caractersticas quantitativas-sistemas de esgotamento
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CARACTERÍSTICASQUANTITATIVAS DOS ESGOTOS
Período de projeto
Previsão demográfica
Contribuição “ per capita”
Acréscimos de vazão – coeficiente k1 e K2
Incremento de águas pluviais e fluviais
Vazão mínima de projeto
PERÍODO DE PROJETO
Nos grandes sistemas de coleta: faixa de 40 a 50 anos;
Horizontes de projeto que alcancem a saturação urbanística;
Acréscimo do diâmetro dos tubos;
PREVISÃO DEMOGRÁFICA
Modelos matemáticos que permitem extrapolar para o futuro as condições de crescimento;
Previsão do crescimento demográfico apenas como referência (países em desenvolvimento);
A previsão da população futura deve levar em consideração várias perspectivas.
CONTRIBUIÇÃO “ PER CAPITA”
Sistema de Abastecimento de Água: vazão de água captada no manancial vazão de água produzida na ETA vazão de água distribuída pelos reservatórios vazão de água consumida nas residências
Devido as perdas, a vazão total de água consumida é apenas uma fração do total de água captada.
A vazão de esgoto representa 80% da vazão total de água consumida nas residências;
20% da água perdida: evaporações, lavagem de carro e passeios, irrigação de jardins;
CONTRIBUIÇÃO “ PER CAPITA”
No Brasil 150 a 200 L/hab;
Nível de consumo “per capita” : àtemperatura do local, condição socioeconômica da área atendida e sistema arraigados;
CONTRIBUIÇÃO “ PER CAPITA”
CONTRIBUIÇÃO “ PER CAPITA”
Consumo de Água
CONTRIBUIÇÃO “ PER CAPITA”
Consumo de Água
ACRÉSCIMOS DE VAZÃO
ACRÉSCIMOS DE VAZÃO
Os acréscimos do valor médio para determinação das máximas descargas são proporcionais aos registrados para a água;
K1: coeficiente do dia de maior descarga
K2: coeficiente da hora de maior descarga
K3: coeficiente da hora de menor descarga
A NBR – 9648 ( antiga NBR - 567) recomenda:
K1 = 1,2 K2 = 1,5 K3 =0,5
ACRÉSCIMOS DE VAZÃO
ACRÉSCIMOS DE VAZÃO
• Necessário em sistemas com baixo TDH;
• Menos importante em sistemas com elevado TDH.
Controle de Variações – Tanques de Equalização
ACRÉSCIMOS DEVIDO A INFILTRAÇÃO
Ingresso permanente de águas estranhas no interior das canalizações (juntas);
Lençóis freáticos e percolação água pluvial ou fluvial (solos argilosos e arenosos);
• NBR 9649: 0,05 a 1,00 L/s.Km (4 a 86 m3.d/Km)
Valores Típicos de Infiltração
INCREMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS E FLUVIAIS
Pelas tampas dos Pv’s (precipitação excessiva);
Pelas tampas dos Pv’s durante enchentes de rios próximos;
Pelas descargas domiciliares de água pluvial nas rede de esgoto.
VAZÃO MÍNIMA DE PROJETO
Representa a contribuição de esgoto que ocorre no início de operação do sistema;
Vazão Mínima de Projeto = (população inicialmente atendida) * (contribuição “per capita”) + infiltração da rede de coleta inicialmente implantada.
Vazão Mínima de Projeto = ¼ da vazão média de fim de projeto.
DETERMINAÇÃO DA VAZÃO DE ESGOTO
Pop= população
QPC = vazão “per capita”
K1 = coeficiente do dia de maior vazão
K2 = coeficiente da hora de maior vazão
R = coeficiente de retorno
I = vazão de infiltração
Q = (Pop. QPC. K1. K2. R) + I
86400
EXERCÍCIO 1 Fornecida as seguintes informações sobre um
loteamento:- n° de lotes: 890
-densidade populacional: 5 hab/lote
- cota per capita: 200 L/pessoa/dia
- extensão da rede: 2 Km
- taxa de infiltração:0,00033 L/s.m
Qual a vazão de esgoto ?
TIPOS DE SISTEMA DE DE SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITSANITÁÁRIORIO
Residência ou grupo de residência;
Sistema é composto de: tanque séptico seguido de um poço absorvente;
O efluente da fossa é infiltrado no terreno e o lodo acumulado é retirado periodicamente em intervalos de 6 a 12 meses.
SISTEMA INDIVIDUAL OU ESTÁTICO
Vantagem:- Extremamente econômico;
Desvantagens:- Possível contaminação do lençol freático;- Solos poucos permeáveis dificultam a infiltração;
SISTEMA INDIVIDUAL OU ESTÁTICO
SISTEMA ESTÁTICO
SOLUÇÃO COLETIVA COM TANQUES SÉPTICOS
SISTEMA COLETIVO: SISTEMA COLETIVO: UNITUNITÁÁRIORIO
Modelo de sistema que recolhe na mesma canalização os lançamentos dos esgotos sanitários e as contribuições pluviais;
Este sistema já encontra-se em desuso, no entanto, em cidades mais antigas continua a existir (RJ, SP, etc).
SISTEMA UNITSISTEMA UNITÁÁRIORIO
Desvantagens:- Carga hidráulica descontrolada nas ETE’s;
-Deposição de sólidos sedimentáveis e orgânicos (canalizações de diâmetro maior – esgoto pluvial);
- Mau cheiro nas bocas de lobo do sistema de drenagem.
SISTEMA COLETIVO: UNITÁRIO
Desvantagens:
- Grandes dimensões das canalizações;
- Custos iniciais elevados;
- Risco de refluxos dos esgotos sanitários.
SISTEMA COLETIVO: UNITÁRIO
SISTEMA COLETIVO: SEPARADOR
Sistema composto de duas redes de canalização:
- uma exclusivamente para coleta de esgoto sanitário.
- outra para recolher as águas de chuva (canalizações com diâmetros maiores).
SISTEMA SEPARADOR
SISTEMA COLETIVO: SEPARADOR
Vantagens:
- Menores dimensões das canalizações;- Redução dos custos e prazos de construção;- Melhoria das condições de tratamento de esgoto;
Vantagens:
- Não ocorrência de extravasamento de esgotos em períodos de chuva;- Não haverá cargas hidráulicas de impactos nas ETE’s;- Não haverá alteração das características biológicas das unidades.
SISTEMA COLETIVO: SEPARADOR