capÍtulo 9 – contabilidade social

CAPÍTULO 9 – CAPÍTULO 9 –

CONTABILIDADE SOCIALCONTABILIDADE SOCIAL

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO

É UM REGISTRO CONTÁBIL DA ATIVIDADE É UM REGISTRO CONTÁBIL DA ATIVIDADE PRODUTIVA DE UM PAÍS, AO LONGO DE UM PRODUTIVA DE UM PAÍS, AO LONGO DE UM DADO PERÍODO (1 ANO)DADO PERÍODO (1 ANO)

MOSTRA A EVOLUÇÃO DOS AGREGADOS MOSTRA A EVOLUÇÃO DOS AGREGADOS ECONÔMICOSECONÔMICOS

OBJETIVOOBJETIVO DESTE REGISTRO CONTÁBIL É:DESTE REGISTRO CONTÁBIL É: VERIFICAR EVOLUÇÃOVERIFICAR EVOLUÇÃO POSSIBILITA PREVER (ANTECIPAR) POSSIBILITA PREVER (ANTECIPAR)

TRAJETÓRIASTRAJETÓRIAS

SISTEMAS DE CONTABILIDADE SISTEMAS DE CONTABILIDADE SOCIALSOCIAL

TRATA O PAÍS COMO UMA EMPRESA QUE TRATA O PAÍS COMO UMA EMPRESA QUE PRODUZ UM ÚNICO PRODUTO (PNB)PRODUZ UM ÚNICO PRODUTO (PNB)

PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB) É O PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB) É O AGREGADO DE TUDO QUE SE PRODUZ AGREGADO DE TUDO QUE SE PRODUZ

EXITEM DOIS SISTEMAS DE EXITEM DOIS SISTEMAS DE CONTABILIDADE NACIONAL:CONTABILIDADE NACIONAL:

A) SISTEMA DE CONTAS NACIONAISA) SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS

B) MATRIZ DAS RELAÇÕES INTERSETORIAISB) MATRIZ DAS RELAÇÕES INTERSETORIAIS

A) A) SISTEMA DE CONTAS NACIONAISSISTEMA DE CONTAS NACIONAIS MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADASMÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS CONSIDERA-SE APENAS OS BENS FINAISCONSIDERA-SE APENAS OS BENS FINAIS É O MAIS ADOTADO NO MUNDOÉ O MAIS ADOTADO NO MUNDOB) B) MATRIZ DE RELAÇÕES INTERSETORIAS MATRIZ DE RELAÇÕES INTERSETORIAS

(MATRIZ INSUMO PRODUTO)(MATRIZ INSUMO PRODUTO) INCLUI AS TRANSAÇÕES INTERMEDIÁRIASINCLUI AS TRANSAÇÕES INTERMEDIÁRIAS PERMITE ANALISAR AS RELAÇÕES PERMITE ANALISAR AS RELAÇÕES

ECONÔMICAS ENTRE OS SETORES ECONÔMICAS ENTRE OS SETORES VANTAGEMVANTAGEM

INCLUI TRANSAÇÕES INTERSETORIAISINCLUI TRANSAÇÕES INTERSETORIAIS DESVANTAGEMDESVANTAGEM

EXIGE DADOS MAIS DETALHADOS (OBTIDOS EM EXIGE DADOS MAIS DETALHADOS (OBTIDOS EM CENSOS)CENSOS)

2. PRINCÍPIOS BÁSICOS DAS 2. PRINCÍPIOS BÁSICOS DAS CONTAS NACIONAISCONTAS NACIONAIS

CONSIDERAM-SE APENAS AS TRANSAÇÕES COM BENS E CONSIDERAM-SE APENAS AS TRANSAÇÕES COM BENS E SERVIÇOSSERVIÇOS

NÃO COMPUTA OS B e S INTERMEDIÁRIOS (MATÉRIA-NÃO COMPUTA OS B e S INTERMEDIÁRIOS (MATÉRIA-PRIMA)PRIMA)

CUSTOS DE PRODUÇÃO REFEREM-SE A REMUNERAÇÃO CUSTOS DE PRODUÇÃO REFEREM-SE A REMUNERAÇÃO DOS FATORES (K = LUCROS OU JUROS, L = SALÁRIO, N = DOS FATORES (K = LUCROS OU JUROS, L = SALÁRIO, N = RENDA)RENDA)

MEDE-SE A PRODUÇÃO CORRENTE (VENDA DE PRODUTO MEDE-SE A PRODUÇÃO CORRENTE (VENDA DE PRODUTO EM ESTOQUE É PRODUÇÃO CORRENTE, CONSIDERA-SE A EM ESTOQUE É PRODUÇÃO CORRENTE, CONSIDERA-SE A REMUNERAÇÃO DO VENDEDOR)REMUNERAÇÃO DO VENDEDOR)

OS REGISTROS DAS TRANSAÇÃO DE 1 ANO (ESTIMATIVAS OS REGISTROS DAS TRANSAÇÃO DE 1 ANO (ESTIMATIVAS TRIMESTRAIS)TRIMESTRAIS)

NÃO REGISTRA OPERAÇÕES PURAMENTE FINANCEIRAS NÃO REGISTRA OPERAÇÕES PURAMENTE FINANCEIRAS (NÃO REPRESENTA ACRÉSCIMO AO PRODUTO REAL)(NÃO REPRESENTA ACRÉSCIMO AO PRODUTO REAL)

MOEDA É O PADRÃO DE MEDIDA NA CONTABILIDADE MOEDA É O PADRÃO DE MEDIDA NA CONTABILIDADE SOCIAL.SOCIAL.

3. A ECONOMIA EM DOIS SETORES: 3. A ECONOMIA EM DOIS SETORES: FAMÍLIAS E EMPRESASFAMÍLIAS E EMPRESAS (FLUXO (FLUXO

CIRCULAR DA RENDA)CIRCULAR DA RENDA)

FAMÍLIAS EMPRESAS

EMPRESAS DEMANDAM MDO E OFERECEM B E S

FAMÍLIAS DEMANDAM

B e S OFERTAM

MDO

RESULTADO DA ATIVIDADE ECONÔMICARESULTADO DA ATIVIDADE ECONÔMICA

PODE SER MEDIDO DE 3 FORMAS:PODE SER MEDIDO DE 3 FORMAS: LADO DA PRODUÇÃO ÓTICA DO LADO DA PRODUÇÃO ÓTICA DO

PRODUTOPRODUTO

LADO DA VENDA DE B e S ÓTICA LADO DA VENDA DE B e S ÓTICA

DA DESPESADA DESPESA

LADO DA RENDA ÓTICA DA RENDA LADO DA RENDA ÓTICA DA RENDA

(REMUNERAÇÃO DOS FATORES (REMUNERAÇÃO DOS FATORES

PRODUTIVOS) PRODUTIVOS)

EMPRESA BPRODUZ

FARINHA DETRIGO

EMPRESA CPRODUZ

PÃO

EMPRESA A PRODUZ

TRIGO

COMPRA TRIGO DA

“A” E VENDE “C”

VENDE TRIGO “B”

COMPRA DE “B” E VENDE NO MERCADO

BALANCENTES:BALANCENTES:QUADRO 1QUADRO 1

EMPRESA A

PRODUÇÃO DE TRIGOPRODUÇÃO DE TRIGO

SIMPLIFICAR: A EMPRESA A TEM DESPESAS (140) APENAS COM SIMPLIFICAR: A EMPRESA A TEM DESPESAS (140) APENAS COM PAGAMENTO DOS FATORES DE PRODUÇÃOPAGAMENTO DOS FATORES DE PRODUÇÃO

LUCRO É A REMUNERAÇÃO DA CAPACIDADE EMPRESARIAL OBTIDO DA LUCRO É A REMUNERAÇÃO DA CAPACIDADE EMPRESARIAL OBTIDO DA DIFERENÇA ENTRE RECEITA DA VENDA (140) MENOS PAGAMENTO DOS DIFERENÇA ENTRE RECEITA DA VENDA (140) MENOS PAGAMENTO DOS FATORES (130) = LUCRO 10FATORES (130) = LUCRO 10

DESPESAS RECEITAS

SALÁRIO 80SALÁRIO 80 VENDA DE TRIGO PARA “B” 140

JUROS 30JUROS 30

ALUGUÉIS 20ALUGUÉIS 20

LUCROS 10LUCROS 10

TOTAL 140TOTAL 140 TOTAL 140TOTAL 140

QUADRO 2QUADRO 2

EMPRESA B

PRODUÇÃO DE FARINHA DE TRIGOPRODUÇÃO DE FARINHA DE TRIGO

DESPESASDESPESAS RECEITASRECEITAS

COMPRA DE TRIGO DE “A” COMPRA DE TRIGO DE “A” 140140

VENDA DE FARINHA DE TRIGO ”C” 245VENDA DE FARINHA DE TRIGO ”C” 245

SALÁRIO 50SALÁRIO 50

JUROS 10JUROS 10


LUCROS 30 105LUCROS 30 105


QUADRO 3QUADRO 3

EMPRESA C

PRODUÇÃO DE PÃOPRODUÇÃO DE PÃO

DESPESAS RECEITAS

COMPRA DE FARINHA DE TRIGO “B” COMPRA DE FARINHA DE TRIGO “B” 245245

VENDA DE PÃO 390VENDA DE PÃO 390

SALÁRIOS 60SALÁRIOS 60

JUROS 20JUROS 20


LUCROS 35 145LUCROS 35 145


LUCRO ECONÔMICO É UMA PARCELA DOS LUCRO ECONÔMICO É UMA PARCELA DOS

CUSTOS DE PRODUÇÃO DAS EMPRESAS CUSTOS DE PRODUÇÃO DAS EMPRESAS

(REMUNERE PROPRIETÁRIO OU (REMUNERE PROPRIETÁRIO OU

ACIONISTA)ACIONISTA)

LUCRO CONTÁBIL DIFERENÇA ENTRE LUCRO CONTÁBIL DIFERENÇA ENTRE

RECEITA E DESPESARECEITA E DESPESA

PRODUTO = RENDA = DESPESAPRODUTO = RENDA = DESPESA

NO CASO DA EMPRESA “A”:NO CASO DA EMPRESA “A”:

PRODUTO = RENDA = DESPESA = 140PRODUTO = RENDA = DESPESA = 140

PRODUTO NACIONAL (PN)CONCEITO: VALOR DE TODOS OS VALOR DE TODOS OS BENS E SERVIÇOS BENS E SERVIÇOS

FINAISFINAIS, MEDIDOS A PREÇOS DE MERCADO, , MEDIDOS A PREÇOS DE MERCADO,

PRODUZIDOS EM DETERMINADO PERÍODO DE PRODUZIDOS EM DETERMINADO PERÍODO DE

TEMPO.TEMPO.

PN = Σ pi . qi

ONDE:

pi = preço unitário dos B e S

qi = quantidades produzidas

Σ = somatório O PN DA ECONOMIA COM 3 EMPRESAS É 390 (ÚNICO

BEM FINAL) PN = Σ DOS B e S FINAIS DOS 3 SETORES (1a, 2a e 3a)

DESPESA NACIONAL (DN)DESPESA NACIONAL (DN)

CONCEITO: É O GASTO DOS AGENTES É O GASTO DOS AGENTES ECONÔMICOS COM PRODUTOS ECONÔMICOS COM PRODUTOS NACIONAISNACIONAIS

DN = CDN = C

ONDE:ONDE:

C = GASTOS COM BENS DE CONSUMOC = GASTOS COM BENS DE CONSUMO

DN = 390 (COMPRA DE PÃO) = PNDN = 390 (COMPRA DE PÃO) = PN

RENDA NACIONAL (RN)

CONCEITO: É A SOMA DOS RENDIMENTOS É A SOMA DOS RENDIMENTOS PAGOS AOS FATORES DE PRODUÇÃOPAGOS AOS FATORES DE PRODUÇÃO

RN =SALÁRIOS + JUROS + ALUGUÉIS + LUCROSRN =SALÁRIOS + JUROS + ALUGUÉIS + LUCROS

RN = w + j + a + lRN = w + j + a + lOnde:Onde:

W = wages = salárioW = wages = salário

Σ REMUNERAÇÕES RN = 390

PN = DN = RN = 390PN = DN = RN = 390

VALOR ADICIONADO (VA) (VALOR AGREGADO)

CONCEITO:CONCEITO: É O VALOR QUE SE ADICIONA AO É O VALOR QUE SE ADICIONA AO PRODUTO EM CADA ESTÁGIO DE PRODUÇÃO. PRODUTO EM CADA ESTÁGIO DE PRODUÇÃO. SOMANDO-SE O VALOR ADICIONADA EM CADA SOMANDO-SE O VALOR ADICIONADA EM CADA ESTÁGIO DE PRODUÇÃO CHEGAREMOS AO ESTÁGIO DE PRODUÇÃO CHEGAREMOS AO PRODUTO FINAL DA ECONOMIAPRODUTO FINAL DA ECONOMIA

VALOR ADICIONADOVALOR ADICIONADO = = VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO

(RECEITA DE VENDA)(RECEITA DE VENDA) –– COMPRAS DE BENS E COMPRAS DE BENS E

SERVIÇOS INTERMEDIÁRIOSSERVIÇOS INTERMEDIÁRIOS VANTAGEM DO VA:VANTAGEM DO VA:

PODE SER OBTIDO A PARTIR DE NOTAS FISCAISPODE SER OBTIDO A PARTIR DE NOTAS FISCAIS

QUADRO 4QUADRO 4

ESTÁGIO DE ESTÁGIO DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO

VENDAS (1)VENDAS (1) CUSTOS DOS BENS CUSTOS DOS BENS INTERMEDIÁRIOS (2)INTERMEDIÁRIOS (2)

VALOR ADICIONADOVALOR ADICIONADO

(1) – (2)(1) – (2)

EMPRESA A EMPRESA A

TRIGOTRIGO

140140 00 140140

EMPRESA B EMPRESA B FARINHA DE TRIGOFARINHA DE TRIGO

245245 140140 105105

EMPRESA C EMPRESA C

PÃOPÃO

390390 245245 145145

VALOR VALOR ADICIONADO = ADICIONADO = PRODUTO FINALPRODUTO FINAL

390390

QUADRO 5QUADRO 5

QUADRO 5 O VALOR ADICIONADO É DADO PELO QUADRO 5 O VALOR ADICIONADO É DADO PELO SOMATÓRIO DA REMUNERAÇÃO DOS FATORES DE SOMATÓRIO DA REMUNERAÇÃO DOS FATORES DE PRODUÇÃO, ALOCADOS NOS TRÊS ESTÁGIOS DA PRODUÇÃO, ALOCADOS NOS TRÊS ESTÁGIOS DA PRODUÇÃO DO PÃO (TRIGO, FARINHA DE TRIGO E PRODUÇÃO DO PÃO (TRIGO, FARINHA DE TRIGO E PÃO).PÃO).

ESTÁGIO DE ESTÁGIO DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO

SALÁRIOSALÁRIO JUROSJUROS ALUGUÉISALUGUÉIS LUCROLUCRO TOTALTOTAL

TRIGOTRIGO 8080 3030 2020 1010 140140

FARINHA DE FARINHA DE TRIGOTRIGO

5050 1010 1515 3030 105105

PÃOPÃO 6060 2020 3030 3535 145145

TOTALTOTAL 190190 6060 6565 7575 390390

FORMAÇÃO DE CAPITAL: POUPANÇA, FORMAÇÃO DE CAPITAL: POUPANÇA, INVESTIMENTO E DEPRECIAÇÃOINVESTIMENTO E DEPRECIAÇÃO

A) POUPANÇA AGREGADA (S)A) POUPANÇA AGREGADA (S) PARCELA DA RENDA NACIONAL (RN) QUE NÃO É PARCELA DA RENDA NACIONAL (RN) QUE NÃO É

CONSUMIDA:CONSUMIDA:S = RN – CS = RN – CC = CONSUMO AGREGADOC = CONSUMO AGREGADO

B) INVESTIMENTO AGREGADO (I)B) INVESTIMENTO AGREGADO (I) GASTOS COM BENS QUE AUMENTAMA A GASTOS COM BENS QUE AUMENTAMA A

CAPACIDADE PRODUTIVA DA ECONOMIACAPACIDADE PRODUTIVA DA ECONOMIA I = BENS DE CAPITAL (BK) => MÁQUINAS, I = BENS DE CAPITAL (BK) => MÁQUINAS,

IMÓVEIS, INSTALAÇÕES + VARIAÇÃO DE IMÓVEIS, INSTALAÇÕES + VARIAÇÃO DE ESTOQUE (PRODUTOS QUE NÃO FORAM ESTOQUE (PRODUTOS QUE NÃO FORAM CONSUMIDOS)CONSUMIDOS)

BK = FBKFBK = FBKFIITOTALTOTAL = = IIBKBK + + ESTOQUEESTOQUE

I EM AÇÕES É UMA TRANSFERÊNCIA FINANCEIRA I EM AÇÕES É UMA TRANSFERÊNCIA FINANCEIRA QUE NÃO AUMENTA A CAPACIDADE PRODUTIVA.QUE NÃO AUMENTA A CAPACIDADE PRODUTIVA.

SE O RECURSO (AÇÕES) FOR UTILIZADO NA SE O RECURSO (AÇÕES) FOR UTILIZADO NA PRODUÇÃO => PRODUÇÃO => II

COMPRA DE ATIVOS DE SEGUNDA MÃO NÃO ENTRAM COMPRA DE ATIVOS DE SEGUNDA MÃO NÃO ENTRAM COMO I => JÁ FOI COMPUTADO NO PASSADO.COMO I => JÁ FOI COMPUTADO NO PASSADO.

C) DEPRECIAÇÃO (D)C) DEPRECIAÇÃO (D) D É O DESGASTE DO EQUIPAMENTO DE K DA D É O DESGASTE DO EQUIPAMENTO DE K DA

ECONOMIA EM DETERMINADO PERÍODOECONOMIA EM DETERMINADO PERÍODO O PROCESSO PRODUTIVO (MÁQ. EQUIP. INSTAL.) O PROCESSO PRODUTIVO (MÁQ. EQUIP. INSTAL.)

SOFRE DESGASTE, TORNANDO-SE OBSOLETOS => D SOFRE DESGASTE, TORNANDO-SE OBSOLETOS => D É PARA REPOSIÇÃOÉ PARA REPOSIÇÃOIILÍQUIDOLÍQUIDO ≠≠ IIBRUTOBRUTO

IILÍQUIDOLÍQUIDO IIBRUTOBRUTO – – DDPNL = PNB – DPNL = PNB – DPIL = PIB - DPIL = PIB - D

4. ECONOMIA COM 3 SETORES: 4. ECONOMIA COM 3 SETORES: SETOR PÚBLICOSETOR PÚBLICO

EMPRESAS

SETORPÚBLICO

FAMÍLIAS

RECEITA FISCAL (ARRECADAÇÃO)RECEITA FISCAL (ARRECADAÇÃO) TRIBUTOS TRIBUTOS

GASTOS DO GOVERNO (3 TIPOS)GASTOS DO GOVERNO (3 TIPOS) MINISTÉRIOS E AUTARQUIAS (DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS)MINISTÉRIOS E AUTARQUIAS (DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS)

DESPESAS CORRENTES OU DE CUSTEIODESPESAS CORRENTES OU DE CUSTEIO DESPESA DE CAPITALDESPESA DE CAPITAL

EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTAEMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS (NÃO TEM CONTRAPARTIDA TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS (NÃO TEM CONTRAPARTIDA

NO ORÇAMENTO) => SÃO DONATIVOS, PENSÕES E NO ORÇAMENTO) => SÃO DONATIVOS, PENSÕES E SUBSÍDIOS.SUBSÍDIOS.

RENDA NACIONAL E PRODUTO NACIONAL A CUSTO DE RENDA NACIONAL E PRODUTO NACIONAL A CUSTO DE FATORES E A PREÇO DE MERCADOFATORES E A PREÇO DE MERCADO RENDA NACIONAL = PRODUTO NACIONALRENDA NACIONAL = PRODUTO NACIONAL PREÇO DE MERCADO => INCLUÍ IMPOSTOS INDIRETOS E PREÇO DE MERCADO => INCLUÍ IMPOSTOS INDIRETOS E

EXCLUI SUBSÍDIOSEXCLUI SUBSÍDIOS CUSTO DE FATORES => É O QUE A EMPRESA PAGA DE CUSTO DE FATORES => É O QUE A EMPRESA PAGA DE

REMUNERAÇÃO AOS FATORES DE PRODUÇÃOREMUNERAÇÃO AOS FATORES DE PRODUÇÃO

Pm = cf + II – sub.Pm = cf + II – sub.

PARTINDO-SE DA RNLcf => RNLpmPARTINDO-SE DA RNLcf => RNLpmRNLpm = RNLcf + II – SUB.RNLpm = RNLcf + II – SUB.

RENDA PESSOAL DISPONÍVEL (RPD)RENDA PESSOAL DISPONÍVEL (RPD)

RPD => PROCURA MEDIR O QUANTO DA RENDA GERADA RPD => PROCURA MEDIR O QUANTO DA RENDA GERADA NO PROCESSO ECONÔMICO FICA EM PODER DAS NO PROCESSO ECONÔMICO FICA EM PODER DAS FAMÍLIAS.FAMÍLIAS.

PARTE-SE DA RNLcfPARTE-SE DA RNLcf

RPD = RNLcf – LUCROS RETIDOS – II – CONTRIB. RPD = RNLcf – LUCROS RETIDOS – II – CONTRIB. PREVIDENCIA – OUTRAS RECEITAS DO GOVERNO + PREVIDENCIA – OUTRAS RECEITAS DO GOVERNO + TRANSFERÊNCIA DO GOV. ÀS FAMÍLIAS.TRANSFERÊNCIA DO GOV. ÀS FAMÍLIAS.

CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA E LÍQUIDACARGA TRIBUTÁRIA BRUTA E LÍQUIDA

CTB = ARRECADAÇÃO DO GOVERNOCTB = ARRECADAÇÃO DO GOVERNO PARTE DESSE TRIBUTOS RETORNA AO SETOR PARTE DESSE TRIBUTOS RETORNA AO SETOR

PRIVADO NA FORMA DE TRANSFERÊNCIA E SUBSÍDIOSPRIVADO NA FORMA DE TRANSFERÊNCIA E SUBSÍDIOSCTL = CTB – (TRANSFERÊNCIAS + SUBSÍDIOS)CTL = CTB – (TRANSFERÊNCIAS + SUBSÍDIOS)

5. ECONOMIA 4 SETORES: SETOR 5. ECONOMIA 4 SETORES: SETOR EXTERNOEXTERNO

GOVERNO

FAMÍLIASRESTO DO

MUNDO

EMPRESAS

ECONOMIA ABERTA AO EXTERIORECONOMIA ABERTA AO EXTERIOR EXPORTAÇÕESEXPORTAÇÕES: COMPRA DE MERCADORIAS FEITAS : COMPRA DE MERCADORIAS FEITAS

POR ESTRANGEIROSPOR ESTRANGEIROS IMPORTAÇÕESIMPORTAÇÕES: COMPRA DE MERCADORIAS FEITAS : COMPRA DE MERCADORIAS FEITAS

POR BRASILEIROS.POR BRASILEIROS.

PRODUTO INTERNO BRUTO; PRODUTO NACIONAL PRODUTO INTERNO BRUTO; PRODUTO NACIONAL BRUTO E RENDA LÍQUIDA DO EXTERIORBRUTO E RENDA LÍQUIDA DO EXTERIOR PIB = PIB = SOMATÓRIO DE TODOS OS BENS E SERVIÇOS FINAIS SOMATÓRIO DE TODOS OS BENS E SERVIÇOS FINAIS

PRODUZIDOS DENTRO DO TERRITÓRIO NACIONAL NUM DADO PRODUZIDOS DENTRO DO TERRITÓRIO NACIONAL NUM DADO PERÍODO, VALORIZANDOS A PREÇOS DE MERCADO POR PERÍODO, VALORIZANDOS A PREÇOS DE MERCADO POR EMPRESAS NACIONAIS E MULTINACIONAIS.EMPRESAS NACIONAIS E MULTINACIONAIS.

LUCROSLUCROS

PIB JUROS RECEBEMOS DO PIB JUROS RECEBEMOS DO

EXTERIOREXTERIOR

ROYALTIESROYALTIES

PNB = PIB + RRE – REEPNB = PIB + RRE – REE

RENDA LÍQUIDA DO RENDA LÍQUIDA DO EXTERIOR (RLE)EXTERIOR (RLE)

RLE = RRE – REERLE = RRE – REE

PNB = PIB +/- RLEPNB = PIB +/- RLE

NO BRASIL PIB > PNB NO BRASIL PIB > PNB

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO:EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO:

PIBpm = 50.000PIBpm = 50.000

D = 5.470D = 5.470

SUB = 1.200SUB = 1.200

II = 5.200II = 5.200

ID = 3.000ID = 3.000

RLE = (-430)RLE = (-430)

LUCRO RETIDO= 15LUCRO RETIDO= 15

CONTRIB. PREV.= 8CONTRIB. PREV.= 8

OUTRAS REC.GOV = 3OUTRAS REC.GOV = 3

TRANSF DO GOV = 108TRANSF DO GOV = 108

CALCULE:CALCULE:

A)A) PIBcfPIBcf

B)B) PILcfPILcf

C)C) PNLcfPNLcf

D)D) RPDRPD

E)E) CTLCTL

6. PIB NOMINAL E PIB REAL6. PIB NOMINAL E PIB REAL VALORES NOMINAIS = VALORES MONETÁRIOSVALORES NOMINAIS = VALORES MONETÁRIOS EM DIFERENTES PERÍODOS INCORPORAM O VALOR EM DIFERENTES PERÍODOS INCORPORAM O VALOR

DA INFLAÇÃODA INFLAÇÃO RETIRANDO O EFEITO DA INFLAÇÃO RETIRANDO O EFEITO DA INFLAÇÃO

(DEFLACIONANDO) => VALORES REAIS(DEFLACIONANDO) => VALORES REAIS

PIB NOMINAL OU MONETÁRIOPIB NOMINAL OU MONETÁRIO

PIBPIB9393 = = pp9393 . . qq9393

PIBPIB9494 = = pp9494 . . qq9494

COMPARANDO O PIB DE DIVERSOS PERÍODOS:COMPARANDO O PIB DE DIVERSOS PERÍODOS:A)A) QUAL A PARCELA SE DEVE AO AUMENTO DOS PREÇOS?QUAL A PARCELA SE DEVE AO AUMENTO DOS PREÇOS?

B)B) QUAL A PARCELA SE DEVE AO AUMENTO DAS QUANTIDADES FÍSICAS? (+ QUAL A PARCELA SE DEVE AO AUMENTO DAS QUANTIDADES FÍSICAS? (+ IMPORTANTE)IMPORTANTE)

PIB REALPIB REAL PARA MEDIR O CRESCIMENTO DO PRODUTO FÍSICO PARA MEDIR O CRESCIMENTO DO PRODUTO FÍSICO

(q) TEMOS DE SUPOR QUE OS PREÇOS MANTIVERAM-(q) TEMOS DE SUPOR QUE OS PREÇOS MANTIVERAM-SE CONSTANTE ENTRE OS DOIS ANOS.SE CONSTANTE ENTRE OS DOIS ANOS.

PIB REAL É O PIB MEDIDO A PREÇOS CONSTANTES PIB REAL É O PIB MEDIDO A PREÇOS CONSTANTES DE UM DADO ANO (ANO-BASE).DE UM DADO ANO (ANO-BASE).

POR EXEMPLO: TOMANDO-SE COMO ANO-BASE 1993, POR EXEMPLO: TOMANDO-SE COMO ANO-BASE 1993, ESTAMOS ZERANDO A PARTIR DESSE MOMENTO ESTAMOS ZERANDO A PARTIR DESSE MOMENTO (1993) O EFEITO DA INFLAÇÃO.(1993) O EFEITO DA INFLAÇÃO.

PIB PIB REAL REAL 9393 = = pp9393 . . qq9393

PIB PIB REALREAL 9494 = = pp9393 . . qq9494

PIB PIB REALREAL 9595 = = pp9393 . . qq9595

PIB REAL COM O ANO-BASE EM 1993 SOMENTE AS QUANTIDADES

VARIAM E OS PREÇOS SÃO FIXADOS EM 1993

EM 1993 (ANO-BASE) PIB REAL = PIB NOMINALEM 1993 (ANO-BASE) PIB REAL = PIB NOMINAL PIB REAL MOSTRA O CRESCIMENTO REAL DA PRODUÇÃO FÍSICA.PIB REAL MOSTRA O CRESCIMENTO REAL DA PRODUÇÃO FÍSICA. QUALQUER SÉRIE PODE SER DEFLACIONADA (SALÁRIOS, QUALQUER SÉRIE PODE SER DEFLACIONADA (SALÁRIOS,

IMPOSTOS, CUSTOS DE PRODUÇÃO, VENDAS, ETC)IMPOSTOS, CUSTOS DE PRODUÇÃO, VENDAS, ETC) DEFLACIONAR O PIB => DEFLATOR IGPDEFLACIONAR O PIB => DEFLATOR IGP

PIB REAL = PIB REAL = PIB NOMINALPIB NOMINAL X 100 X 100

IGPIGP

QUADRO 6QUADRO 6

PIB NOMINAL E REAL E O IGPPIB NOMINAL E REAL E O IGP

ANOSANOS (1)(1)

PIB A PREÇOS PIB A PREÇOS CORRENTESCORRENTES

(2)(2)

IGP IGP

(BASE 1990 = 100)(BASE 1990 = 100)

(3) = (1) . 100/(2)(3) = (1) . 100/(2)

PIB A PREÇOS PIB A PREÇOS CONSTANTES 1990CONSTANTES 1990

19901990 10,510,5 100100 10,510,5

19911991 57,157,1 523523 10,910,9

19921992 620,2620,2 5.7265.726 10,810,8

19931993 14.039,414.039,4 124.390124.390 11,311,3

19941994 355.566,8355.566,8 2.979.0212.979.021 11,911,9

19951995 620.366,1620.366,1 4.986.8814.986.881 12,412,4

EXERCÍCIOS DE DEFLAÇÃOEXERCÍCIOS DE DEFLAÇÃO UMA EMPRESA APRESENTA INFORMAÇÕES SOBRE O UMA EMPRESA APRESENTA INFORMAÇÕES SOBRE O

FATURAMENTO MENSAL. FATURAMENTO MENSAL. MÊS-BASE: JANEIRO = 100MÊS-BASE: JANEIRO = 100

MESESMESES (1)(1)

FATURAMENTOFATURAMENTO

(2)(2)

IGP (JAN = 100)IGP (JAN = 100)

(3) = (1)/(2) x 100(3) = (1)/(2) x 100

FATURAMENTO FATURAMENTO MENSAL A PREÇOS DE MENSAL A PREÇOS DE

JANEIROSJANEIROS

JANEIROJANEIRO 500500 100100 500,0500,0

FEVEREIROFEVEREIRO 508508 102102 498,0498,0

MARÇOMARÇO 600600 103103 582,5582,5

ABRILABRIL 630630 105105 600,0600,0

MAIOMAIO 660660 108108 611,1611,1

OBSERVAÇÕES:OBSERVAÇÕES:A) ESCOLHA DO ÍNDICE DEFLATOR:A) ESCOLHA DO ÍNDICE DEFLATOR:

O ÍNDICE DEVE REPRESENTAR O CRESCIMENTO DOS PREÇOS DO O ÍNDICE DEVE REPRESENTAR O CRESCIMENTO DOS PREÇOS DO SETORSETOR

B) MUDANÇA DE BASE:B) MUDANÇA DE BASE: DEVE-SE FAZER UMA REGRA DE TRÊS PARA CADA MÊS, DEVE-SE FAZER UMA REGRA DE TRÊS PARA CADA MÊS,

TORNANDO O MÊS-BASE = 100TORNANDO O MÊS-BASE = 100 POR EXEMPLO: FATURAMENTO REAL A PREÇOS DE MARÇO. POR EXEMPLO: FATURAMENTO REAL A PREÇOS DE MARÇO.

MARÇO = 100MARÇO = 100

MÉTODO DE CÁLCULO PARA MUDANÇA DE BASE:MÉTODO DE CÁLCULO PARA MUDANÇA DE BASE:MÊS => ÍNDICE : XMÊS => ÍNDICE : X ÍNDICE DO : 100 (MARÇO)ÍNDICE DO : 100 (MARÇO)

MÊS-BASEMÊS-BASE

JANEIRO => JANEIRO => 100 : X100 : X => X = => X = 100 X 100100 X 100 = = 97,197,1

MARÇO => MARÇO => 103 : 100103 : 100 103 103

FEVEREIRO => FEVEREIRO => 102 : X102 : X => X = => X = 102 X 100102 X 100 = = 99,099,0

MARÇO => MARÇO => 103 : 100103 : 100 103 103

MARÇO = MARÇO = 100 100

NOVA SÉRIE COM A MUDANÇA DE BASE PARA MARÇO =100NOVA SÉRIE COM A MUDANÇA DE BASE PARA MARÇO =100

MÊSMÊS (1)(1)

FATURAMENTOFATURAMENTO

(2)(2)

ÍNDICE DE PREÇOSÍNDICE DE PREÇOS

(3) = (1)/(2) X 100(3) = (1)/(2) X 100

FATURAMENTO REAL FATURAMENTO REAL A PREÇOS DE A PREÇOS DE

MARÇOMARÇO

JANEIROJANEIRO 500500 97,197,1 514,9514,9

FEVEREIRFEVEREIROO

508508 99,099,0 513,1513,1

MARÇOMARÇO 600600 100,0100,0 600,0600,0

ABRILABRIL 630630 101,9101,9 618,3618,3

MAIOMAIO 660660 104,9104,9 629,2629,2

7. O PIB COMO MEDIDA DO BEM-ESTAR7. O PIB COMO MEDIDA DO BEM-ESTAR

O PIB NÃO MEDE ADEQUADAMENTE O BEM-O PIB NÃO MEDE ADEQUADAMENTE O BEM-ESTAR DA SOCIEDADE, NÃO REFLETE AS ESTAR DA SOCIEDADE, NÃO REFLETE AS CONDIÇÕES ECONÔMICAS E SOCIAIS DE UM CONDIÇÕES ECONÔMICAS E SOCIAIS DE UM PAÍS.PAÍS. NÃO REGISTRA A ECONOMIA INFORMALNÃO REGISTRA A ECONOMIA INFORMAL NÃO CONSIDERA A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NÃO CONSIDERA A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

ENTRE OS VÁRIOS GRUPOS DA SOCIEDADEENTRE OS VÁRIOS GRUPOS DA SOCIEDADE.. O PIB É UM BOM INDICADOR PARA SE FAZER O PIB É UM BOM INDICADOR PARA SE FAZER

COMPARAÇÕES ENTRE OS PAÍSES.COMPARAÇÕES ENTRE OS PAÍSES. PIB NÃO CAPTURAPIB NÃO CAPTURA O GRAU DE DESENVOLVIMENTO O GRAU DE DESENVOLVIMENTO

SOCIAL DE UM PAÍS.SOCIAL DE UM PAÍS.

capÍtulo 9 – contabilidade social

Documents