capacidade funcional, parÂmetros respiratÓrios e …

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CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E QUALIDADE DE VIDA ENTRE SUJEITOS SAUDÁVEIS E PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO Cadi Caroline da Rocha Tassinari Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Reabilitação Físico- Motora, Área de concentração em Fisioterapia Hospitalar e Abordagem Fisioterapêutica nos Distúrbios Cardiorrespiratórios, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito para obtenção parcial do grau de Especialista em Reabilitação Físico-Motora Orientador: Prof. Dr. Antônio Marcos Vargas da Silva Santa Maria, RS, Brasil 2014

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CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS

RESPIRATÓRIOS E QUALIDADE DE VIDA ENTRE

SUJEITOS SAUDÁVEIS E PACIENTES COM APNEIA

OBSTRUTIVA DO SONO

Cadi Caroline da Rocha Tassinari

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Reabilitação Físico-

Motora, Área de concentração em Fisioterapia Hospitalar e Abordagem

Fisioterapêutica nos Distúrbios Cardiorrespiratórios, da Universidade Federal de

Santa Maria (UFSM, RS), como requisito para obtenção parcial do grau de

Especialista em Reabilitação Físico-Motora

Orientador: Prof. Dr. Antônio Marcos Vargas da Silva

Santa Maria, RS, Brasil

2014

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3

RESUMO

Monografia de Especialização

Curso de Especialização em Reabilitação Físico-Motora

Universidade Federal de Santa Maria

CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E

QUALIDADE DE VIDA ENTRE SUJEITOS SAUDÁVEIS E PACIENTES

COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO

AUTORA: CADI CAROLINE DA ROCHA TASSINARI

ORIENTADOR: PROF. DR. ANTÔNIO MARCOS VARGAS DA SILVA

Data e Local da Defesa: Santa Maria, 17 de julho de 2014.

A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma patologia que tem recebido grande

importância nos últimos anos devida à alta prevalência e suas consequências principalmente

com relação à qualidade de vida, capacidade funcional e função pulmonar. O objetivo desse

estudo foi comparar a capacidade funcional, função pulmonar, força muscular respiratória e a

qualidade de vida entre sujeitos saudáveis (GC) e pacientes com apneia obstrutiva do sono

(GAOS). Foram avaliados 38 voluntários, sendo 19 pacientes do GAOS e 19 sujeitos

saudáveis, de ambos os sexos, com idade entre 18 a 65 anos. Foram conduzidos os seguintes

procedimentos: preenchimento da ficha de identificação e de triagem, aplicação de

questionários relacionados ao sono (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg - PSQI-BR e

Escala de Sonolência de Epworth - ESS), relacionados à qualidade de vida (The Medical

Study 36-item Short-From Health Survey-SF-36). O Teste de Caminhada de seis minutos

(TC6) foi utilizado para a avaliação da capacidade funcional. A avaliação da função pulmonar

e da força muscular respiratória foi realizada por meio da espirometria e manovacuometria,

respectivamente. O estudo obteve como resultados principais uma diminuição da qualidade de

vida e da capacidade funcional no GAOS. Também foi observada uma diferença significativa

da distância percorrida entre os grupos de quase 12%. Com relação aos parâmetros

respiratórios o estudo não apresentou diferenças significativas entre os grupos. Após a

apresentação destes resultados, concluiu-se que pacientes com diagnostico de AOS

apresentam maior comprometimento da qualidade de vida e da capacidade funcional quando

comparadas a sujeitos saudáveis.

Palavras-chave: Apneia Obstrutiva do Sono. Aptidão Física. Qualidade de Vida.

Page 4: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

4

ABSTRACT

Monograph of Specialization

Specialization Course of Physical Rehabilitation Motor

Federal University of Santa Maria

FUNCTIONAL CAPACITY, RESPIRATORY PARAMETERS AND

QUALITY OF LIFE AMONG HEALTHY INDIVIDUAL AND

PATIENTS WITH OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA

AUTHOR: CADI CAROLINE DA ROCHA TASSINARI

SUPERVISOR: PROF. DR. ANTÔNIO MARCOS VARGAS DA SILVA

Date and Place of Defense: Santa Maria, July 17, 2014.

Obstructive sleep apnea (OSA) is a pathology it has receipt great important in recent

years due to the high prevalence and its consequences particularly in relation to quality of life,

functional capacity and pulmonary function. The objective of that study was to compare the

functional capacity, pulmonary function, respiratory muscle force and quality of life among

healthy subjects (CG) and patients with obstructive sleep apnea (GOSA). 38 volunteers were

evaluated, 19 patients GOSA and 19 individuals healthy, of both sexes, aged 18 to 65. The

following procedures were performed: respond the data from identification and triage,

questionnaires related to sleep (Index Pittsburgh Sleep Quality-PSQI-BR and Epworth

Sleepiness Scale- ESS), quality of life (The Medical Study 36-item Short-From Health

Survey-SF-36). The six-minute walk test (6MWT) was used to assess the functional capacity.

The assessment of pulmonary function and respiratory muscle strength was performed

through of the spirometry and manovacuometer, respectively. The study had as its main

results a decrease in quality of life and functional capacity on GOSA. A significant difference

in distance traveled between groups of almost 12% was also observed. With respect to

respiratory parameters the study showed no significant differences between groups. After the

presentation of these results, it was concluded that patients with OSA have greater impairment

of quality of life and functional capacity when compared to healthy subjects.

Keywords: Obstructive Sleep Apnea. Physical Fitness. Quality of Life.

Page 5: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

5

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - Caracterização de ambos os grupos............................................................ 23

TABELA 2 - Valores em cada domínio do SF-36 de ambos os grupos........................... 23

TABELA 3 - Monitorização durante o TC6 em ambos os grupos................................... 24

TABELA 4 - Força muscular respiratória e função pulmonar em ambos os grupos........ 24

Page 6: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

6

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AASM -

Associação Americana de Medicina do Sono

AOS - Apneia Obstrutiva do Sono

ATS - American Thoracic Society

AVD‟S - Atividades de vida diária

CEP - Comitê de Ética em Pesquisa

CPAP - Pressão Positiva Continua nas vias aéreas

CPT - Capacidade pulmonar total

CVF - Capacidade vital forçada

DP - Desvio padrão

DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

ESS - Escala de Sonolência de Epworth

FEF - Fluxo expiratório forçado

GAOS - Grupo apneia obstrutiva do sono

GC - Grupo controle

IMC - Índice de Massa Corporal

ISSM - Instituto do Sono de Santa Maria

PEmáx - Pressão expiratória máxima

PFE - Pico de fluxo expiratório

PImáx - Pressão inspiratória máxima

PSQI-BR - Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg (Versão portuguesa)

SIE - Sistemas de Informações Educacionais

SpO2 - Saturação periférica de oxigênio

SPSS - Statistical Package for the Social Science

TC6 - Teste de caminhada de seis minutos

TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

VAS - Vias aéreas superiores

VEF1 - Volume expiratório forçado no primeiro segundo

VVM - Ventilação voluntária máxima

OSA - Obstructive Sleep Apnea

SF-36 - The Medical Study 36-item Short-From Health Survey-SF-36

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7

LISTA DE ANEXOS

ANEXO A - The Medical Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36)…………………. 31

ANEXO B - Índice de qualidade de sono de Pittsburgh (PSQI-BR)............................................. 34

ANEXO C - Escala de Sonolência de Epworth (ESS).................................................................. 36

ANEXO D - Normas para submissão de artigos à Revista Conscietiae Saúde............................. 37

ANEXO E - Parecer Consubstanciado do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP).............................. 41

ANEXO F - Registro de aprovação do projeto do Sistema de Informações Educacionais (SIE). 43

ANEXO G - Ficha de Triagem (Questionário do Sono-ISSM)..................................................... 45

ANEXO H - Escala de Borg Modificada....................................................................................... 48

Page 8: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

8

LISTA DE APÊNDICES

APÊNDICE A - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)................ 28

Page 9: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

9

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .............................................................................................. 10

ARTIGO ........................................................................................................ 12

Resumo ............................................................................................................. 13 Abstract .............................................................................................................................. 13

Introdução .......................................................................................................................... 14

Material e métodos ............................................................................................................. 15

Resultados .......................................................................................................... 17

Discussão ............................................................................................................ 18

Conclusão ........................................................................................................... 20

Referências bibliográfia ........................................................................................ 20

Tabelas .............................................................................................................. 23

CONCLUSÃO ................................................................................................ 25

REFERÊNCIAS .............................................................................................. 26

APÊNDICES .................................................................................................. 27

ANEXOS .......................................................................................................................... 30

Page 10: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

10

INTRODUÇÃO

A apneia obstrutiva do sono (AOS), segundo a definição da American Academy of Sleep

Medicine (AASM), Iber et al (2007), refere-se à pausa respiratória durante o sono, superior a 10

segundos. Considera-se normal a ocorrência de até 4 episódios de apneia/hipopneia por hora em

adultos. De 5 a 15/hora indicam doença leve, de 15 a 30/hora doença moderada e maior que 30/hora

doença grave. A AOS também é descrita como uma condição comum causada por colapso

intermitente da via aérea durante o sono que resulta em hipóxia repetitiva, despertar noturno, piora na

qualidade do sono e sonolência excessiva diurna (CINTRA et al., 2011).

O conceito de qualidade de vida é um termo utilizado em duas vertentes: na linguagem

cotidiana, por pessoas da população em geral e no contexto da pesquisa cientifica, em

diferentes campos do saber, como economia, educação, medicina, enfermagem, fisioterapia e

demais especialidades da saúde. Na área da saúde, a qualidade de vida foi definida como a

percepção do individuo sobre sua posição na vida, no contexto da cultura e dos sistemas de

valores nos quais ele vive, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e

preocupações (SEIDL; ZANNON, 2004).

Em pacientes com AOS, a qualidade de vida é bastante prejudicada, quando

comparada a sujeito saudáveis. Isso se deve a sintomas diurnos como sonolência excessiva,

irritabilidade, diminuição da concentração e da memória que restringem suas atividades

sociais (DIAFERIA et al., 2013).

A capacidade funcional em pacientes com AOS também se apresenta comprometida.

Esta variável consiste na aptidão que uma pessoa precisa para realizar tarefas necessárias para

cuidar de si, tais como: comer, tomar banho, vestir-se, ir ao banheiro e principalmente andar

(NAKATANI et al., 2009). Tal comprometimento está diretamente ligado à diminuição da

qualidade de vida, tornando estes pacientes incapazes de apresentar uma vida saudável.

Além disso, outros fatores como a função pulmonar, podem ser afetados pela AOS,

mas ainda existem poucas evidências que comprovem a existência desta relação.

Tendo em vista esses aspectos o objetivo do presente estudo foi comparar a qualidade

de vida, função pulmonar, força muscular respiratória e capacidade funcional entre sujeitos

saudáveis e pacientes com AOS. Este trabalho também teve como finalidade dar continuidade

ao projeto “guarda-chuva” intitulado “Perfil fisiopatológico, físico-funcional e abordagens

terapêuticas em pacientes com apneia obstrutiva do sono”, iniciado no ano de 2012, que deu

Page 11: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

11

origem a um trabalho de conclusão de curso de graduação e a uma monografia de

especialização. O projeto obteve aprovação no Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (Anexo E), assim como, ao final do trabalho

estão documentados o registro de aprovação do Sistema de Informações Educacionais (SIE),

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), ficha de triagem (Questionário do

Sono-ISSM) e demais instrumentos utilizados para a coleta, apresentados nos Anexos F,

Apêndice A, Anexo G, Anexo H, respectivamente.

Os resultados, a discussão e a conclusão do estudo serão apresentados no formato de

artigo original (Capítulo 2) a ser submetido para a Revista Conscientiae Saúde, conforme as

normas indicadas por este periódico (Anexo D).

Na sequência são apresentadas a conclusão geral da monografia e as sugestões

(Capítulo 3), além das referências utilizadas na elaboração deste capítulo.

Page 12: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

12

ARTIGO ORIGINAL

Capacidade funcional e qualidade de vida entre sujeitos saudáveis e pacientes com

apneia obstrutiva do sono

Functional capacity and quality of life between healthy individual and patients with

obstructive sleep apnea

Capacidade funcional e qualidade de vida na AOS

Functional capacity and quality of life in OSA

Pesquisa executada no Instituto do Sono de Santa Maria (ISSM): Policlínica Provedor Wilson

Aita, Av. Presidente Vargas, 2355, 11° andar, Sala 1108. CEP: 97015513. Santa Maria, RS,

Brasil, e no Departamento de Fisioterapia e Reabilitação, Universidade Federal de Santa

Maria (UFSM): Av. Roraima, 1000. Prédio 26. 3º andar. Santa Maria, RS, Brasil. CEP 97105-

900.

Cadi Caroline da Rocha Tassinari1, Chaiane Facco Piccin

2, Marco Colomé Beck

3, Fabrício

Scapini4, Antônio Marcos Vargas da Silva

5

1Fisioterapeuta, pós-graduanda em Reabilitação Físico-Motora pela Universidade Federal de

Santa Maria-UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

2 Fisioterapeuta, pela Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil

3Fisioterapeuta, Especialista em Reabilitação Físico-Motora pela Universidade Federal de

Santa Maria-UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

4Médico Otorrinolaringologista, Instituto do Sono de Santa Maria-ISSM, Santa Maria, RS,

Brasil; Docente no Departamento de Clínica Médica, Universidade Federal de Santa Maria-

UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

5 Fisioterapeuta, Doutor em Ciências Biológicas: Fisiologia pela Universidade Federal do Rio

Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. Docente da Universidade Federal de Santa Maria-

UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

Endereço para correspondência:

Prof. Dr. Antônio Marcos Vargas da Silva

Rua Sete, 156. Alto da Colina. Bairro Camobi - CEP: 97110-785-Santa Maria, RS, Brasil.

(55) 99447222 – [email protected]

Page 13: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

13

Capacidade funcional e qualidade de vida entre sujeitos saudáveis e pacientes com

apneia obstrutiva do sono

Functional capacity and quality of life between healthy individual and patients with

obstructive sleep apnea

Capacidade funcional e qualidade de vida na AOS

Functional capacity and quality of life in OSA

Resumo

Introdução: A apneia obstrutiva do sono repercute em diversos sistemas orgânicos e

influencia na qualidade de vida. Objetivos: Comparar a capacidade funcional, parâmetros

respiratórios e qualidade de vida entre sujeitos saudáveis e pacientes com apneia obstrutiva do

sono. Métodos: Em 19 pacientes com apneia obstrutiva do sono e 19 sujeitos saudáveis foram

avaliadas a qualidade de vida (The Medical Study 36-item Short-Form Health Survey),

capacidade funcional (teste de caminhada de seis minutos), função pulmonar (espirometria) e

força muscular respiratória (manovacuometria). Resultados: Os pacientes apresentaram

declínio na qualidade de vida pelos domínios capacidade funcional, estado geral de saúde,

vitalidade, aspectos sociais e saúde mental. A distância percorrida no teste de caminhada de

seis minutos foi menor nos pacientes com apneia obstrutiva do sono. Os parâmetros

respiratórios não diferiram entre os grupos. Conclusão: Pacientes com apneia obstrutiva do

sono apresentam comprometimento da qualidade de vida e da capacidade funcional.

Descritores: Apneia Obstrutiva do Sono, aptidão física, qualidade de vida.

Abstract

Introduction: Obstructive sleep apnea has rebound on different organic systems and

influence on quality of life. Objectives: To compare the functional capacity, respiratory

parameters and quality of life between healthy subjects and patients with obstructive sleep

apnea. Methods: In 19 patients with obstructive sleep apnea and 19 healthy subjects were

evaluated the quality of life (The Medical Study 36-Item Short-Form Health Survey), the

functional capacity (six-minute walk test), pulmonary function (spirometry) and strength

respiratory muscle (manovacuometer). Results: The patients showed decline in the quality of

life us domains the functional capacity, general state of health, vitality, social aspects and

mental health. The distance walked in the six minute walk test was lower in patients with

obstructive sleep apnea. The respiratory parameters did not differ between groups.

Conclusion: Patients with obstructive sleep apnea present impairment the quality of life and

functional capacity. Key words: Obstructive sleep apnea, physical fitness, quality of life.

Page 14: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

14

Introdução

A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença de grande prevalência na população adulta

em geral, compondo altos indícios de morbidade e mortalidade e apresenta como principais

sinais e sintomas o ronco alto e perturbador, sono não reparador e transtornos de

comportamento e humor1. A AOS também é descrita como uma condição comum causada por

colapso intermitente da via aérea durante o sono que resulta em hipóxia repetitiva, despertar

noturno, piora na qualidade do sono e sonolência excessiva diurna2. O comprometimento da

qualidade de vida, em pacientes com AOS, é devido a sintomas diurnos como sonolência

excessiva, irritabilidade, diminuição da concentração e da memória, que restringem suas

atividades sociais3. Dados da literatura indicam que esse comprometimento também está

relacionado com a gravidade do distúrbio do sono4. Em um estudo realizado recentemente foi

observado que a qualidade de vida foi prejudicada em pacientes com diagnóstico de AOS5.

A capacidade funcional, que é considerada um indicador de saúde e apresenta como objetivo

remeter a habilidade que o indivíduo apresenta para realizar, de forma autônoma, as

atividades de vida diária (AVD‟S), também é afetada em pacientes com diagnóstico de AOS6.

De acordo com a literatura, há controvérsias quanto às limitações na capacidade funcional de

pacientes com AOS. Na última década, estudos demostraram que a capacidade funcional

apresentou-se reduzida em pacientes com diagnóstico de AOS não tratada7, enquanto que

outros estudos8 não apresentaram nenhuma diferença significativa. Além destes

comprometimentos, também podemos citar as disfunções pulmonares que ocorrem devido à

má qualidade do sono, resultante do aumento do colapso intermitente das vias aéreas

superiores (VAS) que limitam o fluxo inspiratório e a diminuição do volume expiratório

forçado no primeiro segundo (VEF1). Além disso, o aumento do volume pulmonar tem efeito

estabilizador sobre a via aérea durante o sono em paciente com AOS10

. O principal tratamento

utilizado, Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP), apresenta como objetivo

normalizar o volume pulmonar11

.

Dado o exposto, verifica-se que ainda existem dados conflitantes sobre os efeitos da AOS na

capacidade funcional, na função pulmonar e na qualidade de vida, pois, muitas vezes os

estudos não controlam a presença de comorbidades e de métodos terapêuticos empregados e

não estabelecem um comparativo com sujeitos saudáveis. Assim, o presente estudo tem como

objetivo comparar a capacidade funcional, função pulmonar, força muscular respiratória e

qualidade de vida entre sujeitos saudáveis e pacientes com diagnóstico de AOS.

Page 15: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

15

Materiais e métodos

Este estudo do tipo caso-controle foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) de

nossa instituição, sob o número do CAAE 08798612.0.0000.5346, conforme a Resolução

196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Foram estudados 19 pacientes com AOS (GAOS),

diagnosticada pela polissonografia basal de noite inteira no Instituto do Sono de Santa Maria

(ISSM), de ambos os sexos, com idade entre 18 a 65 anos. O grupo controle (GC) foi

constituído por 19 sujeitos saudáveis, pareados por sexo e idade, oriundos da comunidade

local. Foram excluídos, os sujeitos com alguma disfunção cognitiva que pudesse interferir no

entendimento das avaliações como impossibilidade de ler ou assinar o Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), com diagnóstico de doenças cardíacas

(insuficiência cardíaca classe III ou IV pela New York Heart Association) ou doença pulmonar

obstrutiva crônica (DPOC), tabagistas, com índice de massa corporal (IMC) acima de 30

kg/m2. Todos os voluntários aceitaram e assinaram o TCLE.

As avaliações dos pacientes do GAOS foram realizadas de acordo com o agendamento da

equipe do ISSM. As avaliações do GC ocorreram conforme a disponibilidade dos voluntários.

As medidas realizaram-se nas dependências do ISSM e no Laboratório de Reabilitação Físico-

Motora, com duração de uma ou duas horas para cada voluntário, no turno da manhã, entre

março de 2013 e abril de 2014. Todos os sujeitos preencheram uma ficha de identificação e de

triagem, nas quais foram registrados dados como: a idade, a massa corporal, estatura, sinais

vitais e saturação periférica de oxigênio (SpO2), mensurada através de um oxímetro de pulso

(MD300C1, Choice Medical, Solmedica, Porto Alegre, RS, Brasil).

Aplicaram-se o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg (PSQI-BR) e Escala de Sonolência

de Epworth (ESS) para avaliação de questões relacionadas ao sono. O PSQI-BR, validado

para a língua portuguesa12

, foi utilizado para avaliar a qualidade do sono em relação ao último

mês, analisando a combinação de informações quantitativas e qualitativas do sono. A ESS é

um questionário projetado para avaliar o nível de sonolência durante o dia habitual. A escala é

composta por oito itens com típicas situações do dia-a-dia. Cada item pode ser classificado de

0 a 3 pontos (0= nunca cochilar, 3 = alta chance de cochilar), com o escore máximo de 24,

que representa alto nível de sonolência. O intervalo proposto para propensão de sono normal é

de 0 a 1013

.

O The Medical Study 36-item Short- Form Health Survey (SF-36) foi utilizado para avaliar a

qualidade de vida. O SF-36 trata-se de um questionário multidimensional formado por 36

itens, englobados em oito domínios ou componentes que medem: capacidade funcional,

Page 16: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

16

aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais,

saúde mental e uma questão da avaliação comparativa entre as condições de saúde atual e a

que antecede um ano da entrevista. Para a avaliação dos resultados é dado um escore para

cada questão, que posteriormente são transformados numa escala de zero a 100, onde zero

corresponde o “pior estado de saúde” e cem o “melhor estados de saúde”. Esse instrumento

possui propriedades psicométricas de confiabilidade e validade documentada na literatura

nacional e internacional14

.

O Teste de Caminhada de Seis minutos (TC6) foi utilizado para avaliação da capacidade

funcional e aplicado de acordo com as recomendações da American Thoracic Society (ATS).

O TC6 foi realizado em um corredor de 25 metros, aplicado por um único avaliador. Os

pacientes foram orientados conforme sua tolerância ao esforço subjetivo no período de 6

minutos. Foram avaliados a frequência respiratória, frequência cardíaca e SpO2, assim como,

também foi solicitado avaliar o seu esforço ao exercício percebido pela Escala de Borg15

.

A função pulmonar foi avaliada pela espirometria através de um espirômetro portátil

(Spirobank II-Medical International Research, Waukesha, WI, EUA), com o objetivo de se

obter os valores preditos 16

. Para a realização do teste, os indivíduos permaneceram sentados

confortavelmente, e foram orientados a repousarem por cinco minutos antes do teste.

Enquanto isso, os procedimentos a serem realizados foram descritos cuidadosamente.

Enfatizou-se a necessidade de se evitar vazamentos em torno da peça bucal e a utilização do

clip nasal, solicitou-se que o sujeito realizasse uma inspiração máxima, seguida de expiração

máxima e sustentada através do bucal do aparelho, até ser ordenado a interromper a manobra.

Conforme recomendado pela ATS e European Respiratory Society (2005) e baseado nos

critérios de reprodutibilidade e aceitabilidade, foram realizadas três manobras (variabilidade ˂

5%) e considerada a melhor curva para o estudo. Foram obtidos os valores de capacidade vital

forçada (CVF), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), relação VEF1/CVF,

pico de fluxo expiratório (PFE), fluxo expiratório forçado entre 25 e 75% da curva de CVF

(FEF25-75). Para a medida de ventilação voluntária máxima (VVM) o individuo foi instruído

a inspirar e expirar repetidamente pelo bucal com maior esforço possível, durante 10

segundos. Os valores foram registrados em unidades de medida absolutas e em percentual do

predito.

A força muscular respiratória foi mensurada pela manovacuometria com um manovacuômetro

digital (MVD 300, Microhard Sistema, Globalmed, Porto Alegre, RS, Brasil), com o sujeito

sentado confortavelmente utilizando um clip nasal. Para a determinação da força muscular

Page 17: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

17

inspiratória foi mensurado a pressão inspiratória máxima (PImax) obtida com a manobra de

inspiração máxima forçada a partir do volume residual. A força muscular expiratória foi

avaliada através da pressão expiratória máxima (PEmax), com uma expiração máxima forçada

a partir da capacidade pulmonar total (CPT). As manobras foram realizadas seis vezes, com

intervalo de um minuto entre elas. Foram registrado os maiores valores de PImax e PEmax,

desde que, a diferença entres os dois maiores valores fosse menor do que 10%17

.

Para a análise estatística foi utilizado o programa Statistical Package for the Social Sciences

(SPSS; versão 13.0). Os dados foram analisados pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e estão

apresentados em média e desvio-padrão (DP). A análise comparativa entre os grupos foi

realizada pelo teste t de Student. Foi considerado um nível de significância de 5% (p<0,05).

Resultados

A caracterização dos sujeitos encontra-se na Tabela 1. Os grupos não apresentaram diferença

em relação à idade, IMC e demais variáveis na admissão ao estudo. Como esperado, o GAOS,

apresentou menores valores de PSQI-BR e a ESS.

(Tabela 1)

Na Tabela 2, estão demonstrados os resultados referentes à qualidade de vida de ambos os

grupos. A qualidade de vida do GAOS é inferior, observada pelos menores valores nos

domínios de capacidade funcional, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais e saúde

mental. Dentre os domínios do SF-36, o GC apresentou um aumento de 10,58 % na

capacidade funcional, de 15,58% no estado geral de saúde, de 25,39 % na vitalidade, de 23,23

% nos aspectos sociais e de 16,33 % na saúde mental em comparação ao GAOS.

(Tabela 2)

A Tabela 3 apresenta os resultados referentes ao comportamento das variáveis analisadas

durante o TC6. Foi observado que a distância percorrida no TC6 foi menor no GAOS,

demonstrando uma redução da capacidade funcional de 11,73% neste grupo.

(Tabela 3)

Quanto as variáveis relacionadas à força muscular respiratória e função pulmonar,

apresentadas na Tabela 4, não foram observadas diferenças entre os grupos.

(Tabela 4)

Page 18: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

18

Discussão

Estudos3 têm sido realizados atualmente com o objetivo de avaliar e identificar as principais

complicações causadas pela AOS. Assim como em nossa investigação, alguns relatos

indicam um prejuízo na qualidade de vida e na capacidade funcional nesta população3. Como

esperado, este estudo demonstrou a redução na qualidade do sono e o aumento no nível de

sonolência no GAOS. Com relação às medidas da função pulmonar e força da musculatura

respiratória, não foram evidenciadas diferenças entre os grupos.

Um estudo encontrado na literatura, com o objetivo de avaliar a sonolência excessiva diurna

em chineses com diagnóstico de AOS, demonstrou uma maior pontuação no ESS nesses

pacientes, concluindo que o índice de sonolência é maior em pacientes com AOS 18

, o que

corrobora com os nossos achados.

Sabe-se que a piora nos índices de qualidade de vida em pacientes com diagnóstico de AOS

está relacionada à sonolência excessiva, à obesidade, à fragmentação do sono e à hipoxemia3.

Em comparação com indivíduos saudáveis, os pacientes com AOS são menos propensos a se

envolver em atividades sociais, além de apresentarem maiores limitações físicas e

emocionais3. Em um estudo multicêntrico, que avaliou a qualidade da vida, foi demonstrado

que pacientes com AOS apresentam piores escores em todos os domínios3. Os nossos

achados apontam para a piora significativa em cinco domínios do SF-36 (capacidade

funcional, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais e saúde mental) no GAOS.

Outros achados19

confirmam estes resultados, como um estudo onde também foi avaliada a

qualidade de vida em pacientes com AOS e observou-se que todos os domínios foram

prejudicados nesta população19

. Num terceiro estudo observou-se uma piora em seis dos oitos

domínios da escala SF-36 em pacientes com AOS20

.

Em contraponto, um estudo publicado na literatura não observou comprometimento da

qualidade de vida em pacientes de AOS, pois não encontrou quaisquer perturbações

psicológicas significativas em pacientes com AOS21

.

Esses comprometimentos dos domínios do SF-36, em especial com relação à vitalidade,

aspectos sociais, aspectos emocionais, saúde mental e capacidade funcional, demostram que

pessoas com algum comprometimento de sua saúde sentem-se pouco energizados, apresentam

falta de concentração, o que pode causar limitações físicas. Além disso, os menores valores

nestes domínios sugerem que a AOS está associada a fadiga e a dificuldade de concentração

ou perda de memória22

.

Page 19: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

19

Em relação à avaliação da capacidade funcional, este estudo observou uma redução de

aproximadamente 12% com relação à distância percorrida entre ambos os grupos. As

possíveis razões para uma capacidade funcional reduzida em AOS são multifatoriais e

representam uma associação entre o sedentarismo, a obesidade, as doenças cardiovasculares,

dispneia e outros mecanismos desconhecidos23

. Ressalta-se que algumas destas variáveis

(obesidade e doenças cardiovasculares) foram controladas em nosso estudo, pois fizeram

parte dos critérios de exclusão. Portanto, não seriam estes os fatores de exposição capazes de

explicar tal alteração.

Evidências24, 25

mostram que o comprometimento da capacidade funcional na população em

geral, incluindo pacientes com AOS, está relacionado a hábitos sedentários cada vez mais

prevalentes em adultos26

. Tal comprometimento favorece o aumento do risco do aparecimento

de doenças e agravos crônicos que incluem os cardiovasculares, diabetes, osteoporose,

obesidade, dislipidemias e depressão. Baseando-se nestas afirmações, bons níveis de

capacidade funcional podem trazer benefícios para a saúde e contribuir para uma melhor

qualidade de vida26

.

Os resultados relacionados à função pulmonar e força muscular respiratória, não diferiram

entre os pacientes e controles. A ausência de alteração na função pulmonar e força muscular

respiratória é algo esperado nesta população, visto que a fisiopatologia da AOS relaciona-se à

disfunção de vias aéreas superiores, causado pelo aumento da complacência da musculatura

faríngea, o acúmulo de gordura parafaríngea que estão comumente associados ao colapso das

VAS27

. Na literatura atual, poucos são os estudos encontrados que avaliam a função

pulmonar em pacientes com AOS. Encontramos apenas estudos que avaliam esta variável

após tratamento com CPAP. No entanto, esse estudo23

mostrou uma melhora da função

pulmonar após o uso do CPAP, mas não mencionam um comparativo da função pulmonar

entre pacientes com AOS e indivíduos saudáveis e não avaliam a força muscular respiratório

em pacientes com AOS.

Portanto, a AOS por ser descrita como uma condição comum causada por colapso

intermitente das VAS durante o sono2, nos instiga a, cada vez mais, avaliar os efeitos dessa

patologia sobre a função pulmonar nestes pacientes com o objetivo de buscar um melhor

tratamento e consequentemente proporcionar uma melhor capacidade funcional e qualidade

de vida a pacientes com AOS.

Page 20: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

20

Conclusão

Nossos resultados demonstraram que pacientes com AOS apresentam redução na capacidade

funcional e na qualidade de vida, em comparação a sujeitos saudáveis. Com relação aos

parâmetros respiratórios, os nossos achados não encontraram nenhuma redução da função

pulmonar ou da força muscular respiratória em pacientes com AOS. Sugere-se a necessidade

de que novos estudos sejam realizados para avaliar de forma mais ampla outras variáveis

relacionadas à função pulmonar e força muscular respiratória nesta população.

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Page 23: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

23

Tabelas

Tabela 1. Caracterização do grupo controle (GC) e do grupo apneia obstrutiva do sono

(GAOS).

Variável GC GAOS Valor de p

Idade (anos) 49,7±9,4 49,7±8,8 0,999

Índice de massa corporal (kg/m2) 27,0±3,1 27,2±2,5 0,835

Pressão arterial sistólica (mmHg) 130,0±12,5 130,0±13,3 0,999

Pressão arterial diastólica (mmHg) 84,2±12,6 86,8±9,5 0,472

Saturação periférica de oxigênio (%) 98,1±1,4 98,1±0,7 0,999

Frequência cardíaca (bpm) 70,0±8,5 76,2±11,8 0,070

Frequência respiratória (rpm) 16,3±3,0 15,1±2,6 0,187

Circunferência da cintura (cm) 91,2±9,7 91,0±21,6 0,977

Circunferência de quadril (cm) 99,5±8,8 102,8±5,4 0,177

Relação cintura quadril (cm) 0,92±0,1 0,89±0,2 0,565

Circunferência abdominal (cm) 96,4±9,2 101,5±8,5 0,081

Circunferência do pescoço (cm) 38,4±3,8 39,3±3,3 0,479

Pittsburg 4,6±3,3 22,3±8,7 0,000

Epworth 7,2±3,9 12,5±5,7 0,002

Resultados expressos em média e desvio padrão (±DP); Teste “t” para amostras

independentes; nível de significância p˂ 0,05.

Tabela 2. Valores em cada domínio do SF-36 no grupo controle (GC) e no grupo apneia

obstrutiva do sono (GAOS).

Variável GC GAOS Valor de p

Capacidade funcional 27,4±2,9 24,5±5,1 0,037

Capacidade funcional (%) 87,2±14,6 72,4±25,4 0,037

Aspectos físicos 7,2±1,5 6,7±1,7 0,413

Aspectos físicos (%) 80,0±32,1 68,4±41,5 0,343

Dor 9,4±4,1 8,0±2,7 0,250

Dor (%) 67,6±26,3 60,4±27,1 0,410

Estado geral de saúde 21,9±2,5 18,4±3,1 0,001

Estado geral de saúde (%) 84,6±12,4 67,2±15,6 0,001

Vitalidade 18,9±8,6 14,1±4,5 0,039

Vitalidade (%) 62,9±19,2 50,5±22,6 0,081

Aspectos sociais 9,9±4,4 7,6±1,9 0,040

Aspectos sociais (%) 84,6±21,3 70,4±23,3 0,058

Aspectos emocionais 5,1±0,8 4,6±1,4 0,275

Aspectos emocionais (%) 66,4±10,6 54,4±47,4 0,287

Saúde mental 25,1±4,7 21,0±5,2 0,015

Saúde mental (%) 83,2±11,0 64,0±20,6 0,001

Resultados expressos em média e desvio padrão (±DP); Teste “t” para amostras

independentes; nível de significância p˂ 0,05.

Page 24: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

24

Tabela 3. Distância percorrida e monitorização durante o TC6 no grupo controle (GC) e no

grupo apneia obstrutiva do sono (GAOS).

Variável GC GAOS Valor de p

Distância no TC6 (m) 538,8±83,3 475,6±89,5 0,033

Frequência cardíaca inicial (bpm) 73,8±14,2 71,2±10,0 0,504

Frequência cardíaca final (bpm) 97,2±19,5 98,3±18,7 0,853

Pressão arterial sistólica inicial (mmHg) 129,4±12,6 132,6±18,1 0,541

Pressão arterial sistólica final (mmHg) 136,7±14,1 148,4±21,2 0,056

Pressão arterial diastólica inicial (mmHg) 85,0±12,0 88,4±11,7 0,386

Pressão arterial diastólica final (mmHg) 82,8±22,7 96,3±17,4 0,049

Frequência respiratória inicial (rpm) 16,1±2,5 13,5±2,6 0,004

Frequência respiratória final (rpm) 19,7±3,0 21,1±3,6 0,196

Saturação periférica de oxigênio inicial (%) 97,8±1,4 97,7±1,0 0,808

Saturação periférica de oxigênio final (%) 97,8±1,6 96,6±3,6 0,201

TC6 = Teste de caminhada de seis minutos. Resultados expressos em média e desvio padrão

(±DP); Teste “t” para amostras independentes; nível de significância p˂ 0,05.

Tabela 4. Força muscular respiratória e função pulmonar do grupo controle (GC) e do grupo

apneia obstrutiva do sono (GAOS).

Variável GC GAOS Valor de p

Pressão inspiratória máxima (cmH2O) 111,7±28,7 107,2±26,1 0,614

Pressão expiratória máxima (cmH2O) 138,5±31,1 151,4±39,0 0,265

Capacidade vital forçada (L) 4,0±1,1 4,6±1,4 0,161

Capacidade vital forçada (%pred) 102,2±12,3 110,1±12,5 0,065

VEF1(L) 3,3±0,9 3,6±0,9 0,304

VEF1 (%pred) 103,1±12,6 110,0±12,5 0,096

VEF1/CFV (L) 82,7±6,6 80,1±6,7 0,233

VEF1/CFV (%pred) 104,7±9,0 101,9±8,8 0,343

Pico de fluxo expiratório (L/S) 7,3±2,1 8,4±2,4 0,124

Pico de fluxo expiratório (%pred) 97,9±22,3 103,9±24,0 0,430

FEF25-75 (L/S) 3,7±1,1 3,6±0,8 0,637

FEF25-75 (%pred) 100,2±24,7 96,8±23,0 0,661

Ventilação voluntária máxima (L) 134,4±28,8 141,0±31,5 0,508

Ventilação voluntária máxima (%pred) 109,7±13,4 116,4±14,2 0,144

VEF1 = Volume expiratório forçado no primeiro segundo; FEF25-75: Fluxo expiratório

forçado entre 25 e 75% da curva de CFV; (%pred): percentual do predito. Resultados

expressos em média e desvio padrão (±DP); Teste “t” para amostras independentes; nível de

significância p˂ 0,05.

Page 25: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

25

CONCLUSÃO

Pacientes com diagnóstico de apneia obstrutiva do sono apresentaram maior

comprometimento da qualidade de vida e da capacidade funcional quando comparados a

sujeitos saudáveis, de acordo com os resultados desta pesquisa esses achados nos

proporcionam uma melhor compreensão sobre a fisiopatologia e os principais

comprometimentos da AOS. Porém, não temos a pretensão de apresentar um trabalho

acabado, pois muito ainda falta ser estudado e analisado para que tenhamos uma melhor

compreensão das repercussões sistêmica desta patologia.

Com isto e com a inexistência de resultados significativos com relação à função

pulmonar e força muscular respiratória, nos permite sugerir que novos estudos abordando tais

aspectos em pacientes com AOS e em sujeitos saudáveis sejam realizados. Gostaríamos que o

presente trabalho servisse de incentivo a outras pesquisas relacionadas a AOS e suas demais

complicações.

Page 26: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

26

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Page 27: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

27

APÊNDICES

Page 28: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

28

Apêndice A-Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

O presente termo tem por finalidade convidá-lo a participar voluntariamente de uma pesquisa

que tem por objetivo avaliar o perfil fisiopatológico, físico-funcional e os efeitos da pressão positiva

contínua em via aérea (CPAP) em pacientes com Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) durante o

período de tratamento no Instituto do Sono de Santa Maria (ISSM). Este tipo de avaliação, já utilizado

com segurança e eficiência em muitos pacientes, consiste em avaliar de diferentes formas os fatores

que podem influenciar no diagnóstico e tratamento da AOS. Também irão participar deste estudo

pessoas sem o diagnóstico de AOS que irão fazer parte do grupo controle.

Diante deste Termo o Sr (a) está sendo convidado (a) a realizar algumas avaliações através

dos seguintes testes: teste de caminhada de seis minutos no qual você irá caminhar em um corredor,

no sentido de vai e vem, a maior distância possível em seis minutos; avaliação da força muscular

respiratória, através de um aparelho de manovacuometria no qual o senhor será solicitado a soprar e

puxar o ar com força; avaliação da função pulmonar, através de um aparelho de espirometria, onde o

senhor deverá soprar e puxar o ar com toda força em um bucal e depois irá respirar de forma rápida e

profunda durante 10 segundos; avaliação da expansibilidade torácica e abdominal, onde serão feitas

medidas de seu tórax e abdome através de uma fita métrica durante sua inspiração e expiração; na

avaliação antropométrica você terá a circunferência da cintura e do quadril medida com uma fita

métrica; na avaliação laboratorial será coletado aproximadamente 10 mL de sangue de uma veia do

braço e 50 ml de urina para medir glicose, lactato, creatinina, ácido úrico, colesterol total, HDL-

colesterol, triglicérides, proteína C-reativa, nitrito/nitrato, estresse oxidativo, albumina, albumina

modificada pela isquemia e microalbuminúria; na avaliação da qualidade de vida você responderá

dois questionários sobre a sua condição física, socioeconômica e psicológica; serão avaliadas as

atividades que você consegue realizar em sua vida diária através de um questionário; nas avaliações

relacionadas ao sono você responderá a um questionário para verificar a sonolência diurna e a outro

questionário para verificar a sua percepção quanto a qualidade de seu sono. Apenas os pacientes

com AOS farão uma polissonografia basal de noite inteira e passarão por uma avaliação da boca e

face para detecção de problemas na via aérea. O tratamento com CPAP será feito apenas nos

pacientes com AOS conforme já vem ocorrendo no ISSM.

Os possíveis benefícios desse estudo são a ocorrência de um diagnóstico mais preciso que

pode resultar em um tratamento mais adequado, além de fazer uma análise completa da sua saúde

em aspectos relacionados ao sono. A realização das avaliações não oferecem riscos, exceto alguma

sensação de breve e passageira tontura devido aos exercícios de respiração e à sensação dolorosa

no momento da coleta de sangue. Asseguramos também que o senhor (a) não terá nenhum custo

para participar desta pesquisa e que os dados coletados serão utilizados para estudos, ficando

armazenados nos computadores e armários dos pesquisadores por um período de dois anos, sob-

Page 29: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

29

responsabilidade do orientador Prof. Dr. Antônio Marcos Vargas da Silva, sendo queimados após

esse período.

A privacidade do senhor (a) será respeitada, assim sendo, o nome e todos os dados que

possam lhe identificar serão mantidos em sigilo. Ainda, o senhor (a) poderá se recusar a participar do

estudo ou retirar seu consentimento a qualquer momento, sem precisar se justificar e sem sofrer

qualquer dano. É assegurada a assistência durante toda a pesquisa, bem como lhe é garantido o livre

acesso a todas as informações e esclarecimentos sobre o estudo e suas consequências, caso tenha

dúvidas.

Eu, ________________________________________________ concordo voluntariamente e

acredito ter sido informado a respeito da pesquisa “Perfil fisiopatológico, físico-funcional e abordagens

terapêuticas em pacientes com Apneia Obstrutiva do Sono”. Declararei aos pesquisadores sobre a

minha decisão em participar nesse estudo. Ficaram claros para mim quais os propósitos, os

procedimentos a serem realizados, seus desconfortos e riscos, e as garantias de privacidade.

Participarei deste estudo e poderei retirar o meu consentimento a qualquer momento, antes ou

durante o mesmo, sem penalidades, prejuízo ou perda de qualquer benefício que eu possa ter

adquirido durante o atendimento nesse Serviço.

Santa Maria, ____ de _________ de ______.

Declaro que obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e Esclarecido do

representante legal para a participação neste estudo.

__________________________________ ______________________________

Assinatura do paciente ou responsável Assinatura do responsável pelo estudo

Em caso de dúvida, entrar em contato com Comitê de Ética em Pesquisa da UFSM na

Avenida Roraima, 1000 - Prédio da Reitoria - 7o andar - Sala 702. Cidade Universitária - Bairro

Camobi – 97105-900, Santa Maria, RS. Tel.: (55)32209362 - Fax: (55)32208009. E-

mail:[email protected]

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30

ANEXOS

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31

Anexo A-The Medical Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36)

Nome do Entrevistado: _______________________________________________

Instruções: Esta pesquisa questiona você sobre sua saúde. Estas informações nos manterão

informados de como você se sente e quão bem você é capaz de fazer suas atividades de vida

diária. Responda cada questão marcando a resposta como indicado.

1. Em geral, você poderia dizer que sua saúde está...

Excelente 1

Muito boa 2

Boa 3

Ruim 4

Muito ruim 5

2. Comparada há um ano atrás, como você classificaria sua saúde em geral, agora?

Muito melhor agora do que há um ano atrás 1

Um pouco melhor agora do que há um ano atrás 2

Quase a mesma de um ano atrás 3

Um pouco pior agora do que há um ano atrás 4

Muito pior agora do que há um ano atrás 5

3. As questões seguintes são a respeito de atividades que você poderia fazer em um dia

comum. Devido à sua saúde, você tem dificuldade para fazer essas atividades? Neste caso,

quanto?

Sim,

dificulta

muito

Sim, dificulta

um pouco

Não. Não dificulta

de modo algum

a. Atividades vigorosas, que exigem muito

esforço, tais como correr, levantar objetos

pesados, participar de esportes árduos.

1 2 3

b. Atividades moderadas, tais como mover

uma mesa, passar aspirador de pó, jogar bola,

varrer a casa.

1 2 3

c. Levantar ou carregar mantimentos. 1 2 3

d. Subir vários lances de escada. 1 2 3

e. Subir um lance de escada. 1 2 3

f. Curvar-se, ajoelhar-se ou abaixar-se. 1 2 3

g. Andar mais de 1 Km. 1 2 3

h. Andar vários quarteirões. 1 2 3

i. Andar um quarteirão. 1 2 3

j. Tomar banho ou vestir-se sem ajuda. 1 2 3

4. Durante as últimas 4 semanas, você teve alguns dos seguintes problemas com seu trabalho

ou com alguma atividade diária regular, como consequência de sua saúde física?

Sim Não

a. Você diminuiu a quantidade de tempo que dedicava ao seu trabalho ou a

outras atividades? 1 2

Page 32: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

32

b. Realizou menos do que você gostaria? 1 2

c. Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em outras atividades? 1 2

d. Teve dificuldade em realizar o seu trabalho ou outras atividades

(necessitou esforço extra)? 1 2

5. Durante as últimas 4 semanas você teve alguns dos seguintes problemas com seu trabalho

ou outra atividade regular diária, como consequência de algum problema emocional (como

sentir-se deprimido ou ansioso)?

Sim Não

a. Você diminuiu a quantidade de tempo que dedicava ao seu trabalho ou a

outras atividades? 1 2

b. Realizou menos do que você gostaria? 1 2

c. Não trabalhou ou não fez qualquer das atividades com tanto cuidado como

geralmente faz? 1 1

6. Durante as últimas 4 semanas, de que maneira sua saúde física ou problemas emocionais

interferiram nas suas atividades sociais normais, em relação à família, amigos, vizinhos ou

grupo?

De forma nenhuma 1

Ligeiramente 2

Moderadamente 3

Bastante 4

Extremamente 5

7. Quanto de dor no corpo você teve durante as últimas 4 semanas?

Nenhuma 1

Muito leve 2

Leve 3

Moderada 4

Grave 5

Muito grave 6

8. Durante as últimas 4 semanas, quanto a dor interferiu com seu trabalho normal (incluindo o

trabalho dentro e fora de casa)?

De maneira alguma 1

Um pouco 2

Moderadamente 3

Bastante 4

Extremamente 5

9. Estas questões são como você sentiu ou como as coisas têm sido com você durante o último

mês (para cada questão, indique a resposta mais próxima do jeito que você sentiu). Quanto

tempo durante o último mês:

Todo

tempo

A maior

parte do

tempo

Uma boa

parte do

tempo

Alguma

parte do

tempo

Uma

pequena

parte do

tempo

Nunca

a. Quanto tempo você tem-se sentido 1 2 3 4 5 6

Page 33: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

33

cheio de vigor, cheio de vontade, cheio

de força?

b. Quanto tempo você tem-se sentido

uma pessoa muito nervosa? 1 2 3 4 5 6

c. Quanto tempo você tem-se sentido tão

deprimido que nada poderia animá-lo? 1 2 3 4 5 6

d. Quanto tempo você tem-se sentido

calmo e tranqüilo? 1 2 3 4 5 6

e. Quanto tempo você tem-se sentido

com muita energia? 1 2 3 4 5 6

f. Quanto tempo você tem-se sentido

desanimado e abatido? 1 2 3 4 5 6

g. Quanto tempo você tem-se sentido

esgotado? 1 2 3 4 5 6

h. Quanto tempo você tem-se sentido

uma pessoa feliz? 1 2 3 4 5 6

i. Quanto tempo você tem-se sentido

cansado? 1 2 3 4 5 6

10. Durante as últimas 4 semanas, quanto do seu tempo a sua saúde física ou problemas

emocionais interferiram com suas atividades sociais (como visitar amigos ou parentes, etc.)?

Todo tempo 1

A maior parte do tempo 2

Alguma parte do tempo 3

Uma pequena parte do tempo 4

Nenhuma parte do tempo 5

11. Por favor, escolha a resposta que melhor descreva quão verdadeira ou falsa é cada uma

das afirmações para você:

Definitivamente

verdadeira

A maioria

das vezes

verdadeira

Não

sei

A maioria

das vezes

falsa

Definitivamente

falsa

a. Eu costumo adoecer um

pouco mais facilmente que

outras pessoas

1 2 3 4 5

b. Eu sou tão saudável quanto

qualquer pessoa que eu

conheço

1 2 3 4 5

c. Eu acho que minha saúde irá

piorar 1 2 3 4 5

d. Minha saúde é excelente 1 2 3 4 5

Fonte:http://ibpefex.com.br/new_site/wp-content/uploads/2009/08/questionario-de-

qualidade-de-vida_sf-36.pdf

Page 34: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

34

Anexo B - Índice de qualidade de sono de Pittsburgh (PSQI-BR)

Índice de qualidade de sono de Pittsburgh-BR

Instruções:

As seguintes perguntas são relativas aos seus hábitos de sono durante o último mês somente.

Suas respostas devem indicar a lembrança mais exata da maioria dos dias e noites do último

mês. Por favor, responda a todas as perguntas.

1. Durante o último mês, quando você geralmente foi para a cama?

Hora usual de deitar ___________________

2. Durante o último mês, quanto tempo (em minutos) você geralmente levou para dormir?

Número de minutos ___________________

3. Durante o último mês, quando você geralmente levantou?

Hora usual de levantar ____________________

4. Durante o último mês, quantas horas de sono você teve? (Este pode ser diferente do número

de horas que você ficou na cama).

Horas de sono por noite _____________________

Para cada uma das questões restantes, marque a melhor (uma) resposta. Por favor,

responda a todas as questões.

5. Durante o último mês, com que frequência você teve dificuldade de dormir porque você...

(a) Não conseguiu adormecer em até 30 minutos

( ) Nenhuma no último mês ( ) Menos de 1 vez/ semana

( ) 1 ou 2 vezes/ semana ( ) 3 ou mais vezes/ semana

(b) Acordou no meio da noite ou de manhã cedo

( ) Nenhuma no último mês ( ) Menos de 1 vez/ semana

( ) 1 ou 2 vezes/ semana ( ) 3 ou mais vezes/ semana

(c) Precisou levantar para ir ao banheiro

( ) Nenhuma no último mês ( ) Menos de 1 vez/ semana

( ) 1 ou 2 vezes/ semana ( ) 3 ou mais vezes/ semana

(d) Não conseguiu respirar confortavelmente

( ) Nenhuma no último mês ( ) Menos de 1 vez/ semana

( ) 1 ou 2 vezes/ semana ( ) 3 ou mais vezes/ semana

(e) Tossiu ou roncou forte

( ) Nenhuma no último mês ( ) Menos de 1 vez/ semana

( ) 1 ou 2 vezes/ semana ( ) 3 ou mais vezes/ semana

(f) Sentiu muito frio

( ) Nenhuma no último mês ( ) Menos de 1 vez/ semana

( ) 1 ou 2 vezes/ semana ( ) 3 ou mais vezes/ semana

Page 35: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

35

(g) Sentiu muito calor

( ) Nenhuma no último mês ( ) Menos de 1 vez/ semana

( ) 1 ou 2 vezes/ semana ( ) 3 ou mais vezes/ semana

(h) Teve sonhos ruins

( ) Nenhuma no último mês ( ) Menos de 1 vez/ semana

( ) 1 ou 2 vezes/ semana ( ) 3 ou mais vezes/ semana

(i) Teve dor

( ) Nenhuma no último mês ( ) Menos de 1 vez/ semana

( ) 1 ou 2 vezes/ semana ( ) 3 ou mais vezes/ semana

(j) Outra(s) razão (ões), por favor, descreva:

___________________________________________________________________

Com que frequência, durante o último mês, você teve dificuldade para dormir devido a essa

razão?

( ) Nenhuma no último mês ( ) Menos de 1 vez/ semana

( ) 1 ou 2 vezes/ semana ( ) 3 ou mais vezes/ semana

6. Durante o último mês, como você classificaria a qualidade do seu sono de uma maneira

geral?

Muito boa ( )

Boa ( )

Ruim ( )

Muito ruim ( )

7. Durante o último mês, com que frequência você tomou medicamento (prescrito ou „„por

conta própria‟‟) para lhe ajudar a dormir?

( ) Nenhuma no último mês ( ) Menos de 1 vez/ semana

( ) 1 ou 2 vezes/ semana ( ) 3 ou mais vezes/ semana

8. No último mês, com que frequência você teve dificuldade de ficar acordado enquanto

dirigia, comia ou participava de uma atividade social (festa, reunião de amigos, trabalho,

estudo)?

( ) Nenhuma no último mês ( ) Menos de 1 vez/ semana

( ) 1 ou 2 vezes/ semana ( ) 3 ou mais vezes/ semana

9. Durante o último mês, quão problemático foi para você manter o entusiasmo (ânimo) para

fazer as coisas (suas atividades habituais)?

Nenhuma dificuldade ( )

Um problema leve ( )

Um problema razoável ( )

Um grande problema ( )

Fonte: BERTOLAZI, A. N.; FAGONDES, S. C.; HOFF, L. S.; DARTORA, E.G.; MIOZZO,

C. S.; BARBA, M. E. F.; MENNA-BARRETO, S. S. Validation of the Brazilian Portuguese

version of the Pittsburgh Sleep Quality Index. Sleep Medicine, 2010. Disponível

em:<http://www.mendeley.com/research/validation-brazilian-portuguese-versionpittsburgh-

sleep-quality-index/#>. Acesso em: 25 ago. 2012.

Page 36: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

36

Anexo C – Escala de Sonolência de Epworth (ESS)

ESCALA DE SONOLÊNCIA DE EPWORTH

Qual possibilidade de você cochilar ou adormecer nas

seguintes situações?

Situações:

Chance de cochilar - 0 a 3:

0 - nenhuma chance de cochilar

1 - pequena chance de cochilar

2 – moderada chance de cochilar

3 - alta chance de cochilar

1. Sentado e lendo.

2. Vendo televisão.

3. Sentado em lugar público sem atividades como sala de

espera, cinema, teatro, igreja.

4. Como passageiro de carro, trem ou metro andando por

1 hora sem parar.

5. Deitado para descansar a tarde.

6. Sentado e conversando com alguém.

7. Sentado após uma refeição sem álcool.

8. No carro parado por alguns minutos no durante

trânsito.

Total

Dez ou mais pontos – sonolência excessiva que deve ser investigada

Fonte: JOHNS, M. W. A new method for measuring daytime sleepiness: the Epworth

sleepiness scale. Sleep, v. 14, n. 6, p. 540-5,1991.

Page 37: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

37

Anexo D-Normas para submissão de artigos à Revista Conscietiae Saúde

ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO DOS ARTIGOS

Elementos dos artigos Artigos originais: título em português ou espanhol e inglês, autores, resumo e descritores em português

ou espanhol e inglês, introdução, materiais e método, resultados, discussão, conclusões,

agradecimentos e referências. Os artigos devem ter entre 14 mil e 28 mil toques (caracteres + espaço). As referências devem ter no mínimo 20, e máximo30 citações; Artigos de relatos de caso: Título em

português ou espanhol e inglês, autores, resumo e descritores em português ou espanhol e inglês,

introdução, materiais e método, resultados, discussão, conclusões, agradecimentos e referências. Devem ter entre 10 mil e 14 mil toques (caracteres + espaço). As referências devem ter no

mínimo 10, e máximo20 citações; Artigos de revisão de literatura: Título em português ou espanhol e

inglês, autores, resumo e descritores em português ou espanhol e inglês, introdução, materiais e

método, resultados, discussão, conclusões, agradecimentos e referências. Devem ter entre 10 mil e 14 mil toques (caracteres + espaço). As referências devem ter no mínimo 20, e máximo30 citações.

3.1 Página 1 – Página de rosto

A primeira página do artigo deve conter: (A) o título completo na língua original e em inglês; (B) um título abreviado não superior a 8 palavras na língua original e inglês, (C) Endereço científico onde o

projeto foi executado; (D) Nomes completos dos autores – ordenados conforme contribuição de cada

um, e a sequência indicada com número sobrescrito no último sobrenome de cada autor, de acordo com seus os dados complementares; (F) Nome completo, endereço, telefone e e-mail do autor

correspondente.

Dados complementares – os autores devem informar sua principal titulação acadêmica, cargo(s) atual

(is) que ocupa(m) e instituição (ções) – inclusive sua(s) localização (ções) contendo cidade, estado e o país –, a que esteja(m) vinculado(s). Os dados de cada autor devem ser agrupados, organizados em

ordem crescente e a sequência indicada com números sobrescritos à margem esquerda no início da

primeira linha. Se dois ou mais autores tiverem todas as informações complementares idênticas receberão o mesmo número sobrescrito da sequência dos dados à direita de seus nomes, no campo

“Nomes completos dos autores” (D). Os autores devem ter participado suficientemente no trabalho

para assumir responsabilidade pública por partes específicas do conteúdo. Pessoas que contribuíram e

que não atendam os critérios de autoria deverão ser listadas na seção de agradecimentos.

3.2 Página 2

Os textos devem ser digitados em Word, fonte Time New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5, alinhamento à esquerda e sem recuo de parágrafo; Título completo em português ou espanhol e inglês

no máximo 12 palavras; Título resumido em português ou espanhol e inglês no máximo 8 palavras,

resumo em português ou espanhol e inglês; descritores em português ou espanhol e inglês. O resumo e o abstract devem ser estruturados em Introdução, Objetivos, Métodos, Resultados, e Conclusões e

devem apresentar os pontos principais do texto de forma sintetizada, destacando as considerações

emitidas pelos autores, não devendo se referir à literatura e não conter abreviaturas, exceto aquelas

entendidas universalmente. O resumo e o abstract devem ter no mínimo 100 e no máximo, 150 palavras; os descritores e key words: correspondem às palavras ou expressões que identificam o

conteúdo do artigo. O número desejado é no mínimo três e no máximo cinco. Para determinação dos

descritores, deverá ser consultada a lista de Descritores em Ciências da Saúde – DeCs, no seguinte endereço eletrônico: http://decs.bvs.br

3.4 Página 3

O texto deve ser organizado nas seguintes seções: Introdução, Material e métodos, Resultados, Discussão, Conclusão, Agradecimentos, Referências, tabelas e figuras. Para as padronizações das

abreviaturas os autores devem seguir as orientações do Council of Biology Editors Style Manual, 6th

edition. Todas as abreviaturas devem ser definidas, quando utilizados pela primeira vez. Os trabalhos

devem ser sucintos. Introdução: deve atualizar o leitor sobre o conhecimento existente sobre o assunto, porém, não deve

Page 38: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

38

descrever material muito conhecido e publicado anteriormente, mas sim, citá-los como referências. Ela

é a apresentação geral do tema e deve conter a definição da proposta do estudo e justificativa da

escolha; a limitação da pesquisa em relação ao campo e período abrangidos. Deve estabelecer, com clareza, a hipótese do trabalho e o ponto de vista sob o qual o assunto será tratado, citando somente

referências pertinentes; o relacionamento da pesquisa com temas afins da mesma área. Além disso,

deve explicitar os objetivos e finalidades do estudo, com especificação dos aspectos que serão ou não

abordados, entretanto não pode incluir dado ou conclusões da pesquisa em questão; Material e métodos: devem oferecer, de forma resumida e objetiva, informações que permitam que o

estudo seja repetido por outros pesquisadores. Métodos publicados devem ser referenciados e

discutidos brevemente, exceto se modificações tiverem sido feitas. Indicar as metodologias estatísticas utilizadas;

Resultados: apresentar, em sequência lógica, os resultados, tabelas e ilustrações. Não repetir todos os

dados das tabelas e ilustrações; enfatizar, somente, as observações importantes. Utilizar o mínimo possível de tabelas e ilustrações;

Discussão: enfatizar os aspectos novos e importantes do estudo e as conclusões resultantes. Não

repetir, em detalhes, nem os dados citados na introdução, nem os resultados; Relatar observações de

outros estudos relevantes e apontar as implicações de seus achados e suas limitações. Conclusão: quando houver, deve ser pertinente aos objetivos propostos e justificados nos próprios

resultados obtidos. Nela, a hipótese do trabalho deve ser respondida.

Agradecimentos: se houver, devem ser sintéticos e concisos. Agradecer àqueles que contribuíram, de maneira significativa, para o estudo. Especificar auxílios financeiros, citando o nome da organização

de apoio de fomento e o número do processo;

Referências: a exatidão das referências é de responsabilidade dos autores. ConScientiae Saúde

adota Vancouver Style. As referências devem obedecer à Uniform requirements for manuscripts

submitted to Biomedical Journals – Vancouver, disponível no seguinte endereço

eletrônico:http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html. Citar as referências no texto com algarismos arábicos sobrescritos, em ordem de aparição, sem parênteses, com o seguinte formato:

referência antes dos sinais de pontuação (,;:.) ou depois de palavra anterior, sem espaçamento e

sobrescrito (exemplo: diabetes, hypertension1,2 e alcoholism4-9 são problemas médicos complexos10). Listar os nomes dos seis primeiros autores do trabalho; excedendo esse número, usar a

expressão et al.; As abreviaturas dos títulos dos periódicos internacionais citados seguem o Index

Medicus/ MEDLINE, e as dos títulos nacionais, LILACS e BBO (Bibliografia Brasileira de

Odontologia); Não incluir, na lista de referências, comunicações pessoais e materiais bibliográficos

sem data de publicação.

Exemplos de referências:

Livro

Melberg JR, Ripa LW, Leske GS. Fluoride in preventive dentistry: theory and clinical applications.

Chicago: Quintessence; 1983.

Capítulo de livro

Verbeeck RMH. Minerals in human enamel and dentin. ln: Driessens FCM, Woltgens JHM, editors.

Tooth development and caries. Boca Raton: CRC Press; 1986. p. 95-152.

Artigo de periódico

Page 39: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

39

Veja KJ, Pina I, Krevsky B. Heart transplantation is associated with an increased risk for

pancreatobiliary disease. Ann Intern Med. 1996; 124 (11):980-3.

Wenzel A, Fejerskov O. Validity of diagnosis of questionable caries lesions in occlusal surfaces of

extracted third molars. Caries Res. 1992; 26:188-93.

Artigos com mais de seis autores

Citam-se até os seis primeiros seguidos da expressão “et al.”

Parkin DM, Clayton D, Black RJ, Masuyer E, Friedl HP, Ivanov E et al. Childhood -leukaemia in

Europe after Chernobyl: 5 years follou-up. Br J Cancer. 1996; 73:1006-12.

Artigo sem autor

Seeing nature through the lens of gender. Science. 1993;260:428-9.

Volume com suplemento e/ou número especial

Davidson CL. Advances in glass-ionomer cements. J Appl Oral Sci. 2006;14(sp. Issue):3-9.

Fascículo no todo

Dental Update. Guildford 1991 Jan/Feb; 18(1).

Anais de congressos, conferências e congêneres.

Damante JH, Lara VS, Ferreira Jr O, Giglio FPM. Valor das informações clínicas e radiográficas no

diagnóstico final. Anais X Congresso Brasileiro de Estomatologia; 1-5 de julho 2002; Curitiba, Brasil.

Curitiba, SOBE; 2002.

Bengtsson S, Solheim BG. Enforcement of data protection, privacy and security in medical

informatics. In: Lun KC, Degoulet P, Piemme TE, Rienhoff O, editors. MEDINFO 92. Proceedings of

the 7th World Congress of Medical Informatics; 1992 Spt 6-10; Geneva, Switzerland. Amsterdam:

North-Holland; 1992. p. 1561-5.

Tabelas e Figuras

Tabelas: devem ser incorporadas ao documento principal, após o final da lista de referência, e sua posição, no corpo do texto, indicada entre parênteses. Elas devem ser construídas usando o recurso

tabela no processador de texto ou usando um programa de planilha, como o Excel®, deve ser

numerado por ordem de aparecimento no texto com algarismos arábicos, possuir um título e, se necessário, uma legenda explicativa. Todas as tabelas devem ser referidas e sucintamente descritas no

texto. Sob nenhuma circunstância deve-se repetir uma tabela de dados que são apresentados em uma

ilustração. As medidas estatísticas de variação (ou seja, desvio-padrão, erro padrão) devem ser identificadas, e decimais, em dados tabulares devem ser restrito aqueles com significância estatística e

matemática.

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40

Figuras: fotografias, ilustrações, gráficos, desenhos, gráficos de linhas, etc, são todos definidos como

figuras. As figuras deverão ser numeradas, consecutivamente, em algarismos arábicos na ordem de

aparecimento no texto. Não incorporar figuras no documento principal, contudo elas devem ter sua posição indicada entre parênteses. As ilustrações fotográficas devem ser de qualidade profissional em

formato JPG ou TIF (300 DPIs de resolução e 10 cm de largura), devem ser claras, mesmo após a

redução do tamanho para a publicação e ressalta-se que elas serão publicadas em preto e branco.

Legendas:

As legendas devem ser incorporadas na parte inferior das tabelas e figuras e devem ser descritivas,

permitindo a interpretação de tabelas e figuras, sem referência ao texto.

Recomendamos que o autor efetue um checklist (antes de enviar o artigo à revista):

Solicite a um profissional da área que aprecie seu artigo;

Revise cuidadosamente o trabalho com relação às normas solicitadas: tamanho da

fonte, formatação, figuras, citação no corpo do texto e referências;

Verifique se todos os autores citados constam nas referências no final do trabalho.

Itens de verificação para submissão:

Como parte do processo de submissão, autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão

com todos os itens listados a seguir. Serão devolvidas aos autores as submissões que não estiverem de

acordo com as normas.

A contribuição é original e inédita e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; O

artigo atende a todos os aspectos normativos descritos em "Diretrizes para autores".

Um formulário de transferência de direitos autorais, assinado por todos os autores, deve ser inserido

no SEER. Todos os relacionamentos financeiros ou outros que possam levar a um conflito de interesse devem ser informados no formulário de transferência de direitos autorais. Se o editor considerar esse

conflito de interesse relevante para o artigo, uma nota de rodapé será adicionada para mostrar a

participação acionária ou a afiliação com a empresa comercial identificada.

Assim que os autores tiverem certeza de que o manuscrito está em conformidade com o formato da

revista, devem acessar o site www.uninove.br/revista saúde. O SEER guiará os autores no processo de submissão de manuscritos para que eles insiram as informações de seu trabalho nos campos

específicos. O Editor será automaticamente notificado e enviará um e-mail confirmando o recebimento

da submissão. O trâmite editorial poderá ser acompanhado e estará disponível aos autores em todos os

momentos pelo SEER.

ConScientiae Saúde

ISSN da versão impressa: 1677-1028

ISSN da versão online: 1983-9324

Disponível em: http://www.uninove.br/revistasaude, Acesso em: 25 maio 2014.

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41

Anexo E- Parecer Consubstanciado do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP)

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Page 43: CAPACIDADE FUNCIONAL, PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS E …

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Anexo F- Registro de aprovação do projeto do SIE

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Anexo G-Ficha de triagem (Questionário do sono-ISSM)

QUESTIONÁRIO DE SONO

Por favor, responda as perguntas abaixo para melhor compreensão do seu distúrbio do sono.

As questões, salvo orientação em contrário, devem ser respondidas com base nos últimos seis

meses.

Nome:

Idade: Peso: Altura: Data de Nascimento:

Endereço:

Telefone:

Profissão:

Encaminhado pelo (a) Dr.(a):

PA:

SpO2:

FC:

FR:

Circunferência da cintura:

Circunferência do quadril:

Relação cintura/quadril:

Circunferência abdominal:

Circunferência do pescoço:

01 - A que horas você habitualmente se deita nos dias de semana? ____hs ____min.

02 - E nos fins-de-semana? ____hs ____min.

03 - Quanto tempo você demora em dormir após ter se deitado? ____hs ____min.

04 - Você tem tido dificuldade para começar a dormir? ( )Sim ( ) Não

Após deitar-se Você:

05 - Fica pensando nos seus problemas? ( )Sim ( ) Não

06 - Sente-se triste ou deprimido? ( ) Sim ( ) Não

07 - Sente tensão muscular? ( ) Sim ( )Não

08 - Sente medo de não conseguir dormir? ( ) Sim ( )Não

09 - Sente a sensação de estar paralisado? ( )Sim ( )Não

10 - Sente mal estar nas pernas em repouso, à noite,

E que alivia com o movimento? ( )Sim ( )Não

11 - Têm algum tipo de sensação de ver ou ouvir coisas como se fosse um sonho,

embora sabendo que está acordado? ( )Sim ( )Não

12 - Tem algum tipo de dor? ( )Sim ( )Não

13 - Quantas horas você dorme habitualmente? (__)h (__)min.

14 - Você costuma acordar-se durante a noite? ( )Sim ( )Não

15 - Quantas vezes você acorda?____vezes

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16 - Você costuma levantar-se durante a noite?( )Sim ( )Não

17 - Quantas vezes você levanta durante a noite?____vezes

Seu sono é perturbado por:

18 - Calor? ( )Sim ( )Não

19 - Frio? ( )Sim ( )Não

20 - luz? ( )Sim ( )Não

21 – barulho? ( )Sim ( )Não

Com que frequência Você acorda devido a:

22 – Ataques de asma? ( )Raro ( )Frequente ( )Muito Frequente

23 - Tosse persistente? ( )Raro ( )Frequente ( )Muito Frequente

24 - Falta de fôlego ( )Raro ( )Frequente ( )Muito Frequente

25 - Ardência no estômago ou na garganta? ( )Raro ( )Frequente ( )Muito Frequente

26 - Fome? ( )Raro ( )Frequente ( )Muito Frequente

27 - Sede? ( )Raro ( )Frequente ( )Muito Frequente

28-Quantas vezes Você levanta à noite para urinar? ____vezes

29 - Você ronca? ( )Sim ( )Não

30 - Você tem congestão nasal? (nariz trancado) ( )Sim ( )Não

31 - Você tem paradas respiratórias durante o sono? ( )Sim ( )Não

32- Você transpira muito dormindo? ( )Sim ( )Não

Enquanto dorme, Você:

33 - Fala? ( )Sim ( )Não

34 - Caminha? ( )Sim ( )Não

35- Range os dentes? ( )Sim ( )Não

36 - Acorda com sonhos violentos, gritando e confuso? ( )Sim ( )Não

37 - Têm sacudidas bruscas nas pernas? ( )Sim ( )Não

38 - Tem convulsões? ( )Sim ( )Não

39 - Acorda durante a noite com dor de cabeça? ( )Sim ( )Não

40 - Acorda por causa de dor? ( )Sim ( )Não

Se respondeu Sim à questão anterior, que tipo de dor?

41- No peito? ( ) Sim ( )Não

42 - No estômago? ( )Sim ( )Não

43 - Nas costas, músculos, articulações? ( )Sim ( )Não

44 - Outra? ( )Sim ( )Não

Pela manhã Você acorda:

45 – Normalmente a que horas? (___)h (___)min

46 - Com dor de cabeça? ( )Sim ( )Não

47- Com sensação de que não descansou durante o sono? ( )Sim ( )Não

48 - Sentindo-se paralisado? ( )Sim ( )Não

49 - Ouvindo ou vendo coisas, embora sabendo que está acordado?( )Sim ( )Não

50 - Você tem ataques incontroláveis de sono? (Por exemplo, dorme

enquanto fala com alguém, come, dirige, assiste TV ou lê) ( )Sim ( )Não

51 - Você já teve acidentes de trabalho devido à sonolência ou fadiga?( )Sim ( )Não

52 - Você Já teve acidentes de trânsito devido à sonolência ou fadiga?( )Sim ( )Não

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53 - Quantas vezes você “sesteia” durante o dia?____vezes

54 - Após cada “sesta” Você se sente bem? ( )Sim ( )Não

55 - Você costuma ter sonhos nos períodos das “sestas”? ( )Sim ( )Não

56 - Você tem episódios de fraqueza muscular súbita quando ri,

fica bravo ou em qualquer outra situação emocional? ( )Sim ( )Não

57 - Você tem sentido alteração de memória? ( )Sim ( )Não

58 - Você tem se sentido mais agressivo ou impaciente? ( )Sim ( )Não

59 - Você sente que seu interesse por sexo tem diminuído?

(Se não pratica sexo, não responda esta questão) ( )Sim ( )Não

Quantas dessas bebidas Você consome: nas 24 horas 2h antes de dormir

60 - Copos de cerveja __________ _______________

61 - Copos de vinho __________ _______________

62 - Doses de uísque/cachaça __________ _______________

63 - Café __________ _______________

64- Chimarrão (quantas vezes) __________ _______________

65 - Chá ___________ _______________

66 - Refrigerante __________ _______________

67 -Cite os remédios que você toma:

68 - Cite as cirurgias que Você fez desde criança até hoje:

69 - Cite os problemas de saúde que Você já teve:

Seus pais tiveram ou têm:

70 - Diabete ( )Sim ( )Não

Qual:

71 - Doenças cardíacas ( )Sim ( )Não

Qual:

72 - Câncer ( )Sim ( )Não

Qual:

73 - Doenças pulmonares ( )Sim ( )Não

Qual:

74 - Ronco ( )Sim ( )Não

75 - Artrite ( )Sim ( )Não

76 - Doenças mental ( )Sim ( )Não

Qual:

77 - Pressões alta ( )Sim ( )Não

78 - Derrame ( )Sim ( )Não

79 - Insônia ( )Sim ( )Não

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Anexo H-Escala de Borg Modificada

Escala de Borg Modificada

0 Nenhuma 0,5 Muito, muito leve 1 Muito leve 2 Leve 3 Moderada 4 Pouco intensa 5 Intensa 6 7 Muito intensa 8 9 Muito, muito intensa 10 Máxima

Fonte: http://www.scielo.br/img/revistas/ape/v21n3/pt14_q1.gif