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Não se pode servir a Deus e a Mamon Capítulo XVI do Evangelho Segundo Espiritismo

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No se pode servir a Deus e a Mamon

No se pode servir a Deus e a MamonCaptulo XVI do Evangelho Segundo Espiritismo1

No se pode servir a Deus e a MamonO sentido da palavra Mamon relaciona-se as coisas materiais, aos prazeres desequilibrados que afetam os nossos sentimentos espirituais, que so os nicos capazes de nos levar a felicidade.

Mamon, contudo, no era o nome de uma divindade e sim um termo de origem hebraica que significa dinheiro, riqueza, ou bens materiais.Ao proclamar que no se pode servir a Deus e s riquezas, o Mestre reporta-se ao problema do apego. bem prprio das tendncias humanas que o indivduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar. E, quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensvel se faz s misrias alheias.

Ao proclamar que no se pode servir a Deus e s riquezas, o Mestre reporta-se ao problema do apego. bem prprio das tendncias humanas que o indivduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar. E, quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensvel se faz s misrias alheias.

O apego no nos deixa preticar a caridade e Fora da caridade no h salvao.

3No se pode servir a Deus e a MamonEnto, complica-se, porque, ao invs de servir-se da riqueza para aproximar-se de Deus, afasta-se de Deus por servir riqueza.

O desapego aos bens terrenos consiste em apreciar a riqueza em seu justo valor, sabendo usufruir dela em benefcio de todos e no somente para si.O homem, sendo o fiel depositrio, o administrador dos bens que Deus lhe depositou nas mos, ter que prestar contas rigorosas do emprego que dele fizer, por seu livre arbtrio.4Parbola dos Talentos

Est visto que o senhor, a, Deus; os servos somos ns, a Humanidade; os talentos so os bens e recursos que a Providncia nos outorga para serem empregados em benefcio prprio e no de nossos semelhantes; o tempo concedido para a sua movimentao a existncia terrena. Em um segundo plano podemos achar a distribuio injusta.

5Parbola dos TalentosA distribuio de talentos em quantidades desiguais, ao contrrio do que possa parecer, nada tem de arbitrria nem de injusta: baseia-se na capacidade de cada um, adquirida antes da presente encarnao, em outras jornadas evolutivas.

Os que recebem cinco talentos so espritos j mais experimentados, mais vividos, que aqui reencarnam para misses de repercusso socialOs que recebem dois, so destinados a tarefas mais restritas, de mbito familiar;E os que recebem um no tm outra responsabilidade seno a de promoverem o progresso espiritual de si mesmos, mediante a aquisio de virtudes que lhes faltam.Nota-se, aqui, a aplicao daquele outro ensino do Mestre:

6Parbola dos Talentos"Muito ser pedido a quem muito foi dado" Os servos que fizeram que os talentos se multiplicassem representam os homens que sabem cumprir a vontade de Deus, empregando bem a fortuna, a cultura, o poder, a sade ou os dons que possuem. O servo que deixou improdutivo o talento, falhando na incumbncia que lhe fora cometida, simboliza os homens que perdem as oportunidades ensejadas pela Providncia para o seu adiantamento espiritual, oportunidades essas que lhes chegam atravs de diversas formas:

7Parbola dos Talentosuma enfermidade a ser sofrida com pacinciaum grande dissabor a ser recebido sem desesperoum filho rebelde a ser tratado com especial atenoUma injustia a ser toleradaAs vicissitudes da vida bem suportadas8Salvao dos ricosSe queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, d-o aos pobres e ters um tesouro no cu. Depois, vem e segue-me.

Jesus no pretende estabelecer com isso que cada um se desfaa do que possui, e que a salvao s se consegue a esse preo. Ele quer mostrar que o amor possessivo aos bens materiais um obstculo ao progresso espiritual. E ante o apego do moo aos seus muitos bens, acrescentou a clebre frase

9Salvao dos ricos mais fcil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Cus."

10Salvao dos ricosNo so os bens em si que se constituem na fonte de muitos males, mas o abuso do seu emprego

exemplos de maus emprego dos bens Talentos11Parbola do Avarento...E direi a minha alma: Minha alma, tens de reserva muitos bens para longos anos; repousa, come, bebe, goza. Mas Deus, ao mesmo tempo, disse ao homem: Que insensato s! Esta noite mesmo tomar-te-o a alma; para que servir o que acumulaste?Interpretando essas lies segundo a letra e no segundo o esprito, poderia se chegar a concluso equivocada ser a riqueza um obstculo para a salvao dos que a possuem.

12Utilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da misriaA forte linguagem evanglica se destina a chamar a ateno dos homens para os riscos dessa perigosa prova que a posse de abundantes bens materiais, prova mais difcil do que a misria, pelas tentaes que oferece e a fascinao que exerce. a riqueza o supremo excitante do orgulho, do egosmo e da sensualidade, o lao mais poderoso que prende o homem Terra. Os que passam da misria fortuna, muitas vezes esquecem-se rapidamente da sua antiga posio, tornando-se insensveis, egostas e fteis.

Ao dizer ao jovem que se desfizesse dos seus bens para segui-lo, no quis Jesus estabelecer o princpio absoluto da necessidade do despojamento desses bens para alcanar o progresso espiritual, mas ensinar o desapego s riquezas materiais e, em ltima anlise, aplicar o mandamento supremo da caridade.

13Utilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da misria

Salvao

No Se a riqueza somente males houvesse de produzir, Deus no a teria posto na Terra. Compete ao homem faz-la produzir o bem. Se no um elemento direto de progresso moral, , sem contestao, poderoso elemento de progresso intelectual.14Utilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da misriaCom efeito, o homem tem por misso trabalhar pela melhoria material do planeta. Vamos a alguns exemplos:15Utilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da misriaCharles Darwin Mentor da teoria da Evoluo

Utilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da misria

Allan kardecCodificador da doutrina espritaUtilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da misriaSantos Dumont Inventor do Avio

Utilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da misriaIrineu Evangelista de SouzaBaro de Maua

Provas da riqueza e da misriaPor que no so igualmente ricos todos os homens?No o so por uma razo muito simples: por no serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sbrios e previdentes para conservar. EvoluoA verdadeira propriedadeO homem s possui em plena propriedade aquilo que lhe dado levar deste mundo.IntelignciaQualidades MoraisExperinciaPortanto, a verdadeira riqueza, a soma dos conhecimentos e das qualidades morais armazenadas em cada um de ns.E tudo pertence a Deus! Nem mesmo o nosso corpo nos pertence este nos concedido a ttulo de emprstimo.21Desprendimento dos bens terrenosQuer fortuna vos tenha vindo da vossa famlia, quer a tenhais ganho com o vosso trabalho, h uma coisa que no deveis esquecer nunca: que tudo promana de Deus, e tudo retorna a Deus.

a caridade, santa e salutar virtude que ensina o rico a dar sem ostentao, para que o pobre receba sem baixeza. 22EmmanuelLembra-te de que amanh restituirs vida o que a vida te emprestou, em nome de Deus, e que os tesouros de teu esprito sero apenas aqueles que houveres conquistado em teu prprio benefcio, no campo de educao e das boas obras.Sedes PerfeitosCaptulo XVIIPrximo encontro2416-1.2 No se pode servir a Deus e a Mamonnull122028.2616-6 Parbola dos talentosnull170674.84