cana-de-macaco - costus spiralis rosc. - ervas medicinais – ficha completa ilustrada
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Nome Científico – Família Botânica – Sinonímia – Habitat – Fitologia – Clima – Solo – Agrologia – Partes Utilizadas – Fitoquímica - Propriedades Etnoterapêuticas – Indicações – Atividade Biológica - Formas de Usos – Toxicologia - Outras PropriedadesTRANSCRIPT
CANA-DE-MACACO
NOME CIENTÍFICOCostus spiralis Rosc.
FAMÍLIA BOTÂNICACostaceae.
SINONÍMIACaatinga, cana-branca, jacuanga, pacová, jacuanga, cana-do-mato, jacuacanga, paco-caatinga, periná, ubacaia, ubacayá.
HABITATEspécie autóctone, originária do Brasil equatorial, mas que se adaptou bem às regiões tropicais e subtropicais.
FITOLOGIARizoma carnoso e ramificado, interiormente branco-avermelhado e exteriormente revestido de escamas pardacentas. As raízes são filiformes, brancacentas e com numerosas radicelas fibrosas. Colmo suculento, mais ou menos eretos, frágeis, carnoso, fibrosos, nodoso, brancacento ou verde-claro e piloso. As folhas simples, espiraladas, agudas, lisas, luzidias, inteiras, invaginantes, obovadas ou elípticas, com cerca de 20 a 30cm de comprimento e 10 a 14cm de largura, verde-escuras na página superior e mais claras e com nervura média saliente na inferior. O pecíolo é grosso-carnoso em prolongamento à nervura média. A inflorescência é uma espiga terminal multiflora, de 10 a 13cm de comprimento e com brácteas ovadas, grandes, imbricadas, cor de carmim. As flores são róseas, de corola tubulosa e cálice avermelhado. Fruto cápsula polisperma contendo sementes oblongas, arredondadas no ápice.
SOLO
Prefere solos úmidos e férteis, embora tolere solos pobres. É higrófila.
AGROLOGIA Espaçamento: 0,7 x 0,5m. Propagação: rebentos do rizoma e estacas. O
enraizamento pode ser feito em substrato à base de areia, vermiculita ou casca de arroz tostado, mantido sempre umedecido.
Plantio: setembro a outubro. Florescimento: ano todo. Colheita: inicia aos 16 meses após o plantio.
PARTES UTILIZADASColmo e folhas.
FITOQUÍMICAAcido oxálico, inulina, taninos e matérias pécticas (9).
PARTES UTILIZADASColmo e folhas.
PROPRIEDADES ETNOTERAPÊUTICASDiurética, diaforética, tônica, emenagoga (257), febrífuga, resolvente de tumores, estomáquica, aperitiva, antiinflamatória dos rins e bexiga (32), calmante das excitações nervosas e do coração, antilítica, antidiabética, anti-reumática (9) e depurativa (93).
INDICAÇÕESAs hastes são indicadas para a leucorréia e afecções renais (257). O sumo fresco do colmo é indicado para disúria, hidropisia, aterosclerose, albuminúria, insuficiência cardíaca, dores nefríticas, sífilis e gonorréia (32), picada de insetos e catarro (9).
TOXICOLOGIA
Deve-se evitar o uso continuado da planta, pois sendo rica em oxalato de cálcio, pode resultar no surgimento de urólitos.
FORMAS DE USO Cataplasmas: folhas frescas e contusas, aplicadas
topicamente como resolventes de tumores. Suco do caule: para atenuar arterioesclerose,
lavar feridas e diminuir as excitações nervosas e do coração (93).
OUTRAS PROPRIEDADES O caule fornece um suco refrescante e nutritivo. A planta é ornamental em jardins.