cÂmara municipal de araraquara · de 2016 a leitura do trecho da bíblia será procedida pelo...

112

Upload: letruc

Post on 20-Jan-2019

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

51ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 21 DE DEZEMBRO DE 2016

QUARTA-FEIRA LOCAL: RUA SÃO BENTO Nº 887

HORÁRIO: 16 HORAS 05 (CINCO) ITENS

A Leitura do trecho da Bíblia será procedida pelo Vereador Doutor Lapena

51ª Sessão Extraordinária, de 21 de dezembro de 2016, convocada por meio do Edital nº 015, de 19 de dezembro de 2016. ================================================================ ITEM 01 (maioria de 2/3 – votação nominal) Pg.04 - Em única discussão e votação, o Projeto de Decreto Legislativo nº 022/16, de autoria da Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento, que dispõe sobre a aprovação das contas anuais da Prefeitura Municipal de Araraquara, relativas ao exercício de 2013 (Processo nº 270/16). ================================================================ ITEM 02 (maioria absoluta – votação nominal) Pg.32 - Em única discussão e votação, o Veto Total oposto pelo Senhor Prefeito Municipal às Emendas de nº 01 a 06, de autoria do Vereador Doutor Lapena, ao Projeto de Lei nº 189/16, de autoria da Prefeitura do Município de Araraquara, que estima a receita e fixa a despesa do Município de Araraquara, para o exercício financeiro de 2017 em R$ 764.079.032,03 (Setecentos e sessenta e quatro milhões, setenta e nove mil, trinta e dois reais e três centavos) (Orçamento 2017) (Processo nº 230/16). ================================================================ ITEM 03 (maioria absoluta – votação nominal) Pg.48 - Em segunda discussão e votação, o Parecer nº 445/16, emitido pela Comissão de Justiça, Legislação e Redação, que apresenta a Nova Redação ao Projeto de Lei Complementar nº 007/16, de autoria da Prefeitura do Município de Araraquara, que altera dispositivos da Lei Complementar nº 850, de 11 de fevereiro de 2014 (Estabelece a Revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento e Política Ambiental de Araraquara – PDPUA e dá outras providências), e da Lei Complementar nº 851, de 11 de fevereiro de 2014 (Estabelece o Plano Regulador de Parcelamento de Solo e dá outras providências), e dá outras providências (Processo nº 240/16). ================================================================ ITEM 04 (maioria absoluta – votação nominal) Pg.54 - Em primeira discussão e votação, o Projeto de Lei Complementar nº 011/16, de autoria da Prefeitura do Município de Araraquara, acompanhado das Emendas nº 01 e 02, de autoria do Vereador e Presidente Elias Chediek e do Vereador Rodrigo Martins, que dispõe sobre o comércio ambulante no Município de Araraquara e dá outras providências (Processo nº 277/16). ================================================================ ITEM 05 (maioria simples – votação simbólica) Pg. 97 - Em única discussão e votação, o Projeto de Lei nº 260/16, de autoria da Prefeitura do Município de Araraquara, que autoriza o Chefe do Poder

02 51

ª SE

SSÃ

O E

XTR

AO

RD

INÁ

RIA

DE

21 D

E D

EZEM

BR

O D

E 20

16

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

51ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 21 DE DEZEMBRO DE 2016

Executivo a alienar, mediante licitação na modalidade concorrência, o imóvel municipal dominical descrito na matrícula nº 117.120 do 1º Cartório de Registro de Imóveis de Araraquara, consistente de 877,50 m² de terreno localizado na Rua Bahiba Barcha e dá outras providências (Processo nº 320/16). ================================================================

Araraquara, 19 de dezembro de 2016.

03

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

51ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 21 DE DEZEMBRO DE 2016

ITEM 01

(maioria de 2/3 – votação nominal)

- Em única discussão e votação, o Projeto de Decreto Legislativo nº 022/16, de autoria da Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento, que dispõe sobre a aprovação das contas anuais da Prefeitura Municipal de Araraquara, relativas ao exercício de 2013 (Processo nº 270/16).

Segue...

04

CÂMARA· MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE TRIBUTAÇÃO, FINANÇAS E ORÇAMENTO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO NQ 22 /16.

Dispõe sobre a aprovação das contas anuais da Prefeitura Municipal de Araraquara, relativas ao exercício de 2013.

Art. 1º Ficam aprovadas as contas anuais da Prefeitura do Município de Araraquara, correspondentes ao exercício de 2013, constantes do processo nº 270/16, deste Legislativo- Processo TC -1917/026/13 do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, exceção feitas aos atos pendentes de apreciação pela referida Corte.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala de reuniões das comissões, 19 de dezembro de 2016.

COMISSÃO DE TRIBUTAÇÃO, FINANÇAS E ORÇAMENTO.

MRDC

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE TRIBUTAÇÃO, FINANÇAS E ORÇAMENTO

PARECERN° 206 /16.

Foi recebido por esta Câmara Municipal em 18 de novembro de 2016, do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, o Processo TC - 1917/026/13 - prestação de contas da Prefeitura Municipal de Araraquara, relativa ao exercício de 2013 constituído por 03 (três) volumes, 04 (quatro) anexos, Acessório I, o qual foi encaminhado à Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento, que terá o prazo de 60 (sessenta) dias para pronunciar-se a respeito, ou seja, até 17 de janeiro de 2017.

Em obediência ao disposto no artigo 238, do Regimento Interno, através da Circular n° 012/16, de 18 de novembro de 2016,

'-----'" a Presidência desta Casa encaminhou aos senhores vereadores, fotocópias do parecer prévio do Tribunal, bem como do balanço anual.

'----"'

Até 30 (trinta) dias depois do recebimento do processo, ou seja, 18 de dezembro de 2016, a Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento, receberá pedidos dos edis solicitando informações sobre itens determinados da prestação de contas (artigo 313, parágrafo 1°, do Regimento Interno).

Nos termos do parágrafo 3°, do artigo 31, da Constituição Federal e parágrafo 3°, do artigo 23, da Lei Orgânica deste Município, também durante 60 (sessenta) dias, ou seja, até 17 de janeiro de 2017, as referidas contas do Município deverão ficar à disposição de qualquer contribuinte, em local de fácil acesso, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade nos termos da lei; estarão a disposição no horário de funcionamento do legislativo, de segunda a sexta-feira, das 09 às 18 horas, obedecidos os critérios previstos na legislação vigente.

Obedecendo ao que determina o mencionado dispositivo regimental, passamos às mãos do nobre vereador, a inclusa cópia do parecer prévio do citado Tribunal sobre as referidas contas, bem como, do balanço anual (também disponíveis em "pdf" no Diretório H:\Textos\Ordem do Dia, de nossa rede de computadores - Contas Município 2013 - Trib Contas SP).

PRIMEIRA CÂMARA- SESSÃO DE 01/12/2015 -ITEM 76.

TC-001917/026/13 Prefeitura Municipal: Araraquara. Exercício: 2013. Prefeito: Marcelo Fortes Barbieri. Advogados: Eduardo Leandro de Queiroz e Souza, Marcelo de Araujo Generoso, Gabriela Macedo Diniz, Rodrigo Sponteado Fazan e outros.

Parecer nº 206/16- CTFO Página 1

Acompanham: TC-001917/126/13 e Expedientes: TC-000213/013/14, TC-000490/013/13, TC-042422/026/13 eTC-0 17385/026/14. Procurador de Contas: Thiago Pinheiro Lima. Fiscalizada por: UR-6- DSF-1. Fiscalização atual: UR-6- DSF-1.

RELATÓRIO

Cuidam os autos do exame das contas da Prefeitura Municipal de Araraquara, relativas ao exercício de 2013. A Unidade Regional de Ribeirão Preto - UR-6, responsável pela instrução preliminar, após examinar os atos de gestão praticados, elaborou o relatório de fls.32/83, no qual consignou os seguintes apontamentos:

PLANEJAMENTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS - a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO não estabeleceu critérios para limitação de empenho e de movimentação financeira; elevado percentual de autorização na Lei Orçamentária Anual - LOA, para abertura de créditos adicionais suplementares; falta de edição do Plano de Mobilidade Urbana; existência de Fundação Municipal cujo orçamento não se encontrava integrado à Lei Orçamentária da Administração Indireta, desatendendo ao artigo 165, § 50, inciso I, da Carta Magna.

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO E DE TRANSPARÊNCIA FISCAL - falta de divulgação, na página eletrônica, dos repasses a entidades do terceiro setor e das informações alusivas a procedimentos licitatórios e ações governamentais, em desconformidade ao disposto no artigo 8°, § 1 o, da Lei Federal no 12.527/11.

CONTROLE INTERNO - embora regulamentado, o Sistema não produziu relatórios periódicos quanto às suas funções institucionais; apesar do conhecimento do desequilíbrio entre receitas e despesas, o Chefe do Executivo deixou de adotar efetivas providências de resolução da situação.

RESULTADO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA- déficit de 7,92%, motivado principalmente pela abertura de créditos adicionais que seriam cobertos por excesso de arrecadação que não se efetivou, agravando a situação financeira igualmente deficitária; na composição da conta "Outros Ajustes" (despesas) do Balanço Orçamentário, a Fiscalização promoveu a inclusão de gastos com tarifas bancárias do exercício de 2013 (R$ 591.915,21) desprovidas de empenhos e de despesas com encargos sociais- PASEP que se encontravam em idêntica situação não existindo os empenhamentos em relação às competências abril , junho, agosto, setembro, novembro e dezembro, no valor total de R$ 2.132.147,79; insuficiente planejamento orçamentário, diante do elevado percentual de transferências, remanejamentos e transposições, correspondentes a 60,37% da despesa prevista.

DÍVIDA DE CURTO PRAZO - ausência de liquidez em face dos compromissos dessa natureza.

Parecer nº 206/16- CTFO Página 2

FISCALIZAÇÃO DAS RECEITAS- recolhimento de valor fixo sobre os serviços cartoriais, ao passo que o recomendável seria o recolhimento do tributo mediante alíquota prevista na legislação municipal, tendo por base de cálculo a receita auferida na prestação dos serviços, procedimento que ensejou perda efetiva de receita.

ANÁLISE DOS LIMITES E CONDIÇÕES DA LRF - desatendimento às disposições da Lei Complementar no 101/00 e da Resolução n° 43/2001 do Senado Federal, consistente na obtenção de receita orçamentária antecipada (R$ 19.1 00.000,00), por meio da emissão de debêntures realizada pela Sociedade de Economia Mista Municipal "Morada do Sol S.A.", com garantia em contrato de cessão dos direitos aos créditos inscritos em dívida ativa.

EMPRÉSTIMOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS ENTRE A PREFEITURA E AUTARQUIA- a Prefeitura tomou empréstimos2 do Departamento Autônomo de Água e Esgotos (DAAE) que somaram o montante de 13 milhões, desprovidos de autorização legislativa e de instrumentos jurídicos adequados. A devolução da quantia ocorreu de forma integral até a data de 28/03/13.

DESPESA COM PESSOAL - equivalente a 54,28% da Receita Corrente Líquida, em desconformidade com o limite máximo estabelecido na alínea "b" , do inciso 111 , do artigo 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal- referido índ ice foi apurado após a Fiscalização efetuar algumas exclusões na base de cálculo da Receita Corrente Líquida, correspondentes a valores lançados em duplicidade (R$ 13.166.000,00 e R$ 23.501 .549,89) ; gasto excessivo no 3° quadrimestre de 2012 (55,67%), não resolvido no prazo legal ; emissão de alerta em relação ao 1° quadrimestre de 2013, quanto à superação de 90% do específico limite da despesa do setor.

APLICAÇÃO NO ENSINO os demonstrativos da origem transmitidos ao Sistema Audesp indicaram que a despesa educacional atingiu 28,70% das receitas de impostos; contudo, a Fiscalização promoveu algumas glosas sendo que tal índice decaiu para 28,12%, ainda assim cumprindo-se o artigo 212 da Constituição Federal; o Município utilizou 100% dos recursos advindos do FUNDEB, destinando o percentual equivalente a 74,34% à remuneração do magistério; ocorrência de demanda reprimida de vagas nos berçários das unidades "Centro de Educação e Recreação - CER"; por ocasião da inspeção "in loco", a UR-6, quanto ao exame operacional do ensino, depreendeu da análise dos quesitos relacionados à estrutura física e ao atendimento à demanda existente no transporte de alunos e nas condições nutricionais oferecidas nas unidades educacionais que, em linhas gerais, a Municipalidade apresentou contexto favorável em relação ao sistema educacional adotado.

DESPESAS COM SAÚDE - após os ajustes promovidos pela UR-6 (demonstrativo à fl.53) , o índice apurado correspondeu a 33,52% da receita de impostos.

PRECATÓRIOS - pagamentos em montante inferior àquele devido no exercício examinado; quebra da ordem cronológica imposta pelo Poder Judiciário.

ENCARGOS SOCIAIS- INSS: dos valores devidos no exercício, no total de R$ 60.556 .030,65, a quantia · representativa de 40,29% (R$ 24.400.901 ,83) foi

Parecer nº 206/16- CTFO Página 3

objeto de compensação administrativa, dependente de homologação pela Receita Federal; recolhimentos intempestivos, em 17/01/2014, das competências "novembro, dezembro e 13°", resultando despesas com atualização monetária, juros e multas no total de R$ 1.112.016,41; recolhimentos parciais ao PASEP em relação às competências de março a dezembro; valores de julho e outubro foram inscritos em Restos a Pagar (R$ 672. 945,43); nas competências referentes aos meses de abril, junho, agosto, setembro, novembro e dezembro não houve o empenhamento das importâncias devidas, equivalentes à R$ 2.132.147,79; quanto àquelas de janeiro e fevereiro, houve o ingresso junto à Receita Federal de pedido de parcelamento dos valores pendentes de pagamento (R$ 933.332,82).

TESOURARIA - manutenção, na conciliação bancária, de pendências de exercícios anteriores não regularizadas, sendo a situação mais crítica a referente aos valores debitados pelo banco e não lançados pela contabilidade, totalizando R$ 644.906,39; falta de segregação de funções .

BENS PATRIMONIAIS - ausência de levantamento geral dos bens móveis e imóveis, em detrimento ao disposto no artigo 96 da Lei Federal no 4.320/64.

ORDEM CRONOLÓGICA DE PAGAMENTOS - descumprimento, sem que a Administração apresentasse cópia das publicações justificando as alterações ocorridas, em desconformidade com o artigo 5° da Lei Federal no 8.666/93.

FORMALIZAÇÃO DAS LICITAÇÕES, DISPENSAS E INEXIGIBILIDADES -contratações por dispensas de licitação (n°s 01/13 e 02/13) cujas alegações de situação emergencial restaram descaracterizadas, resultando em evidências de prejuízo aos cofres públicos, sendo as matérias objeto de tratamento nos expedientes específicos TCs-2002/006/14 e 2003/006/14; ausência de renegociação de contratos com as empresas beneficiadas pela isenção do recolhimento patronal ao INSS.

ANÁLISE DO CUMPRIMENTO DAS EXIGÊNCIAS LEGAIS - falta de divulgação, na página eletrônica, dos pareceres prévios deste Tribunal de Contas, cumprindo parcialmente o disposto no artigo 48, caput, da Lei de Responsabilidade Fiscal.

FIDEDIGNIDADE DOS DADOS INFORMADOS AO SISTEMA AUDESP -desacertos relativos aos dados prestados ao aludido Sistema, tais como: não utilização de código de aplicação específico para o registro das receitas provenientes de alienação de ativos e para os correspondentes gastos; classificação de parte das despesas em desacordo com a codificação inerente aos procedimentos licitatórios; e ausência de registro contábil em contas de controle, da totalidade dos termos contratuais e dos aditivos vigentes.

QUADRO DE PESSOAL - falta de extinção dos cargos comissionados vagos, em desatendimento ao Termo de Ajustamento de Conduta firmado perante o Ministério Público Estadual; ausência de quantitativo de vagas para cargos em comissão; existência de cargos comissionados desprovidos das atribuições de direção, chefia e assessoramento, nos termos do inciso V, do artigo 37 da Constituição Federal; pagamentos habituais de horas extras, sem justificativas de excepcionalidades.

Parecer nº 206/16- CTFO Página 4

("

ATENDIMENTO À LEI ORGÂNICA, INSTRUÇÕES E RECOMENDAÇÃO DO TRIBUNAL - cumprimento parcial de recomendações exaradas por esta Corte em Pareceres de anos anteriores.

Os subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais foram fixados pelas Leis Municipais nos 7.416/11 e 7.417/11, ambas de 22.02.11.

Em 2013 não houve revisão geral anual dos subsídios dos Agentes Políticos.

Foram apresentadas as declarações de bens, nos termos da Lei Federal no 8.429/92.

Procedeu-se à regular notificação do responsável, nos termos do despacho publicado no DOE de 15/01/15. Em atenção, o Chefe do Executivo, por seus advogados, apresentou as justificativas constantes às fls.99/151, acompanhadas dos documentos de fls .1 52/200 (volume I) e 201/31 O (volume 11), buscando afastar cada uma das falhas suscitadas durante a instrução.

Quanto à abertura de créditos adicionais e suplementações realizadas pelo Executivo de Araraquara em 2013, asseverou que representaram apenas 26,19%, não superando, portanto, o limite de 30% autorizado pela LDO.

No que concerne ao descompasso na execução orçamentária e à piora dos demais resultados, o Prefeito alegou, em síntese, que o entendimento da Fiscalização se mostrou equivocado, na medida em que não deveriam ser consideradas as despesas não processadas (restos a pagar não liquidados) no balanço do orçamento, sendo que com a exclusão de tais quantias o resultado seria bem mais favorável, da ordem de 3,84% (R$ 19.546.339,47).

Sustentou que as despesas não processadas não geram para a Administração obrigações imediatas de pagamento e, consequentemente, não poderiam afetar as contas públicas, posto que dependem de implemento de condição. Argumentou, ainda, que o descompasso orçamentário não decorreu de má gestão da Administração, mas sim em virtude das necessidades reclamadas pela população local, requerendo do Executivo investimento de recursos em setores primários e em quantias muito superiores àquelas exigidas pela legislação vigente.

Acresceu que esta Corte já decidiu pela aprovação das contas de outros Municípios em situações assemelhadas, nas quais déficits até mesmo mais elevados não comprometeram os demonstrativos.

Quanto aos encargos sociais, o Chefe do Executivo sustentou em linhas gerais que promoveu o recolhimento das contribuições devidas ao INSS, abatendo os valores referentes às compensações apontadas pelo escritório contratado para essa finalidade. Disse, ainda, que tal procedimento não ensejou qualquer ilegalidade ou irregularidade, fato, aliás, que permitiu a emissão da Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias.

Afirmou, ainda, que as contribuições devidas ao PASEP, referentes ao exercício de 2013, foram todas recolhidas.

Parecer nº 206/16- CTFO Página 5

Relativamente às transferências realizadas pela Autarquia (DAAE -Departamento de Água e Esgoto) à Prefeitura no exercício de 2013, anotou que foram feitas e devolvidas dentro do mesmo mês, não resultando qualquer prejuízo conforme reconheceu a própria Fiscalização. Noticiou que após o ocorrido tal prática não se repetiu.

Justificou, também, as demais impropriedades suscitadas durante a instrução preliminar (Planejamento das Políticas Públicas; Lei de Acesso à Informação e Lei da Transparência Fiscal; Controle Interno; Dívida de Curto Prazo; Fiscalização das Receitas; Tesouraria; Bens Patrimoniais; Ordem Cronológica de Pagamentos; Formalização das Licitações, Dispensas e Inexigibilidades; Análise do Cumprimento das Exigências Legais; Fidedignidade dos Dados Informados ao Sistema Audesp; Quadro de Pessoal; Pagamento de Horas Extras; e Atendimento à Lei Orgânica, Instruções e Recomendações do Tribunal) .

Na visão jurídica, destacou o cumprimento dos principais índices norteadores da gestão (Ensino, Saúde, Transferências à Câmara e Subsídios dos Agentes Políticos). Entretanto, considerando as falhas relacionadas aos tópicos dos Gastos com Pessoal, Encargos Sociais e Precatórios, assim como as irregularidades de cunho econômico e financeiro, manifestou-se pela emissão de parecer desfavorável às presentes contas, sem embargo de recomendações.

Durante a fiscalização "in loco", a UR-6 constatou a realização de empréstimos no montante de mais de 13 milhões de reais pelo DAAE, em favor da Prefeitura, pleiteados sob o argumento da ausência de recursos disponíveis para fazer frente ao pagamento da folha de pessoal em janeiro de 2013.

Tais empréstimos foram concedidos em face de ofícios endereçados ao Superintendente daquela Autarquia (DAAE), pelo Secretário da Fazenda e pelo Prefeito Municipal, desprovidos de autorização legislativa, bem como de instrumentos jurídicos adequados.

As transferências extraorçamentárias foram efetivadas em 07/01, 05/02 e 22/03/2013 e as respectivas devoluções ocorreram integralmente em 31/01, 28/02 e 28/03/2013. A matéria foi tratada no item 8.2.2. do laudo de inspeção, às fls.44/45.

A UR-6 entendeu que apesar da morosidade a Prefeitura buscou a solução dos problemas existentes, o que cu lminou na rescisão contratual e posterior realização de nova licitação e contratação para encerramento das Unidades de Saúde.

Da análise do referido Relatório, a UR-6 entendeu que as pendências de atendimento não afetariam o bom funcionamento do SAMU e os serviços prestados à população, além de já estarem sendo adotadas providências pela Secretaria de Saúde do Município de Araraquara.

O assunto relativo aos Precatórios foi tratado no item 8.4- fi. 55 do relatório da Fiscalização.

Este é o relatório.

Parecer nº 206/16- CTFO Página 6

'-

VOTO

As contas da Prefeitura Municipal de Araraquara, relativas ao exercício de 2013, apresentaram os seguintes resultados:

ITENS RESULTA-DOS Ensino 28,12% FUNDES 100% Magistério 74,34% Pessoal 54,28%- recondução tempestiva Saúde 33,52% Transferências ao Legislativo 3,53% Execução Orçamentária Déficit 7,92%- R$ 40.242.377,02 Resultado Financeiro- negativo R$ 109.307.807,05 Remuneração dos Agentes Políticos Regular Ordem Cronológica de Pagamentos Relevada Precatórios Irregular Encargos Sociais Irregular (PASEP)/Exame em expediente próprio (INSS)

Esclareceu o Executivo Municipal:

Na Sessão Ordinária da E. Primeira Câmara de Julgamento deste Sodalício, realizada em 1°/12/2015, as Contas Anuais de 2013 do Município de Araraquara foram apreciadas e receberam parecer contrário à sua aprovação, tendo em vista as falhas apontadas em relação aos resultados contábeis, bem como as desconformidades apuradas em relação aos precatórios judiciais, encargos sociais, transferências ao DAEE e Pessoal.

Em que pese, a seguir será demonstrado que o parecer recorrido deve ser reformado, tendo em vista que a Corte de Contas deveria se reposicionar com as Contas Anuais do Município de Araraquara, já que aspectos relevantes não foram levados em consideração no julgamento do presente feito, inviabilizando a aplicação do repertório jurisprudencial deste Sodalício no sentido de relevar as falhas consignadas na decisão recorrida.

De imediato, cumpre ressaltar que as Contas da Prefeitura Municipal de Araraquara, relativas ao exercício de 2013, apresentaram os seguintes resultados positivos:

ITENS RESULTADOS Ensino 28,12% FUNDES 100% Magistério 74,34% Pessoal 54,28% - reconducão tempestiva Saúde 33,52% Transferências ao Leqislativo 3,53% Reqular Remuneração dos Agentes Políticos Regular

Diante de tais aspectos positivos é possível

Parecer nº 206/16- CTFO Página 7

= -

r

r

perceber que a apreciação das Contas Anuais de 2013 do Executivo de Araraquara recaiu sobre questões passíveis de modulação perante o repertório jurisprudencial deste Sodalício, fato que será devidamente delineado através das justificativas e documentos a seguir apresentados.

Antes, porém, roga-se pelo conhecimento e regular processamento do presente apelo, tendo em vista que o mesmo é tempestivo, está sendo interposto por parte legítima e atende a todos os demais requisitos da Lei Complementar n° 709/93.

RESULTÂDO DA01SXEcWOÃCfGfRQAM-etiJ~RI~

Parecer nQ 206/16- CTFO

"Inicialmente, quanto aos aspectos de ordem econômica, anoto que o déficit da execução orçamentária de 7, 92%, correspondente a R$ 40.242.377,02, não restou amparado em resultado positivo financeiro do exercício anterior, uma vez que o mesmo também se mostrou deficitário.

A fim de minimizar o descompasso orçamentário para -3,84%, a origem pretende a exclusão dos Restos a Pagar não Processados, procedimento que, na particular situação dos autos e na visão da Assessoria de A T J, não comporta acolhimento haja vista que a Administração não demonstrou ter procedido ao cancelamento desses "restos a pagar", o que evidenciaria, de forma efetiva, que os empenhos não seriam liquidados posteriormente ao encerramento do exercício, não havendo, com isso, que se falar em eventual exclusão.

(. . .) Oportuno registrar que o Município vem

apresentando sucessivos déficits na execução do orçamento, situação que se constata desde o exercício de 2009 (-0,50%); 2010(-6,54%); 2011 (-4,01%); 2012 (-6,72%) repetindo-se agora em 2013.

Como bem salientou SDG, restou evidenciado "o descompasso na execução orçamentária, em afronta ao princípio da responsabilidade fiscal de que trata o art. 1°, § 1°, da LRF, o que demanda severa advertência à Administração, no sentido de que não descuide do adequado planejamento dos orçamentos vindouros, observando o teor dos Comunicados SDG n°s 2911 O, 18115 e 32115".

Página 8

\.._..!

\.......

Em relação aos aspectos contábeis, com o devido respeito, não devem prosperar os cálculos adotados pela fiscalização, posto que os mesmos estão comprometidos em razão de despesas que, EFETIVAMENTE, não resultaram em obrigações financeiras para o exercício de 2013.

O que fez a auditoria foi inserir no exame dos resultados contábeis de 2013 os empenhos não processados inscritos em restos a pagar.

Trata-se de despesas que, embora empenhadas, não revelaram obrigações de pagamento para o ano de 2013, já que se trata de obras, serviços, entre outros dispêndios, que sequer foram realizados neste ano.

Deve a Corte de Contas abater dos resultados contábeis os empenhos não processados e inscritos em restos a pagar em 31.12.2013, os quais, por uma mera questão formal, não foram cancelados em 31.12.2013.

Tais despesas poderiam, perfeitamente, serem canceladas em 31.12.2013 com o consequente reempenho em 2014, fato que não revelaria nenhuma irregularidade e permitiria a apuração dos resultados contábeis reais do Município. O valor aqui pleiteado de exclusão monta R$ 20.696.037,55, reduzindo o resultado orçamentário R$ 19.546.339,47 com déficit orçamentário de apenas 3,84% da Receita Total.

Ainda na análise de resultados orçamentários o exercício de 2013 demonstra uma melhora quanto comparado a exercícios anteriores, vejamos:

Exercício Fiscal Resultado %sobre a Receita Total

2012 Déficit de 17,17%

2011 Déficit de 4,01%

2010 Déficit de 6,54%

E, avançando neste quesito, vimos que o Chefe do Executivo adotou providências eficazes para reversão deste cenário deficitário ao final de 2014, ano da piora na atividade econômica nacional. Vejamos o quadro acessado junto à Controladoria Geral do Município:

Exercício Fiscal Resultado %sobre a Receita Total

2014 Déficit de 10,05%

2015 Superávit de 4,26%

2016 Superávit Estimado* 2% a 3% (Projetado)

Parecer nº 206/16- CTFO Página 9

..._..,

G

Ademais, convém esclarecer que em 31.12.2013, a Prefeitura de Araraquara possuía considerável quantidade de valores empenhados nas fontes de recursos 02 e 05, que se refere a convênios celebrados com órgãos estaduais e federais, respectivamente. Não excluídos das análises até este momento. Caso isso fosse feito os percentuais deficitários se reverteriam ainda mais, é o que vamos demonstrar a seguir.

O processamento de tais despesas depende do incurso de recursos nos cofres públicos advindos dos referidos convênios, sobre os quais o Chefe do Executivo Municipal atua como mero expectador.

Como já exposto, são inúmeros os julgados na Corte de Contas onde os empenhos não processados foram expurgados para que pudesse aferir o real resultado das peças contábeis e, com isso, atender ao princípio da gestão fiscal equilibrada .

Conforme demonstra o, em 31.12.2013, a Prefeitura de Araraquara inscreveu em Restos a Pagar, empenhos de 2013, na importância de R$ 102.888.232,92, dos quais R$ 82.214.487,57 se refere a empenhos processados e R$ 20.696.037,55 está relacionado a empenhos não processados.

Entre os empenhos não processados (R$ 20.696.037,55), observa-se que a quantia de R$ 11.572.325,22 se refere a empenhos vinculados a fonte 02 (Recursos Estaduais) e R$ 4.774.320,80 se refere a empenhos vinculados a fonte 05 (Recursos Federais).

Portanto, é certo afirmar que entre os empenhos de 2013, inscritos em restos a pagar em 31.12.2013, a quantia de R$ 20.696.037,55 se refere a empenhos não processados, entre os quais o total de R$ 16.346.646,02 (R$ 11.572.325,22 + R$ 4.774.320,80) se refere a despesas vinculadas as fontes 02 e 05.

Tais empenhos, com o devido respeito, não podem comprometer os resultados contábeis em exame, posto que o processamento, liquidação e pagamento dependiam do incurso das respectivas contrapartidas assumidas nos convênios assinados com os órgãos estaduais e federais.

Muitos dos empenhos vinculados à outras fontes de recursos foram cancelados nos exercícios de 2014 e 2015, posto que

Parecer nº 206/16- CTFO Página 10

os convênios foram revogados e as despesas não foram efetivamente processadas.

Nesse sentido, cumpre verificar que a Prefeitura Municipal de Araraquara realizou o cancelamento de empenhos de 2013, vinculados a fonte 02 (recursos estaduais), nas quantias de R$ 6.523.134,44 (cancelamento em 2014) e R$ R$ 2.254.074,23 (cancelamentos em 2015), totalizando a quantia de R$ 8.777.208,67.

No mesmo sentido, cumpre verificar que houve cancelamento de empenhos de 2013, vinculados às fontes 05 (recursos federais), durante os exercícios de 2014 e 2015, respectivamente, nas quantias de R$ 67.108,78 e R$1.063.590,73, totalizando R$1.130.699,51.

Por fim, em relação aos RECURSOS PRÓPRIOS, também ocorreram cancelamentos em 2014 e 2015, o que somou as respectivas quantias de R$ 1.600.289,35 e R$ 2.612.286,53, totalizando R$ 4.212.575,88.

Portanto, é certo afirmar que os empenhos vinculados a outras fontes de recursos (fontes 02 e 05), no total de R$ 16.346.646,02 (R$ 11 .572.325,22 + R$ 4.774.320,80), não devem ser levados em consideração para fins de apuração dos resultados contábeis do Poder Executivo.

Se excluídos tais empenhos, será possível verificar que o real resultado orçamentário se apresenta em patamar passível de relevação, o que não foi observado pela Corte de Contas, mas esta comissão é convicta de ser um procedimento legal e de boa ordem técnico contábil, sob a ótica da Lei Federal n° 4.320/1964.

À discussão deve ser acrescido o fato de que o requerente buscou soluções efetivas para manter o equilíbrio das peças contábeis, à exemplo da edição do Decreto n° 10.222, de 1 O de janeiro de 2013, que dispõe sobre as normas para Execução Orçamentária e Financeira, a fim de assegurar o equilíbrio entre as Despesas e Receitas do Exercício de 2013.

Tal atitude permitiu que no final do exercício de 2013, o resultado orçamentário negativo representasse menos de um mês de arrecadação da Receita Corrente Líquida, indicando uma posição de equilíbrio.

Não é demais destacar que os valores empenhados em 2013 se destinaram à satisfação da demanda de serviços públicos essenciais disponibilizados aos administrados, tais como saúde e

Parecer nº 206/16- CTFO Página 11

educação, daí a necessidade de aplicação dos conceitos da auditoria de resultado.

I

No ensino, mesmo com os ajustes sugeridos pela auditoria, foi aplicado 28,12% das receitas, o que representa uma aplicação acima dos 25% na importância de R$ 10.826.677 ,38.

Na saúde, também com os ajustes da fiscalização, foi aplicado 33,52% das receitas constitucionais, isto é, uma aplicação de R$ 64.340.214,20, acima do percentual de 15%.

Somente com saúde e educação, a Prefeitura de Araraquara, em 2013, aplicou R$ 75.166.891,58 acima dos limites mínimos, o que se fez em atendimento à demanda reclamada pela população carente local, fato que, por si só, permite concluir que não houve má gestão dos recursos públicos, exigindo assim a compreensão da Corte de Contas, mas em especial desta Casa de Leis.

Quadro de apuração de aplicação de Recursos na Saúde e Educação

Base de cálculo (Receita de Impostos) R$ 347.469.548,33

Saúde (mín. 15%) = R$ 52.120.432,25 Gasto efetivo 33,52% R$ 116.460.646,45

Educação (mín. 25%) R$ 86.867.387,08 Gasto efetivo 28,12% R$ 97.694.064,46

=

Total de Investimento acima dos limites Constitucionais:

Saúde= R$ 64.340.214,20 Educação= R$ 10.826.677,38

Valor total R$ 75.166.891,58

Diante de todos esses elementos, é possível reconhecer que não houve desajuste fiscal capaz de comprometer a aprovação das Contas Anuais em exame, já que a situação de equilíbrio é verificada quando os resultados contábeis são parametrizados com os investimentos realizados em serviços públicos essenciais e indispensáveis para o atendimento da demanda da população carente do Município.

RE~l'FiNiN:i'~

Parecer nº 206/16- CTFO

'~ situação financeira do Município mostrou-se igualmente negativa em R$ 109.307.807,05, além de ter revelado piora em relação ao apurado no exercício anterior,

Página 12

I

v

deficitário em R$ 71. 789.493,02. O resultado econômico se apresentou nas mesmas condições, mostrando-se negativo no valor de R$ 10.853.297,02, ao passo que no ano pretérito sua situação era positiva."

Aqui, mais uma vez, cumpre verificar que o passivo financeiro adotado pela fiscalização está composto por empenhos vinculados às fontes 02 e 05, os quais não estavam devidamente processados em 2013 e, como demonstrado, foram parcialmente cancelados em 2014 e 2015.

No mesmo sentido, deve a Corte de Contas verificar que o passivo financeiro foi composto por empenhos vinculados aos recursos próprios não processados em 31.12.2013 e que foram cancelados em 2014 e 2015, não revelando, portanto, comprometimento das finanças do Poder Executivo.

Excluídos os empenhos mencionados, será possível apurar que o resultado financeiro de 2013 apresenta-se em patamar passível de tolerância, já que representa menos de 01 (um) único mês da Receita Corrente Líquida, não indicando situação de difícil reparação.

õl~ToÃce~:cuR:TQE15É-:LooGõ:PRAtQ

"Isso sem olvidar a elevação da dívida de curto prazo em aproximadamente 51,53%, não possuindo a Municipalidade disponibilidade financeira suficiente ao final do exercício para dar cobertura aos compromissos dessa natureza; mais que isso, o endividamento de longo prazo indicou aumento de 92, 73% em relação ao ano anterior. "

Mais uma vez é possível aferir que os resultados apurados pela fiscalização decorreram da análise das peças contábeis infladas por empenhos não processados, muitos deles vinculados a outras fontes de recursos, que foram cancelados em 2014 e 2015.

Excluídos os empenhos não processados vinculados às fontes 02 e 05, bem como os empenhos relacionados aos recursos próprios, porém, cancelados em 2014 e 2015, é certo afirmar que o endividamento de curto prazo não se mostrou em patamar capaz de impedir a aprovação das Contas Anuais em exame.

Parecer nQ 206/16- CTFO Página 13

"-._/

Ademais na Dívida de Longo Prazo observamos a correta inclusão da exitosa operação de "Cessão da Dívida Ativa" no valor de R$ 15 milhões durante o exercício de 2013. Exitosa, pois teve esta operação de crédito uma economia importante ao Município ao não aplicar políticas de REFIS durante anos 2012, 2013 e 2014 e o valor pago pela remuneração, autorizada pela Lei Municipal n° 7.605/2011 e alterações, abaixo das renuncias de receita com REFIS.

Como a Dívida de Longo Prazo é baixa no Município, cerca de 1% da Receita Corrente Líquida (RCL), ao aumentar em R$ 15 milhões o TCESP anotou "aumento de 92, 73% na dívida de Longo Prazo". Vale registrar que o Senado Federal, através da Resolução n° 40, autoriza um endividamento de Longo Prazo na ordem de até 120% da RCL. No Município fechou o ano com 8,76% da RCL de endividamento de Longo Prazo.

~·""'" t'"'~~-~- - ·:~~~,(1;'1'~-:-:~~,~-·,·~r~~~~!,~~"'~~~

~BERJ];J..RA ,~ElE C,REEJ,Ii'E®S::A916 1QN.AIS

"O elevado montante de créditos adicionais e especiais, abertos com fundamento em excesso de arrecadação, também se afigurou aspecto que contribuiu para o resultado negativo, na medida em que a situação invocada para tanto não se caracterizou. Isso porque os créditos abertos totalizaram R$ 167.050.895,98, sendo que o excesso de arrecadação foi de somente R$ 36. 588.339, 68, em desconformidade portanto com as disposições estabelecidas na Lei Federal n° 4.320164."

É equivocado o entendimento ali mencionado.

Primeiro, importa observar o contido no §3°, do artigo 41 , da Lei Federal n° 4.320/64, do qual se extraí a regra para apuração do excesso de arrecadação:

"§3° - entende-se por excesso de arrecadação, para fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. "

É certo, portanto, que a apuração do excesso de arrecadação não se faz com base no Balancete de Receitas do Final do Exercício, como equivocadamente sugeriu a fiscalização. O excesso de arrecadação foi apurado ao final de cada mês, com o que foi possível promover a abertura dos créditos adicionais questionados.

Parecer nº 206/16- CTFO Página 14

Segundo, deveria a Corte de Contas verificar que a Prefeitura de Araraquara promoveu a abertura de créditos adicionais através do excesso de arrecadação observado por fontes de recursos vinculados, observando ao contido no art. 8°, parágrafo único, e art. 50, inciso I, da Lei Complementar n° 101, de 2000, que dispõe o quanto segue:

"Art. 8° ... Parágrafo Único - Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorre o ingresso."

"Art. 50 ... I - A disponibilidade de caixa constará de registro próprio de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada."

Dessa forma, é certo e incontestável que a Administração Municipal pode e deve utilizar o excesso de arrecadação, apurado por fontes vinculadas de recursos, para promover a abertura de créditos adicionais.

As suplementações em questão, em sua maioria, foram processadas através de leis específicas autorizadas pelo Poder Legislativo e decorreram do excesso de arrecadação de recursos oriundos de transferências de capital, isto é, receitas decorrentes de convênios celebrados com órgãos estaduais e federais que não haviam sido repassados em exercícios anteriores e que se efetivaram, acumuladamente, em 2013.

Conforme se extraí do quadro de fls. 36 do relatório de inspeção in loco, a Prefeitura de Araraquara, para 2013, possuía previsão de arrecadação de receitas de capital na importância de R$ 5.991.000,00, no entanto, no final do exercício houve arrecadação de R$ 16.888.236,32, isto é, um superávit de arrecadação de 181,89%.

Para empenhamento de tais recursos fez-se necessário a alteração orçamentária mencionada pela equipe de auditoria, o que, data vênia, não ensejou nenhuma irregularidade capaz de comprometer as Contas Anuais em apreço.

Portanto, para essa Comissão o apontamento deve ser relevado por esta Casa de Leis.

PRECÃ"ToR:iõs

Parecer nº 206/16- CTFO Página 15

v

"Também milita em desfavor à aprovação das presentes contas, a ausência de justificativas e documentos comprobatórios que pudessem afastar a insuficiência no pagamento dos precatórios e a quebra da ordem cronológica de pagamentos imposta pelo Poder Judiciário.

Tem-se que o Município depositou nas contas vinculadas do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo o montante total de R$ 796.827,21, sendo R$ 367.815,98 referentes ao Mapa Orçamentário incidente em 2013 e R$ 429.011,23 de requisitórios de baixa monta (fls.431 e 4321438 do Anexo 111), resultando portanto pagamento inferior em R$ 4.821.986,17 ao que deveria ser quitado no exercício em apreço.

REG.Ur·1E ORDINMuO

1?6íEC~Tã~

Precl!lt.i'ou.; r&~ de j 21l!!SJ <!< I 201'21

M~!: er~J:l!mtnlllldo:s 'em .:!ll1l2: p;::r;l ~:ziill, em ::!!·113· 1 -·- - - · - - - · -- 1

~atdo. ·í:obl lf<!. P'Mill!ibrloc 1 - - ·- - -- -- 1

Pl!IQllk'TíBrll:ls àcG l!~·lí!Yoi •dl: 2005 <!< :3J12 'f'S.::e;;~'ll al113.

Pl!!Qamenm' do rm~ ~.tolldc em 2!112 fs~ em W il3· I JS.?'.i3115.,ss. l

&l!.ido !» l?l'f'ill!~tH:loc~e, .;:, e:o:er,l)lofo •llelllt.l_ln;t!i 1 - --- -----

1

'ãEGlJti!ToRi~i"oe: BA."'iÃ:fiâm:Ã" P..ett!MttOO.:G óe :~ mlll'llll• IIMil!le;n.l!e<c .. e P<~ .Q~·er Zí!U t-~-----,4:::2""'-"'•.!!"'1l"'11-=,n"'· .-,1

Com o devido respeito, Exa., a questão dos precatórios judiciais não pode comprometer a aprovação das contas anuais de 2013 do Executivo de Araraquara, tendo em vista que o requerente, não somente em 2013, mas durante toda sua gestão, tem se esforçado de maneira inquestionável para liquidar definitivamente o passivo judicial do Município.

Não é por menos que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, através do DEPRE, atestou em 02/02/2015, que o Município de Araraquara se encontrava ADIMPLENTE no que se refere ao pagamento dos precatórios judiciais -documento acostado dos autos.

Os precatórios do Mapa de 2013, para pagamento em 2014, não foram integralmente quitados em 2014, porém, a obrigação foi reconhecida devidamente. Os precatórios foram totalmente empenhados e liquidados, mas pagos considerando os acordos realizados junto ao DEPRE e ao TRT, bem como as disponibilidades de caixa do Poder Executivo.

Sobre o Tema, o T JSP/DEPRE, atestou a regularidade na gestão dos precatórios da justiça comum, a saber:

Parecer nº 206/16- CTFO Página 16

J

"Certifica, para os devidos fins de direito, que a Prefeitura Municipal de Araraquara- Administração Direta -encontra-se submetida ao Regime Ordinário de Pagamento de Precatórios de conformidade com o §5°, do artigo 1 00, da Constituição Federal.

É certificado que a Municipalidade apresentava acordo para pagamento do Mapa Orçamentário de 2013, e que em 3011212014, foi depositado o valor de R$ 969.270,85, nas contas vinculadas ao E. Tribunal de Justiça, referente ao saldo remanescente do referido Acordo.

É certificado também que a Municipalidade apresenta mapa Orçamentário de 2014 no valor de R$ 421.642,60, atualizado para 3010112015, sendo celebrado, em 2810112015, acordo para pagamento em 07 parcelas mensais, ressaltando que a 1 a parcela foi depositada em 28101/2015, nas contas vinculadas do E. Tribunal de Justiça.

Registra-se que a Municipalidade apresenta Mapa Orçamentário de 2015, no valor de R$ 258. 139, 13, atualizado até 3010112015, que deverá ser depositado, nas contas vinculadas do E. Tribunal de Justiça, até 3111212015, com os devidos acréscimos legais.

Ressalta-se que a dívida com precatórios relativa aos demais Tribunais, por enquadrar-se no regime ordinário, o controle é feito pelos próprios E. Tribunais, sendo que os depósitos devem ser efetuados diretamente nos respectivos Tribunais.

Portanto, a Prefeitura Municipal de Araraquara -Administração Direta - encontra-se em situação de adimplência no que se refere ao pagamento de precatórios com a Justiça Comum Estadual. "

O Município de Araraquara realizou Conciliação perante o Tribunal Regional do Trabalho - 15° Região, no qual consta a autorização para pagamento do saldo remanescente de precatórios trabalhistas em seis parcelas.

No que se refere ao saldo remanescente de 2013, no valor de R$ 866.143,69, foi integralmente quitado entre os meses de janeiro e março de 2015, não restando pendências a esse respeito.

Mas esta Comissão enfatiza registrar que graças a Lei Municipal n° 8.575/2015, em consonância com a Lei Complementar Federal n° 151/2015, permitiu ao Executivo o levantamento de 70% dos Depósitos Judiciais nas ações de Execução Fiscal a seu favor e realizou o pagamento de 100% dos Precatórios à pagar em 28.12.2015 e já se encontram quitados TODOS do exercício corrente, ou seja, não há o que se mencionar nas próximas contas do Executivo deste quesito. Fato este que leva a esta Comissão se manifestar favoravelmente às contas de 2013.

Par ecer nº 206/16- CTFO Página 17

E~fCARG0S SQCIÀIS::,~sEÂ

--~

"No que conceme aos Encargos Sociais, a fim de rechaçar os apontamentos da Fiscalização contidos no item 8.5.1 - f/.56, no sentido da falta de recolhimento integral dos valores devidos ao PASEP, a defesa do Chefe do Executivo se limitou a apresentar quadro demonstrativo sem especificar sua procedência, portanto não se mostrando hábil a comprovar a efetiva quitação das referidas pendências reportadas pela UR-6."

Sobre tal assunto, resta consignar que a Prefeitura de Araraquara contratou escritório de advocacia visando a defesa administrativa e judicial junto ao pedido administrativo de restituição do PASEP no 12896.000356/2010-75 perante a Receita Federal, o qual não foi apreciado

(" até a presente data, cujo valor à restituir ao Município monta R$ 35 milhões, que foram recolhidos indevidamente, e o direito a esse valor encontra-se em defesa no CARF - Conselho de Julgamentos Administrativos da Receita Federal.

'A exemplo das colocações do d. MPC, tenho que a situação reportada no item 8.2.2 do relatório da Fiscalização constitui fator que concorre à desaprovação da matéria. A suscitada transferência extraorçamentária no valor de R$ 13 milhões, do Departamento de Água e Esgotos (DAEE) à Prefeitura de Araraquara, configura prática expressamente vedada pelo artigo 164 da Constituição

.--. Federal, na medida em que se as operações de crédito entre a Administração Direta e os bancos oficiais são proibidas, quiçá aquelas realizadas com uma autarquia municipal, que no caso sequer tem por finalidade institucional o exercício de atividade financeira."

As transferências realizadas da Autarquia (DAAE - Departamento Autônomo de Água e Esgoto) no exercício fiscal de 2013 foram feitas e devolvidas dentro do mesmo mês, não resultando em nenhum prejuízo, conforme, aliás, reconheceu a própria equipe de fiscalização:

Vejamos:

Data Recebimento PMA Valor R$ Data Devolução PMA

Parecer nº 206/16- CTFO Página 18

.........

07.01 .2013 5.000.000,00 31 .01 .2013

05.02.2013 5.000.000,00 28.02.2013

22.03.2013 3.000.000,00 28.03.2013 _c__

Não se tratou, portanto, de falha grave, capaz de comprometer todo o exercício econômico financeiro do exercício de 2013, fato é que o TCESP não adotou procedimento de análise mais aprofundada em autos apartados.

Neste sentido, esta Comissão posiciona como fator de não reprovação de contas.

:an·Jro~Ffõ;õ·ew:P'E'ssc>Ji

"Mais que isso, tenho que as impropriedades verificadas no Quadro de Pessoal (item 0.3.1, 0 .3.1 .1 - fls. 74175), de caráter reincidente, consubstanciadas na falta de regramento a definir as atribuições de cargos em comissão e seus quantitativos, em dissonância com o artigo 37, inciso V, da Constituição Federal, também contribuem no sentido da rejeição da matéria."

Com o devido respeito, esta Comissão solicita a Casa de Leis que tal questão não deve comprometer as Contas Anuais , posto que os aludidos cargos comissionados foram criados e aprovados através da Lei Municipal n° 8.154, de 10/03/2014, na qual houve estabelecimento das atribuições de cada uma das funções, todas elas condizentes com atividades de direção, chefia e assessoramento. Bem como em negociação recente junto ao Ministério Público Estadual, se ainda restasse Cargos em descompasso com a Constituição Federal , estes foram extintos no ano de 2016, sem prejuízos aos servidores que prestaram seus serviços em comissão, tampouco ao Poder Executivo, pois não se tratou de Improbidade Administrativa, mas sim interpretativa. De qualquer forma o assunto foi amplamente esgotado e publicitado devidamente à sociedade araraquarense.

CONCLUSÃO: Esta Comissão de Tributação, Finanças e

Orçamento considerou em análise debruçada exaustivamente sobre as Contas do Exercício Fiscal de 2013, bem como, sob a condução do Prefeito Municipal nas políticas essenciais ao Município de Araraquara e para com seus munícipes.

Considerando o aumento na oferta de serviços público nas diversas áreas sociais, de saúde, segurança pública, expansão urbana, mas principalmente no que rege o futuro de uma Nação que é a Educação.

Par ecer nº 206/16- CTFO Página 19

,.. •· y---

·-.._./

Considerando que os apontamentos mantidos pelo TCESP não levaram a qualquer tipo de improbidade administrativa pelo Chefe do Executivo, ou seus agentes políticos de livre provimento. Considerando que este Legislativo tem acompanhado outros Municípios e as dificuldades dos Prefeitos em manter serviços básicos à população, o que não verificamos em nossa Cidade.

Mas considerando especialmente que, o Poder Executivo adotou medidas para correção dos apontamentos negativos, cortou gastos, criou incentivos fiscais para aumento de postos de trabalho da empresas aqui instaladas, trouxe inúmeras novas empresas, logo, investimentos privados de ordem vultuosa, fato raro em tempos de crise econômica nacional - registramos aqui o aumento no índice de participação no ICMS que passou de 0,438 em 2014 para 0,4445 em 2015, o que irá refletir na arrecadação do ICMS em 2017 - como resultados deste crescimento privado em nossa Cidade.

Por todo o exposto, requer-se aos Nobres Vereadores que seja conhecido e provido o presente parecer, para o fim de emitir votação de aprovação DAS CONTAS ANUAIS DE 2013 DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARAQUARA, e demais providencias.

Diante da manifestação desfavorável às contas do exercício financeiro de 2013, esta Comissão opina no sentido de que o parecer prévio do Egrégio Tribunal de Contas não deve prevalecer face as razões elencadas no RESUMO DA ANÁLISE DAS CONTAS DO EXECUTIVO NO ANO DE 2013 então propõe o incluso Projeto de Decreto Legislativo, de acordo com o que determina o artigo 238 do Regimento Interno, dispondo sobre a aprovação das contas da Prefeitura.

O parecer prévio do Tribunal de Contas só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara, nos termos do artigo 31, parágrafo 2°, da Constituição Federal de 1988.

É o parecer, s.m.j.

Sala de reuniões das comissões, 19 de dezembro de 2016.

MRDC

Parecer nº 206/16- CTFO Página 20

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

51ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 21 DE DEZEMBRO DE 2016

ITEM 02

(maioria absoluta – votação nominal)

- Em única discussão e votação, o Veto Total oposto pelo Senhor Prefeito Municipal às Emendas de nº 01 a 06, de autoria do Vereador Doutor Lapena, ao Projeto de Lei nº 189/16, de autoria da Prefeitura do Município de Araraquara, que estima a receita e fixa a despesa do Município de Araraquara, para o exercício financeiro de 2017 em R$ 764.079.032,03 (Setecentos e sessenta e quatro milhões, setenta e nove mil, trinta e dois reais e três centavos) (Orçamento 2017) (Processo nº 230/16).

Segue...

32

Prefeitura do Município de Araraquara Gabinete do Prefeito

Ofício nº 2007/2016

Ao Excelentíssimo Senhor ELIAS CHEDIEK Presidente da Câmara Municipal ARARAQUARA/SP

Senhor Presidente:

Em 16 de dezembro de 2016

Com os nossos respeitosos cumprimentos, servimo-nos do presente para, nos termos da Lei Orgânica Municipal, VETAR as Emendas números 001, 002, 003, 004, 005 e 006 ao Projeto de Lei nº 189/16- Autógrafo nº 229/16, aprovadas em Sessão Extraordinária de 06 (seis) de dezembro de 2016, que dispõe sobre a Proposta Orçamentária para o Exercício de 2017 - Estima a Receita e Fixa a Despesa do Município de Araraquara para o exercício de 2017.

As referidas emendas, apesar do bom propósito de seu Autor, não poderão prosperar em razão da inviabilidade técnica e orçamentária, uma vez que não há Dotação Orçamentária suficiente para suportar tais indicações, tampouco a rubrica Reserva de Contingência possui tal disponibilidade.

Portanto, Senhor Presidente, são essas as razões que me levaram a vetar as emendas citadas, as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros da Câmara Municipal.

apreço e consideração. Ao ensejo, renovamos os protestos de nosso elevado

Respeitosamente,

LÁ_~--- _ MARCELO FORTES BARBIERI

Prefeito Municipal

q:· c-~

l~~·

\;::.::: t·-.) t'S)

c·-<S:•

~ t~; ~;s.· . .. ,

~ ;;;;;~

·:r:·

I ~ •:--J

~ ~ .:.:.::• § ~: .;.::,..

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA AUTÓGRAFO NÚMERO 229/16

PROJETO DE lEI NÚMERO 189/16

Estima a rece ita e fixa a despesa do Município de Araraquara para o exercício de 2017.

Art. 1º Esta Lei estima a receita e fixa a despesa do Município de Araraquara para o exercício financeiro de 2017, nos t ermos do art. 165°, § 5°, da Constituição Federal, Lei Federal 4.320/64, Lei de Responsabilidade Fiscal e Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2017, que compreende o Orçamento Fiscal referente aos Poderes do Município, seus fundos, órgãos e entidades da administração municipal direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

Art. 2º A receita total estimada no orçament o fiscal, seguridade socia l e de investimentos, já com as devidas deduções legais, representa o montante de R$ 764.079.032,03 (Setecentos e sessenta e quatro milhões, setenta e nove mil, trinta e dois reais e três centavos), discriminados pelos anexos integrantes desta lei.

j A i ADMINISTRAÇÃO DIRETA -

1000.00.00 RECEITAS CORRENTES R$ 638.579.961 '71 1100.00.00 Receita Tributária R$ 142.755.383,50 1200.00.00 Receita de Contribuições R$ 16.880.520,13

I 1300.00.00 Receita Patrimonial R$ 2.768.617,87 1600.00.00 Receita de Serviços R$ 4.745.654,55 1700.00.00 Transferências Correntes R$ 434.000.107,49 1900.00.00 Outras Receítas Correntes R$ 37.429.678,17

' 2000.00.00 RECEITAS DE CAPITAL R$ 21 .554.927,03 i 2100.00.00 Operações de Crédito R$ 15.000.000,00 I

2200.00.00 Alienação de Bens R$2.000.000,00 2400.00.00 Transferência de Capital R$ 4.554.927,03

(- Dedução de Receita p/Formação do FUNDES R$ (49. 760.487,1 O) I TOTAL DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA. ... ...... ... ... ..... .......... .. .. ...... .... .. ...... R$ 610.37 4.401,64

B i ADMINISTRAQÃO INDIRETA

I 8.1 -DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE AGUA E ESGOTOS 1000.00.00 RECEITAS CORRENTES R$ 125.654.400,00

1100.00.00 Receita Tributária R$ 17.661 .800,00 I 1300.00.00 Receita Patrimonial R$ 885.400,00

1600.00.00 Receita de Serviços R$ 82.338.800' 00 1900.00.00 Outras Receitas R$ 24.768.400,00 ' I

Correntes I 1 2000.00.00 RECEITAS DE CAP/T AL R$ 345.600,00 i

2200.00.00 Alienação de Bens R$ 15.600,00 2400.00.00 Transferências de R$ 330.000,00 !

Capital I TOTAL DO D.A.A.E ..... .. ............ .... ....... .... ......... ... .... ....... .. ................ : ........... . R$ 126.ooo.ooo,oo I

CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

Pre~idente

- --·-·----------·········---------------

I

I

1

I

l I

'

I 8.2- FUNDAÇAO DE ARTE E CULTURA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA . 1000.00.00 RECEITAS CORRENTES R$ 90.000,00

1300.00.00 Receita Patrimonial R$ 5.000,00

11 900.00.0 Outras Receitas R$ 85.000,00 Correntes

I TOTAL DA FUNDART.. .. .. ..... ....... ... .. ........ .......... ......... ......... .. ........... ... ........... R$ 90.000,00

8 .3- FUNDAÇÃO DE AMPARO AO ESPORTE DO MUNICIPIO DE ARARAQUARA 1000.00.00 I RECEITAS CORRENTES R$ 263.000,00

i 1300.00.00 Receita Patrimonial R$ 107.000,00 I i 1700.00.00 Transferências I R$ 15o.ooo.oo I

Correntes I 1900.00.00 Outras Receitas R$ 6.000,00'

Correntes TOTAL DA FUNDESPORT. .. .... ..... .... .. ................... .............. ... ........ ...... ............ R$ 263.000,00

I 8.4- FUNDAÇÃO GOTA DE LEITE 1000.00.00 RECEITAS CORRENTES R$ 1.511.100,00

1300.00.00 Receita Patrimonial R$ 42.000,00 1

1600.00.00 Receita de Serviços R$ 918.100,00' 1900.00.00 Outras Receitas R$ 551 .000,00

Correntes 7000.00.00 RECEITAS CORRENTES INTRA-OR_ÇAMENTARIAS R$ 24.440.530,39

!7600.05.00 Serviços de Saúde - R$ 24.440.530,39 I lntra-Or_ç_amentárias TOTAL DA FUNGOTA ........ .... ........... .... .. .. .... ... .................... ... .......... ... ..... R$ 25.961 .630,39

I I

8.5- CONTROLADORIA DO TRANSPORTE DE ARARAQUARA 1000.00.00 RECEITAS CORRENTES R$ 1.400.000,00

I 1300.00.00 . Receita Patrimonial R$ 1.400.000,00 TOTAL DA CONTROLADORIA .... ........... ................................ ................... . R$ 1.400.000,00

I TOTAL DAADMINlSTRAÇAO INDIRETA .... ...................................... ............ .... R$ 153.704.630,39

TOTAL GERAL .. ................................... ... .. ... .......................... ... ..................... R$ 764.079.032,03 I

Art. 3º A despesa será reafizada segundo a discriminação dos quadros demonstrativos de funções de governo, categoria econômica e órgãos da administração, cujos desmembramentos apresent am-se com os seguintes valores:

POR FUNC'OES DE GOVERNO I ADMINISTRAÇÃO DIRETA A- PODER LEGISLATIVO

01 - f Legislativa R$ 22.892.400,00 i I 28- Encarqos Especiais R$ 36.600,00

R$ 22.929.000,00 !

8- PODER EXECUTIVO

02- Judiciária R$ 2.300.1 30,65

04- Administração R$ 44.260.050,44

06- I Segurança Pública R$ 5. 781.215,00

i 08- Assistência Social R$ 14.731.695,60 1

10- Saúde R$ 216.707.719,83

1 1 - Trabalho - R$ 7.343.330,00 I

CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA ~"\;~

Presidente ·-------- ---- ---- - - - ------------

f v

i I

i

l

12- Educação R$ 180.386.653,55

I 13- Cultura R$ 3.963.576,40

I 14- 1 Direitos da Cidadania R$ 1.514.148,80 1

15- Urbanismo R$ 30.105.293.65 I 16- Habitação R$ 3.374.217,00

17- Saneamento R$ 3.621.357,00 I i 18- Gestão Ambiental R$ 5.675.979,50 i

20 - 1 Agricultura R$ 3.074.778,87

22- Indústria R$ 539.020,51

I 23- ' Comércio e Serviços R$ 675.153,00

26- Transporte R$ 17.067.746,1 0

27- Desporto e Lazer R$ 5.660.077,74 I

l 28- Encargos Especiais , R$ 36.611.876,00 I

99- Reserva de Contingência '

R$ 2.000.000,00

R$ 585.394.019,64

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA I !

C- DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTOS I I 17 - Saneamento I R$ 120.130.400,00 .. I

!I 28 - Encargos Especiais I R$ 5.869.600,00 I I I R$ 126.000.000,00 I

I o- I FUNDAÇÃO DE ARTE E CULTURA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA

I 113- Cultura I R$ 790.000,00 I R$ 790.000,00

r-~ E- I FUNDAÇÃO DE AMPARO AO ESPORTE DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA I 7- Desoorto e Lazer ,1 R$ ~ .6M .18? nn I '- . ··---·--i'

I R$ I F- I FUNDAÇÃO GOTA DE LEITE DE ARARAQUARA I [10- Saúde [R$ 25.951 .630,39 [

I R$ I G- I CONTROLADORIA DO TRANSPORTE DE ARARAQUARA

;' J 1126 - Transeortes ) .R$ 1.400.000,00 11

!R$

TOTAL GERAL. .. ....... ........... ............ ........ ........ ....................................................... j R$

\11- POR CATEGORIAS ECONÔMICAS · ADMINISTRAÇÃO DIRETA A- PODER LEGISLATIVO

3000 Despesas Correntes I R$ 18.469.000,00 r 4000 Despesas de Capital I R$ 4.460.000,00 R$

B- PODER EXECUTfVO

13000 Despesas Correntes R$ 552.851 .611 ,82 4000 Despesas de Capital .R$ 30.542.407,82 9999 Reserva de Contingência R$ 2.000.000,00 R$

• TOTAL DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA. ............ ... ............. ...... .. ....... ....... .... R$

1.614.382,00

25.951.630,39

I 1.400.000,00 I

764.079.032,03]

I

I

22.929.000,00

!

585.394.019,64 608.323.019,64

CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

~==~~======~·~ ........... ~ \

Presidente

! I ADMINISTRAÇÃO INDIRETA I I

C- DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE AGUA E ESGOTOS

3000 - Despesas Correntes I R$ 117.877.900,00 4000 - Despesas de Capital I R$ 8.1 22, 100,00 R$ 126.000.000,00

D I FUNDAÇÃO DE ARTE E CULTURA DO MUNICIPIO DE ARARAQUARA I I 3000 - Despesas Correntes I R$ 765.000,00 I

i 4000 - Despesas de Capital I R$ 25.000,00 R$ 790.000,00

I E- FUNDfiÇÃO DE AMPARO AO ESPORTE DO MUNICIPIO DE ARARAQUARA

l ! 3000 - Despesas Correntes I R$ 1.594.382,00

I 4000 - Despesas de Capital I R$ 20.000,00 R$ 1.614.382,00

F- I FUNDAÇÃO GOTA DE LEITE i I I I 3000 - Despesas Correntes I R$ 25.198.630,39 I 14000 - Des[.)_esas de Capital I R$ 753.000,00 R$ 25.951 .630,39

G- CTA- CONTROLADORIA DE TRANSPORTE DE ARARAQUARA i

3000 - Despesas Correntes I R$ . 1.388.700,00 I 4000 - Despesas de Capital I R$ 11.300,00 R$ 1.400.000,00

TOTAL DA ADMINISTRACÃO INDIRETA....................... ... .............. ....... .......... ... I R$ 155.756.012,39. TOTAL GERAL......... .. ...................... .. ........... .... .......... .... ...... ........ ....................... I R$ 764.079.032,03

111- POR ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO I A- ADMINISTRAÇÃO DIRETA I

I

01 - Legislativo R$ 22.929.000,00 02 - Secretaria de Articulação Institucional e Participação R$ 2.878.313,17 Popular 03- Secretaria de Comunicação R$ 1.766.382,1 o 04 - Secretaria de Governo R$ 1.552.797,70 05- Secretaria de NeÇJócios Jurídicos R$ 2.667.366,65 06 - Secretaria da Fazenda R$ 58.672.7 49,56 07- Secretaria da Administração R$ 29.140.113,71

I 08- Administração Distrital R$ 323.902,00 I 09 - Secretaria de Saúde R$ 216.707.719,83 I

10- Secretaria de Educ~_ão R$ 180.386.653,55 11 -Secretaria de Desenvolvimento Urbano R$ 2.437.111 ,00

I 12 - Secretaria de Ciência, Tecnologia, Turismo e Des. R$ 2.307.644,51 Sustentável 13- Secretaria de Obras Públicas R$ 15.164.164,45 14- Secretaria de Serviços Públicos R$ 22.553.207,75 15 - Secretaria de Cultura R$ 3.963.576,40 16- Secretaria de Esporte e Lazer R$ 5.660.077,74 17 - Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social R$ 6.877.545,60

I 18 - Secretaria de Cooperação nos Assuntos de Segurança R$ 5.468.71 o,oo 1

I

Pública I ' 19 - Secretaria de Trânsito e Transporte R$ 8.320.097,50

20- Secretaria de Meio Ambiente R$ 4.160.740,55 21 -Fundo Social de Solidariedade R$ 372.249,00 22- Fundo Para a Infância e Juventude R$ 901 .591,00 23- Fundo Municipal da Assistência Social R$ 6.510.310,00 24 - Secretaria de Habitação R$ 3.456.217,00

L..... 25 - Secretaria de Awicultura R$ 3.074.778,87

CAMARA MUNJCJPAL DE A.RA.RAOUARA

Fln'lsidente ···--.. ···-····· ·--····-----------·-·-·

R$ 70.000,00 R$ 608.323.019,64 ,

I B- I ADMINISTRACÃO INDIRETA

1 s.1 DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ÁGUA E R$ 126.000.000,00 R$ 126.000.000,00 I ESGOTOS

FUNDACÃO DE ARTE E CULTURA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA R$ 790.000,00 I R$ 790.000,00

FUNDACÃO DE AMPARO AO ESPORTE DO MUNICíPIO DE ARARAQUARA R$ 1.614.382,00 I R$ 1.614.382,00

R$ 25.951.630,39 I R$ 25.951.630,39

CT A- CONTROLADO RIA DE TRANSPORTE DE ARARAQUARA R$ 1.400.000,00 R$ 1.400.000,00

TOTAL DAADMINISTRACÃO lNDIRETA. ............................................ . R$ 155.756.012,39 TOTAL GERAL ........................................ .......................................... .... . R$ 764.079.032,03

Art. 4º Fica o Poder Executivo autorizado a:

I. Abrir no curso da execução orçamentária de 2017 créditos suplementares até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) da despesa tota l fixada . por esta Lei, observado o disposto no artigo 43, da Lei federal nº 4.320, de 17 de março de 1964;

11. Abrir créditos suplementares até o limite da dotação consignada como Reserva de Contingência.;

111. A abrir no curso da execução do orçamento de 2017, créditos sup lementares de dotações vinculadas a recursos de outras fontes específicas, até o limite dos valores efetivamente recebidos;

IV. Abrir créditos suplementares em virtude do excesso qe arrecadação apurado no mês ou com base na sua projeção;

V. Transpor, remanejar ou transferir recursos, dentro de uma mesma categoria de programação, sem prévia autorização legislativa;

§ lo Os créditos suplementares de que trata o inciso 11 não incid irão sobre o percentual autorizado no inciso I.

§ 2° A autorização prevista no inciso 111, é destinada para os casos em que já exista no orçamento a funcional programática completa (função,

subfunção, programa, ação, categoria) e haja a necessidade de criação de outra Fonte de Recursos para a mesma classificação;

CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA ~-~~

Presidente

c

§ 3° Para atendimento ao item V, considerar-se-á "mesma categoria de programação" a despesa que estiver alocada dentro de um mesmo Órgão, Unidade Orçamentária, Unidade Executora, Função de Governo, Subfunção de Governo, Programa de Governo, Destino (Ação) e Categoria Econômica.

Art. 5º Os órgãos e entidades mencionados no art. 1 o ficam obrigados a encaminhar ao órgão responsável pela consolidação geral das contas públicas do município, até dez dias após o encerramento de cada mês, as movimentações orçamentárias, f inanceiras e patrimoniais, para fins de consolidação das contas públicas do ente municipal.

Art. 6º A proporção mensal do repasse ao Poder Legislativo Municipal fica fixada em 1/12 (um doze avos} sobre o total da despesa da função Legislativa, conforme desdobramento previsto no artigo 3º desta Lei.

Parágrafo único. O valor da fração mensal do repasse, prevista no caput, poderá ser maior, caso haja necessidade por parte do Poder Legislativo Municipal, mediante requisição deste ao Poder Executivo.

Art. 7º Fica o Poder Legislativo autorizado a proceder a abertura de créditos suplementares de suas dotações, mediante atos internos obedecidas as disposições da Lei Federal nº 4.320/64, com o mesmo limite fixado no art. 4º.

Art. 8Q Esta Lei entrará em vigor em 1 o de janeiro de 2017, revogadas as disposições em contrário.

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA, aos 07 (sete) dias do mês de dezembro do ano de 2016 (dois mil e dezesseis).

dlom

EUAS CHEDIEK Presidente

''-.....

EMENDAN° 001

PROJETO DE LEI N°

Remaneja Dotação· Reserva de Contingência Anula: R$ 250.000 .. 00

ÓRGÃO - 02-PODER EXECUTIVO

189 116.

UNIDADE ORÇAMENT ÁRJA - OS-SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA

UNIDADE EXECUTORA - 02-COORD. EXEC. DE ADM. ORÇAMENTÁRIA, CONT.

PROGRAI.\1A - 9999-RESERVA DE CONTINGÊNCIA

CATEGORIA ECONÔMICA:

.9.99- RESERVA DE CONTINGÊNCIA

; .9.99.99 ~RESERVA DE CONTINGÊNCIA

Credita Dotação Secretaria de Obras Credita: R$ 250.000,00

Referente: Ampliação de área educacional - AAEE - Associação de Atendimento Educacional Especializado

Sala de sessões Plínio de Carvalho, 24 de outubro de 2016. / .'

CAMARA MUNICIPAL DF ARARAQUARA

. ~-. ........ -"' Presiden te

~---Dour6R LAPENA

Vereador

Aprovada. Araraquara, 29 de novembro de 2016.

~

Presidente

95 f-1 ~·-. .:1 :1::'

~: (S) ~ • I•

v·· ~

r:;:: ($.: ..r.:.. ~~­O"·· "i:J."•

~ \~~ ~~

~ :::.~ -= ~::

ô -.~

r..=:

~ ~ ~

"--..-

'--"-

EMENDAN°

PROJETO DE LEI N'3

Remaneja Dotação Secretaria Municipal de. Obras Públicas Anula: R$ 1.500.000,00

002

'óRGÃO - 02-PODER EXECUTIVO

189 /16.

UNIDADE ORÇAMENTÁRIA - 02.12-SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS PÚBLICAS

'COORDENADORIA EXECUTIVA DE OBRAS PÚBLICAS

Credita Dotação Secretaria Municipal de Saúde Credita: R$ 1.500.000,00

Referente: Criação e manutenção de uma Unidade de Atendimento ao Câncer Infantil - Assistência hospitalar e ambulatorial de média e alta complexidade

:-'w \"!.• :..;;::) (_ .. ~ :r-. .)

Sala de sessões Plínio de Carvalho, 24 de outubro de 2016. -<:· ~·

~~~ ;-. .. ) •3:•

CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA -ç·_·-·· . ._,~--=-===:.~

Presidente

:-··· /}

DO~~N~ {3·.

13:: ~~ _f.: .. _.:::,. l:f'"• -.. .:._

·~~ ~5

Vereador ·=· ~ r=· 9

~ .:.:::•

~ :::; ~ ::i:."

I I Aprovada. ~fs Araraquara, 29 de novembro de 2016.

~

Presidente

·-----.. ·-·---··-------------------

··~

EMENDAN°

PROJETO DE LEI N°

Remaneja Dotação Reserva de Contingência Anula: R$ 50.000,00

'· ~ no3 u .

189

ÓRGÃO - 02-PODER EXECUTIVO

/16.

UNIDADE ORÇAMENT ÁRlA - 05-SECRET ARIA MUNICIPAL DA FAZENDA

UNIDADE EXECUTORA - 02-COORD. EXEC. DE ADM. ORÇAMENT ÁRJA, CONT.

PROGRAMA - 9999-RESERVA DE CONTINGÊNCIA

!cATEGORIA ECONÔMICA:

I ~.9.99- RESERVA DE CONTINGÊNCIA

I ~-9.99.9_2- RESERVA DE CONTINGÊNCIA

Credita Dotação . Secretaria de Assistência de Desenvolvimento Social Credita: R$ 50.000,00

[ Referente: l Aquisição de equipamentos- Creche do Carmo

Sala de sessões Plínio de Carvalho, 24 de outubro de 2016.

CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

~ Presidente

17

)~:. DOUTOR LAPENA

Vereador

Aprovada. Araraquara, 29 de novembro de 2016.

~

Presidente

...... ''?~·

~3 ~'~' -r::~

.. ::~~ ·-.. i"<• IS• ; . ..J.

1J.'·, ~::::.~ \$.• .Ç> • ..,!:: •• (;r·. ~:\:\

-e. ?~

~: ;2 Ç• .. -:. ~·

~ ~ ê fi:

I ~

\_./

EMENDAN°

PROJETO DE LEI No

Remaneja Dotação Reserva de Contingência Anula: R$ 250.000,00

o 04.

189

ÓRGÃO - 02-PODER EXECUTIVO

/16.

UNIDADE QRÇAMENT ÁRlA - 05-SECRET ARlA MUNICIPAL DA FAZENDA

YNIDADEEXECUTORA - 02-COORD. EXEC. DE ADM. ORÇAMENTÁRIA, CONT.

PROGRAMA - 9999-RESERV A DE CONTINGÊNCIA

CATEGORIA ECONÔMICA:

19.9.99- RESERVA DE CONTINGÊNCIA ~.9.99.99- RESERVA DE CONTINGÊNCIA

Credita Dotáção Secretaria de Assistência de Desenvolvimento Social Credita: R$ 250.000,00

g"_} C::) -f:.. )" .. ) ..ç •"':"'!.

" J. .. ..:. •:s:> ~"·

r-:::---:-------.----------------------.,.._,::;·. Ampliação e aquisição de equipamentos para o setor de g Referente: acamados - Lar São Francisco de Assis t,

Sala de sessões Plínio de th~ 24 de outubro de 2016.

oo-6roR LAPENA Vereador

Aprovada. Araraquara, 29 de novembro de 2016.

CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA· ~

Presidente

Presidente ,·f· •

·-~'

§ ~: ;~~ -:;::· ... -=-=..

i~ ~ ::::; ~ 3::"§; ~·

I!

I

EMENDAN°

PROJETO DE LEI N°

Remaneja Dotação Reserva de Contingência Anula: R$ 100.000,00

?'~~ o 5 u .·· t,.

ÓRGÃO - 02-PODER EXECUTIVO

189 /16 ..

UNIDADE ORÇAMENTÁRJA - 05-SECRET ARIA MUNICIPAL DA FAZENDA

UNIDADE EXECUTORA - 02-COORD. EXEC. DE ADM. ORÇAMENTÁRJA, CONT.

PROGRAMA - 9999-RESERVA DE CONTINGÊNCIA

CATEGORIA ECONÔMICA:

~.9.99- RESERVA DE CONTINGÊNCIA

~.9.99.99- RESERVA DE CONTINGÊNCIA

Credita Dotação Secretaria de Obras Credita: R$ 100.000,00

[ Referente: j Ampliação daSala do Autista- APAE.

Sala de sessões Plínio de Carvalho, 24 de outubro de 2016. ·1 y

/~ ;

DOUTo~iA'-PiN~ Vereador

Aprovada. Araraquara, 29 de novembro de 2016.

CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA ~

~~ Presidente

Presidente

.~

c· . . st ..,_ ~i' '-,~

\::::;:)

~: IS:::•

0 "• !3:~

0 -r~.

:?~ ~:::\

~ ~: ;;;:: ·=· é! ~ ·::.;.=,·

:;3

~ D ~~

~~ § 2!

""--"'

EMENDAN°

PROJETO DE LEI No

Remaneja Dotação Secretaria Municipal de Administração Anula: R$ 3.000.000,00

t""i\ o~ u' á

pRGÃO - 04-PODER EXECUTIVO

189 /16.

UNIDADE ORÇAMENTARIA ---04.123-SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO fADMINISTRAÇÃO FlNANCEl:RA.-ORDENÃMENTOORÇAMENT.ÃRf0: CONTABIL E FINANCEIRO

Credita Dotação Secretaria Municipal de Saúde Credita: R$ 3.000.000,00

Referente: Criação e manutenção de uma Unidade de Queimados -Assistência hospitalar e ambulatoria_l de média e alta complexidade

Sala de sessões Plínio de Carvalho, 24 de outubro de 2016.

CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA ------s;p t. :::;:: ~.,

Presídente

'

i ~~ -­

DOUr6R LAPE~A . Vereador

Aprovada. Araraquara, 29 de novembro de 2016.

-======--Presidente

r: :--. r_"';::: --:~

!'...:· ~ . .... )->·

'~ r ... .) t::;:;:•

•7'· :S"I ·~

~ -·=-:::-·::-

~ = ~;

â~ ~ ~· ~~ @:

~

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

DESPACHOS

Processo"º 230 /16

À Comissão de Justiça, Legislação e Redação, para os devidos fins.

Araraquara, 16 de dezembro de 2016.

ELIAS CHEDIEK Presidente

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

51ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 21 DE DEZEMBRO DE 2016

ITEM 03

(maioria absoluta – votação nominal)

- Em segunda discussão e votação, o Parecer nº 445/16, emitido pela Comissão de Justiça, Legislação e Redação, que apresenta a Nova Redação ao Projeto de Lei Complementar nº 007/16, de autoria da Prefeitura do Município de Araraquara, que altera dispositivos da Lei Complementar nº 850, de 11 de fevereiro de 2014 (Estabelece a Revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento e Política Ambiental de Araraquara – PDPUA e dá outras providências), e da Lei Complementar nº 851, de 11 de fevereiro de 2014 (Estabelece o Plano Regulador de Parcelamento de Solo e dá outras providências), e dá outras providências (Processo nº 240/16).

Segue...

48

:--

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO 1 REDAÇÃO

PARECER Nº l~4 5 /16.

Esta Comissão Permanente de Justiça, Legislação e Redação, de conformidade com o que deliberou o plenário em sessão ordinária de 06 de dezembro de 2016, aprovando, em primeira discussão e votação, o Projeto de Lei Complementar n2 007/16- "Altera dispositivos das Leis Complementares n2 850/14 (Estabelece a Revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento e Política Ambiental de Araraquara - PDPUA, revoga a Lei Complementar n2 350/05 e alterações e institui o Plano Diretor de Desenvolvimento e Política Ambiental de Araraquara - PDDPA, conforme estabelece o parágrafo 32 do artigo 40 do Estatuto da Cidade) e 851/14 (Estabelece o Plano Regulador de Parcelamento do Solo e dá outras providências) e dá outras providências" -, de autoria do Executivo Municipal, acrescido das Emendas n2 03, 04, 05, 06, 07, 09, 10 e 11 aprovadas na referida sessão ordinária, apresenta a inclusa Nova Redação à mencionada propositura, a fim de que seja submetida a segundo turno de discussão e votação.

É o parecer, s.m.j.

Sala de reuniões das com~r===-'' ~~ - v • v

.1/J1 -~ ~ \ Presidente e Relator

[

MRDC/dlom

'-'

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO~ REDAÇÃO

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 007/16.

Altera dispositivos da Lei Complementar nº 850, de 11 de fevereiro de 2014 (Estabelece a Revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento e Política Ambiental de Araraquara- PDPUA e dá outras providências), e da Lei Complementar nº 851, de 11 de fevereiro de 2014 (Estabelece o Plano Regulador de Parcelamento de Solo e dá outras providências), e dá outras providências.

Art. 1º A Tabela 1 do Anexo da Lei Complementar nº 851, de 11 de fevereiro de 2014, referente ao padrão de loteamento predominantemente residencial, aberto e fechado, situado em ZOEMI-AEIU-ACITE passa a vigorar com as seguintes alterações:

I - para terrenos em meio de quadra, os lotes deverão possuir área mínima de 300,00 (trezentos) metros quadrados e testada mínima de 10,00 (dez) metros;

11- para terrenos de esquina, os lotes deverão possuir área

mínima de 360,00 (trezentos e sessenta) metros quadrados e testada mínima de 12,00 (doze) metros.

Art. 2º O artigo 123-D, da Lei Complementar nº 850, de 11 de fevereiro de 2014, passa a vigorar acrescido dos parágrafos 1º e 2º, com a seguinte redação:

"Art. 123-D [ ... ]

I-[ ... ]

a) [ .. . ]

b) [ ... ]

11 - [ ... ]

'--

§1º Em ZOEMI-AEIU-ACITE é vedada a subdivisão de lotes, exceto para o desmembramento cujas partes resultantes se unam aos lotes contíguos, sendo também permitida a união de dois ou mais lotes contíguos para formar um único maior.

§2º O estabelecido no §1º deverá constar expressamente da decisão de aprovação do loteamento pela Prefeitura do Município de Araraquara, bem como no traslado a ser encaminhado ao Cartório de Registro de Imóveis competente."

Art. 3º Fica criado, na Lei Complementar nº 850, de 11 de fevereiro 2014, o Art. 115-A, com seus parágrafos 1º e 2º, com a seguinte redação:

"Art. 115-A Fica criado o Corredor de Integração Ecológico­CIECO em toda a extensão do Córrego Águas do Paiol, em faixa marginal com 70,00 {setenta} metros de largura medidos após a Área de Preservação Permanente - APP, perfazendo um total de 100,00 {cem} metros na somatória da APP- 30,00 {trinta} metros e do CIECO 70,00 {setenta} metros.

§1Q Excepcionalmente, por decisão fundamentada do Órgão Ambiental Municipal competente, o Corredor de Integração Ecológico - CIECO que margeia o Córrego Águas do Paiol poderá ter seu acesso controlado a fim de propiciar atividades imprescindíveis à integridade da fauna e flora do Bioma formado pelos Córregos Água do Paiol e Lajeado, bem como à segurança da população.

§2Q Para fins específicos deste artigo, entende-se como Corredor de Integração Ecológico- CIECO o conjunto das áreas não edificáveis protegidas e os interstícios entre elas, destinado à preservação e à conservação da biodiversidade, propiciando garantias imprescindíveis à integridade da fauna e flora do Bioma formado pelos Córregos Água do Paiol e Lajeado."

Art. 4º O §5º do Art. 5º da Lei Complementar nº 851, de 11 de fevereiro de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 5º [ ... ]

1- [ ... ]

11- [ ... ]

111- [ ... ]

IV-[ ... ]

a} [ ... ]

~-

b} [ ... ]

§1Q [ ... ]

§2Q [ ... ]

§3Q [ ... ]

§4Q [ ... ]

§SQ Será admitida destinação da área verde em percentual

maior que o exigido por esta Lei Complementar em caso de ocorrência de Corredor de Integração Ecológico - CIECO na gleba a ser parcelada, quando essas áreas poderão ser

destinadas ao Município como área verde, mesmo que ultrapassem 10% da área

parcelável."

Art. 5º O Art. 5º da Lei Complementar nº 851, de 11 de fevereiro de 2014, passa a vigorar acrescido dos seguintes parágrafos 6º e 7º:

"Art. SQ [ ... ]

1- [ ... ]

11- [ ... ]

111- [ ... ]

IV-[ ... ]

a} [ ... ]

b} [ ... ]

§1Q [ ... ]

§2Q [ ... ]

§3Q [ ... ]

§4Q [ ... ]

§SQ [ ... ]

----

(,

§6º Havendo área em percentual superior ao exigido por esta Lei Complementar, o Município poderá, a requerimento do loteador, incorporar o excedente ao patrimônio público, desde que o loteador se comprometa a implantar projeto paisagístico com equipamentos de lazer, submetido à aprovação na fase de anteprojeto, devendo ser respeitados os limites de impermeabilidade permitidos na Resolução CONAMA 369/2006, com implementação e orçamento previstos no cronograma de obras.

§7º A aprovação a que se refere o parágrafo anterior dependerá de prévia anuência do COMDEMA (Conselho Municipal de defesa do Meio Ambiente}."

Art. 6º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

MRDC/dlom

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

51ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 21 DE DEZEMBRO DE 2016

ITEM 04

(maioria absoluta – votação nominal)

- Em primeira discussão e votação, o Projeto de Lei Complementar nº 011/16, de autoria da Prefeitura do Município de Araraquara, acompanhado das Emendas nº 01 e 02, de autoria do Vereador e Presidente Elias Chediek e do Vereador Rodrigo Martins, que dispõe sobre o comércio ambulante no Município de Araraquara e dá outras providências (Processo nº 277/16).

Segue...

54

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

Em 10 de novembro de 2016

~ROJ:ETO OE lEJ COMPLEMENTAR

Ao Excelentíssimo Senhor ELIAS CHEDIEK Presidente d·a Câ~~ra··Mu.nicipal Rua São Bento, 887- Centro 14801-300- ARARAQUARA/SP

Senhor Presidente:

o 1 1 !~'fi~ • i-l~

Nos termos da Lei Orgânica do Município de Araraquara, encaminhamos a Vossa Excelência, a fim de ser apreciado pelo nobre Poder Legislativo, o incluso Projeto de Lei Complementar que dispõe sobre o comércio ambulante no Município de Araraquara.

A medida visa regulamentar esse tipo de comércio extremamente típico em ' Araraquara, de modo que, além de regularizar as situações de fato já existentes, também estaremos melhorando as condições de posturas, vigilância sanitária e trânsito, através de diretrizes e normas específicas, que certamente refletirão na melhoria da qualidade da prestação dos serviços à população e respeito ao espaço público.

Assim, tendo em vista a finalidade a que o Projeto de Lei Complementar se destinará, entendemos estar plenamente justificada a propositura do mesmo que, por certo, irá merecer o beneplácito desta Casa de Leis.

de estima e apreço. Valho-me do ensejo para renovar-lhe os protestos

Atenciosamente,

.. s-BARBIERI

Prefeito Municipal

!'·

r-...:· (p

~-·

Çü : ...... )-· .... ;:;. s.S: :-· ~J: ·

I:S:•

~· (i''• i·<· ~-~}

·-o :~ .:;::. ~ C:· ._. ~­.:.:::,:.

§ ~ ~~;:. ~-;.:::r

~ § ;.;:;.'

1.~

\..__...;

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

/

V- Produtos de artesanato: produtos do trabalho manual não industrializado, realizado por artesão, com finalidade utilitária e artística.

Parágrafo único. Consideram-se produto de artesanato, para os efeitos desta lei, balões de plástico ou látex, desde que cheios de ar ou outro gás.

Art. 6º O comércio de alimentos, flores e produtos de artesanato em vias e áreas públicas - ou eventualmente em áreas particulares -compreende as seguintes categorias de equipamentos:

I - Categoria A: equipamentos montados sobre veículos automotores ou rebocados por estes, desde que recolhidos ao final do expediente, com comprimento máximo de 6,30m (seis metros e trinta centímetros) e largura máxima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);

11 - Categoria B: carrinhos ou tabuleiros, assim considerados os equipamentos tracionados, impulsionados ou carregados pela força humana, com área máxima de 3m2 (três metros quadrados), sendo no máximo 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura;

111 - Categoria C: barracas desmontáveis, com comprimento máximos de 2m (dois metros) e largura máxima de 1m (um metro) para produtos de artesanato e, para flores ou alimentos, com o comprimento máximo de 6,30m (seis metros e trinta centímetros) e largura máxima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);

IV - Categoria D: veículos automotores com o comprimento máximo de 6,30m (seis metros e trinta centímetros) e largura máxima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) que circulam pelas vias do município, estacionando apenas para efetuar as vendas e podendo se utilizar de equipamento sonoro para divulgação;

V - Categoria E: carrinhos ou tabuleiros, com área máxima de 1m2 (um metro quadrado), tracionados ou carregados por força humana, de característica eminentemente ambulante.

Parágrafo único. Equipamentos da categoria E podem comercializar alimentos somente se prontos para o consumo, industrializados ou não, sem nenhum preparo ou montagem no local (exceto pipoca).

Seção I

Da Autorização de Localização e Alvará de Localização e Funcionamento

v

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

Art. 7º Os interessados em exercer o comércio ambulante na cidade de Araraquara deverão protocolar requerimento junto à Sala do Empreendedor da Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia, Turismo e Desenvolvimento Sustentável {SCTIDS}, que analisará e encaminhará o processo administrativo dentro das determinações desta lei e, no que couber,

da Lei 6.933, de 10 de fevereiro de 2009.

Art. 8º Os interessados deverão formalizar o pedido mediante preenchimento de Requerimento Padrão da Sala do Empreendedor, cujo modelo será determinado por Instrução Normativa da SCTIDS e conterá, ao menos, as seguintes informações:

I - qualificação completa do requerente;

11- CNPJ da atividade;

111 - descrição da categoria do equipamento que veiculará o comércio pretendido;

IV- tipos de produtos a serem comercializados, com detalhamento das etapàs finais de preparo, montagem e finalização no local de comercialização;

V- se pretende permanecer em área pública, indicar até dois locais de permanência, com definição dos dias da semana e períodos de permanência em cada um deles, desde que não simultâneos- obrigatório para equipamentos das categorias A e B, sendo opcional para categoria E;

VI- se já exerce o comércio ambulante de alimentos, flores

ou produtos de artesanato, com indicação do local costumeiro de permanência.

VIl - intenção de utilização de equipamento sonoro, para equipamentos da categoria D.

VIII - intenção de colocação de cadeira, mesas, bancos e toldos.

IX- se pretende permanecer em área privada aberta, indicar o endereço.

Art. 9º O requerimento a que se refere o artigo 8º deverá ser instruído com cópia dos seguintes documentos:

I - documento de identidade do requerente;

11- cadastro de pessoa física {CPF} do requerente;

\..._.)

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA -Gabinete do Prefeito -

111 - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica da atividade (CNPJ);

IV- contrato social da pessoa jurídica devidamente registrado ou Certificado da Condição de Microempreendedor Individual -CCMEI, emitido pela Receita Federal do Brasil;

V- comprovante de residência atualizado em nome do requerente ou de pessoa da família, desde que comprovado o parentesco, ou em nome-do locador, mediante apresentação do contrato de locação;

VI - croqui de localização para cada local de permanência requerido, obrigatório para equipamentos das categorias A e B e opcional para categoria E, com:

a) layout e dimensionamento da área a ser ocupada, com indicação da distância da confluência das guias da esquina mais próxima;

b) indicação e dimensionamento do entorno com apontamento de rebaixamentos de guias de qualquer natureza; mobiliário urbano, tais como telefone público, lixeira, bueiros, caixas de inspeção, hidrantes, etc., indicação da largura do passeio público e da faixa de rolamento;

c) indicação do posicionamento do equipamento e das mesas, bancos, cadeiras e toldos, se for o caso;

d) Indicação dos imóveis existentes em um raio de cinquenta metros, identificados se residências ou estabelecimentos comerciais, assim como a distância de cada um em relação ao local pretendido.

VIl - comprovante de endereço do local de produção e manipulação dos produtos a serem comercializados;

VIII - certificado de Registro e Licenciamento de Veículos -CRLV em nome do comerciante ambulante para os equipamentos das categorias A e D, com o respectivo Certificado de Segurança Veicular- CSV, se o

- caso; .

IX- inscrição no Cadastro de Contribuintes Mobiliários da Prefeitura do Município de Araraquara;

X- autorização - do proprietário do imóvel com firma reconhecida, se pretende permanecer em área privada aberta;

XI - se local de permanência pretendido for via ou passeio público, defronte imóvel particular, apresentar autorização por escrito do

'-'

(• ~

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

morador, se residência, do proprietário, se imóvel desocupado ou terreno, ou do responsável, se estabelecimento comercial, com firma reconhecida em cartório; ..

XII - autorização por escrito dos moradores, se residências, dos proprietários, se imóveis desocupados ou terrenos, ou dos responsáveis, se estabelecimentos comerciais em um raio de SOm (cinquenta metros) do local do equipamento.

Art. 10. Comerciantes que pretendam utilizar equipamentos da categoria E podem optar por não indicar, no requerimento determinado no artigo 82, os locais, dias e horário de permanência, se desejarem exercer a atividade circulando por vários locais, com parada apenas para efetuar as vendas.

Parágrafo único. Nos casos referidos no caput deste artigo, fica o requerente dispensado de apresentar os documentos determinados nos incisos VI e VIII do artigo 92, prosseguindo o procedimento nos termos da Lei 6.933, de 10 de fevereiro de 2009.

Art. 11. O processo administrativo de requerimento de Autorização de Localização e Alvará de Localização e Funcionamento será formado na senos, que, após análise prévia da documentação exigida, será encaminhado às:

I - Secretaria de Desenvolvimento Urbano, que analisará a localização pretendida em relação ao impacto urbanístico e paisagístico da permanência do equipamento, inclusive em vista do número de ambulantes e tipos de equipamentos já regularmente autorizados no local;

11 - Secretaria de Trânsito e Transporte, que analisará a localização pretendida em relação ao impacto:

a) no trânsito em geral;

b) na segurança do fluxo de pedestres do local;

c) na acessibilidade de pessoas com necessidades especiais

111 - Secretaria de Serviços Públicos, que analisará a localização pretendida quanto às proibições e restrições de localização e em relação:

a) ao impacto na utilização do mobiliário urbano do entorno;

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

b) a colocação de toldos, mesas, cadeiras, bancos e similares;

c) a concessão do Alvará de Diversões Públicas da Prefeitura Municipal conforme procedimento determinado nos termos desta Lei e do Decreto 7.162, de OS de maio de 1.997.

IV- Secretaria de Saúde, através da Coordenadoria de Vigilância Sanitária, que analisará a compatibilidade da comercialização do produto preten~ido com o equipamento em vista das normas da legislação sanitária vigente, relacionando todos os requisitos técnicos que o equipamento e os apetrechos devam apresentar para a obtenção do Alvará de Funcionamento Sanitário.

§ 12 O pedido será indeferido quando constatada a inadequação urbanística ou paisagística do local pretendido ou a incompatibilidade entre o local, o equipamento, os dias e horários pretendidos e os alimentos a serem comercializados, em vista do trânsito, da segurança, da acessibilidade e da quantidade de ambulantes já regularmente autorizados a comercializarem naquele local ou na cidade como um todo.

§22 O exercício anterior habitual, mesmo que por mais de 2 (dois) anos, do comércio ambulante nos locais requeridos não garante a Autorização de Localização em ~aso de indeferimento nos termos do parágrafo primeiro deste artigo.

Art. 12. Em caso de análise favorável do pedido quanto às localizações almejadas em áreas públicas, será realizado chamamento público pela SCDTIS através de edital, publicado em dois dias alternados, para recebimento de propostas de eventuais interessados nos mesmos locais, que indicarão a categoria de equipamento, dias e horários pretendidos e os produtos a serem comercializados.

§12 Não haverá chamamento público para os requerimentos de Alvará de Localização e Funcionamento para equipamentos da categoria D e da categoria E que optarem por não ter locais de permanência determinados.

§22 Não haverá chamamento público para os requerimentos de Alvará _de Localização e Funcionamento para equipamentos das categorias A e B que optarem por permanecer em área particular.

Art. 13. A SCTIDS promoverá a cada três meses um chamamento publico para os locais requeridos neste período, através de edital que fixará prazo de 20 dias para que os interessados apresentem proposta de

"

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

comercro ambulante para os locais de permanência, instruída com requerimento e documentação conforme os artigos 8º e 9º.

§1º A critério da SCTTDS, poderão ser realizados chamamentos públicos em prazo menor que o trimestral.

§2º Para os efeitos do chamamento público, o requerente inicial não precisará manifestar-se novamente, tampouco juntar nova documentação, concorrendo sua proposta automaticamente.

Art. 14. Não haverá chamamento público para os locais de permanência, desde que aprovados nos termos do artigo 11, onde o requerente já exercia, habitual e comprovadamente, o comercio ambulante do mesmo produto por mais de 2 (dois) anos antes da vigência desta lei.

Art. 15. Havendo mais de um interessado no mesmo local, terão preferência à outorga as pessoas nas seguintes condições:

I - pessoas com deficiência física atestada por laudo médico;

11 - maiores de 60 (sessenta) anos;

111- responsáveis por família monoparental;

IV- pessoas inscritas no Cadastro Único do Governo Federal;

V- egressos do sistema penitenciário, mediante atestado de permanência e conduta carcerária emitido pela autoridade competente.

§1º Em caso de mais de uma pessoa nas condições dos incisos deste artigo, a autorização de permanência no local se dará por sorteio entre elas.

§2º Em caso de inexistência de interessados nas condições dos incisos deste artigo, a autorização de permanência no local se dará por sorteio.

Art. 16. Estabelecida a Autorização de localização pelo Chefe do Executivo, o processo administrativo seguirá à Coordenadoria de Vigilância Sanitária que fornecerá os requisitos para comercialização do produto pretendido, com expedição do Alvará de localização Sanitária depois de cumpridos os requisitos.

§1º Está dispensado da análise da Vigilância Sanitária o comércio ambulante de flores e produtos de artesanato.

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

§22 Fica delegada a competência para outorga de Autorização de localização para o Secretário de Ciência, Tecnologia, Turismo e Desenvolvimento Sustentável.

Art. 17. Deferido o pedido de inscrição, será expedido o competente Alvará de localização e Funcionamento e fornecido número de ordem que deverá ser fixado no equipamento utilizado pelo comerciante ambulante.

Parágrafo único. O número de ordem que identificará o equipamento será preto, pintado sobre fundo branco no formato retangular, com largura de 21cm (vinte e um centímetros) e altura de 30cm (trinta centímetros).

Art. 18. A outÕrga de Alvará de localização e Funcionamento para o exercício da atividade de comércio ambulante de alimentos, flores ou produtos de artesanato é pessoal e intransferível e servirá exclusivamente para o fim nela previsto.

Seção 11

Da localização

Art. 19. A autorização de localização poderá ser revogada a qualquer tempo, a juízo da administração, tendo em vista o interesse público, sem que assista ao comerciante ambulante, direito a qualquer restituição, ficando a administração obrigada a indicar outros locais para comercialização.

Art. 20. É vedada a permanência de equipamentos:

I - a menos de 5,00 metros da faixa de retenção da travessia de pedestres e das rampas de acesso de deficientes;

11 - a menos de 10,00 metros do cruzamento dos alinhamentos prediais mais próximos do local pretendido;

111 - sobre viadutos, pontes, ilhas de travessia ou separação de vias públicas, dispositivos viários em geral e escadas públicas;

IV- a menos de 5,00 metros de distância de hidrantes, válvulas de incêndio, telefones públicos, pontos de ônibus;

V- a menos de 5,00 metros de distância das entradas e saída de cemitérios;

---------

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA . Gabinete do Prefeito ~

VI - em vias públicas cujas calçadas tenham largura menor que 2,00m (dois metros);

VIl- a menos 100m (cem metros) do Terminal Urbano de Integração "Manoel de Freitas";

VIII- em frente a qualquer imóvel sem a autorização por escrito do morador, se residência, do proprietário, se imóvel desocupado ou terreno, ou do responsávet se estabelecimento comerciat com firma reconhecida em cartório;

IX- sem apresentar autorização por escrito dos moradores, se residências; dos proprietários, se imóveis desocupados ou terrenos; ou dos responsáveis, se estabelecimentos comerciais em um raio de SOm (cinquenta metros) do local do equipamento;

Parágrafo único. Não se aplica a vedação do inciso VI às calçadas das praças públicas.

Art. 21. O local de permanência autorizado em via pública no Alvará de Localização e Funcionamento será demarcado através de sinalização horizontal, no formato retangular, nas medidas do equipamento, com identificação do número de ordem do(s) ambulante(s) autorizado(s) para o local. .

§1º Será afixado na esquina mais próxima placa retangular medindo 60cm (sessenta centímetros) por 40cm (quarenta centímetrosL contendo a identificação do ambulante, com seu número de ordem, dias e horários de permanência.

§2º A Secretaria de Trânsito e Transportes será responsável pela instalação das sinalizações horizontal e vertical determinadas por este artigo.

Art. 22. Os equipamentos das categorias C e E não estão autorizados a permanecer parados na via de rolamento.

Art. 23. A utilização dos equipamentos da categoria C fica restrita a participação em eventos devidamente regulamentados ou realizados pela Administração Municipal ou por particulares com a devida autorização.

Art. 24. Não será concedida Autorização de Localização nas seguintes vias públicas:

I - No quadrilátero formado pelas vias: R. Gonçalves Dias, Av. Brasit R. Padre Duarte e Av. Bento de Abreu;

(

\.____-

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA -Gabinete do Prefeito -

11 - Na Av. Bento de Abreu, em toda sua extensão;

111 - Na R. Antonio Prado, entre a Av. Portugal e Av. Brasil;

IV- Na Av. Getúlio Vargas, entre a rotatória da R. Castro Alves e a rotatória da R. Hugo Negrini;

V- Na Av. Padre Francisco Salles Coulturato;

VI - .Na R. Maurício Galli;

VIl - Na Av. Francisco Vaz Filho;

VIII- Na Av. Luiz Alberto;

IX- Na Via Expressa Maria Antonia Camargo de Oliveira;

X- Na Av. 7 de Setembro;

XI- Na Av. XV de Novembro;

XII - Na Av. Padre Anchieta;

XIII - Na Av. Alberto Santos Dumont.

§1º Como .. exceção ao inciso I, poderá ser concedida Autorização de Localização nos passeios públicos externos do Parque Infantil "Leonor Mendes de Barros" e da Praça "Doutor Francisco Pedro Monteiro da Silva".

§2º É permitido conceder Autorização de Localização nas vias públicas dos incisos deste artigo para comerciantes ambulantes, desde que em áreas particulares abertas, devendo o equipamento ser removido ao final do período autorizado.

Art. 25. É proibido, nos termos da Lei 9.470, de 27 de novembro de 1996, do Estado de São Paulo, a comercialização de bebida alcoólica por comerciantes ambulantes em um raio de 200m (duzentos metros) de distância da entrada de estádios de futebol e ginásios de esportes em dias de jogos.

Art. 26. Em prãças públicas de locais onde possa ser concedida Autorização de Localização ao comércio ambulante, este ficará restrito aos passeios públicos externos, sendo vedada a concessão no interior das praças.

\._I

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

Parágrafo único. Poderá ser concedida, no interior das praças, Autorização de Localização de comércio ambulante de produtos de artesanato em feiras regulares ou eventuais.

Seção 111

Da Vigilância Sanitária do Comércio Ambulante de Alimentos

Art. 27. O comércio ambulante de alimentos deverá obedecer às legislações vigentes de ordem sanitária, em especial a Lei 10.083, de 23 de setembro de 1998 (Código Sanitário do Estado de São PauloL a Resolução Estadual SS142 03 de maio de 1993 e a Portaria CVS 5 de 9 de abril de 2013, cuja fiscalização será exercida pela Secretaria Municipal de Saúde.

Art. 28. A Vigilância Sanitária estabelecerá como requisitos da concessão do Alvará de Funcionamento Sanitário toda instalação, alteração ou adequação _do equipamento ou apetrechos necessários ao cumprimento das determinações da legislação sanitária vigente.

Art. 29. Os equipamentos classificados na Categoria A poderão ser dispensados de manter base de operação, se a Vigilância Sanitária entender que a complexidade das instalações permite o preparo de todas as etapas necessárias.

Art. 30. Os equipamentos aos quais a Vigilância Sanitária atribuir a obrigação de possuir base de operação, esta deverá atender aos seguintes requisitos:

a) todas as facilidades para a completa higienização do equipamento;

b) local adequado com cobertura para guarda do equipamento ambulante, livre de insetos, roedores e demais formas de contaminação do equipamento;

c) local adequado para o pré-preparo, acondicionamento e armazenamento dos alimentos com revestimento de material liso, resistente e impermeávet iluminação e ventilação suficiente, em perfeitas condições de higiene e limpeza e com proteção contra insetos e roedores (telas milimétricas nas aberturas e proteção na parte inferior das portas);

d) os equipamentos, móveis e utensílios que entram em contato com alimentos devem ser de fácil higienização e não devem transmitir substâncias tóxicas, odores ou sabores;

~

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

e) destino adequado dos dejetos, conforme Código Sanitário vigente;

f) a base de operações pode localizar-se na residência do interessado, desde que atendidas às exigências da legislação vigente e a critério da autoridade sanitária.

Art. 31. A Secretaria Municipal de Saúde por meio da Vigilância Sanitária terá o prazo de 90 (noventa) dias, prorrogáveis uma vez por igual -período, para realizar a inspeção sanitária do equipamento, a fim de verificar a implantação dos requisitos constantes do Alvará de Localização e Funcionamento.

§1º Atendidos satisfatoriamente todos os requisitos, a Vigilância Sanitária expedirá o Alvará de Funcionamento Sanitário, conforme a legislação vigente.

§2º Se na inspeção, a Vigilância Sanitária verificar a necessidade de instalação, alteração ou adequação do equipamento ou apetrechos não anteriormente requeridos nos quesitos do Alvará de Localização e Funcionamento, abrirá prazo para o cumprimento do exigido, ao fim do qual realizará nova inspeção sanitária.

§3º Não atendidos os requisitos constantes do Alvará de - Localização e Funcionamento, a Vigilância Sanitária punirá o comerciante com

advertência e determinará prazo para adequação, ao final do qual realizará nova inspeção sanitária.

§4º Se a inspeção sanitária realizada após o prazo assinalado na advertência constatar o não cumprimento satisfatório dos requisitos, incidirão as penas previstas na Lei 10.083, de 23 de setembro de 1998 (Código Sanitário do Estado de São Paulo).

Art. 32. Além da inspeção sanitária para outorga do Alvará de Funcionamento Sanitário, a Vigilância Sanitária realizará fiscalizações periódicas, de ofício ou por denúncia, a fim de verificar o cumprimento das normas técnicas determinadas pela legislação vigente.

Art. 33. O comerciante ambulante deve possuir e manter à disposição da autoridade sanitária:

I- o certificado de realização de curso de boas práticas de manipulação de alimentos em nome de todos os manipuladores de alimentos, carga horária mínima de 8h (oito horas}, promovido pelos órgãos competentes.

~-

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

11 - o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO}, sempre que solicitado.

§12 O Atestado de Saúde Ocupacional deverá ser realizado anualmente, sendo fornecido por médico especializado em Medicina do Trabalho.

§22 A periodicidade deverá obedecer às exigências dos órgãos de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, dependendo das ocorrências endêmicas de certas doenças.

Art. 34. Além do previsto na Lei 10.083, de 23 de setembro de 1998 (Código Sanitário do Estado de São Paulo}, na Resolução Estadual SS142 03 de maio de 1993 e na Portaria CVS 5 de 9 de abril de 2013, a Vigilância Sanitária observará o seguinte, em caso de necessidade de uso de gás no equipamento:

I - ter instalado um único botijão, tipo P13, cuja instalação poderá ser externa ou interna, com mangueira metálica e desde que exista porta de abertura externa ventilada e o compartimento interno seja hermeticamente fechado;

11- ter instalado extintor tipo "Pó ABC, 2A 20 BC", quando houver botijão de gás.

Art. 35. No comércio ambulante de alimentos, fica proibido:

I - a venda de refeições prontas para o consumo;

11- a manipulação completa do alimento, admitindo-se apenas a fritura, a cocção e a mõntagem;

111 - a comercialização de bebidas fora de sua embalagem original;

IV- a comercialização de bebidas destiladas.

§12 São permitidas as práticas descritas nos incisos I e 11 aos comerciantes ambulantes com equipamentos classificados na Categoria "A", desde que disponham de estrutura e condições operacionais adequadas para tais finalidades, aprovadas pela Vigilância Sanitária e constantes do Alvará de Funcionamento Sanitário.

§22 Em eventos, é obrigatória a prática descrita no inciso 111, devendo ser as bebidas entregues ao consumidor acondicionadas em copos

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

plásticos descartáveis, sendo vedada sua entrega em garrafas de vidro ou em latas de metal.

Seção IV

Dos eventos

Art. 36. Para efeitos desta lei, eventos são concentrações de equipamentos de comércio ambulante, em áreas abertas ou fechadas, públicas ou privadas, de acesso franqueado ou não, organizados por pessoas jurídicas públicas ou privadas ou por pessoas físicas, sendo o comércio ambulante a atração principal ou secundária.

Art. 37. Para os efeitos desta lei, os eventos classificam-se em:

I - Beneficente: promovido por entidades do terceiro setor, com finalidade de arrecadar recursos para a própria entidade;

11 - Institucional: promovido por órgãos públicos com finalidades recreativas, culturais, esportivas, educacionais, de saúde da população e de fomento de atividades artesanais;

111- Particular de Negócios: promovido com finalidade de fomento de setores da economia (feira de negócios), admitida venda direta ao consumidor pelo produtor, prestador do serviço ou comerciante regularmente estabelecido, sendo a participação do comércio ambulante secundária e restrita a alimentos;

IV- Particular de Diversões: promoção comercial de diversões públicas, sendo a participação do comércio ambulante principal ou secundária;

§1º Não altera a classificação do evento a entrada franca ou onerosa.

§2º A contratação de empresa ou profissional por entidade do terceiro setor para organização de eventos com finalidade de arrecadação de recursos para si não altera a classificação do evento.

Art. 38. A localização de eventos no Município de Araraquara não se submete às proibições dos artigos 20 e 24 e à restrição do artigo 26.

Art. 39. Os comerciantes ambulantes participantes de eventos que utilizarem equipamentos da categoria D não poderão circular, devendo permanecer estacionários.

v

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

Subseção I

Procedimento

Art. 40. A realização de eventos com a participação de comerciantes ambulantes depende da concessão da Autorização de Localização e do Alvará de Diversões Públicas da Prefeitura Municipal conforme procedimento determinado nos termos desta Lei e do Decreto 7.162, de OS de maio de 1.997.

Art. 41. O responsável pela organização do evento deverá requerer à Sala do Empreendedor da SCTIDS Autorização de Localização, preenchendo requerimento com, ao menos, as seguintes informações:

I- qualificação completa do organizador;

11- classificação do evento segundo os incisos do art. 37;

111- endereço do local, se área particular;

IV- denominação e endereço, se área pública;

V- descrição do perímetro do local, se área pública sem denominação específica;

VI - data e horário do evento;

VIl- quantidade de comerciantes ambulantes que participarão, respectivas categorias de equipamento e cidades de origem;

VIII- para · eventos particulares nos quais haverá comercialização de produtos diferentes de alimentos, flores e artesanato, deverá ser informado o número de stands, assim como descrição sucinta dos produtos.

Art. 42. O requerimento determinado pelo Art. 41 deverá ser instruído com cópia dos seguintes documentos:

I - documento de Identidade e CPF do organizador, se pessoa física;

11- CNPJ e Inscrição Estadual da empresa organizadora, se o caso;

111- Alvará de Localização e Funcionamento do local, se área privada;

v

v

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

IV- croqui do local pretendido para realização do evento, contendo:

a) dimensionamento da área a ser ocupada pelo evento, com indicação das vias de entorno e internas (em caso de evento em via pública);

b) indicação do local de stands ou similares em caso de comercialização de produtos diferentes de alimentos, flores e artesanato;

c) indicação das propriedades vizinhas, com respectiva numeração, num raio de 100m (cem metros);

d) indicação das propriedades internas à área, se evento em via pública;

e) localização de cada equipamento de comércio ambulante, com indicação da letra da categoria de cada um e da respectiva numeração de ordem, s~ comerciantes licenciados pelo Município de Araraquara;

f) indicação do local de mesas, bancos, cadeiras e toldos retráteis ou fixos, se o caso;

V- Alvará de Localização e Funcionamento de cada comerciante ambulante licenciado pelo Município de Araraquara ou por outro

município;

VI - para comerciantes ambulantes de alimentos, Alvará Sanitário de cada ambulante licenciado pelo Município de Araraquara ou por

outros municípios;

VIl- CNPJ e Inscrição Estadual dos estabelecimentos

comerciais que ocuparem stands de comercialização de produtos diferentes de alimentos, flores e artesanato.

VIII- se área pública, autorização por escrito de pelo menos 50% dos vizinhos, em um raio de 100m (cem metros) da área de realização do evento.

Parágrafo único. Em eventos de qualquer natureza, o comércio ambulante de alimentos, flores e artesanato exercido diretamente por entidades do terceiro setor com finalidade de arrecadação de recursos fica eximido de obtenção e apresentação de alvará.

(

MUNICrPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

Art. 43. Após análise prévia da documentação exigida pela SCTTDS, o processo administrativo de requerimento de Autorização de Localização será encaminhado à Secretaria de Trânsito e Transporte, que analisará localização pretendida em relação ao impacto:

a) no trânsito em geral;

b) na segurança do fluxo de pedestres;

c) na acessibilidade de pessoas com necessidades especiais;

§12 A Secretaria de Trânsito e Transportes poderá determinar medidas a serem tomadas pelo organizador do evento para otimização da organização do trânsito no entorno e no local pretendido.

§22 A Secretaria de Trânsito e Transportes poderá dar parecer pelo indeferimento da Autorização de Localização, se concluir pela impossibilidade de mitigação do impacto no trânsito que o evento no local pretendido causaria.

Art. 44. Com a análise favorável da Secretaria de Trânsito e Transportes, a SCTTDS outorgará a Autorização de Localização, nos termos do §22 do Art. 16 desta lei.

§12 Na Autorização de Localização deverá constar o número de comerciantes ambulantes que participarão do evento.

§22 A Autorjzação de Localização instruirá o processo administrativo de requerimento de Alvará de Diversões Públicas, nos termos do Decreto 7.162, de 05 de maio de 1.997.

Art. 45. Em caso de eventos realizados em vias públicas, o comerciante ambulante que ficar localizado em frente a um imóvel, deve obter autorização para tanto por escrito, com firma reconhecida em cartório, do morador, se residência, ou do responsável, se estabelecimento comercial.

Parágrafo único. Em caso de não obtenção da autorização, o organizador do evento deverá providenciar outra localização para o comerciante ambulante.

Art. 46. Em caso de Eventos Institucionais, a SCTTDS, através da Coordenadoria de Geração de Trabalho e Renda é responsável pelo cadastro dos comerciantes ambulantes interessados em participar e por sua distribuição nas vagas disponíveis, o que se dará pela categoria do equipamento e pelo produto comercializado.

v

"-._../

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA -Gabinete do Prefeito -

§1º Será dada prioridade aos comerciantes ambulantes anteriormente cadastrados, de acordo com a antiguidade do cadastro, desde que estejam com Alvará de Localização e Funcionamento regular.

§2º Havendo mais de um comerciante ambulante apto a uma vaga, obrigatoriamente a distribuição se dará por sorteio realizado pela Coordenadoria de Geração de Trabalho e Renda.

§3º Fica vedada a participação de comerciantes ambulantes que não possuam Alvará de Localização e Funcionamento no Município.

§4º O comerciante ambulante deve, pessoalmente, obter autorização por escrito, com firma reconhecida em cartório, do morador, se residência, ou do responsável, se estabelecimento comercial para permanência em frente ao imóvel, devendo ser destinada outro local em caso de recusa na autorização.

Subseção 11

Das Datas Comemorativas do Comércio na Rua Nove de Julho

Art. 4?- Excepcionalmente em datas comemorativas, fica autorizada a interdição do trânsito na Rua Nove de Julho, assim como a permissão provisória de permanência de comerciantes ambulantes de alimentos, desde que devidamente cadastrados pela Administração Municipal.

I - o cadastro e a autorização serão realizados de acordo com o previsto no Art. 46;

11 - a Rua Nove de Julho deverá ser interditada pela Secretaria de Trânsito e Transportes para o trânsito de veículos durante o período de realização e os equipamentos deverão ocupar apenas a via de rolamento;

111 - para efeito desta Subseção, são datas comemorativas:

a) a véspera do dia das mães;

b) a véspera do dia dos namorados;

c) a véspera do dia dos pais;

d) a véspera do dia das crianças;

e) o período compreendido entre o dia 1º e o dia 23 de dezembro, de segunda à sexta-feira.

v

~

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

IV - somente haverá interdição do trânsito na Rua Nove de Julho, assim como a permissão provisória de permanência de comerciantes ambulantes, caso o Sindicato do Comércio Varejista (SINCOMERCIO) determine a abertura, em horário especial, dos estabelecimentos comerciais da via pública.

V - os comerciantes ambulantes deverão observar uma faixa mínima de 4,00m (quatro metros) entre os equipamentos e ocupar apenas um lado da via de rolamento.

Parágrafo único. A autorização a que se refere este artigo restringe-se ao horário especial de funcionamento do comércio na Rua Nove de Julho determinado pelo SINCOMERCIO.

Art. 48. Fica vedada a participação de comerciantes ambulantes de fora do Município de Araraquara.

Seção V

Das obrigações e Proibições

Art. 49. O comerciante ambulante é responsável pelos atos praticados pelos seus auxiliares ou empregados.

Art. 50. São obrigações do comerciante ambulante:

I - comercializar somente os produtos especificados no respeCtivo Alvará de Localizaçãq_ e Funcionamento;

11 - Portar-se com urbanidade, tanto em relação ao público em geral, quanto · aos colegas de profissão, de forma a não perturbar a tranquilidade pública;

111 - transportar e estacionar os equipamentos de forma a não impedir ou dificultar o trânsito, sendo proibido conduzir pelos passeios volumes que atrapalhem a circulação de pedestres;

IV- ter sempre em seu poder os Alvarás e documentos exigidos pela legislação, exibindo-os, quando solicitado pela fiscalização;

V- zelar e cuidar da limpeza e higiene do local onde estiver exercendo suas atividades, num raio de SOm (cinquenta metros);

VI - manter as portas dos equipamentos, quando abertas para cima, a uma altura mínima de 2m (dois metros) do chão;

\..._.,

\_.

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

VIl - manter a parte do equipamento das categorias A e B destinada ao atendimento ao público junto ao meio-fio da via pública, voltada para o passeio;

VIII - manter o passeio público livre e desimpedido em pelo menos lm (um metro) ·

§12 A primeira infração às obrigações determinadas nos incisos deste artigo será punida com advertência.

§22 A primeira reincidência na mesma infração será punida com multa de 02UFM (duas Unidades Fiscais Municipais)

§32 A segunda reincidência na mesma infração será punida com suspensão de 30 dias do Alvará de Localização e Funcionamento.

§42 A terceira reincidência na mesma infração será punida com a cassação do Alvará de Localização e Funcionamento e a proibição de obter outro alvará de comerciante ambulante por um ano.

Art. 51. É obrigação do organizador de eventos respeitar as determinações da Autorização de Localização, incidindo no descumprimento multa de 20UFM (vinte Unidades Fiscais Municipais).

Parágrafo único. Em caso do desrespeito à Autorização de Localização referir-se ao número de comerciantes ambulantes participantes, a multa prevista no caput será acrescida de lOUFM (dez Unidades Fiscais Municipais) por comerciante ambulante não declarado.

Art. 52. É obrigação do comerciante ambulante observar e cumprir as normas municipais, estaduais e federais que disciplinem e se apliquem a este tipo de comércio, inclusive, no que couber, às determinações do INMETRO, IPEM e da Lei n2-8.078 de 11 de setembro de 1990- Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

Art. 53. É proibido ao comerciante ambulante:

I - montar seu equipamento fora dos limites do local de permanência ou horários estabelecidos no Alvará de Localização e Funcionamento;

11 - utilizar postes, árvores, gradis, bancos, canteiros e edificações de área pública ou particular para a montagem do equipamento, acomodação de apetrechos ou exposição de produtos;

\_,

'\.....,/

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

111- perfurar ou de qualquer forma danificar calçadas, áreas e bens, públicos ou particulares, com a finalidade de fixar equipamento ou apetrechos;

IV- fazer uso de muros, passeios, árvores, postes, bancos, caixotes, tábuas, encerados ou toldos, com o propósito de ampliar os limites do local de permanência do equipamento ou de alterar os termos de seu Alvará de Localização e Funcionamento;

V- utilizar via ou área pública para colocação de quaisquer elementos do tipo cerca, parede, divisória, grade, tapume, barreira, caixas, vasos, vegetação ou outros que caracterizem o isolamento do local de permanência ou comercialização;

VI - colocar mesas cadeiras, bancos e similares sem a devida autorização expressa no Alvará de Localização e Funcionamento;

VIl - perturbar o sossego público com ruídos, algazarras, barulhos de qualquer natureza, ou com a produção de sons de qualquer espécie, que venham a perturbar a vizinhança do local de permanência ou de comercialização;

VIII- deixar o equipamento em vias e logradouros públicos ou no local de permanência fora do período autorizado no Alvará de Localização e Funcionamento.

IX- utilizar equipamento sonoro em equipamentos tipos A e B nos locais de permanência;

X- utilizar equipamento sonoro de amplificação de som para divulgação do comércio ambulante em equipamentos da categoria D nas vias e logradouros públicos, sem que haja autorização expressa no Alvará de Localização e Funcionamento e, mesmo autorizado, fora do período de 9h00 às 21h00 ou contrário à Norma NBR-10.151 da ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas.

XI - comercializar produtos não permitidos nesta lei.

§12 A primeira infração às obrigações determinadas nos incisos deste artigo será punida com multa de OSUFM (cinco Unidades Fiscais Municipais)

§2º A segunda reincidência na mesma infração será punida com suspensão de 30 dias do Alvará de Localização e Funcionamento.

"---'

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA . Gabinete do Prefeito -

§3º A terceira reincidência na mesma infração será punida com a cassação do Alvará de Localização e Funcionamento e a proibição de obter outro alvará de ambulante por um ano.

§4º A imposição das penalidades acima não ilide a obrigação de reparação de eventuais danos.

§5º A infração determinada pelo inciso VIII deste artigo acarretará, na segunda reincidência, além da suspensão prevista no §22, a apreensão do equipamento pela fiscalização.

Art. 54. É proibido o exercício do comércio ambulante de alimentos, flores e artigos de artesanato sem Alvará de Localização e Funcionamento da Administração Municipal.

Parágrafo único. Incidência de multa de lOUFM (dez Unidades Fiscais Municipais), com apreensão dos equipamentos e produtos, cobrada a multa em dobro em cada reincidência.

Art. 55. É proibido comercializar produtos não permitidos nesta lei.

Parágrafo único. Incidência de multa de 15UFM (dez Unidades Fiscais Municipais), com apreensão dos equipamentos e produtos, sem prejuízo de outras sanções de natureza criminal, cobrada a multa em dobro em cada reincidência.

Art. 56. É proibida a promoção de eventos com participação de comerciantes ambulantes de alimentos, flores e produtos de artesanato sem a devida Autorização de Localização.

Parágrafo único. Incidência de multa de 50UFM (cinquenta Unidades Fiscais Municipais). - -

Art. 57. É proibida a venda de bebidas destiladas.

Parágrafo único. Incidência de multa de lOUFM (dez Unidades Fiscais Municipais); na reincidência, cassação do Alvará de Localização e Funcionamento.

Art. 58. É proibido transferir, a qualquer título, a licença outorgada através do Alvará de Localização e Funcionamento.

Parágrafo único. Incidência de multa de 30UFM's (trinta Unidades Fiscais Municipais), cassação do Alvará de Localização e Funcionamento e proibição de obter outro Alvará por um ano.

~

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

• ~.:;;!..;.;.

Art. 59. A imposição de qualquer penalidade deverá ser acompanhada de notificação para adoção da conduta legal, se possível, em prazo a ser determinado pela fiscalização, conforme a gravidade da infração, não inferior a 30 (trinta) dias, ficando o infrator sujeito à reincidência após o decurso do prazo.

Seção VI

Tributação

Art. 60. Para emissão do Alvará de Localização e Funcionamento e do Alvará de Localização Sanitária, o comerciante ambulante deverá recolher as taxas segundo a legislação vigente.

Art. 61. Para emissão do Alvará de Diversões Públicas, o organizador do evento deverá recolher a Taxa de Expediente, conforme Art. 270 e Tabela VIII da Lei Complementar 17, de 1ode dezembro de 1.997.

§12 A Taxa de Expediente referente ao Alvará de Diversões Públicas para eventos com participação de comerciantes ambulantes será proporcional ao número de comerciantes ambulantes participantes.

§22 A taxa de que trata o §12 será cobrada à razão de 02UFM (duas Unidades Fiscais Municipais), mais OS UFM (cinco Unidades Fiscais Municipais) por comerciante ambulante participante do evento.

Art. 62. As entidades do terceiro setor de natureza ambiental, assistencial e religiosa que, . diretamente ou através de empresas ou profissionais, organizarem Eventos Beneficentes conforme inciso I do Art. 37, ficam isentas do recolhimento da Taxa de Expediente referente ao Alvará de Diversões Públicas.

Seção VIl

Da Fiscalização

Art. 63. É de competência da senos a fiscalização do comércio ambulante no que diz respeito à infrações desta lei.

Parágrafo único. Verificando infração a outras normas municipais, estaduais ou federais que extrapolem sua competência, deverá o fiscal da senos encaminhar denúncia ao órgão competente.

Art. 64. É de competência da Secretaria Municipal de Negócios · Jurídicos, através Coordenaria de Defesa do Consumidor (PROCON),

\__/

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

no âmbito de suas atribuições a fiscalização dos direitos do consumidor relativos ao comércio ambulante.

Art. 65. É de competência da Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenadoria de Vigilância Sanitária, no âmbito de suas atribuições, a fiscalização das condições sanitárias dos alimentos, equipamentos, apetrechos e do local da base de operação relativos ao comércio ambulante.

Art. 66. A Administração Municipal removerá, após provocação da SCTIDS, o bem apreendido para o Centralizado Municipal, salvo quando essa prática não for possível a critério da fiscalização, arcando o infrator, em qualquer caso, com as despesas de transporte e permanência.

Art. 67. O autuado terá o prazo de 30 dias para recolher o valor da multa com 50% de desconto ou apresentar defesa administrativa através de requerimento endereçado ao Exmo. Senhor Prefeito Municipal, contendo suas razões de fato _ e de direito que será julgada pela Junta de Apreciação de Recursos.

Parágrafo único. Após 60 dias da autuação, não havendo defesa em trâmite ou o pagamento da multa, a mesma será encaminhada à Secretaria da Fazenda para inscrição em dívida ativa e cobrança judicial.

Art. 68. Não se conformado com a decisão proferida em 1ª Instância, o recorrente poderá, no prazo de 15 dias da data da comunicação do despacho final, interpor recurso que será apreciado pela Junta de Recursos determinada no Art. 16 da Lei 6.933, de 10 de fevereiro de 2009.

Art. 69. As Secretarias Municipais competentes para análise e decisão sobre licenças e autorizações ao comércio ambulante poderão, sempre que julgarem necessário, requerer fundamentadamente ao Prefeito Municipal a suspensão da concessão de licença, por prazo determinado, com o objetivo

-de intensificação da fiscalização e atualização do cadastro.

Seção VIII

Disposições Gerais

Art. 70. Não será concedido, em hipótese alguma, o licenciamento de atividades de comércio ambulante a menores de 18 (dezoito) anos.

Art. 71. O Inciso 11 do Decreto 7.162, de 05 de maio de 1.997, passa a vigorar acrescido da alínea "i":

\..._-,

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

"i) Autorização de Localização emitida pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Turismo e Desenvolvimento Sustentável, se houver participação de comerciantes ambulantes."

Art. 72. O Inciso 111 do Decreto 7.162, de OS de maio de 1.997, passa a vigorar acrescido da alínea "f":

"f) Autorização de Localização emitida pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Turismo e Desenvolvimento Sustentável, se houver participação de comerciantes ambulantes.

Art. 73. O Inciso VI do Decreto 7.162, de OS de maio de 1.997, passa a vigorar acrescido da alínea "e":

"e) Autorização de Localização emitida pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Turismo e Desenvolvimento Sustentável, se houver participação de comerciantes ambulantes.

Art. 74. O parágrafo único do artigo 270 da Lei Complementar no17 .. de 1ode dezembro de 1.997, passa a vigorar acrescido do inciso VI:

"Art. 270. ( ... )

Parágrafo único.( ... )

VI. Os Alvarás de Diversões públicas para Eventos Beneficentes requeridos por entidades do terceiro setor de natureza ambiental, assistencial e religiosa.

Art. 7S. A Tabela VIII- Cobrança de Taxa de Expediente, da Lei Complementar no17, de 1"de dezembro de 1.997, passa a vigorar acrescida da seguinte Linha ''22":

"22 - Concessão de alvará de diversões públicas com participação de comerciantes ambulantes de alimentos.

Parágrafo único. A taxa de que trata o caput será cobrada à razão de 200% (duzentos por cento) da UFM (Unidades Fiscais Municipais) mais SOO% (quinhentos por cento) da UFM (Unidades Fiscais Municipais} por comerciante ambulante participante do evento".

Art. 76. O inciso IX do artigo 346 da Lei Complementar no17, de 1ode dezembro de 1.997, passa a vigorar acrescido da alínea "e":

"Art. 346. ( ... )

0 '

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

IX. ( ... )

e) Deixar de declarar o número exato de comerciantes ambulantes participantes do evento:

Multa: OSUFM (cinco Unidades Fiscais Municipais) por comerciante ambulante não declarado, sem prejuízo da cobrança regular da Taxa de Expediente"

Art. 77. O §22 do art. 62 do Decreto Municipal 7.162, de OS de maio de 1997, passa a vigorar acrescido de inciso V:

"V - Deixar de declarar o número exato de comerciantes ambulantes participantes do evento:

Multa: OSUFM (cinco Unidades Fiscais Municipais) por comerciante ambulante não declarado, sem prejuízo da cobrança regular da Taxa de Expediente".

Art. 78. O §22 do art. 62 do da Lei 6.933, de 10 de fevereiro de 2009, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 62 ( ... )

§ 2° O pedido de Alvará que tratar de comércio com venda a~bulante ou apenas comércio ambulante, além do trâmite previsto no caput deste artigo e do parágrafo anterior, deverá ser enviado a Secretaria Municipal de Serviços Públicos, para cumprimento da normatização contida na legislação específica, e se envolver a comercialização de gêneros alimentícios, deverá haver também análise, vistoria e parecer da Vigilância Sanitária, da Secretaria Municipal de Saúde."

Art. 79. Ficam revogados o artigo 57 e o Capítulo XVII (art. 283 a art. 342} da Lei Complementar 18, de 22 de dezembro de 1997.

Art. 80. Fica revogado o artigo 240 da Lei Complementar 17, de 22 de dezembro de 1997.

Seção IX

Disposições Transitórias

Art. 81. Todos os comerciantes ambulantes em exercício no município deverão se adequar às disposições desta lei no prazo de 180 dias de sua vigência.

(

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

Parágrafo único. A SCTTDS, através da Sala do Empreendedor e da Coordenadoria de Geração de Trabalho e Renda, realizará no prazo de 180 dias da publicação desta lei, o recadastramento e a orientação a todos os comerciantes ambulantes do município.

Art. 82. A Vigilância Sanitária elaborará, em até 180 dias da v1gencia desta lei, cartilha de orientação aos comerciantes ambulantes contendo todos os requisitos necessários à comercialização de alimentos, bem como as orientações de boas práticas de manipulação dos mesmos.

Art. 83. Esta lei complementar entra em vigência na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial o Decreto Municipal 7.443, de 07 de abril de 1999; o Decreto Municipal 7.242, de 13 de novembro de 1997; o Decreto Municipal 7.440, de 25 de março de 1999; a Lei 4.460, de 24 de março de 1.995; a Lei 4.952, de 28 de novembro de 1.997 e a Lei 4.685, de 28 de maio de 1.996.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA, aos 10 {dez) de novembro de

2016 (dois mil e dezesseis).

MARCELO FORTES BARBIERI

Prefeito Municipal

"---'.

"--./

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

DESPACHOS

Processo"º 277 /16

Recebido em: 18 de nov

Julgado objeto de deliberação. Às Comissões competentes.

Araraquara, 22 de novembro de 2016.

~ ELIAS CHEDIEK

Presidente

~,~-..-.:«$~~'C:i\1QI:"~~"l<'J'l rV'F·~~~·

Conctt>ctl,J~ vi1St~ por _!...v dias, nos termos do

Requerim(':;nto n° __ .:l. ..... , ... ... ~ autoria do

\ftreé<<h)·' --~ ~~ .. · ·~ -~~- .---~ Arar®quliíra, Z 9 NOl 2016 ~·~----i -- ~:> - -

~--· _ !~~idente -~

Marcelo R. D. Cavalcanti

De: Enviado em: Para: Assunto:

Anexos:

Nobres Edis,

Marcelo R. D. Cavalcanti segunda-feira, 21 de novembro de 2016 15:11 Vereadores Projeto de Lei Complementar- Iniciativa: Prefeitura do Município de Araraquara - Dispõe sobre comércio ambulante no Município Comercio Ambulante.docx

Anexo o Projeto de Lei Complementar, de iniciativa da Prefeitura do Município de Araraquara, que dispõe sobre o comércio ambulante no Município de Araraquara e dá outras providências, protocolado na última sexta-feira, não encaminhado anteriormente, pois, o arquivo não havia sido encaminhado pelo Município.

Marcelo Roberto Dispeiratti Cavalcanti Diretor Legislativo Câmara Municipal de Araraquara

'--"'e-mail: [email protected] (16} 3301-0625 - (16} 99116-6614 ou (16} 99795-7177

r ~

1

( . ...,__,

.r-··

""'---"

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO

PARECERN° 394 /16

O presente projeto de lei complementar n° 011/16, da Prefeitura do Município de Araraquara, dispõe sobre o comércio ambulante no Município de Araraquara e dá outras providências.

É objeto de lei complementar, dentre outros, o Código de Posturas Municipais (artigo 75, inciso 111, da Lei Orgânica do Município).

As leis complementares exigem para a sua aprovação o voto favorável da maioria absoluta dos membros da Câmara (artigo 75, parágrafo único, da mesma Lei Orgânica).

Estarão sujeitas a dois turnos de discussão e votação várias matérias, inclusive os projetos de lei complementar (artigo 244, inciso 11, da Resolução n° 399, de 14 de novembro de 2012, Regimento Interno).

Sua elaboração atendeu as normas regimentais vigentes.

A Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento deverá manifestar-se sobre o assunto.

Pela legalidade .

É o parecer, s.m.j.

Sala de reuniões das comissões Z 2 NOV. Z016 1 ' I / /:C ==T Presidente e Relator

Edio Lopes MRDC/vmnm

( ...__.,

,.. I , ;...._;

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE TRIBUTAÇÃO, FINANÇAS E ORÇAMENTO

PARECERN° 184 /16

O presente projeto de lei complementar n° 011/16, da Prefeitura do Município de Araraquara, dispõe sobre o comércio ambulante no Município de Araraquara e dá outras providências.

Ao apreciar a matéria, a douta Comissão de Justiça, Legislação e Redação concluiu pela sua legalidade.

No que diz respeito a sua competência, esta Comissão nada tem a objetar.

Cabe ao plenário decidir.

É o parecer, s.m.j.

Sala de reuniões das comissões, Z Z NOV. Z016

f!'/ A' JY &;Y~. / Presidente e Relator

MRDC/vmnm

....._..,.

:.___..,-

EMENDAN° 00 f ····

, .. ~OJETO DE LEI COYPLEM.ENTAP - No 01 /16.

Dê-se aos artigos, incisos e parágrafos, a seguinte redação:

Art. 6º. O comércio de alimentos, flores e produtos de artesanato em vias

e áreas públicas ou eventualmente, em áreas particulares, desde que recolhidos ao

final do expediente, compreende as seguintes categorias de equipamentos:

I - Categoria A: equipamentos montados sobre veículos automotores ou

rebocados por estes, com comprimento máximo de 6,30m (seis metros e trinta centímetros) e largura máxima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);

Art. 14 . ......................................... .

Parágrafo Único. A comprovação do prazo de 2 (dois) anos do exercício

habitual de que trata o caput deste artigo será realizada através da apresentação de

cópia do Alvará de Localização e Funcionamento do comerciante ambulante, emitido para aquele período, de fotos e documentos, além da declaração, por escrito, com

firma reconhecida, de ao menos 5 (cinco) testemunhas idôneas, residentes ou que

exerçam o comércio em estabelecimento fixo nas imediações, que deverão ser

entregues juntamente com o requerimento de Autorização de Localização e Alvará de Localização e Funcionamento na Sala do Empreendedor.

Art.19 . ......................................... .

§ 1º. A administração municipal não expedirá nenhuma forma de

autorização para instalação de postes ou de ligação de energia elétrica, água, telefone

ou similares aos comerciantes ambulantes com Autorização de Localização em vias públicas.

fY•

z:;:r ...f.;,

:· .. ) •f:.• .........

··-r;~ (t'·,

t~ f:S::r _., - .. J ··-· ~ -.)

-,., ~ ~ê! C::•

Q ~ -:-.::.-

~Ê ~

~~

I ~

§ 2º. A fiscalização das irregularidades será realizada pelo setor de iluminação pública da administração municipal que determinará às empresas e concessionárias dos serviços instalados seu desligamento imediato, uma vez que as

mesmas não possuem autorização do município para realizar a instalação e iniciar tal fornecimento. ~

/ Art. 20 . .......... ....... .... ................... . :

r

L;

X - a menos de 50,00 metros de distância das entradas e saídas de hospitais, unidades de saúde e de estabelecimentos de ensino infantil, fundamental e médio, públicos ou privados.

Art. 24 . ......................................... :

XIV- Na Alameda Paulista;

XV- Nas vias internas do Aeroporto "Bartolomeu de Gusmão";

XVI- Nas vias no entorno do Terminal Rodoviário.

Art. 35 . ......................................... :

§3Q Excepciona o inciso llt ainda que fora de eventos, a venda fracionada de chopp, fora da embalagem originat desde que em copos descartáveis.

Art. 47 . ........................................ .

VI - não será exigida a autorização prevista nos artigos 45 e 46, §42, para as datas comemorativas previstas nesta Subseção.

Art. 64. É de competência da Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos, através Coordenadoria de Defesa do Consumidor, no âmbito de suas atribuições a fiscalização dos direitos do consumidor relativos ao comércio ambulante.

Sala de sessões Plínio de Carvalho, 29 de outubro de 2016.

>- ~ ELIAS CHEDIEK

-.

''\.,_/

.:-

EMENDAN°

PROJETO DE LEI No ~DElEi~IEWTA~

--o- o·~? ! . -,, ·ij·· .· : ·' . ~

·o 11 ---

Dê-se aos artigos, incisos e parágrafos, a seguinte redação:

/16.

Art. 62. O comércio de alimentos, flores e produtos de artesanato em vias e áreas públicas ou eventualmente, em áreas particulares, desde que recolhidos ao final do expediente, compreende as seguintes categorias de equipamentos:

I - Categoria A: "Food Trucks", equipamentos montados sobre veículos automotores ou rebocados por estes, com comprimento máximo de 6,30m (seis metros e trinta centímetros) e largura máxima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);

Art. 92 . .. .. ................ .. ........ ........... :

XI - se o local de permanência pretendido for via ou passeio público, defronte imóvel particular, apresentar concordância por escrito do morador, se residência, do proprietário, se imóvel desocupado ou terreno, ou do responsável, se estabelecimento comercial, com firma reconhecida em cartório;

XII -concordância por escrito dos moradores, se residências, dos proprietários, se imóveis desocupados ou terrenos, ou dos responsáveis, se estabelecimentos comerciais, dos imóveis da esquerda e da direita do local do equipamento.

Art. 14 . .................... ..... ............. ... .

Parágrafo Único. A comprovação do prazo de 2 (dois) anos do exercício habitual de que trata o caput deste artigo será realizada através da apresentação de cópia do Alvará de Localização e Funcionamento do comerciante ambulante, emitido para aquele período, de fotos e documentos, além da declaração, por escrito, com firma reconhecida, de ao menos 5 (cinco) testemunhas idôneas, residentes ou que exerçam o comércio em estabelecimento f ixo nas imediações, que deverão ser entregues juntamente com o requerimento de Autorização de Localização e Alvará de Localização e Funcionamento na Sala do Empreendedor.

Art . 20 . ... .... .... ........... .......... ......... :

VIII -em frente a qualquer imóvel sem a concordância por escrito do morador, se residência, do proprietário, se imóvel desocupado ou terreno, ou · do responsável, se estabelecimento comercial, com firma reconhecida em cartório;

/

IX - sem apresentar por escrito a concordância do morador, se residência; do proprietário, se imóvel desocupado ou terreno, ou do responsável, se estabelecimento comercial, do imóvel em frente ao qual requerer Autorização de Localização, bem como do imóvel da esquerda e da direita;

X - a menos de 50,00 metros de distância das entradas e saídas de hospitais, unidades de saúde e de estabelecimentos de ensino públicos ou privados;

XI- a menos de 50,00 metros de distância de estabelecimento que comercialize o mesmo tipo de produto.

Art. 24 . ................................ ......... :

I - No quadrilátero formado pelas vias: R. Gonçalves Dias, Av. Brasil, R. Padre Duarte, Av. Bento de Abreu e Av. Padre Francisco Salles Coulturato;

.. ..... ..... .. .. ... ...................... ,

XIV- Na Alameda Paulista;

XV- Nas vias internas do Aeroporto "Bartolomeu de Gusmão";

XVI- Nas vias no entorno do Terminal Rodoviário.

Art. 35 . ......................................... :

§ 32. Excepciona o inciso 111, ainda que fora de eventos, a venda fracionada de chopp, fora da embalagem original, desde que em copos descartáveis.

Art. 42 . ........................ .. ............... :

VIII- se área pública, concordância por escrito de pelo menos 50% dos vizinhos da área de realização do evento.

Art. 45. Em caso de eventos realizados em vias públicas, o comerciante ambulante que ficar localizado em frente a um imóvel, deve obter concordância para tanto por escrito, com firma reconhecida em cartório, do morador, se residência, ou do responsável, se estabelecimento comercial.

Parágrafo único. Em caso de não obtenção da concordância, o organizador do evento deverá providenciar outra localização para o comerciante ambulante.

Art. 46 . ........................................ .

§ 42. O comerciante ambulante deve obter concordância por escrito, com firma reconhecida em cartório, do morador, se residência, ou do responsável, se estabelecimento comercial para permanência em frente ao ' imóvel, devendo ser destinado outro local em caso de recusa da mesma.

Art. 47 . ...................................... .. .

u

VI - não será exigida a concordância prevista nos artigos 45 e 46, §4º, para as datas comemorativas previstas nesta Subseção;

VIl - o comerciante ambulante não poderá ocupar vaga em frente a estabelecimento que comercialize o mesmo tipo de produto.

Art. 64. É de competência da Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos, através Coordenadoria de Defesa do Consumidor, no âmbito de suas atribuições a fiscalização dos direitos do consumidor relativos ao comércio ambulante.

Sala de sessões Plínio de Carvalho, 29 de outubro de 2016.

=--=====:==--=-=-·z::--­ELIAS CHEDIEK

Vereador

.r'

...___/

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO

PARECERN° 418 /16

A presente emenda n° 001 e 002, de autoria do Vereador e Presidente Elias Chediek e do Vereador Rodrigo Martins, ao projeto de lei complementar n° 011/16, de iniciativa da Prefeitura do Município de Araraquara, apresenta alterações aos art. 6°, 14°, 19°, 20°, 24°, 35°, 47° e 64° da citada propositura.

Sua elaboração atendeu as normas regimentais vigentes.

Pela legalidade.

Quanto ao mérito, o plenário decidirá.

É o parecer, s.m.j.

2 9 NOV 7016

Presidente e Relator

Edio Lopes

MRDC/

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA 'l08 9 REQUERIMENTO Número u 0 . · /16

Autor: Vereador João Farias

DESPACHO:

,.. Araraquara, 2 9 NOV. 2016 i__./

== '>:: - s Presidente

PROCESSO n° 277/16

PROPOSIÇÃO: Projeto de Lei Complementar no 011/16

Requeiro à Mesa, nos termos regimentais, VISTA pelo

prazo de 1 O (dez) dias, da proposição acima referida , constante do item n° 01 da ,- '

r..._,; Ordem do Dia da presente sessão.

Sala de sessões Plínio de Ca

~/

.._..-

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

FOLHA DE VOTAÇÃO

PROPOSIÇÃO: Requerimento solicitando vista pelo prazo de 1 O (dez) dias

AUTOR: Vereador João Farias

ASSUNTO: Projeto de Lei Complementar n° 011 /16 - Prefeitura do Município de I

Araraquara - Dispõe sobre o comércio ambulante no Município de]

No 01

02

03 04

05

06 07

08

09 10

11

12 13

14

15 16 17

18

Araraquara e dá outras providências.

ÚNICA DISCUSSÃO E VOTAÇÃO

Maioria simples- Votação nominal requerida pelo Vereador João Farias

VEREADOR SIM ALUISIO BRAZ

DONIZETE SIMIONI s EDIOLOPES 5 ELIAS CHEDIEK f'J~Ç"-

GABRIELA PALOMBO 5 GEANI TREVISÓLI -JAIR MARTINELI -FARM. JÉFERSON YASHUDA -JOÃO FARIAS 5 JOSÉ CARLOS PORSANI ..-

JULIANA DAMUS s DR.LAPENA s PEDRO BAPTISTINI s PR. RAIMUNDO BEZERRA _5 ROBERV AL FRAIZ _s RODRIGO MARTINS ·-RODRIGO BUCHECHINHA ~À WILLIAM AFFONSO ----

Sala de sessões Plínio de Carvalho, Z ~ NOV. Z~16 ---

(

c- --- --::::;--

ELIAS CHEDIEK Presidente

NÃO N ----....

-UOTÂ ~

N N N -/\)

-----N

,f OA;e/(j AJ

PASTOR RAIMUNDO BEZERRA 2° Secretário

,_...,

{

\

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

Requerimento Número o 998 /16

AUTOR: Vereador WILLIAM AFFONSO

DESPACHO:

APROVADO O 6 DEZ. Z015 Araraquara, _________ _

~ ~ Presidente

PROCESSO n° 277116

PROPOSIÇÃO: Projeto de Lei Complementar n° 011/16

INTERESSADO: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA

ASSUNTO: Dispõe sobre o comércio ambulante no Município de Araraquara e dá outras providências.

Requeiro à Mesa, satisfeitas as formalidades regimentais, seja incluída na Ordem do Dia da PRESENTE sessão, a proposição acima referida, a qual se encontra com os pareceres necessários das comissões competentes.

Sala de sessões Plínio de Carvalho O 6 DEZ. Z016 '-----

""' ,/ - ->~

1) (':~.......--- - .... ,.

Wlt:'L 1~1vl

2) \\ 'i.l I

3) A' / dl «""'""""7 > ' ;

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

51ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 21 DE DEZEMBRO DE 2016

ITEM 05

(maioria simples – votação simbólica)

- Em única discussão e votação, o Projeto de Lei nº 260/16, de autoria da Prefeitura do Município de Araraquara, que autoriza o Chefe do Poder Executivo a alienar, mediante licitação na modalidade concorrência, o imóvel municipal dominical descrito na matrícula nº 117.120 do 1º Cartório de Registro de Imóveis de Araraquara, consistente de 877,50 m² de terreno localizado na Rua Bahiba Barcha e dá outras providências (Processo nº 320/16).

Segue...

97

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

PROJETO OE LEA no

Ao Excelentíssimo Senhor ELIAS CHEDIEK Presidente da Câmara Municipal Rua São Bento, 887- Centro 14801-300- ARARAQUARA/SP

·-Senhor Presidente:

Em 06 de dezembro de 2016

2 ~ l' () o !f;~ 6

Tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelência, a fim de ser submetido ao exame e deliberação dessa Egrégia Câmara, o incluso projeto de lei que visa autorizar a alienação, por licitação na modalidade concorrência, de imóvel localizado no Jardim das Flores.

Examinando a potencialidade de utilização do bem, os .órgãos técnicos mu~icipais competentes concluíram que o referido imóvel não se presta à implantação de nenhum equipamento público ou comunitário.

. Por outro lado, a pretendida alienação reverterá em recursos significativos aci Erário, haja vista o terreno seja aproveitável a uso particular, o que assegurará a efetividade de sua função social.

Nessas condições, verificam-se presentes os pressupostos legais para a alienação do bem público em tela, com fundamento na Lei Orgânica do Município Araraquara, assim como plenamente justificados os motivos discricionários que embasam a decisão de alienação.

Diante do exposto, o Poder Executivo Municipal entende estar plenamente justificada a presente propositura e aguarda que o Projeto que ora submete ao crivo do Legislativo Municipal seja prontamente aprovado.

·0..-tf:·. :•:

:~~1 (. .. .: C!1 :.:::::: ()'• .,. ,~

t.:::· t<• t:S:: t·-'· ~J· ·

S:S) c:;:: -+=·· : :j •.:,") - o e: § .. -~

~ e ;:~

::::: ~~

~j

~ :.::.t

v

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA -Gabinete do Prefeito-

- . Por julgarmos esta propositura como medida de · urgência, solicitamos seja o presente Projeto de Lei apreciado dentro do menor

prazo possível, nos termos elo artigo 80 da Lei Orgânica Municipal.

Valho-me do ensejo para renovar-lhe os protestos

de estima e apreço.

Atenciosamente,

Prefeito Municipal : ..... i..... .... ~ • : ' .• ' ~· •.

·····:_, c-;~· : ___ ,,; .. Jss:·jJ0:.·~~

. ~ .

MUNICÍPIO DE ARARAQUARA -Gabinete do Prefeito-

PROJETO DE LEI Nº 2. , lf. o . !f'~

C~j)

i ..e!. ... ~..!~ I ~<r:1 ~-~

ff ~~

Dispõe sobre a autorização para alienação de imóvel do patrimônio público, localizado no Jardim das Flores e dá outras providências.

Art. 1º Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a alienar, mediante licitação na modalidade concorrência, o imóvel municipal dominical descrito na matrícula nº 117.120 do 12 Cartório de Registro de Imóveis de Araraquara, consistente de 877,50 m2 de terreno.

§ 1º A avaliação do imóvel deverá ser atualizada pelo órgão competente da Prefeitura pre_viament_e à abertura . do certame licitatório, levando-se em conta as condiÇões de merca·do vigentes na ocasião.

§ 2º A alienação de que trata o caput se dará ad corpus, conforme o art. 500, § 3º, da Lei Nacional nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.

Art. 2º A receita decorrente da alienação de que trata esta lei não financiará despesa corrente.

Art. 3º As despesas decorrentes da execução desta lei ·correrão por conta das dotações orçamentárias próprias.

. ' : . -. ~ -~ .:

publicação. . ..;! ... :. ;.) ·J' i:> ~j ;, .:~_ ... _ l · ..... :: !~Í::

~rt~ 4º Esta lei entrará em vigor na data de sua

PREFE,I"TURA DO MUNICíPIO DE ARARAQUARA, aos 06 (seis) de dezembro de 2016 (dois mil e dezesseis).

-· ...... _.

L A-~-MARCELO FORTES BARBIERI

Prefeito Municipal

ttt.T-<T!tX'.:fJ

\ · 'i<.11ll~·~· ' 1 .-' ~~ REPÚBLfCA ~EilERATIVA

..!ÍO BRASIL

r

-' ' '·

'\, ". /

) --. · · · 1 o Rficiatde ~~gistr~ a e t~óveis de Araraquara - ~P . -- -·~ ( .. r c

Av. BFasll, 599- CEP: 1,4801-050 -Araraquara '- SP- TeL : (16) 3301-0404'_j\E-mall: [email protected] ' . . . ' / ' ~ - ( _J· · \

) ( / ·I ! / ' -,

!<!; \

~-·

/,~~~\({jÍ•••Y' 1 o OFICIAL DE REGISTRO-DE IMÓVEIS

ARAAAQUARA - SP . ) \_

\

l/

__:.\

f ,/

~g~i~ FOLHA

·.._

(

_)/

i

LIVRO No l- , ~GISTR~ GE~L ·: · ) . u JrJ~l 3 . I I \ .._

\

I

/ l \

\__

;~'

/-, , ·:

I""\' . \\\ \

/' \ I

·-....

' ........ ~ .. ,

(v

\

J/

., , \

~ ' \ I~Ii: Terren o designado -Are a "A2" do de~membrairiento da \ área

1 'j'A'', l~c~~~à~~ :?-~ loteamento, Jardim da~ Fio~esj #~ . ~f~~~~ra, com > a ·. ~uperf'::sç~e t de 877,50 · metros q1;1.adx:ados , · •medu:1Q,.o . ~2, 50 méti6$ .• ct~ frehfe) pàra à- Rua Mahiba B~I(cfui:f ? 39 i á6 rit~Üos_:_ dd ·,Lado direi to.~~ de quem de ...--f-rente olha para o imóvel, confro~tando com a Area/ "A3" )(M.1)7.121); 39~ 00 metros do ladq esquerdo, de quem

&,e f:tr,ente · olha par~-· o imó'{el, confrc;mtandd , com a - Á'f ea "Al" (M.1 ~ 7 : 119.); e 22,50 metros na linha._/ dos fu~os, con;&rontando com á Area l'A5i' (M.~l7 .123), encerran~o ~sta descriÇão .. CADÀS'l'RO

r~·-MONICIPAL: \ 20 : 229.0-03. PROPRIETÁlUO:..- MUNICÍPIO DE ARARAQOÁRA, pessoa jgr;içiic?- i. d E:! di-reito público i~terno, in, criJ:o no CNPiJ s_ob

. .. ..... . .... .w , . . /. . ' .. . ... . . I ... n° 45.2 ?6.128/0'00).~10, com sede no Paço Municipa.J., sit() na Rua São --Bentb . ii~ $40 ,\; Centro. Rl!:GISTRO ANTERI:O~: R :7/M , 9é~s94,. de

r l3.06720{J O, ''-t~nsp~rtada par~ ~s M·s.~6.772 i e 113.po e - -

1 Av. 3/M. } I3. 2 • Ar_araquara, 24 de-agosto de 2011. , J .. ~·, \ /"'?- I -~... '

/ ( t Caromuru'Fonseca do Nascimento JUnior ) Escre~~ente Autorizado

-..,,

~~h!i»!~;~~~ il~ó~~~ i~~a 'dominicais. 1..__ · r--- )

_o-. reit~s Gouuea A11torlzad~ !/ ,, I

!.

I I

\

\ ( " _)

\

-----

( (,

\ -- <? · <~\ .. , ' ······ c] . desafetádo passando da para á ~craãse . de bér1~

' '- \_

) (

) i ~-

\ _../

""'"'"''-~ ........ ~~i.i~~~ ~~~lZA~~~~~~~f~i~~f~t~,~ /

(

...._ I

. I

-... / -~ f(~êFJ"'t:;-e~~~~Q'1 ,I_ __/

1 fj \.,:: ~~~ ~ ~ ,,( .. ~lo<:.• .w·. "·'' ... . " · ~- ~ .: • j '- i ~

( \

·-,

-----

' l

\

i I

, . ~ 'V •, n yvc1,:~ t: Pd\!t::-' i..)~ fl ' ~,;__ · ' ' ~- -/ 'ARARN1iliAR'A SP-' ~ ' ·

~J::~~{! "~1::: c~.::~w·••'~,,.~ .. ~,.::~*~~t?1f4!' 1

íJ :' (

/ ~ ,./

\

Ao .Es,tado. : i R$ N~hi;t Para lavr.ãtura de escrituras está certidão é váli~a pbr 36 dias (NSCGJSP, XIV,12, ,;d").

~~ ~~~~~~~\!! Eiar Código d~ controle-de c'ertidã~' : ' /'lfiiiiHifllllfi iiiiiiiHIIIIIIIII ) Ao FED~ •.•• R$ Nl.h:ü )--...__ , , . 117·120061216 ' Ao ISSQN, . . . R$ Nl.hl.l _ \ '· · /. / Total ...... :R$*28,12 ''· ~-;) · ) t f / 1

Solicitação feita; pela : \ . / \ 1

·

Prefei tu'1" Munici:'al de Araractu'r a , \ , .,___,. , , (

Co1ntro.\l.:~ Internp N.0 ?,~~~tfRf.~o l). nr 11 Tr=o ~.\r-Ã~ DA~! I DI.\ ru 1 ~Mr:: !\ 11'"\ll. IM\/ AI En.d I=~T~ nnrliMt=MTrv

! / H,

\

\

"-,-

"' \,~ . Ql~ c <ta. Ol UJ ,!::!2 I

"'"' >~ - ···O ro

E"' t ·--- ~ ~

"O <O

' '

\,

\

e< '""' ·-"O

áf rn ~[:õ .,rn -o E - -0

' . · .. ~u \ l a

\

o

{V)

: <:0 ~-

,, tO : cvil

·-) N

- ~ ~

c.o I

(j) o ....... "'"":-.:v-

..... j ~ ! 8==

( i ~ \l ~

l -'0 = ~ '"'=

\ l± ~ $:-i = ! = ! -~ -

j -..... I T

\.1fk~{~

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA

Laudo de Avaliação

Objetivo:

Determinar o valor de mercado de área de terra localizada com frente para a Rua Mahiba Barcha, entre as Avenidas João Soares de Arruda e Paulino Rodela, designada de Área "A2" na matricula 117.120, dotado de toda infra estrutura, terreno plano, firme e superficialmente seco, Jardim das Flores, na cidade de Araraquara S.P ..

Neste trabalho computamos corno correto os elementos consultados e as informações prestadas por terceiros de boa fé e confiáveis.

Proprietário:

Área(s):

A presente avaliação refere-se apenas ao terreno.

Município de Araraquara

Terreno com Matricula 117.120 do 1 º CRI de Araraquara Cadastro Municipal 20-229-003

877,50 rn 2

Método e Critério de Avaliação:

Para avaliação do terreno:

Critério: o presente trabalho obedece corno diretrizes gerais, as técnicas e recomendações da NBR-14651-2 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, e as normas para avaliações imobiliárias do IBAPE Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia.

Metodologia: será utilizado o medo direto (comparativo), em que o valor do imóvel é obtido através de comparação de dados do mercado imobiliário relativos a outros de características similares.

\ Paço Municipal de Araraquara

Rua São Bento, n.• 840 - g• andar- Ava liação e Perícia- Centro

LAUDO DE AVALIACAO 079-2016 Municipi o Jardim das Flores

~\

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA

Pesquisas de Valores:

Obtidas através de ampla pesquisa imobiliária direcionada para o local e região, em consulta junto a imobiliárias idôneas, corretores credenc iados, ofertas para venda e compra, anuncio classificado em jornais especializados etc., concluindo-se pela cifra média unitária de R$ 250,00 / m2

para lotes normal, padrão do local.

Avaliações:

Face às considerações expostas valores e dados pesquisados, sua análise, seleção e homogeneização, temos o valor, a saber:

R$ 250,00 / m2 x 877,50 m2 R$ 219.375,00

Importância de duzentos e dezenove mil, trezentos e setenta e cinco reais é o valor da presente avaliação.

Encerramento:

Consta o presente laudo de .Q1_ folhas impressas de um só lado, as anteriores rubricadas e esta devidamente datada e assinada.

Araraquarif, 06 de dezembro de 2016.

Paço Municipal de Araraquara Rua São Bento, n.' 840- 8' andar- Avaliação e Perícia- Centro

LAUDO DE AVALIACAO 079 -2 016 Municipio Jardim das Flores

...._.,.

'_./

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

DESPACHOS

Processo"º 320/16

CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

Recebido nesta data: .......... 06 DEZ 2016

Prazo para apreciação até: ... 30 DEZ 2016

Araraquara, 05 de d~ de 2016~

MARCEL~Of'~Ti.t CAvALCANTI / Dire1tor Leaislativo

Nos termos regimentais, encaminhe-se o presente Processo às Comissões Competentes.

Araraquara, 06 de dezembro de 2016.

ELIAS CHEDIEK Presidente

,.

Marcelo R. D. Cavalcanti

De: Enviado em: Para: Assunto: Anexos:

Nobres Edis

Marcelo R. D. Cavalcanti terça-feira, 6 de dezembro de 2016 17:09 Vereadores 03 (três) Projetos 11 - Denomina Avenida Antonio Perruci.doc; 12 - Denomina Avenida Lino Bernardi .doc; 13- alienação imóvel mat 117120 Jd Flores.doc

Anexo 03 (três) projetos do Executivo Municipal protocolados nesta data. Os de números "11 e 12" para a sessão de hoje. Salientamos que, nos termos regimentais, o projeto com identificação "13", por tratar de alienação não poderá ser apreciado em prazo inferior a 7 (sete) dias.

Marcelo Roberto Dispeiratti Cavalcanti Diretor Legislativo Câmara Municipal de Araraquara .::-mail: [email protected] (16) 3301-0625 - (16) 99116-6614 ou (16) 99795-7177

G

1

f

·-............

('-./

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE WSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO

PARECER NO 444 /16.

Projeto de Lei n° 260/2016

Processo n° 320/2016

Autor: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA

Assunto: Autoriza o Chefe do Poder Executivo a alienar, mediante licitação na modalidade concorrência, o imóvel municipal dominical descrito na matrícula n° 117.120 do 1° Cartório de Registro de Imóveis de Araraquara, consistente de 877,50 m2 de terreno localizado na Rua Bahiba Barcha e dá outras providências.

Cabe à Câmara, com a sanção do Prefeito, legislar sobre a permissão e concessão de uso de bens imóveis bem como sua afetação e desafetação (artigo 21, inciso VIII, da Lei Orgânica do Município).

Sua elaboração atendeu às normas regimentais vigentes.

A Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento deverá manifestar-se sobre o assunto.

Pela legalidade.

Quanto ao mérito, o plenário decidirá

É o parecer, s.m.j. / ---------- O 6 DEZ 2016

~/ -ídt...,. ~,:t:S:i::-~,. ... v ... .,.h .. ~... Presidente e Relator

Edio Lopes

MRDC/dlom

[

_ ,

,/"

~

CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE TRIBUTAÇÃO, FINANÇAS E ORÇAMENTO

PARECERN° 204 /16.

Processo n° 320/16

Projeto de Lei n° 260/16

Autor: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA

Assunto: Autoriza o Chefe do Poder Executivo a alienar, mediante licitação na modalidade concorrência, o imóvel municipal dominical descrito na matrícula n° 117.120 do 1° Cartório de Registro de Imóveis de Araraquara, consistente de 877,50 m2 de terreno localizado na Rua Bahiba Barcha e dá outras providências.

Ao apreciar a matéria, a douta Comissão de Justiça Legislação e Redação, concluiu pela sua legalidade.

Em obediência ao disposto no artigo 130, da Lei Orgânica Municipal, o imóvel que se pretende alienar, foi devidamente avaliado, conforme laudo constante deste processo.

No que diz respeito a sua competência, esta Comissão nada tem a objetar.

MRDC/dlom

Cabe ao plenário decidir.

É o parecer, s.m.j.

Sala de reuniões das comissões, O 6 DEZ 201-6 ·

Presidente e Relator

G DA o \ Alui~ Braz

\

~r-

,___/

" CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E URBANO AMBIENTAL.

PARECERN° 032 /16.

O projeto de lei n° 260/16, de autoria do Executivo Municipal, autoriza o Chefe do Poder Executivo a alienar, mediante licitação na modalidade concorrência, o imóvel municipal dominical descrito na matrícula n° 117.120 do 1° Cartório de Registro de Imóveis de Araraquara, consistente de 877,50 m2 de terreno localizado na Rua Bahiba Barcha e dá outras providências.

Ao apreciar a matéria, a douta Comissão de Justiça, Legislação e Redação, concluiu pela sua legalidade.

No que diz respeito a sua competência, esta Comissão nada tem a objetar.

Cabe ao plenário decidir.

É o parecer, s.m.j.

Sala de reuniões das comissões, 06 DEZ 2016

Presidente e Relator

Edio Lopes

MRDC

c

'---"'

Prefeitura do Município de Araraquara Gabinete do Prefeito

Ofício nº 1964/2016

Ao Excelentíssimo Senhor ELIAS CHEDIEK Presidente da Câmara Municipal

ARARAQUARA/SP

Senhor Presidente:

Em 12 de dezembro de 2016

Com os meus respeitosos cumprimentos, tomo a liberdade de me dirigir a Vossa Excelência, a fim de solicitar a devolução dos Projetos de Lei números 216/2016 e 260/2016, para fim de reestudo por parte deste Executivo.

As proposituras acima mencionadas dispõe sobre autorizações para alienações de imóveis do patrimônio público, objetos das matrículas números 132.550 e 117.120 do Primeiro Cartório de Registro de Imóveis de Araraquara.

Valho-me da oportunidade para reiterar a Vossa Excelência protestos de nosso elevado apreço e distinta consideração.

Respeitosamente,

_ _______..._

.// t <- I --MARCELO FORTES BARBIERI

Prefeito Municipal

:;. ...• cr-. ,:::;:, (.Jl

~~~

1:;:' :-~.: · t:S:•

ç·. tS:

~f; :· r-, ;:~. ,·_ .•. \ :;!=: C• -· C • •::-;;;: '7'

~ :....:.·

g~ ::::: ~;;

~~ i!

t._)

Prefeitura do Município de Araraquara Gabinete do Prefeito

Ofício nº 1970/2016

Ao

Excelentíssimo Senhor ELIAS CHEDIEK Presidente da Câmara Municipal

ARARAQUARA/SP

Senhor Presidente:

Em 13 de dezembro de 2016

Com os nossos respeitosos cumprimentos, pelo

presente retificamos nosso Ofício nº 1964/2016, datado de 12 de dezembro

próximo passado, pelo qual solicitamos a devolução dos Projetos de Lei

números 216/2016 e 260/2016, para fins de reestudo por parte deste

Executivo.

Esclarecemos que somente o Projeto de Lei nº 216/2016 deverá ser devolvido para reestudo deste Executivo, devendo o

Projeto de Lei nº 260/2016, permanecer na pauta desse Legislativo.

Agradecendo a atenção dispensada reiteramos os protestos de nosso elevado apreço e distinta consideração.

Respeitosa mente,

.-- \

MARCELO FORTES BARBIERI Prefeito Municipal

q:l }.:=;.:: (.·.J.

(-·.! ..... ~- .... t·.) t:;. (S)

O'· (S) e:;; -~>· · co 1';$:1

0) - ·:• ,?:I c:. 6 .. -H. ;~

~ @i

~ ~ ;;;:. ;;:.:;•

g: § ~

Ata da 50ª Sessão Extraordinária da 16ª Legislatura da Câmara Municipal de Araraquara, realizada em 06 de dezembro de 2016, em sua sede, situada nesta cidade de Araraquara, no Palacete Carlos Alberto Manço, na Rua São Bento, nº 887.

1

Aprovada em ____/____/___

____________________________ Presidente

Presidente : Vereador Elias Chediek 1ª Secretária : Vereadora Geani Trevisóli 2º Secretário : Vereador Pastor Raimundo Bezerra Convocada através do Edital nº 14, de 30 de novembro de 2016, teve início às 18 horas e 05 minutos. Vereadores presentes: Aluisio Braz, Donizete Simioni, Edio Lopes, Elias Chediek, Gabriela Palombo, Geani Trevisóli, Jair Martineli, Farmacêutico Jéferson Yashuda, João Farias, José Carlos Porsani, Juliana Damus, Doutor Lapena, Pedro Baptistini, Pastor Raimundo Bezerra, Roberval Fraiz, Rodrigo Martins, Rodrigo Buchechinha e William Affonso. Em atendimento ao disposto no § 1º e seguintes do artigo 148 do Regimento Interno da Câmara Municipal (Resolução nº 399, de 14 de novembro de 2012), foi procedida a leitura de um trecho da Bíblia Sagrada pelo Vereador Pedro Baptistini. Dando sequência à sessão foram aprovadas as atas da 179ª e da 180ª Sessão Ordinária, realizadas em 22/11/2016. Com número legal, “SOB A PROTEÇÃO DE DEUS”, foram iniciados os trabalhos. Passou-se à ORDEM DO DIA: ITEM ÚNICO: Entra em segunda discussão e votação, e é APROVADA, sem debates, a Redação Final ao Projeto de Lei nº 189/16, da Prefeitura do

Ata da 50ª Sessão Extraordinária da 16ª Legislatura da Câmara Municipal de Araraquara, realizada em 06 de dezembro de 2016, em sua sede, situada nesta cidade de Araraquara, no Palacete Carlos Alberto Manço, na Rua São Bento, nº 887.

2

Município de Araraquara, que estima a receita e fixa a despesa do Município de Araraquara, para o exercício financeiro de 2017, em R$ 764.079.032,03 (setecentos e sessenta e quatro milhões, setenta e nove mil, trinta e dois reais e três centavos). Orçamento 2017. Nada mais havendo a ser tratado, o Senhor Presidente, “SOB A PROTEÇÃO DE DEUS”, deu por encerrados os trabalhos às 18 horas e 12 minutos. Esta ata foi lavrada nos termos do artigo 156 do Regimento Interno da Câmara Municipal (Resolução nº 399, de 14 de novembro de 2012). Todo o ocorrido nesta sessão está gravado em fita de vídeo e mídia de DVD – digital video disk, devidamente catalogadas, que se encontram arquivadas em local apropriado. Eu, __________________________, Primeira Secretária, assino a presente ata com os demais membros da Mesa.=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/= _________________________

Presidente

_________________________ 1ª Secretária

__________________________

2º Secretário vmnm