caderno sociologia

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FACVEST – Faculdades Integradas Curso de Direito – Disciplina de Sociologia Jurídica Carga horária: 40 horas Professor: Joel Saueressig Caderno Pedagógico FACVEST Curso de Direito Caderno pedagógico Disciplina de Sociologia Jurídica

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FACVEST – Faculdades IntegradasCurso de Direito – Disciplina de Sociologia JurídicaCarga horária: 40 horasProfessor: Joel SaueressigCaderno Pedagógico

FACVEST

Curso de Direito

Caderno pedagógico

Disciplina de

Sociologia Jurídica

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Apresentação

O presente Caderno Pedagógico de Sociologia Jurídica tem por finalidade complementar a experiência de classe do aluno da FACVEST, fornecendo subsídios e informação referentes às atividades desenvolvidas dentro da sala de aula.

Cumpre destacar que o Caderno Pedagógico não substitui a experiência presencial do aluno em sala, tão pouco é conclusivo no sentido de oferecer todas as referências em sede de conteúdo programático. O Caderno Pedagógico visa proporcionar um roteiro de estudos ao aluno com algumas indagações acerca do conteúdo oferecido.

Desta forma, a FACVEST tem por objetivo orientar o aluno da graduação sobre o que ele pode esperar da experiência em sala de aula e antecipar tópicos que somente serão conhecidos na relação presencial entre aluno e professor.

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Aula 01 – Apresentação do plano de ensino

Ementa:

Sociedade, Direito e Estado. A importância da Sociologia Jurídica no estudo do Direito. Questão social do Direito. Escolas do Direito: Escola Jusnaturalista, Escola Teológica, Escola Racionalista, Escola Histórica, Escola Marxista e Escola Sociológica. Fontes do Direito. A norma jurídica e seus efeitos. A função social do Direito. A função preventiva do Direito. Composição de conflitos. Conceito sociológico de Direito. Origens das normas de conduta. A sociologia jurídica em Max Weber e Émile Durkheim. Fatores da evolução do Direito. Acesso à Justiça e Direito Alternativo.

Conteúdo:

TEMAS / ATIVIDADES HORAS/AULA

1. Apresentação do plano de ensino/Sociedade, Direito e Estado. 022. Importância da sociologia no estudo do Direito/Questão social do

Direito.02

3. Jusnaturalismo/Escola Teológica do Direito. 024. Escola Racionalista/Escola Histórica. 025. Escola Marxista/Escola Sociológica do Direito. 026. Fontes formais do direito I/Fontes formais do Direito II. 027. Fontes formais do Direito III/Fontes materiais do Direito. 028. A norma jurídica e seus efeitos I/ A norma jurídica e seus efeitos II. 029. A norma jurídica e seus efeitos III/A norma jurídica e seus efeitos IV. 0210. A norma jurídica e seus efeitos V/A norma jurídica e seus efeitos VI. 0211. Avaliação 01/Avaliação 01. 0212. A norma jurídica e seus efeitos VII/Atividades de cooperação. 0213. Atividades de concorrência/A função preventiva do Direito. 0214. Composição de conflitos/Composição de conflitos II. 02

15. Composição de conflitos III/Conceito sociológico de Direito. 02

16. Conceito sociológico de Direito II/Conceito sociológico de Direito III. 02

17. Origens das normas de conduta/Origens das normas de conduta II. 02

18. Max Weber e Émile Durkheim/Fatores da evolução do Direito. 02

19. Acesso à Justiça/Direito Alternativo. 02

20. Avaliação 02/Avaliação 02. 02

TOTAL DE HORAS 40

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BIBLIOGRAFIA BÁSICACAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de sociologia jurídica. Rio de Janeiro: Forense, 2010.

DINIZ, Maria Helena. Compêndio de introdução à teoria geral do direito. São Paulo: Saraiva, 2011.

SABADEL, Ana Lucia. Manual de sociologia jurídica: introdução a uma leitura externa do direito.

São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

CAPELLA, Juan Ramon. Fruto Proibido. Uma aproximação histórico-teórica ao estudo do Direito e do Estado. Porto Alegre: Livraria do Advogado,2002.

CASTRO, Celso A. Pinheiro de. Sociologia Aplicada ao Direito. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.

PIRES, Wagner Ginotti. Culpa, Direito e Sociedade. Curitiba: Juruá, 2005.

ROCHA, José Manuel de Sacadura. Sociologia jurídica: fundamentos e fronteiras. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

SCURO NETO, Pedro. Sociologia Ativa e Didática: um convite ao estudo da ciência do mundo moderno. São Paulo: Saraiva, 2004.

SILVEIRA, Alair. Sociologia Jurídica. A Percepção Social dos Direitos: Instrumento Legal ou de Justiça Social? Curitiba: Juruá, 2004.

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Aula 02 – Sociedade, Direito e Estado.

Introdução: O presente item tem por definir no plano da Sociologia Jurídica a relação entre Sociedade, Direito e Estado.

Conteúdo: Os primeiros grupos sociais; a idéia inicial de Direito; o Estado como o criador das leis.

Texto de apoio: A existência da sociedade em muito supera a existência do Estado. E foram nas primeiras sociedades que nasceu a idéia de Direito. As leis, mesmo que traduzidas em um plano costumeiro, visavam estabelecer a ordem de determinado grupo social. Ao Estado, criado mais tarde, coube a idéia de produção da norma jurídica, o que em muitas vezes pode diferir da idéia de Direito. Sendo assim, posiciona-se a Sociedade como elemento inicial, sendo o Direito seu predecessor e, finalmente, o Estado como a institucionalização da Sociedade e produtor de Direito e da norma jurídica.

Exercícios:

1. Fale sobre o Direito nas primeiras sociedades.

2. Qual a principal função do Estado na atualidade e qual repartição do poder é responsável pela criação das leis?

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Aula 03 – A sociologia jurídica e o estudo do Direito.

Introdução: Uma vez fixada a ordem Sociedade – Direito – Estado, calha mencionar a importância da sociologia jurídica no Direito.

Conteúdo: Análise das primeiras expressões do Direito até o Estado como criador da lei.

Texto de apoio: A relação entre a sociologia e o direito necessita ser mais bem compreendida por sociólogos, juristas e demais cientistas sociais. As fronteiras disciplinares no campo das ciências sociais contribuíram para consolidação de um saber mais sistemático, objetivo e empírico sobre as sociedades humanas, mas terminaram por produzir zonas exclusivas de conhecimento. A sociologia visa entrelaçar as diversas ciências sociais com o Direito.

Exercícios:

3. Defina o Direito em duas vertentes: como regra escrita e como um costume social.

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Aula 04 - Definição da questão social no Direito.

Introdução: Neste tópico se faz necessária uma abordagem da problemática da norma jurídica.

Conteúdo: Direito. Eficácia jurídica da norma. Eficácia social da norma. Relação entre eficácia jurídica e eficácia social.

Texto de apoio: O Direito é para a Sociologia uma ciência essencialmente social, oriunda da sociedade e para a sociedade. As normas de Direito são regras de conduta para disciplinar o comportamento do indivíduo no grupo, as relações sociais; normas ditadas pelas próprias necessidades e conveniências sociais. Não são regras imutáveis e quase sagradas, mas sim variáveis e em constante mudança, como o são os grupos onde se originam.

Exercícios:

4. Diferencie eficácia jurídica de eficácia social da norma.

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Aula 05 - As Escolas do Direito: Escola do Jusnaturalismo.

Introdução: As escolas que trabalharam o Direito são de suma importância para o Direito. A primeira delas é a Escola do Direito Natural.

Conteúdo: As primeiras expressões do Direito. O Direito Natural ou Jusnaturalismo.

Texto de apoio: A concepção do direito natural é de instituição divina que não se possa propor ab-rogar essa lei e que não seja permitido derrogá-la não é diferente em Roma ou em Atenas, mas sim, lei única e eterna e imutável, ela será para todas as nações e para todos os tempos. Esta assertiva destaca com precisão a concepção jusnaturalista, por isso que coloca em destaque a origem divina do direito e o seu caráter permanente e imutável, ontem, hoje, amanhã, em todas as nações e para todos os tempos.

Exercícios:

5. O que é Direito Natural?

6. O que é o caráter imutável de uma lei?

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Aula 06 – Escolas do Direito: A Escola Teológica

Introdução: A evolução do pensamento jurídico na Escola Teológica.

Conteúdo: Conceito da Escola Teológica. Diferenças e semelhanças entre a Escola Teológica e a Escola do Direito Natural.

Texto de apoio: A escola Teológica em muito se assemelha à Jusnaturalista, pois também concebe o direito como um conjunto de princípios eternos e imutáveis. No seu entender, entretanto, a origem do direito não estaria ligada apenas indiretamente à Divindade, mas sim diretamente, já que as primeiras leis não teriam sido simplesmente inspiradas por Deus, mas escritas e outorgadas por Ele.

Exercícios:

7. O que significa o termo “institucionalização da religião”?

8. Quem foi o pensador que diferenciou lei divina, lei natural e lei humana?

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Aula 07 – Escolas do Direito: a Escola Racionalista

Introdução: A evolução do pensamento racionalista após a crença no Direito divino.

Conteúdo: Rompimento com o Direito Divino. O Iluminismo. Os contratualistas.

Texto de apoio: O Contratualismo compreende todas aquelas teorias políticas que vêem a origem da sociedade e o fundamento do poder político (chamado, quando em quando, potestas, imperium, Governo, soberania, Estado) num contrato, isto é, num acordo tácito ou expresso entre a maioria dos indivíduos, acordo que assinalaria o fim do estado natural e o início do estado social e político. Cumpre destacar ainda que das idéias dos filósofos deste período, em especial Thomas Hobbes, John Locke, Jean-Jacques Rousseau e Immanuel Kant, nasceram proposições importantes para a concepção do modelo liberal constitucional burguês, posteriormente adotado na Europa e mais tarde no Brasil, em termos de constituição.

Exercícios:

9. Cite dois autores importantes desta fase do pensamento jurídico.

10. Explique porque a teoria do Contrato Social é utópica.

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Aula 08 – A Escola Histórica do Direito.

Introdução: Transição e conceituação da Escola Histórica do Direito.

Conteúdo: A Escola Histórica do Direito. Surgimento. O direito como produto histórico. O direito derivado das necessidades dos povos.

Texto de apoio: A Escola Histórica do Direito surgiu na Alemanha, no final do século XVIII e começo do século XIX. Para ela, o Direito era um produto histórico, decorrente não da divindade ou da razão, mas sim da consciência coletiva dos povos (Volks geist) e decorrente de toda uma série de acontecimentos ao longo da História.

Exercícios:

11. Por que o Direito pode ser considerado um produto histórico?

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Aula 09 – A Escola Marxista.

Introdução: A Escola Marxista e o Direito como pressuposto do Estado.

Conteúdo: Conceito e origens da Escola Marxista. Direito e Estado. Direito e Economia. Principais idealizadores do marxismo.

Texto de apoio: Para a teoria marxista, o Direito pressupõe o Estado. Surge somente quando há uma sociedade – política, jurídica e economicamente organizada. Fixa o Direito, acima de tudo, as relações econômicas que predominam em uma sociedade em certo momento histórico, razão pela qual Marx o considerava a expressão da classe dominante.

Exercícios:

12. Apesar da lex mercatoria, Direito pode ser considerado Economia?

13. O Direito é uma expressão da classe dominante na atualidade? Justifique sua resposta.

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Aula 10 – A Escola Sociológica do Direito.

Introdução: Estudo da principal escola do Direito, demonstrando a ligação da ciência jurídica com a realidade dos fatos sociais.

Conteúdo: A Escola Sociológica do Direito. Sociologia e Direito. Fatos sociais. Normas jurídicas. Democratização do Direito. Émile Durkheim.

Texto de apoio: Se o homem não vivesse em sociedade, jamais poderia germinar em sua consciência a idéia do direito, pois o mundo do direito é o das relações entre os homens. Direito é realidade da vida social, e não da natureza física ou do mero psiquismo dos seres humanos. Em suma, não haveria o direito sem sociedade. Daí a veracidade de antigo brocado: ubi societas, ibi jus onde está a sociedade está o Direito. Mas a recíproca é também verdadeira: ubi jus, ibi societas - onde está o Direito está a sociedade. O Direito foi democratizado quando passou a ter origem na sociedade. O acesso à Justiça passou a ser a sua principal finalidade; o povo passou a ter consciência dos seus direitos como aspecto da cidadania; o Direito ganhou as ruas, as praças e fez-se linguagem de todo o povo.

Exercícios:

14. Explique o vocábulo “ubi societas, ibi jus”.

15. Das escolas estudadas, qual a que se refere com mais fidelidade ao Direito tal qual ele é na atualidade? Explique.

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Aula 11 – Fontes formais do direito: o costume.

Introdução: Análise das fontes do Direito, começando pelo costume.

Conteúdo: O costume: conceito. Costume contra legem, praeter legem, e secundum legem.

Texto de apoio: Verifica-se assim que o costume é de formação livre, difusa, espontânea, gradativa. Vai sendo formado paulatinamente pela própria sociedade, para suprir suas necessidades. Secundum legem é o costume que serviu de apoio ao ditame legislativo regular, ou surgiu como complemento deste. Neste caso, de acordo com a opinião dominante, o costume deve ser observado e até exigido, porque encontra respaldo na própria lei. Praeter legem é o costume que funciona como fonte supletiva, onde a lei nada dispôs, suprindo sua lacuna: está além da lei, que não abrangeu aquele fato oriundo das inter-relações sociais. Contra legem é o costume que se opõe à lei; introduz uma nova norma contrária às disposições legislativas, ou faz os preceitos legais vigentes não serem aplicados, caindo em desuso.

Exercícios:

16. Explique o que é costume contra legem e dê um exemplo no Brasil.

17. O direito brasileiro prevê a aplicação do costume por magistrados e demais operadores do Direito?

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Aula 12 – Fontes formais do Direito: A jurisprudência.

Introdução: Análise da fonte formal da jurisprudência.

Conteúdo: A jurisprudência antes das sociedades legalistas; a jurisprudência atualmente; Jurisprudência transformada em lei.

Texto de apoio: Um caso é levado à apreciação do Judiciário onde, após regular tramitação do processo, recebe uma decisão. Essas decisões reiteradas que emanam dos órgãos judiciários constituem a jurisprudência. Como se vê, o papel do juiz moderno não é mais apenas o de aplicar a lei ao caso concreto, fria e automaticamente, “a boca da lei”, como ensinava a escola exegética; na realidade, é aquele que elabora a lei do caso concreto, a regra jurídica disciplinadora do fato e que, uma vez transitada em julgado, a sentença passará a ser lei entre as partes. É por isso que Miguel Reale, do alto da sua autoridade, reconhece à jurisprudência o papel de fonte do Direito.

Exercícios:

18. Qual era o papel da jurisprudência em Roma?

19. O que se entende por “exegese” do Direito?

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Aula 13 – Fontes formais do Direito: a lei.

Introdução: Nesta aula, cuida-se do papel da lei no plano do Direito e da Sociologia Jurídica.

Conteúdo: Lei: origens, elaboração e forma da lei.

Texto de apoio: Lei é toda norma jurídica oriunda dos órgãos de soberania, aos quais, segundo a constituição política do Estado, é conferido o poder de ditar regras de Direito. Ainda, enquanto que no sistema jurídico romano-germânico a lei é superior às demais fontes de direito no sistema anglo-saxão, jurisprudencial, o papel da lei é secundário.

Exercícios:

20. A lei pode ser considerada sempre uma expressão exata do Direito?

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Aula 14 – Fontes materiais do Direito.

Introdução: Cuida das fontes materiais do Direito que, juntamente com as fontes formais, fazem parte do processo de elaboração da lei.

Conteúdo: Fontes materiais: imediatas e mediatas.

Texto de apoio: As fontes materiais podem ser: imediata (que está mais próxima) e mediata (mais distante). Fonte material imediata são os órgãos legiferantes do Estado, ou seja, aqueles que, segundo a ordem constitucional, têm a função de legislar, tanto no Poder Legislativo como no Executivo. Fonte material mediata ou remota é a sociedade, pois, conforme ficou demonstrado na primeira parte deste trabalho, o Direito emana do grupo social.

Exercícios:

21. Diferencie fontes imediatas de fontes mediatas.

22. De que forma a sociedade pode influenciar nos órgãos legiferantes do Estado?

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Aula 15 – A norma jurídica e seus efeitos.

Introdução: Análise da norma jurídica e seus efeitos positivos.

Conteúdo: Efeitos positivos da norma: controle social.

Texto de apoio: A norma, quando eficaz, produz normalmente efeitos positivos. Podemos até dizer que a eficácia é o principal efeito positivo da norma. A norma eficaz só não produz efeitos positivos se concorrerem outros fatores, como teremos oportunidade de ver. O controle social é um efeito positivo da norma, pois da forma como a lei é posta em sociedade, tem por objetivo que os cidadãos a cumpram de modo que os mantenham sob controle, não violando constantemente a lei.

Exercícios:

23. Cite um exemplo de controle social exercido pela norma.

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Aula 16 – A norma jurídica e seus efeitos.

Introdução: Análise da norma jurídica e seus efeitos positivos.

Conteúdo: Efeitos positivos da norma: efeito educativo da norma.

Texto de apoio: A norma produz o chamado efeito educativo, ou seja, é apresentada em sociedade para regular as relações sociais, mas para isso, precisa ser conhecida por aqueles que estão sob sua tutela. Desta forma, a norma jurídica tem efeito educativo, ou seja, esclarece os cidadãos acerca de muitos problemas evidenciados e, para isso, necessita ser também conhecida.

Exercícios:

24. Cite um exemplo de efeito educativo da norma.

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Aula 17 – A norma jurídica e seus efeitos

Introdução: Análise da norma jurídica e seus efeitos positivos.

Conteúdo: Efeitos positivos da norma: efeito conservador da norma.

Texto de apoio: A norma, quando eficaz também tem o chamado efeito conservador como um efeito positivo. Os bens da vida, como o patrimônio e direitos pessoais, quando recebem a proteção do direito, da norma jurídica, ficam conservados, protegidos pela norma jurídica.

Exercícios:

25. Como a norma jurídica incide de forma conservadora em nossa sociedade?

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Aula 18 – A norma jurídica e seus efeitos

Introdução: Análise da norma jurídica e seus efeitos positivos.

Conteúdo: Efeitos positivos da norma: efeito transformador da norma jurídica.

Texto de apoio: Em função de necessidades que possam ocorrer em nossa sociedade, a norma jurídica opera com efeito transformador, pois é através da norma jurídica que são fixadas novas diretrizes e novos princípios a serem observados em determinadas questões.

Exercícios:

26. Cite um exemplo de efeito transformador da norma.

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Aula 19 – A norma jurídica e seus efeitos

Introdução: Análise dos efeitos negativos da norma jurídica

Conteúdo: Efeitos negativos da norma: ineficácia da lei.

Texto de apoio: A norma produz efeitos positivos como efeitos negativos. Os efeitos negativos merecem um estudo mais aprofundado, pois os problemas que cercam a operacionalidade do Direito são muitos.

Exercícios:

27. Existe no país grande distância entre a realidade e a norma jurídica?

28. Interesses diversos podem influenciar na eficácia de uma lei?

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Aula 20 – A norma jurídica e seus efeitos

Introdução: Análise dos efeitos negativos da norma jurídica

Conteúdo: Efeitos negativos da norma: omissão da autoridade em aplicar a lei.

Texto de apoio: A norma produz efeitos positivos como efeitos negativos. Os efeitos negativos merecem um estudo mais aprofundado, pois os problemas que cercam a operacionalidade do Direito são muitos.

Exercícios:

29. Cite um exemplo no Direito brasileiro de omissão da autoridade em aplicar a lei.

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Aula 21/22 - Avaliação 01.

Introdução: Avaliação consistindo de uma prova de valor 7,0 e entrega de um trabalho de valor 3,0. O somatório das notas corresponde à nota 01 do aluno.

Conteúdo: Material didático das aulas 01 a 20 do presente caderno e conteúdos trabalhados em sala de aula.

Referências: Material de sala de aula e legislação não comentada e/ou anotada.

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Aula 23 - A norma jurídica e seus efeitos.

Introdução: Análise dos efeitos negativos da norma jurídica

Conteúdo: Efeitos negativos da norma: falta de estrutura adequada à aplicação da lei.

Texto de apoio: A norma produz efeitos positivos como efeitos negativos. Os efeitos negativos merecem um estudo mais aprofundado, pois os problemas que cercam a operacionalidade do Direito são muitos.

Exercícios:

30. Cite um exemplo de falta de estrutura na aplicação da lei.

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Aula 24 – A função social do Direito.

Introdução: A função social do Direito e as atividades de cooperação e concorrência.

Conteúdo: Atividades de cooperação.

Texto de apoio: As atividades de cooperação e concorrência trazem em sua integralidade a convergência de interesses, ou seja, envolvem fins objetivos comuns. Já as segundas, não convergem para um interesse comum, ou seja, colocam dois indivíduos de nossa sociedade em atrito ou ainda competição.

Exercícios:

31. Conceitue atividade de cooperação.

32. Cite um exemplo de atividade de cooperação.

Page 27: Caderno Sociologia

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Aula 25 – A função social do Direito.

Introdução: A função social do Direito e as atividades de cooperação e concorrência.

Conteúdo: Atividades de concorrência.

Texto de apoio: As atividades de cooperação e concorrência trazem em sua integralidade a convergência de interesses, ou seja, envolvem fins objetivos comuns. Já as segundas, não convergem para um interesse comum, ou seja, colocam dois indivíduos de nossa sociedade em atrito ou ainda competição.

Exercícios:

33. Conceitue atividade de concorrência.

34. Cite um exemplo de atividade de concorrência.

Page 28: Caderno Sociologia

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Aula 26 – A função preventiva do Direito.

Introdução: Uma das funções essenciais do Direito é a de prevenir conflitos.

Conteúdo: Conflito: conceito e prevenção. O Litígio. Oposição de interesses.

Texto de apoio: Quando há conflito na sociedade, isso quase sempre acaba por gerar o litígio, ou seja, a lide ou o processo. Mas a função preventiva do Direito deve atuar no sentido de prevenir que isso ocorra.

Exercícios:

35. Quando existe um conflito de interesses, de que forma estes conflitos podem ser prevenidos antes de se tornar uma lide?

36. Estabelecer direitos e deveres na sociedade é função preventiva do Direito? Explique.

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Aula 27 – Critérios de composição de conflitos.

Introdução: Como se resolvem, ou seja, como se compõem os conflitos na sociedade.

Conteúdo: Composição voluntária.

Texto de apoio: Os critérios de composição de conflitos – voluntário, autoritário e, especialmente, jurídico – podem ser definidos da seguinte forma: o primeiro são aqueles em que as partes buscam um acordo mútuo para a solução de seus problemas; o segundo é aquele em que uma ordem pré-estabelecida ditada por um rei ou um líder define o destino dos conflitos sob sua tutela; e, finalmente, o terceiro, é aquele em que o Poder Judiciário atua de forma definitiva na pacificação de uma controvérsia.

Exercícios:

37. Conceitue composição voluntária.

38. Cite um exemplo de conflito resolvido de forma voluntária.

Page 30: Caderno Sociologia

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Aula 28 – Critérios de composição de conflitos.

Introdução: Como se resolvem, ou seja, como se compõem os conflitos na sociedade.

Conteúdo: Composição autoritária.

Texto de apoio: Os critérios de composição de conflitos – voluntário, autoritário e, especialmente, jurídico – podem ser definidos da seguinte forma: o primeiro são aqueles em que as partes buscam um acordo mútuo para a solução de seus problemas; o segundo é aquele em que uma ordem pré-estabelecida ditada por um rei ou um líder define o destino dos conflitos sob sua tutela; e, finalmente, o terceiro, é aquele em que o Poder Judiciário atua de forma definitiva na pacificação de uma controvérsia.

Exercícios:

39. Conceitue composição autoritária de conflitos.

40. Explique porque este critério é de difícil aplicabilidade atualmente.

Page 31: Caderno Sociologia

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Aula 29 – Critérios de composição de conflitos.

Introdução: Como se resolvem, ou seja, como se compõem os conflitos na sociedade.

Conteúdo: Composição jurídica.

Texto de apoio: Os critérios de composição de conflitos – voluntário, autoritário e, especialmente, jurídico – podem ser definidos da seguinte forma: o primeiro são aqueles em que as partes buscam um acordo mútuo para a solução de seus problemas; o segundo é aquele em que uma ordem pré-estabelecida ditada por um rei ou um líder define o destino dos conflitos sob sua tutela; e, finalmente, o terceiro, é aquele em que o Poder Judiciário atua de forma definitiva na pacificação de uma controvérsia.

Exercícios:

41. Conceitue composição jurídica de conflitos.

42. Um acordo – característica da composição voluntária – pode também ser característica da composição jurídica de um conflito?.

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Aula 30 – Conceito sociológico do Direito.

Introdução: Neste tópico, demonstra-se a condição de ciência social do Direito e sua integração com os fatos sociais.

Conteúdo: Normas de conduta: normas universais e normas genéricas.

Texto de apoio: Consoante demonstra Bobbio, “A nossa vida se desenvolve em um mundo de normas. Acreditamos ser livres, mas na realidade, estamos envoltos em uma rede muito espessa de regras de conduta que, desde o nascimento até a morte, dirigem nesta ou naquela direção as nossas ações. [...]. A história se apresenta então como um complexo de ordenamentos normativos que se sucedem, se sobrepõem, se integram.”

Exercícios:

43. Diferencie normas universais de normas genéricas.

44. O que são normas de conduta abstratas?

Page 33: Caderno Sociologia

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Aula 31 – Conceito sociológico do Direito.

Introdução: Neste tópico, demonstra-se a condição de ciência social do Direito e sua integração com os fatos sociais.

Conteúdo: Características das normas de conduta: obrigatoriedade.

Texto de apoio: Consoante demonstra Bobbio, “A nossa vida se desenvolve em um mundo de normas. Acreditamos ser livres, mas na realidade, estamos envoltos em uma rede muito espessa de regras de conduta que, desde o nascimento até a morte, dirigem nesta ou naquela direção as nossas ações. [...]. A história se apresenta então como um complexo de ordenamentos normativos que se sucedem, se sobrepõem, se integram.”

Exercícios:

45. No atual estado democrático de Direito, existe a possibilidade de normas de exceção?

46. O que representa o Estado legalista?

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Aula 32 – Conceito sociológico do Direito

Introdução: Neste tópico, demonstra-se a condição de ciência social do Direito e sua integração com os fatos sociais.

Conteúdo: Características das normas de conduta: sanção. Tipos de sanção: sanção moral, sanção jurídica e sanção social.

Texto de apoio: A sanção pode ser definida como o expediente através do qual se busca, em um sistema normativo, salvaguardar a lei da erosão das ações contrárias; é, portanto, uma conseqüência do fato de que em um sistema normativo, diferentemente do que ocorre em um sistema científico, os princípios dominam os fatos ao invés dos fatos os princípios. Podemos definir mais brevemente a sanção como a resposta à violação.

Exercícios:

47. Defina sanção moral.

48. Diferencie sanção social de sanção jurídica e dê um exemplo de uma sanção jurídica.

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Aula 33 – A origem das normas de conduta

Introdução: Neste tópico, é estudada a origem das normas de conduta através de duas escolas: a Monista e a Pluralista.

Conteúdo: Escola Monista: conceito e origens.

Texto de apoio: A doutrina monista, que se encontra mais próxima das teorias de Hegel, Marx e Kelsen, sendo igualmente ensinada pelos puristas clássicos, pode ter sua razão de ser no que se refere à ciência do Direito, mas não com relação à sociologia jurídica. Um simples olhar sobre a vida social nos convence de que existiram prescrições jurídicas antes de a sociedade organizar-se em Estado.

Exercícios:

49. Conceitue a Escola Monista.

50. No que consiste a Teoria Pura do Direito?

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Aula 34 – A origem das normas de conduta.

Introdução: Neste tópico, é estudada a origem das normas de conduta através de duas escolas: a Monista e a Pluralista.

Conteúdo: Escola Pluralista: conceito e origens.

Texto de apoio: A escola pluralista que, além de alguns juristas, compreende sociólogos e filósofos, considera que todo agrupamento de certa consistência ou expressão pode outorgar-se normas de funcionamento que, ultrapassando o caráter de simples regulamentos, adquirem o alcance de verdadeiras regras jurídicas.

Exercícios:

51. Diferencie Escola Pluralista do Direito da Escola Monista.

52. A Sociologia e a Filosofia colaboram para a Escola Pluralista do Direito em que sentido? Explique.

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Aula 35 – A sociologia jurídica em Max Weber e Émile Durkheim.

Introdução: análise da sociologia jurídica em Max Weber e Émile Durkheim.

Conteúdo: Max Weber; Émile Durkheim.

Texto de apoio: A dogmática jurídica para Weber possui uma peculiaridade especial: ela se situa na esfera do dever-ser (Sollen), conquanto que lida com a forma de melhor regular (prescrever) condutas e organizá-las sistemática e logicamente de modo a se criar um sistema isento de contradições e exigível perante seus destinatários. Para Durkheim, o Direito é um somatório de fatos sociais. Para ele, toda maneira de agir, fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior, apresenta uma existência própria, independente das manifestações individuais que possam existir.

Exercícios:

53. Diferencie sein de sollen.

54. Conceitue o Direito em Durkheim.

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Aula 36 – Fatores da evolução do Direito.

Introdução: O Direito como outra ciência qualquer evoluiu inegavelmente e vários fatores colaboraram para isso.

Conteúdo: Fatores econômicos; políticos; religiosos.

Texto de apoio: A estrutura econômica de uma sociedade reflete-se diretamente no seu ordenamento jurídico. O sistema de propriedade, as formas de produção (indústria, agricultura etc.), as relações entre empregados e patrões - tudo isso se reflete na ordem jurídica, influenciando-a. A aparição do poder político longe de ser o responsável pela gênese do direito é apenas um evento que exerce uma reação grave e imediata, tanto na função e estrutura jurídicas, como sobre o conteúdo do direito. O direito de cada um desses povos reflete o aspecto cultural em que mais se desenvolveram, e quando a cultura de um é colocada em contato com a de outro, há influências recíprocas sobre o direito de cada um. A conquista da Grécia, como é sabido por todos, exerceu influência decisiva, não apenas nas artes e na literatura romanas, mas também nas suas instituições jurídicas. Os sacerdotes contavam com a crença popular que os considerava inspirados pelos deuses, e cercavam o direito de um formalismo terrível, convertendo-o em ciência de iniciados, inacessível ao povo. Tudo era conservado em segredo na mesma família, transmitindo-se de pai para filho o monopólio de conhecer o direito.

Exercícios:

55. A que Escola do Direito está associada os fatores econômicos da evolução do Direito?

56. Cite um exemplo de lei brasileira que está voltada ao patrimônio.

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Aula 37 – Acesso à Justiça.

Introdução: A problemática do acesso aos meios judiciais na atualidade.

Conteúdo: Meios de acesso: juizados especiais, arbitragem e assistência judiciária gratuita.

Texto de apoio: A Justiça, por ser tema complexo e exaustivo, continua com definição aberta e em plena evolução, de tal forma que, quanto mais complexas as relações interpessoais, mais modificações vão se implementando e se incorporando à sua noção.

Exercícios:

57. Cite a principal necessidade de se ter acesso aos meios jurisdicionais na atualidade.

58. Como a arbitragem pode facilitar a solução de litígios?

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Aula 38 – Direito Alternativo.

Introdução: A idéia do Direito Alternativo.

Conteúdo: Direito Alternativo: origens e conceituação.

Texto de apoio: O direito alternativo é norma que se opõe à legalidade do Estado, uma vez que a sua aplicação é uma forma de trazer opções à realidade jurídica. O Direito Alternativo não coincide com o que o Estado prega como lei. Se assim o fosse, não se estaria falando de Direito Alternativo.

Exercícios:

59. Onde e como nasceu a idéia do Direito Alternativo?

60. O Direito Alternativo é uma forma de oposição à lei? Explique.

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Aula 39/40 - Avaliação 02.

Introdução: Avaliação consistindo de uma prova de valor 7,0 e entrega de um trabalho de valor 3,0. O somatório das notas corresponde à nota 02 do aluno.

Conteúdo: Material didático das aulas 23 a 38 do presente caderno e conteúdos trabalhados em sala de aula.

Referências: Material de sala de aula e legislação não comentada e/ou anotada.

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Referências utilizadas na confecção deste caderno:

CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de sociologia jurídica. Rio de Janeiro: Forense, 2010.