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Health & Medicine


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Page 1: Cães geriátricos

Curso de Auxiliar Técnico de Veterinária

Cães Geriátricos

Alexandra Rodrigues GuimarãesSandra de Fátima da Rocha Pinto

Monteiro

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Cães Geriátricos

O que é geriatria Quais são os sinais de velhice Quais os principais problemas dos cães idosos Guia geral de recomendações de alimentação para cães idosos Exames geriátricos melhoram a saúde Qual a importância de realizar exames geriátricos de rotina Quando é recomendado ao cão idoso realizar os exames Quais os cuidados especiais na terceira idade

ESQUEMA DE APRESENTAÇÃO

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Cães Geriátricos

Tudo depende do tamanho. Ele passa a ser geriátrico ao alcançar as seguintes idades:

O que é geriatria?

Cães de pequeno porte

Até 10Kg 9 a 13 anos

Cães de médio porte 10,5 a 25 Kg 9 a 11,5 anos

Cães de grande porte 20,5 a 45 Kg 7,5 a 10,5 anos

Cães de porte gigante Acima de 45 Kg 6 a 9 anos

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Cães Geriátricos

Pêlo grisalho – por vezes pode haver um branqueamento precoce do pêlo, tal como acontece com o cabelo dos humanos;

Pêlo áspero – o pêlo passa por transformações na sua estrutura com o passar dos anos. Menor densidade e menos suavidade são características do pêlo de um cão idoso. A alimentação de boa qualidade pode contudo atenuar estes sinais;

Sedentarismo – os cães idosos podem-se tornar mais preguiçosos, valorizando mais o tempo no sofá. Até certo ponto, isto pode ser previsto através do temperamento da raça (há raças que permanecem brincalhonas e mais activas até mais tarde), mas cada cão é diferente e tem a sua própria personalidade. Uma doença pode contribuir para a redução da actividade do animal;

Menor apetite – intimamente ligado ao sinal anterior, os cães que abrandam o ritmo de vida, têm necessidade de repor menos energia e por isso, não necessitam de tanta comida. Isto não quer dizer que o cão está a alimentar-se mal, apenas que não tem tanta fome, por não fazer tanto exercício.

Quais são os sinais de velhice?

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Diabetes Doença renal Hepática e cardíaca, Cancro Catarata Problemas dentários Hipotireoidismo e hipertireoidismo Artrose Entre outras…

Quais os principais problemas dos cães idosos?

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Os cães idosos estão mais sujeitos a desenvolver diabetes do que os novos. Os sintomas mais comuns são consumo excessivo de água, vómitos, fadiga. O tratamento possível para cães diabéticos são as injecções de insulina. As injecções podem ser administradas pelo dono, desde que primeiro observe o veterinário a fazê-lo. Dependendo dos casos, os cães podem necessitar de uma injecção diária ou então várias.

Diabetes

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Problemas Cardíacos

O coração dos cães é uma máquina poderosa e impressionante. Com a idade, este músculo tendo contudo a perder elasticidade. Com o calor ou exercício, o cão evidencia um cansaço cada vez mais precoce. O cão deve ser levado ao veterinário quando apresentar qualquer problema anormal. O sistema cardiovascular está intimamente ligado ao sistema respiratório e a falta de ar, tosse ou outros sintomas semelhantes são sempre alertas. Com um tratamento adequado, os cães com problemas cardíacos podem levar uma vida normal, com algumas condicionantes apenas ao nível de exercício.

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Tumores

Algumas raças estão mais predispostas a desenvolver tumores do que outras. Os tumores podem ser benignos são relativamente comuns e são uma consequência normal do envelhecimento. Mais preocupantes são os tumores malignos que podem exigir cirurgia, quimioterapia, entre outros tratamentos mais agressivos. Apenas o veterinário pode aconselhar os tratamentos mais adequados ao animal. Quanto mais cedo forem detectadas estas situações, maior são as hipóteses de sucesso do tratamento. A escovagem do pêlo é uma boa altura para despistas estas situações. Procure sempre por papos e altos enquanto trata do pêlo do cão. Outros sintomas são a perda de peso, vómito, diarreia, feridas que não saram.

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Cães GeriátricosProblemas nas Articulações

Entre os problemas mais comuns nas articulações que surgem nos cães idosos está a artrite. Dor, inchaço, perda do alcance na passada ou recusa em fazer exercício são os principais sintomas de doenças articulares. As regiões mais afectadas são a anca, os joelhos e os cotovelos dos cães. Em alguns casos pode ser necessário operar o animal, sendo que o principal objectivo é a redução da dor, o que muitas vezes implica a limitação da mobilidade. Outros tratamentos comuns são compostos por medicamentos com o mesmo objectivo de reduzir a dor.

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Problemas Oculares

Os olhos dos cães idosos são muitas vezes afectados pelo envelhecimento. Entre a doença mais comum encontra-se as cataratas. As cataratas são uma película que se forma no olho e que turva progressivamente a visão do cão. Os olhos tornam-se azuis ou acinzentados e o cão evidencia todos os sinais de indicam cegueira.

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As inflamações nos rins podem ter vários graus de gravidade, que podem exigir o internamento do cão. Entre os sintomas estão o excesso de sede e de urina. Por vezes a urina pode tornar-se mais escura ou com vestígios de sangue. Nos casos menos graves medicamentos orais e uma dieta especial, podem ser a solução.

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Problemas Renais e Urinários

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A lesão de ossos, músculos ou nervos por traumas como quedas, atropelamentos e lesões nervosas provocadas por doenças infecciosas como a cinomose, podem provocar uma dificuldade de locomoção para os animais. No caso de lesões nervosas, a dificuldade de se locomover pode ser parcial, ou seja, o animal sente os membros (reage à dor) mas tem dificuldade para andar, ou total, quando existe ou não sensibilidade nas patas, mas o animal não se locomove (Paralisia). Quando o animal não reage à dor por mais de 24 horas, a paralisia pode ser permanente.

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Paralisia

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Também, em cães idosos que apresentam alterações graves na coluna como a hérnia de disco ou “bico de papagaio”.Estes podem ser tratados com medicamentos, cirurgia (em alguns casos) e fisioterapia. Dependendo da lesão sofrida no sistema nervoso, o cão pode não voltar a andar. Associado a esse quadro temos a questão da incontinência urinaria e fecal, ou seja, o animal pode perder o controle voluntário da urina e fezes, o que se torna um grande problema para o proprietário e motivo para a eutanásia em cães com paralisias irreversíveis.

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Paralisia e incontinência urinária e fecal

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Uma grande ajuda para animais em recuperação e para os casos de paralisia irreversível é o andador para cães. O Andacão, andador ortopédico desenvolvido por Médicos Veterinários e Engenheiros. É indicado para animais que perderam parcial ou totalmente a movimentação ou força de sustentação dos membros posteriores. Em casos que ocorram incontinência urinária ou distúrbios gastrintestinais, o Andacão possui um design avançado, onde o animal pode urinar ou defecar sem que exista a necessidade de retirá-lo do mesmo.

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Paralisia - Andacão

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Quando o rim perde a sua capacidade de selecionar o que é bom ou mau para o organismo e não consegue mais reter a água, temos um quadro de insuficiência renal crónica. Os sinais são emagrecimento, ingestão exagerada de água, urina em grandes quantidades, perda de apetite, vómitos e anemia. Esta doença pode levar a morte, pois o rim é o filtro do organismo. Ele deixa passar substancias importantes como vitaminas e retém toxinas que deveria eliminar. Porém, a hemodiálise pode ser realizada e também, pode ser realizado o transplante renal.

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Insuficiência renal crónica

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As cadelas idosas que apresentam sinais de perda de apetite, vómitos, aumento súbito do volume do abdomem, corrimento vaginal e apatia, devem ser encaminhadas ao veterinário imediatamente. A piometra é uma infecção uterina que acomete cadelas idosas. O utero se enche de secreção purulenta e o animal se intoxica pela absorção desse pus pelo organismo. O tratamento eficaz para este caso é a cirurgia com retirada do útero e ovários e antibioticoterapia.

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Piometra

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A perda dos dentes é algo que o dono pode e deve prevenir. A partir de uma certa idade, o tártaro dentário tende a acumular-se entre os dentes e as gengivas causando a doença gengival ou periodontite. Os animais devem ser avaliados anualmente e a prevenção e/ou remoção do tártaro devem ser feitos. Quando é feita a limpeza de tártaro tardiamente, muitos dentes já estão perdidos. Alimentar o animal com ração seca pode ajudar a prevenir o tártaro. Rotinas dentais como ter “ossos verdadeiros” ou “couro” para roer, escovação dental com escova apropriada e fazer check-ups periódicos.

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Doença gengival ou periodontite

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É comum para cães idosos de raças maiores desenvolver calos nos cotovelos. Parte da razão para isto acontecer é a tendência dos cães idosos serem menos activos e permanecerem mais tempo deitados, especialmente em superfícies muito duras e ásperas. Providenciar uma cama acolchoada e macia, almofadas, pode diminuir o problema. Também os cremes ou óleos amaciam a região.

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Calos

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O aparecimento destas doenças não significa que nada há a fazer e que o melhor é deixar o animal morrer. Pelo contrário, muitas destas doenças acarretam dor e com o tratamento adequado, a qualidade de vida do animal pode ser assegurada, prolongado também a sua vida. Contudo, se o tratamento não for suficiente para minimizar a dor e o sofrimento, a eutanásia, pode ser uma opção a ponderar. A eutanásia é feita através de uma injecção indolor que faz efeito em poucos segundos.

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Eutanásia

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Nesta fase da vida, o cão idoso está menos móvel. Ele irá passar mais tempo deitado em um lugar. Não permita que fique deitado em um local húmido e frio ou no sol quente por muito tempo. Mantenha a cama em um local quente, livre de ventania e que seja bem acolchoada. Deixe a cama facilmente acessível. Se tiver dificuldade em subir escadas, coloque um portão para evitar acidentes. Também, os sentidos do animal idoso começam a falhar, podendo ficar desorientado. Então não faça muitas mudanças na casa ou em sua rotina normal. Tente não deixá-lo só por longos períodos, especialmente em lugares estranhos.

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Dando conforto a cão idoso

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Sabe-se que no cão idoso o metabolismo basal e a massa muscular diminui, bem como as necessidades energéticas. Uma das descobertas mais surpreendentes é a maior necessidade de proteína na dieta dos cães a fim de preservar sua massa muscular. Essa descoberta é exactamente oposta à crença, de que os cães mais velhos deveriam receber menos proteína e que seu excesso poderia ser prejudicial ao estado geral do cão, e especialmente prejudicial ao fígado e aos rins. Contudo, estudos recentes comprovam que o corpo dos cães mais idosos exige mais proteína para manter sua massa muscular em forma.

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Nutrição

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O cão idoso apresenta uma gradual embranquecimento dos pêlos, principalmente no focinho e ao redor dos olhos. O pêlo torna-se mais fininho e sem brilho, podendo isto ser sintoma de doença ou deficiências nutricionais. Assim, podem necessitar de escovação mais frequente, com especial atenção ao abdómen e à área anal. A escovação é óptima para detectar pequenos tumores na pele ou outros problemas (apalpar o abdómen e mamas em busca de qualquer suspeita). Também, podem surgir verrugas que não devem ser removidas. Tumores cancerosos também podem ocorrer.

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Mudanças no pêlo e na pele

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As unhas tendem a tornar-se ressecadas e quebradiças. Devem ser aparadas com cuidado e regularidade para prevenir acidentes. Uma vez que os cães idosos fazem menos exercícios, também existem menos oportunidades para um desgaste natural das unhas.

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Unhas quebradiças

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A medida que os cães envelhecem, o movimento da comida através do aparelho digestivo torna-se mais lento. Isto pode resultar em constipação, sendo mais comum em cães com dor ao defecar. Também, a inactividade contribui para a constipação, podendo ser sintoma de outras doenças. Dietas com maior quantidade de fibras e laxativos, podem ser recomendados. É importante que o cão disponha de água fresca à vontade.

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Displasia da glândula anal (constipação)

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Outra decorrência do envelhecimento, o sistema imunológico já não funciona de modo eficiente e o cão idoso está mais sujeito a desenvolver doenças infecciosas e nestes casos, a infecção se apresenta com mais gravidade do que num cão jovem. É importante manter a vacinação em dia. Infestações de pulgas, carraças e vermes devem ser imediatamente combatidas.

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Sistema imunológico

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Os pulmões também perdem a sua elasticidade durante o processo de envelhecimento e a capacidade de oxigenar o sangue também pode estar diminuída. Alguns problemas cardíacos podem fazer refluir líquidos para os pulmões, que ocupam o espaço do ar tornando o cão ofegante e facilmente cansável. Cães idosos também tem mais tendência a terem infecções respiratórias.

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Diminuição da capacidade respiratória

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Apesar de o fígado ser um órgão incrível e único na sua capacidade de regeneração, envelhece do mesmo modo que os demais órgãos do corpo. Sua habilidade de desintoxicar o sangue e de produzir numerosas enzimas e proteínas diminui com a idade. Algumas vezes as enzimas podem estar aumentadas de forma anormal num animal aparentemente normal e saudável. Outras vezes num animal com doença hepática aparente, a análise das enzimas acusa um resultado normal. Isto dificulta bastante a interpretação destes testes. O fígado metaboliza muitos medicamentos e anestésicos, logo a dose destas drogas deve ser reduzida se a função hepática já não está mais normal.

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Diminuição da função do fígado

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Algumas glândulas tendem a produzir menos hormonios à medida em que envelhecem, outras, ao contrário, a produzir mais. Problemas hormonais são comuns em cães idosos, e a propensão de criarem problemas está, com frequência, relacionada com a raça e ou a linhagem. Os Golden Retrievers, por exemplo, tem uma tendência muito grande a desenvolverem hipotiroidismo. Exames de sangue auxiliam a diagnosticar tais doenças, muitas das quais são tratáveis com medicação humana.

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Mudanças na função glandular

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Quando um macho que não foi castrado, chega aos 8 anos de idade, ele tem 80% de probalidades de desenvolver doenças da próstata, mas estas raramente são cancerosas. Na maioria dos casos a próstata apenas alarga-se. O alargamento da próstata pode causar problemas para urinar ou defecar. Cães machos idosos, especialmente os não castrados, deveriam ter a sua glândula checada regularmente. O risco destas doenças é grandemente reduzido se o cão for castrado.

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Alargamento da próstata

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As fêmeas podem desenvolver algum enrijemento das glândulas mamárias, com a idade, devido a infiltração de tecido fibroso. Cancro de mama, em fêmeas não castradas, é bastante comum. O cancro da mama é um tumor mais comum da fêmea idosa e também o mais maligno. As fêmeas idosas devem ter suas mamas checadas pelo veterinário regularmente e também por seus donos: basta virá-las de barriga para cima e apalpar suavemente cada mama, em busca de nódulos duros, verrugas ou outras alterações.

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Mudança nas glândulas mamárias

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À medida em que os animais envelhecem, células nervosas morrem e não são substituídas. Às vezes, algumas proteínas também podem acumular-se nas células nervosas e impedi-las de funcionar correctamente e a comunicação entre as células nervosas pode ficar alterada. Para alguns cães, as mudanças no seu sistema nervoso podem ser suficientemente grandes para causar alterações de comportamento. A estas alterações chamamos disfunção cognitiva.

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Sistema nervoso

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Os cães idosos podem ter um decréscimo na sua capacidade de lidar com o stress e isto também pode resultar em mudanças comportamentais (ou disfunção cognitiva). A ansiedade da separação, agressão, irritabilidade, fobias e crescente vocalização podem aparecer ou tornarem-se mais agudas, em cães idosos. Vários medicamentos combinados com técnicas amorosas de modificação comportamental podem ajudar a resolver ou diminuir alguns destes problemas.

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Mudanças comportamentais ou disfunção cognitiva

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Alguns cães ao envelhecerem, apresentam uma significativa redução na sua capacidade auditiva. Uma perda pequena é difícil de avaliar em cães. Frequentemente a redução se torna severa antes que os donos percebam o problema. Os primeiros sinais podem parecer agressividade mas na verdade o cão, não percebendo que a pessoa se aproxima, pode ter um sobressalto ao ser tocado e, instintivamente, reagir. A perda auditiva geralmente é irreversível, mas algumas mudanças na interacção com o cão podem ajudar a reduzir seus efeitos. (Ensinar sinais com as mãos e usar de luzes para sinalizar vários comandos; Bater palmas ou com os pés, os cães pois podem sentir vibrações;)

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Diminuição da audição

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A obesidade é um dos maiores problemas de saúde em cães idosos e contribui de modo decisivo para o surgimento ou agravamento de outras patologias. Além de diminuirmos as calorias, devemos procurar aumentar o volume de fibras e diminuir a gordura em sua alimentação. A obesidade pode e deve ser controlada a partir de uma dieta específica para este fim.

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Obesidade

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Manter a saúde e o peso ideal para a idade; Impedir ou tornar mais lenta a progressão de doenças; Minimizar ou melhorar os sinais clínicos de doença existentes; Rotina diária consistente, afim de minimizar o stress; Multíplas refeições diárias com intervalos regulares; Alimentos agradáveis e com odor mais forte; Dieta com baixa proteína, pouca gordura e de boa qualidade; Cuidados dentários rotineiros; Exercício diário moderado; Dieta terapêutica quando necessária.

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Guia geral de recomendações de alimentação para cães idosos

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O cão idoso deve ser submetido a avaliações médicas periódicas e realizar exames rotineiros, pois são uma maneira fácil de prevenir doenças comuns na terceira idade. Os exames geriátricos ajudam a estabelecer uma linha de base dos valores do animal saudável e a identificar precocemente os problemas, estendendo e melhorando a qualidade de vida dos mesmos.

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Exames geriátricos melhoram a saúde?

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É a melhor maneira de monitorizar a saúde dos principais órgãos de um animal mais velho;

Permite detectar transtornos geriátricos precocemente, antes que se tornem uma ameaça a vida;

Permite estabelecer um padrão para o animal, visto que conhecendo os valores normais deste é possível interpretar melhor os futuros resultados, caso o paciente desenvolva uma vida;

A identificação de doenças é uma importante prioridade antes de se anestesias um paciente mais velho para uma cirurgia ou procedimento odontológico;

Garantir o uso de medicamentos, ajudando a determinar se um animal deve receber uma dose reduzida de um medicamento ou até mesmo evitá-lo, pois podem ser perigosos para a sua condição ou estado de saúde.

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Qual a importância de realizar exames geriátricos de rotina?

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Ganho ou perda de peso; Aumento da sede; Perda de apetite; Animais que serão submetidos a procedimentos anestésicos (limpeza dos dentes,

cirurgia e outros procedimentos); Alteração na micção; Vómitos; Diarreia; Convulsões; Fraqueza, letargia e intolerância ao exercício; Problemas de pelagem; Mudança de comportamento; Tosse ou dificuldade de respirar.

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Quando é recomendado ao cão idoso a realização de exames geriátricos?

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O médico veterinário é o profissional qualificado para avaliar o estado de saúde do animal;

Realizar exames laboratoriais do animal idoso semestralmente, assim estará a contribuir para melhorar a saúde, a longevidade e a qualidade de vida do animal;

Devemos ama-lo sempre, não deixar de lado nem descuidar dele agora que está tão lindo quando na sua infância, pois o mínimo que se pode fazer é cuidar para que a velhice seja a melhor possível;

Mesmo com todas as dificuldades vividas pelo animal idoso, ele ainda traz grandes alegrias e carinho para nós;

Cuidar é um acto de amor.

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Cuidados especiais na terceira idade

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Cuidar é um acto de amor.

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Obrigada pela atenção