a comarca, n.º 373 (8 de julho de 2011)

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    2011.07.08"a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra"

    Fundador: Maral Pires-TeixeiraDirector: Henrique Pires-TeixeiraDirector-Adjunto: Valdemar Alves

    SEDE E ADMINISTRAO:Rua Dr. Antnio Jos de Almeida, 41

    3260 - 420 Figueir dos Vinhos

    E-MAIL: [email protected] | Telef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692

    DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE

    PORTEPAGO

    N. 37308 DE JULHO2011

    Ano XXXV

    2. SRIEBimensal0,60 Euros(IVAINCLUIDO)

    PUBLICAESPERIDICAS

    AUTORIZADO A CIRCULAREM INVLUCRO FECHADODE PLSTICO OU PAPEL

    PODE ABRIR-SE PARAVERIFICAO POSTAL

    TAXA PAGAPORTUGAL

    CCE TAVEIRO

    FIGUEIR DOS VINHOS:

    MARCHAR CONTRA A CRISEO SONHO EMO SONHO EMO SONHO EMO SONHO EMO SONHO EMCONSTRCONSTRCONSTRCONSTRCONSTRUOUOUOUOUO

    Pgs. 7 a 11- Marchas do Bairro Novo e do Barreiro brilham no S. Joo figueiroense

    Pg. 17

    PEDRGO FASHION:sucesso sem limites

    PEDRGO GRANDE

    ESPECIAL VALE DO RIO:tragdia foi h 50 anos

    Por TZ Silva - Pgss

    . 12 a 14

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    2011.07.08

    MARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

    Lima: uma familia especial

    2 PGINA DOISPGINA DOISPGINA DOISPGINA DOISPGINA DOIS

    R ZES

    oi atravs do nosso jornal que soube da reunio de convvioda famlia Lima na quinta do nosso colaborador Victor Ca-moezas e da sua esposa Adlia Lima, em Figueir dos Vinhos,promovido pelo seu filho, tambm nosso colaborador, PauloCamoezas. Todos os encontros de famlias me deixam emo-

    cionada mas este, deixou-me particularmente feliz, por vrios motivos.Esta famlia um exemplo de empenho na unio, na luta pelo melhor

    para os seus e no afecto que sentem uns pelos outros. Contavammeus pais que os seus sobrinhos (Joo Lima e Aldara) eram um casalmuito amigo que moravam ao lado de suas famlias. Um dia, engor-daram um pequeno porco para fazerem a matana para o governo dacasa, mantido em salgadeira. Chegado o dia, estavam to contentesque resolveram convidar a famlia, que j era muito numerosa. Comoera de prever, o porco foi-se todo e nem sequer chegou a roar a

    salgadeiraVejo esta famlia com uma aura muito iluminada parecendo ter vindoao mundo com a misso de transmitir o seu talento no universo daarte, atingindo vrias geraes. As pessoas mais antigas devemrecordar-se do Fernando Lima que fazia maravilhas com o seu trompetecomo, por exemplo, na cano do cauteleiro. Muitas vezes, estava atocar na filarmnica mas, s tantas, l ia com o seu trompete, afastando-se. Passado um tempo comeava a ouvir-se o som da sua trompetecomo se fosse magia, entoando pelas redondezas e quebrando o mo-mento de silncio que o espanto impunha. Tambm o Manuel Limatocava maravilhosamente, muitas vezes eram melodias nostlgicasque ele compunha. A sua humildade no deixava que ele se deixasseconhecer como era merecido. Talvez a D. Nenita ainda tenha trabalhosdele E h pintores, cantores e artesos, enfim, uma alegria.

    Uma das irms de meu pai Castela casou com um Lima e, assim,tenho a felicidade e a honra de ter um vnculo familiar.

    Os meus parabns ao Paulo Camoezas pela sua iniciativa. Esta vida to curta, por isso, h que tirar proveito do que temos de melhor,

    comeando pela famlia.

    F

    Alucinaes Fraudulentaspor BernardoRamos Gonalves

    o som de Antonio Vivaldi (The Four Seasons) respiro fundo,caminho com mxima destreza, sorrio com verdade para todos os

    que se vo cruzando no meu caminho, felicito actos nobres repletosde unicidade e troco olhares com quem no capaz de se sentirindiferente com a minha presena na encenao mais afortunada,

    a vida. Cheiro os malmequeres dispersos pelos terrenos baldios que divisama cidade do maravilhoso campo, onde o homem ainda consegue respeitar abeleza da Me Natureza.

    Ganho asas ao ver aqueles pequenos seres voadores que complementamo cu com a sua presena. Vagueio sobre a cidade, paro num semforo paraestudar o comportamento apaziguante do ser humano, o stress com que vivem,a falta de percia com que caminham sobre as passadeiras, o desprezo com quematam qualquer princpio cvico. Rio-me com perversidade por saber que emtempos ousei em ser Homem.

    Hoje no sou Homem. Hoje, sou positivista, sou um pssaro que voaporque sabe que as suas asas desenham no cu liberdade.

    A

    alucinacoesfraudulentas.blogspot.com/

    Deixei de serhomem

    V Praia das Rocas com A Comarca...

    ... actualize a sua assinatura!!!

    Hoje, sou positivista.

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    2011.07.08 32011.07.08

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    2011.07.084 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    MIGUEL GAMEIRO E MIGUEL NGELO SO OSCABEAS DE CARTAZ

    FESTAS DE VERO E EXPOARTE 2011 PROVA A CONTAR PARA A TAA DE

    PORTUGAL

    PESCA EMBARCADA AOACHIG EM PEDRGO

    A prova BASS MASTER CABRIL 2011 realiza-senos dias 15, 16 e 17 de Julho de 2011, na albufeira doCabril, junto bonita vila de Pedrgo Grande, bem nocentro de Portugal.

    Prova a contar para a Taa de Portugal de pesca

    embarcada ao achig promovida pela FederaoPortuguesa de Pesca Desportiva com prmios valiosos,onde se destacam os 1500 Euros do primeiroclassificado, 1000 para o segundo e 500 para o terceiro.

    Trata-se de uma organizao do Clube Nutico dePedrgo Grande e do Municpio de Pedrgo Grande.

    No recinto haver stands expositores com materialde pesca, embarcaes, tasquinhas com esplanada,musica ao vivo, djs e muita animao.

    Tlm: 917 198 927 * Telf.: 236 553 470

    Rua Dr. Antnio Jos de Almeida, n 12 - 1. Esq.3260 - 420 FIGUEIR DOS VINHOS

    Praa Jos Antnio Pimenta, n 9 - 1. A.Telf./Fax: 236 551 533 * 3260 - 409 FIGUEIR DOS VINHOS

    Avenida Emdio Navarro, n 93 - 2 C3000-151 COIMBRA

    ADVOGADOS

    Antnio BahiaTlm: 96 647 02 99

    Amndio AntunesTlm: 96 647 02 97

    Rua Luis Quaresma, 8 - 1.Tel. 236 552 286FIGUEIR DOS VINHOS

    EDUARDOFERNANDESADVOGADO

    O Municpio de PedrgoGrande comemora mais umaniversrio do Concelho eorganiza, mais uma vez, asFestas de Vero e Expoarte.

    Este ano a decorrerem de22 a 24 de Julho, as Festasde Vero combinam, como

    habitualmente, msica,cultura, desporto e artesa-nato num programa festivo

    para todas as idades e gos-tos.

    Para alm dos concertosmusicais para animar a noite

    pedroguense, as Festas deVero contam com folclore,fogo de artificio e a jinevitvel sardinhada popu-lar que aliados Expoarte(feira de artesanato), queesta edio recebe mais demeia centena de exposi-tores, e a outras actividadesculturais e ldicas comple-tam um programa diversifi-cado de animao na vila de

    Pedrgo Grande.Destaque, natural, para o

    Dia do Concelho com astradicionais inauguraesea entrega do Prmio Au-trquico, que pretende pre-miar e estimular os melhoresalunos de todo o Agrupa-mento.

    tarde, o tradicionalConcerto da Banda Filar-mnica e a Tarde de Fol-clore, os Jogos Tradici-onais entre Associaeslanados o ano passadocom grande sucesso,seguida da SardinhadaPopular. noite, realce para

    o Fogo de Artifcio, pelas 24horas.Realce tambm para o

    Programa Desporto Aven-

    tura - Actividades Radicaisque tem actividades adecorrer durante os doisdias de fim-de-semana comcpncentrao no CIT -centro de InterpretaoTurstica, logo pelas 10horas da manh.

    Quanto ao programa daFestas de Vero, dia 22 deJulho Sexta -feira: 18:00 H

    Abertura da Exposio

    Partilhas de Luz de NunoSampaio (Local: CIT Cen-tro de Interpretao Turs-tica de Pedrgo Grande);

    18:30 H Apresentao dolivro O Acordar das Emo-es do escritor Joo deDeus (Local: CIT Centrode Interpretao Tursticade Pedrgo Grande); 19:00H Abertura das Tasquin-has e EXPOARTE 2011;22:00 H Banda CarapausAzeite e Alho e 23:30 H CANTA BRASIL.

    No dia 23 de Julho -

    Sbado: 14:00 H Rea- bertura da EXPOARTE2011; 18:30 H Apresent-ao do livro O Mistrio

    do Alba-troz da escritoraIsabel Rainha (Local: CIT Centro de InterpretaoTurstica de PedrgoGrande); 22:00 H BandaThe Pride; 24:00 H MIGUEL GAMEIRO &MIGUEL NGELO.

    Dia 24 de Julho - Domin-go, Dia do Concelho: 09:00H Reabertura da EXPO-ARTE 2011; 09:15 H 6Passeio Nutico do Zzere(Albufeira do Cabril -Organizao: Clube Nu-tico de Pedrgo Grande);09:30 H Hastear da Ban-deira nos Paos do Concel-ho, com a Filarmnica Pe-droguense e a Guarda deHonra dos Bombeiros Vo-luntrios de PedrgoGrande; 10:00 H SessoSolene de Comemorao doDia do Municpio com aEntrega do Prmio Autr-quico; 11:30 H Inaugu-

    rao do Parque Industrialda Graa; 12:30 H Inaugu-rao da Variante de VilaFacaia; 16:00 H Concerto

    pela Banda FilarmnicaPedroguense; 17:00 H Tarde de Folclore (RanchoFolclrico e Etnogrfico daCasa do Povo de Mas deD Maria, Rancho Folcl-rico da Casa de Cultura eRecreio de Vila Facaia );18:00 H 2 CompetioAssociativa / Jogos Tradi-cionais; 19:30 H Sardin-hada Tradicional; 22:30 H ORQUESTRA MEIDIN;24:00 H Espectculo de

    Fogo-de-artifcio / PiroMu-sical e, de novo, a ORQUES-TRA MEIDIN.

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    2011.07.086 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    HAIR FASHION SHOW: DESFILE DE

    PENTEADOS/MODADIA 30 DE JULHO

    Esplanada e

    Parque de

    Estacionamento

    - Tel. 236 553 258 -3260 FIGUEIR DOS VINHOS

    RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"

    Mar

    iscosePetiscos

    mento de 20.000 Euros edisponibiliza um perodo decarncia de 24 meses paraum periodo mximo deoperao de 84 meses.

    Os beneficirios doMicrocrdito suportarouma taxa de juro varivel,situada entre os 1,5% e os3,5%, sendo os encargosrestantes suportados peloIEFP.

    A FICAPE pretendecontribuir para a dinami-

    zao de novas microem-presas, atravs do aumentode postos de trabalho, bemcomo a criao de riquezano concelho de Figueirdos Vinhos, assim como nasua rea social - disseAfonso Morgado a A Co-marca, avanando aindaque prestamos apoio atra-vs de 11 bancos aderen-tes a esta iniciativa e comos quais poder ser cele-

    brado o contracto.

    A Direco da FICAPEcelebrou recentemente uma

    parceria com a CONFAGRI- Confederao NacionalCooperativas Agrcolas edo Crdito Agrcola de Por-tugal, a CASES - Coopera-tiva Antnio Srgio e oIEFP - Instituto de Empregoe Formao Profissional,disponibilizando nas suasinstalaes em Figueirdos Vinhos toda a informa-o e o encaminhamento de

    propostas para o Programa Nacional de Microcrdito.

    Segundo Afonso Morga-do, Presidente da Direcoda FICAPE, este programavisa essencialmente apoiartodos os Micro Emprende-dores que se encontremnas situaes de dificulda-des de acesso ao mercadode trabalho e estejam emmrisco de excluso social,tenham uma ideia de neg-cio vivel e perfil de empre-

    endedor, formulem e apre-sentem projectos viveis oucriem e consolidem postosde trabalho sustentveis.

    Ainda segundo aqueledirector, o programa temum montante mximo deinvestimento/f inancia-

    MICROCRDITO ABRE NOVOS HORIZONTES

    FICAPE ESTABELE PARCERIAS PARA ENCAMINHAMENTO

    EDP DISTRIBUIO COLABORA COM PROTECO CIVILLINHAS COM BOLAS SINALIZADORAS PARAMAIOR SEGURANA DOS MEIOS AREOS

    A EDP Distribuio, asolicitao do ComandoDistrital de Operaes deSocorro ( CDOS ) de Leiriada Autoridade Nacional deProteo Civil ( ANPC ),

    procedeu colocao de

    bolas de sinalizao nalinha area de mdia tenso( MT ) que alimenta o postode transformao ( PT ) deVale Salgueiro, no concelhode Figueir dos Vinhos.

    Segundo a empresa elc-trica, esta obra, cujo custoascendeu a cerca de 12.500Euros, resultado do exce-lente esprito de colabo-rao que, sempre, tem pre-sidido ao relacionamentoentre a EDP Distribuio ea ANPC.

    Neste perodo do ano emque o calor mais se fazsentir e, consequentemen-te, maior o risco de defla-grao de incndios, reves-te-se de particular importn-

    cia, pela rapidez e eficciada ao, a utilizao dosmeios areos ao servio daAutoridade Nacional deProteo Civil.

    Ainda de acordo com aEDP Distribuio, a coloca-o destas bolas de sinaliza-o permite a aproximao

    para abastecimento, com

    maior segurana, dos meiosareos de combate a incn-dios a um tanque/reserva-trio de gua para o efeitoconstrudo nesse zona.

    O Curso EFA, Cuidados e Esttica do cabelo, promovidopelo IEFP - Instituto de Emprego e Formao Profissionalpromove no prximo dia 30 de Julho, a partir das 21horas um desfile de Pentados/Moda, onde se pretendedar visibilidade arte que tm andado a aprender ao longodos ltimos meses.

    A actualidade nas nossas mos!!!! o lema destaformao adoptado igualmente para este desfile.

    O evento ter lugar nas escadarias da BibliotecaMunicipal de Figueir dos Vinhos (anfiteatro exterior)e ter animao suplementar com actuao musical daFilarmnica da Guia, o Acordeonista Alexandre Santos aTeclista/Vocalista Zzita e ainda, a actuao do GrupoHip Hop Sonigym.

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    2011.07.08 7REGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOS

    Figueir dos Vinhosassinalou no passado dia24 de Junho, sexta-feira, oDia do Concelho, com umconjunto de iniciativas quemarcam esta data.

    Assim, destacamos oHastear da Bandeira e aSesso Solene da Assem-

    bleia Municipal no SaloNobre seguida da homena-gem aos Combatentes daGuerra Ultramarina tendosido erigido um Memorial.

    tarde, alm das cerim-nias religiosas (Missa naIgreja Matriz e Procisso

    pelas principais artrias davila), teve lugar no Coretodo Jardim de Cima a entregados prmios referentes aoConcurso Figueir Florido,seguida de um Festival deConcertinas, tudo no Jar-dim Municipal, onde seencontravam abertos al-guns stands de associa-es, colectividades e au-tarquias do concelho, almda j habitual representa-o de Saint. Maximin.

    noite continuou a festacom a actuao do Grupo

    de Msica Popular Portu-guesa Cantigas do Eira.

    Na vspera, alm da aber-tura dos j referidos stands,a noite de S. Joo foi ani-mada com as MarchasPopulares, a SardinhadaPopular, Fogo-de-artifcio eanimao musical com ogrupo OK Band, onde

    brilha o figueiroense JooPeres.

    Dia 25, Sbado, foiigualmente um dia pleno deactividades, logo de manh,

    pelas 7 horas teve incio oTorneio de Pesca Embar-cado e s 9h30 o 2 Torneio

    Quadrangular Costifoot. noite, as Marchas doBarreiro e Bairro Novovoltaram a encher de brilhoas celebraes do S. Joo,terminando a noite com ummagnfico Desfile de Moda,numa parceria entre CmaraMunicipal AEPIN e comr-cio local.

    Mas, o programa dascelebraes do S. Joocomeou logo no dia 4 deJunho com a realizao do

    primeiro de vrios torneiosde jogos tradicionais quetiveram lugar na Castan-heira de Figueir, nasmagnficas instalaes quea Comisso local ali possuem. Assim, dia 4 foram as

    CELEBRAES REGRESSARAM AO CENTRO DA VILA

    FIGUEIR ESTEVE EM FESTA COM O S. JOO

    Damas; dia 12, os Matra-quilhos; dia 18, o Domin;dia 19, a Sueca e dia 23 oChinquilho.

    Tambm como j vemsendo hbito, integradonestas celebraes, no dia

    10 realizou-se o 9 Encontrode Automveis Clssicosde Figueir dos Vinhos.

    Realce, ainda para ainaugurao da exposioFigueir - 100 Anos em

    Saint Maximin, a simptica cidade dosarredores de Paris e com a qual Figueir dosVinhos geminada j uma presena

    habitual nos momentos importantes oaraFigueir dos Vinhos, como neste caso o S.Joo, Padroeiro do concelho.

    A comprovar a grande afinidade jexistente entre as duas autarquias, alm davontade de colaborar e construir algo emcomum, a representa-o mais uma vez aomais alto nvel com a

    presena do Presidentedaquela Autarquia fran-cesa Serge Macudzins-ki.

    Diga-se em abono daverdade que o stand deSaint Maximin foi umdos mais visitados en-tre a cerca de uma deze-

    na de stands presentes.Quer pela sua simpatia,

    Imagens, no Clube Figuei-roense, no dia 18 e o RaidBTT de S. Joo, no dia 19de Junho.

    Inevitavelmente, ascelebraes do S. Joo 2011ficam marcadas pelo re-

    gresso na sua plenitude aocentro da vila. Todas asiniciativas (excepto os jo-gos tradicionais e osconcursos e torneios des-

    portivos que exigem local

    prprio) foram realizadasna vila, entre o Largo daCmara, o Ramal e a Rodo-viria de onde este ano foilanado o fogo-de-artifcio.

    A FigExpo e a tradicionalMostra Gastronmica que

    normalmente decorrem noMercado Municipal, no serealizaram, falando-se quea FigExpo poder passar arealizar-se de dois em doisanos.

    XI FIGUEIR FLORIDO

    ENTREGA DE PRMIOS

    quer pela forte tradio de emigrao paraFrana que Figueir dos Vinhos tem, quer pelaqualidade dos artigos expostos, nomea-

    damente fotografias alusivas s vrias visitasde comitivas figueiroenses a Saint Maximin e,

    principalmente, os tradicionais champanhe equeijos de Frana ali expostos...

    Enfim, uma presena que dignifica Figueirdos Vinhos... e d prazer!

    SAINT MAXIMIN UMA PRESENA J HABITUAL NOSMOMENTOS IMPORTANTES DE FIGUEIR DOS VINHOS

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    2011.07.088 S. JOO FIGUEIR DOS VINHOS - REGIOS. JOO FIGUEIR DOS VINHOS - REGIOS. JOO FIGUEIR DOS VINHOS - REGIOS. JOO FIGUEIR DOS VINHOS - REGIOS. JOO FIGUEIR DOS VINHOS - REGIO

    MARCHAS CADA VEZ BRILHAM MAIS, MODA FOI NOVIDADE, ANTIGOS COMBATENTESHOMENAGEADOS

    FIGUEIR ESTEVE EM FESTA COM O S. JOO

    Foi inaugurado no passado dia 24 de Junho, Feriado Municipalem Figueir dos Vinhos, logo aps a tradicional Sesso Solene daAssembleia Municipal, um memorial em Homenagem aos militaresdaquele concelho falecidos em combate na Guerra Ultramarina,entre 1961 e 1975.

    Este memorial foi colocado, junto ao Monumento de Neutel deAbreu, junto Rotunda nos limites com a Avenida Heris doUltramar. Por esta pequena explicao percebe-se que a escolha dolocal foi muito feliz. na principal praa pblica desta vila.

    A cerimnia foi organizada pelo figueiroense Carlos Alves,actualmente a residir em Leiria e tambm ele um combatente doultramar, com a colaborao da Cmara Municipal de Figueir dosVinhos e das Juntas de Freguesia.

    Alm do organizador, estiveram presentes a totalidade doselementos do Executivo do Municpio e tambm da AssembleiaMunicipal. Destaque, ainda, para a presena da comitiva francesade Saint-Maximin que viveram intensamente o momento (talvez alembrarem-se das habituais homenagens que prestam aos seussoldados falecidos durante as duas Guerras Mundiais)

    Cerimnia de grande intensidade e de elevao emocional e patritica, neste acto que pretendeu prestar homenagem aoscombatentes mortos na Guerra do Ultramar, estando presente umclarim contratado pela organizao executaram as manobras dehomenagem.

    No final, a Filarmnica Figueiroense tocou o Hino Nacional.Antes, porm, no seguimento da Cerimnia o Presidente Rui

    Silva e o Presidente da Assembleia, Jos Pires, procederam colocao de uma cora de flores junto do memorial.

    BAIRRO NOVO E BARREIRO BRILHAMMARCHAS DE S. JOO

    Barreiro e Bairro Novocontinuam a dar lies debairrismo, desta feita com

    as Marchas de S. Joo.Com efeito, estes dois

    bairros j deixaram denos surpreender, tantas e

    to boas coisas tm feitopor Figueir dos Vinhos,

    quer em termosrecreativos, quer em

    termos culturais.este ano, as suas Marchas

    foram ainda melhores.Os trajes so cada vez

    mais cuidados, ascoreografias mais

    elaboradas e muito bemensaiadas e at j tm

    msicas originais.Parabns, so j uma

    referncia do S. Joo de

    Figueir dos Vinhos,presena obrigatria noseu programa.

    EXPLOSO DE MODA EM FIGUEIRDESFILE DE MODA

    A AEPIN e algumas lojas de Figueirdos Vinhos, em colaborao com aAutarquia figueiroense peomoveram umdesfile de moda na noite de Sbado, dia26 de Junho, englobado no programa dasFestas de S. Joo.

    Foi uma feliz iniciativa da AEPIN eempresrios que proporcionaram umanoite de muito glamour, cor, alegria e algumtalento, ainda que para a maioria dosparticipantes esta tenha sido a sua estreia.

    Parabns, esto aprovados, agorarequer continuao.

    MILITARES DA GUERRA

    ULTRAMARINA HOMENAGEADOS

    MEMORIAL INAUGURADO

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    2011.07.08 9REGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOS

    Conforme manda a tradio,o Dia do Concelho, FeriadoMunicipal em Figueir dosVinhos, foi assinalado com umaAssembleia Municipal, mo-mento em que os dois partidosrepresentados tecem conside-raes sobre o concelho - comincurses a nvel nacional - eestratgias implementadas... ouno.

    Este ano, e semelhana doano passado em que se inter-rompeu uma srie de sesses

    que de solene pouco tinham,tanto Aguinaldo Silva porta-voz do Partido Socialista, comJoo Caridoso porta-voz dabancada social-democrata,optaram por um discurso so-lene, conferindo o nome ses-so.

    Ambos reconheceram difi-culdades, ambos apelaram aunio dos figueiroenses. Natu-ralmente, mais receio, pessi-mismo e preocuparo porparte dos socialistas, maisoptimismo e sentimentos deobra feita e elogios por partedos sociais-democratas. JooCardoso, naturalmente, incidiuo seu discurso na crise nacional,enquanto que Aguinaldo Silva,

    no menos naturalmente,colocou a tnica na crise local.

    Mas, tudo - repita-se - so-lene, at porque era o Dia doConcelho. As crticas ficampara mais tar-de. Para outrasoportunidades.

    Seguiu-se o Eng. Rui Silva,presidente da Cmara Munici-pal de Figueir fez uma retros- pectiva dos ltimos anos frente da autarquia Figueiro-ense, falou das dificuldades,nomeadamente a ausncia deverbas do Quadro Comunit-rio que inviabilizaram vriasobras.

    Entretanto, tambm SergeMacudzinski, Presidente de

    Saint Maximin, cidade com aqual Figueir dos Vinhos estgeminada, recorde-se.

    Depois de expressar a suafelicidade por poder partilharaquele momento com os fi-gueiroenses, o autarca francsfalou da alegria e hospitalidadedos figueiroenses, deixou afirme inteno de colaborar coma Autarquia figueiroense epoder construir algo em con-junto. Enfatizou sobre o estrei-tar de laos e projectos entreos dois municpios e lembroua praceta com o nome de Fi-gueir dos Vinhos recentementeinaugurada e baptizada na presena de uma comitivafigueiroense. Com a humildade

    que tanto o caracteriza, SergeMacudzinski.admitiu que

    A CRISE TEMA EM DESTAQUE NA SESSO SOLENE... ABSOLUTAMENTE SOLENE

    FIGUEIR ESTEVE EM FESTA COM O S. JOO

    tambm tem aprendido comFigueir dos Vinhos e deu comoexemplo a UniversidadeSnior, projecto que tambmpretende implementar na suacidade. Alis, no aspecto social,o autarca francs vrias vezestem focado os bons exemplosde Figueir dos Vinhos.

    Finalmente, Jos Pires, Pre-sidente da Assembleia Muni-cipal, afinou pelo mesmodiapaso, apelando unio detodos os figueiroenses. Aindaassim, acabaria por assumir opapel de advogado do diabocomo ele prprio se apelidou, protagonizando o discursomais crtico da sesso.

    Vejamos, mais pormenoriza-damente o que que os nossosautarcas disseram.

    Aguinaldo Silva:Esta tambm a ocasio

    para lembrarmos e dirigirmosespecial saudao, aos figueiro-enses, a quem as contingnciasda vida levaram a deixar a nossa

    terra, procurando noutrosdestinos de Portugal, da Europae do Mundo, o seu sustento erealizao pessoais.

    Hoje igualmente o Diapara significarmos o preito dehomenagem aos nossos conter-rneos, que abnegadamenteteimam em continuar a viver, atrabalhar e a investir em Fi-gueir

    O Dia de Festa. Festamais modesta e espartana, co-mo recomenda a realidade dostempos que vamos vivendo,mas no menos digna e hon-rosa. Estamos certos que osfigueiroenses o entendem eaprovam, pois tal como ns,consideram h muito que deve

    haver regra e conteno na apli-cao dos dinheiros pblicos.

    Todos sabemos que o mu-nicpio atravessa uma crisefinanceira indisfarvel. notria a debilidade da activi-dade econmica do concelho.Que os dados preliminares dosCensos recentemente realiza-dos, confirmam indicadorescomo a perda constante de po-

    pulao, o envelhecimento e adesertificao das aldeias. Queos figueiroenses perdem emcada ano qualidade de vida.

    O nosso concelho conheceunos ltimos anos, bastantesmanifestaes de solidariedadee de investimento pblicodireccionados pelo Governocentral.(...)a coragem demons-trada, quando o anterior Go-verno decidiu tomar a decisopoltica de concretizar a obra(...)do IC3 e do IC8.

    Temos sido no decorrer doactual mandato autrquico,uma oposio sria e constru-tiva. A nossa viso dos proble-mas do concelho e da sua

    governao, naturalmenteoposta do executivo munici-pal, no nos tem levado a enve-redar por estreis conflitosinstitucionais ou querelas denatureza poltica de discutvelinteresse (...) Enquadrados porestes princpios, estamos dis-postos a lutar pelas conquistasasseguradas, pelo que nosdisponibilizamos a apoiartodos os esforos que garantama definitiva concretizao doIC3 e IC8, a manuteno deservios pblicos, e, sobretudoa unidade e coeso adminis-trativa do nosso concelho.

    Joo Cardoso:(...) este local prprio, que

    entendemos dever deixar aqui

    a nossa gratido, o nossorespeito e a nossa admirao a

    todos aqueles que em institui-es e associaes, sejam quaisforem as suas reas de activida-de, servem de forma absoluta-mente desinteressada os supe-riores interesses de Figueirdos Vinhos e da sua populao.O associativismo tem sido umadas mais importantes alavan-

    cas deste pas e consequente-mente tambm o no nossoconcelho.

    H precisamente um anoneste mesmo Salo Nobre,apelei firmemente unio deesforos e ao entendimento nosentido de procurarmos resol-ver os problemas do nossoconcelho, pondo de parte adefesa de interesses pessoaisou as nossas ideologias polti-cas. Hoje, congratulamo-nos esentimo-nos honrados porpertencermos a um grupo detrabalho, (...) que to bem temsabido interpretar a responsa-bilidade que nos cabe ao prde parte tudo o que nos separa

    agarrando apenas aquilo quenos une. preciso agora mais do que

    nunca acreditar que somoscapazes de fazer inverter orumo da situao e partir parauma recuperao que nopoder ser s econmica; terque ser tambm de valores, daconfiana em ns prprios, damoralidade e da cidadania.A recesso econmica que sevive no afecta apenas asfamlias. Os constantes cortesoramentais, as subidas de im-postos e a restries impostas pelo Ministrio da tutelaafectam tambm e sobrema-neira os Municpios. Figueirdos Vinhos dos Vinhos, um

    concelho do interior esquecidodo pas.

    O nosso concelho, como alismuitos outros, ao contrrio dosgrandes concelhos do litoral dopas depende essencialmente,isto , em cerca de noventa ecinco por cento das transfe-rncias dos fundos estruturaisdo estado central. Este um dosnossos grandes problemas.

    Rui Silva:referiu-se aos 807 anos de

    Histria e de vida do Concelho,saudando os antepassados quepermitiram que o mesmo tenhavida, nomeadamente, Simesde Almeida, Tio e Sobrinho, Jo-s Malhoa, Major Neutel deAbreu, fundador da cidade deNampula, tambm geminadacom Figueir dos Vinhos, D.Diogo de Sousa, Bispo doPor.to, Arcebispo de Braga, sovalores, so homens que enco-rajaram e fizeram com queFigueir e as cinco Freguesiassempre tiveram e tem gente ca-paz de o defender. Saudou osFigueiroenses dispersos pelos

    quatro cantos do mundo. Ape-lou que em 24 de Junho, dia doConcelho, a unio fosse sincerae agradeceu oposio o apoioprestado nos momentos decisi-vos, realando que quem ganha o Concelho. Realou o trabal-ho das Juntas de Freguesia quecom poucos recursos tm feitoum trabalho memorvel. RuiSilva fez um balano dasactividades desenvolvidas,destacando algumas obras einiciativas concretizadas, bemcomo uma srie de obras queprojecta para o futuro semprecom vista ao desenvolvimentodo Concelho e das suas gentes,apelando unidade entre todosos Figueiroenses. Por fim,

    convidou todos os presentes adescerrar uma pequena lpide

    em homenagem aos ex-comba-tentes da Guerra Ultramarina.

    Jos Pires:Este o Dia dos Figueiro-

    enses, gente de tmpera, maisde quebrar do que torcer, quenas cinco partidas do mundono esquece os seus pergamin-- hos e sublinham e enobrecemo nome de Figueir. Inspiradosem S. Joo, que venceu asagruras e tentaes do deserto,assim nos saibamos todosmobilizar nesta hora to difcil

    para o concelho e para o pas.no possamos em consci-ncia deixar de manifestar a no-ssa preocupao que sabemosser a de muitos figueiroenses,sobre o fraco dinamismo eco-nmico que o concelho regista,o aumento do desemprego que alarmante e que leva tantos aemigrar, o acentuar da deser-tificao humana, a degradaodos ndices de qualidade de vidae a preocupante situao finan-ceira do Municpio.

    De igual modo, acompanha-mos um sentimento de frus-trao, quando vemos constan-temente adiados projectos hmuito prometidos. O sanea- -mento bsico, a recuperao da

    zona histrica da vila e do seuparque habitacional, as zonasindustriais, os investimentostursticos etc.

    So realidades que teimamem no sair dos papis e doscartazes de propaganda, e quejustificam que assumamos hojeesta misso ingrata de advogadodo diabo. Senhor Presidente:depois de tantos anos de estu-dos e promessas, impem-seobras e concretizaes que fa-am os figueiroenses acreditarde novo.

    Ousadia e vitalidade o quese exige.

    Esta Assembleia Municipalest, como sempre esteve dis-

    posta a trabalhar em parceriacom todos os rgos autrqui-cos pelo progresso da nossater- ra, na procura de soluesque satisfaam os anseios e as-piraes das nossas populaes.

    (...) tem o executivo munici-pal a responsabilidade polticade reclamar e exigir, a concre-tizao de obras estruturantespara o concelho e para a regio,como a construo do IC3 e doIC8, das Redes Informticas deltima Gerao e da continui-dade da prestao de Serviosde Sade (...). Exige-se determi-nao na defesa dos interessesdo concelho, esforo que acom-panharemos e reclamamos.

    Nada nos far vacilar perante

    as dificuldades.CS

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    2011.07.0810 REGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOS

    O S. Joo de Figueir dos Vinhos, 2011 foi recheado demuito e bom desporto.

    Para todos os gostos, para todas as idades e para todosos sexos.

    Desde a Pesca Embarcada ao Achig, passando pelaPesca Desportiva de Rio, competies realizadas naFoz de Alge e na Pista de Pesca do Poeiro; aosdesportos mais tradicionais (Matraquilhos, Chinquilhoe Sueca), passando pelos mais populares, como oFutebol ou outros menos populares, mas nem por issomenos espectaculares, como o Hipismo e o BTT, detudo teve o S. Joo de Figueir dos Vinhos.

    Foram largas centenas que participaram no S. Joo viaDesporto. A maior parte oriundos de outros concelhos.

    O Sertanense (foto de cima grande), sob a batuta doMister Emanuel, foi o justo vencedor da 2 edio doTorneio Costifoot, ao vencer na final a equipa da Costifoot(foto do meio grande) por 5-2.

    Desportiva de Figueir dos Vinhos, em terceiro lugar(foto de baixo esquerda) e Sport de Castanheira dePera (foto de baixo direita), quarto lugar completam oleque de participantes.

    Quanto a prmios individuais, Alexandre, do Serta-nense foi considerado o Melhor Jogador do Torneio(foto

    DESPORTO MANTM TRADIO E MOVIMENTA CENTENAS

    FIGUEIR ESTEVE EM FESTA COM O S. JOO

    SERTANENSE CONQUISTA TROFU

    II TORNEIO COSTIFOOT

    de cima pequena). A titulo de curiosidade, diga-se queAlexandre filho de um antigo jogador da Desportiva deFigueir dos Vinhos, Chico. Patrick, da Desportiva (fotopequena do meio) foi considerado o Melhor Guarda-redes do Torneio. Ambos os prmios foram atribudospor votao dos quatro tcnicos.

    Serra, jogador da Desportiva (foto pequena de baixo)conquistou o trofu para o Melhor Marcador do Torneio.

    O trofu Fair Play foi atribudo equipa do Sport.Jorge Coroado arbitrou todos os jogos.

    CONCURSO SALTOS

    HIPISMO

    Organizado pelo Centro Hpico de Figueir dosVinhos com o apoio do Municpio de Figueir dosVinhos o Concurso de Saltos realizado Domingo, dia26 de Junho, a prova desportiva com maior tradio

    no programa de S. Joo.Este ano foram mais de 50 as equipas participantesque proporcionaram um agradvel espectculo scentenasc de pessoas que se deslocaram at ao CentroHpico de Figueir dos Vinhos.

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    2011.07.08 11REGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOSREGIO - S. JOO FIGUEIR DOS VINHOS

    No dia 18 de Junho de 2011 foi inaugurada umaexposio, na Casa da Cultura/Clube Figueiroense,denominada Figueir 100 anos de imagens.

    Em cerca de 30 painis possvel discernir a evoluourbanstica de algumas das principais artrias da vila deFigueir dos Vinhos, bem como a sua dinmica histricae memorial, enquanto espaos pblicos.

    A toponmia de uma localidade reflecte a identidadeda sua comunidade, do seu patrimnio, da sua cultura,das suas tradies, da sua memria colectiva.

    Nela, esto tambm presentes os valores humanos quedo rosto sua histria, como referncias de uma poca,de vontades e de aces de cidadania e que os poderes

    pblicos quiseram preservar, como mediadores temporais,de um passado que serve de exemplo mas tambm delio a ter em conta no futuro.

    L esto, a Cmara Municipal e a Praa do Municpio;a Rua Dr. Manuel Simes Barreiros (que teve outrosnomes: Rua Visconde de S. Sebastio e Avenida Nova);A Rua Luis Quaresma Val do Rio; A Rua Major NeutelAbreu; a Rua Tefilo Braga; a Praa Simes de AlmeidaSobrinho (antiga Praa do Brasil ); a Avenida Padre DiogoVasconcelos (vulgarmente conhecida por Ramal); aAvenida das Escolas (antiga Avenida Salazar); a Rua Dr.Jos Martinho Simes; a Rua dos Bombeiros Voluntrios(antiga Rua do Convento do Carmo); a Torre da Cadeia(ainda com a cadeia); o Casulo do Mestre Malhoa; aCasa do Arcipreste (Padre Antnio Ingls); os doisJardins Municipais; vistas areas dos anos 30 (1936) ealgumas panormicas da vila figueiroense.

    por tudo isto que merece uma visita, um relanceatento, uma reflexo descontrada, nesta breve viagemao nosso passado comum, nossa memria colectiva,

    Realizou-se no passado dia 10 de Junho, sexta-feirao IX encontro de automveis Clssicos de Figueir,organizada pelo Clube Automvel Clssicos deFigueir, com o apoio do Municpio de Figueir dosVinhos e Juntas de freguesia de Arega, Agua, Bairradase Figueir dos Vinhos.

    A Concentrao teve lugar na Sede do Clube (AntigaEscola Primria do Bairro) e o incio do Passeio cercadas 11 horas. Aps intervalo para almoo noRestaurante Tricana em Figueir dos Vinhos, o passeio

    continuou durante a tarde com o seu trminos asuceder cerca das 17 horas, na sede no Bairro, depoisde efectuado o percurso no Concelho.

    Seguiu-se um churrasco para todos os participantesque constituiu um agradvel momento de convvio.

    Participaram neste evento quase sete dezenas declssicos, envolvendo quase 120 pessoas, contandocom os acompanhantes.

    Este foi, sem dvidas, um dos mais bem sucedidosencontros dos ltimos anos, quer pelo elevado nmerode participantes, quer pela forma animada como sempredecorreu o passeio e todo o restante convvio

    IX ENCONTRO AUTOMVEIS

    CLSSICOS DE FIGUEIR

    SUCESSO... CLSSICO!

    ESPOSIO FIGUEIR - 100 ANOS DE IMAGENS

    30 PAINIS MOSTRAM DINMICA HISTRICA DA VILA

    enformada na paisagem urbanstica, que o tempo e oshomens vo alterando e vo afeioando no seu caminhar

    histrico e existencial. TZ Silva

    FESTIVAL DE CONCERTINAS

    INSTRUMENTOS POPULARES ANIMAM DIA DE S. JOOO Festival de

    Concertinas do S. Joo deFigueir dos Vinhos teve

    tambm acordeo e at umharmnio.

    Foram mais de uma

    dezena de participantesvindos do concelho de

    Figueir dos Vinhos econcelhos limtrofes que

    animaram a tarde de S.Joo no Jardim

    Municipal, apesar de setratar de um dia de

    semana em que apenasera feriado no concelho de

    Figueir dos Vinhos.A este facto no ser

    estranho o envolvimentode Jos dos Anjos, um dos

    elemntos dos j muitoconhecidos Os Alegresde Castanheira de Pera e

    que foi o coordenador e

    apresentador destefestival FAX 213 951 052 Rua da Estrela 61/65 * 1200-668 LISBOAE-MAIL: [email protected] SITE: www.jotelar.com

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  • 8/6/2019 A Comarca, n. 373 (8 de julho de 2011)

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    2011.07.0812 COLABORAOCOLABORAOCOLABORAOCOLABORAOCOLABORAO

    FOI H 50 ANOS QUE O INFERNO PASSOU PELOVALE DO RIO

    Naquela segunda-feira, dia 28 de

    Agosto de 1961, perto das 11 horasda manh, Jos Simes andava arenovar pinheiros no Casal de Alge,quando um homem (Joo Almeida)apareceu junto de si espavorido,de sacho s costas, a avis-lo de que oinferno subia a serra rumo ao Vale doRio. Alarmado, Jos Simes pensouna mulher, nos filhos e na casa ecalcorreou carreiros e atalhos parasalvar o que humildemente lhe per-tencia. Alcanou a aldeia perto domeio-dia, encontrando um ambientetresloucado e de pnico generalizado.O fogo j andava atrs da serra a po-ente da povoao. As hortas envol-ventes j ardiam sob a chuva de fa-gulhas que desciam do cu vermelhoescuro. Sentiu nesse dia que o destino

    o castigava, quando pouco tempodepois, olhou em redor das serranias,transformadas em cumes de fogo.

    Entrou na casa e agarrou na esposa(Maria Jacinta da Silva), nos dois fil-hos (um com 2 meses e outro com 1ano) e numa mala cheia de roupa, elevou-os para dentro de uma mina,localizada na aldeia. Deixou-lhes um

    presunto e uma broa para nopassarem fome, enquanto o infernorugisse uns metros acima deles. Esserefgio foi-o de muita gente, um tnelescuro com mais de 50m de compri-mento e com gua que dava pelos

    joelhos e que Jos Simes e os vi-zinhos esgotaram, fora de cntaros,carregando-os ladeira acima, asper-gindo portas e janelas das suas casas,

    que j escorriam resina, derretidasobre o calor abrasador e sufocanteque abraava a humilde povoao. Ogado morreu carbonizado dentro doscurrais, ainda soltou o porco mas aca-

    bou por morrer na fuga, encosta abai-xo em direco ao rio.

    Jos Simes tinha 32 anos quandoviveu a experincia mais terrvel dasua vida. Passados 50 anos, quandolhe perguntei sobre estas recorda-es, os olhos faiscaram, e lanandoa cabea levemente para trs, disse-me: Se me lembro desse incndio,ai se me lembro!. Por entre as suasmemrias adormecidas e que eu desa-fiara a acordar, ia soltando laivos con-ciliadores com o tempo, pensandomais consigo prprio do que para

    com o entrevistador: Nesse dia vi

    pessoas que no se falavam haviaanos, a darem gua a beber uma soutras, naquelas horas de aflio!

    H 50 anos aquele dia de Agostoamanhecera quente, de tal forma, queao meio-dia j o calor sufocava a vilade Figueir dos Vinhos, eclodindo umincndio em Aldeia de Ana de Aviz,que os Bombeiros prontamenteextinguiram.

    A hora do almoo avana e no ho-rizonte, a sul da vila, torna-se visvelum grande incndio que lavra l paraos lados de Cernache do Bonjardim,envolvendo os cabeos que rodeiamSanta Maria Madalena. Contudo, eralonge e havia tambm o Rio Zzereque servia de corta-fogo natural,factos que tranquilizavam as gentes

    figueiroenses.Por volta das 14 horas a sirene aler-

    ta para um novo incndio que destavez rebenta na serra de S. Neutel,nos arredores da povoao de Cabe-as. O sinistro toma propores alar-mantes e rapidamente faz o cu ficarescuro, fazendo desaparecer o sol. Atarde avana e comeam a chegar vila mensageiros vindos do Carapin-hal e dos Chos, que anunciavam aeminncia da destruio das primei-ras casas, prestes a serem engolidas

    pelo fogo. O pnico instalou-se e ge-neralizou-se quando os sinos da IgrejaMatriz tocaram a rebate. O trabalhona vila parou, fecharam-se os estabe-lecimentos e abandonou-se o trabalhonas fbricas. (Os turistas hospedados

    no Hotel Terrabela debandaram para

    longe da vila). Todos procuravamacorrer zona atingida pelo incndio,que assumia propores dantescas.O executivo municipal multiplicavaesforos para conseguir o apoio demeios militares e de outras corpora-es de Bombeiros. A praa do munic-

    pio foi transformada em centro de ope-raes, com a presena de vrias auto-ridades civis e militares, entre elas o

    prprio Governador Civil. Entretantoas chamas j ameaavam outras

    povoaes (Fontainhas, Chavelho eCoutada), queimando as primeirascasas na zona ocidental da freguesiade Figueir dos Vinhos. As fagulhascaam na vila e o cheiro a queimado eraintenso. Temeu-se pela prpria vila eque a providencial mudana de vento

    salvou. Junto dos Bombeiros e dos mi-litares colaborarammuitas centenasde pessoas, de todas as categorias.

    Porm e sem que ningum se aperce-besse, decorria outro drama bemmais profundo l para as bandas dorio, a sul da freguesia figueiroense.

    O ano de 1961 comeara para osBombeiros de Figueir dos Vinhoscom uma interveno no concelho deCastanheira de Pra, onde um incn-dio, no incio do ano, colocou em riscoa Serrao Castanheirense. Osdenodados soldados da paz conse-

    guiram, de colaborao com os seuscolegas locais, limitar ao mximo os

    prejuzos do sinistro . Ainda o Veroestava longe e em 12 de Maro decla-ra-se um incndio entre as serras da

    Castanheira de Pra e a Ribeira Velha

    e que aps porfiados esforos osBombeiros conseguiram extinguir.A imprensa comeava tambm ainsistir junto dos proprietrios agro-florestais, apelando para que oslimpassem, a fim de reduzir ao m-

    ximo o perigo de incndios.Os anos 60 inaugurariam o flagelo

    sazonal dos incndios florestais naregio, em linha com o xodo da po-

    pulao serrana e o abandono da acti-vidade humana em torno da floresta,intimamente ligada actividade agr-cola, que deixaria os pinhais e eucali-

    ptais merc de matos e plantas ar-bustivas, em virtude de na sua qua-se totalidade haver substitudo a adu-

    bao orgnica pela adubao qu-

    mica. As florestas deixaram de serlimpas, porque os matos no eramroados para serem utilizados comofertilizantesna lavoura, e a lenhadeixou de ser utilizada como fontede energia, substituda pelo gs bu-tano. Tanto as transformaes sociaisverificadas, como a alterao dehbitos e costumes das populaes,vieram alterar profundamente orelacionamento entre as comunidadese a floresta, outrora intimo, equilibra-do e interligado.

    Um curioso reparo era tambmpublicado no jornal A Regeneraoem 15 de Agosto de 1961, aludindo exaustiva tarefa dos Bombeiros, sua

    FOI H 50 ANOS QUE O INFERNO PASSOU PELO VALE DO RIO I

    Vale do Rio - incndio Vale do Rio - recuperao

    Vale do Rio - fuga das populaes

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    2011.07.08 13COLABORAOCOLABORAOCOLABORAOCOLABORAOCOLABORAO

    herica e abnegada actividade, tan-tas vezes ameaados at pela sede.Chamava-se igualmente a atenodos incendirios, normalmente invo-luntrios, mas quase sempre descui-dados.

    No final do ms de Agosto de 1961,conjugado com as altas temperaturasque se faziam sentir na regio, todosestes factores, e que tinham sido sub-sidirios dos ltimos incndios, iriamser tragicamente confirmados noviolentssimo sinistro que consumiriaas povoaes de Casal inho e de Vale

    do Rio. Nesse dia 28 de Agosto, o taldrama bem mais profundo e que sedesenvolvia l para as bandas dorio, a sul da freguesia figueiroense,tivera incio junto da Capela de SantaMadalena, limites de Cernache doBonjardim, originando um incndioque iria ficar nos anais da histria doconcelho de Figueir dos Vinhos edos seus Bombeiros Voluntrios.

    s 16 horas desse dia, esse sinistrode enormes propores, atingia etranspunha o Rio Zzere com amaior das facilidades, impulsionado

    pela fora dos ventos que maispareciam labaredas incolores, talera a temperatura que transporta-vam, continuando a sua marcha

    destruidora em todas as direces.Conjugado com o incndio que re-bentara nas imediaes da serra de S.Neutel, ameaou a vila de Figueirdos Vinhos e as povoaes de Vrzea,Bairradas, Salgueiro, Douro, Chavel-ho, Fontainhas, Coutada, Encheca-mas, Cabeas, Laranjeira, Carapinhal(as chamas chegaram ao edifcioescolar, contguo povoao), Chos,etc. Chegaram a estar em perigo 14

    povoaes do concelho figueiroense.Este incndio gigantesco chegou a

    desenvolver-se numa frente com cercade 15 quilmetros, estendendo-sedesde as Atalaias (freguesia da Graae concelho de Pedrgo Grande), ats imediaes da freguesia de Arega(concelho de Figueir dos Vinhos).

    O combate ao incndio foi inicial-mente feito pelos Bombeiros Volunt-rios desta Vila e por muitas centenasde populares; depois, a solicitaodo Municpio e atravs da preciosainterveno do Senhor GovernadorCivil e da prpria Emissora Nacio-nal, acorreram a Figueir dos Vin-hos 14 Corporaes desta regio.

    Este drama originou tambm umgrave problema social, at a inditono concelho figueiroense e que marcouas preocupaes da edilidade munici-

    pal: a reinstalao de dezenas de fam-

    lias que tinham perdido todos os seusbens e haveres. De facto, ao final datarde do dia 28 comearam a chegar vila grupos de refugiados vindos doVale do Rio, Casalinho e Salgueiro,que atravessando pinhais e serras acorta-mato, fugiram ao inferno quelhes devorara as casas e uma vida detrabalho. O salo nobre da CmaraMunicipal serviu-lhes de alojamento

    provisrio, que rapidamente se trans-formou em refeitrio e dormitrio.Algumas casas particulares da vila edos subrbios albergaram muitascrianas e adultos. Mas foi no antigohospital da Misericrdia (Conventodo Carmo) que se acolheram dezenasdestas famlias, que a permaneceramdurante muito tempo. Apelou-se

    solidariedade da populao quemobilizou colches, cobertores, aga-salhos e alimentos.

    Esse Agosto de 1961 ficaria regis-tado na memria colectiva dos figuei-roenses desta forma trgica, por esseinferno florestal que destruiu povoa-es inteiras, entre os dias 28 e 29,

    por um flagelo de lume que se iniciarano concelho vizinho da Sert e quealastrara rapidamente at se propagarextensivamente ao concelho de Fi-gueir dos Vinhos, ramificando-se eateando simultaneamente vriosfocos de incndio. Em face da gravi-dade da situao, e reconhecendo aimpotncia da Corporao para so-

    zinha atacar tantos e to distanciadosfocos de incndio, o Senhor Coman-

    dante, avistou-se com o Senhor Pre-sidente da Cmara e de pronto delibe-raram requisitar todas as Corpora-es da regio disponveis e unidadesdo exrcito, o que logo se fez, com oauxilio do Excelentssimo Governa-dor Civil.

    A povoao do Vale do Rio tinhacomo acesso virio uma estrada que, poca, era intransitvel a veculosautomveis. O trajecto era feito porquelhes e caminhos de carroas,atravs da serra do Douro, por entre

    penedos soltos e mato. A alternativa

    era uma espcie de atalho emdesfiladeiro que ligava a capela doBom Jesus ao Douro, desembocandono Salgueiro, por caminhos igual-mente difceis e tortuosos.

    Jos Lima, ex-comandante dosBombeiros e poca Bombeiro de 1Classe, recorda o trajecto feito como Buick da corporao, pela serra doDouro com o depsito cheio de

    gasolina rente ao cho queimado,que nos fez perder muito tempo.Quando chegmos ao Vale do Rio ja povoao tinha ardido!

    Outro antigo Bombeiro, Leonel deJesus Simes, recorda deste incndioas chamas com uma altura doida ea carne a arder dentro das salgadei-ras e dos potes de azeite, que exala-

    vam um cheiro a carne assada, mis-turado com o fumo do incndio. Re-corda tambm o corpo de um homem

    carbonizado, que encontrmos naserra, perto da gua DAlta, cadode bruos, com um sacho ao lado eapenas com a fita do chapu na cabe-a, o cinto das calas e as botas. umaimagem que recordarei at morrer!

    Outro camarada destes dois Bom-beiros, Fernando Rosalino, recordouas viagens que o Buick fez para trans-

    portar alimentos para os que haviamficado no Vale do Rio.

    Em 1961 o comandante dos Bom-beiros de Figueir dos Vinhos eraManuel Pereira da Silva Roda e a

    corporao tinha acabado de se ins-talar num ptio, localizado entradada Rua Tefilo Braga, cedido pela C-mara Municipal Associao Huma-nitria. A corporao era composta

    por cerca de duas dezenas de Bom-beiros e possua 2 veculos moto-rizados: um velho Buick, que tinhasido oferecido aos Bombeiros por IvoLacerda, em Maio de 1957, adaptadoa carro de bombeiros na Oficina Bar-reiros e o pronto-socorro Bedford,cujo chassis chegara vila em Maiode 1959, montado tambm na mesmaoficina e que entrara ao servio dacorporao em Dezembro desse ano.A direco da Associao dos Bom-

    beiros era presidida por Luis Henri-que Quaresma, coadjuvado por Hen-

    rique Vaz Lacerda (vice-presidente),Antnio Simes de Sousa (secretrio)e Jos da Conceio Barreiros (te-

    soureiro).Contudo e apesar de todos os es-

    foros, quando os Bombeiros che-garam (ao Vale do Rio) j era tardeporque no havia estrada e s ve-culos de traco s quatro rodas,que a Corporao no tinha, con-

    seguiriam l chegar. As casas dapovoao tinham comeado a arderquase simultaneamente. Era umespectculo arrepiante e dantesco:aos uivos das labaredas; aos rudosmatraqueados dos desmorona-mentos de telhados e paredes; ao

    crepitar das madeiras incandes-centes; ao rechinar das carnes egritos aflitivos dos animais doms-ticos, juntavam-se os clamores

    zenitantes da dor dos habitantes que,impotentes para dominar o monstro,

    foram testemunhas passivas edolorosas da destruio dos seuslares e haveres.

    Foi por volta das 18 horas do dia28 que este incndio ameaou a

    prpria vila de Figueir dos Vinhos,que esteve na eminncia de sertambm devorada. Os esforosdenodados dos Bombeiros aliadosaos dos populares foram imensos,at que uma brusca e milagrosa vi-ragem de vento salvou a vila, quan-do o fogo se encontrava ao Barreiro,

    no extremo poente da vila. Nessaaltura comearam a chegar outrascorporaes e as unidades militares

    FOI H 50 ANOS QUE O INFERNO PASSOU PELO VALE DO RIO II

    FOI H 50 ANOS QUE O INFERNO PASSOU PELO VALE DO RIO (2)

    Vale do Rio - a inaugurao com a presena do Presidente da Repblica, Almirante Amrico Amrico Toms

    esquerda, o velho Buick, que tinha sido oferecido aos Bombeiros por Ivo Lacerda, em Maio de 1957, adaptado acarro de bombeiros; direita, o Pronto Socorro Bedford.

  • 8/6/2019 A Comarca, n. 373 (8 de julho de 2011)

    14/24

    2011.07.0814 COLABORAOCOLABORAOCOLABORAOCOLABORAOCOLABORAO

    de Leiria e de Monte Real, que en-traram em aco sob a orientao doComandante Roda, que organizou oataque ao sinistro, que se manteveactivo at madrugada do dia 29com carcter permanente, man-tendo-se em actividade por mais doisdias, obrigando a uma viglia cons-tante e permanente, acorrendo asbrigadas a vrios sectores onde oincndio a todo o momento se rea-tava, at que na manh do dia 30foi considerado completamentedebelado.

    O saldo negativo cifrou-se emmeio milho de rvores sacrificadas,onde arderam dois mil e quinhentoshectares de pinhais, duas aldeiascalcinadas, onde 185 pessoas fica-

    ram sem abrigo e dois mortos,por asfixia e carbonizao, JosAntunes Paulo, do Vale do Rio e de Antnio David Campos, do Cha-velho. Das 49 casas que existiamno Vale do Rio, arderam 35. Tambmarderam dezenas de anexos que

    serviam de arrecadao, currais,capoeiras, fornos de broa e centenasde animais. A populao era de 167moradores. No lugar do Casalinhohavia 17 habitantes distribudos por5 casas que arderam na suatotalidade. A aldeia foi simplesmenteriscada do mapa.

    Os reprteres (no identificados)do Jornal local A Regenerao, quenesses dias fizeram no terreno umacobertura notvel dos aconteci-

    mentos, narraram: Vimos ferros decamas torcidos e calcinados, sinaisde derramamento de gorduras,milho queimado, ovelhas, cabras,

    sunos, batatas e utenslios doms-ticos, pedaos de relgios, potes deazeite partidos e entornados, eirasrepletas carbonizadas, tudo defor-mado, apavorante. Os soldadosabriam longas valas, trazendo em

    padiolas dezenas e dezenas deanimais domsticos carbonizados emutilados a fim de serem enterrados.

    Era um espectculo sinistro, terri-velmente marcado. Os poucos re-

    gressados do lugar (Vale do Rio) nopareciam pessoas, eram mais farra-pos humanos, abatidos por profundadepresso moral e fsica.

    No dia 01 de Novembro de 1961 aCmara Municipal (composta pelosseguintes elementos: Henrique Vaz

    FOI H 50 ANOS QUE O INFERNO PASSOU PELO VALE DO RIO III

    FOI H 50 ANOS QUE O INFERNO PASSOU PELO VALE DO RIO (3)

    Lacerda, Presidente; Manuel Alvesda Piedade, Vice-Presidente; AnbalSilveira Herdade e Jos Simes deAbreu, Vereadores), fazia publicar naimprensa local um agradecimento

    pblico dirigido s Corporaes deBombeiros que actuaram nos in-cndios de 28 e 29 de Agosto: ()cumpre-me vir presena de V Exas.

    para manifestar o mais profundo ecomovido agradecimento deste Con-celho Corporao dos Bombeiros

    , a cujos destinos e Comando V. Exas.to proficientemente presidem, pelavaliosssima colaborao que nosderam nos dias 28 e 29 de Agostoultimo, no combate ao incndio queto tristemente atingiu e devastou

    grande rea desta freguesia deFigueir dos Vinhos(). Queiram,portanto, V Exas. aceitar a expres-so sentida do nosso inolvidvelagradecimento, que pedimos trans-mitam a todo o Corpo Activo dessa

    simptica e humanitria Associ-ao.

    Em Fevereiro de 1962, a CmaraMunicipal de Figueir dos Vinhos dinicio aos trabalhos de reconstruoda aldeia, sendo necessrio procedertambm, e com urgncia, benefici-ao e alargamento do caminhomunicipal de acesso ao lugar, com

    projecto que mandou executar parao efeito.

    A povoao de Vale do Rio foireconstruda entre 1962 e 1964, por

    determinao do Ministro das ObrasPblicas (Arantes e Oliveira), queatendeu s (muitas) presses que o

    executivo camarrio havia desenvol-vido junto do poder central, tendosido inaugurada em 24 de Outubrode 1964, pelo Presidente da Repu-

    blica, Almirante Amrico Toms.O Chefe de Estado foi recebido na

    vila de Figueir dos Vinhos por voltado meio-dia desse sbado, pelasautoridades locais e regionais e pormuitos populares, que aguardaramocarro presidencialao Barreiro (RuaMajor Neutel Abreu).

    Coube s corporaes de Bom-beiros presentes fazerem-lhe a guardade honra, ao som do hino nacionaltocado pela Filarmnica Figueiro-ense. Atravessou a p as ruas LuisQuaresma Vale do Rio, Manuel Si-

    mes Barreiros at ao Ramal (ondepor momentos apreciou o JardimMunicipal), delirantemente acla-mado por vivas, ao mesmo tempoque das janelas eram lanados mil-hares de papelinhos verdes e ver-melhos e montes de ptalas de

    flores, constituindo um espectculo surpreendente e indito na nossaterra.

    Seguiu depois para o Vale do Rioonde chegou cerca das 13 horas, sendorecebido por muito povo que paraali se tinha deslocado a fim de assistir cerimnia e tambm pelo Rancho

    Folclrico do Olival .A entrada da povoao estava

    emoldurada por um arco artsticorevestido de verdura e por uma fita

    com as cores nacionais, que AmricoToms cortou, com uma tesouraoferecida por uma velhinha numa

    salva de prata, impecvel no seutrajo domingueiro e com a alegriaestampada no rosto.

    Armou-se uma tribuna no largo daCapela da povoao, repleto de gente,onde discursaram o Presidente daCmara Municipal (Henrique Lacer-da), o Ministro das Obras Pblicas(Arantes e Oliveira) e o Presidenteda Repblica.

    Foi devido a esta tragdia e aorenascer das cinzas de uma aldeia,que o concelho figueiroense recebeu

    pela primeira vez, na sua histria,um Chefe de Estado Portugus. Hen-rique Lacerda no perdeu a oportu-nidade e aproveitou para dissertarsobre as belezas naturais do rinco

    concelhio, dos seus heris, da sua ape-tncia para as Artes, dos seus Artistas(sobretudo de Malhoa), da sua rusti-cidade e das suas gentes simples ehumildes mas tambm do seu po-tencial para o Turismo Nacionalcomo zona de eleio a aproveitare a desenvolver.

    Amrico Toms, visivelmenteemocionado, congratulou-se pelahumilde aldeia, que ressurgia maisbonita do que era, das cinzas de um

    pavoroso incndio.As cerimnias de inaugurao

    terminaram com um almoo servidono ginsio da Escola SecundriaMunicipal num ambiente muitoelevado.

    Do incndio de 1961 nunca se apu-

    raram as causas concretas. Dessesdias de m memria devia ter ficadouma lio sofredoramente aprendida.

    Contudo, passados 50 anos destatragdia, recordo o Vero de 2005 queabrasou cerca de 50% do territrioagro-florestal figueiroense e quevoltou a colocar em risco vrias

    povoaes. A rotina dos fogos, o somda sirene dos Bombeiros, continuama marcar, a ecoar na memria dasgentes do concelho, a escrever p-ginas de dor e lgrimas perante o

    braseiro sazonal que transforma asnossas serranias luxuriantes em

    paisagens lunares escuras e cinzentas.Sobre os homens que enfrentam as

    labaredas fica o registo que colhi huns bons anos atrs, na companhiado ento comandante AguinaldoFeitor Silva e de um Bombeiro (JorgePaulo Nunes Lopes), enquanto

    perscrutvamos alguns recantosflorestais para realizar um pequenofilme dedicado aos bombeirosfigueiroenses. Ouvi uma expressoque me ficou para sempre gravada naminha memria. Esse Bombeiro quenos acompanhava, ao olhar para aimensido da mancha florestal,entrecortada pela serrania beir, disseem jeito de desabafo: Olhe Coman-dante, no Vero enquanto uns gastamo suor nas praias, ns (Bombeiros)

    gastamos o nosso aqui, no meiodestas matas!

    TZ Silva

    (Fontes: Relatrio enviado ao Inspec-tor de Incndios da Zona Sul (Lisboa),datado de 23 de Abril de 1963;Jornal A Regenerao, ns 1025,

    1026 e 1030, de 1961; O grandeincndio de 1961, Jornal de Figueirdos Vinhos, n56, Agosto de 1986;Cmara Municipal de Figueir dosVinhos, Relatrio sobre o incndio e areconstruo das aldeias de Vale do Rioe Casalinho, CMFV, 1964, pp. 9-10;Acta de reunio da Direco daAHBVFV, de 02 de Setembro de 1961;Pires, Simes, Foi h 25 anos no Valedo Rio, in Jornal de Figueir dosVinhos, n 54, Agosto de 1986; Dias,Jos Rodrigues, Ainda o grandeincndio de 1961, in Jornal ARegenerao, n 1132, Fevereiro de1966; Acta da reunio da Direco daABVFV, de 02 de Setembro de 1961;Acta do Conselho Municipal de 15 deSetembro de 1961, p.64; Jornal O

    Norte do Distrito, n 284, de 25 deOutubro de 1964. Imagens: site daBiblioteca Municipal de Figueir dos

    Vinhos Figueir em Imagens ;Aguinaldo Feitor Silva e esplio doautor.)

    BIMENSRIO REGIONALISTAPARA OS CONCELHOS DE

    CASTANHEIRA DE PERA, FIGUEIRDOS VINHOS, PEDRGO GRANDE,

    SERT E PAMPILHOSA DA SERRA

    FICHA TCNICA

    Contribuinte n. 153 488 255

    Depsito Legal n. 45.272/91 - N. de Registo 123.189 no ICSTIRAGEM MDIA: 5.000 exemplares

    REDACTO RES:Incio de Passos, Carlos A. Santos

    (redactores principais)Elvira Pires-Teixeira, Margarida Pires-Teixeira,

    Valdemar Ricardo, Tnia Pires-Teixeira,Rui Silva e Telmo Alves (Desporto)

    SCIOS FUNDADORES DE:Fundao Vasco da Gama (Lisboa), Clube

    CentroAventura (Figueir dos Vinhos); CentroHpico de Figueir dos Vinhos e Comit

    Internacional de Solidariedade para com Timor

    TWO COMMUNICATIONSLondres - Inglaterra

    Membros da

    Assinatura:CONTINENTE: Anual: - 15,0 Euros

    - Reformados e Carto Jovem: 12,0 Euros

    EUROPA: Anual: - 22,0 Euros

    RESTO DO MUNDO: Anual: - 24,0 Euros

    Preo Unitrio:- 0,60 Euros (120$00)

    IVA (5%) i nclud o

    F U N D A D O RMaral Manuel Pires-Teixeira

    PRO PRIEDADEMaria Elvira Silva Castela Pires-Teixeira

    DIRECTOR: Henrique Pires-Teixeira (TE 675)

    DIRECTOR ADJUNTO: Valdemar Alves

    CHEFE DE REDACO: Carlos A. Santos (CP 2887)

    SEDE E ADMINISTRAORua Dr. Antnio Jos de Almeida, 41

    3260 - 420 Figueir dos Vinhos

    Telef. 236553669 - Fax 236553692E-MAIL:[email protected]

    DELEGAO EM LISBOAAvenida Duque de Loul, 1 - 2.-E -

    1050-085 LisboaTelf. 213547801 - Fax:213579817

    DELEGAO/REDACO EM PEDRGO GRANDERisco Ponderado

    (Junto CGD) - Pedrgo Grande

    COORDENAO E SECRETARIADOElvira Pires Teixeira, Sandra Simes e Sandra Henriques.

    MAQUETAGEM, PAGINAOA Comarca - Carlos Santos.

    PLASTIFICAO, EXPEDIO E IMPRESSOMirandela Artes Grficas, S.A.

    AGENTES:Concelho de Castanheira de Pera:

    Vila: Caf Central; Moredos: Caf-RestauranteEuropa;Coentral Grande: Joaquim Barata;

    Concelho de Figueir dos Vinhos :Papelaria Jardim;

    Concelho de Pedrgo Grande: RiscoPonderado.

    CONVIDADOS ESPECIAIS:Kalids Barreto, Eng. Jos M. Simes, Eng. Jos

    Pais, Dr. Tz Silva, Luis F. Lopes, Antonino

    Salgueiro, Zilda Candeias, Eng. Jos A. Pais,

    Dr. Jorge Costa Reis, Dr. Luis Silveirinha, Dr.

    Pedro Maia, Ceclia Tojal, Isaura Baeta, Isolina

    Alves Santos, Delmar Carvalho, Dr. Batalha

    Gouveia, Eduardo Gageiro (Fotografia).

    e

    Vale do Rio 1961 - esquerda, oPresidente daCmaraMunicipal,Henrique Lacerda; direita, oComandante dosBombeiros,Manuel Roda

  • 8/6/2019 A Comarca, n. 373 (8 de julho de 2011)

    15/24

    2011.07.08 15REGIO - CASTREGIO - CASTREGIO - CASTREGIO - CASTREGIO - CASTANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERA

    O Rancho FolclricoNeveiros do Coentral com- pleta 47 anos de idade.

    Uma data a festejarUma vida a recordar...Cheia de bons momentos,

    mas tambm alguns detristeza.

    O ano de 2011 retrata issomesmo.

    A presena do Rancho nafinal do Passatempo Ran-cho do Corao na RTP,depois de ter ultrapassadoduas eliminatrias, repre-senta um dos momentosmais altos da sua existncia.

    Muitos milhares de portugueses espalhados pelo mundo conheceram eadmiraram belos recantosde uma aldeia chamadaCoentral, a histrica activi-dade dos neveiros nossculos XVII a XIX, omuseu Casa do Neveiroe o Rancho Folclrico

    Neveiros do Coentral, suasdanas e cantares.

    Os verdadeiros Coentra-lenses encheram-se certa-mente de orgulho e algumas

    lgrimas de emoo terocorrido nos seus rostos.Esse mesmo sentimento

    sentem todos os elementosdo Rancho nestes 47 anos,

    pelo que fizeram pela sua

    NEVEIROS DO COENTRAL COMPLETA 47 ANOS DE IDADE

    DIA 11 DE JULHO DE 2011 CASTANHEIRA DE PERA

    FESTA DE ENCERRAMENTO DASESCOLAS DE CASTANHEIRA E BOLO

    FERNANDO MANATAADVOGADO - Telm.: 917277096

    Rua Dr. Manuel Simes Barreiros, N 60 - R/C. 3260 - 424 FIGUEIR DOS VINHOSTelf./Fax: 236 551 095

    ANA LCIA MANATAADVOGADA - Telm.: 912724959

    JOS CARLOS LEITO

    ADVOGADO

    Rua Antnio Jos Almeida, 71

    3260 Figueir dos Vinhos

    - Telm.: 968 918 283

    MOREDOS - CAST. DE PERA

    Telf.: 236 438 943 | Tlm.: 938641520 |

    [email protected]

    * Feijoada de Marisco * Arroz de Lampreia (na poca) *

    Ensopado de Javali * Cabrito Europa * Bacalhau na Cana

    restaurante

    PANORAMAPANORAMATUR - RESTAURAO E TURISMO, LDA.Tel. 236 552 115/552260 - Fax 236 552887 * 3260-427 F IG.dos VINHOS

    Restaurante

    VARANDA

    DO

    CASAL,emC

    ASAL

    S.SIMO

    ----- ESPLESPLESPLESPLESPLANADAANADAANADAANADAANADA/BAR JARDIM/BAR JARDIM/BAR JARDIM/BAR JARDIM/BAR JARDIM

    - PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMO -- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMO -- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMO -- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMO -- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMO - BAR DO CINEMABAR DO CINEMABAR DO CINEMABAR DO CINEMABAR DO CINEMA

    ----- Varanda do Casal - Casal S. SimoVaranda do Casal - Casal S. SimoVaranda do Casal - Casal S. SimoVaranda do Casal - Casal S. SimoVaranda do Casal - Casal S. Simoe aindae aindae aindae aindae ainda

    terra, divulgando-a eprestigiando-a.

    O nosso dvd Coentral eos Neveiros encantos deuma terracultura de um

    povo permitir que ahistria e cultura do povoda nossa freguesia perdureao longo de vriasgeraes.

    Mas estes xitos no

    aparecem por acaso Qualo segredo?Dedicao ao Coentral e

    ao Rancho e uma forteunio.

    Somos uma famlia unida

    em todas as ocasies.E se nos regozijamos com

    a nossa participao nateleviso, tambm noesquecemos o sofrimentosentido este ano com o fale-cimento da Isabel Barata

    jovem de idade antiganos Neveiros amiga desempre.

    A moral ressentiu-se

    muito, mas tivemos deencontrar nimo paraprosseguir.

    Temos memria. Nunca aesqueceremos e a sua faltater de ser compensada com

    maior esforo de cada umde ns.

    a melhor homenagemque poderemos prestar, aela e a todos os Neveirosque deixaram o nossoconvvio de que tantogostavam.

    E o nosso futuro?Ser sempre risonhoBasta no nos afastarmos

    do esprito que sempre nostem norteado.Estamos no caminho

    certo.Parabns aos Neveiros

    do Coentral!

    As turmas do 1 Ciclo do Agrupamento de Escolas deCastanheira de Pera no prximo ano lectivo tero umacasa nova dotada de condies para uma educao demaior qualidade.

    Para assinalar o encerramento das Escolas de Castan-heira de Pera e Bolo que ao longo de dcadas formaram eeducaram tantas crianas, hora de encerramento desta

    edio (sexta-feira dia 8 de julho) est a ter lugar a partirdas 17.30 uma festa convvio que juntar antigos e actuaisalunos destas mesmas escolas no recinto da Escola do 1CEB de Castanheira de Pera. A entrada livre!

    O programa promete muita msica e as tasquinhas queadivinham um bom jantar.

  • 8/6/2019 A Comarca, n. 373 (8 de julho de 2011)

    16/24

    2011.07.0816

    AGRADECIMENTO

    BENILDE DE JESUS DAVID

    FILHA, GENRO e

    NETOS, agradecemreconhecidamente atodos os que

    acompanharam o nossoente querido durante a

    sua doena e sualtima morada ou que

    de qualquer outra formanos manifestaram o seu

    pesar.A todos os nossos

    sincerosagradecimentos.

    BEM HAJAM

    Ervideira - Fig. dos Vinhos

    Nasceu: 12.10.1921 * Faleceu: 02.07.2011

    TRATOU: Agncia Funerria Alfredo Martins | Tlm.: 969097498Rua da Palmeira, n 4 | 3260 Figueir dos Vinhos

    Com o objectivo de proporcionar s crianas e

    jovens do concelho de Figueir dos Vinhos uma

    oferta de lazer em tempo de frias, a autarquia leva

    a efeito desde o dia 6 de Julho um ciclo de cinema

    de animao.

    As sesses tero lugar no Clube Figueiroense

    Casa da Cultura, at dia 3 de agosto e sempre

    s 15 horas com entrada livre.Deste modo em julho,hoje ser exibido o filme Ali Baba e os 40 ladres,

    no dia 13 o prncipe do Egipto, dia 20 Sinbad

    a lenda dos sete mares e em agosto, dia 3, sobe tela o filme as incrveis aventuras de Wallace e

    Gromitt.

    Censos 2011

    Distrito aumentaresidentes masperde no InteriorDos 16 concelhos, oito aumentaram apopulao. Figueir dos Vinhos foi o quemais perdeu nos Censos de 2011. Leiriacontinua a ser o quinto distrito do Pascom mais residentes

    O distrito de Leiria tem 470.765 residentes,mais 11.339 do que em 2001, revelam osresultados preliminares dos Censos 2011,que, apesar deste aumento, regista umatendncia de perda de populao noInterior.

    Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatstica (INE) apontamtambm para um aumento do nmero defamlias no distrito, passando de 168.493,em 2001, para 184.815, em 2011. O mesmoacontece com o alojamento (288.549, em2011, mais 47.522 do que em 2001), e com onmero de edifcios: em 2001 existiam186.191, e em 2011 registaram-se 215.449.

    Segundo os resultados preliminares dosCensos realizados este ano, Leiria o

    concelho com mais residentes (127.468 em2011, em contraponto com os 119.847 em2001), logo seguido das Caldas da Rainha,que aumentou de 48.846 para 51.645, aocontrrio de Figueir dos Vinhos, onde apopulao residente caiu de 7.352, em 2001,para os 6.148 este ano.

    Ela pediu-lhe um beijo eprometeu-lhe uma vida adois, feliz e com um longofuturo. Mas ele teria deadiantar dinheiro paracomprar e preparar acasinha onde iriam morarjuntos. Perante as juras deamor, um idoso de 73 anosresidente em Pedrgo

    Grande entregou a umamulher, de 45, comantecedentes criminais porburla, mais de meio milho deeuros entre 2002 e 2007.

    O proprietrio de um posto deabastecimento de combustveise de um prdio com um caf emPedrgo Grande, AlbinoPereira de 73 anos, foi lesado emmeio milho de euros por AnaCristina, de 43 anos que lheprometeu uma vida feliz e umlongo futuro. A mulher que jtinha antecedentes criminais

    quis dinheiro para,supostamente, comprar umacasa para os dois. O lesadoacabou por vender todos osbens e agora, hospitalizado esem recursos, est em risco deperder tambm a casa. que aalegada burlona, Ana Cristina,

    instaurou uma aco contra oidoso e a sua ex-mulher para pagamento de letras assinadaspor ele no valor de 225 mil euros.

    A aco est em fase dejulgamento e corre no mesmotribunal de Figueir dos Vinhos,onde est o inqurito em que AnaCristina e o namorado soarguidos. O caso foi investigado

    pela PJ do Centro e est agoranas mos do Ministrio Pblico,que, perante os indcios de burlaqualificada, mandou apreender acasa e o dinheiro das contasbancrias da suspeita.

    Aos olhos da vtima, AnaCristina, j condenada peloTribunal da Lous a seis mesesde priso, suspensa, por cobrar9185 euros por actos de bruxaria,sempre se revelou apaixonada.As mensagens de amor queconstam do processo fazemaluso a projectos futurosconjuntos e incluemrecomendaes para que a vtima

    faa tudo pela casa onde iriamviver.A suspeita, residente em

    Miranda do Corvo, nega asacusaes e diz que o idoso que lhe deve dinheiro de umemprstimo que lhe fez e era doconhecimento da ento mulher.

    O Municpio de Figueir dos Vinhos, atravs do

    Gabinete de Desporto, vai promover no dia 24 de

    Julho, pelas 15h30 o I Torneio de FootvolleyEste torneio decorre, no Mini Campo Relvado de

    Figueir dos Vinhos, junto ao estdio Municipal

    Afonso Lacerda.As inscries esto abertas no Gabinete de

    Desporto (Piscina Municipal) podendo tambm ser

    feitas atravs dos telefones 236551132/ 913085735ou do email [email protected]

    A data limite de inscries o dia 22 de Julho

    IDOSO BURLADO EMMEIO MILHO DE EUROS

    PEDRGO GRANDE

    I TORNEIO FOOTVOLLEY

    FIGUEIR DOS VINHOS

    CICLO CINEMA DE ANIMAO

    FIGUEIR DOS VINHOS

  • 8/6/2019 A Comarca, n. 373 (8 de julho de 2011)

    17/24

    2011.07.08 17

    SEDE:R. CONDE REDONDO, N 62 A/B

    Tel.: 213 561 147 (4 linhas)1100 - 108 LISBOA

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    10 PEDRGO FASHION: TALENTO E GLAMOUR NA MELHOR EDIO

    PEDRGO EST NA MODA

    O ano de 2011 assinaloumais um marco no respei-tante realizao de even-tos em Pedrgo Grande.Desta feita, a 10 edio doevento Pedrgo Fashionorganizado em parceria peloMunicpio de PedrgoGrande, a Escola Tecnol-gica e Profissional da Zonado Pinhal e a AssociaoEmpresarial Penedo doGranada.

    Este ano com menos lojaso desfile teve mais ritmo,mais vivacidade e mais ale-gria para o qual tambmmuito contrubuiu o apre-sentador Pedro Roma.

    O Pedrgo Fashion 2011combinou momentos degrande animao, msica emuita cor. Para ns, a melhordas dez edies.

    O evento caracteriza-se por um desfile de moda,efectuado por jovens doconcelho e alunos das esco-las vestidos com roupas delojas da regio realizando-se, como habitualmente, noJardim da Devesa, no dia 18

    de Junho, com incio pelas22 horas, com o magnficoenquadramento da Capelaso Calvrio.

    Alm das lojas que apre-sentaram as suas propostas

    para as prximas estaese uma loja que apresentouas suas propostas em ves-tidos de noiva, destaque

    para a apresentao daspropostas de quatro jovensestilistas, estudantes docurso de Designde Moda eTxtil da escola Superior deArtes Aplicadas do Insti-

    tulo Politcnico de CasteloBranco

  • 8/6/2019 A Comarca, n. 373 (8 de julho de 2011)

    18/24

    2011.07.0818 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

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    MANUEL MARTINS DA SILVAMANUEL F. BARATA DIASTCNICOS OFICIAIS DE

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    XVI ENCONTRO DE ALUNOS DA ANTIGA ESCOLA SECUNDRIA DE FIGUEIRDOS VINHOS

    O MAIS CONCORRIDO DE SEMPRE

    No, no se trata de co-py/paste do ano passado,nem de engano. A verdade que o XVI Encontro deAntigos Alunos da EscolaSecundria da Cmara Mu-nicipal de Figueir dos Vin-hos (Antigos Aluno)suplantou mesmo o XV que

    j tinha sido o mais concor-rido de sempre. E suplantouem tudo: maior nmero de

    participantes, maior hetero-geneidade e mais anima-o, pois alm na grandeanimao que constituemestes encontros, este anoteve a Tuna do ISEC de Co-imbra (onde participa um

    jovem figueiroense cujo paitambm foi Antigo Alu-no, o Dr. lvaro Gonal-ves) e a dupla de Acordeo-nistas Augusto e Filho,com a curiosidade de tam-

    bm o Augusto ter sido umAntigo Aluno.

    Feito este parte, a not-cia mesmo que por inici-ativa de um grupo deAntigos Alunos da EscolaSecundria da CmaraMunicipal de Figueir dosVinhos, realizou-se no dia26 de Junho ltimo o XVIEncontro de Antigos Alu-nos, Professores e Funcio-nrios desta Escola.

    A concentrao teveincio pelas 12 horas no Lar-go do Municpio, seguin-do-se a tradicional roma-gem ao Cemitrio localonde foi deposta uma coroade flores, lembrando assimtodos os que passaram por

    aquela Escola e que j nose encontram entre ns,momento de grande recolhi-mento e significado paratodos os presentes.

    Pelas 13H30 teve lugarum almoo de confraterni-zao, com 141 presenas.

    O convvio decorreu muitoanimado, com a particulari-dade da dita participao daTuna do ISEC e do DuoAugusto e Filho.

    De realar, ainda, a pre-sena do professor Regn-cio que leccionou na Es-

    cola Secundria de Figueirdos Vinhos nos anos 60,tendo posteriormente se-guido a carreira de profes-sor Universitrio. O Prof.

    Regncio adorou o conv-vio e deixou a promessa emvoltar para o ano.

    Terminamos repetindo aspalavras do texto do anopassado, da responsabili-dade da organizao (MariaHelena Louro, Cndida

    Almeida, Jorge Furtado eFernando Ladeira): Comas despedidas, um desejo -

    o de, no prximo ano, po-dermos contar com mais

    presenas, visto que esteano j contmos com mais

    alunos de outras geraes,nesta forma de continuaramizades e relembrar vivn-

    cias da nossa juventudeque nestes momentos ser-vem para nos descativar dohbito.

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    Decorreu no passado dia 1 de Julho naQuinta das Palmeiras Pousos a tomadade Posse dos novos rgos Sociais daA.F. Leiria para o quadrinio 2011-15, quecontou com a participao de uma centenade pessoas.

    Nos rgos Sociais eleitos para o quadri-nio 2011-15 destaque para o Dr. Fernando

    F. MANATA PRESIDE ASSEMBLEIA GERAL

    JLIO VIEIRA RECONDUZIDO NA A.F. LEIRIA

    Manata que v mais uma vez reconhecidoo seu prestgio, ocupando o lugar dePresidente da Mesa da Assembleia Geral.

    Jlio Vieira continua a liderar a Direco,tendo agora como um dos seus Vice-Presidentes o ansianense - tambm comouma costela figueiroense - FernandoIncio.

    JOO

    CUNHAENTREGA AS

    CHAVES...Joo Cunha, Presidente

    do Recreio Pedroguense atao passado dia 1 de Junho,entregou as chaves aoPresidente da AssembleiaGeral.

    Este foi o principal de-senvolvimento da Assem-

    bleia-geral realizada nopassado dia 1 de Junho, em

    que um dos pontos daOrdem de Tra-balhos era aeleio de novos rgosSociais. Como no apare-ceram listas, Joo Cunhacumpriu com o prometidoe entregou as chaves.

    Agora, segue-se novaassembleia-geral paraencontrar novos dirigentes.

    Caso no aparea nen-huma lista, poder ser aAutarquia a tomar conta doclube, para manter ofutebol juvenil.

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    CARTRIO NOTARIAL A CARGO DO NOTRIO LIC. LUIS MANUELCANHA

    JUSTIFICAO NOTARIAL

    Certifico, para efeitos de publicao que no dia 16 de Junho de 2011, de fls. 67 a fls. 70verso, do livro de notas 197-A, do Cartrio Notarial de Cantanhede, sito no LargoCndido dos Reis, 15, salas 4 e 5, na cidade de Cantanhede, a cargo do notrio Lic. LusManuel Canha, foi lavrada uma escritura de justificao notarial pela qual JoaquimCoelho Baeta Graa, casado, natural da freguesia da Graa, concelho de PedrgoGrande e nela residente em Casal dos Ferreiros, Sofia Margarida Simes do Carmo,casada, natural da freguesia de Coimbra (S Nova) concelho de Coimbra e residenteem Adega, da referida freguesia da Graa e Joo Jesus Francisco, natural da mesmafreguesia da Graa e nela residente em Casal dos Ferreiros, em representao daFREGUESIA DA GRAA, com sede na vila e freguesia da Graa, concelho dePedrgo Grande, e da qual so respectivamente presidente, secretria e tesoureiro,declararam que a sua representada Freguesia da Graa, com excluso de outrem,dona e legtima possuidora dos seguintes imveis:UM: - Prdio rstico pinhal situado em Vale Minhoto, freguesia de Graa, concelho

    de Pedrgo Grande, com a rea de vinte e cinco mil cento e quarenta metros quadrados,a confrontar do norte com David Rodrigues da Encarnao, do sul com David RosaFrancisco e outros, do nascente com ngelo Simes e outros e do poente com JooManuel Cludio Graa, no descrito na Conservatria do Registo Predial de PedrgoGrande e inscrito na matriz predial respectiva em nome da Freguesia da Graa sob oartigo 1536, com o valor patrimonial de Euros 279,39 e para efeitos de IMT de oito milcento e setenta euros e noventa e dois cntimos;DOIS: - Prdio rstico pinhal situado em Barroqueiros, dita freguesia de Graa, coma rea de onze mil duzentos e oitenta metros quadrados , a confrontar do norte comherdeiros de Joo David, do sul com herdeiros de Joo David, do nascente com JosCalado de Almeida e outro e do poente com herdeiros de Joo David, no descrito nareferida Conservatria e inscrito na matriz predial respectiva em nome da Freguesiada Graa sob o artigo 1736, com o valor patrimonial de Euros 102,26 e para efeitos deIMT de trs mil e dois euros e quarenta e trs cntimos;TRS: - Prdio rstico pinhal situado em Ch, dita freguesia de Graa, com a reade sete mil oitocentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com AlbanoCoelho David e outros, do sul com Damio Antunes, do nascente com Joaquim CoelhoNunes Rodrigues e outros e do poente com Isaura Serra Batista e outros, no descritona referida Conservatria e inscrito na matriz predial respectiva em nome da Freguesiada Graa sob o artigo 1866, com o valor patrimonial de Euros 100,66 e para efeitos deIMT de dois mil novecentos e cinquenta e cinco euros e vinte e dois cntimos;QUATRO: - Prdio rstico pinhal situado em Ribeiro Simo, dita freguesia de Graa,com a rea de trinta e seis mil setecentos e oitenta metros quadrados , a confrontardo norte com caminho, do sul com caminho, do nascente com Hermenegildo dosSantos e do poente com caminho, no descrito na referida Conservatria e inscrito namatriz predial respectiva em nome da Freguesia da Graa sob o artigo 3253, com ovalor patrimonial de Euros 376,97 e para efeitos de IMT de onze mil e sessenta e seteeuros e treze cntimos;CINCO: - Prdio rstico pinhal situado em Ramalheira, dita freguesia de Graa, coma rea de dez mil quatrocentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte comcaminho, do sul com Hermenegildo dos Santos e outro, do nascente com Joo SimesGodinho e do poente com Ryron Almeida da Silva, no descrito na referida Conservatriae inscrito na matriz predial respectiva em nome da Freguesia da Graa sob o artigo3288, com o valor patrimonial de Euros 77,94 e para efeitos de IMT de dois mil duzentose oitenta e quatro euros e oito cntimos;SEIS: - Prdio rstico pinhal situado em Ramalheira, dita freguesia de Graa, coma rea de cinco mil setecentos e um metros quadrados , a confrontar do norte comHermnia da Conceio Pimenta, do sul com Manuel da Conceio Simes, do nascentecom Silvino Carreira e do poente com Adelino Joaquim Coelho, no descrito na referidaConservatria e inscrito na matriz predial respectiva em nome da Freguesia da Graasob o artigo 3301, com o valor patrimonial de Euros 77,94 e para efeitos de IMT de novemil duzentos e sessenta e um euros e oitenta e dois cntimos;SETE: - Prdio rstico pinhal situado em Cova do Lobo, dita freguesia de Graa, coma rea de trinta e sete mil novecentos e cinquenta metros quadrados , a confrontar donorte com Antnio Simes Marques, do sul com Carlos da Conceio Santos, do nascentecom Antnio Simes Marques e do poente com caminho, limite do concelho, nodescrito na referida Conservatria e inscrito na matriz predial respectiva em nome daFreguesia da Graa sob o artigo 3313, com o valor patrimonial de Euros 334,06 e paraefeitos de IMT de nove mil oitocentos e sete euros e quarenta e seis cntimos;OITO: - Prdio rstico pinhal situado em Vale das Confrarias, dita freguesia deGraa, com a rea de cento e quarenta mil metros quadrados, a confrontar do nortecom estrada, do sul com Joo Toms Mendes e outros, do nascente com estrada e do poente com limite do concelho de Figueir dos Vinhos, no descrito na referidaConservatria e inscrito na matriz predial respectiva em nome da Freguesia da Graasob o artigo 3828, com o valor patrimonial de Euros 1.100,57 e para efeitos de IMT detrinta e dois mil trezentos e seis euros e setenta e nove cntimos; NOVE: - Prdio rstico pinhal situado em Coves, dita freguesia de Graa, com area de dois mil setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte comlimite de freguesia, do sul com Joo Lopes, do nascente com Estevo Mendes Laia edo poente com caminho, no descrito na referida Conservatria e inscrito na matrizpredial respectiva em nome da Freguesia da Graa sob o artigo 5791, com o valor patrimonial de Euros 15,37 e para efeitos de IMT de quatrocentos e cinquenta e umeuros e vinte e trs cntimos;DEZ: - Prdio rstico pinhal situado em Vale da Catarina, dita freguesia de Graa,com a rea de mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Augustodas Neves Calado, do sul com Joo Lopes, do nascente com limite de freguesia e dopoente com Mrio da Conceio Silva, no descrito na referida Conservatria e inscritona matriz predial respectiva em nome da Freguesia da Graa sob o artigo 5905, como valor patrimonial de Euros 18,71 e para efeitos de IMT de quinhentos e quarenta ecinco euros e sessenta e cinco cntimos;Que os identificados imveis pertencem justificante Freguesia da Graa, por os terverbalmente comprado cerca do ano de mil e novecentos a Joo Godinho e mulherMaria Rosa, residentes que foram em Carvalheira Grande, da freguesia da Graa semque, todavia, tenha sido lavrada a competente escritura, tendo a justificante desdeento at hoje desfrutado os ditos prdios como coisas prprias, autnomas e exclusivas,deles retirando as vantagens de que so susceptveis, neles efectuando as tradicionaisculturas da regio, colhendo e apropriando-se dos respectivos frutos, pagando osrespectivos impostos e neles praticando os actos materiais correspondentes ao direitode propriedade plena na convico de no lesarem o direito de outrem, pelo que ospossui em seu nome prprio h mais de vinte anos, sem a menor oposio de quem querque seja, desde o seu incio, posse que sempre exerceu sem interrupo e ostensivamente,com o conhecimento e acatamento de toda a gente, sendo, por isso, uma posse pblica,pacfica e contnua, pelo que os adquiriu por usucapio, no havendo, todavia, dado omodo de aquisio, documento que lhe permita fazer a prova do seu direito depropriedade perfeita;

    ----------------Est conforme ao original;Cantanhede, 16 de Junho de 2011.

    O Notrio,Lic Lus Manuel Canha

    N 373 de 2011.07.08

    CARTRIO NOTARIAL DO CONCELHO DE PEDRGO GRANDEJUSTIFICAO NOTARIAL

    CERTIFICO, que por escritura de 30 de Junho de 2011, lavrada com incio a folhas113 do livro nmero 51-C, para escrituras diversas, do Cartrio Notarial de PedrgoGrande, a cargo da Notria, Cludia Marisa de Amaral Garcia Pestana dos Santos.JOS MIGUEL ESTEVES, NIF 109 366 158, natural da freguesia e concelho

    do Sardoal e mulher BENILDE DA PIEDADE, NIF 135 236 312, natural da freguesiae concelho de Pedrgo Grande, onde residem no lugar de M Grande, casados sobo regime da comunho geral, titulares dos bilhetes de identidades, respectivamente,nmeros 6365141, emitido em 21/11/1984 e 9372716 em itido em 30/10/1980, ambospelo CICC d e Lisboa.Justificaram a sua posse, por usucapio, por no possurem ttulo de aquisio doseguinte prdio situado na freguesia e concelho de Pedrgo Grande:RSTICO, sito em Lomba da Vrzea, composto de terreno de cultura, pinhal emato, com rea de seis mil oitocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do Norte e Nascente com Francisco Nunes Fernandes, do Sul com Jos FernandesEsquina Jnior e do Poente com ribeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo3811, com o valor patrimonial de 879,25 Euros omisso na Conservatria do RegistoPredial de Pedrgo Grande.Que o referido prdio veio sua posse, em dia e ms que no podem precisar, maspor volta do ano de mil novecentos e cinquenta e oito, j no estado de casados, porcompra meramente verbal a Manuel Dinis e mulher Palmira de Sousa AzevedoDiniz e a Maria da Piedade Diniz, viva, todos residentes que foram em Fames,Loures e desde essa data sempre se tm mantido na sua posse, praticando comoverdadeiros proprietrios todos os actos conducentes ao aproveitamento de todas assuas utilidades, ocupando-o segundo o seu destino e fins em proveito prprio, nomea-damente limpando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, sempre com onimo de quem exerce direito prprio sobre coisa exclusivamente sua, com oconhecimento e vista de toda a gente sem oposio de quem quer que fosse eininterruptamente, sendo assim uma posse em nome prprio, pacfica, contnua e pblica, pelo que adquiriram o referido prdio por USUCAPIO, no havendo,todavia dado o modo de aquisio, documentos que lhe permitam fazer prova do seudireito de propriedade pelos meios normais.Est conforme.

    Cartrio Notarial de Pedrgo Grande, 30 de Junho de 2011.A Notria,

    (Cludia Marisa de Amaral Garcia Pestana dos Santos) N 373 de 2011.07.08

    CARTRIO NOTARIAL DA SERTDE TERESA VALENTINA SANTOS

    JUSTIFICAOCertifico que por escritura de quinze de Junho de dois mil e onze, no Cartrio

    Notarial