cansat 2014 - escola secundaria santa maria -
DESCRIPTION
ÂTRANSCRIPT
CANSAT - Portugal Contrato de leitura - 10º ano
Turma A 2013-2014
Luís Freitas 10º A nº 15 CANSAT – Portugal 1
Fevereiro de 2014
Trabalho de pesquisa CANSAT – Portugal
Luís Freitas 10º A nº 15 CANSAT – Portugal
2
Conteúdo 1. Satélites. ....................................................................................................................... 3
1.1 Tipos de satélites. ................................................................................................ 4
1.1.1 Satélites de comunicação. ............................................................................... 4
1.1.2 Satélites meteorológicos. ............................................................................. 4
1.1.3 Satélites astronómicos. ................................................................................ 5
1.1.4 Estações espaciais. ......................................................................................... 5
1.1.5 Satélites militares. ........................................................................................ 6
2. Telemetria. ................................................................................................................... 6
3. Arduíno. ......................................................................................................................... 8
Luís Freitas 10º A nº 15 CANSAT – Portugal
3
1. Satélites. Um satélite artificial é qualquer corpo feito pelo homem e colocado em
órbita ao redor da Terra ou de qualquer outro corpo celeste1. Até hoje já
foram efetuados milhares de lançamentos desses corpos ao espaço, mas a
maioria já está desativada. Quando ocorrem falhas no lançamento ou no
próprio satélite, partes dos mesmos podem ficar orbitando o planeta por
tempo indefinido, formando o lixo espacial2. Tecnicamente, esses objetos
também são satélites, embora o termo por si só seja usado para se referir
ao aparelho que foi colocado em órbita para exercer uma função específica.
Apesar dos satélites terem as mais variadas funções, geralmente eles
possuem partes em comum. Todos precisam de energia, por isso a maioria
conta com painéis solares e também antenas para comunicação, através das
quais é feita a emissão e receção de dados. A grande maioria dos satélites
operacionais em órbita é destinada a telecomunicações, por meio da
transmissão de sinal de TV, rádio, ligações telefónicas e outros serviços. A
principal vantagem da utilização dos satélites é a cobertura global que pode
oferecer.
Dependendo da função, os satélites são colocados em órbitas de
diferentes altitudes e formatos. Os satélites de comunicação, por exemplo,
encontram-se principalmente na órbita geoestacionária3, a uma altitude de
cerca de trinta e seis mil quilómetros, enquanto satélites que fotografam a
superfície do planeta ficam entre cem e duzentos quilómetros acima da
superfície. Por vezes é possível observar um satélite a olho nu quando este
reflete a luz solar, o que faz com que pareça uma estrela vista da Terra. A
lua e outros planetas do sistema solar possuem satélites artificiais em
órbita, enviados para estudar as características físicas desses corpos.
1 Termo que designa qualquer entidade física existente no espaço sideral. 2 Detritos espaciais são objetos criados pelos humanos e que se encontram em órbita ao redor da Terra, mas
que não desempenham mais nenhuma função útil. 3 Uma órbita é considerada geoestacionária quando esta órbita é circular e se processa exatamente sobre o
equador da Terra, nos pontos de latitude zero e a sua rotação acompanha exatamente a rotação da Terra.
Luís Freitas 10º A nº 15 CANSAT – Portugal
4
1.1 Tipos de satélites.
1.1.1 Satélites de comunicação.
São utilizados para a transmissão do sinal de rádio, televisão
e telefone, além da comunicação entre aviões e navios por todo o
mundo.
1.1.2 Satélites meteorológicos.
Têm como função principal fornecer dados e imagens que
permitem monitorar e prever as condições meteorológicas do
planeta. Existem basicamente dois tipos de satélites
meteorológicos: os que se encontram em órbita geoestacionária e
os que estão em órbita polar4.
4 Um satélite em órbita polar passa sobre ambos os polos do planeta em cada uma de suas revoluções. Desta
forma, a órbita tem uma inclinação igual ou próxima a 90 graus em relação ao equador.
U.S. military MILSTAR Satélite de comunicação.
GOES-8, satélite meteorológico
dos Estados Unidos.
Luís Freitas 10º A nº 15 CANSAT – Portugal
5
1.1.3 Satélites astronómicos.
Criados para observar objetos celestes sem a interferência
da atmosfera terrestre, são basicamente telescópios colocados no
espaço que permitem a observação dos fenómenos do Universo em
diversos comprimentos de onda.
1.1.4 Estações espaciais.
São naves capazes de suportar uma tripulação no espaço
durante um período estendido de tempo, onde outras naves podem
ancorar. As estações espaciais não possuem sistema de pouso e
decolagem, por isso a carga e os tripulantes são transportados por
outros veículos. As estações espaciais são utilizadas para estudar
os efeitos causados pela longa permanência de seres humanos no
espaço e servem como plataforma para diversos estudos que não
seriam possíveis em outras naves ou na Terra
Telescópio espacial Hubble.
Estação Espacial Internacional.
Luís Freitas 10º A nº 15 CANSAT – Portugal
6
1.1.5 Satélites militares.
São utilizados para captar e retransmitir a comunicação entre
as forças bélicas (como aviões, navios e submarinos). Os satélites
de reconhecimento são tipos de satélites militares utilizados para
fornecer informação sobre outros países. Existem quatro tipos de
satélites de reconhecimento, o primeiro utiliza imagens do
território inimigo para detetar eventuais áreas de lançamentos de
misseis e movimentação de armas. O segundo é o satélite que
funciona como radar, detetando movimentação mesmo através das
nuvens, o terceiro são satélites sofisticados que permitem
capturar o sinal de rádio e micro-ondas emitido em qualquer parte
do mundo, por fim os satélite militares de comunicação que fazem a
comunicação muito mais rápido transmitindo dados de satélites
espiões para estações de receção na Terra.
2. Telemetria.
Telemetria é uma tecnologia que permite a medição e comunicação de
informações de interesse do operador ou desenvolvedor de sistemas.
É um sistema de monitoramento com diversas aplicações, muito falada
nas corridas como Fórmula 1, Dragsters e qualquer outro tipo de desportos
automobilístico, também é muito usada em indústrias de monitoramento,
normalmente funciona via transmissão cabeada até 30 metros ou sem fio (sinal
de rádio), daí o nome telemetria. Em muitos lugares tem o uso em conjunto do
Datalog que é a função de gravar um período de tempo da leitura dos canais da
telemetria. O sistema também é utilizado para recolhimento de dados
meteorológicos.
Sumarizando, tem a função de monitorar canais analógicos e digitais em
tempo real ou via Datalog.
A telemetria laser em satélites teste mede o tempo para uma ida e volta
de um impulso de laser emitido a partir de uma estação terrestre e que volta
através de refletores equipados no satélite.
Luís Freitas 10º A nº 15 CANSAT – Portugal
7
A distância entre o satélite e o local de observação é aproximadamente
igual a metade do tempo cronometrado desde o disparo até à receção da
reflexão do impulso laser, multiplicada pela velocidade da luz.
Muitos satélites estão equipados com refletores laser que refletem a luz
na direção exata do transmissor.
A precisão angular de refletores é de alguns segundos de um grau.
A técnica SLR é sensível à posição do centro de massa da Terra. Esta
técnica simples e altamente precisa fornece as medições do centro de massa
da Terra, define uma referência terrestre absoluta para aplicações
científicas (geofísica, oceanografia, tectónica de placas, sismologia,
planetologia lunar, controlo órbita de satélites, entre outros).
Satélite LAGEOS-1 é uma bola de
latão coberta com alumínio sobre as
quais são colocados 426
retrorrefletores romboédrica (cantos
de cubo), inteiramente passivos.
Luís Freitas 10º A nº 15 CANSAT – Portugal
8
3. Arduíno.
É uma plataforma de prototipagem5 eletrónica de hardware livre6,
projetada com um microcontrolador7 Atmel AVR 8de placa única, com suporte
de entrada/saída embutida, uma linguagem de programação padrão,7 a qual
tem origem em Wiring, e é essencialmente C/C++.
Através desta simples placa é possível integrar facilmente outros sensores
como por exemplo acelerómetros, LDR, ultra-sons, sensores de pressão, entre
outro e assim obter os valores provenientes dos mesmos. É possível controlar
luzes, motores, entre outros objetos.
5 Criação de protótipos. 6 Hardware eletrônico projetado e oferecido da mesma maneira que um software de código livre, Software
que respeita a liberdade dos usuários de computador (particulares, bem como organizações e empresas),
colocando os usuários em primeiro lugar e concede-lhes a liberdade de controlo na execução e adaptação a
sua computação e processamento de dados às suas necessidades. 7 É um computador-num-chip, contendo um processador, memória e periféricos de entrada/saída. É um
microprocessador que pode ser programado para funções específicas, em contraste com outros
microprocessadores de propósito geral. 8 É um microcontrolador RISC de chip único com uma arquitetura Harvard modificada de 8-bit, desenvolvido
pela Atmel.
Atmel AVR ATmega8 PDIP.
Arduíno
.
Luís Freitas 10º A nº 15 CANSAT – Portugal
9
Scratch é uma linguagem de programação criada no MIT, baseada numa
interface gráfica, onde o utilizador pode facilmente “montar” programas como
se fossem blocos. Através deste projeto, o utilizador pode criar histórias
animadas, jogos e outras aplicações interativas
O S4A é uma modificação do Scratch, que proporciona ao utilizador uma
forma muito fácil e divertida de programar para o Arduíno. Criado em 2010
pela equipa Citilab Smalltalk, o S4A é atualmente usado por milhões de
programadores em todo o mundo.
Através desta plataforma, o utilizador pode gerir os mais diversos
sensores e atuadores ligados à placa Arduíno. Como objetivo principal, os
responsáveis pelo projeto dizem que a ideia do S4A é trazer mais utilizadores
para o mundo da programação.