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Cartilha Virtual SaúdeTRANSCRIPT
Série: Cartilha de direitos coletivos constitucionais,Humanos e os direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais
(dhesca’s)
Missão do OJACompreender a ação dos poderes e dos atores judiciais na Amazônia por meio de uma rotina de pesquisa, ensino e extensão o modo pelo qual os poderes e os atores judiciais regionais vêm atuando sobre os problemas sócio-jurídicos que afligem a Amazônia brasileira contemporânea, sobretudo no que diz respeito à garantia dos direitos constitucionais, humanos, econômicos, sociais ambientais e culturais.
Missão do OJACompreender a ação dos poderes e dos atores judiciais na Amazônia por meio de uma rotina de pesquisa, ensino e extensão o modo pelo qual os poderes e os atores judiciais regionais vêm atuando sobre os problemas sócio-jurídicos que afligem a Amazônia brasileira contemporânea, sobretudo no que diz respeito à garantia dos direitos constitucionais, humanos, econômicos, sociais ambientais e culturais.
Belém-Pará2012
Universidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Ciência Política
Laboratório da Pós-Graduação em Ciência PolíticaObservatório do Judiciário na Amazônia – OJA
Programa de Pós-Graduação em DireitoCentro Interdisciplinar de Direitos Humanos
Pró-Reitoria de Extensão/UFPA
Universidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Ciência Política
Laboratório da Pós-Graduação em Ciência PolíticaObservatório do Judiciário na Amazônia – OJA
Programa de Pós-Graduação em DireitoCentro Interdisciplinar de Direitos Humanos
Pró-Reitoria de Extensão/UFPA
© 2012 Observatório do Judiciário na Amazônia
Todos os direitos reservados. permitida a reprodução desde que citada a fonte.
A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é do autor.
Tiragem: virtual
1ª edição. Ano 2012
Elaboração, distribuição, informações:
OBSERVATÓRIO DO JUDICIÁRIO NA AMAZÔNIA
Rua Augusto Corrêa, 01, Guamá. Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, 2º andar, Laboratório de Pós-graduação em Ciência Política - Campus Básico
CEP: 66075-110, Belém–PA.
Tel.: (91) 3218-8724
www.oja.ufpa.br
E-mail: [email protected]
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Este produto foi realizado no âmbito do Projeto de Cooperação Técnica, entre o Observatório do Judiciário da Amazônia e o Centro Interdisciplinar de Direitos Humanos, ora denominada CIDH.
Catalogação na Fonte
Brasil. Observatório do Judiciário da Amazônia.Direito à Saúde / Observatório do Judiciário da Amazônia. Belém: OJA, 2012.p.
ISBN
1.Direito a Saúde . 2. Procedimentos - Judicialização. I. Observatório do Judiciário na Amazônia. II. Título.
Equipe Técnica
Coordenação Geral: Celso Antônio Coelho Vaz
Pesquisa e elaboração:Adalberto Fernandes Sá JúniorAlana Karoline Fontenelle LeãoAlessandra Cristina Gaia BastosCassiano dos Santos SimãoCelso Antônio Coelho VazDébora Vaz dos SantosHirohito Diego Athayde ArakawaJoão Elbio de Oliveira Aquino SequeiraJoão Fernando Pereira LimaLuiz Carlos Ferreira FeitosaMarla Cecyanne Mesquita dos SantosMarta Maria Rosário Brasil FerreiraPaula Amélia Costa LiraRafael Willian Araújo da CostaRita Maria Costa SoaresRomulo Mauricio Pantoja da CostaSimone Silva FariasVicente Vagner Cruz
Pró-Reitoria de Extensão da UFPAPró-Reitoria de Extensão da UFPA
Realização
CIDHCIDHCentro Interdisciplinar Centro Interdisciplinar de Direitos Humanosde Direitos Humanos
Sumário
Quem Somos? .................................................................................11
O que queremos? ............................................................................12
Seus Direitos Respeitados ...............................................................15
Medicamentos Gratuitos ..................................................................17
Saiba mais! Medicamentos e tratamentos gratuitos .........................18
Como fazer ......................................................................................21
Tratamento fora de domicílio (TFD) .................................................23
Saiba mais! Tratamento Fora de Domicílio (TFD) ............................24
Como fazer ......................................................................................27
Atendimento em tempo razoável .....................................................30
Saiba mais! Atendimento em tempo razoável ..................................31
Como fazer ......................................................................................32
Omissão de socorro ou Negação de atendimento ...........................34
Saiba mais! Omissão de socorro ou Negação de atendimento .......35
Como fazer ......................................................................................36
Outros Direitos à Saúde ...................................................................37
Parceiros na defesa dos seus direitos ..............................................42
Defensoria Pública do Estado ..........................................................43
Ministério Público do Estado ............................................................46
Anexos .............................................................................................48
Modelo de requerimento para medicamento ....................................49
Modelo de requerimento para tratamento médico ............................51
Modelo de requerimento para exame médico ..................................53
Modelo de requerimento para intervenção cirúrgica ........................55
Referências ......................................................................................58
Quem Somos? Quem Somos?
O Observatório do Judiciário na Amazônia (OJA) está sediado no
Laboratório de Pós-Graduação em Ciência Política, (LPPGCP) do
Programa da Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCP) do Instituto
de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do
Pará (UFPA).
A Cartilha Virtual dos DHESCA’s é um projeto de extensão
integrado ao Observatório do Judiciário na Amazônia. A partir de
pesquisas sobre Direitos Humanos violados, a Cartilha tem o objetivo
de levar informações à sociedade civil sobre seus direitos e como
alcançá-los pela via legal quando forem violados.
O que queremos?O que queremos?
Diariamente acompanhamos na mídia casos de pessoas que morrem
por falta de leitos em hospitais, pacientes que não recebem
medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), pessoas que
precisam se tratar em outras cidades e não são encaminhadas, e
outros tantos direitos violados somente na área da saúde. Porém, é
fácil perceber que os mesmos problemas com a garantia de direitos ao
cidadão acontecem na educação, no meio ambiente, nos direitos
econômicos, culturais, etc.
Nosso objetivo é levar à sociedade civil em geral, informações
descomplicadas sobre como acessar os seus direitos quando estes
forem violados.
Nossa cartilha vai orienta-lo a fazer valer o seu direito, mostrando
de forma simples e direta como usar as leis a seu favor e a quem
recorrer. Tomaremos como exemplo alguns casos de direitos violados
publicados pela mídia para melhor orientá-lo nos procedimentos a
serem realizados.
Seja bem-vindo e aproveite nossas dicas. A informação bem
utilizada pode salvar vidas.
Seus Direitos Seus Direitos RespeitadosRespeitados
Medicamentos GratuitosMedicamentos Gratuitos
Você sabia que o Sistema Único de Saúde (SUS) é obrigado por
lei a fornecer medicamentos e até suplementos alimentares para
pacientes necessitados e que não têm condições financeiras de
comprá-los? Por desconhecer esse direito, muitos pacientes nem
procuram as instituições públicas e outros acabam obrigados a
enfrentar uma verdadeira maratona para obter o medicamento
gratuitamente, mesmo sob o amparo da lei. Outros recorrem à
imprensa como forma de pressão para ver seu direito garantido.
A cabeleireira Josinete Maria dos Santos é um desses exemplos.
Ela enfrentou um jogo de “empurra-empurra” entre o Hospital Ophir
Loyola e a Secretaria Municipal de Saúde (SESMA) quando precisou
de um alimento especial para garantir sua nutrição durante tratamento
de câncer na mandíbula. De acordo com matéria publicada pela
imprensa local, ela precisava de um suplemento alimentar conhecido
como Ensure, que custa, mais ou menos, R$ 90,00 a unidade. A renda
familiar de Josinete seria consumida só com alimentação e os
remédios. Nesse caso, a saída foi recorrer ao Ministério Público
Estadual.
O caso da cabeleireira foi publicado em
O Liberal, Atualidades, 15/ 06/ 2010.
No que se refere ao fornecimento de medicamento, a Administração
Pública só pode fornecer fármaco que possua
registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Caso
contrário, o SUS não pode fornecê-lo.
Saiba mais!Medicamentos e tratamentos gratuitos
Saiba mais!Medicamentos e tratamentos gratuitos
Quanto ao fornecimento de tratamentos específicos de saúde, há
duas situações em que o usuário pode recorrer à justiça para garantir o
tratamento:
.
Existe a possibilidade do paciente procurar novos tratamentos
ainda não testados pelo Sistema de Saúde Brasileiro, mas nesses
casos, o Estado não pode ser obrigado a fornecer esses tipos de
tratamentos.
Como fazerComo fazer
Com a receita prescrita por um médico, o usuário deve:
O Sr. Edson Carvalho é portador de um tumor na coluna desde
2008, quando iniciou o seu tratamento no Hospital Ophir Loyola e
realizou sessões de radioterapia e cirurgia. Porém, mesmo com o
tratamento, a enfermidade retornou e apenas uma cirurgia de alto risco
fora do Estado resolveria a situação problemática, agravada pelas
dificuldades de locomoção do paciente (O Liberal, Atualidades,
17/ 06/ 2011).
A história do Sr. Edson é um caso clássico em que o usuário do
SUS pode exigir o Tratamento Fora do Domicílio (TFD). O TFD é um
recurso jurídico que garante tratamentos médicos fora do município ou
Estado de residência do paciente, quando não há condições médicas
de ele ser tratado em seu local de moradia.
Este auxílio consiste em consultas, tratamentos ambulatoriais,
hospitalares e cirúrgicos (se necessário) e até mesmo ajuda de custo
para alimentação, transporte e hospedagem para o paciente e seu
acompanhante, até o fim do tratamento.
Tratamento fora de domicílio (TFD)Tratamento fora de domicílio (TFD)
Os procedimentos de solicitação do TFD são realizados junto à
Unidade Mista ou à Secretaria de Saúde do Município de residência do
paciente.
O TFD é um instrumento que visa garantir, através do SUS,
tratamento médico a pacientes portadores de doenças não tratáveis no
município de origem quando esgotado todos os meios de atendimento
Esse instrumento foi instituído pela Portaria nº. 55/99 da
Secretaria de Assistência à Saúde-Ministério da Saúde. Assim, o TFD
consiste em uma ajuda de custo ao paciente, e em alguns casos,
também ao acompanhante, encaminhados por ordem médica a uma
unidade de saúde referenciada em outro município ou Estado da
Federação, desde que haja possibilidade de cura total ou parcial,
limitado no período estritamente necessário a este tratamento e aos
recursos orçamentários existentes.
Saiba mais!Tratamento Fora de Domicílio (TFD)
Saiba mais!Tratamento Fora de Domicílio (TFD)
Portanto despesas relativas a transporte aéreo, terrestre e fluvial,
diárias para pernoite e ajuda de custo para alimentação para paciente
e acompanhante, bem como as despesas com preparação e traslado
do corpo, em caso de óbito, são cobertas pelo TFD.
O paciente com atestado médico e exames médicos deve:
Como fazerComo fazer
A Unidade Mista ou Secretaria Municipal de Saúde têm a
responsabilidade de dar andamento ao processo do TFD. Os
municípios devem atuar na garantia eficaz do programa de Tratamento
Fora do Domicílio.
Na hipótese de existir deficiências nos acordos, os secretários de
saúde devem esforçar-se para suprir a omissão, garantindo o
adequado direito à saúde. Caso este direito seja violado, a Defensoria
Pública, o Ministério Público são órgãos que o paciente deve procurar
para acionar a Justiça e ter direito ao tratamento efetivado.
Existem outras regras e requisitos a se cumprir que podem ser
melhor esclarecidas na Cartilha sobre TFD da SESMA.
“Dona Emilia de Souza Ferreira, de 68 anos, foi diagnosticada
com câncer de mama em janeiro de 2008. Após um ano e meio de
espera conseguiu realizar a operação. Porém, os problemas não
acabaram.
Ela, que é aposentada e mora na cidade de Santa Bárbara do
Pará precisava continuar o tratamento com uso de radioterapia. Porém,
o tratamento, que só é disponibilizado em Belém, trouxe sérias
violações aos direitos de Dona Emilia. O hospital que disponibiliza o
tratamento pelo SUS distribui apenas poucas senhas por dia para o
atendimento.”(O Liberal, Atualidades, 24/01/2010).
Dona Emília se utilizou do seu direito de ser encaminhada a outro
município, já que no local onde mora não haviam serviços de
assistência de tratamento ou de reabilitação. Mas ela desconhecia que
a realização de tratamentos, exames, cirurgias e agendamento de
consultas devem ser realizados em prazos razoáveis.
Atendimento em tempo razoável Atendimento em tempo razoável
A lei garante que a realização de tratamentos, exames, cirurgias e
agendamento de consultas sejam realizados em prazos razoáveis pelo
SUS. Em decisão recente o Congresso Brasileiro fixou em 60 dias o
prazo máximo para o paciente de câncer ser tratado na rede pública de
saúde.
. Caso os serviços assistenciais, tanto de tratamento como de
reabilitação, não estejam disponíveis num determinado município, os
cidadãos têm direito a ser encaminhados a outro município que
disponha de tratamento adequado para o seu caso.
Saiba mais!Atendimento em tempo razoávelSaiba mais!Atendimento em tempo razoável
Como fazerComo fazer
Para exigir a realização de exames, tratamentos ou cirurgias em prazo razoável, o usuário do SUS deve:
“Um agricultor morreu, no início da tarde de ontem, após ter o
atendimento recusado no Pronto Socorro Municipal do Umarizal.
Marcos Antônio Ramos Faria foi resgatado da Ilha do Marajó de
helicóptero e morreu sem dar entrada no hospital. A vítima foi trazida a
Belém em estado grave pelo Grupamento Aéreo do Corpo de
Bombeiros e precisava de internação em Unidade de Tratamento
Intensivo (UTI).” (O Liberal, Atualidades, 23/11/2010).
Marcos Faria teve negado seu direito ao atendimento adequado em
qualquer estabelecimento de saúde capaz de receber o caso e veio a
falecer sem qualquer atendimento hospitalar.
A legislação brasileira garante ao cidadão, em caso de risco de vida ou
lesão grave, o transporte e atendimento adequado em qualquer
estabelecimento de saúde capaz de receber o caso, independente de
seus recursos financeiros.
Omissão de socorro ou
Negação de atendimento
Omissão de socorro ou
Negação de atendimento
Se necessário, a transferência somente poderá ocorrer quando
seu quadro de saúde tiver estabilizado e houver segurança para o
paciente.
Nenhum usuário do SUS pode ser discriminado ou sofrer
restrição ou negação de atendimento, nas ações e serviços de saúde,
em função da idade, raça, gênero, orientação sexual, características
genéticas, condições sociais ou econômicas, convicções culturais,
políticas ou religiosas, pelo estado de saúde ou pela condição de
portador de patologia, deficiência ou lesão preexistente.
Saiba mais!
Omissão de socorro ou Negação de atendimento
Saiba mais!
Omissão de socorro ou Negação de atendimento
Para exigir internação em casos graves, você pode:
Como fazerComo fazer
Outros Outros Direitos Direitos à Saúdeà Saúde
• Ter acesso ao atendimento ambulatorial em tempo razoável;
• Ter à disposição mecanismos ágeis que facilitem a marcação de
consultas ambulatoriais e exames, seja por telefone, meios
eletrônicos ou pessoalmente;
• Não ser discriminado nem sofrer restrição ou negação de
atendimento nas ações e serviços de saúde, em função da idade,
raça, gênero, orientação sexual, características genéticas, condições
sociais ou econômicas, convicções culturais, políticas ou religiosas,
do estado de saúde ou da condição de portador de patologia,
deficiência ou lesão preexistente;
• Ser atendido, com atenção e respeito, de forma personalizada e com
continuidade, em local e ambiente digno, limpo, seguro e adequado
para o atendimento;
• Ser identificado e tratado pelo nome ou sobrenome e não por
números, códigos ou de modo genérico, desrespeitoso ou
preconceituoso;
• Identificar as pessoas responsáveis direta e indiretamente por sua
assistência, por meio de crachás visíveis, legíveis e que contenham
o nome completo, a profissão e o cargo do profissional, assim como
o nome da instituição;
• Ter direito, em caso de risco de vida ou lesão grave, a transporte e
atendimento adequado em qualquer estabelecimento de saúde
capaz de receber o caso, independente de seus recursos
financeiros;
• A transferência somente poderá ocorrer quando seu quadro de
saúde tiver estabilizado e houver segurança para você;
• Ter liberdade de escolha do serviço ou profissional que prestará o
atendimento em cada nível do sistema de saúde, respeitada a
capacidade de atendimento de cada estabelecimento ou
profissional;
• Ser informado claramente sobre os critérios de escolha e seleção ou
programação de pacientes, quando houver limitação de capacidade
de atendimento do serviço de saúde;
• Ter, se desejar, uma segunda opinião ou parecer de outro
profissional ou serviço sobre seu estado de saúde ou sobre
procedimentos recomendados, em qualquer fase do tratamento,
podendo, inclusive, trocar de médico, hospital ou instituição de
saúde;
• Ter, se desejar, uma segunda opinião ou parecer de outro
profissional ou serviço sobre seu estado de saúde ou sobre
procedimentos recomendados, em qualquer fase do tratamento,
podendo, inclusive, trocar de médico, hospital ou instituição de
saúde;
• Ter um mecanismo eficaz de apresentar sugestões, reclamações e
denúncias sobre prestação de serviços de saúde inadequados e
cobranças ilegais, por meio de instrumentos apropriados, seja no
sistema público, conveniado ou privado.
Parceiros na defesa Parceiros na defesa dos seus direitosdos seus direitos
Só para exemplificar a missão da Defensoria Pública, há relatos
de pessoas que ficaram presas por anos porque foram flagradas
roubando um celular ou roubando uma fruta na feira. Se tivessem um
advogado, responderiam ao crime em liberdade. Pois bem, a
Defensoria Pública foi feita para isso: defender, de forma integral, e de
graça, quem não tem recurso para pagar advogado, prestando-lhe
orientação e a defesa em todos os graus e instâncias. Quem banca as
despesas da Defensoria é o Estado.
Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos NDDH
Foi criado em 2007 pela Defensoria Pública e tem como missão
prestar assistência jurídica personalizada, de forma integral e gratuita
aos segmentos sociais vítimas de violência e discriminação no Estado
do Pará, sobretudo, na conscientização, defesa ou violação dos
direitos humanos.
Defensoria Pública do EstadoDefensoria Pública do Estado
Programa Estadual de Proteção aos Defensores dos Direitos
(PEPDDH)
Foi implantado em 2005 e funciona em âmbito nacional, por meio da
Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), da Presidência da
República. A missão do programa é dar proteção, em parceria com os
órgãos de segurança pública do Pará, às pessoas ameaçadas de
morte.
Rua Manoel Barata n° 718, Edifício Infante de Sagres 1° andar.
Fone: (91)3230 3986 / (91)3222 8266 / (91)3222 3090
Horário: 08h às 16h.
Site: http://www.defensoria.pa.gov.br/
Disque Defensoria: 129
Telefone geral: (91) 3201-2700.
EndereçoEndereço
Sistema Tecnológico da Comunicação: (91) 3201-2663 e 3201-2672.
Gabinete Geral: (91) 3201-2713.
Protocolo Geral: (91) 3201-2745.
Assessoria de Comunicação: (91) 3201-2656.
Ananindeua: 1ª Regional (91) 3255-4133.
Castanhal: 2ª Regional (91) 3721-2044.
Capanema: 3ª Regional (91) 3462-1615 e 3462-4682.
Abaetetuba: 4ª Regional (91) 3751-1142.
Breves: 5ª Regional (91) 3783-1296.
Marabá: 6ª Regional (94) 3322-3801 e 3324-1701.
Redenção: 7ª Regional (94) 3424-4400.
Altamira: 8ª Regional (93) 3593-0622 e 3593-0235.
Santarém: 9ª Regional (93) 3523-2988 e 3523-2200.
Paragominas: 10ª Regional (91) 3729-4071.
Tucuruí: 11ª Regional (94) 3787-3820 e 3787-1162
Núcleos RegionaisNúcleos Regionais
É o órgão criado para defender os seus direitos e os da
sociedade, garantindo a ordem jurídica e o regime democrático. O
Ministério Público (MP) é independente em relação aos três poderes
– Executivo, Legislativo e Judiciário.
O MP é formado por Promotores e Procuradores de Justiça. Os
promotores têm mais contato com o cidadão, recebendo as
denúncias e identificando os direitos que estão sendo violados, bem
como fiscalizando se as leis estão sendo cumpridas. Já os
procuradores atuam nos processos em grau de recurso, quando uma
das pessoas discordar da decisão do juiz e recorrer ao Tribunal de
Justiça, momento em que o MP deve se manifestar no processo com
um parecer de um Procurador de Justiça.
Em todos os casos de violação dos direitos do consumidor,
meio ambiente, idosos, deficientes, saúde, educação, transportes e
outros casos que atinjam a sociedade em geral (direito coletivo), o
cidadão deve procurar um Promotor de Justiça.
Ministério Público do EstadoMinistério Público do Estado
Rua João Diogo, 100 - Cidade Velha - 66.015.160 Belém/PA
Site: http://www.mp.pa.gov.br/index.php?action=Menu.home
Telefone: (91) 4006-3400.Comarcas do Interior 1ª Entrânciahttps://www2.mp.pa.gov.br/sistemas/gcsubsites/index.php?
action=MenuOrgao.show&id=1042&oOrgao=25
EndereçoEndereço
AnexosAnexos
Ilustríssimo Senhor Secretário de Saúde (ou Excelentíssimo Senhor Prefeito de –
nome do município)
Eu, (nome de quem está requerendo), (profissão de quem está requerendo),
nascido aos (data de nascimento), filho de (nome do pai) e de (nome da mãe), RG. nº
00000000-0, CPF nº 000000000-00, cadastro do SUS nº 000000000 (juntar cópias
dos documentos referidos), residente no endereço (nome da rua, número da
casa, bairro e cidade) (juntar comprovante residência), venho respeitosamente
requerer e expor o que segue.
Conforme atestado médico e exames médicos anexos (juntar), possuo a doença
(nome da doença) e necessito do medicamento (nome do medicamento), a ser
tomado (como usar: nº de doses por dia, por quantos dias, ou por período
indeterminado), mas não possuo condições de adquiri-lo, já que recebo um salário
mensal de R$000,00 (juntar demonstrativo de vencimento), pago aluguel (juntar
recibo), tenho (número de filhos) menores (juntar certidões de nascimento) e
minha esposa não trabalha (ou trabalha e ganha R$000,00).
Ocorreu que na data (dia, mês e ano da procura), este signatário compareceu
na “Farmácia Municipal” (ou órgão equivalente) e me foi informado que o
medicamento não poderia ser fornecido porque encontrava-se em falta (ou,
Modelo de requerimento para medicamentoModelo de requerimento para medicamento
porque não faz parte do cadastro do município ou do SUS, ou, por ser de alto
custo, etc.).
Desse modo, diante da recusa referida, solicito que determine à repartição
competente, com urgência, entregar o medicamento que necessito, ou outros que
vierem a ser prescritos, mediante apresentação de receita médica, tal como me
assegura o direito o artigo 196, da Constituição da República, que estabelece
que: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos
e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação”, bem como com base na Lei n. 8.080/90, sob pena da tomada das
providências judiciais cabíveis. Esta mesma lei impõe ao Estado a
responsabilidade de executar ações de assistência farmacêutica.
Termos em que,
P. Deferimento.
(Nome do município, data)
(assinatura e identificação de quem está fazendo a solicitação)
Modelo de requerimento para tratamento médicoModelo de requerimento para tratamento médico
Ilustríssimo Senhor Secretário de Saúde (ou Excelentíssimo Senhor Prefeito de –
nome do município)
Eu, (nome de quem está requerendo), (profissão de quem está equerendo),
nascido aos (data de nascimento), filho de (nome do pai) e de (nome da mãe), RG. nº
00000000-0, CPF nº 000000000-00, cadastro do SUS nº 000000000 (juntar cópias
dos documentos referidos), residente no endereço (nome da rua, número da
casa, bairro e cidade) (juntar comprovante residência), venho respeitosamente
requerer e expor o que segue.
Conforme atestado médico e exames médicos anexos (juntar), possuo a doença
(nome da doença) e necessito do tratamento, por prazo indeterminado (ou
determinado), mas não possuo condições de fazê-lo, já que recebo um salário mensal
de R$000,00 (juntar demonstrativo de vencimento), pago aluguel (juntar recibo),
tenho (número de filhos) menores (juntar certidões de nascimento) e minha
esposa não trabalha (ou trabalha e ganha R$000,00).
Ocorreu que na data (dia, mês e ano da procura), este signatário compareceu
na (local que procurou e foi negado atendimento) e me foi informado que o tratamento
não poderia ser fornecido porque não havia médico (ou por ser de alto custo, ou
qualquer outro motivo).
Desse modo, diante da recusa referida, solicito que determine à repartição
competente, com urgência, providenciar o tratamento que necessito, tal como me
assegura o direito, nos termos do artigo 196, da Constituição da República, que
estabelece que: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros
agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação”, bem como com base na Lei n. 8.080/90, sob pena da
tomada das providências judiciais cabíveis.
Termos em que,
P. Deferimento.
(Nome do município, data)
(assinatura e identificação de quem está fazendo a solicitação)
Modelo de requerimento para exame médico Modelo de requerimento para exame médico
Ilustríssimo Senhor Secretário de Saúde (ou Excelentíssimo Senhor Prefeito de –
nome do município)
Eu, (nome de quem está requerendo), (profissão de quem está requerendo),
nascido aos (data de nascimento), filho de (nome do pai) e de (nome da mãe), RG. nº
00000000-0, CPF nº 000000000-00, cadastro do SUS nº 000000000 (juntar cópias
dos documentos referidos), residente no endereço (nome da rua, número da
casa, bairro e cidade) (juntar comprovante residência), venho respeitosamente
requerer e expor o que segue.
Conforme atestado médico e exames médicos anexos (juntar), possuo a doença
(nome da doença) e necessito do exame (nome do exames ou exames), com
urgência, mas não possuo condições de fazê-lo, já que recebo um salário mensal de
R$000,00 (juntar demonstrativo de vencimento), pago aluguel (juntar recibo), tenho
(número de filhos) menores (juntar certidões de nascimento) e minha esposa não
trabalha (ou trabalha e ganha R$000,00).
Ocorreu que na data (dia, mês e ano da procura), este signatário compareceu
na (local que procurou e foi negado atendimento) e me foi informado que o exame não
poderia ser feito porque não havia médico (ou por ser de alto custo, porque a
máquina estava quebrada, ou qualquer outro motivo).
Desse modo, diante da recusa referida, solicito que determine à repartição
competente, com urgência, que me seja realizado o exame, tal como me
assegura o direito, nos termos do artigo 196, da Constituição da República
estabelece que: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação”, bem como com base na Lei n. 8.080/90, sob
pena da tomada das providências judiciais cabíveis.
Termos em que,
P. Deferimento.
(Nome do município, data)
(assinatura e identificação de quem está fazendo a solicitação)
Modelo de requerimento para intervenção cirúrgicaModelo de requerimento para intervenção cirúrgica
Ilustríssimo Senhor Secretário de Saúde (ou Excelentíssimo Senhor Prefeito de –
nome do município)
Eu, (nome de quem está requerendo), (profissão de quem está requerendo),
nascido aos (data de nascimento), filho de (nome do pai) e de (nome da mãe), RG. nº
00000000-0, CPF nº 000000000-00, cadastro do SUS nº 000000000 (juntar cópias
dos documentos referidos), residente no endereço (nome da rua, número da
casa, bairro e cidade) (juntar comprovante residência), venho respeitosamente
requerer e expor o que segue.
Conforme atestado médico e exames médicos anexos (juntar), possuo a doença
(nome da doença) e necessito passar por cirurgia, com urgência, mas não possuo
condições de fazê-lo, já que recebo um salário mensal de R$000,00 (juntar
demonstrativo de vencimento), pago aluguel (juntar recibo), tenho (número de
filhos) menores (juntar certidões de nascimento) e minha esposa não trabalha
(ou trabalha e ganha R$000,00).
Ocorreu que na data (dia, mês e ano da procura), este signatário compareceu
na (local que procurou e foi negado atendimento) e me foi informado que a cirurgia
não poderia ser feita porque não havia médico (ou por ser de alto custo, ou qualquer
outro motivo).
Desse modo, diante da recusa referida, solicito que determine à repartição
competente, com urgência, submeter-me à intervenção cirúrgica, tal como me
assegura o direito, nos termos do artigo 196, da Constituição da República estabelece
que: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros
agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação”, bem como com base na Lei n. 8.080/90, sob pena da
tomada das providências judiciais cabíveis.
Termos em que,
P. Deferimento.
(Nome do município, data)
(assinatura e identificação de quem está fazendo a solicitação)
Referências
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