catálogo n.º 24

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Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro…Porque é o bom leitor que faz o bom livro…Porque é o bom leitor que faz o bom livro…Porque é o bom leitor que faz o bom livro…Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom CATÁLOGO Nº24 livraria alfarrabista ler.com.gosto Compramos livros & manuscritos http://livrarialercomgosto.blogspot.pt/ Fevereiro de 2014

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[ESPAÇO ALFARRABISTA | LER.COM.GOSTO | PONTE DE LIMA]

[email protected] | 917925655 | 969888567| Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima

Porque é o bom leitor que faz o bom

livro… Porque é o bom leitor que faz

o bom livro…Porque é o bom leitor

que faz o bom livro…Porque é o bom

leitor que faz o bom livro…Porque é o

bom leitor que faz o bom

livro…Porque é o bom leitor que faz o

bom livro… Porque é o bom leitor

que faz o bom livro… Porque é o bom

leitor que faz o bom livro… Porque é

o bom leitor que faz o bom livro…

Porque é o bom leitor que faz o bom

livro… Porque é o bom leitor que faz

o bom livro… Porque é o bom leitor

que faz o bom livro… Porque é o bom

leitor que faz o bom livro… Porque é

o bom leitor que faz o bom livro…

Porque é o bom leitor que faz o bom

CATÁLOGO Nº24

livraria alfarrabista ler.com.gosto

Compramos livros & manuscritos

http://livrarialercomgosto.blogspot.pt/

Fevereiro de 2014

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LIVRARIA LER.COM.GOSTO

MUDANÇA DE HORÁRIO DA NOSSA LOJA – ESTAREMOS ABERTOS A PARTIR DE HOJE

EXCLUSIVAMENTE ÀS SEXTAS-FEIRAS, SÁBADOS E DOMIGOS DAS 10h00 – 19h00

Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros,

curiosos ou simplesmente esgotados.

Todos os livros poderão ser alvo da Vossa análise no nosso novo espaço situado na

Urbanização da Quinta da Guia – Loja Nº1 em Ponte de Lima.

O espaço ler.com.gosto situado ao lado do Hotel SPA Límia, na Vila de Ponte de Lima está

aberto às sextas-feiras, sábados e domingos das 10H00 às 19H00. Neste espaço poderá

encontrar novos títulos, novos temas e um local privilegiado de intimidade com os livros.

*******************

As encomendas poderão ser efetuadas no nosso espaço, por email através do endereço

[email protected] ou através dos nossos contactos telefónicos: 969888567 e

917925655.

Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos

respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas

instalações .

Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da

descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante.

Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura

podem não corresponder inteiramente às dimensões ou ao estado de conservação dos

exemplares anunciados.

Os preços dos lotes são os que constam no catálogo, são rigorosamente fixos, têm uma

validade de 180 dias e dizem exclusivamente respeito aos exemplares descritos, não sendo

por isso válidos para qualquer outro exemplar.

Todos os livros podem ser devolvidos por qualquer razão dentro de um prazo razoável.

Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do

email já referido ou para o contactos citados.

Torne-se nosso fã no facebook e saiba todas as novidades em 1ª mão:

http://www.facebook.com/pages/livrarialercomgosto/190385551013892?sk=wall

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1. Regra Estatutos Diffiniçoes e Reformaçam da Ordem &

Cavallaria de Santiago da Espada. Em Lisboa: Na officina de

Miguel Manescal, MDCXCIV [1694). De 28x20 cm. Com 219

págs. Encadernado.

Impresso pela primeira vez em 1509, "... Divide-se a obra

n'esta edição (a de 1694) em tres partes, ou corpos

distinctos, a saber: 1ª Regra e Estatutos, que finda a pag.

106. 2ª Definições e Reformação, que começam a pag. 109 e findam a pag. 192. 3ª Summario

das dispensações, que começa a pag. 194 e chega a pag. 197. - Depois segue-se o índice greal

de tudo...", Innocencio, VII, 62

Frontispício com as armas de Portugal abertas em madeira, texto com algumas letras capitais

de fantasia, cabeções de enfeite e florões de remate também talhados em madeira.

Encadernação da época inteira de pele marmoreada, com nervuras e dourados na lombada.

[Solida encadernação apresentando somente ligeiros defeitos na lombada [pouco percetíveis)

e alguns sinais de manuseio; miolo limpo e seco sem qualquer vestígio de humidade ou traça,

com execpeção da folha de errata, que muito marginalmente apresenta insignificante

trabalho de traça que também ofendeu a contracapa no seu interior; folha de guarda com

rasgo; frontispício com ocasionais picos de acidez]

[Edição muito invulgar; com ex-libris colado do Marquês D’Angeja]

390€

2. Machado, Júlio Cesar (1972) Á Lareira. Lisboa:

Livraria de Campos Junior- Editor. 1ª Edição. De

19x12 cm. Com 243-III págs. Encadernação da época

com lombada a pele e pastas cartonadas. [maculado

com antiga assinatura de posse; não preserva capas

de brochura originais; defeito na parte superior de

lombada]

Jornalista, tradutor, autor de romances, contos e peças de teatro, um dos mais destacados

polígrafos da segunda metade do século XIX, Júlio César da Costa Machado nasceu a 1 de

outubro de 1835, em Lisboa, e faleceu a 12 de janeiro de 1890, também em Lisboa. Salientou-

se, sobretudo, como folhetinista e cronista.

[Pouco vulgar]

12€

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3. NOBILIÁRIO MANUSCRITO.

Origem da Casa de Rial na Freguesia de Santa Eulália de

Ruivos. Concelho de Ponte da Barca. Manuscrito constituído

por 15 cadernos (com falta do nº 6, págs. 81 – 100), no total

de 301 págs. [Finais do século XIX, inícios do séc. XX].

Manuscrito em folhas de papel de 35 linhas – com marca

Thomar.

Trata-se de um nobiliário da Família Cerqueira, da Casa de

Rial de Santa Eulália de Ruivos, Concelho de Ponte da Barca

e dos vários ramos que desta ilustre Casa descendem.

Valioso repositório de dados genealógicos e outras curiosas informações sobre um número

considerável de casas e famílias nobres da Ribeira Lima com ligações a casas de todo Minho

enumeradas pela seguinte ordem: Morgado de Vãos (Arcos de Valdevez);Casa da Lage, S. Pedro de

Arcos, Ponte de Lima; casa de Oleiros (Ponte da Barca);Casa do Barreiro (Gemieira, Ponte de Lima);

Casa Bárrio (idem); Morgado dos Costas (Ponte da Barca);Casa do Castanheiro (Ponte da Barca);Casa

de Vila Meã (S. Tomé do Vade, Ponte da Barca);Torre de Quintela (Ponte da Barca); Casa de Meréce

(Calvelo, Ponte de Lima); Viscondes de Sinde (Braga);Barões de Pombeiro (Arcozelo, Ponte de Lima e

Guimarães);Casa da Carreira (Viana do Castelo); Casa de Crasto (Ponte de Lima), Casa de Covelas

(Oleiros, Ponte da Barca); Casa da Carcaveira (Moreira de Lima, Ponte de Lima); Casa da Torre (Souto

de Rebordões, Ponte de Lima);Casa de Real (Ruivos, Ponte da Barca); Casa da Azenha (Guimarães);

Morgado de Arrochela (Idem); Casa de Belinho (Esposende); Casa de Barreiros (Correlhã, Ponte de

Lima); Torre de Aguiã (Arcos de Valdevez); Casa de Caldeirão (Guimarães); casa de Avelar (Braga); casa

de Sende (Monção); Casa de Sá, Condes da Barca, Ponte de Lima); Casa das Regadas (Arcos de

Valdevez); Morgado dos Pedras palácios (Viana do Castelo), entre outras.

Inicia-se o nobiliário com Gil Cerqueira que nasceu antes de 1500 e, desenvolve a genealogia

deste ilustre Senhor da Casa da Quinta de Real. Os dados mais recentes referem-se ao ano de

1883. As primeiras linhas genealógicas parecem-nos colhidas do Nobiliário das Famílias de

Portugal de Felgueiras Gayo, que o autor poderá ter consultado. O autor, presumimos, poderá

ter sido o Dr. Rodrigo Augusto Cerqueira Veloso Senhor da Casa de Corutelo, em S. Julião de

Freixo, Ponte de Lima, advogado em Barcelos, conhecido bibliófilo e natural de Ponte da

Barca, que casou em 1867 com D. Maria do Lago Felgueiras Gayo, ficando assim explicada a

origem de alguma da informação mais antiga. O presente nobiliário desenvolve com mais

profundidade as linhas genealógicas do século XVIII e XIX, completando e acrescentando o

690€

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nobiliário que Felgueiras Gayo nos legou.

Todo o texto em caligrafia legível, possuindo ainda anotações manuscritas, posteriores, que

completam alguns ramos e dados que o autor havia deixado em branco. Peça datável de finais

do século XIX inícios do XIX, pois ainda regista dados referentes ao ano 1883. [algumas páginas

especialmente a iniciais denotam um ligeiro desgaste fruto do manuseio frequente, no

entanto, no seu conjunto apresenta-se em bom estado de conservação]

4. SILVA, A. F. de Figueiredo (1841) Curso Elementar

d’Agricultura e d’Economia Rural de M. Raspail,

Tratado III – Arvores e Arbustos, traduzido e anotado

por … Lisboa: Typ. Da Sociedade Propagadora dos

Conhecimentos Uteis. 1ª Edição. De 17x10 cm. Com

166-I págs. Encadernação da época com bonitos ferros

dourados na lombada.

Extremamente interessante esta III parte do curso

elementar d' agricultura relativo ás arvores e aos

árbutos, da lavra de um dos técnicos/ investigadores mais respeitado e traduzido no século

XIX em toda a Europa. Esta edição encontra-se valorizada com três dezenas de páginas

contendo notas do tradutor, com largas referências a arvores e arbustos de Portugal. Preserva

a gravura desdobrável original.

25€

5. Compendio das Orasoens Funebres de … Bispo de

Nymes Vertidas de Fransez em Portuguez por José

Manoel Ribeiro Pereira. Dadas a luz por Manoel

Rodrigues da Silva. Lisboa: Na Ofic, de Antonio

Rodrigues Galhardo. Anno de 1764. In 8.º de 430

págs. Encadernado

Inocêncio: José Manoel Ribeiro Pereira, Bacharel em Leis pela Universidade de Coimbra; foi

por muitos annos Secretario da Junta Administrativa dos fundos da extincta companhia do

GrÃo-Para e Maranhão, achando-se ainda como tal mencionado no Almanach de Lisboa de

1797. Como o seu nome já não apparece no de 1798 é de presumir que tivesse falecido no

intervalo. Encadernação da época inteira de pele, lombada decorada com nervuras e ferros

dourados. [Encadernação com sinais de manuseio; lombada com desgaste; miolo limpo e

seco; corte das folhas carminado]

15€

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6. MONTEVERDE, Emilio Achilles (1831)

Grammatica Franceza, Theórica e

Prática ou methodo, inteiramente

novo em Portugal, para se aprender

com muita brevidade e perfeição a

falar e escrever o idioma Francez por

meio do Portuguez. Obra redigida pelo plano das Grammaticas de Cobbett, Siret e

Veneroni, e indispensável a todos aquelles que desejão aperfeiçoar-se no

conhecimento da Lingua Francesa. Lisboa: Na Imprenssão Regia. 1ª Edição. De

20x13 cm. Com 304 págs. Encadernado.

Trata-se da 1ª edição desta muito afamada Grammatica Franceza, Theórica e Prática, que foi

impressa pela primeira vez no ano de 1831 e conheceu sucessivas reedições, ainda no século

XIX.

Inocêncio II, 226: “Emilio Achilles Monteverde, do Conselho de Sua Majestade, Comendador

da Ordem de Cristo, e Cavaleiro da Torre e Espada em Portugal; Comendador das de Carlos III

e de Isabel a Católica de Espanha, da Legião de Honra de França, e de várias outras na Europa

e Brasil; Oficial maior e Secretario geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros, etc. Nasceu

em Lisboa a 9 de Junho de 1803.”

Encadernação da época inteira de pele com ferros e dizeres dourados na lombada.

[encadernação com desgaste; miolo com sinais de humidade nas primeiras e últimas páginas]

[Edição muito invulgar, não catalogada pela Biblioteca Nacional]

18€

7. [FILINTO ELÍSIO] Fabulas escolhidas entre

as D. J. La Fontaine; Traduzidas em verso

Portuguez e emendadas sobre a Edição

feita em Londres, e acrescentadas com a

Vida e Elogio de La Fontaine por

Francisco Manoel do Nascimento. Paris:

Na Officina Cellot. 1ª Edição. Anno 1815.

Tomo Primeiro e (Tomo II). De 18x10 cm. Com LXXXIV-240 – VIII-370 págs.

Encadernado.

Primeira edição muito estimada, extremamente invulgar e procurada não apenas pela

tradução de Filinto Elísio (pseudónimo de Francisco Manoel do Nascimento), mas também

75€

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pela Vida e Elogio a A. Fontaine que antecede as Fabulas, da pena do mesmo ilustre poeta e

tradutor.

Encadernação da época inteira de pele com ferros e dizeres dourados na lombada.

[encadernação com ligeiros defeitos e perdas mais acentuadas na lombada]

8. SOUSA (de Lobão), Manoel de Almeida e (1807) Tratado

Pratico de Morgados. Lisboa: Na Impressão Regia. 1ª

Edição. De 20x15 cm. Com 384-III págs. Encadernado.

"Almeida e Sousa, licenciado pela Faculdade de Cânones

com apenas 18 anos, exerceu a Advocacia durante quase

cinquenta anos a partir de Lobão, povoação do concelho

de Tondela. Só aos 63 anos de idade publicou a sua

primeira obra, Tratado prático de morgados, à qual se

seguiriam, numa actividade febril nos seus últimos dez anos de vida, cerca de duas dezenas

e meia de títulos, quase todos eles com características de tratados práticos." Inocêncio, t. V,

p.352.

Encadernação da época com lombada em pele e pastas cartonadas. Ferros e dizeres dourados

na lombada. [Encadernação com sinais de manuseio mas muito sólida; miolo muito limpo e

seco com exceção do frontispício e das primeiras cinco páginas que possuem na margem

superior, diminuta mancha de humidade, quase desvanecida, e pico de traça sempre marginal

e pouco percetível]

[Primeira edição de uma obra muito procura e já rara]

139€

9. SOUSA (de Lobão), Manoel de Almeida e

(1827) Tractado Pratico e Compendiario

das Aguas, dos Rios públicos, Fontes

publicas, Ribeiros, e Nascentes dellas.

Obra apurada, em que se adopta o mais

racionável da Legislação Romana; cortado

o que hoje he reprovado pelo uso moderno das Nações. Com dous índices, hum dos Capitulos,

outro das Conclusões mais notáveis. E com duas Dissertações análogas: 1.ª Sobre as aguas

pluviaes: 2.ª Sobre as aguas subterrâneas. Lisboa: Na Imprensa Regia. De 20x14 cm. Com 244

págs. Encadernado.

35€

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Encadernação meia inglesa, lombada em pele com dizeres dourados; pastas cartonadas;

levemente aparado; antiga assinatura de posse no pé do frontispício; ténue mancha de água

nas primeiras vinte folhas marginal ao texto.

10. [conjunto de 3 títulos encadernados num volume]

SOUSA, Manoel d’ Almeida e (1819) Discurso Juridico, Histórico, e

Critico sobre os Direitos Dominicaes, e prova delles neste Reino em

favor da Coroa, seu Donatarios, e outros mais Senhores particulares:

Juntamente Convicção fundamental das Theses de hum Papel

sedicioso, que grassa manuscripto com este Titulo = Advertencias de

hum curioso em favor dos Lavradores que foram vexados, e

oprimidos com Titulos falsos, e Tombos nullos, ou com pretenções

além dos Títulos legítimos. Lisboa: Na Impressão Regia. De 20x13 cm. Com 204 págs.

Encadernado.

SOUSA (de Lobão), Manoel de Almeida e (1855) Discurso sobre a Reforma dos Foraes, em

virtude da Carta Regia, datada do Rio de Janeiro, em 7 de Março de 1810 ao Clero, Nobreza e

Povo de Portugal. Lisboa: Imprensa Nacional. De 20x13 cm. Com 31 págs. Encadernado.

SOUSA (de Lobão), Manoel de Almeida e (1825) Tractado Pratico Compendiario das Pensões

Ecclesiasticas conforme o Direito Canonico Antigo, Novo, e Novissimo: Estilos da Curia

Romana; Opiniões mais depuradas; e regalias particulares do nosso Reino. Lisboa: Na

Impressão Regia. De 20x13 cm. Com 221 págs. Encadernado.

Encadernação meia inglesa, lombada em pele com dizeres dourados; pastas cartonadas;

levemente aparado; miolo limpo e seco.

[Edições pouco vulgares]

89€

11. VIDAL, João Evangelista de Lima (1906) Compêndio da Doutrina Christã

Prescripto por Sua Santidade Pio X para as Dioceses da Província de Roma,

traduzido do Italiano e Annotado por … Coimbra: França Amado – Editor.

De 19x12 cm. Com 356 págs. Encadernação da época com lombada a pele

decorada com dizeres dourados e pastas cartonadas. [não preserva capas

de brochura; maculado com assinaturas e carimbos de posse na folha de

guarda e frontispício; pequena falta de papel na folha de guarda; com

sublinhados e rabiscos vários, ao longo do texto, a lápis.

5€

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12. Mappa Breve// Da// Lusitania Antiga// E

Galliza Bracarense//, No Qual Em Seis//

Taboas Corograficas. Indispensavelmente

precisas aos geograficos curiosos, se

notiçião todas as cidades, e povoações, que

florecêrão nos passados seculos, em todas

as seis provincias, em que se divide de presente Portugal; e juntamente se

nomêão os Póvos, que as habitárão, e defenderão dos inimigos: os Montes

mais célebres, que formosêão seu Paiz; os Rios notáveis, que fecudam seus

campos: os Promontórios, e Ilhas, que servião de baliza á sua navegação; e as Vias Militares,

que franqueavão a passagem aos Consules Romanos, e suas tropas. Composto, e recopilado

das noticias, que largamente expende na sua LUSITANIA ANTIGA ILLUSTRADA na geografia,

genealogia, e mythologia o P. FRANCISCO DO NASCIMENTO SILVEIRA. Author de ambas as

obras. Tomo I. [e único publicado] Oficina SimãoThaddeo Ferreira. Lisboa. MDCCCIV [1804].

De 15x18 cm [In 8º pequeno]. Com 298-II págs. Encadernado. Exemplar aparado e carminado.

A obra inicia com um estudo geográfico, da fauna, da flora, e da linguista primitiva da

Lusitânia. Encontrando-se depois dividia em seis capítulos, conforme as províncias

administrativas da época, onde nos dá todo um conjunto de informação de caracter histórico,

geográfico, botânico e arqueológico, com enfoque na época Romana.

[Exemplar estimado, com encadernação da época, inteira de pele com ferros dourados na

lombada; miolo limpo; maculado com insignificante trabalho de traça nas três primeiras

páginas [trabalho marginal de +/- 5 milímetros]; possui ainda quase impercetível furo de traça

que atravessa o miolo sem nunca ofender a mancha tipográfica; com miúdas anotações a tinta

na folha de guarda]

[Obra muito estimada e ainda muito valorizada no mercado bibliófilo]

310€

13. [Conjunto de 2 títulos encadernados num só volume]

BERNARDES, Diogo [1770] Rimas Varias, Flores do Lima. Compostas por Diogo Bernardes.

Lisboa: Na Oficina de Miguel Rodrigues, impressor do Emin. Senhor Card. Patriarc. M. DCC.

LXX. In 8º peq. Com XIV-222-II págs.

159€

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BERNARDES, Diogo [1770] Varias

Rimas ao Bom Jesus, e á Virgem

Glorioso sua mãi,: e a santos

particulares: com outras mais de

bonesta, e proveitosa liçam:

Dirigadas ao mesmo Jesus,

Senhor, e Salvador Nosso por

Diogo Bernardes Natural de Ponte de Lima. Lisboa: Na Oficina de Miguel Rodrigues, impressor

do Emin. Senhor Card. Patriarc. M. DCC. LXX. In 8º peq. Com VIII-181 págs.

Encadernação da época inteira de pele com ferros dourados na lombada. [Pé da lombada com

insignificante trabalho de traça, apenas percetível no interior; o trabalho de traça referido

afeta ainda que muito marginalmente três páginas da primeira obra; pasta anterior também

com ligeiro trabalho de traça (menos de meio centímetro) que nada afeta o miolo. Só muito

ligeiramente aparado.

[Muito invulgares edições setecentistas destas obras clássicas]

14. [Conjunto de 3 obras]

Concilium// Provinciale// Bracharense IV.// Cum

Annotationibus Ad Decreta Concilii Provincialis

Bracharensis Celebrati Anno M. D. LXVI. Ulyssipone: Ex

Typographia Dominici Gonsalves. 1748. Editio Secunda.

Com I-XXVI-349 págs. + Annotationes// ad Decreta Concilii

Pro// vincialis Bracharensis anno M.D.LXVI. Com 24 págs.

Summa Breve// dos Casos// Reservados// do Arcebispado de Braga; pelo R.P.

Manoel de Barros e Costa, Abade de S. Cypriano de Refontoura do dito Arcebispado, natural

da Cidade de Braga das Hespanhas a Primaz, &c. offeridos á Virgem S. Nossa da Conceição

segunda vez, e acrescentado em o Aviso, e exame de Confessores. Lisboa: Na Officina de

Domingos Gonsalves, 1748. Com 62 págs.

Tratado// de Avisos// de Confessores.// Ordenado por mandado do Reverendissimo S. D. Fr.

Bartholomeu dos Martyres, Arcebispo, e Senhor de Braga, Primaz. Lisboa, 1748. Continua a

numeração do tomo anterior, inicia na pág. 63 e termina na 167 pág.

O conjunto das três obras encontra-se encadernado num só volume com 15x10 cm. Modesta

49€

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encadernação da época inteira de pele, com lombada decorada com nervuras e ferros

dourados. Texto com tarjas e capitulares xilogravadas. [Exemplar com mancha de humidade,

já desvanecida que afecta as duas primeiras dezenas de páginas; miolo bem conservado no

entanto não se apresenta sonoro]

15. MONTEIRO, Joze Maria de Souza (1850) Diccionario Geographico das

provincias e possessões portuguezas no ultramar: em que se descrevem

as ilhas, e os pontos continentaes que actualmente possue a corôa

portugueza e se dão muitas outras noticias dos habitantes, sua historia,

costumes, religião, e commercio precedido de uma introducção

geographico-politico-estatistico-historica de Portugal. Lisboa: Typographia

Lisbonense. De Com 539-V págs. Modesta encadernação da época, com

lombada em pele e pastas cartonadas. [pastas apresentam desgaste; miolo limpo, sonoro; não

preserva capas de brochura]

São já bastante invulgares os exemplares desta primeira edição do notável Diccionario

Geographico das provincias e possessões portuguezas no ultramar, da autoria de Joze Maria

de Souza Monteiro, Cavalleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição, e Secretário-Geral

Honorario da Provincia de Cabo-Verde, combativo jornalista e polemista distinto nascido na

cidade do Porto.

29€

16. MELO L.V., J.M de C. (1842) Memoria Sobre a Publicidade das

Hypothecas e de Outros Contractos por Meio de Registos; Com

algumas observações aos Decretos de 26 de Outubro de 1836, e 3

de Janeiro de 1837, seguidas do esboço de um Projecto de Lei

para subrogar os mesmos Decretos. Lisboa: Na Imprensa

Nacional. De 20x12 cm. Com 85 págs. Encadernação da época

com lombada em pele, adornada com ferros dourados e pastas

cartonadas. [lombada com ligeiras imperfeições; ténue mancha de água mais acentuada nas

primeiras páginas, sem nunca prejudicar a leitura]

10€

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17. BARROS, Guilhermino de (1894) Cantos do Fim do Seculo. Lisboa:

Imprensa Nacional. 1ª Edição. De 25x17 cm. Com 345 págs. Brochado. [por

abrir; ligeira falta de papel no canto inferior direito da capa de brochura.]

Á memoria venerada e patriótica do Ilustre Homem de Estado Antonio

José D’Avila, Duque D’Avila e Bolama dedica o autor os Cantos do Fim do

Seculo. Ilustrado em anterrosto com uma belíssima gravura do Duque

d’Avila e Bolama, impressa em papel de elevada gramagem. Edição muito cuidada impressa

em bom papel.

Guilhermino de Barros nasceu na Régua, em 1835, de famílias humildes e dedicadas ao cultivo

da vinha, e faleceu em Lisboa, em 1900. Formou- se em Direito pela Universidade de Coimbra.

Foi deputado, par do reino, governador civil de Bragança e Lisboa e director geral dos correios

e telégrafos e mais tarde director geral do comércio e indústria. Publicou: O Castelo de

Monsanto (1879), romance histórico; Contos do Fim do Século (1894) e inúmeras poesias em

diferentes periódicos literários.

[Edição pouco vulgar]

13€

18. CABRAL. P. Luiz Gonzaga Cabral, S.J (1922) Inéditos e Dispersos.

Discurso Académicos. Braga: Livraria Cruz. De 20x15 cm. Com 310-I

págs. Encadernação em sintético, com dizeres dourados na lombada.

[não preserva capas de brochura; miolo com ocasionais picos de acidez

próprios do papel nas primeiras páginas; corte das folhas carminado]

Luiz Gonzaga Cabral padre jesuíta, professor e orador nascido a 1 de

outubro de 1866, no Porto. Educado por jesuítas desde 1882, frequentou o Noviciado em

Torres Vedras, estudou no Colégio de S. Francisco de Setúbal, cursou Filosofia, em Uclés

(Espanha), e Teologia, em Vals (França). Em 1908, foi designado Provincial da Companhia de

Jesus, em Portugal, cargo que ocupou até 1912. De 1912 a 1916, foi professor de Literatura e

Oratória dos estudantes exilados na Bélgica, partindo para o Brasil, em 1917. Aí lecionou

Filosofia, Apologética, Língua e Literatura Portuguesa e Latina no Colégio António Vieira, na

Baía, tornando-se diretor dessa instituição entre 1930 e 1933. Faleceu na Bahia em 1939.

[Com interesse para a história da Companhia de Jesus tanto em Portugal como no Brasil;

Interessa ainda à história do Brasil]

9€

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19. PATO, Bulhão (1866) Paquita. Seis Cantos.

Com uma carta do Sr. Alexandre Herculano.

Lisboa: Typographia Franco-Portugueza. 1ª

Edição. De 20x13 cm. Com XXXIV-222 págs.

Encadernado.

Primeira edição de um dos livros de poesia

mais divulgados na época, valorizado com

uma carta de Bulhão Pato a Alexandre Herculano e uma extensa carta de resposta

do grande historiador. Com um cuidado retrato gravado de Bulhão Pato.

Perfeita encadernação com assinatura de Frederico de Almeida, em inteira de pele decorada

com nervuras e ferros dourados na lombada, pastas e seixas. Apenas carminado à cabeça.

Preserva as capas de brochura originais.

[Peça de colecção]

69€

20. SÉVIGNÉ, Madame de [1876] Lettres choisies de Madame de Sévigné

accompagnées de notes explicatives sur les faits et les personnages du temps,

précédées d'observations littéraires par m. Sainte-Beuve et du portrait de mme. de

Sévigné par mme. de Lafayette sous le nom d'un inconnu. Paris: Garnier Frères,

Libraires – Éditeurs. De 19x12 cm. Com XIX- 535 págs. Bonita encadernação meia

francesa com lombada decorada com nervuras e bonitos ferros dourados; pastas

cartonadas. [não preserva capas de brochura; antiga anotação a tinta no

frontispício; miolo com ocasionais picos de acidez próprios do papel]

13€

21. AMARAL, António Caetano do (1945) Para a História da Legislação e

Costumes de Portugal. Memória V. Edição preparada e organizada por

M. Lopes de Almeida e César Pegado. Porto: Livraria Civilização - Editora.

De 22x14 cm. Com LXIX-258-VI págs. Brochado. [por abrir]

Para a História da Legislação e Costumes de Portugal é talvez um dos

mais importantes trabalhos de António Caetano do Amaral e “aquele que

conserva maior sedução para a cultura histórica contemporânea”.

“Repletas de erudição e fructo de laboriosas e diuturnas investigações de seu auctor, esta

serie de Memórias constitui um abundante depósito das espécies necessárias para a

organização e conhecimento da história civil e económica do reino em suas épocas

primitivas.” Inocêncio, Tomo I, 99-100.

16€

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22. ORTIGÃO, Ramalho (1888) As Farpas. O Paiz e a Sociedade Portugueza.

Tomo V. A Religião e a Arte. Lisboa: David Corazzi – Editor. De 20x14 cm.

Com 316-II págs. Brochado. [lombada com vincos provocados pelo

manuseamento e brochura posterior com dobra.]

Reedição do antigo texto das Farpas com larga ampliação contendo mais

do dobro dos artigos primitivos. Publicadas inicialmente em folhetins

mensais As Farpas constituem um painel jornalístico da sociedade portuguesa nos anos

posteriores a 1870, erguido com bonomia, sentido agudo das mazelas sociais, um alto

propósito consciencializador, e uma linguagem límpida e variada. As Farpas foram, assim, uma

admirável caricatura da sociedade da época. Altamente críticos e irônicos, estes artigos

satirizavam, com muito humor à mistura, a religião e a fé católica; a mentalidade vigente, com

a segregação do papel social da mulher; a literatura romântica, falsa e hipócrita.

14€

23. PAXECO, Oscar [Fausto Fontes] (1964) El-rei D. Carlos: o grande

caluniado. Lisboa: [s.n]. 1ª Edição. De 19x13 cm. Com 362 págs. Ilustrado.

Brochado. [brochura com ocasionais picos de acidez]

Conjunto de artigos publicados inicialmente no jornal O Debate, no início

da década de 60. Por ocasião dos 50 anos da implantação da República

refere o autor, foram publicadas, através de artigos de opinião e livros

impressos, calúnias, afrontas e malfeitorias à pessoa do Rei e sua à obra. Oscar Paxeco sai em

defesa de D. Carlos I rebatendo tais críticas, demonstrando o importante papel que o monarca

teve nas artes, na ciência e no governo da nação.

9€

24. AZEVEDO, Correia de [1975] Arte Monumental Portuguesa. Porto: Linorte.

[Acabou-se de se imprimir a 12 de Junho de 1975 na Portugráfica, Porto]. 5

Vols. De 24x19 cm. Com 317, 304, 311, 319, e 317 págs. Ilustrados.

Encadernados.

Correia de Azevedo inicia esta monumental obra com uma sintética

exposição histórica dos diversos movimentos arquitetónicos e artísticos

pelos quais passou a arte em Portugal. Finaliza com um parágrafo em que

sintetiza a essência desta “Arte Monumental Portuguesa”: “*…+ importa

esclarecer que o trabalho agora dado à estampa foi concebido de modo a servir para todo o

público, na generalidade. A sua grande linguagem é a imagem. E a literatura que a acompanha

39€

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encontra-se ordenada de modo a tornar possível o contacto amistoso entre o leitor e a Arte.”

Obra encontra-se ordenada por distritos e documentada com centenas de belíssimas

fotogravuras intercaladas nas páginas do texto.

Encadernações editorias em inteira imitação de pele, com ferros dourados na lombada e pasta

frontal.

25. OLIVEIRA, Aurélio de (1998) Colecção Gâmica. Vol. I -

A viagem do Gama nas Crónicas do Reino. Vol. II -

Roteiro da Primeira Viagem de Vasco da Gama à

Índia / Álvaro Velho. Vol. III - Miscelânea: O fascínio

da Índia; Comércio e Ética económica em Malaca;

Prelados de Goa e Macau; Descolonização e

Nacionalização no Sudeste Asiático. Vol. IV - Nos

Rumos da Modernidade. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto. De 25x17.5cm

(3 Vols). De 35.5x25cm (1vol). Com 285 + 456 + 254 + 243 págs. Encadernação do editor com

sobrecapa policromada.

Uma primeira parte (1 e 2º Vols) consta das fontes que relatam esse acontecimento [Viagem

de Vasco da Gama]. Reunindo testemunhos, coevos (ou muito próximos) dos principais

cronistas do Reino. O objetivo foi pôr à disposição e tornar acessíveis ao estudioso ou ao

simples curioso os principais textos que relatam a Viagem de Vasco da Gama, onde, por entre

coincidências mas também por entre disparidades e diferenças, se relatam esses

acontecimentos, muitos deles longe de estar pacíficos. A reunião destes textos selecionados

muito facilitará ao estudioso, seguir pelos originais o acontecimento e analisar as diferenças

por sua vez apoiado no único texto que nos ficou do relato direto da Viagem, que tem sido

costume atribuir a Álvaro Velho (aqui em primeira leitura crítica [e paleográfica] do Prof. José

Marques).

Uma segunda parte (constituída pelo 3º Vol. - Miscelânea). Apresenta estudos relacionados

com o Oriente desde o “fascínio” histórico na literatura nacional a alguma problemática

Oriental da atualidade.

Finalmente um 4º Vol. onde a jeito de ensaio (como de síntese) se traça uma visão global

sobre as consequências dos Descobrimentos Portugueses (desde os aspetos materiais aos

mentais e comportamentais), na base preferencial da lição das fontes, onde se focam aspetos

até hoje muito pouco sublinhados, (quiçá nunca referidos).

[Obra Completa e em ótimo estado de conservação]

29€

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26. [Vila Nova de Gaia] D’ARAÚJO, José Ribeiro (1980) Perosinho

Monografia. Porto: Coopetipo [Biblioteca Publica de Perosinho]. De

18.5x13.5cm. Com 321 (3) págs. Brochado

Do índice: Tempos primitivos; Primeiros habitantes de Perosinho;

Perosinho e a dominação Romana; Perosinho e a dominação dos

Barbaros do Norte; Origem do nome Perosinho; Religiosidade do Povo;

Egreja Parochial (primitiva); actual; Parochos; Capellas; Confrarias; Indústria e Artes; Theatro;

Festividades; Tradições e lendas; Bruxaria e Benzeduras; *…+

[Invulgar, e justamente apreciada]

12€

27. Livro dos bens de D. João de Portel. Cartulário do século XIII (edição fac-

simile) Lisboa: Edições Colibri, 2003. De 28x19 cm. Com CIV + 186 págs.

Encadernação do editor com sobrecapa brochada.

A propósito de um colóquio que a Câmara Municipal de Portel realizou

sobre D. João Peres de Aboim, Senhor de Portel, figura incontornável da

segunda metade do séc. XIII português, surgiu a vontade de editar o que

houvesse disponível sobre esta figura ímpar da nossa história. Assim se impôs a reedição, em

forma fac-similada, do cartulário ducentista Livro dos Bens de D. João de Portel publicado pela

primeira vez no Archivo Histórico Português, em 1906-1910, pela mão de Pedro A. de Azevedo

e precedida de uma notícia histórica de Anselmo Braamcamp Freire.

«Procura-se tornar visível um trabalho que, apesar de velho de quase cem anos, mantém

claros laços de cumplicidade, já no plano metodológico, já no do seu objecto, com algumas

das mais actuais linhas de investigação» Hermenegildo Fernandes, na nota prévia à presente

edição.

15€

28. CARITA, Hélder; CARDOSO, Homem (1998) Tratado da Grandeza dos

Jardins em Portugal. Lisboa: Quetzal. De 30x26.5cm. Com 319 págs.

Encadernação editorial com ferros a ouro e sobrecapa policromada.

[exemplar quase perfeito]

Este livro revela a beleza e diversidade dos Palácios e Solares de Portugal,

que vai das austeras torres defensivas como a Torre de Giela, passando

pela influência árabe, com os seus azulejos e cisternas, até às elegantes mansões

renascentistas com os seus vastos jardins, lagos e pavilhões, como a Quinta da Bacalhoa. Os

19€

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jardins portugueses combinam também uma singular variedade de influências, refletindo

alguns o passado colonial no Brasil ou na Índia. O clima temperado de Portugal favoreceu a

aclimatação de árvores exóticas e plantas que eram trazidas nos navios que, a partir do século

XVI, faziam as longas carreiras do Extremo Oriente, da África e da América do Sul.

Álbum de esmerada e luxuosa realização gráfica, em bom papel e ilustrado com centenas de

belas fotografias a cores de António Homem Cardoso, constituindo, no seu conjunto, um

trabalho fundamental para o estudo dos jardins em Portugal. Prefácio de Miguel Esteves

Cardoso.

29. MORAIS, Cristovão Alão (1997) Pedatura Lusitana. Braga: Edições

Carvalho de Basto. Nova Edição reformulada. De 26x16cm. 6 Vols.

Brochado [bons exemplares].

Boa edição do manuscrito setecentista pertencente à colecção da

Biblioteca Publica Municipal do Porto. “Escrita sem preocupações

nobiliárquicas, à face de muitos documentos que o seu autor

compulsou *…+ livre de fantasias tão queridas aos seus contemporâneos, enriquecida com

numerosas referências de carácter pessoal, a consulta da Pedatura Lusitana é imprescindível a

quem pretenda estudar a história privada entre Vouga e Minho, e da melhor utilidade para

todos os que destes estudos se ocupam.”

149€

30. CANEDO, Fernando de Castro da Silva [1945/1946] A Descendência

Portuguesa de El-Rei D. João II. Lisboa: Edições Gama, Limitada. [Aliás

Braga/Estoril: Fernando Santos & Rodrigo Faria de Castro, 1993 – Fac-

simile da 1ª edição]. 3 Vols. De 28x20 cm. Com 603-413-479 págs.

Ilustrados. Brochados. [exemplares perfeitos; por abrir]

A obra, "fruto de beneditino trabalho do Tenente-Coronel Fernando de

Castro da Silva Canedo, é de todas as publicadas em Portugal sob este plano - o de explorar a

descendência de determinado indivíduo - por certo a mais extensa, volumosa e exaustiva. *…+

a mais completa e a única em que, geralmente, se citam as freguesias em que os

acontecimentos se deram e por vezes até as ruas onde moravam as pessoas a quem os

mesmos dizem respeito *…+". Conde de São Paio, D. António, do prefácio.

59€

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31. SOUZA, José de Campos e (1961) Loiça Brasonada. Subsídios para a sua

história. Com prefácio do Marques de São Payo. Porto: Fernando

Machado. 1ª Edição [e única]. De 30x23cm. Com 361-XI págs. Ilustrada.

Brochado.

O presente trabalho, subsídio de considerável importância para o estudo

da loiça e da heráldica, é como que a continuação da obra «Cerâmica

Brazonazada» do Conde de Castro e Sola, pois que apenas foram reproduzidas e estudadas

espécies não incluídas naquele magnífico trabalho. O volume ostenta 45 primorosas estampas

e negro e a cores, em papel couché, reproduzindo valiosas e raríssimas peças europeias e

orientais. Edição total de 1000 exemplares númerados, cabendo ao nosso exemplar o n.º 387,

89€

32. PIMENTA, Alfredo (2007) Páginas Minhotas. Braga: Opera Omnia. De

21.5x14cm. Com 293 págs. Brochado.

Neste livro "trato de temas directa ou indirectamente relacionados com a

Província do Minho em geral, e com a vida guimarense, em especial. (...)

Tiveram estas páginas público predilecto. Que sei de muita gente que as

arquivaram para as relerem, e de outros que repetidamente me pediram

que as não deixasse perdidas na colecção da gazeta".

9€

33. Carta do Duque de Palmella sobre ao seu Juramento á Constituição de

1838, dirigida ao Visconde da Carreira, Ministro de S. M. F. em Paris. [Paris

– Na oficina Typographica de Casimir]. Paris, em 14 de Junho de 1838. Com

8 págs. [duas folhas soltas dobradas]. De 20x12 cm. [exemplares com

copiosos picos de acidez próprios do papel]

Carta do Duque de Palmela dirigida ao Visconde da Carreia onde justifica

atitude tomada quando “foi derribada a Carta Constitucional” em 1836 e as razões dos

protestos contra “a violação da Lei Fundamental vigente”.

Exemplar pertenceu à Casa de Palmela ostentando carimbo a óleo no frontispício.

6€

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34. PORTO-ALÉM, António [1989] Confissão de Amor. Cartas de um poeta

ao seu anjo & O Divino Hóspede. Poemas. [Braga: Livraria Editora

«Pax»]. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com 60 págs. Brochado.

Edição limitada a 300 exemplares, fora de mercado.

“Porto-Além, pseudónimo de António Vasconcelos Porto, conceituado

poeta, com basta obra publicada nasceu em Vila Nova de Gaia, com

ascendência paterna em Ponte de Lima. Após a aposentação de uma vida dedicada ao ensino,

decidiu adquirir a quinta da Baldrufa com a sua casa brasonada, junto a Ponte de Lima, onde

se isola, rodeado de uma valiosa colecção de Arte e uma volumosa biblioteca prosseguindo

com o mesmo ímpeto inspirado da juventude, a sua carreira de escritor” adaptado de

«Figuras Limianas»

7€

35. PORTO-ALÉM, António [1971] A face oculta. Poemas. Braga: Livraria

Editora «Pax». 1ª Edição. De 20x12 cm. Com 53 págs. Brochado.

Edição decerto muito limitada e fora de mercado, como aconteceu com

quase todas as obras do autor.

[pouco vulgar]

5€

36. TORGA, Miguel (1951) Pedras Lavradas. Contos. Coimbra: [«Coimbra

Editora, Lda»]. 1ª Edição. De 19x13 cm. Com 199-I págs. Brochado.

[brochuras com ocasionais picos de acidez próprios da qualidade do

papel]

“Contos duros e cruéis, como a natureza, mas com um lado sossegado, a

aceitação das suas regras,*…+. Contos que falam da difícil comunicação

dos sentimentos detrás das convenções sociais, de coisas tão simples como o desejo de um

cigarro pode levar um homem ao fundo da sua humanidade, da tristeza angustiada de sempre

dever parecer um outro aos olhos das pessoas, de tal modo que nunca se pode ser ele

próprio, da noticia dum bebé que vai vir mas sem mudar os sentimentos dos pais futuros, da

natureza intrínseca das pessoas que não podem mudar nada e ficam sempre iguais, vai o que

vai, porque assim são, as pedras lavradas guardam um coração de pedra.”

[Livro de contos muito invulgar nesta edição original]

24€

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37. TORGA, Miguel (1944) Novos contos da montanha. Coimbra: [Oficinas

Gráficas de Coimbra]. 1ª Edição. De 19x13 cm. Com 197-III págs.

Brochado.

Publicada pela primeira vez em 1944, Novos Contos da Montanha é uma

coletânea de 22 contos. Contos germinados e medrados na Montanha,

de acordo com palavras do próprio autor, dirigidas ao leitor, no prefácio

à segunda edição "Escrevo-te da Montanha, do sítio onde medraram as raízes deste livro",

estes textos narrativos, numa linha de continuidade da obra Contos da Montanha,

percecionam histórias acontecidas num espaço e vividas por gentes que enformam a memória

da infância e da adolescência de Miguel Torga.

Excelente livro de contos, de muito restrita tiragem nesta edição original, que conta com

muitas reedições. Exemplar numerado e rubricado [chancela] pelo autor.

35€

38. BOTTO, António [s.d.] Histórias do Arco da Velha. Antologia de contos

infantis organizada por … Lisboa: Editorial Minerva. 1ª Edição. De 20x12

cm. Com 175 págs. Ilustrado. Brochado. [maculado com diversos

carimbos de posse ao longo do miolo que não ofendem a mancha

tipográfica]

São já muito invulgares os exemplares desta antologia organizada por

António Botto. Profusamente ilustrado em página inteira com desenhos de José Correia

(Zéco).

13€

39. BOTTO, António [1945] Ele que diga se eu minto. Lisboa: Edições Romero.

1ª Edição. De 13x19cm. 413-I págs. Brochado. [brochura envelhecida]

“Todo êste livro é uma infinita camaradagem de vários factos sucedidos.

A chamada literatura não tem nêle intervenção. Talvez lhe faça falta a

mentira de que alguns verdadeiros escritores abusam... Agrada-me ser

oposto a essas virtudes de confecção, e sou assim, por natureza. Aqui há

só o relato da verdade pura e simples. Podia chamar-lhe memórias ou mais propriamente

ainda: um romance original, se às personagens pusesse o nome que as acompanha na vida.”

[Primeira e invulgar edição. Todos os exemplares levam a rubrica do autor]

22€

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40. RIBEIRO, Aquilino [s.d. – 1953] Príncipes de Portugal, suas grandezas e

misérias. Lisboa: Livros do Brasil, Limitada. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com

228-III págs. Brochado. [brochura envelhecida]

Segundo se lê em “Livros proibidos pelo Estado Novo”, publicado pela

Assembleia da República, o Deputado Abrantes Tavares considerou na

assembleia Nacional, no ano de 1955, ter o autor, com a publicação desta

obra a “intenção de esvaziar a história nacional do conteúdo perene que a informa e lhe

confere unidade, para a transformar num estranho acontecer da acasos felizes, numa

sociedade de lorpas bestificados pela Igreja ou regidos por ignorantes larvados.”

Primeira edição desta importante obra de Aquilino, que pela ousada escrita, foi proibida de

circular em Portugal, facto que justifica o seu escasso aparecimento no mercado.

19€

41. PASCOAES, Teixeira de [1942] O Penitente (Camilo Castelo Branco).

Porto: Livraria Latina Editora. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 323-I págs.

Brochado. [brochura envelhecida; com insignificante assinatura de posse

na folha de guarda; miolo limpo]

Pascoaes foi iniciado na leitura de Camilo Castelo Branco por sua mãe,

que guardava à cabeceira da cama os livros deste autor e, quando

chegava ao último volume, voltava a ler o primeiro. Assim se interessou um autor pela figura

romanesca do outro, cujos passos descreverá, desde a infância até ao suicídio. Através da

leitura desse percurso ficam-se a conhecer diferentes episódios, como a profanação da

sepultura de Maria do Adro, a prisão de Ana Plácido e Camilo, e os últimos dias em Ceide. No

epílogo deste livro, Teixeira de Pascoaes alerta para o facto de não ter escrito uma biografia,

ou uma crítica literária, pois quis apenas aproveitar, da vida e obra de Camilo Castelo Branco,

o que constitui o “drama camiliano”.

[Primeira edição de um dos mais importantes livros em prosa de Teixeira de Pascoaes]

19€

42. MORAES, Wenceslau de (1971) Traços do Extremo Oriente. Siam-China-Japão. Lisboa:

Parceria A. M. Pereira, Lda. 2ª Edição. De 21x14 cm. Com 265 págs. Ilustrado a cores.

Brochado. [lombada com sinais de manuseamento]

É este o primeiro livro do autor e “grande orientalista da literatura portuguesa moderna”.

Trata-se duma bonita edição de Traços do Extremo Oriente feita pela Parceria A.M.Pereira e

5€

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dirigida por Martins Janeira, profusamente ilustrada a cores e em folhas à parte. A primeira

edição desta obra data de 1895 e é raríssima, tendo sido igualmente editada por António

Maria Pereira

43. MORAES, Wenceslau de (s.d.) Relance da Alma Japoneza. Lisboa: Portugal-

Brasil – Sociedade Editora. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 256-IV págs.

Brochado. [brochura envelhecida; ligeira imperfeição no pé da lombada;

miolo muito limpo]

De todos os livros de Wesceslau de Moraes aquele que mais tem

interessado aos leitores japoneses tem sido este “Relance da Alma

Japoneza”; Diz-nos Armando Janeira: “faz aqui uma exposição muito amena acerca la Língua,

da Religião, da História, da Arte, da Vida e da Morte no Japão.”

[Primeira edição, bastante invulgar e muito estimada]

22€

44. PIRES, Daniel (2004) Wenceslau de Moraes:

Permanências e Errâncias no Japão. Lisboa. Fundação

Oriente. De 29x40 cm. Com 144 págs. Profusamente

ilustrado. Encadernado. [esgotado; exemplar quase

perfeito]

Obra constituída por mais de 400 postais inéditos

enviados por Wenceslau de Moraes a Francisca Paul, a sua irmã mais nova e a pessoa com

quem tinha mais afinidades. Tal cumplicidade garante-nos desde logo, a abertura de espírito e

o intimismo. Álbum que é também um registo das Viagens de Wenceslau de Moraes pelo

Japão, designadamente pelas cidades de Kobe, Tokushima, Iocoama, Nara, Quioto, Osaka,

Tóquio, entre outras.

Obra de grande luxo e beleza, com texto e selecção de imagem de Daniel Pires, investigador

que muito tem contribuído para o conhecimento em Portugal e no Japão da figura de

Wenceslau de Moraes. Design gráfico do Atelier de Henrique Cayatte. O álbum reproduz, a

cores, centenas de belos postais, pertencentes à colecção de Carlos Monjardino e cujas folhas

onde estão impressos se apresentam separadas por “cortinas” em belo papel, provavelmente

japonês. Tiragem limitada a 1000 exemplares.

Encadernação editorial inteira de tela, com sobrecapa de protecção com fundo negro, flores e

dizeres em policromia.

29€

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45. VIEIRA, Afonso Lopes [1927] Os versos de Afonso Lopes Vieira. [Lisboa:

Sociedade Editora Portugal-Brasil]. 1ª Edição. De 19x13 cm. Com 319-IV

págs. Ilustrado. Brochado. [brochura levemente empoeirada, lombada

com picos de acidez; miolo limpo]

Antologia de versos com que o autor previa encerrar a sua atividade

poética. Vieira é considerado um eminente poeta, um dos primeiros

representantes do Neogarretismo e esteve ligado à corrente conhecida como Renascença

Portuguesa.

Edição original, bastante invulgar, ilustrada em anterrosto com um retrato do poeta por

Columbano.

18€

46. LEAL, Cunha (1961) O Colonialismo dos Anticolonialistas. [Lisboa]: Edição

do Autor. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 157 págs. Brochado.

“O Colonialismo dos Anticolonialistas da autoria do opositor do Estado

Novo, Cunha Leal, um político da Primeira República e combativo adepto

da manutenção de África a todo o custo. Numa abertura táctica, o Governo

fez do livro, embora fosse crítico de Salazar e da sua metodologia, um facto

político relevante. Cunha Leal sugeria medidas radicais de política externa visando sobretudo

os Estados Unidos: propunha o fim da utilização das bases das Lajes pelos Americanos em

troca do silêncio da União Soviética sobre a África portuguesa. *…+ A enfase dada pela

imprensa governamental ao afrocentrismo de Cunha Leal visou estimular uma iconografia de

consenso patriótico sobre África. Salazar fazia igualmente passar, por interposta voz, a sua

ameaça aos Estados Unidos.” José Freire Antunes in Kennedy e Salazar O Leão e a Raposa

[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor ao «distinto Advogado

Constantino Fernandes»]

9€

47. LEAL, Cunha (1961) A Gadanha da Morte. Reflexões sobre os problemas

euro-africanos. [Lisboa]: Edição do Autor. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 231

págs. Brochado.

Volume integrado na colecção subordinada ao título genérico «Coisas do

Tempo Presente», em que o autor faz uma análise aos problemas do

colonialismo no continente africano e defende a manutenção dos nossos

domínios naquele continente. Do índice: «As causas da actual efervescência do continente

9€

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africano»; «A tragédia de Angola»; «O problema colonial dos nossos restantes domínios

ultramarinos».

[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor ao «distinto Advogado

Constantino Fernandes»]

48. LEAL, Cunha (1964) Ilusões Macabras. [Lisboa]: Edição do Autor. 1ª Edição.

De 19x12 cm. Com 280 págs. Brochado.

Por se tratar de um ataque frontal à governação de Salazar, o livro foi

desde logo proibido e apreendido pela polícia, o que o tornou muito raro

[vd. Livros Proibidos no Estado Novo, Assembleia da República, Lisboa,

2005]

Do capítulo A Inanidade do Silogismo Fundamental Salazariano: «[...] Verifica-se, pois, que a

actual doutrina ultramarina do Dr. Oliveira Salazar não representa aquela verdade, por assim

dizer, axiomática que ele se espanta de não ser compreendida e respeitada pela totalidade

dos seus compatriotas e pela universalidade das gentes civilizadas.. [...]»

[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor ao «distinto Advogado

Constantino Fernandes»]

14€

49. O reino, as ilhas e o mar oceano. Estudos de homenagem a Artur Teodoro de Matos.

Coordenação de Freitas de Meneses; João Paulo Oliveira e Costa. 2 Vols. Com 1032 págs.

Brochado.

Alguns dos estudos: Uma vila interior nos seus caminhos medievais por Iria Gonçalves;

Medidas de capacidade medievais portuguesas por Mário Viana; A arte de trabalhar a pedra:

migrações temporárias e sazonais no norte de Portugal (século XVIII-XIX) por Margarida

Durães e Emília Lagido; Os Açores na era de D. João III por Avelino de Freitas de Meneses;

Alguns interiores domésticos nos inventários de mercadores lisboetas por Luís Frederico Dias

Antunes; *…+

25€

50. VELLOSO, Queiroz (1946) O Reinado do Cardeal D. Henrique. A perda da independência.

Volume I. *e único publicado+. Por… Professor jubilado da Universidade de Lisboa, sócio

efectivo da Academia das Ciências de Lisboa, académico de número da Academia Portuguesa

de História. Lisboa: Empresa Nacional de Publicidade. De 23x15 cm. Com 439 págs. Brochado.

[brochura levemente envelhecida]

14€

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Trabalho fundamental para o conhecimento aprofundado do reinado do

Cardeal D. Henrique, com informação muito relevante alicerçada por

abundante documentação e basta bibliografia, como foi norma em toda a

obra do infatigável e consciencioso investigador que foi o Professor

Doutor Queiroz Velloso.

[Primeira edição, já pouco vulgar e muito estimada].

51. MELO, D. Francisco Manuel de (1944) D. Teodósio II. Duque de Bragança.

Segundo o código 51-III-30 da Biblioteca da Ajuda. Tradução e prefácio de

Augusto Casimiro. Biblioteca Histórica – Série Régia. Pôrto: Livraria

Civilização – Editora. De 23x15 cm. Com 258 págs. Ilustrado em anterrosto

com reprodução de um quadro a óleo de representado d. Teodósio.

Brochado.

Fixação do texto a partir de um documento do qual, à data, apenas se conheciam três cópias

manuscritas em castelhano (Biblioteca de Évora, Biblioteca da Ajuda e Biblioteca da Academia

de Ciências). Trata-se da biografia do pai do rei D. João IV, que, apesar de poder ter sido

candidato ao trono de Portugal, viveu durante e apoiou a dominação filipina.

12€

52. FUSCHINI, Augusto (1904) A Architectura

Religiosa na Edade-Média. Lisboa: Imprensa

Nacional. 1ª Edição. De 25x16 cm. Com 292

págs. Profusamente ilustrado. Encadernação

meia inglesa com lombada em pele.

Augusto Fuschini protagonizou um dos

restauros mais criticados e radicais que se realizaram em Portugal, o do Sé de Lisboa,

no início do século XX. Escreveu A Architectura Religiosa na Edade-Média, onde

expõem os vectores teóricos e práticos adoptados no projecto de restauro, que então já

começara a aplicar nas obras que dirigia na Catedral.

[Pouco vulgar]

18€

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53. ALVES DE AZEVEDO, Francisco de Simas (1966) Uma Interpretação

Histórico Cultural do Livro do Armeiro-Mor. Fastos significativos da

história da Europa reflectidos num armorial português do séc. XVI. Lisboa:

[Edição do Autor]. De 24x17 cm. Com 176 pags. Ilustrado. Encadernado

em sintético. [capas de brochura originais coladas na encadernação]

“É um trabalho realmente notável, de arquitectura sólida, vivo sentido de

crítica histórico-heráldica, erudição densíssima” Miguel de Mello e Castro

[obra já invulgar e valorizada com dedicatória e autógrafo do autor na folha de guarda]

23€

54. Cartas inéditas de Camillo Castello Branco ao 1º Conde de Azevedo -

coordenadas, annotadas e seguidas de traços biographicos d'este titular

pelo 2º Conde de Azevêdo; com um prefácio do Augusto de Castro.

1926. 1ª Edição. Coimbra Editora, L.da. De 23.5x 17cm. Com 407 págs.

Brochado [brochura levemente envelhecida]

Importante Coletânea da correspondência do grande romancista,

dirigida a seu amigo e distinto bibliófilo, 1º Conde de Azevedo. Edição de grande apuro

gráfico, ilustrada com retrato de Camilo. Esta obra publica 53 cartas inéditas de Camilo, das

quais 12 se apresentam em fotogravura; contém várias gravuras da Casa de Azevedo e

retratos de Camilo, entre outros; reproduz cartas inéditas de Teixeira Vasconcelos, Passos

Manuel e Rodrigo da Fonseca Magalhães (de interesse para a História politica

contemporânea); traz Noticias e Tábuas genealógicas sobre a família de Azevedo e outras.

15€

55. RODRIGUES, Henrique (2006) Emigração e Emigrantes. Vale do Lima no

século XIX. Viana do Castelo: Centro de Estudos Regionais. De 24x16 cm.

Com 413 págs. Brochado. [exemplar perfeito]

“Publicação inédita no espaço luso-brasileiro que resulta de uma

investigação que serviu de base à tese de doutoramento do autor, cuja

recolha foi executada ao longo de uma década no Arquivo do Governo

Civil de Viana do Castelo. A base de dados, que fundamenta o essencial da obra, inclui trinta e

quatro mil movimentos legais de emigrantes documentados com passaportes e coloca o

distrito de Viana do Castelo em destaque neste universo da diáspora abordando, "de forma

exaustiva, os fluxos de emigração, concluindo que a maioria dos nossos patrícios eram

pessoas instruídas e predominantemente celibatárias".

15€

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A maior parte do "corpo" deste estudo corresponde ao trabalho de recolha de dados, que se

traduz em elementos biográficos dos emigrantes com todos os indivíduos naturais dos

concelhos de Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez (Vale do

Lima). Encontra-se organizada por concelho, apelido, nome, naturalidade, idade, estado civil,

ano de saída e destino.” Miguel Rodrigues

[Edição da tiragem especial de 100 exemplares, numerada e assinada pelo autor.]

56. RODRIGUES, Henrique (2005) Expostos no Alto-Minho no século XIX e

contextos migratórios. Viana do Castelo: Centro de Estudos Regionais.

De 24x16 cm. Com 79 págs. Brochado. [exemplar perfeito]

Este texto corresponde, no essencial e depois de revisto a um capítulo de

Tese de Doutoramento do autor – Alto-Minho no Século XIX, Contextos

Migratórios, Sócio-Culturais e Familiares.

Do índice: Fontes estatísticas sobre os expostos no Alto-Minho; Movimento dos expostos no

século XIX; Origem familiar dos expostos emigrantes: identificações dos pais, herança do

patronímico, as progenitoras, filhos de clérigos; Estatuto dos ascendentes; Abandonados fora

da roda; Instruções dos expostos; Perfil social dos expostos através do enxoval: enxoval,

abandonados com roupa nova, expostos com sinais de pobreza, prendados com heranças;

Distribuição geográfica; Níveis etários; Quadros profissionais; *…+

[Da edição especial de 200 exemplares numerados e assinados pelo autor]

8€

57. RODRIGUES, Henrique (2005) Extinção das Ordens Religiosas e

dinâmicas Sócio-Culturais. Frades residentes no Alto-Minho no século

XIX. Lisboa: Separata de “Lusitana Sacra”, 2 série, 16. De 23x15 cm. Com

32 págs. Brochado.

“Pretendemos conhecer em detalhe o perfil dos frades radicados no

Distrito de Viana do Castelo. Se eram ou não possuidores de um estatuto

cultural elevado e que formação académica tinham adquirido tais monges.

Também nos interrogamos sobre a difusão das letras, na procura de saber se possuíam

bibliotecas, como ocupavam os dias depois de afastados dos conventos e, acima de tudo, qual

o verdadeiro impacto destes membros da Igreja na área da escolarização.” Da introdução

7€

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58. RODRIGUES, Henrique; PORTUGUÊS, Ernesto [Coordenadores] (2013)

Escritas Privadas da Mobilidade e da Guerra. Monção: Câmara

Municipal. Brochura com 20 págs. + DVD. [exemplares perfeitos]

Brochura inclui o índice da obra, prólogo e notas biográfica dos autores.

O DVD inclui a obra em suporte digital.

“Nesta singular publicação podemos ler e refelectir sobre textos

fantásticos que vão do século XVIII ao XX, de testemunhos do Alto-Minho, de diplomatas,

soldados e emigrantes ou outros documentos chamados à revelação”

Alguns dos estudos e seus autores: Correspondência de Emigrantes do Alto-Minho no período

da República por Henrique Rodrigues; Cartas de Guerra, por Joana Pontes; Escrever para não

morrer. Correspondência de um soldado de Monção na Guerra Colonial, por Henrique

Rodrigues, Clara Coutinho, et all; Epistolário popular e imagens da emigração oitocentistas.

Uma abordagem às cartas enviadas do Brasil para Viana do Castelo, por Henrique Rodrigues;

Escritas da mobilidade em contextos familiares. Análise da correspondência de emigração no

primeiro quartel de Novecentos, por Ana Albuquerque; *…+

9€

59. RODRIGUES, Henrique; PORTUGUÊS, Ernesto [Coordenadores] (2013)

Escritas Privadas da Mobilidade e da Guerra. Viana do Castelo: Fundação

Caixa Agrícola do Noroeste. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com 381 págs.

Ilustrado. Brochado. [exemplar perfeito]

Edição impressa, do lote descrito no número anterior.

Com interesse para a participação de Portugal de Primeira Grande Guerra

e na Guerra Colonial.

15€

60. PAIS, Armando da Silva (1963) O Barreiro Antigo e Moderno. As outras

Terras do Concelho. Barreiro: Edição da Câmara Municipal. De 26x19

cm. Com 465-X págs. Ilustrado. Brochado. [brochura levemente

envelhecida]

Abrange «O Barreiro Antigo» o largo período que vai desde os

princípios da povoação até 1861, ano em que abriram à exploração os

caminhos-de-ferro ao sul do Tejo, com a estação terminal e as oficinas ferroviárias fixadas

nesta Vila, facto que marcou decisiva influência no seu futuro. Compreende «O Barreiro

Moderno» o período que vai de 1861 a 1926, durante o qual se acentuou o desenvolvimento

14€

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nas novas condições de vida e da consciência cívica dos seus habitantes, pela fixação, de

classes operárias (ferroviários, corticeiros) e de outras massas trabalhadoras. Trabalho

profusamente ilustrado com fotogravuras, desenhos e fac-simile de documentos. [Pouco

vulgar]

61. PAIS, Armando da Silva (1965) O Barreiro Contemporâneo. A Grande e

Progressiva Vila Industrial. I volume. Barreiro: Edição da Câmara

Municipal. De 26x19 cm. Com 447 págs. Ilustrado. Brochado. [brochura

levemente envelhecida]

Volume em que se invocam os factos relevantes da história e do

desenvolvimento da Vila e do Concelho do Barreiro desde a segunda

década do século XX até aos anos 60 da mesma centúria. Este volume é a continuação da

Monografia do Barreiro iniciada com O Barreiro Antigo e Moderno.

12€

62. SARDINHA, António (1930) A Aliança Peninsular. Antecedentes &

possibilidades. Prefácio do Ex.mo Senhor D. Gabriel Maura Gamazo, conde

de la Mortera. Porto: Livraria Civilização. De 20x12 cm. Com XXXIII-LXV-III-

464 págs. Brochado. [brochura bastante envelhecida; lombada levemente

cansada]

Uma das facetas menos conhecidas, da obra de António Sardinha é o seu

anti-iberismo militante e o seu patriótico desejo de “uma verdadeira, digna e frutuosa aliança

com a grande nação vizinha, que conosco partilha das glórias da hispanidade.” Edição

ilustrada com vários retratos em folhas à parte e um valioso prólogo D. Gabriel Maura

Gamazo, conde de la Mortera.

15€

63. MENDES, Alves Cónego António Alves Mendes da Silva Ribeiro] (1906)

Orações e Discursos. Porto: Livraria Chardon de Lello & Irmão, editores.

1ª Edição. 2 Vols. De 22x14 cm. Com 260-168 págs. Volume primeiro

ilustrado em anterrosto com retrato do autor. Encadernações do editor

em percalina com ferros dourados na lombada e pasta frontal.

[maculados com antiga assinatura de posse nos frontispícios]

Alves Mendes é uma figura eminente das letras portuguesas. Nasceu em Penacova e morreu

em 4 de Julho de 1904, no Porto. Formado em Teologia, foi cónego da Sé do Porto e professor

do Seminário Maior desta cidade. A sua fama de orador firmou-se principalmente desde que

22€

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em Lisboa pronunciou a oração fúnebre de Alexandre Herculano por ocasião da trasladação

dos restos mortais do grande historiador para os Jerónimos. Pregou depois em idênticas

solenidades sempre com os maiores louvores, comemorando a morte de vultos insignes como

Fontes Pereira de Melo e Barros Gomes. Uma das suas orações mais notáveis foi pronunciada

no Mosteiro da Batalha, quando para ali se fez a trasladação dos restos mortais do príncipe de

Aviz.

[São estimados e muito invulgares os exemplares desta boa primeira edição]

64. OLIVEIRA, P. Miguel de (1952) História da Igreja. Lisboa: União Gráfica.

De 20x13 cm. Com 350 págs. Brochado. [brochura envelhecida]

“Embora breve e sem pretensões eruditas procurámos dar um texto

claro, correto e de acordo com as últimas conclusões da investigação

histórica. *…+ Os manuais de que nos servimos, são muito omissos no

que se refere a Portugal, ou relegam-no para um plano muito

secundário. Escrevendo para Portugueses tivemos o cuidado de apontar os factos mais ligados

à história geral.”

Obra de grande êxito editorial, possuindo várias reedições. Não são vulgares tais êxitos

editoriais, sobretudo numa área tão especializada com a que o estudo aborda. Uma obra de

síntese, mas realmente síntese, sólida e enriquecida de muita informação e análise.

9€

65. VAZ, A. Luís (1970) O Rito Bracarense. Braga: [Ofic. Gráf. Augusto Costa &

C.A. Lda. – Braga]. De 18x12 cm. Com 127 págs. Brochado.

Do índice: O Rito Bracarense depois do Vaticano II; O Rito Bracarense, de

Profuturo a S. Geraldo; O Rito desde S. Geraldo até ao Concilio de Trento;

De Trento a D. Manuel Baptista da Cunha; De D. Manuel Vieira Matos aos

nossos dias; O Novo Ordo Missae e o Ordo Missae de Braga; O calendário

do Rito Bracarense, depois do Vaticano II; O Rito de Milão e pistas a investigar no Rito

Bracarense; *…+

8€

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66. BARREIROS, P.e Manuel d’Aguiar (1919) A Egreja de Villar de Frades no

Concelho de Barcellos. Porto: Edições ilustradas Marques Abreu. De

28.5x18.5cm. Com 11-VIII págs. Brochado [Maculado com ténue mancha

de humidade que não interfere no texto nem nas imagens; brochura com

lacunas].

Importante e muito estimada monografia, ainda hoje indispensável para o

estudo da Igreja de Vilar de Frades. Cuidadosamente impressa e ilustrada com VIII estampas

em papel couché. [Pouco vulgar]

8€

67. NEVES, Joaquim Pacheco (1982) O Mosteiro de Santa Clara de Vila do

Conde (Pequena Crónica de um grande Mosteiro). Vila de Conde:

Câmara Municipal. De 22x14 cm. Com 291 págs. Profusamente ilustrado

em folhas à parte com fotogravuras e desenhos, tanto a negro como a

cores. Brochado.

Valiosa monografia sobre o secular Mosteiro de Santa Clara de Vila de

Conde e a sua região; estudo muito completo, e valorizado com a transcrição integral de mais

de uma dezena de documentos dos quais se destaca: Documento de venda de Vila de Conde e

outras vilas ao Mosteiro de Guimarães (Ano de 953 da Era de Cristo); Doação da Villa de

Comite feita por D. Sancho I a D. Maria Paes Ribeira; Carta de Fundação do Mosteiro; Foral de

D. Manuel I; Pareces Jurídicos sobre o litígio entre o Mosteiro e alguns Párocos causado pela

côngrua, *…+

Destacamos alguns capítulos: A fundação do Mosteiro; Instituição, Doações e Regras do

Mosteiro; Património; Estatutos; Os túmulos; O aqueduto; As últimas freiras; *…+

12€

68. Recolhimento e Asylo d’Infancia Desvalida do Menino Deus de Barcellos.

Relatorio da Comissão administradora, apresentado em sessão solemne de

4 de maio de 1902. Barcelos: Typographia da Folha da Manhã, 1902. De

21x12 cm. Com 22-VI págs. Brochado.

Cremos trata-se do primeiro relatório apresentado a público desta

instituição Barcelense. Encerra um conjunto de elementos importantes

para a história do Asylo Menino Deus, ao fazer uma síntese histórica desde a sua criação em

1893. Refere ainda muitos dados sobre as primeiras 12 “orphãsinhas” e as restantes 32 que

no momento albergava, como os nomes, o aproveitamento e comportamento, as frequências

8€

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académicas. Faz largas referências à “Direcção, professorado, médico da casa e restante

pessoal”. Não esquece as actividades manuais executadas pelas alunas como a tecelagem,

bem como os “bemfeitores e protectores”

69. RIBEIRO, Aquilino [s.d.] O Galante Século XVIII. Textos do Cavaleiro de

Oliveira. Compilou e verteu Aquilino Ribeiro. 2ª Edição. Lisboa: Livraria

Bertrand. [194?]. De 19x12 cm. Com 302 págs. Brochado. Obra

originalmente publicada em 1936.

O Galante Século XVIII «é um testemunho animado acerca dos costumes,

ambiente religioso e social do tempo». «Porque o século XVIII, frívolo,

fradesco, galante espadachim, supersticioso, trabalhado já pela inquietação, decorre

luminosamente das folhas do periódico (fascículos mensais para o Discours Pathétique),

embora escritas a trouxe-mouxe, bifadas a este e àquele autor algumas vezes, tentámos a sua

monda». Aquilino Ribeiro

5€

70. VENTURA, António (2004) Estudos sobre história e cultura

contemporâneas de Portugal. Casal de Cambra: Caleidoscópio. De 24x16

cm. Com 302 págs. Brochado. [exemplar quase perfeito]

O presente volume reúne quinze estudos sobre história e cultura

contemporâneas de Portugal. Incidem sobre autores como Nicolau

Tolentino, António Sardinha, políticos como o Duque de Palmela e o

republicano Eusébio Leão, figuras polémicas como o último Inquisidor Geral, pedagogos como

o professor Ferreira de Macedo. A Seara Nova e o Neo-Realismo. O integralismo e o

anticlericalismo português nos finais do século XIX.

10€

71. CAROLINO, Luís Miguel [Coordenação] (2005) Jesuítas. Ensino e Ciência.

Sec. XVI-XVIII. Casal de Cambra: Caleidoscópio. De 24x16 cm. Com 240

págs. Brochado.

Este livro reúne as comunicações apresentadas no “Encontro

Internacional «Jesuítas, Ensino e Ciência – Séculos XVI-XVII»” que

decorreu na Universidade de Évora, em Setembro de 2003. O volume

organiza-se me três áreas. Num primeiro momento, reúnem-se as comunicações centradas

em autores e/ou aspectos temáticos do pensamento filosófico ou científico elaborados na

Europa. Num segundo momento, encontram-se as comunicações que versam sobre questões

10€

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ligadas ao ensino científico tanto na Europa como no Oriente e no Novo Mundo. Uma terceira

secção reúne um conjunto de estudos sobre o Brasil, focando algumas questões e autores

importantes da produção cultural da Companhia de Jesus.

72. LÁZARO, Alice (2008) FRP. A minha memória da Inquisição. Casal de

Cambra: Caleidoscópio. De 24x16 cm. Com 332 págs. Brochado.

[exemplar quase perfeito]

A partir de uma memória existente na Torre do Tombo, a autora

reconstitui o tempo e as circunstâncias histórico-políticas de Fernão Roiz

Penso, homem de negócios muito influente na corte de D. João IV, preso

pela Inquisição. O documento fala da sua vivência nos anos subsequentes à Restauração e nos

reinados seguintes. A reconstituição aqui apresentada centra-se num período abrangido,

entre 1672 e 1684.

Aborda as relações de poder entre a coroa e a igreja naquele período, em cujos laços o autor

do manuscrito acabou por cair, visto ser cristão-novo, nascido em Castela durante a união

dinástica e das suas relações particulares, onde se incluem vultos da cultura e da sociedade

coevas. Evidencia propositadamente, os aspectos burocráticos do tribunal do Santo Ofício,

para expor o lado político-ideológico da sua acção, contrastante com a atitude esperada numa

instituição de carácter confessional, desenvolvido com uma evidente preocupação sobre a

intolerância.

10€

73. BATORÉO, Manuel (2011) Os “Primitivos Portugueses” e a gravura do

norte da Europa. A utilização instrumental de fontes gráficas. Casal de

Cambra: Caleidoscópio. De 24x16 cm. Com 293 págs. Profusamente

ilustrado ao longo do texto. Brochado.

Este estudo documenta gráfica e teoricamente uma das fases do

processo criativo das grandes oficinas de finais do século XV até meados

do século XVI, período mais conhecido pelo dos Primitivos Portugueses, como, por exemplo,

Jorge Afonso, Vasco Fernandes, Gregório Lopes, Garcia Fernandes, Cristóvão de Figueiredo,

Vicente Gil e Manuel Vicente e outros, menos conhecidos ou anónimos. [esgotado]

10€

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74. LEITE, Sílvia (2005) A arte do Manuelino como percurso simbólico. Casal

de Cambra: Caleidoscópio. De 24x16 cm. Com 263 págs. Profusamente

ilustrado ao longo do texto. Brochado. [esgotado]

“Nesta tese de mestrado apresentada na Universidade do Minho em

2003, Sílvia Leite segue e desenvolve pistas de investigadores que têm

permitido a compreensão desse período único na nossa história de arte

que é o Manuelino, apresentando perspectivas valorativas desse estilo que se nos afiguram

bem conseguidas. Com efeito, este largo estudo histórico-artístico contribui de forma

aprofundada e inovadora para descodificar uma linguagem arquitectónica obscurecida pelo

passar dos séculos ao clarificar o sentido e as características iconológicas que nos permitem

compreender o significado de um tipo de arte que teve a orientação do próprio D. Manuel.”

José Manuel Garcia

10€

75. VENTURA, António [Introdução de] (2006) D. Miguel e o fim da Guerra

Civil. Testemunhos. Casal de Cambra: Caleidoscópio. De 24x16 cm. Com

159 págs. Brochado.

O livro reúne três testemunhos vividos na primeira pessoa sobre a Guerra

da Sucessão entre D. Miguel e D. Pedro. O primeiro texto pertence a uma

obra que foi publicada em Cádis em 1835 e descreve a intervenção em

Portugal das tropas espanholas em apoio aos liberais e com o objectivo de capturarem o

Infante D. Carlos de Espanha. O autor do segundo texto foi uma figura de primeiro plano do

partido Carlista, Barão de los Valles, que cumpriu arriscadas missões em Portugal. O último

texto, um pouco diferente dos anteriores, é o Diário que D. Francisco Alexandre Lobo, Bispo

de Viseu, escreveu desde o momento em que saiu da sua diocese, perante a ameaça dos

Liberais que se aproximavam da cidade, e a chegada ao exílio na Inglaterra.

10€

76. Portugal. Biblioteca Nacional; Zink, João David Barreira, ed. lit.; Garcia,

Maria da Graça, ed. lit. (2004) I Guerra Mundial. Cartazes da Colecção

da Biblioteca Nacional. Lisboa: BNP. 1ª Edição. De 24x15 cm. Com 272

págs. Ilustrado a cores em extra texto com algumas dezenas dos cartazes

em exposição. Brochado. [Catálogo da exposição.]

Os cartazes expostos são essencialmente americanos e franceses

(embora com representação britânica, italiana e portuguesa) correspondendo à

12€

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proporcionalidade do conjunto existente. Na exposição, foi organizada por grandes áreas

temáticas (Recrutamento, Financiamento, Esforço de Guerra e Acção Política), onde figuram

os principais designers gráficos franceses e americanos da época, tais como Charles Dana

Gibson, Francisque Poulbot, Howard Chandler Christy, James Montgomery Flagg, Jean-Louis

Forain, Joseph C. Leyendecker, Jules-Abel Faivre, Théophile-Alexandre Steinlen, Wladyslaw

Benda, etc.

A exposição foi acompanhada pela publicação do presente catálogo que descreve todos os

256 cartazes referentes à I Guerra Mundial existentes na Colecção de Cartazes da BN. Para

além do catálogo são apresentados os estudos: Persuadir para vencer – o cartaz como

instrumento de propaganda na Grande Guerra e Grafismo e design de cartazes em tempo de

guerra, é ainda facultada basta bibliografia e sites de referência selecionados na Internet

sobre o tema.

77. MOURA, Maria Lúcia de Brito (2010) Nas trincheiras da Flandres. Com

Deus ou sem Deus, eis a questão. Lisboa: Edições Colibri. De 23x16 cm.

Com 130 págs. Brochado.

“O presente estudo incide sobre a questão da assistência religiosa em

campanha durante a Primeira Guerra Mundial, quando os governos da

novel República defendiam que a religião respeitava somente ao foro

privado, devendo estar afastada de instituições primordiais como eram a escola e o exército.

*…+ O estudo revela um outro lado da Guerra, com soldados portugueses e soldados ingleses a

rezarem em conjunto nos mesmos espaços; capelães portugueses a oficiarem perante

populações francesas [...].”

8€

78. TEIXEIRA, Nuno Severiano [Coordenação] (1998) Portugal e a Guerra.

História das Intervenções Portuguesas nos Grandes Conflitos Mundiais

(Sécs. XIX-XX). Lisboa: Edições Colibri. De 23x16 cm. Com 167 págs.

Brochado.

Contribuir para o estudo do fenómeno da guerra é o objectivo deste

conjunto de textos de diferentes estudiosos do tema. Não a guerra na

sua gramática militar, mas a guerra no seu contexto económico e social, político e

diplomático. Analisam-se as intervenções militares portuguesas nos grandes conflitos

internacionais, num arco de tempo de quase dois séculos, que as leva das campanhas da

guerra às operações de paz.

8€

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79. TEIXEIRA, Nuno Severiano (1996) O poder e a guerra 1914-1918. Objectivos nacionais e

estratégias políticas na entrada de Portugal na Grande Guerra. Lisboa: Editorial Estampa. De

21x14 cm. Com 420 págs. Brochado. [Esgotado]

Corria o mês de Janeiro de 1917. Entre manifestações patrióticas e protestos pacifistas,

partiam para França as primeiras tropas. A entrada de Portugal na Grande Guerra provocou

violenta polémica: apaixonou a opinião pública, dividiu as forças políticas e abriu clivagens

profundas na sociedade portuguesa. Porque foi, então, Portugal para a Guerra? Esta é a

pergunta a que responde esta Dissertação de Doutoramento de Severiano Teixeira.

9€

80. OSÓRIO, Paulo (1920) Através do “Livro Branco”. Uma página da historia

contemporânea. Porto: Companhia Portuguesa Editora. De 18x12 cm. Com

190 págs. Brochado. [por abrir; lombada fendida sensivelmente em 1/3]

Estudos e transcrição dos documentos relativos à intervenção de Portugal

na 1ª Grande Guerra desde Agosto de 1914 até à declaração de guerra da

Alemanha a Portugal.

8€

81. GÓMEZ, Hipólito de la Torre (1998) Na Encruzilhada da Grande Guerra.

Portugal-Espanha 1913-1919. Lisboa: Editorial Estampa. De 21x14 cm.

Com 267 págs. Brochado.

“Trabalho escrupuloso de investigação arquivística e bibliográfica. *…+

Pouco se poderá compreender da história de Portugal em qualquer época

sem atender aos condicionalismos dos contactos com o estrangeiro

influente. *…] As relações luso-espanholas são analisadas numa tripla perspetiva: interesses

internos e externos de ambos os países; as relações das duas nações ibéricas com a Europa

em guerra; análise da opinião pública, «verdadeira retaguarda, por vezes muito atuante nas

iniciativas e bloqueios dos governos» ” A.H. Oliveira Marques

7€

82. BARATA, Manuel Themudo; TEIXEIRA, Nuno Severiano (direcção); MATTOSO, José

(coordenação) (2003) Nova História Militar de Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores. 5 Vols.

Profusamente Ilustrada. 1ª Edição. Com 497 – 407 – 487 – 623 – 560 págs. De 27x19.5cm.

Encadernações editorias com gravação na pasta e lombada protegidas por sobrecapa

impressa a cores.

130€

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Editada em cinco volumes, a

obra conta com um basto

número de colaboradores,

tendo-se tornado desde a sua

publicação como a principal,

mais completa e avalizada

história militar de Portugal. Na

totalidade desta obra colaboram, para além de historiadores, indivíduos especializados

noutras áreas, que dão o seu contributo naquele que é o olhar do fenómeno da guerra, seu

imaginário ou reflexos aos mais variados níveis: vida quotidiana, papel das mulheres, arte,

literatura, fotografia, cinema, "média" e ciência.

São as seguintes as colaborações verificadas: 1º volume: José Mattoso (coordenador e autor

da introdução), Mário Jorge Barroca, João Gouveia Monteiro e Luís Miguel Duarte; - 2º

volume: António Manuel Hespanha (assina a introdução e outros textos), Rui Bebiano,

Fernando Dores Costa, Nuno Gonçalo Monteiro, Francisco Contente Domingues, Vitor

Rodrigues, José Damião Rodrigues, Pedro Puntoni e Manuel Lobato. 3º volume: M. Themudo

Barata (coordenação e assinatura de textos), António Ventura, António Pires Nunes, Carlos

Bessa, António José Telo. 4º volume: Nuno Severiano Teixeira (coordenação e assinatura de

textos), Luís Salgado de Matos, José Medeiros Ferreira, António José Telo, António Horta

Fernandes. 5º volume: Nuno Severiano Teixeira (coordenação), J. Gouveia Monteiro, Vasco

Jorge da Silva, A. Pires Nunes, Isabel Pestana Marques, Carlos de Matos Gomes, Helena

Carreiras, Paulo Pereira, Vasco Graça Moura, Joaquim Vieira, João Mário Grilo, José Rodrigues

dos Santos, José Mariano Gago.

83. COUTINHO, B. Xavier (1972) Porto - História Documental da

Ordem da Trindade.- I - Das Origens ao Séc. XIX. II - Alguns

Aspectos Característicos da sua Vida no Séc. XIX. Porto:

Edição da Ordem da Trindade. De 24x17 cm. Com 1094 págs.

Brochado [exemplares por abrir]

Edição verdadeiramente monumental e valiosa sobre a

história e a atividade, ao longo dos séculos, da Celestial Ordem da SS Trindade do Porto,

documentada com cerca de uma centena de estampas a negro e a cores impressas em folhas

à parte.

35€

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Capítulos gerais: Fundação da Ordem Terceira de S. Domingos (1671-1675); Os Estatutos

(1680); As Igrejas dos Terceiros Dominicanos junto ao Convento de S. Domingos; A actividade

dos Terceiros Dominicanos na primeira metade do século XVIII; O Caminho doloroso da

extinçã0 (1742-1755); A creação do Liceu primito da Ordem; Os sinos e o carrilhão; O

cemitério privativo; O serviço médico e a Botica do Hospital; Procissões e andores, o problema

da precedência; A Irmandade e o Estado no século XIX; As pratas da Ordem e o seu

desaparecimento; Retratos de Benfeitores e outras pinturas; Relações com a Ordem de S.

Domingos de Guimarães; *…+

84. COUTINHO, B. Xavier [1965] A Igreja e a Irmandade dos Clérigos.

Apontamentos para a sua história. Porto: Publicações da Câmara

Municipal do Porto. Gabinete de História da Cidade. De 24x17 cm. Com

XVI-674-II págs. Brochado. [Brochura revestida com película

transparente. Folha de rosto com assinatura de posse]

Valioso e já pouco vulga estudo, integrado na colecção dos

“Documentos e memórias para a história do Porto”, numa esmerada edição impressa em bom

papel, profusamente ilustrada no texto e em extra-texto com dezenas de estampas (algumas

desdobráveis) reproduzindo documentos em fac-simile, fotografias, retratos, plantas, etc.

[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor “ A Sua Eminência D. Manuel

Gonçalves Cerejeira”]

22€

85. BRANDÃO, Domingos de Pinho (1984-1987) Obra de talha dourada,

ensamblagem e pintura na cidade do Porto e na diocese do Porto.

Documentação. I - Séculos XV a XVII. II – 1700 a 1725. III – 1726 a 1750. IV

– 1751-1775. Porto: Diocese do Porto / Subsídios para o seu estudo.

[Gráficos Reunidos. Porto]. 4 Vols. De 23x17 cm. Com 910-757-616-409-

[72 pp. ilustrações] págs. Profusamente ilustrado. Brochados.

Obra fundamental e vastíssima para o estudo de tão importante ramo da história da arte, na

cidade e diocese do Porto. Trabalho enriquecido com inúmeras ilustrações a negro e a cores,

impressas em folhas à parte e valorizado com a transcrição de centenas de documentos,

inéditos na sua maior parte. [obra completa; pouco vulgar]

79€

86. Privilegios dos Cidadãos da Cidade do Porto. Introdução de Armando de Castro. Lisboa:

Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1987. De 22x12 cm. Com XLV-III-63-IV págs. Brochado.

8€

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Reedição fac-similada da edição original publicada em 1612, precedida de um extenso estudo

da autoria de Armando de Castro.

Privilegios dos Cidadãos da Cidade do Porto “trata-se dum docuemnto histórico que assume

uma projecção muito mais marcada, quer no âmbito da informação histórica acerca das

condições de existência dos nossos antepassados, quer pelo facto de ministrar ainda

indicações de interesse a propósito da singular força material do simbolismo social na vida de

relação dos diversos grupos humanos.” Armando de Castro

87. OPIE, James (1998) Tribal Rugs. A complete guide to nomadic and

village carpets. New York: A Bulfinch Press Book. De 33x26 cm. Com

328 págs. Profusamente ilustrado. Encadernação do editor, protegida

por sobrecapa impressa a cores.

Trabalho monumental e exaustivo onde é feito um levantamento da

tapeçaria dos povos nómadas do Irão, Afeganistão, Turquia, Cáucaso e

da Ásia Central que mais tarde vieram a influenciar a tapeçaria europeia, nomeadamente os

tapetes de Arraiolos. Este volume descreve a evolução histórica da confeção manual de

carpetes desde o tapete mais antigo que se conhece, com cerca de 2500 anos, até aos dias de

hoje. Estudo dos padrões e técnicas complementam este extraordinário trabalho que se

encontra muitíssimo valorizado com 356 ilustrações na sua maioria a cores. [texto em inglês]

25€

88. BRUNO (1907-1908) Portuenses Ilustres. Porto: Livraria

Magalhães & Moniz, Editora. 1ª Edição. 3 Vols. De

19x12cm. Com 408 + 413 + 416 págs. Brochados. [capas

de brochura envelhecidas e com ocasionais picos de

acidez]

Obra fundamental de Sampaio Bruno sobre os mais

destacados vultos do Porto, do século XIV até finais do século XIX. Com capítulos de muito

interesse para o conhecimento das tradições portuenses, suas origens, locais e factos ocorridos na

cidade.

Sampaio Bruno evoca (numa ordem "não meticulosamente cronológica mas insinuantemente

entretecida") figuras de portuenses ilustres, apoiando-se em documentos históricos e em

testemunhos literários de vários escritores portuenses (como Almeida Garrett, Camilo Castelo

Branco, Arnaldo Gama, Coelho Lousada, Teixeira de Vasconcelos, Ramalho Ortigão, Alberto

Pimentel), que se tornam, assim, "simultaneamente objeto e colaboradores destas reflexões".

59€

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89. PEDROSA, Inês (2001) Poemas de Amor. Antologia da Poesia

Portuguesa. Organização e prefácio por … Lisboa: Publicações Dom

Quixote. 1ª Edição. De 21x16 cm. Com 266 págs. Brochado.

A Antologia, muito criteriosa e graficamente muito atraente inclui

poemas desde os nossos primeiros poetas/trovadores, passando por

todos os grandes nomes da poesia portuguesa, até aos poetas

contemporâneos. Alguns dos poetas antologiados: D. Dinis, Garcia de Resende, Sá de Miranda,

Luís de Camões, António Ferreira, Diogo Bernardes, D. Francisco Manuel de Melo, Marquesa

de Alorna, Almeida Garrett, Antero Quental, António Feijó, António Nobre, Fernando Pessoa,

Florbela Espanca, Natália Correia, David Mourão Ferreira; Manuel António Pina, Al Berto,

entre muitos outros

8€

90. CORREIA, Natália (1999) Poesia Completa. O sol nas noites e o luar nos

dias. Lisboa: Publicações Dom Quixote. 1ª Edição. De 21x16 cm. Com

634 págs. Brochado. [esgotado]

O Sol nas Noites e o Luar nos Dias, antologia que reúne toda a obra

poética de Natália Correia, incluindo alguns inéditos. É um livro

majestoso com o qual se vai vivendo e revivendo o pensamento

português e a cultura universal, começando com o prefácio, da autoria da própria poeta, que

só por si é uma peça literária de extrema erudição, um grito à liberdade e à excelsitude

criativa da poeta. Natália Correia ao escrever sobre a sua obra, disserta sobre a magia e a

responsabilidade da poesia.

9€

91. ANDRADE, Carlos Drummond de (2001) Antologia Poética. Lisboa:

Publicações Dom Quixote. 1ª Edição. De 21x16 cm. Com 348 págs.

Brochado. [esgotado]

“Ao organizar este volume, o autor não teve em mira, propriamente,

selecionar poemas pela qualidade, nem pelas fases que acaso se

observem em sua carreira poética. Cuidou antes de localizar, na obra

publicada, certas características, preocupações e tendências que a condicionam ou definem,

em conjunto.” C.D.A.

7€

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92. FRANCO, José Eduardo (2000) O Mito de Portugal. A primeira história de

Portugal e a sua função política. De 23x16 cm. Com 528 págs. Brochado.

[ligeira imperfeição na lombada]

O Mito de Portugal é uma interpretação desenvolvida e original da

primeira História de Portugal, escrita, por volta de 1580, pelo grande

humanista português Fernando Oliveira. Inclui a transcrição,

actualização, anotação crítica e análise do manuscrito desta história pioneira que jazia na

Biblioteca Nacional de Paris.

12€

93. ANDERSEN, Hans Christian (1984) Uma visita em Portugal em 1866.

Tradução e notas de Silva Duarte. Lisboa: Instituto de Cultura e Língua

Portuguesa. De 24x16 cm. Com 134 págs. Brochado.

H.C. Andersen deixou registadas neste Diário as suas impressões de

infatigável viajante, salientando uma nota constante de afeição para

com os amigos portugueses que calorosamente o convidaram a visitar o

seu país. Ainda que não muito extenso, este diário é uma peça literária de extraordinário

valor.

10€

94. CAMACHO, Brito (1920) Nas horas calmas. Lisboa: Guimarães & Cª Editores.

1ª Edição. 1920. De 18x12 cm. Com 256 págs. Brochado.

Edição original desta obra onde pululam memórias autobiográficas,

políticas e sociais de uma das personalidades de maior relevo da política

republicana, estadista, escritor, jornalista e médico militar. Filho de

lavradores humildes, fez o curso de Medicina na Escola Médica de Lisboa.

6€

95. MONTEIRO, Casais [1943] Manuel Bandeira. Estudo da sua obra poética,

seguido de uma antologia. Lisboa: Editorial “Inquérito”. 1ª Edição. De

19X12 CM. Com 94 págs. Brochado. [por abrir]

Manuel Bandeira (1886-1968) poeta brasileiro. Foi professor de Literatura,

crítico literário e crítico de arte. Inicialmente interessado em música e

arquitetura, descobriu a poesia por acaso, na condição de doente, em

repouso, para tratamento de uma tuberculose. Os temas mais comuns de sua obra, são entre

outros, a paixão pela vida, a morte, o amor e o erotismo, a solidão, o cotidiano e a infância.

8€

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96. MACEDO, José Agostinho de [1827] Carta 1ª [à 32ª] de J.A.D.M. ao seu

amigo J.J.P.L. Lisboa: Na Impressão Régia. 32 cartas ou opúsculos

encadernadas num volume com lombada e cantos em pele [encadernação

com sinais de desgaste]

Em 29 de Abril de 1826, D. Pedro IV outorgou nova Carta Constitucional,

jurada sem oposição em 31 de Julho seguinte. Absolutista convicto José

Agostinho iniciou uma campanha contra a Carta e contra os deputados através de uma série

de cartas dirigidas ao seu amigo e editor Joaquim José Pedro Lopes, exaltado absolutista,

criticando o regime, os liberais e os artigos do jornal O Português cujo principal redactor era

Almeida Garrett. Todas as 32 cartas, que ocupam 384 páginas tiveram imenso sucesso e

grande procura especialmente no seio dos apoiantes de D. Miguel.

[obra rara quando completa]

59€

97. BABO, P.e Francisco de (1956) “Alminhas” Padrões de Portugal Cristão.

Ermesinde: Colégio de Ermesinde. De 17x10 cm. Com 190 págs.

Ilustrado. Brochado. [maculado com anotaçõesa tinta na capa de

brochura e assinatura de posse no frontispício; empoeirado]

O milenário culto dos mortos em território português tem a sua

sobrevivência, entre outras manifestações, no culto das “Alminhas do

Purgatório” exteriorizado em nichos votivos que se espalham pelas estradas e caminhos de

Portugal. O Padre Francisco Babo porpõem-se nesta cuidada monografia, descrever esse culto,

à uz dos tempos modernos. Trabalho com incontestável valor etnográfico.

Monografia profusamente ilustrada ao longo do texto com dezenas de fotogravuras

reproduzindo diversas “Alminhas”. *Trabalho muito estimado; procurado+

15€

98. MENDES, Luiz António de Oliveira [1977] Memória a respeito dos escravos e tráfico da

escravatura entre a costa d'África e o Brazil: apresentada à Real Academia das Ciências de

Lisboa, 1793. Prefácio de José Capela. Lisboa: Publicações Escorpião. De 19x10 cm. Com 89

págs. Brochado.

Trabalho impar, da pena de um espírito extremamente curioso, que recorre, para apoiar as

informações que produz, à sua formação de jurista, aos conhecimentos de medicina, mas

sobretudo à informação sistemática que procura obter quer da «fiel experiência», quer dos

8€

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«práticos e experimentados» que tinham vivido em África. Descreve este trabalho de forma

pormenorizada as vicissitudes por que passa o escravo em todas as etapas do percurso que

faz desde a sua terra de origem até ao Brasil. A descrição e tão realista que o autor chega-nos

a fazer crer que terá vivido em África e observado in loco aquilo que descreve

minuciosamente.

99. FONSECA, Branquinho da (Prefácio, Selecção e Notas) [1984] As grandes

viagens portuguesas. [s.l.]: Manuscrito Editores. De 21x14 cm. Com 295

págs. Brochado. [brochura levemente envelhecida]

De Vasco da Gama a gago Coutinho, passando por Pero Vaz de Caminha e

Fernão Mendes Pinto, o testemunho do génio pioneiro lusíada através dos

séculos, numa selecção de Branquinho da Fonseca, que nos leva dos

“mares nunca dantes navegados” aos cumes inacessíveis do Tibete, do desbravar da selva

africana à primeira travessia do Atlântico Sul. Uma antologia de narrativas indispensáveis à

compreensão deste pedaço de terra onde, afinal “se cumpriu o Mar”…

5€

100. ABRANTES, Marquês de (1992) Introdução ao estudo da heráldica. Lisboa:

Instituto de Cultura e Língua Portuguesa. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com 169

págs. Ilustrado. Brochado.

O estudo da heráldica é hoje indispensável ao conhecimento histórico, pois

o simbolismo dos brasões da Nacção, dos Reis, dos Nobres, das

Corporações e dos Municípios e de outras instituições é por si próprio

revelador de realidades espirituais, sociais e políticas, que nem sempre se patenteiam numa

historiografia baseada nos factos. Nesta Introdução à Heráldica o Marquês de Abrantes,

reconhecido investigador desta temática, apresenta os princípios, a história e as pecularidades

da nossa heráldica de froma sucinta e acessível, mesmo para os não especialistas.

9€

101. LANGHANS, F.P. de Almeida (1956) Manual de Heráldica Corporativa.

Lisboa: Gab. de Divulgação da Fundação Nac. para a Alegria no Trabalho.

1ª Edição [e única]. De 18x12 cm. Com 327 págs. Profusamente ilustrado

em folhas à parte. Brochado, com sobrecapa. [sobrecapa com vincos e

rasgo, por consolidar; pequena assinatura de posse na folha de guarda]

Obra basilar e indispensável para o estudo da heráldica das corporações

destacando-se as, dos ferrovários, sapateiros, dos trabalhadores da cerâmica e da

16€

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electricidade, dos alfaiates, da Imprensa, dos Ourives, dos Engenheiros, dos grémios da

lavoura em todos o páis, das casas do povo a nível nacional e das casas dos pescadores.

Único manual de heráldica das corporações editado em português da autoria de um dos

mestres mais insignes da heráldica no século XX em Portugal. [Procurado]

102. PINHEIRO, Vaza (1995) Os Sargentos na História de Portugal. Lisboa:

Editorial Notícias. De 23x15 cm. Com 186 págs. Brochado.

“Se pegarmos apenas na palavra sargento para chegar às origens remotas

de quem lhe deu corpo, ou seguir-lhe o rasto até aos nossos dias, por certo

não vamos longe. Não abunda a sistematização do tema nem ele tem

merecido os favores dos especialistas da historiografia militar. O que há

quase se afunda na poeira da confusão.

O nosso objectivo é falar um pouco de uma classe militar eternamente voltada ao anonimato,

ela que desde o nascimento da nacionalidade, com este ou aquele tipo de organização, com

mais ou menos relevância social, suportou sempre a maior carga dos trabalhos militares em

cada etapa da nossa História, quer na organização primária das tropas, quer em combate ou

em decisivas batalhas políticas.” Da introdução

9€

103. OLIVEIRA, Arnaldo Henriques de (1968) Subbsídios para uma

Bibliografia Musical Portuguesa. Resenha Bibliográfica da importante

e valiosa biblioteca que pertenceu ao ilustre musicólogo Mário de

Sampaio Ribeiro. Catálogo do leilão. Lisboa: [s.n.]. De 22x17 cm. Com

223 págs. Ilustrado. Brochado.

Descrição de perto de 5.000 especés bibliográficas. Um dos

exemplares da tiragem especial de 25 exemplares, numerados, em melhor papel e com

grandes margens; por aparar. Com reprodução de alguns frontispícios das mais raras espécies

bibliográficas descritas.

Mário de Sampaio Ribeiro, espírito tão inquieto quanto determinado, deixou uma longa obra

em domínios tão variados como a música, a arqueologia, a olisipografia e a história.

Extremamente rigoroso nos seus trabalhos e exigente consigo e com os outros, nunca

abordava um assunto sem o desbravar até onde lhe fosse possível, nem fazia cedências a

facilidades ou conveniências.

19€

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104. JUMA, Imtiaz & CATANHO, Vítor (s.d.) Arte e Religião nos Hospitais de

Portugal. [Edição exclusiva da Merck & Sharp & Dohme, Lda]. De 27x17 cm.

Com 155 págs. Profusamente ilustrado. Encadernação do editor.

Trabalho assente numa temática pouco estudada em Portugal, tendo os

autores divido o estudo em quatro grandes capítulos: hospitais monásticos;

hospitais reais; hospitais monumentais e hospitais públicos.

Ilustrado com abundante documentação iconográfica, quase integralmente em policromia,

reveladora do valioso património artístico que possuíam os hospitais de outras eras.

[Edição fora de mercado]

12€

105. SARAMAGO, Alfredo (1996) Doçaria Conventual do Norte: história e

alquimia da farinha. Lisboa: Colares Editora. De22.5x15.5cm. Com 241

págs. Brochado. [esgotado]

Após um desenvolvido estudo sobre a doçaria conventual no norte de

Potugal, Afredo Saramago reconhecido investigador das artes

gastronómicas, apresenta-nos mais de uma centena de receitas

originárias de diversos mosteiros e conventos do norte do país, com destaque para o Mosteiro

de Santa Clara de Vila de Conde, Lorvão, Semide, Santa Ana de Viana do Castelo, Remédios de

Braga, Rendufe, São Martinho de Tibães, Santa Clara de Caminha, Santa Maria de Fiães, entre

muitas outras proveniências.

12€

106. NOVINSKY, Anita (s.d.) Inquisição. Inventários de bens confiscados a

cristãos novos. Fontes para a história de Portugal e do Brasil. [s.l.]:

Imprensa Nacional Casa da Moeda, Livraria Camões. De 21x15 cm. Com

286 págs. Brochado.

Após uma introdução onde é feita uma análise dos «arrolamentos» o

trabalho apresenta os Inventários de 130 portugueses cristãos novos

residentes no Brasil ou brasileiros natos, presos entre os anos de 1704 e 1761, provenientes

de diversas regiões. Valorizados com índices de inventariados, onomástico e toponímico.

12€

107. [conjunto de 2 títulos]

CACHADINHA, Manuela (2008) A Mulher na medicina popular e na cultura do noroeste de

7€

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Portugal. Viana do Castelo: Centro de Estudos Regionais. De 23x16 cm. Com 8 págs. Brochado.

O estudos das práticas e processos de cura próprios da medicina popular e do papel das

mulheres nesses processos é abordado neste estudo com todo o rígor ciêntifico.

CASTELAO, Ofelia Rey (2008) Las «mujeres solas» del noroeste peninsular: trayectorias

femeninas en un territorio de emigración. 1700-1860. Viana do Castelo: Centro de Estudos

Regionais. De 23x16 cm. Com 19 págs. Brochado.

108. FREIRE - MÁRIO, João Paulo (1942) Um homem “Século XX”. Novela

psicológica ao veio do tempo. Pôrto: Domingos Barreira, editor. 1ª Edição.

De 20x12 cm. Com 158 págs. Brochado. [por abrir]

Um dos livros mais invulgares da extensa obra de um dos mais profícuos

polemistas e publicistas portugueses do século XX.

5€

109. MORAIS, Adelino Tito de (1996) Publicações Periódicas de Ponte de

Lima. Resenha cronológica do século XIX (1865-1899). Ponte de Lima:

Universidade Fernando Pessoa. De 24x16 cm. Com 53 págs. Ilustrado.

Brochado.

“No seu formigoso labor de recolha documental importante sobre a

história da terra e das gentes de Ponte de Lima, Tito de Morais traz-nos

mais um estudo monográfico, desta feita, sobre publicações periódicas limianas. Concebido

como trabalho de índole pedagógica, louve-se-lhe desde já o esforço de rigor investigativo e

de concisão de dados descritivos, dando ao estudo o aspecto de roteiro *…+” Salvato Trigo,

reitor da Universidade Fernando Pessoa

6€

110. [arte nova] LE TACON, François (1995) Emille Galle ou le mariage de

l’art et de la science. Paris: Editions Messene. De 31x20 cm. Com 165

págs. Ilustrado. Cartonado.

Etude de la production artistique du créateur de l'école de Nancy, à la

lumière de sa formation scientifique, et en particulier de son adhésion

aux théories darwiniennes de l'évolution. Cet ouvrage, abondamment

illustré, compreend aussi plusiers reprodutions de documents inédits qui permettent de

mieux saisir toutes les facettes de la personalité hors du commum d’Emile Gallé.

16€

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Émile Gallé (4 de Maio de 1846, Nancy — 23 de Setembro de 1904, Nancy), vitralista e

ebanista (a partir de 1880), foi um dos expoentes da arte nova. Trabalhou com vidros opacos e

semitransparentes, ganhando fama internacional pelos motivos florais. Em termos de

mobiliário reinaugurou a tradição da marchetaria.

111. PAIVA, Maria Amélia da Silva (2011) As Portadas na Arquitectura

Civil do Concelho de Ponte de Lima. Ponte de Lima: Câmara

Municipal de Ponte de Lima. 1ª Edição. De 23x21 cm. Com 317 págs.

Profusamente ilustrado a cores. Brochado.

Neste trabalho, a Autora debruça-se, de forma metódica, criteriosa e

sistemática, na análise de um conjunto alargado de portadas

associadas a casas antigas, bem como das respetivas pedras de armas, quando presentes,

praticamente abarcando o conjunto total das portadas existentes no concelho de Ponte de

Lima, numa abordagem científica, em termos de História da Arte e da Arquitetura, que torna

este monografia pioneira e vanguardista no estudo desta temática em termos nacionais.

Totalmente ilustrada com fotografias, na sua maior parte, da autoria de Amândio de Sousa

Vieira e com cartografia, da autoria de Vânia Silva, onde se localizam, por freguesia, todas as

portadas analisadas, este livro pode considerar-se um estudo fundamental para a

compreensão da evolução artísticas das portadas e da respetiva relação com as casas e

espaços envolventes.

14€

112. AAVV (1992) Inventário dos recursos do Baixo Miño. Tui:

Fundacion Cultural Banesto. De 23x20 cm. Com 626 págs.

Ilustrado. Brochado.

Trabalho de grosso tomo elaborado por uma equipa

multidisciplinar que aborda com todo o rigor científico os

recursos naturais (meio físico, solos, hidrologia, vegetação,

fauna, paisagem, etc); recursos culturais (património histórico, arqueológico, arquitectónico,

etnográfico, etc), os recursos socio-económicos (demografia, sectores económicos, etc.) e a

organização territorial (o espaço fronteiriço, infraestruturas, equipamentos, etc) de todo o

Baixo Minho galego.

[Trabalho importante para o Alto-Minho português]

10€

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113. BABO, Carlos (1940) São Pedro: O apóstolo eminente. Lisboa: Editorial

Minerva. De 20x12 cm. Com 296 págs. Brochado. [brochura levemente

empoeirada]

Romance biográfico sobre o apóstolo São Pedro, seguindo os escritos

bíblicos.

Carlos Babo nasceu a 4 de Setembro de 1882, no lugar da Corredoura,

freguesia de S. Tiago de Figueiró, concelho de Amarante. Em 1898 ingressou na Faculdade de

Direito da Universidade de Coimbra, tendo concluído o curso em 1904. Em 1903 aderiu ao

Partido Republicano. Após a conclusão do curso, tentou advogar em Amarante, montando um

escritório juntamente com o seu amigo Teixeira de Pascoaes. *…+Por decisão de António José

de Almeida e de Bernardino Machado, em 1908 é nomeado advogado do Partido Republicano.

No âmbito das suas funções e até à implantação da República, percorre o país defendendo

aqueles que se consideravam, perseguidos políticos. Carlos Babo defendeu, quase sempre

com brilho a maior parte dos republicanos que os governos monárquicos acusavam de

pertencerem às associações secretas (leia-se principalmente Maçonaria e Carbonária).

6€

114. BUBER, Martin (1969) The Legend of the Baal-Shem. New York: Schocken

Books. De 20x13 cm. Com 223 págs. Brochado. [frontispício com título de

posse a tinta]

Baal Shem (Hebrew plural: Baalei Shem) in Hebrew meaning "Master of

the Name", refers to a historical Jewish occupation of certain kabbalistic

rabbis with knowledge of using names of God in Judaism for practical

kabbalah healing, miracles, exorcism and blessing. *…+

6€

115. SOARES, Franquelim Neiva [Introdução e selecção de textos] (1982)

António Rodrigues Sampaio 1806-1882. Antologia. Lisboa: Câmara

Municipal de Lisboa. De 23x15 cm. Com 195 págs. Brochado. [miolo solto

da lombada e cadernos não cosido apenas colados, por consequência a

maioria da folhas encontra-se solta]

António Rodrigues Sampaio (São Bartolomeu do Mar, Esposende, 25 de

Julho de 1806 — Sintra, 13 de Setembro de 1882) jornalista e político que, entre outras

funções, foi deputado, par do Reino, ministro e presidente do Conselho (chefe de governo).

Rodrigues Sampaio foi um dos maiores vultos do liberalismo português de oitocentos,

6€

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jornalista ímpar e parlamentar de excepção. Personalidade controversa, polémica, mesmo

revolucionária, mas sempre coerente e fiel aos seus princípios e desígnios, foi um agitador de

renome nacional, o que lhe valeria a alcunha de o Sampaio da Revolução, já que se notabilizou

como redactor principal do periódico A Revolução de Setembro.

116. ABELHO, Azinhal (1968) Lisboa num cravo de papel. Lisboa: Publicações

Culturais da Câmara Municipal de Lisboa. 1ª Edição. De 23x16 cm. Com

157 págs. Ilustrado. Brochado.

Organizado como se de uma coletânea de crónicas se tratasse, é um

retrato magistral de uma cidade praticamente perdida. Percorrendo as

sete colinas, o autor (inacreditavelmente esquecido) deita a vista pelos

empedrados e pelas escadinhas, pelos monumentos e telhados velhos, pela luz do Bairro Alto

e as festas da Mouraria e da Madragoa. Passa pelo Fado, os cafés, os jardins e os pregões; não

esquece os movimentos das criaditas, dos polícias e dos alfacinhas prontos para avançar na

ronda nocturna. Eis uma espécie de "Lisboa Desaparecida" totalmente em prosa, pincelada

aqui e ali com umas quantas ilustrações que nos facilitam o andar do texto.

12€

117. RIBEIRO, Aquilino (1959) Dom Frei Bertolameu. As três desgraças

teologais. Lisboa: Livraria Bertrand. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com 289

págs. Encadernação do editor (ferros a ouro na lombada delidos);

conserva as capas de brochura. [maculado com ocasionais picos de

acidez, próprios do papel]

Obra constituída pela novela «Dom Frei Bertolameu» (pp. 21-198).

Trabalho biográfico ao estilo de Aquilino que encerra grandes páginas, sobre a figura ímpar

que foi Bartolomeu dos Mártires. Os capítulos dedicados às visitas pastorais do distinto

arcebispo, pelas terras pobres da sua diocese e a viagem para Trento são de extraordinária

beleza. A «Dom Frei Bertolameu» segue-se outro ensaio biográfico denominado «As Três

Desgraças Teologais» (pp. 199-289), que aborda a vida de Mafalda de Portugal, filha do rei

Sancho I, que foi rainha de Castela por um breve período e se tornou monja cisterciense.

11€

118. RIBEIRO, Aquilino (1960) De Meca a Freixo de Espada à Cinta. Lisboa: Livraria Bertrand. 1ª

Edição. De 20x16 cm. Com 410 págs. Brochado. Encadernação do editor (ferros a ouro na

lombada delidos); conserva as capas de brochura. [maculado com ocasionais picos de acidez,

próprios do papel]

9€

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Aquilino Ribeiro reúne neste volume uma serie de ensaios histórico-

literários, através do quais pretende fazer obra de revisão crítica e de

(re)valoração de determinados escritores, a saber: Bernardim Ribeiro,

Cavaleiro de Oliveira, Almeida Garrett, Brito Camacho e Guerra

Junqueiro. Inicia no entanto o volume com um ensaio sobre a literatura

árabe.

119. SANTOS, Victor (s.d.] Garrett e a poesia íntima. Ensaio. Lisboa: Livraria

Portugal. 1ª Edição. De 15x10 cm. Com 58, [7] págs. Brochado.

Primeira edição deste importante ensaio de Victor Santos dedicado à

poesia íntima do autor de Viagens na Minha Terra, que com ele obteve

o Prémio Almeida Garrett, no ano de 1951.

[Exemplar impresso em bom papel e valorizado com autógrafo e

dedicatória do punho do autor]

5€

120. CRESPO, José (1982) Roteiro do Minho. Viana do Castelo: Edição do

autor. De 18x10 cm. Com 94 + XVIII págs. Profusamente ilustrado no

texto e em extra-texto com fotogtravuras e desenhos. Brochado. Com

diversos mapas desdobráveis. [maculado com carimbo oleográfico na

folha de rosto]

Repositório de elucidativos elementos de viagem, prazer e cultura, neste

Roteiro do Minho, o autor retrata quase tudo o que nesta região previligiada existe de belo,

instrutivo e recreativo, como miradoiros, monumentos, praias, festas e romarias, caça,

etnografia, santuários, feiras, manjares, artesanato, folclore, etc.

9€

121. MARQUES, A. H. de Oliveira (1988) Ensaios de Historiografia Portuguesa.

Lisboa: Palas Editores. 1ª Edição. De 21x14. Com 223 págs. Brochado.

Reúnem-se nesta colectânea ensaios redigidos em épocas muitos

diversas, de 19060 a 985, mas cuja validade e actualidade nos parece

manter-se. Ensaios: Esboço histórico da historiografia portuguesa; A

história e quem a faz; O ensino universitário da história; Itinerários régios

medievais; Os estudos de geografia eleitoral; A historiografia regionalista na época do Abade

de Baçal; Fernão Lopes; António Sergio, historiador; Jaime Cortesão, notas para o estudo da

9€

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sua figura e obra; Vieira de Almeida, historiador; Notícia histórica da Faculdade de Letras de

Lisboa (1911-1961).

122. MARQUES, A. H. de Oliveira (1988) Ensaios de Maçonaria. Lisboa: Quetzal

Editores. De 21x13 cm. Com 137 págs. Brochado. [esgotado]

Reúnem-se um conjunto de artigos, alguns dispersos por jornais, revistas e

colectâneas, e outros ainda inéditos, que versam sobre tema maçónicos,

na sua maioria relativos à história da Ordem em Portugal, desde o século

XVIII até à actualidade.

Alguns dos artigos: Instituições Paramaçonicas em Portugal; A maçonaria em Portugal na

segunda metade do século XVIII; Os processos da Inquisição contra os Pedreiros-Livres; A

Maçonaria e a 1ª República Portuguesa (1910-1926); Maçonaria e Igreja durante a 1ª

República; Jaime Cortesão e a Maçonaria (1920-1935); A Maçonaria durante a

clandestinidade; A Maçonaria e o Estado Novo; A Maçonaria, hoje; *…+

10€

123. ZAMBUJAL, Mário (1983) Histórias do fim da rua. Lisboa: Livraria

Bertrand. 1ª Edição. De 21x13 cm. Com 152 págs. Brochado.

Histórias do Fim da Rua, uma novela que decorre numa velha rua de

Lisboa, condenada a desaparecer devido aos planos urbanísticos. O

mesmo destino parece aguardar o casamento de Sérgio e Nídia,

moradores recentes na casa nobre da artéria humilde. Os passos do

romance ameaçado cruzam-se com os alvoroços e memórias dos habitantes de sempre, numa

narrativa plena de sensibilidade e humor.

5€

124. Mello, Manuel José Homem de [Introdução e coordenação] (1983)

Cartas de Salazar a Craveiro Lopes. (1951-1958). Moraes Editores.

Lisboa. De 23x16 cm. Com 135 págs. Brochado. Ilustrado com fac-similes

de documentos manuscritos. [maculado com assinatura de posse na

folha de guarda]

Importante colectânea de cartas trocadas entre Salazar e Craveiro Lopes,

ainda inédita; com o maior interesse para história do Estado Novo e das

relações do Presidente do Conselho com o seu Presidente da República.

8€

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125. BERN, Stéphane (1998) Eu, Amélia, última Rainha de Portugal. Porto:

Livraria Civilização, Editora. De 23x15 cm. Com 232 págs.. Brochado.

[manuseado]

Ensaio biográfico, onde o autor encarna a personagem de D. Amélia,

encontrando-se assim o texto escrito na primeira pessoa. Estudo

elaborado com base em documentos pertencentes aos arquivos da Casa

de França, no diário íntimo de D. Amélia e ainda em correspondência diversa da última Rainha

de Portugal.

7€

126. MARQUES, Fernando Pereira (1981) Exército e Sociedade em Portugal:

No declínio do Antigo Regime e advento do Liberalismo. Lisboa: A Regra

do Jogo, edições Lda. De 20x14 cm. Com 320 págs. Brochado.

“Na primeira parte procuramos analisar a emergência do exército

enquanto instituição e dos militares como categoria social e grupo

profissional, inserindo-o no processo de formação do modo de produção

capitalista e de consequente transformação das relações sociais e de poder, da estrutura de

classes, da estratificação social e demais fenómenos. Na segunda parte, estudamos aquilo a

que chamamos a ruptura napoleónica e o período subsequente, com efeito, as invasões

francesas seguidas da «ocupação» inglesa, tiveram entre outras consequências de

provocarem uma ruptura num ritmo de evolução e de mudança, geradora de desníveis e

contradições, que nas circunstâncias concretas da formação social portuguesa determinaram,

nomeadamente, a forma como o exército se insere na sociedade e intervêm na cena política.”

9€

127. SOUSA, Bernardo Vasconcelos e (1990) A propriedade das albergarias de

Évora nos finais da Idade. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação

Científica. De 23x16cm. Com 150 págs. Brochado. [exemplar com

sublinhados e anotações a lápis]

Do índice: Os pergaminhos das Albergarias e o livro do acenheiro; As

albergarias de Évora; As funções de assistência – albergarias e hospitais;

Evolução dos hospitais à Misericórdia; O património das Albergarias; Formas de aquisição;

Doações; Compras; Administração do património; As albergarias na economia urbana; *…+

Recebeu o autor por este trabalho em 1988 o Prémio D. Josefina Glória Pereira, instituído no

âmbito da Academia Portuguesa de História.

7€

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128. AMARAL, Luís Carlos (1994) São Salvador de Grijó na Segunda Metade

do Século XIV: Estudo de gestão agrária. Lisboa: Edições Cosmos. De

23x16cm. Com 324 págs. Brochado. [capas de brochura levemente

empoeiradas]

A fundação do velho mosteiro de São Salvador de Grijó remonta à

primeira metade do século X. Porém apenas a partir dos finais da centúria

seguinte podemos reconstruir com segurança, a sua história. Protegido e favorecido por uma

destacada família da aristocracia regional, o pequeno cenóbio acabou por se transformar,

entre os séculos XII e XIV, numa importante instituição monástica cujos domínios se

estendiam desde as margens do Douro até Coimbra.

Na centúria de trezentos sofreu, como toda a sociedade do tempo, as consequências da

generalizada crise política, económica e social que afectou a totalidade do espaço europeu.

Em face do despovoamento do senhorio e da quebra das rendas, e ainda perante os

crescentes abusos da nobreza patronal, o prior e os cónegos agostinhos de Grijó

desenvolveram uma notável acção no sentido de preservarem, tanto quanto possível, o poder

e a riqueza do seu mosteiro. É precisamente esta problemática que o presente livro analisa.

8€

129. FERNANDES, M. Antonino (comp.) (2002) Matrículas dos Ordinandos da

Mitra de Braga (1430-1588). Ponte de Lima: Edições Carvalhos de Basto,

Lda. Tomo I [e único publicado]. De 25.5x19cm. Com 471 págs.

Brochado [por abrir; exemplar perfeito]

“Os livros ou maços de Matriculas de Ordens - menores, epistola,

evangelho e missa - do antigo Cartório da Mitra Primaz, constituem um

dos mais admiráveis subsídios que o Arquivo Distrital de Braga possui para estudos histórico-

genealógicos. Esta documentação, abrangendo as datas de 1430 a 1588, regista os

ordinandos, tanto da «província» de Braga como de outras dioceses portuguesas e

estrangeiras, hem como religiosos de várias ordens.

Contém elementos preciosos para a realização de diversos estudos, nomeadamente de

carácter histórico, linguístico, genealógico e sociológico.

20€

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130. FERNANDES, A. de Almeida (1991-1993) Taraucae Monumenta

Histórica – Livro das Doações de Tarouca. Braga: [s.n.] Leitura, sumários

e notas de … 3 Volumes. De 26x2o cm. Com 614-I / 614-I / 753-II págs.

Brochados. [exemplares por abrir]

I – Documenta; II – Índices & Studia (Anthroponymia); III – Índices &

Studia (Toponímia, Institutiones, Communia Verba).

Estudo e transcrição integral de «um volumoso cartulário pergamináceo do século XIII, que

havia sido do Arquivo do Mosteiro de S. João De Tarouca»

Instalado num vale atravessado pelo rio Varosa, o Convento de S. João de Tarouca, é um dos

expoentes máximos dos cenóbios cistercienses em Portugal, provavelmente o mais antigo

desta ordem religiosa. Começou a ser erguido no século XII e ficou concluído em 1152,

beneficiando de dádivas vultuosas de D. Afonso Henriques.

69€

131. CABRAL, Alexandre (1973) Os Crimes da Monarquia. Julgamento realizado

em 1891 no Supremo Tribunal da «Justiça» («Jornal Académico

Republicano» de Lisboa). Recolha, introdução e notas de … Lisboa: Seara

Nova. De 21x13 cm. Com 150 págs. Brochado.

“As peças que constituem o Julgamento de Os Crimes da Monarquia, *…+

correspondem aos 14 artigos que sobre o extraordinário julgamento a

folha académica [Jornal académico republicano] de Lisboa, inseriu nas suas colunas de honra a

21 de Julho de 1891. *…+ Antecipando-nos ao relato dos acontecimentos, informamos desde já

o leitor que os trabalhos do Julgamento de Os Crimes da Monarquia foram interrompidos

abruptamente por acção repressiva policial, *…+”. Da Introdução

7€

132. Colóquio Antoniano. Na comemoração do 750º aniversário da morte de

Santo António de Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1982. De 29x21

cm. Com 228 págs. Ilustrado a cores em folhas à parte com basta

iconografia do Santo. Brochado.

Estudos: Santo António na Escola Capitular de Lisboa, por Isaías da Rosa

Pereira; O autor da «Vita Prima» e seus informadores portugueses.

Revisão crítica das opiniões sobre a idade do Santo, por António Sousa Costa; Os primeiros

franciscanos em Portugal, por Francisco Leite de Faria; O enquadramento social e económico

das primeiras fundações franciscanas em Portugal, por José Mattoso; De santarém, pelo

12€

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tempo de Santo António, por António do Rosário; Santo António e a reforma do Clero do seu

tempo, por Manuel Clemente; A actualidade de Santo António, por Jorge Borges de Macedo;

*…+

133. SOUSA, Gonçalo de

Vasconcelos e (2006) A

Joalharia em Portugal. 1750-

1825. Porto: Livraria

Civilização Editora. De 30x24

cm. Com 262 págs.

Profusamente ilustrado. Encadernado.

Trabalho de grande rigor documental e de invulgar beleza gráfica, impresso sobre papel de

boa qualidade e ilustrado a cores com basta representação iconográfica constituida por

centenas de fotografias reproduzindo vários e valiosos exemplares de joalharia portuguesa

dos séculos XVIII e XIX.

Encadernação do editor inteira de tela, com ferros secos na pasta e lombada, resguardada por

sobrecapa impressa a cores. Edição numerada. [sobrecapa apresenta desgaste

particularmente notado nas extremidades] Esgotado.

22€

134. REIS, Tereza Ribeiro (1999) Laureano Ribatua. 40 anos de escultura.

Porto: Edições ASA. 1ª Edição. De 31x23 cm. Com 157-III págs.

Profusamente ilustrado. Encadernado.

A escritora e jornalista Tereza Ribeiro Reis, já habituada a escrever sobre

a harmonia e sensualidade do meio ambiente que a rodeia, dedica-se

neste livro a homenagear a obra do Mestre Laureano Ribatua cujas

esculturas convivem diariamente com os portuenses e os durienses. Tereza Reis transmite-nos

nesta obra a sua admiração pelo Homem e Artista cuja personalidade e obra a fascinam com

«... a grandiosidade e rigor da sua Escultura... Olhar apaixonado pelo Azul - mundo que é ainda

o sonho do artista»

Excelente álbum, impresso em bom papel e com numerosas reproduções de trabalhos do

premiado escultor Laureano de Ribatua, que também se dedicou à pintura, às intervenções

arquitectónicas, à cerâmica artística, à estatuária religiosa, à medalhística e à tapeçaria.

Encadernação em tela com ferros secos protegida por sobrecapa impressa a cores.

12€

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135. BORGES, José Ferreira (1836) Codigo Commercial Portuguez. Porto:

Typographia Commercial Portuense. De 20x13 cm. Com XVI-469-III págs.

Encadernado.

Trata-se do primeiro Código Comercial Português impresso em 1836 e, cuja

redação foi terminada em Londres em Julho de 1833 e, enviada ao Regente

D. Pedro, [Sua Magestade Imperial o Senhor D. Pedro, Duque de Bragança]

que após o apresentar aos Ministros e Secretários d’Estado “Houve por bem approvar o dicto

projecto.”

Este código vigorou em pleno durante 52 anos, de 1836 a 1888, tendo sido considerado por

alguns, na altura, como o melhor do mundo!

Por este trabalho ímpar foi Ferreira Borges nomeado por D. Pedro Supremo Magistrado do

Commercio, e Juiz Presidente do Tribunal Commercial de segunda instância. In Pág. XIII do

Código Commercial Portuguez

Encadernação da época com lombada em pele, decorada com ferros e dizeres a ouro. Miolo

muito limpo. Última folha do código (folha de guarda) encontra-se totalmente anotada

(escrita antiga). [Edição pouco vulgar; procurado]

14€

136. MADUREIRA, Alberto de (1897) A Jornada da India. Poemeto Epico-Lyrico em três cantos.

Braga: Laurindo Costa – livreiro-editor. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com 63 págs. Ilustrado em

folha à parte com retrato de Vasco da Gama. Brochado. [por abrir; ocasionais picos de acidez

próprios do papel na brochura e folha de guarda; discreto carimbo de posse]

Alberto de Madureira nasceu em Braga, em 1870. Dirigiu Novos e Velhos, revista quinzenal

ilustrada de literatura e arte, publicada na sua terra natal. Por ali passaram várias gerações de

poetas e prosadores prestando a sua colaboração: Abel Botelho, Amélia Jany, Camilo Castelo

Branco, Eugénio de Castro, Júlio Brandão, Júlio Dantas, João Penha, entre muitos outros.

Colaborou em muitos jornais e revistas e publicou vasta obra poética, sempre com maior

sucesso e aplauso, mas sem no entanto ganhar grande número de detratores. Cegou ainda

muito novo e morreu na maior das misérias “Morre de privações. Morre de … honestidade. É

a morte dos honrados e trabalhadores em todos os meios egoístas.” Luís Dantas in Alberto de

Madureira um poeta esquecido.

9€

137. PINHO, António Homem de Albuquerque (2001) Albergaria-a-Velha. Oitos séculos do

passado ao futuro. Paredes: Reviver Editora. 1ª Edição. De 31x22 cm. Com 95 págs. Ilustrado.

Encadernado.

10€

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“Albergaria-a-Velha. Oitos séculos do passado ao futuro é um valioso

contributo para o conhecimento aprofundado do Concelho de Albergaria.

A forma exigente e ao mesmo tempo atactiva como a obra se apresenta,

convida o leitor a ser espectador do desenrolar dos mais significativos

episódios que fazem a história de Albergaria.”

Trabalho profusamente ilustrado ao longo do texto com centenas de

fotografias e fotogravuras a negro e a cores. Encadernação do editor inteira de tela com ferros

secos, protegida por sobrecapa impressa em policromia.

Trabalho de extraordinário sucesso indo já na 3ª edição. Valorizado com autógrafo e

dedicatória do punho do autor ao seu “filho Zé”

138. Topografia da Fronteira, Praças e seus Contornos, Raia

Seca, Costa e Fortes da Província de Entre Douro e

Minho Delineada por Gonçalo Luís da Silva Brandão

manuscrito 1909. Porto: Biblioteca Pública Municipal do

Porto, 1994. In-oblongo. De 39.5x28.5cm. Constituidos

por duas brochuras (2 vols), sendo uma a introdução de

Maria Adelaide Meireles e a outra a edição fac-similada. As brochuras são apresentadas num

estojo em cartão holandês revestido de tela. [insignificamnte imperfeição na tela do estojo]

“Pela importância de que se reveste para todos os que se interessam pelos testemunhos

históricos e, no presente caso, os respeitantes à região Norte, considerou-se necessária e

oportuna a divulgação das representações gráficas cintidas neste manuscrito *…+. Trata-se de

um curioso exemplar, no essencial de arquitectura militar e fortificação, que inclui, para além

da configuração geográfica da Provincia de Entre Douro e Minho, várias plantas topográficas

de vilas em que as mesmas se situam e das zonas fronteiriças e costeiras pertecentes à

referida província, num total de vinte e quatro desenhos”

69€

139. MIRANDA, Maria Adelaide (1996) A iluminura de Santa Cruz no tempo

de Santo António. Lisboa: Edições Inapa. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com

128 págs.Ilustrado. Encadernado.

A iluminura de Santa Cruz no tempo de Santo António é um estudo

que revela a riqueza de um fundos de manuscritos românicos que

correspondem a um período aproximado de um século que medeia

19€

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entre o primeiro manuscrito datado de 1139 e a saída de Santo António do Mosteiro de Santa

Cruz cerca de 1222.

Trabalho de invulgar qualidade gráfica, riqueza e variedade de iconografia, fundamental para

melhor se conhecer a arte de iluminar na idade média em Portugal. A iconografia apresentada

impressa totalmente a cores e muitas vezes em inteira página assenta sobretudo na

reprodução integral ou de pormenor de manuscritos ricamente iluminados. Uma das já

tradicionalmente belas e cuidadas edições Inapa. Já esgotada.

Encadernação editorial inteira de tela com ferros secos, protegida por sobrecapa impressa a

cores.

140. CONDE, Antónia Fialho (2009) Cister a Sul do Tejo. O mosteiro de S.

Bento de Cástris e a Congregação Autónoma de Alcobaça (1567-1776).

Lisboa: Edições Colibri. De 22x15 cm. Com 607 págs. Brochado.

“O estudo de uma comunidade religiosa, como a do mosteiro eborense

de S. Bento de Cástris, afigura­se­nos de particular importância para a

compreensão da história local e regional, num período significativo da sua

história, contribuindo ainda para um melhor conhecimento acerca da presença, neste caso, da

Ordem de Cister em Portugal e, mais especificamente, no Sul do país”.

10€

141. SIMÕES, João Miguel (2008) O Convento da Graça: Antigo Mosteiro de

São Francisco de Loulé. Monografia histórico-artística. Lisboa: Edições

Colibri. De 23x16 cm. Com 170 págs. Ilustrado em folhas à parte com

dezenas de fotografias e plantas. Brochado.

O Convento da Graça de Loulé, antigo mosteiro de São Francisco, foi

fundado pelos franciscanos logo após a Reconquista para servir de base à

evangelização das populações algarvias, maioritariamente mouriscas e cristãs moçárabes.

Preserva desse tempo partes da igreja, possível de se reconstituir na totalidade, desvendando

uma complexa rede matemática que demonstra a simbiose cultural entre as duas

comunidades. Porém, no século XVI, os franciscanos claustrais foram extintos e substituídos

pelos observantes, mas o mosteiro de Loulé passou, de forma enigmática, para a Ordem de

Santo Agostinho, num processo que só agora foi descoberto e que denuncia as lutas de

interesses numa sociedade algarvia complexa e rica.

5€

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142. MARTINS, Fernando; VAZ, Francisco [coords.] (2010) O «Saque de Évora»

no contexto da Guerra Peninsular. Memória, história e património.

Lisboa: Edições Colibri. 1º edição. De 23x16 cm. Com 230 págs. Brochado.

Neste livro, emq eu colaboram reputados historiadores portugueses e

estrangeiros da história moderna e contemporânea, encontra-se reuinido

um conjunto de textos que reproduzem e aprofundam, à escala local,

regional, ibérica e transnacional, uma reflexão em torno daquilo que foi a história, a memória

e o impacto patrimonial de uma operação político-militar, ocorrida em Julho de 1808, e que

ficou conhecida como «o saque de Évora».

9€

143. Estudos de História de Portugal. Homenagem a A.H.

de Oliveira Marques. Volume I – sécs. X-XV e Volume

II – Secs. XVI a XX. Lisboa: Imprensa

Universitária/Editorial Estampa. 2 Vols. 1ª Edição. De

21x14 cm. Com 383-575 págs. Brochados.

Alguns dos quarenta e três estudos: Notas para uma

iNtrodução ás Cantigas D’Escarnho e de Mal Dizer Galego-Portugusas, por Natália Correia; A

Guerra Civil de 1319-1324, por José Mattoso; Custos de montagem de uma exploração

agrícola medieval, por Iria Gonçalves; A moeda medieval como fonte para a história das

mentalidades, por Maria José Ferro Pimenta Tavares; A vivência medieval do tempo, por Luís

Krus; Para a história da morte em Portugal (séc. XII-XIV), por Maria Ângela Beirante; Subsídios

para o estudo do movimento e comércio na barra do Douro no século XVII, por João José Alves

Dias; Os votos de Santiago na Comarca de Moncorvo (século XVIII) por Fernando de Sousa; *…+

14€

144. MOITA, Cónego (1927) O Culto de Maria no Patriarcado. Lisboa:

[Composto e Impresso na Tipografia da «União Gráfica»] De 22x15 cm.

Com 236-IV págs. Ilustrado. Brochado. [por abrir; apresenta no corte

frontal das folhas picos de acidez; lombada com ligeiras imperfeições;

folha de guarda com ténue mancha de humidade]

Trata o autor com profundidade sobre o culto de Maria no Patriarcado de

Lisboa. Algumas temáticas desenvolvidas: Maria e as Ordens Religiosas; Maria e a arte; Maria

na literatura; Templos e festas; Piedade e apostolado; Santuários e tradições marianas; Títulos

de Nossa Senhora no Patriarcado; *…+

10€

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145. FERRAZ, Maria de Lourdes de Freitas (1973) Documentação histórica

moçambicana. Volume I [e único publicado?]. Lisboa: Junta de

Investigações do Ultramar. De 24x18 cm. Com 364 págs. Brochado.

“A documentação inventariada pertencente ao Arquivo Histórico

Ultramarino, abrange todo o século XVII, XVIII e primeiro quartel do

séc. XIX. Este primeiro volume compreende a sumariação dos

documentos avulsos referentes ao período de 1608 a 1753 e é constituído na sua maioria, por

cartas régias, regimentos, alvarás, provisões, inquirições, cartas dos vice-reis da Índia, dos

governadores das feitorias, a par de petições dos moradores para fazer valer os seus direitos

de metropolitanos de todas as classes sociais que pretendem ir colonizar a costa

moçambicana, *…+ Os sumários são completados por listas de topónimos e antropónimos

inclusos nos documentos referidos.” Do prefácio

8€

146. SILVA, José Ribeiro da; RIBEIRO, Manuel (2008-2009) Os Comboios em

Portugal. Lisboa: Terramar. 5 Vols. De 158-176-202-240-276 págs.

Ilustrados. Encadernação do Editor, protegida por sobrecapa.

“Os Comboios em Portugal” colecção em 5 volumes, que formam um

compêndio da história dos caminhos-de-ferro portugueses desde o seu

início até aos nossos dias. Estes volumes fazem-nos uma apresentação

de todas as linhas projectadas e construídas, dos percursos e das paisagens envolventes, das

secções museológicas existentes, das obras de arte ferroviárias – onde se destacam pontes,

túneis e estações – e integram breves apontamentos de alguns dos locais e monumentos que

se destacam nas em redor das zonas por onde passam as linhas. Trabalho profusamente

ilustrado com centenas de fotografias, desenhos e plantas, tanto recentes como antigas.

79€

147. SERRÃO, Joel [Coordenação] (1984) Roteiro de fontes da História

Portuguesa Contemporânea. Arquivo Nacional Torre do Tombo. Lisboa:

Instituto Nacional de Investigação Científica. 2 Vols. De 21x15 cm. Com 368-

416 págs. Encadernação meia inglesa com lombada e cantos a pele e

dizeres dourados na lombada. Preserva as capas de brochura.

“Justificar a elaboração dum Roteiro do Arquivo Nacional da Torre do Tombo que dispõem de

muita documetação útil para o estudo da História contemporânea é quase desnecessário, de

tal modo que a sua necessidade é obvia.”

22€

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148. PASCOAES, Teixeira de [1925] D. Carlos.

Drama em verso. Lisboa: [Typographia da

Empreza do Annuario Comercial]. 1ª Edição.

De 18x12 cm. Com 146-IV págs. Encadernado.

Segundo Luís Francisco Rebelo, esta obra

«inserindo-se na linha da «Pátria» de Guerra

Junqueiro e do teatro simbolista de Patrício,

constitui o único vestígio de saudosismo na nossa literatura dramática».

Primeira edição já pouco vulgar, editada por D. Manuel de Castro e Guilherme de Faria.

Exemplar n.º 58 da tiragem especial de 155 em papel Japão, numerada e assinada pelo

autor e encadernada belíssima em inteira pele encadernada por Alexandrino, com ferros

especiais dourados em ambas as patas e na lombada, preservando as capas de brochura; só

levemente aparado à cabeça. Exemplar muito bem conservado.

49€

149. Miscelânea histórica de Portugal feita ilustrada e apresentada por

António de Albuquerque de Sousa Lara, António Maria de Sousa e

Vasconcelos C. Simão, Gonçalo de Melo Guimarães e Luis Filipe Marques

da Gama. Lisboa: [s.n.], 1981-1986. 5 Vols. De 25x19 cm. Com 70-87-

163-148-96 págs. Ilustrado. Brochados.

Revista de estudos históricos, genealógicos e heráldicos. Com

prestimosa colaboração. Tudo quanto se publicou. Tiragem limitada a 300 exemplares por

número. Volume I com autógrafo e dedicatória de Luís Gama.

Alguns estudos: O Sargento-Mor de Peniche: José Leal Moreira, por Luís Filipe Gama; O Bispo

Inquisidor D. Francisco de Castro e a Capela dos Castros em S. Domingos de Benfica, por

António Maria de Sousa e Vasconcelos C. Simão; A Heráldica Familiar e a Sociologia da

Informação por Sousa Lara; D. Luísa, Filha de D. Pedro II: Uma Princesa duas vezes Duquesa,

por Luís Bivar Guerra; A Capela e o vínculo de Nossa Senhora da Assunção em S. Domingos do

Porto, por Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas; A última corrida de Salvaterra nunca existiu,

por Eduardo Pizarro Monteiro; Uma greve no século XVI, por Fernando Filipe Portugal;

Subsídios para a genealogia dos Pereiras Coutinhos, Marqueses de Soidos, por Augusto

Ferreira do Amaral; O Doutor Manuel Rodrigues Navarro, jurista e Cristão-Novo, por António

de Sousa; A Diocese de Leiria e os Egressos dos Conventos e Mosteiros, por José Fernandes de

35€

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Almeida; Apontamentos de Armaria Medieval, por Luís Gonzaga de Lancastre e Távora; A

origem dos portugueses «De La Cerda» por Luís Mello Vaz de São Payo; A Família de Camões

por Calvão Borges; *…+

150. [Conjunto de 3 títulos encadernados num volume]

Sousa, A. D. De Castro e (1841) Memoria

historica sobre a origem da fundação do

Real Mosteiro de N. S. da Pena, que

pertenceu aos monges da Ordem de S.

Jeronimo; actualmente Palacio Acastellado,

situado na Serra de Cintra. Escripta, e

dedicada ao Senhor D. Fernando Augusto

Francisco Antonio, Rei de Portugal, o 2º do Nome, e Duque de Saronia Coburgo Gotha, Grão-

Cru; das Odens Militares do Reino, da do Tusão de Ouro em Hespanha, e da do Cruzeiro no

Imperio do Brasil. Lisboa: Typografia de A. J. C. da Cruz. In-8º de 55-I págs.

Preserva a bela e rara gravura do Mosteiro da Pena, muito antes das obras de ampliação

ordenadas por D. Fernando.

Sousa, A. D. De Castro e (1839) Carta dirigida a Salustio Amador de Antiguidades. Lisboa:

Typographia de A.S. Coelho. De 19x12 cm. Com VIII-36 págs.

Estudo histórico, descritivo e circunstanciado «[...] de quatro cousas: primeira da Biblia,

chamada vulgarmente dos Monges Jeronimos: segunda do Missal, que se guarda na

Bibliotheca do extincto Convento de N. Senhora de Jesus, que foi dos Religiosos Terceiros de

S. Francisco, e hoje pertence á Academia Real das Sciencias: terceira de como veio a Portugal

o famoso Quadro, que representa a St.ª Virgem, obra do insigne Pintor, Chefe da Escola

Romana, *...+ Rafael Sanzio, d’Urbino, cujo Quadro estava no Real Seminario de Brancanes, e

actualmente se conserva na Aula de Pintura Historica, na Acedemia das Bellas Artes; e quarta

a Capella de S. João Baptista, que está collocada na Igreja de S. Roque. [...]» Inocêncio

Francisco da Silva

Sousa, A. D. De Castro e (1838) Descrição do Palacio Real da Villa de Cintra, que ali reem os

S.es Reis de Portugal. Lisboa: Typographia de A.S. Coelho. De 19x12 cm. Com 42 págs.

António Dâmaso de Castro e Sousa foi abade titular de Santa Eulália de Rio de Moinhos

(Braga), académico honorário da Academia de Belas-Artes, sócio do Conservatório Real de

89€

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Lisboa, sócio efectivo da Sociedade Arqueológica Lusitana, etc.; cavaleiro das ordens de Cristo,

de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, e da Torre e Espada, mercês do rei D. João VI.

Em 1867, Inocêncio Francisco da Silva, no seu Diccionario Bibliographico Portuguez (vol. VIII),

dá notícia de que «O Governo, querendo aproveitar o seu zeloso prestimo, o nomeou

ultimamente Adjunto ao Provedor da Sancta Casa da Misericordia de Lisboa, logar que ainda

desempenha».

Obras encadernadas num só volume, conforme estado físico em que circularam na época, sem

capas, portanto. Encadernação da época com lombada em pele e pastas cartonadas. Lombada

acusa manuseio; maculado com insignificante trabalho de traça em pé de página, sempre

marginal ao texto [menos de um centímetro], nas duas últimas obras; miolo limpo e seco.

[Conjunto invulgar, procurado e muito estimado]

151. FERRÃO, Bernardo (1990) Mobiliário Português dos

Primórdios ao Maneirismo. Porto: Lello & Irmão – Editores.

1ª Edição. 4 Vols. De 24x23 cm. Com XVI-262+426+330+298

págs. Ilustrado. Encadernado.

Obra basilar para o estudo do mobiliário português, numa

muito esmerada edição impressa em bom papel e

profusamente ilustrada com centenas de reproduções

fotográficas tanto a negro como a cores, tomadas a partir

de fontes primitivas como a escultura e a pintura bem como a partir dos próprios exemplares

do mobiliário. Obra dividida em quatro partes: Dos primórdios ao Gótico; A centúria de

quinhentos; Índia e Japão e Anexos. Prefácio assinado pelo consagrador historiador de arte

Flávio Gonçalves.

Obra completa. Primeira edição, esgotada. Posteriormente sairia uma segunda edição, em

1995, também já esgotada no editor. Encadernações editoriais em tela de linho protegida

sobrecapas impressas a cores.

135€

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152. OLIVEIRA, Plinio Corrêa (1994) Nobreza e elites tradicionais análogas

nas alocuções de Pio XII ao Patriciado e à Nobreza romana. Porto:

Livraria Civilização Editora. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com 328 págs.

Profusamente ilustrado. Encadernação do editor em tela protegida por

sobrecapa impressa a cores [lombada levemente descaída]

Nobreza e elites tradicionais análogas, obra do ilustre pensador e

escritor católico, Plínio Corrêa de Oliveira, editada simultaneamente em Portugal, Espanha,

França, Itália, Reino Unido e Estados Unidos, sendo posteriormente publicada na Áustria, na

Alemanha, no Brasil e em diversos países da América espanhola.

A difusão desta obra, que contou na edição portuguesa com o Prefácio do Príncipe Dom Luiz

de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, propiciou brilhantes e concorridas

sessões de lançamento, em diversos ambientes intelectuais e sociais; e reuniu grupos de

estudo que se dedicaram a analisar e a reflectir sobre a temática do livro, bem como a

difundir os seus princípios. [Esgotado]

13€

153. FEIJÓ, Rui Graça & CARDOSO, António Homem [1990] Os Vinhos Verdes.

[Lisboa]: Chaves Ferreira Publicações. De 31x24 cm. Com 153-I págs.

Profusamente ilustrado. Encadernado.

Belo volume sobre os vinhos da região noroeste de Portugal, os vinhos

verdes, em luxuosa edição em papel couché produzida por Chaves

Ferreira, com excelentes e perfeitas fotografias do mestre Homem

Cardoso reproduzindo paisagens, vinhedos, garrafas, trabalhos vitivinícolas, rótulos de

marcas, etc.

Encadernação do editor em tela com gravações a seco na lombada e pasta, protegida por

sobrecapa impressa a cores. [Esgotado]

13€

154. COSTA, José Maria (2011) O vinho e a vinha em Viana do Castelo.

Viana do Castelo: Câmara Municipal. De 12x23 cm. Com 76 págs.

Profusamente ilustrado. Brochado.

Catálogo breve, de apresentação da exposição O vinho e a vinha

em Viana do Castelo. O processo de produção do vinho desde a vindima até ao

engarrafamento, os utensílios e a abordagem acerca das origens do vinho e da importância

da vitivinicultura na região, são os principais temas abordados de forma sumária.

5€

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155. [Conjunto de 3 títulos, acondicionados em estojo cartonado]

BRANDÃO, Raul (2000) Humus. 1ª Edição Fac-similada. Porto: Campo das

Letras. De 23x15 cm. Com 334 págs. Brochado.

BRANDÃO, Raul (2000) Humus. 2ª Edição Fac-similada. Porto: Campo das

Letras. De 23x15 cm. Com 236 págs. Brochado.

BRANDÃO, Raul (2000) Humus. Edição crítica de Maria João Reynaud.

Porto: Campo das Letras. De 23x15 cm. Com 263 págs. Brochado.

Húmus, a obra-prima de Raul Brandão (1867-1930), ocupa um lugar de destaque na história

da ficção portuguesa do século XX. O facto de o livro ter conhecido três versões em menos de

dez anos é um dos seus aspectos mais fascinantes, na medida em que um tão extenso

trabalho de refundição nos revela uma inquietação fundamental do escritor, relacionada com

a experiência íntima da criação e com a problemática da escrita.

A presente edição crítica, que restitui a última edição revista por Raul Brandão (Livs. Aillaud &

Bertrand, Paris-Lisboa, s/d), é acompanhada das reproduções fac-similadas da edição prínceps

(Renascença Portuguesa, Porto, 1917) e da segunda edição, amplamente refundida

(Renascença Portuguesa, Porto, Annuário do Brasil – Rio de Janeiro, 1921).

O leitor pode agora dispor de todos os elementos que lhe permitem comparar as diferentes

versões da obra e seguir o Work in progress: da escrita do texto, do texto à obra – uma obra

suspensa do gesto que eternamente a recomeça.” Da introdução

[colecção esgotada]

12€

156. CASTRO, Eugénio de [1900] Constança. Coimbra: França Amado. 1ª

Edição. De 18x12 cm. Com 80 págs. Brochado. [por aparar; brochura

muito envelhecida, lombada cansada e parcialmente fendida]

"... Poema sobre os amores de Pedro e Inês onde 'Constança' é a figura

principal. De toda a obra de Eugénio de Castro, este era o livro preferido

por Miguel de Unamuno, que o considerava expressão nacional, por ele

aferindo a vocação portuguesa para a dor..."Urbano Tavares Rodrigues in Diccionário das

Literaturas Portuguesa, Galega e Brasileira

7€

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157. CAMÕES, Luís Vaz de [1921] Sonetos. Do amor, da saudade, da glória. Lisboa:

Edições Delta. De 15x10 cm. Com 87 págs. Encadernação inteira de pele com

ferros dourados na lombada. [preserva capas de brochura; dedicatória de oferta

no frontispício]

Selecção de poemas de amor, saudade e glória, numa cuidada edição, muito

bem encadernada.

7€

158. BRITO, Nuno Vieira e; VALE, Ana Paula (2011) Sarrabulho de Ponte

de Lima: a gastronomia da tradição. Ponte de Lima: Município de

Ponte de Lima De 25x22.5cm. Com 136 págs. Ilustrado. Brochado.

A procura minuciosa de fontes, a recolha de informação dispersa,

entrevistas e, finalmente, a descrição de todo o processo de fabrico

do Sarrabulho (da matança à confeção) são elementos que

valorizam e tornam indispensável esta obra.

9€

159. TAMEN, Pedro (2014) O Cântico dos Cânticos de Salomão. Lisboa: Divina

Comédia Editores. 1ª Edição. De 22x16 cm. Com 69 págs. Profusamente

ilustrado. Encadernação do editor [cartonado]

Um texto carregado de lirismo e indiscutível teor erótico "O Cântico dos

Cânticos" - o mais belo dos cânticos, ou o canto maior – é um livro do

Antigo Testamento, composto nos séculos IV – III a. C. e atribuído ao rei

Salomão. Sendo universalmente aceite que se trata de um conjunto de cânticos nupciais, pode

ser interpretado como uma alegoria, em que o amado é Deus ou o Messias, e a amada é Israel

ou a Igreja. No entanto, este texto carregado de lirismo e com indiscutível teor erótico é

também uma exaltação do amor conjugal, da fidelidade e da beleza física. A presente versão,

traduzida pelo poeta Pedro Tamen, inclui magníficos desenhos de Klimt, Renoir e Rodin.

A presente versão de Cântico do Cânticos foi anteriormente publicada uma única vez na

antologia de Pedro Tamen intitulada Princípio do Sol e editada em 1982 pelo Círculo de

Leitores.

6€

160. RODRIGUES, Ângela [et al.] (2010) Ponte de Lima: Terra Rica da Humanidade. Ponte de Lima:

Município de Ponte de Lima. De 30x23 cm. Com 189 págs. Profusamente ilustrado. Brochado.

12€

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Ponte de Lima: Terra Rica da Humanidade trata-se, mais do que uma

monografia, de um autêntico álbum fotográfico em que as imagens

colhidas por Miguel Costa, soberbamente mescladas num excelente

trabalho de paginação e design de Fernando Coelho, nos surpreendem

página após página e que nos ajudam a descobrir as belezas dos muitos

cantos e recantos que caracterizam a Vila e o Concelho de Ponte de

Lima. Com textos de Ângela Rodrigues e de um grupo alargado de

jornalistas, o ritmo, a cor e a alegria são constantes ao longo das 160 páginas que compõem

este livro, encadernado com capa dura, cuja beleza é, de igual maneira, digna de realce.

161. ORTIGÃO, Ramalho [1885] A Hollanda. Porto:

Magalhães & Moniz – Editores. 1ª Edição. De 24x16

cm. Com XIII-360 págs. Encadernação do editor, com

ferros próprios na pasta e lombada. [encadernação

levemente empoeirada, primeiras IV folhas com

picos de acidez próprios do papel; antiga assinatura

de posse no frontispício, de “Julieta” (Maria Julieta Pereira Ferreira Felicio, irmã do 2º conde

de São Mamede)]

Uma das obras que mais prestigiaram o grande prosador português e aquela “em que a sua

prosa adquiriu, num estilo cheio de elegância e de colorido, o máximo poder descritivo.”

Crónicas de viagem de Ramalho Ortigão resultantes de uma deslocação à Holanda, onde, a par

da pintura de paisagens e ambientes característica da viagem exterior, ressaltam as notações

estéticas, artísticas, humorísticas, por vezes líricas, típicas da própria vivência interior da

viagem.

[Primeira edição, muito invulgar]

25€

162. BRAGA, Teófilo (1876) Curso de Literatura

Portugueza. Antologia Portuguesa. Poetica

Historica Portugueza. Porto: Livraria Universal, de

Magalhães & Moniz – Editores. 1ª Edição. De

20x13 cm. Com XXVII-I-338-XII págs. Encadernação

moderna com lombada a pele e pastas cartonadas.

Preserva capas de brochura que se encontram

16€

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restauradas. Miolo com picos de acidez próprios da qualidade do papel; levemente aparado.

Publicada em 1876 «Poetica Historica Portugueza» subintitulada Trechos seletos coordenados

sob a classificação dos géneros literários e precedidos de uma poética histórica portuguesa, foi

concebida como complemento ao Manual de História da Literatura Portuguesa. Na "Poética

histórica portuguesa", que precede a antologia propriamente dita, para além de

considerações sobre metrificação e taxonomia poética, Teófilo sustenta uma vez mais que "na

poesia portuguesa, não havendo um forte elemento tradicional para ser elaborado segundo as

necessidades do sentimento nacional, prevaleceu a imitação desde a idade média até hoje".

Em seguida, acompanha as sucessivas correntes poéticas das escolas provençal, espanhola,

quinhentista, seiscentista, arcádica e romântica.

163. GRAÇA, A. Santos (1932) O Poveiro: Usos. Costumes.

Tradições. Lendas. Póvoa de Varzim: Edição do autor.

[Tipografia Minerva – Vila Nova de Famalicão]. De

21x14 cm. Com 238-XXI págs. Encadernação em pano

de linho, com vinheta na lombada. [encadernação

esmaecida; não preserva capas de brochura]

Primeira e invulgar edição desta estimada obra de António Santos Graça (1882-1956).

Monografia impar sobre a Póvoa de Varzim, ilustrada com várias fotogravuras em extra-texto,

impressas sobre papel couché.

32€

164. D’ALMEIDA, Fialho (1903) Á Esquina (Jornal dum vagabundo). Coimbra:

França Amado – Editor. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com XXVII-213 págs.

Brochado. [brochura levemente envelhecida; maculado com duas

pequenas assinaturas de posse, uma na folha de guarda e outra no

frontispício]

Volume de folhetins de Fialho de Almeida, publicado em 1903,

subintitulado "Jornal dum Vagabundo", de cuja variedade ressalta mais uma vez a abordagem

da vida literária e artística portuguesa, nomeadamente em "Escritores dramáticos e seu

público", em que o autor reflete sobre as dificuldades da arte teatral em Portugal, e "Em

Coimbra - Récitas de estudantes", onde historia algumas etapas da história académica dessa

cidade, com destaque para o período da geração de Antero e Teófilo e da emergência da

Questão Coimbrã. Contudo, o texto mais conhecido é seguramente o primeiro, que prefacia a

13€

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obra: "Eu (autobiografia)". Nesse texto memorialista, em que simultânea e constantemente

ironiza sobre os processos da autobiografia, o escritor não apenas alude aos episódios mais

marcantes da sua existência como também tece considerações sobre a sua própria obra

literária e as características da sua escrita: a preferência pelos assuntos humildes, o

sentimento paisagístico, o carácter fragmentário da sua obra, o estilo "brutal". À Esquina. In

Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-02-13].

[Edição original, pouco vulgar]

165. AAAVV (1983) Como interpretar Pombal? No bicentenário da sua morte.

Lisboa/Porto: Edições Brotéria & Livraria A. I. De 21x14 cm. Com 399 págs.

Brochado.

Reúnem-se nesta obra dezasseis estudos comemorativos do bicentenário

do Marquês de Pombal e dispersos por quatro números da Revista

Brotéria. Alguns dos estudos: A política externa pombalina, por Eduardo

Brazão; A inquisição pombalina, por A. de Oliveira Ramos; Camilo, Pombal e os Jesuítas, por

Manuel Antunes; Pombal e o ensino secundário, por Manuel Simões; As ciências exactas no

tempo de Pombal, por Rómulo de Carvalho; A reforma pombalina dos Estudos Médicos, por

Miller Guerra; Estratégia pombalina de urbanização do espaço amazónico, [contém um mapa

desdobrável da Amazónia] por Manuel Nunes Dias; Pombal e a questão dos diamantes, por

Eduardo Rodrigues.

12€

166. MOREIRA, Domingos A.; CARDOSO, Nuno A. (1973) Alfena. A terra e o

seu povo. [s.l.]: [Escola Tipográfica das Missões – Cucujães]. 1ª Edição.

De 21x16 cm. Com 253-I págs. Profusamente ilustrado. Encadernação do

editor, inteira imitação de pele com ferros dourados na lombada e pasta

frontal.

Interessante e muito estimada monografia, ainda hoje indispensável

para o estudo e conhecimento da história, usos e costumes da região de Alfena.

Edição original desta invulgar monografia da tiragem especial encadernada, que se encontra

profusamente ilustrada ao longo do texto com fotogravuras, mapas e desenhos.

13€

VISITE A NOSSA LIVRARIA NA ACOLHEDORA VILA DE PONTE DE LIMA

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167. [Guerra Peninsular] Obras impressas.

Relação provisória das obras que podem

incluir-se nos grupos do programa para a

Exposição Biblio-Iconográfica que tem de

realizar-se em Commemoração Centenária

da Guerra Peninsular. Lisboa: Imprensa

Nacional, 1909. De 22x12 cm. Com 95

págs. Encadernação meia francesa com lombada em pele. [preserva as capas de

brochura; encadernação acusa algum manuseio]

Descrição bibliográfica de 1534 obras impressas, cuja temática versa sobre a Guerra

Peninsular. Obra de grande utilidade e já pouco vulgar.

13€

168. BEURDELEY, Michel [1962] Porcelaine de la Compagnie des Indes.

Fribourg: Officie du Livre. 1ª Edição. De 31x25 cm. Com 225-III págs.

Ilustrado. Encadernado.

Estudo clássico mas ainda indispensável para o conhecimento

aprofundado da porcelana da Companhia das Índias, numa edição

verdadeiramente luxuosa, a primeira, ilustrada com belas

reproduções de valiosas e pouco vulgares peças da Companhia das

Índias, ilustrações impressas a negro e a cores, possuindo um capítulo em exclusivo

consagrado a Portugal e ao seu comércio de porcelanas com a Índia.

Encadernação em tela de linho com ferros próprios na lombada, protegida por sobrecapa

impressa a cores. [sobrecapa envelhecida, muito frágil, com imperfeições e pequenos rasgos;

encadernação com sinais de humidade nas extremidades das pastas; miolo muito limpo]

19€

169. TISSANDIER, Gastão [1911?] Os Martyres

da Sciencia. Obra vertida livremente e

consideravelmente augmentada com

noticias e exemplos de varões illustres de

Portugal e Brazil por Adolpho Portella.

Porto: Alcino Aranha & Cia. De 28x19 cm.

Com 448 págs. Encadernado.

Divide-se o estudo em XII capítulos de temática diferente, cada um apresentando várias

9€

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biografias de personalidades ilustres que se destacaram na sua área “científica”. Capítulos:

Energia; A conquista do Globo; A exploração das altas regiões da atmosfera; A descoberta do

systema do mundo; A imprensa; O methodo scientifico; Creadores das sciencias; A industria e

as machinas; Barcos a vapor e caminhos de ferro; Os médicos; Sciencia e Patria e Simples

Soldados.

Trabalho profusamente ilustrado com XX gravuras de inteira página de Camille Gilbert e E. A.

Tilly, impressas em folhas à parte. Encadernação do editor, muito descolorada e com

manchas.

170. CASTELLO-BRANCO, Camillo (1863) Annos de Prosa Romance.

A Gratidão Romance. O Arrependimento Romance. Porto:

Editor, António José Da Silva Teixeira. De 20x13 cm. Com 284

págs. Encadernado.

Segundo José dos Santos (1939) esta é a primeira edição

muito rara (especialmente quando ostenta o frontispício

original, como o nosso exemplar) deste romance que o autor alterou muito da sua

forma original primitivamente publicado em O Mundo Elegante sob o título A mulher que

salva. Manuel dos Santos refere que esta também é uma primeira edição da obra, embora

afirme existirem exemplares com um frontispício também diferente, uma dedicatória e um

reclame Almanack. Este romance foi escrito parte na cadeia, conforme nos confessa o autor

em Memórias de Carcere.

Encadernação meia inglesa com lombada em pele adornada com ferros e dizeres dourados.

Ligeiramente aparado. Miolo muito limpo e fresco mantendo a sonoridade original do papel.

Sem capas. [Contracapa com defeito ocasionado por objeto contundente que a macerou,

ofendendo, ainda que de forma leve, a última página e a folha de guarda; discretos carimbos

de posse na folha de guarda e na folha imediatamente antes do frontispício]

55€

171. CASTELLO-BRANCO, Camillo (1863) Annos de Prosa

Romance. A Gratidão Romance. O

Arrependimento Romance. Porto: Editor, António

José Da Silva Teixeira. De 20x13 cm. Com 284 págs.

Encadernado.

Variante da edição apresentada no lote anterior

contendo este exemplar um «reclame» com duas páginas, a um Almanach Postal impresso na

59€

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mesma casa editor que o romance.

Encadernação da época meia inglesa com lombada em pele adornada com ferros e dizeres

dourados. Ligeiramente aparado mas ainda com margens generosas. Miolo muito limpo e

fresco mantendo a sonoridade original do papel. Sem capas. [Na folha que medeia entre o

«reclame» e o frontispício contendo os dizeres “Annos de Prossa” foi cortado cerca de dois

centímetros de página à cabeça.

172. CASTELLO-BRANCO, Camillo (1868) Memorias de Fr.

João de S. Joseph Queiroz, Bispo do Grão–Pará. Com

uma extensa introducção e notas illustrativas por ….

Porto: Typographia da Livraria Nacional. 1ª Edição. De

18x10 cm. Com 219 págs. Encadernado

As primeiras 43 páginas são ocupadas com o prefácio

e a introdução de Camilo.

Fr. João de S. Joseph Queiroz, (Matosinhos, 12 de agosto de 1711 — Marco de Canaveses, 15

de agosto de 1764). *…+ No dia 10 de outubro de 1759 o Papa Clemente XII confirma Frei João

de São José de Queirós como quarto bispo do Pará. *…+ No ano de sua posse, em dezembro,

Dom João de São José inicia as visitas pastorais pelo rio Guamá e Capim. As suas viagens

pastorais, assim como a sua restante actividade estão descritas nas «Memórias», publicadas

em 1868 por Camilo. *…+ Caiu em desgraça aos olhos do Marquês de Pombal pelos seus

escritos sarcásticos. *…+ Destituído da Mitra regressa a Portugal *…+ Falece no dia 15 de agosto

de 1764, no convento de São João do Ermo (Convento da Alpendurada), sobre o Douro, onde

estava detido injustamente.

Camilo assim se lhe refere na introdução: «Da fluente e desempeçada conta de sua vida,

transluz, se não me engano, virtude, espírito de cristão e bispo, certo não propenso a

entidades nem ajeitado para milagres, mas o bastante para não macular a mitra …»

Encadernação meia inglesa com lombada em pele adornada com ferros e dizeres dourados.

Ligeiramente aparado. Miolo com ocasionais picos de acidez próprios do papel; discretos

carimbos de posse na folha de guarda e na folha imediatamente antes do frontispício. Fala te

capas de brochura.

[Primeira edição pouco vulgar]

35€

173. CASTELLO-BRANCO, Camillo (1854) Duas Epochas na Vida. Porto: Typographia de A. Da S.

Santos. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 243-I págs. Encadernado.

49€

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Primeira edução colectiva das poesias de Camilo, algumas das quais anteriormente

publicadas em vários periódicos, tendo o autor introduzido quase sempre alterações

não só nos títulos, datas ou epígrafes, mas também na disposição das estrofes.

Encadernação meia inglesa com lombada em pele adornada com ferros e dizeres

dourados. Ligeiramente aparado. Miolo com ocasionais picos de acidez próprios do

papel; discretos carimbos de posse na folha de guarda e no frontispício. Com falta

capas de brochura.

[Muito rara esta primeira edição das poesias de Camilo]

174. CASTELLO-BRANCO, Camillo (1889) Delictos da

Mocidade. Porto: Livraria Civilisação. De

Eduardo da Costa Santos & Sobrinho –

Editores. 1ª Edição. De 18x12 cm. Com XII-IV-

269-I págs. Encadernado.

Trata-se da primeira edição deste interessante

livro que inclui os primeiros escritos de Camilo - Os Pundonores Desagravados;

Communicado; Principios para uma consequencia; Algumas flores para um triunpho, etc…. e

de que cujas primeiras edições são extremamente raras. Edição cuidada, impressa em

excelente papel. Penúltimo livro que Camilo publicou em vida.

Encadernação meia inglesa com lombada em pele adornada com ferros e dizeres dourados.

Ligeiramente aparado; discretos carimbos de posse na folha de guarda e no frontispício. Com

falta capas de brochura

39€

175. CASTELLO-BRANCO, Camillo (1864) Vinte

Horas de Liteira. Romance Original de…

Porto: Typographia do Commercio. 1ª

Edição. De 18x12 cm. Com (2)-VI-281-(1)

págs. Encadernado.

Primeira página, o frontispício, com dizeres

textualmente descritos acima e verso em

branco; as VI páginas numeradas seguintes compõem a Introdução; segue-se o texto do

romance propriamente até à página 281 ao longo de XXV capítulos com o Epilogo.

Primeira edição muito rara do romance primitivamente publicado em 26 folhetins do

59€

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Commercio do Porto durante o mesmo ano. Segundo Alexandre Cabral, esta obra não

corresponde a um verdadeiro romance mas sim a uma sucessão de histórias ou narrativas que

um amigo do autor lhe conta no decurso de uma viagem empreendida em liteira de Vila Real

ao Porto.

Encadernação meia inglesa com lombada em pele adornada com ferros e dizeres dourados.

Ligeiramente aparado; discretos carimbos de posse na folha de guarda e no frontispício. Com

falta capas de brochura.

176. CASTELLO-BRANCO, Camillo (1861) O Romance

d'um Homem Rico. Porto: Na Typographia da

Revista. 1ª Edição. De 263 págs. Encadernado

Primeira página o ante-rosto com os dizeres O

Romance d'um Homem Rico e verso em branco.

Na página apresenta-se o frontispício com os

dizeres supra e verso em branco. Página 5 a dedicatória Ao Ill.mo Ex.Mo Snr. José Julio

D’oliveira Pinto. O romance propriamente dito inicia-se da página 9ª à 263 ao longo de XIX

capítulos e uma Conclusão.

É a muito rara primeira edição, do mais estimado romance de Camilo escrito na cadeia em

conjunto com o popularíssimo Amor de Perdição, conforme refere no prefácio da segunda

edição, sendo também o segundo que escreveu na mesma cadeia da Relação do Porto. Camilo

considerava que esta obra era a melhor obra literária que ele produzira.

Encadernação meia inglesa com lombada em pele adornada com ferros e dizeres dourados.

Ligeiramente aparado; discretos carimbos de posse na folha de guarda e no frontispício. Com

falta capas de brochura; primeira página com picos de acidez próprios do papel; lombada com

ligeiras esfoladelas.

59€

177. CASTELLO-BRANCO, Camillo [1867] O

Senhor do Paço de Ninães. Lisboa: Livraria

de Campos Junior – Editor. 1ª Edição. De

18x10 cm. Com 4.261-4 págs. Encadernado.

Primeira edição muito invulgar do romance

ou antes pequenas narrativas históricas e

publicados anteriormente em folhetins no Commercio do Porto. O romance desenrola-se no

centro da região minhota (Famalicão). O enredo abrange o lado passional e historiográfico

49€

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pelo desencadeamento de sucessivos eventos da repercussão nacional, entre o dealbar do

terceiro quartel do século XVI e o primeiro do século XVII, “… pelo mundo do fidalgo de

Ninães”.

Encadernação meia inglesa com lombada em pele adornada com ferros e dizeres dourados.

Ligeiramente aparado; discretos carimbos de posse na folha de guarda e no frontispício. Com

falta capas de brochura; primeira página com picos de acidez próprios do papel.

178. [Conjunto de 2 títulos]

SOARES, Eduardo de Campos de Castro de Azevedo (1909) Sentença proferida na acção de

investigação de paternidade illegitima intentada por Clotilde, Maria Mercedes e João

Goçalves Parente das freguesias de Freixieiro de Soutello e Riba d’Ancora Comarca de

Caminha contra D. Angelina Vargiella e marido André Gabriel Franco de Castro da dita

freguesia de Freixieiro de Soutello. Braga: Proprietario e editor – o auctor [Typ. A vapor de

Augusto Costa & Mattos]. De 22x16 cm. Com 10 págs. Brochado

SOARES, Eduardo de Campos de Castro de Azevedo (1912) Sentença proferida na acção de

investigação de paternidade illegitima intentada por Silvestre Affonso da Sobreira, da

freguesia de Gontinhães, Comarca de Caminha contra Porphirio Affonso da Sobreira, D.

Marianna Affonso da Sobreira, Antonio Joaquim Affonso da Sobreira e mulher D. Thereza

Pinheiro, da mesma freguesia. Braga: Proprietario e editor – o auctor [Typ. A vapor de

Augusto Costa & Mattos]. De 22x16 cm. Com 14 págs. Brochado.

13€

179. PINDELLA, Vicente Pinheiro (1885) Discussão do Acto Geral da Conferência

de Berlim: Politica Colonial. Lisboa: Imprensa Nacional. Com 40 pás.

Brochado

Uma conferência com vista a partilhar a África entre as potências europeias

colonialistas, em que foi defendido o princípio da «ocupação efectiva»,

substituindo o anterior princípio do «direit o histórico» que tinha garantido

a Portugal, como descobridor, a posse dos seus territórios coloniais.

7€

180. NEGRELLOS, Visconde de (1909) Em Defeza. Braga: Imprensa Henriquina a Vapor. De

23x17cm. Com 28 págs. Brochado.

Peça sobre a polémica provocada pela interdição por demência do filho varão “Sebastião

Leme, Natural do Porto *…+” casado “n’uma freguesia rural da comarca de Barcellos, diocese

7€

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de Braga, com sua prima *…+ D. Maria Antonia Alcoforado.”

“Imbecilidade congénita” confirmada pelo médico e notável psiquiatra Dr. Julio de Mattos.

[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor ao Conde de Carcavellos]

181. Marquez de Resende (1868) Pintura de um Outeiro Nocturno e um

Saráo Musical ás Portas de Lisboa no Fim do Seculo Passado: Feita e

Lida no Primeiro Serão Litterario do Gremio Recreativo em 12 de

Dezembro de 1867. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias

1.ª Edição [única]. De 22x16cm. Com 48 págs. Brochado.

No início do século XIX, “os salões” da Marquesa de Alorna, ficaram

famosos na época, encomiasticamente citados por Alexandre Herculano no elogio fúnebre

que exarou na sequência do falecimento daquela escritora. Neles os poetas eram convidados

a dizerem as suas composições e a improvisarem sobre os motes que lhes eram propostos. A

música estava também presente, sendo as modinhas, designadamente as de Caldas Barbosa,

particularmente apreciadas. Um retrato destes encontros é-nos facultado pelo Marquês de

Resende na obra Pintura de um Outeiro Nocturno e um Sarau Musical às Portas de Lisboa no

Fim do Século Passado feita e lida no primeiro serão literário do grémio recreativo em 12 de

Dezembro de 1867,16 que constitui uma descrição pormenorizada e de grande interesse

documental da forma como decorriam os encontros poéticos na época de Bocage.

8€

182. O Testamento: artigos publicados por E. N. no Jornal Novidades a

respeito do testamento de sua majestade El-Rei D. Fernando. Lisboa,

1886. De 18x12cm. Com 48 págs. Brochado.

“O testamento de D. Fernando causou grande polémica. Ele que fora

sempre um desvelado protector de todas as instituições benéficas e

artísticas, que socorria artistas pobres, viúvas e órfãos, nada deixava para

as obras de beneficência nem para obras de arte. A este respeito, o jornal Novidades levantou

uma violenta campanha, chegando a dizer que a parte referente ao castelo da Pena não devia

ser cumprida, pelas razões que expunha. Efectivamente a opinião pública apaixonou-se por

esse assunto, que se resolveu dum modo satisfatório.” Da introdução do editor

9€

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183. PEREIRA, J.M. Souza (1917) A cozinha moderna. O

tratado mais completo que até hoje se tem

publicado. Compilado por … Lisboa: Empreza Editora

«Bibliotheca do Povo». De 22x15 cm. Com 1204 págs.

Ilustrado com desenhos ao longo do texto.

Encadernação muito modesta e bastante envelhecida.

[Trata-se apenas de I volume de III]

Apresentado por ordem alfabética este Tratado de Cozinha Moderna apresenta-nos centenas

de receitas e dados culinários. Serve ainda como «dicionário» das artes gastronómicas pois

contêm centenas de «entradas» sobre plantas, frutos e outros ingredientes de que se serve a

nobre arte da gastronomia.

14€

184. COLLECÇÃO das Leys, Decretos, e Alvarás, que

compreende o Feliz Reinado Del Rey Fidelissimo D. José I.

Nosso Senhor. Desde 31. de Julho de 1769. até 7. De Abril

de 1775. Lisboa: Na Regia Officina Typografica. Anno de

M.DCC.LXXV [1775]. In Folio.

Encadernação da época inteira de pele, lombada decorada

com nervuras e ferros dourados. [Pastas com ligeiras

esfoladelas e insignificantes perdas; miolo muito limpo e

seco; corte das folhas carminado]

Colecão completa de 159 Leys, Decretos e Alvarás, da mais variada temática preservado o

frontispício original bem como o índice.

Algumas das Leys, Decretos, e Alvarás contidas nesta colecção: Alvará, e Condições sobre o

Privilégio das Cartas de Jogar (31 de julho de 1769); Alvará, para que não se tire mais devassa

dos Concubinatos (26 de Setembro de 1769); Carta de Lei, por que S. Magestade há por bem

declerar o rendimento, que hão de ter os Morgados, que se houverem de estabelecer, e os já

establecidos (3 de Agosto de 1770); Alvará, pelo qual S. Magestade toma debaixo da sua

protecção as Fabricas de Louça (7 de Novembro de 1770); Alvará, pelo qual se determinam

que fiquem isentos de direitos todos os Chapeos fabricados neste Reinos, e seus Dominios (22

de Outubro de 1770); Alvará, pelo qual se determina, que os vinhos brancos do Alto Douro,

visto não terem a mesma estimação que os finos e tintos daquele território, e os de Oeyras,

195€

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Carcavellos e Lavradio, haja também a mesma diferença nos preços deles (5 de Fevereiro de

1772); Carta de Lei, Constituição Geral, e Edito perpétuo, pela qual se há por extinta a inaudita

distinção e Cristãos Novos e Cristãos Velhos (25 de Maio de 1773); *…+

185. TELLES, José Homem CORRÊA

(1835-1836) Digesto Portuguez ou

Tratado de Direitos e Obrigações

Civís, acommodado ás Leis e

Costumes da Nação Portugueza;

para servir de subsidio ao novo

Codigo Civil, por J. H. Corrêa Telles.

Tomo I [a Tomo III]. Junta-se

Addições ao Digesto Portuguez de Legislação Novissima e Indice Geral de toda a obra, [1938].

1ªs Edições. Coimbra: Na Imprensa da Universidade. 4 Vols. De 20x12 cm. Com 232-223-235-

78 págs. Encadernados.

Tomo I e tomo II encadernados no mesmo volume. Com o tomo III encontra-se encadernado

“Addições”. Corte das folhas de cada tomo com cor diferente.

Modestas encadernações da época com ligeiros defeitos; lombada em pele e pastas

cartonadas. Primeiro tomo com vestígios de humidade na primeira dezena de folhas, sempre

marginal ao texto. Obra completa. Invulgar.

Inocêncio IV, 368: 'José Homem Corrêa Telles nasceu em 1780 na vila de S. Tiago de Besteiros,

situada na fralda da serra do Guardão, distrito de Viseu. Formou-se na faculdade de Cânones

na Universidade de Coimbra em 1800; e depois de desempenhar alguns cargos de

magistratura, resolveu deixar esta carreira, trocando-a pela profissão de advogado, que

exerceu por muitos anos com grande crédito. Foi eleito Deputado às Cortes Constituintes em

1821, onde se tornou notável por suas opiniões moderadas, e menos conformes ás ideias que

então mais predominavam. Tornou a ser algumas vezes eleito no Regimen da Carta, e o estava

ultimamente quando faleceu na sua casa de Estarreja em 1849. Para a biografia deste insigne

jurisconsulto, cujas obras têm merecido geral aceitação vej. o seu Elogio histórico pelo Dr.

Viriato Sertório de Faria Blanc, impresso em Lisboa, 1849. Digesto Portuguez, ou tractado dos

direitos e obrigações civis, accommodado ás leis e costumes da nação portugueza. Lisboa,

1835. 4.º 3 tomos. Segunda edição correcta e augmentada. Ibi, 1840. 8.º gr. 3 tomos. Terceira

edição. Ibi, 1849. Quarta edição, Coimbra, 1853. 8.º gr. 3 tomos”.

79€

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186. GUEDES, Armando Marques (1938)

Aliança Inglesa. Notas de História

Diplomática. Lisboa: Editorial

Enciclopédia, Lda. 1ª Edição. De 24x19 cm.

Com 357 págs. Perfeita encadernação em

inteira de pele decorada a ouro na

lombada e pastas. Preserva as capas de brochura originais, com ligeiro restauro.

Aliança Inglesa. Notas de História Diplomática e ainda hoje considerado o estudo

história diplomática mais completo e desapaixonado sobre a história das alianças políticas,

militares e comerciais concluídas entre Portugal e a Inglaterra. Diz-nos o inglês Harold

Livermore acerca da obra: “Quando o Dr. Armando Marques Guedes publicou o seu livro

Aliança Inglesa em 1938, momento crítico para todos nós, disse que não havia história calma

e objectiva dessa Aliança, e ofereceu-nos um resumo sem ponta de febre patriótica! Todo o

inglês deve agradecer a honestidade da sua intenção *…+”

[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor]

26€

187. MARTINEZ, Pedro Soares (1992) História Diplomática de Portugal.

Lisboa: Editorial Verbo. De 23x15 cm. Com 616 págs. Ilustrado em

folhas à parte. Brochado.

Um estudo cuidadosamente documentado sobre a história da

diplomacia portuguesa, desde os primeiros tempos da

nacionalidade até ao fim da vigência da Monarquia em Portugal.

[esgotado]

Foi atribuído ao autor pela História Diplomática de Portugal, o prémio Laranjo Coelho da

Academia Portuguesa de História no ano de 1986.

17€

Page 80: Catálogo n.º 24

[ESPAÇO ALFARRABISTA | LER.COM.GOSTO | PONTE DE LIMA]

[email protected] | 917925655 | 969888567| Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima

188. BASTO, Artur de Magalhães (1964-65) História da Cidade do Porto.

Porto: Portucalense Editora. 3 Volumes. De 30x20cm. Com 590 + 586-I +

499-I págs. Profusamente ilustrada. Encadernados.

Trata-se da obra mais significativa de quantas até hoje foram

consagradas à história da cidade do Porto. Foi dirigida por A. de

Magalhães Basto com colaboração de António Cruz, Bernardo Gabriel

Cardoso Júnior, Xavier Coutinho, Conde de Campo Belo, Cruz Malpique,

Damião Peres, Eugénio da Cunha e Freitas, João Pinto Ferreira, Luís de

Pina e Torquato Soares, sendo a colaboração artística devida a Gouvêa

Portuense.

Encadernação editorial com gravações a seco e a ouro na pasta e lombada. Edição luxuosa,

ilustrada com vasta e importante documentação iconográfica ao longo das páginas de texto e

em folhas à parte, a negro e a cores, e ainda com inúmeros desenhos e pinturas de Gouvêa

Portuense. [Exemplares como novos]

160€

189. OLIVEIRA, Eduardo Freire de (1882-1911)

Elementos para a Historia do Municipio de

Lisboa. Lisboa: Typographia Universa. 1ª Edição.

De 22x16 cm. Com mais de 10 000 páginas. De

17 volumes. Encadernação moderna com ferros

dourados na lombada. [preserva capas de

brochura originais em todos os volumes;

exemplares muito limpos e extremamente bem conservados]

Organizada em 17 volumes, portanto completa, por Eduardo Freire de Oliveira, archivista da

Camara Municipal de Lisboa, foi mandada fazer a expensas da Camara Municipal, para

comemorar o centenário do Marquez de Pombal em 8 de maio de 1882.

Neste trabalho de investigação inédito, compilou Eduardo Oliveira “todos os documentos

importantes e curiosos (…) que (…) andavam muitos dispersos e muito ignorados”, criando

assim o primeiro corpus documental cronologicamente classificado, sobre a história da cidade

de Lisboa.

No preâmbulo da obra o autor refere que pretendia divir os trabalho em duas partes. A

primeira composta de “sumários e índices, mais ou menos desenvolvidos e classificados

cronologicamente, sobre a organização e regimen da Câmara, legislação, forais, arestos de

220€

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côrtes, rendas, previlégios e outros diplomas e factos notáveis”, ficou imcompleta esta parte.

A segunda parte prevista não chegou a vir ao lume conforme Freire de Oliveira havia

projectado, pois o mau estado de conservação dos documentos levou o autor a optar pela sua

transcrição integral, [não apenas publicar os sumários] o que viria a dar esta obra de grande

tomo.

[Obra de referência desde o primeiro tomo e de consulta obrigatória para todos quantos ao

estudo de Lisboa e da História de Portugal se dedicam]

190. LENCART, Joana (1997) O Costumeiro de Pombeiro. Uma Comunidade Beneditina no século

XIII. Lisboa: Editorial Estampa. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 428 págs. Brochado.

“ A dissertação de mestrado é um notável contributo para o estudo o monaquismo português.

De facto, O Costumeiro de Pombeiro, manuscrito do século XIII, é talvez o único documento

da influência dos usos e costumes monástico-litúrgicos de Cluny em mosteiros beneditinos

portugueses nos primeiros tempos da nacionalidade.” Geraldo Coelho Dias OSB

7€

LAUS DEO