capÍtulo ii - vida funcional

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Página | 1 UNIDADE DE RECURSOS HUMANOS VERSÃO IV – OUTUBRO DE 2012

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Page 1: CAPÍTULO II - VIDA FUNCIONAL

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UNIDADE DE RECURSOS HUMANOS

VERSÃO IV – OUTUBRO DE 2012

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CAPÍTULO II- VIDA FUNCIONAL

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SUMÁRIO

CAPÍTULO II- VIDA FUNCIONAL __________________________________ 2

INTRODUÇÃO _________________________________________________ 7

1. ALTERAÇÃO DE NOME EM VIRTUDE DE CASAMENTO OU DIVÓRCIO 8

1.1. DO SERVIDOR (A) AUTÁRQUICO (A) (ESTATUTÁRIO) ____________ 8

1.2. DO EMPREGADO PÚBLICO DOCENTE, AUXILIAR DE DOCENTE E ADMINISTRATIVO CELETISTA _____________________________________ 9

2. DAS FALTAS _______________________________________________ 10

2.1. DOS SERVIDORES AUTÁRQUICOS (ESTATUTÁRIOS) ___________ 10

2.1.1. AS FALTAS PODEM SER: ___________________________________ 10

2.1.2. AS FALTAS AO SERVIÇO NO DECORRER DO ANO (PERÍODO DE

01/01 A 31/12), PODERÃO SER: ____________________________________ 11

2.1.3. QUANTO À CONFIGURAÇÃO DO ABANDONO DE FUNÇÃO ____ 11

2.1.4. PROCEDIMENTOS PARA OS SERVIDORES AUTÁRQUICOS

(ESTATUTÁRIOS): _______________________________________________ 11

2.1.5. FREQUÊNCIA IRREGULAR PASSÍVEL DE PENALIDADE: _______ 12

2.1.6. QUANTO À APLICAÇÃO DO ARTIGO 176 DO ESCEPS AOS

SERVIDORES EM REGIME ESPECIAL DE TRABALHO – VIGIAS (12

HORAS DE TRABALHO POR 36 HORAS DE DESCANSO): ____________ 12

2.1.7. OBSERVAÇÕES DE ORDEM FUNCIONAL: ____________________ 13

2.2. DOS EMPREGADOS PÚBLICOS (CELETISTAS) _________________ 14

2.2.1. FALTAS PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA _________ 14

2.2.2. QUANTO À CONFIGURAÇÃO DO ABANDONO DE EMPREGO ___ 15

3. HORÁRIO DE ESTUDANTE (SOMENTE PARA SERVIDOR AUTÁRQUICO – ESTATUTÁRIO) _____________________________________________ 17

3.1. A UNIDADE DEVERÁ TOMAR AS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: __ 17

4. ACIDENTE DE TRABALHO ____________________________________ 18

4.1. DO SERVIDOR DOCENTE, TÉCNICO E ADMINISTRATIVO CELETISTA ______________________________________________________ 18

4.2. DE SERVIDOR AUTÁRQUICO (ESTATUTÁRIO) _________________ 19

5. FISCALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DE TRABALHO E EMPREGO ______ 20

6. FÉRIAS ___________________________________________________ 21

6.1. DO DIREITO __________________________________________________ 21

6.2. SERVIDOR ESTATUTÁRIO ____________________________________ 22

6.3. EMPREGADO PÚBLICO (CLT) _________________________________ 23

6.3.1. DO DIREITO ÀS FÉRIAS ____________________________________ 23

6.3.2. NÃO SERÁ CONSIDERADA FALTA AO SERVIÇO PARA EFEITO DO

SUBITEM ANTERIOR: ___________________________________________ 23

6.3.3. NÃO TERÁ DIREITO A FÉRIAS O EMPREGADO QUE, NO CURSO DO

PERÍODO AQUISITIVO: __________________________________________ 25

6.3.4. DA CONCESSÃO DAS FÉRIAS _______________________________ 26

6.3.5. DAS FÉRIAS DO CORPO DOCENTE ___________________________ 27

6.3.6. DA REMUNERAÇÃO E DO ABONO DE FÉRIAS ________________ 29

6.3.7. DAS FÉRIAS DO DIRETOR DA UNIDADE DE ENSINO __________ 30

7. ALTERAÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO ____________________ 31

7.1. ALTERAÇÃO DE NOME _______________________________________ 32

7.2. ALTERAÇÃO DO EMPREGO PÚBLICO (PROMOÇÃO – DOCENTE E AUXILIAR DE DOCENTE) __________________________________________ 33

Page 4: CAPÍTULO II - VIDA FUNCIONAL

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7.3. ALTERAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO, NO CASO DOS AUXILIARES DE DOCENTE ________________________________________ 34

7.4. PRORROGAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO (PRAZO DETERMINADO) __________________________________________________ 36

7.5. TRANSFERÊNCIA ____________________________________________ 39

7.5.1.1. DOCENTES DE ETEC: __________________________________________ 39

7.5.1.2. DOCENTES DE FATEC: _________________________________________ 39

7.5.1.3. ADMINISTRATIVO – CLT: ______________________________________ 40

7.6. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO __________________ 41

8. ATESTADOS MÉDICOS ______________________________________ 43

8.1. DO SERVIDOR AUTÁRQUICO (ESTATUTÁRIO) _________________ 43

8.2. DO EMPREGADO PÚBLICO DOCENTE, AUXILIAR DE DOCENTE E ADMINISTRATIVO CELETISTA ____________________________________ 46

9. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ___________________________________ 50

9.1. SERVIDOR AUTÁRQUICO - ESTATUTÁRIO/ ____________________ 50

9.2. EMPREGADO PÚBLICO CONTRATADO PELO REGIME CELETISTA _________________________________________________________________ 51

10. ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO _________________________________ 53

11. TRANSFERÊNCIA DE SERVIDOR AUTÁRQUICO (ESTATUTÁRIO) __ 55

12.REABILITAÇÃO PROFISSIONAL – EMPREGADO PÚBLICO - CLT ____ 56

12.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ___________________________ 56

13. READAPTAÇÃO – SERVIDOR AUTÁRQUICO - ESTATUTÁRIO ______ 58

13.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ___________________________ 58

14. SALÁRIO-FAMÍLIA __________________________________________ 61

14 .1. DO SERVIDOR(A) AUTÁRQUICO(A) (ESTATUTÁRIO) __________ 61

14.2. DO EMPREGADO PÚBLICO DOCENTE, AUXILIAR DE DOCENTE E ADMINISTRATIVO CELETISTA ____________________________________ 65

15. SALÁRIO-ESPOSA _________________________________________ 69

15.1. DO SERVIDOR(A) AUTÁRQUICO(A) (ESTATUTÁRIO) ___________ 69

16. CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL _____________ 70

16.1. QUANDO O EMPREGADO INICIAR O EXERCÍCIO NO RESPECTIVO EMPREGO PÚBLICO, A CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL – CTPS DEVERÁ SER PREENCHIDA IMEDIATAMENTE. _____ 70

16.2. A CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL NÃO DEVERÁ SER RETIDA NA UNIDADE DE ENSINO POR MAIS DE 48 (QUARENTA E OITO) HORAS ______________________________________ 70

16.3. ANTES DE PREENCHER A CTPS A UNIDADE DE ENSINO DEVERÁ OBSERVAR O QUE SEGUE: _______________________________________ 70

16.4. QUANDO DA CONTRATAÇÃO ________________________________ 72

16.4.2. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ________________________________ 73

16.4.3. FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO - FGTS ______ 73

16.4.4. ANOTAÇÕES GERAIS _____________________________________ 74

16.4.5. ANOTAÇÃO DO CADASTRAMENTO NO PIS/PASEP ___________ 74

16.5. DAS ALTERAÇÕES DE SALÁRIOS: ___________________________ 76

16.5.1. REAJUSTE SALARIAL _____________________________________ 76

16.6. DAS ANOTAÇÕES DE FÉRIAS ________________________________ 78

16.7. DAS DEMAIS ANOTAÇÕES GERAIS __________________________ 80

16.8. EXTRAVIO DE CTPS _________________________________________ 81

Page 5: CAPÍTULO II - VIDA FUNCIONAL

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16.9. TRANSFERÊNCIA DE DADOS DE UMA VIA PARA OUTRA QUANDO NÃO HÁ MAIS ESPAÇO NAS ANOTAÇÕES GERAIS _______ 82

17. AUXÍLIO-RECLUSÃO _______________________________________ 83

17.1. DO SERVIDOR(A) AUTÁRQUICO(A -) (ESTATUTÁRIO) _________ 83

17.2. DO EMPREGADO PÚBLICO DOCENTE, AUXILIAR DE DOCENTE E ADMINISTRATIVO CELETISTA ____________________________________ 86

ANEXO 1 - ALTERAÇÃO DE NOME - ESTATUTÁRIO ____________ 89

ANEXO 2 - ALTERAÇÃO DE NOME - CELETISTA _______________ 90

ANEXO 3 - ABANDONO - MODELO DE CONVOCAÇÃO -

TELEGRAMA _______________________________________________ 91

ANEXO 4 - ABANDONO - MODELO DE CARTA REGISTRADA ___ 92

ANEXO 5 - ABANDONO - MODELO DE PUBLICAÇÃO DE

CONVOCAÇÃO NO DOE _____________________________________ 93

ANEXO 6 – ESCALA DE FÉRIAS – ESTATUTÁRIO _______________ 94

ANEXO 7 – REQUERIMENTO DE ALTERAÇÃO DE FÉRIAS _______ 95

ANEXO 8 – ESCALA DE FÉRIAS – CLT _________________________ 96

ANEXO 9 – AVISO DE FÉRIAS ________________________________ 97

ANEXO 11 – TERMO DE ALTERAÇÃO DE CONTRATO – PROMOÇÃO

DOCENTE ETEC ____________________________________________ 99

ANEXO 12 – TERMO DE ALTERAÇÃO DE CONTRATO – PROMOÇÃO

DOCENTE FATEC __________________________________________ 100

ANEXO 13 – TERMO DE ALTERAÇÃO DE CONTRATO – PROMOÇÃO

AUXILIAR DE DOCENTE ____________________________________ 101

ANEXO 14 – MODELO DE REQUERIMENTO DE REDUÇÃO DE

JORNADA DE TRABALHO DO AUXILIAR DE DOCENTE ________ 102

ANEXO 16 – TERMO DE ALTERAÇÃO – PRORROGAÇÃO DE

CONTRATO _______________________________________________ 104

ANEXO 17 – REQUERIMENTO DE TRANSFERÊNCIA ___________ 105

ANEXO 18 – TERMO DE ALTERAÇÃO – TRANSFERÊNCIA ______ 106

ANEXO 19 – TERMO DE SUSPENSÃO DE CONTRATO DE TRABALHO

__________________________________________________________ 107

ANEXO 20 – TERMO DE SUSPENSÃO DE CONTRATO –

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ __________________________ 108

ANEXO 21 – TERMO DE CESSAÇÃO DO TERMO DE SUSPENSÃO 109

ANEXO 22 – DECLARAÇÃO PARA O INSS _____________________ 110

ANEXO 23 – ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO - ETEC ______________ 111

ANEXO 24 – ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO - FATEC _____________ 112

ANEXO 25 – ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO – ALTERAÇÃO – ETEC 113

ANEXO 26 – ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO – ALTERAÇÃO – FATEC114

ANEXO 27 – FICHA FUNCIONAL DO SERVIDOR - READAPTAÇÃO

__________________________________________________________ 115

ANEXO 30.a – ATO DE CONCESSÃO DE SALÁRIO-FAMÍLIA ____ 120

ANEXO 31 – REQUERIMENTO – SALÁRIO-ESPOSA ____________ 121

ANEXO 32 – DECLARAÇÃO PARA FINS DE CONCESSÃO DO

SALÁRIO-ESPOSA __________________________________________ 122

ANEXO 33 – PROTOCOLO DE

SOLICITAÇÃO/RECEBIMENTO/DEVOLUÇÃO DA CTPS _________ 123

ANEXO 34 – MODELO DE ANOTAÇÃO DA PÁGINA “CONTRATO DE

TRABALHO _______________________________________________ 124

ANEXO 35 – TABELA REDUZIDA DE SALÁRIOS E CBO ________ 125

Page 6: CAPÍTULO II - VIDA FUNCIONAL

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ANEXO 36 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO

SINDICAL _________________________________________________ 126

ANEXO 37 – MODELO DE ANOTAÇÃO DO FUNDO DE GARANTIA

POR TEMPO DE SERVIÇO - FGTS ____________________________ 127

ANEXO 38 – MODELO DE ANOTAÇÃO PARA CONTRATO DE

TRABALHO POR PRAZO INDETERMINADO PARA ETECS E FATECS

__________________________________________________________ 128

ANEXO 40 – MODELO DE CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO

DETERMINADO PARA AS FATECS ___________________________ 130

ANEXO 41 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE CONTRATO DE

TRABALHO DE EMPREGO PÚBLICO PERMANENTE –

ADMINISTRATIVO _________________________________________ 131

ANEXO 42 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE CONTRATO DE

TRABALHO DE AUXILIAR DE DOCENTE _____________________ 132

ANEXO 43 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE CONTRATO DE

TRABALHO DE EMPREGO PÚBLICO EM CONFIANÇA –

CONTRATAÇÕES OCORRIDAS ATÉ 15/09/2011 ________________ 133

ANEXO 44 – MODELO DE CONTRATO DE TRABALHO DE EMPREGO

PÚBLICO EM CONFIANÇA – CONTRATAÇÕES OCORRIDAS A

PARTIR DE 16/09/2011 ______________________________________ 134

ANEXO 45 – MODELO DE REQUERIMENTO PARA CADASTRO NO

PASEP ____________________________________________________ 135

ANEXO 46 – FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO NO PASEP _________ 136

ANEXO 47 – MODELO DE ANOTAÇÃO DO CADASTRO NO PASEP 137

ANEXO 48 – MODELOS DE ALTERAÇÕES DE SALÁRIOS _______ 138

ANEXO 48.a – MODELO DE ANOTAÇÃO DE ALTERAÇÃO

CONTRATUAL _____________________________________________ 139

ANEXO 49 – MODELOS DE ANOTAÇÕES DE FÉRIAS ___________ 140

ANEXO 50 – MODELO DE ANOTAÇÃO REFERENTE A ALTERAÇÃO

DE JORNADA DO AUXILIAR DE DOCENTE ___________________ 141

ANEXO 51 – MODELO DE SUSPENSÃO DE CONTRATO DE

TRABALHO _______________________________________________ 142

ANEXO 52 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE CESSAÇÃO DE

SUSPENSÃO DE CONTRATO DE TRABALHO __________________ 143

ANEXO 53 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE

SEDE _____________________________________________________ 144

ANEXO 54 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE PRORROGAÇÃO DE

CONTRATO DE TRABALHO _________________________________ 145

ANEXO 55 – MODELO DE ANOTAÇÃO – EMPREGO PÚBLICO

PERMANENTE ADMITIDO EM CONFIANÇA ___________________ 146

ANEXO 56 – MODELO DE ANOTAÇÃO – EMPREGO PÚBLICO EM

CONFIANÇA PARA OUTRO EM CONFIANÇA __________________ 147

ANEXO 57 – REQUERIMENTO DO(A) EMPREGADO(A) PARA NOVO

REGISTRO NA CTPS EM VIRTUDE DE EXTRAVIO DA ANTERIOR 148

ANEXO 58 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE EXTRAVIO DE CTPS _ 149

ANEXO 59 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE

DADOS DE UMA VIA DE CTPS PARA OUTRA _________________ 150

ANEXO 60 – TERMO DE RESPONSABILIDADE – ESTATUTÁRIO _ 151

ANEXO 61 - TERMO DE RESPONSABILIDADE - CLT ___________ 152

Page 7: CAPÍTULO II - VIDA FUNCIONAL

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INTRODUÇÃO

Este capítulo tem por objetivo orientar as Unidades de Ensino quanto às alterações ou situações que venham ocorrer na vida funcional do servidor/empregado público.

Considerando tratar-se o Centro Paula Souza de uma autarquia do Estado, todas as alterações no transcorrer da vida funcional do servidor/empregado público necessitam de formalização.

Este capítulo traz as orientações e modelos quanto às referidas alterações, bem como elucidar dúvidas relativas aos motivos que venham a influenciar na vida funcional do servidor/empregado.

Considerando que o processo de admissão (prontuário) não mais será encaminhado à Unidade de Recursos Humanos, cabe ao Diretor de Serviço da área administrativa, no momento em que houver alteração na vida funcional do servidor/empregado, verificar a necessidade de formalizar de tal alteração.

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1. ALTERAÇÃO DE NOME EM VIRTUDE DE CASAMENTO OU DIVÓRCIO

1.1. DO SERVIDOR (A) AUTÁRQUICO (A) (ESTATUTÁRIO)

A Unidade deverá tomar as seguintes providências:

a) Receber e protocolar o requerimento do (a) servidor (a);

b) Juntar ao processo de admissão (prontuário) o documento que comprove a alteração de nome (Certidão de Casamento ou Averbação de Divórcio);

c) Elaborar a Apostila apartada de alteração de nome, conforme modelo (ANEXO 1), dependendo da situação;

d) Registrar a alteração na Folha de Frequência/Registro de Ponto;

e) Informar a Área de Administração de Pagamento de Pessoal – AAPP, através do LACA;

f) Orientar o(a) servidor(a) para dirigir-se a uma agência do Banco do Brasil, ou da Caixa Econômica Federal, para solicitar a Alteração de Dados no PIS/PASEP, se for o caso.

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1.2. DO EMPREGADO PÚBLICO DOCENTE, AUXILIAR DE DOCENTE E ADMINISTRATIVO CELETISTA

A Unidade deverá adotar as seguintes providências:

a) Receber e protocolar o requerimento do servidor;

b) Juntar ao processo de admissão (prontuário) o documento que comprove a alteração de nome (Certidão de Casamento ou Averbação de Divórcio);

c) Elaborar o Termo de Alteração de Contrato de Trabalho, conforme modelo (ANEXO 2), dependendo da situação), em 02 (duas) vias que serão assinadas pelo Diretor da Unidade de Ensino e o empregado (uma via será juntada ao processo e a outra entregue ao (a) empregado(a);

d) Registrar na Folha de Frequência/Registro de Ponto;

e) Informar a Área de Administração de Pagamento de Pessoal – AAPP, através do LACA;

f) Orientar o(a) servidor(a) para dirigir-se a uma agência do Banco do Brasil, ou da Caixa Econômica Federal, para solicitar a Alteração de Dados no PIS/PASEP, se for caso.

Page 10: CAPÍTULO II - VIDA FUNCIONAL

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2. DAS FALTAS

2.1. DOS SERVIDORES AUTÁRQUICOS (ESTATUTÁRIOS)

2.1.1. AS FALTAS PODEM SER:

I. Por motivo de casamento, até 8 (oito) dias;

II. Falecimento do cônjuge, companheiro ou companheira, filho, inclusive III. natimorto, pais e irmãos, até 8 (oito) dias;

III. Falecimento de avós, netos, padrasto, madrasta, sogros ou cunhados, até 3 (três) dias;

IV. Convocação para cumprimento de serviços obrigatórios por lei;

V. Faltas abonadas, até o limite de 6 (seis) por ano, sendo no máximo 1 (uma) por mês;

VI. Doação de sangue, devidamente comprovada, por 1 (um) dia a cada 3 (três) meses de trabalho;

VII. Trânsito, em decorrência de mudança de sede de exercício, até 8 (oito) dias;

VIII. Participação em provas de competições desportivas oficiais, dentro ou fora do país;

IX. Participação em exames supletivos e vestibulares;

X. Comparecimento ao IAMSPE/SUS, na forma da legislação vigente;

XI. Falta por comparecimento a qualquer médico ou odontologista, devidamente registrado, no respectivamente Conselho Regional de Classe, observada as disposições contidas na Lei Complementar nº 1.041/2008.

Fundamentação:

Estatuto dos Servidores do Centro Paula Souza – ESCEPS

Lei nº 4.672, de 4 de setembro de 1985.

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2.1.2. AS FALTAS AO SERVIÇO NO DECORRER DO ANO (PERÍODO DE 01/01 A 31/12), PODERÃO SER:

Abonadas: Até no máximo de 06 (seis) por ano, não excedendo a 01 (uma) por mês, conforme disposto no artigo 49, inciso X, do ESCEPS;

Justificadas: Até o máximo de 24 (vinte e quatro) por ano, sendo 12 (doze) justificadas pelo Chefe Imediato e 12 (doze) pelo Chefe Mediato, conforme artigos 264 e 265 do Decreto nº 42.850/62 – RGS;

Injustificadas: Até o limite de 30 (trinta) consecutivas, ou 45 (quarenta e cinco) interpoladas, acarretando a perda dos salários, sendo consideradas como faltas para todos os efeitos legais.

“No caso de faltas sucessivas, justificadas ou injustificadas, os dias intercalados: sábados, domingos e aqueles em que não há expediente – serão computados apenas para fins de desconto de salário (artigo 110, § 2º, da Lei nº 10.261/68)”.

2.1.3. QUANTO À CONFIGURAÇÃO DO ABANDONO DE FUNÇÃO

Quando o servidor atingir 31 (trinta e uma) faltas injustificadas e consecutivas, computadas neste total os sábados, domingos, feriados e dias de ponto facultativo, conforme Despacho do Governador de 19, publicado no D.O.E. de 20/02/73, fica configurada a prática infracional do Abandono de Função (Parágrafo único do artigo 176 do ESCEPS), que será devidamente formalizado por meio de Processo Administrativo Disciplinar, considerando o direito constitucional ao contraditório e ampla defesa.

2.1.4. PROCEDIMENTOS PARA OS SERVIDORES AUTÁRQUICOS (ESTATUTÁRIOS):

No momento em que o servidor atingir o limite de 15 (quinze) dias injustificados de não comparecimento ao serviço, deverá a Unidade adotar os seguintes procedimentos:

a) Enviar convocação, via telegrama, conforme modelo (ANEXO 3), para que o servidor se manifeste em 3 (três) dias úteis;

b) Caso o servidor não justifique as faltas ou não compareça ao serviço, no prazo estabelecido, a Unidade fará uma segunda convocação, através de Carta Registrada em Cartório,

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conforme modelo (ANEXO 4), estipulando novos 3 (três) dias úteis para manifestação;

c) Expirado o prazo de convocação, e persistindo a ausência ao trabalho sem justificativas, a Unidade fará uma terceira e última convocação, desta vez pelo Diário Oficial do Estado, Seção I, através de Edital, conforme modelo (ANEXO 5), concedendo 3 (três) dias úteis para manifestação e apresentação de justificativas das faltas cometidas.

Toda a documentação mencionada deverá ser arquivada no Processo de admissão (prontuário) do servidor.

Expirados os prazos concedidos (telegrama, carta registrada e publicação no DOE.), e incorrendo o servidor em mais de 30 (trinta) faltas injustificadas, a Unidade deverá encaminhar o Processo de admissão (prontuário) do servidor à Unidade de Recursos Humanos, devidamente instruído, inclusas todas as cópias de comprovantes de faltas, para as devidas providências quanto à caracterização do Abandono de Função, previsto no inciso I, e definido no parágrafo único do artigo 176 do ESCEPS, que remeterá a Unidade Processante para as devidas providências.

As penas de demissão previstas no artigo 176, incisos I e II do ESCEPS (servidor autárquico), serão aplicadas mediante abertura de Processo Administrativo Disciplinar.

2.1.5. FREQUÊNCIA IRREGULAR PASSÍVEL DE PENALIDADE:

Será considerada frequência irregular passível de penalidade quando o servidor atingir 46 (quarenta e seis) faltas injustificadas e interpoladas, no período de 01/01 a 31/12, ficando sujeito à penalidade de demissão, prevista no inciso II, do artigo 176 do ESCEPS, que também será apurada por meio de Processo Administrativo Disciplinar.

2.1.6. QUANTO À APLICAÇÃO DO ARTIGO 176 DO ESCEPS AOS SERVIDORES EM REGIME ESPECIAL DE TRABALHO – VIGIAS (12 HORAS DE TRABALHO POR 36 HORAS DE DESCANSO):

Para configurar o ilícito de Abandono de Função (31 faltas injustificadas e consecutivas), previsto no inciso I, e definido no parágrafo único do artigo 176 do ESCEPS, deverão ser computados os sábados, domingos, feriados, dias de ponto facultativo e, também, os dias de folga subsequentes aos plantões dos quais se ausentou o servidor.

Page 13: CAPÍTULO II - VIDA FUNCIONAL

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2.1.7. OBSERVAÇÕES DE ORDEM FUNCIONAL:

O servidor que faltar ao serviço fica obrigado a requerer à autoridade competente a justificativa da falta, por escrito, no primeiro dia em que comparecer ao serviço.

Para a justificativa da falta, poderá ser exigida prova do motivo alegado pelo servidor.

Verificada a falsidade das alegações apresentadas com o intuito de obter abono ou justificativa da falta, será considerada Falta Injustificada, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar decorrente.

A Falta Injustificada, por ser considerada irregularidade administrativa, interrompe o período quinquenal para fins de Licença-Prêmio.

Não poderão ser justificadas as faltas que excederem a 24 (vinte e quatro) por ano.

Considera-se causa justificável o fato que, por sua natureza e circunstância, principalmente pelas consequências no círculo da família, possa razoavelmente constituir justificativa para o não comparecimento.

Fundamentação:

Estatuto dos Servidores do Centro Paula Souza (autárquicos) –

ESCEPS

Constituição Federal

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2.2. DOS EMPREGADOS PÚBLICOS (CELETISTAS)

2.2.1. FALTAS PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

a) Até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica;

b) Até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;

c) Por 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;

d) Por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;

e) Até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei;

f) Quando for arrolado ou convocado para depor na Justiça;

g) Paralisação do serviço nos dias que, por conveniência do empregador, não tenha havido trabalho;

h) Período de afastamento do serviço em razão de inquérito judicial para apuração de falta grave;

i) Durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva;

j) Comparecimento como jurado no Tribunal do Júri;

k) Nos dias em que foi convocado para serviço eleitoral;

l) Nos dias em que foi dispensado devido à nomeação para compor as mesas receptoras ou juntas eleitorais nas eleições ou requisitado para auxiliar seus trabalhos (Lei nº 9.504/97);

m) Nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior;

n) Nas horas em que o empregado faltar ao serviço para comparecimento necessário como parte na Justiça do Trabalho (Enunciado TST nº 155);

o) Atrasos decorrentes de acidentes de transportes, comprovados mediante atestado da empresa concessionária.

Page 15: CAPÍTULO II - VIDA FUNCIONAL

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EXCEÇÃO – PROFESSOR

Os professores, nas faltas por motivo de casamento e falecimento, têm direito (§ 3º do artigo 320 da CLT):

A 9 (nove) dias, por motivo de gala, ou de luto, em consequência de falecimento do cônjuge, pai, mãe ou filho.

Para as demais situações, aplicar o subitem 2.2.1. deste capítulo.

2.2.2. QUANTO À CONFIGURAÇÃO DO ABANDONO DE EMPREGO

O abandono de emprego constitui falta grave, o que enseja a rescisão por justa causa do contrato de trabalho, conforme a CLT, artigo 482, alínea "i", estando os procedimentos regulamentados por meio da Deliberação CEETEPS nº 02/2011.

Tal falta é considerada grave, uma vez que a prestação de serviço é elemento básico do contrato de trabalho, portanto a falta contínua e sem motivo justificado é fator determinante de descumprimento da obrigação contratual.

Para configuração do abandono de emprego, a Unidade de Ensino deverá adotar os procedimentos constantes no subitem 2.1.4.

2.2.3. QUANTO À DEMISSÃO POR FREQUÊNCIA IRREGULAR

2.2.3.1. De acordo com a Deliberação CEETEPS nº 02, de 16 de junho de 2011, o empregado poderá, após apuração em processo administrativo disciplinar, ser demitido em virtude de frequência irregular, ou seja, mais de 45 (quarenta e cinco) faltas interpoladas.

Para configuração da demissão por frequência irregular, a Unidade de Ensino deverá adotar os seguintes procedimentos:

a) Elaborar um relatório, informando todas as ausências (faltas injustificadas) do empregado;

b) Extrair cópias das frequências/cartão de ponto que comprove tais ausências;

Observação: Nas faltas ao trabalho, justificadas a critério do empregador, não será isentado o desconto financeiro, financeiro, porém o empregado não perderá o DSR – Descanso Semanal Remunerado.

Page 16: CAPÍTULO II - VIDA FUNCIONAL

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c) Juntar toda a documentação no processo de admissão (prontuário) do empregado (a) e encaminhar por ofício à Unidade de Recursos Humanos.

Fundamentação:

Consolidação das Leis do Trabalho – CLT

Enunciado TST 32

Page 17: CAPÍTULO II - VIDA FUNCIONAL

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3. HORÁRIO DE ESTUDANTE (SOMENTE PARA SERVIDOR AUTÁRQUICO – ESTATUTÁRIO)

O servidor autárquico estudante poderá ter horário especial, conforme estabelecido na Portaria CEETEPS nº 06/1993.

3.1. A UNIDADE DEVERÁ TOMAR AS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS:

3.1.1. Receber e protocolar o requerimento do interessado, com manifestação do superior imediato, acompanhado do comprovante de matrícula onde deverá constar a data do início das aulas e o respectivo horário;

3.1.2. Através de oficio informar o horário de trabalho do servidor;

3.1.3. Encaminhar o processo de admissão (prontuário) ao Núcleo Técnico II – Área de Movimentação de Pessoal, acompanhado de Ofício de Encaminhamento do Diretor da Unidade, informando ainda o horário de trabalho do servidor;

Tendo sido autorizada a concessão do Horário Especial de Estudante, será publicada uma Portaria concedendo o horário estudante ao servidor.

Semestralmente o servidor deverá apresentar a declaração da escola/faculdade comprovando a sua frequência nas aulas.

Fundamentação:

Lei nº 4.672, de 4 de setembro de 1985.

Portaria CEETEPS nº 06/1993.

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4. ACIDENTE DE TRABALHO

4.1. DO SERVIDOR DOCENTE, TÉCNICO E ADMINISTRATIVO CELETISTA

Em conformidade com a legislação pertinente, quando ocorre qualquer acidente de trabalho, tendo ou não ocasionado o afastamento do empregado, deverá ser preenchido o CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho), no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas da ocorrência. Em caso de morte, comunicar de imediato à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o teto máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada na forma do artigo 109 do Decreto nº 2.173/97.

4.1.1. Ocorrendo o acidente de trabalho, a unidade deverá tomar as seguintes providências:

a) Receber o Atestado Médico do interessado, se for o caso;

b) Preencher a Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT, pela internet;

c) Entregar uma cópia ao interessado e anexar a outra ao processo junto com o Atestado Médico, se for o caso;

d) Informar a Área de Administração de Pagamento de Pessoal – AAPP, através do BDP;

e) Anotar na Folha de Frequência/Registro de Ponto.

OBSERVAÇÃO:

Os Formulários do CAT estão disponíveis no site: www.mpas.gov.br, no tópico de Benefícios.

Fundamentação legal:

C.L.T. e Legislação Complementar

Artigo 14 da Lei nº 6.367, de 19/10/1976

Decreto nº 3.048, de 06/05/1999, alterado pelo Decreto nº 3.265, de

29/11/1999

Site: www.mpas.gov.br

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4.2. DE SERVIDOR AUTÁRQUICO (ESTATUTÁRIO)

4.2.1. O prazo para informar o Departamento de Perícias Médicas do Estado de São Paulo é de 08 (oito) dias a contar do acidente. Ocorrendo o acidente de trabalho com servidor autárquico, a Unidade deverá proceder da seguinte forma:

a) Agendar a Perícia Médica, através do sistema eSisla web - DPME – www.gestaopublica.sp.gov.br/dpme/arearestrita.html, devendo ser observado o subitem 9.1.1 deste capítulo;

b) O superior imediato deverá elaborar um relatório do ocorrido e, havendo testemunhas, estas deverão assinar esse relatório;

c) Providenciar a abertura do Processo de Acidente de Trabalho junto ao Núcleo de Comunicações Administrativas;

d) Anexar ao processo toda documentação relativa ao acidente do servidor;

e) Elaborar ofício informando o horário de trabalho do servidor;

f) Tirar 02 (duas) cópias da documentação e anexar à contracapa do Processo.

4.2.2. O afastamento será enquadrado inicialmente como Licença para Tratamento de Saúde, e após a formalização do processo e apreciação da documentação pela Comissão Médica do Departamento de Perícias Médicas, que retificará o enquadramento legal da licença.

Fundamentação legal:

Decreto nº 29.180/88 e suas alterações

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5. FISCALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DE TRABALHO E EMPREGO

5.1. A fiscalização do trabalho está fundamentada no inciso XXIV do artigo 21 da Constituição Federal e artigo 626 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. A relação de trabalho, entre o empregado e empregador pode ser fiscalizada pelo Ministério do Trabalho ou pelo Ministério da Previdência Social. No âmbito regional temos sua representação pela Delegacia Regional do Trabalho - DRT e Instituto Nacional da Seguridade Social – INSS, respectivamente.

A representação pela DRT se dá através dos agentes da inspeção ou também denominado de Auditor-Fiscal, que se identifica através da identidade funcional, contendo dados pessoais e profissionais.

5.2. O Diretor de Serviço da área administrativa deverá manter à disposição do Auditor-Fiscal, o livro de inspeção do trabalho. É neste livro que o Auditor lançará a documentação fiscal que a Unidade deverá apresentar e o prazo. As Unidades recentemente criadas deverão adquirir o livro em papelaria e mantê-lo nas dependências da escola.

5.3. A Unidade de Ensino deverá manter devidamente em ordem e atualizados os documentos, como Ficha de Registro de Empregado, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, livro de inspeção do trabalho, bem como outros documentos exigidos por lei.

5.4. A incorreção de dados, ausência de informações ou não atendimento aos procedimentos determinados por lei poderá incorrer em multa, cuja variação e natureza estão dispostas na Portaria 290/97 do Ministério do Trabalho e Emprego, podendo ter graduação mínima e máxima, que será de responsabilidade da Unidade de Ensino.

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6. FÉRIAS

6.1. DO DIREITO

Todo empregado/servidor tem direito anualmente ao gozo de um período

de férias, sem prejuízo da remuneração, acrescido de um terço a mais do que

o salário normal, conforme dispõe o § 3º do artigo 124 da Constituição Estadual

e inciso XVII do artigo 7º da Constituição Federal.

Fundamentações subsidiárias:

Servidor estatutário: Lei 10.261/68 (Estatuto dos Servidores do

Estado de São Paulo) e Lei 4672/85 que instituiu o Estatuto dos

Servidores do Centro Paula Souza, aprovado por meio da

Resolução UNESP nº 73, de 27 de novembro de 1985.

Empregado Público: Capítulo IV da Consolidação das Leis do

Trabalho – artigos 129 a 145

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6.2. SERVIDOR ESTATUTÁRIO

6.2.1. O servidor terá direito a 30 (trinta) dias de férias anuais, observada a escala de férias organizada e aprovada anualmente, conforme modelo ANEXO 6, que deverá ser usufruída obrigatoriamente dentro do respectivo exercício (ano);

6.2.1.1. De acordo com o artigo 5º do Decreto nº 25.013/86, a partir da data da publicação do referido decreto, ficam vedados os indeferimentos de férias dos funcionários e servidores por absoluta necessidade de serviço;

6.2.1.2. As escalas de férias serão organizadas no mês de dezembro e poderão ser alteradas de acordo com a necessidade do serviço ou a pedido do servidor, conforme modelo ANEXO 7, com autorização superior;

6.2.2. Além da remuneração, o servidor fará jus também ao acréscimo de 1/3 (um terço) a mais, previsto constitucionalmente;

6.2.3. O período de férias será reduzido para 20 (vinte) dias se no exercício anterior o servidor tiver, considerados em conjunto, mais de 10 (dez) não comparecimentos correspondentes a faltas abonadas, justificadas e injustificadas, ou a licenças previstas nos incisos IV, VI e VII do artigo 105, ou seja, licença por motivo de doença em pessoa de sua família, para tratar de assuntos particulares ou quando o cônjuge, funcionário estadual ou militar, for mandado exercer suas funções, independentemente de solicitação, em outro ponto do Estado, onde não existe Unidade do CEETEPS, ou do território nacional, ou no estrangeiro, respectivamente.

6.2.4. Atendido o interesse do serviço, o servidor poderá usufruir férias de uma só vez ou em dois períodos iguais.

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6.3. EMPREGADO PÚBLICO (CLT)

6.3.1. DO DIREITO ÀS FÉRIAS

De acordo com o artigo 129 e 130 da Consolidação das Leis do Trabalho, todo empregado, após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, denominado como período aquisitivo, terá direito ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração, na seguinte proporção:

FALTAS INJUSTIFICADAS DIREITO A FÉRIAS

Até 5 faltas 30 dias

De 6 a 14 faltas 24 dias

De 15 a 23 faltas 18 dias

De 24 a 32 faltas 12 dias

Acima de 32 faltas 00 dias

OBSERVAÇÃO:

As faltas devem ser apuradas dentro do período aquisitivo relativo às férias

6.3.2. NÃO SERÁ CONSIDERADA FALTA AO SERVIÇO PARA

EFEITO DO SUBITEM ANTERIOR:

6.3.2.1. Nos casos referidos no artigo 473 da CLT:

Até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;

Até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;

Por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana;

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Por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;

Até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva.

No período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).

Nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.

Pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.

Pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.

6.3.2.2. Durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-maternidade custeado pela Previdência Social;

6.3.2.3. Por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do art. 133 da CLT, ou seja, desde que o empregado não tenha percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos – subitem 6.3.3.4);

6.3.2.4. Justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado o desconto do correspondente salário;

6.3.2.5. Durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quanto for impronunciado ou absorvido;

6.3.2.6. Nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso III do art. 133 (deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa – subitem 6.3.3.3).

6.3.2.7. Até 9 (nove) dias, por motivo de gala ou de luto, em consequência do falecimento do cônjuge, pai, mãe e filho, NO CASO DOS DOCENTES.

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6.3.3. NÃO TERÁ DIREITO A FÉRIAS O EMPREGADO QUE, NO CURSO DO PERÍODO AQUISITIVO:

6.3.3.1. Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída;

6.3.3.2. Permanecer em gozo de licença/afastamento, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;

6.3.3.3. Deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa;

6.3.3.4. Tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.

OBSERVAÇÃO:

A Unidade de Ensino deverá observar os itens em que se

enquadra, considerando as especificidades que envolvem o serviço publico.

OBSERVAÇÃO:

A Unidade de Ensino deverá observar os itens em que se enquadra,

considerando as especificidades que envolvem o serviço publico.

OBSERVAÇÃO:

1. A interrupção da prestação de serviços deverão ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS

2. Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas no subitem 6.3.3, retornar ao serviço.

3. Para os fins previstos no subitem 6.3.3.3, o Ministério do Trabalho deverá ser comunicado, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim da paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo, comunicará, nos mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixará aviso nos respectivos locais de trabalho.

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6.3.4. DA CONCESSÃO DAS FÉRIAS

6.3.4.1. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, obrigatoriamente nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito, que deverá fazer parte da escala de férias, conforme ANEXO 8 (artigo 134 da CLT);

Exemplo:

O empregado foi admitido em 01/02/2010, portanto seu período aquisitivo será de 01/02/2010 a 31/01/2011, com direito a concessão das férias nos 12 (doze) meses subsequentes ao referido período, ou seja, de 01/02/2011 a 01/01/2012, considerando que a concessão tem que acontecer pelo menos 30 (trinta) dias antes do vencimento do próximo período.

6.3.4.2. Somente em casos excepcionais e devidamente justificado e autorizado pelo Diretor da Unidade de Ensino, serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos;

6.3.4.3. Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez, observada a tabela constante no subitem 6.3.1 (§ 2º do artigo 134 da CLT);

6.3.4.4. As escalas de férias serão organizadas no mês de dezembro e poderão ser alteradas de acordo com a necessidade do serviço, a critério superior em consenso com o empregado, conforme ANEXO 7;

6.3.4.5. A concessão das férias será comunicada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias, a qual o interessado dará recibo, conforme modelo ANEXO 9;

6.3.4.6. A Unidade de Ensino, observado o período previsto no subitem anterior, deverá solicitar ao empregado a apresentação da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, para que nela seja anotada a respectiva concessão;

6.3.4.6.1. A mesma providência deverá ser adotada no livro ou ficha de registro de empregado;

OBSERVAÇÃO:

Os processos de admissão (prontuário) cujo servidor/empregado usufruirá férias, NÃO deverão ser encaminhados à Unidade de Recursos Humanos. A Unidade de

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Ensino deverá observar a escala de férias autorizada pelo respectivo superior imediato.

6.3.5. DAS FÉRIAS DO CORPO DOCENTE

6.3.5.1. O CEETEPS concede férias a todos os docentes sempre no mês de janeiro, visando atender a uma necessidade da instituição, que consiste em coincidir as férias dos docentes com as férias escolares (discentes);

6.3.5.2. Os docentes admitidos a menos de 12 (doze) meses gozarão férias proporcionais ao tempo de serviço, iniciando-se então, novo período aquisitivo, conforme tabela prática contida no ANEXO 10;

Exemplo:

O docente foi admitido em 01/06/2010 e teve concedidas férias no mês de janeiro de 2011. Neste caso, as férias serão proporcionais aos meses trabalhados, portanto, o mesmo terá concedido 18 (dezoito) dias de férias, iniciando a partir de 01/01/2011 um novo período aquisitivo.

Cálculo da proporcionalidade das férias:

30 dias dividido por 12 meses é igual a 2,5 dias, vezes 7 (sete) meses (de 01/06 a 31/12/2010) igual a 17,5, que arredondado passa para 18 dias.

OBSERVAÇÃO:

Caso o empregado seja admitido num determinado dia do mês que lhe proporcione remuneração por mais de 15 (quinze) dias, esse mês será considerado para cálculo dos dias de férias.

6.3.5.3. Os docentes afastados ou licenciados, que se encontrem com suspensão do contrato de trabalho (com prejuízo de salários), a Unidade de Ensino deverá adotar os seguintes procedimentos:

6.3.5.3.1. Se o docente retornar antes das férias, observar o inicio e término do afastamento/licença, calculando o período de

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trabalho anterior à concessão do afastamento/licença e, se for o caso, acrescentar o tempo após o retorno para obtenção dos dias a que tiver direito;

OBSERVAÇÃO:

O exemplo acima é exclusivamente para apuração de dias. Para efeito de pagamento a Unidade de Ensino deverá apurar a média da carga horária do período aquisitivo

6.3.5.4. Anualmente, o Núcleo de Pagamento de Pessoal, encaminhará as orientações, acrescidas dos anexos necessários, com as respectivas datas, para que seja procedida a elaboração da folha de pagamento relativa às férias dos docentes;

6.3.5.5. O abono pecuniário de que trata o subitem 6.3.6.3, somente será concedido aos docentes, após publicação das instruções da Unidade de Recursos Humanos e autorização da Superintendência.

EXEMPLO:

O docente solicita afastamento/licença, com prejuízo dos salários (suspensão de contrato), pelo prazo de 1(um) ano, a partir de 01/10/2010, portanto, o retorno se dará em 01/10/2011. Nesta situação, o docente não usufruiu em janeiro de 2011 as férias relativas ao período aquisitivo de 2010, considerando que se encontrava com suspensão do contrato, portanto o Diretor de Serviço da área administrativa deverá adotar os seguintes procedimentos:

- Período de trabalho no ano de 2010: 01/01/2010 a 30/09/2010 = 9 meses

- Período de trabalho no ano de 2011: 01/10/2011 a 31/12/2011 = 3 meses

- Somar os 9 meses de 2010 com os 3 meses de 2011, resultando em 12 meses;

- a principio o docente, em janeiro de 2012, terá direito a 30 (trinta) dias de férias, porém a Unidade de Ensino deverá aplicar a tabela de proporcionalidade contida no subitem 6.3.1, no caso de ter ocorrido faltas.

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6.3.6. DA REMUNERAÇÃO E DO ABONO DE FÉRIAS

6.3.6.1. O empregado terá direito a remuneração no ato das férias, na seguinte conformidade:

6.3.6.1.1. Aos técnicos e administrativos, a remuneração a que tiver direito no ato da concessão;

6.3.6.1.2. Aos docentes será calculada a média da carga horária do período aquisitivo, aplicando-se o valor da hora-aula, bem como as demais vantagens previstas em lei, na data da concessão das férias;

6.3.6.2. É devido também a todo empregado, no ato da concessão das férias, o terço constitucional disposto no inciso XVII do artigo 7º, que será aplicado sobre a remuneração;

6.3.6.3. É facultado ao empregado, converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que seria devida nos dias correspondentes, acrescida de um terço constitucional, que deverá ser requerido no ato do preenchimento da escala de férias, em campo específico do ANEXO 8;

6.3.6.3.1. O Abono pecuniário não é aplicado aos empregados públicos admitidos sob o regime parcial, como exemplo, os empregos da área da saúde

6.3.6.4. O empregado poderá receber no ensejo das férias, metade da gratificação de natal (13º salário), instituída pela Lei nº 4090, de 13 de julho de 1962, desde que requerido no mês de janeiro do correspondente ano (Lei 4.749, de 12 de agosto de 1965);

6.3.6.4.1. A fim de facilitar as orientações contidas no presente subitem, o empregado quando do preenchimento da escala de férias modelo ANEXO 8 deverá se manifestar no campo específico para esse fim;

Exemplo:

- O empregado solicita, mediante escala já organizada, a concessão de suas férias, para o período de 01/03/2011 a 30/03/2011, mais o abono pecuniário (1/3 do período) sabendo-se que seu período aquisitivo é de 01/02/2010 a 31/01/2011, neste caso, temos:

- Período aquisitivo de 01/02/2010 a 31/01/2011 = 30 dias de férias

- Faltas injustificadas = 6 faltas

- Aplicando a tabela de proporcionalidade o empregado passa a

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ter 24 dias de férias.

- 1/3 de abono pecuniário – 24/3 = 8 dias

- Sendo assim, 24 – 8 = 16 dias de gozo

- Salário mensal = R$ 754,00

- CÁLCULO

1) Férias 24 dias = R$ 603,19 (754,00 / 30 X 24)

2) Cálculo de 1/3 de abono de férias = R$ 201,06 (603,19/3)

3) Abono pecuniário = R$ 603,19 + 201,06 = R$ 804,25 / 3 = R$ 268,08

4) VALOR BRUTO DAS FÉRIAS = R$ 603,19 + R$ 201,06 + 268,08 = R$ 1.072,33

6.3.7. DAS FÉRIAS DO DIRETOR DA UNIDADE DE ENSINO

6.3.7.1. Para usufruir as férias, o Diretor deverá solicitar autorização pelo menos 45 dias antes do inicio, ao Coordenador da Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC, no caso das ETECs e ao Coordenador da Unidade de Ensino Superior de Graduação - CESU, no caso das FATECs;

6.3.7.2. O Diretor de Serviço da área administrativa, observadas as normas contidas neste Manual, deverá analisar as férias do Diretor da Unidade de Ensino antes de encaminhar a CETEC e CESU, instruindo o processo de contratação do Diretor da Unidade com o pedido e ofício constando o período aquisitivo a que tem direito.

6.3.7.3. Após a autorização da CETEC e da CESU, a Unidade de Ensino deverá encaminhar ao Núcleo de Pagamento de Pessoal - NPP, o Boletim de Dados de Pagamento - BDP, obedecendo aos prazos estabelecidos no Cronograma da NPP.

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7. ALTERAÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO

O contrato de trabalho poderá sofrer alterações por imposição de Lei ou quando houver mútuo consentimento entre as partes (empregado e empregador). Conforme dispõe o artigo 444 da CLT, as relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre negociação das partes interessadas em tudo quanto não seja contrária às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.

No Centro Paula Souza, o empregado quando admitido e após o exercício tem a formalização do contrato de trabalho, cujo acordo é por escrito, podendo ser firmado por prazo determinado ou indeterminado.

A alteração do contrato de trabalho será efetuada sempre que necessário e desde que observados os seguintes requisitos:

1. Haja mútuo consentimento (concordância) das partes;

2. Que da alteração o empregado não sofra nenhum prejuízo, direta ou

indiretamente, não só pecuniários, mas de qualquer natureza.

A alteração do contrato de trabalho será procedida se houver qualquer alteração nas cláusulas do contrato de trabalho firmado na contratação, em especial, nas seguintes situações:

a) Alteração de nome;

b) Alteração do Emprego Público (Promoção – Docentes e Auxiliares de Docente);

c) Alteração de jornada de trabalho, no caso dos Auxiliares de Docente;

d) Prorrogação do contrato de trabalho firmado por prazo determinado;

e) Mudança de sede de exercício (transferência);

f) Suspensão do Contrato de Trabalho;

g) Alteração de contrato de trabalho emergencial em virtude de Concurso Público prazo determinado

Poderá haver ainda, a suspensão/interrupção do contrato de trabalho, devendo nesta situação ser efetuado o Termo de Suspensão de Contrato de Trabalho.

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7.1. ALTERAÇÃO DE NOME

7.1.1. As orientações relativas a alteração de nome, que se dará em virtude de casamento ou divórcio, encontram-se dispostas no subitem 1.2 do presente capitulo, devendo ser adotado o ANEXO 2 para a alteração do contrato de trabalho.

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7.2. ALTERAÇÃO DO EMPREGO PÚBLICO (PROMOÇÃO – DOCENTE E AUXILIAR DE DOCENTE)

7.2.1 A alteração da cláusula 1ª (primeira) do contrato de trabalho ocorrerá quando da passagem do empregado público docente ou Auxiliar de Docente por promoção, de uma categoria para a outra imediatamente superior, conforme dispõe o artigo 14 da Lei Complementar nº 1044/2008.

7.2.2. Após a autorização da autoridade competente, a Unidade de Ensino de posse da respectiva documentação deverá adotar os seguintes procedimentos:

a) Juntar ao processo de admissão (prontuário) dos empregados públicos que obtiveram a alteração de categoria, a autorização para esse fim;

b) Elaborar o Termo de alteração de Contrato de Trabalho, conforme ANEXO 11, ANEXO 12 ou ANEXO 13, respectivamente, de docentes de ETEC, de FATEC e Auxiliar de Docente, em 02 (duas) vias que serão assinadas pelo Diretor da Unidade de Ensino e o empregado (uma via será juntada ao processo e a outra entregue ao (a) empregado(a);

c) Registrar na Folha de Frequência/Registro de Ponto;

d) Anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS e na Ficha de Registro de Empregado;

e) Informar o Núcleo de Pagamento de Pessoal – NPP, através do LACA e o Boletim de Dados de Pagamento – BDP, se necessário;

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7.3. ALTERAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO, NO CASO DOS AUXILIARES DE DOCENTE

7.3.1. A alteração da jornada de trabalho ocorrerá para os Auxiliares de Docente, somente após autorização do Gabinete do Diretor Superintendente;

7.3.2. Conforme artigo 24 da Lei Complementar nº 1044/2008, a jornada de trabalho dos Auxiliares de Docente é de 40 horas semanais, atendida a necessidade e conveniência da Unidade de Ensino, podendo, conforme § 2º do mesmo artigo ser exercida parcialmente (20 horas semanais), a critério da administração;

7.3.3. A alteração da jornada poderá ocorrer, a pedido do empregado, no caso de redução de jornada ou por interesse da Unidade de Ensino, no caso de ampliação da jornada.

7.3.3.1. No caso de redução da jornada de trabalho, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

a) O empregado deverá requerer a redução da jornada, conforme ANEXO 14, que após análise quanto a conveniência do pedido e anuência do Diretor da Unidade de Ensino, será juntado ao processo de admissão (prontuário) do interessado;

b) Se autorizado, elaborar o Termo de Alteração de Contrato de Trabalho, conforme modelo ANEXO 15; em 02 (duas) vias que serão assinadas pelo Diretor da Unidade de Ensino e o empregado (uma via será juntada ao processo e a outra entregue ao (a) empregado(a));

c) Registrar na Folha de Frequência/Registro de Ponto;

d) Anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS e na Ficha de Registro de Empregado;

e) Informar o Núcleo de Pagamento de Pessoal – NPP, através do LACA e o Boletim de Dados de Pagamento – BDP, se necessário;

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OBSERVAÇÃO:

A redução da jornada de trabalho não resulta em vaga para o preenchimento de outro emprego público. O preenchimento de outro emprego público permanente de Auxiliar de Docente fica condicionado a existência de vaga e a abertura de concurso público.

7.3.3.2. No caso de ampliação da jornada de trabalho, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

a) A Unidade de Ensino deverá solicitar ao Diretor Superintendente autorização para ampliação da jornada de trabalho do Auxiliar de Docente, justificando a necessidade do pedido, desde que haja também o interesse do respectivo empregado;

b) Após autorização, a Unidade de Ensino providenciará o Termo de Alteração de Contrato de Trabalho, conforme ANEXO 15, em 02 (duas) vias que serão assinadas pelo Diretor da Unidade de Ensino e o empregado (uma via será juntada ao processo e a outra entregue ao (a) empregado(a);

c) Registrar na Folha de Frequência/Registro de Ponto;

d) Anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS e na Ficha de Registro de Empregado;

Informar o Núcleo de Pagamento de Pessoal – NPP, através do LACA e o Boletim de Dados de Pagamento – BDP, se necessário;

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7.4. PRORROGAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO (PRAZO DETERMINADO)

7.4.1. O Contrato de Trabalho celebrado por prazo determinado poderá ser prorrogado, desde que devidamente justificada tal prorrogação e precedida de autorização do Coordenador da Unidade de Recursos Humanos;

7.4.2. Os contratos celebrados por prazo determinado são decorrentes de:

7.4.2.1. Processo Seletivo ou nos termos do artigo 11 da Deliberação CEETEPS nº 2/2009, realizado para as Escolas Técnicas – ETECs, cujo prazo será:

a) 6 (seis) meses, quando das seguintes ocorrências:

Para ministrar aulas livres provenientes da redução voluntária de carga horária;

Para ministrar aulas livres decorrentes da implantação de curso de ensino médio e/ou educação profissional técnica de nível médio, divisões de classes em turmas e aumento de classes nas ETECs e classes descentralizadas;

Para ministrar aulas livres decorrentes de dispensa, demissão, falecimento e aposentadoria.

b) 12 (doze) meses, quando das seguintes ocorrências:

A substituição de docentes legalmente licenciados/ afastados por prazos superiores a 15 (quinze) dias;

Para ministrar aulas livres em número inferior a 4 (quatro) horas-aula semanais;

Necessidade para o cumprimento dos mínimos legais previstos nos currículos dos cursos.

7.4.2.2. Concurso Público para contratações por prazo determinado nas FATECs;

7.4.2.3. Contratação em caráter emergencial nas FATECs e em caráter excepcional nas ETECs, apenas com autorização do Diretor Superintendente;

7.4.3. Nenhum Contrato de Trabalho por prazo determinado poderá ser prorrogado mais de uma vez, conforme previsto no artigo 451 da CLT;

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7.4.4. Para que seja efetuada a prorrogação do Contrato de Trabalho, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

a) A Unidade de Ensino deverá elaborar as justificativas necessárias e enviar para o e-mail [email protected], com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do término do contrato, as seguintes documentações digitalizadas:

b) Após análise efetuada pelo Núcleo de Movimentação de Pessoal, a solicitação será submetida ao Coordenador Técnico da Unidade de Recursos Humanos para a competente autorização;

c) Sendo indeferida a solicitação, a Unidade de Ensino deverá juntar a documentação no processo de admissão (prontuário) e providenciar, com urgência, a rescisão do Contrato de Trabalho, se for o caso;

d) Se autorizada, juntar a documentação ao processo de admissão (prontuário) do empregado e elaborar o Termo de Alteração de Contrato de Trabalho, conforme modelo ANEXO 16, em 02 (duas)

O ofício, assinado pelo Diretor da ETEC e endereçado ao Coordenador Técnico da Unidade de Recursos Humanos, contendo:

I. nome e RG do empregado;

II. carga horária semanal;

III. o motivo que deu origem a admissão (Processo Seletivo, artigo 11, conforme

subitens 7.2.4.1., 7.2.4.3.). No caso de Processo Seletivo, informar o nº do

Aviso de Abertura;

IV. o motivo que resultou no pedido de prorrogação do respectivo contrato;

V. se a Unidade de Ensino providenciou a abertura de Concurso Público, caso a

admissão tenha ocorrido em uma das situações relacionadas na alínea “a” do

subitem 7.4.2.1.;

VI. se a Unidade de Ensino providenciou a abertura de um novo Processo

Seletivo, caso a admissão tenha ocorrido pelo artigo 11 da Deliberação nº

2/2009;

VII. se a Unidade de Ensino providenciou a abertura de Processo Seletivo ou

Concurso Publico, caso a admissão tenha sido autorizada em caráter

excepcional.

– Anexar cópia do Contrato de Trabalho, devidamente assinado; – Anexar cópia da autorização, se a admissão foi feita nos termos do artigo 11 da Deliberação CEETEPS nº 2/2009 ou em caráter excepcional; – Anexar cópia do Termo de Atribuição que originou a contratação e do Termo de Atribuição do período da prorrogação (ou seja, do mais recente quando da solicitação de prorrogação).

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vias, que serão assinadas pelo Diretor da Unidade de Ensino e o empregado (uma via será juntada ao processo de admissão e a outra entregue ao empregado);

e) As prorrogações das contratações em caráter excepcional serão submetidas à consideração do Diretor Superintendente;

f) Considerando a necessidade de resguardar a didática aplicada pelo professor no início do semestre, bem como não prejudicar o processo ensino-aprendizagem e os discentes, a análise dos prazos de vigência das prorrogações será até 31 de julho ou 31 de dezembro;

g) A análise dos prazos de vigência a que se refere a alínea anterior será efetuado pelo Núcleo de Movimentação de Pessoal.

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7.5. TRANSFERÊNCIA

7.5.1. A transferência consiste no remanejamento do empregado e do emprego público de uma Unidade de Ensino para outra. Para que seja analisada, os seguintes documentos deverão ser anexados ao processo:

7.5.1.1. DOCENTES DE ETEC: a) Pedido de transferência do docente, datado e assinado (ANEXO 17);

b) Solicitação do docente para zerar carga horária na ETEC Sede deferida pelo Diretor;

c) Ofício dos Diretores das Unidades de Ensino envolvidas concordando com a transferência. No caso de não concordância, o respectivo Diretor deve justificar por ofício;

d) Termo de Atribuição de Aulas do semestre atual com a carga horária zerada da ETEC Sede;

e) Termo de Atribuição do semestre atual com aulas livres disponíveis na ETEC para onde solicita transferência;

7.5.1.1.1. Encaminhar o processo com todos os documentos anexados e paginados para o Núcleo de Controle Funcional.

7.5.1.2. DOCENTES DE FATEC: a) Pedido do docente, datado, assinado (ANEXO 17);

b) Pedido de redução da carga horária para zero deferido pelo Diretor da FATEC Sede;

c) Manifestação da Congregação ou Comissão de Implantação da FATEC Sede concordando com a transferência e ciente de que perderá a vaga em questão;

d) Manifestação da Congregação ou Comissão de Implantação da FATEC para onde quer se transferir aceitando a transferência;

e) Grade Horária do semestre atual zerada na FATEC Sede;

f) Grade Horária do semestre atual com aulas livres disponíveis na FATEC para onde solicita transferência;

7.5.1.2.1. Encaminhar o processo com todos os documentos anexados e paginados para o Núcleo de Controle Funcional.

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7.5.1.3. ADMINISTRATIVO – CLT: a) Consultar preliminarmente o Departamento de Planejamento e Controle de Recursos Humanos.

7.5.2. Após autorização da transferência de sede emitida pela URH, para os servidores admitidos pelo regime da CLT, deverá ser providenciada:

a) Anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS;

b) Anotação na Ficha de Registro de Empregado, adotando os procedimentos descritos no subitem 7.1 do Capítulo I do presente manual.

c) Termo de Alteração de Contrato de Trabalho, ANEXO 18, em 02 (duas) vias que serão assinadas pelo Diretor da Unidade de Ensino e o empregado (uma via será juntada ao processo e a outra entregue ao (a) empregado(a);

d) Informar o Núcleo de Pagamento de Pessoal – NPP, através do LACA;

7.5.3. Caso um dos Diretores das Unidades envolvidas manifeste-se contrário à transferência, dar ciência ao empregado e arquivar o processo;

OBSERVAÇÃO:

Se a transferência referir-se a um docente, a mesma fica ainda condicionada à existência de aulas e que o mesmo seja habilitado no componente, conforme requisito fixado no Catálogo de Requisitos de Titulação ou na legislação pertinente.

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7.6. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

Uma das características é a suspensão da execução do contrato de trabalho, permanecendo o vínculo entre as partes (empregado e empregador). Há a preservação da vigência do contrato do trabalho, pois a suspensão é ampla e bilateral. Durante a suspensão do contrato, as cláusulas contratuais não se aplicam, pois não se paga salários, não se presta serviços, não se computa tempo de serviço e não produz recolhimento.

Conforme o art. 471 da CLT, são asseguradas, por ocasião da volta do empregado, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas por lei ao emprego público permanente de que é titular.

7.6.1. A suspensão do contrato de trabalho será efetuada quando o empregado se afastar de seu emprego com prejuízo de salários, e no caso do CEETEPS, em especial nas seguintes situações:

a) Concessão de Licença para tratar de interesses particulares;

b) Afastamento com prejuízo de salários;

c) Concessão de aposentadoria por invalidez pelo INSS.

7.6.2. Dos procedimentos para suspensão do contrato de trabalho:

7.6.2.1. Quando da ocorrência de uma das situações descritas no subitem 7.6.1, a Unidade de Ensino deverá:

a) Juntar ao processo de admissão (prontuário) do empregado, cópia do documento que originou a suspensão do contrato, na seguinte conformidade:

Licença para Tratar de Interesses Particulares: cópia da autorização do Diretor Superintendente constante do Processo Único de Contagem de Tempo - PUCT;

Afastamento com prejuízo de vencimentos: cópia da autorização da autoridade competente;

Cópia da Carta de Concessão da aposentadoria por invalidez expedida pelo INSS.

b) Providenciar o Termo de Suspensão do Contrato de Trabalho, conforme modelo ANEXO 19 ou ANEXO 20 – Aposentadoria por invalidez, em 02 (duas) vias que serão assinadas pelo Diretor da Unidade de Ensino e o empregado (uma via será juntada ao processo e a outra entregue ao (a) empregado(a);

c) Anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS e na Ficha de Registro de Empregado;

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d) Informar o Núcleo de Pagamento de Pessoal – NPP, através do LACA;

7.6.3. Em havendo o retorno do empregado antes da data prevista para o término do afastamento, licença ou cessação da aposentadoria por invalidez, a Unidade de Ensino deverá providenciar a cessação do Termo Suspensão do Contrato de Trabalho, conforme modelo ANEXO 21.

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8. ATESTADOS MÉDICOS

8.1. DO SERVIDOR AUTÁRQUICO (ESTATUTÁRIO)

8.1.1. Para o servidor estatutário, os procedimentos quanto às ausências em virtude de consulta ou sessão de tratamento de saúde estão dispostos na Lei Complementar nº 1.041, de 14 de abril de 2008, não se aplicando a referida legislação aos servidores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT;

8.1.2. O servidor público não perderá a remuneração, nem sofrerá desconto, em virtude de consulta, exame ou sessão de tratamento de saúde referente à sua própria pessoa, desde que comprove por meio de atestado ou documento idôneo equivalente, obtido junto ao Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual – IAMSPE, órgãos públicos e serviços de saúde contratados ou conveniados integrantes da rede do Sistema único de Saúde – SUS, laboratórios de análises clínicas regularmente constituídos ou qualquer dos profissionais da área de saúde, Médico , Cirurgião Dentista, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Psicólogo, Terapeuta Ocupacional, devidamente registrado no respectivo Conselho Profissional de Classe, na seguinte conformidade:

a) Deixar de comparecer ao serviço, até o limite de 6 (seis) ausências ao ano, não podendo exceder 1(uma) ao mês ;

b) Entrar após o início do expediente, retirar-se antes de seu término ou dele ausentar-se temporariamente, até o limite de 3(três) horas diárias, devendo o servidor comunicar previamente seu superior imediato, ficando desobrigado de compensar o período em que esteve ausente;

8.1.2.1. A comprovação da falta integral ou do período em que esteve ausente deverá ser feita no mesmo dia ou no dia útil imediato ao da ausência, devendo constar no atestado ou o documento idôneo equivalente, o período de permanência do servidor em consulta, exame ou sessão de tratamento, sob pena de perda, total ou parcial, da remuneração;

8.1.3. Ao servidor que acompanhar filhos menores, menores sob sua guarda legal ou com deficiência, devidamente comprovados; cônjuge, companheiro ou companheira; pais, madrasta, padrasto ou curatelados; aplica-se também, nos mesmos termos e condições os subitens 8.1.2, alíneas “a” e “b” e o 8.1.2.1 deste capítulo;

8.1.3.1. O atestado ou o documento idôneo equivalente deverá constar, obrigatoriamente, a necessidade do acompanhamento;

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8.1.4. Se o não comparecimento do servidor exceder 1(um) dia, deverá ser requerida licença para tratamento de saúde, ou licença por motivo de pessoa em família, devendo a unidade de ensino agendar a Perícia Médica, através do sistema eSisla web - DPME – www.gestaopublica.sp.gov.br/dpme/arearestrita.html, devendo ser observado o Comunicado 001, de 18/01/2012 do Departamento de Perícias Médicas da Secretaria de Gestão Pública, a seguir transcrito:

“Comunicado 001, de 18-1-2012

O Diretor do Departamento de Perícias Médicas do Estado - DPME, da Secretaria de Gestão Pública, no uso de suas competências e com a finalidade de racionalizar e agilizar a realização das perícias médicas para fins de licenças e a publicação dos

respectivos resultados, COMUNICA:

I - Todas as Guias de Perícias Médicas para fins de licenças deverão ser expedidas por intermédio do SISTEMA ESISLA WEB, independente do local em que devam se realizar, na sede ou nos serviços descentralizados do DPME, como também em qualquer unidade da Secretaria de Estado da Saúde.

II - No ato da expedição da Guia de Perícia Médica o SISTEMA ESISLA WEB disponibilizará número de protocolo da guia expedida, a ser entregue ao servidor solicitante.

III - A partir de 23-01-2012, o Departamento de Perícias Médicas do Estado - DPME não mais aceitará Guias de Perícias Médicas expedidas manualmente em desconformidade como item I deste Comunicado,

IV - As unidades da Secretaria de Estado da Saúde não deverão periciar servidores que comparecerem para a inspeção sem estarem de posse do número de protocolo atribuído pelo SISTEMA ESISLA WEB.

V - O SISTEMA ESISLA WEB está disponível no sítio do Departamento de Perícias Médicas do Estado - DPME - http://www.dpme.sp.gov.br/ -, na "área restrita", acessível às unidades de frequência do estado de São Paulo desde 20-09-2010, conforme publicação no Diário Oficial do Estado de 18-09-2010.

VI - Endereços eletrônicos nos quais a expedição da Guia de Perícia Médica e o agendamento de perícias ainda se encontram disponíveis serão desativados em breve, razão pela qual as unidades de frequência devem atualizar seus navegadores (browsers) com o endereço

http://www.gestaopublica.sp.gov.br/dpme/arearestrita.html*.

VII - Em caso de indisponibilidade temporária do SISTEMA ESISLA WEB, os responsáveis pelas unidades de frequência ou pelos setores de agendamento deverão utilizar formulário específico de agendamento, disponibilizado no sítio do DPME, a ser entregue ao servidor solicitante para, posteriormente, após o cadastrado do agendamento, fornecer-lhe o respectivo número de protocolo.

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VIII - O servidor solicitante da licença deverá, após a comunicação de que trata o item VII deste Comunicado, inserir no formulário o número de protocolo fornecido pelo setor encarregado do agendamento e apresenta-lo para realização da perícia médica.

IX - Informações complementares estão disponíveis no site do DPME.”

Fundamentação:

Lei Complementar 1041, de 14 de abril de 2008

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8.2. DO EMPREGADO PÚBLICO DOCENTE, AUXILIAR DE DOCENTE E ADMINISTRATIVO CELETISTA

8.2.1. O empregado público que se ausentar por motivo de saúde, referente à sua própria pessoa, deverá comprovar sua ausência pela apresentação de: atestado médico emitido por órgão da Previdência Social, por médico do SUS ou por qualquer instituição particular que mantenha contrato e/ou convênio com a Previdência Social;

8.2.2. Os empregados públicos poderão apresentar atestados médicos de convênio ou emitido por médico de sua livre escolha, ficando limitado na seguinte conformidade:

a) Até o limite de 6 (seis) ausências integrais ao ano, independente da jornada ou carga horária a que estiver sujeito, não podendo exceder 1 (uma) ausência por mês;

b) Até o limite de 6 (seis) ausências parciais ao ano, independente da jornada ou carga horária a que estiver sujeito, não podendo exceder a 1 (uma) ausência por mês, para entrar após o início do expediente, retirar-se antes do seu término ou dele ausentar-se temporariamente, até o limite de 4 (quatro) horas diárias, para a realização de exames clínicos laboratoriais, devidamente comprovada.

8.2.3. A apresentação de atestados emitidos acima dos limites citados nas alíneas “a” e “b” do subitem 8.2.2., serão aceitos apenas como justificativa de falta, no intuito de prevenir medida disciplinar, ocorrendo o respectivo desconto financeiro;

8.2.4. No caso de internação hospitalar, o empregado público deverá apresentar relatório do hospital ou clínica (seja ela pública ou particular) contendo diagnóstico e o período de sua internação, a fim de justificar suas ausências, não havendo nessa situação desconto da remuneração;

8.2.5. Os atestados médicos citados no subitem 8.2.1. e 8.2.2. deverão observar os seguintes requisitos de validade:

a) Conte o tempo de afastamento concedido ao empregado, por extenso e numericamente;

b) Diagnóstico codificado, conforme Código Internacional de Doença (CID);

c) Assinatura do médico sobre carimbo, constando nome completo e registro no respectivo conselho profissional.

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8.2.6. Se o atestado apresentado no caso do subitem 8.2.1. obedecer aos requisitos dispostos no subitem 8.2.5., os primeiros 15 (quinze) dias de afastamento da atividade por motivo de doença serão pagos pelo CEETEPS desde que obedecidas as orientações elencadas nos subitens 8.2.1. e 8.2.5. e, a partir do 16º dia, o pagamento será de responsabilidade do INSS, devendo o empregado dar entrada no auxílio-doença junto ao INSS;

8.2.6.1. Quando o empregado se afastar do trabalho, por motivo de doença, durante 15 dias consecutivos, e, retornando à atividade no 16º dia, e dela voltar a se afastar dentro de 60 dias contados da data do retorno, desde que se trate da mesma doença (mesmo grupo de CID) ou do mesmo acidente, deve ser imediatamente encaminhado para a perícia médica do INSS a quem, a partir do 16º dia do afastamento, compete legalmente concluir pela existência da incapacidade para o trabalho, conclusão essa necessária à concessão do auxílio-doença que é pago enquanto o trabalhador permanecer incapaz;

8.2.6.2. Se o empregado for inicialmente afastado por período inferior a 15 dias e voltar a se afastar em razão da mesma doença (mesmo grupo de CID) ou do mesmo acidente por período que exceda os 15 dias dentro do prazo de 60 dias, contado do primeiro dia do primeiro afastamento, deve ser encaminhado à perícia médica do INSS a partir do dia seguinte ao que completar os 15 dias de afastamento a cargo do empregador para fins de avaliação da perícia médica.

8.2.6.2.1. Neste caso, a área de Pessoal deverá entregar ao servidor celetista uma declaração endereçada ao INSS em que sejam discriminados os períodos intercalados de afastamento que, somados, excederam os 15 dias a cargo do empregador, conforme modelo ANEXO 22;

OBSERVAÇÃO:

Presumir-se-á tratar-se da mesma doença quando do atestado médico apresentado não constar o código CID, haja vista que, embora caiba ao paciente a decisão de autorizar ou não a aposição do código CID no atestado médico, o conhecimento de tal código é fundamental para que dentro do prazo de 60 dias, possa proceder à soma dos afastamentos intercaladamente concedidos ao servidor, assim como nos casos de novo pedido de auxílio-doença, com vistas à definição de pagamento dos dias de afastamento a cargo do empregador ou de

encaminhamento à perícia médica do INSS.

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8.2.7. O Auxílio-doença é o benefício concedido ao segurado da Previdência Social impedido de trabalhar por doença ou acidente por mais de 15 (quinze) dias;

8.2.8. Para concessão do benefício, o empregado deverá agendar a perícia médica, através do portal da Previdência Social (www.previdenciasocial.gov.br), pelo telefone 135 ou nas Agências da Previdência Social;

8.2.9. Quando da situação elencada nos subitens 8.2.1. e 8.2.2., deverão ser tomadas as seguintes providências:

8.2.9.1. Por parte da Unidade de Ensino:

a) Receber e protocolar o atestado;

b) Registrar na Folha de Frequência/Registro de Ponto do empregado;

c) Conferir se o atestado médico atende às exigências das alíneas “a”, “b” e “c” do subitem 8.2.5.;

d) Informar o Núcleo de Pagamento de Pessoal – NPP, através do Lançamento de Cadastro - LACA;

e) Quando o afastamento ultrapassar 15 (quinze) dias (consecutivos ou intercalados), encaminhar o empregado à perícia médica do INSS com a seguinte documentação (passível de mudanças pela Previdência Social sem aviso prévio):

Atestado médico e/ou exames de laboratório (se houver);

Registro Geral – RG;

Cadastro de Pessoa Física – CPF;

Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS;

PIS/PASEP;

Requerimento de Auxílio-Doença (preenchido pela Unidade de Ensino pela internet);

Certidão de Nascimento dos filhos menores de 14 anos;

Quando houver afastamentos intercalados, Declaração, conforme modelo ANEXO 22 ao INSS.

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f) De posse da documentação elencada na alínea “e” deste subitem, encaminhar o empregado para imediata apresentação em uma das Agências do INSS;

g) Anexar cópia do atestado médico, Requerimento de Auxílio-Doença e Declaração ao INSS (quando for o caso) ao processo de admissão (prontuário) do empregado.

h) Receber do empregado o Comunicado de Resultado ou da Decisão emitido pelo INSS, e anexar uma cópia no processo de admissão (prontuário);

i) Comunicar, por escrito, o empregado quando este não atender as alíneas “a”, “b” e “c” do subitem abaixo elencado, para que apresente as documentações necessárias.

8.2.10. Por parte do empregado:

a) Apresentar a documentação à Unidade de Ensino, no primeiro dia de retorno ao serviço;

b) Receber da Unidade de Ensino o Requerimento de Auxílio-Doença, preenchido pela internet e, se for o caso, a Declaração ao INSS (ANEXO 22), e dar imediata entrada no órgão previdenciário;

c) Apresentar na Unidade de Ensino, documento expedido pelo INSS com a data agendada para a realização da perícia médica junto ao INSS;

d) Submeter-se ao exame médico pericial na data agendada e apresentar na Unidade de Ensino o documento expedido pelo INSS informando o resultado da perícia, quanto à concessão ou não do benefício previdenciário;

e) Manter a Unidade de Ensino permanentemente informada quanto à continuidade da concessão do benefício previdenciário;

Fundamentação:

Decreto Federal nº 3.048, de 06/05/1999

Instrução nº 1/2008 – SARH

Deliberação CEETEPS nº 5, de 12/8/2010

Instrução nº 2/2010 – URH

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9. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Valor correspondente a 01 (hum) dia do salário percebido pelo empregado público, que o empregador (CEETEPS) é obrigado a descontar no mês de março de cada ano.

9.1. SERVIDOR AUTÁRQUICO - ESTATUTÁRIO/

9.1.1. Para o servidor admitido pelo regime autárquico/estatutário, em cumprimento do julgado perante o D. Juízo da 4ª Vara da Fazenda Pública, desde março de 2009 não houve mais o desconto da contribuição sindical.

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9.2. EMPREGADO PÚBLICO CONTRATADO PELO REGIME CELETISTA

9.2.1. Para o empregado público, contratado pela legislação trabalhista - CLT, a contribuição sindical corresponde a remuneração de um dia de trabalho, qualquer que seja a forma de pagamento, conforme dispõe os artigos 578 a 610 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT;

9.2.2. O desconto da contribuição sindical é efetuada anualmente, no mês de março, ao respectivo sindicato de classe (art. 582 da CLT), seja o empregado público associado ou não.

9.2.3. Quando se tratar de empregado público admitido durante o ano e que NÃO MATENHA SIMULTANEAMENTE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM MAIS DE UMA EMPRESA, o desconto da contribuição sindical deverá observar o que segue:

a) Empregado público admitido entre os meses de janeiro e fevereiro, o desconto da contribuição sindical será efetuado somente no mês de março, e deverá ser anotado na ficha ou livro de registro de Empregado do CEETEPS a devida contribuição;

b) Empregado público admitido no mês de março, deve-se verificar se o empregado sofreu o desconto da contribuição sindical na empresa anterior. Em caso afirmativo, anota-se na ficha ou no livro de Registro de Empregados o nome da empresa, o nome da entidade sindical e o valor pago. Não há novo desconto, ainda que a empresa anterior pertença a outra categoria econômica. Em caso negativo, deve-se efetuar o desconto na folha de pagamento do mês março;

c) Empregado público admitido entre os meses de abril a dezembro, deve-se verificar se contribuíram no emprego anterior. Em caso positivo, anota-se na ficha ou no livro Registro de Empregado do CEETEPS a devida contribuição. Em caso negativo, efetua-se o desconto da contribuição sindical, e também anota - se na ficha ou livro de registro de Empregado do CEETEPS a devida contribuição.

9.2.4. Empregado público que EXERCE SIMULTANEAMENTE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM MAIS DE UMA EMPRESA, estará obrigado a contribuir em relação a cada atividade exercida.;

9.2.5. Empregado público que por qualquer motivo, não estiver trabalhando no mês de março, isto é, encontrar-se afastado/licenciado com prejuízo de vencimentos, o desconto da contribuição sindical, ocorrerá no retorno do afastamento/licença;

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9.2.5. Profissional Liberal, contratado como empregado público pelo regime celetista, para exercer a mesma atividade da categoria profissional, é possível optar pela quitação legal juntamente as entidades sindicais representativas das respectivas profissões. Nesse caso, o empregado público apresentará, anualmente, à Área de Pessoal da Unidade de Ensino o comprovante de quitação sindical fornecida pela respectiva entidade, juntamente com um documento escrito, redigido pelo próprio empregado atestando sua opção (art. 585 da CLT e Parecer nº 207/02 – AJ).

9.2.6. Profissional Liberal, contratado como empregado público pelo regime celetista, para exercer atividade diferente da categoria profissional, haverá o desconto normal da contribuição sindical no mês de março de cada ano, independente do recolhimento a ser efetuado na qualidade de profissional liberal. (Resoluções MTPS nº 325.259/1974 e MRB nº 300.772/1978 e Parecer nº 207/02 – AJ).

OBSERVAÇÃO: O profissional liberal da classe de Advogado, devidamente inscrito na

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) está isento do pagamento obrigatório da contribuição sindical (Estatuto da OAB – Lei nº 8.906/1994, art. 47), desde que comprovado o pagamento relativo à mensalidade do mês de Março à instituição.

NOTA:

A ação direta de Inconstitucionalidade (ADIn) nº 522-8m, ajuizada pela CNPL contra disposição do estatuto da OAB, que isenta os advogados do pagamento da contribuição sindical tratada neste subitem, teve a decisão do Supremo Tribunal Federal publicada no Diário Oficial da União (DOU 1) de 31.08.2006, pág. 1 e no Diário da Justiça (DJ1) de 31.08.2006, pág. 25.

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10. ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO

10.1. Em conformidade com o artigo 35 da Lei Complementar nº 1.044, de 13, publicada no DOE de 14/05/2008, poderá haver substituição, durante o impedimento legal e temporário dos ocupantes dos empregos públicos em confiança de Diretor de Escola Técnica – ETEC, Chefe de Gabinete da Superintendência, Coordenador Técnico, Assessor Técnico Chefe, Diretor de Departamento, Diretor de Divisão. Diretor de Serviço, Diretor Pedagógico, Chefe de Seção Técnica Administrativa, Chefe de Seção Administrativa e Supervisor de Gestão Rural.

10.2. Poderá haver substituição durante o impedimento legal e temporário dos empregos públicos de confiança, indicados no artigo 35 da citada Lei Complementar 1044, desde que o substituto tenha os mesmos requisitos exigidos para o provimento do emprego público em confiança para qual esta sendo indicado para substituição, conforme os artigos 12 e 13 da mesma Lei Complementar.

10.2.1. São considerados impedimentos legais ou temporários os casos previstos em lei, bem como o de afastamento para prestar serviços junto à Administração Central.

10.2.2. Nos termos do § 6º do artigo 10 do Regimento Unificado das FATEC´s, o Vice-Diretor substituirá o Diretor em seus impedimentos ou faltas.

10.2.3. Nas FATEC´s que não dispõem de Vice-Diretoria, a indicação do substituto deverá ser submetida à aprovação da Unidade de Ensino Superior de Graduação – CESU.

10.3. Em conformidade com os artigos 78 e 79 do Decreto nº 42.850, de 30 de dezembro de 1963, observado o disposto no art. 96 da Consolidação das Leis do Funcionalismo - CLF; o CEETEPS deverá organizar e providenciar a publicação em Diário Oficial do Estado, em suplemento único, juntamente com demais órgãos estaduais, para cada biênio, a relação dos servidores/empregados públicos indicados para substituir, nos casos de impedimentos legais e temporários, os titulares de empregos públicos/funções de confiança ou designados para desempenhar funções de serviço público.

10.4 Com vistas ao atendimento desta determinação; no final do ano de cada biênio, a Unidade de Ensino deverá encaminhar ao Núcleo de Movimentação de Pessoal - NMP a indicação dos servidores para substituição eventual, para o próximo biênio, através dos Quadros de Escala de Substituição – ANEXO 23 (ETEC) e ANEXO 24 (FATEC);.

10.5. Durante o biênio havendo alteração, quer seja de titulares e/ou de seus substitutos, a Unidade de Ensino deverá encaminhar ofício solicitando a alteração da Escala de Substituição, acompanhado do Quadro da Escala

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de Substituição – ANEXO 25 (ETEC) e ANEXO 26 (FATEC), informando a data a partir da qual será a alteração, que será novamente publicado em DOE.

10.6. A unidade de ensino deverá encaminhar a ficha de substituição eventual, diretamente ao Núcleo de Pagamento de Pessoal, que após conferência, efetuará o devido acerto em folha de pagamento.

Fundamentação Legal

Decreto 42.850, de 30 de dezembro de 1963

Consolidação das Leis do Funcionalismo - CLF

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11. TRANSFERÊNCIA DE SERVIDOR AUTÁRQUICO (ESTATUTÁRIO)

11.1. Considerando que a função autárquica (estatutária), de acordo com a Lei Complementar nº 1044/2008, não é passível mais de admissão, em face da instituição do regime celetista, a transferência de servidor estatutário incorrerá também na transferência da vaga.

11.2. Para que seja procedida a transferência do servidor, os seguintes documentos deverão ser juntados ao processo:

a) Pedido do servidor, datado, assinado (ANEXO 17);

b) Ofício do Diretor de ETEC/FATEC Sede concordando com a transferência, declarando ter ciência de que não haverá reposição da vaga, bem como informando a data em que o servidor iniciará suas atividades na outra Unidade;

c) Ofício de concordância do Diretor de ETEC/FATEC para a qual o servidor está solicitando a transferência;

11.2.1 Encaminhar o processo com todos os documentos anexados e paginados para o Núcleo de Controle Funcional.

Fundamentação Legal

Artigo 56 a 58 do Estatuto dos Servidores do Centro Paula Souza -

ESCEPS

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12.REABILITAÇÃO PROFISSIONAL – EMPREGADO PÚBLICO - CLT

12.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

A Reabilitação Profissional é um serviço da Previdência Social, ou seja, do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, de caráter obrigatório, com o objetivo de oferecer aos segurados incapacitados para o trabalho por motivo de doença ou acidente, os meios de reeducação ou readaptação profissional para o retorno ao mercado de trabalho.

O atendimento é feito por equipe de médicos, assistentes sociais, psicólogos, sociólogos, fisioterapeutas e outros profissionais.

O trabalhador em gozo de auxílio-doença ou vítima de acidente de trabalho terá prioridade de atendimento no programa de reabilitação profissional. Não há prazo mínimo de contribuição para que o segurado tenha direito à reabilitação profissional.

O segurado encaminhado ao Programa de Reabilitação Profissional, após avaliação médico-pericial, verificará se o mesmo está apto para realizar outro tipo de trabalho que não o seu, ficando obrigado, independentemente da idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se ao programa prescrito e custeado pela Previdência Social.

Quem tem direito – O trabalhador que mantêm a qualidade de segurado da Previdência Social.

12.2. Após concluído o processo de reabilitação profissional, o INSS emite certificado indicando a atividade para a qual o trabalhador foi capacitado profissionalmente.

12.2.1. O processo de reabilitação profissional só dará inicio quando o empregado se encontrar em benefício de auxílio-doença;

12.3. De posse do Certificado, a Unidade de Ensino encaminhará ao Núcleo de Movimentação de Pessoal para elaboração do Termo de Alteração de Contrato, no qual constará a nova atividade para qual o empregado foi capacitado;

12.3.1. A Unidade de Ensino deverá observar que quando da reabilitação, será mantida a última carga horária/ jornada anterior ao auxílio-doença ou acidente de trabalho.

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Fundamentação:

Lei Federal nº 8.213, de 24 de julho de 1991

Decreto Federal nº 3.048, de 06 de maio de 1999

OBSERVAÇÃO:

O INSS poderá fornecer ao segurado os recursos materiais necessários à reabilitação profissional, incluindo próteses, órteses, taxas de inscrição e mensalidades de cursos profissionalizantes, implementos profissionais (materiais indispensáveis ao desenvolvimento da formação/treinamento profissional), instrumentos de trabalho (materiais imprescindíveis ao exercício da atividade laborativa), transporte e alimentação.

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13. READAPTAÇÃO – SERVIDOR AUTÁRQUICO - ESTATUTÁRIO

13.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

A Readaptação pode ocorrer quando, após inspeção médica pelo D.P.M.E - Departamento de Perícia Médica do Estado, ficar constatada modificação da capacidade laborativa do servidor.

A proposta de readaptação será encaminhada à Comissão de Assuntos de Assistência à Saúde – CAAS, que remeterá ao Departamento de Perícias Médicas – DPME para a realização de perícia médica a fim de constatar as condições de saúde do servidor.

A readaptação não acarreta diminuição, nem aumento de salário.

A readaptação se efetiva com a publicação da Súmula da Comissão

de Assuntos de Assistência à Saúde (CAAS) no Diário Oficial do Estado. Se

for o caso, poderá ter seu local de exercício mudado, se houver expressa

determinação da CAAS.

13.1.1. A readaptação poderá ser sugerida:

a) Pelo Superior Imediato do servidor, com a devida justificativa;

b) Pelo D.P.M.E., quando através de inspeção de saúde para fins de licença ou aposentadoria, constatar a redução ou alteração da capacidade de trabalho;

c) Pelo próprio interessado.

13.1.2. A readaptação poderá ocorrer:

a) Em todas as tarefas da função: a readaptação será feita mediante transferência para cargo/emprego público de classe diferente, mas de igual padrão salarial, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e mesma carga horária anteriormente desempenhada.

b) Em algumas tarefas da função: com relação a certas condições ou ambientes de trabalho, a readaptação será feita pela designação de novas tarefas ou pela mudança de local de trabalho, onde as deficiências verificadas não tenham influência.

13.1.3. Para a análise e encaminhamento da documentação à CAAS, a Unidade de Ensino deverá providenciar:

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a) Abertura de Expediente referente ao Processo de Admissão/Contratação do interessado, ao Núcleo de Comunicações Administrativas da Administração Central do CEETEPS;

b) Ficha Funcional do Servidor, conforme modelo ANEXO 27, informando da ocorrência ou não de acumulação de cargos e/ou funções e/ou empregos públicos, com especificação, em caso positivo, da natureza da acumulação e das atribuições desempenhadas.

c) Relatório médico, informando as condições de saúde do servidor, se necessário.

13.1.4. A partir da análise da alteração de capacidade para o trabalho o D.P.M.E. poderá:

a) Decidir pela manutenção do servidor na função que já ocupa, adequando suas atribuições conforme o rol de atividades definido pelo CAAS; ou

b) Identificar qual função na estrutura do CEETEPS apresenta funções compatíveis com limitação suportada pelo servidor, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade, equivalência salarial e mesma carga horária anteriormente desempenhada; ou

c) opinar por sua aposentadoria por invalidez.

13.1.5. A fim de avaliar o desempenho do readaptado, o superior encaminhará, anualmente, Boletim de Desempenho Anual do Readaptado (ANEXO 28) a Comissão de Assuntos de Assistência à Saúde - CAAS, informando inclusive se o servidor tem se afastado de suas funções por motivo de licença-saúde.

OBSERVAÇÃO:

O servidor readaptado cumprirá obrigatoriamente o rol de atividades definidos pelo CAAS, bem como seu superior imediato observará o seu devido cumprimento.

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13.1.6. A proposta de readaptação será encaminhada à CAAS - Comissão de Assuntos de Assistência à Saúde, através do Núcleo de Movimentação de Pessoal, devendo a Unidade de Ensino e o Núcleo de Administração de Pessoal da Sede acompanhar a convocação do servidor por Diário Oficial e notificar o mesmo desta convocação como também do resultado favorável ou não da readaptação.

Fundamentação:

Artigo 41 e 42 da Lei nº 10.261/1968

Artigo 28 da Lei Complementar nº 180/1978

Artigos 1º, 3º e 5º do Decreto nº 52.968/1972

Artigos 1º e 3º do Decreto nº 29.180/1988

Artigos 3º, 4º e 8ºe seu §1º, da Resolução SS- 177 de 11, publicada

no D.O.E. – Diário Oficial do Estado de São Paulo de 12/07/1990

OBSERVAÇÕES:

Cabe às Unidades de Ensino e ao Núcleo de Administração de Pessoal da Sede do CEETEPS proceder o acompanhamento das publicações de convocações dos servidores readaptados, informando e alertando aos interessados da obrigatoriedade de comparecimento ao D.P.M.E., caso contrário implicará na imediata cessação da readaptação;

Nos casos em que o D.P.M.E. julgar necessário, o servidor deverá ser submetido a um programa de reabilitação que o conduza ao trabalho primitivo ou outro adequado à sua condição;

Em caso de exoneração, dispensa, aposentadoria, falecimento ou transferência do readaptado, o superior imediato comunicará à CAAS, através do GTR e do Núcleo de Movimentação de Pessoal.

Adicional de Insalubridade: Caso o servidor que venha a ser readaptado perceba adicional de insalubridade (benefício concedido conforme local de trabalho e atividades desempenhadas), a Unidade de Ensino deverá sempre, providenciar a revisão do referido adicional junto ao Núcleo da Promoção de Saúde Ocupacional, do Departamento de Gestão e Folha de Pagamento, Saúde Ocupacional e Benefícios, da Unidade de Recursos Humanos do CEETEPS.

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14. SALÁRIO-FAMÍLIA

14 .1. DO SERVIDOR(A) AUTÁRQUICO(A) (ESTATUTÁRIO)

O Salário-Família é um direito garantido pela Constituição Federal e pela Constituição do Estado de São Paulo, concedido mensalmente ao servidor e ao inativo de baixa renda que tenham como dependentes: filhos, enteados e tutelados, até 14 (quatorze) anos de idade, ou inválidos, de qualquer idade, pago pelo CEETEPS, na proporção ao número de dependente.

O critério para aferição da baixa renda do servidor ou inativo e o valor do benefício serão os mesmos utilizados para os trabalhadores vinculados à Previdência Social, ou seja, ao INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, sendo estes valores estipulados anualmente, a partir de 1º de janeiro, através de Portaria Interministerial:

Portaria Interministerial MPS/MF nº 2, de 06, publicada no D.O.U – Diário Oficial da União de 09/01/2012, em seu artigo 4º estabelece:

O benefício de R$ 31,22 (trinta e um reais e vinte e dois centavos) por dependente para remuneração mensal do empregado não superior a R$ 608,80 (seiscentos e oito reais e oitenta centavos);

O benefício de R$ 22,00 (vinte e dois reais) por dependente para remuneração mensal superior a R$ 608,80 (seiscentos e oito reais e oitenta centavos) até R$ 915,05 (novecentos e quinze reais e cinco centavos).

Conforme Tabela abaixo:

Salário Mensal do Servidor ou Inativo = Baixa Renda

Valor do Salário-Família

Até R$ 608,80 R$ 31,22

De R$ 608,81 até R$ 915,05 R$ 22,00

OBSERVAÇÃO:

O salário-família será concedido aos pais quando servidores ou inativos nas seguintes condições:

Se viverem juntos, apenas a um deles; Se viverem separados, ao que tiver os dependentes sob sua guarda, ou a

ambos, de acordo com a divisão dos dependentes.

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14.1.1. Documentação exigida para concessão do benefício:

a) Requerimento de concessão do Salário-Família; (ANEXO 29);

b) Declaração de encargos de família para fins de imposto de renda, conforme modelo (ANEXO 30);

c) Cópia da Certidão de Nascimento dos filhos(naturais ou adotivos), enteados ou tutelados;

d) Cópia da determinação judicial da guarda provisória ou permanente, ou tutela;

e) Comprovação de invalidez para dependentes maiores de 14 (quatorze) anos de idade, sendo necessária avaliação de perícia médica por órgão oficial;

f) Ato de Concessão de Salário-Família, ANEXO 30.a, que deverá ser anexado ao Processo de Admissão/Contratação do servidor/empregado.

14.1.2. Termo de Responsabilidade - concessão do salário-família:

14.1.2.1. Para efeito de concessão e manutenção do salário-família, o servidor ou inativo deve firmar Termo de Responsabilidade – ANEXO 60, por meio do qual se comprometa e comunicar ao órgão público qualquer fato ou circunstância que determine a perda do direito ao benefício, ficando sujeito, em caso do não cumprimento, às sanções penais e trabalhistas, inclusive que este benefício não está sendo pago por órgão público Federal, Estadual ou Municipal.

14.1.3. Condição para o recebimento do benefício:

a) Apresentação de cópia da Caderneta de Vacinação atualizada ou documento equivalente, das crianças até 06 (seis) de idade, no mês de março; b) Apresentação de cópia de comprovante de frequência escolar das crianças a partir de 06 (seis) anos de idade, no mês de março. Na situação em que o menor de idade não frequente escola por motivo de invalidez, deve ser apresentado atestado médico confirmando esse fato.

Observação:

A não apresentação dos documentos acima, no mês de março, suspenderá o benefício do salário-família, até que a documentação seja apresentada.

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14.1.4. Cessação do benefício:

14.1.4.1. O direito ao salário-família cessará automaticamente:

a) Por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito;

b) Quando o filho ou equiparado completar 14 (quatorze) anos de idade, exceto se inválido, a contar do mês seguinte ao da data do aniversário;

c) Pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade;

d) Pela dispensa ou exoneração do servidor.

14.1.5. Informações adicionais:

a) O padrasto e a madrasta e os representantes legais dos incapazes equiparam-se ao pai e à mãe;

b) O salário-família não poderá ser percebido por dependente casos já esteja sendo pago este benefício por outra entidade pública federal, estadual ou municipal, ficando o infrator sujeito às penalidades da lei. Esta proibição não se aplica se o cônjuge receber este benefício de empresa pública ou sociedade de economia mista;

c) Aos servidores ocupantes exclusivamente de função em comissão - estatutário/autárquico, serão pagos pelo órgão, mensalmente, junto com o salário, efetivando-se a compensação quando do recolhimento das contribuições, conforme Comunicado Conjunto UCRH/CAF- 1/2008;

d) Fica assegurada nas mesmas bases e condições, ao cônjuge supérstite(sobrevivente) ou ao responsável legal pelos filhos do casal, a percepção do salário-família a que tinha direito o servidor ou inativo falecido;

e) Não será pago o salário-família nos casos em que o funcionário deixar de perceber o respectivo vencimento ou remuneração, exceto aos casos disciplinares, penais e os de licença por motivo de doença em pessoa da família.

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Fundamentação:

Inciso XII, do artigo 7º da Constituição Federal, com redação dada pela

Emenda Constitucional nº 20/1998;

§3º , do artigo 124 da Constituição do Estado de São Paulo;

§1º, § 2º, incisos I e II, do Artigo 163-A da Lei Complementar nº 180/1978,

com redação dada pela Lei Complementar nº 1012/2007, regulamentada

pelo Decreto nº 52.859/2008

Artigos 156 a 162 da Lei 10.261/1968

Despacho Normativo do Governador de 04, publicado no D.O.E. – Diário

Oficial do Estado de São Paulo de 05.03.1976

Comunicado Conjunto UCRH/CAF – 1/2008

Decreto nº 53.301/2008

§1º, §2º, §3º, §4º, incisos I e II, do artigo 4º da Portaria Interministerial

MPS/MF nº 2, de 06, publicada no D.O.U. – Diário Oficial da União de

09/01/2012

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14.2. DO EMPREGADO PÚBLICO DOCENTE, AUXILIAR DE DOCENTE E ADMINISTRATIVO CELETISTA

O Salário-Família é o benefício que o segurado da Previdência Social, ou seja, INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, recebe mensalmente, pago pela empresa na qual o empregado exerce suas atividades, na proporção ao número de filhos, enteados e tutelados, que tenham até 14 (quatorze) anos de idade, ou inválidos, de qualquer idade, recebendo uma quota por dependente, desde que sua remuneração mensal seja igual ou inferior ao limite máximo permitido.

O Salário-Família mensal terá o valor estipulado anualmente, a partir de 1º (primeiro) de janeiro, pela Previdência Social, através de Portaria Interministerial.

Portaria Interministerial MPS/MF nº 2, de 06, publicada no D.O.U – Diário Oficial da União de 09/01/2012, em seu artigo 4º estabelece:

O benefício de R$ 31,22 (trinta e um reais e vinte e dois centavos) por dependente para remuneração mensal do empregado não superior a R$ 608,80 (seiscentos e oito reais e oitenta centavos);

O benefício de R$ 22,00 (vinte e dois reais) por dependente para remuneração mensal superior a R$ 608,80 (seiscentos e oito reais e oitenta centavos) até R$ 915,05 (novecentos e quinze reais e cinco centavos).

Conforme Tabela abaixo:

Salário Mensal do Empregado Valor do Salário-Família

Até R$ 608,80 R$ 31,22

De R$ 608,81 até R$ 915,05 R$ 22,00

14.2.1. Documentação exigida para concessão do benefício:

a) Requerimento de salário-família - ANEXO 29; b) Declaração de Encargos de Família para fins de Imposto de

Renda, ANEXO 30;

c) Ato de Concessão de Salário-Família, ANEXO 30.a, que deverá ser anexado ao Processo de Admissão/Contratação do empregado público;

d) Termo de Responsabilidade – ANEXO 61 – Concessão do Salário-Família;

e) Cópia da Certidão de Nascimento dos filhos(naturais ou adotivos), enteados ou tutelados;

f) Cópia da determinação judicial da guarda provisória ou permanente, ou tutela, se for o caso;

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g) Cópia da Certidão de Casamento do empregado(a) ou prova de união estável entre o(a) empregado(a) e o(a) genitor(a) do enteado(a);

h) Comprovação de invalidez para dependentes maiores de 14 - (quatorze) anos de idade, sendo necessária avaliação de perícia médica do INSS, se for o caso;

14.2.2. Termo de responsabilidade - concessão do salário-família:

14.2.2.1 Para efeito de concessão e manutenção do salário-família, o empregado/segurado deve firmar Termo de Responsabilidade por meio do qual se comprometa e comunicar à empresa ou ao INSS qualquer fato ou circunstância que determine a perda do direito ao benefício, ficando sujeito, em caso do não cumprimento, às sanções penais e trabalhistas.

14.2.3. Condição para o recebimento do benefício:

a) Apresentação de cópia da Caderneta de Vacinação atualizada ou documento equivalente, das crianças até 06 (seis) de idade, no mês de março;

b) Apresentação de cópia de comprovante de frequência escolar das crianças a partir de 06 (seis) anos de idade, no mês de março. Na situação em que o menor de idade não frequente escola por motivo de invalidez, deve ser apresentado atestado médico confirmando esse fato.

14.2.4. Cessação do benefício:

14.2.4.1. O direito ao salário-família cessará automaticamente:

a) Por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito;

b) Quando o filho ou equiparado completar 14 (quatorze) anos de idade, exceto se inválido, a contar do mês seguinte ao da data do aniversário;

OBSERVAÇÃO:

A não apresentação dos documentos acima, nas datas definidas, suspenderá o benefício do salário-família, até que a documentação seja apresentada.

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c) Pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade;

d) Pelo desemprego do empregado.

14.2.5. Informações adicionais:

a) Comprovantes de Pagamento – A empresa deverá conservar, durante o prazo prescricional, os comprovantes dos pagamentos e as cópias das certidões correspondentes para exame de fiscalização do INSS;

b) Em caso de divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou em caso de abandono legalmente caracterizado ou perda do pátrio-poder, o salário-família passará a ser pago diretamente àquele cujo cargo ficar o sustento do menor, ou a outra pessoa, se houver determinação judicial neste sentido;

c) Nas situações onde o empregado público possui dois ou mais vínculos empregatícios, seja no CEETEPS ou não, deverão ser somadas as remunerações mensais de todos os contratos, e se o total não ultrapassar o limite estabelecido pela Previdência Social para percepção do salário-família, terá o empregado público o direito a receber as cotas de salário-família, integralmente, em cada contrato de trabalho, na proporção do respectivo número de dependentes (filhos/enteados/tutelados). Considera-se remuneração mensal do segurado o valor total do respectivo salário de contribuição, ainda que resultante da soma dos salários de contribuição correspondentes a atividades simultâneas, conforme exemplos abaixo:

Exemplo 1: O empregado:

- com dois filhos;

- com dois contratos:

Contrato-A - CEETEPS, salário de R$ 622,00

Contrato-B - CEETEPS em outra Empresa, salário de R$ 225,00 +

Total

R$ 847,00

O total de R$ 847,00 (oitocentos e quarenta e sete reais) está dentro

do limite de 915,05 (novecentos e quinze reais e cinco centavos) e

acima do valor de R$ 608,80 (seiscentos e oito reais e oitenta

centavos), portanto o valor de cada cota será de R$ 22,00 (vinte e dois

reais) multiplicado por 02 (dois) filhos e pelos 02 (dois) contratos, ou

seja, receberá R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) em cada contrato.

Exemplo 2: O empregado possui 02 (dois) contratos e 02 (dois) filhos:

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Contrato-A - salário de R$ 622,00

Contrato-B - salário de R$ 622,00 +

Total R$ 1.244,00

O total de R$ 1.244,00 (um mil duzentos e quarenta e quatro reais)

está acima do limite de 915,05 (novecentos e quinze reais e cinco

centavos) portanto não fará jus ao salário-família em nenhum dos

contratos.

d) Quando a mãe e o pai são empregados no(a) mesmo(a) órgão/empresa ou não, ambos recebem o benefício;

e) O direito à cota do salário-família é definido em razão da remuneração que seria devida ao empregado no mês, independentemente do número de dias efetivamente trabalhados;

f) Todas as importâncias (adicional noturno, insalubridade, adicional por tempo de serviço, sexta-parte dos salários, gratificações incorporadas ou não) que integram a remuneração devem ser consideradas como parte integrante da remuneração do mês, exceto o 13º salário e o adicional de férias (um terço) previsto no inciso XVII do artigo 7º da Constituição Federal;

g) A cota do salário-família é devida proporcionalmente aos dias trabalhados nos meses de admissão e demissão do empregado.

Fundamentação:

Inciso XII, do artigo 7º da Constituição Federal, com redação

dada pela Emenda Constitucional nº 20/1998

§1º, §2º, §3º, §4º, incisos I e II, do artigo 4º da Portaria

Interministerial MPS/MF nº 2, de 06, publicada no D.O.U. –

Diário Oficial da União de 09/01/2012

OBSERVAÇÃO:

Quando o empregado estiver em auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez ou por idade, o salário-família será pago diretamente pelo INSS.

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15. SALÁRIO-ESPOSA

15.1. DO SERVIDOR(A) AUTÁRQUICO(A) (ESTATUTÁRIO)

15.1.1. O salário-esposa será concedido ao servidor ou inativo que não perceba importância superior a 02 (duas) vezes o valor do menor salário pago pelo CEETEPS e desde que a esposa não exerça atividade remunerada.

15.1.2. Para concessão do salário-esposa, o servidor deverá requerer o benefício, conforme modelo ANEXO 31, bem como preencher a Declaração para fins de salário-esposa, conforme modelo ANEXO 32.

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16. CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL

16.1. QUANDO O EMPREGADO INICIAR O EXERCÍCIO NO RESPECTIVO EMPREGO PÚBLICO, A CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL – CTPS DEVERÁ SER PREENCHIDA IMEDIATAMENTE.

16.2. A CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL NÃO DEVERÁ SER RETIDA NA UNIDADE DE ENSINO POR MAIS DE 48 (QUARENTA E OITO) HORAS

16.3. ANTES DE PREENCHER A CTPS A UNIDADE DE ENSINO DEVERÁ OBSERVAR O QUE SEGUE:

16.3.1. Se a CTPS apresentada é a de mesmo n.º e série da cópia constante no processo de admissão. Caso não seja, deverá ser solicitada ao(a) empregado(a) justificativa, por escrito, da apresentação de CTPS diversa a do processo;

16.3.2. Verificar se todos os dados referentes à qualificação civil estão corretos, sem rasuras, inclusive na foto. Caso encontrem rasuras, solicitar nova CTPS, de mesmo n.º e série;

16.3.3. Antes de iniciar o registro do contrato de trabalho, verificar também toda a CTPS, pois não havendo espaço para anotação nos campos “Contrato de Trabalho” e/ou “Anotações Gerais”, solicitar ao(a) empregado(a) nova carteira, devendo esta ser continuação da primeira, ou seja, com o mesmo número e série;

16.3.4. Considerando que não pode haver rasuras na CTPS, deve-se evitar cancelamentos, verificando com exatidão os dados a serem anotados;

16.3.5. Ao efetuar o registro ou anotações não pular páginas. Quanto as "Anotações Gerais", entre uma anotação e outra, mesmo sendo de outro empregador, basta deixar uma linha em branco;

16.3.6. Os dados a serem registrados na CTPS deverão também constar na Ficha de Registro de Empregado;

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16.3.7. Quando não houver espaço nas páginas destinadas para "Férias" e/ou "Alterações de Salário" as anotações poderão ser efetuadas nas "Anotações Gerais". As páginas destinadas para o uso do INSS não poderão ser utilizadas;

16.3.8 O recebimento e entrega da CTPS far-se-á mediante protocolo, que deverá ser anexado ao processo de contratação, conforme modelo (ANEXO 33 – itens B e C);

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16.4. QUANDO DA CONTRATAÇÃO

16.4.1 O responsável pela área administrativa deverá, de imediato, com o Processo de Admissão (prontuário) do(a) empregado(a), e o Contrato de Trabalho devidamente assinado, solicitar ao(a) empregado(a) a apresentação da CTPS – (ANEXO 33 - item A) - para as anotações previstas em lei, fazendo constar:

16.4.1.1 Na página correspondente ao Contrato de Trabalho deverá ser anotado o que segue (ANEXO 34):

Empregador: CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA;

CNPJ: 62.823.257/0001-09 (número da Administração Central);

Rua: Praça Coronel Fernando Prestes, n.º 74;

Município: São Paulo;

Estado: SP;

Espécie de estabelecimento: Autarquia Estadual;

Cargo: emprego para a qual está sendo contratado(a) (observar a cláusula 1ª do Contrato de Trabalho). Não usar abreviações;

CBO n.º: número da “Classificação Brasileira de Ocupações”, específico da função constante do Contrato de Trabalho, conforme (ANEXO 35);

Data admissão: data constante no Contrato de Trabalho (o mês deverá ser consignado por extenso);

Registro n.º: nada a anotar;

Fls./Ficha: número da ficha ou página da Ficha/Livro de Registro de Empregados;

Remuneração especificada: valor numérico e por extenso da remuneração da função, conforme tabela salarial vigente. No caso de docente, acrescentar após o valor, a expressão “por hora-aula". No caso do emprego público permanente e Auxiliares de Docente acrescentar a expressão “por mês”; No caso do emprego público em confiança deverá ser anotado apenas o salário base, a

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Gratificação de Representação será anotada no campo “Anotações Gerais”.

Assinatura do empregador ou a rogo com testemunha: carimbo do CEETEPS e assinatura do Diretor da Unidade de Ensino ou, nos impedimentos legais, a do substituto oficialmente indicado;

Data saída: data do afastamento constante no campo 24 do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho, carimbo do CEETEPS e assinatura do Diretor da Unidade ou, nos impedimentos legais, a do substituto oficialmente indicado.

16.4.2. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

16.4.2.1 Na parte correspondente a Contribuição Sindical, deverá ser anotado anualmente o que segue (ANEXO 36):

Contribuição de R$: anotar o valor do desconto efetuado

em folha de pagamento;

A favor de: Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula

Souza - SINTEPS;

Ano: o referido ano do desconto;

Assinatura do Empregador: Carimbo do CEETEPS e

assinatura do Diretor da Unidade de Ensino ou, nos

impedimentos legais, a do substituto oficialmente

indicado.

16.4.3. FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO - FGTS

16.4.3.1. Na data da contratação o(a) empregado(a) estará inscrito(a), automaticamente, no FGTS, conforme estabelecido na Constituição Federal, portanto, os campos devem ser preenchidos na seguinte conformidade - (ANEXO 37):

Opção: data da contratação

Banco Depositário: Caixa Econômica Federal

Agência: Senador Queiroz

Praça: São Paulo

Estado: SP

Empresa: Centro Estadual de Educação Tecnológica

Paula Souza

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Carimbo do CEETEPS e assinatura do Diretor da

Unidade ou, nos impedimentos legais, a do substituto

oficialmente indicado.

16.4.4. ANOTAÇÕES GERAIS

16.4.4.1. Para o registro das "Anotações Gerais" deverá ser observada a modalidade do contrato de trabalho, isto é, verificar a última cláusula, conforme indicado abaixo:

a) Para docentes de ETEC e FATEC com contrato de prazo indeterminado: cláusula 12ª - ANEXO 38 - (A) ou (B);

b) Para docentes de ETEC com contrato de prazo determinado (processo seletivo, artigo 11 e contratação excepcional): cláusula 11ª ANEXO 39 (A) ou (B);

c) Para docentes de FATEC com contrato de prazo determinado (contratações emergenciais e por concurso público por prazo determinado: cláusula 11ª - ANEXO 40;

d) Para empregados públicos permanentes administrativos – Cláusula 10ª – ANEXO 41;

e) Para Auxiliares de Docente ETEC/FATEC : cláusula 10ª – ANEXO 42;

f) Para o Empregado Público em Confiança: Cláusula 10ª – ANEXO 43 e 44;

16.4.5. ANOTAÇÃO DO CADASTRAMENTO NO PIS/PASEP

16.4.5.1. Quando da contratação, o responsável pela área administrativa deverá verificar se o(a) interessado(a) possui o DIPIS - Documento de Inscrição no Programa de Integração Social - PIS ou o Comprovante de Inscrição no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP, bem como observar se há algum registro do PIS/PASEP anotado na CTPS do(a) empregado(a). No caso de dúvidas, solicitar ao(a) empregado(a) que procure o Banco do Brasil e/ou Caixa Econômica Federal para verificar a existência de uma possível inscrição;

16.4.5.2. Constatado que o(a) interessado(a) realmente não é cadastrado(a), o(a) mesmo(a) deverá requerer sua inscrição - ANEXO 45, bem como preencher o formulário próprio - ANEXO 46, deverão ser encaminhados via e-mail para

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[email protected] , junto com a cópia da certidão de casamento, cópia legível do RG, cópia legível do CPF, Cópia legível do Título de Eleitor, cópia legível da CTPS (página da foto e pagina da data da emissão da CTPS) e cópia legível do comprovante de residência. Alertamos que o requerimento e o formulário, após devolução do Núcleo de Controle Funcional, deverão ser juntados ao processo de admissão.

O Núcleo de Controle Funcional providenciará o devido cadastramento junto ao Banco do Brasil.

16.4.5.2.1. Após o cadastramento o responsável pela Área Administrativa, deverá providenciar a anotação na CTPS, conforme ANEXO 47.

OBSERVAÇÃO:

Para inclusão em folha de pagamento, é imprescindível constar o número do PIS/PASEP, pois sem o mesmo a inclusão será recusada; ou, no caso de número incorreto, ocasionará problemas futuros ao(a) empregado(a).

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16.5. DAS ALTERAÇÕES DE SALÁRIOS:

16.5.1. REAJUSTE SALARIAL

16.5.1.1. Quando ocorrer reajuste salarial por lei, o responsável pela área administrativa deverá providenciar imediatamente a atualização da CTPS. Cabe aqui as anotações relativas ao enquadramento na Lei Complementar 1044/2008 - ANEXO 48 - item A;

16.5.1.2. A anotação referente a Evolução Funcional também deverá ser efetuada na parte "Alterações de Salário", conforme ANEXO 48 - item B ;

16.5.1.3. As alterações salariais deverão contar com os seguintes registros:

Aumentado em: data a partir da qual se refere o aumento;

Para: valor do novo salário. No caso de docente acrescentar a abreviatura “p/h.a.”; no caso do empregado público permanente/confiança e dos Auxiliares de Docente acrescentar a expressão "por mês";

Na função de: se o reajuste foi no mesmo emprego, “a mesma”. Se a alteração de salário foi devido a Evolução Funcional, anotar a nova denominação do emprego público;

CBO: "o mesmo";

Por motivo de: "Reajuste Salarial" ou “Evolução Funcional", conforme o caso;

Assinatura do empregador: carimbo do CEETEPS e assinatura do Diretor da Unidade ou, nos impedimentos legais, a do substituto oficialmente indicado.

16.5.2. ALTERAÇÃO DO EMPREGO PÚBLICO EM CONFIANÇA

16.5.2.1. Quando o empregado público admitido para um emprego público em confiança for indicado para outro também em confiança que lhe proporcione remuneração superior, deverão ser efetuadas os seguintes registros, conforme modelo ANEXO 48.a – item A:

Aumentado em: data a partir da qual assumiu o exercício no novo emprego em confiança;

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Para: valor do novo salário. No caso de docente acrescentar a abreviatura “p/h.a.”; no caso do empregado público permanente/confiança e dos Auxiliares de Docente acrescentar a expressão "por mês";

Na função de: anotar a denominação do novo emprego público em confiança;

CBO: do novo emprego;

Por motivo de: “Alteração Contratual

Assinatura do empregador: carimbo do CEETEPS e assinatura do Diretor da Unidade ou, nos impedimentos legais, a do substituto oficialmente indicado.

16.5.2.2. Deverá ser efetuada também a anotação nas “Anotações Gerais”, conforme modelo ANEXO 48.a – item B.

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16.6. DAS ANOTAÇÕES DE FÉRIAS

16.6.1. Nos termos do § 1º do artigo 135 da CLT, a concessão das férias anuais ao(a) empregado(a) deve ser anotada na CTPS (ANEXO 49 - item A), com menção do período aquisitivo a que correspondam e da época da respectiva fruição. Nesse sentido, o(a) empregado(a) não poderá usufruir férias, sem apresentar a CTPS, previamente, ao responsável pela área administrativa, que deverá lançar nos espaços próprios, os registros abaixo discriminados:

a) Gozou férias relativas ao período de: período aquisitivo referente à concessão das férias;

b) De: período de fruição;

c) Assinatura do empregador: carimbo do CEETEPS e assinatura do Diretor da Unidade ou, nos impedimentos legais, a do substituto oficialmente indicado.

16.6.1.1. Nos termos do artigo 140 da CLT o docente contratado a menos de 12 (doze) meses, poderá usufruir férias proporcionais, em janeiro, iniciando-se, então, novo período aquisitivo.

16.6.1.2. Quando ocorrer dos Auxiliares de Docente usufruírem férias proporcionais, deverá ser adotado também os procedimentos do artigo 140 da CLT.

16.6.1.3. Para anotações de férias, o responsável pela área administrativa deverá observar as orientações quanto ao direito às férias, conforme item 6.3 deste Capítulo;

16.6.1.4. No caso de pagamento do abono pecuniário, nos termos do artigo 143 da CLT, acrescentar após o período de fruição: “+ abono pecuniário”. O Abono pecuniário, no caso de docente, deverá estar autorizado conforme normas vigentes, verificar item 6.3.9 deste Capítulo. (ANEXO 49 - item B).

16.6.1.5. Quando as férias do(a) empregado(a) forem proporcionais, registrar no espaço livre imediatamente acima do item “gozou férias relativas ao período de“, a seguinte informação: “férias proporcionais”. O Abono pecuniário, no caso de docente, deverá estar autorizado conforme normas vigentes, verificar item 6.3.9 deste Capítulo, conforme ANEXO 49 - item C.

16.6.1.6. Quando o docente usufruir férias proporcionais e também solicitar o abono pecuniário, devem ser efetuadas as duas anotações, conforme ANEXO 49 - item D.

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16.6.1.7. No caso de férias não usufruídas em consequência de rescisão do contrato de trabalho, deverá ser anotado no campo “Anotações de Férias”, o período aquisitivo correspondente e a expressão “férias pagas em rescisão contratual” no campo destinado ao período de fruição, conforme ANEXO 49 item E.

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16.7. DAS DEMAIS ANOTAÇÕES GERAIS

16.7.1. Nesta parte da CTPS, o responsável pela área administrativa deverá lançar, além daquelas já orientadas, as seguintes anotações, sendo observado que para as alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, é necessário aguardar a autorização.

a) Alteração de jornada de trabalho do Auxiliar de Docente (ANEXO 50);

b) Quando da suspensão do contrato de trabalho em virtude de concessão de licença para tratar de interesses particulares, nos termos da Deliberação CEETEPS 5/97, alterada pela Deliberação CEETEPS 8, de 10-10-99, ou afastamentos integrais pela Deliberação CEETEPS 4/97 alterada pela Deliberação CEETEPS 8, de 19-10-97, seguir o modelo constante no ANEXO 51, e quando da cessação da suspensão do contrato de trabalho, a pedido, verificar o ANEXO 52;

c) Quando se tratar de transferência de sede do(a) empregado(a), observar o modelo constante o ANEXO 53;

d) Quando se tratar de prorrogação de contrato de trabalho de docente de ETEC por prazo determinado, observar o modelo constante no ANEXO 54;

e) Quando tratar-se de alteração de contrato de trabalho de empregado detentor de emprego público permanente que seja indicado para emprego público em confiança, ou que esteja admitido, exclusivamente, em um emprego público em confiança que venha a ser indicado para outro emprego público em confiança, deverá ser anotado a alteração conforme modelo ANEXO 55 e ANEXO 56.

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16.8. EXTRAVIO DE CTPS

16.8.1. Ocorrendo extravio da CTPS onde já tenha sido consignado o registro pelo CEETEPS, o(a) empregado(a) deverá solicitar, expressamente, conforme modelo ANEXO 57, novo registro, devendo ser providenciadas todas as anotações pertinentes ao Contrato de Trabalho, FGTS, Alterações de Salário, Anotações de Férias e Anotações Gerais, sendo que na parte de "Anotações Gerais" deverá, preliminarmente, registrar o contido no ANEXO 58.

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16.9. TRANSFERÊNCIA DE DADOS DE UMA VIA PARA OUTRA QUANDO NÃO HÁ MAIS ESPAÇO NAS ANOTAÇÕES GERAIS

16.9.1. Não havendo mais espaço na CTPS para fazer anotações, e já observado o contido no subitem 16.3.7 deste item, deverá ser solicitado ao(a) empregado(a) para que providencie nova carteira de mesmo número e série, devendo ser transcrito apenas o Contrato de Trabalho e na parte de "Anotações Gerais", efetuar o registro no modelo constante no ANEXO 59.

16.9.2. As situações não previstas no presente item deverão ser consultadas através de e-mail [email protected] para o Núcleo de Movimentação de Pessoal

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17. AUXÍLIO-RECLUSÃO

17.1. DO SERVIDOR(A) AUTÁRQUICO(A -) (ESTATUTÁRIO)

Aos dependentes de servidor de baixa renda, enquanto recolhido à prisão, seja preventiva ou temporariamente, será concedido o auxílio-reclusão.

O critério para aferição da baixa renda do servidor será o mesmo utilizado para os trabalhadores vinculados à Previdência Social, ou seja, ao INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, sendo estes valores estipulados e anualmente, a partir de 1º de janeiro, através de Portaria Interministerial:

A Portaria Interministerial MPS/MF nº 2, de 06, publicada no D.O.U – Diário Oficial da União de 09/01/2012, em seu artigo 5º estabelece que o auxílio-reclusão será devido para segurado cujo salário seja igual ou inferior a R$ 915,05 (novecentos e quinze reais e cinco centavos).

O valor do auxílio-reclusão será idêntico ao salário de contribuição do servidor, desde que não ultrapasse o limite estabelecido na Portaria Interministerial, em única cota que será rateada em partes iguais entre a quantidade de seus dependentes.

17.1.1. São considerados dependentes:

a) Cônjuge ou o(a) companheiro(a), na constância, respectivamente, do casamento ou da união estável;

b) Companheiro ou companheira, na constância da união homoafetiva;

c) Filhos, de qualquer condição ou sexo, não emancipado até 21 (vinte e um) anos de idade ou inválido de qualquer idade (desde que comprovem que vivam sob dependência econômica do servidor);

d) Enteados e menor tutelado são equiparados na condição de filho, desde que comprovem que vivam sob dependência econômica do servidor;

e) Pais, desde que comprovem que vivam sob dependência econômica do servidor, e não existam dependentes citados nas alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e”.

17.1.2. O direito à percepção do benefício CESSARÁ:

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a) Na extinção da pena;

b) Se ao servidor, ao final do processo criminal, for imposta a perda do cargo/função;

c) Se na decisão administrativa irrecorrível, em processo disciplinar, resultar em pena demissória, simples ou agravada; ou

d) Por morte do servidor.

17.1.3. O benefício será SUSPENSO:

a) Em caso de fuga;

b) Concessão de liberdade condicional;

c) Alteração do regime prisional para prisão albergue.

17.1.4. Documentação necessária para concessão do benefício:

17.1.4.1. Certidão do efetivo recolhimento do servidor à prisão, expedida por autoridade competente, devendo ser renovada a cada 03 (três) meses e apresentada à SPPREV - São Paulo Previdência.

OBSERVAÇÃO:

Em caso de falecimento de um ou mais beneficiários, será feito novo rateio da cota única entre os beneficiários sobreviventes.

OBSERVAÇÃO:

O servidor preso em flagrante, preventiva ou temporariamente, será considerado afastado do exercício do cargo/função/emprego público, com prejuízo do salário, até condenação ou absolvição transitada em julgado; se condenado o afastamento perdurará até o cumprimento total da pena, em regime fechado ou semi-aberto, exceto quando a decisão condenatória determinar a perda do emprego público.

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Fundamentação:

Artigo 163-B da Lei Complementar nº 180/1978

Artigos 70 da Lei 10.261/1968, com redação dada pelo artigo 6º da

Lei Complementar nº 1012/2007

Instrução UCRH nº 1, de 22/01/2009

§1º, §2º, §3º, §4º, §5º, §6º e §7º do artigo 24, 19 e 18 do Decreto nº

52.859/2008

artigo 5º da Portaria Interministerial MPS/MF nº 2, de 06,

publicada no D.O.U. – Diário Oficial da União de 09/01/2012

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17.2. DO EMPREGADO PÚBLICO DOCENTE, AUXILIAR DE DOCENTE E ADMINISTRATIVO CELETISTA

O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, pago pelo INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto, não cabendo concessão do benefício aos mesmos nas condições de livramento condicional ou cumprimento de pena em regime aberto.

O auxílio-reclusão terá o valor estipulado anualmente, a partir de 1º de janeiro, pela Previdência Social, através de Portaria Interministerial.

A Portaria Interministerial MPS/MF nº 2, de 06, publicada no D.O.U – Diário Oficial da União de 09/01/2012, em seu artigo 5º estabelece que o auxílio-reclusão será devido aos dependentes do segurado cujo salário seja igual ou inferior a R$ 915,05 (novecentos e quinze reais e cinco centavos).

O valor do auxílio-reclusão será idêntico ao último salário de contribuição do servidor, desde: que mantenha a qualidade de segurado e não ultrapasse o valor estabelecido na Portaria Interministerial, sendo pago em única cota que será rateada em partes iguais entre a quantidade de seus dependentes.

17.2.1. Há três grupos de dependentes:

a) Cônjuge ou o(a) companheiro(a), filhos não emancipados até 21 (vinte e um) anos de idade ou inválido de qualquer idade, sendo que enteados e menor tutelado são equiparados na condição de filho;

b) Pais, desde que comprovem dependência econômica em relação ao empregado preso;

c) Irmãos não emancipados até 21 (vinte e um) anos de idade ou inválido de qualquer idade, desde que comprovem dependência econômica em relação ao empregado preso.

17.2.1.1. Havendo dependentes de um grupo, os dos outros grupos não têm direito ao benefício.

17.2.2. O direito à percepção do benefício DEIXARÁ DE SER PAGO:

a) Em caso de fuga, liberdade condicional, transferência para prisão albergue ou cumprimento da pena em regime aberto;

b) Se o segurado passar a receber aposentadoria ou auxílio-doença (os dependentes e segurado poderão optar pelo benefício mais vantajoso, mediante declaração escrita de ambas as partes);

c) Na extinção da pena;

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d) E por morte do empregado público preso, sendo convertido o auxílio-reclusão em pensão por morte.

17.2.3. Documentação necessária para concessão e manutenção do benefício:

a) Do Empregado recluso:

Atestado emitido por autoridade competente, de que o empregado continua preso, após a concessão do benefício, devendo os dependentes apresentá-lo ao INSS, de três em três meses, sob pena de suspensão do benefício;

Documento de identificação com fotografia (Carteira de Identidade e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social);

NIT - Número de Identificação do Trabalhador (PIS/PASEP);

CPF – Cadastro de Pessoa Física.

b) Dos dependentes:

NIT - Número de Identificação do Trabalhador (PIS/PASEP) da(o) esposa(o) ou companheira(o);

Documentação de identificação com fotografia (Carteira de Identidade e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social);

CPF – Cadastro de Pessoa Física;

Certidão de casamento;

Certidão de sentença que assegure direito à pensão alimentícia, quando separados judicialmente;

Provas de união estável;

OBSERVAÇÃO:

Em caso de falecimento ou fim da invalidez de um ou mais dependentes, será feito novo rateio da cota única entre os beneficiários sobreviventes.

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Certidão de nascimentos dos filhos;

Comprovação de invalidez atestada por exame médico-pericial do INSS, para filhos ou irmãos maiores de 21 (vinte e um) anos de idade;

Certidão de Tutela expedida pelo juiz competente em que conste o segurado como tutor e o dependente como tutelado;

Declaração de não emancipação do dependente menor de 21 (vinte e um) anos de idade;

Prova de dependência econômica do dependente para com o segurado, nos casos de pais ou irmãos não emancipados ou inválidos;

Declaração de inexistência de dependentes preferenciais, firmada perante ao INSS, nos casos onde os pais são dependentes;

Certidão de Nascimento do(a) segurado(a), nos casos onde os dependentes sãos os pais;

Certidão de Nascimento do(a) segurado(a) e do dependente, nos casos onde os dependentes são irmãos.

Fundamentação:

Artigo 80 da Lei nº 8.213/1991

Decreto nº 3.048/1999

Artigo 5º da Portaria Interministerial MPS/MF nº 2, de 06,

publicada no D.O.U. – Diário Oficial da União de 09/01/2012

OBSERVAÇÃO:

O empregado público preso em flagrante, preventiva ou temporariamente, será considerado afastado do exercício do cargo/função/emprego público, com prejuízo do salário, até condenação ou absolvição transitada em julgado; se condenado o afastamento perdurará até o cumprimento total da pena, em regime fechado ou semi-aberto, exceto quando a decisão condenatória determinar a perda do emprego público.

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ANEXO 1 - ALTERAÇÃO DE NOME - ESTATUTÁRIO

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ANEXO 2 - ALTERAÇÃO DE NOME - CELETISTA

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ANEXO 3 - ABANDONO - MODELO DE CONVOCAÇÃO - TELEGRAMA

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ANEXO 4 - ABANDONO - MODELO DE CARTA REGISTRADA

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ANEXO 5 - ABANDONO - MODELO DE PUBLICAÇÃO DE CONVOCAÇÃO

NO DOE

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ANEXO 6 – ESCALA DE FÉRIAS – ESTATUTÁRIO

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ANEXO 7 – REQUERIMENTO DE ALTERAÇÃO DE FÉRIAS

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ANEXO 8 – ESCALA DE FÉRIAS – CLT

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ANEXO 9 – AVISO DE FÉRIAS

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ANEXO 10 – TABELA PRÁTICAS DE FÉRIAS PROPORCIONAIS

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ANEXO 11 – TERMO DE ALTERAÇÃO DE CONTRATO – PROMOÇÃO

DOCENTE ETEC

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ANEXO 12 – TERMO DE ALTERAÇÃO DE CONTRATO – PROMOÇÃO

DOCENTE FATEC

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ANEXO 13 – TERMO DE ALTERAÇÃO DE CONTRATO – PROMOÇÃO

AUXILIAR DE DOCENTE

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ANEXO 14 – MODELO DE REQUERIMENTO DE REDUÇÃO DE JORNADA

DE TRABALHO DO AUXILIAR DE DOCENTE

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ANEXO 15 – TERMO DE ALTERAÇÃO DE CONTRATO – REDUÇÃO OU

AMPLIAÇÃO DE JORNADA – AUXILIAR DE DOCENTE

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ANEXO 16 – TERMO DE ALTERAÇÃO – PRORROGAÇÃO DE CONTRATO

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ANEXO 17 – REQUERIMENTO DE TRANSFERÊNCIA

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ANEXO 18 – TERMO DE ALTERAÇÃO – TRANSFERÊNCIA

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ANEXO 19 – TERMO DE SUSPENSÃO DE CONTRATO DE TRABALHO

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ANEXO 20 – TERMO DE SUSPENSÃO DE CONTRATO – APOSENTADORIA

POR INVALIDEZ

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ANEXO 21 – TERMO DE CESSAÇÃO DO TERMO DE SUSPENSÃO

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ANEXO 22 – DECLARAÇÃO PARA O INSS

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ANEXO 23 – ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO - ETEC

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ANEXO 24 – ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO - FATEC

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ANEXO 25 – ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO – ALTERAÇÃO – ETEC

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ANEXO 26 – ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO – ALTERAÇÃO – FATEC

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ANEXO 27 – FICHA FUNCIONAL DO SERVIDOR - READAPTAÇÃO

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ANEXO 28 – BOLETIM DE DESEMPENHO ANUAL DO READAPTADO

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ANEXO 29 – REQUERIMENTO SALÁRIO - FAMÍLIA

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ANEXO 30 – DECLARAÇÃO DE ENCARGOS DE FAMÍLIA PARA FINS DE

IMPOSTO DE RENDA

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ANEXO 30.A – ATO DE CONCESSÃO DE SALÁRIO-FAMÍLIA

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ANEXO 31 – REQUERIMENTO – SALÁRIO-ESPOSA

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ANEXO 32 – DECLARAÇÃO PARA FINS DE CONCESSÃO DO SALÁRIO-

ESPOSA

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ANEXO 33 – PROTOCOLO DE SOLICITAÇÃO/RECEBIMENTO/DEVOLUÇÃO

DA CTPS

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ANEXO 34 – MODELO DE ANOTAÇÃO DA PÁGINA “CONTRATO DE

TRABALHO

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ANEXO 35 – TABELA REDUZIDA DE SALÁRIOS E CBO

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ANEXO 36 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

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ANEXO 37 – MODELO DE ANOTAÇÃO DO FUNDO DE GARANTIA POR

TEMPO DE SERVIÇO - FGTS

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ANEXO 38 – MODELO DE ANOTAÇÃO PARA CONTRATO DE TRABALHO

POR PRAZO INDETERMINADO PARA ETECS E FATECS

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ANEXO 39 – MODELO DE ANOTAÇÃO PARA CONTRATO DE TRABALHO

POR PRAZO DETERMINADO - ETEC

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ANEXO 40 – MODELO DE CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO

DETERMINADO PARA AS FATECS

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ANEXO 41 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO DE

EMPREGO PÚBLICO PERMANENTE – ADMINISTRATIVO

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ANEXO 42 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO DE

AUXILIAR DE DOCENTE

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ANEXO 43 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO DE

EMPREGO PÚBLICO EM CONFIANÇA – CONTRATAÇÕES OCORRIDAS

ATÉ 15/09/2011

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ANEXO 44 – MODELO DE CONTRATO DE TRABALHO DE EMPREGO

PÚBLICO EM CONFIANÇA – CONTRATAÇÕES OCORRIDAS A PARTIR DE

16/09/2011

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ANEXO 45 – MODELO DE REQUERIMENTO PARA CADASTRO NO PASEP

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ANEXO 46 – FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO NO PASEP

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ANEXO 47 – MODELO DE ANOTAÇÃO DO CADASTRO NO PASEP

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ANEXO 48 – MODELOS DE ALTERAÇÕES DE SALÁRIOS

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ANEXO 48.a – MODELO DE ANOTAÇÃO DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL

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ANEXO 49 – MODELOS DE ANOTAÇÕES DE FÉRIAS

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ANEXO 50 – MODELO DE ANOTAÇÃO REFERENTE A ALTERAÇÃO DE

JORNADA DO AUXILIAR DE DOCENTE

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ANEXO 51 – MODELO DE SUSPENSÃO DE CONTRATO DE TRABALHO

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ANEXO 52 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE CESSAÇÃO DE SUSPENSÃO DE

CONTRATO DE TRABALHO

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ANEXO 53 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE SEDE

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ANEXO 54 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE PRORROGAÇÃO DE

CONTRATO DE TRABALHO

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ANEXO 55 – MODELO DE ANOTAÇÃO – EMPREGO PÚBLICO

PERMANENTE ADMITIDO EM CONFIANÇA

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ANEXO 56 – MODELO DE ANOTAÇÃO – EMPREGO PÚBLICO EM

CONFIANÇA PARA OUTRO EM CONFIANÇA

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ANEXO 57 – REQUERIMENTO DO(A) EMPREGADO(A) PARA NOVO

REGISTRO NA CTPS EM VIRTUDE DE EXTRAVIO DA ANTERIOR

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ANEXO 58 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE EXTRAVIO DE CTPS

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ANEXO 59 – MODELO DE ANOTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE DADOS

DE UMA VIA DE CTPS PARA OUTRA

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ANEXO 60 – TERMO DE RESPONSABILIDADE – ESTATUTÁRIO

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ANEXO 61 - TERMO DE RESPONSABILIDADE - CLT