cakewalk sonar 2.0: seqüenciamento e técnicas de estúdio audiodigital - 2ª edição

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Autores: André Campos Machado, Luciano Vieira Lima, Marília Mazzaro Pinto. Resenha: O Sonar 2.0 é a melhor opção custo/benefício dos programas de estúdio de gravação audiodigital atuais. Neste livro mostramos, em tópicos independentes, como restaurar sons de discos de vinil, eliminar vocal de áudio, como utilizar o SONAR 2.0 como módulo de som de seu controlador MIDI, eliminar ruídos, utilizar instrumentos DXIs e Sound Fonts, normalizar e masterizar seu trabalho com qualidade profissional, fazer análise automática de acordes e muito mais. É destinado aos usuários que desejam ingressar no apaixonante e rentável campo que abrange os estúdios de gravação áudio/MIDI digital. ISBN: 8571949107 | Páginas: 288

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Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0 1

Computação Musical: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e

Técnicas de Estúdio Audiodigital

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2 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

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As dúvidas só podem ser enviadas por: 1. E-mail: [email protected] 2. Fax: (11) 217.4060 3. Carta: Rua São Gil, 159 - Tatuapé - CEP 03401-030 - São Paulo - SP

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Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0 3

André Campos Machado Luciano Vieira Lima

Marília Mazzaro Pinto

Computação Musical: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e

Técnicas de Estúdio Audiodigital

Ano: 2005 2004 2003 2002

Edição: 9 8 7 6 5 4 3 2 1

Editora Érica Ltda.

Conselho Editorial: Diretor Editorial: Antonio Marco Vicari Cipelli Diretor Comercial: Paulo Roberto Alves Diretor de Publicidade: Waldir João Sandrini Editoração: Érica Regina Antonio Pagano Capa: Maurício S. de França Desenhos: Pedro Paulo Vieira Heruzzo Revisão Interna: Graziela Gonçalves De Filippis Revisão Gramatical: Marlene Teresa Santin Alves Revisão e Coordenação: Rosana Arruda da Silva

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4 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Copyright © 2002 da Editora Érica Ltda. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Machado, André Campos, 1965 - Computação Musical: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e técnicas de estúdio

Audiodigital / André Campos Machado, Luciano Vieira Lima, Marília Mazzaro Pinto. -- São Paulo: Érica, 2002. -- (Computação musical).

Bibliografia

ISBN: 85-7194-910-7

1. Cakewalk Sonar 2.0 (programa de computador). 2. Música - programas de computador. 3. Música por computador. 4. Partituras musicais. I. Lima, Luciano Vieira, 1960 - II. Pinto, Marília Mazzaro, 1965 - III. Título. IV. Série. 02-4118 CDD - 781-3453

Índices para Catálogo Sistemático:

1. Computação musical: Programas de computador 781.3453 2. Partituras musicais: Editoração: Programas de computador 781.3453

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos, internet, e-books. Vedada a memorização e/ou recuperação total ou parcial em qualquer sistema de processamento de dados e a inclusão de qualquer parte da obra em qualquer programa juscibernético. Essas proibições aplicam-se também às características gráficas da obra e à sua editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal, cf. Lei no 6.895, de 17.12.80) com pena de prisão e multa, conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (artigos 102, 103 parágrafo único, 104, 105, 106 e 107 itens 1, 2 e 3 da Lei no 9.610, de 19/06/98, Lei dos Direitos Autorais).

Os Autores e a Editora acreditam que todas as informações aqui apresentadas estão corretas e podem ser utilizadas para qualquer fim legal. Entretanto, não existe qualquer garantia, explícita ou implícita, de que o uso de tais informações conduzirá sempre ao resultado desejado. Os nomes de sites e empresas, porventura mencionados, foram utilizados apenas para ilustrar os exemplos, não tendo vínculo nenhum com o livro, não garantindo a sua existência nem divulgação. Eventuais erratas estarão disponíveis no site da Editora Érica para download.

Editora Érica Ltda. Rua São Gil, 159 - Tatuapé

CEP: 03401-030 - São Paulo - SP Fone: (11) 295-3066 - Fax: (11) 217-4060

Site: www.editoraerica.com.br

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Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0 5

Fabricante & Produto: Cakewalk Sonar 2.0 Fabricante: Twelve Tone Systems, Inc. http://www.cakewalk.com/ Tel: (888) 225-3925 ou 800-887-6434 Fax: (617) 441-7887

O software Cakewalk Sonar é distribuído no Brasil pela Quanta Music & Technology e revendido por várias empresas. Quanta Music & Technology Av. João Erbolato, 377 - Jd. Chapadão 13066-640 - Campinas - SP Tel. Vendas: 0800-55-4644 Tel: (019) 3741-4644 Fax (019) 3741-4643 www.quanta.com.br

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6 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Requisitos Mínimos de Hardware e de Software &

♦ Processador 500 MHz, recomendado 1.2 GHz; ♦ 64 MB de RAM, recomendado 256 MB; ♦ 100 MB de espaço livre no HD para instalação completa; ♦ Tipo de HD recomendado EIDE/Ultra DMA (7200 RPM) ou HD SCSI; ♦ Placa de Som Sound Blaster ou compatível; ♦ Windows 98 SE/Me/2000/XP; ♦ DirectX 8.1; ♦ Cakewalk Sonar 2.0; ♦ Plug-in Sonic Foundry Noise Reduction DX 2.0; ♦ Impressora laser ou jato de tinta.

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Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0 7

Dedicatória &

A Deus, senhor de toda criatura, portanto de todos os seus desenvolvimentos.

Aos nossos alunos de ontem, hoje e amanhã, motivadores do nosso trabalho.

Em tempo de felicidade, sê feliz! Em tempo de infelicidade, pondera: Deus fez tanto uma coisa como a outra; por isso o homem nada descobre de seu futuro.

Ecl 7, 14

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8 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Agradecimentos &

Ao Edson Simão pela ajuda na captura das janelas dos programas e pelas dicas de como resolver os problemas de editoração gráfica.

À direção do Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli, em especial à Mônica Debs Diniz Recife e Vera Lúcia Santos Vilela, que nos incentivaram e proporcionaram o desenvolvi-mento da Informática Musical na escola.

Aos artistas gráficos Priscila Pereira de Melo, Luiz Fernando Rodrigues Pereira e Sandra Fernandes de Oliveira Lima, pelo traba-lho competente que nos têm prestado em todos os produtos desen-volvidos por nosso grupo.

Os autores

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Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0 9

Sobre os Autores &

André Campos Machado ([email protected])

Mestre em Ciências - Engenharia da Computação - pela Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Especialista em Música pelo Departamento de Música e Artes Cênicas da UFU. Licenciado em Educação Artística - Habilita-ção em Música, Instrumento Violão, pela UFU. Professor de Violão do Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli de Uberlândia desde 1983 e Oficina de Multimeios (Computação Musi-cal) desde 1995. No período de agosto de 2000 a agosto de 2001, foi professor do Curso de Especialização em Música do Século XX, do Departamento de Música da UFU, ministrando as disciplinas Educação Musical e Tecnologia e Editoração Musical.

Luciano Vieira Lima ([email protected])

Professor da Faculdade de Engenharia Elétrica, de Computação e da Música (especialização) da Universidade Federal de Uberlândia. Trabalha há mais de seis anos com Computação Musical e orienta atualmente mestrado e doutorado em Engenharia de Computação e Computação Musical. Fez seu doutorado na Poli-USP, em sistemas inteligentes autônomos de composição musical por computador, baseada em estilo em que criou um sistema que extrai o estilo automaticamente de qualquer autor e recria no computador um sistema compositor que compõe músicas inéditas com estilo seme-lhante ao dos autores originais.

Marília Mazzaro Pinto ([email protected])

Graduada em Educação Artística Habilitação em Música, Instru-mento Violão, pela Universidade Federal de Uberlândia. Professora de Computação Musical desde 1998 do Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli de Uberlândia, onde atualmente exerce a função de Vice-Diretora.

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Sobre o Material Disponível na Internet &

O material disponível no site da Editora Érica (www.editoraerica.com.br) contém alguns arranjos e exercícios resolvidos do livro, informações adicionais (Conceitos e Notação Musical, Sistemas de Numeração e Desativando Áudio On Board) e um glossário (em formato PDF). É necessário que você tenha instalado em sua máquina os mesmos requisitos descritos na página 6. Para visualizar as informações adicionais e o glossário é necessário também o software Adobe Acrobat Reader 4 ou superior.

Sonar.exe — 1.260KB

Procedimento para Download Acesse o site da Editora Érica Ltda.: www.editoraerica.com.br. A transfe-

rência dos arquivos disponíveis pode ser feita de duas formas:

♦ Por meio do módulo pesquisa. Localize o livro desejado, digitando palavras-chaves (nome do livro ou do autor). Aparecerão os dados do livro e o arquivo para download, então dê um clique sobre o arquivo executável que será transferido.

♦ Por meio do botão “Download”. Na página principal do site, clique no item “Download”. Será exibido um campo, no qual devem ser digitadas palavras-chaves (nome do livro ou do autor). Serão exibidos o nome do livro e o arquivo para download. Dê um clique sobre o arquivo executável que será transferido.

Procedimento para Descompactação Primeiro passo: após ter transferido o arquivo, verifique o diretório em que

se encontra e dê um duplo-clique sobre ele. Será exibida uma tela do programa WINZIP SELF-EXTRACTOR que conduzirá você ao processo de descompactação. Abaixo do Unzip To Folder, existe um campo que indica o destino dos arquivos que serão copiados para o disco rígido do seu computador.

C:\Computação Musical Segundo passo: prossiga com a instalação, clicando no botão Unzip, o

qual se encarrega de descompactar os arquivos. Logo abaixo dessa tela, aparece a barra de status a qual monitora o processo para que você acompanhe. Após o término, outra tela de informação surgirá, indicando que os arquivos foram descompactados com sucesso e estão no diretório criado. Para sair dessa tela, clique no botão OK. Para finalizar o programa WINZIP SELF-EXTRACTOR, clique no botão Close.

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Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0 11

Prefácio &

Em meados de 1995, tive o primeiro contato com Computação Musical, chamada na época de Computer Music. Encontrei-me em um universo, totalmente novo, mas com o qual me identifiquei de imediato. O primeiro Software estudado foi Musicator 1.03, seguido do Encore 3.0. Que me fizeram descobrir as maravilhas existentes no mundo musical auxiliado pela tecnologia em voga, chamada computação.

A grande dificuldade encontrada esta exatamente na língua inglesa, haja vista que todos os programas eram (e ainda o são) em inglês. Também não podemos deixar de citar o não conhecimento desse novo instrumento, ou seja, o computador.

A partir do momento em que a disciplina Computação Musical foi criada no Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli, de Uberlândia, escola onde leciono desde 1994, a preocupação que sempre me rondou foi a de facilitar a vida dos meus alunos, já prevendo que estes teriam as mesmas, ou pelo menos parecidas, dificuldades que tive na minha iniciação ao mundo da informática. A forma encontrada, para amenizar as possíveis dificuldades foi a produção de apostilas que ensinavam, resumidamente, desde como ligar o computador até a impressão da música editada pelo aluno. Estas apostilas foram ficando cada vez mais detalhadas, que foram encaminhadas à Editora Érica, como uma proposta básica de utilização de alguns softwares musicais, culminado na edição de uma coleção de Computação Musical, produzida pela referida editora.

Hoje temos o prazer de colocar no mercado o quinto título da Coleção Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0.

Marília Mazzaro Pinto

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12 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Apresentação &

O presente trabalho é, antes de tudo, uma poderosa ferramenta didá-tica para qualquer nível de conhecimento que um usuário possua em Cakewalk e Windows, ministrando-lhe o conhecimento do software de maneira simples, clara e objetiva, tendo como fim a edição de partituras, gravação, edição e seqüenciamento áudio-MIDI, criação de playbacks e masterização de trilhas e músicas com qualidade profis-sional.

Assim, de forma resumida, são apresentados os seguintes assuntos:

1. Editoração de partituras: notas, claves, armaduras de clave, liris-mo, seqüenciamento, dinâmica e todas as ferramentas normal-mente utilizadas pelo músico em tarefas de editoração e im-pressão de partituras;

2. Ferramentas para gravação e tratamento de áudio e MIDI;

3. Mixagem, efeitos e masterização de áudio e MIDI;

4. Sintetização e modificação de timbres, criação de estilos para os teclados da família PSR da Yamaha;

5. Sound Fonts e instrumentos DXi;

6. Criação de spots, jingles e seqüências rápidas;

7. Técnicas de Estúdio Audiodigital.

Enfim, sua imaginação é o limite e o limite... bom... está muito além de sua imaginação... !!!

Os autores

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Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0 13

Índice Analítico & Capítulo 1 - Apresentação do Cakewalk Sonar 2.0 ....................................... 19 1.1. Cakewalk Sonar 2.0 ........................................................................................ 19 1.2. Sobre a Instalação do Sonar 2.0..................................................................... 19 1.3. Abrindo o Cakewalk Sonar 2.0 ...................................................................... 20 1.4. Sair do Cakewalk Sonar 2.0............................................................................ 21 1.5. Sair do Windows 98 ou ME............................................................................ 21 1.6. Salvar ............................................................................................................... 22 1.7. Abrir Arquivos................................................................................................. 25 1.8. Importar Arquivos de Áudio .......................................................................... 25 1.9. Importar Arquivos de Vídeo........................................................................... 27 1.10. MIDI Formatos 0 e 1..................................................................................... 28 1.11. A Diferença entre Track e Canal .................................................................. 28 1.12. Diferenças Básicas entre Áudio e MIDI ....................................................... 29 1.13. Iniciando o Cakewalk Sonar 2.0 .................................................................. 30 1.14. Função dos Botões da Janela SONAR Quick Start ...................................... 30 1.15. A Interface Principal - Janela Track ............................................................. 31

1.15.1. Conhecendo a Janela Track .................................................................32 1.15.2. Parâmetros do Track Áudio .................................................................33 1.15.3. Parâmetros do Track MIDI ...................................................................34 1.15.4. Barra de Ferramentas da Janela Track ................................................35

1.16. Outras Janelas ............................................................................................... 37 1.16.1. Piano Roll ..............................................................................................37 1.16.2. Event List ...............................................................................................37 1.16.3. Staff ........................................................................................................38 1.16.4. Loop Construction.................................................................................38 1.16.5. Lyrics ......................................................................................................38 1.16.6. Studio Ware (Panel)..............................................................................39 1.16.7. Console ..................................................................................................39

1.17. Habilitar ou Desabilitar as Barras de Ferramentas ...................................... 40 1.18. Exercícios ...................................................................................................... 40

Capítulo 2 - Formatação da Música .................................................................. 41 2.1. Escolher um Arquivo Novo ............................................................................ 41 2.2. Inserir ou Deletar Track de Áudio ou MIDI .................................................. 42 2.3. Fórmula de Compasso.................................................................................... 43 2.4. Escolher a Tonalidade (Armadura de Clave)................................................. 44 2.5. Mudar as Medidas de Tempo Musical ........................................................... 45 2.6. Mudar as Medidas de Tempo Cronológico ................................................... 46 2.7. Mudar o Andamento....................................................................................... 47 2.8. Nome do Instrumento .................................................................................... 48 2.9. Transpor Somente o Som ............................................................................... 48 2.10. Escolher ou Mudar o Canal .......................................................................... 49

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14 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

2.11. Escolher ou Mudar o Instrumento ............................................................... 50 2.12. Aumentar ou Diminuir o Volume dos Instrumentos................................... 51 2.13. Alterando o Balanço do Estéreo - Pan......................................................... 52 2.14. Habilitar ou Desabilitar as Barras de Ferramentas ...................................... 52 Capítulo 3 - Gravando MIDI com o Sonar 2.0 ................................................ 53 3.1. Configurando o Metrônomo........................................................................... 53 3.2. Posicionar o Cursor Usando o Teclado do Computador .............................. 55 3.3. Posicionar o Cursor Usando a Toolbar Position ........................................... 55 3.4. Configurar a Placa de Som - MIDI................................................................. 55 3.5. Gravação em Tempo Real - Teclado MIDI.................................................... 59 3.6. Exercícios ........................................................................................................ 60 Capítulo 4 - Ferramentas Úteis ......................................................................... 61 4.1. Selecionar Todo o Track ................................................................................ 61 4.2. Selecionar Compassos da Música................................................................... 61 4.3. Selecionar Tempos da Música........................................................................ 63 4.4. Copiar e Colar 1.............................................................................................. 64 4.5. Copiar e Colar 2.............................................................................................. 65 4.6. Mover um Trecho da Música ......................................................................... 66 4.7. Criar Clips........................................................................................................ 66 4.8. Dinâmica ......................................................................................................... 66 4.9. Crescendo e Decrescendo.............................................................................. 68 4.10. Ralentando .................................................................................................... 69 4.11. Transpor 1 ..................................................................................................... 71 4.12. Transpor 2 ..................................................................................................... 72 4.13. Ajustando a Música para um Tempo Predeterminado................................ 74

4.13.1. Alterando a Duração da Música.......................................................... 75 4.13.2. Mantendo o Metrônomo e Alterando as Figuras Musicais.................. 76

4.14. Marcadores .................................................................................................... 78 4.14.1. Inserir Marcadores................................................................................ 78 4.14.2. Editar Marcadores................................................................................. 79

4.15. Exercícios ...................................................................................................... 80 Capítulo 5 - Partitura e Letra ............................................................................. 81 5.1. Visualizar a Partitura ....................................................................................... 81 5.2. Escrever a Melodia Usando o Mouse............................................................. 82 5.3. Selecionar Compassos .................................................................................... 83 5.4. Copiar e Colar Compassos ............................................................................. 84 5.5. Ouvir as Notas da Partitura ............................................................................ 84 5.6. Cifras................................................................................................................ 84 5.7. Letra de Música ............................................................................................... 87 5.8. Letra de Música - Extensão da Palavra .......................................................... 87 5.9. Letra de Música - Elisão.................................................................................. 88 5.10. Título, Compositor, Arranjo e Editoração .................................................... 88 5.11. Imprimir a Partitura....................................................................................... 89 5.12. Exercícios ...................................................................................................... 90

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Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0 15

Capítulo 6 - Gravando Áudio com o Cakewalk Sonar 2.0 ............................ 91 6.1. Configurar a Placa de Som - Wave, Microfone, Line In, etc........................ 91 6.2. Gravar o MIDI em Formato Wav ................................................................... 94 6.3. Gravação em Tempo Real - Microfone ou Line In........................................ 97 6.4. Salvar o Áudio como Wav, MP3, etc. ............................................................ 99 6.5. Equalizar o Áudio ......................................................................................... 100 6.6. Fade In (Crescendo) ou Fade Out (Decrescendo)...................................... 102 6.7. Normalizar..................................................................................................... 103 6.8. Exercícios ...................................................................................................... 104 Capítulo 7 - Janela Piano Roll ......................................................................... 105 7.1. Conhecendo a Janela Piano Roll.................................................................. 105 7.2. Função dos Ícones da Barra de Ferramentas .............................................. 106 7.3. Visualizar mais de um Track ........................................................................ 107 7.4. Inserindo Notas............................................................................................. 109

7.4.1. Inserindo Notas - Snap to Grid Desativado ........................................109 7.4.2. Inserindo Notas - Move To Ativado ....................................................110 7.4.3. Inserindo Notas - Move By Ativado ....................................................112

7.5. Movendo Notas............................................................................................. 112 7.5.1. Movendo Notas - Snap to Grid Desativado ........................................112 7.5.2. Movendo Notas - Move To Ativado ....................................................113 7.5.3. Movendo Notas - Move By Ativado ....................................................115 7.5.4. Movendo Notas - com Precisão Numérica..........................................117

7.6. Alterando a Altura - Pitch ............................................................................. 119 7.6.1. Alterando a Altura da Nota (Pitch) Graficamente...............................120 7.6.2. Alterando a Altura da Nota (Pitch) Numericamente ..........................121

7.7. Alterando a Intensidade (Velocity) .............................................................. 121 7.8. Alterando a Duração da Nota....................................................................... 122

7.8.1. Alterando a Duração da Nota - Snap to Grid Desativado .................122 7.8.2. Alterando a Duração da Nota - Move To Ativado .............................123 7.8.3. Alterando a Duração da Nota - Move By Ativado .............................125 7.8.4. Alterando a Duração da Nota Numericamente ..................................127

7.9. Alterando o Canal da Nota ........................................................................... 128 7.10. Alterando o Volume das Notas - Velocity ................................................. 129 7.11. Alterando o Pitch-bend das Notas - Wheel ............................................... 131 7.12. Alterando o Volume do Track - Crescendo e Decrescendo ..................... 132 7.13. Alterando o Balanço do Estéreo - Track Pan ............................................ 133 4.15. Exercícios .................................................................................................... 134 Capítulo 8 - Percussão e Bateria ..................................................................... 135 8.1. Gravação em Tempo Real ............................................................................ 135 8.2. Gravação na Janela Piano Roll ..................................................................... 138 8.3. Trabalhando com Padrões de Ritmo............................................................ 141 8.4. Bateria ........................................................................................................... 146

8.4.1. Convertendo um Track MIDI em um Track de Bateria.....................147 8.4.2. Escolhendo a Resolução do Grid do Painel de Bateria .....................149

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16 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

8.4.3. Visualizando Volume das Notas da Bateria Graficamente.................150 8.4.4. Gerenciador do Mapa de Bateria Utilizado ........................................151

8.5. Exercícios ...................................................................................................... 152 Capítulo 9 - Janela Event List .......................................................................... 153

9.1. Conhecendo a Janela Event List................................................................... 153 9.2. Visualizar mais de um Track ........................................................................ 155 9.3. Para que Serve a Janela Event List?.............................................................. 155 9.4. Eventos e Seus Parâmetros........................................................................... 156 9.5. Editar um Evento .......................................................................................... 158 9.6. Visualizando Todos os Eventos de Todos os Tracks na Ordem em que Ocorrem ............................................................................................................... 163 9.7. Analisando Todos os Tracks que Possuam Eventos ................................... 165 9.8. Deletando (Eliminando) Eventos ................................................................. 166 9.9. Exemplos com Outros Eventos Além de Nota ............................................ 168 9.10. Exercícios .................................................................................................... 168 Capítulo 10 - Editando um Timbre Existente............................................... 169

10.1. Notas Musicais............................................................................................. 169 10.2. Tabela de Notas e Freqüências Produzidas por Equipamentos MIDI...... 171 10.3. Timbre ......................................................................................................... 173

10.3.1. O Conjunto das Parciais Harmônicas do Sinal Sonoro ....................173 10.3.2. O Envelope Sonoro ............................................................................174

10.4. Alterando o Timbre de Instrumentos MIDI Utilizando Controladores de Envelope e Conteúdo Harmônico ...................................................................... 175 10.5. Controladores (Control Change) ................................................................ 176 10.6. Inserindo Controladores na Janela Event List para Obter uma Modificação Timbral ............................................................................................ 177 10.7. Exercícios .................................................................................................... 178 Capítulo 11 - Equalização e Efeitos MIDI e Áudio ....................................... 179

11.1. Equalização - Janela Track ........................................................................ 179 11.1.1. Alterando o Velocity ...........................................................................180 11.1.2. Alterando o Volume............................................................................180

11.2. Equalização - Janela StudioWare .............................................................. 181 11.3. Equalização - Janela Console ..................................................................... 183 11.4. Efeitos - MIDI.............................................................................................. 187 11.5. Efeitos - Áudio ............................................................................................ 188

11.5.1. Reverb ..................................................................................................188 11.5.2. Chorus..................................................................................................191 11.5.3. Delay ....................................................................................................193

Capítulo 12 - Sound Fonts ............................................................................... 197

12.1. Visão Geral.................................................................................................. 197 12.2. Exercícios .................................................................................................... 200

Page 19: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0 17

Capítulo 13 - Síntese de Timbres em Tempo Real ....................................... 201

13.1. Instrumentos MIDI com Qualidade Acústica............................................. 201 13.2. DXis - Instrumentos DX.............................................................................. 201 13.3. Inserindo instrumentos DXi........................................................................ 202

13.3.1. Preferenciais ........................................................................................202 13.3.2. Alternativo ...........................................................................................202 13.3.3. Inserindo DXis por meio da Janela Synth Rack ...............................203

13.4. DXis Disponibilizados com o Sonar 2.0 .................................................... 207 13.4.1. Alien Connections ReValver SE .........................................................207 13.4.2. Cyclone ................................................................................................210 13.4.3. DR-008 DXi2........................................................................................211 13.4.4. Dream Station Dxi2.............................................................................213 13.4.5. EDIROL VSC........................................................................................215 13.4.6. LiveSynth Pro SE .................................................................................222

13.5. Utilizando DXis como Módulo Timbral Controlados por um Controlador MIDI ..................................................................................................................... 225 13.6. Convertendo Tracks DXi em Wave, Mp3, etc. .......................................... 227 13.7. Exercícios .................................................................................................... 228 Capítulo 14 - Técnicas Avançadas de Áudio ................................................. 229

14.1. Eliminando Ruídos do Áudio (Noise Reduction) ...................................... 229 14.2. Restaurando o Som de Discos de Vinil...................................................... 232 14.3. Removendo o Vocal da Música.................................................................. 235

14.3.1. Vocal Remover da AnalogX ...............................................................235 14.4. Exercícios .................................................................................................... 236 Capítulo 15 - Análise de Acordes.................................................................... 237

15.1. Analisando o Acorde Executado no Controlador MIDI ............................ 237 15.2. Analisando os Acordes na Janela Track View ........................................... 240 15.3. Analisando os Acordes na Janela Piano Roll ............................................. 242 15.4. Analisando os Acordes na Janela Staff View ............................................. 242 15.5. Exercícios .................................................................................................... 242 Capítulo 16 - Criando Estilos para Teclados ................................................ 243

16.1. Marcadores que Devem Ser Inseridos ....................................................... 243 16.2. Criando um Estilo com os Devidos Marcadores........................................ 244 16.3. Exercícios .................................................................................................... 248 Capítulo 17 - Midi .............................................................................................. 249 17.1. O Nascimento do MIDI .............................................................................. 249 17.2. MIDI e Computadores ................................................................................ 251 17.3. O Que é MIDI ............................................................................................. 252 17.4. MIDI Ports ................................................................................................... 253 17.5. Conexão entre Dispositivos MIDI Utilizando os Ports MIDI IN, MIDI OUT e MIDI THRU ....................................................................................................... 254

Page 20: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

18 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

17.6. O que Pode Ser Feito com MIDI? .............................................................. 258 17.7. Como são Gravadas as Músicas MIDI nos Teclados, Seqüenciadores e Computadores?..................................................................................................... 258 17.8. Standard MIDI File (SMF) ........................................................................... 259

17.8.1. O Músico e a Partitura ........................................................................260 17.8.2. Músico Utilizando um Teclado MIDI ................................................260 17.8.3. ppq.......................................................................................................261 17.8.4. Delta-Time ...........................................................................................262 17.8.5. Analisando Arquivos MIDI SMF.........................................................266

17.9. Tabela de Instrumentos General MIDI ...................................................... 273 17.10. Tabela General MIDI dos Instrumentos de Percussão 1.............................. 274 17.11. Tabela General MIDI dos Instrumentos de Percussão 2......................... 274 17.12. Tabela de Freqüências das Notas Musicais.............................................. 275 17.13. Mensagens de Voz (Channel Voice Messages)........................................ 276 17.14. Mensagens de Modo (Channel Mode Messages) .................................... 277 17.15. Controles (Control Change)...................................................................... 277 17.16. Mensagens Comuns de Sistema (System Common Messages) ............... 278 17.17. Mensagens de Sistema em Tempo Real (System Real Time).................. 279 17.18. Mensagens Exclusivas de Sistemas (System Exclusive Messages) .......... 279 17.19. Computadores e Teclados Interligados.................................................... 280 17.20. Exercícios .................................................................................................. 280 Índice Remissivo ............................................................................................... 281

Page 21: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Apresentação do Cakewalk Sonar 2.0 19

1.1. Cakewalk Sonar 2.0 O Cakewalk é considerado um dos melhores softwa-

res para seqüenciamento de áudio e MIDI do mercado. Com ele é possível criar e editar arranjos no formato MIDI e WAVE. É um programa muito utilizado em estúdios de gravação. O usuário de posse dos arranjos instrumentais MIDI ou acústicos pode, por exemplo, mixar sua voz ou o som original do seu instrumento, para gerar, de uma forma simples e barata, seu próprio CD.

1.2. Sobre a Instalação do Sonar 2.0 O Cakewalk Sonar 2.0 é um produto da Twelve Tone Systems, Inc,

empresa que possui uma série de softwares e aplicativos para profissionais que trabalham com áudio e MIDI. O pacote de instalação básico do Cakewalk Sonar 2.0 é composto por um grupo de ferramentas e aplicativos extrema-mente eficientes.

A empresa disponibiliza alguns aplicativos opcionais para trabalhar dentro do ambiente Sonar. São conhecidos como plug-ins. Ao instalar um plug-in, ele automaticamente fará parte do ambiente de trabalho do Sonar.

Os autores deste livro pressupõem que você já tenha instalado em seu PC o Cakewalk Sonar 2.0. Por isso, o conteúdo do livro já parte diretamente para a descrição do software e suas ferramentas. Considera-se também que o leitor tenha uma noção básica de Windows 98SE ou superior.

01

Apresentação do Cakewalk Sonar 2.0

Page 22: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

20 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

1.3. Abrindo o Cakewalk Sonar 2.0

1. Clique em Iniciar.

2. Deslize o mouse até Programas.

3. Deslize o mouse até o programa Cakewalk / Sonar 2.

4. Uma lista com vários itens do programa aparece. Clique em Sonar 2 para entrar no programa.

5. A tela de trabalho inicial do Sonar 2.0 abre-se:

3º Deslize o mouse até aqui e mova-o para direita.

4º Clique aqui para entrar no Cakewalk.

1º Clique aqui.

2º Deslize o mouse até aqui e mova-o para direita.

Page 23: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Apresentação do Cakewalk Sonar 2.0 21

1.4. Sair do Cakewalk Sonar 2.0 1. Clique no botão Close da janela Sonar Quick Start.

2. Pressione a tecla Alt no teclado do computador e, mantendo-a pressionada, pressione a tecla F4, localizada na parte superior do teclado.

3. Outras opções:

♦ Clique com o botão esquerdo do mouse no botão de controle Fechar, localizado no canto superior direito da tela.

♦ Ative o menu File.

♦ Clique em Exit.

1.5. Sair do Windows 98 ou ME 1. Clique no menu Iniciar, localizado na parte inferior esquerda do monitor.

2. Clique em Desligar.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 24: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

22 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

3. A janela Desligar o Windows é aberta:

4. Clique na opção Desligar o computador.

5. Clique em OK.

6. Se o Windows for Windows ME, abre-se a seguinte janela:

7. Clique em OK.

1.6. Salvar Quando você trabalha com um computador, usa uma variedade de

programas para criar diferentes tipos de documento e fazer diversos tipos de trabalho. Toda informação em um computador é armazenada em arquivos. À medida que for trabalhando, você vai criando vários arquivos e organizando em pastas (cada pasta pode ter um ou mais arquivos).

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 25: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Apresentação do Cakewalk Sonar 2.0 23

As pastas são armazenadas em um disco rígido, parecido com um enorme arquivo de escritório dentro do seu computador, no qual você pode, na medida de sua necessidade e a qualquer hora, usar, pesquisar, modificar, acrescentar, gerenciar, salvar, etc. os arquivos que você criou (salvou).

Suas pastas também podem ser armazenadas (salvas) em discos flexíveis (disquetes ). Gravações em disquetes ( ) são denominadas também de cópias de segurança ou backup, usadas para garantir a integridade dos arquivos no caso de uma falha (energia elétrica, raio, vírus no computador e mesmo um erro cometido, inadvertidamente, que possa comprometer, danificar ou fazer desaparecer os dados armazenados).

Disquetes ( ) também oferecem a facilidade de permitir que as grava-ções sejam transportadas, utilizadas e manipuladas em outros computadores. A música é gravada como um arquivo no computador.

Assim, para salvar um arquivo no Cakewalk Sonar 2.0, devem-se observar os seguintes passos:

1. Ative o menu File.

2. Clique em Save, ou use o atalho CTRL+S.

3. A janela Salvar como é aberta.

4. No item Salvar em escolha em qual diretório o arquivo será salvo.

5. No item Nome do arquivo escreva o nome da música.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 26: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

24 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

6. No item Salvar como o tipo escolha em qual tipo de arquivo deseja salvar a música criada:

♦ Normal (cwp): Formato próprio e exclusivo do Cakewalk Sonar. Ao salvar uma música, utilize sempre este formato, mesmo que ela contenha trilhas de áudio digital, além das trilhas de MIDI. Porém, o formato cwp do Cakewalk Sonar contém somente a localização dos arquivos de áudio WAV e não o arquivo propriamente dito. Caso seja necessário salvar a música em disquete, e ela contenha seqüências de áudio, não use este formato e sim o Bundle.

♦ Template (TPL): Formato próprio e exclusivo do Sonar usado para armazenar situações básicas iniciais (templates: Modelo) para seqüências MIDI. Não use este formato para outras finalidades.

♦ Cakewalk Bundle (BUN): Formato próprio exclusivo do Cakewalk Sonar. Deve ser usado somente quando se quiser salvar músicas para exportar para outro computador (rodando o Cakewalk Sonar). O formato BUN incorpora no mesmo arquivo as informações das trilhas de MIDI e de Áudio digital (o formato cwp não contém os dados de áudio, mas apenas a localização dos arquivos WAV, armazenados no diretório WAVEDATA). O arquivo do tipo BUN, portanto, contém todas as informações pertinentes à música (MIDI e Áudio) e pode ser copiado ou movido para qualquer diretório ou unidade de disco.

♦ MIDI Format 0: Todos os instrumentos são salvos em um único track.

♦ MIDI Format 1: Todos os instrumentos são salvos em tracks separados.

♦ RIFF MIDI Format 0 e Format 1: Formato adotado por alguns aplicativos de multimídia para armazenamento de dados MIDI.

7. Clique no botão Salvar.

Escolha aqui o diretório em que a música será salva. Escreva o nome

da música aqui.

Escolha aqui o tipo de arquivo que deseja salvar.

Clique aqui.

Page 27: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Apresentação do Cakewalk Sonar 2.0 25

1.7. Abrir Arquivos 1. Ative o menu File.

2. Clique em Open (Ctrl+O).

3. A janela Abrir aparece:

4. No item Arquivos do Tipo, escolha o tipo de arquivo que deseja abrir. Se desejar abrir um arquivo MIDI, escolha a opção MIDI File.

5. No item Examinar, procure o diretório em que a música se encontra.

6. Logo abaixo aparecerão os nomes dos arquivos disponíveis no diretório determinado. Clique sobre o arquivo desejado e em seguida sobre o botão Abrir.

1.8. Importar Arquivos de Áudio 1. Ative o menu File e clique em Import Audio.

Clique aqui.

Escolha o tipo de arquivo aqui.

Procure o di-retório aqui.

Escolha o ar-quivo aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 28: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

26 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

2. A janela Import Audio é aberta:

3. No item Arquivos do Tipo, escolha o tipo de arquivo que deseja importar: Wav (*.wav); Apple AIFF (*aif, *.aifc, *.aiff.); MPEG (*.mp2, *.mp3, *.mpg) Windows Media (*.asf, *.wm, *.wma, *.wmv); Next/sun (*.au, *.snd).

4. No item Examinar, procure o diretório em que o arquivo se encontra.

5. Logo abaixo aparecerão os arquivos disponíveis no diretório determinado. Clique sobre o arquivo desejado e em seguida sobre o botão Abrir.

Clique aqui.

Clique aqui.

Escolha o tipo de arquivo aqui.

Procure o di-retório aqui.

Escolha o ar-quivo aqui.

Clique aqui.

Page 29: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Apresentação do Cakewalk Sonar 2.0 27

1.9. Importar Arquivos de Vídeo 1. Ative o menu File e clique em Import Video File.

2. A janela Import Video File é aberta:

3. No item Arquivos do Tipo, escolha o tipo de arquivo que deseja importar: Video For Windows (*.avi); MPEG Video (*.mpg); Quick Time Video (*.mov).

4. No item Examinar, procure o diretório em que o arquivo se encontra.

5. Logo abaixo aparecerão os arquivos disponíveis no diretório determinado. Clique sobre o arquivo desejado e em seguida sobre o botão Abrir.

Clique aqui.

Clique aqui.

Escolha o tipo de arquivo aqui.

Procure o di-retório aqui.

Escolha o ar-quivo aqui.

Clique aqui.

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28 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

1.10. MIDI Formatos 0 e 1 Qualquer formato permite a reprodução fiel de uma música gravada, ou

seja, toca todos os dezesseis canais, independente do número de tracks que possua. No caso do MIDI formato 0, ao salvar uma música com 256 tracks, por exemplo, ele grava apenas dezesseis, agrupando todos os tracks com mesmo canal em apenas um. Isto acontece porque o formato 0 possui apenas um track.

O formato 0 foi criado para os seqüenciadores e teclados poderem reproduzir simultaneamente todos os instrumentos utilizados. Daí a explicação de haver apenas um track. O MIDI formato 1 possui mais de um track. Assim, o programa grava a música em tantos tracks quantos foram criados.

Se um teclado ou seqüenciador fosse tocar um arquivo MIDI formato 1, não se esqueça que em cada track temos apenas um instrumento, ele tocaria um track de cada vez, ou seja, primeiro tocaria a flauta, depois o violino, separada-mente, já que o seqüenciador consegue tocar apenas um track de cada vez. Desta forma o usuário não escutaria toda a banda ou orquestra.

Assim, quando o Sonar for reproduzir uma música, ele sempre vai trans-formá-la em um track só, como o formato 0. Isto é feito internamente sem que o usuário veja ou tome conhecimento.

1.11. A Diferença entre Track e Canal Um canal MIDI equivale, para uma televisão, a um canal dela. Assim, uma

televisão comum, sem o recurso de assistir a mais de um canal simultâneo, com 16 canais, permite ao telespectador assistir a 16 canais diferentes, mas nunca ao mesmo tempo. Cada canal passa apenas uma programação, ou seja, se ele estiver sintonizado na Rede Globo, não dá para assistir ao SBT ao mesmo tempo. Se o telespectador possuir mais de uma televisão, poderá assistir a mais de uma emissora ao mesmo tempo.

Um track equivale a uma televisão, ou seja, se tiver mais de um track (televisão), é possível assistir a várias emissoras ao mesmo tempo. O Cakewalk Sonar 2.0 abre inicialmente dois tracks de MIDI e dois tracks de Áudio, sendo que se o usuário necessitar de mais tracks, ele deve acrescentar manualmente. Ocorre que o sistema de track do Cakewalk Sonar 2.0 equivale a uma televisão com o recurso de assistir a mais de um canal ao mesmo tempo.

Ora, se só existem 16 canais MIDI, o que adianta ter vários tracks? Ocorre que música é diferente de TV, ou seja, para que ter duas televisões sintonizadas no mesmo programa? Em música, um programa equivale a um instrumento, e neste caso, pode-se ter uma música com mais de uma flauta tocando vozes diferentes, e pode ser que o usuário queira gravá-las em tracks diferentes para, posteriormente, mudar o instrumento, transpor ou mudar o volume de apenas uma das vozes da flauta.

Page 31: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Apresentação do Cakewalk Sonar 2.0 29

Gravando todas as flautas em um só track, elas seriam reproduzidas com fidelidade, mas o usuário não poderia alterar apenas um dos instrumentos. Cada flauta pode ser colocada no mesmo canal, só que em tracks diferentes. Isto não impede que o usuário coloque cada flauta em canais diferentes, caso tenha algum sobrando.

O Cakewalk Sonar 2.0 possibilita ainda mudar de instrumento no mesmo track. Ex.: Um track começa tocando violino, e no compasso 25 muda- -se o instrumento para saxofone. Isto é possível graças a uma ferramenta MIDI denominada PROGRAM CHANGE (mudança de programa, ou seja, mudança de instrumento).

Utilizando tal ferramenta, ao escolher um compasso ou nota qualquer, pode-se provocar uma mudança de instrumento a partir dele ou dela. Ao ser feito isto, o canal que começou com violino, ao atingir o ponto selecionado, muda para o novo instrumento escolhido.

1.12. Diferenças Básicas entre Áudio e MIDI A maioria dos profissionais em gravação de áudio digital tem certa

dificuldade para entender os processos de gravação e edição de MIDI (Musical Instrument Digital Interface - Interface Digital para Instrumentos Musicais). Ocorre que os dois princípios são totalmente diferentes.

No caso de um sinal de áudio gravado digitalmente de um instrumento acústico, o que se faz é amostrar (capturar) discretamente vários pontos da forma de onda gerada pelo instrumento e armazená-los em uma memória interna do equipamento ou computador. Sendo assim, surgem as famosas taxas de amostragem e as teorias de quantos pontos devem ser capturados de uma determinada forma de onda para que possamos reproduzi-la, processá-la e editá-la posteriormente.

Para entender o que é taxa de amostragem, um CD utiliza 44.100 pontos por segundo (44,1KHz), o rádio 22,05 KHz e a telefonia utiliza 11,025 KHz. As teorias e ferramentas nesta área culminaram nos métodos clássicos e eficientes adotados atualmente por todos os profissionais de software.

A amostragem adequada para cada tipo de sinal garante a qualidade da reprodução e identificação do timbre, volume e dinâmica dos instrumentos gravados. Na gravação MIDI não existe amostragem para gravar ou editar um arquivo de música neste formato.

MIDI é um protocolo de comunicação padrão entre dispositivos os quais podem trocar mensagens de como se deve executar uma música, utilizando para isto seqüenciadores e módulos de timbres. Sendo assim, em um arquivo MIDI não se grava música nenhuma, apenas a informação de como um dispositivo MIDI dotado de um módulo de timbres deve executar uma determinada obra musical.

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30 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Desta forma, o responsável pela qualidade do timbre do instrumento reproduzido é o módulo timbral e o do arquivo MIDI gravado. Uma placa de som do tipo Sound Blaster ou compatível possui internamente um módulo timbral. Módulos timbrais de fabricantes diferentes reproduzirão a música gravada com a mesma dinâmica, mas com timbres diferentes, ou seja, o piano do módulo da Roland é diferente do piano do módulo da Sound Blaster.

1.13. Iniciando o Cakewalk Sonar 2.0 Ao entrar no Cakewalk Sonar 2.0, encontra-se a interface apresentada

em seguida, porém a janela ativa é a SONAR Quick Start.

1.14. Função dos Botões da Janela SONAR Quick Start

Open Project: Abre um arquivo existente, gravado no computador, em disquete, em CD, na Internet, etc.

Open a Recent Project: Abre um dos arquivos mais recentes, sendo possível escolhê-lo. Clique na área em branco logo abaixo do item Open a Recent Project e selecione o arquivo desejado. Observação: lembre-se que após selecionar o arquivo desejado, deve-se clicar no botão Open a Recent Project.

Create a New Project: Abre a janela New Project File, na qual o usuário escolherá um novo arquivo entre as várias opções da janela.

Getting Started: Abre a janela de ajuda com explicações de como iniciar o uso do Sonar.

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Apresentação do Cakewalk Sonar 2.0 31

Show this at Startup: Com este item selecionado, a janela SONAR Quick Start será aberta toda vez que se entrar no programa.

Close: Usado para fechar a janela SONAR Quick Start.

Podem-se também ignorar todas as opções e clicar no botão Close, para continuar trabalhando em um arquivo em branco já aberto pelo programa.

A tela inicial que aparece no Cakewalk Sonar após é chamada de Track. Lembre-se que em cada track pode-se gravar um instrumento MIDI ou áudio.

1.15. A Interface Principal - Janela Track

Barra de Rolagem

Posicionamen-to do Mouse

Solo desa-tivado

Rec desa-tivado

Espaço li-vre no HD

Track de Áudio

Barra de Rolagem

Barra de título

Barra de menu

Barra de Ferramentas

Controles do programa

Mute desa-tivado

Track de MIDI

Parâmetros de configuração da janela

Page 34: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

32 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

1.15.1. Conhecendo a Janela Track

Por meio da janela Track é possível executar quase todas as funções presentes no Sonar 2.0, como, por exemplo: mudar o volume de um track, colocar efeitos, mudar o canal MIDI de um instrumento, mudar o timbre, transpor, etc.

A janela Track do Sonar é completamente diferente das versões do Cakewalk, sendo que estas mudanças aconteceram a partir da versão do Sonar 1.0. Devido à quantidade maior de informações contidas na parte esquerda da janela track, ela foi subdividida em quatro quadros, que podem ser selecionados pelo usuário de acordo com a necessidade. Estes quadros são:

All

Selecionando este item, o usuário passa a ter controle sobre todos os parâmetros do programa, como, por exemplo, os controles de mixagem, efeitos e as portas de entrada e saída.

Mix

Selecionando este item, o usuário passa a ter controle somente dos parâ-metros relativos à mixagem, simplifi-cando assim a visualização da janela.

FX

Selecionando este item, o usuário passa a ter controle somente dos parâ-metros relativos a efeitos, simplificando assim a visualização da janela.

Page 35: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Apresentação do Cakewalk Sonar 2.0 33

I/O

Selecionando este item, o usuário passa a ter controle somente dos parâ-metros relativos às portas de entrada e saída, simplificando assim a visualização da janela.

1.15.2. Parâmetros do Track Áudio

Este campo é usado para escrever o Nome do instrumento ou do músico, bastando clicar duas vezes sobre ele para poder escrever.

M S R Define o status do track, ou seja, M = Mudo, S = Solo e R = Record.

Vol É usado para alterar o Volume do canal, sendo que o volume varia de -INF (silêncio) até +6 dB (máximo).

Pan É usado para definir o Stereo da música, ou seja, os valores de esquerdo e direito do track. O valor C indica que o Pan está com o mesmo valor para os canais esquerdo e direito. 100% L, o som está todo para o lado esquerdo e 100% R, o som está todo para o lado direito.

Trim É utilizado para dar um ganho inicial no sinal, entre —18db (atenuação de 87,41%) e +18db (amplificação de 794,33%)). Isto é bastante útil quando for editar músicas com Faders agrupados, ou seja, controlados ao mesmo tempo por um mesmo comando, para manter um mesmo nível de sinal para todas as entradas do grupo.

In Define a porta de entrada da placa de som, sendo usado para a gravação.

Out Define qual porta de saída da placa de som será usada para reproduzir o arquivo.

Fx É utilizado para inserir Efeitos como Chorus, Delay, Reverb, DXi (Direct X Instruments), etc. Os DXi são plug-ins que sintetizam timbres para executar músicas no formato MIDI, tal como o faz o Virtual Sound Canvas (VSC), com a diferença que eles sintetizam em tempo real, ou seja, sem latência (atraso). Nem todos DXi são geradores de timbres. Eles podem ser utilizados para controlar processos de áudio, tal como variação de freqüências (pitch Shift), vocoders, atrasos e outros mais. O Sonar possui uma fer-ramenta de conversão dos tracks DXi para áudio, possibilitando a reprodução da música gerada em máquinas ou players que não possuam ferramentas DXi.

Page 36: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

34 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Aux Enable Permite que você envie o track para um determinado barramento (linha de transmissão de dados e sinais) auxiliar, aqui denomi-nado de Bus Aux.

Aux Send Level

Os barramentos auxiliares são úteis quando se deseja mixar vários tracks de áudio ao mesmo tempo e aplicar efeitos nesta mixagem. Neste caso, você pode agrupar os tracks desejados e mixá-los, mesmo que possuam níveis de volume diferentes, ajustando cada track por meio de seu Aux Send Level, ou seja, pelo nível auxiliar de transmissão (Aux Send Level). Cada projeto inicialmente possui dois Aux Bus.

Aux Send Pan

Assim como o Aux Send Level, o Sonar possui para cada bar-ramento auxiliar um Aux Send Pan no qual é possível controlar o pan do track desejado para agrupar com os outros tracks do mesmo barramento.

Aux Pre/Post

Cada track tem um Aux Send Pre/Post para cada Aux Bus. Assim, pode-se decidir se o sinal será enviado para o barramento auxiliar (aux bus) antes (Pre) ou depois (Post) de ter seu volume ajustado pelo controle de volume do track.

Phase In/Out

Permite a inversão da fase do sinal do track em 180o. Se dois sinais forem iguais e possuírem fase invertida, um sinal anula o outro quando mixados. Se são iguais em conteúdo harmônico e tiverem fases invertidas, como, por exemplo, o mesmo sinal capturado por dois microfones em tracks diferentes, mas possuírem volumes diferentes, o resultado final da mixagem será o sinal atenuado. Para evitar que isto ocorra, o Sonar possui a opção para inverter a fase do sinal de áudio de um track.

Mono/ Stereo

Determina se o sinal de um track é afetado de forma mono ou estéreo por um efeito ou conjunto de efeitos, seja qual for o tipo do track.

Meters Exibe os níveis de gravação e reprodução da música.

1.15.3. Parâmetros do Track MIDI

Este campo é usado para escrever o Nome do instrumento ou do músico, bastando clicar duas vezes sobre ele para poder escrever.

M S R Define o status do track, ou seja, M = Mudo, S = Solo e R = Record.

Vol É usado para alterar o Volume do canal.

Pan É usado para definir o Stereo da música, ou seja, os valores de esquerdo e direito do track. O valor C indica que o Pan está com

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Apresentação do Cakewalk Sonar 2.0 35

o mesmo valor para os canais esquerdo e direito. 100% L, o som está todo para o lado esquerdo e 100% R, o som está todo para o lado direito.

Vel+ É usado para alterar a Intensidade das notas do track.

In Define a porta de entrada da placa de som, sendo usado para a gravação.

Out Define qual porta de saída da placa de som será usada para reproduzir o arquivo.

Ch Define qual será o Canal MIDI usado pelo track.

Bnk Define qual será o Banco de Timbres usado para a gravação.

Pch É usado para escolher o instrumento.

Key+ É usado para executar Transposição em semitons.

Time+ É usado para Adiantar ou Atrasar as notas.

Fx É usado para inserir Efeitos.

Chr É usado para inserir Chorus.

Rev É usado para inserir Reverb.

1.15.4. Barra de Ferramentas da Janela Track

Select Permite a edição (modificação, acréscimo de efeitos, etc.) de clips. Um clip é um trecho de som ou música utilizado para enfatizar, tornar o track mais interessante. Ele pode conter um solo de um instrumento qualquer, uma virada de bateria, um slap de um contrabaixo, um efeito sonoro, etc. Um track pode conter vários clips.

Split Permite a divisão de um clip em vários clips. A divisão obedece às configurações feitas na janela Snap to Grid. Veja o item 4.3 - Selecionar Tempos da Música, bem como o Capítulo 7 - Janela Piano Roll, que explica com mais detalhes a configuração.

Scrub É usado para ouvir o conteúdo de um clip, simplesmente marcando o trecho que deseja ouvir. Ele não é afetado pela configuração de Mute ou Solo do track.

Page 38: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

36 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Envelope Facilita a edição de envelopes de sinal em trechos de músicas selecionadas, as quais inicialmente foram configu-radas como regiões de não edição. Um envelope pode controlar a dinâmica do volume, o pan, etc.

Zoom É uma ferramenta de Zoom, usada para ampliar ou reduzir a visualização dos eventos.

Envelope/Offset Mode

Quando ativado (botão não pressionado - sem sinal de + nos parâmetros dos tracks), faz com que o envelope criado controle os respectivos faders e knobs. Ao mover um dos faders enquanto o track estiver tocando, o efeito controlado por ele é modificado, mas ao parar de mexer no fader (ou knob), ele volta para o valor corrente ditado pelo envelope.

Na posição desativada (botão pressionado - com o sinal de + nos parâmetros dos tracks), quando mudar a posição de um fader ou knob, o valor resultante desta ação será a soma do valor do fader (ou knob) com a posição do envelope. Ao parar de mexer no fader, ele não volta para a posição do envelope e continua a somar seu valor a ele.

Snap to

Grid Habilita ou desabilita opção Snap to Grid. Clicando na seta ao lado do grid (quadriculado), o menu de opções do Snap to Grid é aberto. Você pode ver com detalhes o que esta ferramenta faz no item 4.3 - Selecionar Tempos da Música, bem como no Capítulo 7 - Janela Piano Roll.

Automatic Crossfades

Ao clicar nesse ícone, você pode habilitar ou desabilitar crossfades automáticos. Fade é o incremento ou decre-mento gradual do volume do sinal no começo (fade in) ou no fim (fade out) de um trecho (um clip) selecionado. O Crossfade é quando selecionamos mais de um clip. Em um será realizado o fade in, enquanto no outro, o fade out. Esta ação pode ser off-line (ocasionando uma modificação permanente dos clips de acordo com o crossfade) ou real-time (tempo real), a qual é aplicada no sinal quando ele for executado, sem modificá-lo.

Show/Hide

Meters É usado para mostrar ou ocultar todos os Meters da janela Track.

O Cakewalk Sonar 2.0, além da janela Track, possui várias janelas de trabalho. Todas podem ser acessadas pelo menu View. As principais janelas são:

Page 39: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Apresentação do Cakewalk Sonar 2.0 37

1.16. Outras Janelas Alguns comandos ficariam um

pouco complicados se manipulados somente na janela track. Para facilitar o trabalho, foram acrescentadas outras janelas. Elas podem ser acessadas pelo Menu View.

1.16.1. Piano Roll

1.16.2. Event List

Page 40: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

38 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

1.16.3. Staff

1.16.4. Loop Construction

1.16.5. Lyrics

Page 41: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Apresentação do Cakewalk Sonar 2.0 39

1.16.6. Studio Ware (Panel)

1.16.7. Console

Observação

Estas janelas serão abordadas com detalhes nos itens que as utilizam.

Page 42: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

40 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

1.17. Habilitar ou Desabilitar as Barras de Ferramentas 1. Ative o menu View e clique em Toolbars.

2. A janela Toolbars é aberta:

3. Clique no quadradinho vazio para marcar a barra de ferramentas que deseja habilitar.

4. Clique no quadradinho marcado para desmarcar a barra de ferramentas que deseja desabilitar.

5. Clique no botão Close.

6. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre as Barras de Ferramentas habilitadas.

7. Abre-se um menu de opções com todas as Barras de Ferramentas disponíveis no programa.

8. Clique sobre o nome da Barra de Ferramenta desejada para habilitá-la ou desabilitá-la.

1.18. Exercícios 1. Em quais formatos é possível salvar um arquivo no Cakewalk Sonar 2.0?

2. Quais são os tipos de arquivos que podem ser importados pelo Cakewalk Sonar 2.0?

3. Qual a diferença entre MIDI formato 0 e MIDI formato 1?

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 43: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Formatação da Música 41

2.1. Escolher um Arquivo Novo 1. Ative o menu File.

2. Clique em New.

3. A janela New Project File é aberta.

4. Outra opção é clicar no botão

New, localizado na Barra de Ferramentas Standard.

5. Na área em branco, escolha o tipo de arquivo desejado entre os modelos (template) disponíveis. Clique em OK.

02

Formatação da Música

Clique aqui.

Tipo de arquivo.

Clique aqui.

Page 44: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

42 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

2.2. Inserir ou Deletar Track de Áudio ou MIDI 1. Vá para a janela Track.

2. Ative o menu Insert.

3. Clique em Audio Track ou MIDI Track.

4. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse em um trecho vazio do track, no lado esquerdo da janela.

5. Um menu Pop-up é aberto.

6. Clique em Insert Audio Track ou Insert MIDI Track.

7. Para deletar um track, basta selecioná-lo e clicar em Delete Track no menu Pop-up acima.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 45: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Formatação da Música 43

2.3. Fórmula de Compasso 1. Ative o menu Insert.

2. Clique em Meter/Key Change....

3. A janela Meter/Key Signature é aberta:

4. No item At Measure , digite o número do compasso inicial para a

nova Fórmula de Compasso, ou clique nos botões do lado direito.

5. No item Meter | Beats per Measure: , digite o Numerador da

Fórmula de Compasso, ou clique nos botões do lado direito.

6. No item Meter | Beat Value: clique sobre . A janela modifi-ca-se como na figura ao lado. Para escolher o Denominador da Fórmula de Compasso (número representativo de cada figura musical), clique 1 para a semibreve, 2 para a mínima, 4 para a semínima, 8 para colcheia, 16 para semicolcheia e 32 para a fusa.

7. Clique em OK.

8. Outra opção é clicar no botão Meter/Key view, localizado na Barra de Ferramentas View (caso a barra de ferramentas View não esteja ativa, consulte o item: Habilitar ou desabilitar as Barras de Ferramentas).

Digite o com-passo inicial aqui.

Digite o denomi-nador da fórmula de compasso.

Digite o nume-rador da fórmu-la de compasso.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 46: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

44 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

9. A janela Sonar Meter/Key é aberta:

10. Clique no botão Insert Meter Key, para inserir uma nova Fórmula de

Compasso, ou clique no botão Change Meter Key, para mudar a fórmula de compasso existente.

11. A janela Meter/Key Signature se abre. Siga os passos vistos anteriormente nos itens de nos 4 a 7.

2.4. Escolher a Tonalidade (Armadura de Clave) 1. Ative o menu Insert.

2. Clique em Meter/Key Change....

3. A janela Meter/Key Signature é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui para mudar a fórmula de compasso.

Botão de deletar fórmu-las de compasso (Meter/ Key). Neste exemplo, ele está desativado por possuir apenas uma fórmula de compasso.

Esta linha indica a presença de apenas uma fórmula de com-passo na música, ini-ciando no compasso 1 e a tonalidade dela é Dó Maior (1 4/4 C).

Clique aqui para inse-rir uma nova fórmula de compasso.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 47: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Formatação da Música 45

4. No item Key Signature clique sobre a área em branco logo abaixo de Key Signature e escolha a Tonalidade (clique sobre ela) desejada entre as disponíveis.

5. Clique em OK.

2.5. Mudar as Medidas de Tempo Musical O Sonar 2.0 trabalha com duas formas de tempo, sendo o tempo musical

e o tempo cronológico. A menor unidade de tempo musical para o Sonar é chamada de Tick. O Sonar usa como medida a quantidade de Ticks per Quarter Note, ou seja, a quantidade de ticks divididos por uma semínima. Ao escolher, por exemplo, 120 Ticks per Quarter Note, significa dividir interna-mente cada semínima em 120 pedacinhos. Esta divisão garante uma maior fidelidade em uma gravação em tempo real.

Ao escolher, por exemplo, 48 ticks por semínima, isto indica que uma colcheia terá 24 ticks, uma semicolcheia 12, uma fusa 6 e uma semifusa 3. Com este tick, o sistema não consegue capturar performances acima de semifusa, já que o sistema só trabalha com tempos inteiros. Se o instrumentista for mais veloz que isto, o sistema aproxima todas as notas mais rápidas para a semifusa mais próxima. A quantidade de Ticks per Quarter Note pode ser mudada da seguinte maneira:

1. Ative o menu Options e clique em Project.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 48: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

46 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

2. A janela Project Options é aberta:

3. No item Ticks per quarter-note, escolha um valor entre 48 e 960 ticks por semínima (ticks per quarter-note). O valor Default é 960. Quanto mais alta for a resolução, mais fiel será o armazenamento dos eventos MIDI na hora de sequenciar uma música.

4. Clique em OK.

2.6. Mudar as Medidas de Tempo Cronológico O Cakewalk pode representar o tempo cronológico em quatro formatos

diferentes, que são os usados pelo padrão de codificação de tempo SMPTE. Todos os quatro usam a representação em hh:mm:ss:ff, que indica o tempo cronológico em horas, minutos, segundos e frames (quadros). O número de quadros por segundo varia de acordo com o formato, que pode ser mudado da seguinte maneira:

1. Ative o menu Options e clique em Project.

Default

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 49: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Formatação da Música 47

2. A janela Project Options é aberta:

3. No item SMPTE/MTC Format, escolha:

24 Frame: Usado em filmes.

25 Frames: Usado em vídeo europeu.

30 Frames Non-drop: Usado em vídeo NTSC preto e branco e na maioria dos aplicativos de áudio.

30 Drop-Frames: Raramente usado no Brasil.

4. Clique em OK.

2.7. Mudar o Andamento 1. Ative o menu Insert.

2. Clique em Tempo Change.

Selecione este.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 50: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

48 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

3. A janela Tempo é aberta:

4. No item Tempo, digite o Andamento desejado.

5. Clique em OK.

6. Outra opção bem mais fácil é digitar o novo Andamento no campo destinado a ele na Barra de Ferramentas Tempo.

2.8. Nome do Instrumento 1. Vá para a janela Track.

2. Clique duas vezes sobre o nome se for um track de áudio, ou clique duas vezes sobre o nome se for um track MIDI.

3. Escreva o nome normalmente e pressione a tecla Enter do teclado do computador.

2.9. Transpor Somente o Som 1. Vá para a janela Track e ative o track MIDI que deseja transpor.

2. Clique no campo Key+ da trilha em que deseja Transpor o som.

Digite aqui o novo andamento.

Digite aqui o novo andamento.

Clique duas vezes aqui.

Clique duas vezes aqui.

Page 51: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Formatação da Música 49

3. Pressione a tecla + do teclado numérico do computador para transpor o som de semitom em semitom acima, e a tecla — para transpor de semitom em semitom para baixo. Cuidado, este recurso desordena toda a partitura.

4. Outra opção é clicar duas vezes no campo Key+ ou então pressionar a tecla Enter do teclado do computador. O campo Key+ modifica-se da seguinte forma:

5. Escreva o intervalo desejado no campo em branco ou clique nos botões do lado direito para transpor, e pressione a tecla Enter do teclado do computador.

2.10. Escolher ou Mudar o Canal É muito importante definir em qual canal os instrumentos devem ficar.

Devem-se colocar os instrumentos iguais no mesmo canal e instrumentos diferentes em canais diferentes.

1. Vá para a janela Track e ative o track MIDI que deseja mudar o Canal.

2. Clique no campo Ch da trilha em que deseja mudar o canal.

3. Pressione a tecla + do teclado nu-mérico do computador para mudar o canal de forma ascendente e a tecla — para mudar o canal de forma descendente.

4. Outra opção é clicar duas vezes no campo Ch ou pressionar a tecla Enter do teclado do computador. O campo Ch modifica-se da seguinte forma:

5. Escreva o canal desejado no campo em branco ou clique nos botões do lado direito para mudar o canal, e pressione a tecla Enter do teclado do computador.

Clique aqui.

Clique aqui. Escreva aqui.

Clique aqui.

Escreva aqui.

Clique aqui.

Page 52: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

50 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Observação

Os canais devem ser de 1 a 16, sendo que o canal 10 só pode ser usado para percussão.

2.11. Escolher ou Mudar o Instrumento A grande vantagem de trabalhar com instrumentos MIDI é que a qualquer

momento eles podem ser mudados até conseguir encontrar os melhores instrumentos para a música.

1. Vá para a janela Track e ative o track MIDI desejado.

2. Clique na seta localizada à direita do campo Pch da trilha em que deseja mudar o instrumento.

3. Um menu Pop-up com o nome dos instrumentos é aberto:

4. Clique sobre o instrumento desejado.

5. Outra opção é pressionar a tecla + do teclado numérico do computador para mudar o instrumento de forma ascendente e a tecla — para mudar o instrumento de forma descendente. É possível ainda clicar duas vezes no campo Pch ou pressionar a tecla Enter do teclado do computador. O campo Pch modifica-se da seguinte forma:

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 53: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Formatação da Música 51

6. Escreva o número do instrumento no campo em branco ou clique nos

botões do lado direito para mudar o instrumento.

7. Pressione a tecla Enter do teclado do computador.

2.12. Aumentar ou Diminuir o Volume dos Instrumentos 1. Vá para a janela Track.

2. Clique no campo Vol do track de Áudio ou MIDI em que deseja aumentar ou diminuir o volume do instrumento.

3. Pressione a tecla + do teclado numérico do computador para aumentar o volume e a tecla — para diminuir o volume, sendo que o volume do áudio varia de -INF (silêncio) até +6 dB (máximo) e o volume do MIDI de 0 (silêncio) a 127 (máximo).

4. Outra opção é clicar no campo Vol e pressionar a tecla Enter do teclado do computador. O campo Vol modifica-se da seguinte forma:

5. Escreva o volume no campo em branco ou clique nos botões do lado direito para aumentar ou diminuir o volume, sendo que o volume do Áudio varia de -INF (silêncio) até +6 dB (máximo) e o volume do MIDI de 0 (silêncio) a 127 (máximo).

6. Pressione a tecla Enter do teclado do computador.

Clique aqui. Escreva aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui. Escreva aqui.

Clique aqui.Escreva aqui.

Page 54: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

52 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

2.13. Alterando o Balanço do Estéreo - Pan 1. Vá para a janela Track.

2. Clique no campo Pan do track em que deseja criar o efeito de Estéreo.

3. Pressione a tecla + do teclado numérico do computador para mover o som do instrumento para o canal direito e a tecla — para mover o som do instrumento para o canal esquerdo. Vale lembrar que valor C indica que o Pan está com o mesmo valor para os canais esquerdo e direito. 100% L, o som está todo para o lado esquerdo e 100% R, o som está todo para o lado direito.

4. Outra opção é clicar no campo Pan e pressionar a tecla Enter do teclado do computador. O campo Pan modifica-se da seguinte forma:

5. Escrever o valor 100L significa que todo o som será reproduzido nas caixas de alto-falante ligadas no canal esquerdo da placa de som.

6. Escrever o valor 100R significa que todo o som será reproduzido nas caixas do canal direito.

7. Escrever a letra C indica que o Pan está com o mesmo valor para os canais esquerdo e direito.

8. Pressione a tecla Enter do teclado do computador.

2.14. Exercícios 1. Em qual janela a Fórmula de Compasso e Tonalidade podem ser

modificadas no Cakewalk Sonar 2.0? 2. Em qual Menu está localizada a janela Meter/Key Signature?

3. Quais são as medidas de tempo existentes no Cakewalk Sonar 2.0?

Clique aqui.

Clique aqui.

Escreva aqui. Escreva aqui.

Page 55: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Gravando MIDI com o Sonar 2.0 53

3.1. Configurando o Metrônomo 1. Ative o menu Options

2. Clique em Project.

3. A janela Project Options é aberta.

4. Clique na aba Metronome.

03

Gravando MIDI com o Sonar 2.0

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 56: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

54 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

5. A janela Project Options fica assim:

6. Selecione o quadradinho Playback, para habilitar o metrônomo e ouvi-lo durante a execução da música.

7. Selecione o quadradinho Recording, para habilitar o metrônomo e ouvi-lo durante a gravação em Tempo Real.

8. No item , digite quantos compassos em branco o metrônomo de-

ve contar antes de iniciar a Gravação, ou clique nos botões do lado direito.

Observação

O item Measures tem que estar marcado.

9. Clique em OK.

10. Outra opção é clicar no botão Metronome settings, localizado na Barra de Ferramentas Metronome (caso a barra de ferramentas Metronome não esteja ativa, consultar o item Habilitar ou desabilitar as Barras de Ferramentas).

11. Siga os passos vistos anteriormente nos itens de nos 5 a 9.

Clique aqui Quantidade de compassos em branco.

Metrônomo du-rante a gravação.

Metrônomo du-rante a música.

Metrônomo durante a gravação.

Metrônomo durante a música.

Quantidade de compassos em branco.

Page 57: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Gravando MIDI com o Sonar 2.0 55

3.2. Posicionar o Cursor Usando o Teclado do Computador 1. Para mover o cursor para o início da música: Ctrl+Home, ou W.

2. Para mover o cursor para o fim da música: Ctrl+End.

3. Para mover o cursor para o início do compasso seguinte: Ctrl+PgDn.

4. Para mover o cursor para o início do compasso anterior: Ctrl+PgUp.

3.3. Posicionar o Cursor Usando a Toolbar Position

3.4. Configurar a Placa de Som - MIDI

1. Clique duas vezes no ícone do volume , localizado na Barra de Tarefas do Windows, ao lado do Relógio.

2. A janela Controle de Reprodução é aberta:

Digite aqui o tempo. Ex.: 1º tempo, 2º, etc.

Digite aqui o número dos compassos.

Digite aqui o Tick.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 58: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

56 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

3. Ative o menu Opções.

4. Clique em Propriedades.

5. A janela Propriedades é aberta:

6. Clique em Gravação.

7. No item Mostrar os seguintes controles de volume, selecione na área branca logo abaixo os itens que deseja ativar para gravações, por exemplo: Controle de Volume, Som Wave, MIDI, Áudio de CD, Line in, Microfone, etc. Clique em OK.

8. A janela Controle de gravação se abre:

Clique aqui.

Clique aqui.

Selecione os itens para gravação.

Clique aqui.

Regule aqui.

Page 59: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Gravando MIDI com o Sonar 2.0 57

9. Habilite a opção MIDI (Em algumas placas esta opção precisa estar sele-cionada para funcionar e em outras precisa estar desmarcada, portanto atenção.).

10. Regule o volume para a gravação da opção escolhida.

11. Ative novamente menu Opções e clique em Propriedades.

12. A janela Propriedades se abre:

13. Clique em Reprodução.

14. No item Mostrar os seguintes controles de volume, selecione na área branca logo abaixo os itens que deseja ativar para ouvir, por exemplo: Controle de Reprodução, Som Wave, MIDI, Áudio de CD, Line in, Micro-fone, etc.

15. Clique em OK.

16. A janela Controle de Reprodução da placa de som se abre:

Clique aqui.

Clique aqui.

Selecione os itens para gravação.

Page 60: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

58 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

17. Regule o volume da opção habilitada na gravação, ou seja, do dispositivo que será usado para gravar.

Observação

Lembre-se que nessa janela regula-se o volume do som que será ouvido, e não o que está sendo gravado. Se o volume da gravação ficar baixo, deve-se aumentá-lo na janela Controle de Gravação e não na janela Controle de Reprodução.

18. Feche a janela Controle de Reprodução.

19. Abra o Sonar.

20. Ative o menu Options.

21. Clique em MIDI Devices.

22. A janela MIDI Ports é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui.

Regule aqui.

Page 61: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Gravando MIDI com o Sonar 2.0 59

23. No item Input Ports (entrada), escolha o dispositivo de entrada da Placa de Som que o Cakewalk usará para fazer a gravação por meio de um instrumento MIDI.

24. No item Output Ports (saída), escolha o dispositivo de saída da Placa de Som que o Sonar usará para reproduzir a música e clique em OK.

3.5. Gravação em Tempo Real - Teclado MIDI 1. Configure a placa de som de acordo com o item 3.4, lembrando-se de

habilitar na janela de Controle de Gravação a opção MIDI.

2. Na janela Track, ative o track MIDI vazio que deseja usar para gravar (clique sobre ele).

3. Posicione o cursor no lugar em que deseja iniciar a gravação. Caso deseje

gravar do início da música, clique no botão Rewind, na barra de ferramentas Transport, ou pressione a tecla W, ou ainda use o atalho CTRL+Home.

4. No item Ch, escolha um canal de MIDI (capítulo 2, item 2.9). Lembre-se que existem 16 canais MIDI e o canal 10 é usado para os instrumentos de percussão.

5. No item Pch, escolha o instrumento MIDI desejado (capítulo 2, item 2.10).

6. No alto do track, existem três campos: M, S e R. Clique sobre a letra R.

Clique aqui.

Clique aqui para voltar ao início da música.

Entrada

Saída

Page 62: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

60 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

7. Configure o Metrônomo para determinar quantos compassos em branco deseja antes de iniciar a Gravação (item 3.1).

8. Ative o menu Transport e clique em Record.

9. Outra opção é pressionar a tecla R do teclado do computador. Pode-se

também clicar no botão Record localizado na Barra de Ferramentas Transport:

10. Espere os compassos em branco determinados anteriormente e to-que livremente em um instrumen-to MIDI qualquer. Ex.: Teclado, Guitarra, Flauta (todos instrumen-tos MIDI).

11. Para parar a gravação, clique no botão Record ou pressione nova-mente a tecla R, ou ainda a Barra de Espaço.

3.6. Exercícios 1. Em qual janela é possível configurar o metrônomo do Cakewalk Sonar 2.0?

2. Quais são os atalhos para mover o cursor para o início, e também para o fim da música?

3. Em qual Menu estão localizados os comando de Play e Record no Cakewalk Sonar 2.0?

Solo

Mudo Armado para gravação.

Clique aqui para iniciar a gravação.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 63: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Ferramentas Úteis 61

4.1. Selecionar Todo o Track 1. Vá para a janela Track.

2. Clique sobre no número que fica à esquerda do nome do instrumento, ou clique sobre os eventos criados.

4.2. Selecionar Compassos da Música 1. Vá para a janela Track.

2. Clique no botão Select, localizado na Barra de Ferramentas da janela Track, segure a tecla Shift do teclado do computador e clique com o botão esquerdo do mouse sobre o botão Snap to Grid, localizado na Barra de Ferramentas da janela Track, ou simplesmente clique sobre a seta localizada à esquerda do botão.

04

Ferramentas Úteis

Clique aqui.Clique aqui.

Clique aqui. Clique aqui.

Page 64: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

62 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

3. A janela Snap to Grid é aberta:

4. Clique sobre o item Measure (compasso).

5. Clique em OK.

6. Volta-se à janela Track.

7. Segure a tecla Alt do teclado do computador e clique sobre o compasso desejado.

8. Note que o compasso selecionado fica um pouco mais escuro que os demais.

9. Para selecionar vários compassos, basta segurar a tecla Alt, clicar sobre o compasso desejado, e sem soltar o mouse, arrastá-lo até o compasso de destino.

10. Note que os compassos selecionados ficam um pouco mais escuros que os demais.

Clique aqui.

Compasso selecionado.

Compassos selecionados.

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Ferramentas Úteis 63

4.3. Selecionar Tempos da Música 1. Vá para a janela Track.

2. Clique no botão Select, localizado na Barra de Ferramentas da janela Track, segure a tecla Shift do teclado do computador e clique com o botão esquerdo do mouse sobre o botão Snap to Grid, localizado na Barra de Ferramentas da janela Track, ou simplesmente clique sobre a seta localizada à esquerda do botão.

3. A janela Snap to Grid é aberta:

4. Escolha a figura desejada:

♦ Whole: Semibreve.

♦ Half: Mínima.

♦ Half Triplet: Quiáltera de Mínima.

♦ Quarter: Semínima.

♦ Quarter Triplet: Quiáltera de Semínima.

♦ Eighth: Colcheia.

♦ Eighth Triplet: Quiáltera de Colcheia.

♦ Sixteenth: Semicolcheia.

♦ Sixteenth Triplet: Quiáltera de Semicolcheia.

♦ 32nd: Fusa.

♦ 32nd Triplet: Quiáltera de Fusa.

5. Clique em OK.

6. Volta-se à janela Track.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 66: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

64 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

7. Segure a tecla Alt e clique sobre o tempo desejado no compasso escolhido.

8. Escolhendo a definição de uma semínima (quarter), ao selecionar o 3º tempo do segundo compasso, a janela track ficaria da seguinte forma:

9. Note que o tempo selecionado fica um pouco mais escuro que os demais.

10. Para selecionar vários tempos, basta segurar a tecla Alt, clicar sobre o tempo desejado, e sem soltar o mouse, arrastá-lo até o tempo de destino.

11. Veja como ficaria com a definição de semínima (quarter) ao selecionar o 2º e o 3º tempos do segundo compasso:

12. Note que os tempos selecionados ficam um pouco mais escuros que os demais.

4.4. Copiar e Colar 1 Esta função é muito útil para copiar um determinado trecho de um

instrumento que já foi gravado anteriormente para outro lugar. Portanto, não é necessário gravá-lo novamente; basta copiar esse trecho para o local de destino.

1. Selecione o trecho desejado.

2. Segure a tecla Ctrl, clique sobre o trecho selecionado e arraste-o para o lugar de destino.

3. A janela Drag and Drop Optionsé aberta.

4. Clique em OK.

3º tempo selecionado.

2º e 3º tempos selecionados.

Page 67: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Ferramentas Úteis 65

5. Escolha uma das opções:

♦ Blend Old and New: mistura os dados novos com o velho.

♦ Replace Old with New: substitui os dados velhos pelo novo.

4.5. Copiar e Colar 2 1. Selecione o trecho desejado.

2. Tecle Ctrl+C.

3. A janela Copy é aberta.

4. Clique em OK.

5. Tecle Ctrl+V.

6. A janela Paste, é aberta.

7. No item Star at Time, digite o Compasso, o Tempo e o Tick de destino.

8. No item Starting Track, escolha o track em que o trecho será colado.

9. Clique no botão Advanced.

10. A janela Paste modifica-se desta forma:

11. Escolha uma das opções:

♦ Blend Old and New: mistura os dados novos com o velho.

♦ Replace Old with New: substitui os dados velhos pelo novo.

12. Clique em OK.

Clique aqui.

Clique aqui.

Compasso Tempo Tick.

Track

Page 68: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

66 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

4.6. Mover um Trecho da Música 1. Selecione o trecho desejado.

2. Clique sobre o trecho selecionado e arraste-o para o lugar de destino.

3. A janela Drag and Drop Optionsé aberta.

4. Clique em OK.

4.7. Criar Clips Quando se está copiando um determinado trecho que será utilizado em

vários outros lugares da música, é aconselhável transformá-lo em Clips, pois quando se modifica algum evento de um Clip qualquer, o Sonar automati-camente atualiza todos os demais, facilitando muito o trabalho a ser feito. Para transformar, portanto, algum trecho em Clip, deve-se observar os seguintes passos:

1. Selecione o trecho desejado.

2. Segure a tecla Ctrl, clique sobre o trecho selecionado e arraste-o para o lugar de destino.

3. A janela Drag and Drop Options é aberta.

4. Marque a opção Copy Entire Clips as Linked Clips.

5. Clique em OK.

4.8. Dinâmica 1. Vá para a janela Track.

Clique aqui.

Page 69: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Ferramentas Úteis 67

2. Selecione o trecho do qual deseja aumentar ou diminuir a intensidade.

3. Clique com o botão direito do mouse sobre o trecho selecionado e um menu com várias opções se abre (menu pop-up):

4. Clique no item MIDI Effects.

5. Deslize o mouse para a direita até Cakewalk FX. Deslize o mouse para a direita e clique em Velocity....

6. A janela Velocity é aberta:

7. Selecione o item Set all velocities to (1 - 127) e escolha os seguintes valores:

Clique aqui.

Clique aqui.

Deslize o mou-se até aqui.

Digite aqui os valores.

Page 70: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

68 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

♦ ppp: 1 até 48;

♦ pp: 49 até 64;

♦ p: 65 até 76;

♦ mp: 77 até 84;

♦ mf: 85 até 96;

♦ f: 97 até 110;

♦ ff: 111 até 120;

♦ fff: 121 até 127.

8. Clique em OK.

4.9. Crescendo e Decrescendo Crescendo é o ato de começar o som com baixa intensidade e ir aumentando gradativamente até alcançar a intensidade original do trecho desejado.

Decrescendo é o ato de começar o som com alta intensidade e ir diminuindo gradativamente até alcançar a intensidade original do trecho desejado, ou então até ficar mudo.

1. Vá para a janela Track.

2. Selecione o trecho do qual deseja aumentar ou diminuir a intensidade.

3. Clique com o botão direito do mouse sobre o trecho selecionado e um menu com várias opções se abre (menu pop-up):

4. Clique no item MIDI Effects.

5. Deslize o mouse para a direita até Cakewalk FX. Deslize o mouse para a direita e clique em Velocity....

Clique aqui.

Clique aqui.

Deslize o mou-se até aqui.

Page 71: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Ferramentas Úteis 69

6. A janela Velocity é aberta:

7. Selecione o item Change gradually from (1 - 127) e escolha valores crescentes para criar o efeito de Crescendo e valores decrescentes para criar o efeito de Decrescendo, porém os valores não podem ultrapassar 127. Exemplo: digitar o valor 20 no campo esquerdo e 100 no campo direito significa que o trecho selecionado vai aumentar o volume do valor 20 ao 100, criando assim um efeito de Crescendo. Para criar o efeito de Decrescendo, deve-se fazer o contrário. Ex.: Digitar o valor 100 no campo esquerdo e 20 no campo direito significa que o trecho selecionado vai diminuir o volume do valor 100 ao 20, criando assim um efeito de Decrescendo.

8. Clique em OK.

4.10. Ralentando 1. Posicione o cursor no início do

trecho que se deseja criar o efeito de Ralentando.

2. Ative o menu Insert.

3. Clique em Tempo Change.

4. Outra opção é clicar no botão Insert Tempo localizado na Barra de Ferramentas Tempo.

Clique aqui para mudar o andamento.

Digite aqui o valor inicial.

Digite aqui o valor final.

Clique aqui.

Page 72: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

70 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

5. A janela Tempo é aberta.

6. Selecione a opção Insert a New Tempo.

7. No item Starting at Time, digite o número do Compasso, o Tempo e o Tick em que inicia o novo Andamento.

8. Clique em OK.

9. Execute estes passos várias vezes, nos tempos necessários para criar o efeito de Ralentando.

10. Ao terminar o trecho em que ocorre o Ralentando, lembre-se de seguir os passos anteriores para retornar ao Andamento inicial.

11. Outra opção de Ralentando bem mais fácil, porém sem o controle de passo a passo, é utilizar a janela Tempo. Para tal ative o menu View e clique em Tempo.

12. A janela Tempo se abre:

Clique aqui.

Número do compas-so, o tempo e o tick.

Digite aqui o novo andamento.

Clique aqui.

Tempos

Linha azul

Page 73: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Ferramentas Úteis 71

13. As numerações no lado esquerdo da janela indicam os tempos. Observe que no centro da janela encontra-se uma linha em azul, posicionada de acordo com o Andamento do compasso visualizado. Neste caso o Andamento é 100.

14. Clique no ícone Draw Line, localizado na Barra de Ferramentas da janela Tempo.

15. Clique sobre a linha azul na posição em que deseja iniciar o Ralentando e sem soltar o botão esquerdo do mouse, arraste-o para direita e para baixo até o fim do trecho desejado. A inclinação da reta desenhada determina a intensidade do Ralentando.

16. Para aumentar o Andamento, basta desenhar uma reta ascendente.

4.11. Transpor 1 1. Selecione o Track do instrumento

que deseja transpor.

2. Ative o menu Process

3. Clique em Transpose...

Clique aqui.

Clique aqui.

Indicação do Ralentando.

Page 74: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

72 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

4. A janela Transpose é aberta:

5. No item Amount, digite quantos semitons deseja transpor.

6. Para transpor em intervalos diatônicos (notas pertencentes à tonalidade), deve-se selecionar a opção Diatonic Math.

Exemplo: Ao digitar 5 no item Amount, estando a opção Diatonic Math desmarcada, se a música estiver em Dó Maior, será transposta para Fá Maior. Caso a opção Diatonic Math esteja selecionada, a música será transposta para Lá.

7. Clique em OK.

Observação

Este tipo de transposição não muda a Armadura de Clave. As notas são transpostas para a nova tonalidade, mantendo a armadura original. Os acidentes da nova tonalidade aparecem como acidentes ocorrentes. Caso seja necessário mudar a Armadura de Clave, deve-se mudá-la de acordo com o item Escolher a Tonalidade. Ao transpor os instrumentos de uma música, deve-se lembrar que a Bateria não pode ser transposta, pois ao mudar uma nota da pauta da Bateria, conseqüentemente, muda-se o instrumento a ser tocado, visto que cada nota representa um instrumento diferente.

4.12. Transpor 2 1. Clique com o botão direito do mouse sobre o track do instrumento que

deseja transpor, no campo localizado à direita da tela em que são mostrados os eventos criados.

2. Um menu com várias opções se abre (menu pop-up).

3. Clique no item MIDI Effects.

4. Deslize o mouse para a direita até Cakewalk FX.

Digite quantos tons ou semitons serão transpostos.

Selecione aqui para transpor em intervalos de tons.

Clique com o botão direito do mouse aqui.

Page 75: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Ferramentas Úteis 73

5. Deslize o mouse para a direita e clique em Transpose.

6. A janela Transpose é aberta:

7. No item Transposition Method, selecione a opção Interval para transpor em intervalos de semitons.

8. No item Offset, digite quantos semitons deseja transpor.

9. Para transpor em intervalos de diatônicos (notas pertencentes à tonali-dade), deve-se selecionar a opção Diatonic.

10. Cada opção escolhida no item Transposition Method modifica ligeiramen-te a janela Transpose. Veja como fica com o item Key/Scale selecionado.

Clique aqui.

Clique aqui.

Deslize o mou-se até aqui.

Transpor semitons.

Diatônico

Digite aqui o intervalo.

Page 76: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

74 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

11. Clique em OK.

Observação

O item Transpor 2 não muda a Armadura de Clave. As notas são transpostas para a nova tonalidade, mantendo a armadura original. Os acidentes da nova tonalidade aparecem como acidentes ocorrentes. Caso seja necessário mudar a Armadura de Clave, deve-se mudá-la de acordo com o item Escolher a Tonalidade. Ao transpor os instrumen-tos de uma música, deve-se lembrar que a Bateria não pode ser transposta, pois ao mudar uma nota da pauta da Bateria, conse-qüentemente, muda-se o instrumento a ser tocado, visto que cada nota representa um instrumento diferente.

4.13. Ajustando a Música para um Tempo Predeterminado

O Sonar possui uma ferramenta (Fit to Time) muito útil para profissionais de estúdio na criação de spots, jingles e fundos musicais que necessitam de um tempo exato de duração. Assim, você pode pegar qualquer trecho musical de um arquivo MIDI ou de qualquer outro formato do Sonar e convertê-lo nos tempos exatos desejados na sua produção comercial. Para fazer isto, existem duas possibilidades:

1. Manter as figuras musicais (a duração em ticks do tempo de cada nota) e ajustar manualmente o metrônomo até conseguir o tempo desejado.

2. Manter o tempo do cronômetro e modificar os eventos das notas (Duration e Time).

A primeira opção é a mais atrativa, já que você mantém inalterada a partitura musical e modifica apenas seu andamento para obter o resultado desejado. A segunda opção modifica sensivelmente a partitura inicial, princi-palmente quando a redução ou alongamento do tempo possui valores que não sejam múltiplos da unidade de tempo musical (metade, dobro, 1/4, etc.).

Page 77: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Ferramentas Úteis 75

4.13.1. Alterando a Duração da Música 1. Abra o arquivo com o trecho musical

desejado

2. Copie e cole o trecho que será utili-zado como fundo, em um arquivo novo.

3. Vá para a janela do Track e selecione todos os tracks existentes.

4. Ative o menu Process e clique em Fit to Time.

5. A janela Fit to Time é aberta.

6. Clique no botão Format e escolha modo HMSF (Hour, Minute, Second e Frame).

7. A janela Fit to Time não indica em qual modo está, ou seja, o formato HMSF ou o MBT (Measure, Beat e Tick), portanto atenção ao escolher o formato. Veja na figura como fica a janela nos dois formatos existentes:

8. Selecione a opção Tempo Map.

9. Clique em OK.

Clique aqui.

HMSF MBT

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui

Page 78: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

76 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Você pode se questionar que seria possível fazer a mesma coisa apenas alterando o tempo de metrônomo. Realmente pode, só que terá muito mais trabalho para encontrar o tempo exato, pois seria necessário tocar a música várias vezes alterando o metrônomo até encontrar o tempo desejado.

4.13.2. Mantendo o Metrônomo e Alterando as Figuras Musicais

Esta opção permite a mudança da duração do trecho musical escolhido percentualmente. Assim, um valor de 200% estica o trecho duas vezes e 50% reduz à metade. Para fazer isto, existem duas possibilidades:

♦ Mudar a duração de execução do trecho escolhido;

♦ Mudar apenas a duração das notas (opção utilizada para produzir o efeito de estacato na execução sem alterar a partitura, para porcen-tagens menores de 100%).

A primeira opção é a mais indicada, visto que o desejado é mudar a duração de um trecho e não criar o efeito de estacato.

1. Abra o arquivo com o trecho musical desejado.

2. Copie e cole o trecho que será utilizado como fundo, em um arquivo novo.

3. Vá para a janela do Track.

4. Selecione todos os tracks existentes.

5. Ative o menu Process e clique em Length.

6. A janela Length é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 79: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Ferramentas Úteis 77

7. Selecione os itens:

♦ Start Time: para modificar o instante inicial da nota conforme porcen-tagem solicitada.

♦ Duration: para modificar a duração da nota, conforme porcentagem solicitada.

Observação

Para reduzir o tempo de execução do trecho, ative as duas opções.

Ao escolher apenas a opção Start Time, as notas mantêm a duração e só se deslocam no tempo. Desta forma, as notas passam a se sobrepor.

Ao escolher apenas a opção Duration, provoca-se o efeito de estacato para valores percentuais menores que 100% e sobreposição em algumas notas para valores superiores a 100%.

8. Clique em OK.

Tanto na ferramenta Fit to Time como length o sistema disponibiliza a opção Stretch audio. Ela permite que o áudio também sofra as mesmas modi-ficações temporais. Utilize esta opção apenas quando modificar o Start Time e Duration. A qualidade sonora da redução e incremento do tempo do áudio é compatível com bons programas exclusivos para áudio, como o Sound Forge.

Você pode estar se questionando: Por que não deixar sempre ativada a opção do áudio? Bom, existem casos em que isto não é interessante:

♦ Você tem uma música como trilha sonora e uma locução. Muitas vezes você quer adequar o tempo da música ao tempo da locução. Nestes casos, você deve deixar a opção de áudio desativada.

♦ O intérprete de um dos instrumentos MIDI gravado errou a entrada ou atravessou algum ritmo de um ou mais compassos. Neste caso, basta consertar esse instrumento e manter a voz e demais instru-mentos inalterados.

Observação

O áudio pode ser alongado no máximo 400% ou reduzido até 25%.

Início da nota.

Duração

Page 80: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

78 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

4.14. Marcadores Os marcadores são muito úteis. No capítulo veremos uma aplicação

interessante e útil dos marcadores na criação de estilos musicais para teclados eletrônicos da Yamaha linha PSR. De uma forma geral, os marcadores facilitam a localização de trechos importantes de sua música. O Sonar possui uma barra de ferramentas especiais para trabalhar com marcadores.

4.14.1. Inserir Marcadores 1. Ative o menu Insert e clique em Marker....

2. Outra opção é clicar no botão Insert Marker, localizado na Barra de Ferramentas Marker. Ou ainda usar o atalho F11. Caso a Barra de Ferramentas Marker não esteja ativa, consulte o item Habilitar ou Desabilitar as Barras de Ferramentas no Capítulo 1.

3. A janela Marker é aberta:

Mostra listas de marcas existentes no arquivo, mas não permite edição. Volta para

o marcador anterior.

Insere marcador.

Avança para o próximo marcador.

Clique aqui.

Edita marcador.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 81: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Ferramentas Úteis 79

4. No item Name, escreva o nome do marcador desejado.

5. No item Time, determine o ponto em que deseja inserir o marcador. Você pode escolher o formato MBT ou HMSF1, ativando ou desativando o item Lock to SMPTE (Real World) Time.

6. Clique em OK.

7. O marcador é acrescentado. Veja o exemplo de inclusão do marcador Dreams no início do terceiro compasso. Para isto foi escolhido MBT = 3:01:000 (compasso 3, tempo 1, tick 0).

4.14.2. Editar Marcadores 1. Ative o menu View e clique em Markers.

1 MBT = Measure, Beat e Tick. HMSF = Hour, Minute, Second e Frame.

Marcador

Nome do Marcador.

Posição do Marcador.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 82: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

80 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

2. Outra opção é clicar no botão View Marker, localizado na Barra de Ferramentas Marker. Caso a Barra de Ferramentas Marker não esteja ativa, consulte o item Habilitar ou Desabilitar as Barras de Fer-ramentas no Capítulo 1.

3. A janela Edit Markers se abre:

4. Clique sobre o Marcador para alternar entre eles.

5. Para Deletar um marcador, clique sobre ele e pressione a tecla delete do

teclado do computador, ou então clique sobre o ícone Delete Marker.

6. Para Editar um marcador, ou seja, mudar de nome ou lugar, clique no

botão Change Markers Properties.

7. Para Fechar (lock) ou Abrir (unlock) o marcador para SMPTE, clique no

botão Lock or Unlock Marker.

8. Para inserir um novo marcador, além das opções já mostradas ante-

riormente, basta clicar no botão Insert Maker.

9. Para sair da janela Edit Markers, use o atalho Ctrl+F4 ou então clique com o botão esquerdo do mouse no botão de controle Fechar, localizado no canto superior direito da tela.

4.15. Exercícios 1. No Cakewalk Sonar 2.0 existem quantos tipos de Copiar e Colar?

2. Para selecionar Tempos da Música, Compassos da Música ou Todo o Track, em qual janela deve-se estar no Cakewalk Sonar 2.0?

3. Para que servem os Marcadores no Cakewalk Sonar 2.0?

Clique aqui.

Clique aqui.

Marcadores inseridos.

Clique aqui.

Page 83: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Partitura e Letra 81

5.1. Visualizar a Partitura 1. Ative o track MIDI desejado.

2. Ative o menu View.

3. Clique em Staff.

4. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o Track, deslizá-lo até View e clicar em Staff, ou após ativar o track desejado, use o atalho Alt+7.

5. A janela Staff é aberta.

6. Utilize as Barras de Rolagem Vertical e Horizontal para navegar pela janela da partitura.

7. Para voltar à janela Track, deve-se fechar a janela Staff ou então pressionar Ctrl+F6.

05

Partitura e Letra

Barra de rola-gem horizontal.

Barra de rola-gem vertical.

Cursor

Nº dos Compassos

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 84: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

82 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

5.2. Escrever a Melodia Usando o Mouse 1. Ative o track MIDI desejado.

2. Ative o menu View.

3. Clique em Staff.

4. Outra opção é clicar com o botão di-reito do mouse sobre o track, deslizá- -lo até View e clicar em Staff, ou após ativar o track desejado, use o atalho Alt+7.

5. A janela Staff é aberta.

6. Clique no ícone Draw, localizado na Barra de Ferramentas da janela Staff.

7. Clique na figura desejada (semibreve, mínima, semínima, etc.), localizada abaixo do ícone Draw.

8. Para escrever as Notas desejadas, clique na altura da nota que deseja escrever que ela será grafada na partitura. Para ter certeza da altura da nota

ao escrever, observe o seu nome ao lado do ícone Pedal, em que serão mostrados o Compasso, o Tempo e o Tick em que o mouse está, bem como o nome da nota.

Compasso, Tempo e Tick

Nota

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 85: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Partitura e Letra 83

9. À medida que as notas vão sendo inseridas na pauta, o compasso vai se preenchendo e os ritmos vão sendo automaticamente modificados. Por exem-plo: para inserir duas colcheias, no segundo tempo, deve-se clicar no ícone da colcheia.

10. Primeiro clique no 2º tempo do compasso 2. Fica: 1:02:000.

11. Depois clique na metade do 2º tempo do compasso 2. Fica: 1:02:060 (se o Tick Per Quarter Note for 120. Se o TPQ for 240, será 1:02:120). Para ter certeza de clicar no tempo certo, deve-se guiar pelo Tempo e o Tick em que o mouse se encontra, por meio do mostrador descrito no item 8.

12. Para escrever Quiálteras, basta clicar na figura desejada e logo depois no

ícone (Triplet). O Cakewalk escreve três notas iguais, sendo que o usuário precisa movê-las para a altura correta, bastando para isto clicar sobre a nota e arrastá-la até a altura desejada.

13. Para escrever Notas Pontuadas, basta clicar na figura desejada e logo

depois no ícone (Dotted).

14. Para Apagar as Notas, basta clicar no ícone (Erase) e sobre a nota que deseja apagar. Para apagar várias notas ao mesmo tempo, basta clicar e segurar o botão esquerdo do mouse e arrastá-lo sobre as cabeças das notas restantes.

5.3. Selecionar Compassos

1. Clique sobre o ícone (Select).

2. Clique acima e à esquerda do compasso que deseja selecionar, e sem soltar o botão esquerdo do mouse, arraste-o até cobrir todo o compasso com um quadrado.

3. As notas selecionadas ficam azuis.

2º (1:02:060) 1º (1:02:000)

Page 86: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

84 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

5.4. Copiar e Colar Compassos 1. Selecione os compassos desejados (item 5.3, Selecionar Compassos).

2. Segure a tecla Ctrl.

3. Clique sobre a 1ª nota do compasso selecionado e arraste-a para o compasso desejado. Colocando o mouse na mesma altura e posição da nota de origem, ou seja, se a nota for Mi e estiver na metade do 1º tempo, deve- -se arrastá-la para o compasso seguinte, posicionando o mouse na nota Mi e metade do 1º tempo.

4. A janela Dag and Drop Options é aberta.

5. Clique em OK.

6. Outra opção é usar o atalho Ctrl+C / Ctrl+V, visto no Capítulo 4, item 4.5.

5.5. Ouvir as Notas da Partitura

1. Clique sobre o ícone (Scrub).

2. Clique sobre a nota que deseja ouvir. Para ouvir várias notas, basta clicar sobre a 1ª nota, e sem soltar o botão esquerdo do mouse, arrastá-lo sobre as demais notas.

5.6. Cifras 1. Ative o track MIDI desejado.

2. Ative o menu View.

3. Clique em Staff.

4. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o Track, deslizá-lo até View e clicar em Staff, ou após ativar o track desejado, use o atalho Alt+7.

5. A janela Staff é aberta.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 87: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Partitura e Letra 85

6. Clique no ícone (Draw) e depois no (Chord), localizado no alto da janela Staff.

7. Clique acima da nota em que o acorde deve ficar.

8. Será inserido o acorde mais recente. Caso ainda não tenha sido inserido nenhum acorde, o acorde inicial é C.

9. Para mudar ou editar o acorde, deve-se clicar com o botão direito do mouse sobre o acorde desejado.

10. A janela Chord Properties é aberta.

11. No item Name, digite o acorde desejado, ou clique na seta ao lado e esco-

lha-o na lista existente. Ao escolher o acorde, aparecerá o Grid (Fret, Braci-nho) do violão. Para não inserir o Grid, deve-se clicar no botão Remove Grid.

Chord

Acorde

Grid

Page 88: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

86 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

12. O mesmo acorde pode ser feito em vários lugares do braço do violão. Para escolher o tipo de acorde desejado, deve-se escolher no item Name uma das várias opções para cada acorde.

Por exemplo: para Dó Maior, o programa oferece várias possibilidades:

13. Para criar um novo Grid, deve-se clicar no botão New Grid.

14. Um Grid vazio aparece na área em branco:

Tipo de Acorde.

Tipo de Acorde.

Marque as notas do acorde.

New Grid.

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Partitura e Letra 87

15. Clique nos lugares em que os dedos devem ficar para marcar com as boli-nhas pretas, selecione o 0 (zero) para cordas soltas e o X para cordas que não devem ser tocadas.

16. Após escolher ou criar o acorde desejado, clique em OK.

5.7. Letra de Música 1. Ative o Track desejado.

2. Ative o menu View.

3. Clique em Lyrics.

4. A janela Lyrics é aberta:

5. Clique no início da linha pontilhada.

6. Escreva a letra da música, separando as sílabas por hífen (-) e as palavras por espaço. O Cakewalk encarrega-se de colocar a letra da música embaixo das notas na janela Staff (partitura).

5.8. Letra de Música - Extensão da Palavra Ao escrever a letra de uma música, muitas vezes uma única sílaba é usada

para cantar várias notas. Para fazer isto, devem ser observados os seguintes passos: 1. Escrever a letra da música normalmente, como no item Letra de Música.

2. Ao encontrar uma situação em que ocorra a Extensão da palavra, escrever a sílaba normalmente e colocar um hífen para cada nota prolongada.

Ex.: É - - - Bom.

Na Partitura:

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 90: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

88 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

5.9. Letra de Música - Elisão Muitas vezes, ao cantar uma música, acontece de duas sílabas se unirem

para cantarem uma única nota. Estes casos são chamados de Elisão. Pode-se escrevê-las emendadas ou então deixando um espaço entre as sílabas, que é a maneira correta. Na música Felicidade, de Lupicínio Rodrigues, acontece a seguinte situação: “Felicidade foi-se embora e a saudade no meu peito....”. Porém, para que o Cakewalk obedeça duas sílabas em uma nota, devem-se observar os seguintes passos:

1. Escreva a letra da música normalmente, como no item Letra de música.

2. Ao encontrar uma situação em que ocorra a Elisão, escreva a primeira sílaba normalmente.

3. Segure a tecla Alt e digite 0160 no teclado numérico da direita. Observa-ção: a tecla Num Lock tem que estar ativa.

4. Solte a tecla Alt. O cursor se move um pouco para a direita, porém não muda de nota. Deve-se então escrever a segunda sílaba.

5.10. Título, Compositor, Arranjo e Editoração Esta função deve ser usada princi-

palmente quando se desejar imprimir a partitura do arquivo Midi. Quando não se deseja imprimi-la, não é uma função obrigatória.

1. Ative o menu File.

2. Clique em Info.

3. A janela Info é aberta.

4. Nos itens:

♦ Title: Escreva o Título.

♦ Subtitle: Escreva o Subtítulo.

♦ Instructions: Escreva o Arranjo, Adaptação, etc.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 91: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Partitura e Letra 89

♦ Author: Escreva o Compositor.

♦ Copyright: Escreva a Editoração.

5. Feche a janela.

5.11. Imprimir a Partitura 1. Coloque o Título, Compositor, etc.

2. Selecione os tracks em que deseja imprimir a partitura.

3. Vá para a janela Staff.

4. Ative o menu File.

5. Clique em Print Preview, para visualizar como a partitura ficará.

6. A janela Print Preview é aberta.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 92: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

90 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

7. Clique no botão Configure.

8. A janela Staff View Print Configure se abre:

9. Escolha entre as opções 0 e 8, sendo que a partitura começa em tamanho normal na opção 0 e vai reduzindo um pouco a cada número escolhido.

10. Se a opção escolhida não suportar a quantidade de sistemas por página, apa-rece a janela ao lado.

11. Deve-se fechar a janela de aviso, escolher outra opção e clicar em OK.

5.12. Exercícios 1. Em qual janela do Cakewalk Sonar 2.0 é possível escrever a partitura

utilizando o mouse?

2. Em qual janela do Cakewalk Sonar 2.0 é possível escrever as cifras da partitura?

3. Em qual janela do Cakewalk Sonar 2.0 é possível escrever a letra da música?

Clique aqui.

Escolha a por-centagem aqui.

Page 93: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Gravando Áudio com o Cakewalk Sonar 2.0 91

6.1. Configurar a Placa de Som - Wave, Microfone, Line In, etc.

1. Clique duas vezes no ícone do volume , localizado na Barra de Tarefas do Windows, ao lado do Relógio.

2. A janela Controle de Reprodução é aberta:

3. Ative o menu Opções e clique em Propriedades.

06

Gravando Áudio com o Cakewalk

Sonar 2.0

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 94: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

92 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

4. A janela Propriedades é aberta:

5. Clique em Gravação.

6. No item Mostrar os seguintes controles de volume, selecione na área branca logo abaixo os itens que deseja ativar para gravações, por exemplo: MIDI, CD de áudio, Line In, Microfone, Som Wave, O que se ouve, etc. Clique em OK.

7. A janela Controle de Gravação é aberta:

8. Habilite a opção Line In, Microfone, Som Wave e se sua placa de som for uma Sound Blaster Live, selecione O que se ouve.

9. Regule o volume para a gravação da opção escolhida.

10. Ative novamente menu Opções e clique em Propriedades.

Clique aqui.

Selecione os itens para gravação.

Clique aqui.

Page 95: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Gravando Áudio com o Cakewalk Sonar 2.0 93

11. A janela Propriedades é aberta:

12. Clique em Reprodução.

13. No item Mostrar os seguintes controles de volume, selecione na área branca logo abaixo os itens que deseja ativar para ouvir, por exemplo: Controle de Reprodução, Som Wave, MIDI, Áudio de CD, Line in, Microfone, etc. Clique em OK.

14. A janela Controle de Reprodução da placa de som é aberta:

15. Regule o volume da opção habilitada na gravação, ou seja, do dispositivo que será usado para gravar.

16. Feche a janela Controle de Reprodução.

Observação

Lembre-se que nessa janela regula-se o volume do som que será ouvido, e não o que está sendo gravado. Se o volume da gravação ficar baixo, deve-se aumentá-lo na janela Controle de Gravação e não na janela Controle de Reprodução.

Clique aqui.

Selecione os itens para gravação.

Page 96: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

94 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

6.2. Gravar o MIDI em Formato Wav Ao contrário de arquivos MIDI, os arquivos WAVE reproduzem o som

exatamente como ele foi gerado, independente do tipo de placa de som, do computador ou do software que o tocará. Este tipo de arquivo também é utilizado para a gravação em CD, podendo desta forma ser tocado em qualquer toca-CD comum. Este processo de transformação de arquivos MIDI em WAVE chama-se Renderização. Acompanhe então os seguintes passos para Rende-rizar os seus arquivos MIDI:

1. Clique duas vezes no ícone do volume , localizado na Barra de Tarefas do Windows, ao lado do Relógio.

2. A janela Controle de Reprodução é aberta:

3. Ative o menu Opções.

4. Clique em Propriedades.

5. A janela Propriedades é aberta:

6. Clique em Gravação.

7. No item Mostrar os seguintes controles de volume, selecione na área branca logo abaixo os itens Som Wave e O que se ouve (Sound Blaster Live) e clique em OK.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 97: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Gravando Áudio com o Cakewalk Sonar 2.0 95

8. A janela Controle de Gravação é aberta:

9. Habilite as opções Som Wave e se sua placa de som for uma Sound Blaster Live, selecione O que se ouve.

10. Regule o volume para a gravação da opção escolhida.

11. Abra o Sonar 2.0 e o arquivo MIDI que deseja Renderizar.

Selecione os itens para gravação.

Clique aqui.

Page 98: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

96 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

12. Posicione o cursor onde deseja iniciar a gravação. Caso deseje gravar do

início da música, clique no botão Rewind, na barra de ferramentas Transport, ou pressione a tecla W, ou ainda use o atalho CTRL+Home.

13. Insira um track de Áudio (Capítulo 2, item 2.2).

14. No item In, clique na seta à direita e escolha uma das entradas Left, Right ou Stereo da placa de som, por meio da qual será feita a gravação de áudio.

15. No alto do track existem três campos com as seguintes letras: M = Mudo, S = Solo e R = Armado para gravação. Clique sobre a letra R.

16. Desabilite a execução do Metrônomo durante a gravação, caso ele esteja ativo.

Para tal clique no ícone Generate metronome during record, localizado na Barra de Ferramentas Metronome.

17. Ative o menu Transport.

18. Clique em Record.

19. Outra opção é pressionar a tecla R no teclado do computador, ou

ainda clicar no botão Record localizado na Barra de Fer-ramentas Transport:

Clique aqui para voltar ao início da música.

Clique aqui para iniciar a gravação.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 99: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Gravando Áudio com o Cakewalk Sonar 2.0 97

20. Para parar a gravação, pressione a Barra de Espaço do teclado do computador.

21. Observe que o arquivo foi renderizado no track inserido.

6.3. Gravação em Tempo Real - Microfone ou Line In

1. Configure a placa de som de acordo com o item 6.1, lembrando-se de habilitar na janela de Controle de Gravação a opção Microfone ou Line In.

2. Abra o Sonar 2.0 e ative o track de áudio vazio que deseja usar para gravar.

3. Posicione o cursor onde deseja iniciar a gravação. Caso deseje gravar do

início da música, clique no botão Rewind, na barra de ferramentas Transport, ou pressione a tecla W, ou ainda use o atalho CTRL+Home.

4. No item In, clique na seta à direita e escolha uma das entradas Left, Right ou Stereo da placa de som, por meio da qual será feita a gravação de áudio.

Arquivo renderizado

Clique aqui para voltar ao início da música.

Clique aqui.

Page 100: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

98 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

5. No alto do Track, existem três campos com as seguintes letras: M = Mudo, S = Solo e R = Armado para gravação. Clique sobre a letra R.

6. Configure o Metrônomo para determinar quantos compassos em branco

deseja antes de iniciar a Gravação. Para tal clique no ícone Count in, localizado na Barra de Ferramentas Metronome.

7. Digite a quantidade de compassos em braço desejada e pressione a tecla Enter do teclado do compu-tador.

8. Ative o menu Transport e clique em Record.

9. Outra opção é pressionar a tecla R no teclado do computador, ou ainda clicar

no botão Record localizado na Barra de Ferramentas Transport:

10. Espere os compassos em branco determinados anteriormente e cante ou toque livremente um instrumento qualquer. Exemplo: Violino, Flauta, Violão, Piano, etc.

11. Para parar a gravação, pressione a Barra de Espaço do teclado do computador.

Clique aqui parainiciar a gravação.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 101: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Gravando Áudio com o Cakewalk Sonar 2.0 99

6.4. Salvar o Áudio como Wav, MP3, etc. 1. Abra o arquivo que contenha o track de Áudio.

2. Ative o menu File.

3. Clique em Export Audio.

4. A janela Export Audio é aberta.

5. Nos itens:

♦ Examinar: Defina o diretório em que o arquivo será salvo.

♦ Nome do Arquivo: Digite o nome do arquivo.

♦ Arquivos do Tipo: Escolha o formato do arquivo: Wave, Real Audio, Windows Media Advanced Streaming Format ou MP3.

6. Clique em Export.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 102: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

100 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Observação

Dependendo do formato escolhido, o Sonar 2.0 abre uma outra janela para definir as configurações específicas do formato escolhido.

6.5. Equalizar o Áudio É muito comum que ao gravar uma música ela fique mais grave ou mais

aguda do que o desejado. Para minimizar este problema, o Sonar possui várias ferramentas que permitem ao usuário equalizar a música. Vamos ver uma delas.

1. Selecione o trecho do track de Áudio em que se deseja Equalizar.

Clique aqui.

Defina o dire- tório aqui.

Nome da música.

Formato do arquivo.

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Gravando Áudio com o Cakewalk Sonar 2.0 101

2. Ative o menu Process e clique em Audio. Deslize o mouse para a direita e clique em Graphic EQ.

3. A janela Graphic EQ é aberta:

4. Regule:

♦ Graves nos controles de 32 a 130Hz.

♦ Médios nos controles de 260Hz a 2K.

♦ Agudos nos controles de 4 KHz a 16.5 K.

5. Clique em OK.

Grave Médio Agudo

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 104: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

102 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

6.6. Fade In (Crescendo) ou Fade Out (Decrescendo) Fade In é um recurso muito útil quando se deseja um efeito de Crescendo, ou seja, começar o som com baixa intensidade e ir aumentando gradativamente até alcançar a intensidade original do trecho desejado.

Fade Out é um recurso muito útil quando se deseja um efeito de Decres-cendo, ou seja, começar o som com alta intensidade e ir diminuindo grada-tivamente até alcançar a intensidade original do trecho desejado, ou então até ficar mudo.

1. Selecione o trecho do track de Áudio em que se deseja o Fade In ou Fade Out.

2. Ative o menu Process.

3. Clique em Audio, deslize o mouse para a direita e clique em Fade/En-velope.

4. A janela Fade / Envelope é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 105: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Gravando Áudio com o Cakewalk Sonar 2.0 103

5. No item Name escolha:

♦ Para o Fade In: Exponential Fade In, Inverse Exponential Fade In ou Linear Fade In.

♦ Para o Fade Out: Exponential Fade Out, Inverse Exponential Fade Out ou Linear Fade Out.

6. Clique em OK.

6.7. Normalizar Normalizar é um dos recursos utilizados para aumentar o volume da

música sem saturá-la, ou seja, este comando examina minuciosamente a forma de onda do arquivo e aplica um determinado ganho, principalmente em alguns trechos em que o volume ficou mais baixo que o normal.

1. Selecione o trecho do track de Áudio que deseja Normalizar.

2. Ative o menu Process.

3. Clique em Audio, deslize o mouse para a direita e clique em Normalize.

Escolha aqui o tipo de Fade In ou Out desejado.

Clique aqui.

Page 106: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

104 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

4. O Sonar demora alguns segundos para normalizar o arquivo. Se sua má-quina for mais antiga, tenha paciência e espere um pouco mais.

5. Observe que o volume do arquivo aumentou sensivelmente.

6.8. Exercícios 1. Como se chama o processo de transformação de arquivos MIDI em arquivo

WAV?

2. Como é chamado o tipo de gravação feita com microfone?

3. Quais são os formatos possíveis de se salvar um arquivo de áudio no Cakewalk Sonar 2.0?

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 107: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Janela Piano Roll 105

7.1. Conhecendo a Janela Piano Roll 1. Escolha um track MIDI.

2. Ative o menu View e clique no comando Piano Roll (atalho Alt+5).

3. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o Track e clicar

sobre Piano Roll, ou ainda clique sobre o ícone Piano Roll View localizado na Barra de Ferramentas View.

07

Janela Piano Roll

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 108: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

106 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

4. A janela Piano Roll é aberta:

5. Esta janela apresenta uma Barra de Ferramentas, um Teclado e um Quadriculado (Grid) na metade superior, dividido em colunas com uma numeração no alto. Cada número de cada coluna representa um compasso e cada quadrinho na mesma linha entre dois números representa o tempo de uma semínima. Na metade inferior está o Controller Pane e sua janela de edição dividida somente em colunas. À direita da janela temos o Track Pane, em que serão exibidas algumas configurações dos tracks. No exemplo da figura, portanto, temos quatro semínimas por compasso, ou seja, a fórmula de compasso é 4/4. Se desejar modificá-la, consulte o item Fórmula de Compasso.

6. Logo abaixo da barra de títulos encontra-se a Barra de Ferramentas com os comandos existentes na janela.

7. Para ativar o ícone desejado, basta clicar sobre ele.

7.2. Função dos Ícones da Barra de Ferramentas

Select: Usado para selecionar os eventos da janela.

Draw: Usado para escrever as notas.

Draw Line: Também usado para escrever notas.

Pattern Brush: Usado para escrever instrumentos de percussão.

Eraser: Usado para apagar as notas.

Scrub. Usado para ouvir as notas.

Número dos compassos

Compassos

Controller Pane

Track Pane

Barra de Ferramentas

Page 109: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Janela Piano Roll 107

Barra de Figuras. Usada para escrever as notas.

Snap to Grid. Altera as configurações na edição de notas.

Pick Tracks. Usado para selecionar ou alterar os Tracks.

Show/Hide Controller Pane: Mostra ou oculta o Controller Pane.

Show/Hide Track Pane: Mostra ou oculta o Track Pane.

All Tracks. Mostra todos os tracks selecionados.

No Tracks. Desabilita a visualização dos tracks.

Invert Tracks. Inverte os tracks.

7.3. Visualizar mais de um Track

1. Na janela Piano Roll, habilite o botão Show/hide Track Pane, locali-zado na Barra de Ferramentas. Para isto clique sobre o botão ou pressio-ne a tecla H como atalho.

2. Observe que, ao habilitar este botão, se o Track Pane estiver desabilitado, ele aparecerá.

3. Clique sobre a seta dupla do botão Pick Tracks.

4. A janela Pick Tracks é aberta:

Track Pane

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 110: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

108 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

5. Com a tecla Ctrl do teclado do computador pressionada, clique nos Tracks desejados, e em seguida no botão OK.

6. Observe que do lado direito da janela Piano Roll aparecerá uma lista com os Tracks selecionados. No exemplo foram selecionados três tracks.

7. Para ativar o Track2 desejado, basta clicar sobre o seu nome.

8. Para facilitar a visualização de apenas um Track (caso tenha selecionado mais de um), podem-se ocultar os demais. Para isto, basta clicar sobre o quadradinho colorido do Track que deseja desabilitar.

2 Cada track possui uma cor diferente, possibilitando visualizar mais de um track simultaneamente na janela

Piano Roll.

Tracks selecionados.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 111: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Janela Piano Roll 109

7.4. Inserindo Notas

É possível inserir notas na janela Piano Roll de três maneiras: com o botão Snap to Grid desabilitado, com o Snap to Grid habilitado e a opção Move To selecionada e por último com o Snap to Grid habilitado e a opção Move By selecionada.

7.4.1. Inserindo Notas - Snap to Grid Desativado

1. Desabilite o botão Snap to Grid, localizado na Barra de Ferramentas. Para desabilitá-lo, basta clicar em seu ícone, verificando que ele fique em alto relevo.

2. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

3. Escolha a figura musical que deseja inserir.

4. Finalmente, para inserir a nota, posicione o cursor do mouse sobre o tempo do compasso desejado, verifique no Teclado Musical (esquerda) a altura da nota que deseja inserir e dê um clique com o botão esquerdo.

5. Para ouvir as notas, clique no botão Play, localizado na Barra de Ferramentas Transport, ou pressione a barra de espaço do teclado de seu computador. Para parar, pressione novamente na barra de espaço ou

clique no botão Stop.

Figuras

Notas inseridas

Stop

Play

Clique aqui.

Habilitado Desabilitado

Page 112: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

110 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

6. Observe que com este tipo de escrita, as notas são inseridas exatamente na posição em que são clicadas, portanto deve-se ter cuidado para inserir as notas; caso contrário, elas podem ficar um pouco deslocadas em relação aos tempos da música.

7.4.2. Inserindo Notas - Move To Ativado

1. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

2. Escolha a figura musical que deseja inserir.

3. Clique com o botão direito do mouse no ícone Snap to Grid, localizado no lado direito da Barra de ferramentas.

4. A janela Snap to Grid é aberta:

5. No item Mode, selecione a opção Move To.

Clique aqui.

Clique aqui.

Figuras

Clique aqui.

Page 113: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Janela Piano Roll 111

6. Escolha a resolução desejada entre as figuras musicais disponíveis. Quando

o botão Snap to Grid está ativado, ele obedece às configurações defi-nidas na janela Sanp to Grid. Agora as notas só podem ser inseridas em posições predefinidas na janela. Assim, ao escolher o tempo de uma semí-nima nessa janela3, ao clicar com o botão esquerdo do mouse para inserir a nota, ela será colocada no tempo da semínima mais próxima do clique. Se for outra figura, a nota será colocada no tempo da figura mais próxima.

♦ Measure: Compasso.

♦ Whole: Semibreve.

♦ Half: Mínima.

♦ Half Triplet: Quiáltera de Mínima.

♦ Quarter: Semínima.

♦ Quarter Triplet: Quiáltera de Semínima.

♦ Eighth: Colcheia.

♦ Eighth Triplet: Quiáltera de Colcheia.

♦ Sixteenth: Semicolcheia.

♦ Sixteenth Triplet: Quiáltera de Semicolcheia.

♦ 32nd: Fusa.

♦ 32nd Triplet: Quiáltera de Fusa.

7. Clique em OK.

Exemplo 1: Figura Mínima e resolução Semínima (Quarter) na janela Snap to Grid:

Observe que as notas foram inseridas no 1º compasso e aproximadas para o tempo da Semínima mais próxima. Neste tipo de configuração, portanto, as notas sempre serão aproximadas para a próxima Semínima. Foram inseridas notas no 1º, 2º e 3º tempos.

3 Não confunda com a figura escolhida no item 2.

Page 114: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

112 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Exemplo 2: Figura Mínima e resolução Mínima (Half) na janela Snap to Grid:

Observe que as novas notas foram inseridas no 2º compasso e aproximadas para o tempo da Mínima mais próxima. Neste tipo de configuração, portanto, as notas sempre serão aproximadas para a próxima Mínima. Com a figura da Mínima (Half) selecionada na janela Snap to Grid, não tem como inserir, por exemplo, uma mínima no 2º tempo. Foram inseridas notas no 1º e 3º tempos.

7.4.3. Inserindo Notas - Move By Ativado

Esta configuração obedece aos mesmos procedimentos do item 7.4.1, ou seja, funciona como se o botão Snap to Grid estivesse desabilitado. Portanto, todas as explicações do referido item também se aplicam a este.

7.5. Movendo Notas

É possível mover notas na janela Piano Roll de quatro maneiras: com o botão Snap to Grid desabilitado, com o Snap to Grid habilitado e a opção Move To selecionada, com o Snap to Grid habilitado e a opção Move By selecionada e por último movendo com precisão numérica.

7.5.1. Movendo Notas - Snap to Grid Desativado

1. Desabilite o botão Snap to Grid, localizado na Barra de Ferramentas. Para desabilitá-lo, basta clicar em seu ícone, verificando que ele fique em alto relevo.

2. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

3. Posicione o mouse sobre a extremidade esquerda da nota até o lápis se transformar em uma seta dupla. Aperte (clicar sem soltar) o botão esquerdo do mouse e arraste-o até a posição desejada. No exemplo seguinte a nota

Clique aqui.

Habilitado Desabilitado

Page 115: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Janela Piano Roll 113

será movida um pouco para a esquerda, ficando entre o tempo 2 e 3. Lembre-se que a linha azul marca o início do compasso.

4. Com o botão Snap to Grid desabilitado, a nota pode ser movida para qualquer posição, ou seja, não obedece a nenhuma configuração.

7.5.2. Movendo Notas - Move To Ativado

1. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

2. Clique com o botão direito do mouse no ícone Snap to Grid, localizado no lado direito da Barra de ferramentas.

3. A janela Snap to Grid é aberta:

4. No item Mode, selecione a opção Move To.

Nota movida.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 116: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

114 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

5. Escolha a resolução desejada entre as figuras musicais disponíveis. Quando

o botão Snap to Grid está ativado, ele obedece às configurações definidas na janela Sanp to Grid. Agora as notas só podem ser movidas em posições predefinidas na janela. Assim, ao escolher o tempo de uma semínima nessa janela, a nota será movida para a semínima mais próxima. Se for outra figura, a nota será movida para o tempo dessa figura.

♦ Measure: Compasso.

♦ Whole: Semibreve.

♦ Half: Mínima.

♦ Half Triplet: Quiáltera de Mínima.

♦ Quarter: Semínima.

♦ Quarter Triplet: Quiáltera de Semínima.

♦ Eighth: Colcheia.

♦ Eighth Triplet: Quiáltera de Colcheia.

♦ Sixteenth: Semicolcheia.

♦ Sixteenth Triplet: Quiáltera de Semicolcheia.

♦ 32nd: Fusa.

♦ 32nd Triplet: Quiáltera de Fusa.

6. Clique em OK.

7. Posicione o mouse sobre a extremidade esquerda da nota até o lápis se transformar em uma seta dupla. Aperte (clicar sem soltar) o botão esquer-do do mouse e arraste-o até a posição desejada. No exemplo seguinte a nota será movida para a esquerda e será aproximada para o início do 2º tempo, visto ser esta a posição da semínima mais próxima. Lembre-se que a linha azul marca o início do compasso.

Exemplo 1: Figura Mínima e resolução Semínima (Quarter) na janela Snap to Grid:

Observe que a nota estava começando no 3º tempo e foi movida para o início do 2º tempo, ou seja, para a semínima mais próxima.

Clique aqui.

Page 117: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Janela Piano Roll 115

Exemplo 2: Figura Mínima e resolução Mínima (Half) na janela Snap to Grid:

Observe que a nota estava começando no 3º tempo e foi movida para o início do 1º tempo, ou seja, para a mínima mais próxima.

8. Lembrando então que quando o botão Move To está selecionado, a nota sempre será movida para o tempo da figura escolhida na janela Snap to Grid.

7.5.3. Movendo Notas - Move By Ativado

1. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

2. Clique com o botão direito do mouse no ícone Snap to Grid, localizado no lado direito da Barra de Ferramentas.

3. A janela Snap to Grid é aberta:

Nota movida.

Nota movida.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 118: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

116 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

4. Selecione a opção Move By.

5. Escolha a resolução desejada entre as figuras musicais disponíveis. Quando

o botão Snap to Grid está ativado, ele obedece às configurações definidas na janela Sanp to Grid. Agora as notas só podem ser movidas em posições predefinidas na janela. Assim, ao escolher o tempo de uma semínima nessa janela, a nota será movida no intervalo de uma semínima, ou seja, ela se move o valor da figura escolhida.

♦ Measure: Compasso.

♦ Whole: Semibreve.

♦ Half: Mínima.

♦ Half Triplet: Quiáltera de Mínima.

♦ Quarter: Semínima.

♦ Quarter Triplet: Quiáltera de Semínima.

♦ Eighth: Colcheia.

♦ Eighth Triplet: Quiáltera de Colcheia.

♦ Sixteenth: Semicolcheia.

♦ Sixteenth Triplet: Quiáltera de Semicolcheia.

♦ 32nd: Fusa.

♦ 32nd Triplet: Quiáltera de Fusa.

6. Clique em OK.

Clique aqui.

Page 119: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Janela Piano Roll 117

Exemplo 1: Figura Mínima e resolução Semínima (Quarter) na janela Snap to Grid:

Observe que a nota estava começando na metade do 2º tempo e foi mo-vida para a metade do 1º tempo, movendo-se no intervalo de uma semínima.

Exemplo 2: Figura Mínima e resolução Mínima (Half) na janela Snap to Grid:

Observe que a nota estava começando na metade do 2º tempo e foi movida para a metade do 4º tempo do compasso anterior, movendo-se no intervalo de uma mínima.

7.5.4. Movendo Notas - com Precisão Numérica 1. Clique com o botão direito do

mouse sobre a nota que deseja mover.

2. A janela Note Properties é aberta:

Nota movida

Digite aqui.

Page 120: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

118 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

3. No item Time, digite o Compasso (Measure), Tempo (Beat) e o Tick4 para o qual a nota será movida. Como exemplo vamos mover a nota G5 na figura seguinte, o intervalo de uma mínima para direita. Note que ela está no compasso 1, no tempo 01 e no Tick 000 (Time = 1:0:000). A partitura seguinte juntamente com a janela do piano roll ajudam a ilustrar.

Exemplo 1: Inicialmente - Time = 1:01:000.

4. Digite Time = 1:03:000 e clique em OK.

Observe que a nota continua no compasso 1, mas no 3º tempo, ou seja, Time = 1:03:000.

5. Vamos ver um exemplo em que devemos alterar, também, os Ticks. Vamos partir da nota movida no exemplo anterior e movimentá-la uma semínima pontuada para frente. Neste caso, a nota se move do compasso 1, 3º tempo, para o compasso 1, metade do 4º tempo Time = 1:04:060, ou seja, o tempo de uma semínima mais uma colcheia (60).

4 Tick = ppq = Pulse Per Quarter Note. Ver anexo MIDI. Por simplicidade, analise que um Tick de 120

equivale a uma semínima, portanto uma colcheia vale 60, uma semicolcheia 30, uma mínima 240, etc.

Page 121: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Janela Piano Roll 119

Se preferir, fica mais fácil mover a nota diretamente uma semínima e uma colcheia para frente sem se preo-cupar com o compasso e o tempo em que ela vai ficar. Para isto, some ao Tick da nota o valor em Ticks do movi-mento desejado. No presente caso, uma semínia (120) + uma colcheia (60) = 180. Como inicialmente Time = 1:03:000, basta somar 180 ao Tick dela (que é 000), 0 + 180 = 180, ficando então Time = 1:03:180.

Ao abrir a janela Note Properties novamente, você verá que a nota possui Time = 1:04:060. Experimente fazer este tipo de alteração para vários valores de Ticks.

6. Clique em OK.

Exemplo 1: Inicialmente - Time = 1:03:000.

Ao somar 180 ao Tick, Time = 1:03:180 muda para Time = 1:04:060.

7.6. Alterando a Altura - Pitch Muitas vezes, ao tocar uma música, pode acontecer de estar ritmicamente

correta, mas algumas notas estarem erradas. Não é preciso gravar tudo nova-mente; basta alterar somente a altura das notas que estiverem erradas.

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120 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

7.6.1. Alterando a Altura da Nota (Pitch) graficamente

1. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

2. Posicione o mouse sobre a metade da nota até o lápis se transformar em uma seta dupla. Aperte (clicar sem soltar) o botão esquerdo do mouse e arraste-o para cima ou para baixo até encontrar a nova nota desejada5.

Inicialmente - Time = 1:03:000 (G5).

Após mover: Time = 1:03:000 (E5).

5 Enquanto você movimenta a nota, o Sonar toca as modificações automaticamente.

Clique aqui.

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Janela Piano Roll 121

7.6.2. Alterando a Altura da Nota (Pitch) numericamente

1. Clique com o botão direito do mouse sobre a nota desejada

2. A janela Note Properties é aberta:

3. No campo Pitch, clique nas setas (+ e -) à direita do campo para escolher a nota desejada ou digite-a dentro do campo.

7.7. Alterando a Intensidade (Velocity) Volume em MIDI é o mesmo que velocidade. Já foi demonstrado por

pesquisadores que a velocidade com que um músico aperta uma tecla de um teclado musical ou com que toca em uma corda de violão é proporcional ao volume produzido por este ato. Assim, intensidade do Volume é igual à Velo-cidade (Velocity).

1. Clique com o botão direito do mouse sobre a nota desejada.

2. A janela Note Properties é aberta.

Clique aqui.

Digite a nota desejada. Clique + ou -.

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122 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

3. No campo Velocity, clique nas setas (+ e -) à direita do campo para escolher a intensidade desejada ou digite-a dentro do campo. A intensidade varia de 0 a 127, em que 0 é mudo e 127, o máximo do volume.

7.8. Alterando a Duração da Nota Muitas vezes, ao tocar um trecho musical, algumas notas não ficam com a

duração que deveriam ficar. Algumas ficam com valores menores que o desejado e outras maiores. Isto acontece devido ao fato de, ao tocar, o intérprete não segurar o dedo sobre as notas os seus tempos completos.

Calma, nem sempre isto quer dizer que ele errou, pois se as notas forem tocadas sempre perfeitamente corretas, a música fica muito certinha e, é claro, fica feia. Porém, em alguns casos, o intérprete realmente errou a duração.

Para corrigir o tempo da nota errada, não é necessário tocar o trecho novamente; basta alterar o seu valor, a sua duração.

7.8.1. Alterando a Duração da Nota - Snap to Grid Desativado

1. Desabilite o botão Snap to Grid, localizado na Barra de Ferramentas. Para desabilitá-lo, basta clicar em seu ícone, verificando que ele fique em alto relevo.

2. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

3. Posicione o mouse sobre a extremidade direita da nota até o lápis se transformar em uma seta dupla. Clique então sobre a extremidade direita, e sem soltar o botão do mouse, arraste-o até conseguir a duração desejada.

Inicialmente:

Digite o volume desejado.

Clique + ou -.

Clique aqui.

Habilitado Desabilitado

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Janela Piano Roll 123

Após aumentar a duração:

7.8.2. Alterando a Duração da Nota - Move To Ativado

1. Clique no ícone Draw (lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

2. Clique com o botão direito do mouse no ícone Snap to Grid, localizado no lado direito da Barra de Ferramentas.

3. A janela Snap to Grid é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui.

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124 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

4. Selecione a opção Move To.

5. Escolha a resolução desejada entre as figuras musicais disponíveis. Quando

o botão Snap to Grid está ativado, ele obedece às configurações definidas na janela Sanp to Grid. Agora a duração das notas só pode ser alterada em múltiplos da figura escolhida como resolução. O novo tempo da nota é aproximado para a figura mais próxima.

♦ Measure: Compasso.

♦ Whole: Semibreve.

♦ Half: Mínima.

♦ Half Triplet: Quiáltera de Mínima.

♦ Quarter: Semínima.

♦ Quarter Triplet: Quiáltera de Semínima.

♦ Eighth: Colcheia.

♦ Eighth Triplet: Quiáltera de Colcheia.

♦ Sixteenth: Semicolcheia.

♦ Sixteenth Triplet: Quiáltera de Semicolcheia.

♦ 32nd: Fusa.

♦ 32nd Triplet: Quiáltera de Fusa.

6. Clique em OK.

7. Posicione o mouse sobre a extremidade direita da nota até o lápis se transformar em uma seta dupla. Clique então sobre a extremidade direita, e sem soltar o botão do mouse, arraste-o até conseguir a duração desejada.

Clique aqui.

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Janela Piano Roll 125

Inicialmente:

Após aumentar a duração em uma semínima (Quarter):

7.8.3. Alterando a Duração da Nota - Move By Ativado

1. Clique no ícone Draw (lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

2. Clique com o botão direito do mouse no ícone Snap to Grid, localizado no lado direito da Barra de Ferramentas.

3. A janela Snap to Grid é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui.

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126 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

4. Selecione a opção Move By.

5. Escolha a resolução desejada entre as figuras musicais disponíveis. Quando

o botão Snap to Grid está ativado, ele obedece às configurações definidas na janela Sanp to Grid. Agora a duração das notas só pode ser alterada em múltiplos da figura escolhida como resolução. Ela aumenta ou diminui seu valor em tempos inteiros da figura escolhida no Snap to Grid.

♦ Measure: Compasso.

♦ Whole: Semibreve.

♦ Half: Mínima.

♦ Half Triplet: Quiáltera de Mínima.

♦ Quarter: Semínima.

♦ Quarter Triplet: Quiáltera de Semínima.

♦ Eighth: Colcheia.

♦ Eighth Triplet: Quiáltera de Colcheia.

♦ Sixteenth: Semicolcheia.

♦ Sixteenth Triplet: Quiáltera de Semicolcheia.

♦ 32nd: Fusa.

♦ 32nd Triplet: Quiáltera de Fusa.

6. Clique em OK.

7. Posicione o mouse sobre a extremidade direita da nota até o lápis se transformar em uma seta dupla. Clique então sobre a extremidade direita, e sem soltar o botão do mouse, arraste-o até conseguir a duração desejada.

Clique aqui.

Page 129: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Janela Piano Roll 127

8. O resultado final é muito parecido com a opção Move To, portanto o exemplo anterior se aplica também a este item.

7.8.4. Alterando a Duração da Nota Numericamente

Esta opção independe da configuração da janela Snap to Grid. As modi-ficações obedecem fielmente aos valores digitados nos campos disponibilizados na janela Note Properties

1. Na janela Piano Roll, clique com o botão direito do mouse sobre a nota desejada.

2. A janela Note Properties é aberta.

3. No item Duration (duração), altere-a colocando o número de Ticks6 que a figura musical final deve possuir no campo disponibilizado. O Cakewalk possui 120 como TPQ Default. No exemplo seguinte, a duração é (Duration = 2:000), ou seja, dois tempos de semínima. Se no campo Duration o usuário alterar o valor para 240 e clicar OK, a nota não modifica a duração, pois duas semínimas equivalem a um Tick de 240 (120+120). Para aumentar a nota de uma colcheia, por exemplo, basta somar 60 ao valor de 240, resultando em 300.

4. O mesmo pode ser feito alterando a duração para (Duration = 2:060), ou seja, duas semínimas e uma colcheia (60), ficando a janela Note Properties da seguinte forma:

6 Olhar nota de rodapé nº 3.

Clique com o botão direito sobre a nota.

Nova duração.

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128 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

5. Para alterar para quatro semínimas e uma semicolcheia, basta digitar no campo Duration o valor 4:030, ou seja, Duration=4:030.

7.9. Alterando o Canal da Nota 1. Na janela Piano Roll, clique com o botão direito do mouse sobre a nota

desejada.

2. A janela Note Properties é aberta:

Nova duração.

Clique com o botão direito sobre a nota.

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Janela Piano Roll 129

3. No campo Channel escolha um dos dezesseis canais disponíveis7, lem-brando, é claro, que o canal 10 destina-se aos instrumentos de Percussão.

7.10. Alterando o Volume das Notas - Velocity 1. Na janela do Piano Roll escolha a opção Velocity localizada no primeiro

item do Controller Pane.

2. Clique no ícone Draw (lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

7 Ver anexo MIDI.

Escolha o canal.

Escolha aqui.

Clique aqui.

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130 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

3. Escolha os tracks que deseja editar (item 7.3 - Visualizar mais de um track). Para ativar o Track desejado, basta clicar sobre o seu nome.

4. No lado esquerdo da janela de controle, aparece uma régua graduada com valores de 0 a 127. O valor 0 quer dizer mudo, 64 volume médio e 127 volume máximo.

5. Na janela de controle, desenhe a forma gráfica em que deseja alterar o volume de cada nota8 do seguinte modo:

♦ Para diminuir o volume, por exemplo, posicione o mouse do lado esquerdo e no alto. Aperte (clicar sem soltar) o botão esquerdo do mouse e arraste-o para direita e para baixo até a posição desejada.

♦ Para aumentar o volume, proceda de modo inverso, ou seja, posicione o mouse do lado esquerdo e abaixo. Aperte o botão esquerdo do mouse e arraste-o para direita e para cima até a posição desejada.

6. Observe que na janela anterior o volume foi mudado somente no track 1 que estava ativo. Para editar os demais tracks, eles precisam primeiro ser ativados para depois sofrerem alteração nos volumes.

8 Com esta ação o volume da música não muda conforme o gráfico desenhado, mas apenas o volume por

nota. Assim, enquanto a nota estiver soando, seu volume não é alterado.

Régua

Clique aqui.

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Janela Piano Roll 131

7.11. Alterando o Pitch-bend9 das Notas - Wheel 1. Na janela do Piano Roll escolha a opção Wheel localizada no primeiro

item do Controller Pane.

2. Clique no ícone Draw (Lápis), localizado no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

3. Escolha os tracks que deseja editar (item 7.3 - Visualizar mais de um track). Para ativar o Track desejado, basta clicar sobre o seu nome.

4. No lado esquerdo da janela de controle, aparece uma régua graduada com valores de —8192 a 8191, sendo que 0 é o valor central. Abaixo de 0 a nota muda a afinação para baixo e valores acima de 0 a nota muda a afinação para cima, criando desta forma o efeito de Pitch-bend (Wheel).

5. Na janela de controle, desenhe a forma gráfica que deseja alterar o Pitch-bend (Wheel) do trecho da seguinte forma:

♦ Aperte (clicar sem soltar) o botão esquerdo do mouse e arraste-o para cima ou para baixo até a posição desejada. Veja na janela anterior o Wheel criado.

9 Pitch-bend = variação da afinação de uma nota.

Clique aqui.

Escolha aqui

Régua Wheel criado

Clique aqui.

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132 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

7.12. Alterando o Volume do Track - Crescendo e Decrescendo

Esta opção permite ao usuário fazer um Crescendo e Decrescendo no track, permitindo assim variar o volume de um trecho gradativamente. É diferente da opção Velocity que altera o volume apenas da nota.

Crescendo é o ato de começar o som com baixa intensidade e ir aumentando gradativamente até alcançar a intensidade do trecho desejado.

Decrescendo é o ato de começar o som com alta intensidade e ir diminuindo gradativamente até alcançar a intensidade do trecho desejado, ou então até ficar mudo.

1. Na janela do Piano Roll escolha a opção Control localizada no primeiro item do Controller Pane.

2. No campo abaixo, escolha a opção 7-Volume.

3. No campo abaixo, escolha o canal em que deseja criar o efeito de Crescendo e Decrescendo. Se o efeito for para todos os canais, escolha a opção All Channel.

4. Clique no ícone Draw ou Draw Line, localizados no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

5. Escolha os tracks que deseja editar (item 7.3 - Visualizar mais de um track). Para ativar o Track desejado, basta clicar sobre o seu nome.

Régua

Volume

Control

Canal

Crescendo

Decrescendo

Clique aqui.Clique aqui.

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Janela Piano Roll 133

6. No lado esquerdo da janela de controle aparece uma régua com valores de 0 a 127. O valor 0 quer dizer mudo, 64 volume médio e 127 volume máximo.

7. Na janela de controle, desenhe a forma gráfica ascendente para fazer o Crescendo. Aperte (clicar sem soltar) o botão esquerdo do mouse e arraste-o para direita e para cima até a posição desejada.

8. Para o Decrescendo, proceda da forma inversa, ou seja, aperte (clicar sem soltar) o botão esquerdo do mouse e arraste-o para direita e para baixo até a posição desejada.

7.13. Alterando o Balanço do Estéreo - Track Pan 1. Na janela do Piano Roll escolha a opção Control localizada no primeiro

item do Controller Pane.

2. No campo abaixo, escolha a opção 10-Pan.

3. Escolha os tracks que deseja editar (item 7.3 - Visualizar mais de um track). Para ativar o Track desejado, basta clicar sobre o seu nome.

Pan Régua

Control

Clique aqui.

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134 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

4. Clique no ícone Draw ou Draw Line, localizados no lado esquerdo da Barra de Ferramentas.

5. No lado esquerdo da janela de controle aparece uma régua graduada com valores de 0 a 127. Na ação Pan, esses valores serão utilizados, também, para o controle esquerdo-direito do estéreo. Para criar o efeito do Pan, devem-se observar os seguintes passos:

♦ Fazer uma reta no valor 0, significando que todo o som será reproduzi-do nas caixas de alto-falante ligadas no canal esquerdo da placa de som.

♦ Fazer uma reta no valor 127 e todo o som será reproduzido nas caixas do canal direito.

♦ Valores entre 64 e 127 farão com que o som saia tanto no canal esquer-do quanto no canal direito, só que sairá mais forte no canal direito. Mais forte quanto maior for o valor.

♦ Valores entre 0 e 64 farão com que o som saia tanto no canal esquerdo quanto no canal direito, só que sairá mais forte no canal esquerdo, ou seja, será mais forte quanto menor for o valor.

6. Na janela de controle, desenhe a forma gráfica em que deseja alterar o Pan.

7. Na figura anterior as notas do Track 1 iniciam-se do lado esquerdo e pas-sam para o direito, e as notas do Track 2 fazem o inverso, ou seja, come-çam do lado direito e passam para o esquerdo.

7.14. Exercícios 1. Qual é o atalho para abrir a janela Piano Roll?

2. Quantas e quais são as maneiras possíveis utilizadas para inserir notas na janela Piano Roll?

3. Quantas e quais são as maneiras possíveis utilizadas para mover notas na janela Piano Roll?

Clique aqui. Clique aqui.

Clique aqui.

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Percussão e Bateria 135

Para editar seus padrões rítmicos, você pode proceder de duas maneiras:

♦ Gravando em Tempo Real por meio de um instrumento MIDI;

♦ Pela janela Piano Roll.

8.1. Gravação em Tempo Real Este tipo de gravação é feito tocando as notas correspondentes a cada

instrumento de percussão em um instrumento MIDI qualquer, durante a execução da música. Este tipo de escrita é mais rápido para quem domina um intrumento MIDI como o teclado.

1. Abra o arquivo MIDI no qual deseja colocar o ritmo, ou então use um arquivo em branco.

2. Configure a placa de som de acordo com o item 3.4 Configurar a Placa de Som - MIDI do Capítulo 3, lembrando-se de habilitar na janela de Controle de Gravação a opção MIDI.

3. Na janela Track, ative o track MIDI vazio que deseja usar para gravar (clique sobre ele).

4. Posicione o cursor no lugar em que se deseja iniciar a gravação. Caso deseje

gravar do início da música, clique no botão Rewind, na barra de

08

Percussão e Bateria

Clique aqui.

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136 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

ferramentas Transport, ou pressione a tecla W, ou ainda use o atalho CTRL+Home.

5. No item Ch, escolha um canal de MIDI (Capítulo 2, item 2.9). Lembre-se que existem 16 canais MIDI e o canal 10 é usado para os instrumentos de percussão.

6. No item Pch, escolha o instrumento MIDI desejado (Capítulo 2, item 2.10).

7. No alto do track existem três campos: M, S e R. Clique sobre a letra R.

8. Configure o Metrônomo para determinar quantos compassos em branco se deseja antes de iniciar a Gravação (Item 3.1).

9. Ative o menu Transport e clique em Record.

10. Outra opção é pressionar a tecla R do teclado do computador. Pode-se também

clicar no botão Record localizado na Barra de Ferramentas Transport:

Clique aqui para voltar ao início da música.

Solo

Mudo Armado para gravação.

Clique aqui para iniciar a gravação.

Clique aqui.

Clique aqui.

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Percussão e Bateria 137

11. Espere os compassos em branco determi-nados anteriormente e toque livremente em um instrumento MIDI qualquer. Exem-plo: Teclado, Guitarra, Flauta (todos ins-trumentos MIDI).

12. Para parar a gravação, clique no botão Record ou pressione novamente a tecla R, ou ainda a Barra de Espaço.

13. Verifique na tabela seguinte quais notas correspondem aos instrumentos desejados. Cada nota representa um instrumento diferente, ou seja, o Si2 é o Acoustic Bass Drum, o Do3 é o Bass Drum 1, o Ré4 é o Mute High Conga, etc.

35=Si2=Acoustic Bass Drum 36=Dó3=Bass Drum 1 37=Dó#3=Side Kick 38=Ré3=Acoustic Snare 39=Ré#3=Hand Clap 40=Mi3=Electric Snare 41=Fá3=Low Floor Tom 42=Fá#3=Closed High-Hat 43=Sol3=High Floor Tom 44=Sol#3=Pedal High Hat 45=Lá3=Low Tom 46=Lá#3=Open High Hat 47=Si3=Low-Mid Tom 48=Dó4=High-Mid Tom 49=Dó#4=Crash Cymbal 1 50=Ré4=High Tom 51=Ré#4=Ride Cymbal 1 52=Mi4=Chinese Cymbal 53=Fá4=Ride Bell

58=Lá#4=Vibrastrap 59=Si4=Ride Cymbal 2 60=Dó4=High Bongo 61=Dó#4=Low Bongo 62=Ré4=Mute High Conga 63=Ré#4=Open High Conga 64=Mi4=Low Conga 65=Fá4=High Timbale 66=Fá#4=Low Timbale 67=Sol4=High Agogo 68=Sol#4=Low Agogo 69=Lá4=Cabasa 70=Lá#4=Maracas 71=Si4=Short Whistle 72=Dó5=Long Whistle 73=Dó#5=Short Guiro 74=Ré5=Claves 75=Ré#5=High Wood Block 76=Mi5=Low Wood Block

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138 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

54=Fá#4=Tambourine 55=Sol4=Splash Cymbal 56=Sol#4=Cowbell 57=Lá4=Crash Cymbal 2

77=Fá5=Mute Cuica 78=Fá#5=Open Cuica 79=Sol5=Mute Triangle 80=Sol#5=Open Triangle

Observação

Para o Sonar, o dó central do piano é o dó 5, e o lá do diapasão (440Hz) o lá 5.

8.2. Gravação na Janela Piano Roll 1. Abra o arquivo MIDI no qual deseja colocar o ritmo, ou então use um

arquivo MIDI em branco.

2. Escolha um track em que deseja gravar a Percussão (clique sobre ele).

3. Clique no campo Ch (Channel), pressione a tecla Enter do teaclado do computador, digite o nº 10 e pressione novamente a tecla Enter para escolher o canal. Percussão e Bateria são sempre canal 10.

4. Posicione o cursor no lugar em que deseja iniciar a gravação. Caso deseje

gravar do início da música, clique no botão Rewind, na barra de fer-ramentas Transport, ou pressione a tecla W, ou ainda use o atalho CTRL+Home.

5. Ative o menu View

6. Clique no comando Piano Roll.

Clique aqui para voltar ao início da música.

Digite 10 aqui.

Track escolhido.

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Percussão e Bateria 139

7. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o lado direito do Track, deslizar o mouse até View e clicar sobre Piano Roll, ou ainda

clique sobre o ícone Piano Roll View localizado na Barra de Ferramentas View.

8. A janela Piano Roll é aberta:

9. Esta janela apresenta uma Barra de Ferramentas, um Teclado e um Quadriculado (Grid) na metade superior, dividido em colunas com uma numeração ao alto. Cada número de cada coluna representa um compasso e cada quadrinho na mesma linha entre dois números representa o tempo de uma semínima. Na metade inferior está o Controller Pane e sua janela de edição dividida somente em colunas. À direita da janela temos o Track Pane,

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Número dos compassos

Compassos

Controller Pane

Track Pane

Barra de Ferramentas

Page 142: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

140 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

em que serão exibidas algumas configurações dos tracks. No exemplo da figura, portanto, temos quatro semínimas por compasso, ou seja, a fórmula de compasso é 4/4. Se desejar modificá-la, consulte o item Fórmula de Compasso.

10. Clique com o botão direito do mouse sobre o Teclado localizado no lado esquerdo da janela Piano Roll.

11. A janela Note Names é aberta:

12. Clique na opção Use the Assigned Instrument Settings.

13. Clique no botão Configure.

14. A janela Assign Instruments é aberta:

15. Selecione a opção General MIDI Drums no lado direito da janela.

Observação

Os itens desta janela se modificam de acordo com as configurações da janela MIDI Devices localizada no menu Options.

16. Clique em OK.

17. Volta-se à janela Note Names. Clique na opção Use these Note Instead.

18. Um campo abaixo desta opção é ativado; clique sobre a área branca.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

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Percussão e Bateria 141

19. Escolha o tipo de percussão desejado. No nosso caso General MIDI Drums.

20. Clique em OK.

21. Volta-se à janela Piano Roll.

22. Note que no lugar do Teclado agora aparecem os nomes dos Instru-mentos de Percussão.

23. Insira as notas desejadas de acordo com o que já foi explicado no Capítulo 7 - Janela Piano Roll.

8.3. Trabalhando com Padrões de Ritmo

1. Abra o arquivo MIDI no qual deseja colocar o padrão rítmico, ou então use um arquivo em branco.

2. Posicione o cursor no lugar em que deseja iniciar a gravação. Caso deseje

gravar do início da música, clique no botão Rewind, na barra de ferramentas Transport, ou pressione a tecla W, ou ainda use o atalho CTRL+Home.

Instrumentos de Percussão.

Escolha o tipo de percussão.

Clique aqui.

Page 144: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

142 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

3. Ative o menu View e clique no comando Piano Roll.

4. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o lado direito do Track, deslizar o mouse até View e clicar sobre Piano Roll, ou ainda

clique sobre o ícone Piano Roll View localizado na Barra de Ferramentas View.

5. A janela Piano Roll é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui para voltar ao início da música.

Clique aqui.

Clique aqui.

Número dos compassos

Compassos

Controller Pane

Track Pane

Barra de Ferramentas

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Percussão e Bateria 143

6. Esta janela apresenta uma Barra de Ferramentas, um Teclado e um Quadriculado (Grid) na metade superior, dividido em colunas com uma numeração ao alto. Cada número de cada coluna representa um compasso e cada quadrinho na mesma linha entre dois números representa o tempo de uma semínima. Na metade inferior está o Controller Pane e sua janela de edição dividida somente em colunas. À direita da janela temos o Track Pane, em que serão exibidas algumas configurações dos tracks. No exemplo da figura, portanto, temos quatro semínimas por compasso, ou seja, a fórmula de compasso é 4/4. Se desejar modificá-la, consulte o item Fórmula de Compasso.

7. Clique com o botão direito do mouse sobre o Teclado localizado no lado esquerdo da janela Piano Roll.

8. A janela Note Names é aberta:

9. Clique na opção Use the Assigned Instrument Settings.

10. Clique no botão Configure.

11. A janela Assign Instruments é aberta:

12. Selecione a opção General MIDI Drums no lado direito da janela.

Observação

Os itens desta janela se modificam de acordo com as configurações da janela MIDI Devices localizada no menu Options.

13. Clique em OK.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

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144 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

14. Volta-se à janela Note Names. Clique na opção Use these Note Instead.

15. Um campo abaixo desta opção é ativado; clique sobre a área branca.

16. Escolha o tipo de percussão desejado. No nosso caso General MIDI Drums e clique em OK.

17. Volta-se à janela Piano Roll.

18. Note que no lugar do Teclado agora aparecem os nomes dos Instru-mentos de Percussão.

19. Clique na seta do lado direito do ícone do Pattern Brush tool, localizado na Barra de Ferramentas da janela Piano Roll.

20. Um menu com vários instrumentos de percussão (bateria) é aberto:

Escolha o tipo de percussão.

Clique aqui.

Instrumentos de Percussão.

Clique aqui.

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Percussão e Bateria 145

Ao clicar na seta à direita do instrumento escolhido, além de uma série dos padrões rítmicos, pode-se escolher ainda o tipo de instrumento de percussão que o executará. Ao clicar na seta à direita de cada instrumento, outro menu de escolha é disponibilizado. No exemplo da figura seguinte a escolha recai sobre Kick Patterns10 (BH).

21. Posicione o cursor em uma das linhas verticais do piano roll em que deseja iniciar a gravação do padrão (pattern) escolhido.

10

Kick = Bass drum = pedal do bumbo.

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146 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

22. Aperte o botão esquerdo do mouse e, sem soltar, arraste o cursor do mouse para a direita até o ponto em que deseja finalizar o pattern. Não se preocupe com movimentos verticais, porque não serão obedecidos, ou seja, se você escolheu Bass Drum 1, apenas esse instrumento será sequenciado.

23. Vá para a janela Staff e veja como o pattern foi escrito (Capítulo 7).

24. Proceda da mesma forma para outros instrumentos desejados. Para facilitar a edição posterior, crie cada pattern em um track independente.

8.4. Bateria O Sonar possui boas ferramentas para manipular bateria e percussão. Para

facilitar o trabalho do músico, ele já disponibiliza automaticamente uma janela contendo grids para entrada dos instrumentos de bateria, quando identifica que você está manipulando um track de bateria. Essa janela é ativada e configurada automaticamente quando você ativa a janela Piano Roll (em um track de bateria).

Início

Fim

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Percussão e Bateria 147

8.4.1. Convertendo um Track MIDI em um Track de Bateria

1. Abra um projeto novo. Para faci-litar, um que não tenha nenhum track. Para isto, ative o menu File e clique na opção New.

2. A janela New Project File é aberta.

3. Clique em Blank (No tracks).

4. A janela Track é aberta sem nenhum track.

5. Insira um track MIDI ativando o menu Insert e clicando na opção Midi Track.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

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148 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

6. Um track MIDI é acrescido à janela Track.

7. Clique no ícone Restore Strip Size para expandir os controles do track.

8. Para transformá-lo em um track de Bateria, basta clicar no campo Out. Ao fazer isto, um menu de opções é aberto.

9. Clique em New Drum Map. Um novo conjunto de opções é aberto. Escolha o kit de bateria que mais lhe agradar. No caso do item 8 está selecionado GM Drums (Basic kit), ou seja, um kit básico de bateria contendo os instrumentos mais comuns e indispensáveis. Você pode escolher um mais completo se desejar. Ao clicar na opção desejada, seu track MIDI está configurado para trabalhar como um track de bateria e usurfruir todas as facilidades criadas pelo Sonar para manipulação deste tipo de instrumento.

Clique aqui.

Clique aqui.

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Percussão e Bateria 149

10. Ative o menu View e clique no comando Piano Roll.

11. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o lado direito do Track, deslizar o mouse até View e clicar sobre Piano Roll,

ou ainda clique sobre o ícone Piano Roll View localizado na Barra de Ferramentas View.

12. A janela Piano Roll é aberta contendo o kit de Bateria escohido.

13. Insira as notas desejadas de acordo com o que já foi explicado no Capítulo 7 - Janela Piano Roll.

8.4.2. Escolhendo a Resolução do Grid do Painel de Bateria

A resolução (divisão) das linhas do grid pode ser semínima(1/4) até semifusa (1/64), a qual pode ser escolhida. Para determinar a desejada, acompanhe os seguintes passos:

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Kit de Bateria.

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150 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

1. Após aberta a janela Piano Roll do track MIDI de bateria, clique na seta à

direita do botão Show/Hide Grid (I), localizado na Barra de Fer-ramentas da janela Piano Roll.

2. Ao fazer isto, um conjunto de opções é disponibilizado para a escolha da resolução. Clique na desejada. Se pressionar a tecla I, a mudança é automática.

3. Ao escolher a nova resolução, muitas vezes é necessário aumentar o Zoom da janela; caso contrário, não é possível a vizualização.

8.4.3. Visualizando Volume das Notas da Bateria Graficamente

O SONAR disponibiliza um modo de visualização da acentuação de cada nota de cada instrumento de uma forma bastante direta e de fácil observação. Você pode utilizar a visão do painel normal ou utilizar esta nova forma.

8.4.3.1. Visão Normal

1. Com o botão Show Durations ativado (pressionado) as notas do grid aparecerão todas iguais, independendo do volume de cada uma, conforme sempre foi visto e utilizado no Piano Roll.

Clique aqui.

Clique aqui.

Resoluções

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Percussão e Bateria 151

2. Com o botão Show Duration normal (não pressionado) as notas do grid aparecerão modificadas (na forma de uma seta) contendo alguns traços acima ou abaixo da seta. Traços acima indicam um volume maior da nota (volume maior que 40). Traços no meio ou abaixo indicam volumes mais baixos (menor que 20). O volume máximo é 127 e o mínimo é 0.

8.4.4. Gerenciador do Mapa de Bateria Utilizado

Você pode personalizar seus mapas de bateria para utilização futura, selecionando sons específicos para ela.

1. Ative a janela Track.

2. Ative o track MIDI configurado como track de bateria (Veja com mais detalhes no item 8.4.1 - Convertendo um Track MIDI em um Track de Bateria).

3. No campo Out, clique na seta localizada a sua direita.

4. Clique na opção Drum Map Manager.

5. A janela Drum Map Manager é aberta:

Show Duration pressionado.

Apresentação normal.

Volume = 127Volume = 64

Volume = 20

Clique aqui.

Clique aqui.

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152 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

6. Uma outra forma de abrir esta janela é ativando o menu Options e clicando na opção Drum Map Manager.

7. Nesta janela aparecem os instrumentos da opção escolhida e mais algumas ferramentas úteis e interessantes.

8. Nesta janela você pode modificar instrumentos ou eliminar, bastando clicar no item desejado e proceder às modificações necessárias.

8.5. Exercícios 1. Quais as maneiras de se editar padrões rítmicos?

2. Qual instrumento de percussão é representado pela nota Si2 e pela nota Do3?

Clique aqui.

Clique aqui.

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Janela Event List 153

9.1. Conhecendo a Janela Event List 1. Ative o menu View e clique no comando Event List.

2. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o lado direito do Track, deslizar o mouse até View e clicar sobre Event List, ou ainda clique

sobre o ícone Event List View localizado na Barra de Ferramentas View.

09

Janela Event List

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

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154 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

3. A janela Event List é aberta:

4. Como não existe nenhuma música gravada, a janela Event List está vazia.

5. Logo abaixo da Barra de Títulos encontra-se a Barra de Ferramentas.

6. Para ativar o ícone desejado, basta clicar sobre ele.

7. A janela Event List possui algumas colunas fixas:

♦ Trk: Número do Track.

♦ HMSF: Posição temporal do evento em horas, minutos, segundos e quadro (Hours : Minutes : Seconds : Frames). Esta forma de mostrar a posição do evento no track é utilizada por usuários que trabalham com vídeo e áudio juntos. O número de quadros por segundo utilizado neste padrão é 30. Assim, a cada 30 quadros andamos um segundo no tempo. Este formato é chamado de SMPTE.

♦ MBT: Posição temporal do evento em compasso, ou seja, compasso (Measure), tempo do compasso (Beat) e a posição no tempo (Tick). Este tipo é chamado de formato musical.

♦ Ch: Número do Canal (não confundir com número do Track11).

♦ Kind: Tipo de Evento.

♦ Data: O evento a ser manipulado.

8. Os eventos são criados, editados, manipulados na área em branco logo abaixo das colunas.

11

Você pode ter vários tracks com o mesmo canal. É o caso de um grupo de violões em que você pode ocupar um canal para o timbre de violão, mas pode gravar cada violão em tracks separados. Isto facilita a edição e a manipulação dos eventos.

Colunas

Barra de Ferramentas

Colunas

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Janela Event List 155

9.2. Visualizar mais de um Track

1. Na janela Event List, clique sobre a seta dupla do botão Pick Tracks localizado na Barra de Ferramentas.

2. A janela Pick Tracks é aberta:

3. Com a tecla Shift do teclado do computador pressionada, clique nos Tracks desejados.

4. Clique em OK.

9.3. Para que Serve a Janela Event List? Ela permite ao usuário verificar cada evento12 MIDI ocorrido em todos os

tracks da música, bem como alterá-los e editá-los. Esta é uma janela normalmente utilizada por usuários mais avançados que entendem um pouco de MIDI, de seu protocolo e de seus eventos. Nessa janela podemos acres-centar, editar ou retirar eventos já inseridos em outras janelas ou em arquivos SMFs abertos para reprodução e/ou edição.

À primeira vista, a janela Event List parece ser muito difícil de entender, porém ao familializar-se o usuário percebe que por meio dela é possível realizar tarefas consideradas difíceis com extrema facilidade.

12

Evento MIDI - Comandos de ativação de notas musicais, mudança de instrumento, volume, pitch bend, etc.

Clique aqui.

Clique aqui.

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156 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

9.4. Eventos e Seus Parâmetros Os eventos normalmente são manipulados na janela Event List. Antes de

editar tais eventos e os respectivos parâmetros, vamos conhecer os mais usuais:

Nome do evento Tipo do evento Parâmetros do evento

Note MIDI note: Nota MIDI

1. Pitch (MIDI key number): Nota musical. 2. MIDI channel (1-16): Canal MIDI. 3. Velocity (0-127): Volume da nota. 4. Duration (beats:ticks, or simply simply

ticks): Duração da nota em semínimas e ticks ou apenas ticks.

KeyAft MIDI key aftertouch: Pressão na tecla

1. Pitch (MIDI key number): Nota musical. 2. MIDI channel (1-16): Canal MIDI. 3. Pressure Amount (0-127): Pressão na tecla.

Control MIDI controller change: Mudança de controle MIDI

1. Controller Number13 (0-127): Número do controle.

2. MIDI Channel (1-16): Número do canal MIDI.

3. Controller value (0-127): Valor do controle.

Patch MIDI patch change: Mudança de banco e instrumento

1. Bank select method: Método de seleção do banco.

2. bank number: Número do banco. 3. number or name of the patch: Número ou

nome dos instrumentos. 4. MIDI channel (1-16): Número do canal

MIDI.

ChanAft MIDI channel after touch: Liberação da tecla apertada

1. Pressure amount (0-127): Pressão na tecla. 2. MIDI channel (1-16): Número do canal

MIDI.

Wheel

MIDI pitch wheel position: Posição da alavanca de pitch bend14.

Wheel position (-8192 to 8191): Posição da alavanca (ou roda) de pitch bend . O valor central (normal ou desativado) é igual a 0.

Text Text: Texto Text: Texto

Lyric Lyric: Lirismo Text: Texto. Palavras ou silábico.

Chord Staff view chord Symbol: Acorde

Nome do acorde.

13

Número do controle: ver o tipo dos controles no capítulo sobre MIDI. 14

É normalmente utilizada para o controle do pitch bend, mas pode ser utilizada para outro tipo de controle.

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Janela Event List 157

Nome do evento Tipo do evento Parâmetros do evento

Expression Staff view expression marking

Texto com as marcas de expressão.

Hairpin Staff view dynamics marking

1. Crescendos e Decrescendos. 2. Duração.

Wave Audio

Digital audio wave: Áudio Digital

1. Name: Nome. 2. Velocity (0-127): Volume. 3. Number of samples: Amostragem.

MCIcmd

Windows Media Control Interface (MCI) Command: Comandos MCI

Texto de comandos MCI.

RPN Registered Parameter Number: Parâmetros registrados.

1. Número do parâmetro (0-16383). 2. Valor do parâmetro (0-16383). 3. Canal MIDI (1-16).

NRPN

Non-registered Parameter Number: Parâmetros não registrados

1. Número do parâmetro (0-16383). 2. Valor do parâmetro (0-16383). 3. Canal MIDI (1-16).

Sysx Bank

System Exclusive data bank: Mensagem exclusiva de banco

Banco de números entre 0 - 0255.

Sysx Data

System Exclusive data message: Mensagem exclusiva de dados

Mensagem com até 255 bytes.

Observações sobre os eventos e seus comandos 1. Um parâmetro de Canal na janela Track pode forçar o sistema a tocar em

um canal diferente do especificado na janela Event List. Assim, quando for alterar um Canal na janela Event List, faça-o também na janela Track.

2. As marcas de pedal colocadas na janela Staff são mostradas na janela Event List como um evento de controle

3. Nem todos os teclados obedecem aos eventos de key aftertouch e channel aftertouch. Verifique o manual de seu equipamento para ver se ele suporta esses comandos. Caso não suporte, não se preocupe, pois nada acontecerá de desagradável, apenas este evento será desconsiderado durante a execução da música.

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158 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

9.5. Editar um Evento 1. Para visualizar os eventos edita-

dos, primeiro abra a janela Piano Roll. Para isto ative o menu View.

2. Clique no coman-do Piano Roll (atalho Alt+5).

3. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o Track, deslizar o mouse até View e clicar sobre Piano Roll, ou ainda clique sobre o ícone

Piano Roll View localizado na Barra de Ferramentas View.

4. A janela Piano Roll é aberta.

5. Abra a janela Event List. Para isto ative o menu View.

6. Clique no comando Event List.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

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Janela Event List 159

7. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o lado direito do Track, deslizar o mouse até View e clicar sobre Event List, ou ainda clique

sobre o ícone Event List View localizado na Barra de Ferramentas View.

8. A janela Event List é aberta:

9. Clique sobre a seta dupla do botão Pick Tracks localizado na Barra de Ferramentas.

10. A janela Pick Tracks é aberta:

11. Escolha15 em qual track você deseja inserir ou editar um evento.

12. Ajuste a janela Event List em cima da janela Piano Roll de tal forma que você possa ver as duas na tela, conforme exemplo seguinte:

15

Você pode escolher mais de um track. Para isto, com a tecla Ctrl apertada, clique nos tracks desejados.

Barra de Ferramentas

Colunas

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

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160 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

13. Clique no botão Insert Event [Ins]. Ao fazer isto, a janela sofre uma modificação, ou seja, uma linha é acrescentada à janela.

14. Como Default, o Sonar insere um evento Nota (Kind = Note). Vamos agora modificar o Pith da nota. Para isto, dê dois cliques na nota C5 na coluna Data. Ao fazer isto, um campo de edição é aberto para você editar. Coloque, por exemplo, a nota G5.

15. Para mudar a nota, clique nas setas + ou — no lado direito do campo aberto. Clique em + até achar a nota G5 ou digite diretamente G5 no campo.

16. As duas colunas depois da data são utilizadas para colocar os parâmetros complementares exigidos pelo evento de nota. A primeira coluna é para editar o volume da nota e a última para colocar a duração.

Clique aqui.

Dê dois cliques aqui para editar o canal.

Dê dois cliques para editar a nota.

Nota

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Janela Event List 161

17. Dê dois cliques na primeira coluna após Data e coloque o volume 64. Para isto, dê dois cliques nesse campo e digite o valor desejado.

18. Clique duas vezes no campo da segunda coluna e digite a duração da nota em ticks. O número de ticks escolhido inicialmente para uma semínima é 960 ticks per quarter-note. Para colocar um valor equivalente a uma semínima pontuada, seria de 960+480=1440 ticks. Ao entrar com este valor, o sistema devolve 1:480, ou seja, uma semínima mais o tempo de uma colcheia (480).

Volume

Duração

Clique aqui.Nota inserida

Digite aqui.Semínima pontuada

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162 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

19. Você pode mudar a nota editada, por exemplo, para o segundo tempo do compasso. Para isto, clique no campo MBT e mude o valor de 1:01:000 para 1:02:000, ou seja, compasso 1, segundo tempo e zero ticks.

20. Para inserir uma nova linha, clique na linha de baixo da já criada (um

quadradinho vermelho aparece), clique no ícone Insert Event e a nova linha é criada.

21. Para mudar o evento da nova linha, se desejado for, clique duas vezes no campo Kind.

22. Ao fazer isto, a janela Kind of Event é aberta para que você escolha o evento a ser editado.

23. Escolha o evento desejado clicando sobre ele.

24. Clique em OK.

Nova linha Clique aqui.

Digite aqui.Nota movida

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Janela Event List 163

9.6. Visualizando Todos os Eventos de Todos os Tracks na Ordem em que Ocorrem

Para isto, vamos adotar o exemplo dado na janela Piano Roll em seguida:

1. Abra a janela Event List. Para isto ative o menu View.

2. Clique no comando Event List.

3. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o lado direito do Track, deslizar o mouse até View e clicar sobre Event List, ou ainda clique

sobre o ícone Event List View localizado na Barra de Ferramentas View.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

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164 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

4. A janela Event List é aberta. Ajuste a janela Event List em cima da janela Piano Roll de tal forma que seja possível ver as duas na tela. Neste momento aparecerá na janela Event List o track ativo, no caso o track 2.

5. Clique sobre a seta dupla do botão Pick Tracks localizado na Barra de Ferramentas.

6. A janela Pick Tracks é aberta:

7. Com a tecla Ctrl do teclado do computador pressionada, clique em todos os tracks existentes (que possuam eventos) na música em questão.

8. Na janela Event List aparecem todos os eventos em ordem de ocorrência.

Tracks com eventos.

Clique aqui.

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Janela Event List 165

Você pode perceber que, apesar de termos dois tracks com eventos, eles estão utilizando o mesmo canal. Se desejado, você pode alterar e colocar cada track em um canal independente.

9.7. Analisando Todos os Tracks que Possuam Eventos Na figura seguinte, temos:

1. Na primeira linha, coluna MBT - 1:01:000, que no início16 (1:01:000) do primeiro tempo (1:01:000) do primeiro compasso (1:01:000) a nota A5 do canal 1, track 4, foi ativada com um volume 100 e duração de uma semínima completa17 (1:000).

2. Na segunda linha temos que na coluna MBT - 1:01:240 outra nota, F#5, do track 4, também do canal 1, foi ativada com volume 100 e duração de 1 semínima pontuada (1:480).

16

Sabemos que está no início do tempo quando o número de ticks é 0. 17

Sabemos que é uma semínima completa porque o número de ticks após o sinal de “:” é 0.

Track 2

Track 4

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166 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

3. Na terceira linha, coluna MBT - 1:01:480, outra nota Bb5 do track 4, também do canal 1, foi ativada com volume 100 e duração de três semínimas completas (3:000).

4. Na quarta linha, coluna MBT: 1:02:000, outra nota G5 do Track 2, do canal 1, foi ativada com um volume 64 e duração de 1 semínima pontuada (1:480).

5. Este raciocínio segue para as demais linhas e respectivos eventos de notas.

9.8. Deletando (Eliminando) Eventos 1. Ative o menu View e clique no comando Event List.

2. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o lado direito do Track, deslizar o mouse até View e clicar sobre Event List, ou ainda clique

sobre o ícone Event List View localizado na Barra de Ferramentas View.

3. A janela Event List é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

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Janela Event List 167

4. Selecione a linha do evento que deseja eliminar. Para isto, basta dar um clique (e apenas um) em qualquer coluna, como, por exemplo, a 6ª linha contendo a nota B5 do track 2, no 4º tempo do compasso 1.

5. Aperte a tecla Delete do teclado do computador e essa linha será eliminada juntamente com o evento, no caso a nota B5.

9.9. Exemplos com Outros Eventos Além de Nota 1. Evento Controle de volume.

A nota B5 foi eliminada.

Clique aqui.

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168 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

2. Podemos notar que, ao fazer um gráfico de dinâmica de volume (um decrescendo) no track 2, o sistema incluiu no Event List uma série de eventos para gradativamente descrescer o volume inicial de 97 para 79.

3. Evento Controle de volume e Whell (pitch bend).

4. No exemplo anterior mostramos o evento controle de volume no track 2. A este exemplo foi acrescido o evento Whell (pitch bend) no track 1.

9.10. Exercícios 1. O que significa as colunas Trk, HMSF, MBT, Ch e Data presentes na

janela Event List?

2. Para que serve a janela Event List?

Evento controle de volume no track 2.

97

79

Início do Volume

Início do Volume

Evento Whell no track 1.

Evento Whell no track 1.

Evento Whell no track 1.

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Editando um Timbre Existente 169

Tenha em mente que para modificar um timbre de um instrumento MIDI, o módulo ou placa MIDI que você possui deve permitir tais modificações. Algumas placas da Sound Blaster, principalmente as que possuem memória extra para armazenar timbres criados pelo usuário, bem como a maioria dos módulos timbrais profissionais, permitem tais alterações. Essas modificações podem ser feitas no Cakewalk Sonar 2.0 utilizando controladores normais e controladores especiais (NRPN) que podem ser trabalhados na janela Event List.

A alteração de todo timbre exige um conhecimento mais profundo, por parte do usuário, de engenharia de som (processamento e análise de sinais e protocolo MIDI). Mesmo assim, para aqueles que não possuem tal conheci-mento, é possível realizar boas sínteses utilizando algumas “receitas de bolo” e um bom ouvido. Com o tempo a experiência triunfa e o usuário consegue atingir a maioria de seus objetivos.

Antes de entrar na modificação do timbre de um instrumento, vamos tecer uma recordação para os que já sabem, e um resumo para quem nunca viu, de alguns conceitos relevantes. Vamos, primeiramente, conceituar o que é uma nota musical, ou seja, o objeto sonoro a ser manipulado pelo timbre.

10.1. Notas Musicais

Nota musical é definida, de uma forma simplificada, pelo número de repetições de uma forma de onda do espectro sonoro audível em um segundo.

O número de repetições de uma forma de onda por segundo é definido como freqüência do sinal e é dado em Hertz (Hz).

10

Editando um Timbre Existente

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170 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

A relação entre a freqüência de uma nota musical e a próxima nota na escala temperada18 é dada por:

≈= 12112 22 1,05946309435

Como exemplo, podemos calcular a freqüência da nota Lá# partindo da freqüência conhecida da nota Lá utilizada como diapasão (padrão de afinação dos instrumentos temperados).

Assim, se a nota diapasão Lá é igual a 440 Hz, temos que o Lá# é igual a 440 x 1,05946309435 = 446,164Hz.

A figura seguinte ilustra um teclado de piano com as nomenclaturas mais utilizadas para grafar as notas musicais.

Em que: Lá = A, Si = B, Dó = C, Ré = D, Mi = E, Fá = F e Sol = G

As notas musicais se repetem a cada doze notas. Cada conjunto de doze notas denominamos de uma oitava. Assim, a cada oitava acima a freqüência de uma dada nota musical dobra e, descendo uma oitava, a freqüência da mesma nota cai pela metade. Isto pode ser demonstrado pela forma de calcular as freqüências da escala temperada mostrada anteriormente.

Sem querer cansar o leitor com cálculos matemáticos complicados, a demonstração de como isto ocorre é simples. Veja só: partindo de uma determinada freqüência de uma nota musical, a próxima nota será calculada tomando como base o valor da freqüência dessa nota multiplicado por 1,05946309435 (ou por 21/12 se preferir). Para calcular a freqüência de uma nota uma oitava acima (a mesma nota só que mais aguda), devemos repetir o processo de multiplicação doze vezes, ou seja:

NotaFinal =

NotaInicial x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12 x 21/12=

NotaInicial x 2(12 x 1/12) = NotaInicial x 2(12/12) =

NotaInicial x 21 = NotaInicial x 2.

Ou seja: a NotaFinal (uma oitava acima) é igual a duas vezes a NotaInicial.

18 A escala temperada é a utilizada no mundo ocidental. Ela possui doze nomes de notas: dó, dó# (ou réb),

ré, ré# (ou mib), mi, fá, fá# (ou solb), sol, sol# (ou láb), lá, lá# (ou sib) e si.

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Editando um Timbre Existente 171

Vimos, assim, que a nota musical uma oitava acima de qualquer nota possuirá sua freqüência multiplicada por dois. De forma análoga, uma nota uma oitava abaixo possui a metade de sua freqüência19.

A figura seguinte ilustra o que foi dito.

Resumindo, a cada oitava as notas se repetem em nome, mas com freqüências diferentes.

A figura ao lado mostra em destaque uma oitava musical, no piano, com as duas nomenclaturas mais usuais com os respectivos sustenidos e bemóis20.

O padrão MIDI permite a reprodução de 128 notas musicais, o suficiente para abranger toda a ex-tensão21 dos instrumentos musicais mais conhecidos, inclusive a voz humana.

10.2. Tabela de Notas e Freqüências Produzidas por Equipamentos MIDI

Nota Freqüência Nota Freqüência Nota Freqüência

Dó 0 = 8.175799 Hz Sol# 0 = 12.97827 Hz Mi 1 = 20.60172 Hz

Dó# 0 = 8.661957 Hz Lá 0 = 13.75 Hz Fá 1 = 21.82676 Hz

Ré 0 = 9.177024 Hz Lá# 0 = 14.56762 Hz Fá# 1 = 23.12465 Hz

Ré# 0 = 9.722718 Hz Si 0 = 15.43385 Hz Sol 1 = 24.49971 Hz

Mi 0 = 10.30086 Hz Dó 1 = 16.3516 Hz Sol# 1 = 25.95654 Hz

Fá 0 = 10.91338 Hz Dó# 1 = 17.32391 Hz Lá 1 = 27.5 Hz

Fá# 0 = 11.56233 Hz Ré 1 = 18.35405 Hz Lá# 1 = 29.13524 Hz

Sol 0 = 12.24986 Hz Ré# 1 = 19.44544 Hz Si 1 = 30.86771 Hz

19

É importante conhecer estas particularidades, já que este tópico pretende mostrar como modificar a síntese de um timbre, o qual reproduzirá as referidas notas musicais.

20 Quando a nota possui #, significa que ela está localizada meio-tom acima da nota de mesmo nome, e b significa meio-tom abaixo da nota de mesmo nome.

21 Extensão: conjunto de notas musicais que um determinado instrumento consegue reproduzir.

Page 174: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

172 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Nota Freqüência Nota Freqüência Nota Freqüência

Dó 2 = 32.7032 Hz Si 4 = 246.9417 Hz Lá# 7 = 1864.655 Hz

Dó# 2 = 34.64783 Hz Dó 5 = 261.6256 Hz Si 7 = 1975.533 Hz

Ré 2 = 36.7081 Hz Dó# 5 = 277.1826 Hz Dó 8 = 2093.005 Hz

Ré# 2 = 38.89087 Hz Ré 5 = 293.6648 Hz Dó# 8 = 2217.461 Hz

Mi 2 = 41.20344 Hz Ré# 5 = 311.127 Hz Ré 8 = 2349.318 Hz

Fá 2 = 43.65353 Hz Mi 5 = 329.6276 Hz Ré# 8 = 2489.016 Hz

Fá# 2 = 46.2493 Hz Fá 5 = 349.2282 Hz Mi 8 = 2637.02 Hz

Sol 2 = 48.99943 Hz Fá# 5 = 369.9944 Hz Fá 8 = 2793.826 Hz

Sol# 2 = 51.91309 Hz Sol 5 = 391.9954 Hz Fá# 8 = 2959.955 Hz

Lá 2 = 55 Hz Sol# 5 = 415.3047 Hz Sol 8 = 3135.963 Hz

Lá# 2 = 58.27047 Hz Lá 5 = 440 Hz Sol# 8 = 3322.438 Hz

Si 2 = 61.73541 Hz Lá# 5 = 466.1638 Hz Lá 8 = 3520 Hz

Dó 3 = 65.40639 Hz Si 5 = 493.8833 Hz Lá# 8 = 3729.31 Hz

Dó# 3 = 69.29566 Hz Dó 6 = 523.2511 Hz Si 8 = 3951.066 Hz

Ré 3 = 73.41619 Hz Dó# 6 = 554.3653 Hz Dó 9 = 4186.009 Hz

Ré# 3 = 77.78175 Hz Ré 6 = 587.3295 Hz Dó# 9 = 4434.922 Hz

Mi 3 = 82.40689 Hz Ré# 6 = 622.254 Hz Ré 9 = 4698.636 Hz

Fá 3 = 87.30706 Hz Mi 6 = 659.2551 Hz Ré# 9 = 4978.032 Hz

Fá# 3 = 92.49861 Hz Fá 6 = 698.4565 Hz Mi 9 = 5274.041 Hz

Sol 3 = 97.99886 Hz Fá# 6 = 739.9888 Hz Fá 9 = 5587.652 Hz

Sol# 3 = 103.8262 Hz Sol 6 = 783.9909 Hz Fá# 9 = 5919.911 Hz

Lá 3 = 110 Hz Sol# 6 = 830.6094 Hz Sol 9 = 6271.927 Hz

Lá# 3 = 116.5409 Hz Lá 6 = 880 Hz Sol# 9 = 6644.875 Hz

Si 3 = 123.4708 Hz Lá# 6 = 932.3275 Hz Lá 9 = 7040 Hz

Dó 4 = 130.8128 Hz Si 6 = 987.7666 Hz Lá# 9 = 7458.62 Hz

Dó# 4 = 138.5913 Hz Dó 7 = 1046.502 Hz Si 9 = 7902.133 Hz

Ré 4 = 146.8324 Hz Dó# 7 = 1108.731 Hz Dó 10 = 8372.018 Hz

Ré# 4 = 155.5635 Hz Ré 7 = 1174.659 Hz Dó#10 = 8869.844 Hz

Mi 4 = 164.8138 Hz Ré# 7 = 1244.508 Hz Ré 10 = 9397.273 Hz

Fá 4 = 174.6141 Hz Mi 7 = 1318.51 Hz Ré# 10 = 9956.063 Hz

Fá# 4 = 184.9972 Hz Fá 7 = 1396.913 Hz Mi 10 = 10548.08 Hz

Sol 4 = 195.9977 Hz Fá# 7 = 1479.978 Hz Fá 10 = 11175.3 Hz

Sol# 4 = 207.6523 Hz Sol 7 = 1567.982 Hz Fá# 10 = 11839.82 Hz

Lá 4 = 220 Hz Sol# 7 = 1661.219 Hz Sol 10 = 12543.85 Hz

Lá# 4 = 233.0819 Hz Lá 7 = 1760 Hz

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Editando um Timbre Existente 173

10.3. Timbre Muitas pessoas confundem a nota musical com seu timbre. Notas e

timbres representam fenômenos completamente diferentes. Observe que, ao ouvir uma música qualquer, você consegue distinguir a linha melódica executada por diferentes instrumentos musicais, mesmo aqueles de mesma família, como é o caso do piano e cravo, do violão e guitarra elétrica e da flauta doce e a flauta transversal.

Em várias situações, é comum ter cada um desses instrumentos tocando a mesma nota musical, ou seja, uma mesma freqüência sonora. Mesmo assim, conseguimos perceber todos os instrumentos. Concluímos, portanto, que apenas a freqüência da nota musical não é um dos parâmetros que permita ao ouvido humano distinguir os instrumentos musicais de uma dada música. Assim, devem existir outros parâmetros que permitam ao ouvido humano separar, distinguir as notas musicais de cada instrumento musical de uma determinada música.

Esses novos parâmetros existem e podem ser qualificados, quantizados e modificados. Eles dependem basicamente dos aspectos construtivos (formato, volume) e dos materiais utilizados para construção dos instrumentos musicais (verniz, madeira, metais, tipos de cordas, palheta, etc.). Eletronicamente, pode-mos modelar as características acústicas desses instrumentos simulando seus formantes22. Estes fatores definem o que chamamos de TIMBRE. Simplifica-damente, podemos resumir estes fatores em dois:

10.3.1. O Conjunto das Parciais Harmônicas23 do Sinal Sonoro

Praticamente, todo timbre (o oboé é uma das exceções) possui uma freqüência predominante que indica a nota musical que ele está reproduzindo. Essa freqüência predominante definimos como freqüência fundamental da nota musical do timbre. Somadas a essa freqüência fundamental (a freqüência da nota), o instrumento gera outras freqüências de amplitude menor que se somam à freqüência da nota. O somatório de freqüências é aspecto relevante na modificação do timbre dos instrumentos.

Essas freqüências extras são denominadas de freqüências harmônicas, as quais são múltiplas da freqüência fundamental. Assim, quando estamos equali-zando uma música, eliminando ruídos, etc., estamos, ao mesmo tempo, modi-ficando seu conteúdo harmônico, principalmente ao filtrarmos ruídos de média e alta freqüências. Ao fazermos isto, podemos perceber facilmente a modifi-cação do timbre do instrumento original.

22

Formantes - De uma forma simplista, formantes são os fatores que formam o som, tais como: caixa de ressonância, verniz, palheta, material utilizado, etc.

23 Harmônicos - Freqüências múltiplas da freqüência da nota musical.

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174 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Ao cortarmos as altas freqüências, o som dos instrumentos passa a soar mais “metalizado” e sintetizado. Como exemplo desta afirmação, se cortarmos as freqüências das notas de uma flauta transversal acima de 12.000Hz, perderemos a percepção do sopro produzido pelo intérprete. Isto faz com que o som seja mais puro, mas o torna irreal, artificial, mais eletrônico.

10.3.2. O Envelope Sonoro

O envelope sonoro de uma nota musical de um determinado timbre também muda de um instrumento para o outro. Ele também depende de aspec-tos construtivos do instrumento e das características da execução dele. Assim, temos instrumentos que após a nota ser tocada demoram mais tempo que outros para parar de soar. Temos instrumentos cujo som começa mais baixo e aumenta lentamente com outros ocorre o inverso, enfim, possuem particularidades que acabam por determinar, juntamente com as harmônicas, o timbre do instrumento. De uma forma geral, podemos definir estas características por envelope sonoro que é composto de ADSR - Attack, Decay, Sustain e Release.

♦ Ataque: Tempo no qual o volume do som atinge seu valor máximo ao ser executada uma nota musical nele.

♦ Decaimento: Tempo no qual o volume máximo volta a níveis normais.

♦ Sustentação: Tempo no qual o valor normal do volume é mantido es-tável.

♦ Término (Release): Tempo em que o volume passa da condição normal para mudo.

A figura seguinte ilustra três exemplos de instrumentos acústicos com as regiões de ADSR.

Devido à natureza quase periódica do som dos instrumentos musicais melódicos o que é o caso dos exemplos, seus sons podem ser descritos como um somatório de um número finito de ondas senoidais, mas como não são

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Editando um Timbre Existente 175

perfeitamente periódicos, as amplitudes de freqüência de cada harmônico podem variar temporalmente e de forma independente umas das outras.

Cada instrumento possui um envelope sonoro característico não só nos transientes de ADSR, como também na altura (freqüência) do som emitido. Assim, cada nota de um instrumento acústico possui um conteúdo harmônico diferente. Uma boa síntese eletrônica de instrumentos musicais deve levar isto em consideração.

Resumindo: temos que o conteúdo harmônico (espectro de freqüências) e o envelope sonoro das notas musicais emitidas por um instrumento musical qualquer definem seu padrão timbral que o caracteriza. O timbre de uma nota em um determinado instrumento é dado pela amplitude relativa de parciais (freqüências harmônicas) específicas. Como exemplo, temos que em um clarinete acústico real, os harmônicos ímpares têm amplitude relativa maior que os pares, enquanto no violino acontece o inverso.

10.4. Alterando o Timbre de Instrumentos MIDI Utilizando Controladores de Envelope e Conteúdo Harmônico

Como já foi mencionado, existem vários fatores que determinam a qualidade timbral de um instrumento musical.

♦ O primeiro deles é o envelope, ou seja, o ataque da nota (o começo da produção sonora da nota), e a forma como a nota se comporta após ser iniciada. Se o envelope é distorcido por qualquer que seja o motivo, torna-se praticamente impossível reconhecer o instrumento que produziu o som.

♦ O segundo fator é o espectro de freqüências de cada nota.

Vários sintetizadores, placas e módulos timbrais aceitam mensagens MIDI de controle que permitem o ajuste do envelope do som originalmente sintetizado.

Para armazenar os timbres em arquivos WAVE (veja o item 6.2 Gravar MIDI em Formato Wav no capítulo 6), você deve ter uma placa de som no seu computador. Assim, o som ressintetizado no módulo pode ser gravado como áudio em uma das trilhas do Cakewalk Sonar 2.0.

Veja a tabela de controladores para efeitos de som e envelope apresentada em seguida.

Page 178: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

176 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

10.5. Controladores (Control Change)

Número Descrição do Controle

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 - 15 16 - 19 20 - 31 32 - 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 - 79 80 - 83 84 85 - 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 - 119120 - 127

Seleção de Banco de Programas - MSB (Bank Select) Roda/Alavanca de Modulação - MSB (Modulation Wheel) Controle por Sopro - MSB (Breath Controller) Não definido Pedal MSB (Foot Controller) Tempo do Portamento - MSB (Portamento Time) Entrada de Dados - MSB (Data Entry) Volume Principal - MSB (Main Volume) Equilíbrio - MSB (Balance) Não definido Pan - MSB (Pan) Controle de Expressão - MSB (Expression Controller) Effect Control 1 Effect Control 2 Não definidos Controles de uso Geral 1 a 4 - MSB (General Purpose) Não definidos LSB dos Controles 1 a 31 Pedal de Sustain (Sustain/Damper Pedal) Liga/Desliga Portamento (Portamento On/Off) Pedal de Sostenuto (Sostenuto Pedal) Pedal Abafador (Soft Pedal) Pedal de Legato Pedal de Sustain 2 (Hold 2) Controle de som 1 (Sound Variation) Controle de som 2 (Timbre/Harmonic Content) Controle de som 3 (Release Time) Controle de som 4 (Attack Time) Controle de som 5 (Brightness) Controles de som 6 - 10 (ainda não determinados) Controles de Uso Geral 5 a 8 (General Purpose) Controle de portamento Não definidos Intensidade do Reverb (Ext. Effect Depth) Profundidade do Tremolo (Tremolo Depth) Profundidade do Chorus (Chorus Depth) Profundidade do Batimento (Celeste Detune Depth) Profundidade do Phaser (Phaser Depth) Incremento (Data Increment) Decremento (Data Decrement) Número de Parâmetro - LSB (Parameter Number) Número de Parâmetro - MSB (Parameter Number) Número de Parâmetro - LSB (Parameter Number) Número de Parâmetro - MSB (Parameter Number) Não definidos Reservados para as Mensagens de Modo

Controles de envelope

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Editando um Timbre Existente 177

10.6. Inserindo Controladores na Janela Event List para Obter uma Modificação Timbral 1. Ative o menu View.

2. Clique no comando Event List.

3. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o lado direito do Track, deslizar o mouse até View e clicar sobre Event List, ou ainda clique sobre

o ícone Event List View loca-lizado na Barra de Ferramentas View.

4. A janela Event List é aberta:

5. Insira uma linha de evento, clicando no botão Insert Event [Ins].

6. Clique duas vezes na linha inserida na coluna Kind.

7. A janela Kind of Event é aberta.

8. Escolha o evento Text para colocar comentários (este é um procedimento útil para, no futuro, lembrar de detalhes da síntese).

9. Clique em OK.

10. Insira quantas linhas forem necessárias.

11. Para colocar comentários, clique duas vezes na coluna Data na linha desejada.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Barra de Ferramentas

Colunas

Page 180: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

178 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

12. Para entrar com controladores de portamento, pedal, chorus, etc., clique

novamente duas vezes na coluna Kind.

13. Ao abrir a janela Kind of Event, clique na opção Controler.

14. Entre com o controle desejado, conforme a tabela anterior. Estão disponíveis para download vários exemplos de síntese e aprimora-mento acústico dos instrumentos sintetizados de módulos comerciais. Nele temos trechos de peças, como da Cavalleria Rusticana, Siegfried, e um exemplo de síntese de alguns instrumentos, tais como: Oboé, Clarinete, Fagote, Violinos, Franch Horn e Piano. O arquivo é nrpns.cwp. Veja a janela Track desse arquivo.

10.7. Exercícios 1. O que é necessário possuir para se modificar um timbre de instrumento MIDI?

2. Qual a definição de Nota Musical?

Clique aqui.

Clique aqui.

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Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 179

Ao gravar os arranjos MIDI e Áudio, nem sempre eles possuem um volume equilibrado, ou seja, o piano e a bateria ficaram mais fortes do que deveriam e a voz do cantor ficou um pouco baixa. Isto pode ser corrigido com os recursos de equalização do Sonar. A equalização da música pode ser feita de várias maneiras, porém veremos as três principais por meio das janelas Track, StudioWare e Console. Como exemplo utilizaremos a Toccata para quatro violões de Calimerio Soares, composta em 1989.

11.1. Equalização - Janela Track

A equalização na janela Track pode ser feita em dois campos distintos:

♦ Coluna Vel+ (Velocity): Nesse campo você pode alterar a intensidade das notas do Track.

♦ Coluna Vol (Volume): Nesse campo você pode alterar a intensidade das notas do Canal.

Você deve estar se perguntando qual seria a diferença. No nosso exemplo, os quatro violões foram colocados em Tracks separados e em canais distintos. Neste caso tanto faz. Você pode aumentar o Velocity ou o Volume, mas se os Tracks estivessem todos no mesmo canal e você aumentasse o volume de um Track, automaticamente estaria aumentando também o volume dos outros, pois o controle de volume obedece ao comando do canal, aumentado ou diminuindo o volume de todos os tracks do mesmo canal. Neste caso então, quando os tracks estão no mesmo canal, você deve utilizar o campo Vel+ para alterar o volume deles individualmente.

11

Equalização e Efeitos MIDI e

Áudio

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180 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

11.1.1. Alterando o Velocity

1. Vá para a janela Track e abra o arquivo do qual deseja alterar o Velocity.

2. Clique na aba Mix, localizada na parte inferior da janela, simplificando assim a sua visualização.

3. Clique no campo Vel+ do Track.

4. Pressione a tecla + do teclado numérico do computador para aumentar o Velocity e a tecla — para diminuí-lo, sendo que -127 é mudo, 0 o valor médio e 127 o valor máximo.

5. Outra opção é clicar no campo Vel+ e pressionar a tecla Enter do teclado do computador. O campo Vel+ modifica-se, possibilitando que o usuário digite os valores desejados.

6. Pressione novamente a tecla Enter do teclado do computador.

7. Modifique o Velocity para os demais tracks.

11.1.2. Alterando o Volume

1. Vá para a janela Track e abra o arquivo do qual deseja alterar o Volume.

Velocity

Clique aqui.

Volume

Clique aqui.

Page 183: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 181

2. Clique na aba Mix, localizada na parte inferior da janela, simplificando assim a sua visualização.

3. Clique no campo Vol do Track.

4. Pressione a tecla + do teclado numérico do computador para aumentar o Volume e a tecla — para diminuí-lo, sendo que 0 é mudo, 64 o valor médio e 127 o valor máximo.

5. Outra opção é clicar no campo Vol e pressionar a tecla Enter do teclado do computador. O campo Vol modifica-se, possibilitando que o usuário digite os valores desejados.

6. Pressione novamente a tecla Enter do teclado do computador.

7. Digite o Volume para os demais tracks.

8. O fato de mudar o volume geral do track não implica em desfazer das dinâ-micas originalmente inseridas em cada track. Acontece que o volume é alte-rado gradativamente, mantendo as proporções de volume das dinâmicas.

11.2. Equalização - Janela StudioWare O StudioWare é uma janela muito parecida com as mesas de som

utilizadas em estúdios de gravação. Nela você encontra, além de Faders deslizantes e knobs rotativos, diversas ferramentas para construir seu próprio painel. Neste capítulo abordaremos somente a parte referente à equalização e não à programação dos painéis.

O número de tracks presente na janela depende do número de tracks sele-cionado, ou seja, se selecionarmos cinco, aparecerão cinco tracks; se selecionarmos um track, aparecerá apenas um. Na janela StudioWare modificaremos apenas o Volume e não mais o Velocity, portanto atenção, pois os instrumentos que estiverem no mesmo canal sofrerão a mesma alteração de volume.

1. Abra o arquivo que deseja Equalizar.

Número do Track

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182 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

2. Selecione os Tracks que deseja equalizar. Para isto segure a tecla Ctrl ou Shift e clique sobre o seu número dos tracks que deseja abrir na janela StudioWare.

3. Ative o menu View e clique em StudioWare.

4. Outra opção é clicar no botão StudioWare, localizado na Barra de Ferramentas View.

5. A janela StudioWare é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 185: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 183

6. Conhecendo a janela StudioWare:

Snapshot: Quando está ativo, ele registra em um determinado ponto cronológico da música todas as configurações do Painel. Para ativá-lo, basta clicar sobre ele.

Record: Quando está ativo, ele grava todas as alterações do painel, ou seja, se durante a música você alterar o volume várias vezes, ele grava esta informação no arquivo e durante a execução ele reproduz. Para ativá-lo, basta clicar sobre ele.

Update: Grava os movimentos dos controles no momento em que ocorrem. Para ativá-lo, basta clicar sobre ele.

Save: Salva o painel. Para ativá-lo, basta clicar sobre ele.

Design: Altera o painel para o modo de programação em que é possível criar novos componentes para inserir no painel ativo. Para ativá-lo, basta clicar sobre ele.

Botão Mute: Quando está ativo, deixa o track mudo.

Knob Chorus: É usado para inserir o efeito Chorus no track. Por ser um controle rotativo, basta clicar sobre ele e movimentar o mouse para cima, para baixo, para esquerda ou direita até encontrar a intensidade do efeito desejada.

Knob Reverb: É usado para inserir o efeito Reverb no track. Por ser um controle rotativo, basta clicar sobre ele e movimentar o mouse para cima, para baixo, para esquerda ou direita até encontrar a intensidade do efeito desejada.

Knob Pan: É usado para alterar o balanço de esquerdo e direito para conseguir o efeito de estéreo. Por ser um controle rotativo, basta clicar sobre ele e movimentar o mouse para cima, para baixo, para esquerda ou direita até encontrar o balanço desejado.

Fader Volume: É usado para alterar o volume do track. É um controle de fácil utilização. Basta clicar sobre ele e movimentar o mouse para cima e para baixo para aumentar ou diminuir o volume.

7. Lembre-se de salvar o arquivo para registrar as modificações feitas no StudioWare.

11.3. Equalização - Janela Console A janela Console é parecida com a janela StudioWare, com muitos re-

cursos semelhantes, porém é muito mais complexa porque possui mais infor-

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184 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

mações. Mas o fato de possuir mais componentes não a torna mais difícil de manusear, pois também se parece muito com as mesas de som dos estúdios de gravação.

1. Abra o arquivo que deseja Equalizar.

2. Ative o menu View e clique em Console.

3. Outra opção é clicar no botão Console, localizado na Barra de Ferramentas View.

4. A janela Console é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 187: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 185

5. Conhecendo a janela Console:

Value: Este campo mostra o valor do item que está sendo manipulado. Por exemplo, o valor do Volume, Chorus, etc.

Track Manager: É usado para configurar o Console, ou seja, determinar quais serão os componentes ativos ou não.

Record Meters: Quando está ativo, mostra o nível de entrada durante a gravação de áudio.

Playback Meters: Quando está ativo, mostra o nível de áudio durante a execução.

Main Bus Meters: Mostra ou oculta o Main Meter.

Peaks: Quando está ativo, desabilita o Playback Meters e mostra somente o nível do áudio quando ele atinge o pico.

Envelope/Offset Mode: Quando ativado, faz com que o enve-lope criado controle os respectivos faders e knobs. Ao mover um dos faders enquanto o track estiver tocando, o efeito controlado por ele é modificado, mas ao parar de mexer no fader (ou knob), ele volta para o valor corrente ditado pelo envelope. Na posição desativada, quando mudar a posição de um fader ou knob, o valor resultante desta ação será a soma do valor do fader (ou knob) mais a posição do envelope. Ao parar de mexer no fader, ele não volta para a posição do envelope e sim continua a somar seu valor ele.

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186 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Chorus: É usado para inserir o efeito Chorus no track. Por ser um controle deslizante, basta clicar sobre ele e movimentar o mouse para a esquerda ou direita até encontrar a intensidade do efeito desejada.

Reverb: É usado para inserir o efeito Reverb no track. Por ser um controle deslizante, basta clicar sobre ele e movimentar o mouse para a esquerda ou direita até encontrar a intensidade do efeito desejada.

Define o status do track. Mudo, Solo, Record.

É usado para alterar o balanço de esquerdo e direito para conseguir o efeito de estéreo. Por ser um controle deslizante, basta clicar sobre ele e movimentar o mouse para a esquerda ou direita até encontrar o balanço desejado.

Volume: É usado para alterar o Volume do track. É um controle de fácil utilização. Basta clicar sobre ele e movimentar o mouse para cima e para baixo para aumentar ou diminuir o volume.

6. Lembre-se de salvar o arquivo para registrar as modificações feitas no Console.

Nome do track Efeitos em tempo real

Porta de Saída Canal

Banco de Timbres Instrumento MIDI

Fonte de Gravação: MIDI ou Áudio.

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Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 187

11.4. Efeitos - MIDI Além dos efeitos de Chorus e Reverb, presentes nas janelas StudioWare

e Console, ainda é possível inserir outros. Para isso acompanhe os seguintes passos:

1. Abra o arquivo em que deseja inserir Efeitos na janela Track.

2. Selecione os tracks em que deseja o efeito. Para isto segure a tecla Ctrl ou Shift e clique sobre o número dos tracks.

3. Ative o menu Process, deslize o mouse até MIDI Effects, mova-o para a direita até Cakewalk FX e clique sobre o Efeito desejado.

4. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o track selecionado.

5. Um menu Pop-up com várias opções se abre. Deslize o mouse até MIDI Effects, mova-o para a direita até Cakewalk FX e clique sobre o Efeito desejado:

Número do Track

Efeitos MIDI disponíveis.

Clique aqui.

Clique aqui.

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188 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

6. Cada efeito escolhido abre uma janela de configurações. Escolha as configu-rações desejadas e feche a janela.

11.5. Efeitos - Áudio Além dos efeitos de Chorus e Reverb, presentes nas janelas StudioWare

e Console, ainda é possível inserir uma quantidade muito grande de outros efeitos.

♦ Compressor, Distortion, Flanger, Gargle, Timeworks CompressorX, Amp Sim, FX Compressor/Gate, FX Dynamics Processor, FX Expander/Gate, FX Limiter, FX2 Tape Sim, Time/Pitch Stretch, etc.

♦ Sonic Foundry Plug-ins: Acousti Mirror, Amplitude Modulation, Noise Reduction, Vinyl Restauration, Click and Cracle Removal, Clipped Restauration, Distortion, etc.

11.5.1. Reverb

O Reverb é um efeito utilizado quando se deseja passar uma sensação de ambiente no som gravado, ou seja, a música pode ser gravada em um quarto comum de uma casa e ficar parecendo que a gravação aconteceu em uma sala de concerto. Pode parecer estranho, mas alguns efeitos disponíveis no Cakewalk podem realmente passar a sensação de ambiente, o que é ótimo, pois nem todos os músicos possuem um espaço adequado para realizar suas gravações.

Efeitos MIDI disponíveis.

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Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 189

O ideal seria que as gravações fossem feitas em um estúdio profissional de gravação, ou então em uma bela sala de concertos com uma acústica maravilhosa. Infelizmente isto nem sempre é possível. Fica então a cargo do engenheiro de som usar os recursos disponíveis no Cakewalk para contornar este problema.

Quando um som é gerado em uma sala acústica(espaço acústico), você primeiro ouve o som frontal emitido e, em seguida, uma sucessão rápida de ecos, que são reflexões em baixo volume do som emitido, como na figura ao lado.

Esses ecos acumulam-se com o passar do tempo, e então o que você ouve é uma combinação de milhares de ecos que vão decaindo suavemente em intensidade. A este efeito dá-se o nome de reverber ou reverberação. O Reverber é o efeito que nos indica, por meio da audição, as dimensões de determinado espaço acústico. Os primeiros ecos que ouvimos após o som original chegar ao ouvido são chamados reflexões “primeiras” do som original. O acúmulo dessas reflexões primeiras, no decorrer do tempo, é o responsável pelo reverber ou reverberação.

1. Abra o arquivo que contenha o track de Áudio em que deseja inserir Reverb na janela Track.

2. Selecione o track de Áudio em que deseja colocar o Reverb, clicando sobre o seu número localizado à esquerda ou então sobre o evento da gravação do lado direito.

3. Ative o menu Process.

4. Clique em Audio Effects.

5. Mova o mouse para a direita e clique em Cakewalk.

6. Mova o mouse para a direita e clique em FXReverb.

Clique aqui para sele-cionar.

Clique aqui para sele-cionar.

Page 192: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

190 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

7. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o track selecio-nado. Um menu Pop-up com várias opções se abre. Deslize o mouse até Audio Effects, mova-o para a direita, clique em Cakewalk e depois em FXReverb.

8. A janela FXReverb é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 193: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 191

9. No item Preset, escolha um dos tipos de Reverb (Cathedral, Drum, Guitar, Piano, Large Room, Medium Room, Plate, etc.).

10. Clique em OK.

11.5.2. Chorus

O efeito Chorus cria uma cópia do arquivo original, sujeita a um pequeno atraso de tempo, a uma pequena variação de tom e mistura o resultado ao arquivo original. O sinal resultante misturado dá a você a impressão de existirem duas fontes sonoras reproduzindo o mesmo som ao mesmo tempo. Perceba que isso é o que ocorre na prática quando duas pessoas tentam reproduzir um mesmo som ao mesmo tempo com instrumentos idênticos. Quando o Chorus cria e mistura vários atrasos, a sensação é a de que vários sons iguais estão sendo reproduzidos ao mesmo tempo.

O efeito simula as discrepâncias em pitch e tempo que ocorrem naturalmente quando duas ou mais pessoas tentam tocar ou cantar a mesma música ao mesmo tempo. Por isso o Chorus é também conhecido como efeito de “coro”, pois simula um coral cantando ou tocando a mesma melodia.

1. Abra o arquivo que contenha o track de Áudio em que deseja inserir Chorus na janela Track.

Tipos de Reverb

Clique aqui para sele-cionar.

Clique aqui para sele-cionar.

Page 194: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

192 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

2. Selecione o track de Áudio em que deseja colocar o Chorus. Para isto clique sobre o seu número localizado à esquerda ou então sobre o evento da gravação do lado direito.

3. Ative o menu Process, deslize o mouse até Audio Effects, mova-o para a direita até Cakewalk e clique em FXChorus.

4. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o track selecionado. Um menu Pop-up com várias opções se abre. Deslize o mouse até Audio Effects, mova-o para a direita até CFX e clique em Chorus.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 195: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 193

5. A janela Chorus se abre:

6. No item Preset, escolha os tipos de Chorus (Bass Chorus, Classic Chorus, Extra Wet Chorus, etc.).

7. Clique em OK.

11.5.3. Delay

O Delay é um efeito muito utilizado em vozes, podendo ser aplicado também em instrumentos. Esse efeito transmite a sensação de eco. É o equi-valente à câmara de eco utilizada pelas bandas ou estúdios.

1. Abra o arquivo que contenha o track de Áudio em que deseja inserir Delay na janela Track.

2. Selecione o track de Áudio em que deseja colocar o Delay. Para isto clique sobre o seu número localizado à esquerda ou então sobre o evento da gravação do lado direito.

Tipos de Chorus.

Clique aqui para sele-cionar.

Clique aqui para sele-cionar.

Page 196: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

194 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

3. Ative o menu Process, deslize o mouse até Audio Effects, mova-o para a direita até Cakewalk e clique FXDelay.

4. Outra opção é clicar com o botão direito do mouse sobre o track selecio-nado. Um menu Pop-up com várias opções se abre. Deslize o mouse até Audio Effects, mova-o para a direita até Cakewalk e clique FXDelay.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Page 197: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Equalização e Efeitos MIDI e Áudio 195

5. A janela FXDelay é aberta:

6. No item Preset, escolha os tipos de Delay (Delay: Middle, Medium, Right, Left to Right, Outward, Boing, etc.).

7. Clique em OK.

11.6. Exercícios 1. Em quais campos na janela track a equalização pode ser feita?

2. Qual a diferença entre Velocity e Volume?

3. Para o que é usado o botão Knob Reverb encontrado na janela StudioWare?

Tipos de Delay.

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196 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Anotações &

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Sound Fonts 197

12.1. Visão Geral SoundFonts é um produto da Creative Lab o qual acompanha as placas

de som SoundBlaster. SoundFonts são bancos de timbres sampleados de instrumentos acústicos que podem ser utilizados como instrumentos MIDI. Esses timbres podem ser utilizados nos arquivos MIDI de forma semelhante à utilização de fontes de letras em editores de texto, daí o nome Sound Fonts (fontes de som).

Para utilizar este recurso você deve possuir placas de som Sound Blaster (ou compatíveis com o recurso) ou utilizar o plug-in DXi LiveSynth Pro DXi, que permite utilizar outras placas com soundFonts. Quando você instala o SONAR 2, ele instala uma versão trial do LiveSynth Pro DXi. Para utilizar SoundFonts, você deve possuir uma placa Sound Blaster Live, AWE 32 ou superior e possuir um programa de manipulação de placas que normalmente vem com elas.

Como SoundFonts é uma tecnologia da Creative Lab e suas placas Sound Blaster, para que você tenha acesso a elas deve configurar como dispositivo MIDI preferencial de saída um sintetizador MIDI SB. É comum para as pessoas que possuem o Virtual Sound Canvas deixá-lo como padrão. Não faça isto, pois assim a opção de utilização de SoundFonts será desativada, ou seja, não estará disponível no menu Options.

O exemplo seguinte utiliza um setup para quem tem Sond Blaster Live, mas para outras placas a seqüência de comandos é a mesma.

1. Ative o menu Options e clique na opção MIDI Devices.

12

Sound Fonts

Clique aqui.

Clique aqui.

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198 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

2. A janela MIDI Devices é aberta:

3. No item Outputs escolha A: Sintetizador MIDI SB Live e clique no botão Move Selected Devices to Top até que a escolha feita fique no alto da janela, conforme a figura apresentada.

4. Clique em Ok. Feito isto, seu sistema está habilitado a trabalhar com SoundFonts.

5. Ative o menu Options e clique na opção (agora ativa) SoundFonts.

6. A janela SoundFont Banks é aberta.

Clique aqui.

Escolha este.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

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Sound Fonts 199

7. Clique no botão Attach para procurar e abrir um banco de SoundFonts.

8. Você pode encontrar alguns SoundFonts instalados pelo SONAR no endereço C:\Arquivos de programas\Cakewalk\SONAR 2\Sample Content\Soundfonts\Sonic Implants. Escolha, por exemplo, a SoundFont Sonic Implants Rhodes.sf2.

9. Clique novamente no botão Attach para carregar outro SoundFonts.

10. A janela SoundFont Banks fica conforme a figura. Clique em Close.

11. Para configurar um track MIDI para trabalhar com um dos bancos de SoundFonts, clique na seta à direita do campo Ch do track MIDI no qual deseja inserir SoundFonts.

12. Uma janela de opções é aberta. Escolha pela numeração o banco que direcionou o SoundFont desejado. No caso do Rhodes, escolha o número 1.

Clique aqui.

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200 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

13. Clique na seta à direita do campo Bnk, carregue e escolha o respectivo banco .

14. Clique na seta à direita do campo Pch e escolha o instrumento do banco que deseja associar ao track MIDI.

15. Escolha, por exemplo, Classic Rhodes clicando nele. Ao fazer isto, o campo Pch se modifica, passando a possuir o nome desta escolha, ou seja:

.

16. Pronto! Pode utilizar esta SoundFont.

12.2. Exercícios 1. O que são SoundFonts?

2. Em qual diretório estão alguns SoundFonts instalados pelo Sonar 2.0?

Clique aqui.

Clique aqui.

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Síntese de Timbres em Tempo Real 201

13.1. Instrumentos MIDI com Qualidade Acústica O Sonar 2.0 permite que você utilize vários tipos de software que

sintetizam timbres com qualidade, tais como: Instrumentos DirectX (DXi), Sound Fonts, Instrumentos ReWire e Sintetizadores stand-alone (autônomos).

Software de síntese, portanto, é um programa de computador capaz de produzir vários timbres de instrumentos musicais, utilizando, para isto, sua placa de som. Assim, quando o programa recebe uma mensagem MIDI, ou seja, um comando dizendo que uma nota musical deve ser gerada com determinado timbre (instrumento), ele sintetiza (constrói) a forma de onda do instrumento desejado e controla a placa de som de seu computador para converter a onda digitalizada em um sinal sonoro. A qualidade do software de síntese ditará, portanto, a qualidade do som gerado.

13.2. DXi - Instrumentos DX Dentre estas diversas opções de sintetizadores, os DXis são uma das

opções mais atrativas, não existindo nas versões antigas do Cakewalk (até o 9). Eles foram criados para resolver o problema da latência, ou seja, da velocidade de resposta na criação dos timbres. Bons sintetizadores de timbres virtuais, como o Virtual Sound Canvas, possuíam um atraso significativo na geração dos timbres, tornando o sistema incapaz de ser utilizado para gravação em tempo real a partir de um controlador MIDI.

Nestes casos, o músico tinha que gravar sua seqüência utilizando os tim-bres insatisfatórios das placas, e depois alterá-los para os virtuais quando dese-jasse ver o resultado com mais qualidade. Os DXis, quando utilizando placas adequadas, ou seja, que possuam tecnologia WDM, podem ser utilizados para gravação com controladores MIDI em tempo real.

13

Síntese de Timbres em Tempo Real

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202 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

A maioria das boas placas moderna desenvolvidas para trabalhar com Windows possui tal tecnologia, tais como as da Creative Labs/EMU, Emagic e da Midiman. Além de promover boas e rápidas sínteses, os DXis podem utilizar efeitos de plug-ins instalados no Sonar2 de forma a enriquecer ainda mais o resultado da síntese timbral. Os DXis podem ser manipulados por meio de uma janela própria denominada de Synth Rack View .

13.3. Inserindo Instrumentos DXi Existem várias maneiras de inserir um DXi na sua seqüência (denominada

no Sonar de Projeto). Duas delas denominadas preferenciais e uma alternativa.

13.3.1. Preferenciais

Criam tracks de áudio e MIDI casados, e cada track MIDI alimenta o track de áudio na produção dos DXis.

Método 1

Por meio do menu View, utilizando a opção Synth Rack, a qual permite que você utilize várias saídas DXis disponíveis no Sonar, criando automaticamente um casamento (um par) de tracks MIDI e áudio, evitando que você tenha de fazêlo quando for necessário.

Método 2

Você pode inserir os instrumentos DXis utilizando o menu Insert, escolhendo a opção DXi Synth. Este método disponibiliza as mesmas opções do Método 1, com a diferença que a janela de opções de inserções de DXis não é aberta automaticamente, a menos que a programe para isto.

13.3.2. Alternativo

Permite que você insira DXis em tracks de áudio já existentes, em efeitos (nem sempre um DXis é utilizado para gerar timbres), como geradores de ritmo (loops). Existem DXis destinados a serem utilizados como processadores de áudio MIDI controlados, tais como: vocoders, delays e moduladores e transpositores de freqüências (pitch shifters) inteligentes.

13.3.3. Inserindo DXis por meio da Janela Synth Rack

Esta janela permite a visualização, inserção, eliminação e configuração dos DXis. Para abrir a janela Synth Rack, acompanhe os seguintes passos:

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Síntese de Timbres em Tempo Real 203

1. Abra um novo arquivo, ativando o menu File e clicando na opção New.

2. A janela New Project File é aberta:

3. Para entender melhor o que o Sonar faz quando inserimos DXis, escolha um projeto sem tracks, conforme figura seguinte e clique em Ok.

4. A janela track é aberta sem tracks.

5. Para inserir DXis, ative o menu View e clique na opção Synth Rack.

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Sem Tracks

Clique aqui.

Clique aqui.

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204 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

6. A janela Synth Rack é aberta:

7. Clique no botão Insert DXi da janela Synth Rack para escolher um dos DXi instalado no Sonar.

8. Uma janela de diálogo é aberta com as opções de DXis existentes.

9. Como um dos melhores sintetizadores de timbre (por software) existentes é o Virtual Sound Canvas, vamos escolhê-lo como exemplo. Ele é denominado no Synth Rack de EDIROL VSC.

10. A janela Insert DXi Synth Options é aberta:

11. Conhecendo a janela Insert DXi Synth Options:

Marque esta opção (clicando no quadrinho branco) se desejar criar um track MIDI que utilize um DXi com saída. Este track MIDI será responsável por alimentar de comandos o(s) track(s) de áudio criado(s).

Marque esta opção se deseja criar um único track de áu-dio casado com o MIDI para produzir os timbres do DXi comandados pelo track MIDI. Neste caso, o track de áudio utilizará a saída 1 do DXi em questão.

Clique aqui.

Clique aqui

Clique aqui.

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Síntese de Timbres em Tempo Real 205

Selecione esta opção se desejar criar tracks de áudio se-parados para cada instrumento (saída) do DXi escolhido. Um DXi pode ter várias saídas independentes, como no caso do EDIROL VSC que possui quatro.

Se você selecionar esta opção, quanto clicar em OK, o Sonar abre o painel da interface do DXi escolhido automaticamente para você. Se ainda não deseja utilizá- -la, deixe-a desmarcada.

Esta opção faz com que a janela Synth Rack seja mos-trada quando os DXis são inseridos pelo menu View, quando do menu Insert (sem a seleção, nesta opção a janela Synth Rack não é mostrada automaticamente).

Com esta opção selecionada, sempre que for inserir um DXi, a janela Insert DXi Synth Options será aberta. Se você não deseja modificá-la, ou seja, utilizar sua opção como padrão, deixe-a desmarcada que, assim, ela não será mostrada. Quando desejar modificar as opções, basta clicar no ícone da janela Synth Rack que ela será aberta.

12. Ao escolher o DXi e clicar em OK, a janela Synth Rack aparece com o DXi escolhido acrescentado a ela, no caso o EDIROL VSC.

Observação

A janela Track modifica-se pelo acréscimo de dois tracks: um de áudio e outro de MIDI. O track MIDI alimenta o de áudio com os comandos para a geração dos instrumentos DXi.

13. Observe que os dois tracks criados possuem o lable EDIROL VSC 1 e estão configurados adequadamente para trabalhar casados. Note que no port out do track MIDI também está o mesmo DXi, ou seja, o EDIROL VSC 1.

Tracks de áudio e MIDI casados.

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206 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

O dígito 1 na frente do VSC significa que se está utilizando o VSC 1. Isto acontece porque é possível colocar no Synth Rack mais de um DXi do mes-mo tipo. A diferença é que cada um terá uma numeração própria, permitindo ajustes individuais a cada instância do mesmo DXi.

♦ No port in do primeiro track de áudio (track 1) temos o EDIROL VSC, ou seja, a entrada desse canal de áudio será um instrumento DXi EDIROL VSC, utilizando a saída 1 (output 1) do VSC 1 para dar entrada ao áudio controlado pelo track MIDI (track 2).

♦ No port in do segundo track de áudio (track 3) temos o EDIROL VSC, ou seja, a entrada desse canal de áudio será um instrumento DXi EDIROL VSC, utilizando a saída 1 (output 1) do VSC 2 para dar entrada ao áudio controlado pelo track MIDI (track 4).

14. Veja na figura ao lado como fica a janela Insert DXi synth Options no caso da escolha, por ser criado um track MIDI con-trolando todas as saídas do DXi.

15. Ao clicar em Ok, a janela Track modifica-se. A escolha do DXi EDIROL VSC implica na criação de quatro tracks de áudio, ou seja, um para cada saída do DXi, todos controlados pelo track MIDI criado. A figura seguinte mostra os tracks criados.

Áudio MIDI

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Síntese de Timbres em Tempo Real 207

Observação

Observe que temos uma instância do EDIROL VSC e suas quatro saídas. Caso se deseje mais saídas, nova instância do DXi deve ser criada.

16. Pronto! Você já pode gravar seus eventos e dados MIDI no track MIDI DXi e, ao mesmo tempo (ou não), utilizar o DXi como módulo MIDI controlado por um teclado ou outro controlador MIDI.

13.4. DXis Disponibilizados com o Sonar 2.0 Junto com o SONAR2, são instalados seis DXis, conforme figura seguinte:

Vamos tecer um rápido comentário sobre as características de cada um e detalhar um dos mais utilizados, ou seja, o EDIROL VSC para síntese de timbres com qualidade.

13.4.1. Alien Connections ReValver SE Este é um DXi que permite construir um rack de amplificação para

guitarras (ou outro instrumento desejado) com características dos melhores amplificadores valvulados. Você possui, nesse DXi, vários presets para cada tipo de ritmo. Você pode utilizar até 16 módulos no rack conectados ao mesmo tempo. Para utilizar o Alien Connections ReValver SE DXi, proceda da seguinte forma:

1. Ative o menu View e clique na opção Synth Rack.

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208 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

2. A janela Synth Rack é aberta:

3. Clique no botão Insert DXi. Uma janela de diálogo é aberta com as opções de DXis existentes.

4. Selecione o DXi Alien Connections ReValver SE.

5. A janela Insert Dxi Synth Options é aberta:

6. No item Create These Tracks, selecione (marque) as opções First Synth Output (Audio) e Synth Property Page.

7. Clique em OK.

8. Um track de áudio com o Alien Connections ReValver SE é aberto.

9. A janela com o rack do Alien Connections ReValver SE é aberta.

10. Clique no botão Load para utilizar Presets existentes para alguns ritmos.

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Síntese de Timbres em Tempo Real 209

11. Ao fazer isto, uma janela de opções de presets é aberta. Clique em um dos diretórios, como, por exemplo, o de Blues, e os presets de Blues aparece-rão. Escolha um deles clicando com o botão esquerdo do mouse.

12. Agora é só experimentar as diversas opções ou criar a sua própria, podendo

salvá-la clicando no botão Save do Alien Connections ReValver SE.

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210 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

13.4.2. Cyclone

O Cyclone permite que você utilize partes de arquivos waves como arquivos Acidizados (ACIDized files). Você pode criar nele 16 grupos (pads) de loops que podem ser automaticamente sincronizados. Para utilizar o Cyclone DXi, proceda da seguinte forma:

1. Ative o menu View e clique na opção Synth Rack.

2. A janela Synth Rack é aberta:

3. Clique no botão Insert DXi. Uma janela de diálogo é aberta com as opções de DXis existentes.

4. Selecione o DXi Ciclone.

5. A janela Insert Dxi Synth Options é aberta:

6. No item Create These Tracks, ative (marque) as opções First Synth Output (Audio) e Synth Property Page.

7. Clique em OK.

8. Um track de áudio no Cyclone Dxi é aberto juntamente com a janela do Cyclone DXi:

9. Agora é só experimentar e criar seus loops.

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Síntese de Timbres em Tempo Real 211

13.4.3. DR-008 DXi2

Esse DXi é um dos mais avançados (para não dizer o maior) módulos de bateria do mercado atual com sampleamento de 32 bits. Upgrade desse DXi e maiores detalhes (como um manual) podem se conseguidos no site: www.fxpansion.com (agosto/2002).

1. Crie um novo track de áudio e MIDI casado, ativando o menu View e clicando na opção Synth Rack.

2. A janela Synth Rack é aberta:

3. Clique no botão Insert DXi. Uma janela de diálogo é aberta com as opções de DXis existentes.

4. Selecione o DXi DR-008 DXi2.

5. A janela Insert Dxi Synth Options é aberta.

6. No item Create These Tracks, ative (marque) as opções MIDI Source Track e First Synth Output (Audio) e clique em OK.

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212 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

7. A janela Track modifica-se, passando a ter os dois tracks casados criados juntamente com a janela do DR-008 DXi2.

8. Características da janela DR-008 DXi2:

♦ Possui 96 canais de sampleadores/sintetizadores;

♦ Permite a programação de oito grupos;

♦ Preview imediato do sampleamento;

♦ Carrega pouco a CPU no processamento;

♦ Possui dois sends auxiliares por canal;

♦ Permite até oito saídas estéreas;

♦ Exige CPU mínima de Pentium 90 para performance em tempo real (ideal = Pentium MMX 200 ou superior);

♦ Exige memória RAM mínima de 8MBytes (ideal = 32).

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Síntese de Timbres em Tempo Real 213

9. Módulos incluídos no DR-008 DXi2:

♦ Easy Sampler: sampler com baixa taxa de carregamento da CPU, com filtros, pitch decay, etc.;

♦ Quad Sampler: quatro canais com crossfading;

♦ SFX Sampler: samplers mais sofisticados com modulação de loops e ring, drivers, etc.;

♦ Velo Sampler: Sampler veloz;

♦ TheEights Bass: bass drum;

♦ 809 Bass: recriação dos clássicos dos anos 80;

♦ HiHat: vintage analog-style hi-hat;

♦ HiHat2: vintage analog-style hi-hat #2;

♦ 808 Hat: preciso HI-Hat do tipo 808;

♦ 809 Snare: prato analógico do tipo utilizado nos anos 80;

♦ Ana Snare: pratos estilo anos 70;

♦ HxDrum: bateria pesada;

♦ HxBass: bumbo pesado;

♦ AnalogClap: bater de mãos analógicas (hand clap);

♦ AnalogCow: cow bell e outras percussões;

♦ SynPerc: vários agogos, spoons e garrafas de vidro;

♦ HandDrum: bongos, congas, etc.

Observação

Esse DXi vem apenas com a versão XL do S0NAR 2.

13.4.4. Dream Station Dxi2

O DXi Dream Station DXi2 é um programa de síntese que simula sinte-tizadores profissionais analógicos, acrescendo aos mesmos novas características nunca antes “vistas”.

Para quem entende de “hardwares”, ele utiliza síntese subtrativa combi-na-da com síntese FM, possui três osciladores, ondas geradoras triangulares, sino, senoidais, pulsadas, quadradas, ruídos e dente de serra. Possui filtros passa-baixa, passa-alta e passa-banda com 12dB/oitava podendo chegar a 24dB/oitava. Ele possui uma polifonia máxima de 16 vozes e suporta taxas de amostragem de 11, 22, 44, 48 e 96 KHz. Suporta resoluções de 16 até 32 bits, processamento interno de 32 bits com 24 bits de mantissa.

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214 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

No Sonar 2 esse DXi possui novas características, como seus parâmetros serem completamente automatizáveis, ou seja, os ajustes podem ser dinami-camente gravados (tal como movimento em knobs) em tempo real (tempo de execução do áudio).

O DreamStation DXi2 atua como um instrumento controlado por comandos MIDI, possuindo, como já afirmado, 16 vozes de polifonia e uma saída estéreo.

Vários DreamStation DXi2 podem ser inseridos na seqüência e utili-zados ao mesmo tempo, permitindo um arranjo multitimbral em seu projeto. O número máximo de instâncias desse DXi depende do processador e das características e potencialidades de seu computador. Esse DXi exige bastante de sua máquina. Assim, recomenda-se a utilização de apenas um DreamStation DXi2 para cada track MIDI.

1. Crie um novo track de áudio e MIDI casados, ativando o menu View e clicando na opção Synth Rack.

2. A janela Synth Rack é aberta:

3. Clique no botão Insert DXi. Uma janela de diálogo é aberta com as opções de DXis existentes.

4. Selecione o DXi DreamStation DXi2.

5. A janela Insert Dxi Synth Options é aberta:

6. No item Create These Tracks, ative (marque) as opções MIDI Source Track e First Synth Output (Audio) e clique em OK.

7. A janela Track modifica-se, passando a ter os dois tracks casados criados, juntamente com a janela do DreamStation DXi2.

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Síntese de Timbres em Tempo Real 215

8. Pronto! Faça seus ajustes. Não tenha medo de ousar e aproveite.

13.4.5. EDIROL VSC

Este, sem dúvida alguma, é um dos DXis mais utilizados quando se deseja apenas síntese timbral de instrumentos MIDI com qualidade e sem atrasos. Os Virtuais Sound Canvas são famosos por sua qualidade, quase tanto quando os módulos externos.

Esta versão da EDIROL para DXi é similar à versão 3.2 lançada no mercado há pouco tempo, com a diferença que a DXi possui pouca latência (atrasos). A versão 3.2 é bem mais completa no tocante a outras funções, tal como conversão automática de um lote de arquivos MIDI para formato Wave. Para abrir o VSC Dxi, acompanhe os seguintes passos:

1. Crie um novo track de áudio e MIDI casados, ativando o menu View e clicando na opção Synth Rack.

2. A janela Synth Rack é aberta:

3. Clique no botão Insert DXi. Uma janela de diálogo é aberta com as opções de DXis existentes.

4. Selecione o DXi EDIROL VSC.

5. A janela Insert Dxi Synth Options é aberta.

Clique aqui.

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216 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

6. No item Create These Tracks, ative (marque) as opções MIDI Source Track e First Synth Output (Audio) e clique em OK.

7. A janela Track modifica-se passando a ter os dois tracks casados criados, juntamente com a janela do EDIROL VSC.

8. Clique no botão Properties, localizado na janela Synth Rack.

9. A janela do EDIROL VSC 1 é aberta:

Como se pode verificar, ele possui 16 parts distintas, ou seja, a possibilidade de escolher 16 instrumentos diferentes de cada vez. Para cada

Clique aqui.

Clique aqui.

Clique aqui.

Novo instrumento

Controles

Preview

Configuração

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Síntese de Timbres em Tempo Real 217

tipo de instrumento existem diversas variações, conforme pode ser visto na figura seguinte para o instrumento piano.

1. Clique no botão Prev para ouvir um Preview do instrumento.

2. No item Fader Function, clique nos botões de controle para alterar as funções do programa.

3. Clique sobre o nome do instrumento para alterá-lo.

13.4.5.1. Características Gerais do EDIROL VSC 1

♦ O VSC DXi é compatível com o padrão General MIDI 2 (GM2) e com o formato GS da Roland;

♦ O VSC DXi é multitimbral, permitindo que até 16 instrumentos sejam executados ao mesmo tempo para cada instância;

♦ Possui polifonia de 128 notas, 902 timbres e 26 sets de bateria e percussão;

♦ Possui internamente reverbers, chorus e delay que podem ser apli-cados individualmente a cada instrumento;

♦ Permite ajuste individual de volume;

♦ Possui monitoramento para os efeitos e volume;

♦ Possui quatro saídas, permitindo efeitos independentes a cada uma delas.

Para ativar estes comandos, quando instalar o VSC DXi, configure-o no setup de acordo com a figura mostrada neste item.

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218 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

13.4.5.2. Controles que Podem Ser Automatizados

Vários controles do VSC DXi podem ser gravados durante a execução da música, permitindo uma melhor dinâmica no resultado final. Para isto, no SETUP desse DXi você deve marcar a opção Record VSC Panel Operation, localizada no menu Misc.

Os controles são:

♦ Volume individual (Controlador número 7);

♦ Pan (Controlador número 10);

♦ Expression (Controlador número 11);

♦ Reverb (Controlador número 91);

♦ Chorus (Controlador número 93);

♦ Delay (Controlador número 94);

♦ Volume geral (Master volume).

13.4.5.3. Comandos e Detalhes da Interface

PART: no campo azul de cada parte é mostrado o nível de sinal de cada instrumento.

PREV: mostra um preview de cada instrumento.

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Síntese de Timbres em Tempo Real 219

INSTRUMENT: permite a escolha do instrumento que deve ser tocado, do canal MIDI a ser utilizado e sua variação. A quantidade de tons (timbres) que será disponibilizada depende da escolha do gerador de som, ou seja, GM2 ou GS.

FADER: esse Fader controla a função selecionada em FADER FUNCTION.

MASTER LEVEL: mostra um VU indicando a intensi-dade geral do sinal resultante (da música).

MASTER VOLUME: permite o controle geral do volume da música como um todo.

POLYPHONY - Now: mostra a polifonia utilizada em cada instante. POLYPHONY - PEAK: mostra a máxi-ma polifonia utilizada na música. Clicando em qual-quer um dos displays, o valor é zerado.

FADER FUNCTION: esses controles são utilizados para selecionar as funções que devem ser contro-ladas por cada FADER de cada Part.

MACRO: clicando em qualquer uma destas setas, você pode escolher nova configuração para cada efeito, no caso, do REVERB, CHORUS OU DELAY.

RESET: restaura os parâmetros iniciais de fábrica.

HELP: ao clicar neste botão, são mostradas as carac-terísticas desse DXi.

SETUP: ao clicar neste botão, a janela Settings Window é aberta, permitindo que as configurações do VSC DXi possam ser modificadas e adequadas ao seu projeto.

GM2/GS: permite a escolha do gerador de timbres a ser utilizado.

13.4.5.4. A Janela Settings Window

Para ativá-la, clique no botão Setup.

1. Performance: permite a escolha da polifonia, volume geral, dos efeitos a serem utilizados e do gerador de timbre que será utilizado. Ao concluir a escolha, clique em Ok.

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220 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Observação

Efeito TVF: Incrementa a expressividade da execução do instrumento, tornando as mudanças de notas mais naturais.

2. Receive Events: permite um controle dos tipos de mensagem MIDI que

cada part pode receber. Quando desmarcado um box, o tipo de mensagem correspondente não será aceito. Isto é desejável quando você não quer que mensagens vindas de controladores externos modifiquem a execução de um determinado instrumento já gravado, como, por exemplo, uma variação de REVERBER em um piano.

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Síntese de Timbres em Tempo Real 221

♦ Receive All: seleciona todos os itens;

♦ All Off: desmarca todos os itens;

♦ Select "Receive All" when reset the sound module: deixe este item desmarcado se desejar que nenhuma configuração já feita seja modificada, mesmo quando o RESET do VSC DXi for pressionado.

3. Output Assign: o VSC DXi possui quatro saídas (MIDI-out) independentes. Cada Part pode utilizar qualquer uma dessas saídas. Isto é interessante devido ao fato de você poder colocar efeitos diferentes em cada saída, podendo escolher para cada instrumento os efeitos que melhor se adaptem a eles. Os efeitos do VSC encontrados no painel (reverb/chorus/delay) somente podem ser aplicados à saída 1, o que não impede de você utilizar outros efeitos do SONAR (mesmo outros DXis) nas outras saídas.

Observação

Para utilizar várias saídas, sua placa deve permitir que isto seja possível. Consulte o manual dela para confirmar esta potencialidade. Se a placa não suportar, os instrumentos direcionados às outras saídas não soarão.

♦ Change all parts to Output 1: ao clicar neste botão, todas as saídas utilizadas em cada parts serão setadas para a saída 1;

♦ Don't use multiple outputs: clicando nesse box, você direciona as saídas para a saída 1, preservando a configuração de saída, ou seja, uma part pode estar utilizando a saída 4, mas o som gerado será direcionado para a saída 1. Desta forma, quando estiver utilizando uma placa multi out port, basta desmarcar esse box para que o som seja direcionado à saída inicialmente configurada.

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222 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

4. Misc.: Record VSC Panel operations - marcando esta opção, você estará permitindo que a dinâmica de modificação dos faders de funções possa ser gravada e reproduzida automaticamente (automatizada) durante a execução da música.

13.4.6. LiveSynth Pro SE

Esse DXi é um sintetizador (sampler) profissional de timbre compatível com SoundFonts com total compatibilidade com SoundFont 2.0. Ele trabalha com qualquer sound card, mesmo que sua placa não suporte SoundFonts. Esse DXi permite que você faça uma avaliação gratuita dele por 30 dias, momento em que você deve se decidir pela aquisição de uma versão sem limitações de tempo (http://www.livesynth.com) (agosto/2002).

Se decidir não comprar a versão final, você pode continuar a utilizá-lo com a restrição de não poder gravar SoundFonts maiores que 1MB. O SONAR2 vem com algumas amostras que podem ser encontradas em seu computador (após a instalação) no endereço:

ou direto do CD original em: \SoundFonts\Sonic Implants.

Para utilizar o LiveSynth Pro SE, observe os seguintes passos:

1. Crie um novo track de áudio e MIDI casados, ativando o menu View e clicando na opção Synth Rack.

2. A janela Synth Rack é aberta:

3. Clique no botão Insert DXi. Uma janela de diálogo é aberta com as opções de DXis existentes. Escolha a opção LiveSynth Pro SE.

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Síntese de Timbres em Tempo Real 223

4. A janela Insert DXi Synth Options é aberta:

5. No item Create These Tracks, ative (marque) as opções MIDI Source Track e First Synth Output (Audio) e clique em OK.

6. A janela track se modifica com o acréscimo dos tracks de áudio e MIDI com o LiveSynthPro devidamente configurado nos ports in e out dos tracks.

7. Clique no botão Properties, localizado na janela Synth Rack.

8. A janela do LiveSynth Pro SE é aberta.

9. Clique no botão Browse e selecione uma SoundFont (.sf2) desejada. Um exemplo seria a escolha do Sonic Implants AcousticGtr Demo.sf2.

10. No item Bank, digite um número para o banco. O LiveSynth Pro suporta até 128 bancos de SoundFonts simultaneamente (o que vai limitar sua utilização é a sua quantidade de memória RAM disponível). A escolha do exemplo foi colocar no banco #1.

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224 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

11. Clique no botão Load para carregar o SoundFont escolhido. A janela ficará da seguinte forma: quando ele é carregado, ele incrementa seu número para que, se desejado for, você possa carregar outras SoundFonts em outros bancos. A figura seguinte mostra a janela do LiveSynth Pro com três bancos carregados.

12. Clique no número do track MIDI no qual utilizará o LiveSynth Pro com o respectivo SoundFont e clique em propriedades para escolher o banco e o

Clique aqui.

Banco

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Síntese de Timbres em Tempo Real 225

instrumento dele que será utilizado nesse track. Veja nas figuras seguintes esta seqüência de comandos.

Na figura, estamos escolhendo o canal 1 para o track MIDI, o banco 1 contendo o Sonic Implants AcousticGtr Demo e o instrumento do banco (patch) o AcousticGtVerb DEMO. Para finalizar o procedimento, clique em OK.

13. Pronto! Você já está apto a utilizar esse DXi.

13.5. Utilizando DXis como Módulos Timbrais Controlados por um Controlador MIDI

Você pode utilizar um DXi, tal como o VSC, como módulo para geração de timbre em tempo real (tempo de execução) controlado por um controlador MIDI externo qualquer (como, por exemplo, um teclado). Para tanto, verifique se sua placa aceita e está configurada para trabalhar com driver WDM (Windows Driver Model) configurado para latência mais baixa que sua placa permitir, observando os seguintes passos:

1. Ative o menu Options e clique em Audio.

2. A janela Audio Options é aberta:

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226 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

3. No item Buffer Size, mova o Fader todo para a esquerda e clique em OK.

4. Coloque seu controlador MIDI (Teclado, Guitarra, etc.) em local off (verifi-que como no manual do seu controlador).

5. Verifique e assegure que o botão Audio Engine está desapertado na barra de ferramentas Transport.

6. Insira um instrumento DX no seu projeto, conforme item anterior (você precisa ter um track MIDI e um de áudio para isto).

7. Configure os parâmetros do DXi conforme desejado, inclusive incluindo efeitos, etc.

8. O track MIDI deve estar marcado, conforme figura do item 6.

Latência

Desmarque este botão.

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Síntese de Timbres em Tempo Real 227

9. Feito isto, quando tocar em seu controlador MIDI, você escutará o som da execução por meio das caixas de som conectadas à placa de som de seu computador.

13.6. Convertendo Tracks DXi em Wave, Mp3, etc. Quando sua seqüência estiver soando com a qualidade e dinâmica

desejadas, você pode convertê-la em áudio, Wave, MP3 e outros formatos disponíveis no SONAR. Para tanto, acompanhe os seguintes passos:

1. Coloque em Mute todos os tracks que você não deseja converter, tomando cuidado com o track de áudio que o DXi está utilizando, bem como com o track MIDI que o controla.

2. Ative o menu Edit e clique na opção Bounce to Track.

3. A janela Bounce to Track(s) é aberta:

Clique aqui.

Clique aqui.

Track de destino.

Formato do arquivo.

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228 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

4. No item Destination, escolha o track de destino da conversão.

5. No item Format, escolha o formato desejado: Wave, MP3, etc.

6. Clique em OK.

7. Observe que o Sonar cria um novo track a partir dos MIDI tracks que você selecionou. Não se esqueça de colocar agora o track do DXi em mute, senão você escutará o som do novo áudio criado juntamente com os antigos que lhe deram origem.

8. Para exportar o track de áudio criado, siga os passos do item 6.4 - Salvar o Áudio como Wav, Mp3, etc., no capítulo 6.

9. Feito isto, o SONAR cria o arquivo desejado, o qual pode ser manipulado por qualquer outro programa.

13.7. Exercícios 1. O que é Software de síntese?

2. Quais são os seis DXis instalados com o Sonar 2.0?

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Técnicas Avançadas de Áudio 229

14.1. Eliminando Ruídos do Áudio (Noise Reduction) A melhor ferramenta para conseguir eliminar ruídos com qualidade é o

plug-in Sonic Foundry Noise Reduction DX 2.0 que, além da opção de remover ruídos, possui ferramentas para restauração de vinil, a saber: Click and Crackle Removal e Vinil Restauration. Ele pode ser obtido pela revenda do produto, que no Brasil é www.quanta.com.br (agosto/2002).

Antes de adentrar na redução ou eliminação de um ruído, devemos en-tender e diferenciar ruído de sinal e obter uma boa relação entre eles, ou seja, você deve possuir um sinal 20 dBs a mais que o ruído mostrado no indicador do painel (VUs) quando não se está gravando1. Resumidamente, podemos conceituar sinal e ruído da seguinte forma:

♦ Sinal: é o som que desejamos gravar, trabalhar e reproduzir; ♦ Ruído: é todo sinal indesejado associado ao sinal de áudio.

O ruído que vamos aprender a eliminar do sinal é aquele provocado pelo próprio sistema de gravação e pelo sistema energético alimentador (ruídos de respiração também são facilmente eliminados). Os demais ruídos, os de ambiente, devem ser eliminados por meio de isolamento acústico e aterramento elétrico adequado. Para eliminar ruídos, proceda da seguinte forma:

1. Instale o Plug-in Sonic Foundry Noise Reduction DX 2.0.

2. Grave ou abra um arquivo WAVE no SONAR, em um track de áudio, con-tendo a música, locução, etc., que deseja ver os ruídos existentes elimina-dos. Para importar um áudio (WAVE), ative o menu File e clique na opção Import Audio.

1. 1 Você pode ver isto com detalhes no livro do Sound Forge 5.0 desta mesma editora.

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Técnicas Avançadas de Áudio

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230 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

3. A janela Import Audio é aberta. Localize o áudio desejado e clique em Abrir.

4. O arquivo de áudio é aberto no track disponibilizado, conforme figura apresentada em seguida:

5. Para eliminar ruídos do arquivo, posicione o ponteiro do mouse em cima da trilha de áudio e dê um clique com o botão direito do mouse. Uma nova janela é aberta. Clique em Audio Effects, arraste o ponteiro do mouse até Sonic Foundry e clique na opção Noise Reduction.

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Técnicas Avançadas de Áudio 231

6. A janela Noise Reduction é aberta.

7. Para quem está acostumado a utilizar este plug-in no Sound Forge, a janela é diferente e a forma de utilizá-la também. Uma das diferenças é que você não pode mudar os controles enquanto escuta o resultado. Você terá que efetuar a mudança e escutar o resultado. Se não gostar, deve fazer outro ajuste, escutar e repetir todo este processo até que o resultado lhe agrade. Para ouvir um Preview do resultado, clique no botão Audition.

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232 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

8. Para uma utilização mais simples deste plug-in, use os Presets existentes de acordo com a máquina que possui. Se você possui uma máquina veloz (com velocidade acima de 450MHz), utilize a opção Default for fast computers (250 ms auto-capture). Caso contrário, utilize a opção Default for slow computers (250 ms auto-capture). Nestes casos, o Plug-in procura ruído nos primeiros 250 milissegundos do arquivo sonoro e o utiliza como padrão para remover o ruído do arquivo todo.

Assim, sempre deixe um início sem áudio na trilha para que o Sonar possa utilizar esse plug-in adequadamente. Você pode tentar outras opções. Se desejar maiores detalhes, nosso livro sobre o Sound Forge 5.0 traz toda a teoria e detalhes de como, onde e por que eliminar cada tipo de ruído.

9. Ao escolher a opção, posicionando o cursor sobre ela e clicando com o botão esquerdo do mouse, a janela se modifica, desativando todos os con-troles agora já pré-programados pelo Preset. Basta, portanto, clicar em Ok.

10. Se precisar, repita o processo até que o resultado lhe agrade, ou antes que o som comece a soar “metalizado”.

14.2. Restaurando o Som de Discos de Vinil Esta é uma opção atraente da tecnologia atual, a qual tem gerado serviço

lucrativo para muitos iniciantes em estúdios audiodigitais. Vamos mostrar como

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Técnicas Avançadas de Áudio 233

realizar esta tarefa com o plug-in Sonic Foundry Noise Reduction DX 2.0, o qual pode ser adquirido pela www.quanta.com.br (agosto/2002). Para restaurar o som de seus discos de vinil, siga os passos:

1. Instale o Plug-in Sonic Foundry Noise Reduction DX 2.0.

2. Grave ou abra um arquivo WAVE no Sonar, em um track de áudio, contendo a música, locução, etc., adquirida de um disco de vinil cujo som deseja restaurar. Para importar um áudio (WAVE) já existente, clique no menu File e clique na opção Import Audio.

3. Quando a janela Import Audio abrir, localize o áudio desejado e clique em Abrir.

4. O arquivo de áudio é aberto no track disponibilizado, conforme figura a seguinte:

5. Para restaurar o som do arquivo, posicione o ponteiro do mouse em cima da trilha de áudio e dê um clique com o botão direito do mouse. Uma nova

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234 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

janela é aberta. Clique em Audio Effects , arraste o ponteiro do mouse até Sonic Foundry e clique na opção Vinyl Restauration.

6. A janela Vinyl Restauration é aberta.

7. Para quem está acostumado a utilizar esse plug-in no Sound Forge, a janela é diferente e a forma de utilizá-la também. Uma das diferenças é que você não pode mudar os controles enquanto escuta o resultado. Você terá que efetuar a mudança e escutar o resultado. Se não gostar, deve fazer outro ajuste, escutar e repetir todo este processo até que o resultado lhe agrade. Para ouvir um Preview do resultado, clique no botão Audition.

8. Para soluções gerais, utilize o Preset que acompanha esse plug-in. Se desejar entender a teoria de como restaurar e personalizar seu trabalho de restaurador, aconselhamos a leitura do nosso livro Sound Forge 5.0 o qual contém todos estes detalhes.

9. Selecione o Preset e clique em OK.

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Técnicas Avançadas de Áudio 235

14.3. Removendo o Vocal da Música Infelizmente esta é uma opção que decepciona o usuário na maioria das

vezes. Só há um sistema que realiza esta tarefa com precisão e sem danificar o som da música. Novamente, infelizmente, a opção custa alguns milhares de dólares (mais de 100 mil) e foi utilizada no filme Farinelle para eliminar o canto do cantor piloto e substituí-lo pelo canto sintetizado pelo computador. Esta opção não é um programa, um plug-in, e sim um equipa-mento complexo.

Nos programas testados por nós, nenhum agradou. Eles sempre deixam um pouco do vocal (quando não eliminam nada) e, na maioria das vezes, desagradam aos músicos que possuam um ouvido mais apurado no tocante às perdas de harmônicos dos instrumentos da música.

Mesmo assim, a opção barata dos plug-ins atende algumas vezes, princi-palmente se no áudio masterizado não tiver muito reverber e ele não tenha sido gerado, obtido, de um arquivo MP3. A tecnologia MP3 descaracteriza a forma original da onda sonora, iludindo o ouvido humano que nada mudou ou se perdeu. Ocorre que os algoritmos de eliminação de vocal passam a não distinguir, neste caso, o que é vocal do que é música.

14.3.1. Vocal Remover da AnalogX

Para adquirir o Vocal Remover, tente com a www.quanta.com.br (agosto/2002). Se não conseguir, tente na Internet no endereço apresentado na figura seguinte:

1. Instale o plug-in AnalogX Vocal Remover.

2. Abra o arquivo de áudio desejado e ative o plug-in.

3. Para restaurar o som do arquivo, posicione o ponteiro do mouse em cima da trilha de áudio e dê um clique com o botão direito. Uma nova janela é aberta. Clique em Audio Effects e arraste o ponteiro do mouse até AnalogX Vocal Remover.

4. Esse plug-in (na versão por nós adquirida) não vem com Presets. Assim, a única coisa que você pode fazer é clicar no botão Remove Vocals, clicar em Ok e torcer para dar certo (esta não é a hora de ser otimista).

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236 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Observação

Uma opção melhor (mas também deficiente) que possui mais controles para você determinar como retirar o vocal é adquirir o pro- grama CopyScat que vem no MegaPack do Band-in-a-Box 11, www.pgmusic.com (agosto/2002).

4.4. Exercícios 1. Qual é a melhor ferramenta para se eliminar ruídos no Sonar 2.0?

2. Qual a diferença entre Sinal e Ruído?

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Análise de Acordes 237

Além de vários recursos já mostrados, o Sonar 2.0 possui uma ferramenta de análise de acordes. O Sonar 2.0 analisa tanto o acorde de um conjunto de notas selecionadas em uma das suas janelas, como o acorde que você está tocando no seu controlador MIDI (um teclado, por exemplo) em tempo real.

15.1. Analisando o Acorde Executado no Controlador MIDI 1. Conecte o cabo MIDI à sua placa de som. Se não tiver, procure na sua loja

de instrumentos musicais preferida ou encomende da www.playmusic.com ([email protected]) (agosto/2002).

2. Conecte o cabo ao seu controlador, como, por exemplo, um teclado MIDI.

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Análise de Acordes

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238 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

3. Abra um arquivo contendo um track MIDI (você poderia utilizar um já aberto, se desejado). Para isto observe os passos em seguida

4. Ative o menu File e clique na opção New.

5. Escolha um projeto em branco.

6. Insira um track MIDI ativando o menu Insert e clicando em MIDI Track.

7. Ao inserir o track MIDI, maximize seus comandos.

8. Dentre as diversas opções vamos inserir o plug-in de analisar acordes. Para tal clique com o botão direito do mouse no campo Fx.

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Análise de Acordes 239

9. Um menu Pop-up é aberto. Clique em MIDI Effects, deslize o mouse até Cakewalk FX e clique em Chord Analyzer.

10. Ao fazer isto, a janela do analisador de acordes é aberta.

11. Esse track estará vinculado ao analisador de acordes. Desta forma, tudo que você tocar no seu controlador será analisado. Como exemplo, vamos executar em um teclado MIDI um acorde de Dó maior. O sistema mostra em um teclado e em um pentagrama de piano o acorde (as notas) executado, e em uma janela própria (Chords recognized) é mostrado o acorde reconhecido.

Acorde reconhecido

Pentagrama

1

2

3

4

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240 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

12. No item Examine every, quanto menor for o valor, mais preciso será o reconhecimento, mas melhor, mais veloz deve ser sua máquina para fazer o processamento exigido, principalmente quando o trecho selecionado for grande, e também o for o número de tracks da seleção.

Observação

A resposta do reconhecimento exige um conhecimento de teoria musical, já que as respostas seguem a harmonia tradicional. Assim, em vez de o sistema responder que você digitou o acorde C/G, ele dirá que é o acorde de Dó maior com segunda inversão. Um acorde de C/E seria um acorde de Dó maior com primeira inversão. Um acorde de C9 seria grafado como um acorde de Csus2. Vale a pena rever um pouco de teoria de harmonia tradicional para utilizar este recurso.

15.2. Analisando os Acordes na Janela Track View 1. Abra o arquivo MIDI desejado.

2. Selecione um trecho de música24, como, por exemplo, o compasso 4.

3. Ative o menu Process, clique em Midi Efects, arraste o ponteiro do mouse até Cakewalk FX e clique na opção Chord Analyzer.

24

No caso, escolhemos todos os tracks. Você pode selecionar apenas um se desejar.

Page 243: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Análise de Acordes 241

Observação

Se você não selecionar nada, o plug-in não será disponibilizado, ou seja, ficará em cinza-claro.

4. A janela do Chord Analyzer é aberta.

5. Clique no botão Audition para ver o acorde que representa o trecho selecionado.

6. No caso, a resposta e a forma de tocar o acorde no piano ou no pentagra-ma de piano são disponibilizados na janela, conforme a figura seguinte.

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242 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

15.3. Analisando os Acordes na Janela Piano Roll 1. Ative a janela Piano Roll. Selecione as notas desejadas.

2. Abra a janela Chord Analyzer conforme explicado no item anterior.

3. Um resultado típico é:

15.4. Analisando os Acordes na Janela Staff View 1. Abra a janela Staff View. Selecione um grupo de notas.

2. Abra a janela Chord Analyzer conforme explicado no item anterior.

3. Uma resposta típica é:

15.5. Exercícios 1. Como se chama a janela do Sonar 2.0 que realiza a análise de acordes?

2. Em quais janelas os acordes podem ser analisados no Sonar 2.0?

Notas selecionadas

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Criando Estilos para Teclados 243

Criar estilos para teclados é um processo relativamente simples, mas de-manda o conhecimento de como internamente são escritos os arquivos de cada fabricante e modelo. Neste capítulo vamos mostrar como construir arquivos de estilos para teclados da Yamaha da linha PSR. O leitor verá que este processo é fácil de ser realizado com o Sonar, podendo expandir os conceitos apresen-tados para implementar estilos de qualquer outra marca.

Para começar, tenha em mente que um estilo deve possuir basicamente: uma Introdução, um Arranjo Padrão A, um Arranjo Padrão B, uma virada de Bateria e uma Finalização. Para facilitar a montagem do estilo, primeiro crie arquivos que contenham os trechos musicais que darão origem à intro-dução, viradas, etc. Antes de salvá-los, coloque-os na tonalidade de dó maior.

Você não precisa criar todos os itens descritos, mas se criá-los, monte-os obedecendo a uma seqüência predeterminada. Cada trecho da seqüência deve possuir um marcador que a identifique. Isto deve ser feito para que seu estilo criado seja compatível com todos os teclados superiores ao PSR 620.

16.1. Marcadores que Devem Ser Inseridos Vamos ver quais são esses marcadores e o que eles informam ao teclado.

Posteriormente vamos ver como inseri-los no Sonar nos lugares adequados.

♦ SFF1: Obrigatório no 1º compasso (vazio).

♦ SInt: Obrigatório no 2º compasso (vazio).

♦ Intro A: Opcional - Faz uma introdução e vai para o padrão “A”.

♦ Intro B: Opcional - Faz uma introdução e vai para o padrão “B”.

♦ Main A: Opcional - Toca as progressões de Acordes do padrão “A”.

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Criando Estilos para Teclados

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244 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

♦ Main B: Opcional - Toca as progressões de Acordes do padrão “B”.

♦ Fill In AA: Opcional - Repica a bateria e continua no padrão “A”.

♦ Fill In AB: Opcional - Repica a bateria e muda para o padrão “B”.

♦ Fill In BB: Opcional - Repica a bateria e continua no padrão “B”.

♦ Fill In BA: Opcional - Repica a bateria e muda para o padrão “A”.

♦ Ending A: Opcional - Estando no padrão “A”, finaliza.

♦ Ending B: Opcional - Estando no padrão “B”, finaliza.

Observação

Os nomes dos marcadores devem ser escritos conforme estiverem no texto, obedecendo às letras maiúsculas e minúsculas.

16.2. Criando um Estilo com os Devidos Marcadores 1. Abra um arquivo novo (Ctrl+N).

2. Crie inicialmente dois compassos vazios para colocar os Marcadores SFF1 e SInt.

3. Para inserir e editar os Marcadores, consul-te o item 4.12 Marcadores, capítulo 4. De uma forma simples, pressione a tecla F11 no teclado do computador e insira o nome do marcador desejado no tempo certo.

4. Abra um novo arquivo contendo o trecho escolhido para Introdução.

5. Verifique se a Bateria está no Canal 10 e os Instrumentos nos Canais 1,2 e 3.

Bateria

Instrumentos

Marcadores

Page 247: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

Criando Estilos para Teclados 245

6. Renomeie o canal da bateria, o canal 10 para o canal 925. Para isto basta clicar no campo Ch e escolher o canal 9.

7. Renomeie também os canais dos instrumentos do trecho escolhido para canais de 10 a 16 (da mesma forma que renomeou o canal 10).

8. Canais inferiores a 9 não serão lidos pelo teclado26.

9. Copie os compassos modificados (selecione e use o atalho Ctrl+C).

10. A janela Copy é aberta. Clique em Ok.

11. Volte para o arquivo de estilo que está cons-truindo, posicione o cursor no compasso 3 (3:01:000) e cole (Ctrl+V) a seleção escolhida como introdução dele a partir do início do terceiro compasso. A janela Paste é aberta:

25

Exigência dos teclados PSR. 26

Você pode ter mais tracks utilizando o mesmo canal e, conseqüentemente, o mesmo instrumento, tal como: um quarteto de cordas, um dueto de flautas, etc.

Clique aqui.

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246 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

12. Clique em OK ou pressione a tecla Enter. O arquivo de estilo se modifica, como segue:

13. Insira o marcador de Introdução no início do compasso 3. O marcador deve possuir o nome Intro A. Para isto, aperte a tecla F11 do teclado do computador, digite o nome Intro A (não esqueça o espaço antes de A) no campo Name e ajuste o tempo para 3:01:000.

14. Clique em OK.

15. A janela se modifica com o marcador Intro A colocado no lugar determi-nado.

16. Repita os itens de 3 a 10 até que tenham sido inseridos todos os trechos do estilo que deseja editar.

17. Ao terminar, salve o arquivo como MIDI format 0. Para isto, ative o menu File e escolha a opção Save as.

18. A janela Salvar como é aberta:

Clique aqui.

Marcador

Nome

Tempo

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Criando Estilos para Teclados 247

19. No item Nome do arquivo, escreva o nome do arquivo desejado. No exemplo: Estilo1.

20. No item Salvar como o tipo, escolha a opção MIDI Format 0.

21. No item Salvar em, escolha o diretório em que o arquivo será salvo.

22. Clique em Salvar.

23. Vá para o Windows Explorer.

24. Renomeie o arquivo criado para a extensão “.sty” no lugar de “.mid”. No caso do exemplo da figura anterior, renomeie “Estilo1.mid” para “Estilo1.sty”.

Estes estilos podem ser criados a partir de um arquivo MIDI qualquer. Sendo assim, você pode converter o estilo de qualquer teclado existente na linha PSR. Para tal ato existem duas possibilidades:

♦ O teclado possui unidade de disquete;

♦ O teclado não possui unidade de disquete, mas possui conexão MIDI (MIDI OUT).

Caso 1 - Teclado com unidade de gravação de disquete

Você pode criar um novo estilo a partir de um arquivo MIDI existente, salvo no disquete pelo seu teclado. Assim, basta utilizar um compasso para a Variação A, outro para Variação B, outro para as Viradas de Bateria, outro para Introdução, etc. Lembre-se de colocar os trechos na tonalidade de Dó Maior.

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248 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Caso 2 - O teclado não possui unidade de disquete, mas possui conexão MIDI (MIDI OUT):

Neste caso, conecte seu computador no teclado, conforme capítulo 13 - MIDI. Coloque o Cakewalk para gravar e dispare a música do teclado a qual servirá como base do estilo.

16.3. Exercícios 1. Basicamente, quais as partes que um estilo deve ter?

2. Quais são os marcadores que podem ser inseridos no Sonar 2.0 para a criação de novos estilos?

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MIDI 249

Muitas vezes um usuário mais avançado em seqüenciamento MIDI (Musi-cal Instruments Digital Interface) necessita de um conhecimento mais profundo. Normalmente utilizamos os programas aplicativos, como o Encore, sem enten-der realmente o que o computador faz internamente quando inserimos uma nota em um pentagrama, mudamos o instrumento, o metrônomo, a armadura de clave, a fórmula de compasso e demais parâmetros de uma música.

A experiência com vários alunos de cursos de especialização, mestrado, doutorado e demais pesquisas mostra-nos que um entendimento maior do que vem ser MIDI facilita a utilização dos programas existentes e a compreensão dos programas que ainda não tivemos a oportunidade de aprender.

Este capítulo, portanto, aborda os conceitos fundamentais de MIDI e como são gravadas as músicas (seqüências) em SMF (Standard MIDI Files), ou seja, em arquivos MIDI padrão. O leitor poderá aquilatar o quanto de trabalho exigiu e quais as dificuldades enfrentadas pelos programadores que disponi-bilizaram no mercado os programas de editoração e seqüenciamento musical que hoje utilizamos com tanta simplicidade. Boa leitura!

17.1. O Nascimento do MIDI O MIDI nasceu da necessidade de interligar vários sintetizadores27 de

forma que todos pudessem ser controlados por apenas um músico.

27 Instrumento capaz de reproduzir e criar timbres de instrumentos musicais, inclusive de voz humana.

17

MIDI

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250 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Isto, a princípio, pode parecer estranho nos dias de hoje, já que os sinteti-zadores atuais simulam orquestras inteiras executadas por um único tecladista ou sequencer28. O mesmo não ocorria na década de 70. Tais sintetizadores normal-mente eram monotimbrais29 e monofônicos30. Assim, para que um mesmo tecla-dista pudesse tocar sozinho vários sintetizadores, cada um reproduzindo o som de um instrumento, gerou-se a necessidade de interligá-los.

Esta tarefa não seria em si muito difícil de ser concretizada se o instru-mentista utilizasse sintetizadores da mesma marca. Bastaria ao fabricante dispo-nibilizar nos sintetizadores um terminal para interconexão com outros sintetiza-dores. Alguns fabricantes chegaram até a implementar esta idéia. O que ocor-ria, e ainda ocorre, é que um músico nem sempre se satisfaz com os timbres gerados por um fabricante apenas. Nestes casos, eles compram várias marcas diferentes que, como tais, possuem circuitos eletrônicos que exigem especia-listas em eletrônica para interconectá-los.

28

Sequencer - equipamento que sincroniza e reproduz vários timbres de instrumentos musicais ao mesmo tempo. Muito utilizado para reproduzir playbacks de músicas MIDI.

29 Monotimbral - sintetizadores que conseguem reproduzir apenas um instrumento (um timbre) de cada vez.

30 Monofônico - sintetizador que consegue reproduzir apenas uma freqüência (nota musical) de cada vez.

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MIDI 251

Para resolver este problema de comunicação, no início dos anos 80, três grandes fabricantes (Sequential Circuits, Roland Corporation e Oberheim Elec-tronics) se encontraram na mostra de junho de 1981, da National Association of Music Merchants (NAMM) onde decidiram criar uma interface de comunicação padrão que fosse seguida por todos os fabricantes de equipamentos musicais, de forma que qualquer sintetizador ou equipamento futuramente desenvolvido pudesse se comunicar com outro, sem que fosse necessário qualquer modifi-cação.

Neste momento surgiu a idéia do padrão de comunicação MIDI e da interface USI (Universal Synthesizer Interface) os quais foram apresentados ao público na mostra do NAMM de junho 1982. Em janeiro de 1983, a NAMM publicou a MIDI Specification 1.0 (Especificação MIDI 1.0) contendo todos os detalhes do protocolo31 MIDI e da interface de comunicação. Esta especificação foi tão bem elaborada que até hoje é válida e utilizada por todos (poucos acréscimos foram feitos ao padrão desde sua criação).

17.2. MIDI e Computadores Com a evolução dos computadores pessoais (Mac, Amiga, PC, etc.), o de-

sejo e a necessidade de utilizar o computador como sequencer e como assisten-te à editoração de partituras surgiram como evolução natural do protocolo MIDI.

Tendo em vista tais potencialidades, em 1984 a Roland Corporation lan-çou no mercado uma placa de interface MIDI para computadores, denominada MPU401. Inicialmente alguns fabricantes passaram a utilizar essa interface, tais como: Amiga e Mac. Só por volta de 1987, os PCs da IBM tiveram o privilégio de conhecê-la e utilizá-la nos processos de automação musical.

31

Protocolo - linguagem de comunicação. Uma ferramenta que permite duas pessoas ou dois dispositivos se comunicarem (Ex. inglês, português, música....MIDI).

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252 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Com a utilização de computadores neste processo de interligação de equi-pamentos por meio de MIDI, houve um crescimento muito grande na qualidade e nas opções que os músicos e gravadoras passaram a usufruir a partir deste momento. Existem atualmente no mercado centenas de marcas e modelos de placa de som equivalentes à MPU401. A Sound Blaster é bastante conhecida e possui vários modelos, variando sua polifonia32 em: 16, 32, 64 e 128 vozes.

17.3. O Que é MIDI MIDI significa: Musical Instrument Digital Interface, ou seja, Interface

Digital para Instrumentos Musicais. É um conjunto de especificações padrão utilizado por fabricantes de instrumentos eletrônicos musicais, ou não, o qual permite que instrumentos de fabricantes diferentes possam ser interligados com total compatibilidade.

♦ Interface MIDI: Equipamento ou placa de computador que permite dois sistemas ou equipamentos diferentes se comunicarem de conec-tores padrões.

♦ Mensagem MIDI: São mensagens enviadas entre equipamentos MIDI por meio das interfaces adequadas. Essas mensagens podem ser de notas musicais ou comandos específicos de configuração de cada equipamento. As mensagens (eventos) musicais mais simples que po-dem ser transmitidas ou recebidas pelas interfaces MIDI são: ativação e desativação de notas.

♦ Dispositivo MIDI: É todo dispositivo capaz de receber, enviar e in-terpretar o padrão MIDI. Os mais comuns, encontrados atualmente, são os sintetizadores, baterias eletrônicas, módulos de som e compu-tadores dotados de interface MIDI.

♦ Cabos MIDI: Um cabo MIDI é composto de três fios, sendo um para enviar mensagens, outro para receber e outro (uma malha condutora) utilizado como referência para interligação dos circuitos eletrônicos entre dois equipamentos MIDI.

♦ Conectores MIDI: São conectores do tipo DIN de 5 pinos, comumen-temente utilizados em equipamentos de áudio. Para ligação no cabo MIDI são utilizados apenas 3 destes pinos (os pinos 2, 4 e 5). Os pinos 4 e 5 são conectados ao par de fios e o pino 2 é ligado à malha condutora. Para evitar interferências, é aconselhável utilizar cabos com comprimento máximo de 1,6m. Bons cabos MIDI podem chegar até a 5m. Acima desta metragem não se garante que a informação enviada será recebida corretamente.

32

Polifonia - capacidade de um sintetizador reproduzir, ao mesmo tempo, mais de uma nota musical. O número de vozes de um sintetizador (módulo de som timbral) define a polifonia.

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MIDI 253

17.4. MIDI Ports

Existem três lugares possíveis para conectar os cabos MIDI em um equipamento MIDI. Esses lugares são denominados MIDI PORT. São eles:

♦ MIDI IN: Esse port recebe a informação vinda de outro dispositivo MIDI. Ele apenas recebe informações; não é capaz de enviá-las.

♦ MIDI OUT: Esse port se encarrega de enviar mensagens de um dis-positivo MIDI para outro. Ele só envia mensagens; não é capaz de recebê-las.

♦ MIDI TRHU: Esse port retransmite a mensagem recebida no port MIDI IN, ou seja, funciona como uma extensão, uma cópia, da entrada MIDI IN. Assim, MIDI THRU é um port de saída.

Observação

Não confunda o port MIDI THRU com o port MIDI OUT. No MIDI OUT são enviadas as mensagens do seu equipamento MIDI, no MIDI THRU são enviadas as mensagens recebidas no MIDI IN. As informações caminham por um cabo MIDI em apenas uma direção. Um único port MIDI pode apenas receber ou transmitir informações, nunca ambas as funções.

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254 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

17.5. Conexão entre Dispositivos MIDI Utilizando os Ports MIDI IN, MIDI OUT e MIDI THRU

Com exceção dos computadores, todos os dispositivos MIDI são interli-gados por meio dos cabos MIDI padrão já apresentados anteriormente. A ligação é simples; basta conectar o MIDI IN de um equipamento no MIDI OUT do outro. Ao fazer isto, o equipamento que tiver seu port MIDI OUT ligado no MIDI IN do outro passa a controlá-lo também. Veja a ligação:

O dispositivo MIDI 1 controla o dispositivo MIDI 2.

Um mesmo dispositivo pode, também, controlar vários dispositivos. É nesta hora que entra em ação o port MIDI THRU. Devido a atrasos de propa-gação das mensagens recebidas pelo MIDI IN e repassadas para o MIDI THRU, existe um limite de ligação de no máximo seis dispositivos que podem ser controlados em cascata por um mesmo dispositivo MIDI. Veja essa ligação esquematizada:

O dispositivo 1 envia a mensagem para o dispositivo 2 por meio do port MIDI OUT que a recebe no port MIDI IN, retransmitindo-a para o dispositivo 3 por meio do port MIDI THRU. O dispositivo 3 repete a ação do dispositivo 2 e assim sucessivamente até que a mensagem seja recebida pelo port MIDI IN do dispositivo 6. Desta forma, cada dispositivo pode executar sua ação sem controlar nenhum dos outros, já que o port MIDI OUT dos dispositivos 2, 3, 4, 5 e 6 não está ligado a nenhum outro equipamento. Apenas o dispositivo 1 controlará todos os demais e a si mesmo.

O computador, como já foi dito anteriormente, não pode ser conectado a outros dispositivos MIDI diretamente com um cabo MIDI. Assim, deve-se adquirir uma placa de interface MIDI (por exemplo, uma Sound Blaster) a qual possui um cabo MIDI próprio com um conector extra denominado DB15 (conector do tipo DB com 15 pinos) normalmente utilizado para conexão de joysticks para jogos de computador.

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MIDI 255

Assim, um cabo MIDI dessas interfaces possui, normalmente, um conector DB15 fêmea para ligar o cabo MIDI ao conector DB15 macho da placa, um conector DB15 macho para ligar no joystick e dois conectores DIN5 para os ports MIDI IN e MIDI OUT (alguns possuem, também, mais um cabo com conector DIN5 para o port MIDI THRU).

Conectores MIDI para Computador.

Para interligar um dispositivo MIDI (como, por exemplo, um teclado) a uma placa de som de um computador, é necessário um cabo MIDI com conectores DIN5 em uma extremidade e um conector DB-15 na outra. Para controlar um teclado via computador, conectamos, finalmente, o port MIDI OUT do computador ao port MIDI IN do teclado. A conexão do teclado MIDI com o computador fica da seguinte maneira:

Vamos agora observar uma figura esquemática contendo a interligação de um computador e outros cinco dispositivos MIDI quaisquer:

Conector Macho DB15.

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256 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

A princípio, esta ligação pode parecer um tanto estranha. O objetivo é fazer com que o leitor entenda como interligar vários dispositivos, utilizando os ports MIDI IN, MIDI OUT e MIDI THRU, e observar o que ocorre quando fazemos isto. Para tornar esta tarefa um pouco mais fácil e agradável, vamos analisar em separado cada dispositivo e identificar qual ele controla e por qual ele é controlado.

Qual Controla Qual?

Para um dispositivo controlar outro, ele deve ter seu port MIDI OUT co-nectado ao port MIDI IN de um equipamento, ou ter seu MIDI OUT retrans-mitido por um port MIDI THRU.

1. O computador

Como podemos observar na figura, o computador tem o seu port MIDI OUT ligado ao port MIDI IN do dispositivo 1; portanto, ele controla o dispositivo 1. Por sua vez, o port MIDI THRU do dispositivo 1 está ligado ao port MIDI IN do dispositivo 2. Como o MIDI THRU possui uma cópia fiel da entrada MIDI IN do dispositivo 1 que está conectado ao port MIDI OUT do computador, isto indica que o computador também controla, além de si mesmo, o dispositivo 2.

2. O dispositivo 1

Como podemos observar, o MIDI OUT do dispositivo 1 está conectado ao MIDI IN do dispositivo 4 e é retransmitido pelo MIDI THRU do dispositivo 4 para o MIDI IN do dispositivo 5. Assim, o dispositivo 1 está controlando, além de si mesmo, o dispositivo 4 e o dispositivo 5.

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MIDI 257

3. O dispositivo 2

Como podemos observar, o port MIDI OUT do dis-positivo 2 não está conectado a nenhum outro dispositi-vo, portanto ele não controla ninguém além de si mesmo.

4. O dispositivo 3

Pelo mesmo motivo mostrado no dispositivo 2, o dispositivo 3 também não controla ninguém além de si mesmo.

5. O dispositivo 4

Pelo mesmo motivo anterior, o dispositivo 4 não controla ninguém além de si mesmo.

6. O dispositivo 5

O dispositivo 5 tem o seu port MIDI OUT ligado no MIDI IN do dispositivo 3, e possui seu comando retransmitido ao port MIDI IN do computador por meio de seu port MIDI THRU. Isto indica que o dispositivo 5 controla, além de si mesmo, o dispositivo 3 e o computador.

Podemos, portanto, resumir o que foi analisado na seguinte tabela:

DISPOSITIVO CONTROLA É CONTROLADO POR

computador dispositivo 1 e dispositivo 2 dispositivo 3

dispositivo 1 dispositivo 4 e dispositivo 5 computador

dispositivo 2 ninguém computador

dispositivo 3 ninguém dispositivo 5

dispositivo 4 ninguém dispositivo 1

dispositivo 5 dispositivo 3 e o computador

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258 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Concluímos que, com um pouco de prática, interligar equipamentos MIDI por meio de seus ports não é uma tarefa tão difícil quando à primeira vista pode parecer.

17.6. O que Pode Ser Feito com MIDI?

A utilização mais comum do padrão MIDI é a sincronização das notas produzidas pelos sintetizadores na reprodução de uma música. Este processo é denominado de seqüenciamento. Por meio de um teclado controlador ou de um computador, pode-se selecionar em cada instrumento o som desejado e a cada instante da execução da música em questão, por meio desse teclado, selecionar o instrumento adequado a cada trecho musical, sem que seja neces-sário estar trocando de lugar e teclados a todo o tempo.

Além do processo de seqüenciamento de músicas, MIDI facilita os processos de gravação e edição de músicas. Neste processo, como, por exem-plo, a edição de uma partitura musical, MIDI envia o código das notas tocadas durante uma execução, as quais são armazenadas conjuntamente com suas características de volume, duração e freqüência.

Caso alguma nota esteja errada devido a uma execução errônea, basta alterar o código da tecla apertada ou algum outro parâmetro e tudo bem. Assim, é possível alterar o tempo em que um determinado ritmo foi executado e transpor as tonalidades das músicas com extrema facilidade. Estas tarefas são bastante árduas, quando não impossíveis de ser realizadas em sistemas conven-cionais.

O padrão MIDI permitiu que se transformassem os computadores em estúdios de gravação caseiros de excelente qualidade, trazendo uma economia sem par para os profissionais da área, bem como tornando popular essa arte restrita a poucos antes de sua existência. Assim, os computadores são transfor-mados em gravadores multicanais, seqüenciadores e editores de partituras de excelente qualidade e de fácil manipulação, sem que, com isto, percam sua finalidade para a qual foram anteriormente destinados.

17.7. Como são Gravadas as Músicas MIDI nos Teclados, Seqüenciadores e Computadores?

Bom, para entender isto, devemos inicialmente ter em mente que um novo padrão teve que ser criado, ou seja, uma nova linguagem, um protocolo, foi criado para que todos os dispositivos MIDI pudessem entender os dados (a música) gravados por eles.

Se cada fabricante utilizasse uma forma particular para armazenar as músicas, apenas eles conseguiriam lê-las. Seria como se um japonês escrevesse

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MIDI 259

uma carta para um brasileiro que não entendesse japonês. Neste caso ele não conseguiria entender o que o primeiro estaria querendo lhe dizer. Assim surgi-ram os padrões, os formatos SMF (Standard MIDI Files).

Inicialmente os SMF formato 0 utilizados pelos teclados e seqüencia-dores e, posteriormente, os SMF formato 1 utilizados principalmente pelos editores de notação musical pelos computadores. Qualquer um desses formatos permite a reprodução fiel de uma música gravada. Ou seja, toca todos os dezesseis canais MIDI33, independente do número de tracks34 que possua.

No caso do MIDI formato 0, ao salvar uma música com 256 tracks, por exemplo, ele grava apenas dezesseis, agrupando todos os tracks que possuírem o mesmo instrumento (mesmo canal MIDI) em apenas um. Isto acontece porque o formato 0 possui apenas um track de gravação. O formato 0 foi criado para os seqüenciadores e teclados poderem reproduzir facilmente e simulta-neamente todos os instrumentos utilizados. Daí a explicação de se ter apenas um track. O MIDI formato 1 possui mais de um track, assim, o programa grava a música em tantos tracks quantos forem criados.

17.8. Standard MIDI File (SMF) Os arquivos SMF vêm ganhando cada vez mais espaço em aplicativos

multiMIDIa, principalmente naqueles em que se exige um alto grau de portabilidade e compactação de dados. Assim, com alguns poucos Kbytes de memória podemos armazenar vários minutos de música que poderão ser reproduzidas por qualquer equipamento MIDI, independendo do fabricante, já que SMF é um padrão internacionalmente aceito.

Por outro lado, muitas vezes um profissional de música deseja implemen-tar programas dedicados a automatizar alguma tarefa que não possa ser reali-zada por um software já existente. Podemos citar, como exemplo, a implemen-tação de um programa de análise ou composição musical automática baseada em parâmetros e restrições impostas pelo usuário. Como não existe esse programa, alguém deverá criá-lo e, para tanto, deverá conhecer a estrutura dos SMFs.

Para que se possa entender como é essa estrutura, deve-se, primeira-mente, entender o que fazem os SMFs. Eles registram as ações executadas por um intérprete qualquer. Assim, quando um instrumentista pressiona uma tecla em um teclado ou controlador MIDI, o módulo de som associado a ele deve

33

Canais MIDI - cada módulo de som MIDI possui apenas dezesseis canais, ou seja, pode reproduzir no máximo 16 timbres(instrumentos musicais) ao mesmo tempo. Se um equipamento MIDI possuir mais de dezesseis canais, isto indica que ele possui mais de um módulo de som MIDI internamente.

34 Tracks - pistas de gravação. Um programa pode utilizar quantos tracks desejar, podendo repetir um

mesmo instrumento musical em mais de um track. Isto é muito utilizado no seqüenciamento de uma bateria em que cada instrumento dela é gravado em um track à parte.

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260 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

executar esta ação, tocando a nota correspondente enquanto o instrumentista mantiver essa nota pressionada.

O arquivo MIDI (SMF) deve produzir o mesmo efeito quando for lido por um seqüenciador. Ele deve simular as mesmas ações efetuadas pelo instrumen-tista, enviando os eventos ao módulo de som ou outro equipamento MIDI associado, como se eles estivessem ocorrendo naquele momento.

Desta forma, os arquivos MIDI SMF nada mais são do que registros digi-tais dos eventos executados por um músico em um controlador MIDI qualquer. Sendo assim, quando o arquivo MIDI for reproduzido, ele deve mandar seqüencialmente os eventos registrados, indicando quando esses eventos devem ocorrer e quanto tempo devem durar.

17.8.1. O Músico e a Partitura

Ao escrever uma partitura, o músico já sabe previamente qual nota deseja

grafar e qual sua duração. Observando a partitura, nota-se que não existe um símbolo que indique com precisão qual é o volume, a intensidade sonora com que essa nota deve ser executada. Pode-se escrever embaixo da nota fortíssimo, mezzo forte, piano, mezzo piano, mas estas descrições são subje-tivas, ou seja, cada intérprete executará um fortíssimo ou qualquer outro sinal de dinâmica diferente de outro.

Um ponto forte do padrão MIDI é que ele registra com precisão o tempo de duração da nota (e não sua figura musical) e o volume executado pelo intérprete. A seguir, veremos com mais detalhes como isto é feito.

17.8.2. Músico Utilizando um Teclado MIDI

Quando um intérprete pressiona uma tecla de seu teclado musical, ele envia uma mensagem MIDI para o processador do teclado (ou para um computador), informando qual nota foi pressionada e qual foi o seu volume. Como ele está iniciando uma execução da nota, o computador não tem como adivinhar a sua duração (na maioria das vezes, nem o intérprete sabe, como, por exemplo, no caso de estar compondo uma música).

Esse valor (a duração da nota) só será conhecido pelo computador (ou processador do teclado), quando o intérprete tirar o dedo da tecla (parar de pressioná-la). Ao tirar o dedo da tecla, o teclado envia ao processador (ou computador) uma mensagem informando que deve desativar a respectiva nota.

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MIDI 261

Esta seqüência de comandos (ativar nota e desativar nota) é armazenada pelo sistema de forma que ele possa reproduzir a música gravada com precisão, quando o arquivo gerado for lido por qualquer dispositivo MIDI. Após este processo ser concluído é que o teclado MIDI ou computador pode finalmente saber qual foi o valor da nota executada. A figura seguinte ilustra o que foi dito:

Pode-se perceber que este procedimento difere bastante da grafia de uma nota musical em uma partitura. Ao grafar uma partitura, desenhamos a nota desejada por meio de uma figura musical correspondente. Ao olharmos para ela, sabemos qual é sua duração em relação às outras e ao metrônomo. No arquivo MIDI gravado temos uma informação de que a nota foi ativada, logo após temos a informação do tempo que ela permaneceu pressionada, seguida da informação de desativar nota. Desta forma, o arquivo MIDI, para executar o ato de tocar uma nota musical com determinada duração, segue três etapas:

1. Enviar mensagem de Ativar Nota.

2. Enviar mensagem com a duração dela.

3. Enviar mensagem de Desativar Nota.

Para armazenar estas durações, foi criada no padrão MIDI uma estrutura chamada de Delta-Time. Os Delta-Times são calculados tomando como base a duração de uma semínima. Assim, a máquina MIDI cria internamente uma unidade de tempo que define quantos pulsos (batidas) de seu relógio equiva-lerá ao tempo de uma semínima. Pulsos por semínima é denominação dada pelo padrão MIDI de ppq (pulses per quarter-note). Conhecendo o valor da ppq adotada, podemos calcular os Delta-Times de cada nota executada.

17.8.3. ppq

ppq, como já afirmado, quer dizer pulses per quarter-note (pulsos por semínima), ou seja, em quantas partes (pulsos) será dividida uma semínima. O valor máximo de uma ppq (adotado pela maioria dos programas) é 480 (o Finale utiliza valores bem maiores). ppq é um indicativo da precisão com que uma nota musical foi ou será gravada em um arquivo MIDI. Por exemplo:

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262 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

♦ Um ppq = 2 indica que temos uma precisão de captura igual a uma colcheia (duas colcheias = uma semínima → ppq = 2 = 2 colcheias por semínima).

♦ Assim, para termos uma precisão de uma semicolcheia devemos que ter ppq = 4, ou seja, 4 semicolcheias por semínima.

Concluímos que:

♦ Se o ppq = 1 → precisão (captura) de semínimas

♦ Se o ppq = 2 → precisão (captura) de colcheias

♦ Se o ppq = 4 → precisão (captura) de semicolcheias

♦ Se o ppq = 8 → precisão (captura) de fusas

♦ Se o ppq = 16 → precisão (captura) de semifusas

♦ Se o ppq = 32 → precisão (captura) de quartifusas

Como podemos perceber, uma ppq de 480 é uma precisão realmente boa, ou seja, de 1/480 de uma semínima.

17.8.4. Delta-Time

Delta-Time e ppq representam a mesma grandeza. A diferença é que ppq utiliza os oito bits35 de um byte para representar o tempo de uma nota e o delta-time apenas sete. Assim, necessitamos criar uma regra de conversão de ppq para delta-time e vice-versa. Para entender o que são bits e bytes, e também para entender o restante deste texto, leia com atenção o texto Sistemas de Numeração, disponível no site da Editora, o qual contém a teoria e exemplos do sistema de numeração binário, necessários ao bom entendimento deste texto. No mínimo, esta leitura servirá para você dar ainda

35

Bit - pode assumir apenas dois valores: o 0 e o 1. Um byte é um conjunto de 8 bits.

Page 265: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

MIDI 263

mais valor às pessoas que criaram os programas que você utiliza para editoração e seqüenciamento MIDI.

Para entender melhor a conversão de ppq em Delta-Time, em primeiro lugar precisamos saber o porquê da criação dos Delta-Times e o motivo de eles não utilizarem os oito bits do byte (apenas sete). Em primeiro lugar, observemos que o tempo das notas será armazenado pelo computador ou processador dos equipamentos MIDI em forma de bytes. A questão é:

Como saber quantos bytes definirão o tempo de uma nota? Será que apenas um byte é o bastante?

Para responder a estas duas perguntas, vamos adotar um ppq = 48010 = 1E0H (ver o Anexo “Sistemas de Numeração”). O maior valor que um byte pode representar é quando todos os seus bits forem iguais a 1, ou seja, 25510.

Desta forma, o maior Delta-Time que podemos representar com um byte seria 255. Podemos ver que com este valor não conseguimos representar sequer o tempo de uma semínima (para uma ppq de 480).

Como representar valores maiores que o do exemplo e, também, como o sistema (computador ou teclado) pode saber que o Delta-Time será represen-tado com mais de um byte?

Este problema foi solucionado utilizando o bit mais significativo36 de cada byte do Delta-Time para informar ao sistema (computador ou teclado) de quantos bytes será formado o presente delta-time. Ao utilizar esse oitavo bit como sinalizador, passa-se a só utilizar sete bits para armazenar a contagem em cada byte. Veja como isto funciona por meio do exemplo da representação de uma semínima cujo ppq vale 480:

Já é de nosso conhecimento que um byte apenas não é suficiente para representar ppq maior que o máximo valor de contagem com sete bits (127). Vamos, portanto, utilizar dois bytes para armazenar a contagem do ppq. Lembre-se que só vamos utilizar sete bits de cada byte. Na conclusão veremos o que fazer com o oitavo bit. Vamos colocar as potências de 2 equivalentes em casa binária, agrupando os dois bytes, já que eles vão formar um único número.

36

O bit mais significativo de um byte é o oitavo, ou seja, o bit mais à esquerda do byte.

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264 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Assim, 480 convertido em binário é igual a 256 + 128 + 64 + 32. Devemos colocar, portanto, bits 1 nas respectivas casas e 0 nas demais, ou seja:

Como completar os bits da oitava casa (os bits mais significativos de cada byte)?

No byte mais significativo devemos informar que o Delta-Time é formado por mais de um byte, desta forma, coloca-se um bit 1 na oitava casa deste byte. Este bit indica ao sistema (computador ou teclado) que existe mais um byte no Delta-Time. Veja a seguir:

No segundo byte, se houvesse mais um byte para o delta-time, devería-mos também colocar o bit mais significativo igual a 1. Como neste caso o próximo byte é o último, ou seja, o delta-time não terá mais nenhum byte, este bit deve ser 0. Veja a seguir:

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MIDI 265

Agora, de posse dos dois bytes completos, basta ler o valor final e convertê-lo em hexadecimal. Para tanto, esqueça agora as potências de 2 e analise cada byte em separado. Veja como:

Para converter binário em hexadecimal, você deve converter cada 4 bits de cada byte em hexadecimal, conforme a tabela seguinte:

Assim, uma ppq de 480 equivale a um delta-time com dois bytes cujo valor em hexadecimal é igual a 83 60.

♦ Com este exemplo concluímos que a maior ppq que podemos escrever com um byte é 7FH =12710 (o maior valor que podemos grafar com sete bits), já que, neste caso, o oitavo bit deve ser zero. Então, delta-time com um byte, o oitavo bit deve ser zero, o que indica que o delta-time só possui um byte (este byte).

♦ Podemos concluir, também, que a maior ppq que podemos grafar com

dois bytes é 16.383, com um delta-time = FF 7F, conforme a tabela seguinte:

16.383 = 8182 + 4086 + 2048 + 1024 + 512 + 256 + 128 + 64 + 32 +16 + 8 + 4 + 2 + 1

Esta ppq convertida em delta-time é FF 7F.

♦ Com três bytes temos que o maior valor de ppq é de 2.097.151, com um delta-time de FF FF 7FH.

♦ Com quatro bytes (este é o número máximo de bytes que o delta-time pode ter) temos um ppq de 268.435.455 cujo maior valor de Delta- -time é FF FF FF 7FH.

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266 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

De posse desta explicação, vamos observar um novo exemplo de conver-são de ppq em delta-time, para o tempo de uma colcheia. Novamente vamos adotar um ppq = 480 pulsos. Isto significa que uma colcheia (metade de uma semínima) terá 240 pulsos. Novamente, podemos constatar que com apenas um byte não conseguiremos representar o valor de uma colcheia (máximo valor de um byte = 127). Como 240 é menor que 16.383 (maior valor de uma ppq com 2 bytes), temos que dois bytes são suficientes para representar tal colcheia. Assim, o delta-time de uma colcheia (240 pulsos) será:

Ou seja: 240 = 128 + 64 + 32 + 16. Assim, o Delta-time fica:

Ou seja, o delta-time de 24010 = 81 70H.

17.8.5. Analisando Arquivos MIDI SMF

Estrutura de um Standard MIDI File (SMF)

<Header Chunck> <Track Chunck>

1. Header Chunk

<Header Chunk> = <chunk type> <length> <format> <ntrks> <division>

<chunk type> 4 bytes = Mthd = 4D546864

<length> <comprimento do cabeçalho> 4 bytes = número de bytes dos dados do cabeçalho = 2 bytes do <format> + 2 bytes do <ntrks> + 2 bytes do <division> = 6 = 00000006

<format> 2 bytes = formato MIDI = 0000 = formato zero 0001 = formato um 0010 = formato dois

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MIDI 267

<ntrks> 2 bytes = número de tracks. No formato zero, o valor é sempre 1. No formato 1, tem-se um track para cada canal MIDI mais um para o setup da música (metrônomo, armadura de clave, instrumento por canal, etc.).

<division> 2 bytes: determina o tipo de delta-time. Se o bit mais sig-nificativo for 0, os delta-times serão do tipo ppq (pulsos por semínima -quarter note-); se for 1, serão do tipo SMPTE (tipo de sincronismo utilizado em filmes).

Exemplo de Header Chunck padrão

<Header Chunck> = 4D546864 00000006 0000 0001 0060

Mthd length =6

formato 0

no. de tracks = 1

ppq = 60Hexa = 96 pulsos por semínima

2. Track Chunck:

<Track Chunck> = <chunck type> <length> <MTrk event>

<chunck type> 4 bytes = MTrk = 4D54726B

<length> 4 bytes. É a soma de todos os bytes após ele, incluindo os 3 bytes de fim de track (FF2F00).

<MTrk event> = <delta-time> <event>

<delta-time> 1 a 4 bytes. Indica quanto tempo o dispositivo, que está lendo e executando o arquivo MIDI, deve esperar para iniciar a execução do evento que o segue.

<event> => <MIDI event> | <sysex event> | <meta-event>

<MIDI event> Qualquer mensagem de canal, ou seja, eventos de notas e os controles aplicados a elas. O primeiro evento do MTrk, após o delta-time correspondente, sempre deve ser um byte de evento de status (com o bit mais significativo igual a 1), seguido de byte de dados (bit mais significativo igual a 0). Quando os dados que seguem o byte de status utilizam o mesmo status, pode-se colocar um único byte de status para todos os bytes de dados que o seguem.

<sysex event> Evento utilizado para mandar mensagens exclusivas para um determinado equipamento.

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268 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

<sysex event>= F0 <length> <bytes a serem transmitidos>

<length> Número de bytes transmitido na mensagem exclusiva de sistema.

<bytesa serem transmitidos> Deve terminar com o byte F7 Hexa.

<meta-event> Eventos não-MIDI contendo informações úteis, e neces-sários para os equipamentos que executarão os eventos MIDI. Um metaevento inicia-se com o byte FF. Os equipamentos que não reconhecem todos os tipos de metaevento devem ignorá-los sem emitir mensagem de erro. Para que isto seja possível, o equipamento deve pelo menos reconhecer o tamanho do metaevento para que possa ignorá-lo e seguir com a leitura do arquivo. Os metaeventos cancelam qualquer running status, bem como não podem utilizar running status para novos me-taeventos. Todos os arquivos MIDI devem pelo menos especificar e reconhecer os metaeventos de Tempo e Time Signature (vistos a seguir).

FF <type> <length> <text>

<type> 1 byte.

Alguns Tipos de Metaeventos:

FF 51 Set Tempo.

<length > 3 Fornece o tempo, em microssegundos, por semínima (por

batida) em três bytes. Esse valor é obtido por meio do tempo do metrônomo (o número de batidas - semínimas - por minuto).

Exemplos:

1. Para metrônomo de 96 semínimas/minuto - FF51 03 098968 2. Para metrônomo de 100 semínimas/minuto - FF51 03 0927C0 3. Para metrônomo de 120 semínimas/minuto - FF51 03 07A120

Como calcular o tempo em microssegundos?

Tempo em microssegundos = 60/Metrônomo

ou:

Metrônomo = 60/Tempo em microssegundos

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MIDI 269

Exemplos de cálculo:

1. Para o tempo do exemplo1, temos:

098968 (hexa) = 625.000 microssegundos ou 0,625 segundos

O tempo do metrônomo é de 60/0,625 = 96 semínimas(batidas)/mi-nuto.

2. Para o tempo do exemplo2, temos:

0927C0 (hexa) = 600.000 microssegundos ou 0,6 segundos

O tempo do metrônomo é de 60/0.6 = 100 semínimas(batidas)/mi-nuto.

3. Para o tempo do exemplo3, temos:

07 A120(hexa) = 500.000 microssegundos ou 0,5 segundos

O número de batidas por segundo é 1 sobre o tempo de cada batida. Para ter por minuto, basta multiplicar este valor por 60, o que eqüivale dividir 60 pelo metrônomo, conforme dado no exemplo.

O tempo do metrônomo é 1 sobre o tempo em minutos, assim, para ter o tempo em minutos, basta multiplicar o resultado de 1 sobre o tempo em segundos por 60, o que equivale a dividir 60 pelo tempo, conforme dado no exemplo.

FF 58 Time Signature.

<length> Expresso em 4 bytes: nn dd cc bb.

nn Numerador,

dd Potência de 2 do denominador,

cc Número de MIDI clocks no metrônomo por semínima (Unidade de tempo do metônomo no compasso, ou seja, semínima = 2410 (18H) )

bb Número de fusas por unidade de tempo.

Exemplos:

1. Fórmula de compasso 6/8 ppq 96 e metrônomo 96.

FF58 04 0603 Fórmula de compasso 6/23 = 6/8.

2. Fórmula de compasso 6/8 ppq 144 metrônomo 100.

FF58 04 0603 Fórmula de compasso 6/23 = 6/8.

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270 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

FF 59 Key Signature.

<length > 2. Expresso em 2 bytes: sf e mi.

sf -7 7 flats (bemóis) -1 1 flat 0 0 flats ou sharps (dó maior ou lá menor) 1 1 sharp (sustenidos)

mi 7 7sharps 0 maior 1 menor

Exemplos:

1. FF59 ppq 96 metrônomo 96

FF59 02 01 00

sf = 01 sustenidos Tonalidade SOL Maior ou MI MENOR

mi = 00 maior Tonalidade SOL MAIOR

FF 2F Fim de track

<length > 0.

Exemplo: FF2F00

FF 01 Texto

<lenght> Variável de acordo com o tamanho do texto (em bytes, contando os espaços). Sugere-se utilizar caracteres existentes em ASCII para uma melhor intercambialidade.

FF 04 Nome de instrumento

<length> Variável de acordo com o tamanho do nome do instrumento.

FF 05 Lirismo

<lenght> Variável de acordo com a sílaba do lirismo a ser grafado na nota atual. Geralmente, cada sílaba deve ser separada da palavra para ser colocada no tempo do evento atual (no caso uma nota).

FF 06 Marker

<length > Variável (comprimento do número de bytes do que se deseja escrever).

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MIDI 271

Observação

No formato 0 é normalmente utilizado para colocar o nome da música.

Exemplo de um Standard MIDI File (SMF)

Dada a partitura:

Violão t = 96

O SMF correspondente e discriminado passo a passo é:

4D 54 68 64 MThd

00 00 00 06 Seguem 6 bytes

00 00 Formato 0

00 01 1 track

00 60 ppq = 96 (60 Hexa) 4D 54 72 6B MTrk

00 00 00 23 Seguem 35 bytes (23 Hexa)

00 Delta-time = 0

FF 58 Time Signature

04 Seguem 4 bytes

04 02 Fórmula de compasso = 4/4

18 Unidade de tempo do metrônomo — semínima 08 8 fusas por unidade de tempo

00 Delta-time = 0

FF 59 Key Signature

02 Seguem 2 bytes

00 sf=0 zero acidentes (dó maior ou lá menor)

00 mi=0 tom maior, portanto dó maior

00 delta-time = 0

FF 51 Set Tempo

03 seguem 3 bytes

09 89 68 Tempo de 098968 Hexa = 625.000 microssegundos Metrônomo de 96 batidas (semínimas) por minuto

00 Delta-time = 0

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272 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

C0 Byte de status C= Program Change - escolha do instrumento, 0 canal 1

18 Vigésimo quarto instrumento (18 Hexa) = violão

00 delta-time = 0

90 Byte de status. 9 ativar nota, 0 canal 1

3C Byte de dados. 3C nota dó (dó central dó5)

64 Byte de dados. 64 força Meso Piano

17 Delta time = 23 (17 Hexa) = tempo de uma semicolcheia = 96/4 = 24 (de 0 a 23 tem-se 24 tempos). Semínima = 95, colcheia = 23, semicolcheia = 17, etc.

3C Byte de dados com o mesmo status anterior (90). 3C=dó5

00 Força, volume =0 (eqüivale ao comando de desativar nota)

00 Delta-time = 0

FF 2F 00 Fim de track

Exemplo 2: Dada a partitura:

Violão t = 96

O SMF correspondente é:

4D 54 68 64 00 00 00 06 00 00 00 01 00 60 4D 54 72 6B 00 00 00 20 00 FF 58 04 04 02 18 08 00 FF 59 02 00 00 00 FF 51 03 09 27 C0 00 90 3C 64 60 3C 00 00 FF 2F 00

Exemplo 3: Dada a partitura:

Viola t= 96

O SMF correspondente é:

4D 54 68 64 00 00 00 06 00 00 00 01 00 60 4D 54 72 6B 00 00 00 20 00 FF 58 04 04 02 18 08 00 FF 59 02 00 00 00 FF 51 03 09 27 C0 30 90 3C 64 30 3C 00 00 FF 2F 00

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MIDI 273

17.9. Tabela de Instrumentos General MIDI (Os números vão de 0 a 127.)

0=Acoustic Grand Piano 1=Bright Acoustic Piano 2=Electric Grand Piano 3=Honky-tonk Piano 4=Rhodes Piano 5=Chorused Piano 6=Harpsichord 7=Clavinet 8=Celesta 9=Glockenspiel 10=Music Box 11=Vibraphone 12=Marimba 13=Xylophone 14=Tubular Bells 15=Dulcimer 16=Hammond Organ 17=Percussive Organ 18=Rock Organ 19=Church Organ 20=Reed Organ 21=Accordion 22=Harmonica 23=Tango Accordion 24=Acoustic Guitar (nylon) 25=Acoustic Guitar (steel) 26=Electric Guitar (jazz) 27=Electric Guitar (clean) 28=Electric Guitar (muted) 29=Overdriven Guitar 30=Distortion Guitar 31=Guitar Harmonics 32=Acoustic Bass 33=Electric Bass (finger) 34=Electric Bass (pick) 35=Fretless Bass 36=Slap Bass 1 37=Slap Bass 2 38=Synth Bass 1 39=Synth Bass 2 40=Violin 41=Viola

42=Cello 43=Contrabass 44=Tremelo Strings 45=Pizzicato Strings 46=Orchestral Harp 47=Timpani 48=String Ensemble 1 49=String Ensemble 2 50=SynthStrings 1 51=SynthStrings 2 52=Choir Aahs 53=Voice Oohs 54=Synth Voice 55=Orchestra Hit 56=Trumpet 57=Trombone 58=Tuba 59=Muted Trumpet 60=French Horn 61=Brass Section 62=Synth Brass 1 63=Synth Brass 2 64=Soprano Sax 65=Alto Sax 66=Tenor Sax 67=Baritone Sax 68=Oboe 69=English Horn 70=Bassoon 71=Clarinet 72=Piccolo 73=Flute 74=Recorder 75=Pan Flute 76=Bottle Blow 77=Shakuhachi 78=Whistle 79=Ocarina 80=Lead 1 (square) 81=Lead 2 (sawtooth) 82=Lead 3 (calliope lead) 83=Lead 4 (chiff lead) 84=Lead 5 (charang)

85=Lead 6 (voice) 86=Lead 7 (fifths) 87=Lead 8 (bass + lead) 88=Pad 1 (new age) 89=Pad 2 (warm) 90=Pad 3 (polysynth) 91=Pad 4 (choir) 92=Pad 5 (bowed) 93=Pad 6 (metallic) 94=Pad 7 (halo) 95=Pad 8 (sweep) 96=FX 1 (rain) 97=FX 2 (soundtrack) 98=FX 3 (crystal) 99=FX 4 (atmosphere) 100=FX 5 (brightness) 101=FX 6 (goblins) 102=FX 7 (echoes) 103=FX 8 (sci-fi) 104=Sitar 105=Banjo 106=Shamisen 107=Koto 108=Kalimba 109=Bagpipe 110=Fiddle 111=Shanai 112=Tinkle Bell 113=Agogo 114=Steel Drums 115=Woodblock 116=Taiko Drum 117=Melodic Tom 118=Synth Drum 119=Reverse Cymbal 120=Guitar Fret Noise 121=Breath Noise 122=Seashore 123=Bird Tweet 124=Telephone Ring 125=Helicopter 126=Applause 127=Gunshot

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274 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

17.10. Tabela General MIDI dos Instrumentos de Percussão 1 (O C3 - C central do piano = é o nº 60)

35=Acoustic Bass Drum 36=Bass Drum 1 37=Side Kick 38=Acoustic Snare 39=Hand Clap 40=Electric Snare 41=Low Floor Tom 42=Closed High-Hat 43=High Floor Tom 44=Pedal High Hat 45=Low Tom 46=Open High Hat 47=Low-Mid Tom 48=High-Mid Tom 49=Crash Cymbal 1 50=High Tom

51=Ride Cymbal 1 52=Chinese Cymbal 53=Ride Bell 54=Tambourine 55=Splash Cymbal 56=Cowbell 57=Crash Cymbal 2 58=Vibrastrap 59=Ride Cymbal 2 60=High Bongo 61=Low Bongo 62=Mute High Conga 63=Open High Conga 64=Low Conga 65=High Timbale 66=Low Timbale

67=High Agogo 68=Low Agogo 69=Cabasa 70=Maracas 71=Short Whistle 72=Long Whistle 73=Short Guiro 74=Claves 75=High Wood Block 76=Low Wood Block 77=Mute Cuica 78=Open Cuica 79=Mute Triangle 80=Open Triangle

17.11. Tabela General MIDI dos Instrumentos de Percussão 2

35=Si2=Acoustic Bass Drum 36=Dó3=Bass Drum 1 37=Dó#3=Side Kick 38=Ré3=Acoustic Snare 39=Ré#3=Hand Clap 40=Mi3=Electric Snare 41=Fá3=Low Floor Tom 42=Fá#3=Closed High-Hat 43=Sol3=High Floor Tom 44=Sol#3=Pedal High Hat

58=Lá#4=Vibrastrap 59=Si4=Ride Cymbal 2 60=Dó4=High Bongo 61=Dó#4=Low Bongo 62=Ré4=Mute High Conga 63=Ré#4=Open High Conga 64=Mi4=Low Conga 65=Fá4=High Timbale 66=Fá#4=Low Timbale 67=Sol4=High Agogo

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MIDI 275

45=Lá3=Low Tom 46=Lá#3=Open High Hat 47=Si3=Low-Mid Tom 48=Dó4=High-Mid Tom 49=Dó#4=Crash Cymbal 1 50=Ré4=High Tom 51=Ré#4=Ride Cymbal 1 52=Mi4=Chinese Cymbal 53=Fá4=Ride Bell 54=Fá#4=Tambourine 55=Sol4=Splash Cymbal 56=Sol#4=Cowbell 57=Lá4=Crash Cymbal 2

68=Sol#4=Low Agogo 69=Lá4=Cabasa 70=Lá#4=Maracas 71=Si4=Short Whistle 72=Dó5=Long Whistle 73=Dó#5=Short Guiro 74=Ré5=Claves 75=Ré#5=High Wood Block 76=Mi5=Low Wood Block 77=Fá5=Mute Cuica 78=Fá#5=Open Cuica 79=Sol5=Mute Triangle 80=Sol#5=Open Triangle

17.12. Tabela de Freqüências das Notas Musicais Nota Freqüência Nota Freqüência Nota Freqüência

Dó 0 = 8.175799 Hz Lá 1 = 27.5 Hz Fá# 3 = 92.49861 Hz

Dó# 0 = 8.661957 Hz Lá# 1 = 29.13524 Hz Sol 3 = 97.99886 Hz

Ré 0 = 9.177024 Hz Si 1 = 30.86771 Hz Sol# 3 = 103.8262 Hz

Ré# 0 = 9.722718 Hz Dó 2 = 32.7032 Hz Lá 3 = 110 Hz

Mi 0 = 10.30086 Hz Dó# 2 = 34.64783 Hz Lá# 3 = 116.5409 Hz

Fá 0 = 10.91338 Hz Ré 2 = 36.7081 Hz Si 3 = 123.4708 Hz

Fá# 0 = 11.56233 Hz Ré# 2 = 38.89087 Hz Dó 4 = 130.8128 Hz

Sol 0 = 12.24986 Hz Mi 2 = 41.20344 Hz Dó# 4 = 138.5913 Hz

Sol# 0 = 12.97827 Hz Fá 2 = 43.65353 Hz Ré 4 = 146.8324 Hz

Lá 0 = 13.75 Hz Fá# 2 = 46.2493 Hz Ré# 4 = 155.5635 Hz

Lá# 0 = 14.56762 Hz Sol 2 = 48.99943 Hz Mi 4 = 164.8138 Hz

Si 0 = 15.43385 Hz Sol# 2 = 51.91309 Hz Fá 4 = 174.6141 Hz

Dó 1 = 16.3516 Hz Lá 2 = 55 Hz Fá# 4 = 184.9972 Hz

Dó# 1 = 17.32391 Hz Lá# 2 = 58.27047 Hz Sol 4 = 195.9977 Hz

Ré 1 = 18.35405 Hz Si 2 = 61.73541 Hz Sol# 4 = 207.6523 Hz

Ré# 1 = 19.44544 Hz Dó 3 = 65.40639 Hz Lá 4 = 220 Hz

Mi 1 = 20.60172 Hz Dó# 3 = 69.29566 Hz Lá# 4 = 233.0819 Hz

Fá 1 = 21.82676 Hz Ré 3 = 73.41619 Hz Si 4 = 246.9417 Hz

Fá# 1 = 23.12465 Hz Ré# 3 = 77.78175 Hz Dó 5 = 261.6256 Hz

Sol 1 = 24.49971 Hz Mi 3 = 82.40689 Hz Dó# 5 = 277.1826 Hz

Sol# 1 = 25.95654 Hz Fá 3 = 87.30706 Hz Ré 5 = 293.6648 Hz

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276 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Nota Freqüência Nota Freqüência Nota Freqüência

Ré# 5 = 311.127 Hz Dó# 7 = 1108.731 Hz Si 8 = 3951.066 Hz

Mi 5 = 329.6276 Hz Ré 7 = 1174.659 Hz Dó 9 = 4186.009 Hz

Fá 5 = 349.2282 Hz Ré# 7 = 1244.508 Hz Dó# 9 = 4434.922 Hz

Fá# 5 = 369.9944 Hz Mi 7 = 1318.51 Hz Ré 9 = 4698.636 Hz

Sol 5 = 391.9954 Hz Fá 7 = 1396.913 Hz Ré# 9 = 4978.032 Hz

Sol# 5 = 415.3047 Hz Fá# 7 = 1479.978 Hz Mi 9 = 5274.041 Hz

Lá 5 = 440 Hz Sol 7 = 1567.982 Hz Fá 9 = 5587.652 Hz

Lá# 5 = 466.1638 Hz Sol# 7 = 1661.219 Hz Fá# 9 = 5919.911 Hz

Si 5 = 493.8833 Hz Lá 7 = 1760 Hz Sol 9 = 6271.927 Hz

Dó 6 = 523.2511 Hz Lá# 7 = 1864.655 Hz Sol# 9 = 6644.875 Hz

Dó# 6 = 554.3653 Hz Si 7 = 1975.533 Hz Lá 9 = 7040 Hz

Ré 6 = 587.3295 Hz Dó 8 = 2093.005 Hz Lá# 9 = 7458.62 Hz

Ré# 6 = 622.254 Hz Dó# 8 = 2217.461 Hz Si 9 = 7902.133 Hz

Mi 6 = 659.2551 Hz Ré 8 = 2349.318 Hz Dó 10 = 8372.018 Hz

Fá 6 = 698.4565 Hz Ré# 8 = 2489.016 Hz Dó#10 = 8869.844 Hz

Fá# 6 = 739.9888 Hz Mi 8 = 2637.02 Hz Ré 10 = 9397.273 Hz

Sol 6 = 783.9909 Hz Fá 8 = 2793.826 Hz Ré# 10 = 9956.063 Hz

Sol# 6 = 830.6094 Hz Fá# 8 = 2959.955 Hz Mi 10 = 10548.08 Hz

Lá 6 = 880 Hz Sol 8 = 3135.963 Hz Fá 10 = 11175.3 Hz

Lá# 6 = 932.3275 Hz Sol# 8 = 3322.438 Hz Fá# 10 = 11839.82 Hz

Si 6 = 987.7666 Hz Lá 8 = 3520 Hz Sol 10 = 12543.85 Hz

Dó 7 = 1046.502 Hz Lá# 8 = 3729.31 Hz

17.13. Mensagens de Voz (Channel Voice Messages)

Byte de Status Byte de Dados Descrição

1000nnnn 0kkkkkkk 0vvvvvvv

Nota Desativada (Note Off) 0vvvvvvv = veloc. que a tecla é solta

1001nnnn 0kkkkkkk 0vvvvvvv

Nota Ativada (Note On) 0vvvvvvv = veloc. que a tecla é abaixada 0vvvvvvv = 0 --> Nota Desativada

1010nnnn 0kkkkkkk 0vvvvvvv

Pressão na Tecla (Polyph. Aftertouch) 0vvvvvvv = valor da pressão

1011nnnn 0ccccccc 0vvvvvvv

Controle (Control Change) 0ccccccc = número do controle (0 a 121) 0vvvvvvv = valor do controle 0ccccccc = 122 a 127

Page 279: Cakewalk Sonar 2.0: Seqüenciamento e Técnicas de Estúdio Audiodigital - 2ª Edição

MIDI 277

Byte de Status Byte de Dados Descrição

1100nnnn 0ppppppp Mudança de Programa (Program Change) 0ppppppp = número do programa (0 a 127)

1101nnnn 0vvvvvvv Pressão no Teclado (Channel Aftertouch) 0vvvvvvv = valor da pressão

1110nnnn 0ggggggg 0hhhhhhh

Variação do Pitch Bend (Pitch Bend Change) Primeiro byte de dados é a parte menos signi-ficativa (LSB), e o segundo byte de dados é a parte mais significativa (MSB) (Vide Nota 10)

17.14. Mensagens de Modo (Channel Mode Messages)

Byte de Status Byte de Dados Descrição

1011nnnn 01111010 0vvvvvv

Controle Local (Local Control) 0vvvvvvv=0: desliga Controle Local 0vvvvvvv=127: liga Controle Local

1011nnnn 01111011 00000000 Solta Todas as Teclas (All Notes Off)

1011nnnn 01111100 00000000

Desativa Modo Omni (Omni Off) (e solta todas as teclas)

1011nnnn 01111101 00000000

Ativa Modo Omni (Omni On) (e solta todas as teclas)

1011nnnn 01111110 0vvvvvvv

Ativa Modo Monofônico (Mono Mode) (e solta todas as teclas) 0vvvvvv é o número de canais 0vvvvvv=0:o número de canais é igual ao número de vozes do receptor.

1011nnnn 01111111 00000000

Ativa Modo Polifônico (Poly Mode) (e solta todas as teclas)

17.15. Controles (Control Change)

Número Descrição do Controle

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Seleção de Banco de Programas - MSB (Bank Select) Roda/Alavanca de Modulação - MSB (Modulation Wheel) Controle por Sopro - MSB (Breath Controller) Não definido Pedal MSB (Foot Controller) Tempo do Portamento - MSB (Portamento Time) Entrada de Dados - MSB (Data Entry) Volume Principal - MSB (Main Volume) Equilíbrio - MSB (Balance)

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278 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

Número Descrição do Controle

9 10 11 12 13

14 - 15 16 - 19 20 - 31 32 - 63

64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74

75 - 79 80 - 83

84 85 - 90

91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101

102 - 119120 - 127

Não definido Pan - MSB (Pan) Controle de Expressão - MSB (Expression Controller) Effect Control 1 Effect Control 2 Não definidos Controles de uso Geral 1 a 4 - MSB (General Purpose) Não definidos LSB dos Controles 1 a 31 Pedal de Sustain (Sustain/Damper Pedal) Liga/Desliga Portamento (Portamento On/Off) Pedal de Sostenuto (Sostenuto Pedal) Pedal Abafador (Soft Pedal) Pedal de Legato Pedal de Sustain 2 (Hold 2) Controle de som 1 (Sound Variation) Controle de som 2 (Timbre/Harmonic Content) Controle de som 3 (Release Time) Controle de som 4 (Attack Time) Controle de som 5 (Brightness) Controles de som 6 - 10 (ainda não determinados) Controles de Uso Geral 5 a 8 (General Purpose) Controle de portamento Não definidos Intensidade do Reverb (Ext. Effect Depth) Profundidade do Tremolo (Tremolo Depth) Profundidade do Chorus (Chorus Depth) Profundidade do Batimento (Celeste Detune Depth) Profundidade do Phaser (Phaser Depth) Incremento (Data Increment) Decremento (Data Decrement) Número de Parâmetro - LSB (Parameter Number) Número de Parâmetro - MSB (Parameter Number) Número de Parâmetro - LSB (Parameter Number) Número de Parâmetro - MSB (Parameter Number) Não definidos Reservados para as Mensagens de Modo

17.16. Mensagens Comuns de Sistema (System Common Messages)

Byte de Status Byte de Dados Descrição

11110001 0nnndddd Reservada para MIDI Time Code (MTC)

11110010 0ggggggg 0hhhhhhh

Ponteiro de Seq. (Song Position Pointer) 0ggggggg=parte menos significativa (LSB) 0hhhhhh=parte mais significativa (MSB)

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MIDI 279

Byte de Status Byte de Dados Descrição

11110011 0sssssss Seletor de Seqüência (Song Select) 0sssssss=número da seqüência

11110100 - Não definido

11110101 - Não definido

11110110 - Requisita Afinação (Tune Request)

11110111 - Fim de Mensagem Exclusiva

17.17. Mensagens de Sistema em Tempo Real (System Real Time)

Byte de Status Byte de Dados Descrição

11111000 - Clock de MIDI (Timing Clock)

11111001 - Não definido

11111010 - Iniciar (Start)

11111011 - Continuar (Continue)

11111100 - Parar (Stop)

11111101 - Não definido

11111110 - Sensor de Atividade (Active Sensing)

11111111 - Reset (Reset)

17.18. Mensagens Exclusivas de Sistemas (System Exclusive Messages)

Byte de Status Byte de Dados Descrição

11110000 0zzzzzzz

: :

Transferência de Dados (Bulk Dump) 0zzzzzzz=identificação Pode ser inserido aqui qualquer número de bytes, para qualquer propósito, desde que tenham sempre o bit mais significativo igual a zero.

11110111 - Fim de Mensagem Exclusiva (EOX)

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280 Computação Musical - Cakewalk Sonar 2.0

17.19. Computadores e Teclados Interligados

Um computador e um teclado

Um computador e dois teclados

Computador, teclado e o módulo de Som

17.20. Exercícios 1. O que significa a palavra MIDI?

2. O que é e quais são os MIDI PORT?