catavento - 2º quinzena de março 2014

Nº 96 - ANO 7 - 16 a 31 de Março de 2014 1

CataVentoInformativo Interno da Embrapa Meio Ambiente

Nº 96 - ANO 7 - 16 a 31 de Março de 2014

2 • Informativo Interno CataVento

Chefe GeralCelso Vainer Manzatto

Chefe Adjunto de AdministraçãoMarcos Antônio Vieira Ligo

Chefe Adjunto de Pesquisa e DesenvolvimentoMarcelo A. Boechat Morandi

Chefe Adjunto de Transferência de TecnologiaLadislau Araújo Skorupa

Núcleo de Comunicação Organizacional - NCOAlexandre Rita da Conceição

Cristina Tiemi ShoyamaEdislene Ap. Bueno Ruza

Eliana de Souza LimaMaria Cecília Valadares Zitto

Maria Cristina TordinSilvana Cristina Teixeira

EXPEDIENTE

JornalistasMaria Cristina TordinEliana de Souza Lima

TextoMaria Cristina TordinEliana de Souza Lima

Projeto Gráfico & DiagramaçãoAlexandre Rita da Conceição

Foto da capaArquivo Embrapa Meio Ambiente

PeriodicidadeQuinzenal

Publicação de responsabilidade do Núcleo de Comunicação Organizacional - NCO da Embra-pa Meio Ambiente, Unidade da Empresa Bra-sileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento. Contatos e sugestão de matérias: [email protected] ou [email protected]

• SUMÁRIO

Fórum do leitor

Este espaço é reservado para publicação de comentários, críticas e sugestões enviadas por você, leitor. Sua participação é fundamen-tal! escreva para cristina.tordin ou [email protected]

Entrevista ......................................................................................................................3

Qualidade Informa .......................................................................................................4

Auditoria Externa ..........................................................................................................4

Novo Comitê ...................................................................................................................4

Curso ..............................................................................................................................4

Dia de campo .................................................................................................................4

Reuniões ........................................................................................................................5

Worshops .......................................................................................................................5

Sistema de Gestão da Carteira de Projetos ............................................................... 6

Base de Dados de acesso livre .................................................................................... 6

Ação Educativa 2013 - 2014 ......................................................................................... 6

Gestão da Água ............................................................................................................. 7

Visita .............................................................................................................................. 7

Controle do Oídio ..........................................................................................................8

Espaço do Leitor ............................................................................................................8

Boas-vindas ...................................................................................................................8

Controle do Oídio ..........................................................................................................8

Viagem Internacional ...................................................................................................9


Para entender o contexto da nova proposta do PAM Casembrapa, o en-trevistado desta edição é Sonisley Machado, presidente da Casembra-pa.

Catavento: Pode explicar quais as principais mudanças no Plano?

A situação financeira receita x despe-sa da Casembrapa em dezembro de 2013 era de déficit de R$1.683.417,52 e a reserva está muito baixa. A pro-posta de aumento emergencial da contribuição irá passar de 2% para 3,5%. Assim, de R$ 95,93 irá passar para R$ 127,00 per capita. Os princi-pais fatores que impactam na eleva-ção dos custos são o envelhecimento populacional, a busca por assistência de saúde de qualidade, a adoção de novas tecnologias e procedimentos mais caros que os convencionais e o novo rol de procedimentos médicos de alto custo disponíveis aos usuários em 2014.

Sonisley: Essa proposta busca corri-gir distorções legais do modelo atu-al, com cobrança de coparticipações em internação. O modelo contraria a resolução Consu nº 8/98, que veda a cobrança de coparticipação de in-ternações com base em percentual. Também serão feitas cobrança dife-rentes entre aposentados e patroci-nadora, que deve seguir o mesmo pa-râmetro (familiar ou individual) para patrocinadora e associado inativo.

Houve um aumento de 71% no volu-me de solicitação de exames de 2005 a 2012.

E aumento de 75,7% no custo de con-sultas e de 186,1% nos custos de in-ternação.

Catavento: Essas mudanças serão aplicadas quando?

Sonisley: Esse novo modelo sustentá-vel deve ser adotado em 2015, com a contribuição escalonada: número de dependentes, faixa etária, salário, criação de plano para agregados (fi-lhos maiores, netos, noras e genros).

Catavento: Os empregados podem ficar despreocupados quanto a ques-tão da falência do Plano?

Sonisley: Estão sendo priorizadas ações para redução dos custos, como acompanhamento das internações com liberação parcial, triagem com implantação de ambulatório, nego-ciação direta de OPME, intensificação da auditoria, redução do número de contratos Unimed e ampliação do credenciamento direto com Casem-brapa.

São medidas duras, mas necessárias e eficazes, com cobrança das copartici-pações em Aberto 2009 a 2013.

O valor devido de coparticipação (2009-2013) foi de R$ 6.444.466,27, enquanto o valor restituído até até 21 de fevereiro era de R$ 3.060.063,86.

Sobre a cobrança das mensalidades e patronais em aberto em 2013, o valor devido de era de R$ 954.767,10. O va-lor recuperado até 21 de fevereiro foi de R$ 492.063,40.

Houve cobrança de parcelamentos em atraso de 2013. O valor devido era de R$ 267.439,73. Foi recuperado até 21 de fevereiro R$ 63.072,77.

A equipe também trabalha na recu-peração das reservas. O valor devido

de mensalidade entre 2009 a 2012 era de R$ 2.042.819,14, enquanto o valor devido de Patronais nesse mes-mo período é de R$ 1.739.917,73.

Estão sendo desenvolvidas soluções para os desafios apresentados, como o programa de recuperação de débi-tos, suspensão das carteiras, levan-tamento mensal dos devedores, con-tratação de empresa de cobrança e atualização dos dados do sistema. A partir de abril, um balancete mensal será enviado a todos os participantes.

José Carlos Aguiar, do SGP da Embra-pa Meio Ambiente, ressalta que “no caso da nossa Unimed, o contrato é custo operacional, ou seja, pagamos quando utilizamos e não deverá haver mudanças drásticas e nem tampouco cancelamento do contrato, pois as fa-turas estão sendo pagas em dia. Todo esse processo é para prever o futuro da Casembrapa.

Isso não criará preocupações desne-cessárias aos nossos colegas. Tam-bém acredito que vale a pena enfa-tizar que todos esses números foram retirados dos slides apresentados na teleconferência e estão disponíveis em http://transfer.sede.embrapa.br/Casembrapa/

Toda e qualquer reclamação, suges-tão e/ou dúvida poderá ser encami-nhada para a Casembrapa, que na medida do possível responderá.

ENTREVISTA


DIA DE CAMPOO pesquisador da Embrapa Meio Ambien-te, Luiz Octávio Ramos Filho, ministrou a exposição teórica dos principais pontos que envolvem a elaboração e a constituição do Sistema Agroflorestal (SAF), durante o Dia de Campo sobre Sistemas Agroflorestais, realizado em 27 de fevereiro, no barracão da área comunitária do assentamento Rio Para-ná, em Castilho, SP. Apresentou também, a metodologia para construção do sistema e as situações de implantação, além de acompa-nhar a visita técnica na Área de Preservação Permanente (APP) manejada com SAF, no lote 33 do assentamento Rio Paraná.

O evento foi organizado pela equipe do Se-tor de Meio Ambiente da Cooperativa de Assessoria Técnica e Extensão Rural (Coa-ter), com Apoio da Secretaria do Meio Am-biente do Estado de São Paulo e Embrapa Meio Ambiente (Jaguriúna, SP).

Participaram assentados da região de Andra-dina, Araçatuba e Promissão envolvendo 14 associações de produtores rurais familiares.

O propósito foi capacitá-los para elaboração das propostas finais do Edital do Progra-ma de Desenvolvimento Rural Sustentável (PDRS). E para isso, os beneficiários recebe-ram apoio por meio do Programa Fomento Florestal da Companhia Energética de são Paulo (Cesp).

O encontro reforçou os trabalhos que as-sistência técnica da Coater realiza junto aos assentados sobre educação ambiental e recu-peração de áreas degradadas e contou com a participação de mais de 70 produtores fami-liares da região.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da Coater).

Confira as alterações de alguns documentos do Sistema da Qualidade, po-rém, na prática não acarretam mudanças nos setores para fins da auditoria externa.

Manual da Qualidade, rev. 14

– altera descrição da Organização do SGQ; – atualiza indicadores dos objetivos da Política da Qualidade; – acrescenta o Código de Conduta ao item 8.4 – Código de Ética; – melhora descrição do item referente à aquisição; – atualiza a figura 2 do Anexo I; – atualiza estrutura laboratorial da Unidade no Anexo 4 e – acrescenta as grandes áreas de atuação da Unidade.

IT 05.02.02 – Organograma linear de responsabilidades, rev.04

– atualiza os itens 4 – Definições e 5 – Procedimentos, para adequação ao regi-mento interno da Unidade e aos demais documentos do SG. PQ 08.02 – Controle Produto Não Conforme, rev. 03

– atualiza os itens 4-Definições e 5-Procedimentos.

Os documentos estão disponíveis em:http://intranet.cnpma.embrapa.br/intranet/sgq/sgq_rel1.php

QUALIDADE INFORMA

O processo de recertificação do Sistema da Qualidade ISO 9001:2008 será auditado pela empresa APCER Brasil Certificação Ltda., entidade líder do mercado em Portugal há mais de uma década, selecionada por pregão

eletrônico. O período da auditoria será de 31 de março a 3 de abril.

AUDITORIA EXTERNA

José Roberto da Silva (Assistente), Giovana Cristiane Fiuza (Técnico), José de Arimateia de Araújo Sousa (Analista) e Rita Boeira (Pesquisadora) irão com-por o Comitê de Progressão Salarial, ano-base 2013.

NOVO COMITÊ

Os princípios e técnicas para manejo de sistemas agroflorestais foram apre-sentados por Francisco Corrales e Joel Queiroga a agricultores do Assenta-mento Milton Santos, de Americana e para estudantes do curso de Agroeco-logia da Unicamp, em 26 de março, no Sítio Agroecológico.

CURSO


Lourival Paraíba e Ricardo Pazianotto organizaram reunião em 17 de março para apresentar, à equipe da empresa Nufarm, um modelo matemático que permite simular o poder tóxico de misturas de inseticidas em Helicoverpa ar-

migera.

O modelo validado permitirá elaborar misturas binárias ou terciárias de inseticidas com poder tóxico superior a toxicidade de cada inseticida isoladamente, poderá ser utilizado para reduzir concentrações dos componentes na mistura propondo combinações com reduzido efeitos ecotoxicológicos em organismos não alvo ou propor formulações mais econômicas por reduzir a carga de cada inseticida na mistura sem alterar o poder tóxico da mistura na lagarta.

A Nufarm é uma empresa com sede na cidade australiana de Melbourne. Possui uma variedade de mais de 2.100 produtos na área química de defensivos agrícolas e subprodutos para aplicações em diversos seguimentos da indústria química. Sua área de atuação abrange mais de 100 países tendo unidades produtivas em 14 nações. No Brasil, a empresa opera a Agripec detendo 100% de seu capital desde 2007. É a primeira empresa do ramo no mundo a incluir advertências de segurança em linguagem braile em suas embalagens [http://pt.wikipedia.org/wiki/Nufarm].

WORKSHOPS

A manutenção e o alojamento de biotérios na experimentação animal foram debatidos no evento coordenado por Vera Castro e Ana Lúcia Marigo, em 27 de março, na Unidade.

Segundo a Lei 11.794 (Lei Arouca), é papel da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da instituição assegurar que as equipes técnicas e de apoio envolvidas nas atividades com animais recebam treinamento apropriado e es-tejam cientes da responsabilidade nesse trato.

Diante disso, a CEUA da Embrapa Meio Ambiente tem por objetivo promover treinamentos abordando temas relevantes em bem-estar e ética animal, a fim de assegurar que os conceitos sejam aplicados nas pesquisas realizadas na Unidade, as quais envolvam animais de laboratório.

A programação contou com estudos de casos (bioterismo) apresentados por Claudio Jonsson; avaliação e discussão de protocolos experimentais, por Vera Castro e finalizou com a palestra sobre as novas tecnologias empregadas em alojamentos de biotérios e a importância para a experimentação animal, mi-nistrada por Thiago Vignoli da Alesco Indústria e Comércio.

REUNIÕES

A reunião denominada Estudo “Usinas Flex: viabilidade econô-mica e ambiental”, foi coorde-

nada por Marília Folegatti Matsuura e Nilza Patricia Ramos, em 28 de março.

Serão apresentados os Planos de Trabalho (PT): Inventários da cana-de-açúcar e derivados:

compromissos assumidos, atividades iniciadas pela Embrapa Meio Ambien-te e pela Fundação Espaço Eco, como ação do Convênio FEE/Basf – Embra-pa, Projeto ACV Cana, coordenado por Marília Folegatti Matsuura e Ge-raldo Stachetti Rodrigues, em 9 de abril.

Ainda durante o encontro será discu-tida a metodologia para elaboração de inventários: confirmação do pro-posto no evento Ecoinvent Training e apresentação do PT “Revisão de indi-cadores AgBalance”: compromissos assumidos, resultados entregue e do desenvolvimento dos trabalhos do PT “Revisão de indicadores AgBalance”.


Desde 21 de março, encontra-se disponível a nova versão do SISGP com melho-rias nas telas de relato das atividades. As modificações incluem:

– simplificação na lista de status que podem ser assinalados para as atividades;

– rearranjo nos menus, onde há centralização de todos os recursos de relato e visualização da situação das atividades e; – possibilidade de troca de informações (mensagens) entre os responsáveis pela atividade, pelo plano de ação e pelo líder.

SISTEMA DE GESTÃO DA CARTEIRA DE PROJETOS Ação Educativa 2013 - 2014

Saiu o resultado da seleção dos projetos ven-cedores da Ação Educativa 2013, promovida pelo site infanto juvenil Contando Ciência na Web e pelo projeto Embrapa&Escola, coorde-nados pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília, DF) e pela Secretaria de Comunica-ção (Secom), respectivamente. A iniciativa par-te das comemorações de aniversário de 40 anos da Embrapa e de dois anos do site e teve como objetivo incentivar o desenvolvimento de pro-jetos relacionados a tecnologias da Empresa em escolas localizadas em todas as regiões do Pais.

Durante cerca de um ano, dezenas de institui-ções de ensino se mobilizaram para concorrer à premiação, mas somente cinco escolas (uma de cada região brasileira) em parceria com cin-co Unidades Descentralizadas da Embrapa foram as vencedoras, e uma menção honrosa foi concedida a um projeto considerado espe-cial pela comissão julgadora. A premiação está prevista para o próximo mês de abril, em sole-nidade em Brasília, DF.

Na região Sudeste, a indicação foi para a Escola Municipal Oscarlina Pires Turato, de Jaguariú-na, SP, a qual contou com a colaboração da Embrapa Meio Ambiente, no projeto Uso de plantas medicinais para prevenção e com-bate às diversas doenças. O trabalho foi co-ordenado por Nilce Gattaz, com a colaboração de Anibal Santos, Lilia Morais e Maria Cristina Tordin

Segundo a coordenadora do projeto, Maria Regina Fiuza, o resultado da Ação Educativa superou as expectativas. “Esta era a intenção da iniciativa: incentivar a criatividade e des-pertar o interesse dos estudantes pela ciência e, ao mesmo tempo, contribuir para que elas próprias desenvolvessem projetos em benefí-cio das suas comunidades”, disse. (Texto: Katia Marsicano)

Organic Eprints Brasileira, foi desenvolvida no escopo do projeto “Repositório de aces-

so livre para agroecologia e agricul-tura orgânica do Brasil”, da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), com financiamento da Fundação de Ampa-ro à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em parceria com o Interna-tional Centre for Research in Organic Food Systems (Icrofs) e Institut Na-tional de la Recherche Agronomique (Inra/Avignon).

Trata-se de uma base de dados de livre acesso com mais de 14.000 publica-ções, cujo uso é gratuito.

Conforme Maria de Cléofas de Alen-car, coordenadora do projeto e editora do Organic Eprints, “já que os reposi-tórios digitais de acesso aberto con-

BASE DE DADOS DE ACESSO LIVREtribuem diretamente para a melhoria dos processos de comunicação na Ci-ência, o objetivo foi criar e gerenciar a literatura brasileira em agroecolo-gia e agricultura orgânica e inseri-los no repositório internacional Organic Eprints”. Vários pesquisadores da Em-brapa participam dos planos de ação do projeto.

Todos podem depositar seus traba-lhos. Também pode-se fazer buscas, registrando-se ou não como usuário, que podem ser realizadas de várias formas: por palavras-chave, assuntos, países, entre outros. São 25.000 usu-ários registrados e o repositório tem mais de 200.000 visitas por mês.

Veja mais no manual do usuário em português, disponível em: http://www.orgprints.org


GESTÃO DA ÁGUA

Pesquisadora da Embrapa falou sobre os desafios da aquicultura nacional, durante o “Internatio-

nal Expert Panel on Global Challenges of Water Governance”, realizado em 11 de março, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos.

O evento teve como objetivo aproxi-mar o conhecimento da comunidade científica das necessidades dos ges-tores e tomadores de decisão para a definição de novas metas, linhas de pesquisa e fomento para a melhoria na governança dos recursos hídricos.

Durante o evento, especialistas in-ternacionais em diversas áreas apre-sentaram suas perspectivas sobre os principais desafios da governança da água no século 21. O painel foi coor-denado por José Luiz Stech, pesqui-sador da Divisão de Sensoriamento Remoto (DSR) do Inpe, mediado por Douglas Gherardi, chefe da DSR e teve entre os participantes Américo Sampaio, superintendente da Divi-

são de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Companhia de Sanea-mento Básico do Estado de São Pau-lo (Sabesp), Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesqui-sa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), Deepak Mishra, professor do Departamento de Geografia da Uni-versidade de Georgia (UGA), João Lo-renzzetti, pesquisador da Divisão de Sensoriamento Remoto do Inpe, Fer-nanda Sampaio, pesquisadora do La-boratório de Ecossistemas Aquáticos da Embrapa Meio Ambiente (Jaguari-úna, SP) e José Tundisi, presidente do Instituto Internacional de Ecologia.

Fernanda falou sobre o Projeto Fur-nas e a importância do monitoramen-to ambiental como ferramenta para a gestão e sustentabilidade da aquicul-tura. Coordenado pela Embrapa Meio Ambiente e pelo Inpe, o referido pro-jeto utiliza a plataforma SIMA (Sis-tema Integrado de Monitoramento Ambiental), tecnologia desenvolvida pelo Inpe que tem enorme impor-

tância no acompanhamento de re-cursos hídricos e está sendo testado pela primeira vez no monitoramento ambiental da piscicultura em tanques rede.

O sistema é composto por seis sondas para o monitoramento da qualidade da água em quatro braços do reser-vatório de Furnas, onde ocorre a cria-ção de peixes. Uma sonda maior – já desenvolvida pelo Inpe há mais de 15 anos, para monitoramento ambien-tal, é capaz de transmitir dados via satélite – e as cinco sondas menores foram especialmente desenvolvidas para o monitoramento de parâme-tros de interesse da aquicultura.

As sondas também prometem se transformar em uma ferramenta de gestão para os aquicultores. O tema do encontro é dos mais relevantes, considerando a atual realidade do sudeste brasileiro que enfrenta um verão atípico, com o nível dos reser-vatórios cada vez mais baixos.

Devanir Ribeiro, deputado fede-ral do PT, esteve na Unidade em 14 de março com Tarcisio

Chiavegato, Prefeito de Jaguariúna, para visitar vários laboratórios e se reunirem com o Chefe Geral, Celso Manzatto.

VISITA


Cassiano Ricardo Mendes é pro-dutor de abobora, feijão, mi-lho e coentro em Barreiras, na

Bahia, sendo que somente de abo-bora Tetsukaboto cultiva mais de 100 ha/ano. Conforme o produtor, o pro-blema que tinha de mais grave era o oídio e a virose. “A virose é variável, dependendo de clima e das lavouras vizinhas. Mas o oídio era frequente e de custo de controle químico eleva-do”.

“O uso do leite se intensificou a partir de 2005. Os resultados foram muito bons e não faço mais controle quími-co para isso. As primeiras notícias que tive foram de produtores de São Pau-lo, mas pela publicação da Embrapa Meio Ambiente é que consegui infor-mações técnicas. O leite proporciona melhor desenvolvimento da cultura, que visivelmente se observa em pou-cos dias”, diz Mendes.

ESPAÇO DO LEITOR - Contribuição Eliana Lima

Wagner Bettiol, pesquisador respon-sável pela pesquisa, destaca que o lei-te possui três modos de ação, quais sejam: a formação de uma camada protetora na superfície das folhas, em que micro-organismos crescem e impedem os fungos nocivos de germi-narem ou de penetrarem na planta; propriedade antimicrobiana, inibindo o crescimento de diversos fungos es-tranhos ao leite e a última refere-se à presença, em sua composição, de sais minerais que induzem às plantas a se tornarem resistentes ao patógeno.

A mistura de leite com água é tam-bém utilizada em outros países, não só na agricultura convencional, como também na orgânica, com vantagens sobre a aplicação de fungicidas, uma vez que o leite não deixa resíduos nocivos à saúde humana ou ao meio ambiente.

Boas-VindasAna Lúcia Penteado, pesquisadora transferida da Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ), no último dia 24, por meio de permuta com a vaga da Lilia Salgado. Chegou para reforçar o grupo de pesquisa na área de alimentos seguros, em especial as áreas de pós--colheita, produção integrada e certificação.

A pesquisadora possui graduação em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de São Paulo (1989), mestrado em Ciência de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (1997) e doutorado em Tecnologia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (2003). Atualmente é consultora - SEBRAE e tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Microbiologia e Segurança de Alimentos, atuando principal-mente no estudo (crescimento, sobrevivência, resistência, antibacterianos) dos seguintes pa-tógenos bacterianos, Listeria monocytogenes, Salmonella spp, em produtos vegetais (frutas, folhosos). É também professora permanente do curso de Pós Graduação em Alimentos e Nutrição (PPGAN) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Par-ticipa como membro do Comitê do Codex sobre Higiene dos Alimentos, desde 2009 e da Comissão de Estudo de Microbiologia de Ali-mentos (ABNT/CEE-157), desde 2010.

A nova colega está na Embrapa desde 2006 e compartilhará a sala com a pesquisadora Nilce.

Curta e sábia

Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acon-tece dentro das pessoas.

Ele disse: - “Há uma batalha entre dois lobos dentro de cada um de nós.- Um é MAU – é a raiva, inveja, ciúme, tristeza, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, fofocas, inferioridade, orgulho falso, ego superior e tantas outras coisas.

- O outro é BOM – é alegria, frater-nidade, paz, serenidade, humildade, bondade, benevolência, generosida-de, verdade, prontidão, compaixão, compromisso e tantas outras coisas.”

O neto pensou, pensou, pensou nes-sa luta e perguntou ao avô:

- “Qual lobo vence?”

O velho índio respondeu:

- “Aquele que você alimenta”.

CONTROLE DO OÍDIO


VIAGEM INTERNACIONAL

Victor Marques Simão, bibliote-cário da Unidade e presidente da Comissão Permanente do

Ainfo (CP-Ainfo), participou da missão técnica ao Uruguai.A Embrapa Informática Agropecuária e o Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria (Inia) do Uruguai firma-ram um acordo de cooperação técni-ca internacional para implantação do software Ainfo, incluindo a concessão de licença de uso. O acordo busca fortalecer o intercâmbio técnico-cien-tífico entre os governos brasileiro e uruguaio, por meio da promoção de ações de intercâmbio de tecnologia, conhecimentos e dados relativos à pesquisa agropecuária, informática e gestão institucional relacionadas ao sistema.

Essa é a primeira experiência da Em-brapa Informática na formalização de um convênio de cooperação interna-cional para a transferência de uma tecnologia totalmente desenvolvida pelo Centro de Pesquisa e em uso na Embrapa. O acordo foi viabilizado pela área de Transferência de Tecno-logia (TT), com apoio da Secretaria de Relações Internacionais (SRI). Além

da implantação do Ainfo, o acordo prevê o apoio na integração da base de dados do Inia com outros siste-mas, capacitação técnica e transfe-rência do código-fonte do programa.“Essa experiência abre caminho para transferirmos nossas tecnologias para outros países”, afirma o Chefe Adjun-to de TT, João Camargo Neto. “Com esse aprendizado, podemos acele-rar nosso processo de transferência e também aproveitar para oferecer outros produtos desenvolvidos pelo Centro de Pesquisa”, complementa. Além disso, a Empresa contribui com a política do governo brasileiro de ampliar a cooperação técnica com o exterior.

Uma equipe esteve em Montevidéu, em fevereiro, para treinar técnicos de informática e bibliotecárias do Inia no processo de desenvolvimento e im-plantação do Ainfo.

O sistema Ainfo conta com recursos que proporcionam rapidez e flexibili-dade na captura, gerenciamento e re-cuperação de informação, permitin-do colocar à disposição da sociedade toda a produção científica da Embra-

pa, além do acervo documental téc-nico-científico adquirido pelas biblio-tecas da Empresa. Desde a primeira versão, em 1991, a tecnologia vem sendo aperfeiçoada continuamente. Em 2009, foi lançada a versão Ainfo web, consolidando todas as bases lo-cais das bibliotecas da Embrapa em uma plataforma única e integrada.

A tecnologia também é usada por di-versas instituições brasileiras, como a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Empresa de Pesquisa Agro-pecuária de Minas Gerais (Epamig), Empresa Baiana de Desenvolvimen-to Agrícola (EBDA), Instituto Capixa-ba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológi-cas do Estado do Amapá (Iepa), Rede de Bibliotecas da Área de Engenharia e Arquitetura (Rebae), Procuradoria--Geral do Estado de Mato Grosso do Sul, entre outras.

Texto: Nadir Rodrigues, Embrapa Informática Agropecuária

Alfredo Luiz estará na Itália, de 1 a 4 de abril, pelo acordo de cooperação entre o Ministério da Ciência, Tecnologia; Inovação Brasil e o Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia (JRC).

O objetivo será discutir a situação do monitoramento agrícola no Brasil e na Europa e identificar prioridades, desafios e limitações para as futuras possibilidades de parceria. A reunião abordará o sistema MARS de previsão da produtividade agrícola, com foco em metodologias de sensoria-mento remoto, a previsão estatística da produtividade agrícola com base em dados de modelos de crescimento de culturas e metodologias de estimativa da área agrícola com foco em sensoriamento remoto.


CataVento

catavento - 2º quinzena de março 2014

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