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Cuiabá 2018
CAMILA FAGUNDES DOS SANTOS
USO DA BIOTECNOLOGIA PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE TECA IN-VITRO
Cuiabá 2018
USO DA BIOTECNOLOGIA PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE TECA IN-VITRO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade de Cuiabá como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Agronomia.
Orientador: Juliana Galende
CAMILA FAGUNDES DOS SANTOS
CAMILA FAGUNDES DOS SANTOS
USO DA BIOTECNOLOGIA PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE TECA
IN-VITRO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade de Cuiabá como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Agronomia.
BANCA EXAMINADORA
Profa. Ma. Erica Cezarine de Arruda
Profa.Dra. Cristiane Ramos Vieira
Prof. Dr. Maicon Marinho Vieira Araujo
Cuiabá, 18 de junho de 2018.
“Dedico este trabalho primeiramente а Deus, por ser essencial em minha vida,
autor dе mеυ destino, mеυ guia, socorro presente nа hora dа angústia, ао
mеυ pai Antônio Claret Fialho dos Santos, minha mãе Sirlei de Freitas Santos
е meu filho João Victor Fagundes do Nascimento que teve paciência ao longo
desta trajetória.
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao meu filho Joao Victor por compreender os momentos em que
estive ausente sobrecarregada e me apoiar durante todo este período com seu
amor.
Аоs meus pais Sirlei de Freitas Santos e Antônio Clarete Fialho dos Santos,
por me tornarem o ser humano que eu sou com valores e princípios e por sempre
me apoiarem em meus sonhos. Aos meus irmãos, que sempre foram meus melhores
companheiros e amigos e a todos os meus familiares que não mediram esforços
para qυе еυ chegasse аté esta etapa da minha vida.
Agradeço à Francielle Correia, por sua amizade e dedicação, por tornar este
período mais leve e divertido e por sempre me apoiar e nunca me deixar desistir.
Agradeço a Universidade e a todos os professores que me deram todo o
suporte com suas correções e incentivos.
E por fim, meu muito obrigado às todas as pessoas cоm quem convivi ао
longo desses anos. А experiência dе υmа produção compartilhada nа comunhão
cоm amigos foi а melhor bagagem dа minha formação acadêmica que levarei por
toda vida. Mais uma vez agradeço a Deus, pela saúde, força e disposição que me foi
ofertada, para finalizar a faculdade e elaborar o trabalho de conclusão de curso.
Sem ele, a realização deste meu sonho não seria possível.
FAGUNDES, Camila dos Santos. Uso Da Biotecnologia Para Produção De Mudas
De Teca In-Vitro. 2018. 31. Trabalho De Conclusão De Curso Graduação Em
Agronomia – Universidade De Cuiabá, Cuiabá, 2018.
RESUMO
De origem asiática a Teca (Tectona grandis) é uma espécie arbórea utilizada na produção de madeiras para múltiplas utilidades. Apropriada para diversos tipos de construções sendo exclusiva na construção naval e reflorestamento comercial. A Teca chegou ao Brasil juntamente com os portugueses no início do século 19, seu cultivo em Mato Grosso iniciou-se no ano de 1968 e atualmente já ocorre em diversas regiões brasileiras. Este trabalho teve como objetivo demonstrar a importância do uso da tecnologia da micropropagação na produção de mudas de Teca. Esta técnica propagação de cultura de tecidos envolve a utilização de pequenos fragmentos de tecido vivo, permitindo assim produção em grande escala de indivíduos com características genéticas desejáveis e alto padrão de sanidade das mudas, em um curto período de tempo. Foi possível concluir com o presente trabalho que o uso da biotecnologia esta sendo cada vez mais utilizada em diversos seguimentos agropecuário, industrial, medicinal e meio ambiente, produzindo em grade escala, mudas com níveis de sanidade altos, padrão genético melhorado, menor tempo de produção a campo, este método de propagação de cultura de tecidos envolve a utilização de pequenos fragmentos de tecido vivo (chamados de explantes).
Palavras-chave: Teca; Micropropagação; Mudas; Propagação de Cultura de Tecidos; Características Genéticas.
FAGUNDES, Camila Dos Santos. Use Of Biotechnology For Production Of In-
Vitro Teak Seedlings. 2018. 31. Trabalho De Conclusão De Curso Graduação Em
Agronomia – Universidade De Cuiabá, Cuiabá, 2018.
ABSTRACT
Of Asian origin Teak (Tectona grandis) is an arboreal species used in the production of woods for multiple uses. Suitable for various types of constructions being exclusive in shipbuilding and commercial reforestation. Teak came to Brazil together with the Portuguese in the early 19th century, its cultivation in Mato Grosso began in the year 1968 and is currently occurring in several Brazilian regions. This work aimed to demonstrate the importance of the use of micropropagation technology in the production of Teak seedlings. This tissue culture propagation technique involves the use of small fragments of living tissue, thus allowing large-scale production of individuals with desirable genetic characteristics and high seedling sanity in a short period of time. It was possible to conclude with the present work that the use of biotechnology is being increasingly used in several agricultural, industrial, medical, and environmental segments, produced in scale, seedlings with high levels of sanity, improved genetic pattern, shorter production time To the field, this method of tissue culture propagation involves the use of small fragments of living tissue (called explants).
Key-words: Teak; Micropropagation; Seedlings; Tissue Culture Propagation;
Genetic Features.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Estruturas Morfológicas da Teca: tronco e galhos (A), inflorescência (B),
folha (C) e casca (D). ................................................................................................ 20
Figura 2 – Cultivo de teca no estado de Mato Grosso, Brasil. ................................. 22
Figura 3 – Cultivo de Tecidos Vegetais. .................................................................. 27
Figura 4 – Esquema Geral Da Micropropagação. .................................................... 28
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
DNA Ácido Desoxirribonucleico
OMG Organismos Geneticamente Modificados
PGM Planta Geneticamente Modificada
PVC Policloreto De Vinila
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 13
1. TECA E A BIOTECNOLOGIA NA AGRICULTURA ............................................. 15
1.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DA TECA ............................................................. 15
1.2 APLICAÇÕES DA BIOTECNOLOGIA.................................................................. 16
1.3 BIOTECNOLOGIA NA AGRICULTURA ............................................................... 17
1.4 A BIOTECNOLOGIA NO MELHORAMENTO DE ESPECIES FLORESTAIS ....... 18
2. PRODUÇÃO DE TECA ................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
2.1 CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS DA ESPÉCIE ............................................... 19
2.2 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA MUNDIAL .......................................................... 20
2.3 CONDICIONANTES EDAFOCLIMÁTICAS .......................................................... 21
2.4 USO DA MADEIRA DE TECA .............................................................................. 23
3. PROPAGAÇÃO DA TECA ................................................................................... 24
3.1 PRODUÇÃO E PROPAGAÇÃO DE MUDAS ....................................................... 24
3.2 CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS................................................................... 25
3.3 CULTIVO IN VITRO DE TECA ............................................................................. 26
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 28
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 29
13
INTRODUÇÃO
De origem asiática a Teca (Tectona grandis) é uma espécie arbórea utilizada
na produção de madeiras para múltiplas utilidades. Apropriada para diversos tipos
de construções sendo exclusiva na construção naval e reflorestamento comercial.
Esta possui uma ampla forma de reprodução sendo uma delas o cultivo de tecidos
vegetais In-vitro bastante utilizada no Brasil, que consiste na técnica de produzir
mudas a partir da multiplicação de uma fração da célula mãe.
A Teca chegou ao Brasil juntamente com os portugueses no início do século
19, seu cultivo em Mato Grosso iniciou-se no ano de 1968 e atualmente já ocorre em
diversas regiões brasileiras, sua madeira é considerada nobre e uma excelente
alternativa de elevado valor econômico e sustentável.
Para fins comerciais a reprodução de mudas através de sementes se tornou
inviável, pois hoje o mercado exige uma grande quantidade de mudas, uniformidade
e melhoramento genético. Uma planta reproduzida através de sementes leva de 20
a 25 anos para sua colheita final enquanto mudas clonais reduzem esse período
para 15 a 18 anos. Os benefícios do cultivo In-vitro englobam diversos fatores, tais
como manter e melhorar as características genéticas da planta mãe, mudas
resistentes a patógenos e pragas sendo o principal benefício produção em grande
escala.
O investimento em Teca resulta em alta lucratividade e oferece também a
conservação e renovação do meio ambiente promovendo o desenvolvimento
sustentável, com potencial de rendimento 20 vezes maior que a soja é apontada
como mais um item importante para exportação beneficiando o desenvolvimento do
país e região. De grande importância para a sociedade à biotecnologia, juntamente
com a agricultura tornou-se o cultivo de plantas mais eficiente. A produção de
alimentos sempre teve como obstáculos principais as pragas agrícolas, doenças e
problemas climáticos, porém a engenharia genética permitiu a criação de tecnologias
que reduzem as perdas e aumentam a produtividade das lavouras.
Quais fatores benéficos à biotecnologia trás para a agricultura florestal na
produção de mudas In-vitro?
Objetivou-se demonstrar a importância do uso da tecnologia da
micropropagação na produção de mudas de Teca. Sendo os objetivos específicos
14
apontar a importância do uso da biotecnologia para agricultura florestal, verificar a
crescente utilização da Teca como recurso florestal e demonstrar as vantagens de
utilizar mudas produzidas In-vitro.
Este trabalho foi feito através de revisões bibliográficas, tendo as pesquisas
concentradas no primeiro semestre do ano de 2018, onde vários artigos, cartilhas,
livros, sites e comunicado técnico foram estudados para o desenvolvimento do
trabalho. Sendo que foram utilizados artigos com publicações desde 2000 até os
anos atuais.
15
1. TECA E A BIOTECNOLOGIA NA AGRICULTURA
1.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DA TECA
Sendo umas das cinco espécies do gênero tectona, podemos classificar a
teca como uma espécie heliófita caducifólia com perda das folhas no período de
menor precipitação pluviométrica (CARVALHO, 2006). Pertencendo a ordem
Laminales (TROUP, 1921) e família Lamiaceae, sendo a subfamília Choathoideae
(WAGSTAFF et., al 1998).
Segundo Caldeira et al., (2000) a inflorescência da teca no Brasil ocorre nos
meses de junho e setembro, possuindo sementes pequenas aonde encontram-se
protegidas pelo fruto que apresenta endocarpo e mesocarpo, podendo conter até
quatro sementes.
A proteção do endocarpo e mesocarpo certifica a propriedade de uma
dormência exógena à semente. Por conta desta dormência, em teca, a germinação é
demorada e irregular (LAMPRECHT, 1990). Afirma ainda Figueiredo (2005), que a
germinação pode ocorrer de 10 a 50 dias em viveiros, com uma taxa de germinação
de 10% a 70%, isso no Brasil.
Já os frutos da teca aparecem o final da estação chuvosa, a partir do terceiro
ano (CARVALHO, 2006), caindo gradualmente no solo durante estação seca do ano
(SCHUBERT, 1974), germinando na faixa de temperatura entre 25°C e 40ºC
(DABRAL, 1976).
Por conta do tipo da raiz que a teca apresenta, a mesma necessita de solos
profundo, em drenado e razoavelmente fértil, solos de textura média são os mais
indicados para o cultivo da teca, solos muito ácido pode prejudicar a produtividade
da teca, recomenda-se solos com pH 6,5 – 7,5(FIGUEIREDO ET AL., 2005).
Segundo Kaosa-ard (1980), a teca expressa o seu melhor desenvolvimento
em regiões úmidas com precipitação anuais variado de 1.250 mm a 3.800 mm. Em
condições ideais, aponta-se a necessidade de uma estação seca marcada de 3 a 5
meses, onde a planta sofre déficit hídrico (KRETSCHERK e SAMONEK, 1998)
16
1.2 APLICAÇÕES DA BIOTECNOLOGIA
A biotecnologia muito utilizada hoje em diversos seguimentos agropecuário,
industrial, medicina e meio ambiente, vem promovendo revelações de atividades que
consiste no uso do DNA para elaborar técnicas de propagação de células e tecidos,
para produzir vários tipos de produto, os transgênicos (AGM), remédios, as vacinas
e outros produtos químicos bioconvertidos (COUTOULY, 2000).
A técnica é muito utilizada nas indústrias para a produção de produtos de
limpeza e tecidos, e diversas fontes de biocombustíveis em um mercado bastante
promissor em vista o alto preço do petróleo e a exaustão das reservas mundiais. Na
área ambiental a biotecnologia e empregada para recuperar solos degradados,
utilizando-se processos biológicos em vez de químicos bem como tratar resíduos
industriais (CRISTANCHO PINILLA, 2004).
A biotecnologia avançada tem uma vasta abrangência, caráter multidisciplinar
e está ligada a muitas e diferentes aplicações em vários segmentos de atividades,
como: mineração, medicina, fermentação, agropecuário (LIMA; MOTA, 2003).
Watson e Crick 1953, com a descoberta da estrutura de DNA, a utilização da
biotecnologia na agricultura permitiu o cultivo de plantas mais eficientes, livre de
doenças e problemas climáticos, reduzindo as perdas e expandindo a produtividade
nas lavouras, assim como a agregação de valores e desenvolvimento de novos
produtos.
Plantas transgênicas ou geneticamente modificadas tolerantes a herbicidas e
resistentes a pragas favorece o manejo de plantas e insetos invasores diminuindo a
utilização de defensivos químicos, reduz a perda no campo e consequentemente a
ampliação da área plantada contribuindo com a biodiversidade e se tornando uma
agricultura mais sustentável (EMBRAPA, 2007).
A insulina humana que era obtida a partir de pâncreas de suínos e bovinos na
década de 1980 passou a obtida através de organismos geneticamente modificados
(OMG), permitindo a produção em alta escala, pureza e maior eficiência biológica o
que contribuiu com o consumidor melhorando a qualidade e reduzindo custos
(EMBRAPA, 2007).
Em 1994, a primeira planta geneticamente modificada (PGM), um tomate
(Flavor-Savor), com maior tempo de vida de prateleira, foi lançada no mercado
17
americano. Desde 1994 foram introduzidas comercialmente no mundo plantas com
diversas características e diferentes tipos de resistência, por exemplo, resistência a
herbicidas, resistências a vírus, resistência a insetos, características que retardam a
maturação de frutos e flores e que introduzem novas cores em flores (EMBRAPA,
2007).
Em 2005 observou-se uma redução de 10mil toneladas no total de herbicidas
aplicados em lavouras. Desde 1996, 4,1% a menos de ingredientes ativos herbicidas
deixaram de serem usadas em lavouras de soja geneticamente modificada no
mundo, correspondendo a uma redução no período de 51 mil toneladas (BROOKES;
BARFOOT, 2006).
1.3 BIOTECNOLOGIA NA AGRICULTURA
De acordo com Serafine, Barros e Azevedo (2002), existem relatos de que a
escolha e duplicação de plantas superiores por métodos convencionais têm sido
utilizadas há muitos tempo atrás orientada pela precisão de produzir proporções
crescentes de mantimentos e matérias primas para a indústria. A área de cultura de
tecidos é uma das frações mais prometedora na Biotecnologia. É uma área utilizada
desde 1920, porem somente obteve-se razoáveis progressos a partir do fim da
década de 1960.
De acordo com os mesmos autores, na técnica de tecidos e “in vitro” podem-
se causar modificações por meio da atividade de agentes físicos ou químicos com
melhor efetividade do que em vegetação completas. Assim, as taxas de
modificações podem ser superiores e, a partir dessas culturas, a regeneração de
plantas com particularidades múltiplas pode ser efetivada. Encontra-se a chance em
forma fusão celular com particulares diferentes, proporcionando assim diferentes
tipos de ligação, ou combinação de DNA de células oriundas de espécies diferentes.
Sendo que a principais vantagens proporcionada pela técnica e a geração da grande
quantidade de material clonado em pequeno espaço de tempo e em cenários
reduzidos, indicada ainda para a extinção de doenças.
A biotecnologia esta presente na fixação de nitrogênio, pois o nitrogênio, e
uns dos suprimentos indispensáveis para as plantas, constituinte das moléculas de
18
proteína e clorofila, além de executar uma função-chave na divisão celular e auxilia
no controle biológico de pragas como alternativa para evitar os danos que os
insetos/pragas causam à agricultura (LIMA; MOTA, 2003).
1.4 A BIOTECNOLOGIA NO MELHORAMENTO DE ESPECIES FLORESTAIS
O Melhoramento Genético Florestal pode ser considerado como uma ciência
relativamente nova, a qual teve seu maior desenvolvimento a partir de 1950, no
Brasil, a partir de 196, com a implantação da lei de incentivos fiscais ao
reflorestamento (RESENDE, 1999). Algumas das principais características que o
Melhoramento Florestal tem objetivado são referentes ao incremento do
crescimento; da produtividade (madeira, fibras, energia renováveis); propriedades
químicas da madeira (teor e tipo de lignina e celulose); propriedades físicas da
madeira (ângulo de fibras, espessura de parede); resistência a doenças, capacidade
fotossintética, alteração na arquitetura da arvore (ramos, nós, interceptação da luz),
dentre outros (GRATTAPAGLIA, 2008).
A micropropagação é a técnica mais utilizada na Cultura de Tecidos e vem
sendo utilizadas de diferentes formas para o desenvolvimento de cultivares
superiores de plantas e pode ser considerada uma alternativa econômica adequada
em relação ao métodos clássicos de propagação, pois possibilita a propagação de
arvores selecionadas, obtendo-se plantas livres de doenças além da alta taxa de
multiplicação de mudas clonais, fato que possibilita a propagação vegetativa de
genótipos de alto valor comercial e de difícil enraizamento (TEIXEIRA, 2001).
Os ápices e gemas laterais isolados de plântulas germinadas in-vitro são os
principais tipos de explantes utilizados na micropropagacao das espécies vegetais
dada a dificuldade de se obter material adulto livre de microorganismos. Segundo
Wendlinget al. (2006), as gemas apicais tendem a apresentar maior capacidade de
crescimento que gemas axilares, devido estas estarem sobre forte efeito da
dominância apical.
19
2. CONHECENDO A TECA
2.1 CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS DA ESPÉCIE
Quando cultivada em regiões naturais a espécie estudada, exibe certas
características tais como o tronco retilíneo coberto por uma camada irritada e fina,
de espessura de 1,2 cm, que se solta facilmente em formas de em placas do troco
(CHAVES; FONSECA, 1991).
Possuindo elevado grau de desigualdade entre as folhas, apresentado assim
folhas opostas, elípticas, coriáceas com ausência ou com pecíolos pequenos com
ápices e bases agudas (Figura 1). Quando adulto, a teca pode apresentar folhas de
tamanho médio entre 30 a 40 cm de dimensão por 25 cm de largueza, já em novos
indivíduos, com faixa de idade entre dois a três anos, as folhas podem chegar a
medir o dobro dessas dimensões (COSTA et al., 2007).
A fase de infrutescência da teca é caracterizada pela formação de cachos,
este em formato de panículas, possuído de 700 a 3.500 flores brancas e pequenas
(Figura 1). Sendo que somente de 1% a 2% do total de flores consegue se
desenvolver em frutos. Fruto possui drupa subglobosa e tetralocular, podendo ter um
ou até quatro sementes por lóculo, porém quando e raridade frutos com quatro
lóculos. As sementes extremamente delicadas, de tamanho maiúsculo, oleosas de
tamanhos de 5 a 6 (BEZERRA, 2009).
Figura 1 – Estruturas Morfológicas da Teca: tronco e galhos (A), inflorescência (B), folha (C) e casca (D).
Fonte: Caldeira (2004).
20
2.2 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA MUNDIAL
De origem do sul e sudeste do continente asiático, esta espécie teve a sua
introdução a século, na Indonésia e Sri Lanka. Nos dias de hoje esta espécie em
questão possui uma ampla distribuição, já possuído o seu cultivo em diferentes
regiões da África e das Américas do Sul e Central, ganhando destaque no mercado,
por ser uma espécie que produz madeira tropical (NOCETTI et al., 2011).
Com poucas áreas para formar florestas naturais, possui uma taxa inferior de
rendimento de madeira quando comparada com florestas plantada.
Porém a uso das florestas plantadas, só teve início quando os mais
importantes provedores, como a Índia, Laos e Tailândia proibiram à utilização das
florestas nativas, com isso as povoações artificiais de teca conseguiram despertar os
interesses dos produtores como fonte alterativa de madeira e com capacidade para
abastecer o mercado mundial (KRISHNAPILLAY, 2000). Com maior relevância nas
regiões de trópicos, conveniente ao maior potencial de crescimento e produtividade
(VAIDES et al., 2005).
Camino e Morales (2013), relatam a existência de 4,3 milhões de hectares
sendo usadas na produção de madeira de teca, onde aproximadamente 83% desta
plantação está concentrada na Ásia, 11% na África e 6% na América tropical.
Ficando responsável por 44% e 31% da área cultivada com a espécie no continente
asiático, respectivamente a Índia e a Indonésia (SHUKLA et al., 2011).
Com grande vantagem na espécie, o Brasil vem utilizado à espécie como uso
alterativo aos plantios florestais (Figura 2), o uso vem crescendo muito atualmente
principalmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do país (SCHUHLI;
PALUDZYSZYN FILHO, 2010), em 2007, o estado de MT, já apresentava 48.562
hectares cultivados com a espécie (SHIMIZU et al., 2007).
21
Figura 2 – Cultivo de teca no estado de Mato Grosso, Brasil.
Fonte: Teca Do Brasil (2013).
2.3 CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS
Lamprecht (1990), afirma que o andamento da teca de forma natural se
restringe a regiões com clima de monção. Porém, Sinha et al., (2011), afirmam que
o crescimento da espécie difere de acordo com as circunstâncias edáficas e
climáticas locais, em destaque a precipitação, umidade relativa do ar e temperatura.
Esta espécie florestal expressa o seu máximo crescimento quando submetida
em regiões que costumam acumular entre 1.250 mm a 3.750 mm de chuva
anualmente juntamente com períodos de seca e temperaturas baixas de 13ºC a
17ºC e altas de 39ºC a 43ºC, com superfícies desde o nível do mar até cerca de
1000 metros (PANDEY; BROWN, 2000).
Sendo possível realizar o plantio em inúmeras variedades de solos e
diferentes estruturas geológicas (TONINI et al., 2009), esta por sua vez tem
preferência por solos classificados como franco-arenosos-argilosos (OMBINA, 2008),
apresentado a drenagem, térreos totalmente planos ou com pouco decliveis e teores
elevado de fertilidade (MONTERO et al., 2001).
22
De grande importância no cultivo da teca, se não a característica do solo mais
relevante, o pH tem função fundamental para a mesma (PELISSARI, 2012),
possuído ligação direta com a distribuição de nutrientes do solo (LIMA et al., 2010).
Ainda não possuindo uma faixa de nível adequado de pH para a teca, alguns
autores como Kaosa-Ard (1998) e Tanaka et al. (1998), alegaram que a espécie tem
preferência por solos que possuem pH moderadamente ácido à alcalino, de 6,5 a
7,5.
González (2010), estabeleceu que em áreas de sítios que o solo apresenta
pH inferior a 5,5, fica inviável o cultivo do mesmo, pelo fato do crescimento ficar
limitado pela falta de inúmeros elementos químicos essenciais no solo.
A teca responde de forma satisfatória as adubações realizadas com fósforo
(MATA, 1999), possuindo elevado poder de assimilação do elemento pela planta
(VALLEJOS BARRA, 1996), estes convertidos e utilizados como fonte energética
pelas plantas para realizar a formação do seu sistema radicular (BEHLING, 2009).
Segundo Moraes et al., (2008), de grande importância para os processos
metabólicos das plantas, o potássio tende a influenciar o crescimento da espécie,
desta forma sedo necessário o fornecimento desta através de adubações
(CASTELLANOS, 2006).
Solos com níveis de potássio e fósforo, menores que 4,5 mg.dm3 e 0,5
mg.dm3, de modo respectivo, é considerado difícil para o cultivo da teca, pois será
necessário a incorporação de nutrientes ao solo com a aplicação de fertilizantes
(MOLLINEDO; GARCIA, 2003).
Com alto nível de sensibilidade a acidez nos solos na forma de elevadas
concentrações de alumínio trocável (PELISSARI, 2012). Podendo causar grande
deformidade na divisão celular, causando queda na respiração das raízes,
interferência na absorção e transporte de nutrientes (OMBINA, 2008) e taxa baixa de
sobrevivência das plantas (SILVA et al., 2011).
Vaides López (2004), não expressa o seu potencial produtivo satisfatório em
condições de solos com teores superiores a 1,3 cmolc.dm3.
Em plantios de teca, a matéria orgânica do solo, tem função fundamental para
o manejo do solo, conseguido aumenta a disponibilidade dos nutrientes e auxilia na
manutenção do pH do solo (SUZUKI et al., 2007).
Sempre quando os solos apresentar teores elevados de matéria orgânica,
este por sua vez estiver nas classes visíveis do solo, fazendo com que a teca
23
absorve mais nutrientes, pelo fato do sistema radicular da teca está presente nas
camadas superficiais, tudo isso faz com que o resposta da teca em questão de
crescimento seja positivo (MATRICARDI, 1989),
2.4 UTILIZAÇÃO DA MADEIRA
Por apresentar características boas para realizar belos trabalhos e excelente
nível de durabilidade, a madeira da teca é de melhor aceitação no mercado
internacional de produtos madeireiros (MORA; HERNANDÉZ, 2007).
Com densidade média a madeira, aproximadamente de 0,65 g cm3, é apesar
de ser leve, esta ainda apresenta propriedades físico-mecânicas muito parecidas
com as do mogno brasileiro, tais como dureza, estabilidade, facilidade de pré-
tratamento, resistência natural ao ataque de fungos, insetos, pragas e brocas
(GOMES et al., 2011).
Segundo Pandey e Brown, (2000), classifica Indonésia, Tailândia, Índia e
China, como os principais, produtores de produtos mecanizados é de origem da
madeira de teca. Possuindo mais ou menos 25 utilidades, a teca e utilizada em
construção de casas, pontes, postes e peças de marcenaria (ALVARADO, 2006),
porém no mercado da teca destaca-se indústrias produtoras de móveis com alto
padrão é à construção naval (NIAMKÉ et al., 2011), por ter uma elevada firmeza
dimensional, juntamente com elegância dos móveis feito a partir do uso da madeira
da teca (MIRANDA et al., 2011).
24
3. PROPAGAÇÃO DA TECA
3.1 PRODUÇÃO E PROPAGAÇÃO DE MUDAS
Podendo ser realizado a produção de novas mudas através da semeadura
direto do fruto, pelo fato das sementes possuírem tamanho muito pequena e
extremamente delicado, tornando sua propagação muito trabalhosa. Várias
características morfológicas almejadas em uma árvore matriz devem ser
consideradas a seleção de sementes de qualidade. Entretanto, mesmo selecionando
um fruto ideal, este oriundo de uma árvore com qualidades morfológicas boas, não é
garantia de que os novos descendentes iram apresentar as mesmas características,
pois esta espécie florestal realiza cruzamento durante todo o período de floração por
polinização. Fazendo com que ocorra a mistura de características genéticas entre as
variadas matrizes (CÁCERES FLORESTAL, 2000).
O cultivo da teca atrás de sementes é amplamente disseminado pelos
trópicos (YASODHA et al., 2004). Pouco eficiente a produção de mudas através de
sementes, devido principalmente pela quantidade de sementes que a árvore
consegue produzir e baixas taxas de germinação (MONTEUUIS; MAITRE, 2007).
Segundo Daquinta et al., (2001), a biodiversidade da floresta tropical, está
sendo salva principalmente pela a utilização da biotecnologia. Contribuído de forma
positiva para a produção em grande de genótipos superiores a clonagem sendo
muito utilizado. A propagação clonal emerge nesse cenário como uma estratégia
que apresenta ganhos consideráveis na obtenção das mudas, pois a técnica
proporcionou a maximização da produção, mantendo características que desejáveis
(HIGASHI et al., 2000).
A micropropagação ou propagação in vitro permite a produção em grande
escala de indivíduos com características genéticas desejáveis e alto padrão de
sanidade das mudas, em um curto período de tempo. Neste aspecto, o emprego de
técnicas biotecnológicas em espécies florestais, especialmente em áreas
reflorestadas, poderá aumentar a disponibilidade de madeira, reduzindo a pressão
sobre as florestas nativas (FERMINO JUNIOR et al., 2009).
25
Portanto, a produção de mudas clonais de teca para plantios florestais
constitui-se em uma promissora contribuição para o setor florestal do Brasil,
permitindo o desenvolvimento de conservação, utilização e proteção de recursos
florestais (VIANA et al., 1999).
3.2 CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS
O método de propagação de cultura de tecidos envolve a utilização de
pequenos fragmentos de tecido vivo (chamados de explantes), este por sua vez é
isolado, passado pelo processo de desinfecção e cultivado assepticamente, em
condições apropriadas para o desenvolvimento da teca (ANDRADE, 2002).
O grande sucesso desse método de micropropagação é o protocolo de
recomendação de assepsia e estabelecimento in vitro, quando os explantes passam
por esse protocolo de assepsia, promove à redução dos compostos fenólicos,
aumentado a taxa de sobrevivência de explantes para as etapas seguintes
(FERMINO JUNIOR et al., 2009).
Entretanto, o sucesso da técnica de micropropagação não depende
exclusivamente dos fatores genéticos e fisiológicos do tecido vegetal, ficando refém
das condições térmicas e luminosas nas quais a cultura foi submetida, este meio de
cultura que permitem que ocorra a indução, a multiplicação e o crescimento das
brotações adventícias (NAGAO et al.,1994).
Segundo Caldas et al., (1990), o método de propagação in vitro, fornece todos
os nutrientes essenciais para o desenvolvimento pleno da teca, sem falar que
controla e padroniza o crescimento e desenvolvimento da teca. Murashige; Skoog
(1962), afirma que certos tipos de meios de propagação foram criados
exclusivamente para fornecer requisitos particulares à espécie trabalhada em
questão.
Existem inúmeros métodos de micropropagação, tais como: proliferação de
gemas axilares; indução de gemas adventícias por organogênese direta ou indireta;
embriogênese somática; embriogênese direta e embriogênese indireta (CARVALHO;
VIDAL, 2003),
26
Figura 3. Cultivo de Tecidos Vegetais.
Fonte: Google Imagens.
3.3 CULTIVO IN VITRO DE TECA
Para a fase de multiplicação, deve-se transferir somente material livre de
contaminações. Nesse procedimento, realizado em câmara de fluxo laminar, os
brotos são retirados dos tubos de ensaio com o auxílio de uma pinça longa, sendo
colocados em uma placa de Petri contendo papel esterilizado. Nesse momento, com
o auxílio de um bisturi, as raízes e folhas são eliminadas. Devem ser inoculados pelo
menos quatro e no máximo oito explantes (gemas apicais) em frascos de vidro do
tipo maionese contendo 30 mL de meio de cultura MS, suplementado com 30 g.L-1
de sacarose, em média com 6 g.L-1 de ágar (a quantidade de ágar pode variar de
acordo com o fabricante), 1,5 g.L-1 de carvão ativado, com 1,0 mg.L-1 da citocinina 6-
benzilaminopurina (BAP) e 0,1 mg.L-1 da auxina ácido naftalenoacético (ANA). Os
frascos devem ser vedados com três camadas de filme de PVC transparente. As
culturas devem ser mantidas por 60 dias em câmara de crescimento em cada
subcultivo, totalizando três. O número médio de brotos regenerados por segmento
27
nodal em cada subcultivo com a utilização desse protocolo é de 1,20 (FERMINO
JUNIOR; NAGAO; PEREIRA, 2009).
Figura 4. Esquema Geral Da Micropropagação.
Fonte: George et al. (2003).
Rosero e Ramos (1998) estabeleceram certos protocolos para a realização de
propagação in vitro de teca. Experimentos realizados por Daquinta et al. (2001), em
várias fases de desenvolvimento de cultivo, aonde se destacou a fase de
multiplicação na qual ambos testaram o efeito de BAP (Benzilaminopurina) e KIN
(Cinetina), nas proporções de 1,0 mg.L-1 de BAP + 0,5 mg.L-1 de KIN, mostrando-
se ótimos desempenho no uso desses reguladores de crescimento.
Já Rodríguez et al.(2002) concluíram que quando o submetido no meio MS
suplementado com proporções iguais de 0,5 mg.L-1 BAP e 0,25 mg.L-1 KIN, e
possível ter a indução da brotação, entretanto se utilizar metade da concentração
dessas citocininas ou o meio sem reguladores de crescimento, a regeneração foi
nula.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi possível concluir com o presente trabalho que o uso da biotecnologia esta
sendo cada vez mais utilizada em diversos seguimentos agropecuário, industrial,
medicina e meio ambiente, esta vem promovendo revelações de atividades que
consiste no uso do DNA para elaborar técnicas de propagação de células e tecidos.
Com o avanço desta técnica, principalmente a que consiste em melhorar
geneticamente espécies florestais, a produção de mudas teve seu incremento, pelo
fato da produção in-vitro permitir a produção em grade escala, é pelas
características que as mudas possuem, tais como: níveis de sanidade altos, padrão
genético, menor tempo de produção entre outros benefícios que esse tipo de
produção permite para a sociedade.
O método de propagação de cultura de tecidos envolve a utilização de
pequenos fragmentos de tecido vivo (chamados de explantes), este por sua vez é
isolado, passado pelo processo de desinfecção e cultivado assepticamente, em
condições apropriadas para o desenvolvimento da teca. Sendo o grande sucesso
desse método o protocolo de recomendação de assepsia e estabelecimento in vitro.
29
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