caso clínico abdome agudo

78
UNIVERSIDADE POTIGUAR - MEDICINA 2010.2

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Apresentação de caso clínico (fictício) no seminário de integração do curso de medicina da UnP

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UNIVERSIDADE POTIGUAR - MEDICINA 20102

Ana Paula dos Reis Maia

Ana Paula Peres Martins

Arabella Barros de Melo

Kamilla Nayara da Silva Miranda

Larissa Alves Bezerra Borges

Lise Anne Guimaratildees Moreira

Maylee Beatriz Rego Chaves

Morgana Gurgel de O Cerqueira

Wylia Gurgel de Medeiros

UNIVERSIDADE POTIGUAR - MEDICINA 20102

Abdome Agudo

ldquoPaciente de 27 anos feminina relata que haacute 2 dias comeccedilou

com falta de apetite associada aacute dor abdominal tipo aperto

localizada na regiatildeo do epigaacutestrio Teve com 24 horas dos

sintomas vocircmitos o que a fizeram procurar o PS

Na avaliaccedilatildeo inicial apresentava TC 379c pulso 100bpm TA

100x60mmHg hipocorada(++4) postura antaacutelgica devido aacute

dor abdominal Anicteacuterica ausculta caacuterdio-pulmonar normais

Abdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso com dor

mais intensa na fossa iliacuteaca direita( ponto de Mc Burney) e

descompressatildeo brusca positiva Sentia tambeacutem dor ao palpar

o flanco esquerdo referida na fossa iliacuteaca direita Os ruiacutedos

hidroaeacutereos eram diminuiacutedos Toque retal e vaginal sem

anormalidades

Caso CliacutenicoA

na P

aula

dos R

eis

Maia

Abdome Agudo

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico atendente

decide por solicitar exames complementares e avaliaccedilatildeo do

cirurgiatildeo de sobreaviso

exames

hb 12 gdl

ht 34

Leucograma 12800mm3 80 segmentados 0 eosinoacutefilos

4 bastotildees

EAS piuacuteria ( 6campo)

bHCG negativo

USG de abdome difiacutecil visualizaccedilatildeo por excesso de gases

Caso CliacutenicoA

na P

aula

dos R

eis

Maia

Abdome Agudo

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica Este

afirma que deve ser feita uma tomografia de abdome

O cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuterio

Como natildeo havia radiologista no horaacuterio (sexta-feira noturno)

a paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo

analgeacutesica e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele

momento com sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo

(80x50mmHg) Na palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direita

Encaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo

confirma abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A

famiacutelia decide processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio

meacutedico

Caso CliacutenicoA

na P

aula

dos R

eis

Maia

Abdome Agudo

VALORES DO CASO CLIacuteNICO VALORES DE REFEREcircNCIA

Hemoglobina 12gdl (12 ndash 16) gdl

Hematoacutecrito 34 (37 ndash 48)

Leucograma 12800 mmsup3 (4 ndash 10) milmmsup3

80 segmentados (55 ndash 65) segmentados

0 eosinoacutefilos (05 ndash 4)

4 bastotildees (0 ndash 5) bastotildees

EAS piuacuteria (6campo) ateacute (6campo)

bHCG negativo -

USG de abdome difiacutecil

visualizaccedilatildeo par excesso de gases

-

Retirado do artigo ldquoSociedade gauacutecha de aperfeiccediloamento

biomeacutedico e ciecircncias da sauacutederdquo

Professor Ceacutesar Luis Reichert

Poacutes-graduaccedilatildeo em geriatria (PUCRS)

Mestrando em Gerontologia Biomeacutedica (PUCRS)

EXAMES

ldquoDor na regiatildeo abdominal natildeo traumaacutetica de

aparecimento suacutebito e de intensidade variaacutevel

associada ou natildeo a outros sintomas Geralmente

com duraccedilatildeo de horas ateacute 4 dias

DefiniccedilatildeoA

na P

aula

dos R

eis

Maia

Abdome Agudo

Abdome agudo epidemiologiaAbdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaConceitosbsicoshtml

5 a 10

Wylia

Gurg

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Wylia

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS DE

CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419

gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo epidemiologia

ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo

Abdome Agudo

sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck

Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute

um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos

os processos patoloacutegicosrdquosup1

Localizaccedilatildeo anatocircmica

Natureza

progressatildeo da dor

Wylia

Gurg

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ClassificaccedilatildeoW

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Abdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml

Abdome Agudo Obstrutivo

Abdome Agudo Perfurativo

Abdome Agudo Vascular

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Wylia

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Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E

CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic

le419gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

Gurg

el de M

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os

1 - Sinais e sintomas

Distensatildeo abdominal

Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes

Naacuteuseas e vocircmitos

Ausecircncia de febre

Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos

DOR abdominal contiacutenua em coacutelica

2 - Causas

Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris

corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo

Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Pneumoperitoacutenio

Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal

Atitude imovel

DOR lancinante intensa

em facadardquo

2 - Causas

Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide

amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do

apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar

Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico

DOR abdominal suacutebita e intensa

Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC

2 - Causas

Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande

omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano

infarto esplecircnico

Abdome Agudo VascularAbdome Agudo

Lis

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Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

Lis

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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

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iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

Lis

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Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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M

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

Lis

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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

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AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

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art

ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

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P M

art

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

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art

ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

bella

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

FIG

2

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

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FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

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CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

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22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

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Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

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ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

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Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Ana Paula dos Reis Maia

Ana Paula Peres Martins

Arabella Barros de Melo

Kamilla Nayara da Silva Miranda

Larissa Alves Bezerra Borges

Lise Anne Guimaratildees Moreira

Maylee Beatriz Rego Chaves

Morgana Gurgel de O Cerqueira

Wylia Gurgel de Medeiros

UNIVERSIDADE POTIGUAR - MEDICINA 20102

Abdome Agudo

ldquoPaciente de 27 anos feminina relata que haacute 2 dias comeccedilou

com falta de apetite associada aacute dor abdominal tipo aperto

localizada na regiatildeo do epigaacutestrio Teve com 24 horas dos

sintomas vocircmitos o que a fizeram procurar o PS

Na avaliaccedilatildeo inicial apresentava TC 379c pulso 100bpm TA

100x60mmHg hipocorada(++4) postura antaacutelgica devido aacute

dor abdominal Anicteacuterica ausculta caacuterdio-pulmonar normais

Abdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso com dor

mais intensa na fossa iliacuteaca direita( ponto de Mc Burney) e

descompressatildeo brusca positiva Sentia tambeacutem dor ao palpar

o flanco esquerdo referida na fossa iliacuteaca direita Os ruiacutedos

hidroaeacutereos eram diminuiacutedos Toque retal e vaginal sem

anormalidades

Caso CliacutenicoA

na P

aula

dos R

eis

Maia

Abdome Agudo

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico atendente

decide por solicitar exames complementares e avaliaccedilatildeo do

cirurgiatildeo de sobreaviso

exames

hb 12 gdl

ht 34

Leucograma 12800mm3 80 segmentados 0 eosinoacutefilos

4 bastotildees

EAS piuacuteria ( 6campo)

bHCG negativo

USG de abdome difiacutecil visualizaccedilatildeo por excesso de gases

Caso CliacutenicoA

na P

aula

dos R

eis

Maia

Abdome Agudo

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica Este

afirma que deve ser feita uma tomografia de abdome

O cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuterio

Como natildeo havia radiologista no horaacuterio (sexta-feira noturno)

a paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo

analgeacutesica e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele

momento com sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo

(80x50mmHg) Na palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direita

Encaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo

confirma abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A

famiacutelia decide processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio

meacutedico

Caso CliacutenicoA

na P

aula

dos R

eis

Maia

Abdome Agudo

VALORES DO CASO CLIacuteNICO VALORES DE REFEREcircNCIA

Hemoglobina 12gdl (12 ndash 16) gdl

Hematoacutecrito 34 (37 ndash 48)

Leucograma 12800 mmsup3 (4 ndash 10) milmmsup3

80 segmentados (55 ndash 65) segmentados

0 eosinoacutefilos (05 ndash 4)

4 bastotildees (0 ndash 5) bastotildees

EAS piuacuteria (6campo) ateacute (6campo)

bHCG negativo -

USG de abdome difiacutecil

visualizaccedilatildeo par excesso de gases

-

Retirado do artigo ldquoSociedade gauacutecha de aperfeiccediloamento

biomeacutedico e ciecircncias da sauacutederdquo

Professor Ceacutesar Luis Reichert

Poacutes-graduaccedilatildeo em geriatria (PUCRS)

Mestrando em Gerontologia Biomeacutedica (PUCRS)

EXAMES

ldquoDor na regiatildeo abdominal natildeo traumaacutetica de

aparecimento suacutebito e de intensidade variaacutevel

associada ou natildeo a outros sintomas Geralmente

com duraccedilatildeo de horas ateacute 4 dias

DefiniccedilatildeoA

na P

aula

dos R

eis

Maia

Abdome Agudo

Abdome agudo epidemiologiaAbdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaConceitosbsicoshtml

5 a 10

Wylia

Gurg

el de M

ed

eir

os

Wylia

Gurg

el de M

ed

eir

os

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS DE

CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419

gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo epidemiologia

ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo

Abdome Agudo

sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck

Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute

um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos

os processos patoloacutegicosrdquosup1

Localizaccedilatildeo anatocircmica

Natureza

progressatildeo da dor

Wylia

Gurg

el de M

ed

eir

os

ClassificaccedilatildeoW

ylia

Gurg

el de M

ed

eir

os

Abdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml

Abdome Agudo Obstrutivo

Abdome Agudo Perfurativo

Abdome Agudo Vascular

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Wylia

Gurg

el de M

ed

eir

os

Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

Gurg

el de M

ed

eir

os

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E

CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic

le419gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

Gurg

el de M

ed

eir

os

1 - Sinais e sintomas

Distensatildeo abdominal

Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes

Naacuteuseas e vocircmitos

Ausecircncia de febre

Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos

DOR abdominal contiacutenua em coacutelica

2 - Causas

Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris

corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo

Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

el de M

ed

eir

os

1 - Sinais e sintomas

Pneumoperitoacutenio

Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal

Atitude imovel

DOR lancinante intensa

em facadardquo

2 - Causas

Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide

amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do

apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar

Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

el de M

ed

eir

os

1 - Sinais e sintomas

Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico

DOR abdominal suacutebita e intensa

Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC

2 - Causas

Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande

omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano

infarto esplecircnico

Abdome Agudo VascularAbdome Agudo

Lis

e A

nne

G

M

ore

ira

Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

Lis

e A

nne

G

M

ore

ira

Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

e A

nne

G

M

ore

iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

Lis

e A

nne

G

M

ore

ira

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

lthttpwwwehealthconnectioncomadamdocgraphicsimage

ses18072jpggtLis

e A

nne

G

M

ore

ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

e A

nne

G

M

ore

ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

Lis

e A

nne

G

M

ore

ira

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

nne

G

M

ore

ira

Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

nne

G

M

ore

ira

Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

nne

G

M

ore

ira

Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

nne

G

M

ore

ira

Lis

e A

nne

G

M

ore

ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

e A

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G

M

ore

ira

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

htt

p

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

AC

S S

UG

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YS

CH

WA

RT

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

aula

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ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

bella

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

FIG

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

Ara

bella

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

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FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

ldquoPaciente de 27 anos feminina relata que haacute 2 dias comeccedilou

com falta de apetite associada aacute dor abdominal tipo aperto

localizada na regiatildeo do epigaacutestrio Teve com 24 horas dos

sintomas vocircmitos o que a fizeram procurar o PS

Na avaliaccedilatildeo inicial apresentava TC 379c pulso 100bpm TA

100x60mmHg hipocorada(++4) postura antaacutelgica devido aacute

dor abdominal Anicteacuterica ausculta caacuterdio-pulmonar normais

Abdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso com dor

mais intensa na fossa iliacuteaca direita( ponto de Mc Burney) e

descompressatildeo brusca positiva Sentia tambeacutem dor ao palpar

o flanco esquerdo referida na fossa iliacuteaca direita Os ruiacutedos

hidroaeacutereos eram diminuiacutedos Toque retal e vaginal sem

anormalidades

Caso CliacutenicoA

na P

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dos R

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Maia

Abdome Agudo

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico atendente

decide por solicitar exames complementares e avaliaccedilatildeo do

cirurgiatildeo de sobreaviso

exames

hb 12 gdl

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Leucograma 12800mm3 80 segmentados 0 eosinoacutefilos

4 bastotildees

EAS piuacuteria ( 6campo)

bHCG negativo

USG de abdome difiacutecil visualizaccedilatildeo por excesso de gases

Caso CliacutenicoA

na P

aula

dos R

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Maia

Abdome Agudo

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica Este

afirma que deve ser feita uma tomografia de abdome

O cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuterio

Como natildeo havia radiologista no horaacuterio (sexta-feira noturno)

a paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo

analgeacutesica e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele

momento com sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo

(80x50mmHg) Na palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direita

Encaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo

confirma abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A

famiacutelia decide processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio

meacutedico

Caso CliacutenicoA

na P

aula

dos R

eis

Maia

Abdome Agudo

VALORES DO CASO CLIacuteNICO VALORES DE REFEREcircNCIA

Hemoglobina 12gdl (12 ndash 16) gdl

Hematoacutecrito 34 (37 ndash 48)

Leucograma 12800 mmsup3 (4 ndash 10) milmmsup3

80 segmentados (55 ndash 65) segmentados

0 eosinoacutefilos (05 ndash 4)

4 bastotildees (0 ndash 5) bastotildees

EAS piuacuteria (6campo) ateacute (6campo)

bHCG negativo -

USG de abdome difiacutecil

visualizaccedilatildeo par excesso de gases

-

Retirado do artigo ldquoSociedade gauacutecha de aperfeiccediloamento

biomeacutedico e ciecircncias da sauacutederdquo

Professor Ceacutesar Luis Reichert

Poacutes-graduaccedilatildeo em geriatria (PUCRS)

Mestrando em Gerontologia Biomeacutedica (PUCRS)

EXAMES

ldquoDor na regiatildeo abdominal natildeo traumaacutetica de

aparecimento suacutebito e de intensidade variaacutevel

associada ou natildeo a outros sintomas Geralmente

com duraccedilatildeo de horas ateacute 4 dias

DefiniccedilatildeoA

na P

aula

dos R

eis

Maia

Abdome Agudo

Abdome agudo epidemiologiaAbdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaConceitosbsicoshtml

5 a 10

Wylia

Gurg

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Wylia

Gurg

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS DE

CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419

gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo epidemiologia

ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo

Abdome Agudo

sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck

Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute

um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos

os processos patoloacutegicosrdquosup1

Localizaccedilatildeo anatocircmica

Natureza

progressatildeo da dor

Wylia

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os

ClassificaccedilatildeoW

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Abdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml

Abdome Agudo Obstrutivo

Abdome Agudo Perfurativo

Abdome Agudo Vascular

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

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Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E

CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic

le419gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

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os

1 - Sinais e sintomas

Distensatildeo abdominal

Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes

Naacuteuseas e vocircmitos

Ausecircncia de febre

Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos

DOR abdominal contiacutenua em coacutelica

2 - Causas

Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris

corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo

Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Pneumoperitoacutenio

Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal

Atitude imovel

DOR lancinante intensa

em facadardquo

2 - Causas

Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide

amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do

apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar

Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico

DOR abdominal suacutebita e intensa

Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC

2 - Causas

Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande

omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano

infarto esplecircnico

Abdome Agudo VascularAbdome Agudo

Lis

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Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

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M

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iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

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Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

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Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

bella

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os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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Abdome Agudo

Ara

bella

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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Acesso em 8 ago 2010

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AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

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DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

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2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

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lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

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lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

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(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico atendente

decide por solicitar exames complementares e avaliaccedilatildeo do

cirurgiatildeo de sobreaviso

exames

hb 12 gdl

ht 34

Leucograma 12800mm3 80 segmentados 0 eosinoacutefilos

4 bastotildees

EAS piuacuteria ( 6campo)

bHCG negativo

USG de abdome difiacutecil visualizaccedilatildeo por excesso de gases

Caso CliacutenicoA

na P

aula

dos R

eis

Maia

Abdome Agudo

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica Este

afirma que deve ser feita uma tomografia de abdome

O cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuterio

Como natildeo havia radiologista no horaacuterio (sexta-feira noturno)

a paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo

analgeacutesica e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele

momento com sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo

(80x50mmHg) Na palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direita

Encaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo

confirma abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A

famiacutelia decide processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio

meacutedico

Caso CliacutenicoA

na P

aula

dos R

eis

Maia

Abdome Agudo

VALORES DO CASO CLIacuteNICO VALORES DE REFEREcircNCIA

Hemoglobina 12gdl (12 ndash 16) gdl

Hematoacutecrito 34 (37 ndash 48)

Leucograma 12800 mmsup3 (4 ndash 10) milmmsup3

80 segmentados (55 ndash 65) segmentados

0 eosinoacutefilos (05 ndash 4)

4 bastotildees (0 ndash 5) bastotildees

EAS piuacuteria (6campo) ateacute (6campo)

bHCG negativo -

USG de abdome difiacutecil

visualizaccedilatildeo par excesso de gases

-

Retirado do artigo ldquoSociedade gauacutecha de aperfeiccediloamento

biomeacutedico e ciecircncias da sauacutederdquo

Professor Ceacutesar Luis Reichert

Poacutes-graduaccedilatildeo em geriatria (PUCRS)

Mestrando em Gerontologia Biomeacutedica (PUCRS)

EXAMES

ldquoDor na regiatildeo abdominal natildeo traumaacutetica de

aparecimento suacutebito e de intensidade variaacutevel

associada ou natildeo a outros sintomas Geralmente

com duraccedilatildeo de horas ateacute 4 dias

DefiniccedilatildeoA

na P

aula

dos R

eis

Maia

Abdome Agudo

Abdome agudo epidemiologiaAbdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaConceitosbsicoshtml

5 a 10

Wylia

Gurg

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Wylia

Gurg

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS DE

CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419

gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo epidemiologia

ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo

Abdome Agudo

sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck

Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute

um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos

os processos patoloacutegicosrdquosup1

Localizaccedilatildeo anatocircmica

Natureza

progressatildeo da dor

Wylia

Gurg

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ClassificaccedilatildeoW

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Abdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml

Abdome Agudo Obstrutivo

Abdome Agudo Perfurativo

Abdome Agudo Vascular

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Wylia

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Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E

CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic

le419gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Distensatildeo abdominal

Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes

Naacuteuseas e vocircmitos

Ausecircncia de febre

Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos

DOR abdominal contiacutenua em coacutelica

2 - Causas

Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris

corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo

Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Pneumoperitoacutenio

Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal

Atitude imovel

DOR lancinante intensa

em facadardquo

2 - Causas

Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide

amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do

apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar

Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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eir

os

1 - Sinais e sintomas

Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico

DOR abdominal suacutebita e intensa

Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC

2 - Causas

Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande

omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano

infarto esplecircnico

Abdome Agudo VascularAbdome Agudo

Lis

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G

M

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ira

Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

Lis

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G

M

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ira

Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

e A

nne

G

M

ore

iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

Lis

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G

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ira

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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G

M

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ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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G

M

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ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

Lis

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ira

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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G

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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nne

G

M

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Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

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G

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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M

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ira

Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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G

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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P M

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

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ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

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ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

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art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

bella

Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

FIG

2

A

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

Fo

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

bella

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os d

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

ure

2 G

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-Hill

Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

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AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

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ReferecircnciasAbdome Agudo

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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica Este

afirma que deve ser feita uma tomografia de abdome

O cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuterio

Como natildeo havia radiologista no horaacuterio (sexta-feira noturno)

a paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo

analgeacutesica e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele

momento com sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo

(80x50mmHg) Na palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direita

Encaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo

confirma abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A

famiacutelia decide processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio

meacutedico

Caso CliacutenicoA

na P

aula

dos R

eis

Maia

Abdome Agudo

VALORES DO CASO CLIacuteNICO VALORES DE REFEREcircNCIA

Hemoglobina 12gdl (12 ndash 16) gdl

Hematoacutecrito 34 (37 ndash 48)

Leucograma 12800 mmsup3 (4 ndash 10) milmmsup3

80 segmentados (55 ndash 65) segmentados

0 eosinoacutefilos (05 ndash 4)

4 bastotildees (0 ndash 5) bastotildees

EAS piuacuteria (6campo) ateacute (6campo)

bHCG negativo -

USG de abdome difiacutecil

visualizaccedilatildeo par excesso de gases

-

Retirado do artigo ldquoSociedade gauacutecha de aperfeiccediloamento

biomeacutedico e ciecircncias da sauacutederdquo

Professor Ceacutesar Luis Reichert

Poacutes-graduaccedilatildeo em geriatria (PUCRS)

Mestrando em Gerontologia Biomeacutedica (PUCRS)

EXAMES

ldquoDor na regiatildeo abdominal natildeo traumaacutetica de

aparecimento suacutebito e de intensidade variaacutevel

associada ou natildeo a outros sintomas Geralmente

com duraccedilatildeo de horas ateacute 4 dias

DefiniccedilatildeoA

na P

aula

dos R

eis

Maia

Abdome Agudo

Abdome agudo epidemiologiaAbdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaConceitosbsicoshtml

5 a 10

Wylia

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os

Wylia

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS DE

CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419

gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo epidemiologia

ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo

Abdome Agudo

sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck

Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute

um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos

os processos patoloacutegicosrdquosup1

Localizaccedilatildeo anatocircmica

Natureza

progressatildeo da dor

Wylia

Gurg

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ClassificaccedilatildeoW

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Abdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml

Abdome Agudo Obstrutivo

Abdome Agudo Perfurativo

Abdome Agudo Vascular

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Wylia

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Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E

CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic

le419gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

Gurg

el de M

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os

1 - Sinais e sintomas

Distensatildeo abdominal

Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes

Naacuteuseas e vocircmitos

Ausecircncia de febre

Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos

DOR abdominal contiacutenua em coacutelica

2 - Causas

Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris

corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo

Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Pneumoperitoacutenio

Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal

Atitude imovel

DOR lancinante intensa

em facadardquo

2 - Causas

Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide

amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do

apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar

Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico

DOR abdominal suacutebita e intensa

Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC

2 - Causas

Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande

omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano

infarto esplecircnico

Abdome Agudo VascularAbdome Agudo

Lis

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nne

G

M

ore

ira

Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

Lis

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G

M

ore

ira

Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

e A

nne

G

M

ore

iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

Lis

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nne

G

M

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ira

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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G

M

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ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

Lis

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ira

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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G

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

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G

M

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ira

Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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G

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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ira

Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

aula

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art

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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UG

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Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

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ins

Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

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ins

Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

FIG

2

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

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Abdome Agudo

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

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Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

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FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

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2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

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lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

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CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

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22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

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2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

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Arthur C McCarty MD

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University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

VALORES DO CASO CLIacuteNICO VALORES DE REFEREcircNCIA

Hemoglobina 12gdl (12 ndash 16) gdl

Hematoacutecrito 34 (37 ndash 48)

Leucograma 12800 mmsup3 (4 ndash 10) milmmsup3

80 segmentados (55 ndash 65) segmentados

0 eosinoacutefilos (05 ndash 4)

4 bastotildees (0 ndash 5) bastotildees

EAS piuacuteria (6campo) ateacute (6campo)

bHCG negativo -

USG de abdome difiacutecil

visualizaccedilatildeo par excesso de gases

-

Retirado do artigo ldquoSociedade gauacutecha de aperfeiccediloamento

biomeacutedico e ciecircncias da sauacutederdquo

Professor Ceacutesar Luis Reichert

Poacutes-graduaccedilatildeo em geriatria (PUCRS)

Mestrando em Gerontologia Biomeacutedica (PUCRS)

EXAMES

ldquoDor na regiatildeo abdominal natildeo traumaacutetica de

aparecimento suacutebito e de intensidade variaacutevel

associada ou natildeo a outros sintomas Geralmente

com duraccedilatildeo de horas ateacute 4 dias

DefiniccedilatildeoA

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Maia

Abdome Agudo

Abdome agudo epidemiologiaAbdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaConceitosbsicoshtml

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS DE

CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419

gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo epidemiologia

ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo

Abdome Agudo

sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck

Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute

um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos

os processos patoloacutegicosrdquosup1

Localizaccedilatildeo anatocircmica

Natureza

progressatildeo da dor

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ClassificaccedilatildeoW

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Abdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml

Abdome Agudo Obstrutivo

Abdome Agudo Perfurativo

Abdome Agudo Vascular

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

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Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E

CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic

le419gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

Gurg

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eir

os

1 - Sinais e sintomas

Distensatildeo abdominal

Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes

Naacuteuseas e vocircmitos

Ausecircncia de febre

Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos

DOR abdominal contiacutenua em coacutelica

2 - Causas

Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris

corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo

Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo

Wylia

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os

1 - Sinais e sintomas

Pneumoperitoacutenio

Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal

Atitude imovel

DOR lancinante intensa

em facadardquo

2 - Causas

Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide

amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do

apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar

Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo

Wylia

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os

1 - Sinais e sintomas

Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico

DOR abdominal suacutebita e intensa

Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC

2 - Causas

Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande

omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano

infarto esplecircnico

Abdome Agudo VascularAbdome Agudo

Lis

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Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

Lis

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G

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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

e A

nne

G

M

ore

iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

Lis

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Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

Lis

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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Lis

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ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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G

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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P M

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

bella

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

bella

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os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

Ara

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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Abdome Agudo

Ara

bella

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

ldquoDor na regiatildeo abdominal natildeo traumaacutetica de

aparecimento suacutebito e de intensidade variaacutevel

associada ou natildeo a outros sintomas Geralmente

com duraccedilatildeo de horas ateacute 4 dias

DefiniccedilatildeoA

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Maia

Abdome Agudo

Abdome agudo epidemiologiaAbdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaConceitosbsicoshtml

5 a 10

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS DE

CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419

gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo epidemiologia

ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo

Abdome Agudo

sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck

Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute

um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos

os processos patoloacutegicosrdquosup1

Localizaccedilatildeo anatocircmica

Natureza

progressatildeo da dor

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ClassificaccedilatildeoW

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Abdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml

Abdome Agudo Obstrutivo

Abdome Agudo Perfurativo

Abdome Agudo Vascular

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

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Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E

CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic

le419gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

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os

1 - Sinais e sintomas

Distensatildeo abdominal

Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes

Naacuteuseas e vocircmitos

Ausecircncia de febre

Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos

DOR abdominal contiacutenua em coacutelica

2 - Causas

Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris

corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo

Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo

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os

1 - Sinais e sintomas

Pneumoperitoacutenio

Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal

Atitude imovel

DOR lancinante intensa

em facadardquo

2 - Causas

Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide

amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do

apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar

Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo

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os

1 - Sinais e sintomas

Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico

DOR abdominal suacutebita e intensa

Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC

2 - Causas

Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande

omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano

infarto esplecircnico

Abdome Agudo VascularAbdome Agudo

Lis

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Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

Lis

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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

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iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

Lis

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Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

Lis

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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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G

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Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

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P M

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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2

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

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ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

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2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

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Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

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Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome agudo epidemiologiaAbdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaConceitosbsicoshtml

5 a 10

Wylia

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Wylia

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS DE

CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419

gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo epidemiologia

ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo

Abdome Agudo

sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck

Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute

um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos

os processos patoloacutegicosrdquosup1

Localizaccedilatildeo anatocircmica

Natureza

progressatildeo da dor

Wylia

Gurg

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ClassificaccedilatildeoW

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Abdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml

Abdome Agudo Obstrutivo

Abdome Agudo Perfurativo

Abdome Agudo Vascular

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Wylia

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Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E

CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic

le419gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Distensatildeo abdominal

Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes

Naacuteuseas e vocircmitos

Ausecircncia de febre

Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos

DOR abdominal contiacutenua em coacutelica

2 - Causas

Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris

corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo

Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Pneumoperitoacutenio

Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal

Atitude imovel

DOR lancinante intensa

em facadardquo

2 - Causas

Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide

amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do

apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar

Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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eir

os

1 - Sinais e sintomas

Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico

DOR abdominal suacutebita e intensa

Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC

2 - Causas

Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande

omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano

infarto esplecircnico

Abdome Agudo VascularAbdome Agudo

Lis

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G

M

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Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

Lis

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ira

Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

e A

nne

G

M

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iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

Lis

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M

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Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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G

M

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ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

Lis

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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

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G

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Lis

e A

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

AC

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

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P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

bella

Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

FIG

2

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

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-Hill

Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

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Gurg

el de M

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gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo epidemiologia

ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo

Abdome Agudo

sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck

Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute

um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos

os processos patoloacutegicosrdquosup1

Localizaccedilatildeo anatocircmica

Natureza

progressatildeo da dor

Wylia

Gurg

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ClassificaccedilatildeoW

ylia

Gurg

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Abdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml

Abdome Agudo Obstrutivo

Abdome Agudo Perfurativo

Abdome Agudo Vascular

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Wylia

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Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

Gurg

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E

CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic

le419gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

Gurg

el de M

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eir

os

1 - Sinais e sintomas

Distensatildeo abdominal

Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes

Naacuteuseas e vocircmitos

Ausecircncia de febre

Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos

DOR abdominal contiacutenua em coacutelica

2 - Causas

Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris

corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo

Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Pneumoperitoacutenio

Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal

Atitude imovel

DOR lancinante intensa

em facadardquo

2 - Causas

Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide

amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do

apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar

Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

el de M

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eir

os

1 - Sinais e sintomas

Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico

DOR abdominal suacutebita e intensa

Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC

2 - Causas

Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande

omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano

infarto esplecircnico

Abdome Agudo VascularAbdome Agudo

Lis

e A

nne

G

M

ore

ira

Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

Lis

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G

M

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ira

Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

e A

nne

G

M

ore

iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

Lis

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nne

G

M

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ira

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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G

M

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ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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G

M

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ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

Lis

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ira

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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G

M

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ira

Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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G

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

AC

S S

UG

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rsquoS

Abdome Agudo

Ana P

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P M

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

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ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

FIG

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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ana G

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

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ReferecircnciasAbdome Agudo

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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

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ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

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NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

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ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo

Abdome Agudo

sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck

Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute

um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos

os processos patoloacutegicosrdquosup1

Localizaccedilatildeo anatocircmica

Natureza

progressatildeo da dor

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ClassificaccedilatildeoW

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Abdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml

Abdome Agudo Obstrutivo

Abdome Agudo Perfurativo

Abdome Agudo Vascular

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Wylia

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Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

Gurg

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os

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E

CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic

le419gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

Gurg

el de M

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os

1 - Sinais e sintomas

Distensatildeo abdominal

Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes

Naacuteuseas e vocircmitos

Ausecircncia de febre

Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos

DOR abdominal contiacutenua em coacutelica

2 - Causas

Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris

corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo

Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Pneumoperitoacutenio

Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal

Atitude imovel

DOR lancinante intensa

em facadardquo

2 - Causas

Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide

amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do

apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar

Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo

Wylia

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os

1 - Sinais e sintomas

Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico

DOR abdominal suacutebita e intensa

Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC

2 - Causas

Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande

omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano

infarto esplecircnico

Abdome Agudo VascularAbdome Agudo

Lis

e A

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G

M

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ira

Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

Lis

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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

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iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

Lis

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G

M

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ira

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

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Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

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ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

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ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

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Nayara

S M

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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

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- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

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(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

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wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

ClassificaccedilatildeoW

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Gurg

el de M

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Abdome Agudo

httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml

Abdome Agudo Obstrutivo

Abdome Agudo Perfurativo

Abdome Agudo Vascular

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Wylia

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Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E

CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic

le419gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Distensatildeo abdominal

Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes

Naacuteuseas e vocircmitos

Ausecircncia de febre

Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos

DOR abdominal contiacutenua em coacutelica

2 - Causas

Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris

corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo

Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Pneumoperitoacutenio

Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal

Atitude imovel

DOR lancinante intensa

em facadardquo

2 - Causas

Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide

amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do

apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar

Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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eir

os

1 - Sinais e sintomas

Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico

DOR abdominal suacutebita e intensa

Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC

2 - Causas

Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande

omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano

infarto esplecircnico

Abdome Agudo VascularAbdome Agudo

Lis

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G

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Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

Lis

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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

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G

M

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iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

Lis

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Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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G

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Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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G

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

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P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

bella

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

S M

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

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2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

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CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

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AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

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2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

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(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

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em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo Obstrutivo

Abdome Agudo Perfurativo

Abdome Agudo Vascular

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Wylia

Gurg

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Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

Gurg

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E

CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic

le419gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

Gurg

el de M

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os

1 - Sinais e sintomas

Distensatildeo abdominal

Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes

Naacuteuseas e vocircmitos

Ausecircncia de febre

Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos

DOR abdominal contiacutenua em coacutelica

2 - Causas

Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris

corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo

Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Pneumoperitoacutenio

Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal

Atitude imovel

DOR lancinante intensa

em facadardquo

2 - Causas

Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide

amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do

apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar

Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico

DOR abdominal suacutebita e intensa

Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC

2 - Causas

Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande

omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano

infarto esplecircnico

Abdome Agudo VascularAbdome Agudo

Lis

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Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

Lis

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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

e A

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iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

Lis

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Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

Lis

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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

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art

ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

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ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

FIG

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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urg

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

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CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

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2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

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Wylia

Gurg

el de M

ed

eir

os

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lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic

le419gt Acesso em 25 ago 2010

Abdome Agudo

Abdome agudo classificaccedilatildeo

Wylia

Gurg

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os

1 - Sinais e sintomas

Distensatildeo abdominal

Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes

Naacuteuseas e vocircmitos

Ausecircncia de febre

Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos

DOR abdominal contiacutenua em coacutelica

2 - Causas

Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris

corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo

Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

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eir

os

1 - Sinais e sintomas

Pneumoperitoacutenio

Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal

Atitude imovel

DOR lancinante intensa

em facadardquo

2 - Causas

Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide

amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do

apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar

Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

el de M

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eir

os

1 - Sinais e sintomas

Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico

DOR abdominal suacutebita e intensa

Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC

2 - Causas

Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande

omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano

infarto esplecircnico

Abdome Agudo VascularAbdome Agudo

Lis

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nne

G

M

ore

ira

Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

Lis

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G

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ira

Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

e A

nne

G

M

ore

iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

Lis

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G

M

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Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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G

M

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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G

M

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ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

Lis

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ira

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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G

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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ira

Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

nne

G

M

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ira

Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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G

M

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ira

Lis

e A

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G

M

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

AC

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UG

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Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

bella

Barr

os d

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

FIG

2

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

ure

2 G

astr

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Kard

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-Hill

Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

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Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

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Wylia

Gurg

el de M

ed

eir

os

1 - Sinais e sintomas

Distensatildeo abdominal

Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes

Naacuteuseas e vocircmitos

Ausecircncia de febre

Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos

DOR abdominal contiacutenua em coacutelica

2 - Causas

Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris

corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo

Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

el de M

ed

eir

os

1 - Sinais e sintomas

Pneumoperitoacutenio

Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal

Atitude imovel

DOR lancinante intensa

em facadardquo

2 - Causas

Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide

amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do

apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar

Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

el de M

ed

eir

os

1 - Sinais e sintomas

Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico

DOR abdominal suacutebita e intensa

Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC

2 - Causas

Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande

omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano

infarto esplecircnico

Abdome Agudo VascularAbdome Agudo

Lis

e A

nne

G

M

ore

ira

Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

Lis

e A

nne

G

M

ore

ira

Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

e A

nne

G

M

ore

iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

Lis

e A

nne

G

M

ore

ira

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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G

M

ore

ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

e A

nne

G

M

ore

ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

Lis

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nne

G

M

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ira

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

nne

G

M

ore

ira

Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

nne

G

M

ore

ira

Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

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G

M

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ira

Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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G

M

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ira

Lis

e A

nne

G

M

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ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

e A

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G

M

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

AC

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

aula

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art

ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

bella

Barr

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

FIG

2

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

bella

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os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

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ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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ReferecircnciasAbdome Agudo

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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Wylia

Gurg

el de M

ed

eir

os

1 - Sinais e sintomas

Pneumoperitoacutenio

Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal

Atitude imovel

DOR lancinante intensa

em facadardquo

2 - Causas

Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide

amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do

apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar

Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo

Wylia

Gurg

el de M

ed

eir

os

1 - Sinais e sintomas

Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico

DOR abdominal suacutebita e intensa

Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC

2 - Causas

Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande

omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano

infarto esplecircnico

Abdome Agudo VascularAbdome Agudo

Lis

e A

nne

G

M

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ira

Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

Lis

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nne

G

M

ore

ira

Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

e A

nne

G

M

ore

iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

Lis

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nne

G

M

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ira

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

Lis

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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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G

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ira

Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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G

M

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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M

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Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

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ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

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ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

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Nayara

S M

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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Wylia

Gurg

el de M

ed

eir

os

1 - Sinais e sintomas

Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico

DOR abdominal suacutebita e intensa

Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC

2 - Causas

Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande

omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano

infarto esplecircnico

Abdome Agudo VascularAbdome Agudo

Lis

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Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

Lis

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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

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iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

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Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

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Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

e A

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

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P M

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ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

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ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

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ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

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ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

bella

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

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el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

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Nayara

S M

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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

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- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Lis

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Abdome Agudo

Abdome Agudo Hemorraacutegico

1 - Sinais e sintomas

Descompressatildeo brusca positiva

Irritaccedilatildeo peritoneal

Naacuteuseas e vocircmitos

Hipotensatildeo

Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

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iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

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Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

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ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

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ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

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ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

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urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

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- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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Acesso em 8 ago 2010

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AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

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2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

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Arthur C McCarty MD

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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

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_3pdfgt

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ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

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Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

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Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo Hemorraacutegico

ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis causas

Gravidez Ectoacutepica

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio

Lis

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G

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ira

Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

e A

nne

G

M

ore

iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

Lis

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Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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M

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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M

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ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

Lis

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ira

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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ira

Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

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G

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ira

Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

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G

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ira

Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

e A

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G

M

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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P M

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

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P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

bella

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

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urg

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

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ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

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Acesso em 25 ago 2010

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

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CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

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AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

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2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

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Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia

Gravidez

Tubaacuteria

703 a

994

Gravidez

Ovariana

1 a 3

Gravidez

AbdominalMuito rara

Disponiacutevel em

lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt

Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em

lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-

nas-trompas-4phpgt

Acesso em 22 de ago 2010

Lis

e A

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G

M

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iraAbdome Agudo Hemorraacutegico

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

Lis

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Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

Lis

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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

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G

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ira

Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

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art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

aula

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ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Barr

os d

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

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urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

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CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

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AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

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2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

Epidemiologia

Mais frequumlentes em homens em uma

proporccedilatildeo de 41

Mais de 50 dos pacientes apresentam

hipertensatildeo

Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000

habitantes

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Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

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Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

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art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

FIG

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

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ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

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CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

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lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo Hemorraacutegico

Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

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Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

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art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

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el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

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Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

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Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

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2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

1- Sinais e Sintomas

Dor abdominal repentina

Rigidez muscular

Naacuteuseas e vocircmitos

Sensibilidade aumentada agrave dor ou

palpaccedilatildeo

Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

Lis

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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

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ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

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Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

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Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do

epigaacutestriordquo

ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso

com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo

2 - Possiacuteveis Causas

Pancreatite Aguda

Colecistite Aguda

Diverticulite

Apendicite

Lis

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G

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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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M

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Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

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G

M

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ira

Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

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G

M

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ira

Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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P M

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

bella

Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

FIG

2

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

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Nayara

S M

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

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Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

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G

M

ore

ira

Pancreatite AgudaEpidemiologia

Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo

responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos

hospitalares por pancreatite aguda

Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes

mais frequumlente nos homens

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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G

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Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

ure

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-Hill

Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

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Nayara

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iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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ira

Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

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Nayara

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

S M

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

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2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

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Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Colecistite Aguda

Epidemiologia

10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt

a 55 anos apresentam caacutelculos biliares

Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos

casos

Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas

anualmente

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

e A

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Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

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Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

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P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

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Nayara

S M

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

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Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

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2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

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22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

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Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Diverticulite

Epidemiologia

Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e

mulheres aumentando com a idade

Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e

23 daquelas com mais de 80 anos tem

divertiacuteculos no coacutelon

Abdome Agudo InflamatoacuterioLis

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Lis

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Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

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art

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Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

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2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

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Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

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Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

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Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

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Lis

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G

M

ore

ira

Abdome Agudo Inflamatoacuterio

Disponiacutevel em

http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA

AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg

Acesso em 24 de ago 2010

Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

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Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

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Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

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art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

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Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

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ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo - CausasLis

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

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P M

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

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art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

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ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento

Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco

NETTER

1 Anatomia

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Barr

os d

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

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Nayara

S M

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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

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aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

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ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

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Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Mesoapecircndice -

confere mobilidade

Eacute o local onde

encontramos a arteacuteria

e veia apendiculares

ramos dos vasos

ileocecocoacutelicos

NETTER

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

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ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

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ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

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Nayara

S M

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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

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- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

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2010

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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Anterior peacutelvico ou preacute-

ileal

Posterior retrocecal

ascendente e ou suberoso

ou ainda retroileal

Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo

da dor ocorrem na

dependecircncia da posiccedilatildeo

anatocircmica da ponta do

apecircndice

bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

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ins

Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

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art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

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- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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Acesso em 8 ago 2010

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AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

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CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

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22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

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NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

2 Fisiopatologia

A patogecircnese se

correlaciona primariamente

com a obstruccedilatildeo do luacutemen

apendicular

Causas mais comuns

- Hiperplasia dos

foliacuteculos linfoacuteides de origem

infecciosa (60 dos casos)

- Obstruccedilatildeo mecacircnica

a exemplo dos fecalitos (35

dos casos) ascaris baacuterio e

outros corpos estranhos e

tumores(carcinoacuteide o mais

comum)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

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ins

Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

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ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

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art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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bella

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

Ara

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

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Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

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- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

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Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

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22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

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2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Evoluccedilatildeo da Doenccedila

Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)

Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)

Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo

A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

bella

Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

bella

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os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

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os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

S M

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

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DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

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22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

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22 ago 2010

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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

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(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

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Presented to the Innominate Society)

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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

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ReferecircnciasAbdome Agudo

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Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

3- Quadro Cliacutenico

Inicia- se com um quadro de

anorexia

Dor abdominal (periapendicular)

Inapetecircncia

Naacuteuseas e vocircmitos

Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal

(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)

Febre baixa(inicial)

Dor localizada Ponto de Mc

Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido

a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

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P M

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ins

Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

aula

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ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

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Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

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CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

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ReferecircnciasAbdome Agudo

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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

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Arthur C McCarty MD

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Presented to the Innominate Society)

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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

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_3pdfgt

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ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Alguns sinais importantes para detectar apendicite

Sinal de Blumberg

descompressatildeo

dolorosa da parede

abdominal indicando

irritaccedilatildeo peritoneal

Sinal de Rovsing dor

na fossa iliacuteaca direita

quando se comprime a

fossa iliacuteaca esquerda

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

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P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

htt

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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os d

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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Barr

os d

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

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ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

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lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

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Arthur C McCarty MD

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Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

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ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

4- Epidemiologia

A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia

Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida

Nos EUA chegam a 250000 casos ano

ACS SURGERY

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

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Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

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ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

bella

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

Fo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

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el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

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ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

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Nayara

S M

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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

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FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

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2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

5- Diagnoacutestico

Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame

fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares

Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame

tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico

A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver

grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso

A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que

devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os

pacientes

Abdome Agudo

Ana P

aula

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art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

aula

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ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

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P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

bella

Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

FIG

2

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

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ldquoProntuaacuterio Meacutedico

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo

ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de

tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio

para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos

para uma cirurgia segura

Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice

peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o

tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice

Apendicite Aguda

6- Tratamento

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

bella

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

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el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

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Nayara

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

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Nayara

S M

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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo

transversa no quadrante inferior direito (Davis-

Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)

Cirurgia videolaparoscoacutepica

ACS SURGERYACS SURGERY

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

aula

P M

art

ins

Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

htt

p

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be

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inn

et

kan

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ojp

g

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

ww

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pc

om

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rtal

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dim

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tm

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

FIG

2

A

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

Fo

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A

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197

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dic

itis

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

Fo

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o A

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

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2 G

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Kard

ong2002 p 511 C

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-Hill

Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

ldquo

Abdome Agudo

Ana P

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P M

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Apendicite Aguda

Voltando ao Caso Cliacutenico

ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a

dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h

teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca

direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo

brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao

palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)

evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de

irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa

iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o

seu laudo confirma Abscesso periapendicular e

peritonite difusa graverdquo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

htt

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be

rla

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

FIG

2

A

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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pp

en

dic

itis

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

Fo

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A

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o A

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197

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dic

itis

Abdome Agudo

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

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Barr

os d

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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os d

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

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2 G

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

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ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

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Acesso em 25 ago 2010

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Ara

bella

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1492

Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice

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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197

May 1983 Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

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Lorenz Heister

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend

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Abdome Agudo

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

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Nayara

S M

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

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Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

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Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

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DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

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Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

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Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1521

Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice

wwwmisurata-hospitalcom

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

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dic

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

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Abdome Agudo

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ana G

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

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el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

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() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

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- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1530

Vido Vidios

1ordm a nomear o

oacutergatildeo como

apecircndice

Vermiforme

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

FIG

2

A

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D

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

Fo

nte

A

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197

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en

dic

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

Fo

nte

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dic

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend

ix20jpg

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

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Nayara

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iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

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wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Ara

bella

Barr

os d

e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1543

Publicou em

ldquoDe Humani Corporis

Fabricardquo ilustraccedilotildees

detalhadas do corpo

humano dissecado

Andreas Versalius

FIG

2

A

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

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caso de apendicite

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Lorenz Heister

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

Fo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend

ix20jpg

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

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Abdome Agudo

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

ure

2 G

astr

oin

testinal tr

acts

ofvarious

mam

mals

F

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specie

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Kard

ong2002 p 511 C

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002

McG

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-Hill

Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

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el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

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el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

S M

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

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Nayara

S M

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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

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ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

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ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

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Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

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Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1717

1ordf boa descriccedilatildeo de um

caso de apendicite

aguda

Lorenz Heister

Fo

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pp

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dic

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Abdome Agudo

Ara

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

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Abdome Agudo

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

os d

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

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Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

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Abdome Agudo

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

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Nayara

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ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

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- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

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aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1735

Realizou e descreveu a

1ordf Apendicectomia

Claudius Amyand

Fo

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A

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197

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dic

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend

ix20jpg

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

ure

2 G

astr

oin

testinal tr

acts

ofvarious

mam

mals

F

or

each

specie

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esto

mach

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Scale

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modific

ations

from

Kard

ong2002 p 511 C

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002

McG

raw

-Hill

Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

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ago de 2010

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Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

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wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1767

Descreveu um

apecircndice gangrenoso

John Hunter

Abdome Agudo

Ara

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Barr

os d

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend

ix20jpg

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

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Barr

os d

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

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Barr

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e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

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2 G

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ong2002 p 511 C

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-Hill

Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

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Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1812

Realizou uma autoacutepsia e

encontrou material

impactado no apecircndice

que se tornou

inflamado com

obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e

peritonite

John Parkinson

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend

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Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

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2 G

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ong2002 p 511 C

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

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el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

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el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

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Nayara

S M

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ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

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ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1827

Observou que a infecccedilatildeo

abdominal resultava da

inflamaccedilatildeo do apecircndice

Sugeriu a remoccedilatildeo do

apecircndice inflamado antes

de estourar e causar

complicaccedilotildees seacutepticas

Franccedilois Melier

wwwartchivecom

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend

ix20jpg

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

ure

2 G

astr

oin

testinal tr

acts

ofvarious

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F

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each

specie

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Kard

ong2002 p 511 C

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002

McG

raw

-Hill

Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

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Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1886

Reginald Fitz

Trocou o termo ldquotifliterdquo ou

ldquoperitifliterdquo por apendicite

aguda

Recomendou seu tratamento

ciruacutergico precoce

Ulrich Kroumlnlein

Em Zurique publicou um

caso de apendicite

diagnosticada e tratada

com a exeacuterese do

apecircndice

Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983

Nordm 05 Presidential Address

A History of Appendicitis

wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend

ix20jpg

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

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e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

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elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

ure

2 G

astr

oin

testinal tr

acts

ofvarious

mam

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F

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testine

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Scale

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modific

ations

from

Kard

ong2002 p 511 C

opyr

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002

McG

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

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ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

1889

Charles McBurney

Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais

wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg

httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl

eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend

ix20jpg

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

ure

2 G

astr

oin

testinal tr

acts

ofvarious

mam

mals

F

or

each

specie

s th

esto

mach

is

show

natto

p th

esm

all

inte

stine

atle

ft th

ecaecum

and

asso

cia

ted

appendix

(if

pre

sent)

in m

agenta

and

the

larg

ein

testine

atbottom

right

Scale

diffe

rsbetw

een

specie

s R

epro

duced

with

modific

ations

from

Kard

ong2002 p 511 C

opyr

ight

copy 2

002

McG

raw

-Hill

Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Caso Ceacutelebre de Apendicite

bull Rei Eduardo VII da

Inglaterra em 1901

bull Frederick Treves

drenou um grande

abscesso periapendicular

httpwwwsurgical-tutororgukdefault-

homehtmsurgeonstreveshtm~right

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

ure

2 G

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acts

ofvarious

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Kard

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

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Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

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Nayara

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ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Meacutetodo ciruacutergico

1982 agrave 1990

bull 1ordf apendicectomia

laparoscoacutepica( realizada

por Semm na Alemanha)

bull 8 anos depois meacutetodo

videolaparoscoacutepico

wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981

Abdome Agudo

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

ure

2 G

astr

oin

testinal tr

acts

ofvarious

mam

mals

F

or

each

specie

s th

esto

mach

is

show

natto

p th

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all

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stine

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ft th

ecaecum

and

asso

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appendix

(if

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testine

atbottom

right

Scale

diffe

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een

specie

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with

modific

ations

from

Kard

ong2002 p 511 C

opyr

ight

copy 2

002

McG

raw

-Hill

Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Ara

bella

Barr

os d

e M

elo

Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite

Descoberta a Funccedilatildeo do

Apendice (2007)Universidade Duke nos

EUA divulgaram suas

pesquisas em 2007

Dr Marco Aureacutelio Santo

(cirurgiatildeo do aparelho

digestivo do Hospital das

Cliacutenicas em Satildeo Paulo)

Fig

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Abdome Agudo

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

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el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

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el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

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el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo

Morg

ana G

urg

el

Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo

do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP

SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Morg

ana G

urg

el

Tem por finalidade esclarecer causa mortis em

casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem

assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de

morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de

oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo

de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas

pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a

prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade

desempenhada pelo SVO

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia

Morte violenta

Morte suspeita

Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado

Abdome Agudo

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Morg

ana G

urg

el

Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO

Os corpos satildeo encaminhados para

SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa

IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento

Abdome Agudo

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

TERRITORIALIZACcedilAtildeOM

org

ana G

urg

el

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos

padronizadosordenados e concisosdestinados ao

registro de todas as informaccedilotildees referentes aos

cuidados profissionais prestados ao paciente

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

Abdome Agudo

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

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Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Prontuaacuterio MeacutedicoK

am

illa

Nayara

S M

iranda

ITENS OBRIGATOacuteRIOS

Identificaccedilatildeo do paciente

Anamnese

Exame fiacutesico

Hipoacuteteses diagnoacutesticas

Diagnoacutestico definitivo

Tratamento efetuado

Abdome Agudo

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

ldquoProntuaacuterio Meacutedico

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

ldquo

() Eacute vedado ao meacutedico

Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada

paciente

Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio

meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar

de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua

compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos

para o paciente ou para terceirosrdquo

Abdome Agudo

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Kam

illa

Nayara

S M

iranda

O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve

ser liberado diretamente aos parentes O parecer do

CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo

garantido por lei ao paciente vivo tem efeito

projetado para aleacutem da morte

A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute

deve ocorrer

Por decisatildeo judicial

Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina

(Federal ou Regional)

Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Larissa B

org

es

- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro

de 1987

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em

janeiro de 1988

- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica

Meacutedica

realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009

- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13

de abril de 2010

(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)

Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina

- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo

de ser humano

- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)

- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos

Abdome Agudo

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Larissa B

org

es

Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Princiacutepios fundamentais

- Inciso II

ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a

atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em

benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o

melhor de sua capacidade profissional

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico

atendente decide por solicitar exames

complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de

sobreavisordquo

(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a

sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o

maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional

(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios

disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente

reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

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ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o

cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica

Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo

(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou

outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo

em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade

comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo

imediatamente apoacutes cessar o impedimento

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia

nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute

sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da

Medicina

(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar

remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou

recebido bem como por atendimentos natildeo prestados

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de

ago de 2010

ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em

lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt

Acesso em 8 ago 2010

MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN

AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18

ago 2010

FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt

Acesso em 25 ago 2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre

Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago

2010

JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em

22 ago 2010

CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico

Disponiacutevel em

lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em

22 ago 2010

AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em

lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

2010

ReferecircnciasAbdome Agudo

lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of

The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice

humano um bioloacutegico Remnant No More )

lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt

(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By

Arthur C McCarty MD

Professor of Medicine

University of Louisville 1927

Presented to the Innominate Society)

httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml

Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina

A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo

_3pdfgt

wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp

ReferecircnciasAbdome Agudo

ReferecircnciasAbdome Agudo

BRUNICARDI F Charles (etal)

Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004

NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

SA Canada 1999

SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007

SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

REFEREcircNCIA DO RAIOS -X

Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt

Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo

(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar

prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente

1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos

necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo

preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica

com data hora assinatura e nuacutemero de registro do

meacutedico no Conselho Regional de Medicina

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo

Abdome Agudo

BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo

Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67

julset Disponiacutevel em

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AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-

293 abrdez julset Disponiacutevel em

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed

Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em

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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido

Disponiacutevel em

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Disponiacutevel em

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Arthur C McCarty MD

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Presented to the Innominate Society)

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A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

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lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso

em 26 de agosto de 2010

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a

paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica

e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com

sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na

palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e

massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo

(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente

por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia

imprudecircncia ou negligecircncia

(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico

dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao

fim do seu turno de trabalho

Abdome Agudo

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide

processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo

Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria

negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e

causar dano a outrem ainda que

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Abdome Agudo

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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22 ago 2010

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lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago

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A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009

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Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004

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Acesso em 20 de agosto de 2010

Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

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em 26 de agosto de 2010

Maylle

Ch

aves

Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso

ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada

cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo

O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma

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Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186

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Abdome Agudo

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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS

DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em

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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre

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22 ago 2010

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NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

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Acesso em 20 de agosto de 2010

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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical

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Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em

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BRUNICARDI F Charles (etal)

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NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson

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