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  • 7/25/2019 Case Mondragon

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    (Texto extrado do site Portal do Cooperativismo de Crdito,www.cooperativismodecredito.coop.br

    O Case de Mondragn na Espanha

    Na 1 quinzena de junho/2010 um grupo de

    executivos do SICR!I teve a oportunidade

    de conhecer o Case de "ondrag#n$

    considerado como o mais expressivo mode%o

    cooperativo do mundo& ' grupo participou

    durante ( dias do Semin)rio de

    Cooperativismo ministrado em 'ta%ora& '

    conte*do a+aixo , a s-ntese do conte*do assimi%ado na ocasi.o&

    Segundo Mikel Lezamizoto ao %ado$ !iretor de !issemina.o Cooperativa da

    "CC$ os pa-ses que mais visitam "ondrag#n s.o os 34 e o 5rasi%&

    &

    4 Mondragn Cooperative Corporation

    "ondrag#n

    Corporaci#n

    Cooperativa 6 o"CC , um grupo de

    produ.o industria% e de empresas de distri+ui.o sediadas no 7a-s 8asco norte

    da spanha e tam+,m no resto de spanha$ +em como no estrangeiro& 9

    considerada a maior cooperativa de tra+a%hadores do mundo&

    ' Comp%exo

    Cooperativas de

    "ondragon , um

    exemp%o

    mundia%mente

    amoso por sua

    capacidade

    de reunir 120

    empresas sob

    forma de

    Cooperativas$

    1

    http://www.cooperativismodecredito.coop.br/http://www.mcc.es/http://www.cooperativismodecredito.coop.br/http://www.mcc.es/
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    sendo :; industriais$ 1 de cr,dito Caja

    agr-co%as$ 1? cooperativas de pesquisa$ @ de servios em consu%toria e :

    cooperativas de educa.o& S.o associados das Cooperativas apenas seus

    tra+a%hadores que atua%mente somam A? mi% pessoas& Na essncia todas ascooperativas de Mondragn so Cooperativas de rabal!oque possuem

    produtos e servios dierentes entre si&

    Mondragn " o #$ grupo econ%mico da &span!a$ com vendas em torno de 1?$@

    +i%hBes de euros e resu%tado de ;A2 mi%hBes de euros em 200;&

    'unda(o e )istria

    4 empresa oi undada

    em *rrasate+Mondragn $

    uma cidade em ipuz=oa$

    no 7a-s 5asco$ norte da

    spanha$ distante >00Dm

    de "adrid veja o mapa ao

    %ado& 4 cidade soreu

    imensamente durante aguerra civi% espanho%a$

    assistindoEse a um e%evado

    n-ve% de desemprego& &

    ' munic-p-o tem aproximadamente 22 mi% ha+itantes$ dos quais estimaEse que

    atua%mente cerca de ;0F da popu%a.o economicamente ativa tra+a%he em

    cooperativas do grupo "CC&

    m 1A>1 um jovem padre catlico, -os"

    Mar.a *rizmendiarrieta$ chegou G

    "ondrag#n e decidiu ocarEse no

    desenvo%vimento econHmico da cidade$ tendo

    por +ase os m,todos cooperativos para

    conseguir os seus o+jetivos& ) havia na

    regi.o uma tradi.o de organizaBes

    cooperativas e de auto ajuda$ mas oram

    destru-das com a guerra&

    2

    http://cooperativismodecredito.com.br/news/wp-content/uploads/2010/05/Mapa-da-Espanha.jpg
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    4rizmendiarrieta$ muitas vezes chamado apenas de 4rizmendi$ nasceu em 1A1( e

    a%eceu em 1A;@ e oi um grande deensor do 7a-s 8asco$ tendo inc%usive sido

    preso e condenado G morte$ sendo a+so%vido mais tarde&

    m 1/$ o padre 4rizmendiarrieta undou uma esco%a po%it,cnicademocraticamente contro%ada& 4 esco%a desempenhou um pape% chave no

    ressurgimento e no desenvo%vimento do movimento cooperativo transormandoEse

    no que atua%mente , a "ondrag#n 3ni+ertsitatea niversidade de Mondragn$

    uma cooperativa de 2J grau ormada por ? cooperativas singu%ares$ sendo que

    cada uma de%as oerece um dos ? cursos existentesK ngenharia$ conomia e

    7edagogia&

    m 1/34$ cinco graduados novos da esco%a fundaram a primeira empresa$

    denominada alleres lgoragora Lagor %ectrodom,sticos$ representando a

    jun.o das iniciais dos seus so+renomes& Nos

    primeiros anos dedicaram+se 5 produ(o de

    a6uecedores e de fog7es& No ina% da

    d,cada de (0 e in-cio da d,cada de @0 a

    revita%iza.o da economia espanho%a

    estimu%ou o desenvo%vimento da empresa e

    das demais que oram criadas& 4pesar da3%gor n.o ter sido constitu-da %ogo em sua

    origem como uma empresa cooperativa$ %ogo

    em seus primeiros anos oi transormada em

    uma cooperativa&

    4tua%mente a L4'R %etrodom,sticos tem :&>00 s#cios tra+a%hadores e ,

    a 38 maior fabricante europ"iade produtos da %inha +ranca ogBes$

    ge%adeiras$ M sendo que na Lrana detm aproximadamente 2(F do

    mercado de pa-ses como spanha$ Lrana$ "arrocos e 7o%Hnia& 9 tam+,m

    %-der europ,ia em m)quinas de indu.o&

    !as vendas totais >0F s.o na Lrana$ 2AF na spanha$ (F na 7o%Hnia e

    ?F na 4%emanha&

    4 L4'R %etrodom,sticos possui 2 p%antas de distri+ui.o na Lrana e 1

    na spanha&

    m 1/3/$ oi undada a OCa9a Laboral :opular;, uma cooperativa de

    cr"ditocom o o+jetivo de permitir aos associados das cooperativas ent.o

    3

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    existentes o acesso aos servios inanceiros e o tam+,m o ornecimento

    de fundos para a constitui(o de novas cooperativas$ G exemp%o da OLagor

    %ectrHnicaP$ a OLagor der%anP e a O!ano+atP& Neste per-odo entendeuEse tam+,m

    por convidar outras cooperativas para se juntarem ao grupo$ oerecendoEsetam+,m o apoio necess)rio a

    a%gumas empresas com diicu%dades

    econHmicas na condi.o de se

    transormarem em cooperativas& 4s

    empresas do grupo d.o a preerncia Gs Osuas irm.sP& 7osteriormente a Caja

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    m 1/aiolan6 Centro de mpresas e Innovaci#n de "ondrag#n$

    empresa do grupo "CC mas que n.o cria exc%usivamente

    cooperativas& 4 Saio%an surgiu na 3niversidade de ngenharia

    sco%a 7o%it,cnica& m 1A:; oi criado um undo na Caja

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    Uuando uma cooperativa tem um pro+%ema econHmico$ os tra+a%hadores preerem

    azer cortes nas despesas do que a proceder a demissBes& Se a situa.o or muito

    ruim$ os tra+a%hadores excedent)rios s.o integrados noutras cooperativas do

    grupo temporariamente&4tua%mente o rupo "ondrag#n vem +uscando a internacionaliza(oa+ertura

    de mercado em outros pa-ses a%,m da spanha& 7rova disto , a compra

    em 2003pe%a Lagor %etrodom,sticos da maior marca rancesa de

    e%etrodom,sticos$ a ?randt& 7arte do va%or investido nesta aquisi.o oi com

    recursos do Lundo "CC para novos investimentos&

    :or6ue buscar a internacionaliza(o@

    4 internaciona%iza.o expans.o em outros pa-ses , a orma que a "CC

    encontrou para continuar crescendo& Crescer para quV sta , uma quest.o

    interessante para re%ex.o&

    'corre que as cooperativas

    evitam ao m)ximo demitir

    seus funcionAriosos

    donos das cooperativas$mesmo quando atingem

    idade avanada$ ou perdem

    produtividade ou por outros

    pro+%emas&

    7or outro %ado , necess)rio

    +uscar a inova(o constante$ ainda mais que a maior parte das cooperativas

    industriais tra+a%ham com produtos de a%ta tecno%ogia$ com a%to va%or agregado&

    xemp%o disto , que praticamente todos os carros +rasi%eiros possuem a%gum

    componente produzido por a%guma cooperativa da "CC&

    "as como +uscar a inova.o constante se a medida que os anos passam as

    equipes de tra+a%ho v.o enve%hecendo$ Oicando para tr)sP das novas tecno%ogiasV

    4 resposta ,K +uscar o crescimento constante$ atrav,s da internaciona%iza.o$

    permitindo que com este crescimento sejam contratadas pessoas novasque

    tragam consigo novas tecnologias&

    7

    http://www.cooperativismodecredito.com.br/attachments/Image/MCC%20no%20Mundo.JPG
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    Ta%vez seja este o motivo de que muitas empresas do grupo "CC$ essencia%mente

    as que icam ora da spanha$ n.o s.o constitu-das em orma de cooperativas&

    ConstituindoEas em orma de Oempresas normaisP permiteEse a renova.o das

    equipes sempre que necess)rio$ sem o compromisso de manteremEse os s#ciospor tempo indeterminado& stas empresas de outros pa-ses passam a ser

    ornecedoras de novas tecno%ogias para as empresas %oca%izadas na spanha$

    como , o caso de uma i%ia% da Lagor que ica na Tai%ndia e que tem 2;0

    empregados$ aproveitandoEse a m.oEdeEo+ra +arata e tam+,m a cria.o de novos

    produtos&

    :rinc.pios ?Asicos

    4 experincia cooperativa

    da "ondrag#n segue 10

    princ-pios +)sicos$ trs a

    mais do que a 4%iana

    Cooperativa Internaciona%

    4CIK

    1& &duca(oK paraimp%antar os demais

    princ-pios cooperativos

    , undamenta% a

    dedica.o das

    pessoas&

    2& >oberania do

    trabal!oK a experincia

    da "CC considera o tra+a%ho o principa% ator transormador da natureza$ da

    sociedade e do pr#prio ser humano&

    ?& B carActer instrumental e subordinado do capitalK o capita% socia% ,

    su+ordinado ao tra+a%ho e , necess)rio para o desenvo%vimento empresaria%$

    devendo sua remunera.o ser justa$ adequada e o va%or m-nimo para ingresso

    na cooperativa n.o pode ser um %imitador para a %ivre ades.o&

    >& Brganiza(o emocrAticaK as cooperativas s.o conduzidas pe%os seus

    s#cios$ va%orizando a pr)tica do Oum s#cio$ um votoP&

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    http://www.cooperativismodecredito.com.br/attachments/Image/MCC-princ%C3%ADpios%20cooperativos.JPG
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    (& Livre adesoKdesde que respeitados os princ-pios deinidos n.o poder.o

    haver discriminaBes re%igiosas$ pos-ticas$ ,tnicas ou de sexo$ por ocasi.o do

    interesse de ades.o de um novo s#cio&

    @& :articipa(o na DestoK 4%,m de ser uma organiza.o democr)tica emsua essncia$ as cooperativas devem +uscar a autogest.o e a participa.o

    dos s#cios no m+ito da gest.o empresaria%&

    ;& >olidariedade EetributivaK os sa%)rios devem ser suicientes$ de acordo

    com a rea%idade da cooperativa$ devem ser equiva%entes com os sa%)rios de

    outras empresas da regi.o e internamente devem respeitar o %imite deinido

    entre a remunera.o m-nima e a m)xima @x&

    :& =ntercoopera(oK d)Ese atrav,s das re%aBes entre cooperativas do mesmo

    ramo de atividade$ reunidas nas divisBes$ com comparti%hamento dos

    resu%tados$ transerncia dos s#ciosEtra+a%hadores& 4 intercoopera.o deve

    ocorrer tam+,m com outras cooperativas do grupo "CC$ do 7a-s 8asco e do

    mundo&

    A& ransforma(o >ocialK tem como o+jetivo +uscar a constru.o de uma

    sociedade vasca mais %ivre$ justa e so%id)ria&

    10& CarAter niversalK a "CC , so%id)ria a todos os que tra+a%ham pe%a

    democracia econHmica no m+ito da conomia Socia%$ com o+jetivos de 7az$ustia e !esenvo%vimento&

    Como orma de estimu%ar a participa.o dos associados nas 4ssem+%,ias$ existe a

    pr)tica de que cada associado pode representar a si mesmo e a mais 2

    associados na assem+%,ia& Se a%gu,m n.o participar da assem+%,ia do ano atua%

    ica impedido de votar na assem+%,ia do ano seguinte&

    ' contro%e desta O%og-sticaP , eito a partir do envio dos convites das

    assem+%,ias para cada associado que deve o+rigatoriamente trazer o convite

    consigo por ocasi.o da assem+%,ia&

    No caso do associado ser representado na assem+%,ia por outro s#cio$ este

    deve %evar consigo o convite do associado a ser representado$ havendo um

    campo no convite que deve ser preenchido indicando esta representa.o&

    ' grupo "CC adota integra%mente o princ-pio da =ntercoopera(o$ tendo como

    seus pi%aresK

    &duca(oFaproveitando o ganho de esca%a das 120 cooperativas tra+a%haE

    se a educa.o de orma centra%izada atrav,s da 'ta%ora&

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    'inanceiroFo comparti%hamento dos resu%tados das cooperativas atrav,s

    da orma.o dos undos da "CC demonstra a inter%iga.o entre as empresas

    do grupo&

    >ocialFa preocupa.o com o +emEestar socia% pode ser comprovada com apo%-tica de evitar ao m)ximo as demissBes de associados em per-odos

    recessivos$ rea%ocandoEos para outras cooperativas&

    =nova(oF a pesquisa e o desenvo%vimento s.o ortemente tra+a%hadas

    pe%as 1? cooperativas de pesquisa do grupo "CC& 7ara manterEse a

    competitividade hoje existente , necess)ria a inova.o constante em todas as

    empresas do grupo&

    B funcionamento da Mondragon Corpora(o Cooperativa

    Na essncia$ cada uma das cooperativas integrantes do "CC , uma Ocooperativa

    de trabal!oe Ma%go maisP$ como , o caso da Caja

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    2F em Lundos da "CC para educa.o

    2F para o Lundo de So%idariedade$ que tem o o+jetivo de custear

    perdas de outras cooperativas do grupo e que pode custear at, (0F das

    perdas aueridas no ano 4dotar o padr.o de distri+ui.o de so+ras do grupo

    10F para o L4TS

    >(F para o Lundo de Reserva

    >(F para os s#cios

    4dotar como capita% socia% m-nimo de ingresso para novos associados o

    va%or de 3R 1> mi%&

    "esmo com toda esta regu%amenta.o$ a "CC n.o interere na gestodas

    cooperativas& 4 proximidade da "CC com a cooperativa d)Ese principa%mente

    atrav,s da gest.o dos undos comparti%hados&

    4pesar de existir a previs.o de transferncias de pessoalentre as cooperativas

    do grupo item ? acima$ em havendo necessidade de reduzirEse a m.oEdeEo+ra do

    grupo$ procedeEse primeiro G redu.o da quantidade de horas tra+a%hadas pe%os

    tra+a%hadores$ mantendoEse os sa%)rios ina%terados& No ina% do ano$ :0F das

    horas n.o tra+a%hadas s.o indenizadas pe%a cios trabal!adoresFs.o os empregados das cooperativas& 4penas

    estes tem direito G distri+ui.o das so+ras das cooperativasW

    >cios de consumoFcomo , o caso dos associados da ros=i

    Cooperativa de ConsumoW

    >cios escolaresFsitua.o dos a%unos das coopertivas esco%aresW

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    >cios beneficiAriosFcomo , o caso dos pais de a%unos matricu%ados na

    3niversidade de "ondrag#nW

    >cios colaboradoresF terceiros que atuam de a%guma orma junto Gs

    cooperativas$ apoiando as atividades das mesmas&sta mesma orma.o , encontrada tam+,m nos consel!os de

    adminstra(odas cooperativas e uma das provocaBes de "i=e%

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    O' modelo de gesto

    cooperativada "CC ,

    demonstrado atrav,s de

    um gr)ico circu%argirando

    permanentemente$ que

    pretende transmitir a

    interEre%a.o dos

    dierentes conceitos que

    ag%utinam e o

    dinamismo que requer

    sua co%oca.o em

    pr)tica e adapta.o

    cont-nua&

    No centro do gr)ico e como ponto de partida$ est.o os :rinc.pios ?Asicos

    Cooperativos$ que ornecem padrBes de comportamento para as :essoas em

    Coopera(opara co%ocar em pr)tica os va%ores da Cooperativa& S.o estas

    pessoas que constroem um :ro9eto Compartil!adoe se uti%izam de

    uma Brganiza(o :articipativapara co%oc)E%o em pr)tica&"as este projeto , rea%izado em um contexto de produto e mercado$ com c%ientes$

    ornecedores$ a%iados$ M$ no mesmo am+iente em que se desenvo%vem os

    concorrentes& m+ora o ato de ser cooperativa proporcione c%aras vantagens na

    ap%ica.o dos conceitos mais avanados de gest.o$ , necess)rio co%ocarE%os em

    pr)tica para conseguir ser uma &mpresa &Hcelente&

    's resu%tados o+tidos constituem o principa% ponto de partida de evo%u.o da

    eic)cia do mode%o de gest.o& N.o existem empresas exce%entes com resu%tados

    deicientes& 9 portanto undamenta% adotar um paine% de contro%e adequado$

    se%ecionando os indicadores re%evantes para comprovar que estamos o+tendo

    +onsEesultados >cio+&mpresariais&P

    'orma de *ssocia(o e o Capital >ocialF

    Todos os novos tra+a%hadores nas cooperativas no pa-s 5asco tm um per-odo

    experimenta% de aproximadamente 1 ano& 7assado o per-odo de experincia$ se

    13

    http://www.cooperativismodecredito.com.br/attachments/Image/MCC-modelo%20de%20gest%C3%A3o%20corporativa.JPG
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    conseguirem demonstrar que s.o +ons tra+a%hadores e se aceitarem o sistema

    cooperativo$ e%es podem tornarEse s#cios ao investir em capita% socia% o va%or de

    um ano de sa%)rio do posto mais +aixo da sua cooperativa em torno de 3R

    1>&000&'inanciamento do Capital >ocialFm casos em que o associado ainda esteja

    pagando a hipoteca de sua casa ou quando tenha 2 ou mais i%hos$ o va%or do

    capita% socia% pode ser inanciado atrav,s de um empr,stimo na Caja

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    * destina(o das sobras para os 'undos da MCCFom&

    's regramentos da "CC prevem que parte das so+ras anuais devem ser

    destinadas aos undos corporativos da "CC& Na prAtica as destina(7es ocorremda seguinte formaK

    10F das so+ras para o Lundo de Investimentos da "CC

    2F para o Lundo de So%idariedade da "CC para a+sorver preju-zos de

    cooperativas do grupo& ste undo , constitu-do anua%mente e se n.o or

    uti%izado , devo%vido para as cooperativas que eetuaram a contri+ui.o&

    20F para o Lundo de Reserva o+rigat#rio

    20F para o Lundo de Reserva vo%unt)rio

    10F para o Lundo de duca.o e 7romo.o Cooperativa seme%hante ao

    L4TS

    2F para o Lundo de duca.o da "CC seme%hante ao L4TS

    Eaz7es para o sucesso da MCC I Mondragn Corporacin Cooperativa

    ' mode%o da "CC , a%go que provave%mente n.o possa ser rep%icado em

    nenhuma outra parte do mundo& 4s diicu%dades da ,poca da uerra Civi% a%iados Gpersistncia do povo vasco criaram um grande cong%omerado inanceiro que oi

    sendo apereioado com o passar dos anos&

    4%guns atores s.o e%encados por "i=e%

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    :& 4 rea% intercoopera.o entre o grupoW

    A& ' oco na me%horia da co%etividadeK gerar riqueza na comunidade e n.o o

    de ganhar dinheiroW

    10& ' equi%-+rio entre a eicincia econHmica e o desenvo%vimento socia%W11& 4 esta+i%idade interna em termos sociais democraciaW

    12& 4 +usca da eicincia econHmicaW

    1?& 4 organiza.o da "CC em setores depois de 1AA1&

    &

    * &strutura

    da

    Mondragn

    Corporacin

    Cooperativa

    4 estrutura da

    "CC$

    representada

    na ta+e%a ao

    %ado$ divideEse

    nas seguintes)reasK

    Jrea =ndustrialK onde destacamEse as v)rias )+ricas Lagor e da 3%ma$

    cada uma representada por uma cooperativa pr#pria& Na )rea industria% a

    produ.o compreende produtos da %inha +ranca$ ramo automotivo$ constru.o

    civi% e tam+,m de consu%toria para esta )rea&

    Jrea de istribui(oK atrav,s do rupo ros=i

    Jrea 'inanceiraK atrav,s da Caja

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    niversidade de

    Mondragon6 "ondrag#n

    3ni+ertsitatea

    4 educa.o$ a pesquisa e ainova.o oram sempre

    pi%ares essenciais do

    crescimento da "CC$ com

    muitos dos %ucros investidos

    em cada ano na

    3niversidade com >&000

    a%unos$ ; outras esco%as

    cooperativas e 1? cooperativas de pesquisa e de desenvo%vimento& 4 soistica.o e

    a%ta tecno%ogia de centenas de produtos produzidas nas )+ricas cooperativas

    azem de%as entidades muito competitivas em spanha e no mundo$ ganhando por

    ano um tota% de X 11 +i%hBes&

    4 "CC mant,m esco%as do primeiro ao quarto n-ve%$ a%,m de centros de

    investiga.o em pesquisas pr#prias& sse processo todo unciona$ primeiramente$

    como um centro de divu%ga.o do cooperativismo e orma.o de executivos em

    cooperativismoW e$ em segundo %ugar$ como centro de empreendedorismo$ portantode gest.o empresaria%& ssa que , +asicamente a educa.o chamada orma%&

    >ignificado de algumas palavrasF

    MondragnY "onte do !rag.o

    *rrasateY 7orta da "ura%ha azendo reerncia G cidade antiga que icava

    protegida por uma mura%ha que tinha ( portas de entrada&

    BtaloraY Nome da am-%ia que morava no va%e onde hoje s.o rea%izados os

    cursos de orma.o cooperativa& ' nome ota%ora em sua tradu.o signiica

    O%or de aromaP&

    Centro de 'orma(o em

    BtaloraFKKKGotaloraGcom

    &

    17

  • 7/25/2019 Case Mondragon

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    No centro de orma.o de 'ta%ora s.o rea%izados principa%menteK cursos de

    orma.o diretiva conse%hos$ orma.o t,cnica e orma.o cooperativa&

    4diciona%mente rea%izamEse tam+,m ormaBes "aster "54 em 4dministra.o de

    mpresas com (@0 horas/au%a$ cursos de extens.o 2(0 horas/au%a e semin)riost,cnicos&

    9 em 'ta%ora que ocorre o Semin)rio de Cooperativismo&

    CuriosidadesF

    &

    B :a.s ascoFUuem visita o norte da spanha perce+e a orte divis.o que

    existe dentro da spanha& 4pesar do territ#rio vasco pertencer G spanha o povo

    n.o se considera espanho%$ mantendo inc%usive uma l.ngua prpria, a &uskera&Con!e(a um pouco da !istria do :a.s ascoF

    4 regi.o ocupada pe%os +ascos situaEse no norte da spanha e

    noroeste da Lrana& 7resumeEse que o povo +asco tenha

    ocupado a 7en-nsu%a I+,rica por vo%ta do ano 2000 a&C& e tenha

    resistido as constantes invasBes soridas pe%a regi.o ao %ongo

    dos s,cu%os& *pesar da domina(o romana, os bascos

    mantiveram sua l.ngua$ costumes e tradiBes$ num processo

    de constante resistncia& 4 %-ngua +asca n.o tem parentesco

    com nenhuma outra no mundo e em+ora seja a %-ngua mais

    antiga a%ada hoje na uropa$ o vascono somente constituiEse

    como %-ngua escrita no s,cu%o Z8I e reorou o sentimento de

    uni.o do povo&

    ntre os s,cu%os Z8 e Z8I a regio foi submetida 5 &span!a$

    ina%izando o processo de orma.o do stado "on)rquico$ que

    havia sido iniciado com o casamento dos reis cat#%icosLernando e Iza+e%&

    9 desta regi.o a Oorganiza.oP conhecido como &* &uzkadi

    a *skatanasigniica na %-ngua +asca :Atria ?asca e

    Liberdade& ssa organiza.o nasceu como um movimento

    socia%ista undado em 1A(A a partir da atividade de v)rios

    grupos cu%turais e po%-ticos que atuavam na sociedade&

    ' desenvo%vimento de uma po%-tica socia%ista e ao mesmo

    tempo naciona%ista esteve vincu%ada a hist#ria mais recente do

    18

  • 7/25/2019 Case Mondragon

    19/19

    povo +ascoK durante a Duerra Civil &span!ola 1/4+/ a

    maioria da popula(o basca apoiou os republicanos,

    aliados na6uele momento aos socialistas e anar6uistas,

    provocando violentas represAlias por parte dos fascistas$sendo que o epis#dio mais conhecido oi o +om+ardeio da

    cidade +asca de uernica no dia 2@ de a+ri% de 1A?;$ quando a

    avia.o da 4%emanha nazista %anou +om+as incendi)rias$

    matando mais de 1000 pessoas&

    4 ditadura ascista do genera% Lranco reprimiu com grande

    vio%ncia todos os movimentos naciona%istas& No 7a-s 5asco$ o

    vascono oi proi+ido assim como qua%quer maniesta.o

    po%-tica ou cu%tura% dos +ascos& ' statuto de 4utonomia que

    havia sido aprovado pe%as Cortes em 1A?@ oi suprimido& *

    represso sobre os bascos contribuiu decisivamente para o

    radicalismo no interior da &* e na segunda metade dos

    anos 40 a organiza(o passou a luta armada $ tendo como

    a%vo os mem+ros do aparato de repress.o& Sua a.o mais

    espetacu%ar oi o atentado que matou o 7rimeiro "inistro$

    4%mirante