carÊncia de polÍticas sociais no brasil: capital social – uma alternativa

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1 CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA Elaboração: Dejalma Cremonese DCS – UNIJUÍ – RS – BRASIL Home: www.unijui.tche.br/~dcre

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CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA. Elaboração: Dejalma Cremonese DCS – UNIJUÍ – RS – BRASIL Home: www.unijui.tche.br/~dcre E-mail: [email protected]. ROTEIRO DA EXPOSIÇÃO. I PARTE – Discussão inicial - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

1

CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

Elaboração: Dejalma Cremonese

DCS – UNIJUÍ – RS – BRASIL

Home: www.unijui.tche.br/~dcre

E-mail: [email protected]

Page 2: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

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ROTEIRO DA EXPOSIÇÃOI PARTE – Discussão inicial Dados gerais sobre o Brasil (sociedade, política, economia, corrupção, IDH...) II PARTE – Situações preocupantes do Brasil Concentração da renda Violência e criminalidade Exclusão digital A questão étnica Educação e analfabetismo Gastos e programas sociais do governoIII Parte – Capital social Conceito, evolução, pertinência, alternativas...

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I PARTE

DADOS GERAIS SOBRE O BRASIL(sociedade, política, economia, corrupção,

IDH...)

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4

População total do Brasil (dados IBGE, 2003)

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5

17,430,6 41,2

51,970,0

93,1119,0

146,8169,8

00 20 40 50 60 70 80 91 00

Crescimento do Número de Habitantes (Milhões de Pessoas)

Crescimento do Número de Habitantes

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6

População por Gênero (dados IBGE, 2003)

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7

Expectativa de vida(dados IBGE, 2003)

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8

População rural e urbana

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9

População Brasileira nas Áreas Rurais e Urbanas (Percentual)

31,2 36,2 44,755,9

67,6 75,6 81,3

68,8 63,8 55,344,1

32,4 24,4 18,8

40 50 60 70 80 91 00

Urbana Rural

População rural e urbana - inversão

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Taxa de fecundidade

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Taxa de natalidade

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Taxa de mortalidade infantil

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Casamentos

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14

Regiões do Brasil

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15

AMAM

AC

PA

RRR R AA

PP

MA

TO

GOGO

MMTT

MS

PR

RSRSSC

SP

MGMG

PI

BA

CE

RJ

ES

SE

PBPEAL

DF

RO

CE

Mapa Geopolítico do Brasil

• 5 Regiões • 26 Estados + Distrito Federal• 5.561 Municípios• 8.511.000 km²

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16

Distribuição da população do Brasil

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17

IDH –TODOS MUNICÍPIOS

Page 18: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

18

IDH –TODOS MUNICÍPIOS

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INTENSIDADE DE POBREZA

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INTENSIDADE DE INDIGÊNCIA

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Anos 60-80: ditaduras militares (1976, apenas 3 países eram democráticos) Menores avanços no Estado Democrático de Direito (eleições indiretas, falta de liberdade, tortura...) Dificuldade econômicas e sociais (elevação da dívida externa, pobreza, região mais desigual do mundo)

A POLÍTICA E A ECONOMIA LATINO AMERICANA

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Anos 80: governabilidade e transição democrática

Queda dos regimes autoritários: os novos regimes democráticos enfrentam situações complexas - amplas expectativas com ações limitadas 1989: Consenso de Washington: estabilidade macro-econômica, abertura e liberalização comercial, redução da presença do Estado CW fundamentos para que o mercado funcione bem, mas a solução da crise econômica não acabou acontecendo: privatizações e deterioração dos serviços públicos...

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23 FonteCEPAL

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24

ANOS 90: apenas democracia eleitoral

Mal-estar frente a política: corrupção, expectativas insatisfeitas, redução dos serviços sociais do Estado Política clientelista Apenas democracia eleitoral sem democracia cidadã Frustração com a democracia

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Región/país 1980 1990 1996 2000 2001 2002España 49 80 82América Latina 61 48 57Europa 78Estados Unidos 87África 69

Porcentajes promedios de los que prefieren la democracia.

Fuente: Lagos, Marta. 2002.

Comparación de la preferencia por la democracia en distintas regiones del mundo. Varios años

seleccionados

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26

País 1997 1999/2000 2001Promedio

1996-2001Uruguay 65 70 55 62Costa Rica 68 61 51 57Venezuela 36 55 41 39Argentinca 42 46 21 38Honduras 49 44 32 36Panamá 39 47 21 34Guatemala 40 36 16 33Chile 37 35 25 31El Salvador 48 27 21 31Nicaragua 51 16 24 29México 45 37 27 28Ecuador 31 23 15 27Bolivia 33 22 19 27Colombia 36 27 9 22

Brasil 23 19 21 22Perú 21 24 16 21Paraguay 15 12 10 17Promedio regional 40 35 25 32

Fuente: Tomado de IADB / IDEA International (2003), con base en Latinobarómetro, 1996-2001.

Porcentaje de satisfacción con la democracia (incluye población muy y bastante satisfecha). Varios años

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270 20 40 60 80

Iglesia

Televisión

FuerzasArmadas

Policia

Gobierno

SistemaJudicial

Congreso

PartidosPolíticos

2003

2002

2001

Há pouca confiança nas instituições e insatisfação com a democracia...

Fuente: Latinobarometro 2003

%

Confianza en Instituciones en América

Latina

47

43

38

34

33

28

25

24

23

22

18

11

9

28

Costa Rica

Uruguay

Venezuela

Argentina

Chile

Brasil

Bolivia

Panamá

Ecuador

Colombia

México

Perú

Paraguay

América Latina

Satisfacción con la Democracia (% de personas)

N=18.638 N= 18.135; 18522; 18.638

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ALGUNS PONTOS A SEREM REVISTOS - Governabilidade e fortalecimento das instituições para o desenvolvimento

Retificações do Consenso de Washington: insistência no fortalecimento institucional e na recuperação das funções do Estado: “Se avançou demasiadamente na crítica ao Estado” (Williamson)

PNUD e Circulo de Montevidéu: a governabilidade e o capital social são fontes de progresso; sua debilitação compromete o desenvolvimento.

O Cumbre Ibero-americano (Chile, novembro de 1996) e Banco Mundial: fortalecer as instituições para o desenvolvimento (Consenso de Santiago)

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II PARTE – Situações preocupantes do Brasil

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1. CONCENTRAÇÃO DE RENDA1. CONCENTRAÇÃO DE RENDA Com o Índice de Gini em 0,590, o Brasil encerrou o Com o Índice de Gini em 0,590, o Brasil encerrou o

século 20 com a sexta pior distribuição de renda do século 20 com a sexta pior distribuição de renda do mundo, ficando melhor apenas que a Namíbia (0,707), mundo, ficando melhor apenas que a Namíbia (0,707), Botsuana, Serra Leoa, República Centro-Africana e Botsuana, Serra Leoa, República Centro-Africana e Suazilândia.Suazilândia.

A concentração de renda tornou-se tão grande que, no A concentração de renda tornou-se tão grande que, no início do século XXI, em 2002, o 1% mais rico da início do século XXI, em 2002, o 1% mais rico da população em idade ativa e com rendimento concentrava população em idade ativa e com rendimento concentrava 13,5% da renda – pouco menos que o detido pelos 50% 13,5% da renda – pouco menos que o detido pelos 50% mais pobres, 14,6%.mais pobres, 14,6%.

Em 1960, o rendimento recebido pelos 10% mais ricos Em 1960, o rendimento recebido pelos 10% mais ricos era 34 vezes o obtido pelos 10% mais pobres; era 34 vezes o obtido pelos 10% mais pobres; em 1991, a diferença chegou a 60 vezes; em 1991, a diferença chegou a 60 vezes; e, em 2001, os 10% mais ricos ganhavam 47 vezes o e, em 2001, os 10% mais ricos ganhavam 47 vezes o recebido pelos 10% mais pobres.recebido pelos 10% mais pobres.

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3116

RJ-

AA

A-AA

MM

DD

Fonte: PNAD 2002

BRASIL – ESTRUTURA DA RENDA NA RESIDÊNCIA

A5%B

9%

C18%

D36%

E32%

2.254

4.052

8.397

16.487

14.847

%

Número de domicílios urbanosNúmero deDomicílios (mil)

R$

Renda MensalMédiapor Domicílio

Porcentagem da Renda Total

%

20

24

25

23

8

7.324

2.809

1.427

671

260

46.037 830

Classes deRendimentoMensal (sal mín)

100

45068%

68% das residências brasileiras tem uma renda média mensal de R$ 450

X > 20

5 < X < 10

2 < X < 5

X < 2

10 < X < 20

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33

Sensação de InsegurançaSensação de Segurança ao Sair de Casa à Noite

Sensação de Segurança ao Ficar em Casa à Noite

85 entre cada 100 pessoas consideram inseguro sair de

casa à noite

Cerca de metade das pessoas também consideram inseguro

ficar em casa à noiteFonte: CRISP/UFMG – Belo Horizonte(2002)

Ministério da JustiçaSecretaria Nacional de Segurança Pública

Page 34: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

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Evolução da Presença das Armas de Fogo

Número de Ocorrências de Crimes contra o Patrimônio em Belo Horizonte entre janeiro de 1998 e dezembro de 2001

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

1998 1999 2000 2001

Núm

ero

de O

corr

ência

s

RouboRoubo a Mão Armada

Fonte: Polícia Militar de Minas Gerais (1998 – 2001)

Ministério da JustiçaSecretaria Nacional de Segurança Pública

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Comparação Internacional – Taxa de Homicídios

0 10 20 30 40 50 60 70

Austrália (2000)

Canadá (2000)

Inglaterra (2000)

França (2000)

Estados Unidos (1999)

Russia (2000)

Brasil (2001)

Venezuela (2000)

Jamaica (2000)

África do Sul (2000)

Colombia (2000)

Fonte:UNITED NATIONS-CENTER FOR INTERNATIONAL CRIME PREVENTION Taxas por 100 mil hab.

Ministério da JustiçaSecretaria Nacional de Segurança Pública

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0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Masc

Feminino

População (15 a 24 anos)População Total

Taxa de Homicídio por Sexo e Idade

Fonte: SIM/DATASUS,IBGE

Sex o

Taxas por 100 mil hab.

Ministério da JustiçaSecretaria Nacional de Segurança Pública

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37

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

Taxa de Homicídio por IdadeBRASIL - 1998

Fonte: SIM/DATASUS

Idade (anos)

Taxa

s po

r 100

mil

hab.

Ministério da JustiçaSecretaria Nacional de Segurança Pública

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Brasil - Taxa de homicídios (Dados do Pnud)

Nossa taxa de homicídio beira a 27 assassinatos para cada mil habitantes. Dados do PNUD informa que o Brasil, apesar de representar apenas 2,8% da população mundial, registra 11% dos homicídios em todo o planeta

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Mortalidade por causas externas:

O coeficiente de mortalidade por homicídio na faixa etária de 15 a 24 anos chega a ser superior aos registrados em países com fortes conflitos abertos.

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40

Concentração dos Homicídios nas Cidades mais Povoadas

Concentração Populacional

25%

75%

27 municípios mais violentos 5480 municípios restantes

Concentração da População

Concentração dos Homicídios

50%50%

27 municípios mais violentos 5480 municípios restantes

Concentração dos Homicídios

Menos de 1% dos municípios brasileiros concentraram 50% dos homicídios e 25% da população nacional em 2000

Fonte: Datasus – Health Ministry (2000)

27 cidades mais violentas 5480 outras cidades

27 cidades mais violentas 5480 outras cidades

Ministério da JustiçaSecretaria Nacional de Segurança Pública

Page 41: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

41

Distribuição Nacional de Homicídios

Taxa de Homicídios por 100 mil habitantes 5 – 16 casos por 100 mil habitantes

16 – 28 casos por 100 mil habitantes

28 – 39 casos por 100 mil habitantes

39 – 51 casos por 100 mil habitantesFonte: SENASP/MJ - 2001

Ministério da JustiçaSecretaria Nacional de Segurança Pública

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42

11,44

12,24

13,41

14,9214,62 14,87

16,46 16,36

19,80

21,67

20,39

18,65

19,80

20,80

23,35

12,23

10

12

14

16

18

20

22

24

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995

Evolução dos Homicídios Brasil (1985-1995)

Taxa

s po

r 100

mil

hab.

Fonte: SIM/DATASUS

Ministério da JustiçaSecretaria Nacional de Segurança Pública

Page 43: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

43

Mortalidade por causas externas no Brasil (em %)

0

10

20

30

40

50

60

70

1980 1990 1999Ac. De Trânsito Suicídios Homicídeos Outros

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Coeficiente de mortalidade por homicídio por 100 mil habitantes entre 15 e 24 anos

01020304050607080

1980 1990 1999

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste

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45

Mortalidade por causas externas/ homicídios:

1980 - 19.8% 1985 - 23% 1990 - 31.8% 1995 - 32.3% Os acidentes de trânsito deram lugar aos

homicídios.

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InfecciónInfección

EnfermedadEnfermedad

MarginaciónMarginaciónPobrezaPobreza

IgnoranciaIgnorancia

EducaciónEducación IncompletaIncompleta

Desnutrición Desnutrición

Círculos viciosos da adversidade

Page 47: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

47

3. EXCLUSÃO DIGITAL

Page 48: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

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Segundo o Mapa da Exclusão Digital da F.G.V.:

Existem apenas 27 milhões de brasileiros que são incluídos digital (15 % da população)

Page 49: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

49

Estatísticas decepcionantes Apenas 13 % dos domicílios brasileiros tem

computador. Somente 9% dos domicílios acessam a internet. Cerca de 75% dos brasileiros nunca

manusearam um computador 89 % dos brasileiros nunca acessaram a Internet. Dos 5.561 municípios brasileiros, 350 não

dispõem de provedores locais de acesso à rede.

Page 50: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

50

O acesso à Internet está tão concentrado quanto à renda (dados da Anatel)

Classe A é 5% da população e 42% dos internautas.

Classe B é 19% da população e 48,7 % dos internautas.

Classes C,D e E são 73% da população e apenas 9,3% dos internautas.

Page 51: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

51

Nas escolas a situação é pior(dados do MEC)

Enquanto nas escolas privadas há 29 alunos por computador, nas públicas é 269 alunos por computador.

Das 184 mil escolas públicas do Brasil, apenas 19% possui computador, cerca de 35 mil escolas. Destas, só 16% (5.600) acessam a Internet.

Das 34 mil escolas privadas, cerca de 66% possuem computador.

A inclusão digital é um problema de políticas públicas.

Page 52: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

52

4. A QUESTÃO ÉTNICA NO BRASILEXCLUSÃO DA RAÇA NEGRA

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• A segunda maior nação escravista da era moderna• O último país do mundo ocidental a abolir a escravidão (1888)• O penúltimo país da América a abolir o tráfico de escravos (1850)• O maior importador de toda a história do tráfico atlânticoO Brasil tem hoje• A segunda maior população negra (afrodescendente) do mundo, com cerca de 80 milhões de indivíduos, só sendo superado pela Nigéria

O Brasil foi:

Page 54: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

54

Destino 1451-1600 1601-1700 1701-1810 1811-1870 Total

Estados Unidos 0 0 376 51 427

América Espanhola 75 293 579 606 1.552

Caribe Britânico 0 264 1.401 0 1.665

Caribe Francês 0 156 1.320 96 1.572

Caribe Holandês e Dinamarquês 0 44 484 0 528

Europa e Ilhas Atlânticas 150 25 0 0 175

Brasil 50 560 1.891 1.145 3.647

Total 275 1.341 6.052 1.898 9.566

Fonte : Philip D. Curtin. The Atlantic Slave Trade. A Census (1969), p. 88

Tráfico atlântico de escravos, 1451- 1870 (milhares de pessoas)

Trafico atlântico de escravos, 1451-1870 (milhões de pessoas

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55

38

16

17

16

47

Brasil

Caribe Francês

Caribe Britânico

América Espanhola

EUAOutros

Distribuição percentual do Tráfico Atlântico, por local de destino, 1451-1870

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56

Taxa de analfabetismo (população de 25 anos ou mais, 1999)

Page 57: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

57

Page 58: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

58

Brasil, Desemprego, por gênero, 1999

Page 59: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

59

1992

1999

Page 60: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

60

Trabalho infantil

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61

Condições habitacionais

Page 62: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

62

5. EDUCAÇÃO, ANALFABETISMO

Page 63: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

63

Analfabetismo

Segundo o IBGE, o Brasil tem 21 milhões de pessoas incapazes de ler e escrever (13 % da população).

Em torno de 30 milhões de analfabetos funcionais – também chamados de analfabetos digitais, aquelas pessoas despreparadas para viver a interação com as máquinas

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64

Educação infantil

• 9,6 milhões de crianças sem educação infantil

• 2 milhões de crianças entre 7 a 14 anos trabalhando sem estudar ( brutais formas de trabalho, inclusive prostituição)

• 22% repetem a mesma série, mais de uma vez

• 40% com defasagem idade/série

• de cada 100 alunos no início da escolarização só 40 concluem as 8 séries do fundamental

• 59% dos alunos da 4 série são analfabetos e 52% não sabem as operações matemática

• 18 milhões de jovens e adultos são analfabetos

• no Ensino Médio apenas um pouco da metade chega ao final da Educação Básica - em 2000, dos 3,2 milhões que concluíram o E.Médio entraram no Ensino Superior somente 1,2 milhões

Page 65: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

65

Atendimento Escolar por Idade (% da população)

Page 66: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

66

Brasil - Porcentagem da População de 7 a 14 Anos na Escola, 1990/1999

80,5

87,088,7 90,2 91,3

93,094,8 95,7

75

80

85

90

95

100

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

Fonte: IPEA, com base na PNAD, IBGE.

Page 67: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

67

6. INDICADORES DE GASTOS SOCIAIS DO GOVERNO E ALGUNS

PROGRAMAS SOCIAIS

Page 68: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

68

Indicadores de crecimiento del gasto social federal – años 90

Entre 1994 e 1995, el gasto federal há aumentado 226,3%

Em 2001, el gasto social federal se mostrava 80% superior al de 1994, em términos reales

Entre 1995 y 2001, el gasto social federal há crescido em media 7,05% al año

El gasto anual médio por habitante há pasado de R$304,4 entre 1990/94 a R$620,50 1995/2001

Page 69: CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA

69

Brasil. 1990-1998. Gasto Social per cápita (en dólares de 1997)

0

500

1000

90 91 92 93 94 95 96 97 98Salud, Alimentación y Nutrición Seguridad y asist. social Trabajo y capacitaciónVivienda y saneamiento Educación, ciencia y tecn.

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70

BRASIL - GASTO SOCIAL DO GOVERNO FEDERAL1993 a 2001 - per capita

290,75

211,52 209,72

380,40429,47

534,70 542,76575,57

656,03 673,88 658,33702,13

-

100

200

300

400

500

600

700

800

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Fonte: SIAFI/SIDOR - Dados deflacionados pelo IPCA de dez de 2001

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BRASIL - GASTO SOCIAL DO GOVERNO FEDERAL

1993 a 2001

Fonte: SIAFI/SIDOR - Dados deflacionados pelo IPCA de dez de 2001

42,91

31,71 31,92

58,7867,33

85,03 87,5294,09

108,70113,15 112,01

121,04

-

20

40

60

80

100

120

140

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

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72

PROGRAMAS SOCIAIS DO GOVERNO

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73

9,3 mifamílias

783

1.530

800 (jovens)

866 (niños)

3.200

10.245 alunos

Beneficiáriosestimados (em mil)

trabajadores merc. formal1977Abono Salaria l PIS/PASEPAbono Salaria l PIS/PASEP

Com Com alguna contribuciónalguna contribución

trab. agrícolas1991Pension Pension de de trabajadores trabajadores agrícolasagrícolas

familias pobres2002Auxílio-gásAuxílio-gás

trabajadores merc. formal1988Seguro – Seguro – desempleodesempleo

deficientes1996Benefício Mensal – Portadores deBenefício Mensal – Portadores deDeficiênciaDeficiência

seg. pobres1972Renda Mensal VitalíciaRenda Mensal Vitalícia

Trab. agrícolas1997PRONAF (Seguro – Renda Rural)PRONAF (Seguro – Renda Rural)

19962001

1995

1998

2001

Início

Trab. Agríc

+ 67 anos15-17 anos

7-14 anos

0-6 anos

Familias pobres / hijos7-14 anos

Público-alvo

Bolsa-renda- a limentaçãoBolsa-renda- a limentação

Benefício Mensal – Idoso (MPAS)Benefício Mensal – Idoso (MPAS)Programa do Agente Jovem (MPAS)Programa do Agente Jovem (MPAS)

Programa Erradicação do Programa Erradicação do TrabTrab Infantil – Infantil –PETIPETI

Bolsa-Alimentação (Min. Saúde)Bolsa-Alimentação (Min. Saúde)

29, 4 bi(1,5% PIB)

Bolsa Escola (MEC)Bolsa Escola (MEC)

Recursos/ano

previstos(R$)

No contributivos

Brasil. Programas de Subsídios Diretos à Famílias PobresBrasil. Programas de Subsídios Diretos à Famílias Pobres

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Políticas Sociais, Alcances e Limites: Educação

Atributos dos Principais Fundos SociaisAtributos dos Principais Fundos Sociais

Público Vinculación de recetas para enseñanza básica

Estados e municípios

Sistme de partilha de recetas

EducaçãoFUNDEF

Público Transferência direta aos beneficiáriosUnião

Contribuição social – sobre planija

PrevidênciaFPAS

Público com parcerias setor privado

Transferência aos fundos de estados e municípios

Desconcentração e descentralização

União, Estados e municípios

Recursos fiscais

Assistência SocialFNAS

Público

Partilha direta na arrecadação (QE) e transferência negociada (QF)

Descentralização autônoma e descentralização tutelada

Estados e municípios

Contribuição social e, eventualmente, recursos fiscais

EducaçãoFNDE

Público

Transferência aos beneficiários, transf. a unidades locais, transf. a estados

Desconcentração e descentralização tutelada

União, estados e municípios

Contribuição social e retorno de aplicações

TrabalhoFAT

Estados e municípios

União, Estados e municípios

NÍVEL DA FEDERAÇÃO

Público

Público (UCA); público e privado (AIH).

GESTÃO DOS RECURSOS

Habitação, Saneamento e Desenvolv. Urbano

Saúde

SETOR

Contribuição social e retorno das aplicações

Recursos fiscais vinculados (17% recursos disponíveis)

NATUREZA DO RECURSO

Transf. a estados.Descentralização vinculadaFGTS

Desconcentração e descentralização

PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA

Repasses com base em critérios populacionais (UCA) e contraprestação de serviços (AIH)

FORMA DE TRANSFERÊNCIA

FNS

FUNDO SOCIAL

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75

ALTERNATIVA: CONTRUIR CAPITAL SOCIAL...

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76

CAPITAIS DA COMUNIDADECapital Social

Capital material Capital material financeirofinanceiro

Capital Humano - cultural

Capital Natural Capital Natural

Ecossistema saudávelEcossistema saudávelEconomia vitalEconomia vital

Igualdade social Igualdade social

http://gppop.dsu.nodak.edu/ppt/c/flora.ppt

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77

Robert PutnamRedes, normas, e

confiança social que facilita a coordenação e

cooperação para benfícios mútuos

Michael WoolcockCapital social refere-se às

normas e redes que facilitam a ação coletiva.

SínteseA confiança e a coesão

social que promove dádivas, voluntarismo e

participação na sociedade civil

Evidência do capital social e mais tangível do que capital social por ele

mesmo.Ref.: Putnam, Fukuyama

CAPITAL SOCIAL

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Construir confiança mútuaConstruir confiança mútua

Formação deFormação de gruposgrupos

ColaboraçãoColaboraçãoentre gruposentre grupos

Fortalecer aFortalecer aIdentidade Identidade coletivacoletiva

Construir Construir um futuro um futuro compartilhadocompartilhado

Capital social é

http://gppop.dsu.nodak.edu/ppt/c/flora.ppt

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Textos sobre capital social

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Capital Social e Crescimento

Produtividade total dos fatoresCapital humanoCapital físicoInovação tecnológicaQualidade das políticas públicas

Mecanismos:

CapitalSocial

CrescimentoEconômico

Saúde

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Posición Capital Social

entre 75 países

PIB p/ capita, 2000 PPC

Líderes en capital social 2 27.131Finlandia 1 24.996Suiza 2 28.769Dinamarca 3 27.627

Sudeste Asiático 38 12.625América Latina 54 6.040

Chile 27 9.417Costa Rica 29 8.650Uruguay 37 9.035Brasil 45 7.625Argentina 49 12.377México 55 9.023Bolivia 59 2.424Venezuela 61 5.794Colombia 62 6.248Perú 65 4.799Ecuador 69 3.203Paraguay 71 4.426Guatemala 73 3.821

Fuente: Cálculos VED-CAF (2003), Banco Mundial (2002), WEF (2002)

Níveis de capital social por país

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Putnam apoiou-se no modelo de associação voluntária de Tocqueville

Ref.: Frumkin (ch 2) 2002

Igualdade Associaçãocívica

Associaçãopolítica

Democracia

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CAPITAL SOCIAL Espírito comunitário Voluntarismo Ajuda mútua e governança Participação em assuntos locais Organização civica Envolvimento na comunidade e atividades

sociais Ajudando os vizinhos e as pessoas que estão

com necessidades

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Capital social: um conceito inovador

VALORESREDES

CAPITAL SOCIALCAPITA

L SOCIAL

ACTITUDESFACILITA ACCIONES

Y COOPERACIÓN

GENERA BENEFICIOS INDIVIDUALES Y

COLECTIVOS

ASOCIATIVIDAD

ES BASE PARA EL DISEÑO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

INDIVIDUAL

SECTORIAL

NACIONAL

NORMAS DE CONFIANZA

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“A diferença das outras formas de capital que se consomem com seus

uso, o Capital Social é a única forma de capital que quanto mais se usa

mais cresce”.Albert Hirschman (Princeton)

UMA ANOTAÇÃO FINAL

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Afinal de contas, capital social importa?

SIM!!!O capital social têm relevância empírica;O conceito passará a fazer parte da caixa de ferramentas dos economistas, também dos sociólogos, cientistas políticos, Assistentes sociais...;

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Mas...

... não é panacéia...O capital social não dá todas as respostas para os problemas teóricos ou de política.

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A solução então é...

...continuar a trabalhar.

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Obrigado pela atenção...