cartilha - farmacia hospitalar

28
FARMÁCIA HOSPITALAR

Upload: al-andaluz

Post on 23-Jun-2015

1.622 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Cartilha - Farmacia Hospitalar

FARMÁCIA HOSPITALAR

Page 2: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR2

DIRETORIA

Raquel Rizzi Grecchipresidente

Álvaro Fávaro Júniorvice-presidente

Hellen Harumi Miyamotosecretária-geral

Pedro Eduardo Menegassodiretor-tesoureiro

REDAÇÃO

Cristina SanchesEliane Morais PintoGustavo Alves Andrade dos SantosJaneth Tieko Nishida SuzukiJosé Ferreira MarcosMaria Elena de AmorimMárcia Rodrigues Vazquez PauferroPaolo Beneduce PadronReginaldo de Oliveira GiraudSandra Cristina BrássicaSuzana Zaba Walczak

Expediente

Publicação do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo - Abril/2007

• PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Andréia Yamani

• IMPRESSÃO: Rettec Ar tes Gráficas • TIRAGEM: 3.000 exemplares

COMISSÃO ASSESSORADE FARMÁCIA HOSPITALAR

José Ferreira Marcoscoordenador

Gustavo Alves Andrade dos Santosvice-coordenador

Page 3: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR 3

APRESENTAÇÃO

A Comissão Assessora de Farmácia Hospitalar do CRF-SP visa, através desta cartilha,apresentar a amplitude de atividades que podem ser desenvolvidas pelo farmacêuticodentro de um Hospital, não importe seu perfil.

Trata-se de um segmento das Ciências Farmacêuticas composto por diversas linhasde atuação das quais destacamos: dispensação, farmácia clínica, manipulação e tecnologiafarmacêutica, gestão de estoques, farmacoepidemiologia, legislação farmacêutica, atençãofarmacêutica, entre outras atividades.

Esta Comissão abriga desde o iniciante até aquele com larga bagagem e nos seusencontros mensais unifica as ações permeando-as para o engrandecimento profissional.

Enfim, através desta obra, objetivamos apresentar aos colegas que chegam, ou aos jáatuantes, o quão importante é sua atitude de exercer com domínio, perseverança econhecimento nesta área de atuação.

Page 4: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR4

Introdução ............................................................................................................................................................... 5

Definição .................................................................................................................................................................. 8

O Profissional (perfil e atribuições) ......................................................................................................... 9

I - Perfil do Farmacêutico Hospitalar

II - Atribuições

Indicadores de qualidade ............................................................................................................................ 17

A Comisssão Assessora de Farmácia Hospitalar ........................................................................... 18

• Objetivos da Comissão de Farmácia Hospitalar

Você sabia que ................................................................................................................................................... 20

Legislação aplicada à Farmácia Hospitalar ......................................................................................... 21

Sites interessantes ........................................................................................................................................... 23

Referências Bibliográficas ............................................................................................................................ 25

SUMÁRIO

Page 5: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR 5

A profissão farmacêutica pode ser considerada como uma das mais antigas e fascinantes,tendo como seu princípio fundamental a cura e a melhoria da qualidade de vida dapopulação. O farmacêutico deve nortear-se pela ética, apresentando-se como essencialpara a sociedade, pois é a garantia do recebimento de toda a informação adequada evoltada ao uso do medicamento.

Ainda sobre seus aspectos históricos, as atividades farmacêuticas datam da época degregos e troianos e, por muitos anos, foram confundidas com as atividades médicas,sendo separadas somente alguns séculos depois.

No segmento hospitalar, podemos afirmar que no começo do século XX, a Farmáciase apresentava como imprescindível ao funcionamento normal do hospital, talvezfosse a unidade mais evoluída, no seu antigo e verdadeiro conceito, sempre de presençaobrigatória e jamais esquecida pelas administrações, pois mantinha seu papel napreparação de receitas magistrais e oficinais.

A par tir de 1930, e de forma mais importante em meados de 1940, de modocrescente, acentuou-se a influência da indústria farmacêutica que levou a mudança doconceito de Farmácia, que de manipuladora ativa se transformava passivamente emsimples dispensário de medicamentos, onde o corpo técnico de farmacêuticos foisendo substituído por leigos. Isto ocorreu em todo o âmbito farmacêutico.

A partir de 1950, os Serviços de Farmácia Hospitalar, representados na época pelasSantas Casas de Misericórdia e Hospitais Escola, passaram a se desenvolver e a semodernizar. O professor José Sylvio Cimino, diretor do Serviço de Farmácia do Hospitaldas Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, foi o farmacêutico

INTRODUÇÃO

Page 6: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR6

que mais se destacou nesta luta, sendo, inclusive, o autor da primeira publicação arespeito da Farmácia Hospitalar no país. De acordo com esta publicação e com avisão da época, o principal objetivo da Farmácia Hospitalar era produzir e distribuirmedicamentos e produtos afins às unidades requisitantes e servir ao Hospital comoórgão controlador da qualidade dos produtos, não só químicos como alimentíciosadquiridos para seu consumo, assim como cooperar pelas suas seções competentes,nas pesquisas, diagnósticos e investigações científicas da entidade. O professor Ciminodefiniu Farmácia Hospitalar como “unidade tecnicamente aparelhada para prover asclínicas e demais serviços dos medicamentos e produtos afins de que necessitampara normal funcionamento”.

Se até o início da década de 70, na Europa e nos Estados Unidos, os objetivos daFarmácia eram restritos, ficando apenas na obrigatoriedade de distribuir produtosindustrializados aos pacientes, no Brasil não era diferente, e o farmacêutico hospitalartinha como função o fornecimento dos medicamentos e o controle dos psicotrópicose entorpecentes.

As funções do farmacêutico hospitalar no Brasil foram definidas a partir da Resolução208, do Conselho Federal de Farmácia, em 19 de junho de 1990, embasadas empublicação espanhola que regulamenta o exercício em Farmácia de Unidade Hospitalar,sendo depois atualizada através da resolução 300 no ano de 1997.

A par tir dos anos 90 a Farmácia Hospitalar brasileira passa a ser essencialmenteassistencial e com um enfoque logístico muito importante.

A Portaria do Ministério da Saúde 3916/98 criou a Política Nacional de Medicamentos,a Política Nacional de Saúde definiu as premissas e diretrizes, e ambas estabelecerama reorientação da Assistência Farmacêutica voltando-se, fundamentalmente, à

Page 7: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR 7

promoção do uso racional, otimizando e efetivando os sistemas de acesso edispensação.

A valorização do farmacêutico se dá quando a Política de Medicamentos enfatiza oprocesso educativo dos usuários e consumidores relativo à adesão do tratamento eaos riscos de automedicação, valorizando as atividades ao subscritor (dispensador),sobretudo, no estabelecimento de saúde.

A farmácia é um setor do hospital que necessita de elevados valores orçamentários eo farmacêutico hospitalar deve estar habilitado a assumir atividades clínico-assistenciais(par ticipação efetiva na equipe de saúde), contribuindo para a racionalizaçãoadministrativa com conseqüente redução de custos. Tem como principal função garantira qualidade da assistência prestada ao paciente, por meio do uso seguro e racional demedicamentos e materiais médicos hospitalares, adequando sua aplicação à saúdeindividual e coletiva, nos planos assistencial, preventivo, docente e investigativo.

É importante salientar que os tópicos citados neste manual podem apresentar variaçõesde uma entidade hospitalar para outra, dependendo das características específicas. Aestrutura do setor e o desenvolvimento profissional do farmacêutico serão assuntosdiscutidos mais adiante. O perfil ético e técnico deste profissional deve ser diferenciado,de modo que se garanta uma atuação de qualidade nos diversos setores hospitalares,por meio de equipe multidisciplinar.

Page 8: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR8

DEFINIÇÃO

A Farmácia Hospitalar é um órgão de abrangência assistencial, técnico-científica eadministrativa, em que se desenvolvem atividades ligadas à produção, armazenamento,controle, dispensação e distribuição de medicamentos e materiais médico-hospitalares.É igualmente responsável pela orientação de pacientes internos e ambulatoriais, visandosempre a eficácia da terapêutica, racionalização dos custos, voltando-se também parao ensino e a pesquisa, propiciando assim um vasto campo de aprimoramentoprofissional.

A legislação que regulamenta o exercício profissional da Farmácia em UnidadeHospitalar é a Resolução nº. 300, de 30 de janeiro de 1997. De acordo com estaresolução, “Farmácia Hospitalar é uma unidade técnico-administrativa dirigida por umprofissional farmacêutico, ligada funcional e hierarquicamente a todas as atividadeshospitalares”.

Page 9: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR 9

“O farmacêutico é o profissional que melhores condições reúne para orientar opaciente sobre o uso correto dos medicamentos, esclarecendo dúvidas efavorecendo a adesão e sucesso do tratamento prescrito”

(Rech, 1996; Carlini,1996).

Em 1997, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um documentodenominado “The role of the pharmacist in the health care system” (“O papel do

O PROFISSIONAL (Perfil e Atribuições)

farmacêutico no sistema de atenção à saúde”) em que se destacaram 7 qualidadesque o farmacêutico deve apresentar. Foi, então, chamado de farmacêutico 7 estrelas.

Este profissional 7 estrelas deverá ser :

Prestador de serviços farmacêuticos em uma equipe de saúde;Capaz de tomar decisões;Comunicador ;Líder ;Gerente;Atualizado permanentemente;Educador.

Page 10: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR10

O farmacêutico hospitalar deve estar habilitado a ser o responsável por todo fluxologístico de medicamentos e materiais médico-hospitalares, além do exercício daAssistência Farmacêutica.

Suas principais atribuições são voltadas para:

organização e gestão: administra a seleção de medicamentos, aquisição, estocagem,sistemática de distribuição de medicamentos e materiais médico-hospitalares;

participação nas equipes de suporte nutricional e quimioterapia;

desenvolver farmacotécnica hospitalar ;

controle de qualidade;

farmácia clínica;

farmacovigilância/tecnovigilância;

ensaios clínicos, radiofármacos e

ensino e pesquisa.

Assistência Farmacêutica

A Assistência Farmacêutica caracteriza-se como um conjunto de ações relacionadas àdispensação de medicamentos, enfatizando a orientação com o objetivo de contribuirpara o sucesso da terapêutica.

Por meio da Assistência Farmacêutica, o profissional torna-se co-responsável pela qualidadede vida do paciente. Sua ação envolve o abastecimento e o controle de medicamentosem todas as etapas do fluxo do medicamento (da aquisição à dispensação).

I Perfil do Farmacêutico Hospitalar

Page 11: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR 11

II AtribuiçõesDestacamos as principais atribuições do farmacêutico dentro das instituiçõeshospitalares salientando que, em relação às características e a complexidade delas,pode ser necessária a participação em outras atividades.

a) Planejamento, aquisição, armazenamento, distribuição e descarte demedicamentos e materiais médico-hospitalares

O farmacêutico é o responsável legal por todo o fluxo do medicamento dentroda unidade hospitalar, tendo papel fundamental na seleção de medicamentos(padronização), elaboração de normas e controles que garantam a sistemática dedistribuição e critérios de qualificação de fornecedores.

Deve haver controles administrativos específicos para itens sob regime de vigilâncialegal, tais como a Portaria 344/98, nutrição parenteral, entre outros.

A distribuição de medicamentos deve garantir que ele chegue ao paciente deforma segura e eficiente.

A legislação específica que regulamenta as normas para aquisição de bens no serviçopúblico é a Lei nº 8.666 de 21/06/1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI daConstituição Federal, institui normas para licitações e contratos da administraçãopública e dá outras providências. Os farmacêuticos, servidores públicos federais,estaduais ou municipais, atuando em qualquer área que envolva a utilização de

Atenção Farmacêutica

É o conjunto de ações e serviços que visam assegurar a assistência integral, a promoção, aproteção e a recuperação da saúde nos estabelecimentos públicos ou privados, desempenhadospelo farmacêutico ou sob sua supervisão. (Resolução Nº. 357/2001 do CFF).

Page 12: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR12

dinheiro público, devem conhecer as determinações desta lei, sob pena de incorrernas penas previstas, que prevêem detenção e multa.

b) Manipulação de fórmulas magistrais e oficinaisProporcionar a qualquer momento, medicamentos com qualidade aceitável,adaptados à necessidade da população que atende, contribuir com as demais áreasda Farmácia Hospitalar, desenvolver fórmulas de medicamentos e produtos deinteresse estratégico e/ou econômico, fracionar e/ou “reenvasar” medicamentoselaborados pela indústria farmacêutica a fim de racionalizar sua administração edistribuição e ainda preparar, diluir ou “reenvasar” germicidas necessários pararealização de anti-sepsia, limpeza, desinfecção e esterilização.

c) Produção de medicamentosFarmácia Hospitalar com escala produtiva industrial: segue todos os procedimentosda industrialização de produtos farmacêuticos com a exigência de existência ecumprimentos das Boas Práticas de Fabricação.

A produção de medicamentos em alguns hospitais visa atender a demanda dainstituição, geralmente restringe-se aos órfãos terapêuticos.

d) Pesquisas e atividades didáticasToda farmácia hospitalar deve possuir manual(is) de normas, rotinas eprocedimentos documentado(s), atualizado(s), disponível(is) e aplicado(s);estatísticas básicas para o planejamento de melhorias; programa de capacitação eeducação permanente; evidências de integração com outros processos e serviçosda Organização.

O ensino se faz presente nos hospitais através da realização de estágios curricularesde cursos de Farmácia ou especialização em Farmácia. Quanto maior a difusão do

Page 13: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR 13

conhecimento, maior a capacitação e o prestígio do farmacêutico perante acomunidade hospitalar.

e) Gerenciamento de ResíduosApresenta como principal objetivo minimizar a produção de resíduos eproporcionar um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando a proteçãodos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e domeio ambiente.

f) Farmácia ClínicaSegundo o Comitê de Farmácia Clínica da Associação Americana de FarmacêuticosHospitalares, esta área pode ser definida como: “Ciência da Saúde cujaresponsabilidade é assegurar mediante aplicação de conhecimentos e funções queo uso do medicamento seja seguro e apropriado, necessitando, portanto, deeducação especializada e interpretação de dados, motivação pelo paciente einteração multiprofissional”.

g) FarmacovigilânciaSeus objetivos se resumem em: identificar os efeitos indesejáveis desconhecidos,quantificar e identificar os fatores de risco, informar e educar os profissionaissanitários e a população, além de subsidiar as autoridades sanitárias naregulamentação, aumentando a segurança na utilização dos medicamentos.

h) TecnovigilânciaTecnovigilância vem a ser o acompanhamento do uso de materiais e equipamentosmédico-hospitalares, em especial quanto a sua eficácia, adequação ao uso esegurança. Entre as competências da tecnovigilância incluem-se:

1) Monitorar, agregar e analisar as notificações de queixas técnicas e ocorrência de

Page 14: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR14

eventos adversos com suspeita de envolvimento de equipamentos, produtos dediagnósticos de uso in vitro e materiais de uso em saúde em estabelecimentossujeitos à vigilância sanitária,

2) Fomentar estudos epidemiológicos que envolvam equipamentos, produtos dediagnósticos de uso in vitro e materiais de uso em saúde, e

3) Identificar e acompanhar a presença no mercado de equipamentos, produtosde diagnósticos de uso in vitro e materiais de uso em saúde tecnologicamenteobsoletos que comprometam a segurança e a eficácia.

i) FarmacoeconomiaDefinida como a descrição, a análise e a comparação dos custos e das conseqüênciasdas terapias medicamentosas para os pacientes, os sistemas de saúde e a sociedade,com o objetivo de identificar produtos e serviços farmacêuticos, cujas característicaspossam conciliar as necessidades terapêuticas com as possibilidades de custeio.Propõe o trabalho integrado nas áreas clínica e administrativa.

j) Participação nas Comissões Hospitalares

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

O farmacêutico nesta comissão desenvolverá:

guia de utilização de antimicrobianos, manual de germicidas, indicadores decontrole de infecção e sensibilidade dos antimicrobianos, consumo e taxa deletalidade;monitorização das prescrições de antimicrobianos;controle de utilização de resistência antimicrobiana e estabelecer rotina dedispensação de antimicrobianos;controle de custos;

Page 15: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR 15

estímulo à terapia seqüencial;elaboração de relatórios de consumo eeducação permanente da equipe de saúde.

Comissão de Farmácia e Terapêutica

elaborar política de dispensação de medicamentos e atualizar a padronização eaplicação conforme a instituição;fixar critérios para obtenção de medicamentos que não constem napadronização;validar protocolos de tratamento elaborados por diferentes serviços clínicos;aumentar a investigação sobre a utilização de medicamentos;participar ativamente de educação permanente em terapêutica dirigida à Equipede Saúde e;assessorar todas as atividades relacionadas à promoção do uso racional

Comissão Técnica de Análise de Compras

elaborar editais de compras e especificação técnica eparticipar de licitações e aquisições fazendo avaliação técnica.

Comissão de Ética e Pesquisaemitir parecer ético sobre os projetos de pesquisa;

manter-se atualizado no que se refere as normas nacionais e internacionaispertinentes à ética nas pesquisas, buscando conhecimento e aprimoramentocontínuo sobre ensaios clínicos e legislações pertinentes.

Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricionalpreparação das nutrições parenterais;avaliar o estado nutricional do paciente;

Page 16: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR16

desenvolver e aplicar o plano terapêutico;manutenção do suporte epadronizar e reavaliar práticas nutricionais.

Equipe Multidisciplinar de Terapia Antineoplásicapreparação dos quimioterápicos;atuação no suporte e;atuação na farmacoterapia.

Comissão de Farmacovigilância/Tecnovigilânciadetectar de forma precoce os efeitos indesejáveis;apontar reações adversas além daquelas já conhecidas;oferecer informações educativas aos profissionais de saúde do hospital;dispor de protocolos de tratamento ou prevenção para estas reações;monitorar as notificações de queixas técnicas ligadas aos materiais médico-hospitalares eacompanhar o desenvolvimento tecnológico ligado aos materiais de uso emsaúde.

Page 17: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR 17

INDICADORES DE QUALIDADE

O monitoramento por meio de indicadores é um método de garantia da qualidadeque permite instaurar a melhoria contínua, mediante a comprovação constante dasituação de um processo e de como se está produzindo um bem ou serviço, com aconseqüente aplicação das medidas de melhoria necessária para assegurar sua qualidade.O acompanhamento dos indicadores visa direcionar a ações corretivas.

Os indicadores devem ser gerados com base nos seguintes critérios:

identificar os fatores críticos de sucesso;

ter embasamento em procedimentos;

ser de fácil compreensão;

ser de formulação simples;

ser representativo estatisticamente;

ter estabilidade e rastreabilidade e

permitir a comparação com referências.

Page 18: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR18

A COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIAHOSPITALAR

A Comissão Assessora de Farmácia Hospitalar do CRF-SP iniciou seus trabalhosem 20/05/98, com a finalidade de valorizar o farmacêutico na área hospitalar econtribuir para sua capacitação, além de servir como fórum para discussões eopiniões para a categoria de farmacêuticos hospitalares. Reúne, entre seusmembros, desde iniciantes na categoria hospitalar, até profissionais de expressãono segmento.

Objetivos da Comissão de Farmácia Hospitalar

Assessorar a diretoria do Conselho em assuntos que exijam conhecimentosespecíficos, através da discussão dos temas propostos e emissão de pareceres.

Espaço para que os farmacêuticos que atuam dentro de um determinado segmentodo âmbito profissional possam expor e debater temas de interesse comum epropor ações ao CRF-SP, bem como trocar informações.

A participação nas reuniões é aberta aos farmacêuticos que atuem nas áreasabrangidas pelas Comissões, mediante confirmação prévia de presença junto àSecretaria. Uma vez que o farmacêutico manifeste interesse em inscrever-se comointegrante da Comissão, seu nome deve ser aprovado e homologado em ReuniãoPlenária do CRF-SP.

O coordenador, vice-coordenador e membros da Comissão de Farmácia Hospitalarparticipam de seus trabalhos de forma voluntária e não remunerada.

Espaço para propostas de defesa e valorização do farmacêutico no âmbito

Page 19: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR 19

hospitalar, emergência de atendimentos pré-hospitalares (atuação em rodovias)e atendimento domiciliar.

Atuação junto ao corpo de fiscais do CRF-SP, visando capacitá-los para efetuarinspeção técnica adequada e proporcionar orientação aos profissionais daárea.

Elaborar e encaminhar, aos órgãos competentes, propostas para normatização daárea.

Page 20: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR20

VOCÊ SABIA QUE...

... grandes sábios e importantes cientistas que muito contribuíram para a saúde dahumanidade eram farmacêuticos.

... o farmacêutico francês, Ernest Furneau criou a moderna quimioterapia, e que outrofrancês, Claude Nativelle, contribuiu decisivamente para o tratamento de doenças docoração.

... a borracha sintética foi descoberta pelo farmacêutico alemão Fritz Hoffmann.

... o farmacêutico paulista Luiz Manuel Queiroz instalou em São Paulo a primeirafábrica de ácido sulfúrico do País.

... o cientista-farmacêutico Célio Silva, também nascido em São Paulo, descobriu umavacina de DNA contra tuberculose que também é um medicamento para esta doença.

... um grande número de farmacêuticos participa do importante “Projeto GenomaHumano” para decifrar o conjunto de genes do ser humano (menor partícula viva)? Eque eles vão obter informações essenciais para diagnóstico, tratamento e, finalmente,cura de um grande número de doenças e a fabricação de remédios mais eficientes ea menores custos.

Page 21: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR 21

LEGISLAÇÃO APLICADA À FARMÁCIAHOSPITALAR

Lei nº5991/73 - Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas,medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências;

Resolução Nº 300/97 do CFF - Regulamenta o exercício profissional em Farmáciae unidade hospitalar, clínicas e casa de saúde de natureza pública ou privada;

Portaria/MS 344 de 19/05/1998 - Aprova o Regulamento Técnico sobre substânciase medicamentos sujeitos a controle especial;

Portaria nº. 2616/98 – MS – Controle de Infecção hospitalar ;

Portaria nº. 3535/98 – MS – Estabelecer critérios para cadastramento de centrosde atendimentos em oncologia;

Resolução nº. 272/98 – MS - Aprova o regulamento técnico para fixar os requisitosmínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral;

Resolução nº. 292/96 – CFF; Ratifica competência legal para o exercício daatividade de Nutrição Parenteral e Enteral e revoga a Resolução 247/93;

RDC nº. 33 de 19/04/2000 (DOU de 08/01/01) Aprova o regulamento técnicosobre Boas Práticas de Manipulação em Farmácias (BPMF) e seus anexos;

RDC 80/2006 - Dispõe sobre o fracionamento de medicamentos em farmácias edrogarias;

Resolução nº. 288/96 - CFF - Dispõe sobre a competência legal para o exercícioda manipulação de drogas pelos farmacêuticos;

Page 22: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR22

Portaria nº. 1017, de 20 de Dezembro de 2002 – estabelece que as FarmáciasHospitalares integrantes do SUS devam estar sob a responsabilidade dofarmacêutico;

Resolução/CFF nº. 354, de 20 de Setembro de 2000 – dispõe sobre a assistênciafarmacêutica em atendimento pré-hospitalar e as urgências/emergências.

Page 23: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR 23

SITES INTERESSANTES

Agência de Medicamentos e Alimentos americana - FDA - www.fda.gov

Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa – www.anvisa.gov.br

Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - Abrasco -www.abrasco.org.br

Atenção Farmacêutica – www.farmclin.com

Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde -www.bireme.br

Conselho Federal de Farmácia - CFF - www.cff.org.br

Conselho Regional de Farmácia de São Paulo - CRF - www.crfsp.org.br

Farmácia Hospitalar – www.farmaciahospitalar.com

Fundação Oswaldo Cruz - www.fiocruz.br

Medscape – www.medescape.com

National Library of Medicine - Medline - www.nlm.nih.gov

Organização Nacional de Acreditação - ONA - www.ona.org.br

Ordem dos Farmacêuticos (Portugal) - www.ordemfarmaceuticos.pt

Organização Mundial da Saúde – OMS - www.who.int

Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar - www.sbrafh.org.br

Page 24: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR24

Endereços com informações em saúde:

Associação Nacional dos Farmacêuticos - Revista Portuguesa de Farmácia - www.anf.pt

Links de informações farmacêuticas - www.philb.com/pnu.htm

Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos - www.sobravime.org.br

Universidade de Lisboa – Faculdade de Farmácia - História da Farmácia - www.ff.ul.pt

Universidade de Minas Gerais – links diversos - www.farmacia.ufmg.br/institucional1/links.htm

Sobre automedicação:

American Pharmaceutical Association - APhA - www.aphnet.org

American Society of Health - System Pharmacists® - ASHP- www.ashp.org

International Pharmaceutical Federation - FIP - www.fip.org

Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS - www.opas.org

United States Pharmacopeia - USP - www.usp.org

Page 25: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR 25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. GuiaBásico para a Farmácia Hospitalar. Brasília, 1994.

Bisson, MP. Farmácia Clínica & Atenção Farmacêutica. 2ª Ed., Editora Manole, São Paulo,2007.

Cavallini, M.E.; Bisson, M.P. Farmácia Hospitalar. Um enfoque em sistemas de saúde.Ed. Manole, São Paulo, 2002.

Cimino, J.S. – Iniciação à Farmácia Hospitalar. Ed. Artpress. São Paulo, 1973.

Gomes, M.J.V.M.; Reis, A.M.M. Ciências Farmacêuticas: Uma Abordagem em FarmáciaHospitalar. Ed. Atheneu, São Paulo, 2001.

Gomes, Maria José V.M; Reis, Adriano M.M , Ciências Farmacêuticas - Uma abordagemem Farmácia Hospitalar, Atheneu, São Paulo, Brasil, 2003. R2

Santos, Gustavo Alves Andrade dos, Gestão de Farmácia Hospitalar- Editora Senac.São Paulo, 2006.

http://www.expressoemprego.clix.pt/scripts/indexpage.asp?HeadingID=3268

http://www.geocities.com/basile_farmacologia/assistenciafarmaceutica.html

http://www.hospitalgeral.com.br/1_prof/ tec_assist/farmacia_hosp/default.Htm

http://www.iahcs.com.br/farm%C3%A1cia_hospitalar.htm

Page 26: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR26

http://www.mapnet.com.br/atencfar/princípios.htm.

http://www.ordemfarmaceuticos.pt/frontoffice/pages/defaultCategoryViewOne.asp?catId=229

http://www.sbrafh.org.br/admin/Legislacao/pdf/40.pdf

Infarma, V.13, n°9/10, 2001.

Maia Neto, Julio F., Farmácia Hospitalar – e suas interfaces com a Saúde, 1º edição,editora Rx - São Paulo, Brasil, 2005. R1

Farmacêutico:Sempre presente onde à saúde é fundamental!

Page 27: Cartilha - Farmacia Hospitalar

COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA HOSPITALAR 27

SEDERua Capote Valente, 487 - Jd. AméricaSão Paulo - SP - CEP 05409-001Tel: (11) 3067.1450

SECCIONAIS

Endereços e telefoneswww.crfsp.org.br

FrancaTel/Fax: (16) 3721.7989

GuarulhosTel.: (11) 6468.1501

JundiaíTel.: (11) 4586.6065

MaríliaTel.: (14) 3422.4277

(14) 3422.4398

Mogi das CruzesTel.: (11) 4726.5484

OsascoTel.: (11) 3682.2850Fax: (11) 3685.9063

PiracicabaTel.: (19) 3434.9591

Presidente PrudenteTel.: (18) 3223.5893

(18) 3916.1193Fax: (18) 3916.1192

RegistroTel.: (13) 3822.1979

Ribeirão PretoTel.: (16) 3911.9016

(16) 3911.5054

Santo AndréTel.: (11) 4437.1991

SantosTel.: (13) 3233.5566Fax: (13) 3221.6781

São João da Boa VistaTel.: (19) 3631.0441

São José dos CamposTel.: (12) 3921.4644

São José do Rio PretoTel/Fax: (17) 3234-4043

SorocabaTel.: (15) 3233-8130

AraçatubaTel.: (18) 3624.9914

AraraquaraTel.: (16) 3336.2735

(16) 3336.6929

BarretosTel.: (17) 3323.6918

BauruTel.: (14) 3224.1884Fax: (14) 3234.2079

Bragança PaulistaTel.: (11) 4032.8617

CampinasTel.: (19) 3251.8541

(19) 3252.4490Fax: (19) 3255.8608

FernandópolisTel.: (17) 3462.5856Fax: (17) 3462.7944

SUBSEDE LESTERua Tuiuti, 2009 - sala 21 - TatuapéSão Paulo - SP - CEP 03307-000Tel: (11) 6192.4187 / Fax: (11) 6193-3843

Page 28: Cartilha - Farmacia Hospitalar

CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

RUA CAPOTE VALENTE, 487 • JARDIM AMÉRICA • 05409-001SÃO PAULO • SP • TEL: (11) 3067-1450 • www.crfsp.org.br