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Case Evento Mais Sustentável

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Relatório de atividades sócio ambientais

do

elaborado por:

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Este relatório objetiva apresentar os

aspectos socioambientais acompanhados

durante a realização do 45º CBPC/ML e as

ações empreendidas pela SBPC/ML

para minimizar e compensar os impactos

ambientais deste evento.

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CARTA DO PRESIDENTE

O mundo está cada vez mais preocupado com ações que podem afetar seu futuro, tanto do ponto de vista ambiental como na sustentabilidade do negócio.

Medidas e hábitos que as pessoas tinham no passado e que poderiam causar danos ao meio ambiente e conseqüentemente ao futuro da Terra passaram a não serem mais toleradas, pois uma nova consciência global tem demonstrado que a maioria do recursos naturais de nosso planeta não são infindáveis e que o uso não racional destes trará conseqüências serias a todos que habitam nosso planeta.

A Sociedade Brasileira de Patologia Clinica Medicina Laboratorial SBPC/ML consciente de seu papel na sustentabilidade iniciou um trabalho de adequação em diversas áreas de atuação que tiveram reflexo também no 45º congresso realizado agora em Florianópolis. Estas ações, que serão continuadas, visam implementar e melhorar cada vez mais a utilização de recursos tanto do ponto de vista ambiental, como propriamente do negócio em medicina laboratorial.

Apresentamos uma visão mais consciente da utilização de recursos no planejamento e execução do congresso, buscando oferecer um evento que causasse o menor impacto possível sem perder qualidade ou suas características peculiares.

Várias parcerias foram firmadas, incentivamos todos os congressistas, palestrantes, expositores e fornecedores a participar desta cruzada. Agora chegou a hora de prestarmos as contas de nosso esforço conjunto.

Neste relatório podemos verificar os resultados obtidos, fruto da união e apoio de todos, e que agora orgulhosamente apresentamos.

Agradecemos a todos pela participação e empenho e tenham certeza que esta iniciativa é o primeiro capítulo de uma história que vamos construir juntos no dia a dia. Um forte abraço.

Carlos BallaratiMD MBA PhDPresidente Sociedade Brasileira de Patologia Clinica / Medicina Laboratorial -SBPC/[email protected]

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INTRODUÇÃO

Desde a revolu��o industrial a busca pelo lucro e a competi��o desmedida foram vistos por muito tempo como os �nicos respons�veis pelas mudan�as clim�ticas e a degrada��o do meio ambiente, que v�m acontecendo e aumentando ano ap�s ano com consequ�ncias imprevis�veis e cada vez mais destruidoras. Muitos desses acontecimentos, causados pelas rea��es adversas do efeito estufa. Sempre visando superar a concorr�ncia da maneira que fosse atr�s do lucro cada vez maior, sempre ignorando totalmente qualquer quest�o ambiental. Comercializando produtos que continham subst�ncias que contaminavam o solo, a �gua e o ar, o desmatamento desmedido aumentando de forma exponencial, tudo isto agrava a concentra��o de gases poluentes na atmosfera do planeta, os Gases de Efeito Estufa que s�o os verdadeiros respons�veis diretos pelas mudan�as clim�ticas em diversas partes do planeta.

Hoje em dia j� pode ser visto um movimento contr�rio das grandes empresas que procuram solu��es sustent�veis para manter-se no mercado. As quest�es ambientais j� come�am a ser parte do dia a dia dos consumidores que come�am a fazer suas escolhas em favor da natureza, e de quem a respeita. Quem quer prosperar na nova economia de “baixo carbono” dever� rever seus conceitos e seus processos.

Podemos assegurar que se trata de um novo paradigma, as empresas hoje procuram alinhar-se �s pr�ticas que os conduzam � sustentabilidade para poder manter-se no mercado, lucrando mais, vendendo mais, deixando seus concorrentes para tr�s. Investindo pesadamente para criar seu espa�o num mundo que est� cada vez mais exposto aos efeitos gerados pelos Gases de Efeito Estufa e da degrada��o do meio ambiente.

Neste novo contexto em que o mundo se encontra, o �nico caminho, que � a sustentabilidade j� n�o � mais uma mera alternativa, mas uma necessidade, uma obriga��o para quem almeja um espa�o no mercado.

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Sumário

1.__________________45º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial

1.1._________________________________________________Localização e Infraestrutura

2.___________________________________________________Atitudes Mais Sustentáveis

2.1.____________________Disponibilização de ônibus fretados rotativos ao local do evento

2.2.____________________________________________________Comunicação Ambiental

2.3. ______________________________ Distribuição de Cartilhas com Requisitos de

Avaliação de Estandes quanto à adoção de práticas mais sustentáveis nos mesmos.

2.4._____________________Aquisição do Selo de Qualidade e Responsabilidade Ambiental

2.5.________________________________________________Gerenciamento de Resíduos

2.6._____________________________________Gerenciamento de Água e Energia Elétrica

2.7.__________Realização de palestras visando princípios do Desenvolvimento Sustentável

3.____________________________________________Inventário de Gases do Efeito Estufa

3.1.__________________________________________________Compensações Voluntárias

3.2._____________________________________________________________ Metodologia

3.3.__________________________________________________Fontes de Emissão de GEE

3.4.______________________________________________________Fontes Contabilizadas

3.5.__________________________________________________Fontes não Contabilizadas:

3.6.___________________________________________ Síntese dos Resultados de Emissão

4. ______________________________________________________________ Pontos Fortes

5. _____________________Oportunidades de melhoria para o próximo evento e Conclusão

6. ______________________________________________________________Corpo Técnico

7. ___________________________________________________________________ Anexos

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1. 45 CONGRESSO BRASILEIRO DE PATOLOGIA CLINICA/ MEDICINA LABORATORIAL

O 45 Congresso Brasileiro de Patologia Cl�nica / Medicina Laboratorial (CBPC/ML), organizado pela Sociedade Brasileira de Patologia Cl�nica/ Medicina Laboratorial, tornou-se o maior evento de Medicina Laboratorial do Brasil.

O Congresso ocorreu entre os dias 16 a 19 de agosto, realizado no Centro de Conven��es de Florian�polis (CentroSul) e contou com 95 expositores.

Um p�blico de 3563 visitantes presenciou as exposi��es, atra��es e apresenta��es do Congresso, que contou com uma instala��o de 9200 m�.

O tema de 2011 do Congresso foi “Ci�ncia e Sustentabilidade”, que desencadeou uma abrangente grade cient�fica, com temas de vanguarda, atuais e relevantes para a pr�tica de laborat�rio cl�nico. Neste contexto, foram realizadas diversas a��es com a finalidade de conscientizar os participantes do evento sobre a import�ncia e a necessidade de pensar e agir em prol da sustentabilidade.

Fonte: www.cbpcml.org.br

1.1. Localização e Infraestrutura

O 45 Congresso Brasileiro de Patologia Cl�nica / Medicina Laboratorial (CBPC/ML) foi realizado nos dias 16, 17, 18 e 19 de Agosto, no Centro de Conven��es de Florian�polis (CentroSul), localizado a apenas 13 km do Aeroporto Internacional Herc�lio Luz e a 500 metros do Terminal Rodovi�rio da cidade.

O Centro de Conven��es de Florian�polis (CentroSul), possui dois andares, sendo o piso inferior composto por dois sal�es cont�guos “A” e “B” com �rea total de 7.200m2, destinado aos expositores.

O local conta com um p� direito de aproximadamente 12 metros e grande �rea envidra�ada nas laterais no Sal�o “A”, o que proporciona boa ventila��o e �tima ilumina��o, garantindo a diminui��o do uso ilumina��o artificial e de equipamentos de ar condicionado em condi��es em que temos temperaturas ambiente. Todo o espa�o foi concebido para assegurar versatilidade na montagem e desmontagem dos equipamentos contando com v�rios acessos para a entrada e sa�da do material dos estandes.

O CentroSul conta ainda com dois restaurantes , um em cada piso para atender a demanda das atividades correntes.

O piso superior com 2800 m�, que contempla v�rias configura��es para diversos tamanhos de salas, foi utilizado para as palestras do Congresso, e conta com ilumina��o de l�mpadas fluorescentes.

Todas as torneiras dos sanit�rios possuem temporizadores, o que diminui significativamente o consumo de �gua pot�vel.

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Toda a estrutura local foi construída para receber portadores de necessidades especiais atendendo a NBR 9050

O estacionamento do local tem capacidade para 600 veículos com fácil acesso e saída também.

2. Atitudes mais Sustentáveis

As questões econômicas e socioambientais são assuntos de preocupação global,

sendo assim, a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial, desenvolveu

um projeto de sustentabilidade no 45° CBPC/ML 2011, com atitudes que abordaram de

conscientização ambiental à redução de emissões de gases do efeito estufa, interagindo com

os expositores e incentivando o público para o mínimo impacto do Congresso em relação ao

meio ambiente. Isso foi feito através da promoção de ações sociais, como o auxilio a

cooperativas, e de ações ambientais como:

2.1. Disponibilização de ônibus fretados rotativos ao local do evento

No ensejo de reduzir ao máximo as emissões de gases do efeito estufa, a Comissão

Organizadora disponibilizou transporte fretado aos palestrantes convidados, que foram

pegos no Aeroporto Internacional Hercílio Luz e levados até o Majestic Palace Hotel.

Durante a realização do Congresso, os mesmos eram transportados ao CentroSul e,

posteriormente ao Hotel. Ao final do congresso, todos foram transportados ao Aeroporto

Internacional Hercílio Luz.

Para a realização da festa de encerramento do Congresso, a Comissão Organizadora

disponibilizou 25 ônibus fretados para transportar os convidados na ida para a festa e na

volta ao Centrosul.

Centro de Convenções de Florianópolis (CentroSul)

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2.2. COMUNICAÇÃO AMBIENTAL

Coerente com o tema central do 45� Congresso da SBPC/ML — Ci�ncia e Sustentabilidade, a

Comiss�o Organizadora realizou diversas a��es voltadas � sustentabilidade do evento.

Com o objetivo de sensibilizar, o maior n�mero de stakeholders poss�veis, sobre a

necessidade de mudan�a de comportamento ao meio ambiente, a estrat�gia de

comunica��o teve abrang�ncia nacional e esteve presente nos principais ve�culos de

comunica��o setorial.

Foram elaborados Informativos de Conscientiza��o Ambiental (ANEXO III) com mensagens

simples e claras sobre quest�es relacionadas � sustentabilidade, tanto mensagens de

alertas, como sugest�es de mudan�a de atitude. Tais Informativos foram mat�ria de

destaque no website com Congresso.

Al�m disso, os mesmos Informativos, bem como a Cartilha com os Requisitos de Avalia��o

de Estandes Mais Sustent�veis, quanto � ado��o de pr�ticas mais sustent�veis foram

distribu�dos aos visitantes, bem como juntos aos kits dos congressistas.

O JBPML (Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial) � a revista cient�fica

publicada pela SBPC/ML e pelas Sociedades Brasileiras de Patologia (SBP) e de Citopatologia

(SBC).

O JBPML teve sua 2a edi��o especialmente dedicada ao tema sustentabilidade no meio

laboratorial. Todos os participantes, congressistas, expositores e s�cios receberam mala

direta com a revista, com um convite para participar do Congresso. O lan�amento da revista

aconteceu no dia de 17 de agosto, durante o Congresso, no estande da SBPC/ML. As edi��es

anteriores podem ser consultadas pelo site da SBPC/ML.

Durante a realiza��o do 45 CBPC/ML 2011, foram publicados artigos sobre tais temas, entre

eles a realiza��o da coleta seletiva de res�duos, a preocupa��o com o meio ambiente e o

tema central do Congresso.

2.3 Distribuição de Cartilhas com Requisitos de Avaliação de Estandes quanto à adoção de práticas mais sustentáveis nos mesmos.

Durante a etapa de planejamento, a Construambiental elaborou o Manual para Eventos

Mais Sustent�veis (ANEXO I), com uma Cartilha personalizada especialmente para o -

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CBPC/ML. Tal documento foi distribu�do a todos os expositores e participantes do evento

atrav�s de publica��o espec�fica “Informe SBPC/ML” postada pelo correio.

Neste documento, � poss�vel ter acesso aos crit�rios de pontua��o para a obten��o de cada

um dos selos, bem como os checklists utilizados na avalia��o dos estandes.

2.4. Aquisição do Selo de Qualidade e Responsabilidade Ambiental

Todos os expositores do Congresso foram incentivados a adotar iniciativas de

sustentabilidade em seus estandes por meio do Selo de Qualidade e Responsabilidade

Ambiental da Construambiental, Selo Verde, Bronze, Prata ou Ouro.

Selo Verde:1 a 10 pontos ou de participa��o no evento.

Selo Bronze: Com pontua��o entre 11 e 33 pontos.

Selo Prata: Com pontua��o entre 34 e 66 pontos.

Selo Ouro: Com pontua��o entre 67 e 100 pontos.

Para aplica��o da pontua��o da cartilha foram estabelecidos alguns padr�es que pudessem

servir como meta. Esta meta � medida em pontos; ou seja; quanto maior n�mero de pontos,

mais sustent�vel ser� o estande. A pontua��o se enquadra em um dos quatro selos. E, caso

o expositor n�o tenha obtido pontua��o alguma, este receber� o Selo Verde, � t�tulo de

participa��o no evento.

Durante todo per�odo de montagem, realiza��o do evento e desmontagem, todos os

estandes foram avaliados quanto ao seu desempenho ambiental. O processo de avalia��o

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Estandes Mais Sustent�veis

(Tipo “Padr�o”):

Estandes Mais Sustent�veis

(Tipo “Projetado”):

foi verificado pela Construambiental, respons�vel pela concess�o dos selos. Foram avaliados

os seguintes requisitos:

Sistema Construtivo;

Ilumina��o;

Ventila��o/Refrigera��o;

Res�duos; Prestadores de servi�os e fornecedores;

Sa�de dos ocupantes;

Uso de energia el�trica;

Acessibilidade;

Comunica��o.

Foi necess�rio classificar os estandes em dois tipos, devido � forma construtiva adotada, que separou aqueles mais b�sicos, sem nenhum projeto de arquitetura, daqueles que tiveram projetos arquitet�nicos definidos:Estandes Padr�o: S�o aqueles estandes mais simples, pr�-fabricados, que n�o dependem de um projeto espec�fico.Estandes Projetados: S�o aqueles estandes que tem um projeto arquitet�nico e que buscam solu��es e materiais variados.O resultado de tal avalia��o foi satisfat�rio, merecendo destaque os estandes com iniciativas significativas mais sustent�veis, que obtiveram a maior pontua��o. S�o eles:

Estande Padr�o Pontua��o Selo Adquirido

Adarve 39,5 pontosPrata

Shuttle 38,5 pontosPrata

DME 37,5 pontosPrata

Estandes Mais Sustent�veis (Tipo “Projetados”):

Estande Projetado Pontua��o Selo Adquirido

DLE 40,5 pontosPrata

Formato Cl�nico 40 pontosPrata

Milipore 39,5 pontosPrata

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Alguns estandes foram desclassificados, pois cometeram falta grav�ssima na etapa de desmontagem: abandonaram materiais novos de comunica��o e marketing para serem descartados como res�duos. A base do projeto da Construambiental � a “Qualidade e Responsabilidade Ambiental”, devendo os expositores se responsabilizar pelo material que foi levado ao congresso.

No ANEXO II � poss�vel ter acesso ao ranking completo de classifica��o dos estandes.

2.5. Gerenciamento de resíduos

Para promover a correta destina��o dos res�duos s�lidos, uma iniciativa fundamental foi � disposi��o, lado a lado, por todo o pr�dio, de 13 conjuntos de 5 diferentes coletores (papel, metal, pl�stico, org�nicos e n�o recicl�veis) para o descarte desses res�duos. Junto aos coletores foram dispostos cartazes informativos, incentivando o p�blico a realizar o correto descarte de res�duos.Todos os res�duos s�lidos coletados passaram por uma triagem a fim de garantir a correta destina��o dos mesmos.Para o bom desempenho do gerenciamento de

res�duos s�lidos, a as duas equipes de limpeza que

trabalharam durante o evento foram treinadas bem como as equipes dos dois restaurantes do CentroSul (Centro de Conven��es de Florian�polis).

O conte�do do treinamento enfatizou, de forma did�tica, a import�ncia da coleta seletiva. Foi exibido um v�deo de sensibiliza��o ambiental aos participantes. Todos os participantes tiveram a oportunidade de esclarecer d�vidas, no sentido de entender o papel de cada envolvido, a distribui��o de lixeiras nos locais e de que forma os res�duos deveriam ser acondicionados, para garantir a diminui��o de volume e preserva��o da integridade dos recicl�veis.

Por�m, n�o houve nenhuma colabora��o por parte dos restaurantes apesar do treinamento espec�fico dado aos seus representantes com bastante anteced�ncia, al�m da assessoria oferecida durante o evento. Estes n�o destinaram nenhum dos seus res�duos para os containers de coleta seletiva e tamb�m n�o fizeram a coleta seletiva dentro dos seus restaurantes como havia sido combinado anteriormente.

Durante a montagem dos estandes os res�duos eram transportados, em “big bags” ou em tambores pl�sticos, de dentro do pavilh�o at� os containers que ficavam estrategicamente localizados na parte exterior do centro de conven��es.

Os containers foram identificados com placas indicando o tipo de res�duo a ser colocado.

Eram 5 tambores para vidro, uma ca�amba para res�duos recicl�veis, uma ca�amba para n�o recicl�veis, uma ca�amba para org�nicos e uma ca�amba de 21 metros c�bicos para madeira.

Lixeiras e banner educativo de coleta seletiva dispostos em locais estrat�gicos.

Ca�ambas para coleta seletiva

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Todo material foi pesado e destinado da forma mais adequada.

Todo material reciclável foi destinado para ACMR (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Florianópolis).

Nesta associação trabalham em torno de 80 colaboradores que são ex-catadores de rua.

Toda madeira foi destinada para Recigel, onde a madeira é transformada em cavaco para que seja reciclada.

Todo vidro foi destinado para Albino Albino Comércio de Recicláveis, onde é reciclado, tornando-se vidro novamente.

Somente os resíduos não recicláveis foram destinados ao Aterro Sanitário da Proactiva, em Biguaçu, sendo este devidamente licenciado pela FATMA (Fundação Meio Ambiente).

A Comissão Organizadora tinha uma meta ambiciosa de destinar apenas 20% de todo resíduo do Congresso para aterro sanitário. O total de resíduos gerados durante todo evento (montagem, operação e desmontagem) foi de 17.789 kg. Deste total, somente 3.310 kg foram destinados para aterro sanitário, o que representa 18,6% de todos resíduos gerados.

2.6. Gerenciamento de água e energia elétrica

Como foi mencionado anteriormente, o CentroSul, possui uma arquitetura propícia para o

pouco uso de equipamentos de iluminação e de condicionamento de ar. Desta forma, a

energia elétrica utilizada durante o evento destinou-se apenas às atividades específicas de

cada estande sem o uso de energia extra (geradores).

O consumo de energia utilizado durante a realização do CBPC/ML foi de 24.384,04 KW.

A água é um item que o CentroSul controla de forma bastante sustentável, visto que todos

os seus banheiros já possuem torneiras com temporizadores evitando o desperdício de

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água, bem como as bacias sanitárias são com caixas acopladas que também economizam

água.

O consumo total de água durante a realização do CBPC/ML foi de 312,45 m3.

A partir dessa 1ª mensuração, a Comissão Organizadora visa criar metas para os próximos

Congressos, com ações ecoeficientes e objetivos viáveis para a diminuição do consumo de

energia e água.

2.7. Realização de palestras visando princípios do desenvolvimento sustentável

Durante a realização do CBPC/ML foi realizado um curso pré-congresso dividido em três

módulos, com o intuito de apresentar uma visão integrada sobre temas ligados à

Sustentabilidade. Quais sejam:

A primeira, proferida por Dr. Daniel Perigo do Grupo Fleury, abordou conceitos de

sustentabilidade, estes conceitos são macro, incluindo possibilidades de atuação, modelos

referenciados que poderiam auxiliar na implantação dos processos relacionados à

sustentabilidade e por último, a necessidade de mensuração através de indicadores, para

implantação destes em laboratórios de análises clínicas.

A segunda palestra, proferida pelo Fabiano Mattei do laboratório Santa Luzia, abordou os

requisitos legais exigidos com foco em questões ambientais como Conama 357 (descarte de

efluentes), Conama 358 (resíduos nos serviços de saúdes), Conama 275, RDC 306 (PGRSS),

entre outras.

A terceira palestra, proferida Pelo Dr. Vitor Pariz do laboratório Quaglia, teve como objetivo

apresentar um case de laboratório (Quaglia, no caso) demonstrando na prática a aplicação

das informações colocadas pelos primeiros palestrantes, apresentando alguns indicadores, e

ainda, exemplos de soluções simples de serem aplicadas como, por exemplo, o projeto de

Produção Mais Limpa para redução de consumo de energia elétrica e de água.

3. Inventário de Gasesdo Efeito Estufa

No decorrer das ultimas décadas, nações vêm buscando formas de mitigar os

impactos da ação humana sobre as mudanças climáticas. Sendo assim, foram criados

projetos de redução das emissões antropogênicas dos gases de efeito estufa (GEE),

principais responsáveis pelo aquecimento global.

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O Efeito Estufa, mecanismo que controla e mantém constante a temperatura do

planeta, é um processo necessário para a manutenção da vida no planeta. Tal fenômeno é

controlado pela concentração de determinados gases dispersos na atmosfera, conhecidos

como Gases de Efeito Estufa (GEE), que absorvem parte da radiação solar infringida na

Terra, onde, dos 100% de radiação recebida, cerca de 65% fica retida na superfície da Terra,

e os 35% restantes são refletidos de volta para o espaço. Os raios solares incidentes irão

gerar calor e também serão absorvidos pelos produtores primários de energia

(fotossintetizantes).

Quando a disponibilidade dos gases de efeito estufa na atmosfera aumenta

significativamente, altera a proporção média da irradiação infravermelha que fica retida na

atmosfera e diminui a porcentagem que é refletida para o espaço, ou seja, diminui a

quantidade de calor que sai da atmosfera terrestre, conseqüentemente aumentando sua

temperatura.

Diversos estudos comprovam que esse importante fenômeno, conhecido por

Aquecimento Global, está relacionado com o aumento das emissões antropogênicas de

gases de efeito estufa na atmosfera. Desde a Revolução Industrial (século XVIII) o ciclo do

carbono está fora do balanço normal da Terra, com os níveis de carbono na atmosfera

aumentando constantemente.

As análises sistemáticas do Painel Intergovernamental de Mudança do Clima - IPCC

indicam que o aumento da temperatura média global do planeta será ainda maior no futuro

e demonstram que esse aquecimento é causado pelas emissões antrópicas acumuladas de

Gases do Efeito Estufa - GEE, principalmente o dióxido de carbono (CO2), oriundo da queima

de combustíveis fósseis, o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O), sobretudo proveniente das

atividades agropecuárias. Prevê-se um aumento das temperaturas médias globais entre 2 e

4,5 ºC, até o final do século.

No Brasil, a vulnerabilidade climática pode se manifestar em diversas áreas:

aumento da freqüência e intensidade de enchentes e secas; perdas na agricultura e ameaças

à biodiversidade; mudança do regime hidrológico, com impactos sobre a capacidade de

geração hidrelétrica; expansão de vetores de doenças endêmicas. Além disso, a elevação do

nível do mar pode afetar regiões da costa brasileira, em especial as metrópoles litorâneas.

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3.1 Compensações Voluntárias

A compensa��o pode ser feita por meio da compensa��o em projetos ambientais

que poder�o estar no Brasil, ou em qualquer parte do mundo, j� que o meio afetado � a

atmosfera. Esses projetos s�cio-ambientais s�o verificados conforme sua efici�ncia e

quantificados por certifica��es (VERs – VerifiedEmissionReductions). Os compradores

(neutralizadores de sua emiss�o) poder�o comprar suas compensa��es por:

Plantio de �rvores em reflorestamentos nativos ou em projetos de cunho s�cio-econ�mico (inclus�o social e manejo sustent�vel).

Sistemas de efici�ncia energ�tica (e�lica, solar, hidrel�trica, biomassa animal ou vegetal).

Combust�veis renov�veis como biodiesel (soja, mamona, girassol) ou �lcool. Corretoras de Cr�ditos de Carbono de origem variada.

3.2. Metodologia

A metodologia utilizada segue crit�rios e padr�es de �rg�os internacionais tais como o IntergovernmentalPanelonClimateChange (IPCC) e o GreenhouseGasProtocol (GHG Protocol)

3.3 Fontes de Emissão de GEE

Consideramos fontes de GEE que s�o relevantes, pelo melhor entendimento da

equipe t�cnica, para a quantifica��o das mesmas. As fontes s�o divididas em 3 escopos:

Emiss�es Diretas, Emiss�es Indiretas Associada � Energia e Emiss�es Indiretas.

Fonte: GHG Protocol

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3.4.Fontes Contabilizadas

A. Emissões Diretas de GEE

São elas:Transporte Terrestre da organização e dos palestrantes durantes os dias do evento e de parte dos visitantes à festa de encerramento:

Foi contabilizado o deslocamento terrestre dos palestrantes do evento por meio

deinformações obtidas junto à organização do evento, possibilitando a contabilização das

emissões de GEE.

Foi estimado o deslocamento terrestre de (vans) utilizadas para o transporte de palestrantes

do aeroporto ao hotel, que distava 18,9 km feito na chegada e na partida. E durante os 4

dias de evento,foi contabilizado o transporte do hotel ao CentroSul e volta ao hotel,

totalizando26,4 km.

Para a festa de encerramento foram fretados 25 Ônibus que percorreram uma distância total de

1.350 km .

Tipo de Veículo Distância Percorrida (km) tCO2e

Ônibus 1.350 0,82

Micro-ônibus (Vans) 58,8 0,28

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B. Emissões Indiretas de GEE por consumo de energia elétrica.

A mensura��o de emiss�o de gases de efeito estufa nesta atividade foi estabelecida por

meio de fatores de emiss�o desenvolvidos pelo coeficiente de uso dos combust�veis f�sseis

na produ��o de energia el�trica do “grid” do sistema el�trico nacional interligado,

principalmente pela atividade das usinas termoel�tricas.

C. Emissões Indiretas de GEE

- Deslocamento A�reo de visitantes, palestrantes, expositorese organiza��o

Fonte Consumo tCO2e

Energia El�trica da Rede 24.384,04(kWh) 11,60

Fatores de Emiss�o de CO2 pela gera��o de energia el�trica no Sistema Interligado Nacional do Brasil - Ano Base 2009Atualizado em 2010 com inclus�o do valor para a Margem de Constru��o para 2009. Fonte Minist�rio da Ci�ncia e TecnologiaFator de Emiss�o M�dio (tCO2/MWh) – ANUAL�gua: 312,45 m3 (F.E.) 0,2710 kgCO2/m3 = 0,0846 tCOe (DEFRA 2007)Esgoto: 312,45 m3 (F.E.) 0,476kg CO2 / m3 = 0,1487 tCOe (DEFRA 2007)

FONTES DE EMISSÕES tCO2e

Deslocamento A�reo da Organiza��o1,91

Deslocamento A�reo dos Palestrantes12,58

Deslocamento A�reo dos visitantes540,87

�gua0,0847

Esgoto0,1487

Total 555,59

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Número de Passagens Aéreas(Ida e Volta)

Quilometragem total (km)

tCO2e/passageiro/km

3.540 77.977 km 555,36 tCOe

Foram contabilizadas as emissões de GEE provenientes da utilização de trechos nacionais, para o deslocamento dos visitantes, palestrantes, expositorese organização. Foi calculado o acréscimo de 9% indicado pelo DEFRA (2008) na distância voada para aplicação do taxiamento aéreo.

3.5. Fontes não Contabilizadas:

As seguintes fontes não foram contabilizadas devido a dificuldade na coleta dos dados:

- Resíduos orgânicos gerados pelos restaurantes (Não houve comprometimento

e participação por parte destes)

- Utilização de gás natural e/ou gás liquefeito de petróleo;

- Escape de gases do sistema de refrigeração;

- Deslocamento do público participante em translado em Florianópolis;

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3.6. S�ntese dos Resultados de Emiss�o

Resultados contabilizados considerando as informações dadas pela Comissão Organizadora.

Escopo 1 – Emiss�es Diretas

FONTES DE EMISSÕES (tCO2e)

Transporte Terrestre1,11

Total Escopo 1 1,11

Escopo 2 – Emiss�es Indiretas por consumo de Energia El�trica e �gua

FONTES DE EMISSÕES (tCO2e)

Energia elétrica da Rede 11,60

Total Escopo 2 11,60

Escopo 3 – Emiss�es Indiretas

FONTES DE EMISSÕES (tCO2e)

Deslocamento Aéreo da Organização1,91

Deslocamento Aéreo dos Palestrantes12,58

Deslocamento Aéreo dos visitantes540,87

Água0,0847

Esgoto0,1487

Total Escopo 3 555,59

TOTAL GERAL DE EMISSÕES 568,31tCO2e

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*Números aproximados

Segue abaixo um gráfico que ilustra as emissões do evento discriminadas por tipo de fonte de emissão de gases de efeito estufa. Dessa forma, através de uma análise mais aprofundada, é possível observar as fontes que geram maior emissão, permitindo que sejam tomadas ações focadas na mitigação de tais emissões em eventos futuros.

4. Pontos Fortes

Conseguimos dar um destino mais adequado à 81,4% de todos os resíduos gerados no evento. Estes resíduos foram reciclados e desta forma foi possível obter novos produtos com menor utilização de recursos naturais. A comissão organizadora havia estipulado uma uma meta ambiciosa de enviar no máximo 20% dos resíduos para o aterro e conseguiu superar sua meta, destinando apenas 18.6% dos resíduos para um aterro sanitário licenciado pelo órgão competente.

Foi possível verificar que em 100% dos conjuntos de lixeiras que possuíam um banner informativo acompanhado, os resíduos foram descartados de forma correta.

Banner educativo com orientações sobre a coleta seletiva.

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As instala��es do centro de conven��es demonstraram ter um grande potencial para eventos mais sustent�veis. Visto que � bem localizado, possui uma infraestrutura que favorece acessibilidade aos expositores e visitantes, possui �tima ilumina��o e ventila��o possibilitando a economia de energia el�trica, possui dispositivos de redu��o do consumo de �gua que viabilizam a redu��o de desperd�cio deste recurso natural.

Houve grande interesse por parte dos expositores em atender alguns requisitos da Cartilha de Estandes Mais Sustent�veis.

5. Oportunidades de melhoria para o próximo evento:

Divulga��o das informa��es relacionadas � sustentabilidade desde os primeiros informativos do evento.

Obter o comprometimento dos expositores em rela��o � coleta seletiva de forma que estes possuam lixeiras para res�duos recicl�veis, n�o recicl�veis e res�duos org�nicos em seus estandes.

Obter o comprometimento dos respons�veis pela gest�o de restaurantes, para que, de fato, participem da coleta seletiva.

Colocar o maior n�mero poss�vel de lixeiras identificadas com banner informativo para coleta seletiva em todos locais do evento incluindo salas como secretaria, sala de imprensa, sala vip, entre outras.

Conclusão:

O projeto de sustentabilidade desenvolvido pela ConstruAmbiental e aplicado ao 45� Congresso Brasileiro de Patologia Cl�nica e Medicina Laboratorial (CBPC/ML), demonstrou que � poss�vel promover um evento de alto n�vel adotando medidas para mitigar ,grande parte, dos seus impactos ambientais. Com este projeto fica marcadoo in�cio de um processo, onde todo este trabalho servir� como ferramenta de gest�o, para que as edi��esfuturastenham metas concretas a serem atingidas e, promovendo assim,uma melhoria cont�nua do evento.

6. Corpo Técnico

Responsável pelas atividades mais sustentáveis do evento:

Nome: Alan OplustilCargo: Diretor - ConstruAmbientalEmail: [email protected] Tel: 11 - 3624-6430 11 – 9986-7850

Nome: Rafael AidarCargo: Diretor - ConstruAmbientalEmail: [email protected]

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Tel: 11- 3624-6430 / 7891-5770 – Id. 9*59021

Responsável pelo levantamento dos dados sobre os Participantes:

Nome: Aline BaffiCargo: Programadora - Ideológicaca Produtividade Empresarial e InformáticaEmail: [email protected] Tel: 11 – 3155-4555

Responsável pelo levantamento de dados referente aos Resíduos:

Nome: Charles PiresCargo:Assessor de Planejamento Comercial-COMCAPEmail: [email protected] Tel: 48 – 3271-6817/9616-0135

Responsável pelo levantamento de dados referente ao Restaurante Bragança:

Nome: Patrícia BorgesCargo:Restaurante BragançaEmail: [email protected] Tel: 48-326-5392

Responsável pelo levantamento de dados referente ao Restaurante Casa das Tortas:

Nome: Renata ProttaCargo:Restaurante Casa das Tortas Email: [email protected] Tel: 48 – 3251-4004

Responsável pela Quantificação e Elaboração do GEE

Nome: Alan OplustilCargo: Diretor - ConstruAmbientalEmail: [email protected] Tel: 11- 3624-6430

Responsável pela Compilação dos dados

Nome: Carina DolabellaCargo: Consultora S�nior - ConstruAmbientalEmail: [email protected]: 11- 3624-6430

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Nos dias de hoje � crescente a demanda por produtos e servi�os ambientalmente corretos e a sustentabilidade � fator determinante para o sucesso de qualquer empreendimento. A ConstruAmbiental supre as necessidades da sociedade em rela��o �s quest�es primordiais de sustentabilidade atrav�s da consultoria e assessoria ambiental, visando satisfazer os seus clientes com as solu��es inovadoras que os diferenciam dos demais.

Objetivo:O principal objetivo da ConstruAmbiental � proporcionar benef�cios econ�micos associados a benef�cios ambientais.

O programa de Qualidade e Responsabilidade Ambiental tem o objetivo de implementar o conceito de ecoefici�ncia e sustentabilidade nos diversos setores do mercado.

A ConstruAmbiental assessora as empresas a desenvolverem seus pap�is de responsabilidade ambiental e fornece um selo de certifica��o de Qualidade e Responsabilidade Ambiental.

Visão:A nossa vis�o � contribuir de forma pr� ativa para fazer com que a sociedade possa ver e distinguir as a��es que realmente s�o importantes para um futuro sustent�vel.

Missão:A nossa miss�o � fazer com que todos os envolvidos com nossos projetos sejam multiplicadores de uma consci�ncia sustent�vel, transformando-a em a��es que criem mudan�as que fa�am a diferen�a.

Programa de Qualidade e Responsabilidade Ambiental aplic�vel ao setores de servi�os, com�rcio e industrial.;

Eventos Mais Sustent�veis; Produ��o Mais Limpa; PGRSS, PGRS; Desenvolvimento e implanta��o de projetos ecoeficientes; Atendimento aos requisitos do Sistema Portal da Petrobr�s; Gest�o Ambiental conforme CONAMA 306 para empresas signat�rias da lei n� 9.966

– Lei do �leo; Diagn�sticos Ambientais e de SSO, com respectivo Plano de A��o; Consultoria/ Auditoria de Sistema Integrado de Gest�o – ISO 9001, ISO 14001,

OHSAS 18001; Monitoramento de Requisitos Legais Ambientais e de SSO; Auditoria de Compliance Legal Ambiental; Gest�o de fornecedores; Pesquisa de Clima Organizacional; Assessoria em �ndices de Sustentabilidade (DJSI e ISE Bovespa); Relat�rios Socioambientais (GRI); Estrutura��o de Indicadores para a Sustentabilidade;

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ANEXO I

Cartilha - evento sustentável

Segundo dados do Instituto Akatu, as estimativas indicam que s�o realizados cerca de 330 mil eventos por ano no pa�s, capazes de atrair quase 80 milh�es de participantes. A regi�o Sudeste concentra a maior parte, promovendo cerca de 170 mil a cada ano (52% do total). Em segundo lugar est� a regi�o Sul, com 63 mil eventos anuais (19%). Essas atividades s�o muito boas para a economia nacional, mas costumam deixar uma conta ambiental elevada.

Os impactos acontecem principalmente devido ao excesso de consumo de energia e � grande quantidade de res�duos gerados em cada evento. No entanto, existem outros aspectos que devem ser levados em considera��o, como a emiss�o de gases de efeito estufa e o consumo de recursos naturais.

A preocupa��o da SBPC/ML com as quest�es ambientais est� expressa no tema central do 45� Congresso Brasileiro de Patologia Cl�nica/Medicina Laboratorial: “Medicina Laboratorial - Ci�ncia e sustentabilidade”.

Como parte desse trabalho, a SBPC/ML contratou a ConstruAmbiental para elaborar esta cartilha, que apresenta sugest�es e oportunidades de melhorias socioambientais. Durante o evento, uma comiss�o avaliar� o desempenho ambiental de cada estande, conforme a certifica��o de estandes da ConstruAmbiental que estabelece uma pontua��o para cada item avaliado. O resultado ser� divulgado na sess�o de encerramento do 45� Congresso, dia 19 de agosto.

Com a ado��o de medidas simples, como dar prioridade a materiais recicl�veis e reutiliz�veis na montagem dos estandes, � poss�vel reduzir em torno de 50% o volume de res�duos do evento. A implanta��o da coleta seletiva pode trazer vantagens, como aumento da vida �til do aterro sanit�rio, educa��o e conscientiza��o ambiental dos participantes do evento, melhoria das condi��es ambientais e de sa�de p�blica do munic�pio, pode gerar emprego e renda, possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o aterro, economiza energia e �gua, entre outras.

Estandes mais sustentáveisSugestões e oportunidades para obter

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Grande parte do consumo de energia elétrica de um evento ocorre por conta da iluminação dos estandes e dos cenários. Ele pode ser reduzido, e o ideal para se conseguir é escolher equipamentos que utilizam LED como elemento de iluminação.

Outro impacto ambiental significativo nos eventos são as emissões de gases de efeito estufa resultantes do transporte de materiais, pessoas, equipamentos e uso de geradores movidos a combustíveis fósseis. Podem ser tomadas algumas medidas simples para diminuir essas emissões. É importante buscar fornecedores locais, evitando que o material seja transportado por longas distâncias, e que esses fornecedores estejam comprometidos com boas práticas socioambientais.

A ConstruAmbiental fará um inventário das emissões mais significativas de gases de efeito estufa geradas pelo evento, para que estas sejam neutralizadas posteriormente.

Avaliação de Estandes Sustentáveis

Itens para pontua��o:

Sistema construtivo e mobili�rio

Ilumina��o

Ventila��o

Res�duos

Prestadores e fornecedores de Servi�os

Sa�de “ocupacional” (tinta)

�gua

Energia el�trica

Acessibilidade

Comunica��o (brindes, propaganda).

selo Verde selo Bronze selo Prata selo Ouro

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Tabela de pontuação:

1 Sistema construtivo dos estandes e mobiliário pontos

1.1 Estandes pré-fabricados sem obra in loco, apenas a montagem in loco (sem geração de resíduos) 1

1.2 Material do estande de fontes renováveis/certificadas 2

1.3 Material de revestimento de materiais reciclados 2

1.4 Mobiliário fabricado de materiais reciclados 2

1.5 Mobiliário ou material para estande contratado de localidades próximas ao evento 3

Total 10

2 Iluminação interna e externa pontos

2.1 Uso misto de lâmpadas incandescentes, alógenas, vapor de sódio e compactas fluorescentes 50% a 50% 1

2.2 Uso exclusivo de lâmpadas compactas fluorescentes 2

2.3 Uso misto de lâmpadas compactas fluorescentes lâmpadas LED 50% a 50% 3

2.4 Uso exclusivo de lâmpadas LED 7

Total 13

3 Ventilação / refrigeração pontos

3.1 Uso de ar condicionado do centro de convenções 3

3.2 Uso de ventilador do ambiente do centro de convenções 4

Total 7

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4 Resíduos pontos

4.1 Destinação correta dos resíduos gerados na montagem e desmontagem dos estandes 2

4.2 Indicação do local para destinar resíduos dentro do estande 2

4.3 Recipientes destinados à coleta seletiva dentro do estande 6

Total 10

5 Prestadores de serviço e fornecedores pontos

5.1 Contratação de prestadores que tem compromisso/prática ambiental nos seus produtos e serviços 2,5

5.2 Prestadores/fornecedores que se encontram dentro de um raio de 50 km do evento 2,5

Total 5

6 Saúde dos ocupantes (expositores) pontos

6.1 Uso de produtos sem potencial contaminante/tóxico 5

6.2 Uso de tintas sem VOC 5

Total 10

7 Uso de água (estandes com uso de água) pontos

7.1 Uso de torneiras com arejador e ou redutor de pressão 5

7.2 Uso de torneiras com temporizador/sensor 5

Total 10

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8 Uso de energia elétrica pontos

8.1 Uso do m�nimo necess�rio de equipamentos el�tricos/eletr�nicos 2

8.2 Equipamentos em exposi��o que n�o est�o ligados na energia 2

8.3 Uso preferencial de equipamentos com selo “Procel” 4

8.4 Usa apenas a energia el�trica cedida pelo centro de conven��es 2

Total 10

9 Acessibilidade pontos

9.1 Acessibilidade total ao estande e aos produtos em exposi��o 5

9.2 Acessibilidade ao interior da sala de reuni�o 5

Total 10

10 Comunicação pontos

10.1 Distribui��o de brindes de materiais reciclados 2

10.2 Dar prefer�ncia � comunica��o eletr�nica em vez de papel 2

10.3 Favorecer o uso de brindes que tenham utilidade p�s-feira. Ex: sacolas, canetas, camisetas, pendrive etc. 3

10.4 Folders e folhetos explicativos s�o de papel reciclado, de fontes mistas certificadas 2

10.5 Favorecer o uso de brindes fabricados por associa��es ou entidades de classes menos favorecidas 2

10.6 A tinta de impress�o do material publicit�rio � a base de �gua 1

10.7 Informa��o sobre medidas sustent�veis adotadas pela empresa, caso existam 1

10.8 Levar de volta o material publicit�rio n�o distribu�do na feira 2

Total 15

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Sistema de pontuação:

pontuação de 1 a 10 - quarta categoria - selo Verde de participação

pontuação entre 11 e 33 - terceira categoria - selo Bronze de participação

pontuação entre 34 e 66- segunda categoria - selo Prata de participação

pontuação entre 67 e 100 - primeira categoria - selo Ouro de participação

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ANEXO II

Confidencial

ANEXO III

Confidencial

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Confidencial

* Estandes desclassificados, pois cometeram falta gravíssima na etapa de desmontagem: abandonaram materiais novos de comunicação e marketing para serem descartados como resíduos.

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ANEXO IV

Modelo do certificado

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ANEXO V

Arquivos da Comunicação Ambiental

Preocupação com o meio ambiente

Pela terceira vez, o Congresso Brasileiro de Patologia Cl�nica / Medicina Laboratorial ser� realizado em Florian�polis – as edi��es anteriores foram em 2000 e 2004. Este ano, o tema central do evento � "Medicina Laboratorial - Ci�ncia e sustentabilidade".

“O congresso vai destacar a import�ncia de aplicar na preserva��o do meio ambiente e no desenvolvimento da sa�de os conhecimentos adquiridos com o desenvolvimento cient�fico, buscando o bem-estar da sociedade civil”, diz o presidente da SBPC/ML, Carlos Ballarati.

Ele acrescenta que as atividades da programa��o do congresso ir�o proporcionar aos profissionais de laborat�rios cl�nicos a oportunidade de se aprimorar, atualizar conhecimentos e ter uma vis�o �mpar das novidades do mercado de diagn�stico laboratorial. J� est�o confirmado palestrantes de renome.

Outro destaque do 45� Congresso da SBPC/ML � a Exposi��o T�cnico-cient�fica, tradicionalmente uma refer�ncia para o lan�amento de produtos, equipamentos e servi�os para laborat�rios.

publicada em 04/03/2011

Fonte:http://www.cbpcml.org.br/2011/?ID=8&PAG=1#.Tl40LZgvn_k.email

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Congresso terá ações de sustentabilidade

Trabalho está relacionado ao tema principal do evento

Durante o 45� Congresso da SBPC/ML ser�o realizadas atividades relacionadas � sustentabilidade do evento, como gerenciamento dos res�duos produzidos — coleta seletiva e destina��o final —, incentivo ao uso de materiais recicl�veis na constru��o dos estandes da Exposi��o T�cnico-cient�fica, inclusive com a instala��o de ilumina��o que provoque menor impacto ambiental. Essas a��es est�o relacionadas ao tema principal do congresso, Medicina Laboratorial - Ciência e sustentabilidade.

Para coordenar esse trabalho, a SBPC/ML contratou a Construambiental. Segundo Rafael Aidar, um dos respons�veis pela empresa, as lixeiras ser�o identificadas para o tipo de res�duo a que se destinam (pl�stico, metal, papel, vidro e material org�nico). O material que pode ser reciclado ser� entregue a associa��es de coletores da regi�o.

“A coleta seletiva � fundamental para a destina��o final mais adequada dos res�duos, para gera��o de emprego e renda, al�m de diminuir a quantidade do uso de recursos naturais n�o renov�veis para a produ��o de novos materiais”, diz.

Ele explica que para produzir 1 tonelada de papel s�o usados 100 mil litros de �gua e 5 mil kW de energia. A mesma quantidade de papel reciclado exige 2 mil litros de �gua e metade da energia.

Os expositores receberam uma cartilha com orienta��es para que seus estandes sejam mais sustent�veis. A Construambiental certificar� os tr�s estandes mais sustent�veis, que receber�o um selo de Qualidade e Responsabilidade Ambiental, nas categorias Ouro, Prata e Bronze.

“Faremos o invent�rio de emiss�o de gases de efeito estufa dos aspectos ambientais que consideramos mais significativos, para que essas emiss�es possam ser neutralizadas posteriormente”, afirma.

publicada em 21/07/2011

Fonte: http://www.cbpcml.org.br/2011/?ID=8&PAG=46#.Tl4zZc96cCE.email

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Sustentabilidade dá o tom da abertura do Congresso

Cerimônia acontece em auditório lotado

A plateia de 900 pessoas que lotou o audit�rio principal do CentroSul, na noite desta ter�a-feira, 16, foi conclamada a adotar atitudes sustent�veis durante e ap�s o evento.

Esta foi a mensagem passada nos discursos dos presidentes do congresso, Jo�o N�lsonZunino, e da SBPC/ML, Carlos Ballarati. Ambos destacaram as a��es realizadas durante o evento, coerentes com o tema principal do congresso: Medicina Laboratorial - Ci�ncia e sustentabilidade.

Ballarati tamb�m destacou a assinatura do acordo com a American Society for ClinicalPathology (ASCP) para o lan�amento no Brasil do Programa de Certifica��o Profissional, que vai permitir aos profissionais brasileiros obterem o reconhecimento internacional de sua forma��o.

“Esta �, sem duvida, uma das maiores conquistas da SBP/ML e de todos voc�s, protagonistas desta atividade t�o importante para a sa�de. Isto demonstra cada vez mais a posi��o da SBPC/ML como refer�ncia no setor pois, afinal, a SBPC/ML n�o � apenas uma sociedade cient�fica. A SBPC/ML � voc�”, concluiu Ballarati.

Zunino informou que, somente na montagem da Exposi��o T�cnico-cient�fica conseguiram evitar o envio de cinco toneladas de res�duos para o aterro sanit�rio.

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“Duas toneladas de res�duos recicl�veis foram destinadas � Associa��o dos Catadores de Materiais Recicl�veis de Florian�polis e tr�s toneladas de madeira foram destinadas � reciclagem”, disse o presidente do congresso.

Representantes do estado e município

Na mesas de abertura, al�m de Ballarati e Zunino, estavam presentes os secret�rios de sa�de do Estado de Santa Catarina, Dalmo Claro de Oliveira, e de Florian�polis, Jo�o Jos� Candido da Silva.

Tamb�m formaram a mesa o coordenador da Comiss�o Cient�fica do congresso, Rubens Hemb, o coordenador da Comiss�o de Julgamento dos Temas Livres, AdagmarAndriolo, o coordenador Executivo do congresso, Armando Fonseca, o presidente da Sociedade Brasileira de An�lises Cl�nicas, Irineu Grinberg, e a ex-presidente da Associa��o Mundial das Sociedades de Patologia e Medicina Laboratorial (WASPaLM), Marilene Melo.

Ap�s os discursos, o presidente regional da SBPC/ML no Esp�rito Santo, Thales Limeira, e coordenador da prova para T�tulo de Especialista em Patologia Cl�nica/Medicina Laboratorial (TEPAC) leu os nomes dos candidatos aprovados no concurso realizado na segunda-feira, 15.

Em seguida, foi exibido um v�deo comemorativo dos 40 anos da Labtest, que patrocinou a solenidade.

Ap�s a solenidade, a plat�ia assistiu a apresenta��o do grupo CircoLoko Alucina��es, que re�ne efeitos de luzes e cores, m�sica eletr�nica e malabares. Em seguida, todos foram convidados para um coquetel no foyer do CentroSul.

Texto: Nat�lia ParisFotos: Guilherme Ternes

publicada em 16/08/2011

Fonte: http://www.cbpcml.org.br/2011/?ID=8&PAG=60#.Tl4v3zhCRgk.email

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Sustentabilidade é tema de edição do JBPML

Publicação também apresenta temas livres selecionados

Ismar Barbosa (vice-presidente SBPC/ML),AdagmarAndriolo(editor-chefe do JBPML), NairoSumita (diretor científico) e

Carlos Ballarati (presidente)

Foi lançada na tarde desta quarta-feira, 17, no estande da SBPC/ML, a edição do Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (JBPML) especialmente dedicada ao tema sustentabilidade no meio laboratorial.

Além dos artigos, esta edição também apresenta os resumos de tema livre que foram selecionados para o congresso e expostos como pôster.

O JBPML é a revista científica publicada pela SBPC/ML e pelas Sociedades Brasileiras de Patologia (SBP) e de Citopatologia (SBC). As edições anteriores podem ser consultadas pelo site da SBPC/ML. Os associados e assinantes da revista recebem a publicação na versão impressa.

Foto: Guilherme Ternes

publicada em 17/08/2011

Fonte: http://www.cbpcml.org.br/2011/?ID=8&PAG=65#.Tl4y24W-K7w.email

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Congresso tem coleta seletiva de resíduos

Há lixeiras coletoras em pontos chaves do CentroSul

Coerente com o tema central do 45� Congresso da SBPC/ML — Ci�ncia e sustentabilidade —, a Comiss�o Organizadora realizou diversas a��es voltadas � sustentabilidade do evento.

Entre elas est�o a coleta seletiva de res�duos e destina��o final, certifica��o de estandes da Exposi��o T�cnico-cient�fica — ser� entregue um selo aos estandes mais sustent�veis — e ilumina��o que provoque menor impacto ambiental. Ap�s o evento, ser� preparado um relat�rio de emiss�o de carbono.

Para coordenar esse trabalho, a SBPC/ML contratou a Construambiental. Segundo Rafael Aidar, um dos respons�veis pela empresa, as lixeiras ser�o identificadas para o tipo de res�duo a que se destinam (pl�stico, metal, papel, vidro e material org�nico). O material que pode ser reciclado ser� entregue a associa��es de coletores da regi�o.

“A coleta seletiva � fundamental para a destina��o final mais adequada dos res�duos, para gera��o de emprego e renda, al�m de diminuir a quantidade do uso de recursos naturais n�o renov�veis para a produ��o de novos materiais”, diz.

Ele explica que para produzir 1 tonelada de papel s�o usados 100 mil litros de �gua e 5 mil kW de energia. A mesma quantidade de papel reciclado exige 2 mil litros de �gua e metade da energia.

Os expositores receberam uma cartilha com orienta��es para que seus estandes sejam mais sustent�veis. A Construambiental certificar� os tr�s estandes mais sustent�veis, que receber�o um selo de Qualidade e Responsabilidade Ambiental, nas categorias Ouro, Prata e Bronze.

“Faremos o invent�rio de emiss�o de gases de efeito estufa dos aspectos ambientais que consideramos mais significativos, para que essas emiss�es possam ser neutralizadas posteriormente”, afirma.

Foto: Guilherme Ternes

publicada em 19/08/2011

Fonte: http://www.cbpcml.org.br/2011/?ID=8&PAG=72#.Tl4yMSHtjl0.email