catálogo miradas enredadas 2014
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Miradas Enredadas 2014 é parte integrante do projeto enRedadas coordenado pela professora Dra. María Angeles Saura Pérez da Universidad Autónoma de Madrid. Trata-se de uma exposição coletiva, internacional e itinerante, aberta à participação de professores/artistas de todos os âmbitos de ensino de diferentes países e organizada em dois formatos, virtual e físico. A convocatória Miradas Enredadas 2014 obteve a participação de 64 professores/artistas de todos os níveis de ensino de 10 países distintos (Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Espanha, Itália, México, Portugal, Rússia e Uruguai). Para maiores informações acesse:TRANSCRIPT
Organização: Fabiane PianowskiMIRADAS ENREDADAS 2014
Fabiane PianowskiOrganização
Petrolina UNIVASF
2014
MIRADAS ENREDADAS 2014
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada. Para ver uma cópia desta licença, visite: http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/
Organização: Fabiane Pianowski
Capa/Arte e Projeto Gráfico: Fabiane Pianowski
O conteúdo dos textos é de responsabilidade exclusiva dos(as) autores(as).Permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco
Pró-Reitoria de Extensãowww.proex.univasf.edu.br
Colegiado de Artes VisuaisCampus de Juazeiro-BA
www.cartes.univasf.edu.br
Publicação Eletrônica2014
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP):
Miradas enredadas 2014 / Organização, Arte e Projeto gráfico por
Fabiane Pianowski – Petrolina: Univasf, 2014. 197 p.:il., color. Catálogo de exposição coletiva.
ISBN 978-85-60382-33-0
1. Arte e educação – catálogo. 2. Artes Visuais. 3.Arte e cultura.I. Título. II. Universidade Federal do Vale do São Francisco.
CDD 700
Ficha catalográfica elaborada pelo Sistema Integrado de Bibliotecas SIBI/UNIVASF
Bibliotecária: Maria Betânia de Santana da Silva – CRB4-1747
<miradasenredadas.tumblr.com>
1ª Edição
M671
TEXTOS
FABIANE PIANOWSKI Miradas Enredadas 2014
ÁNGELES SAURA Proyecto Exposiciones enREDadas, investigación artística GLOCAL
MARCOS RIZOLLI Arte e Universidade
Miradas Enredadas 2014 é parte integrante do projeto
enRedadas coordenado pela professora Dra. María
Angeles Saura Pérez da Universidad Autónoma de
Madrid. Trata-se de uma exposição coletiva, internacional e itinerante
aberta à participação de professores/artistas de todos os âmbitos de
ensino de diferentes países e organizada em dois formatos, virtual e
físico.
Miradas Enredadas 2014
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expô-las fisicamente em sua totalidade, havendo uma seleção do
que será impresso e do que será projetado (datashow) nas diferentes
exposições. No entanto, este catálogo virtual reúne todas as obras
apresentadas à convocatória e está organizado geograficamente, ou
seja, a partir do país de procedência e tem o objetivo de servir de
documento eletrônico de consulta pública, livre e gratuita.
Cabe salientar, que as bases da rede de arte postal sustentam esta
proposta, e nessa perspectiva, não há júri, não há seleção, todos os
participantes recebem certificados e todos os trabalhos são expostos,
sejam em papel (impressão) ou digitalmente (projeção).
Ao participar deste projeto os artistas/professores tiveram a
oportunidade de mostrar seu trabalho artístico e conhecer o trabalho
artístico de seus pares, nesse sentido, disponibiliza-se o e-mail
dos participantes, no intuito de que sigam enRedando-se e possam
construir projetos conjuntos a partir de afinidades encontradas nas
propostas aqui expostas.
enRede-se!
Fabiane Pianowski
Coordenadora do Projeto Miradas Enredadas
<[email protected]><miradasenredadas.tumblr.com>
Desenvolvendo-se no ano de 2014, prevê a participação vários artistas/
professores colaborando através de Internet, sendo a apresentação
e difusão virtual do projeto realizada principalmente através destas
redes sociais (entre outras):
• E@, Red de Artistas Docentes
• RIAEA, Red Iberoamericana de Educación Artística
• InSEA, International Society for Education through Art
Miradas Enredadas 2014 é continuidade do projeto Miradas Enredadas
2013 que foi realizado na Universidade de Barcelona na Espanha
também sob minha coordenação e contou com a participação de
setenta e sete professores/artistas de dez países diferentes (Argentina,
Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Itália, México,
Rússia e Uruguai). Os trabalhos apresentados em 2013 podem ser
visualizados no site: expomiradasenredadas.blogspot.com.
A relevância deste projeto reside na possibilidade de intercâmbio
artístico/educativo entre docentes e discentes de diferentes instituições
nacionais e estrangeiras. O projeto se desenvolve internacionalmente
pela iniciativa do grupo de pesquisa denominado “Investigación
de Recursos Digitales para la Enseñanza Artística”, da Universidad
Autónoma de Madrid (UAM) e tem como foco de estudo as tecnologias
da informação e comunicação (TIC) aplicadas ao ensino de arte.
Trabalha para a formação contínua e colaborativa de arte/educadores
através das redes sociais.
O conceito de arte/educação faz alusão a um ensino-aprendizagem
enfocado desde o sensível. Sob esta perspectiva, a educação adota
característica comuns ao desenvolvimento de um projeto artístico de
arte contemporâneo no qual importa mais o processo que o resultado
e este é valorado em função de critérios de originalidade e criatividade.
Nesse sentido, o projeto Miradas Enredadas 2014 pretende valorização
a produção sensível dos artistas/professores participantes.
A convocatória Miradas Enredadas 2014 obteve a participação de 64
professores/artistas de todos os níveis de ensino de 10 países distintos
(Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Espanha, Itália, México,
Portugal, Rússia e Uruguai) e a exposição itinerante foi inaugurada
no Hall da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Petrolina/
PE) e está prevista para ser exibida na Universidade Presbiteriana
Mackenzie (São Paulo/SP); no Centro de Arte e Cultura ArtEstação
(Rio Grande/RS), na Casa de Cultura Emília Erichsen(Castro/PR) e no
XI Simpósio de Arte - Dialogando com as tecnologias (Guarapuava/
PR), entre outros espaços que se apresentem ao longo do ano.
Pela grande quantidade de obras recebidas, nem sempre é possível
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Se presenta un proyecto de investigación, artístico y docente,
desarrollado con cientos de docentes universitarios de
enseñanzas artísticas del mundo puestos en contacto a
través de la Red E@ (www.arteweb.ning.com). Mediante el diálogo
intercultural, se han provocado procesos de aprendizaje informal
y autodidacta y desarrollado estrategias para la visibilidad mundial
del trabajo del profesorado de artes. Si bien el proyecto se inició en
el ámbito iberoamericano, en su segunda edición nuestras miradas
enREDadas han llegado hasta Europa (Narni, Italia), Oriente (Toyama,
Japón), África (Sahara Occidental) y Australia (Melbourne).
Proyecto Exposiciones enREDadas,
investigación artística GLOCAL
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La comunicación audiovisual, esencial para su desarrollo, ha sido
posible usando las múltiples herramientas que brinda el entorno
2.0. Nuestras miradas se han enredado inicialmente en lo local (cada
sede tiene vida propia, unos intereses determinados, una especial
peculiaridad y riqueza) pero con gran repercusión mediática. Gracias
a la extraordinaria labor de Fabiane Pianowski, hemos conocido
Juazeiro (un poco más de Brasil) y aquí nos han conocido a nosotros
y nosotras, docentes artistas habitantes de una nube acogedora que no
entiende de fronteras. La profundidad de campo de nuestro proyecto
ha crecido y también nuestra mirada, cada vez más rica: local y global.
La información completa sobre el proyecto ha quedado recopilada
en formato blog, en un espacio con un título homónimo. Es de
acceso público y se entra al mismo desde la siguiente dirección:
exposicionesenredadas.blogspot.com.es.
Ángeles Saura
Coordenadora do Projeto enRedadas
En la Universidad Autónoma de Madrid se viene trabajando a través
de las redes sociales desde hace tiempo, investigando sobre la relación
entre educación, arte y las nuevas tecnologías. Desde el grupo de
investigación UAM: PR-007 ( Recursos digitales para la enseñanza
artística), indagamos sobre las ventajas que aportan las herramientas
2.0. Sen 2014 se ha logrado formar por segunda vez un equipo de
trabajo de 25 voluntarios artistas docentes, que respondieron al reto
de comprometerse, sin ánimo de lucro, a montar una exposición
virtual y otra en su respectiva ciudad; en una sala de exposiciones
vinculada a su universidad, sala cultural o museo. En este caso se ha
realizado en Juazeiro, Brasil.
Para explicar el aprendizaje en la era digital, no son suficientes las
tres teorías del aprendizaje clásicas: conductismo, cognitismo y
contructismo; hay que hablar del conectivismo (conectismo, según
otros autores). Se trata de una teoría del conocimiento y aprendizaje
desarrollada por George Siemens (2004) y ampliada por Stephen
Downes que trata de describir cómo se produce nuestro aprendizaje en
contacto con Internet y las redes sociales. Asimismo el concepto RED
también tiene que ver con el desarrollo de la competencia cultural y
artística de un individuo ya que se trata de un proceso de formación
de redes de ideas o conceptos que tiene lugar en su mente. Los nodos
que utiliza para crear esa red se crean mediante el contacto con agentes
externos: familiares, profesores, amigos, libros, revistas, sitios web... se
van reteniendo y asimilando conocimientos poco a poco, creándose
una estructura mental que tiene forma de red donde se unen esos
nodos.
Con el proyecto de exposiciones internacionales interrelacionadas
se han desarrollado estrategias que proponían hacer uso de los
procedimientos artísticos no sólo como herramienta pedagógica sino
como espoleta de una toma de postura comprometida y responsable
con la realidad social, dada la necesidad de la formación continua y
actualización permanente de todo el profesorado y muy especialmente
de enseñanzas artísticas; para el desarrollo de su competencia cultural
y artística para lo que resultó imprescindible y simultáneo el desarrollo
de su competencia en el uso de las tecnologías de la información y
comunicación.
Durante el desarrollo del proyecto se ha tendido un puente entre
la realidad natural física y la virtual; en un proceso de trabajo
colaborativo donde los artistas-docentes que han participado, han
desarrollado múltiples competencias profesionales hablando de arte,
recursos, tecnología y emociones; desarrollando y/ o participando
en un proyecto artístico ciertamente complejo, de ámbito GLOCAL.
A universidade contemporânea compreende uma visão de
totalidade. Ou melhor, de multiplicidade de dimensões da
vida coletiva. A universidade forma um quadro abrangente.
Historicamente, definiu-se como ambiente apropriado para a criação e
divulgação do saber teórico-científico-tecnológico-prático-cultural.
Espelha um sistema que exige formação humana privilegiada:
vocacionada à ação e à transformação do mundo. É o lugar universitário
que, julgamos, detém o poder – limitado e possível – das informações e
do conhecimento.
Arte e Universidade
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Ideias críticas pressupõem padrões elevados de competência
e qualidade. Esses padrões, por suas vezes, exigem soluções
continuamente criativas, capazes de bem articular ensino e pesquisa.
Assim: ensino (mais conservador e humanista) e pesquisa (mais
liberal e pragmática) impulsionam o meio acadêmico.
A preocupação com a pesquisa perpassa a relação professor-aluno.
A universidade precisa da consciência de docentes disponíveis,
criativos, que se esforçam acima do que é exigível, que pesquisam, que
renovam seus cursos. Por outro lado, precisa da consciência discente,
organizada, ativa e crítica.
A contemporaneidade estabelece um desafio crescente para as
comunidades universitárias: a pesquisa imaginativa. Aquela que:
Pensa a universidade em sua globalidade, que insiste em ter acesso às
informações, aos esclarecimentos, que quer ter a liberdade de discutir
seus pontos de vista e ter o direito de defender as suas ideias e formas de
atuação divergentes das assumidas oficialmente pelas diversas instâncias
do poder universitário.
Autonomia Universitária!
Escolher valores; Determinar objetivos; Empregar técnicas; Elaborar
formas de conhecimento; Viver o pluralismo (ideológico); Conceber,
discutir e apresentar modelos e propostas culturais; Formar sujeitos
conscientes, capacitados à colaboração social.
Arte e Universidade!
A dissociação histórica entre arte e ciência ao mesmo tempo em
que desconsiderou a ação expressiva como processo legítimo de
formulação e conquista do conhecimento, exigiu de artistas uma
atitude combativa: fazer ver à comunidade universitária que a arte,
e todo o universo cultural que dela se circunscreve, define-se como
fenômeno e objeto de conhecimento – nem sempre lógico e preciso e
quase sempre ilógico e incerto.
Contudo, o avanço nos estudos das humanidades trouxe novas luzes à
convergência entre teoria e prática – em busca de métodos de trabalho
voltados ao ensino e à pesquisa expressiva.
Dar forma à multiplicidade de experiências e valores humanos,
ampliando nossa consciência – de nós mesmos, do outro e do mundo.
Assim:
A universidade é um lugar privilegiado para conhecer a cultura universal
e as várias ciências, para criar e divulgar o saber. Ela é a instituição
social que forma, de maneira sistemática e organizada, os profissionais,
técnicos e intelectuais de nível superior que as sociedades necessitam...
garantindo o pluralismo de ideias e a liberdade de pensamento.
Contudo, o dia-a-dia universitário está imerso em labirinto cuja porta
de entrada é a educação instrumental (que visa ao desenvolvimento
econômico e social, formando recursos humanos e promovendo
habilidades técnicas e científicas, voltadas à produção de riqueza –
pública e privada e cuja porta de saída é a ação crítica (que deseja a
formação autônoma de lideranças – capacitadas à análise do mundo
contemporâneo e à tomada de decisões quanto ao desenvolvimento
do modelo de vida atual, referindo-se às formas de transformação
estrutural que o processo socioeconômico e político provoca).
A universidade, assim como todos os labirintos, apresenta caminhos
de paredes espelhadas que refletem, refratam e fragmentam seus
personagens.
Na cena universitária, nos movimentamos entre a manutenção do
saber tradicional e a projeção de novas maneiras de estar-no-mundo:
orgânica e simbolicamente.
O original conceito de universidade compreende a ideia de uma
comunidade (professores e estudantes) voltada para o saber com um
fim em sim mesmo: o saber desinteressado, de espírito universalista.
Idealmente, a universidade deveria acolher uma Elite de Mérito,
integrada ao ensino e pesquisa.
Entretanto, o corporativismo da divisão social do trabalho pouco
a pouco transformou a universidade num lugar apropriado para
conceder a permissão para o exercício de profissões, por meio do
reconhecimento de diplomas e títulos.
Problema! Como conciliar o ensino profissional com a atividade de
pesquisa?
Há hoje um questionamento sobre se a atividade de pesquisa deve
estar concentrada na universidade!
Como criar espaços de excelência, com o objetivo de assimilar o
talento?
E, se concordamos que é função da universidade produzir e difundir
conhecimentos, o talento se expressaria, sob a forma de pesquisa, no
pensar e agir, em valores, ideias, princípios, teorias – em busca de
autonomia, ainda que relativa, da cultura. Afinal, no interior da cultura
está a gênese das ideias críticas (finalidade primordial da universidade).
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A experiência artística propicia a projeção de informações sensoriais
e afetivas. Faz perceber, participar, estabelecer relações, raciocinar,
experimentar hipóteses, tirar conclusões, intuir...aprender.
À medida que vamos tomando contato com diversificadas experiências,
espontaneamente, percebemos que nossa prática – artística ou
pedagógica – está sempre sustentada por algum valor dinâmico.
Mesmo que não seja uma teoria explícita, há sempre, ao menos, um
conjunto de ideias.
Devemos advertir que o binômio método-metodologia, apesar de agir
no núcleo da liberdade humana, não é compatível com a ignorância ou
ingenuidade.
Criar significa apresentar respostas aos problemas ou novas
proposições para a vida. Criar é alguma coisa como: inter-essere
(estar entre). Desse modo: a universidade deveria saber promover o
conhecimento sob o signo de uma liberdade responsável.
Vejamos:
Dar ao aluno condições para aquilo que ele deseja realizar, considerando,
se possível, sua realidade – através do seu próprio trabalho, em progresso.
A universidade precisa ser o lugar da conferência, do estudo, da troca de
experiências.
O trabalho de auto educação não quer dizer autodidatismo e auto
suficiência. Exige-se, mais do que nunca, a presença e intervenção
de um professor-orientador sensível, que respeite os interesses dos
estudantes, que auxilie na definição de objetivos e indique rumos
produtivos – que saiba instaurar, de fato, o processo de formação.
Mesmo porque, não é à toa que os seres vivos crescem de dentro para
fora.
A arte possibilita um equilíbrio entre experiência e criação!
Marcos Rizolli, para Miradas Enredadas
ARGENTINA
Marcela Liliana Giuffrida
Marina Florencia Mastellone
Silvia Calvo
BRASIL
Alan Gerald (PE)
Alexandre Sampaio (SP)
Álvaro José Rodrigues de Lima (RJ)
Ana Emídia Sousa Rocha (BA)
Bruno Duque (MG)
Carolina Robin (SP)
Celia Pereira (RS)
Felipe Gregório (CE)
Flávia Pedrosa Vasconcelos (BA)
Guilherme Souza Cruz (RJ)
Hamilton Coêlho (PB)
Hugo Pontes (MG)
Jéssica Sinara da Silva Bezerra (BA)
Lita Santana (BA)
Luciana Lima (RJ)
Luah Góes (RS)
Lucimar Bello (SP)
Luis Gustavo Bueno (SP)
Mafaldo Junior (PB)
Marcos Rizolli (SP)
Marília Schmitt Fernandes (MG)
Norberto Stori (SP)
Ricardo Guimarães Cardoso (BA)
Sandrinni Lovera (RJ)
Sarah Hallelujah (BA)
Sued Sheila Sarmento (PE)
Wagne R. Pajé (PI)
COLÔMBIA
Tulio Restrepo
EQUADOR
José Luis Crespo Fajardo
ESPANHA
Alfonso Infantes
Almudena Asensio
Ana Marco Irueste
Ana María Barbero Franco
Ángeles Saura
Antonio Brech
Antonio Manuel Landa López
Carlos Cuenllas
Carmen Molina Mercado
Carmen Plasencia
Fernando Barredo Valenzuela
Javier Arias Arias
José Maria Días Ligüeri Ariño
Inmaculada del Rosal
Luis Fores
María del Carmen Salgado
Maria de Jesus Abad Tejerina
María Dolores Sánchez Arjona
Maria Jose Acosta
Montse Rodríguez Herrero
Montserrat Asóntegui
Paca Vázquez
Tereza Muñoz
ITÁLIA
Luigia Cardarelli
Kátia Pangrazi
MÉXICO
Amando Ramírez Fuentes
Gilberto López
Josefina Leal
PORTUGAL
Susana Gonçalves
RÚSSIA
Alexander Limarev
URUGUAI
Carlos Torrado Lois
ARTISTAS
ARGENTINA
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MARCELA LILIANA GIUFFRIDAArtista/Professora do Ensino Fundamental e Médio, Buenos Aires - Argentina
Trama, 2014, fotografia
La trama se concentra y crea formas que simulan ojos, por consiguiente miradas mientras que nuestra mirada se hace superficial o se focaliza en lo que existe más allá, detrás de la escena, en un espacio más profundo...
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MARINA FLORENCIA MASTELLONEArtista/Professora do Ensino Fundamental e Médio, Buenos Aires - Argentina
Busca otra versión del mundo, 2014, técnica mista
Lo cierto es que el mundo en que vivimos, nuestra sociedad y nuestra cultura, moldea nuestra comprensión de lo que percibimos, sentimos o razonamos. En muchos casos nos perdemos de significados o intenciones que están ahí nomás, a una mirada de distancia. De ahí que siempre es ganancia que aprendamos a ver con nuestros ojos y con los de los demás. Podemos abrir nuestra mirada para alcanzar dimensiones de la realidad que se nos escapan. He aquí un espacio para multiplicar las visiones... y transformarnos..
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SILVIA CALVOProfessora e Artista visual,Buenos Aires - Argentina
Curiosa, terca y alegre
Mirada, 2014, fotografia
El arte es un acto comunicacional, en el que se representan las diversas visones de lo que hay en el mundo, externo e interno, con todo lo bello y lo monstruoso que se pueda encontrar. Ver el cielo en los ojos de mi madre… es el mejor arte que pueda capturar.
BRASIL
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ALAN GERALDBailarino e Artista/Professor do Ensino Fundamental e Médio, Petrolina/PE - Brasil
Objeto Refratário - O Barro, 2014, espetáculo de dança comtemporânea
O trabalho de pesquisa OBJETO REFRATÁRIO – O BARRO, surgiu da necessidade do bailarino e Arte Educador Alan Gerald em abordar na sala de aula o diálogo entre as Linguagens das Artes Visuais através da Cerâmica e da Dança no contexto da docência em Escolas públicas considerando as OTM (Orientações Teórico Metodológicas ) de Pernambuco para o Ensino de Artes no Ensino Fundamental e Médio que sugere a abordagem conjunta das Linguagens Artísticas(Artes Visuais, Teatro, Música e Dança ). A ideia seria mostrar no corpo através da Dança Contemporânea o percurso do Barro em combinação com os outros elementos como o AR, ÁGUA e o FOGO até a confecção do resultado final que é a Peça de Cerâmica e de que forma o conteúdo estudado em sala de aula sobre Dança e a Cerâmica pudesse ser percebido pelos alunos através dos movimentos corporais do Professor e Bailarino. A célula coreográfica é um processo em pesquisa e tem como desdobramento tornar - se um Espetáculo de Dança Contemporânea do ENTRE/LADOS COLETIVO DE DANÇA com data de estreia prevista para Setembro 2014.
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ALEXANDRE SAMPAIOArtista/Professor do curso de Artes Visuais da Universidade de Franca, Franca/SP - Brasil
Tramas de Fios no Tecido da Vida, 2014, fotografia
O trabalho “Tramas de Fios no Tecido da Vida” é apenas uma metáfora da ideia de que a vida se passa em tramas intrincadas e amarradas entre pessoas e coisas. Os seres, portanto, estão amarrados nestes fios emaranhados de forma a se suportar e colaborar em suportar aos outros que em suma dependem mutuamente da colaboração do grupo a qual pertence. Referência à existência humana como um tecido variado e complexo em seus fios que o compõem. Fios que atravessam os fragmentos do tecido da vida de forma a integra-la, tornando-a única, como que amarrada, integrada frente à puerilidade da existência. Fragmentos tentando construir-se como um “todo”.
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ALVARO jOSé RODRIGUES DE LIMAArtista/Professor da Escola de Belas Artes, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro/RJ - Brasil
Cavaleiros em luta, 1987, xilogravura
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ANA EMÍDIAArtista/Professora e discente do curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Juazeiro/BA - Brasil
Lembrança de D. Emídia, 2013, calcografia sobre papel
O trabalho é a união de duas coisas que formam uma narrativa sobre tempo e transformação. O rosto impresso no jornal é da minha avó paterna, com quem convivi apenas dois anos – e logo transformou-se em lembrança. É uma espécie de gravura sombria sobre jornal, um pedaço de jornal antigo que guardei por causa da imagem e do texto que trazia; essa seleção está relacionada ao fascínio que o papel exerce sobre mim desde criança – o jornal transformou-se de papel obsoleto a renovado. Assim a passagem do tempo aliada à minha vontade de criar peças que tenham uma história, que levem em si inquietações que poderiam ser efêmeras como o papel utilizado na impressão do retrato, mas que perduram mesmo que metamorfoseadas, como o jornal em gravura e esta em fotografia.
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bRUNO DUqUEArtista/Educador, Belo Horizonte/MG - Brasil
Gine, 2012, C-print
O título desta série de fotografias de grande formato é “energia como Matéria como energia”. Seu tema são fotografias de pinturas abstratas modernistas, que aqui são (re)apresentadas em situações que evidenciam as tecnologias usadas para acessá-las: o papel fotográfico e o monitor de computador.Ao apropriar-me destas imagens e expô-las com outra estética, modifico a idéia que se tem das obras reproduzidas, no caso daqueles apreciadores que já as conheciam anteriormente. Aqueles que não as conheciam, conhecerão estas pinturas históricas através de minha obra, podendo reconhecê-las futuramente em livros, internet, pessoalmente em museus, ou em qualquer tipo de reprodução ou referência. Efeitos gerados por intervenções com água e produtos químicos alteram as imagens, desviando-as da simples representação da arte que “reproduzem”. Como resultado, ao invés de aparamentarem ruidosas, tornam-se independentes das obras de referência. A estética da fotografia, softcopy ou hardcopy*, sobrepõem-se a estética das pinturas abstratas, desviando da apreciação comum destes quadros. Para a filosofia “abstração” tem significado oposto ao que designa nas artes.“Na terminologia filosófica é o processo de pensamentos em que idéias são distanciadas dos objetos”. Transformando coisas em conceitos cognoscíveis por meio do intelecto. Já a arte abstrata é aquela que possibilita aos artistas darem origem a obras que não imitam imagens do mundo exterior (ou mundo real), mas sim idéias que estes eles têm e apresentam através de formas e cores, mas que somente são cognoscíveis por intermédio dos sentidos, neste caso a visão. Graças a propagação de suas imagens, os quadros se tornam signos de si mesmos, pois dentre tantas representações ele é apenas uma, talvez nem sequer a favorita. Estes exemplares transfigurados modificam a memória da obra, tal qual a estratégia usada por Jasper Johns para modificar (ou agregar) a signos conhecidos como números, ou a bandeira dos Estados Unidos. As imagens apagadas não contribuem para a aniquilação da obra, como fez Rauschenberg com um desenho de seu amigo De Kooning, pois o quadro, já fotografado antes de qualquer eliminação, segue sendo propagado na forma que um dia foi registrado. Mas o papel fotográfico, degradando dentro de um aquário, fazem um jogo com a perpetuação de uma morte, como são as imagens fotográficas que deixam de envelhecer graças a suas cópias, e a degradação de um exemplar que representa sua particular extinção. Morte que lembra os animais em aquários com clorofórmio de Damien Hirst.
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CAROLINA RObINArtista/Professora de escolas públicas e privadas, Limeira/SP - Brasil
Autocomposição II, 2014, fotografia
Parte de un ensayo fotográfico cuya atención se centra en los conceptos de la doble, la auto-representación y el anonimato. Poses y expresiones en referencia a las máscaras y esculturas.
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CéLIA PEREIRAArtista/Professora do Ensino Fundamental e Médio, Rio Grande/RS - Brasil
Solene apropiação, 2014, fotografia
Dentro de caixas, inúmeras fotografias. Seguro e as olho com um tempo que me faz abstrair de meu tempo. A grande maioria em P&B – crianças, bebês, militares, jovens, casais, cenas de casamentos, aniversários, famílias,... Algumas vêm com dedicatórias, identificação do local onde foi feita e data, ou sem nenhum texto, mas falam naquele silêncio solene... nelas os olhares nos fitam... Mas as que mais me tocam são àquelas que foram rasgadas. Procuro os pedaços, misturados na caixa, como um quebra-cabeça. Aos poucos vou me apropriando, justapondo os fragmentos,... E ao final as contemplo, e na sua incompletude eu penetro. E assim as venero. Que histórias contarão de mim no futuro?
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FELIPE GREGóRIOArtista/Professor, Ipaumirim/CE - Brasil
CRI. SE (homenagem a Joseph Kosuth), 2012, Registro de instalação realizada no ponto de leitura Casa Jerônimo Jorge, Ipaumirim- CE (fotografia do objeto cadeira: madeira, massa de modelar e atadura gessada)
O registro desta instalação que faz referência à obra “Uma e três cadeiras” (1970) de J. Kosuth, numa perspectiva da arte conceitual, representa dialogicamente as várias crises e paradigmas que a história da arte e da educação deixou como legado para os dias atuais. Uma primeira questão está em perceber de que forma o ensino tradicional das artes visuais ainda corrobora para uma formação integral experimentada através da complexidade de relações entre as múltiplas linguagens e contextos vivenciados fora do ensino formal.De outro modo, consiste dizer que os mecanismos e sistemas de aprendizagem os quais estão incluídos os modos de fazer e vivenciar a arte através dos currículos e demais relações inter, trans e multidisciplinares, não correspondem às necessidades reais daqueles que participam diretamente dos processos de criação artística.
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FLÁVIA PEDROSA VASCONCELOSArtista/Professora da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Juazeiro/BA - Brasil
Sem título, 2014, desenho
Este trabalho teve como referência os meandros que o olhar investigativo suporta no decorrer de uma investigação doutoral. Como um espaço do Designare, percorrem linhas e cores que expressam questões aprofundadas no decorrer da escrita e refletem sobre miradas que se enredam entre pontes de Porto, Portugal a Juazeiro, Bahia, Brasil.
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GUILhERME DE SOUzA CRUzEstudante do Ensino Fundamental e do Pólo de Oficinas de Artes Grande Otelo, Rio de Janeiro/RJ- Brasil
Olhando a Natureza, 2014, aquarela
Adoro desenhar,pintar e admiro a naturreza com suas cores e sons. Cuidar e viver em harmonia com a natureza é no que eu acredito.
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hAMILTON COÊLhOArtista Plástico e Designer Gráfico, João Pessoa/PB - Brasil
O Rio, 2014, pintura
O trabalho titulado “O Rio” parte do princípio do amor pela natureza e amor pelo meu amor. Assim, por meio de pintura em óleo sobre tela entro no mundo das Artes Visuais, representando de forma surreal meu olhar sentimental.
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hUGO PONTESPoeta Visual e Professor do Ensino Superior, Poços de Caldas/MG - Brasil
Lus & Sombra, 2014, poesia visual
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jéSSICA SINARADiscente da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Juazeiro/BA - Brasil
Caminhos, 2014, fotografia
Entre águas e terras vão sendo trilhados percursos. O vai e vem, a busca e a troca, um rio e a barca: A interação. Essa fotografia demonstra um momento, um possível caminho de passagem entre cidades, uma transição entre estados (Petrolina/PE e Juazeiro/BA). Intrinsecamente, possíveis reflexões: o que se busca por esse caminho? Quem são os personagens que encenam, dia a dia, novos episódios? Caminho(S)ão Francisco.
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LITA SANTANAArtista e Estilista, Salvador/BA - Brasil
Impressões de mim I, 2014, aquarela
Tendo a cultura africana como referência, retiro, provoco, transformo o corpo em elementos orgânicos e marcantes, como marcantes são as características africanas. Na impressão do papel a transformação, a aceitação e sensualidade a flor da pele negra. Na pintura em aquarela impregno impressões da minha própria derme e história, mostrando na fluida tinta os rasgos e imperfeições, motivo de orgulho e, contraditoriamente, de dores transformadas em paisagens utópicas. Meu olhar frágil diante de uma ancestralidade subtendida.
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LUCIANA LIMAArtista/Professora do Ensino Fundamental, Rio de Janeiro/RJ - Brasil
Mar, 1992, nanquim sobre canson
Esta imagem apresenta a simultaneidade e a sobreposição de elementos com diferentes formas e texturas que estão organizados de modo que apareçam continuamente imbricados em um universo imaginário.
62
LUAh GóESFotógrafa/Poeta/Pesquisadora, Porto Alegre/RS - Brasil
Cemitério São Miguel e Almas, 2014, fotografia e poema
64
LUCIMAR bELLOArtista/Professora/Pesquisadora em Artes Visuais, São Paulo/SP - Brasil
Cartemas, 2008, fotografia
Segue 1 dos Cartemas, são 22 no total. É uma montagem (50x65 cm), de fotos coladas sobre papel. Essas fotos são fragmentos da construção do Ed. Ilha de Capri, nas Perdizes na cidade de São Paulo. Fotografei essa construção, 2 fotos por dia, de 2002 até 2004 (do começo ao final da contrição). A palavra cartema foi inventada por Houaiss, nos anos 70, para designar as montagens com postais feitas por Aloísio Magalhães. Converso com eles e as cidades caleidoscópicas de hoje, suas aglomerações, instantaneidades e esgarçamentos humanos.
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LUIS GUSTAVO bUENODesigner/Ilustrador/Artista Urbana/Professor do Instituto Europeo di Design e da Faculdade de Tecnologia, São Paulo/SP - Brasil
Reading people, 2014, arte urbana
Livros impressos são mídias antigas que persistem como fonte de informação a despeito da onipresença da tecnologia digital no mundo contemporâneo. Esta série de graffiti é um elogio a esta mídia. O objetivo é criar contrastes entre obras consagradas e leitores improváveis. A série se inicia com este jovem leitor de Nietzsche, de quem
nos apropriamos de uma citação de “Além do bem e do mal” para ilustrar o espírito desta intervenção urbana:“Maturidade do homem: significa reaver a seriedade que se tinha quando criança ao brincar”.
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MAFALDO jUNIORArtista/Educador não-formal, João Pessoa/PB - Brasil
Recortes, 2014, técnica mista
Em RECORTES, Mafaldo Junior apropria-se de poéticas em que a linguagem pop hibridiza-se e dialoga com materiais do cotidiano, da assemblage, do suporte fotográfico e dos recursos tecnológicos digitais para capturar imagens de objetos oriundos da indústria cultural (cartazes, folders, jornais...) e fabril (arame, papel artesanal da cana-de-açucar, superfície entintada) desprezados no meio ambiente, ou seja, artefatos que perderam sua função inicial; foram jogados no esquecimento e neste contexto adquirem acepção semelhante a uma peça arqueológi-ca. A partir de um mergulho nas imagens da arte, do hibridismo estético, ele busca nesses fragmentos a memória perdida daqueles objetos para construir narrativas visuais e ressignificados no tempo presente.
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MARCOS RIzOLLIArtista/Pesquisador/Professor da Universidade Mackenzie, Crítico e Curador de Arte Independente, São Paulo/SP - Brasil
Série Esféricos - Andy Warhol
Warhol me ensinou acerca do uso de imagens fotográficas, capturadas diretamente diante da provocativa autorização de seus modelos ou até mesmo se apropriando de maneira arbitrária de fotos de jornais ou revistas –e tratados como episódios do cotidiano social. A sua maneira de recortar e colar, de banalizar ícones e conferir nova estatura imagética aos temas viscerais dos quais tratou foram decisivos para justa definição de minha plataforma criativa. No meu caso, o banco referencial da www foi o grande universo de consulta, inspiração e apropriação de imagens. A prática coletiva que o artista instaurou no cotidiano criativo e produtivo do The Factory, seu famoso ateliê de New York, nos arremessa ao nexo colaborativo desta série artística. A construção de conhecimento sobre arte que contou com a contínua interação entre imagens e processos, conceitos e métodos. Bem assim: prática de linguagem + consciência de linguagem = criatividade contemporânea.
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MARÍLIASArte/Educadora e Artista Plástica, Uberlândia/MG - Brasil
A Costureira, (William-Adolphe Bouguereau,1869), 2013, fotomontagem
Essa produção faz parte do projeto colaborativo “Hiperpele tessituras in-vitro” que propõe-se a criar um acervo virtual de imagens de peles humanas que se comunicam e se tocam em conexões ocorridas no ciberespaço através das redes sociais para posteriormente editá-las digitalmente. “ Só há um lugar onde estou completamente, esse lugar é debaixo da minha pele, mesmo que essa pele e as suas extensões sensíveis assistidas tecnologicamente atinjam limites que vão além dos da visão,tato e audição.” (KERCKHOVE, 2009, p.204)
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NORbERTO STORI Artista/Pesquisador/Professor da Universidade Mackenzie, Livre-Docente pelo Instituto de Artes da UNESP, São Paulo/SP - Brasil
Série Crespúsculos, 2004, aquarelaNa série intitulada Crepúsculos, as sugestões de lugares são vistas em um voos livres panorâmicos, criados com manchas em aguadas e pontos sugerindo luzes e reflexos, no lusco-fusco do entardecer ou amanhecer. Mantêm-se em evidência, o pesquisador, sempre buscando novas possibilidades, investigando novos modos e propondo-se novas dificuldades.Um processo ininterrupto onde a interpretação da paisagem caracteriza-se basicamente pela intensa subjetividade, pelo grafismo acentuado agora não mais com bico-de-pena e tinta nanquim, mas sim com a ponta cortante de um estilete, que agredindo o papel vai abrindo pontos e grafismos. E uma paisagem na qual o ver esta intrinsecamente associado ao sentir,uma construção de caráter retórico que enfatiza tanto a busca de uma linguagem pessoal quanto a busca de um eixo temático afinado com a sensibilidade. Há a busca da imersão total no sensorial.Olho, observo e registro, tudo o que todos podem ver mas, principalmente, o que só eu pode ver: a profundidade e a intensidade dos estados de alma. Retratos da natureza e retratos do homem, este fisicamente ausente de sua obra, mas intensamente presente em emoção.
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RICARDO GUIMARÃESArtista/Professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco e Designer Gráfico, Juazeiro/BA - Brasil
Sublimação, 2014, poema visual
“A sublimação para a física é a transição da fase sólida para o vapor. Para a psicanálise é o processo inconsciente que consiste em desviar a energia da libido para novos objetos, de caráter útil. Aqui, a SUBLIMAÇÃO percorre caminhos a partir de sua semântica através de alterações e acréscimos gráficos com pretensões artístico-poéticas com humor. A lima e a maçã são o mote para essa brincadeira sonora, formal e sígnica, na busca do limiar entre o proibido e o possível. Bom apetite!”
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SANDRINNI LOVERAArtista/Professora do Núcleo de Artes, Rio de Janeiro/RJ - Brasil
Daqui não vejo o mar, 2014, colagem
Quando penso em arte penso em emoção, penso em contraste. Mas nada que a justifique e sim uma tentativa de tocar algo que estamos sempre em busca. Na imagem criada tentei gerar o contraste entre as nuvens e os peixes, e, de alguma forma os dois se harmonizam em sua leveza. Os dois seres fluem dentro de um espaço não determinado pela visão. Daqui não vejo o mar, faz alusão a um olhar perdido, introspectivo. Mas não estaria o ser imerso no mar? Talvez ainda não perceba dentro de sua imaginação fechada e equidistante que o mar pode estar dentro e fora.
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SARAh hALLELUjAhArtista/Professora da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Juazeiro/BA - Brasil
Sem.Ti, 2014, performance
A ação, que originou o trabalho Sem.Ti, foi realizada na ilha da Pedra Furada na Baía de Camamu, Bahia. Os registros foram feitos pelo fotografo e Artista Visual Péricles Mendes. Estávamos conhecendo a ilha quando encontramos a argila na beira da água do mar, assim a ação se deu espontaneamente sentindo a potencialidade do lugar e do momento, uma junção que cria, para mim, um tempo poético bem especifico com o lugar onde se desenrola a ação. Sem.Ti transita pela ideia de lugar, espaço, natureza, ação, tempo e sentidos, sentimentos e respostas.Os lugares, a natureza, a ideia de intensificar uma paisagem que não foi modificada pelo ser humano, e modificá-la poéticamente....as pequenas coisas que compõem alguns desses espaços, elementos como argila, responder às impressões que o lugar e a matéria me causam. Dessas ações penso em gestos, intuitos, coleta de matéria à uma simples caminhada, dessa ação, planejada ou não, surgem territórios especiais, lugares de encontros entre ser humano, matéria, natureza. É um espaço que se re.configura. A experiência da paisagem, a natureza como lugar de passagem, a matéria como memória e como território com.partilhado.
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SUED SARMENTOFotógrafa/Professora da UNIVASF (CENF), Petrolina/PE - Brasil
Aranha na Janela, 2014, fotografia
Sou uma iniciante neste fascinante mundo que é a fotografia. No momento do click pensei que daria uma foto macro legal, a maneira como ela está colocada: parte fixada no vidro e parte no encaixe da janela, como o Rio São Francisco ao fundo (apesar de desfocado).
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WAGNE R. PAjéArtista/Pedagogo e Discente da Universidade Federal do Vale do São Francisco, São Raimundo Nonato/PI - Brasil
Sem título, 2014, técnica mista
A obra em questão é a materialização de uma alternativa ambientalmente sustentáveL por utilizar em sua confecção materiais abundantes na natureza (terra), e restos de móveis e maderit (madeira), descartados de residencias e construções pela cidade de São Raimundo Nonato-PI. Ao utilizar a terra sob nossos pés, material abundante na utilização das cores ofertadas pela mãe natureza à procura de transmutação da psique em arte.
COLÔMBIA
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TULIO RESTREPODesigner Gráfico e Artista/Professor universitário em programas de Arte, Design, Comunicação e Publicidade, Medelín - Colômbia
Campo Aberto, 2014, colagem
Campo Abierto presenta imágenes de sombras y siluetas de escenas de la calle contrapuestas a la arquitectura tradicional y contemporánea, donde se emplazan los dispositivos actuales de las nuevas tecnologías de la telecomunicación que han sembrado literalmente el paisaje urbano de bosques telemáticos artificiales, como una nueva naturaleza, acompañada por cámaras de vigilancia o tecno visores instalados en lugares estratégicos de avenidas citadinas y autopistas regionales, por lo cual, el escenario planteado es presentado al espacio del arte como vehículo para cuestionar la problemática de la ciudad como comunidad cautiva, controlada y vigilada en relación al espacio urbano y a la figura de la soledad del hombre en la ciudad postmoderna.
EQUADOR
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jOSé LUIS CRESPO FAjARDOArtista/Professor da Universidad de Cuenca, Cuenca - Equador
La verdadera mirada, 2014, técnica mista
La mirada que damos al mundo del arte, al igual que la mirada que damos al mundo en general, puede desprenderse de nuestros ojos y dejar de ser efectiva cuando reflexionamos personalmente, desde nuestro interior. Es un ejercicio muy difícil, pero es posible. La obra que presento trata sobre la dicotomía entre la ceguera y la vista, puesto que lo que vemos está irremediablemente tamizado por el filtro de nuestra mirada, educada por las condiciones sociales, culturales, las creencias, la ideología, los afectos y las experiencias.
ESPANHA
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¿Qué miradas, qué culturas, pueden enredarse? ¿Por qué invisibilizamos, tapamos, ignoramos...? ¿Qué huellas permanecen para la historia?Fotografía realizada en Arles, durante los Encuentros Fotográficos de 2011
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ALMUDENA ASENSIOArtista/Professora do Ensino Médio, Madrid - Espanha
Sem título, 2014, infografia
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ANA MARCO IRUESTEArtista/Professora, Madrid - Espanha
Miradas en la red 2014, infografia
Siguiendo un poco con el estilo y la composición de la obra que presenté en la exposición de Miradas enREDadas 2013; he metido las miradas en una Red, en un enrejado, cada mirada esconde su propio misterio, mil secretos atrapados detrás de la mirada....
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ANA MARÍA bARbERO FRANCOArtista/Professora da Universidad Internacional de La Rioja e da Universidad Isabel I de Castilla, Logroño - Espanha
Miradas enredadas en Tu mesa, 2014, fotografia
“En el mar, la vida es más sabrosa, en el mar te quiero mucho más, con el sol, la luna y las estrellas, en el mar todo es felicidad”..y ¿en tú mesa? En tu mesa las horas pasan en conversaciones vacías donde la mirada de los comensales convergen en un plato vacío… la mesa…tu mesa… llena de cuestiones insatisfechas, cubierta de escamas saladas, abarrotada de copas vacías…en el mar…en el te quiero mucho más.
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ÁNGELES SAURAArtista/Professora da Universidad Autónoma de Madrid, Madrid - Espanha
La sombra es otro cuerpo, 2014, fotografia
Entender el arte es sentir que todos los objetos cuentan historias y esconden secretos. Los artistas tienen otra mirada, por eso nunca dejan de sorprendernos. Paola Romero me recordó con su obra, que la sombra es otro cuerpo. Puedo dialogar con ella, porque también soy artista.
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ANTONIO bREChArtista/Psicólogo em educação, A Coruña- Espanha
Integrafia, 2014, arte digital
Psicosonografia-Singrafismo. Se propone una concepción basada en la instrumentalidad propia del procesamiento inter-modal(Proceso Psicosonográfico) y en la legalidad derivada del abordaje de la realidad integrada por componentes sonoros, gráficos y motores que interactúan y constituyen las condiciones favorables para el acceso a las habilidades formativas y dproductividad de tipo interfuncional integrado.Este tipo de experiencias y actividades de nueva planta tienen un carácter meta transversal y por lo tanto complementaria de la formación científica y tecnológica.La meta contextualización del proceso inter-modal, desemboca en una concepción de las diferentes tareas características del proceso psicosonográfico que hacen verosímil la implementación a nivel de desarrollo operativo y funcional de un entorno de herramientas interactivas que se especializa en tareas de autointerproducción por medio de nuevas formas de operar mas productivas y eficaces en las que el discurso sonoro y visual y cinemático, es gestionable de manera integrada y autointeractiva basado en módulos que confieren funcionalidad a unas nuevas formas de materialización.Se trata de crear un soporte digital y funcional que permita la experimentación y exploración de las implicaciones y aplicaciones de los nuevos procesos relacionados con el conocimiento de las neofuncionalidades derivadas de la naturaleza de las pautas de elaboración y presentación en el interprocesado de los meta contenidos.Estos se generan a través de la interconexión de las interelaciones funcionales entre los parámetros y magnitudes que constituyen la carga de las unidades básicas que dan consistencia y textura al proceso metagrafico, ensamblando los aspectos dinámicos, visuales y sonoros.A nivel operativo la finalidad es la de favorecer la aparición de nuevos esquemas de formas de expresión, comunicación, relaciones, conocimientos y nueva capacitación de la comprensión y manejo de la realidad.En conclusión la meta materialización genera a través de las interacciones transaccionales, transformaciones en la forma de manifestarse la realidad y produce una dimensión única meta transversal: la meta realidad.
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ANTONIO MANUEL LANDA LóPEzArtista/Professor do Ensino Médio, Valencia - Espanha
Mi mirada no retiniana, 2014, scaner arte
Se trata de una mirada no retiniana o mejor dicho una visión no retiniana del escaner. Una visión fría convertida en mirada por el artista. Un escaner que capta de un modo diferente al del ser humano a través de su ojo o de la visión de la cámara de fotos. Otra manera de ver.
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CARMEN MOLINAPsicopedagoga/Música/Professora do Ensino Fundamental, Jaén - Espanha
Negro y Amarillo, 2014, fotografia
Mi mirada hacia el arte siempre es una mirada de mujer. Intento tejer o hilvanar historias, partiendo incluso de la deconstrucción. Disfruto mirando desde otros puntos de vista e inventar o crear sensaciones imaginarias o no. Y todo… desde la más absoluta intercomunicación con mis emociones más personales.
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CARMEN PLACENCIAArtista/Professora do Ensino Médio, Tenerife - Espanha
La casa del color, 2014, fotografia digital
Una visión sensible acerca del mundo utilizando recursos plásticos.
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FERNANDO bARREDO (LOC)Artista e Presidente do Círculo de Arte de Toledo, Toledo - Espanha
AntropoLOCgía, 1996, detalhe de instalação
Detalle de una instalación que llevé a cabo en el Museo Nacional de Arte Contemporáneo de España. Partía de la idea de que, así como el origen de la ciencia hay que buscarlo en la necesidad humana de supervivencia física, el del arte anida en la necesidad de supervivencia metafísica, en la lucha psicológica del ser humano frente a la muerte, y en su rebelión ante la misma. La mirada sin ojos, las cuencas vacías de un cráneo que puede ser el de cualquier persona, pues todos los cráneos se parecen más que las caras, se universalizan por falta de rasgos, simboliza a mi entender el vacío que pretendemos llenar con la práctica de nuestra magia más poderosa: el arte. Puedes ver más sobre mi obra en www.locart.com o en www.circuloartetoledo.org
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jAVIER ARIAS ARIASFotógrafo e professor de fotografia, codiretor de Art Foto, León - Espanha
Jeep 4x4, 2014, fotografia
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jOSé Mª DÍAz LIGüERI ARIñOArtista Visual, Sevilla - Espanha
Mirando Arte, 2014, pintura
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INMACULADA DEL ROSALArtista/Profesora da Universidad Nebrija, Madrid - España
Mirando por tu futuro, 2014, fotografia
Decía Cortazar en el París del 68 “Andábamos sin buscarnos pero sabiendo que andábamos para encontrarnos.... Cuenta de que buscar era mi signo, emblema de los que salen de noche” . En el Madrid del 14 muchos hemos sentido temblar la luna mirando inquietos a un futuro que no pintaba el horizonte.
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LUIS FORESPoeta/Artista/Professor de Filosofia, Madri - Espanha
Explorar la sombra, 2014, fotografia
La imagen hace referencia a la idea que articula una serie en la que sigo trabajando desde hace muchos años. Dicha idea tiene en la configuración especular de la obra de arte el rastro inagotable de la sombra que la existencia de una Subjetividad lleva implícita... La Subjetividad como pregunta establece desde la mirada un paralelismo atemporal con la obra. Ésta desde el persistente extrañamiento de su presencia es interpelación inagotable, no tanto hacia sí misma, sino hacia el ojo que en su materialidad es interpelado...
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MARÍA DEL CARMEN SALGADOProfesora Asociada de la Universidad de Valladolid, Segovia- Espanha
Impresión, 2014, infogravura
La mirada del espejo siempre enfoca al mismo punto, va cambiando según cambia el tiempo, según van cambiando los paseantes, los coches,… siendo pocos los que lo miran. Cada instante en el espejo deja una impresión, una huella. Esta huella es la que hemos intentado transformar, enredándonos con ella, para interactuar con su mirada, dejando nuestra propia percepción.
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MARÍA jESÚS AbAD TEjERINA Artista/Profesora de Ensino Médio, Aranjuez Espanha
Exprimir, 2014, fotografia
exprimir.(Del lat. exprimĕre).
1. tr. Extraer el zumo o líquido de una cosa, apretándola o retorciéndola.2. tr. Sacar de alguien o algo todo el partido posible.
3. tr. Explotar a alguien, abusar de él.4. tr. Expresar, manifestar.
Con esta palabra expreso mi postulado frente a la “utilización” del arte en la sociedad actual.
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LOLA SÁNChEzIlustradora/Professora de Ensino Médio e da Faculdade de Educação, Málaga - Espanha
Verbo fúnebre, 2014, fragmento de história em quadrinhos
La obra presentada es un fragmento del cómic “Verbo fúnebre” que gira en torno a las visiones de futuro del sociólogo y economista Vilfredo Pareto. La lectura, la cultura y una cierta dosis de tensión emocional son ingredientes que hacen hervir la creatividad ayudando a ver con otros ojos lo que para los demás es neutro.
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MARÍA jOSé ACOSTAArtista/Professora de Ensino Médio, Madrid - Espanha
Atentas, 2014, fotografia
Arte como instrumento de comunicación y de Acción. Arte compartido y vivido. Arte que se lee a través de la mirada de los otros.Fotografía realizada en una actividad artística conjunta llevada a cabo en el Centro de Arte Tomás y Valiente de Fuenlabrada (Madrid) en mayo de 2005 con alumnos de 1º de Bachillerato del Instituto de Enseñanza Secundaria La Serna (17-18 años) y niños (de 2-3 años) de la Escuela Infantil La Linterna Mágica de Fuenlabrada.
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MONTSE RODRÍGUEz hERRERO Artista Visual e Técnica de Turismo, Madrid - Espanha
El abrigo de Odiseo, 2014, fotografia
En la fotografía (realizada por Rosa Copado) estoy yo misma llevando “El abrigo de Odiseo”, una pieza de mi última serie. Y es que mi actividad artística es mi segunda piel, mi identidad y lo que me define como persona. El Arte es “un todo absoluto” que todo lo envuelve.La mitología clásica materializada en la Odisea, la gran epopeya escrita por Homero, es un componente esencial en mi proyecto artístico, en el que algunas piezas son una evocación de la túnica que Penélope tejió y destejió esperando y desesperando a Ulises durante veinte años de su vida, pero para desentrañar otros significados. En realidad Penélope es una “tejedora de planes” y detrás de esa imagen manida que se ha adoptado tradicionalmente, hay algo inmenso fascinante y poderoso que no tiene nada que ver con la fidelidad ni con la paciencia. De hecho, Penélope es una mujer muy poderosa, es la reina. Quien se case con ella será el rey de Ítaca, sin embargo, ella prefiere ser dueña de su libertad ya que con el marido ausente, nadie la gobierna. Para algunos autores Penélope representa el fin del matriarcado en occidente.El poema épico de la Odisea es utilizado mi propuesta artística como metáfora del vano intento del ser humano por atrapar el tiempo, de la espera de una quimera que nunca se cumplirá y de la construcción de realidades identitarias inventadas como el deseo o el amor. “Un viaje interior con el telar como metáfora central, como folio en blanco o como ventana para que uno escape” (Nuria Barrios en Nostalgia de Odiseo).El tiempo del proceso es un componente esencial en la creación de las piezas y queda muy presente en el resultado plástico y en la experiencia estética que se ofrece al espectador.
<[email protected]> www.montserodriguezherrero.com
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MONTSERRAT ANSóTEGUI RODRÍGUEz Artista/Professora de Ensino Médio, La Rioja - Espanha
Complicidad, 2014, fotografia e infografia
Complicidad, Unión, Creatividad, Mirada, Conjunto, Arte, Reflexión, Acción, Personal, Plástica, Enredado, Proceso, Opinión, Construcción, Postal, Complejo, Contacto, Actividad, Intercambio, Exposición, Contexto, Compartir, Seducción, Transformación, Entorno, Formación, Coordinación, Artista, Búsqueda, Creación Participación, Implicación, Expresión, Comunicación, Aportación, Hipnotismo.
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PACA VÁzqUEzProfessora de Educação Infantil, Madri - Espanha
Pensar y sentir con las manos, 2014, fotografia
La imagen que os mando es del Proyecto “Pensar y sentir con las manos”. Un juego para desarrollar un pensamiento con papeles de diferentes texturas, formas, tamaños... Esta fotografía esta tomada cuando un niño de 4 años mira a otro compañero después de realizar un canutillo con papel. Mira extasiado, queriendo conocer que hay al final del agujero...y hay otra mirada, una mirada de otro niño. Se enredan dos miradas en un pequeño trozo de papel. Trabajo realizado en CPEIP Francisco de Goya - Madrid.
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TEREzA MUñOzArtista/Professora de Desenho e Pintura em seu próprio atelier, Madri - Espanha
Comunicación no verbal, 2014, pintura
La investigación sobre la que se soporta la obra pictórica en la que estoy trabajando está muy unido a las investigaciones de Mark L. Knapp, David Le Breton, Paul Ekman entre otros, sobre la comunicación no verbal, que lo podemos definir como “el proceso de comunicación mediante el envío y recepción de mensajes sin palabras, es decir, se da mediante signos y que carecen de sintaxis, es decir, no tienen estructura sintáctica”.Y concretamente es el movimiento cinético el tema principal sobre el que apoyo mi obra pictórica - expresiones faciales, la conducta de los ojos y la conducta del cuerpo (la postura) - y todo ello relacionado con el color ambiente, es decir la influencia del color en el movimiento cinético.La serie “Comunicación no verbal” se centra y recrea en el mundo de la mujer, a la que sumerjo en una atmosfera irreal que hace que el espectador dirija su mirada al motivo y finalidad de la obra, crear sentimientos. Son figuras atemporales, pero que quieren y reclaman su identidad, su protagonismo y para ello utilizo el no movimiento de la figura, es una forma estática de observar lo que le rodea y que el espectador se sienta observado y de esa observación mutua surja reflexión, sentimientos, recuerdos, busco un lenguaje pictórico que haga que la figura acompañe y sea motivo de comunicación mutua entre observador y observado.Los rostros son serenos no expresan sentimientos pero sí intento con mis figuras crearlos para ello traslado mi interior cargado de vivencias y necesidades a la tela o el papel mediante una personal figura femenina que quizás intentan ser mi propio yo intentando comunicar y pretendiendo ser escuchada.Mi intención es crear, crear a partir de formas y color, con una estudiada estructura cromática y de estructura de composición. Forma y color es y será mi principal vía de enlace con el espectador. La técnica empleada es la técnica mixta, tanto sobre papel como sobre lienzo, utilizando materiales como la acuarela, óleo, acrilico, ya conocidos unos e investigando con otros.
ITÁLIA
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LUIGIA CARDARELLIArtista/Professora de Desenho e História, Toscana - Itália
Imagined Time, 2014, infografia
When the flow of dreams and desires flowing in time vivid and lucid imagination.
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KATIA PANGRAzIArtista/Professora da Academia de Belas Artes de Terni, Terni - Itália
Jan, 2014, imagem digital
L’opera è un’immagine digitale: una figura umana cammina in un tunnel di colori contrastanti…è il “tunnel dell’Arte”, una sorta di buco nero dal quale si è inghiottiti, il punto del non ritorno. [O trabalho é uma imagem digital: uma figura humana andando em um túnel de cores contrastantes ... é o “túnel de Arte”, uma espécie de buraco negro do qual ele é ingerido, o ponto de não retorno.]
MÉXICO
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AMANDO RAMÍREz FUENTESFotógrafo/Professor de Arte no Ensino Médio, DF - México
Etéreo, 2014, fotografia
Al igual que el arte el humo es etéreo solo capaz de ser observado a partir de la captura de un instante. La Fotografía es para mí un lenguaje un medio de expresión con el cual me acerco a los alumnos para entender sus mundos e invitarlos a compartir por medio de fotografías sus puntos de vista, sus sentires y que a través de ello se reconozcan como seres capaces de crear y de apreciar.
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GILbERTO LóPEzArtista/Professor, DF - México
Bonito volver a nacer cada día, 2013, objeto
Esta obra es una fusión entre la naturaleza -ser humano. Es imaginar que hombre y madre tierra somos uno mismo, que uno sin otro no podríamos ser quienes somos y que no tendríamos una razón de ser.
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jOSEFINA LEALArtista/Professora da Universidad Nacional Autónoma de México, DF - México
Mi mirada, tu reflejo, 2014, infografia
Autorretrato inspirado en las diferentes formas de ver y de ser visto. Observados y testigos en un mundo visual en donde la apariencia, las imágenes que consumimos y que producimos forman parte de la estética cotidiana.
PORTUGAL
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SUSANA GONÇALVESProfessora do Politécnico de Coimbra, Pesquisadora da Universidade de Lisboa e Diretora do CINEP, Coimbra - Portugal
Bola de cristal, 2014, fotografia
RÚSSIA
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ALEXANDER LIMAREVArtista Postal e Poeta Visual, Novosibirsk - Rússia
XOXOXOX, 2013, infografia
I am convinced that a sensible, attentive individual obtaining his own life experience and well-developed imagination is able, and moreover, obliged to have his own opinion on many vitally important matters. His personal point of view can have very little in common with the accepted, official point of view or even contradict it. Such a person is capable of understanding other meanings and hidden sense of linguistic neologisms offered to the humanity. It is obvious that these earthmen are a minority. It is sad and tragic.Somebody likes NETWORKING, however, taking into account all mentioned above, I prefer NETWALKING.
URUGUAI
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CARLOS TORRADO LOISArtista/Professor da Universida de la República de Uruguay, Montevidéo - Uruguai
Identidades, 2014, fotomontagem
ESTRATÉGIAS DE LEITURA
170 171
O material educativo que se apresenta a seguir foi elaborado
pelos alunos da disciplina Práticas do Ensino das Artes
Visuais III (7º semestre / 2014.1) do curso de Licenciatura
em Artes Visuais da Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF)
sob minha orientação.
Nesta disciplina os alunos realizam atividades relacionadas ao
ensino das Artes Visuais na educação não formal. Nesse sentido, são
estimulados à ministrarem oficinas fora do âmbito escolar, a mediarem
exposições e a produzirem material educativo.
Estas estratégias de leitura são o resultado de uma das atividades
propostas na disciplina, na qual os 25 alunos elaboraram em duplas
fichas de leitura a partir de 13 imagens selecionadas da exposição
Miradas Enredadas 2014. Estas fichas estão compostas por perguntas
e reflexões.
O material foi pensado para servir de apoio aos educadores/ mediadores
culturais, assim como aos visitantes da exposição. Objetiva suscitar
a curiosidade e ampliar o olhar a partir das miradas enredadas dos
diversos artistas/professores e estudantes participantes do projeto.
Os questionamentos e reflexões propostos pelos discentes são apenas
propostas que podem facilitar ou ampliar a leitura das imagens
selecionadas, e podem ser adaptados livremente pelos educadores/
mediadores culturais a sua própria realidade educativa.
Agradeço aos discentes, autores das estratégias de leitura:
Ana Emidia Sousa RochaAndre Vitor Brandao da Silva
Candice Machado de Lima CarneiroCandyce Rose Mendes Duarte
Celia RodriguesCristiane Crispim Bezerra
Diego da Silva CarvalhoDomingos Savio Pereira FernandesDouglas Candido dos Santos Silva
George de Castro Silva SantosIonally Maria da Silva
Jamisson Felix CardosoJessica Sinara da Silva Bezerra
Jose Alves Cavalcante NetoJosiane da Silva Siqueira
Karla Patricia Goncalves de LimaKathianne de Souza
Lorena Clemente de MacedoLuiz Antonio duarte Euclides
Manoel Messias LimaPaulo Vinicius Pereira de Almeida
Pedro Jose Leite FerreiraRizaldo dos Santos Ferreira Junior
Solange Paes Franca GamaUilza Guedes Ferreira Carvalho
pela dedicação em realizar o trabalho e pela qualidade dos resultados obtidos.
Fabiane PianowskiProfessora Doutora
Curso de Licenciatura em Artes VisuaisUniversidade Federal do Vale do São Francisco
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Diante da obra pergunte:
• Quais foram os objetos utilizados para criar esta imagem?
• O artista conseguiu conciliar sua proposta ao resultado fotográfico?
• O cotidiano da física pode ser inspirador e até poético?
Para refletir:
FAZ-SE LUZ
Faz-se luz pelo processode eliminação de sombrasOra as sombras existem
as sombras têm exaustiva vida próprianão dum e doutro lado da luz, mas no próprio seio dela
intensamente amantes loucamente amadase espalham pelo chão braços de luz cinzenta
que se introduzem pelo bico nos olhos do homem
Por outro lado a sombra dita a luznão ilumina realmente os objectos
os objectos vivem às escurasnuma perpétua aurora surrealistacom a qual não podemos contactar
senão como amantesde olhos fechados
e lâmpadas nos dedos e na boca
(Mário Cesariny, in “Pena Capital”)
[Fonte: http://www.citador.pt/poemas/fazse-luz-mario-cesariny-de-vasconcelos]
ALEXANDRE SAMPAIO - bRASILTramas de Fios no Tecido da Vida, 2014, fotografia
Estratégia de leitura elaborada por:Karla Patrícia Gonçalves de Lima
Rizaldo dos Santos Ferreira Junior
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ALFONSO INFANTES - ESPANhAMiradas y Tapadas
Diante da obra pergunte:
• Que elementos compõem a imagem e quais relações são possíveis fazer?
• Quais as semelhanças e quais das diferenças entre as duas mulheres da imagem?
• A foto da mulher à esquerda da imagem está rasgada. Você acha que é proposital ou não? Porquê?
Para refletir:Tá na hora de acordar, sinhazinha
Tem muito o que fazerTem cabeça pra tratarTem que ler caderno B
Hora no homeopataFita no vídeo-clube
Tá na hora de acordarTem a vida pra viver
Tem convite pra dançarTelefone pra você
Namorado pra ligarVinho branco pra esquecer
Tá na hora de acordar, sinhazinhaNão chamo uma outra vez
Que búzio pra jogar Tem massagem no chinêsInstituto de ioga Coleção nas vitrines
Tá na hora de acordarTá na idade de querer Namorado pra casar
Casamento pra sofrerA cabeça pra dançar
E a vontade de morrerDisco novo pra rodar
Vinho branco pra esquecer
(Sinhazinha, Chico Buarque)
Estratégia de leitura elaborada por:Cristiane Crispim
Manoel Messias
177
Diante da obra pergunte:
• O que você está vendo e quanto tempo você dedica a apreciar uma imagem/objeto artístico?
• O que você sentiu ao ver a imagem?
Antes de ser feita a terceira pergunta, faremos um exercício prático onde as pessoas formarão duplas e passaram 2 minutos olhando nos olhos um dos outros, depois desse tempo os mesmos falarão o que sentiram. Com base nas observações suscitaremos os seguintes questionamentos:
• Como seu olhar se relaciona com o mundo, com seu cotidiano? Quando você caminha você observa as pessoas e os lugares por onde passa?
ANA MARÍA bARbERO FRANCO - ESPANhAMiradas enredadas en Tu mesa
Estratégia de leitura elaborada por:André Vitor BrandãoUilza Guedes Ferreira
179
Diante da obra pergunte:
• O que é possível ver nessa imagem?
• De que maneira ela foi produzida?
• O que levou o artista a pensar e produzir a imagem a partir desse ponto de vista e com esse dispositivo?
Para refletir:
No fundo, a fotografia é subversiva, não quando aterroriza, perturba ou mesmo estigmatiza, mas quando é pensativa.
(Roland Barthes)
ANTONIO MANUEL LANDA LóPEz - ESPANhAMi mirada no retiniana
Estratégia de leitura elaborada por:Jéssica Sinara da Silva Bezerra
Josiane da Silva Siqueira
181
Diante da obra pergunte:
• O que a falta de um pedaço da imagem lhe causa ou desperta? Consegue imaginar que tipo de momento seria esse? Porque a fotografia está rasgada?
• Qual dedicatória poderia ser atribuída a esse momento? Quanto tempo será que tem essa fotografia? E o que esse tempo representa a essas pessoas?
• Em sua opinião, é possível transpor o “silêncio solene” do qual fala a artista? E você, quais fotos quer ter registradas da sua vida, em que momento, em que grau de importância e que significados elas terão pra você?
Para refletir:
Fotos são um meio de aprisionar a realidade, entendida como recalcitrante, inacessível; de fazê-la parar. Ou ampliam a realidade, tida por encurtada, esvaziada, perecível, remota. Não se pode possuir a realidade, mas pode-se possuir imagens (e ser possuído por elas).
(Susan Sontag)
Fotos podem ser rasgadas cartas queimadas lugares modificados, mas minhas lembranças essas jamais podem me roubar.
(anônimo)
CéLIA PEREIRA - bRASILSolene apropriação
Estratégia de leitura elaborada por:Candice Machado de Lima Carneiro
Lorena Clemente de Macedo
183
Diante da obra pergunte:
• Qual o primeiro pensamento que lhe vem ao ver esta imagem?
• O que imagina que o artista quis representar?
• Que sentimento a imagem lhe desperta?
Para refletir:
Devia ter amado mais, até errado mais, ter visto o sol se por. Devia ter aceitado a pessoa como ela é. A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier.
(Epitáfio, Titãs)
FERNANDO bARREDO (LOC) - ESPANhAAntropoLOCgía
Estratégia de leitura elaborada por:Solange Paes Franca Gama
185
Diante da obra pergunte:
• A que tipo de cegueira o artista se refere?
• Qual o significado do objeto (olho) que a pessoa segura, ela está retirando ou colocando olho? Qual seria o sentido dessa ação?
• A Arte é capaz de nos ajudar a compreender o mundo? De que forma?
Para refletir:
O pior cego é aquele que não quer ver.
As pessoas não querem realmente ver? A que ponto são instigadas a olhar o mundo por outro lado, de outras formas, através da arte?
jOSé LUIS CRESPO FAjARDO - EqUADORLa verdadera mirada
Estratégia de leitura elaborada por:Ana Emídia Sousa RochaPedro José Leite Ferreira
187
Diante da obra pergunte:
• O que você vê quando me vê?
• Até onde vai o nosso olhar diante do outro?
• Quem é você e quem sou eu?
Para refletir:
Uma nuvem cobre o céuUm sombra envolve seu olhar
Você olha ao seu redorE acha melhor parar de olhar
São olhos iguais aos seusIguais ao céu ao seu redorSão olhos iguais aos seus
O que faz as pessoas parecerem tão iguais?O que faz as pessoas parecerem tão iguais?O que faz as pessoas parecerem tão iguais?
Por que razão essa igualdade se desfaz?Qual é a razão desse disfarce no olhar?
(Olhos iguais aos seus, Engenheiros do Hawaii)
jOSEFINA LEAL - MéXICOMi mirada, tu reflejo
Estratégia de leitura elaborada por:Candyce Rose Mendes Duarte
Ionally Maria da Silva
189
Diante da obra pergunte:
• A partir de que foi construída essa imagem? Quais elementos consegue reconhecer?
• Qual a sua primeira impressão ao apreciar a imagem?
• Será que se voltarmos ao Edifício Ilha de Capri/SP poderemos compor outra imagem parecida com essa?
Para refletir:
Era ele que erguia casas onde antes só havia chão. Como um pássaro sem asas ele subia com as casas que lhe brotavam da mão. Mas tudo desconhecia de sua grande missão: Não sabia, por exemplo que a casa de um homem é um templo um templo sem religião como tampouco sabia que a casa que ele fazia sendo a sua liberdade era a sua escravidão.
(Vinicius de Morares)
LUCIMAR bELLO - bRASILCartemas
Estratégia de leitura elaborada por:Kathianne de Souza
Luiz Antonio Duarte Euclides
191
Diante da obra pergunte:
• Você reconhece o recorte na moldura da imagem? Do que se trata?
• Qual sentimento você acredita que os personagens expressam?
• A imagem lembra algum movimento artístico? Se sim, qual?
Para refletir:
Temos a arte, para não morrer da verdade.
(Friedrich Nietzsche)
MAFALDO jUNIOR - bRASILRecortes
Estratégia de leitura elaborada por:Douglas Cândido dos Santos Silva
George de Castro Silva Santos
193
Diante da obra pergunte:
• O que você vê na imagem?
• O que suscita a imagem observada? Existem nela relações, significados com outras imagens do cotidiano ou conhecidas?
• A partir dos elementos da imagem que sensações podem ser sentidas/percebidas?
Para refletir:
Nas primeiras horas da manhã desamarre o olhar deixe que se derrame sobre todas as coisas belas o mundo é sempre novo e a terra dança e acorda em acordes de sol.Faça do seu olhar uma imensa caravela.
(Roseana Murray)
MARCELA LILIANA GIUFFIDA - ARGENTINATrama
Estratégia de leitura elaborada por:Célia Rodrigues
Diego da Silva Carvalho
195Diante da obra pergunte:
• Qual seria a intenção do artista ao amassar a imagem de Warhol?
• Qual relação que a imagem traz para o contemporâneo, partindo da relação entre arte e cópia?
• Partindo do pressuposto dos “15 minutos de fama” descritos por Andy Warhol (de forma visionária em relação ao status de celebridade que ele já pensava na época), como se pode entender a obra de Rizzoli no contexto atual efêmero da fama nas redes sociais, internet e televisão?
Proposta de atividade:Distribuir uma quantidade de considerável de imagens que contenham desde representações de locais, objetos, situações até pessoas, com temáticas variadas. O participante da exposição poderá, através do que ele viu na imagem de Marcos Rizolli, fazer intervenções nas imagens recebidas: recortar, colar, pintar, escrever, atribuindo assim outros significados às imagens.
Objetivos da atividade:
• Observar o que foi realizado e conversar sobre;
• Refletir sobre a intenção do artista;
• Entender a relação da do que foi realizado com a obra de Rizolli;
• Pensar diferentes abordagens em relação à tecnologia, mídia e resultados dessas.
Para refletir:
Quando EU me olho no espelho só sei que não me vejo como os outros me veem.
(Andy Warhol)
MARCOS RIzOLLI - bRASILSérie Esféricos - Andy Warhol
Estratégia de leitura elaborada por:Jamisson Felix Cardoso
Paulo Vinícius Pereira de Almeida
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Diante da obra pergunte:
• Quem tem um olhar assim tão cálido?
• Até onde o olhar pode alcançar a realidade?
• Como estará hoje o dono desse olhar?
Para refletir:
A aparência física nos revela todo um mistério que há por trás das experiências que um olhar sobre a vida pode trazer.
SILVIA CALVO - ARGENTINAMirada
Estratégia de leitura elaborada por:Domingos Savio Pereira Fernandes
José Alves Cavalcante Neto
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Miradas Enredadas 2014 é parte integrante do projeto enRedadas coordenado pela professora Dra. María Angeles Saura Pérez
da Universidad Autónoma de Madrid. Trata-se de uma exposição coletiva, internacional e itinerante aberta à participação
de professores/artistas de todos os âmbitos de ensino de diferentes países e organizada em dois formatos, virtual e físico.
A convocatória Miradas Enredadas 2014 obteve a participação de 64 professores/artistas de todos os níveis de ensino de 10
países distintos (Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Espanha, Itália, México, Portugal, Rússia e Uruguai) e a exposição
itinerante foi inaugurada no Hall da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Petrolina/PE) e está prevista para ser
exibida na Universidade Presbiteriana Mackenzie (São Paulo/SP); no Centro de Arte e Cultura ArtEstação (Rio Grande/RS),
na Casa de Cultura Emília Erichsen(Castro/PR) e no XI Simpósio de Arte - Dialogando com as tecnologias (Guarapuava/
PR), entre outros espaços que se apresentem ao longo do ano.
Para maiores informações acesse: <miradasenredadas.tumblr.com>