caracterizaÇÃo sedimentolÓgica do ambiente praial de ponta negra/rn e … · 2019. 11. 20. ·...
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CARACTERIZAÇÃO SEDIMENTOLÓGICA DO AMBIENTE
PRAIAL DE PONTA NEGRA/RN E SUA RELAÇÃO COM A
EROSÃO COSTEIRA
Júlia Stefane da Silva Vieira(a), Júlio Cesar Cândido da Silva(b), Davi Pinheiro de Carvalho(b)
(a) Departamento de Ciências Geográficas – DCG/Universidade Federal de Pernambco – UFPE,
(b Departamento de Oceanografia – Docean/ Universidade Federal de Pernambuco – UFPE,
[email protected], [email protected].
Eixo: Zonas costeiras: processos, vulnerabilidade e gestão.
Resumo/
Realizou-se este estudo na praia de Ponta Negra, localizada na cidade de Natal/RN, no litoral Setentrional do
Nordeste, onde os trabalhos pertinentes à proposta sucederam-se em duas etapas: coletas e campo e análises
sedimentológicas em laboratório, tanto referentes à granulometria como à morfoscopia dos grãos. Nestas,
puderam ser caracterizadas algumas características físicas dos sedimentos, tais como: textura, grau de seleção,
brilho ou opacidade e composição química, auxiliada da utilização de métodos estatísticos para melhor
quantificar os dados analisados, onde pôde-se constatar, a princípio, mudanças no balanço sedimentar, devido a
ocupações urbanas na orla que interferem na dinâmica costeira. Com o estudo da hidrodinâmica do ambiente e
sua relação com a erosão costeira, espera-se que ações possam ser tomadas para que ambientes costeiros e suas
adjacências, sejam preservados, e que a ocupação local desordenada, bem como a construção civil
superabundante, seja amenizada, levando em consideração a vulnerabilidade natural destes ambientes.
Palavra chaves: Zonas Costeiras. Erosão. Granulometria. Sedimentologia.
1. Introdução
A praia de Ponta Negra, possui um recorte temporal, entre os anos 1970 e vem até o
atual momento, que segue uma linha tênue de grande ocupação provinda da construção civil e
do alto turismo existente (SILVA, 2017). Em decorrência deste acelerado processo de
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urbanização, mudanças na dinâmica natural da zona costeira foram impostas, sendo a mais
notável delas a erosão costeira, sendo a interferência antrópica sua principal catalizadora.
Conforme aponta Dias (2015), as interferências antrópicas na zona costeira como
através de construções civis, tem sido grandes ocasionadoras do agravamento da instabilidade
natural de ambientes costeiros. Situação esta ocorrida, especialmente, a partir do momento
que estas construções tomam a faixa litorânea, afetando a sua dinâmica natural, como vem
ocorrendo na orla de Ponta Negra.
Como efeito negativo das dinâmicas sofridas nestes ambientes, é desencadeado o
processo de erosão costeira, que pode ser caracterizada como o recuo da linha de costa em
direção ao continente (retrogradação), causando o desaparecimento do pós-praia, utilizada
pelas pessoas para lazer (DIAS, 2015).
Partindo deste pressuposto, este trabalho almeja analisar a morfodinâmica da faixa
litorânea da praia de Ponta Negra, e os impactos negativos trazidos pela influência antrópica,
diante do eminente processo de urbanização local, com o intuito de esclarecer como estas
questões influenciam o ambiente praial e suas consequentes relações com a erosão costeira.
2. Materiais e Métodos
2.1 Caracterização da Área de estudo
No que tange ao arcabouço tectônico regional, a cidade de Natal, que inclui a presente
área de estudo, situa-se na bacia sedimentar litorânea Pernambuco-paraíba, datada do período
Cretáceo. Encontram-se ainda uma sequência estratigráfica Tércio-quaternária da formação
Barreiras e finalmente sedimentos Quaternários recentes que abrange as feições
geomorfológicas de dunas fixas ou móveis, aluviões, terraços fluviais e mangues. Ambas as
litologias sedimentares sobrepõem o embasamento Cristalino Pré-Cambriano. (FRAZÃO,
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2003). Ademais, a faixa litorânea é composta por Depósitos de Praias, areias finas a grossas,
com níveis de cascalho, associadas às praias atuais e dunas móveis. (IDEMA, 2008)
Figura 1 – Mapa de localização. Organizado pelos Autores, 2019.
Quanto aos aspectos climáticos, a área de estudo possui um clima Tropical chuvoso
quente com verão seco, onde o período chuvoso vai de Fevereiro a Setembro. A temperatura
média anual fica por volta dos 27°C, com pouca amplitude térmica. (IDEMA, 2008)
2.2 Metodologias e procedimentos
Os trabalhos subdividiam-se sem duas fases: Coletas em campo e análises
laboratoriais. A primeira etapa foi realizada no dia 10 de Novembro de 2018 no horário de
12hrs e 40 min, horário em que a maré estava começando a subir, pois neste dia o baixamar
ocorreu às 11hrs e 36 min e o ciclo de marés local é de 12hrs (maré semidiurna). Realizou-se
uma amostragem em série, coletada em três pontos da praia de Ponta Negra – RN,
estabelecendo um perfil longitudinal que abarca um perímetro de 125 metros de faixa de
praia, conforme a compartimentação do ambiente praial (TABELA I), obtendo um total de 9
amostras, sendo 3 em cada ponto (FIGURA 2).
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Figura 2 – Área de Coleta e pontos. Google Earth, 2018
Em cada um dos pontos -1: (lat-5.879112, long.-35.173400), 2: (lat. -5.879430, long. -
35.173165) e 3: (lat. -5.878520, long. -35.173759) – foram-se coletadas três amostras, uma na
antepraia, uma no estirâncio (zona entre marés) e uma na pós-praia (ou o mais próximo do
fim da zona de estirâncio, já em que alguns lugares não existem pós praia); totalizando assim
nove amostras para serem analisadas (FIGURA 3).
Figura 3 – Nomenclatura descritiva do perfil litorâneo. Adaptado de Christofoletti (1980)
Pós-praia Estirâncio
Antepraia 1 2
3
2 1 3 3
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In loco, a coleta de amostras foi realizada, retirando camadas superficiais de
sedimentos arenosos em cada ponto, para que posteriormente fossem analisados no
laboratório. Com o auxílio de bússola, mediu-se a inclinação da praia e com uma trena
métrica, mediu-se o seu perímetro, desde o enrocamento rochoso até a água, parte final do
estirâncio. Durante as medições, foram ainda observadas características naturais da praia
mediante a planilha de campo.
Os procedimentos laboratoriais se iniciaram com a análise de sedimentos, visando a
obtenção da porcentagem de carbonato (%CaCO3), porcentagem total de matéria orgânica
(%TOM), tamanho de grão e análise morfológica dos grãos. Em uma série organizacional
esses objetivos foram cumpridos; o primeiro foi colocar as amostras para secar na estufa,
assim, a umidade não influenciaria com possíveis falhas em nossas análises. Após secarem, as
amostras foram separadas com 10g e 30g em béqueres (previamente tarados), na capela
colocou-se para reagir com HCl (Ácido clorídrico) e H2O2(Peróxido de Hidrogênio),
respectivamente. Em seguida, foram lavadas 3 vezes, com a ajuda de filtros, depois foram
levadas para a estufa para secarem e, por fim, foram pesadas e assim podermos calcular a
%CaCO3 e %TOM, que foram determinados pela diferença de peso antes e depois da
dissolução com 1NHCl e 1N H2O2, respectivamente. (CARVER, 1971)
As amostras de Matéria Orgânica, após a descoberta da %MOT, foram usadas para
descobrir o tamanho do grão, as distribuições granulométricas foram determinadas por
peneiramento seco (MULLER, 1967). Enquanto o peneiramento seco estava sendo feito o
sedimento retido nas peneiras de phi(Φ) 1 e 2 foram separados para a análise de morfoscopia,
a qual foi feita através de lupa e assim foram observadas características dos grãos em relação
ao grau de esfericidade, de arredondamento, textura superficial e composição.
Os dados foram tratados e classificados de acordo com Folk&ward's (1957)
parâmetros estatísticos e Shepard 's (1954) diagrama triangular (FIGURA 4), respectivamente.
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O tratamento dos dados estatísticos obtidos foi realizado através do programa SYSGRAN –
Sistema de análises granulométricas.
Ademais, vale ressaltar a utilização do geoprocessamento para a confecção de mapas e
para localização da área de estudo através de imagens de satélite. Utilizou-se os softwares
ArcGis 10.3 e Google Earth Pro, para tais finalidades.
3. Resultados e Discussões
A caracterização sedimentológica do ambiente praial de Ponta Negra realizada no
presente trabalho e obtida através de análises granulométricas das amostras coletadas, foi
incorporada em alguns dos métodos analíticos de sedimentos, tais como: Diagrama de
Shepard, histograma, curva de frequência simples e acumulada. Utilizando-se ainda, para sua
realização, alguns parâmetros estatísticos, a saber: curtose, média, mediana e o grau de
assimetria dos grãos.
Este tipo de análise melhor reflete a hidrodinâmica do ambiente deposicional, neste
caso o ambiente praial, bem como o posterior retrabalhamento das ondas as quais foram
submetidos. Esta serve, portanto, como a principal indicadora de processos morfodinâmicos
atuantes no local, sejam eles naturais ou antrópicos.
Dias (2004), afirma que a análise da dimensão das partículas sedimentares, tem grande
importância, na medida em que permite a dedução de indicações mais precisas sobre os
sedimentos, tais como informações sobre a proveniência da partícula, agente e tipo de
transporte (e seus processos ao longo deste) e finalmente características sobre ambientes
deposicionais.
Após os procedimentos laboratoriais – pesagem, peneiramento seco, morfoscopia e
incorporação de dados no SysGran – envolvendo as mesmas, pode-se constatar que:
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Tabela I – Percentuais de CaCO3 e M.O encontrados nas amostras analisadas.
Figura 4 – Diagrama de Shepard (1954) com a classificação do tamanho dos grãos dos sedimentos coletados na
praia de Ponta Negra–RN. Organizado pelos Autores, 2018.
Segundo De Camargo (2016), é imprescindível um tratamento matemático dos dados
de distribuição de tamanho do grão, para a caracterização das amostras. Em detrimento disso,
além de métodos qualitativos já trabalhados no presente trabalho, existem alguns métodos
quantitativos que subsidiam com este trabalho, a saber: histogramas, curvas de frequência e
cálculo dos parâmetros estatísticos envolvidos.
ANÁLISE DE CACO3 E M.O.
Amostra % de CaCo3 % de M.O.
1 0,3 0,27
2 2,2 0,47
3 1,2 0,54
4 1,5 1,77
5 0,6 0,24
6 1,6 0,64
7 1,3 1,54
8 1,9 1,37
9 1,3 0,57
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Tabela II – Gráficos utilizados para análises quantitativas de grãos no Sysgran.
GRÁFICOS DEFINIÇÃO
Curva de frequência acumulada:
Este tipo de gráfico representa a soma das frequências simples das
classes ou dos valores anteriores e envolve duas variáveis em sua
análise: porcentagem do sedimento, localizada na ordenada e medida
(Phi = ϕ), que quantifica os sedimentos em cada classe granulométrica
em detrimento do seu diâmetro (mm), situada na abcissa.
Histograma: Consiste num gráfico de barras verticais da distribuição de frequências
de um conjunto de dados quantitativos contínuos.
Figura 5 – Curva de frequência acumulada da análise granulométrica. Organizado pelos Autores, 2018.
Figura 6 – Histograma da análise granulométrica. Organizado pelos Autores, 2018.
Seguem abaixo os resultados suscintos obtidos nas análises de gráficos realizadas na
plataforma Sysgran:
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Curva de Frequência acumulada- Nota-se que a granulometria das amostras consiste
num intervalo de 0 a 4, ou seja, a variabilidade de sedimentos vai de areia grossa a areia muito
fina, predominando, entretanto, areia fina. Isto remete a fonte alimentadora destes sedimentos,
sendo neste caso, o sistema de Dunas, predominante na praia de Ponta Negra. Entretanto, há
sedimentos que também são trazidos do oceano e estão sendo constantemente retrabalhado
pelas ondas, seja por correntes de retorno ou por arrebentação. De maneira geral, nos pontos
de estirâncio dos 3 perfis longitudinais descritos, pôde-se observar a presença de minerais
pesados mesclados aos sedimentos arenosos.
Histograma- Partindo da concepção de que cada classe granulométrica é representada
por uma coluna proporcional a porcentagem ponderal desta contida na amostra. Conforme
analisado, as amostras em questão consistem em variabilidades sedimentológicas
compreendidas num intervalo entre 0,5 e 4 Phi, onde as maiores porcentagens estão
concentradas entre os pontos 2 e 3, de uma forma simétrica podemos notar que nossas
amostras possuem majoritariamente areias média e fina, segundo a tabela de Krumbein (Փ).
Com isso, podemos afirmar novamente em relação às áreas fontes, que, mediante as areias
finas, são as dunas e com uma incipiência de sedimentos mais grosseiros, indicando a
influência do oceano que estão sendo constantemente retrabalhados pelas ondas.
Com relação à morfoscopia, foi verificado que os grãos são em sua maioria
quartzosos, brilhantes, com alta esfericidade, segundo Rittenhouse, (1943), e seu
arredondamento, segundo Krumbein, (1941), é predominantemente anguloso, muito anguloso
e subanguloso, respectivamente. Ademais, algumas amostras contiveram um baixo percentual
de organimos biogênicos e num quantitativo intermediário, minerais pesados.
Através das observações e medições realizadas em campo, acerca das características
naturais deste trecho do ambiente praial, notou-se que:
Tabela III – Aspectos físicos do ambiente de praia observados durante as medições em campo.
1. O tipo de orla é abrigada;
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2. Há presença de dunas quanto aos atributos naturais;
3. Tem-se a ausência da pós-praia como principal indicador de erosão;
4. O tipo de arrebentação de onda da Antepraia é deslizante;
5. Há presença de zona de surf ampla;
6. Há ausência de Beachrocks;
7. A praia tem largura de 40m, inclinação de 3° e o tipo de grão variam de areia fina a média;
8. No trecho em questão a pós-praia é inexistente, porém, noutros, ela é incipiente;
9. E com presença de dunas.
Ademais, quanto às características da ocupação na orla de Ponta Negra e sua relação
com a erosão costeira, faz-se necessário o entendimento de fatores naturais e antrópicos, a
saber: 1. Dinâmica do ambiente praial em questão; 2. Influência exercida pelo processo de
urbanização, no que tange às ocupações ao longo das zonas costeiras brasileiras. Sobre esta
última, vale ressaltar o seu mais expressivo número desenvolvido na década de 70 e 80 onde
as casas de veraneio deram lugar a investimentos turísticos (MACIEL; SILVA; LIMA, 2016).
O processo de urbanização na região, encontra-se atualmente num estágio bastante avançado
no trecho estudado. Dentre os principais tipos de construções ao longo da orla, têm-se
hotéis/pousadas, estabelecimentos comerciais (especialmente bares e restaurantes) e, em
menor número, propriedades residenciais.
Silva (2017), ressalta que por muitos anos, a praia de Ponta Negra não apresentou
indícios de erosão, mas que nos anos de 2011 e 2012, um processo erosivo suscitou no local e
acarretou a destruição do calçadão, afetando os serviços de bares, espaço de lazer e passeio,
além de afetar o sistema de esgoto, rompendo canos ao longo do calçadão. Estes tipos de
incidentes chamam a atenção da vulnerabilidade do ambiente costeiro e a necessidade de uma
gestão costeira eficiente e apta para lidar com esse tipo de problema sem causar mais danos ao
meio ambiente.
Quanto à dinâmica do ambiente praial, um importante fator de influência no processo
erosivo de zonas costeiras é quanto o seu suprimento sedimentar, que depende
intrinsecamente da drenagem continental para a deposição de sedimentos no ambiente praial.
A plataforma continental do Rio Grande do Norte é conhecida como plataforma faminta,
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justamente pelo aporte sedimentar nas áreas costeira ser incipiente e oriundo do oceano,
devido à pouca expressão das bacias hidrográficas locais, deixando o abastecimento
continental a mercê das dunas.
4. Considerações Finais e Agradecimentos
As zonas costeiras se caracterizam como locais nos quais há uma elevada densidade
populacional, em diferentes proporções ao redor do mundo, tendo sua ocupação cada vez mais
acentuada com o processo crescente de urbanização. Consequentemente, este fator traz
consigo riscos e impactos a um ambiente que, vale ressaltar, já é vulnerável em sua própria
natureza.
Como já exposto, a praia de Ponta Negra - RN, localizada no litoral Setentrional do
Nordeste, vem sofrendo com um acelerado processo de erosão em decorrência da urbanização
crescente na orla, resultando em diferentes tipos de uso e ocupação da terra, e
consequentemente a degradação do ambiente de praia. Suscita daí a necessidade e importância
de estudos sedimentológicos no local, os quais procuram avaliar o balanço sedimentar, bem
como os processos que estiveram intrínsecos a este, desde o intemperismo até a deposição dos
sedimentos no ambiente de praia. Portanto, este ambiente, enquanto o local de interface
entre o oceano e o continente e de alta vulnerabilidade a impactos antrópicos, requer uma
maior atenção no que concerne à gestão costeira do local. Recomenda-se que esta, enquanto
órgão de proteção da costa possa adotar medidas de preservação que minimizem os impactos
antrópicos neste ambiente praial e que sejam capazes de conscientizar a população acerca da
importância deste geossistema.
Espera-se, por fim, que este trabalho possa suscitar novos trabalhos e discussões
acerca do tema da erosão costeira, tão incidente na atualidade. Os Agradecimentos deste
trabalho destinam-se ao departamento de Oceanografia da Universidade Federal de
Pernambuco, por viabilizar sua execução, cedendo seus laboratórios para as análises das
amostras e professores e técnicos para o acompanhamento destas.
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