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Carta-Circular n° 1209, de 30 de abril de 1985. CARTA-CIRCULAR N° 1209 As Instituições Financeiras do Sistema Nacional de Crédito Rural Comunicamos que foram introduzidas alterações no Manual de Crédito Rural (MCR), conforme folhas anexas, destinadas à sua atualização. 2. Em conseqüência, deve ser excluída do capitulo 39 do Manual a Circular n° 921, de 14.03.85. Brasília (DF) , 30 de abril de 1985. DEPARTAMENTO DO CRÉDITO RURAL Geraldo Martins Teixeira CHEFE Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

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Carta-Circular n° 1209, de 30 de abril de 1985.

CARTA-CIRCULAR N° 1209

As

Instituições Financeiras do Sistema Nacional de Crédito Rural

Comunicamos que foram introduzidas alterações no Manual de Crédito Rural (MCR),

conforme folhas anexas, destinadas à sua atualização.

2. Em conseqüência, deve ser excluída do capitulo 39 do Manual a Circular n° 921,

de 14.03.85.

Brasília (DF) , 30 de abril de 1985.

DEPARTAMENTO DO CRÉDITO RURAL

Geraldo Martins Teixeira

CHEFE

Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

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MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES

CRÉDITO RURAL

Índice dos Capítulos e Seções

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

1 - DISPOSIÇÕES GERAIS

1 - Conceituação e Objetivos

2 - Sistema Nacional de Credito Rural

3 - Carteiras de Crédito Rural

4 - Postos Avançados de Crédito Rural (PACREs)

2 - CONDIÇÕES BÁSICAS

1 - Beneficiários

2 - Cadastro

3 – Orçamento (*)

4 - Plano e Projeto

5 Assistência Técnica

6 - Certidões e Comprovantes

Documentos

1 - Súmula - Irregularidades

2 - Súmula - Irregularidades

3 - Limites de Financiamento

4 - Relatório de Assistência Técnica Grupal

3 - FORMALIZAÇÃO

1 - Instrumentos de Crédito

2 - Cédulas de Crédito Rural

3 - Registro das cédulas de Crédito Rural

Documentos

1 - Omissão de Anotações - Minuta de Ofício

2 - cobrança de Fanolumentos em Excesso - Minuta de Oficio

4 - GARANTIAS

1 - Disposições Gerais

2 - Alienação Fiduciária

3 - Aval

4 - Fiança

5 - Hipoteca

6 - Penhor Rural

7 - Penhor Cedular

8 - Penhor Mercantil

5 - DESPESAS

1 – Disposições Gerais

2 - Encargos Financeiros

3 - Imposto sobre Operações de Crédito

4 - Custos de Prestação de Serviços

Documentos

1 - Municípios Atingidos pele Estiagem

2 - EGF - Produtos “in natura”

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MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES

CRÉDITO RURAL

Índice dos Capítulos e Seções

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

3 - Arca de Atuação de SUDAM, SUDENE e Vale do Jequitinhonha (MG)

6 - CONDUÇÃO DE CRÉDITOS

1 - Prazos

2 - Utilização

3 - Disposições Especiais

7 - CONTROLES

1 - Contabilização

2 - Fiscalização

3 – Estatística

Documentos

1/3 - (vagos)

4 - Instrumento de Crédito

5 - Complementação do Instrumento de Crédito

6 - Instrumento de Crédito (Modelo de Continuação)

7 - Categoria do Emitente

8 - Programas/Linhas de Crédito

9 - Empreendimentos

10 - Carta-remessa

11 - Números de Referência BACEN

12 - Códigos de Municípios

13 - RECOR - Exclusão de Cédulas Cadastradas

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MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES

CRÉDITO RURAL

Índice dos Capítulos e Seções

Carta-Circular n° 920, de 01.03.85.

8 - OPERAÇÕES

1 - Finalidades

2 - Modalidades

3 - Recursos

9 - CRÉDITOS DE CUSTEIO

1 - Disposições Gerais

2 - Custeio Agrícola (*)

3 - Custeio Pecuário

4 - Custeio -de Beneficiamento ou Industrialização

5 - Crédito Rotativo de Custeio Agrícola

Documentos (*)

1/2 - (vagos)

3 - Valor Básico de Custeio (VBC) e Calendário de Liberações

4 - Lavouras Financiadas - Consunicação do Mutuário

10 - CRÉDITOS DE INVESTIMENTO (*)

1 – Disposições Gerais

2 - Prazos

11 - CRÉDITOS DE COMERCIALIZAÇÃO (*)

1 - Disposições Gerais

2 - Pré-comercialização

3 - Desconto

12 - CRÉDITOS A COOPERATIVAS

1 - Disposições Gerais

2 - Adiantamentos a cooperados

3 - Fornecimento a Cooperados

4 - Aquisição de sene para Prestação de Serviços

5 - Antecipação de Recursos de Taxa de Retenção

6 - Integralização de Quotas-partes

7 – Repasses

8 - Prazos

13 - CRÉDITOS PAPA PRODUÇÃO DE SEMENTES OU MUDAS

(*)

1 - Disposições Gerais

2 - Finalidades

3 - Prazos

14 - CRÉDITOS A ATIVIDADES PESQUEIRAS

1 - Disposições Gerais

2 - Custeio

3 - Investimento

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MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES

CRÉDITO RURAL

Índice dos Capítulos e Seções

Carta-Circular n° 920, de 01.03.85.

4 - Comercialização

5 - Prazos

15 - CRÉDITOS PAPA FLORESTAMENTO OU REFLORESTAMENTO

1 - Disposições Gerais

2 - Beneficiários

3 - Incentivos Fiscais

4 - Custeio Agrícola Integrado a Projetos Florestais

16 - CRÉDITOS FUNDIÁRIOS

1 - Disposições Gerais

17 – (vago)

18 – RECURSOS OBRIGATÓRIOS

1 - Disposições Preliminares

2 – Aplicações

3 - Saneamento Financeiro de Cooperativas (*)

4 - Disposições Finais

Documentos (*)

1 - Relação dos Cooperados Beneficiados com Fornecimentos (*)

2 - Mapa de Controle de Operações com Recursos obrigatórios

3 - Saneamento Financeiro - Cooperativas Habilitadas

4 - Certificado de Habilitação

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MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES

CRÉDITO RURAL

Índice dos Capítulos e Seções

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

19 - PROGRAMA DE GARANTIA DA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA (PROAGRO)

1 – Disposições Preliminares

2 - Beneficiários

3 - Agentes

4 - Enquadramento

5 - Adicional

6 - Comprovação de Perdas

7 - Cobertura

8 - Critérios de Análise de Pedidos de Cobertura

9 - Disposições Finais

Documentos

1 - Municípios da Microrregião Homogênea Chapada Diamantina Setentrional,

Estado da Bahia – “Região de Irerê”

2 - Tabela de Adicionais Progressivos

3 - PROAGRO - Recolhimento do Adicional

4 - comunicação de Ocorrência de Perdas

5 - Laudo Pericial de Comprovação de Perdas

6 - Formulário de Encaminhamento de Laudos Periciais

7 - PROAGRO - Solicitação de Pagamento e Ressarcimento de Custas Periciais,

inclusive Remuneração do Agente do Programa

8 - PROAGRO - Solicitação de Pagamento e Ressarcimento/Despesas de Análise de

Laboratório, Serviços Topográficos ou Similares, inclusive Remuneração do Agente do Programa

9 - PROAGRO - Análise de Pedido de Cobertura

10 - PROAGRO - Solicitação de Ressarcimento de Cobertura

11 - PROAGRO - Solicitação de Ressarcimento de cobertura

12 - PROAGRO - Solicitação de Ressarcimento/Devolução

13 - PROAGRO - Solicitação de Ressarcimento

20 - CRÉDITOS PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MECANIZADOS

1 - Disposições Gerais

2 – Custeio

3 – Investimento

4 - Prazos

21 - CRÉDITOS PARA AVIAÇÃO AGRÍCOLA

1 - Disposições Gerais

2 - Créditos a Produtor Rural

3 - Créditos a Empresa de Aviação Agrícola

4 - Créditos a Cooperativas de Produtores Rurais

5 - Condições Especiais

22 - POLÍTICA DE GARANTIA DE PREÇOS MÍNIMOS

1 - Disposições Gerais

2 - Atribuições do Banco Central e de Companhia de Financiamento da Produção (*)

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MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES

CRÉDITO RURAL

Índice dos Capítulos e Seções

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

3 - Agentes Financeiros

4 - Beneficiários

5 - Recursos

6 - Encargos Financeiros

7 - Remuneração dos Agentes Financeiros

8 - Remuneração de Companhia de Financiamento da Produção (*)

Documentos

1 - Produtos Integrantes da Pauta da Política de Garantia de Preços Mínimos

2 - Preços Mínimos Básicos

3 - Preços Mínimos - Pescado, Frango e Suínos

23 - (vago) (*)

24 – REFINANCIAMENTO

1 - Disposições Gerais

2 - Sistemática Operacional

Documentos

1 - Carta-Solicitação de Refinanciamento

2 - Demonstrativo de Recolhimento de Sanções – Refinanciamentos

3 – Esquema de Reembolso

4 - Alteração do Esquece de Reembolso - Recolhimentos

5 - Operações Refinanciadas pelo manco Central

6 - Movimentação de Recursos - Banco de Desenvolvimento e Cooperativas

25 - PROGRAMA DE FINANCIAMENTO PARA AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE

IRRIGAÇÃO (PROFIR)

1 – Disposições Preliminares

2 - Beneficiários

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MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES

CRÉDITO RURAL

Índice dos Capítulos e Seções

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

3 – Financiamentos

4 - Assistência Técnica

Documentos

1 - Área de Atuação do Crédito Rural - Relação dos Municípios

2 - Acompanhamento do Programa - PROFIR

26 - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE ÁREAS INTEGRADAS DO NORDESTE

(POLONORDESTE)

1 - Disposições Preliminares

2 - Beneficiários -

3 - Financiamentos

4 - Assistência Técnica

5 - Agentes Financeiros

6 - Disposições Finais

Documentos

1 - Área de Atuação do Crédito Rural - Relaçãodos Municípios

2 - Plano Simples

3 - Informações para Fins Cadastrais

4 - Créditos Abertos - Posições das Aplicações

27 - PROGRAMA ESPECIAL DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO SEMI-

ÁRIDA DO NORDESTE (PROJETO SERTANEJO)

1 - Disposições Preliminares

2 - Beneficiários

3 - Financiamentos

4 - Assistência Técnica

5 - Agentes Financeiros

6 - Disposições Especiais

7 - Disposições Finais

Documentos

1 – Núcleos de Prestação de Serviços do PROJETO SERTANEJO

2 - Perfuração e Instalação de Poços

3 - Liberação de Parcelas de Financiamento

4 - Solicitação d! Refinanciamento

5 - PROJETO SERTANEJO/KFW - Compromissos es Atraso ou Incobráveis

6 - PROJETO SERTANEJO/KFW - Posição das Aplicações Mensais

28 - PROGRAMA DE APROVEITAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE

SEMI-ÁRIDO (PRORIDRO)

1 - Disposições Preliminares

2 –Financiamentos

3 - Assistência Técnica

4 - Agentes Financeiros

Documentos

1 - Municípios Integrantes

2 - Perfuração e Instalação de Poços

3 - Construção de Pequenos Açudes e Obras Complementares

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MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES

CRÉDITO RURAL

Índice dos Capítulos e Seções

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

4 - Outros Sistemas de captação, Retenção e Aproveitamento de Água

5 - Poços (Instalação completa) - Estrutura do Projeto

6 - Açudes e obras Complementares - Estrutura do Projeto

7 - Poço Perfurado em Terreno Sedimentar - Estrutura de Orçamento

8 - Poço Perfurado em Terreno Cristalino - Estrutura de Orçamento

9 - Açudes - Estruture de Orçamento

10 - Órgãos Técnicos Credenciados para Construção de Obras

11 - Linha de Crédito Especial Destinada a Investimentos em Propriedades Rurais do

Nordeste Semi-Árido

29 - PROGRAMA DE PÓLOS AGROPECUÁRIOS E AGROMINERAIS DA AMAZÔNIA

(POLAMAZÔNIA)

1 - Disposições Preliminares

2 - Beneficiários e Finalidades

3 - Financiamentos

4 - Assistência Técnica

5 - Agentes Financeiros

6 - Disposições Finais

Documentos

1 - POLAMAZONIA - Relação de Pólos e Municípios

2 – POLAMAZÔNIA - Posição das Aplicações

30 - PROGRAMA NACIONAL DE ARMAZENAGEM (PRONAZEM)

1 - Disposições Preliminares

2 - Beneficiários

3 - Financiamentos

4 - Assistência Técnica

5 - Agentes Financeiros

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MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES

CRÉDITO RURAL

Índice dos Capítulos e Seções

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

6 - Disposições Finais

Documentos

1 - Roteiro para Proposta do Financiamento de Unidade Armazenadora

31 - (Vago)

32 - PROGRAMA NACIONAL DO ÁLCOOL (PROÁLCOOL)

1 - Disposições Gerais

2 – Beneficiários

3 - Financiamentos

4 - Assistência Técnica

5 - Agentes Financeiros

Documentos

1 - carta-compromisso

2 - Roteiro para Elaboração de Projeto de Lavoura de Viveiros Primário e Secundário

3 - Demonstrativo das Aplicações

33 - PROGRAMA DE INVESTIMENTOS AGRÍCOLAS (PROINVEST)

1 - Disposições Preliminares

2 - Beneficiários

3 - Financiamentos

4 - Disposições Especiais relativos ao PROFIR e PROVARZEAS

Documentos

1 - PROINVEST - Operação Refinanciada

2 - PROINVEST - Posição da Carteira

34 - (Vago)

35 - PROGRAMA NACIONAL DE APROVEITAMENTO DE VÁRZEAS IRRIGÁVEIS

(PROVÁRZEAS)

1 - Disposições Preliminares

2 - Beneficiários

3 - Financiamentos

4 - Assistência Técnica

5 - Operações com Recursos do BID

6 - operações com Recursos do KFW

7 - Disposições Finais

Documentos

1 - Ares de Atuação do Crédito Rural - Relação dos Municípios

2 - PROVÁRZEAS/BID - Demonstrativo de Operações Refinanciadas

3 - PROVÁRZEAS/BID - Posição da carteira

4 - PROVÁRZEAS/KFW - Demonstrativo de Operações Refinanciadas

36 - III PROGRAMA DE INCENTIVO A PRODUÇÃO DE BORRACHA NATURAL (PROBOR

III)

1 - Disposições Preliminares

2 - Subprograma I - Formação de Seringais de Cultivo

3 – Subprograma II – Recuperação de Seringais de Cultivo

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MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES

CRÉDITO RURAL

Índice dos Capítulos e Seções

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

4 – Subprograma III – Produção de Mudas de Seringueira

5 – Subprograma IV – Recuperação de Colocações de Seringais Nativos com

Instalação de Mini-Usinas

6 – Subprograma V – Instalação Isolada de Mini-Usinas e de Beneficiamento

7 – Subprograma VI Infra-Estrutura de Seringais de Cultivo Formados através do

PROBOR I

8 - Agentes Financeiros

9 - Assistência Técnica

10 -Disposições Especiais

Documentos

1 - Áreas de Atuação por Subprograma - I e III - Formação de Seringais de Cultivo e

Produção de Mudas de Seringueira

2 - Tetos de Financiamentos as ORTNs

3 - Aplicações “em ser”

37 - RECURSOS PRÓPRIOS LIVRES

1 - Disposições Gerais

38 - PLANO DE ASSISTÊNCIA FINANCEIRA A SAFRA CAFEEIRA (PLANCAFE)

1 - Disposições Gerais

2 - Programa de Custeio e Recuperação de cafezais

3 - Programa de Melhoria da Infra-estrutura nas Propriedades Cafeeiras

4 - Programa Especial de Incentivos às Sociedades de cafeicultores

5 - Programa de Melhoria da Infra-estrutura Regional

Documentos

1 - Área de Abrangência do Programa Especial de Recuperação de Cafezais - Relação

de Municípios

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MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES

CRÉDITO RURAL

Índice dos Capítulos e Seções

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

39 - DOCUMENTOS NÃO CODIFICADOS

1 - Resoluções

2 - Circulares

3 - Cartas-circulares

4 - Comunicados

5 - Pessoas Físicas e Jurídicas Impedidas de operar em Crédito Rural

40 - LEGISLAÇÃO BÁSICA

1 - Lei o. 4.829, de 05 de novembro de 1965

2 - Decreto q. 58.380, de 10 da maio de 1966

3 - Decreto-lei n. 167, de 14 de fevereiro de 1967

4 - Decreto o. 62.141, de 12 de janeiro de 1968

5 - Decreto-lei n. 784, de 25 de agosto de 1969

6 - Lei n 5.969, de 11.12.73, com as alterações introduzidas pela Lei n. 6.685, de

03.09.79

7 - Decreto n. 77.120, de 10.02.76

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Condições Básicas – 2

SEÇÃO: Orçamento - 3

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

1 – Exceto no crédito de custeio de lavouras com VBC e operações de desconto,

exime-se apresentação de orçamento de aplicação dos recursos, no qual indique a espécie, o valor e

a época de todas as despesas e inversões. (*)

(*)

2 - O orçamento de custeio de lavoura deve registrar sua área (em hectares) e, quando

for o caso, o número de Arvores, pés, plantas ou covas.

3 - Exige-se que o orçamento relativo a mais de um empreendimento ou ao castelo

das lavouras diversas registre separadamente as despesas de cada qual, para levantamento analítico

dos custos e controle das aplicações.

4 - O orçamento de culturas consorciadas deve desdobrar as verbas de cada qual,

agrupando somente os gastos comuns.

5 - Cumpre à Instituição financeira assegurar-se de que o proponente dispõe ou

dispõe oportunamente dos recursos próprios necessários ao atendimento global do orçamento,

quando o crédito se destinar a satisfazer parte das despesas, a fim de evitar paralelismo de

financiamentos ou paralisação Sutura do plano.

6 - As parcelas de recursos próprios exigíveis dos mutuários devem ser aplicadas

proporcional e concomitantemente às do crédito, admitindo-se excepcionalmente que:

a) o esquema de usos estabeleça a antecipação das verbas bancárias, quando se

evidenciar que as poupanças ainda não estão disponíveis, mas serão liberadas no curso da operação;

b) seja concedido financiamento para cobertura isolada de itens do orçamento, sob

rigoroso controle dos aportes necessários aos decais.

7 - vedado o deferimento de crédito para cobertura de itens orçamentários atendidos

por outra instituição financeira. (*)

8 - A instituição financeira deva exigir avaliação, vistoria prévia, medição de

lavouras, exame de escrita, estudo de viabilidade, plano ou projeto, sempre que necessário.

9 -O crédito para aquisição da fertilizantes químicos ou minerais pode ser concedido

em qualquer época do ano, desde que não se configure:

a) recuperação de capital investido;

b) estocagem do produto, salvo quando destinado a lavouras já formadas ou em vias

de formação no ciclo agrícola em curso.

10 - O orçamento pode consignar verbas para o pagamento de fertilizantes,

corretivos, defensivos agrícolas e sementes fiscalizadas ou certificadas adquiridos até 180 (Cento e

oitenta) dias antes da formalização do crédito, com observância das limitações do item anterior.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Condições Básicas – 2

SEÇÃO: Orçamento - 3

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

11 - As despesas de transporte e frete de insumos podem ser incorporadas ao

orçamento, para fins da crédito.

12 - Os limites de financiamento, calculados sobre o orçamento ou valor básico de

custeio (VBC), em função da categoria do produtor e da finalidade do crédito, estão indicados no

documento n. 3 deste capítulo.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Despesas - 5

SEÇÃO: Disposições Gerais - 1

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

1 - O crédito rural sujeita-se As seguintes despesas, conforme o caso:

a) encargos financeiros;

b) imposto sobre operações de crédito;

c) custo de prestação de serviços;

d) adicional do PROAGRO;

e) sanções pecuniárias, quando expressamente previstas neste manual.

2 -Nenhuma outra despesa pode ser exigida do beneficiário, salvo o exato valor de

gastos efetuados à sua conta pela instituição financeira ou decorrentes de expressas disposições

legais.

(*)

3 -A correção monetária componente de sanções pecuniárias aplicáveis ao mutuário

ou à instituição financeira leve ser calculada pela seguinte fórmula:

X = Cit, onde

100n

X = correção monetária

C = capital a corrigir

i = variação percentual das ORTNs no mês em curso, em relação ao mês anterior

(considerar até a segunda casa decimal, já arredondada)

t = número de dias de incidência da correção

n = número de dias do mês da correção

4 -A correção monetária incorpora-se ao principal no último dia útil de cada mês e no

dia do pagamento das sanções pelo mutuário ou do recolhimento pela instituição financeira,

conforme o caso.

5 - Os .juros exigíveis como parta da sanções pecuniárias:

a) incidem sobra os valores corrigidos,

b) são calculados a incorporados ao principal em 30 de junho, 31 de dezembro e no

dia do pagamento/recolhimento das sanções.

6 - A aplicação da penalidade suspende durante o inadimplemento a incidência dos

encargos financeiros normais, impondo a compensação do que houver sido eventualmente recolhido.

7 - Não cabe aplicação da penalidade, se os novos encargos resultantes forem de valor

igual ou inferior aos convencionados para a operação.

8 - O produto de sanção pecuniária aplicada ao mutuário constitui receita:

a) da instituição financeira, no caso de operações realizadas com recursos

obrigatórios ou recursos próprios livres,

b) do Banco Central, nos demais casos.

9 - O produto do sanção pecuniária que constituir receita do manco Central deve ser-

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Despesas - 5

SEÇÃO: Disposições Gerais - 1

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

lhe recolhido pela instituição financeira no prazo fixado pelo Banco Central.

10 - A instituição financeira pode reduzir ou dispensar a sanção pecuniária devida

pelo mutuário, ainda que decorrente de determinação do Banco Central, desde que essa providência

contribua para assegurar a amortização ou liquidação da dívida, mediante exame de cada caso.

11 - A eventual redução ou dispensa de sanções pecuniárias pelo agente financeiro

não o desobriga de recolher eu valor integral ao Banco central, no caso de repasse ou

refinanciamento.

12 - O Banco Central abona juros de 12% a.a. e correção monetária igual à das

obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional sobre os recolhimentos exigidos de instituições

financeiras em processos administrativos e similares, referentes a crédito rural, quando ocorrer sua

devolução por força do provimento de recurso interposto.

13 - A cobrança da despesas indevidas ou em excesso conceitua-se como infração

grave, para os efeitos do art. 44 da Lei n. 4.595, de 31.12.64.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Condução de Créditos - 6

SEÇÃO: Disposições Especiais - 3

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

1 - As disposições desta seção aplica-se exclusivamente aos créditos ratais

concedidos a encargos financeiros inferiores à variação das ORTs, não sendo, porém, extenuativas

ao financiamento de produtos com VBC. (*)

2 -O instrumento de crédito deve estipular, em cláusula especial, que as verbas para

aquisição de bens ou remuneração de serviços de empresas serão utilizadas mediante pagamento

direto aos vendedores ou prestadores, contra a entrega da primeira via de nota fiscal ou de

documento equivalente, com quitação.

3 - Admite-se o pagamento direto contra recibo, se o vendedor dos bens ou prestador

dos serviços não estiver por lei obrigado a emitir nota fiscal ou documento, equivalente.

4 - A critério e sob responsabilidade da instituição financeira, quando forem vários os

fornecedores ou prestadores e havendo dificuldades de pagamento direto, podem ser liberadas ao

próprio mutuário as parcelas destinadas a:

a) investimentos fixos (casas, currais, estábulos, bretes, galpões, cercas e outras

obras);

b) aquisições de animais, exceto em exposições-feiras,

c) despesas com execução de serviços integrantes de orçamento de custeio.

5 - As parcelas referentes a aquisições ou serviços de até 3 (três) vezes o MVR devem

ser liberadas diretamente ao mutuário em qualquer hipótese.

6 - A comprovação do uso adequado de verbas liberadas diretamente ao mutuário

dava fazer-se, alternativamente:

a) por apresentação de comprovantes quitados, no prazo de 30 (trinta) dias,

b) mediante laudo dos encarregados da fiscalização ou da assistência técnica, cor que

as comprove a tempestiva execução do empreendimento.

7 - O pagamento de insones ou outros bens comercializados sob inspeção federal

deve ser efetuado diretamente aos fornecedores, ressalvado o disposto no item 5.

8 - No financiamento para aquisição de instados, inclusive fertilizantes, cumpre à

instituição financeira observar o preço devido à época das liberações, da conformidade com o ajuste

entre o vendedor e o comprador, efetuando-se os rebates ou acréscimos previstos nas listas de

preços, pedidos, notas fiscais ou documentos similares.

9 - As parcelas referentes a insumos sonante podem ser liberadas após seu afetivo

recebimento no imóvel rural do mutuário.

10 - Na hipótese de entrega parcelada dos insumos, admite-se a liberação de verba

proporcional A quantidade recebida pelo mutuário, mediante apresentação de nota fiscal de simples

remessa.

11 - Os documentos referentes ao pagamento das aquisições e dos serviços devem ser

conservados nos arquivos da agência, que pode inutilizá-los ou devolver ao mutuário:

a) 1 (um) ano após e liquidação do crédito, quando se tratar de parcela subsidiada;

b) após a liquidação do crédito, nos demais casos.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Condução de Créditos - 6

SEÇÃO: Disposições Especiais - 3

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

12 - A primeira via da nota fiscal ou do documento equivalente pode ser restituída ao

mutuário, na vigência do crédito, cumprindo à instituição financeira reter cópia obtida depois da

aposição de carimbo com os dizeres “SENS (ou serviços) FINANCIADOS PELO BANCO....”

13 -A parcela transferida para pagamento direto em outra praça, por intermédio de

agência da instituição financeira, deve ser lançada na conta vinculada A data da seu recebimento

pelo destinatário, sem qualquer ônus pare o beneficiário do crédito durante o período de trânsito.

14 -A irregularidade constituída pela liberação de verbas sob apresentação de

documento fiscal a que se refere o item 2, que ostente valor inferior ao efetivamente liberado, não é

sanável pela emissão de recibos e nem pelo argumento de que foi utilizado o “valor de pauta”,

devendo constar do documento fiscal o valor real da transação.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Condução de Créditos - 6

SEÇÃO: Disposições Especiais - 3

Carta-Circular n° 1196, de 11.03.85.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Condução de Créditos - 6

SEÇÃO: Disposições Especiais - 3

Carta-Circular n° 1209,de 30.04.85.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Recursos Obrigatórios - 18

SEÇÃO: Aplicações - 2

Circular n° 920,de 01.03.85.

1 - Conceitua-se causo aplicações obrigatórias a soma dos saldos devedores dos

financiamentos enquadráveis, neste capitulo, até o valor do exigibilidade. (*)

2 - Não podem ser computados para satisfação da exigibilidade: (*)

a) os créditos complementares, aos limitas de financiamento estabelecidos neste

manual;

b) o financiamento de bovinos e de máquinas, tratores, veículos, equipamentos e

embarcações movidos por combustível importado, ressalvado o disposto no item seguinte;

c) créditos para florestamento a reflorestamento;

d) créditos de custeio para cobrir despesas comumente conceituadas como

apontamentos de usina de açúcar aquisição de lubrificante, óleo combustível, reparo e manutenção

de maquinaria industrial),

e) créditos de comercialização, exceto EGF;

f) as parcelas de crédito cujos encargos financeiros tenham sido reajustados em

decorrência de inadimplemento do mutuário.

3 - Admite-se computar para satisfação da exigibilidade, até o limite de 100 MVR por

mutuário por no, os financiamentos referentes à aquisição de:

a) matrizes e reprodutores bovinos,

b) bovinos da serviços;

c) bovinos em feiras de bezerros;

6) máquinas, tratores, veículos, equipamentos e embarcações movidos por

combustível importado.

4 - Depende de prévia autorização do Banco Central/Departamento do Crédito Rural

(DERUR) a aplicação da exigibilidade: (*)

a) em crédito de comercialização de borracha;

b) em crédito agroindustrial.

(*)

5 - Os recursos obrigatórios devem ser aplicados por região proporcionalmente à sua

participação percentual no total de depósitos líquidos à vista captados pela instituição financeira no

trimestre imediatamente anterior ao más precedente ao da posição levantada,

6 - Divide-se o país em sete regiões, cano abaixo indicado, para fins do itens anterior:

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Recursos Obrigatórios - 18

SEÇÃO: Aplicações - 2

Circular n° 920,de 01.03.85.

1a. região: Rondônia, Acre, Roraima, Pará, Amapá,

2a. região: Pernambuco;

3a.região: Bahia;

4a.região: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas Fernando

de Noronha e Sergipe;

5a. região: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio

Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás a Distrito Federal;

6a. região: Espírito Santo;

7a. região: Amazonas.

7 - As aplicações obrigatórias devem ser computadas na regiões em que se localizar a

agência operadora e o imóvel beneficiado.

8 - Admite-as que eventuais deficiências de aplicações na 5ª. região sejam

compensadas em excessos verificados nas demais.

9 - As instituições financeiras oficiais devem ter 30% (trinta por cento), pelo menos,

do total da exigibilidade representados por créditos rurais deferidos a miniprodutores e pequenos

produtores.

10 - É obrigatório que pelo menos 10% (dez por cento) da exigibilidade das

instituições financeiras oficiais se destinem miniprodutores.

11 - Permite-se, para os fins dos itens 9 e 10:

a) cômputo dos créditos a cooperativas destinados à aquisição de bens para posterior

fornecimento aos cooperados, até o valor dos fornecimentos efetuados a miniprodutores e pequenos

produtores, com base em relação a ser remetida pela cooperativa ao financiador, na forma do

documento n. 1 deste capitulo,

b) cômputo doe créditos de qualquer valor concedidos a cooperativas para:

I - repasse a miniprodutores ou pequenos produtores;

II - adiantamentos a miniprodutores e pequenos produtores por conta da produtos

entregues para venda em comum;

(*)

c) remanejamentos entre a 1ª., 2a., 3a., 4a., 6a. e 7ª. regiões.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Recursos Obrigatórios - 18

SEÇÃO: Aplicações - 2

Carta-Circular n° 1209, de 01.03.85.

12 - O financiador somente pode lançar a parcela para satisfação de exigibilidade, na

hipótese da alínea “a” do item anterior, depois de efetivados e quantificados os fornecimentos aos

miniprodutores a pequenos produtores, à vista da relação exigida, cujo montante será transferido

para conta gráfica separada.

13 - As aplicações dos bancos estaduais fora das respectivas regiões ficam

dispensadas da distribuição por faixa de produtores, podendo efetivar-me com qualquer categoria

(mini, pequenos, sódios ou grandes), sem prejuízo da observância dos itens 9 e 10, no Estado,

relativamente ao somatório da soas exigibilidades regionais.

14 – As aplicações financeiras davam destinar pelo menos 70% (setenta por cento) da

exigibilidade a:

(*)

a) créditos de custeio agrícola;

b) empréstimos do Governo Federal (EGF), ao amparo da política de Garantia de

Preços Mínimos;

c) custeio da suinocultura e de animais de pequeno porte (apicultura, avicultura,

chinchilicultura, cunicultura, piscicultura, ranicultora e sericicultores);

d) créditos de renovação de lavouras da cana, concedidos a usinas ou destilarias do

Nordeste.

(*)

15 - A concessão de crédito com recursos obrigatórios para lavoura de cacau depende

da assinatura de convênio da instituição financeira com a CEPLAC.

16 - As exigibilidades podem ser satisfeitas através da repasse a outra instituição

financeira, mediante convênio para aplicações em crédito rural, inclusive para os fins dos itens 9 e

10.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) - 19

SEÇÃO: Enquadramento - 4

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

1 - O mutuário pode optar pelo enquadramento no PROAGRO:

a) do crédito, com e respectiva correção,

b) do crédito e dos recursos próprios, com a correção de ambos.

2 - A proposta de financiamento deve consignar o interesse do proponente em aderir

ao PROAGRO ou mão.

3 - A manifestação do interesse em aderir não gera direitos sem sua formalização no

instrumento de crédito.

4 - O agente não pode dissuadir o proponente de aderir ao PROAGRO.

5 - A opção dava ser especificada no instrumento de crédito, no ato de formalização,

não se admitindo sua efetivação nem revisão por aditivo após utilização da primeira parcela, salvo

na hipótese de:

a) desvinculação de recursos próprios para concessão de crédito complementar;

b) enquadramento de recursos próprios utilizados no replantio de lavoura.

6 - Veda-se o enquadramento de crédito destinado a:

a) custeio de beneficiamento ou industrialização;

b) comercialização;

c) florestamento ou reflorestamento com incentivos fiscais;

d) atividade pesqueira;

e) prestação de serviços mecanizados;

f) atividade implantada em época ou local impróprio, sob riscos freqüentas de eventos

adversos, conforme indicações de tradição, da pesquisa ou da experimentação;

g) atividade já favorecida com a cobertura nos 2 (dois) créditos anteriores, por

frustração na mesma área, em virtude da mesma causa;

h) custeio de lavoura da feijão, do período das águas, plantado após a primeira

quinzena de dezembro, na microrregião homogênea de Chapada Diamantina Setentrional, Estado da

Bahia, conhecida como Região de Irecê, integrada pelos municípios arrolados no documento n. 1

deste capítulo;

i) custeio de lavouras parcial ou totalmente consorciadas com pastagens;

j) recursos que elevem o risco do PROAGRO, com o aclamo beneficiário, a mais de

15.000 MVR. (*)

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) - 19

SEÇÃO: Enquadramento - 4

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

7 - A vedação da alínea “f” do item anterior não alcança:

a) a atividade conduzida tecnicamente, que vise a melhores condições de mercado e

preço, como engorda em confinamento e cultivos irrigados ou em estufas;

b) custeio de juta e selva.

8 - A vedação da alínea “g” do item 6 não se aplica:

a) quando houver manifestação de órgão de pesquisa, de assistência técnica ou da

emisssoramento técnico a nível de carteira, evidenciando que a região reúne condições ecológicas

adequadas à exploração da atividade;

b) quando a causa, embora repetitiva. puder ser considerada eventual;

c) quando as coberturas tiverem sido efetuadas até 04 de junho de 1984 na área da

SUDENE, em decorrência de estiagem.

9 - A vedação da alínea “i” do Item 6 não sa aplica aos financiamentos concedidos na

área da SUDENE para:

a) custeio de culturas anuais, ou mesmo de pastagens, cultivadas nas ruas de espécies

arbóreas a seguir relacionadas, na sua fase de implantação (nos dois primeiros anos):

I - Algaroba (Prosópis julif lora);

II - Sabiá (Mimosa caesslpinirefolia);

III - Canafístula (Camsia fistula)

XV - Leucaena (Leucocephala);

b) custeio de lavouras plantadas em áreas onde existam xerófilas (palmas forrageiras),

em qualquer fama destas espécies.

10 - Apura-se o risco do PROAGRO, para os afeitos da alínea “j” do item 6, mediante

soma dos resultados da divisão do valor nominal enquadrado no programa em cada operação pelo

MVR vigente à data de sua formalização.

11 - Enquadra-se prioritariamente no programa o crédito deferido e, a seguir, os

recursos próprios que possam ser absorvidos pela margem disponível no limita da risco. (*)

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) - 19

SEÇÃO: Enquadramento - 4

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

12 - É admissível o enquadramento de créditos concedidos com base na mesma

receita, se suficiente à liquidação das dívidas.

15 - O enquadramento de recursos pare replantio de lavoura depende de que sua

concessão seja recomendada pela empresa executora da perícia de comprovação de perdas ou pelos

serviços de assistência técnica a nível de carteira ou a nível de imóvel.

14 - Para fins de cálculo e controle, os recursos próprios enquadrados:

a) presumem-se aplicados proporcional e concomitantemente às liberações do

financiamento;

b) ficam desvinculados do PROAGRO à data das amortizações do crédito, na mesma

proporção das prestações pagas;

c) são corrigidos pelos índices de variação das ORTNs,

15 - É dispensável a escrituração dos recursos próprios e da respectiva correção

monetária, apurando-se o valor global do adicional e da cobertura mediante simples multiplicação

do adicional ou da cobertura do crédito por 100 (cem) e divisão pelo número indicativo do

percentual de financiamento.

16 - Cumpra ao financiador, no caso de os recursos próprios serem utilizados antes

das liberações do financiamento:

a)comprovar as aplicações, mediante vistorias,

b)manter conta gráfica para controle do uso cronológico das parcelas e cálculo da

correção, do adicional e da cobertura;

c)considerar como aplicados na data da assinatura da cédula os valores empregados

anteriormente, para os efeitos da alínea anterior, sem prejuízo dos procedimentos da alínea a.

17 - O disposto nas alíneas “a” e “b” do item anterior aplica-se também aos recursos

próprios enquadrados para replantio de lavoura.

18 - Admite-se desvincular do PROAGRO parcela de recursos próprios enquadrada,

com vistas à obtenção de crédito complementar equivalente.

19 -Para concessão do crédito complementar, na forma do item anterior, deve a

instituição financeira,

a) obter do proponente declaração formal do interesse em cancelar a adesão relativa à

parcela de recursos próprios vinculada ao crédito principal e objeto de crédito complementar;

b) comunicar a ocorrência ao banco responsável pelo crédito principal, informando o

valer enquadrado.

20 - De posse da comunicação mencionada mo item anterior, o banco responsável-

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) - 19

SEÇÃO: Enquadramento - 4

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

pelo crédito principal deve desvincular do PROAGRO a parcela de recursos próprios

correspondente ao valor enquadrado na operação de crédito complementar.

21 - A desvinculação não propicia qualquer devolução de adicional já cobrado nem

dispensa sue cobrança relativamente ao crédito complementar.

22 - Cumpre ao agente consignar no estudo da proposta as justificativas de recusa de

enquadramento.

23 - Assiste ao mutuário o direito de recorrer da decisãodo agente financeiro, no caso

de recusa de enquadramento.

24 - O recurso a que se refere o item anterior é interposto junto ao Banco Central, por

intermédio do agente financeiro, sem prejuízo da formalização do financiamento.

25 - O instrumento de crédito de operação enquadrada no programa deve conter e

seguinte cláusula especial:

PROAGRO -ADICIONAL - obrigo-me (amo-nos) a pagar o adiciona), devido ao

PROAGRO, de acordo com as normas regulamentares, calculado da seguinte forma: (...% sobre ...%

do valor do crédito mais a parcela de recursos próprios enquadrada e respectivas correções

monetárias. Indicar a época de cobrança).

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) - 19

SEÇÃO: Cobertura - 7

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

1 - São causas de cobertura do PROAGRO:

a) chuva excessiva;

b) geada;

c) granizo;

d) seca;

e) tromba d’água;

f) vento frio,

g) vento forte;

h) variação excessiva de temperatura;

i) raio;

j) qualquer fenômeno natural fortuito e suas conseqüências diretas ou indiretas;

l)doença ou praga sem método difundido de combate, controla ou profilaxia, técnica e

economicamente exeqüível.

2 - Não constitui causa da cobertura:

a) o incêndio fortuito de lavouras, exceto se ocasionado por raio;

b) o evento posterior à transferência do produto agrícola de sua área de cultivo ou do

produto pecuário do imóvel de origem. salvo quando sua perda decorrer de Intrafegabilidade das

vias da transporta;

c) perda por erosão, salvo se na área as tiverem adotado práticas de conservação de

solo tecnicamente adequadas.

d) perda por evento anterior à data de assinatura do instrumento de crédito ou

ocorrido durante o período de inadimplemento do adicional.

3 - A cobertura é devida se es receitas forem insuficientes à liquidação do empréstimo

ou ao pagamento da prestação.

4 - No caso de atividade sujeita e seguro obrigatório ou com amparo de seguro

facultativo. limitar-se-á a cobertura do PROAGRO aos riscos não abrangidos bela apólice

preexistente.

5 - A cobertura depende de:

a) estar o financiamento as curso normal à data do evento adverso,

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) - 19

SEÇÃO: Cobertura - 7

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

b) ser possível à perícia reavaliar a produção, após o evento adverso.

6 - O PROAGRO cobre:

a) conforme a opção, 80%, 90% ou 100% do crédito utilizado, dos recursos próprios

enquadrados a da correção monetária, após deduzidos:

I - o valor das perdas por causas não amparadas;

II - a parcela que não se tenha aplicado nos fins orçamentários;

III - a valor da receita das explorações ao amparo do PROAGRO, apurado na forma

desta seção,

b) os juros incidentes sobre o valor de cobertura apurado na forma da alínea anterior,

contados a partir das seguintes datas até a data do crédito da cobertura na conta vinculada ao

financiamento:

I - da perda, estabelecida no laudo pericial, no caso de perda total;

II - da comunicação de perdas pelo produtor, no caso de perda parcial ou de perda

total provocada por evento com início impreciso;

c) 100% do crédito utilizado, dos recursos próprios enquadrados s da correção

monetária no custeio de lavoura de feijão, observado o disposto nas alíneas anteriores.

7 - Tendo em conta o item anterior, deve-se definir cuidadosamente o valor da

cobertura, por cálculo extracontábil, a fim de excluir parcelas que, embora agregadas ao principal,

não são indenizáveis, como no caso do adicional capitalizado e respectiva correção monetária.

8 - para efeitos de contagem dos juros a indenizar, computa-se o dia da efetivação da

cobertura e exclui-se o da perda ou comunicação de perdas.

9 - Tratando-se do mesmo empreendimento, deve ser idêntico o limite de cobertura

do crédito inicial, créditos posteriores a recursos próprios. ss enquadrados no PROAGRO, salvo se

atingido o limite de risco do programa.

10 - Os recursos próprios não enquadrados, mas comprovadamente aplicados em

substituição a parcelas do crédito não liberadas, são incorporados à base de cálculo da cobertura.

11 - O valor da correção monetária do crédito é considerado como principal, para

efeito de cobertura.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) - 19

SEÇÃO: Cobertura - 7

Carta-Circular n° 920, de 01.03.85.

12 - A parcela utilizada após o evento adverso incorpora-se ao principal, para cálculo

da cobertura:

a) se tiver contribuído para evitar o agravamento das perdas;

b) quando se houver destinado eu pagamento de gastos anteriores, executados

segunda o cronograma previsto, ou as despesas efetivamente realizadas com a colheita, sob

justificativa técnica.

13 - Em crédito de reembolso parcelado, considera-se:

a) o valor da prestação que se deveria pagar com as receitas frustradas;

b) a parcela de recursos próprios enquadrada, proporcionalmente ao valor da

operação.

14 - Admite-se o cálculo da cobertura mediante cômputo de todo o principal

utilizado, em crédito de reembolso parcelado:

a) se a perícia julgar irrecuperável a atividade e, portanto, frustradas também as

receitas dos períodos futuros;

b) em casos de custeio agrícola.

15 - Não se deduz do principal o pagamento efetuado pelo beneficiário com recursos

próprios, não oriundos da atividade frustrada, devendo o agente registrar a particularidade na conta

vinculada.

16 - A apuração da cobertura de financiamento conjunto se faz pelo cômputo do

principal, das perdas e dos rendimentos:

a) de cada lavoura isoladamente, no caso de lavouras solteiras ou de lavouras

consorciadas em que seja possível apartar os dispêndios imputáveis a cada uma;

b) de todas es lavouras, nos demais casos.

17 - O beneficiário poda abater da receita obtida, em crédito de custeio, sob

comprovação, as despesas que não tenham sido financiadas e ss refiram a:

a) Imposto sobre circulação de Mercadorias (ICM), calculado com base na receite

considerada;

b) recepção, armazenagem, limpeza secagem, expurgo, beneficiamento, e transporte,

até o limite de 15% (quinze por cento) do valor da receita considerada.

18 - O miniprodutor e o pequeno produtor podem abater da receita obtida, além das

despesas citadas no item anterior, a parcela necessária à sua própria manutenção e à de sua família

no período compreendido entra o vencimento da cédula e a época de obtenção do financiamento da

safra subseqüente, de qualquer lavoura, se não auferir rendimentos de outra atividade. (*)

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) - 19

SEÇÃO: Cobertura - 7

Carta-Circular n° 920, de 01.03.85.

19 - A parcela de manutenção, admissível na forma do item anterior, deve ser

calculada pelo assessoramento técnico a nível de carteira de conformidade com os encargos de

família do mutuário.

20 - A parcela de manutenção não pode exceder 6 (seis) vezes o MVR, por mês,

ficando limitada ainda a 15% (quinze por cento) do montante do crédito ou, quando não houver

pagamento de mão-de-obra a terceiros, a 30% (trinta por cento) da produção estimada.

21 - O valor da receita, para fins de cobertura, deve ser apurado com base:

a) no preço mínimo básico ou de garantia, quando houver;

b) no preço atribuído pelo perito ou estimado pela agência operadora, se superior, no

caso de produto sem preço mínimo ou de garantia.

22 - Na hipótese de perde de qualidade do produto por causa amparada pelo

programa, desde que o fato fique expressamente consignado no laudo pericial de comprovação de

perdas, considera-se: (*)

a) o preço real de comercialização, constante da nota fiscal representativa da venda de

todo o produto;

b) o preço atribuído pelo perito ou estimado pela agência. se superior.

23 - A estimativa de receita, no caso de financiamento de custeio de trigo, deve ser

feita com base no preço correspondente ao produto a seguir indicado, salvo na hipótese do item

anterior: (*)

a) de PH 71, quando se tratar da crédito destinado a trigo-indústria,

b) de PH 84, quando se tratar de crédito destinado a trigo-semente.

24 - O recurso ou pedido de reconsideração deve ser encaminhado ao Banco Central,

com cópia legível dos seguintes documentos:

a) proposta de financiamento, quando houver, com respectivo estudo; (*)

b) instrumento de crédito e seus aditivos, menções adicionais e anexos;

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) - 19

SEÇÃO: Critérios de Análise de Pedidos de Cobertura - 8

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

20 - Se as parcelas do crédito forem liberadas em montante superior à despesas

realizadas para evitar o agravamento das perdas, deve o agente, no cálculo da cobertura, limitar

proporcionalmente seus valores:

a) extensão da área onde os trabalhos prosseguirem;

b) à unidade do produto efetivamente colhido, tomando-se por base e estimativa do

orçamento.

21 - Verificada a ocorrência de plantio extemporâneo, cabe dar prosseguimento ao

exame do pedido de cobertura, desde que o laudo pericial deixe evidenciado alternativamente:

a) o volume da perdas ocasionadas por plantio extemporâneo, cujo valor deve ser

glosado;

b) que as perdas decorreram de causas outras que não o uso de tecnologia inadequada

(plantio extemporâneo).

22 - Havendo utilização de recursos próprios para replantio de lavoura, sem

enquadramento no PROAGRO, considera-se a produção da área para a qual houve liberação da

crédito após o evento.

23 - Na hipótese de consórcio ou intercalação da lavoura financiada com outra não

prevista, no instrumento de crédito, cumpre ao agente deduzir da base de cálculo de cobertura o

valor das perdas decorrentes do sistema de exploração adotado.

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Circular n° 819, de 05.10.85.

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MCR 19 DOCUMENTO N.9

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

1 – FINALIDADE

Este formulário tem como finalidade registrar as ocorrências verificadas na condução de empréstimo

enquadrado no PROAGRO, passiveis de interferência no exame do pedido de cobertura.

2 – EMISSÃO E NÚMERO DE VIAS

O formulário será preenchido em uma via, destinada a compor o dossiê da operação.

3 - INSTRUÇÕES PE PREENCHIMENTO

Quadro - Identificação

Campo 01 - Agente do PROAGRO - preencher com o nome do agente do PROAGRO (pode ser

previamente impresso no formulário).

Campo 02 - Agência operadora - preencher coe a denominação da agência onde foi efetuada a

operação.

Campo 03 - UF - preencher com a sigla da Unidade da Federação onde se localiza a agência

operadora.

Campo 04 - Nome do mutuário - preencher com o nome completo do mutuário. Nos casos de mais

de um mutuário de uma mesma operação, citar apenas o nome do principal ou primeiro e acrescentar

em seguida “E OUTRO” ou “E OUTROS”.

Campo 05 - prefixo e n. da operação - informar o prefixo e o número de registro da operação na

agência operadora.

Quadro - Análise

Registrar as ocorrências que possam interferir na cobertura do PROAGRO ou mesmo motivar o

indeferimento do pedido de cobertura, bem como as providências a serem adotadas em

conseqüência das ocorrências verificadas. Quadro - Julgamento

Campo 06 e 07 - assinalar, com um “E”, a decisão sobre o pedido de cobertura.

Campo 08 - Outros - citar outras decisões a respeito do pedido de cobertura, que não as indicadas

nos campos 06 ou 07.

Quadro - Analisado por

Campo 09 - Rubrica - destinado à aposição da rubrica do responsável pela análise do pedido de

cobertura.

Campo 10 - Data - indicar a data em que foi examinado o pedido de cobertura.

Quadro - Demonstrativo de cálculo

Campo 11 - Registrar o valor do crédito utilizado e de toda a correção monetária lançada na conta

gráfica.

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MCR 19 DOCUMENTO N.9

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

Campo 12 - Informar, com respectiva correção monetária, os recursos próprios. (*)

a) enquadrados s efetivamente utilizados;

b) não enquadrados, mas comprovadamente aplicados em substituição a parcelas do crédito não

liberadas.

Campo 13 - Registrar a soma dos valores lançados nos campos 11 e 12.

Campo 14 - Informar o valor das perdas não amparadas pelo programa.

Campo 15 - Registrar o valor corrigido das parcelas não aplicadas nos fins orçamentários.

campo 16 - Preencher com o valor das receitas consideradas para efeito do cálculo de cobertura do

PROAGRO.

Campo 17 - Indicar o total das parcelas lançadas nos campos 14, 15 e 16.

Campo 18 - Indicar o valor do campo 13 menos o do campo 17.

Campo 19 - Preencher com o resultado da aplicação da margem de cobertura (80%. 90% ou 100%)

sobra o valor lançado no campo 18.

Campo 20 - Indicar o resultado da aplicação da taxa de juros pactuada para o financiamento sobre

80%, 90% ou 100%, conforme o caso, do resultado da seguinte operação: campo 11 menos campo

17.

Campo 21 - Indicar a soma dos campos 19 e 20.

Quadro – calculado por

Campo 22 - Rubrica - destinado à aposição da rubrica do responsável pelos cálculos da cobertura.

Campo 23 - Data - indicar a data em que foram efetuados os cálculos da cobertura.

Quadro Revisado por

Campo 24 - Rubrica - destinado à aposição da rubrica do responsável pela revisão da análise e dos

cálculos da cobertura.

Campo 25 - Data - indicar a data em que foi efetuada a revisão da análise e dos cálculos da

cobertura.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Política de Garantia de Preços Mínimos – 22

SEÇÃO: Disposições Gerais - 1

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

1 - As operações de preços mínimos objetivam dar cumprimento ao disposto no

Decreto-lei n. 79, da 19.12.66, em conformidade coce o qual o Governo Federal, através da

Companhia de Financiamento da Produção (CFP). assegura preços para os produtos agrícolas,

pecuários e da atividade extrativa.

2 - As operações de que trata o item anterior compreendem

a) financiamentos (Empréstimos do Governo Federal - EGFs)

I - com opção de venda - visam a proporcionar aos beneficiários condições,

principalmente financeiras, para a comercialização de seus produtos em época de preços mais

favoráveis, facultando-lhes ainda o direito de exercer a opção de venda à CFP do produto

financiado;

II - sem opção de venda - visam a proporcionar recursos financeiros aos beneficiários

dessas operações de modo a lhes permitir o armazenamento s a conservação de seus produtos, para

vendas futuras sm melhores condições de mercado;

b) aquisições de produtos (Aquisições do Governo Federal - AGFs:

I - diretas - consistem na simples compra da mercadoria ao preço mínimo fixado,

mediante emissão de nota fiscal do compra e pagamento do seu valor diretamente ao vendedor,

contra entrega do produto armazenado e classificado,

II - indiretas - visam a assegurar aos mutuários responsáveis por financiamentos

EGFs a liquidação parcial ou total de empréstimo, mediante transferência do produto à CFP.

3 - Embora sejam de livre convenção entre as partes (art. 26 da Lei n. 4.829, de

05.11.65), as garantias dos EGFs devem incorporar o penhor dos produtos estocados.

4 - Os produtos financiáveis estão indicados no documento n. 1 deste capitulo.

5 - os preços mínimos em vigor estão indicados nos documentos m. 2 e 3 deste

capitulo.

6 - Aplicam-se às operações as normas do Manual de Crédito Rural (MCR) e do

Manual de operações de Preços Mínimos, que não conflitarem com as disposições deste capítulo.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Política de Garantia de Preços Mínimos – 22

SEÇÃO: Atribuições do Banco Central e da Companhia de Financiamento da Produção - 2

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

1 – Cabe ao Banco Central:

a) suprir os agentes financeiros de recursos necessários à execução das operações;

b) administrar os recursos e serviços respectivos, exercendo o controle contábil e

normativo das operações;

c) selecionar e credenciar os agentes financeiros;

d) divulgar as normas operacionais, elaboradas pela Comissão de Financiamento da

Produção (CFP);

e) estabelecer a remuneração dos agentes financeiros, de acordo com, deliberações do

Conselho Monetário Nacional, quando se tratar de financiamentos (EGF) e entendimentos com a

CFP; no caso das aquisições (AGF) e outros serviços;

f) efetuar auditoria, destinadas à verificação da regularidade da aplicação dos

recursos:

g) articular-se com a CFP, em vistas ao acompanhamento e aperfeiçoamento da

execução dos serviços pelos agentes financeiros;

h) fornecer à CFP os elementos solicitados para a caracterização das operações

realizadas.

2 - Cabe à Companhia de Financiamento da Produção:

a) desenvolver estudos concernentes à fixação de preços mínimos dos produtos

amparados, submetendo-os à apreciação das autoridades competentes,

b) elaborar as normas operacionais dos financiamentos e aquisições, a serem

divulgadas pelo Banco Central aos agentes financeiros;

c) exercer o controle físico dos estoques adquiridos e financiados, podendo realizar, a

seu critério, vistorias ou fiscalizações;

d) transmitir instruções diretamente aos agentes financeiros, com cópia ao Banco

Central, sobre as vendas remoções, beneficiamento e outros serviços relativos a seus estoques;

e) examinar a documentação encaminhada pelos agentes financeiros, pertinente às

operações e serviços determinando os acertos ou correções cabíveis, sob aviso ao Banco central,

f) estabelecer, juntamente com o Banco Central, procedimentos que se fizerem

necessários para simplificar ou dinamizar as operações da espécie,

g) promover a divulgação de Política de Garantia de Preços Mínimos.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Política de Garantia de Preços Mínimos - 22

SEÇÃO: Agentes Financeiros - 3

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

1 – Podes atuar como agentes financeiros da Política da Garantia de Preços Mínimos

as instituições financeiras componentes do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR).

2 - O agente executará, as nome da Companhia de Financiamento da Produção as

operações habituais da Política de Garantia de Preços Mínimos, a saber: (*)

a) financiamento na modalidade empréstimo do Governo Federal – EGF”;

b) aquisições de produtos (AGF);

c) administração doa estoques da CFP:

d)contratação, contabilização e pagamento dos serviços de transporte, beneficiamento

ou industrialização e outros decorrentes das operações;

e) recolhimento de tributos, contribuição ao LAPAS etc., nos prazos e condições

previstas pelas respectivas legislações,

f) emissão de documentos fiscais, assim entendidas as notam fiscais oriundas de

aquisições da CFP, remoções e vendas da produtos adquiridos; -

g) elaboração de mapas e informações relativas às operações e serviços, de modo

individualizado ou agregado, consoante modelos e instruções específicas.

3 - A administração dos estoques da CFP a que se refere a alínea “o” do item anterior

consiste na contratação, contabilização e pagamento dos serviços de armazenamento, guarda e

conservação, acondicionamento, classificação, seguros, cartórios, bem como na fiscalização

periódica dos depósitos que abrigam os produtos, adotando as providências necessárias à

preservação da qualidade e integridade dos produtos e respectivas embalagens.

4 - O pagamento das despesas de armazenagem de produtos depositados em armazéns

gerais deve ser efetivado a débito da CFP, com a periodicidade fixada nas condições gerais

estabelecidas no - regulamento da armazenadora.

5 - A contratação, contabilização e pagamento dos serviços mencionados na alínea

“d” do item 4 serão realizados mediante prévia orientação da CFP, de modo específico por serviço,

inclusive com fornecimento de modelos de contratos e outros detalhamentos necessários.

6 - compete ao agente financeiro, no que concerne aos financiamentos, contratar os

serviços, recolher os impostos e taxas devidas e exercer os controles necessários a sua fiel execução,

inclusive fiscalizar as garantias, observadas as instruções emanadas do Banco Central ou da CEP

7 - No caso de EGF com opção de venda, é obrigatória a formalização de AGF pelas

instituições financeiras, sempre que o beneficiário assim o desejar, observadas as normas do Manual

de Operações de Preços Mínimos MOPM.

8 - O produto adquirido permanecerá sob a responsabilidade do agente financeiro, até

que a CEP o instrua quanto à venda ou determine outras providências específicas.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Política de Garantia de Preços Mínimos - 22

SEÇÃO: Agentes Financeiros - 3

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

9 - O agente financeiro se obriga a dar imediato conhecimento ao Banco Central e à

CFP de qualquer irregularidade observada no curso das operações.

10 - Cabe ao agente financeiro instituir sistema especial de contabilidade e controle

estatístico das operações e serviços relativos à Política de Garantia de Preços Mínimos.

11 - Fica ainda o agente financeiro obrigado a dar ampla divulgação dos preços-

mínimos e de outras condições das operações, nas regiões em que atuar.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Política de Garantia de Preços Mínimos - 22

SEÇÃO: Encargos Financeiros - 6

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

1 - Os beneficiários de financiamentos (EGFs) estão sujeitos ao pagamento de

encargos financeiros previstos no MCR 5.

2 - À exceção dos produtores s suas cooperativas, os demais mutuários estão sujeitos

ao pagamento da comissão de 1,25% (um inteiro e vinte e cinco centésimos por cento) sobre o valor

do financiamento, a favor da Companhia de Financiamento da Produção (CFP).

3 - A comissão a que se refere o item anterior será também devida pelas cooperativas

que realizarem corte de valor superior ao da produção própria e de seus associados, incidindo

exclusivamente sobre o valor da parcela excedente.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Política de Garantia de Preços Mínimos - 22

SEÇÃO: Remuneração dos Agentes Financeiros - 7

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

1 - Sobre os diversos serviços prestados pelo agente financeiro à companhia de

Financiamento da Produção (CFP) (5) vigoram as seguintes comissões:

a) 1% (um por cento) sobre o valor das aquisições (AGFm),

b) 0,5% (meio por cento) sobre o valor doa produtos despachados para outras praças,

mm operações de remoção de estoque da CFP;

c) 0,5% (meio por cento) sobre o valor dos produtos recebidos da outras praças, em

operações de remoção de estoque da CFP;

d)0,5% (meio por canto) sobre o valor de aquisição do produto, no controle de

serviços de beneficiamento ou industrialização;

e) 2,5% (dois e meio por cento) sobre o valor das vendas à vista de estoques da CFP;

f) 2% (dois por cento) sobre o valor das vendas a prazo de estoques da CFP.

2 - A remuneração relativa a outros serviços eventualmente realizados será

estabelecida de acordo com sua natureza.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Política de Garantia de Preços Mínimos - 22

SEÇÃO: Remuneração da Companhia de Financiamento da Produção - 8

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

1 - A Companhia de Financiamento da Produção (CFP) terá direito a remuneração

sobre as operações realizadas, nas seguintes condições: (*)

a) 1,25% (um inteiro e vinte a cinco centésimos por cento) sobre o valor dos

financiamentos, exceto quando concedidos a produtores ou suas cooperativas,

b) 1,25% (um inteiro e vinte e cinco centésimos por cento) sobre o valor das

aquisições (AGFS);

c) 1,25% (um inteiro e vinte e cinco centésimos por cento) sobre o valor dos produtos

transportados para outras praças, em operação de remoção de estoques da CFP;

d) 0,5% (maio por cento) sobre o valor da aquisição do produto, no beneficiamento

ou industrialização dos estoques da CFP;

e)1,25% (um inteiro e vinte e cinco centésimos por cento) sobre o valor das

operações específicas de vendas de embalagens;

f) 1.25% (um inteiro e vinte e cinco centésimos porcento) sobre o valor das vendas

das estoques da CFP.

2 - A remuneração relativa, a outros trabalhos desenvolvidos na condução da Política

de Garantia de Preços Mínimos será estabelecida de acordo com sua natureza.

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MCR 22 DOCUMENTO N°2

Circular n° 920, de 01.03.85.

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MCR 22 DOCUMENTO N°2

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Programa Nacional de Aproveitamento de Várzeas Irrigáveis (PROVÁRZEAS) – 35

SEÇÃO: Operações com Recursos do BID - 5

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

1 - As disposições desta seção aplicam-se exclusivamente aos créditos concedidos

com recursos de que participe o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), nos Estados de

Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

2 – Os recursos são vinculados ao Fundo Nacional de Refinanciamento Rural

(FNRR) por conta do Fundo Geral para a Agricultura e Indústria (FUNAGRI)

3 - Os beneficiários devem administrar pessoalmente seus empreendimentos rurais e

tê-los como principal fonte de renda.

4 - O limite máximo financiável por produtor não pode ultrapassar as necessidades

exigíveis para a sistematização de 400 hectares de várzeas, devendo ainda de prévia autorização do

Banco central, ouvida a Coordenadoria Geral do PROVARZEAS, a concessão de financiamento

referente a sistematização de área superior a 200 hectares.

5 - Os recursos do programa, alocados pelo Banco Central aos agentes financeiros,

devem ter a seguinte destinação:

a) 60% no mínimo, para miniprodutores e pequenos produtores;

b) 40% no máximo, para médios produtores a grandes produtores. (*)

6 - Admite-se a capitalização dos juros durante o período de carência somente quando

se comprovar a indisponibilidade de recursos às épocas estabelecidas.

7 - Os instrumentos de crédito devem estipular em cláusula especial que:

a) os funcionários e peritos do BID têm livre acesso aos imóveis financiados, para

realização de inspeções técnicas, administrativas e contáveis;

b) o devedor se obriga a proporcionar as informações que o BID solicitar a respeito

da execução do projeto.

8 - Os custos operacionais dos projetos de engenharia elaborados por entidades

oficiais e seu acompanhamento na fase de implantação podem ser financiados somente aos mini,

pequenos e médios produtores, até o limite de 6% do valor do orçamento.

9 - Os projetos devem demonstrar uma taxa de rentabilidade financeira não inferior a

12%.

10 - Cabe ao órgão prestador da assistência técnica:

a) colaborar com o agente financeiro na seleção dos pretendentes a empréstimos;

b) elaborar o projeto a ser financiado e manifestar-se quanto à sua viabilidade;

c) assistir tecnicamente a execução dos projetos e informar seu andamento ao agente

financeiros

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Programa Nacional de Aproveitamento de Várzeas Irrigáveis (PROVÁRZEAS) – 35

SEÇÃO: Operações com Recursos do BID - 5

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

d) opinar sobre alterações ou reformulações de projetos, quando solicitado pelo

agente financeiro;

e) informar ao agente- financeiro qualquer ocorrência capaz de afetar os objetivos

segurança das operações, indicando oportunamente as medidas preventivas ou saneadoras;

f) prestar todas as informações atinentes à avaliação de resultados do programa,

solicitadas pelo Banco Central, pela Coordenadoria Geral do PROVÁRZEAS Nacional ou pela

EMBRATER.

11 - Cumpre aos agentes financeiros:

a) para remessa ao BID:

I - encaminhar juntamente com as cartas-solicitações os dados referentes a cada

operação refinanciada, conforme documento n. 2 deste capítulo;

II - fornecer, até os dias 15 de janeiro e 15 de julho de cada ano, as informações

atinentes à posição da carteira, relativa ao semestre anterior, na forma do documento n. 3 deste

capítulo;

b) ao elaborar a ficha cadastral da cooperativas:

I - obter cópia do estatuto e da ata de eleição da atual diretoria;

II - efetuar a análise da seus balanços, com base, se possível, nos três últimos

exercícios;

c) contabilizar os créditos concedidos em contas distintas das utilizadas para os

demais financiamentos do PROVARZEAS.

12 - São vedados financiamentos para:

a) compra de terras;

b) cobertura de dívidas;

c) gastos gerais e de administração dos beneficiários.

13 - Aplicam-se aos créditos as demais normas estabelecidas neste capítulo, que não

conflitarem com as disposições especiais desta seção, as quais somente poderão ser alteradas com

prévio consentimento do BID.

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Recursos Próprios Livres - 37

SEÇÃO: Disposições Gerais - 1

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

1 - Admite-se a concessão de créditos com recursos próprios livres das instituições

financeiras, às taxas de operações bancárias comuns.

2 - Consideram-se amparadas por recursos próprios livres as operações que não se

computarem para satisfação do MCR 8 nem se enquadrem as faixas de refinanciamentos ou

repasses.

3 - Admite-se transpor para recursos obrigatórios, com vistas à satisfação da

exigibilidade do MCR 18, operações realizadas com recursos próprios livres, desde que, observadas

todas as exigências para enquadramento naquele capítulo, os encargos financeiros sejam reajustados,

mediante aditivo.

4 - Na hipótese do item anterior, as taxas admissíveis para o MCR 18 vigoram a partir

da lavratura do aditivo.

5 - As aplicações de recursos próprios livres, às taxas de operações bancárias

comuna:

a) deve-se ser formalizadas nos títulos previstos no Decreto-lei n. 167, de 14.02.67,

ou nos títulos autorizados pelo Manual da Operações de Preços Mínimos (MOPM), no caso de EGF;

b) sujeitam-se às normas aplicáveis ao crédito rural, para fins de cobrança ou

dispensa de lar;

c) podem ser enquadradas mo PROAGRO, quando se tratar de custeio ou

investimento;

d) não podem exceder a diferença entre o VBC ou orçamento e os recursos próprios

aplicados; (*)

e) não estão sujeitas às exigências de vistoria prévia, medição, fiscalização e

pagamento direto a fornecedores, salvo quando houver opção para o PROAGRO;

d) devem ser registradas na conta 1.02.28.00-9 - FINANCIAMENTOS RURAIS, do

Plano Contábil dos Bancos Comerciais (COBAN), no desdobramento de uso interno e obrigatório

“Recursos Próprios Livres”;

g) no caso de crédito para fornecimento a cooperados, podem. ser pactuadas sem

caução das notas promissórias rurais oriundas de fornecimentos a prazo;

h) no caso de crédito para fornecimento a cooperado que não tenha obtido

empréstimo para custeio da lavoura, podem ainda ser pactuadas em exigência de que se pague à

vista parta do valor das mercadorias entregues. (*)

6 - Nas operações de que trata este capítulo:

a) os encargos financeiros devem ser compatibilizados com as taxas de captação;

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TÍTULO: CRÉDITO RURAL

CAPÍTULO: Recursos Próprios Livres - 37

SEÇÃO: Disposições Gerais - 1

Carta-Circular n° 1209, de 30.04.85.

b) é admissível que na cédula se consignem os encargos financeiros devidos somente

sobre a primeira parcela, estipulando-se que os aplicáveis às demais se fixarão por menções

adicionais;

c) é de livre ajuste entre as partes a época de cálculo e cobrança doa encargos

financeiros segundo às praxes do mercado;

d) o reembolso do saldo devedor deverá efetuar-se após a obtenção das receitas da

atividade assistida, dispensando-se, no caso de custeio agrícola, a adoção dos esquemas previstos

para as operações contratadas com recursos obrigatórios.

7 - Os bancos de investimento e as sociedades de crédito, financiamento e

investimento podem realizar operações de crédito rural, a taxas de mercado, observadas as

disposições deste capítulo e suas regulamentações específicas quanto às finalidades dos recursos.

8 - Os bancos de investimento e as sociedades de crédito, financiamento e

investimento devem comunicar ar, Banco Central/Departamento do crédito Rural o início das

aplicações de que trata o item anterior.

9 - Admite-se que os bancos de investimento concedam crédito rural para

financiamento de custeio.

10 - As aplicações diretas dos bancos de investimento devem ser conduzidas por

carteira própria, organizada nos soldes do MCR 1-3.

11 - As aplicações diretas das sociedades de crédito, financiamento e investimento:

a) devem ficar restritas à aquisição de bens para produtores usuários (pessoas físicas

ou jurídicas);

b) podem contemplar o financiamento- de semoventes e de insumos para a lavoura,

na forma da alínea anterior:

c) rescindem da organização de carteira especializada, sem prejuízo dos

procedimentos e cautelas essenciais à análise e acompanhamento dos empréstimos.

12 -Admite-se que as aplicações de que trata este capítulo sejam realizadas por

intermédio de outra instituição financeira, mediante convênio.

13 - A instituição financeira destinatária doa repasses deve observar e regulamentação

específica de suas operações ativas, seis, entretanto, se sujeitar as restrições normativas impostas ao

repassador.

14 - Aplicam-se aos créditos as normas gerais do MCR que não conflitarem com as

disposições especiais deste capítulo.