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CAMINHOS DO PARANÁ S.A. Relatório de revisão de informações intermediárias Demonstrações contábeis referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2016 e exercício findo em 31 de dezembro de 2015

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Page 1: CAMINHOS DO PARANÁ S.A. Relatório de revisão de ... · Prudentópolis (BR 373, distrito de Relógio) a Ponta Grossa (distrito de Caetano), do final da pista dupla em Araucária

CAMINHOS DO PARANÁ S.A. Relatório de revisão de informações intermediárias Demonstrações contábeis referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2016 e exercício findo em 31 de dezembro de 2015

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CAMINHOS DO PARANÁ S.A. Demonstrações contábeis referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2016 e exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (Valores expressos em milhares de reais) Conteúdo Relatório de revisão de informações intermediárias Quadro 1 - Balanços patrimoniais Quadro 2 - Demonstrações de resultado Quadro 3 – Demonstrações dos resultados abrangentes Quadro 4 - Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Quadro 5– Demonstrações dos fluxos de caixa Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis.

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RELATÓRIO DE REVISÃO DE INFORMAÇÕES INTERMEDIÁRIAS Aos Administradores e Acionistas Caminhos do Paraná S.A. Irati - PR Revisamos o balanço patrimonial da Caminhos do Paraná S.A. em 31 de março de 2016 e as respectivas demonstrações de resultado, dos resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o trimestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. A administração da Companhia é responsável pela elaboração e apresentação adequada dessas informações intermediárias de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão. Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

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Conclusão Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações intermediárias não apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Caminhos do Paraná S.A. em 31 de março de 2016, o desempenho de suas operações e seus fluxos de caixa para o trimestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Concluímos que tais práticas foram aplicadas com uniformidade em relação ao exercício anterior.

Curitiba, 15 de abril de 2016. BDO RCS Auditores Independentes CRC 2SP 013846/O-1 “S”PR Paulo Sérgio Tufani Gilberto de Souza Schlichta CRC 1SP 124504/O-9 “S” PR CRC 1 PR 35508/O-5

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Nota 31.03.2016 31.12.2015 Nota 31.03.2016 31.12.2015

Circulante CirculanteCaixa e equivalentes de caixa................................... 5 11.016 3.122 Fornecedores.............................................13 16.047 13.444 Contas a receber de clientes.......................................6 16.753 13.969 Empréstimos e financiamentos ......................14 53.567 29.112 Estoques....................................................................... 230 281 Obrigações trabalhistas.................................15 2.349 2.581 Impostos a recuperar............................................... 2.090 6 Dividendos/JCP ........................................16 1.972 1.972 Despesas antecipadas...............................................7 518 445 Obrigações tributárias...............................17 3.445 5.591 Adiantamentos diversos.............................................8 36.455 7.732 Obrigações com concessão.........................18 3.923 6.058 Demais contas a receber....................................... 51 68 Demais contas a pagar................................19 2.661 2.685

Total do ativo circulante............................................... 67.113 25.623 Total do passivo circulante............................... 83.964 61.443

Não circulante Não circulante

Aplicações financeiras................................................9 3.190 3.103 Empréstimos e financiamentos.....................14 35.823 42.071 Depósitos judiciais.......................................................10 503 461 Obrigações tributárias ..............................17 861 998 Impostos diferidos..........................................................11 969 969 Passivos litigiosos ..................................20 2.851 2.851 Intangível....................................................................12 288.139 294.052 Obrigações com concessão ........................18 171.323 151.511

IRPJ e CSLL diferidos .....................................21 1.042 1.175

Total do ativo não circulante............................................ 292.801 298.585 Total do passivo não circulante..................... 211.900 198.606

Patrimônio líquido 22

Capital social................................................... 59.300 59.300Reserva de reavaliação................................. 2.019 2.276Reserva legal............................................ 2.583 2.583Lucros acumulados............................................ 148 -

Total do patrimônio líquido................................ 64.050 64.159

Total do ativo.............................................................. 359.914 324.208 Total do passivo................................................. 359.914 324.208

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

ATIVO PASSIVO

CAMINHOS DO PARANÁ S/A

Balanços Patrimoniais levantados em 31 de março de 2016 e 31 de dezembro de 2015 (em milhares de Reais)

CNPJ: 02.221.358/0001-70

José Julião Terbai Junior Paulo Rodrigues Naves Junior Denis Luis Klosovski

Diretor Presidente Gerente Administrativo Financeiro Coordenador Contábil

CRC - PR 056252/O-9

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Nota 31.03.2016 31.03.2015

Receita operacional líquida.................................................................................................23 59.712 62.438

Custo dos serviços prestados.............................................................................................24 (50.669) (40.047)

Lucro bruto............................................................................................................................ 9.043 22.391

Despesas operacionais

Despesas gerais e administrativas.................................................................................25 (5.948) (4.844)

Outras receitas (despesas) operacionais........................................................................ 67 48

Resultado antes do resultado financeiro e impostos................................................................... 3.162 17.595

Resultado Financeiro.........................................................................................................26 (3.274) (1.290)

Lucro antes do imposto de renda da contribuição social sobre o lucro (112) 16.305

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro..................................................... (130) (5.738)

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro diferidos ............................... 133 1.101

Prejuízo / Lucro líquido do período..................................................................................................... (109) 11.668

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

CAMINHOS DO PARANÁ S/ACNPJ: 02.221.358/0001-70

Demonstrações do Resultado para os trimestres findos em 31 de março de 2016 e 2015 (em

Milhares de Reais)

José Julião Terbai Junior Paulo Rodrigues Naves Junior Denis Luis Klosovski

Diretor Presidente Gerente Administrativo Financeiro Coordenador Contábil

CRC - PR 056252/O-9

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31.03.2016 31.03.2015

Lucro líquido do período........................................................................... (109) 11.668

Outros resultados abrangentes................................................................ - -

Total dos resultados abrangentes........................................................... (109) 11.668

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

CAMINHOS DO PARANÁ S/A

Demonstrações de Resultados Abrangentes para os trimestres findos em 31 de

março de 2016 e 2015 ( em milhares de Reais)

CNPJ: 02.221.358/0001-70

José Julião Terbai Junior Paulo Rodrigues Naves Junior Denis Luis Klosovski

Diretor Presidente Gerente Administrativo Financeiro Coordenador Contábil

CRC - PR 056252/O-9

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Capital Reserva de Reserva Lucros/Prejuízos realizado reavaliação legal acumulados

Saldos em 31 de Dezembro de 2013.......................................................... 53.700 4.100 486 - 58.286

Realização da reserva de reavaliação.................................................. - (1.198) - 1.198 - Realização de IRPJ e CSLL diferidos sobre a reserva de reav......................... - 407 - (407) - Lucro do Período............................................................................................ - - - 32.583 32.583Destinação do resultado Constituição de reserva legal....................................................................... - - 1.669 (1.669) - Capitalização de Reserva Legal................................................................. 486 - (486) - - Capitalização de Lucros Acumulados................................................... 2.714 - - (2.714) - Juros Capital Próprio................................................................................... - - - (2.500) (2.500) Distribuição de dividendos..................................................................... - - - (26.491) (26.491)

Saldos em 31 de dezembro de 2014................................................................. 56.900 3.309 1.669 - 61.878

Realização da reserva de reavaliação.................................................. - (1.565) - 1.565 - Realização de IRPJ e CSLL diferidos sobre a reserva de reav......................... - 532 - (532) - Lucro do Período............................................................................................ - - - 50.627 50.627Destinação do resultado Constituição de reserva legal....................................................................... - - 2.583 (2.583) - Capitalização de Reserva Legal................................................................. 1.669 - (1.669) - - Capitalização de Lucros Acumulados................................................... 731 - - (731) - Juros Capital Próprio................................................................................... - - - (3.500) (3.500) Distribuição de dividendos..................................................................... - - - (44.846) (44.846)

Saldos em 31 de dezembro de 2015................................................................................... 59.300 2.276 2.583 - 64.159

Realização da reserva de reavaliação.................................................. - (389) - 389 - Realização de IRPJ e CSLL diferidos sobre a reserva de reav......................... - 132 - (132) - Lucro do Período............................................................................................ - - - (109) (109)

Saldos em 31 de março de 2016................................................................................... 59.300 2.019 2.583 148 64.050

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Total

CAMINHOS DO PARANÁ S/ACNPJ: 02.221.358/00001-70

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido( em milhares de Reais)

José Julião Terbai Junior Paulo Rodrigues Naves Junior Denis Luis Klosovski

Diretor Presidente Gerente Administrativo Financeiro Coordenador Contábil

CRC - PR 056252/O-9

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31.03.2016 31.12.2015

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Lucro líquido do período.................................................................................................................. (109) 50.627

Ajustes por: .

Depreciações e amortizações.................................................................................. 21.889 78.672

Juros Incorridos . 3.085 6.390

Obrigações com concessão ................................................................................... 17.677 13.005

IRPJ e CSLL diferidos ................................................................................................ (132) (1.502)

. 42.410 147.192

Redução (aumento) nos ativos: .

Contas a receber de clientes .................................................................................... (2.784) (1.386)

Estoques....................................................................................................................... 51 (1)

Adiantamentos fornecedores.................................................................................. (28.723) (6.567)

Impostos a recuperar............................................................................................ (2.084) -

Despesas antecipadas ........................................................................................... (72) 283

Demais contas a receber........................................................................................... (26) 175 .

Aumento (redução) nos passivos: .

Fornecedores ............................................................................................................... 2.603 (8.113)

Obrigações trabalhistas e provisões..................................................................... (232) 494

Obrigações tributárias ............................................................................................. (2.283) (1.107)

Demais contas a pagar.............................................................................................. (24) 169

Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais........................................ 8.835 131.139 .

Fluxos de caixa das atividades de investimento .

Adições ao ativo intangível............................................................................................. (15.976) (96.416)

Recursos líquidos aplicados nas atividades de investimentos.......................................... (15.976) (96.416) .

Recursos líquidos aplicados nas atividades de financiamento .

Aplicações financeiras (caução)...................................................................................... (86) 108

Pagamento de dividendos/JCP.................................................................................................. - (51.467)

Empréstimos e financiamentos .

Captações..................................................................................................................... 28.084 42.111

Pagamento Principal.................................................................................................. (10.375) (19.284)

Pagamento de Juros..................................................................................................... (2.588) (6.037)

Recursos líquidos aplicados (absorvidas) nas atividades de financiamentos................ 15.035 (34.569)

.

(Redução) aumento do caixa e equivalentes de caixa................................................ 7.894 154

.

Caixas e equivalentes de caixa no início do período.................................................. 3.122 2.968

Caixas e equivalentes de caixa no final do período....................................................... 11.016 3.122

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

CAMINHOS DO PARANÁ S/ACNPJ: 02.221.358/00001-70

Demonstrações dos fluxos de caixa - Método Indireto (em milhares de Reais)

José Julião Terbai Junior Paulo Rodrigues Naves Junior Denis Luis Klosovski

Diretor Presidente Gerente Administrativo Financeiro Coordenador Contábil

CRC - PR 056252/O-9

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CAMINHOS DO PARANÁ S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S CONTÁBEIS REFERENTES AO TRIMESTRE FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2016 E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015. (em milhares de reais)

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1. Contexto operacional A Concessionária foi constituída em 3 de novembro de 1997 e tem como atividade principal a exploração, sob regime de concessão, do Lote n° 4 do Programa de Concessão de Rodovias no Estado do Paraná, inicialmente com 305 quilômetros e 17,10 quilômetros correspondentes ao trecho de oferta. Em 9 de junho de 1998, após a conclusão das obras de recuperação inicial e infraestrutura para operação e a respectiva aprovação do DER/PR, a Concessionária iniciou as suas atividades operacionais de acordo com o Programa de Exploração do Lote. Em outubro de 2002, através de assinatura de termo aditivo ao contrato de concessão, foram incluídos dois trechos de rodovia com extensão de 83,8 quilômetros. Atualmente o lote n° 4 é composto de quatro trechos: do acesso a Guarapuava (BR 277) até o entroncamento com a BR 376 em Campo Largo (Distrito de São Luiz do Purunã), de Prudentópolis (BR 373, distrito de Relógio) a Ponta Grossa (distrito de Caetano), do final da pista dupla em Araucária (BR 476) até o entroncamento com a PR 427 (na Cidade da Lapa) seguindo por esta (PR 427) até o entroncamento com a BR 277 (em Porto Amazonas) e um trecho de oferta: (PR 438) do entroncamento com a BR 277 até Teixeira Soares. O objeto da concessão consiste na recuperação, melhoramento, manutenção, operação e exploração das rodovias, pelo período de 24 anos, mediante a cobrança de tarifas de pedágio, reajustáveis anualmente segundo cláusulas contratuais específicas, e de fontes alternativas de receita, desde que previamente aprovadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem – DER/PR, que podem advir de atividades relativas à exploração da rodovia e de suas faixas marginais, acessos ou áreas de serviço e lazer, inclusive as decorrentes de publicidade. Em 3 de dezembro de 2003, a Concessionária firmou contrato preliminar com o Poder Concedente, com objeto da redução média das tarifas em 30%, a alteração de obrigações contratuais – em especial a supressão dos investimentos em obras de restauração e melhoria e ampliação da capacidade das rodovias, mantendo-se todos os demais serviços de conservação e investimentos em equipamentos, veículos e sistemas. Em atendimento à decisão judicial proferida pela 4ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, nos autos do processo nº 2005.70.00.014409-5, no dia 03 de junho de 2005, foi autorizada recomposição provisória das tarifas de pedágio em 42,86% (anulando os efeitos do Contrato Preliminar) implementado no dia 1º de setembro de 2005, conforme decisão citada, retornando assim o contrato ao status do último termo aditivo vigente, contemplando investimentos em obras de restauração, melhorias e ampliação da capacidade entre outras obrigações. Importante ressaltar que a mesma decisão judicial solicita que as partes promovam o reequilíbrio contratual. Em 03 de novembro de 2009 foi proferida a sentença em 1º grau determinando a retomada do contrato nas condições iniciais e o direito da empresa ao restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro pleiteado.

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CAMINHOS DO PARANÁ S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S CONTÁBEIS REFERENTES AO TRIMESTRE FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2016 E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015. (em milhares de reais)

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2. Apresentação das demonstrações contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. Resumo das principais práticas contábeis Essas demonstrações contábeis são apresentadas em milhares de Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em milhares de Reais foram arredondadas para o mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. As principais políticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações contábeis estão definidas abaixo. As políticas foram aplicadas em consistência com todos os exercícios apresentados, a menos que declarado o contrário. Essas demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com os Pronunciamentos de Contabilidade (coletivamente “CPCs”) emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) conforme adotados no Brasil pela aprovação do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). As demonstrações contábeis foram elaboradas com base nos custos históricos, exceto ativos financeiros disponíveis para venda, e ativos e passivos financeiros, derivativos. A elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com os CPCs exige a utilização de determinadas estimativas contábeis essenciais. Requer, ainda, que a Administração da Companhia julgue da maneira mais apropriada a aplicação das políticas contábeis. As áreas em que os julgamentos e estimativas significativos foram feitos para a elaboração das demonstrações contábeis e o seu efeito são apresentados na nota explicativa nº 3. Todos os valores são apresentados em milhares de reais, exceto de outro modo indicado. Ativos financeiros A Companhia classifica seus ativos financeiros em uma das categorias discutidas abaixo, dependendo da finalidade. Valor justo por meio do resultado Essa categoria inclui apenas derivativos dentro do valor de mercado. Eles são registrados, quando aplicáveis, na demonstração do balanço patrimonial ao valor justo com as alterações no valor justo, reconhecidas na demonstração do resultado nas rubricas de receita ou despesas financeiras.

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Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem "Contas a receber de clientes e demais recebíveis" e "Caixa e equivalentes de caixa". Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos e com risco insignificante de mudança de valor. Aplicações financeiras Estão representadas pelos valores de aplicação avaliadas ao custo mais rendimentos auferidos até a data do balanço patrimonial. As aplicações estão demonstradas no balanço patrimonial como “aplicações financeiras de longo prazo”, no ativo não circulante.

Contas a receber Esses ativos são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis não cotados num mercado ativo. Surgem principalmente pela provisão de recebimento de recursos. São inicialmente reconhecidos ao valor presente, menos a provisão para impairment, se aplicável. As provisões para impairment de ativos financeiros são reconhecidas quando houver evidência objetiva (como dificuldades financeiras significativas por parte da contraparte, inadimplência ou atraso significativo no pagamento) que a Companhia será capaz de cobrar todos os valores devidos nos termos a receber, sendo o valor dessa provisão a diferença entre o valor contábil líquido e o valor presente dos fluxos de caixa futuros associados aos valores a receber que sofreram impairment. Para as contas a receber, que são registradas líquidas, essas provisões são registradas como uma conta retificadora separada, sendo o prejuízo reconhecido dentro de despesas administrativas na demonstração do resultado. Na confirmação de que as contas a receber de clientes não serão cobráveis, o valor contábil bruto do ativo é baixado contra a provisão associada. Passivos financeiros A Companhia classifica seus passivos financeiros em duas categorias, dependendo do objetivo para o qual o passivo foi adquirido. Valor justo por meio do resultado Essa categoria é formada apenas por derivativos fora do valor de mercado (veja ativos financeiros para derivativos dentro do valor de mercado). Eles são contabilizados na demonstração do balanço patrimonial ao valor justo, sendo as alterações no valor justo reconhecidas na demonstração do resultado.

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CAMINHOS DO PARANÁ S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S CONTÁBEIS REFERENTES AO TRIMESTRE FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2016 E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015. (em milhares de reais)

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A Companhia não mantém nem emite derivativos para fins especulativos. Além desses instrumentos financeiros derivativos, a Companhia não possui passivos detidos para negociação, nem designou quaisquer passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado. Outros passivos financeiros Outros passivos financeiros incluem os seguintes itens: Contas a pagar a fornecedores e empréstimos e financiamentos e outros passivos monetários em curto prazo, inicialmente reconhecidos ao valor presente e subsequentemente contabilizados ao custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetivos. Reconhecimento e mensuração Empréstimos e recebíveis e depósitos são reconhecidos inicialmente nas datas em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação - data na qual a Companhia se tornou parte das disposições contratuais. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos ativos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da titularidade destes ativos. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado em "Outros ganhos (perdas), líquidos" no período em que ocorrem. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, são incluídos na demonstração do resultado como "Ganhos e perdas de títulos de investimento". Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de outras receitas. Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

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CAMINHOS DO PARANÁ S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S CONTÁBEIS REFERENTES AO TRIMESTRE FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2016 E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015. (em milhares de reais)

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Ativos arrendados Se substancialmente todos os riscos e recompensas inerentes à propriedade de um ativo arrendado forem transferidos à Companhia (leasing financeiro), o ativo é tratado como se tivesse sido adquirido. O valor inicialmente reconhecido como um ativo é o menor entre o valor justo da propriedade arrendada e o valor presente dos pagamentos mínimos do leasing ao longo do prazo do arrendamento. O compromisso de leasing correspondente é apresentado como passivo. Os pagamentos do leasing são segregados entre o principal e os juros. O elemento de juros é apropriado como despesa na demonstração do resultado ao longo do período do leasing e é calculado de modo que represente uma proporção constante do passivo arrendado. O elemento de capital reduz o saldo devido ao arrendador. Intangível Contratos de concessão Com base na Interpretação Técnica ICPC 01 – Contrato de Concessão os bens destinados a operação da Companhia não estão sob seu controle e sim do poder concedente. Desta forma, os itens do intangível são inicialmente reconhecidos a seu valor histórico de aquisição ou construção, acrescido de reavaliação de bens (praças de pedágios, balanças, ampliação e restauração de rodovias, equipamentos e instalações) registradas em 31 de dezembro de 2004 no ativo imobilizado e posteriormente transferido para o ativo intangível na data de transição, Conforme CPC 37.

Descrição Taxa anual amortização (%) Custo Método

Licença de uso de Softwares 20% Linear

Rodovias

Restauração/manutenção 25% Linear

Obras de melhoria TC Linear

Praça de pedágio e balanças rodoviárias TC Linear

Equipamentos de informática 20% a 33% Linear

Maquinas e equipamentos 20% a 33% Linear

Veículos 20% a 50% Linear

Móveis e utensílios TC Linear * TC = Término do Contrato de Concessão

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício, uma vez que a Companhia tem de manter e construir novas rodovias, assim como a estrutura operacional. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado.

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Impairment Ativos financeiros (incluindo recebíveis) Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido as condições de que a Companhia não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. A Companhia considera evidência de perda de valor para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Todos os recebíveis e títulos de investimento mantidos até o vencimento individualmente significativos são avaliados quanto a perda de valor específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto a perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da administração quanto as premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.

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Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. As mudanças nas provisões de perdas por redução ao valor recuperável atribuível ao método dos juros efetivos são refletidas como um componente de receitas financeiras. Caso o valor justo de um ativo financeiro de dívida (debt security) disponível para venda para o qual tenha sido reconhecida uma perda no valor recuperável apresente aumento, em um período subsequente, e o aumento possa ser objetivamente relacionado a um evento que ocorra após a perda por redução no valor recuperável ter sido reconhecida no resultado, então a perda de valor é revertida com o valor da reversão reconhecido no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. Ativos não financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório. Contas a pagar aos fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente.

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Empréstimos Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ao qual se relaciona. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. Provisões As provisões são reconhecidas para passivos de termo ou valor incertos que surgiram como resultado de transações passada. O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, contingências ativas e contingências passivas são efetuados de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento CPC 25 e consideram premissas definidas pela administração da Companhia e seus assessores jurídicos: Ativos contingentes: trata-se de direitos potenciais decorrentes de eventos passados, cuja ocorrência depende de eventos futuros. São reconhecidos nas demonstrações contábeis apenas quando há evidências que assegurem elevado grau de confiabilidade de realização (Classificação de Risco “Praticamente Certo”), geralmente nos casos de ativos com garantias reais, decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos, ou quando existe confirmação da capacidade de recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível. Passivos contingentes: decorrem de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal das atividades, movidos por terceiros, em ações trabalhistas, cíveis e fiscais. Essas contingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores jurídicos, e levam em consideração a probabilidade de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar obrigações, cujo montante possa ser estimado com suficiente segurança. As contingências são divulgadas como: prováveis, para as quais são constituídas provisões; possíveis, divulgadas sem que sejam provisionadas; e remotas, que não requerem provisão e divulgação.

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O total das contingências é quantificado utilizando modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e ao valor. Os depósitos judiciais em garantia, quando existentes, são atualizados monetariamente de acordo com os índices oficiais dos tribunais de justiça. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos correntes e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido. Exceto juros sobre capital próprio pago no qual o benefício fiscal é reconhecido no resultado. O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço dos países em que as controladas e coligadas da Companhia atuam e geram lucro tributável. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações contábeis. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados, usando alíquotas de imposto (e leis fiscais) promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado. Os impostos de renda diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos investimentos em controladas e coligadas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja controlado pela Companhia, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em um futuro previsível. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributaria ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida.

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Obrigações com a concessão São registradas as obrigações futuras pelo contrato de concessão, em virtude da aprovação do novo cronograma de obras pelo poder Concedente, o qual estabelece a forma de adequar o modelo do cronograma físico-financeiro de receitas, custos e investimentos. Capital social As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. Reconhecimento da receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. Venda de Serviços A Companhia recebe tarifa de pedágio reajustada anualmente em virtude da recuperação, melhoramento, manutenção, operação e exploração das rodovias. Esses serviços são prestados com base em cronogramas firmados com o poder concedente. Sendo firmado o cronograma com o poder concedente até o término da concessão. A Companhia efetua o reconhecimento de sua receita em virtude do cronograma de investimentos assumidos com o poder concedente. 3. Estimativas e julgamentos contábeis essenciais A Companhia realiza determinadas estimativas e premissas em relação ao futuro. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados com base na experiência histórica e outros fatores, incluindo as expectativas dos eventos futuros que se acredita serem razoáveis de acordo com as circunstâncias. No futuro, a experiência real pode diferir dessas estimativas e premissas. As estimativas e premissas que possuem um risco significativo de provocar um ajuste importante nos valores contábeis de ativos e passivos dentro do próximo exercício financeiro estão divulgadas abaixo.

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Estimativas e premissas Vidas úteis de ativos intangíveis Os ativos intangíveis são amortizados durante o prazo de concessão. A vida útil é baseada nas estimativas da Administração a respeito do período em que os ativos vão estar em uso, as quais são periodicamente revisadas para adequação contínua. Alterações nas estimativas poderão resultar em variações significativas no valor contábil e os valores são apropriados como despesa na demonstração dos resultados, em períodos específicos. Valor justo dos instrumentos financeiros Quando aplicável, a Companhia determina o valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados em bolsa utilizando técnicas de avaliação. Essas técnicas são significativamente afetadas pelas premissas utilizadas, incluindo as taxas de desconto e as estimativas de fluxos de caixa futuros. A esse respeito, as estimativas do valor justo derivadas não podem sempre ser fundamentadas pela comparação com mercados independentes e, em muitos casos, podem não ser capazes de serem realizadas imediatamente. Processos legais De acordo com os CPCs, a Companhia reconhece uma provisão quando existe uma obrigação presente decorrente de um evento passado, uma transferência de benefícios econômicos é provável e o valor dos custos de transferência pode ser estimado de maneira confiável. Nos casos em que os critérios não são cumpridos, um passivo contingente pode ser divulgado nas notas explicativas das demonstrações contábeis. As obrigações decorrentes de passivos contingentes que foram divulgadas, ou que não são atualmente reconhecidas ou divulgadas nas demonstrações contábeis, poderiam ter um efeito material sobre o balanço patrimonial da Companhia. A aplicação desses princípios contábeis a litígios exige que a Administração realize cálculos sobre diversas matérias de fato e de direito além de seu controle. A Companhia revisa as ações judiciais pendentes, monitorando a evolução dos processos e a cada data de elaboração de relatórios, visando avaliar a necessidade de provisões e divulgações nas demonstrações contábeis. Entre os fatores considerados na tomada de decisões sobre as provisões estão a natureza do litígio, reivindicação ou autuação, o processo judicial e o nível potencial de indenização na jurisdição em que o litígio, reivindicação ou autuação foi interposto, o andamento da ação (incluindo o andamento após a data das demonstrações contábeis, mas antes de serem emitidas), os pareceres ou opiniões dos consultores jurídicos, a experiência em casos semelhantes, e qualquer decisão da Administração da Companhia sobre a forma como ela vai responder ao litígio, reivindicação ou autuação.

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4. Instrumentos financeiros – gestão de riscos A Companhia poderá estar exposta, em virtude de suas atividades, aos seguintes riscos financeiros:

• risco de taxa de juros de valor justo ou de fluxo de caixa; • outros riscos de mercado.

Da mesma maneira que em todos os outros negócios, a Companhia está exposta aos riscos que decorrem da utilização de instrumentos financeiros. Essa nota descreve os objetivos, políticas e processos da Companhia para a gestão desses riscos e os métodos utilizados para mensurá-los. Mais informações quantitativas em relação a esses riscos são apresentadas ao longo dessas demonstrações contábeis. Não houve nenhuma alteração substancial na exposição aos riscos de instrumentos financeiros da Companhia, seus objetivos, políticas e processos para a gestão desses riscos ou os métodos utilizados para mensurá-los a partir de períodos anteriores, a menos que especificado o contrário nesta nota. Instrumentos financeiros Os principais instrumentos financeiros utilizados pela Companhia, de que surgem os riscos de instrumentos financeiros, são os seguintes:

• valores a receber; • caixa em bancos; • aplicações financeiras em Fundos de Investimentos Financeiros; • contas a pagar a fornecedores e outras; • empréstimos bancários a taxas flutuantes; • empréstimos bancários a taxas fixas;

Objetivos, políticas e processos gerais A Companhia possui o seguinte órgão colegiado: O Conselho de Administração: É órgão colegiado que detém o poder originário e soberano da Companhia. Risco comercial O risco comercial surge da utilização de instrumentos financeiros que rendem juros, negociáveis e em moeda estrangeira. É o risco que o valor justo ou fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutuarão em virtude de alterações nas taxas de juros (risco de taxa de juros), taxas de câmbio (risco de câmbio) ou outros fatores comerciais (outro risco de preço). A Companhia não possui operações que possam gerar riscos dessa natureza.

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Risco da taxa de juros de valor justo e fluxo de caixa A Companhia não está exposta ao risco da taxa de juros de fluxo de caixa que surge de empréstimos de longo prazo a taxas variáveis. A política atual da Companhia, quando aplicável, estabelece que os valores a pagar de leasing financeiro são empréstimos de taxa fixa. 5. Caixa e equivalentes de caixa

31.03.2016 31.12.2015

Fundo fixo 75 75

Numerários em trânsito 633 704

Aplicações financeiras 4.020 -

Bancos conta movimento 6.288 2.343

11.016 3.122

6. Contas a receber de clientes

Representados por faturas a receber de clientes pela utilização e exploração da faixa de domínio das rodovias e pedágio eletrônico. A composição está assim representada:

31.03.2016 31.12.2015

Visanet 1.278 1.170

DB Trans 36 45

Sem Parar 14.401 11.692

ConectCar 42 47

OI S/A 226 226

Outras contas 770 789

16.753 13.969

Não há provisão para realização dos valores, pois a administração entende que não há risco de sua realização.

7. Despesas Antecipadas

A rubrica “Despesas antecipadas” em 31 de março de 2016, no montante de R$ 518 (R$ 445 em 31 de dezembro de 2015), refere-se, exclusivamente a prêmios de seguros a apropriar.

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8. Adiantamentos Diversos

31.03.2016 31.12.2015

Construtora dos Campos Gerais Ltda. 17.366 7.656

Construtora Planalto Central Ltda. 18.964 -

Demais Fornecedores 125 76

36.455 7.732

9. Aplicações financeiras

31.03.2016 31.12.2015

Banco Itau - Irati 4.020 -

Banco Itau - Reserva 3.190 3.103

Total Aplicações 7.210 3.103

(-) Aplicação financeira não circulante (3.190) (3.103)

4.020 -

A aplicação financeira registrada na rubrica “Banco Itaú – reserva”, no montante de R$ 3.190 tem por objetivo atender as garantias exigidas pelos contratos de financiamento firmados junto ao BNDES.

10. Depósitos Judiciais

Os depósitos judiciais, que representam ativos restritos da Companhia, correspondem a quantias depositadas e mantidas em juízo até a solução dos litígios aos quais estão relacionadas.

31.03.2016 31.12.2015

Saldo no início do exercício 461 665

Adições 42 148

Baixas - (352)

Saldo no final do exercício 503 461

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11. Impostos Diferidos

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporais entre a base fiscal de ativos e passivos e seu valor contábil. O imposto de renda e a contribuição social diferidos foram constituídos considerando a alíquota de 34% (imposto de renda e contribuição social) vigente e tem a seguinte composição:

31.03.2016 31.12.2015 Imposto de Renda Saldo de passivos litigiosos (nota 20) 2.851 2.851 (-) Compensação de prejuízo - - (+) Adições temporárias - - IRPJ Diferido (25%) 713 713 Contribuição Social Saldo de passivos litigiosos (nota 20) 2.851 2.851 (-) Compensação de prejuízo - - (+) Adições temporárias - - CSLL Diferido (9%) 256 256

12. Intangível

Em 31 de dezembro de 2004, foi registrada reavaliação parcial do ativo intangível no montante total de R$ 43.569, amparada por laudo preparado por empresa especializada, cuja contratação foi aprovada através da 12ª Assembleia Geral Extraordinária.

Custo

corrigido

Amortização

acumulada31.03.2016 31.12.2015

Licença de uso de software 2.482 2.004 478 517

Concessão de rodovias 764.777 477.115 287.661 293.535

Rodovias principais 705.088 451.081 254.007 255.015

Praça de pedágio e balanças rodoviárias 20.410 10.422 9.988 10.439

Equipamentos de informática 12.482 10.039 2.443 1.663

Máquinas e equipamentos 1.360 956 404 425

Veículos 6.249 4.298 1.951 2.232

Móveis e utensílios 522 292 229 235

Outras imobilizações 242 28 215 215

Obras em andamento 18.424 18.424 23.310

767.258 479.120 288.139 294.052

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O registro da reavaliação foi efetuado nos termos dos artigos 182 § 3º e 178 § 2º da Lei nº 6.404/76. A amortização dos itens reavaliados passou a ser calculada pelo período de vida útil apresentado no quadro acima. A Administração da Companhia optou pela manutenção dos registros relativos à reavaliação dos bens do ativo intangível, e estima que tais saldos sejam mantidos até a sua realização integral. Impairment ativos não circulantes Os ativos intangíveis não apresentam indícios de impairment. Para tanto, os saldos de suas unidades geradoras de caixa são submetidos ao cálculo de seu valor de recuperação (impairment test) ao menos anualmente, conforme determina o CPC 01 – Valor Recuperável dos Ativos, se algum indicativo de não recuperação for identificado.

13. Fornecedores

31.03.2016 31.12.2015

Construtora dos Campos Gerais Ltda. 4.029 6.647

Construtora Centro Sul Ltda. 5.272 2.706

Construtora Planalto Central Ltda. 5.402 2.447

Demais Fornecedores 1.344 1.644

16.047 13.444

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14. Empréstimos e financiamentos

Empréstimos e financiamentos Registrados pelo valor original acrescidos da atualização dos juros incorridos até a data do balanço.

A movimentação dos empréstimos está demonstrada a seguir:

31.03.2016 31.12.2015

Saldo no início do exercício 71.184 48.004

Captações 28.084 42.111

Encargos incorridos 3.085 6.390

Pagamento do principal (10.375) (19.284)

Pagamento de encargos (2.588) (6.037)

Saldo no final do exercício 89.390 71.184

Credor Modalidade Taxa Saldo AVP 31.03.2016 31.12.2015

BNDES Financiamento 2,45 % a.a + TJLP 24.398 - 24.398 26.827

Banco Itaú S/A Capital de Giro 2,95 % a.a + CDI 15.168 - 15.168 -

Banco Itaú S/A Capital de Giro 3,35 % a.a + CDI 13.323 - 13.323 -

Banco Itaú S/A Capital de Giro 2,89 % a.a + CDI 8.562 - 8.562 9.442

Banco Itaú S/A Capital de Giro 3,15 % a.a + CDI 5.539 - 5.539 6.075

Banco Alfa Capital de Giro 3,44 % a.a + CDI 6.011 - 6.011 6.011

Banco Indusval Capital de Giro 4,53 % a.a + CDI 8.350 - 8.350 9.374

Banco do Brasil Capital de Giro 125% do CDI 4.064 - 4.064 4.532

Banco Itaú S/A Leasing financeiro 0,97% a 2,06% a.m 2.017 347 1.670 1.872

Banco Safra Finame 10,00% e 16,71% a.a. 977 977 1.049

Banco do Brasil Finame 2,50% a.a. 339 21 318 335

Banco Safra Leasing financeiro 1,35% a 1,73% a.m 292 47 245 294

Fornecedores Credito Fornecedor 2,86% a.m. 267 83 184 197

Banco CIT Leasing financeiro 1,11% a 1,51% a.m 130 10 120 151

Banco do Brasil Leasing financeiro 1,28% a 1,39% a.m 120 11 110 135

Banco Bradesco S/A Leasing financeiro 1,13% a 1,51% a.m 204 35 169 190

Banco Alfa Leasing financeiro 1,34% a 1,50% a.m. 152 30 122 131

Banco IBM Leasing financeiro 1,48% a.m. 77 16 61 -

Banco do Brasil Cartão de Crédito - - - 4.567

89.989 599 89.390 71.183

(-) Parcela do não circulante - - (35.823) (42.071)

53.567 29.112

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CAMINHOS DO PARANÁ S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S CONTÁBEIS REFERENTES AO TRIMESTRE FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2016 E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015. (em milhares de reais)

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14.1 Financiamento BNDES

A Companhia recebeu a primeira liberação de recurso, referente ao contrato firmado junto ao BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, no montante total de R$ 40.000 em 28.10.2010, a segunda parcela de R$ 10.000 em 24.02.2011, a terceira parcela de R$ 13.184 em 27.07.2011 e a quarta parcela de R$ 1.730 em 16.02.2012. Dividido em subcréditos A, B e C, no montante de R$ 45.438, com juros de 2,45% a.a. + TJLP e subcréditos B, D e F, no montante de R$ 19.474, com juros de 2,45% a.a. + TJLP + 1% (custo de captação). Vencendo a primeira parcela em 15 de março de 2012 e a última parcela a liquidar em 15 de agosto de 2018. Os saldos a amortizar são os seguintes:

31.03.2016 31.12.2015

Circulante 9.759 9.755

Não Circulante 14.639 17.072

24.398 26.827

15. Obrigações trabalhistas

31.03.2016 31.12.2015

Salários a pagar 289 251

Encargos sociais a pagar 429 388

Provisões trabalhistas e sociais 1.631 1.942

2.349 2.581

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16. Dividendos/JCP a pagar

17. Obrigações tributárias

31.03.2016 31.12.2015

Impostos retidos de terceiros 1.539 1.476

Imposto de contribuição sobre o lucro - 1.521

Imposto de contribuição sobre a receita 1.321 2.019

Impostos parcelados 1.446 1.573

Total de impostos a recolher 4.306 6.589

(-) não circulante (861) (998)

3.445 5.591

18. Obrigações com concessão

Em agosto de 2009 foi aprovado novo cronograma de obras pelo Poder Concedente, onde houve uma readequação do fluxo de investimentos. Como consequência dessa mudança foram procedidos estudos no sentido de rever os critérios de apropriação do ingresso financeiro de forma a adequá-lo à nova realidade, considerando o efeito relevante identificado nessa adequação. Com base nos dados do projeto, permanentemente revisados e atualizados, foi estabelecida a relação entre as obrigações assumidas e a previsão das receitas operacionais, na forma prevista na legislação (societária e tributária).

Dividendos JCP Total Dividendos JCP Total

Cartellone Inversiones S.A 413 179 592 413 179 592

América Empreendimentos S.A 248 107 355 248 107 355

Grin Investimentos Ltda 138 60 197 138 60 197

Codinex Empreendimentos Ltda 138 60 197 138 60 197

Pattac Empreendimentos e Partic S.A 121 52 173 121 52 173

Vereda Adm. E Empreendimentos Ltda 121 52 173 121 52 173

Tucumann Eng. E Empreedimentos Ltda 100 43 143 100 43 143

Goetze Lobato Engenharia Ltda 100 43 143 100 43 143

1.377 595 1.972 1.377 595 1.972

31.03.2016 31.12.2015

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Consequentemente, os ingressos financeiros passaram a ser registrados de acordo com o cronograma de investimentos assumidos com o Poder Concedente, sendo registrada como “Obrigações com a Concessão”, no Passivo, para aquelas atribuíveis a execução de futuras obras; e, “Receita operacional bruta”, na Demonstração do Resultado, de acordo com o regime de competência. As considerações acima foram submetidas ao Conselho de Administração em março de 2010, que autorizou sua aplicação imediata.

19. Demais contas a pagar

31.03.2016 31.12.2015

Verbas Policia Rodoviária (a) 2.094 2.015

Verbas Fiscalização DER (b) 357 357

Seguros a pagar 189 292

Outras contas a pagar 21 21

2.661 2.685

(a) Pagamento da verba para aparelhamento da Polícia Rodoviária. (b) Pagamento de verba de fiscalização ao poder concedente durante o período do

contrato. 20. Passivos litigiosos

A Sociedade possui reclamações judiciais pendentes de resolução e correspondentes, fundamentalmente, a ações cíveis derivadas de responsabilidade civil em relação aos usuários das rodovias, bem como a processos trabalhistas. A Administração constituiu com base na opinião de seus advogados, uma provisão para cobrir as perdas que provavelmente possam decorrer das referidas ações judiciais e estima que a decisão final destas não afete significativamente o fluxo de caixa, a posição financeira e o resultado das operações da Sociedade e de suas controladas. O saldo consolidado dos riscos cíveis, trabalhistas e fiscais durante o trimestre findo em 31 de março de 2016 é conforme de R$ 2.851 (mesmo saldo em 31 de dezembro de 2015).

A Companhia possui contingências de natureza trabalhista e cível, cuja expectativa de perda avaliada pela Administração e suportada pelos assessores jurídicos está classificada como possível e, portanto, nenhuma provisão foi constituída. Em razão do estágio em que se encontram as referidas ações, nenhuma estimativa suficientemente confiável de valor pode efetuada neste momento.

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21. IR e CS diferidos

A companhia contabilizou o IRPJ e a CSLL diferidos sobre o resultado da reavaliação dos seus bens, cuja realização deverá ocorrer de acordo com a amortização ou na alienação dos bens reavaliados. O saldo em 31 de março de 2016 é de R$ 1.042 (enquanto que em 31 de dezembro de 2015 o saldo era de R$ 1.175).

22. Patrimônio líquido

O capital social, totalmente integralizado, está dividido em 59.300 ações ordinárias nominativas, sem valores nominais, assim distribuídas:

Reserva de reavaliação

Constituída em decorrência das reavaliações de bens do ativo intangível da Companhia, anteriores a 31 de dezembro de 2004. A reserva de reavaliação está sendo realizada por amortização e baixa, ou constituição da provisão para redução ao valor recuperável dos bens reavaliados contra lucros acumulados, líquida dos encargos tributários.

Reserva legal

A base de cálculo da reserva legal é o lucro líquido acrescentado a realização da reserva de reavaliação do exercício. É constituída mediante a apropriação de 5%, em conformidade com o Art. 193 da Lei n.º 6.404/76.

N° de ações Participação % N° de ações Participação %

Cartellone Inversiones S.A 17.790 30,00% 17.790 30,00%

América Empreendimentos S.A 10.674 18,00% 10.674 18,00%

Grin Investimentos Ltda 5.930 10,00% 5.930 10,00%

Codinex Empreendimentos Ltda 5.930 10,00% 5.930 10,00%

Pattac Empreendimentos e Partic S.A 5.201 8,77% 5.201 8,77%

Vereda Adm. E Empreendimentos Ltda 5.201 8,77% 5.201 8,77%

Tucumann Eng. E Empreedimentos Ltda 4.287 7,23% 4.287 7,23%

Goetze Lobato Engenharia Ltda 4.287 7,23% 4.287 7,23%

59.300 100,00% 59.300 100,00%

31.03.2016 31.12.2015

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23. Receita operacional líquida

31.03.2016 31.03.2015

Receita tarifária 82.258 66.692

Receitas acessórias 765 686

Obrigação com a concessão( nota 18 ) (17.677) 951

(-) PIS (425) (444)

(-) COFINS (1.960) (2.050)

(-) ISS (3.249) (3.397)

59.712 62.438

24. Custo dos serviços prestados

31.03.2016 31.03.2015

Pessoal 3.895 3.231

Materiais 237 1.233

Equipamentos 657 638

Serviços contratados 2.337 2.217

Custos gerais 289 237

Conservação rodoviária 21.365 11.568

Depreciação e amortização 21.889 20.923

50.669 40.047

25. Despesas gerais e administrativas

31.03.2016 31.03.2015

Pessoal 1.338 933

Materiais 77 128

Equipamentos 32 33

Serviços contratados 1.737 661

Verbas de fiscalização 1.072 1.005

Verbas Polícia Rodoviária 202 190

Verbas Agepar 334 322

Seguros 162 176

Custos Gerais 539 1.126

Taxas e Outros Impostos 455 270

5.948 4.844

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26. Resultado Financeiro

31.03.2016 31.03.2015

Encargos BNDES 633 704

Encargos Capital de Giro 2.268 211

Encargos Leasings 118 55

Encargos Finames 49 -

Encargos Tributos Parcelados 19 122

Outros Encargos e Despesas Bancárias 329 292

Despesas Finaceiras 3.416 1.384

Receitas Financeiras 142 94

Resultado Financeiro 3.274 1.290

27. Seguros

Os seguros são contratados com bases técnicas e são considerados suficientes para a cobertura de eventuais perdas decorrentes de sinistros com bens do ativo permanente e de responsabilidade civil. As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente não foram analisadas pelos nossos auditores independentes.

28. Instrumentos Financeiros

Análise dos instrumentos financeiros A Companhia mantém operações com instrumentos financeiros. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das condições contratadas versus condições vigentes no mercado. A Companhia e suas controladas não efetuam aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco.

Riscos de crédito

Exposição aos riscos de crédito O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito. A exposição máxima do risco do crédito na data das demonstrações contábeis foi:

31.03.2016 31.12.2015

Caixa e equivalentes de caixa 11.016 3.122

Contas a receber de clientes 16.753 13.969

27.769 17.091

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Risco de liquidez

A seguir estão as exposições contratuais de passivos financeiros, incluindo pagamentos de juros estimados e excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas pela posição líquida.

31.03.2016 31.12.2015

Empréstimos e financiamentos 89.390 71.183

Fornecedores 16.047 13.444

105.437 84.628

Valor justo

É apresentada a seguir uma tabela de comparação por classe de valor contábil e do valor justo dos instrumentos financeiros da Companhia:

31.03.2016 31.12.2015

Valor

contábil Valor Justo

Valor contábil

Valor Justo

Caixa e equivalentes de caixa 11.016 11.016 3.122 3.122

Contas a receber de clientes 16.753 16.753 13.969 13.969

Empréstimos e financiamentos 89.390 89.390 71.183 71.183

Fornecedores 16.047 16.047 13.444 13.444

133.205 133.205 101.718 101.718

Os valores justos informados não refletem mudanças futuras na economia, tais como taxas de juros e alíquotas de impostos e outras variáveis que possam ter efeito sobre sua determinação. Os seguintes métodos e premissas foram adotados na determinação do valor justo:

Caixa e equivalentes de caixa Inclui caixa, saldos em contas correntes, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de até 90 dias das datas das transações e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. As aplicações financeiras incluídas nos equivalentes de caixa, em sua maioria, são classificadas na categoria “ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado”. Os saldos em conta corrente mantidos em bancos têm seus valores de mercado próximos aos saldos contábeis. Para as aplicações financeiras o valor de mercado foi apurado com base nas cotações de mercado desses títulos.

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• Contas a receber, outras contas a receber, fornecedores e outras contas a pagar - Decorrem diretamente das operações da Companhia, sendo mensurados pelo custo amortizado e estão registrados pelo seu valor original, deduzido de provisão para perdas e ajuste a valor presente quando aplicável ou relevante. • Empréstimos e financiamentos - Os valores justos destes financiamentos são equivalentes aos seus valores contábeis, por se tratarem de instrumentos financeiros com taxas que se equivalem às taxas de mercado e por possuírem características exclusivas, oriundas de fontes de financiamento específicas para financiamento das atividades da Companhia. O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Juan Manuel Rubio – Presidente do Conselho Ruben Eduardo Pascual De La Llana

Hilario Carlos Magliano Alberto Rached

Marcelo Leite Marder Rafael Ribeiro dos Santos Gluck

Suplentes

Carlos Augusto Urdapilleta Tarouco Miguel Angel Sostres Juan Guillermo Insua

Izidoro Rigo Neto Andrea Claasen de Campos

Carlos Roberto Nunes Lobato

DIRETORIA José Julião Terbai Junior - Diretor Presidente

Márcio Agulham Martins - Diretor de Operações e Manutenção Paulo Rodrigues Naves Junior - Gerente Administrativo Financeiro

CONTADOR Denis Luis Klosovski – CRC PR-056252/O-9

José Julião Terbai Junior Paulo Rodrigues Naves Junior Denis Luis Klosovski Diretor Presidente Gerente Administrativo Financeiro CRC - PR 056252/O-9