cães

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Revista Mensal – Nº 214 – março 2015 – 3€ (Cont.) Um orelhudo de olhar cativante É UM BOM CANDIDATO? ADOÇÃO NEM TUDO O QUE DIZEM ESTÁ CORRETO GROOMING MINI LOP COELHOS T ARTARUGA DE DORSO ARTICULADO EXÓTICOS PORQUE DEIXOU DE SER LIMPO? GATOS TRATAMENTO DE ANIMAIS OBESOS NUTRIÇÃO EXPOSIÇÕES 8ª CANINA NACIONAL DE FAFE | GATOS NO PET FESTIVAL DESPARASITAR T AMBÉM É PRECISO NO INVERNO? PASSEIOS NA RUA DICAS PARA ANDAR À TRELA TREINO E NSINE-O A ESTAR SOZINHO EM CASA Cocker Spaniel Inglês T oxoplasmose ZOONOSE FELINA EXPERIMENTE UMA MASSAGEM STRESS O MEU CÃO DEIXOU DE COMER CONVIVÊNCIA 5 607727 08224 8 00214

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Revista Mensal – Nº 214 – março 2015 – 3€ (Cont.)

Um orelhudo de olhar cativante

É Um bom candidato?adoção

nem tUdo o qUe dizem está correto

grooming

mini Lopcoelhos

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porqUe deixoU de ser Limpo?

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3Cães&Companhia

Toxoplasmose

Atoxoplasmose é uma doença provoca-da pelo parasita Toxoplasma gondii. O ciclo de vida deste parasita é com-

plexo e envolve dois tipos de hospedeiros: um hospedeiro definitivo (o gato) e um hospedeiro intermédio (outros animais, incluindo o Homem). Vamos aqui expor o ciclo de vida de forma sim-plificada de modo a destacar as principais vias de contaminação.

A toxoplasmose e o gatoA infeção com Toxoplasma gondii é mais comum em gatos com acesso ao exterior e que são ca-çadores ativos, e em gatos que são alimentados com carne mal cozinhada ou crua. Em geral, de-pendendo do seu estilo de vida, entre 20-60% dos gatos serão infetados com o parasita, mas muito poucos irão demonstrar sinais clínicos.O gato é o hospedeiro definitivo, porque é apenas nele que o parasita consegue produzir oocistos (ovos), que são depois excretados nas fezes e po-dem infetar outros animais, incluindo o Homem.Quando um gato ingere uma presa ou carne con-taminada o parasita é libertado no tracto diges-tivo, multiplica-se na parede intestinal e produz oocistos. Estes oocistos são depois excretados, durante um período curto de tempo (geralmente menos de 14 dias), nas fezes.Os oocistos excretados nas fezes do gato não são imediatamente infeciosos para outros ani-mais, precisam primeiro de sofrer um processo designado de esporulação que demora entre 1 a 5 dias. Uma vez esporulados, os oocistos são infetantes para gatos, pessoas e outros hospe-deiros intermediários.É raro um gato voltar a excretar oocistos nas fe-zes após a primeira infeção e, quando isto ocorre, é geralmente em quantidade muito menor.

Sinais no gatoSe o gato não desencadear uma resposta imuni-tária eficaz, pode desenvolver sinais de doença, que podem incluir febre, perda de apetite, perda de peso, letargia, pneumonia, problemas oftal-mológicos, hepatite, sinais neurológicos, entre outros.A infeção numa gata gestante produz sinais severos de doença, como morte fetal, aborto, nados-mortos e morte de gatinhos jovens.

A toxoplasmose e o HomemEstima-se que mundialmente mais de 500 mi-lhões de pessoas estejam infetadas, porém a maioria não apresenta sintomas. Pessoas que te-nham sido infetadas com este parasita desenvol-vem anticorpos contra o organismo que podem ser detetados em análises de sangue.Na maioria dos casos as pessoas são infetadas por uma de duas vias: ingestão de oocistos do ambiente (por contacto com solo contaminado com oocistos já esporulados, ou por ingestão de frutas ou vegetais contamina-dos); ou ingestão de carne mal cozinhada que esteja contaminada com quistos.Outras vias menos comuns são: ingestão de oocistos esporulados em água contaminada; ingestão de leite não pasteurizado; inalação de oocistos esporulados em partículas de pó (extre-mamente raro).

Cães&Companhia Cães&Companhia

Cocker Spaniel Inglês

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Normalmente, as pessoas apaixonam-se pela sua aparência e é isso que leva à sua escolha. Mas o Cocker Spaniel

Inglês é um eterno amigo e fiel companheiro, sempre pronto para a brincadeira, incansável seguidor do seu dono, por quem faz tudo para o ver feliz.

As origens da raçaA família dos Spaniels reúne um dos maiores grupos de cães e um dos mais especializados.Sendo difícil estabelecer com precisão a altu-ra em que os Spaniels fazem a sua entrada no mundo das raças de cães, podemos porém afir-mar que este grupo canino é um dos tipos mais antigos. Representações de Spaniels aparecem já em pinturas pertencentes à Antiguidade Clássica, como é o caso da representação de um destes exemplares numa pintura de Filipe II da Macedónia, pai de Alexandre, o Grande.Embora sabendo que os Spaniels cedo foram difundidos por toda a Europa, só voltamos a ter registo mais preciso deste tipo de cães no rei-nado de Henrique VIII. São desta época registos que referem que o Duque de Northumberland, John Dudley, foi um dos primeiros a treinar Spaniels para a caça e que no castelo do Rei Henrique VIII havia um empregado que era o guardião dos Spaniels com o nome de “Robin the King’s Spaniel Keeper” (Robin, o Guardião dos Spaniels do Rei).

Os vários SpanielsCom o decorrer dos anos, os Spaniels foram di-versificando o seu tamanho e as suas aptidões para a caça. Durante o séc. XVI, esta família era constituída por cães de água e de terra, tendo desenvolvido cada uma delas particularidades que as definem.Em 1885, foi criado na Grã-Bretanha o Spaniel Club, que começou a trabalhar afincadamente na elaboração dos diferentes estalões que iriam caracterizar os distintos tipos de Spaniel. O Clumber, o Sussex, o Welsh Springer, o English Springer, o Field, o Water Spaniel Irlandês e o Cocker começaram a ser registados por volta do séc. XIX como raças distintas.

O nome “Cocker”A designação de Cocker Spaniel Inglês passa então a corresponder aos exemplares mais pequenos dos Spaniels. O termo “Cocker” ter--lhe-á sido atribuído devido à particular noto-riedade e rapidez com que descobria e obrigava as galinholas (woodcocks, em inglês) a levantar voo, o que facilitava a sua caça.O seu pequeno tamanho fazia com que o Co-cker entrasse em lugares que outros Spaniels maiores não conseguiam e não o deixavam emaranhar-se tão facilmente nos arbustos bai-xos e cheios de espinhos, que era a habitação das galinholas.Assim, tradicionalmente, o Cocker Spaniel foi criado demonstrando aptidões naturais para a caça, comportando-se muito bem no seu exer-cício. Definiu-se como um cão hábil em localizar e cobrar aves, dotado de um ótimo faro, agili-dade, resistência na movimentação, rapidez em aprender, disposição para o trabalho e muita vi-

talidade, sendo até hoje um excelente caçador.No entanto, com o decorrer do tempo, foi sendo cada vez mais utilizado como cão de compa-nhia, quem sabe, devido ao ar angelical que sempre apresenta.

Fixação da raçaA origem da denominação “Spaniels” ainda hoje não reúne o consenso de todos os investi-gadores, estando a origem desta palavra ainda por definir com exatidão.Alguns acreditam que a origem da designação “Spaniel” acontece por estes cães terem supos-tamente sido levados de Espanha para Ingla-terra pelos romanos, já que a palavra Spaniel é

de origem espanhola e significa, precisamente, “espanhóis”. No entanto, outros acreditam que é mais provável que a palavra “Spaniel” derive da palavra céltica “spain”, que significa “coelho”, dando assim mais força à primeira e original função para a qual os Spaniels foram desenvolvidos.Independentemente da origem da palavra, po-demos afirmar com certeza que, do século XVII em diante, foi aceite amplamente a palavra Spaniel, para designar um conjunto de cães, especialmente em Inglaterra, onde a denomi-nação “Cocker” foi usada pela primeira vez em 1859, numa Exposição em Birmingham.Outro marco importante na história desta raça

“Quero adotar um cão”

Notícias

Vila da “Cães & Companhia” no Pet Festival

Lançamento da DOGTV

A Encantadora de Gatos

Sozinho em casa

O meu cão deixou de comer

Raça: Cocker Spaniel Inglês

Bem comportado com as visitas

“Dono, tenho medo!”

O mundo sensorial dos cães V: O “tato”

Massagens para combater o stress

Grooming na “Era da Informação”

Tratamento de animais obesos

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Nesta edição

Conquista com o seu olhar inteligente, meigo e curioso.

Como afeta a vida do gato e do dono.

Revista Mensal - Nº 214 - março 2015

Começa a primaveraNo mês de março os dias começam a ficar maiores e mais quentes. Por isso, após alguns meses mais “parados” pelo frio, surge a vontade de sair e passear com o nosso companheiro.

E ele agradece. Nada melhor que conhecer novos locais e amiguinhos de 4 patas. Um passeio pelo campo, por exemplo, permite que o nosso cão descubra inúmeros cheiros e experiencie novas sensações. Também para os donos é um bom momento, pois permite esquecermo-nos do stress e monotonia da nossa rotina semanal.

Nesta edição falamos do Cocker Spaniel Inglês, uma raça que conquista pela sua aparência, de pelo comprido, longas orelhas e olhar doce. Um cão de companhia que tem como meta um único objetivo: Agradar aos seus donos!

Nos gatos, abordamos uma das zoonoses mais conhecidas, a Toxoplasmose; e explicamos como começar a passear o seu gato à trela, uma experiência de pode ser muito enriquecedora para ambos.

Até ao próximo mês!Marta Manta

Devo fazer desparasitação no inverno?

De facto, este conceito está completamente errado, principalmente com as

alterações climatéricas que se têm verificado nos últimos anos. Cada vez mais, existem infestações de pulgas em animais de interior (ga-tos e cães) nos meses de inverno e, nos últimos anos, surgem pul-gas em animais que nunca tinham tido uma única pulga ao longo da vida.Torna-se, portanto, cada vez mais importante sensibilizar os donos para uma adequada prevenção das parasitoses externas durante todo o ano, mesmo em animais de interior que não vêm à rua.Estes parasitas podem transmitir doenças ao cão ou gato quando são picados para sugar sangue, mas também aos donos. A febre da carraça no Humano é uma pa-tologia de difícil diagnóstico e no último ano, em Portugal, ocorre-ram algumas mortes em humanos devido a estas parasitoses.

Carraças e pulgasAs carraças são ectoparasitas (parasitas que se instalam fora do corpo do hospedeiro) que in-festam diversas espécies animais (cavalos, bovinos, roedores, cães, gatos), incluindo o Homem.As carraças picam o hospedeiro e ingerem sangue para se alimenta-rem, pelo que, em caso de grandes infestações, pode ocorrer uma per-da de sangue significativa. Quan-do a saliva da carraça é espalhada, esta pode veicular vírus, bactérias ou protozoários (micro-organis-mos unicelulares), caso a carraça esteja infetada.A pulga é um inseto sem asas, de corpo castanho, achatado e com longas pernas que lhe permitem saltar até 75 vezes a sua altura. Dentro dos géneros conhecidos, o Ctenocephalides felis é aquele que afeta 97% dos gatos e 92% dos cães domésticos.

Vamos falar sobre as doenças transmitidas pelas carraças e pelas pulgas ao seu animal.

Babesiose caninaA babesiose canina é causada por um protozoário denominado Babe-sia canis, que atua infiltrando-se e destruindo os glóbulos vermelhos, resultando numa anemia grave. Este hemoparasita (parasita que vive na corrente sanguínea dos animais) pode ser transmitido por diversas espécies de carraças.Os sinais clínicos que os cães apre-sentam variam desde perda de apetite, depressão, febre, anemia

(mucosas pálidas), icterícia (muco-sas amarelas), diarreia e hemoglo-binúria (urina de cor escura).

Erliquiose CaninaA erliquiose canina é causada por uma rickettsia (bactéria intracito-plasmática) pertencente ao género Ehrlichia, que parasita os glóbulos brancos e as plaquetas do sangue, levando à sua destruição. Este hemoparasita é transmitido por carraças da espécie Rhipicephalus sanguineus.A doença passa por três fases clí-nicas:

fase aguda os animais

apresentam-se geralmente febris, com perda de peso, anorexia, as-tenia (fraqueza muscular), e, com menos frequência, verificam-se secreções nasais, depressão, peté-quias, sangramento nasal, edema dos membros, vómitos, uveíte e insuficiência hépato-renal;

A fase subclínica é, geral-mente, assintomática, podendo aparecer algumas complicações como depressão, hemorragias, edema dos membros, perda de apetite e palidez das mucosas;

fase crónica, cães com imunidade insuficiente podem desenvolver sangramentos espon-

Mantenha o seu animal protegido o ano inteiro.

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Sozinho em casa

Infelizmente, hoje em dia, os nossos cães acabam por passar grandes períodos de tempo sozinhos devido às nossas rotinas

e vidas familiares e, muitas vezes, desenvol-vem problemas de comportamento como: destruição, ladrar excessivo ou ansiedade por separação. É por isto, imprescindível, ensinar o nosso cão a como estar sozinho.

1. Exercício físicoO exercício físico é uma necessidade básica que deve ser assegurada em qualquer cão.

base bem sólida para uma boa qualidade de vida e bem-estar.Entendemos que estimular mentalmente o nosso cão, se traduz no colmatar das neces-sidades mentais (jogos que façam o cão pen-sar) e comportamentos naturais do cão (tais como, escavar, roer, procurar comida, usar o olfato e a visão).Para satisfazermos esta necessidade do nos-so cão podemos fazer jogos como esconder comida pela casa (ou na divisão onde o cão fica), dar-lhe ossos para roer, alimentá-lo

Lembre-se que se o cão estiver cansado, mui-to provavelmente terá vontade de dormir as-sim que tiver sozinho e sossegado.Antes de sair de casa, dê um passeio que ele possa apreciar, deixe-o cheirar e permita que corra sem trela num local seguro e adequado ou então com uma trela de 20 metros. Apro-veite as atividades que ele gosta de fazer, como por exemplo, brincar com uma bola ou jogar tug of war, para o cansar e dar-lhe o exercício físico que é essencial.

2. Estimulação mentalEm conjunto com um nível apropriado de exercício físico, a estimulação mental é es-sencial para o desenvolvimento saudável de um cão, assim como na prevenção de proble-mas comportamentais. Juntos formam uma

através de brinquedos dispensadores de co-mida (como bolas e Kongs) ou através do treino positivo. Na verdade, basta usar a ima-ginação.Procure fazer uma pequena sessão de treino antes de sair e enquanto este está sozinho deixe-o ocupado com umas das atividade mencionadas anteriormente. É o momento certo para ele se ocupar com uma dessas tarefas.

3. Crate trainingDurante as primeiras semanas de um cachor-ro ou cão adulto na sua nova casa, aposte no uso de uma crate (transportadora). Para co-meçar a introduzi-la no seu quotidiano, faça um treino gradual de habituação à mesma. O objetivo é que se torne um espaço segu-ro que significa sempre algo bom e positivo

6 dicas para ensinar o seu cão a estar sozinho em casa.

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Devo fazer desparasitação no inverno?

Zoonoses Felinas: Toxoplasmose

Passear o gato à trela

O seu gato deixou de ser limpo?

Coelhos Anões: Mini-Lop

Tartaruga de dorso articulado

Exposições e Eventos

Passatempo

Clube de Leitores

Adota-me

Montra

Biblioteca

Guia Comercial

Em abril

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Foto da capa: ©ShutterStock

O meu cão deixou de comer

Quando o cão deixa de comer pode ser devido a causas físicas, como uma doença, ou psicológicas, por estar de-

primido ou stressado. A dor é uma das causas pela qual um cão pode perder o interesse pela comida. Uma ferida na boca, uma cárie ou uma doença podem tirar-lhe o apetite.Os animais mais velhos podem sofrer de artro-ses e como o movimento lhes causa dor deixam de ir até ao prato da comida. Mas os problemas de estômago também podem ser a causa da perda de apetite.As mudanças, a chegada de um novo animal a casa ou o desaparecimento de um ser querido podem ser outras das razões que levam o cão a deixar de comer. Se um animal está deprimido, stressado ou nervoso, pode perder o apetite. O normal é que recupere passados uns dias, mas se a inapetência persiste, é recomendável con-sultar o médico veterinário.

Investigue as causasAveriguar a causa da perda de apetite do cão é importante para atacar o problema e conseguir que volte a comer. O médico veterinário levará a cabo um check up para saber o que se passou. Mas temos de ter em conta que não deve pas-sar mais de 48 horas sem ingerir alimento, pois pode ser prejudicial para a sua saúde, se assim for, consulte um especialista.As informações que passamos ao veterinário so-bre o cão, como pessoa que convive com ele e o conhece melhor que ninguém, são fundamentais para saber o que tira o apetite ao animal.Mudanças no comportamento do cão ou da ro-tina de casa podem oferecer uma valiosa orien-tação para diagnosticar o que se passa. Após implementar um tratamento adequado contra o problema que apresenta, o apetite voltará a aparecer.

Está farto da comidaAlém das diversas patologias físicas e psico-lógicas que podem deitar a baixo o apetite do cão, estar farto da sua comida habitual também pode ser a causa de não se interessar pelo que está no comedouro.Além disso, se lhe oferecemos petiscos e gulo-seimas fora da sua dieta habitual, é normal que depois não coma a ração.A idade também tem influência na perda de apetite do cão. Os animais mais velhos, a par-tir de 10 anos, podem ter menos vontade de comer; têm uma mobilidade mais reduzida, um metabolismo mais lento e podem padecer de dores nas articulações, por isso é normal que comam menos.Se o cão está farto do seu alimento seco habi-tual pode ficar mais entusiasmado se adicionar-mos uma colher de comida em lata e um pouco de água morna. Para saber se está realmente apático ou apenas aborrecido, pode oferecer-lhe várias opções em pratos diferentes (galinha, paté, vaca). Se o cão comer, saberá que é uma questão de aborrecimento e não de doença.Mas nunca esqueça que os cães podem ser re-almente caprichosos com a comida e muitos es-cravizam os seus donos com os seus caprichos alimentares.

3 truques para que recupere o apetiteAlém dos conselhos do médico veterinário, quando o seu cão perde o apetite pode usar estes truques para que volte a comer:1. Fazer com que os alimentos sejam mais atrativos e para o conseguir podemos dar-lhe

comida húmida que é mais saborosa. Se aquecermos um pouco no micro-ondas o cão �cará mais interessado em comer.

2. Dar-lhe uma dieta caseira até que o cão recupere o apetite, faz com que coma melhor. Mas este tipo de alimento deve ser supervisionado pelo veterinário. Não se podem preparar menus de qualquer forma, apenas com ingredientes concretos, quantidades apropriadas e elaborados corretamente.

3. As rações com uma grande quantidade de energia são uma boa opção para um cão sem apetite, porque embora coma pouca quantidade de alimento, tem um aporte energético su�ciente.

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Ajude o seu cão a recuperar o interesse pela comida.

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4 Cães&Companhia

ConvivênciaEva Biosca Marcé

Médica Veterinária

Fotos: Shutterstock

“Quero adotar um cão”Será que é um bom candidato?

Há algum tempo que pensa em adotar um animal. Mas, como o escolher? O que deve ter em conta para que se adapte ao seu estilo de vida? Como saber se tem um bom temperamento?

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5Cães&Companhia

A decisão de adotar deve ser bem pensada e não um capricho momentâneoA

verdade é que muitas vezes coloca-mos estas questões face ao desejo de ter um cão, mas o mais importante

é deixado para depois. Antes de pensar em como deveria ser, temos que averiguar se cum-primos as condições para que a relação com ele funcione, pelo menos da nossa parte.

Não siga um impulsoHá muitas pessoas que antes de adotarem um cão já sabem o que querem, por exemplo, “um cão de tamanho pequeno e que não largue pelo, se possível que não ladre muito, e tem de ser fêmea”. Mas, pelo contrário, outras pessoas gostam de seguir o primeiro impulso: “A mim não me importa como é, fico com aquele que conquis-tar o meu coração. Tenho espaço, mas pouco tempo para estar com ele, por isso levo dois e fazem companhia um ao outro”. Visto isto o melhor é seguir umas premissas básicas antes de adotar.Nunca vá atrás de um impulso de um dia, por-que foi com uma pessoa amiga ao canil ou passou por uma loja e viu um cachorrinho. Isto nunca! A decisão de adotar deve ser ponderada e não um capricho momentâneo, caso contrário à mesma velocidade que entra em casa pode sair também. Pense uma vez, duas vezes, três vezes… um animal é para toda a vida.Além disso, todos os que vivem consigo têm de estar de acordo com a decisão.

Uma relação longaA decisão de adotar um cão deve ser bem pen-sada e não o capricho de um momento, já que esse animal viverá aproximadamente uns 12

anos, no caso dos cães, um pouco mais se se tratar de um gato e alguns pássaros, como os papagaios, que chegam a viver mais do que nós.

Implique-se verdadeiramente porque devolver um animal é muito duro, tanto para si como para ele. Ficará de coração partido ao chegar a casa

O tempo que lhe dedicamosé mais importante do que o espaço.

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6 Cães&Companhia

sem ele, por muito difícil que tenha sido a convivência entre ambos. E ficará sempre a achar que não foi capaz ou que não fez o suficiente.

Tempo é melhor que espaçoTenha consciência do tempo que pode dedicar a um animal. Não é como pôr uma nota na agen-da para tirar uma horita por dia ou vários dias por semana, este precisa de conviver consigo e, além disso, irá acompanhá-lo onde for, inclusi-vamente nos fins-de-semana e no verão.Aponte num papel o estilo de vida que leva, ou seja, os seus horários e o que vai modificar quando tiver um animal. Não se esqueça de ter em conta os sítios onde vai ao fim-de-semana, pois pode não poder ir com ele.Um cão ou gato de pelo comprido precisa de ser escovado, sem pressas, com muita paciên-cia e direito a recompensa no final.Se, pelo contrário, tem todo o tempo do mundo, dedique-lhe apenas o suficiente, se não pode vir a ter problemas por excesso de atenção.

Espaço em casaA um animal faz muito mais falta o tempo que lhe possa dedicar do que o espaço de que dis-põe. De nada serve ter um grande jardim se não puder sair daí, pois precisa de experimen-tar e conhecer outros espaços. Se não tem tem-po suficiente para um cão, talvez seja melhor adotar um gato.

Não precisa de viver num palácio, mas se for uma casa alugada deve certificar-se primeiro de que lhe permitem ter animais.Por fim, e não menos importante, deve saber se na sua comunidade os animais de companhia são bem aceites, pois os seus vizinhos podem não estar dispostos a ter animais no prédio ou condomínio.

• O veterinário, que deve ser visitado regular-mente. Pergunte o preço das vacinas, do micro-chip e das consultas, deve contar sempre com esses gastos;• O grooming, para o manter cuidado e sau-dável;• Os acessórios, como a cama, coleira, trela, brinquedos, etc.;

Faça perguntasSe é a primeira vez que vai desfrutar da pre-sença de um animal de companhia em casa, procure encontrar resposta para todas as suas dúvidas, entre amigos, fóruns da Internet ou através de profissionais e especialistas.

Custos associadosOutra questão importante são os gastos que representa ter um animal:• A alimentação, que deve ser de qualidade. Não compre a primeira que lhe vier à mão no supermercado de uma marca desconhecida e. à primeira diarreia. dê-lhe uma ração de alta gama, adequada ao seu tamanho e idade;

• O seguro, obrigatório para algumas raças ca-ninas, mas sempre aconselhável para todos os animais de companhia;• Durante as férias, tanto se levar o seu animal como não, calcule o preço do passaporte (obri-gatório para a Europa), do bilhete para ele ou de quanto custa a sua estadia num hotel para animais.

Tamanho e forçaUm cão de tamanho grande. brincalhão e forte. deve estar numa casa sem idosos delicados. Se forem crianças a cair, porque o cão os empurrou, normalmente não será grave, mas o mesmo já não acontece com as pessoas mais frágeis.

Há muitos animais nos canis à espera de um lar, mas antes de levarmos um para casa devemos saber perfeitamente que o queremos mesmo

Tudo o que refletirmos antes de uma adoção ajudará a uma decisão acertada.

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Se decidiu ter um cãoSe decidir ter um cão e desfrutar dessa maravilhosa relação para toda a vida tenha em atenção os seguintes pontos:• Para um cão é mais importante o tempo que lhe dedicam do que o espaço disponível. Não

lhe serve de nada estar numa casa com um terreno grande para correr, se não tiver alguém para lhe lançar a bola. Não gosta de brincar sem companhia.

• Um cão gosta mais de sair, cheirar sítios exteriores e ver os outros da sua espécie do que ficar no jardim de casa. Com a desculpa do jardim, muitos não saem à rua. Alguns cães chegam a habituar-se e, com o passar dos anos, são os próprios a não querer sair. No entanto, não é justo que os privemos desses passeios tão agradáveis e necessários.

• Curiosamente, precisa de mais espaço um cão de tamanho médio ou pequeno, se for nervoso, do que um de tamanho grande, se for molengão.

• Os cães mais velhos estão menos motivados e requerem menos atenção do dono, de qualquer forma não lhe devemos dar menos atenção.

• Ter um cão em casa vai sujar sempre, portanto se gosta de ter sempre a casa impecável terá de dedicar mais tempo à sua limpeza ou ter alguém que o ajude nessa tarefa.

No caso de crescer muito e não o conseguir passear, pode sempre procurar um passeador de cães (mais um gasto a ter em conta).

Muitos animais para adotarTodos os fatores expostos são de grande im-portância. Infelizmente, e independentemente dos motivos, os Canis Municipais e as Asso-ciações de Proteção Animal estão repletos de animais que já tiveram um lar.Infelizmente, houve um dia em que deixaram de ser desejados, se tornaram um incómodo

e passaram a ser o número da sua boxe. Em certos locais nem existe registo do historial do animal, pode eventualmente o tratador lem-brar-se de alguns pormenores da sua história.Convém recordar que quase todos os animais saem do canil esterilizados, pois com tantos animais sem dono tentam que mais nenhum se reproduza.É triste, mas é assim, muitos animais saudáveis continuam a ser sacrificados todos os anos, por falta de lar, negando-se-lhes assim o direito à vida.n

Os impulsos na escolha do cão não costumam resultar bem.

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Notícias

Novo canil para Barreiro e MoitaO novo Centro Intermunicipal de Recolha de Animais Errantes ficará localizado junto ao Mercado Abastecedor do Barreiro e irá contemplar 33 boxes para cães, celas de quarentena, um gatil e um espaço administrativo. O arranque da obra está previsto para este verão, sendo o valor inicial da obra de cerca de 335 mil euros.

“Encantadora de Gatos” em LisboaVicky Halls vai estar a 7 de março, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Um evento promovido pelo Hospital do Gato, com o apoio da revista "Cães & Companhia".

CÃOaroma no FundãoFormação e passeio com Fernanda Botelho no dia 7 de março, no qual se vai fazer uma introdução às plantas aromáticas e medicinais. Saiba como tratar e prevenir alguns problemas comuns dos animais com plantas e como construir uma coleira repelente natural, entre outras coisas. Organizado por d'Alpetratínia. Mais informações: 964 939 072.

Curso para treinadoresCurso para treinadores com Steve Mann, Presidente do IMDT – Institute of Modern Dog Trainers, nos dias 14 e 15 de março, em Santa Maria da Feira. Para mais informações: [email protected]

Teatro “Sílvia”Sílvia é o nome da cadela de Gonçalo e Catarina e dá título a esta comédia em cena no Teatro Villaret, em Lisboa, até 15 de março. Conheça este estranho “triângulo amoroso” que mistura humor com ternura.www.facebook.com/villaret.teatro

Seminário de GroomingSeminário Artero, com Workshop, no dia 22 de março, na Exponor, com Luis Martín del Río (stripping) e Ángel Esteban (tesoura). Para mais informações: [email protected]

Aranhas e EscorpiõesA Exposição"O Fascinante Mundo das Aranhas e dos Escorpiões" está patente até 5 de abril no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa.www.facebook.com/MUHNAC

Medicina FelinaO Congresso Europeu de Medicina Felina 2015 irá realizar-se de 1 a 5 de julho no Porto. Com três temáticas: dermatologia, hematologia e controlo de fertilidade.www.icatcare.org:8080/isfm-congress

Órix-de-cimitarra, espécie extinta na Natureza, nasce no Jardim ZoológicoNasceu no Jardim Zoológico, em Lisboa, uma cria de Órix-de-cimitarra, espécie já extinta na Natureza desde 2000. A cria, com cerca de 15 kg, representa uma vitória importante no trabalho realizado no Jardim Zoológico pela conservação desta espécie, que passou de abundante a extinta na Natureza em apenas algumas décadas.Cada nova cria de Órix-de-cimitarra é uma esperança real para a sobrevivência da espécie, que já só pode ser encontrada ao cuidado do Homem. A sua extinção deveu-se a uma combinação letal entre a caça intensiva a partir de veículos com armas modernas, longos períodos de seca, desertificação e a redução de habitat natural devido à expansão agrícola local e ao pastoreio de gado doméstico.Como curiosidade, o Órix-de-cimitarra pode chegar até aos 200 kg e ter até 1,50 m de altura. É conhecido pelos seus longos cornos, existentes nos machos e fêmeas, curvados para trás, que podem ir até aos 1,20 m de comprimento. É uma espécie herbívora. Vive em manadas de, pelo menos, 10 indivíduos, sempre com a existência de um macho dominante. Cada gestação tem a duração de cerca de 8 meses e a fêmea tem, normalmente, uma cria. A longevidade da espécie na natureza não é conhecida mas, sob cuidados humanos, o Órix-de-cimitarra pode viver cerca de 30 anos.

Pousadas de Portugal e Royal Canin com parceria Dog FriendlyTeve início em fevereiro uma parceria de colaboração entre as Pousadas de Portugal e a Royal Canin que visa promover o conceito de “férias com o seu cão”. É cada vez mais evidente que os cães são considerados como membros da família e, como tal, devem poder estar presentes em todos os momentos, inclusive nas férias.As Pousadas de Portugal estão atentas às tendências do mercado e convidam os cães dos seus clientes para usufruírem da estadia em conjunto em 17 unidades espalhadas pelo país. Cães de pequeno porte (até 15 kg) e cães guia, independentemente do seu peso e tamanho, podem ficar alojados nos quartos com os seus donos e circular, quando devidamente acompanhados pelos donos, em áreas especificadas.

A Royal Canin associou-se a esta iniciativa, por considerar que a mesma representa um passo importante na integração dos

animais de companhia em todos os aspetos da vida dos seus donos e na criação de um mundo melhor para os animais

de companhia. No âmbito desta iniciativa Dog Friendly a Royal Canin oferece a todos os hóspedes caninos um kit de boas-vindas para os ajudar a sentirem-se em casa

que inclui uma embalagem de alimentação, uma cama, um comedouro, uma base de chão e ainda sacos higiénicos.

Pousadas de Portugal Dog Friendly: Caniçada-Gerês, Guimarães, Amares, Vila

Pouca da Beira, Serra da Estrela, Ria, Viseu, Palmela, Alvito, Vila Viçosa,

Alcácer, Marvão, Arraiolos, Estoi, Tavira, Sagres e Horta.

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Vila da “Cães & Companhia”Mostra Canina no Pet Festival 2015

Pode ver mais fotografias da Vila da “Cães & Companhia” e dos Encontros de Raça realizados durante os 3 dias no nosso Facebook: www.facebook.com/caes.e.companhia

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11Cães&CompanhiaPode ver mais fotografias da Vila da “Cães & Companhia” e dos Encontros de Raça realizados durante os 3 dias no nosso Facebook: www.facebook.com/caes.e.companhia

Obrigada a todos os nossos convidados e visitantes!

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Lançamento da DOGTVO seu cão vai adorar!A DOGTV está a chegar a Portugal! O lançamento oficial está para breve, mas damos-lhe já a conhecer em primeira mão este projeto dedicado aos nossos “cãopanheiros”.

Entrevista Redação

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ADOGTV Portugal é um canal de televi-são exclusivo para o seu cão, para que este se sinta sempre acompanhado,

mesmo quando está sozinho em casa. Para per-ceber melhor este conceito falámos com Pedro Costa, Diretor Geral da empresa que apostou em trazer a DOGTV para o nosso país.

A DOGTV Portugal é um canal para o cão! Pode explicar melhor este conceito?O desenvolvimento da DOGTV levou alguns anos e muitas horas de estudo de especialistas da área comportamental. Finalmente, foi possível criar conteúdos adaptados à visão e audição do cão, e, sobretudo, que cumpram o objetivo de fazer companhia e de melhorar a sua qualidade de vida durante as horas em que ficam sozinhos em casa.

Uma grande percentagem dos lares portugueses tem animais de companhia, sendo estes maioritariamente cães. Em que países já existe DOGTV e como tem sido a sua aceitação?A DOGTV foi lançada nos Estados Unidos, no Japão, na Coreia e, recentemente, na Alemanha. Portugal será o segundo país europeu a receber este projeto. Ao todo, o canal chega a mais de 30 milhões de lares no mundo inteiro. É um verda-deiro fenómeno.

A DOGTV tem três tipos de programação: conteúdos relaxantes e estimulantes, assim como de reforço positivo a diferentes estímulos. O que os diferencia?Acima de tudo o canal não é feito para hipnoti-zar os cães à frente da televisão. A programação é desenhada para acompanhar o ciclo diário. Como nós, também os cães têm necessidade de fazer coisas diferentes ao longo do dia. Umas ve-zes mais calmas, outras mais mexidas.

Um problema comportamental frequente é o stress e a ansiedade por separação. A DOGTV pode ajudar nestes casos?Sim. A DOGTV é aconselhada por vários espe-cialistas para reduzir os problemas de ansiedade dos cães através da presença constante que terá ao longo do dia com conteúdos adaptados à sua natureza e aos seus sentidos.

Os sentidos caninos são distintos dos nossos. A emissão da DOGTV Portugal é adaptada às suas características?Esse é o maior “segredo” da DOGTV. As imagens e os sons foram alterados para se adaptarem aos

A DOGTV Portugal é um canal de televisão exclusivo para cães com o objetivo de fazer companhia e melhorar a sua qualidade de vida quando estão sozinhos em casa

cães. Provavelmente os donos vão achar a emis-são estranha, umas vezes com cores mais pálidas, outras vezes muito azuladas. Não se preocupem! O canal é para os cães, eles vão adorar.

A DOGTV Portugal prevê ter algum conteúdo para os donos?Durante a emissão, especialmente à noite e ao fim de semana, a DOGTV terá conteúdos espe-ciais para os donos dos cães, produzidos em Por-tugal, mostrando a nossa realidade e ajudando a conhecer melhor este universo fantástico que é conviver e tratar os nossos amigos caninos.

Para que os donos percebam melhor o conceito, é possível ver online alguns dos programas disponíveis?Podem espreitar o Facebook da DOGTV Portugal ou o canal YouTube da DOGTV.Há vários vídeos que explicam e exemplificam todo o projeto.www.facebook.com/dogtvportugal

Este é um canal premium. Qual o seu valor?A subscrição é de 4,99€ por mês e não obriga a fidelização. n

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A Encantadora de GatosVicky Halls pela primeira vez em PortugalNo dia 7 de março vai estar em Portugal, pela primeira vez, Vicky Halls, conhecida como a “Encantadora de Gatos”, num evento promovido pelo Hospital do Gato, com o apoio da revista “Cães & Companhia”.

Falámos com a Dra. Maria João Dinis da Fonseca, Diretora Clínica do Hospi-tal do Gato e grande impulsionadora

deste evento inédito no nosso país.

Podemos dizer que na base deste evento está o conceito subjacente ao Hospital do Gato. Pode fazer uma breve apresentação deste espaço?O Hospital do Gato é um hospital veteriná-rio inteiramente dedicado à espécie felina. É o primeiro Hospital Veterinário em Portugal com estas características. Com 20 anos de experiência sempre em ambiente hospitalar, senti necessidade de conseguir prestar cui-dados mais diferenciados aos gatos, sobretu-do quando é preciso que fiquem internados, onde a qualidade do serviço é decisiva para a sua recuperação.Oferecer cuidados de excelência em medi-cina felina é o nosso objetivo e isso só se consegue com instalações e meios físicos que o permitam, e com uma equipa que se identifique com o conceito Cat-friendly. Mas para que este projeto inovador seja valoriza-do também os donos precisam de formação, esta é também uma das nossas missões.Quanto mais informados sobre gatos e so-bre as suas particularidades forem os donos, mais facilmente vão conseguir compreender os seus gatos e mais vão apreciar este proje-to e a sua equipa. A nossa assinatura é “Vi-vemos o Gato”, porque na realidade é o que fazemos diariamente no Hospital do Gato.

Como surgiu a ideia de fazer um evento só sobre gatos? E a oportunidade de convidar a “Encantadora da Gatos”?Todas as consultas no Hospital do Gato, mas sobretudo as de primeira vez, têm uma com-ponente formativa. Os donos valorizam este conceito e apreciam a diferença.No entanto, em ambiente de “consulta” é difícil os donos reterem tanta informação. Assim, paralelamente a todo o material di-

Entrevista Redação

Num questionário realizado pelo Hospital do Gato a proprietários, verificámos que mais de 80% desconhece as necessidades básicas do seu gato

dático que fornecemos nas consultas, que-remos organizar ações deste tipo, de modo a promover a formação, mas de uma forma mais lúdica. Este é o primeiro evento que or-ganizamos, conta com o apoio da Purina, mas queremos que tenha continuidade.O nome da Vicky Halls surge por ser uma oradora que alia um elevado conhecimento

técnico a uma linguagem acessível. O fato da palestra ser em inglês foi contornado com a utilização de tradução simultânea.

Pode dar-nos a conhecer um pouco mais a oradora Vichy Halls?´A Vicky Halls tem como formação de base enfermagem veterinária. Em 1980, quando

Dra. Maria João Dinis da Fonseca, Diretora Clínica do Hospital do Gato.

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O evento é direcionado a todos os amantes de gatos e pretendemos que decorra numa linguagem acessível e pouco técnica

começou a trabalhar num gatil, apercebeu-se das dificuldades que existiam aquando das adoções, pois a informação sobre comporta-mento felino era escassa. Começou assim o seu percurso, estimulado pela necessidade de conhecimento para conseguir fazer melhor pelos gatos.O facto de ter mais de 30 anos de experiência, sempre a lidar diretamente com os donos, faz com que conheça como poucos todos os me-andros e dificuldades que surgem, por vezes, na convivência com os gatos. Foi bastante pioneira, mas manteve-se sempre atualizada, e é atualmente consultora na área de com-portamento da prestigiada ISFM (Sociedade Internacional de Medicina Felina).

Esta iniciativa é mais direcionada para os donos ou para profissionais (médicos, enfermeiros, auxiliares, groomers, entre outros)?O evento é direcionado a todos os amantes de gatos e pretendemos que decorra numa

Breve Biografia de Vicky Halls

Vicky Halls é uma aclamada comportamentalista felina. Com mais de 17 anos de experiência em tratamento de problemas de comportamento em gatos, é autora de vários best-sellers internacionais, entre eles dois traduzidos para português: “Segredos de Gato: O Livro que o Seu Gato Gostaria que Lesse” e “Detetive de Gatos: À Descoberta dos Mistérios do Comportamento do seu Gato”.Integra o departamento de Comportamento e Bem- -Estar Animal da ISFM - International Society of Feline Medicine. É colaboradora regular de várias revistas sobre gatos, “The Cat” e “ Your Cat”, bem como de programas de rádio e televisão. Em 2008, Vicky foi eleita a “Nation’s Favourite Cat Author” pelos leitores da Revista “Your Cat”.

linguagem acessível e pouco técnica. No entanto, certamente que os profissionais de saúde também têm a aprender com o evento, quanto mais não seja, qual a melhor maneira de transmitir informação aos donos.Existem muitas oportunidades para médicos veterinários, enfermeiros e outros técnicos aumentarem o seu conhecimento, mas for-mações focadas nos donos são raras. A maio-ria das inscrições tem sido para proprietários, mas também temos várias inscrições de mé-dicos veterinários.

Foram 5 os temas escolhidos para este primeiro evento. Considera que estes estão entre as dúvidas e problemas mais frequentes entre os donos?Sem dúvida que sim. São temas que consti-tuem dúvidas diárias dos donos e que inter-ferem com a relação que têm com o gato. Os temas foram propostos por nós, e a opinião da Vicky Halls foi em concordância com a nossa, o que nos leva a concluir que no Reino Unido, onde o gato é o animal de estimação mais frequente, os problemas são semelhan-tes.

Na sua opinião, acha que a maioria dos donos compreende o seu gato?Tenho a certeza que não. Num questionário realizado pelo Hospital do Gato a proprietá-rios de gatos, verificámos que mais de 80% desconhece as necessidades básicas do seu gato. Estes dados não me surpreenderam.No Hospital do Gato estamos todos motiva-dos para contrariar este resultado. Queremos gatos mais saudáveis e mais felizes, que são dois conceitos indissociáveis. São muitas as doenças nos gatos que têm como base um distúrbio do bem-estar felino e muitos os problemas comportamentais que se tradu-zem em problemas somáticos.

O que diria a um dono de gato para o convidar a ir a este evento?Trata-se de uma oportunidade única para ficar a conhecer melhor o seu gato. Quanto melhor o compreender mais vai gostar dele (mais ainda!) e mais feliz vai ser a relação dono-gato. Descortinar os enigmas do com-portamento felino e ajudar a resolver os pro-blemas mais frequentes vão ser objetivos al-cançados. E qual é o dono que não se intriga com algumas reações do seu gato? n

Para mais informações e inscrições:

• Tel. 213 017 360• [email protected]• www.hospitaldogato.com

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Sozinho em casaComo ensinar o seu cão

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Os cães são animais altamente sociais e, como tal, requerem muita companhia e tempo da nossa parte. Neste artigo damos-lhe 6 dicas para ensinar o seu cão a estar sozinho em casa.

Treino

Alexandra MonteiroTreinadora da It's All About Dogs

Fotos: IAAD

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Infelizmente, hoje em dia, os nossos cães acabam por passar grandes períodos de tempo sozinhos devido às nossas rotinas

e vidas familiares, e, muitas vezes, desen-volvem problemas de comportamento como: destruição, ladrar excessivo ou ansiedade por separação. É por isso, imprescindível ensinar o nosso cão a como estar sozinho.

1. Exercício físicoO exercício físico é uma necessidade básica que deve ser assegurada em qualquer cão.

vida e bem-estar. Entendemos que estimular mentalmente o nosso cão se traduz no col-matar das necessidades mentais (jogos que façam o cão pensar) e dos comportamentos naturais do cão (tais como, escavar, roer, pro-curar comida, usar o olfato e a visão).Para satisfazermos esta necessidade do nosso cão podemos fazer jogos como esconder comi-da pela casa (ou na divisão onde o cão fica), dar-lhe ossos para roer, alimentá-lo através de brinquedos dispensadores de comida (como bolas e Kongs) ou através do treino positivo.

Os cães devem sair de casa pelo menos 2x por dia, para poderem cheirar o ambiente ao seu redor, mantendo-se em forma e mentalmente estáveis

Lembre-se que se o cão estiver cansado, mui-to provavelmente terá vontade de dormir as-sim que estiver sozinho e sossegado.Antes de sair de casa, dê um passeio que ele possa apreciar, deixe-o cheirar e permita que corra sem trela num local seguro e adequado ou então com uma trela de 20 metros. Apro-veite as atividades que ele gosta de fazer, como por exemplo, brincar com uma bola ou jogar tug of war, para o cansar e dar-lhe o exercício físico que é essencial.

2. Estimulação mentalEm conjunto com um nível apropriado de exercício físico, a estimulação mental é es-sencial para o desenvolvimento saudável de um cão, assim como na prevenção de proble-mas comportamentais. Juntos formam uma base bem sólida para uma boa qualidade de

Na verdade, basta usar a imaginação.Procure fazer uma pequena sessão de treino antes de sair e enquanto este está sozinho dei-xe-o ocupado com umas das atividade men-cionadas anteriormente. É o momento certo para ele se ocupar com uma dessas tarefas.

3. Crate trainingDurante as primeiras semanas de um cachorro ou cão adulto na sua nova casa, aposte no uso de uma crate (transportadora). Para começar a introduzi-la no seu quotidiano, faça um treino gradual de habituação à mesma. O objetivo é que se torne um espaço seguro que significa sempre algo bom e positivo para o cão, e nun-ca deve significar castigo ou um espaço que o cão quer evitar. Para conseguirmos que o cão estabeleça este tipo de relação com a crate, vamos introduzi-la aos poucos na vida do cão,

A Alice, com 8 semanas, já aprendeu a gostar de dormir sozinha dentro da crate.

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ou seja, é dentro da crate que o cão terá acesso às coisas boas, como as suas refeições, um osso ou um Kong.No início do treino a porta nunca deve estar fe-chada e o cão nunca pode ficar “preso” na cra-te. À medida que evolui no processo de treino, pode gradualmente ir fechando a porta, perma-necendo fechada durante cada vez mais tempo.Esta ferramenta vai permitir que o seu cão se habitue a estar sozinho e sossegado num sítio seguro, onde apenas pode interagir com os ob-jetos apropriados para ele, como um Kong ou um osso, evitando que procure a perna da mesa para roer, por exemplo.

4. Quando o deixar sozinhoQuando trazemos um cachorro para casa ou adotamos um cão já adulto, o mais certo é que-rermos passar o máximo de tempo possível com ele, raramente o deixamos sozinho pois quere-mos que se sinta seguro na sua nova casa – o que é perfeitamente normal.No entanto, é muito importante que o cão aprenda a estar sozinho, noutra divisão, mesmo quando estamos em casa. Quando estiver perto do seu cão, crie vários momentos diferentes um para treinar, outro para brincar, momentos para festinhas e momentos para o cão estar sosse-gado sem receber atenção mesmo quando está

Evite criar fossos sociais na vida do seu companheiro e torne os momentos de solidão em momento de lazer, como roer um Kong ou dormir

presente. Enquanto está em casa, por vezes, coloque-o em outra divisão enquanto dorme ou roi um osso.

5. Como o deixar sozinhoO confinamento ou acesso restrito aos vários locais da casa é muito importante nos primeiros tempos do cachorro, ou cão, em casa. Crie um sítio à prova de cão, onde este ficará confortá-vel e seguro durantes as suas saídas. Lembre-se que, na sua ausência, o cão terá muito “tempo livre” e vai procurar entreter-se com qualquer coisa que encontrar.O “espaço” que tem livre também dita o que pode fazer. Portanto, mantenha-o num local relativamente pequeno, com acesso a água fresca, comida e brinquedos adequados (como explicado na estimulação mental), e com a sua casa-de-banho interna (caso seja um cachorro pequeno ainda não acostumado a aguentar tantas horas).Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, os cães não precisam de muito espaço livre quan-do estão sozinhos. Na verdade, podem ficar num espaço relativamente pequeno, onde se possam ocupar com algumas coisas e descansar.

Promover a estimulação mental do cachorro quando está sozinho é uma ótima forma de incutir bons hábitos e evitar que este

associe a solidão a algo de mau.

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Prepare o local onde o cão fica durante o dia, com uma cama quente, brinquedos recheados de comida, água e uma casa de banho temporária

Quando o cachorro está cansado, física e mentalmente, e quer descansar, pode ser deixado num local do seu agrado,

como a apanhar sol no pátio, pois, mesmo quando estamos em casa, convém que aprenda gradualmente a ficar sozinho.

Quando o cachorro está a dormir deixe-o sozinho, para que aprenda que estar sozinho é bom. Aproveite esses momentos para o deixar sossegado.

A estimulação mental é muito importante, dê ao cachorro um ossinho e deixe que este permaneça sozinho enquanto o rói.

Quando os tutores chegam a casa, aí sim, podem ter acesso à casa toda, sob a sua supervisão, evi-tando assim que desenvolvam comportamentos destrutivos, ou outros, que não querem que ele repita.

6. Seja tranquiloOs cães são muito observadores do nosso com-portamento e rapidamente se apercebem dos nossos padrões. Torne as suas saídas e chegadas a casa mais calmas. Tente não lhe tocar de forma muito excitada e enérgica quando chega a casa, porque isso mo-tiva o cão a pular, mordiscar e apresentar todos aqueles comportamentos de exaltação associa-dos à chegada do dono a casa.n

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O meu cão deixou de comerO que faço?

Convivência Carolina Pinedo

Fotos: Shutterstock

Uma mudança, a chegada a casa de um bebé ou de outro animal, são circunstâncias que podem desencadear perda de apetite no cão por stress, medo ou nervos, assim como se este estiver a convalescer de uma doença. Damos alguns conselhos para o ajudar a conseguir que o seu cão recupere o interesse pela comida.

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Preste atenção aos hábitos alimentares do seu cão, qualquer mudança pode ser sinal de um problema na sua saúde

Quando o cão deixa de comer pode ser devido a causas físicas, como uma doença, ou psicológicas, por estar de-

primido ou stressado. A dor é uma das causas pela qual um cão pode perder o interesse pela comida. Uma ferida na boca, uma cárie ou uma doença podem tirar-lhe o apetite.Os animais mais velhos podem sofrer de artro-ses e como o movimento lhes causa dor deixam de ir até ao prato da comida. Mas os problemas de estômago também podem ser a causa da perda de apetite.As mudanças, a chegada de um novo animal a casa ou o desaparecimento de um ser querido podem ser outras das razões que levam o cão a deixar de comer. Se um animal está deprimido, stressado ou nervoso, pode perder o apetite. O normal é que recupere passados uns dias, mas se a inapetência persiste, é recomendável con-sultar o médico veterinário.

Investigue as causasAveriguar a causa da perda de apetite do cão é importante para atacar o problema e conseguir que volte a comer. O médico veterinário levará a cabo um check up para saber o que se passou. Mas temos de ter em conta que não deve pas-sar mais de 48 horas sem ingerir alimento, pois pode ser prejudicial para a sua saúde; se assim for, consulte um especialista.As informações que passamos ao veterinário so-bre o cão, como pessoa que convive com ele e o conhece melhor que ninguém, são fundamentais para saber o que tira o apetite ao animal.Mudanças no comportamento do cão ou da ro-tina de casa podem oferecer uma valiosa orien-tação para diagnosticar o que se passa. Após implementar um tratamento adequado contra o problema que apresenta, o apetite voltará a aparecer.

Está farto da comidaAlém das diversas patologias físicas e psico-lógicas que podem deitar abaixo o apetite do cão, estar farto da sua comida habitual também pode ser a causa de não se interessar pelo que está no comedouro.Além disso, se lhe oferecemos petiscos e gulo-seimas fora da sua dieta habitual, é normal que depois não coma a ração.A idade também tem influência na perda de apetite do cão. Os animais mais velhos, a par-tir de 10 anos, podem ter menos vontade de comer; têm uma mobilidade mais reduzida, um metabolismo mais lento e podem padecer de dores nas articulações, por isso é normal que comam menos.Se o cão está farto do seu alimento seco habi-tual pode ficar mais entusiasmado se adicionar-mos uma colher de comida em lata e um pouco de água morna. Para saber se está realmente apático ou apenas aborrecido, pode oferecer- -lhe várias opções em pratos diferentes (galinha, paté, vaca). Se o cão comer, saberá que é uma questão de aborrecimento e não de doença.Mas nunca esqueça que os cães podem ser re-almente caprichosos com a comida e muitos es-cravizam os seus donos com os seus caprichos alimentares.n

3 truques para que recupere o apetiteAlém dos conselhos do médico veterinário, quando o seu cão perde o apetite pode usar estes truques para que volte a comer:1. Fazer com que os alimentos sejam mais atrativos e, para o conseguir, podemos dar-lhe

comida húmida que é mais saborosa. Se aquecermos um pouco no micro-ondas o cão ficará mais interessado em comer.

2. Dar-lhe uma dieta caseira até que o cão recupere o apetite, fará com que coma melhor. Mas este tipo de alimento deve ser supervisionado pelo veterinário. Não se podem preparar menus de qualquer forma, apenas com ingredientes concretos, quantidades apropriadas e elaborados corretamente.

3. As rações com uma grande quantidade de energia são uma boa opção para um cão sem apetite, porque embora coma pouca quantidade de alimento, tem um aporte energético suficiente.

Averiguar a causa da perda de apetite do cão é importante para atacar o problema e conseguir que volte a comer.

Se lhe oferecermos petiscos e guloseimas for da sua dieta habitual, é normal que depois não coma a ração.

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Cocker Spaniel InglêsUm orelhudo de olhar cativante

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Gabriela Rafael, do afixo “Rafpride” Raça

O Cocker Spaniel Inglês é conhecido como uma das raças preferidas como cão de companhia. É uma raça equilibrada e multifacetada, um cão de caça e de companhia, duas atividades que exerce com o mesmo amor e dedicação, tendo como meta um único objetivo: Agradar aos seus donos!

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Normalmente, as pessoas apaixonam-se pela sua aparência e é isso que leva à sua escolha. Mas o Cocker Spaniel

Inglês é um eterno amigo e fiel companheiro, sempre pronto para a brincadeira, incansável seguidor do seu dono, por quem faz tudo para o ver feliz.

As origens da raçaA família dos Spaniels reúne um dos maiores grupos de cães e um dos mais especializados.Sendo difícil estabelecer com precisão a altu-ra em que os Spaniels fazem a sua entrada no mundo das raças de cães, podemos porém afir-mar que este grupo canino é um dos tipos mais antigos. Representações de Spaniels aparecem já em pinturas pertencentes à Antiguidade Clássica, como é o caso da representação de um destes exemplares numa pintura de Filipe II da Macedónia, pai de Alexandre, o Grande.Embora sabendo que os Spaniels cedo foram difundidos por toda a Europa, só voltamos a ter registo mais preciso deste tipo de cães no rei-nado de Henrique VIII. São desta época registos que referem que o Duque de Northumberland, John Dudley, foi um dos primeiros a treinar Spaniels para a caça e que no castelo do Rei Henrique VIII havia um empregado que era o guardião dos Spaniels com o nome de “Robin the King’s Spaniel Keeper” (Robin, o Guardião dos Spaniels do Rei).

Os vários SpanielsCom o decorrer dos anos, os Spaniels foram di-versificando o seu tamanho e as suas aptidões para a caça. Durante o séc. XVI, esta família era constituída por cães de água e de terra, tendo desenvolvido cada uma delas particularidades que as definem.Em 1885, foi criado na Grã-Bretanha o Spaniel Club, que começou a trabalhar afincadamente na elaboração dos diferentes estalões que iriam caracterizar os distintos tipos de Spaniel. O Clumber, o Sussex, o Welsh Springer, o English Springer, o Field, o Water Spaniel Irlandês e o Cocker começaram a ser registados por volta do séc. XIX como raças distintas.

O nome “Cocker”A designação de Cocker Spaniel Inglês passa então a corresponder aos exemplares mais pequenos dos Spaniels. O termo “Cocker” ter--lhe-á sido atribuído devido à particular noto-riedade e rapidez com que descobria e obrigava as galinholas (woodcocks, em inglês) a levantar voo, o que facilitava a sua caça.O seu pequeno tamanho fazia com que o Co-cker entrasse em lugares que outros Spaniels maiores não conseguiam e não o deixavam emaranhar-se tão facilmente nos arbustos bai-xos e cheios de espinhos, que era a habitação das galinholas.Assim, tradicionalmente, o Cocker Spaniel foi criado demonstrando aptidões naturais para a caça, comportando-se muito bem no seu exer-cício. Definiu-se como um cão hábil em localizar e cobrar aves, dotado de um ótimo faro, agili-dade, resistência na movimentação, rapidez em aprender, disposição para o trabalho e muita vi-

A raça é dotada de um temperamento meigo e afetuoso, pleno de vida

talidade, sendo até hoje um excelente caçador.No entanto, com o decorrer do tempo, foi sendo cada vez mais utilizado como cão de compa-nhia, quem sabe, devido ao ar angelical que sempre apresenta.

Fixação da raçaA origem da denominação “Spaniels” ainda hoje não reúne o consenso de todos os investi-gadores, estando a origem desta palavra ainda por definir com exatidão.Alguns acreditam que a origem da designação “Spaniel” acontece por estes cães terem supos-tamente sido levados de Espanha para Ingla-terra pelos romanos, já que a palavra Spaniel é

de origem espanhola e significa, precisamente, “espanhóis”. No entanto, outros acreditam que é mais provável que a palavra “Spaniel” derive da palavra céltica “spain”, que significa “coelho”, dando assim mais força à primeira e original função para a qual os Spaniels foram desenvolvidos.Independentemente da origem da palavra, po-demos afirmar com certeza que, do século XVII em diante, foi aceite amplamente a palavra Spaniel, para designar um conjunto de cães, especialmente em Inglaterra, onde a denomi-nação “Cocker” foi usada pela primeira vez em 1859, numa Exposição em Birmingham.Outro marco importante na história desta raça

O Cocker deve ter uma aparência

alegre e robusta.

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Herbert Summers Loyd, proprietário do afixo “Of Ware”, com três dos seus exemplares, estando no meio “Lucky star of Ware”, duas vezes ganhador do Best in Show da Crufts (fotografia retirada da Wikipédia).

aconteceu no ano de 1879, altura em que nasce “Obo”, um Cocker Spaniel Inglês negro que deu origem à linhagem de todos os Cockers moder-nos.Com a fundação do English Kennel Club em 1873, o Cocker Spaniel passou a ser conside-rado uma raça separada do Field Spaniel e do Springer Spaniel.O English Kennel Club reconheceu a raça em 1892 e o seu primeiro estalão (conjunto de característi-cas que definem uma raça) foi então publicado.O prestígio desta raça afirmou-se definitiva-mente quando venceu o prémio de “Melhor Exemplar da Exposição” (Best in Show) na Ex-posição Crufts, em Londres, por seis vezes (nos

anos de 1930, 1931, 1938, 1939, 1948 e 1950) pelos exemplares do famoso Canil “Of Ware”, do Criador Herbert Summers Loyd.Atualmente, esta raça é utilizada principalmente como cão de companhia, de Exposição e de caça.

A raça atualComo em muitas outras raças de cães, existem ainda hoje algumas diferenças morfológicas en-tre os exemplares usados para o trabalho e aque-les que são criados como exemplares de beleza para participarem em Exposições Caninas.No Cocker Spaniel Inglês, basicamente, o cão de trabalho será um exemplar ligeiramente mais leve, com um corpo mais curto do que um exem-

plar criado para Exposição.Em termos de aparência, e como será facilmen-te compreendido, o cão de Exposição terá pelo e franjas mais compridos e bem tratados do que o seu compatriota caçador.É da utilização deste animal nas caçadas que surgiu o costume de se amputar parte da sua cauda: dizia-se que o Cocker, ao caçar, balança-va a sua cauda de um lado ao outro com tanto entusiasmo que sacudia os arbustos à sua volta e acabava por espantar a caça. Hoje, com a proi-bição das cirurgias estéticas em animais, esse costume deixou de fazer sentido.

Principais aptidões da raçaO Cocker Spaniel Inglês, embora tenha sido se-lecionado com a finalidade de ser utilizado no levantamento da caça na vegetação rasteira, cedo entrou nas casas dos seus proprietários, tornando-se um elemento da família e uma das raças, por excelência, escolhida para cães de companhia, função que desempenha neste momento, na maioria dos países.No entanto, em países como França e Inglaterra, os seus dotes e forte instinto de caçador conti-nuam a ser utilizados e muito apreciados.

Em PortugalTal como na grande maioria dos países eu-ropeus, em Portugal o Cocker aparece desde sempre na lista dos cães mais registados e mais procurados.No primeiro Livro de Origens Português (LOP), que data de 1956, é interessante verificar que em 2.200 exemplares registados, 400 eram da raça Cocker Spaniel Inglês, colocando a raça em primeiro lugar, muito longe do segundo classificado, o Setter com 239 exemplares. É assim evidente a enorme aceita-ção que a raça teve desde início no nosso país.Na primeira década do século XXI, a sua posição da lista das raças mais registadas foi variando, tendo ido do 5º lugar em 2000 até ao 21º lugar nos anos de 2009 e 2010.

Deve ter uma natureza alegre que se reflete na cauda a abanar, num movimento típico cheio de energia

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O pelo deve ser liso e de textura sedosa, nunca deve ser duro

e ondulado

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Aparência geralNa classificação da Federação Cinológica Interna-cional (FCI), o Cocker Spaniel pertence ao Grupo 8, destinado aos cães de água, levantadores de caça e retrievers.De aparência geral, o Cocker deve ser um cão ale-gre e robusto, próprio para a caça, bem balanceado e compacto. Deve ter uma natureza alegre que se reflete na cauda a abanar, num movimento típico cheio de energia. O seu temperamento deve ser meigo e afetuoso, pleno de vida.Morfologicamente, o Cocker Spaniel Inglês deve apresentar um corpo sólido, bem musculado e bem proporcionado. A estrutura óssea deve ser robusta e firme. Os machos devem ter uma altura entre os 39 e os 42 cm, enquanto as fêmeas devem andar entre os 38 e os 39 cm. O seu peso deve manter-se entre os 13 e os 15 kg.

Uma cabeça característicaA cabeça deve apresentar linhas suaves, com um crânio bem desenvolvido e cinzelado, e um stop bem marcado. Os olhos devem ser cheios, de cor castanho-escuro. No entanto, quando os exem-plares apresentam pelagens de cor fígado, fígado ruão e fígado e branco, a cor dos olhos será muito mais clara, em harmonia com a cor do pelo. O seu olhar deve ser um misto de inteligência e meiguice com um estado de alerta e curiosidade permanen-te por tudo aquilo que o rodeia.

As orelhas devem ser de inserção baixa e, quando esticadas para a frente, o seu comprimento deve alcançar a ponta do nariz. A mandíbula deve ser forte, com uma mordedura em tesoura, perfeita, regular e completa, isto é, os incisivos superiores

sobrepassam ligeiramente os inferiores e são inse-ridos em ângulo reto com os maxilares. Os ossos da face não devem ser proeminentes. A saída do pescoço é elegante e este deve ser de comprimento médio e musculado.

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Um cão equilibradoO tronco deve ser forte e compacto, com um peito profundo e costelas bem arqueadas. A linha dorsal deve ser firme e reta, sendo ligeiramente descen-dente na parte posterior do cão.Os membros devem possuir uma boa ossatura. Os anteriores devem ser direitos e curtos, enquanto os posteriores devem ser bem angulados e muscula-dos. Mãos e pés devem mostrar dedos fechados.O Cocker deve apresentar um andamento fluente, com grande propulsão e boa cobertura de solo.

De cauda a abanarDe alguns anos a esta parte, os criadores deixaram de amputar parte da cauda. Esta prática prendia-se com o facto de esta não interferir no trabalho do cão quando se dedicava à caça. Nestes exemplares a cauda deveria ter mais de 10 cm (corresponden-do à terceira vértebra).Para os exemplares de cauda inteira, esta deve ser ligeiramente curva, de comprimento proporcional ao corpo não devendo ultrapassar o jarrete.A cauda deve estar inserida ligeiramente abaixo da linha do dorso. Deve ser alegre em movimento e portada horizontalmente.

A sua pelagemNa sua pelagem, o Cocker ostenta um dos seus grandes atrativos, uma vez que aliado à sua conhe-cida franja, apresenta cores muito variadas, que vão desde as sólidas às particolours.Algumas pelagens apresentam marcações em cor de canela conhecidas como tan.Nas sólidas temos cores como o preto, o dourado, o fígado ou chocolate, o black and tan (preto afo-gueado) e o fígado e tan. Nestas cores sólidas, só é permitida a existência de pelo branco no peito.Nos particolours aparecem uma grande combina-ção de cores. Nos exemplares com duas cores (bi-colores), aparece sempre a cor branca juntamente com o preto, o laranja, o fígado ou o limão. Nos exemplares com três cores (tricolores) podemos encontrar as cores: preto, branco e tan; e fígado, branco e tan.Finalmente, nos exemplares ruão podemos ter a cor azul, azul com tan, laranja, limão, fígado e fígado com tan. O pelo deve ser liso e de textura sedosa. Nunca deve ser duro e ondulado. Ao contrário do

Na sua pelagem, o Cocker ostenta um dos seus grandes atrativos, pode apresentar cores muito variadas, que vão desde as sólidas às particolours

A preparação de um exemplar de Exposição requer cuidados mais específicos, nomeadamente, no que

respeita ao pelo e à tosquia.

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que muitos possam pensar, o estalão da raça refere que o pelo desta raça nunca deve ser muito abun-dante e, embora deva apresentar uma boa franja nos anteriores e corpo, o seu comprimento deve manter-se acima dos jarretes.

Exemplares de ExposiçãoA preparação de um exemplar de Exposição requer cuidados mais específicos, nomeadamente, no que

respeita ao pelo e à tosquia.Num Cocker Spaniel de Exposição, e para que o seu pelo cresça e se mantenha nas melhores condições, é necessário, para além da escovagem diária, um a dois banhos semanais com produtos próprios para o pelo e cor do cão.A esta raça corresponde uma tosquia específica, que os cães de Exposição devem respeitar. Nesta tosquia é usada a máquina, uma tesoura, uma te-soura de desbaste e as mãos.A máquina é utilizada, basicamente, na parte inte-rior das orelhas e na zona do pescoço que vai des-de a parte de baixo da mandíbula até à ponta do externo. A tesoura é utilizada no acerto das patas e a tesoura de desbaste poderá ser usada na junção entre a cabeça e as orelhas e na junção do pescoço com o resto do corpo. A tosquia da cabeça e de todo o resto do corpo deverá ser realizada à mão (hand stripping).

TemperamentoO Cocker Spaniel Inglês é, por natureza, curioso, ca-rinhoso, dócil, leal e sensível. Muito sociável, adora estar junto das pessoas, em muito particular, da sua família humana, a qual venera com grande dedica-ção, exigindo dela alguma atenção.Não são bons cães de guarda, já que não apresen-tam grande tendência para ladrar e não costumam ser agressivos.O Cocker adora fazer amizades e não se tornará

agressivo com visitas estranhas que apareçam na casa dos seus donos. Sempre bem-humorado, gos-ta de mostrar ao mundo a sua felicidade. Sempre dependente dos seus donos, atento aos mais pe-quenos gestos, este animal é tão especial, que mui-tas vezes basta um olhar para que nos entenda.Num período de desenvolvimento e da implemen-tação da raça, alguns exemplares de cores sólidas demonstraram comportamentos menos sociáveis. No entanto, neste momento e fruto do trabalho de criadores responsáveis, este problema parece estar ultrapassado.

Um cão de família de excelênciaO Cocker Spaniel é um cão alegre e brincalhão, ca-racterísticas demonstradas pelo constante abanar da cauda. É um cão que adora o dono e todos os membros da família. Gosta da vida ao ar livre, sen-do sociável para com as outras raças.Pode viver muito bem em apartamento e em am-bientes maiores, pois adapta-se muito bem a di-ferentes locais e situações. A grande popularida-de que esta raça tem mantido ao longo dos anos pode ser explicada devido à ótima personalidade dos cachorros, que se adaptam ao tipo de vida dos seus familiares. Se os donos forem mais tran-quilos e caseiros, os cães não se importam de ficar deitados sem fazer nada; se os donos forem mais agitados e adorarem fazer exercício, estes também os acompanham alegremente.

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Esta raça tem demonstrado ser uma ótima e alegre companheira para as crianças. Gostam de brincar e sentem-se em casa no meio de uma boa confusão. Além disso, são bastante sociáveis, até mesmo com pessoas estranhas.Não aprecia ser deixado sozinho, já que necessita de bastante atenção. É um cão que gosta de ser incluído na vida familiar e que gosta de agradar ao dono, seja qual for a atividade que lhe seja “pe-dida”, pois demonstra uma energia inesgotável. Gosta de atenção e de carinho, que retribui de uma forma redobrada. Este cão precisa de estar bem inserido na família, caso contrário será infeliz e poderá mesmo desenvolver comportamentos que não são típicos da raça.

Maturidade e reproduçãoNormalmente, nesta raça, o primeiro cio aparece entre os 9 e os 12 meses de idade, mas as fême-as atingem a sua maturidade sexual por volta dos 2 anos de idade, altura em que estão preparadas para poderem fazer a sua primeira ninhada. A raça não demonstra dificuldades em realizar uma mon-ta natural.O nascimento ocorre entre os 60 e os 63 dias de gestação, nascendo, na maior parte das vezes, en-tre 4 a 8 cachorros.Quando se pensa em realizar uma ninhada, algumas precauções devem ser tidas em conta. Certifique-se que os pais dos futuros cachorros têm temperamen-tos equilibrados. Ambos os progenitores devem ser

Durante o seu primeiro ano de vida, a comida colo-cada à disposição do animal pode ser mais abun-dante do que nos anos seguintes, o que leva a que alguns criadores optem por alimentar exemplares mais do que uma vez por dia.Deve também ser seguida com atenção a mudan-ça da dentição de leite para a dentição definitiva a fim de verificar se a colocação desta está conforme o estalão da raça. Se alguns dentes começarem a nascer sem os de leite terem caído, é aconselhável uma visita ao médico veterinário.É importante seguir com cuidado o desenvolvimen-to dos cachorros até à idade adulta, tendo o cuida-do de verificar todos os aspetos da sua morfologia.

Escolha do cachorroÉ muito importante quando se toma a decisão de trazer um cão para a nossa vida familiar, per-ceber que este é um ser que necessita de cuida-dos e de atenção.Por vezes, a aparência adorável dos cachorros faz com que a decisão não seja muito pensada e ponderada. Temos sempre que pensar que o adorável cachorrinho vai crescer e irá dar lugar a um exemplar adulto, que no caso do Cocker Spaniel Inglês pode compartilhar as nossas vi-das por mais de 15 anos.Se este passo foi realizado, é a altura então de pro-curar um local onde adquirir o seu companheiro. E aqui é preciso algum cuidado e bom senso. O local mais fiável, será procurar junto do Clube Português de Canicultura, que lhe fornecerá uma lista atuali-zada dos criadores e das ninhadas registadas mais recentes.Através deste método, terá a certeza que está a adquirir um exemplar que foi criado devidamente, cuidado e alimentado de forma correta e com os cuidados veterinários em dia.Um dos problemas que existe com as raças muito populares, e com a grande procura que existe de exemplares destas raças, é de apareceram cachor-ros vendidos por preços muito mais baixos, mas cuja criação é fruto de acasalamentos pouco cui-

O convívio diário com esta raça proporciona sem-pre aos seus donos a descoberta de mais uma brin-cadeira ou de uma habilidade, pois, por trás deste cão de estrutura média, está um ser astuto e esper-talhão que não se cansa de nos surpreender.

Educação e treinoComo acontece com todas as raças, o Cocker Spa-niel Inglês necessita, desde tenra idade, conhecer regras e normas de comportamento, sabendo re-conhecer a autoridade de todos os membros da família.É um cão fácil de educar, mas apenas se tornará o companheiro ideal se os donos estiverem dispostos a aproveitar a sua enorme inteligência e capacida-de de aprender, dispensando algum tempo na sua educação. É preciso lembrarmo-nos que os bons cães de companhia não nasceram assim; foram bem-educados para se tornarem excelentes com-panheiros.

sujeitos a alguns testes: radiografia para despiste de displasia da anca; exame ocular para detetar possí-veis doenças hereditárias; e análise ao sangue para verificar se existe alguma complicação renal.

CachorrosOs cachorros nascem com um peso que pode variar entre os 200 e os 400 gramas, e medem cerca de 18 a 20 cm.Na grande maioria dos casos, o leite da mãe é ali-mento necessário e suficiente para que os cachor-ros cresçam de uma forma harmoniosa e saudável.Por volta das três semanas, os cachorros tornam-se mais ativos, começando a explorar e a estar atentos a tudo o que os rodeia.Aos dois meses deve começar a ser introduzida na sua alimentação ração seca ao mesmo tempo que se inicia o desmame. Por norma, este processo é realizado de forma progressiva, com os cachorros a fazerem uma boa adaptação.

É um cão que gosta de ser incluído na vida familiar, seja qual for a atividade “pedida”, pois demonstra uma energia inesgotável

O seu olhar deve ser um misto de inteligência e de meiguice com um estado

de alerta e curiosidade permanente por tudo

aquilo que o rodeia.

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dados que dão depois origem a animais que, ao nível da aparência, mas principalmente ao nível do temperamento e do comportamento, nada têm a ver com o Cocker Spaniel Inglês.

Uma raça saudávelO Cocker tem uma esperança média de vida que pode atingir os 15 anos de idade ou mais. Como em todas as raças, o Cocker Spaniel Inglês exige alguns cuidados específicos em relação à sua higiene e saúde.Devido ao tipo de orelhas que apresenta, esta raça tem predisposição para o aparecimento de otites, problema que se resolve facilmente rapando com uma máquina, com frequência, o pelo que cresce da parte interior das mesmas. Este procedimento poderá ser realizado pelos próprios donos uma vez que a máquina nunca magoa o animal. Em casos mais extremos, de-verão ser utilizados produtos próprios recomen-dados pelo seu veterinário.Esta raça é também suscetível ao aparecimento de atrofia progressiva da retina (PRA), displasia da anca (HD) e nefropatia familiar (FN).

Atenção com o peso!A raça exige cuidados com a alimentação. Os Cockers são muito gulosos possuindo um notá-vel apetite, o que os torna propensos a criarem problemas de obesidade. Devoram tudo o que lhes aparece à frente.O excesso de peso no animal irá provocar-lhe o mau funcionamento dos órgãos vitais e proble-mas nas articulações, afetando a médio prazo a sua qualidade de vida.Não oferecer petiscos fora de horas e controlar as doses de ração que lhe são dadas são as re-gras milagrosas para os manter em forma.

Cuidados com a pelagemO banho deve ser frequente, com água tépida, utilizando um champô adequado ao tipo de pelo para que este se mantenha longo e sedoso, havendo também champôs adaptados às dife-rentes variedades de cor que esta raça apresen-ta. Podem ser finalizados com a aplicação de um amaciador.O pelo deve ser seco com a ajuda de um seca-dor e de uma escova. Esta prática é fundamental para que o seu pelo cresça bonito e saudável.Deve ser penteado com uma escova ou carda-deira pelo menos duas vezes por semana, para

que o pelo mantenha a aparência que tanto ca-racteriza a raça.De dois em dois meses, o Cocker Inglês deve ver o seu pelo arranjado e acertado, com particular atenção à tosquia do pelo interior das orelhas e do pelo que cresce por baixo das patas, entre as almofadas. Embora alguns donos o façam no tempo mais quente, o animal em nada beneficia quando decidem cortar-lhes de forma drástica o pelo, deixando-o muito curto por todo o corpo. Nor-malmente, os animais não gostam desta nova aparência que lhes é dada, andando alguns dias tristes e a esconderem-se das pessoas.Não é necessário fazer a tosquia completa do Cocker, porque o cão adapta-se ao calor, per-dendo o subpelo. Além disso, a utilização de uma máquina de tosquia altera a textura do pelo, tornando-o menos sedoso e mais encara-colado, fazendo-o também perder o seu brilho natural.

Adora exercício e águaOs donos devem proporcionar-lhe exercício físi-co diariamente, devido à sua grande energia e atividade. Gosta de passear na companhia dos donos e adora que lhe sejam atirados objetos para ir buscar.Se os passeios forem perto do mar, de rios ou de lagoas, prepare-se pois, por certo, o seu cão irá brincar para dentro de água, atividade que lhe agrada particularmente, independentemen-te da temperatura a que a esta se encontre. No entanto, se a brincadeira tiver lugar na água salgada, o Cocker deve tomar banho de água doce quando chegar a casa, para que o pelo não seque com o sal, uma vez que este provoca a desidratação e a quebra do pelo.Nos passeios pelo campo temos de ter em aten-ção as praganas que frequentemente se pren-dem na pelagem do corpo e nas orelhas.

Desporto caninoO Cocker é uma raça versátil que tem a capa-cidade de se comportar de forma exemplar na execução de tarefas muito diferenciadas. Sendo um cão obediente, normalmente realiza as ativi-dades que lhe são solicitadas pelo seu dono.Quem o vê nas suas horas de descanso dificil-mente verá nele um cão disposto ao trabalho. Não podia estar mais enganado. Esta raça admirável adora um bom dia de traba-

lho no campo ou uma longa caminhada.Em provas de Agility, modalidade onde o animal deve passar por vários obstáculos sob o coman-do do dono, o Cocker cumpre a tarefa na perfei-ção, contagiando com a sua alegria todos aque-les que assistem à competição. Os praticantes desta modalidade referem a enorme disposição e alegria que a raça apresenta quando se depa-ra com uma pista com obstáculos, fazendo do exercício uma enorme diversão.Devido à sua enorme inteligência, também obtém excelentes resultados em provas de Obediência.

Cão de assistênciaNo entanto, e mais uma vez devido à sua enorme versatilidade, é também um excelente exemplar para ser usado em terapia com idosos e com crianças que apresentem dificuldades físicas e/ou mentais. Este “pequeno” animal tem a grandeza de conseguir transmitir serenidade e tranquilida-de, ajudando assim na cura e reabilitação. n

Nota de agradecimento: Agradecemos a Gabriela Rafael do afixo “Rafpride”, a Dora Rosado do afixo “Sharysh” e a Rui Gonçalves do afixo “Vianset”, por nos terem cedido fotografias de exemplares da sua propriedade para ilustrar este artigo.

Gosta de água, de passear na companhia dos donos e adora que lhe sejam atirados objetos para ir buscar.

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Convivência Vera Vicinanza

Fotos: Shutterstock

Bem comportado com as visitasSeja em casa ou nos passeiosMuitos cães comportam-se de forma desconfiada e, em alguns casos, agressiva em relação a pessoas estranhas. Estas condutas podem dever-se a falta ou alteração de sociabilização, ou também a uma educação incorreta.

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Viver em sociedade significa não limitar a liberdade dos restantes para que também respeitem a nossa

Para prevenir problemas, o cão deve ser exposto desde cachorro à maior

quantidade possível de estímulos, sobretudo da 3ª à 12ª semana. Uma boa forma de educar o cão é apresentar-lhe os estranhos que visitam a nossa casa.É importante controlar a porta de casa, para que o cão aprenda a estar tranquilo e sentado na pre-sença de uma visita. Depois va-mos ser nós a dar-lhe permissão para se levantar e saudar o nosso convidado.Se considerarmos a sociedade num sentido mais amplo, é certo que uma boa convivência com os vizinhos depende exclusivamente do Homem. O dono do cão é a li-gação com o resto da sociedade humana: é quem guia o seu com-panheiro animal num mundo que para o cão não teria sentido sem a intervenção do seu companhei-ro humano. É por esta razão que abandonar um cão não só signifi-ca uma traição, como é também uma condenação à solidão para um animal com um indiscutível sentido social.O cão espera que nós o guiemos no nosso mundo, que o apresen-temos ao seu novo ambiente, que o ensinemos a como se compor-tar perante as situações em que se encontra, porque nós assim o quisemos.

Saídas à ruaPara muitos donos de cães sair à rua é um autêntico pesadelo, que começa na porta de casa. Contro-lar a porta é um bom início para controlar tudo o que vem depois, o passeio e as relações sociais fora da família e da casa. Em muitos casos é o cão que leva o humano a passear e não o con-trário.Antes de sair de casa uma boa prática é pedir ao cão que se sente e espere o nosso sinal para poder sair. Desta forma estamos a canalizar a sua atenção para a obediência e não para a exci-tação.

Durante os passeiosUma vez na rua todo o trabalho de educação que levámos a cabo como donos começa a ter um sen-tido mais amplo. Não só estamos a partilhar um agradável passeio ao ar livre com o nosso cão, como estamos a interagir com o mundo. Os nossos atos como donos res-ponsáveis influenciam a criação de uma consciência social favorá-

Antes de sair de casa uma boa prática é pedir ao cão que se sente e espere o nosso sinal

para poder sair.

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vel, ou não, nos animais.Muitas pessoas não partilham dos nossos gostos e podem sentir-se incomodadas se um cão passeia solto e se aproxima. As suas re-ações podem ser imprevisíveis, assim como as do animal. Outras não toleram o ladrar ou que dei-xem a rua suja por terem donos ir-

tificadas pois o animal repre-senta realmente uma fonte de incó-modo e de ruído. Em muitos casos, uma boa educação do cão pode ser a chave para a convivência em sociedade.É importante ser tolerante: trata- -se de animais que não têm culpa dos erros dos donos. E os donos, pela sua parte, devem aceitar que nem todas as pessoas gostam de cães e agir com consciência e res-peito.Em muitos casos, os vizinhos que, por exemplo, se queixam de que o animal ladra na ausência dos donos podem ser uma fonte de informação importante, fa-zendo com que se descubra um problema de conduta e uma consequente falta de bem-estar do animal.

Educação e formaçãoViver em sociedade significa não limitar a liberdade dos

Devemos tentar que o nosso cão seja mais sociável e se saiba comportar na presença de estranhos

Muitas pessoas não partilham dos nossos gostos e podem sentir-se incomodadas se um cão passeia solto e se aproxima

Apesar de adorarmos o nosso cão, não podemos permitir que este salte para todas as pessoas.

estas leis demonstram mais uma vez as suas limitações e na reali-dade transferem para o animal e para o dono responsável todo o peso e a “culpa” sem enfrentar o problema desde a sua raiz. Esta lei, e em geral as que se referem aos animais, estão longe de ser partilhadas pelos profissionais e

responsáveis. Sem falar das agres-sões e mordidas, que em muitos casos podiam ter sido evitadas com um pouco de senso comum e de responsabilidade.Tudo isto faz com que a sociedade possa ser relutante à posse de ani-mais, como se demonstrou com a promulgação de leis sobre animais potencialmente perigosos. Sem entrar na matéria, só diremos que

deixam um enorme vazio legal nas suas possibilidades de execução.

O cão e os vizinhosEm muitos casos a convivência com os vizinhos é dificultada por danos incompreensíveis que fa-zem, por exemplo, ser proibido ter todo o tipo de animais em muitos prédios ou condomínios.Noutros casos, as queixas são jus-

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portante conhecer as leis, educar o cão e compreender como este comunica, para isso os donos têm de se informar e de aprender. Tudo isto deveria ser obrigatório para um dono.Seria interessante propor que os donos de cães, e não só donos de cães “potencialmente perigosos”, demonstrem ter estes conheci-mentos através de provas, cursos, formação ou o que fosse necessá-rio. Seria poupado muito sofrimento, maus tratos infligidos de forma voluntária ou involuntária, e irí-amos chegar a uma convivência mais serena e a uma posse mais responsável.n

Em casa, é importante que o cão aprenda a estar tranquilo, sentado ou deitado, na presença de uma visita, sem comportamentos exuberantes

restantes para que também res-peitem a nossa. Colocando-nos na pele dos restan-

tes entenderemos que quiçá de-vemos escutar também as suas necessidades. Isto serve tanto para os donos de cães como para as pessoas que não querem partilhar a sua vida com um animal. Simples-mente escutando e sendo tolerante pode-se chegar

a um acordo e, com isso, à convivência.Todos os donos devem conhecer os direitos e deveres inerentes à posse responsável de um cão. É im-

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“Dono, tenho medo!”Perceba o que sente o seu cão

Fobias Eduardo de Benito

Fotos: Shutterstock

O medo nos cães é bastante mais frequente do que pensamos e nem sempre está ligado a situações vividas pelo animal, já que em muitos casos tem uma forte carga hereditária.

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O medo permite ao cão responder perante situações de perigo de um modo rápido e contundente

O medo é um mecanismo de defesa no animal, a sua ansiedade dispara quando crê que está exposto a um

perigo e atua como sinal de alerta. Quando o perigo real ou suposto desaparece, a sua an-siedade também e retorna ao seu estado emo-cional normal. Sentir medo é o resultado de um processo adaptativo nos seres humanos, é portanto uma resposta biológica de defesa e é essencial na sobrevivência da espécie.O medo permite ao cão responder perante situações de perigo de um modo rápido e contundente, por isso o medo na natureza é positivo. Desencadeia-se perante a perceção de um perigo, real ou imaginário, gerando um estado emocional que tem uma resposta fisiológica e de conduta no cão que se prepara para se defender ou fugir, já que ambos lhe permitem enfrentar o perigo. O medo, em con-sequência, não é uma reação negativa. Outra coisa é que interfira na vida quotidiana do cão até criar um estado de mal-estar no seu am-biente social.

A ansiedade do medoA ansiedade não se pode controlar, uma vez que quando aparece o animal é dominado por esta e de nada serve tentarmos pô-la na ordem, só nos cabe esperar que passe por si mesma. Podemos, sim, ajudar o nosso cão aliviando o seu sofrimen-to e oferecendo-lhe proteção. Por isso, é muito importante conservar a calma e não cair no erro de gritar, castigar ou forçar o cão a experimentar à força aquilo que o assusta.O aparecimento de um comportamento de fobia provoca respostas bastantes comuns em todos os casos. O cão começa a olhar para todo o lado com inquietação, como se procurasse um sítio para onde fugir. É o seu instinto ancestral de proteção, que o leva a localizar o refúgio mais seguro para se colocar a salvo. Muitos donos reagem com excessiva severidade e, inclusive, com intolerância perante o medo dos seus cães, o que representa uma conduta irracional e ir-responsável.O medo do nosso cão não nos deve oprimir, é necessário abordá-lo com inteligência para minimizar as suas consequências. É certo que é triste ver um cão louco por causa do medo. Correm sem sentido à procura de um local onde se sintam protegidos e logo procuram um novo sítio que lhes parece oferecer maior proteção. Podem ferir-se ao embater contra objetos fruto do medo, ladram e gemem sem parar.O animal está em sofrimento, por isso a nossa reação tem de ser calma para poder oferecer- -lhe ajuda; e não de raiva, com a qual só au-mentaríamos o sofrimento do animal e piorá-vamos as coisas.

Tratamento corretoHá uma parte de conduta aprendida no medo de todos os cães. Se o animal se sente premiado após uma crise de ansiedade, o comportamen-to é reforçado. O dono que acaricia, abraça ou acalma com uma guloseima o medo do seu cão acaba por reforçar essa conduta e o cão ex-pressará mais medo na próxima vez. É o medo rentável. Comportando-se deste modo o dono,

inconscientemente, iniciou um processo de sen-sibilização no animal pelo objeto ou situação que lhe provoca medo.A melhor prevenção consiste em ignorar o medo, mas este é um dos comportamentos mais difíceis de curar, por isso não vai passar logo.

Medo dos ruídos sociaisUma das fobias mais comuns nos cães é o medo de ruídos fortes e inesperados, como os foguetes das festas, e recebe o nome de acus-ticofobia. O cão afetado de acusticofobia foge desesperadamente, pois encontra-se dominado por um estado de nervosismo tal que não con-

O medo é um mecanismo de defesa no animal, a sua ansiedade dispara quando crê estar exposto a um perigo.

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trola os seus movimentos. Se está na rua pode perder-se e se estiver fechado em casa pode destruir tudo o que encontra ao seu alcance. O terror apodera-se dele e procurará proteção de-baixo das camas, num armário ou em qualquer canto da casa.

Medo das pessoasO medo que alguns cães apresentam perante a presença de pessoas desconhecidas é conheci-do como antropofobia. Este medo não é gerado, normalmente, por todas as pessoas, mas por determinados grupos como pessoas que usam uma determinada roupa (uniforme), que são de determinada raça (pessoas de cor) ou de gru-pos sociais muito marcados, como crianças e idosos.Quando a antropofobia não é hereditária pode dever-se a uma sociabilização incorreta em cachorro ou a uma experiência traumática. A manipulação do cachorro por parte do criador desde o dia do seu nascimento, complementada pela mãe, é uma ferramenta essencial para evi-tar o medo das pessoas nos canídeos.

Medo de outros cãesAlguns cães são inseguros, têm falta de confian-ça em si mesmos, e a presença de um compa-nheiro canino assusta-os. Podemos dizer que padecem de cinofobia. A cinofobia é um trans-torno psicológico persistente, anormal e injusti-ficado de medo de cães.

Pode esconder um processo de sociabilização inadequado e é encontrada com frequência em animais que foram separados da mãe ao nascer e criados a biberão. Estes cães não aprenderam os mecanismos de comunicação da sua espé-cie, essenciais para permitir a coesão dentro do grupo e a interação entre os seus membros de modo adequado.Ao desconhecer todos esses sinais que consti-tuem uma linguagem muito complexa e que é baseada fundamentalmente em sinais auditi-

É muito importante que o dono mantenha a calma e não caia no erro de gritar, castigar ou forçar o cão a experimentar à força aquilo que o assusta

vos, visuais, olfativos e táteis com que os cães transmitem informação, o cão não responde de forma correta às mensagens enviadas por outro cão e sente medo.Perante outro cão estes animais escondem a cauda entre as patas, adotam todos os sinais de um animal submisso, mas como são dominados pelo medo, ao mesmo tempo mostram sinais agressivos de defesa, como mostrar os dentes, que podem desencadear o ataque do outro cão.

É um processo que se autoalimenta, o medo desencadeia agressividade e esta desencadeia a agressão do outro cão, pelo que o processo se agrava cada vez mais.

Medo das trovoadasAs trovoadas assustam um grande número de cães, mas também outros animais, como os ca-valos; esta fobia recebe o nome de brontofobia (medo de trovões e relâmpagos).O nível de intensidade do pânico varia nota-

velmente nos animais, mas alguns cães podem começar a tremer quando escutam os primeiros trovões. O medo aparece cedo no cachorro e, geralmente, é herdado, embora também possa ser resultado de um episódio traumático.

AgorafobiaA rua é motivo de medo para um grande nú-mero de cães. Normalmente, são cães que em cachorros foram mantidos isolados em canis ou

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ambientes muito monótonos. Para estes a rua aparece como uma ameaça onde os carros, as luzes, as pessoas a ir e vir, ou a presença de ob-jetos, como contentores de lixo, os assustam.

É uma fobia adquirida por uma educação inadequada.

A agorafobia pode desenvolver-se em fobias específicas, por exem-

plo, o medo de objetos volumosos ou de passa-gens subterrâneas ou elevadas para atravessar a rua.

Medo da “educação”Embora pareça estranho, muitos cães são víti-mas do seu dono, que lhes cria inconsciente-mente um estado de stress e de ansiedade pela educação. Um treino baseado na dominância e no castigo acaba por provocar aversão, e até medo, no cão.É um erro muito generalizado crer que um método de treino é uma receita infalível e que se o aplicarmos no cão este se vai tornar num companheiro extraordinário. Quando um profis-sional aceita a tarefa de educar um cão toma em consideração aspetos do animal como a sua idade, sexo, resistência ao stress, etc. pois den-tro de todas as raças há exemplares mais fortes psicologicamente e outros mais instáveis.

Cada cão é um mundo diferente, com uma personalidade própria marcada por fato-

res tão diversos como a impregnação que recebeu em cachorro ou a so-

ciabilização posterior. O treinador precisa de ter sensibilidade para

captar as reações do cão em cada momento e responder

a estas com estímulos adequados; trata-se de uma interação mútua. Esta sensibilidade só se obtém quando nos interessamos verdadei-ramente no cão, anali-sando o seu comporta-mento, comparando-o com outros cães e, no final, trabalhando com

vocação e afeto pelo animal.n

Muitos cães são vítimas do seu dono, que lhes cria inconscientemente um estado de stress e de ansiedade pela educação.

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O “tato”: Sistema somatossensorialDesde pequenos que nos ensinam que temos cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato. O tato, dizem-nos, é o que nos permite aperceber do mundo através do toque. Mas será este sentido assim tão simples como nos indicaram?

Sentidos

Carla Cruz Bióloga, Mestre em Produção Animal

e Doutoranda em Ciência Animal(www.aradik.net)

Fotos: Shutterstock

O mundo sensorial dos cães V

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De uma forma geral e clássica, o tato corresponde ao sentido que recebe e in-terpreta estímulos mecânicos (de forma

passiva por contacto e pressão, e de forma ativa por palpação).Em nós, humanos, o tato é um sentido de importân-cia fundamental. Os nossos longos dedos têm uma elevada sensibilidade sensorial, e o polegar oponí-vel permite a manipulação fácil de objetos. À parte da visão, muita da nossa perceção do mundo passa por tocarmos e pegarmos nas coisas, sentirmos a sua forma, a sua dureza, a sua textura.Em contrapartida, é fácil perceber que nos cães o tato, como o entendemos popularmente, não terá uma importância tão relevante como acon-tece connosco. Afinal, os seus dedos são curtos e encurvados, e servem para andar e não para ma-nipular. Adicionalmente, a sua superfície ventral está recoberta por espessas almofadas que ab-sorvem os impactos do movimento, dificilmente permitem uma sensação fina.

Sistema somatossensorialMas, na realidade, a receção de estímulos é mui-to mais que o sentir aquilo em que se toca, daí este sentido ser mais corretamente chamado de sistema somatossensorial, algo que o caracteri-za bem melhor que a simples denominação de tato – é o sistema encarregado de experienciar as sensações no e do corpo (soma), através de diferentes tipos de recetores, nomeadamente:• Mecanorrecetores: sensíveis a alterações físicas, torções, alongamentos e pressão;• Nociceptores: responsáveis pela perceção de dor;• Propriocetores: sensíveis ao movimento e posição do corpo;• Termorrecetores: respondem à temperatura (calor e frio);• Quimiorrecetores: sensíveis a estímulos químicos.Estes recetores estão distribuídos pelo corpo, a maioria na pele, mas também nos músculos e nas vísceras. Vejamos em mais detalhe como atuam estes recetores.

MecanorrecetoresEstes recetores são os que existem em maior nú-mero na pele. A pele é o maior órgão do corpo, envolvendo-o completamente e protegendo-o das agressões exteriores, pelo que, naturalmen-te, faz sentido que contenha diferentes tipos de recetores que permitam ao organismo interagir com o meio envolvente.Por exemplo, na base de cada folículo de pelo (o local onde o pelo nasce e emerge para fora da pele) existem recetores específicos que são ativados quando há movimentos externos que levam a que o tecido à sua volta estique ou se dobre. Quando o seu cão está a correr atrás de uma bola, escorrega e cai no chão, são os meca-norrecetores que indicam ao cão que ocorreu um embate. São também estes recetores que indi-cam ao seu companheiro, deitado no sofá ao seu lado, que está a receber festas suas.

As vibrissas do cãoNos cães têm interesse particular os mecanorre-cetores nas vibrissas, ou “bigodes”, que têm no focinho, aqueles pelos especiais isolados, mais compridos e rijos, que nós não possuímos. Gra-

Os mecanorrecetores são os principais responsáveis pelo “tato” como o consideramos popularmente

ças a eles, as vibrissas fornecem informação so-bre objetos próximos, coordenam os movimentos do focinho e podem servir como uma espécie de proteção ocular, evitando colisões acidentais.Além da sensibilidade a esta estimulação mecâ-nica direta, são também sensíveis às vibrações e movimentos subtis das correntes de ar. Talvez por isto a maioria dos cães não gosta que se sopre na sua face (apesar de curiosamente a maioria adorar viajar com a cabeça fora do carro, rece-

bendo plenamente o impacto do vento na cara).Por esta razão, a prática relativamente comum de cortar as vibrissas aos cães, para que fiquem mais “bonitos” ou “elegantes”, priva-os de uma função sensorial importante.

Mecanorrecetores na peleExistem ainda outros tipos de mecanorrecetores na pele. À superfície existem por exemplo os dis-cos de Merkel (nada a ver com a política alemã),

Os nociceptores estão localizados na maior parte

da pele e enervam a maioria dos órgãos, estes são

responsáveis pela perceção de estímulos, químicos ou

térmicos, que podem causar danos ao corpo.

O contacto social, como festas, ajuda a acalmar os cães em situações de stress, diminui o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea.

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de adaptação lenta e sensíveis à pressão, posição e toque profundo estático.Já nas pregas mais grossas e sem pelo da epider-me (a superfície mais externa da pele), em parti-cular, nas pessoas, nas pontas dos dedos, na testa e nos lábios, ocorrem os corpúsculos de Meissner, de adaptação rápida, que respondem de forma fina ao toque leve e são sensíveis a vibrações de baixa frequência (10 a 50 Hz).

NociceptoresLocalizados na maior parte da pele e enervando a maioria dos órgãos, estes são uns recetores es-peciais, que não captam, respondem ou sentem estímulos normais; são sim responsáveis pela perceção de estímulos que podem causar danos ao corpo, quer sejam químicos (como a sensação ardente do amoníaco ou da pimenta), mecânicos (como beliscões, entalanços ou pressão intensa) ou térmicos (como frio ou calor).A interpretação no cérebro dos sinais captados resulta na resposta subjetiva de dor, para a qual os comportamentos exibidos variam de espécie para espécie, e mesmo de indivíduo para indi-víduo. Antigamente pensava-se que a dor era devida simplesmente à sobre-estimulação dos nociceptores, mas após investigação efetuada na primeira metade do séc. XX, percebeu-se que na realidade a dor é um fenómeno que envolve todos os outros sentidos, não apenas o toque. A sua função é avisar o organismo do perigo e encorajá-lo a evitá-lo.Há três tipos destes recetores, que estão localiza-dos em qualquer parte do corpo capaz de sentir dor, tanto na pele como no interior do corpo – nas articulações, nos ossos, nos órgãos internos, nas mucosas, na córnea dos olhos, nos músculos, etc.

PropriocetoresA propriocepção é fundamental para o bom fun-cionamento locomotor do corpo, pois permite

O manuseamento tátil desde tenra idade auxilia no desenvolvimento da sua atividade e autoconfiança, na gestão do stress, e melhora a capacidade de aprendizagem e de enfrentar problemas

perceber a posição relativa das diferentes secções do corpo, e a quantidade de esforço utilizada no movimento. É conseguida graças a sensores es-pecíficos, os propriocetores, localizados nos mús-culos estriados e nas articulações.Os tipos mais comuns destes recetores são os ór-gãos tendinosos de Golgi, sensíveis à tração exercida nos tendões (logo indicando a força que está a ser exercida sobre a musculatura no ten-dão) e os fusos musculares, que respondem à taxa e quantidade de extensão a que o músculo é sujeito quando em movimento.As informações transmitidas por estes sensores são integradas no cérebro em conjunto com as enviadas pelo sistema vestibular (de que falámos no artigo relativo à audição, na edição de dezem-bro de 2014, “Cães & Companhia” nº 211), de forma a se obter uma sensação geral da posição, movimento e aceleração do corpo, permitindo a manutenção do equilíbrio.

TermorrecetoresOs termorrecetores são sensíveis às variações normais de temperatura (as que podem consti-

tuir um risco para o organismo, como calor ou frio extremos, são sentidas pelos nociceptores). Estão distribuídos por toda a pele, bem como na córnea do olho e na bexiga. Há indicações que no cérebro há também neurónios que respondem a pequenas variações na temperatura, nas regiões pré-ótica e hipotalâmica.O mecanismo de ativação destes recetores em função da temperatura não é ainda complemen-te conhecido.

QuimiorrecetoresOs quimiorrecetores são recetores sensíveis à presença ou concentração de certas substâncias químicas.Há dois grandes tipos de quimiorrectores – os que reagem a estímulos externos, como os res-ponsáveis pelo olfato e o paladar, e os que são sensíveis a fatores internos, como o pH, os níveis de oxigénio ou de dióxido de carbono no sangue ou presença de certas hormonas. Alguns receto-res conseguem identificar o químico à distância, enquanto outros requerem o contacto direto com o agente.

O tato é dos poucos sentidos presentes desde o nascimento, pois o cachorro deteta

a presença da mãe através do calor que ela emana.

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A nível da regulação do meio interno, estes rece-tores têm um papel importante na regulação de diferentes funções fisiológicas, como a frequên-cia e a profundidade da respiração, e coadjuvam a determinação do ritmo cardíaco.

Efeito do tato no organismoNão é segredo para ninguém que nos sentimos melhor quando recebemos um abraço ou uma ca-rícia de alguém que gostamos. Com os cães passa--se a mesma coisa. Ou melhor, ao contrário do que muitos pensam, eles não gostam de receber abra-ços das pessoas (apesar de alguns aprenderem a tolerá-los, este é um comportamento que não exis-te no seu reportório de comunicação, muito menos com o sentido que tem nos humanos), mas sabe- -se que o contacto social – como festas – ajuda a acalmar os cães em situações de stress, diminui o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea – daí que exercícios controlados com festas ao longo do cor-po sejam frequentemente usados em protocolos de relaxamento para cães.Este efeito é recíproco – fazer festas a cães ajuda a relaxar a pessoa que o faz, diminuindo a sua pressão sanguínea; este efeito não é devido à mera presença do cão, mas requer efetivamente ao contacto tátil com o animal.

Os sentidos dos cães: 5 em 1?Nos últimos meses, abordámos cada um dos sentidos de forma independente. Mas, naturalmente, todos eles atuam de forma conjunta no animal. Obviamente, é possível qualidade de vida sem algum deles (a quantidade de cães cegos e/ou surdos que existem atestam-no), mas todos eles são essenciais para a expressão do pleno potencial do cão.A relevância que cada um dos sentidos tem nos cães é tão diferente da nossa que temos dificuldade em pôr-nos no papel dos nossos companheiros de 4 patas.O nosso mundo é dominado pela visão, com maior ou menos contributo do tato e da audição, e com um papel residual do paladar e do olfato, e temos um desempenho poder-se-ia dizer medíocre na maioria dos sentidos.Já o mundo dos cães é dominado pelo seu apuradíssimo olfato, a que se segue a sua audição fina; a visão tem um papel algo relevante, mas não exageradamente, enquanto o tato e o paladar desempenham papéis residuais.Além disto, a enorme acuidade da maioria dos sentidos nos cães faz com que tenhamos mesmo alguns problemas em conseguir entendê-los corretamente (vá lá, safamo-nos no paladar e em alguns aspetos do tato).Quem nunca se espantou com os cães que vão a correr para a porta quando ouvem o carro do dono a entrar ao fundo da rua, completamente fora de vista e a alguma distância? Parece incrível como conseguem distinguir o barulho do nosso carro do de todos os outros da mesma marca e modelo!E que pensar da forma como conseguem andar tão à vontade num quarto escuro, enquanto nós esbarramos nos móveis (muitas vezes mesmo conhecendo bem a sua disposição espacial)?Da próxima vez que ouvir o seu cão a prestar muita atenção a algo aparentemente invisível, ou a ladrar “para o ar”, em vez de achar que ele está a ver fantasmas ou a comunicar com o além, pense que ele muito seguramente se estará a aperceber de algo que nós somos incapazes – uma pessoa familiar (ou um estranho) por perto, a vibração ou ruído de algum animal por baixo do chão ou nas paredes, um cheiro subtil que lhe chega de longe, etc.O mundo deles é muito diferente do nosso, temos de tentar entendê-lo, em vez de os obrigarmos a sujeitar-se ao nosso!

Tudo se integra na vida do dia-a-diaDois cães a brincarem juntos tocam-se e afastam--se, dão encontrões um ao outro, colocam-se um por cima do outro para logo trocarem de posição, etc.; os cachorros de uma ninhada mordiscam-se uns aos outros e ganem quando um morde de-masiado, ensinando-se mutuamente a controlar a força exercida; um cão a brincar com o dono gosta de lhe dar encontrões com os quadris, passar entre as suas pernas, etc.; o cão inseguro encosta-se ao dono enquanto ele lhe faz tranqui-lamente festas pelo corpo; dois grandes amigos lambem-se um ao outro, catando-se ou secando a água da chuva.O dia-a-dia requer inúmeras vezes o contributo do tato ou, de uma forma mais geral, do sistema somatossensorial, para as atividades normais dos cães e a gestão das suas interações com o meio que o envolve. Aproveite-o, beneficie das suas vantagens (afinal, ele faz diminuir a sua pressão sanguínea) e devolva-as ao seu amigo canino, ajudando-o a relaxar e reforçando o laço entre ambos. As vantagens são inúmeras, para ambos! n

Importante para o desenvolvimentoO tato é dos poucos sentidos presentes desde o nascimento. É graças a ele que o cachorro dete-ta a presença da mãe, através do calor que ela emana, e se aconchega a ela e aos irmãos, para conseguir efetuar a sua termorregulação.Experiências feitas com crias de diferentes espécies de mamíferos têm evidenciado a im-portância do tato na sensação de bem-estar que exibem. Quando privadas das suas mães, elas preferem passar mais tempo, e vocalizam menos, junto de um modelo artificial com um revestimento suave e macio, mesmo que não te-nha o leite que requerem, que perto de um mo-delo que lhes forneça leite, mas feito em metal.Tem ainda sido demonstrado que o manuse-amento tátil desde tenra idade auxilia no de-senvolvimento de maior atividade, de maior confiança, na gestão do stress, na maior au-

O contacto suave, como festas, ajuda a relaxar e a diminuir a pressão sanguínea em si e no seu cão

toconfiança dos cachorros, na melhor capa-cidade de aprendizagem e de enfrentar pro-blemas, etc.

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Massagens para combater o stress

Convivência M. Ángeles Gutiérrez

Fotos: Shutterstock

Hoje em dia, o ritmo imposto pela nossa sociedade faz com que os nossos animais de companhia, da mesma forma que nós, possam desenvolver stress. Este stress pode ser causado por agentes físicos (uma operação recente, uma cadela durante a época de amamentação, feridas, dores, etc.) ou por agentes ambientais (mudança da duração e quantidade dos passeios, obras em casa ou ausência do dono, entre outros). O stress pode ser combatido com massagens.

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Utiliza-se a massagem para relaxar os músculos tensos, melhorar a circulação e diminuir o ritmo cardíaco

Quando isto acontece, o ritmo cardíaco do cão acelera e os músculos ficam tensos (como reação natural do corpo

perante o stress). Se não travarmos a situação de alguma maneira, as consequências podem variar, desde um estado de nervos alterados (hiperatividade, ladrar quase continuadamente e num tom mais agudo, mordiscar e arranhar os móveis) até ao outro extremo, chegando inclu-sivamente à depressão (perda de apetite, inati-vidade, perda de desejo de se relacionar com o dono, entre outros).Perante qualquer mudança de atitude do nosso cão, temos de estar atentos para poder distin-guir os primeiros sinais e atacar o quanto antes a raiz do problema.

Encontrar a fonte de stressNestas questões é importante encontrar a fonte de stress. No caso de o ambiente e a rotina do cão não terem sofrido alterações, é aconselhá-vel pedir ajuda ao médico veterinário para des-cartar possíveis problemas físicos.Se o médico veterinário detetar a origem, ele mesmo se encarregará de nos orientar em re-lação à alimentação e/ou medicação para que as causas desapareçam. É importante seguir as suas orientações para que o cão recupere o seu equilíbrio.

Causas ambientaisSe o que produz o stress estiver baseado em causas ambientais, há que tentar minimizá- -las ao máximo, fazendo com que os passeios sejam mais longos e frequentes, tentando que se adapte às mudanças que podem ter havido (mudança de residência, de horários, etc.) ou afastando-o por completo da fonte de stress (ausência do dono, demasiada gente em casa, obras ou outras).

No caso de haver obras em casa, é aconselhá-vel, se optarmos por colocar o cão num hotel canino até que tudo regresse à normalidade, que nos asseguremos que o hotel se vai esfor-çar para se adaptar ao cão, à sua rotina habitu-al, para que não seja mais um stress acrescido, provocado pela mudança de ambiente. É im-prescindível um bom ritmo de passeios (adap-tados à energia e estado físico do cão), seguir as orientações de alimentação que tem em casa e não descuidar a atenção personalizada (mi-mos ou palavras carinhosas).

Massagens terapêuticasPara acelerar a recuperação do equilíbrio do cão, começam a ser utilizadas terapias usadas em humanos, com resultados espetaculares. As massagens terapêuticas e as sessões de Spa podem ser combinadas, acelerando a recupera-ção do cão e fazendo com que este recupere o seu equilíbrio no menor tempo possível. Com

isso, vamos melhorar a sua qualidade de vida e a convivência será muito mais simples para ambas as partes.

Relaxar os músculosÉ aconselhável, seja qual for a causa, tanto físi-ca como ambiental, a utilização da massagem para fazer que os músculos que se encontram tensos relaxem e a circulação melhore, reduzin-do o ritmo cardíaco.Um dos métodos mais utilizados é o Tellington Touch, que inclui uma série de técnicas que se podem adaptar e combinar, de acordo com a origem do stress, se tem a ver com problemas físicos ou é provocado por causas ambientais.Estas sessões têm de ser supervisionadas por um profissional. Este aplica as técnicas adaptando-as a cada caso. É importante conhecer a fundo a anato-mia do cão, assim como os efeitos de cada téc-nica sobre o animal.n

Spa: outra alternativa contra o stressOutra terapia que se está a começar a utilizar no tratamento do stress canino é o Spa. São banhos de bolhas com tratamentos de ozono, nos quais podemos adicionar produtos cosméticos, champôs medicinais (receitados pelo médico veterinário no caso de problemas de pele) ou sais de aromaterapia, encarregues de relaxar o cão, utilizando um dos sentidos mais desenvolvidos que tem: o olfato.Da mesma forma que as massagens, este tipo de terapias só podem ser realizadas por profissionais, que escolhem os produtos cosméticos que melhores resultados possam dar para a pele do animal, ou administram o tratamento aconselhado pelo médico veterinário.Estes tratamentos, os cosméticos e os veterinários, podem ser combinados entre si, acelerando a sua recuperação, sobretudo em problemas de pele e pelo (o stress pode também provocar queda de pelo, comichão, lamber continuamente numa zona localizada, etc.).Esta terapia, além de reduzir ao mínimo o nível de stress, atua diretamente sobre a pele em caso de problemas. O Spa multiplica por dez os resultados de um banho normal, usando tanto champôs como cosméticos medicinais.

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Grooming na “Era da Informação”Quando somos bombardeados por informação, como saber qual a correta?

Isabel Nobre Groomer Profissional

Fotos: Shutterstock

Grooming

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Antes de adquirir um cão de determina-da raça, é essencial que o futuro dono faça alguma investigação. Já se come-

ça a notar alguma ponderação nos cuidados estéticos e na disponibilidade, quer financeira, quer de tempo, quando se escolhe esta ou aque-la raça. o que já de si é um grande progresso.

Ser de raça não é tudoMas, como tudo o que vem de repente, acabam por surgir algumas confusões. Por exemplo, o hand stripping. Apesar de ser o arranjo usual de raças de pelo cerdoso, já tive casos em que o animal não tem um único pelo cerdoso (duro) para retirar.E não, a culpa não é de ter sido feito à máquina, pois muitas vezes são animais jovens que nunca foram arranjados na vida. São coisas que aconte-cem. Mas não é por isso que devemos teimar que o cão é de “x” raça e tem de levar este ou aquele arranjo, porque é o que diz no website tal ou por-que alguém disse no Fórum online de animais.Essas pessoas que dão conselhos estão do outro lado de um monitor e muito provavelmente não entendem nada de grooming para além do que leram na Internet, tal como você, e não estão a ver nem o animal, nem o pelo.

Confie no GroomerO que quero dizer é o seguinte: tem de confiar plenamente no profissional que escolheu para tratar do pelo do seu cão e é a ele que tem de colocar as suas questões, não a um desconheci-do na Internet. A Internet e os livros são muito engraçados, mas nenhum deles trabalha todos os dias no terreno.Quando o profissional lhe diz que o seu cão precisa de um determinado tipo de champô, ou de uma determinada frequência de banhos, mas disse uma coisa diferente à “Fifi2009”, user do fórum de animais, que vai ao mesmo sítio e

Um cão deve de ir ao cabeleireiro todos os meses para tomar banho, fazer a manutenção do corte, cortar unhas, etc.

que tem a mesma raça, provavelmente é porque têm necessidades diferentes. Se tiver dúvidas ou questões, é ao Groomer que tem de perguntar.

Cada cão é um casoTenho bastantes clientes Yorkshire Terrier e, ao contrário daquilo que se pensa, nenhum deles é tratado da mesma forma e raros são aqueles que utilizam a mesma combinação de produtos, pois cada um deles tem necessidades diferentes.Um dia a Fifi tem a pele seca e num outro dia pode apresentar a pele oleosa. Logo, cada caso é um caso, cada dia é um dia e é precisamente esta a diferença entre um profissional experien-te e um curioso da Internet. O profissional sabe analisar e sabe o que fazer de acordo com a si-tuação que se encontra à sua frente.

Intervalo entre visitasPor norma, um cão deve de ir ao cabeleireiro to-dos os meses para tomar banho, fazer a manu-tenção do corte, cortar unhas, etc. Isto é válido para todas as raças de cães, sejam de pelo curto, comprido, Nórdicos ou Terriers.Mas isto é se o dono fizer a manutenção sema-nal em casa, pois um Terrier deve fazer o rolling (técnica de manutenção de hand stripping) uma vez por semana. Um cão de pelo comprido deve

Normalmente, o preço do corte, inclui o corte do pelo, banho, limpeza auricular, corte de unhas e perfume.

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ser escovado todos os dias. Um cão de pelo cur-to deve ser escovado uma vez por semana, as-sim como um Nórdico. Se o dono não tem tem-po para fazer esta manutenção, deve agendar o grooming, pelo menos, de 15 em 15 dias.

Importância da regularidadeUsualmente, a resposta que ouço é: “Se eu não corto o meu cabelo todos os meses, porque é que o meu cão precisa de vir todos os meses?”.É simples, os donos tomam banho e escovam--se todos os dias, mas, infelizmente, o cão não o sabe fazer. Logo, uma vez por mês é o míni-mo indispensável para fazer uma manutenção correta do corte, remover o subpelo que o dono não consegue só com a escova, controlar os parasitas, controlar o nível de gordura ideal na pele e evitar a acumulação de sebo nos poros (que entopem). Ou seja, o indispensável para manter a pele e o pelo saudáveis.

Quando marcar?No caso dos cachorros a primeira visita deve ser o mais cedo possível. Nem que seja só para habitu-ar o cachorro aos barulhos e a ser manejado.No dia-a-dia, se encontra um nó no seu cão, não espere, agarre no telefone e marque, pois espe-rar, nem que seja uma semana, vai piorar muito a situação e está a causar um desconforto atroz ao seu animal.Estabeleça um regime pré-agendado e combi-nado com o seu Groomer, e cumpra-o.E, por favor, não falte, nem se atrase.

A escolha dos produtosAcho muito importante que os donos questionem quais são os produtos que são utilizados. Lembre--se que bons produtos custam bastante dinheiro e tudo isso acresce ao valor que vai pagar.Não vale a pena levar os seus produtos, porque, a menos que sejam produtos de tratamento

de qualquer maneira e não há razão para não tomar as devidas precauções antecipadamente. Não é por isso que vamos tratar menos bem o seu cão ou que o vamos recusar. É importante saber para decidir se precisamos de mais tempo ou para nos podermos proteger.Por exemplo, tenho clientes que preciso de marcar mais uma hora. Logo, é sempre bom saber antes de marcar, para poder dar mais tempo. No entanto, também é natural que pague mais um bocadinho pelo tempo que o profissional dedicou.Se não lhe pedirem mais nada, agradeça pelo menos, pois, na hora a mais que o Groomer de-dicou ao seu cão, para que ele esteja mais con-fortável, poderia ter feito mais um cliente e não fez. As pessoas não se costumam lembrar destes pormenores.

Pergunte então “quanto custa”Ou seja, faça as perguntas todas que tem a fa-zer no momento da marcação, diga tudo o que tem a dizer sobre o seu cão para que o Groomer saiba o tempo necessário. E, só então, pergunte quando custa.É extremamente irritante que a primeira per-gunta seja: “Bom dia, quanto custa tosquiar um cão?”, pois, todos os cães são diferentes, há cortes que demoram mais que outros, não existe “só um banho” em grooming. Não é porque é só para aparar um bocadinho que vai ser mais barato, pois não trabalhamos a peso de pelo que cai no chão, mas sim em trabalho, técnica, tempo e custo de material utilizado.Custa muito menos rapar um animal e dar-lhe banho, do que dar banho, secar, esticar e aparar todo um animal à tesoura.Além disso, existem vários serviços extra que os donos podem solicitar e que passamos a explicar.

Escovagem de dentesA escovagem de dentes pode ser manual ou ultrassónica. Esta não dispensa a manutenção

receitados pelo médico veterinário, não os va-mos utilizar. Trabalhamos com as marcas que trabalhamos, porque confiamos nelas e são as nossas ferramentas de trabalho. O seu champô, por muito que goste dele, não é o nosso e não confiamos nele para nos dar o resultado que pretendemos. Os produtos que utilizamos fazem parte das nossas ferramentas.

Particularidades do seu cãoSe o seu animal tem algum problema, alguma mania, algum medo, se morde, se não gosta de secador na cabeça ou se não gosta de cortar as unhas, avise sempre. O Groomer vai descobrir

Se o dono não tem tempo para fazer esta manutenção em casa, deve agendar o grooming, pelo menos, de 15 em 15 dias

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em casa, pois uma vez por mês não é suficien-te para que o seu cão tenha uma higiene oral perfeita.A escovagem ultrassónica tem a vantagem de ser mais eficaz que a manual. Se o cão apre-senta tártaro necessita de várias sessões e é o ideal para cães que não podem ser anestesiados para fazer uma destartarização no veterinário. A escova não treme, o que não causa grande des-conforto, mas não pode ser efetuada em cães agressivos, evidentemente.

Tratamentos faciaisUm dos maiores problemas que vejo nos clientes de pelo comprido é a oxidação do pelo em redor dos olhos e focinho. Isto é causado pela acidez da lágrima e da saliva, que queima o pelo. A única coisa a fazer é mesmo limpar todos os dias.No entanto, também acontece pela acumulação de detritos nessa zona. Não só porque são ani-mais de pelo, mas também porque é uma zona que está sempre húmida e que acaba por atrair poeiras e bactérias. Neste momento já existem tratamentos faciais que ajudam a branquear, hi-gienizar e tratar essas zonas.

Tratamentos SPAOs cães podem fazer tratamentos hidratantes, exfoliantes ou purificantes. Existem várias más-

caras e tratamentos no mercado Pet e, depen-dendo da necessidade de cada um, podem ser utilizadas regularmente ou periodicamente, seja com óleos (jojoba), manteigas (Karité) ou sais (mar morto).

Creative GroomingOs serviços de Grooming Criativo não são ne-cessariamente pintar o animal, mas sim dar-lhe um toque diferente e criativo. Se estiver interes-sado, pergunte ao seu Groomer se tem serviços criativos disponíveis e quais. Divirta-se!

Serviços extraTodos estes serviços não estão incluídos no pre-ço base do corte ou do banho, são serviços extra que acrescem de um preço extra. Podem existir outros, caso esteja interessado, é uma questão de perguntar ao Groomer.

O que está usualmente incluído no preço do corte?O corte do pelo, banho, limpeza auricular, corte de unhas e perfume.

O que está usualmente incluído no preço do banho?O banho, limpeza auricular, corte de unhas, cor-te da zona sanitária e perfume.

Pergunte o que está a pagarPorque está usualmente incluído no preço, con-vém que pergunte primeiro se está incluído ou não, pois quando a primeira pergunta é: “Bom dia, quanto custa tosquiar um cão?”, a respos-ta pode ser enganadora.Se existe uma diferença de 10 euros entre duas respostas, o mais provável é que só lhe tenham dado o preço do corte e tudo o resto tenha de pagar à parte. Isto fará com que, no final, quando lhe apresentarem a conta, pague mui-to mais do que pagaria no sítio onde estava tudo incluído.

Analise a informação com objetividadeA Internet trouxe muita informação, é verdade. Mas quando existe tanta informação sobre um mesmo tema e toda ela é diferente, é natural que surjam dúvidas.Se deve procurar opiniões de outras pessoas na Internet? Não vejo porque não. É sempre bom ter várias opiniões. No entanto, se colocar uma questão a um pro-fissional, que faz este trabalho todos os dias, há anos, muito provavelmente é nele que deve acreditar.Sabedoria empírica todos temos, mas a experi-ência é a nossa melhor escola. n

O corte de unhas e a limpeza auricular são dois serviços normalmente incluídos no corte e banho

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Tratamento de animais obesosO dono como protagonista

Estima-se que, atualmente, uma grande percentagem de animais seja obesa. Ter excesso de peso é um risco para a saúde e bem-estar do seu animal. Como dono pode e deve ajudá-lo a perder peso e a ser mais saudável.

Veterinária Carla Teixeira, Médica VeterináriaArtigo gentilmente cedido por Royal Canin (Portugal)

Fotos: Shutterstock

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A obesidade é a acumulação excessiva de gordura no organismo causada, normalmente, pela ingestão de uma

quantidade de calorias que é superior ao valor utilizado pelo organismo para manutenção e realização de atividade físicas, ou seja, a obe-sidade acontece quando o animal come mais calorias do que aquelas que gasta.Considera-se que um animal tem excesso de peso se o seu peso corporal estiver menos de 15% acima do peso ideal. Se o peso corporal estiver 15% ou mais acima do peso ideal, consi-dera-se que o animal é obeso.

Como pode saber se o seu animal tem o peso ideal?Uma maneira fácil de verificar a condição cor-poral do seu animal é através da palpação de certas zonas do corpo. Por exemplo, pode tentar sentir as costelas passando a palma da mão so-bre a caixa torácica do animal. Se não conse-guir palpar as costelas individualmente, então o seu animal é obeso. Também deve monitorizar o peso do seu animal, pesando-o regularmente, para que qualquer alteração no peso possa ser detetada precocemente. Se tiver alguma dúvida, fale com o médico veterinário.

Um animal é considerado obeso quando o seu peso corporal está 15%, ou mais, acima do peso ideal

Por que motivo é importante manter o seu animal com o peso ideal?Quando o animal começa a aumentar de peso, a gordura é armazenada principalmente na zona do tronco e do abdómen. Isto pode ser perigoso,

uma vez que a gordura vai depositar-se junto a órgãos vitais, como o coração, comprimindo-os e impedindo-os de realizar as suas funções.Ter um animal com uma condição corporal ideal é fundamental para a sua saúde e bem-estar.

Efeitos negativos para o animalO excesso de gordura tem um impacto negativo na saúde do animal:• Diminui a mobilidade e dificulta a realização de exercício físico;• Diminui a qualidade e a esperança de vida;• Aumenta o risco de desenvolvimento de outras doenças, tais como, problemas osteoarticulares (o risco é 3 vezes superior em animais obesos), alterações cardíacas e respiratórias, alterações do sistema urinário e diabetes mellitus (o risco é 4 vezes superior em gatos obesos).• Aumenta o risco cirúrgico e/ou anestésico.

E se o seu animal já for obeso?Marque já uma consulta de obesidade para o seu animal. A sua equipa médico-veterinária irá ajudá-lo a estimar o peso ideal do seu animal e a planear um programa de perda de peso indi-vidualizado.Mas não se esqueça! O sucesso do programa de perda de peso está, muitas vezes, dependente da motivação do dono para cumprir o programa estipulado.Para ajudar o seu animal a atingir o peso ideal deve oferecer-lhe um alimento especificamente formulado para a perda de peso, que será pres-crito pelo seu médico veterinário. Reduzir sim-plesmente a dose diária do alimento habitual

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peso é demasiado rápida existe o risco de o animal voltar a ganhar peso após atingir o peso ideal.Um gato ou um cão podem demorar vários me-ses até atingir o peso ideal, mas não desista, pois os benefícios para a saúde do seu animal são muito significativos – terá um companhei-ro mais saudável e durante mais tempo! n

O sucesso do programa de perda de peso está, muitas vezes, dependente da motivação do dono para o cumprir

não é a solução, pois o animal continuará com fome e solicitará constantemente alimentos. Além disso, a restrição alimentar pode provocar alguns desequilíbrios, nomeadamente perda de massa muscular. Por conseguinte, é indispen-sável utilizar um alimento dietético com uma composição especificamente elaborada para favorecer o emagrecimento e evitar esses dese-quilíbrios.

Os alimentos para perda de pesoAs dietas de emagrecimento devem ser palatá-veis para garantir que o animal as ingere. Estes alimentos são formulados para proporcionar um volume alimentar adequado e para satisfazer o apetite do seu animal com menos calorias do que um alimento normal. Por norma, estes ali-mentos são ricos em proteínas, uma vez que o valor energético das proteínas é menor do que o da gordura. Assim, o animal consome um ali-mento com um teor de energia inferior que, si-multaneamente, sacia o apetite e limita a perda de massa muscular.A dose diária de alimento estipulada pelo mé-dico veterinário deve ser rigorosamente respei-tada e é muito importante que o seu animal coma apenas isso. Quaisquer alimentos extra ou guloseimas devem ser evitados. Recomenda-se o fracionamento da dose diária em 3 ou 4 refei-ções para evitar a sensação de fome.

A importância do exercício físicoPara a maioria dos animais, um programa de perda de peso também envolve exercício físico. Um passeio mais prolongado com o seu cão ou mais brincadeiras com o seu gato irá criar uma

excelente oportunidade para gastar calorias. Os jogos e as brincadeiras ajudam a promover a interação dono-animal e a estimular o gasto energético.

Um processo longoA perda de peso deve ser um processo pro-gressivo e regular, pois quando a perda de

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Devo fazer desparasitação no inverno?

Cláudia RodriguesMédica Veterinária

VeterináriaArtigo gentilmente cedido por

Hospital de Referência Veterinária Montenegro

Fotos: HVM e Shutterstock

É muito frequente nos períodos de outono e inverno os proprietários fazerem o “descanso” dos desparasitantes externos, porque pensam que não existem pulgas, nem carraças com o frio, ou, então, porque aplicaram um spot on com um intervalo de 2 ou 3 meses. É um erro.

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De facto, este conceito está completamente errado, principalmente com as

alterações climatéricas que se têm verificado nos últimos anos. Cada vez mais, existem infestações de pulgas em animais de interior (ga-tos e cães) nos meses de inverno e, nos últimos anos, surgem pul-gas em animais que nunca tinham tido uma única pulga ao longo da vida.Torna-se, portanto, cada vez mais importante sensibilizar os donos para uma adequada prevenção das parasitoses externas durante todo o ano, mesmo em animais de interior que não vêm à rua.Estes parasitas podem transmitir doenças ao cão ou gato quando são picados para sugar sangue, mas também aos donos. A febre da carraça no Humano é uma pa-tologia de difícil diagnóstico e no último ano, em Portugal, ocorre-ram algumas mortes em humanos devido a estas parasitoses.

Carraças e pulgasAs carraças são ectoparasitas (parasitas que se instalam fora do corpo do hospedeiro) que in-festam diversas espécies animais (cavalos, bovinos, roedores, cães, gatos), incluindo o Homem.As carraças picam o hospedeiro e ingerem sangue para se alimenta-rem, pelo que, em caso de grandes infestações, pode ocorrer uma per-da de sangue significativa. Quan-do a saliva da carraça é espalhada, esta pode veicular vírus, bactérias ou protozoários (micro-organis-mos unicelulares), caso a carraça esteja infetada.A pulga é um inseto sem asas, de corpo castanho, achatado e com longas pernas que lhe permitem saltar até 75 vezes a sua altura. Dentro dos géneros conhecidos, o Ctenocephalides felis é aquele que afeta 97% dos gatos e 92% dos cães domésticos.

Existem cada vez mais infestações de pulgas em animais de interior nos meses de inverno

Vamos falar sobre as doenças transmitidas pelas carraças e pelas pulgas ao seu animal.

Babesiose caninaA babesiose canina é causada por um protozoário denominado Babe-sia canis, que atua infiltrando-se e destruindo os glóbulos vermelhos, resultando numa anemia grave. Este hemoparasita (parasita que vive na corrente sanguínea dos animais) pode ser transmitido por diversas espécies de carraças.Os sinais clínicos que os cães apre-sentam variam desde perda de apetite, depressão, febre, anemia

(mucosas pálidas), icterícia (muco-sas amarelas), diarreia e hemoglo-binúria (urina de cor escura).

Erliquiose CaninaA erliquiose canina é causada por uma rickettsia (bactéria intracito-plasmática) pertencente ao género Ehrlichia, que parasita os glóbulos brancos e as plaquetas do sangue, levando à sua destruição. Este hemoparasita é transmitido por carraças da espécie Rhipicephalus sanguineus.A doença passa por três fases clí-nicas:• Na fase aguda os animais

apresentam-se geralmente febris, com perda de peso, anorexia, as-tenia (fraqueza muscular), e, com menos frequência, verificam-se secreções nasais, depressão, peté-quias, sangramento nasal, edema dos membros, vómitos, uveíte e insuficiência hépato-renal;• A fase subclínica é, geral-mente, assintomática, podendo aparecer algumas complicações como depressão, hemorragias, edema dos membros, perda de apetite e palidez das mucosas;• Na fase crónica, cães com imunidade insuficiente podem desenvolver sangramentos espon-

As carraças picam o hospedeiro e ingerem sangue para se alimentarem.

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A desparasitação externa é um ato simples que não deve ser negligenciado pelo dono

Caso grave de Dermatite Alérgica à Picada de Pulga num Pastor Alemão.

Dorso do Pastor Alemão 4 meses após o início da terapêutica.

tâneos, anemia, linfadenopatia ge-neralizada (dilatação de anticorpos que têm um papel fundamental na defesa do organismo), edema do escroto e dos membros (inchaço causado pelo excesso de líquidos nos tecidos do corpo), espleno-megalia (aumento do baço), he-patomegalia (aumento do fígado), uveíte (olho azul), hifema (olho vermelho), cegueira, artrite e con-vulsões. Nesta fase podem ocorrer infeções secundárias devido à re-dução da atividade ou eficiência do sistema imunológico.

Doença de LymeA doença de Lyme é causada por uma bactéria (Borrelia) e é trans-mitida por carraças do género Ixo-des. Esta doença é uma zoonose, ou seja, é transmissível do animal para o Homem.O quadro clínico é extenso, po-dendo o animal apresentar sinais inespecíficos como febre, perda de peso, anorexia, astenia (sensação generalizada de debilidade e falta de vitalidade) e dispneia (falta de ar).Os sinais mais frequentes são ar-ticulares – artrite (inflamação das articulações), claudicação (sensa-ção de dor, cansaço, fraqueza), pe-rante os quais os animais recusam mexer-se. Podem manifestar ainda tremores, ataxia (desequilíbrio), alterações comportamentais, insuficiência re-nal, aborto, entre outros.

Controlo das carraças e pulgasApesar de existir tratamento para estas doenças, o controlo das car-raças recorrendo ao uso de ecto-parasiticidas ambientais e de uso tópico (aplicado diretamente na região afetada) é a medida sani-tária mais eficaz para evitar o seu aparecimento.As pulgas vivem em ambiente ex-terior (ervas altas, locais escuros/húmidos), mas também no interior (no carro, nas carpetes e na mo-bília, por exemplo). Precisam dos animais, pois é deles que retiram o seu alimento, sendo hematófagos (72 fêmeas de pulga podem ingerir cerca de 1 ml de sangue por dia), sendo possíveis transmissores de doenças.A larva de Ctenocephalides felis é hospedeiro intermediário de Dypili-dium caninum – parasita intestinal do cão e do gato, frequentemente descrito como os “grãos de arroz” que saem nas fezes e causam mui-ta comichão e sangramento ao defecar.

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que as pulgas têm uma capacidade de salto de cerca de 150 cm e que as gaivotas, os pombos, os pardais e outros pássaros podem ser uma fonte de infestação. Estes pássaros têm acesso a muitas das varandas e terraços das nossas casas.Nós próprios somos uma fonte de infestação quando chegamos da rua, com as nossas roupas e sapatos.

Proteja-o todo o anoO “descansinho das pipetas” que alguns donos fazem no inverno

MicoplasmoseA pulga também pode transmitir ao gato doenças muito semelhantes à febre da carraça no cão, como a Micoplasmose. O Mycoplasma hae-mofelis é um hemoparasita muito frequente nos gatos que causa al-terações semelhantes à erliquiose canina.

Dermatite Alérgica à Picada de PulgaPara além das parasitoses sanguí-neas, a pulga tem um potencial efeito de hipersensibilidade aquan-do da picada (pensa-se que o efei-to antigénico provenha da saliva, apesar de ainda não se ter conse-guido isolar dela o antigénio res-ponsável pela alergia). As pulgas também podem ser responsáveis por causar dermatite alérgica, em resultado da picada.O animal geralmente apresenta uma dermatite papular no dorso, flancos, base da cauda e zona um-bilical, sendo típico haver escoria-ções, crostas, seborreia, alopécia (falta de pelo) e uma vasta infla-mação/infeção associada a trauma auto-infligido, como consequência da comichão intensa.

Acesso à ruaIr ao terraço ou varanda de casa pode ser considerado um fator de risco, dependendo da altura a que se encontra do chão e da região em que habita. Não se esqueça

não está correto e pode ser alta-mente prejudicial para estes e para o seu animal.A desparasitação externa é um ato simples que só precisa de ser efetu-ado, no máximo, uma vez por mês. Existem vários produtos disponí-veis no mercado – em spray, spot on (pipeta), coleira ou comprimi-

dos palatáveis. Escolha o que me-lhor se adapta a si (pela facilidade de aplicação) e ao seu animal (pela tolerância do produto).Aconselhe-se junto do médico me-terinário. n

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Veterinária

ToxoplasmoseZoonoses felinasDe todas as Zoonoses Felinas a toxoplasmose é, sem dúvida, das mais conhecidas. Existem, porém, ainda muitas ideias erradas sobre a doença em si e sobre o papel que o gato desempenha.

Filipa ManteigasMédica Veterinária

Artigo gentilmente cedido pelo Hospital do Gato

Fotos: Shutterstock

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Atoxoplasmose é uma doença provoca-da pelo parasita Toxoplasma gondii. O ciclo de vida deste parasita é com-

plexo e envolve dois tipos de hospedeiros: um hospedeiro definitivo (o gato) e um hospedeiro intermédio (outros animais, incluindo o Homem). Vamos aqui expor o ciclo de vida de forma sim-plificada de modo a destacar as principais vias de contaminação.

A toxoplasmose e o gatoA infeção com Toxoplasma gondii é mais comum em gatos com acesso ao exterior e que são ca-çadores ativos, e em gatos que são alimentados com carne mal cozinhada ou crua. Em geral, de-pendendo do seu estilo de vida, entre 20-60% dos gatos serão infetados com o parasita, mas muito poucos irão demonstrar sinais clínicos.O gato é o hospedeiro definitivo, porque é apenas nele que o parasita consegue produzir oocistos (ovos), que são depois excretados nas fezes e po-dem infetar outros animais, incluindo o Homem.Quando um gato ingere uma presa ou carne con-taminada o parasita é libertado no tracto diges-tivo, multiplica-se na parede intestinal e produz oocistos. Estes oocistos são depois excretados, durante um período curto de tempo (geralmente menos de 14 dias), nas fezes.Os oocistos excretados nas fezes do gato não são imediatamente infeciosos para outros ani-mais, precisam primeiro de sofrer um processo designado de esporulação que demora entre 1 a 5 dias. Uma vez esporulados, os oocistos são infetantes para gatos, pessoas e outros hospe-deiros intermediários.É raro um gato voltar a excretar oocistos nas fe-zes após a primeira infeção e, quando isto ocorre, é geralmente em quantidade muito menor.

Sinais no gatoSe o gato não desencadear uma resposta imuni-tária eficaz, pode desenvolver sinais de doença, que podem incluir febre, perda de apetite, perda de peso, letargia, pneumonia, problemas oftal-mológicos, hepatite, sinais neurológicos, entre outros.A infeção numa gata gestante produz sinais severos de doença, como morte fetal, aborto, nados-mortos e morte de gatinhos jovens.

A toxoplasmose e o HomemEstima-se que mundialmente mais de 500 mi-lhões de pessoas estejam infetadas, porém a maioria não apresenta sintomas. Pessoas que te-nham sido infetadas com este parasita desenvol-vem anticorpos contra o organismo que podem ser detetados em análises de sangue.Na maioria dos casos as pessoas são infetadas por uma de duas vias: ingestão de oocistos do ambiente (por contacto com solo contaminado com oocistos já esporulados, ou por ingestão de frutas ou vegetais contamina-dos); ou ingestão de carne mal cozinhada que esteja contaminada com quistos.Outras vias menos comuns são: ingestão de oocistos esporulados em água contaminada; ingestão de leite não pasteurizado; inalação de oocistos esporulados em partículas de pó (extre-mamente raro).

Se tem gato e está a planear uma gravidez fale com o seu médico sobre o assunto

Estima-se que mundialmente mais de 500 milhões de

pessoas estejam infetadas, porém

a maioria não apresenta sintomas.

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Sinais no HomemNo Homem com um sistema imunitário compe-tente, os sinais de toxoplasmose são geralmente ligeiros, semelhantes a uma gripe.Em grupos de risco, cujos indivíduos possuem uma imunidade comprometida (bebés, crianças, ido-sos, grávidas ou pessoas imunodeprimidas), pode ocorrer uma doença severa que inclui encefalite, aborto, nados-mortos, defeitos congénitos e outros problemas do foro neurológico e oftalmológico.

A toxoplasmose e a gravidezEm mulheres infetadas pela primeira vez (pri-moinfeção) durante a gravidez, a infeção pode passar para o feto. Em muitos casos, mesmo o feto estando infetado, vai permanecer assintomá-tico, mas numa minoria de casos a infeção pode conduzir ao aborto, defeitos congénitos no recém--nascido, problemas neurológicos e oculares.Porém é importante ressalvar que isto só acontece se a primoinfeção for durante a gravidez, sendo que infeções anteriores não envolvem este risco.

O contacto com o gato aumenta o risco de infeção?Pesquisas indicam que o contacto com gatos (ou possuir um gato) não aumenta o risco de infeção para o Homem. O que dizem os estudos:• A probabilidade de contactar com um gato que esteja a excretar oocistos nas fezes é muito baixa (num estudo com 206 gatos, 25% tinham sido

infetados com o parasita, mas nenhum estava a eliminar oocistos nas fezes);• Veterinários que trabalham com gatos não têm maior risco de ser infetados em comparação com a população em geral;• O contacto direto com gatos, geralmente, tem pequena ou nenhuma influência na probabilida-de da pessoa ser infetada com T. gondii, enquan-to o consumo de carne crua aumenta significati-vamente o risco de adquirir a infeção;• A maioria das pessoas são infetadas através de carne mal cozinhada ou legumes e fruta mal lavados;

• Os grupos de risco não devem entrar em con-tacto ou manusear a liteira do gato;• A liteira deve ser limpa diariamente, para que os oocistos não possuam tempo suficiente para ficar “ativos”;• Usar luvas quando se manipula a liteira e lavar bem as mãos após a limpeza da mesma;• Limpar periodicamente a liteira com detergente e água a ferver (elimina os oocistos);• Eliminar a areia da leiteira de forma segura, por exemplo, dentro de um saco de plástico fechado, antes de colocar dentro de outro lixo doméstico;• Tapar as caixas de areia onde brinquem crian-

• Também se deve ter em conta o risco das crian-ças contraírem a infeção quando brincam em ter-renos contaminados com oocistos esporulados.

Como reduzir o risco de contrair toxoplasmose através do gato?Apesar do risco de transmissão da doença, de um gato para um humano, ser muito baixo, podem ser tomadas medidas para o diminuir ainda mais:

ças para que nenhum gato defeque nesse local;• Não permitir que o gato tenha acesso à rua;• Alimentar gatos com comida própria e não ali-mentar com comida crua ou mal cozinhada.

Outras medidas preventivas• Usar luvas quando se faz jardinagem e lavar as mãos muito bem após contacto com terra (que pode estar contaminada com oocistos);

Dependendo do seu estilo de vida, entre 20-60% dos gatos serão infetados com o parasita, mas muito poucos irão demonstrar sinais clínicos

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• Antes e após manusear comida lavar sempre muito bem as mãos;• A fruta e os legumes devem ser muito bem la-vados antes de ingeridos para remover possíveis oocistos da sua superfície;• Todas as superfícies e utensílios usados na preparação de comida devem ser limpos com detergente e água quente, antes e depois da uti-lização, para inativar quistos tecidulares;• A carne deve ser cozinhada a um mínimo de 58ºC por 10 minutos ou 61ºC por 4 minutos para eliminar quistos tecidulares. O uso de microondas não é uma forma segura de eliminar quistos;• Refrigerar a carne entre -12ºC a -20ºC por 3 dias elimina os quistos;• A água não potável deve ser fervida ou filtrada antes de ingerida;• Controlar a população de roedores e outros po-tenciais hospedeiros intermediários.

Diagnóstico e tratamento em gatosEsta doença é geralmente diagnosticada com base na história, sinais clínicos, análises san-guíneas (como titulação de anticorpos) e, por vezes, análise de fezes.O prognóstico varia consoante o estádio em que a doença se encontra, podendo ser fatal em ca-sos extremos. No entanto, na maioria das vezes o uso de antibióticos específicos resulta na cura clínica do gato.Não existe vacina para esta doença.

Em jeito de conclusãoO risco de adquirir toxoplasmose através de um gato é muito baixo, visto que os gatos infetados excretam o organismo nas fezes apenas alguns

Ser dono de um gato não significa exposição à doença, uma vez que é muito pouco provável que exista infeção através do pelo, de arranhadelas ou de dentadas

dias, durante toda a vida. A maioria das pessoas são infetadas por outras formas, nomeadamen-te, através da ingestão de carne mal cozinhada.Ser dono de um gato não significa exposição à doença, uma vez que é muito pouco provável que exista infeção através do pelo, de arranhadelas ou de dentadas; e visto que gatos de interior que nunca caçaram e que nunca foram alimentados

com comida crua não possuem probabilidade de serem infetados com este parasita.Simples medidas de higiene podem, no en-tanto, ser tomadas para reduzir estes riscos e tornar a relação gato-dono o mais segura possível.Na próxima edição falaremos de Dermatofito-se, vulgarmente conhecida como Tinha. n

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Veterinária

Passear o gato à trelaSe tem vontade de passear o seu gato à trela mas não sabe como, então esta informação é para si.

Maria João Dinis da FonsecaMédica Veterinária

Artigo gentilmente cedido pelo Hospital do Gato

Fotos: Shutterstock

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Se tem um gato sociável e curioso, que adora estar à janela, pense em passeá-lo na rua

Passear um gato com trela pode ser uma experiência enriquecedora para o dono e para o gato, ou, pelo contrário, uma

experiência traumática; tudo depende do modo como é realizada. Uma coisa é certa, vai precisar de tempo, bom senso e muito carinho.

É necessário para o bem-estar do meu gato levá-lo à rua?Não é necessário, mas é um modo de propor-cionar vivências ao gato que podem ser enri-quecedoras. Nem todos os gatos beneficiam de um passeio. Se tem um gato particularmente tímido não é recomendável que o leve a passear. Mas se, pelo contrário, tem um gato sociável e curioso, que adora estar à janela, então pense no assunto.Só devem ir à rua gatos vacinados e desparasita-dos com um protocolo adequado, já esterilizados e com microchip.Assim, a melhor idade para iniciar o seu gato a ir à rua é por volta dos 6 meses, mas nunca é tarde para começar!

Como começar• Nunca passeie o seu gato com coleira, mas sim com peitoral.• Adquira um peitoral seguro, de preferência que tenha uma união em cima e em baixo. Para prevenir imprevistos, tenha o peitoral identifi-cado com o seu número de telefone.• Deixe o peitoral ao alcance do gato cerca de 2 dias antes, para que ganhe o cheiro do seu gato e, inclusive, use a parte da trela como brin-quedo.• O passo a seguir é colocar o peitoral no gato, faça-o ainda em casa e deixe o gato com ele durante vários períodos.• Quando sentir que o gato já está habituado e confortável com a situação, junte a trela e deixe-o andar em casa com a trela pendurada.• Ainda dentro de casa comece a passear à tre-la. Esta fase é delicada, pois os gatos detestam sentir-se presos.• Evite que ele o puxe, mas também deve evitar puxá-lo. Associe estas experiências a estímulos positivos, como biscoitos e muita brincadeira. Este processo de adaptação ao peitoral pode demorar semanas, mas é essencial para que a fase seguinte corra da melhor forma.• Escolha um lugar seguro onde não circulem cães soltos (e, de preferência, onde também não circulem cães presos), sem muito ruído por perto, nem muita agitação. Conheça primeiro o lugar sem a presença do seu gato.

Só devem ir à rua gatos vacinados e desparasitados com um protocolo adequado, já esterilizados e com microchip.

Vamos à rua!Até chegar ao local onde vai passear o seu gato, deve levá-lo dentro da transportadora para evitar encontros com cães, e mesmo com outras pesso-as, porque uma má experiencia pode assustar o gato e comprometer a sua aprendizagem.Uma vez chegados ao local eleito para o passeio, segure bem a trela e abra a transportadora.Deixe o seu gato sair por ele, não o force. Se após 30 minutos o seu gato não sair da transportado-

TransportadoraA transportadora de um gato deve fazer parte do seu território, ou seja, deve estar sempre à disposição do gato, que provavelmente a vai usar como esconderijo ou mesmo como cama. A utilização de um spray de feromonas na caixa de transporte é muito útil para diminuir o stress da viagem.

ra, regresse a casa e volte a tentar mais tarde.Depois do gato sair da transportadora deixe-o explorar a zona, provavelmente aos poucos o gato vai querer fazer o reconhecimento do local. Mais uma vez, evite puxar o seu gato, mas tam-bém não permita que ele o puxe. Associe recom-pensas a este processo. Tente voltar sempre ao mesmo local, pelo menos até sentir que o seu gato está confiante.Bons passeios! n

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O seu gato deixou de ser limpo?Perceba o que se está a passar

Gatos Mar Olivas Tur

Fotos: Shutterstock

Quando foi a última vez que mudou o areão do tabuleiro de higiene? Para o seu gato pode estar sujo. Os gatos são limpos por natureza e, por isso, podem deixar de usar o tabuleiro se este não estiver de acordo com as suas preferências.

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Alguns gatos parecem não entender onde está a sua “casa de banho” e utilizam outros sítios na sua casa, a culpa pode ser de um dono desatento

Aeliminação de urina e de fezes fora do tabuleiro de higiene é o problema mais comum com que os donos de gatos se

deparam. Os gatos foram a última espécie que domesticámos e mantêm, por isso, um equilí-brio instável, que inconscientemente pode ser quebrado com determinadas ações que temos.

Motivos para não ser limpoSão vários os motivos que podem levar um gato a fazer as suas necessidades fora do tabuleiro de higiene e quase todos eles têm solução, mas o dono deve realizar um esforço para conhecer melhor o seu animal de compa-nhia e respeitar as regras de comportamento que os tranquiliza.

Por que atira a areia para fora do tabuleiro de higiene?É um jogo muito divertido. Quando se trata de usar o areão, há gatos muito cuidadosos e gatos descuidados. Os descuidados escavam como loucos e, se gostam, escavam muito mais, até que atiram para fora todo o areão do tabuleiro.

Por que urina na sanita?O gato é muito limpo, mas se o seu dono não for assim tanto e deixar as fezes no tabuleiro de areão este não vai gostar e irá procurar outro sítio para urinar. A sanita, pelo seu odor a amo-níaco, pode parecer-lhe um local idóneo.

Por que dá golpes com as patas no chão fora do areão?Algumas vezes, depois de fazerem as suas ne-cessidades, os gatos saem para fora do tabulei-ro de higiene e arranham o chão à volta deste, em vez de escavarem no areão. O gato está a dizer que não gosta do areão, por isso faz os movimentos como se estiver a cobrir algo, sem tocar no areão. Pode ser porque este é limpo poucas vezes e tem fezes antigas.

Quantos tabuleiros de higiene são necessários?Num lar de dimensões normais e apenas com um gato basta um tabuleiro, mas se vivem na mesma casa dois ou mais gatos são necessá-rias mais “casas de banho”. É uma boa ideia colocar vários tabuleiros em divisões diferentes da casa, sobretudo se há lutas ou desavenças entre eles.Neste caso é conveniente colocar mais um tabuleiro que o número de gatos que vive em casa. Por exemplo, se temos três gatos “rufias” necessitamos de quatro wc.

Estará doente?Entre as doenças que afetam frequentemente os gatos encontra-se, pela sua elevada incidên-cia, uma doença das vias urinárias inferiores, o síndrome urológico felino.Se o gato tem micções frequentes e de pouco volume, dificuldade para urinar ou urina em locais fora do normal pode estar doente. Se observamos que o gato visita com demasiada frequência o tabuleiro de higiene ou que urina por toda a casa devemos levá-lo o quanto antes

Alguns gatos procuram a sanita psra urinar, pois

esta emana um odor a amoníaco e pode

parecer-lhe um odor idóneo.

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ao médico veterinário. Se o gato sentir dor ao urinar pode rejeitar o tabuleiro, pois associa a sua presença à dor.Se o médico veterinário rejeitar a existência de um problema de saúde, estamos na presença de um distúrbio de comportamento.

Escolha do areãoExistem tipos de areão ou litter para gatos. Se o gato rejeitar um deles devemos mudar para outro e não insistir. É quase impossível que-brar a vontade de um gato. Os mais habituais

são: areão normal, aglomerante, de esferas de sílica e areão ecológico. E, esqueça coisas “pré- -históricas” como o serrim, que era usado an-tigamente.

Areão normalÉ a sepiolita, uma variedade de argila que se obtém diretamente das pedreiras. A sua capaci-dade de absorção é muito alta e não tem odor, características que fazem com que seja bem aceite pela maioria dos gatos. É necessário ser trocada com frequência e limpa diariamente.

Areão aglomeranteÉ a bentonite, uma argila de grão muito fino que tem a capacidade de absorver uma grande quantidade de líquido aumentando de volume. A urina e as fezes formam blocos sólidos, pelo que é muito agradável para uma grande parte dos gatos. Deve ser limpo diariamente, mas eli-mina melhor os odores.

Esferas de sílicaÉ o gel de sílica, uma forma granular e porosa de dióxido de sílica fabricado sinteticamente. Apesar do nome, o gel de sílica é sólido. É o litter que se mantém mais tempo limpo, seco e isento de odores. Pelas suas características especiais requer que se utilize uma quantidade menor em relação aos anteriores, obtendo melhores resul-tados. Também é bastante mais caro. Há vários gatos que não gostam.

Areão ecológicoÉ formado por fibras naturais de restos de ma-deira obtidos na limpeza dos bosques. É uma alternativa que respeita a natureza.

Uma escolha adequada do tabuleiro e areão, e da sua localização em casa, reduz os problemas

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Uma solução para cada problemaProblemas Soluções

O tabuleirO SujO

Manter o tabuleiro de higiene limpo é muito importante. Os gatos são extremamente sensíveis em relação à sua higiene, se não se retira o areão sujo há muitas possibilidades que procure outro sítio da casa para fazer as suas necessidades.

Limpar a bandeja duas vezes por dia (de manhã e à tarde) e mudar a totalidade do areão duas vezes por semana. Se se usar areão aglutinante – que forma torrões com a humidade – podemos realizar apenas uma mudança total por semana. A quantidade de areão será sempre suficiente para que o gato escave e enterre as suas fezes com comodidade.

NãO gOSta dO areãO

O gato tem os seus próprios gostos quanto ao tipo, aroma e qualidade do areão ou litter. Quando este lhe desagrada, o gato não entra no tabuleiro para evacuar ou fica parado com as patas apoiadas na borda do tabuleiro, sem querer entrar. Não enterra as fezes, nem escava e, geralmente, sacode as patas quando sai do tabuleiro.

Por sorte há uma grande variedade de areão e litter no mercado pelo que é simples encontrar um que seja do seu agrado. Evite o areão aromatizado, que normalmente desagrada a todos os gatos. Experimente várias marcas comerciais até achar a que dá melhor resultado.

MedO dO wc

A forma, tamanho ou aparência do tabuleiro de higiene assusta os gatos de temperamento retraído, em especial os que são cobertos, que podem agradar ao dono, mas não ao animal. Os tabuleiros demasiado pequenos e os que foram limpos com produtos químicos muito aromáticos são rejeitados por quase todos os gatos.

Mude para um tabuleiro sem cobertura. Comprove se o tamanho é adequado ao tamanho do gato. Devemos evitar os tabuleiros muito profundos, que dificultem o acesso do animal e os muito pequenos que não permitam que este ande à roda comodamente dentro deste.

averSãO adquirida

Se o gato relacionar uma experiência que foi desagradável com o uso do tabuleiro de higiene, irá ter aversão a usá-lo. Esta experiência negativa pode ser de vários tipos, as duas mais comuns são um ralhete por atirar areia para fora ao escavar ou ser incomodado por outro animal lá de casa, como um cão a cheirar o que está a fazer.

Mude o tipo de tabuleiro de higiene e coloque-o numa divisão diferente, de modo a quebrar a relação que existe entre o seu uso e a experiência negativa.

aNtiPatia Pela diviSãO

É mais frequente do que habitualmente se crê. Se o tabuleiro está numa divisão da casa que é fria, húmida ou com muita atividade e ruído, por exemplo, numa zona de passagem da casa, pode ser rejeitado pelo gato.

Mude o tabuleiro de sítio, preferencialmente para uma divisão da casa onde o gato se sinta cómodo.

O que devemos ter em conta• Os gatos preferem ter o tabuleiro de higiene pró-ximo do sítio onde passam a maior parte do tempo. Não o coloque demasiado afastado desse local.• Se em casa convivem vários gatos pode acon-tecer que um deles impeça o acesso de outro ao tabuleiro, inclusive quando se dão bem. Verifi-que se isto não está a ocorrer.• Um gato dominado pode sentir-se encurralado ao tentar sair da divisão onde está o tabuleiro; então, por medo, deixa de usá-lo para não en-trar nessa divisão. Coloque vários wc em sítios diferentes da casa.• Comprove se outros animais de companhia que vivem em casa, como um cão coprófago, não incomoda o gato quando este está a fazer as suas necessidades. Coloque a bandeja num sítio onde o gato possa chegar sem dificuldade, mas que não esteja ao alcance do cão.• O stress e a ansiedade, motivados por diversas causas, por exemplo, a chegada de um animal de companhia novo ou uma visita em casa, pode levar o gato a eliminar num local inadequado. Localize o motivo de stress e elimine-o. n

Quando há apenas um gato basta um wc; se houver mais, a regra é mais um wc que o número de gatos em casa

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66 Cães&Companhia

Mini-LopA principal caraterística da raça Mini-Lop são as suas orelhas caídas. Este coelho anão tem uma aparência alerta e vigorosa.

Associação Portuguesa de Coelhos Anões Fotos: APCA e Shutterstock

Exóticos

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Um coelho anão Mini-Lop deve ser defi-nido, sólido e firme. O seu corpo deve ser curto, amplo e bem musculado,

sendo o pescoço pouco visível. A traseira bem musculada é curta e bem arredondada. O peito é amplo e profundo, com partes laterais curva-das no ponto onde liga aos ombros, que são amplos e fortes.As patas dianteiras são curtas, espessas e retas. As patas posteriores são curtas, fortes e poderosas, devendo apresentar-se paralelas ao corpo. A sua cauda é reta, forte e bem revestida de pelo. Permi-te-se uma pequena papada, mas não é desejável.

PesoO peso ideal em adulto situa-se entre 1,5 kg a 1,6 kg.

Cabeça, nuca e olhosA cabeça é bem definida, ampla e bem desenvolvi-da. O perfil da cabeça é ligeiramente curvado, com uma boa largura entre os olhos, ossos zigomáticos salientes e focinho amplo. Os olhos são grandes, bem definidos e brilhantes. A extremidade basal das orelhas deve ser proeminente ao longo da parte superior do crânio, para formar a nuca.

OrelhasAs orelhas devem ser amplas, espessas, bem re-vestidas de pelo e arredondadas nas extremida-des. Devem apresentar-se bem junto aos ossos zigomáticos, dando a aparência de uma ferra-dura quando visto de frente. A parte interior das orelhas não deve ser visível de nenhum ângulo se tiver o posicionamento correto.

As longas orelhas devem ser bem revestidas de pelo e arredondadas, parecendo uma ferradura visto de frente

PelagemO pelo deve ser denso e com bom comprimento, apresentando-se no sentido descendente e com inú-meros pelos de proteção. As patas e solas devem estar bem revestidas de pelo.

Cor e padrãoO Breed Standards Com-mittee (Comité de Padrões de Raças) do British Rabbit Council aceita qualquer cor ou padrão, além do padrão incom-pleto.

Estado geralO exemplar deve estar em perfeito estado de saúde e boa forma física, livre de qualquer sujidade, especialmente nas patas, nas orelhas e nos órgãos genitais. O pelo deve refletir a boa saúde geral do exemplar, que deve parecer alerta e vigoroso.n

O que evitar num Mini-LopFaltas

• Corpo demasiado longo;• Cabeça não suficientemente característica

da raça;• Orelhas feridas ou danificadas;• Mau posicionamento das orelhas;• Orelhas dobradas;• Nuca não desenvolvida;• Pelo com caimento descendente e

esvoaçante;• Grandes papadas em fêmeas;• Patas posteriores não paralelas ao corpo;• Ligeira sujidade nas patas, orelhas e órgãos

genitais;• Solas das patas sem pelo;• Pelo ligeiramente sujo ou diluído;• Unhas dos pés grandes;• Falta de vitalidade.

Desqualificações• Dentes com anomalias ou mutilados;• Exemplares acima do limite de peso;• Deformidades e mutilações;• Deformação dos dentes (mal oclusão);• Orelhas com as pontas viradas ao contrário;• Patas curvadas ou dobradas;• Cauda deformada;• Qualquer doença ou enfermidade visível;• Cegueira total ou parcial;• Cor de olhos incorreta;• Qualquer infeção parasitária;• Muita sujidade.

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Tartaruga de dorso articuladoKinixys nogueyi (Lataste, 1886)A tartaruga de dorso articulado tem uma característica muito própria, como aliás o seu nome comum indica. De facto, trata-se de uma espécie de tartaruga que consegue articular a carapaça, dobrando-a.

Rui Pessoa Fotos: Autor

Exóticos

Casal jovem.

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Sabemos que há várias espécies que têm o plastrão amovível, conseguin-do fechar-se mais ou menos hermeti-

camente na parte de baixo, mas esta espécie consegue esconder as patas traseiras e a cauda (para proteção), fechando a parte superior da carapaça. Isto acontece apenas nos animais jovens e adultos, uma vez que a membrana car-tilaginosa que o permite forma-se e é apenas visível ao fim de alguns anos.

Habitat naturalEsta tartaruga terrestre tem como habitat na-tural um vasto território do continente africano, concretamente na África Ocidental. Entre os países onde pode ser encontrada contam-se o Senegal, a Guiné-Bissau, o Gana, o Togo, os Camarões e a Nigéria, mas pode também ser avistada um pouco mais ao centro do conti-nente africano, designadamente na República Centro-Africana.Tanto pode habitar em áreas densamente arbo-rizadas, como em zonas abertas de savana, ti-picamente de vegetação rasteira, encontrando--se muitos grupos populacionais estabelecidos perto de cursos de água.O facto de ocorrer numa diversidade bastante acentuada de territórios é motivo de grandes dores de cabeça para quem mantém estes ani-mais em cativeiro e lhes pretende proporcionar as condições mais parecidas com o seu habi-tat de origem, surgindo dúvidas importantes:

A tartaruga de dorso articulado é uma espécie de tartaruga que consegue articular a carapaça, dobrando-a

Terrário aberto ou fechado? Com vegetação densa ou amplo? Níveis de humidade elevados ou ambiente seco? O ideal é conhecer a origem exata do animal, o que em muitos casos é qua-se impossível.A tartaruga de dorso articulado era, até há pouco tempo, considerada uma subespécie da Kinixys belliana, mas foi recentemente autono-mizada.

Principais característicasPara além da característica já mencionada de articulação da carapaça, esta espécie tem ain-da outra característica física que a distingue de muitas outras tartarugas e sobretudo das espécies mais próximas (como por exemplo, a Kinixys belianna), que é o facto de ter apenas quatro unhas nas patas frontais e não cinco como é habitual.O macho tem a cauda mais grossa e comprida do que a fêmea, como na maioria das espécies de tartarugas. Tem ainda o plastrão côncavo, para permitir mais facilmente o ato de cópula. Diz-se que os machos muito velhos ficam com a cabeça de tom azulado.

Pormenor do dorso articulado.

Aspeto da carapaça.

Cores do plastrão.

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A Kinixys nogueyi é considerada uma tartaruga de tamanho médio, podendo as fêmeas atingir cerca de 24 cm e os machos 20 cm ; por seu turno, as crias nascem com cerca de 4 cmde comprimento.Em termos de cores, estas são muito variáveis, desde o amarelo clarinho até ao castanho bem escuro, tanto no que respeita à carapaça como ao plastrão, embora neste último se encontrem quase sempre manchas irregulares. A grande maioria dos animais tem uma carapaça bastan-te interessante, com uma mistura de tonalida-des sempre muito harmoniosa.Já no que respeita à cabeça e membros são nor-malmente escuros, muitas vezes cinzento-escuro, sem quaisquer manchas características nem tons mais claros e apelativos, como noutras espécies.

Condições de manutenção em cativeiroA tartaruga de dorso articulado necessita de condições muito particulares de manutenção, nada comparáveis por exemplo com as tartaru-gas da espécie Testudo.

Em primeiro lugar, porque se trata de uma tarta-ruga extremamente tímida, deve-lhe ser propor-cionado um habitat com muitos refúgios, feitos de vegetação, madeira, peças de barro, folhas secas, etc., devendo ainda o substrato ser sufi-cientemente profundo para que a tartaruga se possa enterrar. Muitos hobbystas utilizam vasos de barro deitados, onde a tartaruga se recolhe facilmente.A acrescer aos refúgios, a luminosidade interior não deve ser exagerada, o que pode ser facilita-do colocando plantas naturais ou artificiais de maiores dimensões.Por outro lado, para tentar imitar de algum modo as estações africanas típicas do seu ha-bitat natural, devem ser criadas duas estações distintas, uma com uma humidade que pode atingir os 90%-100% durante cerca de meio ano e outra, mais seca, em que a humidade não deve ultrapassar os 65%-70%, na restante par-te do ano.Uma vez que esta espécie não hiberna, várias

fontes de calor têm que ser proporcionadas para que o terrário nunca baixe dos 22ºC.

AlimentaçãoTrata-se de uma tartaruga omnívora, pelo que não é muito difícil encontrar um leque variado de alimentos que lhe podem ser administrados.Verduras de vária natureza, mas sobretudo ri-cas em cálcio, podem e devem ser oferecidas todos os dias. Proteína animal deve ser dada 2 a 3 vezes por semana, de preferência incluindo caracóis, lesmas, gafanhotos, minhocas, etc. Na falta destes, pode ser dada carne de frango ou peru, por exemplo.A fruta também pode ser oferecida, mas apenas 2 vezes por semana, para evitar diarreias e a proliferação de parasitas intestinais.Esta tartaruga gosta muito de cogumelos, con-tudo não se deve abusar, sobretudo porque a chave para uma boa dieta, nesta como em qual-quer outra espécie, é a diversidade na alimen-tação.

No acasalamentoOs alimentos ricos em proteína animal devem ser sobretudo oferecidos na altura do acasala-mento, normalmente na época húmida, altura em que os machos lutam mais ferozmente entre eles pelo domínio das fêmeas, bem como por alimento.Assim, e para evitar disputas que originem fe-ridas, os alimentos devem ser colocados em vários locais do terrário, a fim de que todos os animais tenham efetivamente oportunidade de se alimentar.

Cuidados veterináriosCom efeito, esta é uma tartaruga com alguma propensão para parasitas intestinais, pelo que necessita de ser desparasitada junto de um ve-terinário com experiência em répteis pelo me-nos uma vez por ano, havendo quem aconselhe a desparasitação duas vezes por ano.Também como forma de evitar a infestação por parasitas intestinais e a sua proliferação noutros elementos do grupo, nunca se devem misturar novos animais com um grupo já devidamente estabelecido em cativeiro, sem que se sujeitem os mesmos a uma quarentena de pelo menos 2 a 4 meses.

Principais ameaças e estatuto de conservaçãoEsta tartaruga é capturada para efeitos de ali-mentação bem como utilizada para medicina tradicional, verificando-se, sobretudo nos anos 80 e 90, um decréscimo significativo nas popu-lações locais.É ainda capturada para ser comercializada no mercado de animais de estimação.Infelizmente muito poucos estudos sobre a sua ecologia e conservação têm sido efetuados.Neste momento encontra-se listada no Anexo II da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies de Fauna e Flora Selvagens Amea-çadas de Extinção (CITES), de que Portugal é parte desde 1975, o que significa que deve haver um controlo apertado sobre os espécimes comercializados. n

Como é uma tartaruga extremamente tímida deve-lhe ser proporcionado um habitat com muitos refúgios, feitos de vegetação, madeira, peças de barro, folhas secas, etc.

A tomar um banho morno.

Vista frontal.

Trio a alimentar-se.

Terrário húmido.

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Gatos no Pet FestivalDecorreu nos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro a 224ª e 225ª Exposições Internacionais de Gatos, integradas no Pet Festival, na FIL, com 162 exemplares inscritos no catálogo do fim de semana. Estiveram presentes 9 Domésticos, 22 exemplares de pelo longo (Categoria I), 73 exemplares de pelo semi-longo (Categoria II), 56 exemplares de pelo curto (Categoria III) e 2 exemplares Oriental (Categoria IV). Os exemplares foram julgados pelos juízes Carin Salberg (Finlândia), Ireneusz Pruchniak (Polónia) e Jorge Redondo (Espanha).

ExposiçõesResultados gentilmente cedidos pelo

Clube Português de Felinicultura

Fotos: Bright Woods

224ª Exposição InternacionalDomésticoBIS pelo curto: “Tigresa”, de Maria Manuela Santos SabinoBIS pelo longo: “Ron-Ron”, de Marcelo Bruno da Silva Gomes Machado

Categoria IV – OrientalBest Fêmea Neutro: “Annie Oakley De Vill*ES”, Oriental Pelo Curto Azul – OSH a, de Fátima SehnBest Macho Neutro: “Wild Bill De Vill*ES”, Oriental Pelo Curto Preto Silver Tabby Spotted - OSH ns 24, de Fátima Sehn

Categoria III – Pelo curtoBest Jovem: “Zarah Rosa Glauca”, Azul Russo – RUS, de Inês Cláudia Ferreira Martins RodriguesBest Junior: “JW Jimbo De La Chabanade”, Chartreux – CHA, de Claire LucianoBest Fêmea Neutro: “Wendy Elite D’Vialle*PT”, British Tartaruga Azul – BRI g, de Irina VibranetsBest Macho Neutro: “Xabier-Cookie D’Vialle*PT”. British Creme – BRI e, de Irina VibranetsBest Fêmea: “Cancion de Cuna (II) Resalá”, British Lilás – BRI c, de Sofia Margarida da Silva Rodrigues BulhosaBest Macho: “GIC Anne’s Karl-Frederick Blue Vom Wernerwald”, British Azul – BRI a, de Sofia Margarida da Silva Rodrigues Bulhosa

Categoria II – Pelo semi-longo Best Jovem: “Olympodolls Artemisa”, Ragdoll Preto Bicolor Linx – RAG n 03 21, de Luis Calvo LópezBest Junior: “Macklyn Warlow Laguna Loire”, Bosques da Noruega Gr. 4 – NFO Gr. 4, de Agata RamaBest Macho Neutro: “Camelot de Weggie Land*ES”, Bosques da Noruega Gr. 2 – NFO Gr. 2, de Luis Gabriel Martin de AlmeidaBest Fêmea: “Ragville Prada of Malattodolls”, Ragdoll Azul Bicolor – RAG a 03, de David Hernandez MartinBest Macho: “Starsupernova Velasquez”, Maine Coon Gr. 4 – MCO Gr. 4, de Helena Isabel Batista Marchão

Categoria I – Pelo longoBest Jovem: “True Star’s Edelweiss”, Exótico Branco Olhos Cobre – EXO w 62, de Júlia Alexandra Ramos Verissimo CarvalhoBest Jovem: “PT*Kiyoko Kats Dolce & Gabbana”, Persa Branco Olhos Dispares – PER w 63, de José Manuel Monteiro DiasBest Fêmea: “PT* Kiyoko Kats B’mine”, Persa Preto Tabby Spotted – PER n 24, de Diogo Sardinha & Maria do Céu SardinhaBest Macho: “GIC D’Eden Lover Salvador Dali of Busi-Bu”, Exótico Azul Tabby Blotched – EXO a 22, de Marta & Réme Pérez-Lozao

225ª Exposição Internacional

DomésticoBIS pelo curto: “Tigresa”, de Maria Manuela Santos SabinoBIS pelo longo: “Ron-Ron”, de Marcelo Bruno da Silva Gomes Machado

Best JovensCategoria III: “Zarah Rosa Glauca”, Azul Russo – RUS, de Inês Cláudia Ferreira Martins RodriguesCategoria II: “Lucy Dracarys*PT”, Bosques da Noruega Gr. 4 – NFO Gr. 4, de Bruno Fernando Esteves MonteiroCategoria I: “Angel de Catshire*PT”, Persa Tartaruga Arlequim Tabby – PER f 02 21, de Ana Maria Galheto Bugio

Best JunioresCategoria III: “Sommer Blanche Neige”, Bengal Preto Tabby Spotted – BEN n 24, de João Carlos Serralheiro JerónimoCategoria II: “Macklyn Warlow Laguna Loire”, Bosques da Noruega Gr. 4 – NFO Gr. 4, de Agata RamaCategoria I: “PT*Kiyoko Kats Dolce & Gabbana”, Persa Branco Olhos Dispares – PER w 63, de José Manuel Monteiro Dias

Best Fêmeas NeutroCategoria IV: “Annie Oakley De Vill*ES”, Oriental Pelo Curto Azul – OSH a, de Fátima SehnCategoria III: “Caprice Pyramid’s Gold*ES”, Sphynx Grupo 4 – SPH Gr. 4, de Maria de Fátima Oliveira PiresCategoria II: “Nina Ricci de Miming Star’s*PT”, Bosques da Noruega Gr. 6 – NFO Gr. 6, de Maria do Rosário Santos Costa Silva

Best Machos NeutroCategoria IV: “Wild Bill De Vill*ES”, Oriental Pelo Curto Preto Silver Tabby Spotted - OSH ns 24, de Fátima Sehn

Best FêmeasCategoria III: “Grand Sphynx Daddy’s Girl”, Sphynx Grupo 5 – SPH Gr. 5, de Maria de Fátima Pires/Maria João Santos AlmeidaCategoria II: “Ragville Prada of Malattodolls”, Ragdoll Azul Bicolor – RAG a 03, de David Hernandez MartinCategoria I: “Bandicat’s Haruka”, Persa Branco Olhos Cobre – PER w 62, de Diogo Sardinha & Maria do Céu Sardinha

Best MachosCategoria III: “IC Fluffmister of Kotoffski”, British Fawn – BRI p, de Kathy Lin Gago Nunes BritoCategoria II: “Starsupernova Velaquez”, Maine Coon Gr. 4 – MCO Gr. 4, de Helena Isabel Batista MarchãoCategoria I: “PT* Kiyoko Kats BB-4ever”, Persa Preto Tabby Blotched – PER n 22, de Diogo Sardinha & Maria do Céu Sardinha

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224ª Exposição Internacional

225ª Exposição Internacional

Para conhecer o Calendário de Exposições de Gatos, consulte o website do CPF:

www.cpfelinicultura.pt

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8ª E. C. Nacional de Fafe

Aussie foi o vencedorA 8ª Exposição Canina Nacional de Fafe decorreu a 14 e 15 de fevereiro no Paviçhão Multiusos. Organizada pela Naturfafe, contou com 564 exemplares inscritos em catálogo. O Melhor Exemplar da Exposição (BIS) foi o Cão de Pastor Australiano “Heart’s Choice Tyler of Crystal Lake” de Sylvie Gailliaert.

ExposiçõesResultados gentilmente cedidos pelo

Clube Português de Canicultura

Fotos: Mastim.pt

Melhor da Exposição – Best in Show (Juiz: Jean Jacques Dupas, FR)1º “Heart’s Choice Tyler of Crystal Lake CH (LU)”, Cão de Pastor Australiano, de Sylvie Gailliaert (FR)2º “G D R Iris TS PPW13 JP13 LW14 BOB14 BOG14 JCH (PT GI) CH (GI PT)”, Bullmastiff, de Ricardo Manuel Miranda Silva3º “Dorian Spring Charleen Lumiere de la Vie LW14 CH (PT GI)”, Samoiedo, de Pedro Miguel Silva Brito

Melhor Veterano da Exposição (Juiz: Rony Doedjins, NL)1º “Laika CH (PT) GrCH (PT)”, Cão de Fila de São Miguel, de Amadeu Manuel Ferreira Pereira2º “Carlito d’Aires da Serra LW09 CH (PT) GrCH (PT)”, Cão da Serra de Aires, de Ana Alexandra Lemos Magalhães3º “John Player Special do Casal da Vinha”, Beagle, de Manuel Eduardo Mendes P. Ribeiro Correia

Melhor Cachorro da Exposição (Juiz: Rui Oliveira, PT)1º “Sangre Caliente Calimero”, Pinscher Miniatura, de Álvaro Manuel Bereny Pinto Leite Teixeira Lopes2º “Alf do Monte do Catula”, Barbado da Terceira, de M. Mercedes Guedes Geraldes3º “Samspring Washington JE14”, Samoiedo, de Pedro Miguel Silva Brito

Melhor Bebé da Exposição (Juiz: Manuel Loureiro Borges, PT)1º “Fiori-T Della Baia Azzurra”, Dogue Alemão Amarelo/tigrado, de Marcos Leite Brás & Álvaro Teixeira Lopes2º “Queen of Mercy de Galaouchi”, Shar Pei, de Patrícia Leal & Marco Santos3º “Conde do Vale de Sta. Luzia”, Bouledogue Francês, de Rogério José Leonardo Cabeleira

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Melhor Exemplar de Raça Portuguesa da Exposição (Juiz: M. Amélia Taborda, PT)1º “Jaques BOB11 LW12 PW13 CH (PT GI)”, Barbado da Terceira, de Patrícia Ágata N. Fernandes Oliveira Sousa2º “Ónix da Casa de Lôas”, Cão da Serra da Estrela de pelo comprido, de Fátima Almeida & José Almeida3º “Noz II do Casal da Vinha BOB14 CH (PT GI) GrCH (PT)”, Cão da Serra de Aires, de José Emanuel Perpétua Rodrigues

Grupo 1MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Rui Oliveira, PT) – 1º “Heart’s Choice Tyler of Crystal Lake CH (LU)”, Cão de Pastor Australiano, de Sylvie Gailliaert (FR); 2º “Chakira da Quinta do Ribeiro”, Cão de Pastor Alemão de pelo curto, de Nelson Luís Esperança Simões; 3º “Jaques BOB11 LW12 PW13 CH (PT GI)”, Barbado da Terceira, de Patrícia Ágata N. Fernandes Oliveira SousaMELHOR CACHORRO (Juiz: Rui Oliveira, PT) – 1º “Alf do Monte do Catula”, Barbado da Terceira, de M. Mercedes Guedes Geraldes; 2º “Adele da Soc Port”, Cão de Pastor Alemão de pelo curto, de Alexandre Miguel Maia Nogueira Chaves

Grupo 2MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Rony Doedjins, NL) – 1º “G D R Iris TS PPW13 JP13 LW14 BOB14 BOG14 JCH (PT GI) CH (GI PT)”, Bullmastiff, de Ricardo Manuel Miranda Silva; 2º “Ianni da Villa Zadones”, Rottweiler, de Filipe Libório Santos Dias; 3º “That’s The Way Bulls Gipsy Kings JP14 JCH(PT)”, Bulldog Inglês, de João Filipe Abrantes Oliveira SeabraMELHOR CACHORRO (Juiz: Rui Oliveira, PT) – 1º “Sangre Caliente Calimero”, Pinscher Miniatura, de Álva-ro Manuel Bereny Pinto Leite Teixeira Lopes; 2º “Itaca Boxer del Mar”, Boxer, de M. Mar Munoz Moreno (ES)

Grupo 3MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Manuel Loureiro Borges, PT) – 1º “Alea Jacta Est Ragnarok PPW14 JCH (PT)”, American Staffordshire Terrier, de Jesus Velazquez Lazaro (ES); 2º “Ymca of Padawi’s LPW11 BOB14 JCH (PT) CH (GE AZ ME FI MD CY BG PH MK CR SM PT CIB) GrCH (AZ)”, Yorkshire Terrier, de Alda M. Oliveira Coutinho; 3º “Northbull Mickey Finn JCH (PT)”, Staffordshire Bull Terrier, de Marco Antonio Garcia Cousino (ES)MELHOR CACHORRO (Juiz: Rui Oliveira, PT) – 1º “Karballido Staffs Kathalina”, American Staffordshire Terrier, de Jose Ignacio Andres Carballido (ES); 2º “Earthquake Staff’s Blood Bath”, Staffordshire Bull Terrier, de Diego Rodriguez-Vigil Garcia (ES)

Grupo 4MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Rui Oliveira, PT) – 1º “Line of Life Illinois”, Baixote Miniatura de pelo raso, de Cesar Jul Barros (ES); 2º “Quasimodo de Pauro di Mar LBW14”, Baixote Miniatura de pelo comprido, de M. Rosário Gouveia Gaião; 3º “Basshubert Blueberry Shades LBW14”, Baixote Kaninchen de pelo comprido, de M. Rosário Gouveia GaiãoMELHOR CACHORRO (Juiz: Rui Oliveira, PT) – 1º “Sidney Pollack de Pauro di Mar”, Baixote Miniatura de pelo comprido, de M. Rosário Gouveia Gaião; 2º “Ernest Hermingway do Promontório da Lua JE14”, Baixote Miniatura de pelo cerdoso, de Kevin Maurício Rocha Rodrigues

Grupo 5MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Rony Doedjins, NL) – 1º “Dorian Spring Charleen Lumiere de la Vie LW14 CH (PT GI)”, Samoiedo, de Pedro Miguel Silva Brito; 2º “Fudoumaru Go Naruse Takeda CH (ES)”, Akita, de Roberto Martinez Perez (ES); 3º “El Lobo Artico Heart of the Mountain JCH (PT)”, Alaskan Malamute, de Concha Caamano Creo (ES)MELHOR CACHORRO (Juiz: Rui Oliveira, PT) – 1º “Samspring Washington JE14”, Samoiedo, de Pedro Miguel Silva Brito; 2º “Boss do Campo Velho”, Podengo Português Médio de pelo cerdoso, de Emanuel Timóteo A. Moura Portugal

Grupo 6MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Rui Oliveira, PT) – 1º “Youra dos Sete Moinhos LW13 BOB13’14 BOG14 LW14 WW14 CH (PT GI FI) GrCH (PT)”, Basset Hound, de José Homem de Mello Colaço; 2º “Absolutely Spotless Zippo PPW13 JE13 PW14 LW14 BOB14 JCH (GI) CH (PT GI) GrCH (PT)”, Beagle, de Manuel Eduardo Mendes P. Ribeiro Co-rreia; 3º “De Portolagoa Black Pearl PBW14 PBW14 JCH (PT)”, Cão da Dalmácia, de Yessica Alonso Fernandez (ES)

Grupo 7MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Manuel Loureiro Borges, PT) – 1º “Gallahad’s Austria For Ever”, Braco de Weimar de pelo curto, de Elisabete Carla Moreira Pereira; 2º “Byra das Terras de Fala JCH (PT)”, Braco Ale-mão de pelo curto, de Tiago André Rosa Carvalho; 3º “Bono do Lobão da Beira TAN PW13 CH (PT)”, Epagneul Bretão, de Sílvia Alexandra Vaz Fernandes Moreira

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Grupo 8MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Rony Doedjins, NL) – 1º “Paul All Star de Lomo Ancho JCH (ES)”, Labrador Re-triever, de Cristina Cardenosa Moreno (ES); 2º “Fire Light da Pedra da Anixa JE13 JP13 PW14 LW14 BOB14 JCH (PT) CH (PT GI)”, Cão de Água Português, de Isabel M. Nobre Vieira Rito Gomes Santos; 3º “Moonwalker de São Barão JE12 LPW12 JP13 BOB13 JCH (PT) CH (PT)”, English Springer Spaniel, de Teresa Soares & António SoaresMELHOR CACHORRO (Juiz: Rui Oliveira, PT) – 1º “Haradwater Upsy Daisy”, Cocker Spaniel Inglês, de Luís Gonçalves & Mário & Sónia Marques; 2º “Extratime to Win de Boscardini”, Golden Retriever, de Óscar Miguel Ferraz Alves Araújo

Grupo 9MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Rony Doedjins, NL) – 1º “Boston Style Choice The Best PPW14 LW14 JWW14 JCH (PT ES)”, Boston Terrier, de Juan Manuel Lopez Rodriguez (ES); 2º “Horizon’s Especially For Pugbully CH (DK NO)”, Carlin, de Heidi Fridtjofsen (NO); 3º “Nuvola Rossa Della Dolcemela CH(PT)”, Chihuahua de pelo comprido, de Chiara Bonauguro (IT)MELHOR CACHORRO (Juiz: Rui Oliveira, PT) – 1º “Carballeira D’guia Aura”, Bouledogue Francês, de Juan Carlos Fernandez Campo (ES); 2º “Miss Million Dollar Von Shinbashi”, Chinese Crested Dog, de Annerose Demski (DE)

Grupo 10MELHOR EXEMPLAR (Juiz: Jean Jacques Dupas, FR) – 1º “Moon Beam Roseira Brava”, Whippet, de Ana M. Almeida Oliveira Sampaio; 2º “Anazil Because Suines Like A Star JCH (PT)”, Galgo Afegão, de Mario Pantoja & Jose Israel Alonso (ES); 3º “Elamir Extra License To Kill BOB14 CH (PT)”, Saluki, de José Alberto Costa Rodrigues

Melhor Grupo de Criador da Exposição (Juiz: Rony Doedjins, NL)1º “Noroeste Suevo”, Cão de Castro Laboreiro, de Paula Dias & Carlos Pinto2º “Monte de Magos”, Barbado da Terceira, de Patrícia Ágata N. Fernandes Oliveira Sousa3º “Casal da Vinha”, Beagle, de Manuel Eduardo Mendes P. Ribeiro Correia

Melhor Par da Exposição (Juiz: José Pacheco, PT)1º “Invaders of Celtic Odyssey JCH (PT)” & “Bla Skuggans That’s My Party LBW14”, Bedlington Terrier, de Juan Manuel Morales Marchal (ES)2º “Val’s Tsvetov D’ont Stop Me JCH (PT)” & “Val’s Tsvetov Glory My Name JCH (PT) CH (PT)”, Epagneul Pequinês, de Jeni Alexandra Cabrita Cruz3º “Don Ruan das Terras d’Cister JP13 JCH (PT)” & “Bohemia da Quinta do Ganhão PBW14”, Cão da Serra da Estrela de pelo comprido, de Luís Filipe Santos Serpa

Melhor Reprodutor da Exposição (Juiz: M. Amélia Taborda, PT)1º “Jaques BOB11 LW12 PW13 CH (PT GI)”, Barbado da Terceira, de Patrícia Ágata N. Fernandes Oliveira Sousa2º “Zorro de Daktari JE13 JCH (PT)”, Cão de Pastor Alemão de pelo curto, de Vitor Reis & M. Margarida Reis & Daniel Reis

Jovem Promessa Macho (Juiz: Rony Doedjins, NL)1º “Rebel and Proud No Risk No Fun”, American Staffordshire Terrier, de Luis Manuel Benitez (ES)2º “Thor de Vall du Paço”, Cão de Pastor Alemão de pelo curto, de Nuno Filipe Brito Conde3º “Number One de Gipeuca LPW14 JE14 JCH (PT)”, Dobermann, de Luís Araújo & M. Jorge Cruz

Jovem Promessa Fêmea (Juiz: Manuel Loureiro Borges, PT)1º “Cookie do Pastor do Poente JE14”, Cão de Pastor Alemão de pelo comprido, de Dário Alexandre Matias Conceição2º “Ingrid Infinity D’ikòskylo JE14 LW14”, Dobermann, de Artur José Vale Matos M. Vidigal3º “Banana Split da Casa da Praia LPW14 JE14 JCH(PT)”, Cão de Fila de São Miguel, de Amadeu Manuel Ferreira Pereira

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Tabela de portes / gastos de envio: (Custos dos portes de envio apenas para Portugal)Números atrasados: 1 a 3 revistas €0,75 – 4 a 6 revistas €1,25

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Page 78: Cães

78 Cães&Companhia

Coelhos anões na ExpozooA Associação Portuguesa de Coelhos Anões (APCA) realizou a 17 e 18 de janeiro, na Exponor, integrada na Expozoo 2015, a 8ª Exposição Oficial e a primeira demonstração de Agility com coelhos.

Eventos APCA

A 8ª Exposição Oficial da APCA contou com cerca de 75 exemplares, oriundos de di-ferentes partes do país e também de Es-

panha. Estes foram avaliados segundo os estalões de cada raça pelo juiz inglês Darren Every, estando presentes 7 raças de coelhos anões, nomeada-mente, Anão Holandês, Mini Lop, Teddy, Mini Rex, Polish, Lion Head e Teddy Lop.Uma vez mais, realizou-se a habitual Exposição de Pets. A adesão do público foi enorme, poden-

Best in Show Júnior1º “Mal Amanhado do Berço da Lava”, Anão Holandês (Black Otter), de Francisco Teixeira2º “Lara”, Mini Lop (Black Otter), de Isabel e Fernando Roxo3º “Ben-U-Ron da Casa Rubi”, Teddy (Bicolor branco/azul), de Rita Araújo

Best of the Best1º “Floppy do Berço da Lava”, Anão Holandês (Black), de Francisco Teixeira2º “Mal Amanhado do Berço da Lava”, Anão Holandês (Black Otter), de Francisco Teixeira3º “Kika”, Polish (Marten Smoke Pearl), de Carlos Moura

Best in Show Adulto1º “Floppy do Berço da Lava”, Anão Holandês (Black), de Francisco Teixeira2º “Kika”, Polish (Marten Smoke Pearl), de Carlos Moura3º “Benfica dos Coelhinhos no Mundo”, Teddy (Bicolor), de Rita Araújo

Best in Show Pets1º “Melinda”, de Ana Pinto2º “Tico”, de Tiago Roxo3º “Apollo”, de Rita Araújo

do-se observar um considerável aumento em relação ao ano anterior.Realizou-se ainda a primeira demonstração de Agility com coelhos anões em Portugal. Com a noção de que ainda há muito trabalho a fazer neste novo projeto, a APCA ficou satisfatoria-mente surpreendida e agradavelmente satisfeita com a adesão por parte de alguns criadores e proprietários, pois os coelhos já evidenciavam al-gum grau de ensino e muita dedicação por parte

dos seus donos para aprender e melhorar.A APCA agradece à Exponor e à Expozoo a pos-sibilidade da realização destes eventos, assim como aos patrocinadores oficiais: Centro Agríco-la de Pedroso, M. Sousa & Filhos, Lda., Pet Shop Koala e Pet Shop Pet Paradise. Destacamos ainda o nosso patrocinador prin-cipal, a Clínica Veterinária Ani+, sem a qual a realização deste evento teria sido quase impossível.n

Page 79: Cães

Eventos

Especializada da Raça BulldogA Associação dos Amigos da Raça Bulldog realizou uma Exposição Canina Especializada da Raça Bulldog Inglês no dia 17 de janeiro, na Exponor. Os exemplares presentes foram avaliados pela juíza Maria Amélia Taborda. O evento contou com o apoio da Arden Grange, Bulldog In Love e Horacios.

AARB

Em março• Dia 1: 6ª E. C. Nacional do Fundão, no Pavilhão Multiusos• Dia 14: 12ª E. C. Nacional das Caldas da Rainha, 4ª E. C. Especializada de Galgos, 5ª E. C. Especializada do Cão de Companhia, na Expoeste• Dia 15: 5ª E. C. Internacional das Caldas da Rainha, 1ª E. C. Monográfica do Cane Corso, 1ª E. C. Especializada de Spaniels das Caldas da Rainha, na Expoeste• Dia 21: 3ª Prova do Campeonato Nacional de Obediência, em Algueirão, organizada por Caneutile• Dia 21 e 22: Prova do Campeonato Nacional de Agility – Região Norte, no Campo de Futebol da Praia do Areinho (V. N. Gaia), organizada por Bomcãoportamento

Mais informações (data de inscrições, Juízes e horários) no website do Clube Português de Canicultura: www.cpc.pt

• Best in Show: “Ocobo Catalina La Grande WW13 JCH (PT) CH (PT GB ES FR) GrCH (PT)”, de Juan Manuel Lopez RodriguezReserva: “Thor del Atlante”, de Levi De Los Reyes Sanchez Jimenez

• Melhor Bebé: “Dogbulls Little Champion”, de Jose Lombardero VillanuevaReserva: “Exquisite Edition Moet & Chan-don”, de Ana Paula Gomes Ferreira

• Melhor Cachorro: “Vulcansbull Did It May Way”, de Javier Davilla CorreaReserva: “Ina de la Xixa”, de Marta Blanco & J. Ramon Mosquera

• Melhor Par1º “Van Cleef de Oro Graso” & “Mademoiselle de

Best in Show

Melhor Bebé

Melhor Cachorro

Melhor Veterano

Na apresentaçã

o deste anúncio na bilheteira

Oro Graso JCH (PT)”, de Marimo Dominguez Lavado2º “That’s The Way Bulls Gipsy Kings JP14 JCH (PT)” & “Sweet Dolly Dolly do Vale de Leão”, de João Filipe Abrantes Oliveira Seabra3º “Mister Lucky do Vale de Leão” & “Nana”, de João Filipe Abrantes Oliveira Seabra

• Melhor Reprodutor1º “Nana”, de João Filipe Abrantes Oliveira Seabra2º “Angus-I”, de Aldina Henriques Lopes Cunha Neves

• Grupo de Criador1º “Vale de Leão”, de João Filipe Abrantes Oliveira Seabra

• Melhor Veterano1º “Mudy”, de João Filipe Abrantes Oliveira Seabra

Page 80: Cães

Passatempo

Vencedores do Passatempo“Fevereiro é… Carnaval”No mês de fevereiro pedimos uma foto do seu cão ou gato mascarado. As 5 fotografias publicadas vão receber um Champô Neutro e um Roller Pop, para cão ou gato, oferta da Trixie.

Nota: Os premiados devem reclamar o seu prémio através do número: 218 310 932.

O Charlie Brown com 5 anos.Angelina Antunes, Lisboa

A Mimi com 14 anos.Maria Dias, Sintra

A Cometa (4 anos) leva o lema “os cães são anjos disfarçados” muito a sério.Joana Cerqueira, São João da Talha

O Rocky com 10 anos.Fernando Silva, Loures

O Fofinho com 6 anos.José Silva,

Albergaria-a-Velha

Page 81: Cães

Sim, desejo subscrever a revista Cães & Companhia por:

1 ano – (12 Números) sem brinde por 30€ 6 meses (6 números) + Livro + Capa de Arquivo por 22€ 1 ano – (12 Números) + Livro + Capa de Arquivo por 39€

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Pagamento por cheque. Junto envio cheque à ordem de Editorial grupo v.

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Page 82: Cães

Clube de Leitores

O Bolt pensa que é o Super-Homem!Tatiana Rodrigues, Torres Vedras

Beny incomodado com a foto.Ana Rita, Tábua

Mimi a subir as escadinhas.Maria Madalena Dias, Rio de Mouro

O Krueger é o melhor amigo da Regina.Regina, Amadora

A Kika é muito curiosa!Inês Guerra, Oeiras

A Kira com 3 meses.Camila Scarpa, LisboaFoto

Premiada

Page 83: Cães

A Miss adora os beijinhos da sua bebé.Marcos Dias, Coimbra

A hamster Kiki com 3 meses.Ana Catarina Gonçalves, Torres Vedras

O Dobby com o seu brinquedo.Rita Dias, Rio de Mouro

O Gaspar fez 6 aninhos.José Martins, Entroncamento

O primeiro Natal do Snoopy.Joana Carvalho, Sintra

As brincadeiras da Nikita (3 anos).Nathalie Fidalgo, Vila Pouca de Aguiar

Foto Premiada

Foto Premiada

Page 84: Cães

O Ben de sofá e meias.João Santos, Almeirim

O Júnior com 8 meses.Sara Oliveira, V. N. Famalicão

Esta é a Tróia.Helena Oliveira, Lisboa

O Zé anda a treinar a "pedir lume".Elsa Mimoso, Silves

Wormtail a fazer pose para a foto.Ruben Silva, Santa Iria Azoia

Page 85: Cães

Envie uma fotografia do seu animal de estimação e habilite-se a ganhar um Champô Neutralizador de Odores da Pet Society, uma oferta VETin. Para participar deve enviar uma fotografia com legenda e os seus dados (Nome do animal, nome do dono, localidade e telefone), para: [email protected]

Nota: Os premiados têm de reclamar o seu prémio através do telefone: 218 310 932.

Nota aos leitores: Recebemos fotografias novas todos os dias! Muito obrigado! Sabemos que todos querem ver as suas fotos nestas páginas da revista, mas atualmente exis-te um grande intervalo de tempo entre a rece-ção das mesmas e a sua publicação. No entanto, todas as fotografias são publicadas, seguindo a sua ordem de chegada à nossa redação.

"Dona, já não posso ter privacidade!"Catarina Dias, Portimão

O Ozy (1 ano e meio).Joana Brandão, Lisboa

O Camir a descansar depois de um longo passeio.Ana Maria, Moreira Maia

Xaninha com as bonecas.Maria Teresa, Loures

O gato Sol com 4 anos.Ana Rodrigues, Montijo

A Matilde com o seu brinquedo favorito.Bruno Lopes, Trofa

Page 86: Cães

Adota-me Esta rubrica está aberta para as Associações e particulares que queiram enviar apelos de animais para adoção. Envie uma descrição do animal, a fotografia e contacto para: [email protected]

FénixA Fénix é uma jovem de porte médio.Esterilizada.Ao cuidado da Associação Protetora dos Animais Domésticos de Ovar.

Local: OvarContacto: 962 017 438

www.facebook.com/associacao.apadoovar

JessyA Jessy, a Vitória e a Fiona são três manas que foram deixadas dentro de uma caixa de cartão.Ao cuidado do Grupo dos Amigos dos Animais de Felgueiras.

Local: FelgueirasContacto: 964 697 659, 917 685 228

www.facebook.com/aaafel

CharlotteA Charlotte é uma menina jovem.Inteligente, meiga e carinhosa.Ao cuidado da Associação Projecto Animais de Barcelos.

Local: BarcelosContacto: 911 970 207, 935 822 662

www.facebook.com/animaisbarcelos

EçaO Eça tem cerca de 3 anos. Foi encontrado na rua em Odivelas. Gosta de se apresentar e pedinchar mimos.Esterilizado e com testes negativos para FIV e FELV.Ao cuidado da Associação Entre Gatos.

Local: SintraContacto: 936 171 857

www.facebook.com/AssociacaoEntreGatos

MeninaA Menina tem cerca de 9 anos, é de porte médio e está esterilizada.Muito sociável, calma e tolerante com outros animais.Ao cuidado da Associação Os Amigos dos Animais de Almada.

Local: Charneca da CaparicaContacto: 962 700 119

www.facebook.com/AssociacaoOsAmigosDosAnimaisDeAlmada

MaraA Mara é uma menina muito meiga, obediente e cheia de energia. Dá-se bem com gatos.Será entregue esterilizada e microchipada.Ao cuidado da Associação para a Proteção dos Animais de Torres Vedras.

Local: Torres VedrasContacto: 915 521 867, 918 418 282

http://apatorresvedras.pt

BanzéO Banzé foi entregue no Canil Municipal.De porte pequeno, tipo raposinha.Já foi tosquiado, desparasitado e esterilizado.Ao cuidado do Refúgio Animal Angels.

Local: CartaxoContacto: 919 516 [email protected]

www.facebook.com/refugioanimalangels

TobiasO Tobias tem cerca de 2 anos.Está castrado.Ao cuidado da Associação Gato de Rua.

Local: AveiroContacto: 967 203 [email protected]

www.facebook.com/gato.drua

SaloméA Salomé é muito meiga, sossegada e educada.Ao cuidado da União para a Proteção dos Animais.

Local: EstorilContacto: 916 620 [email protected]

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PantufaO Pantufa tem 3 anos e é de porte pequeno.Gosta de crianças e dá-se bem com outros cães e gatos. Está em FAT na zona da Ericeira.Entregue desparasitado, vacinado e chipado.Ao cuidado da Adoromimos – Associação de Defesa e Proteção Animal.

Local: MafraContacto: 919 551 568, 967 730 [email protected]

www.facebook.com/adoromimos2013

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88 Cães&Companhia

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Arranhadores Made in PortugalOs arranhadores da Cats Scratcher são uma solução para todos os apaixonados por felinos, mas que querem manter os sofás e cadeiras intactas!Preocupada com o bem-estar dos animais a Cats Scratcher desenvolveu produtos únicos, construindo espaços de diversão e de descanso com um design que se adapta a qualquer divisão da casa. A ideia? Eles descansarem mais e arranharem menos nos sítios errados!Este produto 100% português e biodegradável está disponível em três modelos: Casa, Sofá e Osso.www.facebook.com/catsscratcher

Artemis Pet FoodChegou a Portugal a Artemis Pet Food, um alimento seco aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), órgão governamental dos EUA responsável pelo controlo minucioso dos alimentos. As apresentações contemplam raças pequenas, médias e grandes (na gama cachorro e adulto) e uma fórmula para gato, para além das soluções húmidas para cão e gato. Todos os ingredientes são frescos, aprova-dos para consumo humano e selecionados de acordo com a perspetiva holística da alimentação para animais. Importada em exclusivo pela Best in Show.www.bestinshow.pt

Jogo de estimulação cognitivaPressionando o controlo remoto do Memory Trainer Strategy Game, o seu cão pode obter uma recompensa neste jogo de estimulação cognitiva da Trixie. Possui níveis crescentes de dificuldade, devido ao aumento da distância entre botão de libertação e o distribuidor das recompensas, podendo até mesmo ser colocados em salas diferentes. Alimentado a pilhas, com uma base antiderra-pante. Disponível em pet shops e clínicas veterinárias.www.trixie.de

Guarda-chuva para cãesUma nova forma de passear o seu cão em dias de chuva. O guarda-chuva para cães é uma novidade da marca Freedog, importada e distribuída pela CaniÁgueda. Disponível em tamanho único, é adequado a cães de pequeno e médio porte.Para mais informações: 234 098 454 ou [email protected]

Page 89: Cães

89Cães&Companhia

Para cães de alto rendimentoA VetNova apresenta Red Cell® Canine, um suplemento para cães de alto rendimento.Contém 19 vitaminas e minerais, entre os quais se destacam ferro, cobre, cobalto, vitaminas B e K3, chave para a síntese de glóbulos vermelhos, que oxigenam o músculo e evitam a produção de ácido láctico, atrasando a fadiga e melhorando o rendimento. Também estimula o apetite, o metabolismo e atua como antioxidante.Para mais informações: 938 116 105 (norte)ou 933 831 252 (centro e sul).www.vetnova.net

Nova Aposta da PropecuáriaA Propecuária tem uma nova representação exclusiva para o canal veterinário, o grupo Tolsa, que detém as marcas SaniCat, SaniDog e SaniBird. Esta nova aposta tem como intuito complementar a linha de produtos, focando-se agora também na higiene de cada animal de estimação.Disponível uma linha de produtos de alta qualidade com diferentes soluções de areias para gatos, entre elas, minerais, vegetais ou de gel de sílica suavemente aromatizadas ou sem qualquer odor. Uma gama de toalhitas para cães e gatos, que são hidratantes, regeneram a pele e têm compostos específicos que cuidam da saúde dos animais. Desenvolvido especificamente por veterinários, a SaniCat e SaniDog dispõe também de produtos para limpeza do chão, que eliminam os germes e neutralizam os maus odores.

Novos snacks da Stuzzy Friends!Conheça os novos snacks Stuzzy Friends para cão e gato. Ideais para momentos de lazer e de interação com o seu amigo de 4 patas. Disponíveis numa linha completa de snacks funcionais, sem corantes artificiais.Anti-Hairball: para acelerar a digestão das bolas de pelo.Skin & Coat: para auxiliar o bem-estar da pele e da beleza da pelagem.Dental Crock: para ter dentes fortes e gengivas saudáveis.Sterilized: para ajudar os gatos com tendência ao sobrepeso e manterem-se em forma.Fantasy Mix: para lhes permitir o máximo de gulodice, com toda a segurança.Para mais informações, contacte o importador VETin – Produtos Veterinários, Lda.: 212 137 660 ou [email protected].

Areia premium para gatosA Golden White Premium é uma areia premium para gatos, naturalmente branca e com elevadas proprie-dades aglomerantes. Higiénica, evita a reprodução de agentes contaminantes e o desenvolvimento de odo-res desagradáveis. Depois de remover e de eliminar os aglomerados e resíduos sólidos, os restantes grânulos mantém-se frescos, limpos e sem odor. Com aroma a pó de talco. Não provoca alergia ou toxicidade uma vez que a sua formulação é 100% argila natural de bentonite. Não contém pó ou partículas de dimensões mais pequenas. Disponível em embalagens de 5 kg e 10 kg. Como referência, uma embalagem de 5 kg tem a duração aproximada de 1,5 mês para um gato de 4 kg.

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Gastos de envio (ver tabela de portes)

Total

• Forma de pagamento Cheque em nome de Editorial Grupo V, para: Campo Grande 56, 7A • 1700-093 Lisboa

Vale Postal Nº ..................... dirigido a Editorial Grupo V

• Pedidos por telefonePagamento por transferência bancária para o NIB 0018.0331.00200021565.78 – Santander.

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os números 1, 2, 3, 5, 6, 18, 22, 32, 102, 109, 111, 112, 113, 114, 115, 126, 154, 155, 162, 169, 174, 176, 177, 178, 179 estão esgotados, assim como o Especial Anuário nº 11.

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Page 92: Cães

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Atenção:De acordo com o Artigo 9.º, da Lei n.º 49/2007, de 31 de Agosto, Artigo 9.º, referente à “Comercialização de animais e publici-dade”, “É proibida a publicidade à comercialização de animais perigosos ou potencialmente perigosos.”. A lista portuguesa de raças potencialmente perigosas inclui sete raças: American Staffordshire Terrier, Cão de Fila Brasileiro, Dogue Argentino, Pit Bull Terrier, Rottweiler, Staffordshire Bull Terrier e Tosa Inu.

Não assinantes• Preencha o quadro com maiúsculas, 1 caracter por quadrado;• Por linha 1,5€ IVA incluído (Preço por inserção/mês).

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CãesAlaskan Malamute •

Wolves Silhouette Kennel. Criadores e Expositores. Cachorros disponiveis. Com afixo, vacinados e desparasitados. Pais à vista. www.facebook.com/christina.eusebio.73 )219 813 794 ou 966 179 081

Airedale Terrier • Criação familiar selecionada. Excelente Pedigree. http://airedaleterrier.webnode.pt/ )918 957 242

American Staffordshire Terrier • Cachorro macho com LOP. Canil legalizado. www.casaperes.pt )962 911 576

Barbado da Terceira • Afixo Aradik. Vacinados, desparasitados e chip. www.aradik.net )962 960 027

Barbado da Terceira • Canil Monte de Magos. Ninhada disponível de boa ascendência. Afixo, vacina e chip. www.montedemagos.com )933 779 202

Barbado da Terceira • Quinta dos Salgueiros. Criação e seleção. Afixo, LOP, vacinados, desparasitados e chip. )914 714 782 ou 966 234 889

Basset Hound • Cachorros bicolores e tricolores. LOP, Afixo, vacinados e desparasitados. [email protected] )918 622 190

Beagle • Macho disponível para cruzas. Plum the Lord Beag of Franco’s Valey. Campeão de Portugal. BOB 2010. Tricolor. Várias vezes premiado. )967 172 418

Beagle • Ninhada disponível filho de CH de Portugal e linha de multi-campeões. Excelente para exposição e companhia. Pais à vista. LOP, chip e Afixo. Vacinados e desparasitados. )967 172 418

Bichon Maltês • Brancos dos pequeninos. Vacinados e desparasitados. LOP. Pinhal Novo. )212 381 861 ou 963 503 934

Boerboel • O Mastiff sul africano. Poderoso cão de guarda e companhia. Criação e seleção das melhores linhas de sangue. Importação direta da África do Sul. Garantimos saúde, caráter e beleza. http://www.kanimanboboerboels.com )919 472 720

Boerboel • Canil Serra do Soajo. Bom caráter. )914 542 892

Bouledogue Francês • Excelente ninhada com LOP. Vacinados e desparasitados. )212 381 861 ou 963 503 934

Bouvier Bernois • Ninhada disponível com LOP e Afixo. )917 331 355

Bouviers Bernois • Moinhos d'Alvura. Seleção e Criação. Saúde e Caráter. Controlo de displasia. http://moinhos-alvura.planetaclix.pt )229 723 281

Boxer • Afixo da Casa Redonda. Fulvo e tigrado. Vacinados, desparasitados. LOP. Ótimo caráter. Excelentes para exposição, companhia e guarda. Facilita-se pagamento. )964 193 102 ou 919 293 541

Boxer • Filhos de Bugatti D’Al Canycorggo e Bionda del Colle d’ell’infinito. LOP e Afixo. Excelentes linhas de sangue. Descendentes de Campeões. Mealhada. www.dal-canycorggo.net )919 326 312

Boxer • Cachorros disponíveis. Tigrados e fulvos. Vacinados, desparasitados, LOP. Afixo De Ybraibox. Ótimo caráter. Excelentes para Exposição, companhia e guarda. [email protected] )919 620 488

Boxer • Com LOP, Afixo, vacinados. Ninhadas ocasionalmente disponíveis. )914 142 520

Boxer • Linha de sangue topo da raça. Linha feminina selecionada sete gerações. www.vonhauslusitania.com )964 035 862

Bull Terrier• Bullema Criação Especializada, ninhada disponível. [email protected] )965 770 548

Bull Terrier • Ninhada disponível. www.douricobulls.no.sapo.pt )919 478 093 ou 919 872 409

Bull Terrier • Ninhada disponível. LOP, vacinados e desparasitados. [email protected] )931 197 636

Bulldog Inglês • Os Toliños do Ferrol. Criação e seleção. www.ostolinosdoferrol.es )0034 629 050 847 ou 0034 986 711 755

Bulldog Inglês • Cachorros disponíveis para entrega. Com LOP, Afixo, vacinados, desparasitados e chip. [email protected] )918 622 190

Bulldog Inglês • Excelente linhagem e pedigree. Filhos de Campeã de Portugal. )964 773 667

Bulldog Inglês • Cachorros das melhores linhagens. LOP, vacinas e chip. Aceito reservas. www.valedeleaobulldog.com )918 628 276

Bulldog Inglês • TOP BULLDOG 2011, 2012 e 2013 (AARB) Campeão de Portugal Júnior 2013 “Brutus de Cabanela Cans at Rembombory”. Disponível para cruzamentos com fêmeas selecionadas. www.bullsfairytale.com )967 154 504

Bulldog Inglês • Criação selecionada e responsável em ambiente familiar. Cachorros ocasionalmente disponíveis. Aceita-se reservas para futuras ninhadas. Facebook: "Bullsfairytale Show Bulldogs" www.bullsfairytale.com )967 154 504

Bulldog Inglês • Excelente ninhada, descendentes de Campeões do Mundo. Cachorros entregues com LOP, Afixo, vacinados e desparasitados. )966 341 313

Cane Corso • Canil Serra do Soajo. Bom caráter. )914 542 892

Caniche Toy • Brancos, pequeninos, vacinados, desparasit. com LOP. Pinhal Novo. )212 381 861 ou 963 503 934

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Page 93: Cães

Canil Encosta do Cadaval • Criação e selecção de Retriever do Labrador, Bouledogue Francês, Spitz Anão (Pomerânia), Bichon Maltês e Pinscher Miniatura. LOP e Afixo. Bons preços. Facilidades de pagamento. )966 319 084

Canil Fonte do Lobo • Criação de Samoiedo. Hotel, bom ambiente. www.fontedolobo.com )964 065 859 ou 219 622 688

Canil da Vinheira • Criação de Podengo Português e Retriever do Labrador. Ninhadas com LOP e Afixo. [email protected] )918 752 224

Canil Vulpos Velox • Pastor Alemão. Ninhada disponível. www.vulposvelox.no.sapo.pt )914 735 722 ou 964 275 472

Cão de Água Português • Ninhada disponível com LOP, Afixo, vacinados desparasitados e chip. [email protected] )919 746 444 ou 917 220 313

Cão da Serra da Estrela • Excelente ninhada. LOP, Afixo e microchip. www.estrela-dog.com )919 465 318

Cão da Serra da Estrela de pelo comprido • Afixo da Casa Redonda. Fulvos, cinzas e lobeiros. Descendentes de Multi campeões. Vacinados, desparasitados. LOP. Ótimo caráter. Excelentes para Exposição, companhia e guarda. Facilita-se pagamento. )964 193 102 ou 919 293 541

Cão de Castro Laboreiro • Filhos de CH Portugal, LOP, vacinados com microchip. )918 231 647

Cão de Gado Transmontano • Montes de Vinhais, cachorros disponíveis. )961 050 893 ou 273 771 578

Cão Lobo Checoslovaco • Afixo "Lugar do Poço" www.lobocheco.com )916 196 474

Casa d’Argonça • Criação e seleção de Yorkshire Terrier, Shih Tzu e Lulu da Pomerânia. Pais importados. )912 845 228

Cavalier King Charles Spaniel • Cachorros com LOP e Afixo. [email protected] )933 941 103 ou 969 767 855

Cavalier King Charles Spaniel • Aceita-se reservas de cachorros, excelente pedigree. )966 177 020

Cavalier King Charles Spaniel • Ninhada tricolor disponível. )919 837 945

Cavalier King Charles Spaniel • Ninhada disponível com LOP e Afixo. )239 437 528 ou 919 539 242

Chihuahua • A raça de cão mais pequena do mundo! Cachorros ocasionalmente disponíveis com LOP e Afixo. Muito alegres e carinhosos. Descendentes de Chihuahuas premiados em vários países. Pais pesam cerca de 1,5 kg, estão à vista. Animais de estimação verdadeiramente belos e raros. )918 445 781

Chihuahua • Ninhadas de pelo curto e pelo cumprido. Com LOP e Afixo “Casavalflory”. )964 516 963

Chihuahua • Cachorros miniatura de pelo curto, pais com pedigree campeões. Cachorros com excelente temperamento. Brancos e outras cores. LOP e Afixo Vale d'Aiva. )963 613 802

Chihuahua • Afixo Solar do Rio. Cachorros de pelo curto com LOP, pais à vista, miniaturas. Excelente qualidade. http://chihuahuadorio.hi5.com)916 258 636

Chihuahua • Pelo curto e pelo comprido. Criados em família. Zona de Fátima. )918 997 726

Chihuahua • Cachorros de pelo curto. LOP e Afixo. Qualidade e temperamento excelente. )966 553 085

Chihuahua de pelo comprido • Ninhada disponível com LOP. Vacinados, desparasitados. http://iorus.jimdo.com )963 906 688 ou 932 410 387

Chihuahuas Miniatura • Excelente qualidade e grande dedicação, são o nosso lema. www.pomeraniasdevalecavala.com )965 148 949

Chinese Crested Dog • Criação e seleção da raça. Cachorros com LOP, Afixo, vacinados e desparasitados. www.casaalgarviadog.com )969 059 558 ou 965 645 923

Cocker Spaniel • Afixo Wonderfull Temptation. Cachorros com LOP, microchip, vacinados e desparasitados. Chocolate, pretos e dourados. www.wonderfulltemptationcollies.com )910 165 844

Cocker Spaniel Inglês • Cachorros disponíveis. Azul Ruão e Pretos. Com LOP e Afixo. Excelente pedigree. Linhas de beleza. www.sharyshkennel.blogspot.com )964 457 918 ou 968 640 049

Cocker Spaniel Inglês • Afixo "Of MerryKind". Cachorros disponíveis sólidos e particolores com LOP e Afixo. Viana do Castelo. www.ofmerrykind.blogspot.com )968 207 015

Dobermann’s D’ikòskylo • Seleção e criação de Dobermann. Cachorros ocasionalmente disponíveis. Entregues com LOP, Teste ADN, Microchip, Desparasitados e Vacinados. www.Dobermansdikoskylo.com )243 581 419 ou 969 559 963

Dogue Alemão • Cachorros azuis e pretos, descendentes de campeões. Pais à vista. LOP e Afixo. www.scoobyvip.no.comunidades.net )917 566 069 ou 915 740 120

Dogue Alemão • Cachorros negros. www.canilafilus.webnode.com )966 611 478

Dogue Alemão • Excelente exemplar gigante lindo com LOP e COB. Ótimo caráter, super obediente e sociável. Disponível para cruzas. Fotos no Youtube, pesquisar por “Scooby”. )968 084 121

Dogue Canário • Canil Serra do Soajo. Bom caráter. )914 542 892

Dogue de Bordéus • Cachorros com LOP, vacinados e desparasitados (garantia de saúde nos primeiros 6 meses) )962 222 858; 219 213 794 ou 219 280 491

Dogue de Bordéus • www.casadasbabas.com )967 000 454 ou 966 520 920

Dogue de Bordéus • Criação e seleção da raça. Cachorros com LOP, Afixo, vacinados e desparasitados. www.casaalgarviadog.com )969 059 558 ou 910 727 113

English Springer Spaniel • Canil Albergue da Casta. Criador de English Springer Spaniel e Golden Retriever www.alberguedacasta.com )914 298 554

English Springer Spaniel • Canil de São Barão. Ninhadas disponíveis. www.springerspaniel.com.pt )939 443 335

English Springer Spaniel • Canil do Vento Norte. Aceita-se reservas. www.canildoventonorte.com )917 503 187

Flat Coated Retriever • Canil Quinta da Bruma. )917 880 350

Fox Terrier • Cachorros descendentes de Campeões. Pelo cerdoso, tricolores com LOP, Afixo e vacinas. )914 706 869

Fox Terrier • Cachorros/adultos com LOP e afixo Casa Peres. www.casaperes.pt )962 911 576

Fox Terrier de pelo liso • Filhos de CH PT e Azores Winner. LOP e Afixo. )919 715 702

Fox Terrier de pêlo liso • Aceita reserva, LOP, vacinados. Linha sangue “S” topo raça. Excelente ninhada. Visite o nosso site: www.vonhauslusitania.com )964 035 862

Fox Terrier de pelo cerdoso • Ninhada com LOP e Afixo Casa Peres. Vacinados. Loures. www.casaperes.com www.facebook.com/casa.peres )919 689 349

Page 94: Cães

Galgos Whippet • De qualidade, descendentes de Campeões, com LOP, vacinas e Afixo reconhecido pela FCI. )212 743 024

Golden e Flat Coated Retriever • Angelusparks. Criação conscienciosa de Golden e Flat Coated Retriever. www.angelusparks.net )964 465 008

Golden Retriever • Canil Quinta da Bruma. Ninhada disponível, isentos de displasia, vacinados, desparasitados com microchip. )917 880 350

Golden Retriever • Excelente linhagem, descendentes de campeões. Cachorros disponíveis. Afixo Casa Valprado. )914 514 016

Golden Retriever • Cachorros com LOP e Afixo, descendentes de campeões. [email protected] )933 941 103 ou 969 767 855

Golden Retriever • Canil Royal da Quinta do Ribeiro. Cachorros disponíveis com LOP e Afixo. www.quintadoribeiro.com )244 840 279 ou 919 119 834

Golden Retriever • Ninhada disponível com LOP e Afixo. www.lobadourada.com )933 631 109

Golden Retriever • Linhagem de campeões, Franco’s Valley, Sol d´Arena e Terras de Colombo. Desde 350€. )937 355 649

Golden Retriever • Quinta da Formiga. Cachorros disponíveis. www.quintaformiga.net )964 039 689

Golden Retriever • Descendentes de Campeões. LOP, vacinados e desparasitados. Bom preço. )934 455 744 ou 938 656 705

Golden Retriever • Ninhadas disponíveis. Bom preço. www.terradecolombo.cjb.ne )918 515 095 ou 963 098 637

Golden Retriever • Cachorros descendentes de Campeões. Excelente pedigree. LOP, Afixo e vacinados. Pais à vista e isentos de displasia. www.valedabeloura.com )964 025 428

Golden Retriever • Quinta da Cavada. Cachorros com LOP, Afixo, vacinados e desparasitados, descendentes de Campeões. www.quintadacavada.no.sapo.pt )918 406 109

Golden Retriever • Casal da Brava. LOP e pedigree. Garantia de sanidade. [email protected] )918 099 604

Golden Retriever • Pai Campeão de beleza, pais isentos de displasia de anca e cotovelo, Afixo “Casa de Hórus”, LOP, vacinados e desparasitados. [email protected] )962 996 836 ou 249 392 139

Golden Retriever • Cachorros com LOP, vacinados, desparasitados, com microchip. Filhos de Campeão, prontos para entrega. [email protected] )919 791 845 ou 934 607 810

Jack Russell Terrier • Excelente ninhada, netos do Campeão do Mundo. )962 396 437

Jack Russell Terrier • Afixo D’Albreck. Ninhada disponível, filhos da Campeã de Portugal. www.dalbreck.com )968 231 212

Kami-No-Michi • Akita Inu. Filhos de Campeões do Mundo. [email protected]

Komondor • Cão Pastor da Húngria. Cachorros disponíveis. Cão familiar, imponente, nobre, duro e silencioso. Excelente cão de guarda, pois defende o dono e a propriedade até à morte. [email protected] )919 657 860

Labrador Retriever • Ninhada com excelente pedigree (LOP). Mãe com teste de displasia de anca. )912 483 843

Labrador Retriever • Macho disponível para cruzas. Sensual Jack Lab of Francos’s Valley. Várias vezes premiado. Cor bege. )967 172 418

Labrador Retriever • Cachorros filhos de dois campeões de beleza. Entregues com LOP, vacinados, desparasitados, chip e Afixo. )962 566 614

Labrador Retriever • Amarelos e pretos. LOP, desparasitados, microchip. )918 920 208

Labrador Retriever • Macho amarelo, 2 anos com afixo Sol d'Arena disponível para cruzas. )968 088 476

Labrador Retriever • www.canilleziriaribatejo.no.sapo.pt )917 493 327

Labrador Retriever • Cachorros amarelos, pretos e chocolate. Excelente pedigree. Vacinados. LOP e Afixo. Pais à vista e isentos de displasia. www.valedabeloura.com )964 025 428

Labrador Retriever • Ninhada disponível. LOP, vacinados. Afixo Canil Quinta do Forno. Marco de Canaveses. )918 253 431

Labrador Retriever• Amarelos e pretos. LOP, vacinados e desparasitados. Arruda dos Vinhos. )963 339 020 ou 917 071 711

Labrador Retriever • Criamos qualidade. www.quintadassesmarias.com )966 826 592

Labrador Retriever • Ninhada disponível com LOP e Afixo “da Vinheira”. [email protected])918 752 224

Labrador Retriever • Ninhadas ocasionalmente disponíveis. Com LOP, vacinados, desparasitados e Afixo. C. Herdade da Confraria )914 280 321

Labrador Retriever • Beje e pretos. Excelentes linhas de sangue. LOP e Afixo. Vacinados e desparasitados. Mealhada. www.dal-canycorggo.net )919 326 312

Labrador Retriever • Cachorros com LOP. www.tchukysplace.com )918 623 956

Labrador Retriever • Cachorros de excelentes origens. LOP, vacinados, desparasitados. Garantimos qualidade. [email protected] )965 524 887

Labrador Retriever • Amarelos e pretos. Desc. CH Port. e Cuba. Vacinas, desparasitação. Garantia Veterinária de Saúde. )939 044 998

Labrador Retriever • Cachorros disponíveis. Afixo Sol d'Arena. Amarelos, pretos e chocolates. )919 974 109

Labrador Retriever • Machos disponíveis para acasalamento. Preto, amarelo e chocolate. www.canilleziriaribatejo.no.sapo.pt )967 469 892

Lulu da Pomerânia • Várias cores com LOP, miniatura, vacinados e desparasitados. )963 456 392

Mastiff Inglês • Canil Serra do Soajo. Bom caráter. )914 542 892

Mastim Napolitano • Com afixo. Criação amadora em ambiente familiar Descendentes de campeões. [email protected] )926 142 435

Mastim Napolitano • Cachorros filhos e netos de Campeões. Afixo Cetóbriga. www.canilcetobriga.net )963 009 576

Montanha dos Pirinéus • Ninhadas ocasionalmente disponíveis. Aceita-se reservas. www.montanhadospirineus.com )919 296 947

Montanha dos Pirinéus • Cachorros de grande porte, com LOP e Afixo. 4 gerações de Campeões, pais à vista. www.casadosonhobranco.com )962 888 240

Parson Russell Terrier • Afixo Roseira Brava. Cachorros disponíveis. www.roseirabrava.com )966 193 852 ou 966 377 087

Pastor Alemão • Excelente ninhada com Pedigree, descendentes das melhores linhas nacionais e Internacionais. Ótimo caráter. )912 483 843

Pastor Alemão • Excelentes cachorros com LOP, Afixo, linhagem alemã, descendentes de Campeões, garantia. www.quintadacavada.no.sapo.pt )918 406 109

Pastor Alemão • Ninhada com LOP. Descendentes dos melhores cães do mundo. )912 483 843

Pastor Alemão • Canil Herdade da Confraria. Ninhadas ocasionalmente disponíveis. LOP, vacinados, desparasitados e Afixo.)914 280 321

Pastor Alemão • Afixo Canil da Granja Nova. Ninhadas ocasionalmente disponíveis, cachorros entregues com LOP, microchip, vacinados e desparasitados. Pais isentos de displasia de anca e cotovelo e ADN confirmado. www.canilgranjanova.blogspot.com )936 114 577

Pastor Alemão • Cachorros com pedigree, LOP tatuado, pai importado da Alemanha. Filhos de Campeão do Mundo. Reprodutores com RX à displasia da anca. Faça-nos uma visita. )968 130 327

Pastor Alemão • Com LOP, Afixo, Tatuados, Microchip, Vacinados, Desparasitados. Garantia de Doenças Congénitas. www.pastordagala.no.sapo.pt )964 891 852

Pastor Alemão • Canil Royal da Quinta do Ribeiro. Cachorros disponíveis com LOP e Afixo. www.quintadoribeiro.com )244 840 279 ou 919 119 834

Pastor Alemão • Cachorros das melhores linhas de sangue mundiais. www.festadahera.com )913 015 747 ou 918 773 969

Pastor Alemão • Melhor Criador 2010. www.canilvalldupaco.com )961 173 238 ou 915 158 770

Pastor Alemão • Roy Terrae Lupiae: Melhor reprodutor Espanhol e Italiano VA2 Italia Miia vom Huhnegrab Ch Int. Ch Portugal. Ninhada disponível para reserva. )914 735 722

Pastor Alemão • Linha de trabalho pretos e lobeiros. Progenitores muito bons (RCI3 e BH, respectivamente) de excelentes linhagens. Repetição de ninhada: a anterior deu cães excepcionais de caráter e morfologia. Tudo à vista. LOP, Afixo, desparasitação e vacinação. [email protected] )968 538 449

Pastor Alemão • Canil Fonte dos Pastores. Cachorros disponíveis tatuados, vacinados e microchipados. )965 292 880

Pastor Australiano • Com LOP e Afixo. )916 035 805

Pastor Belga Groenendael • Cachorros com excelente caráter e morfologia. LOP, Afixo, vacinados, desparasitados e microchipados. www.pastorbelgaterrasdopo.blogspot.com )939 425 832

Pastor Belga Malinois • Cachorros filhos de cães de trabalho, ninhada com LOP. )966 516 334

Pastor Belga Malinois • Ninhada com LOP, vacinados, desparasitados. Desporto. )914 193 742

Pastor Belga Malinois • Cachorros com LOP, Afixo, vacinados e desparasitados. Filhos de Campeão em Portugal e netos de Campeão na Bélgica. Irmãos de cães premiados em provas de Agility. Machos disponíveis para montas. )939 452 648 ou 244 872 460

Pastor Belga Tervueren • Excelente ninhada disponível com LOP, vacinados e desparasitados. )918 216 605

Pastor Branco Suíço • Ninhada disponível. www.demeritis.com )965 608 940

Pastor Holandês • Linha de trabalho. Ninhada Disponível. )969 000 713

Pequinês • Aceita-se reservas para cachorros. Com LOP. Cachorros para Exposição e para companhia habitualmente disponíveis. )917 237 903 ou 289 397 880

Pequinois • Ninhada disponível, vacinados, desparasitados com LOP. Pinhal Novo. )212 381 861 ou 963 503 934

Pequinois e Shih-Tzu • Várias cores, boa linhagem com LOP. Brancos e outras cores. )963 456 392

Pinscher • Super miniatura/cavalinho com LOP. Muito boa linhagem. Vacinados e desparasitados. )963 456 392

Pinscher • Cavalinho/miniatura, ninhada com LOP, vacinados e desparasitados. Boa linhagem. Algarve. )919 692 013

Pinscher e Shih Tzu • Ninhadas disponíveis com LOP, vacinados e desparasitados. )968 055 793

Pinscher Miniatura • Vende-se macho com vacinas e desparasitações. Santarém. )918 209 375

Pinscher Miniatura • Ninhada disponível com LOP, vacinados desparasitados. http://iorus.jimdo.com )963 906 688 ou 932 410 387

Pinscher • Pequenos com LOP, 1ª vacina, castanhos afogueados. Palmela. )212 382 753 ou 933 312 352

Pinscher • Bebés miniaturas e Pug/Carlin, todos com LOP. )969 634 902

Pinscher • Ninhada disponível, desparasitados e vacinas. )914 291 575

Podengo Português • Médio Liso Afixo do Rio da Fonte. Cartaxo. www.podengosriodafonte.blogspot.com )927 863 057

Podengo Português • Médio Cerdoso Com LOP e Afixo "da Vinheira". Ninhada disponível. [email protected] )918 752 224• Podengo Português Pequeno Cerdoso Criação mais antiga da variedade, Pais campeões. C.Albergaria )966 387 108

Presa Canário • Ninhada disponível com LOP e vacinas. 968 061 508Pug Carlin Com LOP, ninhada disponível, desparasitados e vacinas. )914 291 575

Pug Carlin • Excelente ninhada com boa linhagem. LOP, Afixo, vacinados, desparasitados. Máscara definida. Aceita-se reservas. Fazemos entregas. )914 735 039

Pug Carlin • É raro, precioso, olhar terno, afetuoso, emotivo e simpático. www.casadesuasvilas.com )227 120 747 ou 933 547 484

Pug Carlin • Com LOP, dourados lindíssimos, ninhada disponível. )963 456 392

Retriever do Labrador • Casa d'El Mar. Criação e seleção. Cachorros disponíveis. www.canilcasadelmar.com )919 737 249

Retriever do Labrador • Criação e seleção das melhores linhas de sangue do Mundo. www.retrieverlabrador.com )962 396 437

Retriever do Labrador • Ninhadas selecionadas com LOP e Afixo. Excelentes Linhas de Sangue. Vários campeões mencionados no LOP. www.pipinhaecompanhia.net )934 306 983

Retriever do Labrador • Amarelos, pretos e chocolates. Com LOP e garantia, vacinados. www.quintastacatarina.com )937 263 055

Retriever de Labrador• Encosta das Alfazemas, ninhada nascida a 23/05/2014 com LOP e AFIXO, descendência de campeões, com desparasitações e vacinas. )918 617 310 ou 914 724 644

Retriever do Labrador • Amarelos e pretos. Descendentes de Campeões, com LOP, Afixo e garantia, ótimos exemplares. www.canildomfuas.pt.vu )244 470 688 ou 914 323 841

Rough Collie • Afixo Wonderfull Temptation. Cachorros com LOP, microchip, vacinados e desparasitados. www.wonderfulltemptationcollies.com )910 165 844

Rough Collie • Cachorros com LOP, desparasitados, vacinados, netos Campeões. )963 926 381

Samoiedo • LOP, Afixo, M/F, facilidades, envio fotos. [email protected] )913 396 211

Samoiedo • Cachorros com LOP e vacinados. )962 587 895

São Bernardo • Cachorros com LOP, pais Campeões. Bom preço. Aceita-se reservas. Venha vê-los. Santarém. )965 657 554

São Bernardo • Ninhada disponível. Pelo comprido com LOP e Afixo. Vacinados e desparasitados. )918 622 190www.saobernardosdovaledepimpearl.blogspot.pt

São Bernardo • Excelente LOP, vacinados, desparasitados. Pais à vista. )915 565 460

São Bernardo • Geração de Campeões, garantias e facilidades, envio todo o país. www.casaldaeira.com.pt )227 120 747 ou 933 547 484

São Bernardo • Cachorros, vacinados, LOP e Afixo. Descendentes de Campeões. Pais à vista e isentos de displasia. www.valedabeloura.com )964 025 428

São Bernardo • Machos e fêmeas tricolores. Pais à vista. Muito meigos com LOP, vacinados, desparasitados. Pinhal Novo. )212 381 861 ou 963 503 934

São Bernardo e Labrador • Linha de Multi Campeões. )962 782 560 ou 963 103 289

Schnauzer Gigante • Pretos com LOP. Excelente ascendência com Campeões. Bom preço. )963 040 315

Schnauzer Gigante• “De Barbarrija”. Caráter e equilíbrio. Excelente ascendência, melhores linhas mundiais. Informações e reservas. )966 060 022

Schnauzer Gigante • Ninhada com LOP. Cachorros para companhia e guarda. Excelente caráter. Azeitão. )962 936 593 ou 212 245 235

Schnauzer Miniatura • Sal e Pimenta. Schnauzer Gigante negro. Afixo “Casa de Hórus”. Multi Campeões, várias vezes BOB do ano. Cachorros ocasionalmente disponíveis. Aceita-se reservas. [email protected] )249 392 139 ou 962 996 836

Schnauzer Miniatura • Ninhada preto e prateado, linhas de Campeões. Com LOP e Afixo Casa de Fausto. )212 974 429 ou 917 114 636

Schnauzer Miniatura • Ninhada brancos, linhas de multi-campeões, únicos em Portugal. Com LOP e Afixo Casa de Fausto. )212 974 429, 917 114 636 ou 967 180 762

Schnauzer Miniatura • Ninhada sal e pimenta. Com LOP, pais importados, descendentes de campeões. )919 361 938

Schnauzer Miniatura • Fragas do Douro. Preto e preto/prata. )912 423 536www.fragasdodouro.com [email protected]

Serra da Estrela • Criação exclusiva com Afixo, LOP, Chip, Vacinas e desparasitados. Descendentes de Campeões. www.canildoaltodouro.com )918 225 368

Serra da Estrela • Cachorros filhos de CH Portugal, LOP, vacinados e microchip. [email protected] )937 265 072

Serra da Estrela • Criação exclusiva, LOP, Afixo, vacinas, chip, desparasitados. Filhos de Campeões. http://terrasdecister.blogspot.com )960 071 405

Serra da Estrela • Criação exclusiva, com LOP, Afixo Canil das Roupeiras. )936 396 740 ou 258 733 573

Setter Inglês • Afixo Quinta do Meirinho. )964 051 970

Setter Irlândes • Procura-se macho para cruza ou compra-se cachorro ou macho jovem registados. )917 340 518

Shar Pei • Dourados e pretos. Exc. LOP e Afixo, vacinas, desparasitação, garantia, vet. de saúde )939 044 998

Shar Pei • Ninhada disponível, filhos de CH Portugal. )968 055 051

Shar Pei • Vale dos Raposinhos. CH.Port/Esp/Inter. www.sharpeivale.com )917 302 496 ou 966 349 885

Shar Pei Miniatura • Mini-Pei. Único criador em Portugal. Ninhada disponível. )917 302 496 ou 966 349 885

Shar Pei • Cachorros disponíveis, linhagem de Campeões Mundiais. )261 449 536, 966 047 094 ou 919 974 109

Shar Pei • Branco, preto, vermelhos e bege. Afixo e LOP. Vacinados, qualidade garantida. Entregas em todo o país e ilhas. )962 783 494 ou 243 323 275

Shar Pei • Cachorros disponíveis, com LOP e Afixo. www.sharpeidegalaouchi.com )968 566 877 ou 963 046 024

Shih Tzu • Cachorros tricolores e preto e branco. Pais à vista. Com LOP, vacinados, desparasitados. Pinhal Novo. )212 381 861 ou 963 503 934

Shih Tzu • Da Casa d’Argonça. Criação e seleção. Cachorrinhos com LOP e Afixo. Brancos. Porto. )912 845 228

Spitz Anão • Ninhada disponível, várias cores, criados em ambiente familiar, desparasitados, vacinados. http://animaissublimes.blogspot.com )917 634 020

Page 95: Cães

Spitz Anão • Excelente qualidade e grande dedicação, são o nosso lema. www.pomeraniasdevalecavala.com )965 148 949

Spitz Anão ou Lulu da Pomerânia • Excelente ninhada, super miniaturas, excelente pelo. Cachorros entregues vacinados, desparasitados e com LOP. )965 591 945

Spitz Anão ou Lulu da Pomerânia • Ninhadas disponíveis em várias cores com LOP e Afixo. vacinados e desparasitados. http://valedepimpearl.blogspot.com )918 622 190

Staffordshire Bull Terrier • Excelentes exemplares. [email protected] )968 090 780 ou 966 659 910

Teckel pelo curto • Com LOP, Afixo, vacinados e desparasitados. Filhos da melhor linha de Campeões. www.teckelsdomontepedral.com )936 506 922

Teckel Standard de pelo cerdoso • Afixo, LOP, vacinados, desparasitados e chip. www.aradik.net )962 960 027

Teckel liso e cerdoso • Com e sem LOP. Vacinados e desparasitados. )914 732 602

Teckel cerdoso • Afixo Casa da Costa. )962 801 694

Teckel cerdoso • Com LOP e Afixo. )967 744 539

Teckel Miniatura de pelo comprido. • Cachorros desparasitados, vacinados, com microchip, LOP e Afixo. Ninhadas disponíveis. www.paurodimar.webege.com )939 052 270

Teckel liso e cerdoso • LOP. Vacinados. )934 342 486

Vale d'Aiva• Criador de Caniche Toy, Teckel Miniatura, Chihuahua de pelo curto e comprido, Spitz Miniatura e Shetland. LOP e Afixo. )963 613 802

Vulpos Velox • Criação, seleção e treino de Pastor Alemão. )914 735 722 ou 964 275 472

Weimaraner • Cachorros disponíveis com LOP e Afixo. Vacinados e desparasitados. Microchip. [email protected] )916 449 611 ou 935 122 786

West Highland White Terrier • Ninhada disponível. www.demeritis.com )965 608 940

West Highland White Terrier • Excelente ninhada disponível. Afixo Tattarmaya’s. www.tattarmayas.com )966 911 500

West Highland White Terrier • Excelente ninhada, Pai CH Port 2005. www.westiedeabalone.com )917 927 789 ou 284 595 460

West Highland White Terrier • Netos de pais importados da Escócia, lindos e óptimos para crianças. www.canildomfuas.pt.vu )244 470 688 ou 914 323 841

Whippet • Com LOP, vacinas e Afixo. )917 824 707

Yorkshire Terrier • Afixo Valley d’Aro. Tamanho míni, vacinados, desparasitados com LOP. www.valeydaro.com )912 210 096 ou 917 592 542

Yorkshire Terrier • Zona Guimarães/Braga. Pais muito meigos, com treino. Envio fotos. Pode visitar ninhada. Excelente preço. Apaixonantes. [email protected] )910 341 133

Yorkshire Terrier • Afixo Majestosos Botaréus. Excelentes cachorros. Qualidade Exposição. Filhos de multi campeões. www.majestososbotareus.pt )969 525 692

Yorkshire Terrier • Lindos. Prontos a entregar. Ambiente familiar. Pais com 2 kg e 3,8 kg. Pai com prémios. Ambos com treino de obediência. )910 341 133

Yorkshire Terrier • Afixo Majestosos Botaréus .Descendentes de Campeões. Pai Multi campeão. www.majestososbotareus.pt )969 525 692

Yorkshire Terrier • LOP e Afixo. 2 vacinas, pais à vista, fazemos entregas. Caldas da Rainha. http://animaissublimes.blogspot.com )917 634 020

Yorkshire Terrier • Afixo Alda’s GoldStar. Cachorros filhos de Multi-Campeão. Mãe vencedora de Exposições. www.aldasgoldstar.com )938 374 827

Yorkshire Terrier • Miniaturas, vacinados, desparasitados com LOP. Pinhal Novo. )212 381 861 ou 919 208 950

Yorkshire Terrier • Afixo D'Ayrosa. Excelentes pedigrees. Descendentes Multi-Campeões. Garantia qualidade. www.dayrosa.com )914 656 965

Yorskhire Terrier • Excelente ninhada, cachorros descendentes de Campeões, pai premiado em Exposições. [email protected] )962 932 215

GatosAbissínio •

Afixo Garfield. )218 462 354Abissínio •

Gatil Bonjour L’Amour. )919 137 222 ou 213 956 886Azul da Rússia •

Gatil das Torres. LOP, Afixo e vacinas. www.gatildastorres.com.sapo.pt )918 28 46 58

Bengal • Tenha em sua casa um pequeno leopardo. Ninhadas. Registo LOP e Afixo. www.felinus-amicus.pt )217 942 076 ou 913 364 727

Gatil Blanche Neige • Gatos Bengal (Mini Leopardo) e Persas. Reserve já. [email protected] )919 995 808

Gatil Blue Sentinel • Gatos Azul Russo. Ninhada disponível. www.blue-sentinel.com )913 262 543

Gatil da Casa da Pedra • Gatinhos Persa, vacinados, desparasitados e registados. )916 717 383

Gatil Kailua • Persas com LOP, Afixo, vacinas, chip, FIV/FELV e DNAPKD negativo. www.kailuacattery.com )962 657 383

Maine Coon • Afixo Artsycats. Ninhadas disponíveis. www.artsycats.com )963 006 064

Novelos de Pelo • Gatos Persa de todas as cores. Com LOP e vacinas. Aceito reservas. )962 687 029 ou 939 328 152

Persa • Gatil Kailua. Gatinhos Persas disponíveis. www.kailuacattery.com )962 657 383

Persa Chinchilla • Golden e Red Chinchilla. Pedigree e vacinas. €250. )238 603 159

Persa Colourpoint • Afixo “Chatlimar”. Ninhada disponível, com LOP. www.chatlimar.com )910 977 929

Sagrado da Birmânia • Gatil Reino de Seda. Ninhada disponível com LOP, desparasitados, vacinados e com microchip. www.reinodeseda.com )965 635 630

Sphynx • Uma esfinge do Egipto. Afixo Felinus Amicus. www.felinus-amicus.pt )214 095 087 ou 913 364 727

HotéisCuidamos dos seus animais •

Ambiente caseiro, bom preço e excelentes condições. )214 870 252, 962 463 968 ou 914 619 115

Hotel • Zona do Estoril, ambiente familiar. Faça já a sua reserva. )917 331 355

Hotel Canino Caseiro • Hospedamos cães em ambiente familiar como se estivessem com a sua família. www.pulgainfo.wordpress.com )933 081 416

Hotel Canino • Zona de Loures. )968 861 045

Hotel Canino • Zona de Coimbra. Excelentes condições. www.doggysparadise.weebly.com )918 628 276(+15h)

Hotel Canino • Casa particular aceita cães, mas só com bom temperamento. Zona de Loures. )962 800 196 ou 219 835 979

Hotel para Cães • Pet sitting e maternidade para animais. Ambiente familiar. )913 383 416

Hotel Canino • Casa particular aceita cães e ambiente familiar. Santarém. )936 871 100

Hotel Canino • Canil Arrábida Hills. Hotel de Charme com preços excelentes e transporte grátis entre Cascais e Setúbal. Cuidamos do seu cão com o amor e carinho que ele merece. Pet Sitting, Passeio de cães, Banhos, outros. www.arrabidahills.com )914 299 699 ou 962 819 824

Hotel Canino • 35 minutos de Lisboa. Zona rural. Canha, Montijo. http://hoteldocao.emdiospral.com )918 783 590

Hotel Canino • Monte de Mimos. Vá de férias descansado, eles ficam connosco. Cuidamos deles com os Mimos que merecem. Espaço de recreio, SPA, assistência veterinária. Zona de Albufeira, Algarve. [email protected] )962 917 027

Hotel Canino • Boxes individuais. Espaço para recreio. Zona de Penafiel. )913 229 964

Hotel Canino • Boxes individuais. Trat. Personalizado. Espaços amplos recreio. Música ambiente. Assist. Vet. Perto Lisboa. www.villadocastelejo.com )917 340 518

Hotel Canino • Hotel da região de Évora com as melhores condições aos melhores preços. )967 348 333

Hotel Canino • 20 Boxes individuais. Dois amplos espaços de recreio. Zona rural. Próximo de Lisboa. Aberto todo o ano. Transportes e banhos. )919 729 186 ou 917 658 943

Hotel Canino • Grândola, espaço rural, parque recreio, a 10 minutos da A2. www.hotelcanino.web.pt )269 441 333 ou 934 423 726

Hotel Canino • Boxes individuais, zona de recreio, transporte. A 45 min. de Lisboa. Reservas. )917 225 465 ou 243 689 685

Hotel para gatos e pequenos animais • Amadora, Lisboa. Hotel Indoor, suites espaçosas. Excelentes condições com acompanhamento de 24 horas de Enfermeira Veterinária. Petshop, salão de banhos e tosquias. www.ocaolaranja.com )212 430 920 ou 938 315 317

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Hotel Canino • Abrantes. )917 621 148

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Hotel Canino e Felino • Quinta da Bicharada. Aberto todo o Ano. http://daquintadabicharada.googlepages.com )918 770 569 ou 263 752 266

Hotel Canino e Gatil • Na Maia, Porto. )912 354 221

Hotel Canino • No campo. Zona do Cadaval, Bombarral. Boxes individuais, espaço de recreio, longa experiência com animais. Bons preços. )919 653 263

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Outros animaisPorquinhos da Índia •

Raças Peruana e Alpaca com pedigree. [email protected] )932 811 634

ServiçosOs amigos d’Alex •

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O Gato Fica • Tu vais, ele fica e nós vamos lá tomar conta dele.Catsitting ao domicílio e serviços especializados para o seu felino. www.ogatofica.com )919 170 540

Galeria de arte – Ateleir Christina Eusébio • Pintura e artista de artes, pinta-se as raças caninas em porcelona, azulejo, tecido e mais. Trelas para cães. www.facebook.com/pages/Galeria-de-Arte-Atelier-Christina-Eusébio )219 813 794 ou 966 179 081

Academia Cinotécnica DOG-PACK • Formação profissional credenciada. Ministrada por um dos monitores mais conceituados nacionais, com extensa formação em Portugal, Espanha, Escócia e EUA. Especialista em comportamento e psicologia canina. Método positivo. Mafra (junto ao Modelo) )938 481 770 ou 917 427 804

Acãodemia • Treino de Obediência, sociabilização, treino de RCI e Mondioring. Para mais informações: [email protected] )919 158 436 ou 917 973 665

Animallux • Entrega de rações ao domicílio na área de Porto de Mós e Alcobaça. )918 553 975

Animalooks • Rações, banhos, tosquias, PetSitting. www.animalooks.com [email protected] )914 298 554

Anastácia Estética Canina • Banhos e tosquias no Porto. www.valeydaro.com )912 210 096 ou 917 592 542

Banhos e tosquias • Entrega rações ao domicílio. Clube da Bicharada. Moita. )212 800 075

Banhos e Tosquias da Mariana • Na área de Santarém, em loja, clínicas e domicílios. www.facebook.com/tosquias )910 422 176 ou 243 322 229

Caninos Animal Care • Banhos e Tosquias ao domicílio. Carrinha equipada com água quente. Todos os produtos utilizados com pH neutro, desde champôs, demelant’s e perfumes. Pet Sitting. Dog Sitting. Dog Walking. Entrega de Rações. Transporte ao veterinário e Hotel Canino Familiar em Sintra. Zonas: Cascais, Oeiras, Sintra, Mafra, Lisboa e arredores. www.caninosanimalcare.pt; www.facebook.com/caninosanimalcare )966 005 309 ou 214 538 109

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Page 96: Cães

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A forma de estar mais próximo dos donos dos animais de companhia!

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Tosquias e Banhos • Serviços de Estética Canina. Tosquia com corte de raça ou higiénica. Banho, ouvidos e unhas. Desde 20€. Inês Godinho, Viana do Castelo. )968 207 015

Tosquias • Banhos, rações ao domicílio. Clube da Bicharada. Moita. )212 800 075 ou 912 661 231

Treino e Apresentação de cães • Treino de cachorros e adultos para Exposições de beleza. )969 673 739

Treino de cães • Ao domicílio. Coimbra, Figueira da Foz. )917 641 602

Treino de cães • Obediência e para Exposição. Banhos, Handler profissional, levamos o seu cachorro a Exposições Caninas. Hotel Rural canino. Apoio Veterinário. Ração Royal Canin, entre outras. Entregas ao domicílio. [email protected] )917 566 069 ou 915 740 120

Treino ao domicílio • Lisboa e arredores. )965 132 331

Treino canino • Treinador/tratador canino. Treinos de Obediência, sociabilização e problemas de comportamento. Algarve. )967 055 647

Treino Canino • Centro de Formação Canino. Casa Frankinho, Alcobaça. Treinos em grupo, individuais e internos. )933 209 657

Treino de cães • Compra e venda. Margem Sul. )967 298 136

Treino• de cães Ao domicílio. Obediência básica e avançada para Exposições. )963 375 345

Treinos ao Domicílio • Zona de Lisboa. )914 283 694

Tratamento de pelo • Banhos e tosquias. Animallux. Juncal, Porto de Mós. )918 553 975

Zoovet • Rações, banhos, tosquias, hotel e apoio veterinário. [email protected] )933 254 398

Estética Canina – Casa Peres• Banhos, tosquias, cortes a tesoura, stripping, formação de estética canina, formação de treino canino, hotel para cães em ambiente familiar.Loures. )910 735 009

Page 97: Cães

Nome do medicamento veterinário Seresto, coleira 1,25 g + 0,56 g para gatos e cães ≤ 8 kg. Número de autorização: 365/03/11DFVPT. Data da autorização: 8 de Agosto de 2011. Espécies-alvo Felinos (gatos), caninos (cães ≤ 8 kg). Para cães > 8 kg utilizar Seresto, coleira 4,50 g + 2,03 g para cães > 8 kg (ver “Posologia e via de administração”). Indicações terapêuticas Gatos: Tratamento e prevenção de infestações por pulgas (Ctenocephalides felis) durante 7 a 8 meses. Protege o ambiente envolvente do animal contra o desenvolvimento das larvas de pulga durante 10 semanas. O medicamento veterinário pode ser utilizado como parte de uma estratégia de tratamento para o controlo da Dermatite Alérgica a Picada de Pulga (DAPP). O medicamento veterinário tem uma eficácia acaricida (mata) (Ixodes ricinus, Rhipicephalus turanicus) e repelente (impede a alimentação) persistente contra infestações por carraças (Ixodes ricinus) durante 8 meses. É eficaz contra larvas, ninfas e carraças adultas. As carraças já presentes no gato antes do tratamento podem não morrer nas 48 horas após a colocação da coleira, podendo permanecer fixadas e visíveis. Assim, é recomendada a remoção das carraças presentes no gato no momento da colocação. A prevenção de novas infestações por carraças inicia-se nos dois dias após a colocação da coleira. Preferencialmente, a coleira deve ser colocada antes do início da época das pulgas ou carraças. Cães: Tratamento (Ctenocephalides felis) e prevenção de infestações por pulgas (Ctenocephalides felis, C. canis) durante 7 a 8 meses. Protege o ambiente envolvente do animal contra o desenvolvimento das larvas de pulga durante 8 meses. O medicamento veterinário pode ser utilizado como parte de uma estratégia de tratamento para o controlo da Dermatite Alérgica a Picada de Pulga (DAPP). O medicamento veterinário tem uma eficácia acaricida (mata) contra infestações por carraças (Ixodes ricinus, Rhipicephalus sanguineus, Dermacentor reticulatus) e uma eficácia repelente (impede a alimentação) persistente contra infestações por carraças (Ixodes ricinus, Rhipicephalus sanguineus) durante 8 meses. É eficaz contra larvas, ninfas e carraças adultas. As carraças já presentes no cão antes do tratamento podem não morrer nas 48 horas após a colocação da coleira, podendo permanecer fixadas e visíveis. Assim, é recomendada a remoção das carraças presentes no cão no momento da colocação. A prevenção de novas infestações por carraças inicia-se nos dois dias após a colocação da coleira. O medicamento veterinário oferece proteção indireta contra a transmissão dos agentes patogénicos Babesia canis vogeli e Ehrlichia canis pela carraça vetor Rhipicephalus sanguineus, reduzindo assim o risco de babesiose canina e erliquiose canina durante 7 meses. Tratamento de infestação por piolhos mastigadores (Trichodectes canis). Preferencialmente, a coleira deve ser colocada antes do início da época das pulgas ou carraças. Precauções especiais para utilização em animais O medicamento veterinário é resistente à água; mantém-se eficaz se o animal se molhar. No entanto, deve evitar-se a exposição intensa e prolongada à água ou numerosos banhos com champô, porque a duração da atividade pode ser reduzida. Estudos mostraram que o banho mensal com champô ou a imersão em água não reduz significativamente a duração da eficácia de 8 meses para as carraças após a redistribuição das substâncias ativas no pelo, enquanto que a eficácia do medicamento veterinário contra as pulgas diminui gradualmente a partir do 5º mês. Precauções especiais a adoptar pela pessoa que administra o medicamento aos animais Manter o saco com a coleira dentro da embalagem exterior até à utilização. Como para qualquer medicamento veterinário, não deixar as crianças pequenas brincar com a coleira ou colocá-la na boca. Os animais que usam a coleira não devem dormir na cama com os seus donos, especialmente as crianças. As pessoas com hipersensibilidade conhecida aos componentes da coleira devem evitar o contacto com a mesma. Deitar fora imediatamente quaisquer restos ou pedaços cortados da coleira (ver “Posologia e via de administração”). Lavar as mãos com água fria após a colocação da coleira. Posologia e via de administração Uso cutâneo. Uma coleira por animal que deve ser colocada à volta do pescoço. Para gatos e cães pequenos até 8 kg de peso corporal utilizar uma coleira de 38 cm de comprimento. Cães com mais de 8 kg utilizar uma coleira Seresto para cães > 8 kg de 70 cm de comprimento. Apenas para uso externo. Antes da utilização retirar diretamente a coleira do saco. Desenrolar a coleira e verificar que não há restos das tiras de ligação de plástico agarrados à parte interna da coleira. Ajustar a coleira à volta do pescoço do animal sem apertar demasiado (como orientação, deve deixar-se uma folga suficiente de modo a que entre o pescoço e a coleira caibam 2 dedos). Puxar a coleira pela presilha e cortar o excesso do comprimento deixando 2 cm a seguir à presilha.

A coleira deve ser usada continuamente durante o período de proteção de 8 meses e deve ser removida após o período de tratamento. Verificar periodicamente e ajustar se necessário, principalmente quando os gatinhos/cachorros crescem rapidamente. Esta coleira foi desenhada com um mecanismo de fecho de segurança. Na remota possibilidade de um gato ficar preso, a própria força do gato é suficiente para alargar a coleira permitindo a rápida libertação. Propriedades farmacodinâmicas O imidaclopride é um ectoparasiticida que pertence ao grupo dos compostos cloronicotinilos. Quimicamente, pode ser classificado como uma nitroguanidina cloronicotinilo. O imidaclopride é ativo contra as pulgas adultas e seus estadios larvares e piolhos. A atividade contra C. felis começa imediatamente após a colocação da coleira, enquanto que a eficácia adequada contra C. canis começa na primeira semana após a colocação da coleira. Para além das indicações listadas em “Indicações terapêuticas” foi demonstrada uma ação contra as pulgas Ctenocephalides canis e Pulex irritans. O imidaclopride possui uma elevada afinidade para os recetores nicotinérgicos da acetilcolina da região pós-sináptica do sistema nervoso central (SNC) da pulga. A subsequente inibição da transmissão colinérgica nos insetos, resulta em paralisia e morte do parasita. Devido à fraca natureza da interação com os recetores nicotinérgicos dos mamíferos e à postulada fraca passagem através da barreira hemato-encefálica dos mamíferos, não tem virtualmente efeito sobre o SNC dos mamíferos. Imidaclopride exerce uma atividade farmacológica mínima nos mamíferos. A flumetrina é um ectoparasiticida do grupo piretróide de síntese. De acordo com o conhecimento atual os piretróides de síntese interferem com os canais de sódio das membranas celulares nervosas, retardando a repolarização do nervo e resultando na morte do parasita. Em estudos sobre a relação estrutura-atividade observou-se como resultado a interferência de um número de piretróides com os recetores de uma certa configuração quiral causando uma atividade seletiva sobre os ectoparasitas. Com estes compostos não foi observada nenhuma atividade anti-colinesterase. A flumetrina é responsável pela atividade acaricida do medicamento veterinário, impedindo também a produção de ovos férteis pelo seu efeito letal sobre as carraças fêmeas. Num estudo in-vitro 5 a 10 % das carraças Rhipicephalus sanguineus expostas a uma dose subletal de 4 mg de flumetrina/L depositaram ovos com um aspeto alterado (enrugado, baço e seco) indicando um efeito esterilizante. Para além das espécies de carraças referidas em “Indicações terapêuticas”, foi demonstrada em gatos atividade contra Ixodes hexagonus e a espécie de carraça não encontrada na Europa Amblyomma americanum, e em cães contra I. hexagonus, I. scapularis e as espécies de carraças não encontradas na Europa Dermacentor variabilis e I. holocyclus, a carraça Australiana que causa paralisia. O medicamento veterinário tem atividade repelente (impede a alimentação) contra as carraças indicadas, prevenindo assim a ingestão de sangue pelos parasitas repelidos, e deste modo ajuda indiretamente a reduzir o risco de doenças transmitidas por vetores. Para os gatos, proteção indireta contra a transmissão de Cytauxzoon felis (transmitido pelas carraças Amblyomma americanum) foi demonstrada num estudo laboratorial com um pequeno número de animais, 1 mês após o tratamento, reduzindo assim o risco de doenças causadas por este agente patogénico, nas condições do estudo. Para os cães, em adição aos agentes patogénicos referidos na em “Indicações terapêuticas”, proteção indireta contra a transmissão de Babesia canis canis (por carraças Dermacentor reticulatus) foi demonstrada num estudo de laboratório no dia 28 após tratamento, e proteção indireta contra a transmissão de Anaplasma phagocytophilum (por carraças Ixodes ricinus) foi demonstrada num estudo de laboratório aos 2 meses após tratamento, reduzindo assim o risco de doenças causadas por estes agentes patogénicos, nas condições destes estudos. Na infestação por Sarcoptes scabiei, as coleiras foram capazes de promover uma melhoria em cães pré-infestados, levando à cura completa após três meses. Medicamento não sujeito a receita médico-veterinária. Leia cuidadosamente as informações constantes do acondicionamento secundário e do folheto informativo e, em caso de dúvida ou persistência dos sintomas, consulte o médico veterinário.

Nome do medicamento veterinário Advantix solução para unção punctiforme para cães com mais de 4 kg até 10 kg. Número de autorização: 51505 no INFARMED. Data da autorização: 10 de Fevereiro de 2004. Espécies-alvo Caninos (cães com mais de 4 até 10 kg). Para cães com peso igual ou inferior a 4 kg ou superior a 10 kg, aplicar o medicamento veterinário adequado (ver secção Posologia e via de administração). Indicações terapêuticas Tratamento e prevenção de infestações por pulgas (Ctenocephalides canis, Ctenocephalides felis). As pulgas presentes no cão são mortas no prazo de 1 dia após o tratamento. Um tratamento previne infestações futuras por pulgas durante 4 semanas. O medicamento veterinário pode ser utilizado como parte de uma estratégia de tratamento da dermatite alérgica à picada de pulga (DAPP). Tratamento de infestações por piolhos mastigadores (Trichodectes canis). O medicamento veterinário tem uma eficácia acaricida e repelente persistente contra infestações por carraças (Rhipicephalus sanguineus e Ixodes ricinus durante quatro semanas, e Dermacentor reticulatus durante três semanas). As carraças já presentes no cão podem não ser mortas nos dois dias após o tratamento, podendo permanecer fixadas e visíveis. Assim, é recomendada a remoção das carraças presentes no cão no momento do tratamento, de modo a prevenir que estas se fixem e se alimentem de sangue. Um tratamento proporciona uma atividade repelente (impede a picada e consequente alimentação) contra flebótomos (Phlebotomus papatasi durante 2 semanas e Phlebotomus perniciosus durante 3 semanas), contra mosquitos (Aedes aegypti durante 2 semanas e Culex pipiens durante 4 semanas), e contra as moscas do estábulo (Stomoxys calcitrans) durante 4 semanas. Precauções especiais para utilização em animais Devem ser tomadas precauções para evitar que o conteúdo da pipeta entre em contacto com os olhos ou a boca do cão tratado. Devem ser tomadas precauções para administrar corretamente o medicamento veterinário tal como descrito na secção Posologia e via de administração. Deve em particular prevenir-se a ingestão oral pelo animal tratado ou por outros que com ele contactem, não permitindo que os animais lambam o local de aplicação. Não administrar a gatos. Devido à fisiologia particular do gato, que é incapaz de metabolizar certos compostos incluindo a permetrina, este medicamento veterinário é extremamente tóxico para os gatos podendo mesmo causar a morte. De modo a prevenir a exposição acidental ao medicamento veterinário, manter os cães afastados dos gatos após o tratamento até que o local de aplicação esteja seco. É importante assegurar que os gatos não lambam o local de aplicação de um cão tratado. Se isto acontecer, consultar imediatamente o médico veterinário assistente. Consultar o médico veterinário assistente antes de aplicar o medicamento veterinário a cães debilitados ou doentes. Como o medicamento veterinário é perigoso para organismos aquáticos, não permitir que os cães tratados nadem em cursos de água durante pelo menos 48 horas após o tratamento. Precauções especiais a adotar pela pessoa que administra o medicamento aos animais Evitar o contacto entre o medicamento e a pele, olhos ou boca. Não comer, beber ou fumar durante a aplicação. Lavar bem as mãos após a aplicação. Em caso de derrame acidental sobre a pele, lavar imediatamente com água e sabão. Pessoas com antecedentes de sensibilidade cutânea poderão ser particularmente sensíveis a este medicamento veterinário. Os sintomas clínicos predominantes que em casos extremamente raros podem ser observados são irritações sensoriais cutâneas transitórias como formigueiro, sensação de queimadura ou dormência. Em caso de contacto acidental do medicamento veterinário com os olhos, lavar bem com água corrente. Se os sintomas cutâneos ou oculares persistirem, ou se o medicamento veterinário for ingerido acidentalmente, dirija--se imediatamente a um médico e mostre-lhe o folheto informativo. Evitar o contacto

directo, especialmente por crianças, com o cão tratado até que o local de aplicação esteja seco. Isto pode ser assegurado tratando o animal, p.ex. à noite. Não permitir que cães recentemente tratados durmam com os donos, especialmente as crianças. Outras precauções O solvente do medicamento veterinário pode manchar alguns materiais incluindo peles, tecidos, plásticos e superfícies polidas. Deixar secar o local de aplicação antes de permitir o contacto com esses materiais. Posologia e via de administração As doses mínimas recomendadas são: 10 mg de imidaclopride por kg de peso corporal (p.c.) e 50 mg de permetrina por kg de peso corporal (p.c.). Esquema de dosagem para a administração do medicamento veterinário:

Para cães com peso > 40 kg deve aplicar-se a combinação adequada de pipetas. Para reduzir as re-infestações resultantes do aparecimento de novas pulgas, recomenda-se o tratamento de todos os cães que vivam na casa. Outros animais que vivam na mesma casa devem ser tratados com um medicamento veterinário adequado. Igualmente para facilitar a desinfestação ambiental, recomenda-se a utilização adicional de um tratamento ambiental adequado contra as pulgas e seus estadios de desenvolvimento. O medicamento veterinário mantém a eficácia se o animal for molhado. Contudo, deve ser evitada a exposição intensa e prolongada à água. Nos casos de exposição frequente à água a duração da eficácia pode ser diminuída. Nestes casos, não repetir o tratamento mais do que uma vez por semana. Quando for necessário lavar o cão com champô, recomenda- -se a lavagem antes da aplicação do medicamento veterinário ou então pelo menos duas semanas depois da aplicação, de modo a optimizar a eficácia do medicamento veterinário. Em caso de infestação por piolhos mastigadores, recomenda-se um novo exame realizado pelo veterinário 30 dias após o tratamento, uma vez que alguns animais podem necessitar de um segundo tratamento. Exclusivamente para uso externo. Aplicar somente sobre pele não lesionada. Remover uma pipeta da embalagem. Segurar a pipeta na posição vertical, torcer e retirar a tampa. Voltar a colocar a tampa no sentido inverso. Rodar a tampa para remover o selo da pipeta e retirá-la de novo. Cães com 10 kg ou menos de peso: Mantendo o cão em pé, afastar o pêlo entre as omoplatas até a pele ser visível. Colocar o bico da pipeta sobre a pele e apertar a pipeta várias vezes com firmeza, de modo a esvaziar o conteúdo directamente na pele. Cães com mais de 10 kg de peso: O cão deve ser mantido de pé para uma mais fácil aplicação. O conteúdo total da pipeta do medicamento veterinário deve ser aplicado de forma uniforme em 4 pontos sobre a linha média das costas, partindo das omoplatas para a base da cauda. Em cada ponto afastar o pêlo do animal até a pele ser visível. Colocar o bico da pipeta sobre a pele e espremer suavemente de forma a vazar uma porção do conteúdo directamente na pele. Não aplicar uma quantidade de solução excessiva em qualquer destes pontos, uma vez que parte da solução pode escorrer pelo dorso do animal. Medicamento não sujeito a receita médico--veterinária. Leia cuidadosamente as informações constantes do acondicionamento secundário e do folheto informativo e, em caso de dúvida ou persistência dos sintomas, consulte o médico veterinário.

Cães (kg p.c.) Denominação Comercial Volume (ml) Imidaclopride (mg/kg p.c.) Permetrina (mg/kg p.c.)

≤ 4 kg Advantix para cães até 4 kg 0,4 ml mínimo de 10 mínimo de 50

>4 kg ≤ 10 kg Advantix para cães com mais de 4 e até 10 kg 1,0 ml 10 - 25 50 - 125

>10 kg ≤ 25 kg Advantix para cães com mais de 10 e até 25 kg 2,5 ml 10-25 50 - 125

>25 kg ≤ 40 kg Advantix para cães com mais de 25 kg 4,0 ml 10-16 50 - 80

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98 Cães&Companhia

Em abrilEditorial Grupo VCampo Grande 56, 7A1700-093 Lisboawww.grupov.ptTel.: 218 310 920 Fax: 218 310 939NIF: 503 976 474Editor Geral: Martin GabilondoDiretor Geral: Nuno GomesAdministração e Contabilidade: Cristina Barbosa

Nº 214 – março 2015

Diretora: Marta [email protected]

Redação: Inês Ribeiro SequeiraTel. 218 310 [email protected]

Publicidade: Ana Rei Lobo [email protected]. 218 310 932

Gestão de Assinaturas e Distribuição: Eduarda Leal [email protected]@grupov.com Tel. 218 310 937

Secretariado do Departamento Comercial: Cleonice Veronezi

Colaboram neste número:Alexandra Monteiro (It’s All About Dogs), Associação Portuguesa de Coelhos Anões, Carla Cruz, Carla Teixeira (Royal Canin), Carolina Pinedo, Cláudia Rodrigues (Hospital Veterinário de Montenegro), Clube Português de Canicultura, Clube Português de Felinicultura, Eduardo de Benito, Eva Biosca Marcé, Filipa Manteigas (Hospital do Gato), Gabriela Rafael, Isabel Nobre, M. Ángeles Gutiérrez, Mar Olivas Tur, Maria João Dinis da Fonseca (Hospital do Gato), Rui Pessoa, Vera Vicinanza

Produção gráfica: Leonor Barbosa [email protected],Nelson Vieira [email protected],Fernando Paiva [email protected]

Fotografia: António Eloy, Shutterstock

Impressão: LitofinterDistribuição: VASP Distribuidora de PublicaçõesMédia Logistics ParkQuinta do Grajal - Venda Seca2735-511 Agualva Cacém

Tiragem: 10.000 exemplaresPeriodicidade: MensalPreço (iva inc.) para Portugal: 3€ cont. Depósito Legal: M. 15.759-1997ERC: nº 120617

Liderança IbéricaA Editorial Grupo V possui mais de trinta publicações especializadas na Península Ibérica, com uma circulação mensal superior a 800.000 revistas.Os nossos títulos na área dos animais de companhia lideram os mercados ibéricos.

NOTA: As opiniões, notas e comentários são da exclusiva responsabilidade dos autores ou das entidades que forneceram os dados. A reprodução de artigos, fotografias e ilustrações, está proibida salvo com autorização expressa por escrito. © Editorial Grupo V.

TinhaContinuamos a série de artigos sobre Zoonoses Felinas abordando a Tinha. A dermatofitose é uma doença infecciosa da pele, causada por um fungo. Pode provocar lesões localizadas ou multifocais, e é uma doença altamente contagiosa.

Frontline Tri-Act Solução para unção punctiforme para cães 2-5kg (XS), 5-10kg (S), 10-20kg (M), 20-40 kg (L), 40-60kg (XL). COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Substância(s) activa(s):

Substâncias Activas Excipientes

Frontline Tri-Act Solução para unção punctiforme para cães

Volume de dose unitária (ml)

Fipronil (mg)

Permetrina Butilhidroxitolueno (E321) (mg)

Cães muito pequenos 2-5kg 0,5 33 252,4 0,563

Cães pequenos 5-10kg 1 67 504,8 1,125

Cães médios 10-20kg 2 135 1009,6 2,250

Cães grandes 20-40kg 4 270 2019,2 4,500

Cães muito grandes 40-60kg 6 405 3028,8 6,750

Cães > 60 kg Usar a combinação apropriada das pipetas acima referidas

FORMA FARMACÊUTICA Solução para unção punctiforme. Solução límpida, incolor a amarelo-acastanhada INFORMAÇÕES CLÍNICAS Espécie(s)-alvo Caninos (Cães) Indicações de utilização, especificando as espécies-alvo Para o tratamento e prevenção de infestações por pulgas e/ou carraças, em que é necessário um efeito repelente (impede fixação/picada e consequente alimentação) contra flebótomos, moscas e/ou mosquitos. Para o tratamento e prevenção de infestações por pulgas (Ctenocephalides felis) e prevenção de infestações por Ctenocephalides canis. Este medicamento veterinário elimina as pulgas C.felis em até 24 horas. Um tratamento previne novas infestações por pulgas durante 4 semanas. O medicamento veterinário pode ser administrado como parte de uma estratégia de tratamento para o controlo de Dermatite Alérgica à Picada de Pulga (DAPP) quando esta tenha sido previamente diagnosticada por um médico veterinário. O medicamento veterinário apresenta eficácia repelente contra carraças (Dermacentor reticulatus) de 7 dias até às 4 semanas após o tratamento, no entanto a fixação de carraças isoladas, durante as primeiras 24 horas após o tratamento, não pode ser totalmente excluída. O medicamento veterinário tem uma eficácia acaricida imediata contra Rhipicephalus sanguineus e Ixodes ricinus, porém se as carraças já estiverem presentes no cão aquando do tratamento, pode ocorrer que nem todas sejam mortas nas primeiras 48 horas. O medicamento veterinário tem uma eficácia acaricida persistente contra infestações por carraças (Ixodes ricinus, Dermacentor reticulatus, Rhipicephalus sanguineus) durante 4 semanas. O medicamento veterinário tem eficácia repelente (impede a picada e consequente alimentação) por 3 semanas contra flebótomos (Phlebotomus perniciosus) e 4 semanas contra mosquitos (Culex pipiens). O medicamento veterinário tem uma eficácia inseticida persistente por 3 semanas contra flebótomos (Phlebotomus perniciosus). O medicamento veterinário repele e mata as moscas dos estábulos (Stomoxys calcitrans) durante 5 semanas. Contra-indicações Não administrar em animais doentes ou convalescentes. Este medicamento veterinário é para aplicação apenas em cães. Não aplicar em gatos ou em coelhos, pois podem ocorrer reacções adversas ou a morte do animal. Não administrar em caso de hipersensibilidade à(s) substância(s) activa(s) ou a algum dos excipientes. Advertências especiais para cada espécie-alvo Pode verificar-se a fixação de uma carraça isolada ou a picada isolada de flebótomos ou mosquitos. Por esta razão, se as condições forem desfavoráveis, a transmissão de agentes patogénicos por estes parasitas não pode ser completamente excluída. Contudo, o medicamento veterinário proporciona uma actividade repelente (impede fixação/picada e consequente alimentação) contra carraças, flebótomos e mosquitos, prevenindo portanto a ingestão de sangue pelos parasitas repelidos e reduzindo assim o risco de doenças transmitidas por vectores. O medicamento veterinário permanece eficaz contra pulgas mesmo que os cães entrem pontualmente em contacto com água (exemplo: nadar, banho). No entanto, banhos ou imersão em água antes de decorrerem 2 dias após o tratamento, devem ser evitados. Evite banhos ou lavagens frequentes dos animais tratados uma vez que estes podem interferir com a manutenção de eficácia do medicamento veterinário. Para reduzir a re-infestação por novas pulgas (emergentes) recomenda-se o tratamento simultâneo de todos os cães de casa. Outros animais co-habitantes também deverão ser tratados com um medicamento veterinário adequado. Para ajudar ainda mais a reduzir a contaminação ambiental, pode ser recomendado o uso adicional de um tratamento adequado do meio ambiente contra estadios de desenvolvimento da pulga. Precauções especiais de utilização (i) Precauções especiais para utilização em animais: Na ausência de

estudos específicos, a administração deste medicamento veterinário não é recomendada em cães com menos de 8 semanas de idade, ou em cães que pesem menos de 2 kg. Evitar o contacto do medicamento veterinário com os olhos do cão. É importante ter a certeza de que o medicamento veterinário é aplicado numa área onde o animal não possa lamber-se e garantir que outros animais não lambem os locais de tratamento após aplicação. Devido à fisiologia particular do gato que o impede de metabolizar certos compostos, incluindo a permetrina, o medicamento veterinário pode induzir convulsões potencialmente fatais nesta espécie. Em caso de exposição acidental por via cutânea, lave o gato com champô ou sabonete, e consulte imediatamente um médico veterinário. Para impedir que os gatos sejam acidentalmente expostos ao produto, mantenha os cães tratados afastados de gatos, até que o local de aplicação esteja seco. É importante assegurar que os gatos não estejam em contacto com o local de aplicação de um cão que tenha sido tratado com este medicamento veterinário. Em caso de exposição (deste tipo) procure imediatamente orientação de um médico veterinário. (ii) Precauções especiais a adoptar pela pessoa que administra o medicamento aos animais: Este medicamento veterinário pode causar irritação cutânea e ocular, assim o contacto do medicamento veterinário com a pele e com os olhos deve ser evitado. Não abra a pipeta perto ou direccionada para a face. Em caso de exposição ocular ou se os olhos ficarem irritados durante a administração, lave imediatamente os olhos com bastante água. Se a irritação ocular persistir, procure um médico. Em caso de exposição cutânea ou se a pele ficar irritada durante a administração, lave imediatamente a pele com bastante água e sabão. Se a irritação da pele persistir ou voltar a ocorrer, consulte um médico. As pessoas com hipersensibilidade conhecida ao fipronil e/ou permetrina devem evitar o contacto com o medicamento veterinário. Este medicamento veterinário é nocivo, se ingerido. Evitar o contacto mão-boca. Não fumar, beber ou comer durante a aplicação. Lavar as mãos após a aplicação do medicamento veterinário. Em caso de ingestão, enxaguar a boca e consultar um médico caso não se sinta bem. Uma vez que o excipiente N-metil-pirrolidona pode induzir fetotoxicidade e teratogenicidade após exposição significativa, as mulheres grávidas devem usar luvas para evitar o contacto com o medicamento veterinário. Evitar o contacto direto com o local de aplicação. Não permitir que as crianças brinquem com os cães tratados até que o local de aplicação esteja seco. Por conseguinte é recomendado que os cães não sejam tratados durante o dia mas sim ao entardecer, e que os animais recentemente tratados não durmam com os donos, especialmente com as crianças. Manter as pipetas armazenadas no blister original e uma vez administrada, a pipeta vazia deve ser imediatamente descartada de forma adequada, evitando futuras possibilidades de contacto. (iii) Outras Precauções: O medicamento veterinário pode afetar adversamente os organismos aquáticos. Os cães não devem ser autorizados a nadar em cursos de água nos 2 dias seguintes ao tratamento. Reacções adversas (frequência e gravidade) Entre as extremamente raras reacções adversas podem ocorrer, reacções cutâneas transitórias no local de aplicação (descoloração da pele, alopecia local, prurido, eritema) e prurido ou alopecia geral após aplicação. Excepcionalmente também foram observados após o tratamento hipersalivação, sintomas neurológicos reversíveis (aumento de sensibilidade ao estímulo, hiperactividade, tremores musculares, depressão, outros sintomas nervosos) ou vómitos. Se os cães lamberem o local de aplicação após o tratamento, podem ser observados hipersalivação transitória e vómitos. Utilização durante a gestação, a lactação Estudos de laboratório efectuados utilizando fipronil ou permetrina não revelaram quaisquer efeitos teratogénicos ou fetotóxicos. Não foram realizados estudos com este medicamento veterinário em fêmeas gestantes ou lactantes. Um excipiente do medicamento veterinário, N-metil-pirrolidona, tem mostrado ser teratogénico em animais de laboratório depois de exposição repetida a doses elevadas. Administrar apenas em conformidade com a avaliação benefício/risco realizada pelo médico veterinário responsável. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Desconhecidas. Posologia e via de administração A dose mínima recomendada é de 6,76 mg de fipronil/kg de peso corporal, e 50,48 mg de permetrina/kg de peso corporal equivalente a 0,1 ml de solução spot-on por kg de peso corporal. A administração do medicamento veterinário deve ser baseada numa infestação confirmada ou risco de infestação por pulgas e/ou carraças quando a actividade repelente (inibição de fixação/picada e consequente alimentação) também é necessária contra flebótomos e/ou mosquitos e/ou moscas. Em tais casos, o intervalo entre dois tratamentos deverá ser de pelo menos 4 semanas. Dependendo da contaminação parasitária, pode ser indicada a repetição do tratamento. Recomenda-se uma aplicação mensal quando há um alto risco de re-infestação. Sobredosagem (sintomas, procedimentos de emergência, antídotos), (se necessário) A segurança foi avaliada com até 5 vezes a dose máxima em cães adultos saudáveis (tratados até 3 vezes em intervalos mensais) e em cachorros (com 8 semanas tratados uma vez). Os efeitos conhecidos podem consistir de sinais neurológicos leves, vómitos e diarreia. Estes efeitos colaterais são transitórios e geralmente desaparecem sem tratamento dentro de 1-2 dias. O risco de ocorrência de reacções adversas (ver secção 4.6) pode aumentar com a sobredosagem pelo que os animais devem ser sempre tratados com o tamanho de pipeta mais correcto, de acordo com o seu peso corporal. Intervalo(s) de segurança Não aplicável. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Merial Portuguesa – Saúde Animal, Lda. Empreendimento Lagoas Park, Edifício 7 – Piso 3 2740-244 Porto Salvo 8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 841/01-05/14DFVPT 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO 25 de Setembro de 2014

Porque lambe as patas?Os cães gostam de lamber. Podem passar

muito tempo a limpar-se a si mesmo, na sua caminha. Mas quando se lambe insistente-

mente pode ser indicativo de algum problema emocional ou de saúde.

Ensine-o a gostar de ir ao veterinárioPara muitos donos as idas ao veterinário representam um momento de stress, quando, pelo contrário, deviam ser uma ocasião para aprender a melhorar a relação com o animal e zelar pela sua saúde.

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