carta - precisamos falar sobre gênero nas escolas

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Carta - Precisamos Falar Sobre Gênero nas Escolas

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  • Viemos aqui hoje, em nome do Frum de Combate s Opresses e detodas coletividades que constroem esse projeto, falar sobre nossaspreocupaes.Nos preocupamos com a ameaa dessa cmara aceitar seresponsabilizar pela violao dos direitos humanos, que em teoriadeveria ser garantido para todas as pessoas.Reiteramos a posio da UNICEF, onde defende que todas ascrianas, independentemente da sua orientao sexual, real oupercebida, e da sua identidade de gnero, tm o direito a viver umainfncia saudvel e livre de discriminao". Segundo as NaesUnidas tal princpio deveria ser aplicado a todas as crianasindependentemente da orientao sexual ou da identidade de gnerodos respectivos pais ou mes, pois tanto a Conveno sobre osDireitos da Criana como a Declarao Universal dos DireitosHumanos expressam, explicitamente, a aplicao universal inerenteaos direitos humanos. Ningum criana ou adulto/a deve sofrerabusos, discriminao, explorao, marginalizao ou qualquer outrotipo de violncia seja qual for a sua origem ou motivo, incluindo a suaorientao sexual real ou percebida e a sua identidade de gnero".Se trata, antes de tudo, que concordemos que nenhuma pessoadeve ser privada ou impedida de usufruir dos direitos humanosuniversais, liberdades e oportunidades bsicas. E a educao umdireito social que deve ser assegurado, bem como a proteointegral e educao em direitos humanos de crianas e adolescentesno espao domstico e comunitrio.E no estamos falando o que todo representante do povo deveriasaber, no falo de nada que no esteja na Constituio da RepblicaFederativa do Brasil de 88, onde em seu artigo 206 garante que:Art. 206. O ensino ser ministrado com base nos seguintes princpios:I - igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola;II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar opensamento, a arte e o saber;III - pluralismo de idias e de concepes pedaggicas, e coexistnciade instituies pblicas e privadas de ensino;

    Est havendo um equvoco muito grave sobre nossa proposta, sobre oprojeto que construmos na sala de aula. Falamos tambm pelasdemandas de quem atua na educao e sabe que no podemosgarantir a permanncia escolar de crianas que sofrem agressesverbais, fsicas e emocionais. Queremos condies de igualdade noacesso ao ensino e isso significa recusar os discursos homofbicos,

  • lesbofbicos (que atentam contra lsbicas) e transfbicos (queatentam contra transexuais e travestis). No queremos impor nada a nenhuma criana. Muito pelo contrrio,estamos aqui para defender a proteo integral para todas ascrianas, pouco importando sua identidade de gnero ou orientaosexual. Ns podemos concordar que a escola no deve impor papisde gnero ou sexualidade, mas vocs no podem continuar a ignoraras discursos e prticas que impem papis de gnero e sexualidadena escola.

    No falamos de educao para a populao lgbt, falamos daeducao como um todo quando dizemos que a escola no podereproduzir e impor tais papis. Temosquerefletir muitobem,poisnopodemosalegar inocnciasobreospapisdegneroconstrudoshojeemsaladeaula.Nodevemosinterferirnodesenvolvimentodascrianaspara imporoqueacreditamossercerto,nopodemos achar natural essa masculinidade agressiva que cultivamos emnossosmeninosaomesmotempoemque impostosubmissosnossasmeninas.Fazerissonodefenderumasupostaordemnatural,masignorarosabusos,humilhaeseagressesquedecorremdisso.umacontradioquerer proteger as crianas e continuar a construir sexismos nos espaosescolares.Estamosaquiparalembrarqueaindaesseanoumaestudantede12anosfoivioladasexualmentepor3meninos.essaaordemnaturaldossexos que vocs defendem?Precisamos falar de gnero para que nossascrianasnoviremvioladoresempotencialeparaqueasmeninasnosejamensinadasasesubmeteremsmaisdiversasopresses.Precisamosfalardegneroporqueameninapediu'desculpa'paraasuameapsoocorrido.

    Noignorandoquejimpomosgneroascrianasqueessesproblemasvoseresolver!

    A histria nos lembra que no sculo passado ns, educadoras eeducadores, tivemos que lutar contra aquelas pessoas que temiamuma educao mista, onde meninos e meninas deveriam tereducao e formao integral. H muito tempo atrs, mulheres nopodiam ao menos votar, mas depois de muita luta dos movimentossociais hoje comemoramos que mulheres podem at mesmo ocupar apresidncia da cmara.E novamente viemos luta, para afirmar que numa sociedadedemocrtica e solidria no pode haver espao para discursos dedio. E se o dilogo a base para a solidariedade, viemos aquidialogar com cada pessoa presente.

  • Dizem que temos medo do que estranho, pois o estranho desconhecido pra gente. Pedimos que tenham medo do desconhecido, acompanhem nossotrabalho em sala de aula. A educao um processo solidrio quedeve envolver no s as crianas ou docentes, sempre convidamos acomunidade e suas famlias para participar da criao pedaggica.No devemos ter medo de uma educao que respeite a diversidade,mas devemos temer aquela pedagogia pregada em Auschwitz, essaeducao que foi pregada nos campos de concentrao nazistas eque conhecemos muito bem. Devemos nos negar a intolerncia eacreditar que nossas crenas culturais devam se impor de maneiraviolenta.Todas as pessoas presentes possuem seu vidros, mas quem aqui sesente na confiana de atirar a primeira pedra? Quem condenou umacriana de comportamentos desviantes? Porque ns devemos serconiventes e aceitar as violncias em sala de aula, nos corredores enos ptios?Acreditamos em uma sociedade democrtica, fundada no respeito ena solidariedade mtua. Acreditar nisso concordar com aqueleescrito na constituio, onde diz que devemos resguardar a igualdadede condies para o acesso e permanncia na escola.Quando discordam que devemos educar contra o preconceito e contraa violncia, discordam dos nossos princpios democrticos e nosdizem que ns , pessoas comprometidas com a educao igualitriae com formao da cidadania para a sociedade como um todo (estfaltando falar o que dizem de ns), quando nos dizem que no seimportam e que no devemos nos importar com as crianas expostasa violncias das mais diversas, esto dizendo que no podemos terliberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento,a arte e o saber, que no podemos defender o pluralismo de idiase de concepes pedaggicas e que o . Art. 5 da constituio deveser vlido apenas para certas pessoas e no para outras.Precisamos discutir gnero para que nossas crianas no cresamviolentas e avessas diversidade. H pouco mais de um ano no Riode Janeiro, um Pai espancou seu filho de 8 anos at a morte por acharque ele seria 'afeminado'.Uma criana de 8 anos, morta por gostar de lavar loua.Com 13 anos de idade, uma criana chamada David Cristian foiexpulsa da escola. ningum gosta voc, lhe disse a inspetora.Estima-se que haja atualmente 2 milhes de pessoas trans no Brasil,dessas pessoas, sabemos que apenas 5% das travestis possuemcarteira assinada. Pergunto quem daqui repudia a prostituio.

  • Pergunto isso porque tirar identidade de gnero do plano significaser conivente com a excluso social e marginalizao que leva 90%das mulheres transexuais e travestis a se prostituirem. No vejosentido algum em se dizer contra a prostituio e excluir asdemandas mais bsicas da populao trans. Isso significa obrigaressas pessoas a terem o trabalho do sexo como nica oportunidadede sobreviver.E ser a nica oportunidade enquanto vocs fecharem os olhos paraessa violncia que est sendo reproduzida na sociedade e tem seuincio ali, nas escolas.

    No possvel refazer este pas, democratiz-lo, humaniz-lo,torn-lo srio, com adolescentes brincando de matar gente,ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se aeducao sozinha no transformar a sociedade, sem ela tampouco asociedade muda. Paulo Freire

    Naqueletempoeuatqueachavanaturalqueascoisasfossemdaquelejeito.

    Eunemdesconfiavaqueexistissemlugaresmuitodiferentes...Euiapraescolatodososdiasdemanhequandochegava,logo,logo,eutinhaquememeternovidro.,novidro!Cadameninooumeninatinhaumvidroeovidronodependiadotamanhodecadaum,no!Ovidrodependiadaclasseemqueagenteestudava.Sevocestavanoprimeiroanoganhavaumvidrodeumtamanho.Sevocfossedosegundoanoseuvidroeraumpouquinhomaior.Eassim,osvidrosiamcrescendomedidaemquevociapassandodeano.Senopassassedeano,eraumhorror.Voctinhaqueusaromesmovidrodoanopassado.Coubesseounocoubesse.Alisnuncaningumsepreocupouemsaberseagentecabianosvidros.Eprafalaraverdade,ningumcabiadireito.Unserammuitogordos,outroserammuitograndes,unserampequenoseficavamafundadosnovidro,nemassimeraconfortvel.

  • Osmuitoaltosderepenteseesticavameastampasdosvidrossaltavamlonge,svezesatbatiamnoprofessor.Eleficavaloucodavidaeatarrachavaatampacomfora,queerapranosairmais.Agentenoescutavadireitooqueosprofessoresdiziam,osprofessoresnoentendiamoqueagentefalava...Asmeninasganhavamunsvidrosmenoresqueosmeninos.Ningumqueriasaberseelasestavamcrescendodepressa,senocabiamnosvidros,serespiravamdireito...Asmeninas,coitadas,nemtiravamosvidrosnorecreio.Enaauladeeducaofsicaelasficavamatrapalhadas,noestavamacostumadasaficaremlivres,notinhamjeitonenhumparaEducaoFsica.Dizem,nemseiseverdade,quemuitasmeninasusavamvidrosatemcasa.Ealgunsmeninostambm.Esteseramosmaistristesdetodos.Nuncasabiaminventarbrincadeiras,nodavamrisadatoda,umatristeza!Seagentereclamava?Algunsreclamavam.Eentoosgrandesdiziamquesempretinhasidoassim;iaserassimorestodavida.Umavezumcolegameudissepraprofessoraqueexistemlugaresondeasescolasnousamvidronenhum,eascrianaspodemcrescervontade.Entoaprofessorarespondeuqueeramentira,queissoeraconversadecomunista.Ouatcoisapior...Tinhameninoquetinhaatquesairdaescolaporquenohaviajeitodeseacomodarnosvidros.Etinhaunsquemesmoquandosaamdosvidrosficavamdomesmojeitinho,meioencolhidos,comoseestivessemtoacostumadosqueatestranhavamsairdosvidros.Masumavez,veioparaaminhaescolaummenino,queparecequeerafavelado,carente,essascoisasqueaspessoasdizempranodizerquepobre.Anotinhavidroprabotaressemenino.RuthRochaQuandoaescoladevidro.

    Viemosaquihoje,emnomedoFrumdeCombatesOpressesedetodascoletividadesqueconstroemesseprojeto,falarsobrenossaspreocupaes.Nospreocupamoscomaameaadessacmaraaceitarseresponsabilizarpelaviolaodosdireitoshumanos,queemteoriadeveriasergarantidoparatodasaspessoas.ReiteramosaposiodaUNICEF,ondedefendequetodasascrianas,independentementedasuaorientaosexual,realoupercebida,edasuaidentidadedegnero,tmodireitoaviverumainfnciasaudvelelivredediscriminao".SegundoasNaesUnidastalprincpiodeveriaseraplicadoatodasascrianasindependentementedaorientaosexualoudaidentidadedegnerodosrespectivospaisoumes,poistantoaConvenosobreosDireitosdaCrianacomoaDeclaraoUniversaldosDireitosHumanosexpressam,explicitamente,aaplicaouniversalinerenteaosdireitoshumanos.Ningumcrianaouadulto/adevesofrerabusos,discriminao,explorao,marginalizaoouqualqueroutrotipodeviolnciasejaqualforasuaorigemoumotivo,incluindoasuaorientaosexualrealoupercebidaeasuaidentidadedegnero".

  • Setrata,antesdetudo,queconcordemosquenenhumapessoadeveserprivadaouimpedidadeusufruirdosdireitoshumanosuniversais,liberdadeseoportunidadesbsicas.Eaeducaoumdireitosocialquedeveserassegurado,bemcomoaproteointegraleeducaoemdireitoshumanosdecrianaseadolescentesnoespaodomsticoecomunitrio.Enoestamosfalandooquetodorepresentantedopovodeveriasaber,nofalodenadaquenoestejanaConstituiodaRepblicaFederativadoBrasilde88,ondeemseuartigo206garanteque:Art.206.Oensinoserministradocombasenosseguintesprincpios:

    Iigualdadedecondiesparaoacessoepermanncianaescola;IIliberdadedeaprender,ensinar,pesquisaredivulgaropensamento,aarteeosaber;IIIpluralismodeidiasedeconcepespedaggicas,ecoexistnciadeinstituiespblicaseprivadasdeensino;

    Esthavendoumequvocomuitogravesobrenossaproposta,sobreoprojetoqueconstrumosnasaladeaula.Falamostambmpelasdemandasdequematuanaeducaoesabequenopodemosgarantirapermannciaescolardecrianasquesofremagressesverbais,fsicaseemocionais.Queremoscondiesdeigualdadenoacessoaoensinoeissosignificarecusarosdiscursoshomofbicos,lesbofbicos(queatentamcontralsbicas)etransfbicos(queatentamcontratransexuaisetravestis).Noqueremosimpornadaanenhumacriana.Muitopelocontrrio,estamosaquiparadefenderaproteointegralparatodasascrianas,poucoimportandosuaidentidadedegneroouorientaosexual.Nspodemosconcordarqueaescolanodeveimporpapisdegneroousexualidade,masvocsnopodemcontinuaraignorarasdiscursoseprticasqueimpempapisdegneroesexualidadenaescola.

    Nofalamosdeeducaoparaapopulaolgbt,falamosdaeducaocomoumtodoquandodizemosqueaescolanopodereproduzireimportaispapis.Temosquerefletirmuitobem,poisnopodemosalegarinocnciasobreospapisdegneroconstrudoshojeemsaladeaula.Nodevemosinterferirnodesenvolvimentodascrianasparaimporoqueacreditamossercerto,nopodemosacharnaturalessamasculinidadeagressivaquecultivamosemnossosmeninosaomesmotempoemqueimpostosubmissosnossasmeninas.Fazerissonodefenderumasupostaordemnatural,masignorarosabusos,humilhaeseagressesquedecorremdisso.umacontradioquererprotegerascrianasecontinuaraconstruirsexismosnosespaosescolares.Estamosaquiparalembrarqueaindaesseanoumaestudantede12anosfoivioladasexualmentepor3meninos.essaaordemnaturaldossexosquevocsdefendem?Precisamosfalardegneroparaquenossascrianasnoviremvioladoresempotencialeparaqueasmeninasnosejamensinadasasesubmeteremsmaisdiversasopresses.Precisamosfalardegneroporqueameninapediu'desculpa'paraasuameapsoocorrido.Noignorandoquejimpomosgneroascrianasqueessesproblemasvoseresolver!

  • Ahistrianoslembraquenosculopassadons,educadoraseeducadores,tivemosquelutarcontraaquelaspessoasquetemiamumaeducaomista,ondemeninosemeninasdeveriamtereducaoeformaointegral.Hmuitotempoatrs,mulheresnopodiamaomenosvotar,masdepoisdemuitalutadosmovimentossociaishojecomemoramosquemulherespodematmesmoocuparapresidnciadacmara.Enovamenteviemosluta,paraafirmarquenumasociedadedemocrticaesolidrianopodehaverespaoparadiscursosdedio.Eseodilogoabaseparaasolidariedade,viemosaquidialogarcomcadapessoapresente.

    Dizemquetemosmedodoqueestranho,poisoestranhodesconhecidopragente.Pedimosquetenhammedododesconhecido,acompanhemnossotrabalhoemsaladeaula.Aeducaoumprocessosolidrioquedeveenvolvernosascrianasoudocentes,sempreconvidamosacomunidadeesuasfamliasparaparticipardacriaopedaggica.Nodevemostermedodeumaeducaoquerespeiteadiversidade,masdevemostemeraquelapedagogiapregadaemAuschwitz,essaeducaoquefoipregadanoscamposdeconcentraonazistasequeconhecemosmuitobem.Devemosnosnegaraintolernciaeacreditarquenossascrenasculturaisdevamseimpordemaneiraviolenta.Todasaspessoaspresentespossuemseuvidros,masquemaquisesentenaconfianadeatiraraprimeirapedra?Quemcondenouumacrianadecomportamentosdesviantes?Porquensdevemosserconiventeseaceitarasviolnciasemsaladeaula,noscorredoresenosptios?Acreditamosemumasociedadedemocrtica,fundadanorespeitoenasolidariedademtua.Acreditarnissoconcordarcomaqueleescritonaconstituio,ondedizquedevemosresguardaraigualdadedecondiesparaoacessoepermanncianaescola.Quandodiscordamquedevemoseducarcontraopreconceitoecontraaviolncia,discordamdosnossosprincpiosdemocrticosenosdizemquens,pessoascomprometidascomaeducaoigualitriaecomformaodacidadaniaparaasociedadecomoumtodo(estfaltandofalaroquedizemdens),quandonosdizemquenoseimportamequenodevemosnosimportarcomascrianasexpostasaviolnciasdasmaisdiversas,estodizendoquenopodemosterliberdadedeaprender,ensinar,pesquisaredivulgaropensamento,aarteeosaber,quenopodemosdefenderopluralismodeidiasedeconcepespedaggicasequeoArt.5daconstituiodeveservlidoapenasparacertaspessoasenoparaoutras.Precisamosdiscutirgneroparaquenossascrianasnocresamviolentaseavessasdiversidade.HpoucomaisdeumanonoRiodeJaneiro,umPaiespancouseufilhode8anosatamorteporacharqueeleseria'afeminado'.Umacrianade8anos,mortaporgostardelavarloua.Com13anosdeidade,umacrianachamadaDavidCristianfoiexpulsadaescola.ningumgostavoc,lhedisseainspetora.Estimasequehajaatualmente2milhesdepessoastransnoBrasil,dessaspessoas,sabemosqueapenas5%dastravestispossuemcarteiraassinada.Perguntoquemdaquirepudiaaprostituio.Perguntoissoporquetiraridentidadedegnerodoplanosignificaserconiventecomaexclusosocialemarginalizaoqueleva90%dasmulherestransexuaisetravestisaseprostituirem.Novejosentidoalgumemsedizercontraa

  • prostituioeexcluirasdemandasmaisbsicasdapopulaotrans.Issosignificaobrigaressaspessoasateremotrabalhodosexocomonicaoportunidadedesobreviver.Eseranicaoportunidadeenquantovocsfecharemosolhosparaessaviolnciaqueestsendoreproduzidanasociedadeetemseuincioali,nasescolas.

    Nopossvelrefazerestepas,democratizlo,humanizlo,tornlosrio,comadolescentesbrincandodematargente,ofendendoavida,destruindoosonho,inviabilizandooamor.Seaeducaosozinhanotransformarasociedade,semelatampoucoasociedademuda.PauloFreire