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CARLOS WIZARD Um bate-papo com o fenômeno das franquias Lásaro do Carmo Jr. conta como enfrentou uma crise GESTÃO TECNOLOGIA Entenda como a nuvem pode influenciar os negócios www.marcadospelosucesso.com | MAR.2018/Nº 1 R$ 11,90

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Um bate-papo com o fenômeno das franquias

lásaro do carmo Jr. conta como enfrentou

uma crise

GEsTÃo

TEcnoloGiaEntenda como a nuvem pode influenciar os

negócios

www.marcadospelosucesso.com | mar.2018/nº 1

r$ 11,90

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de QuINTa para SeXTa-feIra I 0H15

O marcados pelo sucesso é exibido nas madrugadas de quinta para sexta-feira, à meia noite e quinze, para todo o país. Em 30 minutos, o

apresentador Bruno mendonça traz entrevistas com empreendedores bem-sucedidos, quadros com temas relacionados ao mundo dos negócios e matérias externas de eventos relevantes para o telespectador que busca

capacitação e informação.

a inspiração para o seu crescimento está no

Marcados pelo Sucesso

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FRANquIAS dE sUcEsso

ATRAçõES:

PAPO EmprEEndEdor

ACELERA varEJo

VOCê PERguNTAcarlos wizard rEspondE

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6 EdiTorial

8 QUadro EconômicoVeja como a economia tem reagido em 2018 10 GEsTÃo Lásaro do Carmo Jr. conta sua experiência à frente da Jequiti

14 capa A trajetória empreendedora de Carlos Wizard

21 acElEra varEJo Conheça um dos maiores grupos de apoio ao varejo do Brasil

30 dicas Franquias para quem deseja investir

32 inovaçÃo

36 TEcnoloGia

40 arTiGo

42 pEQUEnas EmprEsas

44 rEforma TraBalhisTa

46 sTarTUp

48 franQUias dE sUcEsso

50 lEiTUra EmprEEndEdora

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Ano I • Ed 1Março 2018

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EdiTorial

Inspiração para crescer é o nosso lema. A revista Marcados pelo Sucesso quer mostrar em sua primeira edição que as dificuldades, crises e apertos são momentos pelos quais todos nós um dia iremos passar. Contudo, trazemos também que maior que os pedregulhos que aparecem em nosso caminho

são os ideais que nos fazem percorrer a longa jornada que temos pela frente. Desistir? Jamais! É assim que Lásaro do Carmo Jr., empreendedor e gestor que deu a volta por cima com a Jequiti, do grupo Silvio Santos, nos ensina na matéria que abre esta publicação.

Para contar um pouco sobre sua trajetória com os negócios, ninguém melhor que uma das maiores referências brasileiras no universo empreendedor: Carlos Wizard, que compartilha conosco a experiência que o faz administrar quase que 20 negócios em diferentes segmentos, todos com ampla aceitação e considerados, sem dúvida alguma, de sucesso.

Você poderá conferir também como o serviço de nuvem tem colaborado para alavancar não só as grandes corporações, mas as médias e pequenas empresas. Como uma franquia lida com a inovação, tão exigida para que uma marca se mantenha viva no mercado, ao mesmo tempo que é tão embaraçosa para muitos empresários.

Desfrute de uma leitura inspiradora. Não deixe de encaminhar sua sugestão para as nossas próximas edições.

Boa leitura e bons negócios!

Bruno MendonçapuBlIsher

inspirE-sE

Publisher: Bruno Mendonça [email protected]: Jônatas Ferreira (MTb: 80.000/SP) [email protected] gráfico/Diagramação: Anderson NovaisRedação: [email protected] | (11) 98024-7189Comercial: [email protected]

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QUadro da Economia

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PIB brasileiro cresceu 1% em 2017O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1% no 4º trimestre de 2017 em relação ao trimestre anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados confirmam a saída da recessão do Brasil após duas quedas consecutivas. Tanto em 2015 como em 2016, o país teve contração de 3,5%.

Alta de 2% no comércio O volume de vendas do comércio va-rejista brasileiro teve aumento de 2% em 2017, na comparação com o ano anterior, segundo Pesquisa Mensal do Comércio divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta veio depois de duas quedas consecutivas: em 2015 (-4,3%) e em 2016 (-6,2%).

Melhora em clima econômico da América LatinaO Indicador de Clima Econômico da Amé-rica Latina (ICE), elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com parceria do insti-tuto alemão Ifo, registrou 1,5 ponto no le-vantamento feito em janeiro. O resultado, divulgado hoje (22), é o primeiro positivo em 18 trimestres, e também mostra o maior saldo desde abril de 2013.

Confiança na economia é a 2ª maior desde abril de 2011O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) registrou leve variação entre janeiro e fevereiro deste ano de 59 para 58,8 pontos, sendo a segunda maior desde abril de 2011, ficando atrás apenas do índice verificado em janeiro deste ano. O indicador é da Confedera-ção Nacional da Indústria (CNI).

Empregos nos supermercados de SP fecham ano com o maior número já observadoO setor supermercadista encerrou o último ano com 530.233 colaboradores contratados no estado de São Paulo, segundos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

Intenção de consumo das famílias cresceA Intenção de Consumo das Famílias, medi-da pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), teve alta de 4,2% de janeiro para fevereiro deste ano. O crescimento chegou a 13% na compara-ção com fevereiro de 2017. Ainda assim, a CNC considera que a recuperação da inten-ção de consumo é lenta, distante dos níveis registrados entre 2010 e 2012.

Atividade econômica cresce 1,04%

Em 2017, o nível de atividade econômica registrou

crescimento de 1,04% em comparação com 2016,

segundo o Índice de Atividade Econômica do

Banco Central (IBC-Br).

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O Brasil tem estado em crise nos últimos anos. especialistas divergem ao apontar uma reaqueci-da no mercado. Notícias mostram que para muitos segmentos, 2018 pode ter começado com algum fô-lego, mas, ainda assim, aquém do necessário para que haja de fato a retomada que o comércio real-mente precisa. Nesse barco, empresário e consumi-dor aguardam o momento para que a virada venha a ocorrer.

Em um cenário caótico como esse, muitos empre-sários se veem em situações difíceis. Uns, perderam força e enfrentaram a queda de seus negócios. Ou-tros, empenham esforços para não quebrar.

Em um bate-papo com Lásaro do Carmo Júnior, 48 anos, o gestor e empresário contou sua perspec-tiva sobre a crise e como de fato superou uma. Ele, que de 2008 a 2015 foi CEO da Jequiti, tornando-se vice-presidente do grupo Silvio Santos e também foi presidente na América do sul da Jafra Interational Cosmetics, explica que a pior das crises é a interna. “Nada é pior que a crise de capacidade e da autoes-tima. Os fatores econômicos e políticos interferem sim em nossas vidas, mas não são controlados de imediato por nós de forma individualizada”.

Segundo o gestor, o segredo pode estar em man-ter a concentração nas questões que estão sob seu controle. “A grande maioria dos motivos que levam

ao sucesso são controláveis por você” comenta. Ele cita bom planejamento, plano tático e gestão de qualidade como formas de manter o foco.

É certo que não são apenas fatores externos como políticos e econômicos que podem fazer uma empresa enfrentar situações difíceis. Carmo elenca uma série de outros determinantes para a crise, como má gestão, produto obsoleto, vaidade, arrogância que leva o dono à miopia empresarial e excesso de competidores. há ainda aquelas que pensam que por conta do sucesso acham que não precisa mudar.

Entretanto, o segredo para passar por todas elas, segundo Carmo, é uma boa dose de inovação diá-ria, foco no consumidor final de seus produtos ou serviços e, sobretudo, funcionários comprometi-dos e que pensam como donos. “E sempre, sempre

CONSIDERADO O MENINO DE OuRO DE SILVIO SANTOS, LÁSARO DO CARMO JR. EXPLICA COMO FORAM

SuAS ESTRATÉgIAS PARA DRIBLAR A CRISE NA JEquITI

POR JôNATAS FERREIRA

“A grande maioria dos motivos que levam ao sucesso são controláveis por você”

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fazer um pouco melhor do que os outros já fazem. Não existe fórmula, existe um conjunto de fatores que somados vão te dar resultado”, completa.

Como já dito, Carmo foi CEO da Jequiti por cer-ca de sete anos. Mas não foi tudo a mil maravilhas, como ele mesmo conta. “Tivemos de reinventar a Jequiti. Em todas as áreas: Gestão, produto, comu-nicação e distribuição... Fizemos um plano de negó-cios para diferenciar a Jequiti da Natura e da Avon. Focamos em fazer um pouco melhor o que eles já faziam e iniciamos o lançamento de fragrâncias de celebridades. Até então pouco explorado no Brasil na venda direta”, revela.

A receita deu certo: de 2008 para 2014, o fatu-ramento da companhia saltou de 20 milhões para maisde 450 milhões de reais. Nesse mesmo período a participação da Jequiti no resultado do grupo passou de 0,5% para 20%. A francesa Coty, inclusive, tentou comprar a empresa brasileira por 1 bilhão de reais, mas teve a recusa de silvio santos.

Outro ponto bastante trabalhado por Lásaro foi usar o que ele chama de capital intelectual, além, é claro, de gente comprometida com a estratégia que foi elaborada. É importante citar que o time escolhi-do pelo gestor para colocar o plano em prática era composto quase que 95% por jovens, os quais foram, segundo o Carmo, estavam e cheios de vontade de crescer na vida.

No mundo dos cosméticos, Carmo não tem apenas a Jequiti como case, mas uma vasta experiência na Na-tura, que antecedeu a empresa de Silvio Santos e na Jafra, que sucedeu a empreitada com o homem do Baú.

Na Jafra, no um ano e três meses que geriu a compa-nhia, quase que duplicou a base de consultoras, que de 14 mil disparou para 25 mil no modelo de Marke-ting Multinível. Carmo adotou ainda um plano de di-vulgação que chama a atenção do seu público-alvo: colocar famosas como garotas-propagandas, além de seguir o raciocínio de colocar no mercado produtos que levem o nome de celebridades, como perfumes Iodice, Paola Oliveira, Claudia Raia e Galisteu. “Fechei centros de distribuição desnecessários e reorganizei a parte interna. recuperei um faturamento que caia a anos e voltou a cair após minha saída”.

Como conselho, Carmo recomenda não se ater às situações difíceis. “Desde que o mundo é mundo exis-tem crises cíclicas e a vida nos ensina a superar elas. O melhor profissional é o forjado no caos. Não existe paraíso. As empresas têm que se superar a cada dia para sobreviverem. Inovar agora é no detalhe, na ati-tude”, conclui.

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“Desde que o mundo é mundo

existem crises cíclicas e a vida nos

ensina a superar elas. O melhor

profissional é o forjado no caos.”

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Em pouco mais de um ano, já são

20 lojas no país.

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Nossa trajetória em números:1.350.000 Tacos,

800.000 Burritos,320.000 Quesadillas

e muito mais. E isso foi só em 2017.

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Poucos sabem que no início de sua vida, Carlos Wizard Martins, na época apenas Carlos Martins, tinha o sonho de seguir os passos do pai e rodar as estradas como caminhoneiro. Neste tempo, co-lheu do genitor os primeiros ensi-nos que o levariam para o topo. A ideia de ter a carreira do pai per-durou até os doze anos, quando passou a frequentar a Igreja de Je-sus Cristo dos santos dos Últimos Dias – popularmente conhecida como Mórmons. A partir de então, começou a aprender inglês com jovens missionários norte-ame-ricanos que colocaram na cabeça do garoto Martins a aspiração de estudar nos estados unidos. Com pai caminhoneiro, mãe costureira e com tenra idade, não imaginava ser possível alcançar o que lhe di-ziam, mas não desistiu.

Com a ajuda dos jovens e resili-ência, foi para os Estados Unidos aos 17 anos com pouco dinheiro no bolso, onde morou e aperfei-çoou o idioma que tanto desejou aprender. Aos 19, foi designado para uma missão em Portugal, quando voltou para o Brasil. Com 21 formou sua família e voltou para os euA para estudar Análise de sistemas e Tecnologia na Bri-gham Young, universidade da reli-gião mórmon. Foi ai que aprendeu a dar aula de inglês.

Estruturado e com um bom

emprego como executivo de uma empresa, deu início a carreira que o marcou, dando aula de in-glês na sala de sua casa. Dez anos depois, inconformado como salá-rio do diretor da instituição em que trabalhava, percebeu que aquilo só seria próspero caso investisse em um negócio pró-prio. Impulsionado pela demis-são, fundou a Wizard, rede que alcançou, através da franchising, a liderança absoluta no setor de ensino de idiomas. Com tamanha

representatividade no setor, ado-tou em seu sobrenome o nome de sua escola.

Em 2013, o grupo foi vendido para a britânica Pearson por cer-ca de R$ 2 bilhões. Oferta con-siderada irrecusável, apesar do sentimento que nutria pela rede que criou com tanto esforço.

O empresário queria tirar um ano sabático, mas convencido pelos filhos a voltar para o mun-do as franquias, comprou a rede Mundo Verde oito meses após a transação milionária. De lá pra cá, Martins atua em diversas

frentes totalizando 17 empresas no portfólio da sua família. Tendo seu nome nos setores esportivos, de fast-food e até mesmo no de ensino, com a aquisição de 35% da rede Wiseup no ano passa-do. Também em 2017, liderado por suas filhas, lançou o projeto de óleos essenciais com a mar-ca Aloha, voltado para o setor de cosméticos naturais através do modelo de distribuição por vendas diretas. É também pales-trante e autor best-seller do livro

“Desperte o Milionário que há em Você”. Lançou recentemente a obra Do Zero ao Milhão.

Hoje, com 61 anos, a revista Marcados pelo sucesso procurou o empresário para entender um pouco sua visão de negócios e compartilhar com nossos leitores a experiência daquele que é cha-mado o fenômeno das franquias

Qual a sua visão sobre o cená-rio político e o mercado neste 2018?Estou bastante otimista em rela-ção ao mercado. Costumo

A HISTÓRIA DE uMA DAS FIguRAS CONSIDERADA REFERêNCIA NO MERCADO DE FRANquIAS. CARLOS WIZARD CONTA SuA VISãO SOBRE ESTE ANO E COMO FOI A SuA ENTRADA DE CABEçA PARA O uNIVERSO DAS FRANquIAS

POR JôNATAS FERREIRA

“Nosso plano prevê a abertura de 1,5 mil restaurantes nos próximos dez

anos, incluindo a marca Taco Bell”

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afirmar que mais importante que a velocidade é saber que estamos no rumo certo. Nesse sentido todos os indicadores apontam que o Brasil está no rumo da retomada de cresci-mento da economia. Os sinais surgem a cada dia na geração de emprego, no consumo, no aumento gradual do pIB. Ainda são tímidos, mas sem dúvida tivemos um 2017 melhor do que 2015 e 2016, e teremos um 2018 melhor ainda.

em relação ao momento polí-tico, está claro que a população brasileira anseia por moralidade no governo, pelo surgimento de um novo modelo, mais transpa-rente, digno, sem corrupção sis-têmica. O governo atual corrigiu algumas ações irresponsáveis que nos levaram ao desastre econômico nos últimos anos, a

Reforma Trabalhista é um avan-ço, a meta de controle de gastos públicos idem. Mas ainda pre-cisamos de estabilidade, preci-samos olhar o futuro com mais competitividade em relação as economias globais. Além disso é importante manter ativo todo o esforço para combater a corrup-ção em todos os níveis. somente assim o investidor estrangeiro terá confiança de retornar a in-vestir no país.

Momentos como esses que o Brasil passa é a hora certa para empreender?Acredito que o Brasil é um país cheio de oportunidades para quem quer empreender, com um potencial de crescimento gigantesco. se você pensar que são 200 milhões de consumido-res e na capacidade de produção

que o país apresenta, somos uma potência mundial. E sim, são em momentos de crise, como o que passamos, que bons negócios surgem e que as empresas com visão aproveitam para investir e ocupar espaço no merca-do. Aqueles que conseguiram implantar seus projetos durante a crise e se posicionaram bem, certamente crescerão mais rapidamente que a concorrência assim que a economia tiver seu momento de retomada.

Como você enxerga uma oportunidade de negócio?Uma das diretrizes do nosso grupo é buscar negócios com alto nível de rentabilidade e potencial de crescimento. Também buscamos avaliar se determinado negócio é apenas um modismo ou uma tendên-

cia global. Vem daí a diretriz de investir em negócios nas áreas de bem-estar, esportes e alimentação. em todas as em-presas buscamos negócios com capacidade de escalabilidade.

Você tem uma série de regras que são seguidas à risca nos negócios. Explique um pouco melhor.Acredito que ninguém jamais fez algo grandioso sozinho. Todos que venceram foram capazes de cercar-se de profissionais qualificados e competentes. por isso acredito muito em treinar e qualificar todos os colaboradores. Se desejamos fidelizar o cliente precisamos primeiro fidelizar os colaborado-res. Além disso, as pessoas são mais motivadas por reconheci-mento e valorização do que ape-

nas por bons salários. Por isso é fundamental criar momentos emocionais capazes de criar um vínculo mais duradouro entre a empresa e seus colaboradores.

Você já pensou em deixar esse mundo de empreendedor?Esse pensamento não faz parte de meus planos. Creio que a pessoa que ama fazer o que faz, tem paixão pelo que faz, sente prazer em exercer suas funções diárias, o trabalho diário real-mente não representa trabalho. eu sou apaixonado por empre-endedorismo e, portanto, não me vejo fora do mundo dos negócios. Para mim, comprar ou criar uma empresa e vê-la crescer é motivo de satisfação, realização e um sentimento de contribuição

“Se desejamos fidelizar o cliente precisamos primeiro fidelizar os colaboradores”

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social, pois sei que estou gerando empregos e riqueza na vida de milhares de pessoa. Muitas vezes me perguntam se eu penso em aposentadoria. Entretanto, essa palavra não faz parte de meu dicionário. Aposentadoria é para quem não gosta de fazer o que faz.

Hoje você tem quase 20 mar-cas sob sua direção. Como é administrar negócios tão diferentes?Hoje, estou à frente da Sforza, empresa de private equity e family office que formamos para gerir os ativos da família Martins. São diversos segmentos, como esporte, fast food, alimentação saudável, educação, cosméticos naturais através do modelo mul-tinível entre outros. realmente seria muito complexo adminis-trar todos estes negócios se não tivesse executivos preparados à frente da operação e uma equipe engajada em busca de resultados. Conto muito com a participação dos meus filhos, que foram edu-cados para serem sucessores e não apenas herdeiros. Hoje meus filhos gêmeos com 38 anos atuam diretamente nas operações das empresas do grupo.

O Brasil é reconhecido pela sua diversidade. São muitas culturas, gostos e opiniões. Como você lida com a plurali-dade brasileira?Devido a minha formação religiosa eu convivo e respeito povos de diferentes origens. A igreja Mórmon por exemplo está presente em 120 países em todos os continentes. real-

mente o brasileiro é um povo ímpar com uma rica diversidade étnica e cultural. O empresário que tiver essa consciência e a disposição de atender a deman-da de todo esse público terá muita vantagem competitiva.

Com tantas responsabilida-des, como é o dia a dia de Carlos Wizard?Todos os dias acordo muito cedo e tenho uma agenda muito bem planejada para cumprir afim de atender os diversos compro-missos que tenho. Diariamen-te, ainda em casa, tenho meu tempo de leitura. leio o livro de Mórmon onde busco inspiração e sabedoria na tomada de decisões. há o tempo para caminhada ou natação logo cedo. Geralmente eu mesmo preparo meu suco pela manhã feito com agua de coco, três frutas e três tipos de sementes. Durante o dia participo de diversas reuniões e, por este motivo, sou bastante criterioso e regrado. Participo de reuniões que eu mesmo agendo e busco fazê-las serem curtas, com dura-ção média de meia hora e limite máximo de uma hora. Porém, o que me dá maior satisfação é es-tar próximo aos meus parceiros de negócios, sejam franqueados ou consultores independentes. participo ativamente de encon-tros de treinamento regionais e convenções nacionais. Além dos negócios, dedico meu tempo livre a estar com a família aos sábados, e aos domingos participo ativa-mente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, da qual faço parte.

Depois da venda da Wizard, você adquiriu a Mundo Verde. Como foi a adaptação?Antes de fazer a aquisição da rede Mundo Verde já havíamos adquirido dez outras empresas enquanto estava à frente do grupo Multi. Por essa razão, a aquisição da rede Mundo Verde foi um processo de certa forma tranquilo. A transição após a compra de um negócio segue princípios replicáveis e que se aplicam para qualquer sistema, independentemente do setor de atuação. E por ter hábitos de alimentação saudável e ser um cliente do Mundo Verde antes mesmo da aquisição, entrar na gestão do negócio foi também uma satisfação. Hoje, a rede Mundo Verde conta com 400 unidades em todo o Brasil. A expectativa é inaugurar 90 lojas no total em 2018, sendo 40 lojas físicas e 50 quiosques.

Foi difícil desapegar-se da Wizard?Quando recebemos a proposta de compra da rede, um filme passou pela minha mente. Nessas horas é praticamente impossível não pensar em tudo aquilo que vivi ao logo da vida para chegar até ali. Cheguei a me questionar como eu poderia abrir mão de tudo aquilo que construí como empreendedor. Mas em momentos como esses não podemos nos deixar levar pela emoção, a razão precisa prevalecer. Mas sempre carre-go comigo a satisfação de ter criado a maior rede de ensino de idiomas do planeta.

Hub Prepaid, hoje, é o carro-chefe dos seus negócios?A Hub Prepaid foi um inves-timento muito acertado que

“Meus filhos adolescentes, Nicholas e Felipe, já começam a dar seus primeiros

passos no campo profissional”

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fizemos graças a visão empre-endedora de meu filho Charles Martins. A ideia seria montar uma empresa especialista em cartões pré-pagos, em um mer-cado com um potencial gigan-tesco, uma vez que boa parte da população brasileira é desban-carizada. O negócio prosperou e se desenvolveu em diferentes frentes de serviços financeiros. Nosso último lançamento ocor-reu no final do ano passado com o lançamento do Social Bank, uma plataforma financeira capaz de transferir dinheiro de um celular para outro. Após poucos meses de operação, já contamos com 30 mil contas abertas. Hoje a Hub Prepaid incluindo a plata-forma Social Bank tem um valor de mercado acima de 1 bilhão e meio de reais.

Você tem uma história com franquias. Ano passado, en-tretanto, você começou com o modelo multinível na Aloha. Como tem sido a experiência?A Aloha tem sido uma experiên-cia incrível, pois se trata de um projeto maravilhoso que deve gerar renda para cerca de 100 mil consultores até 2020. A empresa chegou ao mercado no primeiro semestre de 2017, com investi-mento inicial de R$ 20 milhões e cerca de 5 mil consultores inde-pendentes já atuando em nível nacional. Acredito muito no mo-delo multinivel pela possibilidade que ele oferece ao empreendedor de ter o seu próprio negócio com um investimento baixíssimo. No caso da Aloha, por exemplo, com mil ou dois mil reais qualquer pessoa pode ingressar no sistema e começar seu próprio negócio. É por isso que chamamos esse projeto de a maior escola de empreendedores do Brasil.

Qual o papel dos seus filhos nesta fase?Charles e lincoln exercem papel de fundamental importância nos negócios da Sforza. Eles estão co-migo nessa missão, oficialmente, desde 2001, quando tinham 22 anos. Cada um tem uma área de atuação em que mais se destaca e juntos, formam uma ótima equipe. Hoje, nenhuma decisão empresarial é tomada sem que eles sejam consultados e ambos atuam como principais execu-tivos dos negócios da família. Minhas filhas Thais e Priscila ambas se formaram nos EUA e após seu retorno me convidaram para investir no projeto Aloha. Hoje ambas estão à frente deste projeto fabuloso e tenho traba-lhado lado a lado com elas no desenvolvimento do negócio. Meus filhos adolescentes, Nicholas e Felipe, já começam a dar seus primeiros passos no campo profissional. Ambos atuam nas lojas Taco Bell prepa-rando lanches diversos: tacos, burritos, quesadillas e atendendo os clientes de forma geral.

Recentemente, você adquiriu a Pizza HUT e KFC no Brasil. Quais estratégias você e seus filhos tem em mente para as marcas?Assinamos um contrato com a matriz americana na qual nos tornamos máster franqueadores das duas redes no Brasil. Ainda é cedo para falar com profundi-dade de estratégias, mas o que é possível dizer é que iremos expandir fortemente as duas redes. A intenção é investir R$ 60 milhões nos próximos cinco anos na abertura de 20 unidades próprias da rede KFC e R$ 75 milhões no mesmo período para a abertura de 35

lojas próprias da Pizza Hut. Além disso, temos investidores de di-versas partes do país interessa-dos em franquear essas marcas. Nosso plano prevê a abertura de 1,5 mil restaurantes nos próxi-mos dez anos, incluindo a marca Taco Bell.

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Um varEJo Unido na BUsca do sUcEssoEM MENOS DE quATRO ANOS, MAIS DE MIL VAREJISTAS ADERIRAM à ACELERA VAREJO. ELES REPRESENTAM EMPRESAS quE, JuNTAS, REALIZAM MAIS DE 20 MIL OPERAçõES POR DIA, gERAM CERCA DE 150 MIL EMPREgOS DIRETOS E APRESENTAM FATuRAMENTO MENSAL SuPERIOR A R$ 2,5 BILHõES. ELES SABEM quE uNIDOS, SãO MAIS FORTES. JuNTOS, BuSCAM MAIS EFICIêNCIA E PRODuTIVIDADE PARA O SETOR COMO uM TODO. CONHEçA A HISTÓRIA DE SuCESSO DA ACELERA VAREJO.

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um sonho que virou realidade; e que não para de crescer. esse é o Acelera Va-rejo, Grupo de Apoio ao Varejo, que nas-ceu da ideia simples de que empresas e marcas de um mesmo segmento pos-suem muitos objetivos comuns. E que, trabalhando juntas em torno destes inte-resses, o sucesso beneficiará a cada uma dessas marcas e empresas; e ao setor como um todo.

A Acelera Varejo, fundada em 2014 pe-los empresários pompeu Belusci e rafael Parmigiano, em menos de quatro anos de atuação já reúne mais de 1.000 varejistas de vários segmentos do mercado.

A partir de São Paulo, a Acelera Vare-jo expandiu-se para o Rio de Janeiro por meio da associação de Belusci e parmi-giano com Luiz Antonio Secco; em menos de um ano de atuação, a AV RIO já conta com cerca de 400 dos principais nomes do varejo carioca. Em nova parceria, des-sa vez com Diogo Nomura, surgiu a AV MIAMI, cujo objetivo principal é dar todo o apoio necessário para os varejistas bra-sileiros que desejem ampliar seus negó-cios em escala internacional. e recente-mente, em nova parceria entre Belusci, Parmigiano e Secco, foi lançada a AV BH, para unir os varejistas mineiros.

Juntas, as empresas que atualmente

compõem a Acelera Varejo realizam cer-ca de 20 mil operações por dia, geram cerca de 150 mil empregos diretos e apresentam faturamento mensal estima-do em mais de R$ 2,5 bilhões.

“A missão da Acelera Varejo é fortale-cer e valorizar o varejo brasileiro pela união de seus principais players”, comen-ta Pompeu Belusci. “Ao final do dia, o que todos queremos é mais eficiência nos negócios, com mais produtividade e me-lhores resultados de vendas - esses são os objetivos comuns a qualquer varejista.

“O networking é crucial no mundo dos negócios; e no varejo, claro que não é diferente”, Rafael Parmigiano

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Juntas, as empresas que atualmente compõem

a Acelera Varejo realizam cerca de 20

mil operações por dia, geram cerca de 150 mil

empregos diretos e apresentam faturamento

mensal estimado em mais de R$ 2,5 bilhões

É inquestionável que, unidos, ganhamos maior representatividade no mercado e como consequência, um maior poder de ne-gociação e melhores condições para alcan-çarmos nossos objetivos”.

O estabelecimento de relações duradou-ras entre os empresários, diretores e gesto-res das principais empresas que fazem o va-rejo brasileiro é fundamental na estratégia de atuação da Acelera Varejo.

“O networking é crucial no mundo dos ne-gócios; e no varejo, claro que não é diferen-te”, afirma Rafael Parmigiano. “A consolida-ção de relações baseadas na confiança e na transparência é a base da Acelera Varejo e é fundamental em todos os eventos que pro-movemos. Buscamos sempre o networking que estimule a troca de experiências e o compartilhamento de iniciativas que im-pactem positivamente as atividades e os negócios dos membros do grupo”.

EvEntosA Acelera Varejo ganhou força e consis-

tência pela promoção de eventos especiais para seus membros. A frequência sempre crescente e a qualidade dos temas tratados por palestrantes de peso, garantiram este sucesso. Para este ano, serão mais de trinta eventos. O foco é na busca de novas oportu-nidades de negócios, no compartilhamento de inovações em ferramentas e processos, e na disponibilização de conteúdo relevante

entre seus membros, para o aprimoramen-to das operações no varejo.

Mensalmente, a Acelera Varejo promove os eventos Retail Talks e Retail Jockey (em São Paulo) e Retail Talks no Jockey (Rio de Janeiro). Neste ano, o Retail Talks, em São Paulo, passa a incluir o AV MKT, resultado de nova parceria, dessa vez com Bill Mar-tinez, e cujo propósito é a reflexão sobre temas que fortalecem a construção e o po-sicionamento das marcas. Outra novidade é a AV FRANQUIA, fruto da parceria com Denis Santini (que também colabora no AV MKT), e que já nasce com mais de 200 mar-cas franqueadoras e 60 multifranqueados.

A Acelera Varejo cresce a cada evento, reafirmando a força da união em torno de objetivos comuns e com a certeza de que, aprofundando amizades e a discussão aber-ta de temas relevantes para o setor, o cami-nho para o sucesso está aberto.

POMPEu BELuSCI, CO-FuNDADOR DO ACELERA VAREJO

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dicas

conhEça cinco franQUias para invEsTir Em sETorEs QUE mais crEscEm no país

DA REDAçãO

Um balanço divulgado pela Associação Bra-sileira de Franchising (ABF) mostra que os setores que mais cresceram em faturamento no terceiro trimestre de 2017 foram os de ali-

mentação (6,1%), saúde, beleza e bem-estar (9,2%), moda (7,8%) e serviços e outros ne-gócios (9,7%). Confira cinco marcas dos seto-res mais promissores do momento.

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Indústria de alimentos fundada há quase 50 anos na cidade de Umua-rama, no Paraná, fabrica mais de 350 produtos, atua com a venda para estabelecimentos comerciais localizados, principalmente em cidades do interior do Brasil. Em 2017, a empresa inicia sua expansão para a cidade de São Paulo e região metropolitana por meio de uma rede de franquias de lojas de vizinhança. O investimento total aproximado em uma franquia da Zaeli varia entre R$ 150 mil e R$ 180 mil.

Rede de franquias de clínicas médicas, a PartMed oferece consultas, exa-mes de diagnóstico, internações e cirurgias particulares, na própria rede ou em hospitais parceiros. A rede atua em um mercado que atualmente apresenta alta demanda, principalmente devido à dificuldade de conse-guir atendimento no SUS e à saída em massa dos usuários dos planos de saúde. O investimento inicial é de R$366 mil.

Com mais de 30 anos no mercado, a rede de franquia de pizzarias Patroni está presente em 24 estados e oferece quatro modelos de negócio que variam de R$ 105 mil (delivery) a R$ 775 mil (Don Patroni). Os formatos são implantados de acordo com a característica e poder aquisitivo de cada região.

Única rede de franquia de cursos profissionalizantes na área de moda no Brasil, oferece especialização de corte e costura. A rede acaba de lançar um modelo enxuto de negócio em que a profissional pode dar aulas em casa. Com um valor de investimento de R$ 17 mil, a costureira vai contar com o acompanhamento e treinamento necessário da franqueadora para se tornar a dona do próprio negócio.

Especializada em serviços de manutenção automotiva delivery, a rede de franquia Doutor Lubrifica oferece manutenção de veículos, como troca de óleo e filtros e, oferece modelos de negócio com investimento inicial entre R$ 120.500 a R$ R$ 208.500.

Alimentos

Alimentos

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modA

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AprendA A Atingir o sucesso com os mAiores

empreendedores brAsileiros

26 de maio

Apoio

Apresentação: Bruno Mendonça

Faça sua inscrição em www.marcadospelosucesso.com/evento

carlos wizard

lásaro docarmo jr.

AprendA A Atingir o sucesso com os mAiores

empreendedores brAsileiros

AprendA A Atingir o sucesso com os mAiores

empreendedores brAsileiros

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ICE CREAMY APOSTA EM INOVAçãO PARA REESTRuTuRAR MARCA

Inovar é tudo, já dizem especialistas de di-versos segmentos. No mundo corporativo, esse conceito é ainda mais amplo e desejável. Seja em novos modelos de negócios, no e-com-merce, no uso de novas tecnologias ou reposi-ção da marca, a inovação se faz necessária que a empresa não seja tragada pela concorrência, nem pare no tempo e caia no esquecimento dos consumidores.

No entanto, segundo recente pesquisa di-vulgada pela Associação Brasileira de Franchi-sing (ABF), as empresas do País têm percebido e sentido diretamente nos negócios que essa é uma verdade irrefutável. O levantamento feito pela entidade em parceria com a Confe-deração Nacional de Serviços (CNS) mostra que quase 91,8% das redes de franquias no país investiram em inovação entre os anos de 2014 e 2016. O levantamento diz ainda que 50,5% das marcas possuem um profissional responsável pela gestão da inovação e 42,5% possuem um centro de pesquisa e Desenvolvi-mento (P&D).

A pesquisa ainda revelou que mesmo em anos fustigados pela crise, as franquias manti-veram os investimentos em inovação, o que se mostrou fundamental para a manutenção do crescimento e rentabilidade dos negócios.

Vale ressaltar que essa é a primeira pesqui-sa do segmento que pode aferir as atividades inovadoras que o setor promoveu nesses úl-timos anos.

A revista Marcados pelo Sucesso buscou en-tender o que seriam essas inovações. Para isso,

a reportagem procurou a Ice Creamy Sorvetes, rede que desde 2014, quando foi fundada, vem destacando-se no segmento por conta de seu conceito de sorvetes produzidos na pedra. Se-gundo o proprietário Emmerson Serandin, a empresa segue essa tendência de investimen-to em novas ideias e, neste ano, investirá em dois pontos importantes diretamente ligados com a inovação.

A rede irá implantar postos de autoatendi-mento (semelhante aos do Mc Donald’s) em suas unidades. A intenção é agilizar o aten-dimento, reduzir custos e aumentar o tíque-te médio (pesquisas mostram que quando o cliente monta seu próprio pedido, o tíquete médio aumenta).

A marca também apostará em um novo software de Gestão Empresarial (ERP) que au-xiliará a gerir todas as informações referentes a

POR JôNATAS FERREIRA

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produtos e estoques das lojas, ou seja, a franquea-dora vai identificar o que falta nos estoques de cada unidade e programará a demanda e entrega dos mesmos. A intenção é chegar a zero de rup-tura (quando falta produtos nos estoques). Atualmente a rede tem em torno de 10%. “Os franqueados já contam com um software de gestão há mais de um ano, onde eles po-dem gerir estoque, caixa e atendimento das lojas em tempo real de um computador ou até de seu smartphone”, explica.

Sem contar que a rede tem trabalha-do duro para reposicionar a marca, como anunciou no início do ano, quando a par-

ceria com a Team Créafit, uma das maiores empre-sas de branding e design do mundo, foi divulgada.

O grupo francês, com sede no Brasil desde

2004, irá auxiliar no planejamento estra-tégico de marketing, lançamento de novos produtos, além da criação de campanhas e layouts das lojas.

A Ice Creamy faturou mais de R$ 50 mi-lhões em 2017 e, munida dessas mudanças, planeja dobrar seu faturamento em 2018.Neste ano, por exemplo, o grupo preten-de expandir sua fábrica própria na cidade de Catanduva (SP) e atingir 450 pontos de venda espalhados pelo país.

A Ice Creamy faturou mais de

R$ 50 milhões em 2017

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ÉMMERSON SERANDINPRESIDENTE DO gRuPO ICE CREAMY SORVETES E SANTO FOgO STEAKHOuSE

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POR JôNATAS FERREIRA

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Vivemos na era em que es-tar conectado já não é mais um diferencial e sim uma necessi-dade. Nada mais espera. Tudo é acelerado, na hora. A geração de dados e seu controle é con-siderado o novo petróleo. Com isso, quanto mais otimizado o trabalho com as informações obtidas, mais fluidez terá o ne-gócio. A nuvem é uma realidade nas grandes corporações e cada vez mais tem dado sinais de que estará presente com intensidade nas pequenas e médias empre-sas, que já não enxergam o ser-viço apenas como um meio de armazenamento.

A cloud computing é um gran-de reforço na economia de custos e escalabilidade dos negócios, sendo uma ferramenta versátil para quem deseja evolução na qualidade dos serviços prestados e na gestão dos negócios.

Aliadas às aplicações de co-laboração capazes de integrar as redes físicas com as móveis, a inovação tecnológica vai aju-dar as empresas a alcançar com êxito o processo de digitalização conforme a necessidade que cada empresa tem, independen-te do setor que atua.

A possibilidade de colocar a infraestrutura de tecnologia em um datacenter – cloud compu-ting – torna o desenvolvimento da Tecnologia da Informação (TI) muito mais ágil. Além dis-so, os desenvolvedores de apli-cações e os administradores de

redes podem se voltar muito mais a criar soluções voltadas a resultados dos seus negócios e deixar as tarefas de rotina para serem administradas pela equi-pe de cloud.

Como resultado da consoli-dação da nuvem, veio a onda da transformação digital, que atinge a todos e, portanto, as energias e os esforços despendi-dos para se destacar devem ser compartilhados entre as pesso-as que trabalham em diferentes segmentos.

Cloud computing foi o início de uma série de mudanças na forma das empresas atuarem e fazerem negócios. Quem nos explica é Nuno Ribas, líder de desenvolvimento de negócios em nuvem da Alcatel-lucent en-terprise. “O modelo de TI como serviço transformou a tecnolo-gia em aliada aos resultados de negócios. Nesse contexto, os for-necedores de tecnologia estão sendo cada vez mais requisita-dos por empresas que querem otimizar processos e ganhar um diferencial competitivo. Os de-partamentos de TI assumiram papel estratégico dentro das médias e grandes companhias. As pequenas começam a per-ceber agora que a tecnologia é capaz de inseri-las em mercados antes inatingíveis. Os fornecedo-res de TI precisam estar atentos para escolha e flexibilidade aos clientes na maneira como eles compram e consomem tecno-

logias de rede e comunicações nessa nova economia”, esclarece.

Com tanto poder em mãos, é de se pensar que somente as grandes corporações detém essa tecnologia como aliada. Ribas, no entanto, revela que o setor pensa justamente o contrário. A nuvem como serviço de TI – terceirização – permitiu que empresas de qualquer porte ti-vessem acesso às tecnologias de ponta. Ele confirma também que a nuvem antes, realmente, era propriedade somente das gran-des instituições. “Além da infra-estrutura de TI poder ser usada sob demanda, sem a necessida-de de grandes instalações pró-prias nas empresas, soma-se os recursos da mobilidade, ao alcance de todos. As aplicações (Apps) móveis possibilitaram às startups uma grande mudança nos paradigmas do mercado”.

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“O modelo de TI como serviço transformou a tecnologia em aliada aos resultados de negócios”

NuVEM SOMENTE PARA AS gRANDES EMPRESAS? LITERALMENTE NãO.

NuNO RIBAS, LíDER DE DESENVOLVIMENTO

DE NEgÓCIOS EM NuVEM DA ALCATEL-LuCENT ENTERPRISE

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Confiabilidade e segurança

A primeira pergunta que vem à mente quando se trata de nuvem é referente à segurança. Afinal, estaremos tratando de um pro-duto 100% ligado à internet, sem a proteção palpável que estamos acostumados a ver.

O profissional esclarece que procurar um fornecedor confiá-vel, que possa oferecer não so-mente um produto, mas também um serviço duradouro e sob me-dida para as necessidades da em-presa usuária e seus colaborado-res são a maneira mais confiável de se adquirir algo que realmen-te dê certo. “O acordo bom entre fornecedor e usuário é aquele em que as duas partes ganham.

Portanto, contra-tos no formato de serviço ‘pague pelo que use’ é o mais

indicado, pois geralmente estão baseados em infraestrutura com-partilhada nos datacenters”.

“Nesse mercado, comunicações e colaboração formam o objeti-vo final e é isso o que as empre-sas provedoras de soluções de comunicações têm trabalhado já há alguns anos. A adoção da com-putação em nuvem, por exemplo,

se espalha por meio de redes pú-blicas e privadas, em um esforço para obter o benefício máximo de recursos compartilhados como servidores, armazenamento ou redes utilizadas por diferentes usuários dinamicamente, da mes-ma forma que o surgimento de grandes data centers”, completa.

negóCios Com a nuvem

Consultamos também Alexan-dre Tunes, Country Sales Ma-nager da InterSystems Brasil. Questionado sobre se há alguma desvantagem que a nuvem pode trazer a alguma empresa, ele ex-plica que a cloud transformou a Tecnologia da Informação em um bem atingível por empresas de todos os portes, que anterior-mente não tinham capacidade de investimento em infraestrutura

de ponta. “A possibilidade de fa-zer negócios e de desenvolver aplicações se multiplicou. A in-fraestrutura de redes, de arma-zenamento de dados e de acesso fornecida pelos datacenters, em um modelo serviço, pode ser en-carada como um fator que facili-ta a TI para que as empresas se esforcem nos seus objetivos de negócios”, pontua o profissional.

Tunes esclarece como a adoção de computação em nuvem facili-ta os processos estratégicos nas empresas dos mais diversos seg-mentos. Por exemplo, no setor de finanças, ganha-se mais poder de análise e controle de investimen-tos. Em governança, as decisões

dos gestores se baseiam em indi-cadores precisos. em segurança da informação, os dados corpora-tivos são guardados por sistemas de ponta nos data centers. No setor da saúde – de grande valia para a população – vários servi-ços novos surgiram a partir da computação em nuvem. princi-palmente o acesso às informações de pacientes e de tratamentos de forma remota. Todos os profissio-nais do setor podem conectar dis-positivos, softwares e instituições para coordenar atendimentos e gerenciar melhor a saúde dos pa-cientes. Isso inclui fornecedores, agências de serviço comunitário, gestores de cuidados, pacientes e familiares, tanto na prestação do serviço público quanto do priva-do. Por fim, ferramentas úteis de gestão como CRM, Business In-telligence e Analytics – aliadas à computação em nuvem – auxiliam

os gestores a analisar os dados de várias fontes.

“Vivemos a era da transforma-ção digital. A tecnologia mudou os processos de produtividade e efi-ciência das empresas e a compu-tação em nuvem é um dos pilares desse fenômeno. Não se fala mais em futuro, pois o poder do aces-so à informação imediato altera a percepção de tempo e espaço. A nuvem move os negócios ao eli-minar as restrições que empresas tinham em relação às dificuldades de instalar a TI. Elas buscam ago-ra crescimento e inovação. Isso as torna mais competitivas em qual-quer cenário que precisem atuar como players”, finaliza.

“A possibilidade de fazer negócios e de desenvolver aplicações se multiplicou”

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ALEXANDRE TuNES, COuNTRY SALES

MANAgER DA INTERSYSTEMS BRASIL

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arTiGo

A competição entre as organizações fica cada vez mais acirrada e, a busca por um diferencial, torna-se indispensável ao

empresário que pretende prosperar no mundo corporativo.

Alguns fatores podem nortear as escolhas e as decisões na procura pelo seu espaço e uma van-tagem competitiva que garanta a sobrevivência, bem como a expansão dos seus negócios.

1- propósiToQual a causa, a razão de existir da empresa?

Outras questões fundamentais precisam ser respondidas: o que ela se propõe a resolver e faz de diferente do que já existe no mercado? Qual a missão, visão e os principais valores? E como isso é percebido pelos seus clientes, colaboradores, forne-cedores e parceiros?

O propósito vai nortear o planejamento do empreendi-mento e as ações que precisam ser tomadas na direção de seus objetivos financeiros e sociais.

Com o propósito estabelecido ficará mais fácil pensar em prá-ticas para conquistar seus clien-tes, gerar uma experiência sur-preendente, criar os momentos mágicos em cada contato com os consumidores e, a partir daí, colecionar não só clientes compradores, mas também multiplicadores da sua causa e marca.

2- EcossisTEmaArrume alguém para conseguir clientes para

você. Como? Monte seu ecossistema de negócio! Isso consiste em especificar todos os parceiros envolvidos no seu negócio: clientes, fornecedo-res e parceiros diretos ou indiretos envolvidos

na operação. Pare para refletir e descrever pos-síveis acordos.

É hora de fazer novas alianças e parcerias! Outro dia, vi uma padaria que, com apoio e dica do fornecedor de leite, começou a vender coffee break para um órgão público da região. Outro caso foi o de um restaurante e uma agência de viagem, que fizeram uma parceria interessante. O restaurante tinha cinco mil clientes cadastra-dos e a agência algo em torno disso também. Uma empresa divulgou o seu produto na base de dados da outra e novos clientes apareceram.

3- pEssoasMuitas vezes, o pequeno empreendedor co-

meça sozinho ou com a ajuda de familiares, mas, à medida que vai crescen-do, precisa de gente para cui-dar dos processos e clientes.

Muito se fala da tecnolo-gia e isso também é um fator fundamental para o sucesso no mundo dos negócios. Mas pare para pensar: qual foi a última vez que você treinou o seu pessoal? Invista no capital humano, afinal, são as pesso-as certas que vão te ajudar a encantar consumidores, con-quistar clientes e agigantar o seu negócio. Desta forma, cui-

de da sua equipe com o mesmo zelo e carinho que pretende direcionar aos clientes externos.

Segundo Jim Collins, autor do livro “Empresas feitas para vencer”, o maior ativo de uma orga-nização não são as pessoas, são as pessoas cer-tas. Reflita sobre quem você tem ao seu lado e quanto isso pode comprometer o desempenho de sua empresa, ou ser justamente o grande di-ferencial para vencer a concorrência.

Três faTorEs para sUpErar a concorrência E prospErar nos nEGócios

ERIK PENNA

Alguns fatores podem nortear as

escolhas e as decisões na procura pelo

seu espaço e uma vantagem competitiva

que garanta a sobrevivência

erik PennambA em Gestão de Pessoas pela

Fundação Getúlio vargas, pós-gradu-

ação em Adminis-tração e marketing pela Universidade

Paulista e graduação em economia pela

Universidade de taubaté.

erikpenna.com.br

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franQUia aTrai aspiranTEs à arTE dE cozinharMuNDO CHEFF CRESCE INSPIRANDO OS COZINHEIROS DE FIM DE SEMANA

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A popularidade dos realitys shows culinários tem desper-tado o desejo pela gastronomia em muitas pessoas que acom-panham os inúmeros progra-mas transmitidos por diversas emissoras de televisão. É natu-ral, portanto, que os intitulados “chefes de fim de semana” bus-quem utensílios que os deixem parecidos com os profissionais que almejam o prêmio milioná-rio, além de ajudar a preparar as tantas receitas novas que sur-gem com o crescimento que a culinária tem tido recentemente.

Essa paixão fez com que fran-quias como a da Mundo Cheff entrassem em uma onda cres-cente de expansão. Com oito lo-jas em quatro estados do Brasil, a rede, criada em 2012, e proje-tada no sistema de franquias em 2015, tem cerca de 1.200 itens disponíveis com preços que va-riam de R$ 2,90 a R$ 1.500. O design arrojado dos produtos e a funcionalidade alinhada à qua-lidade, é o que tem atraído pes-soas interessadas em cozinhar em casa como verdadeiros chefs. Para colaborar com o sentimen-to: a rede tem como um dos sócios Raul Lemos, finalista da segunda edição do MasterChef Brasil, transmitido pela Rede Bandeirantes.

Nascida em 2010, a empresa, na época, era apenas uma loja virtual voltada principalmente ao segmento de cozinha indus-trial e comercial, mantendo-se exclusivamente no mercado on-line até setembro de 2012, quando então surgiu a primeira loja física. O grande crescimento da marca se deu por causa do “boom” imobiliário no Brasil. Nesse período, o aumento dos espaços gourmet em condomí-nios fizeram com que os sócios da rede na época, os irmãos Ro-drigo e Ronado Chiavenato, en-xergassem uma oportunidade

de negócio, já que a demanda existia e era exponencialmente crescente. Foram várias pesqui-sas e viagens dentro e fora do Brasil para buscar e desenvolver um modelo de negócio inovador. “Transferimos o mesmo concei-to dos espaços gourmet em con-domínios para o formato Mundo Cheff. Com dois anos na estrutu-ração do conceito, a Mundo Cheff se tornou a primeira franquia de utensílios culinários do Brasil em meados de 2015. A expansão começou efetivamente no se-

gundo semestre de 2016”, conta Rodrigo Chiavenato, sócio-fun-dador da rede.

Uma rede em ascensão Para abrir uma franquia, o in-

vestimento começa em R$ 180 mil. O tempo de retorno é de 14 a 24 meses, sendo que o fatu-ramento médio é de R$ 40 mil mensais. As lojas da Mundo Cheff têm um modelo compacto de cerca de 50 m² e são organizadas de forma a ajudar o franqueado. Seus produtos são distribuídos em “ordem cronológica” de uti-lização na cozinha - da porta da loja é possível visualizá-la por

completo, o que facilita a per-cepção da falta de algum item.

e uma das vantagens da rede: cada franqueado precisa de ape-nas um funcionário na operação. Outras garantias que a Mundo Cheff proporciona é mark up de até 120%, consultoria e treina-mento permanente, agência de propaganda integrada e sistema de gestão personalizado.

É importante ressaltar que a rede se preocupa com o esto-que, motivo pelo qual a Mundo Cheff tem se destacado tanto.

são diversos itens que variam entre churrasqueiras, panelas de cerâmica, afiadores, eletro-portáteis, aventais, frigideiras, facas de titânio, coolers e tem-peros. Cerca de 50% do mon-tante investido é justamente para manter a variedade da loja. “Depois de três anos de es-truturação e testes, chegamos ao melhor formato possível aos franqueados e estamos prontos para levar essa oportunidade de negócio para todo o Brasil”, declara rodrigo. A meta de 2018 é abrir mais 12 unidades para totalizar 20 lojas até o fim de ano.

A meta de 2018 é abrir mais 12 unidades para totalizar 20 lojas até o final de ano.

O MASTERCHEF RAuL LEMOS, SÓCIO

DO NEgÓCIO

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rEforma TraBalhisTa

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O Sindicato das Empresas de Contabilidade e de Assessoramento no estado de são pau-lo (Sescon/SP) promoveu enquete com cerca de 400 empresários de contabilidade sobre os pontos que geram maior dúvidas na re-forma trabalhista, regulamentada pela Lei 13.467/17. O questionamento serviu para mapear os pontos mais críticos e as mudanças mais aceitas.

Parcelamento de férias, negociação indivi-dual com novos empregados e banco de horas, por exemplo, são as práticas que as empresas mais tendem a aplicar de imediato, seguido de rescisão de contrato de trabalho por acordo ou plano de demissão voluntária e a compen-sação de jornada.

Entre as ações que as empresas pretendem esperar um maior esclarecimento do legis-lativo ou jurisprudência relacionada estão trabalho intermitente, negociação individual com novos empregados, trabalho autônomo, rescisão de contrato por acordo, terceirização, acordo coletivo diretamente com o sindicato laboral e pagamento de parcelas que não inte-gram a remuneração.

O levantamento também indica quais temas os sindicatos deveriam abordar na conven-ção coletiva em busca de regulamentação e maior segurança jurídica para as categorias. Os pontos mais citados foram prevalência do negociado sobre o legislado, mediação, banco de horas e horas extras. Abaixo todas as res-postas. Mais de uma alternativa foi assinalada pelos entrevistados.

É válido ressaltar que mais de uma alterna-tiva foi assinalada pelos entrevistados.

as maiorEs dúvidas dos EmprEsários soBrE a rEforma TraBalhisTa

práTicas da rEforma TraBalhisTa QUE a EmprEsa prETEndE aplicar dE imEdiaTo

práTicas QUE as EmprEsas EnTrEvisTadas prEfErEm aGUardar Um posicionamEnTo

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DA REDAçãO

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O levantamento também indica quais temas os sindicatos deveriam abordar na convenção coletiva em busca de regulamentação e maior segurança jurídica para as categorias

FONTE: SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIçOS CONTÁBEIS E ASSESSORAMENTO NO ESTADO DE SãO PAuLO - SESCON-SP

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bAnco de horA com Período de 6 meses/reAlizAção de horAs extrAs

PAGAmento de PArcelAs qUe não inteGrAm A remUnerAção

trAbAlho intermitente

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teletrAbAlho

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PArcelAmento de FériAs

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bAnco de horAs com Período de 6 meses

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PAGAmento de PArcelAs qUe não inteGrAm A remUnerAção

terceirizAção

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Acordo coletivo diretAmente com o sindicAto lAborAl

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COM EXCLuSIVIDADE NO BRASIL, APLICATIVO CHEgA

PARA DEMOCRATIZAR O TÁXI AÉREO E DAR INíCIO A uM

NOVO MERCADO

POR JôNATAS FERREIRA

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Conhecida como a “Uber da avia-ção”, a Flapper é uma startup que chegou para facilitar quem procura por táxi aéreo a um preço acessível e, claro, aproveitando as tecnologias e facilidades oferecidas pelos apli-cativos mobile. São mais de 20 ope-radoras certificadas para aluguel de aeronave com a opção de economia compartilhada por meio de vendas de assentos.

A plataforma é brasileira. Foi de-senvolvida por Paul Malicki, polonês, e Arthur Virzin, russo, ambos radi-cados no Brasil, e dois desenvolve-dores destas terras: Iago senefonte e William Oliveira. A ideia nasceu depois de uma tentativa frustrada de criar um app para aluguel de limusi-nes, onde os sócios constataram que não havia demanda para isso.

Criaram então o serviço de alu-guel de helicóptero, mas entenderam que não teria mercado para a viajem compartilhada – modelo de negócio essencial nesse tipo de serviço.

Foi Paul quem convenceu os outros da mudança para o serviço com jatos e turboélices, um nicho pouco explo-rado, cuja demanda poderia atender aquilo que eles tanto procuravam. Os companheiros Iago e o William aceitaram o desafio e começaram a desenvolver o aplicativo e o banco de dados. Tudo isso sob a supervisão do Arthur, o CTO da Flapper.

Paul Malicki atuava como CEO glo-bal e sócio da Easy Taxi no País, poste-riormente vendida para a Cabify. O di-nheiro da transação foi investido para viabilização da Flapper. Os outros três eram ex-desenvolvedores da Qiwi.

O desenvolvimento da plataforma levou cerca de um ano para ser con-cluído entrando em operação oficial-

mente em maio de 2016 apenas com o serviço de helicóptero. em novem-bro desse mesmo ano, o novo modelo de app foi lançado, permitindo maior escalabilidade de negócios.

Em fevereiro de 2017, 100 voos já foram consumados. A empresa acre-dita que em dois anos dois possa co-meçar a ter rentabilidade.

Atualmente, a Flapper faz rotas entre capitais, São Paulo, Rio de Ja-neiro, e as cidades de Búzios e Angra dos reis. A empresa pretende lançar voos para Belo Horizonte e Brasília até o fim deste ano.

Quem pensa que esse serviço foi de-senvolvido exclusivamente para ricos, está enganado. Além do preço médio por assento variar entre R$ 750, nos trechos entre as capitais, e R$ 300/ R$ 600 entre o litoral, a Flapper for-nece os “empty legs”, ou pernas va-zias, que são ofertas de voos por pre-ços com até 50% de desconto.

essas ofertas ocorrem quando uma aeronave é solicitada para um local, e para evitar trechos vazios, o apli-cativo oferece um preço menor por assento. Geralmente, esse tipo de transporte costuma ter a volta qua-se que sempre vazia, gerando custos sem receita. De acordo com a em-presa, esses assentos esgotam em no máximo duas horas. Como resultado, os usuários podem encontrar voos ocasionais entre porto Alegre e Gra-mado ou São Paulo e Curitiba por R$ 400 reais ou até menos, por exemplo.

É importante ressaltar que todos os aviões utilizados pela Flapper são homologados pela Agência Nacional de Aviação Civi (ANAC), com licença TPX. Atualmente são mais de 100 aviões e helicópteros – modelos no-vos – escolhidos pela empresa.

próximo serviçoA Flapper está prestes a lançar um serviço de assinatura mensal, com voos à vontade entre São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Litoral Norte para todos os membros. A nova plataforma permitirá aos membros alugar a aeronave com taxas 30% abaixo do preço de mercado. Atualmente, os usuários podem procurar uma rota específica e receber estimativas de preço de aluguel em tempo real. 

EquIPE DE DESENVOLVIMENTO DA FLAPPER

São mais de 20 operadoras certificadas para aluguel de aeronave com a opção de economia compartilhada por meio de vendas de assentos

como usar o aplicativo?Disponível para Android e IOS, o usuário se cadastra, escolhe o destino de preferência e o sistema disponibilizará os jatos para o número determinado de passageiros, assim como os aeroportos disponíveis.  O usuário pode escolher a aeronave, o número de assentos que deseja, o horário de voo disponível e a forma de pagamento, finalizando a compra no próprio aplicativo por meio de cartão de crédito ou boleto.

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A tradicional Bauducco tem uma história consolidada na gastronomia do Brasil. Origi-nada como uma confeitaria no Brás, em São Paulo, a marca que traz o nome de seu fundador, o imigrante italiano Carlos Bau-ducco, foi a primeira no País a produzir o famoso panetone em 1950. Anos depois, o pão com uvas-passas e frutas cristaliza-das, viria a ser um dos alimentos mais representativos do Natal para a família brasileira.

Em 2012, a empresa criou a Casa Bauducco com o intuito de dar a possibilidade do clien-te poder consumir o panetone o ano inteiro em um ambiente acolhedor, no qual resgata a ori-

gem da marca, quando ainda era um pequeno negócio de família.

O ícone é o panetone, que pode ser levado para casa ou ser consumido em fatias quentes, polvilhadas com canela, açúcar ou pó de chocolate. O grande di-ferencial da loja são os produtos produzidos de forma artesanal ao contrário dos encontrados nos supermercados, que são in-dustrializados.

A Casa Bauducco transfor-mou-se em franquias em 2015, a partir de uma experiência com cinco lojas. O sucesso foi garan-tido e hoje a rede tem 31 uni-dades, sendo quatro próprias, além de uma fábrica exclusiva para esses tipos de produtos.

O espaço combina empório com cafeteria, onde tem pane-tone, cookies, palmier, grisinis e croissants e muitos outras opções que podem ser acom-panhadas por um café ou ca-puccino. As lojas têm entre 44 e 55 metros quadrados. O in-vestimento inicial é a partir de R$ 500 mil, incluindo a taxa de franquia, montagem do proje-to e até o primeiro pedido de produtos com retorno previsto entre 24 e 36 meses. O fatura-mento médio anual é de R$1.3 milhão a R$ 2.5 milhões. É bom deixar claro: o retorno depen-de do investimento de cada unidade. A rede estima de 2 a 3 anos.

COM CINCO ANOS DE EXISTêNCIA, CASA BAuDuCCO MOSTRA SER uM RESgATE DA ORIgEM DA MARCA, quE COMEçOu COMO uMA CONFEITARIA NO BRÁS

A Casa Bauducco transformou-se em franquias em 2015, a partir de uma experiência com cinco lojas. O sucesso foi garantido e hoje a rede tem 31 unidades, sendo quatro próprias

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lEiTUra EmprEEndEdora

O empresário Hélio Tatsuo, fundador do Grupo Hoken, lançou o livro “Você nasceu para vender muito”, da Edito-ra Gente. A obra mostra com detalhes as histórias vividas pelo especialista durante sua trajetória de mais de 30 anos, com o objetivo de orientar os profissionais de todas as áre-as de atuação a aperfeiçoarem a capacidade de vender.

“Passei por dificuldades para concretizar o meu sonho de empreender, mas os obs-táculos me impulsionaram a buscar estratégias que pu-dessem fazer o meu desejo se tornar realidade. Nessa obra, descrevo experiências boas e ruins e como consegui su-perá-las e alcançar o sucesso na profissão. Além disso, con-to como desenvolvi a minha equipe de vendas, que é con-siderada uma das melhores do Brasil”, afirma o autor.

Um pouco de hélio TatsuoTatsuo tem origem humilde. Começou a trabalhar aos 10 anos com o pai nas feiras li-vres, limpando e vendendo peixes. Aos 20, resolveu dei-xar a feira e procurar outro

emprego. Nessa época, conhe-ceu a realidade do mercado: sem estudos, não conseguiria muita coisa.

O empreendedor batalhou para se firmar no mercado de trabalho e, após passar por diversas empresas como ven-dedor, tornou-se um talentoso treinador de vendas e grande gestor de equipes. Hoje, milio-nário, aos 49 anos, comanda o grupo que fundou em 1997.

Atualmente, a empresa de Tatsuo conta com centenas de franquias distribuídas em todo o País, mais de 4 mil afiliados e sua rede de empreendedores fatura mais de R$ 100 milhões por ano. Em 2017, a empresa ingressou no setor de vendas diretas com sua plataforma hK Club, que oferece vários pro-dutos de consumo, tais como, nutrição, perfumaria, cosméti-cos e serviços.

vEnda mUiTo!PEIXEIRO quE SE TORNOu EMPREENDEDOR LANçA LIVRO SOBRE O PODER DA VENDAS

DA REDAçãO

Hoje, milionário, aos 49 anos, comanda o grupo que fundou em 1997

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