vigente na data do vencimento.
§ 2o – No caso de pagamento antecipado, o valor da prestação expresso em Unidades Fiscais de Duas
Barras – UNIFDB será convertido em moeda corrente, pelo valor vigente na data do pagamento.
§ 3o – O recolhimento do imposto não importa em presunção, por parte da Prefeitura, para quaisquer
fins, da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do imóvel.
§ 4o – Do valor do imposto integral, ou do valor das prestações em que se decomponha, poderão ser
desprezadas as frações de moeda.
Art. 35 – Os débitos não pagos nos respectivos vencimentos serão atualizados monetariamente e
acrescidos de juros de 1% (um por cento) ao mês, além de multa equivalente a 2 % (dois por cento) ao
mês até o máximo de 20% (vinte por cento) do imposto devido.
Art. 36 – Na hipótese de parcelamento do imposto, não será admitido o pagamento de qualquer
prestação sem que estejam quitadas todas as anteriores.
§ 1o – Observado o disposto neste artigo e enquanto não vencida a última prestação, poderá ser
efetuado o pagamento de quaisquer das parcelas.
§ 2o – Decorrido o prazo fixado para pagamento da última prestação, somente será admitido o
pagamento integral do débito, que será considerado vencido à data da primeira prestação não paga.
§ 3o – O débito vencido será encaminhado para a cobrança, com inscrição na Dívida Ativa e, sendo o
caso, ajuizamento, ainda que no mesmo exercício a que corresponda o lançamento.
Art. 37 – São isentos do imposto:
I - Os imóveis pertencentes a particular, quanto à fração cedida gratuitamente para uso da União, dos
Estados, do Distrito Federal, do Município ou de suas autarquias;
II - Os imóveis pertencentes a agremiação esportiva licenciada, quando utilizado efetiva e habitualmente
no exercício de suas atividades sociais;
III - Os imóveis pertencentes ou cedido gratuitamente, a sociedade ou instituição sem fins lucrativos que
se destine a congregar classes patronais ou trabalhadores, com a finalidade de realizar sua união,
representação, defesa, elevação de seu nível cultural, físico ou recreativo;
IV - Os imóveis pertencentes a sociedade civil, sem fins lucrativos e destinado ao exercício de atividades
culturais, recreativas ou esportivas, educacionais, de saúde e de assistência social;
V - O proprietário que possuir renda familiar até um salário mínimo e que não possua mais de um
imóvel, mediante requerimento do contribuinte;
VI - Templos de qualquer culto, instituições de educação ou de assistência social, quando instalados em
prédio próprio;
VII - O imóvel pertencente aos Ex-Combatentes da FEB, FAB e Marinha de Guerra, devidamente
comprovados por meio de Certidão ou Diploma fornecidas pelas autoridades competentes, quando de
uso exclusivo para residência própria;
VIII - O imóvel adquirido através do Sistema Financeiro de Habitação, terá 50% (cinqüenta por cento)
de desconto sobre o imposto predial, do valor averbado nesta Prefeitura, até a sua quitação final,
mediante requerimento próprio do contribuinte.
Parágrafo Único – A concessão referida neste artigo não gera direito adquirido e será revogada de ofício
sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não
cumpria ou deixou de cumprir os requisitos necessários a sua obtenção, sem prejuízo da aplicação das
penalidades cabíveis nos casos de dolo ou simulação do beneficiário.
Seção II
Do Imposto Territorial Urbano
Art. 38 – Constitui fato gerador do Imposto Territorial Urbano a propriedade, o domínio útil ou a posse
de bem imóvel não construído, localizado na zona urbana do Município, segundo referido nos artigos 24
e 25 desta Lei.
Art. 39 – Para os efeitos deste imposto, consideram-se não construídos os terrenos:
I - Em que não existir edificação como definida no artigo 26 desta Lei;
II - Em que houver obra paralisada ou em andamento, edificações condenadas ou em ruínas, ou
construções de natureza temporária;
III - Ocupados por construção de qualquer espécie, inadequada à sua situação, dimensões, destino ou
utilidade, devidamente comprovado pela Administração Pública.
Art. 40 – A incidência, sem prejuízo das cominações cabíveis, independe do cumprimento de quaisquer
exigências legais, regulamentares ou administrativas.
Art. 41 – O imposto não incidirá nas hipóteses de imunidade previstas na Constituição da República,
observando, se for o caso, o disposto em lei complementar.
Art. 42 – O imposto calcula-se à razão de 1 % (um por cento) sobre o valor venal do imóvel.
Art. 43 –Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu
possuidor a qualquer título.
Art. 44 – O imposto é devido a critério da repartição competente:
I - Por quem exerça a posse direta do imóvel, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos
possuidores indiretos;
II - Por qualquer dos possuidores indiretos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais e do
possuidor direto.
Parágrafo Único – O disposto neste artigo aplica-se ao espólio das pessoas nele referidas.
Art. 45 – O lançamento do imposto é anual e feito em nome do sujeito passivo, na conformidade do
disposto no artigo anterior.
Parágrafo Único – Considera-se ocorrido o fato gerador a critério do Executivo.
Art. 46 – A notificação do lançamento do imposto obedecerá às disposições do artigo 33 desta Lei.
Art. 47 – Aplicam-se, ao pagamento do imposto, as normas fixadas, por esta Lei, nos artigos 34, 35 e
36.
Art. 48 – São isentos do imposto:
I - Os imóveis pertencentes a particular, quanto à fração cedida gratuitamente para uso da União, dos
Estados, do Distrito Federal, do Município ou de suas autarquias;
II - Os imóveis pertencentes a agremiação esportiva licenciada, quando utilizado efetiva e habitualmente
no exercício de suas atividades sociais;
III - Os imóveis pertencentes ou cedido gratuitamente, a sociedade ou instituição sem fins lucrativos que
se destine a congregar classes patronais ou trabalhadores, com a finalidade de realizar sua união,
representação, defesa, elevação de seu nível cultural, físico ou recreativo;
IV - Os imóveis pertencentes a sociedade civil, sem fins lucrativos e destinado ao exercício de atividades
culturais, recreativas ou esportivas, educacionais, de saúde e de assistência social;
V - O proprietário que possuir renda familiar até um salário mínimo e que não possua mais de um
imóvel, mediante requerimento do contribuinte.
Parágrafo Único – A concessão referida neste artigo não gera direito adquirido e será revogada de ofício
sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não
cumpria ou deixou de cumprir os requisitos necessários a sua obtenção, sem prejuízo da aplicação das
penalidades cabíveis nos casos de dolo ou simulação do beneficiário.
Seção III
Disposições Comuns Relativas aos Impostos Predial
e Territorial Urbano
Art. 49 – Na apuração do valor venal do imóvel, para os fins de lançamentos do Imposto Predial e
Territorial Urbano, os valores unitários de metro quadrado de construção e de terreno serão
determinados em função dos seguintes elementos, tomados em conjunto ou separadamente:
I - Custos de reprodução;
II - Locações correntes;
III - Características da região em que se situa o imóvel;
IV - Outros dados informativos tecnicamente reconhecidos.
Art. 50 – Observado o disposto no artigo anterior, ficam definidos, como valores unitários, para os locais
e construções no território do Município:
I - Relativamente aos terrenos, os constantes da Planta de Valores do Município;
II - Relativamente às construções, os valores indicados na Tabela II, correspondentes a cada um dos
padrões previstos para os tipos de edificações indicadas na Tabela I, ambas desta Lei.
§ 1o – Os logradouros ou trechos de logradouros, que não constarem da Planta de Valores referida no
inciso I, terão seus valores unitários de metro quadrado de terreno fixados pelo Executivo.
§ 2o – O executivo poderá atualizar, anualmente, os valores unitários de metro quadrado de construção
e de terreno.
Art. 51 – Na determinação do valor venal não serão considerados:
I - O valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de
sua utilização, exploração, aforseamento ou comodidade;
II - As vinculações restritivas do direito de propriedade e o estado de comunhão.
Art. 52 – O valor venal do terreno, resultará da multiplicação de sua área total pelo correspondente valor
unitário de metro quadrado de terreno, constante da Planta de Valores do Município, sendo que esta
será reajustada, anualmente, de acordo com os coeficientes de atualização monetária, estabelecidos na
legislação federal e/ou nas respectivas normas regulamentares.
Parágrafo Único – Quando a área total do terreno for representada por número que contenha fração de
metro quadrado, será feito o arredondamento para a unidade imediatamente superior.
Art. 53 – O valor unitário de metro quadrado de terreno corresponderá:
I - Ao da face da quadra onde situado o imóvel;
II - No caso de imóvel na construído, com duas ou mais frentes, ao da face de quadra para a qual
voltada a frente indicada no título de propriedade ou, na falta deste, ao da face de quadra à qual
atribuído maior valor;
III - No caso de imóvel construído em terreno com as características do inciso anterior, ao da face de
quadra relativa à sua frente efetiva ou, havendo mais de uma, à frente principal;
IV - No caso de terreno interno ou de fundo, ao de face de quadra por onde a ele se tenha acesso ou,
havendo mais de um acesso, ao da face de quadra à qual atribuído maior valor;
V - No caso de terreno encravado, ao da face de quadra correspondente à servidão de passagem.
Art. 54 – Para os efeitos do disposto nesta Lei consideram-se:
I - Terreno de duas ou mais frentes, aquele que possui mais de uma testada para logradouros públicos;
II - Terreno encravado, aquele que não se comunica com a via pública, exceto por servidão de
passagem por outro imóvel;
III - Terreno de fundo, aquele que, situado no interior da quadra, se comunica com via pública por um
corredor de acesso com largura igual ou inferior a 4 (quatro) metros;
IV - Terreno interno, aquele localizado em logradouros não relacionados na Listagem de Valores, tais
como vilas, passagens, travessas ou assemelhados, acessórios da malha viária do Município ou de
propriedade de particulares.
Art. 55 – No cálculo do valor venal de terreno, no qual exista prédio em condomínio, será utilizada a
fração ideal correspondente a cada unidade autônoma.
Art. 56 – A construção será enquadrada em um dos tipos e padrões previstos na Tabela I e seu valor
venal resultará da multiplicação da área construída bruta pelo valor unitário de metro quadrado de
construção, constante da Tabela II.
Art. 57 – A área construída bruta será obtida através da medição dos contornos externos das paredes ou
pilares, computando-se também a superfície das sacadas, cobertas ou descobertas, de cada pavimento.
§ 1o – No caso de coberturas de postos de serviços e assemelhadas, será considerada como área
construída a sua projeção vertical sobre o terreno.
§ 2o – No caso de piscina, a área construída será obtida através da medição dos contornos internos de
suas paredes.
§ 3o – Quando a área construída bruta for representada por número que contenha fração de metro
quadrado, será feito o arredondamento para a unidade imediatamente superior.
Art. 58 – No cálculo da área construída bruta das unidades autônomas de prédios em condomínio, será
acrescentada, à área privativa de cada unidade, a parte correspondente nas áreas comuns em função de
sua quota-parte.
Art. 59 – Para os efeitos desta Lei, as obras paralisadas ou em andamento, as edificações condenadas
ou em ruína, as construções de natureza temporária e as construções, de qualquer espécie, inadequadas
à sua situação, dimensões, destino ou utilidade, não serão consideradas como área construída.
Art. 60 – O valor unitário de metro quadrado de construção será obtido pelo enquadramento da
construção num dos tipos da Tabela I, em função de sua área predominante, e no padrão de construção
cujas características mais se assemelhas às suas.
§ 1o – Nos casos em que a área predominante não corresponder à destinação principal da edificação, ou
conjunto de edificações, poderá ser adotado critério diverso, a juízo da Administração.
§ 2o – Para fins de enquadramento de unidade autônomas de prédio em condomínio em um dos
padrões de construção previstos na Tabela I, será considerada a área construída correspondente à área
bruta da unidade autônoma acrescida da respectiva área da garagem, ainda que esta seja objeto de
lançamento separado, podendo a unidade autônoma ser enquadrada em padrão diverso daquele
atribuído ao conjunto a que pertença, desde que apresente benfeitorias que a distingam, de forma
significativa, das demais unidades autônomas.
Art. 61 – O valor venal de imóvel construído será apurado pela soma do valor do terreno com o valor da
construção, calculados na forma desta Lei.
Art. 62 – Nos Casos singulares de imóveis para os quais a aplicação dos procedimentos previstos nesta
Lei possa conduzir a tributação manifestamente injusta ou inadequada, poderá ser adotado, a
requerimento do interessado, processo de avaliação especial, sujeito à aprovação da autoridade fiscal
competente.
Art. 63 – Os valores unitários de metro quadrado de terreno e de metro quadrado de construção serão
expressos em moeda corrente e, no processo de calculo para obtenção do valor venal do imóvel, o valor
do terreno e o da construção serão arredondados para a unidade monetária imediatamente superior.
Art. 64 – As disposições constantes desta Seção são extensivas ao imóveis localizados nas áreas
urbanizáveis e de expansão urbana, referidas no artigo 25 desta Lei.
Capítulo II
Do Imposto sobre Transmissão "Inter Vivos", a qualquer Título por
Ato Oneroso, de Bens Imóveis, por Natureza ou Acessão Física, e de
Direitos Reais sobre Imóveis, Exceto os de Garantia, bem como a
Cessão de Direitos à sua Aquisição
Art. 65 – O Imposto sobre Transmissão "Inter Vivos" de Bens Imóveis e de Direitos Reais sobre eles tem
como fato gerador:
I - A transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso:
a) De bens imóveis, por natureza ou acessão física;
b) De direitos reais sobre bens imóveis, exceto os de garantia e as servidões;
II - A cessão, por ato oneroso, de direitos relativos à aquisição de bens imóveis.
Parágrafo Único – O imposto de que trata este artigo refere-se a atos e contratos relativos a imóveis
situados no território deste Município.
Art. 66 – Estão compreendidos na incidência do imposto:
I - A compra e venda;
II - A dação em pagamento;
III - A permuta;
IV - O mandato em causa própria ou com poderes equivalentes para a transmissão de bem imóvel e
respectivo substabelecimento, ressalvado o disposto no artigo 65, inciso I desta Lei;
V - A arrematação, a adjudicação e a remição;
VI - O valor dos imóveis que, na divisão de patrimônio comum ou na partilha, forem atribuídos a um dos
cônjuges separados ou divorciados, ao cônjuge supérstite ou a qualquer herdeiro, acima da respectiva
meação ou quinhão;
VII - O uso,o usufruto e a enfiteuse;
VIII - A cessão de direitos do arrematante ou adjudicatório, depois de assinado o auto de arrematação
ou adjudicação;
IX - A cessão de direitos decorrente de compromisso de compra e venda;
X - A cessão de direitos à sucessão;
XI - A cessão de benfeitorias e construções em terreno compromissado à venda ou alheio;
XII - A cessão física quando houver pagamento de indenização;
XIII - Todos os demais atos onerosos translativos de imóveis, por natureza ou acessão física, e de
direitos reais sobre imóveis.
Art. 67 – O imposto não incide:
I - Quando o adquirente for a União, os Estados, o Distrito Federal, os Município e respectivas autarquias
e fundações;
II - Quando o adquirente for partido político, instituição de educação e assistência social, para
atendimento de suas finalidades essenciais ou delas decorrentes;
III - No mandato em causa própria ou com poderes equivalentes e seu substabelecimento, quando
outorgado para o mandatário receber a escritura definitiva do imóvel;
IV - Sobre a transmissão de bem imóvel, quando este voltar ao domínio do antigo proprietário por força
de retrovenda, de retrocessão ou pacto de melhor comprador;
V - Sobre a transmissão de bens ou direitos aos mesmos alienantes, em decorrência de sua
desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos;
VI - Sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção da
pessoa jurídica.
Art. 68 – Não se aplica o disposto nos incisos V e VI do artigo anterior, quando o adquirente tiver como
atividade preponderante a compra e venda desses bens ou direitos, a sua locação ou arrendamento
mercantil.
§ 1o – Considera-se preponderante a atividade quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da receita
operacional do adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores à aquisição, decorrer dos contratos referidos no
caput deste artigo, observado o disposto no § 2o.
§ 2o – Se o adquirente iniciar sua atividade após a aquisição, ou menos de 2 (dois) anos antes dela,
para efeito dos disposto no parágrafo anterior serão consideradas as receitas relativas aos 3 (três)
exercícios subseqüentes à aquisição.
§ 3o – Não se caracteriza a preponderância da atividade, para fins deste artigo, quando a transmissão
de bens ou direitos for feita junto com a transmissão da totalidade do patrimônio do alienante.
Art. 69 – O Executivo regulamentará o reconhecimento administrativo da não incidência e da imunidade
e a concessão de isenção, nos casos previstos nesta Lei.
Art. 70 – São contribuintes do imposto:
I - Os adquirentes dos bens ou direitos transmitidos;
II - Os cedentes, nas cessões de direitos decorrentes de compromissos de compra e venda.
Art. 71 – A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos, salvo se o valor
declarado for superior, tendo em vista os melhoramentos não lançados na apuração fiscal.
§ 1o – Não serão abatidas do valor venal quaisquer dívidas que onerem o imóvel transmitido.
§ 2o – Nas cessões de direitos à aquisição, o valor ainda não pago pelo cedente será deduzido da base
de cálculo.
Art. 72 – Em nenhuma hipótese, o imposto será calculado sobre o valor inferior ao valor do bem,
utilizado, no exercício, para base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.
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Fl: 017
§ 1o – Para os efeitos deste artigo, não serão considerados os descontos eventualmente concedidos
sobre o valor fiscal apurado para efeito do cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano.
§ 2o – Na inexistência de lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano, os atos translativos
somente serão celebrados mediante apresentação de certidão dessa circunstância, expedida pela
autoridade competente.
Art. 73 – O imposto será calculado mediante a aplicação das alíquotas a seguir especificadas:
Tipo de transmissão do Imóvel
Alíquota
Financiada pelo Sistema Financeiro da Habitação
1 %
Demais casos
2 %
Art. 74 – O imposto será pago mediante documento próprio de arrecadação, na forma regulamentar.
Parágrafo Único – A inexatidão ou omissão de elementos no documento de arrecadação sujeitará o
contribuinte bem como, nos atos em que intervierem, os Notários, Oficiais de Registro de Imóveis e seus
prepostos, à multa de 10 (dez) Unidades Fiscais de Duas Barras – UNIFDB, vigente à data da verificação
da infração.
Art. 75 – Ressalvado o disposto nos artigos seguintes, o imposto será pago na data da prática do ato ou
da celebração do contrato sobre o qual incide, se por instrumento público e, se por instrumento
particular, limitando-se ao último dia do mês, contado da data da prática do ato ou da celebração do
contrato.
Art. 76 – Na arrematação, adjudicação ou remição, o imposto será pago no prazo de 15 (quinze) dias
contados da data de efetivação desses atos, antes da assinatura da respectiva carta e mesmo que essa
não seja extraída.
Parágrafo Único – Caso oferecidos embargos, o prazo será de 10 (dez) dias, a contar do trânsito em
julgado da sentença que os rejeitar.
Art. 77 – Nas transmissões realizadas por termo judicial, em virtude de sentença judicial, o imposto será
pago no prazo de 10 (dez) dias, contados da sentença que houver homologado seu cálculo.
Art. 78 – Além da atualização monetária e dos juros moratórios previstos nesta Lei, a falta de
pagamento do imposto nos respectivos prazos de vencimento acarretará a aplicação das multas
equivalentes a:
I - 10 % (dez por cento) do valor do imposto devido, quando espontaneamente recolhido pelo
contribuinte;
II - 20 % (vinte por cento) do imposto devido, quando apurado o débito pela fiscalização.
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Art. 79 – Comprovada, a qualquer tempo, pela fiscalização, a omissão de dados ou a falsidade das
declarações consignadas nas escrituras ou instrumentos particulares de transmissão ou cessão, o
imposto ou sua diferença serão exigidos com o acréscimo da multa de 20 % (vinte por cento), calculada
sobre o montante do débito apurado, sem prejuízo dos acréscimos devidos em razão de outras infrações
eventualmente praticadas.
Parágrafo Único – Pela infração prevista no caput deste artigo respondem, solidariamente com o
contribuinte, o alienante ou cessionário.
Art. 80 – Não serão lavrados, registrados, inscritos ou averbados pelos Notários, Oficiais de Registro de
Imóveis ou seus prepostos, atos e termos relacionados com a transmissão de bens imóveis ou de
direitos a eles relativos, sem a prova do pagamento do imposto ou do reconhecimento administrativo da
não incidência, da imunidade ou da concessão de isenção.
Art. 81 – Os Notários, Oficiais de Registro de Imóveis ou seus prepostos ficam obrigados:
I - A facultar, aos encarregados da fiscalização, o exame em cartório dos livros, autos e papéis que
interessem à arrecadação do imposto;
II - A fornecer aos encarregados da fiscalização, quando solicitada, certidão dos atos lavrados ou
registrados, concernente a imóveis ou direitos a eles relativos;
III - A fornecer, na forma regulamentar, dados relativos às guias de recolhimento.
Art. 82 – Os Notários, Oficiais de Registro de Imóveis ou seus prepostos, que infringirem o disposto nos
artigos 80 e 81 desta Lei ficam sujeitos à multa de 10 (dez) Unidades Fiscais de Duas Barras – UNIFDB.
Parágrafo Único – A multa prevista neste artigo terá como base o valor da Unidade Fiscal de Duas Barras
– UNIFDB vigente à data da infração.
Art. 83 – Em caso de incorreção do lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana, utilizado para efeito de piso, na forma do artigo 72 desta Lei, o Fisco Municipal poderá rever, de
ofício, os valores recolhidos a título do Imposto de transmissão.
Art. 84 – Sempre que sejam omissos ou não mereçam fé os esclarecimentos, as declarações, os
documentos ou os recolhimentos prestados, expedidos ou efetuados pelo sujeito passivo ou por terceiro
legalmente obrigado, o órgão fazendário municipal competente, mediante processo regular, arbitrará o
valor referido no artigo 71, na forma e condições regulamentares.
Parágrafo Único – Não concordando com o valor arbitrado, o contribuinte poderá oferecer avaliação
contraditória, na forma, condições e prazos regulamentares.
Capítulo III
Do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
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Art. 85 – Constitui fato gerador do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza a prestação, por
pessoa física ou jurídica, com ou sem estabelecimento fixo, de serviço não compreendido na
competência dos Estados e do Distrito Federal e, especificamente, a prestação de serviço constante da
seguinte relação:
1- Médicos, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra-sonografia, radiologia,
tomografia e congêneres;
2- Hospitais, clínicas, sanatórios, laboratório de análises, ambulatórios, prontos-socorros, manicômios,
casas de saúde, de repouso, e de recuperação e congêneres;
3- Bancos de sangue, leite, pele, olhos, sêmen e congêneres;
4- Enfermeiros, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, protéticos (prótese dentária);
5- Assistência médica e congêneres previstos nos itens 1, 2 e 3 desta Lista, prestados através de planos
de medicina de grupo, convênios, inclusive com empresas para assistência a empregados;
6- Planos de saúde, prestados por empresa que não esteja incluída no item 5 desta Lista e que se
cumpram através de serviços prestados por terceiros, contratados pela empresa ou apenas pagos por
esta, mediante indicação do beneficiário do plano;
7- Médicos veterinários;
8- Hospitais veterinários, clínicas veterinárias e congêneres;
9- Guarda, tratamento, adestramento, embelezamento, alojamento e congêneres, relativos a animais;
10- Barbeiros, cabeleireiros, manicuros, pedicuros, tratamento de pele, depilação e congêneres;
11- Banhos, duchas, sauna, massagens, ginásticas e congêneres;
12- Varrição, coleta, remoção e incineração de lixo;
13- Limpeza e dragagem de portos, rios e canais;
14- Limpeza, manutenção e conservação de imóveis, inclusive vias públicas, parques e jardins;
15- Desinfecção, imunização, higienização, desratização, e congêneres;
16- Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza, e de agentes físicos e biológicos;
17- Incineração de resíduos quaisquer;
18- Limpeza de Chaminés;
19- Saneamento ambiental e congêneres;
20- Assistência Técnica;
21- Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta Lista,
organização, programação, planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria técnica,
financeira ou administrativa;
22- Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa;
23- Análises, inclusive de sistemas, exames, pesquisas e informações, coleta e processamento de dados
de qualquer natureza;
24- Contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnicos em contabilidade e congêneres;
25- Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas;
26- Traduções e interpretações;
27- Avaliação de bens;
28- Datilografia, estenografia, expediente, secretaria em geral e congêneres;
29- Projetos, cálculos e desenhos técnicos de qualquer natureza;
30- Aerofotogrametria (inclusive interpretação), mapeamento e topografia;
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31- Execução por administração, empreitada, ou subempreitada, de construção civil, de obras hidráulicas
e outras obras semelhantes e respectiva engenharia consultiva, inclusive serviços auxiliares ou
complementares (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços, fora do
local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS);
32- Demolição;
33- Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços fora do local da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICMS);
34- Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, estimulação;
35- Florestamento e reflorestamento;
36- Escoramento e contenção de encostas e serviços congêneres;
37- Paisagismo, jardinagem e decoração (exceto o fornecimento de mercadorias, que fica sujeito ao
ICMS),
38- Raspagem, calafetação, polimento, lustração de pisos, paredes e divisórias;
39- Ensino, instrução, treinamento, avaliação de conhecimentos, de qualquer grau ou natureza;
40- Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres;
41- Organização de festas e recepções: buffet (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas que fica
sujeito ao ICMS);
42- Administração de bens e negócios de terceiros e de consórcios;
43- Administração de fundos mútuos (exceto a realizada por instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central);
44- Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros e de planos de previdência
privada;
45- Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos quaisquer (exceto os serviços executados por
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central);
46- Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos da propriedade industrial, artística ou
literária;
47- Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de franquia (franchise) e de faturação
(factoring) (excetuam-se os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central);
48- Agenciamento, organização, promoção e execução de programas de turismo, passeios, excursões,
guias de turismo e congêneres;
49- Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis e imóveis não abrangidos nos itens 44,
45, 46 e 47;
50- Despachantes;
51- Agentes da propriedade industrial;
52- Agentes da propriedade artística e literária;
53- Leilão;
54- Regulação de sinistros cobertos por contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para
cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis, prestados por quem não
seja o próprio segurado ou companhia de seguro;
55- Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie
(exceto depósitos feitos em instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central);
56- Guarda e estacionamento de veículos automotores terrestres;
57- Vigilância ou segurança de pessoas e bens;
58- Transportes, coleta, remessa ou entrega de bens ou valores, dentro do território do Município;
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59- Diversões públicas:
a)Cinemas, circos, parques de diversões, teatro, táxis-dancings e congêneres;
b) Bilhares, boliches, corridas de animais e outros jogos permitidos;
c)Exposições, com cobrança de ingressos;
d) Bailes, "shows", festivais, recitais e congêneres, inclusive espetáculos que sejam também
transmitidos, mediante compra de direitos para tanto, pela televisão ou pelo rádio;
e)Jogos eletrônicos;
f) Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador,
inclusive a venda de direitos à transmissão pelo rádio ou pela televisão;
g)Execução de música, individualmente ou por conjunto.
60- Distribuição e venda de bilhetes de loteria, de cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios ou
prêmios;
61- Fornecimento de música, mediante transmissão por qualquer processo, para vias públicas ou
ambientes fechados (exceto transmissões radiofônicas ou de televisão);
62- Gravação e distribuição de filmes e video-tapes;
63- Fonografia ou gravação de sons ou ruídos, inclusive trucagem, dublagem e mixagem sonora;
64- Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução e trucagem;
65- Produção, para terceiros, mediante ou sem encomenda prévia, de espetáculos, entrevistas e
congêneres;
66- Colocação de tapetes e cortinas, com material fornecido pelo usuário final do serviço;
67- Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos, aparelhos e equipamentos (exceto o
fornecimento de peças e partes, que fica sujeito ao ICMS);
68- Conserto, restauração, manutenção e conservação de máquinas, veículos, motores, elevadores ou
de quaisquer objetos (exceto o fornecimento de peças e partes, que fica sujeito ao ICMS);
69- Recondicionamento de motores (o valor das peças fornecidas pelo prestador do serviço fica sujeito
ao ICMS),
70- Recauchutagem ou regeneração de pneus para o usuário final;
71- Recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento,
galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos não
destinados à industrialização ou comercialização;
72- Lustração de bens móveis quando o serviço for prestado para o usuário final do objeto lustrado;
73- Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, prestados ao usuário final do
serviço, exclusivamente com material por ele fornecido;
74- Montagem industrial, prestada ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele
fornecido;
75- Cópia ou reprodução, por quaisquer processos, de documentos e outros papéis, plantas ou
desenhos;
76- Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia;
77- Colocação de molduras e afins, encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres;
78- Locação de bens móveis, inclusive arrendamento mercantil;
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79- Funerais;
80- Alfaiataria e costura, ateliês, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto o de
aviamento;
81- Tinturaria e lavanderia;
82- Taxidermia;
83- Recrutamento, agenciamento, seleção, colocação ou fornecimento de mão-de-obra, mesmo em
caráter temporário, inclusive por empregados do prestador do serviço ou por trabalhadores avulsos por
ele contratados;
84- Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas
de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários (exceto sua impressão,
reprodução ou fabricação);
85- Advogados;
86- Engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos;
87- Dentistas;
88- Economistas;
89- Psicólogos;
90- Assistentes sociais;
91- Relações públicas;
92- Cobranças e recebimentos por conta de terceiros, inclusive direitos autorais, protestos de títulos,
sustação de protestos, devolução de títulos não pagos, manutenção de títulos vencidos, fornecimentos
de posição de cobrança ou de recebimento e outros serviços correlatos da cobrança ou recebimento
(este item abrange também os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central);
93- Instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central: fornecimento de talão de
cheques; emissão de cheques administrativos; transferência de fundos; devolução de cheques, sustação
de pagamento de cheques; ordens de pagamento e de crédito, por qualquer meio; emissão e renovação
de cartões magnéticos; consultas em terminais eletrônicos; pagamentos por conta de terceiros, inclusive
os feitos fora do estabelecimento; elaboração de ficha cadastral; aluguel de cofres; fornecimento de
2avia de avisos de lançamentos e de extrato de conta; emissão de carnês (neste item não está
abrangido o ressarcimento, a instituições financeiras, de gastos com portes do Correio, telegramas, telex
e teleprocessamento necessários à prestação dos serviços);
94- Transporte e comunicações de natureza estritamente municipal;
95- Hospedagem em hotéis, motéis, pensões e congêneres (o valor da alimentação, quando incluído no
preço da diária, fica sujeito ao Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza);
96- Distribuição de bens de terceiros em representação de qualquer natureza;
97- Exploração de rodovia mediante cobrança de preço dos usuários, envolvendo execução de serviços
de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito,
operação, monitoração, assistência aos usuários e outros definidos em contratos, atos de concessão ou
de permissão ou em normas oficiais;
98- Outras atividades previstas no Código Brasileiro de Ocupação (CBO).
Parágrafo Único – Os serviços especificados neste artigo ficam sujeitos ao imposto, ainda que a
respectiva prestação envolva fornecimento de mercadorias.
Art. 86 – Considera-se local da prestação do serviço, para efeitos de incidência do imposto:
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I - O do estabelecimento prestador ou, na falta de estabelecimento, o do domicílio do prestador;
II - No caso de construção civil, o local onde se efetuar a prestação.
§ 1o – Considera-se estabelecimento prestador o local onde são exercidas, de modo permanente ou
temporário, as atividades de prestação de serviços, sendo irrelevantes para a sua caracterização as
denominações de sede, filial, agência, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer
outras que venham a ser utilizadas.
§ 2o – A existência de estabelecimento prestador é indicada pela conjugação, parcial ou total, dos
seguintes elementos:
I - Manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e equipamentos necessários à execução
dos serviços;
II - Estrutura organizacional ou administrativa;
III - Inscrição nos órgãos previdenciários;
IV - Indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos;
V - Permanência ou ânimo de permanecer no local, para a exploração econômica de atividade de
prestação de serviços, exteriorizada através da indicação do endereço em impressos, formulários ou
correspondência, contrato de locação do imóvel, propaganda ou publicidade, ou em contas de telefone,
de fornecimento de energia elétrica, água ou gás, em nome do prestador, seu representante ou
preposto.
§ 3o – A circunstância do serviço, por sua natureza, ser executado, habitual ou eventualmente, fora do
estabelecimento, não o descaracteriza como estabelecimento prestador, para efeitos deste artigo.
§ 4o – São, também, considerados estabelecimentos prestadores, os locais onde forem exercidas as
atividades de prestação de serviços de diversões públicas de natureza itinerante.
Art. 87 – A incidência independe:
I - Da existência de estabelecimento fixo;
II - Do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas à
atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis;
III - Do resultado financeiro obtido.
Art. 88 – Contribuinte do imposto é o prestador do serviço.
Parágrafo Único – Não são contribuintes os que prestam serviços em relação de emprego, os
trabalhadores avulsos e os diretores e membros de conselhos consultivo ou fiscal de sociedades.
Art. 89 – O imposto é devido, a critério da repartição competente:
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I - Pelo proprietário do estabelecimento ou do veículo de aluguel, a frete, ou de transporte coletivo, no
território do Município;
II - Pelo locador ou cedente do uso de bens móveis ou imóveis
III - Por quem seja responsável pela execução dos serviços referidos nos itens 31, 32, 33, 34 e 36 da
relação constante do artigo 85, incluídos, nessa responsabilidade, os serviços auxiliares e
complementares e as subempreitadas;
IV - Pelo subempreiteiro de obra ou serviço referido no inciso anterior e pelo prestador de serviços
auxiliares ou complementares, tais como os de encanador, eletricista, carpinteiro, marmorista,
serralheiro e outros.
Parágrafo Único – É responsável, solidariamente com o devedor, o proprietário da obra em relação aos
serviços de construção civil, referidos nos itens indicados no inciso III deste artigo, que lhe forem
prestados sem a documentação fiscal correspondente, ou sem a prova do pagamento do imposto pelo
prestador dos serviços.
Art. 90 – Cada estabelecimento do mesmo sujeito passivo é considerado autônomo para efeito exclusivo
de manutenção de livros e documentos fiscais e para recolhimento do imposto relativo aos serviços nele
prestados, respondendo a empresa pelos débitos, acréscimos e multas referentes a quaisquer deles.
Art. 91 – O tomador do serviço é responsável pelo Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, e
deve reter e recolher o seu montante quando o prestador:
I - Obrigado à emissão de nota fiscal, fatura ou outro documento exigido pela Administração, não o
fizer;
II - Desobrigado da emissão de nota fiscal, nota fiscal-fatura ou de outro documento exigido pela
Administração, não fornecer:
a)Recibo em que conste, no mínimo, o nome do contribuinte, o número de sua inscrição no Cadastro de
Contribuintes do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), seu endereço, a atividade
sujeita ao tributo e o valor do serviço;
b) Comprovante de que tenha sido recolhido o imposto correspondente ao exercício anterior, salvo se
inscrito posteriormente;
c)Cópia da ficha de inscrição.
§ 1o – Para a retenção do Imposto, nos casos de que trata este artigo, a base de cálculo é preço dos
serviços, aplicando-se a alíquota de 5 % (cinco por cento).
§ 2o – O responsável, ao efetuar a retenção do Imposto, deverá fornecer comprovante ao prestador do
serviço.
Art. 92 – O valor do imposto será calculado aplicando-se, ao preço do serviço, a alíquota
correspondente, na forma da Tabela III.
§ 1o – A base de cálculo do imposto é o preço do serviço, como tal considerada a receita bruta a ele
correspondente, sem nenhuma dedução, executados os descontos ou abatimentos concedidos
independentemente de qualquer condição.
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§ 2o – Na falta deste preço, ou não sendo ele desde logo conhecido, será adotado o corrente na praça.
§ 3o – Na hipótese de cálculo efetuado na forma do parágrafo anterior, qualquer diferença de preço que
venha a ser efetivamente apurada acarretará a exigibilidade do imposto sobre o respectivo montante.
§ 4o – Inexistindo preço corrente na praça será ele fixado:
I - Pela repartição fiscal mediante estimativa dos elementos conhecidos ou apurados;
II - Pela aplicação do preço indireto, estimado em função do proveito, utilização ou colocação do objeto
da prestação do serviço.
§ 5o – O preço de determinados tipos de serviços poderá ser fixado pela autoridade fiscal, em pauta que
reflita o corrente na praça.
§ 6o – O montante do imposto é considerado parte integrante e indissociável do preço referido neste
artigo, constituindo o respectivo destaque nos documentos fiscais mera indicação de controle.
Art. 93 – O preço dos serviços poderá ser arbitrado na forma que o regulamento dispuser, sem prejuízo
das penalidades cabíveis, nos seguintes casos:
I - Quando o sujeito passivo não exibir à fiscalização os elementos necessários à comprovação do
respectivo montante;
II - Quando houver fundada suspeita de que os documentos fiscais não refletem o preço real dos
serviços, ou quando o declarado for notoriamente inferior ao corrente na praça.
Art. 94 – Quando o volume ou a modalidade da prestação de serviços aconselhar, a critério da
Prefeitura, tratamento fiscal mais adequado, o imposto poderá ser calculado por estimativa, observadas
as seguintes condições:
I - Com base em dados declarados pelo contribuinte ou em outros elementos informativos;
II - Quando não houver referência ao inciso I, o valor estimado será calculado à razão de 03 (três)
UNIFDB, vigente à época do exercício competente.
Art. 95 – O lançamento de tributos municipais pela modalidade de estimativa, não isenta o contribuinte
da apresentação de livros e documentos fiscais.
§ 1o – O débito não liquidado no exercício de seu lançamento será inscrito em Dívida Ativa.
§ 2o – O imposto devido sobre a diferença, acaso verificada entre a receita efetiva dos serviços e a
estimada, deverá ser recolhido pelo contribuinte o valor superior, tendo em vista as informações não
lançadas na apuração fiscal, acrescido de multa e juros de mora.
Art. 96 – O enquadramento do contribuinte no regime de estimativa poderá, a critério da autoridade
competente, ser feito individualmente, por atividade ou grupo de atividades.
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Art. 97 – A Administração poderá, a qualquer tempo e a seu critério, suspender a aplicação do regime de
estimativa, de modo geral, individualmente, ou quanto a qualquer atividade ou grupo de atividades.
Art. 98 –A Administração notificará os contribuintes do enquadramento no regime de estimativa e do
montante do imposto respectivo, na forma regulamentar.
Art. 99 – As impugnações e os recursos relativos ao regime de estimativa não terão efeito suspensivo.
Art. 100 – Quando se tratar de prestação de serviço sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte, o imposto será calculado por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza
do serviço ou de outros fatores pertinentes, na forma da Tabela III, sem se considerar a importância
paga a título de remuneração do próprio trabalho.
§ 1o – Considera-se prestação de serviço sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o
simples fornecimento de trabalho por profissional autônomo que não tenha, a seu serviço, empregado
da mesma qualificação profissional.
§ 2o – Não se considera serviço pessoal do próprio contribuinte o serviço prestado por firmas individuais,
nem o que for prestado em caráter permanente, sujeito a normas do tomador, ainda que por
trabalhador autônomo.
Art. 101 – Sempre que os serviços a que se referem os itens 1, 4, 7, 24, 51, 86, 87, 88, 89 e 90 da
relação consignada pelo artigo 85, forem prestados por sociedade, esta ficará sujeita ao imposto
calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviço em
nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável.
§ 1o – Para os fins deste artigo, consideram-se sociedades de profissionais aquelas cujos componentes
são pessoas físicas, habilitadas para o exercício da mesma atividade profissional, dentre as especificadas
nos itens mencionados no caput deste artigo, e que não explorem mais de uma atividade de prestação
de serviços.
§ 2o – Nas condições deste artigo, o valor do imposto será calculado pela multiplicação da importância
fixada na Tabela III pelo número de profissionais habilitados, sócios, empregados ou não, que prestem
serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei
aplicável.
§ 3o – Quando não atendidos os requisitos fixados no caput e no § 1o deste artigo, o imposto será
calculado com base no preço do serviço mediante a aplicação das alíquotas correspondentes, fixadas
pela Tabela III.
Art. 102 – O lançamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, quando calculado mediante
fatores que independam do preço do serviço, poderá ser procedido de ofício, com base nos dados da
inscrição cadastral do contribuinte.
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Art. 103 – O Imposto devido pelos prestadores de serviços sob a forma de trabalho pessoal e pelas
sociedades de profissionais será lançado anualmente, considerados, para tanto, os dados declarados
pelos contribuintes ao ensejo da sua inscrição no cadastro próprio.
Parágrafo Único – Para os fins deste artigo, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto:
I - A 31 de janeiro de cada exercício, no tocante aos contribuintes já inscritos no exercício anterior;
II - Na data do início da atividade, relativamente aos contribuintes que vierem a se inscrever no decorrer
do exercício.
Art. 104 – O Imposto devido pelos prestadores de serviços sob a forma de trabalho pessoal e pelas
sociedades de profissionais poderá ser recolhido de uma só vez ou em prestações, mensais e sucessivas,
na forma, prazos e condições regulamentares.
Parágrafo Único – Para o recolhimento do imposto, nas hipóteses de que trata este artigo, tomar-se-á o
valor mensal da Unidade Fiscal de Duas Barras – UNIFDB, vigente na data do respectivo vencimento.
Art. 105 – A notificação do lançamento do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza é feita ao
contribuinte, pessoalmente, ou na pessoa de seus familiares, empregados, representantes ou prepostos,
no endereço do estabelecimento ou, na falta de estabelecimento, no endereço de seu domicílio,
conforme declarados na sua inscrição.
Parágrafo Único – Na impossibilidade de entrega da notificação, ou no caso de recusa de seu
recebimento, o contribuinte será notificado do lançamento do imposto por via postal ou por edital,
consoante o disposto em regulamento.
Art. 106 – Salvo no caso da prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal ou pelas sociedades
de profissionais, o sujeito passivo deverá recolher, nas condições e nos prazos regulamentares, o
imposto correspondente aos serviços prestados até o dia 10 (dez) do mês subseqüente, escriturando os
recolhimentos na forma do disposto em regulamento.
Art. 107 – É facultado ao Executivo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade, adotar outra
forma de recolhimento, determinando que este se faça antecipadamente, por operação, ou por
estimativa em relação aos serviços de cada mês.
Art. 108 – A prova de quitação do imposto é indispensável:
I - À expedição de "Habite-se"ou "Auto de Vistoria"e à conservação de obras particulares;
II - Ao pagamento de obras contratadas com o Município;
III - Ao pagamento de fornecedores e prestadores de serviço.
Art. 109 – O sujeito passivo fica obrigado a manter, em cada um dos seus estabelecimentos obrigados à
inscrição, escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não tributados.
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Parágrafo Único – O regulamento estabelecerá os modelos de livros fiscais, a forma e os prazos para sua
escrituração podendo, ainda, dispor sobre dispensa ou a obrigatoriedade de manutenção de
determinados livros, tendo em vista a natureza dos serviços ou o ramo de atividade dos
estabelecimentos.
Art. 110 – Os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento sob pretexto algum, a não ser
nos casos expressamente previstos, presumindo-se retirado o livro que não for exibido ao Fisco, quando
solicitado.
Parágrafo Único – Os agentes fiscais arrecadarão, mediante termo, todos os livros fiscais encontrados
fora do estabelecimento e os devolverão ao sujeito passivo, após a lavratura do auto de infração cabível.
Art. 111 – Os livros fiscais, que serão impressos e com folhas numeradas tipograficamente, somente
serão usados depois de visados pela repartição fiscal competente, mediante termo de abertura.
Parágrafo Único – Salvo a hipótese de início de atividade, os livros novos somente serão visados
mediante a apresentação dos livros correspondentes a serem encerrados.
Art. 112 – Os livros fiscais e comerciais são de exibição obrigatória ao Fisco devendo ser conservados,
por quem deles tiver feito uso, durante o prazo de 5 (cinco) anos, contados do encerramento.
Parágrafo Único – Para os efeitos deste artigo, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito do Fisco de examinar livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos
comerciais ou fiscais dos prestadores de serviço, de acordo com o disposto no artigo 195 da Lei Federal
nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).
Art. 113 – Por ocasião da prestação do serviço deverá ser emitida nota fiscal, com as indicações,
utilização e autenticação determinadas em regulamento.
Art. 114 – O regulamento poderá dispensar a emissão de documentos fiscais para estabelecimentos que
utilizem sistemas de controle do seu movimento, capazes de assegurar o seu registro e respectiva
autenticidade, de forma satisfatória para interesses da fiscalização.
Art. 115 – Observado o disposto pelo inciso II do artigo 89, todo aquele que utilizar serviços sujeitos à
incidência do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza deverá exigir o documento fiscal, cuja
utilização esteja prevista em regulamento ou autorizada por regime especial.
Art. 116 – Além da inscrição cadastral e respectivas alterações, o contribuinte fica sujeito à
apresentação, na forma e nos prazos regulamentares, de quaisquer declarações exigidas pelo Fisco
Municipal.
Art. 117 – Sem prejuízo da atualização monetária e dos juros moratórios previstos nesta Lei, a falta de
pagamento ou retenção do imposto, nos prazos estabelecidos pelo regulamento, implicará na cobrança
dos seguintes acréscimos:
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I - Recolhimento fora do prazo regulamentar, efetuado antes do início da ação fiscal, do imposto não
inscrito em Dívida Ativa:
a) Multa equivalente a 2 % (dois por cento) ao mês do valor do imposto devido e não pago, ou pago a
menor, pelo prestador do serviço;
b) Multa equivalente a 2 % (dois por cento) ao mês do valor do imposto devido sobre o total da
operação no caso de recolhimento, fora do prazo regulamentar, do imposto retido do prestador do
serviço;
II - Recolhimento fora do prazo regulamentar, efetuado antes do início da ação fiscal, do imposto
inscrito em Dívida Ativa:
a) Multa equivalente a 20 % (vinte por cento) do valor do imposto devido e não pago, ou pago a menor,
pelo prestador do serviço;
b) Multa equivalente a 20 % (vinte por cento) do valor do imposto devido sobre o total da operação no
caso de recolhimento, fora do prazo regulamentar, do imposto retido do prestador do serviço;
III - Recolhimento fora do prazo regulamentar, efetuado após o início da ação fiscal, ou através dela:
a) Multa equivalente a 20 % (vinte por cento) do valor do imposto devido e não pago, ou pago a menor,
pelo prestador do serviço;
b) Multa equivalente a 20 % (vinte por cento) do valor do imposto devido sobre o total da operação aos
que, obrigados à retenção do tributo, deixarem de efetua-la;
c) Multa equivalente a 20 % (vinte por cento) do valor do imposto devido sobre o total da operação aos
que deixarem de recolher, no prazo regulamentar, o imposto retido do prestador do serviço;
Art. 118 – As infrações às normas relativas ao imposto sujeitam o infrator às seguintes penalidades:
I - Infrações relativas à inscrição e alterações cadastrais:
a) Multa de 1 (uma) Unidade Fiscal de Duas Barras – UNIFDB, aos que deixarem de efetuar, na forma e
prazo regulamentares, a inscrição inicial, as alterações de dados cadastrais ou o encerramento de
atividade, quando a infração for apurada através de ação fiscal ou denunciada após o seu início;
b) Multa de 1 (uma) Unidade Fiscal de Duas Barras – UNIFDB, aos contribuintes que promoverem
alterações de dados cadastrais ou o encerramento de atividade, quando ficar evidenciado não terem
ocorrido às causas que ensejaram essas modificações cadastrais;
II - Infrações relativas aos livros destinados à escrituração dos serviços prestados ou tomados de
terceiros e a qualquer outro livro fiscal que deva conter o valor do imposto, ou dos serviços, quando
apuradas através de ação fiscal ou denunciadas após o seu início:
a) Multa equivalente a 20 % (vinte por cento) do valor dos serviços não escriturados, observada a
imposição mínima de 1 (uma) Unidade Fiscal de Duas Barras – UNIFDB e a máxima de 100 (cem)
Unidades Fiscais de Duas Barras – UNIFDB, aos que não possuírem os livros ou, ainda que os possuam,
não estejam devidamente escriturados e autenticados, na conformidade das disposições
regulamentares;
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b) Multa equivalente a 20 % (vinte por cento) do valor dos serviços não escriturados, observada a
imposição mínima de 1 (uma) Unidade Fiscal de Duas Barras – UNIFDB e a máxima de 100 (cem)
Unidades Fiscais de Duas Barras – UNIFDB, aos que escriturarem, ainda que na forma e prazos
regulamentares, livros não autenticados, na conformidade das disposições regulamentares;
III - Infrações relativas à fraude, adulteração, extravio ou inutilização de livros fiscais: multa de 100
(cem) Unidades Fiscais de Duas Barras – UNIFDB;
IV - Infrações relativas aos documentos fiscais:
a) Multa equivalente a 20 % (vinte por cento) do valor dos serviços, observada a imposição mínima de 1
(uma) Unidade Fiscal de Duas Barras – UNIFDB e a máxima de 100 (cem) Unidades Fiscais de Duas
Barras – UNIFDB, aos que, obrigados ao pagamento do imposto, deixarem de emitir, ou o fizerem com
importância diversa do valor do serviço, adulterarem, extraviarem ou inutilizarem documento fiscal
previsto em regulamento;
b) Multa equivalente a 20 % (vinte por cento) do valor dos serviços aos quais se referir o documento,
observada a imposição mínima de 1 (uma) Unidade Fiscal de Duas Barras – UNIFDB e a máxima de 100
(cem) Unidades Fiscais de Duas Barras – UNIFDB, aos que, não tendo efetuado o pagamento do
imposto correspondente, emitirem, para operações tributáveis, documento fiscal referente a serviços não
tributáveis ou isentos e aos que, em proveito próprio ou alheio, se utilizarem desses documentos para a
produção de qualquer efeito fiscal;
V - Infrações relativas à ação fiscal: multa de 50 (cinqüenta) Unidades Fiscais de Duas Barras – UNIFDB,
aos que recusarem a exibição de livros ou documentos fiscais, embaraçarem a ação fiscal, ou sonegarem
documentos para a apuração do preço dos serviços ou da fixação da estimativa;
VI - Infrações relativas às declarações: multa de 50 (cinqüenta) Unidades Fiscais de Duas Barras –
UNIFDB, aos que deixarem de apresentar quaisquer declarações a que obrigados, ou o fizerem com
dados inexatos, ou omissão de elementos indispensáveis à apuração do imposto devido, na forma e
prazos regulamentares;
VII - Infrações para as quais não haja penalidade específica prevista nesta Lei: multa de 1 (uma)
Unidade Fiscal de Duas Barras – UNIFDB.
Parágrafo Único – O valor das multas previstas no inciso III e na alínea "a"do inciso IV será reduzido,
respectivamente, para 10 (dez) Unidades Fiscais de Duas Barras – UNIFDB e 1 (uma) Unidade Fiscal de
Duas Barras – UNIFDB, nos casos de extravio ou inutilização dos livros e documentos fiscais, quando
comprovadas, documentalmente, pelo contribuinte, na forma e prazos regulamentares.
I - A perfeita identificação dos serviços prestados, dos seus valores, dos respectivos tomadores ou
prestadores e das circunstâncias de tempo e lugar da prestação, quando se tratarem de documentos
fiscais ou dos livros fiscais destinados à escrituração dos serviços prestados ou tomados de terceiros, ou
de qualquer outro livro fiscal que deva conter o valor dos serviços ou do imposto;
II - As informações que devessem, obrigatoriamente, estar registradas no livro fiscal considerado, nos
demais casos.
Art. 119 – Considera-se iniciada a ação fiscal:
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I - Com lavratura do termo de início de fiscalização ou verificação; ou
II - Com a prática, pela Administração, de qualquer ato tendente à apuração do crédito tributário ou do
cumprimento de obrigações acessórias, cientificado o contribuinte.
Art. 120 – No concurso de infrações, as penalidades serão aplicadas conjuntamente, uma para cada
infração, ainda que capituladas no mesmo dispositivo legal.
Art. 121 – Na reincidência, a infração será punida com o dobro da penalidade e, a cada reincidência
subseqüente, aplicar-se-á multa correspondente à reincidência anterior, acrescida de 10 % (dez por
cento) sobre o seu valor.
Parágrafo Único – Entende-se por reincidência a nova infração, violando a mesma norma tributária,
cometida pelo mesmo infrator, dentro do prazo de 5 (cinco) anos contados da data em que se tornar
definitiva a penalidade relativa à infração anterior.
Art. 122 – Na aplicação de multas por descumprimento de obrigações acessórias relativas ao imposto,
que tenham por base a UNIFDB, deverá ser adotado o valor vigente no mês da lavratura do auto de
infração correspondente.
Art. 123 – O sujeito passivo que reincidir em infração às normas do imposto poderá ser submetido, por
ato da autoridade fiscal competente, a sistema especial de controle e fiscalização, disciplinado em
regulamento.
Art. 124 – Observado o disposto em regulamento, o sujeito passivo será intimado do auto de infração
por uma das seguintes modalidades:
I - Pessoalmente, no ato da lavratura, mediante entrega de cópia do auto ao infrator, seu representante,
mandatário ou preposto, contra recibo ou atestado da circunstância da impossibilidade ou recusa de
assinatura do recibo;
II - Por via postal registrada, acompanhada de cópia do auto de infração;
III - Por edital, quando improfícuos quaisquer dos meios previstos nos incisos anteriores.
Art. 125 – Respeitadas as isenções concedidas por lei complementar da União, ficam isentos do Imposto
os serviços:
a- Prestados por engraxates ambulantes;
b- Prestados por associações culturais;
c- De diversão pública com fins beneficentes ou considerados de interesse da comunidade pelo órgão da
Educação e Cultura do Município ou órgão similar.
Art. 126 – Sendo insatisfatórios os meios normais de fiscalização, o Executivo poderá exigir a adoção de
instrumentos ou documentos especiais necessários à perfeita apuração dos serviços prestados, da
receita auferida e do imposto devido.
Art. 127 – Ficam sujeitos à apreensão, na forma regulamentar, os bens móveis existentes no
estabelecimento ou em trânsito, bem como os livros, documentos e papéis que constituam prova
material de infração à legislação municipal atinente ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.
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Título IV
Da Contribuição de Melhoria
Art. 128 – A Contribuição de Melhoria será arrecadada dos proprietários de imóveis beneficiados por
obras de pavimentação de vias e logradouros públicos, incluídos os respectivos serviços preparatórios e
complementares, executadas pela Prefeitura através de seus órgãos da Administração Direta ou Indireta.
Parágrafo Único – Considera-se ocorrido o fato gerador da Contribuição de Melhoria na data de
conclusão da obra de pavimentação, referida neste artigo.
Art. 129 – A Contribuição não incide na hipótese de simples reparação e recapeamento de pavimento,
bem como na hipótese de serviços preparatórios, quando não executada a obra de pavimentação.
Art. 130 – Sujeito passivo da Contribuição de Melhoria é o proprietário, o titular do domínio útil ou o
possuidor, a qualquer título, de bem imóvel lindeiro à via ou logradouro público beneficiado pela obra de
pavimentação.
§ 1o – Consideram-se também lindeiros os bens imóveis que tenham acesso, à via ou logradouro
beneficiado pela pavimentação, por ruas ou passagens particulares, entradas de vila, servidões de
passagem e outros assemelhados.
§ 2o – A Contribuição é devida, a critério da repartição competente:
a)Por quem exerça a posse direta do imóvel, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos possuidores
indiretos;
b) Por qualquer dos possuidores indiretos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais e do
possuidor direto.
§ 3o – O disposto no parágrafo anterior aplica-se ao espólio das pessoas nele referidas.
Art. 131 –Para efeito de cálculo da Contribuição de Melhoria, o custo final das obras de pavimentação,
consoante definidas no artigo 128, inclusive os reajustes concedidos na forma da legislação municipal,
será rateado entre os imóveis por elas beneficiados, na proporção da medida linear da testada:
I - Do bem imóvel sobre a via ou logradouro pavimentado;
II - Do acesso sobre o alinhamento da via ou logradouro pavimentado, no caso referido no § 1o do
artigo 130.
§ 1o – Na hipótese referida no inciso II deste artigo, a Contribuição será dividida igualmente entre os
imóveis beneficiados.
§ 2o – Correrão por conta da Prefeitura:
a)As quotas relativas aos imóveis pertencentes ao patrimônio do Município;
b) As importâncias que, em função do limite fixado no § 1o do artigo 136, não puderem ser objeto de
lançamento;
c)A Contribuição que tiver valor inferior a 20 % (vinte por cento) do valor da Unidade Fiscal de Duas
Barras – UNIFDB, vigente no mês da respectiva notificação para pagamento;
d) As importâncias que se referirem a áreas de benefício comum;
e)O saldo remanescente da Contribuição, atribuído à última parcela anual, quando inferior a 20 % (vinte
por cento) do valor da Unidade Fiscal de Duas Barras – UNIFIDB, vigente no mês de emissão da
respectiva notificação para pagamento.
§ 3o – Sob pena de responsabilidade funcional, as unidades municipais competentes, no prazo máximo
de 60 (sessenta) dias de sua apuração, deverão encaminhar à repartição fiscal competente relação
detalhada das obras executadas e o correspondente custo final, inclusive reajustes definitivos
concedidos, para os fins de lançamento e arrecadação da contribuição.
Art. 132 – Aprovado pela autoridade competente o plano da obra de pavimentação, será publicado em
edital, na forma prevista em regulamento, contendo os seguintes elementos:
I - Descrição e finalidade da obra;
II - Memorial descritivo do projeto;
III - Orçamento do custo da obra, incluindo a previsão de reajustes, na forma da legislação municipal;
IV - Determinação da parcela do custo da obra a ser considerada no cálculo do tributo;
V - Delimitação da área beneficiada, relação dos imóveis nela compreendidos e respectivas medidas
lineares das testadas, que serão utilizadas para o cálculo do tributo.
Parágrafo Único – Aprovado o plano da obra, as unidades municipais responsáveis deverão encaminhar
à repartição fiscal competente, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias e sob pena de responsabilidade
funcional, os elementos necessários à publicação do edital referido neste artigo.
Art. 133 – Comprovado o legítimo interesse, poderão ser impugnados quaisquer elementos constantes
do edital referido no artigo anterior, na forma e prazo previstos em regulamento.
Parágrafo Único – A impugnação não obstará o início ou o prosseguimento da obra ou a prática dos atos
necessários à arrecadação do tributo, e sua decisão somente terá efeito para o corrente.
Art. 134 – A Contribuição de Melhoria será lançada em nome do sujeito passivo, com base nos dados
constantes do cadastro imobiliário fiscal do Município, aplicando-se, no que couber, as normas
estabelecidas para o Imposto Predial e Territorial Urbano.
Art. 135 – À notificação do lançamento da Contribuição de Melhoria aplica-se o disposto pelo artigo 33
desta Lei.
Art. 136 – A Contribuição será arrecadada em parcelas anuais, observado o prazo de decadência para
constituição do crédito tributário, na forma e condições regulamentares.
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§ 1o – Nenhuma parcela anual poderá ser superior a 3% (três por cento) do valor venal do imóvel,
apurado para efeito de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, no exercício
da cobrança de cada uma dessas parcelas, desprezados os descontos eventualmente concedidos sobre
esse valor em legislação específica.
§ 2o – Cada parcela anual será dividida em 12 (doze) prestações mensais consecutivas, observado o
valor mínimo, por prestação, de 10 % (dez por cento) do valor da Unidade Fiscal de Duas Barras –
UNIFDB, vigente no mês de emissão da notificação do lançamento.
§ 3o – O Executivo poderá reduzir o número de prestações mensais, quando a aplicação do parágrafo
anterior determinar prestação mensal de valor inferior mínimo nele estabelecido.
Art. 137 – A Contribuição de Melhoria, calculada na forma do artigo 131, será, para efeito de
lançamento, convertida em número de Unidade Fiscal de Duas Barras – UNIFDB, pelo valor vigente à
data de ocorrência do seu fato gerador e, para fins de pagamento, reconvertida em moeda corrente,
pelo valor da Unidade Fiscal de Duas Barras – UNIFDB, vigente à data de vencimento de cada uma das
prestações das parcelas anuais.
Parágrafo Único – Para os fins de quitação antecipada da Contribuição, tomar-se-á o valor da Unidade
Fiscal de Duas Barras – UNIFDB, vigente à data de pagamento de cada uma das prestações das parcelas
anuais.
Art. 138 – A falta de pagamento da Contribuição de Melhoria, nos prazos regulamentares, implicará na
atualização monetária do débito e na cobrança de juros, na forma prevista por esta Lei e, ainda, na
aplicação da multa moratória de 10 % (dez por cento), sob o valor de cada parcela em atraso.
Art. 139 – Não será admitido o pagamento de qualquer prestação sem que estejam quitadas todas as
anteriores.
§ 1o – Decorrido o prazo fixado para pagamento da última prestação de cada parcela anual, somente
será admitido o pagamento integral da parcela, que será considerada vencida à data da 1a (primeira)
prestação não paga, a partir da qual serão devidos os acréscimos previstos no artigo anterior.
§ 2o – Para efeito de inscrição como Dívida Ativa do Município, cada parcela anual da contribuição será
considerada débito autônomo.
Art. 140 – Das certidões referentes à situação fiscal de qualquer imóvel constarão sempre os débitos
relativos à Contribuição de Melhoria.
Título V
Das Taxas
Capítulo I
Da Taxa de Licença para Ocupação, Localização e
Taxa de Fiscalização para Funcionamento
Art. 141 – A Taxa de Licença para Ocupação e Localização e Taxa de Fiscalização para Funcionamento
exercido pelo Poder de Polícia é devida pela atividade municipal de fiscalização do cumprimento da
legislação disciplinadora do uso e ocupação do solo urbano, da higiene, saúde, segurança, ordem ou
tranqüilidade públicas, a que se submete qualquer pessoa, física ou jurídica, em razão da ocupação,
localização e funcionamento de quaisquer atividades no Município.
Parágrafo Único – Incluem-se entre as atividades sujeitas à fiscalização: as de comércio, indústria,
agropecuária, de prestação de serviços em geral e, ainda, as exercidas por entidades, sociedades ou
associações civis, desportivas, religiosa ou decorrentes de profissão, arte ou ofício.
Art. 142 – A incidência e o pagamento da Taxa independem:
I - Do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas;
II - De licença, autorização, permissão ou concessão, outorgadas pela União, Estado ou Município;
III - De estabelecimento fixo ou de exclusividade, no local onde é exercida a atividade;
IV - Da finalidade ou do resultado econômico da atividade, ou da exploração dos locais;
V - Do efetivo funcionamento da atividade ou da efetiva utilização dos locais;
VI - Do caráter permanente, eventual ou transitório da atividade;
VII - Do pagamento de preços, emolumentos e quaisquer importâncias eventualmente exigidas, inclusive
para expedição de alvarás ou vistorias.
Art. 143 – Estabelecimento é o local onde são exercidas, de modo permanente ou temporário, as
atividades previstas no artigo 141, sendo irrelevantes para sua caracterização as denominações de sede,
filial, agência, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser
utilizadas.
§ 1o – A existência do estabelecimento é indicada pela conjunção, parcial ou total, dos seguintes
elementos:
I - Manutenção de pessoal, material, mercadoria, máquinas, instrumentos e equipamentos;
II - Estrutura organizacional ou administrativa;
III - Inscrição nos órgãos previdenciários
IV - Indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos;
V - Permanência ou ânimo de permanecer no local, para a exploração econômica da atividade
exteriorizada através da indicação do endereço em impressos, formulários ou correspondência, contrato
de locação do imóvel, propaganda ou publicidade, ou em contas de telefone, de fornecimento de energia
elétrica, água ou gás.
§ 2o – A circunstância da atividade, por sua natureza, ser executada, habitual ou eventualmente, fora do
estabelecimento, não o descaracteriza como estabelecimento, para os efeitos deste artigo.
§ 3o – São, também, considerados estabelecimentos os locais onde forem exercidas as atividades de
diversões públicas de natureza itinerante.
§ 4o – Considera-se, ainda, estabelecimento a residência de pessoa física, aberta ao público em razão do
exercício da atividade profissional.
§ 5o – Para efeito de incidência da Taxa, consideram-se estabelecimentos distintos:
I - Os que, embora no mesmo local e com idêntico ramo de atividade, ou não, pertençam a diferentes
pessoas físicas ou jurídicas;
II - Os que, embora com idêntico ramo de atividade e sob a mesma responsabilidade, estejam situados
em prédios distintos ou em locais diversos, ainda que no mesmo imóvel.
§ 6o – Será cobrada nova taxa e concedida, se for o caso, a respectiva licença, sempre que ocorrer
mudança de ramo de atividade, alteração da razão social ou forma societária ou transferência de local,
salvo se informada ao órgão competente no prazo de 90 (noventa) dias.
Art. 144 – O sujeito passivo da taxa é a pessoa física ou jurídica sujeita à fiscalização municipal em razão
da ocupação, localização e funcionamento de atividades previstas no artigo 141.
Art. 145 – São solidariamente responsáveis pelo pagamento da Taxa:
I - O proprietário e o responsável pela locação do imóvel onde estejam instalados ou montados
equipamentos ou utensílios usados na exploração de serviços de diversões públicas, e o locador desses
equipamentos;
II - O promotor de feiras, exposições e congêneres, o proprietário, o locador ou o cedente de espaço em
bem imóvel, com relação às barracas, stands ou assemelhados.
Art. 146 – A Taxa será calculada em conformidade com a Tabela IV, e será devida pelo período inteiro
nela previsto, ainda que a ocupação, localização e funcionamento ocorram apenas em parte do período
considerado.
§ 1o – Quanto a ocupação e localização será cobrada 1 (uma) UNIFDB, apenas no primeiro ano do início
das atividades.
§ 2o – A taxa de Fiscalização para Funcionamento exercido pelo Poder de Polícia será cobrada na razão
de 1 (uma) UNIFDB, no primeiro ano do início das atividades e 1 (uma) UNIFDB para os anos
subsequentes, ou a critério do Executivo.
Art. 147 – Sendo anual o período de incidência, o fato gerador da Taxa considera-se ocorrido:
I - Na data de início da atividade, relativamente ao primeiro ano de exercício desta;
II - A 31 de janeiro de cada exercício, nos anos subseqüentes.
Art. 148 – A Taxa deverá ser recolhida na forma, condições e prazos regulamentares.
Parágrafo Único – Para o recolhimento da Taxa, tomar-se-á o valor mensal da Unidade Fiscal de Duas
Barras – UNIFDB, vigente na data do respectivo vencimento.
Art. 149 – O sujeito passivo deverá promover a sua inscrição cadastral, no prazo e na forma
regulamentares, mencionando, além de outras informações que venham a ser exigidas pela
Administração, os elementos necessários à sua perfeita identificação, bem assim da atividade exercida e
do respectivo local.
§ 1o – O sujeito passivo deverá promover tantas inscrições quantos forem os estabelecimentos ou locais
de atividades, sendo obrigatória à indicação das diversas atividades exercidas num mesmo local.
§ 2o – Os documentos relativos à inscrição cadastral e posteriores alterações, bem como os documentos
de arrecadação, devem ser mantidos no estabelecimento, para apresentação ao Fisco, quando
solicitados.
§ 3o – A concessão do Alvará de ocupação, localização e funcionamento obedecerá a critérios e normas
determinados pela Legislação Federal e Estadual.
Art. 150 – A Administração poderá promover, de ofício, inscrições ou alterações cadastrais, sem prejuízo
da aplicação das penalidades cabíveis, quando não efetuadas pelo sujeito passivo ou, em tendo sido,
apresentarem erro, omissão ou falsidade.
Art. 151 – Além da inscrição e respectivas alterações, a Administração poderá exigir do sujeito passivo a
apresentação de quaisquer declarações de dados, na forma e prazos regulamentares.
Art. 152 – Sem prejuízo da atualização monetária e da cobrança de juros, segundo previsto nesta Lei, a
falta de pagamento da Taxa no prazo regulamentar implicará na aplicação das seguintes multas:
I - Recolhimento fora do prazo regulamentar, efetuado antes da inscrição em Dívida Ativa e, antes do
início da ação fiscal: multa de 2% (dois por cento) ao mês, sobre o valor da Taxa devida e não paga, ou
paga a menor;
II - Recolhimento fora do prazo regulamentar, efetuado depois da inscrição em Dívida Ativa e, antes do
início da ação fiscal: multa de 20 % (vinte por cento) sobre o valor da Taxa devida e não paga, ou paga
a menor;
III - Recolhimento fora do prazo regulamentar, exigido através de ação fiscal ou efetuado após seu
início: multa de 20 % (vinte por cento) sobre o valor da Taxa devida e não paga, ou paga a menor.
Art. 153 – As infrações às normas relativas à Taxa sujeitam o infrator as seguintes penalidades:
I - Infrações relativas à inscrição e às alterações cadastrais: multa de 1 (uma) Unidade Fiscal de Duas
Barras – UNIFDB, aos que deixarem de efetuar, na forma e prazos regulamentares, a inscrição inicial, as
alterações de dados cadastrais ou seu respectivo cancelamento, quando apuradas por meio de ação
fiscal ou denunciadas após o seu início;
II - Infrações relativas às declarações de dados: multa de 2 (duas) Unidades Fiscais de Duas Barras –
UNIFDB, aos que deixarem de apresentar quaisquer declarações a que obrigados, ou fizerem com dados
inexatos ou omissão de elementos indispensáveis à apuração da Taxa devida, na forma e prazo
regulamentares;
III - Infrações relativas à ação fiscal:
a) Multa de 5 (cinco) Unidades Fiscais de Duas Barras – UNIFDB, aos que recusarem a exibição da
inscrição, da declaração de dados ou de quaisquer outros documentos fiscais, embaraçarem a ação fiscal
ou sonegarem documentos para apuração da taxa;
b) Multa de 1 (uma) Unidade Fiscal de Duas Barras – UNIFDB, aos que mantiverem no estabelecimento
os documentos relativos à inscrição no cadastro e posteriores alterações, bem como os documentos de
arrecadação;
IV - Infrações para as quais não haja penalidade específica prevista nesta Lei: multa de 1 (uma) Unidade
Fiscal de Duas Barras – UNIFDB.
Art. 154 – Na aplicação de multas por descumprimento de obrigações acessórias relativas à Taxa, que
tenham por base a Unidade Fiscal de Duas Barras – UNIFDB, deverá ser adotado o valor vigente no mês
da lavratura do auto de infração correspondente.
Art. 155 – O lançamento ou pagamento da Taxa não importa no reconhecimento da regularidade da
atividade, bem como da concessão da licença.
Art. 156 – Aplicam-se à Taxa, no que cabíveis, as disposições desta Lei relativas o Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza.
Art. 157 – Ficam isentos da Taxa:
I - As atividades artesanais exercidas em pequena escala, no interior de residência, por deficientes
físicos;
II - As entidades de Assistência Social, desde que atendidos os requisitos:
a) - Fim Público;
b) - Não remuneração de dirigentes e conselheiros;
c) - Prestação de serviço sem distinção de pessoas;
d) - Concessão de gratuidade mínima de trinta por cento, calculada sobre o número de pessoas
atendidas.
III - Bancas de jornais, livros e congêneres;
IV - Engraxates;
V - O exercício de atividades econômicas e outras de qualquer natureza em favela, considerando-se
como tal a área predominantemente habitacional, caracterizada, em maior ou menor escala, por
ocupação de terra por população de baixa renda, precariedade da infra-estrutura urbana e de serviços
públicos, vias estreitas e de alinhamento irregular, lotes de forma e tamanho irregular e construções não
licenciadas, conforme reconhecimento expresso do Município.
Parágrafo Único - O reconhecimento da isenção prevista neste artigo constará obrigatoriamente do
Alvará de Licença para Ocupação e Localização e Taxa de Fiscalização para Funcionamento do
Estabelecimento.
Capítulo II
Da Taxa de Publicidade
Art. 158 – A Taxa de Publicidade é devida em razão da atividade municipal de fiscalização do
cumprimento da legislação disciplinadora da exploração ou utilização, por qualquer meio ou processo, de
anúncios nas vias e nos logradouros públicos, ou em locais deles visíveis ou, ainda, em outros locais de
acesso ao público.
Parágrafo Único – Para efeito de incidência da Taxa, consideram-se anúncios quaisquer instrumentos ou
formas de comunicação visual ou audiovisual de mensagens, inclusive aqueles que contiverem apenas
dizeres, desenhos, siglas, dísticos ou logotipos indicativos ou representativos de nomes, produtos, locais
ou atividades de pessoas físicas ou jurídicas, mesmo aqueles afixados em veículos de transporte de
qualquer natureza.
Art. 159 – Quaisquer alterações procedidas quanto ao tipo, características ou tamanho do anúncio,
assim como a sua transferência para local diverso, acarretarão nova incidência da Taxa.
Art. 160 – A incidência e o pagamento da Taxa independem:
I - Do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas ao
anúncio;
II - Da licença, autorização, permissão ou concessão, outorgadas pela União, Estado ou Município;
III - Do pagamento de preços, emolumentos e quaisquer importâncias eventualmente exigidas, inclusive
para expedição de alvarás ou vistorias.
Art. 161 – A Taxa não incide quanto:
I - Aos anúncios destinados à propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos, na forma prevista
na legislação eleitoral;
II - Aos anúncios no interior de estabelecimentos, divulgando artigos ou serviços neles negociados ou
explorados;
III - Aos anúncios e emblemas de entidades públicas, cartórios, tabeliães, ordens e cultos religiosos,
irmandades, asilos, orfanatos, entidades sindicais, ordens ou associações profissionais, quando
colocados nas respectivas sedes ou dependências;
IV - Aos anúncios e emblemas de hospitais, sociedades cooperativas, beneficentes, culturais, esportivas
e entidades declaradas de utilidade pública, quando colocados nas respectivas sedes ou dependências;
V - Aos anúncios colocados em estabelecimentos de instrução, quando a mensagem fizer referência,
exclusivamente, ao ensino ministrado;
VI - Às placas ou letreiros que contiverem apenas a denominação do prédio;
VII - Aos anúncios que indiquem uso, lotação, capacidade ou quaisquer avisos técnicos elucidativos do
emprego ou finalidade da coisa, desde que sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor
publicitário;
VIII - Às placas ou letreiros destinados, exclusivamente, à orientação do público, desde que sem
qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;
IX - Aos anúncios que recomendem cautela ou indiquem perigo e sejam destinados, exclusivamente, à
orientação do público, desde que sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;
X - Às placas indicativas de oferta de emprego, afixadas no estabelecimento do empregador, desde que
sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;
XI - Às placas de profissionais liberais, autônomos ou assemelhados, quando colocadas nas respectivas
residências e locais de trabalho e contiverem, tão somente, o nome e a profissão;
XII - Aos anúncios de locação ou venda de imóveis em cartazes ou em impressos, quando colocados no
respectivo imóvel, pelo proprietário, e sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;
XIII - Ao painel ou tabuleta afixada por determinação legal, local da obra de construção civil, durante o
período de sua execução, desde que contenha, tão só, as indicações exigidas e as dimensões
recomendadas pela legislação própria;
XIV - Aos anúncios de afixação obrigatória decorrentes de disposição legal ou regulamentar, sem
qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário.
Art. 162 – Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica que, na forma e nos locais mencionados no
artigo 158:
I - Fizer qualquer espécie de anúncio;
II - Explorar ou utilizar a divulgação de anúncios de terceiros.
Art. 163 – São solidariamente obrigados pelo pagamento da Taxa:
I - Aquele a quem o anúncio aproveitar quanto ao anunciante ou ao objeto anunciado;
II - O proprietário, o locador ou o cedente de espaço em bem imóvel ou móvel, inclusive veículos.
Art. 164 – A Taxa será calculada em função do tipo e da localização do anúncio, de conformidade com a
Tabela V, e será devida pelo período inteiro nela previsto, ainda que o anúncio seja explorado ou
utilizado em parte do período considerado.
Parágrafo Único – A Taxa será recolhida na forma e no prazo estabelecidos em regulamento.
Art. 165 – O sujeito passivo da Taxa deverá promover sua inscrição no cadastro próprio, nas condições e
prazos regulamentares, independentemente de prévio licenciamento e cadastramento do anúncio.
Parágrafo Único – A Administração poderá promover, de ofício, a inscrição referida neste artigo, assim
como as respectivas alterações de dados, inclusive cancelamento, sem prejuízo das penalidades cabíveis.
Art. 166 – Além da inscrição cadastral, poderá ser exigida do sujeito passivo a apresentação de
quaisquer declarações de dados ou outros documentos, na forma e prazos regulamentares.
Art. 167 – Sem prejuízo da atualização monetária e da cobrança de juros, segundo previsto nesta Lei, a
falta de pagamento da Taxa no prazo regulamentar implicará na aplicação das seguintes multas:
I - Recolhimento fora do prazo regulamentar, efetuado antes da inscrição em Dívida Ativa e, antes do
início da ação fiscal: multa de 2% (dois por cento) ao mês sobre o valor da Taxa devida e não paga, ou
paga a menor;
II - Recolhimento fora do prazo regulamentar, efetuado depois da inscrição em Dívida Ativa e, antes do
início de ação fiscal: multa de 20 % (vinte por cento) sobre o valor da Taxa devida e não paga, ou paga
a menor;
III - Recolhimento fora do prazo regulamentar, exigido através de ação fiscal ou efetuado após seu
início: multa de 20 % (vinte por cento) sobre o valor da Taxa devida e não paga, ou paga a menor.
Art. 168 – As infrações às normas relativas à Taxa sujeitam o infrator às seguintes penalidades:
I - Infrações relativas à inscrição e às alterações cadastrais: multa de 1 (uma) Unidade Fiscal de Duas
Barras – UNIFDB, aos que deixarem de efetuar, na forma e prazos regulamentares, a inscrição inicial, as
alterações de dados cadastrais ou seu respectivo cancelamento, quando apuradas por meio de ação
fiscal ou denunciadas após o seu início;
II - Infrações relativas às declarações de dados de natureza tributária: multa de 2 (duas) Unidades
Fiscais de Duas Barras – UNIFDB, aos que deixarem de apresentar quaisquer declarações a que
obrigados, ou o fizerem com dados inexatos ou omissão de elementos indispensáveis à apuração da taxa
devida, na forma e prazos regulamentares;
III - Infrações relativas à ação fiscal: multa de 5 (cinco) Unidades Fiscais de Duas Barras – UNIFDB, aos
que recusarem a exibição do registro de anúncio, da inscrição, da declaração de dados ou de quaisquer
outros documentos, embaraçarem a ação fiscal ou sonegarem documentos para apuração da Taxa;
IV - Infrações para as quais não haja penalidade específica prevista nesta Lei: multa de 1 (uma) Unidade
Fiscal de Duas Barras – UNIFDB.
Art. 169 – Na aplicação de multas por descumprimento de obrigações acessórias relativas à Taxa, que
tenham por base a Unidade Fiscal de Duas Barras – UNIFDB, deverá ser adotado o valor vigente no mês
da lavratura do auto de infração correspondente.
Art. 170 – Estão isentos da taxa:
I - os anúncios colocados no interior de estabelecimento, mesmo que visíveis do exterior;
II - a colocação e a substituição, nas fachadas de casas de diversões, de anúncios indicativos de filme,
peça ou atração, de nomes de artistas e de horário, proibido o uso de linguagem chula;
III - anúncios com finalidades exclusivamente cívicas ou educacionais, ou exibidos por instituições sem
fins lucrativos, bem como anúncios de propaganda de certames, congressos, exposições ou festas
beneficentes, desde que não veiculem marcas de firmas ou produtos;
IV - placas indicativas de direção, contendo os nomes de entidades reconhecidas como de Utilidade
Pública pela Câmara Municipal;
V - painéis ou tabuletas exigidos pela legislação própria e afixados em locais de obras de construção
civil, no período de sua duração;
VI - anúncios em táxis;
VII - prospectos ou panfletos, desde que a distribuição seja feita no interior do estabelecimento
comercial, vedada a distribuição na via pública e em estádios;
VIII - anúncios em veículos de transporte de passageiros e de carga, bem como em veículos de
propulsão humana ou animal, quando restritos à indicação do nome, logotipo, endereço e telefone do
proprietário do veículo;
IX - os anúncios nos eventos declarados de interesse cultural, turístico, desportivo ou social, por ato do
Prefeito.
Art. 171 – A exibição dos anúncios referidos no inciso III do artigo anterior dependerá de autorização do
titular do órgão competente, ficando subordinada à aprovação do Secretário Municipal de Fazenda.
Art. 172 – O lançamento ou pagamento da Taxa não importa em reconhecimento da regularidade do
anúncio.
Art. 173 – Aplicam-se à Taxa, no que cabíveis, as disposições desta Lei pertinentes ao Imposto sobre
Serviços de qualquer Natureza.
Capítulo III
Da Taxa de Limpeza Pública
Art. 174 – Constitui fato gerador da Taxa de Limpeza Pública a utilização, efetiva ou potencial, dos
seguintes serviços:
I - Remoção de lixo;
II - Destinação final do lixo recolhido, por meio de incineração, tratamento ou qualquer outro processo
adequado.
Art. 175 – O sujeito passivo é o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor de imóvel construído,
situado em logradouro ou via em que haja remoção de lixo.
Art. 176 – A Taxa será devida a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que se der o
início do efetivo funcionamento do serviço a que se refere o inciso I artigo 174.
Art. 177 – A Taxa calcula-se em função do uso e destinação do imóvel, na conformidade da Tabela VI.
Parágrafo Único – No caso de imóveis de uso misto, o valor da Taxa corresponderá ao do item da Tabela
concernente à principal destinação do imóvel.
Art. 178 – A Taxa poderá ser lançada e arrecadada em conjunto com o Imposto Territorial ou Imposto
Predial Urbano, ou separadamente, aplicando-se-lhe, em qualquer caso, as normas relativas aos citados
impostos.
Art. 179– Ficam isentos da Taxa de Limpeza Pública:
I - Os órgãos públicos;
II - As associações de classe, associações religiosas, clubes esportivos, escolas primárias sem fins
lucrativos, orfanatos e asilos.
III - A Sociedade Musical "8 de Dezembro";
IV - As Associações de Moradores, de Produtores Rurais, de Apoio às Escolas e demais entidades sem
fins lucrativos, desde que legalmente constituídas no Município e devidamente registradas em cartório.
V - O proprietário que possuir renda familiar até um salário mínimo e que não possua mais de um
imóvel, mediante requerimento do contribuinte.
Capítulo IV
Da Taxa de Licença e Fiscalização de Obras, Arruamento e
Loteamentos
Art. 180 – Fundada no poder de polícia do Município relativo ao cumprimento da legislação disciplinadora
das construções, da ocupação e do parcelamento do solo em seu território, a Taxa de Licença e
Fiscalização de Obras, Arruamento e Loteamentos tem, como fato gerador, o licenciamento obrigatório e
a fiscalização da execução de construções, reformas, consertos, demolições, instalação de
equipamentos, e a abertura e ligação de novos logradouros ao sistema viário urbano (arruamentos e
loteamentos).
Art. 181 – O contribuinte da Taxa é o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título
do imóvel onde se realizem as obras, arruamentos e loteamentos referidos no artigo anterior.
Parágrafo Único – Respondem, solidariamente com o contribuinte, pelo pagamento da Taxa, a empresa
e o profissional ou profissionais responsáveis pelo projeto e ou pela execução das obras, arruamentos e
loteamentos.
Art. 182 – A Taxa será calculada em função da natureza e do grau de complexidade dos atos e
atividades cujo licenciamento e fiscalização sejam provocados pelo contribuinte, na forma da Tabela VII.
Art. 183 – A Taxa deverá ser recolhida na forma, condições e prazos regulamentares, estabelecidos pela
Divisão de Tributação e Cadastro, antes do início da obra ou atividade.
Art. 184 – A licença de obras em áreas particulares será concedida mediante expedição de Alvará, que
deverá ser mantido no imóvel onde se realizar a obra, em local de fácil acesso e em bom estado de
conservação.
Capítulo V
Da Taxa de Serviço de Cemitério Público
Art. 185 – A hipótese de incidência da Taxa é a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico de Cemitério Público prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição com regularidade
necessária, conforme Tabela VIII.
Art. 186 – Contribuinte da Taxa de Serviço de Cemitério Público é a pessoa física ou jurídica, que utilizar
os serviços de sepultamento.
Art. 187 – A autorização para utilização dos serviços será concedida mediante expedição de Guia
específica elaborada pela Divisão de Tributação e Cadastro.
Art. 188 – A falta de pagamento da Taxa penalizará o contribuinte à multa de vinte por cento sobre o
seu valor atualizado, independentemente dos acréscimos moratórios exigidos;
Capítulo VI
Da Taxa de Licença para Ocupação de Áreas em Vias
e Logradouros Públicos
Art. 189 – A Taxa de Ocupação de Áreas em Vias e Logradouros Públicos tem como fato gerador o
exercício regular, pelo Poder Público Municipal, de autorização, controle, vigilância e fiscalização, visando
a disciplinar a ocupação de áreas públicas, para a prática de qualquer atividade.
Art. 190 – É da competência da Secretaria Municipal de Fazenda a concessão de autorização para
ocupação, instalação e funcionamento das atividades de que trata este Capítulo.
Art. 191 – Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que venha a exercer sua atividade em área
de domínio público.
Parágrafo Único – A autorização para uso de área de domínio público é pessoal e intransferível e não
gera direito adquirido, podendo ser cancelada ou alterada, a qualquer tempo, a critério da autoridade
competente, sempre que ocorrer motivo superveniente que justifique tal ato.
Art. 192 – A taxa será calcula de acordo com a Tabela IX.
Art. 193 – A taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados por ele fornecidos e/ou
constatados no local.
Art. 194 – A falta de pagamento da taxa apurada mediante procedimento administrativo sujeitará o
contribuinte à multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor atualizado do tributo, independentemente
dos acréscimos moratórios exigíveis.
Art. 195 – Estão isentos da taxa:
I - os vendedores ambulantes de jornais, revistas e bilhetes de loteria;
II - os que venderem nas feiras-livres, exclusivamente, os produtos de industrialização caseira, os
produtos de sua lavoura e os de criação própria - aves e pequenos animais - desde que exerçam o
comércio pessoalmente por uma única matrícula;
III - os deficientes físicos;
IV - as pessoas com idade superior a 60 (sessenta) anos, que, comprovadamente, não exerçam outra
atividade econômica;
V - os eventos declarados de interesse cultural, turístico, desportivo ou social, por ato do Prefeito.
Parágrafo Único –O reconhecimento da isenção prevista neste artigo constará obrigatoriamente da
autorização para o exercício da atividade.
Capítulo VII
Da Taxa de Licença para Funcionamento de Estabelecimento
em Horário Especial
Art. 196– A hipótese de incidência da Taxa de Licença para Funcionamento de Estabelecimento em
Horário Especial é o prévio exame e fiscalização, dentro do território do Município, do respeito à ordem,
aos costumes, à tranqüilidade pública, aos direitos individuais e coletivos a que se submete qualquer
pessoa física ou jurídica que pretenda fazer funcionar estabelecimento em horário especial.
Parágrafo Único – É considerado horário especial o funcionamento a partir das 22 horas até às 04 horas
do dia seguinte.
Art. 197 – Contribuinte da Taxa de Licença para Funcionamento de Estabelecimento em Horário Especial
é a pessoa física ou jurídica, seja profissional, comercial, industrial, produtora, sociedade ou associação
civil e instituição prestadora de serviços que tenha se instalado no Município e que se enquadre em
quaisquer das condições no artigo anterior.
Parágrafo Único – Não são contribuintes da taxa a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios,
as Autarquias, os Partidos Políticos, os Templos de qualquer culto e as Missões Diplomáticas.
Art. 198 – A base de cálculo da Taxa de Licença para Funcionamento de Estabelecimento em Horário
Especial é o custo da atividade de fiscalização realizada no Município, no exercício regular de seu poder
de polícia, dimensionado, para cada licença requerida.
Art. 199 – A concessão da Licença para Ocupação, Localização e Funcionamento de Estabelecimento
obedecerá à disposições de Regulamento e será efetivada mediante pagamento da respectiva Taxa.
§ 1º – Os estabelecimentos comerciais que funcionarem em horário especial deverão comprovar junto
ao Órgão Fazendário, que tais atividades não perturbarão a ordem pública.
§ 2º – O lançamento da taxa para exercício do poder de polícia de atividades em horário especial,
obedecerá os critérios determinados no título V, Capítulo VII, deste instrumento legal.
Art. 200 – A Taxa de Licença para Funcionamento de Estabelecimento em Horário Especial será
calculada, de acordo com a Tabela X.
Art. 201 – A licença para Funcionamento de Estabelecimento em Horário Especial será concedida
mediante expedição de Alvará.
Art. 202 – O Alvará deverá ser mantido em local de fácil acesso e em bom estado de conservação.
Art. 203 – As infrações apuradas ficam sujeitas às seguintes penalidades:
I – Interdição, no caso de estar o estabelecimento funcionando em Horário Especial em desacordo com
as disposições legais que lhe forem pertinentes, sem prejuízo das multas cabíveis, sendo por:
a) - Funcionamento em Horário Especial sem Alvará – 1(uma) UNIFDB;
b) - Não cumprimento do Termo de Notificação – 1(uma) UNIFDB.
Art. 204 – Estão isentas da Taxa de Licença para Funcionamento de Estabelecimentos em Horário
Especial:
I - Os órgãos públicos;
II - As Associações Comunitárias;
III - As entidades reconhecidas de Utilidade Pública pela Câmara Municipal;
IV - As associações de classe, associações religiosas, clubes esportivos, escolas primárias sem fins
lucrativos, orfanatos e asilos.
V - A Sociedade Musical "8 de Dezembro";
VI - As Associações de Moradores, de Produtores Rurais, de Apoio às Escolas e demais entidades sem
fins lucrativos, desde que legalmente constituídas no Município e devidamente registradas em cartório.
Parágrafo Único – O reconhecimento da isenção prevista neste artigo constará obrigatoriamente da Taxa
de Fiscalização para Funcionamento em Horário Especial.
Capítulo VII
Da Taxa de Expediente
Art. 205 – A hipótese de incidência da Taxa de Expediente é a utilização, efetiva ou potencial, de serviço
administrativo público específico e divisível de prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição com
regularidade necessária.
Art. 206 – Contribuinte da Taxa de Expediente é a pessoa física ou jurídica, que se utilizar dos serviços
administrativos do município.
Art. 207 – A Taxa de Expediente será calculada e devida mediante a aplicação da alíquota sobre o valor
de referência - UNIFDB, Tabela XI.
Parágrafo Único – O valor mínimo da Taxa de Expediente será de 5% (cinco por cento) do valor de
referência - UNIFDB.
Art. 208 – Estão isentos da Taxa de Expediente:
I - A União, os Estados , os Municípios e suas autarquias.
II - Deficientes físicos;
III - As entidades de Assistência Social, desde que atendidos os requisitos:
a) Fim Público;
b) Não remuneração de dirigentes e conselheiros;
c) Prestação de serviço sem distinção de pessoas;
d) Concessão de gratuidade mínima de trinta por cento, calculada sobre o número de pessoas atendidas.
IV - As entidades reconhecidas como de Utilidade Pública pela Câmara Municipal.
Capítulo IX
Da Taxa de Calçamento
Art. 209 – Constitui fato gerador da Taxa de Calçamento, o imóvel estar localizado no perímetro urbano,
em local que seja beneficiado com calçamento ou revestimento asfáltico.
Art. 210 – O sujeito passivo é o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor de imóvel, situado em
logradouro ou via pública.
Art. 211 – A Taxa será devida a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que se der o
início do efetivo funcionamento do serviço a que se refere o artigo 209.
Art. 212 – A Taxa calcula-se em função do uso e destinação do imóvel, na conformidade da Tabela XII.
Art. 213 – A Taxa poderá ser lançada e arrecadada em conjunto com o Imposto Territorial ou Imposto
Predial Urbano, ou separadamente, aplicando-se-lhe, em qualquer caso, as normas relativas aos citados
impostos.
Art. 214– Ficam isentos da Taxa de Calçamento:
I - Os órgãos públicos;
II - As associações de classe, associações religiosas, clubes esportivos, escolas primárias sem fins
lucrativos, orfanatos e asilos.
III - A Sociedade Musical "8 de Dezembro";
IV - As Associações de Moradores, de Produtores Rurais, de Apoio às Escolas e demais entidades sem
fins lucrativos, desde que legalmente constituídas no Município e devidamente registradas em cartório.
V - O proprietário que possuir renda familiar até um salário mínimo e que não possua mais de um
imóvel, mediante requerimento do contribuinte.
Título VI
Das Normas Tributárias
Capítulo I
Do Crédito Tributário
Art. 215 – O lançamento do tributo independe:
I - Da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelo contribuinte, responsáveis ou terceiros,
bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;
II - Dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.
Art. 216 – O contribuinte será notificado do lançamento do tributo no domicílio tributário, na sua pessoa,
na da sua família, representante ou preposto.
§ 1º– Quando o Município permitir que o contribuinte eleja domicílio tributário fora de seu território, a
notificação far-se-á por via postal registrada, com aviso de recebimento.
§ 2º– A notificação far-se-á por Edital na impossibilidade da entrega do aviso respectivo ou no caso de
recusa de seu recebimento.
Art. 217 – Será sempre de 30 (trinta) dias, contados a partir do recebimento da notificação, o prazo
mínimo para pagamento e máximo para impugnação do lançamento, se outro prazo não for estipulado,
especialmente, nesta Lei.
Art. 218 – A notificação de lançamento conterá:
I - O endereço do imóvel tributado;
II - O nome do sujeito passivo e seu domicílio tributário;
III - A denominação do tributo e o exercício a que se refere;
IV - O valor do tributo;
V - O prazo para recolhimento;
Art. 219 – Até o dia 10 (dez) de cada mês os serventuários de justiça enviarão ao fisco municipal
informações a respeito dos atos relativos a imóveis, praticados no mês anterior, tais como transcrições,
inscrições e averbações.
Art. 220 – A concessão de moratória será objeto de lei especial, atendidos os requisitos do Código
Tributário Nacional.
Art. 221 – O depósito do montante integral ou parcial da obrigação tributária poderá ser efetuado pelo
sujeito passivo e suspenderá a exigibilidade do crédito tributário a partir da data de sua efetivação na
tesouraria municipal de sua consignação judicial.
Art. 222 – A impugnação, a defesa e o recurso apresentados pelo sujeito, bem como a concessão de
medida liminar em mandado de segurança, suspendem a exigibilidade do crédito tributário,
independentemente do prévio depósito.
Art. 223 – A suspensão da exigibilidade do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações
acessórias dependentes da obrigação principal ou dela conseqüentes.
Art. 224 – Os efeitos suspensivos cessam pela extinção ou exclusão do crédito tributário, pela decisão
administrativa desfavorável, no todo ou em parte, ao sujeito passivo e pela cassação da medida liminar
concedida em mandado de segurança.
Art. 225 – É facultado à Administração a cobrança em conjunto de impostos e taxas, observadas as
disposições regulamentares.
Art. 226 – O direito de pleitear a restituição total ou parcial do tributo extingue-se com o decurso do
prazo de 5 (cinco) anos, contados a partir do lançamento do tributo.
Art. 227 – O pedido de restituição será feito à autoridade administrativa através de requerimento da
parte interessada que apresentará prova do pagamento e as razões da ilegalidade ou irregularidade do
crédito.
Art. 228 – A importância somente será restituída dentro de um prazo máximo de 90 (noventa) dias, a
contar da decisão final que defira o pedido, incluindo-se juros moratórios no valor de 1% (um por cento)
ao mês.
Art. 229 – Só haverá restituição de qualquer importância após decisão definitiva, na esfera
administrativa, favorável ao contribuinte.
Art. 230 – Fica o Executivo Municipal autorizado a efetuar transação entre os sujeitos ativo e passivo da
obrigação tributária, que mediante concessões mútuas, importa em terminação do litígio e conseqüente
extinção do crédito tributário, desde que ocorra demora na solução do litígio seja onerosa para o
município.
Art. 231 – O direito da Fazenda Pública constituir o crédito tributário decai após 5 (cinco) anos,
contados:
I - Da data em que tenha sido notificada ao sujeito passivo qualquer medida preparatória indispensável
ao lançamento;
II - Do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento deveria ter sido efetuado;
III - Da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento
anteriormente efetuado.
Parágrafo Único – Excetuado o caso do item III deste artigo, o prazo de decadência não admite
interrupção ou suspensão;
Art. 232 – A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 5 (cinco) anos contados da data de
sua constituição definitiva.
§ 1º – A prescrição se interrompe:
a - Pela citação pessoal feita ao devedor;
b - Pelo protesto judicial;
c - Por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
d - Por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importa em reconhecimento do débito pelo
devedor.
§ 2º – A prescrição se suspende:
a - Durante o prazo da concessão da moratória até sua revogação, em caso de dolo ou simulação do
benefício ou de terceiro por aquele;
b - Durante o prazo da concessão da remissão até sua revogação, em caso de dolo ou simulação do
beneficiário ou de terceiros por aquele;
c - A partir da inscrição do débito em dívida ativa, por 180 (cento e oitenta) dias, ou até a distribuição
da execução fiscal se esta ocorrer antes de findo aquele prazo.
Art. 233 – Ocorrendo a prescrição abrir-se-á inquérito administrativo para apurar as responsabilidades
na forma da Lei.
Parágrafo Único – A autoridade municipal, qualquer que seja seu cargo ou função e independentemente
do vínculo empregatício ou funcional, responderá civil, criminal e administrativamente pela prescrição de
créditos tributários sob sua responsabilidade, cumprindo-lhe indenizar o Município do valor dos débitos
prescritos.
Art. 234 – As importâncias relativas ao montante do crédito tributário, depositadas na repartição fiscal
ou consignadas judicialmente para efeito de discussão, serão, após decisão irrecorrível, no total ou em
parte, restituídas de ofício ao impugnante ou convertidas em renda a favor do município.
Art. 235 - Extingue o crédito tributário a decisão administrativa ou judicial que expressamente, em
conjunto ou isoladamente:
I - Declare a irregularidade de sua constituição;
II - Reconheça a inexistência da obrigação que lhe deu origem;
III - Exonera o sujeito passivo do cumprimento da obrigação;
IV- Declare a incompetência do sujeito ativo para exigir o cumprimento da obrigação.
Parágrafo Único – Extingue o crédito tributário:
a - A decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa que não
mais possa ser objeto de ação anulatória:
b - A decisão judicial passada em julgado.
Art. 236 – A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias
dependentes da obrigação principal ou dela conseqüentes.
Art. 237 – A isenção, quando concedida em função do preenchimento de determinadas condições ou
cumprimento de requisitos, dependerá de reconhecimento anual pelo Executivo, antes da expiração de
cada exercício, mediante requerimento do interessado em que prove enquadrar-se nas situações
exigidas pela lei concedente.
Parágrafo Único – Quando deixarem de ser cumpridas as exigências determinadas na lei de isenção
condicionada a prazo ou quaisquer outros encargos, a autoridade administrativa, fundamentadamente,
cancelará o despacho que reconheceu o benefício.
Art. 238 – A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho
do Executivo em requerimento no qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do
cumprimento dos requisitos previsto em lei para sua concessão.
Parágrafo Único – O despacho referido neste artigo não gera direitos adquiridos e será revogado de
ofício sempre que o beneficiário não satisfaça ou deixar de satisfazer as condições ou não cumprir ou
deixar de cumprir os requisitos para concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de
mora.
Art. 239 – A concessão de anistia implica em perdão da infração, não estando esta antecedente para
efeito de imposição ou graduação da penalidade por outras infrações de qualquer natureza a ela
subseqüentes comentando pelo sujeito passivo beneficiado por anistia anterior.
Art. 240 – Os contribuintes que se encontrarem em débito para com a Fazenda Municipal não poderão
dela receber quantias ou créditos de qualquer natureza nem participar de licitações públicas ou
administrativas para fornecimento de materiais ou equipamentos, ou realização de obras e prestação de
serviço aos órgãos da Administração Municipal direta ou indireta, bem como gozarem de quaisquer
benefícios fiscais.
Art. 241 – O contribuinte ou responsável poderá apresentar denúncia espontânea de infração, ficando
excluída a respectiva penalidade desde que a falta seja corrigida imediatamente, ou se for o caso,
efetuado o pagamento do tributo devido, atualizado e com os acréscimos legais cabíveis, ou depositada
a importância arbitrada pela autoridade administrativa quando o montante do tributo depende da
apuração.
§ 1º – Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento
administrativo ou medida de fiscalização relacionada com a infração.
§ 2º – A apresentação de documentos obrigatórios à Administração não importa em denúncia
espontânea, para os fins do disposto neste artigo.
Art. 242 – Serão punidas:
I - Com multa de 1 (uma) UNIFDB quaisquer pessoas, independentemente de cargo, ofício ou função,
que embaraçarem, iludirem ou dificultarem a ação da Fazenda Municipal.
II - Com multa de 1 (uma) UNIFDB quaisquer pessoas jurídicas, que infringirem dispositivo da legislação
tributária do Município, para os quais não tenham sido especificadas as penalidades próprias.
Capítulo II
Do Procedimento Fiscal Tributário
Art. 243 – Ao contribuinte ou responsável é assegurado o direito de efetuar consulta sobre interpretação
e aplicação da legislação tributária, desde que feita antes da ação fiscal e em obediência às normas aqui
estabelecidas.
Art. 244 – A consulta será dirigida ao titular da Fazenda Municipal com apresentação clara e precisa do
caso concreto e de todos os elementos indispensáveis ao entendimento da situação de fato, indicados os
dispositivos legais e instruída, se necessário, com documentos.
Art. 245 – Nenhum procedimento fiscal será promovido contra o sujeito passivo, em relação à espécie
consultada, durante a tramitação da consulta.
Art. 246 – Os efeitos previstos no artigo anterior não se produzirão em relação às consultas meramente
protelatórias, assim entendias as que versem sobre dispositivos claros da legislação tributária ou sobre
tese de direito já resolvida por decisão administrativa ou judicial, definitiva ou passada em julgado.
Art. 247 – A resposta à consulta será respeitada pela Administração salvo se buscadas em elementos
inexatos fornecidos pelo contribuinte.
Art. 248 – Na hipótese de mudança de orientação, a nova orientação atingirá todos os casos, ressalvado
o direito daqueles que anteriormente procederam de acordo com orientação vigente até a data da
modificação.
Parágrafo Único – Enquanto o contribuinte, protegido por consulta, não for notificado de qualquer
alteração posterior no entendimento da autoridade administrativa sobre o mesmo assunto, ficará
amparado em seu procedimento pelos termos da resposta a sua consulta.
Art. 249 – A formulação da consulta não terá efeito suspensivo da cobrança de tributos e respectivas
atualizações e penalidades.
Parágrafo Único – O consulente poderá evitar a oneração do débito por multa, juros de mora e correção
monetária efetuando o seu pagamento ou o prévio depósito administrativo das importâncias que, se
indevidas, serão restituídas dentro do prazo de 90 (noventa) dias contados da notificação do consulente.
Art. 250 – A autoridade administrativa dará resposta à consulta no prazo de 90 (noventa) dias.
Parágrafo Único – Do despacho proferido em processo de consulta caberá pedido de reconsideração, no
prazo de 10 (dez) dias contados da sua notificação, desde que fundamentado em novas alegações.
Art. 251 – Compete à fiscalização Fazendária Municipal, pelos órgãos especializados, a fiscalização do
cumprimento das normas da legislação tributária.
§ 1º – Iniciada a fiscalização ao contribuinte, terão os agentes fazendários o prazo de 30 (trinta) dias
para concluí-la, salvo quando esteja ele submetido a regime especial de fiscalização.
§ 2º – Havendo justo motivo, o prazo referido no parágrafo anterior poderá ser prorrogado, mediante
despacho do titular da Fazenda Municipal pelo período por este fixado.
Art. 252 – A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas sujeitas a cumprimento de obrigações
tributárias, inclusive aquelas imunes ou isentas.
Art. 253 – A autoridade administrativa terá ampla faculdade de fiscalização, podendo, especialmente:
I - Exigir do sujeito passivo a exibição de livros comerciais e fiscais e documentos em geral, bem como
solicitar seu comparecimento à repartição competente para prestar informações ou declarações;
II - Apreender livros e documentos fiscais, nas condições e formas definidas por Lei;
III - Fazer inspeções, vistorias, levantamentos e avaliações nos locais onde se exerçam atividades
passíveis de tributação ou nos bens que constituam matéria tributável.
Art. 254 – A escrita fiscal ou mercantil, com omissão de formalidades ou intuito de fraude fiscal, será
desclassificada e facultado à Administração arbitramento dos diversos valores.
Art. 255 – O exame dos livros, arquivos, documentos, papéis e feitos comerciais e demais diligências da
fiscalização poderão ser repetidos, em relação a um mesmo fato ou período de tempo, enquanto não
extinto o direito de proceder no lançamento do tributo ou da penalidade, ainda que já lançados e pagos.
Art. 256 – Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as
informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
I - Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II - Os bancos, caixas econômicas e demais instituições financeiras;
III - As empresas de administração de bens;
IV - Os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
V - Os inventariantes;
VI - Os síndicos, comissários e liquidatários;
VII - Quaisquer outras entidades ou pessoas que, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério,
atividade ou profissão detenham em seu poder, a qualquer título e de qualquer formam, informações
necessárias ao fisco;
Parágrafo Único – A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a
fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a guardar segredo.
Art. 257 – Independentemente do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, para quaisquer
fins, por parte de preposto da Fazenda Municipal, de qualquer informação obtida em razão de ofício
sobre a situação econômico-financeira e sobre a natureza e estado dos negócios ou atividades das
pessoas sujeitas à fiscalização.
§ 1º – Excetua-se do disposto neste artigo unicamente as requisições de autoridade judiciária e os casos
de prestação mútua de assistência para fiscalização de tributos e permuta de informações entre os
diversos órgãos do Município e entre este e a União, Estados e outros Municípios.
§ 2º – A divulgação das informações obtidas no exame de contas e documentos constitui falta grave
sujeita à penalidade de legislação pertinente.
Art. 258 – As autoridades da Administração Fiscal do Município, através do Prefeito, poderão requisitar
auxílio de força pública federal, estadual ou municipal, quando vítimas de embaraço ou desacato no
exercício das funções de seus agentes, ou quando indispensável à efetivação de medidas previstas na
legislação tributária.
Capítulo III
Das Certidões
Art. 259 – A pedido do contribuinte, em não havendo débito, será fornecida certidão negativa dos
tributos municipais, nos termos do requerido.
Art. 260 – A certidão será fornecida dentro de 90 (noventa) dias a contar da data da entrada do
requerimento na repartição, sob pena de responsabilidade funcional.
Art. 261 – Terá os mesmos direitos da certidão negativa a que ressalvar a existência de créditos:
I - Não vencidos;
II - Em curso de cobrança executiva com efetivação de penhora;
III - Cuja exigibilidade esteja suspensa.
Art. 262 – A certidão negativa fornecida não exclui o direito da Fazenda Municipal exigir, a qualquer
tempo, os débitos que venham a ser apurados.
Art. 263 – O município não celebrará contrato, aceitará proposta em concorrência pública, concederá
licença para construção ou reforma e habite-se nem aprovará planta de loteamento sem que o
interessado faça prova, por certidão negativa, da quitação de todos os tributos devidos à Fazenda
Municipal, relativos ao objeto em questão.
Art. 264 – A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda
Municipal, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir pelo pagamento do crédito tributário
e juros de mora acrescidos.
Parágrafo Único – O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade civil, criminal e administrativa
que couber e é extensivo a quantos colaborarem por ação ou omissão, no erro contra a Fazenda
Municipal.
Capítulo IV
Da Dívida Ativa Tributária
Art. 265 – As importâncias relativas a tributos e seus acréscimos bem como a quaisquer outros débitos
tributários lançados, mas não recolhidos, constituem dívida ativa a partir da data de sua inscrição
regular.
Parágrafo Único – A fluência de juros de mora não inclui, para os efeitos deste artigo a liquidez do
crédito.
Art. 266 – A Fazenda Municipal inscreverá em dívida ativa, a partir do primeiro dia útil do exercício
seguinte ao do lançamento dos débitos tributários, os contribuintes inadimplentes com as obrigações.
§ 1º – Sobre os débitos inscritos em dívida ativa incidirão correção monetária, multa e juros, a contar da
data do vencimento dos mesmos.
§ 2º – No caso de débito com pagamento parcelado, considerar-se-á data de vencimento, para efeito de
inscrição, aquela da primeira parcela não paga.
§ 3º – Os débitos serão cobrados amigavelmente antes de sua execução.
Art. 267 – O termo de inscrição em dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará:
I - O nome do devedor;
II - O valor originário da dívida, bem como a forma de calcular os juros de mora e demais encargos
previstos em lei.
III - A origem e a natureza da dívida;
IV - A data e o número de inscrição no Livro da Dívida Ativa;
V - Sendo o caso, o número do processo administrativo ou do auto da infração, se neles estiver apurado
o valor da dívida.
§ 1º – A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do Livro e da folha de inscrição.
§ 2º – O termo de inscrição e a Certidão de Dívida Ativa poderão ser preparados e numerados por
processo manual, mecânico ou eletrônico.
Art. 268 – A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior ou o erro a eles relativo
são causas da nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá
ser sanada até decisão judicial de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido
ao sujeito passivo acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a
parte modificada.
Capítulo V
Do Processo Fiscal Tributário
Seção I
Impugnação
Art. 269 – A impugnação terá efeito suspensivo da exigência e instaurará a fase contraditória do
procedimento.
Parágrafo Único – A impugnação do lançamento mencionará:
I - A autoridade julgadora a quem é dirigida;
II - A qualificação do interessado e o endereço para intimação;
III - Os motivos de fato e de direito em que se fundamenta;
IV - As diligências que o sujeito passivo pretenda sejam efetuadas, desde que justificadas as suas
razões;
V - O objetivo visado.
Art. 270 – O impugnador será notificado do despacho no próprio processo mediante assinatura ou por
via postal registrada ou ainda por edital quando se encontrar em local incerto ou não sabido.
Art. 271 – Na hipótese da impugnação ser julgada improcedente, os tributos e penalidades impugnadas
serão atualizados monetariamente e acrescidos de multa e juros de mora, a partir da data dos
respectivos vencimentos, quando cabíveis.
§ 1º – O sujeito passivo poderá evitar a aplicação dos acréscimos na forma deste artigo, desde que
efetue o prévio depósito administrativo, na tesouraria do Município, de quantia total exigida.
§ 2º – Julgada improcedente a impugnação, o sujeito passivo arcará com as custas processuais que
houver.
Art. 272 – Julgada procedente a impugnação, serão restituídos ao sujeito passivo, dentro do prazo de 90
(noventa) dias contados do despacho ou decisão, as importâncias acaso depositadas, atualizadas
monetariamente a partir da data em que foi efetuado o depósito.
Seção II
Auto de Infração
Art. 273 – As ações ou omissões que contrariem o disposto na legislação tributária serão através de
fiscalização, objeto de autuação com o fim de determinar o responsável pela infração verificada, o dano
causado ao Município e seu respectivo valor, aplicar ao infrator a pena correspondente e proceder-se
quando for o caso, no sentido de obter ressarcimento do referido dano.
Art. 274 – O auto de infração será lavrado por autoridade administrativa competente e conterá:
I - O local, a data e a hora da lavratura;
II - O nome, o endereço do infrator e de seu estabelecimento, com a respectiva inscrição, quando
houver;
III - A descrição clara e precisa do fato que constitui a infração e, se necessário, as circunstâncias
pertinentes;
IV - A citação expressa do dispositivo legal infringido e de que define a infração e comina a respectiva
penalidade;
V - A referência a documentos que servirem de base à lavratura do auto;
VI - A intimação para a apresentação de defesa ou pagamento do tributo, dentro do prazo de 20 (vinte)
dias;
VII - A assinatura do agente autuante e a indicação de seu cargo ou função;
VIII - A assinatura do autuado ou infrator ou a menção da circunstância de que não pode ou se recusa a
assinar.
§ 1º – As incorreções ou omissões verificadas no auto de infração não constituem motivo de nulidade do
processo, desde que do mesmo constem elementos suficientes para determinar a infração e o infrator.
§ 2º – Havendo reformulação ou alteração do auto de infração, será devolvido ao contribuinte autuado o
prazo de defesa.
§ 3º – A assinatura do autuado poderá ser aposta no auto, simplesmente ou sob protesto, e, em
nenhuma hipótese, implicará em confissão da falta argüida, nem sua recusa agravará a infração ou
anulará o auto.
Art. 275 – Após a lavratura do auto, o autuante inscreverá, em livro fiscal do contribuinte, se existente,
termo do qual deverá constar relato dos fatos, da infração verificada, e menção especificada dos
documentos apreendidos, de modo a possibilitar a reconstituição do processo.
Art. 276 – Lavrado o auto, terão os autuantes o prazo obrigatório e improrrogável de 48 (quarenta e
oito) horas para entregar cópia do mesmo ao órgão arrecadador.
Art. 277 – Nenhum auto de infração será arquivado nem cancelada a multa fiscal sem prévio despacho
da autoridade administrativa.
Seção III
Termo de Apreensão
Art. 278 – Poderão ser apreendidos bens imóveis, inclusive mercadorias, existentes em poder do
contribuinte ou de terceiros, desde que constituam prova de infração de legislação tributária.
Parágrafo Único – A apreensão pode compreender livros ou documentos quando constituam prova de
fraude, simulação, adulteração, ou falsificação.
Art. 279 – A apreensão será objeto de lavratura de termo próprio, devidamente fundamentado,
contendo a descrição dos bens ou documentos apreendidos, com indicação do lugar onde ficarem
depositados e o nome do depositário se for o caso, além dos demais elementos indispensáveis à
identificação do contribuinte e descrição clara e precisa do fato e a indicação das disposições legais.
Art. 280 – A restituição dos documentos e bens apreendidos será feita mediante recibo e contra depósito
das quantias exigidas, se for o caso.
Art. 281 – Os documentos apreendidos poderão a requerimento do autuado, ser-lhe devolvidos, ficando
no processo cópia do inteiro teor o da parte que deva fazer prova, caso o original não seja indispensável
para este fim.
Seção IV
Intimação
Art. 282 – Lavrado o auto da infração ou o termo de apreensão, por esses mesmos documentos será o
sujeito passivo intimado a recolher o débito, cumprir o que lhe for determinado ou apresentar defesa.
Seção V
Defesa
Art. 283 – O sujeito passivo poderá contestar a exigência fiscal, independentemente do prévio depósito,
dentro do prazo de 20 (vinte) dias contados da intimação do auto de infração ou do termo de
apreensão, mediante defesa por escrito, alegando toda a matéria que entender útil e juntando os
documentos comprobatórios das razões apresentadas.
Art. 284 – O sujeito passivo poderá, conformando-se com partes dos termos da autuação, recolher os
valores relativos a essa parte ou cumprir o que for determinado pela autoridade fiscal, contestando o
restante.
Art. 285 – A defesa será dirigida ao titular da Fazenda Municipal, constará da petição datada e assinada
pelo sujeito passivo ou seu representante legal e deverá ser acompanhada de todos os elementos que
lhe servirem de base.
Art. 286 – Anexada a defesa, será o processo encaminhado ao funcionário autuante ou seu substituto
para que, no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis a critério do titular da Fazenda Municipal, se manifeste
sobre as razões oferecidas.
Art. 287 – Aplica-se à defesa, no que couberem, as normas relativas à impugnação.
Seção VI
Diligências
Art. 288 – A autoridade administrativa determinará, de ofício ou a requerimento do sujeito passivo, em
qualquer instância, a realização de perícias e outras diligências, quando as entender necessárias,
fixando-lhes prazo e indeferirá as que considerar prescindíveis, impraticáveis ou protelatórias.
Parágrafo Único – A autoridade administrativa determinará o agente da Fazenda Municipal e/ou perito
devidamente qualificado para a realização das diligências.
Art. 289 – O sujeito passivo poderá participar das diligências pessoalmente ou através de seu preposto
ou representante legal, e as alegações que fizer serão juntadas ao processo para serem apreciadas no
julgamento.
Art. 290 – As diligências serão realizadas no prazo máximo de 30 (trinta) dias prorrogáveis a critério da
autoridade administrativa e suspenderão o curso dos demais prazos processuais.
Seção VII
Primeira Instância Administrativa
Art. 291 – As impugnações e lançamentos e as defesas de autos de infração e de termos de apreensão
serão decididas, em Primeira Instância Administrativa, pelo titular da Fazenda Municipal.
Parágrafo Único – A autoridade julgadora terá o prazo de 90 (noventa) dias para proferir sua decisão,
contados da data do recebimento da impugnação ou defesa.
Art. 292 – Considera-se iniciado o procedimento fiscal e administrativo:
I - Com a impugnação, pelo sujeito passivo, de lançamento ou ato administrativo dele decorrente;
II - Com a lavratura de termo de início de fiscalização ou intimação escrita para apresentar livros
comerciais ou fiscais e outros documentos de interesse para a Fazenda Municipal;
III - Com a lavratura do termo de apreensão de livros ou de outros documentos fiscais;
IV - Com a lavratura de auto de infração;
V - Com qualquer ato escrito de agente do fisco, que caracterize o início de procedimento para apuração
de infração fiscal, de conhecimento prévio do fiscalizado.
Art. 293 – Findo o prazo para produção de provas ou perempto o direito de apresentar a defesa, a
autoridade julgadora proferirá decisão no prazo de 30 (trinta) dias.
Parágrafo Único – Se não se considerar possuidora de todas as informações necessárias a sua decisão, a
autoridade administrativa poderá converter o processo de diligência e determinar a produção de novas
provas.
Art. 294 – Não sendo proferida decisão no prazo legal, nem convertido e julgado em diligência, poderá a
parte interpor recurso voluntário, como se fora julgado procedente o auto de infração ou improcedente a
impugnação contra o lançamento, cessando, com a interposição do recurso, a jurisdição da autoridade
de primeira instância.
Seção VIII
Segunda Instância Administrativa
Art. 295 – Das decisões de primeira instância caberá recurso voluntário para a instância administrativa
superior, quando requerido pelo sujeito passivo no prazo de 20 (vinte) dias a contar da notificação do
despacho quando a ele contrárias no todo ou em parte.
Parágrafo Único – O recurso terá efeito suspensivo.
Art. 296 – A decisão, na instância administrativa superior, será prescrita no prazo máximo de 90
(noventa) dias, contados da data do recebimento do processo, aplicando-se para a notificação do
despacho as modalidades previstas para a primeira instância.
Parágrafo Único – Decorrido o prazo definido neste artigo sem que tenha sido proferida a decisão, não
serão computados juros e atualização monetária a partir desta data.
Art. 297 – A segunda instância Administrativa será representada pelo Prefeito Municipal.
Art. 298 – O recurso voluntário poderá ser impetrado independentemente de apresentação da garantia
da Instância.
Disposições Finais
Art. 299 – Não serão efetuados lançamentos complementares nem lavrados autos de infração, relativos
aos tributos de que se trata esta Lei, quando o total dos respectivos créditos, consideradas multas
moratórias e demais acréscimos, importar em quantias inferiores a 10% (dez por cento) da Unidade
Fiscal de Duas Barras, tomado, para base de cálculo, o valor da UNIFDB vigente na data da apuração da
diferença ou da lavratura do auto.
Art. 300 – Os débitos e créditos incluídos na Dívida Ativa Municipal até o exercício de 2001, referentes a
taxa de licença para ocupação, localização e taxa de fiscalização para funcionamento, estão
considerados anistiados pela Administração Municipal, conforme decisão do Supremo Tribunal de Justiça
(STJ) -súmula 157, haja visto a não contraprestação do exercício do poder de polícia.
Art. 301 – Caracteriza-se abandono da solicitação feita através de qualquer requerimento, a falta de
providências por parte do requerente, importando em arquivamento do processo, findo o exercício fiscal.
Art. 302 – As escrituras públicas de compra e venda de imóveis, tanto urbanos quanto rurais, deverão
ser antes do seu registro, averbadas no Órgão Fazendário Municipal.
Art. 303 – Revogam-se todas as disposições ao contrário.
Duas Barras, 24 de fevereiro de 2003.
Jorge Henrique de Araújo Fernandes
Prefeito Municipal
ANEXO ÚNICO
TABELA I
PARA COBRANÇA DO IMPOSTO PREDIAL URBANO
(Nos termos do Art. 50, inciso II, Art. 56 e Art. 60, § 2º)
FATORES CORRETIVOS DE VALOR DE M² DE CONSTRUÇÃO
CARACTERIZAÇÃO
CATEGORIA Casa/Sobrado Apto Telheiro Galpão Indústria Loja Especial
REVESTIMENTO EXTERNO
Sem 00 00 00 00 00 00 00
Óleo 20 20 00 15 11 25 18
Caiação 08 10 00 12 10 24 20
Especial 23 20 00 20 12 26 26
PISO
Cimento 08 05 10 14 18 10 10
Cerâmica 10 10 20 18 19 25 20
Madeira 15 15 20 18 17 28 20
Especial 17 16 42 20 20 28 20
COBERTURA
Palha/Zinco 01 02 04 03 03 02 02
Telha 10 06 10 09 09 06 06
Laje 08 05 18 10 10 06 07
Especial 15 07 28 12 10 08 15
INSTALAÇÃO SANITÁRIA
Inexistente 00 00 00 00 00 00 00
Simples 06 06 06 06 06 06 06
Completa 10 10 10 10 10 10 10
TIPO DE CONSTRUÇÃO
Alvenaria 15 17 08 10 08 02 03
Madeira 10 10 04 04 04 02 03
Barraco 00 00 00 00 00 00 00
ESTRUTURA
Concreto 20 30 12 25 36 24 26
Alvenaria 20 20 08 20 35 25 22
Madeira 12 20 04 10 20 15 10
Metálica 16 28 12 28 40 26 25
FATORES CORRETIVOS DA EDIFICAÇÃO
SUBTIPOS DA EDIFICAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO FRENTE FUNDOS
Casa Isolada 1,00 0,80
Conjugada 0,90 0,70
TABELA II
PARA COBRANÇA DO IMPOSTO TERRITORIAL URBANO
(Nos termos do Art. 50, inciso II e Art. 56)
FATORES CORRETIVOS DO TERRENO
PEDOLOGIA FATOR
Rochoso 0,90
Normal 1,00
Alagado/Arenoso 0,80
TOPOGRAFIA
Plano 1,00
Irregular 0,80
SITUAÇÃO DO TERRENO
Esquina/Mais de uma frente 1,10
Uma frente 1,00
Encravado/Vila 0,80
FATOR GLEBA
Área até 3.000 m² Não reduz
Área de 3.001 m² a 5.000 m² (1) Reduz 20%
Área de 5.001 m² a 7.000 m² (2) Reduz 40%
Área de 7.001 m² a 10.000 m² (3) Reduz 60%
Área acima de 10.000 m² (4) Reduz 80%
FÓRMULA PARA APURAÇÃO DO VALOR VENAL DO IMÓVEL
VVI = VVT + VVE
VVI = Valor Venal do Imóvel
VVT = Valor Venal do Terreno
VVE = Valor Venal da Edificação
FÓRMULA PARA APURAÇÃO DO VALOR VENAL DO TERRENO
VVT = Vm² x AT x P x T x S x FG
Vm² = Valor do metro quadrado do terreno por face de quadra
AT = Área do Terreno
P = Pedologia do Terreno
T = Topografia do Terreno
S = Situação do Terreno
FG = Fator Gleba
FÓRMULA PARA APURAÇÃO DO VALOR VENAL DA EDIFICAÇÃO
VVE = Vm²TI x AU x CAT x ST
100
Vm²TI = Valor do metro Quadrado do tipo de construção
AU = Área da unidade construída
CAT = Categoria da construção
ST = Subtipo
TABELA III
PARA COBRANÇA DO IMPOSTO SOB SERVIÇO (ISS)
(Nos termos do Art. 92, Art. 100 e Art. 101, § 2º e § 3º)
ATIVIDADES CONSTANTES DA LISTA DO ART. 85 BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTA
1- Trabalho pessoal do profissional autônomo de nível universitário 30 UNIFDB 8%
2- Trabalho pessoal do profissional autônomo de nível médio 30 UNIFDB 5%
3- Trabalho pessoal dos demais profissionais autônomos de nível elementar 30 UNIFDB 3%
5- Empresas com domicílio fiscal no município Preço do serviço 2%
6- Empresas com domicílio fiscal em outro município Preço do serviço 5%
7- Por retenção de acordo com o Art. 91 Preço do serviço 5%
TABELA IV
PARA COBRANÇA DA TAXA DE OCUPAÇÃO E LOCALIZAÇÃO E TAXA DE FISCALIZAÇÃO PARA
FUNCIONAMENTO EXERCIDO PELO PODER DE POLÍCIA
(Nos termos do Art. 146 )
Ocupação e
Localização
(1º ano do início das atividades) Fiscalização para
funcionamento
exercido pelo
poder de polícia
– Arrendamento Mercantil – "Leasing" 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Artes Plásticas 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Artesanato 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Assistência Médica, Odontológica e Veterinária 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Banco Comercial 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Banco de Investimento, de Fomento e de Desenvolvimento 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Bar – Botequim – Cafeteria 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Bazar 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Boate – Uisqueria – Adega – Danceteria – Discoteca 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Buffet 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Butique 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Caixa Econômica 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Camping 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Cantina 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Casa de Chá 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Casa de Doces e Salgados 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Casa de Sucos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Clínica e Casa de Saúde 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Rudimentar exercido em Feiras Livres ou em Cabeceiras de Feiras 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Alimentos Congelados 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Aparelhos, Equipamentos e Produtos Farmacêuticos,
Médicos, Odontológicos e Veterinários 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Artefatos de Papel e Artigos de Papelaria 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Artefatos e Equipamentos de Caça, Pesca, Esporte,
Praia e "Camping" 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Artigos de Joalheria, Ourivesaria e Bijuteria 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Artigos de Perfumaria, de Cosméticos e Produtos para Higiene Pessoal 1
UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Artigos de Tecidos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e seus Acessórios 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Aves e Ovos – Aviário 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Bebidas 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Bombons e Chocolates – "Bomboniere" 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Borracha e seus Artefatos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Brinquedos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Calçados, Malas e Bolsas 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Carnes e Pequenos Animais Abatidos – Açougue 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Comidas Delicadas – "Delikatessens" 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Couros, Peles, assemelhados e seus Artefatos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Equipamentos de Informática 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Fumo e Artigos de Tabacaria 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Gás Liquefeito de Petróleo 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Laticínios 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Legumes, Hortaliça e Frutas – Quitanda 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Líquidos e Comestíveis – Mercearia e Armazém 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Madeira e seus Artefatos (Exclusive para Uso na Construção Civil) 1 UNIFDB 1
UNIFDB
– Comércio Varejista de Máquinas, Aparelhos e Equipamentos Mecânicos e Eletromecânicos 1 UNIFDB 1
UNIFDB
– Comércio Varejista de Matéria de Transporte Viário 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Material de Construção 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Material Elétrico, Eletrônico e de Comunicação 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Material Fotográfico, Ótico, Cinematográfico, Fonográfico e de Instrumentos
Musicais (Imagem e Som) 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Material Gráfico 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Mercadorias em Geral 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Pães, Bolos, Tortas, Doces e outros Produtos Congêneres – Padaria e
Confeitaria 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Peixes e Produtos do Mar – Peixaria 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Produtos Alimentícios 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Produtos Alimentícios Não Classificados 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Produtos da Indústria do Mobiliário e de Decoração 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Produtos de Material Plástico 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Produtos Diversos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Produtos Metalúrgicos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Produtos Minerais Não Metálicos (Exclusive para Uso na Construção) 1 UNIFDB
1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Produtos Naturais e Dietéticos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Produtos Petrolíferos e Petroquímicos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Produtos Químicos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Produtos Têxteis e de Aviamentos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista de Velas, Sabões e Produtos para Limpeza, Polimento e Conservação 1 UNIFDB 1
UNIFDB
– Comércio Varejista Rudimentar e Exercido por Pessoa Física 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista Rudimentar Exercido por Pessoa Física em "trailer", minibar, barraca, quiosque ou
em veículo de qualquer natureza localizado em
logradouros urbanizados ou não 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Comércio Varejista Rudimentar Exercido por Revendedor Autônomo 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Confecção sob Medida e Confecção de Artigos do Vestuário – Alfaiataria 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Conservação e Limpeza de Bens Imóveis 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Creche e Jardim de Infância 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Criação de animais diversos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Cultura de Vegetais 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Distribuição de Energia Elétrica 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Distribuição e Abastecimento de Água e Esgoto Sanitário 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Empresa Corretora de Títulos e Valores 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Empresa de Capitalização 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Empresa de Crédito Imobiliário 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Empresa de Penhores 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Empresa Distribuidora de Títulos e Valores 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Empresa Seguradora 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Escritório de Gerência e Administração: 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Estabelecimento Particular de Cursos Livres 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Estabelecimento Particular de Ensino de Primeiro Grau 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Estabelecimento Particular de Ensino de Segundo Grau 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Estabelecimento Particular de Ensino Integrado 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Estabelecimento Particular de Ensino Superior 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Estalagem 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Extração de Minerais Não Metálicos Não Preciosos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Extração Vegetal 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Fabricação Rudimentar de Alimentos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Fabricação Rudimentar, Artes Plásticas e Artesanato Exercidos por Pessoa Física 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Floricultura 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Fornecimento Domiciliar de Refeições Caseiras 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Fotografia e Aerofotogrametria 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Fruticultura 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Hipermercado 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Horticultura 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Hospedaria 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Hospital 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Hotel 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria da Borracha 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria da Celulose, Papel e Papelão e seus Artefatos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria da Construção Civil 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria da Imagem e do Som 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria da Informática 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria da Madeira e Assemelhados 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Aparelhos, Equipamentos e Produtos Farmacêuticos, Médicos, Odontológicos e
Veterinários 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Artefatos e Equipamentos para Caça, Pesca, Esporte, Jogos
Recreativos, Praia e "Camping" 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Artigos de Tecido 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Bebidas 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Brinquedos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Calçados, Malas, Bolsas e Artefatos Afins 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Couros, Peles e Assemelhados 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Fumo e de Artigos de Tabacaria 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Joalheria, Ourivesaria e Bijuteria 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Material de Transporte Viário 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Material Elétrico, Eletrônico e/ou de Comunicação 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Perfumaria, Cosméticos e de Produtos para Higiene Pessoal 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Produtos Alimentícios 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Produtos de Material Plástico 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Produtos Diversos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Produtos Minerais Não Metálicos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Utilidade Pública 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria de Velas, de Sabões e de Produtos para Limpeza, Polimento e Conservação 1 UNIFDB 1
UNIFDB
– Indústria do Mobiliário 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria do Vestuário e seus Acessórios 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria Editorial e Gráfica 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria Mecânica 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria Metalúrgica 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria Petrolífera e Petroquímica 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria Química 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Indústria Têxtil 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Jornalismo 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Laboratório Radiológico e de Análise Clínica 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Lanchonete – Pastelaria 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Lavanderia e Tinturaria 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Leiloeiro Público 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Limpeza Pública e Remoção Domiciliar de Lixo 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Loja de Departamentos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Magazine 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Manutenção e Reparação de Aparelhos e Equipamentos Eletrodomésticos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Manutenção e Reparação de Equipamentos, Máquinas e Motores Elétricos, Mecânicos, Eletrônicos e
Eletromecânicos de usos diversos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Manutenção e Reparação de Veículos Rodoviários 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Manutenção e Reparação Não Classificados 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Minimercado 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Motel 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Pecuária 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Pensão 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Pensão Comercial 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Pesca artesanal 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Postagem e Telegrafia 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Pousada 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Radiodifusão 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Representante e Mandatário Comercial 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Restaurante – Churrascaria Pizzaria 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviço de Alimentação Não Classificado 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviço de Alojamento Não Classificado 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviço de Bar em Cine "Drivein" 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviço de Higiene de Beleza e de Estética 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviço de Manutenção e Reparação 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços Auxiliares do Comércio 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços Auxiliares do Comércio 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços Auxiliares do Comércio de Mercadorias 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços Auxiliares do Comércio Não Classificados 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços Comerciais 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços de Alimentação 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços de Alojamento 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços de Comunicação 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços de Comunicação 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços de Comunicação não Classificados 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços de Reparação de Calçados – Sapateiro 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços de Transporte 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços de Transporte não Classificados 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços de Utilidade Pública Não Classificados 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços de Utilidade Pública 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços Financeiros Não Classificados 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços Financeiros 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços Pessoais 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços Pessoais Diversos 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Serviços Pessoais Não Classificados 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Silvicultura 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento – Financeira 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Sorveteria 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Supermercado 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Telecomunicação em Âmbito Nacional e Internacional 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Telefonia 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Televisão 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Telex 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Transporte Rodoviário de Carga 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Transporte Rodoviário de Passageiro 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Universidade Integrada 1 UNIFDB 1 UNIFDB
– Videotexto 1 UNIFDB 1 UNIFDB
TABELA V
PARA COBRANÇA DA TAXA DE PUBLICIDADE
(Nos termos do Art.164)
ESPECIFICAÇÃO Base de Cálculo Alíquota
1. Por publicidade afixada na parte externa de estabeleci- UNIFDB 50% ao ano
mentos industriais, comerciais, agropecuários, de pres-
tação de serviços e outros
2. Publicidade sonora em veículos destinados a qualquer UNIFDB 30% ao dia
modalidade de publicidade - por veículo
3. Publicidade escrita em veículos destinados a qualquer UNIFDB 30% ao mês
modalidade de publicidade - por veículo
4. Publicidade em cinemas, teatros, boates e similares, UNIFDB 30% ao mês
por meio de projeção de filmes ou diapositivos
5. Publicidade colocada em terrenos, campos de espor- UNIFDB 50% ao ano
tes, clubes, associações, qualquer que seja o sistema
de colocação, desde que visíveis de quaisquer vias
ou logradouros públicos, inclusive as rodovias, estra-
das e caminhos municipais
6. Qualquer outro tipo de publicidade não constante nos UNIFDB 20% ao dia/
50% ao mês
itens anteriores
TABELA VI
PARA COBRANÇA DA TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA
(Nos termos do Art. 177)
TIPO BASE DE CÁLCULO PERCENTUAL
1. Residência UNIFDB 15%
2. Comércio UNIFDB 20%
3. Serviços UNIFDB 20%
4. Indústria UNIFDB 30%
5. Outros UNIFDB 30%
TABELA VII
PARA COBRANÇA DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE OBRAS
(Nos termos do Art. 182)
NATUREZA DAS OBRAS BASE DE CÁLCULO PERCENTUAL
1. Aprovação do projeto por m² UNIFDB 0,3%
2. Construção de:
a) Edificação até dois pavimentos, por m² de área construída UNIFDB 1%
b) Edificação com mais de dois pavimentos, por m² de área construída UNIFDB 1,2%
c) Dependências em prédios residenciais, por m² de área construída UNIFDB 1%
d) Dependências em quaisquer outros prédios para quaisquer finalida- UNIFDB 1%
des, por m² de área construída
e) Barracões, por m² de área construída UNIFDB 1%
f) Galpões, por m² de área construída UNIFDB 0,5%
g) Muros, por metro linear UNIFDB 0,5%
h) Marquises, coberturas e tapumes, por metro linear UNIFDB 1%
3. Reconstruções, reformas e reparos, por m² UNIFDB 0,5%
4. Demolições, por m² UNIFDB 0,1%
5. Alterações de projeto aprovado UNIFDB 10%
6. Arruamentos:
a) Com área até 20.000 m², excluídas as áreas destinadas a logradou- UNIFDB 0,02%
ros públicos, por m²
b) Com área superior a 20.000 m², excluídas as áreas destinadas a lo- UNIFDB 0,01%
gradouros públicos, por m²
7.Loteamentos:
a) Com área até 10.000 m², excluídas as áreas destinadas a logradou- UNIFDB 0,1%
ros públicos e as que sejam doados ao Município, por m²
b) Com área superior a 10.000 m², excluídas as áreas destinadas a lo- UNIFDB 0,12%
gradouros públicos e as que sejam doadas ao Município, por m²
8. Quaisquer outras obras não especificadas nesta tabela:
a) Por metro linear UNIFDB 0,5%
b) Por metro quadrado UNIFDB 1%
TABELA VIII
PARA COBRANÇA DA TAXA DE SERVIÇOS DE CEMITÉRIO
(Nos termos do Art. 185)
DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS BASE DE CÁLCULO PERCENTUAL
1. Autorização de sepultamento UNIFDB 25%
2. Arrendamento perpétuo de terreno em cemitério público UNIFDB 250%
3. Exumação de restos mortais e fornecimento de guia para trans- UNIFDB 200%
ferência para outro cemitério
TABELA IX
PARA COBRANÇA DA TAXA DE EXPEDIENTE
(Nos termos do Art. 207)
ESPECIFICAÇÃO BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTA
1. Taxa de Fornecimento de Certidão Negativa UNIFDB 30%
2. Taxa de Fornecimento de Certidão Informativa UNIFDB 20%
3. Taxa de Fornecimento de Cópia de Edital de Licitação UNIFDB 100%
4. Taxa de Expediente UNIFDB 5%
5. Taxa de Expediente do ITBI UNIFDB 15%
6. Taxa de Expediente do IPTU UNIFDB 15%
7. Taxa de Expediente para qualquer outro ato não previsto UNIFDB 30%
TABELA X
PARA COBRANÇA DA TAXA DE CALÇAMENTO
(Nos termos do Art. 212)
TIPO BASE DE CÁLCULO PERCENTUAL
1. Residência UNIFDB 8%
2. Comércio UNIFDB 9%
3. Serviços UNIFDB 9%
4. Indústria UNIFDB 10%
5. Outros UNIFDB 10%
TABELA XI
PARA COBRANÇA DA TAXA DE OCUPAÇÃO DE ÁREAS
EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
(Nos termos do Art. 192)
ESPECIFICAÇÃO COMPETÊNCIA PERÍODO BASE DE CÁLCULO
ALÍQUOTA
1. Barracas, em épocas ou eventos especiais
por metro linear e por barraca
do evento UNIFDB 50%
2. Cabinas, módulos e assemelhados para uso de serviços bancários
por unidade ao ano UNIFDB 100%
3. Cabinas, módulos e assemelhados para venda de passagens e
por unidade ao ano UNIFDB 100%
prestação
de informações turísticas
4. Estacionamento de veículos motorizados ou trailers em épocas ou eventos
por veículo ao dia UNIFDB 30%
especiais para venda de gêneros alimentícios ou artigos relativos ao evento
5. Estacionamento de veículos não motorizados em épocas ou eventos especiais,
por veículo ao dia UNIFDB 25%
para venda de gêneros alimentícios ou artigos relativos ao evento
6. Exploração de estacionamento de veículos em local permitido, em épocas
por metro linear do evento UNIFDB 50%
ou eventos especiais, para venda de gêneros alimentícios ou artigos
relativos ao evento
7. Feiras livres de comércio de
por barraca ao dia UNIFDB 10%
pescado
8. Feiras livres que vendam, exclusivamente, gêneros alimentícios
por barraca ao dia UNIFDB 10%
9. Feiras livres que vendam, produtos de vestuário e congêneres
por barraca ao dia UNIFDB 10%
10. Demais especificações de feiras livres
por barraca ao dia UNIFDB 15%
11. Mercadores ambulantes
por ambulante ao dia UNIFDB 25%
12. Mesas e cadeiras em época ou eventos especiais
por unidade do evento UNIFDB 5%
13. Módulos e veículos não motorizados
por unidade ao dia UNIFDB 15%
14. Veículos motorizados e trailers
por unidade ao dia UNIFDB 20%
15. Demais itens não constantes nesta relação
por unidade/por metro linear
ao dia UNIFDB 20%
TABELA XII
PARA COBRANÇA DA TAXA DE FUNCIONAMENTO PARA
ESTABELECIMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL
(Nos termos do Art. 200)
1. Para prorrogação do horário até às 22 horas
BASE DE CÁLCULO
PERCENTUAL
1.1 - ao mês UNIFDB 10%
1.2 - ao ano UNIFDB 50%
2. Para prorrogação do horário além das 22 horas até às 04 horas do dia seguinte
2.1 - ao mês UNIFDB 20%
2.2 - ao ano UNIFDB 100%
3. Para antecipação do horário
3.1 - ao mês UNIFDB 10%
3.2 - ao ano UNIFDB 50%
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Lei Municipal nº 994, de 10 de dezembro de 2009.
Dispõe sobre o Plano de Carreira do Magistério Público Municipal.
Faço saber, que a Câmara Municipal de Duas Barras, por seus representantes legais, aprovou e eu
sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º – Esta lei dispõe sobre a instituição, implantação e gestão do Plano de Carreira do Magistério
Público Municipal.
Art. 2º – Para os efeitos desta lei, entende-se por:
I – rede municipal de ensino o conjunto de instituições e órgãos que realizam atividades de educação
sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação;
II – Magistério Público Municipal o conjunto de profissionais da educação que desempenham atividades
de docência como, o Professor II e Professor I, do ensino público municipal. Bem como, os profissionais
que desempenham funções de suporte pedagógico à docência, como direção ou administração,
planejamento, inspeção, supervisão, orientação, coordenações educacionais, exercidas no âmbito das
Unidades Escolares e na Secretaria Municipal de Educação;
III – professor II o titular de cargo da carreira do Magistério Público Municipal, com função de docência
na educação infantil e/ou nos anos iniciais do ensino fundamental;
IV – professor I o titular de cargo da carreira do Magistério Público Municipal, com função de docência
nos anos finais do ensino fundamental;
V – Profissional do magistério aquele que desempenha as atividades de docência e de suporte técnico-administrativo-pedagógico nas Unidades Escolares e nos departamentos da Secretaria Municipal de
Educação;
Parágrafo único – Esta Lei está fulcrada na Emenda constitucional 53/06; nas Leis nº 11494 de 2007 e
nº 11738 de 2008; e, na Resolução nº2, de 28 de maio de 2009 da CNE.
CAPÍTULO II
DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL
Seção I
Dos Princípios Básicos
Art. 3º – A Carreira do Magistério Público Municipal tem como princípios básicos:
I – a profissionalização, que pressupõe vocação e dedicação ao magistério e habilitação profissional, com
remuneração condigna e condições adequadas de trabalho;
II – a valorização por desempenho, por aperfeiçoamento e por função;
III – a progressão através de mudança de classe por habilitação.
Seção II
Da Estrutura da Carreira
Subseção I
Disposições Gerais
Art. 4º – A Carreira do Magistério Público Municipal é integrada pelos cargos de provimento efetivo de
Professor II, Professor I e estruturada em classes.
§ 1º – Cargo é o lugar na organização do serviço público correspondente a um conjunto de atribuições
com estipêndio específico, denominação própria, número certo e remuneração pelo poder público, nos
termos da lei.
§ 2º – A Carreira do Magistério Público Municipal abrange a Educação Infantil e o Ensino Fundamental.
§ 3º – Constitui requisito para ingresso na Carreira, a formação:
I – Para o cargo de professor II – Em nível superior, em curso de licenciatura plena ou curso normal
superior, admitida como formação mínima a obtida em nível médio, na modalidade normal;
II – Para o cargo de Professor I – Em nível superior, em curso de licenciatura plena, de acordo com a
exigência da área de atuação da Educação.
§ 4º – O exercício profissional do titular do cargo de professor será vinculado à área de atuação para
qual tenha prestado concurso público, ressalvado o exercício, a título precário, quando indispensável
para o atendimento de necessidade do serviço em outra área de atuação.
§ 5º – O titular do cargo de professor poderá exercer, de forma alternada ou concomitante com a
docência, outras funções de magistério, atendidos os seguintes requisitos:
I – formação em pedagogia ou outra licenciatura com pós-graduação específica;
II – experiência de, no mínimo, dois anos de docência.
Subseção II
Das Classes
Art. 5º – As classes referentes à habilitação do titular dos cargos da Carreira são (Anexo I) para
professor II e (Anexo II) para professor I:
I – Para o cargo de Professor II:
Classe A – formação em nível médio, na modalidade normal;
Classe B – formação em nível superior, em curso de licenciatura plena na área de Educação;
Classe C – formação em nível de pós-graduação, em cursos na área de educação, com duração mínima
de 360 (trezentos e sessenta) horas.
II – Para o cargo de Professor I:
Classe A – formação de nível superior, com licenciatura plena, de acordo com a exigência da área de
Educação;
Classe B – formação em nível de pós-graduação, em cursos na área de Educação, com duração mínima
360 (trezentos e sessenta) horas.
§ 1º – O enquadramento de classe dar-se-á por requerimento do interessado e comprovante da nova
habilitação na Secretaria Municipal de Educação até 10 (dez) de fevereiro e vigorará no mês
subseqüente.
§ 2º– O enquadramento somente será liberado com os devidos comprovantes da nova habilitação.
§ 3º – A classe é pessoal e não se altera com a valorização por desempenho.
§ 4º – Será computado, para todos os efeitos, o tempo de serviço prestado ao Magistério Público
Municipal sempre que ocorrer a passagem de uma classe para outra.
Seção III
Das Funções
Art. 6º – Constam da equipe técnico-administrativo-pedagógica as seguintes funções:
I – Diretor;
II – Diretor Adjunto;
III – Professor Coordenador de Turno;
IV- Orientador Pedagógico;
V- Orientador Educacional;
VI- Supervisor Educacional;
VII – Secretário Escolar;
VIII- Auxiliar de Secretaria;
IX – Agente de Pessoal;
X- Professor eventual;
§ 1º – As funções técnico-administrativo-pedagógica nas Unidades Escolares serão estabelecidas
mediante classificação das Escolas.
Art. 7º - Nos departamentos da Secretaria Municipal de Educação, os professores desempenham as
funções de coordenadores.
Art. 8º - As atribuições específicas da equipe técnico-administrativo-pedagógica e dos coordenadores
dos departamentos da Secretaria Municipal de Educação estão definidas e regulamentadas no regimento
interno da Secretaria Municipal de Educação.
Subseção IV
Da Gratificação
Art. 9º – Além do vencimento, o titular do cargo da carreira fará jus às seguintes gratificações:
I – Gratificações por função:
1 - pelo exercício de direção, direção-adjunta ou de dirigente das unidades escolares;
2- pelo exercício de Coordenador na Secretaria Municipal de Educação.
§ 1º – Os valores correspondentes à gratificação de direito de cada uma das funções serão regulados
por lei própria.
§ 2º – A função de Direção de Unidade Escolar terá sua gratificação estabelecida pelo símbolo
remuneratório, cujo valor será estipulado por lei própria, segundo a classificação da sua Escola:
I- Diretores de Unidades Escolares Tipo "D", símbolo remuneratório FG IV;
II- Diretores de Unidades Escolares Tipo "C", símbolo remuneratório FG III;
III- Diretores de Unidades Escolares Tipo "B", símbolo remuneratório FG II;
IV- Diretores de Unidades Escolares Tipo "A", símbolo remuneratório FG I;
V- Diretor adjunto, símbolo remuneratório FG I.
§ 3º - A função de Coordenadoria na Secretaria Municipal de Educação terá como gratificação o
estabelecido para o símbolo remuneratório FG III.
II – Gratificação por desempenho:
1- pelo exercício de regência de classe de em turma de alfabetização;
§ 1º – A gratificação pelo exercício de docência em turma de alfabetização corresponderá ao símbolo
remuneratório FG V, cujo valor será estabelecido por lei própria.
§2º – Para desempenhar sua função de regente em turma de Alfabetização, o Professor deverá ser
selecionado pela equipe de coordenadores da Secretaria Municipal de Educação.
III – Gratificação por Deslocamento:
§ 1° - O profissional da Educação lotado em escola de difícil acesso receberá como gratificação 10%
sobre o vencimento da classe a que pertencer.
§ 2º São requisitos mínimos para classificação da escola como de difícil acesso:
a. localização na zona rural;
b. distância de mais de três quilômetros da zona urbana do Município ou das sedes distritais;
c. inexistência de linha regular de transporte coletivo.
Art. 10 – As Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino tem sua estrutura organizacional definida
de acordo com a seguinte classificação:
I – As Unidades Escolares classificadas como tipo "D" – até 100 alunos – terão direito a 1 (um) diretor;
II – As Unidades Escolares classificadas como tipo "C" – de 101 a 300 alunos – terão direito a 1 (um)
diretor; 2 (dois) Coordenadores de Turno; 1 (um) Secretário; 1 (um) Orientador Pedagógico;
III – As Unidades Escolares classificadas como tipo "B" – de 301 a 400 alunos – terão direito a 1(um)
diretor; 1(um) diretor adjunto; 2 (dois) Coordenadores de Turno; 1 (um) Secretário; 1 (um) Orientador
Pedagógico; 1 (um) professor responsável pela sala de Leitura; 2 (dois) professores eventuais;
IV – As Unidades Escolares classificadas como tipo "A" – a cima de 401 alunos - terão direito a 1(um)
diretor; 1(um) diretor adjunto; 3 (três) Coordenadores de Turno; 1 (um) Secretário; 2 (dois) Orientadores Pedagógicos; 1 (um) Orientador Educacional; 1 (um) professor responsável pela sala de
Leitura; 1 (um) agente de pessoal; 2 (dois) auxiliares de secretaria; 2 (dois) professores eventuais;
V – A estrutura organizacional a que se refere o art. 10 será definida no Anexo I;
VI – As Unidades Escolares da Rede Pública Municipal são classificadas e têm suas estruturas definidas
de acordo com as matrículas realizadas;
VII – Cada Unidade Escolar da Rede Pública Municipal receberá o quantitativo de pessoal de acordo com
sua classificação;
VIII – Para efeito de classificação das Unidades Escolares deve-se considerar o quantitativo de aluno;
IX – Para cada aluno com Necessidade Especial matriculado, o quantitativo de número de alunos
estabelecido no inciso IX, deverá ser reduzido em 10% (dez por cento);
X– O quantitativo de alunos matriculados para Turma Especial deverá ser de, no mínimo, 6 (seis) alunos
e, no máximo, 12 alunos;
XI – Tomar-se-á por única turma as diferentes séries envolvidas em salas multisseriadas, para efeito de
classificação das Unidades Escolares;
XII – A Regência de Turma terá prioridade no preenchimento dos quadros de pessoal que compõe a
rede Municipal de Ensino.
Art. 11 – O professor graduado poderá ainda ter os seguintes adicionais por especialização na área de
Educação:
I – Mestrado (Strictu Sensu) – 10% (dez por cento) sobre o vencimento base;
II – Doutorado (Strictu Sensu) – 15% (quinze por cento) sobre o vencimento base.
Art. 12 – O Adicional por Tempo de Serviço será equivalente a 5 % (cinco por cento) – triênio - do
vencimento base do Profissional do Magistério.
Seção IV
Do Pessoal Docente
Art. 13 – A Lotação do docente dar-se-á na Secretaria Municipal de Educação e o exercício,
necessariamente na Unidade Escolar, observando classificação em Concurso Público e em concurso de
remoção.
Parágrafo Único – A Escolha, para o exercício na Unidade Escolar, será feita mediante rigorosa
observância à classificação em Concurso Público e Concurso de Remoção.
Art. 14 – Na falta eventual do Professor regente, a função de docência será preenchida pelo professor
coordenador de Turno.
Art. 15 – Caso haja afastamento legal do professor regente, em qualquer época do Ano Letivo, e não
exista professor regente que o substitua, a função deverá ser preenchida por um
professor extraclasse, indicado pela Direção da Escola, segundo critérios pré-estabelecidos e enquanto
necessário for.
Art. 16 – As funções extraclasse são indicadas pelo Diretor Escolar com o respaldo da Secretaria
Municipal de Educação, pois, suas funções são consideradas de grande relevância para o bom
desempenho da escola.
Art. 17 – As funções de Orientador Pedagógico, Orientador Educacional e Supervisor Educacional,
deverão ser exercidas por profissional habilitado em Pedagogia, em nível de graduação ou de pós
graduação.
Art. 18 – O Docente só pode exercer encargos escolares relacionados com as atividades do magistério.
Art. 19 – Ao docente em exercício na Secretaria Municipal de Educação fica assegurada a sua lotação em
sua escola de origem.
Seção V
Da Jornada de Trabalho
Art. 20 – A Jornada de Trabalho do titular do cargo de Professor corresponde, a:
I – dezesseis horas semanais para Professor I;
II – vinte e duas horas semanais para Professor II.
§ 1º – A Jornada de Trabalho do professor em função docente inclui horas de aula e horas de
atividades, de acordo com o Regimento Escolar da Rede Municipal de Ensino de Duas Barras.
§ 2º – A Jornada de 22 (vinte e duas) horas semanais do Professor II em função docente inclui 20
(vinte) horas de aula e 02 (duas) horas de atividades.
§ 3º – A Jornada de 16 (dezesseis) horas semanais do Professor I em função docente inclui 12 (doze)
horas de aula e 04 (quatro) horas de atividades.
Art. 21 – O titular do cargo de Professor em jornada parcial, que não esteja em acumulação de cargo,
emprego ou função pública, poderá ser convocado para prestar serviço:
I – em dupla jornada, até o máximo de 20 (vinte) horas semanais, para Professor II, para substituição
temporária de professores em função docente, nos seus impedimentos legais.
II – em dupla jornada, até o máximo de 16 (dezesseis) horas semanais, para Professor I, para
substituição temporária de professores em função docente, nos seus impedimentos legais.
§ 1º – Na convocação de que trata o caput deste artigo deverá ser resguardada a proporção entre horas
de aula e horas de atividade quando para o exercício da docência.
§ 2º – Em todo caso, deve ser respeitada a exigência Constitucional do preenchimento de Cargos por
meio do Concurso Público de Provas ou Provas e Títulos.
§ 3º – Deve ser respeitada a exigência Constitucional do preenchimento de cargos por meio de Concurso
Público de Provas ou de Provas e Títulos, ressalvada a necessidade excepcional e temporária do ensino,
na forma do inciso IX, do artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Seção VI
Da Readaptação
Art. 22 – Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades
compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física e mental, verificada em
inspeção médica.
§ 1º – Se julgado incapaz para o serviço público, o servidor será aposentado;
§ 2º – A readaptação será efetiva em cargo de carreira das atribuições afins, respeitada a habilitação
exigida;
§ 3º – Em qualquer hipótese, a readaptação não poderá acarretar aumento ou redução da remuneração
do servidor e de carga horária.
Art. 23 – A readaptação far-se-á por:
I – redução ou cometimento de encargos diversos que o membro do Magistério Público Municipal estiver
exercendo, respeitadas as atribuições da classe a que pertencer, ou da classe singular de que foi
ocupante;
II – provimento em outra função de denominação diversa.
§ 1º – A readaptação por motivo de saúde ou capacidade física dependerá sempre de relatório médico
apresentado a Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
§ 2º – Para a readaptação referida no inciso II será exigida prévia habilitação.
§ 3º – Para a readaptação de função, o professor deverá apresentar requerimento e documentos
comprobatórios na Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
Seção VII
Da Redução da Carga Horária
Art. 24 – Ficará assegurado ao servidor do Magistério Publico Municipal o direito à redução da carga
horária de trabalho, enquanto responsável legal por pessoa portadora de necessidades especiais e/ou
pessoas em face de tratamento que também requeiram atenção permanente, tais como deficiências físicas, mentais e outras, nas quais a presença do servidor seja fundamental na complementação do
processo terapêutico ou na promoção de maior integridade do paciente na sociedade.
§1º – O servidor do Magistério Público Municipal deverá solicitar a redução da carga horária de trabalho
através de requerimento, anexando documento comprobatório de que é o responsável legal da pessoa
portadora de necessidade especial e/ou pessoas em face de tratamento que requeiram atenção
permanente.
§2º - A redução da carga horária será renovada a cada ano, na data de sua disposição, através de
documentos comprobatórios.
§ 3º – Em qualquer hipótese, a redução da carga horária não poderá acarretar aumento ou redução da
remuneração do servidor.
§ 4º - A redução da carga horária cessa quando não mais persistir a necessidade, através de
documentos comprobatórios.
Seção VIII
Da Remuneração
Subseção I
Do Vencimento
Art. 25 – A remuneração do titular do cargo de professor corresponde ao vencimento relativo à Classe
de habilitação e à referência (tempo de serviço) em que se encontra acrescida das vantagens
pecuniárias a que fizer jus.
Parágrafo Único: Considera-se vencimento base da carreira o fixado na Classe, a habilitação e o tempo
de serviço.
Subseção III
Da Remuneração de Dupla Jornada
Art. 26 – A Dupla Jornada será instituída para atender às situações excepcionais e/ou temporárias.
Parágrafo Único – Os professores interessados em exercer a Dupla Jornada deverão se inscrever na
Secretaria Municipal de Educação e Cultura, que designará a lotação dos mesmos e o período, através de memorando, de acordo com as necessidades e especificidades das Unidades Escolares e da
Secretaria Municipal de Educação.
Art. 27 – O valor da Dupla Jornada será equivalente a 80% (oitenta por cento) da classe A, tanto para
professor I e para professor II, acompanhando os reajustes concedidos na data base do magistério.
Art. 28 – O valor da Dupla Jornada ora concedida:
I – não servirá como base de cálculo para qualquer tipo de adicional ou gratificação e concessão de 1/3
de férias;
II – incidirá, proporcionalmente aos dias trabalhados, sobre a remuneração de 13º salário;
III – tem caráter provisório, não integrando a sistemática dos salários, e não está sujeito a qualquer
desconto previdenciário;
IV – não será incorporado aos vencimentos dos servidores em atividade, nem aos proventos dos
inativos, em hipótese nenhuma.
Art. 29 – A Dupla Jornada a ser ministrada pelo Servidor será correspondente ao limite máximo da carga
horária estabelecida em seu regime de trabalho.
Art. 30 – A Dupla Jornada instituída será descontada proporcionalmente aos dias de falta ao serviço e
afastamento a qualquer título.
Art. 31 – Caberá à Secretaria Municipal de Educação, mediante expediente próprio, encaminhar às
Unidades Escolares o memorando dos Servidores com o devido "autorizo".
Subseção IV
Das Férias
Art. 32 – O período de Férias anuais do titular de cargo da Carreira de Professor será de:
I – quarenta e cinco dias, para titular de cargo de professor em função docente;
II – trinta dias, para titular de cargo de professor no exercício de outras funções.
Parágrafo Único: As Férias do titular do Cargo da Carreira de Professor em exercício nas Unidades
Escolares serão concedidas nos períodos de Férias e Recessos Escolares, de acordo com calendários
anuais, de forma a atender às necessidades didáticas e administrativas do estabelecimento.
Seção VII
Da Cedência ou Cessão
Art. 33 – Cedência ou Cessão é o ato pelo qual o titular de cargo de Carreira é posto à disposição de
entidade ou Órgão não integrante da Rede Municipal de Ensino.
Art. 34 – O Servidor poderá ser cedido para ter o exercício em outro Órgão Público nas seguintes
hipóteses:
I – para exercício de cargo em comissão;
II – para exercício em cargos que a Administração Pública considere relevantes;
III – para ocupar cargo ou função da Administração Federal ou Estadual.
Parágrafo Único – O Servidor Cedido fará jus aos seus vencimentos integrais e a cessão deverá ser
renovada a cada 4 anos, podendo ser revista a qualquer momento, segundo a necessidade e a
possibilidade das partes.
Seção VIII
Do Estágio Probatório
Art. 35 – O Professor em Estágio Probatório somente fará jus ao seu enquadramento depois de
cumprido o prazo determinado para o respectivo Estágio, conforme preceito constitucional.
Seção IX
Das Faltas
Art. 36 – Para efeito de aposentadoria, os funcionários faltosos terão de repor em dias trabalhados o
número de faltas que obtiverem durante sua carreira no Magistério Público Municipal.
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Seção I
Das Disposições Finais
Art. 37 – A lei disporá sobre a contratação por tempo determinado para atender às necessidades de
substituição temporária do professor na função docente, quando excedida a capacidade de atendimento
com a adoção do disposto no art. 21.
Art. 38 – O ingresso na Carreira do Magistério de Professor I e Professor II será na Classe A.
Art. 39 – O exercício das funções de Diretor, Diretor Adjunto, Orientador Pedagógico, Secretário, Agente de Pessoal das Unidades Escolares e Coordenador da Secretaria Municipal de Educação é reservado aos
integrantes da Carreira do Magistério Público Municipal com o mínimo de dois anos de docência.
Art. 40 – Fica estipulado o mês de janeiro como data base do magistério para as correções de acordo
com os índices do governo.
Art. 41 – As disposições desta lei aplicam-se, no que não for peculiar da carreira por ela instituída, aos
integrantes do Magistério Público Municipal.
Art. 42 – As despesas decorrentes da aplicação desta lei ocorrerão à conta dos recursos consignados no
orçamento.
Art. 43 – Esta lei entrará em vigor em na data de sua publicação, com efeitos a partir de 1º de janeiro
de 2010, revogando-se as disposições em contrário.
Duas Barras, 10 de dezembro de 2009.
Antonio Carlos Pagnuzzi Araújo
Prefeito
ANEXO I da Lei Municipal nº994-09
Classificação Funções Tipo D Tipo C Tipo B Tipo A
Diretor 1 1 1 1
Diretor Adjunto - - 1 1
Coordenador de Turno - 2 2 3
Secretário - 1 1 1
Orientador Pedagógico - 1 1 2
Orientador Educacional - - - 1
Professor Sala de
Leitura
- - 1 1
Agente Pessoal - - - 1
Auxiliar de Secretaria - - - 2
Professor Eventual - - 2 2
Coordenador de
Merenda
- - 1 1