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Modulo I Programa Nacional de Formação em Radioterapia Capítulo 8 Interação de Partículas Carregadas com a Matéria Dra. Luciana Tourinho Campos Mestrado Profissional em Física Médica Física das Radiações e Dosimetria

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Page 1: Capítulo 8 Interação de Partículas Carregadas com a Matéria · colisões suaves (Cherenkov) - Elétrons Radiação de Cherenkov Emissão de Luz com predominante na faixa azul

Modulo I

Programa Nacional de Formação

em Radioterapia

Capítulo 8 – Interação de

Partículas Carregadas com a

Matéria

Dra. Luciana Tourinho Campos

Mestrado Profissional em Física Médica

Física das Radiações e Dosimetria

Page 2: Capítulo 8 Interação de Partículas Carregadas com a Matéria · colisões suaves (Cherenkov) - Elétrons Radiação de Cherenkov Emissão de Luz com predominante na faixa azul

Modulo IIntrodução

Mestrado Profissional em Física Médica

Partículas carregadas perdem energia

diferentemente de partículas sem carga

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Modulo IIntrodução

Mestrado Profissional em Física Médica

E inicial = 0.5 MeV

E final = 0.0625 MeV

Material: Alumínio

Neutrons: 30 colisões

fótons: 10 colisões

Elétrons: 100.000 colisões

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Modulo I

Partículas carregadas agem através da força

Coulombiana

Interagem com um ou mais elétrons ou com o

núcleo de praticamente todos os átomos os quais

passam

A maioria destas interações transferem muito

pouca energia

Introdução

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Características:

CSDA (Continuos Slowing-Down Aproximation)

ALCANCE

Poder de frenamento (Stopping power)

Introdução

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo IIntrodução

Mestrado Profissional em Física Médica

Seção de choque

Poder frenamento ou Stopping

Power

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Modulo IIntrodução

Mestrado Profissional em Física Médica

Porque estamos interessados em stopping

power?

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Modulo IIntrodução

Mestrado Profissional em Física Médica

Dose

Partículas carregadas

Como transferem energia para o meio?

Poder de frenamento

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Modulo I

Partículas leves = Elétrons e Pósitrons

Partículas pesadas

Massa maior que a massa de repouso do elétron

Alfa, múon, próton e produtos de fissão

Perde uma quantidade de energia desprezível em uma

interação com o núcleo

Desprezar as forças nucleares

Força Coulombiana entre partículas pesadas e

elétrons.

Interação de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Quando uma partícula carregada incide em um

meio, ela interage com elétrons e núcleos no

meio.

Essas interações são chamadas colisões entre

partículas carregadas e elétrons atômicos.

Interação de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Essas colisões levam a:

Ionização

Excitação

Interação de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Interagem sobre a ação da força Coulombiana:

b parâmetro de impacto

a raio do átomo

Interação de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Tipos de interações de partículas carregadas com

a força Coulombiana:

Soft collision (b >>a)

Hard collision (b a)

Interação da força Coulombiana com o campo

externo do núcleo (b <<a)

Interações nucleares por partículas nucleares

pesadas (b<<a)

Interação de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Soft Collisions:

Partícula carregada passa a uma distância

considerável do átomo

Força Coulombiana – “buraco”

Excitação

Há uma pequena probabilidade de:

Ionização

Ejeção do elétron na camada de valência

Interação de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Soft Collisions:

Perda de energia e momento

É a interação mais frequente para partículas carregadas

Uma pequena fração da energia perdida pelas em

colisões suaves (Cherenkov) - Elétrons

Radiação de Cherenkov

Emissão de Luz com predominante na faixa azul

v = c

Em meios condensados a distorção atômica causa o

efeito de polarização.

Interação de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Interações da força Coulombiana com o campo

externo do núcleo (b << a):

97 a 98% ocorrem colisões elásticas com o

núcleo.

Não há perda de energia

2 a 3% ocorrem colisões inelásticas com o

núcleo.

Radiação de frenamento

Interação de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Interações da força Coulombiana com o campo

externo do núcleo (b << a):

b<<a ocorre a interação com o núcleo.

Ocorre para partículas pesadas

Espalhamento Rutherford

Mais importante para elétrons e pósitron

Interação de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

Não é um mecanismo de perda de energia mas de

deflecção de elétrons

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Modulo I

Interações da força Coulombiana com o campo

externo do núcleo (b << a):

97 a 98% ocorrem colisões elásticas com o

núcleo.

Elétron é espalhado elasticamente

Não emite fótons de raios-X

Energia cinética é insignificante

Conservação da energia e momento

Interação de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

Não é um mecanismo de perda de energia mas de

deflecção de elétrons

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Modulo IInteração de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

Essa é a razão para qual os elétrons seguem uma

trajetória tortuosa

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Modulo I

Interações da força Coulombiana com o campo

externo do núcleo (b >> a):

Colisão Inelástica

Depende do inverso ao quadrado da massa da

partícula para uma dada velocidade

Quanto maior a massa menor a probabilidade de

ocorrência

Emissão de radiação de frenamento é insignificante

para outras partículas carregadas exceto elétrons.

Interação de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Interações da força Coulombiana com o campo

externo do núcleo (b << a):

Interação de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

Radiação de frenamento é insignificante em

meios de baixo Z para elétrons abaixo de 10

MeV

A seção de choque de produção é baixa

Os fótons resultantes são penetrantes suficiente

para escapar do meio.

A radiação de frenamento é um importante meio de

dissipação de energia por elétrons em meios de alto Z

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Modulo I

Aniquilação de Pósitron:

Ocorre entre o pósitron com velocidade muito

baixa e um elétron praticamente em repouso no

meio.

Ou quando o positrón tem alta velocidade é

chamado de aniquilação de pósitron em voo.

Origem de dois fótons

A energia remanescente é dada a um fóton ou

dividida aos dois.

Interação de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Reações nucleares:

Partículas pesadas

Para energias muito elevadas (100MeV).

Colisão Inelástica

Reações com núcleos ou com núcleons

individualmetne com probabilidades mais

elevadas.

Prótons ou nêutrons são emitidos

Processo de cascata na direção para frente

O núcleo é excitado e emite raios gama.

Interação de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Reações nucleares:

O mais importante é que a distribuição espacial da

dose absorvida será modificada.

A energia cinética que seria depositada através de

processos de excitação e ionização será

carregada para longe por nêutrons e gamas.

Física médica irrelevante.

Interação de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Unidade: MeV.cm2/g ou J.m2/kg

Poder de Frenamento Mássico

Mestrado Profissional em Física Médica

ZTYdx

dT

,,

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Modulo I

Poder de frenamento de colisão

Soft e hard collisions

Produz ionizações e excitações contribuindo para a

dose próximo a trajetória das partículas

Poder frenamento radioativo

Radiação de frenamento

Energia gasta em colisões radiativas são carregadas

para longe da trajetória das partículas carregadas.

Interação de Partículas Carregadas com a Matéria

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

T’ é a energia transferida ao átomo ou elétron na interação

H é onde as colisões soft acabam e onde as hard

começam

T’max é a energia máxima que pode ser transferida em

colisão frontal com um elétron não ligado

Qsc e Qh

c são coeficientes mássicos diferenciais de colisão

soft e hard

Poder de frenamento de colisão

Mestrado Profissional em Física Médica

'max

'min

''''T

H

h

c

H

T

s

c

c

c

h

c

s

c

dTQTdTQTdx

dT

dx

dT

dx

dT

dx

dT

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Modulo I

Alfa, múon, próton e produtos de fissão

Massa maior

Alta carga

Força Coulombiana

Força nuclear forte

Partículas Carregadas Pesadas x Pósitrons e

Elétrons

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Aproximação da mecânica clássica

Partícula pesada com massa M, carga Ze com

velocidade v em movimento na direção x

Partículas Carregadas Pesadas

Mestrado Profissional em Física Médica

2

2

r

ZekF

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Modulo I

Derivado da força Coulombiana

Poder de frenamento

Mestrado Profissional em Física Médica

4

022

2

0

0 2

4

2cm

vb

Zr

m

pE

dt

r

ZekdtFdt

dt

dvmmdvp y .cos.

2

2

v2=E/M A energia transferida é:

Inversamente proporcional a

energia cinética de partículas

carregadas pesadas

Inversamente proporcional a b2

E

M

b

cmrZE

2

4

0

2

0

2

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Modulo I

Energia transferida a um elétron a uma dada

distância

Energia total transferida para todos os elétrons

Integrar E(b) para todo o intervalo de b para um

dado path lengh

Poder de Frenamento

Mestrado Profissional em Física Médica

Page 32: Capítulo 8 Interação de Partículas Carregadas com a Matéria · colisões suaves (Cherenkov) - Elétrons Radiação de Cherenkov Emissão de Luz com predominante na faixa azul

Modulo I

Elétrons estão uniformemente distribuídos em

todo o espaço com densidade: Ne.

Número de elétrons em uma camada cilíndrica

Poder de Frenamento

Mestrado Profissional em Física Médica

.....2 eNxdbbn

dbbx

nbE

dx

dE)()(

0

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Modulo IPoder de Frenamento

Mestrado Profissional em Física Médica

02

4

0

2

0

2

..4b

db

v

cmrZN

dx

dEe

max

min2

4

0

2

0

2

..4b

be

b

dbcmrZN

dx

dE

min

max

2

4

0

2

0

2

log..4b

bcmrZN

dx

dEe

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Modulo I

Energia de excitação máxima

Efeitos relativísticos

Efeitos de mecânica quântica

Poder de Frenamento

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Parte de soft colisions e hard colisions

Poder de Frenamento

Mestrado Profissional em Física Médica

Z

C

I

cmk

dx

dT 2

2

22

0

)1(

2ln2

Z

CI

A

Zz

dx

dTln

)1(ln8373,133071,0 2

2

2

2

2

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Modulo I

Para partículas pesadas a energia máxima:

Poder de Frenamento

Mestrado Profissional em Física Médica

MeVcmT

2

2

2

22

0

'

max1

022,11

2

226

222

0

'

min

'

max 10022,12

I

eVx

I

cm

T

T

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Modulo I

Dependência com o meio

Z/A diminui o poder de frenamento

Enquanto Z aumenta

O termo – ln I dentro do colchete – diminui com o

aumento de Z

Depende da velocidade da partícula

Dependência da velocidade da partícula

É devido ao inverso de 2

O poder frenamento diminui com o aumento de

Perde influência quando continua a crescer e o poder de

frenamento fica constante

Poder de Frenamento de Colisão

Mestrado Profissional em Física Médica

Page 38: Capítulo 8 Interação de Partículas Carregadas com a Matéria · colisões suaves (Cherenkov) - Elétrons Radiação de Cherenkov Emissão de Luz com predominante na faixa azul

Modulo IPoder de Frenamento de Colisão

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Page 39: Capítulo 8 Interação de Partículas Carregadas com a Matéria · colisões suaves (Cherenkov) - Elétrons Radiação de Cherenkov Emissão de Luz com predominante na faixa azul

Modulo I

Dependência da carga da partícula

Partícula carregada com duas cargas = poder de

frenamento 4 vezes maior

Dependência da massa da partícula

Não há

A massa não está na fórmula

Poder de Frenamento de Colisão

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Correção de camada

C é uma camada empírica

Elétrons ligados

O poder de frenamento foi obtido partindo da hipótese

que a partícula pesada tem alta velocidade

Nem sempre a verdade

Termo de correção – C/Z

A partícula vai diminuindo sua velocidade através da

camada e os elétrons diminuem sua participação no

processo diminuindo o poder de frenamento

Poder de Frenamento de Colisão

Mestrado Profissional em Física Médica

Page 41: Capítulo 8 Interação de Partículas Carregadas com a Matéria · colisões suaves (Cherenkov) - Elétrons Radiação de Cherenkov Emissão de Luz com predominante na faixa azul

Modulo I

Considerações relativísticas:

= v/c

está relacionada com T

Poder de Frenamento de Colisão

Mestrado Profissional em Física Médica

1

1

1

2

2

0

cMT

2/12

2

0

2

01/

11

cMTcM

A energia cinética da partícula está relacionada

com massa de repouso.

Page 42: Capítulo 8 Interação de Partículas Carregadas com a Matéria · colisões suaves (Cherenkov) - Elétrons Radiação de Cherenkov Emissão de Luz com predominante na faixa azul

Modulo I

Considerações relativísticas:

Se levarmos em consideração uma partícula

sendo acelerado por um potencial acelerador

temos:

A energia cinética de uma partícula em um meio está

relacionada com sua carga é independente da massa

A energia cinética de uma partícula é proporcional a sua

carga

Assim um potencial de 10 MV pode acelerar

Próton de energia 10 MeV ( = 0,1448), deutério ( =

0,1029) ou partícula de 20MeV ( = 0,1032)

Valores de z/M0c2 seja similares

Poder de Frenamento de Colisão

Mestrado Profissional em Física Médica

Page 43: Capítulo 8 Interação de Partículas Carregadas com a Matéria · colisões suaves (Cherenkov) - Elétrons Radiação de Cherenkov Emissão de Luz com predominante na faixa azul

Modulo I

Considerações relativísticas:

Importantes para energias baixas:

= 0,61 para 250 MeV e = 0,94 para 1 MeV

Elétron incidente tem a mesma massa que o

elétron orbital

Identificar o elétron

Elétrons e Pósitrons

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Pósitron, T = Tmax caso a aniquilação não ocorra

Elétrons

Não é possível distingui-los (teoria de Dirac)

Elétron de maior energia é o incidente

T’max = T1/2

Poder de Frenamento de Colisão

Mestrado Profissional em Física Médica

Page 45: Capítulo 8 Interação de Partículas Carregadas com a Matéria · colisões suaves (Cherenkov) - Elétrons Radiação de Cherenkov Emissão de Luz com predominante na faixa azul

Modulo I

Soft collision de Bethe

Seção de choque hard collision para elétrons de

Moller

Seção de choque hard collision para elétrons de

Bhabha

Poder de Frenamento para Elétrons e

Pósitrons

Mestrado Profissional em Física Médica

Page 46: Capítulo 8 Interação de Partículas Carregadas com a Matéria · colisões suaves (Cherenkov) - Elétrons Radiação de Cherenkov Emissão de Luz com predominante na faixa azul

Modulo IPoder de Frenamento para Elétrons e

Pósitrons

Mestrado Profissional em Física Médica

Z

CF

cmIk

dx

dT 2)(

)/(2

)2(ln

22

0

2

2

0cm

T

)1(

2ln)12(8/1)(

22

F

Para elétrons:

Para pósitrons:

32

2

)2(

4

)2(

10

2

1423

122ln2)(

F

Page 47: Capítulo 8 Interação de Partículas Carregadas com a Matéria · colisões suaves (Cherenkov) - Elétrons Radiação de Cherenkov Emissão de Luz com predominante na faixa azul

Modulo I

Influencia o processo de soft collision

Gases partículas distantes

Meios condensados:

Diminui a perda de energia

Poder de frenamento é diminuído em meios

condensados

Correção para Polarização ou Efeito de

Densidade ()

Mestrado Profissional em Física Médica

)1/(log)/(log 2

10010 cmp

Page 48: Capítulo 8 Interação de Partículas Carregadas com a Matéria · colisões suaves (Cherenkov) - Elétrons Radiação de Cherenkov Emissão de Luz com predominante na faixa azul

Modulo I

depende da composição e densidade do meio parador e

do parâmetro:

Correção para Polarização ou Efeito de

Densidade ()

Mestrado Profissional em Física Médica

)1/(log)0/(log 2

1010 cmp

Page 49: Capítulo 8 Interação de Partículas Carregadas com a Matéria · colisões suaves (Cherenkov) - Elétrons Radiação de Cherenkov Emissão de Luz com predominante na faixa azul

Modulo ICorreção para Polarização ou Efeito de

Densidade ()

Mestrado Profissional em Física Médica

Page 50: Capítulo 8 Interação de Partículas Carregadas com a Matéria · colisões suaves (Cherenkov) - Elétrons Radiação de Cherenkov Emissão de Luz com predominante na faixa azul

Modulo I

Elétrons e pósitrons podem produzir radiação de

frenamento

Depende do inverso do quadrado da massa da partícula

para velocidades iguais

A taxa de produção de radiação de frenametno

por elétrons e pósitrons e expressado por:

Correção para Polarização ou Efeito de

Densidade ()

Mestrado Profissional em Física Médica

rA BcmTA

ZN

dx

dT)( 2

0

2

0

Unidade: MeV.cm2/g ou J.m2/kg

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Modulo IRazão de Poder de Frenamento

Mestrado Profissional em Física Médica

n

TZ

cdxdT

rdxdT

/

/

Para 0,01< T < 3 MeV:

)3/(log200700 10 Tn

Para T > 3 MeV:

MeVn 100700

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Modulo IRazão de Poder de Frenamento

Mestrado Profissional em Física Médica

rcdx

dT

dx

dT

dx

dT

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Modulo I

É a fração da energia total que é emitida como

radiação eletromagnética

Berger e Seltzer obtiveram y(T0) para elétrons

Radiation Yield – y(T0)

Mestrado Profissional em Física Médica

dxdT

dxdTTy r

/

/)(

Para um elétron de energia T

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Modulo I

Radiation yield para um elétron de energia maior

T0

Berger e Seltzer obtiveram y(T0) para elétrons

Radiation Yield – y(T0)

Mestrado Profissional em Física Médica

0

0

0

00

0

00 )(

1)()()(

T

T

T

dTTyTdT

dTTyTyTY

A quantidade de energia irradiada por elétron é:

0).( TTY

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Modulo I

Regra de Bragg (ICRU 1984)

Átomos contribuem aproximadamente

independente para o poder de frenamento

Efeitos são aditivos

Despreza os efeitos de ligação química I

Poder de Frenamento em Compostos

Mestrado Profissional em Física Médica

...

21

21

Z

Z

Z

Z

mixdx

dTf

dx

dTf

dx

dT

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Modulo I

Poder de frenamento de colisão

Expressa a perda média de energia perdida por

partículas carregadas em colisões soft e hard

Os raios ( resultado de colisões hard) são energéticos

o suficiente para carregar sua energia para longe da

trajetória

Dose absorvida em uma folha fina

Poder de frenamento superestima a dose

A menos que os raios sejam substituídos (existe CPE)

Poder de Frenamento em Compostos

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Poder de frenamento restrito

É a fração do poder de frenamento de colisão que inclui

as colisões soft e as colisões hard que resultam em

raios com energia menor que uma energia de corte .

Transferência de energia linear (linear energy transfer -

L)

Unidade: keV/m

Poder de Frenamento em Compostos

Mestrado Profissional em Física Médica

)/(10

)/( 2 gMeVcmdx

dTmkeVL

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Modulo I

Alcance

Alcance CSDA

Alcance projetado

Espalhamento Múltiplo

Alcance de elétrons

Cálculo de dose absorvida

Mestrado Profissional em Física Médica

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Modulo I

Unidade: g/cm2

Mestrado Profissional em Física Médica

Alcance ()

O alcance de partículas carregadas de um

dado tipo e energia é o valor do comprimento

p de sua trajetória até chegar no repouso.

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Modulo I

Unidade: g/cm2

Mestrado Profissional em Física Médica

Alcance Projetado (t)

O alcance projetado de partículas carregadas

de um dado tipo e energia é o valor esperado

da profundidade máxima de penetração tf na

mesma direção de incidência.

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Modulo I

Nos cálculos utiliza-se o CSDA

Mestrado Profissional em Física Médica

Alcance CSDA (CSDA)

Supõe-se que a perda de energia da partícula se

dá de modo contínuo

Funções integráveis e diferenciáveis

0

0

1T

CSDA dTdx

dT

Unidade: g/cm2

Valores tabelados

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Alcance CSDA (CSDA)

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Alcance CSDA (CSDA)

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Alcance CSDA (CSDA)

Todas as partículas com a mesma velocidade tem

a mesma energia cinética e proporção das suas

massas

Toda partícula carregada pesada de uma carga

tem a mesma velocidade e o mesmo poder de

frenamento.

O alcance de uma partícula carregada pesada de

uma dada carga de mesma velocidade é

proporcional a massa de repouso desde que uma

quantidade proporcional de energia deve ser

disposta.

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Alcance Projetado (t)

t

dt

N(t) N(t)+dNt

0

0

0

0

0

0 )(.1

)(

)()(

.

)(

)(.dtttt

Ndt

dt

tdN

dttdt

tdNt

dttt

dttttt f

f

f

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Alcance Projetado (t)

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Straggling e Espalhamento Múltiplo

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Alcances para Elétrons

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Alcances para Elétrons

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Alcances para Elétrons

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

A. Dose em folhas finas

1. Caso Simples

Considere um feixe paralelo de partículas carregadas de

energia cinética T0 perpendicularmente incidente em

uma folha de número atômico Z.

A folha é fina o suficiente.

a. Poder de frenamento de colisão permanece constante

e caracterítico de T0.

b. A partícula tem trajetória em linha reta e o

espalhamento é desprezível.

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

A. Dose em folhas finas

1. Caso Simples

a. A energia cinética líquida transportada para fora da

folha pelos raios é desprezível.

Retroespalhamento pode ser ignorado.

Insignificante para partículas pesadas.

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

A. Dose em folhas finas

1. Caso Simples

Para partículas pesadas todas as condições podem ser

satisfeitas.

Se a espessura da lâmina for de alguns poucos por

cento do alcance ou menor que o alcance.

Para elétrons a hipótese b. falha e devemos realizar

correções para meios de baixo Z.

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

A. Dose em folhas finas

1. Caso Simples

Energia perdida em interações de colisões por uma

fluência de energia T0 passando por uma folha de

espessura t.

2cm

MeVt

dx

dTE

c

ρ

t

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

A. Dose em folhas finas

1. Caso Simples

Pela hipótese c as partículas deixam toda a sua energia

na folha.

Gydx

dTxD

c

1010602,1

gMeVdx

dT

t

tdxdTD

c

c /)/(

A dose é independente da espessura se as trajetórias

forem retas e o poder de frenamento constante

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

A. Dose em folhas finas

2. Estimando perdas de energia por raios

No caso que a folha tem espessura comparável ao

alcance dos raios produzidos

Os raios escapam

A hipótese c pode não ser satisfeita

Duas folhas de mesmo material devem envolver a folha

fina

Se a folha é isolada

Utilizar o poder de frenamento restrito

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

A. Dose em folhas finas

3. Estimando o tamanho do caminho devido ao

espalhamento na folha

Quando as partículas carregadas incidentes são

elétrons, o comprimento da trajetória t’ é maior que a

espessura t da folha.

Não é necessário corrigir para partículas pesadas.

1'

t

t

0X

t

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

B. Dose média em folhas espessas

2. Estimando perdas de energia por raios

Folha é espessa suficiente para modificar o poder de

frenamento ( mudança de energia das partículas)

O poder de frenamento não pode ser considerado

constante

A folha não é grossa o suficiente a ponto de fazer parar

as partículas incidentes

O CSDA pode ser utilizado

Raios podem ser desprezados, desde que a folha seja

espessa suficiente comparada ao alcance dos raios

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

B. Dose média em folhas espessas

1. Dose devido a partículas pesadasρt

T= energia perdida

T=T0-Tex

T0 Tex

T=0

0

ex=0 -ρt

T0 0

Tex ext

E (MeV) CSDA

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

B. Dose média em folhas espessas

1. Dose devido a partículas pesadas

Utiliza-se tabelas para obter o CSDA (g/cm2) para T0

A massa da folha é subtraída

Obtêm alcance residual CSDA das partículas que estão

saindo

Utiliza-se a tabela para obter Tex

)/( 2cmMeVTE

)(0 MeVTTT exGy

t

TxD

cos10602,1 10

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

B. Dose média em folhas espessas

1. Dose devido a elétrons

É necessário corrigir o encompridamento da trajetória

(t’/t)

Corrigir para perdas radiaticas

Obter o t’= comprimento médio verdadeira da trajetória

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

B. Dose média em folhas espessas

1. Dose devido a elétrons

Tabelas CSDA e correção do tamanho do caminho

Mesmo método da seção anterior

T0 para obter CSDA

Usar as tabelas e obter T0-Tex

Onde Tex corresponde a ex= ex-t’

Esta ainda não é a dose depositada!

É necessário corrigir pelo que é perdido para

radiação de frenamento

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

B. Dose média em folhas espessas

1. Dose devido a elétrons

Y(T0): fração perdida de T que é gasta em colisões radiativas

1-Y(T0): fração perdida por colisão

cexexcexc TYTTYTTTT )(1)(1 000

Gyt

TxD c

cos10602,1 10

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

C. Dose média em folhas mais espessas que o

alcance projetado máximo

Se partículas carregadas não podem penetrar através

Camada de material não irradiado

)/()(1 2

00 cmMeVTYTE

Camada não

irradiada

É a dose média. A dose em cada

seção terá um valor diferente

Gy

t

TYTxxD

)(110602,1 0010

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

C. Dose média em folhas mais espessas que o

alcance projetado máximo

A dose vai mudar com a profundidade

Perdas radiativas consideráveis

Dose pode aumentar

2.exp

ten

2.

00 ).()(

ten

eTYTY

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

D. Retroespalhamento de elétrons

Desprezamos o retroespalhamento até agora

Partículas pesadas raramente são espalhadas para

vários angulos

Retroespalhamento de elétrons devido a interações

elásticas

Reduzem a dose

Meios de alto Z, baixa energia do elétron incidente,

alvos espessos

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

tmáx/2

Lâmina “infinita” no que diz

respeito ao

retroespalhamento

Elétron entra e não consegue

retornar fica na folha

D. Retroespalhamento de elétrons

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

D. Retroespalhamento de elétrons

Folha fina

Probabilidades quase iguais de

espalhamento em qualquer plano

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

D. Retroespalhamento de elétrons

Mais energia é depositada no trecho de entrada

O total porém quase não muda

A dose média se mantém

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida

D. Retroespalhamento de elétrons

Coeficiente de retroespalhamento para elétrons

e(T0,Z,)

Fração da fluência do feixe é retroesplahada

Calorimetria

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Modulo I

Partículas pesadas

Curva de Bragg

Interações nucleares desprezíveis

Maior profundidade x menor velocidade

Menor velocidade x maior poder de frenamento

Quanto mais lenta mais depressa perde energia

cinética

A carga média diminui e o poder de frenamento

Para e neutraliza

Mestrado Profissional em Física Médica

Dose x Profundidade

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Dose x Profundidade

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Modulo I

Mestrado Profissional em Física Médica

Dose x Profundidade

Elétrons

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Modulo I

Fluência de partículas carregadas

Ponto P, profundidade x e meio w

x é a fluência diferencial de partículas

carregadas excluindo raios delta

Assumindo CPE

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida em

Profundidade

dTx

dTTxD

wc

T

xw

,

max

0

10 )(10602,1

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Modulo I

Toma-se (x) = 0

Considera-se que todas as partículas chegam em

x com energia cinética igual a Tr

Mestrado Profissional em Física Médica

Cálculo da Dose Absorvida em

Profundidade

wc

wx

dTxD

,

0

1010602,1

xTr

x

T0 r= -ρx

Tr

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Luciana Tourinho Campos

Professora Adjunta

[email protected]

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