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CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO ATAN.°8 (MANDATO 2017-2021) REUNIÃO ORDINÁRIA —29 DEZEMBRO 2017

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CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

ATAN.°8

(MANDATO 2017-2021)

REUNIÃO ORDINÁRIA —29 DEZEMBRO 2017

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

ATA N.°8

(Mandato 2017-2021)

Aos vinte e nove dias do mês de dezembro de dois mil e dezassete, no Salão Nobre dos Paços do

Município, a Câmara Municipal reuniu publicamente por convocatória ordinária, sob a Presidência do

Senhor Presidente Luis Manuel dos Santos Correia, estando presentes o Senhor Vice-Presidente José

Augusto Rodrigues Alves e os Senhores Vereadores Maria José Barata Baptista, Jorge Manuel Carrega Pio,

Cláudia Alexandra da Fonseca Domingues Soares, Carlos Barata de Almeida e Hugo José dos Reis Lopes.

A reunião foi secretariada pelo Senhor Diretor do Departamento de Administração Geral, Francisco

José Alveirinho Correia.

ABERTURA DE REUNIÃO

Pelo Senhor Presidente foi a reunião declarada aberta eram 9 horas, passando a Câmara Municipal a

tratar os assuntos constantes da ordem de trabalhos.

— PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

Antes de os Senhores Vereadores fazerem as suas intervenções, o Senhor Presidente deu inicio ao

período antes da ordem do dia desejando a todos Boas Festas e dizendo que apesar de se estar num

período festivo, o assunto que queria trazer à atenção da Câmara Municipal não era muito positivo, tendo

informado que as Águas de Portugal, SA, tinham interposto uma ação judicial contra o Municipio de

Castelo Branco por alegada falta de cumprimento do Contrato de Transferências de Infraestwturas,

designadamente, pelo não pagamento das faturas de saneamento. Continuou lembrando que este Órgão

Executivo e a Assembleia Municipal, em devido tempo, já tinham tomado conhecimento deste assunto e

prosseguiu explicando que, a Câmara Municipal de Castelo Branco deixou de pagar as faturas de

saneamento às Águas de Portugal, SA, pelo não cumprimento do Contrato de Transferência de

Infraestm(uras, que prevê uma determinada forma de contagem do saneamento e que deixou de ser

cumprida, por aquela empresa, no início de 2016, por causa de uma lei aprovada em 2015. A Câmara

Municipal deixou de pagar porque não reconhece aquela obrigação e, agora, suponho, como as faturas

poderiam prescrever e ignorando totalmente o Contrato de Transferêncía de Infraestruturas, executaram

uma ação judicial contra o Município de Castelo Branco. Quero dizer que isto é algo que repudiamos

completamente porque não houve a mínima preocupação, por parte das Águas de Portugal, SA, em

reconhecer ou resolver o problema do contrato, que têm obrigação de cumprir e apenas quiseram impor

uma determinada medição, que até a lei deveria ter tido em conta, assim como eu, antes da lei sair, alertei

Ata n.° 8/2017, de 29 de Dezembro (Mandato 201 7-2021) Página 1/21

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o Governo. Tomaremos as medidas legais, em termos de Tribunais, contra esta posição das Águas de

Portugal, SA, mas também tomaremos as posições que tivermos de tomar em termos políticos. Quero

apenas informar o Órgão Executivo desta matéria e dizer que estou à disposição de todos os Senhores

Vereadores para os esclarecer sobre esta realidade que me é muito cara, porque estive com ela e não

permitirei, de todo, esta posição das Águas de Portugal, SA, nem da EPAL — Empresa Portuguesa de

Águas Livres, SA, nem das Águas do Vale do Tejo, SA. Este assunto, também, vem ao encontro da nossa

tomada de posição contra a estruturação dos sistemas multimunicipais em alta e, mais uma vez, vem dar-

nos razão. Vou reunir-me com a assessoria juridica que nos está a dar apoio e não vamos ser moderados

na reação que teremos”.

De seguida tomou a palavra o Senhor Vereador Carlos Almeida: ‘Muito bom dia para todos vocês.

Um cumprimento ao Senhor Presidente da Câmara, um cumprimento também extensivo às Senhoras

Vereadoras, aos Senhores Vereadores, aos funcionários deste Municipio e aos órgãos de comunicação

social que estão presentes. Eu tinha aqui três questões e uma nota, mas agora, permitam-me, em função

desta informação que foi dada, também fazer um pequeno comentário que se resume à questão de eu não

estar totalmente inteirado da complexidade juridica da questão que foi aqui enunciada pelo Senhor

Presidente. Obviamente, lamento que as coisas tenham chegado a estes termos de uma ação judicial

contra o Municipio de Castelo Branco, mas o PSD não conhece a matéria e aquilo que irá fazer é, na

medida do possivel, estudá-la e, se chegarmos à conclusão de que a razão assiste à tomada de posição

do Município, seremos totalmente solidários com ela. Outra coisa não se esperada da nossa parte. Dito

isto e feito este comentério à informação que o Senhor Presidente da Câmara nos transmitiu, eu gostada

de, à semelhança daquilo que ele fez, também desejar a todos a continuação de boas festas e nesta

circunstância chamar a atenção aqui para três questões que eu acho serem relevantes, do nosso ponto de

vista e eu começo pela questão da atribuição dos subsídios. Nós temos, felizmente, um conjunto alargado

de instituições e associações, no nosso concelho, que nós podemos classificar como sendo de excelência

porque prestam serviços muito relevantes aos nossos concidadãos. Estas associações e instituições, em

muitos casos — fruto da sua natureza, do âmbito da sua atuação, da sua missão e até do número de

pessoas que envolvem as suas atividades —, substituem aquilo que é o papel da administração central e,

nalgumas circunstâncias também da própria administração local. Portanto, elas são credoras do nosso

maior respeito, da nossa maior consideração e, levando em linha de conta que há também um

reconhecimento público da sua importància, eu deixava aqui um dado: no presente mandato, vamos com

oito reuniões de Câmara e em sete delas constavam nas ordens de trabalhos a atribuição de subsidios.

Isto significa, e vem ao encontro, daquilo que eu estou, de alguma forma, a tentar demonstrar, que é uma

Ata n.° 8/2017, de 29 de Dezembro (Mandato 2017-2021) Página 2/21

1CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

questão relevante e que, mais relevante se torna, se pensarmos que, a atribuiçao destes subsidios, num

espaço tão relativamente curto, já ultrapassou o montante de € 400.00000. O que é que o PSD tem a

dizer e a acrescentar sobre esta matéria? O PSD é favorável à atribuição dos subsídios — e eu gostava

que houvesse honesudade de todos para que, eventualmente, não invertessem o sentido das nossas

palavras, porque nós somos favoráveis ao apoio a estas instituições. O que nós entendemos é que, fruto

da inexistência de um regulamento que possa estipular critérios que sejam mensuráveis, objetivos, para a

atribuição destes mesmos subsídios, pode provocar e causa, de certeza absoluta, algumas injustiças. O

desafio que lançamos é que o executivo camarário, juntamente com estas forças vivas da nossa

sociedade civil, ou com alguns dos seus representantes, possam elaborar um regulamento e através dele

dar mais justiça e fixar critérios mais objetivos para a atribuição destes mesmos subsidios, para depois

não haver a tentação, ou o risco, ou a injustiça de, eventualmente, ser acusado de os subsídios serem

atribuidos em função das proximidades, ou não, que possam existir. Portanto, nós somos favoráveis a

uma maior transparência, a um regulamento que fixe critérios para a atribuição destes mesmos subsídios.

Este era um primeiro desafio que eu gostaria de deixar. Há um segundo, que tem a ver com aquilo que o

Senhor Presidente tem dito de forma reiterada, que eu acho que é necessária: a aposta do Município no

turismo. No nosso ponto de vista, já devia ter sido feita há mais tempo, com outro tipo de estratégia, mas

esse é o nosso entendimento. Eu acho que há duas coisas, entre outras que eu poderia aqui focar, que,

particularmente, chamam a minha atenção e a de muitos albicastrenses: a primeira tem a ver com a zona

do castelo. Nós somos visitados por alguns turistas e, seguramente, todos reconhecerão que aquela zona

é um ex libris da cidade, do concelho e pode ser, claramente, potenciado. Para quem passeia naquelas

ruas, aquilo que constatamos é que, é uma zona muito degradada, a vários níveis: a partir do momento em

que nós vemos uma série de casas em ruma; a partir do momento em que nós vemos vários fios a

sobreporem-se nas mas; várias caixas exteriores que não dá aspeto de zona histórica; é degradada em

muitos dos casos, também, pelo lixo que se vai acumulando. Portanto, eu acho que a zona histórica

merecia uma atenção muito especial do Executivo porque, quando se visita Castelo Branco, é um ponto

inevitável nesse mesmo roteiro. E, dentro desta mesma estratégia para o turismo, nós temos aqui a nossa

sala de estar da cidade: estamos no centro que foi requalificado com algumas melhorias muito

significativas e o PSD ‘não faz o bota a baixo’, não critica por criticar, porque reconhecemos algumas

mais-valias mas, insisto, é com muita pena que eu — e este desafio foi lançado por mim há mais de um ano

—, quando saio aqui dos Paços do Municipio, vejo ali, do lado esquerdo, um edifício emblemático, o edifício

do ex-Governo Civil, ou o Solar dos Condes de Portalegre, edifício lindíssimo de dimensão significativa e

que está visivelmente degradado. Não está sendo utilizado... Aliás, quando a proposta do PSD foi feita,

Ata n.° 8/2017, de 29 de Dezembro (Mandato 2017-2021) Página 3/21

4CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

pela minha pessoa, até fui apoucado porque aquilo que foi respondido foi que as sessões do tribunal iriam

lá ser feitas — eventualmente foi, durante dois ou três dias, não mais do que isso... O edificio abriu e

fechou e continua fechado, um edificio publico, um edifício municipal e eu acho que deveria ter uma

utilização turística, do nosso ponto de vista. Um terceiro apontamento, não tanto em forma de proposta,

como os anteriores, é uma pergunta que eu gostaria de fazer ao Senhor Presidente da Cãmara, sobre a

questão dos incêndios e do verão passado. Ontem, na Assembleia Municipal, nós tivemos oportunidade

de criar uma comissão para as florestas sendo que, esta comissão que está a ser criada, é apenas uma

peça de um vasto puzzle. Eu acho que, em função da área ardida e daquilo que foi o desassossego para

muitas povoações desde o Louriçal do Campo, passando pelo Salgueiro do Campo, Sarzedas, Santo

André das Tojeiras, enfim, não vou enumerar as inúmeras freguesias que tiveram este sobressalto do

fogo, a minha pergunta é muito direta: neste momento, qual é ponto da situação, relativamente à

elaboração de um plano da Proteção Civil Municipal para evitar que o próximo verão seja idêntico àquele

vivemos este ano? Eu gostaria de saber o que é que está a ser feito pela Proteção Civil Municipal a este

nivel. Finalmente, se me permitem, só uma última nota, para dizer o seguinte: não são patriotas apenas

aqueles que, no estrangeiro, defendem o nome de Portugal. Obviamente que essas pessoas que

defendem o nome de Portugal fora de Portugal são patriotas e aqueles que dizem bem de Portugal, cá

dentro, também são patriotas. Mas todos os demais, que por vezes apontam, criticam e identificam

problemas dentro do pais, esses não deixam de ser menos patriotas. A este propósito vale a pena ler

muitos escritos que existem no século XIX e até mesmo atualmente, sobre aquilo que tem sido o papel da

elites portuguesas no acomodamento, em relação ao estado e nas cumplicidades que se foram criando

com o estado, porque estas elites, que deveriam ser a massa critica deste país, muitas das vezes

acomodou-se e não desempenhou o papel que lhes é suposto fazer. Eu estou a fazer referéncia a isto, e

com isto vou terminar, para fazer um transporte para aquilo é a realidade do concelho de Castelo Branco.

Nós não deixamos de ser menos albicastrenses, de gostar menos do nosso concelho, das nossas gentes,

da nossa terra, pelo tacto de, por vezes, criticarmos e apontarmos algumas sugestões. È esse o nosso

papel e quando o fazemos estamos, também, a defender os interesses de todos os albicastrenses. É tudo,

muito obrigado”.

Não havendo mais nenhum pedido de intervenção, o Senhor Presidente passou a responder ao

Senhor Vereador: “Em primeiro lugar, dizer-lhe que a água é uma questão muito cara, tem a ver com o

Contrato de Transferência de Infraestruturas que a Câmara Municipal assinado em 2008, salvo erro, e que

não está a ser cumprido e que estarei disponivel para lhe explicar todas as questões. A atribuição de

subsídios segue regras especificas que têm sido seguidas ao longo dos anos. Há muitos anos foi feita uma

Ata n.° 8/2017, de 29 de Dezembro (Mandato 2017-2021) Página 4/21

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listagem de instituições que a Câmara considerou como fixas, naquilo que é o cumprimento das atividades

e dos objetivos que têm, e aquilo que foi definido tem sido feito, ao longo dos anos, com essas mesmas

entidades e pelos mesmos valores, de uma forma global. Dentro desta pareceria com as instituições e

além da atribuição global destes subsídios, atribuimos outros, quando nos apresentam projetos e questões

específicos, cuja autorização é sempre deliberada pela Câmara Municipal. Achamos que o definido é justo

e achamos que, alterando-se as regras destas parcerias fixas, estas instituições, quer sejam clubes ou

associações culturais, vão ver as suas espectativas goradas. Há uma espécie de compromisso porque,

quando há muitos anos se começaram estas parcerias, foi entendimento da Câmara Municipal constituir,

com essas instituições, determinados objetivos que, se for como o Senhor Vereador está a propor, serão

colocados em causa, Até podemos criar outro tipo de problemas, muito grandes, a essas instituições. Os

subsidios que têm vindo, depois, ás reuniões de Câmara, e que estão fora desses valores específicos

estabelecidas há muitos anos e que, nem sequer, se tem aumentado o valor que tem sido mantido todos

os anos, são ações concretas, extraordinárias. E estas ações, é opção do Executivo, concretizá-las ou

não, O que tem que ficar aqui bem estabelecido é que a Câmara Municipal tem sido parceira de todas as

instituições, com determinados objetivos. Por exemplo, nunca apoiamos uma festa, como ás vezes se

pretendeu, mas temos apoiado instituições, esporadicamente, quando necessitam fazer uma obra e isso

vai mais ao encontro daquilo que são as verdadeiras necessidades das instituições. Se quisermos ver, em

justiça, venha lá o regulamento, ou seja lá aquilo que for, as injustiças vão sempre existir porque teremos

sempre a capacidade de as ver. Agora, compete á Câmara Municipal analisar esta matéria e, permitam-

me falar assim, ‘rescindir uma espécie de contrato’ que tem vindo a acontecer pela prática dos anos,

Senhor Vereador, o que lhe quero dizer é que tenha atenção àquilo que pode vir a pôr em causa com uma

decisão dessas. Continuo a achar que há vinte anos tem sido esta a atuação da Câmara Municipal e que é

a atuação correta. Por outro lado, a aposta no turismo, quero dizer-lhe que a Câmara Municipal, nos

últimos anos, tem feito uma aposta muito forte no turismo. Pensámos, e isso já foi explicado várias vezes,

que tínhamos que reforçar um conjunto de infraestruturas que estão viradas para o turismo e foi isso que

definimos e concretizámos num primeiro passo no último mandato. A aposta no Museu da Seda, a aposta

no Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco, a aposta no museu dos têxteis, foram

investimentos consideráveis desta autarquia e que representam a aposta no turismo em Castelo Branco.

Também, aquilo que estamos a considerar concretizar ao nível da colônia de média altitude, no Louriçal do

Campo. Aquilo que dissemos foi que, a seguir a estas infraestmturas, temos planeado vir a estruturar os

percursos turísticos, os produtos turísticos do concelho, para que neste mandato façamos a aposta

verdadeira na promoção do turismo, que é o passo seguinte a dar, nesta matéria. Não vemos, a aposta no

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CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

turismo, simplesmente, em coisas particulares; evidentemente, o Governo Civil, estamos disponíveis a

receber propostas, temo-Ias procurado e, inclusivamente, já entreguei as plantas do Governo Civil a um

possível investidor, para que, a partir do momento que haja um verdadeiro interesse cá estaremos para o

concretizar. Tenho conversado com uma instituição, no sentido de ver a viabilidade de uma possível

instalação de algo ligado à cultura e ao turismo aí no Governo Civil. Portanto, as coisas fazem-se

caminhando e dialogando com essas instituições e, quando houver o verdadeiro interesse e oportunidade,

concretizar-se-á. O que não se pode dizer é que este Município não tem feito uma aposta no turismo

porque têm sido feitos investimentos consideráveis, Até mesmo naquilo que são as realizações de fortes

eventos. Ainda ontem falámos na questão dos desportos motorizados, algo que já tem ligação a Castelo

Branco em parceria — olha ai está outra parceria — com uma instituição que é a Escuderia de Castelo

Branco a quem é atribuido um valor anual e que depois temos subsidiado outras ações, em particular, que

têm vindo aqui à opção da Câmara Municipal para serem concreUzadas. Esse também representa um

invesumento do Município: quando fazemos o rally de Castelo Branco e trazemos à cidade os milhares de

pessoas que vêm assistir a esse rally quando estamos a investir, o valor que estamos a investir, numa

infraestrutura como o kartódromo, que não é propriamente só virada para o desporto automóvel mas

também numa perspetiva virada para o turismo. Na zona do castelo, a Câmara Municipal, por acaso,

requalificou casas na zona do castelo a expensas do seu orçamento. Antes do último mandato, foi feita

uma requalificação de toda a zona histórica. Ficaram algumas questões por resolver que têm a ver com

entidades gestoras de infraestruturas, nomeadamente, de telecomunicações e de eletricidade. Temos feito

um apelo, permanentemente, a essas entidades gestoras para que baixem essas infraestruturas. O que

acontece é que, a Câmara Municipal, à altura em que fez a requalificação não conseguiu comprometer,

nessa matéria, essas entidades. Não o ter conseguido não significa um ponto fraco da Câmara Municipal,

significa que houve necessidade de se fazerem opções, por oportunidades que se lhe colocavam naquela

altura: ou concretizava a requalificação que foi feita aproveitando fundos comunitários, ou não a

concretizava porque não conseguia o entendimento com as enfldades gestoras Portanto, tê-lo e deixou

tudo preparado para que essas entidades baixassem os fios, o que não tem sido feito por incapacidade

delas. Os buracos que lá estão ficaram à espera dessas entidades gestoras, reconheço que a Câmara

Municipal poderá fazer algo mais nessa matéria e irá tapar esses buracos até que as entidades gestoras

procedam aos seus investimentos, que já tém feito! Também não posso dizer que não o fizeram na

totalidade, porque algumas têm feito alguma coisas nessa matéria. É verdade que, mais uma vez, a

Câmara Municipal, provavelmente, terá que se substituir a essas entidades gestoras e, pelo menos,

resolver alguns problemas que lá existem. Gostava de dizer que a Câmara Municipal continuou a investir

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1’CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

no castelo, quando faz um Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco que foi concretizado na

zona do castelo, para dinamizar, também, aquela zona, para além do Museu Cargaleiro que está ali

implementado numa perspetiva de valorização da zona do castelo. Eu reconheço aqui que não podemos

continuar à espera e vamos, em algumas coisas, nomeadamente tapar os buracos e resolver essas

questões, substituindo-nos a essas entidades, para que os buracos lá não continuem. Mas, o grande

problema, é a existência de habitações privadas, de particulares, que estão degradas e abandonadas.

Quanto aos incêndios, numa primeira fase, resolvemos imediatamente tudo o que era urgente resolver,

conjuntamente com as juntas de freguesias, designadamente os caminhos e algo mais. Fizemos,

imediatamente a seguir, uma reunião com os produtores florestais o Instituto da Conservação da Natureza

e das Flores (ICNF). Fizemos candidaturas para intervir nas áreas ardidas, a nivel dos fundos

comunitários, que nos permitirão fazer algo mais nesta matéria, com a Associação de Produtores

Florestais, que contribuiu para a realização dessa candidatura. O Plano de Proteção Civil já existe, a

Comissão Municipal de Defesa da Floresta está a ser constituída, reuniremos rapidamente com esta

comissão. Nós não queremos pensar nos incêndios em agosto, já o estamos a pensar e tudo aquilo que

for necessário fazer com todas as instituições, nesta matéria, é dessa forma que iremos trabalhar e fazer

tudo o necessário para evitar problemas durante o próximo verão, porque sabemos que não vai ser um

verão fácil. Quanto às elites e ao que afirmou em último lugar, concordo consigo. Mas também há

momentos em que nós o devemos demonstrar. Quando nós criticamos meramente por criticar, ou quando

não nos referenciamos de uma forma muito clara, sobre determinados aspetos, não estamos a contribuir

para a defesa do nosso concelho. Inclusivamente, gostava que o Senhor Vereador esclarecesse e

dissesse a sua posição relativa a um determinada matéria, que ainda ontem foi tema de conversa na

i Assembleia Municipal que decorreu aqui nesta sala, um projeto muito bom e que se insere, também, na

perspetiva do turismo para Castelo Branco, o projeto do Barrocal, que tem sido amesquinhado em

determinadas situações em que, sinceramente, vi e tive conhecimento de algumas intervenções suas mas

nunca fiquei esclarecido sobre a sua posição. Eu acho que era tempo de o Senhor Vereador dizer se a

questão do Barrocal é ou não algo de positivo para Castelo Branco, porque também nós, assim, na

verdade, valorizamos o nosso concelho e as nossas intervenções. É importante, de uma vez por todas,

esse esclarecimento, porque achamos que é um investimento forte que a Cãmara Municipal está a fazer,

que vem valorizar a cidade e o concelho, que também está integrado na estratégia que definimos para o

turismo de Castelo Branco. Acho que é importante não ficarmos só ao sabor da onda daquela critica mais

fácil e seria importante que o Senhor tomasse posição sobre esta matéria. Muito obrigado”.

Ata n.° 8/201 7, de 29 de Dezembro (Mandato 2017-2021) Página 7/21

liCÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Tomou a palavra o Senhor Vereador Carlos Almeida: “Muito obrigado. Eu terei todo o gosto em

clarificar a minha posição relativamente ao Barrocal, se é que dúvidas existem, porque com todas as

vantagens, mas também com alguns inconvenientes que daqui possam resultar, eu já de há alguns anos a

esta parte que me habituei a dar as minhas opiniões por escrito e tenho um espaço de opinião, que é

público, onde vou umas vezes acertando, outras vezes, eventualmente, não acertando, mas onde vou

manifestando aquilo que são as minhas tomadas de posição. E, nesta circunstância do Barroca!, eu já tive

oportunidade de me manifestar por escrito e não só, também fazendo um pequeno vídeo sobre o Barroca!

e eu terei todo o gosto em, se dúvidas subsistem, em clarificar isso. Mas permita-me que vá um pouco

atrás e, fazendo alusão a algumas coisas que aqui foram ditas e que eu, com toda a franqueza, não posso

deixar passar, começando pela questão dos subsídios e porque já percebemos que o Senhor Presidente

entende que ‘há muitos anos que foram definidos determinados critérios que não estão escritos, mas

porque há muitos anos foi esse o entendimento, então vamos manter essa mesma realidade de há muitos

anos’. É essa a sua argumentação. Depois tenta de alguma forma, dizendo e arranjando o argumento de

que ‘não havendo regulamento se põe em causa tudo, vão-se pôr em causa compromissos, parcerias que

o Município tem com um conjunto de entidades’... Não é isso que pretendemos, nós também somos

pessoas honradas, também somos pessoas de compromissos e, portanto, o regulamento não vai pôr em

causa coisíssima nenhuma, nem compromissos, nem nenhuma parceria. Como existe em muitas outras

cãmaras, como existe em muitos outros ministérios que atribuem subsídios, aquilo que o regulamento faz

é clarificar, é dar uma noção de que a realidade é dinâmica, não é estática, ela evolui, tal como as

entidades também evoluem. Por outro lado, o regulamento também deve conter um critério de

meritocracia, ou seja, quem faz deve ser mais apoiado, e se, eventualmente, algumas instituiçôes se

mantêm mais acomodadas, pois devem ser, também, penalizadas. Isto até para dar um incentivo àqueles

que fazem, porque aqueles que fazem, muitas das vezes, sentem-se desmotivados face aos montantes

que depois são publicados e que são atribuídos a outras instituições. A realidade é dinãmica, Senhor

Presidente e há uma coisa que nós nos devemos habituar cada vez mais — e sobretudo alguém que vem

do meio académico e da escola, como eu —, que é fazer uma coisa que para nós é muito habitual e, com

todas as injustiças que possamos cometer, mas é com base nisso que nos fundamentamos: a avaliação.

Acho que era muito importante fazer essa avaliação e os próprios subsídios deveriam refletir até,

inclusivamente, aquilo que são as prioridades do Município. Peço-lhe desculpa, mas o regulamento não

coloca em causa compromissos e muito menos coloca em causa parcerias. O regulamento dá é

objetividade, dá é justiça. Naquilo que diz respeito ao turismo, é com agrado que oiço o Senhor Presidente

fazer alusão ao facto de neste momento já começarem a surgir instituições que estejam interessadas em

Ata n.° B/2017, de 29 de Dezembro (Mandato 2017-2021) Página 8/21

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

dinamizar aquele edifício tão bonito, que está degradado, que está desocupado e que é do Município.

Ainda bem que é assim, é sinal que há interesse e também significa que podemos, eventualmente, criar ali

vários postos de trabalho qualificados e sobretudo bem remunerados e com isso depois também gerar

riqueza para a nossa cidade e para o nosso concelho. É com agrado que acolho essa informação de que o

Município está a fazer negociações. Fico particularmente feliz por isso. Reconhecer que a zona do castelo

está degradada, eu acho que é o obvio, porque quem lá vive dá-se exatamente conta disso. Para terminar

esta questão do turismo, infelizmente não sou eu que digo, porque agora quando o Senhor Presidente diz

o turismo é o passo seguinte, agora é que é’, para o país já foi, Não é por acaso de que, há três anos a

esta parte, Portugal tem vindo a bater, sucessivamente, records a vários niveis: de visitantes, de receitas.

Depois nós comparamos o nosso concelho com outros do interior e nessas comparações, baseadas em

dados de instituições credíveis, imparciais, que são organismos nacionais, nós constatamos que Castelo

Branco fica atrás de determinados concelhos que também estão no interior. Indicar isso não é por falta de

orgulho na cidade, nem no concelho, é, pelo contrário, manifestar que podemos ir mais longe, que temos

ambição, que temos potencialidades para chegar mais além. No que diz respeito aos incêndios, confesso

que aquilo que me respondeu é reativo, ou seja, disse-me um conjunto de coisas que foram feitas em

termos de reação aos incêndios. Aquilo que eu gostaria de ouvir e foi essa a minha pergunta, é o que é

que está a ser feito em termos de prevenção e, sobre isso, nada ouvi, Finalmente, no que diz respeito ao

Barroca! a minha posição é muito clara e eu não me incluo no grupo de pessoas — e há essas pessoas e

eu também já fui abordado por essas pessoas que têm uma visão um pouco passadista, se me é permitido

utilizar o termo—, no sentido de que, aquilo que está no Barroca!, é para manter na íntegra o que lá está.

Não me revejo nessas tomadas de posição. O Barrocal foi durante muitos anos um espaço para depósito

de entulho, foi um espaço altamente degradado e, nesta perspetiva, eu entendo que tem que haver uma

intervenção no BarrocaL Que fique claro que eu sou favorável a uma intervenção no Barrocal. Isto não é

novidade nenhuma, eu já o escrevi e já tive oportunidade de o dizer num discurso. Agora, há aqui dois

conceitos — e não estamos a fazer jogo de palavras — e é aqui que eu me situo: o conceito do que é um

parque urbano, um parque citadino e o conceito do que é um parque natural. Aquilo de que eu sou

defensor é duma intervenção no Barroca! no sentido de o requalificar, obviamente, mas também que essa

intervenção que lá seja feita, sob um ponto de vista material, sob um ponto de vista arquitetônico da

construção seja minimalista. isto é, que se mantenha e que se preserve aquele ecossistema e que se faça

daquele espaço, não um parque urbano, mas sim um parque natural. Porque nós, felizmente, vamos tendo

alguns equipamentos nesta cidade que de alguma forma já correspondem àquilo que é um parque urbano

e as intervenções ali deveriam ser muito cuidadas, Se me pergunta se deve haver intervenções, sim; se

Ata n.° 8/201 7, de 29 de Dezembro (Mandato 2017-2021) Página 9/21

4CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

deve haver preservação, sim; se deve haver uma preocupação de ecossistema, sim. Tenho dificuldade em

aceitar construções como um anfiteatro.., Nós já temos anfiteatros na cidade: temos um anfiteatro junto ao

Museu Cargaleiro e vejam quantas vezes ele é utilizado por ano; temos um anfiteatro no Monte do Índio,

vejam quantas vezes ele é utilizado ao longo do ano... É um equipamento, do meu ponto de vista,

desnecessário e que vai introduzir mais ruido, como também entendo que, fazer parques de

estacionamento, no Barroca!, também pouco sentido faz. A minha posição é muito clara, reitero aquilo que

tenho vindo a dizer de algum tempo a esta parte: no Barroca! deve haver intervenção, obviamente; no

Barroca! deve-se preservar o ecossistema, isso parece-me desejável. O que não é desejável é fazer,

aquilo que é suposto, que é um parque natural e torná-lo num parque urbano. Muito obrigado”.

Tomou a palavra o Senhor Presidente: “Só lhe quero dizer mais uma coisa, para terminarmos o

período antes da ordem do dia. Voltou a dizer ‘nim’ a uma questão do Barrocal. Eu acho que era a sua

obrigação afirmar se, efetivamente, aquele é um investimento positivo ou não é positivo! Cá estão os

Senhores Vereadores a agarrar-se a pequenas coisas que já estão mais do que explicadas e tão

pequeninas para pôr em causa algo que é muito positivo e que representa um esforço da Câmara

Municipal de Castelo Branco. ‘Preservar o ecossistema’! Evidentemente que foi para a valorização

ambiental que foi feito o investimento ou não é esse o objetivo da obra que está a ser concretizada? A

valorização daquele espaço é o que está a ser concretizado! O Senhor Vereador agarra-se ao anfiteatro,

mas sabe que ele não vai lá ser escavado, não vai lá ser construído! Aquilo que está no projeto é o

aproveitamento de um espaço, que é hoje já um anfiteatro natural, para colocar umas bancadas em

madeira em cima daquele espaço — que nem sequer vai ser concretizado nesta primeira parte do

investimento deste projeto — e que não vai estragar nada! Agora, se queremos valorizar aquele espaço por

levar lá pessoas, temos que prever uma utilização ordenada e incentivos para que aconteçam ali coisas

que venham a valorizar todo aquele espaço. Lamento, para terminar, que aqui fica a demonstração do que

eu tenho dito: ás vezes nós temos que deixar de valorizar as coisas de somenos importância e devemos

valorizar o todo, para valorizarmos o concelho de Castelo Branco. O trabalho que todos temos obrigação

de fazer é valorizar aquilo que conseguimos concretizar. O projeto do Barrocal representa algo impar que

Castelo Branco consegue concretizar enquanto muitas cidades não o conseguem”.

Não havendo mais pedidos para intervir, o Senhor Presidente deu por encerrado o período antes da

ordem do dia e conduziu os trabalhos para o periodo da ordem do dia.

II — PERÍODO DA ORDEM DO DIA

Ponto 1 — APROVAÇÃO DE ATAS

Ata n.° 8/2017, de 29 de Dezembro (Mandato 2017-2021) Página 10/21

1CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Foram presentes, para discussão e aprovação, as atas das reuniões ordinária do dia 15 (ata n.° 6) e

extraordinária do dia ig de dezembro de 2017 (ata n.° 7) que, postas a votação, foram aprovadas por

unanimidade.

Ponto 2— TRANSFERÈNCIA$ CORRENTES

2.1. Associação de Natação Albicastrense “Os Redentoristas”

Por proposta do Senhor Presidente, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, atribuir um subsidio

de € 1.500,00, à Associação de Natação Albicastrense “Os Redentoristas”, destinado a comparticipar o

desenvolvimento das atividades da associação no primeiro trimestre da época desportiva 2017/2018.

2.2. Cruz Vermelha Portuguesa — Delegação Distrito de Castelo Branco

Por proposta do Senhor Presidente, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, atribuir um

subsidio de € 1.000,00, à Cruz Vermelha Portuguesa — Delegação Distrito de Castelo Branco, destinado a

comparticipar a elaboração de cabazes de natal, a serem distribuídos a cem pessoas/famílias carenciadas

na época natalícia.

2.3. Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo

Por proposta do Senhor Presidente, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, atribuir um

subsídio de € 3.326,42, à Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo, conforme estipula a

Cláusula do protocolo, celebrado em 18 de abril de 2013.

2.4. Sociedade Columbáfila de Castelo Branco

Por proposta do Senhor Presidente, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, atribuir um

subsídio de €250,00, à Sociedade Columbáfila de Castelo Branco, destinado a apoiar o desenvolvimento

das suas atividades no ano de 2017.

2.5. Associação de Apoio e Estudo às Psicognosis na Raia Central

Por proposta do Senhor Presidente, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, atribuir um

subsídio de € 5.000,00, à Associação de Apoio e Estudo às Psicognosis na Raia Central (ASPSI),

destinado a apoiar o desenvolvimento das suas atividades no ano de 2018.

2.6. Agrupamento de Escolas Nuno Álvares

Por proposta do Senhor Presidente, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, atribuir um

subsídio de € 2.508,02, ao Agrupamento de Escolas Nuno Álvares, como apoio financeiro destinado ao

Ata n.° 8/2017, de 29 de Dezembro (Mandato 2017-2021) Página 11/21

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

pagamento de tarefeiros que irão, até final do ano letivo 2017/2018, assegurar a limpeza do pavilhão

gimnodesportivo da Escola Faria de Vasconcelos.

Ponto 3 — CONTRATAÇÃO PÚBLICA

3.1. Propostas de Abertura de Procedimentos por Concurso Público

3.1.1. Estruturação do Corredor Urbano entre a Avenida do Empresário e a Área de Localização

Empresarial

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 6083, de 27/12/2017, da Divisão de Obras de

Equipamentos e nfraestruturas, propondo a abertura do procedimento por concurso público de

Construção de Ligações Viárias: Estruturação do Corredor Urbano entre a Avenida do Empresário e a

Área de Localização Empresarial, pelo preço base de € 940.000,00.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a respetiva despesa, aprovar as peças do

procedimento e a delegação, no júri, das competências previstas na presente informação, relativas ao

concurso público de Construção de Ligações Viárias: Estruturação do Corredor Urbano entre a Avenida do

Empresário e a Área de Localização Empresarial, pelo preço base de € 940.000,00.

3.1.2. instalação do Centro de Oportunidades Sociais do Moinho Velho

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 6068, de 22/12/2017, da Divisão de Obras de

Equipamentos e lnfraestruturas, propondo a abertura do procedimento por concurso público de Instalação

do Centro de Oportunidades Sociais do Moinho Velho, pelo preço base de € 2.585.246,45.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a respetiva despesa, aprovar as peças do

procedimento e a delegação, no júri, das competências previstas na presente informação, relativas ao

concurso público de Instalação do Centro de Oportunidades Sociais do Moinho Velho, pelo preço base de

€2.585.246,45.

3.1.3. Retificação da informação n? 5197, de 0211112017, da Divisão de Obras de Equipamentos e

lnfraestruturas, deliberada na Reunião da Câmara Municipal do dia 0311112017. (Ponto 3.1.

Construção, Conservação, Reparação e Melhoramentos de Edifícios Propriedade do

Município: Adaptação de um Pavilhão Industrial, da Ordem de Trabalhos)

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 6062, de 22/12/2017, da Divisão de Obras de

Equipamentos e lnfraestruturas, propondo a retificação da informação n.° 5197, de 02/11/2017, daquela

divisão, concernente à proposta de abertura do procedimento por concurso público da empreitada de

Ata n.° 8/2017, de 29 de Dezembro (Mandato 2017-2021) Página 12/21

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Construção, Conservação, Reparação e Melhoramentos de Edifícios Propriedade do Municipio: Adaptação

de um Pavilhão Industrial, deliberada sobre o Ponto 3.1. da ordem de trabalhos da reunião da Câmara

Municipal do dia 03/11/2017, tendo-se proposto a retificação do prazo de realização da empreitada de 300

dias, para 180 dias.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a reuficação, de 300 dias para 180 dias, o

prazo de realização da empreitada constante da informação n.° 5197, de 02/11/2017, da Divisão de Obras

de Equipamentos e Infraestwturas, concernente à proposta de abertura do procedimento por concurso

público da empreitada de Construção, Conservação, Reparação e Melhoramentos de Edifícios

Propriedade do Município: Adaptação de um Pavilhão Industria e autorizada por deliberação sobre o Ponto

ai. da ordem de trabalhos da reunião da Câmara Municipal do dia 03/11/2017.

Ponto 4—OBRAS MUNICIPAIS

4.1. Contas Finais de Empreitadas

4.1.1. Construção de Parque de Estacionamento na Quinta do Amieiro de Baixo

Pelo Senhor Presidente foi presente, para aprovação, a informação n.° 6060, de 22/12/2017, da Divisão

de Obras, Equipamentos e lnfraestruturas, exarada em cumprimento do estabelecido nos artigos 399°,

400.° e 401.° do Decreto-Lei n.° 18/2008, de 29 de janeiro, referente à conta final da empreitada de

Construção/Remodelação de Parques de Estacionamento para Veículos na Cidade: Construção de

Parque de Estacionamento na Quinta do Amieiro de Baixo, adjudicada à empresa Duafar — Construção

Civil e Obras Públicas, SA. Os trabalhos realizados totalizaram o montante de € 209.488,97, mais IVA à

taxa legal em vigor, tendo-se evidenciado trabalhos a menos no montante de € 19.876,99, mais IVA á taxa

legal em vigor, relativamente ao valor de adjudicação de €229.365,94, mais IVA á taxa legal em vigor.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a conta final da empreitada de

Construção/Remodelação de Parques de Estacionamento para Veículos na Cidade: Construção de

Parque de Estacionamento na Quinta do Amieiro de Baixo, adjudicada à empresa Duafar — Construção

Civil e Obras Públicas, SA, cujos trabalhos totalizaram o montante de € 209.488,97, mais IVA à taxa legal

em vigor, tendo-se verificado trabalhos a menos no montante de € 19.876,99, acrescido do IVA à taxa

legal em vigor.

4.1.2. Requalificação da Avenida Afonso Paiva

Pelo Senhor Presidente foi presente, para aprovação, a informação n.° 6028, de 21/12/2017, da Divisão

de Obras, Equipamentos e lnfraestruturas, exarada em cumprimento do estabelecido nos artigos 399°,

Ata n.° 8/2017, de 29 de Dezembro (Mandato 2017-2021) Página 13/21

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

400.° e 401.° do Decreto-Lei nY 18/2008, de 29 de janeiro, referente à conta final da empreitada de

Requalificação da Avenida Afonso Paiva, adjudicada à empresa Duafar — Construção Civil e Obras

Públicas, SA. Os trabalhos realizados totalizaram o montante de €1.014.274,65, mais IVA à taxa legal em

vigor, tendo-se evidenciado trabalhos a menos no montante de € 22.704,81, mais IVA à taxa legal em

vigor, relativamente ao valor de adjudicação de € 1036.979,46, mais IVA à taxa legal em vigor.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a conta final da empreitada de Requallficação

da Avenida Afonso Paiva, adjudicada à empresa Duafar — Construção Civil e Obras Públicas, SA, cujos

trabalhos totalizaram o montante de € 1.014.274,65, mais IVA à taxa legal em vigor, tendo-se verificado

trabalhos a menos no montante de €22.704,81, acrescido do IVA à taxa legal em vigor.

4.1.3. Novo Parque da Cidade na Quinta do Chinco

Pelo Senhor Presidente foi presente, para aprovação, a informação n.° 6018, de 20/12/2017, da Divisão

de Obras, Equipamentos e lnfraestwturas, exarada em cumprimento do estabelecido nos artigos 399°,

400.° e 401,° do Decreto-Lei n.° 18/2008, de 29 de janeiro, referente à conta final da empreitada do Novo

Parque da Cidade na Quinta do Chinco, adjudicada à empresa António Lopes Pina, Unipessoal, Lda. Os

trabalhos realizados totalizaram o montante de € 929.130,65, mais IVA à taxa legal em vigor, tendo-se

evidenciado trabalhos a menos no montante de €17.293,21, mais IVA à taxa legal em vigor, relativamente

ao valor de adjudicação de €946.423,86, mais IVA à taxa legal em vigor.

A Càmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a conta final da empreitada do Novo Parque

da Cidade na Quinta do Chinco, adjudicada à empresa António Lopes Pina, Unipessoal, Lda, cujos

trabalhos totalizaram o montante de € 929.130,65, mais IVA à taxa legal em vigor, tendo-se verificado

trabalhos a menos no montante de €17.293,21, acrescido do IVA à taxa legal em vigor.

4.2. Construção de Pista de Karting. Aprovação de Plano de Segurança e Saúde e Nomeação de

Fiscal da Empreitada

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 6034, de 21/12/2017, da Divisão de Obras,

Equipamentos e lnfraestruturas, elaborada segundo o teor que se transcreve: “tendo estes serviços

tomado conhecimento do Plano de Segurança e Saúde a implementar na empreitada de Construçëo de

Pista de Kading e estando a sua elaboração prevista e de acordo com o Decreto-Lei n.° 273/2003, de 29

de outubro, considera-se que o mesmo respeita as condições necessárias para ser aceite pelo dono de

obra. Ainda no âmbito da obra em epigrafe, e dando satisfação aos requisitos estabelecidos no n.° 4 do

artigo 305.° e no n.° 2 do artigo 344.° do Código dos Contratos Públicos, estes serviços vêm propor que a

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1CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

fiscalização seja diretamente realizada pela chefe da Divisão de Obras, Equipamentos e lnfraestruturas,

Anibal Sanches da Natividade, coadjuvada pelo técnico superior Carlos Manuel Duarte Fernandes”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar o Plano de Segurança e Saúde a

implementar na empreitada de Construção de Pista de Karting, de acordo com o Decreta-Lei n.° 273/2003,

de 29 de outubro e nomear, como fiscais da obra, diretamente fiscalizada pela autarquia, o chefe da

Divisão de Obras, Equipamentos e lnfraestruturas, Anibal Sanches da Natividade, coadjuvado pelo técnico

superior Carlos Manuel Duarte Fernandes, nos termos do n.° 4 do artigo 305.° e do n.° 2 do artigo 344.° do

Código dos Contratos Públicos.

Ponto 5—SETOR EMPRESARIAL LOCAL

5.1. Instrumentos de Gestão Previsional para 2018

5.1.1. Albigec — Gestão de Equipamentos Culturais, Desportivos e de Lazer, EMISA

Pelo Senhor Presidente foram presentes os Instrumentos de Gestão Previsional para 2018 da Albigec

— Gestão de Equipamentos Culturais, Desportivos e de Lazer, EM/SA, que se dão como reproduzidos

ficando a fazer parte integrante desta ata como documentação n.° 1.

A Câmara Municipal tomou conhecimento e decidiu remeter a documentação ao Senhor Presidente da

Assembleia Municipal.

5.1.2. Terras da Beira Baixa— Sociedade Desenvolvimento Agro-Industrial Castelo Branco, EMISA

Pelo Senhor Presidente foram presentes os Instrumentos de Gestão Previsional para 2018 da Terras

da Beira Baixa — Sociedade de Desenvolvimento Agro-Industrial de Castelo Branco, EM/SA, que se dão

como reproduzidos ficando a fazer parte integrante desta ata como documentação nY 2.

A Câmara Municipal tomou conhecimento e decidiu remeter o documento ao Senhor Presidente da

Assembleia Municipal.

Ponto 6—URBANISMO E OBRAS PARTICULARES

6.1. Licença Especial de Obras Inacabadas. OP-OINA 512017— Tavares, Santos & Lopes, SA

Pelo Senhor Presidente foi presente um processo de licença especial de obras inacabadas, referéncia

OP-OINA 5)2017— Tavares, Santos & Lopes, SA, exarado em conformidade como preceituado no n,° 1 do

artigo 88.° do Decreto-Lei n.° 555/99, de 16 de dezembro, com as sucessivas alterações, requerendo a

concessão de licença especial de obras inacabadas, pelo prazo de 105 dias, do prédio sito na Quinta da

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4CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Carapalha, processo LU-LOT 3/2016. Na listagem do roteiro do processo gerada pelo programa

informático de Gestão e Seguimento de Processos (GSP), os serviços informaram, em 15/12/2017, não

se ver, ‘do ponto de vista legal, nada que obste ao deferimento do requerido”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a emissão de licença especial de obras

inacabadas, pelo prazo de 105 dias, à firma Tavares, Santos & Lopes, SA, requerida através do

procedimento referência OP-OINA 5/2017, nos termos do n.° 1 do artigo 88.° do Decreto-Lei n.° 555/99,

de 16 de dezembro, na sua atual redação, para conclusão do loteamento com a referência LU-LOT

3/20 16.

6.2. Gomez, Pedrol & Associados, Lda. Certidão de Compropriedade

Pelo Senhor Presidente foi presente um requerimento da firma Gomez, Pedrol & Associados, Lda para

emissão de “parecer favorável da Câmara Municipal à constituição de comprophedade, em relação ao

prédio rústico inscrito na matriz sob o artigo 70, secção AB, da freguesia de Castelo Branco, a favor de

Nuno Filipe Alves Laia Esteves e Dina Maria Marques Antunes, assumindo o compromisso de que do

negócio não resultará parcelamento físico do prédio ou a violação do regime legal dos loteamentos

urbanos. Considerando a informação que sobre estes assuntos foi prestada pelo Gabinete Juridico

(informação n.° 6, de 02105/2012), julga-se não haver inconveniente em que o executivo municipal delibere

no sentido de emitir a certidão prevista no artigo 54.° da Lei n.° 91/95, de 2 de setembro, na redação atual

dada pela Lei n.° 64/2003, de 23 de agosto, fazendo constar da mesma que o parecer favorável emitido só

é válido desde que o negócio não vise ou dele possa resultar o parcelamento fisico do prédio ou a violação

do regime legal dos loteamentos urbanos”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, dar parecerfavorável á emissão da certidão prevista no

artigo 54.° da Lei n.° 91/95, de 2 de setembro, na redação atual dada pela Lei n.° 64/2003, de 23 de agosto,

fazendo constar da mesma que o parecer favorável emitido só é válido desde que o negócio não vise ou

dele possa resultar o parcelamento fisico do prédio ou a violação do regime legal dos loteamentos urbanos.

6.3. Centro Social Ribeiro das Perdizes. Pedido de Isenção de Pagamento de Taxas e Licenças

Pelo Senhor Presidente foi presente um requerimento exarado pelo Centro Social Ribeiro das Perdizes

para isenção do pagamento de taxas e licenças referentes ao licenciamento da obra de alteração do

Centro Social Ribeiro das Perdizes — SAD e Centro de Dia. Sobre o assunto, no sistema de gestão

documental Myooc, os serviços exararam a seguinte informação, em 13/1 212017: “nos termos do artigo 6.°

do Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas do Municipio, publicado no DR II série, de 19 de

Ata n.° 8/2017, de 29 de Dezembro (Mandato 2017-2021) Página 16/21

1CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

fevereiro, a coberto do Aviso (extrato) n°. 3646/2010, estão isentas do pagamento de taxas e outras

receitas municipais, as pessoas coletivas de direito público ou de direito privado às quais a lei confira tal

isenção, bem como pessoas coletivas de direito público, associações humanitârias, desportivas,

recreativas, culturais, cooperativas ou profissionais, que beneficíem de isenção ou redução de (IRC),

desde que os atos ou fatos se destinem à prossecução de atividades de interesse público para o município,

podendo a Câmara Municipal dispensar ou reduzir o pagamento de taxas e outras receitas municipais.

Face ao exposto,edeacordo com o documento das finanças(veranexos)emcomooCentro Social Ribeiro

das perdizes beneficia de isenção definiïiva, somos da opinião, que poderá beneficiar da isenção solicitada

nos termos do nY 2, do artigo 6.° do Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas do Município”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, isentar do pagamento das taxas e de outras receitas

municipais, o Centro Social Ribeiro das Perdizes, pelo pedido de licenciamento da obra de alteração do

Centro Social Ribeiro das Perdizes — SAD e Centro de Dia, nos termos do n,° 2 do artigo 6.° do

Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas do Municipio.

Ponto 7— PATRMÕNIo

7.1. Desafetação do Domínio Público para o Domínio Privado do Municipio. Parcela de Terreno

na Quinta da Horta D’Alva, em Castelo Branco

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 5829, de 11/1212017, do Departamento de

Administração Geral, propondo a desafetação, de uma parcela de terreno situada na Quinta da Horta

D’Alva, em Castelo Branco, do domínio público para o domínio privado do município e que, seguidamente,

se transcreve: ‘1. Considerando que: 1.1. Foi presente um oficio da Associação de Apoio à Criança do

Distrito de Castelo Branco a solicitar a cedência de uma parcela de terreno, onde possa vir a construir um

espaço inovador, adequado, moderno, com o intuito de melhorar a qualidade de vida dos seus utentes e

familiares; 1.2. Consta no Alvará de Loteamento n.° 88/2008, de 06/05/2008, processo n,° Plot 6, iniciado

em 12/06/2003, sito na Quinta da Horta D’Alva, freguesia e concelho de Castelo Branco, a cedência para o

Município de Castelo Branco, da parcela de terreno com a área de 4.810,00 m2, para integrar o seu

domínio público, destinada a equipamento de Utilização ColeUva. 2. Em face ao exposto, para que a

referida parcela de terreno possa ser cedida à referida Associação, deve ser solicitado ao Órgão Executivo

a autorização necessária para que se efetue a desafetação da parcela de terreno com a área de 4.810,00

m2, do domínio público para o domínio privado municipal. 3. Assim, após a obtenção da necessária

autorização deverá ser publicado um edital que será afixado e publicitado, num jornal local e na II Série do

Diário da República. Decorridos 30 dias sobre as publicações mencionadas, caso não se venha a verificar

Ata n.° 8/2017, de 29 de Dezembro (Mandato 2017-2021) Página 17/21

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

qualquer tipo de oposição, deverá a respetiva proposta ser presente à Assembleia Municipal, de acordo

com o que consta a alínea ccc) do n.° 1 do artigo 33°, da Lei n.° 75/2013, de 12 de dezembro, na sua

atual redação, para efeitos do disposto na alinea q) do n.° 1 do artigo 25.° do referido diploma, ou seja, de

deliberação sobre a desafetação da parcela de terreno do domínio público para o domínio privado

municipal. 4. Seguidamente, deverá então proceder-se ao registo da parcela em causa, no Domínio

Privado do Município, para que posteriormente possa ser cedido à Associação de Apoio à Criança do

Distrito de Castelo Branco, ou em posse plena, ou em direito de superfície” O Alvará de Loteamento n.°

88/2008, de 06/05/2008, incide sobre parte do prédio rústico descrito na Conservatória do Registo Predial

de Castelo Branco sob o n.° 6473/20010216 e inscrito na respetiva matriz sob o artigo 48 da secção AL

(parte), com a área total de 67.264,00 m2.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar o procedimento conducente à desafetação,

do dominio público para o domínio privado do município, de uma parcela de terreno, situada na Quinta da

Horta D’Alva, em Castelo Branco, com a área de 4.810,00 m2, que incide sobre parte do prédio rústico

descrito na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco sob o n.° 6473/20010216, inscrito na

respetiva matriz sob o artigo 48 da secção AL (parte), com a área total de 67.264,00 m2, nomeadamente a

publicação de edital que será afixado e publicitado, num jornal local e na II Série do Diário da República.

7.2. Retificação de Deliberação da Câmara Municipal Tomada na Reunião do Dia 02/06/2017.

Proposta de Cedência Graciosa de Prédio ao Município. Parcela de Terreno em Escalos de

Baixo (Ponto 6.2.)

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 5825, do Departamento de Administração Geral,

de 11/12/22017, propondo a retificação da deliberação da Cãmara Municipal tomada sobre o 6.2 Proposta

de Cedência Graciosa de Prédio ao Município. Parcela de Terreno em Escalos de Baixo, da ordem de

trabalhos da reunião do dia 02/06/2017. Da informação consta o seguinte texto: ‘1. Mediante deliberação

do Órgão Executivo, tomada em 02/06/2017, foi deliberado, por unanimidade, aprovar a aceitação da

cedência de 416 m2, destinados a um arruamento público em Escalos de Baixo. 2. Após análise da

documentação enviada, para efeitos de celebração da escritura de cedência e tendo o solicitador Sr.

Gonçalves, reunido com um dos cedentes, proprietário do artigo rústico 261, secção D, verificou-se que,

ao confrontar o levantamento topográfico existente no processo com a planta cadastral, corroborado pelo

cedente, a parcela com 416 m2, não está totalmente incluida no referido artigo rústico 261, secção D. 3.

Conforme levantamento topográfico efetuado pelos serviços municiais, que se anexa, verificou-se que a

área de cedência é de 259 m2 e não de 416 m2, 4. Em face do exposto, sou de opinião que deverá ser

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CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

retificada a deliberação do Órgão Executivo de 02/06/2017, no tocante à área inicial da parcela em

epigrafe, referente ao artigo rústico n.° 261, secção D, sito na Tapada do Bugato de Baixo, em Escalos de

Baixo, passando a constar 259 m2 em vez dos 416 m2”,

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, retificar a deliberação tomada na reunião da Câmara

Municipal do dia 02/06/2017, relativa ao ponto 6.2, Proposta de Cedência Graciosa de Prédio ao

Município. Parcela de Terreno em Escalos de Baixo, passando a mesma a ser a seguinte: “a Câmara

Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos da alínea j) do n.° 1 do artigo 33.° da Lei n.° 75/2013, de

12 de setembro, aceitar a cedência graciosa de uma parcela de terreno com a área de 259,00 m2, em

Escalos de Baixo, destinando-se á concretização de arruamento público e autorizar a realização da

respetiva escritura de cedência com os seus proprietáhos.

Ponto 8— CONTABILIDADE

8.1. 25? Alteração ao Orçamento e 21? às Grandes Opções do PIanoI2OlT

Pelo Senhor Presidente foi presente a 25? Alteração ao Orçamento e 21? às Grandes Opções do Plano

/2017, respetivamente, nos valores de €206.770,00 e €27.000,00,quer nos reforços, quer nas anulações.

A Câmara Municipal tomou conhecimento.

8.2. 26? Alteração ao Orçamento e 22? às Grandes Opções do PIanoI2Oll

Pelo Senhor Presidente foi presente a 26. Alteração ao Orçamento e 22? às Grandes Opções do Plano

/2017, respetivamente, nos valores de €13.000,00 e €30.000,00, quer nos reforços, quer nas anulações.

A Câmara Municipal tomou conhecimento.

Ponto 9— DELIBERAÇÕES DivERsAs

Trandev Interior, SA. Tarifário 2018

Pelo Senhor Presidente foi presente um oficio, datado de 14 de dezembro de 2017, da Trandev Interior,

SA, informando, nos termos do n.° 2, do Despacho Normativo n.° 21-N2017, de 11 de dezembro, dos

Ministérios das Finanças, do Planeamento e das lnfraestruturas e do Ambiente, e em conformidade com o

disposto na alínea a), do n.° 1, daquele Despacho Normativo, que irão pôr em vigor, a partir de 1 de

janeiro de 2018, o novo tarifário que foi comunicado à Antrop — Associação Nacional de Transportadores

Rodoviários de Pesados de Passageiros e aprovado por Despacho do Presidente do Conselho Diretivo do

Instituto da Mobilidade e dos Transportes, IP, a seguir transcrito:

Ata n.° 8/2017, de 29 de Dezembro (Mandato 2017-2021) Página 19/21

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Tabela de Conversão Tarifària- Despacho Normativo N.° 2l-N2017Inicio em Ide Janeiro de 2018

N.’ IA partirde 1 Aparlirde 11 II2BiIhão Passes Passes de Pré-cornpraKms. Janeiro 2OI71Janeim 2018: Migo 151.’ 1iimitados 4 viagens] 10 viagens

1e2 1,00€ 1,00€ 050€ 2765€ 1870€’ 9M0€

3e4 1,40€ 1,40€ 070€ 27,65€ 2180€ 12,60€1

5e6 155€ 1,90€ 095€ ;. 39A5€ 3110€ 17,10€

7o8 105€ 2,10€ 105€ 39,45€ 3740€ 18,90€

9e 10 1 215€ 1 220€ 1,10€ 49M0€[ 48,45€ 19,80€

Ii e 12 1 225€ 230€ 1,15€ 49,80€ 52,65€ 20,70€

13e 14 2,35€ 240€ 1,20€ 61,50€ j 6075€ 2160€

15e 16 2,50€ 155€ 1 1,28€ 61,50€ 63,00€ 23,00€

17e 18 210€ 2,75€ ‘ 1,38€ 71,60€ 72,45€ 24,80€

19e20 265€ 2,90€ 145€ 71,60€ 79,30€ 26,10€

21e22 3,10€ 3,15€ 1,58€ 81,65€ 86,80€ 28,40€

23e24 3,25€, 3,30€ 1,65€ , 81,95€ 86,80€ 29,70€

25a28 3,45€ 3,50€ 1,75€ 92,45€ 97,15€ 31,50€

29a32 3,65€ 3,75€ 188€ 100,15€ 109,40€ 33,80€

33 a 361

3,90€ 4,00€ 2,00€ 108,90€ 120,35€ j 36,00€

37a40 , 4,15€ 4,25€ 213€ 11390€ 12970€ 38,30€

41 a44 4,20€ 4,30€ 2,15€ ‘118,45€ 138,00€ 38,70€1

45 a48 4,30€ 4,45€ 2,23€ 123,15€ 144,80€ 40,10€

49 a 52 [ 445€ 4,55€ 4 2,28€ 127,15€ 151,45€ 41,00€

53 a 56 ‘ 4,90€ 4,95€ 2,48€ ‘130,00€ 156,00€ 44,60€

57a60 520€ 1 525€ + 263€ li3soo€H610o€ 4730€

61a65 5,60€ 5,65€ 283€ ,14100€ 16100€ 50,90€

166370 5,90€ 5,95€ 2,98€ 114100€ 161,00€ i 53,60€1 1 .171a75 610€ 6,15€ 3,08€ 114100€ 161,00€ 5540€

76 a 80 6,20€ 6,25€ 3,13€ 141,00€ 162,00€ 56,30€

A Câmara Municipal tomou conhecimento.

Ponto 10— DIÁRIO DE TESOURARIA

N.’ A partir de 1 A partir de 1 112 Bilhão Passes JPasses de]’ Pré-compraKms, Janeiro 2017 Janeiro 2018 Artigo 151.’ Ilimitados [44 viagens1 lO viagens

—.———.—

————.

81 e 85 6,30€ 6,35€ 3,18€ 145,00€ 162,00€ 57,20€

86e 90 6,40€ 6,45€ 3,23€ 145,00€ 162,00€ 5810€

91 e95 6,60€ , 6,65€ 333€ 14500€] 162,00€ 59,90€

96e100] 660€ 685€ 343€ ‘14500€ 16200€i 6170€

101 alio] 7,00€ 7,05€ 3,63€’‘

63,50€

lllal2Oj 720€ 725€ 363€—

6530€

121 a l3O 7,40€ 7,45€ 3,73€ —— ‘ 67,10€

131 a 140 7,60€ 7,65€ 1 3,83€ 66,90€

1141a150 7,80€ , 7,85€ 3,93€ 70,70€

151 a 160 8,18€ , 8,15€ 1 408€ 7340€

161 a170 8,40€ 8,45€ 4,23€ 76,10€

171 a180 8,60€ 8,65€ 4,33€ , , , 77,90€

181 3190 8,80€ , 8,65€ 443€ 79,70€

191 a200 900€ 9,05€ 453€ 81,50€

201 a 210 9,20€ 9,25€ 1 453€ 83,30€4 -‘---t 1

211 a220 9,40€ , 9,45€ 4,73€ 85,10€

221 a230 9,50€ 9,55€ 4,78€ ‘ 50O€

231 a 240 9,70€ 9,75€ 4,88€ 87,60€1

241 a 250 9,80€ 9,85€ 493€ 1 68,70€4 1

251 a260 9,90€ 9,95€ 4,98€, ] 89,60€

1261 a270 10,00€ 10,05€ 5,03€ 90,50€

‘271 a 280] 10,20€ 10,25€ 5,13€ 92,30€

281 a 2901 10,30€ . 10,35€ 5,18€ 93.20 €

291 a 3001 10,50€ 10,55€ 528€ 95,00€

Castelo Branco, IS de dezembro de 2017

A Câmara Municipal tomou conhecimento do Resumo Diário de Tesouraria do dia 16 de novembro:

Operações Orçamentais € 28.775.222,95

Operações Não Orçamentais € 388.288,60

III — PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO

Nos termos do n.° 6 do artigo 49.° da Lei n.° 75/2013, de 12 de setembro, não foi formulado qualquer

pedido de intervenção por parte do público assistente.

APROVAÇÃO DE ATA EM MINUTA

Ata n.° 8/2017, de 29 de Dezembro (Mandato 2017-2021) Página 20/21

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

De acordo com o disposto no nY 3 do artigo 57.° da Lei n.° 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara

Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a ata em minuta, a fim das respetivas deliberações

produzirem efeitos imediatos.

CONCLUSÃO DE ATA

E não havendo mais assuntos a tratar, pelo Senhor Presidente foi encerrada a reunião, eram 10horas,

da qual se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Senhor Presidente e por mim, Francisco José

Alveirinho Correia, que a secretariei.

O Presidente da Câmara

_______________

O Secretários

Ata n.° 8/2017, de 29 de Dezembro (Mandato 2017-2021) Página 21/21