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Cada um carregue a sua Cruz “...Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.” (S. Mateus 16,24)

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Spiritual


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Cada um carregue a sua Cruz

“...Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.” (S. Mateus 16,24)

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Zé era uma dessas pessoas que vivia fugindo das dificuldades. Procurava sempre o caminho mais cômodo. Era mestre em encontrar atalhos. Nem sempre suas soluções eram as melhores, mas sempre estavam de acordo com seus próprios interesses. Sofrimento era uma palavra que simplesmente não existia no dicionário do Zé. Tudo que pudesse provocar algum desconforto era imediatamente colocado em segundo lugar. Coisas como: solidariedade, amor desinteressado, humildade e perdão...

A história do Zé

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Um dia

O Zé morreu !

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Encontrou São Pedro em frente à grande porta do céu, Saudou o santo com a intimidade de um velho conhecido, do jeito que fazia com os amigos nos “bares da vida” quando queria pedir algum favor e foi entrando...

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Seja bem-vindo Zé! A porta é por aqui mesmo, entre !

- Perguntou ele...- Este é o caminho maisCurto para o céu?

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Zé entrou e deu uma espiadinha ...

Viu uma longa estrada bastante estreita e pedregosa.

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Perguntou imediatamente, como fazia nos velhos tempos:

- Não tem um caminho mais curto?

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São Pedro respondeu com ternura e autoridade:

-Não, Zé. - O caminho é esse mesmo. Todos os que entram no céu passam por aqui.

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E tem mais. Você deverá levar esta cruz até lá.

São apenas cinco quilômetros de caminhada.

cruz

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O Zé olhou para a cruz e pensou com seus botões: “Vou dar um jeitinho”. Agradeceu e saiu com a cruz em direção ao paraíso.

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Caminhou um quilômetro sem dificuldade.

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Foi então que viu um serrote esquecido no chão.

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Olhou ao redor. Não viu ninguém. Não resistiu à tentação. Cortou um metro da cruz.

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Continuou o seu caminho, mas levou junto o seu serrote.

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Mais um quilômetro...

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Mais um metro cortado e mais um quilômetro.

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Outro quilômetro andado e menos um metro na cruz ...

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Quando faltavam apenas cem metros para chegar no céu só havia mais um metro de cruz.

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E lá ia o Zé carregando a cruz sem dificuldades, como fez durante toda a sua vida.

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Aconteceu então o inesperado. Para chegar até o céu, seria necessário atravessar um enorme precipício ...

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A distância até a outra margem: era de cinco metros e todos foram atravessando.

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O Zé podia ver apenas um fogo intenso no fundo do precipício. Faltou coragem, ele não seria capaz de saltar tão longe.

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Desanimado, sentou. Lembrou então a oração do Anjo da Guarda que aprendera

com sua avó. - Começou a rezar.

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Seu anjo da guarda apareceu

e perguntou:

-Ei, Zé... O que você está

esperando? A festa no céu está

uma maravilha. Você não está escutando as

músicas e as danças? Por que você está

aqui sentado?

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O Zé respondeu:- Cheguei até aqui, mas tenho medo

de pular este precipício.O anjo então exclamou:- Ora Zé, use a ponte!- Que Ponte? – perguntou o Zé.

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-Aquela que São Pedro lhe

deu lá na entrada.

-Onde está a sua ponte, Zé?

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E ele respondeu, Reconheço o meu

grande erro:

- Eu corteiA minha cruz e fiquei sem a minha ponte!

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Nada nesta vida é por acaso ! Muitas vezes queremos nos livrar da "cruz" que nos é dada. Mas para tudo tem um 'para quê' e um 'por quê'... Deus nunca nos manda algo que não possamos suportar... E se formos abreviar estes caminhos,certamente teremos problemas !

Moral da história

Ser cidadão do céu é uma conquista individual com identidade coletiva.

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