capacidade civil

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Capacidade Civil Segundo a jurisprudência do STJ, não será necessária a interdição prévia para que seja anulado negócio jurídico a ela anterior praticado por aquele que sofra de insanidade mental, desde que esta já exista no momento em que tiver sido realizado o negócio jurídico. A capacidade é, além de elemento essencial, condição de validade do negócio jurídico, pelo que comprovada a incapacidade do agente no momento da realização do negócio jurídico, tem-se por viciado o consentimento dado e, consequentemente, nulo o ato jurídico realizado, mesmo que anterior a sentença de interdição”. Art. 5º, CC-02→A menoridade cessa aos dezoito anos completos , quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. PU→Cessará, para os menores, a incapacidade: V– pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. OBS: a emancipação não se adquire, pura e simplesmente, com a celebração de contrato de trabalho, devendo concorrer, como outro requisito, a existência de economia própria, o q descarta, a priori, os contratos de aprendizagem (art. 58, CLT) e os de jornada a tempo parcial (art. 428, CLT), q admitem contratação com remuneração por valores inferiores ao salário mínimo legal.). A teoria natalista, defendida pelo nosso CC/02 estabelece que a personalidade jurídica inicia-se com o nascimento com vida. A ressalva da lei privada acerca da situação do nascituro fez com que surgissem a teoria concepcionista e da personalidade condicional. De acordo com a teoria concepcionista o nascituro possuíria personalidade jurídica, uma vez que esta seria iniciada com a concepção, isto é, antes do nascimento. Já a teoria da personalidade condicional estabelece a ideia inicial da teoria natalista, isto é, a personalidade jurídica se inicia com o nascimento com vida, todavia, adota o entendimento de que o nascituro, mesmo não sendo pessoa, teria seus direitos resguardados, porém, contidos por

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Page 1: Capacidade Civil

Capacidade Civil

Segundo a jurisprudência do STJ, não será necessária a interdição prévia para que seja anulado negócio jurídico a ela anterior praticado por aquele que sofra de insanidade mental, desde que esta já exista no momento em que tiver sido realizado o negócio jurídico. A capacidade é, além de elemento essencial, condição de validade do negócio jurídico, pelo que comprovada a incapacidade do agente no momento da realização do negócio jurídico, tem-se por viciado o consentimento dado e, consequentemente, nulo o ato jurídico  realizado, mesmo que anterior a sentença de interdição”.

Art. 5º, CC-02→A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. PU→Cessará, para os menores, a incapacidade:V– pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.OBS: a emancipação não se adquire, pura e simplesmente, com a celebração de contrato de trabalho, devendo concorrer, como outro requisito, a existência de economia própria, o q descarta, a priori, os contratos de aprendizagem (art. 58, CLT) e os de jornada a tempo parcial (art. 428, CLT), q admitem contratação com remuneração por valores inferiores ao salário mínimo legal.).

A teoria natalista, defendida pelo nosso CC/02 estabelece que a personalidade jurídica inicia-se com o nascimento com vida.A ressalva da lei privada acerca da situação do nascituro fez com que surgissem a teoria concepcionista e da personalidade condicional.De acordo com a teoria concepcionista o nascituro possuíria personalidade jurídica, uma vez que esta seria iniciada com a concepção, isto é, antes do nascimento. Já a teoria da personalidade condicional estabelece a ideia inicial da teoria natalista, isto é, a personalidade jurídica se inicia com o nascimento com vida, todavia, adota o entendimento de que o nascituro, mesmo não sendo pessoa, teria seus direitos resguardados, porém, contidos por condição suspensiva.A maioria da doutrina adota a teoria concepcionista. Todavia, inobstante este fator, em provas objetivas, o ideal é responder que o Brasil adota a teoria natalista, especialmente pela previsão contida no Art. 2º do CC/02.

COMENTÁRIOS LAURO ESCOBAR:

A personalidade civil da pessoa começa com o nascimento, mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro ( art. 2 CC) .PORTANTO OS DIREITOS ASSEGURADOS AO NASCITURO ESTÃO EM ESTADO POTENCIAL, SOB CONDIÇÃO SUSPENSIVA, SÓ TERÃO EFICÁCIA SE NASCER COM VIDA.

1. o estado familiar, que pode ser classificado: - quanto ao matrimônio (solteiro, casado, viúvo, divorciado); - quanto ao parentesco consanguíneo (pai, mãe, filho, avô, irmão, primo, tio, etc);

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 - quanto à afinidade (sogro, sogra, genro, nora, cunhado, etc).Fonte: Prof. Lauro Escobar - ponto dos concursos

de acordo com Carlos Roberto Gonçalves (Direito Civil Esquematizado, 2011, pg. 142), a doutrina majoritária não considera a situação de "companheiro" como estado da pessoa, Estado familiar é o que indica a sua situação na família, em relação ao ma-trimônio(solteiro, casado, viúvo, divorciado) e ao parentesco, por consangui-nida de ou afinidade (pai, filho, irmão, sogro, cunhado etc.). Malgrado os autores em geral NÃO considerem o estado de companheiro, a união estável é reconhe-cida como entidade familiar pela Constituição Federal. Trata-se de situação que produz efeitos jurídicos, conferindo a quem nela se encontra direito a alimentos, a meação, a benefícios previdenciários etc. Trata-se, pois, de qualidade jurídica a que não se pode negar a condição de estado familiar.

Vale destacar o seguinte: O Domicilio do servidor público é necessário, conforme Art. 76 CC/02. Entretanto, CAIO MARIO ressalta a seguinte situação: "O servidor público teria domicílio plúrimo, pois será o local onde exerce suas funções e também a sua residencia, com animo definitivo".

1. Segundo o Livro "Curso de Direito do Trabalho", de Luciano Martinez:

Teoricamente, a lei pode autorizar que, em casos excepcionais, o empregado pratique ato de renúncia do seu direito para abarcar vantagem equivalente. Nesse âmbito há apenas precedentes jurisprudenciais. Na Súmula 51, II, do TST está previsto que, "havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro". Do mesmo modo, nos moldes da Súmula 243 do TST, "a opção do funcionário público pelo regime trabalhista implica a renúncia dos direitos inerentes ao regime estatutário". O mais comum, entretanto, é que a lei admita, em lugar de renúncia, transação de direitos trabalhistas.

2.

TERCEIRIZAÇÃO

TRAB. TEMPORÁRIO

CONTRATO A PRAZO

CLT 443

Regramento Sum 331 do TST Lei 6.019/74 Lei 9.601/98CLT 443 c)

Contrata-sePF ou PJ, por meio de um contrato de prestação de serviços

PJ, que triangula a relação com PF, por contrato de prestação de serviços

Só PF. Previsão obrigatória em ACT/CCT

Só PF.

Direção dos pela empresa pela empresa pelo empregador pelo

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serviços contratadacontratante (tomadora)

empregador

Vínculocom a empresa contratada

com a prestadora. com o empregadorcom o empregador

Responsabilidade pelas obrigações trabalhistas

Primária: empresa contratada eSubsidiária: contratante

Primária: prestadora e Subsidiária: tomadora

Direta do empregador

Direta do empregador

Prazo Sem prazo prefixado Máximo 90 dias

inúmeras prorrogaçõesTermo prefixado, conclusão de serviços específicos ou realização de determinado acontecimento

90 dias (experiência)

Atividade

Meio: Serviços de conservação e limpeza, vigilância, restaurante, dentre outros

Fim: Substituição de pessoal regular ou acréscimo extraordinário de serviço

Fim: serviços específicos

Fim: serviços específicos

Outros: aprendizagem, safrista, prazo determinado da CLT- Máximo 2 anos (CLT), atleta profissional, artista profissional

Caros amigos,

Venho informar aos mais próximos e àqueles os quais tive contato nos últimos tempos e me fizeram um grande bem, que nos meses a seguir eu me ausentarei do facebook a fim de me empenhar melhor em projetos pessoais. Com isso, minha página ficará suspensa. Voltarei assim que possível. Deixo meus contatos, caso precise e quiserem dar um Oiii: [email protected] e cel: 7523-8010 (Tim). Com carinho!!

Contratosestá correto afirmar que o adimplemento é um direito subjetivo do devedor. Tanto assim, que este poderá obrigar o credor a receber o débito através da consignação em pagamentoa) Inadimplemento absoluto: a obrigação foi descumprida e se tornou inútil ao credor (é esta a que a questão se refere); ex: Uma banda é contratada

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para apresentar um show em data determinada, uma vez não cumprida a obrigação não haverá mais interesse por parte do credor.proclama o Enunciado 162, aprovado na III Jornada de Direito Civil promovida pelo CJF: "A inutilidade da prestação que autoriza a recusa da prestação por parte do credor deverá ser aferida objetivamente, consoante o princípio da boa-fé e a manutenção do sinalagma, e não de acordo com o mero interesse subjetivo do credor."b) Inadimplemento relativo (mora): a obrigação não foi cumprida no tempo, lugar ou forma convencionados, mas ainda pode ser útil ao credor. Complemento: solvens é o devedor. Accipiens é o credor

1. RECURSO ESPECIAL Nº 1.051.270 – RS (2008/0089345-5) 

RELATOR : MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃORECORRENTE : BBV LEASING BRASIL S/A ARRENDAMENTO

MERCANTILADVOGADO : HENRIQUE HACKMANN E OUTRO(S)RECORRIDO : MAURO EDUARDO DE ALMEIDA SILVAADVOGADO : JOSÉ ABEL LUIZ

    EMENTADIREITO CIVIL. CONTRATO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL PARA AQUISIÇÃO DE VEÍCULO (LEASING). PAGAMENTO DE TRINTA E UMA DAS TRINTA E SEIS PARCELAS DEVIDAS. RESOLUÇÃO DO CONTRATO. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. DESCABIMENTO. MEDIDAS DESPROPORCIONAIS DIANTE DO DÉBITO REMANESCENTE. APLICAÇÃO DA TEORIA DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL.1. É pela lente das cláusulas gerais previstas no Código Civil de 2002, sobretudo a da boa-fé objetiva e da função social, que deve ser lido o art. 475, segundo o qual “[a] parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos”.2. Nessa linha de entendimento, a teoria do substancial adimplemento visa a impedir o uso desequilibrado do direito de resolução por parte do credor, preterindo desfazimentos desnecessários em prol da preservação da avença, com vistas à realização dos princípios da boa-fé e da função social do contrato.3. No caso em apreço, é de se aplicar a da teoria do adimplemento substancial dos contratos, porquanto o réu pagou: “31 das 36 prestações contratadas, 86% da obrigação total (contraprestação e VRG parcelado) e mais R$ 10.500,44 de valor residual garantido”. O mencionado descumprimento contratual é inapto a ensejar a reintegração de posse pretendida e, consequentemente, a resolução do contrato de arrendamento mercantil, medidas desproporcionais diante do substancial adimplemento da avença.4. Não se está a afirmar que a dívida não paga desaparece, o que seria um convite a toda sorte de fraudes. Apenas se afirma que o meio de realização do crédito por que optou a instituição financeira não se mostra consentâneo com a extensão do inadimplemento e, de resto, com os ventos do Código Civil de 2002. Pode, certamente, o credor valer-se de meios menos gravosos e proporcionalmente mais adequados à persecução do crédito remanescente, como, por exemplo, a execução do título.5. Recurso especial não conhecido.

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O Código Civil de 2002 manteve a necessidade do consentimento do cônjuge para se prestar fiança. Dispõe o art. 1.647, III, CC que, salvo no regime de separação absoluta de bens, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro prestar fiança. Acrescenta o artigo 1.649, CC que a fiança prestada sem a outorga conjugal é ato anulável: "A falta de autorização, não suprida pelo juiz, quando necessária (art. 1.647), tornará anulável o ato praticado, podendo o outro cônjuge pleitear-lhe a anulação, até dois anos depois de terminada a sociedade conjugal". Assim, a fiança deixará de produzir seus efeitos, caso a sua anulabilidade seja decretada por decisão judicial. Havendo a arguição da anulabilidade da fiança dada sem o devido consentimento, essa garantia fidejussória será anulada não apenas quanto à metade do cônjuge que não deu o seu consentimento, mas por inteiro. Ou seja, a fiança deixará de produzir a totalidade de seus efeitos. Nesse sentido é a Súmula 332 do STJ: "A fiança prestada sem autorização de um dos cônjuges implica a ineficácia total da garantia". 

A doutrina define resilição como sendo o desfazimento de um contrato por simples manifestação de vontade, de uma OU de ambas as partes.a) Resilição bilateral ou distrato: trata-se de um novo contrato em que ambas as partes, de forma consensual, acordam pôr fim ao contrato anterior que firmaram. O distrato submete-se às mesmas regras e formas relativas ao contrato (art. 472, CC), produzindo efeitos ex nunc, não podendo prejudicar terceiros de boa-fé.b) Resilição unilateral:há contratos que admitem dissolução pela simples declaração de vontade de uma das partes (também chamada de denúncia vazia). Só ocorre excepcionalmente. Os exemplos clássicos ocorrem no mandato, no comodato e no depósito. Assume a feição de resgate, renúncia ou revogação, produzindo efeitos ex nunc. Quem revoga é o mandante, comodante ou depositante. Quem renuncia é o mandatário, comodatário ou depositário.Textos legais sobre o tema:Art. 472, CC: O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato.Art. 473, CC: A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o permita, opera mediante denúncia notificada à outra parte.

Resolução é o meio de dissolução do contrato em caso de inadimplemento culposo ou fortuito. Quando há descumprimento do contrato, ele deve ser tecnicamente resolvido.

Rescisão é uma palavra com plurissignificados, podendo inclusive ter o significado de resolução em caso de inadimplemento. Há também o sentido de ser a extinção do contrato em caso de nulidade (lesão ou estado de perigo).

Resilição é o desfazimento de um contrato por simples manifestação de vontade, de uma ou de ambas as partes. Ressalte-se que não pode ser confundido com descumprimento ou inadimplemento, pois na resilição as partes apenas não querem mais prosseguir. A resilição pode ser bilateral (distrato, art. 472 , CC ) ou unilateral (denúncia, art. 473 , CC ).

Diante da ocorrência dos vícios redibitórios, o adquirente pode propor dois tipos de ação (não cumuláveis), há um concurso de ações:

a) ação redibitória: rejeição da coisa. As perdas e danos estão referidas no artigo 443.

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Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato.

b) ação estimatória ou ação quanti minoris: abatimento (artigo 442) Art. 442. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente reclamar abatimento no preço.

Os lucros cessantes não se confundem com a perda de uma chance.  O lucro cessante se refere ao que razoavelmente o credor deixou de ganhar, consistindo numa perda de ganho esperável. Já por chance se entende a PROPABILIDADE de se obter um lucro ou de se evitar uma perda, desde que se trate de uma chance SÉRIA e REAL.Espécies de danos:A) danos positivos: são os danos emergentes (aquilo que efetivamente se perdeu);B) danos negativos: são os lucros cessantes (aquilo que razoavelmente se deixará de ganhar);

Há 2 conceitos relacionados à BOA FÉ objetiva:A “supressio” refere-se ao fenômeno da supressão de determinadas relações jurídicas pelo decurso do tempo. A “surrectio”, por sua vez, consagra o fenômeno inverso, ou seja, o surgimento de uma prática de usos e costumes locais. Assim, tanto a “supressio” como a “surrectio” consagram formas perda e aquisição de direito pelo decurso do tempo. O exemplo clássico citado pela doutrina é o do devedor que efetua, reiteradamente o pagamento da prestação em lugar diverso do estipulado no negócio jurídico. Nesse caso há uma presunção “juris tantum” (relativa) de que o credor a ele renunciou, baseado no princípio da boa-fé objetiva. Assim, se o devedor efetuar o pagamento em local diverso do previsto no contrato, de forma reiterada, surge o direito subjetivo de assim continuar fazendo (“surrectio”) – e o credor não poderá contrariá-lo, pois houve a perda do direito (“supressio”).obrigação quesível ou quérable: É aquela que deve ser cumprida no domicílio do devedor, o que constitui regra. Art. 327, caput, do CC:Art. 327. Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias.Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles. O sistema jurídico obrigacional protege o devedor (in favor debitoris). Obrigação portável ou portable: É aquela que deve ser cumprida no domicílio do credor ou de terceiro, o que constitui exceção.O devedor se desloca para o domicílio de credor ou de terceiro.Art. 327. Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias.Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles

o art. 475, do CC: "A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos." Isto é, a responsabilidade, nesse caso, é objetiva, e em qualquer caso caberá perdas e danos.

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A cláusula “solve et repete” decorre INCLUSIVE do próprio princípio da autonomia da vontade. Ou seja, admite-se a validade de cláusula contratual que restrinja o direito de as partes se utilizarem do que constante no art. 476 (“exceptio non adimpleti contractus”). Pela cláusula “solve et repete” o contratante obriga-se a cumprir a sua obrigação, mesmo diante do descumprimento da do outro, resignando-se a, posteriormente, voltar-se contra este, para pedir o cumprimento ou as perdas e danos (Carlos Roberto Gonçalves). Trata-se na verdade da RENÚNCIA ao direito de opor a exceção do contrato não cumprido, sendo encontrada em alguns contratos administrativos, por exemplo

Questão 14