cartilha de armazenamento de mercadorias

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  • 8/2/2019 Cartilha de armazenamento de Mercadorias

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    GUIAS

    BSICOS

    D

    E

    SEGURANA

    no11 Armazenamento de

    Mercadorias

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    I NTRODUO

    Embora a tendncia atual seja reduzir ao mximo as reas dearmazenamento com produo "just in time", certo que oarmazenamento de mercadorias ainda o representa uma etapa

    fundamental na atividade industrial e comercial.As estatsticas demonstram que nos ltimos anos, aumentaram que formaextraordinria as perdas de bens por incndios produzidos em armazns.

    necessrio tomar todas as medidas de preveno e luta contra possveisincndios, pois quando for necessrio avisar aos bombeiros,provavelmente seja muito tarde.

    TI POS DE ARMAZENAMENTO DE MATERI AI S SLI DOS

    Em primeiro lugar deve ser estabelecida a classificao dos diferentes tiposde armazns do ponto de vista da funo que desempenham. Destamaneira, podem ser classificados em:

    1. Armazns de servios: Partesintegrantes de fases de um processo deproduo;

    2. Armazns gerais de depsito: Suautilizao reside na recepo e guarda

    de mercadorias propriedade deterceiros;

    3. Armazns utilizados como base logstica:convenientes para o melhordesenvolvimento de um negcio;

    4. Armazns reguladores e de distribuio;Mais importantes do ponto de vista da origem e desenvolvimento de umincndio a classificao em funo do tipo de construo do armazm.Desta maneira, podem ser classificados em:

    1. Armazns ao ar livre;2. Prdios de armazm: nos quais os materiais podem ser armazenados

    em blocos slidos ou pilhas, em pallets ou em prateleiras fixas;

    3. Armazns de grande altura ou auto-portantes: com altura dearmazenamento superior a 10 m. As prateleiras suportam aestrutura da coberta e do fechamento lateral;

    4. Depsitos frigorficos: muitos deles revestidos com materiaisisolantes combustveis;

    5. Silos de grande altura: construdos em ao ou concreto, onde soarmazenadas fundamentalmente substncias orgnicas, nos quaisexiste risco de exploso.

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    6. Alm das construes para uso especfico de armazenamento,anteriormente citadas, podem ser encontrados outrosarmazenamentos nos edifcios tais como: arquivos; bibliotecas;museus, etc..

    PRI NCI PAI S CAUSAS DE I NCNDI O

    O incndio o maior risco que ameaa os armazns e as mercadorias, oque pode ser comprovado pelas numerosas perdas que se produzem anoaps ano.

    As principais causas de incndio so:

    Incndios provocados; Fagulhas provenientes de operaes de corte, solda ou trabalhos a

    quente em geral;

    Defeitos em instalaes eltricas; Combusto espontnea; Fumo; Fascas provenientes de carrinhos industriais e outros equipamentos

    mveis, provocadas por defeitos no funcionamento ou derrames de

    combustvel.

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    Freqentemente, os armazns e as mercadorias armazenadas so afetadospelos danos provocados por fumaa, gases, corroso, gua (defeitos nacoberta), ruptura de tubulaes de esgoto, etc., inclusive pela prpria guausada na extino de incndios.

    CARACTER STI CAS DOS I NCNDI OS. EXTENSO DOS DAN OS

    Os fogos em armazns, geralmente no podem ser controlados em sua faseinicial e tendem a ser bastante severos.

    Num armazenamento em blocos slidos ou prateleiras, um fogo se inicianormalmente na face exterior e se propaga para cima, desenvolvendo-seem forma de leque.

    O fogo na base aquece o material imediatamente acima, dando incio suacombusto, alm disso, o calor gerado entra em contato com outros blocos

    ou prateleiras que so separados por corredores e tambm comeam aarder.

    A velocidade de propagao vertical do fogo depende em grande parte domaterial da embalagem, porm a durao do incndio dependeprincipalmente dos materiais contidos nas embalagens.

    Os fatores que determinam a extenso dos danos so os seguintes:

    Tempo transcorrido para o descobrimento do incndio;

    Velocidade de propagao que aumenta consideravelmente em funo do

    espao existente dentro das pilhas de armazenamento, devido existnciade ar que favorece a combusto. A velocidade de propagao horizontalaumenta em funo do menor espao entre as pilhas de armazenamento;

    Caractersticas construtivas do armazm;

    Materiais armazenados. Geralmente os materiais plsticos e sintticostendem a queimar com maior severidade que os combustveis ordinrios ounaturais;

    Dimenses dos armazenamentos, assim como o valor dos mesmos.

    Produo de fumaa e gases txicos em caso de incndio.

    Falta de ordem e limpeza, que favorece a propagao.

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    Falta de chuveiros automticos (sprinklers) para conteno e extino dofogo.

    Inexistncia de um plano de atuao em caso de incndio, com a adequadaformao do pessoal.

    MEDI DAS PARA A PREVENO E REDUO DOS DAN OS

    Aspecto s Cons t ru t iv os

    Do ponto de vista da estabilidade da estrutura, o conc re to a rm ado a cons t ruo ma is aconse lhve l para a rmazns, devido suascaractersticas de alta resistncia ao calor.

    A utilizao de vigas de madeira macia vem a seguir, devido ao seulento processo de combusto e grande estabilidade estrutural,comparada a uma estrutura metlica sem proteo.

    A construo metlica no protegida, embora incombustvel, no aconselhvel visto que o ao comea a perder sua estabilidade apartir de 538C, facilmente alcanveis em um incndio.

    Os forros falsos devem ser construdos com materiais incombustveise as paredes corta-fogo que os atravessarem devem prolongar-se at

    o pavimento superior.Compar t imen tao

    A compartimentao de armazns de grandes dimenses ou entrearmazns contguos, com paredes e tetos corta-fogo, constitui umadas mais importantes medidas de preveno de sinistros de incndio.

    Define-se um setor de incndio como sendo a parte de um edifcio ougrupo de edifcios que esto separados por paredes e/ou pisosresistentes ao fogo.

    Tanto a rea do setor de incndios, como o tempo de resistncia aofogo de seus elementos compartimentadores, assim como aestabilidade ao fogo da estrutura de sustentao e sustentada,dependem do nvel de risco do armazm.

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    Exemplo:

    Compartimentao exigida pelo Corpo de Bombeiros do Estado deSo Paulo para depsitos.

    TABELA DE REA MXI MA DE COMPARTI MENTAO ( m )

    GRUPO T I P O D E E D I F I C A O

    TIPO I II III IV V VI

    DENOMINAO

    Edificaotrrea

    Edificaobaixa

    Edificao debaixa-mdia

    altura

    Edificao demdia altura

    Edificaomediamente

    alta

    Edificao alta

    ALTURAUm

    pavimento H 6,00m6,00m

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    Embora as paredes corta-fogo no garantam plenamente que umincndio no passe de uma rea para outra, podero facilitar ocontrole do mesmo e em circunstncias favorveis sero de grandeutilidade.

    Por outro lado, as reas de armazenamento devero ser separadasdas demais reas por paredes resistentes ao fogo (reas de

    produo, manuteno, escritrios, etc.).

    Maiores esclarecimentos podem ser obtidos nas seguintes normas tcnicas:

    NBR 5627:1980 - Exigncias particulares das obras de concreto armado eprotendido em relao resistncia ao fogo Procedimento.

    NBR 5628:1980 - Componentes construtivos estruturais - Determinao daresistncia ao fogo.

    NBR-6118 - Projeto e execuo de obras de concreto - Procedimento

    NBR-6120:1980 - Cargas para clculo de estruturas de edifcios Procedimento

    NBR-6479:1992 Portas e vedadores Determinao da resistncia aofogo Mtodo de ensaio

    NBR-8681:1984 - Aes e segurana nas estruturas Procedimento

    NBR-8800:1986 - Projeto e execuo de estruturas de ao de edifcios -Procedimento

    NBR-9062:1985 - Projeto e execuo de estruturas de concreto pr-moldado - Procedimento

    NBR-9077:1993 - Sadas de emergncia em edifcios - Procedimento

    NBR-10636:1989 - Paredes divisrias sem funo estrutural Determinao da resistncia ao fogo Mtodo de ensaio

    NBR-11711:1992 Porta e vedadores corta-fogo com ncleo de madeirapara isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais -Especificao

    NBR-11742:1992 Porta corta-fogo para sada de emergncia -Especificao

    NBR 14323:1999 - Dimensionamento de estrutura de ao em situao deincndio - Procedimento

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    Dis t r ibu io das Mercador ias

    Os produtos que possam produzir danos excepcionais como: fumaadensa ou atmosferas corrosivas, devero ser armazenadosseparadamente daqueles que sejam especialmente vulnerveis a taisriscos.

    A largura dos corredores deve ser fixada de acordo com a severidadede incndio previsvel. Em linhas gerais, os corredores de 2,5 m sosuficientes. Se possvel, os corredores devero desembocar nasportas do edifcio, para propiciar melhores condies de acesso.

    Deve ser mantida uma separao de pelo menos 60 cm entre sparedes do edifcio e as mercadorias armazenadas, para facilitar ocombate ao fogo com meios manuais de extino.

    Os p rodu tos a rmazenados nunca devem obs t ru i r osequ ipamen t os de p ro teo con t ra i ncnd ios.

    A altura de empilhamento no deve ser ultrapassar a parte inferiordas vigas ou trelias da estrutura do teto.

    Deve ser mantido espao de 1,00 m entre o defletor do chuveiroautomtico (sprinkler) e o topo da pilha de material. Em casosexcepcionais este espao poder ser de 0,60 m..

    As mercadorias devero ficar afastadas pelo menos 1 m de qualquerelemento que possa produzir calor (sistema de calefao, ventilador,etc.) ou luminria que possa iniciar um incndio. Recomenda-setambm que esses elementos estejam protegidos contra possveisimpactos das mercadorias, para evitar sua ruptura e a conseguintesituao de risco.

    Pallets ou caixas vazias armazenadas no exterior do edifcio nodevem ficar encostadas s paredes. Em paredes externas comjanelas, deve ser mantida uma distncia de no mnimo 3 m., destaforma, um incndio nestes empilhamentos, provocado por qualquer

    causa fortuita, dificilmente ir se propagar para o interior do edifcio.

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    Font es de Calor

    Implantar proibio de fumar em todo armazm e s liberar talprtica em reas para fumantes localizadas em seu exterior.

    A instalao eltrica deve ser projetada em funo do uso a que se

    destina o armazm e alm da iluminao normal, deve existiriluminao de emergncia. Ver norma da Associao Brasileira deNormas Tcnicas (ABNT) NBR 10898 sistema de iluminao deemergncia.

    Instalar sistema de pra-raios de acordo com a Norma NBR 5419 daAssociao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

    As operaes de corte e solda s devem ser realizadas mediantepermisso (formal) do responsvel pela Segurana e devem sertomadas todas as precaues necessrias, particularmente quando o

    trabalho for executado por terceiros.

    As caldeiras devem ser localizadas em locais resistentes ao fogo eindependentes do armazm. A Portaria 3214 em sua NR 13estabelece no item 13.2 as condies mnimas a que devem atenderuma Casa de Caldeiras.

    Meios Manua is de Pro t eo Cont ra I ncnd ios . Ala rm es

    Alm das exigncias constantes na Legislao e Normas em vigor,recomenda-se que os depsitos tenham no mnimo os seguintes tiposde proteo:

    Extintores portteis e dependendo do risco, sobre rodas;

    Hidrantes internos e externos, sempre que possvel, prximos sentradas do edifcio para facilitar o ataque. Ver norma da AssociaoBrasileira de Normas Tcnicas (ABNT) NBR 13714 Sistemas dehidrantes e mangotinhos para combate a incndio.

    Se os armazenamentos estiverem compartimentados ou isolados daszonas de produo, no forem continuamente utilizados durante ajornada de trabalho ou estiverem permanentemente fechados

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    durante os fins de semana e feriados, conveniente dot-los devigilncia permanente e de um sistema de deteco de incndiosconectado a uma central externa de alarmes, que possibilite um avisoimediato, para que sejam desencadeadas as aes para atacar ofogo. Ver norma da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT)NBR 9441 Execuo de sistemas de deteco e alarme de incndio.

    Chuve i ros Au tom t i cos ( Spr ink le r s )A melhor e mais confivel defesa contra incndios em armazns soos chuveiros automticos (sprinklers), com um suprimento de guaadequado. Para determinar a demanda de gua, deve ser levada emconta a classificao das mercadorias, tipo de armazenamento(prateleiras, pallets, etc.) altura de empilhamento, corredores entreprateleiras ou pilhas, tipo de prateleira, altura do edifcio, etc..

    O sistema de chuveiros automticos (sprinklers) deve ser projetado emontado de acordo com a norma da Associao Brasileira de Normas

    Tcnicas (ABNT) NBR 13792 Proteo contra incndio, porchuveiros automticos, para reas de armazenamento em geral Procedimento e na ausncia de normas brasileiras as seguintesnormas do National Fire Protection Association (NFPA):

    NFPA 13 Standard for the installation of sprinklers systems;

    NFPA 231 C Standard for rack storage of materials;

    NFPA 231 D - Standard for storage of ruber tire;

    NFPA 231 E - Standard for storage of baled cotton;

    NFPA 231 F - Standard for storage of rool paper;

    NFPA 30 B Code for the manufcture and storage of aerosolproducts;

    NFPA 40 Standard for storage and handling of cellulose nitratemotion pictures.

    Para selecionar o tipo de chuveiro automtico (sprinkler) a instalar,considerar o seguinte:

    Dar preferncia aos sistemas midos em detrimento aos secos,(maior rapidez de atuao e manuteno mais simples);

    Der preferncia aos chuveiros automticos (sprinklers) com altatemperatura de atuao (140C), visto que a diferena real dostempos de resposta, pelo rpido aumento da temperatura, pouco importante, conseguindo-se com isto que a rea deoperao, a demanda e os danos causados por gua sejammenores;

    Em prateleiras, nos nveis intermedirios, devem ser instaladoschuveiros automticos (sprinklers);

    Em decorrncia das constantes mudanas que ocorrem nosarmazenamentos, tanto nos materiais armazenados como nas

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    zonas de armazenamento, recomenda-se que o sistema desprinkler seja calculado com a utilizao de parmetros queconsiderem as piores condies;

    Outro aspecto a ser considerado, so os danos causados pela guadescarregada, tanto por um sistema de sprinklers como por um

    sistema de hidrantes ou mangotinhos. O principal problema no oprejuzo causado na zona sinistrada, e sim a rea em que a gua seespalha causando danos em outras mercadorias afastadas da zona doincndio. O piso do armazm deve ter drenos e inclinao para quetoda gua possa ser recolhida.

    Uma boa medida para reduzir os danos causados pela gua armazenar os produtos sempre em pallets, mantendo-os a pelomenos 10 cm. acima do piso.

    No aconselhvel a localizao de armazns em pores, devido sdificuldades para a drenagem da gua, como para a remoo dafumaa.

    Os armazns que necessitam de proteo por sprinklers, tambmdevem dispor de um sistema de deteco automtico, para permitirque um incndio seja descoberto o mais cedo possvel, sobre tudofora do horrio de trabalho.

    Ordem e Lim peza

    Para manter as condies de segurana em um armazm, imprescindvel manter o mais elevado nvel de ordem e limpeza. Oacumulo de resduos propicia alto risco para o incio de um incndio,alm de facilitar sua rpida propagao.

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    Os materiais armazenados nos corredores podem impedir a lutamanual em caso de eventual incndio e tambm podem causar arpida propagao do fogo, pois o meio de comunicao entre osdistintos blocos de prateleiras ou empilhamentos.

    O p acumulado deve ser aspirado e nunca soprado. Ateno especialdeve ser dada ao p acumulado nos equipamentos eltricos,

    luminrias, etc.Organ izao Humana

    Os melhores sistemas de proteo instalados num armazm perderocompletamente sua funo, se o pessoal no estiver preparado econhecendo todas as providncias que devem ser tomadas em casode emergncia.

    Por este motivo, imprescindvel dispor de um Plano de Emergnciacom pessoal especfico para atuar em tais circunstncias.

    O Plano de Emergncia dever incluir os procedimentos de controle ede atuao da equipe de interveno.

    Uma vez elaborado, o plano deve ser implantado mediante arealizao dos cursos de formao e simulados necessrios para quetodo o pessoal possa assumir suas funes.

    A presena de vigilncia durante 24 h, com a realizao de rondas,permitir que um incndio possa ser visto e que o aviso aosbombeiros seja dado no menor tempo possvel.

    SI LOS

    Nos silos so armazenados materiais desagregados e alguns deles contm p.Conseqentemente os principais riscos existentes so a combustoespontnea e/ou exploso.

    A medida mais eficiente para evitar exploses de p, particularmente em silosde cereais, reside na montagem de sistemas de filtros que separam o p antesde descarregar o ar residual. Igualmente as seguintes medidas servem paraprevenir tais sinistros:

    Empregar material antiesttico nas correiastransportadoras;

    Montar de interruptores de emergncia paradesconectar os motores caso uma correiatransportadora esteja roando;

    Instalar dispositivos de equilbrio de presso,que aliviem sem nenhum perigo a pressoresultante de uma exploso;

    Instalar indicadores automticos detemperatura;

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    Instalar pra-raios de acordo com as normas tcnicas vigentes; Usar equipamentos e instalaes eltricas adequadas ao local e

    executadas de acordo com as normas;

    Sistemas eficientes de aterramento para evitar cargas eletrostticas.Instalar ims nas bocas dos coletores de aspirao para eliminarpartculas metlicas que em contato com as paredes do silo possamproduzir fascas e, por conseguinte a deflagrao.

    Para prevenir incndios e exploses, pode ser usado um sistema deinertizao, ou seja: a substituio de oxignio por nitrognio ou CO2,gases inertes. Outra proteo contra exploses de p em silos reside namanuteno de um certo grau de umidade, por exemplo: 12% em silosde cereais.

    CONCLUSESPara melhorar a segurana nos armazenamentos, os principais aspectos aconsiderar so os seguintes:

    Dar preferncia s estruturas de concreto armado em detrimento smetlicas no protegidas, visto que as ltimas so facilmentedebilitadas pelo efeito das temperaturas desenvolvidas num incndio;

    fundamental compartimentar os armazns em setores de incndioindependentes, para que em caso de incndio este fique confinado eno se propague para as demais partes do armazm;

    Manter as separaes necessrias entre pilhas ou prateleiras paraque o fogo no possa ser transmitido com facilidade entre elas;

    Evitar fontes de calor, mantendo as instalaes eltricas em bomestado, no realizar operaes de corte e solda sem permisso doresponsvel pela Segurana e no permitir fumar no interior doarmazm;

    Dotar o armazm de meios manuais de extino de incndios,instalando em toda rea extintores portteis e hidrantes,

    complementando a proteo com deteco automtica ou vigilnciapermanente;

    O maior nvel de proteo obtido com um sistema de sprinklersautomticos corretamente calculado, instalado e mantido;

    Elaborar e implantar um Plano de Emergncia com todas as aesque devem ser desencadeadas pelo pessoal em caso de emergncia.Alm disso, o pessoal deve realizar os cursos de formaonecessrios para levar a cabo as tarefas constantes no referidoplano;

    Manter a ordem e a limpeza no armazm para evitar que o lixo dorigem a um incndio ou venha facilitar sua rpida propagao.