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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO SANDRO GUSTAVO SOUSA SANTOS ELCLÉSIO DUARTE OLIVEIRA ELABORAÇÃO DE ESTUDO AMBIENTAL ESPAÇO VIDA E SAÚDE

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHOCENTRO DE CINCIA E TECNOLOGIACURSO DE ENGENHARIA DE PRODUO

SANDRO GUSTAVO SOUSA SANTOSELCLSIO DUARTE OLIVEIRA

ELABORAO DE ESTUDO AMBIENTALESPAO VIDA E SADE

So Lus2014

SANDRO GUSTAVO SOUSA SANTOSELCLSIO DUARTE DE OLIVEIRA

ELABORAO DE ESTUDO AMBIENTAL ESPAO VIDA E SADE

Relatrio apresentado ao professor da disciplina de Cincias do Ambiente do curso de Engenharia de Produo, da Universidade Estadual do Maranho, para a obteno da nota parcial referente a segunda avaliao. Professor: Elon Vieira Lima

So Lus2014Sumrio

1.Caracterizao do Empreendimento42. Delimitao da rea de Influncia103. Diagnstico Ambiental104. Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais175. Plano de Controle Ambiental246. Bibliografia Consultada28Anexos30

1.Caracterizao do Empreendimento

Razo Social: Espao Sade e Entretenimento Ltda.Nome Fantasia: Espao Vida e SadeNome do Responsvel: Sandro Gustavo Sousa SantosE-mail: [email protected]: Academia de Ginstica

1.1. Histrico

A concepo do empreendimento Espao Vida e Sade surgiu da observao de uma crescente demanda nas imediaes do quilmetro 3 na rodovia MA-201 (Estrada de Ribamar). O crescimento imobilirio nesta regio nos ltimos 3 anos tem apresentado uma acentuado aumento com a construo de condomnios residenciais. O espao Vida e Sade como concepo de projeto nasceu em dezembro de 2013. A idia inicial do projeto era a criao de um pequeno espao com o intuito de propiciar a atividade fsica para os moradores da localidade. Aps uma anlise de mercado mais detalhada, a idia inicial de um pequeno espao deu lugar a criao de um amplo espao que atenda de forma satisfatria e completa as necessidades de realizao de atividades fsicas e tambm lazer.1.2. Objetivos

Propiciar a atividade fsica para a populao local; Criar um ambiente de lazer e sade; Propiciar um espao alternativo para interao social; Garantir o acesso ao bem-estar e lazer da populao.1.3. JustificativaA busca pela forma, sade e bem-estar tem se tornado itens essenciais na vida dos brasileiros, que ultimamente tem-se preocupados mais com tais assuntos. Academias de ginsticas e espao de lazer tem se tornado uma constante busca no cenrio nacional. Especificamente, em So Lus no acontece de forma contrria. Contudo, aspectos econmicos, sociais e ambientais so relevantes na abertura de um novo empreendimento. Dessa forma, o Espao Vida e Sade consideraram cada um dos citados aspectos para projetar seu empreendimento.O crescimento do nmero de academias de ginstica na regio metropolitana de So Lus representa o aumento da demanda por tal servio. Isso muito se deve ao crescimento econmico local. Por exemplo, no ano de 2010 o PIB do municpio de So Lis totalizou 17.908.974 sendo o quarto maior PIB no Nordeste. As riquezas de So Lus tambm esto em 21, segundo dados de 2010, entre os valores adicionados de servios. Dessa forma, pode-se observar o crescimento de mercado para o setor de servios na regio. Sendo assim, justifica-se a criao de um ambiente acessvel e que venha atender as necessidades locais de lazer e atividade fsica.So Lus com o seu clima tropical apresenta um propcio ambientes para prtica de esportes ao ar livre e para atividades de lazer. Dessa forma, justifica-se a criao de um ambiente onde pessoas das mais diversas faixas etrias possam usufruir de forma sustentvel tais servios. 1.4. LocalizaoO empreendimento localiz-se- na rodovia MA-201, km 03 com esquina com a Rua Damsio Pinheiro, cujas coordenadas so 2 3314.98S e 441222.09O. O tamanho do empreendimento compreende uma rea de 16x 21m e a principal via de acesso ao estabelecimento a rodovia MA-201. A localizao do local justifica-se pelo grande fluxo de veculos na regio e pelo fato de ser a principal via de acesso que interliga os municpios de So Lus e So Jos de Ribamar e tambm pelo grande crescimento imobilirio na regio ao longo da rodovia MA-20.

Figura 1- Viso de superfcieFonte: Google Earth

Figura 2 - Vista lateral do terreno e da rodoviaFonte: Os autores

Figura 3 - Vista lateral do terrenoFonte: Os autores

1.5. Caractersticas Mercadolgicas Clientes: Indivduos de diferentes faixas etrias que estejam procura de uma melhor qualidade de vida no dia-a-dia e em busca de um ambiente mais aconchegante para a prtica de atividades fsicas. Fornecedores: Empresas no ramo de nutrio atltica, vesturio, equipamentos para academia e manuteno. Concorrncia: Possveis academias com a mesma estrutura. Possibilidade de novos entrantes: as barreiras para novos entrantes no ramo baixa. Existe a possibilidade de que novas academias surjam no local, juntamente com os pontos comerciais dos condomnios residenciais que tem surgido. Ameaa de servios substitutos: a criao de locais pblicos de lazer como praas, campos e quadra poliesportivas podem ser substitutos dos servios oferecidos pela academia. Tambm, existe a possibilidade de oferta de servio similar pelos condomnios residenciais.

1.7. Descrio do Projeto1.7.1. Fase de ImplantaoA fase de implantao consiste da etapa de supresso vegetal e posterior terraplanagem do terreno e construo do espao fsico interno e externo. O presente projeto visa a construo de um espao interno cujos as dimenso so 10x18 m, com dois pisos. Na rea externa ser construda uma quadra poliesportiva e uma piscina semi-olmpica.1.7.2. Fase de OperaoAs operaes na academia de ginstica incluem os seguintes espaos fsicos: Recepo; Sala de ginstica; rea para musculao; Vestirios; Sala para avaliao; Escritrio; Estacionamento; rea de servios; Quadra poliesportiva; rea de suplementos nutricionais.O fluxo de processos simplificado a seguir com a posterior descrio detalhada dos servios:

Figura 4- Fluxograma

Os servios abrangentes que podem ocorrer no estabelecimento so os seguintes: Utilizao do estacionamento; Utilizao da sala de ginstica; Utilizao da rea de musculao; Utilizao do vestirio, toaletes e chuveiros; Consumo de papel em contratos; Limpeza da rea de ginstica e musculao; Utilizao de gua para consumo pessoal; Consumo de energia eltrica pela iluminao, computadores, sons e televiso.

2. Delimitao da rea de Influncia

2.1. reas de Influncia DiretaA rea de influncia direta foi definida como toda rea onde acontecer a supresso vegetal para construo do estabelecimento, bem como a rea da rodovia que ser diretamente afetada pelas obras de construo.2.2 rea de Influncia IndiretaFicou definida como rea de influncia indireta a regio de fauna e flora ao entorno do estabelecimento que poder sofrer impactos em caso de construo do empreendimento. Para fins de abrangncia do meio bitico, fsico, e meio socioeconmico definiu-se um raio de 5 km, contemplando assim os bairros adjacentes ao empreendimento. A rea de influncia indreta abrange dois municpios, o de So Lus e o de So Jos de Ribmar, pelo fato da localizao do empreendimento encontrar-se em uma zona de fronteira entre os dois municpios.

3. Diagnstico Ambiental

3.1. Meio Fsico3.1.1. GeologiaA respeito da geologia do Golfo Maranhense, Ilha de So Lus, um dos estudos mais recentes de Maranho (1998) caracteriza a regio por dois grandes depsitos geolgicos, a saber: a Formao Barreiras que constitui a base litolgica da regio e a Formao Au que representa os sedimentos argilo-arenosos. A Formao Barreiras caracteriza-se por se encontrar em reas de retrabalhamento erosivo laminar ou lixiviao, em regies planas ou semi-planas. A Formao Au, cuja origem aproximadamente entre o Pleistoceno superior e o Holoceno, caracteriza-se por sedimentos argilo-arenosos presente nas imediaes da bacia do rio Pacincia. A rea em estudo neste estudo caracteriza-se por sedimentos argilo-arenosos, pois a mesma encontra-se em uma rea de entorno do rio Pacincia.3.1.2. PedologiaA pedologia da Ilha do Maranho caracteriza-se predominamente pelo tipo Latossolo Amarelo. Como a rea da regio possui um material sedimentar, muito intemperizado e geralmente bem drenado, segundo Dematt et al (1996 apud FREIRE & DIAS, 2006, p. 8) os solos originados desses sedimentos so dominantemente solos de perfis latosslicos. Dessa forma, como a rea de estudo est enquadrada nessa regio a mesma tambm apresenta o mesmo perfil de solo predominantemente.

3.1.2. GeomorfologiaA geomorfologia da regio do Golfo Maranhense apresenta-se de maneira bem diversificada. Isso muito se deve a herana geomorfolgica das aes morfomagnticas do Tercirio e Quaternrio. O Golfo Maranhense representa a grande reentrncia central do estado, constitudo pela Baa Cum, So Jos, So Marcos e Tubaro (FEITOSA, 2006 apud BANDEIRA, 2013, p.37) gerando uma vasta plancie fluviomarinha em sua retrorea de topografia com uma grande regio plana e praticamente ajustada ao nvel de base geral, denominado Baixada Maranhense( BANDEIRA, 2013). Especificamente, a Ilha de So Lus como est posicionada no meio do Golfo Maranhense apresenta um alto topogrfico em meio ao litoral alagado, caracterizados por baixos plats dissecados, por vezes desfeitos em relevo colinoso (NOVAES et al., 2007 apud BANDEIRA, 2013, p.38).3.1.3. ClimaO clima da Ilha de So Lus caracterizado por ser tropical e semimido, devido a regio est localizada prxima a Zona de Convergncia Intertropical. Especificamente a regio do municpio de So Lus possui temperaturas do ar com mdia anual 26,1 C e e pequenas amplitudes anuais (7,1C), isso devido ao fato da regio est localizada dentro do chamado cinturo equatorial.Janeiro a junho caracterizado como o perodo chuvoso na regio, enquanto o perodo seco vai de julho a dezembro (FERREIRA apud ARAJO, 2001) e as precipitaes pluviomtricas anuais da regio so de aproximadamente 2000 mm (ESPIRTO SANTO, 2006). A tabela a seguir mostra o regime de precipitao pluviomtrica em So Lus no perodo de 2003-2006.

Figura 5 - Pluviometria. Fonte: INPE, 2006

O grfico a seguir mostra a pluviometria de So Lus e pode-se observar que a maioria das chuvas concentra-se nos primeiros meses do ano.

Figura 6- Pluviometria 2003-2006. Fonte: INPE, 2006*Dados obtidos at 22.11.2006

Com relao a velocidade mdia dos ventos o perodo em que a mesma alta acontece nos meses de outubro e novembro, conforme o grfico a seguir.

Figura 7- Velocidade dos ventos. Fonte: INPE, 2006*Dados obtidos at 22.11.2006

3.1.4. Recursos hdricos3.1.4.1 Recursos hdricos superficiaisEm relao a recursos hdricos superficiais o Maranho um dos estados que mais possui bacias hidrogrficas de grandes dimenses. O estado possui dois sistemas hidrogrficos e nove bacias de uso exclusivo e mais quatro bacias de domnio federal (figura 06). Especificamente, o municpio de So Lus abastecido pela Bacia Hidrogrfica do Rio Itapecuru e faz parte do Sistema hidrogrfico das Ilhas Maranhenses, sendo que os outros trs municpios da Ilha tambm esto inseridos nesse sistema. Segundo Santos & Leal (2013, p. 48), na regio do municpio de So Lus as guas superficiais encontram-se poluda, um verdadeiros esgotos a cu aberto, restringindo o uso apenas a gua subterrnea na regio.

Figura 8- Bacias hidrogrficas. Fonte: BANDEIRA, 2013

3.1.4.2. Recursos hdricos subterrneosAs guas subterrneas representam 97% de toda a gua doce disponvel na Terra, sendo essencial para diversas atividades humanas. O estado do Maranho est localizado em terrenos da Bacia Sedimentar do Parnaba e possui mais dois outros aqferos que no fazem parte dessa bacia: Barreiras e Urucaia. Na Ilha de So Lus, dois aqferos so de vital importncia no seu abastecimento: Barreiras e Itapecuru, ambos de produtividade moderada. Esses aqferos apresentam gua boa para consumo e agricultura.

3.2. Meio bitico3.2.1. FloraA regio da Grande So Lus caracteriza-se predominatemte por um bioma de floresta amaznica apresentando diversas espcies de flora.Na AID h a presena de uma rvore da espcie Ceiba pentranda, popularmente conhecida como barrigudeira.3.3. Meio scio-economico3.3.1. Uso e ocupao do soloA rea de impacto indireto do empreendimento engloba os bairros da Maiobinha e Forquilha e parte do trecho da rodovia MA-201. Essa regio caracteriza-se predominantemente por habitaes populares e alguns empreendimentos localizados ao longo da rodovia. Recentemente a regio da rodovia tem sofrido uma expanso imobiliria com a construo de condomnios populares, entre eles: Vitria So Lus, Village do Bosque I e II, Praias Belas e Residencial Ponta Verde. Dessa forma o trafgo de carros e os empreendimentos comerciais tem crescido na regio.

3.3.2. Uso e captao de gua e lanamento de esgotoA CAEMA a empresa responsvel pelo abastecimento de gua na Ilha de So Lus. Contudo, alm do abastecimento da CAEMA atravs do sistema Italus e sistema Sacavm, o abastecimento na Ilha tambm acontece atravs de poos rurais nos municpios de So Lus e So Jos de Ribamar operados por suas respectivas prefeituras. A tabela a seguir com dados de 2003 mostra os sistemas produtores de gua e suas respectivas vazes.

Figura 9 - Produo de gua. Fonte: SILVA et al, 2005

3.3.3. Esgotamento sanitrioA Ilha de So Lus possui duas estaes de tratamento de esgoto (ETEs) em funcionamento, a do Jaracati e a do Bacanga. A figura a seguir ilustra as seis principais unidades de esgotomento do municpio de So Lus: So Francisco, Anil, Vinhais, Bacanga, Anjo da Guarda, Cidade Operria. Por ter um relevo plano o sistema de esgotamento de So Lus demanda um elevado nmero de estaes elevatrias, como pode-se observar na figura abaixo.

Figura 10- Sistema de Esgotamento de So LusFonte: Prefeitura de So Lus, 2011

Alm das ETEs do Jaracati e do Bacanga fundadas em 2003 no municpio de So Lus, tambm existem outras trs estaes em regio de conurbao com o municpio de So Jos de Ribamar com o intuito de atender os conjuntos habitacionais do Lima Verde, Maiobo e Cidade Operria, porm essas estaes encontram-se desativadas.A figura a seguir ilustra os pontos de lanametos de esgoto bruto no municpio de So Lus, no apresentando no entanto todos os pontos de lanamento de esgotos do municpios mas apenas aqueles cadastrados

Figura 11- Pontos de lanamento de esgotoFonte: Prefeitura de So Lus, 2011

A poluio das praias no municpio de So Lus proveniente do lanamento de esgoto de mais de 40 bairros, entre eles: Renascena, So Francisco, Parque Shalom, Vinhais e Cohama e Olho Dgua, o maior poluidor da regio litornea. Dessa forma a balneabilidade da regio ocenica da Ilha fica comprometida deixando as praias imprprias para banho.

3.3.4. Populao e infraestruturaO municpio de So Lus ocupa a maior parcela da Ilha, aproximadamente 57% e possui uma populao de 1.014.837 habitantes, em que 474.995 so homens e 539.842 so mulheres. So Lus possui um IDH considerado alto (0,727) ,pouco acima da mdia nacional, o que contrasta com a realidade do seu Estado que possui o segundo pior IDH do pas. O municipio de So Jos de Ribamar ondce est inserido o bairro da Maiobinha, possui populao de 163.045 habitantes e possui IDH menor que o da capital, 0,708(IBGE, 2011).

4. Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais

Conforme a disposio do CONAMA n 001/86, nesta etapa do estudo de impacto ambiental foi realizada o levantamemto e anlise dos aspectos e impactos ambientais referentes as etapas de instalao e operao da academia de ginstica Vida e Sade.Nessa etapa do estudo ambiental, fez-se o levantamento dos aspectos e impactos ambientais nas fases de instalao e operao do empreendimento.4.1. Fase de Instalao4.1.1. Identificao das atividadesNessa etapa, haver a construo das instalaes da academia envolvendo supresso vegetal, terraplanagem, construo em alvenaria, pintura e acabamento, revestimento da fachada, instalao eltrica e hidrulica e dos equipamentos de ginstica.4.1.2. Identificao de aspectos

Gerais Especficos

Geraodeefluenteslquidosgua utilizada nos banheiros

Emissesatmosfricasde gasesMaquinrio (tratores ,escavadeiras ,etc)

GeraoderesduosslidosEntulho ( supresso vegetal, terraplanagem)

GeraoderudoRudos dos equipamentos

Consumoderecursos naturais energticosConsumodegua e consumo de energia eltrica

VazamentodelquidosNenhum

VazamentodegasesNenhum

Riscodeincndio/explosoNenhum

4.1.3. Identificao de impactos ambientais Possibilidade de assoreamento de cursos dgua; Possibilidade de contaminao do solo; Possibilidade de contaminao das guas; Possibilidade de emisso de particulados Gerao de rudos. Eroso do solo Interdio de vias

Para avaliao dos aspectos e impactos ambientais foram estabelecidos os critrios descritos abaixo:ASPECTOSPARMETROSDEAVALIAOPONTUAO/ SMBOLO

EfeitoPositivo-Aaobeneficiatodasaspartes ligadasdiretaouindiretamentecomo empreendimento;P

Negativo-Existeapossibilidadede ocorrerumimpactodecarter significativonomeio.N

Natureza(produtode umaao,levandoem consideraoos efeitosqueoimpacto apontado possa ocasionarno empreendimento.)Direto-Aaoatingeareadeinfluncia doempreendimento,ouseja,dentrodos limitesdaempresa;D

Indireto-Oimpactovaialmdoentorno daempresa.I

TemporalidadeTemporrioOimpactocessalogoapsa aoimpactante;T

Permanente-Oimpactoperduraporum tempo,mesmoapsotrminodaao;P

Cclico-Aaoapresentauma sazonalidade.C

Durao(corresponde aotempoqueaao impactantepermance nomeio,mesmoaps cessadaaao.)Curto-Aaopermanecenumcurto espaodetempo;C

Mdio-Aaopodesercessadaapsum tempo;M

Longo-Oimpactopodeserconsiderado irreversvel.L

ReversibilidadeReversvel-Olocalpodevoltaratera paisagemoriginal.R

Irreversvel-Apsaaoimpactante, mesmocommedidasmitigadoras,olocal novoltaaterapaisagemoriginal.I

MagnitudePequenaOmeiopermaneceinalterado;1

Mdia-Omeioapresentaumaleve alteraoquantosuapaisagem,porm deformainexpressiva;2

Grande-Aaoalteratodaapaisagem.3

AbrangnciaLocal-Aaoemumareapequena,no ocasionandoriscodeespalhar;1

Regional-Oimpactoestende-seporuma reaumpoucomaior,emgeral,no entornodoempreendimento;2

Global-Aaonotemcontroleafetando assimoutrasregies.3

Frequncia (correspondea quantidadedevezes quedeterminadaao podeocorrer.)Baixa-Probabilidadedaaoocorrer pequena;1

Mdia-Quantidadedevezesqueo impactoocorre.Apresentaumaocorrncia considervel;2

Alta-Aoimpactanterepetidavrias vezes.3

Significncia (resultadodoproduto entreaMagnitudex Abrangncia x Frequncia)NoSignificativa-Oimpactoprovocado noalteraaqualidadedevidadomeioou dohomem.1a3

Moderada-Arealesionadapelaao, quandonegativa,podeserrecuperadae quandopositiva,apresentaumamelhoria razovelnaqualidadedevida.4a6

Significativa-Aaoimpactante apresentaumasignificativaevoluo benficaaomeioambiente,quando positiva,eumaperdanaqualidadedevida quandonegativa.7a9

Fonte: Adaptado de SANCHEZ, 2008O estudo do setor foi elaborado, no intuito de melhorar as condies, uma planilha para avaliao dos aspectos e impactos ambientais para medir as condies.4.1.3. Resultados e DiscussesA tabela abaixo foi elaborada com base nos aspectos/ impactos identificados no organograma 2 e layout da academia (figura anexo 1).

31

Mapeamento de ProcessosAvaliaodeAspectoseImpactosAmbientaisrea:sade e bem-estar

Setor: Academia de Ginstica

Data:Novembrode2014

MeioAspectoImpactoENTDRMAFSMedidasMitigadoras

Supresso vegetalFsicoAlterao da paisagemPerda de biodiversidade(flora)NDPLI3135Preservao de parte da paisagem

FsicoAlterao das condioes de soloEroso do soloNDPMR3134Preservao de parte da paisagem

FsicoAlterao na faunaAlterao na permeabilidade da faunaNDPLI3135Recuperao de reas degradadas

FsicoAlterao em micro habitatsDiminuio na fauna localNDPLI3135Preservao de parte da paisagem

Atividadesde terraplanagemFsicoEmisso de poeiraPoluicao atmosfericaNDTCR2214Utilizao de EPI's

FsicoMovimentao de veculos pesadosPoluicao atmosfericaNITCR2214Execuo de Plano de Manuteno Preventiva

Rudos dos equipamentosPoluicao sonoraNDTCR2214Utilizao de EPI's

Construo em alvenariaFsicoGerao de resduos slidosPoluio do soloNDPMR2114Coleta seletiva e correto descarte

FsicoEmisso de particuladosPoluicao atmosfericaNDTCR2214Utilizao de EPI's

FsicoMovimentao de veculosPoluicao atmosfericaNDTCR2214Execuo de Plano de Manuteno Preventiva

FsicoGerao de efluentes lquidosPoluio dos lences freticos e soloNIPLR2114Utilizao de sistema de drenagem

FsicoAlterao das condies do soloContaminao do soloNDPMR2114Coleta seletiva e correto descarte

Pintura e AcabamentoFsicoGerao de resduos slidosPoluio do soloNPMR2114Coleta seletiva e correto descarte

QumicoUso inadequado de produto qumicoContaminao de pessoas/soloNIPMR1114Treinaento e apropriado descarte

Revestimento da FachadaQumicoUso inadequado de produto qumicoContaminao de pessoas/soloNIPMR1114Treinaento e apropriado descarte

Instalao Eltrica e HidraulicaFsicoExposio a eletricidadeRisco de choque em pessoasNIPCR1114Utilizao de EPI's

Instalao de equipamentos de ginsticaFsicoMovimentao de equipamentosRisco de acidentes fsicosNDPCR1114Utilizao de EPI's

4.2. Fase de Operao4.2.1. Identificao das atividadesAs atividades a serem realizadas nessa fase correspondem a atividades fsicas realizados pelos clientes nos equipamentos e espaos fornecidos pela academia de ginstica. Para que essa atividade ocorra de maneira mais favorvel possvel, atividades de apoio como servio de atendimento e administrativo so de essencial importncia nessa fase.4.2.2. Identificao de aspectosGerais Especficos

Geraodeefluenteslquidosgua utilizada nos banheiros e para a limpeza do local

Emissesatmosfricasde gasesNenhum

GeraoderesduosslidosPapis provenientes de atividades administrativas

GeraoderudoSons e equipamentos de ginstica

Consumoderecursos naturais energticosConsumodegua e consumo de energia eltrica

VazamentodelquidosNenhum

VazamentodegasesNenhum

Riscodeincndio/explosoNenhum

4.2.3. Identificao de impactos ambientais Possibilidade de contaminao do solo; Possibilidade de contaminao das guas; Gerao de rudos.

4.2.3. Resultados e DiscussesA tabela abaixo foi elaborada com base nos aspectos/ impactos identificados no organograma 2 e layout da academia (figura anexo 1).

Mapeamento de ProcessosAvaliaodeAspectoseImpactosAmbientaisrea:sade e bem-estar

Setor: Academia de Ginstica

Data:Novembrode2014

MeioAspectoImpactoENTDRMAFSMedidasMitigadoras

Atividades na sala de ginsticaFsicoUtilizao de equipamentos de ginsticaRisco de acidentes fsicosNDTCR2112Utilizao de EPI's

Atividades administrativasFsicoGerao de resduos slidosPoluio do soloNDTCR2112Coleta seletiva

Limpeza do estabelecimentoQumicoDescarte de substncias provenientes da limpezaPossibilidade de poluio do solo e lenol freticoNDTCR2112Sistema de drenagem

Utilizao dos banheirosQumicoGerao de efluentes lquidosPoluio do solo e dos lenois freticosNDTCR2112Sistema de drenagem

5. Plano de Controle Ambiental

A instalao e operao da academia de ginstica Vida e Sade causaro impactos diversos. Para tanto, faz-se necessrio a implementao de medidas mitigadoras com o intuito de garantir a eficincia e desempenho do empreendimento. Entende-se por medidas mitigadoras aquelas capazes de diminuir o impacto negativo, ou em outra instncia diminuir a sua gravidade.A partir da anlise dos aspectos e impactos ambientais foram propostos nesse estudo de impacto ambiental medidas referentes aos impactos mais relevantes.5.1. ProcessoO empreendimento Vida e Sade caracteriza-se pela oferta de servios de lazer e musculao populao, tendo seus maiores impactos na etapa de instalao do empreendimento.

5.1.1. Processo de Instalao

Conforme se pode observar a fase de instalao apresenta impactos nos solos com as atividades de supresso vegetal, terraplanagem, trfego de veculos e mquinas utilizadas na obra, instalao do sistema de drenagem, e gerao de resduos slidos de construo e vegetal. A emisso de particulados durante a fase de construo em alvenaria um impacto a ser considerado devido proximidade do local da obra rodovia e a condomnios e casas residenciais. A gerao de rudos provenientes das mquinas utilizadas nas etapas de terraplanagem tambm exige um controle para que a mesma no ultrapasse a legislao vigente. As obras envolvero um nmero mdio de trabalhadores e devido a possibilidade de ocorrncia de acidentes faz-se necessrio a utilizao de equipamentos de proteo individual em todo o permetro de realizao, assim como equipamentos de proteo coletiva, como sinalizao adequada dentro e fora do permetro da obra com o intuito de garantir a segurana no trafego da rodovia.

5.1.2. Processo de Operao

Durante a fase de operao pode-se observar a gerao de impactos referentes a emisso de efluentes lquidos da limpeza e utilizao dos banheiros no estabelecimento e gerao de resduos slidos provenientes das atividades de rotina administrativa.

O processo de operao por caracterizar-se pela oferta de servios oferece poucos impactos ambientais. Contudo, vale salientar que h riscos de acidentes na utilizao incorreta dos equipamentos de ginstica por parte dos usurios. Dessa forma, existe a necessidade de um profissional de educao fsica para a correta instruo dos clientes.

5.2. Rudos

Na fase de instalao do empreendimento h em sua maior parte gerao de rudos. Isso muito se deve a utilizao de mquinas pesadas na etapa de terraplanagem, movimentao de veculos na etapa de construo, utilizao de mquinas de corte na etapa de acabamento e revestimento. Existem trs tipos de medidas de controle de rudo: na fonte, no meio e no homem. A maneira mais vivel para controle de rudos nesta fase apresenta-se na utilizao de equipamentos de proteo individual a serem utilizados pelos colaboradores.

5.3. Efluentes lquidos

Os efluentes lquidos provenientes do estabelecimento caracterizam-se pela utilizao de banheiros qumicos utilizados pelos colaboradores na fase de instalao e banheiros utilizados pelos clientes e funcionrios do empreendimento e efluentes lquidos provenientes da limpeza do estabelecimento. A captao dos efluentes lquidos na fase de instalao faz-se necessrio para evitar a contaminao do solo local e dar o correto destino aos efluentes.

5.4. Resduos Slidos

A ABNT 10004 (2004, p.01) define resduos slidos como resduos nos estados slido e semi-slido, que resultam de atividades de origem industrial, domstica, hospitalar, comercial, agrcola, de servios e de varrio e classifica os mesmos em: a) resduos classe I Perigosos;b) resduos classe II No perigosos; - resduos classe II A No inertes; - resduos classe II B Inertes.

A gerao de resduos slidos nas etapas de instalao so referentes a etapa de supresso vegetal, com a gerao de resduos slidos vegetal e as posteriores etapas de construo com a gerao de resduos slidos de construo e resduos provenientes da rotina administrativa na fase de operao. Tais resduos por no apresentarem risco de toxicidade e inflamabilidade so classificados como resduos no perigosos.

5.5. Flora

Na fase de instalao, a supresso vegetal gerar impactos na flora do local, alterando as condies paisagsticas, o bioma, e podendo causar influencias no clima. Impactos no solo tambm podem ser causados, como sua eroso e assoreamento, este que tambm pode acontecer nos recursos hdricos superficiais. Dessa forma so apresentadas nas tabelas abaixo medidas mitigadoras com o intuito de reduzir o efeito de tais impactos.

MEDIDA MITIGADORA

Preservar a vegetao que possui porte mais expressivo

CLASSIFICAO

ImpactoAlterao da paisagem

NaturezaPreventiva

FaseInstalao

Componente ambientalPaisagem

Agente executorEmpreendedor

MEDIDA MITIGADORA

Realizar a supresso somente nas reas que sero ocupadas

CLASSIFICAO

ImpactoEroso do solo

NaturezaPreventiva

FaseInstalao

Componente ambientalSolos

Agente executorEmpreendedor

MEDIDA MITIGADORA

Executar plano de recuperao de reas degradadas

CLASSIFICAO

ImpactoAlterao

NaturezaPreventiva

FaseInstalao

Componente ambientalPaisagem

Agente executorEmpreendedor

MEDIDA MITIGADORA

Realizar controle do processo erosivo

CLASSIFICAO

ImpactoAumento de processo erosivo no solo

NaturezaPreventiva

FaseInstalao

Componente ambientalSolos

Agente executorEmpreendedor

6. Bibliografia Consultada

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AnexosAnexo 1Layout Academia.

Anexo 2

Fluxograma do projeto de um edifcio.