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Campus de Botucatu

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Campus de Botucatu

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INDICE Apresentação 6

Prefácio 7

1 Histórico da FCA 10

2 Perfil profissional do Engenheiro Agrônomo formado pela FCA 11

3 Constituição da FCA e Curso de Agronomia 12

3.1 Departamentos e docentes. Renovação e Estrutura Curricular 13

3.1.1 Docentes da Faculdade de Ciências Agronômicas 14

3.1.1.1 Depto. de Engenharia Rural 14

3.1.1.2 Depto. de Gestão e Tecnologia Agroindustrial 15

3.1.1.3 Depto. de Produção Vegetal 16

3.1.1.4. Depto. de Recursos Naturais 17

3.1.1.5 Professores Voluntários 18

3.1.2 Docentes do Instituto de Biociências 18

3.1.2.6 Depto.de Botânica 18

3.1.2.7 Depto.de Bioestatística 18

3.1.2.8 Depto.de Morfologia 19

3.1.2.9 Depto.de Zoologia 19

3.1.2.10 Depto.de Química e Bioquímica 19

3.1.2.11 Depto.de Genética 19

3.1.2.12 Depto.de Educação 19

3.1.2.13 Depto.de Anatomia 19

3.1.2.14 Depto.de Fisiologia 20

3.1.2.15 Depto.de Física e Biofísica 20

3.1.3 Docentes da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 20

3.1.3.1 Depto. de Produção Animal 20

3.1.3.2 Depto. de Melhoramento Animal 20

3.2 Fazendas Experimentais 21

4. Curso de Agronomia 21

4.1 Estrutura curricular 21

4.1.1. Atividades obrigatórias 22

4.1.2. Disciplinas obrigatórias 22

4.1.3. Estágio Curricular Supervisionado 22

4.1.4. Trabalho de Curso 23

4.1.5. Atividades optativas 24

4.1.6. Disciplinas optativas 24

4.1.7. Atividades complementares 24

4.2. Currículo 25

4.2.1. Disciplinas obrigatórias 25

4.2.2. Seqüência aconselhada 25

4.2.2 Disciplinas optativas 28

4.3 Conteúdo programático das disciplinas 31

4.3.1 Disciplinas obrigatórias 31

4.3.2 Disciplinas optativas 52

4.4 Estágios 72

4.4.1 Estágios extracurriculares/Programa de Treinamento 73

4.4.2 Estágio Curricular Profissionalizante 73

4.4.3 Bolsas e auxílios ao estudante 73

5. Portarias Didáticas 74

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6. Resoluções 99

7. Diretório Acadêmico da Agronomia e Engenharia Florestal 103

8. Telefones úteis 104

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APRESENTAÇÃO

A Faculdade de Ciências Agronômicas recebe anualmente novos grupos de alunos ingressantes nos cursos de Agronomia e Engenharia Florestal. Inicia-se assim, desse modo, a vida universitária de cada um dos nossos estudantes, numa rotina diferenciada daquela desenvolvida durante o segundo grau e/ou Curso Pré-Vestibular. Agora e antes, trata-se de desenvolver novas amizades, novas experiências, fases, conquistas. Agora, a hora é a de assumir a condição de universitário, que se prepara para desempenhar sua futura vida profissional; de participar com responsabilidade e ética das amplas possibilidades da vida universitária, formando-se como cidadão consciente. De maneira geral, o foco da Universidade é o ensino de graduação, ao lado da extensão e da preparação básica para a realização de pesquisas. Diante de tantas mudanças é importante informá-los quanto à nova vida acadêmica, objetivo principal deste Manual, que contém informações sobre as determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, das Diretrizes Curriculares relacionadas à profissão de Engenheiro Agrônomo, da FCA, de seus Departamentos e das disciplinas oferecidas. Assim, você está recebendo o “Manual Acadêmico” da FCA para ajudá-lo não somente a ter melhor compreensão de seus direitos mas, também, de seus deveres. Boa estadia entre nós.

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P R E F Á C I O O Conselho do Curso de Graduação em Agronomia (CCGA) se

dirige a você, calouro, para cumprimentá-lo pelo ingresso na UNESP e na FCA, instituições das mais conceituadas do país.

O CCGA representa ponto de referência e de crescente diálogo com os alunos, notadamente para as questões que se refiram ao processo de sua formação profissional e enquanto cidadãos. Um pouco de história da FCA e do Curso de Agronomia. A Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) completou 45 anos em 2010, e na história deste jovem Curso de Agronomia houve mudanças importantes, em início dos anos 1980 e em meados dos anos 1990, indicativas do processo de crescimento da instituição de ensino, das transformações da Ciência Agronômica, e em consonância com o que ocorre na sociedade brasileira. Recentemente, em 2007/2008, o currículo do Curso de Agronomia passou por novas mudanças, com vistas a adequar-se às recomendações das Diretrizes Curriculares vigentes para a formação do Engenheiro Agrônomo. Uma questão que sempre ganha corpo, para os alunos ingressantes é a seguinte: - “Quero ser Engenheiro Agrônomo, mas na realidade o que abrange esta profissão?”. Falemos um pouco sobre isso, nesse “papo sério” inicial. De início os Cursos de Agronomia, como os demais cursos de nível universitário no país, seguiam estrutura curricular rígida, pré-definida pelo Conselho Federal de Educação. De certa forma o Curso se apresentava de maneira igual para todo o país, sem que seu perfil fosse marcado pelas características da região na qual se inseria e por demandas do mercado de trabalho, e via de regra contando basicamente com disciplinas de seqüência obrigatória. Tratava-se, em resumo, de referendar a formação de um profissional em Agronomia voltado para os interesses dominantes na agropecuária vista isoladamente, e que vinha constituindo, historicamente, a base da economia nacional. Mas a realidade brasileira passou por importantes transformações, e a formação do Engenheiro Agrônomo não podia permanecer imutável. O processo de desenvolvimento sócio-econômico em geral, e especificamente da agropecuária, articulou e aproximou agricultura, indústria, serviços; reconheceu a importância crescente da produção voltada para a exportação, para o mercado interno, para a produção de energia; colocou sob foco da atenção não apenas a grande produção, mas a produção familiar que, com um perfil extremamente diversificado, vem mostrando participação expressiva na produção da riqueza no país.

Em cada época, os modelos de desenvolvimento tendem a expressar os interesses presentes na sociedade brasileira, os quais determinam as prioridades e exigências a serem atendidas. É importante perceber, nessa trajetória, que muita coisa veio mudando na sociedade

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brasileira. Problemas que antes passavam desapercebidos passam a gerar demandas para o Engenheiro Agrônomo como, entre outros, a necessidade de um desenvolvimento proposto em termos sustentáveis, a preocupação com os problemas ambientais e de não degradação dos recursos naturais, a necessidade de chamar para primeiro plano questões sociais, relacionadas à ampliação da cidadania, a um desenvolvimento mais justo, capaz de distribuir a riqueza gerada entre os diferentes setores sociais de maneira menos desigual, a necessidade da Universidade voltar-se para atender e interagir mais de perto, e lado a lado, com a Sociedade.

Características atuais dos profissionais e do Curso de Agronomia. Após a definição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996, têm-se hoje cursos universitários com uma estrutura mais flexível, composta por disciplinas obrigatórias e optativas, permitindo ao aluno, simultaneamente, formação básica e agronômica sólida, e inserção em disciplinas optativas, o que lhe permite aprofundar o conhecimento em áreas específicas da ciência agronômica que sejam de seu interesse. O que se exige hoje, então? Que a Universidade se envolva na formação de profissionais com bagagem científica e profissional sólida, capazes ao mesmo tempo de desenvolver tecnologias e de priorizar atitudes de sensibilidade e compromisso social. Que o Engenheiro Agrônomo seja portador de atitude crítica e criativa, mostrando-se capaz de identificar e resolver problemas, considerados estes em suas múltiplas dimensões: política, econômica, social, ambiental, cultural. Por sobre estas exigências, cabe lembrar aquela mais ampla – que se tenha em vista um profissional com visão ética, humanística, apto a perceber, respeitar e atentar para as diversidades que marcam as demandas da sociedade, por um lado, e as possíveis respostas e modelos capazes de se adequar em resposta àquelas demandas.

Sim, porque o Engenheiro Agrônomo envolve-se, em sua trajetória profissional, com o atendimento a necessidades individuais, de grupos sociais, de comunidades. Tudo isso subordinado aos preceitos de uso racional dos recursos disponíveis, de conservação do equilíbrio do ambiente, de concretização desde o momento presente de pacto com as gerações futuras de modo que, elas também, possam atender às suas próprias necessidades.

Afinal, como se configura a formação profissional do Engenheiro Agrônomo? Quais são as atividades específicas do Engenheiro Agrônomo? Esta é uma pergunta-chave que vocês, alunos ingressantes, podem estar fazendo.

Disciplinas. Um currículo é formado a partir de disciplinas. Muitas vezes o aluno, preocupado em acompanhar cada disciplina isoladamente, acaba por não perceber a relação entre elas, a maneira pela qual a integração entre as disciplinas delineia e capacita uma futura

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atuação profissional conseqüente e consistente. Fica então uma sugestão: procurem perceber as relações entre as disciplinas dos diferentes semestres, mostrem interesse em indagar como o conhecimento específico que se aprende numa disciplina se relaciona com os conteúdos das outras disciplinas e com a profissão de Engenheiro Agrônomo para a qual você está se preparando. O percurso do aluno no curso de Agronomia se estrutura por meio de um currículo formado por pelo menos três núcleos: • O primeiro é composto por disciplinas que desenvolvem conteúdos

básicos e fornecem a necessária base teórica para as demais (Biologia, Estatística e Informática, Física, Química, Matemática, Metodologia Científica e Tecnológica);

• No segundo núcleo de disciplinas estão presentes aqueles conteúdos profissionais essenciais, que encaminham e caracterizam a identidade específica do Engenheiro Agrônomo. Eles se referem, portanto, às atribuições, deveres e responsabilidades que fazem de você um futuro profissional em Agronomia;

• O terceiro núcleo é composto por disciplinas cujo objetivo é contribuir para ampliar a habilitação profissional do Engenheiro Agrônomo, o que pode referir-se a especificidades locais e regionais que afetam a Faculdade que você cursa e o mercado de trabalho para sua profissão.

Estágios. Outra questão importante que o calouro deve considerar

refere-se aos estágios e pesquisas, desenvolvidos seja durante os semestres letivos, seja durante parte das férias. Tais atividades permitem não apenas relacionar os conhecimentos teóricos e os provenientes da prática, como ampliar o ângulo de visão do futuro Engenheiro Agrônomo acerca da Agronomia e seus diferentes campos, e sobre aquelas áreas que são de seu interesse e gosto trabalhar.

Onde, em que área o Engenheiro Agrônomo pode trabalhar? Essa é outra pergunta-chave, sobre a qual é importante refletir juntamente com os ingressantes. Costuma-se dizer que a profissão agronômica é tão ampla, abrange leque tão rico e diversificado de questões, que o estudante sempre pode encontrar o lugar e seu interesse específico nesta área. Entre as opções que o curso de Agronomia habilita ao futuro profissional atuar, seja como assalariado, autônomo, assessoria a empresas e unidades produtivas, entre outras formas - estão as seguintes:

• Produção agrícola – pequenas e grandes plantações, produção familiar e não-familiar. Irrigação, topografia, beneficiamento e armazenamento de grãos; defesa sanitária vegetal, processamento de produtos agrícolas, alimentos e nutrição animal, melhoramento genético, biotecnologia.

• Atividades internas e externas à unidade de produção, abarcando esferas de Ensino, Pesquisa (em empresas públicas e privadas);

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planejamento, assistência técnica e extensão rural, comercialização.

• Atuação de vertente urbana: distribuição dos produtos agrícolas nos diferentes níveis de consumidores; planejamento da paisagem (paisagismo e arborização).

• Produção de energia de fontes renováveis (álcool e biodiesel), constituindo a agroenergia referência recente no trabalho agronômico. Em síntese, o estudante de agronomia se vê, hoje, num contexto

favorável no que diz respeito à demanda, podendo desdobrar sua atuação no campo como na cidade; podendo aprofundar-se no estudo da produção sustentável de alimentos, âmago de sua profissão.

Conclusão. Sejam bem-vindos, calouros! Desenvolvam seu gosto

pelo estudo, pesquisa e leitura. Avancem nas análises multidisciplinares, que expressem conteúdo ético e respeito à diversidade.

O objetivo desse Manual é fornecer aos alunos ingressantes, indicações e pistas para que possam inserir-se de maneira consciente nos meandros de seu curso e de sua vida acadêmica.

Mas o que o CCGA não quer deixar de lado ou esquecer de fazer é um convite muito importante: que cada um e todos os alunos, juntamente com os docentes e com apoio dos servidores, participem da vida universitária que se inicia, estimulados a deixar contribuições e sugestões para a melhoria do Curso de Agronomia e para a meta de formação de profissionais capacitados e atentos ao aprimoramento da universidade e da sociedade brasileira.

CONSELHO DE CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (2010-2012)

1 HISTÓRICO DA FCA1

O Curso Superior em Agronomia, o segundo do gênero instalado no Estado de São Paulo, foi instituído em 1965, passando a fazer parte da então Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu – FCMBB (Lei no 6860, de 22 de julho de 1962).

Com a criação da Universidade Estadual Paulista - UNESP (Lei Estadual no 952, de 30 de janeiro de 1976), formou-se a Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA - unidade autônoma de ensino superior de Agronomia no Campus de Botucatu.

1 SUGESTÃO: É interessante consultar, na página da FCA, texto relacionado à instituição e ao curso, entre outros temas e informações de interesse dos alunos – sendo que um dos itens diz respeito ao histórico da instituição e do Curso de Agronomia. Procedimento para acesso: Página da FCA – Graduação – Agronomia.

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Em 11 de setembro de 1981 este curso foi transferido para a Fazenda Experimental Lageado, passando as disciplinas que integram o atual Núcleo de Conteúdos Essenciais (antes denominadas profissionalizantes) a serem ministradas em instalações próprias nesta Fazenda, enquanto as disciplinas do Núcleo de Conteúdos Básicos são ministradas majoritariamente em Rubião Júnior. A FCA oferece, no vestibular, 80 vagas para o Curso de Agronomia e 40 vagas para o Curso de Engenharia Florestal. Atualmente, 631 alunos cursam a graduação na unidade (424 na Agronomia e 207 na Engenharia Florestal) e 528 profissionais encontram-se matriculados no Programa de Pós-Graduação em Agronomia, em cinco Áreas de Concentração: Agricultura, Energia na Agricultura, Irrigação e Drenagem, Horticultura e Proteção de Plantas, nos Cursos de Mestrado e Doutorado. Foi recentemente criado, em 2007, o Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal, cursos de Mestrado e Doutorado. A FCA oferece ainda oportunidade para Residência Agronômica, encontrando-se geralmente abertas vagas para 2 profissionais. A orientação do ensino, no Curso de Agronomia da FCA, se define pela busca por evidenciar visão humanística, harmonizando-se ciência e técnica e formando profissionais responsáveis, críticos e atentos às necessidades da realidade local, regional, nacional. Trata-se de definir conscientemente, no Projeto Pedagógico, metas gerais de formação de profissionais que abranjam e traduzam necessidades individuais e de grupos sociais, percebendo-as na sua relação com problemas tecnológicos, sócio-culturais, econômicos, gerenciais e organizativos. Certamente que tais metas devem equacionar-se aos recursos disponíveis, utilizados de maneira racional e tendo como objetivo, prioritariamente, a conservação do equilíbrio ambiental.

2 PERFIL PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO FORMADO PELA FCA

Espera-se que o Engenheiro Agrônomo formado pela Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, Campus de Botucatu, apresente um perfil construído em termos generalista e eclético, considerando ao mesmo tempo formação com certa especialização profissional. Quais os fundamentos desta definição? Indicam-se a seguir algumas razões. A base da construção deste perfil é a percepção de que a agricultura brasileira atual, por seu desenvolvimento histórico, apresenta-se de modo plural e diferenciado, e que nas suas diversas faces o Engenheiro Agrônomo mostra-se necessário e imprescindível. Convivem entre si, ainda que em condições de hegemonia de umas sobre outras formas de produzir, culturas modernas e altamente tecnificadas; unidades de produção de diversos tamanhos de área em moldes

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convencionais; o amplo e diversificado espectro de unidades de produção familiar que abarca todo um leque de alternativas – desde aquelas que apresentam elevado padrão tecnológico, até aquelas com mínimo patamar de tecnificação. Por outro lado, como instituição voltada para a formação profissional atenta ao diálogo entre as vertentes da ciência agronômica, a Universidade não deve guardar em seu interior apenas um olhar e um modo de produzir alimentos, matérias-primas, culturas energéticas, plantas medicinais, etc., um discurso de uma nota só. Ela deve, isto sim, mostrar-se como em sua definição – unidade de diversidades – capacitando-se para orientar a formação de profissionais com perfis diferenciados em relação aos paradigmas de agricultura. Outros elementos articulam-se ao perfil do profissional que a FCA deseja formar. Um deles é o fato do processo de formação profissional, diferentemente do que ocorria no passado – quando era privilegiado exclusivamente o conteúdo – precisa estar apto para estimular que o processo de aquisição da habilidade de aprender constitua processo contínuo. É essencial que o aluno esteja em constante contato com novas ciências, metodologias e conceitos; que projete sua formação profissional em condições de interdisciplinaridade, e que continuamente aperfeiçoe seu aprendizado nos temas transversais da ética e da sustentabilidade, da busca de conservação dos recursos naturais para as gerações que se seguirão.

3 CONSTITUIÇÃO DA FCA E CURSO DE AGRONOMIA

3.1 DEPARTAMENTOS E DOCENTES. RENOVAÇÃO E ESTRUTURA.

A FCA é constituída por docentes na sua maioria em Regime de

Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP), articulados a quatro

Departamentos: de Engenharia Rural, de Gestão e Tecnologia

Agroindustrial, de Produção Vegetal, e de Recursos Naturais.

O Curso de Graduação em Agronomia tem a participação de docentes

de três unidades do Campus de Botucatu: a Faculdade de Ciências

Agronômicas (Fazenda Experimental Lageado), o Instituto de Biociências

(Distrito de Rubião Júnior) e a Faculdade de Medicina Veterinária e

Zootecnia (Fazenda Experimental Lageado).

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RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO CURSO

A recente renovação do Reconhecimento do Curso de Agronomia da

FCA, por cinco anos a partir da data de publicação da documentação

legal, ocorreu por meio da Portaria CEE/GP – 522, de 22 de outubro de

2007/Portaria CEE nº. 522/2007 (publicada no DOE de 24 de outubro de

2007).

ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular do Curso de Agronomia foi aprovada pela

Resolução UNESP nº. 5, de 18 de fevereiro de 2008. Por meio dela a

estrutura curricular adaptou-se às recentes indicações contidas nas

Diretrizes Curriculares voltadas para Cursos de Agronomia.

CORPO DOCENTE

O corpo docente do Curso de Agronomia, disciplinas e respectivos

responsáveis, estão indicados a seguir:

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3.1.1 DOCENTES DA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS 3.1.1.1 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

Docente Titulação Disciplinas Adriano Wagner Ballarin

Titular Desenho Técnico Complementos de Construções Rurais

Antônio de Pádua Sousa

Doutor Hidráulica

Carlos Antonio Gamero Titular Máquinas Agrícolas Mecanização Agrícola Maquinas e Mecanização para Agr. de Precisão

Edmar José Scaloppi Titular Irrigação e Drenagem João Carlos Cury Saad Adjunto Irrigação e Drenagem Kleber Pereira Lanças

Titular Mecânica Aplicada Mecanização Agrícola Maquinas e Mecanização para Agr. de Precisão

Lincoln Gehring Cardoso

Titular Topografia I e Sensoriamento Remoto I e Topografia II e Georreferenciamento Aplicado Topografia Especial Sistemas de Informação Geográfica

Marco Antonio Martin Biaggioni

Doutor Construções Rurais Armazenamento de Grãos Complementos de Construções Rurais

Odivaldo José Seraphin

Adjunto Desenho Técnico Energização Rural

Raimundo Leite Cruz Adjunto Irrigação e Drenagem Projetos de Irrigação e Drenagem

Sérgio Campos Titular Topografia I e Sensoriamento Remoto I e Topografia II e Georreferenciamento Aplicado/Topografia Especial Sistemas de Informação Geográfica Perícias e Avaliações Aplicados a Imóveis Rurais

Sérgio Hugo Benez

Titular Máquinas Agrícolas Maquinas e Mecanização para Agr. de Precisão

Ulisses Rocha Antuniassi

Titular Mecânica Aplicada Mecanização Agrícola Maquinas e Mecanização para Agr. de Precisão

Zacarias Xavier de Barros

Titular

Topografia I e Sensoriamento Remoto I e Topografia II e Georreferenciamento Aplicado/Topografia Especial Sistemas de Informação Geográfica

Paulo Roberto Arbex Silva

Professor Substituto

Máquinas Agrícolas

Rodrigo Máximo Sánches Román

Doutor Irrigação e Drenagem

Saulo Philipe Sebastião Guerra

Doutor Máquinas e Mecanização p/ Agricultura de Precisão

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3.1.1.2 DEPARTAMENTO DE GESTÃO E TECNOLOGIA AGROINDUSTRIAL

Docente Titulação Disciplinas Aluisio Almeida Schumacher

Adjunto Ciências Sociais, Teoria Econômica Ciências Sociais e Agropecuária Metodologia de Pesquisa

Elias José Simon Adjunto Economia Economia Brasileira / Política Agrícola Economia Agroindustrial

Izabel Cristina Takitane

Doutor Economia/ Administração Agroindustrial Sistemas Agroindustriais/Empreendedorismo

Izabel de Carvalho Doutor Economia, Ambiente e Desenvolvimento Movimentos Sociais e Cooperativismo Fundamentos de Etnobotânica Desenvolvimento e Extensão Elementos de Política e Legislação Florestal

José Matheus Yalenti Perosa

Adjunto Comercialização Agroindustrial/Economia Brasileira/Economia Agroindustrial

Léa Silvia Sant’Ana Doutor Tecnologia dos Produtos de Origem Animal

Luiz César Ribas Doutor Economia, Ambiente e Desenvolvimento Elementos de Política e Legislação Florestal

Maura Seiko Tsutsui Esperancini

Adjunto Economia Administração Agroindustrial

Núria Rosa Gagliardi Quintana

Professor Substituto

Economia

Osmar de Carvalho Bueno

Adjunto Movimentos Sociais e Cooperativismo Desenvolvimento e Extensão

Regina Marta Evangelista

Doutor Ciência e Tecnologia de Alimentos de Origem Vegetal/Fisiologia e Manejo Pós-colheita de Frutas e Hortaliças

Rogério Lopes Vieites Titular Fisiologia e Manejo Pós-colheita de Frutas e Hortaliças/Ciência e Tecnologia de Alimentos de Origem Vegetal

Saulo Philipe Sebastião Guerra

Doutor Informática Aplicada à Agricultura

Silvia Angélica Domingues de Carvalho

Professor Substituto

Economia Economia Agroindustrial Empreendedorismo Fundamentos de Economia Gestão Agrícola

Toshio Nojimoto Titular Economia, Metodologia de Pesquisa Econometria Aplicada a Agricultura Mercado Financeiro e de Capitais Administração Agroindustrial, Teoria Econômica

Waldemar Gastoni Venturini Filho

Doutor Tecnologia de Bebidas/ Tecnologia das Fermentações Tecnologia do Açúcar e do Álcool

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3.1.1.3 DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL

Docente Titulação Disciplinas Antonio Carlos Maringoni

Titular Doenças das Culturas Fitopatologia Geral

Antonio Ismael Inácio Cardoso

Adjunto Produção de Sementes de Hortaliças Olericultura / Cultivo em Ambiente Protegido de Plantas Hortícolas Produção de Hortaliças Produção de Hortaliças e de Plantas Medicinais

Carlos Alexandre Costa Crusciol

Titular Agricultura II e III / Iniciação a Agronomia Sistemas de Produção Agrícola

Carlos Frederido Wilcken

Doutor Pragas das Plantas Cultivadas Entomologia Agrícola

Carlos Gilberto Raetano Adjunto Acarologia Agrícola /Tratamento Fitossanitário Tec. de Aplicação de Defensivos

Agrícolas Ciro Antonio Rosolem Titular Agricultura I /Iniciação a Agronomia

Sistemas de Produção Agrícola Cláudio Cavariani Doutor Produção e Tecnologia de Sementes Dagoberto Martins Adjunto Iniciação a Agronomia

Agricultura I Denise Laschi

Doutor Cultivo em Ambiente Protegido de Plantas Hortícolas Floricultura/Arborização Urbana/Plantas Ornamentais e Paisagismo

Edvaldo Aparecido Amaral da Silva

Doutor Produção e Tecnologia de Sementes

Edivaldo Domingues Velini

Adjunto Plantas Daninhas e Métodos de Controle Programas de Controle de Plantas Daninhas

Edson Luiz Furtado Doutor Microbiologia Geral Edson Luiz Lopes Baldin Doutor Entomologia Agrícola

Pragas das Plantas Cultivadas Edson Seizo Mori Titular Introd. À Biologia Molecular de

Microorganimos e Plantas Francisco Luis Araújo Câmara

Doutor Olericultura/Horticultura Orgânica Produção de Hortaliças e de Plantas Medicinais

Lin Chau Ming Titular Plantas Medicinais e Aromáticas Fundamentos de Etnobotânica Produção de Hortaliças Produção de Hortaliças e de Plantas Medicinais

Luiz Carlos Forti Doutor Pragas das Plantas Cultivadas Entomologia Agrícola

Marcelo Agenor Pavan Titular Doenças das Culturas Fitopatologia Geral

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Marcelo de Almeida Silva

Doutor Agricultura I Agricultura II

Marcelo Rocha Corrêa Doutor Plantas Daninhas e Métodos de Controle Programa de Controle de Plantas Daninhas

Marli Teixeira de Almeida Minhoni

Adjunto Microbiologia Geral

Maurício Dutra Zanotto Doutor Melhoramento Vegetal

Norberto da Silva Titular Melhoramento Vegetal Melhoramento de Hortaliças

Renate Krause Sakate Doutor Doenças das Principais Culturas Introdução à Microbiologia Molecular de Microorganismos e Plantas

Rogério Peres Sorato Doutor Agricultura I e II / Iniciação a Agronomia Agricultura III/Sistemas de Produção Agrícola

Rumy Goto Adjunto Cultivo em Ambiente Protegido de Plantas Hortícolas/ Olericultura Produção de Hortaliças Produção de Hortaliças e de Plantas Medicinais

Sarita Leonel Adjunto Fruticultura I e II Sílvio José Bicudo Doutor Agricultura II / Agricultura III

Sistemas de Produção Agrícola Silvia Renata Siciliano Wilcken

Doutor Nematologia Agrícola

3.1.1.4 DEPARTAMENTO DE RECURSOS NATURAIS

Docente Titulação Disciplinas Alcides Lopes Leão

Adjunto Manejo de Resíduos Sólidos Recursos Naturais Renováveis

Célia Regina Lopes Zimback

Adjunto Solos Sensoriamento Remoto Aplicado a Levantamento de Solos Planejamento de Uso da Terras Geoprocessamento

Dinival Martins Doutor Climatologia Aplicada Dirceu Maximino Fernandes

Doutor Fertilidade do Solo

Elias Taylor Durgante Severo

Adjunto Preservação da Madeira Secagem da Madeira Silvicultura

Hélio Grassi Filho

Titular Nutrição Mineral de Plantas Análise Química de Solos, Plantas e Fertilizantes Cultivo Hidropônico

Isaac Stringueta Machado Doutor Preservação de Recursos Naturais João Francisco Escobedo Adjunto Climatologia Agrícola

Radiação Solar: Medidas, Modelos e Aplicação em Processos de Conversão Térmica

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Leonardo Theodoro Bull Titular Fertilidade do Solo Análise Química de Solos, Plantas e Fertilizantes

Luiz Alberto Blanco Jorge Doutor Planejamento Ambiental Maria Helena Moraes Adjunto Solos Paulo Torres Fenner Adjunto Silvicultura / Ergonomia Roberto Lyra Villas Boas Titular Fertilizantes e Corretivos

Análise Química de Solos, Plantas e Fertilizantes

Saulo Philipe Sebastião Guerra

Doutor Geoprocessamento

Sérgio Lázaro de Lima Adjunto Uso, Manejo e Conservação do Solo Planejamento do Uso da Terra

Silvio Carlos Santos Nagy Doutor Recuperação de Áreas Degradadas Ecologia Agrícola

Valdemir Antonio Rodrigues

Doutor Heveicultura Planejamento Ambiental Silvicultura

Vera Lex Engel Doutor Sistemas Agroflorestais 3.1.1.5 PROFESSORES VOLUNTÁRIOS

Recente legislação da UNESP determina que são professores voluntários, para disciplinas de graduação, aqueles aposentados pela universidade. Nesta condição está o Professor Ângelo Catâneo.

3.1.2 DOCENTES DO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

3.1.2.1 DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA Docente Titulação Disciplinas Carmen Silvia Fernandes Boaro Adjunto Fisiologia de Plantas

Cultivadas Elizabeth Orika Ono Doutor Fisiologia de Plantas

Cultivadas Gisela Ferreira Doutor Fisiologia de Plantas

Cultivadas João Domingos Rodrigues Livre-Docente Fisiologia de Plantas

Cultivadas Luiz Roberto Hernandes Bicudo Doutor Sistemática Vegetal Marina Aparecida Moraes Dallaqua Doutor Morfologia e Anatomia

Vegetal Silvia Rodrigues Machado Doutor Morfologia e Anatomia

Vegetal

3.1.2.2 DEPARTAMENTO DE BIOESTATÍSTICA Docente Titulação Disciplinas

Flávio Ferrari Aragon Doutor Matemática I e II Helenice de Oliveira Florentino Silva

Doutor Matemática I e II

José Raimundo de Souza Passos Doutor Matemática I e II Estatística e Experimentação

Liciana Vaz de A. Silveira Doutor

Estatística Experimental Estatística e

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Experimentação Luciano Barbosa Mestre Estatística Experimental

Introdução a Informática Luzia Aparecida Trinca Doutor Introdução a Informática

Estatística e Experimentação Estatística Experimental

Paulo Fernando de Arruda Mancera Doutor Matemática I e II Sheila Zambello de Pinho Adjunto Introdução a Informática

Estatística Experimental Estatística e Experimentação

3.1.2.3 DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA Docente Titulação Disciplinas

Edmir Daniel de Carvalho Doutor Biologia Celular 3.1.2.4 DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOQUÍMICA

Docente Titulação Disciplinas Assunta Maria Marques da Silva

Livre-Docente Análise Química Instrumental Química Analítica Quantitativa

Fernando Broetto Livre-Docente Bioquímica Vegetal Giuseppina Pace Pereira Lima Livre-Docente Bioquímica Agrícola,

Cultura de Células e Tecidos de Plantas

José Pedro Serra Valente Doutor Química Geral Pedro de Magalhães Padilha Livre-Docente Química Analítica Quantitativa Margarida Júri Saeki Doutor Química Geral

3.1.2.4 DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA

Docente Titulação Disciplinas Vírginia Sanches Uieda Doutor Zoologia Geral

3.1.2.6 DEPARTAMENTO DE GENÉTICA

Docente Titulação Disciplinas Ligia Souza Lima Silveira Mota Doutor Genética Geral Adriane Pinto Wasko Doutor Genética Geral

3.1.2.7 DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO Docente Titulação Disciplinas

Alfredo Pereira Junior Titular Metodologia do Conhecimento Científico

Marilia Freitas de C. T. Reis Doutor Introdução à Educação Ambiental

Pedro Geraldo Aparecido Novelli Doutor Metodologia do Conhecimento Científico

3.1.2.8 DEPARTAMENTO DE ANATOMIA Docente Titulação Disciplinas

Joffre Guazzelli Filho Doutor Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos

José Ricardo de Carvalho Pinto Doutor Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos

Márcia R. Fernandes B. Martins Doutor Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos

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Marilena Longo Bull Livre-Docente Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos

3.1.2.9 DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA Docente Titulação Disciplinas

Silvia Mitiko Nishida Doutor Bases de Fisiologia Animal

3.1.2.10 DEPARTAMENTO DE FÍSICA E BIOFÍSICA Docente Titulação Disciplinas

Carlos Ducatti Doutor Física

3.1.3 DOCENTES DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

3.1.3.1 DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO ANIMAL

Docente Titulação Disciplinas

Ana Sílvia A. M. T. Moura Doutor Cunicultura André Mendes Jorge Doutor Bubalinocultura

Bovinocultura de Corte Ariel Antonio Mendes Titular Produção de Não

Ruminantes Avicultura

Cláudio Angelo Agostinho Livre-Docente Piscicultura Dirlei Antonio Berto Doutor Produção de Não

Ruminantes Suinocultura

Edivaldo Antonio Garcia Livre-Docente Produção de Não Ruminantes

Edson Ramos de Silveira Titular Produção de Ruminantes Francisco Stefano Wechsler Doutor Produção de Ruminantes

Bovinocultura de Corte Heraldo César Gonçalves Doutor Produção de Ruminantes

Bovinocultura de Leite José Luiz M. de Vasconcelos Doutor Produção de Ruminantes

Bovinocultura de Leite José Nicolau P.Puoli Filho Doutor Eqüinocultura Ricardo de Oliveira Orsi Professor

Substituto Doutor

Apicultura

Sílvia Maria Alves Gomes Doutor Produção de Não Ruminantes Sericicultura/Suinocultura Apicultura

3.1.3.2 DEPARTAMENTO DE MELHORAMENTO E NUTRIÇÃO ANIMAL

Docente Titulação Disciplinas Antonio Carlos Silveira Titular Nutrição Animal Ciniro Costa Livre-Docente Forragicultura e Pastagens Henrique Nunes de Oliveira Livre-Docente Melhoramento Animal

Forragicultura e Pastagens Luiz Roberto Furlan Doutor Nutrição Animal Marcílio Dias Silveira da Mota Doutor Melhoramento Animal

21

3.2 FAZENDAS EXPERIMENTAIS

A FCA conta com três Fazendas Experimentais de Ensino,

Pesquisa e Produção (FEPP), cuja área total atinge 2.535,91 ha, a saber:

Fazenda Experimental Lageado, com 938,96 ha e Fazenda Experimental

Edgárdia, com 1200,31 ha, ambas no município de Botucatu, e Fazenda

Experimental São Manuel, em São Manuel, com 396,63 ha.

O uso das áreas das FEPP direciona-se tanto para as atividades

de Ensino, como de Pesquisa, realizadas por alunos de graduação, pós-

graduação, residentes, docentes e pesquisadores.

Pelo seu tamanho e localização, as áreas das FEPP apresentam

condições privilegiadas para o desenvolvimento dessas atividades,

inclusive em termos comparativos, dada a diversidade de características

climáticas e de tipos de solo.

4 CURSO DE AGRONOMIA

4.1 ESTRUTURA CURRICULAR

1. Etapas Curriculares Créditos Carga Horária Atividades Obrigatórias 235 3525 Disciplinas Obrigatórias 203 3045 Estágio Curricular Supervisionado 28 420 Trabalho de Curso 4 60 Atividades Optativas 40 600 Disciplinas Optativas Pelo menos

30 Pelo menos

450 Atividades Complementares Até 10 Até 150 TOTAL 275 4125

2.Prazo Mínimo para Integralização 10 semestres Prazo Máximo para Integralização 16 semestres 3.Limite Máximo da carga Horária Semanal 40 Limite máximo de carga Horária Diária 8

O total de créditos que compõe o Curso de Agronomia é de 275,

correspondendo a uma carga horária de 4.125 horas de Atividades

22

Obrigatórias (235 créditos/carga horária de 3525 horas) e Atividades

Optativas (40 créditos/ carga horária de 600 horas).

4.1.1. Atividades Obrigatórias.

As Atividades Obrigatórias abrangem as Disciplinas

Obrigatórias (totalizando 203 créditos correspondentes a 3.045 horas), o

Estágio Curricular Supervisionado (com 28 créditos correspondentes a 420

horas) e o Trabalho de Curso (com 4 créditos correspondentes a 60

horas).

4.1.2. Disciplinas Obrigatórias

O elenco de disciplinas obrigatórias é representado pelas

disciplinas que contemplam os conteúdos profissionais essenciais exigidos

pelas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Agronomia.

4.1.3. Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado representa atividade de

aprimoramento do processo de aprendizagem cuja duração é estabelecida

no currículo do Curso de Graduação em Agronomia. É realizado quando o

aluno tenha concluído todos os créditos em Atividades (obrigatórias e

optativas) do Curso. Este estágio é realizado em tempo integral, em

instituições credenciadas pela CEBOP (Coordenadoria de Estágios, Bolsas

e Orientação Profissional), escolhidas pelo aluno. No seu desdobramento,

podem estar envolvidas áreas pertencentes a um ou mais Departamentos

da FCA, instituições ou empresas vinculadas às Ciências Agrárias. O

Estágio Curricular Supervisionado pode abranger atividades programadas

de uso de técnicas e/ou metodologia de trabalho; extensão de serviços à

comunidade e pesquisa.

A orientação do Estágio Curricular Supervisionado se desdobra em

duas vertentes: de profissional especializado, reconhecido pela CEBOP; e

23

de docente da Faculdade de Ciências Agronômicas. A avaliação desta

atividade, por seu turno, é composta pelo docente orientador, por

membro da CEBOP e por membro do Conselho de Curso de Graduação;

analisando o Relatório Final elaborado pelo estagiário, examinando

igualmente a apresentação pública do seminário relativo ao Estágio.

O Estágio representa 28 créditos ou 420 horas.

4.1.4. Trabalho de Curso

O Trabalho de Curso (TC) é componente obrigatório do currículo

a ser realizado a partir do 5º semestre, centrado em determinada área

teórico-prática, como atividade de síntese e integração de conhecimento

e consolidação das técnicas de pesquisa.

O TC do Curso de Graduação em Agronomia da FCA tem por

objetivos:

• proporcionar ao estudante um treinamento em metodologia

científica;

• desenvolver no estudante a aptidão para a pesquisa;

• ampliar no estudante visão para a investigação e resolução de

problemas concernentes à área agropecuária.

O TC pode ser elaborado nas seguintes categorias:

• revisão bibliográfica ou monografia;

• estudo de casos com análise crítica e resolução de problemas na

área agropecuária;

• trabalho de pesquisa;

• elaboração e implantação de projetos na área agropecuária.

O encaminhamento da orientação e a avaliação do TC serão

responsabilidade do Conselho de Curso, devendo este elaborar,

posteriormente, normas para a sua realização.

A apresentação do TC concluído deverá se dar no final do 9º

semestre, portanto sua conclusão ser condicionante para a realização do

24

Estágio Curricular Supervisionado. Ao TC correspondem 4 créditos ou 60

horas para a integralização curricular.

4.1.5. Atividades Optativas.

Nestas o aluno deve cumprir um mínimo de 40 créditos/600

horas, não havendo restrições a que este total de horas seja excedido. A

carga mínima de 600 horas poderá ser cumprida no Curso de Agronomia

mediante duas opções previstas:

1ª opção: preencher 600 horas em Disciplinas Optativas;

2ª opção: preencher com pelo menos 30 créditos ou 450 horas em

disciplinas optativas e até 10 créditos ou 150 horas

em Atividades Complementares.

4.1.6. Disciplinas Optativas

As Disciplinas Optativas que integram o currículo contemplam os

conteúdos profissionais específicos da formação do Engenheiro Agrônomo

da FCA/UNESP e estão relacionadas no Quadro 3.

4.1.7. Atividades Complementares

As Atividades Complementares que integram o currículo de

Agronomia propicia ao aluno a possibilidade do cumprimento de até 10

créditos em atividades afins ao curso mas que não pertençam ao currículo

pleno do curso, como:

- publicação de trabalhos em revistas científicas;

- trabalhos de iniciação científica;

- realização de estágios extracurriculares;

- freqüência em disciplinas não pertencentes ao currículo do

curso;

- participação em projetos de extensão;

- participação e/ou apresentação e/ou publicação de trabalhos

em congressos e reuniões científicas e técnicas;

25

- participação em cursos de atualização e de extensão;

- monitoria;

- organização de eventos oficiais da FCA;

- participação no Programa PET;

- ministrar aulas em Cursos pré-vestibulares da UNESP;

- representação em diretório acadêmico;

- representação em órgãos colegiados da FCA;

- outras modalidades poderão ser consideradas a critério do

Conselho de Curso.

As normas para o reconhecimento e a ponderação das atividades

deverão ser estabelecidas pelo Conselho de Curso.

4.2 CURRÍCULO

4.2.1 DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

As Disciplinas Obrigatórias caracterizam-se pelo atendimento ao currículo, com conhecimentos de caráter geral e fundamental para a formação do profissional. O currículo do Curso de Agronomia possui um elenco de disciplinas com conteúdos imprescindíveis à formação do Engenheiro Agrônomo (Conteúdos Básicos e Profissionais Essenciais) que devem, obrigatoriamente, ser cursadas com a distribuição semestral aconselhada (apresentada a seguir), para melhor aproveitamento do aluno. O elenco das Disciplinas Optativas está exposto no Sub-item 4.2.2. SEQUÊNCIA ACONSELHADA

1o ANO 1O SEMESTRE

Disciplinas Carga Horári

a

Pré-Requisitos

Biologia Celular 30 - Desenho Técnico 30 - Ecologia Agrícola 30 - Iniciação à Agronomia 30 - Matemática I 30 - Morfologia e Anatomia Vegetal 60 - Química Geral 60 -

Ciências Sociais 30 -

Geologia Geral 45 -

26

Zoologia Geral 60 -

Total de horas/aula 405

1o ANO 2O SEMESTRE Disciplinas Carga

Horária

Pré-Requisitos

Estatística e Experimentação 60

Física 60

Matemática II 60 Matemática I

Química Analítica Quantitativa 60 Química Geral

Sistemática Vegetal 60 Morfologia e Anatomia Vegetal

Topografia I e Sensoriamento Remoto 45 Desenho Técnico/Matemática I

Total de horas/aula 345

2o ANO 1O SEMESTRE

Disciplinas Carga

Horária

Pré-Requisitos

Bioquímica Vegetal 60 Química Analítica Quantitativa

Climatologia Agrícola 60 Física e Matemática I

Construções Rurais 60 Desenho Técnico

Economia 30 -

Genética Geral 60 Biologia Celular

Mecânica Aplicada 45 Física/Matemática I

Solos 60 Geologia Geral

Topografia II e Georreferenciamento

Aplicado

45 Topografia I e Sensoriamento

Remoto

Total de horas/aula 420

2o ANO 2O SEMESTRE

Disciplinas Carga

Horária

Pré-Requisitos

Anatomia e Exterior dos Animais

Domésticos

30 Biologia Celular

Bases de Fisiologia Animal 30 Zoologia Geral

Entomologia Agrícola 60 Zoologia Geral

Fertilidade do Solo 45 Solos/Química Geral

Fisiologia de Plantas Cultivadas 60 Morfologia e Anatomia

Vegetal/Bioquímica Vegetal

Hidráulica 45 Física

Máquinas Agrícolas 45 Mecânica Aplicada

Microbiologia Geral 60 Biologia Celular/Bioquímica

27

Vegetal

Total de horas/aula 375

3o ANO 1O SEMESTRE

Disciplinas Carga

Horária

Pré-Requisitos

Ciência e Tecnologia de Alimentos de Origem Vegetal

60 Fisiologia de Plantas Cultivadas

Fitopatologia Geral 60 Microbiologia Geral

Irrigação e Drenagem 60 Hidráulica

Melhoramento Vegetal 60 Genética Geral Nutrição Mineral de Plantas 30 Fisiologia de Plantas Cultivadas Plantas Daninhas e Métodos de Controle

45 Fisiologia de Plantas Cultivadas

Pragas das Plantas Cultivadas 60 Entomologia Agrícola Informática Aplicada à Agricultura 30 - Total de horas/aula 405

3o ANO 2O SEMESTRE

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos

Fertilizantes e Corretivos 45 Fertilidade do Solo Produção de Hortaliças e de Plantas Medicinais

75 Bioquímica Vegetal/Melhoramento Vegetal

Mecanização Agrícola 45 Máquinas Agrícolas Nematologia Agrícola 30 Zoologia Geral Produção de Ruminantes 60 Anatomia e Exterior dos Animais

Domésticos/ Bases de Fisiologia Animal

Doenças das Principais Culturas 30 Fitopatolodia Geral Silvicultura 60 Ecologia Agrícola Tecnologia dos Produtos de Origem Animal

60 Bioquímica Vegetal

Economia Agroindustrial 30 Economia Total de horas/aula 435

4o ANO 1O SEMESTRE

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos

Agricultura I 60 Fitopatologia Geral Pragas das Plantas Cultivadas

Energização Rural 30 Construções Rurais Fruticultura I 60 Nutrição Mineral de Plantas Administração Agroindustrial 60 Economia Plantas Ornamentais e Paisagismo 45 Desenho Técnico/ Fisiologia de

Plantas Cultivadas Produção de Não Ruminantes 60 Anatomia e Exterior dos Animais

Domésticos/

28

Bases de Fisiologia Animal Tratamento Fitossanitário 30 Bioquímica Vegetal

Mecanização Agrícola Uso, Manejo e Conservação do Solo 45 Fertilizantes e Corretivos e Solos Total de horas/aula 390

4o ANO 2O SEMESTRE

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos

Agricultura II

60 Fitopatologia Geral/ Pragas das Plantas Cultivadas

Desenvolvimento e Extensão Rural 30 Administração Agroindustrial Preservação de Recursos Naturais 30 Silvicultura/

Uso, Manejo e Conservação do Solo

Tecnologia das Fermentações 30 Bioquímica Vegetal/ Microbiologia Geral

Total de horas/aula 150

5o ANO 1O SEMESTRE

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos

Planejamento Agroindustrial 60 Administração Agroindustrial/Economia

Agroindustrial Produção e Tecnologia de Sementes 60 Produção de Hortaliças e de

Plantas Medicinais/ Agricultura I/ Agricultura II

Total de horas/aula 120

4.2.2 DISCIPLINAS OPTATIVAS

As atividades optativas visam contribuir ao aprofundamento de

aspectos específicos do conhecimento, necessários à formação profissional.

1º ANO 2O SEMESTRE

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos

Introdução à Informática 45 -

2o ANO 1O SEMESTRE Disciplinas Carga

Horária Pré-Requisitos

Fundamentos em Etnobotânica 30 Ciências Sociais Metodologia de Pesquisa 30 - Minerais de Argila 30 - Piscicultura 30 Ecologia Agrícola

29

2o ANO 2O SEMESTRE Disciplinas Carga

Horária Pré-Requisitos

Análise Química Instrumental 60 - Cultura de Células e Tecidos de Plantas

60 Bioquímica Vegetal

Econometria Aplicada à Agricultura 30 Economia Empreendedorismo 60 Economia Estatística Experimental 30 Estatística e Experimentação Introdução à Educação Ambiental 60 - Mercado Financeiro e de Capitais 30 Economia Movimentos Sociais e Cooperativismo 60 Ciências Sociais Complementos de Construções Rurais 60 Construções Rurais Radiação Solar: Medidas, Modelos e Aplicações em Processos de Conversão Química

30 Climatologia Agrícola

Teoria Econômica 30 Economia

3o ANO 1O SEMESTRE

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos

Apicultura 60 - Associativismo e Agronegócios 30 - Ciências Sociais e Agropecuária 30 - Climatologia Aplicada 30 Climatologia Agrícola Forragicultura e Pastagens 30 - Introdução à Biologia Molecular de Microorganismos e Plantas

45 Genética Geral

Recursos Naturais Renováveis 30 Química Analítica Quantitativa / Solos

Sistemas de Informação Geográfica 60 Topografia II e Georreferenciamento Aplicado

Topografia Especial 60 Topografia II e Georreferenciamento Apliocado

3o ANO 2O SEMESTRE

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos

Acarologia Agrícola 30 Entomologia Agrícola Associativismo e Agronegócios 30 Ciências Sociais Ciências Sociais e Agropecuária 30 Ciências Sociais Geoprocessamento 30 - Melhoramento Animal 60 Genética Geral Melhoramento de Hortaliças 30 Melhoramento Vegetal Nutrição Animal 60 Bioquímica Vegetal Projetos de Irrigação e Drenagem 60 Irrigação e Drenagem Recuperação de Áreas Degradadas 60 Hidráulica / Solos Sensoriamento Remoto Aplicado a Levantamento de Solos

60 Solos

Sericicultura 30 Zoologia Geral

30

4o ANO 1O SEMESTRE

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos

Análises Químicas de Solos, Plantas e Fertilizantes

30 Fertilizantes e Corretivos Nutrição Mineral de Plantas

Bovinocultura de Leite 60 Produção de Ruminantes Bubalinocultura 30 Produção de Ruminantes Cultivo Hidropônico 30 Nutrição Mineral de Plantas Economia Brasileira 60 Economia Ergonomia 30 - Heveicultura 30 Nutrição Mineral de Plantas

Fertilizantes e Corretivos Horticultura Orgânica 30 Fisiologia de Pl

Produção de Hortaliças Manejo de Resíduos Sólidos 30 Solos/Química Geral Máquinas e Mecanização para Agricultura de Precisão

30 Mecanização Agrícola

Metodologia do Conhecimento Científico

60 -

Olericultura 60 Produção de Hortaliças e de Plantas Medicinais

Planejamento Ambiental 30 Ecologia Agrícola Elementos de Política e Legislação Florestal

45 Ciências Sociais Economia

4o ANO 2O SEMESTRE

Disciplinas Carga Horária

Pré-Requisitos

Avicultura 60 - Bovinocultura de Corte 60 Produção de Ruminantes Cultivo em Ambiente Protegido de Plantas Hortícolas

30 Produção de Hortaliças e de Plantas Medicinais

Comercialização Agroindustrial 30 Economia Cunicultura 30 Anatomia Exterior dos Animais

Domésticos Bases de Fisiologia Animal

Eqüinocultura 60 Produção de Não Ruminantes Fisiologia e Manejo Pós-colheita de Frutas e Hortaliças

60 Ciência e Tecnologia de Alimentos de Origem Vegetal

Fruticultura 30 - Plantas Medicinais e Aromáticas 30 Produção de Hortaliças e de

Plantas Medicinais Programa de Controle de Plantas Daninhas

30 Plantas Daninhas e Métodos de Controle

Secagem da Madeira 45 - Sistemas Agroflorestais 30 Silvicultura Suinocultura 60 Produção de Não Ruminantes Tecnologia de Aplicação de Defensivos Agrícolas

30 -

31

5o ANO 1O SEMESTRE Disciplinas Carga

Horária Pré-Requisitos

Arborização Urbana 30 Plantas Ornamentais e Paisagismo

Agricultura III 60 Agricultura I/ Agricultura II Armazenamento de Grãos 60 - Economia, Ambiente e Desenvolvimento

60 Economia

Floricultura 30 Plantas Ornamentais e Paisagismo

Perícias e Avaliações Aplicadas a Imóveis Rurais

45

Topografia I e Sensoriamento Remoto Uso Manejo e Conservação do Solo

Planejamento do Uso da Terra 60 Uso, Manejo e Conservação do Solo

Planejamento Regional 60 - Política Agrícola 30 Economia Preservação da Madeira 30 Secagem da Madeira Produção de Sementes de Hortaliças 60 Produção de Hortaliças e de

Plantas Medicinais Sistemas Agroindustriais 60 Administração Agroindustrial Sistemas de Produção Agrícola 60 Agricultura I/ Agricultura II Tecnologia de Bebidas 60 Tecnologia das Fermentações Tecnologia de Queijos 60 Tecnologia de Alimentos de

Origem Animal Tecnologia do Açúcar e do Álcool 60 Tecnologia das Fermentações

Ciência e Tecnologia de Alimentos de Origem Vegetal

4.3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DAS DISCIPLINAS

4.3.1 DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

ADMINISTRAÇÃO AGROINDUSTRIAL - 4 OBJETIVOS Entender e aplicar os principais conceitos econômicos utilizando ferramentas de administração com a finalidade de otimizar o processo de tomada de decisão em empresas agroindustriais. EMENTAS Introdução à administração, Medidas de Resultado Econômico, Matemática financeira, teoria dos custos, Custo de Produção na agricultura, Depreciação, Análise de Investimentos, Orçamentos e ponto de nivelamento, Análise financeira, Gestão de custos na agroindústria Programação Linear. AGRICULTURA I - 4 OBJETIVOS

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Ao término da disciplina os alunos deverão ser capazes de conduzir estudos de viabilidade técnica e econômica das principais culturas de: soja, café e algodão; conduzir tecnicamente a produção e aproveitamento dos produtos principais das culturas já citadas; conduzir programas de pesquisas científicas e assessorar tecnicamente a produção, colheita, beneficiamento e comercialização dos mesmos. EMENTA: - Importância da cultura no contexto agrícola; - Morfologia e Fisiologia; - Calagem, Nutrição e Adubação da cultura; - Preparo e conservação do solo; - Semeadura e tratos culturais; - Controle de pragas e doenças; - Colheita e processamento das culturas: soja, café e algodão.

AGRICULTURA II - 4 OBJETIVOS Ao término da disciplina os alunos deverão ser capazes de conduzir estudos de viabilidade técnica e econômica das principais culturas de: milho, arroz, feijão, cana-de-açúcar; conduzir tecnicamente a produção e aproveitamento dos produtos principais das culturas já citadas; conduzir programas de pesquisas científicas e assessorar tecnicamente a produção, colheita, beneficiamento e comercialização dos mesmos. EMENTA: Introdução, Botânica e Melhoramento; - Clima e Solo; - Cultivares; - Preparo e Conservação do Solo; - Semeadura e ou plantio; - Tratos culturais; - Pragas e Doenças e seus controles; - Colheita; - Preparo do produto e armazenamento.

ANATOMIA E EXTERIOR DE ANIMAIS DOMÉSTICOS - 2 OBJETIVOS Identificar a organização morfofuncional dos órgãos e estruturas anatômicas dos animais domésticos. EMENTA: . Anatomia Geral; - Aparelho Locomotor; - Sistema Tegumentar; - Sistema Circulatório; - Sistema Respiratório; - Sistema Digestório; - Sistema Urogenital; - Sistema Endócrino; - Sistema Nervoso

BASES DE FISIOLOGIA ANIMAL - 2 OBJETIVOS

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Compreender os princípios da homeostasia e os mecanismos fisiológicos do aproveitamento dos alimentos e da reprodução com a aplicação destes conhecimentos no manejo de animais de fazenda6. EMENTA Mecanismos de regulação e controle Ingestão, digestão e aproveitamento dos alimentos Metabolismo intermediário Desenvolvimento, Reprodução e Cuidado da Prole BIOLOGIA CELULAR - 2 OBJETIVOS Fornecer conhecimentos básicos de Biologia Celular e Molecular, preparando o aluno para as disciplinas conseqüentes e Correlatas: - Correlacionar a ultra-estrutura dos diferentes tipo celulares (procariontes, eucariontes – animal e vegetal) com suas funções primordiais. - Caracterizar os fenômenos envolvidos na dinâmica da respiração e reprodução da célula. EMENTA: - Células procariontes, Eucariontes e Vírus - Bases moleculares da constituição celular; - Formação e armazenamento de energia; - Trocas entre a célula e o meio, digestão intracelular; - Processos de movimentação celular; - Armazenamento e transmissão da informação genética; - Processos de síntese e secreção celular; - Divisão celular; BIOQUÍMICA VEGETAL - 4 OBJETIVOS Identificar, através de um esquema teórico/prático, o papel e a importância da Bioquímica dentro do Curso de Agronomia. No esquema teórico os alunos deverão conhecer: a. As estruturas e as propriedades dos compostos que participam dos processos metabólicos; b. A origem, o armazenamento e o intercâmbio da energia necessária à realização do anabolismo e regulação dos processos celulares. Estes conhecimentos deverão ser adquiridos através de preleções, trabalhos individuais e de grupo. EMENTA: - Estrutura molecular dos principais compostos biológicos: aminoácidos, proteínas, enzimas, carboidratos, lipídeos, ácidos orgânicos, ácidos nucléicos. - Fotossíntese; - Vitaminas e coenzimas; - Metabolismo: carboidratos, lipídeos, proteínas; - Metabolismo mineral e ciclo do nitrogênio; - Síntese de Proteínas; - Bioenergética celular. CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL - 4 OBJETIVOS Formar um profissional que esteja apto a indicar e aplicar as técnicas de beneficiamento, conservação ou transformação, objetivando a aproveitar ao máximo a produção agrícola na produção de alimentos. Deverá também estar apto

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a identificar, enumerar os problemas relativos a controle de qualidade e pós-colheita de produtos agropecuários. EMENTA: I - Matéria Prima Vegetal padronização, classificação, armazenamento, beneficiamento. II - Processamento de Alimentos conservação de alimentos, higiene na industria de alimentos, princípios gerais de conservação de alimentos, processamento de frutas e hortaliças, controle de qualidade III - Indústrias Extrativas e de Transformação amidonaria e fecularia, elaiotecnia, sacarotecnia.

CIÊNCIAS SOCIAIS - 2 OBJETIVOS Compreender melhor a sociedade e a realidade social em que exercerá sua futura profissão; conhecer e utilizar corretamente alguns conceitos básicos de ciências sociais; participar crítica e ativamente das iniciativas de mudanças e reformas sociais; conhecer o que a sociedade espera do profissional Engenheiro Agrônomo. Refletir sobre o interesse público e, com a participação de outros agentes sociais, construir eticamente formas democráticas de regulação/gestão das atividades de produção agropecuária e uso do ambiente natural. EMENTA: Ciências sociais; cultura; instituição social; estrutura social; mercado; Estado; associação; políticas públicas. CLIMATOLOGIA AGRÍCOLA - 4 OBJETIVOS A disciplina de Climatologia Agrícola possibilita a aquisição de conhecimentos e habilitações técnicas fundamentais em Meteorologia (montagem de estações, instalação e aquisição de dados meteorológicos) e Climatologia (execução de balanço hídrico, classificação climática, recuperação de falhas em séries meteorológicas, etc.) visando dar suporte a todas as disciplinas do Curso de Agronomia. EMENTA: A disciplina detalhará os seguintes tópicos: cosmografia; elementos e fatores climáticos; radiação solar; balanço de radiação e energia solar; temperatura do ar e do solo; umidade na biosfera; precipitação; evaporação e evapotranspiração; balanços hídricos; classificações climáticas; previsões das safras e adversidades climáticas. CONSTRUÇÕES RURAIS - 4 OBJETIVOS Fornecer noções básicas sobre materiais de construção, elementos de construção civil e conforto térmico, necessárias a capacitar o aluno a projetar instalações e executar obras típicas do meio rural. EMENTA: Materiais de Construção: especificações técnicas; pedras naturais; produtos cerâmicos e siderúrgicos; madeiras e outros materiais; aglomerantes; agregados; argamassa e concreto simples. Elementos de Construções: planejamento de edificações; fundações; alvenaria de elevação; piso; forro; telhado; esquadrias; instalações hidráulicas; revestimento e pintura. Memorial descritivo e elaboração de orçamento. Noções de conforto térmico nas construções.

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Projetos de Instalações Rurais: animal e meio ambiente; noções de conforto térmico nas construções, instalações para bovinos; instalações para suínos; instalações complementares. DEFENSIVOS AGRÍCOLAS - 2 OBJETIVOS 1. Controlar eficientemente as pragas, doenças e plantas daninhas cultivadas; 2. Tornar esse controle economicamente viável; 3. Reduzir a exposição aos defensivos e provocar o menor dano possível ao ambiente; 4. Prescrever os defensivos agrícolas. EMENTA: Introdução aos defensivos agrícolas; Legislação; Química e estrutura dos defensivos agrícolas; Formulações; Surfantes e mistura de defensivos; Toxicidade e modo de ação; Avaliação toxicológica; Alvo; Gota; Bicos de pulverização; Calibração de equipamentos; Técnicas de aplicação de defensivos por via sólida, líquida e gasosa; Planejamento fitossanitário; Precaução e segurança no uso de defensivos; Embalagens; Exposição ocupacional e intoxicação por defensivos; Receituário agronômico e Manejo de defensivos no ambiente. DESENHO TÉCNICO - 2 OBJETIVOS Conhecer e utilizar as normas técnicas em representação gráfica. Ler, interpretar e executar desenhos de construções rurais (desenhos arquitetônicos e de instalações elétricas), de levantamentos planimétricos e de peças mecânicas simples. EMENTA: 1-Introdução ao desenho técnico; 2-representação de forma e dimensão 3-Elaboração e interpretação de desenhos técnicos 5-Computação gráfica aplicada ao desenho técnico DESENVOLVIMENTO E EXTENSÃO RURAL – 2 OBJETIVOS Atuar critica e criativamente na resolução de problemas entendendo a sociedade e seus múltiplos aspectos (políticos, econômicos sociais, ambientais, culturais). Compreender e adequar a construção de sua identidade profissional ao perfil das necessidades individuais, de grupos sociais e comunidades, considerando o uso racional dos recursos disponíveis e preservação ambiental. Avaliar tecnologias adequadas aos diferentes contextos de atuação profissional. Integrar, em termos teóricos e práticos, os aspectos determinantes da atuação extensionista afeta ao Engenheiro Agrônomo, com ênfase nas suas relações com a pesquisa, avaliação da metodologia de atuação, atendimento às demandas relacionadas à participação e acompanhamento de projetos de intervenção.

EMENTA: Desenvolvimento Social e crescimento econômico. Desenvolvimento rural. Sustentabilidade. História e conceitos de Extensão Rural. Extensão e política agrícola. Extensão e modernização da agricultura. Extensão e “Revolução Verde”. Extensão e complexos Agroindustriais (Cals). Extensão e política agrária. Extensão e política urbana. Extensão e movimentos sociais urbanos e rurais. Extensão e cooperativismo. Extensão e sindicalismo. Extensão e associativismo. Extensão e

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meio ambiente. Extensão e desenvolvimento sustentável. Extensão e comunicação. Extensão e agronegócios. Extensão e agricultura familiar e não familiar. Extensão e educação: difusionismo e dialogicidade. Métodos e técnicas em Extensão Rural. Planejamento em Extensão Rural. Elaboração e avaliação de projetos de Extensão.

DOENÇAS DAS CULTURAS – 2 OBJETIVOS Fornecer conhecimento dos principais tipos de doenças causadas por fungos, bactérias, vírus e viróides em algumas culturas de expressão econômica para o país. EMENTA Doenças da cana-de-açúcar: (mosaico da cana-de-açúcar, raquitismo da soqueira, carvão, ferrugem e outras) Doenças da soja: (tombamento, ferrugem, rhizoctoniose e doenças de final de ciclo). Doenças do tomateiro: vira-cabeça, requeima, cancro bacteriano, talo oco e alternaria. Doenças citros: tristeza, CVC, queda prematura de frutos e gomose Doenças da bananeira: mal do Panamá, mal de sigatoka, Sigatoka negra, moko da bananeira e CMV. Para as doenças das culturas acima citadas serão abordados os seguintes tópicos: importância, sintomatologia, diagnose, epidemiologia e medidas atuais de controle. ECOLOGIA AGRÍCOLA - 2 OBJETIVOS Oferecer aos alunos do Curso de Agronomia conhecimentos básicos e também aplicados sobre a ciência Ecologia, no intuito de que estes conhecimentos sirvam de subsídios para uma série de disciplinas afins e, para que os alunos comecem a se inteirar sobre os impactos ambientais provocados por atividades antro-pogênicas nos diversos ecossistemas, entendendo também, como os conhecimentos de ecologia poderão auxilia-los no melhor desempenho de sua profissão EMENTA: - Conceituação em ecologia. - O Ecossistema. - 0 Agroecossistema. - Energia nos sistemas ecológicos. - Ciclagem de nutrientes nos ecossistemas. - Sucessão ecológica e estratégia do desenvolvimento de ecossistemas. - Fatores limitantes e condições de existência como fatores reguladores. - Flutuações cíclicas de população. - Estrutura das populações. - Ação dependente e independente da densidade no controle de populações. - Interações entre espécies (Estudo de comunidades). - Descrição dos principais tipos de ecossistemas da biosfera. ENERGIZAÇÃO RURAL - 2 OBJETIVOS

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Estabelecer prioridades e definir meios de eletrificar uma propriedade rural, utilizando-se de redes de distribuição convencional ou de tecnologias das fontes alternativas para aplicação de energia no meio rural, contribuindo com a qualidade de vida do agricultor e com sua produtividade agrícola, e transmitir à comunidade rural a necessidade da conservação e da racionalização de energia nas atividades agrícolas e agroindustriais. EMENTA: 1. Eletrotécnica Geral; 2. Conservação e racionalização de energia; 3. Tecnologia de aplicação de fontes alternativas nas atividades rurais; 4. Instrumentação e automação agrícola. ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA - 4 OBJETIVOS Reconhecer os artrópodos que utilizam as plantas cultivadas como alimento, abrigo e local de reprodução, e identificar a condição praga. Compreender as leis da ecologia que regulam o equilíbrio populacional e a interação dos diferentes agentes biológicos que compõem o agroecossistema. EMENTA Esta disciplina deve estudar os aspectos taxonômicos e as características morfológicas, biológicas, fisiológicas e ecológicas dos artrópodos (insetos e ácaros) de importância para as principais culturas e os métodos de avaliação populacional específicos e disponíveis para as diferentes situações técnicas, a luz da filosofia do Manejo Integrado de Pragas. ESTATÍSTICA E EXPERIMENTAÇÃO - 4 OBJETIVOS - Reconhecer e mensurar a variabilidade; - Reconhecer conceitos metodológicos de planejamento científico, análise e interpretação de dados experimentais e observacionais. EMENTA: Estatística descritiva; Modelos probabilísticos; Inferência estatística; Planejamento e análise de experimentos. FERTILIDADE DO SOLO - 3 OBJETIVOS Capacitar o aluno, através da dinâmica e disponibilidade de macro e micronutrientes no solo, a entender, diagnosticar e levantar hipóteses para resolução dos problemas em solos com baixa produção, e a manutenção da fertilidade em solos mais férteis. EMENTA: - Estudo do solo como fornecedor de nutrientes às plantas; - Disponibilidade de macro e micronutrientes; - Dinâmica dos íons no solo; - Interpretação dos resultados analíticos. FERTILIZANTES E CORRETIVOS - 3 OBJETIVOS Aptos a conhecer as características dos fertilizantes e corretivos com objetivo de recomendá-los e utilizá-los de forma mais eficiente. EMENTA:

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Fertilizantes: terminologia, legislação, produção e consumo no Brasil. Obtenção, características físicas, químicas e ação dos fertilizantes e corretivos no solo, em misturas com outros fertilizantes e na planta. Formas de aplicação. Adubos orgânicos, organo-minerais, composto. Escolha dos fertilizantes. Dosagens. FÍSICA - 4 OBJETIVOS Dar condições aos alunos de adquirir conhecimentos básicos de alguns tópicos da Física mais aplicados ao campo agronômico, preparando-os para as disciplinas aplicadas posteriores. EMENTA: 1-Mecânica; 2. Leis de Newton e suas aplicações a movimentos convencionais e não convencionais de interesse agronômico; 3. Energética; 4. Tópicos de energia nuclear aplicada à Agronomia; 5. Sistemas dinâmicos e fenômenos não-lineares em Agronomia. FISIOLOGIA DAS PLANTAS CULTIVADAS - 4 OBJETIVOS Identificar e compreender os processos metabólicos e do desenvolvimento das plantas cultivadas, correlacionando-os com a produtividade agrícola. EMENTA: Relações Hídricas. Metabolismo Energético e Produtividade Vegetal. translocação de Solutos. Absorção Iônica. Reguladores Vegetais. Reprodução. FITOPATOLOGIA GERAL - 4 OBJETIVOS Diagnosticar doenças de plantas; caracterizar fitopatógenos; indicar medidas racionais de controle de doenças. EMENTA: - Conceitos e classificação de doenças das plantas; - Agentes fitopatogênicos e suas relações com ambiente e hospedeiro; - Diagnose e medidas gerais de controle de doenças.

ECONOMIA - 2 OBJETIVOS Compreender os conceitos econômicos, utilizar estes conceitos na discussão e elaboração de trabalhos, e resolução de problemas econômicos gerais e específicos da agricultura brasileira. EMENTA: 1 – Microeconomia: preços, Teoria da oferta e procura, Mercados, Teoria da Produção 2 – Macroeconomia: Moeda e Sistema Financeiro, Contabilidade Nacional, Determinaçãoi da Renda, Balanço de pagamentos, Finanças públicas, Modelo Keynesiano, Políticas Econômicas. ECONOMIA AGROINDUSTRIAL - 2 OBJETIVOS Analisar do ponto de vista sistêmico cadeias produtivas de origem rural; Compreender e analisar mecanismos internos e determinantes institucionais que exercem influência econômica em sistemas agroindustriais;

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Compreender e utilizar os principais mecanismos de gestão em sistemas agroindustriais; Conhecer e analisar as principais limitações ao desenvolvimento de sistemas agroindustriais no Brasil. EMENTA: Política e Desenvolvimento Rural Sistemas agroindustriais Determinantes Econômicos de Sistemas Agroindustriais Competitividade em Sistemas Agroindustriais Mercados Agroindustriais FRUTICULTURA I - 4 OBJETIVOS: Ao final do curso os alunos deverão estar aptos a planejar, implantar, administrar, ensinar e conduzir as principais espécies frutíferas cultivadas no Estado de São Paulo e no Brasil. EMENTA: Serão abordados os principais fatores que influenciam no comportamento das principais espécies frutíferas. FUNDAMENTOS EM ETNOBOTÂNICA - 2 OBJETIVOS: Elaborar, planejar, organizar, analisar e implantar trabalhos de campo e pesquisas em comunidades rurais, utilizando conceitos básicos e metodologias em etnobotânica. EMENTA: 1-Etnobotância: conceitos básicos e históricos; 2. Antropologia e sociologia: conceitos básicos e ferramentas para análise de comunidades e grupos sociais; 3. Pesquisa em etnobotânica: contextualização, abordagens quantitativa x qualitativa. Abordagem sistêmica; 4. Métodos e técnicas de pesquisa. Observação participante. Tipos de amostragem. Registros de dados: tipos e respectiva utilização e âmbito. Entrevista não-estruturada, semi-estruturada e estruturada. 5. Projetos em etnobotânica. 6. Ética e pesquisa etnobotânica. GENÉTICA GERAL - 4 OBJETIVOS 1. Entender os avanços ocorridos nas áreas de Genética Molecular, Engenharia Genética, Biotecnologia, e suas aplicações na preservação dos recursos genéticos, mapeamento cromossômico, obtenção de espécies melhoradas e desenvolvimento de novas espécies; 2. Usar métodos da Genética Mendeliana, e compreender a importância e universalidade das leis de Mendel; 3. Dar subsídios para a avaliação da estrutura de populações vegetais e para uso de características quantitativas. EMENTA: O conteúdo programático inicia-se com a aprendizagem das bases da Genética Molecular necessária ao entendimento das novas técnicas de Engenharia Genética e Biotecnologia, suas aplicações e avanços, assim como serão discutidos os componentes das populações biológicas e os mecanismos que mantém a estrutura

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dessas populações, os métodos para uso de características quantitativas das leis mendelianas, a importância e a universidade das mesmas, e a atuação dessas leis até mesmo no controle de marcadores moleculares. A seguir, serão vistos os métodos de avaliação da variabilidade genética de populações naturais, visando a preservação do germoplasma existente. A disciplina finaliza com o estudo dos mecanismos que envolvem a herança citoplasmática e sua relação com os diversos tipos de reprodução em plantas. De modo geral, o conteúdo procura reforçar os conhecimentos básicos de Genética como um todo, permitindo a escolha de áreas específicas para o início de atuação, ou para uso de metodologias básicas em outras áreas de aplicação. GEOLOGIA GERAL - 3 OBJETIVOS A disciplina de Geologia Aplicada possibilita a aquisição de conhecimentos e habilitação de técnicas fundamentais em geologia (gênese, estrutura e fatores de sua dinâmica interna e externa), mineralogia, geomorfologia e da geoquímica de superfície (intemperismo), visando dar suporte às disciplinas de solos, Topografia, Aerofotogrametria e Fotointerpretação, Climatologia, Preservação dos Recursos Naturais e Ciências do Ambiente. EMENTA: A Terra como um sistema, sua constituição. Fenômenos e eventos geológicos. Dinâmica interna e externa. Mineralogia e cristalografia. Petrologia: rochas magmáticas, metamórficas, sedimentares e sua constituição e composição; aplicações tecnológicas. Processos de intemperismo, minerais de argila, ciclo geoquímico. Geologia do Brasil e do Estado de São Paulo. HIDRÁULICA - 3 OBJETIVOS Dar conhecimentos básicos da Hidráulica Geral objetivando proporcionar ao aluno, condições de realizar o manejo da água para fins agrícolas, com base nos princípios da Hidráulica, bem como capacitando-o a elaborar e desenvolver projetos agrícolas de forma sustentável. EMENTA: 1. Hidráulica; 2. Hidrostática; 3. Hidrodinâmica; 4. Condutos forçados 5. Condutos Livres 6. Hidrometria 7. Bombas hidráulicas 8. Barragens de terra

HORTICULTURA ESPECIAL - 4 OBJETIVOS Ao final do curso os alunos deverão estar aptos a planejar, implantar, administrar, ensinar e conduzir as principais espécies hortícolas cultivadas no Estado de São Paulo e no Brasil. EMENTA: Serão abordados os principais fatores que influenciam no comportamento das principais espécies olerícolas, fruticolas, medicinais e ornamentais. HORTICULTURA GERAL - 4

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OBJETIVOS Formação básica dos alunos em relação a Horticultura, no que se refere a: importância, fatores mesológicos, propagação, manejo e pós-colheita das espécies hortícolas. EMENTA: Ao final do curso, os alunos deverão estar aptos a classificar as espécies hortícolas, assim como os fatores mesológicos que influenciam no desenvolvimento das mesmas, todas as formas de propagação tanto sexuada como vegetativa, e os principais tratos culturais para o devido manejo das espécies hortícolas. INFORMÁTICA APLICADA À AGRICULTURA - 2 OBJETIVOS Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de utilizar os programas computacionais abordados e emprega-los para solução dos problemas apresentados nos diferentes campos da Agronomia. EMENTA: 1 – Histórico da Informática, Hardware e Software 2 – Aplicações da informática na sociedade 3 – Estudo de planilha eletrônica 4 – Estudo de desenho assistido por computador 5 – Outras aplicações da Informática em Engenharia Florestal INICIAÇÃO À AGRONOMIA - 2 OBJETIVOS Ao término da disciplina o aluno deverá estar apto a entender a estrutura do Curso de Agronomia, avaliando a importância dos vários instrumentos de ensino. Estar familiarizado com a estrutura da Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, com as características dos sistemas de produção agrícola e com o mercado de trabalho do Engenheiro Agrônomo. EMENTA: - Estudo da estrutura do Curso de Agronomia; - Avaliar a importância dos vários instrumentos de ensino; - Estrutura da Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP; - Caracterização do Mercado de Trabalho e do meio agrícola. IRRIGAÇÃO E DRENAGEM - 4 OBJETIVOS Identificar a necessidade de irrigar culturas agrícolas para aumentar a produtividade. Avaliar as implicações ambientais decorrentes da prática de irrigação; Identificar e quantificar os parâmetros necessários à implementação de irrigação; Selecionar os sistemas de irrigação por superfície mais adequados às condições existentes e aos objetivos pretendidos; Dimensionar os sistemas de irrigação mais utilizados na região; Avaliar o desempenho dos principais sistemas de irrigação; Estabelecer estratégias para orientar o manejo das irrigações. Diagnosticar a necessidade de drenagem e encaminhar soluções para manutenção da produtividade e recuperação de terras agrícolas afetadas por excesso hídrico. EMENTA: 1-Principais características da agricultura irrigada 2-Projetos de Irrigação: objetivos, componentes e implicações técnicas, legais e ambientais.

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3-Informações básicas aos projetos de irrigação 4-Sistemas de Irrigação por Superfície; 5-Sistemas de Irrigação por Aspersão; 6-Sistemas de Irrigação Localizada; 7-Avaliação do desempenho de sistemas de irrigação 8-Principais técnicas de manejo de irrigações 7-Drenagem de terras agrícolas.

MÁQUINAS AGRÍCOLAS - 3 OBJETIVOS - Fornecer ao aluno os conceitos funcionais de todas as máquinas agrícolas utilizadas nas principais culturas brasileiras, oferecer formação técnico-científica aos alunos para que possam entender o funcionamento de todos os organismos constituintes dessas máquinas, permitir ao aluno a seleção e uso adequado das máquinas utilizadas na agricultura, fornecer formação técnica básica para uso racional e seleção de máquinas a ser oferecida na disciplina de Mecanização Agrícola, atender a determinação do currículo mínimo do Ministério da Educação. EMENTA: 1. Máquinas para o preparo inicial do solo; 2. Máquinas para o preparo periódico do solo; 3. Máquinas para aplicação de corretivos; 4. Máquinas para a semeadura e adubação; 5. Máquinas para o cultivo; 6. Máquinas para o tratamento fitossanitário; 7. Máquinas para a colheita; 8. Máquinas para o plantio direto. MATEMÁTICA I - 2 OBJETIVOS 1) fornecer aos alunos uma formação básica em Cálculo Diferencial, levando-os a um amadurecimento intelectual. 2) propiciar aos alunos uma visão mais ampla por meio de aplicações do conteúdo desenvolvido, em diversos contextos, principalmente em problemas da área Agronômica. EMENTA: Números reais. Conjuntos numéricos. Funções. Limites. Derivada MATEMÁTICA II - 4 OBJETIVOS Resolver derivadas e integrais Resolver problemas práticos usando conceitos dados no curso Fornecer aos alunos uma formação básica em Cálculo Diferencial, levando-os a um amadurecimento intelectual. EMENTA: Aplicações de Derivadas: Funções crescentes e decrescentes; máximos e mínimos; concavidade; ponto de inflexão; construção de gráficos. Integrais: Integral definida e indefinida; regras de integração; aplicações de equações diferenciais ordinárias usando o método de separação de variáveis. Cálculo de várias variáveis: funções, gráficos; derivadas parciais; noções de máximo e mínimo Tópicos de álgebra de matrizes: operações básicas; inversão. Funções de produção: uso de matrizes no ajuste de funções; determinação da dose econômica de um nutriente

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em experimentos de adubação. Características matemáticas de várias funções de produção. MECÂNICA APLICADA - 3 OBJETIVOS - Fornecer aos alunos os conceitos de Mecânica aplicada à Agricultura, oferecer formação técnico-científica aos alunos para que possam entender o funcionamento de todos os organismos constituintes das máquinas, implementos e tratores agrícolas; permitir ao aluno a seleção e uso adequados dos diversos elementos de máquinas utilizados na Agricultura. Fornecer formação técnica básica para uso racional e seleção de máquinas a serem oferecidas em outras disciplinas afins (Máquinas Agrícolas e Mecanização Agrícola), atender determinação do currículo mínimo do Ministério da Educação. EMENTA: 1.Conceitos fundamentais de mecânica; 2.Grandezas Fundamentais 3. Sistemas de Unidades; 4. Força, Potência, Torque, pressão, trabalho e energia 5. Força de Atrito 6. Noções de Resistência dos Materiais 7. Mancais 8. Sistemas de Transmissão de Potência 9. Energia na Agricultura 10.Tratores Agrícolas 11. Combustíveis e lubrificantes; 12.Manutenção e segurança do trabalho.

MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA - 3 OBJETIVOS Fornecer ao aluno os conceitos funcionais de planejamento e organização de tarefas no setor de moto-mecanização de uma empresa agrícola, permitir ao aluno a seleção e uso adequados das máquinas utilizadas na agricultura, fornecer formação técnica básica para o uso racional e a seleção ideal de máquinas; permitir que o aluno possa orientar o uso racional do parque de máquinas e equipamentos de uma empresa agrícola, fornecer formação técnica de logística e transporte no meio rural, atender determinação do currículo mínimo do Ministério da Educação EMENTA: Introdução ao estudo da Mecanização Agrícola; Mecanização Racional. Análise operacional: estudo das operações agrícolas; Estudo dos movimentos e Tempos Utilização de fluxogramas, mapas e gráfico de Gantt Análise de métodos: Atividades: homem-máquina Métodos de percurso no campo Tempos: padrão, máquina, operacional, efetivo Desempenho operacional das máquinas e tratores agrícolas; Capacidade operacional dos conjuntos moto-mecanizados Rendimento e ritmo operacional dos conjuntos moto-mecanizados Eficácia operacional; Logística – princípios e aplicações no meio rural; Tranporte de produtos agrícolas

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Ensaio de conjuntos moto-mecanizados: adequação dos conjuntos, números de conjuntos necessários Planejamento dos sistemas operacionais agrícolas Estudo econômico dos conjuntos moto-mecanizados Controle operacional dos conjuntos moto-mecanizados Projetos agrícolas da moto-mecanização PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS – 5 OBJETIVOS Formação básica dos alunos em relação à produção de hortaliças e plantas medicinais, no que se refere a: importância econômica e social, propagação das oleráceas e plantas medicinais, ecofisiologia da produção, manejo e pós-colheita das principais espécies de hortaliças e plantas medicinais. EMENTA Ao final do curso os alunos deverão estar aptos a classificar as espécies tanto de hortaliças como de medicinais, assim como a ecofisiologia do desenvolvimento das mesmas, todas as formas de propagação tanto sexuada como vegetativa, e os principais tratos culturais para o devido manejo dessas espécies. MELHORAMENTO VEGETAL - 4 OBJETIVOS Ensinar aos futuros agrônomos os princípios do melhoramento de plantas de tal modo que permita a compreensão da utilização de populações melhoradas como uma das partes integrantes e essenciais do processo de produção das culturas. EMENTA: -Introdução aos alunos do Curso de Agronomia dos principais fatores e métodos envolvidos no melhoramento genético de plantas superiores com discussão dos seguintes grandes itens: Sistemas reprodutivos em vegetais e suas conseqüências na estrutura genética de populações e nos métodos de melhoramento empregados com vistas a obtenção de populações superiores. Métodos de Melhoramento de Plantas Autógamas e Plantas Alógamas, visando a obtenção de cultivares ou híbridos. Obtenção de cultivares resistentes a doenças. MICROBIOLOGIA GERAL - 4 OBJETIVOS Conhecer os indivíduos da microbiota geral e a de solos em especial, bem como suas funções ecológicas e em atividades humanas. Compreender os papéis e efeitos da microbiota do solo, relativas à qualidade deste (biológica, física e química), visando a estabilidade do mesmo e a nutrição de plantas. Conhecer o potencial e usos de grupos microbianos específicos (cogumelos comestíveis, micorrizas, rizóbios, leveduras e outros) na atividade agrícola e agro-industrial. Capacidade de distinguir grupos de microorganismos utilizando técnicas laboratoriais adequadas. Conhecer as bases para identificar e manuseio de microorganismos. Aplicar as bases de nutrição, fisiologia, crescimento e morte de microorganismos no entendimento dos inúmeros processos que ocorrem no sistema solo x planta x microorganismos. EMENTA: - Os primórdios da Microbiologia: métodos de esterilização assepcia, cultura pura; a distribuição dos microorganismos na natureza. - A distribuição dos microorganismos na natureza. . A comunidade microbiana do solo e fatores de equilíbrio

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. Bactérias e actinobactérias. MORFOLOGIA E ANATOMIA VEGETAL - 4 OBJETIVOS Reconhecer a organização externa dos vegetais (Organografia), bem como caracterizar os tecidos vegetais (Histologia) e a estrutura básica de seus órgãos vegetativos (Anatomia). EMENTA: I – Morfologia de órgãos vegetativos e reprodutivos de gimnospermas e angiospermas:padrões básicos, adaptações e classificações. II – Célula vegetal: parede celular; plastídeos; vacúolos; substâncias ergásticas. III – Histologia vegetal: meristemas primários e secundários; sistema dérmico; sistema fundamental e sistema vascular. IV – Anatomia: estrutura primária de raiz e caule; estrutura básica da folha e variações. NEMATOLOGIA AGRÍCOLA - 2 OBJETIVOS A disciplina pretende levar ao aluno o conhecimento básico de aspectos morfológicos, biológicos, ecológicos, taxionômicos e econômicos dos nematóides parasitos de plantas, fornecendo subsídios necessários para a compreensão dos processos de controle obre esses organismos nas principais culturas. EMENTA: Introdução: caracterização das famílias de nematóides de importância agrícola; ecologia dos nematóides; sintomatologia e danos nas principais plantas cultivadas; principais métodos de controle. NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS - 2 OBJETIVOS Aplicar os conhecimentos nos estudos da nutrição mineral das principais culturas, suas necessidades nutricionais totais e épocas de maior exigência, o comportamento dos nutrientes dentro da planta, as relações entre a fisiologia vegetal, fertilidade do solo e a aplicação de fertilizantes e corretivos, como também capacitá-lo a utilizar os métodos de avaliação do estado nutricional com vistas a uma correta programação de adubação. EMENTA: - Estudo da marcha de absorção dos nutrientes, dos processos de absorção de nutrientes via radicular e via foliar, bem como os fatores internos e externos que afetam a entrada de nutrientes na planta; - comportamento dos macro e micronutrientes dentro da planta, suas funções, seus sintomas de carência, e os níveis adequados na planta para um bom desenvolvimento. Qual a ação dos elementos úteis e tóxicos dentro da planta. - diagnose foliar e análise química de tecidos vegetais: amostragem no campo, preparo da amostra, a análise química, a interpretação dos resultados analíticos. PLANEJAMENTO AGROINDUSTRIAL OBJETIVOS Desenvolver no aluno habilidades específicas de planejamento, fornecendo elementos teóricos necessários à formulação , avaliação, as técnicas e sistemas envolvidos na gestão de projetos agroindustriais. Ao final do curso o aluno deverá estar capacitado a elaborar e gerenciar projetos agroindustriais viaveis técnica e economicamente.

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EMENTA PLANEJAMENTO: Elaboração de projetos Agroindustriais Gestão do empreendimento . Avaliação.de sistemas de gestão de empresas agrícolas/ Agroindustriais. PLANTAS ORNAMENTAIS E PAISAGISMO - 3 OBJETIVOS Formação básica dos alunos em relação plantas ornamentais, no que se refere a: a cadeia produtiva, fatores mesológicos, propagação, manejo das principais espécies ornamentais, de corte e vaso. Fornecer ao aluno um conteúdo teórico, técnico, estético e prático para sua atuação em paisagismo, de forma que possa interpretar, desenvolver, implantar e fazer adequada manutenção de projetos paisagísticos. EMENTA: Ao final do curso, os alunos deverão ter conhecimento sobre a cadeia produtiva de plantas ornamentais, estarem aptos a classificar estas espécies, bem como conhecer fatores mesológicos que influenciam no desenvolvimento das mesmas, suas diferentes formas de propagação, e os principais tratos culturais para o devido manejo dessas espécies. PLANTAS DANINHAS E MÉTODOS DE CONTROLE - 3 OBJETIVOS Ao término da disciplina os alunos deverão conhecer as principais características e espécies de plantas daninhas. Comparar e selecionar os métodos de controle de plantas daninhas adaptadas a cada situação. Deverão, ainda, estar familiarizados com os critérios para a elaboração de programas de controle de plantas daninhas em áreas cultivadas e não cultivadas. EMENTA: -Estudo das principais características de plantas (espécies) habitualmente daninhas; - Estudo dos métodos de controle das plantas daninhas; Estudos de programas de controle de plantas daninhas em áreas cultivadas e não cultivadas. PRAGAS DE PLANTAS CULTIVADAS - 4 OBJETIVOS Reconhecer os artrópodos que utilizam as plantas cultivadas como alimento, abrigo e local de reprodução e identificar a condição praga. Conhecer e empregar as técnicas e estratégias utilizadas na agricultura para o controle populacional das pragas agrícolas. EMENTA: Esta disciplina deve estudar os danos provocados pelos artrópodes (insetos e ácaros) de importância para as culturas e os métodos de controle, específicos e disponíveis para as diferentes situações técnicas, à luz da filosofia do Manejo Integrado de Pragas, em acordo com a legislação fitossanitária vigente no País. PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS - 2 OBJETIVOS Capacitar os alunos a: a) identificar e medir os níveis de degradação dos recursos naturais do agroecossistema; b) identificar técnicas de preservação e de recuperação das áreas terrestres,

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aquáticas e atmosfera degradadas; c) avaliar os atuais programas alternativos da produção agropecuária, sistemas agroflorestais e outros programas alternativos (Biodinâmica; ecologia racional e orgânico-biológica); d) promover o meio ambiente a sistemas mais ricos e estáveis; e) introdução ao conhecimento da legislação ambiental (brasileira a nível federal, estadual e municipal). EMENTA: 1-Introdução; 2. Meio ambiente e agroecossistema; 3. Os recursos naturais e os ciclos biogeoquímicos; 4. Impacto ambiental das práticas agropecuárias e a poluição agrícola; 5. Tecnologia de prevenção e recuperação dos recursos naturais degradados (técnicas convencionais e a moderna biotecnologia ambiental. 6. Estratégias para a preservação dos recursos naturais 7. Coletânea da legislação ambiental federal, estadual e municipal 8. Desenvolvimento rural sustentado PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS E DE PLANTAS MEDICINAIS - 5 OBJETIVOS Formação básica dos alunos em relação à produção de hortaliças e plantas medicinais, no que se refere: a importância, propagação, ecofisiologia da produção, manejo e pós-colheita das principais espécies de hortaliças e plantas medicinais. EMENTA Ao final do curso os alunos deverão estar aptos a classificar as espécies tanto de hortaliças como de medicinais, assim como a ecofisiologia do desenvolvimento das mesmas, todas as formas de propagação tanto sexuada como vegetativa, e os princípios tratos culturais para o devido manejo dessas espécies. PRODUÇÃO DE RUMINANTES - 4 OBJETIVOS Identificar e solucionar os problemas mais comuns da Bovinocultura de Leite e de Corte. EMENTA: A disciplina envolverá as áreas de Zootecnia: Bovinocultura de Corte, Bovinocultura do Leite, com ênfase nas práticas de manejo e alojamento dos animais, visando melhora na produtividade. PRODUÇÃO DE NÃO RUMINANTES - 4 OBJETIVOS Identificar e solucionar os problemas mais comuns da Avicultura, Cunicultura e Suinocultura. EMENTA: A disciplina envolverá as seguintes áreas da Zootecnia: Avicultura e Suinocultura, com ênfase nas práticas de manejo e alojamento dos animais, visando melhora na produtividade. PRODUÇÃO E TECNOLOGIA DE SEMENTES - 4 OBJETIVOS Proporcionar aos estudantes conhecimento dos fatores que afetam a qualidade da semente e dos princípios básicos sobre a produção, a multiplicação e o manuseio

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de sementes, preservando-se as suas qualidades genéticas, físicas, sanitárias e fisiológicas, através das melhores técnicas conhecidas e métodos de controle de qualidade em condições de campo e de laboratório. EMENTA: Introdução; importância da semente; panorama atual da semente no Brasil. Botânica: indução floral; formação da semente; germinação; dormência; vigor. Estabelecimento e condução de campo de produção de sementes; Colheita e maturação de sementes. Inspeção dos campos de sementes. Secagem de sementes. Beneficiamento de sementes. Armazenamento e embalagem para sementes. Tratamento de sementes. Sistemas de Produção de Sementes. Sistemas de Certificação e de Fiscalização de Sementes. Legislação e Comercialização de Sementes. Análises de sementes: finalidade, amostragem, análise de pureza, teste de germinação, determinação do grau de umidade, outras determinações. QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA - 4 OBJETIVOS 1. Ampliar o conhecimento e a linguagem química necessária para o estudo de assuntos mais específicos a aplicados em outras disciplinas; 2. Desenvolver capacidade manipulativa associada à realização eficaz e com segurança do trabalho experimental; 3. Compreender o modo como a ciência se desenvolve, em particular no seu caráter problemático, a perspectiva dinâmica dos seus princípios e as características dos seus métodos; 4. Proporcionar aos alunos habilidades básicas para selecionar, planificar e xecutar uma análise química inorgânica de um dado sistema e, de posse dos dados obtidos, fornecer as quantidades relativas dos componentes desejados; 5 – Propiciar habilidades aos alunos para interpretar resultados químico-analíticos. EMENTA: 1-Introdução à Química Analítica: Conceito e importância. Procedimento geral de uma análise. Erros em Química Analítica Quantitativa.; 2. Análise gravimétrica ou gravimetria; 3. Análise volumétrica ou titulometria (volumetria ou titulometria): de neutralização, de precipitação, de complexação e de óxido-redução; 4. Métodos espectroscópicos de análise: espectroscopia convencional (colorimetria) 5. Métodos eletroanalíticos – Potenciometria QUÍMICA GERAL - 4 OBJETIVOS 1. Ampliar o conhecimento e familiarizar-se com a linguagem química necessária para o estudo de assuntos mais específicos; 2. Desenvolver capacidade manipulativa associada à realização eficaz e com segurança do trabalho experimental; 3. Compreender o modo como a ciência se desenvolve, em particular no seu caráter problemático, a perspectiva dinâmica dos seus princípios e as características dos seus métodos; 4. Familiarizar-se com os métodos científicos; 5. Proporcionar habilidades aos alunos para programar, executar e interpretar resultados experimentais. EMENTA:

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1-Cálculos Químicos 2. Teoria Ácido-Base 3. Aspectos Gerais de Físico-Química 4. Compostos de Coordenação 5. Química Ambiental SILVICULTURA - 4 OBJETIVOS Capacitar o profissional para o planejamento, implantação, condução e exploração florestal em uma propriedade agrícola e para o reconhecimento dos valores econômicos, conservacionistas, paisagísticos e ecológicos da floresta. EMENTA: Silvicultura: definições e as florestas do Brasil e do Mundo; Dendrologia; Bases Bioecológicas para Crescimento das Árvores e dos Povoamentos; Formação, Manejo e Regeneração de Povoamentos Florestais; Regeneração Natural e Artificial; Sistemas Agrossilviculturais; Recomposição de Matas Ciliares e Recuperação de Áreas Degradadas; Dendrometria e Inventário florestal; Melhoramento Florestal; Processos Práticos de Preservação de Madeira; Noções de Tecnologia Florestal. SISTEMÁTICA VEGETAL - 4 OBJETIVOS -Identificar os vegetais através de suas características, principalmente morfológicas; - Descrever a morfologia dos órgãos florais; - Identificar as famílias de fanerógamas através do uso do uso de chaves de identificação; - Ser capaz de coletar, Identificar e preservar os vegetais para serem incluídos em coleções cientificas (Herbário) . EMENTA: Princípios e sistemas de classificação. Nomenclatura botânica. Caracterização, origem e tendências evolutivas dos diferentes grupos taxonômicos. Caracterização e identificação de representantes vegetais pertencentes às famílias mais significativas para o curso. SOLOS - 4 OBJETIVOS - Compreender e caracterizar as principais propriedades dos solos; - Relacionar as propriedades e características físicas dos solos com o desenvolvimento das plantas; - Identificar e descrever perfis de solos; - Diferenciar geneticamente as diferentes classes de solos. EMENTA: -Física de solos: textura, estrutura, porosidade, densidade, cor, consistência, ar e água do solo. Relação entre propriedades e características físicas do solo e o desenvolvimento das plantas; - Amostragem de solos; - Morfologia de solos: características morfológicas e descrição de perfis de solos e - Classificação de solos: Americana (1938); (1949); soil Taxonomy; Brasileira; - Geoprocessamento e Levantamentos de solos: tipos e composição. TECNOLOGIA DAS FERMENTAÇÕES -2

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OBJETIVOS Compreender os fundamentos teóricos e os aspectos práticos dos processos fermentativos com o objetivo de melhorar a sua produtividade, eficiência e a qualidade do produto final. Trabalhar na solução dos problemas desta área, tendo como ponto de partida a sua posição na sociedade na condição de técnico e cidadão. EMENTA: 1-Introdução aos processos fermentativos 2. Fermentação alcoólica 3. Biossíntese do ácido acético 4. Fermentação da soja 5. Fermentação Láctea 6. Produção de biomassa microbiana 7. Outros processos fermentativos

TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - 4 OBJETIVOS O aluno deverá estar apto a indicar, aplicar e adaptar as técnicas de beneficiamento, conservação e/ou transformação, quando necessárias, de modo a aproveitar ao máximo a produção de alimentos de origem animal. EMENTA: -Matérias de origem animal. Princípios gerais de conservação dos alimentos. Tecnologia do leite e produtos derivados: conceituação, obtenção higiênica, composição, leite pasteurizado, fermentado, desidratado e esterilizado, manteiga e queijos. 3. Tecnologia da carne e produtos derivados: estrutura, composição, abate de bovinos, ovinos, suínos e aves, modificações "post-mortem", propriedades, microbiologia, contaminantes, refrigeração, congelação, tratamento térmico, cura, embutidos, outros processos. 4. Tecnologia do pescado e produtos derivados: composição, deterioração, armazenamento e conservação.

TOPOGRAFIA I E SENSORIAMENTO REMOTO - 03 OBJETIVOS Efetuar, mediante métodos topográficos, levantamento planimétrico de propriedades rurais e representá-las graficamente, gerando plantas e correspondente memorial descritivo. Reconhecer e diferenciar a potencialidade, vantagens e desvantagens de fotografias aéreas e imagens de satélite como instrumentos de reconhecimento de elementos da ocupação so solo bem como para avaliação de áreas. EMENTA: Planimetria: Medição Direta; Goniometria; Medição indireta; Levantamento planimétrico; Sensoriamento Remoto. TOPOGRAFIA II E GEORREFERENCIAMENTO APLICADO - 3 OBJETIVOS Efetuar levantamentos altimétricos e planialtimetricos. Elaborar e interpretar plantas planialtimétricas. Levantar e representar perfis longitudinais. Calcular rampas, seus cortes e aterros.Locar curvas em nível e em desnível no campo; Reconhecer os recursos do georreferenciamento, sua aplicação em planejamento e gerenciamento deáreas rurais. Reconhecer a aplicação da Topografia e Georreferenciamento em Avaliações e Perícias Rurais e Geoprocessamento.

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EMENTA: Altimetria e Planialtimetria; Georreferenciamento aplicado ao planejamento e gerenciamento de áreas rurais; Aplicação da topografia e Georreferenciamento em Avaliações Rurais e em Geoprocessamento. TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO 02 OBJETIVOS Controlar eficientemente as pragas, doenças e plantas daninhas das plantas cultivadas; Tornar esse controle economicamente viável; Reduzir exposição aos produtos fitossanitários e provocar o menor dano possível ao ambiente; Prescrever os produtos fitossanitários. EMENTA Produtos fitossanitários; Legislação; Química e estrutura dos produtos fitossanitários; Formulações; Adjuvantes e mistura de produtos fitossanitários em tanque; Toxicidade e modo de ação; Avaliação toxicológica; Alvo; Gota; Bicos de pulverização; Regulagem e Calibração de pulverizadores; Técnicas de aplicação de produtos fitossanitários em formulações sólida, liquida e gasosa; Planejamento fitossanitário; Precaução e segurança no uso de produtos fitossanitários. Embalagens; Exposição ocupacional e intoxicação por produtos fitossanitários; Receituário Agronômico e Manejo dos produtos fitossanitários na agricultura e no ambiente. USO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO - 3 OBJETIVOS Capacitar o acadêmico de Agronomia a: - compreender e caracterizar as práticas conservacionistas; - Recomendar as práticas conservacionistas de acordo com as características do solo e com seu uso. - Planejar o uso da terra, em função de sua capacidade de uso. - Elaborar mapas de classes de capacidade de uso. EMENTA: -Introdução à Conservação do solo; - Erosão do solo; - Práticas Conservacionistas; - Equação Universal de Perdas do Solo; - Classificações Técnicas de: Capacidade de Uso das Terras e Aptidão Agrícola das Terras.

ZOOLOGIA GERAL - 4 OBJETIVOS a.Reconhecer os grupos animais a partir de suas características diagnosticas, fazendo a integração entre teoria e prática. b.Estabelecer comparações, indicando as principais modificações ocorridas durante a história evolutiva do grupo. c. Estabelecer relações entre forma e função nos animais. d. Conhecer alguns aspectos da biologia de grupos zoológicos de interesse agronômico, fazendo a interação entre o conteúdo básico apresentado nesta disciplina e os conteúdos profissionais que serão abordados ao longo do curso. EMENTA:

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Caracteres gerais (morfológicos e fisiológicos), evolutivos e adaptativos dos grupos animais. Noções do habitat, hábitos e importância agrícola dos grupos de invertebrados e vertebrados.

4.3.2 DISCIPLINAS OPTATIVAS ACAROLOGIA AGRÍCOLA - 2 OBJETIVOS: A Disciplina de Acarologia Agrícola tem por objetivos fornecer conhecimentos básicos de Acarologia em seus aspectos morfológicos, fisiológicos, biológicos e taxionômicos, bem como, através de sua parte aplicada, reconhecer e equacionar problemas mais comuns relativos às culturas selecionadas propiciando ao aluno preconizar medidas mais adequadas de controle de ácaros. EMENTA Ácaros de importância agrícola; Reconhecimento das principais espécies de ácaros-praga e predadores (morfologia, taxonomia e biologia); Coleta, preparo e montagem do espécimes; métodos de amostragem; Danos e sintomatologia dos ácaros-praga; Principais famílias de ácaros-praga (Tetranychidae, Tenuepalpidae, Eriophyidae e Tarsonemidae); Ácaros-praga das principais culturas agrícolas, fruteiras e plantas ornamentais; Práticas de manejo das principais culturas. AGRICULTURA III -4 OBJETIVOS: Ao término da disciplina os alunos deverão ser capazes de conduzir estudos de viabilidade técnica e econômica das principais culturas; conduzir tecnicamente a produção e aproveitamento dos produtos das principais culturas; conduzir programas de pesquisas científicas e assessorar tecnicamente a produção, colheita, beneficiamento e comercialização dos principais produtos. EMENTA: - Introdução, Botânica e Melhoramento; - Clima e solo; - Cultivares; - Preparo e conservação do solo; - Calagem e Adubação Mineral; - Semeadura e ou plantio; - Tratos Culturais; - Pragas e Doenças e seus controles; - Colheita; Preparo do produto e armazenamento.

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL - 4 OBJETIVOS: 1. Determinar espécies químicas em matrizes diversas (biológicas, ambientais, etc.) através de metodologia e instrumentos adequados. EMENTA: 1-Métodos fotométricos. 2. Métodos potenciométicos.

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3. Polarografia. 4. Cromatografia e eletroforese ANÁLISES QUÍMICAS DE SOLOS, PLANTAS E FERTILIZANTES - 2 OBJETIVOS: Preparar o aluno para executar um programa de análise química de planta, de solos e adubos, dando condições básicas ao aluno de poder atuar profissionalmente nesta área. EMENTA: Estudar todas as etapas que compõem a análise de planta, solo e fertilizante a começar pela coleta, preparo das amostras, critérios para escolha dos extratores, determinações analíticas, interpretação dos resultados, conversão de unidades, controle de qualidade e legislação. APICULTURA - 4 OBJETIVOS: Manejar Apiários, Planejar, orientar ou dirigir uma empresa apícola, em qualquer ponto do território nacional EMENTA: Abrangerá estudos da situação apícola do Brasil e do mundo, comercialização dos produtos apícolas, biologia, patologia de Apis mellifera; planejamento e manejo de apiários, a importância da abelha Apis mellifera na polinização e apiterapia. ARBORIZAÇÃO URBANA - 2 OBJETIVOS: Ao término da disciplina os alunos serão capazes de desenvolver, executar e implantar planos e projetos de arborização bem como inventariar, administrar, manejar e preservar a arborização urbana. EMENTA: Fornecer ao aluno um conteúdo teórico técnico, estético e prático para atuação em arborização urbana, a fim de que ele possa desenvolver, executar e implantar planos e projetos de arborização urbana; . bem como inventariar, administrar, manejar e preservar a arborização urbana. ARMAZENAMENTO DE GRÃOS - 4 OBJETIVOS: Fornecer conhecimentos teóricos e práticos que possibilitem o desenvolvimento das atividades na área de armazenamento de grãos. EMENTA: Armazenamento de grãos. Introdução. Estrutura de armazenamento. Noções de psicrometria. Características dos grãos armazenados. Métodos de controle. Amostragem e determinação de umidade. Secagem. Aeração. Armazenagem hermética. Armazenagem a granel e convencional. ASSOCIATIVISMO E AGRONEGÓCIOS - 2 OBJETIVOS: Sugerir e orientar a adoção de práticas associativas viáveis que possam contribuir para o sucesso dos empreendimentos agropecuários; identificar os obstáculos que freqüentemente dificultam a ação coletiva em sua área de atuação e buscar soluções possíveis. EMENTA:

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Associações; Cooperativas; Sindicatos; Lobbies; Câmaras Setoriais; formas emergentes de associativismo. AVICULTURA - 4 OBJETIVOS: Enunciar as causas determinantes do desenvolvimento da produção de aves domésticas (frangos de corte, postura comercial e reprodutoras), no Brasil e no mundo.Identificar os tipos de exploração avícola existente no Brasil. Descrever as influências do meio ambiente na adoção dos sistemas de criação de aves domésticas no Brasil. Enumerar as linhagens de aves domésticas criadas no Brasil. Descrever as fases de melhoramento genético utilizado para obtenção das linhagens comerciais Relacionar as práticas de manejo de criação, alimentação e sanidade utilizadas na produção de aves domésticas. Relacionar as práticas de manejo dos ovos comerciais e dos ovos destinados à produção de pintos de um dia. Planejar a utilização das diferentes instalações do setor (granja de frangos de corte, postura comerciais e reprodutoras, fábrica de ração e incubatório). Conceituar os parâmetros de avaliação de cada setor.Resolver problemas relativos à produção, reprodução, incubação, nutrição, abate e comercialização das aves domésticas e a produção, industrialização e comercialização de ovos, em base teórica. EMENTA: A disciplina deverá desenvolver tópicos relacionados com a produção industrial de aves domésticas no aspecto econômico e técnico, enfocando a situação atual e perspectivas de evolução da criação de frangos de corte, postura comercial e reprodução, o melhoramento genético e a obtenção de pintinhos comerciais. BOVINOCULTURA DE CORTE - 4 OBJETIVOS: - Identificar os principais problemas técnicos e econômicos que atuam sobre a produtividade das operações de cria, recria e terminação. - Propor soluções viáveis para os problemas identificados com base no conhecimento da fisiologia, genótipo, alimentação e manejo. EMENTA: A disciplina será desenvolvida enfocando os fatores econômicos e técnicos que norteiam a produção de bovinos de corte, propondo soluções viáveis que permitam elevar a natalidade, diminuir a mortalidade de bezerros, aumentar o peso à desmama, diminuir a idade ao abate e melhorar a qualidade da carcaça. BOVINOCULTURA DE LEITE - 4 OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno conhecimentos para interferir na empresa produtora de leite, proporcionar o desenvolvimento de todo processo produtivo, viabilizando economicamente a produção de leite no Brasil. EMENTA: O curso tratará da viabilidade econômica da produção de leite, das raças e cruzamentos adequados aos sistemas de produção e de formas de manejo para se obter índices zootécnicos adequados aos sistemas de produção de leite utilizados. BUBALINOCULTURA - 2 OBJETIVOS: Expor ou relatar sobre as habilidades da espécie, do ponto de vista econômico, como manejar os animais sob os diversos sistemas de criação, diferenciar as raças,

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orientar sobre suas exigências nutricionais, o manejo reprodutivo dos machos e fêmeas, o manejo sanitário e como elaborar e executar um projeto de exploração da cultura. EMENTA: Abrangerão estudos das técnicas aplicáveis na exploração de búfalos para a produção do tipo de carne e leite, considerando as condições brasileiras, sua posição na economia agrícola nacional, no mercado interno e mundial. Dará atenção a avaliação métrica da produção de carne e leite como medida de produção, testes de ganho de peso e controle leiteiro como base para a seleção e melhoramento genético e ainda estudar as possibilidades de criação nos diversos sistemas de exploração animal. CIÊNCIAS SOCIAIS E AGROPECUÁRIA - 2 OBJETIVOS: Considerar a contribuição dos cientistas sociais (economistas, antropólogos, sociólogos, cientistas políticos, historiadores, dentre outros) na explicação das transformações ocorridas na agropecuária; participar de equipes multidisciplinares que elaboram e implementam políticas públicas que envolvem a agropecuária. EMENTA: Sociedade e agropecuária; Estado e agropecuária; Mercado e agropecuária, Associações e agropecuária. CLIMATOLOGIA APLICADA - 2 OBJETIVOS: Estudar os efeitos das condições climáticas sobre as atividades agropastoris e florestais, habilitando o aluno no planejamento das culturas agrícolas e florestais e forrageiras no combate a geadas, precisão de safra e quebra-ventos. Habilitará, também, o aluno no manejo de culturas desenvolvidas em ambientes controlados. EMENTA: A disciplina detalhará os seguintes tópicos: cosmografia; elementos e fatores climáticos; radiação solar; balanço de radiação e energia solar; temperatura do ar e do solo; umidade na biosfera; precipitação; evaporação e evapotranspiração; balanços hídricos; classificações climáticas, previsões das safras e adversidades climáticas. COMERCIALIZAÇÃO AGROINDUSTRIAL - 2 OBJETIVOS: Saber coletar e analisar informações em diferentes níveis de mercado em sistemas agroindustriais; Construir indicadores que subsidiem a tomada de decisões a partir do entendimento do processo de comercialização. EMENTA Preços e mercados; A regionalização e a segmentação dos mercados; Processo de comercialização; Mercados de produtos específicos. COMPLEMENTOS DE CONSTRUÇÕES RURAIS - 4 OBJETIVOS: Elaborar projetos de pequenas construções de madeira, alvenaria ou concreto, de aplicação potencial no meio rural, tendo base para o cálculo e detalhamento de seus elementos estruturais. EMENTA:

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Esforços solicitantes em estruturas planas. Introdução à resistência dos materiais. Madeira. Dimensionamento de elementos estruturais da madeira. Alvenaria. Concreto. Pequenas obras rurais. Projeto de uma obra para o meio rural. CULTIVO EM AMBIENTE PROTEGIDO DE PLANTAS HORTÍCOLAS - 2 OBJETIVOS: Ao final do curso os alunos deverão estar aptos a planejar, conduzir, opinar, dar assistência técnica aos produtores hortícolas em ambiente protegido. EMENTA: Serão abordados os princípios do cultivo em ambiente protegido, utilização de diferentes tipos de agrofilmes, manejo do ambiente e da cultura, rotação de culturas, custo de produção e unidades de comercialização. CULTIVO HIDROPÔNICO - 2 OBJETIVOS: Os alunos estarão capacitados para aplicar os conhecimentos nos estudos da nutrição mineral das principais culturas hortícolas, suas necessidades nutricionais totais e épocas de maior exigência, o comportamento dos nutrientes dentro da planta, as relações entre a fisiologia vegetal, nutrição mineral de plantas e a escolha de fertilizantes ideais para a adoção da técnica de cultivo hidropônico ou sem solo.Terão noções das técnicas a serem adotadas para a obtenção de frutos e folhas com boas quantidades para o consumo, programação de produção e exigências do mercado. EMENTA: -Estudo das técnicas de cultivo sem solo ou hidroponia na produção de hortaliças e outras culturas em escala comercial, as soluções empregadas para cada cultivo, a ação dos nutrientes na produtividade e na qualidade de frutos, legumes e folhosas. - Estudo dos fatores do meio e o manejo das soluções nutritivas empregadas na produção de hortaliças e outras culturas. CULTURA DE CÉLULAS E TECIDOS DE PLANTAS - 4 OBJETIVOS: Identificar, através de um esquema teórico/prático, o papel e a importância prática da Técnica de Cultura de Células e Tecidos de Plantas "in-vitro" para o Curso de Agronomia. No esquema teórico os alunos serão levados a conhecer: a. Composição dos meios de cultura; b. Métodos de seleção de explantes; c. Bases Bioquímica e controle da Morfonênese; No esquema prático serão induzidos a trabalharem em conjunto, desenvolvendo habilidades manuais próprias de um laboratório de pesquisa. EMENTA: 1-Princípios básicos de Técnica da Cultura de Tecidos; 2. Composição dos meios nutritivos; 3. Seleção de explantes; 4. Propagação em larga escala; 5. Conservação de germoplasma; 6. Seleção "in-vitro" via protoplastros; 7. Ação de fitorreguladores no controle da morfogênese; 8. Compostos secundários. CUNICULTURA - 2 OBJETIVOS:

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Planejar, implantar, orientar e executar qualquer tipo de exploração de coelhos para produção de carne. EMENTA: Evolução, finalidades, estudo das raças, reprodução. Melhoramento genético, nutrição, instalações, sistemas de criação, manejo animal, doenças, higiene e profilaxia, técnicas de abate e comercialização. ECONOMETRIA APLICADA À AGRICULTURA - 2 OBJETIVOS: 1) formular um modelo econométrico aplicando-o à agricultura. 2) Estimar funções de produção, de oferta e de demanda de produtos e insumos agrícolas. 3) Analisar resultados de estimativas de funções de produção agrícola. EMENTA: Conceitos Básicos de Estatística; Regressão: estimativas de funções de oferta, demanda e elasticidade; Auto Correlação em séries temporais agrícolas; Heterocedasticia, Modelos econométricos. ECONOMIA, AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO - 4 OBJETIVOS: Refletir criticamente sobre: a) as relações entre ambiente, sociedade e desenvolvimento de um país; b) as teorias e modelos de desenvolvimento, os principais sistemas de produção agropecuários e agroindustriais, a tecnologia adotada e as relações de trabalho; c) os impactos ambientais e as metodologias de avaliação e de valorização do meio ambiente; d) a avaliação das formas convencionais, tradicionais e alternativas de intervenção do homem no meio ambiente. EMENTA: A crise econômica e meio ambiente no país e no mundo A crise do meio ambiente e a crise da sociedade Conceito econômico de meio ambiente Relação economia e meio ambiente Sustentabilidade e os problemas econômicos e ambientais Organizações, estrutura e tratados internacionais Organizações, estruturas e normatização nacional, estadual e municipal Conceitos associados à economia do meio ambiente Avaliação de danos ambientais Instrumentos e métodos de proteção ambiental O papel do Estado brasileiro na proteção ambiental O redesenho da Agricultura Mundial e Brasileira em face dos problemas ambientais ECONOMIA BRASILEIRA - 4 OBJETIVOS: Compreender as transformações recentes da economia brasileira, a partir de uma visão histórica, e antecipar novos cenários. EMENTA: Formação econômica do Brasil; A industrialização brasileira e a formação do complexo agroindustrial; O Brasil na nova ordem mundial. ELEMENTOS DE POLÍTICA E LEGISLAÇÃO FLORESTAL - 3 OBJETIVOS:

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Proporcionar aos alunos da FCA um espaço para o debate e o aprimoramento de conhecimentos em política e legislação ambiental, e suas relações, com enfoque florestal. Estimular a compreensão da legislação enquanto um instrumento regulatório dos programas e políticas estabelecidos pelo poder constituído. Ao final do curso, o aluno deverá ser capaz de estabelecer relações da sociedade na formulação de políticas e leis que refletem forças sociais. EMENTA: Poderes Nacionais e Constituição Federal e Estadual; Evolução histórica da questão ambiental; Poluição e direito ambiental internacional; Política e legislação ambiental e florestal no Brasil; Ambiente Institucional e ética na questão ambiental; Certificações ambiental e florestal; Política e legislação de recursos hídricos; Gestão de florestas públicas. EMPREENDEDORISMO - 4 OBJETIVOS Capacitar o aluno para a montar uma empresa e gerenciá-la, estimulando uma visão crítica e global da conjuntura econômica, social e cultural do Brasil e do Mundo, permitindo ao mesmo gerenciar diferentes tipos de atividades ligadas à área do Agribusiness, desenvolver visão empreendedora e pró ativa, agindo como empresário ou profissional autônomo com capacidade de contribuir positivamente para a sociedade na geração de resultados econômicos e empregos em seu segmento e conhecer o processo de elaboração de um plano de negócios de forma profissional na gestão de empresas do Agribusiness ou campo de trabalho correlato EMENTA 1.Comportamento empreendedor, 2.Plano de Negócios, 3.Administração de Negócios 4. Empresas EQUÏNOCULTURA - 4 OBJETIVOS: Planejar, orientar, implantar, dirigir e atuar nas criações, domas e provas esportivas de eqüinos, em qualquer ponto do território nacional. Visão real da eqüinocultura brasileira, sua importância, perspectivas e potencialidades como atividade econômica e como campo de trabalho para o profissional da Agronomia. EMENTA: Origem, evolução, importância e situação atual da eqüinocultura nacional e mundial. Comportamento, exterior, raças, nutrição e sistema de produção de eqüinos. Manejo reprodutivo, alimentar e sanitário. Doma, treinamento e provas eqüestres. Associações e identificação zootécnica dos eqüinos. ERGONOMIA - 2 OBJETIVOS: O objetivo da disciplina é proporcionar aos alunos os conhecimentos básicos de ergonomia aplicáveis na floresta com ênfase a antropometria, fisiologia do trabalho, influências climáticas, ruídos e audição. Vibração mecânica, design do ambiente de trabalho, nutrição, carga de trabalho mental, doenças ocupacionais e segurança do trabalho. Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de dimensionar a carga de esforço físico em diferentes atividades de trabalho EMENTA:

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Introdução ao estudo da ciência do trabalho e da ergonomia na agricultura e floresta. Fatores da produção, trabalho humano, carga de trabalho, produtividade, formas de pagamento, antropometria, fisiologia do trabalho, influências climáticos, ruídos e audição, vibração mecânica, design do ambiente de trabalho, nutrição, carga de trabalho mental, doenças ocupacionais, segurança do trabalho. ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL - 2 OBJETIVOS: Visa colocar o aluno em condição de planejar e analisar os experimentos mais comuns na área, e permitir a leitura e interpretação de trabalhos científicos. EMENTA: A experimentação, os delineamentos mais comuns; interpretação dos resultados e conclusões das análises. FISIOLOGIA E MANEJO PÓS-COLHEITA DE FRUTAS E HORTALIÇAS - 4 OBJETIVOS: Aprofundar os conhecimentos na área de armazenamento e conservação de frutas e hortaliças, objetivando maximizar o aproveitamento desses vegetais, evitando com isso a perda de alimentos, um dos principais problemas brasileiros enfrentados na pós-colheita. Dessa forma o aluno deverá estar apto a indicar e aplicar as técnicas adequadas para o armazenamento e conservação verificando as principais alterações pós-colheita; bem como deverá estar apto a identificar, enumerar e solucionar os problemas relativos ao manuseio, e também a higiene e controle de qualidade dos produtos vegetais. EMENTA Matéria prima vegetal - Perdas e causas das perdas - Fatores pós-colheita e colheita - Desenvolvimento fisiológico - Respiração - Fitohormônios - Manuseio pós-colheita - Tipos de armazenagem - Alterações fisiológicas na armazenagem - Qualidade pós-colheita de frutas e hortaliças. FLORICULTURA - 2 OBJETIVOS: Atuar como profissional em floricultura, de forma que possa orientar a implantação, condução, produção e fiscalização de cultura de flores de corte e vaso e ainda conduzir programas de pesquisa na área de Floricultura e plantas ornamentais. EMENTA: Ao final do curso os alunos deverão ter conhecimento sobre aspectos relacionados à produção de plantas ornamentais de corte e de vaso, como propagação, condução, pós-colheita e outros que podem influenciar na produção das mesmas. FORRAGICULTURA E PASTAGENS - 2 OBJETIVOS Apresentar aos acadêmicos de Agronomia os múltiplos aspectos referentes a formação, conservação e exploração de uma pastagem. Aliar-se-á aos aludidos aspectos, o reflexo econômico intercorrente da conduta adotada pelo pecuarista ao manejar os pastos. EMENTA: Serão abordadas as perspectivas da exploração pastoril considerando-se os fatores climáticos, edáficos, produtivos vigentes em determinadas regiões. Igualmente,

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analisar-se-ão os fatores bióticos e abióticos dos pastos que influenciam a produção forrageira, além dos diferentes tipos de manejo de pastagens e uso de fertilizantes para incrementar a produção vegetal. Finalmente focalizar-se-ão as diferentes técnicas de conservação de forragem, ou culturas, utilizadas como suplementação de volumosos para os ruminantes, nos períodos críticos do ano. FUNDAMENTOS EM ETNOBOTÂNICA - 2 OBJETIVOS: Elaborar, planejar, organizar, analisar e implantar trabalhos de campo e pesquisas em comunidades rurais e comunidades tradicionais, utilizando conceitos básicos e metodologias da etnobotânica EMENTA Etnobotânica: conceitos básicos e histórico Antropologia e sociologia: conceitos básicos e ferramentas para análise de comunidades e grupos sociais. Comunidades tradicionais. Conhecimento tradicional Pesquisa em etnobotânica: contextualização. Abordagens quantitativa x qualitativa. Abordagem sistêmica Métodos e técnicas de pesquisa. Observação participante. Tipos de amostragem. Registros de dados: tipos e respectiva util ização e âmbito. Entrevista não-estruturada, semi-estruturada, estruturada Projetos em etnobotânica Ética em pesquisa etnobotânica FRUTICULTURA II - 2 OBJETIVOS: Ao final do Curso os alunos deverão estar aptos a planejar, implantar, administrar, ensinar e conduzir algumas espécies fruticolas de clima temperado, tropical e subtropical cultivadas no Estado de São Paulo e no Brasil. EMENTA Serão abordados os principais fatores que influenciam no comportamento das principais espécies frutíferas. GEOPROCESSAMENTO - 4 OBJETIVOS: Conhecer os recursos básicos em Geoprocessamento; Utilizar instrumentos e sistemas de informação de interesse agrícola; Utilizar receptores GPS de navegação e agricultura de precisão; Utilizar programa computacional para determinação e cálculo de áreas; Confeccionar mapas temáticos utilizados na área agrícola. EMENTA: Cartografia digital; Sensoriamento remoto; Geoestatística, Sistema de Posicionamento Global; Sistema de Informações Geográficas. HEVEICULTURA - 2 OBJETIVOS: 1. Orientar e produzir mudas de seringueira com clones adequados; 2. Planejar e implantar seringais com tecnologia; 3. Manejar a formação e explotação de seringais. EMENTA:

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Seringal nativo e implantado; Condições edafoclimáticas; Produção de mudas; Implantação e manejo de formação; Sangria para extração do látex; Doenças de seringueira; Beneficiamento da borracha. HORTICULTURA ORGÂNICA - 2 OBJETIVOS: Conhecer e aplicar técnicas de manejo orgânico, bem como entender seus fundamentos, conceitos, atividades e implicações. EMENTA: A disciplina aborda conceitos de Horticultura considerando técnicas alternativas de manejo cultural, em contraste à denominada Horticultura convencional, caracterizando os vários padrões tecnológicos e suas atividades desde o preparo do solo, utilização de controle fitossanitário, fertilizantes, manejo, colheita e até a pós-colheita e comercialização de alimentos produzidos organicamente. INTRODUÇÃO À BIOLOGIA MOLECULAR DE MICROORGANISMOS E PLANTAS – 3 OBJETIVOS Conhecer a aplicação dos recursos de Biologia Molecular na pesquisa em diferentes áreas e suas ferramentas moleculares utilizadas na diagnose, caracterização, identificação e estudo de variabilidade de microorganismos e plantas. Ter conhecimento básico sobre biossegurança no laboratório. EMENTA: - Conceitos básicos sobre a estrutura do DNA e RNA - Descrição das metodologias de extração de ácidos nucléicos de microorganismos e espécie de plantas - Utilização de técnicas moleculares como PCR (Polimerase Chain Reaction) e suas variações como RT-PCR, RAPD - Clonagem molecular: utilização de enzimas de restrição, vetores de clonagem, transformação de células competentes e seleção de recombinantes. - Noções de segurança em laboratório de Biologia Molecular INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO AMBIENTAL - 4 OBJETIVOS: Geral: Refletir sobre os fundamentos históricos, filosóficos, sociológicos e econômicos das relações entre educação, sociedade e meio ambientes. Específicos:- discutir aspectos gerais da educação para o meio ambiente; - compreender o contexto histórico-econômico internacional na perspectiva ambiental; - analisar os conflitos que emergem da relação entre desenvolvimento sustentável e sociedades sustentáveis; - compreender a educação para o meio ambiente na perspectiva do desenvolvimento do processo histórico da sociedade moderna; - identificar a centralidade da categoria trabalho para a compreensão da questão ambiental na perspectiva educacional; - relacionar conscientização, participação e cidadania como dimensões indissociáveis da questão educacional; - caracterizar a educação ambiental como eixo temático da educação formal e não formal.

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EMENTA: Fundamentos teóricos que articulam a educação, sociedade e meio ambientes: aspectos filosóficos, históricos, econômicos e sociológicos. A educação para o meio ambiente. A educação ambiental e o desenvolvimento do processo histórico. Meio ambiente e cidadania. Interdisciplinaridade. INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA - 3 OBJETIVOS: Proporcionar ao futuro profissional a capacidade de absorver novas tecnologias, e se adaptar a utilizar dinamicamente, os conceitos básicos de informática, os sistemas operacionais, os processadores de texto, as planilhas, redes e internet. EMENTA: Visão Geral da computação; conceitos de linguagens e programas; algoritmos; sistemas operacionais; editores de texto; planilhas eletrônicas; bancos de dados; programas de apresentação e internet. MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - 2 OBJETIVOS: Fornecer aos alunos conhecimentos básicos e aplicados de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos para diferentes estudos de casos, com aplicação tecnológica e respectiva impactos ambientais. EMENTA: 1-Definições e conceituações sobre RSU (Resíduos Sólidos Urbanos); 2) Panorama local, nacional e mundial dos RSU; 3) Educação ambiental visando o gerenciamento dos RSU; 4) Técnicas de minimização - 3R; 5) Tecnologia de reciclagem; 6) Compostagem; 7) Incineração; 8) Aterros sanitários; 9) Gestão de Resíduos Sólidos.

MÁQUINAS E MECANIZAÇÃO PARA AGRICULTURA DE PRECISÃO - 2 OBJETIVOS: a) Conhecer os conceitos de mecanização das operações na Agricultura de Precisão; b) Planejar, organizar e controlar operações de monitoramento dos fatores de produção; c) Selecionar, planejar e controlar operações de aplicação localizada de insumos. EMENTA: 1-Agricultura de precisão: histórico e conceituação; 2. Eletrônica embarcada nos equipamentos agrícolas; 3. Sistemas de posicionamento global diferencial (DGPS); 4. Sistemas para coleta de dados e mapeamento; 5. Sistemas para monitoramento e mapeamento da produção, condições da cultura e do solo; 6. Sistemas de controle e monitoramento da semeadura; 7. Sistemas para aplicação localizada de adubos e corretivos; 8. Sistemas para aplicação de defensivos.

MELHORAMENTO ANIMAL - 4 OBJETIVOS:

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Fornecer bases teóricas e práticas para a utilização de técnicas atuais que visam a melhoria do desempenho genético dos animais domésticos. Formar princípios básicos das técnicas atuais de genética quantitativa aplicada ao melhoramento genético, objetivando o desempenho genético de populações animais em caracteres de interesse zootécnico. EMENTA: Abrange princípios de genética de populações e quantitativa, sistemas de acasalamento,, estimação de parâmetros genéticos, predição de valor genético, progresso genético, métodos de seleção, correção para efeitos de ambiente e biotecnologia aplicada ao melhoramento animal. MELHORAMENTO DE HORTALIÇAS – 2 OBJETIVOS Discutir conhecimentos básicos e técnicas utilizadas na elaboração, planejamento, organização e implantação de projetos de desenvolvimento de novas cultivares e híbridos de hortaliças adaptadas às condições brasileiras. EMENTA Taxonomia, origem, evolução, sistema reprodutivo e variabilidade genética de características qualitativas e quantitativas em hortaliças. Objetivos, métodos de condução e resultados de programas de melhoramento no Brasil e no mundo. Perspectivas futuras e técnicas avançadas, auxiliares do melhoramento de hortaliças. MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS - 2 OBJETIVOS: Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Entender o funcionamento do mercado financeiro, de capitais e de commodities. Explicar as variações de preços nestes mercados. Operar nestes mercados. EMENTA Economia, matemática financeira, análise de balanços, sistema financeiro, mercado de ações, mercado de derivativos.. METODOLOGIA DE PESQUISA - 2 OBJETIVOS: Elaborar um projeto elementar de pesquisa utilizando regras e procedimentos de metodologia científica. Analisar criticamente um projeto ou relatório de pesquisa procurando verificar a coerência entre o problema em questão e o tratamento metodológico proposto EMENTA: Lógica formal, Experimentação, Método Científico, Pesquisa Científica, Testes estatísticos. METODOLOGIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO - 4 OBJETIVOS a) entender o que é e como é feita a ciência; b) entender como deve ser feito o projeto de pesquisa, o planejamento de experimentos e a redação de relatórios e artigos para publicação; c) entender os princípios básicos dos estudos de sistemas como, no caso, o sistema agronômico. EMENTA: - Conhecimento Científico; - Metodologia de Pesquisa.

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MINERAIS DE ARGILA - 2 OBJETIVOS: Gerais - Permitir ao aluno um aprofundamento dos conhecimentos sobre os minerais de argila, dando uma formação mais específica nas áreas de geologia e solos, fornecendo-lhe informações e técnicas que lhe possibilitem uma melhor compreensão dos fenômenos físicos e químicos ligados às reações de superfície das partículas coloidais, e especialmente, para os estudos da química e fertilidade dos solos. ESPECÍFICOS: Aprendizagem das estruturas mineralógicas e químicas dos colóides do solo, aprendizagem de técnicas e análises químicas e mineralógicas; determinação das propriedades físico-químicas dos colóides (cargas e superfície, troca iônica, isotermas de adsorção, fixação e liberação de nutrientes; retenção de água); usos e aplicações de tecnologia de arqilas. EMENTA: Histórico e importância dos minerais de argila; características estruturais e morfológicas; propriedades físico-químicas dos minerais de argila; métodos de preparação e identificação dos minerais de argila; o uso dos raios-X e da microscopia eletrônica; aplicações dos minerais de argila. MOVIMENTOS SOCIAIS E COOPERATIVISMO - 4 OBJETIVOS: Compreender o processo de produção sob cooperação, destacando a organização cooperativa. Avaliar formas de associação cooperativa no plano legal e relacionado aos movimentos sociais e aos empreendimentos agroindustriais. EMENTA: Organização dos produtores rurais; Mobilização e reivindicações, sua posição e papel nos movimentos sociais; Tipos de organização nos movimentos sociais rurais; articulação entre movimentos sociais rurais e urbanos; Teoria do cooperativismo. Cooperativas individuais e integradas a espaços organizados; Cooperativismo no contexto da produção familiar e da agroindústria. NUTRIÇÃO ANIMAL - 4 OBJETIVOS: Estudar os principais nutritivos dos alimentos em termos de composição química, bromatológica, ingestão, absorção, metabilismo e excreção. Considera as formas de energia dos alimentos: bruta, digestível, metabólica e líquida. Métodos de digestibilidade, exigências nutricionais e formulação de rações para ruminantes e não ruminantes. EMENTA: Nas aulas teóricas e teóco-práticas serão ministrados os conhecimentos de fisiologia do aparelho digestivos, sobre a utilização da água e sobre o metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídeos nos ruminantes bem como a importância, exigências e sintomas carenciais e de excesso de vitaminas e minerais. Serão estabelecidos às exigências nutricionais e os programas de alimentação, recomendados para as diferentes fases e categorias na criação de ruminantes. Os alimentos serçai avaliados quanto seu valor nutritivo e energético, sua digestibilidade e disponibilidade de nutrientes para as várias linhagens e raças de rminantes. Nas aulas práticas serão coduzidos ensaios de nutrição com ruminantes, com posterior grupos de discussão para avaliação dos resultados.

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OLERICULTURA - 4 OBJETIVOS: Ao final do curso os alunos deverão estar aptos a planejar, implantar, administrar, ensinar e conduzir as principais espécies olerícolas cultivadas no Estado de São Paulo e no Brasil. EMENTA: Serão abordados os principais fatores que influenciam no comportamento das espécies olerícolas. PERICIAS E AVALIAÇÕES APLICADAS A IMÓVEIS RURAIS – 03 OBJETIVOS Capacitar os profissionais para atuarem na área de “perícias e avaliações aplicadas a imóveis rurais”, resolvendo os problemas sobre demandas de terras, registro de imóveis, avaliações para fins de garantias e partilhas, divisões de áreas. EMENTA Perícias Judiciais Avaliações de imóveis rurais: terra nua, benfeitorias produtivas e não produtivas Avaliação de máquinas e semoventes Laudos, divisão de terras Registro de imóveis PISCICULTURA - 2 OBJETIVOS: Prestar serviços junto à Instituições ligadas à piscicultura ou Instituições afins, particpar no processo produtivo, orientar e gerenciar pisciculturas. EMENTA: Características físicas, químicas e biológicas da água, anatomia e fisiologia de peixes, análise e preparo da água para o cultivo e interação entre as espécies e o meio-ambiente. Estruturas próprias de uma aqui granja; construção de tanques e açudes; fertilização e calagem; coleta e transporte; nutrição; alimentação; espécies próprias para cultivo; manejo; reprodução; seleção; higiene e profilaxia; rotina de trabalho e planejamento. PLANEJAMENTO AMBIENTAL - 2 OBJETIVOS: - Entender os princípios e fundamentos teórico-metodológicos do saber ambiental; - Conhecer e aplicar as técnicas e métodos do Planejamento Ambiental. EMENTA: 1-O meio ambiente como sistema; 2. Planejamento ambiental; 3. Inventário e análise ambiental; 4. Diagnóstico ambiental; 5. Proposta de ordenamento; 6. Planos e programas de manejo ambiental; 7. Indicadores de sustentabilidade.

PLANEJAMENTO DO USO DA TERRA - 4 OBJETIVOS: - fotointerpretar fotografias e imagens da paisagem; - interpretar mapas de solos; - agrupar solos em classificações técnicas;

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- indicar práticas de uso e manejo de solos; - elaborar projetos de uso agrícola. EMENTA: Tipos de levantamento de solos; Aplicações dos levantamentos de solos; Classificações técnica e interpretativa e empregos; Confecção de projetos de uso e manejo de terras para a área agrícola. PLANEJAMENTO REGIONAL - 4 OBJETIVOS: Elaborar programa de desenvolvimento regional; planejar, formular e avaliar projetos, bem como conhecer as técnicas envolvidas em sua execução EMENTA: Políticas, planejamento e desenvolvimento; Planejamento regional - conceitos; Características, níveis e etapas do processos de planejamento regional; Natureza e estudos necessários ao planejamento regional; Elaboração e formulação de planos. PLANTAS MEDICINAIS E AROMÁTICAS - 2 OBJETIVOS: Ao final do curso os alunos deverão estar aptos a planejar, implantar, administrar, ensinar e conduzir as principais espécies medicinais e aromáticas cultivadas no Estado de São Paulo e no Brasil. EMENTA: Serão abordados os principais itens relacionados com plantas medicinais e aromáticas, desde importância econômica, tipos de princípios ativos, estruturas secretoras e tecnologia de produção das principais espécies do Estado de São Paulo e do Brasil. POLÍTICA AGRÍCOLA - 2 OBJETIVOS: 1. Evolução da Política Agrícola Brasileira 2. Principais Instrumentos de Política Agrícola no Brasil (crédito rural, garantia de preço mínimo, seguro rural, pesquisa e extensão, específica para certos produtos e insumos, regulamentação do uso de recursos florestais) 3. Política para a Agricultura Familiar 4. Planos Agrícolas (agricultura patronal e agricultura familiar) 5. Política Comercial e Negociações Internacionais 6. Análise Comparativa de Políticas Agrícolas no nível internacional. 7. Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) EMENTA: Importância da Política Agrícola, Instrumentos de Política Agrícola; Análise comparativa de políticas agrícolas no nível internacional; Política agrícola na nova ordem mundial. PRESERVAÇÃO DA MADEIRA - 2 OBJETIVOS: Utilizar adequadamente as técnicas de preservação visando melhorar a durabilidade da madeira. EMENTA: Agentes biológicos de deterioração. Preservadores de madeiras. Avaliação da eficiência dos preservativos e do tratamento. Fatores que afetam o tratamento preservativo. Processos práticos e industriais de tratamento de madeira.

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PRODUÇÃO DE SEMENTES DE HORTALIÇAS - 4 OBJETIVOS: Ao final do curso os alunos deverão estar aptos a planejar, implantar e conduzir as principais plantas olerícolas destinadas a produção de sementes. EMENTA: Aspectos específicos da produção de sementes de hortaliças serão abordados como fatores biológicos e edafoclimáticos que influenciam, assim como as técnicas e sistemas de produção de sementes. PROGRAMAS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS - 2 OBJETIVOS: Ao término da disciplina os alunos deverão estar aptos a elaborar programas de controle de plantas daninhas em áreas cultivadas e não cultivadas considerando-se as limitações econômicas, técnicas e ambientais. EMENTA: -Estudo dos problemas com plantas daninhas em áreas cultivadas e não cultivadas; - Elaboração de programas de controle de plantas daninhas em áreas cultivadas e não cultivadas.

PROJETOS DE IRRIGAÇÃO E DRENAGEM - 4 OBJETIVOS: Identificar e quantificar os parâmetros necessários ao dimensionamento dos sistemas de irrigação. Dimensionar sistemas de irrigação por superfície, por aspersão e localizada, avaliando o desempenho, a viabilidade econômica e as implicações ambientais. Diagnosticar a necessidade de drenagem e encaminhar soluções viáveis. EMENTA: 1-Projetos de Irrigação: Objetivos, componentes e implicações técnicas, legais e ambientais; 2-Informações básicas aos projetos de irrigação 3. Dimensionamento de sistemas de Irrigação por Superfície; 4. Dimensionamento de sistemas de Irrigação por Aspersão; 5. Dimensionamento de sistemas de Irrigação Localizada; 6. Avaliação do desempenho de sistemas de irrigação; 7.Drenagem de terras agrícolas.

RADIAÇÃO SOLAR: MEDIDAS, MODELOS E APLICAÇÕES EM PROCESSOS DE CONVERSÃO TÉRMICA - 2 OBJETIVOS: Capacitar o estudante de Agronomia a medir os vários componentes da radiação solar e através de modelos de estimativas estatísticas utilizar racionalmente a conversão da energia solar em aplicações térmicas na área agrária. EMENTA: -fontes alternativas de energia. - Radiação solar. - Processo de conversão térmico. - Processo de conversão voltaico. - Energia solar e aplicações domésticas. - Energia solar e aplicações na agricultura. - Energia solar termomecânica.

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RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - 4 OBJETIVOS: Capacitar o aluno do Curso de Agronomia a executar projetos de recuperação de áreas que sofrem o processo de degradação em função de atividades empreendedoras realizadas pelo homem; visto que hoje em dia a recuperação de áreas degradadas tornou-se um assunto de caráter global no aspecto ambiental, além do que existem imposições de aspecto legal que só permitem a execução de alguns empreendimentos mediante um programa de recuperação de áreas, e o engenheiro agrônomo, em virtude de sua formação é um dos profissionais mais habilitados para a execução de tal atividade. EMENTA: -Recuperação de áreas degradadas; abordando conceitos de área degradada, os processos de degradação através de atividades antrópicas, a dinâmica erosiva e processo de recuperação através de revegetação. -Recomposição de matas nativas: abordando processo e etapas técnico-científicas do processo de revegetação conduzida pelo homem e pela própria natureza, bem como a produção de mudas. - Manejo de bacias hidrográficas: avaliação dos recursos naturais existentes dentro de uma determinada bacia hidrográfica visando a utilização desta unidade de planejamento para gestão e atuação, de acordo com critérios conservacionistas. - Manejo de bacias hidrográficas: avaliação dos recursos naturais abordando a utilização e modificação de ecossistemas bem como para a proteção da natureza, e uso deste instrumento para mobilização da sociedade na execução de ação civil pública para a defesa e valoração do dano ambiental. - Estudo de casos: utilização de uma situação real para elaboração de um projeto de recuperação de áreas degradadas.

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - 2 OBJETIVOS: - Caracterizar e dimensionar os recursos naturais renováveis; - Proporcionar modificações e soluções na utilização dos recursos naturais renováveis; - Utilizar técnica e cientificamente os recursos naturais renováveis de forma não predatória. EMENTA: - Biomassa: usos energéticos e para a produção de novos materiais; - Resíduos agroindustriais; - Manejo de bacias hidrográficas; - Recuperação de áreas degradadas; - Fontes de energia não-convencionais; - Manejo de resíduos urbanos; - Agrosilvicultura.

SECAGEM DA MADEIRA - 3 OBJETIVOS: Utilizar adequadamente as técnicas de secagem visando obter um melhor aproveitamento da madeira. EMENTA: Importância e razões da secagem. Secagem ao ar livre. Secagem Solar. Secagem por Desumificação. Secagem convencional. Secagem a Alta Temperatura. Outros Métodos de Secagem. Defeitos de Secagem.

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SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO A LEVANTAMENTO DE SOLOS - 4 OBJETIVOS: - conhecer os recursos básicos para análise em levantamento de solos; - utilizar imagens de satélites para obter informações sobre as diversas áreas de interesse agrícola; - confeccionar mapas de solos a partir de produtos de sensoriamento remoto. EMENTA: . Geoprocessamento -Sensoriamento remoto; - Fotopedologia; - Levantamento de solos; - Mapeamento de solos. SERICICULTURA - 2 OBJETIVOS: Resolver os problemas técnicos ligados à área, bastante desconhecida da maioria e deficitária em termos de assistência técnica oficial ou particular que possibilite sua maior difusão e aumento da produção brasileira. EMENTA: Mercados nacional e internacional da seda, biologia do bicho-da-seda, amoreira e amoreiral, criação do bicho-da-seda, melhoramento genético do bicho-da-seda, preços, créditos sericícolas. SISTEMAS AGROFLORESTAIS - 2 OBJETIVOS: Conhecer a estrutura e o funcionamento dos diferentes sistemas agroflorestais, e sua aplicabilidade em regiões tropicais, em busca de alternativas sustentáveis de uso da terra. Escolher e orientar a escolha de alternativas de sistemas agroflorestais e de espécies apropriadas para diferentes situações ecológicas e sócio-econômicas, com ênfase para o pequeno produtor, a fim de melhoria de sua qualidade de vida. EMENTA: -Introdução: conceito e classificação; - Características dos Sistemas Agroflorestais; - Sistemas Agroflorestais seqüencias, simultâneos e espaciais; - Planejamento e avaliação de Sistemas Agroflorestais. SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS - 2 OBJETIVOS: Apresentar e discutir as principais abordagens, conceitos e técnicas relacionadas a gestão de empresas agroindustriais. Ter uma visão integrada da gestão de uma agroindústria e uma visão sistêmica das cadeias agroindustriais e sua inserção nas novas tendências de globalização dos mercados. EMENTA Conceitos e ferramentas fundamentais para a gestão da empresa. Especificidades do setor agroindustrial. Estratégias e políticas de gestão de empresas agroindustriais no Brasil. A produção e a qualidade. Análise e Gestão Financeira. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS - 4 OBJETIVOS:

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Conhecer as exigências e principais etapas de trabalho para utilização de Sistemas de Informações Geográficas, permitindo-lhe decidir sobre viabilidade, vantagens e desvantagens de seu uso em áreas agronômicas. EMENTA: -Cartografia Fundamental; - Características de sistemas para geoprocessamento; - Componentes de um SIG; - Estruturação de dados georreferenciados; - Modelos numéricos do terreno; - SIG-IDRISI. SISTEMAS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA - 4 OBJETIVOS: Enfatizar o manejo de propriedade agrícola ao invés de manejo de culturas. Preparar o aluno para trabalhar com enfoque multidisciplinar, objetivando maior produtividade econômica e conservação do ambiente em geral e do solo em particular. Fornecer ferramentas para melhor utilização do espaço físico e dos recursos disponíveis na propriedade agrícola. EMENTA: -Conceitos e objetivos de sistemas de produção; - Utilização e Manejo de adubos verdes; - Cobertura de inverno; - Manejo de restos culturais; - Rotação e consorciação de culturas. SUINOCULTURA - 4 OBJETIVOS: Resolver problemas relativos à suinocultura, com base em informações teóricas e capacitação prática. EMENTA: A suinocultura será abordada dentro de um contexto global envolvendo os seus diferentes segmentos, com ênfase principalmente para o setor de produção, onde serão propostas práticas de manejo, programas nutricionais e de alimentação, bem como os meios para garantir o conforto às diferentes categorias animais, permitindo assim um aumento da produtividade. TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS - 2 OBJETIVOS: 1. Viabilizar e racionalizar o emprego de produtos químicos na agricultura; 2. Conhecer os métodos e sistemas de emprego de substanciais químicas em condições de campo; 3. Preparar, manipular e calibrar os equipamentos de aplicação de defensivos. EMENTA: Introdução a tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas; Regulagem e calibração de equipamentos aplicadores de sólidos; Perfil de distribuição volumétrico das pontas de pulverização; Avaliação qualitativa da pulverização; Assistência de ar em pulverização; Turbopulverizadores; Técnicas e Equipamentos de aplicação em fruticultura, horticultura e florestas; Gotas carregadas eletricamente; Nebulização; Aplicação de defensivos com aeronaves agrícolas; Exposição ocupacional dos aplicadores de defensivos. TECNOLOGIA DE BEBIDAS - 4

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OBJETIVOS: Compreender os fundamentos teóricos e os aspectos práticos da produção ds principais bebidas alcoólicas e não alcoólicas. Utilizar esses conhecimentos para aumentar a produtividade e a eficiência do processo de fabricação e/ou a qualidade do produto final. Trabalhar na solução dos problemas desta área tendo como paradigma a sua inserção como técnico e como cidadão na sociedade. EMENTA: 1-Introdução à tecnologia de bebidas 2. Bebidas alcoólicas 2.1 Bebidas fermentadas 2.2 Bebidas destiladas 2.3 Bebidas destiladas e retificadas 2.4 Bebidas alcoólicas por mistura 2.5 Bebidas não-alcoólicas

TECNOLOGIA DE QUEIJOS - 4 OBJETIVOS: Utilizar forma racional o leite na elaboração dos queijos, devendo estar apto a escolher os tipos de queijos mais adequados para serem desenvolvidos de acordo com as diferentes espécies. Também deverá estar apto a identificar, enumerar e solucionar os problemas durante o processamento e a realizar um controle de qualidade desses produtos. EMENTA: 1-Considerações gerais sobre o fluxograma de processamento de queijos 2. Culturas lácticas 3. Coalho e mecanismos de coagulação 4. Controle de Qualidade 5. Fabricação dos principais queijos.

TECNOLOGIA DO AÇÚCAR E ÁLCOOL - 4 OBJETIVOS: Compreender os fundamentos teóricos e os aspectos práticos da produção de açúcar e álcool numa indústria sucroalcooleira. Utilizar racionalmente os subprodutos dessa indústria visando aumentar receita e proteger o ambiente. Trabalhar na solução dos problemas desta área tendo como referencial a sua inserção como técnico e cidadão na sociedade. EMENTA: Açúcar 1. Introdução à tecnologia do açúcar 2. Matérias primas 3. Processamento 4. Armazenamento e comercialização Álcool 1. Introdução à tecnologia do álcool etílico 2. Matérias primas 3. Insumos 4. Microbiologia da produção do álcool 5. Processamento 6. Armazenamento e comercialização 7. Subprodutos da indústria sucroalcooleira TEORIA ECONÔMICA –2

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OBJETIVOS Identificar os principais enfoques existentes em ciência econômica. Entender os limites e dificuldades em cada uma dessas abordagens. EMENTA Teorias econômicas; microeconomia; macroeconomia TÓPICOS DE COMERCIALIZAÇÃO –2 OBJETIVOS Tomar decisões a partir do entendimento do processo de comercialização EMENTA: Preços e mercados; A regionalização e a segmentação dos mercados; Processo de comercialização; Mercados de produtos específicos. TOPOGRAFIA ESPECIAL - 4 OBJETIVOS: Obter dados e representar graficamente pontos de porção limitada da superfície terrestre, por meio de topografia convencional e Sistema de Posicionamento Global, interagindo ambas as tecnologias. Efetuar subdivisões analíticas aéreas, por cálculo manual e eletrônico. Conhecer as atualidades do georreferenciamento, notadamente exigências legais. EMENTA: - Elementos de Cartografia; - Equipamentos; - Levantamentos Detalhados; - Subdivisão de áreas; - Locação de obras; - Georreferenciamento. 4.4. ESTÁGIOS

O Engenheiro Agrônomo enfrenta um mercado de trabalho com competitividade e níveis de exigência extremamente elevados, que seleciona não só pelo conhecimento técnico, mas também por uma série de habilidades mais gerais. Este mercado, que vem se transformando com grande velocidade, sofreu também segmentações, obrigando o profissional a aprofundar sua formação em áreas específicas e práticas do conhecimento agronômico, principalmente com estágios desde o começo do curso.

A área de estágios da FCA é coordenada por uma comissão de professores chamada CEBOP (Coordenadoria de Estágios, Bolsas e Orientação Profissional). COMPOSIÇÃO DA COORDENADORIA DE ESTÁGIOS, BOLSAS E ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL – CEBOP Coordenador: Profª Drª Maria Helena Moraes

Prof. Dr. Carlos Gilberto Raetano

Prof. Dr. Edvaldo Aparecido Amaral da Silva

Prof. Dr. Luiz César Ribas

Profª Drª Maura Seiko Tsutsui Esperancini

Profª Drª Regina Marta Evangelista

Prof. Dr. Rodrigo Máximo Sanches Román

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Os estágios que os alunos podem fazer são de dois tipos: 1 Estágios Extracurriculares 2 Estágio Curricular Profissionalizante.

ESTÁGIOS EXTRACURRICULARES/ PROGRAMA DE TREINAMENTO DE ATIVIDADES DE FORMAÇÃO

4.4.1. PROGRAMA DE TREINAMENTO DE ATIVIDADES DE FORMAÇÃO No transcorrer do curso, o aluno poderá desenvolver Programas de Treinamento de Atividades de Formação ou Estágios extracurriculares externos. É de grande interesse do curso que o aluno utilize seu tempo livre para a realização de estágios. O Programa de Treinamento de Atividades de Formação é aquele realizado nas dependências da FCA, sendo uma atividade de aprimoramento do processo de aprendizagem com a finalidade de complementar a formação profissional do aluno. É uma atividade desvinculada dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação, desenvolvida sob a supervisão de docente(s) orientador(es). Esta atividade pode ser de pesquisa, aprendizado de técnicas e/ ou metodologia de trabalho ou de prestação de serviços à comunidade. O aluno pode procurar tal atividade a partir do momento em que ingressa no curso, dependendo de sua área de interesse. O estágio extracurricular externo poderá ser efetuado em instituições públicas e privadas, fora do horário de aulas, devendo o aluno ficar subordinado às regras internas dessas instituições. Pode ser desenvolvido em seus horários vagos e também no período de férias escolares. Para isso, o aluno pode procurar a orientação dos docentes da área para contatos com as instituições. Maiores orientações sobre estágio poderão ser obtidas junto à CEBOP e ao Conselho do Curso de Graduação e Engenharia Florestal.

4.4.2 ESTÁGIO CURRICULAR PROFISSIONALIZANTE

O Estágio Curricular Profissionalizante é realizado quando o aluno concluiu todos os créditos em disciplinas (obrigatórias e optativas) do curso. Este estágio é realizado em tempo integral, fora da FCA, em instituição credenciada pela CEBOP, escolhida pelo aluno.

4.4.3 BOLSAS E AUXÍLIOS AO ESTUDANTE

4.4.3.1 BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

4.4.3.1.1 PIBIC/CNPq - Os alunos do Curso de Graduação em Agronomia, exceto do primeiro e último ano, com bom desempenho acadêmico, com orientador (e plano de pesquisa), poderão solicitar esta bolsa nos meses de janeiro e fevereiro de cada ano. Bolsas com duração de 1 ano prorrogável por mais um. Consultar a Seção Técnica Acadêmica, responsável pelos pedidos. 4.4.3.1.2 FAPESP - Esta instituição oferece bolsas de iniciação científica, com pedidos em qualquer época do ano, devendo o aluno ter bom desempenho acadêmico, orientador cadastrado pela FAPESP, com titulação mínima de Doutor,

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e plano de pesquisa. Duração da bolsa de 1 ano, prorrogável. Formulários e orientação na Seção Técnica Acadêmica. 4.4.3.1.3 PET - Programa de Educação Tutorial, atualmente vinculado à

Secretaria de Ensino Superior – SESU/MEC, tem como objetivo estimular a melhoria do ensino de graduação e oferecer uma formação acadêmica de excelente nível, visando a formação de um profissional crítico e atuante.A seleção ocorre sempre no final do ano, estando aptos somente os alunos que estejam cursando o 3º e 4º semestres da graduação, sem reprovas.

O PET – Agronomia com 12 bolsistas e 5 voluntários atualmente, foi implantado em junho de 1996 pelo Prof. Dr. Ede Cereda e, hoje está sob a tutela do Prof. Dr. Marco Antonio Martin Biaggioni, do Departamento de Engenharia Rural. 4.4.3.2 BOLSAS DE AUXÍLIOS AO ESTUDANTE

4.4.3.2.1 BOLSA DE APOIO ACADÊMICO E EXTENSÃO I - destinada aos alunos que comprovem carência econômica; o anúncio das inscrições deve ser divulgado pela CEBOP. Informações na Seção de Graduação.

4.4.3.2.2 BOLSAS DE APOIO ACADÊMICO E EXTENSÃO III (Informática e Monitoria) - na monitoria, os alunos deverão auxiliar em aulas de uma disciplina, sendo a escolha feita pelo(s) docente(s) responsáveis pela disciplina, em época divulgada pelo CEBOP. Informações na Seção de Graduação.

4.4.3.2.3 AUXÍLIO ESTÁGIO - destinado aos alunos que não foram contemplados com bolsas das entidades onde farão o estágio curricular profissionalizante. É responsabilidade da CEBOP. Informações na Seção de Graduação.

4.4.3.2.4 AUXÍLIO DE APRIMORAMENTO - auxílio destinado ao pagamento de inscrição, viagem e alojamento aos alunos que apresentem trabalhos em congressos ou outros eventos científicos. Informações na Seção de Graduação.

5. LEGISLAÇÃO ACADÊMICA

5.1. PORTARIA DIDÁTICA

PORTARIA D.DTA. FCA N° 16/09, DE 9 DE ABRIL DE 2009. Regulamenta as atividades acadêmicas dos Cursos de Graduação em Agronomia e em Engenharia Florestal da Faculdade de Ciências Agronômicas do Campus de Botucatu.

TÍTULO I - DO CALENDÁRIO ESCOLAR –

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Artigo 1º - Será elaborado com base nas normas gerais fixadas no Calendário Escolar Geral da UNESP e aprovado anualmente pela Congregação.

Parágrafo Único – O Calendário Escolar, dentro dos limites de

programação das atividades das disciplinas para o ano seguinte, será fixado por Portaria baixada pelo Diretor da Unidade Universitária.

Artigo 2º - O Calendário Escolar deverá prever:- I- Pelo menos 200 dias letivos anuais ou 100 dias

semestrais, excluído o tempo destinado à verificação de aproveitamento escolar;

II- Início e fim das épocas de matrícula, de recebimento de pedidos de trancamento de matrícula e de transferência de alunos;

III- Dias de suspensão das atividades escolares; IV- Outras exigências.

TÍTULO II

- DA ESTRUTURA CURRICULAR –

CAPÍTULO I - DA GRADE CURRICULAR DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM

AGRONOMIA E EM ENGENHARIA FLORESTAL -

Artigo 3º - A estrutura curricular compreende:- I - Disciplinas obrigatórias II – Disciplinas optativas III - Atividades Complementares IV - Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) V - Estágio Supervisionado em Agronomia ou em

Engenharia Florestal § 1º – O aluno deverá integralizar um número mínimo de créditos

estabelecido pelos Conselhos de Curso de Graduação e aprovado pela Congregação da Unidade Universitária.

§ 2º - Disciplina obrigatória é aquela, de caráter básico na grade

curricular, que todos os alunos deverão cursar. § 3º - Disciplina optativa é aquela, que complementa os

conhecimentos específicos, e o aluno escolherá dentro do elenco de disciplinas oferecidas no semestre.

§ 4º - Atividades Complementares propiciam ao aluno, a

possibilidade de desenvolver outras atividades afins do curso, mas não pertencentes ao currículo pleno do curso, e regulamentada por Portaria aprovada pela Congregação.

§ 5º - O Trabalho de Conclusão do Curso – TCC, é componente

obrigatório do currículo pleno dos Cursos de Agronomia e de

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Engenharia Florestal, centrado em determinada área teórico-prática, como atividade de síntese e integração de conhecimento e consolidação das técnicas de pesquisa.

§ 6º - Estágio Curricular Supervisionado será desenvolvido no último

semestre do curso e regido por regulamentação própria, aprovada pela Congregação.

CAPÍTULO II

- DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES –

Artigo 4º - Para o Curso de Graduação em Agronomia, as atividades complementares poderão representar até 10 (dez) créditos correspondente 150 (cento e cinqüenta) horas/aula para a integralização dos créditos requeridos e para o Curso de Graduação em Engenharia Florestal, o aluno deverá cumprir pelo menos 450 (quatrocentos e cinqüenta) horas equivalentes a 30 (trinta) créditos em atividades complementares.

PARAGRAFO ÚNICO - A conclusão do Trabalho de Curso deverá ser

efetivado no final do 9º semestre sendo, portanto, condicionante para a realização do Estágio Curricular Supervisionado

CAPÍTULO III

- DO CRÉDITO –

Artigo 5º - A Unidade de crédito corresponde a 15 (quinze) horas de atividades programadas, a serem desenvolvidas pelo corpo discente, em período de tempo especificado.

§ 1º - As atividades mencionadas neste Artigo compreendem: I – Aulas teóricas; II – Aulas práticas; III – Atividades complementares; IV- Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); V – Estágio Curricular Supervisionado em Agronomia ou Estágio

Curricular Supervisionado em Engenharia Florestal § 2º - As frações de créditos não serão consideradas. § 3º - O Estágio Curricular Supervisionado em Agronomia ou em

Engenharia Florestal será regido por regulamentação própria, aprovada pela Congregação.

Artigo 6º - Não se atribuirão créditos aos alunos, quando não tenha

sido obtida a freqüência mínima de 70% (setenta por cento), independentemente de seu aproveitamento.

Artigo 7º - Não serão atribuídos créditos às horas correspondentes a:- I – Avaliações de aprendizagem;

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II – Atividades não contidas nas horas/aula, ainda que de caráter obrigatório;

III– Disciplina em que o aluno seja reprovado por falta.

TÍTULO III - DA MATRÍCULA –

CAPÍTULO I

- NORMAS GERAIS –

Artigo 8º - A matrícula será feita por disciplina ou conjunto de disciplinas, respeitando o mínimo de três, por ano letivo.

§ 1º - Não será abrangido pelo limite mínimo de matrículas, o aluno

que depender de aprovação em até duas disciplinas para integralizar todos os créditos de determinado ano letivo, ou que não tenha condições para efetuar outras matrículas.

§ 2º - As disciplinas serão semestrais. § 3º - Disciplina pré-requisito é aquela que o aluno deverá estar

aprovado para matricular-se em outra ou, se reprovado, deverá estar matriculado em Regime Especial de Recuperação (RER).

§ 4º - Disciplina co-requisito é aquela que só deverá ser cursada

simultaneamente com uma ou mais disciplinas no mesmo semestre letivo.

§ 5º - Conjunto de disciplinas é um programa de ensino

multidisciplinar ministrado de maneira integrada por conveniência didática.

§ 6º - A seriação proposta das disciplinas deverá ser aprovada pela

Congregação. § 7º - A orientação da escolha das disciplinas ou conjunto de

disciplinas poderá ser realizada por professores tutores, previamente indicada pelos Conselhos de Cursos de Graduação em Agronomia ou em Engenharia Florestal, no início do curso.

Artigo 9º - Matrículas em disciplinas que envolvam incompatibilidade

de horários serão consideradas sem efeito, ressalvado ao interessado o direito de refazê-las até o primeiro dia do início das aulas.

Artigo 10º - A não renovação da matrícula dentro dos prazos

estabelecidos pelo Calendário Escolar implicará no seu cancelamento, a critério da Congregação.

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Artigo 11º - A matrícula inicial dos alunos dependerá de seleção em Concurso Vestibular e de apresentação dos documentos relacionados a seguir:

I - certidão de nascimento ou casamento (fotocópia) II- cédula de identidade (fotocópia); III- título de eleitor (fotocópia); IV- documento de quitação com o serviço militar

(fotocópia); V- prova de conclusão dos estudos de 2o grau, com as

fichas de notas correspondentes (fotocópia); VI- 2 (duas) fotos 3 x 4, recentes. § 1º - Por determinação legal, outros documentos poderão ser

exigidos. § 2º - O aluno ingressante será inscrito automaticamente nas

disciplinas estabelecidas para os 1os e 2os semestres, constantes na estrutura curricular e que permita a integralização do curso em tempo hábil.

Artigo 12º - A matrícula nos anos subseqüentes será feita observado o

disposto no Artigo 8º, os horários de aulas, os pré-requisitos e os co-requisitos.

§ 1º - O aluno reprovado em disciplina que não será oferecida no

semestre subseqüente poderá matricular-se na mesma em Regime Especial de Recuperação (RER).

§ 2º - O número de vagas por disciplina ou por conjunto de

disciplinas obrigatórias corresponde àquele oferecido no Vestibular, reservando-se o direito de vagas aos repetentes e aos demais casos previstos em Lei.

§ 3º - Os números máximo e mínimo de vagas por disciplina optativa

deverá ser estipulado anualmente, a critério da Congregação ouvido o Departamento e o Conselho de Curso de Graduação.

Artigo 13º - O número de vagas por disciplina é o número de vagas do

Concurso Vestibular para os cursos de Agronomia e de Engenharia Florestal, reservando-se o direito de vagas aos repetentes e aos demais casos previstos em Lei.

CAPÍTULO II

- DO ALUNO ESPECIAL

Artigo 14º - Só poderá ser matriculado como aluno especial em disciplinas de cursos de graduação, aquele que cumprir as mesmas exigências estabelecidas para os cursos de graduação, isto é, ter sido aprovado no Concurso Vestibular em área específica, relativa a disciplina pretendida, ou possuir diploma de curso superior

79

Artigo 15º - É permitida a matrícula de alunos especiais e/ou ouvintes

em disciplinas isoladas, desde que existam vagas. § lº - A aceitação do aluno especial ou ouvinte fica sujeita a

aprovação pelo Conselho do Departamento envolvido. § 2º - O aluno ouvinte fará jus a atestado de freqüência, desde que

cumpra a freqüência mínima de 70 % (setenta por cento). § 3º - Não é permitida a aceitação da freqüência como aluno

ouvinte, quando de sua eventual passagem à condição de aluno regular.

§ 4º - O aluno especial fará jus ao certificado após cumprimento das

exigências de freqüência mínima de 70% e aprovação na disciplina.

CAPÍTULO III

- MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA –

Artigo 16º - As transferências de alunos de Instituições de Ensino Superior, nacionais ou estrangeiras, para as Unidades da UNESP, poderão ser aceitas quando efetivadas, obedecidas a legislação vigente e as seguintes condições:

§ 1º - As transferências a que se refere o caput deste artigo serão

para prosseguimento de estudos no mesmo curso ou, a critério da Congregação da Unidade, ouvidos os Conselhos de Cursos, em cursos não idênticos, mas afins;

§ 2º - A transferência para cursos afins, a que se refere o parágrafo

anterior, no caso dos cursos que exigem exames de aptidão no Concurso Vestibular para ingresso na Universidade, só será possível quando o aluno for submetido e aprovado nos referidos exames nas Unidades de destino.

§ 3º - Não serão aceitas transferências para os dois primeiros e os

dois últimos semestres letivos. § 4º - As Unidades da Unesp deverão realizar o processo de

transferência em dois estágios: um interno, destinado a acolher exclusivamente os pedidos de alunos da própria Unesp; outro externo, destinado a acolher os pedidos de outras Instituições.

Parágrafo Único - Os critérios para a transferência interna serão

estabelecidos pela Congregação da Unidade, ouvidos os Conselhos de Cursos, obrigando-se o aproveitamento de todos os candidatos, no limite da disponibilidade de vagas.

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Artigo 17º - As transferências externas estarão condicionadas à existência de vagas remanescentes das transferências internas. Será permitida a transferência de alunos, obedecida a legislação vigente e as seguintes condições:

I - Existência de vagas, remanescentes das transferências

internas, declaradas em Edital, publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo;

II- Equivalência de programas de estudos e adaptações curriculares, a juízo do Conselho de Curso de Graduação e aprovadas pela Congregação;

III- Aprovação em pelo menos 50% das disciplinas cursadas em cada semestre letivo e o aproveitamento de no máximo 60% dos créditos do currículo do estabelecimento de origem;

IV- Aproveitamento de no mínimo, 50% das disciplinas equivalentes e correspondentes as dos dois primeiros semestres letivos, constantes no anexo 1 da presente Portaria;

V- Aprovação em processo seletivo, cujos critérios serão estabelecidos pelo Conselho de Curso de Graduação e aprovados pela Congregação;

VI- Reconhecimento do curso de origem por órgão oficial de direito, exceto para os candidatos da própria UNESP;

VII- Deverá ser respeitada a matrícula em pelo menos três disciplinas na série pretendida, exceto quando o aluno não tenha condições de efetuar outras matrículas.

§ 1º - Caso o candidato tenha ingressado no curso de origem também

por transferência, fica a critério da Unidade da Unesp considerar, para efeito do previsto nos incisos III e IV, os estudos realizados no curso anterior, desde que o candidato apresente a documentação pertinente (histórico escolar, planos de ensino e ato de reconhecimento do curso).

§ 2º - Os critérios previstos no inciso VI serão apenas classificatórios,

devendo os candidatos ser matriculados em ordem decrescente de suas médias, até o preenchimento das vagas existentes.

§ 3º - Não será aceita transferência para o primeiro e para o último

ano do Curso. Artigo 18º - As inscrições para transferência serão aceitas mediante a

apresentação dos seguintes documentos: I - Requerimento do interessado ao Diretor da Unidade

Universitária, solicitando a transferência e especificando o curso e a série pretendidos;

II- Histórico escolar do curso superior, com notas, carga horária e resultado obtido no Concurso Vestibular;

III- Programa detalhado das disciplinas cursadas;

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IV- Decreto de reconhecimento do Curso de Graduação de origem e data de publicação no Diário Oficial da União, exceto para os candidatos da própria UNESP.

Parágrafo Único – Outros documentos poderão ser exigidos por Lei ou

a critério da Unidade Universitária. Artigo 19º - As inscrições para as transferências interna e externa

serão abertas em períodos estabelecidos pelo Calendário Escolar da Unidade Universitária.

Artigo 20º- A equivalência de programas de estudos será analisada

por meio da comparação do currículo cumprido pelo interessado, com o currículo pleno do curso pretendido.

Parágrafo Único – Na análise do currículo deverá ser identificado:- I - disciplinas que, de acordo com as normas

adotadas pela Unidade Universitária, possam exigir adaptação curricular;

II - tempo previsto para a integralização do currículo, tendo em vista os prazos mínimos fixados pelo Conselho Federal de Educação (CFE).

Artigo 21º - O candidato cuja matrícula for deferida ficará sujeito,

quando necessário, a regime de adaptação. Artigo 22º - O pedido de inscrição não confere o direito de

transferência. Artigo 23º - Para matrícula, os candidatos que forem selecionados

deverão apresentar a documentação exigida no Artigo 11 e a Guia de Transferência.

CAPÍTULO III

- DA MATRÍCULA DE PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR –

Artigo 24º - Desde que existam vagas e a critério do Conselho de Curso de Graduação, com aprovação da Congregação, poderão ser matriculados os diplomados em curso superior, mediante seleção prévia, independentemente do Concurso Vestibular.

§ 1º - O número de vagas será estabelecido após as chamadas de

candidatos classificados em Concurso Vestibular. § 2º - Os pedidos de matrícula de graduados em curso superior que,

por força da lei, possam utilizar créditos obtidos em seu currículo para matrícula em períodos subseqüentes ao 1o ano letivo deverão obedecer, no que couber, o Capítulo III- “Matrícula por Transferência” e apresentar a fotocópia de Diploma devidamente registrado e os documentos previstos no Artigo 11, alíneas I, II, III, IV e VI.

82

CAPÍTULO IV

- DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA –

Artigo 25º - O trancamento de matrícula consiste na desistência da matrícula pelo aluno, em uma ou mais disciplinas, no prazo estabelecido pelo Calendário Escolar.

§ 1º - No trancamento de matrícula, o aluno deverá permanecer

matriculado em pelo menos três disciplinas do semestre letivo. § 2º - Não será concedido trancamento de matrícula no primeiro ano

letivo. Artigo 26º - Será concedido o trancamento de matrícula em disciplinas

em qualquer ano letivo, inclusive no primeiro, ao aluno designado para incorporação ou já servindo as Forças Armadas, nas Organizações Militares Ativas, designado ou matriculado em Órgãos de Formação de Oficiais da Reserva.

Parágrafo Único – O aluno deverá comprovar sua incorporação,

designação ou matrícula, por meio de Certificado de Alistamento Militar ou declaração da Força Armada de que o interessado está prestando Serviço Militar naquela Organização.

Artigo 27º - O aluno que tiver matrícula trancada em disciplina(s)

deverá refazê-la(s) no ano letivo subseqüente, respeitada a legislação vigente.

Artigo 28º - O pedido de trancamento de matrícula deverá ser

requerido e justificado, cabendo ao Conselho de Curso manifestar-se sobre os respectivos acolhimentos ou indeferimentos.

§ 1º - O trancamento de matrícula, quando autorizado, terá validade

a partir da data do protocolo ou da entrada oficial do requerimento.

§ 2º - O pedido de trancamento da matrícula em determinada

disciplina somente poderá ser solicitado dentro do período estabelecido pelo calendário escolar.

. CAPÍTULO V

- DA SUSPENSÃO DA MATRÍCULA –

Artigo 29º - Poderá ser concedida suspensão de matrícula em todas as disciplinas, no prazo máximo de 1 (um) ano, prorrogável por mais um, sem que este prazo entre no cômputo do tempo de integralização curricular, a juízo do Conselho de Curso de Graduação.

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§ 1º - A suspensão não poderá ser concedida no primeiro ano letivo. § 2º - No ato da suspensão da matrícula, o aluno será notificado das

conseqüências que poderão advir da suspensão, caso ocorra modificações na estrutura curricular dos Cursos de Agronomia e de Engenharia Florestal, devendo o mesmo manifestar a concordância expressa no requerimento.

Artigo 30º - Será concedida a suspensão da matrícula em qualquer ano

letivo, inclusive no primeiro, ao aluno designado para incorporação ou já servindo as Forças Armadas, nas Organizações Ativas, designado ou matriculado em Órgãos de Forças Oficiais da Reserva.

Parágrafo Único – O aluno deverá comprovar sua incorporação,

designação ou matricula, por meio de certificado de alistamento militar ou declaração da Força Armada de que o interessado está prestando Serviço Militar naquela organização.

Artigo 31º - Quando a suspensão da matrícula vencer durante o transcurso do ano letivo será assegurado ao aluno o direito de matrícula no semestre subseqüente.

CAPÍTULO VI

- DO CANCELAMENTO DE MATRÍCULA –

Artigo 32º - A matrícula será cancelada quando:- I - O aluno interessado solicitar por escrito; II - Não for renovada no período estabelecido pelo calendário escolar; III- O aluno não tenha mais possibilidade de integralizar o currículo de graduação no prazo máximo estabelecido pelo Conselho Federal de Educação; IV- Em processo disciplinar, o aluno for condenado à pena de desligamento; V - O aluno ingressante deixar de comparecer aos primeiros 20 dias consecutivos de aulas, sem justificativa aceita pela Congregação, ouvido o Conselho de Curso de Graduação; VI- For constatado que o aluno encontra-se matriculado em outro curso de graduação de instituição pública de ensino superior, inclusive da própria UNESP ou em cursos de idêntico currículo mínimo, de qualquer estabelecimento de ensino superior, público ou particular; VII – Demais condições previstas em lei.

TÍTULO IV

- DA IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO

Artigo 33º – No ato da matrícula, o aluno receberá seu número de identificação (Registro Acadêmico) da Unidade

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Universitária, que será o documento hábil para a sua identificação em qualquer ato escolar.

TÍTULO V

- DO RENDIMENTO ESCOLAR –

CAPÍTULO I - DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR –

Artigo 34 - A verificação do rendimento escolar será feita levando em

conta o desempenho do aluno nas avaliações de aprendizagem e atividades programadas em cada disciplina.

Parágrafo Único – Os critérios usados nas diferentes formas de

avaliação, em cada disciplina, serão fixados pelos Departamentos.

CAPÍTULO II

- DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR –

Artigo 35º - A avaliação do rendimento escolar será expressa por graus numéricos de 0 a 10 (zero a dez), computados até a primeira casa decimal e se fará segundo os seguintes conceitos e notas, sendo a aprovação condicionada a freqüência mínima de 70% (setenta por cento):-

A = APROVADO – nota igual ou superior a 5,0 (cinco); R = REPROVADO – nota inferior a 5,0 (cinco). Artigo 36º - O aluno reprovado com nota insuficiente de

aproveitamento, entre 3,0 (três) e 4,9 (quatro vírgula nove), em determinada disciplina que não seja oferecida no semestre subseqüente poderá matricular-se na mesma, em Regime Especial de Recuperação (RER), obedecida à legislação vigente, desde que tenha obtido freqüência mínima de 70%.

§ 1º - O Departamento responsável pela disciplina deverá fixar

programa de estudos a ser cumprido pelo aluno. § 2º - O benefício deste Artigo somente será concedido uma única

vez na mesma disciplina e em apenas duas disciplinas em cada semestre, reservado ao aluno o direito de escolha, quando ocorrerem reprovações em mais de duas disciplinas.

Artigo 37º - O aluno que, matriculado no sistema de regime especial

de recuperação, não lograr aproveitamento para aprovação ficará obrigado a matricular-se na disciplina em regime regular, com exigência de freqüência mínima de 70 %, no período imediato em que for oferecida.

85

Artigo 38º - A avaliação do Estágio Curricular Supervisionado em Engenharia Florestal e o Trabalho de Conclusão de Curso serão feitas observando-se a participação do aluno nas atividades programadas e/ou avaliações de qualquer natureza e será expressa por graus numéricos de 0 a 10 (zero a dez), computados até a 1a casa decimal.

§ 1º - Para aprovação no estágio curricular supervisionado o aluno

deverá obter o grau numérico igual ou superior a 5,0 (cinco) e freqüência mínima de 70% .

§ 2º - Para aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso: A

avaliação será efetuada por uma Comissão designada pelo Conselho de Curso, com parecer circunstanciado do relatório final e com parecer do orientador encaminhados ao Conselho de Curso. O TCC do Curso de Agronomia representa 4(quatro) créditos ou 60 (sessenta) horas/aula quando concluído e aprovado, e deverá ser avaliado por meio de nota e do Curso de Engenharia Florestal serão atribuídos 8 (oito) créditos, quando aprovado e, em função de sua qualidade, deverá ser avaliado mediante atribuição de nota.

§ 3 - O aluno que for reprovado na avaliação final do estágio

curricular supervisionado e/ou no Trabalho de Conclusão de Curso em Agronomia ou em Engenharia Florestal deverá repeti-los integralmente no semestre letivo subseqüente.

Artigo 39º - O resultado da avaliação do rendimento escolar dos alunos

deverá ser publicado pelos Departamentos, até 5 (cinco) dias úteis após o encerramento do período letivo e encaminhado à Seção de Graduação até 5 (cinco) dias úteis após sua publicação.

CAPÍTULO III

- BANCA ESPECIAL –

Artigo 40º - O aluno reprovado duas vezes consecutivas, pelo mesmo professor numa mesma disciplina, terá o direito a uma banca especial, composta por 2 (dois) professores indicados pelo Conselho de Departamento, além do professor que atribuiu a nota, e aprovada pela Congregação da Unidade Universitária.

Artigo 41º - O beneficio da banca especial, de que trata o Artigo

anterior, será assegurado ao aluno que venha matricular-se pela terceira vez numa determinada disciplina.

§ lº - Caberá ao aluno, no ato da matrícula da disciplina em questão, requerer ao Diretor da Unidade Universitária a constituição de banca especial.

§ 2º - O disposto neste Artigo não se aplica a aluno reprovado por falta.

86

Artigo 42º - A banca especial avaliará o aluno no decorrer do período letivo, de acordo com o seguinte critério:- I- O aluno será avaliado aplicando-se três provas:- a) Prova escrita b) Prova prática c) Prova oral II- A prova escrita terá peso 4 (quatro), a prova prática

peso 3 (três) e a prova oral peso 3 (três); III- A nota final do aluno será a média ponderada dos

valores obtidos; IV – A nota mínima para aprovação será igual ou superior

a 5,0 (cinco).

CAPÍTULO IV - REVISÃO DAS PROVAS –

Artigo 43º - A revisão de provas escritas poderá ser concedida pelo

Chefe do Departamento ao aluno que solicitar por escrito, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis após a publicação da nota pelo Departamento.

Parágrafo Único – A revisão de provas será feita por 2 (dois)

professores indicados pelo Conselho do Departamento, além do professor que atribuiu a nota.

TÍTULO VI

- DA FREQÜÊNCIA –

Artigo 44º- É obrigatória a freqüência do aluno às atividades programadas pelas disciplinas ou conjunto de disciplinas e ao Estágio Supervisionado em Agronomia ou Engenharia Florestal, cabendo ao professor ou ao orientador a responsabilidade de verificação.

Parágrafo Único – O aluno que não freqüentar pelo menos 70% das

atividades programadas, estará automaticamente reprovado por faltas.

Artigo 45º- Não haverá abono de faltas, qualquer que tenha sido a

razão ao não comparecimento do aluno, ressalvados os direitos legais.

Artigo 46º - O comparecimento do aluno eleito na forma regulamentar

nas Reuniões de Órgãos Colegiados, quando oficialmente convocado, constitui o cumprimento do dever escolar, não podendo o aluno ser considerado ausente em qualquer outro ato escolar realizado no mesmo horário.

Artigo 47º- A aplicação do regime de exercícios domiciliares aos

alunos submetidos a tratamento excepcional será concedido de acordo com a legislação vigente.

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Parágrafo Único – O requerimento deverá ser protocolado na Seção

de Graduação, no prazo máximo de 5(cinco) dias úteis, após a data prevista para o início do tratamento excepcional. Os requerimentos protocolados após 5( cinco) dias terão vigência a partir da data do protocolo.

Artigo 48º – A freqüência dos alunos será registrada por hora/aula

obedecendo aos horários oficiais da Unidade Universitária. Parágrafo Único – As atividades programadas serão registradas de

acordo com a sua modalidade. Artigo 49º - As notas e as faltas dos alunos, depois de enviadas à

Seção de Graduação, não poderão ser alteradas em hipótese alguma, exceção feita por direitos legais.

Artigo 50º - As faltas coletivas dos alunos serão consideradas como

aulas efetivamente ministradas pelo professor responsável pela disciplina.

TÍTULO VII

- DO PLANO DE ENSINO – Artigo 51º - O Plano de Ensino deverá ser elaborado pelo(s) Docente(s)

responsável (eis) pela disciplina e, após manifestação do Conselho de Departamento, deverá ser aprovado pela Congregação, ouvido o Conselho de Curso de Graduação.

Artigo 52º - O Plano de Ensino deverá conter as seguintes

informações: I-Denominação da disciplina de acordo com o currículo

oficial; II-Departamento em que é vinculada; III- Professor(es) responsável(eis); IV- Créditos que lhe correspondem; V- Carga horária, especificada para cada atividade

programada; VI- O período letivo que será oferecida; VII- Definição clara dos objetivos; VIII- Conteúdo programático detalhado; IX- Metodologia de ensino; X- Número de alunos por turma; XI- Critérios de avaliação de aprendizagem; XII- Bibliografia básica; XIII- Ementa da disciplina. Parágrafo Único – Caberá aos Conselhos dos Departamentos e aos

Conselhos de Cursos de Graduação, zelarem pela qualidade do ensino e realizarem a articulação entre as diversas disciplinas ou conjunto de disciplinas.

88

Artigo 53º - É obrigatória a execução integral do Plano de Ensino. Artigo 54º - O Plano de Ensino não poderá ser alterado por motivo de

faltas coletivas. Artigo 55º - A alteração de responsabilidade de disciplina deverá ser

comunicada pelo Chefe de Departamento ao Conselho de Curso de Graduação.

TÍTULO VIII

- DA EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES – Artigo 56º - A expedição de documentos escolares será feita pela

Seção de Graduação, mediante requerimento e pagamento de taxas exigidas em lei.

Parágrafo Único – Será observada, na expedição dos documentos

escolares, a ordem de entrada dos requerimentos na Seção de Graduação.

TÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Artigo 57º- Enquanto existirem alunos da estrutura curricular

anterior, e que tenham deixado de cursar disciplinas, quando necessário, serão elaborados currículos especiais, com base no Plano de Equivalência de Disciplinas, devidamente aprovado pelos órgãos competentes.

Artigo 58º- Disciplinas do currículo anterior somente serão

oferecidas, nos casos em que: a) não haja disciplina equivalente no novo currículo; b) quando a equivalência referida no Plano de

Equivalência das Disciplinas, não permita a integralização do Curso no prazo máximo permitido por Lei;

c) quando faltar ao aluno apenas uma disciplina para diplomar-se;

d) havendo prejuízo legal para o aluno, mediante análise do Conselho de Curso da Graduação.

Artigo 59º- O aluno de currículos anteriores poderá optar pelo

currículo atual, desde que concorde em ser regido pela presente portaria.

- DAS DISPOSIÇÕES GERAIS –

Artigo 60º - Os casos omissos serão resolvidos pela Congregação da

Unidade Universitária, ouvido os Conselhos de Cursos de Graduação, com base na legislação vigente.

89

Artigo 61º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura, produzindo seus efeitos para os alunos ingressantes a partir do ano letivo de 2008.

5.2. Portaria DTA/FCA No 313/2008, de 02 de dezembro de 2008

Dispõe sobre Regulamento das Atividades Optativas do Curso de Graduação em Agronomia

O Diretor da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, Campus de Botucatu, tendo em vista a Resolução Unesp nº. 05 de 18 de fevereiro de 2008, que dispõe sobre o currículo do Curso de Graduação em Agronomia, expede a presente

PORTARIA

Artigo 1º - Estabelece as normas para as Atividades Optativas do Curso de Graduação em Agronomia na seguinte conformidade.

DAS ATIVIDADES OPTATIVAS

CAPÍTULO I – DA CONCEITUAÇÃO

Artigo 1º - As Atividades Optativas são componentes obrigatórios do currículo

pleno do Curso de Agronomia, centrado em atividades que

complementam a formação do aluno com conteúdos mais aplicados e

específicos. As Atividades Optativas tem por objetivos:

I - proporcionar ao estudante uma formação global da profissão de

Engenheiro Agrônomo;

II- ampliar a visão para a investigação e resolução de problemas

concernentes à área agropecuária.

CAPÍTULO II – DA NATUREZA

Artigo 2º - As Atividades Optativas representa 40 (quarenta) créditos ou 600

(seiscentas) horas/aula, divididas em duas modalidades:

I - Disciplinas Optativas;

II - Atividades Complementares.

Artigo 3º - A integralização das Atividades Optativas é condicionante para a

realização do Estágio Curricular Supervisionado.

DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS

90

Artigo 4º - As Disciplinas Optativas devem ser cursadas em um total de pelo

menos 30 (trinta) créditos ou 450 (quatrocentos e cinqüenta)

horas/aula eleitas dentro do elenco das Disciplinas Optativas do

Currículo Pleno do Curso de Graduação em Agronomia.

DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CAPÍTULO IV – DO PROCEDIMENTO

Artigo 5º - As Atividades Complementares representar até 10 (dez) créditos ou

até 150 horas/aula para a integralização dos créditos requeridos para

o Curso de Graduação em Agronomia.

Artigo 6º - As Atividades Complementares são estabelecidas dentro das seguintes

modalidades:

I- Publicação de Trabalhos;

II- Iniciação Científica;

III- Realização de Estágios Extracurriculares;

IV - Participação em Cursos;

V- Participação em Atividades de Extensão;

VI- Participação em Congressos, Reuniões Científicas e Técnicas;

VII- Monitoria;

VIII- Organização de Eventos Oficiais da FCA;

XIV- Participação no Programa de Educação Tutorial (PET);

X- Ministrar aulas em Curso Pré-vestibular da Unesp ou em

Instituições de Ensino;

XI- Representação em Diretório Acadêmico;

XII- Participação em Órgãos Colegiados da Unesp;

Artigo 7º - As Atividades Complementares poderão ser desenvolvidas ao longo do

curso, mas deverão ser concluídas antes do início do Estágio Curricular

Supervisionado.

Artigo 8° - Para a validação das Atividades Complementares concluídas, o aluno

deverá apresentar documentação comprobatória à Seção de

91

Graduação, cabendo toda análise e homologação ao Conselho do

Curso de Graduação em Agronomia.

CAPÍTULO V – DA AVALIAÇÃO E ATRIBUIÇÃO DOS CRÉDITOS

Artigo 9º - Para a integralização dos créditos, o aluno deverá contemplar pelo

menos 3 (três) modalidades designadas no Artigo 6.

Artigo 10º - Serão atribuídos créditos nas Atividades Complementares, na seguinte

conformidade:

I - À Publicação de artigos em revista científica indexada serão

atribuídos 4 (quatro) créditos; trabalhos completos aceitos para

publicação ou publicados em congressos serão atribuídos 2 (dois)

créditos e aos resumos aceitos para publicação ou publicados em será

atribuído 1 (um) crédito, até um máximo de 4 (quatro) créditos.

II - Iniciação Científica com duração mínima de 1 (um) ano serão

atribuídos 4 (quatro) créditos, até um máximo de 4 (quatro) créditos.

III - Aos Estágios Extracurriculares externos a FCA/UNESP com

duração mínima e 1 (um) mês, com dedicação integral, será atribuído

1 (um) crédito, até um máximo de 4 (quatro) créditos.

IV - À participação em Cursos de Extensão Universitária, temáticos e

de atualização, regulamentados pela UNESP com carga horária carga

horária total igual ou superior a quinze (15) horas, será atribuído 1

(um) crédito, até um máximo de 2 (dois) créditos.

V - À participação em Atividades de Extensão sob a supervisão de um

docente do Curso de Graduação em Agronomia com duração mínima

de 1 (um) ano serão atribuídos 2 (dois) créditos, até um máximo de 4

(quatro) créditos.

VI - À participação em Reuniões Científicas e Técnicas com carga

horária deverá ser igual ou superior a quinze (15) horas, será atribuído

1 (um) crédito, até um máximo de 4 créditos.

VII - À Monitoria será atribuído 1 (um) crédito, até um máximo de 2

(dois) créditos.

VIII - Á Organização de Eventos Oficiais da FCA será atribuído 1 (um)

crédito, até um máximo de 2 créditos.

92

IX - À participação no Programa de Educação Tutorial (PET) será

atribuído 1 (um) crédito por efetivo ano de participação, até um

máximo de 2 créditos.

X - À Ministração de Aulas em Curso Pré-Vestibular da UNESP será

atribuído 1 (um) crédito por efetivo ano de participação, até um

máximo de 2 créditos.

X I- À Representação em Diretório Acadêmico será atribuído 1 (um)

para cargos de Presidente, Secretário e Tesoureiro, até um máximo de

2 créditos.

XII – Á participação em Órgãos Colegiados da UNESP será atribuído 1 (um) crédito

por ano de participação efetiva, até um máximo de 2 créditos.

XIII – Á participação em Atividades Culturais e Esportivas será atribuído 1 (um)

crédito por evento de 15 horas ou mais, até um máximo de 2 créditos.

XIV – Ás Disciplinas cursadas fora da FCA/UNESP, em áreas afins, será atribuído 1

(um) crédito por cada 15 horas/aula até um máximo de 4 créditos.

Artigo 11º - O recebimento e avaliação dos comprovantes será responsabilidade da

Seção de Graduação supervisionada pelo Conselho de Curso de

Graduação em Agronomia.

CAPÍTULO IV – DAS ATRIBUIÇÕES DO ALUNO

Artigo 12º - Ao aluno compete apresentar os comprovantes à Seção de Graduação

no prazo estabelecido pelo Calendário Escolar.

CAPÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 13º - Os casos omissos ao presente regulamento serão resolvidos pela

Congregação da Faculdade de Ciências Agronômicas, ouvido o

Conselho de Curso de Graduação em Agronomia.

Artigo 14º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura.

5.3. Portaria DTA/FCA No 20/2011, de 08 de abril de 2011

Dispõe sobre as normas para o Trabalho de Curso (TC) em Agronomia da Faculdade de Ciências Agronômicas

93

O Diretor da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp, Campus de

Botucatu, tendo em vista o Parecer CCGA/STG/FCA nº.115/11, de 31 de março de 2011

e Deliberação da Congregação nº.149/11, de 08 de abril de 2011, expede a seguinte

PORTARIA

Artigo 1º - Fixa as normas para a realização do Trabalho de Curso (TC) estabelecido

na estrutura curricular do Curso de Agronomia (Resolução Unesp nº. 05, de 18/02/2008)

, na seguinte conformidade:

DAS ATIVIDADES DO TRABALHO DE CURSO

CAPÍTULO I – DA CONCEITUAÇÃO E DOS OBJETIVOS

Artigo 2º - O Trabalho de Curso (TC) é componente obrigatório do currículo pleno do

Curso de Agronomia, centrado em determinada área teórico-prática,

como atividade de síntese e integração de conhecimento e

consolidação das técnicas de pesquisa. O Trabalho de Curso tem por

objetivos:

I - proporcionar ao estudante o desenvolvimento de trabalho de

cunho científico e/ou tecnológico;

II- capacitar o estudante no uso da metodologia científica como

ferramenta de trabalho na solução de problemas agropecuários;

III – desenvolver a capacidade analítica e crítica dos diferentes

problemas agropecuários.

Artigo 3º - O Trabalho de Curso representa 4 (quatro) créditos ou 60 horas/aula

quando concluído e aprovado e deverá ser avaliado por meio de nota.

Artigo 4º - O prazo de apresentação do relatório final do TC deverá ser no final do 9º

semestre, portanto, sua conclusão será condicionante para a

realização do Estágio Curricular Supervisionado.

CAPÍTULO II – DA NATUREZA

Artigo 5º - O Trabalho de Curso pode ser elaborado dentro das seguintes categorias:

I - revisão bibliográfica ou monografia;

II - estudo de casos com análise crítica e resolução de problemas na

área agropecuária;

94

III - trabalho de pesquisa;

IV - elaboração e/ou implantação de projetos na área agropecuária.

CAPÍTULO III – DO PROCEDIMENTO

Artigo 6º - Para a realização do Trabalho de Curso, o aluno deverá entregar à Seção

de Graduação formulário próprio preenchido em comum acordo com o

orientador, durante a realização da matrícula, conforme data

estabelecida pelo Calendário Escolar.

PARAGRÁFO ÚNICO – O aluno deverá efetuar inscrição para o TC a partir do 4º período.

O prazo máximo para inscrição deverá ser, no

máximo, ao final do 7º período do Curso de

Graduação, sendo que o aluno deverá iniciar o

desenvolvimento do seu TC pelo menos três

semestres antes de sua graduação no curso.

CAPÍTULO IV – DAS ATRIBUIÇÕES DO ALUNO

Artigo 7º - Ao aluno compete:

I - inscrever-se no TC dentro do prazo estipulado pelo Calendário

Escolar;

II - desenvolver o cronograma de atividades proposto pelo

orientador;

II - elaborar relatório quando exigido pelo orientador;

III - apresentar o TC no prazo estipulado pelo Calendário Escolar.

CAPÍTULO V – DAS ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR

Artigo 8º - Ao orientador compete:

I - elaborar o programa e cronograma de atividades a ser

desenvolvido pelo aluno;

II - preencher o formulário de inscrição ao TC juntamente com o

aluno;

III - propor ao Conselho de Curso possíveis alterações durante o

período em que o aluno estiver elaborando o TC;

IV - acompanhar o desenvolvimento das atividades do aluno;

V - supervisionar a elaboração do relatório final;

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VI - emitir parecer sobre o TC, enviando ao Conselho de Curso até

cinco dias após sua entrega.

Artigo 9º - Cada orientador poderá ter, no máximo, 6 orientados concomitantemente.

CAPÍTULO VI – DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO ALUNO

Artigo 10º - O relatório final deverá conter:

I – Para a categoria pesquisa do TC: introdução, revisão de literatura,

objetivos, material e métodos, resultados e discussão, conclusões e

referências bibliográficas;

II – Para as demais categorias: introdução, objetivos, desenvolvimento,

conclusões e referências bibliográficas.

Artigo 11 - A avaliação final do TC deverá ser responsabilidade de Banca

Examinadora indicada pelo orientador e aprovada pelo Conselho de

Curso de Graduação em Agronomia. A Banca Examinadora deverá ser

composta por três membros:

I - orientador da FCA;

II - membro docente do Curso de Agronomia;

III - docente ou profissional da área específica externo à FCA.

Artigo 12 - A avaliação final deverá ser efetuada através da análise do relatório final

por Banca Examinadora.

PARAGRÁFO ÚNICO - A nota final será composta pela média simples das avaliações

atribuídas pelos membros da Banca

Examinadora.

CAPÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 13 - Caberá à Diretoria da Faculdade de Ciências Agronômicas o fornecimento

de atestado aos orientadores do TC.

Artigo 14 - Os casos omissos ao presente regulamento serão resolvidos pela

Congregação da Faculdade de Ciências Agronômicas, ouvido o

Conselho de Curso de Graduação em Agronomia.

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Artigo 15 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura, retroagindo e

aplicando seus efeitos para os alunos ingressantes no ano letivo

de 2008.

5.4. PORTARIA D.DTA/FCA Nº 35/2004, DE 13 DE ABRIL DE 2004 (ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO)

Dispõe sobre Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de

Graduação em Agronomia O Diretor da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp, Campus de Botucatu, à vista do constante do Processo FCA nº 610/98 e do deliberado pela Congregação de 6 de abril de 2004, expede a presente

PORTARIA

DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO

CAPÍTULO I – DA CONCEITUAÇÃO Artigo 1o - O estágio curricular supervisionado é uma atividade de aprimoramento

do processo de aprendizagem, com duração estabelecida no respectivo currículo pleno do Curso de Graduação em Agronomia, sob a supervisão da Coordenadoria de Estágios, Bolsas e Orientação Profissional - CEBOP.

CAPÍTULO II - DA NATUREZA

Artigo 2o - O estágio curricular supervisionado caracteriza-se pelo desenvolvimento de atividades programadas de:

I - uso de técnicas e/ou metodologia de trabalho. II - extensão de serviços à comunidade. III - pesquisa. PARÁGRAFO ÚNICO - O estágio curricular supervisionado poderá envolver áreas

pertencentes a um ou mais Departamentos da FCA, Instituições ou Empresas ligadas às Ciências Agrárias.

CAPÍTULO III - DO PROCEDIMENTO

Artigo 3o - Anualmente serão divulgados pela CEBOP o elenco de estágios oferecidos e as atividades propostas pelos Departamentos da FCA, Instituições ou Empresas receptoras.

Artigo 4o - Poderão realizar o estágio curricular supervisionado somente alunos

aprovados em todas as disciplinas curriculares. Artigo 5o - O candidato ao estágio curricular supervisionado deverá inscrever-se

na Seção de Graduação nas datas estabelecidas pelo Calendário Escolar, mediante preenchimento de formulário próprio.

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Parágrafo Único - Quando o número de candidatos, em determinada área, exceder ao número de vagas disponíveis, haverá seleção, haverá seleção, podendo ser considerandos o rendimento escolar nas disciplinas afins, avaliações e entrevistas.

Artigo 6o - O programa do estágio curricular supervisionado a ser realizado, bem

como a existência de condições materiais para o seu desenvolvimento, deverão ser aprovados pelo Conselho de Curso de Graduação, ouvida a CEBOP

Artigo 7o – Os alunos em Estágio Curriculares Supervisionados, realizados fora de

Botucatu, poderão fazer jus a Auxílio-Estágio estabelecido pelos Órgãos competentes, desde que não esteja sendo remunerado pela Instituição ou Empresa onde estiver desenvolvendo o estágio.

Artigo 8o – O estágio curricular supervisionado deverá ser desenvolvido sob a

orientação de profissional especializado, reconhecido pela CEBOP e por docente orientador da Faculdade de Ciências Agronômicas.

CAPÍTULO IV - DAS ATRIBUIÇÕES DO ESTÁGIÁRIO

Artigo 9o - O estagiário deverá: I - desenvolver o programa de atividades proposto; II - zelar pelos materiais e instalações utilizados no desenvolvimento

do estágio; III - elaborar relatórios parciais quando solicitados pelo(s)

orientador(es); IV - elaborar relatório final para apreciação do(s) orientador(es) e da

Comissão de Avaliação; V - apresentar seminário sobre as atividades do estágio à Comissão de

Avaliação. CAPÍTULO V - DAS ATRIBUIÇÕES DO(S) ORIENTADOR(ES) E CO-ORIENTADOR(ES) Artigo 10o - Aos orientadores compete: I - elaborar o programa de atividades a ser cumprido e

responsabilizar-se pela orientação; II - propor à CEBOP eventuais alterações no programa de atividades; III - acompanhar o desenvolvimento das atividades de estágio; IV - solicitar, se necessário, relatórios parciais do estagiário; V - atestar freqüência, apreciar o desempenho do estagiário e emitir

parecer sobre o relatório final, a ser enviado à CEBOP, até cinco dias úteis após o término do estágio.

Artigo 11o – Aos docentes orientadores compete: I - avaliar o programa de atividades a ser cumprido e

responsabilizar-se pela orientação; II - propor à CEBOP eventuais alterações no programa de atividades

definidas em conjunto com o profissional reconhecido pela CEBOP; III - solicitar, se necessário, relatórios parciais do estagiário; IV - visitar, se possível, os locais de estágios, para fins de supervisão; V - supervisionar a elaboração do relatório final do estagiário; VI - participar da Comissão de Avaliação do estagiário.

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CAPÍTULO VI – DAS ATRIBUIÇÕES DA CEBOP Artigo 12o - À CEBOP compete: I - elaborar e divulgar o calendário dos estágios; II - formalizar o estágio junto aos Departamentos da FCA, as

Instituições ou Empresas receptoras; III - encaminhar os programas de atividades dos estágios, ao

Conselho de Curso de Graduação; IV - supervisionar administrativamente o desenvolvimento das

atividades do estágio; V - selecionar os alunos para o Auxílio-Estágio; VI - encaminhar a folha de freqüência à Seção de Graduação; VII - deliberar sobre problemas disciplinares ocorridos no período de

estágio; VIII - deliberar sobre mudança de local de estágio, dando ciência ao

Conselho de Curso de Graduação. IX - compor comissão pra avaliação do desempenho do estagiário; X - promover a avaliação final do estagiário e encaminhar à Seção de

Graduação.

CAPÍTULO VII - DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO Artigo 13o - A comissão final de avaliação será composta pelo docente orientador,

um membro da CEBOP e um membro do Conselho de Curso de Graduação.

Artigo 14o - O desempenho do estagiário será avaliado pela comissão de avaliação, segundo a área de conhecimento, considerando-se:

I - o(s) parecer(es) do(s) orientador(es); II - o relatório final do estagiário; III - a apresentação do seminário. Artigo 15o - O aluno será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a

5,0 (cinco) e freqüência mínima de 70 (setenta) %. Artigo 16o - O aluno reprovado deverá submeter-se a novo estágio.

CAPÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 17o - Caberá à Diretoria da Faculdade de Ciências Agronômicas o

fornecimento de atestado aos orientadores de estágio. Artigo 18o - Os casos omissos ao presente regulamento serão resolvidos pelo

Conselho de Curso de Graduação, ouvida a CEBOP. Artigo 19o – Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura, revogando a

PORTARIA D.DTA/FCA Nº 14/99, de 25/2/1999.

5.5 PORTARIA UNESP N.º 25 de 09.02.96 (RECEPÇÃO DE ALUNOS INGRESSANTES)

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“DISPÕE SOBRE A RECEPÇÃO DE ALUNOS INGRESSANTES NA COMUNIDADE

UNIVERSITÁRIA”

O Reitor da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, expede a seguinte Portaria:

ARTIGO 1º - Ficam proibidas ações que possam causar constrangimentos de ordem

física, psíquica e/ou moral aos alunos ingressantes no âmbito do Campus e da Moradia Estudantil.

ARTIGO 2º - Cada unidade definirá as diretrizes e organizará as atividades de

recepção ao aluno ingressante, visando a sua integração com a comunidade universitária.

PARÁGRAFO ÚNICO – Para a elaboração das diretrizes e atividades mencionadas

no caput deste artigo, deverão ser ouvidos a Comissão de Ensino, o Conselho de Curso e as atividades representativas discentes.

ARTIGO 3º - Compete ao Diretor de Unidade: I - Zelar para que o disposto nos artigos anterior seja cumprido; II – Dar ciência à comunidade acadêmica das diretrizes estabelecidas

em sua Unidade para a recepção dos alunos ingressantes; III- Fazer cumprir a legislação em vigor da Universidade, aplicando,

se necessário, as penalidades correspondentes. ARTIGO 4º - Será de iniciativa do Diretor da Unidade a adoção de providências

junto as autoridades competentes, nos casos que contrariem o disposto no artigo 1º, mesmo ocorridos fora das dependências enumeradas no mesmo.

6. RESOLUÇÕES

6.1. RESOLUÇÃO UNESP – 79, DE 25/08/2005 (EXERCÍCIOS DOMICILIARES)

Dispõe sobre a aplicação do regime de exercícios domiciliares aos alunos submetidos a tratamento excepcional

O Reitor da Universidade Estadual Paulista, nos termos do Despacho nº 164/05 - CCG/SG, e tendo em vista o deliberado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária, em sessão de 09/08/2005, com fundamento no artigo 24, inciso IV, alínea d do Estatuto, baixa a seguinte resolução:

Art. 1º - Fica estabelecido nos cursos de graduação da UNESP, o regime de exercícios domiciliares e de atividades de recuperação do aprendizado, com acompanhamento da Universidade, em compensação às ausências às aulas de alunos merecedores de

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tratamento excepcional, temporariamente impossibilitados de freqüência, mas em condições de aprendizagem.

Art. 2º- São considerados merecedores de tratamento excepcional os alunos em condição de incapacidade física temporária de freqüência às aulas, mas com a conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias ao prosseguimento dos estudos, e que se enquadram nos seguintes casos: I - portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas, desde que se constituam em ocorrência isolada. TII - alunas gestantes, por um período de 120 dias, a partir do 8° mês e gestação. Parágrafo único - em casos excepcionais, devidamente comprovados por atestado médico, o período de repouso antes e depois do parto poderá ser dilatado.

Art. 3° - São condições necessárias para que o aluno seja submetido ao regime de Exercícios Domiciliares: I - requerimento protocolado dirigido ao Diretor da Unidade, no prazo máximo de cinco dias úteis contados a partir do início da data do afastamento; II - laudo do médico responsável do qual conste a assinatura e o número de seu CRM, o período do afastamento, a especificação acerca da natureza do impedimento, além da informação específica quanto às condições intelectuais e emocionais necessárias ao prosseguimento das atividades de estudo fora do recinto da Universidade. III - a existência de compatibilidade entre a natureza das disciplinas envolvidas e a aplicação do regime em questão, a critério do Conselho de Curso, de modo que poderão ficar excluídas disciplinas de natureza eminente mente prática como estágios, prática laboratorial, clínica médica ou odontológica.

IV - duração que não ultrapasse o máximo ainda admissível, em cada caso, para a continuidade do processo de escolarização, a critério do Conselho de Curso.

Art. 4° - A atribuição dos exercícios domiciliares ou de atividades programadas de recuperação a serem desenvolvidas fora do recinto da Universidade é de responsabilidade dos docentes encarregados das disciplinas em que o aluno estiver matriculado.

Art. 5° - Para que se caracterize o Regime de Exercícios Domiciliares o período mínimo de afastamento é de quinze dias corridos. Parágrafo único - Períodos de afastamento que possam afetar a continuidade do processo pedagógico do aprendizado serão objeto de análise dos órgãos colegiados das Unidades Universitárias, que poderão propor a suspensão da matrícula do aluno.

Art. 6° - O aluno contemplado com o Regime de Exercícios Domiciliares será submetido a processo de avaliação equivalente ao aplicado aos demais alunos do curso, no que diz respeito ao grau de dificuldade e ao conteúdo abrangido.

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Art. 7° - As ausências às aulas do aluno enquanto submetido ao tratamento excepcional aqui regulamentado ficam compensadas pelas atividades realizadas em casa, não devendo ser contabilizadas como faltas, podendo constar das listas de freqüência uma anotação específica, com a indicação "E.D." (exercício domiciliar), o que implicará o seu cômputo nos percentuais de freqüência anotados no histórico escolar do aluno.

Art. 8° - Alunos impedidos de freqüentar as aulas mas não submetidos ao Regime de Exercícios Domiciliares, por não atenderem às disposições estabelecidas na presente Resolução, terão suas ausências computadas como faltas.

Art. 9° - As Unidades poderão baixar suas respectivas portarias internas para regulamentar esta resolução, uma vez respeitado o disposto neste diploma legal e no Decreto-Lei n° 1044, de 21/10/1969, e na Lei Federal n° 6202, de 17/04/1975.

Art. 10° - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. (Proc.358/50/1/2005-RUNESP)

6.2. RESOLUÇÃO N.º 002/93-GAC (PROIBIÇÃO DE TROTE)

O Grupo Administrativo do Campus Universitário de Botucatu,

constituído pelo Professor Doutor Luís Antonio Toledo, Diretor do Instituto de Biociências, Professor Doutor Ricardo Antonio de Arruda Veiga, Diretor da Faculdade de Ciências Agronômicas, Professora Doutora Dinah Borges de Almeida, Diretora da Faculdade de Medicina, Professor Doutor Frederico Ozanam Papa, Diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP de Botucatu, tendo em vista que trotes abusivos vêm ocorrendo no Campus e na cidade de Botucatu, em reunião ordinária de 22 de março de 1993, RESOLVEU:

1. O trote é proibido no Campus (Rubião Junior, Lageado e

Fazenda São Manuel);

2. Qualquer constrangimento imposto pelos veteranos aos calouros, em qualquer dependência do Campus, será motivo da Comissão de Sindicância, instaurada na(s) Unidade(s) a que pertence(m) o co-autor(res) que estará(ão) sujeito(s) às punições previstas na UNESP, (advertências, suspensão, expulsão);

3. Qualquer constrangimento imposto por veteranos aos

calouros fora das dependências do Campus (em repúblicas, vias públicas, locais públicos, etc...) será denunciado pela Diretoria da Unidade a que pertence o calouro, às autoridades policiais;

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4. Constituir “Comissão de Sindicância do GAC”, integrada por Docentes de todas as Unidades Universitárias, para apurar denúncia sobre o trote, sem prejuízo das Comissões de Sindicâncias das Unidades; e

5. Dar ciência da resolução a todos os alunos; às autoridades do

Poder Judiciário e à Imprensa. Grupo Administrativo do Campus Universitário de Botucatu 6.3. RESOLUÇÃO UNESP Nº 86, DE 04 DE NOVEMBRO DE 1999

(PROIBIÇÃO DO TROTE) Dispõe sobre a proibição do trote na UNESP e dá outras providências. O Reitor da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", tendo em vista o deliberado em reunião do Conselho Universitário da UNESP, de 20/10/99, e considerando: - a necessidade urgente de direcionamento e orientação do corpo discente para assegurar o bom desempenho profissional, a auto-estima, a solidariedade, a responsabilidade social, a ética e o respeito à vida;

- a necessidade de caracterizar e acompanhar as atividades discentes não de forma punitiva mas sim educativa; - a necessidade de que as ações dos segmentos da Universidade no meio social sejam exemplares como saudável prática de cidadania; - que a UNESP deve se engajar nos movimentos para a redução da violência e do abuso pessoal nos meios sociais, baixa a seguinte Resolução: Art. 1º - Fica expressamente proibido o trote na Universidade Estadual Paulista

"Júlio de Mesquita Filho". Art. 2º - Cada Unidade definirá as diretrizes e organizará as atividades de

recepção ao aluno ingressante, visando à sua integração com a comunidade universitária, devendo, para tanto, instituir Comissão de Recepção aos Alunos Ingressantes, da qual deverão fazer parte docente, servidores técnico-administrativos e discentes.

§ 1º - Para a elaboração das diretrizes e atividades mencionadas no caput deste artigo deverão ser ouvidos a Comissão de Ensino, o Conselho de Curso e as entidades representativas discentes.

§ 2º - Toda e qualquer atividade de recepção ao aluno ingressante, em todas as Unidades e em todos os campus, deverá estar integrada à programação elaborada pela Comissão de Recepção aos Alunos Ingressantes.

Art. 3º - Não será tolerado qualquer tipo de ato estudantil que cause, a quem

quer que seja, agressão física, moral ou outras formas de constrangimento, dentro ou fora do espaço físico da Universidade.

§ 1º - A transgressão ao contido no caput deste Artigo será considerada falta

grave, importando na aplicação das penalidades de expulsão ou

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suspensão previstas no regime disciplinar da Universidade, após processo administrativo, assegurados o contraditório e o direito de ampla defesa.

§ 2º - Será de responsabilidade do Diretor da Unidade a criação de comissão

sindicante, seguida, quando couber da adoção de providências junto às autoridades competentes, nos casos que contrariem o disposto no caput deste Artigo.

Art. 4º - Compete ao Diretor da Unidade: I - Zelar para que os dispostos nos artigos anteriores sejam cumpridos; II - Dar ciência à comunidade acadêmica das diretrizes estabelecidas em

sua Unidade, para recepção dos alunos ingressantes; III - Fazer cumprir a legislação em vigor da Universidade, aplicando, se

necessário, as penalidades correspondentes.

Art. 5º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente a Portaria UNESP-19, de 27 de janeiro de 1994.

(Proc. 1343/50/01/99) Pub. DOE de 05/11/99, p. 25.

7. REPRESENTAÇÃO DISCENTE 7.1. DIRETÓRIO ACADÊMICO DA AGRONOMIA E ENGENHARIA

FLORESTAL (DAAEF)-(Texto elaborado pelo Diretório Acadêmico)

Em 1969, foi fundado o Diretório Acadêmico da Agronomia (DAAGRO), tendo sede na Fazenda Experimental Lageado apenas em 1984. A partir de 1988, com a implantação do Curso de Engenharia Florestal, este passa a chamar-se DAAEF, nome que o acompanha até hoje, sendo representado por alunos dos dois Cursos, seja de Graduação ou Pós-Graduação. Atualmente o DAAEF já apresenta uma infra-estrutura, como: sistema telefônico, computador, armários para registros, etc.

São realizadas eleições anuais para a sucessão das gestões, assim, a cada gestão uma nova história, mais experiência e certo amadurecimento para os participantes. As idéias surgem, tenta-se então melhorar, aprimorar e complementar as atividades do Diretório. Nosso Diretório!!

Se você quiser investir na sua formação integral e não apenas passar pela Faculdade assistindo aulas e fazendo provas, venha trabalhar conosco, organizando cursos, palestras, eventos culturais, participando de congressos profissionais ou estudantis, etc.

Todos os anos, o DAAEF organiza:

• SEAB (Semana de Estudos Agropecuários e Florestais de Botucatu) com vários cursos organizados pelos próprios alunos e professores da FCA;

• Jornada de Iniciação Científica em Ciências Agrárias do Lageado, com a exposição dos trabalhos de Iniciação Científica dos alunos;

• Festa Junina do Lageado, com barracas montadas pelas comissões de formaturas; e muito mais.

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Visite o Diretório. Quem sabe não tem uma informação importante lhe esperando? Participe, traga sugestões, iniciativas e informe-se sobre o que está acontecendo regional e nacionalmente no movimento estudantil e dos cursos!

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8. TELEFONES E ENDEREÇOS ÚTEIS Faculdade de Ciências Agronômicas (14)3811-7100

FAX (14) 3815-343 Diretoria da FCA 3811-7150 Vice-Diretoria da FCA 3811-7120 Seção de Graduação 3811-7133 Diretoria Técnica Acadêmica 3811-7130 Seção Técnica Acadêmica 3811-7131 Seção de Pós-Graduação 3811-7132 Supervisão das Fazendas 3811-7113 Seção de Atividades Auxiliares das Fazendas 3811-7114 Setor de Administração das Fazendas 3811-7115 NESC 3811-7116 FEPAF 3811-7127 CINAG 3811-7118-7170-7160 CERAT 3811-7158 Área esportiva 3811-7166 Deptº. de Produção Vegetal Agricultura e Melhoramento Vegetal 3811-7161-7211-7212 Defesa Fitossanitária 3811-7167-7205-7206 Horticultura 3811-7172-7203-7204 Deptº: de Recursos Naturais Ciências.Ambientais 3811-7162-7163-7202 Ciências do Solo 3811-7169-7218-7219 Ciências Florestais 3811-7168-7117 Deptº:Gestão e Tecnologia Agroindustrial Economia e sociologia Rural 3811-7164-7191-7193 Tecnologia dos Produtos Agropecuário 3811-7171 Deptº:Engenharia Rural 3811-7165-7194-7207 Deptº:Produção e Exploração Animal/FMVZ 3811-7185-7189 Deptº: Melhoramento e Nutrição Animal/FMVZ 3811-7187 Laboratório de Informática 3811-7138 Central de Salas de Aula 3811-7173 Biblioteca 6802-7124-7209-7216 Creche 3811-7178 Posto - Banespa 3811-7174 Sala de Aula Patrulha 3811-7119 Diretoria Administrativa 3811-7140 Ambulatório 3811-7134 Portaria 38117110 Lanchonete 3811-7126 DAAEF (Diretório Acadêmico) 3811-7217 Endereço Faculdade de Ciências Agronômicas Rua José Barbosa de Barros, 1780 - CEP 18610-307 Botucatu – SP [email protected]