câncer de cólon; obesidade; osteoporose; dcv; dm

158

Upload: joao-lucas-monsanto-desconhecida

Post on 07-Apr-2016

252 views

Category:

Documents


20 download

TRANSCRIPT

Câncer de cólon; Obesidade;

Osteoporose; DCV; DM

Definição de fibras alimentares

Partes de plantas ou análogos de CHO que são resistentes a digestão e absorção no intestino humano com completa ou parcial fermentação no intestino grosso. As fibras dietéticas incluem polissacarídeos, oligossacarídeos, lignina e substâncias de plantas similares.

American Association of Cereal Chemists. The definition of dietary fiber. AACC Report. 46 (3): 112-126, 2001.

Recentemente, o conceito de fibras foi ampliado de modo a incluir outros CHO com propriedades semelhantes àquelas das fibras: frutooligossacarídeos (FOS), inulina, amido resistente e açúcares não absorvidos.

Definição de fibras alimentares

Saad, SMI. Probióticos e prebióticos: O estado da arte. Rev. Bras. Cienc. Farm. 2006; 42 (1).

Solúveis

Insolúveis

Classificação

Saad, SMI. Probióticos e prebióticos: O estado da arte. Rev. Bras. Cienc. Farm. 2006; 42 (1).

Mattos LL, Martins IS. Consumo de fibras alimentares em população adulta. .Rev Saúde Pública 2000; 34 (1): 50-5.

Fermentáveis

Não fermentáveis

Grupos hidrofílicos

Fibras Solúveis

Bactérias anaeróbicas

formação de gases (metano, hidrogênio e dióxido de carbono)

formação de AGCC

(acetato, propionato e butirato);

formação de gel

ácidos orgânicos

(lactato, succinato e piruvato)

GREEN C.J. Fiber in Enteral Nutrition. SAJCN. November vol 13 (4): 150-159, 2000.

CAMBRODóN, I. G.; MARTIN-CARRóN, N. Fermentación colónica de fibra dietética y almidón resistente. In: LAJOLO, F. M. et al. Fibra dietética en Iberoamérica tecnologia y salud- obtención, caracterización, efecto fisiologico y aplicación en

alimentos. São Paulo: Varela, 2001, p. 311-317.

Formação de gel

Proteção da mucosa intestinal - xenobióticos, substâncias neoplásicas, mutagênicas, irritantes;

Barreira física - retarda absorção da glicose - evita picos de hiperglicemia;

Quela parcialmente colesterol dietético e sais biliares

( captação de LDL pelo fígado colesterolemia)

Fibras

Fermentação intestinal

Produção de AGCC

pH intestinal

atividade enzimática de algumas bactérias evitando a transformação de ácidos biliares em

substâncias mutagênicas

Angelis RC 2002; Campos FG et al 1999; D’ Argenio G et al 1996; Garófolo A et al 2004, Key TJ 2004.

Produção AGCC

Intensifica fluxo

sanguíneo visceral,

absorção de Na, K, água na luz intestinal;

Fibras

Fermentação intestinal

Butirato (AGCC) – Principal

combustível colonócito

Indução de apoptose

Anti-neoplásica

Angelis RC 2002; Campos FG et al 1999; D’ Argenio G et al 1996; Garófolo A et al 2004, Key TJ et al 2004.

Produção AGCC

Produção AGCC

Butirato (AGCC) – Principal combustível colonócito

Circulação portal

Efeitos sobre hepatócitos

Oxidação de G

Clearance de insulina

Ácidos graxos livres

Sensibilidade a insulina Colesterolemia

Fatores de coagulação Fibrinólise

HMG-CoA redutase Síntese de colesterol

Tipos de fibras solúveis em alimentos

Classificação Tipo Alimentos

Polissacarídeos não-amiláceos

Pectina Farelo de aveia, leguminosas, ervilha, aveia, germe de trigo, maçã, laranja, morango, cenoura

Frutanos Alcachofra, cevada, centeio, raiz de almeirão, cebola, banana, alho e aspargo.

β- glucana Aveia, cevada e centeio.

Gomas Aveia, goma arábica, karaya e guar.

FOSInulinaAmido

resistenteGrãos inteiros parcialmente moídos, legumes, lentilha, sementes, banana, batata crua e na retrogradação

Açúcares não-absorvidos

Raiz de chicória, alcachofra, cebola, alho-porró, banana, tomate, massas, centeio, cevada

Oliveira, 2002; Silva e Lobo, 2001; Cuppari, 2002

Retarda o esvaziamento gástrico;

Modulação da composição da microbiota intestinal – risco de Ca cólon;

Otimiza a absorção do cálcio;

Pourchet-Campos MA. Fibra dietética. In: Dutra-de-Oliveira JE, Marchini JS. Ciências nutricionais. São Paulo: Sarvier; 1998. p. 209-15.

Efeitos das fibras solúveis no TGI

Aumenta a excreção de ácidos biliares;

Reduz a concentração plasmática de colesterol;

Reduz a absorção do colesterol dietético;

Aumento do volume, maciez e o peso das fezes;

Melhora a tolerância a glicose.COPPINI, L. et al. Introdução à fibra terapêutica: características e funções. São Paulo: GANEP, [s.d.].

Diversos estudos epidemiológicos vem relacionando menor consumo de fibras (com consequente redução de AGCC)

com incidência aumentada de doenças intestinais que incluem câncer, retocolite ulcerativa, doença de Chron e doença diverticular.

WAITZBERG, Dan L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2009.

Deficiência de fibras solúveis

β-glucana

Grãos de aveia e cevada apresentaram teores mais elevados de β-glucana.

Cevada menos palatável que a aveia.

Teores podem variar com a safra e com fatores genéticos ligados ao grão.

Mira, GS.; Graf, H.; Cândido, LMB. Visão retrospectiva em fibras alimentares com ênfase em beta-glucanas no tratamento do diabetes. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. 2009, 45 (1): 11-20.

As β-glucanas estão presentes em alta concentração na parede celular das células dos grãos de aveia.

O farelo - camadas mais externas do grão do cereal.

Os flocos - moagem do grão.

A farinha é pobre neste tipo de fibra, é produzida após moagem dos flocos quando existe separação mecânica do farelo.

Teor: Farelo > Flocos > Farinha

Mira, GS.; Graf, H.; Cândido, LMB. Visão retrospectiva em fibras alimentares com ênfase em beta-glucanas no tratamento do diabetes. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. 2009, 45 (1): 11-20.

β-glucana

Aveia β-glucana (%)

Desvio padrão

Mínimo Máximo Coeficiente variação

(%)

Descascada 5,11 0,79 3,90 6,63 15,46

Tostada 4,67 0,59 3,12 5,19 12,63

Flocos n°1 5,57 0,29 5,05 6,07 5,19

Cortada 5,65 0,27 5,20 6,03 4,78

Flocos 5,09 0,81 3,71 6,39 15,91

Flocos finos 5,54 1,22 3,43 7,18 22,02

Farinha 3,74 0,90 2,80 4,90 24,06

Farelo 9,51 2,08 6,34 13,08 21,87

Kalluf, L. Fitoterapia funcional dos princípios ativos à prescrição de fitoterápicos. São Paulo: Varela, 2008.

Aveia

Para efeito na redução do colesterol total e LDL-c a dieta deve conter cerca de 3 a 6g /d de beta glucana

40g de farelo de aveia/d;

60g de farinha de aveia/d.

Kalluf, L. Fitoterapia funcional dos princípios ativos à prescrição de fitoterápicos. São Paulo: Varela, 2008.

Redução de 5% no LDL-colesterol sérico

Aveia

Os tratamentos durante o processamento da aveia (estabilização, tostagem, corte e flocagem) não alteram o teor de β-glucana dos produtos finais (flocos n°1, flocos e flocos finos).

Mira, GS.; Graf, H.; Cândido, LMB. Visão retrospectiva em fibras alimentares com ênfase em beta-glucanas no tratamento do diabetes. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. 2009, 45 (1): 11-20.

Principalmente hipercolesterolêmicos

Aveia

Grupo de compostos polifenólicos que aparecem apenas em aveia.

A presença de avenantramidas é significativamente correlacionada com a atividade AOX de aveia.

Nelina A. Ruíz F. Efectos beneficiosos de uma dieta rica em granos enteros beneficial. Rev. chil. nutr. v.32 n.3 Santiago dic. 2005. 

Avenatramida - AOX

A avenantramida pode suprimir em células endoteliais aórticas humanas a expressão de moléculas de adesão intracelular ICAM-1 (molécula de

adesão intracelular-1), VCAM-1 (molécula de adesão-1 células vasculares) e E -selectina e estimulador da secreção de citocinas pró-inflamatórias (IL-

6, IL-8 e proteína quimiotática de monócitos-1).

Permite ação antiaterogênica e anti-inflamatória que provavelmente explica como aveia podem reduzir o risco de aterosclerose in vivo

Aveia

Nelina A. Ruíz F. Efectos beneficiosos de uma dieta rica em granos enteros beneficial. Rev. chil. nutr. v.32 n.3 Santiago dic. 2005. 

Inulina e frutooligossacarídeos

A inulina e o FOS pertencem a uma classe de CHO denominados frutanos.

A maioria dos dados da literatura científica sobre efeitos prebióticos relaciona-se aos fruto-oligossacarídeos (FOS) e à inulina e diversos produtos comerciais estão disponíveis há vários anos.

FRUTANO: termo genérico empregado para descrever todos os oligo ou polissacarídeos de origem vegetal.

A inulina, a oligofrutose e os FOS são entidades quimicamente similares, com as mesmas propriedades nutricionais.

Saad, SMI. Probióticos e prebióticos: o estado da arte. Rev. Bras. Cienc. Farm., 42 (1), 2006

Estimulam a predominância de bifidobactérias no cólon, acarretando:

Fator bifidogênico

Inulina e frutooligossacarídeos

- Estímulo do sistema imunológico do hospedeiro;- Redução nos níveis de bactérias patogênicas no intestino;- Alívio da constipação;- Diminuição do risco de osteoporose resultante da absorção diminuída de minerais, particularmente o cálcio. - Adicionalmente, haveria uma redução do risco de arteriosclerose, por meio da diminuição na síntese de TG e ác. graxos no fígado e diminuição do nível desses compostos no sangue.

KAUR, N.; GUPTA, A.K. Applications of inulin and oligofructose in health and nutrition. J. Biosci., Bangalore, v.27, p.703-714, 2002. 

Solubilidade Cálcio1- Poderia ser devido à transferência desse mineral do intestino delgado para o grosso e do efeito osmótico da inulina e da oligofrutose, o qual resultaria na transferência de água para o intestino grosso, permitindo, assim, que o cálcio se torne mais solúvel.

Hidrólise complexo cálcio-fitato2- Resultante da hidrólise do complexo cálcio-fitato, por ação de fitases liberadoras de cálcio bacterianas. A melhor absorção foi associada à diminuição de pH nos conteúdos do íleo, ceco e cólon.

Melhora na biodisponibilidade do cálcio

Essa prevenção provavelmente ocorre através da modificação da microbiota do cólon. Entretanto, não há evidências em humanos de que os prebióticos sejam capazes de prevenir a iniciação do Ca de cólon.

Câncer de cólon

Estudos com ratos demonstraram que a

administração de oligofrutose e inulina na dieta suprimiu

significativamente o número de focos de criptas aberrantes no cólon, quando comparado à

dieta controle.

Criptas aberrantes - lesões precursoras putrefativas, a partir

das quais os adenomas e carcinomas podem se desenvolver

no cólon.

“Marcador pré-neoplásico – Ca cólon”

Saad, SMI. Probióticos e prebióticos: o estado da arte. Rev. Bras. Cienc. Farm., 42 (1), 2006

Principais fontes de inulina e empregados na indústria

Inulina – Chicória e alcachofra de Jerusalém (Helianthus tuberosus)

Principais fontes de FOS

Alcachofras, aspargos, beterraba, chicória, banana, alho, cebola, trigo, tomate, tubérculos.

DOLINSKY, Manuela. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009.

Alimento integral Inulina (%) Oligofrutose (%)

Cebola 2-6 2-6

Almeirão 15-20 5-10

Aspargo 1-30 1-20

Alho porró 3-10 2-5

Alho 9-16 3-6

Alcachofra 3-10 < 1

Banana 0,3 – 0,7 0,3 – 0,7

Trigo 1-4 1-4

Centeio 0,5 -1 0,5 – 1

Cevada 0,5-1,5 0,5-1,5

Conteúdo de inulina e oligofrutose em alimentos

Capito, SMP.; Filisetti, TMCC. Inulina: Um ingrediente alimentar promissor. Caderno de nutrição. 1999, 18 (1): 1-11.

Amido resistente

Parte não digerida e absorvida no intestino delgado.

Entre 7 a 10% do amido de trigo, aveia, batata e 20% do de feijão cozido podem chegar ao cólon, onde são fermentados pela microflora e convertidos em AGCC.

Absorção de Ca, Mg, Fe, Zn, Cu

Colesterol, TG plasmáticos

Auxilia na prevenção do câncer de cólon.

Sementes possuem de 20 a 30% de mucilagem

Redução na absorção de gordura

Plantago ovata - Psillium

Plantago ovata - Psillium

Sola R; Bruckert E; Valls RM; Narejos S; Luque X; Castro-Cabezas M; Domenech G; Torres F; Heras M; Farres X; Vaquer JV; Martinez JM; Almaraz MC; Anguera A. Soluble fibre (Plantago ovata husk) reduces plasma low-density lipoprotein (LDL)

cholesterol, triglycerides, insulin, oxidised LDL and systolic blood pressure in hypercholesterolaemic patients: A randomised trial. Atherosclerosis; 211(2): 630-7, 2010.

↓ LDL-C, TG (↓TG relacionada com certas variantes de gene), LDLox, resistência à insulina e PAS em indivíduos com leve a moderada hipercolesterolemia

Pacientes-alvo – aqueles que apresentam conjunto de vários fatores de risco de DCV, como a síndrome metabólica

Grupos hidrofóbicos retêm água - estrutura mecânica;

Pouco ou nenhuma fermentação;

Baixa viscosidade;

Presença de vitaminas e minerais

Fibras Insolúveis

MAFFEI, H.V.L.Constipação intestinal funcional: com que fibra suplementar? Jornal de Pediatria. São Paulo, v.80, nº3, p. 167 e 168, 2004.

Classificação Tipos Alimentos

Lignina Farelo de trigo, cereais matinais, pães integrais, verduras, brócolis, pimentão, amendoim, linhaça

Polissacarídeos Não- amiláceos

Celulose Farelo de trigo, leguminosas, verduras, milho, verduras, amendoim, casca de frutas, feijão

Hemi-celuloseTipo B

Farelo de trigo, germe de trigo, milho verde, abóbora, beterraba, couve de bruxelas, mandioca, amendoim

Cuppari, 2002

Tipos de fibras insolúveis em alimentos

Proporciona saciedade precoce;

Diminuem o tempo de trânsito fezes úmidas

Aumento de volume fecal reflexo gastrocólico;

Efeitos das fibras insolúveis no TGI

Aumenta a resposta de somatostatina;

REYES, F.G.; AREAS, M.A. Fibras alimentares e metabolismo de carboidratos. In: LAJOLO, F.M. et al. Fibra Dietética en Iberoamérica: Tecnologia Y Salud. São Paulo: Editora Varela, 2001.

ANDRÉ, S.B, et al. Constipação intestinal funcional. Revista brasileira de medicina, São Paulo, v.57,nº11, p.345- 355, 2000.

A tendência atual é o emprego de uma mistura de diferentes tipos de fibras de modo a refletir as recomendações dietéticas e otimizar os benefícios das fibras.

Oliveira, 2002

Importância do mix de fibras

Locais de ação das fibras

Amido Resistente

Goma arábica

FOS

Celulose

Inulina

Revista Support. A importância fisiológica do mix de fibras na terapia nutricional, [s.d.]

Em análise transversal com dados provenientes do estudo de Framingham → Relação inversa entre o consumo de cereais integrais e LDL-c.

Fibras x DCV

SartorelliI, Daniela S.; CardosoII, Marly. A. Associação entre carboidratos da dieta habitual e diabetes mellitus tipo 2: evidências epidemiológicas. Arq Bras Endocrinol Metab v.50, n.3, 2006. 

Health Professionals Follow-up Study → Após 14 anos de seguimento, observou-se que o consumo da casca dos grãos representou uma redução de 28% no

risco de DCV, independente das fibras totais da dieta.

Sugerindo que o efeito seria mediado pelos nutrientes contidos na casca dos grãos, como os AOX, fitoquímicos e Mg.

Fibras x DM

Nurses' Health Study

Dietas de elevada carga glicêmica e baixos teores de fibras de cereais → fator de risco para DM.

Estudos que investigam consumo de fibras e diabetes são controversos.

Consumo de fibras de frutas e vegetais sem relação com incidência de DM em alguns estudos → embora um efeito protetor para as fibras de cereais tenha sido

verificado.

SartorelliI, Daniela S.; CardosoII, Marly. A. Associação entre carboidratos da dieta habitual e diabetes mellitus tipo 2: evidências epidemiológicas. Arq Bras Endocrinol Metab v.50, n.3, 2006. 

Recomendações de fibra

Recomendação

DRIs (2005) 14g por 1000 kcal

ADA (2002) 20 a 35 gramas

Recomendações de fibra

Recomendação

Total12 a 17g/d

Solúvel: 5,3 a 7,3g/d

Insolúvel: 6,7 a 7 g/d;

β–glucanos: 3 a 6g/d

Inulina e FOS 12 a 17 g/d

Amido resistente 1,5 a 15 g/d

Lignina 1 g/d

Lee S. C., Prosky L. Perspectives on new dietary fiber definition. Cereal Foods World 1994;39:767-768;

GREEN, C.J.,Fibras em nutrição enteral. [s.l.]: Clinical Nutrition, 2001. v. 20, p.23 – 39.

Citados por II Congresso Brasileiro de nutrição integrada – Ganepão, 2007

- A fibra produz uma diminuição da digestibilidade de proteína, carboidratos e lipídeos;

- Comprometimento da biodisponibilidade de minerais como: cálcio, zinco, ferro e magnésio;

- Diarréia.

Diminuição na absorção de nutrientes

Excesso de fibras alimentares

RUIZ-ROZO, B., et al. Influencia de la fibra dietaria en la biodisponibilidad de los nutrientes. In: LAJOLO, F.M. et al. Fibra dietética em Iberoamérica: tecnología e salud: obtención, caracterización, efecto fisiológico y

aplicación em alimentos. São Paulo: Varela, 2001. cap. 26, p. 345- 370.

Excesso de fibras alimentares

Estudos em animais relataram que o acúmulo excessivo de butirato pode aumentar a permeabilidade e a translocação, de acordo com a maturação

do intestino.

WAITZBERG, Dan L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2009.

Doses em torno de 20 a 30g/d FOS pode gerar desconforto intestinal

PASSO, Luciana M. L.; PARK, Yong K. Frutooligossacarídeos: Implicações na saúde humana e utilização em alimentos. Ciência rural, v.33, n.2, p. 385-390, 2003.

Exemplos complementos disponíveis no mercado

Tipos Características Dose recomendação

Custo

Fiber mais(Nestle

Nutrition)

60% goma guar40% inulina

Iniciar c/ 1 sachê Progredir até 3 (15g)

Lata 260g: 60,00

R$ 1,50 – sachê (5g)

MF6(Support)

FOS, inulina, goma arábica,

polissácarideo de soja, Amido resistente,

celulose.60% solúvel/40%

insolúvel

20 a 35g/dia Lata: R$ 55,00400g

Plantaben(Plantago

ovata)

Casca de semente de Ispaghula husk

Envelope (5g)1 env. 1 a 3 x/dia

Cx 30 env.R$ 55,00

FOS(Skl pharma)

FOS Pote: 1 a 2 col. Sopa/ dia.Sachê: 1 a 2 sachês (6g)

R$ 40,00 Cx c/ 10 sachês

Promedidas(Roberg)

Linhaça, fibra psillium, FOS, goma acácia e

guar

2 colheres de sopa2x/dia

Lactofos(Skl pharma)

FOS + lactobacilos

vivos

Sachê (6g) 1 a 2 sachês/dia

R$ 37,00Cx 10 sachês

Tipos Características Dose recomendação Custo

R$ 51,00

Pote 240g

Exemplos complementos disponíveis no mercado

Shakes com fibras

Requeijão com fibras

Barras de cereais

Sorvete com fibras

Suplementos proteicos com fibras

Açúcar com fibras

Achocolatado com fibras

Iogurte com fibras

Produtos a base de soja com fibras

Bebidas com fibras

Pães, bolos, biscoitos com fibras

Balas e confeitos com fibras

Exemplo de produtos

Alegações funcionais fibras dietéticas:

“As fibras alimentares auxiliam o funcionamento do intestino.Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e

hábitos de vida saudáveis”.

Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3g de fibras se o alimento for sólido ou 1,5g de fibras se o alimento for líquido. Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a

quantidade de fibras alimentares.

Alegações funcionais β-glucana:

“A β-glucana (fibra alimentar) auxilia na redução daabsorção de colesterol. Seu consumo deve estar associado a uma

alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3 g de β-glucana, se o alimento for sólido, ou 1,5 g se o alimento for líquido.

Essa alegação só está aprovada para a β-glucana presente na aveia.

Alegações funcionais: Frutooligossacarídeos

“Os frutooligossacarídeos contribuem para o equilíbrio da flora intestinal. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida

saudáveis”.

Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3 g de FOS se o alimento for sólido ou 1,5 g se o alimento for líquido.

Alegação funcional: Psillium

“O psillium (fibra alimentar) auxilia na redução da absorção degordura. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada

e hábitos de vida saudáveis”.

Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção diária do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3g de psillium se o alimento for sólido ou 1,5g se o alimento for líquido.

A única espécie já avaliada é a Plantago ovata. Qualquer outra espécie deveser avaliada quanto à segurança de uso.

Seu consumo deve estar associado com o consumo de líquidos.

Massa para pizza integral

Massa

1 envelope(s) de fermento biológico em pó500 gr de farinha integral500 gr de farinha de trigo especial1 colher(es) (sopa) de sal1 colher(es) (sopa) de açúcar700 ml de água

Cybercook

Modo de preparo

Misture as farinhas e despeje em uma superfície lisa e seca. Misture o açúcar e depois o sal.

Junte o fermento e misture. Faça um buraco no meio da mistura e vá juntando água aos poucos,misturando e tomando cuidado para não escorrer.

Sove bem até a massa ficar homogênea. Se necessário,adicione um pouco de farinha. Deixe a massa crescer,coberta com um plástico por cerca de 30 minutos.

Polvilhe a superfície com farinha de trigo e abra o disco da pizza. Coloque o recheio de sua preferência e leve para assar.

Rendimento: 18 porções

Massa para pizza integral

Cybercook

Bolinho de painço

Ingredientes

1 xícara (chá) de painço2 xícaras (chá) de água fervente¼ de xícara (chá) de cebola picada fininho1 colher (chá) de orégano ou tomilho2 colheres (chá) de óleo vegetal¼ de xícara (chá) de farinha de soja¼ de xícara (chá) de farinha de aveia2 colheres de sopa de molho de soja1 colher de sopa de levedo de cerveja em pasta½ colher (chá) de alho fresco (espremido)½ colher (chá) de salsa fresca picada3 colheres (sopa) de semente de gergelim (opcional)

Bruna Murta - Nutricionista da rede Mundo Verde

Preparo

Em uma panela média tampada, cozinhe o painço em água fervente, por 45 minutos. Refogue em óleo, em uma frigideira pequena, a cebola e os temperos. Em outra tigela grande, misture bem o painço cozido, a cebola refogada e os demais ingredientes. Faça bolinhos com a massa. Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC, em forma untada, até ficarem assados (aproximadamente 25 a 35 minutos). Vire-os na metade do tempo para assarem dos dois lados.

Bolinho de painço

Bruna Murta - Nutricionista da rede Mundo Verde

Bolo de chocolate e aveia

Ingredientes

1/2 xícara(s) (chá) de margarina 4 unidade(s) de ovo1 xícara(s) (chá) de açúcar1/2 xícara(s) (chá) de chocolate em pó1 xícara(s) (chá) de farinha de trigo1 xícara(s) (chá) de aveia em flocos1/4 xícara(s) (chá) de leite1 colher(es) (chá) de fermento químico em póquanto baste de noz-moscada

Cybercook

Modo de preparo

Misture todos os ingredientes secos em uma tigela (menos o fermento) e reserve.

Misture os ovos,o leite e a margarina.Junte as duas misturas e mexa bem até formar a massa. Por último acrescente cuidadosamente o fermento.

Coloque a massa numa assadeira untada e polvilhada e leve ao forno médio por cerca de 30 minutos.

Rendimento: 10 porções

Bolo de chocolate e aveia

Cybercook

Pão de Centeio Integral

Ingredientes

250 g de farinha de trigo250 g de centeio25 g de açúcar mascavo10 g de sal20 g de fermento biológico fresco50 g de margarina 500 ml de água

Cybercook

Modo de preparo

Coloque numa bacia ou na batedeira, 50 gramas de farinha de trigo, o fermento e um pouquinho de água. Faça uma esponja e deixe descansar por 15 minutos. Após este descanso, adicione o restante dos ingredientes e faça uma massa bem macia. Deixe-a descansar durante uns 40 minutos. Após este descanso, faça os modelos, coloque-os em assadeiras levemente untadas, pincele com ovos batidos e espere o crescimento até quase atingir o seu dobro. Após tudo pronto, torne a pincelar com ovos e leve para assar. A temperatura do forno deve ser de 200 °C.

Rendimento: 10 porções

Pão de Centeio Integral

Cybercook

Panqueca de Aveia

Ingredientes:

½ xícara de chá de aveia em flocos½ xícara de chá de queijo cottage ou tofu4 claras de ovos1 colher de chá de essência de baunilha1 colher de café de canela em pó1 colher de café de noz-moscada ralada

Dolinsky, Manuela. Nutrição funcional. Roca, 2009.

Modo de preparo:

Bater a aveia, o queijo cottage, as claras, a baunilha, a canela e a noz moscada noliquidificador, até obter uma mistura uniforme. Untar uma frigideira com óleo. Despejar a massa e cozinhar em fogo médio até os dois lados ficarem levemente tostados. Usar a cobertura (molho) de sua preferência.

Rendimento: Depende do tamanho 6 unidades.

Panqueca de Aveia

Dolinsky, Manuela. Nutrição funcional. Roca, 2009.

Muffin especial de frutas com farinha de trigo integral

Ingredientes

Farinha de Trigo Integral Fina - 1 xícara (chá) Extrato de Soja ("Leite de Soja") - 1 xícara (chá) -diluído em água - Castanha do Pará - 1 xícara (chá) - moída - Aveia Integral em Flocos Finos - 1/2 xícara (chá) Açúcar Mascavo Tradicional - 1/2 xícara (chá) 1 colher (sobremesa ) de fermento em pó 1 colher (sopa) de canela e noz-moscada misturadas 1 ovo1 xícara (chá) de uvas passas 2 maçãs picadas com casca

http://www.maeterra.com.br/novo/receitas-detalhes.php?secao=05c&codigo=323 . Cybercook

Modo de preparo

Misture os ingredientes secos (exceto o fermento), junte o ovo e o extrato de soja diluído, mexa até ficar uma mistura homogênea.

Adicione as castanhas moídas, as frutas, as uvas passas e por último, o fermento.

Coloque em forminhas de muffins ou de empada untadas.

Leve ao forno médio (200°C) pré-aquecido por 30 minutos ou até assar.

Muffin especial de frutas com farinha de trigo integral

http://www.maeterra.com.br/novo/receitas-detalhes.php?secao=05c&codigo=323 . Cybercook

Sopa de aveia

Ingredientes

1 litro(s) de água1 tablete(s) de caldo de frango1 xícara(s) (chá) de aveia em flocos1 colher(es) (sopa) de manteigaquanto baste de salquanto baste de pimenta-do-reino branca

Cybercook

Modo de preparo

Leve ao fogo, numa panela ou caldeirão, a água e o caldo de galinha. Depois de ferver por 3 minutos e junte a aveia. Deixe cozinhar por mais 5 minutos.

Leve a manteiga ao fogo numa frigideira, para fritar. A princípio, ela vai ferver, depois, quando a água tiver evaporado, vai ficar quietinha.

Junte a manteiga à sopa, assim que a aveia estiver cozida e desligue o fogo. Sirva acompanhada de torradas na manteiga.

Rendimento: 2 porções

Sopa de aveia

Cybercook

PROBIÓTICOS

Grego – “biotikos” = “para a vida”

Bactérias vivas usadas como agentes para alterar a composição ou as atividades metabólicas da microbiota normal ou para modular o sistema imune de forma a promover efeitos benéficos à saúde.

Alimentos probióticos

Formulados com mos vivos específicos capazes de melhorar o equilíbrio microbiológico intestinal.

Principais: Bifidobacterium e Lactobacillus

DOLINSKY, M. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009.

PROBIÓTICOS

Potenciais valores, nutritivo e terapêutico, de alimentos funcionais contendo agentes probióticos.

Efeitos benéficos Possíveis causas e mecanismos

Melhor digestibilidade Degradação parcial de proteínas, lípidios e CHO.

Melhor valor nutritivo Níveis vit. complexo B e de alguns aa, p.ex. metionina, lisina

e triptofano

Melhor utilização da lactose Níveis ↓ de lactose no produto e > disponibilidade de lactase

Ação antagônica contra agentespatogênicos entéricos

Distúrbios tais como diarréia, colite mucosa, colite ulcerosa, diverticulite e colite antibiótica etc.

GOMES, A.M.P.; MALCATA, X. Agentes probióticos em alimentos: Aspectos fisiológicos e terapêuticos, e aplicações tecnológicas. Boletim de biotecnologia.

PROBIÓTICOS

GOMES, A.M.P.; MALCATA, X. Agentes probióticos em alimentos: Aspectos fisiológicos e terapêuticos, e aplicações tecnológicas. Boletim de biotecnologia.

Efeitos benéficos Possíveis causas e mecanismos

Colonização do intestino Sobrevivência no ácido gástrico, resistência à lisozima e à tensão superficial baixa do intestino,

Adesão ao epitélio intestinal, multiplicação no TGI, modulação imunitária

Ação anticarcinogênica Conversão de potenciais pré-carcinogênicos em compostos menos perniciosos.

Ação hipocolesterolêmica Prod. de inibidores da síntese de colesterolUtilização do colesterol por assimilação e

preciptação com sais biliares desconjugados

Modulação imunitária Melhor produção de macrófagos, estimulação daprodução de células supressoras

PROBIÓTICOS

COMO DEVE SER UM PROBIÓTICO?

PROBIÓTICOS

Um probiótico deve ser:

-De origem humana;

- Não patogênico;

- Resistente ao processo tecnológico, estocagem e armazenamento;

- Resistente à acidez do estômago e à alcalinidade da bile;

- Viável no ambiente gastrintestinal;

- Aderente ao tecido epitelial;

- Produtor de substâncias antibacterianas;

- Modulador do sistema imune do hospedeiro;

- Modulador da bioquímica do hospedeiro, como os níveis de colesterol sérico e absorção de minerais;

- Produtor de lactase, AGCC.DOLINSKY, M. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009.

PROBIÓTICOSAlguns mos que podem ser considerados probióticos:

Lactobacillus spp Bifidobacterium sppL. acidophilus B. bifidumL. casei B. breveL. crispatus B. infantisL. delbrueckii bulgaricus B. longumL. fermentum B. lactisL. gasseri B. adolescentisL. johnsonii OutrosL. paracasei Escherichia coli NissleL. plantarum Saccharomyces boulardiiL. reuteri Streptococcus termophilus ?L. rhamnosus Enterococcus faecium

DOLINSKY, M. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009.

PROBIÓTICOS

Consumo de probióticos desejado nos bioprodutos – 109 a 1010 UFC/100g do produto – suficientes para manter [ ] fisiologicamente ativas in vivo – quantidade intestinal de

106 a 107 UFC.

DOLINSKY, M. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009.

PROBIÓTICOS

Mecanismo:

Probiótico ingerido oralmente, adere-se ao epitélio intestinal, coloniza-o, secreta antibióticos e metabólitos, libera enzimas e modula a função imune do hospedeiro.

As funções específicas dos probióticos dependem da espécie, da dose e do tipo de preparação utilizada.

DOLINSKY, M. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009.

Lactobacillus acidophilus Lactobacillus casei shirota

Lactobacillus casei variedade rhamnosus Lactobacillus casei variedade defensis

Lactobacillus paracaseiLactococcus lactis

Bifidobacterium bifidum Bifidobacterium animallis (incluindo a subespécie B. lactis)

Bifidobacterium longum Enterococcus faecium

Alegação

COM PROBIÓTICOS

COM PROBIÓTICOS

Os lactobacillus presentes no Lactofos são:

Lactobacillus Casei - função imunomoduladora as defesas do organismo;

Lactobacillus Rhamnosus - . aderência à mucosa intestinal e > competitividade com os patógenos.

Lactobacillus Acidophilus - ação anti-microbiana. Produz enzima lactase em grande quantidade;

Bifidobacterium bifidum - utiliza como estratégia no combate aos patógenos e fungos a fixação, multiplicação e competição pelos nutrientes. Melhora a absorção de ferro, cálcio e magnésio.

Informação de Composição

Frutooligossacarídeos 6 gLactobacillus casei 109 a 106 UFCLactobacillus rhamnosus 109 a 106 UFCLactobacillus acidophilus 109 a 106 UFCBifidobacterium bifidum 109 a 106 UFC

IndicaçãoIdosos, adultos e crianças Indivíduos que utilizam medicamentos que agridem a flora intestinal

COM PROBIÓTICOS

Porção de 6g de Lactofos – 1 sachê 

Quantidade por porção e % VD*

Valor Energético 9,5 Kcal e 0,5%

Carboidratos 0,3g e 0,1%

Proteínas 0g e 0%

Gorduras Totais 0g 0%

Gorduras Saturadas 0g 0%

Gorduras Trans 0g 0%

Fibra Alimentar (Frutooligossacarídeo) 5,5g e 22%

Sódio 0mg e 0%

COM PROBIÓTICOS

Regulador da Função Intestinal

Probiótico em pó.

5 tipos de Probióticos:

-Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei, Lactobacillus lactis, Bifidobacterium bifidum, Bifidobacterium lactis.

-Caixa contém 10 sachês de 2g

-Cada sachê possui a quantidade de 109 UFC.

Bem Vital Regulatis

Cada frasco de leite fermentado:

YAKULT tradicional - 16 bilhões de Lactobacillus casei Shirota;

YAKULT 40 - 40 bilhões.

Cingapura é o único país onde YAKULT é comercializado em outros sabores (laranja,

uva e maçã) além do original.

COM PROBIÓTICOS

Valor calórico

Carboidratos

Proteínas

Gorduras totais

Gorduras saturadas

Gorduras trans

Fibra alimentar

Cálcio

Sódio

Bifidiobacterium lactis

90kcal = 378kJ

2g

6g

6g

4g

0g

0g

210mg

70mg

Sem informação

4%

1%

8%

11%

18%

-

-

18%

3%

Qtdd porção % VDPorção 30g 1 fatia

Sugestão de consumo: 30g por dia

COM PROBIÓTICOS

Queijo SanBios

Iogurte Líquido Leco LECTIVE

Produto obtido pela fermentação do leite desnatado pasteurizado, por adição dos fermentos láticos Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermophilus, adicionado de uma cultura probiótica específica Bifidobacterium animalis subsp. lactis e edulcorantes.

COM PROBIÓTICOS

Sem informação

Quantidade por porção 180g = 1 frasco %VD(*)

Valor Energético 71kcal = 298kj 4

Carboidratos 11g 4

Açúcares 11g **

Sacarose (açúcar) 0g **

Proteínas 6,1g 8

Gorduras Totais 0g 0

Gorduras Saturadas 0g 0

Gorduras Monoinsaturadas 0g **

Gorduras Poliinsaturadas 0g **

Gorduras Trans 0 g **

Colesterol 0mg 0

Fibra Alimentar 0g 0

Sódio 96mg 4

Cálcio 202mg 20**** % Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2000 kcal ou 8.400kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas. **VD não estabelecido. Diária Recomendada para adultos, de acordo com a resolução RDC nº 269/05-MS. ****Porção de referência de 200g conforme resolução RDC nº 359/03.

A preocupação com a ação dos AOX e a sua relação com os RL se tornou essencial à compreensão de algumas etiopatogenias.

ANTIOXIDANTES (AOX)

Qualquer substância que, presente em baixas concentrações, quando comparada a um substrato oxidável, atrasa ou inibe a oxidação desse substrato de maneira eficaz.

ShamiI , NJIE; MoreiraII , EAM. Licopeno como agente antioxidante. Rev. Nutr. , 17 (2), 2004.

AOX

Substâncias capazes de prevenir os efeitos deletérios da oxidação, inibindo o início da lipoperoxidação, seqüestrando RL e/ou quelando íons metálicos.

Hosana Gomes Rodrigues; Yeda Sant'Ana Diniz; Luciane Aparecida FaineIII; Jeane Alves Almeida; Ana Angélica Henrique Fernandes; Ethel Lourenzi Barbosa Novelli. Suplementação nutricional com antioxidantes naturais: efeito da

rutina na concentração de colesterol-HDL. Rev. Nutr. v.16 n.3 Campinas jul./set. 2003

RADICAIS LIVRES

Átomos ou moléculas com um ou mais elétrons não pareados em seu orbital mais externo, o que os torna extremamente reativos. São produzidos continuamente durante os processos metabólicos.

Méndez, Filho JD; Rodríguez, HGR. Sobre los benefícios de los radicales libres. Rev Med IMSS 1997; 35(4):309-13.        

RL

Hosana Gomes Rodrigues; Yeda Sant'Ana Diniz; Luciane Aparecida FaineIII; Jeane Alves Almeida; Ana Angélica Henrique Fernandes; Ethel Lourenzi Barbosa Novelli. Suplementação nutricional com antioxidantes naturais: efeito da

rutina na concentração de colesterol-HDL. Rev. Nutr. v.16 n.3 Campinas jul./set. 2003

PRODUÇÃO DE EROs

Durante a resposta imune os fagócitos ativados, fibroblastos e linfócitos produzem Espécies Reativas de Oxigênio (EROs)

Seu efeito deletério é controlado por:

Enzimas endógenas Antioxidantes dietéticos

Peres WAF 2004

São necessários p/ reações de fagocitose, APOPTOSE, e reações de detoxificação.

Peres WAF 2004

EROs ativa cascata de enzimas proteolíticas (caspases) que digerem várias ptns celulares essenciais o que

culmina na morte celular apoptótica.

PRODUÇÃO DE EROs

Principais fontes de RL são: as organelas citoplasmáticas que metabolizam o 02, o N e Cl, gerando grande quantidade de metabólitos;

Fontes exógenas: as radiações gama e ultravioleta, os medicamentos, a dieta, o cigarro, os poluentes ambientais entre outros.

Méndez, Filho JD; Rodríguez, HGR. Sobre los benefícios de los radicales libres. Rev Med IMSS 1997; 35(4):309-13.        

RADICAIS LIVRES

CONSEQUÊNCIAS AÇÃO RL

RadicaisLivres

ÁcidosNucleicos

ProteínasEnzimáticas

LipídiosInsaturados

Modificaçãode basesPeroxidação

InativaçãoDesnaturaçãoPolimerização

Várias alteraçõesestruturais emetabólicas

MutaçõesAlterações

dasMembranas

CABRERA, Giovana A. Radicais livres. Faculdade de ciências médicas, 2004.

Além do próprio processo de

envelhecimento os RL estão

envolvidos em aproximadamente 40 doenças, entre as quais o câncer e a aterosclerose.

Buzzini SRR, Matsudo VKR. Radicais livres, exercício e envelhecimento.

Rev Bras Ciências Mov 1990; 4(4):61-85.

A produção excessiva de RL pode conduzir a diversas formas de dano celular e sua cronicidade pode estar envolvida com a etiogênese ou com

o desenvolvimento de numerosas doenças.

“DANGER”

ShamiI , NJIE; MoreiraII , EAM. Licopeno como agente antioxidante. Rev. Nutr. , 17 (2), 2004.

O estresse oxidativo é reconhecido como um dos maiores responsáveis para o aumento do risco de doenças cardiovasculares e câncer.

Produção mais rápida de RL do que são removidos pelos mecanismos de defesa das células.

CABRERA, Giovana A. Radicais livres. Faculdade de ciências médicas, 2004.

“SOLUÇÃO”

AOX – ação direta na neutralização da ação dos RL ou indireta por meio de sistemas enzimáticos com essa função.

Sistema AOX presentes no organismo e nos alimentos ingeridos.

Halliwell B, Gutterdge JMC. Antioxidant defenses. In: Free radicals in biology and medicine. 3rd ed. Oxford: Clarenton Press; 1999. p.105-245.

Montero M. Los radicales libres y las defensas antioxidantes: revisión. Ann Fac Med 1996; 57(4):278-81

Sistema enzimático:

Estão presentes as enzimas superóxido-dismutase, glutationa-peroxidase e catalases;

SISTEMA DE DEFESA AOX

Glutationa-peroxidase - dependente de selênio;

Superóxido-dismutase - contém Mn, Zn ou Cu, dependendo da sua localização nos compartimentos celulares.

Várias enzimas AOX são metaloenzimas - contêm traços de minerais

ShamiI , NJIE; MoreiraII , EAM. Licopeno como agente antioxidante. Rev. Nutr. , 17 (2), 2004.

SISTEMA DE DEFESA AOX

Sistema não-enzimáticoVitamina C,

E

Beta caroteno e licopeno

Isoflavonas

Selênio Magnésio

... Entre outros

O excesso de AOX também pode ser maléfico:

- Reduz excessivamente os níveis de EROs;

- Inibição apoptose;

-Redução na ação de drogas utilizadas no ttmo Ca (indutores de apoptose)

- Entre outros.

EXCESSO AOX

Podem influenciar na gênese e controle do câncer.

WAITZBERG, Dan L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3ed. São Paulo: Atheneu, 2004.

AOX

Na aterosclerose também influenciando as vias de sinalização e expressão de genes relevantes na aterosclerose.

Brigelius-Flohe R; Kluth D; Banning A. Is there a future for antioxidants in atherogenesis? Mol Nutr Food Res; 49(11): 1083-9, 2005 Nov.

CAROTENÓIDES

Corantes naturais presentes nas frutas e vegetais com pigmentação amarela, laranja ou vermelha (cenouras, tomates, espinafre, laranjas, abóboras, pêssegos entre outros).

ShamiI , NJIE; MoreiraII , EAM. Licopeno como agente antioxidante. Rev. Nutr. , 17 (2), 2004.

Carotenóides: Alfa-caroteno, beta-caroteno, luteína, Criptoxantina, zeaxantina, crocina, bixina, capsantina, capsorrubina, violaxantina, licopeno.

-Sequestram o oxigênio singlete;

- Removem os radicais peróxidos;

- Modulam o metabolismo carcinogênico;

- Inibem a proliferação celular;

- Estimulam a comunicação entre células (junções gap), e elevam a resposta imune.

CAROTENÓIDES

ShamiI , NJIE; MoreiraII , EAM. Licopeno como agente antioxidante. Rev. Nutr. , 17 (2), 2004.

CAROTENÓIDE - LICOPENO

Carotenóide predominante no plasma e nos tecidos humanos.

Encontrado em um número limitado de alimentos de cor vermelha: Tomates e seus produtos, goiaba, melancia, mamão e pitanga.

Carotenóide sem atividade pró vitamina A, é lipossolúvel.

Possui a > capacidade sequestrante do oxigênio singlete, possivelmente devido à presença das duas ligações duplas não conjugadas, o que lhe oferece > reatividade

LICOPENO

Um dos mais potentes AOX

Redução do risco de Ca e aterogênese por proteger moléculas como lipídios, lipoproteínas de baixa densidade (LDL), proteínas e DNA.      

Agarwal S, Rao AV. Tomato lycopene and its role in human health and chronic diseases. Canad Med Assoc J 2000; 163(6):739-44.   

Efeitos positivos do licopeno - resistência aos raios ultravioleta.

Rodrigues, T. Licopeno. Disponível em: http://www.rgnutri.com.br/sqv/saude/licopeno.php Acesso em 2 mar 2010.

LICOPENO - TOMATE

Regra geral: Tomates e derivados são as maiores fontes de licopeno.

Tomate cru 30 mg licopeno/kg

Suco de tomate 150 mg licopeno/litro

Catchup 100 mg licopeno/kg

Mamão Tailândia (BA) 40±6µg/g /40mg/kg

Pitanga Eugênia (PE) 73±1µg/g / 73mg/kg

Mamão formosa (SP) 19±4µg/g / 19mg/kg

Cultivo orgânico e convencional → teores de licopeno e B-caroteno semelhantes.

Borguini, RG; Silva, MV. O conteúdo nutricional de tomates obtidos por cultivo orgânico e convencional. Higiene alimentar, 21(149): 41-45, 2007.

MoritzI , B.; Tramonte, VLC. Biodisponibilidade do licopeno. Rev.

Nutr. 19 (2), 2006.

Licopeno

Alimento Licopeno (mg/100g de alimento)Pasta de tomate 55,45

Molho de tomate 17,98

Catchup 17,23

Purê de tomate 16,67

Suco de tomate 10,77

Tomate 9,27

Tomate sem pele industrializado 11,21

Mamão papaia 2,52

Goiaba vermelha 5,4

Suco de goiaba vermelha 3,34

Damasco fresco 0,01

Damasco seco 0,86

Damasco enlatado 0,07

Melancia vermelha 4,1

Grapfruit vermelho 3,36

DOLINSKY, Manuela. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009.

Carotenóides → Maiores quantidades na casca dos alimentos.

Varia de acordo com a estação do ano, estágio de maturação, variedade, efeito climático e geográfico, local de plantio, manejo pós-colheita e do armazenamento.

Sua [ ] é > nos alimentos produzidos em regiões de climas quentes,

Tomate vermelho maduro > quantidade de licopeno que de beta-caroteno

LICOPENO - TOMATE

Silvia Regina Serra¹, Rosângela Galindo de Campos. Efeito protetor do licopeno. Rev Bras Nutr Clin; 21(4):326-32, 2006.

LICOPENO - TOMATE

Biodisponibilidade

Consumo de molho de tomate as [ ] séricas de licopeno em taxas > do que o consumo de tomates crus ou suco de tomate fresco.

A ingestão de molho de tomate cozido em óleo resultou em um aumento de 2 a 3 x da [ ] sérica

de licopeno 1 dia após sua ingestão, mas nenhuma

alteração ocorreu quando se administrou suco de tomate

fresco. DOLINSKY, Manuela. Nutrição funcional. São Paulo: Roca,

2009.

Fatores que podem interferir:

- Matriz alimentar (intracelular – o processamento do tomate libera da matriz melhora biodisponibilidade);

- Forma isomérica do licopeno (Cis melhor biodisponibilidade);

- Quantidade e tipo de gordura dietética (Estímulo à produção de bile, licopeno necessita das micelas para ser absorvido);

- Interações entre os carotenóides (luteína e b-caroteno – competição na incorporação das micelas);

- Presença de fibra alimentar (ainda controverso);

- Processamento de alimentos fontes (calor favorece a formação de isômeros cis – melhor biodisponibilidade);

- pH ácido do estômago parece melhorar a biodisponibilidade (conversão de trans para cis).

BIODISPONIBILIDADE - LICOPENO

MoritzI , B.; Tramonte, VLC. Biodisponibilidade do licopeno. Rev. Nutr. 19 (2), 2006.

LICOPENO

Temperaturas de cocção > 120°C aumenta perdas;

Quanto maior o tempo de cocção > perdas (5 minutos ~ 1,61%, 30 minutos ~ 5,11% e 60 minutos ~ 8,76%)

Licopeno + azeite > poder AOX.

~ 35mg/dia

Rao AV, Agarwal S. Role of antioxidant lycopene in câncer and heart disease. J Am Coll Nutr 2000; 19(5):563-9.        

LICOPENO – INGESTÃO DIÁRIA

Controversa

Entre 5mg e 10mg/d

AV, Shen H. Effect of low dose lycopene intake on lycopene bioavaliability and oxidative stress. Nutr Res. 2002; 22:1125-31

A American Dietetic Association (2004) recomenda o consumo semanal de 10porções de tomate ou produtos processados, visando à ingestão de licopeno

para a redução do risco de câncer de próstata.

MORATO, P. N.; SILVA, M. V. Micronutrients with antioxidant properties and compounds available for brazilian families. Nutrire: rev. Soc. Bras. Alim. Nutr. = J. Brazilian Soc. Food Nutr., São Paulo, SP, v. 33, n. 1, p. 43-59, 2008.

Apesar das evidências protetoras do licopeno no câncer de próstata, estudos têm demonstrado resultados inconsistentes sobre este efeito.

Esta inconsistência pode ser parcialmente explicada por problemas com a biodisponibilidade do licopeno de diferentes fontes alimentares.

Existem EVIDÊNCIAS de que o consumo de tomates e de seus produtos está associado a uma redução do risco de Ca e DCV.

O consumo de licopeno também está sendo inversamente associado com risco de infarto do miocárdio.

LICOPENO – CA E DCV

ShamiI , NJIE; MoreiraII , EAM. Licopeno como agente antioxidante. Rev. Nutr. , 17 (2), 2004.

TOMATE e GOIABA VERMELHA

Alegação*: O licopeno tem ação AOX que protege as células contra os radicais livres. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos

de vida saudáveis.

Ação atribuída: Age como “varredor” de radicais livres. Dessa maneira, pode diminuir a oxidação LDL e, conseqüentemente, as doenças cardiovasculares. A

redução dos radicais livres também está associada a provável diminuição do risco de câncer – no caso do licopeno, estudos indicam papel protetor principalmente

contra o risco de câncer de próstata.

CAROTENOS - BETACAROTENOS

Os valores encontrados para beta-caroteno estão bastante aquém dos níveis deingestão prudentes (3mg a 6mg) indicados pelo Institute of Medicine (2000).

MORATO, P. N.; SILVA, M. V. Micronutrients with antioxidant properties and compounds available for brazilian families. Nutrire: rev. Soc. Bras. Alim. Nutr. = J. Brazilian Soc. Food Nutr., São Paulo, SP, v.

33, n. 1, p. 43-59, 2008.

β-caroteno – potente AOX com ação protetora em DCV.

Minimiza o processo de oxidação da LDL-c.

Taxas + baixas em fumantes, homens, alcoólatras.

Os níveis de carotenóide no sangue geralmente aumentam com a idade. Isso pode ser explicado pelo aumento do colesterol LDL (principal veículo de transporte de licopeno e betacaroteno no sangue humano).

BETACAROTENOS

Evidência de estudos caso-controle suporta um papel de beta-caroteno na redução de risco de doença arterial coronariana.

Tavani A; La Vecchia C. Beta-carotene and risk of coronary heart disease. A review of observational and intervention studies. Biomed Pharmacother; 53(9): 409-16, 1999.

Estudos observacionais podem ser relacionados com o consumo de alimentos ricos em beta-caroteno em NÃO APENAS PELO

BETACAROTENO, mas pela presença de outros AOX e micronutrientes.

Tavani A; La Vecchia C. Beta-carotene and risk of coronary heart disease. A review of observational and intervention studies. Biomed Pharmacother; 53(9): 409-16, 1999.

Betacaroteno x DCV

Luteína

Vegetais verdes escuros - ↓ risco de degeneração macular

Zeaxantina

Vegetais verdes escuros - ↓ risco de degeneração macular, manutenção da boa visão.

[ ] predominante na mácula (zeaxantina) e retina (luteína) → pigmentos maculares.

2-4mg/d : 4 a 7 porções de frutas e hortaliças

Degeneração macular: 10 mg

Ação AOX

Ingredientes

1 pé de alface americana orgânica10 tomates cereja6 mussarelas de búfala orgânica100 gr de azeitonas pretas grandes

Preparo

Lave a alface e coloque em um recipiente pronto para ir à mesa. Junte os tomates cereja, a mussarela de búfala cortada em fatias e as azeitonas pretas. Tempere com azeite ou com molho de iogurte.

Salada Tropical

Flávia Morais - Nutricionista Mundo Verde Franquia

Sopa de vegetais rápida sem batata com frango desfiado

Ingredientes

1 colher (sopa) de azeite de oliva 1 cebola grande picada 2 nabos médios cortados em cubinhos2 cenouras grandes cortadas em cubinhos 2 alhos porós cortados em rodelas 2 xícaras de peito de frango cozido e desfiado1 colher (chá) de ervas sortidas (cebolinha, coentro,sálvia, etc.) 1 litro de caldo de legumes quente sal e pimenta do reino a gosto 2 colheres (sopa) de salsa picada

Cybercook

Modo de preparo

Coloque dois dedos de água numa panela grande, junte os legumes, tampe e cozinhe por 5 minutos até amolecerem.

Junte as ervas, o caldo e tempere com sal e pimenta do reino. Espere levantar fervura, tampe e cozinhe em fogo mínimo por 45 minutos, até que os legumes estejam tenros.

Prove o tempero, acrescente o frango desfiado,polvilhe com a salsa e sirva.

Sopa de vegetais rápida sem batata com frango desfiado

Cybercook

Ingredientes

1 pacote de espaguete integral2 berinjelas médias cortadas em quadradinhos ½ copo de coentro fresco picadinho ½ copo de salsa fresca picadinha3 copos de tomate cortado em quadradinhos1 colher de chá de gengibre fresco ralado 1 copo de purê de tomate1 colher de sopa de sementes de mostarda1 colher de sopa de molho de mostarda1 colher de sobremesa de sal marinho 4 colheres de sopa de óleo de canola

Espaguete ao molho de berinjela

Mundo verde

Preparo

Refogue os quadradinhos de berinjela com um pouco de sal. Assim que começarem a ficar macios, adicione os temperos, deixando por mais 5 minutos. Adicione o tomate picado, a mostarda e o purê de tomate. Mexa bem e deixe o molho ferver por 20 minutos em fogo baixo.Cozinhe a massa em água fervendo com um pouco de sal e óleo. Escorra a água assim que a massa estiver macia e sirva-a regada com o molho.

Espaguete ao molho de berinjela

Mundo verde

Ingredientes:

2 goiabas vermelhas2 copos de leite de soja light1 lata de leite condensado de sopa1 colher de sopa de hortelã

Modo de Preparo:

Higienizar, descascar e cortar as goiabas , bater todos os ingredientes no liquidificador , até obter uma mistura homogênea. Colocar em taças , enfeitar com folhas de hortelã e levar na refrigeração até o momento de servir.

10 porções 130 kcal/cada

Creme de Goiaba

Os óleos vegetais e as margarinas, além de amêndoas, amendoim e gérmen de

trigo, constituem alimentos ricos em vitamina E.

VITAMINA E

VITAMINA E

É um termo genérico que se refere a 8 nutrientes naturais lipossolúveis com atividade de vitamina E:

4 tocoferóis (alfa, beta, gama e delta) 4 tocotrienóis (alfa, beta, gama e delta) com diferentes graus de atividade biológica;

Alfa-tocoferol – É o que possui > atividade biológica, com importante função AOX:

Gama-tocoferol – Possui função antiinflamatória e antineoplásica.

Tocotrienóis – Importante função neuroprotetora, AOX, antineoplásica e efeitos redutores no colesterol.

Nutrientes antioxidantes e prevenção de doenças: Uma visão geral. Antony T. Diplock. J. Biomolec. Med. Free. Rad. vol 2, n2, 1996.

Para neutralizar o RL a Vit E se transforma em um RL (pró-oxidante), alfa-tocoferil e necessitará de moléculas AOX para sua regeneração como a vit C

e a glutationa reduzida.

Vitamina E

Controvérsia

Vitamina C

Diversas frutas e hortaliças:

- Acerola, frutas cítricas, goiaba, morango;

- Brócolis, couve-flor, espinafre, pimenta, pimentão, repolho;

- Entre outros.

DOLINSKY, Manuela. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009.

Vitamina C

O AA (ácido ascórbico) e o DHAA (ácido desidroascórbico) proporcionam atividade vitamínica C biológica.

Em solução aquosa o AA é facilmente oxidado e transformado em DHAA

A absorção máxima de AA é alcançada através da ingestão de diversas doses espaçadas de menos de 1g durante o dia, em vez da ingestão única.

Em situações nas quais a ingestão é reduzida (< 30mg/d), o AA é quase que completamente absorvido;

Ingestão em torno de 30 a 180mg/d a absorção é em torno de 70 a 90%;

Cai para 50% com doses entre 1 e 1,5g/d.

Vitamina C

SHILS, Maurice E. et al. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9ed. São Paulo: Manole, 2003.

Vitamina C

Acredita-se que seja o mais versátil e efetivo AOX dietético hidrossolúvel.

Agente antioxidante direto

Agente antioxidante indireto

Fornece elétrons para regenerar a forma reduzida ativa de outros AOX biológicos como a glutationa, vit. E e flavonóides.

SHILS, Maurice E. et al. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9ed. São Paulo: Manole, 2003.

Inibe a formação de nitrosaminas (carcinogênica) em alimentos e no TGI.

Continente AJC 2002; Galizia MS et al 2001; Silva CRM et al 2001; Santos HS et al 2001; Waitzberg DL 2004.

Vitamina C

Carcinogênese

Provável capacidade de bloquear este processo por meio da capacidade AOX, de detoxificação de carcinógeno e/ou estímulo da imunocompetência.

Previne danos oxidativos a proteínas, ao DNA e a membranas celulares.

SHILS, Maurice E. et al. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9ed. São Paulo: Manole, 2003.

Vitamina C

DCV

Inibe a oxidação da LDL plasmática evento relacionado a inibição da aterosclerose na íntima vascular.

SHILS, Maurice E. et al. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9ed. São Paulo: Manole, 2003.

Refresco de Laranja com Alface

Ingredientes:

6 xícaras de chá de alface picada3 colheres de sopa de folha de salsa picada15 unidades médias de laranja3 xícaras de chá de águaAdoçante a gosto

Dolinsky, Manuela. Nutrição funcional. Roca, 2009.

Modo de preparo:

Lavar e sanitizar as laranjas, a alface e a salsa em solução de hipoclorito de sódio (1 colher de sopa para 1l de água) por 15min; depois lavá-las bem (a última água de lavagem deve ser filtrada). Espremer as laranjas e bater o suco com a alface e a salsa no liquidificador. Coar, se quiser adicionar a água e o adoçante a gosto. Servir gelado.

Rendimento: aproximadamente 3 copos de 250ml.

Dolinsky, Manuela. Nutrição funcional. Roca, 2009.

Refresco de Laranja com Alface

Ingredientes:

200 ml de água de coco1/2 maçã1/2 banana1 folha de couve1 raminho de salsinha1 colher de sobremesa de semente de linhaça

PreparoModo de preparo:

Bater os ingredientes em liquidificador. Servir gelado. Se necessário adoce com mel.

Suco verde

Mundo verde

SELÊNIO

Nas plantas está principalmente na forma de selenometionina e, em menor extensão, selenocisteína e outros análogos dos aminoácidos sulfurados.

Biodisponibilidade varia de acordo com a fonte de Se e estado nutricional do indivíduo, sendo significativamente maior para as formas orgânicas de Se.

Navarro-Alarcon M; Cabrera-Vique C. Selenium in food and the human body: a review. Sci Total Environ; 400(1-3): 115-41, 2008.

Forma inorgânica: Sais de selênio – Selenato (SeO4-2) e

Selenito (SeO3-2)

Forma orgânica: Sais de selênio – SeMet ou SeCis – Formas análogas de dos aminoácidos sulfurados.

Tecido vegetal possui ambas.

GIERUSL, Martin. Fontes orgânicas e inorgânicas de selênio na nutrição de vacas leiteiras: digestão, absorção, metabolismo e exigências. Ciência Rural, v.37, n.4, p.1212-1220, 2007.

SELÊNIO

Também protege contra toxicidades do mercúrio, cádmio e prata formando compostos inativos e impede o dano oxidativo induzido pelos metais.

Gemma Flores-Mateo, Ana Navas-Acien, Roberto Pastor-Barriuso, and Eliseo Guallar. Selenium and coronary heart disease: a meta-analysis. Am J Clin Nutr.; v.84, n.4: 762-73, 2006.

É componente da enzima glutationa peroxidase. É um AOX poupador de Vit. E em muitas reações metabólicas.

Aproximadamente 80% do Se na dieta é absorvido, dependendo do tipo de alimento consumido.

Navarro-Alarcon M; Cabrera-Vique C. Selenium in food and the human body: a review. Sci Total Environ; 400(1-3): 115-41, 2008.

Concentrações baixas de selênio podem aumentar o risco de doença cardiovascular, aumentar agregação plaquetária e vasoconstrição.

Ensaios randomizados de suplementação de selênio sobre a função das plaquetas, níveis de pressão arterial e perfil lipídico, no entanto, têm sido contraditórios.

Gemma Flores-Mateo, Ana Navas-Acien, Roberto Pastor-Barriuso, and Eliseo Guallar. Selenium and coronary heart disease: a meta-analysis. Am J Clin Nutr.; v.84, n.4: 762-73, 2006.

SELÊNIO

Tem sido relatado proteção contra doenças associadas ao envelhecimento, como aterosclerose, câncer, artrite, cirrose e enfisema.

DOLINSKY, Manuela. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009.

FONTES DE SELÊNIO

O conteúdo dos alimentos é influenciada pela localização geográfica, mudanças sazonais, teor de proteínas e processamento de alimentos.

Os alimentos que mais contribuem para o aporte de Se são os cereais, as carnes, peixes, castanha do Pará. Outros são: brócolis, couve, aipo, pepino, cebola, alho, rabanete.

Peixes 11 a 80 µg/100 g Fígado 44 µg /100 gGema de ovo de galinha 23 a 55 µg/100g Feijão preto 0,5 a 23,9 µg/100g

FREITAS, Sidinéa C. et al. Meta-análise do teor de selênio em castanha-do-brasil. Braz. J. Food Technol., v. 11, n. 1, p. 54-62, jan./mar. 2008

Uma castanha do Pará é suficiente?

Barclay et al., analisando 700 amostras de 100 tipos diferentes de alimentos, encontraram a maior concentração de Se em Castanha-do-Brasil (nativa da região amazônica), com um teor máximo de 0,254 mg/100 g.

FREITAS, Sidinéa C. et al. Meta-análise do teor de selênio em castanha-do-brasil. Braz. J. Food Technol., v. 11, n. 1, p. 54-62, jan./mar. 2008

FONTES DE SELÊNIO

1 castanha = Peso 3,4g

8,7mcg Se

Castanhas do Belém e Manaus:

Mínimo 0,18mg / 100g e máximo de 32,08 mg / 100g com média de 5,2mg / 100g.

1 castanha = Peso 3,4g

178 mcg Se

FONTES DE SELÊNIO

EMBRAPA, Comunicado técnico 71. Selênio em castanhas-do-brasil. 2004.

Risco de selenose deve ser próximo a 5% e não pode ser ignorado.

Estimou-se que 5,24% das castanhas podem apresentar mais de 400 µg de Se/castanha e que 25,53% podem apresentar menos de 55 µg de Se/castanha.

FREITAS, Sidinéa C. et al. Meta-análise do teor de selênio em castanha-do-brasil. Braz. J. Food Technol., v. 11, n. 1, p. 54-62, jan./mar. 2008

BÁRIOFUNGOS e Micotoxinas

Adquirir com casca

EXCESSO DE SELÊNIO

Fadiga muscular, colapso vascular periférico, congestão vascular interna, enfraquecimento de unhas, queda de cabelo, dermatite, alteração do

esmalte dos dentes, vômito.

Equipe da Universidade de Warwick verificou que níveis elevados de selênio estão associados com aumento do colesterol.

Em um artigo publicado recentemente no Journal of Nutrition, os pesquisadores examinaram a associação das concentrações plasmáticas de selênio com os

lípidos séricos.

Dois destes estudos já foram realizados, e ambos descobriram que completar com 100 a 300 mcg por dia a refeição com selênio não tem efeito sobre os níveis

de colesterol.

UL = 400mcg

UTILIZAÇÃO DE ALIMENTOS – BAIXA PROBABILIDADE

Saverio Stranges, Martin Laclaustra, Chen Ji, Francesco P. Cappuccio, Ana Navas-Acien, Jose M. Ordovas, Margaret Rayman and Eliseo Guallar . Higher Selenium Status is Associated with Adverse Blood Lipid Profile in British Adults. Journal

of Nutrition, v.140, N.1,p.81-87, 2010.

EXCESSO DE SELÊNIO

Magnésio

Afeta muitas funções celulares, incluindo transporte de íons K e Ca, além de modular sinais de transdução, metabolismo de energia e proliferação celular.

COZZOLINO, Silvia M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. 2ed. São Paulo: Manole, 2007.

Fontes alimentares

Vegetais folhosos verde-escuros

Legumes

Produtos marinhos

Cereais integrais

Nozes, amendoim

Mg x DM

Consumo de magnésio na dieta → Importante fator protetor para o diabetes.

Sartorelli, Daniela S.; CardosoII , Marly A.. Associação entre carboidratos da dieta habitual e diabetes mellitus tipo 2: evidências epidemiológicas. Arq Bras Endocrinol Metab v.50 n.3, 2006.

Hipóteses - relacionadas tanto à sua função como co-fator de enzimas envolvidas no metabolismo dos CHO como a um efeito direto na síntese e ação periférica da

insulina.

O óleo obtido do farelo de arroz contém altos níveis de tocoferóis, tocotrienóis, fitoesteróis e também apresenta um AOX que falta em outros óleos: y-

Oryzanol.

O y-Oryzanol é uma mistura de ésteres de ácido ferúlico com esterol e álcoois triterpênicos.

Xu et al. demonstraram em um sistema experimental de oxidação do colesterol y-Oryzanol tem > capacidade AOX que a Vit E, assim a diminuição da

produção de produtos de oxidação causada por Oryzanol pode ajudar a explicar as propriedades hipocolesterolêmicas do farelo de arroz.

Nelina A. Ruíz F. Efectos beneficiosos de una dieta rica em granos enteros Rev Chil Nutr V.32, n.3, 2005.

FARELO DE ARROZ X AOX

Ingredientes

½ kg de grãos de trigo1 cenoura, de preferência orgânica, média ralada1 cebola média picada½ pimentão verde, de preferência orgânico, picado2 colheres (sopa) de uva passa orgânica2 colheres (sopa) de nozes picadas2 colheres (sopa) de azeitonas picadassalsinha e cebolinha, de preferência orgânica, a gostofolhas de hortelã, de preferência orgânica, picadas a gostosal light a gostoazeite de oliva extravirgem orgânico a gosto

Salada de fibras

Mundo verde

Preparo

Deixar os grãos de trigo de molho em água de um dia para o outro. Escorrer.Lavar bem o trigo. Cozinhar em água na panela de pressão por aproximadamente25 minutos. Escorrer a água e deixar esfriar. Em uma tigela acrescentar os demais ingredientes e misturar. Levar à geladeira para resfriar.

Rendimento: 7 porções Valor Calórico: 195 calorias

Mundo verde

Salada de fibras

Couve-de-bruxelas, couve flor, repolho, brócolis, rabanete, rúcula.

Glicosinolatos – precursores dos isotiocianatos

A conversão a isotiocianatos depende de uma ação mecânica (mastigação, cortes, processamento etc)

BRÁSSICAS

Tecido da planta libera a mirosinase que é ativada pela

Vit C.

A microflora também faz esta conversão por ação de outra

enzima, contribuição

pequena.

AOX

BRÁSSICAS

Proteção contra EROs;

Inibem a mutação do DNA;

Redução da atividade de enzimas da Fase I da detoxificação hepática (produção de pró carcinogênicos);

Indução de enzimas de Fase II (fase de conjugação - solubilização para eliminação).

Cozimento – Vapor e fervura

Perda parcial ou total das mirosinases

Perda de co-fatores: Vit C

Perda de glicosinolatos na água desprezada pós cocção

3 a 5 porções por semana

BRÁSSICAS

Ingredientes

1 prato (de mesa) de alface roxa orgânica2 colheres (sopa) de cenoura orgânica ralada 1 tomate orgânico fatiado5 ramos de brócolis (cozido al dente) orgânico2 colheres (sopa) de suco de limão1 colher (sopa) de azeite de oliva extravirgem orgânico2 colheres (sopa) de semente de linhaça1 colher (chá) de gersal

Preparo

Higienizar todas as hortaliças. Cortar a alface em tiras bem fininhas. Colocar em uma travessa. Reservar. Misturar a cenoura ralada, o tomate fatiado e o brócolis. Acrescentar a mistura à alface. Misturar em uma tigela o suco de limão, o azeite de oliva, a semente de linhaça e o gersal. Temperar a salada. Servir.

Rendimento: 2 porçõesValor calórico aproximado: 124,10 Kcal

Salada funcional de brócolis

Bruna Murta - Nutricionista da rede Mundo Verde

Salada de couve-flor

Ingredientes

1 pé(s) de couve-flor cozida(s)2 colher(es) (sopa) de cebola ralada(s)1 dente(s) de alho amassado(s)2 colher(es) (sopa) de suco de limãoquanto baste de salquanto baste de oréganoquanto baste de manjericão

Modo de preparo

Pique a couve-flor. Em uma travessa coloque todos os ingredientes e misture levemente. Leve à geladeira. Sirva a salada gelada.

Rendimento: 3 porçõesCybercook

Bolinho de talos e folhas de brócolis

Ingredientes

1 xícara de talos e folhas de brócolis cozidoságua (um pouco)1 cebola média picada6 colheres (sopa) de farinha de trigo1 colher (chá) de fermento em pósal e pimenta a gosto

Preparo

Bater no liquidificador os talos e folhas com a água, colocar em uma tigela e juntar a cebola, a farinha, o fermento, sal e pimenta. Se a massa ficar muito seca colocar mais água. Fritar em óleo quente.

Vida vegetariana – Mundo verde

Lasanha de Brócolis

Ingredientes

1 maço(s) de brócolis cozido(s)200 g de mussarela em fatias200 g de massa para lasanha

Molho 5 unidade(s) de tomate sem pele(s)1 lata(s) de Molho de tomate 1 unidade(s) de cebola picada(s)3 dente(s) de alho espremido(s)quanto baste de oréganoquanto baste de manjericão picado(s)3 colher(es) (sopa) de azeitequanto baste de salquanto baste de pimenta-do-reino branca em pó

Creme 3 colher(es) (sopa) de manteiga 3 colher(es) (sopa) de farinha de trigo3 copo(s) de leitequanto baste de noz-moscadaquanto baste de sal

Cybercook

Lasanha de Brócolis

Modo de preparo

Numa travessa refratária, comece a montar a lasanha com uma camada de molho vermelho, depois uma de massa, uma de brócolis, e uma de queijo. Repita a seqüência até completar a travessa. A última camada deve ser de queijo. Despeje por cima o Molho branco Leve ao forno pré-aquecido, até que a lasanha fique dourada e borbulhando (aproximadamente 30 minutos).

Molho

Doure a cebola e o alho no óleo ou azeite. Acrescente os tomates e um pouco de água e deixe cozinhar até que os tomates desmanchem. Acrescente o molho, orégano, manjericão, sal e pimenta. Deixe cozinhar até ferver. Reserve.

Creme

Derreta a manteiga, acrescente o leite e coloque a farinha diluída em um pouco do leite. Sem parar de mexer, deixe ferver até engrossar. Desligue o fogo, acrescente a nóz-moscada e o sal. Misture bem.

Rendimento: 5 porções Cybercook

...